asa baixa - Academia do Ar
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www.academiadoar.com.br tel.:11 2414-3014 CURSO DE COMISSÁRIOS DE VOO www.academiadoar.com.br tel.:11 2414-3014 CONHECIMENTOS GERAIS DE AERONAVES CGA Aerodinâmica • Ciência que estuda as forças produzidas pelo movimento relativo entre o ar e os corpos. Aeronave • Qualquer veículo que voa é chamado de aeronave. Aeronave • Em função do processo que utilizam para voar as aeronaves dividem-se em dois grupos: Aeróstatos • São os balões e dirigíveis chamados de mais leves que o ar, elevam-se segundo o Princípio de Arquimedes. Aeróstatos • O Princípio de Arquimedes diz basicamente que todo corpo mergulhado num fluido recebe o empuxo debaixo para cima equivalente ao peso do fluido deslocado. Princípio de Arquimedes Princípio de Arquimedes Princípio de Arquimedes Aeróstatos Aeróstatos Aeródinos • São os mais pesados que o ar, seu vôo baseia-se na 3ª lei de Newton (ação e reação) e no Teorema de Bernoulli; Aeródinos • O Teorema de Bernoulli diz: “quando a velocidade de fluido aumenta, a pressão dinâmica também aumenta e a pressão estática diminui”. Aeródinos • Os aviões, helicópteros, planadores, autogiros e ultraleves são exemplos de aeródinos. Aeródinos Aeródinos Avião • Para um melhor estudo, o avião e dividido em cinco partes principais. São elas: – ASA – EMPENAGEM – TREM DE POUSO – FUSELAGEM – GRUPO MOTO PROPULSOR (MOTORES) Avião Asa • A função da asa é dar a sustentação necessária ao vôo. Quantidade de Planos • MONOPLANO: um plano de asa • BIPLANO: dois planos de asa • TRIPLANO: três planos de asa • MULTIPLANO: quatro ou mais planos de asa. Quantidade de Planos Posição da Asa • ASA BAIXA: posicionada na parte inferior da fuselagem; • ASA MÉDIA: posicionada na parte central da fuselagem; • ASA ALTA: posicionada na parte superior da fuselagem; • ASA PÁRASSOL: posicionada acima fuselagem fixada por montantes (suportes). da Posição da Asa Asa Baixa Asa Alta Asa Média Asa Párassol Fixação da Asa • ASA CANTILEVER: asa fixada à fuselagem sem suportes (montantes) externos. • ASA SEMI CANTILEVER: asa fixada à fuselagem com o auxílio de montantes. Asa Semi Cantilever Suporte ou Montante Asa Cantilever Elementos da Asa • BORDO DE ATAQUE: parte dianteira da asa. • BORDO DE FUGA: parte traseira da asa. • EXTRADORSO OU DORSO: parte superior da asa. • INTRADORSO OU VENTRE: parte inferior da asa • CORDA: linha reta entre o bordo de ataque e o bordo de fuga. • PONTA DA ASA: extremidade lateral da asa. • RAIZ DA ASA: união entre a asa e a fuselagem. • ENVERGADURA: distância de uma ponta a outra da asa. Elementos Estruturais da Asa • LONGARINAS: são os elementos estruturais da asa; principais • NERVURAS: são presas nas longarinas e dão o formato aerodinâmico a asa; • TIRANTES (cordas de piano): são cabos de aço esticados em diagonal para suportar esforços de tração. Elementos Estruturais da Asa Ponta da Asa Bordo de Fuga Bordo de Ataque Raiz da Asa Ponta da Asa Elementos Estruturais da Asa Extradorso Intradorso Elementos Estruturais da Asa Longarinas Longarinas Nervuras Tirantes Revestimento da Asa • TELA: tecido impermeabilizado que não auxilia na resistência estrutural da asa (não trabalhante). • MADEIRA: chapas de madeira impermeabilizadas que auxiliam na resistência estrutural da asa (trabalhante). • ALUMÍNIO: chapas de alumínio que auxiliam na resistência estrutural. É o revestimento trabalhante mais utilizado atualmente. Revestimento da Asa Empenagem • É todo o conjunto da cauda do avião e sua função é fornecer a estabilidade necessária ao vôo. Elementos da Empenagem • ESTABILIZADOR VERTICAL: é superfície vertical da empenagem. toda a • LEME (de direção): É fixado no estabilizador vertical, movimenta-se lateralmente e destina-se a fornecer o movimento de guinada. • COMPENSADOR DO LEME: é fixado no leme de direção, movimenta-se lateralmente e destina-se a compensar o movimento de guinada da aeronave. Elementos da Empenagem • ESTABILIZADOR HORIZONTAL: é toda a superfície horizontal da empenagem; • PROFUNDOR(leme de profundidade): É fixado no estabilizador horizontal, movimenta-se verticalmente e destina-se a fornecer o movimento de arfagem da aeronave; • COMPENSADOR DO PROFUNDOR: é fixado no profundor, movimenta-se verticalmente e destina-se a compensar o movimento de arfagem da aeronave. Elementos da Empenagem Estabilizador Vertical Estabilizador Horizontal Leme de Direção Compensadores Leme de Profundidade Cone da Empenagem Quanto ao posicionamento dos estabilizadores, a empenagem classifica-se em Convencional e em “T”. Empenagem Convencional