Relatório 2010 - Sistema Nacional de Auditoria
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Relatório 2010 - Sistema Nacional de Auditoria
MINISTÉRIO DA SAÚDE SECRETARIA DE GESTÃO ESTRATÉGICA E PARTICIPATIVA RELATÓRIO DE GESTÃO SGEP/MS EXERCÍCIO 2010 Brasília, 30 de dezembro de 2010 1 MINISTÉRIO DA SAÚDE SECRETARIA DE GESTÃO ESTRATÉGICA E PARTICIPATIVA Relatório de Gestão do exercício de 2010 Relatório de Gestão do exercício de 2010 apresentado aos órgãos de controle interno e externo como prestação de contas anual a que esta Unidade está obrigada nos termos do art. 70 da Constituição Federal, elaborado de acordo com as disposições da IN TCU nº 63/2010, da DN TCU nº 107/2010, da Portaria TCU nº 277/2010 e das orientações do órgão de controle interno, da Portaria CGU 2546/2010; Relatório de Gestão Individual Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa Brasília, 31 de dezembro de 2010 2 MINISTÉRIO DA SAÚDE Ministro de Estado - José Gomes Temporão SECRETARIA DE GESTÃO ESTRATÉGICA E PARTICIPATIVA Secretário - Antônio Alves de Souza GABINETE DA SGEP Chefe - Maria Natividade Gomes da Silva Teixeira Santana COORDENAÇÃO GERAL DE PLANEJAMENTO E ORÇAMENTO DA SGEP Coordenador Geral - Jomilton Costa Souza DEPARTAMENTO NACIONAL DE AUDITORIA DO SUS Diretor – Luiz Carlos Bolzan DEPARTAMENTO DE OUVIDORIA-GERAL DO SUS Diretor – Adalberto Fulgêncio dos Santos Júnior DEPARTAMENTO DE APOIO A GESTÃO PARTICIPATIVA Diretora - Ana Maria Costa DEPARTAMENTO DE MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO DA GESTÃO DO SUS Diretor - André Bonifácio Carvalho 3 SUMÁRIO APRESENTAÇÃO.....................................................................................................................5 1.IDENTIFICAÇÃO DA UJ.......................................................................................................8 2.Planejamento e gestão Orçamentária e financeira da UJ.......................................................11 2.1.Competência institucional...................................................................................................11 2.2.Estratégia de Atuação frente às responsabilidades institucionais.......................................13 2.2.1.Análise do Plano Estratégico da SGEP............................................................................13 2.2.2.Plano de Ação da SGEP...................................................................................................15 2.2.2.1. Plano de Ação GAB/SGEP..........................................................................................16 2.2.2.2. Plano de Ação CGPLAN/GAB/SGEP.........................................................................26 2.2.2.3. Plano de Ação do DAGEP/SGEP................................................................................31 2.2.2.4. Plano de Ação do DOGES/SGEP................................................................................46 2.2.2.5.Plano de Ação do DEMAGS/SGEP..............................................................................70 2.2.2.6.Plano de Ação do DENASUS/SGEP..........................................................................142 2.3.Programas e Ações sob Responsabilidade Institucional da SGEP...................................162 2.4.Desempenho Operacional.................................................................................................172 3.Reconhecimento de Passivos...............................................................................................176 4.Pagamentos e Cancelamentos de Resto a Pagar................................................................................176 5.Recursos de Gestão de Pessoas............................................................................................176 6.Transferências efetuadas no exercício.................................................................................228 7.Não se aplica........................................................................................................................228 8. Informações das declarações de bens e rendas...................................................................228 9. Informações do sistema de controle Interno.......................................................................229 10 a 14. Não se aplica.............................................................................................................231 15. Informações sobre providências adotadas para atender os Acórdãos do TCU................232 B.Informações Contábeis da Gestão.......................................................................................237 4 APRESENTAÇÃO Este Relatório foi elaborado em conformidade com a Instrução Normativa TCU nº 63/2010, Decisão Normativa - TCU nº 107/2010 e Portaria – TCU Nº 277/2010. Relata as atividades e realizações efetivadas no decorrer de 2010, registrando e sistematizando os processos de trabalho adotados no tocante às atribuições e responsabilidades da Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa (SGEP). O Relatório de Gestão 2010 da SGEP é um documento que expressa às ações realizadas no execício, cotejadas ao planejado, e aponta novos desafios por meio das análises processuais. Em última instância, qualifica a gestão das políticas públicas visando à eficiência, eficácia e efetividade das ações planejadas para configurar a Missão da Secretaria. As metas analisadas versam sobre os resultados provenientes da implementação dos Programas, Ações, Subações, Tarefas e Atividades da SGEP, distribuídos à responsabilidade dos quatro Departamentos que a compõe: Departamento de Apoio a Gestão Participativa (DAGEP), Departamento Nacional de Auditoria do SUS (DENASUS), Departamento de Ouvidoria-Geral do SUS (DOGES), Departamento de Monitoramento e Avaliação da Gestão do SUS (DEMAGS), e do Gabinete composto da Coordenação Geral de Planejamento e Orçamento, Divisão Técnica e Administrativa, Chefia de Gabinete e Assessoria do Secretário, e incluem demonstrativos quantitativos e qualitativos, físicos e valores financeiros referentes às ações desenvolvidas. Envolve, portanto, o realizado no âmbito da própria Secretaria, quanto às ações realizadas de forma descentralizada. Secundariamente, o objetivo desse Relatório é também conferir maior transparência em relação aos processos e resultados da aplicação dos recursos públicos federais, além de facilitar e socializar a prestação de contas à sociedade, permitindo difundir o que foi realizado, analisando os processos e apresentando os recursos aplicados. Este documento possui entre outros objetivos constituir subsídios para implementar as ações da SGEP, de forma a contribuir com o incremento das atividades desenvolvidas, apresentação dos resultados e maior resolutividade das ações visando subsidiar o processo de avaliação dos resultados alcançados, conforme as metas estabelecidas no PPA 2008-2011, e contribuir para o planejamento estratégico das atividades do ano de 2011. Neste ano o grande destaque continuou sendo a implementação da Política Nacional de Gestão Estratégica e Participativa no SUS (ParticipaSUS). Será apresentado os avanços e o compartilhamento das experiências vivenciadas em sua implementação em diferentes lugares do Brasil, graças ao esforço de gestores, prestadores, trabalhadores e usuários do SUS, e à compreensão de que a democracia e a participação popular são conquistas do povo brasileiro que precisam ser fortalecidas e revitalizadas em todos os momentos de nossas vidas. A SGEP trabalha tendo como meta assegurar, no dia a dia da gestão do SUS, o princípio doutrinário da participação da comunidade, previsto na Constituição Federal de 1988, não é 5 tarefa fácil e bem compreendida por muitos gestores. Muito já se avançou em vinte e dois anos, mas precisamos continuar acreditando que é possível radicalizar na sua efetivação como prática que fortalece o SUS para consolidá-lo como a maior política de inclusão social do Brasil e patrimônio sócio cultural e imaterial dos brasileiros, das brasileiras e da humanidade. Orientando as ações de governo na promoção e no aperfeiçoamento da gestão democrática no âmbito do Sistema Único de Saúde, a Secretaria tem como um de seus focos de atuação a promoção de debates envolvendo a participação, o protagonismo popular e o controle social em saúde, o papel do Estado na formulação e implementação de políticas públicas, democracia, ética, transparência e intersetorialidade, entre outros assuntos relacionados à qualificação e ao fortalecimento da gestão participativa no SUS. O Programa Mais Saúde – agenda prioritária e estratégica do Ministério da Saúde – coloca, também, para a Secretaria, o compromisso com objetivos estratégicos, correlacionados a metas que foram contratualizadas e com responsabilização da SGEP que tem como missão, contribuir para a melhoria dos processos de qualificação da gestão do SUS, e da capacidade do setor da saúde no atendimento à diversidade da população brasileira. Ressaltamos a realização da I F e i r a N a c i o n a l d e G e s t ã o E s t r a t é g i c a e P a r t i c i p a t i v a ( FENAGEP) e da I Mostra Nacional de Experiências Exitosas em Gestão Estratégica e Participativa no SUS (EXPOGEP) que aconteceu em Brasília/DF no período de 30 de junho a 04 de julho por meio de esforço coletivo empreendido pelos membros da SGEP. A realização da I FENAGEP viabilizou um espaço democrático de compartilhamento de experiências e práticas relativas ao processo de implementação da ParticipaSUS, possibilitando o intercâmbio entre experiências exitosas em gestão estratégica e participativa consonantes com os princípios do SUS e com a Política ParticipaSUS em seus componentes: Auditoria, Ouvidoria, Monitoramento e Avaliação da Gestão do SUS, Gestão Participativa e o Controle Social. No período de 01 de dezembro a 04 de dezembro houve a realização da I Conferência Mundial sobre o Desenvolvimento de Sistemas Universais de Seguridade Social, em parceria com o Conselho Nacional de Saúde e os Ministérios do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, da Previdência Social e do Trabalho e Emprego. Com objetivo de fortalecer os sistemas universais existentes através do intercâmbio de experiências, conquistas e desafios ou obstáculos comuns estimulando outros países, governos e sociedades a adotarem sistemas universais, integrais e equitativos como uma alternativa válida, ética e factível no processo de reformas nacionais e nos processos de integração regionais, buscando a produção de bens públicos, possibilitou estimular outros países, governos e sociedades a adotarem sistemas universais, integrais e equitativos como uma alternativa válida, ética e factível no processo de reformas nacionais e nos processos de integração regionais, buscando a produção de bens públicos. 6 A ParticipaSUS vem promovendo à progressiva descentralização das responsabilidades pela execução das ações de saúde e pelo uso dos recursos financeiros consolidando a competência na execução dos processos de Gestão Estratégica e Participativa do Sistema, por meio das Portarias nº 3060/2007, 2588/2008, 2344/2009, 3251/2009, 3329/2010 e 3997/2010, apresentando uma nova forma de transferência de recursos, superando a fragmentação do financiamento do SUS, no Bloco de Gestão do Pacto pela Saúde. Destaque também nos processos de capacitação continua de conselheiros e de lideranças sociais na temática da saúde em todo o Brasil. Ressaltamos todo esforço empreendido por toda a equipe do Apoio Integrado ParticipaSUS junto aos estados/DF e municípios com objetivo de qualificar as ações de cooperação da SGEP, e buscando promover a implementação da Política ParticipaSUS. No decorrer do processo de planejamento e monitoramento das ações, a Coordenação Geral de Planejamento e Orçamento - CGPLAN construiu espaços/canais de discussão e diálogo, entre todos os gestores e técnicos da SGEP, com objetivo de convergir os esforços de produção de dados e informações de modo a permitir a visão integrada no que concerne aos aspectos da gestão a serem avaliadas. Jomilton Costa Souza Coordenador Geral de Planejamento e Orçamento da SGEP 7 1. Identificação da Unidade Jurisdicionada(UJ) Poder e Órgão de vinculação Poder: Executivo Órgão de Vinculação: Órgão específico singular Código SIORG: 000304 do Ministério da Saúde Identificação da Unidade Jurisdicionada Denominação completa: Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa Denominação abreviada: SGEP Código SIORG: 000304 Código LOA: 36000 Código SIAFI: 250009 Situação: ativa Natureza Jurídica: Órgão da Administração Pública Direta do Poder Executivo Principal Atividade: Administração Pública Código CNAE: não se aplica em Geral (061) 3315-3616 e (061) 3315-2512 / (061) 3321-1935 Telefones/Fax de contato: Endereço eletrônico: gestã[email protected] Página da Internet: http://www.saude.gov.br/sgep Endereço Postal: Esplanada dos Ministérios – bloco G – Ed. Sede 4º andar – Gabinete Normas relacionadas à Unidade Jurisdicionada Normas de criação e alteração da Unidade Jurisdicionada Criação: Decreto n.º 5.841, de 13 de julho de 2006/ Alteração: Decreto nº5.974 de 29 de novembro de 2006, Decreto nº 6860, de 27 de maio de 2009 e Decreto nº 7.336 de 19 de outubro de 2010. Outras normas infralegais relacionadas à gestão e estrutura da Unidade Jurisdicionada Portaria 3027/2007 – Política Nacional de Gestão Estratégica e Participativa Manuais e publicações relacionadas às atividades da Unidade Jurisdicionada Unidades Gestoras e Gestões relacionadas à Unidade Jurisdicionada Unidades Gestoras relacionadas à Unidade Jurisdicionada Código SIAFI 257001 Nome Fundo Nacional de Saúde Gestões relacionadas à Unidade Jurisdicionada Código SIAFI não se aplica Nome não se aplica Relacionamento entre Unidades Gestoras e Gestões Código SIAFI da Unidade Gestora não se Código SIAFI da Gestão não se aplica aplica 8 INTRODUÇÃO As especificidades da área da saúde no Brasil fazem com que o debate acerca da função, do vínculo, dos resultados e das finalidades da implantação de toda e qualquer ação seja efetivada com base nos princípios e diretrizes do SUS, com ênfase na universalidade, equidade, integralidade, descentralização, hierarquização, regionalização e participação popular, que devem ser discutidos e incorporados na formulação de políticas dessa natureza. Para a consolidação do SUS, a formulação da política de saúde deve emergir dos espaços onde acontece a aproximação entre a construção da gestão descentralizada, o desenvolvimento da atenção integral à saúde e o fortalecimento da participação popular, com poder deliberativo. A implementação da Política Nacional de Gestão Estratégica e Participativa no SUS – ParticipaSUS está possibilitando ampliar a definição e o entendimento de uma gestão estratégica e participativa reafirmando-se em um conjunto de atividades voltadas ao aprimoramento da gestão do SUS, visando maior eficácia, eficiência e efetividade, por meio de ações que incluem o Apoio ao Controle Social (a educação popular, a mobilização social, a busca da equidade), o Monitoramento e Avaliação da Gestão, a Ouvidoria, a Auditoria e a Gestão da Ética nos serviços públicos de saúde. orientando as ações de governo para a promoção e o aperfeiçoamento da gestão democrática, por meio de um referencial conceitual e estratégico formulado para atuação com integração coletiva, operacionalizada por meio da participação popular no processo de qualificação da gestão e do controle social. Outra conquista neste exercício foi a publicação das Portarias nº 3329 e 3997/2010 de 01/11/2010 e 16/12/2010, respectivamente, que regulamentou as novas condições para transferência de recursos financeiros, com vistas à implantação da ParticipaSUS inseridos no Componente para a Qualificação da Gestão do SUS do Bloco de Gestão do Sistema Único de Saúde, no que diz respeito às ações de auditoria, monitoramento e avaliação da gestão do SUS, ouvidoria, participação e controle social no SUS. As transferências dos recursos serão automáticas, tendo em vista a já comprovação à SGEP da inserção das ações da ParticipaSUS nos respectivos Planos de Saúde, referentes as Portarias 2344 de 2009 e 3251 de 2009. As ações foram deenvolvidas por meio de seus Departamentos e do Gabinete, estas estruturas representaram áreas de atuação complementar, atuando de forma integrada, com maior racionalidade e ganho de eficácia, evitando duplicidade de ações ou conflito de competências. São elas: I - Apoiar os conselhos de saúde, as conferências de saúde e os movimentos sociais que atuam no campo da saúde, com vistas ao seu fortalecimento para que os mesmos possam exercer plenamente os seus papéis; II - Apoiar o processo de formação dos conselheiros; III - Estimular a participação e avaliação dos cidadãos nos serviços de saúde; IV - Apoiar os processos de educação popular em saúde, 9 para ampliar e qualificar a participação social no SUS; V - Apoiar a implantação e implementação de ouvidorias nos estados, Distrito Federal e municípios, com vistas ao fortalecimento da gestão estratégica do SUS; VI - Apoiar o processo de mobilização social e institucional em defesa do SUS e na discussão do pacto; VII – Apoiar os sistemas de auditoria estaduais, Distrito Federal e municipais; e VIII – Apoiar as ações de monitoramento e avaliação da gestão do SUS. De maneira geral, observou-se um avanço na implantação da ParticipaSUS nos estados, apesar da permanência de entraves que se verificam na estrutura e contexto político da gestão estadual do SUS, na organização e níveis de adesão das Secrtarias Estaduais de Saúde - SES ou alguns de seus setores. Mas também foram evidenciadas inovações e propostas como a criação de núcleos de gestão estratégica e participativa nos estados que pudessem agregar várias áreas da gestão e oportunidades para incrementar o papel protagonista da gestão estadual à Política ParticipaSUS. A riqueza dos relatos das vivências por parte dos estados, Distrito Federal e municípios reafirmou as diferenças da situação nos estados e regiões, a necessidade dos componentes da ParticipaSUS articularem-se mais contribuindo para a integração dessas áreas nos estados e ampliar a discussão e interlocução para os sujeitos sociais (Conselhos de Saúde, Sociedade Organizada e Movimentos Sociais), envolvendo outras áreas das SES como a Atenção Básica. No que se refere ao Programa Mais Saúde, as ações e metas da SGEP foram reforçadas e reformuladas a fim de contribuir com a melhoria dos processos de qualificação da gestão do SUS, e da capacidade do setor da saúde no atendimento à diversidade da população brasileira, contribuindo com a correção das iniquidades historicamente observadas no setor saúde. A SGEP, em cumprimento à meta institucional de fortalecimento e apoio aos Conselhos de Saúde, vem apoiando a implementação do Programa de Inclusão Digital - PID que tem como objetivo contribuir para que os conselheiros de saúde se apropriem de informações e adquiram habilidades para comunicação digital indispensáveis ao exercício do controle social. Na perspectiva de dotar os conselhos de saúde de infra-estrutura e apoio logístico para exercer seu papel no controle social, a SGEP adquiriu e distribuiu computadores para todos os Conselhos de Saúde do Brasil, totalizando 5.565 Conselhos Municipais de Saúde, 26 Conselhos Estaduais de Saúde e o Conselho do Distrito Federal e laptops a todos os conselheiros nacionais do Conselho Nacional de Saúde, impressoras laser, estabilizadores de voltagem, antena parabólica, web can, televisão e dvd. Quanto à Formação dos Conselheiros em relação a inclusão digital, a SGEP tem se pautado na Política Nacional para Educação Permanente para o controle social, aprovada pelo Conselho Nacional de Saúde - CNS. A SGEP firmou convênio com a Fundação Osvaldo Cruz Fiocruz para realização de cursos de Comunicação e Informação na modalidade presencial aos conselheiros estaduais por região, coordenadores de plenárias e conselheiros nacionais. 10 Resultado positivo tem sido alcançado por meio da capacitação contínua de conselheiros e de lideranças sociais na temática da saúde em todo o Brasil. Em 2010 foi finalizado o Projeto de Formação dos Conselheiros, pautado nas diretrizes da Política Nacional de Educação Permanente para o controle social, em parceria com a Fundação Osvaldo Cruz - Fiocruz tendo realizado de cursos de Comunicação e Informação na modalidade presencial e Ensino à Distância – EAD, aos conselheiros estaduais/distritais/municipais por região, coordenadores de plenárias e conselheiros nacionais/distritais/municipais para mais de 6.000 pessoas. A criação da SGEP representou ousada inovação no desenvolvimento dos processos participativos e aperfeiçoamento da democracia do Estado. A SGEP tem a responsabilidade de acelerar e aperfeiçoar a implementação das práticas de gestão estratégica e participativa nas três esferas de gestão do SUS. É proposta inadiável renovar o compromisso com as diretrizes e princípios do SUS, refletir sobre modelos de atenção que potencializam a transformação das práticas; considerar o planejamento e a programação como instrumentos indispensáveis de gestão; incorporar a importância do financiamento e do controle, monitoramento e avaliação, auditoria, participação e controle social, ouvidoria e a integração entre estes componentes. 2. Planejamento e gestão orçamentária e financeira da UJ 2.1 Responsabilidades institucionais da SGEP 2.1.1.Competência Institucional À Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa compete: I. Formular e implementar a política de gestão democrática e participativa do SUS e fortalecer a participação social; II. Articular as ações do Ministério da Saúde, referentes à gestão estratégica e participativa, com os diversos setores, governamentais e não-governamentais, relacionados com os condicionantes e determinantes da saúde; III. Apoiar o processo de controle social do SUS, para o fortalecimento da ação dos conselhos de saúde; IV. Promover, em parceria com o Conselho Nacional de Saúde, a realização das Conferências de Saúde e das Plenárias dos Conselhos de Saúde, com o apoio dos demais órgãos do Ministério da Saúde; V. Incentivar e apoiar, inclusive nos aspectos financeiros e técnicos, as instâncias estaduais, municipais e do Distrito Federal, para o processo de elaboração e execução da política de educação permanente para o controle social no SUS; 11 VI. Apoiar estratégias para mobilização social, pelo direito à saúde e em defesa do SUS, promovendo a participação popular na formulação e avaliação das políticas públicas de saúde; VII. Contribuir para a equidade, apoiando e articulando grupos sociais que demandam políticas específicas de saúde; VIII. Promover a participação efetiva dos gestores, trabalhadores e usuários na eleição de prioridades e no processo de tomada de decisões na gestão do SUS; IX. Formular e coordenar a Política de Monitoramento e Avaliação da Gestão do SUS, por meio da análise de seu desenvolvimento, da identificação e disseminação de experiências inovadoras, produzindo subsídios para a tomada de decisões e a organização dos serviços; X. Formular e coordenar a Política de Ouvidoria para o SUS, implementando sua descentralização e cooperação com entidades de defesa de direitos do cidadão; XI. Realizar auditorias e fiscalizações no âmbito do SUS e coordenar a implantação do Sistema Nacional de Auditoria do SUS, nas três esferas de Governo; XII. Promover, em parceria com a Secretaria-Executiva do Conselho Nacional de Saúde, a articulação dos órgãos do Ministério da Saúde com o Conselho Nacional de Saúde; XIII. Apoiar administrativa e financeiramente a Secretaria-Executiva do Conselho Nacional de Saúde; XIV. Fomentar a realização de estudos e pesquisas, por meio de acordos de cooperação com entidades governamentais e não-governamentais, que contribuam para o desenvolvimento do SUS e da reforma sanitária brasileira; e XV. Estabelecer mecanismos para a gestão da ética, com enfoque na conformidade de conduta como instrumento de sustentabilidade e melhoria da gestão pública do SUS, bem como acompanhar sua implementação no âmbito do Ministério da Saúde. 2.1.2.Objetivos Estratégicos O Decreto n.º 6.860 de 27/05/2009, sem alterar as competências da Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa e a Portaria nº. 3027 de 26 de novembro de 2006 veio fortalecer seu cenário político-institucional que são: Reafirmar os pressupostos da Reforma Sanitária quanto ao direito universal à saúde como responsabilidade do Estado, como Universalidade, Equidade, Integralidade e Participação Social. Valorizar os diferentes mecanismos de participação popular e de controle social nos processos de gestão do SUS, especialmente os Conselhos e as Conferências de Saúde, garantindo sua consolidação como política de inclusão social e conquista popular. 12 Promover a inclusão social de populações específicas, visando a equidade no exercício do direito à saúde. Afirmar o protagonismo da população na luta por saúde, a partir da ampliação de espaços públicos de debates e construção de saberes. Integrar e promover a interação das ações de auditoria, ouvidoria, monitoramento e avaliação com o controle social, entendidos como medidas para o aprimoramento da gestão do SUS nas três esferas de governo. Ampliar os espaços de ausculta da sociedade em relação ao SUS, articulando-os com a gestão do sistema e a formulação de políticas públicas de saúde. Articular com as demais áreas do Ministério da Saúde na implantação de mecanismos de avaliação continuada da eficácia e efetividade da gestão do SUS. Articular as ações referentes à gestão estratégica e participativa desenvolvidas pelo Ministério da Saúde, com os diversos setores, governamentais e não-governamentais, relacionados com os condicionantes e determinantes da saúde. Fortalecer as formas coletivas de participação e solução de demandas. 2.2. Estratégia de Atuação frente às responsabilidades institucionais 2.2.1. Análise do Plano estratégico da SGEP O processo de planejamento anual iniciado pela SGEP, em 2010, por meio da Coordenação Geral de Planejamento e Orçamento (CGPLAN), tem como foco principal permitir uma melhora na realização dos trabalhos, além de explicitar os objetivos e compromissos compartilhados entre os departamentos que compõem a Secretaria. A SGEP vem dando continuidade aos trabalhos realizados até o presente momento com a intenção de atribuir ainda mais eficiência às suas ações. Assim, o Programação Anual de Saúde torna-se um instrumento de gestão, de conhecimento e de estratégias de planejamento que possibilita a sistematização permanente de monitoramento e avaliação das ações governamentais. Este processo de planejamento da Secretaria segue as grandes linhas de atuação da SGEP. Este planejamento busca pactuar diretrizes e estratégias gerais para o enfrentamento dos desafios apresentados, além disso, visa contribuir para uma gestão mais qualificada, resolutiva, integrada e participativa na busca de uma gestão estratégica. Alvos Institucionais Conselhos de Saúde Estaduais, Distrito Federal e Municipais; Conselho Nacional de Saúde; Gestores e profissionais de saúde; Secretarias Estaduais, Distrito Federal e Municipais de Saúde; Entidades não governamentais e sociedade organizada; 13 Movimentos Sociais e Sindicais Segmentos Instâncias organizadas de representação social; Secretaria Executiva, CONASEMS, CONASS, Ministério Público, FNS, Secretarias do Ministério da Saúde, ANVISA, ANS, FNS, ANVISA, FUNASA, ANS, ONG, Universidades Federais e Estaduais, Institutos de Pesquisa, Fiocruz, Órgãos de Controle Interno e Externo CGU e TCU. Modalidade de Ação Fortalecimento da representatividade do controle social do SUS; Capacitação de Conselheiros, capacitação em educação popular em saúde; Capacitação de lideranças dos movimentos sociais; Capacitação de gestores e profissionais de saúde; Difundir a Carta de Direitos dos Usuários da Saúde; Produção de materiais sobre direito à saúde; Realização da Conferência Nacional de Saúde e acompanhamento de conferências estaduais e municipais de saúde; Apoio e desenvolvimento de estruturas de ouvidorias de saúde nas demais instâncias do SUS; Auditar e fiscalizar a gestão do Sistema Único de Saúde nos níveis estadual e municipal; Desenvolver instrumentos e iniciativas que qualifiquem o processo de monitoramento e avaliação da gestão no âmbito do SUS; Informação para Gestão de Saúde; Contribuir para a melhoria da comunicação e informação dos conselheiros entre si e com a sociedade; Realização de eventos macrorregionais. Modalidade de Atuação Transferência fundo a fundo; Celebração de convênios, Termos de Cooperação Simplificado e Portarias; Parcerias Federativas; Parcerias Institucionais; Visitas “in loco”. Dando continuidade às ações estruturantes da SGEP, pode-se afirmar que as realizações de 2010 foram conduzidas num ambiente que contou com os seguintes fatores Favoráveis: (1) Implementação da ParticipaSUS; (2) Desenvolvimento de ações integradas com os componentes estaduais e municipais de auditoria, favorecendo o apoio e implementação de 200 áreas referentes à Auditoria Nacional, Estaduais, Distrito Federal e Municipais, sendo encerradas 1.562 auditorias; (3) Apoio implantação de áreas (Federal, Estaduais/DF e 14 Municipais) de Monitoramento e Avaliação da Gestão do SUS favorecendo a implantação de 192 áreas de monitoramento e avaliação, atingindo em 100% a meta programada para 2010. Vale destacar que, para tanto, se tornou imprescindível a construção de espaços/canais de discussão e diálogo, nos quais possibilitou a sua articulação favorecendo a implantação de 35 componentes de monitoramento e avaliação, alcançando 100% da meta definida no PPA; (4) Apoio à implantação e à implementação de Ouvidorias do SUS em nível Federal, Estaduais/Distrito Federal e municípios estratégicos foram apoiados 228 entes federados; (5) Viabilização de 9.967.269 milhões de informações à população, por meio da Ouvidoria, para a disseminação de informações em saúde, e realização de 9.706.710 de atendimentos via disque saúde, considerando todos os canais de acesso (correspondência, correspondência eletrônica, 0800 e outros); (6) Capacitação contínua de conselheiros e de lideranças sociais na temática da saúde em todo o Brasil. Foram capacitadas 50.147 pessoas; (7) Ampliação e o fortalecimento da participação e mobilização social em defesa do SUS, por meio da realização de 48 eventos, bem como para a Promoção da equidade em saúde de populações em condições de vulnerabilidade e iniquidades, foram implantadas 21 instâncias de Promoção da Equidade estaduais; (8) Intensificação de ações de inclusão dos Quilombos no SUS; e (9) No processo de continuidade do Programa de Inclusão Digital (PID) nas suas três dimensões (Capacitação de conselheiros, conectividade e infra-estrutura dos Conselhos de Saúde) a SGEP adquiriu e distribuiu equipamentos para todos os Conselhos do Brasil, totalizando 5.591. Disponibilizou 1500 TV LCD 32”, antena parabólica e decodificador do canal saúde aos conselhos de saúde. A parceria com a Oi permitirá a instalação dos decodificadores nos conselhos, para a exibição diária do Canal Saúde. Desfavoráveis:(1) Limitações orçamentárias, escassez de recursos humanos e vínculos de trabalho precários. 2.2.2. Plano de Ação da Secretaria de Gestão Estratégica e Participatica A SGEP é composta por quatro departamentos: Departamento de Apoio à Gestão Participativa - DAGEP, Departamento Nacional de Auditoria do SUS - DENASUS , Departamento de Ouvidoria-Geral do SUS - DOGES e Departamento de Monitoramento e Avaliação da Gestão do SUS - DEMAGS , e um Gabinete composto da Coordenação Geral de Planejamento e Orçamento, Divisão Técnica e Administrativa, Chefia de Gabinete e Assessoria do Secretário. O Plano de Ação da Secretaria é pautado de acordo com quatro grandes eixos que norteiam a implementação da ParticipaSUS: (1) Educação Permanente para qualificação da Gestão Estratégica e Participativa no SUS; (2) Fortalecimento da gestão do conhecimento, promovendo estudos, pesquisas e divulgação de experiências, práticas e conteúdos da Política ParticipaSUS; (3) Fortalecimento de mecanismos de gestão Estratégica e participativa e (4) Apoio técnico e político aos estados, Distrito Federal e municípios para implementação da Política Nacional de Gestão Estratégica e Participativa. Foram apresentados os planos de ação implementados pela SGEP, por meio do Gabinete da SGEP e seus quatro Departamentos. 15 2.2.2.1. Plano de Ação do Gabinete da Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa Programa de Inclusão Digital para os Conselhos Estaduais, Distrito Federal e Municipais de Saúde – Ação 8705- Fortalecimento do Controle Social/SGEP O Programa de Inclusão Digital (PID) dos Conselhos de Saúde é resultado de demanda das Conferências Nacionais de Saúde especialmente as 10ª, 11ª e 12ª Conferência Nacional de Saúde que discutiu a importância da Comunicação e Informação em Saúde para o controle social e a necessidade do Conselho Nacional de Saúde definir estratégias, para elaboração e implementação de políticas articuladas de comunicação e informação em saúde na perspectiva de dar maior visibilidade às diretrizes do SUS, à política de saúde, às ações e à utilização de recursos, no sentido de ampliar a participação e o controle social, e deliberou sobre “a necessidade de realização da informatização dos conselhos de saúde, com aquisição de computadores pelo Ministério da Saúde para todos os conselhos de saúde, ficando à responsabilidade de cada município propiciar a infraestrutura dos conselhos.” O Programa está fundamentado também na Política de Educação Permanente para o Controle Social aprovada pelo Conselho Nacional de Saúde em 2007 especialmente o Eixo Estruturante V que trata da Informação e Comunicação em Saúde – reafirmando a importância de viabilizar estratégias de comunicação e informação com vistas ao fortalecimento do controle social e organização em rede para divulgação de experiências locais. A Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa – SGEP, órgão do Ministério da Saúde, em cumprimento aos princípios e diretrizes da sua Política Nacional de Gestão Estratégica e Participativa no SUS – ParticipaSUS, em especial os princípios que tratam diretamente o controle social busca materializar/efetivar o Programa em parceria com o Conselho Nacional de Saúde. O PID tem como objetivo contribuir para que os conselheiros de saúde se apropriem de informações e adquiram habilidades para comunicação digital indispensáveis ao exercício do controle social e estabelecer rede de intercâmbio entre os conselhos de saúde. O Programa prevê três componentes: equipamentos, formação de conselheiros e conectividade. No componente equipamento, a SGEP adquiriu e disponibilizou no período de 2007 a 2010, computadores, impressoras e estabilizadores ou nobreaks para todos os conselhos de saúde do Brasil, de 5.565 conselhos municipais de saúde, 26 conselhos estaduais de saúde e o conselho do Distrito Federal totalizando 5.591 conjuntos com seja, 16.683 equipamentos. Em 2010 a SGEP disponibilizou 1500 kits canal saúde aos conselhos de saúde, que consiste em TV LCD 32”, antena parabólica e decodificador. As antenas e decodificadores são resultado de parceria com a OI Anatel que tem como responsabilidade, como contrapartida pela concessão de TV por assinatura, instalação do kit canal saúde em todos os conselhos de saúde que atenderam aos critérios estabelecidos pelo Comitê Nacional do PID e que foram validados pelo GT de acompanhamento do PID dos estados, disponibilizar Canal saúde para 100% dos assinantes. Os 16 equipamentos são destinados para uso exclusivo dos conselhos de saúde constituindo-se como patrimônio permanente dos mesmos. A SGEP tem como meta para 2011 disponibilizar webcam para todos os conselhos de saúde, e aparelhos de fax para as regiões Norte e Nordeste, TV para os 4.118 conselhos de saúde não contemplados na primeira etapa. No que diz respeito ao componente conectividade, a SGEP está desenvolvendo um trabalho articulado com o Ministério das Comunicações, Governos Estaduais e Municipais a fim de construir estratégias que assegurem conectividade, com acesso de banda larga, a todos os conselhos de saúde. Estratégias de Monitoramento e Avaliação do PID Após implantação do Programa de Inclusão Digital por meio da disponibilização dos equipamentos aos conselhos de saúde nos eventos realizados em todos os estados, foi definido pela equipe da SGEP, um processo de monitoramento acompanhamento e avaliação dos conselhos de saúde, iniciando com a Pesquisa de Avaliação da Entrega de Equipamentos aos Conselhos de Saúde. A pesquisa é respondida via online pelo site: http://formsus.Datasus.gov.br/site/formulario.php?id_aplicacao=1803. Esta pesquisa tem o objetivo de avaliar a utilização dos equipamentos pelo conselho de saúde. Até novembro 5.269 conselhos de saúde responderam a pesquisa e destes 999 não instalaram os equipamentos no espaço dos conselhos, 445 informaram não dispor de apoio técnico das Secretarias de Saúde. Quanto à conectividade 739 conselhos informaram não ter acesso a internet 208 tem acesso com linha discada. Quanto à educação permanente dos conselhos 4.668 informaram não ter uma Política de Educação Permanente para os conselheiros de saúde conforme aprovado no Conselho Nacional de Saúde. ASGEP articulará com gestores estaduais e municipais na perspectiva de sensibilizá-los para cumprimento de sua responsabilidade de assegurar funcionamento dos conselhos conforme prevê a Política Nacional de Gestão Estratégica e Participativa no SUS – ParticipaSUS e o Termo de Doação dos Equipamentos. As atas foram definidas como segunda estratégia de monitoramento. Os conselhos devem enviar atas assinadas por todos os conselheiros confirmando instalação dos equipamentos no espaço do conselho. Dos 5.591 conselhos existentes em todo o Brasil, 3.044 conselhos enviaram atas o que significa 54, 28%. Foram realizadas Oficinas Regionais com participação de representantes dos estados de cada região e dos parceiros indispensáveis para o fortalecimento dos conselhos de saúde: Conselhos Estaduais de Saúde, Secretarias Estaduais de Saúde, Núcleos do Ministério da Saúde nos estados, Datasus Regionais e representações dos Sistemas de Auditoria nos estados. A SGEP incentivou a formação de Grupos de Trabalho de Acompanhamento do Programa de Inclusão Digital dos Conselhos de Saúde em todos os estados. Neste grupo de acompanhamento e monitoramento no estado – GT PID, cada representação tem funções essenciais, 17 cabendo aos Conselhos Estaduais de Saúde, coordenar e articular o GT PID; aos Interlocutores da ParticipaSUS ligados as Secretarias Estaduais de Saúde, articular o apoio financeiro dos repasses fundo a fundo da ParticipaSUS; os Núcleos do Ministério da Saúde (Patrimônio), o apoio logístico e facilitador das ações; aos Datasus, a formação básica de conselheiros em informática e apoio técnico; aos Seauds, a orientação técnico pedagógica; Cosems no papel de interlocução com a gestão municipal para organização e funcionalidade dos conselhos de saúde e aos Coordenadores de Plenárias, a articulação e mobilização. Essa estratégia possibilita tem possibilitado um salto qualitativo para o sucesso do Programa, aproximação do programa às realidades locais e facilitar a solução das pendências. O processo de monitoramento e avaliação do PID pautado na efetivação dos critérios para participação dos conselhos no PID e aponta avanços significativos no processo de fortalecimento dos conselhos tais como: reafirmação da importância dos conselhos; organização de rede de articulação entre os diversos atores inseridos na ação de fortalecimento dos conselhos; ampliação das condições de funcionamento dos conselhos; resgate do papel fundamental de cada representante do GT PID dos estados. Embora tenhamos muitos avanços alguns desafios que devem ser aprofundados no sentido de buscar estratégias de superação, pois não basta os conselhos estarem constituídos, é preciso dotar os conselheiros de informações e de conhecimentos para que os mesmos possam realizar intervenções qualificadas em defesa do SUS. Muitos conselhos de saúde apresentam pendências relacionadas à falta de espaço físico para funcionamento, condição indispensável para continuidade da ação de fortalecimento dos conselhos de saúde, compromisso esse assumido pelos gestores estaduais e municipais assumiram por ocasião do recebimento dos equipamentos e da assinatura dos Termos de Doação. Assim faz-se indispensável o investimento dos secretários de saúde junto aos conselhos de saúde para que os mesmos assegurem as condições necessárias ao funcionamento dos conselhos de saúde, incluindo o espaço físico. A SGEP vem investindo todos os esforços, por meio da articulação com os gestores, conselhos de saúde, Cosems e Núcleos do Ministério da Saúde para organização dos conselhos de saúde. 18 Oficinas Estaduais do PID Destaque para a realização das Oficinas Estaduais de Acompanhamento, Monitoramento e Avaliação do Programa de Inclusão Digital dos Conselhos de Saúde, conforme participantes na relação a seguir: Campo Grande/MS – 47 participantes; Rio Grande do Sul – 150 participantes; Santa Catarina – 100 participantes; Maranhão – 33 participantes; Alagoas – 44 participantes; Rio Grande do Norte – 111 participantes; Mato Grosso – 40 participantes; Minas Gerais – 94 participantes; Paraná – 130 participantes; Roraima – 40 participantes Amazonas – 80 participantes Pará – 110 participantes Rio de Janeiro – 35 participantes; Brasília - 57 participantes; Roraima – 40 participantes; Tocantins – 34 participantes; Amapá – 76 participantes; João Pessoa – 104 participantes; Piaui – 32 participantes; Goiás- 150 participantes Plenária Estadual de Conselhos de Saúde do Estado de Rondônia –com apresentação do PID Nacional de situação do PID Estadual; Plenária do Conselho Estadual de Saúde do estado de Minas Gerais para apresentação do PID em nível nacuional e estadual. Educação Popular em Saúde – EPS Um grande destaque de 2010 se deu por meio da importância da Comitê Nacional de Educação Popular em Saúde - CNEPS no sentido do fortalecimento da visibilidade às práticas de educação popular em saúde e protagonismo dos seus atores, simbolizando a continuidade histórica da luta em defesa SUS. Por meio da legitimidade trazida pela instituição do Comitê foi possível ampliar o leque de articulação dos movimentos populares No nível local a exemplo do diálogo com as gestões municipais e assembléias legislativas. 19 Reverenciada a importância do compromisso estabelecido pelo Sr Secretário de Gestão Estratégica e Participativa na realização dos Encontros e demais ações do CNEPS, sendo que as agendas foram mantidas dentre tantas atividades e ações realizadas pela SGEP em 2010. A atuação da Coordenação do Comitê foi bastante elogiada sendo que tem imprimido no CNEPS uma relação democrática e de confiança entre seus membros. A atuação do CNEPS neste ano foi muito produtiva sendo que, mesmo com todas as especificidades ou fatores possivelmente limitantes apresentados neste, como processo eleitoral, copa do mundo, foi implementada uma intensa agenda de eventos e ações, dentre as quais se destacam: Realização dos 6 Encontros Regionais de Educação Popular em Saúde: Encontro Nacional do Movimento Popular de Saúde – MOPS; Encontro Regional Sul de Educação Popular em Saúde da Região Sul; I Encontro Sudeste de Educação Popular em Saúde; I Encontro Nordestino de Educação Popular em Saúde, PB,PE,AL, SE e BA; I Encontro Norte de Educação Popular em Saúde; Encaminhamentos para abertura do edital do Prêmio Victor Valla, Oficinas descentralizadas sobre a Política Nacional de Educação Popular em Saúde - PNEPS com destaque a realizada no Congresso do CONASEMS, Participação nas Caravanas em Defesa do SUS, Implementação das Tendas de Educação Popular realizadas em espaços como a Rede Unida, Simbravisa e com destaque a da I FENAGEP, Sobre o processo de formulação da PNEPS podemos ressaltar a importância da concepção que tem sido trabalhada de não apenas pensar nesta enquanto um documento formal, mas um processo vivo, uma construção em ato, que desde já tem implementado e provocado ações. No que se refere aos Encontros Regionais de Educação Popular em Saúde destacou-se a expressiva participação, que diretamente e indiretamente envolveu desde seu processo de organização em torno de 2000 pessoas, demonstrando um bom exemplo de utilização do recurso público que foi disponibilizado. Avaliou-se que os Encontros cumpriram a expectativa enquanto espaços de formulação da Política, mobilizando para o debate a respeito da educação popular em saúde no nível regional. Na avaliação destes e de seus participantes ficou evidente a necessidade em dar continuidade nos processos de formação. Dentre as regiões ficou explicita a necessidade de atenção e investimento diferenciados para Região Norte do país. Indicada a necessidade sistematizar a riqueza de dados apresentada nas fichas de inscrição. Em relação à Tenda da I FENAGEP, as atividades de Educação Popular esteviram em lugar de destaque no centro da Feira, o que proporcionou muita visibilidade. Foi apontada como um 20 modelo de como devem ser as tendas, não só pela localização, mas também do ponto de vista cultural, artístico, da produção do conhecimento. Avanços foram obtidos no sentido da construção de articulações intersetoriais com as demais políticas e setores, a exemplo da parceria com a RECID, porém de que estas devam ser fortalecidas e ampliadas. Nesse sentido, apontamos a necessidade de ampliar o diálogo com outras áreas como Ministério da Cultura, da Agricultura, Direitos Humanos, MEC e SESU. Um dos desafios importantes para 2011 será a necessidade de intensificar as estratégias de comunicação e visibilidade do comitê a fim de se publicizar o que já foi e o que será construído. Em relação ao grupo que compõem o CNEPS, embora seja heterogêneo tem apresentado unidade nas propostas e conseguido implementar um processo coletivo de trabalho, permeado pelo respeito mútuo e pela ética. Neste contexto ficou registrada a ousadia do movimento de educação popular em saúde na construção da PNEPS-SUS, pois “um novo paradigma tem sido lançado” nos modos de fazer política com a metodologia dos Encontros e debates descentralizados. Em relação à articulação e construção junto à gestão, a implementação do CNEPS se destacou, ficando mais acessível o diálogo e interlocução com a gestão local, com municípios, estado, principalmente com as áreas da gestão participativa, assim como a realização dos Encontros promoveu essa aproximação. Neste ano foi apontado a necessidade em fortalecer a estrutura para o funcionamento do comitê, instituindo a secretaria executiva, porém que esta não deve ser descolada do trabalhado sistematico junto à Coordenação do CNEPS e de EPS. Participação em eventos financiados pela OPAS Seminário Internacional "Novas Visões do Desenvolvimento". 