PRIME Engenharia
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Public Disclosure Authorized E Vet. qV~~~~~~~O * PETROLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS SERVIQODE ENGENHARIA - SEGEN Public Disclosure Authorized . * . * Public Disclosure Authorized GASODUTO BOLiVIA- BRASIL DO PROJETO AVALIA5:AO AMBIENTALESTRATEGICA 3 RELAT6RIOFINAL 3 (Revisdo 1) Public Disclosure Authorized . * VOLUMEII * 0 . * 07.07.1997 . * PRIME ENGENHARIA PRIME ENGENHARIA * APRESENTAgAO * Este documentoconstitui o produto associadoao terceiro evento do Contrato No 578-2-026-97,assinado pela PETROBRAScom a PRIME Engenharia em 20/05/97, que tem por objeto a prepara,ao de uma Avalia,ao AmbientalEstrategicado Projetodo GasodutoBolivia - Brasil. . * * * * 0 documento constitui a Minuta do Relat6rio Final - na sua Revisao 1 - e consubstanciao avan,o dos trabalhos ate 07/07/97, apresentandoos resultadosdos levantamentos,an6lises e avaliag6esde cada um dostemas previstosnos Termosde Referenciado Contrato. 0 objetivo do documentoe facilitar o acompanhamentodos estudos por parte da PETROBRAS,dos seus s6ciosno Projeto do Gasoduto,e dos BancosFinanciadoresinternacionais,como parte dos trabalhospara aprovaiAodo financiamentodo Projetopor parte das entidadesmultilaterais. S .0 * * B . * * Gasoduito Bolivia - Brasil AvalIa9io Ambiental Estrategica doEmpreendimento Relatono Final- Revisao 1 07/07/97 0 * PRIME ENGENHARIA GASODUTOBOLiVIA - BRASIL * AVALIAQAOAMBIENTAL ESTRATEGICADO EMPREENDIMENTO * SUMARIO . * APRESENTAQAO 0* VOLUME I 1. OBJETIVO E NATUREZADO TRABALHO * 2. METODOLOGIA 0 3. SiNTESE DOSIMPACTOSDiRETOS E DAS MEDIDASMITIGADORASE COMPENSATORIAS * 4. ESTRUTURAINSTITUCIONALE LEGAL - 5. 0 MERCADOBRASILEIRODO GAS NATURAL * 6. REDUQAODA POLUIcAO DO AR NOS GRANDESCENTROSURBANOS * 7. SINERGIA DO GASODUTOCOM GRANDESPROJETOSCO-LOCALIZADOS VOLUME II * 8. INCENTIVOA PROSPEgAOE DESENVOLVIMENTODE NOVOSCAMPOSPRODUTORESDE GAS NATURALNA BOLiVIA 3 9. IMPLANTAgAODE RAMAISE REDES DE DISTRIBUIQAODE GAS NATURAL 10. REDUQAODO DESMATAMENTONA REGIAOSUL II. IMPLANTAgAODE NOVAS TERMELETRICASA GAS 12. DESENVOLVIMENTOREGIONALINDUZIDO 13. ENCAMINHAMENTOSINSTITUCIONAIS 14. TEMAS QUEREQUEREMA96ES SUBSEQUENTES * * ANEXOS * * , BIBLIOGRAFIA 0 * Gasoduto Bolivia - Brasil Avaliacko Ambiental Estrat6oicado Empreendimento 1 Relat6noFinal - RevisAo1 07/07/97 PRIME ENGENHARIA * * 8. INCENTIVO A PROSPEQAO E DESENVOLVIMENTODE NOVOS CAMPOS PRODUTORES DE GASNATURALNABOLiVIA Este tema. talvez o de maior complexidadedentre os abordados nesta AAE, e apresentadode forma preliminarcompostode uma s6rie de papers ainda nao totalmenteconsistidos Pela sua natureza,os varios assuntosforam preparadospor especialistasbrasileirose bolivianos,apresentando-separtes em portugues e outras em espanhol. * * * * Para expor com a maior fidelidadepossivel as opini6esdos varios especialistas.apresentam-sena integra. em separadoa * uma serie de itens, de 8.1 a 8.7, preparados por consultores brasileiros de nivel internacional, conhecedoresda realidades6cio-econ6micae ambientalboliviana; * um paper, em espanhol,a respeitodo Impactoambientalda atividade petroleirasobre os ecossistemas da faixa sub-andinade Bolivia, preparadopor ec6logo radicado na Bolivia, com profundo conhecimento da ecologiado Pais e das atividades'hidrocarburiferas"; e * um relat6riocirscunstanciadoda situagAoe contexto de vida dos povos indigenasnas areas de interesse para a industria petroleira, com uma anAlise profunda dos impactos sinergicos que as diferentes atividades econ6micas trazem para esses povos. Este relat6rio, em espanhol, foi preparado por antropblogosbolivianosinternacionalmentereconhecidose comprometidoscom a causa indigena. 