Empenagem em “T” Trem de Pouso • É o dispositivo que serve para amortecimento no pouso, controle e deslocamento da aeronave quando não estiver voando. Tipos de Operação • LITOPLANO: o trem de pouso permite operação em superfícies sólidas como asfalto, grama, terra, neve, etc; • HIDROPLANO: o trem de pouso permite operação na água; • ANFÍBIOS: o trem de pouso permite operação em superfícies sólidas ou líquidas. Hidroplano Hidroplano Hidroplano Litoplano Anfíbio Anfíbio Recolhimento do Trem de Pouso • TREM FIXO: não se recolhe (aviões pequenos); • TREM RETRÁTIL: recolhe-se parcialmente; • TREM ESCAMOTEÁVEL: recolhe-se totalmente. Trem de Pouso Fixo Trem de Pouso Retrátil Trem de Pouso Escamoteável Posicionamento das Rodas • TREM CONVENCIONAL: roda direcional localizada atrás das rodas principais; • TREM TRICICLO: roda direcional localizada a frente das rodas principais. • Obs.: as rodas principais são localizadas abaixo das asas. Trem de Pouso Convencional Bequilha Trem Principal Trem de Pouso Triciclo Fuselagem • É a parte destinada a acomodação dos passageiros, tripulação e cargas. Tem formato cilíndrico e serve também para fixação das asas, empenagem e motores (se for o caso). Quantidade de Lugares • MONOPLACE: apenas um lugar; • BIPLACE: dois lugares; • TRIPLACE: três lugares; • QUADRIPLACE: quatro lugares; • MULTIPLACE: mais de quatro lugares. Fuselagem CABINE: compartimentos das aeronaves comerciais destinados a acomodação dos passageiros. Cabine Estrutura da Fuselagem • TUBULAR: feita de tubos de aço soldados (usadas apenas em aviões pequenos); • MONOCOQUE: feita de anéis (cavernas) de alumínio e revestimento trabalhante de chapas de alumínio (usada em aviões pequenos); • SEMIMONOCOQUE: feita de anéis (cavernas) de alumínio, revestimento de chapas de alumínio trabalhante e longarinas, que aumentam a resistência do conjunto (usada nos aviões grandes). Fuselagem Tubular Fuselagem Tubular Fuselagens Semimonocoque e Monocoque Longarinas Revestimento Aneis ou Cavernas Aneis ou Cavernas Revestimento Fuselagem Semimonocoque Fuselagem Semimonocoque Grupo Moto Propulsor • Tem a função de produzir a tração necessária ao vôo utilizando o princípio da ação e reação. Quantidade de Motores • MONOMOTOR: um motor; • BIMOTOR: dois motores; • TRIMOTOR: três motores; • QUADRIMOTOR: quatro motores; • MULTIMOTOR: mais de quatro motores. Dornier DOX - Hidroplano, monoplano, multimotor, asa alta, semi cantilever , multiplace, estrutura de madeira Boeing B-707 - Litoplano, monoplano, quadrimotor, asa baixa, cantilever, triciclo, empenagem convencional , multiplace, estrutura metálica Douglas DC-8 - Litoplano, monoplano, quadrimotor, asa baixa, cantilever, triciclo, empenagem convencional, multiplace, estrutura metálica Douglas DC-8 - Litoplano, monoplano, quadrimotor, asa baixa, cantilever, triciclo, empenagem convencional, multiplace, estrutura metálica Vickers VC-10 - Litoplano, monoplano, quadrimotor, asa baixa, cantilever, triciclo, empenagem em T, multiplace, estrutura metálica Vickers VC-10 - Litoplano, monoplano, quadrimotor, asa baixa, cantilever, triciclo, empenagem em T, multiplace, estrutura metálica Iliyushin IL-62 - Litoplano, monoplano, quadrimotor, asa baixa, cantilever, triciclo, empenagem em T, multiplace, estrutura metálica Boeing B-737 - Litoplano, monoplano, bimotor, asa baixa, cantilever, triciclo, empenagem convencional , multiplace, estrutura metálica Douglas DC-9 - Litoplano, monoplano, bimotor, asa baixa, cantilever, triciclo, empenagem em T, multiplace, estrutura metálica Boeing B-727 - Litoplano, monoplano, trimotor, asa baixa, cantilever, triciclo, empenagem em T, multiplace, estrutura metálica Boeing B-727 - Litoplano, monoplano, trimotor, asa baixa, cantilever, triciclo, empenagem em T, multiplace, estrutura metálica Tupolev TU-154 - Litoplano, monoplano, trimotor, asa baixa, cantilever, triciclo, empenagem em T, multiplace, estrutura metálica Douglas DC-10 - Litoplano, monoplano, trimotor, asa baixa, cantilever, triciclo, empenagem convencional , multiplace, estrutura metálica Douglas DC-10 - Litoplano, monoplano, trimotor, asa baixa, cantilever, triciclo, empenagem convencional , multiplace, estrutura metálica Douglas MD-11 - Litoplano, monoplano, trimotor, asa baixa, cantilever, triciclo, empenagem convencional , multiplace, estrutura metálica Lockheed L1011 – TriStar - Litoplano, monoplano, trimotor, asa baixa, cantilever, triciclo, empenagem convencional , multiplace, estrutura metálica Fokker - F100 - Litoplano, monoplano, bimotor, asa baixa, cantilever, triciclo, empenagem em T, multiplace, estrutura