3ª Reunião do Subcomitê de Padrões de Arquitetura Tecnológica, Terminologia e Interoperabilidade - SPATTI/CIINFO. Reunião Ampliada do GT de Saúde Indígena em Brasília/DF. Oficina Estadual de Acompanhamento, Monitoramento e Avaliação do Programa de Inclusão Digital dos Conselhos de Saúde em Campo Grande/MS. Oficina Estadual de Acompanhamento, Monitoramento e Avaliação do Programa de Inclusão Digital dos Conselhos de Saúde/RS/SC. Conferência Temática de Cooperativismo Social. Oficina Estadual de Acompanhamento, Monitoramento e Avaliação do Programa de Inclusão Digital dos Conselhos de Saúde/MA/AL/RN/MT. Oficina do Sistema de Apoio ao Relatório Anual de Gestão – SargSUS em Congresso Estadual, em Rio Branco e Salvador. Agenda do Sistema de Apoio ao Relatório Anual de Gestão – SargSUS em João Pessoa/PB. 21 Reunião da Comissão de Acompanhamento da Implantação da Secretaria Especial de Saúde Indígena. Oficina Estadual de Acompanhamento, Monitoramento e Avaliação do Programa de Inclusão Digital dos Conselhos de Saúde/MG. Oficina Estadual de Acompanhamento, Monitoramento e Avaliação do Programa de Inclusão Digital dos Conselhos de Saúde/PR. Reuniões referentes a I Feira Nacional de Gestão Estratégica e Participativa em Brasília. Conferência Temática de Cooperativismo Social em Brasília. Feira Nacional de Gestão Estratégica e Participativa - FENAGEP Oficina Estadual de Acompanhamento, Monitoramento e Avaliação do Programa de Inclusão Digital dos Conselhos de Saúde Conferência SOA na Saúde Encontro Nacional do Movimento Popular de Saúde - MOPS Encontro Regional Sul de Educação Popular em Saúde da Região Sul I Encontro Nordestino de Educação Popular em Saúde, PB,PE,AL, SE e BA. I Encontro Norte de Educação Popular em Saúde II Congresso Nacional de Fisioterapia na Saúde Coletiva e XX Forum Nacional de Ensino em Fisioterapia Oficina de Aperfeiçoamento dos Profissionais de Saúde para a Defesa e Fortalecimento do SUS 215ª Reunião Ordinária do Conselho Nacional de Saúde 216ª Reunião Ordinária do Conselho Nacional de Saúde Seminário Controle Social na Saúde Pública Capacitação Online de Gestores e Conselheiros de Saúde Cooperação Técnica para Qualificação de Gestores, Profissionais e Usuários do SUS Projeto de Comunicação da Articulação Nacional de Movimentos e Práticas de Educação Popular em Saúde Primeira Edição do Prêmio Victor Valla de Educação Popular em Saúde Oficina de Trabalho para Transição das Ações de Saúde Indígena para Secretaria Especial de Saúde Indígena. Núcleo de Comunicação Social As estratégias utilizadas por esta Assessoria teve como foco principal o cidadão, o Controle Social e a gestão. Foi considerado também o saber popular no seu processo de planejamento e gestão no sentido de democratizar o acesso a Comunicação e a Informação e desenvolver 22 mecanismos nas três esferas de governo para garantir a divulgação permanente para a sociedade informações e decisões dos conselhos e das conferências de saúde e dos movimentos sociais. Ações desenvolvidas Assessoria do Secretário em todos os eventos e dos Diretores dos quatros departamentos; Arquivamento, por data, de todas as fotografias realizadas pela SGEP; Assessoria das publicações da Secretaria; Reuniões mensais com a equipe de comunicação; Preparação de Releases dos eventos realizados pela Secretaria; Contato com a Imprensa para respostas e divulgação das ações da Secretaria; Coberturas Realizadas Janeiro Fórum Social Mundial (FSM) em Porto Alegre; Fevereiro Encontro com ouvidores dos municípios e estados; Oficina de Avaliação do PID – 2010 | Nos estados do Ceará, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Espírito Santo; Seminário Estadual de Gestão Estratégica e Participativa em Aracaju-SE; Matérias publicadas no site; Fotografia – Registro fotográfico de toda viagem; Março Oficina para a Formação de Facilitadores para o Fortalecimento do Controle do SUS | Local: Brasília-DF; Oficina Nacional para Implantação do SARGSUS | Local: Hotel Nacional | Brasília-DF; 2º encontro do Comitê Nacional de Educação Popular em Saúde (Cneps) | Local: Brasília-DF; Seminário Regional Sul e Sudeste para Implementação da POLÍTICA NACIONAL DE SAÚDE INTEGRAL DA POPULAÇÃO NEGRA | Local: Rio de Janeiro – RJ; O Papel da Mulher na Participação Social e nas Políticas Públicas: Ouvidoria gerando reflexões | Local: Auditório Emílio Ribas/MS - Brasília-DF Abril Comemoração da homologação da demarcação da Terra Indígena Raposa Serra do Sol, com a presença do Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva | Aldeia Maturuca – Roraima; 6ª Reunião Extraordinária do Conselho Nacional de Políticas Indigenistas – CNPI | Roraima; Visita do MS a Casa de Apoio à Saúde do Índio (Casai), em Boa Vista (RR); 23 I Seminário Nacional de Acompanhamento, Monitoramento e Avaliação do Programa de Inclusão Digital (PID) dos Conselhos de Saúde | Brasília – DF; Seminário Estadual de Fortalecimento da Gestão do SUS Gestão Estratégica e Participativa no Amapá Matérias publicadas no site Fotografia – Registro fotográfico de toda viagem Maio Visita da Comitiva de Cooperação Técnica do Ministério da Saúde do Peru. Reunião ampliada para discussão do processo de transferência das ações da saúde indígena da Fundação Nacional de Saúde (FUNASA) para a Secretaria Especial de Saúde Indígena (SESAI); Seminário Nacional sobre Institucionalização da Avaliação em Saúde; Seminário Estadual de Fortalecimento da Gestão do SUS Gestão Estratégica e Participativa no Espírito Santo; Matérias publicadas no site Fotografia – Registro fotográfico de toda viagem Junho Mesa Redonda “As políticas intersetoriais com os povos indígenas” com a participação do Secretário | São Paulo; 46ª reunião extraordinária do CNS; I Feira Nacional de Gestão Estratégica e Participativa (I FENAGEP) | Abertura; I Exposição de Gestão Estratégica e Paticipativa (I EXPOGEP) Julho Cobertura da I Fenagep Cobertura do lançamento do estatuto de igualdade racial Curso a distância para ouvidores Fotografia – registro fotográfico de todas as viagens Agosto Estratégias para a aprovação da secretaria de saúde indígena Aprovação da Sesai no Senado Lei da Sesai sancionada pela presidência 24 Lançamento do cadastro nacional de auditores Oficina sobre saúde indígena no Vale do Javari e Alto Solimões Peça teatral apresenta SUS para estudantes Fotografia – registro fotográfico de todas as viagens Setembro Apresentação de peça teatral sobre o SUS Curso de monitoramento e avaliação do SUS SGEP visita sala de monitoramento do INSS Reunião na Opas para ações na saúde indígena Ministério lança rede social de comunicadores Curso básico em M&A para gestão do SUS Conasems destaca avanços do ParticipaSUS Evento inédito com moradores de rua promovido pela SGEP Ministro aprova tema da 14ª Conferência Nacional de Saúde Ministério realiza curso de gestão pública Moradores de rua discutem acesso ao SUS Gestores peruanos conhecem modelo de saúde brasileiro Fotografia – registro fotográfico de todas as viagens Outubro SGEP avalia a iniciativa Painel de Indicadores do SUS Adesão ao Sargsus Assinatura do decreto de criação da Sesai Cerimônia de criação da Sesai com presidente Lula Saúde da população negra em destaque no dia 27 Governo discute modelo de seguridade social brasileiro Fotografia – registro fotográfico de todas as viagens 25 Novembro Secretaria apresenta resultados de pesquisa sobre monitoramento e avaliação da gestão no SUS Discussões sobre processos e práticas de monitoramento e avaliação SGEP realiza evento para ouvidores Encontro de ouvidores em Brasília Oficina de lideranças quilombolas Secretaria apresenta balanço do PID Seminário discute ParticipaSUS Ministro entrega condecorações a indígenas e ao secretário da SGEP e Sesai SGEP lança volumes dos painéis de indicadores do SUS em inglês e espanhol Fotografia – registro fotográfico de todas as viagens Dezembro Avaliação da implementação do Sargsus no país Secretaria participa de evento no dia internacional do combate a corrupção Gestores e técnicos destacam benefícios do Sargsus durante oficina Encontro nacional avalia implementação do ParticipaSUS Fiocruz lança Canal Saúde como emissora de TV Metade dos municípios brasileiros já está cadastrada para acesso ao Sargsus Fotografia – registro fotográfico de todas as viagens Saúde Indígena – Participação da SGEP até a constituição da Nova Secretaria SESAI/MS, conforme o Decreto nº 7336 de 19/10/2010 2.2.2.2. Plano de Ação da Coordenação Geral de Planejamento e Orçamento (CGPLAN) Durante o exercício de 2010 a CGPLAN/SGEP coordenou a execução e operacionalização da Agenda de Trabalho da SGEP definida na VI Oficina de Planejamento realizada em dezembro de 2009, bem como, a VII oficina e o seu realinhamento, que foi realizado em agosto de 2010 Foi realizado no dia 18 de agosto o Encontro de Planejamento que é a avaliação das Ações da SGEP no 1º semestre e a definição da Agenda de Trabalho para o 2º semestre, as inter- 26 relações com os Departamentos e a atuação transversal da Coordenação Geral de Planejamento e Orçamento na Implementação da Agenda Pactuada. A Coordenação direcionou todos os seus esforços e desenvolveu inúmeras ações para a implementação e implantação da Política Nacional de Gestão Estratégica e Participativa, as quais serão apresentadas. No que se refere ao PPA, foi realizada a revisão qualitativa e a elaboração da Fase quantitativa do PLOA 2011. A Agenda de trabalho da Secretaria esteve focada no sentido da obtenção de melhores resultados, voltada para o aperfeiçoamento da gestão da política de saúde, que envolve o trabalho e a educação na saúde, a participação e o controle social do SUS, a descentralização, o planejamento, monitoramento e avaliação. A Coordenação Geral de Planejamento em conjunto com todos os segmentos da SGEP vem monitorando a liberação de recursos aos estados e municípios na implantação da ParticipaSUS, por meio de relatórios gerenciais praticamente diariamente. Além do acompanhamento dos recursos tem voltado seus esforços na ampliação de adesão de municípios ao Pacto pela Saúde, reforçando assim, o acordo assumido entre os gestores responsáveis pela implementação do SUS. Esta CGPLAN mantém também um papel de fundamental importância na ligação entre os estados e municípios, prestando orientações diversas visando à implantação da Política Nacional de Gestão Estratégica e Participativa em seus quatro componentes. Administração e Acompanhamento de Convênios A Coordenação de Planejamento e Orçamento/SGEP disponibilizou todas as transferências de recursos da Secretaria aos estados e muinicípios no portal da saúde, na página da SGEP e coordenando o Comitê de monitoramento e avaliação da execução dos convênios da SGEP. Navegando pelo Mapa Interativo do Brasil na página da SGEP é possível acessar os dados dos Convênios atualizado mensalmente. A prioridade da SGEP para descentralização de recursos priorizou a modalidade fundo a fundo, aprovando somente quatro convênios e duas emendas parlamentares em 2010. Destaques MAIS SAÚDE 2010 Realização da I F e i r a N a c i o n a l d e G es t ã o E s t r a t é g i c a e P a r t i c i p a t i v a FENAGEP e da I Mostra Nacional de Experiências Exitosas em Gestão Estratégica e Participativa no SUS – EXPOGEP que aconteceu em Brasília/DF no período de 30 de junho a 04 de julho contou com a participação de 1.719 participantes. Realização da I Conferência Mundial sobre o Desenvolvimento de Sistemas Universais de Seguridade Social, em parceria com o Conselho Nacional de Saúde e os Ministérios do 27 Desenvolvimento Social e Combate à Fome, da Previdência Social e do Trabalho e Emprego, no período de 01 de dezembro a 04 de dezembro. Atividades Desenvolvidas pela CGPLAN Elaboração de instrumentos de planejamento visando à programação das ações da SGEP; Monitoramento e Avaliação das Metas Físicas e Financeiras dos Departamentos da SGEP; Elaboração de metodologia de monitoramento das ações: relatório de gestão da SGEP; Acompanhamento do desempenho orçamentário/financeiro; Elaboração do Relatório Anual de Gestão/2009 da SGEP; Elaboração da Mensagem Presidencial 2010; Balanço do governo LULA 2003/2010; Acompanhamento e monitoramento da programação de emissão de passagens e diárias da SGEP; Elaboração da agenda de eventos da SGEP para 2010 que contenha as "Atividades de Saúde" para compor a "Agenda do Presidente da República"; Elaboração agenda trabalho da SGEP resultante dos encaminhamentos da VI Oficina de Planejamento; VII oficina (encontro de avaliação do 1º semestre 2010) Acompanhamento e monitoramento da situação de transferências de recursos das Portarias de incentivo da implantação e implementação da ParticipaSUS; Membro e participante das reuniões da Câmara Técnica do SIOPS; Participação da equipe técnica da SGEP no treinamento promovido pelo Fundo Nacional de Saúde sobre Parecer Técnico e Econômico dos Termos de Cooperação Simplificado – TC (Portarias); Coordenação do GT de Planejamento para a definição de ações prioritárias a serem desenvolvidas no ano; Monitoramento das metas, ações e diretrizes estratégicas do Mais Saúde, emissão de relatórios gerenciais para auxiliar na análise dos indicadores de desempenho e no controle dos recursos das ações da Secretaria, para subsidiar a tomada de decisões; Programação das Ações, detalhamento das metas físicas e financeiras, vinculadas ao orçamentário com ações do PPA, qualificação dos indicadores e detalhamento das metas físicas do Mais Saúde; Participação do corpo técnico no treinamento para a elaboração da Agenda da SGEP no Mais Saúde; Participação nas reuniões da COFIN; 28 Elaboração da Programação Anual de Saúde - exercício 2010 e 2011; Participação em parceria com a equipe do PlanejaSUS da Oficina realizada no estado de Roraima com o objetivo de desenvolver um processo de apoio e cooperação técnica no sentido de auxiliar na qualificação e fortalecimento da gestão do Sistema Único de Saúde, no tocante à Gestão Estratégica e Participativa; Participação na Oficina realizada no estado do Amazonas, com o objetivo de desenvolver um processo de apoio e cooperação técnica no sentido de auxiliar na qualificação e fortalecimento da gestão do Sistema Único de Saúde, no tocante à Gestão Estratégica e Participativa Participação no Seminário de Gestão Estratégica e Participativa do estado de Sergipe na coordenação da Relatoria do Seminário e facilitadores dos grupos de trabalho; Elaboração dos Cadernos de Planejamento para apoio aos Seminários de Gestão Estratégica e Participativa - Fortalecimento da Gestão Estadual do SUS nos estados: BA, AP, BA, SE, GO e ES; Subsidiar resposta à Secretaria Executiva deste Ministério para Procuradoria-Geral da União, no que se refere ao envio das informações dos Consultores de organismos Internacionais do projeto TC 44; Elaboração de proposta a SPO para o Desenvolvimento no Sistema PlamSUS do módulo SISGEP; Elaboração de justificativa para suplementação orçamentária 2010; Participação nas reuniões do Apoio Integrado com os tutores e apoiadores por região; Elaboração da prestação de contas da execução do 5º PTS; Participação da Oficina de Consolidação dos Planos de Saúde do estado de Roraima; Implantação da ParticipaSUS no estado do Ceará no que se refere as Portarias de transferências de recursos, Convênios, atividades do CESAU com apoio da SGEP, e Programação Anual de Saúde recorte ParticipaSUS; Seminário de Acompanhamento, Monitoramento e Avaliação da implantação e implementação do Programa de Inclusão Digital nos componentes: educação permanente, equipamentos e conectividade; participação como facilitadores de grupos; Participação da III Oficina de Monitoramento do Pacto pela Redução da Mortalidade Infantil em Roraima; Coordenação do Ciclo de Monitoramento 2010 do Programa Mais Saúde; Coordenação do processo de elaboração do PLOA 2011- PPA – Fase Qualitativa Coordenação do processo de elaboração do PLOA 2011 – PPA – Fase Quantitativa; Elaboração da Portaria que cuida da criação do Comitê Técnico de Monitoramento e Avaliação dos 310 convênios da SGEP; Elaboração da Portaria 3997/2010, para implementação da ParticipaSUS; 29 Participação na Reunião Administrativa financeira TC44; Coordenação do CINEGEP na I Fenagep – Feira Nacional de Gestão Estratégica e Participativa no SUS no espaço da I Expogep – Mostra Nacional de Experiências de Gestão Estratégica e Participativa no SUS; Elaboração do Projeto referente ao Encontro de Avaliação de Planejamento da SGEP 1º semestre 2010; Elaboração do 3º e 4º Termo de Ajuste no TC nº. 44 com a OPAS prorrogando o prazo da vigência para 2016 e suplementação R$ 12.600.000,00; Elaboração do 6º e 7º PTS ao 4º Termo de Ajuste no TC nº. 44 com a OPAS; Elaboração de relatórios de desempenho, notas técnicas, em atendimento a solicitações externas e internas; Participação no grupo de trabalho do Apoio Integrado aos Estados; Acompanhamento das atividades de Apoio Integrado da SGEP aos Estados; Inserção da Área de Planejamento na estratégia do Apoio Integrado à Gestão Estratégica e Participativa, contribuindo com conteúdos de planejamento para a capacitação dos apoiadores; Entrada de dados, acompanhamento e Avaliação do SISGEP; Participação do Encontro de Educação Popular em Saúde da Região Sudeste; Participação no Encontro na Assembléia Legislativa de Minas Gerais com a Participação de 40 prefeituras do estado para explanar sobre o financiamento do SUS; Participação da Oficina para viabilizar a metodologia e conteúdo do Educação Permanente do Controle Social do SUS em Betim; Participação na Oficina da Secretaria de Estado da Saúde da Paraíba – PB com o objetivo de construção das Programações Anual de Saúde, recorte ParticipaSUS, referentes aos recursos das Portarias 3060/2007, 2588/2008, 2344/2009 e 3251/2009; Participação na VI Oficina de construção da programação Anual de Saúde para implementação da ParticipaSUS no Estado do Ceará; II Seminário de Monitoramento e Avaliação da Gestão da SESA/CE; Participação no Seminário Macroregional – Gestão Estratégica e Participativa – Um Projeto em Construção no Brasil em Sobral/CE; Reunião na SESAU/CE com o Interlocutor da ParticipaSUS – Francisco Pinheiro sobre o processo de implantação da Política no Ceará; Participação no Seminário Macroregional – Gestão Estratégica e Participativa – Um Projeto em Construção no Brasil em Fortaleza/CE; Participação no Seminário Macroregional – Gestão Estratégica e Participativa – Um Projeto em Construção no Brasil em Juazeiro do Norte/CE; Participação no Seminário de Gestão Estratégica e Participativa do Estado de Goiás; 30 Participação no XXVI Congresso nacional de Secretarias Municipais de Saúde e VII Congresso Brasileiro de Saúde, Cultura de Paz e Não-Violência, em Gramado; Participação da Oficina de Avaliação da implantação da Política ParticipaSUS no estado de Roraima/RR e na capital Boa Vista; Participação no I Encontro Norte de Educação Popular em Saúde (conforme programação anexa). 2.2.2.3. Plano de Ação do Departamento de Apoio a Gestão Participativa (DAGEP) O Relatório das atividades do DAGEP é um documento que expressa às ações realizadas no período de 2010, cotejadas ao planejado, e aponta novos desafios por meio das análises processuais. Em última instância, qualifica a gestão das políticas públicas visando à eficiência, eficácia e efetividade das ações planejadas para configurar a Missão do Departamento. O Plano Plurianual – PPA 2008-2011 responde ao desafio de acelerar o crescimento econômico, promover a inclusão social e reduzir as desigualdades sociais, bem como é a expressão formal das prioridades estratégicas propostas pelo Governo Federal. Nesta perspectiva, o Dagep comprometido com sua missão institucional desenvolveu seu planejamento a partir de quatro Ações, dispostas em eixos temáticos que contêm as atividades e tarefas a serem executadas e inseridas no Programa de Governo destinado ao cumprimento das metas do Plano Plurianual. AÇÃO 8705 - AMPLIAÇÃO DAS PRÁTICAS DE GESTÃO PARTICIPATIVA, DE CONTROLE SOCIAL E DE EDUCAÇÃO EM SAÚDE Gráfico 2: números de eventos, capacitações e mobilizações de pessoas, janeiro a dezembro de 2010 63 eventos QUANTITATIVO DE PESSOAS CAPACITADAS E MOBILIZADAS POR FONTES DE RECURSOS JANEIRO DEZEMBRO 2010 13.016 192 eventos 47.037 91 eventos 19.449 368 eventos PARTICIPASUS - Portaria 3060 / 2588 14.572 85 eventos PPA 2008-2011 DAGEP/SGEP CONVÊNIOS TOTAL GERAL Fonte: DAGEP/2010 – dados informados pelas instituições executoras. Esta Ação 8705 contempla pessoas capacitadas e mobilizadas em eventos realizados com recursos orçamentários e financeiros do Dagep/Sgep, que o próprio departamento executa, bem como, por meio de Convênio e por Portarias de Repasse Fundo a Fundo n os 3060/2007, 2588/2008, 2344/2009 e 3251/2009. 31 No período de janeiro a dezembro de 2010 foram 13.016 pessoas capacitadas e mobilizadas com 192 eventos realizados com recursos por meio das Portarias. Com recursos próprios do Dagep/Sgep foram capacitadas e mobilizadas 19.449 e realizados 91 eventos. Com relação aos Convênios 14.572 pessoas envolvidas com recursos de convênios, totalizando assim 47.037 pessoas capacitadas e mobilizadas com 368 eventos realizados, conforme gráfico acima. Aplicação dos recursos da Política de Gestão Estratégica e Participativa no SUS - ParticipaSUS A qualificação da gestão do SUS requer ações estruturais que enfoquem a participação popular e o fortalecimento do controle social, a inclusão de práticas participativas e de educação popular na rede de serviços, bem como a promoção da equidade em saúde dos vários grupos populacionais existentes no estado. A implantação da ParticipaSUS nos estados da federação brasileira ainda é um desafio que se observa na estrutura e contexto político da gestão estadual do SUS a Sgep vem promovendo à progressiva descentralização das responsabilidades pela execução das ações de saúde e pelo uso dos recursos financeiros consolidando a competência na execução dos processos de Gestão Estratégica e Participativa do Sistema. Prova disto foi à publicação das Portarias nos 3060/2007, 2588/2008, 2344/2009 e 3251/2009, ampliando o número de municípios contemplados pelo repasse de incentivo fundo a fundo. Foram evidenciadas inovações e propostas como a criação de núcleos de gestão estratégica e participativa nos estados que pudessem agregar várias áreas da gestão e oportunidades para incrementar o papel protagonista da gestão estadual à ParticipaSUS. A riqueza dos relatos das vivências por parte dos estados, Distrito Federal e municípios reafirmou as diferenças da situação nos estados e regiões, a necessidade dos componentes da ParticipaSUS articularem-se mais contribuindo para a integração dessas áreas nos estados e ampliar a discussão e interlocução para os sujeitos sociais (Conselhos de Saúde, Sociedade Organizada e Movimentos Sociais), envolvendo outras áreas das Secretarias Estaduais de Saúde como a Atenção Básica. Gráfico 3: Análise da Capacitação de Conselheiros nos Planos de Ação dos Estados do Brasil com Recursos das Portarias 3060/2007 e 2588/2008, de 2007 a 2010 Capacitações de Conselheiros nas Regiões do Brasil, no periodo de 2007 a 2010 - Portarias nº 3060/2007 e 2588/2008 5.981 6000 5.312 5000 4000 2.800 3000 2000 N.º conselheiros planejados 1.669 1.532 1.000 1000 500 3.207 3.108 N.º conselheiros capacitados 284 0 Fonte: DAGEP/2010 – dados informados pelas instituições executoras. 32 O gráfico acima demonstra as capacitações de conselheiros contidas nos Planos de Ação, com recursos orçamentários e financeiros das Portarias de N.º 3060/2007 e 2588/2008, no período de 2007 a 2010. Vale ressaltar que as Regiões Norte, Sul, Sudeste, Nordeste e Centro-Oeste previram em seus planejamentos os quantitativos de 3.207, 500, 1.532 e 1.000 respectivamente, totalizando 6.523 conselheiros planejados pelos Estados. Quando as suas execuções verificaram-se a capacitação nas referidas regiões Sul, Sudeste, Centro Oeste, Nordeste e Norte foram o total de 1.669, 2.800, 3.108, 5.981 e 5.312 conselheiros capacitados, respectivamente. Em síntese, a análise dos resultados permite avaliar que foram capacitados 18.870 conselheiros no País, o que demonstra satisfatório o desempenho das ações realizadas por meio dos Planos de Ação relativos às Portarias nº 3060/2007 e nº 2588/2008. Sistema Nacional de Informação sobre Conselhos de Saúde - ParticipanetSUS Para permitir o monitoramento e avaliação do funcionamento dos conselhos de saúde o Dagep/Sgep desenvolveu, em parceria com o DATASUS, o Sistema de Informações sobre Conselhos de Saúde, denominado ParticipanetSUS. Este sistema tem o objetivo de subsidiar decisões e avaliar a atuação do controle social nas três esferas de gestão do SUS, configurando-se em um importante instrumento de apoio à gestão participativa e ao controle social. O ParticipanetSUS é um sistema dinâmico que permite atualização permanente, a construção de séries históricas e, conseqüentemente, o acompanhamento da evolução dos conselhos de saúde, especialmente, após os 20 de anos da construção do SUS. Essas informações indicarão, enquanto instrumento de gestão, os rumos para o planejamento das ações de gestão participativa e dos processos de aperfeiçoamento do controle social no Brasil. Para seu êxito, esse sistema requer o compromisso das Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde quanto à implementação, alimentação, atualização dos dados e a utilização das informações no planejamento das ações. Atividades desenvolvidas para o processo de implementação do ParticipanetSUS Articulação e sensibilização de Técnicos de Estados e Municípios sobre o Sistema ParticipanetSUS (AP/AC/RR/RO/AM); Realização da Oficina ParticipanetSUS: uma tecnologia para avançar na gestão do controle social do SUS, em Brasília/DF, dia 17 de junho de 2010, com a participação de 60 pessoas; Realização da Oficina ParticipanetSUS, Brasília-DF, de 1º a 3 de julho de 2010, com a participação de 77 pessoas. Objetivo: sensibilizar e mobilizar gestores do SUS, auditores, técnicos do DATASUS e interlocutores da SGEP sobre a implementação do sistema ParticipanetSUS nos estados e municípios. Realização da Oficina ParticipanetSUS, Cuiabá-MT, 28 e 29 de setembro de 2010, com a participação de 30 pessoas. Objetivo: Implantação do ParticipanetSUS, com cadastramento dos usuários e preenchimento das informações; 33 Realização de Oficina ParticipanetSUS, Aracaju-SE, 7 e 8 de dezembro de 2010, com a participação de 150 pessoas, de 70 municípios. Objetivo: sensibilizar e mobilizar gestores, conselheiros e técnicos das Secretarias de Saúde sobre a implementação do sistema ParticipanetSUS no estado e municípios. Práticas educativas nos serviços de saúde Participação no Grupo de Trabalho da Gestão Federal, em parceria com outras coordenações do Ministério da Saúde e do Ministério da Educação, na construção da I Mostra; I Mostra Nacional do Programa Saúde na Escola; IV Mostra Nacional do Programa Saúde e Prevenção na Escola. As Mostras se realizaram no período de 13 a 15 de junho, contando com a participação de 1300 pessoas de todo o território nacional em mesas redondas, comunicações coordenadas, conversas afiadas e conferências. Seminário Nacional de Práticas Educativas no SUS, em Brasília, no período de 17 a 19 de junho de 2010, com a participação de 200 pessoas (Gestores Estaduais e Municipais de Saúde, Instituições Formadoras do SUS e Trabalhadores do SUS). Cursos de Formação em Serviço em Educação em Saúde/Práticas Educativas no SUS, realizados de outubro a dezembro 2010, nas cidades de Porto Velho-RO, Teresina-PI, Belo Horizonte-MG, Palmas-TO, Curitiba-PR, com a participação de 28, 30, 26, 29 e 30 pessoas respectivamente. Conferências de Saúde Realização de estudos realizados por Universidades Federais e Estaduais sobre Conferências de Saúde em 9 estados (PB, CE, RN, MG, MT, SC, RJ, ES e GO). Objetivo: avaliar a inserção das deliberações de Conselhos Municipais de Saúde nos processos decisórios e nos modos de formulação e implementação das políticas locais de saúde; Utilização de 07 macro-categorias como: política de saúde, atenção à saúde, participação da comunidade, gestão do SUS, controle social, educação em saúde e gestão do trabalho no SUS; Constituição do Comitê Editorial do Projeto o qual será responsáveis pela elaboração do livro que relatará os principais resultados obtidos pelos pesquisadores; Realização da V Oficina de Trabalho: Sistematização Teórico-Metodológica para realização de estudos avaliativos sobre conferências de Saúde, em Brasília, no dia 22/04/2010; Reunião do Comitê Editorial do Projeto, no Rio de Rio de Janeiro, no dia 05/05/2010, nos quais o Dagep apoiou com as passagens e diárias. Projeto Abre Alas para Saúde O DAGEP apoiou institucional e financeiramente, no montante de R$ 159.115,00 (cento e cinqüenta e nove mil, cento e quinze reais), o projeto “Abre Alas para Saúde”. O objetivo do projeto é pesquisar, elaborar, montar e realizar 40 apresentações do espetáculo “Abre Alas pra Saúde”, prevendo atingir um público de no mínimo 20 mil pessoas, pautado no princípio de garantia e 34 produção de saúde, em ruas, praças, feiras, teatros e auditórios para um público preferencialmente que não tem acesso ao lazer nem a informação sobre seus direitos. Produção um vídeo do espetáculo em formato de DVD 500 cópias desta mídia serão distribuídas entre instituições indicadas pelo Ministério da Saúde. Publicações Produzidas Política Nacional de Saúde Integral da População Negra o Publicação de 30.000 exemplares da Política Nacional de Saúde Integral da População Negra, no valor de R$ 18.600,00, com recursos da OPAS. Folder ParticipanetSUS o Produção de 30.000 folders do ParticipanetSUS, , com recursos da OPAS. Cartilha “Saúde da Mulher: Um diálogo aberto e Participativo” o A Cartilha da Saúde da Mulher está em processo de impressão com recursos do Departamento de Ações Programáticas e Estratégicas da Secretaria de Assistência à Saúde – DAPS/SAS/MS. Estava prevista no planejamento do DAGEP de 2009, na Ação Ampliação das Práticas de Gestão Participativa, de Controle Social e de Educação em Saúde, no Eixo 2 Produção de Material de Formação e Informação para o Fortalecimento do Controle Social. Folder Política Nacional de Saúde Integral da população Negra – Uma Política do SUS. o Produção de 50.000 exemplares. Publicações previstas no planejamento de ações do DAGEP, para Conselheiros, que estão elaboradas, mas ainda em análise e trâmites processuais e não foram impressas: Publicação Conversando Sobre a Saúde de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais - LGBT: Traçando Caminhos Para a Igualdade no SUS; Revisão da publicação Dialogando Sobre o Pacto Pela Saúde – 2ª edição; Carta de Direitos dos Usuários da Saúde (2são duas modalidades, uma em braile e outra ilustrada); Publicação “Saúde no Campo e na Floresta: construindo um SUS para todos” e Publicação “Reduzir a Mortalidade Infantil: Um Compromisso de Todos”. Publicações previstas no planejamento de ações do DAGEP e ainda não elaboradas: Publicação da Política Nacional de Saúde Integral de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais – LGBY e da Cartilha sobre uso de Silicone Industrial por Travestis e Transexuais, impressão de 30.000 exemplares cada, prevista em junho. A Cartilha sobre direito à Saúde de Comunidades Quilombolas está em processo de aprovação, para produção de 30.000 exemplares. 35 Análise dos Convênios do DAGEP (2004 a 2009) O quantitativo de convênios estabelecidos por meio deste Departamento representa um total de 258 convênios firmados, com a seguinte distribuição numérica regional: (i) Nordeste 96; (ii) Sudeste 77; (ii) Centro Oeste 35; (iv) Sul 28 e (v) Norte 22, respectivamente aferido quanto aos seus percentuais, 37%, 30%, 14%, 11% e 8%. Os dados aqui revelados flagram uma concentração de convênios nas regiões do Nordeste e Sudeste, totalizando uma somatória de percentual na ordem de 67%. Quanto ao número de convênios realizados por ano, no período de 2004 a 2009, apresentou o seguinte quantitativo: em 2004 foram celebrados 28 convênios, em 2005 foram 50 convênios, em 2006 foram 104 convênios, em 2007 foram 54 convênios, em 2008 foram 10 convênios e em 2009 foram 12 convênios. Uma observação relevante é a curva ascendente no período de 2005 a 2007, totalizando 208 convênios firmados, tendo destaque o ano de 2006 com 104 convênios, ou seja, com uma proporcionalidade de 40% do total de convênios e uma espacialidade de tempo de 06 anos. Visualizando os 06 Eixos Temáticos pré-estabelecidos no programa, revela-se que dos 258 convênios celebrados, 83 foram contemplados em Educação Permanente para o Controle Social, 61 em Promoção de Equidade em Saúde, 43 em Educação Popular em Saúde, 43 em Fortalecimento das Práticas de Gestão Participativa, 20 em Produção de Conhecimento em Gestão Participativa e 8 em Mobilização Social em Defesa do SUS. Em se tratando de recursos alocados para o financiamento dos convênios, a Região Sudeste se destacou com um aporte financeiro na ordem de R$ 21.679.875,09, o que proporcionou 71.715 pessoas participantes nos processos participativos de gestão do SUS, em seguida a Região Centro Oeste com um montante de R$ 12.586.095,32 com 15.783 pessoas envolvidas no processo. A Região Nordeste apresentou um investimento no valor de R$ 8.321.653,46 com 122.521 pessoas participantes no processo de gestão do SUS, a Região Sul aportou R$ 5.708.824,04 com 18.913 pessoas envolvidas e por fim, a Região Norte com um valor na ordem R$ 2.574.805,20 proporcionando 12.843 pessoas envolvidas nos processos participativos. Com efeito, para uma melhor visualização e análise, do total de recursos direcionados ao financiamento dos convênios que foi na ordem de R$ 50.871.253,11, a Região Sudeste percentualmente apresentou 42%, a Região Centro Oeste com 25%, a Região Nordeste 17%, a Região Sul 11% e a Região Norte 5%. Ressaltou-se o número de participantes, ou seja, do total de 241.775 pessoas participantes nos processos participativos de gestão do SUS a Região Nordeste registrou 122.521 pessoas envolvidas, o equivalente a 51% deste universo, a Região Sudeste foi a que mais alocou recursos para os convênios com 25% a mais que o Nordeste apresentou 71.715 pessoas envolvidas, o 36 que equivale a 30%. Quanto a Região Centro Oeste, Sul e Norte, estas apresentaram os percentuais de 6%, 8% e 5% pessoas envolvidas, respectivamente. No tocante a situação de execução dos convênios, os concluídos totalizaram 187, ou seja, 72% do total de 258 convênios, Em execução 49 o equivalente a 19%, e 22 em situações adversas (cancelado, bloqueado, inadimplência, prestações de contas não aprovada, recursos devolvidos, etc.) que equivale a 9%. A análise dos resultados permite avaliar como satisfatório o desempenho das ações realizadas por meio de convênios com as Unidades Federativas. Contudo, a avaliação das atividades e dos resultados apresentados por região, demonstra com maior clareza a importância do desenvolvimento de ações de acompanhamento sistemático e monitoramento dos convênios. Quanto ao desempenho dos 258 convênios firmados com os Estados, 187 foram concluídos e 49 estão em andamento, ou seja, em fase de conclusão, totalizando um percentual de 91%, considerado um resultado bastante satisfatório no processo avaliativo. Outra evidência que dá suporte a esta conclusão sobre os convênios foi o quantitativo de 241.775 pessoas envolvidas nos processos participativos de gestão do SUS, onde as iniciativas inovadoras nas áreas temáticas de Educação Permanente para o Controle Social, Promoção de Equidade em Saúde, Educação Popular em Saúde, Fortalecimento das Práticas de Gestão Participativa, Produção de Conhecimento em Gestão Participativa e Mobilização Social em Defesa do SUS trouxeram um aporte de conhecimentos que qualifica e estrutura a atenção à saúde, no seu aspecto diferenciado, permitindo o aprofundamento da abordagem intercultural. Nessa perspectiva, o importante é ressaltar a idéia de não apenas trazer o quantitativo de ações executadas, resultados numéricos, e sim o retorno social dessas ações e essencialmente do empoderamento e conhecimento do público envolvido, por meio dessas ações, que resultaram em maior participação com inclusão de diferentes segmentos populacionais historicamente à margem das discussões sobre as políticas públicas de saúde que agora estão na frente de lutas e conquistas sociais dentro do processo democrático do SUS e na sociedade. Sobre o estabelecimento de parcerias, as ações desenvolvidas com as organizações reforçaram seu caráter inovador e de inclusão social, tornando-se cada vez mais uma referência nacional no desenvolvimento de políticas sociais, pois os números demonstrados revelam que 80% dos convênios foram celebrados com as Organizações Não Governamentais, Sociais, Universidades e com as Gestões Municipais. Foram detectadas algumas dificuldades no quadro situacional de alguns convênios, tais como cancelados, bloqueados, recursos devolvidos, inadimplência na entrega da prestação de contas, instauração de tomada de contas especiais, prestação de conta não aprovada. Alguns desses convênios apontaram dificuldades gerenciais e operacionais na sua execução. As recomendações para futuras ações são: (i) Melhor estruturação do setor responsável pelos convênios; (ii) Melhor interação com o setor de Monitoramento e Avaliação; (iii) 37 Organizar e qualificar o sistema de informações; (iv) Qualificar os Recursos Humanos; e (v) Melhor interação com os demais setores afins. AÇÃO 8707 - AMPLIAÇÃO E FORTALECIMENTO DA PARTICIPAÇÃO E MOBILIZAÇÃO SOCIAL EM DEFESA DO SUS- EVENTOS REALIZADOS PELO DAGEP/SGEP/MS Foram realizados 48 eventos com recursos orçamentários e financeiros do Dagep e da Sgep/MS, no período de janeiro a novembro de 2010, totalizando 15.691 pessoas capacitadas e mobilizadas. Destacam-se os seguintes eventos realizados com recursos do Dagep: I Seminário Regional Sul e Sudeste para implementação da Política Nacional de Saúde Integral da População Negra, Rio de Janeiro/RJ, 25 e 26 de março de 2010, com a participação de 167 pessoas. O objetivo do seminário era potencializar as ações da PNSIPN, a partir da disseminação de informações sobre saúde da população negra, no sentido de fomentar a ampliação do acesso da população negra às ações e aos serviços do SUS. Participaram do Seminário os profissionais de saúde da Região Sul e Sudeste, gestores estaduais e municipais e conselheiros de saúde municipais e estaduais; I Feira Nacional de Gestão Estratégica e Participativa – I FENAGEP – Brasília/DF. O Sgep promoveu, com recursos da OPAS, a primeira I FENAGEP e a I Mostra Nacional de Experiências Exitosas em Gestão Estratégica e Participativa (I EXPOGEP). O evento aconteceu do dia 30 de junho até o dia 4 de julho, na Expo Brasília, no Parque da Cidade e teve a participação de 1.719 pessoas. Um dos objetivos do encontro foi fortalecer a participação da comunidade na gestão do Sistema Único de Saúde (SUS), princípio garantido na Constituição. A I Mostra Nacional de Experiências Exitosas em Gestão Estratégica e Participativa no SUS (I Expogep) teve 360 trabalhos inscritos para apresentação. O objetivo foi promover o intercâmbio entre as diversas experiências de Gestão Participativa, Ouvidoria, Auditoria, Monitoramento e Avaliação da Gestão do SUS e Controle Social do SUS; II Seminário Controle Social no SUS e a Saúde da Mulher, Brasília/DF, 01 a 04 de julho de 2010, com 75 participantes. Foi realizada a conferência Ações do Governo Federal na promoção de Políticas Públicas para as Mulheres – 2003/2010 e mesa com o tema O Ministério da Saúde mobilizado pela Saúde Integral das Mulheres, onde se discutiu: A violência contra as mulheres como questão de saúde pública – DASIS/SVS; Objetivos de Desenvolvimento do Milênio: cumprindo a agenda para as mulheres; Plano de enfrentamento da feminização da AIDS e outras DST‟s - DDSTAIDS/SVS; Atenção e Cuidado à Saúde Integral das Mulheres – SAS; A força política e a participação das mulheres nos conselhos de saúde – DAGEP/SGEP; II Seminário Nacional de Diversidade de Sujeitos e Igualdade de Direitos no SUS, Brasília/DF, 01 a 03 de julho de 2010, com 85 participantes. O objetivo geral do seminário era realizar o balanço geral do avanço na implementação das Políticas de Promoção da Equidade 38 no SUS no âmbito do Ministério da Saúde. Os objetivos específicos foram apresentar e discutir os avanços na área de Atenção e Cuidado em Saúde, os avanços relativos às Vigilâncias em Saúde, os avanços no âmbito das ações de gestão e discutir e definir os desafios para implementação das Políticas. Foram discutidos temas como a diversidade de sujeitos como objeto de políticas de saúde, caminhos percorridos para construção da equidade em saúde para as populações negra, do campo e floresta, LGBT, consolidação das políticas de saúde integral para os sujeitos diversos e de seus componentes específicos – uma agenda para o futuro; Oficina ParticipanetSUS, 01 a 03 de julho de 2010, com a participação de 77 pessoas. O objetivo era sensibilizar e mobilizar gestores do SUS, auditores, técnicos do DATASUS e interlecutores da SGEP sobre a implementação do sistema ParticipanetSUS nos estados e municípios; Oficina “Saúde da População em Situação em Situação de Rua: Uma Questão de Equidade” em Brasília/DF, dias 27 e 28 de setembro de 2010, com 30 participantes. Oficina de Capacitação em Saúde da População Negra, Regiões Norte, Nordeste e CentroOeste - 22 e 23 de novembro 2010 Oficina de Capacitação de lideranças quilombolas sobre o SUS – 25 e 26 de novembro 2010, com 41 lideranças Quilombolas. Em 2005, foi instituído o Grupo da Terra, Portaria GM nº 2.460/2005, sob coordenação da Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa, com objetivo principal de elaborar a Política Nacional de Saúde Integral das Populações do campo e da Floresta, em conjunto com os representantes dos movimentos sociais do campo e da floresta, bem como encaminhar as demandas oriundas destas populações. Uma das demandas é a necessidade de qualificar as lideranças quilombolas sobre o SUS, a fim de que as mesmas possam participar e exercer o controle social no SUS. Nesse sentido, o Ministério da Saúde, por meio da Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa, promoveu a Oficina de Capacitação de lideranças quilombolas sobre o SUS, com o objetivo de promover o fortalecimento do controle social, a formação de representantes de movimentos sociais e a instrumentalização sobre a estrutura do Sistema Único de Saúde. Fórum Social Mundial 2010 Financiamento do Grupo de Trabalho da Saúde de Novo Hamburgo. A proposta da cidade de Novo Hamburgo foi realizar debates nos eixos da Educação, Saúde e Participação Social, Desenvolvimento Sustentável e Democracia participativa a partir de quatro grandes projetos que são articulados entre si: 10º Acampamento Intercontinental de Juventude, no período de 19 a 29 de janeiro de 2010; Espaços de Vivência de Práticas da Saúde, durante os 10 dias de acampamento; Encontro Nacional de Tradições de Matriz Africana e Saúde, no período de 21 a 26 de janeiro de 2010. 39 Lançamento do vídeo “A Massa - Aprendendo e Ensinando o SUS” Produzido em 2009, no dia 20 de maio de 2010, com o objetivo de capacitar pessoas para ampliar e fortalecer a participação comunitária e a mobilização da sociedade em defesa do SUS, com a participação de 80 pessoas. AÇÃO 8709 - PROMOÇÃO DA EQUIDADE EM SAÚDE DE POPULAÇÕES EM CONDIÇÕES DE VULNERABILIDADE E INIQÜIDADE E AÇÃO 8215 - SAÚDE DAS POPULAÇÕES QUILOMBOLAS Dentre as metas do PPA 2008-2011, uma é a implantação de comitês técnicos nos estados para o enfrentamento das iniqüidades em saúde das populações em situação de vulnerabilidade. No ano de 2010 nenhum comitê foi implantado, contudo houve avanços nos já existentes com participação ativa do Dagep junto aos estados no desenvolvimento de estratégias para implementação das políticas existentes como a Política para População Negra, LGBT e Campo e Floresta. Dentre essas estratégias foram realizados seminários e capacitações envolvendo movimentos sociais, gestores e trabalhadores da saúde. Enfrentamento de Iniquidades em saúde A redução das desigualdades sociais é uma das mais importantes diretrizes que orientam as políticas do atual governo brasileiro. As desigualdades em saúde persistentes e passiveis de ação de mudança são chamadas também de iniquidades. Essas desigualdades estão presentes em toda a sociedade, mas são facilmente percebidas em determinados segmentos, tais como as populações negras, do campo e da floresta, em situação de rua, LGBT, ciganos, quilombolas, entre outros. Para reduzir essas iniquidades o Ministério da Saúde e as demais esferas de gestão do Sistema Único de Saúde (SUS) vêm atuando, por meio de seus respectivos pactos, na construção e implementação de políticas específicas que definem um conjunto de ações e metas sanitárias. Para a efetivação do direito universal à saúde, a ParticipaSUS incorpora o enfrentamento das iniquidades em saúde como objetivo primordial. A equidade refere-se a uma atenção justa à saúde, sem privilégios ou preconceitos, respeitando as necessidades de cada cidadão. Implica ainda, em implementar mecanismos de indução de políticas, programas e ações em saúde para os grupos populacionais em condições de vulnerabilidade e iniquidade, reconhecendo suas demandas, determinantes e condicionantes sociais. Para alcance desse objetivo a Política ParticipaSUS apoia a criação de instâncias técnicas de promoção da equidade em saúde nos estados; a implementação das políticas inclusivas para diferentes grupos populacionais; o desenvolvimento de ações que promovam a sensibilização de 40 gestores, trabalhadores de saúde e movimentos sociais; bem como atividades voltadas para a disseminação dos direitos dos usuários do SUS. Em 17 de junho de 2010 foi realizada uma oficina de análise de processos de implantação das políticas de promoção da equidade em saúde. Atualmente o Dagep vem construindo ações que contemplam as populações: População do Campo e da Floresta No período de janeiro a novembro de 2010 foram realizadas as seguintes ações: Adoção de mecanismos para implementação da Política Nacional de Saúde Integral das Populações do Campo e da Floresta (PNSICF): qualificação de gestores, lideranças e trabalhadores da saúde; instâncias de promoção da equidade; fortalecimento do controle social; e sensibilização de lideranças dos movimentos sociais. Parceria com a Confederação Nacional de Trabalhadores na Agricultura (CONTAG) para a realização da Oficina Nacional para avaliação da Política de Saúde para População do Campo na perspectiva da territorialidade e da igualdade de gênero, articulada com as dimensões de geração, raça e etnia, no mês de fevereiro em Brasília/DF, com a participação de 100 lideranças; Realização de duas reuniões do Grupo da Terra, uma em março e outra em setembro com a participação de técnicos do Ministério da Saúde, representantes dos movimentos sociais organizados do campo e da floresta e convidados; Representação do Ministério da Saúde na reunião do Conselho Nacional de Desenvolvimento Rural e Sustentável (CONDRAF) com a participação de 25 pessoas, a fim de debater as questões do campo com foco na saúde; Parceria com o Movimento de Mulheres Camponesas (MMC) para a realização do Seminário Nacional Política Nacional de Saúde Integral das Populações do Campo e da Floresta (PNSIPCF) em Brasília-DF com o objetivo de discutir o resgate da identidade e a dignidade da mulher camponesa, com a participação de 50 lideranças; e a realização do Seminário de Avaliação do Projeto de Saúde do Movimento de Mulheres Camponesas, em março, em Brasília-DF, com a participação de 40 pessoas; Parceria com o Movimento Sem Terra (MST) para a realização do Seminário Nacional Reforma Agrária e a Política Nacional de Saúde Integral das Populações do Campo e da Floresta com a temática: por uma saúde que se planta, em Fortaleza-CE, com a participação de 100 lideranças. População LGBT Lançamento da Campanha “Sou Travesti. Tenho Direito de Ser Quem Sou”, no dia 27 de abril, em parceria com o Departamento de DST/AIDS e Hepatites Virais/SVS, com o objetivo de promover a inserção social e a imagem positiva das travestis, disseminar o conhecimento sobre as formas de prevenção às DST, HIV/AIDS, combatendo a violência e 41 a discriminação e a humanização do acolhimento das travestis nos serviços de saúde e de educação. Política Nacional de Saúde Integral de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais, aprovada pelo Conselho Nacional de Saúde, no dia 12 de novembro de 2009, em processo de publicação. População Negra As principais ações desenvolvidas pelo Ministério da Saúde direcionadas à implementação da Política Nacional de Saúde Integral da População Negra, com base no Plano Operativo em 2010 foram: Publicação do 2ª Boletim Informativo/Eletrônico, instrumento estratégico para a divulgação da Política com o objetivo de informar os eventos sobre o tema e divulgar e trocar experiências nacionais e pesquisas realizadas. O Boletim destina-se aos membros do Comitê Técnico de Saúde da População Negra (CTSPN), representantes de Movimento Negro e Profissionais de Saúde; Realização do I Seminário Regional Sul e Sudeste para implementação da Política Nacional de Saúde Integral da População Negra, Rio de Janeiro/RJ, no período de 25 e 26 de março de 2010, visando potencializar as ações da Política, a partir da disseminação de informações sobre saúde da população negra, no sentido de fomentar a ampliação do acesso da população negra às ações e aos serviços do SUS. Participaram do Seminário 167 pessoas, dentre elas, profissionais de saúde da Região Sul e Sudeste, gestores estaduais e municipais e conselheiros de saúde municipais e estaduais; Realização de Reunião do Comitê Técnico de Saúde da População Negra, no período de 12 e 13 de abril de 2010, com 24 representantes dos movimentos negros, do Ministério de Saúde, da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial - SPPIR e do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (CONASEMS), com o objetivo de discutir Estratégias de Implementação da Política Nacional de Saúde Integral da População Negra, como também discutir os documentos técnicos sobre a Educação Permanente em Saúde e Orientações para Gestores e Profissionais do SUS sobre a Política; Realização de Seminário sobre a Implementação da Política Nacional de Saúde Integral da População Negra, em maio, com 70 pessoas, Manaus AM; Realização da I Conferência Municipal de Saúde da População Negra: "Um Desafio de Todos", em junho, Vitória - ES, com a participação de 100 pessoas; Oficina de Capacitação em Saúde da População Negra, Regiões Norte, Nordeste e CentroOeste, 22 e 23 de novembro 2010. População em Situação de Rua Durante todo o ano de 2010, o Dagep realizou reuniões com áreas estratégicas do MS para tratar das demandas da População em Situação de Rua (Departamento de Atenção Básica, 42 Programa Nacional de Combate à Tuberculose, Área Técnica de Saúde Mental, Departamento de DST/AIDS e Hepatites Virais, entre outras). O Departamento também participou das 05 reuniões ordinárias e 01 extra-ordinária do Comitê Intersetorial de Acompanhamento e Monitoramento da Política Nacional para a População em Situação de Rua, representando o Ministério da Saúde. Além disso, as atividades promovidas pelo departamento foram: II Seminário Diversidade de Sujeitos, Igualdade de Direitos, do dia 1º a 03 de julho, com 12 representantes da População em Situação de Rua (lideranças e profissionais); Oficina de trabalho DAGEP/SAMU/SGTES – Módulo de capacitação de profissionais do SAMU sobre População em Situação de Rua, no Rio de Janeiro, no dia 29 de abril de 2010, com 11 participantes; Reunião de trabalho DAGEP/SAMU para definição de módulo de capacitação das equipes do SAMU sobre População em Situação de Rua, em São Paulo, no dia 16 de abril de 2010, com 9 participantes; I Reunião do Comitê Técnico de Saúde da População em Situação de Rua, em Brasília, no dia 18 de junho de 2010, com 20 participantes; Oficina Direito à Saúde e Participação Social – 9 º Festival Lixo e Cidadania – BH, no período de agosto de 2010, com 30 participantes; I Oficina de Capacitação de Lideranças da População em Situação de Rua sobre o SUS – em Brasília/DF, dias 27 e 28 de setembro de 2010, com 30 participantes; II Reunião do Comitê da População de Rua, no dia 29 de setembro de 2010, Brasília/DF, com 17 participantes. População Cigana No Planejamento de ações do Dagep foram realizadas ações de intervenções realizadas nas populações ciganas no período de janeiro a novembro 2010: Visitas as comunidades ciganas para auscultas de demandas em saúde: atendimento médico, odontológico e vacinação, por meio de unidade móvel; proteção ao conhecimento tradicional dos rituais de fitoterapia, artes divinatórias, o respeito à natureza e a preservação da ecologia desenvolvida pela etnia cigana; implantação de programas de saúde diferenciados na assistência às etnias ciganas, priorizando ações na área de medicina preventiva, segurança alimentar, fitoterapia, DST/AIDS; ginecologista mulher nas unidades móveis para o atendimento do pré natal e preventivo do câncer ginecológico; Produção de material dirigido às unidades de serviços do SUS com recomendações para o atendimento das especificidades culturais ciganas; Inclusão da população cigana no cadastramento do SUS, sem a exigência de comprovação de residência, atendendo assim a situação de nômade desta população. Essa ação já aconteceu e a SGEP conseguiu incluir na Portaria do Cadastramento do SUS, que esta população dada a sua 43 natureza nômade está desobrigada da comprovação de residência. Esta ação sem dúvida permite o acesso ao SUS de todos os ciganos; Apoio técnico e financeiro para a realização do II Prêmio de Culturas Ciganas, uma promoção do Ministério da Cultura com apoio entre outros do Ministério da Saúde, Para a realização do II Premio de Culturas Ciganas, em outubro de 2010, o Dagep destinou R$ 100.000,00 (cem mil reais) para as premiações das experiências culturais em saúde. Foram inscritas 179 expressões culturais ciganas e premiadas 30, sendo 10 sobre a saúde cigana. O objetivo do prêmio é ampliar o conhecimento sobre a diversidade, o comportamento, tratamento, cuidados e terapias medicamentosas da população cigana, conhecer mais a cultura e assim obter subsídios para que o Ministério da Saúde possa formular ações de acolhimento no SUS que atendam as especificidades da saúde do povo cigano. Participação de representações ciganas nos eventos da SGEP sobre diversidade cultural, equidade, controle social e gênero. O Dagep tem tido contatos mais amiúdes com as comunidades Calon de Sousa e Marizópolis na Paraíba, com 200 famílias, articulado com a administração municipal e Secretaria de Saúde dos municípios. No estado de Goiás, o Dagep tem contato com cerca de 30 comunidades nômades e sedentárias nos municípios de Trindade e Caldas Novas. Foram capacitados cerca de 230 ciganos em 26 localidades do País, em se tratando de populações itinerantes, o número é bem positivo e pode-se dizer que estes ciganos representem comunidades compostas de 40 membros, o que daria um número total em torno de 9200 ciganos. Um comitê de Saúde da População Cigana está sendo estruturado a exemplo dos já existentes: População Negra e LGBT. Em novembro de 2010, o Dagep realizou um levantamento dos acampanhamentos ciganos existentes nos estados de Minas Gerais, Bahia, Pernambuco, Rio de Janeiro e Espírito Santo, com o objetivo de realizar um levantamento situacional das condições de saúde nos acampamentos da população cigana. Em dezembro de 2010 foi realizada uma pesquisa de campo nos acampamentos ciganos sobre as condições de saúde dessa população nos estados Minas Gerais, Bahia, Espírito Santo e Pernambuco. Programa Brasil Quilombola O Programa Brasil Quilombola é um programa do Governo Federal coordenado pela Casa Civil com execução por vários ministérios. O Ministério da Saúde por meio da SGEP repassou recursos financeiros aos estados, por meio das modalidades de convênio e fundo a fundo, totalizando o valor de R$ 1.000.000,00 visando informar, sensibilizar e mobilizar gestores, a fim de promover ações de saúde nos municípios com comunidades quilombolas. Foram realizados em 2009, quatro Seminários Integrado de Políticas para Comunidades Quilombolas nos estados da BA, MA, MG e PE, com objetivo de sensibilizar gestores, trabalhadores da saúde e conselheiros de saúde para a implementação das ações de saúde para as 44 comunidades quilombolas de acordo com as diretrizes da Política Nacional de Saúde Integral da População Negra, da Política Nacional de Saúde Integral das Populações do Campo e da Floresta e da Política Nacional da Atenção Básica, incluindo articulação intersetorial com as ações de desenvolvimento social e promoção de igualdade racial. Além de informar as lideranças quilombolas sobre seus diretos à saúde. No planejamento de ações do DAGEP, na Ação 8215 está prevista a realização de 04 Seminários Estaduais de Saúde da População Quilombola, com participação de 200 pessoas, nos Estados AL, ES, RJ e SP, nos meses de março, abril, maio e junho. Foi realizado o Seminário sobre saúde das comunidades quilombolas do estado da Paraíba, com a participação de 100 pessoas, em junho 2010. No segundo semestre de 2010, em parceria com a SES/PA, foi realizado Seminário Integrado de Políticas de Saúde para Comunidades Quilombolas do Estado do Pará e contou com a participação de lideranças quilombolas, gestores e conselheiros de saúde. Ainda, em parceria com o Ministério da Saúde e a SES/PA, foi realizada pesquisa para diagnosticar a situação da saúde em 110 comunidades quilombolas, em trinta municípios do estado. O Objetivo da pesquisa é subsidiar a elaboração de políticas públicas de saúde voltadas para essas populações. Os resultados preliminares foram apresentados na I FENAGEP em julho 2010. Foi realizado pela Sgep/MS a Oficina de Capacitação de lideranças quilombolas sobre o SUS, nos dias 25 e 26 de novembro 2010, com 41 lideranças Quilombolas, com o objetivo de promover o fortalecimento do controle social, a formação de representantes de movimentos sociais e a instrumentalização sobre a estrutura do Sistema Único de Saúde. Carta de Direitos dos Usuários (Processo de Revisão Coordenado pelo DAGEP/SGEP) A portaria GM/MS 675 de 30/03/2006 inovou ao aprovar na forma de anexo à portaria a Carta dos Direitos dos Usuários da Saúde consolidando em um único documento, os direitos e deveres dos usuários da saúde em todo Brasil. Sua ampla divulgação em forma impressa e ilustrada tornou esta carta instrumento de exercício da cidadania na saúde, garantindo a informação necessária para o efetivo acesso a bens e serviços de saúde. Tornou-se também material didático na educação permanente de conselheiros de saúde e lideranças sociais para a efetivação da participação social. Ao longo de dois anos de divulgação, utilização e debates a respeito da referida carta constatou-se a necessidade de revisão da mesma considerando a atual legislação do SUS e os debates oriundos dos espaços de participação social. Detectou-se ainda a necessidade de adequação da linguagem utilizada e a ampliação da mesma para difusão de direitos já assegurados em lei, mas que não compunham a versão inicial. Tal necessidade de revisão encontra-se reiterada na Recomendação nº 043, de 10 de outubro de 2008 do Conselho Nacional de Saúde (anexo). 