cartilha vdr - viadereis.com.br
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APOSTILA de TREINAMENTO & TÉCNICAS de acesso por cordas APRESENTAção O Alpinismo ou Escalada Industrial é a técnica de acesso por cordas para serviços onde é necessário maior segurança, mobilidade e agilidade no acesso a pontos remotos, de risco e espaços confinados (resgate). As normas da ABNT (Associação Brasileira de Nor- mas Técnicas) NBR 15475 e NBR 15595 definem o acesso por cordas como a técnica de progressão utilizando cordas, em conjunto com outros equipamentos mecânicos, para ascender, descender ou se deslocar horizontalmente no local de trabalho, assim como posicionamento no ponto de trabalho. é a mais segura técnica para trabalhos em altura. A I R ATA (Associação Internacional Comercial de Acesso Por Cordas) surgiu em 1988 e é consagrada como líder mundial em acesso por cordas para fins industriais. A associação tem como objetivo dar suporte às empresas e técnicos treinados, além de garantir que eles trabalhem em ambiente seguro e de maneira objetiva. Técnicas verticais são amplamente utilizadas de diversas maneiras em nossa sociedade. Bombeiros as utilizam para salvamentos e resgates; Empresas içam cargas, limpam e pintam fachadas. Espeleólogos exploram pontos mais remotos em cavernas diversas. Índios alcançam e manuseiam maior quantidade de sementes nas copas das árvores. Escaladores instalam linhas de vida para a prática de esportes radicais. Via de Reis alpinismo industrial Utilizando técnicas de trabalho de acordo com as NR18, NR33 e NR35, além da IRATA. Acreditamos na consciência humana, ambiental e social para que consigamos manter a ordem e a qualidade de vida e dos serviços. V D R objetivo a partir do conhecimento comprovado de Este material não que as técnicas utilizadas pelo alpinismo caracteriza industrial são as mais seguras possíveis, mento legal e certi- este documento foi desenvolvido de maneira ficador para Técnico colaborativa a fim de fornecer noções bá- em sicas de práticas adequadas a garantir que das, os riscos à saúde e a segurança das pessoas material de apoio aos que utilizarão métodos de acesso por cordas praticantes e minis- em ambientes naturais, de lazer ou de pes- trantes de cursos de quisa sejam minimizados ou evitados. rapel Acesso docu- por servindo e Corcomo arvorismo. PRINCÍPIOS GERAIS de TRABALHO EM ALTURA PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS O exercício seguro requer que o pessoal envolvido tenha atitude e aptidão apropriados para tal. Portanto, IMAGENS PETZL.COM alguma forma de exame é necessária para avaliar adequadamente todos os possíveis escaladores. Aqueles que trabalham em altitude precisam se mostrar confiantes em locais expostos, mas não podem ser imprudentes ou ter excesso de confiança. Portanto, comportamento sensato e responsável são requisitos básicos ao escalador. tipos de equipamento utilizados: é essencial que os beneficiários desse manual sejam treinados adequadamente em técnicas de acesso por cordas por organismos competentes. Os escaladores devem ser informados sobre os diferentes tipos de equipamento disponíveis e as variações entre esses equipamentos. Todos os equipamentos aqui citados e utilizados possuem CA (Certificado de Aprovação pelo Inmetro/MTE), CE (Certificado Europeu) e UIAA (União Internacional das Associações de Alpinismo) em caso de não haver regulamentação nacional vigente para determinados equipamentos de ascensão e descensão em cordas. O OBJETIVO BÁSICO DA UTILIZAÇÃO DOS MÉTODOS DE ACESSO POR CORDAS É PLANEJAR, GERENCIAR E EXECUTAR O TRABALHO OU LAZER COM A META DE NÃO HAVER ACIDENTES, INCIDENTES OU OCORRÊNCIAS PERIGOSAS SEM DANOS AO AMBIENTE. O B S E R V A Ç Ã O : este documento tem como objetivo ser dinâmico, com base em uma página da internet, e, portanto, sujeito a mudanças. elementos