metálica Fokker - F100 - Litoplano, monoplano, bimotor, asa baixa, cantilever, triciclo, empenagem em T, multiplace, estrutura metálica Boeing B-767 - Litoplano, monoplano, bimotor, asa baixa, cantilever, triciclo, empenagem convencional , multiplace, estrutura metálica Boeing B-767 - Litoplano, monoplano, bimotor, asa baixa, cantilever, triciclo, empenagem convencional , multiplace, estrutura metálica Iliyushin IL-96 - Litoplano, monoplano, quadrimotor, asa baixa, cantilever, triciclo, empenagem convencional, multiplace, estrutura metálica Iliyushin IL-96 - Litoplano, monoplano, quadrimotor, asa baixa, cantilever, triciclo, empenagem convencional, multiplace, estrutura metálica Boeing B-777 - Litoplano, monoplano, bimotor, asa baixa, cantilever, triciclo, empenagem convencional , multiplace, estrutura metálica Boeing B-777 - Litoplano, monoplano, bimotor, asa baixa, cantilever, triciclo, empenagem convencional , multiplace, estrutura metálica Boeing B-747 ”Jumbo” - Litoplano, monoplano, quadrimotor, asa baixa, cantilever, triciclo, empenagem convencional, multiplace, estrutura metálica Boeing B-747 ”Jumbo” - Litoplano, monoplano, quadrimotor, asa baixa, cantilever, triciclo, empenagem convencional, multiplace, estrutura metálica Airbus A 380 - Litoplano, monoplano, quadrimotor, asa baixa, cantilever, triciclo, empenagem convencional, multiplace, estrutura metálica Airbus A 380 - Litoplano, monoplano, quadrimotor, asa baixa, cantilever, triciclo, empenagem convencional, multiplace, estrutura metálica Embraer E-175 - Litoplano, monoplano, bimotor, asa baixa, cantilever, triciclo, empenagem convencional , multiplace, estrutura metálica Embraer E-175 - Litoplano, monoplano, bimotor, asa baixa, cantilever, triciclo, empenagem convencional , multiplace, estrutura metálica Boeing B-787 “DreamLiner” - Litoplano, monoplano, bimotor, asa baixa, cantilever, triciclo, empenagem convencional , multiplace, estrutura plástica em materiais compostos Boeing B-787 “DreamLiner” - Litoplano, monoplano, bimotor, asa baixa, cantilever, triciclo, empenagem convencional , multiplace, estrutura plástica em materiais compostos Antonov AN 124 - Litoplano, monoplano, quadrimotor, asa alta, cantilever, triciclo, empenagem convencional, multiplace, estrutura metálica Antonov AN 225 - Litoplano, monoplano, multimotor, asa alta, cantilever, triciclo, empenagem especial, multiplace, estrutura metálica Beriev A-40 - Anfíbio, monoplano, bimotor, asa alta, cantilever, triciclo, empenagem em T, multiplace, estrutura metálica Definições e Termos Utilizados • FORÇA: aquilo que produz ou modifica o movimento ou causa deformações físicas. • FLUIDO: qualquer matéria que se encontre no estado líquido ou gasoso, isto é, não possui forma definida. Definições e Termos Utilizados • ESCOAMENTO: o movimento de um fluido é chamado escoamento. Pode ser de dois tipos: • TURBULENTO ou turbilhonado: neste escoamento as partículas se deslocam de forma irregular, com velocidades e direções diferentes. • LAMINAR ou Lamelar: neste escoamento as partículas se deslocam de forma regular, com velocidade direção uniformes. Definições e Termos Utilizados • VELOCIDADE: distância percorrida determinado tempo. • Velocidade = distância / tempo. em Definições e Termos Utilizados • MASSA: quantidade de matéria contida num corpo. Não varia. Definições e Termos Utilizados • GRAVIDADE: força de atração entre as massas. Na Terra, todos os corpos que possuem massa são atraídos para o seu centro a 9,8 m/seg2 aproximadamente. Definições e Termos Utilizados • PESO: nome que se a ação da força da gravidade sobre as massas. • Peso = Massa. Gravidade. Definições e Termos Utilizados • ÁREA: tamanho do espaço na superfície Definições e Termos Utilizados • PRESSÃO: força exercida numa área. Pressão = Força Área Definições e Termos Utilizados • VOLUME:Tamanho do espaço ocupado em três dimensões; Definições e Termos Utilizados • DENSIDADE: massa contida num volume. Densidade = Massa / Volume Definições e Termos Utilizados • ESTÁTICO: parado, sem movimento. • DINÂMICO: em movimento. Definições e Termos Utilizados • ATMOSFERA: camada circunda a Terra. de ar que Definições e Termos Utilizados • VENTO RELATIVO: movimento do ar em relação a um ponto. Ex.: quando estamos em um automóvel em alta velocidade ao colocarmos a mão para fora sentimos a pressão de um vento causado pelo deslocamento. Definições e Termos Utilizados • O Vento Relativo tem sempre, em relação à trajetória, mesma velocidade, mesma direção e sentido oposto. Definições e Termos Utilizados • PRESSÃO ESTÁTICA: e a