Jornal das Oficinas
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Capa:Rent Magazine 23/07/07 14:27 Page 1 Conferência ARAC O novo regime de tributação automóvel Rent-a-Car e o Turismo Balanço 1.º Semestre 2007 23 ANOV Junho 2007 www.arac.pt ARVAL:Rent Magazine 23/07/07 14:40 Page 1 23/07/07 14:37 Page 3 EDITORIAL ≤ RENT MAGAZINE Nº 23 JoãodeSousaBrás PresidentedoConselhoDirectordaARAC O sector sabe o que quer Lamentavelmente as preocupações são hoje tantas e tão variadas, que nos vimos constrangidos a gerir situações complicadas. O novo quadro da Fiscalidade Automóvel, O DUA, Documento Único Automóvel, o QREN – Quadro de Referência Estratégica Nacional, a Gestão de Resíduos, a Formação Profissional específica para o Sector, a panorâmica da actual situação do rent-a-car no Norte, centro e Grande Lisboa, a problemática da aquisição de frotas, a sazonalidade da actividade, são, entre outras, algumas das áreas que interferem directamente na actividade das empresas de rent-a-Car. Mesmo sem necessidade de se apontar o dedo, o diagnóstico está feito e o sector sabe o que quer e já repetidas vezes o disse. Sem reticências o afirmou publicamente e só o fez depois de muito explicar e justificar o que tem como inadiável. Estamos convictos que não há quem não tenha percebido. Para a melhoria da actividade de rent-a-car em Portugal é necessário que de uma vez por todas os órgãos do poder olhem para esta actividade com o respeito que ela merece, pois não podemos esquecer que ela pode ser o espelho do turismo sendo o primeiro componente da oferta turística oferecido a um turista, quando este desembarca em um dos vários aeroportos nacionais. Torna-se pois urgente a realização de melhores campanhas de promoção turística externa destinadas especialmente à captação de mais turistas dos segmentos de qualidade, para quem o automóvel de aluguer é, efectivamente uma mais valia indispensável. O apoio institucional é também necessário e urgente, de modo a podermos ombrear com as nossas congéneres europeias no debate dos problemas que nos são levantados, periodicamente, por algumas directivas da União Europeia, as quais salvo raras excepções protegem apenas os países da Europa Central e do Norte. É também preciso que se criem apoios à formação profissional específica para aumentar a produtividade das empresas do sector e para acompanhar a concorrência europeia, em termos de qualidade, gestão operacional, tecnologias de informação, marketing e promoção, atendimento e vendas. Por último é inútil relembrar que Portugal detém o triste recorde dos impostos sobre as viaturas, calculados na maioria das vezes de acordo com critérios discutíveis, para não dizer injustos. Um dos pontos que importa salientar, diz respeito ao imposto automóvel (IA) e dos futuros ISV – Imposto sobre Veículos e IUC – Imposto Único de Circulação. Estes impostos injustamente aplicados têm onerado fortemente o preço das viaturas que são colocadas em aluguer, o que dificulta a concorrência nomeadamente com as empresas espanholas, onde as viaturas possuem preços mais acessíveis devido à não aplicabilidade daqueles impostos ás empresas de rent-a-car. ≥ Editorial:Rent Magazine RENT Magazine Junho 2007 3 Sumario:Rent Magazine ≥ 23/07/07 22:47 Page 4 SUMÁRIO RENT MAGAZINE Nº 23 10 Teve lugar no dia 4 de Julho sob a égide da ARAC, uma Conferência subordinada ao tema “O Novo Quadro da Fiscalidade Automóvel em Portugal”, no qual se abordaram o Imposto sobre Veículos – ISV e o Imposto Único de Circulação – IUC. A Conferência teve lugar no Hotel Altis Parque em Lisboa e contou com uma assistência de cerca de 70 pessoas. Destaques nesta edição 06 Protocolos ARAC / TMN / INTRUM JUSTITIA /TURISMO DE PORTUGAL - IP Noseguimentodasuaestratégiadeoferecermaisemelhoresserviços aosseusAssociados,aARACcelebrourecentemente Protocolosde ColaboraçãocomaTMN,IntrumJustitiaeTurismodePortugal-IP. ARAC – 32 anos de história viva 17 Em2007aARACcomemoraoseu32ºAniversário,sendo,emtodaasua dimensãonacional,averdadeiraexpressãodaIndústriaAluguerde veículossemcondutornassuasváriasvertentes. 26 Salitur recebe Certificado de Qualidade ASalitur-AluguereComérciodeAutomóveis,S.A,recebeuda SGSICS,lídermundialemserviçosdeCertificação,oCertificado daQualidadedeacordocomanormaNPENISO9001:2000 reconhecidainternacionalmente.Destaforma,aSaliturtornaseaprimeiraempresademarcanacionalcertificadanosector. 27 Melhoria e optimização dos procedimentos BenoîtEsvelin,AdministradordaALDAutomotivePortugal, dá asuaopiniãosobreareformadoImpostoAutomóvel,aqualse baseiaemalgunspressupostosfundamentais,nomeadamente adiscriminaçãopositivaparaosveículoscommenores emissõesdeCO2eummodelodetributaçãobaseadoem2 impostos. 43 Novas instalações Litocar Comaaberturadenovasinstalações,aLitocarCoimbraSul pretendealargarasuaintervençãoàzonanortedodistritode Leiria.“Iremosacompanharumterritóriomaisextensoe obviamenteatingirmaisclienteseassimobtermaisvendas”, disseJoãoCardoso,ementrevistaàRentMagazine. 32 Entrevista com Artur Paranhos, Director-Geral da Cimpomóvel, Veículos Ligeiros, S.A. Depoisdeterentradoem1999pararesponsáveldevendasda Suzuki,ArturParanhos,agoracom46anos,percorreuum caminhoqueolevouaváriossectoresdaempresaCimpomóvel, importadoradasmarcasSuzukieSaabparaPortugal. RENT Magazine Junho 2007 4 3EDITORIAL 4SUMÁRIO 6ARACEMNOTÍCIA - Protocolos ARAC / TMN / INTRUM JUSTITIA / TURISMO PORTUGAL - Cursos de Formação Profissional - Rent-a-Car e o Turismo - Reuniões ARAC com empresas de Rent-a-Car - Mercado de trabalho – Flexisegurança 10CONFERÊNCIAARAC - O novo regime de tributação automóvel 14ACTUALIDADE - Imposto sobre veículos 17EFEMÉRIDE - ARAC celebra 32 anos de actividade 18AOVOLANTE - Novos modelos para o Rent-a-Car e AOV 28ENTREVISTAS - Nuno Braga - Artur Paranhos - Ricardo Pereira - João Carvalho - João Cardoso 46EMPRESAS - Masternaut - Restocar - ALD Automotive DIRECTOR:João de Sousa Brás DIRECTORADJUNTO:Robalo de Almeida PROPRIEDADE: ARAC • Av. 5 de Outubro, 70 - 9º • 1050-059 LISBOA • Telefone: 21.761.52.30 • Fax: 21.761.52.31 • E-mail: [email protected] PRODUÇÃO: AP Comunicação • Rua da Liberdade, 41 - 1º Esq. Mucifal • 2705-231 COLARES • Telefone: 21.928.80.52 • Fax: 21.928.80.53 • E-mail: [email protected] REDACÇÃO: João Vieira, Paulo Homem, Nelson Martini, Jorge Reis, Artur Rebelo. DESIGNGRÁFICO: Pedro Vieira IMAGEM: António Valente PUBLICIDADE: Tel.: 21.928.80.52 • Director: Mário Carmo • Anabela Machado IMPRESSÃO:Selenova-EstradaNacional116,Km20/21 CasaisdaSerra-2665-305Milharado-Telef:21.953.71.70 PERIODICIDADE:TrimestralASSINATURAANUAL:25Euros(4números)DISTRIBUIÇÃO: BancaseCTTNºdeReg.no Ins.Com.Social:123.938 Depósitolegalnº 201.608/03 ©COPYRIGHT: Nos termos legais em vigor é totalmente interdita a utilização ou a reprodução desta publicação, no seu todo ou em parte e por qualquer meio, sem a autorização prévia e por escrito da RENT Magazine. BP:Rent Magazine 23/07/07 14:39 Page 1 ARAC EM NOTICIA:Rent Magazine ≥ 23/07/07 14:31 Page 06 ARAC EM NOTÍCIA Protocolos ARAC Mais vantagens para os associados A ARAC tem procurado pautar a sua actividade pela busca incessante das melhores condições de actuação para os seus Associados. No seguimento desta estratégia de oferecer mais e melhores serviços, a ARAC celebrou nos passados meses de Junho e Julho, três novos protocolos com as empresas TMN e Intrum Justitia, e o Turismo de Portugal – IP. ARAC / TMN A renovação do Protocolo de Colaboração com a TMN, empresa portuguesa ligada às telecomunicações móveis e fixas nacionais, realizou-se no passado dia 1 de Junho, nas instalações da sede da ARAC. Este Protocolo veio estabelecer um acordo que fixa condições de prestação de serviços telefónicos móveis, em toda a sua extensão, favoráveis às empresas associadas da ARAC, assim como, condições de utilização de redes móveis ajustadas as necessidades inerentes à actividade dos Associados e a preços atractivos para as empresas. O acordo abre caminho para a concretização da aspiração da ARAC de contribuir para minimizar as carências existentes aos mais diversos níveis, procurando, desta forma, impulsionar as empresas suas associadas para um futuro assente na modernização e rentabilização dos meios tecnológicos mais avançados ao dispôr das empresas. A assinatura do protocolo reforça o apoio que a TMN tem vindo a dar às empresas associadas da ARAC desde há 14 anos. RENT Magazine Junho 2007 06 ARAC / INTRUM JUSTITI PORTUGAL Com o propósito de tornar as empresas associadas mais competitivas, e sabendo da enorme dificuldade que existe na cobrança de créditos vencidos, a ARAC celebrou um Protocolo de Cooperação com a empresa Intrum Justitia Portugal, Sociedade Unipessoal, Lda., com sede na Avenida Duque d’Ávila. A Intrum Justitia, fundada em 1997, é líder Europeu na Gestão de Créditos. Com a celebração deste protocolo de cooperação a Intrum Justitia compromete-se a aplicar aos Associados da ARAC, na cobrança e gestão de créditos, condições bastante atractivas. Mediante os protocolos que a ARAC tem vindo a assinar com as mais diversas entidades, em diversos campos, a ARAC visa impulsionar a dinamização, a expansão e o progresso das empresas suas associadas através de incentivos comerciais, e técnicos sob condições excepcionais de aquisição e utilização dos serviços colocados ao dispôr, com especial enfoque na relação preço-qualidade dos serviços protocolados. ARAC / TURISMO DE PORTUGAL – IP Tendo em conta o desejável crescimento turístico, o qual só é sustentável quando associado a um elevado padrão de qualidade nos serviços, para o qual se torna indispensável o desenvolvimento da formação profissional, nomeadamente, no sector do Aluguer de Automóveis sem Condutor, e conscientes de que a formação profissional é, cada vez mais, um factor determinante para a melhoria da qualificação dos serviços, foi celebrado, no passado dia 14 de Julho de 2007, um Protocolo de Cooperação entre a ARAC e o Turismo de Portugal – IP. O Turismo de Portugal – IP é uma entidade vocacionada para a elevação da qualidade na prestação dos serviços na área do Turismo, nomeadamente através da dinamização e inovação na oferta de formação na sua rede escolar. A assinatura do referido protocolo teve lugar na Escola de Hotelaria e Turismo de Faro, tendo o Doutor Luís Patrão, na qualidade de Presidente do Conselho Directivo do Turismo de Portugal – IP, e o Doutor Joaquim Robalo de Almeida, na qualidade de Secretário-Geral da ARAC, procedido à assinatura do documento. A sessão de celebração do Protocolo contou ainda com a presença do Senhor Ministro da Economia, Doutor Manuel Pinho, e do Senhor Secretário de Estado de Turismo, Doutor Bernardo Trindade. A ARAC manifesta e congratula-se com este Protocolo de Cooperação, o qual irá, seguramente, melhorar a oferta do sector, pois a formação contínua dos trabalhadores visando qualificar e requalificar os profissionais do sector de Aluguer de Automóveis sem Condutor irá favorecer a promoção sócio-profissional dos indivíduos e por esta via melhorar a qualidade dos serviços prestados pelas empresas associadas da ARAC, perspectiva, aliás, semelhante à do Executivo actual, este sempre atento e forte impulsionador destas medidas, enfatizando esta posição nas suas políticas de governação na área da educação e formação profissional no sentido do desenvolvimento e valorização dos recursos humanos do país. ≥ C omo é do conhecimento de todos os associados, ao longo da sua existência a ARAC tem procurado celebrar protocolos que, para além de constituírem uma mais valia concorrencial, vão ao encontro das necessidades das empresas associadas. Durante o mês de Junho, foram celebrados os seguintes protocolos: ARAC EM NOTICIA:Rent Magazine 23/07/07 14:31 Page 07 ≤ Rent-a-Car e o Turismo – Balanço 1º Semestre 2007 veículos de passageiros em Junho do corrente ano subiram 4% em comparação com período homologo de 2006. O aluguer médio de viaturas de passageiros situou-se em Junho de 2007 nos 7,2 dias, o que representa uma diminuição de 0,2% face ao ano de 2006. A subida das taxas de ocupação ficaram sobretudo a dever-se aos baixos preços praticados pelas empresas. Em conclusão, os primeiros seis meses de 2007 apesar de representar uma melhoria em relação ao ano anterior, apresentam resultados pouco satisfatórios para as empresas. Sendo verdade que razões de ordem conjuntural não podem ser dissociadas da perda de competitividade por parte das empresas de rent-a-car portuguesas, não podemos, nem devemos ignorar os factores de ordem estrutural, tanto do lado da procura, como do lado da oferta e cujos resultados estão patentes para todos. A nível do rent-a-car devido à inexistência de um sistema de isenção à semelhança do que acontece na vizinha Espanha, onde o rent-a-car está isento do pagamento do imposto de matrícula (equivalente ao nosso ISV) torna muito difícil a concorrência das empresas portuguesas com as suas congéneres espanholas. ≥ R egistou-se no primeiro semestre de 2007 um aumento do número de passageiros desembarcados nos aeroportos portugueses não se traduzindo no entanto esse aumento num grande aumento do aluguer de automóveis sem condutor em regime de curta duração (rent-a-car), esperandose no entanto uma melhoria nas ocupação de viaturas de rent-a-car. Esperamos um aumento do número de turistas alemães este ano, tendo entretanto vindo a aumentar o número de turistas oriundos do Reino Unido mas com menor poder de compra, acentuando-se cada vez uma maior dependência do rent-a-car em relação àquele país como mercado emissor. No que respeita ás viaturas de passageiros: As taxas média de ocupação em Reuniões ARAC com empresas de Rent-a-Car car) – Regulamentação; 3. Novos procedimentos para a venda e registo de automóveis em Portugal 4. Gestão de resíduos provenientes das oficinas e zonas de preparação de veículos de rent-a-car; 5. Revisão do CCT – Contrato Colectivo de Trabalho para a Indústria de Aluguer de Automóveis sem Condutor; 6. A formação profissional na actividade de aluguer de automóveis sem condutor; 7. A crescente necessidade de elementos estatísticos na actividade de rent-a-car; 8. Criação de um Código de Conduta aplicável às empresas de aluguer de automóveis sem condutor; 9. A panorâmica da actual situação do rent-a-car nas Regiões Norte, Centro e Grande Lisboa, e no País; 10. Criação de um Manual de conduta da actividade de rent-a-car; 11. A Problemática da Aquisição de Frotas; 12. A cada vez maior sazonalidade da Actividade de rent-a-car. Estas reuniões contaram com a presença dos seguintes oradores: João de Sousa Brás - Presidente do Conselho Director da ARAC; Joaquim Robalo de Almeida – Secretário- Geral da ARAC; José da Silva Vice-Presidente do Conselho Director da ARAC; Carlos Sousa – Vogal do Conselho Director e delegado da ARAC na zona Centro; João Rebelo Martins – Vogal do Conselho Director e delegado da ARAC na zona Norte; António Castanheira – Vogal do Conselho Director da ARAC e Presidente da Secção de ALP - Aluguer de Longo Prazo da ARAC As empresas representadas nestas reuniões são responsáveis por uma facturação de cerca de 80% do Sector. ≥ T iveram lugar no passado mês de Maio, sob a égide da ARAC, duas reuniões das empresas do sector do Rent-a-Car. A primeira decorreu no dia 8 de Maio no Hotel Fátima, em Fátima e contou com a presença de cerca de 70 empresas associadas das regiões Norte, Centro e Grande Lisboa. No dia 28 de Maio foi a vez da região Sul, tendo a ARAC realizado a reunião na Região de Turismo do Algarve em Faro, onde compareceram cerca de 50 empresas. Os temas abordados nas Reuniões ARAC foram os seguintes: 1. O novo Quadro da Fiscalidade Automóvel em Portugal a. ISV – Imposto sobre Veículos; b. IUC – Imposto Único de Circulação; c. Situação fiscal do ACD em Portugal e em Espanha – Exposição apresentada pela ARAC ao Senhor Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais; 2. QREN – Incentivos à Indústria de aluguer de automóveis sem condutor em regime de curta duração (rent-a- RENT Magazine Junho 2007 07 ARAC EM NOTICIA:Rent Magazine ≥ 23/07/07 22:48 Page 08 ARAC EM NOTÍCIA Actualidades do sector Cursos de Formação Profissional para trabalhadores de empresas de Rent-a-Car investir na formação profissional contínua dos trabalhadores ao serviço das empresas. Assim, realizaram-se nos meses de Junho e Julho, na ESHTE – Escola de Hotelaria e Turismo do Estoril, dois cursos de formação, um sobre Atendimento e outro sobre Organização. O leccionamento destes cursos foi em horários pós-laboral, com o objectivo de as acções de formação não colidirem com a actividade normal das empresas. A inscrição e frequência das acções de formação não tiveram qualquer custo para as empresas associadas da ARAC. Lembramos que, nos termos do artº 125º, nº 4 do Código do Trabalho, o Empregador deve assegurar ao trabalhador um número mínimo de horas anuais de formação certificada de 35 horas. Informamos ainda que em breve anunciaremos a realização de Acções de Formação no Algarve, Aveiro, Coimbra e Porto. Para qualquer esclarecimento adicional agradecemos que contactem o Gabinete de Formação Profissional da ARAC. ≥ V indo ao encontro das pretensões dos nossos associados por diversas vezes manifestadas, é com prazer que informamos que conseguiu a ARAC, em colaboração com o INFTUR - Instituto Nacional de Formação Turística e a ESHTE – Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril, a elaboração de vários cursos destinados ao pessoal a desempenhar funções nas empresas de aluguer de automóveis sem condutor. Preocupados com a urgência da requalificação dos trabalhadores do sector, a ARAC apostou na parceria com o INFTUR, como forma de, a curto prazo, se conseguir vencer as lacunas existentes, ao nível das formação, acrescentando que para manter o nível de competitividade do Sector, urge Contra – ordenações de estrada centralizadas O Ao contrário do que hoje é prática comum, em que o agente que presenciou a infracção é obrigado a assinar não apenas o auto, mas também a notificação do interessado, as novas regras prevêm a separação entre a participação da infracção e o auto subsequente, o qual será assinado por um agente que representa a entidade fiscalizadora e que exerce funções junto da estrutura que passará a emitir os autos e notificações de forma centralizada. s infractores ao Código da Estrada vão passar a receber as notificações decorrentes da aplicação das contra-ordenações através da INCM, S.A. Esta alteração feita Portaria nº 674/2007, de 5 de Junho, decorre da centralização de notificações consequentes à aplicação de disposições sancionatórias fixadas pelo Código da Estrada e advém do estudo de reformulação do processo de contraordenações de trânsito. ≥ Informação empresarial simplificada RENT Magazine Junho 2007 08 o Senhor Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais decidiu ainda que o prazo de entrega da IES nas situações referentes a empresas que adoptem um período de tributação diferente do ano civil será igualmente prorrogado, passando as sociedades a dispôr de um prazo adicional de dois meses relativamente ao prazo de seis meses previstos na Lei. ≥ P or Despacho do