essenciais: planejamento + escaladores capacitados + supervisão + seleção cuidadosa dos equipamentos + cuidados, manutenção e inspeção adequadas + controle das técnicas de trabalho. incluindo: Providência para emergências; Proteção de terceiros; Utilização dos equipamentos de trabalho. Antes do início de qualquer atividade em suspensão, avaliar: × avaliação de risco para avaliar a probabilidade de um incidente ocorrer e para estabelecer medidas de controle para minimizar o risco. × o escalador deve ser suficientemente saudável e sem nenhuma incapacidade para estar em suspensão. × o escalador jamais deverá executar quaisquer manobras de suspensão estando sozinho. estar acompanhado por escalador(es) competentes é fundamental em qualquer atividade de risco. × o escalador deve ser devidamente treinado e capacitado para executar a tarefa de acesso necessária, incluindo resgate de colegas e só deve executar tarefa adequada à sua capacitação. × capacitado na inspeção prévia para uso do seu equipamento, incluindo a compreensão de quando o equipamento deve ser retirado de serviço. × fazer o isolamento da área imediatamente abaixo o local de suspensão, delimitando a zona de exclusão de acidentes, a fim de evitar quaisquer danos maiores em caso de queda de material ou do próprio escalador. × garantir que haja nó de travamento (nó pescador) ao final de cada corda à altura mínima de 0,8 metros da superfície/chão. × é essencial utilizarmos um segundo ponto de ancoragem para que, em caso de queda ou falha no sistema de suspensão, haja um dispositivo de segurança reserva e adequado para proteger o usuário. as técnicas aqui mencionadas serão feitas em dois pontos de ancoragem. × é amplamente recomendo a utilização de cordas em cores diferentes para facilitar a rápida visualização e separação entre a corda de trabalho e a corda de segurança. um sistema de comunicação eficiente deve ser estabelecido entre todos os envolvidos na atividade. (rádios intercomunicadores) × devem ser estudados e avaliados planos adequados para cada local de acesso a fim de garantir um resgate rápido ao colega acidentado ou inconsciente. isto inclui um plano adequado e específico para o local, equipamento, amarrações e ancoragens adequadas para o resgate de pessoas. × um escalador deve estar sempre em posição que seja capaz de resgatar a si próprio ou ser resgatado rápida e eficientemente pelo socorrista. × jamais deixar resíduos durante suas atividades em meio à natureza. ACESSO POR CORDAS subida descida IMAGENS PETZL.COM resgate Acesso do resgatista através da arboricultura Instalar uma corda a partir corda de segurança. do solo clipar-se a um dispositivo Clipagem dos dois pontos: 1 no de subida seguro em função da con- mosquetão do Stop e segundo ponto figuração da árvore e de sua altura. criado com novo mosquetão ligado ao peito do resgatado. ricultor deverá manter seu sistema de travamento sempre duplicado Libera-se primeiro o Stop do res- Uma vez em posição, o arbo- gatado, agora com todo o peso no Stop durante a execução dos serviços. do resgatista travado. tra-assegurada em técnicas de es- Libera-se o trava-quedas do res- Ascensão assegurada e con- gatado. calada (minimizar a altura de queda colocando pontos de se- Criação de ponto de atrito com mosquetão na lateral do cinto. gurança intermediários). Descensão. A suspensão inerte em um Cin- simétricos requerem equalizações. to PQD, mesmo de curta duração, pode Desvios requerem análise confiável causar sérias lesões. Em caso de aciden- da fixação e do ponto de atrito com te, será necessário intervir rapidamente a corda. com a técnica adequada à situação. IMAGENS PETZL.COM Pontos de ancoragem não T É C N I C A S × V E R T I C A I S EPI’s (EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL): conjunto de dispositivos capazes de proteger a saúde e a