3 8.1. * * * * Conceituagbo As reservasde gas na Bolivia est3o estimadas,atualmente,em 181.500Mm3 , das quais 93.600 Mm3 sao ReservasProvadas,51.000 Mm3 ReservasProvaveis,e 36.900 Mm3 as ReservasPossiveis. a 0 fornecimentode GN contratadopela PETROBRAScom YPFB partede 9 Mm3/dia em 1999, aumentando gradativamentenos 7 anos seguintesate chegar ao volume previsto para a segunda etapa, que e de 18 Mm3 /dia a partir de 2006. A PETROBRAScontratou tambem uma opq5o de transporte de 6 Mm3/dia adicionais,o que representariaum total de 24 Mm3 /dia a partir de 2006. A capacidademaxima do Gasoduto 6 de 30 Mm3/dia. * * 0 * * 0 consumoatual de GN do Brasil e e 10 Mrn3/dia, dos quais quase7 Mm3/dia nos Estadosde RJ, SP e MG, supridoscom o gas das bacias offshorede Campose Santos. A demandapotencialde GN nos Estadosdo Centro-Sul (area de influencia do GasodutoBolivia-Brasil) esta estimada em 18 Mm3 /dia em 1997 e 26 Mm3 /dia em 2004, podendoampliar-seem fun,co de um usomaior em UTEs a GN. * Assim, 6 provavel 9ue, dentro do horizonte contratual de 20 anos, a demanda de GN do Gasoduto ultrapasseos 18 Mm /dia e se aproximeda capacidadenominaldo duto. * 0 balan,o entredemandase reservasindicaque: * , 0 * o atendimentodo contrato-base(18 Mm3ldia a partir de 2006) requer o uso de 100% das reservas provadase 52%das provaveis; o atendimentoda op,co de 6 Mm3 /dia adicionaisrequerque 100% das reservas provaveis e 53% das possiveisse convertamem provadas; para o maximo de 30 Mm3/dia seriam necessarios100% das reservastotais. * > * * i , 0 Essa situa,co mostra que havera um forte incentivo a exploracaode novos campos produtoresde gas na Bolivia. De fato, nao existe receio de que possafaltar gas para atender o contrato com o Brasil, nem as oportunidadesde mercadoabertascom o Gasoduto,uma vez que: * * * * * * * com a capitalizacaode YPFB, e a constitui,co I adjudicagAode duas companhiaspara as atividadesde explorarao e produ,ao, completadaem Dez/96, ha uma disponibilidadeampla de recursosde capital, tecnologiae capacidadeempresarialpara enfrentaropera,ces em larga escala; as novascompanhiastem assumidoo compromissode entregara YPFB os volumesde gas contratados com a PETROBRAS; Gasoduto Bolivia - Brasil AvahaqAo AmbientalEstrategicado Empreendimento 160 Relat6rio Final- Revisao I 07107197 PRIME ENGENHARIA * * . * * esforcosrecentesde exploragaoe perfuragaopor parte de YPFB permitiram,em 1995, incrementaras reservastotais bolivianasem 40.000 Mm3 (chegandoaos 181.500Mm3 estimados); apenas 15% das areas da Bolivia com potencial gasifero tem sido estudadas, com o que ha expectativasrazoaveis de um crescimentosignificativo das reservas, nas areas ja estudadase em outras.YPFB esperaque, por volta do ano 2000, as reservastotais sejam 80% superioresas atuais. Existe tambem a possibilidadede atender parte do contrato com o Brasil com gas do norte argentino, invertendoo fluxo de um gasodutoexistente,uma vez que o contratode exportagaopara a Argentinavence em 1998.A longo prazo, o Peru poderiase transformarnum importantefornecedorde gas ao Brasil atraves do Gasoduto,a partir da explotag5odas