Senhor Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais de 20 do corrente, foi prorrogado até ao próximo dia 16 de Setembro o prazo de entrega da Informação Empresarial Simplificada (IES) referente ao exercício terminado a 31 de Dezembro de 2006. No mesmo Despacho decidiu ainda ARAC EM NOTICIA:Rent Magazine 23/07/07 14:31 Page 09 ≤ Mercado de trabalho - Flexisegurança N o contexto social e político da actualidade vivemos um momento muito especial, envolvidos em circunstâncias, inegavelmente, difíceis, que conduzem à necessidade de explorar novas abordagens de articulação dos dois pilares fundamentais das nossas democracias políticas que se resumem, por um lado, ao crescimento económico, por outro, a equidade social. O complexo, mas não irresolúvel, problema da denominada “flexisegurança” tem sido objecto de tomadas de posição de organizações internacionais ou europeias, bem como, nacionais, no sentido de definir como se estabelece a ponte entre a renovação das políticas de emprego e as políticas de protecção social e entre ambas e a alteração dos mecanismos de gestão dos mercados de trabalho. A superação da complexidade dos diversos aspectos envolvidos na flexisegurança talvez só seja conseguida pelas suas implicações na economia, na sociedade e no universo político. Em linhas gerais, e sempre discutíveis, porque ainda está em aberto o debate, a flexisegurança aponta para um mercado de trabalho mais flexível, em que sejam pensadas e aplicadas políticas activas de emprego que apoiem os trabalhadores no momento de transição entre empregos e garantam subsídios de desempregos adequados. É este o exemplo que nos chega da Dinamarca com a qual se identifica, frequentemente, o próprio conceito de flexisegurança. Contudo, devido à globalização dos mercados que, per si, implica uma forte concorrência internacional, é manifestamente impraticável defender, ou, tomar por garantidos, os empregos existentes, pelo que a própria realidade nos compele no sentido da desregulamentação ou de um modelo que combine flexibilidade e segurança. Só será possível assumir garantias na vida activa através de uma consistente intervenção do Estado e de uma forte aposta das empresas no potencial humano, inevitavelmente por via da formação - postura, aliás sempre promovida pela ARAC -, abandonando de vez a visão distorcida de que a despesa com a formação é um custo e não um investimento. Há, contudo, lições do modelo dinamarquês que devem ser aproveitadas, nomeadamente as políticas activas de emprego mais eficientes, não se podendo, a partir desta postura, assumir como implícita e aconselhável a liberalização dos despedimentos. Em conclusão, urge a renovação do modelo actual das relações laborais no sentido de um novo paradigma que valorize uma maior adaptabilidade da economia às realidades sociais e políticas do nosso país, mas que observe, também, a defesa dos mecanismos que edificam a tradição colectiva de protecção social. A ARAC continua atenta ao tema da presente Informação, e voltará a ele sempre que oportuno, agradecendo, desde já, os comentários de todos os que dedicarem os seus conhecimentos e a sua criatividade à cimentação da ponte de comunicação, essencial à relação entre a ARAC e os seus Associados. Assim, para qualquer esclarecimento adicional, ou comentários, agradecemos que contactem o Gabinete dos Assuntos Laborais da ARAC, o qual se encontra ao vosso inteiro dispor. ≥ Cartão de cidadão dos pedidos do cartão de cidadão, (Portaria n.º 202/2007) o modelo oficial e exclusivo do cartão de cidadão para os cidadãos nacionais e para os beneficiários do estatuto referido no n.º2 do artigo 3º da Lei n.º 7/2007, de 5 de Fevereiro, (Portaria n.º 203/2007) o montante das taxas devidas pela emissão ou substituição do cartão de cidadão e a sua validade. ≥ F oram publicadas no passado dia 13 de Fevereiro de 2007, no Diário da Republica, 1ª Série, n.º31, as Portarias nºs 201/2007, 202/2007 e 203/2007, de 13 de Fevereiro. As referidas Portarias vieram aprovar (Portaria n.º 201/2007) no período que antecede a expansão a todo o território nacional, a localização e as condições de instalação dos serviços de recepção RENT Magazine Junho 2007 09 ARAC EM NOT - Confere?ncia:Rent Magazine ≥ 23/07/07 14:25 Page 10 ARAC EM NOTÍCIA Conferência ARAC O novo regime de tributação automóvel Teve lugar no dia 4 de Julho sob a égide da ARAC, uma Conferência subordinada ao tema “O Novo Quadro da Fiscalidade Automóvel em Portugal”, no qual se abordaram o Imposto sobre Veículos – ISV e o Imposto Único de Circulação – IUC. A RENT Magazine Junho 2007 10 Conferência teve lugar no Hotel Altis Parque em Lisboa e contou com uma assistência de cerca de 70 pessoas. Os vários oradores convidados falaram sobre os aspectos mais relevantes do novo quadro de fiscalidade automóvel vigente em Portugal desde o passado dia 1 de Julho. Dr. Hélder Pedro (Secretário-Geral da ACAP) abordou os efeitos na Carga Fiscal e no Mercado Automóvel, enquanto o Dr. Augusto Bernardo (Director do Gabinete EconómicoEstatístico da ANECRA) falou sobre os riscos desta reforma. O Dr. Manuel Teixeira Fernandes (ex-Director de Serviços da DGAIEC, membro do Grupo de Trabalho da reforma da tributação automóvel - 2001/2002), fez uma análise da anterior e actual fiscalidade automóvel. O Dr. Joaquim Robalo de Almeida (ARAC), foi o moderador do debate. A ARAC concorda com os princípios gerais da reforma tributária agora operada, considerando o facto de os critérios nela adoptados, terem assentado em vectores estruturantes. Entendemos no entanto, que na especialidade existem vários aspectos com os quais se discorda, nomeadamente passagem de 40% para 50%, das taxas de ISV, no caso dos veículos derivados de ligeiros de passageiros, por considerar que este tipo de viaturas constituem instrumentos de trabalho dos agentes económicos. Também no que respeita ao aumento de 0% para 30% no caso das pic-up’s 4x4 de 3,5 toneladas de peso bruto, uma vez que este tipo de veículos se destinam apenas ou quase exclusivamente à actividade produtiva. O ISV – Imposto sobre Veículos e ARAC EM NOT - Confere?ncia:Rent Magazine 23/07/07 14:25 Page 11 ≤ IUC – Imposto Único de Circulação. Estes impostos injustamente aplicados têm onerado fortemente o preço das viaturas que são colocadas em aluguer, o que dificulta a concorrência nomeadamente com as empresas espanholas, onde as viaturas possuem preços mais acessíveis devido à não aplicabilidade daqueles impostos ás empresas de rent-a-car. A verdade dos factos São urgentes medidas de racionalização na fiscalidade do sector, que o habilitem a concorrer com o seu concorrente mais directo, que é o mercado espanhol, se se quiser evitar que as empresas de aluguer de curta duração de automóveis percam os potenciais clientes a favor das suas congéneres espanholas, devido à proximidade geográfica destas e às condições desfavoráveis de exploração que as nossas empresas suportam. É importante e bem vinda a intenção de desviar do momento da Compra para a Circulação, os anunciados 10% do ISV, dado que, tudo quanto seja desviado para a circulação não ficará sujeito à dupla tributação de IVA. Contudo, o contrário, ou seja, a manutenção do IVA sobre o ISV, é uma medida contra todos os princípios, que continua a ferir profundamente os interesses do Sector Automóvel e dos Consumidores em geral. Trata-se de uma situação injusta que a Comissão Europeia pretende acabar. Neste sentido, já recomendou ao Governo português, no início de Julho, a alteração do modelo de tributação automóvel. A ARAC congratula-se com a recomendação efectuada pela Comissão Europeia ao Estado Português (assim como ao Governo Polaco) para que seja alterado o modelo de tributação automóvel que considera contrário ao Direito Europeu. Caso o Estado Português não altere a sua legislação no prazo de dois meses, a Comissão pode dar início a um processo de infracção ao Direito Comunitário no Tribunal de Justiça das Comunidades Europeias. Foi também referido que os pressupostos da Reforma, conduzirão a um agravamento da nova Carga Fiscal decorrente da conjugação do Imposto sobre Veículos (ISV), com o Imposto Único de Circulação (IUC), a médio prazo, face aos correspondentes valores, decorrentes do Quadro Fiscal, vigente até 30 de Junho de 2007. É muita positiva a medida que atribui um prémio de 500 Euros mais IVA, aos Veículos Diesel que, uma vez equipados com filtros de partículas têm emissões inferiores a 0,005 gr/km. Relativamente à data de início da segunda reforma da fiscalidade automóvel, foi anunciado a sua antecipação para 1 de Janeiro de 2008 e não em 1 de Julho de 2008, como inicialmente foi dado a conhecer pelo Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, quer sob a forma de nova redução do peso do ISV e sua transferência para IUC, quer do aumento da componente ambiental de 30% para 60%. Inverter a tendência A reforma do Imposto Automóvel constituirá uma condição necessária, embora não suficiente (porque, ligada à débil conjuntura económica e financeira do País), para inverter a tendência de grave crise, que se tem vivido no Comércio Automóvel, sendo que, em 2006, as vendas de automóveis quebraram 36%, ou seja, 153.000 veículos vendidos a menos face ao ano de referência de 2000, situação que, nos seis primeiros meses de 2007, regista uma continuada quebra e indicía uma preocupante estagnação do mercado. Novas regras e procedimentos a observar pelas Seguradoras na regularização de processos de Sinistro Automóvel foram adoptadas, a partir da entrada em vigor do Decreto-Lei nº 83/2006, de 3 Maio que transpôs parcialmente, uma directiva comunitária, procurando imprimir maior celeridade na assunção da sua responsabilidade. A publicação deste diploma legal veio Comoeraaguardado,foipublicadonoDiáriodaRepública,ISérie,nº124,comadatade29deJunho,aLeinº 22-A/2007,aqualvemprocederàreformaglobaldatributaçãoautomóvel RENT Magazine Junho 2007 11 ARAC EM NOT - Confere?ncia:Rent Magazine ≥ 23/07/07 14:25 Page 12 ARAC EM NOTÍCIA Conferência ARAC Foiintroduzidaacomponenteambientalnosimpostos“dióxidodecarbono”(CO2),aqualvaientrarnabaseda tributaçãoemsededeISVeIUC–comumpesode30%emJulhode2007ede60%emJaneirode2008. reconhecer o direito de escolha da oficina por parte do lesado, ao consagrar por via legal, o conceito de perda total e ao criar Códigos de Conduta para promover o adequado relacionamento entre Seguradoras, Reparadores e Consumidores. Porém, subsistem ainda algumas dificuldades práticas na sua aplicação ao Sector Automóvel, designadamente, as relativas ao pagamento de indemnização ao proprietário, à não disponibilização de veículo de substituição ao lesado em todas as situações e à necessidade de intervenção de todos os agentes económicos nos referidos Códigos de Conduta. RENT Magazine Junho 2007 12 O que diz a Lei nº 22-A/2007 Como era aguardado foi publicado no Diário da República, I Série, nº 124, com a data de 29 de Junho, a Lei n º 22-A/2007, a qual vem proceder à reforma global da tributação automóvel, aprovando o Código do Imposto sobre Veículos e o Código do Imposto Único de Circulação e abolindo em simultâneo, o imposto automóvel, o imposto municipal sobre veículos, o imposto de circulação e o imposto de camionagem. A nova Lei prevê a transferência de 10% do imposto pago à cabeça para o Imposto Único de Circulação e a introdução de uma componente ambiental. Assim o consumidor irá pagar menos 10% de Imposto sobre Veículos, isto é no acto de aquisição, o que terá um impacto de cerca de 3% no preço final do veículo. Contudo e porque se trata de uma transferência do imposto pago no acto da compra para a fase de circulação – a quantia paga a menos à cabeça é depois cobrada no Imposto Único de Circulação. Foi introduzida a componente ambiental nos impostos por um lado. A componente “dióxido de carbono” (CO2), a qual entrou na base da tributação em sede de ISV e IUC – com um peso de 30% em Julho de 2007 e de 60% em Janeiro de 2008. Com a introdução desta componente pretende-se penalizar os veículos mais poluentes e beneficiar os mais amigos do ambiente. Com esta nova legislação pretende-se incentivar a renovação do parque automóvel, estabelecendo ao mesmo tempo as bases de uma política fiscal automóvel, que tenha em conta as preocupações energéticas e ambientais, seguindo deste modo as recomendações ditadas pela União Europeia. No entanto, as grandes diferenças que encontramos desde o dia 1 de Julho, basicamente consistem tãosó no deferimento da carga fiscal da aquisição para a circulação. As JoaquimRobalodeAlmeida,Secretário-GeraldaARAC,JoãodeSousaBrás,PresidentedoConselhoDirectordaARACeAntónioCastanheira,VogaldoConselho DirectordaARACePresidentedaSecçãodeALP-AluguerdeLongoPrazodaARAC,presentesnaConferênciadaARAC. ARAC EM NOT - Confere?ncia:Rent Magazine 23/07/07 14:25 Page 13 ≤ AnovaLeidetributaçãoautomóvel,prevêatransferênciade10%doimpostopagoàcabeçaparaoImpostoÚnicodeCirculaçãoeaintroduçãodeumacomponente ambiental,oqueteráumimpactodecercade3%nopreçofinaldoveículo. No que respeita ás emissões de dióxido de carbono (CO2), existem tabelas diferenciadas, consoante o tipo de combustível utilizado: 1- Gasolina; 2- Gasóleo; 3- GPL; 4- Electricidade; 5- Híbridos. Esta diferenciação tem como objectivo principal penalizar as viaturas mais poluentes, tendo em atenção as preocupações energéticas e ambientais recomendadas pela União Europeia. O ISV apresentará inicialmente duas tabelas, uma vez que nem todas as viaturas possuem capacidade de verificação das emissões de dióxido de carbono (CO2). Assim vão coexistir: a) Tabela A – com taxas sobre a cilindrada e o CO2 aplicável aos veículos homologados como ligeiros de passageiros que possam ser tributados com base nas emissões de dióxido de carbono; e; b) Tabela B, com base sobre a cilindrada, a aplicar aos restantes veículos até que as respectivas homologações integrem os valores das emissões de CO2. Veículos sujeitos ao ISV: a) Automóveis ligeiros de passageiros, considerando-se como tais os automóveis com peso bruto até 3.500 Kg e com lotação não superior a nove lugares, incluindo o do condutor, que se destinam ao transporte de pessoas; b) Automóveis ligeiros de utilização mista, considerando-se como tais os automóveis de peso bruto até 3.500Kg e com lotação não superior a nove lugares, incluindo o do condutor, que se destinem ao transporte, alternado ou simultâneo, de pessoas e carga; c) Automóveis ligeiros de mercadorias, considerando-se como tais os automóveis de peso bruto até 3.500 Kg e com lotação não superior a nove lugares, que se destinem ao transporte de carga, de caixa aberta, fechada ou sem caixa; d) Automóveis de passageiros com mais de 3.500 Kg e com lotação não superior a nove lugares, incluindo o do condutor; e) Auto-caravanas, considerandose como tais os automóveis construídos de modo a incluir um espaço residencial que contenha, pelo menos, bancos e mesa, espaço para dormir, que possa ser convertido a partir dos bancos, equipamento de cozinha e instalações para acondicionamento de víveres; f) Motociclos, ciclomotores, triciclos e quadriciclos, tal como estes veículos são definidos pelo Código da Estrada; ≥ viaturas adquiridas a partir desta data já se encontram abrangidos pelos novos impostos. Assim, a regra prevê a transferência de 10% do Imposto Municipal sobre Veículos para o Imposto Único de Circulação (IUC), o qual entrou em vigor a partir desta data. Relativamente ao IUC, os veículos passarão a ser tributados em função de duas variáveis: a) Cilindrada; b) Emissões de dióxido de carbono. A componente ambiental pesa 30% na composição do imposto e 60% a cilindrada, prevendo-se que a partir de Janeiro de 2008, a ponderação passe a ser a seguinte: a) 40% Cilindrada; b) 60% Emissões de dióxido de carbono. RENT Magazine Junho 2007 13 ACT - ISV:Rent Magazine ≥ 23/07/07 14:29 Page 14 ACTUALIDADE ISV - Imposto Sobre Veículos O RENT Magazine Junho 2007 14 novo Imposto Sobre Veículos (ISV) pretende fazer incidir parte da carga fiscal sobre a eficiência ambiental dos automóveis novos, estimulando a venda de veículos menos poluentes, que estejam equipados com sistemas e tecnologias (como o filtro de partículas) que contribuam para esse fim. Com esta solução a carga fiscal não vai recair só no momento da aquisição mas durante o período de utilização do carro. Quer isto dizer que anualmente terá ainda que ser paga o Imposto Único de Circulação (IUC), que teoricamente será a diferença para o que se deixou de pagar inicialmente com a transição para o novo ISV. Nesta fase inicial a “componente cilindrada” representa 70% do ISV enquanto a “componente ambiental” significa 30%, mas este valores poderão ser alterados para 60/40 em 2008, embora existe uma tendência clara para que no futuro a “componente ambiental” seja cada vez mais representativa. Quanto ao IUC, que “liquidou” de uma só vez como o Imposto Municipal Sobre Veículos (o conhecido selo), Imposto de Circulação e o Imposto de Camionagem, terá duas tabelas. Uma para carros adquiridos até final de Junho de 2007, que pagaram anualmente o mesmo que pagavam no selo automóvel, e uma outra tabela para os carros vendidos a partir de 1 de Julho de 2007, e que obrigará ao pagamento de um imposto na maioria dos casos bem superior a imposto de selo. Numa breve abordagem ao mercado de AOV e Rent-a-Car recolhemos diversas opiniões sobre o impacto que o ISV irá ter nestas duas actividades. Na actividade de AOV as rendas mensais poderão sofrer alterações, como refere Eric Coyac, Director Financeiro da Arval que sintetizou: “Em princípio, a redução de 10% do ISV em relação ao IA será repercutida em 10 anos ao nível do IUC. Tendo em conta que a duração média dos nossos contratos fica entre os 3 e os 4 anos, é de esperar, em média, uma redução do valor das rendas”. Já Miguel Ribeiro, Director Comercial da Masterlease refere que Ameaças e oportunidades Desde o passado dia 1 de Julho, que entrou em vigor o novo regime de tributação automóvel, onde a componente ambiental ganha uma maior importância. Que efeitos isso terá no Aluguer Operacional de Viaturas e no Rent-a-car? “tudo poderá ficar na mesma se as marcas de automóveis subirem o preço base dos veículos”. Para o mesmo responsável da Masterlease, continuam “a não haver verdadeiros incentivos à utilização dos veículos híbridos”, e faz a seguinte questão: “Por exemplo, se um Toyota Prius custar mais 200 ¤ por mês do que uma carrinha Opel Astra e com a vantagem de ser diesel face ao motor a gasolina do Prius, qual é o director financeiro que muda para mais caro?”