45 Para o processo de revisão constituiu-se Grupo de Trabalho (GT) coordenado pelo Departamento de Apoio à Gestão Participativa - SGEP/MS com a participação de: técnicos da Política Nacional de Humanização da Atenção e da Gestão do SUS- SAS/MS, Assessoria Jurídica do Ministério da Saúde e Departamento de Ações Programáticas e Estratégicas – SAS/MS. Ao longo de todo o processo o GT trabalhou em conjunto com Conselheiros Nacionais de Saúde, escolhidos entre representantes dos segmentos dos trabalhadores e usuários. O processo de revisão pautou-se pela construção de instrumento capaz de conferir força normativa e, conseqüentemente, eficácia coercitiva aos direitos e deveres dos usuários de saúde. Ao congregar os direitos e deveres dos usuários de saúde em apenas um documento, estar-se-á ampliando e facilitando o conhecimento e o acesso das pessoas à saúde, pois esses direitos se encontram dispersos em normas fragmentadas o que dificulta o conhecimento e utilização dos mesmos pelos usuários. Todas as propostas apresentadas ao longo desta revisão foram submetidas à pesquisa e revisão da legislação pertinente assegurando o devido embasamento legal e a adequação da linguagem e conteúdo voltado à população em geral. Todos os direitos e deveres estabelecidos na nova versão da Carta, assim como toda a versão anterior, já se encontram fundamentados em outros instrumentos legais (Constituição Federal, Leis e Decretos.) e, portanto, já constituem direitos subjetivos que podem ser exigidos pelos indivíduos. A nova proposta de carta reforçou ainda a importância da participação social na construção da política de saúde o que originou um novo princípio em relação à versão inicial. Justamente para que os usuários possam exigir os direitos previstos na Carta é que se optou pela sua aprovação em Portaria. Anexo a esta nota encontra-se a portaria GM/MS 1820 de 13/08/2009 com detalhamento da legislação referente a cada princípio. Após o processo de revisão o novo texto foi apresentado e aprovado na Centésima Nonagésima Sétima - Reunião Ordinária do Conselho Nacional de Saúde – CNS realizada no período de 13 e 14 de maio de 2009. Segue abaixo a portaria publicada no Diário Oficial da União. Apoio do DAGEP aos Movimentos Sociais Como uma das atribuições do Dagep é apoiar e fortalecer os Movimentos Sociais, os recursos orçamentários e financeiros foram destinados para que esses movimentos realizassem os próprios eventos, bem como por meio de passagens e diárias. 2.2.2.4. Plano de Ação do Departamento de Ouvidoria-Geral do SUS (DOGES) As principais ações desenvolvidas pelo Departamento de Ouvidoria Geral do SUS/ SGEP/MS no decorrer do ano de 2010, subsidiaram o processo de avaliação e divulgação dos resultados alcançados neste ano, assim como divulgaram informações que possam contribuir para o 46 aprimoramento da gestão do SUS e planejamento estratégico de novas atividades e metas para o ano de 2011. As Ouvidorias do SUS, como componente da ParticipaSUS, atuam como canal direto de comunicação dos usuários do sistema e da comunidade para subsidiar a política de saúde do país, contribuindo com o controle social. São canais democráticos de comunicação destinados a disseminar informações e receber manifestações dos cidadãos, como reclamações, denúncias, sugestões, elogios, e solicitações. Pela mediação e busca de equilíbrio entre os entes envolvidos, as Ouvidorias do SUS efetuam o encaminhamento, a orientação, o acompanhamento da demanda, e o retorno ao usuário, com o objetivo de propiciar uma resolução adequada aos problemas apresentados, de acordo com os princípios e diretrizes do SUS. O Departamento de Ouvidoria-Geral do SUS – DOGES foi criado em 2003 pelo Decreto Presidencial n.º 4.726 de 09 de junho daquele ano, vinculado à Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa - SGEP. O artigo 34 do Decreto Nº. 7.3361, de 19 de outubro de 2010, reafirmou as competências legais do DOGES que desdobram-se em: I - Propor, coordenar e implementar a Política Nacional de Ouvidoria em Saúde, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS); II - Estimular e apoiar a criação de estruturas descentralizadas de Ouvidoria em Saúde; III - Implementar políticas de estímulo à participação de usuários e entidades da sociedade no processo de avaliação dos serviços prestados pelo SUS; IV - Promover ações para assegurar a preservação dos aspectos éticos, de privacidade e confidencialidade em todas as etapas do processamento das informações decorrentes; V - Assegurar aos cidadãos o acesso às informações sobre o direito à saúde e às relativas ao exercício desse direito, VI - Acionar os órgãos competentes para a correção de problemas identificados, mediante reclamações enviadas diretamente ao Ministério da Saúde, contra atos ilegais ou indevidos e omissões no âmbito da saúde; e VII - Viabilizar e coordenar a realização de estudos e pesquisas visando à produção do conhecimento, no campo da Ouvidoria em saúde, para subsidiar a formulação de políticas de gestão do SUS6. Para viabilizar as competências supracitadas, o DOGES é composto por uma Direção, duas Coordenações Gerais (Coordenação Geral de Pesquisa e Processamento de Demandas – CGPPD 1 Aprova a Estrutura Regimental e o Quadro Demonstrativo dos Cargos em Comissão e das Funções Gratificadas do Ministério da Saúde, (...), e dá outras providências. 47 e Coordenação Geral do Sistema Nacional de Ouvidorias do SUS – CGSNO) e uma equipe de profissionais capacitados para acolher as manifestações dos cidadãos, atuar no tratamento das demandas, no processo de gestão das informações e apoiar o processo de descentralização das Ouvidorias do SUS. Com o objetivo de divulgar as principais ações desenvolvidas e os resultados alcançados pelo DOGES em 2010, passa-se à apresentação dos dados: Manifestações Acolhidas pelo DOGES no período de Janeiro a Dezembro/2010 Tabela 1. Ligações mensais Fonte: Sistema Web Report – Ministério da Saúde. Gráfico 1. Demandas acolhidas no Doges/SGEP/MS por canais de entrada Fonte: Sistema Web Report – Ministério da Saúde. 48 Tabela 2. Demandas registradas: Sistema OuvidorSUS (tipo de atendimento x Classificação) Classificação 13.884 9.261 1.942 939 243 52,8 35,2 7,4 3,6 0,9 7 9.129 4 747 32 26.301 0,1 100,0 SUGESTAO SOLICITACAO 431 177 98 33 4 INFORMACAO 1.932 5.397 1.362 266 165 ELOGIO FORMULÁRIO WEB 4.227 138 4.245 2.911 TELEFONE 1.209 67 388 2.023 CARTA 168 28 36 250 EMAIL 342 2 78 218 PESSOALMENTE 28 0 4 42 CORRESPONDÊNCIA OFICIAL 9 0 2 10 Total Geral 5.983 235 4.753 5.454 Fonte: Sistema Web Report – Ministério da Saúde. Tipo Atendimento DENUNCIA RECLAMACAO Total Geral n % Tabela 3. Assuntos das demandas registradas Assuntos GESTÃO VIGILÂNCIA SANITÁRIA ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA ASSISTÊNCIA À SAÚDE COMUNICAÇÃO VIGILÂNCIA EM SAÚDE ESF/PACS FINANCEIRO PRODUTOS PARA SAÚDE/CORRELATOS PROGRAMA FARMÁCIA POPULAR DO BRASIL - SISTEMA COPAGAMENTO TRANSPORTE ORIENTAÇÕES EM SAÚDE ASSISTÊNCIA ODONTOLÓGICA PROGRAMA NACIONAL DE DST E AIDS OUVIDORIA DO SUS SAMU PROGRAMA FARMÁCIA POPULAR DO BRASIL CARTÃO SUS PROGRAMA NACIONAL DE CONTROLE DO TABAGISMO - PNCT ALIMENTO ASSUNTOS NÃO PERTINENTES CONSELHO DE SAÚDE Total Geral Fonte: Sistema Web Report – Ministério da Saúde. Total n 4.789 4.118 3.849 3.579 2.786 2.326 862 619 556 % 18,2 15,7 14,6 13,6 10,6 8,8 3,3 2,4 2,1 546 436 327 297 258 220 209 136 116 92 89 55 36 26.301 2,1 1,7 1,2 1,1 1,0 0,8 0,8 0,5 0,4 0,3 0,3 0,2 0,1 100,0 49 Tabela 4. Último destino das demandas acolhidas pelo Doges / UF UF Último Destino Total n % DF 7.303 27,8 SP 6.877 26,1 MG 2.843 10,8 RJ 2.408 9,2 RS 933 3,5 BA 859 3,3 PR 820 3,1 SC 478 1,8 CE 406 1,5 GO 378 1,4 PE 376 1,4 MA 312 1,2 PB 312 1,2 ES 293 1,1 RN 251 1,0 PA 242 0,9 AL 223 0,8 PI 204 0,8 MT 179 0,7 MS 138 0,5 TO 134 0,5 AM 122 0,5 SE 101 0,4 RO 53 0,2 AC 20 0,1 RR 19 0,1 AP 17 0,1 Total Geral 26.301 100,0 Fonte: Sistema Web Report – Ministério da Saúde. 50 Tabela 5. Status das demandas acolhidas pelo Doges / UF Total Geral REENCAMINHA DO DF 5.363 12 346 1.040 SP 2.618 41 1.628 1.986 MG 977 24 410 1.120 RJ 247 108 169 1.815 RS 336 6 236 285 BA 305 23 130 332 PR 409 18 160 165 SC 136 10 154 134 CE 138 2 91 134 GO 121 19 77 135 PE 88 1 55 203 MA 19 0 117 175 PB 98 6 21 179 ES 30 0 81 156 RN 57 0 48 127 PA 39 0 25 170 AL 99 7 41 51 PI 9 1 34 147 MT 51 18 37 55 MS 58 6 11 49 TO 40 0 44 38 AM 18 7 18 73 SE 48 6 12 26 RO 2 0 1 49 AC 12 0 2 4 RR 4 0 1 14 AP 0 0 0 17 Total Geral 11.322 315 3.949 8.679 Fonte: Sistema Web Report – Ministério da Saúde. FECHADO ENCAMINHADO EM ANALISE CONCLUIDO UF Último Destino ARQUIVADO Status da Demanda n 533 569 294 56 66 64 62 36 37 22 11 1 5 26 15 6 23 12 16 14 11 5 5 0 2 0 0 1.891 9 35 18 13 4 5 6 8 4 4 18 0 3 0 4 2 2 1 2 0 1 1 4 1 0 0 0 145 7.303 6.877 2.843 2.408 933 859 820 478 406 378 376 312 312 293 251 242 223 204 179 138 134 122 101 53 20 19 17 26.301 % 27,8 26,1 10,8 9,2 3,5 3,3 3,1 1,8 1,5 1,4 1,4 1,2 1,2 1,1 1,0 0,9 0,8 0,8 0,7 0,5 0,5 0,5 0,4 0,2 0,1 0,1 0,1 100,0 Após ser inserida no sistema e passar pelo processo de tipificação, a demanda é encaminhada ao órgão competente. Por se tratar de um sistema on-line, o OuvidorSUS permite o acompanhamento em tempo real de seus trâmites. A evolução no processo de tratamento é indicada no sistema através do status da demanda, que pode ser classificada de acordo com as seguintes categorias: Novo → quando uma nova demanda é inserida no sistema; Encaminhado → quando a demanda já foi devidamente analisada pelo técnico de ouvidoria e encaminhada ao órgão competente; 51 Em análise → quando o órgão competente visualiza a demanda. Fase de análise e tratamento; Concluído → quando o órgão competente analisa e responde a demanda ao DOGES; Reencaminhado → quando o DOGES considera necessário reavaliar as providências adotadas pelo órgão competente e a reenvia para o destino; Fechado → demanda cuja análise e respostas emitidas pelo órgão competente foram consideradas satisfatórias pelo DOGES ou cujas providências adotadas durante o tratamento da demanda são consideradas resolutivas no âmbito do SUS. Arquivado → demanda que, por resolução ou insuficiência de dados, foi enviada ao arquivo. Obs: O Doges utiliza os termos resolvido e pendente para explicitar a situação das demandas. RESOLVIDO = Arquivado/Concluído/Fechado. PENDENTE = Novo/Encaminhado/Em análise/Reencaminhado. Tabela 6. Total de informações disseminadas pela Ouvidoria Geral do SUS TOTAL DE INFORMAÇÕES DISSEMINADAS PELO DOGES/SGEP/MS Atendimentos eletrônicos + spots Sistema OuvidorSUS Gestão de Conteúdo PARCIAL GERAL 9.706.710 BITS 183.912 Material de Apoio 69.037 Não pertinente 7.610 9.967.269 O Sistema Nacional de Ouvidorias do SUS Consoante com as diretrizes da Política Nacional de Gestão Estratégica e Participativa no SUS – ParticipaSUS, o componente Ouvidoria tem, entre os seus propósitos, o de consolidar o Sistema Nacional de Ouvidorias do SUS – SNO. Naturalmente, a consolidação de um sistema nacional depende da atuação das 03 (três) esferas de gestão. A esfera federal, indutora do processo de consolidação do SNO, participa dessa construção por meio do Departamento de Ouvidoria Geral do SUS – Doges/SGEP-MS, cujas competências estão previstas no artigo 33 do atual Decreto nº 7.135/2010. O Programa Mais Saúde – Direito de Todos, em consonância com as atribuições inerentes ao Departamento e com as diretrizes da ParticipaSUS, estabelece ao Doges/SGEP/MS, na Medida 6.3, a incumbência de “Implantar o Sistema Nacional de Ouvidorias do SUS”. Neste cenário de fortalecimento do Sistema Nacional de Ouvidorias do SUS, as Ouvidorias são apoiadas pelo Doges/SGEP/MS para atuarem como um componente da Gestão Estratégica e Participativa e colaboradora no processo de descentralização desse sistema, facilitando a 52 democratização de informações em saúde; agilizando o processo de recebimento, encaminhamento, acompanhamento e resposta das manifestações recebidas; produzindo relatórios gerenciais que auxiliam na melhoria contínua do Sistema Único de Saúde. Para o desenvolvimento da Ação 6.3.1 o Doges definiu as seguintes macro etapas/atividades: Apoiar a criação de estruturas descentralizadas de Ouvidorias do SUS; Conferir apoio técnico-financeiro via celebração de convênios para apoiar a criação de estruturas descentralizadas de Ouvidorias do SUS; Conferir apoio financeiro via repasse de recursos fundo a fundo para apoiar a criação de estruturas descentralizadas de Ouvidorias do SUS; Promover capacitação profissional em Ouvidoria do SUS; Estimular e pactuar o uso do sistema informatizado OuvidorSUS; Aprimorar o atendimento do Doges/SGEP/MS ao cidadão; Realizar pesquisas de satisfação dos usuários. Em 2009, com a requalificação da Ação 6.3.1, na contabilização da meta física passaram a ser consideradas as atividades essenciais realizadas pela CGSNO para a consolidação do Sistema Nacional de Ouvidorias, considerando as seguintes estratégias: Entes Federados Apoiados pelo DOGES de Janeiro a Dezembro de 2010 Na redação original da Ação 6.3.1 o DOGES tinha como meta, de 2008 a 2011, implementar a Ouvidoria do SUS em 104 localidades – 26 ao ano. Em 2008, em que pese a execução de outras atividades pelo Departamento no sentido de apoiar a implantação/implementação de Ouvidorias do SUS, apenas o financiamento era considerado na contabilização do alcance da meta. Dessa forma, como em 2008 foram pagos 10 convênios firmados na Ação 6182 – Ouvidoria Nacional de Saúde e repassados recursos fundo a fundo para 26 Unidades Federadas – o 53 único estado não contemplado foi o do Espírito Santo, por não ter cumprido os requisitos para o recebimento da verba – foram realizados 36 financiamentos, os quais abrangeram 31 localidades (26 unidades federadas e 05 municípios). Assim, a meta física programada – 26, conforme anteriormente citado – foi superada em aproximadamente 20%. De janeiro a dezembro de 2010 foram realizadas as ações citadas, que resultaram no apoio à implantação/implementação de Ouvidorias do SUS em 228 entes federados 2, conforme descrição que segue: Quadro Geral. Localidades apoiadas pela CGSNO/DOGES em 2009-2010 Região Norte MUNICÍPIOS SES DO ACRE RIO BRANCO FUNDO ESTADUAL DE SAÚDE DO AMAZONAS MANAUS PARINTINS FUNDO ESTADUAL DE SAÚDE DO AMAPÁ MACAPÁ AMAPÁ (SMS) SES DO PARÁ BELÉM ANANINDEUA PARAUAPEBAS SANTARÉM FUNDO ESTADUAL DE SAÚDE DE RONDÔNIA FUNDO ESTADUAL DE SAÚDE RORAIMA BOA VISTA FUNDO ESTADUAL DE SAÚDE DO TOCANTINS PALMAS GURUPI 1 2 Financiamento: Convênios Disponibilização Fundo a Fundo Capacitação do OuvidorSUS KitOuvidorSUS 1 1 2 1 1 1 3 1 1 2 4 5 1 1 1 1 1 2 6 1 1 1 7 8 9 10 11 12 13 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 2 1 1 2 2 1 14 1 1 1 15 1 1 1 16 1 1 1 17 1 1 1 18 19 1 1 1 1 1 2 Região Nordeste 1 Frise-se que uma tanto uma localidade pode receber mais de um procedimento de apoio como um procedimento de apoio pode abarcar mais de uma localidade, a exemplo das turmas dos cursos de aperfeiçoamento. 54 MUNICÍPIOS SES DE ALAGOAS MACEIÓ ARAPIRACA TAQUARANA FUNDO ESTADUAL DE SAÚDE DO ESTADO DA BAHIA SALVADOR VITÓRIA DA CONQUISTA FEIRA DE SANTANA LAURO DE FREITAS JUAZEIRO TEIXEIRA DE FREITAS ITABUNA BARREIRAS ALAGOINHAS AMARGOSA CAMAÇARI CRUZ DAS ALMAS ILHÉUS JEQUIÉ PORTO SEGURO SIMÕES FILHO FUNDO ESTADUAL DE SAÚDE DO CEARÁ FORTALEZA MARACANAÚ SOBRAL CAUCAIA JUAZEIRO DO NORTE CRATO MARANGUAPE FUNDO MUN DE SAÚDE DO MARANHÃO SÃO LUIS IMPERATRIZ CAXIAS CODÓ SÃO JOSÉ DE RIBAMAR TIMON FUNDO MUN DE SAÚDE DA PARAÍBA JOÃO PESSOA 20 21 22 23 Financiamento: Convênios Disponibilização Fundo a Fundo Capacitação do OuvidorSUS KitOuvidorSUS 1 1 1 1 1 1 1 1 2 1 1 2 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 2 1 2 2 1 2 2 41 42 43 44 45 46 47 48 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 1 1 1 2 2 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 2 2 1 1 1 1 1 49 50 51 52 53 54 55 56 57 1 1 1 1 1 1 1 1 1 55 CAMPINA GRANDE SANTA RITA SES DE PERNAMBUCO RECIFE PETROLINA PAULISTA OLINDA JABOATÃO DOS GUARARAPES CARUARU CABO DE SANTO AGOSTINHO FUNDO ESTADUAL DE SAÚDE DO PIAUÍ TERESINA FUNDO ESTADUAL DE SAÚDE DO RIO GRANDE DO NORTE NATAL MOSSORÓ PARNAMIRIM FUNDO ESTADUAL DE SAÚDE DE SERGIPE ARACAJU NOSSA SENHORA DO SOCORRO 58 59 60 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71 72 73 74 75 76 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 1 1 2 2 1 1 1 1 1 1 2 1 1 1 1 1 1 1 2 2 1 1 1 1 1 2 Capacitação Disponibilização do OuvidorSUS 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 2 2 1 1 1 1 1 1 2 1 1 1 1 Região Sudeste Financiamento: Convênios Fundo a Fundo KitOuvidorSUS MUNICÍPIOS FUNDO ESTADUAL DE SAÚDE DO ESPÍRITO SANTO VITÓRIA LINHARES SÃO MATEUS SES DE MINAS GERAIS BELO HORIZONTE CONTAGEM UBERLÂNDIA BETIM JUIZ DE FORA DIVINÓPOLIS GOVERNADOR VALADARES MONTES CLAROS RIBEIRÃO DAS NEVES BARBACENA ITABIRA 77 78 79 80 81 82 83 84 85 86 87 88 89 90 91 92 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 56 PASSOS PATOS DE MINAS POÇOS DE CALDAS TEÓFILO OTONI UBERABA ARAGUARI CONSELHEIRO LAFAIETE IPATINGA SANTA LUZIA SÃO SEBASTIÃO DO PARAÍSO SETE LAGOAS BRUMADINHO FUNDO ESTADUAL DE SAÚDE DO RIO DE JANEIRO RIO DE JANEIRO NITERÓI DUQUE DE CAXIAS BELFORD ROXO PETRÓPOLIS ANGRA DOS REIS CABO FRIO VOLTA REDONDA NOVA IGUAÇU BARRA MANSA ITABORAÍ MESQUITA NILÓPOLIS QUISSAMÃ RESENDE TERESÓPOLIS SES São Paulo SÃO PAULO OSASCO GUARULHOS DIADEMA SÃO BERNARDO DO CAMPO BARUERI CARAPICUÍBA EMBU FRANCA JUNDIAÍ LIMEIRA MAUÁ MOGI DAS CRUZES PRAIA GRANDE 93 94 95 96 97 98 99 100 101 102 103 104 105 106 107 108 109 110 111 112 113 114 115 116 117 118 119 120 121 122 123 124 125 126 127 127 128 129 130 131 132 133 134 135 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 1 2 2 2 2 1 2 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 2 1 1 1 1 2 2 2 1 2 1 1 2 2 2 1 2 1 2 2 1 1 2 2 1 2 1 57 SANTOS SÃO JOSÉ DO RIO PRETO AMERICANA ARAÇATUBA ARARAQUARA BARRETOS FRANCO DA ROCHA INDAIATUBA JANDIRA PRESIDENTE PRUDENTE MARÍLIA MOGI GUAÇU OURINHOS SANTO ANDRÉ SÃO CAETANO DO SUL SOROCABA ATIBAIA BIRIGUI CATANDUVA CUBATÃO FERRAZ DE VASCONCELOS FRANCISCO MORATO GUARÁ GUARATINGUETÁ HORTOLÂNDIA ITAPECERICA DA SERRA PINDAMONHANGABA RIBEIRÃO PIRES RIBEIRÃO PRETO RIO CLARO SANTA BÁRBARA D'OESTE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS SERTÃOZINHO TABOÃO DA SERRA VÁRZEA PAULISTA OLIMPIA VOTORANTIM CABREÚVA 136 137 138 139 140 141 142 143 144 145 146 147 148 149 150 151 152 153 154 155 156 157 158 159 160 161 162 163 164 165 166 167 168 169 170 171 172 173 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 1 2 1 1 1 1 1 2 1 1 1 1 1 1 1 1 2 2 1 2 1 2 1 1 2 1 2 2 1 1 1 1 1 Região Sul MUNICÍPIOS Financiamento: Convênios Fundo a Fundo KitOuvidorSUS Capacitação Disponibilização do OuvidorSUS 58 FUNDO ESTADUAL DE SAÚDE DO PARANÁ - FUNSAÚDE APUCARANA PONTA GROSSA LONDRINA PARANAGUÁ SÃO JOSÉ DOS PINHAIS CASCÁVEL GUARAPUAVA MARINGÁ CURITIBA FOZ DO IGUAÇU ARAUCÁRIA CAMPO LARGO COLOMBO FRANCISCO BELTRAO MATELÂNDIA ARAPONGAS MARIALVA PATO BRANCO FUNDO ESTADUAL DE SAÚDE DO RIO GRANDE DO SUL PORTO ALEGRE GRAVATAÍ NOVO HAMBURGO PELOTAS CANOAS SANTA CRUZ DO SUL SÃO LEOPOLDO FUNDO ESTADUAL DE SAÚDE DE SANTA CATARINA FLORIANÓPOLIS CHAPECÓ JOINVILLE ITAJAÍ LAGES BLUMENAU CRICIUMA ITAPEMA JARAGUÁ DO SUL 174 175 176 178 179 180 181 182 183 184 185 186 187 188 189 190 191 192 193 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 2 1 1 1 1 2 1 1 1 1 1 1 194 195 196 197 198 199 200 201 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 2 1 1 1 1 2 2 202 203 204 205 206 207 208 209 210 211 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 2 2 1 2 1 2 1 1 1 1 1 Região Centro- Oeste MUNICÍPIOS Financiamento: Convênios Fundo a Fundo Kit-OuvidorSUS Capacitação Disponibilização do OuvidorSUS 59 FUNDO ESTADUAL DE SAÚDE DO DISTRITO FEDERAL FUNDO ESTADUAL DE SAÚDE DE GOIÁS GOIÂNIA APARECIDA DE GOIÂNIA LUZIÂNIA RIO VERDE ANÁPOLIS GOIÁS FUNDO ESPECIAL DE SAÚDE DE MATO GROSSO DO SUL CAMPO GRANDE CORUMBÁ DOURADOS AQUIDAUANA TRÊS LAGOAS FUNDO ESTADUAL DE SAÚDE DE MATO GROSSO CUIABÁ RONDONÓPOLIS 212 1 1 2 213 214 215 216 217 218 219 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 2 2 2 1 220 221 222 223 224 225 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 226 227 228 1 1 1 1 1 1 1 2 1 Em relação ao kit, cabem algumas anotações. Por considerar que as portarias de financiamento fundo a fundo repassam apenas custeio3 e ciente da necessidade de equipamentos e materiais permanentes para a estruturação de uma Ouvidoria do SUS, a CGSNO elaborou a estratégia do kit ouvidoria. Após definição dos itens que compõem o kit 4 e realização de pesquisa de mercado, o Departamento adquiriu 356 kits. A compra foi centralizada na SGEP, mediante adesão a atas de registro de preços. Após, os equipamentos foram entregues nos Núcleos Estaduais do MS e retirados pelos contemplados mediante assinatura de termo de doação. Receberam o KIT as localidades que cumpriram aos seguintes critérios: Ter participado de alguma turma do Curso de Aperfeiçoamento em Ouvidoria do SUS ou ter sido capacitada em Ouvidoria do SUS pelo DOGES; Manifestar interesse na adesão ao nível I do sistema informatizado OuvidorSUS; Elaborar plano de ações para implantação do nível I do OuvidorSUS na Ouvidoria da Secretaria de Saúde correspondente. 3 Categoria econômica em que só podem ser realizadas despesas dentro das seguintes rubricas orçamentárias: contratação de pessoa física; contratação de pessoa jurídica; passagens; diárias; consultoria; material de consumo e reforma/adaptação de espaço físico. 4 Os kits para as localidades da Região Norte contêm: 4 microcomputadores, 02 nobreaks, 01 impressora multifuncional (copiadora/fax/scanner), 4 mesas para computador e 4 cadeiras giratórias. Os kits para as localidades das demais regiões contêm: 4 microcomputadores, 04 estabilizadores, 01 impressora multifuncional (copiadora/fax/scanner), 4 mesas para computador e 4 cadeiras giratórias. 60 Destaca-se que o processo de implantação de Ouvidorias do SUS no Brasil é heterogêneo, de forma que os entes federados se encontram em distintas fases na estruturação de suas Ouvidorias. Fórum Nacional de Ouvidorias da Saúde O DOGES, por meio da Coordenação Geral do Sistema Nacional de Ouvidorias do SUS, tem a missão de consolidar o Sistema Nacional de Ouvidorias do SUS nos 03 entes federativos. Para tanto, o espaço do Fórum é estratégico no compartilhamento da gestão participativa e da troca de experiências exitosas e qualificadas de implantação das Ouvidorias do SUS. Portanto, cabe ao DOGES, no cumprimento do papel, prover recursos financeiros, cooperação técnica, capacitação em Ouvidoria e apoio técnico para implantação do sistema informatizado OuvidorSUS, para estados e municípios que aderiram ao SNO. O Fórum possui um Grupo de Trabalho (GT) que tem caráter consultivo e não deliberativo, de natureza elaborativa e construtiva para as questões pertinentes ao Sistema Nacional de Ouvidorias do SUS, bem como da organização do calendário de reuniões e atividades do GT e dos encontros do Fórum Nacional de Ouvidorias do SUS, cujo embasamento, ambiente de atuação e ambiente de legitimidade encontram-se no SUS e na ParticipaSUS, com objetivo de consolidar o Sistema Nacional de Ouvidorias do SUS no âmbito dessa Política. Encontros realizados O I Encontro do Fórum Nacional de Ouvidorias da Saúde foi realizado dias 10 e 11 de dezembro e visando fortalecer o debate sobre a atuação das Ouvidorias, como componente da Política Nacional de Gestão Estratégica e Participativa no SUS (ParticipaSUS). O encontro evento reuniu representantes das Ouvidorias de 22 estados, 68 municípios e 18 capitais. O II Encontro do Fórum Nacional de Ouvidorias da Saúde - Cerca de 1.500 pessoas participaram da I Feira Nacional de Gestão Estratégica e Participativa (FENAGEP), realizada em Brasília entre os dias 01 e 04 de julho. O evento foi promovido pela Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa (SGEP) e contou com atividades de seus 04 departamentos. Entre as atividades desenvolvidas pela Ouvidoria Geral do SUS, destaque para o II Encontro do Fórum Nacional de Ouvidorias da Saúde, que fomentou debates importantes sobre os temas: Judicialização, Resolubilidade de Demandas e Descentralização para as ouvidorias em saúde. Síntese dos Debates do II Encontro do Fórum Nacional de Ouvidorias da Saúde Em continuidade aos trabalhos desenvolvidos no I Encontro do Fórum Nacional de Ouvidorias da Saúde, ocorrido em Brasília-DF em dezembro de 2009, e reafirmando a síntese dos 61 debates realizados no referido evento, nós, participantes do II Encontro do Fórum Nacional de Ouvidorias da Saúde, programação integrante da I Feira Nacional de Gestão Estratégica e Participativa – FENAGEP, realizada nos dias 01 a 04/07/2010 no Pavilhão de Feiras e Exposições de Brasília-DF, imbuídos de um interesse coletivo pelo fortalecimento da Política Nacional de Gestão Estratégica e Participativa – ParticipaSUS e do Sistema Nacional de Ouvidorias do SUS, motivados pela diversidade e relevância dos trabalhos realizados na I FENAGEP, e, Considerando a importância dos temas judicialização, resolubilidade de demandas e descentralização para as Ouvidorias da Saúde, respeitando a diversidade de experiências e contextos vivenciados pelas três esferas de gestão representadas no evento, nos seus respectivos âmbitos de atuação. Apresentamos a seguir a síntese dos debates do II Encontro do Fórum Nacional de Ouvidorias da Saúde, sobre os três temas supracitados: 1. No tocante à judicialização no Sistema Único de Saúde, compreendemos a importância do papel exercido pelo Poder Judiciário e Ministério Público na garantia do direito à saúde, segundo normas legais vigentes, no entanto, diante do crescente número de processos judiciais que impactam diretamente na execução dos serviços públicos de saúde, faz-se necessário uma maior interlocução e diálogo entre os atores envolvidos nos referidos processos, com vistas ao fortalecimento da resolução de demandas em âmbito administrativo e a não judicialização desestruturante do SUS, a partir de uma efetiva gestão da saúde, ampliação e qualificação dos serviços públicos de saúde garantidos Constitucionalmente. Neste contexto, as Ouvidorias do SUS como espaços privilegiados de cidadania e instrumentos de gestão do SUS podem atuar como fomentadores desse diálogo, a partir da gestão da informação das demandas dos cidadãos e de uma análise das causas que motivam as ações judiciais na respectiva localidade, de modo a subsidiar os gestores na tomada de decisões e otimizar o atendimento aos cidadãos, Ministério da Saúde, Secretaria de Gestão Estratégica a Participativa – SGEP, Departamento de Ouvidoria-Geral do SUS sem prejuízo no cumprimento das atribuições das Ouvidorias e respeitando a autonomia dos Poderes, na busca da consolidação do Sistema Único de Saúde. 2. Sobre o tema resolubilidade de demandas, compreendida aqui como a qualidade que a Ouvidoria possui para solucionar as demandas manifestadas pelos cidadãos, e em conformidade às conclusões apontadas no eixo 3 do I Encontro do Fórum Nacional de Ouvidorias da Saúde, o qual apontou que a efetividade da Ouvidoria está na eficiência e eficácia de sua estrutura e dos seus processos de trabalho, desde o acolhimento, passando por uma boa classificação, tipificação, tratamento, análise e gestão adequada das informações, garantindo uma boa interlocução com o usuário e apresentando um grau adequado de resolubilidade das manifestações dos cidadãos, 62 concluímos que para uma boa resolubilidade nas Ouvidorias faz-se necessário, inicialmente, a definição e pactuação de prazos para que os órgãos competentes respondam as manifestações, de acordo com o seu teor e a prioridade estabelecida. Do mesmo modo, para o cumprimento de prazos e a busca por respostas adequadas e precisas, há ainda a necessidade de ampliação dos processos de sensibilização dos gestores e dos interlocutores competentes para emissão das respostas em questão, além da busca de uma melhor integração intragovernamental e intergovernamental, e da criação de normativos legais que respaldem o trabalho das Ouvidorias ou o devido cumprimento dos instrumentos já vigentes, temas também debatidos no I Encontro do Fórum. Há que se considerar, ainda, que os relatórios gerenciais elaborados pelas Ouvidorias a partir das manifestações dos cidadãos, podem ser instrumentos facilitadores desse processo de sensibilização. 3. Por fim, no que concerne à descentralização das Ouvidorias do SUS, aprovamos as propostas e diretrizes apresentadas pelo Departamento de Ouvidoria-Geral do SUS – Doges/SGEP/MS e ressaltamos a importância do papel exercido pelas três esferas de gestão do SUS, de acordo com as suas devidas competências, atuando de forma compartilhada e como rede articulada para a ampliação e o fortalecimento do Sistema Nacional de Ouvidorias do Sistema Único de Saúde. Outras Ações Desenvolvidas pelo DOGES em 2010 Em relação às atividades realizadas pelo Doges/ SGEP no ano de 2010, ressalta-se a realização da I F e i r a N a c i o n a l d e G e s t ã o E s t r a t é g i c a e P a r t i c i p a t i v a – I FENAGEP e da I Mostra Nacional de Experiências Exitosas em Gestão Estratégica e Participativa no SUS – I EXPOGEP que aconteceu em Brasília/DF no período de 30 de junho a 04 de julho por meio de esforço coletivo empreendido pelos membros da SGEP. A realização da I FENAGEP viabilizou um espaço democrático de compartilhamento de experiências e práticas relativas ao processo de implementação da ParticipaSUS, possibilitando o intercâmbio entre experiências exitosas em gestão estratégica e participativa consonantes com os princípios do Sistema Único de Saúde (SUS) e com a Política Nacional de Gestão Estratégica e Participativa no SUS (ParticipaSUS) em seus componentes: Auditoria, Ouvidoria, Monitoramento e Avaliação da Gestão do SUS, Gestão Participativa e o Controle Social. Além dessas atividades, as principais ações desenvolvidas pelo Departamento de Ouvidoria Geral do SUS, no decorrer de 2010, de acordo com a política da SGEP, objetivaram consolidar o trabalho de organização do SNO investindo na ampliação do acesso a capacitação, dos profissionais que atuam nas secretarias estaduais e municipais de saúde para implantação ou implementação de ouvidoria, por meio do curso de Educação à Distância, em parceria com a Secretaria de Gestão do Trabalho e Educação na Saúde – SGTES/Una-SUS. Destacam-se as seguintes atividades: URA – Unidade de Resposta Audível 63 Divulgação dos seguintes spots: o Campanha contra o uso do Crack o Campanha de Combate à Hanseníase o Carnaval (uso do preservativo) o Dia Internacional da Mulher o Pesquisa “Chamada Neonatal”. Inclusão da opção 7 – Assistência Humanitária ao Haiti; Dados de Telefonia: o Total de ligações (2010): 4.522.890; o Informações disseminadas (2010): 9.967.269. Central de Teleatendimento Disque Saúde Capacitação dos teleatendentes em temas de campanhas do Ministério da Saúde Capacitação de novos teleatendentes. Reformulação das normas internas da Central. Mudança da Central para o novo espaço físico. Publicações Atualização e publicação do Guia de Orientações Básicas para Implantação de Ouvidorias do SUS; Publicação do Compêndio; Publicação da Cartilha do Cidadão; Novos folders da Ouvidoria e OuvidorSUS. Ações para descentralização e organização do Sistema Nacional de Ouvidorias Eventos - II Seminário do Sistema Nacional de Ouvidorias do SUS – 01 de julho de 2010 – Brasília – DF. Experiências Exitosas em Ouvidorias do SUS – 03 de julho de 2010 – Brasília – DF, na I Feira Nacional de Gestão Estratégica e Participativa. Apoio financeiro e doação de equipamentos Convênios: 53, sendo 52 para implantação de Ouvidoria e 01 para realização do Curso de Educação à Distância. Executados: 08 Cancelados: 02 Em prestação de contas: 8, 35 em execução.Acompanhamento técnico da execução dos convênios da Ação 6182 – Ouvidoria Nacional de Saúde; Elaboração de Pareceres técnicos dos Convênios; Elaboração de Nota técnica sobre as competências legais do Departamento de Ouvidoria Geral do SUS relativa aos Convênios. 64 Financiamento Fundo a Fundo: Acompanhamento técnico das portarias de financiamento fundo a fundo nº. 3.060/07, nº. 2.588/08, nº 2344/09 e nº 3251/09 (componente Ouvidoria); Elaboração de Relatório sobre o uso do recurso das portarias nº 3060, nº 2588, nº 2344 e nº 3251 para o componente Ouvidoria; Kit ParticipaSUS – Ouvidoria: Acompanhamento técnico do processo de aquisição, distribuição e entrega do kit ParticipaSUS – componente ouvidoria: 356 kits distribuídos para 177 entes federados: 26 Estados e Distrito Federal, 138 municípios, sendo 22 capitais, 14 Hospitais e Institutos de Saúde; 1 Departamento Hospitalar no RJ; Elaboração do Modelo de Monitoramento do KIT PARTICIPASUS com elaboração de Relatório semanal dos KITs enviado ao Diretor e Coordenadora Geral Remanejamento dos Kits de 2009 para outras localidades; e Elaboração das Propostas Kit Ouvidoria 2010 e Complementação do Kit Ouvidoria 2009. Capacitação Educação à Distância: Elaboração,acompanhamento da produção do conteúdo do Curso de Ouvidorias do SUS na modalidade de Educação à Distância – EAD, acompanhamento dos tutores. o Turma 1 – 167 entes federados (16 Secretarias Estaduais de Saúde, 126 Secretarias Municipais de Saúde, 01 Ouvidoria Setorial de Saúde/Ouvidoria-Geral, 09 Hospitais Federais e 15 Gerências Regionais de Saúde); o Turma 2 – 66 entes federados (04 Secretarias Estaduais de Saúde, 54 Secretarias Municipais de Saúde, 05 Hospitais e 03 Gerencias Regionais de Saúde); e o Turma 3 – 95 entes federados (01 Secretaria Estadual de Saúde, 91 Secretarias Municipais de Saúde, 02 Hospitais e 01 Gerencia Regional de Saúde). Presencial: Cursos de Aperfeiçoamento em Ouvidoria do SUS, “Tecendo a Rede do Sistema Nacional de Ouvidorias”: 20 e 21 de setembro de 2010, Brasília-DF, Turma única : 93 entes federados. Curso Tecendo a Rede do Sistema Nacional de Ouvidorias do SUS – Gestão da Informação. Pará – período: 27 a 30 de setembro de 2010 – 31 entes federados e Rio de Janeiro – período: 18 a 22 de outubro de 2010 – 34 entes federados; Curso em Monitoramento e Avaliação do Sistema Informatizado OuidorSUS 65 entes federados; 65 Realização de capacitações no sistema informatizado OuvidorSUS nível 1: 44 entes federados capacitados:Comparativo de Locais que Foram Capacitados 2007 2010 2007 2008 2009 2010 Secretarias Estaduais 0 1 7 11 Secretarias Municipais 1 1 15 32 Hospitais/Laboratórios 0 0 9 1 TOTAL 1 2 31 44 Capacitação em Tipificação: 17 entes federados capacitados. Oficinas: Oficina sobre o uso dos recursos das portarias 2344/09 e 3251/09 no componente Ouvidoria apresentada no Seminário Estadual de Ouvidoria da Secretaria Estadual de Saúde do Rio Grande do Norte, em 23 de julho de 2010; Oficina sobre o uso dos recursos das portarias 2344/09 e 3251/09 no componente Ouvidoria apresentada no I Seminário de Ouvidorias do SUS no Estado do Rio de Janeiro – Sensibilização e Qualificação para Implantação/Implementação de Ouvidorias, realizado no Rio de Janeiro nos dias 16 e 17 de agosto de 2010; Oficina sobre o uso dos recursos das portarias 2344/09 e 3251/09 no componente Ouvidoria apresentada na Reunião com os Secretários Municipais de Saúde e Técnicos das Ouvidorias dos Municípios do Estado da Bahia, realizada em Salvador/BA em 25 de agosto de 2010; Oficina sobre o uso dos recursos das portarias 2344/09 e 3251/09 no componente Ouvidoria apresentada no 1º Tecendo a Rede do Sistema Nacional de Ouvidoria do SUS em 2010, realizada nos dias 21 e 22 de setembro de 2010. Acesso ao sistema informatizado OuvidorSUS em seus dois níveis Total de estados, municípios, regionais de saúde e hospitais, que acessam o sistema informatizado OuvidorSUS em seu nível I de acesso: LOCALIDADES Nível I Estados* 19 Capitais* 19 Municípios com população igual ou superior a 100 mil habitantes* 24 Hospitais 30 10 Regionais de Saúde** *Nesse total estão incluídas as localidades que se encontram em homologação. ** Todas as regionais de saúde cadastradas como nível I de acesso ao sistema OuvidorSUS, estão localizadas no estado da Bahia.Esses dados são referentes ao 1º semestre de 2010. 66 Quantitativo de Nível II por Estado ESTADOS NÍVEL II AC 21 AL 45 AM 30 AP 3 BA 236 CE 99 DF 48 ES 38 GO 89 MA 59 MG 190 MS 74 MT 23 PA 131 ESTADOS PB PE PI PR RJ RN RO RR RS SC SE SP TO NÍVEL II 59 186 6 38 61 25 24 2 19 124 61 395 61 Monitoramento do Sistema OuvidorSUS SECRETARIAS QUANTIDADE MONITORADAS Estaduais 16 11 Municipais 39 32 Hospitais/Laboratório 31 10* Regionais 10 0** TOTAL 95 53 * 15 Hospitais do Estado da BAHIA – que já foram monitorados no período do projeto-piloto. * 02 Hospitais do Município de GUARULHOS – que já foram monitorados no período do projeto-piloto. ** 10 Regionais do Estado da BAHIA – que já foram monitorados no período do projeto-piloto. Monitoramento do acesso ao Sistema Informatizado OuvidorSUS dos programas Pacto de Redução da Mortalidade Infantil, Programa Nacional de Hanseníase, Programa Nacional Combate à Dengue O Doges/CGSNO é responsável pela disponibilização do nível 1 e 2 de acesso do Sistema Informatizado OuvidorSUS para Estados, DF e municicípios das ações prioritárias relacionadas ao Pacto de Redução da Mortalidade Infantil, Programa Nacional de Hanseníase e Programa Nacional Combate à Dengue. A utilização do sistema em seu nível 1 ou 2 permite receber as demandas dos usuários captadas pelos canais de entrada da Ouvidoria e a disseminação de informações sobre os temas relacionados a esses programas prioritários. As informações relacionadas as localidades que acessam o sistema informatizado OuviudorSUS, nos seus dois níveis de acesso é mensal, conforme rotina já estabelecida. 67 Segue o total de entes federados que acessam o OuvidorSUS: LIRA HANSENÍASE MORTALIDADE INFANTIL ACESSAM NÍVEL I 64 3 15 ACESSAM NÍVEL II 123 156 134 NÃO ACESSAM NÍVEL II 36 971 106 Sistema Informatizado OuvidorSUS Registro de 26.301 demandas no ano de 2010. Novas funcionalidades implementadas no sistema OuvidorSUS Campo D.A.P.S.: O chamado anteriormente combo “doenças” publicado em nova versão do sistema OuvidorSUS com o nome D.A.P.S. (Doenças, Ações e Políticas de Saúde). Aba Anotações: Permitir que uma ouvidoria nível I possa inserir informações na aba anotações de demanda inserida por outra ouvidoria nível I e que tenha sido encaminhada para aquela ouvidoria. Cadastro de Estabelecimento Comercial: Incluir ferramenta que possibilite o cadastro de estabelecimentos comerciais. Acompanhamento WEB: Inclusão de funcionalidade que possibilite o acompanhamento da demanda via web pelo cidadão que se manifeste por qualquer meio de entrada (carta, telefone, e-mail, formulário web). Permitir ao usuário que tenha se manifestado por outros meios que não formulário web, mas cadastrou e-mail, possam receber senha e login para acompanhamento web de suas manifestações. LOG: Implementação de log que permite visualizar as seguintes alterações. Nivel III de acesso A partir da implantação desse novo nível o OuvidorSUS passará a ter os seguintes níveis de acesso: NIVEL I: cadastra, encaminha, conclui, fecha a demanda; NIVEL II: encaminha, conclui a demanda; NIVEL III: somente analisa e conclui a demanda. Dessa forma todas as localidades atualmente cadastradas como nível II passarão a ter as funcionalidades que anteriormente seriam do nível III, ou seja, encaminhar a demanda. Só poderá ser cadastrado como nível III o tipo sub-rede. As ouvidorias descentralizadas nível I poderão cadastrar localidades como nível de acesso II e III. 68 Senha: Ouvidor - Geral Permite somente a visualização do módulo operação do sistema e registro, não sendo permitido realizar nenhuma alteração nas demandas. Integração entre sistemas de Ouvidoria O Sistema OuvidorSUS foi desenvolvido na perspectiva de se integrar tecnicamente a outros sistemas de Ouvidorias gerais existentes e a integração com o Anvis@tende foi a primeira experiência concretizada com o objetivo de otimizar o processo de trabalho e possibilitar um atendimento mais ágil ao cidadão. A partir do processo de descentralização do sistema OuvidorSUS para as demais ouvidorias em saúde do país, o cidadão poderá manifestar-se nas Ouvidorias Gerais ou na Ouvidoria Setorial da Saúde, que o trâmite da sua manifestação se dará de maneira informatizada e desburocratizada, aumentando assim, a agilidade no tratamento e resolubilidade de sua manifestação. Sala de Situação A partir da necessidade do Departamento de Ouvidoria Geral do SUS em coletar dados acerca das ouvidorias em saúde existentes no país e subsidiar ações para implantação/implementação de ouvidorias do SUS, optou-se por realizar nova coleta de dados junto a 317 municípios com população superior a 50 mil habitantes, usando para tal questionário já aplicado pelo Doges em 2009 para coleta de dados junto a Estados, capitais e municípios cuja população é de 100 mil habitantes segundo dados disponibilizados pelo IBGE. No total foram enviados 378 questionários por meio eletrônico (FormSUS). Além disso, foi desenvolvido um sistema de informações para o Sistema Nacional de Ouvidoria – SIOUVISUS com objetivo de organizar toda a base de dados sobre as ouvidorias que compõem o SNO. Indicadores do processo de descentralização das ouvidorias Indicador do Pacto de Gestão - Indicador 39: Implantação de ouvidorias do SUS nos estados, DF e capitais. - Avalia as metas estabelecidas sobre as responsabilidades na participação e controle social do pacto de gestão no que tange a implantação de ouvidoria em estados e municípios com vistas ao fortalecimento da gestão estratégica do SUS. 24 Estados cumpriram a meta pactuada para 2010. Monitoramento da meta Programa Mais Saúde 1º semestre 2010 - 228 entes federados apoiados, conforme tabelas no item 2.1. 69 2.2.2.5. Plano de Ação do Departamento de Monitoramento e Avaliação da Gestão do SUS (DEMAGS) O Demags tem entre suas competências a articulação e integração das ações de monitoramento e avaliação executadas pelos órgãos e unidades do Ministério da Saúde, bem como o desenvolvimento de instrumentos que qualifiquem este processo. Além disso, o departamento realiza atividades de cooperação técnica a estados e municípios e a realização de estudos e pesquisas com vistas a aprimorar a gestão do SUS. O Monitoramento e Avaliação (M&A) da Gestão do SUS insere-se na Política Nacional de Gestão Estratégica e Participativa 5 (ParticipaSUS), e envolve o ato de coletar informação, acompanhar de forma sistemática e contínua indicadores de saúde e de gestão, visando à obtenção de informações em tempo oportuno para subsidiar a tomada de decisões. Para o Demags, o acesso aos resultados do M&A da Gestão do SUS constitui um poderoso instrumento de democratização da informação sobre objetivos, metas e resultados alcançados pelos órgãos de saúde, ao tornar públicas e transparentes as avaliações realizadas, favorecendo o empoderamento e a mobilização social, que se reflete em fomento da participação e do controle de ações e serviços prestados pelo SUS, na busca da equidade e da qualidade em saúde. Vale destacar que, para obtenção desses objetivos, torna-se imprescindível a construção de espaços/canais de discussão e diálogo, nos quais possam convergir os esforços de produção de dados e informações de modo a permitir a visão integrada no que concerne aos aspectos/dimensões da gestão a serem monitoradas e avaliadas. Nesta perspectiva, o Demags vem desenvolvendo um processo de cooperação junto ao Grupo de Trabalho de Avaliação da Associação Brasileira de Saúde Coletiva - ABRASCO, tendo também como parceiros estratégicos as demais secretarias do Ministério da Saúde, a Organização PanAmericana da Saúde - OPAS, o Conselho Nacional de Secretarias Municipais - CONASEMS e o Conselho Nacional de Secretários Estaduais de Saúde - CONASS. Os objetivos desta cooperação são: a) sistematizar os marcos conceituais e institucionais indispensáveis para a implementação do processo de Monitoramento e Avaliação da Gestão do SUS; b) contribuir com a articulação e integração das ações de monitoramento e avaliação executadas pelos órgãos e unidades do Ministério da Saúde; c) apoiar o desenvolvimento metodológico na perspectiva de ampliar a capacidade técnica das equipes gestoras em M&A voltados para a gestão e d) definir dimensões da gestão no âmbito do Sistema Único de Saúde a serem monitoradas e avaliadas. 5 A Política Nacional de Gestão Estratégica e Participativa foi aprovada pelo Conselho Nacional de Saúde, na 175ª Reunião Ordinária do CNS, em junho de 2007; e pactuada na reunião da Comissão Intergestores Tripartite, em outubro de 2007, tendo a Portaria GM nº 3027, de 26 de novembro de 2007, como ato normativo de sua regulamentação. 70 Abordagem conceitual: Monitoramento e Avaliação da Gestão O processo de institucionalização do SUS como política de caráter federativo e intergovernamental estabeleceu novas competências e responsabilidades de gestão setorial, normativamente distintas e complementares, que implicam em constantes negociações e pactuações intergestores em meio a constantes inovações conceituais, logísticas, tecnológicas e instrumentais, que influem cotidianamente no exercício da gestão setorial do sistema único, muitas vezes em condições heterogêneas, diversas e plurais. No contexto atual, o processo de gestão do SUS tem no Pacto pela Saúde o instrumento para um novo pacto federativo, articulado em três dimensões: o Pacto pela Vida, o Pacto em Defesa do SUS e o Pacto de Gestão. O Quadro I apresenta de forma sucinta a descrição dos componentes do Pacto pela Saúde e instrumentos/processos para a sua implantação. Quadro I – Pacto pela Saúde: componentes, aspectos e instrumentos Componentes Pacto pela Vida Aspectos Instrumentos/Processos O Pacto pela Vida é constituído por um conjunto Unificação de compromissos sanitários, expressos dos pactos em indicadores de existentes objetivos de processos e resultados e derivados da normatizada na Portaria GM análise da situação de saúde do País e das nº91 de 10 de janeiro de 2007 e prioridades definidas pelas três esferas de atualizada governos. Significa uma ação prioritária no campo em pela Portaria GM nº 325, ficando da Saúde, que deverá ser executada com foco em estabelecidas resultados e com a explicitação inequívoca dos 2008, nacionalmente, nesta última, 11 prioridades, compromissos orçamentários e financeiros para o com 41 objetivos e 43 alcance desses resultados. indicadores. O Pacto em Defesa do SUS envolve ações Implementar um Projeto de concretas e articuladas pelas três instâncias Mobilização Social com a Pacto em federativas, no sentido de reforçar o SUS, como finalidade de discutir a Saúde Defesa do Política de Estado mais do que política de como direito de cidadania e o SUS governos; e de defender, vigorosamente, os SUS como sistema público princípios basilares dessa política pública, inscritos universal garantidor na Constituição Federal. A concretização do Pacto direitos, a pela Saúde passa por um movimento desses exemplo da de Caravana em Defesa do SUS, repolitização da Saúde, com uma clara estratégia de proposta pelo Conselho mobilização social com envolvimento conjunto da Nacional de Saúde, como uma sociedade brasileira, extrapolando os limites do de suas agendas prioritárias; 71 setor e vinculada ao processo de instituição da Alcançar, no curto prazo, a Saúde como direito de cidadania, tendo o regulamentação financiamento público como um dos pontos Constitucional nº 29, pelo centrais. Congresso Nacional; da Emenda Divulgar a Carta dos Direitos dos usuários do SUS O Pacto de Gestão estabelece as responsabilidades claras de cada ente federado, de forma a diminuir as competências concorrentes e a tornar mais claro quem deve fazer o quê, contribuindo assim para o Termo de Compromisso de Pacto de fortalecimento da gestão compartilhada e solidária Gestão do SUS. Radicaliza a descentralização, reforça a Portaria GM nº 699, de 30 de territorialização da saúde como base Gestão e seus anexos para março de 2006 organização dos sistemas, instituindo colegiados de gestão regional. participação e Reitera do a controle importância social com da o compromisso de apoio à sua qualificação e explicita as diretrizes para o sistema de financiamento público tripartite, buscando critérios de alocação equitativa dos recursos; reforça os mecanismos de transferência fundo a fundo entre gestores, através da instituição de cinco grandes blocos de financiamento federal: atenção básica, média e alta complexidade da assistência à saúde, vigilância em saúde, assistência farmacêutica e gestão do SUS. Por fim, estabelece as diretrizes para a gestão do SUS, com ênfase na Descentralização; Regionalização; Financiamento; Programação Pactuada e Integrada; Regulação; Participação e Controle Social; Planejamento; Gestão do Trabalho e Educação na Saúde. A recente construção do Pacto pela Saúde6 tem como fundamento principal o respeito aos princípios constitucionais do SUS com ênfase nas necessidades de saúde da população, o que 6 Portaria GM nº 399, de 22 de fevereiro de 2006, e Portaria GM nº 699, de 30 de março de 2006. 72 implica o exercício simultâneo da definição de prioridades articuladas e integradas nos seus três componentes. Estes aspectos inerentes ao processo de implantação do novo pacto federativo precisam ser considerados para a construção de métodos que auxiliem os gestores a qualificar os processos e práticas de monitoramento e avaliação no âmbito da gestão SUS, influindo desta maneira positiva na tomada de decisão. Com relação ao conceito de monitoramento comumente utilizado, este refere-se ao acompanhamento rotineiro de informações relevantes e seus efeitos esperados, ou seja, apenas se propõe verificar a existência de mudanças, mas essas não são explicadas pelo monitoramento. O acompanhamento inclui a definição da temporalidade para coleta e sistematização de dados. No que concerne aos aspectos do monitoramento, o mesmo pode ser entendido como uma ação que permite observação, medição e avaliação contínua de um processo ou fenômeno nessa área específica. Trata-se de um processo sistemático e contínuo de acompanhamento de indicadores de saúde e da execução das políticas, ações e serviços, visando à obtenção de informações, em tempo oportuno, para subsidiar tomadas de decisão, a identificação, encaminhamento de solução e redução de problemas, bem como a correção de rumos. Podemos destacar que o monitoramento no âmbito da gestão pública não poderá ser eficaz se a equipe dirigente não conhecer de maneira contínua e objetiva os sinais vitais dos processos que conduzem, como também da situação ou situações nas quais intervém. Para monitorar faz-se necessário tornar preciso os problemas, descrevê-los, demarcálos e medi-los com precisão, conhecer suas determinações e, a partir daí, desenhar ações/estratégias que tenham a capacidade de eliminar ou minimizar as causas fundamentais que o geram. Como componente indispensável do processo de planejamento, a avaliação é muito lembrada, pouco praticada e, quando realizada, não é muito divulgada, sendo dificilmente aproveitada para a tomada de decisões. Tem-se observado, contudo, algumas modificações neste quadro nas últimas décadas. Além dos estudos de avaliação de serviços ou programas, diversos trabalhos vêm surgindo com a discussão da qualidade e sua operacionalização, da avaliação de processos de descentralização das ações de saúde e na implementação de políticas públicas, avaliação da equidade e da tecnologia e, ainda, da avaliação como estratégia para a garantia da qualidade dos serviços. Além disso, revisões e discussões conceituais sobre o tema do monitoramento e avaliação também vêm ganhando mais e mais espaço (Silva, Formigli, 1994). Muitos autores destacam a institucionalização da avaliação com o sentido de integrá-la em um sistema organizacional que seja capaz de influenciar o seu comportamento, ou seja, um modelo orientado para a ação ligando necessariamente as atividades analíticas às de gestão das intervenções programáticas. 