pressão que o ar parado exerce sobre os corpos na atmosfera; • PRESSÃO DINÂMICA: e a pressão que o ar em movimento exerce sobre os corpos na atmosfera. Definições e Termos Utilizados • TEOREMA DE BERNOULLI: num dado escoamento, quando a velocidade aumenta, a pressão dinâmica também aumenta e a pressão estática diminui. Quando a velocidade diminui, a pressão dinâmica também diminui e a pressão estática aumenta. Quando não há movimento a pressão dinâmica é zero e a pressão estática é a máxima. TEOREMA DE BERNOULLI Definições e Termos Utilizados • ARRASTO: ou resistência ao avanço, dificuldade que um corpo encontra para se deslocar através de um fluido. Sempre paralelo ao deslocamento; • SUSTENTAÇÃO: reação útil gerada pelos aerofólios. É sempre perpendicular (90°) ao deslocamento. Definições e Termos Utilizados • SUPERFÍCIE AERODINÂMICA: superfície cujo formato produz pouco arrasto; • AEROFÓLIO: superfície aerodinâmica que, além de produzir pouco arrasto, produz reações aerodinâmicas úteis ao vôo. Formatos Aerodinâmicos Definições e Termos Utilizados • EIXO: centro de um movimento giratório. Todo giro é em torno de um eixo. • ÂNGULO: abertura entre duas linhas ou planos que se unem em um ponto. • VETOR: grandeza que possui intensidade, direção e sentido. • DIREÇÃO: posição de um vetor. Ex.: horizontal, vertical, inclinado, etc. • SENTIDO: indica de onde vem e para onde vai o vetor. É representado por uma seta. Definições e Termos Utilizados • TUBO DE VENTURI: tubo de escoamento que possui um estreitamento. Nele é possível comprovar o Teorema de Bernoulli. Tubo de Venturi Tubo de Venturi Tubo de Venturi Forças Atuantes no Voo • A asa tem a função de gerar a sustentação necessária ao vôo, para isso é preciso que haja velocidade. O desenho especial da asa tem maior curvatura no extradorso que no intradorso; • Com a curvatura maior, o ar percorre, no mesmo tempo, uma maior distância no extradorso que no intradorso. Forças Atuantes no Voo • Portanto, a velocidade do ar no extradorso é maior que no intradorso; • Conforme o Teorema de Bernoulli, quando a velocidade aumenta, a pressão dinâmica aumenta e a pressão estática diminui; • O intradorso com menos velocidade tem uma pressão estática maior, que empurra a asa para cima. Forças Atuantes no Voo • Conclui-se que a sustentação é gerada pela diferença entre as pressões estáticas do extradorso e do intradorso da asa. • Esta força é chamada de Resultante Aerodinâmica (RA) e tem origem num ponto chamado Centro de Pressão (CP). Forças que Atuantes no Voo Forças Atuantes no Voo • A Resultante Aerodinâmica (RA) tem esse nome, pois resulta das componentes: Sustentação (que empurra a asa para cima) e Arrasto (que empurra a asa para trás). • Logo é uma força inclinada para cima e para trás. Forças Atuantes no Voo • Além da Sustentação e do Arrasto, temos também as forças de Tração (que empurra o avião para frente) e Peso (que empurra o avião para baixo). Forças Atuantes no Voo Forças Atuantes no Voo Então podemos afirmar que as quatro forças que atuam numa aeronave em vôo são: • • • • SUSTENTAÇÃO PESO TRAÇÃO ARRASTO L (LIFT) W (WEIGHT) T (THRUST) D (DRAG) Forças Atuantes no Voo • Em uma aeronave com a velocidade constante, temos a: TRAÇÃO IGUAL AO ARRASTO ou T=D. Forças Atuantes no Voo • Em uma aeronave com a altitude constante (reto e nivelada), temos a: SUSTENTAÇÃO IGUAL AO PESO ou L=W. Forças Atuantes no Voo • T=D • T>D • T<D VELOCIDADE CONSTANTE ACELERA DESACELERA • L=W • L>W • L<W ALTITUDE CONSTANTE SOBE DESCE Forças Atuantes no Voo A sustentação depende basicamente de cinco fatores: • • • • • Formato do perfil da asa; Ângulo de ataque; Densidade do ar; Velocidade; Área da asa. Forças Atuantes no Voo A sustentação depende basicamente de cinco fatores: • Formato do perfil da asa; • Quanto mais curvo o extradorso do perfil maior é a sustentação e maior também o arrasto; L1 D1 Vel. Estol Vel. Cruzeiro > > < < L2 D2 Vel.Estol Vel.Cruzeiro Forças Atuantes no Voo A sustentação depende basicamente de cinco fatores: • Ângulo de ataque(α); • A sustentação aumenta com o aumento do ângulo de ataque até o ângulo de estol; • Após o ângulo de estol a asa entra em estol, ou seja, perde sustentação rapidamente. Ângulo de Estol Ângulo de Estol Ângulo de Estol Ângulo de Estol Ângulo de Estol Forças Atuantes no Voo A sustentação depende basicamente de cinco fatores: • Densidade do ar; • A sustentação é diretamente proporcional ao aumento da densidade do ar. Densidade Condição ideal Pressão sobe Sobe Alta Pressão Umidade sobe Cai Seco Altitude sobe Cai Baixo Temperatura sobe Cai Frio Forças