. Na actividade de Rent-a-Car, João Pedro Oliveira, Director-Geral da Sixt, refere que “de momento o ISV tem pouco impacto na nossa actividade, pois a maioria da frota de 2007 foi matriculada até final de Junho”. Porém, para o futuro, o novo ISV poderá de facto trazer um custo de aluguer mais alto para o cliente. Neste aspecto, João Pedro Oliveira, reconhece isso “acima de tudo pelo aumento do custo do imposto de circulação e respectivas provisões para o mesmo”. Tal como no AOV, parece também que no Rent-a-Car ainda não foram criados os incentivos necessários para que os automóveis híbridos ganhem expressão. ”A aquisição de veículos é influenciada pelas marcas e pelo mercado de usados. Dado que os veículos híbridos têm pouca expressão neste último a sua aquisição passa mais por acções de marketing/promoção da empresa”, refere o responsável da Sixt. ACT - ISV:Rent Magazine ≥ 23/07/07 14:30 Page 16 ACTUALIDADE ISV - Imposto Sobre Veículos disponibilização de informação desta natureza vai ao encontro da preocupação ambiental de ambas as partes. Este “novo” imposto vai de alguma forma incentivar a aquisição, por parte das empresas, de veículos híbridos? A isenção aplicável aos automóveis híbridos faz com que, ao nível do preço, eles se tornem competitivos face a modelos similares com tecnologia convencional, embora o seu preço base superior anule parte desse efeito. No entanto, pensamos que uma maior aceitação destes modelos e consequente procura irá depender não apenas do factor preço mas também de outros factores, como o aumento do número de modelos disponíveis, um design mais apelativo, a percepção de qualidade geral, a evolução da própria tecnologia utilizada e nível de eficiência, entre outros. Impacto do ISV na actividade de RAC Paulo Moura, Director-Geral da Europcar Portugal 16 Defendemos como absolutamente vital para o sector, a adopção de uma solução semelhante à Espanhola, em que, a lei expressamente isenta do "impuesto sobre determinados medios de transporte" (um tributo, diga-se de passagem, de taxa ad valorem de 13%, bem mais moderado portanto do que o nosso IA) os veículos afectos exclusivamente a actividades de aluguer sem condutor em regime de curta duração. Só assim poderemos concorrer de uma forma mais justa com os nossos congéneres espanhóis e evitar uma perda efectiva de negócio na área do turismo para nós tão importante. Em 2008 e no futuro a incidência deste “novo” imposto será cada vez maior em relação às emissões de CO2 de cada automóvel. Isso trará mudanças na vossa actividade? Acreditamos que se irá reflectir mais na segmento derivados de passageiros e nas pick-up uma vez que sofrerão um agravamento no imposto na ordem dos 50%. Dado que se tratam de viaturas de trabalho e os alugueres desses veículos são feitos a empresas de obras públicas, de construção e florestais, o preço de venda mesmo para nós, empresa de rent-a-car não será competitivo, o que se vai refectir sem dúvida no preço que vamos apresentar ao cliente final. Quanto a mudanças de fundo, considero que tal não irá acontecer porque uma empresa como a Europcar tem que saber estar e, mais ainda, saber adaptar-se às mudanças do mercado. Este “novo” imposto vai de alguma forma incentivar a aquisição de mais veículos híbridos para a frota de rent-a-car? A Europcar, como líder de mercado, tem a obrigação de contar com uma frota diversificada que vá ao encontro das necessidades dos nossos clientes. Desde há 2 anos, que a Europcar integra na sua frota veículo híbridos. Obviamente que, se o mercado apontar nesse sentido, iremos concerteza rever a nossa oferta introduzindo mais viaturas ‘amigas do ambiente’. ≥ RENT Magazine Junho 2007 A entrada em Vigor do novo Imposto Sobre Veículos, em Julho de 2007, de que forma afecta actividade de Rent-a-Car? A Europcar não pode deixar de concordar com a intenção do Governo de rever a fiscalidade automóvel, colocando-a especialmente ao serviço da protecção do ambiente. No entanto, não podemos concordar com a componente da fiscalidade automóvel que visa apenas tributar o consumo do bem automóvel no acto de aquisição. A aplicação deste imposto aos veículos automóveis utilizados, como meios de exploração pelas empresas de Rent-a-Car não tem qualquer lógica, pois a tributação do consumo só deve incidir sobre o consumo final dos bens materiais ou serviços. Ora sendo os veículos automóveis utilizados pelas empresas de aluguer de veículos sem condutor como meios de exploração, fazendo parte do seu activo imobilizado, não tem obviamente sentido que sobre eles incida o IA, especialmente quando o imposto atinge, como é o caso do nosso País, valores que constituem uma parte tão significativa do preço, indo bem para além do que seria um mero imposto sobre o acto de matrícula dos veículos. ARAC EM NOT - Aniversa?rio:Rent Magazine 23/07/07 14:26 Page 17 ARAC EM NOTÍCIA ≤ ARAC – 32 anos de história viva Por: Joaquim Robalo de Almeida Em 2007 a ARAC comemora o seu 32º Aniversário, sendo, em toda a sua dimensão nacional, a verdadeira expressão da Indústria Aluguer de veículos sem condutor nas suas várias vertentes ( Aluguer de Curta Duração-ACD, Aluguer de Longa Duração- ALD, Aluguer Operacional de Viaturas- AOV e Aluguer de Veículos de Mercadorias- AVM). D esde a sua constituição, que a ARAC, tem procurado de uma forma séria e profissional dar cumprimento ao seu objectivo primeiro e que é o de prestar o melhor apoio aos seus Associados. É uma actividade que sempre se traduziu pela prestação de serviços de qualidade e que os vários Departamentos da ARAC sempre deram boa conta. Pelos meios convencionais que, com a maior celeridade possível permitiram o contacto com os Associados, a ARAC proporciona o conhecimento de tudo quanto se prende com o Sector, quer sejam assuntos de grande realce, quer sejam inovações ou alterações legais, quer sejam iniciativas ou reacções da própria Associação, quer sejam recomendações de procedimentos a ≥ Com as mãos no futuro adoptar, quer ainda matérias que constituam notícias de relevo. As Circulares, o Boletim Informativo, as Estatísticas, as Separatas de Informação e a Revista Rent Magazine, têm sido, a via previlegiada para toda essa comunicação e é essa a postura da ARAC, para que se mantenha com um cada vez maior índice de interesse dos Associados por forma a cumprir os fins a que se destinam de informar e guardar a memória da vida da Associação. Com o evoluir dos tempos, tudo muda e também a ARAC tem adoptado novos meios de comunicação, como por exemplo através do recurso á informática, estando o seu “site” neste momento a merecer atenção para a renovação que se impõe, com o objectivo de se tornar no meio rápido e imediato de comunicação e informação, sendo por isso necessário que os Associados criem uma habituação de recurso ao mesmo com regularidade para que as mensagens cheguem aos destinatários em tempo útil. A comunicação é desde sempre uma matéria muito importante para a ARAC, sendo fundamental para desenvolver e modernizar qualquer sector de actividade, entendendo esta Associação a comunicação como um elo de ligação aos Associados que deve estar em ligação permanente. Apesar de toda a panóplia de Informação expedida pela várias vezes por semana para os seus Associados, a ARAC entende que nada fará diminuir o interesse e as vantagens dos contactos directos, encontrandose os vários Departamentos da ARAC cada vez mais preparados e habilitados para servir e informar rapidamente, aos quais os Associados recorrem sem hesitação sempre que necessitam de apoio. A ARAC expressa, assim, de forma evidente, séria e profissional o valor da sua presença no mundo empresarial, dando a todos os seus Associados testemunho do seu trabalho e razões para que estes depositem nela confiança e sintam cada vez mais consciência da razão de serem Associados da ARAC. RENT Magazine Junho 2007 17 Auto - Ao volante:Auto - Ao volante ≥ 23/07/07 14:25 Page 18 AO VOLANTE Novas propostas para Rent-a-Car e AOV Evolução no design Super equilibrado Toyota Auris 1.4 D4-D Renault Mégane Sport dCi 18 ≥ RENT Magazine Junho 2007 no Auris com os seus 90cv, mas a sua utilização está melhorada, por via de uma melhor caixa de velocidades, essencialmente mais precisa e bem escalonada. Muitos elogios merece o comportamento do Auris, não só pelo eficaz amortecimento (mesmo em curvas de maior apoio) mas também pelo conforto de rolamento que proporciona. O Auris 1.4 D4-D curva bem, trava bem e consome pouco, tendo ainda um preço, nas diferentes versões, muito equilibraddo face ao equipamento e qualidade que oferece. Toyota Auris 1.4 D4-D Cilindrada cc: 4/1.398 Potência Cv/rpm: 90/3.800 Binário Nm/rpm: 190/1.800 Velocidade Km/h: 175 Acel.0-100 km/h seg.: 13,5 Cons.Médio L/100Km: 5,6 Preço (desde) 19.960 Euros A pesar da sua aparência desportiva, o Mégane Sport dCi é a versão, desta gama da Renault, mais equilibrada que existe. Desenvolvida pela Renault Sport Technologies, este modelo destina-se a quem gosta de conduzir, mas ao mesmo tempo tem preocupações com o custo diário de utilização. A grande alma deste Mégane é o seu motor de 2.0 litros turbodiesel de 175 cv que dispõe ainda de um binário de 360 Nm às 2 000 rpm, apresentando uma curva de utilização próximo da de um motor a gasolina. A resposta do motor ao acelerador é boa (a cartografia do comando do pedal do acelerador foi alterada para optimizar o tempo de resposta), proporcionando uma grande vivacidade na condução, embora também se possa disfrutar de alguma suavidade quando se pretende ritmos mais calmos. Outro forte predicado deste automóvel é o “chassis Cup”, que foi desenvolvido pela Renault Sport Technologies. Toda a afinação da suspensão (com ESP 100% desligável) foi feita para proprocionar um maior prazer de condução, mas a vantagem do Mégane Sport é o seu equilíbrio global, seja a curvar ou não, mantendo sempre bons níveis de conforto. A direcção é suficientemente informativa para um desportivo deste género, enquanto a travagem (da Brembo) também está em bom nível. ≥ S e olharmos para o antigo Corolla e para o novo Auris, rapidamente se percebe onde a Toyota mais apostou. O design do novo segmento C da marca nipónica é francamente mais interessante, embora não seja deslumbrante, mas está muito orientado para o consumidor europeu. No interior também se evoluiu no design, com formas mais redondas e funcionais, mas alguns materiais (da parte superior do tablier) parecem não ter evoluído. A posição de condução é agora bem melhor no Auris do que era no anterior Corolla, enquanto em matéria de conforto não existem reparos a fazer, mesmo para os passageiros dos lugares traseiros. O motor de 1.4 litros D4-D, que já era um autêntico sucesso no Corolla, mantém-se agora Renault Mégane S. dCi Cilindrada cc: 4/1.998 Potência Cv/rpm: 175/3.750 Binário Nm/rpm: 360/2.000 Velocidade Km/h: 197 Acel.0-100 km/h seg.: 8,3 Cons.Médio L/100Km: 6,5 Preço (desde) 36.150 Euros Auto - Ao volante:Auto - Ao volante 23/07/07 14:26 Page 19 ≤ Aquele botão Captar atenções Opel Astra 1.9 CDTi Chevrolet Captiva 2.0 VCDi A direcção é precisa, tal como a caixa de velocidades, enquanto o motor também é muito bom. Em termos de utilização os 150 cv do motor 1.9 CDTi estão sempre presentes, mas parece que ganham outra atitude quando se carrega no botão “sport” situado no tablier. Com esse gesto, que activa o chassis IDS Plus, um sistema que gere o controlo electrónico de amortecimento, o controlo de estabilidade, o controlo de tracção e o controlo de travagem, o Astra torna-se mais desportivo, preciso e mais emocionante de conduzir, parecendo que estamos em presença de outro carro. Fantástico. ≥ Opel Astra 1.9 CDTi Cilindrada cc: 4/1.910 Potência Cv/rpm: 150/4.000 Binário Nm/rpm: 320/2.000 Velocidade Km/h: 208 Acel.0-100 km/h seg.: 8,8 Cons.Médio L/100Km: 5,8 Preço (desde) 32.049 Euros R apidamente a gama Chevrolet cresceu, não só em quantidade mas em qualidade e diversidade. Adaptando-se aos tempos modernos do mercado automóvel europeu, a Chevrolet tem no Captiva um SUV mas com aparência de todo-oterreno a julgar pelas suas dimensões e pela elevada posição de condução. O interior é espaçoso, aparentemente bem construído, mas um pouco espartano, possuindo um design demasiado banal. Para uma veículo com estas características o conforto de rolamento está em bom plano, mas em termos acústicos deixa um pouco a desejar, nomeadamente quando o motor sobe aos regimes mais altos. Comportando-se como um jipe em estrada, o Captiva tem muita tendência a alargar as trajectórias, uma situação que assume mais presença devido à lentidão da direcção (pouco directa). Nesta versão com caixa automática, por sinal pouco adaptada às características do motor 2.0 litros de 150 cv e ao peso do conjunto, os consumos parecem ser um pouco altos. Em utilização fora de estrada, o Captiva não desilude. Mas com a caixa automática exige um pouco mais de atenção em determinadas situações. Muito interessante é o preço, tendo até em conta o bom nível de equipamentos disponível de série. ≥ O Opel Astra foi ligeiramente retocado no mais recente “model year”, que lhe trouxe pequenas evoluções de pormenor ao nível das ópticas e de outros itens exteriores. Consensual do ponto de vista estético e de aparência tipicamente familiar, apesar de umas jantes especiais de desenho mais desportivo, o Opel Astra também no interior, não revela grandes novidades. A posição de condução é um ponto menos positivo do carro acima de tudo pelo desenho do banco, mas quanto aos restantes elementos do interior não existem reparos. Boa qualidade de construção e bons materiais, muito equipamento (incluindo o de segurança) e alguma sobriedade no estilo, são alguns dos factores determinantes no interior do Opel Astra. Chevrolet Captiva 2.0 VCDi Cilindrada cc: 4/1.991 Potência Cv/rpm: 150/4.000 Binário Nm/rpm: 320/2.000 Velocidade Km/h: 180 Acel.0-100 km/h seg.: 12,2 Cons.Médio L/100Km: 8,1 Preço (desde) 32.950 Euros RENT Magazine Junho 2007 19 Auto - Ao volante:Auto - Ao volante ≥ 23/07/07 14:26 Page 20 AO VOLANTE Novas propostas para Rent-a-Car e AOV Força da imagem Basta confiar Suzuki SX4 1.6 DDiS Kia Cee´d 1.6 CRDI 20 ≥ RENT Magazine Junho 2007 ao campo por se sentir muito à vontade em alguns estradões de terra (por ter maior altura ao solo que um tradicional segmento B e C, mas também por ter uma grande largura de vias). Equipado com pneus 205 em jante de 16”, que muito contribuem (juntamente com as jantes especiais) para o seu aspecto exterior, o SX4 acaba por ficar um pouco limitado em termos de prestações. A caixa de velocidades podia ser um pouco mais precisa e os pedais mais macios, mas em outros parâmetros (como a travagem e a direcção) o pequeno Suzuki não merece reparo. Suzuki SX4 1.6 DDiS Cilindrada cc: 4/1.560 Potência Cv/rpm: 90/4.000 Binário Nm/rpm: 215/1.750 Velocidade Km/h: 175 Acel.0-100 km/h seg.: 12,2 Cons.Médio L/100Km: 6,4 Preço (desde) 21.245 Euros S e nos interiores este Kia não traz uma grande evolução face ao passado, apesar da melhoria da qualidade de construção e da incorporação de algum equipamento original de série no nível EX (o caso de uma entrada USB), já por fora a estética do Cee´d é largamente consensual para o gosto europeu, devido essencialmente ao equilíbrio das suas linhas. O interior é muito espaçoso, ergonómico e funcional, mesmo para o condutor que tem à sua disposição diversas regulações para se sentir confortável ao volante. Muito agradável em termos de utilização quotidiana, o Ceed´d possui nesta versão um interessante motor de 1.6 litros com 115 cv de potência e um binário de 255 Nm às 1.900 rpm. Trata-se de um propulsor bastante “vivo”, como se prova pelos 10,4 segundos que faz dos 0 aos 100 Km/h, ajudado por uma caixa de cinco velocidades bastante suave e bem escalonada. A atitude do Cee´d perante a estrada está de acordo com as exigências de um veículo familiar deste segmento, com a suspensão a proporcionar o necessário conforto de rolamento, mesmo em estrada sinuosas e de mau piso, sem adornar demasiado. O excelente preço e os sete anos de garantia, dão a este Kia (o primeiro a ser desenhado e construído integralmente na Europa) importantes argumentos à sua aquisição. Basta confiar na marca. ≥ I nicialmente sem o argumento diesel, o Suzuki SX4 também já está disponível com um moderno motor commonrail de 1.6 litros DDiS e 90 cv. Trata-se do motor ideal para este pequeno carro japonês, capaz de proporcionar ao seu condutor bons desempenhos dinâmicos com consumos comedidos. Motivando muitos olhares por via do seu aspecto exterior, assemelhando-se a um pequeno SUV, o interior do SX4 é suficientemente espaçoso, nomeadamente nos lugares dianteiros, merecendo nota muito positiva em matéria de conforto. Trata-se acima de tudo de um automóvel fácil de conduzir, prático e suficientemente dinâmico, que se adapta muito bem ao trânsito citadino, mas também a uma escapada Kia Cee´d 1.6 CRDI Cilindrada cc: 4/1.582 Potência Cv/rpm: 115/4.000 Binário Nm/rpm: 255/1.900 Velocidade Km/h: 188 Acel.0-100 km/h seg.: 10,4 Cons.Médio L/100Km: 5,4 Preço (desde) 23.500 Euros Auto - Ao volante:Auto - Ao volante 23/07/07 14:26 Page 21 ≤ Quase tudo eléctrico Bom companheiro Lexus RX 400h Hyundai Tucson 4x4 propulsão deste carro, e que são muito utéis, por exemplo, em circuito urbano, onde os consumos são baixos. Direcção, ar condicionado, acelerador, travões e a tracção integral E-Four são operados electricamente, reflectindose tudo isto no desempenho energético deste automóvel. Em muitos situações de trânsito (arranque, descidas, etc) são os motores eléctricos que levam este SUV, o que evita o consumo de combustível (logo não existe poluição) e praticamente não emite ruído a deslocar-se. Sem dúvida uma excelente experiência de condução. ≥ Lexus RX 400h Cilindrada cc: V6/3.311 Potência Cv/rpm: 272/5.600 Binário Nm/rpm: 288/4.400 Velocidade Km/h: 200 Acel.0-100 km/h seg.: 7,6 Cons.Médio L/100Km: 8,4 Preço (desde) 70.670 Euros N o já concorrido segmento dos SUV compactos, o Hyundai Tucson CRDi 4x4 possui interessantes argumentos face à sua concorrência. Trata-se acima de tudo de um SUV muito prático de “usar”, tornando-se num bom companheiro do dia-a-dia, até porque as suas dimensões não o limitam muito no trânsito citadino. Espaçoso no seu interior, esperava-se um pouco mais da capacidade da mala (apenas 325 litros), até porque se trata de um excelente automóvel para umas “escapadinhas” de fimde-semana. As suas performances em estrada são boas, mas os consumos sobem um pouco quando o motor roda muito tempo em rotações mais altas. Os 140 cv do motor de 2.0 litros e o excelente binário de 305 Nm logo às 1.800 rotações, ajudados por uma bem escalonada caixa de velocidades, garantem a este 4x4, juntamente com a boa afinação da suspensão, aptidões fora de estrada (em estradas de terra mesmo de mau piso e sinuosas) muito honestas. A direcção deveria ser um pouco mais directa e o que merece mais reparo ainda são os travões, pela lentidão de reacção à travagem, obrigando a mais força no pedal. A versatilidade de utilização acaba por ser o grande argumento do Hyundai, nomeadamente para quem tem de enfrentar as degradadas estradas secundárias diariamente. ≥ O primeiro SUV híbrido de altas performances do mundo é um automóvel de eleição. A sua tecnologia é um desafio constante ao condutor, deixando de lado alguns preconceitos de que um hídrido é um automóvel lento e pouco cativante de conduzir. O RX 400h é exactamente o contrário, pois conta não só com um potente motor V6 a gasolina de 3.3 litros e 272 cv de potência, que por vezes nos faz esquecer que é um híbrido, como recorre a um eficaz sistema de tracção intregal que basicamente lhe permite enfrentar qualquer