73 A avaliação não deve ser entendida como um fim em si mesmo, mas deve ser acompanhada por propostas que busquem implementar mudanças. A incorporação da avaliação como prática sistemática nos diversos níveis dos serviços de saúde pode propiciar aos seus gestores as informações requeridas para a definição de estratégias de intervenção. Há uma grande quantidade de informações registradas rotineiramente pelos serviços que não são utilizadas, nem para a análise da situação de saúde nem para a definição de prioridades e a reorientação de práticas. O enfrentamento desses desafios implica na decisão política de aceitar e incorporar os possíveis resultados negativos de um processo avaliativo. Requer, ainda, um esforço coletivo de gestores e pesquisadores da área, esforço este voltado para o equacionamento dos obstáculos anteriormente mencionados. Na avaliação para a gestão, o enfoque priorizado explicitado nos objetivos é o da caracterização de uma condição e a sua tradução em medidas que possam ser quantificadas e replicadas. Desta forma, poderemos dotar os gestores e os conselhos de saúde da capacidade de tomar decisões com base na vivência sobre o objeto avaliado, produzindo a condição de decidir sobre que medidas adotar para manter ou reorientar uma ação, programa e/ou política. Precisamos ter a consciência de que a institucionalização das práticas e processos de monitoramento e avaliação no âmbito da gestão do SUS não deve simplesmente distinguir intervenções fracassadas ou exitosas. O mais importante é a possibilidade de apropriação destas práticas como um processo de cooperação e aprendizado contínuo na busca de melhores decisões e de qualificação da gestão. Aspectos da agenda estratégica Com base nos aspectos expostos anteriormente, o Departamento de Monitoramento e Avaliação da Gestão do SUS vem desenvolvendo uma série de ações na perspectiva de ampliar os processos e práticas do monitoramento e avaliação de forma institucionalizada no âmbito da gestão do SUS. Reiteramos que, para tanto, torna-se imprescindível a construção de espaços/canais de discussão e diálogo para onde possam convergir os esforços da produção de informações estratégicas, de modo a permitir uma visão integrada no que concerne aos aspectos/dimensões da gestão a serem monitoradas e avaliadas. A matriz abaixo traz a sistematização dos projetos estratégicos que o Demags vem desenvolvendo, com o objetivo de fortalecer as ações de Monitoramento e Avaliação da Gestão do SUS. 74 Monitoramento e Avaliação da Gestão EIXOS Projeto/Processos Parcerias Processo e Práticas de M&A da Gestão Pesquisa e Publicação Apoio e Qualificação da Equipe Gestora Desenvolvimento de Metodologia Painel de Indicadores do SUS UFCE;UFRS CEAP/RS Secretarias do MS Transferência de recursos F/F Disponibilização de equipamentos de Informática Projeto de Formação à Distância Apoio via referência técnica Construção de Metodologia Para construção Matriz de Indicadores para o M&A da Gestão. CONASEMS CONASS IMIP OPAS ABRASCO- GT de Avaliação RIPSA DATASUS/SE/MS Construção de Ferramenta Eletrônica de Apoio ao Relatório de Gestão - SARGSUS Desenvolvimento e Disseminação de Tecnologia SMS - BH Apoio ao desenvolvimento do MONITORASUS Pesquisas e Publicações Análise do Desenvolvimento de Inovações Tecnológicas em Processos de Avaliação e Monitoramento da Gestão Governamental no Sistema Único de Saúde Realizada entre os meses de outubro de 2009 e julho de 2010, esta ação visou à identificação de inovações tecnológicas utilizadas para a avaliação e monitoramento da gestão governamental no âmbito do SUS, consideradas as três esferas governamentais. O trabalho envolveu um grupo de pesquisadores, colaboradores e alunos vinculados ao Poíésis, núcleo de pesquisas do Programa de Pesquisa e Pós-Graduação em Saúde Coletiva (Depto. de Saúde Comunitária, Universidade Federal do Ceará), à Fundação Cearense de Pesquisa e Cultura (UFCE) e à Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), financiados e apoiados por meio de uma parceria entre a Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa (SGEP) e a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS). O estudo teve como objetivo identificar e analisar inovações tecnológicas utilizadas para avaliação e monitoramento da gestão governamental no âmbito do Sistema Único de Saúde, como também identificar e descrever normativas, tecnologias e instrumentos utilizados nas três esferas de governo; aferir os graus e modos de utilização de instrumentos normativos de avaliação e monitoramento da gestão governamental em Saúde; sistematizar a prospecção sobre tendências para a avaliação e monitoramento da gestão governamental em Saúde, a partir da análise de subsídios por parte de especialistas e apresentar recomendações aos gestores governamentais em Saúde, sobre eventuais medidas de racionalização e incremento de processos correlatos de avaliação e monitoramento. 75 O desenvolvimento da pesquisa foi construído em quatro Etapas, a saber: Etapa I: Municipal envolvendo 847 municípios distribuídos nos 26 Estados, dos quais 547 responderam a um questionário eletrônico (outubro de 2009 a março de 2010). Etapa II: Consolidação e divulgação dos resultados da Etapa I (maio de 2010). Etapa III: Estadual envolvendo os 26 Estados e o DF, dos quais 24 responderam a um questionário eletrônico (abril a junho de 2010). Etapa IV: Realização de um grupo focal: Secretarias Estaduais de Saúde (SES): Bahia; Sergipe; Pará; Tocantins; Mato Grosso do Sul; Rio de Janeiro; São Paulo e Santa Catarina e entrevistas individuais: Ceará; Pernambuco; Acre; Mato Grosso, Minas Gerais; Paraná e Rio Grande do Sul (junho de 2010). Nas fases I e II, o instrumento utilizado foi um formulário eletrônico (FORMSUS) enviado aos gestores municipais e estaduais, contendo as orientações pertinentes ao conjunto de questões a serem respondidas. No tocante ao componente estadual, tivemos também uma fase qualitativa envolvendo dois momentos concomitantes, que foram trabalhados através da entrevistas com gestores e dirigentes de nível central das secretarias de saúde e visita aos órgãos e setores da administração estadual que monitoram e avaliam a gestão e saúde, tendo sido realizadas um total 22 entrevistas. O outro momento foi desenvolvido através da realização de grupo focal, constituído por técnicos e gestores de secretarias estaduais, sua adoção buscou apreender percepções, opiniões e sentimentos frente às questões de monitoramento e avaliação da gestão do SUS. A análise da pesquisa permitiu estabelecer que há uma crítica acerca da instituição de M&A, que, muitas vezes se dá a partir da ascensão de especialistas, que por sua vez, tentam impor processos e práticas de forma vertical, desconsiderando os tempos das pessoas implicadas. É consenso entre todos, que os processos e práticas de M&A encontram-se ainda em fase incipiente de organização, requerendo mais investimentos e esforços de consolidação. A seguir são apresentados agluns gráficos que demonstram comparativamente os resultados da pesquisa. Gráfico I - Análise 1 dos resultados da pesquisa Fonte: FormSUS/DEMAGS, novembro de 2010 Fonte: FormSUS /Demags, novembr o de 2010. 76 Gráfico II - Análise 2 dos resultados da pesquisa Fonte: Elaborado pelo Demags. Merece destaque o fato que 77,1 das respostas da etapa municipal foram efetuadas pelos próprios secretários municipais de saúde, como exposto no Gráfico II. Gráfico III - Análise 3 dos resultados da pesquisa Fonte: Elaborado pelo Demags. Porém, apenas 35% dos respondentes afirmaram dispor efetivamente de informações consideradas por ele como imprescindível para o monitoramento sistemático da gestão, conforme os gráficos acima. Gráfico IV - Análise 4 dos resultados da pesquisa 77 Fonte: FormSUS/Demags, novembro de 2010 Constataram-se dificuldades de comunicação interna entre aqueles que trabalham com Monitoramento e Avaliação e atribui-se a isto como uma das causas e, ao mesmo tempo, decorrência da cultura institucional adversa e da fragmentação de iniciativas e processos de trabalho de M&A em várias frentes. Outro aspecto importante destacado foi a insuficiência tanto em termos quantitativos, como qualitativos de pessoal para o trabalho em M&A. Os servidores responsáveis pelo gerenciamento e condução de situações de crises não são capacitados previamente e terminam por aprender com os erros cometidos. Particularmente, em M&A, não são capacitados para montar e operar sistemas de informação específicos e especializados. Criticou-se a modificação, considerada excessiva, no conjunto de indicadores pactuados nacionalmente, como também a pequena quantidade de indicadores e sinalizadores mais específicos e apropriados para a gestão; Outro destaque foi para o fato de as informações utilizadas tendem a ser muito perecíveis; sua produção tende a ser mais centralizada com um uso que tende a ser mais generalizado do que específico. Porém, apenas 43% dos informantes utilizam efetivamente os resultados de monitoramento e avaliação para a reorganização dos processos de trabalho, como pode ser visto no Gráfico IV. 78 Gráfico V - Análise 5 dos resultados da pesquisa Fonte: FormSUS/Demags, novembro de 2010. Por fim, dentre os resultados preliminares da pesquisa destaca-se a importância das práticas em M&A como reforço a gestão governamental, sendo necessário se investir mais na qualificação das mesmas. O conceito adotado foi o de monitoramento que ajuda a gerar resultados, portanto, em rede isto significa dizer que o gestor pode saber, por exemplo, que programas estão com dificuldades. Isso reduz o tempo de conhecimento e decisão e cria-se o sistema de co-responsabilidade e compartilhamento. Significa que o monitoramento e avaliação não podem ser passivos, servindo simplesmente para informar. Veja uma síntese da pesquisa acessando o link: http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/relatorio_pesq_Demags_2010.pdf Painel de Indicadores do SUS Parceria da SGEP com a OPAS, CONASS e CONASEMS, o Painel de Indicadores do SUS é um instrumento de informação para o empoderamento do controle social no SUS, especialmente destinado aos conselheiros de saúde, entidades e movimentos da sociedade civil, visando sistematizar e disseminar informações sobre questões relevantes ao sistema. Nesse sentido, a elaboração dos Painéis contribui, também, numa das funções primordiais do monitoramento e avaliação da gestão: facilitar a tomada de decisões, na perspectiva democrática e participativa, já que “o acesso aos resultados do processo de monitoramento e avaliação constitui-se em poderoso instrumento de democratização da informação sobre objetivos, metas e resultados alcançados pelos órgãos de saúde ao tornar públicas e transparentes as avaliações realizadas, favorecendo o empoderamento e a mobilização social, que se refletem em fomento da participação e do controle social de ações e serviços prestados pelo SUS, na busca da equidade e da qualidade em saúde” (Brasil, 2008,21). 79 Trazendo uma visão panorâmica e exploratória da situação da saúde pública no Brasil, os Painéis integram informações e indicadores relevantes, conferindo às iniquidades o papel de linha condutora do conjunto da publicação. Esta apresenta aos leitores um perfil dos impactos da transição demográfica, das mudanças no modo de vida e das políticas públicas nos indicadores sociais. Assim, o Painel de Indicadores do SUS contribui para a formação da consciência crítica dos conselheiros e serve de estímulo aos processos de intervenção social, consolidando-se para o Ministério da Saúde como uma importante estratégia de articulação, participação e compartilhamento de informações e experiências entre indivíduos e instituições. A produção e compilação de informações para o Painel é uma das competências do Demags. As publicações são elaboradas conjuntamente com outras unidades e órgãos do Ministério da Saúde, proporcionando a integração de todas as secretarias. Como produto final, os Painéis apresentam dados que expressam, além das clássicas dimensões de estrutura, processos e resultados, a forma como as questões culturais, sociais econômicas e ambientais interferem na saúde. Para tanto, cada área técnica se reporta aos seus sistemas de informação para levantar dados e produzir estatísticas. O visual atraente e de fácil leitura é um dos destaques do Painel de Indicadores do SUS, cujo projeto gráfico prioriza traços e cores leves, associados à valorização dos espaços, equilíbrio e harmonia dos elementos, mantendo o rigor técnico e acessibilidade no conteúdo e na linguagem. O Demags já elaborou sete Painéis de Indicadores do SUS, como demostra o Quadro II. Quadro II - Edições dos Painéis Edições Tema Data de publicação Painel de Indicadores do SUS nº Panorâmico Outubro de 2006 Saúde da Mulher Março de 2007 1 Painel de Indicadores do SUS nº 2 Painel de Indicadores do SUS nº Panorâmico Outubro de 2007 3 Painel de Indicadores do SUS nº Saúde da Família Agosto de 2008 4 Painel de Indicadores do SUS nº Prevenção de Violências e Novembro de 2008 5 Cultura de Paz Painel de Indicadores do SUS nº Promoção da Saúde Novembro de 2009 Panorâmico Julho de 2010 6 Painel de Indicadores do SUS nº 7 80 Recentemente o Demags lançou as versões em inglês e espanhol dos Painéis de Indicadores do SUS nº 4 e 5. A iniciativa reforça uma estratégia da SGEP de divulgar indicadores brasileiros de saúde entre gestores e equipes de países parceiros do Brasil, em especial àqueles da América Latina. As quatro publicações devem ser disponibilizadas em breve também no site do Ministério da Saúde. Ainda no segundo semestre deste ano a SGEP iniciou o processo de avaliação das publicações Painel de Indicadores do SUS. Para tal, disponibilizou na Internet um formulário com o intuito de identificar o perfil dos leitores e, mais importante, de receber deles colaborações que auxiliem o Demags a aperfeiçoar ainda mais a publicação. A pesquisa permanece disponível, ainda por tempo indeterminado, no link abaixo: http://formsus.datasus.gov.br/site/formulario.php?id_aplicacao=4872 Apoio e Qualificação das Equipes Gestoras Estruturação da Rede Interfederativa das Práticas e Processos de Monitoramento e Avaliação da Gestão do SUS - RIMA-SUS Concebida como estratégia para o desenvolvimento e a difusão de processos e práticas metodológicas em monitoramento e avaliação de diversas dimensões da gestão do SUS, a RIMA também tem como objetivo o desenvolvimento de ferramentas e tecnologias de apoio à gestão. Esta iniciativa é uma das mais recentes apostas do Demags no âmbito da educação permanente para qualificação da gestão participativa. A ideia de Rede foi se consolidando a cada novo encontro promovido pelo departamento, sempre com a participação de referências técnicas de estados, municípios e demais parceiros. No anseio de ver suas experiências partilhadas ou de conhecer estratégias em curso pelo país, gestores e técnicos reforçavam a necessidade de instituir um espaço que viabilizasse, dentre outros processos, a disseminação de informações acerca do tema M&A da gestão do SUS. Como próxima etapa deste trabalho, o Demags pretende organizar o espaço virtual da RIMA, com o uso do UniverSUS (http://universus.datasus.gov.br/ ) - ambiente desenvolvido como estratégia para a capacitação à distância em saúde pública, provendo infraestrutura tecnológica e disponibilizando ambientes virtuais para trabalhos colaborativos e cursos de curta duração. O Demags também deverá realizar em Brasília uma oficina para discutir a agenda estratégica desta Rede Interfederativa. São objetivos da RIMA: articular a participação de instituições que contribuam para a qualificação e fortalecimento dos processos e práticas do monitoramento e avaliação da gestão; implementar mecanismos de apoio para o aperfeiçoamento permanente da produção de dados e informações para a tomada de decisão ; 81 promover intercâmbio de experiências voltadas para as práticas e processo do monitoramento e avaliação no âmbito da gestão; contribuir para o estudo de aspectos de reconhecida relevância para a compreensão do processo de gestão no âmbito do SUS; fomentar mecanismos indutores do uso de informações estratégicas pra a orientação de processos decisórios no âmbito do SUS; apoiar o uso e a disseminação de tecnologias que ampliem a capacidade das equipes gestoras e do controle social no que tange ao processo de gestão do SUS. Serão membros da RIMA os gestores das três esferas de governo envolvidos nos processos de M&A da gestão do SUS, além de instituições que desenvolvam atividades no campo do M&A, instâncias de participação e controle social e instituições de ensino e pesquisa. A criação desta Rede se soma a um conjunto de outras iniciativas que guardam relação com processos que envolvem a sistematização dos marcos conceituais e institucionais indispensáveis para a implementação do processo de M&A; construção de estratégias capazes de ampliar a articulação e integração das ações de M&A executadas pelos órgãos e unidades do Ministério da Saúde; o apoio e o desenvolvimento metodológico na perspectiva de ampliar a capacidade técnicas em M&A das equipes gestores; a definição das dimensões da gestão no âmbito do SUS a serem monitoradas e avaliadas. Este conjunto de iniciativas também representa grandes desafios que para serem superados necessitaram da construção/estruturação de mecanismos capazes de ampliar a capacidade de operar em rede, na perspectiva do intercâmbio de experiências, aprimoramento do uso das tecnologias de informação, alinhamento estratégico visando a reprodução das práticas e processo que envolvem as ações de M&A, na definição de formas e dispositivos de cooperação, dentre outras. Projeto de Formação à Distância Parceria entre Ministério da Saúde, OPAS e o Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira (IMIP), por meio do convênio nº 251/2009, esta ação reforça a necessidade de uma reflexão sobre o papel da avaliação e a importância de se estabelecer uma nova cultura avaliativa nas diversas esferas da gestão e entre os diferentes atores envolvidos nas práticas de saúde, contribuindo para a institucionalização do monitoramento e avaliação na gestão do SUS. Foram organizados dois cursos: um presencial e o outro a distância. Um dos principais objetivos destes cursos foi contribuir para o fortalecimento da capacidade técnica das referências definidas pelas Secretarias Municipais de Saúde (SMS), dentre elas as capitais, Secretaria de Saúde do Distrito Federal e Secretarias Estaduais de Saúde, tendo como base a apropriação de conteúdos vinculados à sistematização dos marcos conceituais, institucionais e a qualificação de dispositivos institucionais indispensáveis para a implementação do processo de Monitoramento e Avaliação da Gestão do SUS. 82 Iniciativa inédita no âmbito federal, o I Curso Básico em Monitoramento e Avaliação para a Gestão do SUS reuniu, entre os dias 13 a 17 de setembro em Brasília, cerca de 60 gestores e técnicos das Secretarias de Saúde das capitais e dos estados brasileiros com a de promover o intercâmbio de experiências, através de debates sobre as iniciativas exitosas e a discussão de estratégias a serem implementadas regionalmente. O curso, que teve duração de 40 horas, resultou do processo de cooperação entre o Demags e o IMIP, que desenvolveram juntos o conteúdo da capacitação. O GT de Avaliação da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), as demais secretarias do MS, a OPAS, Conass e Conasems também foram parceiros importantes nesse trabalho. O objetivo foi fortalecer a capacidade técnica das referências estaduais e municipais vinculadas à RIMA. Vale destacar algumas informações sobre os participantes: 70,21% (34) possui mais de 4 anos de vínculo; 83,33% (40) é do sexo feminino; 62,5% (33) está na faixa etária de 40 a 59 anos; A maioria possui graduação nas seguintes áreas: Serviço Social - 20,83% (10), Enfermagem 16,67% (8), e Administração 10% (5); 89,36% possuem pós-graduação, sendo que: o 62,16% em Saúde Pública e afins (23); o 43,24% em Gestão (16); o 24,32% em Planejamento (9); 48,94% participaram em outros processos de qualificação em Monitoramento e Avaliação (23). O segundo curso, na modalidade à distância (EAD), teve início no dia 22 de novembro deste ano, tendo seu término previsto para março de 2011, perfazendo um total de quatro meses de atividades e carga horária total de 160 horas. Foram destinadas 120 vagas a municípios que se constituem objeto de implantação do Componente de Monitoramento e Avaliação da Gestão do SUS, com base nas metas estabelecidas no PPA 2008-2011 do Ministério da Saúde e junto ao Programa Mais Saúde/MS, para o período 2009-2011 e que serão membros da Rede Interfederativa de Monitoramento e Avaliação da Gestão do SUS - RIMA. Apoio via Referência Técnica O Demags criou em sua equipe referências técnicas em Monitoramento e Avaliação por região do país para apoiar o desenvolvimento e a implementação de ações nessa área, nas esferas estadual e municipal. Dessa forma, o departamento mantém contato permanente com estados e, por meio das referências, disponibiliza apoio técnico como a realização de oficinas, seminários e encontros, com 83 informações concretas em monitoramento e avaliação capazes de subsidiar a construção de estratégias e agendas propositivas. Técnicos do departamento realizam constantes visitas aos estados e/ou municípios para que estes possam para manter esta rede sempre atuante. Transferência de Recursos Fundo a Fundo7 A transferência fundo a fundo para a implementação de ações em monitoramento e avaliação da gestão do SUS foi possível por meio das Portarias GM 3060/07, 2588/08, 2344/09, 3251/09 e 3329/2010 que regulamentam a aplicação do componente para a qualificação da gestão do SUS, no que se refere à regulação, controle, auditoria, avaliação e monitoramento, participação popular e ao fortalecimento do controle social. Para receber os recursos das Portarias 3060/07 e 2588/08, os estados elaboraram planos que contemplaram ações dos quatro componentes da ParticipaSUS. O total de recursos destinados à qualificação das ações de monitoramento e avaliação da gestão, contidos nos planos de ação destas portarias, somam R$ 3.960.574,36. A Portaria nº 3329 de dezembro de 2010 regulamenta as condições para transferência de recursos financeiros federais de custeio, visando à implementação da Política Nacional de Gestão Estratégica e Participativa do Sistema Único de Saúde, para o ano de 2010, inseridos no Componente para a Qualificação da Gestão do SUS do Bloco de Gestão do Sistema Único de Saúde, no que diz respeito às ações de auditoria, monitoramento e avaliação da gestão do SUS, ouvidoria, participação e controle social no SUS. A transferência foi realizada de forma automática aos Fundos Municipais, Estaduais e do Distrito Federal, totalizando R$ 30.456.500,00. Foram contemplados 431 municípios das cinco regiões, conforme valores definidos e respeitando o critério de redução das desigualdades regionais. Do repasse referente aos quatro componentes da Política Nacional de Gestão Estratégica e Participativa do SUS, um total de R$ 3.243.335,00 foi destinado às ações de Monitoramento e Avaliação. Entre as ações inseridas na ParticipaSUS, destaca-se a distribuição do kit ParticipaSUS, o qual contém itens considerados necessários para estruturar as ações inerentes ao componente do Monitoramento e Avaliação da Gestão do SUS. Essa ação faz parte da Política Nacional de Gestão Estratégica e Participativa no SUS, formulada pela Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa - SGEP, deste Ministério, e aprovada pela Portaria GM/MS nº 3.027/2007, e que tem como objetivo fortalecer a participação popular e aprimorar a gestão do Sistema Único de Saúde. O kit é composto por: o 01 microcomputador; 7 Dados retirados do Sistema de Informação Gerencial em 10.12.2010. 84 o 01 estabilizador; o 01 impressora. Para receber os kits os Estados e os Municípios tiveram que atender a alguns requisitos, entre eles: disponibilidade de espaço físico para acomodação dos equipamentos e mobiliários do kit; definição de uma referência técnica que irá compor a Rede Nacional de Apoio as Práticas e Processos de Monitoramento e Avaliação da Gestão do SUS; ter aderido ao Pacto pela Saúde ou apresentar proposta de cronograma para a adesão, quando couber. A entrega foi realizada pelo Núcleo Estadual do Ministério da Saúde por meio da Divisão de Convênios (DICON) em cada Estado. O Anexo III (confirmar numeração) detalha o recebimento dos kits pelos Estados e Municípios. Desenvolvimento de metodologia em Monitoramento e Avaliação da gestão do SUS Metodologia para a Construção de uma Matriz de Indicadores para o Monitoramento e Avaliação da Gestão do SUS O Demags, em parceria com o Grupo Técnico de Monitoramento e Avaliação de Programas e Políticas de Saúde (GT de Avaliação) da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (ABRASCO), desenvolveu uma série de encontros e reuniões onde se procurou sistematizar evidências, experiências e reflexões teóricas sobre os temas Gestão do SUS, Monitoramento e Avaliação da Gestão do SUS e Fortalecimento, Desenvolvimento e Institucionalização de Processos e Práticas de Monitoramento e Avaliação da Gestão do SUS contando com a participação de atores das diversas instâncias gestoras do SUS. Ao longo de um conjunto de três Encontros Temáticos, além das equipes do Demags/SGEP/MS e do GT de Avaliação da ABRASCO, participaram desse processo a OPAS, o CONASEMS, CONASS, as demais secretarias do Ministério da Saúde, os técnicos e responsáveis pelo monitoramente e avaliação dos estados e capitais e pesquisadores com experiências exitosas na área. Esse conjunto de Encontros Temáticos, entremeado por reuniões técnicas entre o Demags e o GT de Avaliação da ABRASCO, propiciou avanços no conhecimento e nas definições essenciais desse campo de forma a permitir a orientação do desenvolvimento de uma metodologia para a construção de uma Matriz de Indicadores para o Monitoramento e Avaliação da Gestão do SUS. O Monitoramento e Avaliação (M&A) da Gestão do SUS insere-se na Política Nacional de Gestão Estratégica e Participativa (ParticipaSUS) e envolve a coleta de informação, o 85 acompanhamento sistemático e contínuo de indicadores de saúde e de gestão com vistas à obtenção de informações em tempo oportuno para subsidiar a tomada de decisão. Para o Demags, o acesso aos resultados do M&A da Gestão do SUS constitui um poderoso instrumento de democratização da informação sobre objetivos, metas e resultados alcançados pelos órgãos de saúde, ao tornar públicas e transparentes as avaliações realizadas, favorecendo o empoderamento e a mobilização social, que se reflete em fomento da participação e do controle de ações e serviços prestados pelo SUS, na busca da eqüidade e da qualidade em saúde. Anexo a este relatório encontra-se o documento Painel de monitoramento e avaliação da gestão em saúde, que apresenta a metodologia de construção de uma matriz de indicadores para o monitoramento e avaliação da gestão do SUS. Desenvolvimento e disseminação de tecnologia em Monitoramento e Avaliação da Gestão Apoio ao Desenvolvimento do MonitoraSUS O MonitoraSUS é um sistema informatizado, idealizado pela Secretaria Municipal de Saúde de Belo Horizonte, com objetivo de subsidiar o monitoramento da Programação Anual de Saúde (PAS), permitir maior transparência na execução do Plano de Saúde (PS) e propiciar o envolvimento gerencial na elaboração e acompanhamento do PS e da PAS. A partir da experiência com o desenvolvimento do MonitoraSUS, a SMS de Belo Horizonte firmou convênio com o Ministério da Saúde no sentido de apoiar o desenvolvimento do sistema MonitoraSUS para implantação e utilização da ferramenta pelas diversas áreas da Secretaria, e também, disponibilizar e apoiar a implantação da ferramenta por outras secretarias de saúde, possibilitando que cada gestor do SUS possa alterar a estrutura do MonitoraSUS para que este seja adequado à realidade do plano e programação de saúde local. O convênio consta do processo nº 25000.120046/2008-31, teve vigência inicial para o período de 12/2008 a 12/2009, sendo prorrogado posteriormente até 11/2011. Quadro IV - Atividades realizadas para o processo de disseminação do MonitoraSUS Atividades Periodo Oficina para testagem do Set/2009 MonitoraSUS Participantes Secretarias 19 SES/BA, SES/TO, SES/RJ, SES/SC, SES/MS, SMS- Diadema, SMS-João Pessoa, SMS-São Bernardo do Campo, SMS-Recife, SMS-Jaboatão, SMS-Belo Horizonte 86 Reunião para definição de Ago/2010 42 SES/BA, SES/TO, SES/RJ, estratégias de utilização do SES/SC, SES/MS, SES/MT, MonitoraSUS SES/GO, SES/PB, SES/PI, SES/AL, SES/ES, SES/PE, SMSDiadema, SMS-João Pessoa, SMS-São Bernardo do Campo, SMS-Recife, Horizonte, SMS-Belo SMS-Campina Grande, SMS-Betim Oficina para implantação Set/2010 do MonitoraSUS 43 nas Secretarias de Saúde SES/BA, SES/TO, SES/RJ, SES/SC, SES/MS, SES/MT, SES/GO, SES/PB, SES/PI, SES/AL, SMS-Diadema, SMSJoão Pessoa, SMS-São Bernardo do Campo, SMS-Recife, SMSBelo Horizonte, SMS-Campina Grande, SMS-Contagem Para plena utilização do MonitoraSUS, alguns ajustes necessitam ser concluídos pela SMS-Belo Horizonte, de forma a possibilitar aos demais gestores dos SUS configurar o sistema conforme suas necessidades. Principalmente no que se refere à documentação do sistema (Manual do Usuário e Manual de Suporte Técnico de TI). Espera-se que a utilização do MonitoraSUS permita o fortalecimento do planejamento na instituição, retomando a organização das informações em um instrumento central. Que possa também, estimular os gestores e demais profissionais a acompanharem, rotineiramente, a execução das ações, assim como a apuração e análise dos indicadores da programação anual de saúde. Construção de Ferramenta Eletrônica de Apoio ao Relatório de Gestão – SARGSUS O Relatório Anual de Gestão é o instrumento da gestão do SUS, do âmbito do planejamento, regulamentado pela Lei nº 8.142/90, no item IV do art. 4º, sendo objeto de decretos e portarias do Ministério da Saúde e de instruções e acórdão dos órgãos de controle, onde deverão ser apresentados os resultados alcançados com a execução da Programação Anual de Saúde decorrente do Plano de Saúde, bem como a execução orçamentária referente à aplicação dos recursos públicos. 87 A Portaria GM/MS nº 3.1768, de 24 de dezembro de 2008, redefiniu os prazos de informe à CIT pelas Comissões Intergestores Bipartite (CIB), até 31 de maio de cada ano, da aprovação dos Relatórios de Gestão dos estados pelos respectivos Conselhos Estaduais de Saúde e, até 30 de junho, para os Relatórios de Gestão Municipal (art. 8º). No processo de pactuação unificada dos indicadores, com o advento do Pacto pela Saúde, a aprovação do Relatório de Gestão pelo Conselho de Saúde, passou a ser um indicador pactuado nacionalmente, com meta de 100% para a realização do mesmo. No sentido de apoiar os gestores estaduais e municipais, e fortalecer as ações dos Conselhos de Saúde, o Demags tomou a iniciativa, em conjunto com o Departamento de Informática do SUS - DATASUS e o Departamento Nacional de Auditoria do SUS - DENASUS, de desenvolver e implementar um aplicativo eletrônico que auxiliasse a construção do relatório de gestão. Desta iniciativa foi desenvolvido o Sistema de Apoio à Construção do Relatório Anual de Gestão SARGSUS. O SARGSUS, como destacado, foi construído a partir da necessidade de auxiliar os gestores na elaboração deste importante instrumento de gestão, em tempo hábil, para atender aos prazos estabelecidos nas normas que o institui e regulamenta, de modo a alcançar um melhor resultado neste processo, aferido pelo indicador pactuado. Vale frisar que o desenvolvimento do sistema foi inserido no Eixo 5 - Qualificação da Gestão - do programa Mais Saúde, como ação já concluída e em execução. Para acessar a ferramenta é necessário que os técnicos, indicados pelo Secretário de Saúde, sejam cadastrados previamente no Cadastro de Sistema e Permissões de Usuários CSPU/DATASUS. É indispensável o preenchimento de uma ficha de cadastro. Os técnicos das SES serão cadastrados por representante do Demags e os técnicos dos municípios e dos conselhos de saúde serão cadastrados por técnicos estaduais ou regionais, conforme definição das SES. A Secretaria de Estado da Saúde fornece o login, e a senha é gerada no primeiro acesso ao sistema. O SARGSUS foi desenvolvido para funcionar com os softwares navegadores Internet Explorer 6.0 ou superior e Mozilla Firefox 3.0.1 ou superior. O sistema está disponível no endereço eletrônico www.saude.gov.br/sargsus. Nos dias 9 e 10 dezembro, em Brasília, o Demags realizou, em parceira com o DENASUS, uma oficina de trabalho para avaliar a implementação do SARGSUS. O evento reuniu gestores e técnicos do MS, representantes do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (CONASS), Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (CONASEMS) e de secretarias estaduais e municipais de Saúde de cada região do país, além de técnicos de Conselhos de Secretarias Municipais de Saúde (COSEMS) de três estados. Participação do DEMAGS em Espaços de Articulação 8 Republicada em 11 de janeiro de 2010 no D.O.U., por acrescentar o acompanhamento da aprovação dos Planos Municipais de Saúde. 88 Rede Interagencial de Informações para a Saúde (Ripsa) Formalizada em 1996, por Portaria Ministerial e por acordo de cooperação com a OPAS, a Ripsa tem como propósito promover a disponibilidade adequada e oportuna de dados básicos, indicadores e análises sobre as condições de saúde e suas tendências, visando aperfeiçoar a capacidade de formulação, gestão e avaliação de políticas e ações públicas pertinentes. Alguns objetivos da Rede: estabelecer base de informações essenciais e consistentes para a análise das condições de saúde no País, facilmente acessíveis pelos diversos tipos de usuários e construídas mediante processo interinstitucional de trabalho; articular a participação de instituições que contribuam para a produção, crítica e análise de dados e indicadores relativos às condições de saúde; implementar mecanismos de apoio para o aperfeiçoamento permanente da produção de dados e informações; Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos em Saúde (Siops) O Siops foi institucionalizado, no âmbito do Ministério da Saúde, com a publicação da Portaria Conjunta MS/ Procuradoria Geral da República nº 1163, de 11 de outubro de 2000, posteriormente retificada pela Portaria Interministerial nº 446, de 16 de março de 2004, sendo, atualmente, coordenado pela Área de Economia da Saúde e Desenvolvimento/AESD, da Secretaria Executiva do Ministério da Saúde. O banco de dados do Siops é alimentado pelos estados, pelo Distrito Federal e pelos municípios, através do preenchimento de dados em software desenvolvido pelo DATASUS/MS, que tem por objetivo apurar as receitas totais e os gastos em ações e serviços públicos de saúde. O preenchimento de dados do Siops tem natureza declaratória e busca manter compatibilidade com as informações contábeis, geradas e mantidas pelos Estados e Municípios, e conformidade com a codificação de classificação de receitas e despesas, definidas em portarias pela Secretaria do Tesouro Nacional/MF. Um dos indicadores gerados é o do percentual de recursos próprios aplicados em ações e serviços públicos de saúde. O Siops faculta aos Conselhos de Saúde e a sociedade em geral a transparência e a visibilidade sobre a aplicação dos recursos públicos no setor saúde. A consolidação das informações sobre gastos em saúde no país é uma iniciativa que vem proporcionar a toda a população, em especial àquela parcela que de alguma forma têm vínculo com o SUS, o conhecimento sobre quanto cada unidade político-administrativa do país tem aplicado na área. 89 Pacto pela Redução da Mortalidade Infantil Nordeste/Amazônia Legal O Demags também representa a SGEP no grupo de acompanhamento do Pacto pela Redução da Mortalidade Infantil Nordeste/Amazônia Legal. A iniciativa visa reduzir as desigualdades nessas regiões e permitir que todos os estados do Brasil alcancem ou cheguem perto dos Objetivos do Milênio, que prevêem a redução da mortalidade infantil em 75% até 2015, com base nos índices de 1990. As ações de cooperação técnica da SGEP estão voltadas aos estados da Bahia, Mato Grosso e Acre. São atribuições da Secretaria: fortalecimento do controle social, por meio de atividades de mobilização e comunicação; publicação de portarias anuais de repasse de recursos federais para a implementação da ParticipaSUS, visando a identificação e redução de iniquidades; ações de formação de conselheiros e lideranças da região Nordeste e Amazônia Legal, incluindo a temática da redução da Mortalidade Infantil; sensibilização dos movimentos sociais; inclusão da temática da redução da mortalidade infantil em todos os canais de comunicação disponíveis na Ouvidoria, visando à disseminação de informações aos cidadãos e aos estados e municípios do Nordeste e Amazônia Legal pertencentes ao Sistema Nacional de Ouvidorias; apoio à implantação do Sistema Nacional de Auditoria do SUS, nas regiões Nordeste e Amazônia Legal; apoio na inclusão da temática nos Planos de Saúde e avaliação das suas ações nos Relatórios de Gestão; estímulo ao processo de adesão ao Pacto pela Saúde. Comissão de Saúde e Direitos Humanos Instituída pela Portaria nº 28870, de 21 de setembro de2010, a Comissão de Saúde e Direitos Humanos é instância permanente e colegiada de caráter consultivo, deliberativo e propositivo, direcionada à elaboração de diretrizes, à implementação e à avaliação de uma política de saúde e direitos humanos, bem como à disseminação e ao aprimoramento do tema no âmbito do Ministério da Saúde. Liderada pela Secretaria de Direitos Humanos (SDH) da Presidência da República, a finalidade desta Comissão é alinhar conceitos em saúde e direitos humanos dentro daquele Ministério, bem como elaborar uma política interna do tema. Para tanto, as áreas técnicas do MS realizaram recortes nas ações pertinentes ao tema saúde definidas no Programa Nacional de Direitos Humanos - 3 (PNDH - 3). Estas atividades serão desenvolvidas ao logo de 2011. Entre as competências da referida Comissão, pode-se destacar: I - elaborar e propor as diretrizes para a formulação de uma política de saúde e direitos humanos; 90 II - acompanhar e avaliar internamente a política de saúde e direitos humanos, no âmbito do Ministério da Saúde, bem como deliberar sobre as questões referentes ao tema; III - subsidiar o atendimento a demandas, incluindo a contribuição para relatórios brasileiros a serem apresentados em foros e mecanismos internacionais, e a discussão de temas de caráter internacional envolvendo saúde e direitos humanos; IV - acompanhar internamente o cumprimento de compromissos relativos à saúde em foros e mecanismos internacionais de direitos humanos; V - fomentar a disseminação e o aprimoramento do tema saúde e direitos humanos, direcionandose, inclusive, para a sociedade; VI - incentivar a capacitação de profissionais de saúde em direitos humanos, com enfoque na saúde; VII - instituir e alimentar banco de dados sobre saúde e direitos humanos, incluindo-se os casos de violações; VIII - criar mecanismos de interlocução e debate com representantes do Ministério da Saúde em conselhos e comissões de direitos humanos; IX - subsidiar questões, consultas e demandas que envolvam saúde e direitos humanos, no âmbito do Ministério da Saúde; X - sistematizar informações fornecidas pelos membros da Comissão acerca de casos e demandas sobre saúde e direitos humanos; XI - criar e divulgar um espaço informativo, contendo os resultados dos trabalhos da Comissão, as informações fornecidas pelos seus representantes sobre o tema objeto da Comissão e outros assuntos de interesse aos profissionais de saúde, aos gestores, aos servidores, aos usuários de saúde e à população, em geral, sobre saúde e direitos humanos; XII - propor a harmonização das posições do Ministério sobre questões controversas envolvendo a relação entre saúde e direitos humanos; XIII - propor, sempre que couber, a realização de audiências públicas, a fim de possibilitar a participação social, dos profissionais e especialistas em direitos humanos, na discussão acerca do tema saúde e direitos humanos; e XIV - atuar em casos de violação do direito humano à saúde, por meio do recebimento de informações, deliberação acerca de encaminhamentos, e proposição à área ou órgão competente com vistas à adoção das medidas necessárias. Comitê de Cooperação Técnica Integrada à Gestão Descentralizada do SUS Considerando a necessidade de integração das Secretarias e órgãos do Ministério da Saúde no desenvolvimento de ações articuladas de cooperação técnica junto aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, com o objetivo de os apoiar e orientar técnica e financeiramente, respeitadas suas competências, no processo de implementação das políticas governamentais de saúde, buscando 91 privilegiar a dimensão formativa para estabelecer relações construtivas entre as três esferas de governo, funcionando como um dispositivo de apoio à gestão e fortalecimento da capacidade de governo sobre os sistemas de saúde nos âmbitos estadual e municipal, é instituído, pela Portaria GM/MS nº 1.083, de 28 de maio de 2009, o Comitê de Cooperação Técnica Integrada à Gestão Descentralizada do Sistema Único de Saúde (SUS), no âmbito do Ministério da Saúde, amplamente representado por todas as suas Secretarias e orgãos vinculados, tendo como suas competências: I - apoiar a implementação do processo do Pacto pela Saúde no âmbito do SUS; II - articular e integrar as ações das Secretarias e órgãos vinculados ao Ministério da Saúde, no processo de apoio às Secretarias Estaduais de Saúde, à do Distrito Federal e às Secretarias Municipais de Saúde, no contexto da implementação do Pacto pela Saúde; III - formular e implementar proposta da esfera federal de monitoramento e avaliação do Pacto pela Saúde; IV - definir metodologia para operacionalização da cooperação técnica integrada à Gestão Descentralizada do SUS, no âmbito do Ministério da Saúde; V -definir os aspectos conceituais, metodológicos, responsabilidades, fluxos e prazos necessários para a efetivação dos processos de pactuação unificada de indicadores, monitoramento e avaliação do Pacto pela Saúde; VI - formular proposta de prioridades, objetivos e metas do Pacto pela Vida e o conjunto de indicadores para monitoramento e avaliação do Pacto pela Saúde; VII - contribuir na construção de estratégias de implementação do Pacto pela Saúde, com vista à definição de uma agenda de trabalho tripartite, com participação dos Estados e dos Municípios; e VIII -revisar e aprimorar os instrumentos de gestão, objetivando a qualificação do processo de implantação e implementação do Pacto pela Saúde. A metologia seguida pelo Comitê teve como foco o monitoramento do processo de adesão ao Pacto pela Saúde, das prioridades, objetivos, metas e indicadores do Pacto pela Vida e de Gestão e das responsabilidades assumidas nos Termos de Compromisso de Gestão. Foi construída uma proposta que pudesse automatizar os resultados alcançados em cada um dos indicadores pactuados, a partir de informações já disponíveis nos bancos de dados nacionais e, na ausência destes, nas áreas responsáveis pelo processo de pactuação, monitoramento e avaliação de cada indicador, a ser disponibilizado no endereço http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/pact2010/pactmap.htm. As avaliações do Pacto pela Saúde no Brasil foram realizadas por este Comitê, sendo que a Avaliação do Pacto 2007 foi já publicada, constituindo um volume na Série Pactos pela Saúde – vol.11 „Pactuação Unificada de Indicadores‟; a Avaliação do Pacto 2008 foi finalizada e encaminhada para publicação; a Avaliação do Pacto 2009 está em processo de finalização. Parceiros 92 Para realizar todas essas ações o Demags conta com alguns parceiros, sem os quais seria difícil registrar os avanços já em curso. Dentre deles, destacam-se: Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) Conselhos Nacionais de Secretários Estaduais de Saúde (Conass) Secretarias Municipais de Saúde (Conasems) Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco) Instituto de Medicina Integral Dr. Fernando Figueira (IMIP) Associação Cearense de Estudos e Pesquisas (Acep) Convênios e Cartas Acordo O Demags possui os seguintes convênios: Prefeitura Municipal de Belo Horizonte – Nº 1422/2008 Objeto: Desenvolvimento da ferramenta informatizada para o monitoramento do Plano Municipal de Saúde, Relatório de Gestão e Pacto pela Saúde no SUS-BH, aplicável em outros sistemas de saúde do SUS. Início do convênio: 31/12/2008 Fim do convênio: 26/09/2011 Prestação de contas: 25/11/2011 Valor do convênio: R$ 320.000,00 Metas do convênio: Meta 1 - Realizar 6 reuniões técnicas para alinhamento da metodologia de implantação e implementação do monitorasus. Meta 2 - Contratar empresa para o desenvolvimento do sistema informatizado monitorasus, incluindo o mínimo de 4.160 horas de um analista de sistema e um web designer com encargos sociais. Meta 3 - Contratar empresa para implantação do sistema informatizado monitorasus nos 09 (nove) distritos sanitários e unidades locais de saúde do sus-bh, incluindo o mínimo de 4.160 horas de profissionais. Meta 4 - Realizar 3 oficinas para capacitação das equipes gestoras. Instituto de Medicina Integral Dr. Fernando Figueira (IMIP) – Nº 251/2009 Objeto: Assessorar tecnicamente a equipe do Departamento de Monitoramento e Avaliação da Gestão do SUS, bem como representantes das Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde, visando incrementar a qualidade dos processos de monitoramento e avaliação instituídos por meio de: encontros e oficinas que problematizem o fazer cotidiano, do ponto de vista teórico e prático; construção de uma metodologia de Desenvolvimento de Capacidade Técnica em monitoramento e 93 avaliação para ser implementando na modalidade à distância; e desenvolvimento de uma proposta metodológica para avaliação da implantação da Política ParticipaSUS. Início do convênio: 31/12/2009 Fim do convênio: 01/06/2011 Prestação de contas: 01/07/2011 Valor do convênio: R$ 700.000,00 Metas do convênio: Meta 1 – Realização de cinco encontros temáticos com equipe do departamento de monitoramento e avaliação da secretaria de gestão estratégica e participativa. Meta 2 – Realização de um encontro temático com secretarias estaduais e municipais de saúde para auxiliar a elaboração de estratégias de monitoramento e avaliação da gestão no âmbito estadual e municipal. Meta 3 - Realização do processo de instrumentalização técnica para o desenvolvimento de capacidade operacional de secretarias estaduais e municipais de saúde por intermédio de tecnologia de ambiente virtual de aprendizagem, com vistas a auxiliar a elaboração de estratégias de monitoramento e avaliação da gestão do SUS, no âmbito estadual e municipal. Meta 4 -Formulação de uma proposta metodológica para o desenvolvimento de capacidade técnica em monitoramento e avaliação da gestão do SUS nos estados e municípios priorizados pelo DEMAGS/MS. Meta - 5 - Tradução de Textos e publicação sobre o campo da avaliação em saúde. Meta - 6 - Avaliação do processo de implantação da política. Universidade de Brasilia (UNB) - Nº 122/2009 Objeto: Jornadas do Conhecimento: Aprendendo e fazendo a Saúde Coletiva - construindo uma agenda estratégica em defesa do SUS, tem por objetivo ampliar a capacidade gestora na perspectiva do Deptº de saúde Coletiva, e o NESP/CEAM/UNB. Início do convênio: 18/12/2009 Fim do convênio: 21/03/2011 Prestação de contas: 20/05/2011 Valor do convênio: R$ 780.000,00 Metas do convênio: Meta 1 – Realizar, no Brasil, um seminário internacional durante a execução do projeto, sobre sistemas universais de atenção à saúde, com representantes do Canadá, Chile, Colômbia, Cuba, Peru, Portugal e Venezuela. Meta 2 – Realizar um encontro nacional dos núcleos de saúde coletiva para discutir a criação da rede de núcleos de saúde em defesa do sus, agenda estratégica de cooperação. 94 Meta 3 - Produzir 20 mil exemplares de 4 revistas tempus actas em saúde coletiva e 4 livros texto da série tempus em saúde coletiva com recomendações, segundo tema abordado, durante o projeto. Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ) - Nº 163/2010 Objeto: Produção de instrumentos e ferramentas teórico-práticas no campo de avaliação para a gestão no Sistema Único de Saúde. Início do convênio: 17/12/2010 Fim do convênio: 12/12/2011 Prestação de contas: 10/02/2012 Valor do convênio: R$ 120.000,00 Metas do convênio: Meta 1 – Publicação de 2.000 exemplares de um número temático da Revista Ciência e Saúde Coletiva, sobre Avaliação em Saúde. Quanto as Cartas Acordo, o Demags possui três parcerias: Associação Brasileira de Pós Graduação em Saúde Coletiva - ABRASCO Objeto: Contribuir para o desenvolvimento e implementação de metodologia de monitoramento e avaliação inerentes ao Pacto Pela Saúde, Plano Nacional de Saúde, Política de Gestão Estratégica e Participativa e ao PAC envolvendo, particularmente, os eixos concernentes à gestão estratégica e participativa, desenvolvendo uma metodologia a ser aplicada para a construção MATRIZ DE INDICADORES para o monitoramento e avaliação da gestão do SUS. Início da carta acordo: 20/08/2009 Fim da carta acordo: 20/12/2010 Prestação de contas: 20/02/2011 Valor da carta acordo: R$ 101.000,00 Metas da carta acordo: Meta 1 - Ordenar e articular elementos conceituais concretos que permitam definir o campo e o objeto da gestão do SUS. Meta 2 - Discutir métodos e instrumentos para o monitoramento e a avaliação da gestão do SUS, a partir de experiências consideradas exitosas nos estados e municípios. Meta 3 - Discutir formas de institucionalização de práticas do monitoramento e avaliação da gestão do SUS com vistas a implantação de mecanismos e metodologias que auxiliem as equipes gestoras na tomada de decisão, considerando os aspectos políticos institucionais, epidemiológicos, o repasses de recursos, dentre outros. Associação Paulista de Saúde Pública - APSP 95 Objeto: Qualificação de gestores, trabalhadores e usuários do SUS vinculados às Secretarias de Saúde, Conselhos de Saúde, Entidades de Ensino e Pesquisa e Profissionais, através do acesso a conteúdos voltados para as práticas da gestão estratégica e participativa no SUS. Início da carta acordo: 12/2010 Fim da carta acordo: 06/2011 Prestação de contas: 07/2011 Valor da carta acordo: R$ 50.000,00 Metas da carta acordo: Meta 1 – Realização de oficina com dois dias de trabalho, onde será apresentada a metodologia e arquitetura da proposta envolvendo representantes da SGEP, APSP, OPAS, SES e COSEMS-SP. Meta 2 – Organização do processo de disseminação da proposta com a definição dos temas e agendas de realização dos ciclos de debate e dos cursos. Meta 3 - Realização de Oficina para avaliação do projeto. Instituto de Direito Sanitário – IDISA Objeto: Fornecer acesso a informações referentes à legislação do SUS, na modalidade online, com temas afetos ao campo do direito sanitário e da gestão de saúde, no âmbito do Sistema Único de Saúde. Início da carta acordo: 12/2010 Fim da carta acordo: 06/2011 Prestação de contas: 07/2011 Valor da carta acordo: R$ 106.400,00 Metas da carta acordo: Meta 1 – Realização de oficina com dois dias de trabalho, onde será apresentada a metodologia e arquitetura da proposta do IDISA-ONLINE envolvendo representantes da SGEP, IDISA, OPAS, CONASS e CONASEMS. O processo será baseado na aprendizagem significativa, buscando a valorização do conhecimento prévio dos participantes, com atividades de exposição e discussão em grupo e a definição das estratégias e agenda de trabalho. A Oficina será realizada pela SGEP, em parceria com o Idisa, cabendo à SGEP o seu financiamento e providencias operacionais. Meta 2 – Organização do processo de disseminação e acesso ao IDISA ONLINE/SGEP, com oferecimento de senha para consulta ao banco de dados e consultoria-cooperação online em cada um três componentes abaixo descritos: • Componente 1: 27 conselhos municipais saúde e as 27 capitais dos estados da federação; • Componente 2: 27 conselhos estaduais de saúde e os 27 estados da federação (SES); • Componente 3: 27 COSEMS – Conselho de Secretários Municipais de Saúde 96 Meta 3 - Cadastramento dos representantes por componente e processo de capacitação do uso do IDISA-ONLINE via web. Meta 4 - Realização de 2 reuniões, em períodos a serem definidos, envolvendo a equipe do IDISA, a SGEP e os demais parceiros para a discussão das estratégias de qualificação do projeto. Rede Interfederativa de Monitoramento e Avaliação (RIMA) No ano de 2006 foram delineadas as atribuições da Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa (SGEP) a partir da assinatura do Decreto nº 5.841, de 13 de julho de 2006. No ano seguinte foi publicada a Portaria 3027, de 26 de novembro de 2007, que aprovou a Política Nacional de Gestão Estratégica e Participativa - ParticipaSUS. Dentre os princípios e as diretrizes que regem a Política, cabe destacar aquelas que relacionam-se com as práticas e processos de Monitoramento e Avaliação (M&A) da gestão do SUS: integração e interação das ações de auditoria, ouvidoria, monitoramento e avaliação com o controle social, entendidos como medidas para o aprimoramento da gestão do SUS nas três esferas de governo; ampliação dos espaços de contato da sociedade com o SUS, articulando-os com a gestão do sistema e a formulação de políticas públicas de saúde; articulação com as demais áreas do Ministério da Saúde na implantação de mecanismos de avaliação continuada da eficácia e efetividade da gestão do SUS; Neste contexto, fruto de um intenso debate promovido pelo Ministério da Saúde entre 2003 e 2005 envolvendo diversos órgãos, evidenciou-se a necessidade de uma estrutura que assumisse as tarefas de articulação, apoio e difusão das ações de monitoramento e avaliação que se encontram em curso nas diversas Secretarias do Ministério da Saúde e demais unidades, bem como nas outras esferas do SUS. Como resultado desse processo foi criado o Departamento de Monitoramento e Avaliação da Gestão do SUS (Demags), integrando à SGEP juntamente com o Departamento de Apoio à Gestão Participativa (DAGEP), o Departamento de Ouvidoria-Geral do SUS (DOGES) e o Departamento Nacional de Auditoria do SUS (DENASUS). No que tange ao Departamento de Monitoramento e Avaliação da Gestão do SUS (Demags), destaca-se, dentre suas competências, a articulação e integração das ações de M&A executadas pelos órgãos e unidades do Ministério da Saúde, bem como a criação de instrumentos que qualifiquem este processo. Além disto, o Departamento realiza atividades de cooperação técnica a estados e municípios, e desenvolve estudos e pesquisas com vistas ao aprimoramento da gestão do SUS. O M&A envolve ainda a coleta de dados, o acompanhamento sistemático e contínuo de indicadores de saúde e de gestão, visando à obtenção de informações em tempo oportuno para subsidiar a tomada de decisão. 