pr_areia_a_mao_cheia - No
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pr_areia_a_mao_cheia - No
Titulo AREIA À MÃO CHEIA! Participantes Número variável - leitores medianos Palavras-chave Consciência fonológica. Leitura. Escrita. Material 1 exemplar do livro Certo Dia no Deserto, de Carlos Pinhão. Folhas A4. Lápis e borrachas. Quadro para registo. Descrição da actividade Introdução - Uma história, para ser mesmo uma história de verdade, precisa de acontecer num lugar. Vocês conhecem muitos lugares onde podem acontecer as histórias. Crianças As crianças sugerem: florestas, castelos… Indução 1 - Pois a história que vos quero contar passa-se num deserto e portanto é uma história que tem aquilo que os desertos têm… muita areia. Ora como nós não temos nenhum deserto aqui perto para visitar, eu vou ter de vos dar uma ideia do que é um deserto. Vamos então combinar sempre que eu levantar o lenço, dizem todos a palavra areia. Vamos primeiro experimentar. O mediador vai erguendo o lenço até regular a resposta das crianças aos seus gestos e inicia a leitura do texto de Carlos Pinhão. Crianças Participam na proposta. Indução 2 - Que poema tão divertido este que Carlos Pinhão nos oferece. E com esta explicação temos a certeza de saber o que é um deserto. Ainda se recordam de algumas palavras parecidas com areia que o autor usou no poema? E outras que não apareçam no poema mas também tenham o bocadinho «eia»? Crianças Fazem o levantamento das palavras e estas são escritas, no quadro de registo. Areia Feia Teia … Indução 3 - Ainda se recordam por que vos expliquei o que era um deserto… Pois a história que vos vou contar é uma história que se passa no deserto e foi escrita por José Eduardo Agualusa e está aqui neste livro Estranhões & Bizarrocos. Vou ler-vos esta história e, como ela é muito comprida, de vez em quando vou pedir-vos ajuda para, quando eu levantar o lenço, lerem em voz alta um bocadinho comigo. Crianças Escutam e, quando solicitadas, apoiam o mediador na leitura em voz alta para todo o grupo… «Mas há quem diga que quando estão sozinhos os camelos ainda conversam entre si…» |1| SOL - Serviço de Orientação da Leitura | Práticas Indução 4 - Conversam entre si?! E o que dirão os camelos uns aos outros? Falarão do tempo? Contarão histórias? Dirão poesias sobre o deserto? Vamos experimentar a fazer uma poesia de camelos a falar sobre o deserto, como o Carlos Pinhão fez. Mas para ser mais fácil, podemos juntar mais palavras. Todas as que nos lembrarmos parecidas com «camelo» e com «deserto». As que tenham o bocadinho «elo» e o bocadinho «erto». Crianças As crianças vão sugerindo palavras de forma a ter a grelha preenchida, e em pares tentam construir o poema. Areia Camelo Deserto Feia Teia Indução 5 O mediador vai circulando pelos pares, ajudando a encontrar soluções para os textos que respeitem as características: utilização de palavras com ditongos idênticos, repetição de uma palavra. Fecho Leitura dos textos produzidos pelas crianças Tempo 50 minutos, dependendo, no entanto, das características do grupo. Podem também utilizar-se outros textos lidos ou contados que tenham que ver com o deserto. A actividade pode desdobrar-se em duas, ficando a proposta de escrita para uma segunda sessão. Observações Prática testada com grupos escolares do 3º ao 6º ano de escolaridade. Exige um bom conhecimento do texto e um bom controle do grupo. Exige que o mediador tenha algum treino na gestão de situações de escrita criativa. | Cristina Taquelim | |2| SOL - Serviço de Orientação da Leitura | Práticas