tipo de estrada, incluindo as de terra. Como híbrido que é o RX 400h recorre a muitos componentes eléctricos, para além, obviamente dos dois motores eléctricos (dianteiro com 123 kW às 4500 rpm e o traseiro com 50 kW das 4610 às 5120 rpm), que ajudam na Hyundai Tucson 4x4 Cilindrada cc: 4/1.991 Potência Cv/rpm: 140/4.000 Binário Nm/rpm: 305/1.800 Velocidade Km/h: 177 Acel.0-100 km/h seg.: 12 Cons.Médio L/100Km: 7,3 Preço (desde) 38.230 Euros RENT Magazine Junho 2007 21 Noticias:Rent Magazine ≥ 24/07/07 12:46 Page 22 NOTÍCIAS Actualidades do Rent-a-Car e Gestão de Frotas EuropAssistancePortugalreforçaequipacomercial A Europ Assistance Portugal reforçou recentemente a sua equipa comercial com a entrada de Nuno Sobral como Director Comercial de Canais Tradicionais e de Tiago Cabral como Director Comercial de Novos Canais. Os dois novos profissionais reforçam a estrutura da Europ Assistance, contribuindo para manter a política da empresa de inovar constantemente no sector da assistência e permitir a especialização da Companhia face a um mercado cada vez mais exigente. Nuno Sobral, que possui uma grande experiência do negócio automóvel, é licenciado em Engenharia Mecânica pelo Instituto Superior Técnico e detém um MBA da Universidade Católica Portuguesa. Tiago Cabral que esteve ligado à banca e às telecomunicações, é licenciado em Economia pela Universidade Católica Portuguesa, com MBA da Universidade Nova de Lisboa e com formação complementar em Auditoria de Qualidade, E-business e Service Product Management. Acordo TomTom/Vodafone A TomTom e Vodafone UK estabeleceram uma parceria para introduzir no Reino Unido o sistema mais avançado de informação de trânsito. Este acordo exclusivo levará a que a tecnologia patenteada da TomTom utilize informação da rede da Vodafone UK para disponibilizar informação precisa e em tempo real sobre a velocidade e a direcção de todos os carros em viagem nas principais estradas do Reino Unido. Consequentemente, os utilizadores da TomTom terão um melhor conhecimento da situação de trânsito exacta e poderão planear e mudar a sua rota instantaneamente para evitar congestionamentos. Esta solução vai estar também disponível para as autoridades e empresas que podem utilizar esta tecnologia para implementar medidas dinâmicas de controlo de trânsito e para melhorar a sua gestão de frotas. O objectivo da TomTom é cobrir 50% dos países europeus que comercializam os equipamentos TomTom até ao final de 2008. Os detalhes sobre este serviço serão revelados aquando do seu lançamento, previsto para o primeiro semestre de 2008. RENT Magazine Junho 2007 22 Mercedes-Benz premiadapela J.D.Power Com três medalhas de ouro atribuídas pela qualidade dos seus produtos nos respectivos segmento de mercado, a Mercedes-Benz assume-se como a marca premium com maior número de prémios conquistados no Estudo efectuado pela J.D. Power and Associates. No ranking geral, a Mercedes-Benz ficou classificada na 5ª posição, alcançando qualificações de topo nos índices de qualidade de produção. Estes resultados são o reflexo da iniciativa lançada pela marca que visa alcançar os mais elevados índices de satisfação de clientes e de qualidade de produto na indústria automóvel. O prémio “J.D. Power Award” de ouro foi atribuído este ano aos modelos Mercedes-Benz Classe E, Classe S e Classe SL, que foram considerados veículos de qualidade superior nos seus respectivos segmentos de mercado. SaliturabrenovoespaçonaGuarda A Salitur, empresa de Aveiro que opera no sector de rent-acar, com forte representação na região centro do país, abriu no passado dia 1 de Junho um novo espaço de atendimento ao público na Guarda. José Manuel Reigado e Marta Santos são os responsáveis da Salitur na Guarda, que têm como desafio a conquista da simpatia dos clientes e como compromisso a total disponibilidade na resolução dos problemas daqueles que procuram no aluguer de curta duração a resolução para as suas necessidades de transporte. “Tendo em conta as exigências dos nossos Clientes quer na forma do atendimento, quer no aspecto geral do Balcão, que hoje, mais do que nunca é um factor muito importante, temos em crer que esta mudança vai ser muito positiva tanto para a Salitur como para os nossos Clientes, em especial no que diz respeito ao estacionamento das viaturas, pois esta questão estava tornar-se num problema sistemático”, afirma Isabel Cardoso Administradora da Salitur. Noticias:Rent Magazine 24/07/07 12:54 Page 23 ≤ RECTIFICAÇÃOANUÁRIOARAC2007 Devido a uma lamentável troca de imagens, a fotografia publicada no artigo da página 26 do Anuário ARAC 2007, não está correcta. Assim, voltamos nesta edição da Rent Magazine a publicar o referido artigo (página 27), desta vez com a foto correcta. O nosso pedido de desculpa às empresas visadas. Na listagem das empresas associadas da ARAC, os dados da empresa Rentilusa estão incorrectos. A morada e os contactos correctos são: Avª Marechal Gomes da costa, nº 21 D, 1800-255 Lisboa Telefone: 21 836 51 00 Fax: 21 836 51 49 Website: www.rentilusa.pt e-mail: [email protected] Contacto Comercial: Dr. António Abreu Petróleo pormaisde40anos As reservas mundiais de petróleo e gás permaneceram estáveis em 2006, com o ratio das reservas para produção acima dos 40 anos para o petróleo e 60 anos para o gás. De acordo com Peter Davies, Chief Economist da BP, considerando os níveis de procura de produtos petrolíferos a nível mundial, o esgotamento das jazidas desta matéria-prima a nível mundial não terá início nas próximas décadas. Peter Davies apresentou recentemente em Portugal o Statistical Review of World Enervy 2007, o relatório da BP sobre o panorama energético mundial. Apesar de um pequeno declínio em 2006, as reservas de petróleo estão ainda 15% acima dos valores verificados há uma década, com 1.208 mil milhões de barris. ProdutoinovadordaFleetdata A GE Fleet Services Portugal e o Millennium BCP Renting são pioneiros na utilização da plataforma 1link - Service Network em Portugal, um produto inovador apresentado recentemente ao mercado português pela FleetData. A 1link - Service Network é a nova fórmula para a gestão da manutenção e reparação de frotas automóveis, que permite agilizar as intervenções e reduzir os gastos, através de uma plataforma de comunicação electrónica para os fornecedores e utilizadores de serviços da área automóvel. Este produto dá ainda acesso imediato a várias opções e serviços. O contrato assinado entre estas duas entidades e a FleetData demonstra a tendência de utilização desta plataforma on-line por toda a Europa. Recentemente, foram também fechados contratos fora do mercado nacional, nomeadamente com a ING Car Lease em Espanha e com a ALD Automotive em França. A GE Fleet Services, a segunda maior gestora de frota a operar em Portugal, passa agora a gerir as suas mais de 26.000 viaturas através desta nova plataforma. Paulo Pragana, Director de Operações da GE Fleet Services, apresenta os benefícios da 1link para a sua frota: “A plataforma InterRentregistamaisde 400reservasmensais A InterRent, a primeira empresa lowcost no aluguer de automóveis em Portugal apresenta, nos primeiros 6 meses de actividade, um crescimento de 186%, registando mais de 400 reservas por mês. Estes números, segundo a empresa, vêm confirmar o sucesso previsto, cumprindo sempre a sua promessa de valor: oferecer um valor de aluguer mínimo de 6,99¤, por dia, até um máximo de 29,99¤, por dia. Iniciando a actividade com a abertura de 2 balcões junto das principais estações de caminho-de-ferro – Santa Apolónia e Campanhã -, a interRent abriu no mês de Maio um terceiro balcão, desta feita em Faro. Esta terceira operação da low-cost vai exigir um aumento da frota, passando das 50 viaturas iniciais para as 115 viaturas. Recorde-se que a interRent prevê ter uma frota pico de 200 viaturas que corresponde a um investimento de 300 mil Euros. 1Link permite uma redução substancial do número e duração das chamadas telefónicas, consubstanciando-se em ganhos gerais de eficiência e controlo da manutenção que é essencial para o nosso negócio. O facto de passarmos a trabalhar numa plataforma virtual, permite-nos o controlo total de preços e tempos das intervenções, assim como o fecho do ciclo entre a requisição de manutenção e a emissão da factura do fornecedor e o respectivo processamento e pagamento.” InosatcomliderançaIbérica De acordo com a sua política de expansão, a Inosat abriu mais um escritório em Portugal, mais concretamente na região da Covilhã. Esta abertura é considerada pela empresa como o espelho da sua liderança de mercado a nível ibérico. A abertura na Beira Interior do terceiro escritório da Inosat em Portugal cumpre a visão e a vontade da empresa em estar presente nos principais centros de desenvolvimento tecnológico nacionais. A localização privilegiada da Covilhã permitirá à Inosat uma maior proximidade e facilidade de acesso ao mercado espanhol. “Este escritório possibilitará à nossa força de vendas e de apoio pós-venda estar mais perto dos nossos clientes”, referiu Tiago Madeira. RENT Magazine Junho 2007 23 Noticias:Rent Magazine ≥ 23/07/07 21:22 Page 24 NOTÍCIAS Actualidades do Rent-a-Car e Gestão de Frotas CrisóstomoTeixeira assumepresidênciadoIMTT Crisóstomo Teixeira foi nomeado pelo Governo para assumir a presidência do Conselho Directivo do Instituto da Mobilidade e dos Transportes Terrestres (IMTT). Esta decisão já era esperada face ao papel de coordenação que desempenhou na elaboração da Lei orgânica e dos estatutos do novo instituto. Crisóstomo Teixeira integrava actualmente o Gabinete do Ministério das Obras Públicas, Transportes e Comunicações. FleetDataprossegueestratégia deinternacionalização A FleetData, empresa especializada em soluções de Market Intelligence para o sector automóvel europeu, acaba de formalizar a aquisição de uma empresa na Alemanha, a epyx - GmbH Alemanha. Com uma carteira de clientes de relevo neste mercado, como é o caso da Continental, Alphabet e Bridgestone, o objectivo da FleetData com esta aquisição é o de desenvolver a sua actividade e presença neste país, passando assim a disponibilizar a plataforma de comércio electrónico 1link-Service Network em três países. A entrada da FleetData na Alemanha constitui um passo importante na estratégia traçada pelos responsáveis da empresa, que assenta na internacionalização do negócio, iniciando assim a sua entrada na Europa Central, depois da consolidação da sua presença na Europa do Sul, onde iniciou a sua actividade em Portugal em 2004, em Espanha em 2005 e em Itália em 2006. A FleetData conta ainda este ano entrar em outro grande mercado europeu, continuando assim a sua estratégia de expansão. Europcar commais lojas A Europcar passou recentemente a estar presente, de forma directa, em todo o território nacional ao assegurar a cobertura dos distritos de Aveiro, Viseu e Guarda. Esta presença resulta da não renovação de contrato de Franchising com a Salitur, passando a Europcar a actuar directamente nestas regiões. “A alargada presença a nível nacional é determinante para segmentos de mercado como as seguradoras, as gestoras de frotas ou as empresas de assistência. Desta forma, a Europcar passa a garantir a mesma qualidade de serviço e diversidade de frota.”, assegura Paulo Moura, DirectorGeral da Europcar Portugal. “Para nós é muito importante que os clientes não sintam diferenças ao entrar numa loja Europcar, seja em Aveiro, Lisboa ou Faro e que tenham à sua disposição a mesma qualidade e o mesmo portfolio de serviços.” Desde o passado mês de Abril, a Europcar, passou a estar presente na Região Centro/Norte, com mais sete novas lojas: Coimbra, Figueira da Foz, Aveiro, Viseu, Seia, Guarda e Santa Maria da Feira. InclusãodoIAnovalortributáveldasoperaçõessujeitasaIVA RENT Magazine Junho 2007 24 Num comunicado da autoria do Ministério das Finanças e da Administração Pública, datado de 13.07.07, em que o Estado Português vem esclarecer, resumidamente, que: Deve ser o Tribunal de Justiça e não a Comissão Europeia a declarar que um Estado-Membro não cumpriu as obrigações que lhe incumbem por força do Direito Comunitário, não existindo actualmente qualquer processo judicial relativo à inclusão do montante do Imposto Automóvel nacional no valor das operações tributáveis sujeitas a IVA. O Governo afirma também que, em sede própria responderá à Comissão Europeia, defendendo a sua convicção acerca da legalidade e regularidade do regime aplicado em Portugal há mais de 20 anos, e nunca antes questionado pela Comissão. A solução adoptada em Portugal, que tinha já tradução na versão originária do Código do IVA, é uma reprodução fiel da disposição do artigo 78.º da Directiva IVA, a qual estabelece que o valor tributável inclui os impostos, direitos aduaneiros, taxas e demais encargos, com excepção do próprio IVA. O acórdão do Tribunal das Comunidades Europeias que, a pedido de um tribunal dinamarquês interpretou as normas do direito comunitário em matéria de IVA, limitou-se a declarar que, em face da natureza que revestia o imposto dinamarquês incidente sobre a matrícula automóvel, o mesmo não podia ser objecto de inclusão no valor tributável do IVA. Em suma, entende o Governo que não se verifica qualquer ilegalidade na cobrança do IVA, em atenção à natureza do Imposto Automóvel, pelo que não haverá lugar à respectiva devolução. Noticias:Rent Magazine 23/07/07 21:22 Page 25 ≤ 8anosdeArvalemPortugal Fez recentemente 8 anos que a Arval, empresa do Grupo BNP Paribas que se dedica ao aluguer operacional de viaturas e gestão de frota automóvel, entrou no mercado português. Desde 1999, que a Arval gere frotas de grande e média dimensão, apostando na personalização dos seus serviços, com soluções adaptadas à dimensão e cultura de cada empresa. Segundo Óscar Mendes, Director Comercial da Arval Portugal “desde o primeiro momento que a Arval procurou seguir o compromisso de manter o rigor, a ética e o sentido de responsabilidade, tendo como prioritários dois objectivos: optimizar os custos relativos à vida dos veículos e simplificar a sua utilização, acompanhando os condutores na realização das várias operações ou resolução de situações menos agradáveis”. Ao fim de oito anos, a Arval está entre as primeiras empresas de AOV no mercado nacional, com um crescimento contínuo e sustentado. Em 2006, a Arval teve uma facturação bruta na ordem dos 55 milhões de euros, o que se traduziu num crescimento de 25%. “O desafio é que os próximos anos continuem a ser pautados pela qualidade e inovação, baseados na criatividade e nas melhores soluções”, acrescenta Óscar Mendes. Sectorautomóvel reforçarepresentatividade A ACAP – Associação do Comércio Automóvel de Portugal e a AIMA – Associação dos Industriais de Automóveis, aprovaram em Junho passado, a sua integração numa única estrutura associativa, que se designará ACAP – ASSOCIAÇÃO AUTOMÓVEL DE PORTUGAL. Esta iniciativa vem reforçar o associativismo no Sector Automóvel e representa um importante passo para a diminuição do número excessivo de associações empresariais no nosso país. O Presidente da ACAP é José Ramos, Vice-Presidente da Toyota Caetano Portugal, SA, e o Secretário-Geral, Hélder Barata Pedro. A nova estrutura associativa manterá a sede na Av. Torre de Belém, nº 29, em Lisboa. O PESO DO SECTOR AUTOMÓVEL EM PORTUGAL O sector automóvel é considerado um barómetro da economia nacional pela importância dos seus indicadores: • Volume de negócios no sector automóvel: 23.000 milhões de euros • Empresas do sector automóvel: 26.000 pontos de trabalho • Emprego no sector automóvel: 136.000 postos de trabalho • Emprego no sector automóvel representa 2,7% do emprego total • Exportações do sector automóvel representam 20% do total das exportações de produtos em Portugal • Receitas fiscais geradas pelo sector automóvel representam 4% do PIB (6.000 milhões de euros) ApresentaçãodoLivro “MCoutinho50anos” O Grupo MCoutinho promoveu ontem a apresentação do livro do seu Cinquentenário no Salão Nobre do Centro de Congressos da Alfândega, no Porto. A apresentação do livro “MCoutinho 50 anos”, prefaciado pelo Professor Marcelo Rebelo de Sousa, foi o culminar de um amplo programa de actividades, desenvolvidas ao longo do último ano e que assinalaram esta efeméride. O Livro é um exercício de sistematização da história do Grupo e da sua evolução – das dificuldades e das adversidades que o Grupo e o seu Fundador enfrentaram ao longo de 5 décadas, mas também dos seus sucessos e vitórias. Esta iniciativa contou com a participação de cerca de 200 personalidades, entre representantes dos meios empresariais e políticos, parceiros de negócio e clientes do Grupo. Na intervenção realizada, Manuel Moreira Coutinho, fundador do Grupo, recordou os 50 anos «vividos com muito trabalho, intensidade, paixão e também muitas alegrias», evocando o contraste das actuais circunstâncias económicas e sociais do País, quando comparadas com a realidade de 1956. O Fundador referiu ainda que «todas estas alterações foram sentidas no negócio, criaram dificuldades que fomos superando, suscitando oportunidades que soubemos aproveitar e, atrevo-me a afirmá-lo, em alguns casos conseguimos antecipar.» RENT Magazine Junho 2007 25 EMP - Salitur:Rent Magazine ≥ 23/07/07 14:37 Page 26 EMPRESA Salitur recebe Certificado de Qualidade Uma marca de referência nacional RENT Magazine Junho 2007 26 ASalituréumaempresaqueoperanosectorderenta-cardesde1988eéa1ªempresademarcanacionala receberacertificaçãodeQualidadenaGestão.