97 Para a/o SGEP/Demags o acesso aos resultados do M&A da gestão do SUS constitui um poderoso instrumento de democratização da informação sobre objetivos, metas e resultados alcançados pelos órgãos de saúde, ao tornar públicas e transparentes as avaliações realizadas. Isso favorece o empoderamento e a mobilização social, que se reflete em fomento da participação e do controle social da gestão do SUS, na busca da equidade e da qualidade em saúde. Dessa forma, faz-se imprescindível a construção de espaços/canais/redes de discussão e diálogo nos quais possam convergir os esforços de produção de dados/informações, experiências e práticas, de modo a permitir a visão integrada no que concerne aos aspectos/dimensões da gestão a serem monitoradas e avaliadas. Para tanto, foi idealizada a criação de uma Rede Interfederativa de Monitoramento e Avaliação da Gestão do SUS (RIMA) enquanto espaço de discussão e compartilhamento de experiências, informações, práticas, metodologias e conhecimentos que congregue atores dos três níveis de governo e de outras instituições e organizações que possam contribuir na qualificação do processo de M&A da gestão do SUS. A criação da RIMA se soma a um conjunto de outras iniciativas que guardam relação com processos que envolvem a sistematização dos marcos conceitual e institucional indispensáveis para a implementação do processo de M&A; construção de estratégias capazes de ampliar a articulação e integração das ações de M&A executadas pelos órgãos e unidades do Ministério da Saúde; o apoio e o desenvolvimento metodológico na perspectiva de ampliar a capacidade técnicas em M&A das equipes gestores; a definição das dimensões da gestão no âmbito do SUS a serem monitoradas e avaliadas. Essas iniciativas representam também grandes desafios que para serem superados necessitaram da construção/estruturação de mecanismos capazes de ampliar a capacidade de operar em rede, na perspectiva do intercâmbio de experiências, aprimoramento do uso das tecnologias de informação, alinhamento estratégico visando a reprodução das práticas e processo que envolvem as ações de M&A, na definição de formas e dispositivos de cooperação, dentre outras. Objetivos da RIMA Desenvolver e difundir processos e práticas metodológicas em monitoramento e avaliação das diversas dimensões da gestão do SUS; Articular instituições que possam contribuir para o desenvolvimento e fortalecimento das práticas de M&A; Implementar mecanismos de apoio para o aperfeiçoamento permanente da produção de dados e informações para a tomada de decisão; Promover intercâmbio de experiências voltadas para as práticas e processos do monitoramento e avaliação no âmbito da gestão. 98 Diretrizes da RIMA Descentralização das ações e corresponsabilidades a serem desenvolvidas pelos diversos atores; Articulação horizontal com vistas ao compartilhamento de experiências, metodologia e conhecimento por parte das instituições e atores envolvidos; Autonomia dos distintos atores no processo de condução das práticas e processos de M&A da gestão do SUS; Foco no diálogo como processo de interação entre os vários atores e instituições para a construção de consensos; Cooperação como mecanismo de fortalecimento das práticas e processos de M&A da gestão do SUS; Coordenação colegiada para a gestão da Rede. Componentes da RIMA Ministério da Saúde, Secretarias de Estado da Saúde e Secretarias Municipais de Saúde, mediante suas representações; Instituições de ensino, pesquisa e de cooperação internacional. Estrutura da RIMA A RIMA será gerida por uma Comissão Geral de Coordenação (CGC-RIMA), composta por representantes do MS, do CONASS e CONASEMS, de instituições de ensino e pesquisa que desenvolvam atividades na área de M&A e representação da Organização PanAmericana de Saúde (OPAS/OMS). A CGC será responsável pela coordenação e fomento da Rede, bem como da construção do Plano Estratégico de Cooperação Interfederativa (PECI-RIMA), voltado para a qualificação das práticas de M&A da Gestão. Também procederá a divulgação dos projetos e experiências desenvolvidas pelos membros da Rede. Para dar concretude aos trabalhos, a CGC-RIMA terá uma Secretaria Técnica, encarregada da elaboração e proposição dos procedimentos operacionais e do apoio executivo às estruturas da Rede. Serão criados Comitês Temáticos, constituídos mediante proposição do CGC-RIMA que terão a função de analisar questões operacionais e metodológicas relacionadas aos processos de M&A da Gestão do SUS, sendo integrados por representantes das entidades identificadas com os temários específicos. Será desenvolvido um Ambiente Virtual – RIMA Virtual que possibilitará maior interatividade entre os componentes da rede e facilitará o fluxo de informações entre os integrantes da Rede e demais interessados. Para sistematizar e dar viabilidade as agendas propostas, teremos o Fórum – RIMA coordenado pelo MS/SGEP-Demags, que articulará e identificará os processos e experiências, além de 99 auxiliar no desenho do planejamento estratégico-participativo e de fortalecimento das relações interinstitucionais. O Fórum será convocado periodicamente em razão de exigências da dinâmica de funcionamento da Rede e será operacionalizado em encontros presenciais e através do RIMA Virtual. Eixos de trabalho Com base nos aspectos referentes à organização da RIMA, vem se desenvolvendo ações para fortalecer os processos e as práticas do monitoramento e avaliação de forma a institucionalizá-la no âmbito da gestão do SUS. Reitera-se que, para tanto, torna-se imperativo a construção de espaços/canais de discussão e diálogo para onde possam convergir os esforços da produção de informações estratégicas, de modo a permitir uma visão integrada no que concerne aos aspectos/dimensões da gestão a serem monitoradas e avaliadas. A matriz abaixo sistematiza projetos estratégicos desenvolvidos com o objetivo de fortalecer as ações de Monitoramento e Avaliação da Gestão do SUS [Figura 1]. Figura 1: Matriz de sistematização dos projetos estratégicos desenvolvidos para fortalecer as ações de M&A da gestão do SUS Monitoramento e Avaliação da Gestão EIXOS Projeto/Processos Parcerias Processo e Práticas de M&A da Gestão Pesquisa e Publicação Apoio e Qualificação da Equipe Gestora Desenvolvimento de Metodologia Painel de Indicadores do SUS UFCE;UFRS CEAP/RS Secretarias do MS Transferência de recursos F/F Disponibilização de equipamentos de Informática Projeto de Formação à Distância Apoio via referência técnica Construção de Metodologia Para construção Matriz de Indicadores para o M&A da Gestão. CONASEMS CONASS IMIP OPAS ABRASCO- GT de Avaliação RIPSA DATASUS/SE/MS Construção de Ferramenta Eletrônica de Apoio ao Relatório de Gestão - SARGSUS Desenvolvimento e Disseminação de Tecnologia SMS - BH Apoio ao desenvolvimento do MONITORASUS 100 Notas Técnicas elaboradas NOTA T ÉCNICA SARGSUS Nº 06/2010 – DEMAGS/SGEP/MS Divulga o resultado do processo de monitoramento do acesso das Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde e dos respectivos Conselhos de Saúde, ao SARGSUS – Sistema de Apoio à construção do Relatório Anual de Gestão. Considerações Iniciais O Relatório Anual de Gestão é o instrumento da gestão do SUS, do âmbito do planejamento, regulamentado pela Lei Nº 8.142/90, no item IV do art. 4º, sendo objeto de decretos e portarias do Ministério da Saúde e de instruções e acórdão dos órgãos de controle, onde deverão ser apresentados os resultados alcançados com a execução da Programação Anual de Saúde decorrente do Plano de Saúde, bem como a execução orçamentária referente à aplicação dos recursos públicos. A Portaria GM/MS nº 3.1769, de 24 de dezembro de 2008, redefiniu os prazos de informe à CIT pelas Comissões Intergestores Bipartite (CIB), até 31 de maio de cada ano, da aprovação dos Relatórios de Gestão dos estados pelos respectivos Conselhos Estaduais de Saúde e até 30 de junho, para os Relatórios de Gestão Municipal (art. 8º). No processo de pactuação unificada dos indicadores, com o advento do Pacto pela Saúde, a aprovação do Relatório de Gestão pelo Conselho de Saúde, passou a ser um indicador pactuado nacionalmente, com meta de 100% para a realização. O SARGSUS - Sistema de Apoio à construção do Relatório Anual de Gestão – foi construído a partir da necessidade de auxiliar os gestores na elaboração deste importante instrumento de gestão, em tempo hábil, para atender aos prazos estabelecidos nas normas que o instituem e regulamentam, de modo a alcançarmos um melhor resultado neste processo, aferido pelo indicador pactuado. Segue abaixo, a situação atual referente ao monitoramento do acesso ao Sistema, por parte das Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde, bem como de seus respectivos Conselhos de Saúde, por parte do Departamento de Monitoramento e Avaliação da Gestão do SUS, da Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa do Ministério da Saúde. Situação de acesso ao SARGSUS pelas Secretarias Estaduais de Saúde o Todos os Estados têm acesso ao SARGSUS; Situação de acesso ao SARGSUS pelos Conselhos Estaduais de Saúde 9 Republicada em 11 de janeiro de 2010 no D.O.U., por acrescentar o acompanhamento da aprovação dos Planos Municipais de Saúde. 101 o Somente os Estados de Rondônia, Ceará, Goiás, Mato Grosso, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e de Santa Catarina efetuaram o cadastro de representante do Conselho Estadual de Saúde; Situação de acesso ao SARGSUS pelas Secretarias Municipais de Saúde. o Até a presente data, 2709 (49%) municípios foram cadastrados para acesso ao SARGSUS; o 04 regiões estão com mais de 50% de seus municípios cadastrados (Norte, Nordeste, Centro-Oeste e Sudeste. Destaque para a região Centro-Oeste com 63% dos seus municípios cadastrados; o Destacam-se os estados do Acre, Amazonas, Amapá, Pará, Rondônia, Roraima, Alagoas, Bahia, Paraíba, Pernambuco, Sergipe, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo e Santa Catarina com mais de 50% de seus municípios cadastrados; Situação de acesso ao SARGSUS pelos Conselhos Municipais de Saúde o Até a presente data, 412 (7%) municípios têm representantes dos Conselhos Municipais de Saúde cadastrados para acesso ao SARGSUS; o Destacam-se os estados de Roraima e de Santa Catarina, com 40% e 33%, respectivamente, de seus municípios com conselhos municipais cadastrados; o Em 05 estados (Amazonas, Tocantins, Rio Grande do Norte, Espírito Santo e Rio Grande do Sul) nenhum conselho municipal foi cadastrado; o Verifica-se que em alguns estados e municípios o número de conselheiros cadastrados apresenta flutuação. Situação do acesso ao SARGSUS Mapa I - SES e CES com acesso às informações do SARGSUS Fonte: CSPUWEB, 20 de dezembro de 2010 Elaboração: Demags/SGEP/M 102 Gráfico I - SES e CES com acesso ao SARGSUS Fonte: CSPUWEB, 20 de dezembro de 2010 Elaboração: Demags/SGEP/M Quadro I: Situação atual do acesso ao SARGSUS pelas Secretarias Municipais de Saúde e Conselhos Municipais de Saúde % SMS com UF/região Nº municípios SMS % acesso SMS CMS % acesso CMS acesso que deram acesso ao CMS Brasil 5563 2709 49% 412 7% 15% AC 22 21 95% 5 23% 24% AM 62 35 56% 0 0% 0% AP 16 16 100% 1 6% 6% PA 143 107 75% 3 2% 3% RO 52 46 88% 2 4% 4% RR 15 15 100% 6 40% 40% TO 139 1 1% 0 0% 0% Norte 449 241 54% 17 4% 7% AL 102 65 64% 1 1% 2% 103 BA 417 236 57% 20 5% 8% CE 184 26 14% 24 13% 92% MA 217 17 8% 1 0% 6% PB 223 203 91% 11 5% 5% PE 184 165 90% 6 3% 4% PI 224 73 33% 5 2% 7% RN 167 61 37% 0 0% 0% SE 75 68 91% 3 4% 4% Nordeste 1793 914 51% 71 4% 8% GO 246 97 39% 51 21% 53% MS 78 56 72% 3 4% 5% MT 141 140 99% 18 13% 13% Centro-Oeste 465 293 63% 72 15% 25% ES 78 58 74% 0 0% 0% MG 853 308 36% 47 6% 15% RJ 92 82 89% 9 10% 11% SP 645 402 62% 28 4% 7% Sudeste 1668 850 51% 84 5% 10% PR 399 158 40% 71 18% 45% RS 496 12 2% 0 0% 0% SC 293 241 82% 97 33% 40% Sul 1188 411 35% 168 14% 41% Brasil 5563 2709 49% 412 7% 15% Fonte: CSPUWEB, 20 de dezembro de 2010 Elaboração: Demags/SGEP/M Mapa II - SMS com acesso às informações do SARGSUS Fonte: CSPUWEB, 20 de dezembro de 2010 Elaboração: Demags/SGEP/M 104 Gráfico II – Percentual de SMS e CMS com acesso às informações do SARGSUS, por região e por UF Fonte: CSPUWEB, 20 de dezembro de 2010 Elaboração: Demags/SGEP/M Gráfico III – Percentual de SMS e CMS com acesso às informações do SARGSUS, no Brasil Fonte: CSPUWEB, 20 de dezembro de 2010 Elaboração: Demags/SGEP/M 105 Gráfico IV - Evolução da adesão ao SARGSUS pelos municípios, por região Gráfico V - Evolução da adesão ao SARGSUS na região Norte, por UF 106 Gráfico VI - Evolução da adesão ao SARGSUS na região Nordeste, por UF Gráfico VII - Evolução da adesão municipal ao SARGSUS na região Centro-Oeste, por UF 107 Gráfico VIII - Evolução da adesão ao SARGSUS na região Sudeste, por UF Gráfico IX - Evolução da adesão ao SARGSUS na região Sul, por UF Fonte: CSPUWEB, 20 de dezembro de 2010 Elaboração: Demags/SGEP/M 108 Nota Técnica Demags/SGEP/MS nº 05 - novembro/2010 Divulga o resultado do monitoramento do processo de aprovação do Relatório Anual de Gestão de Estados e Municípios, por parte dos Conselhos de Saúde, com base no fluxo estabelecido na Portaria GM/MS Nº 3.176/2009, no processo unificado de pactuação de indicadores da Portaria GM/MS nº 2.669/09 e nas responsabilidades e atribuições do gestor federal, na implementação da Política ParticipaSUS, estabelecidas na Portaria GM/MS nº 3027/07. Considerações Iniciais: O Relatório Anual de Gestão é o instrumento da gestão do SUS, do âmbito do planejamento, regulamentado pela Lei Nº 8.142/90, no item IV do art. 4º, sendo objeto de decretos e portarias do Ministério da Saúde e de instruções e acórdão dos órgãos de controle. Além de constituir-se no instrumento de comprovação da aplicação dos recursos, tem a finalidade de apresentar, também, os resultados alcançados com a execução da Programação Anual de Saúde, além de orientar a elaboração da nova programação anual, bem como eventuais redirecionamentos que se fizerem necessários no Plano de Saúde, nos três níveis de direção do Sistema. Torna-se, então, na principal ferramenta de acompanhamento da gestão da saúde no município, estado, Distrito Federal e União. No ano de 2007, através da Portaria GM/MS nº 1.229, de 24 de maio de 2007, foram aprovadas, pela Comissão Intergestores Tripartite (CIT), as orientações gerais relativas ao fluxo do Relatório Anual de Gestão, onde ficou definido no seu artigo 4º, que a União, os Estados e o Distrito Federal, após apreciação e aprovação do Relatório Anual de Gestão nos respectivos Conselhos de Saúde, deveriam encaminhar para conhecimento da Comissão Intergestores Tripartite - CIT, a resolução de aprovação do referido relatório, até 30 de abril de cada ano. Para os municípios, o prazo estipulado de informação à CIT, foi o de 30 de maio do ano subseqüente (art. 3º). Em 2008, foi pactuada uma nova portaria que aprovou as orientações referente a elaboração, da aplicação e do fluxo do Relatório de Gestão, a Portaria GM/MS nº 3.17610, de 24 de dezembro de 2008, redefinindo os prazos, para informe à CIT pelas Comissões Intergestores Bipartite(CIB), até 31 de maio de cada ano, da aprovação dos Relatórios de Gestão dos estados pelos respectivos Conselhos Estaduais de Saúde e até 30 de junho, para os Relatórios de Gestão Municipal (art. 8º). 10 Republicada em 11 de janeiro de 2010 no D.O.U., por acrescentar o acompanhamento da aprovação dos Planos Municipais de Saúde. 109 As CIB devem ainda atualizar mensalmente a situação relativa à aprovação dos Relatórios de Gestão pelos Conselhos de Saúde, nos casos em que o prazo de apreciação e aprovação dos mesmos pelos Conselhos de Saúde for ultrapassado, devendo os municípios informar as CIB, da ata da reunião do Conselho que formalize esta situação. A partir do ano de 2010, as CIB deverão também informar a situação quanto à aprovação dos Planos Municipais de Saúde. Cabe destacar que o Pacto pela Saúde, através do Termo de Compromisso de Gestão, reiterou como uma das responsabilidades sanitárias, inerentes ao planejamento e à programação, nos itens 3.3 a e b, a elaboração e aprovação do Relatório de Gestão, pelo Conselho de Saúde, devendo o gestor apontar a situação relativa à qualificação deste processo. No processo de pactuação unificada dos indicadores, a aprovação do Relatório de Gestão pelo Conselho de Saúde, passou a ser um indicador pactuado11 nacionalmente, com meta de 100% para a realização do mesmo. Segue abaixo, a situação atual referente ao monitoramento deste processo, por parte do Departamento de Monitoramento e Avaliação da Gestão do SUS, da Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa do Ministério da Saúde. Situação da aprovação dos Relatórios de Gestão Estaduais, Municipais e das Capitais Quadro I: Situação atual da aprovação do Relatório de Gestão Estadual (RGE), exercícios 2007, 2008 e 2009, pelos respectivos CES, por região. RGE 2007 Nº Região de Aprova U do F 2008 Em % apreciaç aprova ão do Aprova do 2009 Em % apreciaç aprova ão do Aprova do Em % apreciaç aprova ão do 7 6 1 86% 4 3 57% 2 4 29% 9 6 3 67% 6 1 67% 3 5 33% 4 4 0 100% 2 1 50% 2 1 50% 4 4 0 100% 4 0 100% 2 2 50% Sul 3 2 1 67% 2 1 67% 2 1 67% Brasil 27 22 5 81% 18 6 67% 11 13 41% Norte Norde ste Centro -Oeste Sudest e Fonte: CIT, novembro de 2010 laboração: Demags/SGEP/MS 11 Em 2006 e 2007, incorporado no Índice de qualificação do funcionamento básico do Conselho de Saúde (Portaria GM/MS nº 699/06 e Portaria GM/MS nº 91/07). Em 2008 e 2009, como “Proporção de Estados e Municípios com Relatórios de Gestão aprovados no CES e CMS” (Portaria GM/MS nº325/08 e Portaria GM/MS nº48/09). O indicador foi mantido para a pactuação 2010 e 2011, através da Portaria GM/MS nº 2.669 de 03 de novembro de 2009. 110 Análise da situação de aprovação dos Relatórios de Gestão 2007 das Secretarias Estaduais de Saúde o O quadro I acima mostra que dos 27 estados, 22 Estados (Acre, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Rio Grande do Norte, Sergipe, Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná e Santa Catarina) tiveram seus relatórios aprovados pelos Conselhos Estaduais de Saúde – dado de setembro de 2010, sendo 5 dentro do prazo estabelecido pela Portaria GM/MS nº 1.229/07 (Tocantins, Bahia, Maranhão, Mato Grosso e São Paulo) e 17 depois do prazo estabelecido pela mesma portaria; o Em 05 estados (Amapá, Alagoas, Pernambuco, Piauí e Rio Grande do Sul) os relatórios de gestão estadual estão nos respectivos CES para serem apreciados; Análise da situação da aprovação dos Relatórios de Gestão 2008 das Secretarias Estaduais de Saúde o O quadro I acima também mostra que dos 27 estados, 18 Estados (Acre, Rondônia, Roraima, Tocantins, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná e Santa Catarina) tiveram seus relatórios aprovados pelos Conselhos Estaduais de Saúde – dado de setembro de 2010 - sendo 5 (Roraima, Tocantins, Bahia, Maranhão e Mato Grosso) dentro do prazo estabelecido pela Portaria GM/MS nº 3.176/08 e 13 após este prazo; o 06 estados (Amazonas, Amapá, Pará, Alagoas, Goiás e Rio Grande do Sul) informaram que os relatórios de gestão estadual estão nos respectivos CES para serem apreciados; o 03 estados ainda não informaram à CIT que os Relatórios tenham sido aprovados pelo CES ou que estejam em apreciação, sendo 2 da região nordeste ( Piauí e Sergipe) e 1 do centro-oeste (Distrito Federal). Análise da situação da aprovação dos Relatórios de Gestão 2009 das Secretarias Estaduais de Saúde o O quadro I acima também mostra que dos 27 estados, 11 estados (Acre, Rondônia, Bahia, Ceará, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Espírito Santo, São Paulo, Paraná e Santa Catarina) tiveram seus relatórios aprovados pelo Conselho Estadual de Saúde – dado de setembro de 2010 - sendo 1 (Mato Grosso do Sul) dentro do prazo estabelecido pela Portaria GM/MS nº 3.176/08 e 10 após este prazo; 111 o 13 estados (Amazonas, Amapá, Roraima, Tocantins, Alagoas, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Sergipe, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Goiás, Rio Grande do Sul) informaram que os relatórios de gestão estadual estão nos respectivos CES para serem apreciados; o 03 estados ainda não informaram à CIT que os Relatórios tenham sido aprovados pelo CES ou que estejam em apreciação, sendo1 da região norte (Pará), 1 da região nordeste (Rio Grande do Norte), 1 do centro-oeste (Distrito Federal). Relatórios de Gestão Estadual RGE 2007 RGE 2008 RGE 2009 Fonte: CIT, novembro de 2010 Elaboração: Demags/SGEP/MS 112 *Sem informação de Junho de 2008; 1ª informação em julho 2008 Fonte: CIT, novembro de 2010 Elaboração: Demags/SGEP/MS ________________ * A Portaria GM/MS nº 3.176 estabelece como prazo, para informe à CIT pelas CIB, a data limite de 31 de maio de cada ano, da aprovação dos RGE pelos respectivos CES. Fonte: CIT, novembro de 2010 Elaboração: Demags/SGEP/MS 113 Os gráficos acima mostram a evolução da situação dos RGE, 2007 a 2009, desde o momento regulamentado em portaria até a data atual. Nota-se uma mudança no padrão da curva que corresponde àqueles sem informação, comparativamente àqueles aprovados nos Conselhos de Saúde. Percebe-se, também, uma queda significativa no número de RGE aprovados dentro do prazo, de um total de 05 estados em 2007 e 2008 para apenas 1 estado em 2009. Dos RGE 2008, ainda são 3 estados sem informação; dos RGE 2009, são 03 estados sem informação. Quadro II: Situação da aprovação dos Relatórios de Gestão Municipais, exercícios 2007, 2008 e 2009, pelos respectivos CMS, por região e por UF. RGM 2007 2008 % 2009 % Aprovad Município o no s CMS Brasil 5563 3426 62% 4799 86% 4145 75% Norte 449 344 77% 352 78% 271 60% AC 22 17 77% 22 100% 22 100% AM 62 45 73% 26 42% 36 58% AP 16 3 19% 8 50% 1 6% PA 143 88 62% 103 72% 49 34% RO 52 51 98% 48 92% 46 88% RR 15 1 7% 10 67% 7 47% TO 139 139 100% 135 97% 110 79% Nordeste 1793 991 55% 1362 76% 1106 62% AL 102 37 36% 84 82% 57 56% BA 417 386 93% 357 86% 176 42% CE 184 173 94% 174 95% 146 79% MA 217 143 66% 162 75% 126 58% PB 223 60 27% 127 57% 219 98% PE 184 50 27% 144 78% 120 65% PI 224 24 11% 137 61% 134 60% RN 167 79 47% 125 75% 76 46% SE 75 39 52% 52 69% 52 69% Centro-Oeste 465 311 67% 395 85% 359 77% GO 246 123 50% 206 84% 194 79% UF/Região Aprovad Aprovado Aprovad o no no CMS CMS o no CMS Aprovad % Nº de o no CMS Aprovad o no CMS 114 MS 78 67 86% 75 96% 66 85% MT 141 121 86% 114 81% 99 70% Sudeste 1668 720 43% 1603 96% 1469 88% ES 78 62 79% 69 88% 62 79% MG 853 0 0% 815 96% 714 84% RJ 92 75 82% 78 85% 71 77% SP 645 583 90% 641 99% 622 96% Sul 1188 1060 89% 1087 91% 940 79% PR 399 380 95% 383 96% 377 94% RS 496 484 98% 486 98% 366 74% SC 293 196 67% 218 74% 197 67% Fonte: CIT, novembro de 2010 Elaboração: Demags/SGEP/MS Análise da situação da aprovação dos Relatórios de Gestão 2007 das Secretarias Municipais de Saúde, por estado/região o Verificamos que dos 5563 municípios, 3426 (62%) informaram ter o RGM 2007 aprovado pelo Conselho Municipal de Saúde; destes, 1795 (52%) tiveram aprovação dentro do prazo estabelecido pela Portaria GM/MS nº 1.229/07; o Das cinco regiões analisadas, destaque para a Região Sul, com 89% dos municípios com seus RGM 2007 aprovados pelos Conselhos Municipais de Saúde; o Ressalta-se que no estado de Minas Gerais, até à presente data, nenhuma informação chegou à CIT de que algum município tenha tido o seu RGM 2007 aprovado ou esteja em fase de apreciação por parte do Conselho Municipal de Saúde. o Dos 25 estados que apresentaram informações inerentes à aprovação do RGM 2007 por parte dos Conselhos Municipais de Saúde, a situação apresenta-se bastante diferenciada percentualmente, como seja: Até 20%: Amapá, Roraima e Piauí; Entre 21% a 50%: Alagoas, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Goiás; Entre 51 a 80%: Acre, Amazonas, Pará, Maranhão, Sergipe, Espírito Santo e Santa Catarina; Acima de 80%: Rondônia, Bahia, Ceará, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul. Ressaltamos que o Estado do Tocantins tem 100% dos seus municípios com RGM 2007 aprovados no CMS, tendo cumprido a meta estabelecida e 115 pactuada no processo unificado de pactuação de prioridades, objetivos, metas e indicadores do Pacto pela Saúde; Análise da situação da aprovação dos Relatórios de Gestão 2008 das Secretarias Municipais de Saúde, por estado/região o Verificamos que dos 5563 municípios, 4799 (86%) informaram ter o RGM 2008 aprovado pelo Conselho Municipal de Saúde; destes, 2034 (43%) tiveram aprovação dentro do prazo estabelecido pela Portaria GM/MS nº 3.176/2008; o Das cinco regiões analisadas, destaca-se a Região Sudeste, com 96% dos seus municípios com RGM 2008 aprovados pelos Conselhos Municipais de Saúde; o Ressaltamos que o Estado do Acre tem 100% dos seus municípios com RGM 2008 aprovados no CMS, tendo cumprido a meta estabelecida e pactuada no processo unificado de pactuação de prioridades, objetivos, metas e indicadores do Pacto pela Saúde; o Dos 26 estados que apresentaram informações inerentes à aprovação do RGM 2008 por parte dos Conselhos Municipais de Saúde, a situação apresenta-se bastante diferenciada percentualmente, como seja: Entre 21% a 50%: Amapá, Amazonas; Entre 51 a 80%: Pará, Roraima, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Sergipe, Santa Catarina; Acima de 80%: Rondônia, Tocantins, Alagoas, Bahia, Ceará, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul; Ressaltamos que o Estado do Acre tem 100% dos seus municípios com RGM 2008 aprovados no CMS, tendo cumprido a meta estabelecida e pactuada no processo unificado de pactuação de prioridades, objetivos, metas e indicadores do Pacto pela Saúde; Análise da situação da aprovação dos Relatórios de Gestão 2009 das Secretarias Municipais de Saúde, por estado/região o Verificamos que dos 5563 municípios, 4145 (75%) informaram ter o RGM 2009 aprovado pelo Conselho Municipal de Saúde; destes, 2896 (70%) tiveram aprovação dentro do prazo estabelecido pela Portaria GM/MS nº 3.176/2008; Um total de 1253 municípios (23%) está sem informação de aprovação. o Das cinco regiões analisadas, destaca-se a Região Sudeste, com 88% dos seus municípios com RGM 2009 aprovados pelos Conselhos Municipais de Saúde; 116 o Ressaltamos que o Estado do Acre tem 100% dos seus municípios com RGM 2009 aprovados no CMS, tendo cumprido a meta estabelecida e pactuada no processo unificado de pactuação de prioridades, objetivos, metas e indicadores do Pacto pela Saúde; o Dos 26 estados que apresentaram informações inerentes à aprovação do RGM 2009 por parte dos Conselhos Municipais de Saúde, a situação apresenta-se bastante diferenciada percentualmente, como seja: Até 20%: Amapá; Entre 21% a 50%: Pará, Roraima, Bahia, Rio Grande do Norte; Entre 51 a 80%: Amazonas, Tocantins, Alagoas, Ceará, Maranhão, Pernambuco, Piauí, Sergipe, Goiás, Mato Grosso, Espírito Santo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina; Acima de 80%: Rondônia, Paraíba, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, São Paulo e Paraná. Ressaltamos que o Estado do Acre tem 100% dos seus municípios com RGM 2009 aprovados no CMS, tendo cumprido a meta estabelecida e pactuada no processo unificado de pactuação de prioridades, objetivos, metas e indicadores do Pacto pela Saúde; Relatórios de Gestão Municipal RGM 2007 RGM 2008 RGM 2009 Fonte: CIT, novembro de 2010 Elaboração: Demags/SGEP/MS 117 Fonte: CIT, novembro de 2010 Elaboração: Demags/SGEP/MS 118 Fonte: CIT, novembro de 2010 Elaboração: Demags/SGEP/MS Os gráficos acima mostram a evolução da situação dos RGM 2007 a RGM 2009, desde o prazo regulamentado em portaria até o momento atual. Nota-se uma mudança da situação de aprovação dentro do prazo dos RGM 2009 com relação à dos RGM 2007 e 2008, pois, pela primeira vez nestes três anos de monitoramento deste processo, o quantitativo de RGM 2009 aprovados e em análise supera o de sem informação para o ano de 2009. Para os RGM 2007 e decorridos 28 meses, do prazo regulamentado pela portaria, verifica-se que apesar do número de aprovados superar os que estão sem informação, estes ainda constituem um conjunto de 2.023 municípios, representando 37% do total de municípios do país. Já para o RGM 2008 e após 16 meses do referido prazo, verifica-se que o número de RGM 2008 aprovados superou os que estão sem informação. Entretanto, estes ainda constituem um conjunto de 665 municípios (12% do total de municípios). Os RGM 2009 que constam sem informação, após 04 meses do referido prazo, constituem um conjunto de 1253 municípios (23% do total de municípios). Percebe-se uma queda do percentual de RGM que constam sem informação dento do prazo estabelecido em portaria. 119 Quadro III: Situação da aprovação dos Relatórios de Gestão Municipais das Capitais, exercícios 2007, 2008 e 2009, pelos respectivos CMS, por região. RGM 2007 Nº de Região capit ais Aprov ado 2008 Em % aprecia aprov ção ado Aprov ado 2009 Em % aprecia aprov ção ado Aprov ado Em % aprecia aprov ção ado Brasil 26 19 4 73% 21 2 81% 16 5 62% Norte 7 7 0 100% 6 0 86% 5 1 71% Nordeste 9 6 2 67% 8 0 89% 5 1 56% 3 3 0 100% 2 0 67% 2 0 67% Sudeste 4 1 1 25% 3 1 75% 2 2 50% Sul 3 2 1 67% 2 1 67% 2 1 67% CentroOeste Fonte: CIT, novembro de 2010 Elaboração: Demags/SGEP/MS Relatórios de Gestão das Capitais RGM 2007 RGM 2008 RGM 2009 Fonte: CIT, novembro de 2010 Elaboração: Demags/SGEP/MS 120 Análise da situação da aprovação dos Relatórios de Gestão 2007 das Secretarias Municipais de Saúde das Capitais, por estado/região o Verificamos que das 26 capitais, 19 (73%) informaram ter o RGM 2007 aprovado pelo Conselho Municipal de Saúde; o Das cinco regiões analisadas, destacam-se as regiões Norte e Centro-Oeste com 100% das capitais com seus RGM 2007 aprovados pelos Conselhos Municipais de Saúde; o Ressalta-se que em 03 capitais (Natal, Belo Horizonte e São Paulo), até a presente data, nenhuma informação chegou à CIT de que o seu RGM 2007 tenha sido aprovado ou esteja em fase de apreciação por parte do Conselho Municipal de Saúde. Análise da situação da aprovação dos Relatórios de Gestão 2008 das Secretarias Municipais de Saúde das Capitais, por estado/região o Verificamos que das 26 capitais, 21 (81%) informaram ter o RGM 2008 aprovado pelo Conselho Municipal de Saúde; o Das cinco regiões analisadas, destaca-se a região Nordeste com 89% das capitais com seus RG aprovados pelos Conselhos Municipais de Saúde; o Ressalta-se que em 03 capitais (Manaus, Fortaleza e Cuiabá), até a presente data, nenhuma informação chegou à CIT de que o seu RGM 2008 tenha sido aprovado ou esteja em fase de apreciação por parte do Conselho Municipal de Saúde. Análise da situação da aprovação dos Relatórios de Gestão 2009 das Secretarias Municipais de Saúde das Capitais, por estado/região o Verificamos que das 26 capitais, 16 (62%) informaram ter o RGM 2008 aprovado pelo Conselho Municipal de Saúde; o Das cinco regiões analisadas, destaca-se a região Norte com 71% das capitais com seus RG aprovados pelos Conselhos Municipais de Saúde; o Ressalta-se que em 05 capitais (Macapá, Natal, Maceió, Salvador, Goiânia), até à presente data, nenhuma informação chegou à CIT de que o seu RGM 2009 tenha sido aprovado ou esteja em fase de apreciação por parte do Conselho Municipal de Saúde. Encaminhamentos A Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa, por meio do Departamento de Monitoramento e Avaliação da Gestão do SUS, responsável pelo processo de pactuação e monitoramento do indicador do Pacto pela Saúde, incluído desde o ano de 2008, “Percentual de 121 Estados e Municípios com Relatórios de Gestão aprovados nos respectivos Conselhos de Saúde”, vem tomando algumas iniciativas, no sentido de cooperar, com estados e municípios, para superar as situações identificadas, conforme abaixo: o Manter a atualização das informações enviadas pela CIT e compartilhá-las com os gestores e seus respectivos Conselhos de Saúde; o Formalizar a situação à Secretaria Executiva/MS para as providências cabíveis, no que tange a legislação em vigor. o Manter a Comissão Corregedora informada da situação, para a adoção de medidas cabíveis; o Formalizar regularmente a situação do indicador pactuado, com as informações referentes à aprovação dos Relatórios de Gestão, junto às Secretarias Estaduais e COSEMS, oferecendo cooperação e identificando iniciativas de aprimoramento do processo. o Articular com as Secretarias de Estado e COSEMS, para que os recursos para implementação da Política ParticipaSUS, inerentes aos componentes do Monitoramento Avaliação da Gestão do SUS e Auditoria, sejam utilizados no desenvolvimento de ações voltadas para o apoio à construção/monitoramento dos Relatórios de Gestão, objetivando a mudança do quadro. o Apoiar a ampliação do acesso dos conselheiros estaduais e municipais e das Secretarias Municipais de Saúde à ferramenta eletrônica de apoio ao processo de construção do Relatório de Gestão – SARGSUS. o Pactuar na CIT, Portaria que regulamente a utilização do SARGSUS. S ITUAÇÃO DE ESTADOS E MUNICÍPIOS QUANTO AO RECEBIMENTO DE RECURSOS DA PARTICIPASUS, KIT DE INFORMÁTICA E PARTICIPAÇÃO EM PROCESSOS DE FORMAÇÃO EM MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO , BRASIL - 2010. REGIÃ UF MUNICÍPIOS Recursos Portaria O NORTE AC A KIT FORMAÇÃ M&A O SES Acre 310.000,00 2.344/2009 1 A Rio Branco 240.000,00 2.344/2009 1 A Cruzeiro do Sul 60.000,00 2.344/2009 1 B Jordão 12.000,00 3.251/2009 2 B Xapuri 24.000,00 3.251/2009 2 B SES Amazonas 375.000,00 2.344/2009 1 A 122 M AP PA RO RR TO Manaus 240.000,00 2.344/2009 1 A Borba 36.000,00 3.251/2009 2 B Parintins 120.000,00 2.344/2009 1 B SES Amapá 310.000,00 2.344/2009 1 A Macapá 240.000,00 2.344/2009 1 A Laranjal do Jari 60.000,00 2.344/2009 1 B Santana 36.000,00 3.251/2009 2 C SES Pará 405.000,00 2.344/2009 1 A Belém 240.000,00 2.344/2009 1 A Abaetetuba 36.000,00 3.251/2009 2 B Ananindeua 130.000,00 2.344/2009 1 B Marabá 120.000,00 2.344/2009 2 C Santarém 156.000,00 2.344/2009 1 B SES Rondônia 375.000,00 2.344/2009 1 A Porto Velho 240.000,00 2.344/2009 1 A Ji-Paraná 120.000,00 2.344/2009 1 B Rolim de Moura 24.000,00 3.251/2009 2 B SES Roraima 310.000,00 2.344/2009 1 A Boa Vista 240.000,00 2.344/2009 1 A Cantá *60,000.00 2.344/2009 2 B Rorainópolis 24,000.00 3.251/2009 2 C SES Tocantins 400.000,00 2.344/2009 1 A Palmas 240.000,00 2.344/2009 1 A Araguaína 120.000,00 2.344/2009 1 B Couto 12.000,00 3.251/2009 2 C SES Alagoas 350.000,00 2.344/2009 1 A Maceió 200.000,00 2.344/2009 1 A Arapiraca 100.000,00 2.344/2009 1 B Quebrangulo 20.000,00 3.251/2009 2 B SES Bahia 340.000,00 2.344/2009 1 A Salvador 200.000,00 2.344/2009 1 A Juazeiro 100.000,00 2.344/2009 2 B Paulo Afonso 100.000,00 2.344/2009 1 B Feira de Santana 150.000,00 2.344/2009 1 B Magalhães AL NORDESTE BA 123 Vitória da 130.000,00 2.344/2009 1 B SES Ceará 330.000,00 2.344/2009 1 A Fortaleza 200.000,00 2.344/2009 1 A Caucaia 100.000,00 2.344/2009 1 B Crato 30.000,00 3.251/2009 2 B 100.000,00 2.344/2009 1 B Sobral 100.000,00 2.344/2009 2 B M SES Maranhão 340.000,00 2.344/2009 1 A A São Luís 200.000,00 2.344/2009 1 A Caxias 30.000,00 3.251/2009 2 B Imperatriz 100.000,00 2.344/2009 1 B SES Paraíba 330.000,00 2.344/2009 1 A João Pessoa 200.000,00 2.344/2009 1 A Campina 130.000,00 2.344/2009 1 B Guarabira 30.000,00 3.251/2009 2 B SES 330.000,00 2.344/2009 1 A Recife 200.000,00 2.344/2009 1 A Caruaru 130.000,00 2.344/2009 1 B Camaragibe 30,000.00 3.251/2009 2 B 130.000,00 2.344/2009 1 B Paulista 130.000,00 2.344/2009 2 B Olinda 130.000,00 2.344/2009 1 B SES Piauí 330.000,00 2.344/2009 1 A Teresina 200.000,00 2.344/2009 1 A Parnaíba 100.000,00 2.344/2009 1 B Regeneração 20.000,00 3.251/2009 2 B SES Rio Grande 330.000,00 2.344/2009 1 A Natal 200.000,00 2.344/2009 1 A Mossoró 100.000,00 2.344/2009 1 B Conquista CE Juazeiro do Norte PB Grande PE Pernambuco Jaboatão dos Guararapes PI RN do Norte 124 SE Parnamirim 30.000,00 3.251/2009 2 B SES Sergipe 315.000,00 2.344/2009 1 A Aracaju 200.000,00 2.344/2009 1 A Itabaiana 30.000,00 3.251/2009 2 B 2.344/2009 1 B 2.344/2009 1 A Nossa Senhora 100.000,00 do Socorro DF SES- Distrito 120.000,00 Federal CENTRO-OESTE GO SES Goiás 270.000,00 2.344/2009 1 A Goiânia 200.000,00 2.344/2009 1 C Anápolis 130.000,00 2.344/2009 1 B Águas Lindas de 130.000,00 2.344/2009 1 B 100.000,00 2.344/2009 2 B Mato 295.000,00 2.344/2009 1 A Goiás Luziânia MS SES Grosso do Sul MT Campo Grande 200.000,00 2.344/2009 1 A Corumbá 50.000,00 2.344/2009 2 B Dourados 100.000,00 2.344/2009 1 B Nova Andradina 20.000,00 3.251/2009 2 B Mato 325.000,00 2.344/2009 1 A Cuiabá 200.000,00 2.344/2009 1 A Rondonópolis 100.000,00 2.344/2009 2 B Sinop 30.000,00 3.251/2009 2 B Várzea Grande 100.000,00 2.344/2009 1 B 2.344/2009 1 A SES Grosso SUDESTE ES SES Espiríto Santo 314.500,00 Vitória 200.000,00 2.344/2009 1 A Cariacica 130.000,00 2.344/2009 1 B São Mateus 30.000,00 3.251/2009 2 B Vila Velha 130.000,00 2.344/2009 1 B Minas 350.000,00 2.344/2009 1 A 2.344/2009 1 A M SES G Gerais Belo Horizonte 200.000,00 125 Betim 2.344/2009 1 B 2.344/2009 1 B 2.344/2009 1 B 2.344/2009 2 C 2.344/2009 2 B 2.344/2009 1 B 2.344/2009 1 A 130.000,00 Contagem 150.000,00 Juiz de Fora 150.000,00 Montes Claros 130.000,00 Patos de Minas 100.000,00 Uberlândia 150.000,00 RJ SES Rio de Janeiro 260.000,00 Rio de Janeiro 20.000,00 2.344/2009 1 A Areal 20.000,00 3.251/2009 2 B de 150.000,00 2.344/2009 1 B Niterói 130.000,00 2.344/2009 1 B Nova Iguaçu 150.000,00 2.344/2009 1 B Petrópolis 130.000,00 2.344/2009 2 B São Gonçalo 150.000,00 2.344/2009 1 B SES São Paulo 345.000,00 2.344/2009 1 C São Paulo 200.000,00 2.344/2009 1 A Campinas 150.000,00 2.344/2009 2 B Diadema 130.000,00 2.344/2009 1 B Guarulhos 150.000,00 2.344/2009 1 B Osasco 150.000,00 2.344/2009 1 B São Bernardo do 150.000,00 2.344/2009 1 B SES Paraná 340.000,00 2.344/2009 1 C Curitiba 200.000,00 2.344/2009 1 C Foz do Iguaçu 130.000,00 2.344/2009 1 B São 130.000,00 2.344/2009 2 B 130.000,00 2.344/2009 1 B Duque Caxias SP Campo PR José dos SUL Pinhais Londrina 126 RS Maringá 130.000,00 2.344/2009 1 B Terra Boa 20.000,00 3.251/2009 2 B SES Rio Grande 340.000,00 2.344/2009 1 A Porto Alegre 200.000.00 2.344/2009 1 C Caxias do Sul 130.000,00 2.344/2009 1 B Pelotas 130.000,00 2.344/2009 1 B Santa Maria 130.000,00 2.344/2009 2 B Santa 260.000,00 2.344/2009 1 A do Sul SC SES Catarina Florianópolis 200.000,00 2.344/2009 1 C Chapecó 100.000,00 2.344/2009 2 B Blumenau 130.000,00 2.344/2009 1 B Joinville 130.000,00 2.344/2009 1 B Fonte:CGPLAN/Demags/2010. Legenda: 1: Recebeu o KIT de informática; 2: Solicitada a compra do kit 3 Não encaminhou a Resolução da CIB. A: Curso Presencial B: EAD C: Não indicou referência 127 CAPAS DOS PAINÉIS DE INDICADORES DO SUS Painel de Indicadores do SUS Painel de Indicadores do SUS Painel de Indicadores do SUS nº 1 nº 2 nº 3 Panorâmico | Outubro de Saúde da Mulher | Março de Panorâmico | Outubro de 2007 2006 2007 Painel de Indicadores do SUS Painel de Indicadores do SUS Painel de Indicadores do SUS nº 4 nº 5 nº 6 Saúde da Família | Agosto de Prevenção de Violências e Promoção da Saúde | 2008 Cultura de Paz | Novembro de Novembro de 2009 2008 Painel de Indicadores do SUS nº 7 Panorâmico | Julho de 2010 128 Painel de Monitoramento e Avaliação da Gestão em Saúde Metodologia de Construção de uma Matriz de Indicadores para o Monitoramento e Avaliação da Gestão do SUS Introdução A elaboração de uma metodologia de construção de um Painel de Monitoramento e Avaliação da Gestão do SUS iniciou com uma busca da caracterização desse campo, clarificando e definindo as várias temáticas envolvidas nesse objeto. O Departamento de Monitoramento e Avaliação da Gestão do SUS (DEMAGS) da Secretaria de Gestão Estratégia e Participativa do Ministério da Saúde (SGEP/MS) em parceria com o Grupo Técnico de Monitoramento e Avaliação de Programas e Políticas de Saúde (GT de Avaliação) da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (ABRASCO) desenvolveu uma série de encontros e reuniões onde se procurou sistematizar evidências, experiências e reflexões teóricas sobre os temas Gestão do SUS, Monitoramento e Avaliação da Gestão do SUS e Fortalecimento, Desenvolvimento e Institucionalização de Processos e Práticas de Monitoramento e Avaliação da Gestão do SUS contando com a participação de atores das diversas instâncias gestoras do SUS. Ao longo de um conjunto de três (03) Encontros Temáticos, além das equipes do DEMAGS/SGEP/MS e do GT de Avaliação da ABRASCO, participaram desse processo a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), o Conselho Nacional de Secretarias Municipais (CONASEMS), o Conselho Nacional de Secretários Estaduais de Saúde (CONASS), as demais secretarias do Ministério da Saúde, os técnicos e responsáveis pelo monitoramente e avaliação dos estados e capitais e pesquisadores com experiências exitosas na área. Esse conjunto de Encontros Temáticos, entremeado por reuniões técnicas entre o DEMAGS e o GT de Avaliação da ABRASCO, propiciou avanços no conhecimento e nas definições essenciais desse campo de forma a permitir a orientação do desenvolvimento de uma metodologia para a construção de uma Matriz de Indicadores para o Monitoramento e Avaliação da Gestão do SUS. O Monitoramento e Avaliação (M&A) da Gestão do SUS insere-se na Política Nacional de Gestão Estratégica e Participativa (ParticipaSUS) e envolve a coleta de informação, o acompanhamento sistemático e contínuo de indicadores de saúde e de gestão com vistas à obtenção de informações em tempo oportuno para subsidiar a tomada de decisão. Para o DEMAGS, o acesso aos resultados do M&A da Gestão do SUS constitui um poderoso instrumento de democratização da informação sobre objetivos, metas e resultados alcançados pelos órgãos de saúde, ao tornar públicas e transparentes as avaliações realizadas, favorecendo o empoderamento e a mobilização social, que se reflete em fomento da participação e do controle de ações e serviços prestados pelo SUS, na busca da eqüidade e da qualidade em saúde. 129 A Gestão do SUS O processo foi desencadeado com a problematização do objeto: Gestão do SUS, com o objetivo de conhecer o entendimento dos principais atores que lidam com a prática no dia-a-dia, ou seja, equipes gestoras das instâncias federal, estadual e municipal e suas representações. Os primeiros encontros temáticos permitiram a construção consensual de que o conceito Gestão do SUS pode ser apresentado sob várias perspectivas, visto que este objeto é discutido por várias correntes teóricas e várias perspectivas empíricas. Há que se destacar que, na prática das instituições, este fazer é complexo e contingenciado por vários elementos contextuais. Tal complexidade impossibilita a obtenção de um padrão nacional daquilo que possa ser considerado uma Gestão efetiva ou de sucesso no SUS. Os atores sociais das três instâncias de governo convergem no entendimento de Gestão do SUS como processo contemplando dimensões técnicas e políticas. Alguns destacaram os aspectos funcionais para o seu desenvolvimento, especialmente vinculadas às dimensões do Pacto de Gestão, e outros deram destaque à participação dos diversos atores em seu desenvolvimento. Houve a compreensão de que a Gestão do SUS pode ser entendida como um processo pelo qual equipes gestoras (sujeitos) tomam decisões na implementação da Política de Saúde. Foi patente o destaque para os aspectos normativos e legais estabelecidos desde a criação do Sistema e hoje atualizadas no Pacto pela Saúde e em especial no Pacto de Gestão. Observou-se uma grande tendência dos grupos em torno do uso dos instrumentos formais de gestão para promover a participação e a gestão democrática do SUS. Assumir os eixos do Pacto e suas dimensões como eixos orientadores da gestão do SUS é tender para uma vertente mais estrutural-funcionalista, todavia, tomar o processo de pactuação em sua dimensão organizacional e político-institucional, implica em valorizar a dimensão dos sujeitos, do poder que cada um tem na mobilização de recursos, reforçando a tendência em aproximar os aspectos normativos (estruturais-funcionalistas) aos políticos-contextuais e à centralidade do ator social na ação. Nessa vertente, os gestores têm que desenvolver capacidades e exercitar determinadas competências. Tomar a gestão como objeto de análise é colocar o ator no centro do cenário. O Monitoramento e a Avaliação O conceito de monitoramento comumente utilizado refere-se ao acompanhamento rotineiro de informações relevantes. Propõe-se verificar a existência de mudanças, mas não as suas razões, e inclui a definição da temporalidade para coleta e sistematização de dados. Trata-se de um processo sistemático e contínuo de acompanhamento de indicadores de saúde e da execução das políticas, ações e serviços, visando à obtenção de informações, em tempo 130 oportuno, para subsidiar tomadas de decisão, a identificação, encaminhamento de solução e redução de problemas, bem como a correção de rumos. (BRASIL, 2009). Na avaliação para a gestão, o objetivo dominante é ela se constituir em um elemento efetivamente capaz de participar de processos de tomada de decisão, ou seja, que produza respostas para perguntas colocadas por aqueles que vivenciam o objeto avaliado, sendo que esta capacidade deve preponderar sobre a cientificidade do conhecimento produzido. A incorporação da avaliação como prática sistemática nos diversos níveis dos serviços de saúde propicia aos seus gestores as informações requeridas para a definição de estratégias de intervenção. Há uma grande quantidade de informações registradas rotineiramente pelos serviços que não são utilizadas, nem para a análise da situação de saúde, nem para a definição de prioridades e nem para a reorientação de práticas. A utilização desse potencial inexplorado deve ser uma meta nos processos de elaboração de instrumentos para o Monitoramento e Avaliação da Gestão do SUS. 2. Modelo teórico que orienta a proposta de um Painel de Indicadores para Monitoramento e Avaliação da Gestão Os seminários anteriormente citados e as discussões do Grupo Técnico de Avaliação da ABRASCO com o DEMAGS evidenciaram os desafios para o Monitoramento e Avaliação da Gestão em Saúde (MAGS). A complexidade da ação – MAGS - é conseqüência das características da própria gestão e da dificuldade em romper com o padrão usual de avaliação e monitoramento de serviços de saúde. As propostas clássicas de avaliação de serviços ou programas de saúde fundamentam-se em aspectos normativos ou padronizados, e são orientadas pela proposta de avaliação em saúde concebida por Donabedian, com análise de estrutura, processo e resultado. As questões teóricas e práticas da gestão e tomada de decisão em saúde recomendam que a avaliação considere, em algum grau, a complexidade da ação e a logística relacionada ao seu processamento em sistemas de saúde. Uma maneira de inserir parte dessa complexidade é adotar modelos sistêmicos que contemplem os itens básicos previstos na teoria de sistemas, quais sejam: as demandas, os recursos, o processo, os produtos e os resultados. Tais dimensões de análise procuram apreender, de forma simplificada, os atributos funcionais dos sistemas de saúde na forma de um modelo lógico assim traduzido: (Figura 1). Demandas: referem-se a necessidades e procura de serviços e ações de saúde pelos usuários (espontâneas e programadas) que induzem processamentos e respostas institucionais; Estrutura, capitais, recursos e insumos: Espaços físicos equipados, subsídios materiais que devem ser captados, armazenados, alocados, distribuídos e utilizados de maneira adequada para atingir os propósitos institucionais e atender às demandas; 131 Força de trabalho: tipo diferenciado de recurso, representado por sujeitos com consciência de motivações, interesses, propósitos e ações intencionais, interações políticas, que requer formas de processamento diferenciadas; Articulação dos componentes do sistema: processos gerenciais, orientados pelas diretrizes institucionais, e que requerem articulação das estruturas, competências, habilidades e capacidades especializadas para a gestão. A partir desta dimensão são preparados, organizados e executados os processamentos de estímulos extrínsecos (demandas, capitais, recursos, insumos, recurso, força de trabalho e estrutura) e a viabilidade logística das respostas do sistema de saúde. Produção de serviços e ações: trata-se das dinâmicas de execução de atividades-finalísticas, respostas sistêmicas, a partir da organização dos serviços como resposta às demandas; Resultados: repercussão e impacto do sistema sobre o estado de saúde de populações tendo em vista a produção de serviços e ações de saúde. Os indicadores de resultados devem proporcionar o (re)dimensionamento das estratégias de articulação dos distintos componentes do sistema apresentados na figura 1. Figura 1. Representação esquemática dos atributos funcionais dos sistemas de saúde. Demanda Recursos Força de trabalh o Estrutura Process o de gestão Produção Resultado Na análise sistêmica, o acompanhamento da gestão pode-se dar por meio de determinados indicadores e/ou marcadores que permitam revelar os processos e as dinâmicas do âmbito da gestão em saúde. O Processamento e os Indicadores para o Monitoramento e Avaliação da Gestão em Saúde 132 A lei 8.080/90 e a lei 8.142/90 definiram determinados princípios e diretrizes que deverão nortear o Sistema de Saúde Brasileiro. A gestão da Saúde pode ser caracterizada a partir de determinados processamentos de ações e dinâmicas característicos do setor. Avaliar e/ou monitorar a gestão em Saúde implica em enfocar processos e práticas intrínsecos e extrínsecos aos sistemas de saúde. Notadamente, estes processamentos podem ser traduzidos da seguinte forma: 1- Processamento de demandas: Traduzido em medidas que indiquem como a gestão do sistema tem organizado e processado os problemas, necessidades e as características do processo saúde-doença. Tal processamento requer tecnologias e dispositivos com gradientes de sensibilidade e especificidade para o reconhecimento e seletividade destas demandas que auxiliem a gerar estratégias institucionais para o incremento de acessibilidade e acolhimento; 2- Processamento de recursos: Traduzido em medidas que indiquem como a gestão do sistema tem organizado e processado estrutura, capitais, recursos e força de trabalho; 3- Processamento da articulação dos componentes (intermédio): Processamento de relações e conflitos traduzido em medidas que indiquem como a gestão do sistema tem organizado e processado suas ações de articulação para gestão como a programação, o controle, a regulação, a informação, a comunicação, e as relações do sistema de saúde com as instâncias deliberativas (controle social). 