Projecto Miele
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Projecto Miele
Fórum Empresarial da Economia do Mar Projecto Miele Impactos no esforço de internacionalização Luís Marinho Dias Leça da Palmeira, 11 de Maio de 2012 Agenda 1. Caracterização do projecto MIELE • • • • Projecto prioritário de interesse Europeu Principais objectivos Parceiros valências e stakeholders do projecto Estrutura e actividades do projecto 2. Vertentes de trabalho do piloto português • • Vertentes de actuação (JUL, PCS e NSW) Benefícios 3. Dimensões da internacionalização • • • Vertentes de internacionalização e relações de interoperabilidade Exportação de conhecimento e saberes através de serviços Competitividade no trade Fórum do Mar, Leça de Palmeira, 11 de Maio de 2012 2 MIELE Multimodal Interoperability E-services for Logistics and Environment Sustainability MIELE é um projecto que se insere na Rede Transeuropeia de Transporte (RTE-T) Auto-estradas do Mar (Artigo 13º) e como tal é um projecto de interesse europeu (artigo 7º) e consta da lista dos Projectos Prioritários (Anexo III projecto n.º 21) da Decisão n.º 661/2010/UE de 7 de Julho de 2010 – Orientações da União para o Desenvolvimento da RTE-T. Projecto Prioritário de Interesse Europeu da Rede Transeuropeia de Transporte (RTE-T) Enquadra-se no âmbito da Política comunitária de transporte marítimo no horizonte 2018 e nas orientações comunitárias para a criação de um espaço marítimo europeu sem barreiras. Fórum do Mar, Leça de Palmeira, 11 de Maio de 2012 3 MIELE principais objectivos Desenvolvimento de várias aplicações-piloto, em resposta aos desafios lançados pela Comissão Europeia, nomeadamente no âmbito das Relacionamento seguintes Directivas: A2A, A2B e B2A • 2010 /65 /UE relativa às formalidades de declaração exigidas aos navios à chegada e/ou à partida dos portos dos Estados-Membros • 2010 /40 /UE estabelece um quadro para a implantação de sistemas de transporte inteligentes no transporte rodoviário, Intermodalidade e Interoperabilidade incluindo a interoperabilidade com outros modos de transporte B2B Conceber a arquitectura e construir um piloto demonstrativo de uma plataforma europeia interoperável («MIELE Middleware») capaz de interligar os sistemas logísticos em Itália, Portugal, Espanha, Chipre e Alemanha (the «National Vertical Pilots»). Transpor para as RTEEquacionar interoperabilidade com outros países não europeus Fórum do Mar, Leça de Palmeira, 11 de Maio de 2012 T boas práticas de outros Sectores de actividade 4 MIELE parceiros e valências do projecto Itália • RINA • Grupo Grimaldi • Terminal San Giorgio, Génova • CAP • IB Alemanh a • Jacobs University, Bremen • Synalis • DHB, Logistics IT AG WIHELMSHAVEN BREMERHAVEN Peso institucional para a adopção de uma PSW Portugal • IPTM • APL • APDL Chipre • CYPRUS PORTS AUTHORITY Espanha • Autoridade portuária de Gijón • PLAZA, S.A. • CIMNE LISBOA LEIXÕES • COMPASS Realidade JUP e experiência na interoperabilidade GENOVA Porto ferrovia GIJÓN Centro de formação e treino LIMASSOL Porto rodovia VALÊNCIA BARCELONA Porto com Plataforma Logística Fórum do Mar, Leça de Palmeira, 11 de Maio de 2012 5 MIELE stakeholders do projecto Stakeholders Country Autoridad Portuaria de Valencia CENIT - Centro de Innovación del Transporte, Barcelona SP Corporacion marittima SP Zaragoza Logistics Center SP CEREALIS, SGPS, SA PT ETE Stakeholders Country Stakeholders Country Almaviva IT Messina IT ANSALDO STS AUTORITA' PORTUALE DELLA SPEZIA IT PA Ancona IT IT PA Salerno IT Autorità Portuale di Genova IT PA Venezia IT Autorità Portuale di Livorno IT Pietro Barbaro SpA IT PT Autorità Portuale di Napoli IT Provincia di