“Éo reconhecimentopor20anosdeempenho,dedicaçãoe muitotrabalho”,dizIsabelCardoso A Salitur - Aluguer e Comércio de Automóveis, S.A, recebeu da SGS ICS, líder mundial em serviços de Certificação, o Certificado da Qualidade de acordo com a norma NP EN ISO 9001:2000 reconhecida internacionalmente. Desta forma, a Salitur torna-se a primeira empresa de marca nacional certificada no sector. Luz; conseguimos passar das potencialidades de uma região, para as suas efectivas realidades». Também o secretário-geral da ARAC, Robalo de Almeida, destacou o papel dinamizador no sector de renta-car da Salitur, que neste momento «é uma marca de referência nacional, reunindo, para tal, quatro condições essenciais ao seu sucesso: uma liderança forte, atenção às necessidades do mercado, criação de uma marca própria e constante assistência e acompanhamento do cliente». O representante do Organismo Certificador, a SGS ICS, Paulo Gomes, entregou o Certificado à administradora da Salitur Isabel Cardoso e reconheceu “o forte empenho de toda a equipa como fundamental para o manifesto sucesso do seu Sistema de Gestão da Qualidade”. Presentes estiveram, também vereadores da Câmara Municipal de Aveiro, representantes das Autarquias onde a Salitur marca presença, Clientes, Fornecedores, Agentes, Parceiros, Amigos e Funcionários da Salitur. No intuito de garantir uma maior qualidade nos serviços que presta e consequentemente a satisfação dos seus Clientes, a Salitur que tem como missão a prestação de produtos que apoiam a mobilidade de pessoas e materiais, bem como a prestação de pequenos serviços de reparação, pintura e chaparia, consolida assim uma melhoria contínua na prestação dos seus serviços. A norma ISO 9001:2000 (Sistemas de Gestão da Qualidade) é um garante da melhoria contínua dos processos da organização, auxiliando a empresa a responder de uma forma mais eficaz e transparente às exigências que lhe são colocadas. Para além destas vantagens, são ainda reconhecidos ganhos na optimização dos investimentos, na valorização da empresa e no aumento da confiança dos investidores. ≥ A cerimónia de entrega oficial decorreu em ambiente de festa na sede da SALITUR em Aveiro no dia 20 de Junho e contou com a presença de algumas individualidades, tais como o presidente da Câmara Municipal de Aveiro, Élio Maia, e do presidente da Região de Turismo Rota Luz, Pedro Silva. Isabel Cardoso, administradora da Salitur, abriu a cerimónia, enfatizando, no seu discurso, que a certificação marca “mais uma etapa na vida da Salitur; sabemos que temos novas responsabilidades e novos desafios e acreditamos que somos capazes de os conduzir com sucesso. Por outro lado, pretendemos consolidar aquilo que é o mais precioso, que é a satisfação dos nossos clientes e colaboradores”. O presidente da Câmara Municipal de Aveiro, Élio Maia, deu os parabéns à empresa por 20 anos de trabalho que conduziram a mais este sucesso da certificação, que vê como «garante dos sucessos dos próximos 20 anos». Pedro Silva reconheceu o «papel activo da Salitur neste novo paradigma do turismo em Portugal, contribuindo para uma centralidade, cada vez maior, da Região de Turismo Rota da OPIN - Benoi?t Esvelin:Rent Magazine 23/07/07 14:28 Page 27 OPINIÃO ≤ Por: Benoît Esvelin, Administrador Delegado da ALD Automotive Portugal Melhoria e optimização dos procedimentos A muito esperada e prevista reforma do Imposto Automóvel baseia-se em alguns pressupostos fundamentais, nomeadamente a discriminação positiva para os veículos com menores emissões de CO2 e um modelo de tributação baseado em 2 impostos - o Imposto de Matrícula e o Imposto sobre veículos. grandes empresas. A frota gerida pela ALD Automotive é de 8.000 veículos, tendo nos últimos 4 anos registado um forte crescimento de 60%, quer na frota, quer em número de clientes. O acompanhamento dos clientes é efectuado por consultores ALD Automotive especializados, seleccionados em função do perfil do cliente - Particular ou Empresa, segmentação esta que permite obter soluções mais personalizadas e com maior eficácia. Consoante as necessidades do cliente, a resposta em termos de consultoria apresenta, caso a caso, a melhor proposta em termos de marca, modelo, quilometragem, duração e serviços incluídos (pneus, seguro, viatura de substituição, etc). A ALD Automotive obteve vendas de cerca de 40 milhões de euros no ano passado, posicionando-se entre os cinco maiores operadores do mercado, ao fim de seis anos de actividade em Portugal. No plano europeu, a ALD Automotive é o segundo maior operador de AOV, registando uma taxa de crescimento anual na ordem dos 11%. Presente em 35 países, o grupo aposta cada vez mais nos mercados emergentes, onde se incluem a China e a Índia. O AOV oferece a possibilidade de fornecimento de um bem para uso temporário, normalmente por períodos entre os 12-48 meses, mediante a retribuição de pagamentos mensais fixos, designados por rendas. O AOV caracteriza-se por incluir diversos serviços essenciais para a utilização dos veículos, nomeadamente, impostos, manutenção, pneus, seguros e cartões de combustível, com o objectivo de minimizar custos e riscos para os Clientes, proporcionando aos utilizadores mobilidade permanente. ≥ P ressupõe-se também que, no actual contexto de dificuldades melhoria e optimização dos recursos internos e procedimentos e da qualidade da informação disponível.orçamentais, o governo não abdicará da receita fiscal gerada pelo IA bem como do IVA sobre aquele imposto, o que significa dizer que a redução do imposto de matricula (IA) será compensado pelos impostos cobrados ao longo da vida do veículo. Assim, a alteração do IA resultará previsivelmente no aumento do Imposto sobre veículos e numa maior fiscalização das viaturas de serviço, o que levará ao aumento dos valores das rendas do AOV fruto da concentração do mercado e da carga tributária. Neste contexto, a estratégia da ALD Automotive passará pela aposta na qualidade da sua gestão, focalizando na optimização dos custos mais do que na sua redução, nas questões ambientais e na constante adaptação à especificidade de cada cliente. Estes objectivos permitirão elevar permanentemente a fasquia da qualidade do serviço prestado, através da Actualmente, a ALD Automotive gere uma carteira de cerca de 1500 clientes, distribuídos pelo canal directo (clientes corporate) e pelo canal indirecto (parcerias com concessionários, importadores automóveis e bancos). Entre os seus maiores clientes estão empresas de telecomunicações, farmacêuticas e construtoras. O canal indirecto é um dos canais comerciais em que a empresa mais aposta, sobretudo no aumento do número de parcerias com bancos, onde pode conquistar maior dimensão crítica. O segmento Particulares representa apenas cerca de 3% da facturação total da ALD Automotive, estando a fatia mais representativa concentrada nas PME e BenoîtEsvelin, Administrador DelegadodaALD Automotive Portugal. RENT Magazine Junho 2007 27 ENT - Nuno Braga | Lexus:Rent Magazine ≥ 23/07/07 14:29 Page 28 ENTREVISTA Nuno Braga, Director Geral da Lexus em Portugal A Lexus possui um cliente de ‘luxo informado’ Com 34 anos, casado e pai de duas filhas, Nuno Braga é responsável pelo departamento de frotas e usados da Toyota, um cargo que acumula com o de Director Geral da marca Lexus em Portugal. A NunoBraga acreditanaLexus comoumamarca dequalidadevirada paraaqueleque classificacomo“um clientedeluxo informado” RENT Magazine Junho 2007 28 os 21 anos entrou para a então Salvador Caetano, tendo passado por vários departamentos da empresa, desde o marketing ao controlo de gestão, passando pelo projecto de usados, frotas e logística. Pelo meio do seu percurso afirma ter “abraçado” o projecto da Lexus ao qual continua ligado ao mais alto nível. Actualmente, Nuno Braga é o mais novo director geral da empresa, e o seu percurso profissional nem sequer começou na Salvador Caetano, já que passou antes por uma dependência bancária na cidade do Porto, onde fez o respectivo estágio curricular. Formado na área de Gestão de Empresas, acabou por ingressar na Salvador Caetano algo por acaso, acabando por encontrar na Toyota o seu primeiro automóvel, quando já se encontrava ao serviço desta empresa. Em entrevista para a Rent Magazine, Nuno Braga deu conta da realidade da Lexus, uma marca que se prepara para comemorar os seus dez anos em Portugal, apresentando-se em termos internacionais como “uma marca jovem”, que começou nos Estados Unidos e que começa agora a expandirse para o Japão e para a Europa, onde chegou por volta de 1998. Hoje, está a criar uma rede Europeia com uma gama de produtos adequada ao mercado do Velho Continente, mas sempre marcada pela diferença, garantindo Nuno Braga que a Lexus não pretende concorrer com marcas como a BMW, Mercedes ou Audi. ENT - Nuno Braga | Lexus:Rent Magazine 23/07/07 14:29 Page 29 ≤ “Estamos antes perante uma marca que está a construir o seu espaço, o seu nicho, e a impor-se como uma marca exclusiva. Não estamos perante uma marca que aposte nos volumes mas antes em dar algo de diferente e diferenciar-se pelo próprio serviço que presta, quer nas vendas quer no pósvenda que disponibiliza ao consumidor.” Inegável é ainda a aposta da Lexus nas novas tecnologias e nos motores híbridos, uma situação que Nuno Braga confirma e explica: “É uma aposta totalmente assumida, até porque a estratégia da Lexus passará pela colocação de todas as suas gamas no mercado específico dos híbridos. Aliás, a Lexus quer assumir-se como uma marca ecológica, voltada para o ambiente, ainda que sempre acompanhada de uma tendência nos seus carros que os coloquem a par com as mais recente inovações de estilo e design.” Rent Magazine – Por ser uma marca de luxo, poderá a Lexus ser vista como uma marca exclusivista e de difícil alcance? Nuno Braga – Admito que as pessoas tenham essa percepção, mas se formos ao encontro da história da Lexus, nomeadamente nos EUA, verificamos que se trata de um carro bastante vendido e divulgado, e toda a gente conhece claramente a marca Lexus que não é, de forma nenhuma, uma marca elitista. É uma marca de luxo e prestígio, que procura ser exclusiva e por certo não vai querer concorrer em volumes de vendas, mas vai antes procurar ter no mercado a quantidade de carros necessária que garanta a sustentabilidade a longo prazo. É um projecto que está a começar e que está a desenvolver os seus produtos. Será também uma marca que desenvolve as suas características provavelmente para um cliente-alvo específico. Como se poderá definir o cliente Lexus? Bem, nós qualificamos o nosso cliente como um cliente de “luxo informado”. Será, por isso, um cliente com uma idade entre os 34 e os 54 anos, com conhecimentos e informação, possui acesso fácil à informação, é conhecedor das novas tecnologias, e possui capacidade económica para adquirir um produto diferente. Estamos assim perante um cliente fundamentalmente particular ou é um cliente que resulta da circunstância de se tratar de um quadro médio de uma qualquer empresa? É um cliente essencialmente quadro médio superior que pode, dentro do orçamento que tem disponível, adquirir uma viatura Lexus. Costumamos por isso ter 60% a 65% dos nossos clientes que surgem dessa área, embora tenhamos clientes particulares que procuram modelos como o IS que é, sem dúvida, o nosso modelo de maior sucesso. Como se processa a penetração dos veículos Lexus nos parques automóveis das empresas… é o importador que corre atrás das gestoras de frotas ou, ao contrário, são as gestoras que correm atrás do importador? Neste momento, estamos a ser puxados pelo cliente pois é este que surge em busca dos nossos carros e traz já consigo a respectiva gestora de frotas da sua empresa, que nos contacta por ordem expressa do cliente. Pessoalmente, desde Março de 2006, altura em que entrei para a Lexus, pude definir toda a política de frotas, nomeadamente a forma como ela vai funcionar, dentro de um modelo para o qual tentei aproveitar e aplicar um pouco da experiência que tenho recolhido da actividade da Toyota, nomeadamente na área de frotas. Em relação aos modelos… quais são os modelos mais acessíveis para o mercado dos gestores? Sem dúvida que o modelo mais procurado é o Lexus LS 220 D pois é o carro que mais se enquadra no mercado português. Enquantomarcade nicho,aLexusestáa construiroseu espaçopróprio, afirmando-secomo umamarca exclusiva,dotadade umagamade modelos naturalmente excluvisos. RENT Magazine Junho 2007 29 ENT - Nuno Braga | Lexus:Rent Magazine 23/07/07 14:29 Page 31 ≤ Naturalmente que iremos ter algumas novidades. Em finais de Agosto ou início de Setembro irá ser colocado em comercialização o novo LE 600H, ficando lá mais para o final do ano a apresentação do IS S, também já apresentado no Salão de Genebra e que irá chegar a Portugal em Janeiro ou Fevereiro do próximo ano. É claro que estamos a falar de produtos direccionados para nichos de mercado bem definidos, destinados a clientes-alvo de topo, sendo certo que são estes produtos que fazem a imagem de marca da Lexus. O Lexus tem um valor elevado e não está acessível a todos, e mesmo um veículo Lexus usado mantém um preço acima da média. Perante isto, quem procura um usado Lexus, não acaba por se decidir por comprar um novo? Em primeiro lugar há que referir que temos tido uma boa procura do IS Diesel usado. Tem havido uma boa procura desses carros e sinto que o facto de termos um motor diesel tem permitido à Lexus criar uma nova unidade de negócio para as nossas concessões, e temos sabido aproveitar esse valor acrescentado que resulta de possuirmos esse carro de serviço ou carro de demonstração nas nossas concessões. Se estivesse perante um potencial cliente Lexus, como é que o poderia convencer a avançar para a compra de um modelo da marca? Qual seria o ponto de partida para o diálogo? Porventura pela assinatura da Lexus: “Em busca da perfeição”! É um carro perfeito? NB – Procuramos a perfeição. É uma busca constante da perfeição. Procuramos com os detalhes, com os pormenores, com a maneira como construímos as novas viaturas, a maneira como as desenhamos, o conforto, o ambiente, levamos ao ínfimo detalhe e ao pormenor tudo o que é feito para que o nosso cliente se sinta confortável e ambientado num Lexus. Os clientes sentam-se na sua viatura como se tivessem na sua própria casa, ambientados à viatura, ao conceito e aos detalhes que foram criados para a sua funcionalidade. Como é que retiram a ideia das pessoas que o Lexus é um carro caro? É um bocado difícil porque podíamos fazê-lo anunciando o preço, mas isso é algo que não pretendemos fazer. Ao invés, vamos procurar uma estratégia de renda, e criar produtos financeiros à volta da marca que nos permita anunciar uma ideia de renda que possa chegar ao cliente por forma a que este possa sentir que pode adquirir uma viatura Lexus por um preço razoável. ≥ Em termos de rede, como está definida a rede da Lexus? Acompanham a rede Toyota? Embora estejamos a funcionar neste momento num concessionário da Toyota, no caso de Lisboa, já em relação ao Porto temos um stand de vendas independente, ainda que, em termos de pós-venda, aproveitemos algumas sinergias naturalmente existentes. Ainda no segundo trimestre do corrente ano iremos ter um espaço próprio em Lisboa, na zona do Parque das Nações, bem perto do Casino Lisboa, e posteriormente iremos estender a rede a mais dois “lares”, que é o nome que damos a reparadores autorizados Lexus, e que deverão aparecer em Braga e no Algarve. Posteriormente, a médio prazo, dentro de dois a três anos, poderemos então abrir mais dois concessionários, provavelmente em Braga e em Faro, pois são essas as zonas onde verificamos uma maior concentração de vendas. A Lexuspretende queosclientes sintamdentrode umLexusomesmo confortoquepodem disporseestiverem nasuaprópriacasa. FICHA TÉCNICA Nome: Lexus Portugal Director-Geral: Nuno Braga, 34 anos Morada: Avenida Vasco da Gama - 1410 4431-956 Vila Nova de Gaia Telefone: 227867100 E-mail: [email protected] Internet: www.lexus.pt RENT Magazine Junho 2007 31 ENT - Artur Paranhos | Cimp:Rent Magazine ≥ 23/07/07 22:48 Page 32 ENTREVISTA Artur Paranhos, Director-Geral da Cimpomóvel, Veículos Ligeiros, S.A. Suzuki continua a crescer no mercado Depois de ter entrado em 1999 para responsável de vendas da Suzuki, Artur Paranhos, agora com 46 anos, percorreu um caminho que o levou a vários sectores da empresa Cimpomóvel, importadora das marcas Suzuki e Saab para Portugal. R AoladodeumSwift, semdúvidaoportaestandarteda Suzuki,Artur Paranhosencontra omodelo automóvelque marcouaviragem derumodesta marcanipónica. RENT Magazine Junho 2007 32 ecorde-se que a realidade da Cimpomóvel ultrapassa esta área da importação de automóveis, pois estamos perante uma “holding” – Cimpomóvel SGPS – que contém várias empresas, entre elas a que é dirigida por Artur Paranhos. Em 2001 assumiu o apósvenda das duas marcas, Suzuki e Saab, e em Fevereiro de 2005, decorrente da saída do anterior Director-Geral, foi convidado a assumir o cargo que ocupa actualmente, pelo que tem a seu cargo a direcção das operações de importação das duas marcas, e duas redes de concessionários que, afirma, encontram-se actualmente “estabilizadas”. Antes de ter chegado à Cimpomóvel, iniciou o seu percurso profissional na indústria metalomecânica tendo posteriormente entrado no sector automóvel em 1991, quando ingressou na Fiat Auto Portuguesa, na qual desempenhou, até 1999, diversas funções, nomeadamente nas áreas de desenvolvimento de rede, marketing, após-venda e na direcção de peças. Rent Magazine – Os objectivos da Cimpomóvel têm vindo a ser cumpridos, mesmo tendo em conta a dificuldade do mercado em que se insere a sua actividade? Artur Paranhos – Apesar das dificuldades sentidas por um mercado em queda, conseguimos atingir os objectivos com uma das nossas marcas, a Suzuki, que tem vindo a crescer depois do revés que conheceu em 2000, por força da alteração fiscal feita por essa altura, quando a força da Suzuki no mercado automóvel era feita com veículos de todoo-terreno, particularmente afectados pela fiscalidade implementada a partir dessa altura. A partir daí, a marca orientou o seu posicionamento no mercado para os veículos ligeiros, e desde então tem vindo a crescer, algo que se ficou a dever a uma nova estratégia de produto da Suzuki, e também da reorganização da rede, motivada pela mudança de legislação, e que nos obrigou a ter uma rede orientada para um leque maior de produtos. Essa reorientação da marca teve o seu ponto mais elevado na chegada do novo Suzuki Swift… Sem dúvida que sim. O Swift, lançado em 2005, surgiu como o primeiro produto claramente orientado para o cliente europeu, dentro da nova estratégia da marca, e a partir daí temos vindo a subir as nossas vendas. Mas não se ficou por aqui a ofensiva da Marca, que no início de 2006 lança o Suzuki Grand Vitara já dentro de um conceito SUV, também ao gosto do consumidor europeu, o que também permitiu manter a subida de vendas. Já este ano tivemos a oportunidade de lançar o Suzuki SX4 na sua versão diesel, que foi o terceiro produto lançado de acordo com esta estratégia de ataque ao mercado europeu, onde a marca tem conseguido crescimentos acima da média no sector. Aliás, só em Portugal, aumentámos em 2006 as nossas vendas em cerca de 31%, naturalmente graças a estes produtos e a uma rede de Concessionários motivada para acompanhar este crescimento. Relativamente à realidade de 2007, estamos com resultados igualmente positivos, a cumprir os objectivos, a Suzuki continua a crescer no mercado, acima daquilo que foi mesmo a realidade do ano passado, o que é assinalável se tivermos em conta o que se passa no sector de modo geral. Sentiu alguma diferença no último mês de Junho tendo em conta a mudança da fiscalidade sobre o sector automóvel? Sim, sentimos um crescimento na procura sendo que Junho foi o melhor mês Suzuki deste ano, fruto também da estratégia que seguimos em Abril, e que foi posteriormente seguida por outras ENT - Artur Paranhos | Cimp:Rent Magazine 23/07/07 14:38 Page 33 ≤ NascidoemLisboa, a6deSetembrode 1960,Artur Paranhostem formaçãobaseem Engenharia Mecânica,e complementarem áreascomo finanças,comercial, qualidadeeapósvenda. Marcas. Havia que não deixar cair as vendas, fruto do anúncio antecipado da nova fiscalidade onde foram anunciados descidas generalizadas de preços, e por isso apostamos em campanhas de marketing nesse sentido. Em termos práticos, os veículos Suzuki aumentaram ou diminuíram os preços de venda ao público? Depende. No que respeita aos Ligeiros diminuíram, mas no caso dos SUV aumentaram. O Swift, por exemplo, na versão mais vendida, equipada com o motor 1.3 DDiS, baixou em cerca de 600 euros, e 900 na versão a gasolina. Já