Certificação CompTIA equivalente à LPI
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Certificação CompTIA equivalente à LPI
CORPORATE ➧C ertificação CompTIA equivalente à LPI A Computing Technology Industry Association (CompTIA), principal fornecedor de certificações em TI independentes de fornecedor nos Estados Unidos, e o Linux Professional Institute (LPI), líder mundial no fornecimento de certificações a profissionais Linux, anunciaram uma parceria através da qual os programas de certificação inicial em Linux das duas organizações passarão a ser comuns e padronizados, tendo como base a ementa do exame LPIC-1. Através dessa parceria, a CompTIA irá adotar as provas de certificação nível 1 do LPI (LPIC-1 – LPI-101 e LPI-102) para a sua certificação CompTIA Linux+. Assim, as provas dessa certificação CompTIA (LX0-101 e LX0-102) passarão a ser oferecidas pelo mesmo preço sugerido para as provas LPIC-1. Com isso, os profissionais que obtiverem a certificação LPIC-1 automaticamente receberão também a recém-criada certificação “CompTIA Linux+ Powered by LPI”. “Nossa colaboração com o LPI é um passo importante e significativo na construção de uma força de trabalho robusta que esteja treinada e certificada em todos os aspectos do Linux”, declarou Todd Thibodeaux, diretor-presidente da CompTIA. “A combinação da reconhecida liderança em certificações em TI da CompTIA com a alta qualidade dos processos de desenvolvimento dos exames do LPI, fortalece a qualidade e o alcance da certificação dessa modalidade vigorosa de conhecimento profissional”. Num momento em que pesquisas de mercado independentes indicam que o número de postos de trabalho para profissionais Linux cresceu mais de 5% somente em 2009 e que esse tipo de profissional recebe um salário 10% maior no mercado de TI em nível mundial, esse esforço concentrado da CompTIA e do LPI vai permitir a profissionais de TI a obtenção de duas certificações Linux independentes de fornecedor pelo preço de uma. Se considerarmos o acordo similar celebrado entre o LPI e a Novell em meados de fevereiro deste ano, então são três certificações profissionais em Linux pelo preço de uma. “O LPI já é reconhecido há bastante tempo como principal fornecedor de certificações Linux independente de fornecedor. Com essa nova iniciativa, estamos nos associando a uma organização amplamente conhecida e sem finalidades lucrativas de fornecedores que ocupam posição de liderança na indústria de tecnologia. Os profissionais já certificados pela CompTIA passam a ter automaticamente acesso aos programas superiores de certificação em Linux do LPI”, declarou Jim Lacey, diretor-presidente do LPI. Essa iniciativa com a CompTIA representa nosso compromisso mútuo com a mão de obra qualificada de profissionais de TI do mercado internacional e assegura a existência de uma comunidade robusta de profissionais Linux no futuro”, completou o executivo. Mais informações sobre como obter a certificação de uma das instituições tendo sido aprovado nos exames da outra, podem ser encontradas nos sites do LPI (www.lpi. org/CompTIA) e da CompTIA (www.comptia. org/certifications/listed/linux.aspx). n ➧G overno brasileiro lidera remoções no Google O Brasil é líder nas solicitações governamentais de remoção de conteúdo de serviços do Google, revela um serviço online lançado pela empresa nesta terça-feira (20/4). De acordo com a página “Government Requests” do Google, entre 1º de julho e 31 de dezembro de 2009 a empresa recebeu do governo brasileiro 291 pedidos de remoção de dados, mais que a Alemanha (188) e a Índia (142). Os Estados Unidos aparecem em 4º lugar. 26 Em solicitação de informações, o Brasil também lidera o ranking, com 3.663 pedidos no segundo semestre de 2009. Os Estados Unidos vêm em segundo, com 3.580, e o Reino Unido aparece em terceiro com 1.166 pedidos. Em abril último, o Google revelou que seus serviços são censurados ou bloque- http://www.linuxmagazine.com.br Notícias | CORPORATE ➧Q uem comprará a Palm? Após alguns anos de perdas financeiras significativas, a Palm, antiga líder inconteste do setor de handhelds, estaria à venda, afirmaram diversas fontes ao longo do mês de abril. As primeiras empresas a se mostrarem seriamente interessadas na aquisição da Palm foram a chinesa Lenovo e a fabricante de smartphones HTC, com forte atração pelo bom sistema operacional WebOS e também pela valiosa – embora subestimada – propriedade intelectual da criadora do sistema de escrita Grafitti, que poderia ser usada até para a HTC se defender dos furiosos ataques que vem sofrendo da Apple. Contudo, poucas semanas depois das notícias sobre o interesse da HTC, um relatório da agência de notícias Reuters confirmou que a fabricante perdeu o interesse na aquisição da Palm após examinar cuidadosamente a contabilidade da empresa, o que torna a Lenovo o principal candidato a assumir o controle da companhia. O relatório aponta ainda que a aquisição da Palm daria à Lenovo a presença no mercado norte-americano de celulares de que a empresa necessita. Tudo isso ocorre no momento em que o diretor-presidente da Palm, Jon Rubinstein, insiste que a companhia é capaz de subsistir sozinha, declarando que a Palm estaria trabalhando duro para lançar novos modelos de telefones celulares. “Acredito que a Palm possa sobreviver como uma empresa independente”, disse Rubinstein ao jornal americano Financial Times. “Temos um plano que nos levará à lucratividade”, completou. Se esse plano significa a criação de novos dispositivos, o licenciamento do WebOS (sistema operacional baseado em Linux que equipa o Palm Pre e o Pixi) ou se há um terceiro plano ainda não divulgado, não se sabe. A Reuters estima que a Lenovo teria que oferecer pelo menos 1,3 bilhão de dólares à Palm, por conta dos bônus de 30% pagos atualmente a empresas de tecnologia nesse tipo de transação. O valor das ações da Palm caiu significativamente dos US$ 18,09 de setembro do ano passado, fechando em US$ 4,86 no pregão do dia 23/04. n ados em 25 dos 100 países nos quais atua. Sua vice-presidente de comunicações globais Rachel Whetstone ressaltou que “a China é o maior exemplo, mas não o único”. Em seu levantamento, o Google esclarece que os números representam o total de pedidos de informação ou de remoção de dados. Alguns pedidos podem incluir a remoção de vários conteúdos, ou informar dados sobre mais de uma conta. n Linux Magazine #66 | Maio de 2010 27
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