4- Processamento de produtos: Traduzido em medidas que indiquem como a gestão do sistema tem organizado e processado os métodos, tecnologias, serviços e outros dispositivos especializados para a produção de bens de serviço (prestação de serviços, programas, operações etc.) visando a promoção, proteção, assistência e reabilitação em Saúde; 5- Processamento de resultados: Traduzido em medidas que indiquem como a gestão do sistema tem organizado e processado o monitoramento de impactos no estado de saúde de populações com repercussão na morbi-mortalidade. Definir medidas de avaliação e monitoramento de processos de gestão de sistemas de saúde, propriamente ditos, é uma tarefa complexa em termos de conectividade e interatividade, mas que requer, muitas vezes, indicadores e marcadores simples e de grande utilidade. De um modo correlato e simplificado é possível se definir o monitoramento e avaliação da gestão em Saúde, a partir de indicadores ou marcadores, e a opção desta proposta foi dar início à discussão deste painel de MAGS com as seguintes dimensões: o Demandas o Recursos / Estrutura o Trabalho o Articulação dos componentes o Resultados em termos de produção e impacto o Controle social 133 Em princípio, optou-se pela definição de indicadores que possam compor uma matriz, mesmo que de abrangência parcial e de modo limitado, para o monitoramento de algumas das dimensões enunciadas neste escopo de complexidade sistêmica. O que implica inicialmente na escolha de indicadores acessíveis, simples, úteis e disponíveis nos sistemas de informação do SUS. 3. Orientações para análise dos Indicadores oo Painel de Monitoramento e Avaliação da Gestão A análise destes indicadores deve ser orientada para estabelecer as relações apontadas na figura 1. Desta forma, deve-se estar atento para que as dimensões e os indicadores não sejam analisados isoladamente. Para cada dimensão foram selecionados indicadores que buscam levantar distintos aspectos do processamento da gestão e só a sua leitura em conjunto vai permitir o monitoramento e avaliação abrangente da gestão. Assim, a compreensão do significado da trajetória de um indicador vai se completar com a análise da trajetória dos demais. Os indicadores do painel vão sinalizar a existência de problemas sem a pretensão de ser suficientes para explicá-los. No entanto, o aprofundamento sobre os motivos que geraram aquela sinalização necessitam iniciativas de busca de novas informações que possibilitem aproximar-se desta explicação permitindo a tomada de decisão mais objetiva. Por esta razão a escolha dos indicadores considerou a necessidade que estes procurassem ser sintéticos. Um indicador sintético pode ser de dois tipos. Um é aquele que é capaz de medir uma condição essencial da dimensão e outro é aquele que captura o maior número de aspectos importantes de uma dimensão permitindo apontar a existência de problemas na articulação entre os distintos componentes envolvidos. O significado da variação de distintos indicadores terá interpretações diversas. Para alguns a direção esperada para sua variação é única e não deixa margem à dúvidas como a redução da mortalidade proporcional por causas mal definidas ou o aumento da proporção de nascidos vivos de mães com 7 ou mais consultas de pré-natal, Em outros casos a interpretação desta variação não é linear pois dependerá das condições de contextos e de qual modelo de atenção a gestão pretende construir cuja interpretação deverá ser coerente com os demais indicadores do Painel de Monitoramento e Avaliação da Gestão. 134 Tabela 1 - Proposta da matriz de indicadores para o monitoramento e avaliação da Gestão em Saúde. Dimensão Indicador Proporção de nascidos vivos de mães com 7 ou mais consultas de pré-natal DEMANDA Número de consultas de Urgência por habitante RECURSOS / ESTRUTURA Proporção de recursos próprios aplicados na Saúde segundo a EC29 Proporção das transferências para a Saúde em relação ao gasto total do município Razão de despesa em saúde pela receita disponível Proporção de Estabelecimentos de Saúde sob gestão própria Número de médicos por habitante Proporção dos trabalhadores com vínculo público TRABALHO Existência de PCCS Proporção de metas cumpridas no Pacto da Saúde ARTICULAÇÃO DOS COMPONENTES Funcionamento das Centrais de Regulação Proporção de unidades de saúde contratualizadas Índice de alimentação regular do Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde - CNES Nº de consultas básicas por habitante PRODUÇÃO Nº de tomografias computadorizadas por habitante RESULTADOS Mortalidade proporcional por causas mal definidas IMPACTO Taxa de internação por condições sensíveis á atenção básica Existência de Sistema de Ouvidoria implantado PARTICIPAÇÃO E CONTROLE SOCIAL Proporção de Relatórios Anuais de Gestão apreciados nos Conselhos de Saúde Proporção de Planos de Saúde apreciados nos Conselhos de Saúde Realização de Conferência de Saúde 135 Ficha técnica dos indicadores propostos Indicadores de Demanda Proporção de Nascidos Vivos de Mães com 7 ou mais consultas de Pré-Natal Objetivo: indicar a continuidade da atenção pré natal por meio da concentração de consultas medicas realizadas neste período. Esse dado permitira analisar a cobertura e a adesão das gestantes aos serviços prestados. Fonte: Sistema de Nascidos vivos (SINASC). Forma de cálculo: numero de gestantes que tenham realizado 7 consultas ou mais de pré-natal/ numero de nascidos vivos no período e no local. Importante informação ao nível municipal e regional. Número de Consultas de Urgência por Habitante Objetivo: medir e comparar o número de consultas de urgência realizada por habitante, para analisar a oferta desta porta de entrada e teria duas vertentes: uma se há crescimento poderia estar refletindo uma oferta que poderia estar suprindo o atendimento insuficiente na atenção básica, e segundo uma opção por uma forma distinta do modelo preconizado de porta de entrada na atenção básica. Fonte: Sistema de Informações Ambulatoriais (SIA). Fórmula de cálculo: número de consultas de urgência seja na atenção básica ou no PS/ numero de habitantes no município ou região. Não comporta a nível federal ou estadual. Indicadores de Recursos/Estrutura Proporção de recursos próprios aplicados na saúde segundo a EC29 Objetivo: demonstrar o percentual de recursos próprios gastos em ações e serviços de saúde. Fonte: Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos de Saúde (SIOPS). Método de cálculo: Valor dos recursos próprios gastos com saúde, por fonte* dividido pelo valor das receitas próprias** X 100 (*) Recursos próprios são os impostos arrecadados diretamente pelo município e os transferidos pelas outras esferas de governo, mediante definição constitucional. Ações e serviços públicos em saúde estão definidos na Resolução nº 322 do Conselho Nacional de Saúde, de 08 de maio de 2003. O cálculo por fonte é realizado quando o ente federado declara o montante de gastos em saúde realizado pela fonte impostos. Do ponto de vista do estágio da despesa, utiliza-se a despesa empenhada, que engloba a despesa liquidada e os restos a pagar não processados. (**) Impostos arrecadados pelo município + impostos transferidos pelos estados + impostos transferidos pela união 136 Percentual das Transferências para a Saúde em relação ao gasto total do Município em Saúde Objetivo: demonstrar a relação dos recursos transferidos por outras esferas de governo, para a saúde (SUS), para o município, com o gasto total em saúde do município.. Fonte: Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos de Saúde (SIOPS). Método de cálculo: valor total de receitas das transferências para a saúde* dividido pelo valor total de gastos em saúde** X 100 (*) Transferências provenientes da união, estados e outros municípios para a saúde no âmbito do SUS. Inclui repasses fundo a fundo, transferências para programas de saúde, recebimentos por prestações de serviços de saúde, convênios, etc. (**) Excluídas as deduções de pagamentos com aposentadorias e pensões. Ações e serviços públicos em saúde estão definidos na Resolução nº 322 do Conselho Nacional de Saúde, de 08 de maio de 2003. Razão de despesa em Saúde pela Receita disponível Objetivo: mensurar a despesa própria com saúde em relação à receita total disponível. Fonte: Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos de Saúde (SIOPS). Método de cálculo: valor do gasto próprio com saúde* dividido pela receita total** (*) Em R$ correntes do ano de referência. Excluídas as deduções com pagamentos de pensões e aposentadorias. Ações e serviços públicos em saúde estão definidos na Resolução nº 322 do Conselho Nacional de Saúde, de 08 de maio de 2003. (**) Considera-se receita total disponível os recursos advindos de impostos e das transferências constitucionais e legais. Estão excluídos como recursos os repasses para o SUS oriundos de outras esferas de governo. Proporção de estabelecimentos de Saúde sob gestão própria Objetivo: demonstrar a relação dos estabelecimentos existentes, por tipo de gestão do SUS, com o total de estabelecimentos existentes no estado ou município. Fonte: Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES). Método de cálculo: total de estabelecimentos de saúde prestadores de serviços ao SUS, por tipo de gestão* dividido pelo total de estabelecimentos existentes no estado ou município X 100 (*) O tipo de gestão pode ser municipal, estadual, federal ou dupla. 137 Indicadores de Trabalho Número de médicos por habitante Objetivo: Identificar a disponibilidade de oferta dessa força de trabalho específica para atendimento da população em geral. Fonte: Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES) e IBGE. Método de cálculo: número de médicos cadastrados no CNES / população total Proporção dos trabalhadores com vínculo público Objetivo: Indicar a diretriz de manutenção da conformação de um quadro de trabalhadores mais estáveis na administração pública Fonte: Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES) Método de cálculo: número de trabalhadores com vínculo público empregatício dividido pelo número total de trabalhadores de saúde na administração pública Existência de PCCS Objetivo: Indicar a existência e vigência de planos de cargos, carreiras e salários para servidores da saúde em municípios e estados Fonte: SARG-SUS Método de cálculo: Existência ou não de PCCS registrado no sistema Indicadores de articulação dos componentes Proporção de metas cumpridas no Pacto da Saúde Objetivo: verificar o grau de cumprimento das metas pactuadas com as outras esferas no Pacto pela Saúde. Fonte: SISPACTO Método de cálculo: Para todas as esferas do sistema Número de metas cumpridas no Pacto pela Saúde dividido pelo total de metas pactuadas X 100 138 Funcionamento das centrais de regulação Objetivo: identificar o grau de avanço da reorganização de serviços visando atender o princípio da integralidade da atenção tendo em vista as distintas complexidades dos serviços de saúde existentes no território Fonte: Coordenação-Geral de Regulação e Avaliação - CGRA/DRAC/SAS Método de cálculo: Para todas as esferas Nº de unidades integradas à Central de Regulação / Total de Unidades sob gestão no território X 100 Proporção de unidades de saúde contratualizadas Objetivo: identificar a capacidade do gestor em formalizar e definir proativamente o perfil de oferta dos serviços privados visando atender as necessidades de saúde da população. Fonte: Coordenação-Geral de Regulação e Avaliação - CGRA/DRAC/SAS Método de cálculo: Para todas as esferas do sistema Nº de unidades de saúde privadas, prestadoras de serviços ao SUS, sob gestão no território, contratualizadas / Nº de unidades de saúde privadas, prestadoras de serviços ao SUS no território, sob gestão do SUS X 100 Índice de alimentação regular do Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde - CNES Objetivo: Indicar as providências de alimentação dos sistemas de informação aumentando a possibilidade da utilização destes para a tomada de decisão. Fonte: CGSI/DRAC/SAS Método de cálculo: Municipal: Nº meses no ano sem enviar os dados do CNES. Estadual: Nº de municípios que ficaram 2 meses ou mais sem enviar os dados do CNES Federal: Nº de municípios que ficaram 2 meses ou mais sem enviar os dados do CNES 139 Indicadores de Resultados Produção o Número de consultas médicas básicas por habitante Objetivos: Medir o volume de consultas médicas básicas que a rede de serviços de saúde local, municipal, regional, estadual ou nacional está prestando à população da sua área de abrangência num determinado período de tempo atendendo a demanda esperada/necessidade de consultas médicas de atenção básica. Fonte: SIA-SUS e IBGE Método de Cálculo: Nº de consultas médicas básicas / População da área de abrangência o Número de tomografias computadorizadas por habitante Objetivos: indicar a acessibilidade da população aos procedimentos de alta complexidade utilizando a tomografia como um marcador dada a abrangência da sua utilização. Fonte: BPA individualizado/SIA-SUS e IBGE Método de Cálculo: Nº de tomografias / População da área de abrangência Impacto o Mortalidade proporcional por causas mal definidas Objetivo: verificar o acesso da população aos recursos que possibilitam um diagnóstico definido, buscando refletir a falta de acesso da população aos recursos de atenção à saúde. Fonte: SIM. Método de cálculo: Número de óbitos cuja causa básica de morte selecionada pertence ao capítulo dos sintomas, sinais e achados anormais de exame clínico e laboratorial não classificados em outra parte dividido pelo total de óbitos X 100. o Taxa de internações por condições sensíveis à atenção básica Objetivo: identificar as dificuldades do sistema de saúde em evitar agravamento de condições mórbidas passíveis de ser controladas na atenção básica. Fonte: SIH-SUS Método de cálculo: Número de internações hospitalares de residentes por condições sensíveis à atenção básica dividido pela população residente multiplicado por mil habitantes. 140 Indicadores de participação e controle social Existência de sistema de ouvidoria implantado Objetivo: Identificar a iniciativa do gestor em conhecer a percepção da população quanto aos serviços em seu território. Fonte: DOGES/SGEP/MS Método de cálculo: Municipal: Sistema de Ouvidoria Municipal implantado Estadual: Nº de municípios com Sistema de Ouvidoria Municipal implantado/total de municípios da UF X 100 Federal: Nº de Estados com Sistema de Ouvidoria implantado/27 X 100 Proporção de Relatórios Anuais de Gestão Aprovados nos Conselhos de Saúde Objetivo: identificar as iniciativas concretas de prestação de contas da gestão à apreciação do controle social de forma oportuna. Fonte: Departamento de Monitoramento e Avaliação da Gestão do SUS – DEMAGS/SGEP/MS Método de cálculo: Municipal: Apreciação do RAG no Conselho Municipal de Saúde, no prazo estabelecido na Portaria GM/MS nº 3176/08 Estadual: Nº de municípios com RAG apreciado pelo CMS, no prazo/Total de municípios do Estado x 100 Federal: Nº de estados com RAG aprovado no CES, no prazo/27 X 100 Percentual de Planos de Saúde Aprovados nos Conselhos de Saúde Objetivo: identificar a capacidade organizativa da gestão, a partir do processo de planejamento e a consolidação do controle social no SUS. Fonte: Departamento de Monitoramento e Avaliação da Gestão do SUS – DEMAGS/SGEP/MS Método de cálculo: Municipal: PMS aprovado no CMS, para o período da gestão municipal, conforme Portaria GM/MS nº 2751/09 Estadual: Nº de PMS aprovados nos CMS/Total de municípios do Estado x 100 Federal: Nº de PES aprovados nos CES/27 X 100 141 Realização de Conferência de Saúde Objetivo: identificar a consolidação da participação popular na formulação de diretrizes políticas para o SUS. Fonte: Departamento de Apoio à Gestão Participativa – DAGEP/SGEP/MS Método de cálculo: Municipal: Conferência Municipal de Saúde realizada durante o período da gestão municipal Estadual: Conferência Estadual de Saúde realizada para o período de gestão estadual Federal: Conferência Nacional realizada para o período da gestão federal 2.2.2.6. Plano de Ação do Departamento Nacional de Auditoria do SUS (DENASUS) Ao findar o ano-calendário de 2010 o DENASUS – Departamento Nacional de Auditoria do SUS – vem apresentar o seu Relatório Executivo Anual, de modo a dar continuidade à prestação de contas à sociedade sobre o que vem desenvolvendo em atendimento às responsabilidades legais que lhe são institucionalmente atribuídas. Este último ano do atual governo do Presidente Luis Inácio Lula da Silva se constituiu em uma importante etapa para o Departamento, que desencadeou um crescente avanço em direção à efetividade dos seus serviços, política de parcerias, promoção da transparência e da ética na gestão pública e ao fortalecimento do controle social no SUS. Iniciou a execução do segundo projeto de auditoria baseado em novos conceitos e práticas, focalizado na verificação da aplicação de recursos próprios da saúde nos municípios e capitais, em conformidade com a EC29. O roteiro parte do estudo da situação epidemiológica referente à saúde materna elaborado em parceria direta com a área técnica da saúde da mulher e do adolescente, com o Departamento de Análise sobre Situação de Saúde (Dasis/SVS) e com a Coordenação do Pacto pela Redução da Mortalidade Materno-Infantil, em uma ação de fortalecimento da cidadania na saúde e da gestão pública. Por ocasião da I Feira Nacional de Gestão Estratégica e Participativa (I Fenagep) e da I Mostra Nacional de Experiências em Gestão Estratégica e Participativa no SUS (I Expogep) realizadas em meados deste ano, o Denasus realizou o I Fórum Nacional de Controle do SUS e lançou o Cadastro Nacional de Profissionais do SNA. Promoveu, ainda, a Oficina Dialogando com... Auditor, Conselheiro e Gestor do SUS e mobilizou os participantes para conhecer o Sisaud/SUS, ferramenta de informação do Departamento que objetiva padronizar e qualificar os processos no âmbito do SNA. 142 Assim sendo, o ano se constituiu em mais uma etapa de enfrentamento de desafios para este órgão público designado a realizar ações voltadas à garantia da consolidação de um Sistema Único de Saúde nas linhas dos ideais do movimento sanitário; e é nesta direção que seguiremos em 2011. Apresentaremos a seguir um resumo executivo das atividades mais relevantes realizadas pelo Departamento de Auditoria no decorrer do ano que se finda. Fundamentação O Departamento Nacional de Auditoria do SUS (DENASUS/SGEP/MS), órgão central do Sistema Nacional de Auditoria do SUS (SNA), se constitui em um dos quatro componentes da Política Nacional de Gestão Estratégica e Participativa no SUS (ParticipaSUS). Vem refletindo e atuando no sentido de ampliar suas parcerias e promover mudanças de concepções e práticas na auditoria do SUS, de modo a fortalecer o setor com um desempenho moderno e qualificado, voltandose ao papel de protagonista da consolidação do Sistema Único de Saúde nas linhas do querer social. Atualmente o DENASUS direciona suas ações objetivando maximizar sua contribuição para a qualificação da gestão, da transparência e da ética na gestão pública, do fortalecimento da cidadania e na efetivação dos ideais do movimento pela reforma sanitária brasileira, numa visão ampla e estratégica, buscando desenvolver um planejamento de ações proativas. Objetiva, também, promover a complementaridade de ações entre os seus pares estaduais e municipais e os órgãos que compõem a rede de controle da gestão pública. Amplia o olhar do auditor para os princípios constitucionais, para a saúde como direito de todos, identificada como estado natural a ser preservado (sendo o agravo ou a enfermidade ocorrência a ser assistida oportunamente), o sofrimento social e o prejuízo econômico conseqüente ao demasiado atraso à assistência; os recursos públicos como algo a ser cuidadosamente direcionado para assistir ao “grito social” identificado nos espaços de cidadania, nos resultados do monitoramento e avaliação da gestão e, de modo mais especial, nos indicadores de morbimortalidade, como as mortes evitáveis por intervenção do SUS. A Auditoria se estabelece proativamente em direção ao apoio à gestão no atendimento à sua responsabilidade sanitária, tendo, a partir de 2010, o Termo de Ajuste Sanitário (TAS) como instrumento de acordo firmado entre o auditado e o auditor para a efetiva implementação das não-conformidades observadas em todos os aspectos constatados na ocasião da auditoria. Assim, a auditoria não se encerra no relatório, mas o auditor, com apoio do monitoramento e avaliação da gestão, por meio de auditorias seqüenciais ou atividades de cooperação técnica, garante a efetiva construção do SUS, com a implementação dos seus indicativos. A Lei 8080/90 Art 16, inciso XIX, atribui à direção nacional do SUS competência para estabelecer o SNA e coordenar a avaliação técnica e financeira do SUS em todo o território nacional, em cooperação técnica com os estados, municípios e o Distrito Federal. A Lei 8689/93 143 instituiu o SNA, conforme define no Art 6, tendo como competência precípua a avaliação técnicocientífica, contábil, financeira e patrimonial do SUS. Destaca que a concretização do SNA deverá se dar de forma descentralizada, expressando sua dimensão técnica e política. Assim sendo, cabe ao SNA exercer atividades de controle das ações e serviços de saúde, verificar sua conformidade com os padrões estabelecidos ou detectar situações que exijam aprofundamento. Procede à avaliação da estrutura, dos processos aplicados e dos resultados alcançados, para aferir sua adequação aos critérios e parâmetros exigidos de eficiência, eficácia e efetividade; realiza auditoria da regularidade dos procedimentos praticados por pessoas naturais e jurídicas, mediante exame analítico e pericial (Decreto 1651/95). Cabe ao DENASUS, além da realização de auditorias em complementaridade às demais instâncias, estadual e municipal, contribuir para o fortalecimento dos componentes do SNA para a unificação dos processos e práticas de trabalho e para o aperfeiçoamento organizacional, normativo e de recursos humanos. No desafio de constituir uma nova auditoria, o DENASUS não parte do nada; mas de uma longa história que lhe concedeu a expertise contábil-financeira ao longo destes anos. A nova auditoria consolida-se como instrumento que contribui estrategicamente para a crescente qualificação da gestão, a partir da participação social e da identificação de suas necessidades, na consolidação de um SUS proativo, em atendimento aos seus princípios e diretrizes, garantindo o direito à saúde, qualidade de vida e longevidade a todos os cidadãos. Uma auditoria com o olhar voltado para os resultados epidemiológicos, preocupada em definir indicadores sentinela e fontes de evidência, e identificar os pontos frágeis do acesso à assistência à saúde de cada grupo populacional (criança, adolescente e jovem, mulher, homem e idoso). Também dos subgrupos considerados prioritários, pelo princípio da iniqüidade e da vulnerabilidade, cada um com suas especificidades e exigências próprias. Guiando sua análise à integralidade, a toda a linha de cuidado, a auditoria do SUS fortalece o seu perfil de instrumento de gestão contribuindo de forma mais objetiva e efetiva para a alocação de recursos e para sua utilização otimizada e oportuna. A nova auditoria tem papel relevante na consolidação da ParticipaSUS, seja no controle da utilização dos recursos públicos, alterando a lógica da produção/faturamento para a lógica da atenção aos usuários cidadãos e em defesa da vida, incorporando o acompanhamento das ações e análise dos resultados, a análise de informações que apontam a efetividade do Sistema Único de Saúde, a orientação e o apoio à gestão, o apoio ao fortalecimento do controle social, a parceria do SNA com os órgãos que compõem a rede de controle da gestão pública, na prestação de contas à sociedade e na transparência de suas ações. A incorporação de novos elementos como objeto de suas ações que contribuam para a construção de um sistema vigilante e pró-ativo, favoreça a avaliação da qualidade 144 das ações preventivas, assistenciais e da gestão, visa favorecer a garantia do acesso à saúde e à qualidade de vida e proporcionar longevidade dos cidadãos. A nova auditoria incentiva a ampliação das parcerias intersetoriais, na visão mais integral do desempenho do SUS, sempre no princípio de que saúde é um estado natural que necessita ser mantido e preservado, que perpassa a missão do setor saúde e demanda o envolvimento de outros setores em suas diversas vocações. Essa ressignificação de práticas vem envolvendo a ampliação do diálogo com as políticas públicas e as diversas áreas do Ministério da Saúde; o desenvolvimento de um programa de educação permanente; atualização de normas e de instrumentos de trabalho; aperfeiçoamento, divulgação e incentivo ao uso do Sistema de Informação de Auditoria – SISAUD/SUS, uma ferramenta de gestão, padronização e qualificação dos processos e documentos da auditoria; o desenvolvimento de ações de cooperação técnica intra e intersetorial que dão sustentação aos novos processos. Atividades Desenvolvidas No decorrer do ano 2010 foram registradas no SISAUD/SUS 3.095 atividades realizadas, com um destaque para auditorias, em número de 1.562, e 966 cooperações técnicas (desenvolvimento de pessoas, grupo de trabalho, orientação técnica, reunião, tecnologia da informação e visita técnica), conforme demonstrado na Tabela 01. Auditorias Foram encerradas 1.800 auditorias, parte do passivo de auditorias antigas. Um somatório de 129 auditorias não encerradas no prazo de 60 dias corresponde ao saldo dos últimos três anos (2008 a 2010), permanecendo como passivo. Vide Tabela 02. Tabela 01. Atividades realizadas pelo DENASUS. Brasil, 2008 a 2010. Atividades Administrativa Audiência Auditoria Desenvolvimento de pessoas Grupo de trabalho Orientação técnica Parecer técnico Perícia Reunião Supervisão Tecnologia da informação Visita Técnica Total Geral Qtde 152 34 1.562 77 221 38 344 20 371 17 151 108 3.095 145 Fonte: SISAUD/SUS, em 22/12/2010. Tabela 02. Auditorias não encerradas e com tempo de duração acima de 60 dias (passivo). Brasil, 2008 a 2010. Ano Total 2008 11 2009 70 2010 48 Total Geral 129 Fonte: SISAUD/SUS, em 22/12/2010. Durante o ano, das 1.562 auditorias, 744 foram programadas pelo DENASUS (SNA Federal) e 287 demandadas pela gestão (ANVISA, DICON, Ouvidoria, SAS, SCTIE, SE, SGEP, SVS, Prestadores de Serviços, Secretarias Estaduais e Municipais), conforme mostrado na Tabela 03. Tabela 03. Auditorias realizadas, por demandante. Brasil, 2010. Demandante Advocacia Geral da União Câmara Federal Câmara Municipal Cidadão Componente Estadual do SNA Componente Federal do SNA Componente Municipal do SNA Conselho de Saúde Estadual Conselho de Saúde Municipal Controladoria Geral da União Entidades de Classe Governo do Estado Judiciário Federal Ministério Público Estadual Ministério Público Federal MS/ANVISA MS/DICON MS/Ouvidoria MS/SAS MS/SCTIE MS/SE MS/SGEP MS/SVS Poder Executivo Estadual Policia Federal Presidência da República Prestador de Serviços de Saúde Qtde 10 4 12 36 6 744 3 5 17 61 8 9 5 66 185 1 11 5 9 195 2 53 2 1 12 5 4 % 0,64% 0,26% 0,77% 2,30% 0,38% 47,63% 0,19% 0,32% 1,09% 3,91% 0,51% 0,58% 0,32% 4,23% 11,84% 0,06% 0,70% 0,32% 0,58% 12,48% 0,13% 3,39% 0,13% 0,06% 0,77% 0,32% 0,26% 146 Secretaria Estadual de Saúde 1 Secretaria Municipal de Saúde 4 Senado Federal 1 Tribunal de Contas da União 85 Total Geral 1562 Fonte: SISAUD/SUS, em 22/12/2010. 0,06% 0,26% 0,06% 5,44% 100,00% Aproximadamente 80% das 1.562 auditorias realizadas em 2010 voltaram-se à Assistência Geral, Farmácia Popular, Programas Estratégicos e à verificação do atendimento ao Art 4° da Lei 8142. Vide Tabela 04. Tabela 04. Auditorias realizadas por objeto. Brasil, 2010. Objeto Qtde Assistência- geral 556 Assistência-Aedes Aegypti 11 Assistência-Oncologia 14 Assistência-Psiquiatria 13 Consórcio 3 Contrato 34 Controle, Avaliação e Auditoria 38 Convênio 38 EC/29 26 Farmácia Popular 192 Gestão 32 Lei 8142 - Art 4º 241 Programas Estratégicos 219 Recurso Financeiro 132 Saúde Bucal 13 Total geral 1.562 Fonte: SISAUD/SUS, em 22/12/2010. % 35,60% 0,70% 0,90% 0,83% 0,19% 2,18% 2,43% 2,43% 1,66% 12,29% 2,05% 15,43% 14,02% 8,45% 0,83% 100,00% Nos últimos dez anos foram realizadas 9.238 auditorias, demonstrando uma evolução quantitativa e qualitativa das ações desenvolvidas pelo DENASUS. Ao longo do período, foram demandantes: Conselho de Saúde do DF, Conselhos Estaduais de Saúde, Conselhos Municipais de Saúde, AGU, CGU, MPF, MPE, Polícia Federal, dentre outros órgãos de controle externo e áreas técnicas do Ministério da Saúde (Figura 01). O Ministério Público Federal foi demandante de 1.208 ações realizadas, correspondentes a 14,42% do total das demandas. Tem sido um parceiro importante no controle dos investimentos públicos na saúde (Figura 02). 147 O Ministério da Saúde, por meio das suas áreas técnicas, demandou 4.626 ações de auditoria, correspondendo a 55,20% do total das demandas ao DENASUS (Figura 02). Figura 01. Demonstrativo histórico das auditorias realizadas pelo DENASUS. Brasil, 2001 a 2010. Fonte: SISAUD/SUS, em 22/12/2010. Figura 02. Demonstrativo histórico das auditorias realizadas pelo DENASUS e demandadas pelo Ministério da Saúde. Brasil, 2001 a 2010. Fonte: SISAUD/SUS, em 22/12/2010. Ressalta-se que no ano 2006 o quantitativo demonstrado na Figura 01 apresentou um crescimento considerável, tendo como base de análise os anos anteriores. Este fato se deve à ação denominada “Operação Sanguessuga”, demandada pela CGU, que, em decorrência dos trabalhos de fiscalização por meio de sorteios públicos, constatou a prática de supostos atos administrativos irregulares ocorridos na execução de convênios firmados entre o Ministério da Saúde, governos estaduais e municipais e entidades não governamentais. A ação se constituiu em uma grande operação 148 conjunta, envolvendo diversos órgãos da rede de controle da gestão pública, além de CGU, TCU, MPF, Polícia Federal e Ministério da Saúde/DENASUS. Observa-se, ainda, que, durante o período de 2008 a 2010 foram realizadas 3.524 ações de auditoria, sendo 597 no primeiro ano, o que corresponde a 16,94% do total, 1.365 em 2009, correspondendo a 38,73%, e em 2010 1.562 auditorias, correspondendo a 44,33% do total (Figura 03). Portanto, entende-se que o crescimento verificado nos últimos dois anos do período aponta para o maior quantitativo de auditorias realizadas, considerando, ainda, a série histórica demonstrada por meio da Figura 01. Uma nova fase inicia-se no DENASUS a partir do ano de 2009. Atendendo ao grito social, o Departamento responde com uma proposta de inovação da gestão, quando realiza o Projeto EC 29 de Auditoria às Unidades Federadas, que traz um estudo fundamentado na epidemiologia e propõe à auditoria uma posição protagonista na gestão do SUS. O Projeto verificou a aplicação de recursos provenientes de receita própria no setor saúde no decorrer dos anos de 2006 e 2007 pela gestão estadual. Os resultados apontam que em 2006 5,9 bilhões de reais deixaram de ser aplicados na saúde, enquanto 448.036 cidadãos na faixa etária de zero a 74 anos foram a óbito por causas evitáveis por intervenções do SUS. Do mesmo modo, em 2007 seis bilhões de reais deixaram de ser aplicados, enquanto 453.321 cidadãos na mesma faixa etária foram a óbito pela mesma causa. O projeto se constituiu em um marco prático na história da auditoria do SUS no Brasil. Um gráfico com os resultados é mostrado na Figura 03. Figura 03. Demonstrativo histórico das auditorias realizadas pelo DENASUS. Brasil, 2008 a 2010. Fonte: SISAUD/SUS, em 22/12/2010. 149 Durante o mesmo período, de 2008 a 2010, identifica-se um avanço no tempo de realização das auditorias até o seu encerramento. Em 2008, apenas 0,86% das auditorias tiveram o encerramento em até 60 dias, enquanto que em 2010 alcançou-se o percentual de 91,40%, conforme pode ser visualizado na Figura 04. Figura 04. Gráfico demonstrativo do tempo gasto por auditorias até o seu encerramento, nos anos 2008 a 2010. DENASUS, Brasil. Fonte: SISAUD/SUS, em 22/12/2010. TAS Em setembro de 2009 foi publicada a Portaria N° 2046, que regulamentou o Termo de Ajuste Sanitário (TAS), cuja finalidade é a correção de impropriedades decorrentes do descumprimento de obrigações previstas em normativas do Ministério da Saúde relativas à gestão do SUS, por meio de compromisso firmado entre os gestores. Transcorridas duas décadas do processo de institucionalização do SUS, podemos observar grande evolução, especialmente em relação aos processos de descentralização e municipalização das ações de serviços de saúde. Esse avanço se constitui em um desafio para o Sistema Nacional de Auditoria, que necessita de instrumentos e estratégias para a efetividade dos seus serviços. Assim, o TAS representa um instrumento importante para viabilizar a implementação das recomendações emitidas pela Auditoria diante de não conformidades constatadas na gestão auditada. Com a regulamentação do TAS estão em processo no DENASUS para sua celebração 145 auditorias realizadas, distribuídas conforme Tabelas 05 e 06. Tabela 05. Acompanhamento do Termo de Ajuste Sanitário (TAS) em auditorias realizadas após a publicação da Portaria. 150 Situação Qtde 1 - Não analisado 3 2 - Em ajuste 17 3 - À SGEP elaborar TAS 12 4 - Ao Gestor para assinar e publicar 13 5 - TAS publicado 18 6 - Devolvido ao FNS por não comportar TAS 1 8 - Em análise 3 Total Geral 67 Fonte: SISAUD/SUS, em 22/12/2010. Tabela 06. Acompanhamento de Termo de Ajuste Sanitário – TAS em Auditorias realizadas antes da publicação da Portaria (passivo). Situação Qtde 1 - Não analisado 12 2 - Em ajuste 6 3 - À SGEP para elaborar TAS 2 4 - Ao Gestor para assinatura e publicação 3 5 - TAS publicado 8 6 - Devolvido ao FNS por não comportar TAS 31 7 - Ao FNS para verificar instauração de TCE 2 8 - Em análise 1 9 - Solicitado Plano de Trabalho Passivo 10 10 - Restituído ao FNS por não ter interesse no TAS 2 11 - Ao GAB/DENASUS p/ envio de ofício ao gestor 1 Total Geral 78 Fonte: SISAUD/SUS, em 22/12/2010. Cooperação Técnica GDASUS De acordo com a Lei nº 11.344, de 8 de setembro de 2006, o Decreto nº 6.552, de 1º de setembro de 2008, e a Portaria Nº 1.405, de 25 de junho de 2009, foi implantada a partir de agosto de 2009 a Gratificação de Desempenho de Atividade de Execução e Apoio Técnico à Auditoria – GDASUS, como incentivo à produtividade no componente federal do SNA/DENASUS. No I Ciclo de Metas, que abrangeu apenas dois meses, agosto e setembro de 2009, foram consideradas para metas apenas a atividade de auditoria. 151 No II Ciclo, que foi de seis meses (outubro de 2009 a março de 2010), ainda foram consideradas para fins da GDASUS apenas atividades de auditoria. Apenas a partir do III Ciclo de Metas (I Ciclo de 2010), as atividades de cooperação técnica passaram a ser contabilizadas por intra e intersetorial (em relação ao SNA), sendo assim impulsionada com o objetivo de promover o intercâmbio de conhecimentos, instrumentos e meios para o fortalecimento deste Sistema Nacional de Auditoria e a qualificação da gestão do SUS. A cooperação técnica, somada à auditoria, se constitui hoje em atividade prevista em metas a serem cumpridas em vista do recebimento da gratificação GDASUS. O primeiro ciclo de metas 2010 contabilizou 678 atividades de cooperação técnica, dentre visitas técnicas (63), grupos de trabalho (181), reuniões (297) e tecnologia da informação (137). Vide Figura 05. Figura 05. Demonstrativo nacional das atividades de cooperação técnica na ocasião do 1° Ciclo de Metas, por tipo, desenvolvidas pelo componente federal do SNA. DENASUS, Brasil. Ano 2010. 300 297 250 181 200 137 150 2010 100 63 50 0 R GT VT TI Fonte: DENASUS/SGEP/MS, SISAUD e SISAUD SUS, em 22/12/2010. Apoio Integrado ParticipaSUS O DENASUS disponibiliza quatro profissionais para a estratégia do Apoio Integrado, investindo na consolidação da Política ParticipaSUS. São eles um tutor e três apoiadores, atuando nos estados do PA, RN e PI. Além destas unidades federadas, participam dos eventos promovidos pela Política, levando informações sobre as diretrizes da auditoria do SUS e apoiando no planejamento e na execução de ações integrativas de caráter estratégico e participativo. 152 Fortalecimento do SNA e o Programa Mais Saúde O programa Mais Saúde, que objetiva melhorar significativamente as condições de saúde da população brasileira e a sua qualidade de vida, com mais acesso a ações e serviços de qualidade, foi lançado em dezembro de 2007, contemplando metas e ações, distribuídas em oito eixos de intervenção. Ao longo dos três anos, diversas ações vêm sendo implementadas pelo Ministério da Saúde e pelas demais entidades gestoras do SUS, no esforço para atingir os objetivos e as metas definidas. O DENASUS participa do Programa Mais Saúde com metas relativas ao Eixo 05, medidas para o fortalecimento do Sistema Nacional de Auditoria do SUS, componentes federal e estadual e implementação do componente municipal. Foram adquiridos 507 kits numa política de incentivo à implantação do SISAUD/SUS em componentes do SNA, a serem distribuídos de acordo com prioridades estabelecidas no decorrer dos quatro anos (2008 a 2011). O Kit é composto por três microcomputadores, três pen-drives, três estabilizadores, uma impressora e uma máquina fotográfica digital. A Tabela 09 mostra a eveloção do Sisaud/SUS. Até 2010 o DENASUS alcançou 66% das suas metas, com 200 implantações do SISAUD/SUS (Tabela 07 e 08). O Sistema se constitui em uma relevante ferramenta informatizada, voltada para a integração das informações relativas às atividades de auditoria no SUS. Já disponível no componente federal, sua adesão é bem aceita e encontra-se em expansão nos estados e municípios. Suas vantagens: facilita o acompanhamento das auditorias; identifica a força de trabalho disponível; assegura a integração, agilidade e padronização e permite a consolidação das informações coletadas. Tabela 07. Demonstrativo da evolução quantitativa da implantação do SISAUD SUS. Brasil, 2008 a 2010. Ano Implantação 2008 32 2009 77 2010 91 Total 200 Fonte: COSIN/DENASUS/SGEP, em 22/12/2010. Dentre os serviços de auditoria beneficiados com a implantação do SISAUD/SUS e já integrados destacam-se os sediados nos estados da BA, CE, MS, MG, RS e SP, conforme mostrado na 153 Tabela 08. Todos os serviços que receberam equipamentos e capacitação para operacionalização do Sistema contam com suporte técnico SISAUD/SUS e cursos de atualização e aperfeiçoamento. Tabela 08. Demonstrativo nacional de componentes do SNA integrados pela implantação do SISAUD/SUS. Brasil, 2008 a 2009. UF AC Ano 2008 SES, Rio Branco AM Ano 2009 SES, Manaus PA SES, Belém RO SES, Porto Velho Marabá, Paraupebas REGIÃO NORTE RR Ano 2010 Cruzeiro do Sul 3 Parintins Ananindeua, Cametá, Santarém, Paragominas, Tucuruí 3 Ji-Paraná 3 SES, Boa Vista SES, Macapá TO SES, Palmas Araguaína SES, São MA Caxias Luís PI SES, Teresina CE RN REGIÃO PB NORDES TE SES, Natal SES, João Pessoa PE AL SE Aracaju BA SES, Salvador 9 2 AP SES, Barbalha, Beberibe, Fortaleza, Guaiuba, Pedra Branca Qtd 2 3 3 Parnaíba, Piripiri Cascavel, Caucaia, Cruz, Jaguaribe, Juazeiro do Norte, Limoeiro do Norte, Maracanaú, Morada Nova, Pindoretama, Tabuleiro do Norte Mossoró, Parnamirim, São José de Mipibu 4 16 5 Campina Grande Cabo de Santo Agostinho, SES, Olinda, Caruaru, Jaboatão Petrolina, Recife dos Guararapes, Paulista SES, Maceió Arapiraca Nossa Senhora do Socorro Alagoinhas, Amargosa, Dias Barreiras, Camaçari, D´Avila, Ilhéus, Feira de Santana, São Sebastião do Itabuna, Juazeiro, Passé 3 8 3 2 16 154 UF REGIÃO SUDEST E REGIÃO SUL Ano 2008 Ano 2009 Ano 2010 Lauro de Freitas, São Félix, Santo Antônio de Jesus, Vitória da Conquista ES Vila Velha Vitória, Aracruz Campo dos SES, Belford Roxo, Goytacazes, RJ Rio de Janeiro, Duque de Caxias, Teresópolis Quissamã, Petrópolis Barbacena, Betim, Conselheiro Lafaiete, SES, Capelinha, Belo Divinópolis, Patos Governador MG Horizonte de Minas, Poços de Valadares, Juiz de Caldas, Ribeirão das Fora, Araguari Neves, Uberaba, Uberlândia Campinas, Franca, Buritama, Diadema, Guarulhos, Mogi Guarujá, Jundiaí, das Cruzes, Mauá, Praia Grande, Osasco, Ribeirão Pires, Rio SES, São Piracicaba, Porto SP Grande da Serra, Paulo Feliz, Santo São Bernardo do André, São Campo, Santos, São Caetano do Sul, José do Rio Preto, São Vicente, Sorocaba Várzea Paulista SES, Cascavel, Mandaguari, Curitiba, Foz do PR Marialva, Iguaçu, Londrina, Umuarama Maringá Brusque, SES, Blumenau, Lages, SC Chapecó, Itajaí, Florianópolis Laguna Joinville Alegrete, Antônio Prado, Bento Gonçalves, Bom Jesus, Bom Princípio, Cachoeirinha, Canela, Canoas, Porto Carlos Barbosa, RS Alegre, SES, Gravataí Caxias do Sul, Pelotas Flores da Cunha, Garibaldi, Guaporé, Nova Prata, Santa Rosa, Tenente Portela, Uruguaiana, São Gabriel, Vacaria, Viamão MT SES, Cuiabá Diamantino, Qtd 3 8 15 25 9 9 24 7 155 UF Ano 2008 Ano 2009 Ano 2010 Primavera do Leste, Rondonópolis, Sinop, Várzea Grande REGIÃO C OESTE MS GO Corumbá, Dourados, SES, Campo Maracaju, Rio Grande Brilhante, São Gabriel do Oeste SES, Goiânia DF Qtd Amambai, Nova Andradina, Naviraí, Jardim 11 Anápolis 3 SES 1 TOTAL BRASIL 200 Fonte: COSIN/DENASUS/SGEP, em 22/12/2010. Tabela 09. Aquisição de Kits para implantação do SISAUD/SUS - Implementando o SNA. Brasil, 2008 a 2010. Regiões PC Estabilizadores Impressoras Pen-Drive CO N NE S SE Total Geral 61 57 156 107 126 507 61 20 61 57 19 57 156 52 156 107 36 107 126 42 126 507 169 507 Fonte: COSIN/DENASUS/SGEP, em 22/12/2010. Máq. Fotográfica. 20 19 52 36 42 169 Emissão do Certificado de Direito à Assistência Médica Com base no Decreto 3048/99, o DENASUS emitiu, no decorrer de 2010 17.678 Certificados de Direito à Assistência Médica - CDAM ao cidadão. O CDAM foi mais emitido em SP, Rio, PE e MG. Vide Tabela 10. UF/Pais Argentina Cabo Verde Chile Espanha Grécia Itália Luxemburgo Portugal Uruguai Total Tabela 10. Distribuição nacional de Certificados de Direito à Assistência Médica - CDAM, 2010. AC AL AM AP BA CE DF ES GO MA MG 2 10 5 17 7 1 70 1 - 3 1 6 11 2 23 1 9 7 331 54 92 76 28 7 378 21 1 4 - 1 24 12 7 204 82 80 118 56 10 518 - 4 39 50 2 273 233 169 96 76 36 577 1 4 4 25 6 74 69 9 843 375 369 317 161 55 1591 156 MS MT PA PB PE PI PR RJ RN RO RR RS SC SE SP TO Total 1 1 59 23 124 6 1 42 24 4 43 440 1 80 1 1 2 86 10 13 10 1 10 21 9 1 32 52 43 2 28 106 45 564 338 515 617 6 7 19 12 114 260 204 49 1400 36 700 - 1784 19 34 80 4 2 3 4 1 20 187 355 418 23 207 66 290 318 1 21 2 11 30 33 1282 - 1176 - 1626 2 3 16 229 4852 471 4552 - 6860 Fonte: Sistema CDAM, em 22/12/2010. 43 6 44 1 1 24 17 2 16 188 34 32 94 181 2261 32 619 4138 140 10 6 1046 945 72 4178 21 17678 Programa de Educação Permanente Projetos em desenvolvimento em parceria com instituições oficiais de ensino para um programa de educação permanente para auditores do SUS e programa de capacitação conjunta de auditores, conselheiros e gestores do SUS; dentre estas a Fiocruz, para um curso de especialização em saúde coletiva para o controle do SUS, metodologia problematizadora, TCC plano de intervenção para a instância de origem do discente, cuja implantação a ser acompanhada pela Fiocruz; Projeto em estudo com especialistas em epidemiologia responsáveis pelo desenvolvimento do CBVE/SVS/MS, para um programa de formação em novas práticas para o auditor do SUS, utilizando-se do mesmo método prático construindo a partir da problematização; Foram realizadas 30 oficinas com a participação de gestores estaduais e municipais de saúde para capacitação sobre a correta utilização dos recursos do SUS, adesão e a implantação ao SISAUD/SUS, a celebração do TAS e a implantação da ParticipaSUS. Estudos e Pesquisas Incentivo ao desenvolvimento de estudos, pesquisas e experiências bem sucedidas que respaldem a tomada de decisão da gestão do SNA. Novas Práticas Projetos de auditoria nas linhas das novas concepções e práticas (EC29, Assistência Farmacêutica, Saúde Bucal e Saúde no Sistema Penitenciário). 157 Publicações Projetos de publicações: “Princípios e Diretrizes da Auditoria do SUS”, cartilha “Fontes de Informação na Web para o Controle do SUS”, dois fascículos “Novas Práticas de Auditoria e Integração”, cartilha “Dialogando com... Auditor, Conselheiro e Gestor do SUS”; “Implantando o SNA”; Legislação Básica para o Auditor do SUS; Elaboração e atualização de material para divulgação, sobre ações DENASUS, nos temas: DENASUS, SISAUD/SUS, TAS; Novas Práticas DENASUS. O material aguarda editoração. Parcerias Ampliação das práticas cotidianas de interação e integração com os demais componentes do SNA e os órgãos que compõem a rede de controle da gestão pública, por meio da promoção de eventos, do diálogo sobre o planejamento em complementaridade, participação em ações conjuntas. Ampliação das práticas cotidianas de integração e interação com áreas técnicas estratégicas do MS, sendo elas no momento: Dasis/MS, com base em sua publicação 2009 “Lista de Causas de Mortes Evitáveis por Intervenção do SUS”; Saúde da Mulher e do Adolescente; Redução da Mortalidade Materno-Infantil, Saúde no Sistema Penitenciário, Assistência Farmaceutica e Saúde Bucal para o desenvolvimento da auditoria de garantia do direito à vida. Projeto de integração à Sala de Situação do Ministério da Saúde. Interação e Integração Participação na construção, na organização e no desenvolvimento da I Fenagep/I Expogep, que ocorreu em Brasília, DF, de 30/06 a 04/07/2010, ocasião em que a CGDNCT/DENASUS desenvolveu o I Fórum Nacional de Controle do SUS, contando com a presença de cerca de 200 participantes. Dentre eles MPU, TCU, CGU e Ouvidoria, com a qual foi firmada parceria na realização do evento; Stand Cadastramento do SNA, com a experiência piloto utilizando-se o FormSUS; Stand de Mostra das Oficinas Dialógicas; Stand Sisaud/SUS, que contou com a presença da equipe Cosin, em demonstração da ferramenta SISAUD/SUS; Oficina SisaudSUS, sob a coordenação da COSIN/DENASUS e sua equipe; coordenação das mostras de trabalhos orais e pôsteres no tema Auditoria do SUS, durante as quais apresentou resultados de dois estudos. Integração com sujeitos do SUS: Oficina Dialogando com... Auditor, Conselheiro e Gestor, já realizada em seis unidades federadas, mobilizando cerca de 600 profissionais das três esferas, inclusive representantes dos componentes da ParticipaSUS e dos órgãos que compõem a rede de controle da gestão pública; evento reflexivo, informativo e propositivo; o projeto conta com os recursos orçamentários alocados por portarias específicas de incentivo à qualificação e consolidação da ParticipaSUS. O evento protagoniza o relatório de auditoria como instrumento informativo de relevância à consolidação do SUS proativo, nas linhas dos ideais do movimento pela reforma sanitária. 158 Realização do I Fórum Nacional do Controle do SUS na ocasião da I Fenagep/I Expogep e do II Seminário Nacional de Ouvidoria do SUS, realizado em 1/07/2010, em Brasília/DF. Contou com a presença de representantes do TCU, MPU, CGU, Departamento Nacional de Ouvidoria do SUS (DOGES)/SGEP e do DENASUS/SGEP como expositores de temas afins e integrativos e 400 participantes convidados, representantes do SNA, ouvidores e dos demais órgãos. O evento trouxe reflexões, informações e proposições, dando continuidade à política de ampliação de parcerias e diálogo no setor de auditoria do SUS, iniciada com as Oficinas Dialógicas. Interação entre o SNA e controle social por meio do acompanhamento das plenárias dos Conselhos de Saúde das capitais e dos estados por representantes do DENASUS; A convite do SEAUD/PB, a CGDNCT/DENASUS participou da Feira de Combate à Corrupção, ocorrida em dezembro de 2010, em João Pessoa, divulgando suas ações em um stand. O momento abriu uma nova fase para a auditoria do SUS naquele estado. A integração do DENASUS/SGEP com os demais órgãos de controle da gestão pública é de grande relevância para a maximização da eficiência das respectivas ações no setor saúde, sendo fundamental à complementaridade no cumprimento de suas responsabilidades. Na ocasião, o DENASUS participou, também, do Fórum Paraibano de Combate à Corrupção, ocorrido por conta do Dia Internacional Contra a Corrupção. Aberto às 8h, o evento prosseguiu até as 16h, contando, além do estande do DENASUS, estandes dos Ministérios Públicos Federal, Estadual e do Trabalho, além do Tribunal de Contas da União, INSS, Advocacia Geral da União, Polícia Federal, Secretaria da Receita, Tribunal de Contas do Estado, Prefeitura de João Pessoa e vários outros. A abertura do evento foi feita pelo coordenador do Focco, Rainério Rodrigues, e pelo chefe regional da Controladoria Geral da União (CGU), Jaci Fernandes, contando com a presença de representantes dos 22 órgãos e entidades que integram o fórum. Cadastro CadProfSNA Criação do Cadastro de Profissionais do SNA (CadProf-SNA) utilizando-se da ferramenta FormSUS. O Cadastro visa o apoio à gestão do SNA e é desenvolvido com a colaboração de técnicos do DATASUS/MS e da SGEP/MS. Tem por objetivo conhecer e manter atualizadas as informações sobre o contingente operativo do setor de auditoria do SUS, promover a interação e integração, identificar o seu perfil de formação e subsidiar o planejamento do DENASUS. A Figura 07 mostra a quantidade de profissionais do SNA cadastrados, por Região, até o dia 9/12/2010. Figura 07. Quantitativo de profissionais cadastrados atuantes no SNA, nas três esferas de gestão. DENASUS, Brasil. Ano 2010. 159 584 600 449 500 400 300 237 159 200 98 100 0 N NE SE S CO Fonte: CadProfSNA/DENASUS, em 09.12.2010. A CGDNCT/DENASUS implantou o CadProfSNA em junho de 2010, numa experiência piloto realizada na ocasião da I Fenagep, quando estiveram presentes representantes dos serviços de auditoria do SUS das três esferas de gestão. Hoje estão cadastrados 1.521 profissionais. O Cadastro tem, inclusive, se constituído em um instrumento de integração e interação entre os componentes do SNA e deles com os conselhos locais de saúde, nas três esferas de gestão. São finalidades do CadProfSNA: subsidiar, em tempo real, o planejamento de ações relativas à informação, comunicação e o processo de educação permanente em auditoria do SUS; conhecer o perfil dos profissionais que compõem o SNA, nas três esferas de gestão: federal, estadual e municipal; permitir ao Departamento Nacional de Auditoria do SUS (Denasus) a construção de um banco de talentos de profissionais de auditoria, que possam atuar como professores, instrutores ou facilitadores em cursos e oficinas de interesse para o SNA e facilitar o contato com os profissionais que atuam no serviço de auditoria, em todas as esferas de gestão. Dados parciais apontam para uma maioria de profissionais pós- graduados/especializados (Figura 08). Figura 08: Profissionais que atuam no SNA, por grau de escolaridade 160 Fonte: CadProfSNA/DENASUS, em 09.12.2010 Nos cadastrados federais predominam as formações em saúde (médico, enfermeiro, odontólogo e farmacêutico) e contábil (contador, economista e administrador). Nas instâncias estadual e municipal a área de saúde se apresenta com grande dominância (Figura 09). Figura 09 Profissionais que atuam no SNA, por área de formação. Parcial= 1527 Responderam =1019 Fonte: CadProfSNA/DENASUS, em 09.12.2010 Oficinas estaduais Dialogando com... Auditor, Conselheiro e Gestor Realização da Oficina de Formação de Facilitadores para o Fortalecimento do SUS, em Brasília/DF, em março deste ano, com a participação de representantes dos estados do AC, PA, RO, PI, BA, ES, RJ, PR, SC, RS, MT, MS, GO e o DF; posterior multiplicação, com apoio dos técnicos da CGDNCT/Cooperação Técnica e Educação Permanente, em 5 unidades federadas, tendo sido realizadas cinco oficinas estaduais Dialogando com... Auditor, Conselheiro e Gestor do SUS no AC, MT, PA, PI e CE, totalizando hoje a mobilização de 400 técnicos do setor, ocasião em que têm participado ativamente representantes da Ouvidoria, Ministério Público, Tribunal de Contas, 161 Controladoria, além de representantes da estratégia de apoio integrado ParticipaSUS, espaço onde a Oficina se desenvolve. 