em relação aos Grand Vitara houve um aumento, mas mais significativo nas versões equipadas com motores diesel. Relativamente ao SX4, ele foi feito em parceria com a Fiat, que nunca apostou no “gémeo” Sédici em Portugal, alegadamente porque só faria sentido a aposta se fosse feita na versão 4x4, o que iria implicar uma motorização proibitiva para o mercado português em face da fiscalidade. A Suzuki nunca apostou no SX4 4x4… AP – A razão foi sem dúvida a fiscalidade, e também pelo facto de termos já na nossa gama produtos 4x4. Ainda assim, apostou na versão 4x2. Foi uma aposta ganha? Sem dúvida que sim. O carro tem tido uma excelente aceitação por parte dos clientes, com uma elevada procura, e mesmo numa versão que à partida poderia ser difícil de entrar no mercado português, nomeadamente a versão equipada com o motor 1.5 a gasolina. É claro que agora com o 1-6 DDiS, a procura cresceu mais ainda. Agora vem aí o Splash. Que veículo será este? Digamos que será um veículo do segmento B. Se considerarmos esta divisão cada vez mais adoptada em que se fala no segmento B+, poderemos dizer que estamos perante um veículo do segmento B. Partilha a plataforma do Swift, mas com uma habitabilidade maior, como um monovolume compacto, para responder a novas necessidades do mercado que procura veículos versáteis e de design moderno. Além disso, vem também equipado com o novo motor 1.0 a gasolina, muito bem adaptado às novas exigências ambientais. A cronologia do lançamento do Splash está definida? Vai ser apresentado já em Setembro no Salão de Frankfurt, será depois lançado comercialmente no Salão de Genebra, e chegará ao mercado nacional no final de Março. Pegando nos modelos existentes, o Swift continuará a ser junto de mercados específicos como é o mercado das empresas de rent-a-car o modelo melhor posicionado? Sem dúvida que sim. A qualidade de condução e o design apreciado pelo público europeu leva a que as pessoas, quando recorrem ao rent-a-car, apostem no Suzuki Swift, até porque já o viram antes e porque o querem experimentar. Junto das marcas há a ideia de que o relacionamento com o rent-a-car tem que ser feito com conta, peso e medida, e normalmente através de acções de buyback… O regimefiscal aplicadoem Portugalsobreo sectorautomóvel veiopenalizaros veículostodo-oterreno,obrigadosa aderir,tambémna gama Suzuki,à modadosSUV.. RENT Magazine Junho 2007 33 ENT - Artur Paranhos | Cimp:Rent Magazine ≥ 23/07/07 14:38 Page 34 ENTREVISTA Artur Paranhos, Director-Geral da Cimpomóvel, Veículos Ligeiros, S.A. As nossas vendas a empresas de renta-car são feitas com buy-back acordado desde o início. Além disso, acreditamos no nosso produto em termos do seu valor residual. O Swift é um modelo que é procurado novo, mas também já como veículo semi-novo, é um produto que tem já uma boa procura, e para nós, na percepção que temos do seu valor residual, temos uma política de buy-back feita para os nossos concessionários, até porque serão estes que irão depois vendê-los enquanto semi-novos. OSwift,lançadoem 2005,surgiucomoo primeiroproduto claramente orientadoparao clienteeuropeu, dentrodanova estratégiadamarca A importância das vendas para a área do rent-a-car ronda, relativamente ao volume total, uma percentagem na ordem de que valor? Não muito. Estimamos que no final do ano tenhamos vendido cerca de 12% do total dos nossos produtos para a área de rent-a-car em regime de buy-back. Relativamente ao ano passado… É uma subida enorme já que em 2006 não estivemos presentes na área do renta-car directo. Em termos de produto e em termos de volume estávamos orientados para o cliente final e não tivemos espaço para trabalhar este canal. Já em 2007, fizemos vendas directas junto das rent-acar, conscientes da sua importância e com uma planificação definida relativamente aos passos seguintes nesse negócio Procurando antecipar o futuro, o Splash virá dividir espaço com o Swift nessa área? Ele vai ter por certo um espaço próprio, visto que o cliente que o procura terá outras necessidades. Quanto a estratégia de volumes para 2008, vamos analisar aquando do lançamento e decidir em quais os canais que vamos estar presentes. Há ainda que contar com o SX4… Sim, sem dúvida, e atendendo à excelente aceitação do SX4 desde o lançamento, no próximo ano poderá ser também, certamente, uma opção. RENT Magazine Junho 2007 34 Como é defendido o valor residual? Nós temos trabalhado desde há algum tempo com o desenvolvimento do negócio de usados junto das concessões, quer com o programa “Suzuki Yes”, quer com o “Saab Certificado”, e digamos que há um programa de apoio aos nossos concessionários para a venda de usados. Pretendemos, efectivamente, que haja mais profissionalização nas vendas desses produtos, fazendo com que um cliente, sempre que procure um Suzuki ou um Saab, recorra aos nossos concessionários porque sabe que é lá que estão as melhores opções destas marcas. Relativamente à área de gestão de frotas, a aposta, também aí, continua a ser feita sobre o Swift? Não. Nesse canal estamos a trabalhar com a gama completa, onde actualmente temos protocolos assinados com as principais gestoras de frotas. O produto Swift é o mais procurado, mas estamos a sentir o interesse por outros modelos, nomeadamente pelo SX4. Como define o cliente Suzuki? Inicialmente, até pela aposta que a Suzuki fez no design, poder-se-ia pensar que os nossos produtos estariam apontados para um cliente mais jovem, mas no final, quando analisamos a realidade, verificamos que temos um leque de clientes que, como costumamos dizer, vai dos 8 aos 88. Se atrás referiu que o mercado das empresas de rent-a-car poderá significar este ano cerca de 12% das vossas vendas, que percentagem atribui às vendas realizadas junto das gestoras de frotas? No caso da Suzuki estamos este ano a entrar nessa área pela primeira vez, e os primeiros resultados serão certamente residuais. Em relação a 2008, aí sim poderemos surgir mais ambiciosos, com uma quota entre os 10 a 15 por cento junto das gestoras de frotas. Curiosamente, o discurso tem sido orientado para a Suzuki, mas há que ter em conta a realidade da Saab, cuja presença junto das gestoras de frotas que tem já algum historial… Temos protocolos mantidos com as principais gestoras de frotas que são para continuar e a venda para essa área representa já, hoje em dia, cerca de 70 por cento, mas estamos a falar de produtos muito virados para empresas, em redor dos quais surgem alguns ENT - Artur Paranhos | Cimp:Rent Magazine 23/07/07 14:38 Page 35 ≤ Entretanto, estamos a viver uma nova situação fiscal que poderá merecer desde já um primeiro comentário … Efectivamente ainda é cedo para se poder ter uma ideia, mas a verdade é que o mercado português está a ficar habituado às constantes mudanças. Não é habitual para um qualquer mercado trabalhar com mudanças de seis em seis meses, mas tem sido essa a prática do mercado automóvel dos últimos anos e promete continuar a ser assim. Se de alguma forma sentimos que houve clientes que anteciparam as suas compras, também houve os que decidiram esperar. Depois, não foi fácil para os clientes compararem preços com ou sem Imposto Único de Circulação, e fazerem contas a médio/longo prazo. Por isso, penso que ainda é cedo para se tirarem conclusões, até porque se há concessionários que dizem que os contactos continuam a ser feitos ao mesmo ritmo, outros há que afirmam que a procura estagnou. A verdade é que não se assistiu a nenhuma corrida ao mercado nos últimos dias do mês de Junho, e por isso é de crer também que não se assista a nenhuma corrida nos primeiros dias de Julho. Agora, é claro que não é benéfico que se registem estas alterações constantes, assim como também não é benéfica esta polémica em redor do IVA – nós já tivemos clientes que se dirigiram aos nossos concessionários com as facturas da compra de veículos a reclamarem a devolução do IVA, uma situação que não nos cabe a nós resolver. A realidade é que temos vindo a assistir noutros Países da Europa a variações pensadas e adaptadas a cada mercado, e por cá as alterações são feitas com constantes erros e com os operadores do mercado a serem os principais prejudicados. E em Janeiro lá teremos uma nova situação fiscal. Somando ao facto da polémica do IVA… poderemos ter um final de ano mais agitado? Não sei. Por um lado não acredito que haja uma corrida às compras no final do ano, até porque há quem goste de ter um automóvel com a matrícula do ano mais recente, mas por outro lado há quem não queira esperar com o receio de que o preço possa aumentar. Sobre o IVA, penso que ultrapassada a polémica, tudo ficará na mesma. Ou então serão encontrados novos Impostos que substituam o IVA. Será essa a solução? Esperemos que não, embora pense que essa situação seja para discutir ao longo de vários meses. Será certamente uma questão a resolver em 2008, porventura no tal período “normal” de seis meses. Em termos de rede de concessionários, está consolidada? Temos uma rede consolidada e estável e não equacionamos desenvolvimentos. Na rede Suzuki temos 28 concessionários para um total de 33 pontos de venda, e cobrimos todo o País com 39 pontos de assistência. Na Saab estamos com 15 Concessionários e 16 pontos de assistência. EnquantooSuzuki SX4,emcima,éum modelocomuma presençano mercadoem crescimento,o GrandVitaratemo seumercadobem definidoesem grandesoscilações. Em jeito de conclusão, quais os valores que destaca nos veículos Suzuki? Actualmente a Suzuki aposta muito no design e na performance. O Swift vende muito pela sua imagem, e se aliarmos a isso a qualidade, sustentada por sete anos de garantia, encontramos os argumentos mais fortes da marca, aliados a uma boa relação qualidade/preço. Já em relação à Saab… A Saab continua associada à sofisticação pois estamos perante um produto Premium, que as pessoas associam muito a um carro de bom nível, e que surge como um modelo de nicho com exclusividade, com uma qualidade superior, num carro quase feito à medida. Ainda assim, a exclusividade surge como um dos factores mais valorizados pelo cliente da marca. ≥ condicionalismos. Já nem falo do anúncio da passagem da Saab para a GM, que de algum modo o mercado já esqueceu, mas o simples facto de estar prevista a chegada de um renovado 9-3 leva a que o mercado se retraia até à sua chegada efectiva. Talvez por isso, a verdade é que temos vindo a fazer uma média de vendas na casa das 30 unidades por mês, que é um pouco menos do que fizemos no ano passado. FICHA TÉCNICA Nome: Cimpomóvel, Veículos Ligeiros, S.A. Director-Geral: Artur Paranhos, 46 anos Morada: Estrada Nacional nº 10, km 11 2690-370 Santa Iria da Azóia Telefone: 219569300 E-mail: [email protected] Internet: www.cimpomovel.pt www.saab.pt RENT Magazine Junho 2007 35 ENT - Ricardo Pimenta | Toyota:Rent Magazine ≥ 23/07/07 14:37 Page 36 ENTREVISTA Ricardo Pimenta, Responsável para a Área de Frotas e Usados Toyota Aposta crescente junto dos gestores de frotas Aos 31 anos, e após ter entrado no mercado de trabalho pela porta da então Salvador Caetano, há nove anos, Ricardo Pimenta, em face das funções que lhe estão atribuídas no seio da Toyota Caetano, vê-se obrigado a dar uma atenção particular às vendas especiais, nomeadamente às empresas gestoras de frotas e de rent-a-car. A NaToyotasãoos própriosclientes queconhecema marcaeque procuramosseus modelospela qualidadequelhes éinerente. RENT Magazine Junho 2007 36 mante de tudo o que é desporto, foi obrigado a adoptar uma vida mais sedentária devido a uma lesão num joelho, mas também por imposições de uma vida profissional absorvente, que pouco tempo livre lhe permite para além daquele que dedica à família e nomeadamente à sua filha. Adepto confesso do Vitória de Guimarães e condutor, no dia-a-dia, de um Toyota Avensis – o seu primeiro carro foi um Ford Fiesta oferecido pelo pai –, Ricardo Pimenta afirma-se fanático por desporto e adepto pela leitura, embora aposte mais na leitura de jornais do que propriamente em literatura. A manutenção da sua forma física passa por algumas horas de corrida, algo que faz por vezes às seis da manhã, e outras vezes no final do dia. Garante que o trabalho no mercado automóvel é absorvente, e ainda mais quando se trabalha ligado à área comercial. Em termos profissionais, aliás, Ricardo Pimenta surge num lugar-chave da estrutura de uma marca generalista como é a Toyota, na qual o peso das vendas na área do rent-a-car é actualmente de cerca de cinco por cento, um valor que sobe para perto dos 44% ou 45% se somarmos ao valor das vendas no rent-a-car também o valor das vendas para as empresas de gestão de frotas. De qualquer forma, garante este responsável, o cliente maioritário da Toyota continua a ser o cliente particular, e deverá continuar a ser assim, ainda que a aposta na presença junto das gestoras de frotas e empresas de rent-a-car seja para manter, tal como nos confirmou: “Em termos de presença junto das gestoras de frotas, pensamos que o mercado vai crescer, o que nos leva a crer que também nós possamos crescer”. Já na área de trabalho junto das empresas de rent-a-car, a estratégia da marca nipónica não passa pelo crescimento. “Hoje vendemos 1.200 a 1.300 carros anualmente para rent-acar, tudo com buy-back, e temos esse número como um valor necessário de vendas para aguentar este programa, sem que seja nossa intenção crescer na área do rent-a-car”. Rent Magazine – A Toyota realiza as suas operações junto das empresas de rent-a-car com acordos de buy-back visando a defesa do valor residual dos vossos produtos? Ricardo Pimenta - Essencialmente é esse um dos propósitos. É um facto que os nossos carros, mesmo sem o buy-back - sabemos porque é o próprio mercado que o diz - são carros com um bom valor residual. Contudo, achamos que podemos potenciar mais esse valor residual, por um lado com os buy-back da marca, o que ajuda a controlar esse valor residual, e por outro lado encontrando outra mais valia na venda do usado, isto porque ao efectuar esta venda no programa “Toyota Valor Certificado” podemos encaixar mais algum dinheiro, nomeadamente porque cerca de 75% desses carros são vendidos a clientes particulares, em negócios que geram margem de lucro para o Grupo e para as concessões. O carro usado Toyota é um carro com valor de mercado? Sem dúvida que sim. O programa “Toyota Valor Certificado” começou em 1999, encontra-se actualmente numa velocidade de cruzeiro há dois ou três anos, e consiste num programa que, essencialmente, também ajuda a que as vendas de novos possam ser maiores. ENT - Ricardo Pimenta | Toyota:Rent Magazine 23/07/07 14:37 Page 37 ≤ O primeirocarro destejovemquadro daToyotaCaetano Portugalfoium FordFiesta oferecidopelopai, masrapidamentese deixouconquistar pelosvaloresda qualidadee fiabilidadeda Toyota. Isto é, se temos um programa forte, que permite que as concessões vendam mais, conseguimos também com isso gerar riqueza através da venda dos buy-backs que recuperamos das rent-a-car e permitir maior volume de negócio nas concessões, e nomeadamente na venda de veículos novos. A Toyota possui uma gama completamente alargada, desde o Aygo até à Dyna, o que leva à questão sobre a forma como é feita a gestão de toda esta gama, nomeadamente, ao nível de gestoras de frotas? Quais são os carros mais apetecíveis para estes mercados? Eu diria que em termos de produto comercial a Toyota tem a tarefa mais facilitada junto das gestoras de frotas, o que se explica pelo facto de os nossos produtos possuírem já um enorme historial e são os próprios clientes que querem um carro e que preferem este ou aquele modelo a solicitar que assim seja junto das gestoras de frotas. Por outro lado, sabemos também que há gestoras de frotas que estão mais vocacionadas para os veículos comerciais enquanto que outras surgem mais vocacionadas para os veículos de passageiros, mas digamos que em relação aos veículos comerciais temos a tarefa mais facilitada pois os nossos modelos impõem-se no mercado pelas suas próprias características, por demais conhecidas pelo público que procura esse tipo de modelos. Já em relação aos modelos de passageiros é o inverso, ainda que hoje os veículos Toyota, pelas motorizações que transportam e pelo design que apresentam tornam-se uma aposta cada vez maior das gestoras de frotas. No que diz respeito à presença da marca junto do mercado das empresas de rent-a-car, por certo que existirão modelos mais apetecíveis dentro da gama da Toyota. Que modelos serão esses? Estaremos a falar aí em três segmentos que são preenchidos com o Yaris, o Corolla que começa agora a dar o lugar ao Auris, e o Avensis. Já em relação ao Aygo, as empresas de rent-a-car possuem algumas unidades, mas mais com o sentido de permitir aos seus clientes fazerem o upgrade das viaturas para o Yaris. Ainda assim, para aquelas frotas cuja actividade é fundamentalmente citadina, o Aygo não se torna um veículo agradável? É um bocado complicado analisar as coisas dessa forma pois a verdade é que vivemos numa era de dieselização e o Aygo é um motor a gasolina. Depois, por norma, para actividade comercial, as empresas preferem veículos a diesel, um pouco maiores, de preferência com uma mala em que possam transportar volumes mais ou menos significativos, e aí surge um conjunto de questões às quais o Aygo não responde. Vistos os carros preferidos pelas empresas de rent-a-car, quais os modelos mais vocacionados para o negócio das gestoras de frotas? Nesta fase é ainda o Corolla aquele que mais é vendido pela Toyota, devendo dar lugar ao Auris a breve prazo. O Auris é um novo modelo, o que leva à necessidade de sabermos como é feita a introdução de um novo veículo neste tipo de mercados? Em relação ao mercado do rent-a-car, a capacidade de um novo modelo ter ou não aceitação resulta da questão do seu Paraaáreadorenta-car,hátrês modelosdeeleição, nomeadamenteo Yaris,oAuris,que veioocuparolugar doantigoCorolla,e oAvensis. RENT Magazine Junho 2007 37 ENT - Ricardo Pimenta | Toyota:Rent Magazine ≥ 23/07/07 14:37 Page 38 ENTREVISTA Ricardo Pimenta, Responsável para a Área de Frotas e Usados Toyota preço. A escolha dos modelos por parte das empresas de rent-a-car resulta apenas da necessidade delas em possuírem carros de determinados segmentos nos seus parques, e nós optámos por colocar este ano o Auris, não só porque será importante que possamos ter este modelo dentro de um ano no programa Toyota Valor Certificado, e por outro lado porque será, sem dúvida, uma boa montra para o novo modelo. Depois, para as gestoras de frotas, e em relação à questão específica do lançamento de um carro, na Toyota, tal como acontece normalmente em todas as marcas, fazemos o lançamento “fleet”, especificamente destinado às frotas, altura em que convidamos alguns clientes para estarem presentes nesse evento. Depois, vamos fornecendo informação às gestoras de frotas ao nível do equipamento, dos preços e outras informações. A última fase passará pela cedência de alguns carros de demonstração para eles terem um contacto maior com o produto. Modeloscomoo AygoeoAurissãoa entradaparamuitos nomundoToyota, quenãoseesgota nestesprodutos destinadosaos