segurança do profissional/escalador. Os equipamentos de segurança individual (EPI) utilizados pelo profissional que trabalha no alto devem ser especificados e selecionados com cuidado, considerando o conforto, a carga aplicada os mesmos e o respectivo fator de segurança, em caso de queda. Além dos riscos em que o funcionário está exposto, devem ser levados em conta riscos adicionais. Categoria 1: Riscos menores \ Escoriações; UVA e UVB ; Choques mecânicos e elétricos; Etc.; Categoria 2: Riscos sérios; Categoria 3: Riscos maiores e/ou de vida (Utilizados pelos escaladores). o s e q u i pa m e n t o s d e v e m e s ta r e m c o n f o r m i da d e c o m as e x i g ê n c i as t é c n i cas e x i g i das p e l a n r 6 d o m i n i s t é r i o d o t r a ba l h o e / o u n o r m as i n t e r nac i o na i s c e e u i a a . _CAPACETE: Concilia durabilidade e funcionalidade para qualquer tipo de escalada. Casco externo em plástico ABS e com fôrro interno em espuma EPS. Ajuste ergonômico ao queixo rápido e operável com uma só mão: Jugular em Y. Pode haver gancho para prender a lanterna embutida. C E RT IF I C A Ç Ã O UI A A , S O B O S R I G O R E S EN 3 9 7 ( I N D US T R I A L) E E N 1 2 4 9 2. _LUVAS: Devem possuir reforço na palma: o atrito com a corda em velocidade média-alta aumenta significativamente a temperatura podendo causar queimaduras severas, podendo acarretar a liberação da corda pelo escalador, e, consequentemente, a queda. M A T ER I A I S US UA I S : V A Q UE T A , M A LH A S I N T ÉT I C A O U K EV L AR. CONECTORES _MOSQUETÕES: Anel metálico com gatilhos/trava - automáticos ou manuais - para passagem de cordas. Aço ou alumínio. Resistência > 25kN. gatilho manual: para acionamento e fechamento completo é necessário girar a trava algumas voltas completas. menos prático. por ter menos partes, este mecanismo está menos sujeito a defeitos. gatilho automático: sistema interno de mola que simplifica o mecanismo de acionamento ou liberação da trava; reduz o esforço do usuário e aumentando a velocidade da tarefa, porém mais sujeito a defeitos e a uma vida útil mais curta. o mosquetão é o elemento chave da cadeia de segurança no conjunto das atividades verticais. é fundamental compreender seus diferentes tipos de utilização e respectivos limites. o mosquetão só é resistente quando trabalha ao longo do eixo maior. Manutenção dos mosquetões: - limpos e sem arestas que possam danificar a corda. >> para remoção de arestas: lixa grana 220-400. - após contato com água salgada e/ou maresia: >> limpeza + lubrificação (wd). limpeza: na região articulada do gatilho, soprar o pó e a sujeira. em caso de limpeza adicional requerida, lavar o gatilho em água quente com detergente neutro. enxaguar bem e lubrificar a articulação com pó de grafite ou wd-40. conservação inspeção visual vida útil manter os equi- checagem de racha- tempo em que o equi- pamentos e mos- duras, microfis- pamento perde suas quetões suras, corrosões principais longe capacidade carac- de umidade, ma- e de terísticas mecâni- resia ou agen- abertura e trava- cas de aproximada- tes químicos. mento do gatilho. mente 5 anos. em caso de inconformidade ou queda de equipamento acima de 2 metros de altura: descarte do equipamento. “em caso de segurança não há dúvida. e em caso de dúvida não há segurança.” _MALHAS RÁPIDAS/MAILONS: Conectores rápidos com rosca/gatilho manual para fixações permanentes ou de carga multidirecional. “D” / Delta / Oval. _POLIAS: Máquina circular e giratória em torno de um eixo central, capaz de transferir energia e movimento à carga suspensa. Simples (1 roldana - 1 eixo). Dupla em Linha (2 roldanas - 2 eixos). Dupla Oscilante (2 roldanas - 1 único eixo). Sistema de redução mecânica (2:1 / 3:1 / 4:1). _FITAS TUBULARES: Poliamida de alta tenacidade e trançado diagonal, maleável e fácil de desfazer nós. Anéis