Atuantes no Voo A sustentação depende basicamente de cinco fatores: • Velocidade; • A sustentação da asa é diretamente proporcional ao quadrado da velocidade; • Pequenos aumentos de velocidade causam grandes aumentos de sustentação. Ex.: Velocidade 100 1002 = 10000 200 2002 = 40000 Duplicar a velocidade faz com que a sustentação quadruplique! Forças Atuantes no Voo A sustentação depende basicamente de cinco fatores: • Área da asa; • A sustentação da asa é diretamente proporcional a área da asa. Os Três Eixos • EIXO LONGITUDINAL: linha imaginária que vai do nariz à empenagem da aeronave; • EIXO LATERAL OU TRANSVERSAL: linha imaginária que vai da ponta de uma asa à ponta da outra asa; • EIXO VERTICAL: linha imaginária que passa pela aeronave verticalmente. Os três eixos se cruzam no Centro de Gravidade – CG Eixo Longitudinal Eixo Vertical Eixo Lateral ou Transversal Os Três Eixos ÂNGULOS • Ataque • Estol • Incidência • Diedro • Enflechamento • Atitude Ângulo de Ataque - (alfa) • É o ângulo formado entre a corda da asa e o vento relativo (ou trajetória); • O valor deste ângulo varia em função da velocidade. Em altas velocidades é muito pequeno, mas em baixas velocidades precisa ser aumentado para aumentar, também, a sustentação. • corda da asa x vento relativo. Ângulo de Ataque Vento Relativo Ângulo de Estol • É o ângulo de ataque no qual a asa produz a máxima sustentação. • Quando ultrapassado, produz um fenômeno conhecido como Estol, que á a diminuição rápida da sustentação devida ao descolamento do fluxo de ar no extradorso. Também é chamado de: ÂNGULO CRÍTICO ÂNGULO DE PERDA ÂNGULO DE SUSTENTAÇÃO MÁXIMA Ângulo de Estol Ângulo de Estol Ângulo de Estol Ângulo de Estol Ângulo de Estol Ângulo de Incidência • é um ângulo invariável formado pela corda da asa e o eixo longitudinal do avião; • corda da asa x eixo longitudinal do avião. Ângulo de Diedro • É o ângulo formado entre o eixo lateral (ou transversal) e o plano da asa. Pode ser positivo (para cima) ou negativo (para baixo). Influi na estabilidade da aeronave. • • • • eixo lateral ou transversal x plano da asa Negativo= ponta abaixo da raiz Neutro= ponta nivelada com a raiz Positivo= ponta acima da raiz Ângulo de Diedro • Ex. de Diedro negativo eixo lateral ou transversal Ângulo de Enflechamento • É o ângulo formado entre o eixo lateral (ou transversal) e o bordo de ataque da asa. Também influi na estabilidade da aeronave. • eixo lateral ou transversal x bordo de ataque da asa • Negativo= ponta na frente da raiz • Neutro= ponta nivelada com a raiz • Positivo= ponta atrás da raiz Ângulo de Enflechamento • eixo lateral ou transversal x bordo de ataque da asa • Ex. de Enflechamento positivo Ângulos Ângulo de Atitude • É o ângulo formado entre o eixo longitudinal da aeronave e a linha do horizonte da Terra. Indica a posição (ou atitude) da aeronave em relação ao horizonte. • eixo longitudinal x linha do horizonte da Terra • Negativo= nariz apontado pra baixo • Neutro= nariz nivelado • Positivo= nariz apontado pra cima Ângulo de Atitude Ex. de Atitude positiva linha do horizonte ÂNGULOS Ataque Corda da Asa x Vento Relativo Estol Ângulo de Ataque de Máxima Sustentação Incidência Corda da Asa x Eixo longitudinal Diedro Plano da Asa x Eixo Lateral ou Transversal Enflechamento Bordo de Ataque x Eixo Lateral ou Transversal Atitude Eixo Longitudinal x Linha do Horizonte Dispositivos Hipersustentadores • São dispositivos que aumentam a curvatura da asa, aumentando a sustentação. Com isso permitem que a aeronave pouse e decole mais lentamente, utilizando um menor comprimento de pista. Dispositivos Hipersustentadores • FLAP: localizado no bordo de fuga, próximo a raiz. • SLAT: localizado no bordo de ataque, é móvel. • SLOT: localizado no bordo de ataque, é fixo. Dispositivos Hipersustentadores • O tipo mais eficiente de flap é o Fowler, que além de aumentar a curvatura, aumenta também a área da asa; • Os dispositivos hipersustentadores servem também como Freio Aerodinâmico, pois aumentam muito o arrasto. Dispositivos Hipersustentadores Slats Flaps Dispositivos Hipersustentadores Dispositivos Hipersustentadores Dispositivos Hipersustentadores Os Comandos • O controle da aeronave em torno dos três eixos é conseguido através dos Comandos internos que atuam as Superfícies de Comando externas, localizadas nas asas e empenagem. Os Comandos • localizados no cockpit, são: • MANCHE: bastão ou volante que se movimenta para frente, para trás e para os lados, empurrando e puxando o nariz e inclinando as asas, respectivamente. • PEDAIS: movimentam o nariz para o lado em que se