Mantova IT ETE Logística PT CISCO IT IT Grupo Portucel Soporcel * PT CNR IT LASO Transportes, SA PT CRF/Magneti Marelli IT SEA SNAM (servizi nazionali avvistamento marittimo) LISCONT PT DHL Global Forwarding (Italy) IT TLS IT LUÍS SIMÕES * PT DIGIPA IT UPC IT MACANDREWS Autoridade Tributária e Aduaneira * Rangel Internacional Aérea e Marítima, SA PT Elsag - Selex IT Lyridis GK Engineering IT Ntua GK Genoa Port Center IT PA Pireo GK GNV IT Vassallos - UK EU-Other ICOOR IT Min.Transp. Bulgaria EU- Other IT SP PT PT IT SONAE INDUSTRIA, SGPS, SA PT TCGL, SA PT TCL, SA PT Infoporto Information Technology Services SpA TRANSINSULAR PT Interporto Bologna IT Scotland Europa EU- Other Traceability and Vulnerability Assessment Unit -Research Centre EU European Commission COMMISSION TRANSITEX PT IT EMSA TRANSPORTES SARDAO SA PT UNICER BEBIDAS SA PT Italian Customs Agency LSCT - La Spezia Container Terminal IT IT EU Agency PA Hamburg D e outros … Fórum do Mar, Leça de Palmeira, 11 de Maio de 2012 6 MIELE fase 1B em curso Dentro do projecto MIELE serão desenvolvidos: Ante-projecto e requisitos dos Stakeholders O projecto é constituido por 1ª Fase e 2ª Fase . A 1ª Fase desenvolvimento do projecto propriamente dito é constituida por Parte A e parte B Set. 2010 Abordagem pré-concorrencial Dez. 2013 A Parte A demonstrou o conceito de cada piloto vertical isoladamente A Parte B, visa o desenvolvimento e demonstração dos pilotos nacionais e do middleware europeu. No final da fase 1 será preparado o plano de disseminação para a Fase 2 Abordagem concorrencial 2014-2015+ Piloto e demonstrador WORKING CONCEPT ITALY DEMO ITALY WORKING CONCEPT SPAIN DEMO SPAIN WORKING CONCEPT PORTUGAL WORKING CONCEPT CYPRUS WORKING CONCEPT GERMANY Middleware specifications Fase 1A Disseminação • 1 Aplicacao –piloto interoperavel europeia (MMW – MIELE Middleware); que interligue e operacinalize os 5 pilotos Fase 1 (MIELE Action 1) • 5 Aplicações-piloto (VP), um por cada Estado Membro tendo em conta as necessidades nacionais MIELE middleware DEMO DEMO PORTUGAL DEMO CYPRUS DEMO GERMANY Working concept middleware Fase 1B Fase 2 MIELE Action 2 full deployment of services Orçamento: 15,96 M € Orçamento PT: 3,77 M € Fórum do Mar, Leça de Palmeira, 11 de Maio de 2012 7 MIELE avaliado por um Peer Review Group Avaliação por PRG e aprovação pela TEN-T Parte A (actividades 1 e 2) •Levantamento das necessidades dos STK (actividade 1) •Identificação do state-of-art, normas, projectos de referência, tendências •Apresentar provas de conceito (actividade 2): Parte B (actividades 3 e 4) •Avaliação pelo grupo de especialistas (PRG) nomeado pela DGMOVE POSITIVA sem restrições •Desenvolvimento das soluções piloto de cada país • Agência TEN-T aprovou a continuação do projecto MIELE •Desenvolvimento de Business cases e experimentação da solução • Construção do demonstrador europeu interoperável MIELE Middleware Desenvolvimento de piloto Tracing de contentores nos portos de Leixões (TCL) e Lisboa ( LISCONT ) Apoio ao Controlo de inspecções fito sanitárias (ligação ao TRACES) Setembro de 2010 – Janeiro de 2012 Avaliação do PRG foi francamente positiva Fevereiro de 2012 Fevereiro 2012 – Dezembro de 2013 Fórum do Mar, Leça de Palmeira, 11 de Maio de 2012 8 MIELE o projecto em Portugal objectiva desenvolver três vertentes: O conceito de e-Maritime, pela potenciação da NSW (National Single Window) e da rede SafeSeaNet (IPTM / Autoridade Nacional de Controlo de Tráfego Espaço Marítimo Europeu Marítimo) DIRECTIVA 2010/65/UE O conceito de PCS (Port Community System), materializando aí uma relação do porto, no seu todo, como nó simples de interoperar na rede de serviços