de fita: São fitas com as pontas já costuradas e que são usadas para resgates, equalização de paradas, auto-seguro, etc. Carga de ruptura em fita com nó 17KN (por volta de 1.700kg) contra 22KN (por volta de 2.200kg) em anéis costurados. _CORDAS OU CABO: é um feixe de fibras ou arames trançados ou enrolados entre si, para permitir a tração de cargas, a fixação de objetos ou a segurança de pessoas durante a prática de esportes, como a escalada e o rapel, ou ainda em trabalhos em altura. A corda é a linha de fundamental dentro do nosso esporte. É fabricada em Poliamida (nylon/poliéster, materiais mais resistentes da atualidade) e dividida em duas partes principais: Capa: Trama externa da corda, colorida para facilitar a visibilidade e resistente à abrasão. Não possui resistência mecânica. Protege o núcleo (alma). E Alma: Feixe longitudinal capaz de suportar ações mecânicas de tração. Elemento principal de suporte de carga. Diâmetros usuais entre 9,5 e 11 mm. Resistência: devem ter carga de ruptura acima de 22 kN = 2200 Kg e estar em conformidade com as normas UIAA, além das normas e padrões nacionais. CAPA ALMA Carga Nominal Máxima × Carga Segura de Trabalho × Limite de Carga de Trabalho Em Segurança do Trabalho: carga utilizada < carga de ruptura limite Podem ser de 02 tipos: estática/semi-estática: mínimo possível de elasticidade (2 - 4%) e não possuem capacidade de absorção de impacto, transmitindo a carga para os equipamentos e para o escalador. dinâmica: possuem relativa elasticidade (aproximadamente 6 – 10%) e uma grande capacidade de absorver impactos. "No rapel e na ascensão pela corda, a elasticidade permite que a corda dinâmica estique e se contraia, fazendo um perigoso vai e vem da corda roçando sobre quinas e arestas, que podem assim cortá-la com facilidade, tornando as cordas dinâmicas inapropriadas e perigosas. ¶ Escalar com corda estática torna-se, inapropriado, pois ao travar de uma eventual queda, essa corda, por não absorver impacto, transmitirá ao escalador, às ancoragens e todo sistema forças muito grandes. Muito maiores do que uma corda dinâmica na mesma situação devido à sua elasticidade. O uso indevido das cordas torna-se extremamente perigoso, pela possibilidade de arrancar ancoragens, machucar o escalador pela força de impacto, ou até mesmo de rompimento da corda. Portanto, em escaladas são utilizadas cordas DINÂMICAS, enquanto espeleologia, canyoning e rapel utilizam cordas ESTÁTICAS. ¶No nosso caso, de escaladas tropicais, o tratamento de impermeabilização contra umidade não é tão importante, apesar de conferir uma resistência à abrasão ligeiramente maior (testes indicam 33% mais resistentes). ¶ A corda requer alguns cuidados. É interessante medir o tamanho exato da corda antes do uso. Se o comprimento aumentar em mais de 10% depois do uso, principalmente depois de uma queda, ela deve ser descartada para uso como linha de vida. Inspeções frequentes e usuais são fundamentais: avaliação visual da corda, buscando danos na capa e usando o tato para verificar se não há nenhum nódulo ou parte mais vazia. ¶ Quando a corda ficar suja (o que deve ser evitado ao máximo) deve ser lavada a fim de evitar que os cristais de rocha penetrem na alma gerando atrito com a corda e os equipamentos, agindo como uma lixa. Não é recomendado lavar a corda com sabão (se inevitável, optar por sabão neutro). Usar apenas água e esfregar, sem deixar secar no sol. A corda nunca deve ser guardada úmida, e deve ficar em um lugar seco, arejado e livre de sol direto, mas com ação do vento. ¶ A longa exposição aos raios solares deve ser evitada, uma vez que os raios ultra-violeta degradam o nylon mais rapidamente (diminuem a resistência). Para cordas, fitas e equipamentos de nylon em geral, a cor azul é a mais indicada, pois é a que mais reflete os raios UV, melhorando a durabilidade