pisa. Cockpit Clássico: DC-10 Cockpit Clássico: DC-10 Cockpit Clássico: L-1011 Cockpit Clássico: F-86 Sabre Cockpit Moderno: Monomotor As Superfícies de Comando • PRIMÁRIAS: Aileron Profundor (Leme de Profundidade) Leme (de direção) • SECUNDÁRIAS: Compensador do Aileron Compensador do Profundor Compensador do Leme As Superfícies Primárias Leme de Direção Superfícies Secundárias (Compensadores) Leme de Profundidade Ailerons • localizam-se nos bordos de fuga próximos as pontas das asas e produzem o movimento de inclinação das asas chamado de rolamento, rolagem, inclinação lateral ou bancagem. O avião gira em torno do eixo longitudinal. Para acionar-se os ailerons, o piloto movimenta o manche lateralmente. • EX.: manche para direita, aileron esquerdo desce, direito sobe, inclinação para direita. Profundor • Também conhecido como Leme de Profundidade, localiza-se no bordo de fuga do estabilizador horizontal e produz os movimentos de subir (cabrar) ou descer (picar) chamados de arfagem ou tangagem. O avião gira em torno do eixo lateral ou transversal. Para acionar-se o profundor, o piloto puxa ou empurra o manche. • Ex.: manche para frente, profundor desce, nariz desce. Manche para trás, profundor sobe, nariz sobe. Leme de Direção • Ou simplesmente leme, localiza-se no bordo de fuga do estabilizador vertical e produz o movimento para esquerda ou direita chamado guinada. O avião gira em torno do eixo vertical. Para acionarse o leme, o piloto aplica o pedal para o lado em que quer virar. • Ex.: pedal para direita, leme para direita, nariz para direita. Comando: Manche p/ trás Superfície de Comando: Profundor Profundor ou Leme de Profundidade Manche p/ Trás Profundor sobe Arfagem ou Tangagem p/ cima: Cabrar Eixo Lateral ou Transversal Comando: Manche p/ frente Superfície de Comando: Profundor Profundor ou Leme de Profundidade Arfagem ou Tangagem p/ baixo: Picar Manche p/ Frente Profundor desce Eixo Lateral ou Transversal Comando: Manche Lateralmente Superfície de Comando: Ailerons Aileron Esquerdo sobe Direito desce Ailerons Manche p/ Esquerda Rolamento p/ Esquerda Eixo Longitudinal Comando: Manche Lateralmente Superfície de Comando: Ailerons Aileron Esquerdo desce Direito sobe Ailerons Manche p/ Direita Rolamento p/ Direita Eixo Longitudinal Comando: Pedais Superfície de Comando: Leme de Direção Leme p/ Esquerda Leme de Direção Pedal p/ Esquerda Guinada p/ Esquerda Eixo Vertical Comando: Pedais Superfície de Comando: Leme de Direção Leme p/ Direita Leme de Direção Pedal p/ Direita Guinada p/ Direita Eixo EixoVertical Vertical Tabela de Comandos Comando Superfície de Comando Nome do Movimento Eixo Manche Frente Trás Profundor Desce, nariz desce Sobe, nariz sobe Arfagem ou Tangagem Picar Cabrar Lateral ou Transversal Manche Esquerda Direita Ailerons Esq. sobe, Dir. desce Esq. desce, Dir sobe Rolamento, Rolagem, Inclinação Lateral ou Bancagem Longitudinal Pedais Esquerda Direita Leme de Direção Esq., nariz p/ Esq. Dir., nariz p/ Dir. Guinada Esquerda Direita Vertical As Superfícies Secundárias • COMPENSADORES: estão instalados nas superfícies primárias de controle e destinam-se a aliviar as pressões nos comandos de vôo (subida prolongada) ou tirar tendências indesejáveis (vento de través). Podem ser Fixos (Estáticos), Automáticos e/ou Comandáveis (Dinâmicos). As Superfícies Secundárias Comando dos Compensadores Grupo Moto Propulsor • O Grupo Moto-Propulsor é formado pelo motor (ou motores) e sistemas de hélices (se for o caso); • Sua finalidade é produzir a tração necessária para se vencer o arrasto utilizando-se para isso a 3ª Lei de Newton: Ação e Reação; • O motor empurra o ar para trás que reage empurrando o avião para frente; • O grupo moto-propulsor é utilizado para movimentar a aeronave tanto em vôo como no solo (taxiamento). Quantidade de Motores • MONOMOTOR: um motor; • BIMOTOR: dois motores; • TRIMOTOR: três motores; • QUADRIMOTOR: quatro motores; • MULTIMOTOR: mais de quatro motores. Classificação das aeronaves quanto ao processo que utilizam para produzir tração Motor Convencional • A tração é conseguida através da hélice, que é acionada por um eixo de manivelas. Esse eixo transforma o movimento alternativo de pistões em movimento giratório para a hélice, por isso também é chamado de Motor a Pistão. É utilizado em aeronaves de pequeno porte e seu combustível é a gasolina de aviação (azul). Motor Convencional Comandos de Válvulas Válvulas Pistões Eixo de Manivelas Motor Convencional 1 - Admissão Válvulas de Admissão Abertas Pistão Desce Mistura Entra 2 - Compressão Todas as Válvulas Fechadas Pistão Sobe Mistura