Serviços ao Navio Serviços à carga logísticos DIRECTIVA 2010/65/UE DIRECTIVA 2010/40/UE A construção de um piloto da JUL (Janela Única Logística), por aplicação das boas práticas do correio urgente a redes de grande capacidade, introduzindo aqui um critério de medição do custo ambiental da componente logística Serviços à carga DIRECTIVA 2010/40/UE Fórum do Mar, Leça de Palmeira, 11 de Maio de 2012 9 MIELE benefícios percepcionados O conceito de e-Maritime, pela potenciação da NSW (National Single Window) e da rede SafeSeaNet (IPTM / Autoridade Nacional de Controlo de Tráfego Espaço Marítimo Europeu OPTIMIZAÇÃO DO CUSTO DOS ACTOS DECLARATIVOS Marítimo); MELHORAR DESEMPENHO DOS ESTADOS MEMBRO O conceito de PCS (Port Community System), materializando aí uma relação do Serviços à carga porto, no seu todo, como nó simples de interoperarRASTREABILIDADE na rede de serviços Serviços aos Meios de Transporte TRANSPARÊNCIA logísticos; ONE-STOP-SHOP PARA TODOS OS SERVIÇOS AO NAVIO, CAMIÃO, COMBOIO E BARCAÇA COMPARAR DESEMPENHO A construção de um piloto da JUL (Janela Única Logística), por aplicação das boas práticas do correio urgente a redes de grande capacidade, introduzindo aqui um critério de medição do custo ambiental da componente logística; Serviços à carga POTENCIAR OFERTA PORTA-A-PORTA FLEXIBILIDADE DE SOLUÇÕES COLABORATIVAS INCORPORAÇÃO DE CUSTO AMBIENTAL Fórum do Mar, Leça de Palmeira, 11 de Maio de 2012 10 Dimensões da internacionalização Vertentes de internacionalização e relações de interoperabilidade EMSA SafeSeaNet Controlo do tráfego marítimo (Institutional bus effect) National Single Window IPTM e-Customs SDS da AT (Member State platforms) Janela Única Portuária Autoridade Portuária (broker business to Administration) Port Community System da Comunidade Portuária estrita (o porto como nó eficiente na rede) SafeSeaNet NSW JUP PCS e-Customs JUP JUP PCS Janela Única Logística (plataforma de negócio para a colaboração entre LI e LSP) Logistic Integrator Logistic Services Provider Logistic Services Client Administration Domain … PCS JUP LSP LSP A2B B2A PCS … JUL LI A2A … LSC B2B Business Domain Fórum do Mar, Leça de Palmeira, 11 de Maio de 2012 11 Dimensões da internacionalização Vertentes de internacionalização e relações de interoperabilidade Exportação de conhecimento e saberes • • • • Gerar conhecimento (saber inovar) Disseminar os conceitos e procurar parcerias (saber partilhar) Construir “produtos” adequados (saber colaborar e concretizar) Penetrar em mercados adequados (saber construir relações win-win com os clientes) Algumas frases recentes proferidas em sede de projecto… • A competitividade de uma empresa cada vez mais depende da competitividade dos seus clientes Professor José Luís Alvim, EGP-UPBS • A Cadeia de Abastecimento e a Logística terão de ser geridas como processos/recursos críticos Professor Alcibíades Paulo Guedes, FEUP-INEGI • Temos que trabalhar em redes de colaboração com uma estratégia tecnológica bem concebida Professor A. Luís Osório, IPL-ISEL • Temos que empurrar a economia em vez de puxar por ela! Professor Augusto Mateus, ISEG Espaço Marítimo Europeu OPTIMIZAÇÃO DO CUSTO DOS ACTOS DECLARATIVOS MELHORAR DESEMPENHO DOS ESTADOS MEMBRO Serviços aos Meios de Transporte ONE-STOP-SHOP PARA TODOS OS SERVIÇOS AO NAVIO, CAMIÃO, COMBOIO E BARCAÇA Serviços à carga RASTREABILIDADE TRANSPARÊNCIA COMPARAR DESEMPENHO Serviços à carga POTENCIAR OFERTA PORTA-A-PORTA FLEXIBILIDADE DE SOLUÇÕES COLABORATIVAS INCORPORAÇÃO DE CUSTO AMBIENTAL Fórum do Mar, Leça de Palmeira, 11 de Maio de 2012 Muito obrigado pela atenção [email protected] Fórum do Mar, Leça de Palmeira, 11 de Maio de 2012 13