segmentosAeB. RENT Magazine Junho 2007 38 Qual é o primeiro feedback que estão a receber do Auris? Por aquilo que temos visto as pessoas estão agradadas. Temos a vantagem da concorrência ter os seus produtos neste segmento já algo gastos, por se tratarem de produtos antigos, e isso funciona a nosso favor. Por outro lado, fizemos alguns testes junto das gestoras de frotas, pedimos que nos apresentassem os respectivos planos de preços para o nosso carro, nomeadamente em comparação com a concorrência, e até agora estamos muito satisfeitos com as perspectivas que o Auris apresenta. Nos modelos mais apetecíveis para as frotas falávamos do Auris enquanto o rent-a-car começa mais no Yaris. É assim? Na nossa marca sim, embora no mercado não tanto. Cada vez mais a aposta das gestoras de frotas começa no segmento C, até porque, se no passado havia ainda a tendência de apostar em modelos do segmento B, hoje dia, em termos de renda, as coisas já começam a ficar muito próximas umas das outras pelo que se nota claramente a passagem do segmento B para o segmento C. Como é que se convence uma empresa, ou um gestor de frotas, a avançar para os modelos Toyota? Quais os factores determinantes para essa escolha? Se falarmos no cliente que opta por pagar ou por fazer um leasing, e não recorre a um aluguer operacional, eu diria que a fiabilidade da viatura está como um factor determinante, e aí a Toyota está bem colocada pois o cliente está disposto até a pagar mais mas com a certeza de qualidade que a nossa marca possui. Porém, se falarmos do cliente de aluguer operacional, o factor preço torna-se para ele mais decisivo. Não será esse factor o único, como é óbvio, mas a decisão resulta muito do preço. Para as vendas da Toyota na área do rent-a-car, a aposta da marca passa pelo buy-back, mas em relação às gestoras de frota, por norma, já não acontece isso… É realmente assim, embora exista uma preocupação da nossa parte por forma a que, quando colocamos um carro em aluguer operacional, e há um pedido de uma frota para uma cotação grande em termos de unidades, procuramos que a gestora de frota nos diga qual o prazo do negócio. Isto é, por exemplo, se houver uma grande empresa que resolva pedirnos 30 carros a 12 meses, nós ponderamos se queremos ou não fazer esse negócio. Pode parecer um pouco chauvinista da nossa parte, mas tem que ver um pouco com a política do buy-back, até porque estarmos a ter todos os cuidados relativamente ao buy-back com as empresas de rent-a-car, para depois deitarmos tudo a perder num negócio com as gestoras de frotas, é algo que não nos interessa. Por outro lado, assumimos pontualmente alguns negócios de aluguer ENT - Ricardo Pimenta | Toyota:Rent Magazine 23/07/07 14:37 Page 39 ≤ Há aquela ideia de que quando um carro sai do stand começou desde logo a desvalorizar. Com a Toyota, para um veículo novo, se analisarmos esse mesmo veículo após um ano, em média, qual é a desvalorização sofrida? Para quem compra, esse discurso é agradável, mas não para quem vende. Em termos práticos, nós assumimos cerca de 75% do valor residual do veículo no acto da compra, enquanto que na venda conseguimos colocar os carros nos clientes particulares com valores entre os 85% ou 86% do seu valor em novo. Ou seja, se no acto da compra de um veículo novo for dado um desconto de 10% sobre o valor do carro, após um ano, esse carro, no mercado de usados, desvalorizou apenas 4% relativamente ao seu preço em novo. Entretanto, depois da Toyota ter ultrapassado a General Motors tornandose no maior construtor mundial, poderse-á pensar que o objectivo, também para o mercado nacional, é conseguir chegar à primeira posição? De forma nenhuma. Por cá, o nosso objectivo é sermos uma das cinco primeiras marcas no mercado, sendo isso válido para o mercado português mas também para o mercado europeu. Neste momento a Toyota está em sétimo, próximo do sexto, mas acredito que com a gama que temos, e com o que se perspectiva até 2010, iremos alcançar esse objectivo. A ideia de que os carros japoneses eram mais caros que os congéneres europeus, que chegou a existir no passado, ainda se mantém junto do público? Acredito que não. É evidente que foi um estigma criado ao longo dos anos, mas nós, enquanto importador, temos vindo desde há alguns anos a desmistificar essa ideia, com um trabalho árduo porque esse era um conceito enraizado já há muitos anos. Hoje em dia, felizmente, até pelos inquéritos que são feitos junto dos nossos clientes, estes já não olham para os modelos Toyota como carros caros. Perante tudo isso, a presença da Toyota junto das empresas de gestão de frotas poderá aumentar, a par de um aumento global do mercado, ou haverá a preocupação de aumentar para um determinado segmento? O que há a fazer é consolidar o crescimento em todos os segmentos. É um facto que acreditamos que o Auris surge no segmento que mais irá crescer, mas o crescimento acontecerá em redor dos veículos de passageiros em termos gerais. Depois, será preciso ter em conta que temos um segmento muito forte na nossa casa que diz respeito aos veículos para a área da construção civil. RicardoPimenta acreditaqueos clientesToyotajá nãoolhamparaos modelosdamarca comomodelos caros,algoque aconteciano passadoequetem vindoaser desmistificado. Perante tantos segmentos, onde se encaixa o cliente Toyota tendo em conta que a gama da marca diz respeito a tantos segmentos? Qual o cliente Toyota mais importante e como é que este pode ser definido? O cliente Toyota mais importante foi e ainda é o cliente Toyota, ou seja, o cliente que se revela fiel à marca e que, podendo até ter outro carro que não seja da marca, possui sempre um Toyota em casa. Agora, o nosso objectivo é rejuvenescer a marca e tentar chegar ao cliente mais jovem, o que nos leva a termos dificuldade na definição do cliente Toyota, até porque felizmente estamos a conseguir conquistar novos clientes. Temos um cliente Toyota que não podemos perder, mas estamos a conseguir alargar a faixa de clientes para a nossa marca, o que torna mais complicado definir o cliente Toyota. Sendo a Lexus uma marca agregada à Toyota, existe uma acção de “jumping” do cliente Toyota para o cliente Lexus? Digamos que onde termina o cliente da gama mais elevada da Toyota, com o Avensis, começa a gama de clientes que avançam para a Lexus, pelo que são gamas de algum modo complementares, embora sejam clientes de raízes diferentes. Há um cliente Toyota que salta para a Lexus, porque é um cliente que também conhece a Lexus, sendo uma das marcas do grupo Toyota, mas quem pondera desde logo a compra de um Lexus não vem da Toyota e se calhar nunca ponderou comprar um Toyota. Aliás, acaba por ser mais fácil para a Lexus conquistar clientes a outras marcas “Premium” e nunca ou muito raramente à Toyota. ≥ operacional, e fazemos isso quando precisamos pontualmente deste ou daquele negócio para obter “mix” no mercado de usados. FICHA TÉCNICA Nome: Toyota Caetano Portugal Responsável frotas: Ricardo Pimenta 31 anos Morada: Avenida Vasco da Gama - 1410 4431-956 Vila Nova de Gaia Telefone: 227867100 E-mail: [email protected] Internet: www.toyota.pt RENT Magazine Junho 2007 39 ENT - Joa?o Carvalho | Guerin:Rent Magazine ≥ 23/07/07 14:26 Page 40 ENTREVISTA João Carvalho, Director de Markting da Guerin Soluções de mobilidade A Guerin está a atravessar uma nova fase na sua história. Esta empresa de rent-a-car prevê crescer cerca de 20% em 2007. Assente numa nova e moderna imagem, a Guerin aposta muito no seu futuro. A RENT Magazine Junho 2007 40 Guerin é uma empresa totalmente portuguesa, detida pela Choice Car SGPS, uma joint venture dos grupos Salvador Caetano e Sonae Capital. Ocupando o 3º lugar do ranking da rent-a-car, a sua actuação é especialmente vocacionada para os segmentos de mercado Turismo (aluguer de leisure) e Empresas (gestão de frotas), tendo como força o master franchise das prestigiadas marcas internacionais - National e Álamo – que lhe permitem projectar o serviço Guerin em mais de 80 países e aproveitar o negócio incoming dos seus parceiros. Em 2006, a empresa registou um forte crescimento de 50% e em 2007 pretende crescer mais 20%, atingindo previsionalmente um volume de vendas de 33,2 milhões de euros. Contando actualmente com 40 estações de aluguer em Portugal Continental, Açores e Madeira, a empresa prevê a abertura de 9 novas estações em Portugal Continental e Madeira durante o período de 2007/2008. Foi sobre estes e outros assuntos, que a Rent Magazinbe ouviu João Carvalho, Director de Marketing da Guerin, que foi um dos responsáveis por esta nova vaga da empresa. A Guerin está a atravessar uma nova fase. Considera que o nome Guerin já está plenamente associado a actividade de rent-a-car? O esforço que estamos a fazer a todos os níveis pretende, por um lado, posicionar a marca não como uma marca do universo de rent-a-car, que não é só isso que queremos, mas sim como uma marca que está ligada a soluções de mobilidade. O que é que mudou na empresa para que houvesse essa aposta na marca Guerin? ENT - Joa?o Carvalho | Guerin:Rent Magazine 23/07/07 14:26 Page 41 ≤ JoãoCarvalho, directorde marketing,refere queaGuerinéuma empresa100% nacional O facto das nossas parceiras National e Álamo terem sido adquiridas por parte da Europcar em França, empresa que é nossa concorrente em Portugal, acabará por levar ao desaparecimento daquelas duas marcas. Por isso, assumimos que a Guerin se irá assumir cada vez mais como marca. A nossa imagem é Guerin e o seu posicionamento estará associado essencialmente a soluções de mobilidade. Que vantagens é que existem em apostar na marca Guerin, que tem estado sempre um pouco escondida? Considerámos que se quiséssemos trilhar um caminho de marca, tínhamos grandes vantagens face aos nossos concorrentes das multinacionais. O facto de sermos uma empresa 100% nacional, permite que não tenhamos pré-formatados layout´s de comunicação, nem pré-formatadas relações institucionais entre cliente e fornecedor, e que isso nos dá uma margem maior para fazer algo de diferente para nós e para o sector. Isto é uma importante vantagem para posicionar uma marca. Qual é o posicionamento da marca Guerin neste momento no mercado de rent-a-car? Queremos que a marca Guerin seja uma marca jovem, menos burocrática, mais simples e mais próxima dos clientes. Esta ideia de maior democratização no aluguer de viaturas, associado ao conceito de mobilidade, faz com que existam serviços onde a Guerin pode estar presente de uma forma diferente. Por este facto, assumimos que a nossa “base line” é Car Rental Solution e não “Car Rental”, pois de facto queremos ter uma leque de soluções para os nossos clientes, que vão além do próprio aluguer da viatura. Tendo como “core business” o aluguer de viaturas, que soluções de mobilidade querem dar aos vossos clientes? Após uma fase de teste, já temos o serviço de “chouffer drive” implementado. A Guerin neste momento já oferece também soluções na área do transporte personalizado. Noutro âmbito fizemos um protocolo com a Liga Portuguesa de Futebol Profissional para o transporte exclusivo dos árbitros portugueses e de personalidades internacionais da FIFA e UEFA. São este tipo de serviços e acordos que queremos implementar, acrescentando valor à própria actividade do aluguer. O que significa uma marca menos burocrática? Estamos a estudar e a testar diversas soluções para simplicar o processo de “check-in” quer de “check-out”. Temos já em teste na nossa rede uma solução que se chama “easy check-out”, onde cada cliente depois de ter feito a reserva on-line, chega ao local para levantar o carro e tem uma área própria para o fazer não perdendo qualquer tempo com essa operação. Este conceito vai ser também alargado a empresas. A nova imagem Rent-an-emotion é o conceito criativo base desta nova imagem, desenvolvido pela Brandia Central, que rompe com os universos cromáticos e linguagens gráficas existentes no sector. Enquanto marca, a Guerin assume-se como uma sólida e consistente palavra forte e com uma fonética particular que, só por si, é um factor crucial na construção da sua Identidade. O tipo de letra utilizado apresenta uma postura clara e de fácil leitura, que transmite valores de contemporaneidade, inovação, versatilidade e confiança. Outro factor diferenciador da Marca Guerin é o “G”, que foi salientado para dar reconhecimento à Marca, A presença de elementos relacionados com o seu core-business e os ambientes que envolvem as experiências de rent-acar reflectem a mobilidade global, em termos de serviço, e a diversidade da sua frota, factores que caracterizam e diferenciam a Guerin. Emboramantendo-seoverde,todaaimagemda“nova”Guerinestábaseadaemnovosconceitosde aluguerdecurtaduração RENT Magazine Junho 2007 41 ENT - Joa?o Carvalho | Guerin:Rent Magazine ≥ 23/07/07 14:27 Page 42 ENTREVISTA João Carvalho, Director de Markting da Guerin “Os 20% de crescimento que queremos para este ano estão consubstanciados essencialmente no mercado de empresas”, afirma João Carvalho. Os números Guerin 40 - Lojas em Portugal Continental, Açores e Madeira. 9 - Lojas a abrir em 2007 27,7 Milhões de euros – Facturação em 2006 9% - Quota de mercado em 2006 (fonte DBK) 33,2 Milhões de euros - Perspectiva de facturação em 2007 191 - Número de trabalhadores em 2006 7.732 - Número de carros da frota em pico de actividade em 2006 9.168 – Número de carros previstos para 2007. FICHA TÉCNICA RENT Magazine Junho 2007 42 Nome: Guerin Director de Marketing: Jão Carvalho Morada: Av. Marechal Gomes da Costa, 21 F 1800 – 255 Lisboa Telefone: 218 390 675 Fax: 218 390 621 E-mail: n.d. Internet: www.guerin.pt Sendo o rent-a-car um mercado tão maduro, como é que a Guerin quer crescer mais 20% em 2007? Bem, em 2006 crescemos 50%, o que se justifica pela aquisição dos activos principais da Globalrent. Os 20% de crescimento que queremos para este ano estão consubstanciados essencialmente no mercado de empresas. A Guerin tem apostado bastante neste mercado, pois acreditamos que tem uma margem de progressão ainda grande e temos potencialidades para ir buscar negócio aos nossos concorrentes. Não deixámos de investir no mercado turístico, mas temos concentrado a nossa actividade no mercado de empresas. Acredito, pelos recentes contratos que assinámos com algumas empresas, que vamos atingir de facto os 20%. Existe claramente uma aposta da Guerin no mercado interno? Um dado muito interessante é que a Guerin, este ano, vai ter mais quota no mercado doméstico do que no mercado internacional. Queremos que assim continue, pois essa é a nossa aposta e porque a Guerin é uma marca nacional. Em termos de posicionamento de preço, a Guerin vai de alguma forma diferenciarse no mercado? A Guerin tem acompanhado os valores de mercado. Não era possível crescer 20% se a nossa estratégia não fosse acompanhar os valores de mercado ao nível do preço dos nossos principais concorrentes. Considero mesmo assim que somos muito concorrenciais e muito competitivos em termos de preço, sem esquecer a qualidade. Uma das vossas apostas passa por abrir mais lojas Guerin em Portugal. Qual a vossa estratégia em termos de localização dessas novas lojas? A nossa estratégia de abertura de novos balcões já começou em 2006, quando passamos de 18 balcões para 40, enquanto este ano queremos chegar quase aos 50. A nossa aposta foi o de abrir as lojas essencialmente no interior, nas cidades com alguma dimensão, enquanto este ano queremos apostar numa maior capilaridade em redor de Lisboa e Porto, tendo em conta a nossa ideia de continua aposta no mercado de empresas. A aposta tem sido em lojas próprias ou franchisados? A Guerin tem dois modelos de crescimento da sua rede. Utilizamos um modelo de agenciamento, em que a Guerin fornece a frota e o Know-how e o agente desenvolve a operação. O outro modelo, que se tem revelado para nós muito interessante, que é de termos um rent-acar a operar numa determinada cidade, mas que pretende associar-se à Guerin para ganhar massa critica, desenvolvendo o negócio com a nossa imagem e segundo as nossas regras em termos de frota. Existem ideias de internacionalizar a marca Guerin? Absolutamente. É nossa intenção que a Guerin passa a ter uma visibilidade ibérica, através da aquisição de operações de renta-car em Espanha. Em termos de frota qual tem sido a vossa política? Por via da vontade de crescer no mercado de empresas tivemos que investir bastante numa frota comercial. Contudo, somos uma empresa ainda com pouca apetência para o aluguer de veículos comerciais, embora seja algo que tem vindo a crescer na nossa actividade. Em termos de mix, a Guerin tem uma frota muito representativa do mercado automóvel em Portugal. Este ano prevemos chegar a um pico de frota na nossa actividade de 9.200 viaturas, o que representa um crescimento enorme face aos anos anteriores. ≥ De qualquer maneira estas soluções serão sempre residuais na actividade da empresa? Temos consciência que estas inovações vão demorar o seu tempo a vingar, mas era bom para nós e para os clientes que se caminhasse por estas vias. AGuerinapostoufortementeemnovosserviços,mas quercrescertambémnomercadodeempresas ENT - Joa?o Cardoso | Litocar:Rent Magazine 23/07/07 22:40 Page 43 ENTREVISTA ≤ João Cardoso, Director-Geral da Litocar Coimbra Sul Capacidade de serviço, eficiência e conveniência Com a abertura de novas instalações, a Litocar Coimbra Sul pretende alargar a sua intervenção à zona norte do distrito de Leiria. “Iremos acompanhar um território mais extenso e obviamente atingir mais clientes e assim obter mais vendas”, disse João Cardoso, em entrevista à Rent Magazine. Q ualidade, liderança e serviço, são os três conceitos chave que hoje em dia fazem sentido e que a Litocar elegeu para si, como forma de servir o automóvel, servir os clientes e servir o país. A gestão centralizada, por intermédio de modernos meios das tecnologias da informação e comunicação, abre novas perspectivas de transversalidade, indispensáveis para corresponder às exigências do mercado. Dispondo de programas DCS Net, utilizados pela rede Renault e outras redes de distribuição, a Litocar pode coordenar em tempo real a oferta global dos serviços da empresa, oferecendo a melhor opção ao cliente, em termos de localização, serviço e valências. Para além do centro de colisão de Cernache, a Litocar dispõe dos convenientes serviços rápidos de carroçaria em Coimbra Norte e na Figueira da Foz, abrangendo uma enorme área territorial. Os serviços rápidos de mecânica Renault Minuto também já entraram nos hábitos dos clientes da Litocar, permitindo executar os serviços mais solicitados, em pouco tempo e sem qualquer marcação prévia. Na área da colisão, a tele-peritagem passou a permitir a redução substancial dos períodos de imobilização das viaturas. Capacidade de serviço, eficiência e conveniência, são os conceitos que a Litocar domina facilmente, o que lhe permite manter a concorrência à distância. Rent Magazine – Quais são as principais prioridades da Litocar neste momento? João Cardoso - A Litocar tem duas prioridades: o aumento da qualidade e melhoria dos indicadores de produtividade