à exposição de raios solares. ¶ Deve-se tomar cuidado particularmente com ácidos, principalmente água de bateria, capazes de enfraquecer e degradar rapidamente o polímerol." "Trate a corda com carinho: na maior parte do tem po ela é uma peça fundamental para sua segurança" _PROTETORES DE CORDA: A corda possui uma grande resistência a tração, mas não é tão resistente à abrasão. Portanto, qualquer canto vivo de apoio da corda carregada deve estar protegido (como saídas de rapel, por exemplo). LONAS, MAN G U E IRAS , M ATE RIAIS S INTÉ TI C O S O U A P A R A T O S M E C Â N I C O S . _CINTO PARAQUEDISTA (PQD): O cinto de segurança deve ser do tipo paraquedista, dotado de dispositivo trava-queda e ligado a cabo de segurança. Cinto de segurança tipo paraquedista, com quatro pontos de ancoragem, confeccionado em fita de material sintético (poliéster): indicado para deslocamento seguro em altura, posicionamento, prevenção e parada de queda. FIXAÇÃO AL PARA PEITORAL, ABDOMINAL, TRABALHOS DORSAL SUSPENSOS COM E LATERAL: LONGA IDE- DURAÇÃO. em caso de acidente ou queda que cause inconsciência, a supressão do cinto em suspensão é capaz de cortar a circulação do sangue em 6 minutos. resgate = urgência. descensores _STOP Petzl: Descensor autoblocante para corda simplesPossui 2 polias capazes de bloquear a corda por esmagamento. • Com manopla em aço recoberta por borracha anatômica, onde ao apertar libera o freio do descensor, e ao soltar, o descensor pára automaticamente. • Manopla na cor vermelha, de forma a alertar que deve ser manipulada com atenção. • Deve ser possível colocar e tirar a corda no equipamento sem a necessidade de soltar o descensor do mosquetão, sendo feito por um gatilho que se abre e fecha manualmente. • O número individual é impresso de informa indelével no produto, possibilitando a identificação do lote, data de fabricação entre outras informações, garantindo assim fácil identificação em casos de recall, ou mesmo para garantir a qualidade de fabricação. DIÂ METR O D A C ORD A: 9 A 12 M M . PE S O: 3 2 6 G . M A T ER I A L: P O LI A S D E A Ç O E ALU MÍNIO. C ARG A RE C OM E ND AD A PARA UT I LI Z A Ç Ã O D E A C O R D O C O M O F ABR ICANTE = 1,5KN = 150KG . C E RT IF IC AÇÃ O : E N 1 2 8 4 1 , T I P O C . S O M EN T E PAR A R ESG AT E E N 341, C L AS S E A. _ID’S Petzl: Descensor autoblocante com função antipânico. Possui mordente interno, capaz de bloquear a corda por travamento. Operações de resgate e descidas em corda fixa. função “lock” equipamento bloqueado/travado. função “store” equipamento sem utilização. função “belay” ativo capaz de assegurar o escalador. • Deve ser possível colocar e tirar a corda no equipamento sem a necessidade de soltar o descensor do mosquetão. • Botão amarelo na ponta da alavanca: facilita a progressão lateral/horizontal ou em planos inclinados. • O equipamento deve possuir numeração individual do produto, que garanta o histórico de fabricação e distribuição da peça. DIÂ METR O D A C ORD A: 10 A 11,5 M M . PE SO : 5 3 0 G R A M A S . M A T ER I A L: A LUM Í N I O . C A R G A D E T R A B A LH O NORMAL: 150KG = 1,5 KN. C E RTIF IC AÇ Õ E S : C E E N 3 4 1 C LA S S E A / C E E N 1 2 8 4 1 T I P O C / N F P A 1 9 8 3 L _GRIGRI 2 Petzl: É considerado assegurador e descensor, por ser controlado por um segundo escalador de apoio enquanto o escalador principal realiza a progressão esportiva, dar segurança ao um companheiro de equipe durante uma progressão ou como blocante em sistemas de movimentação de carga ou na instalação de cabos de vida. • Concepção ergonômica. • Convém também para descidas em rapel em cordas simples. • Utilização similar a um aparelho de segurança clássica: controle do desenrolar da corda utilizando as duas mãos para fazer deslizar a corda, travando ao apertar a ponta livre da corda. DIÂMETRO DA CORDA: 8,9 E 11 MM (OPTIMIZADO PARA CORDAS DE 9,4 A 10,3 MM). PESO: 185 G. MATERIAIS: PLACAS LATERAIS DE ALUMÍNIO E FREIO EM LIGA DE AÇO INOXIDÁVEL. CERTIFICAÇÃO: CE EN 15151. "Crie o hábito de regularmente inspecionar a sua corda de forma visual e apalpando, e não hesite em cortar a corda em algum ponto danificado ou até mesmo de aposentá-la por completo dependendo das condições" _FREIO 8: Este é o Freio padrão desenvolvido para resgate e utilizado pela maioria dos grupamentos de resgate do todo o mundo. Seu tamanho permite a utilização com cordas duplas ou simples. As abas laterais (orelhas) impedem que a corda deslize para a frente do Freio bloqueando a descida (efeito boca de lobo). Os dois furos permitem conectar dois mosquetões, facilitando a entrada e saída da corda sem correr o risco de deixar cair o Freio em circunstâncias perigosas. Pode ser usado em contato com a água e é ideal para rapel em trabalho em altura. _ATC: O dispositivo Freio ATC é utilizado para controlar as decidas na prática de salvamento com cordas, montanhismo e rapel. É uma alternativa para os que não se sentem a vontade utilizando o Freio 8, pois possui algumas vantagens. A principal vantagem que faz os atletas escolherem o Freio ATC é o fato do dispositivo esquentar muito menos do que o freio 8 por ter muito menos atrito com a corda. As outras duas vantagens são em relação a segurança, que por sua forma de utilização, passando a corda por dentro dele e alçando o mosquetão que prende na aliança da cadeirinha, se elimina um ponto de falha importante e a outra é que o Freio ATC controla melhor a liberação da corda chegando ao ponto de frear a descida sem a intervenção do atleta. ascensores _CROLL Petzl: É utilizado em complemento com os punhos ASCENSION. PARA AS SUBIDAS EM CORDA. • Para as subidas em corda. • Possui mordente com picos com fenda de evacuação para um ótimo funcionamento em qualquer condição (cordas geladas, com argila, etc). • O mordente é totalmente integrado no corpo do bloqueador para evitar o atrito. • A patilha de abertura de engate facilita a manipulação quando está em posição. • O orifício de fixação é torcido para manter o aparelho aplacado ao peito. • É fixado ao cinto de segurança através de mosquetões, mailons ou cordeletes. DIÂMETRO DA CORDA: 8 À 13 MM. PESO: 130 G. MATERIAIS: CORPO DE ALUMÍNIO / GATILHO DE AÇO CROMADO / GATILHO DE ABERTURA DE POLIAMIDA. CERTIFICAÇÕES: CE EN 567 / CE EN 12841 TIPO B /UIAA. _‘JUMAR’ ASCENSION Petzl: Ascensor de mão com o corpo em alumínio para uso em cordas de 8 a 13 mm. O punho é emborrachado de forma ergonômica, oferecendo maior conforto às mãos. Possui mordente em aço cromado com micro pontas que prendem na corda, possibilitando os movimentos de subida em corda. O mordente possui uma fissura entre as micro pontas, possibilitando evacuação de sujeira, neve, terra ou lama, garantindo um perfeito funcionamento mesmo em locais difíceis. Abertura com apenas uma mão. Possui orifícios inferiores para conectar estribo a uma malha rápida. PESO: 195 G. MATERIAIS: CORPO DE ALUMÍNIO / GATILHO DE AÇO CROMADO / PUNHO EMBORRACHADO. CERTIFICAÇÕES: - CE EN 567; - CE EN 12841 TIPO B; - NFPA 1983 LIGHT USE; - UIAA. trava quedas _SHUNT Petzl: Trava quedas para cordas com travamento por esmagamento. descensões Ascensões, e trava- mento de cargas. DUCK Safetec.Mesmo prin- cípio do Shunt, de fabricação e certificação nacional pelo Ministério do Trabalho e INMETRO. PESO: 270G. MATERIAL: AÇO E ALUMÍNIO. DIÂMETRO: 9,5 A 11 MM. PESO: 270G _ASAP Petzl: Em utilização normal, o tambor bloqueador do Asap rola sobre a corda, esteja esta na vertical ou oblíqua, a fim de seguir o utilizador na sua progressão. Em caso de impacto ou queda, ou velocidade excessiva, o tambor bloqueia e trava a queda. O Posicionamento simples e rapidamente em qualquer ponto da corda. PESO: 427 G. CERTIFICAÇÃO: CE EM. DIÂMETRO: 10,5MM A 13MM _PRUSSIK e MARCHARD: Nós trava-quedas blocantes, capazes de travar quando submetido a tensões, e correr quando frouxo. CORDELETES DE 6 MM OU FITAS TUBULARES. RESISTÊNCIA 4 KN. _MEIOS DE FORTUNA: São meios de improvisação utilizados para fixação de cabos. Ou seja, é a substituição de aparelhos inutilizáveis por outros específicos durante o acesso. Só é recomendada a improvisação por profissionais com reconhecida expertise técnicas verticais. nós nós devem se manter simples, seguros e fáceis de serem desatados. diminuem a resistência original da corda. AZELHA / OITO / NOVE PESCADOR DUPLO - Mais recomen- Nós em corda dupla. dado para junção de duas cordas. PESCADOR SIMPLES - Nó de parada ao final da corda, 1,20 metros do solo. PREPARAÇÃO VOLTA DO FIEL UIAA Para ancoragens. Nó de segurança dinâmica deslizante a partir de mosquetão ou ponto de atrito. Simétrico, utilizável nos dois sentidos. BUTTERFLY/ BORBOLETA Simétrico, serve para criar pontos alternativos de ancoragem na própria corda. NÓ DE FITA Para ancoragens. Utilizando um nó de fita, o nó irá reduzir a capacidade total de resistência da fita em cerca de 30%. costura Conjunto composto por anel de fita costurado com dois mosquetões sem trava nas extremidades. O mosquetão com gatilho reto é o mosquetão que irá ser utilizado na proteção fixa (chapeleta ou grampo “P”). A fita costurada possui um lado no qual o mosquetão é passado de forma mais livre, frouxa. Esse lado é utilizado com o mosquetão de gatilho reto. O outro lado da fita é utilizado com o mosquetão da corda, que possui normalmente o gatilho curvo. O gatilho curvo facilita a passagem da corda para dentro do mosquetão, no momento da clipagem. O eventual uso das borrachinhas para manter o mosquetão no lugar só deve ser feito no mosquetão que recebe a passagem da corda. O outro mosquetão precisa ter liberdade de movimento. ANCORAGEM Cordas independentes com nós OITO ou NOVE presos a ancoragens fixas tam- bém independentes. Fixas: Estruturas com resistência superior à da carga suspensa instalada - ou não - para atividades de acesso por cordas. vigas / pilares / árvores / chapeletas para concreto ou rocha / placas Móveis: Fixadores, Friends e Nuts para rochas. AVALIAÇÃO DE RISCO Identificação dos riscos: considere os efeitos que a operação poderá causar sobre todos os envolvidos e o ambiente em questão. Atentar-se aos efeitos das operações de terceiros sobre si próprio. FAT O R E S D E Q U E D A Obs.: Durante a queda, a energia potencial gravitacional vai sendo transforma- da progressivamente em energia cinética, até que a corda começa a esticar. A energia cinética adquirida vai sendo então armazenada na corda como energia potencial elástica, até que o corpo em queda pare. Neste momento, toda a energia potencial original estará armazenada na corda e como o alongamento da corda é máximo, a força que ela exercerá sobre o corpo do guia também será máxima. 1 – a força máxima da queda depende da corda (marca, modelo, tempo de uso e etc). 2 – ao contrário do que as pessoas normalmente pensam, o fator de queda 2 não implica em uma força duas vezes maior que um fator de queda 1. a força é proporcional à raiz quadrada do fator de queda, o que quer dizer que uma queda de fator 2 produz uma força aproximadamente 41% maior que uma queda de fator 1 (a raiz quadrada de 2 é cerca de 1,41). ainda nesta mesma linha de raciocínio, uma queda de fator 0,5 não produz metade da força, e sim uma força cerca de 30% menor que uma queda de fator 1. Nosso corpo não suporta forças superiores a 10KN ou 11KN. Por isso não é necessário que um loop de cadeirinha (por exemplo) suporte forças maiores do que estas. Por outro lado, devido a este "efeito polia" de divisão de carga, os mosquetões, fitas, cordas, devem suportar o dobro desta força, ou seja, pelo menos 22KN.