2.3. Programas de Governo sob Responsabilidade Institucional da SGEP 2.3.1.A Secretaria não possui nenhum programa sob sua responsabilidade. PROGRAMA AÇÃO TIPO DA AÇÃO PRIORIDADE UNIDADE DE MEDIDA REALKIZADA EM 2011 SUBFUNÇÃO 10 422 0016 6182 A 3 UNIDADE 10.000.000 9.706.710 10.000.000 10 422 0016 8705 A 3 UNIDADE 46.750 50.147 46.750 10 422 0016 8707 A 3 UNIDADE 20 48 20 10 301 1336 8215 A 3 UNIDADE 60.000 44.693 60.000 10 422 1446 8709 A 3 UNIDADE 27 21 27 10 124 0016 8753 A 3 UNIDADE 35 35 35 10 124 0016 8708 A 3 UNIDADE 1.000 1.562 1.000 A META META PREVISTA META REALIZADA FUNÇÃO SER 2.3.2. Execução Física das ações realizadas pela SGEP Fonte: PPA 2008/2011 e LOA 2010 Informações sobre os resultados alcançados Ação 6182 - Ouvidoria Nacional de Saúde - Planejamento das atividades da ouvidoria, constituição e capacitação da equipe técnica, desenvolvimento do programa, formulação de normas operacionais, estruturação técnica da área com aquisição de equipamentos, contratação dos canais de entrada de informação no sistema e a operacionalização da ouvidoria; realização de fóruns regionais para incentivo e orientação ao surgimento de ouvidorias em estados e municípios; criação de estrutura técnica de apoio a criação de estruturas de ouvidorias nestas instâncias; planejamento das pesquisas demandadas e de iniciativa própria, identificação dos canais mais eficazes e eficientes, preparação da infra-estrutura necessária, contratação dos serviços, capacitação de RH e realização da pesquisa. Consolidação dos dados e tratamento da informação e divulgação dos resultados. Tabela 2 - Dados gerais da ação. Tipo Atividade 162 Dotar o Ministério da Saúde de sistema de ouvidoria, apoiar a implantação de estruturas similares em estados e municípios; aferir a Finalidade percepção do usuário de forma permanente, sobre a performance e a qualidade dos serviços de saúde, produzindo insumos para o aperfeiçoamento da gestão do SUS e das políticas de saúde. Implantação da estrutura de ouvidoria da saúde, no que tange aos processos de trabalhos pertinentes, na esfera do governo federal, e a realização de fóruns regionais para discussão, com vistas ao apoio e desenvolvimento de estruturas de ouvidorias de saúde nas demais Descrição instâncias do SUS; desenvolver e aplicar pesquisa avaliativa para aferição da qualidade do atendimento na perspectiva do usuário dos serviços de saúde, utilizando-se da estrutura já existente e criando novos canais de comunicação; estabelecer parcerias com outras secretarias, utilizando-se dessa ferramenta para a solução de problemas específicos. Unidade responsável pelas decisões estratégicas Unidades executoras Áreas responsáveis por gerenciamento ou execução Coordenador nacional da ação Responsável pela execução da ação a nível local Departamento de Ouvioria Geral do SUS – DOGES Secretarias municipais, Distrito Federal e estaduais de saúde Departamento de Ouvioria Geral do SUS – DOGES Adalberto Fulgêncio Santos Júnior Secretários municipais e estaduais de saúde Objetivo Específico: Dotar o Ministério da Saúde de sistema de ouvidoria, apoiar a implantação de estruturas similares em estados e municípios; aferir a percepção do usuário de forma permanente, sobre a performance e a qualidade dos serviços de saúde, produzindo insumos para o aperfeiçoamento da gestão do SUS e das políticas de saúde. Público Alvo: Sociedade em geral. Meta Física: 10.000.000 de atendimentos realizados Realizados: 9.706.710 Grau de Cumprimento: 97% 163 Ação 8705 - Ampliação das Práticas de Gestão Participativa, de Controle Social e de Educação em Saúde - Apoiar os conselhos de saúde e outras instâncias organizadas de representação social, na sua estrutura sistêmica para o exercício de suas funções,criando condições para a participação e mobilização social e para o fortalecimento da representatividade do controle social do SUS. Estabelecer parcerias para informações permanentes,incluindo na temática abordada, a participação social e gestão participativa; estabelecer redes de comunicação direta entre os conselhos de saúde, gestores e sociedade. Promover o conhecimento sobre o SUS, sua organização, acesso, responsabilidades de gestão e direitos dos usuários.Capacitar educadores e professores nos princípios da educação popular para a promoção da saúde junto às crianças e adolescentes e às suas famílias, respeitando-se seus diversos ciclos de vida e a identidade e a cultura das populações.Promover o conhecimento sobre o SUS, sua organização e acesso. Tabela 3 - Dados gerais da ação Tipo Atividade Apoiar os conselhos de saúde e outras instâncias organizadas de representação social, na sua estrutura sistêmica para o exercício de suas funções,criando condições para a participação e mobilização social e para o fortalecimento da representatividade do controle social do SUS.Estabelecer parcerias para informações permanentes,incluindo na temática abordada, a participação social e gestão participativa;estabelecer redes de comunicação direta entre os Finalidade conselhos de saúde, gestores e sociedade.Promover o conhecimento sobre o SUS, sua organização, acesso, responsabilidades de gestão e direitos dos usuários.Capacitar educadores e professores nos princípios da educação popular para a promoção da saúde junto às crianças e adolescentes e às suas famílias, respeitando-se seus diversos ciclos de vida e a identidade e a cultura das populações.Promover o conhecimento sobre o SUS, sua organização, acesso, responsabilidades de gestão e direitos dos usuários. 164 Definição de estratégias para criação, apoio e acompanhamento de Conselhos de Gestão Participativa nos estabelecimentos da saúde do SUS; Capacitação de equipes gestoras em práticas de gestão participativa no SUS; Capacitação de conselheiros e agentes sociais para o controle social da saúde; Desenvolvimento de práticas Descrição participativas para disseminar direitos dos usuários do SUS; Apoio à humanização dos serviços de saúde na perspectiva da qualidade, do acolhimento e do cuidado na atenção à saúde; Criação do sistema de informação do controle social a partir do participanetSUS; Pactuação e responsabilização das unidades federadas para alimentação sistemática do participanetSUS, através do Termo de Compromisso de Gestão. Unidade responsável pelas decisões estratégicas Unidades executoras Áreas responsáveis por gerenciamento ou execução Coordenadora nacional da ação Responsável pela execução da ação a nível local Departamento Apoio a Gestão participativa – DAGEP CNS,CES,CMS,SES,SMS, ONG, Movimentos Sociais e Sindicais, FIOCRUZ, CONASEMS e CONASS. Departamento Apoio a Gestão Participativa – DAGEP Ana Maria Costa Responsáveis pelas unidades executoras Objetivo Específico: Implementar práticas de gestão participativa no SUS; Apoiar o controle social no SUS; Implementar práticas participativas e de educação em saúde nas escolas, junto aos movimentos populares e na rede de serviços do SUS. Público Alvo: Gestores do SUS, trabalhadores da Saúde, Conselheiros de Saúde, Movimentos Sociais, Entidades Civis organizados, Sociedade em geral. Meta Física: 46.750 pessoas capacitadas Realizados: 50.147 Grau de Cumprimento: 107% Ação 8707 - Ampliação e Fortalecimento da Participação e Mobilização Social em Defesa do SUS - Promover a Conferência Nacional de Saúde, apoiar as conferências estaduais e municipais de saúde; Mobilizar a sociedade civil para a ampliação da consciência sanitária e do direito à saúde; Apoiar a 165 criação de espaços de gestão participativa no âmbito dos serviços do SUS; Fortalecer o controle social e a ação participativa; Difundir a Carta de Direitos dos Usuários da Saúde. Tabela - Dados gerais da ação Tipo Atividade Promover a Conferência Nacional de Saúde, apoiar as conferências estaduais e municipais de saúde; Mobilizar a sociedade civil para a Finalidade ampliação da consciência sanitária e do direito à saúde; Apoiar a criação de espaços de gestão participativa no âmbito dos serviços do SUS; Fortalecer o controle social e a ação participativa; Difundir a Carta de Direitos dos Usuários da Saúde. Realização da Conferência Nacional de Saúde; Acompanhamento de conferências estaduais e municipais de saúde; Capacitação de pessoas na promoção da educação popular em saúde; Realização de eventos macrorregionais com os movimentos sociais sobre direito à saúde e Descrição em defesa do SUS; Difusão da Carta de Direitos dos Usuários da Saúde em eventos e atividades de mobilização; Produção de materiais sobre direito à saúde para segmentos populacionais expostos a iniqüidades em saúde como ciganos, mulheres, indígenas, GLTB, população negra, população do campo e da floresta. Unidade responsável pelas decisões estratégicas Unidades executoras Áreas responsáveis por gerenciamento ou execução Coordenadora nacional da ação Responsável pela execução da ação a nível local Departamento Apoio a Gestão Participativa – DAGEP CES,CMS,FIOCRUZ, UNIVERSIDADES FEDERAIS E ESTADUAIS, SES, SMS, MOVIMENTOS SOCIAIS Departamento Apoio a Gestão Participativa – DAGEP Ana Maria Costa Responsáveis pelas unidades executoras Objetivo Específico: Apoiar o funcionamento do Conselho Nacional de Saúde; Promover a Conferência Nacional de Saúde; Mobilizar a sociedade civil para a ampliação da consciência sanitária e do direito à saúde; Fortalecer o controle social e a ação participativa; Difundir a Carta de Direitos dos Usuários da Saúde. Público Alvo: Gestores do SUS, Secretários Estaduais e Municipais de Saúde, Delegados Estaduais e Municipais de Saúde, Conselheiros Nacionais, Estaduais e Municipais de Saúde, Trabalhadores de Saúde, Usuários do SUS, Prestadores de Serviços do SUS, Movimentos Sociais Organizados, ONG‟s, Ministérios afins. 166 Meta Física: 20 eventos realizados Realizados: 48 Grau de Cumprimento: 240% Ação 8708 - Auditoria do Sistema Único de Saúde - Auditar a Gestão do SUS nos níveis estadual e municipal no que diz respeito à conformidade dos serviços e ações da Atenção Básica e Especializada, sob a responsabilidade de cada nível de Governo, verificando, inclusive, o uso dos recursos financeiros transferidos pelo Ministério da Saúde para custeio e financiamento desses serviços e ações. Tabela 5 - Dados gerais da ação Tipo Atividade Auditar a Gestão do SUS nos níveis estadual e municipal no que diz respeito à conformidade dos serviços e ações da Atenção Básica e Finalidade Especializada, sob a responsabilidade de cada nível de Governo, verificando, inclusive, o uso dos recursos financeiros transferidos pelo Ministério da Saúde para custeio e financiamento desses serviços e ações. Definição de metas e prioridades; elaboração e acompanhamento de Programação Anual; monitoramento d as ações descentralizadas aos demais componentes do SNA; programação e desenvolvimento atividades integradas no âmbito do SNA; acompanhamento e avaliação das atividades desenvolvidas; agilização dos resultados das auditorias; otimização dos recursos humanos, financeiros e materiais; Descrição combate as irregularidades na utilização dos recursos do SUS; disponibilizar aos componentes estaduais e municipais os sistema de informações; Implementar o programa de educação permanente no DENASUS; Apoiar e colaborar com os estados e município na implementação de programas de educação permanente; disponibilizar aos estados e municípios os manuais técnicos de orientação às ações de auditoria. Unidade responsável pelas decisões estratégicas Unidades executoras Áreas responsáveis por gerenciamento ou execução Coordenadora nacional da ação Departamento Nacional de Auditoria do SUS – DENASUS Ministério Público, TCU, CGU, SES,SMS, SAS,FNS,DAD,OUVIDORIA Departamento Nacional de Auditoria do SUS – DENASUS Luiz Carlos Bolzan 167 Responsável pela execução da ação a nível local Responsáveis pelas unidades executoras Objetivo Específico: Contribuir com a gestão do SUS através de ações de auditoria, objetivando a melhoria da atenção à saúde e da qualidade de vida dos brasileiros. Público Alvo: Sociedade em geral. Meta Física: 1.000 Auditorias realizadas Realizados: 1.562 Grau de Cumprimento: 156 % Ação 8753 - Monitoramento e Avaliação da Gestão do SUS - Contribuir para o aperfeiçoamento da gestão do SUS e das políticas de saúde, por meio da articulação e integração das ações de Monitoramento e Avaliação na esfera federal e apoiar a implantação de estruturas similares em estados e municípios, objetivando a melhoria da atenção à saúde e da qualidade de vida da população. Tabela 6 - Dados gerais da ação Tipo Atividade Contribuir para o aperfeiçoamento da gestão do SUS e das políticas de saúde, por meio da articulação e integração das ações de Finalidade Monitoramento e Avaliação na esfera federal e apoiar a implantação de estruturas similares em estados e municípios, objetivando a melhoria da atenção à saúde e da qualidade de vida da população. Articular e integrar as ações de Monitoramento e Avaliação executadas pelos órgãos e unidades do Ministério da Saúde; integrar as atividades e ações de cooperação técnica e estados e municípios, visando aprimorar a gestão dos serviços e recursos do SUS; desenvolver instrumentos e iniciativas que qualifiquem o processo de Descrição avaliação da gestão estratégica e participativa no âmbito do SUS;viabilizar e coordenar a realização de estudos, e pesquisas visando à produção do conhecimento no campo do monitoramento e avaliação da gestão do SUS, apoiar os processos de acompanhamento dos pactos firmados entre as três esferas de gestão do SUS e divulgar informações aos gestores e ao controle social para orientar a formulação de políticas de saúde, nas três esferas do SUS. Unidade responsável pelas Departamento de Monitoramento e Avaliação da Gestão do SUS – decisões estratégicas DEMAGS Unidades executoras CONASS, CONASEMS, UNIVERSIDADES, SES, SMS, SECRETARIAS DO MS, ANVISA, ANS, FIOCRUZ. 168 Áreas responsáveis por Departamento de Monitoramento e Avaliação da Gestão do SUS – gerenciamento ou execução DEMAGS Coordenadora nacional da ação Responsável pela execução da ação a nível local André Luis Bonifácio de Carvalho Responsáveis pelas unidades executoras Objetivo Específico: Contribuir para o aperfeiçoamento da gestão do SUS e das políticas de saúde, por meio da articulação e integração das ações de Monitoramento e Avaliação na esfera federal e apoiar a implantação de estruturas similares em estados e municípios, objetivando a melhoria da atenção à saúde e da qualidade de vida da população. Público Alvo: Sociedade em geral. Meta Física: 35 Componentes implantados Realizados: 35 Grau de Cumprimento: 100% Ação 8709 - Promoção da Eqüidade em Saúde de Populações em Condições de Vulnerabilidade Pactuação, aprovação e apoio à implementação de políticas de promoção da equidade em saúde; capacitação de lideranças dos movimentos sociais para o exercício do controle social, para a consciência do direito à saúde e em defesa do SUS, e ação sobre os determinantes sociais da saúde; capacitação de gestores e profissionais de saúde para a redução de iniqüidades no SUS; realização de eventos de promoção da equidade para populações negra, do campo e da floresta, GLTB, em situação de rua, ciganos e outras; realização de campanha de combate à homofobia no SUS; realização de campanha sobre direito à saúde para população GLTB; realização de estudos para diagnóstico da situação de saúde dos povos ciganos no país e da população em situação de rua. Tabela 8 - Dados gerais da ação – Tipo Atividade Ampliar o acesso da população negra, populações do campo e da Finalidade floresta e outros grupos populacionais em situação de exclusão aos serviços e ações de saúde em articulação com os gestores estaduais e municipais. 169 Pactuação, aprovação e apoio à implementação de políticas de promoção da equidade em saúde; capacitação de lideranças dos movimentos sociais para o exercício do controle social, para a consciência do direito à saúde e em defesa do SUS, e ação sobre os determinantes sociais da saúde; capacitação de gestores e profissionais de saúde para a redução de iniqüidades no SUS; Descrição realização de eventos de promoção da equidade para populações negra, do campo e da floresta, GLTB, em situação de rua, ciganos e outras; realização de campanha de combate à homofobia no SUS; realização de campanha sobre direito à saúde para população GLTB; realização de estudos para diagnóstico da situação de saúde dos povos ciganos no país e da população em situação de rua. Unidade responsável pelas Departamento de Gestão Estratégica e Participativa – DAGEP decisões estratégicas SES,SMS, CES, CMS, ONGs, MOVIMENTOS SOCIAIS, UNIVERSIDADES, CNS, S. EXECUTIVA, FNS, SECRETARIAS Unidades executoras DO MS, ANVISA, FUNASA, ANS, FIOCRUZ. Áreas responsáveis por Departamento de Gestão Estratégica e Participativa – DAGEP gerenciamento ou execução Coordenadora nacional da Ana Maria Costa ação Responsável pela execução Responsáveis pelas unidades executoras da ação a nível local Objetivo Específico: Ampliar medidas de intervenção sobre determinantes e condicionantes da saúde visando à promoção da equidade em saúde; Melhorar o acesso e o nível da saúde de populações em condições persistentes de vulnerabilidade e iniqüidade. Público Alvo: Sociedade em geral. Meta Física: 27 Instâncias Implantadas até 2011 META FISICA 2008 2009 2010 2011 TOTAL Programada 5 9 4 9 27 Realizada 15 6 0 0 21 Realizados: 21 comitês mantidos Grau de Cumprimento: 78% 170 OBS: Instâncias estaduais de Promoção de Equidade implantadas nos seguintes estados: AC, AL, AP, BA, DF, GO, MA, MG, MT, MS, PA, PE, PI, PR, RJ, RR, RN, RS, SE, SC, SP. A meta física de 27 instâncias, deve ser alcançada até o final de 2011. Ação 8215 - Atenção à Saúde das Populações Quilombolas - Articulação setorial e intersetorial com a gestão estadual e municipal, e com o as representações da sociedade civil, a partir da definição dos territórios de cidadania. Tabela 10 - Dados gerais da ação Tipo Finalidade Atividade Implantar a Política de Saúde Integral da população negra nas comunidades quilombolas, priorizando os territorios da cidadania Articulação setorial e intersetorial com a gestão estadual e municipal, Descrição e com o as representações da sociedade civil, a partir da definição dos territórios de cidadania. Unidade responsável pelas decisões estratégicas Unidades executoras Áreas responsáveis por gerenciamento ou execução Coordenadora nacional da ação Responsável pela execução da ação a nível local Departamento de Gestão Estratégica e Participativa – DAGEP SES, SMS, CES, CMS, Movimentos Sociais, ONGs, Todas as Secretarias do Ministério da Saúde, FUNASA, ANVISA. Departamento de Gestão Estratégica e Participativa – DAGEP Ana Maria Costa Responsáveis pelas unidades executoras Objetivo Específico: Desenvolver estratégias para inclusão da população quilombola nos serviços e ações de saúde e de saneamento básico, a partir da mobilização dessa população em torno do direito à saúde e fortalecimento do controle social. Público Alvo: População quilombola Meta Física: 66.000 Pessoas atendidas Realizados pela SGEP: 44.693 realizado pela SGEP, os dados do DAB/SAS/MS não foi contabilizado. Grau de cumprimento: 68% 171 2.4. Desempenho Orçamentário/Financeiro 2.4.1.1 Programação Orçamentária da Despesas Identificação das Unidades Orçamentárias Denominação das Unidades Orçamentárias Código da UO Fundo Nacional de Saúde A SGEP não é UO e não tem UGO consolidada ou agregada 36901 Código SIAFI da UGO 257001 Movimentação Orçamentária por Grupo de Despesa UG Natureza da conceden Movimentação de te ou Classificação da ação Crédito recebedo ra Concedidos 10.122.0016.2016.0001 10.124.0016.8708.0001 Movimen tação 10.124.0016.8753.0001 Recebidos 257001 Interna 10.422.0016.6182.0001 10.422.0016.8705.0001 10.422.0016.8707.0001 Movimen Concedidos tação Externa Recebidos Valores em R$ 1,00 Despesas Correntes 1– 2 – Juros 3 – Outras Pessoal e e Despesas Encargos Encargos Correntes Sociais da Dívida UG conceden te ou recebedo ra Despesas de Capital Natureza da Movimentação de Crédito Movimen tação Interna Movimen tação Externa Classificação da ação 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 4– Investime ntos 5– Inversões Financeir as 1.606.691,36 668.754,55 373.846,32 262.585,16 224.972,82 210.521,85 6– Amortizaçã o da Dívida Concedidos Recebidos Concedidos Recebidos 2.4.1.2 Programação de Despesas de Capital Não se aplica 2.4.1.3 Quadro Resumo da Programação de Despesas Não se aplica 2.4.1.4 Movimentação Orçamentária por Grupo de Despesa Não se aplica 2.4.2 Execução Orçamentária da Despesa 2.4.2.1 Execução Orçamentária de Créditos originários da UJ Não se aplica 172 2.4.2.2 Execução Orçamentária de Créditos Recebidos pela UJ por Movimentação 2.4.2.2.1 Despesas por Modalidade de Contratação dos Créditos recebidos por movimentação Valores em R$ Despesas por Modalidade de Contratação dos créditos recebidos por 1,00 movimentação Despesa Liquidada Despesa paga Modalidade de Contratação 2009 2010 2009 2010 Licitação Convite Não se aplica Tomada de Preços Não se aplica Concorrência Não se aplica Pregão Não se aplica Concurso Não se aplica Consulta Não se aplica Contratações Diretas Dispensa Não se aplica Inexigibilidade Não se aplica Regime de Execução Especial Suprimento de Fundos Não se aplica Pagamento de Pessoal Pagamento em Folha Não se aplica Diárias 2.626.240,54 3.347.372,06 2.626.240,54 3.347.372,06 Outras Fonte: Siafi 2010 2.4.2.2.2 Despesas Correntes por Grupo e Elemento de Despesa dos Créditos recebidos por movimentação Despesas Correntes por Grupo e Elemento de Despesa dos créditos recebidos por movimentação Despesa Empenhada Despesa Liquidada RP não processados Grupos de Despesa 2009 2010 2009 2010 2009 2010 1 – Despesas de Pessoal Não se aplica (NP) 2 – Juros e Encargos da Dívida Não se aplica (NP) 3- Outras Despesas Correntes 1.146.642,95 970.361,70 1.146.642,95 970.361,70 339014 (NP) (NP) 2.200.729,11 1.655.878,84 2.200.729,11 1.655.878,84 339036 (NP) (NP) Fonte: Siafi 2010 10 2.4.2.2.3 Valores em R$ 1,00 Valores Pagos 2009 2010 970.361,70 1.146.642,95 1.655.878,84 2.200.729,11 Despesas de Capital por Grupo e Elemento de Despesa dos Créditos recebidos por movimentação Não se aplica 173 2.4.3 Indicadores Institucionais Indicadores de desempenho OUVIDORIA NACIONAL DE SAÚDE - 10.000.000 de atendimentos 97% de atendimentos AMPLIAÇÃO DAS PRÁTICAS DE GESTÃO PARTICIPATIVA, DE CONTROLE SOCIAL E DE EDUCAÇÃO EM SAÚDE – 46.750 pessoas 107% pessoas capacitadas/mobilizadas AMPLIAÇÃO E FORTALECIMENTO DA PARTICIPAÇÃO E MOBILIZAÇÃO SOCIAL EM DEFESA DO SUS – 20 eventos 240% de eventos realizados PROMOÇÃO DA EQUIDADE EM SAÚDE DE POPULAÇÕES EM CONDIÇÕES DE VULNERABILIDADE E INIQUIDADES – 27 instâncias implantadas 78% de instância implantadas ATENÇÃO À SAÚDE DAS POPULAÇÕES QUILOMBOLAS – 60.000 pessoas atendidas 68% de pessoas atendidas realizadas pela SGEP, os dados do DAB/SAS/MS não foram contabilizados. AUDITORIA DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE 1000 auditorias realizadas 156% auditorias realizadas MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO DA GESTÃO DO SUS 35 componentes 100% componentes implantados Análise Crítica A atuação do Departamento Nacional de Auditoria do SUS (DENASUS) possibilitou uma articulação voltada ao desenvolvimento de ações integradas aos componentes estaduais e municipais de auditoria favorecendo o apoio e a implementação de 200 componentes referentes à Auditoria Nacional, Estaduais, e Municipais capitais e nos municípios estratégicos, sendo encerradas 1.562 auditorias. 174 O maior desafio do Departamento de Monitoramento e Avaliação da Gestão do SUS (DEMAGS) foi apoiar a implantação de componentes (Federal, Estaduais/DF e Municipais) de Monitoramento e Avaliação da Gestão do SUS e consolidar as parcerias com as demais áreas do Ministério da Saúde e com as Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde o que favoreceu a implantação de 192 componentes de monitoramento e avaliação atingindo em 100% a meta programada para 2010. Vale destacar que, para tanto, se tornou imprescindível a construção de espaços/canais de discussão e diálogo, nos quais possibilitou a sua articulação favorecendo a implantação de 35 componentes de monitoramento e avaliação, alcançando 100% da meta definida no PPA. Com o objetivo de apoiar a implantação e a implementação de Ouvidorias do SUS em nível federal, e em municípios estratégicos, e, buscando integrar e estimular práticas que ampliem o acesso dos usuários ao processo de avaliação do SUS, incluindo a descentralização dos serviços de Ouvidoria, foram apoiados 228 entes federados atingindo 118% da meta prevista para este ano por meio do Departamento de Ouvidoria Geral do SUS (DOGES). Cumpriu ao DOGES viabilizar 9.967.269 de informações à população, para a disseminação de informações em saúde, buscando assim, integrar e estimular práticas que ampliem o acesso dos usuários ao processo de avaliação do SUS, incluindo a descentralização dos serviços de ouvidoria. Foram realizados 9.706.710 de atendimentos via disque saúde, considerando todos os canais de acesso (correspondência, correspondência eletrônica, 0800 e outros), ou seja, foi alcançado 97% da meta estabelecida para o ano de 2010. O Departamento de Gestão Participativa (DAGEP) tem como missão fortalecer a democracia participativa e deliberativa no Sistema Único de Saúde. Resultado positivo tem sido alcançado por meio da formação permanente de conselheiros e de lideranças sociais do setor saúde em todo o Brasil. Em 2010 foram capacitadas 50.147 pessoas, ou seja, foi alcançado 107% da meta estabelecida para o ano de 2010. Cabe ressaltar que esta ação está descentralizada para a SES por meio de repasse financeiro Fundo a Fundo. Algumas capacitações são realizadas por meio de convênio com entidades. Visando a ampliação e o fortalecimento da participação e mobilização social em defesa do SUS foram realizados 48 eventos, bem como, para a Promoção da equidade em saúde de populações em condições de vulnerabilidade e iniquidades foram implantadas 21 instâncias de Promoção da Equidade estaduais. Com objetivo de intensificar ações de inclusão dos Quilombos no SUS já foram atendidas 44.693 pessoas por meio da realização de atividades de sensibilização das lideranças para melhorar o acesso desta população no SUS nas comunidades Quilombolas. Além de três convênios firmados com a SES do PA, PE e SASDH/RJ em 2008 para a execução de ações de saúde para as comunidades quilombolas, foram realizadas transferências referentes as Portarias nºs 2344/2009 e 3329/2010 – AL, BA, ES, MG, SP, MA, RJ, PE e PA, por meio do DAB/SAS/MS da Portaria nº. 175 90/08 que atualiza o quantitativo populacional de residentes em assentamento da reforma agrária e de remanescentes de Quilombos, por município, para cálculo do teto de Equipes Saúde da Família, modalidade, e de Equipes de Saúde Bucal da estratégia Saúde da Família. A SGEP, em cumprimento à meta institucional de fortalecimento e apoio aos Conselhos de Saúde, vem apoiando a implementação do Programa de Inclusão Digital - PID que tem como objetivo contribuir para que os conselheiros de saúde se apropriem de informações e adquiram habilidades para comunicação digital indispensáveis ao exercício do controle social. Em 2010 a SGEP disponibilizou 1500 kits canal saúde aos conselhos de saúde, que consiste em TV LCD 32”, antena parabólica e decodificador. As antenas e decodificadores são resultado de parceria com a OI Anatel que tem como responsabilidade, como contrapartida pela concessão de TV por assinatura, instalar o kit canal saúde em todos os conselhos de saúde que atenderam aos critérios estabelecidos pelo Comitê Nacional do PID e que foram validados pelo GT de acompanhamento do PID dos estados, disponibilizar Canal saúde para 100% dos assinantes. Os equipamentos são destinados para uso exclusivo dos conselhos de saúde constituindo-se como patrimônio permanente dos mesmos. A SGEP tem como meta para 2011 disponibilizar webcam para todos os conselhos de saúde, e aparelhos de fax para as regiões Norte e Nordeste, TV para os 4.118 conselhos de saúde não contemplados na primeira etapa. No que diz respeito ao componente conectividade, a SGEP está desenvolvendo um trabalho articulado com o Ministério das Comunicações, Governos Estaduais e Municipais a fim de construir estratégias que assegurem conectividade, com acesso de banda larga, a todos os conselhos de saúde. 3. Reconhecimento de Passivos por Insuficiência de Créditos ou Recursos Não se aplica 4. Pagamentos e cancelamentos de Restos a Pagar não Processados de exercícios anteriores Não se aplica 5. Recursos de Gestão de Pessoas 5.1 Composição do Quadro de Servidores Ativos QUADRO A.5.1 – COMPOSIÇÃO DO QUADRO DE RECURSOS HUMANOS – SITUAÇÃO APURADA EM 31/12/2010 Composição do Quadro de Recursos Humanos - Situação apurada em 31/12/2010 Lotação Ingressos Tipologias dos Cargos em 2010 Autorizada Efetiva 1 Provimento de cargo efetivo 1.1 Membros de poder e agentes políticos 1.2 Servidores de Carreira 23 107 1.2.1 Servidor de carreira vinculada ao órgão 1.2.2 Servidor de carreira em exercício descentralizado 1.2.3 Servidor de carreira em exercício Egressos em 2010 9 176 provisório 1.2.4 Servidor requisitado de outros órgãos e esferas 11 3 1.3 Servidores com Contratos Temporários 1.4 Servidores Cedidos ou em Licença 1.4.1 Cedidos 1.4.2 Removidos 1.4.3 Licença remunerada 1.4.4 Licença não remunerada 2 Provimento de cargo em comissão 2.1 Cargos Natureza Especial 2.2 Grupo Direção e Assessoramento superior 14 2.2.1 Servidor de carreira vinculada ao órgão 2 2.2.2 Servidor de carreira em exercício descentralizado 9 2.2.3 Servidor de outros órgãos e esferas 29 2 3 2.2.4 Sem vínculo 2.2.5 Aposentado 2.3 Funções gratificadas 21 2.3.1 Servidor de carreira vinculada ao órgão 2.3.2 Servidor de carreira em exercício descentralizado 1 2.3.3 Servidor de outros órgãos e esferas 194 28 12 3 Total Fonte: CGGP/SAA/SE/MS QUADRO A.5.2 - COMPOSIÇÃO DO QUADRO DE RECURSOS HUMANOS POR FAIXA ETÁRIA - SITUAÇÃO APURADA EM 31/12/2010 Composição do Quadro de Recursos Humanos por faixa etária - Situação apurada em 31/12/2010 Faixa Etária (anos) Tipologias do Cargo De 31 a De 41 a De 51 a Acima Até 30 40 50 60 de 60 1.Provimento de cargo efetivo 1.1. Membros de poder e agentes políticos 32 37 2 25 11 1.2. Servidores de Carreira 5 3 1.3. Servidores com Contratos Temporários 3 1.4. Servidores Cedidos ou em Licença 2.Provimento de cargo em comissão 2.1. Cargos de Natureza Especial 8 22 11 3 2.2. Grupo Direção e Assessoramento Superior 10 4 10 2 2.3. Funções gratificadas 6 Fonte: CGGP/SAA/SE/MS 177 QUADRO A.5.3 - COMPOSIÇÃO DO QUADRO DE RECURSOS HUMANOS POR NÍVEL DE ESCOLARIDADE - SITUAÇÃO APURADA EM 31/12/2010 Composição do Quadro de Recursos Humanos por nível de escolaridade - Situação apurada em 31/12/2010 Nível de Escolaridade Tipologias do Cargo 1 2 3 4 5 6 7 8 9 1. Provimento de cargo efetivo 1.1. Membros de poder e agentes políticos 5 29 73 1.2. Servidores de Carreira 11 1.3. Servidores com Contratos Temporários 1.4. Servidores Cedidos ou em Licença 2. Provimento de cargo em comissão 2.1. Cargos de Natureza Especial 24 30 2.2. Grupo Direção e Assessoramento Superior 3 15 4 2.3. Funções gratificadas LEGENDA Nível de Escolaridade 1 - Analfabeto; 2 - Alfabetizado sem cursos regulares; 3 - Primeiro grau incompleto; 4 - Primeiro grau; 5 - Segundo grau ou técnico; 6 - Superior; 7 - Aperfeiçoamento / Especialização / PósGraduação; 8 – Mestrado; 9 - Doutorado; 10 - Não Classificada. Fonte: CGGP/SAA/SE/MS 5.2 Composição do Quadro de Servidores Inativos e Pensionistas NÃO SE APLICA 5.3 Composição do Quadro de Estagiários NÃO SE APLICA 178 5.4 Quadro de Custos de recursos humanos QUADRO A.5.7 – QUADRO DE CUSTOS DE RECURSOS HUMANOS NOS EXERCÍCIOS DE 2008, 2009 E 2010. Quadro de custos de recursos humanos nos exercícios de 2008, 2009 e 2010. Despesas Variáveis Tipologia Vencime Benefícios s/ ntos e Assistenciai Retribuiçõ Gratificaç Adicion Indenizaç Exercício vantagen se es ões ais ões s s fixas previdenciá rios Membros de poder e agentes políticos 2008 2009 2010 Servidores de Carreira que não ocupam cargo de provimento em comissão 3.423.469,30 3.884,61 296.005,98 101.986,72 93.020,02 94.955,29 2008 4.853.802,27 6.772,34 450.184,24 92.372,06 121.138,91 129.968,26 2009 7.850.620,44 24.455,60 672.515,16 256.156,14 130.310,04 315.173,20 2010 Servidores com Contratos Temporários 85.333,36 7.324,98 5.291,65 707,2 2008 426.765,28 31.119,15 2.816,10 535,2 2009 581.600,00 52.553,33 10.706,64 369,64 2010 Servidores Cedidos com ônus ou em Licença 2008 2009 2010 Servidores ocupantes de Cargos de Natureza Especial 2008 2009 2010 Servidores ocupantes de cargos do Grupo Direção e Assessoramento Superior 2.993.432,93 6.088.223,02 246.821,93 162.527,46 140.215,90 33.817,41 2008 1.051.834,06 2.760.282,77 239.893,98 77.272,20 36.951,37 34.056,05 2009 967.415,00 2.351.082,55 273.088,34 93.292,46 28.242,81 52.253,19 2010 Servidores ocupantes de Funções gratificadas 1.597.877,99 230.208,26 52.407,96 43.734,42 92.436,50 47.471,91 2008 789.921,53 109.585,26 66.880,81 26.971,91 32.125,00 37.759,46 2009 937.390,15 101.921,68 87.681,88 30.607,38 29.248,26 65.697,89 2010 Fonte: CGGP/SAA/SE/MS Valores em R$ 1,00 Demais despesas variáveis Total 168.393,94 4.181.715,86 225.392,81 5.879.630,89 469.563,76 9.718.794,34 15.544,50 114.201,69 22.104,74 483.340,47 34.248,35 679.477,96 368.666,88 10.033.705,5 3 144.317,34 4.344.607,77 218.852,45 3.984.226,80 111.168,79 2.175.305,83 47.899,64 1.111.143,61 80.745,35 1.333.292,59 179 Agora quanto a relação de consultores contratados, por meio do Termo de Cooperação com a Orçanização Pan amenricana – TC 44º/2006, 2º Termo de Ajuste informa-se abaixo: VIGÊNCIA CÓDIGO DO CONTRATO NOME CPF OBJETIVO DA CONSULTORIA REMUNERAÇÃO INÍCIO TÉRMINO TOTAL PREVISTO NO CONTRATO 052.178.224-49 Prestação de serviços técnicos para subsidiar o processo de implementação da Política de Gestão Estratégia e Participativa no SUS, bem como qualificar as ações da SGEP na mobilização social e no acompanhamento de ações de educação em saúde nos serviços do SUS e das escolas da educação básica. 26.03.2009 22.02.2010 58.201,00 14.06.2010 18.10.2010 26.455,00 21.12.2010 20.06.2011 26.455,00 BR/CNT/0900247.001 ABIGAIL BATISTA DE LUCENA REIS BR/CNT/1000824.001 ABIGAIL BATISTA DE LUCENA REIS 052.178.224-49 Prestação de serviços técnicos para subsidiar o processo de implementação da Política de Gestão Estratégia e Participativa no SUS, bem como qualificar as ações da SGEP na mobilização social e no acompanhamento de ações de monitoramento e avaliação da gestão do SUS. BR/CNT/1001933.001 ABIGAIL BATISTA DE LUCENA REIS 052.178.224-49 Prestação de serviços técnicos para subsidiar o processo de implementação da Política de Gestão Estratégia e Participativa no SUS, bem como qualificar as ações da SGEP 180 na mobilização social e no acompanhamento de ações de monitoramento e avaliação da gestão do SUS. 278.610.154-91 Prestação de serviços técnicos para subsidiar ações de fortalecimento da gestão participativa e do controle social em saúde. 12.10.2010 09.09.2011 54.360,00 BR/CNT/1001303.001 ANA BEATRIZ GAERTNER MARABUTO DOMINGUES 834.052.751-72 Contratação de consultoria para levantamento e sistematização, para o idioma francês, dos documentos técnicos da I Conferência Mundial sobre o Desenvolvimento de Sistemas Universais de Seguridade Social. 14.09.2010 08.02.2011 30.666,00 BR/CNT/0901642.0012 ANA CAROLINA COELHO BRANDÃO 077.183.377-66 Contratação de consultoria para levantamento e sistematização, para o idioma francês, dos documentos técnicos da 1ª Conferência Mundial sobre o Desenvolvimento de Sistemas Universais de Seguridade Social. 01.12.2009 25.06.2010 25.353,00 BR/CNT/1001418.0012 ADELAIDE SUELY DE OLIVEIRA 181 BR/CNT/1000682.0012 ANA GABRIELA NASCIMENTO SENA 835.597.441-72 BR/CNT/0900298.002 ANA PAULA MARTINS DA SILVA 584.819.311-87 BR/CNT/0900306.0012 ANDREZA CARDOSO FIALHO SANTOS 711.123.241-00 BR/CNT/0900585.001 ANTÔNIO FERNANDES TONINHO COSTA 830.435.948-00 Prestação de serviços técnicos para subsidiar ações de fortalecimento da gestão participativa e do controle social em saúde. Prestação de serviço técnico para fazer levantamento de dados da discussão sobre orçamento e financiamento no que se refere ao Pacto pela Saúde, no Plano de Aceleração do Crescimento Mais Saúde e no Plano Nacional de Saúde e Plano Nacional de Saúde e propor metodologia de acompanhamento Prestação de serviço técnico para subsidiar práticas de gestão participativa, de participação e de controle social. Prestação de serviços técnicos para subsidiar o processo de gestão e práticas participativas 26.05.2010 25.04.2011 61.321,00 01.04.2009 26.02.2010 30.120,00 27.03.2009 26.02.2010 54.361,00 10.06.2009 07.05.2010 58.201,00 182 BR/CNT/1000820.0012 ANTÔNIO FERNANDES TONINHO COSTA BR/CNT/0901269.001 BRUNO LUÍS FREITAS MONTEIRO BR/CNT/1001283.001 BRUNO LUÍS FREITAS MONTEIRO 830.435.948-00 Prestação de serviços técnicos para subsidiar estratégias de promoção da equidade em saúde. 14.06.2010 13.05.2011 61.320,00 830.435.948-00 Trabalho de redação e coleta de informações de material produzido pelo Departamento de Monitoramento e Avaliação da Gestão do SUS, da Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa do Ministério da Saúde e sua adequação à linguagem jornalística a fim de atender as demandas de comunicação provenientes da Gestão do Sistema e do Controle Social. 22.09.2009 21.06.2010 36.000,00 10.09.2010 18.05.2011 49.080,00 830.435.948-00 Prestação de serviços técnicos para subsidiar ações de fortalecimento do Monitoramento e Avaliação da Gestão do SUS. 183 BR/CNT/0900723.001 CARLOS EDUARDO CORDEIRO DA CUNHA BR/CNT/1001285.001 CARLOS EDUARDO CORDEIRO DA CUNHA BR/CNT/1001953.001 CARLOS JUNIO MEIRA CARVALHO 836.233.021-04 Contratação de prestação de serviços técnicos para a realização de atividades de monitoramento e avaliação da implementação do sistema informatizado OuvidorSUS nas três esferas de governo, a fim de contribuir com o fortalecimento das Ouvidorias descentralizadas do Sistema Único de Saúde. 10.06.2009 10.05.2010 42.961,00 836.233.021-04 Contratação de prestação de serviços técnicos para a realização de atividades de monitoramento e avaliação da implementação do sistema informatizado OuvidorSUS nas três esferas de governo, a fim de contribuir com o fortalecimento das Ouvidorias descentralizadas do Sistema Único de Saúde. 10.09.2010 09.08.2011 49.080,00 770.438.041-91 Prestação de serviços na identificação das atividades prestadas pelo serviço SISNEP/CONEP a pesquisadores e membros de Comitês de Ética, assim como as instituições participantes no processo de criação , avaliação e 14.12.2010 06.10.2011 53.350,00 184 desenvolvimento de pesquisa envolvendo seres humanos, da Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (CONEP) do Conselho Nacional de Saúde. BR/CNT/1000767.001 CID ROBERTO BERTOZZO PIMENTEL 390.097.008-44 Prestação de serviços técnicos para subsidiar estratégias de promoção da equidade em saúde. 04.06.2010 18.10.2010 24.709,09 BR/CNT/0901382.001 CLÁUDIA SPINOLA LEAL COSTA 286.118.611-91 Prestação de serviços técnicos para subsidiar estratégias de promoção da equidade em saúde. 13.10.2009 10.09.2010 61.320,00 BR/CNT/1001549.001 CLAUDIA SPINOLA LEAL COSTA 286.118.611-91 Prestação de serviços técnicos para subsidiar estratégias de promoção da equidade em saúde. 12.11.2010 11.04.2011 39.025,00 185 BR/CNT/0900969.001 CLAÚDIO JOSÉ DA CRUZ BUITRON 012.536.998-01 Prestação de serviços no âmbito do Departamento de Monitoramento e Avaliação da Gestão do SUS (DEMAGS), para subsidiar a implementação do instrumento eletrônico de auxílio à construção do relatório anual de gestão.. 27.07.2009 27.04.2010 60.000,00 15.12.2010 14.11.2011 42.961,00 31.08.2009 30.07.2010 33.770,00 BR/CNT/1001946.001 CRISTINA DE ALMEIDA E SOUZA 120.018.561-72 Contratação de serviços técnicos para subsidiar a avaliação de dados gerais e dados de demandas recebidas pelo Departamento de Ouvidoria-Geral do SUS, com vistas ao aperfeiçoamento do processo de análise e tratamento de demandas e à resolubilidade das manifestações pelos órgãos competentes. BR/CNT/0900989.001 DANIELA MARQUES 841.939.211-15 Prestação de serviços técnicos para subsidiar o processo de promoção da equidade. 186 BR/CNT/1001513.001 DANIELA MARQUES 841.939.211-15 Elaboração e desenvolvimento de ferramentas de apoio à implementação de políticas de promoção de equidade em Saúde. 04.11.2010 03.10.2011 36.840,00 BR/CNT/1000685.0012 DANIELLA VANESSA ABRANTES MARTINS 288.158.311-34 Prestação de serviços técnicos para subsidiar ações de fortalecimento da gestão participativa e do controle social em saúde. 26.05.2010 25.04.2011 58.201,00 187 BR/CNT/0900562.001 DAYA SISSON 004.298.441-66 BR/CNT/1000665.002 DENIZE ALENCAR CÂNDIDO LENTINI 161.886.402-53 BR/CNT/0901348.001 DÉO COSTA RAMOS 097.533.118-34 Prestação de serviços para elaboração de estudos técnicos sobre projetos de pesquisa da área temática de genética humana, submetidos à avaliação da Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (CONEP/CNS/MS). 15.05.2009 14.04.2010 49.081,00 Elaborar documentos técnicos contendo análise e monitoramento do processo de capacitação e formação de atores do SUS. 26.05.2010 25.04.2011 54.360,99 Prestação de serviços técnicos para subsidiar ações de promoção da equidade. 01.10.2009 31.08.2010 61.320,00 188 BR/CNT/1001437.001 DIANA DINIZ MARRA 042.511.366-32 BR/CNT/0901637.001 ELIANE ALMEIDA DA SILVA 164.139.894-91 BR/CNT/1001675.001 ELIANE ALMEIDA DA SILVA 164.139.894-91 Contratação de consultoria para levantamento, sistematização, redação e revisão, a fim de publicação, dos documentos técnicos da 1ª Feira Nacional de Gestão Estratégica e Participativa - FENAGEP. 15.10.2010 14.12.2010 5.476,36 Prestação de serviços técnicos para subsidiar o processo de promoção da equidade em saúde. 01.12.2009 26.10.2010 58.201,00 Prestação de serviços técnicos para subsidiar o processo de promoção da equidade em saúde. 26.11.2010 25.10.2011 61.320,00 189 BR/CNT/0900529.0012 BR/CNT/1001940.001 BR/CNT/0900212.001 ERLEN SILVA MATTA ERLEN SILVA MATTA ESPEDITO MANGUEIRA DE LIMA 536.911.641-53 Prestação de serviço técnico para organização de 04 (quatro) Seminários/Oficina em Defesa do SUS. 05.06.2009 05.01.2010 24.000,00 536.911.641-53 Prestação de serviço técnico para a elaboração de documentos para subsidiar as Comissões Intersetoriais de alimentação e Nutrição, Saúde do Idoso e Saúde Mental do Conselho Nacional de Saúde, visando o fortalecimento do controle social. 15.12.2010 14.11.2011 39.841,00 13.03.2009 12.02.2010 62.881,00 298.968.194-91 Desenvolver atividades voltadas para a educação continuada dos conselheiros de saúde, de acordo como é previsto pela Leio Orgânica da Saúde nº 8.080. Neste sentido, o contratado deverá fazer pesquisa sobre os temas propostos, entregando texto finalizado para a impressão de livretos em linguagem educativa e informativa. 190 BR/CNT/1000670.002 ESPEDITO MANGUEIRA DE LIMA BR/CNT/0900251.001 EVA PATRÍCIA ÁLVARES LOPES BR/CNT/1000562.001 EVELLYNE PORFIRIA DOURADO SANTOS 298.968.194-91 034.171.146-24 005.073.281-16 Prestação de serviços técnicos para subsidiar estratégias de promoção da equidade em saúde visando o fortalecimento da Política Nacional de Gestão Estratégica e Participativa no SUS. Prestação de serviço técnico para fazer levantamento de dados sobre Comunicação e Informação em Saúde nos Conselhos Nacional, Estaduais e Municipais e apresentar proposta de atualização do Cadastro Nacional de Conselhos de Saúde e propor proposta de aperfeiçoamento. Prestação de serviços para subsidiar o processo de qualificação das ações de monitoramento, e avaliação da gestão do SUS, no âmbito do Departamento de Monitoramento e Avaliação da gestão do SUS (DEMAGS), da Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa. 26.05.2010 18.01.2011 49.581,70 26.03.2009 22.02.2010 58.200,00 13.05.2010 18.10.2010 15.060,00 191 BR/CNT/1001928.001 EVELLYNE PORFIRIA DOURADO SANTOS 005.073.281-16 BR/CNT/0900190.001 FÁTIMA CRISTINA CUNHA MAIA SILVA 245.804.731-91 BR/CNT/1000668.002 FÁTIMA CRISTINA CUNHA MAIA SILVA 245.804.731-91 BR/CNT/1000668.002 FERNANDO RODRIGUES CUNHA 152.810.271-15 Prestação de serviços para subsidiar o processo de qualificação das ações de monitoramento, e avaliação da gestão do SUS, no âmbito do Departamento de Monitoramento e Avaliação da gestão do SUS (DEMAGS), da Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa. 10.12.2010 09.06.2011 15.060,00 13.03.2009 12.02.2010 58.200,00 •Prestação de serviços técnicos para subsidiar estratégias de promoção da equidade em saúde 26.05.2010 25.04.2011 61.319,99 Prestação de serviços técnicos para subsidiar a implementação da Política Nacional de Gestão Estratégica Participativa no Sistema Único de Saúde. 21.08.2009 16.07.2010 58.000,00 •Prestação de serviços técnicos para subsidiar estratégias de promoção da equidade em saúde. 192 BR/CNT/1001328.001 FERNANDO RODRIGUES CUNHA 152.810.271-15 Prestação de serviços técnicos para subsidiar a implementação da Política Nacional de Gestão Estratégica Participativa no Sistema Único de Saúde. 21.09.2010 02.08.2011 61.320,00 BR/CNT/0900430.001 FLÁVIA SILVÉRIO DE SOUZA SOBRINHO 889.795.201-15 Contribuir para o fortalecimento das ouvidorias descentralizadas do SUS. 24.04.2009 23.03.2010 49.081,00 193 BR/CNT/1000458.002 FLÁVIA SILVÉRIO DE SOUZA SOBRINHO 889.795.201-15 Contratação de prestação de serviços técnicos para a realização de atividades que promovam a implantação/implementação de Ouvidorias com o sistema informatizado OuvidorSUS nas três esferas de governo, para contribuir com o fortalecimento do Sistema Nacional de Ouvidorias do Sistema Único de Saúde. 22.04.2010 21.03.2010 58.200,00 13.04.2009 29.01.2010 68.160,00 05.11.2009 04.10.2010 61.320,00 BR/CNT/0900218.002 FRANCISCO RÓZSA FUNCIA 007.727.298-67 Prestação de serviço técnico para auxiliar o Controle Social no acompanhamento e controle da execução orçamentária e financeira das ações e serviços públicos de saúde em âmbito Federal no exercício de 2009, bem como em relação aos respectivos processos de elaboração do Plano Plurianual (PPA) 2010-2013, do Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e do Projeto de Lei Orçamentária Anual (LOA) para 2010. BR/CNT/0901491.002 GENILDA LEÃO DA SILVA 007.649.814-04 Prestação de serviços técnicos para subsidiar o processo de promoção da equidade 194 BR/CNT/1001935.001 GENILDA LEÃO DA SILVA 007.649.814-04 Prestação de serviços técnicos para subsidiar estratégias de promoção da equidade em saúde visando o fortalecimento da Política de Gestão Estratégica e Participativa. 13.12.2010 12.07.2011 39.025,00 17.06.2009 17.05.2010 39.840,00 BR/CNT/0900664.001 GISELLA GARRITANO 859.902.801-49 Prestação de serviços técnicos para subsidiar o processo de implementação da Política de Gestão Estratégia e Participativa no SUS, bem como qualificar as ações da SGEP na mobilização social e no acompanhamento de ações de educação em saúde nos serviços do SUS e nas escolas da educação básica. BR/CNT/1001270.001 GISELLA GARRITANO 859.902.801-49 Prestação de serviços técnicos para subsidiar ações de educação em saúde 08.09.2010 01.12.2010 14.487,27 BR/CNT/0900966.001 GUILHERME OTÁVIO FIGUEIREDO GRILI 895.657.461-87 Prestação de serviços técnicos para subsidiar a implantação da Gestão da Informação no Departamento de Ouvidoria Geral do SUS. 06.08.2009 05.07.2010 30.120,00 195 BR/CNT/1001266.001 BR/CNT/1001944.001 BR/CNT/1000054.002 GUILHERME OTÁVIO FIGUEIREDO GRILI GUSTAVUS MAGNI TABOSA SALES HELMA KÁTIA SENA DA SILVA 895.657.461-87 635.310.623-87 875.183.257-72 Contratação de serviços técnicos para subsidiar o processo de implantação da Gestão da Informação no Departamento de Ouvidoria-Geral do SUS, nas 26 capitais (Regiões Metropolitanas) e DF, e a integração de ouvidorias estaduais e DF com a Ouvidoria-Geral do SUS. Contratação de serviços técnicos para subsidiar a avaliação dos dados gerais de demandas recebidas pelo Departamento de Ouvidoria-Geral do SUS, no que tange ao processo de descentralização das Ouvidorias do SUS e à resolubilidade das manifestações pelos órgãos competentes. Contratação de prestadora de serviços técnicos para subsidiar a execução de projetos de construção das propostas de publicações do Painel de Indicadores do SUS do Departamento de Monitoramento e Avaliação da Gestão SUSDEMAGS/SGEP/MS. 10.09.2010 09.08.2011 42.960,00 15.12.2010 14.11.2011 39.841,00 17.03.2010 30.08.2010 54.360,00 196 BR/CNT/1001937.001 HELMA KÁTIA SENA DA SILVA 875.183.257-72 BR/CNT/0900564.001 HERNANDA CORTES DA ROCHA 805.718.911-87 BR/CNT/0900208.001 IANDARA DE MOURA SILVA BR/CNT/0900235.001 JOSÉ CARLOS ROSA MOREIRA BATISTA Contratação de prestadora de serviços técnicos para subsidiar a execução de projetos de construção das propostas de publicações do Painel de Indicadores do SUS do Departamento de Monitoramento e Avaliação da Gestão SUSDEMAGS/SGEP/MS. 14.12.2010 13.06.2011 30.000,00 Prestação de serviços técnicos para elaboração de estudos técnicos sobre projetos de pesquisa da área temática especial “populações indígenas”, submetidos à avaliação ética da CONEP (Comissão Nacional de Ética em Pesquisa). 15.05.2009 14.04.2010 49.081,00 971.923.927-15 Prestação de serviços para subsidiar o processo de qualificação das ações de monitoramento, e avaliação no âmbito da Secretaria de Gestão Estratégica no Departamento de Monitoramento e Avaliação da gestão do SUS (DEMAGS). 13.03.2009 12.02.2010 61.320,00 903.764.391-49 Contratação de consultoria para orientar o processo de implantação da gestão da comunicação no âmbito da Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa, tendo como objetivo a produção de material jornalístico. 16.03.2009 16.02.2010 39.841,00 197 BR/CNT/1000380.001 JOSÉ CARLOS ROSA MOREIRA BATISTA BR/CNT/1001936.001 JOSÉ CARLOS ROSA MOREIRA BATISTA BR/CNT/1000684.001 JOSÉ WELLINGTON ABREU LIMA FILHO 903.764.391-49 Contratação de serviço técnico para produção de propostas de divulgação dos trabalhos realizados pela Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa (SGEP) para a mídia impressa, internet, fotográfica, televisiva e radiodifusão. 09.04.2010 18.10.2010 23.432,70 903.764.391-49 Contratação de serviço técnico para produção de propostas de divulgação dos trabalhos realizados pela Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa (SGEP) para a mídia impressa, internet, fotográfica, televisiva e radiodifusão. 13.12.2010 12.05.2011 22.309,09 773.004.163-49 Prestação de serviços técnicos para subsidiar estratégias de promoção da equidade em saúde visando o fortalecimento da Política de Gestão Estratégica e Participativa. 04.06.2010 18.10.2010 18.109,54 BR/CNT/1001647.001 JOSÉ WELLINGTON ABREU LIMA FILHO 773.004.163-49 Contratação de serviços técnicos para subsidiar estratégias de monitoramento das ações de capacitação e educação permanente para o controle social na promoção da equidade em saúde visando o fortalecimento da Política de Gestão Estratégica e Participativa. 22.11.2010 20.05.2011 21.731,45 BR/CNT/0900661.001 KARINA FONTES ZAMBRANA 950.793.515-00 Contratação de prestação de serviços técnicos para orientar o processo de implantação da gestão da comunicação na Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa. 10.06.2009 10.05.2010 49.080,00 198 BR/CNT/1000822.001 KARINA FONTES ZAMBRANA 950.793.515-00 Contratação de prestação de serviços técnicos para orientar o processo de implantação da gestão da comunicação na Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa. 14.06.2010 18.10.2010 22.309,00 BR/CNT/1000822.001 KARINA FONTES ZAMBRANA 950.793.515-00 Contratação de prestação de serviços técnicos para orientar o processo de implantação da gestão da comunicação na Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa. 22.11.2010 20.04.2011 22.309,00 BR/CNT/1001419.001 KÁSSIA FERNANDES DE CARVALHO 871.125.311-87 Prestação de serviço técnico para subsidiar a realização da 1ª Conferência Mundial sobre Desenvolvimento de Sistemas Universais de Seguridade Social. 15.10.2010 14.03.2011 24.000,00 BR/CNT/0901230.001 LETÍCIA TOLEDO DO AMARAL 573.578.461-72 Prestação de serviços técnicos para subsidiar estratégias de promoção da equidade em saúde visando o fortalecimento da Política de Gestão Estratégica e Participativa. 14.09.2009 13.08.2010 61.321,00 199 BR/CNT/1001345.002 LETÍCIA TOLEDO DO AMARAL BR/CNT/0900972.001 LÍVIO OLIVEIRA ADELINO DE LIMA BR/CNT/1001187.002 LÍVIO OLIVEIRA ADELINO DE LIMA 573.578.461-72 450.646.444-34 450.646.444-34 Contratação de serviços técnicos subsidiar estratégias de promoção da equidade em saúde visando o fortalecimento da Política de Gestão Estratégica e Participativa. Prestação de serviços técnicos para subsidiar o processo de qualificação da gestão da informação e implementação dos projetos vinculados à gestão estratégica e participativa do SUS e ao monitoramento e avaliação do Pacto Pela Saúde. Prestação de serviço técnico para subsidiar o processo de qualificação da gestão da informação relativa à implementação dos projetos vinculados à gestão estratégica e participativa do SUS, no âmbito da esfera federal de gestão e do Estado da Paraíba. 27.09.2010 01.08.2011 61.321,00 27.07.2009 27.04.2010 60.000,00 20.08.2010 19.05.2011 59.999,45 200 BR/CNT/0900472.001 LUCIANA RATKIEWICZ BOEIRA 435.183.460-91 BR/CNT/1000378.002 LUCIANA RATKIEWICZ BOEIRA 435.183.460-91 BR/CNT/0901636.001 MÁRCIO ANDRÉ PAYSAN DE JESUS 832.867.301-06 Prestação de serviços técnicos para subsidiar processos de Gestão Estratégica e Participativa. 04.05.2009 04.03.2010 58.200,00 Prestação de serviços técnicos para subsidiar processos de Gestão Estratégica e Participativa. 19.04.2010 10.12.2010 43.650,00 Contratação de prestação de serviços técnicos para a realização de atividades relativas à Área de Gestão da Informação no Departamento de Ouvidoria Geral do SUS, visando consolidá-lo como instrumento de gestão. 