da organização. Neste momento são as nossas duas grandes prioridades. Com a abertura de Coimbra Sul, conseguimos ter instalações para dar resposta aos clientes tradicionais da Litocar e aí pensamos claramente aumentar os nossos indicadores de qualidade. Relativamente à produtividade, penso que também estamos com um lay-out adequado e por esse facto penso que vamos melhorar substancialmente os nossos indicadores, na medida em que as antigas instalações eram pequenas e não conseguiam atingir este objectivo. “Asgestorasde frotasão importantes clientesdaLitocar, aonívelda actividadeoficinale comoempresas financiadorasou prestadoresde serviçosaosnossos principaisclientes defrotas”,dizJoão Cardoso RENT Magazine Junho 2007 43 ENT - Joa?o Cardoso | Litocar:Rent Magazine ≥ 23/07/07 22:40 Page 44 ENTREVISTA João Cardoso, Director-Geral da Litocar Coimbra Sul Capacidadede serviço,eficiênciae conveniência,são osconceitosquea Litocardomina facilmente,oque lhepermitemanter aconcorrênciaà distância. FICHA TÉCNICA Nome: Director-Geral: RENT Magazine Junho 2007 44 Litocar S.A. João Luís Cachulo Cardoso, 39 anos Morada: Quinta da Boavista – Cernache 3044-521 Cernache Telefone: 239 490 200 E-mail: [email protected] Internet: www.litocar.pt Que tipo de formação foi/é dada aos colaboradores da Litocar? Formação a dois níveis. Ao nível técnico, todos os colaboradores da área técnica passam por formações sistemáticas por parte do construtor. Bem como formação comportamental, quer às equipas comerciais, quer às equipas que têm o contacto com o cliente, nomeadamente os gestores de cliente das nossas oficinas. O que apresenta de novo a Litocar aos seus clientes e quais são as suas principais vantagens competitivas? A Litocar com este novo projecto, inova em alguns serviços ao cliente ao nível da região centro. O primeiro serviço já está disponível – a entrega e recepção de viaturas 24h/dia. Penso que é fundamental para grande parte dos nossos clientes, nomeadamente clientes frotas e para os clientes profissionais liberais, que não têm horas, podendo entregar a qualquer hora do dia a sua viatura para reparação e levantá-la nos dias subsequentes já reparada. Além disso, temos a disponibilização da viatura de cortesia, viatura de substituição, através de um rent-a-car que operamos sob a imagem da Renault Rent. Iremos lançar nos próximos meses um outro serviço que pensamos ser inovador, que é a possibilidade de marcação do serviço da oficina através da Internet, através do nosso portal que estamos a desenvolver. Como caracteriza os clientes da Litocar? Os clientes Litocar são maioritariamente clientes particulares, a nossa zona de intervenção é sob o ponto de vista económico caracterizada pelo sector terciário. A economia gira à volta dos serviços, não ao nível industrial ou comercial e portanto o peso dos clientes particulares é um peso extremamente significativo, mas não deixamos de ter também uma componente importante de clientes frotistas e gestoras de frota. O que representa o mercado do rent-acar e das gestoras de frotas para a Litocar? Temos um rent-a-car próprio que funciona com a imagem da Renault Rent, daí raramente socorremos a rent-a-car locais. Alguns dos rent-a-car presentes são grandes operações a nível nacional, são nossos clientes do pós-venda, por isso a nossa relação com os rent-a-car resume-se a isto. Relativamente às gestoras de frota são importantes clientes da Litocar, ao nível da actividade oficinal e como empresas financiadoras ou prestadores de serviços aos nossos principais clientes de frotas. Existe na Litocar uma estrutura interna dedicada à gestão de frotas ou que preste um serviço de leasing ou aluguer operacional. Sim, nós temos um serviço chamado Renault Empresas, o que quer dizer que temos conselheiros comercias especificamente formados para a abordagem ao mercado empresarial. Logo temos uma estrutura organizada com esse objectivo e prescrevemos quer a actividade de aluguer operacional, quer a actividade leasing ou ALD, em função da tipologia do cliente e das suas necessidades, quer tesouraria, quer contabilísticas, adaptando-se à necessidade do cliente. Em termos de valor residual como posiciona a marca que comercializa? Nós temos muito essa percepção pelo que desenvolvemos também uma actividade que para nós é importante que é a actividade das viaturas usadas, o chamado Usado Aprovado Renault. A ideia que temos é que os nossos produtos têm um valor residual bom, comparativamente com outras marcas generalistas que actuam no mercado e com posições também de destaque. Que estratégia está a ser adoptada pela Litocar para fidelização dos actuais clientes e a conquista de novos? Nós temos algumas acções em curso, estamos neste momento a estudar a criação de um produto transversal a todos os cliente Litocar, de forma a fidelizá-los cada vez mais. É um cartão de fidelização, mas ainda estamos numa fase muito incipiente e portanto não gostaria de dar mais pormenores nesta fase. Promovem campanhas de marketing e publicidade para divulgação dos vossos produtos? Sim, nós temos acordos com os EMP - Masternaut:Rent Magazine ≥ 23/07/07 14:24 Page 46 EMPRESA MASTERNAUT Dados da empresa Tempo real No dinâmico mercado das soluções de gestão de frotas e localização, a Masternaut pretender ser um dos seus mais importantes player´s, tendo dado a conhecer recentemente as suas soluções. A RENT Magazine Junho 2007 46 Masternaut é uma multinacional, que se especializou no desenvolvimento de tecnologias de informação e comunicação. Fundada em França, em 1966, a Masternaut é líder na Europa em soluções de geolocalização e transmissão de dados via GPRS / GPS, estando presente em nove países, onde conta com mais de 60.000 veículos equipados com a sua tecnologia. Presente em Portugal desde Setembro de 2006, a Masternaut Portugal é detida por diversas empresas entre elas a Tziranda, uma empresa nacional especializada no desenvolvimento de soluções para terminais móveis. Já com uma carteira superior a 20 clientes, e com mais de 200 unidades instaladas, a Masternaut quer chegar às 1000 unidades instaladas até final do ano, assumindo dessa forma como empresa de referência no mercado português. “Uma das nossas diferenças é que não tentamos fazer tudo. Apenas nos concentramos naquilo que realmente sabemos fazer, fornecendo soluções de geolocalização e transmissão de dados”, afirmou Ricardo Gonçalves, da Masternault. Nome: Director Geral: Morada: Telefone: Fax: E-mail: Internet: Masternaut Portugal Emmanuel Aucouturier Rua Alves Redol, nº9 1000 – 029 Lisboa 213 140 986 213 140 984 n.d. www.masternaut.pt Muito abrangente é o universo de clientes, em termos de actividades, da Masternaut, existindo soluções específicas para transportadoras, estafetas, recolha de lixo, assistência, manutenção, táxis, entre outras frotas de ligeiros e comerciais. Cada actividade tem uma determinada solução em pacote, que responde às necessidades específicas no dia-a-dia dessa actividade no que diz respeito à gestão das tarefas. Em termos de serviços a Masternaut possui diferentes níveis, que são oferecidos ao EMP - Masternaut:Rent Magazine 23/07/07 14:25 Page 47 ≤ Soluções Masternaut Números Masternaut Clientes na Europa: 3.000 Unidades instaladas na Europa: 60.000 Clientes*: 20 Unidades instaladas*: 200 Objectivos Unidades Instaladas 2007*: 1.000 Objectivos Clientes 2007: 40 Preço das soluções: Desde 35 Euros/mês por viatura Volume de negócios previsto 2007: 2 milhões de Euros * Portugal Ricardo Gonçalves, Masternault Custos Comercialmente o sistema Masternaut evita que os clientes invistam em equipamento e tecnologia, pois o contrato funciona com base numa renda fixa onde está tudo incluído. A Masternaut compromete-se a evoluir tecnologicamente o seu serviço, pagando o cliente mensal ou trimestralmente uma renda dividida em duas componentes: o aluguer do equipamento e a prestação de serviços. Ao longo da vigência do contrato, o cliente pode requisitar serviços adicionais, existindo um custo por unidade que será progressivamente menor à medida que forem sendo instaladas mais unidades na frota automóvel. Objectivos O objectivo da Masternaut Portugal é ser líder de mercado. A aposta está centrada em tecnologia acessível mas também numa abordagem moderna e actual aos clientes, seguindo um pouco as tendências do “pagar para usar”. Para a Masternaut Portugal existem contudo duas grandes diferenças, como refere Ricardo Gonçalves, “por um lado existe sempre a garantia de possibilidade de evolução, por outro lado a Masternaut cobra o serviço à medida que o fornece, o que garante aos clientes que estaremos sempre ao lado deles mas também garante recursos para no futuro continuar a dar um bom serviço”. ≥ mercado numa lógica modular e incremental, começando por uma oferta base que depois pode ser evoluída com mais módulos. Este serviço é baseado no conceito de gestão de frota em tempo real, sendo instalado em cada veículo uma unidade MCU (Mobile Collector Unit), que permite recolher os dados do mesmo, nomeadamente a localização GPS (transmitida via GPRS) entre outras informações que são disponibilizados via internet. As soluções da Masternaut podem ser implementadas como um pacote único de soluções, ou por módulos individuais, permitindo assim lidar com uma determinada área de cada negócio. Fique com alguns exemplos de soluções Masternaut: M-scheduler Com esta solução pode-se saber rapidamente onde se encontram os veículos dos colaboradores, podendo informá-los do trabalhar a fazer ou das possíveis alterações à rota (por exemlo) durante um dia de trabalho; M-Delivery Para além de localizar os motoristas em tempo real, permite planear as rotas mais eficientes e optimizar a carga a transportar; M-Mobile Appplications Com esta solução pode receber e enviar confirmações electrónicas das entregas, actualizar o estado das missões e enviar, receber e confirmar os pedidos de encomendas; M-Navigation Pode o motorista fazer a navegação orientada por comandos de voz, receber alertas de trânsito em tempo real receber indicarção de rotas alternativas; M-Vehicle Tracking Nesta solução pode-se saber qual o veículo de uma frota que está mais próximo (para se fazer determinada intervenção) e receber alertas de trânsito em tempo real; M-HourTrack Trata-se de uma ferramenta que controla toda a actividade do motorista; M-Messenger Com esta solução podem-se receber alertas para determinadas situações específicas ou eventos anómalos; M-Reports Gerar relatórios de actividade com o máxima detalhe. Vantagens competitivas Segundo a Masternaut são diversas as vantagens competitivas que apresenta no mercado da geolocalização e transmissão de dados, nomeadamente: - Liderança tecnológica nas soluções base – tecnologia testada e em funconamento há 5 anos (GPS / GPRS e soluçao Web Based); - Custos de telecomunicações inferiores - Custos de manutenção inferiores; - Cliente paga directamente à Masternaut; - Solução da Masternaut é paga em lógica de serviço (incentiva a qualidade de serviço ao cliente); - Soluções complexas e específicas a cada actividade já desenvolvidas, testadas e a funcionar em inúmeros clientes; - Solidez financeira (Grupo Sanef / Grupo Abertis); - Garantias de perenidade (receitas de serviços prestados no futuro não são antecipadas); - Independência de operadores móveis - Presença Pan-Europeia, garantindo assistência. RENT Magazine Junho 2007 47 EMP - Restocar:Rent Magazine ≥ 23/07/07 14:28 Page 48 EMPRESA Restocar Satisfazer os clientes das gestoras A Restocar passou a pertencer à rede Bosch Car Service, tendo inaugurado novas e modernas instalações em Leça da Palmeira. Um dos objectivos dos seu responsáveis é trabalhar o mercado das frotas. A RENT Magazine Junho 2007 48 Restocar é uma oficina com dois espaços distintos (mecânica e colisão), que foi adquirida em 1998 por Alberto Novais. Actualmente, a Restocar 1, é um centro de colisão, onde se efectuam serviços de chapa, pintura, lavagem e serviços rápidos, enquanto a Restocar 2, se tornou num Bosch Car Service passando também a pertencer ao Clube GT48. A Restocar 2, localizada mesmo em frente à Exponor, “está muito bem situada, num local com grande visibilidade e que garante mais mobilidade às pessoas”, refere Alberto Novais. Segundo o mesmo responsável, a aposta em ser um Bosch Car Service, na Restocar 2, que foi recentemente inaugurada, tem a ver com a credibilidade da rede. “Sem dúvida que pode ser uma mais valia para as frotas pertencer à rede Bosch, pois o cliente ou utilizador de uma viatura sabe analisar e até apreciar quando está a ser atendido por uma empresa que além de ter uma imagem aprazível, acima de tudo lhe transmite confiança”, revela Alberto Novais. Em termos de serviço, a Restocar 2, pode considerar-se uma oficina de serviço completo, onde “não existe praticamente nada que não façamos num automóvel em termos de manutenção e reparação, o que é excelente quando pretendemos abordar o Mercado das frotas. Para além disso fazemos ainda préinspecção, serviço de pneus, electricidade, lavagem manual com limpeza de estofos, entre outros serviços”, afirma o responsável máximo desta oficina, que apostou forte no mercado das frotas. Uma das apostas que sempre diferenciou a Restocar em termos de serviço, foi o facto de que “sempre demos garantia do serviço que efectuamos, funcionando como um mais-valia para o nosso cliente”, afirma o gerente da Restocar 2. Toda a aposta na qualidade de serviço e na imagem da oficina, acaba por se ver também em pequenos pormenores, nomeadamente com a contratação a tempo inteiro de empregadas de limpeza, para os dois EMP - Restocar:Rent Magazine 23/07/07 14:28 Page 49 ≤ Incrementtaraactividadedospneuséumdos objectivosdaRestocar ARestocarpropõemúltiplosserviçosparao mercadodasfrotas UmdosbenefíciosdaRestocarépertenceràrede BoschCarService aumentar também o volume na venda de pneus e como tal estamos sempre disponíveis para negociar as melhores condições”, revela o mesmo responsável, concluindo que “em suma pretendemos satisfazer o cliente da gestora pois ao fazê-lo estaremos a fidelizá-lo a quem nos paga e possivelmente angariamos mais clientes”. ≥ espaços da empresa pois, segundo Alberto Novais, “é um ponto de honra ter as instalações limpas, atractivas e organizadas”. Outra aposta tem sido nos horários alargados, com a abertura aos Sábados até ao final da tarde, sendo provável que brevemente a Restocar2 não feche à hora de almoço, atendendo “a que o nosso objectivo é servir o cliente, seja particular ou empresa, dentro dos horários e da disponibilidade que ele tem”, refere o mesmo responsável. Em termos de objectivos, mais concretamente para o mercado das frotas, Alberto Novais, revela que “pretende, ainda este ano, vir a trabalhar com mais algumas gestoras de frotas tanto na colisão como na mecânica ligeira e serviços rápidos, como ainda nas reparações mais complexas e às vezes complicadas em que normalmente a concorrência não tem resposta”. Mas os objectivos não ficam por aqui no que diz respeito ao mercado frotista, já que “pretendemos Dados da empresa Nome: Gerente: Morada: Telefone: Fax: E-mail: Internet: Restocar Alberto Novais Rua Veloso Salgado, 567 Leça da Palmeira 4450-801 Matosinhos 229 996 750 229 996 751 [email protected] www.restocar2.com RENT Magazine Junho 2007 49 EMP - ALD Pool Fleet:Rent Magazine ≥ 23/07/07 14:28 Page 50 EMPRESA ALD AUTOMOTIVE Números ALD em Portugal Seis anos depois de ter entrado no mercado nacional, o crescimento da ALD Automotive tem sido quase exponencial, nomeadamente depois da aquisição, em 2003, das operações da Hertz Lease/ Axus Internacional. Neste momento a ALD está entre as cinco maiores gestoras de frota a operar em Portugal. Conheça os seus números: - Frota de 8.000 veículos - Cerca de 1.500 clientes - 71 colaboradores - Crescimento de 60% nos últimos 4 anos (frota e clientes) - Sede em Lisboa e filial no Porto - Facturação de 40.000.000 € em 2006 Apesar da sua especialização em aluguer operacional e gestão de frotas, a ALD Automotive acaba de apresentar no mercado um novo serviço designado por Poll Fleet. A RENT Magazine Junho 2007 50 ALD Automotive é uma subsidiária do Grupo Société Générale, um dos maiores bancos da zona Euro. A ALD Automotive, posiciona-se nos lugares cimeiros do ranking das Gestoras de Frota a nível Europeu, oferecendo serviços de financiamento e gestão automóvel desde 1946. Coordenada pela ALD International com sede em Paris, está presente em 35 países gerindo mais de 609.000 veículos na Europa, África e América. Em Portugal, a empresa está desde 2000, embora só a partir de 2001 tenha passado-se a chamar ALD Automotive. A ALD Automotive gere uma carteira de cerca de 1500 clientes (mais de 8.000 carros), distribuídos pelo canal directo (clientes corporate) e pelo canal indirecto (parcerias com concessionários, importadores automóveis e bancos). Entre os seus maiores clientes estão empresas de telecomunicações, farmacêuticas e construtoras. O canal indirecto é um dos canais comerciais em que a empresa mais aposta, sobretudo no aumento do número de parcerias com bancos, onde pode conquistar maior dimensão crítica. O segmento Particulares representa apenas cerca de 3% da facturação total da ALD Automotive, estando a fatia mais representativa concentrada nas PME e grandes empresas. Pool Fleet Na constante procura de novos serviços para o seu cliente, a ALD Automotive lançou no mercado nacional um serviço adicional de aluguer de viaturas para períodos de curta duração, que designou por “Pool Fleet”. É, segundo a empresa, uma solução flexível ao nível do mercado de aluguer de viaturas, direccionado para períodos de curta duração, com um prazo mínimo de 30 dias. A apresentação deste serviço, acaba por servir como que uma alternativa para os seus clientes, dando-lhes uma maior liberdade de acção em aspectos como a decisão de cessação de contrato e devolução da viatura. De acordo com Benoît Esvelin, Administrador Delegado da empresa, “na ALD Automotive preocupamo-nos Nome da empresa: ALD Automotive Morada: Zona Industrial de Abrunheira Edifício 4 – Escritório 2A 2710-089 Sintra Director-Geral: Benoit Esvelin Telefone: 210 920 300 Fax: 210 920 336 E.mail: [email protected] Internet: www.aldautomotive.pt em conhecer os nossos clientes e as suas necessidades. Neste contexto, ajustámos a nossa oferta e delineámos uma solução a curto prazo, para um segmento específico, com vantagens competitivas quer ao nível do pricing quer ao nível da possibilidade de gestão de custos mais eficaz”. Este novo programa, disponível apenas para clientes ALD Automotive, abrange um conjunto de benefícios que até agora não estavam acessíveis num contexto de aluguer em regime de AOV (Aluguer Operacional de Viaturas). Desta forma, o Pool Fleet permite realizar um aluguer de uma viatura por períodos mensais com a possibilidade de levantamento e entrega do carro em qualquer parte do país, sem custos acrescidos. ≥ Novos serviços Dados da empresa ALDAutomotivelançouumnovoserviçoparaos seusclientes,designadoPollFleet CUI:Rent Magazine 23/07/07 16:16 Page 1 MULTIRENT:Rent Magazine 23/07/07 14:39 Page 1