é Comprimida Motor Convencional 3 - Expansão Todas as Válvulas Fechadas Pistão Desce c/ Potência 4 - Escapamento Válvula de Escapamento Aberta Pistão Sobe Mistura queimada é liberada Motor Turbo Jato • a tração é conseguida através da reação causada pela expansão dos gases dentro de uma câmara de combustão; • O ar é admitido e comprimido pelo compressor, vai para a câmara de combustão, onde é misturado com combustível pulverizado; • Velas de ignição produzem faísca para que a reação comece lançando violentamente os gases queimados para trás e a aeronave para frente; • A velocidade de saída dos gases é aproveitada por um cata vento ou turbina que gira ligada ao compressor, fazendo-o girar e captar mais ar. Motor Turbo Jato • Os turbo jatos utilizam querosene de aviação e apesar de produzirem muita velocidade, são barulhentos e pouco econômicos, não sendo mais utilizados pela aviação comercial; • Deram origem a outras versões como os turbo hélice e turbo fan Motor Turbo Jato Compressor Câmara de Combustão Turbina Motor Turbo Hélice • Um pequeno motor turbo jato aciona uma grande hélice, unindo a economia do motor pequeno com a força da grande hélice; • É limitado em velocidade e tem maior índice de vibração; • Utiliza querosene de aviação. Motor Turbo Hélice Hélice Compressor Caixa de Redução Turbina da Hélice Turbina do Compressor Motor Turbo Hélice Motor Turbo Hélice Motor Turbo Fan • É um aperfeiçoamento do motor turbo-jato, nele, existe um enorme ventilador (FAN) localizado na parte dianteira; • Este FAN aspira uma grande quantidade de ar, uma parte deste ar penetra no compressor e é queimada, a outra passa por fora (by-pass) refrigerando a câmara de combustão, aumentando a eficiência da combustão; • Produzem alta tração, são econômicos e silenciosos, sendo os mais utilizados atualmente. Motor Turbo Fan Fan Compressor de Alta Pressão Turbina do Fan Ar frio (by pass) Ar quente Ar quente Ar frio (by pass) Turbina do Compressor Motor como Freio • Os motores podem funcionar como freio invertendo-se o sentido da tração. Esse sistema é conhecido como Reverso; • Nos motores a hélice, basta inverter o ângulo das pás e nos motores turbo-jato, basta fechar o escapamento através de conchas defletoras e direcionar o fluxo do jato para frente. Motor como Freio - Reverso Embandeiramento de Hélice • Quando um motor a hélice falha, suas pás ficam numa posição que tende a produzir giro devido ao ar de impacto semelhante a um cata-vento, o que produz muito arrasto; • O grande arrasto produzido é reduzido ao se alinhar às pás na mesma direção do vento relativo, como uma bandeira, daí o nome embandeiramento de hélice. Embandeiramento de Hélice Pá da Hélice alinhada com o vento (Embandeirada) Pressurização e Ar Condicionado • As aeronaves modernas voam a altitudes acima de vinte mil pés (seis mil metros), porém o organismo humano tem dificuldades acima de doze mil pés (quatro mil metros), pois a pressão atmosférica é muito baixa tornando necessária a utilização da chamada PRESSURIZAÇÃO, que é o aumento da pressão interna do avião através da vedação hermética e controle da entrada e saída do ar. Pressurização e Ar Condicionado • A pressurização é conseguida aproveitando-se uma parte do ar captado pelos motores e enviando-o para dentro da cabine cuja pressão interna é controlada através de válvulas de saída de fluxo chamadas outflow; • Havendo falha e as outflow emperrarem na posição fechada, a pressão irá subir além do limite estrutural da aeronave, para isso existem as safety valves, que se abrem aliviando a pressão entre a cabine e a atmosfera. • Caso a pressão de fora da aeronave fique maior que a pressão interna entra em ação a vacuum relief. Válvulas de Pressurização Out flow Safety Valve Painel de Pressurização Ar Condicionado • É o responsável pela pressurização, ventilação e climatização da cabine e cockpit da aeronave; • Nele, o ar quente sangrado (bleed air) dos motores é resfriado e distribuído aos compartimentos da aeronave através de dutos. Ar Condicionado Auxiliar Power Unit - APU • Esta Unidade Auxiliar de Energia é um pequeno gerador turbo jato cuja função é servir como fonte de energia elétrica, hidráulica (pressão líquida) e pneumática (pressão de ar) quando os motores ainda não estiverem funcionando; • A energia elétrica ou pneumática do APU também pode servir para acionar os motores ou complementá-los. Auxiliar Power Unit - APU Estabilidade, Peso e Balanceamento • Um avião, quando afastado da condição de equilíbrio (numa turbulência, por exemplo), pode comportar-se de três diferentes maneiras: • ESTÁVEL • INSTÁVEL • INDIFERENTE Estabilidade, Peso e Balanceamento • ESTÁVEL: tende a retornar a posição inicial sem auxílio dos comandos. É a condição desejável. • INSTÁVEL: tende a afastar-se cada vez mais da posição inicial. Não é aceitável na aviação comercial. • INDIFERENTE: sem tendência alguma, não se afasta nem retorna ao ponto inicial. Também não aceitável. Estabilidade, Peso e Balanceamento Estável Instável Indiferente Estabilidade, Peso e Balanceamento A parte da aeronave responsável por manter a estabilidade é a empenagem, mas outros fatores, também influenciam, como: Os ângulos de Diedro e Enflechamento, quando positivos, aumentam a estabilidade lateral (oscilação da inclinação das asas) e direcional (oscilação do nariz para direita e esquerda) do avião; e quando negativos, as diminuem. Estabilidade, Peso e Balanceamento O posicionamento do centro de gravidade também influencia na estabilidade longitudinal (oscilação do nariz para cima e para baixo) da aeronave. Ex.: com o nariz pesado a aeronave torna-se mais estável e com a cauda pesada, menos estável. Estabilidade, Peso e Balanceamento A estabilidade longitudinal é mais importante que lateral e direcional, pois as forças horizontais são pequenas se comparadas com as forças verticais aplicadas a aeronave. Centro de Gravidade - CG • É o ponto onde está aplicada a força peso de qualquer objeto. Ao se suspender este objeto pelo CG ele apresentará equilíbrio. É no CG que os três eixos se cruzam. Deslocamento do CG • Seria impossível sustentar uma aeronave sempre pelo CG, pois qualquer variação de posicionamento de passageiros ou consumo de combustível já iria tirá-la do equilíbrio. Por isso o CG sempre ficará a frente do Centro de Pressão – CP, produzindo um momento de picada (nariz para baixo) anulado pela sustentação negativa do estabilizador horizontal. Balanceamento • Seu funcionamento é idêntico a uma balança. O ponto de apoio é o CP, o peso de um lado é o CG e do outro é a sustentação negativa do estabilizador horizontal; • Porém na balança, as distâncias dos pesos ao ponto de apoio são iguais, na aeronave a distância do CP ao estabilizador horizontal é fixa, variando somente a força aplicada em função do peso da aeronave e distância do CG ao CP. Balanceamento • Ex.:Peso = 100 toneladas (valor variável) • Distância do CG ao CP = 2 metros (valor variável, pois depende da distribuição da carga, passageiros e combustível); • Distância do CP ao Estabilizador Horizontal = 10 metros (valor fixo que varia somente em função do modelo da aeronave); • Força necessária para Equilibrar o Avião aplicado através da Variação do ângulo de Inclinação do Estabilizador Horizontal = ? Balanceamento 10 metros • • • 2 metros • L 20 ton CG 100 ton 100.2=10.X 200 = 10X X=200:10 X=20 toneladas Limites do CG • Toda a aeronave possui um envelope aerodinâmico, que são os limites de peso e posição máxima dianteira e traseira do CG; • Esses limites ultrapassados. nunca poderão ser Limites do CG • Toda a aeronave possui um envelope aerodinâmico, que são os limites de peso e posição máxima dianteira e traseira do CG; • Esses limites ultrapassados. nunca poderão ser Corda Média Aerodinâmica • Tamanho de corda existente na asa usado como referência nos cálculos de peso e balanceamento. Independente de seu tamanho, será expressa em 100%; • O posicionamento do CG sempre será expresso em % da CMA. Limites do CG FWD CG LIMIT AFT CG LIMIT CG Range CMA CG Range FWD AFT CG CG LIMIT LIMIT CG ENVELOPE 100% CMA % CMA Efeitos de um mau Balanceamento CG A FRENTE DO LIMITE DIANTEIRO: • Aumento do consumo. • Comandos Pesados na decolagem. • Dificuldade de manter a cauda baixa no pouso. • Sobrecarga na roda de nariz. CG ATRÁS DO LIMITE TRASEIRO: • Aumento de velocidade de estol. • Instabilidade após a decolagem. • Tendência de o avião sair do chão antes antes do comando do piloto Definições de Pesos • PESO BÁSICO: peso da aeronave + equipamentos fixos; • PESO BÁSICO OPERACIONAL: peso da aeronave + equipamentos fixos + equipamentos removíveis + tripulação + comissária; • PESO DE DECOLAGEM: Peso Básico Operacional + passageiros + carga + combustível; • PESO MÁXIMO DE DECOLAGEM: é o máximo peso permitido para decolagem. Definições de Pesos • PESO DE POUSO: peso combustível consumido; de decolagem – • PESO MÁXIMO DE POUSO: é o máximo peso de pouso suportado pela aeronave, geralmente é menor que o PMD; • PESO MÁXIMO ZERO COMBUSTÍVEL: é o peso máximo suportado pela aeronave sem contar o peso do combustível. www.academiadoar.com.br tel.:11 2414-3014
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