01.12.2009 26.10.2010 42.961,00 201 BR/CNT/1001926.001 MÁRCIO ANDRÉ PAYSAN DE JESUS BR/CNT/0901288.001 MARCO ANDRÉ PIMENTEL JACOBINA BR/CNT/1001271.001 MARCO ANDRÉ PIMENTEL JACOBINA 832.867.301-06 Contratação de serviços técnicos para subsidiar o processo de implantação da Gestão da Informação no Departamento de Ouvidoria-Geral do SUS, nas 26 capitais (Regiões Metropolitanas) e DF, e a integração de ouvidorias estaduais e DF com a Ouvidoria-Geral do SUS. 08.12.2010 04.11.2011 54.360,00 621.765.011-87 Contratação de serviços técnicos para fortalecer a gestão planejada e estratégica dos recursos disponibilizados aos Departamentos da Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa, por meio de cooperações técnicas internacionais. 25.09.2009 19.08.2010 44.990,00 621.765.011-87 Contratação de serviços técnicos para subsidiar os processos de gestão planejada e estratégica dos recursos disponibilizados aos departamentos da Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa. 08.09.2010 05.08.2011 44.990,00 202 BR/CNT/0901081.001 MARCO FERNANDO OTTOLINE DE OLIVEIRA BR/CNT/1001269.001 MARCO FERNANDO OTTOLINE DE OLIVEIRA 144.748.591-20 Contratação de prestação de serviços para subsidiar o Departamento Nacional de Auditoria do SUS, através das ações desenvolvidas pela Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa. 11.09.2009 30.07.2010 61.320,00 144.748.591-20 Contratação de serviços técnicos para subsidiar o Departamento Nacional de Auditoria do SUS – DENASUS, na elaboração de Relatórios contendo dados, retratando série histórica evolutiva das auditorias realizadas. 08.09.2010 01.08.2011 61.320,00 203 BR/CNT/1000825.001 MARIA CRISTINA FERREIRA DE ABREU BR/CNT/1001934.001 MARIA CRISTINA FERREIRA DE ABREU BR/CNT/0901381.002 MARIA DA GLÓRIA CAMPOS DA SILVA 499.856.711-04 Prestação de serviços para subsidiar o processo de qualificação das ações de monitoramento, e avaliação da gestão do SUS, no âmbito do Departamento de Monitoramento e Avaliação da gestão do SUS (DEMAGS), da Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa. 14.06.2010 18.10.2010 20.000,00 499.856.711-04 Prestação de serviços para subsidiar o processo de qualificação das ações de monitoramento, e avaliação da gestão do SUS, no âmbito do Departamento de Monitoramento e Avaliação da gestão do SUS (DEMAGS), da Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa. 14.12.2010 13.06.2011 26.655,00 028.659.552-49 Prestação de serviços técnicos para subsidiar o monitoramento de ações voltadas para a qualificação do controle social e práticas educativas em saúde e o processo de implementação da política de educação permanente para o controle social. 15.10.2009 14.09.2010 49.841,00 204 BR/CNT/1001515.001 MARIA DA GLÓRIA CAMPOS DA SILVA 028.659.552-49 BR/CNT/0900192.001 MARIA DA PAZ CINTRA 052.967.221-91 BR/CNT/1000669.002 MARIA DA PAZ CINTRA 052.967.221-91 Prestação de serviços técnicos para subsidiar a implementação da Política Nacional de Gestão Estratégica e Participativa. Prestação de serviços técnicos para subsidiar o processo de gestão e práticas participativas. Prestação de serviços técnicos para subsidiar o processo de gestão e práticas participativas. 04.11.2010 03.10.2011 54.360,00 13.03.2009 12.02.2010 54.360,00 26.05.2010 25.04.2011 54.360,00 205 BR/CNT/0900305.001 MARIA DE FÁTIMA MARQUES 601.400.117-49 Prestação de serviços técnicos para subsidiar ações de educação em saúde. 27.03.2009 26.02.2010 54.360,00 BR/CNT/1000667.002 MARIA DE FÁTIMA MARQUES 601.400.117-49 Prestação de serviços técnicos para subsidiar ações de educação em saúde. 26.05.2010 25.04.2011 58.199,99 BR/CNT/0900668.001 MARIA DE LOURDES SILVA 162.368.586-91 10.06.2009 10.05.2010 61.000,00 Contratação de prestação de serviços para implantação da Gestão da Informação e Gestão do Conhecimento na Secretaria de Gestão Estratégica Participativa, orientando as atividades de caracterização, guarda, preservação e difusão dos trabalhos técnicos elaborados em 2008 e 2009. 206 BR/CNT/1000819.002 MARIA DE LOURDES SILVA 162.368.586-91 BR/CNT/0901197.002 MARIA DELZUÍTA DE SÁ LEITÃO FONTOURA SILVA 325.911.444-00 BR/CNT/0900217.001 MARIA DO CARMO GOMES KELL 229.049.216-72 Contratação de serviços técnicos para implantação da Gestão da Informação e do Conhecimento na Secretaria de Gestão Estratégica Participativa, orientando as atividades de caracterização, sistematização e difusão dos trabalhos técnicos elaborados em 2010. 14.06.2010 13.05.2011 61.000,00 Subsidiar o processo de qualificação das ações de monitoramento e avaliação no âmbito do Departamento de Monitoramento e Avaliação da Gestão do SUS (DEMAGS), da Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa. 28.08.2009 27.07.2010 59.000,00 Contratação de consultoria para subsidiar a produção do conhecimento na área de Gestão Estratégica e Controle Social no âmbito do Sistema Único de Saúde – SUS, com o objetivo de incrementar os processos de gestão participativa, considerando a Cooperação Internacional e Rede America. 13.03.2009 12.02.2010 68.160,00 207 BR/CNT/1000386.001 MARIA DO CARMO GOMES KELL 229.049.216-72 Contratação de consultoria para subsidiar a produção do conhecimento na área de Gestão Estratégica e Controle Social no âmbito do Sistema Único de Saúde – SUS, com o objetivo de incrementar e fortalecer a compreensão e a implementação da ParticipaSUS com o enfoque na participação nos processos de gestão, melhoria da qualidade da gestão do Sistema Único de Saúde. BR/CNT/1001614.001 MARIA DO CARMO GOMES KELL 229.049.216-72 Prestação de serviços técnicos para subsidiar a gestão de conhecimentos na Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa. 16.04.2010 15.10.2010 37.178,18 18.11.2010 14.10.2011 68.160,00 208 328.476.106-34 Prestação de serviços técnicos para subsidiar o processo de implementação da Política de Gestão Estratégia e Participativa no Estado do Acre e a construção e implementação de estratégias de Mobilização Social em Defesa do SUS.. 23.03.2009 18.02.2010 61.320,00 Prestação de serviços técnicos para subsidiar o processo de implementação da Política de Gestão Estratégica e Participativa nos Estados e a construção e implementação de estratégias de Mobilização Social em Defesa do SUS. 10.05.2010 08.04.2011 61.310,00 13.03.2009 12.02.2010 62.881,00 BR/CNT/0900271.001 MARIA MAURÍLIA QUEIROGA BR/CNT/1000560.002 MARIA MAURÍLIA QUEIROGA 328.476.106-34 BR/CNT/0900219.001 MARIA VILMA BONIFÁCIO DE ALMEIDA 252.157.604-20 Prestação de serviços técnicos para subsidiar estratégias de promoção da equidade em saúde. 209 BR/CNT/1001355.001 MARIA VILMA BONIFÁCIO DE ALMEIDA 252.157.604-20 BR/CNT/0900722.002 MARILENA CUNHA 405.813.227-20 BR/CNT/1001263.001 MARILENA CUNHA 405.813.227-20 BR/CNT/0900667.001 MARINA MARIANNE SANTANA COELHO 014.964.406-09 Prestação de serviços técnicos para subsidiar estratégias de promoção da equidade em saúde. Contratação de consultoria para subsidiar o processo de implantação de ouvidorias nas 26 capitais (Regiões Metropolitanas) e DF, bem como apoiar a integração de ouvidorias estaduais e DF com a ouvidoria geral do SUS. Contratação de serviços técnicos para subsidiar o processo de implantação de ouvidorias nas 26 capitais (Regiões Metropolitanas) e DF, e a integração de ouvidorias estaduais e DF com a ouvidoria geral do SUS. Contratação de prestação de serviços técnicos para fortalecer a promoção da equidade na gestão e ações de saúde indígena, no que diz respeito ao trabalho instituído pelas Portarias 3034/GAB/MS e 3035/GAB/MS de 17 de dezembro de 2008 29.09.2010 01.08.2011 62.881,00 08.06.2009 07.05.2010 49.080,00 10.09.2010 09.08.2011 54.360,00 26.06.2009 25.05.2010 30.120,00 210 BR/CNT/1001189.001 MARINA MARIANNE SANTANA COELHO 014.964.406-09 BR/CNT/1001186.002 MARTHA DE ALMEIDA PRADO MONTENEGRO 099.931.988-46 BR/CNT/0900272.001 MICHELE LEITE DA SILVA 884.122.611-00 Contratação de serviços técnicos para subsidiar a regulação do Termo de Ajuste Sanitário, instituído pela Portaria nº 204/GM, de 29 de janeiro de 2007, e regulamentado pela Portaria nº 2.046, de 3 de setembro de 2009. 20.08.2010 19.11.2010 14.487,27 Prestação de serviços técnicos para subsidiar ações de fortalecimento da gestão participativa e do controle social em saúde. 24.08.2010 22.07.2011 68.161,00 Contribuir para o fortalecimento das ouvidorias descentralizadas do SUS. 23.03.2009 18.02.2010 39.841,00 211 BR/CNT/1000454.002 MICHELE LEITE DA SILVA 884.122.611-00 BR/CNT/1001954.001 NÁDIA MARIA DA SILVA MACHADO 379.106.552-15 BR/CNT/0901430.001 NARA FAGUNDES CORREIA 845.723.701-25 Contratação de prestação de serviços técnicos para a realização de atividades que promovam a implantação/implementação de Ouvidorias com o sistema informatizado OuvidorSUS nas três esferas de governo, para contribuir com o fortalecimento do Sistema Nacional de Ouvidorias do Sistema Único de Saúde. Prestação de serviços técnicos para subsidiar o processo de qualificação da gestão da informação nas ações de monitoramento e avaliação da gestão do SUS, no âmbito do Departamento de Monitoramento e Avaliação da gestão do SUS (DEMAGS), da Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa. Prestação de serviços técnicos para subsidiar estratégias de apoio à educação popular e mobilização social no SUS, bem como para subsidiar ações de implementação da Política 22.04.2010 21.03.2011 53.224,92 14.12.2010 07.06.2011 24.000,00 30.10.2009 29.09.2010 42.960,00 212 Nacional de Gestão Estratégica e Participativa. BR/CNT/0900428.002 BR/CNT/0900474.001 BR/CNT/1000456.003 NEIDE RODRIGUES DOS SANTOS OSVALDO PERALTA BONETI OSVALDO PERALTA BONETI 249.081.691-87 Prestação de serviço técnico para auxiliar o Controle Social no acompanhamento e controle das ações para a implantação da Política de Saúde da População GLBTT em âmbito Federal, Estadual e Municipal. 06.05.2009 05.04.2010 42.960,00 764.893.530-91 Prestação de serviços técnicos para subsidiar o processo de implementação da Política de Gestão Estratégia e Participativa do SUS à nível nacional e nos Estados e a construção e implementação de estratégias de Educação Popular e Saúde e Mobilização Social pelo Direito à Saúde. 25.05.2009 25.03.2010 54.360,00 764.893.530-91 Prestação de serviços técnicos para subsidiar o processo de implementação da Política de Gestão Estratégia e Participativa do SUS e a construção e implementação de estratégias de Educação Popular e Saúde e Mobilização Social pelo Direito à Saúde. 22.04.2010 21.03.2011 54.360,00 213 BR/CNT/0900975.001 PATRÍCIA CHAGAS NEVES 042.886.349-38 BR/CNT/1001264.001 PATRÍCIA CHAGAS NEVES 042.886.349-38 Prestação de serviços técnicos para consolidar o processo de análise e tratamento de demandas recebidas pelo Departamento de Ouvidoria Geral do SUS. Contratação de serviços técnicos para consolidar o processo de análise e tratamento de demandas recebidas pelo Departamento de Ouvidoria-Geral do SUS. 06.08.2009 05.07.2010 30.120,00 10.09.2010 09.08.2011 54.360,00 214 BR/CNT/1000385.001 BR/CNT/1001930.001 BR/CNT/1000561.001 PATRÍCIA POL COSTA PATRÍCIA POL COSTA PRISCILLA CRISTINA RAMOS LIMA 004.842.667-99 Prestação de serviços para subsidiar o processo de qualificação das ações de monitoramento, e avaliação da gestão do SUS, no âmbito do Departamento de Monitoramento e Avaliação da gestão do SUS (DEMAGS), da Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa. 16.04.2010 15.10.2010 33.447,82 004.842.667-99 Prestação de serviços técnicos para subsidiar o processo de qualificação das ações de monitoramento, e avaliação da gestão do SUS, no âmbito do Departamento de Monitoramento e Avaliação da gestão do SUS (DEMAGS), da Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa. 10.12.2010 09.06.2011 33.447,82 010.768.041-60 Prestação de serviços técnicos para subsidiar o processo de qualificação das ações de monitoramento, e avaliação da gestão do SUS, no âmbito do Departamento de Monitoramento e Avaliação da gestão do SUS (DEMAGS), da Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa. 13.05.2010 18.10.2010 15.060,00 215 BR/CNT/1001938.001 PRISCILLA CRISTINA RAMOS LIMA 010.768.041-60 BR/CNT/0901380.002 RAIMUNDO CAMURÇA DE MENEZES 010.632.512-49 BR/CNT/0900268.001 RAQUEL TEIXEIRA MARANHÃO DE SÁ 251.749.018-06 BR/CNT/0900307.001 REGINA CÉLIA PAZ DA SILVA RAMOS 234.269.001-06 Prestação de serviços técnicos para subsidiar o processo de qualificação das ações de monitoramento, e avaliação da gestão do SUS, no âmbito do Departamento de Monitoramento e Avaliação da gestão do SUS (DEMAGS), da Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa. Prestação de serviços técnicos para subsidiar a implementação da Política Nacional de Gestão Estratégica e Participativa e do Sistema de Informações sobre os Conselhos de Saúde - ParticipanetSUS. Prestação de serviço técnico para fazer levantamento de dados da discussão sobre a Comunicação e Informação em Saúde no que se refere ao Pacto pela Saúde, no Plano de Aceleração do Crescimento e no Plano Nacional de Saúde e Plano Nacional de Saúde e propor metodologia de acompanhamento. Prestação de serviços técnicos para subsidiar estratégias de 14.12.2010 13.06.2011 15.060,00 09.10.2009 08.09.2010 67.430,00 23.03.2009 18.02.2010 49.080,00 27.03.2009 26.02.2010 58.200,00 216 promoção da equidade em saúde BR/CNT/1001974.001 REGINA SUELI DE SOUSA 118.430.391.68 BR/CNT/0900269.001 RENATA CARVALHO LUSTOSA 802.987.961-04 BR/CNT/1000414.002 RENATA CARVALHO LUSTOSA 802.987.961-04 Contratação de consultoria para levantamento, sistematização, redação e revisão, a fim de publicação, dos documentos técnicos do Programa de Inclusão Digital dos Conselhos de Saúde no Brasil. Apoiar a capacitação de profissionais que atuam nas ouvidorias nos estados, capitais e Distrito Federal. Contratação de serviços técnicos para a realização de capacitação de profissionais das Ouvidorias nos estados, capitais e Distrito Federal, para contribuir com o fortalecimento do Sistema Nacional de Ouvidorias do Sistema Único de Saúde. 13.12.2010 11.02.2011 17.433,00 23.03.2009 18.02.2010 39.841,00 14.04.2010 11.03.2011 49.080,00 217 BR/CNT/0900584.001 RODRIGO BATAGELLO 266.580.648-73 BR/CNT/0901644.001 ROSANA BATISTA MONTEIRO 238.447.718-75 BR/CNT/1000823.002 RUI LEANDRO DA SILVA SANTOS 289.986.180-87 226.288.941-49 BR/CNT/0901515.002 SELMA OLIVEIRA DE MORAES Construção de metodologia para capacitação de representantes de usuários do Sistema CEP/ CONEP (Comitês de Ética em Pesquisa/ Comissão Nacional de Ética em Pesquisa), visando o fortalecimento de sua participação e atuação no Sistema. 19.05.2009 16.04.2010 61.321,00 01.12.2009 15.01.2010 6.000,00 Prestação de serviços técnicos para subsidiar estratégias de promoção da equidade em saúde. 14.06.2010 13.05.2011 62.880,73 Contratação de serviços técnicos para fortalecer a gestão planejada e estratégica dos recursos disponibilizados a Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa – SGEP/MS, no âmbito dos seus Departamentos, por meio de cooperações técnicas internacionais. 09.11.2009 30.09.2010 39.500,00 Prestação de serviços técnicos para subsidiar estratégias de promoção da equidade em saúde. 218 BR/CNT/1001546.001 SELMA OLIVEIRA DE MORAES 226.288.941-49 BR/CNT/0900210.001 SIMIONE DE FÁTIMA CÉSAR DA SILVA 653.403.880-34 Contratação de serviços técnicos para subsidiar a gestão planejada e estratégica da Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa – SGEP/MS. Prestação de serviços técnicos para subsidiar ações de fortalecimento da gestão participativa e do controle social em saúde. 12.11.2010 11.10.2011 44.990,00 13.03.2009 12.02.2010 61.320,00 219 BR/CNT/0901424.003 SIMONE APARECIDA DA SILVA 280.141.621-53 BR/CNT/1001545.001 SIMONE APARECIDA DA SILVA 280.141.621-53 Contratação de serviços técnicos para subsidiar os processos de planejamento e gestão da Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa – SGEP/MS. Contratação de serviços técnicos para fortalecer a gestão planejada e estratégica das ações da Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa – SGEP/MS. 17.11.2009 15.10.2010 58.200,00 12.11.2010 11.10.2011 58.200,00 220 BR/CNT/1001512.001 SULIANE BARROS LEAL BR/CNT/0900213.001 TAINAH DUMONT TEIXEIRA BR/CNT/1000415.002 TAINAH DUMONT TEIXEIRA 041.884.689-80 Prestação de serviços técnicos para subsidiar a Gestão Documental na Comissão Nacional de Ética em Pesquisa – CONEP. 04.11.2010 03.10.2011 49.081,00 871.456.341-04 Contratação de prestação de serviços técnicos para a realização de atividades que promovam a capacitação dos profissionais que atuam nas Ouvidorias do SUS das três esferas de governo, para qualificação da gestão participativa no que se refere ao componente Ouvidoria. 13.03.2009 12.02.2010 39.841,00 871.456.341-04 Contratação de prestação de serviços técnicos para a realização de atividades que promovam a capacitação de profissionais que atuam nas ouvidorias nos estados, capitais e Distrito, para contribuir com o fortalecimento do Sistema Nacional de Ouvidorias do Sistema Único de Saúde. 14.04.2010 11.02.2011 49.080,00 221 BR/CNT/1001925.001 THERESA CRISTINA ALBUQUERQUE SIQUEIRA 926.782.464-34 BR/CNT/1001975.001 VANEUZA NASCIMENTOS SANTOS ANDRADE 006.792.346-16 Prestação de serviços técnicos para subsidiar o processo de implementação da Política de Gestão Estratégia e Participativa do SUS e a construção e implementação de estratégias de Educação Popular e Saúde e Mobilização Social pelo Direito à Saúde. Contratação de serviços técnicos para subsidiar o processo de Gestão da Informação no que diz respeito à elaboração de relatórios e análise de dados de demandas e pesquisas realizadas pelo Departamento de Ouvidoria Geral do SUS. 08.12.2010 03.06.2011 31.440,00 15.12.2010 14.11.2011 42.961,00 222 5.6 Indicadores Gerenciais Sobre Recursos Humanos Não se aplica 6. Transferências efetuadas no exercício 6.1. Relação dos instrumentos de transferência vigentes no exercício de 2010 Caracterização dos instrumentos de transferências vigentes no exercício de referência Unidade Concedente ou Contratante Nome: Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa/Ministério da Saúde UG/GESTÃO: 257001 CNPJ: 00.394.544/0024-71 Informações sobre as transferências Valores Pactuados Valores Repassados Mo Nº do dali Acumulado instru Beneficiário Contra No da Global até mento partida exercício de exercício 4 163 FIOCRUZ/RJ 120.000,00 0,00 96.000, 96.000, 4 168 FIOCRUZ/RJ 700.000,00 0,00 700.000, 700.000, 1 753881 COMSEF/PE 136.000,00 6.000,00 0,00 0,00 1 753883 SES/BA 444.444,44 44.444,44 0,00 0,00 4º Termo de 12.600. 12.600.000, 4 OPAS/OMS 12.600.000, 0,00 Ajuste 000,00 00 ao 44º TCC LEGENDA Modalidade: Situação da Transferência: 1 - Convênio 1 - Adimplente 2 - Contrato de Repasse 2 - Inadimplente 3 - Termo de Parceria 3 - Inadimplência Suspensa 4 - Termo de Cooperação 4 - Concluído 5 - Termo de Compromisso 5 - Excluído 6 - Rescindido 7 - Arquivado Fonte: SICONV e GESCON Valores em R$ 1,00 Vigência Sit. Início 17/12/10 17/12/10 31/12/11 31/12/11 Fim 12/12/11 13/10/11 30/12/11 30/12/11 1 1 1 1 31/01/06 30/01/16 1 6.2 Quantidade de instrumentos de transferências celebrados pela SGEP/MS nos últimos três exercícios Resumo dos instrumentos celebrados pela UJ nos três últimos exercícios Unidade Concedente ou Contratante Nome: Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa/Ministério da Saúde UG/GESTÃO: 257001 CNPJ: 00.394.544/0024-71 Quantidade de instrumentos Valores repassados em cada exercício celebrados em cada (Valores em R$ 1,00) Modalidade exercício 2008 2009 2010 2008 2009 2010 22 7 2 3.529.892,21 1.022.850,00 0,00 Convênio 0 9 3 0,00 4.008.108,00 13.396.000,00 Termo de Cooperação 22 16 5 3.529.892,21 5.030.958,00 13.396.000,00 Totais Fonte: Fonte: SICONV e GESCON 223 6.1.3 Informações sobre o conjunto de instrumentos de transferências que vigerão no exercício de 2011 e seguintes Resumo dos instrumentos de transferência que vigerão em 2011 e exercícios seguintes Unidade Concedente ou Contratante Nome: Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa/Ministério da Saúde UG/GESTÃO: 257001 CNPJ: 00.394.544/0024-71 Valores (R$ 1,00) % do Valor Qtd. de global instrumentos repassado Modalidade com vigência Repassados até Previstos para até o final do Contratados em 2011 e 2010 2011 exercício de seguintes 2010 24 4.682.742,21 4.552.742,21 130.000,00 97,22 Convênio Termo de 12 17.404.108,00 17.404.108,00 0,00 100% Cooperação 36 22.086.850,25 21.956.850,21 130.000,00 99,41 Totais Fonte: SICONV e GESCON 6.1.4 Informações sobre a prestação de contas relativas aos convênios e contratos de repasse Valores em Resumo da prestação de contas sobre transferências concedidas pela UJ na R$ 1,00 modalidade de convênio e de contratos de repasse. Unidade Concedente Nome: Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa/Ministério da Saúde UG/GESTÃO: 257001 CNPJ: 00.394.544/0024-71 Instrumentos Exercício (Quantidade e Montante da Quantitativos e montante repassados Repassado) prestação de contas Convênios Ainda no prazo Quantidade 5 de prestação de Montante Repassado 13.396.000,00 contas Quantidade 0 Contas Montante Repassado 2010 prestadas 0,00 Com prazo de (R$) prestação de Quantidade 5 Contas contas vencido NÃO Montante Repassado 13.396.000,00 prestadas (R$) Quantidade 0 Contas prestadas Montante Repassado 0 (R$) 2009 Quantidade 16 Contas NÃO prestadas Montante Repassado 5.030.958,00 (R$) Quantidade 5 Contas prestadas 2008 Montante Repassado 1.922.500,00 224 Contas NÃO prestadas Anteriores Contas NÃO prestadas a 2008 (R$) Quantidade Montante Repassado (R$) Quantidade Montante Repassado (R$) 11 1.607.392,21 24 2.107.840,00 Fonte: SICONV/GESCON 6.1.5 Informações sobre a análise das prestações de convênios e de contratos de repasse Valores em R$ Visão Geral da análise das prestações de contas de Convênios e Contratos de 1,00 Repasse Unidade Concedente ou Contratante Nome: Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa/Ministério da Saúde UG/GESTÃO: 257001 CNPJ: 00.394.544/0024-71 Exercício Instrumentos da Quantitativos e montantes repassados Contratos de prestação Convênios Repasse de contas Quantidade de contas prestadas 0 0 Com prazo de Quantidade 0 0 análise ainda 0,00 0,00 não vencido Montante repassado (R$) Quantidade Aprovada 0 0 2010 Contas Quantidade 0 0 analisadas Reprovada Com prazo de Quantidade de TCE 0 0 análise vencido Quantidade 0 0 Contas NÃO Montante repassado 0,00 0,00 analisadas (R$) Quantidade de contas prestadas 0 0 Quantidade Aprovada 0 0 Contas Quantidade Reprovada 0 0 analisadas 2009 Quantidade de TCE 0 0 0 0 Contas NÃO Quantidade analisadas Montante repassado (R$) 0,00 0,00 Quantidade de contas prestadas 5 0,00 Quantidade Aprovada 3 0 Contas Quantidade Reprovada 0 0 analisadas 2008 Quantidade de TCE 2 0 0 0 Contas NÃO Quantidade analisadas Montante repassado 1.922.500,00 0,00 Exercícios 0 0 Contas NÃO Quantidade anteriores analisadas Montante repassado 0,00 0,00 a 2008 Fonte: SICONV/GESCON 225 6.2 Análise Crítica A SGEP constituiu um comitê de monitoramento e avaliação de convênios. A função do referido Comitê é de sistematizar a situação de execução dos 310 Convênios/Portarias/TC Simplificado da SGEP no período de 2004 a 2009, já que 04 convênios/Termos de coorperação Técnica ainda não tinha sido transferido. Teve como base de trabalho a denominação atribuída à situação financeira das prestações de contas/SIAFI que classifica os convênios em – Aprovados, Aprovados Parcialmente, A Comprovar, Em Análise, Inadimplência Efetiva, Devolução Total, Não Aprovada e Cancelado. OS RESULTADOS PERMITIU AVALIAR O DESEMPENHO DAS AÇÕES REALIZADAS POR MEIO DE CONVÊNIOS COM AS UNIDADES FEDERATIVAS. A AVALIAÇÃO DAS ATIVIDADES E DOS RESULTADOS APRESENTADOS POR REGIÃO DEMONSTROU COM MAIOR CLAREZA A IMPORTÂNCIA DO DESENVOLVIMENTO DE AÇÕES DE ACOMPANHAMENTO SISTEMÁTICO E MONITORAMENTO DOS CONVÊNIOS. NESSA PERSPECTIVA, O IMPORTANTE É RESSALTAR A IDÉIA DE NÃO APENAS TRAZER O QUANTITATIVO DE AÇÕES EXECUTADAS, RESULTADOS NUMÉRICOS, MAS TAMBÉM O RETORNO SOCIAL DESSAS AÇÕES E ESSENCIALMENTE DO EMPODERAMENTO E CONHECIMENTO DO PÚBLICO ENVOLVIDO, POR MEIO DESSAS AÇÕES, QUE RESULTARAM EM MAIOR PARTICIPAÇÃO COM INCLUSÃO DE DIFERENTES SEGMENTOS POPULACIONAIS HISTORICAMENTE À MARGEM DAS DISCUSSÕES SOBRE AS POLÍTICAS PÚBLICAS DE SAÚDE QUE AGORA ESTÃO NA FRENTE DE LUTAS E CONQUISTAS SOCIAIS DENTRO DO PROCESSO DEMOCRÁTICO DO SUS E NA SOCIEDADE. QUANTO AO DESEMPENHO DOS 310 CONVÊNIOS FIRMADOS COM A SGEP, 255 SÃO EM PARCERIA COM O DEPARTAMENTO DE APOIO GESTÃO PARTICIPATIVA – DAGEP, 52 COM O DEPARTAMENTO DE OUVIDORIA GERAL DO SUS – DOGES E 03 COM O DEPARTAMENTO DE MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO DA GESTÃO - DEMAGS. APÓS ANÁLISE DOS CONVÊNIOS ESTABELECIDOS FOI POSSÍVEL CONSTATAR UMA CONCENTRAÇÃO DE CONVÊNIOS NAS REGIÕES DO NORDESTE E SUDESTE, TOTALIZANDO UMA SOMATÓRIA DE PERCENTUAL NA ORDEM DE 65% DISTRIBUÍDOS NESSAS DUAS REGIÕES. NO CENTRO OESTE; NO SUL E NA REGIÃO NORTE, RESPECTIVAMENTE AFERIDO QUANTO AOS SEUS PERCENTUAIS, 13%, 12%, 10%. NO QUE SE REFERE À VERIFICAÇÃO “IN LOCO”, DO TOTAL DE 310 CONVÊNIOS, 113 CONVÊNIOS NÃO FORAM VERIFICADOS PELO FUNDO NACIONAL DE SAÚDE O QUE REPRESENTA 36% DO TOTAL. ESTE DADO DEMONSTRA UM ALTO GRAU DE DIFICULDADE NO ACOMPANHAMENTO DOS CONVÊNIOS FIRMADOS APONTANDO PARA UMA FRAGILIDADE NO MONITORAMENTO DOS MESMOS. POUCAS VIAGENS “IN LOCO” ESTÃO SENDO REALIZADAS PELA ASSESSORIA TÉCNICA ÀS INSTITUIÇÕES CONVENIADAS. Dos convênios executados com o dagep, diante do levantamento dos dados por parte do comitê verificou-se que dos 255 convênios, 149 teve a prestação de contas aprovada (58,43%), 13 parcialmente aprovada (5,09%), 16 a aprovar (6,27%), 16 em diligência (6,27%), 11 devoluções total dos recursos (4,31%), 27 a comprovar (10,58%), 5 em inadimplência (1,96%), 13 com prestação de contas não aprovada (5,09%) e 05 não pagos (1,96%). com o índice de prestação de contas em diligência, a comprovar, inadimplentes e não aprovadas, este documento aconselha o acompanhamento mais minucioso e detalhado dos referidos convênios a partir de 2011. Dos convênios executados com o doges, percebemos a aceleração da consolidação da qualificação da gestão do sus conforme demonstra o processo de descentralização da ouvidoria. no que tange aos processos de trabalho pertinentes à esfera do governo federal, registramos a realização de fóruns regionais para discussão, com vistas ao apoio e desenvolvimento de estruturas de ouvidorias de saúde nas demais instâncias do sus, esta parceria promoveu o fortalecimento institucional das ouvidorias descentralizadas do sus. dos 52 convênios celebrados, 13 tiveram a prestação de contas aprovada (25%), 02 parcialmente aprovadas (3,85%), 06 a aprovar (11,53%), 03 em diligencia (5,77%), 01 devolução total dos recursos (1,92%), 24 a comprovar (46,15%) e 02 prestações de contas não aprovadas (3,85%). 226 DIANTE DO GRANDE ÍNDICE DE CONVÊNIOS COM A PRESTAÇÃO DE CONTAS A COMPROVAR (AINDA NÃO APRESENTADA A PRESTAÇÃO DE CONTAS), EM PRESTAÇÃO DE CONTAS EM DILIGÊNCIA E PRESTAÇÃO DE CONTAS NÃO APROVADA, SUGERE-SE QUE O DOGES FAÇA ACOMPANHAMENTO PERIÓDICOS NESTES CONVÊNIOS. É MUITO IMPORTANTE SALIENTAR QUE OS RESULTADOS ORA APRESENTADOS DEMONSTRAM QUE A SECRETARIA DE GESTÃO ESTRATÉGICA E PARTICIPATIVA – SGEP, POR MEIO DO COMITÊ DE MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO TÉCNICA DOS CONVÊNIOS, DA COORDENAÇÃO GERAL DE PLANEJAMENTO, EM PARCERIA COM O FUNDO NACIONAL DE SAÚDE E AS DICON, VEM BUSCANDO MONITORAR, ACOMPANHAR, SOLUCIONAR OS VÁRIOS PROBLEMAS AINDA APRESENTADOS, DANDO ÊNFASE AOS ESTADOS DA BAHIA, MARANHÃO, PERNAMBUCO, SERGIPE, MINAS GERAIS, SÃO PAULO E O DISTRITO FEDERAL, QUE APRESENTA OS CASOS COM MAIOR GRAVIDADE. VEJAM OS GRÁFICOS FINAIS: FINALMENTE RECOMENDA-SE QUE A NOVA GESTÃO DA SGEP EM 2011 REPUBLIQUE NOVA PORTARIA CONSTITUINDO O COMITÊ PARA 2011. 227 7. Declaração da área responsável atestando que as informações referentes a contratos e convênios ou outros instrumentos congêneres estão disponíveis e atualizadas, respectivamente, no Sistema Integrado de Administração de Serviços Gerais – SIASG e no Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria – SICONV, conforme estabelece o art. 19 da Lei nº 12.309, de 9 de agosto de 2010. O Fundo Nacional de Saúde, UG 257001, responsável pelas transferência de todos os convênios do Ministério da Saúde, anexará no seu Relatorio de Gestão 2010 esta declaração. 8. Informações sobre o cumprimento das obrigações estabelecidas na Lei nº 8.730, de 10 de novembro de 1993, relacionadas à entrega e ao tratamento das declarações de bens e rendas. 228 9. Informações sobre o funcionamento do sistema de controle interno da UJ, contemplando os seguintes aspectos: ambiente de controle, avaliação de risco, procedimentos de controle, Informação e Comunicação e monitoramento. 9.1 1. 2. 3. 4. 5. Estrutura de controles internos da UJ Aspectos do sistema de controle interno Ambiente de Controle Os altos dirigentes da UJ percebem os controles internos como essenciais à consecução dos objetivos da unidade e dão suporte adequado ao seu funcionamento. Os mecanismos gerais de controle instituídos pela UJ são percebidos por todos os servidores e funcionários nos diversos níveis da estrutura da unidade. A comunicação dentro da UJ é adequada e eficiente. Existe código formalizado de ética ou de conduta. Os procedimentos e as instruções operacionais são padronizados e estão postos 1 Avaliação 2 3 4 5 x x x x x 229 Aspectos do sistema de controle interno em documentos formais. 6. Há mecanismos que garantem ou incentivam a participação dos funcionários e servidores dos diversos níveis da estrutura da UJ na elaboração dos procedimentos, das instruções operacionais ou código de ética ou conduta. 7. As delegações de autoridade e competência são acompanhadas de definições claras das responsabilidades. 8. Existe adequada segregação de funções nos processos da competência da UJ. 9. Os controles internos adotados contribuem para a consecução dos resultados planejados pela UJ. Avaliação de Risco 10. Os objetivos e metas da unidade jurisdicionada estão formalizados. 11. Há clara identificação dos processos críticos para a consecução dos objetivos e metas da unidade. 12. É prática da unidade o diagnóstico dos riscos (de origem interna ou externa) envolvidos nos seus processos estratégicos, bem como a identificação da probabilidade de ocorrência desses riscos e a consequente adoção de medidas para mitigá-los. 13. É prática da unidade a definição de níveis de riscos operacionais, de informações e de conformidade que podem ser assumidos pelos diversos níveis da gestão. 14. A avaliação de riscos é feita de forma contínua, de modo a identificar mudanças no perfil de risco da UJ, ocasionadas por transformações nos ambientes interno e externo. 15. Os riscos identificados são mensurados e classificados de modo a serem tratados em uma escala de prioridades e a gerar informações úteis à tomada de decisão. 16. Existe histórico de fraudes e perdas decorrentes de fragilidades nos processos internos da unidade. 17. Na ocorrência de fraudes e desvios, é prática da unidade instaurar sindicância para apurar responsabilidades e exigir eventuais ressarcimentos. 18. Há norma ou regulamento para as atividades de guarda, estoque e inventário de bens e valores de responsabilidade da unidade. Procedimentos de Controle 19. Existem políticas e ações, de natureza preventiva ou de detecção, para diminuir os riscos e alcançar os objetivos da UJ, claramente estabelecidas. 20. As atividades de controle adotadas pela UJ são apropriadas e funcionam consistentemente de acordo com um plano de longo prazo. 21. As atividades de controle adotadas pela UJ possuem custo apropriado ao nível de benefícios que possam derivar de sua aplicação. 22. As atividades de controle adotadas pela UJ são abrangentes e razoáveis e estão diretamente relacionados com os objetivos de controle. Informação e Comunicação 23. A informação relevante para UJ é devidamente identificada, documentada, armazenada e comunicada tempestivamente às pessoas adequadas. 24. As informações consideradas relevantes pela UJ são dotadas de qualidade suficiente para permitir ao gestor tomar as decisões apropriadas. 25. A informação disponível à UJ é apropriada, tempestiva, atual, precisa e acessível. 26. A Informação divulgada internamente atende às expectativas dos diversos grupos e indivíduos da UJ, contribuindo para a execução das responsabilidades de forma eficaz. 27. A comunicação das informações perpassa todos os níveis hierárquicos da UJ, em todas as direções, por todos os seus componentes e por toda a sua estrutura. Monitoramento 28. O sistema de controle interno da UJ é constantemente monitorado para avaliar sua validade e qualidade ao longo do tempo. 29. O sistema de controle interno da UJ tem sido considerado adequado e efetivo pelas avaliações sofridas. 30. O sistema de controle interno da UJ tem contribuído para a melhoria de seu desempenho. Considerações gerais: Avaliação x x x x 1 2 3 4 5 x x x x x x x x x 1 2 3 4 5 x x x x 1 2 3 4 5 x x x x x 1 2 3 4 5 x x x 230 Aspectos do sistema de controle interno Avaliação LEGENDA Níveis de Avaliação: (1) Totalmente inválida: Significa que o fundamento descrito na afirmativa é integralmente não aplicado no contexto da UJ. (2) Parcialmente inválida: Significa que o fundamento descrito na afirmativa é parcialmente aplicado no contexto da UJ, porém, em sua minoria. (3) Neutra: Significa que não há como afirmar a proporção de aplicação do fundamento descrito na afirmativa no contexto da UJ. (4) Parcialmente válida: Significa que o fundamento descrito na afirmativa é parcialmente aplicado no contexto da UJ, porém, em sua maioria. (5) Totalmente válido. Significa que o fundamento descrito na afirmativa é integralmente aplicado no contexto da UJ. 10. Informações quanto à adoção de critérios de sustentabilidade ambiental na aquisição de bens, materiais de tecnologia da informação (TI) e na contratação de serviços ou obras, tendo como referência a Instrução Normativa nº 1/2010 e a Portaria nº 2/2010, ambas da Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão e informações relacionadas à separação de resíduos recicláveis descartados em conformidade com o Decreto nº 5.940/2006. Não se aplica. 11. Informações sobre a gestão do patrimônio imobiliário de responsabilidade da UJ, classificado como “Bens de Uso Especial”, de propriedade da União ou locado de terceiros. Não se aplica. 12. Informações sobre a gestão de tecnologia da informação (TI) da UJ, contemplando os seguintes aspectos: Não se aplica. 13. Informações sobre a utilização de cartões de pagamento do governo federal, observando-se as disposições dos Decretos nºs 5.355/2005 e 6.370/2008. Não se aplica. 14. Informações sobre Renúncia Tributária, contendo declaração do gestor de que os beneficiários diretos da renúncia, bem como da contrapartida, comprovaram, no exercício, que estavam em situação regular em relação aos pagamentos dos tributos juntos à Secretaria da Receita Federal do Brasil – SRFB, ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço – FGTS e à Seguridade Social. Não se aplica 231 15. Informações sobre as providências adotadas para atender às deliberações exaradas em acórdãos do TCU ou em relatórios de auditoria do órgão de controle interno a que a unidade jurisdicionada se vincula ou as justificativas para o não cumprimento. DENASUS/SGEP/MS Coordenação-Geral de Auditoria Acórdãos do TCU recebidos em 2010 Situação em 21/02/2011 Nº Expediente TCU Ordem Ofício nº Acórdão nº 1 Of. Acórdão 466/10SECEX/AM 895/2010 2 407/10 SECEX/RO Acórdão 5346/09 3 109/10 SECEX/RO Acórdão 5349/09 4 665/10 SECEX/PA Acórdão 5349 5 371/10 SECEX/TO Acórdão 1620/10 Assunto SIPAR Encaminhacópia do 2500.090646/2010-81 Acórdão para conhecimento e adoção das medidas no item.5, acompanhado do Relatório e voto que fundamentam, adotado pelo TCU em Sessão do Plenário, 28/04/2010, ao apreciar o processo Representação (TC.015.749/2007-3). 9.5 do Acórdão – determinar à SAS, à ANVISA e DENASUS que, no âmbito dde suas esferas de competência, efetuem o acompanhamento das providências adotadas pela SES/AM, para solucionar as questões objeto das determinações contidas os itens 9.2 e 9.4 do Acórdão. Determina à SE/FNS 25000.096504/2010-28 que, no prazo de 60 (sessenta) dias, apure supostas irregularidade referente a desfalque de recursos públicos oriundos de pagamento de gratificações com recursos do SUS promovidos pela SMS de Porto Velho/RO. Providências adotadas Desp. 254/CARCEN/2010 – Ao SEAUD/AM para programar auditoria. Demanda/SISAUD/SUS nº 6550. Obs.: consulta realizada no SISAUD em 21.02.2011 – Atividade Administrativa nº 658, que consta que por tratar de Terapia Renal Substitutiva – TRS e considerando que foram relaizadas as Auditorias 9580, 9581, 9582 e 9583 em período posterior a data do Acórdão, e ainda, por contemplar amplamente o objeto da solicitação daquela corte de contas, foram encaminhados os relatórios finasis por meio do Of. 93/SEAUD/AM, de 31/08/2010. Anteriormente, tramitou no DENASUS o Of. 106/2010/SECEX/RO que por meio do DESP/CARCEN/129, retornou o expediente ao FNS p/solicitar ao TCU complementar informações. Desp/241/2010/CARCEN.O assunto já foi Objeto da Auditoria 5746. O DENASUS remete o Relatório ao FNS por meio do Despacho CARCEN/239/2010, p/Conhecimento e providências informando que não consta proposição de ressarcimento . Consultando o SISAUD em 24/02/1010 verifou-se que foi encaminhado o relatório ao TCU/SECEX/RO. Solicita informações 25000.043592/2010-65 Desp. 112/2010 Informa que foi realizada auditoria 9260 e atualizadas sobre as o relatório foi encaminha à SAS/MS, CES/RO; SES/RO, prov. Adotadas em SMS/ Pimenta Bueno/RO; CMS e MPF. Desp. relação ao subitem 226/CARCEN/2010 informa que foi respondido ao 1.5.1 sobre supostas TCU/SECE/RO por meio do Ofício/SGEP/621/10. O irregularidades Documento foi p/SEAUD/RO p/juntar ao autos da Auditoria. ocorridas na destinação dos recursos do SUS no Município de Pimenta Bueno/RO. Solicita realizar 25000.120192/10-81 Desp. 236/10/CARCEN. Ao SEAUD/PA para inspeção no Hospital atendimento.Ainda não atendido. Ophir Loyola/Belém/PA Encaminha cópia do 25000.063620/10-61 Dep. 184/10/CARCEN. Ao SEAUD/TO para localizar o Acórdão 1620/10. Processo da Auditoria s/nº realizada no Hospital Estadual de Relatório de Proposta Praia Norte/TO e juntar ao Processo. de deliberação ao apreciar o Processo referente Auditoria 232 DENASUS/SGEP/MS Coordenação-Geral de Auditoria Acórdãos do TCU recebidos em 2010 Situação em 21/02/2011 Nº Expediente TCU Ordem Ofício nº Acórdão nº 6 628/10 SECEX/GO Acórdão 841/09 Assunto SIPAR s/nº realizada no Hospital Estadual de Praia do Norte/TO. O FNS encaminha ao DENASUS p/ciência e juntada ao Processo original. Encaminha o Acórdão 25000.574049/2009-71 adotado pelo TCU.Informa que foi rejeitado recurso. Providências adotadas Desp.142/10/CARCEN. Tendo em vista tratar-se de auditoria realizada no Hospital e Maternidade São Pedro – Hidrolina/GO Ltda, ao SEAUD/GO para verificar qual auditoria foi realizada sobre o assunto e arquivar nos papéis de trabalho. Desp/129/10/CARCEN. Sugere: a)restituir ao FNS p/oficiar a SECEX objetivando complementação das informações. b) Informar ao TCU/SECEX o retorno ao FNS. 7 106/10 SECEX/RO Acórdão 5346/10 Solicita inform. Atualiz. 25000.040731/10-07 Sobre prov. Subitem 1.51 do Acórdão que Determina à SE/FNS que, no prazo de 60 (sessenta) dias, apure supostas irregularidade referente a desfalque de recursos públicos oriundos de pagamento de gratificações com recursos do SUS promovidos pela SMS de Porto Velho/RO. 8 163/10 SECEX/AM Acórdão 638/10 Solicita informar sobre 25000.038650/2010-39 Desp.116/10/CARCEN. Informa a programação do Parecer prestação de contas Técnico 568/SISAUD/SUS e programação da Auditoria ref. Ao Município de 9629( em fase in loco) . Maraã/AM Obs.: consulta realizada no SISAUD/SUS em 21.02.2011: Auditoria encerrada em 19/07/10, relatório encaminhado ao TCU. Solicita inform. 25000.0407119/10Des.113/10/CARCEN. Informa que foi cadastrada Demanda Atualizadas sobre 94(copia) e realizada Auditoria 9255. Informa os encaminhamentos determ subitem 1.5.1 realizados. Encaminha cópia do relatório p/encaminhar ao ref. Ao Município de TCU. Porto Velho/RO Encaminha cópia do 25000.043592/2010-65 Desp. 112/10/CARCEN. Informa que foi realizada Auditoria Acórdão que trata de 9260. Sugere encaminhar o relatório a SECEX/RO. supostas irreg. Ocorridas na destinação dos recursos do SUS no Município de Pimenta Bueno/RO. Determina ao 25000.028748/2010-88 Dep.CARCEN/83/10. Considerando o teor do assunto, DENASUS que encaminhe-se ao SEAUD/AC para providências quanto a averigue o determinação do TCU (averigue o cumpimento da cumprimento da determinação inserta no subitem 9.5, por ocasião das determinação inserta próximas fiscalizações na PM de Porto Walter/AC). Após no subitem 9.5, por realização de auditoria e encerramento, encaminhar relatório ocasião das próximas ao Demandante. fiscalizações na PM de Porto Walter/AC. Informa sobre o 25000.000920/10-39 Desp. 76/10/CARCEN. Ao SEAUD/TO para juntar ao julgamento ref. processo original da referida Auditoria. Auditoria 525 realizada em 9 111/10/SECEX-RO Acórdão 5344/09 10 109/10/ SECEX/RO Acórdão 5349/09 11 229/10 SECEX/AC Acórdão 328/10 12 1770/09 Acórdão SECEX/TO 7376/09 233 DENASUS/SGEP/MS Coordenação-Geral de Auditoria Acórdãos do TCU recebidos em 2010 Situação em 21/02/2011 Nº Expediente TCU Ordem Ofício nº Acórdão nº Assunto SIPAR Providências adotadas Sampaio/TO 13 2371/09 Acórdão SECEX/AP 6348/09 14 72/10 SECEX/PA Acórdão 2181/09 15 1425/09/SECEX- Acórdão AC 2859/09 16 1582/09 Acórdão SECEX/GO 6545/09 17 2159/10/ Acórdão SECEX/PA 2886/10 18 3044/10 SECEX Acórdão 7012/10 19 333/10 SECEX/MT Acórdão 2389/10 Informa sobre o 25000.662764/2009-61 julgamento ref. Relatório de Auditoria 34/2001 realizada em na SMS/Macapá /AP Determina ao 25000.013554/2010-88 DENASUS adotar provid. Administ. Para apuração de irregularidades apontadas pela CGU no Relatório de Demandas nº 00190.019028/200713- ação realizada em Redenção/PA Solicita adotar 25000.003464/10-34 medidas cabíveis em vista saneamento das irreg. Apontadas no Relatório de Auditoria 8075, especialmente das necessidades de recompor o erário, instaurando, se for o caso, a TCE, encaminhando resultado ao TCU. O Acórdão diz 25000.667425/2009-71 respeito às ações de controle efetuadas no Município de Paraúna/GO, Relatório de Fiscalização 062 – 9º Sorteio e Auditoria SISAUD/SUS 5263. O autos diz respeito à 25000.202754/2010-11 denúncia de possíveis irregularidades em “licitações fraudulentas”, promovida pela PM de Parauapebas/PA, etc. Encaminha cópia do 25000.216719/2010-71 acórdão adotado pela TCU ao apreciar o processo de TCE. Desp. 59/10/CARCEN Opinamos pelo envio do expediente ao SEAUD/AP para: conhecer os termos do Acórdão 6348/09, se achar conveniente reproduzir e juntar aos papéis de trabalho da Auditoria 34/01. Após restituir à CCONT/FNS. . Desp. 42/10/CARCEN Considerando a Tarefa 23015, encaminhe-se ao SEAUD/PA para: a)juntar aos documentos de origem da referida Tarefa e programar auditoria para apuração dos fatos. B)Responder imediatamente ao TCU informando-o a previsão de realização da auditoria. Obs.: Pesquisa realizada no SISAUD/SUS em 2102.2011: Auditoria 9399 encerrada e encaminhado relatório ao TCU. Desp. 38/10/CARCEN. Informa que o assunto é responsabilidade do FNS. Informa que o SEAUD/AC já encaminhou ao FNS as peças necessárias para instauração de TCE. Sugere que seja prestadas as informações à SECEX/AC. Desp. 07/10/CARCEN. Opinamos pelo envio ao SEAUD/GO para verificar se existem pendências, para, se for o caso, solucioná-las. Após juntar aos papéis de trabalho. Recomenda-se que quando futuras ações no Município de Paraúna/GO, que seja observado os procedimentos descritos no subitem 9.6. do referido Acórdão. Desp. 587/10/CARCEN Foi elaborada Tarefa SISAUD/SUS 28050, remetida ao SEAUD/PA para apurar os fatos. Obs.: Pesquisa realizada no SISAUD/SUS em 21.02.2011, não foi programada auditoria ainda. Desp. 570/10/CARCEN Tendo em vista tratar-se de Auditoria compartilhada nº 2024/SISAUD, realizada pelo DENASUS e CGU, encaminhese ao SEAUD/MT para apreciação da equipe de auditoria, e após, anexar aos papéis de trabalho. Solicita manifestação 25007.000757/2010-44 Desp. 488/10/CARCEN.Informa que já foi oferecida acerca da resposta através do Ofício SEAUD/MS/MT 131/2010 ao implementação do TCU. Informa sobre as competências do DENSUS. Sugere item 1.5.1, cujo teor encaminhar relatório da Auditoria 9905 e relatórios de remete a Auditoria encaminhamentos das Auditorias 5714/DENASUS, 5714, 8421 e 9905p/SAS. realizada em Barão Melgaço/MT. 234 DENASUS/SGEP/MS Coordenação-Geral de Auditoria Acórdãos do TCU recebidos em 2010 Situação em 21/02/2011 Nº Expediente TCU Ordem Ofício nº Acórdão nº 20 21 22 23 24 2750/10 SECEX-7 Acórdão 5646/10 Assunto SIPAR Encaminha Cópia do 25000.178313/2010Acórdão que trata sobre TCE instaurada relativa Operação Sanguessuga a partir do Relatório SISAUD 4870 realizada na PM de Brejo Grande do Araguaia/PA Solicita informar as 25000.147643/2010-27 1072/10 Acórdão conclusões e provid. SECEX/AM 5232/08 adotadas para apuração das impropriedades elencadas na representação , relativas aos recursos do SUS exercícios 2005 e 2006, repassados ao Município de Tabatinga/AM. Encaminha para 25000.136585/2010-14 Aviso 110/2010 2ª Acórdão Câmara TCU 4204/2010 conhecimento , cópia do Acórdão proferido nos autos do processo TC014.819/2004-0, que trata de Relatório e Proposta de Deliberação ref. Ao Município de Cruzeiro do Sul/AC, Auditoria 970/2004. Encaminha cópia do 25000.091868/2010-11 667/10 Acórdão Acórdão , bem como 2318/10 Relatório voto que fundamentam, adotado pelo TCU em Sessão da 1ª Câmara de 11/5/10, ao apreciar o Processo de TCE da PM de Araguaína/TO, referente Auditoria 25/1996, ação realizada p/apuração de irreg. Na aplicação de recursos financeiros destinados ao SUS pel PM de Araguaína/TO Encaminha cópia do 25000.092960/2010-07 667/10 Acórdão Acórdão, bem como 2317/10 Relatório voto que fundamentam adotados pelo TCU em Sessão da 1ª Câmara de 11/5/10, ao apreciar o Processo de TCE da PM de Providências adotadas Despacho/465/CARCEN – à COSIN para escanear Ofício, Acórdão e Relatório do TC sejam incorporadas aos registros relativos à Auditoria 4870, no SISAUD. Após, retornar a CARCEN para encaminhar ao SEAUD do respectivo Estado em que ocorreu a Auditoria para arquivamento junto aos papéis de trabalho. Despacho/341/10 – Em atendimento a solicitação anexamos o relatório de Auditoria 7513 com a sugestão de encaminhar à SECEX/AM. Despacho/417/CARCEN . Tendo em vista o atendimento por meio do Ofício 885/2010/SGEP/MS, encaminhe-se ao SEAUD/AM para juntar aos autos da Auditoria 7513. Desp. 413/CARCEN/10. Considerando o disposto em seu item 9.4 dar ciência desta deliberação ao FNS, ao Ministério da Saúde e à Prefeitura de Cruzeiro do Sul/AC. Considerando que não há providências a serem adotadas por este DENASUS sobre o assunto , ao SEAUD/AC para conhecimento, subsídio de ações futuras, especialmente no que se refere ao ressarcimento proposto pelo TCU, em eventual ação do DENASUS, não seja apresentada proposição de ressarcimento dos valores que já vem sendo apresentados pelo TC. Desp. 402/20/CARCEN. Encaminhe-se ao SEAUD/TO para conhecimento e juntada ao Processo original. Desp. 401/10/CARCEN. Encaminhe-se ao SEAUD/TO para conhecimento e juntada ao Processo original. 235 DENASUS/SGEP/MS Coordenação-Geral de Auditoria Acórdãos do TCU recebidos em 2010 Situação em 21/02/2011 Nº Expediente TCU Ordem Ofício nº Acórdão nº 25 077/2010 Acórdão SECEX/AM 222/10 26 673/10 SECEX/AC Acórdão 2858/09 27 642/10/ SECEX- Acórdão GO 2072/10 28 29 30 Assunto SIPAR Araguaia/TO, referente Auditoria 25/1996, ação realizada p/apuração de irreg. Na aplicação de recursos financeiros destinados ao SUS PT PM de Araguaia/TO. Solicita informações 25000.110037/2010sobre as providências 56 adotadas com vistas ao exame da prestação de contas da 1ª parcela do PAB, descentralizada na forma do Plano de Aplicação de Pedido de Adiantamento nº 007/98, firmado com recursos federais, entre a SES do Amazonas/FFES e o SPA Joventina Dias. Diz respeito às ações 25000.124538/2010de controle na SES/AC 10 Encaminha cópia da 25000.095378/2010deliberação adotada 94 pelo TCU referente Relatório de Auditoria 80/1998 realizada na Associação ao Combate ao Câncer em Goiás. 378/2008 Acórdão Encaminha Acórdão 25000.109241/2008SECEX/AM 1599/2008 para conhecimento e 18(cópia) adoção das medidas constantes no item 2, ou seja, instauração de TCE. 2773/2010 Acórdão Trata-se de TCE 2500.180027/2010-88 5867/10 relativa à chamada Operação sanguessuga, a partir do Relatório de Auditoria SISAUD nº 4870, realizada na PM de Brejo Grande d Amapá/AP. 858/10/SECEX-GO Acórdão 3111/10 Solicita provid. que ultime 25000.122291/2010neces. À 05(cópia) Providências adotadas Desp. 353/CARCEN/10. Foi instruído sobre prestação de contas e solicitado submeter à consideração superior p/subsidiar resposta ao Demandante. Desp. 347/10/CARCEN Opinamos pelo envio do presente expediente ao SEAUD/AC, visto que foi acordado com o Senhor Secretário de Controle Externo –AC – Dr. José R. T. Louzada, que os esclarecimentos serão dados pelo SEAUD/AC. Após o deslinde, arquive-se aos papéis de trabalho da Auditoria 8075. Despacho/CARCEN/304/2010. Consta no Despacho/1463/2010 do FNS/MS a informação que foi instaurada TCE, Processo TCE 25005.000258/2001-86, e encaminhada ao TCU para análise e julgamento. Encaminhe-se ao SEAUD/GO para conhecimento e juntada ao processo original, conforme solicitado pelo FNS. Despacho/CARCEN/245/2010. O assunto é equivocadamente encaminhado a este Denasus , pois é responsabilidade do órgão de contabilidade – Coordenação de Contabilidade/FNS, o processamento e controle das TCE desta pasta. Desp/CARCEN/468/10. Registre-se que o Relatório de Auditoria nº 4870 diz respeito à Auditoria realizada na PM de Brejo Grande do Araguaia/PA e não Brejo Grande do Amapá, ora relatado pelo TCU. Como esclarecimento, convém referir que o Acórdão 5664/2010 – TCU – 2ª Câmara contém os dados corretos quanto a Auditoria 4870, PM de Brejo Grande do Araguaia/PA. Com relação ao Acórdão 5867/2010/TCU, registre-se que o convênio nº 616/2001 foi firmado com a PM de Amapá/AP, objeto da Auditoria 4901. Sugere responder ao demandante. Desp. 22/2011 – Sobre o assunto temos a informar que, por meio do Desp.CARCEN/CGAUD/09/2011, o Processo nº 236 DENASUS/SGEP/MS Coordenação-Geral de Auditoria Acórdãos do TCU recebidos em 2010 Situação em 21/02/2011 Nº Expediente TCU Ordem Ofício nº Acórdão nº 31 32 Assunto SIPAR apuração das irreg. Apontadas pela CGU no Relatório de Demandas 00208.000102/200783 Ref. Município de Caldas Novas/GO Of. Acórdão Encaminha Acórdão 25000.098505/20101141/SECEX/PA 2216/2010 2216/2010 e CD que 15 trata de resultado de CPI, instaurada pela Câmara Legislativa do Município de Ourém/PA, conforme Relatório da CPI nº 001/2009 , ref.o Hospital e Postos de Saúde do Município de Ourém/PA.O documento foi encaminhado ao DENASUS pelo Fundo Nacional de Saúde. Memo/221/FNS Acórdão A Coordenação de 25000.061248/2010452/08 Contabilidade 58 encaminha ao DENASUS Documento que trata de Tomadas Prestações de Contas do Município de Jaraguá/GO. Providências adotadas 25000.130888/2010-15, que diz respeito a TCE instaurada pelo FNS em decorrência do relatório de Demanda nº 00208.000102/2007-83, foi restituído ao FNS. Demanda 7344 encaminha ao SEAUD/PA para apurar. Despacho/148/CARCEN/2010. Consta na documentação que as contas do gestor , Ademar Bento Pinto, foram julgadas regulares com ressalva, dando-lhe quitação, conforme Acórdão 452/TCU. Ao SEAUD/GO para juntar aos papéis de trabalho da Auditoria 2019. 16. Informações sobre o tratamento das recomendações realizadas pela unidade de controle interno, caso exista na estrutura do órgão, apresentando as justificativas para os casos de não acatamento. Não se aplica. PARTE B – INFORMAÇÕES CONTÁBEIS DA GESTÃO INFORMAÇÕES CONTÁBEIS QUE DEVEM COMPOR O RELATÓRIO DE GESTÃO 1.B. Declaração do contador responsável pela unidade jurisdicionada atestando que os demonstrativos contábeis (Balanços Orçamentário, Financeiro e Patrimonial e a Demonstração das Variações Patrimoniais, previstos na Lei n.º 4.320, de 17 de março de 1964) e o demonstrativo levantado por unidade gestora responsável – UGR (válido apenas para as unidades gestoras não executoras) refletem a adequada situação orçamentária, financeira e patrimonial da unidade jurisdicionada que apresenta relatório de gestão. 237 238 Este é o Relatório da SGEP individual da Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa Brasília, 31 de março de 2011 Luiz Odorico Monteiro de Andrade Secretário SGEP 239