suas reservasnos camposde Camisea. * * * Tudo indica que havera, ja a curto prazo, um significativo incremento das atividades de explora,co e perfuracao,na buscado descobrimentode novos campos e para confirmacaode reservasinferidas. * 0 potencial gasifero na Bolivia ocorre predominantementeem areas ecologicamentesensiveis: nos Yungas,partedo Chaco,etc., que abrigamecossistemasvulneraveise numerosospovos indigenas. * Esta alta correlarco entre potencialde petr6leo e gas, e areas sensiveis, parece ser a t6nica geral nas principais novas regioes produtoras na Am6rica Latina, conforme recente paper de Conservation Intemational (Reinventing the Well- Approaches to Minimizingthe Environmental and SocialImpactof Oil Development in the Tropics.1997). * As atividadesde sismica, a implantacaode bases de opera,6es, a perfuracao explorat6ria, a abertura de acessos,etc.,tem impactossignificativossobre o ambiente, especialmenteem areas naturaiscom poucaou nenhumapresencaantr6pica previa. Alem dos impactosdiretos, as trilhas abertaspara a sismica e outros acessos,tornam-se rapidamenteeixos de penetraqAode colonos,garimpeiros, madeireiras,etc., que tem facilitadoo acessopara o desbravamentoe ocupa,co de novas areas, antes desinteressantespelo elevado custode acesso. * 3 * Por outro lado, ha no oriente boliviano numerosospovos indigenas, muitos deles n6mades,que ocupam ancestralmenteamplos terrnit6ros, em harmonia com a natureza. 0 contato, ou intera,ao (social e economica)dessas populag6escom trabalhadoresdas petroleirase, principalmente, com migrantes que invadem as florestas, pode trazer repercuss6essociais graves para os indigenas, na forma de doencas, destruicaode recursose desestrutura,cosocial. 4 * e A convivenciada industria do petr6leocom areas sensiveis e possivel, e as grandes empresasdo setor ja vem adotandopraticas ambientaise c6digosde condutabem menos impactantesdo que num passadonao muito distante. A citada publica,co de ConservationInternationalrelata diversas experiencias,positivase negativas,e resumeas praticase tecnologiasrecomendaveispara os varios tipos de operac6es. * * * * 0 objetivo do trabalho em pauta e avaliar a extens3o do impacto potencial (ecol6gico e social) e a capacidade dos atuais mecanismos institucionais para assegurar uma adequada gestao ambiental do processo,propondo,se necessario,ajustesou complementagbes. * 8.2. * * > * * * * * * * Marco Legal e Institucional 8.2.1. Regulamentosdo Setor de Petr6leoe Gas 0 regulamentoambientalpara o setor de hidrocarbonetos(petr6leoe gas) foi aprovadoem junho de 1996, com o objetivo de regular as atividadesdo setor relativasa explora,co, refino e industrializarao,transporte, comercializag5oe distribuig,o de petr6leocru e gas natural,tanto as ja instaladasquanto as que vierem a se instalarno territ6rio boliviano. Unmdos aspectosmais interessantesdo regulamentoe o capitulo dedicado as normastecnicas ambientais para as atividadesdo setor. Trata-sede um conjuntode procedimentosambientaisque devem ser seguidos pelas atividadespetroleirasem todasas suas etapasde plane3amento, operagaoe desativa,ao, abrangendo todos os aspectosda gestao ambientalda atividade:prote,co dos recursoshidricos,da flora e da fauna, dos GasodutoBolivia- Brasil AvalaraoAmbientalEstrat6qicado Empreendimento 161 Relat6noFinal- Revisio 1 07107197 PRIME ENGENHARIA recursos culturais, gestao de residuos e substancias perigosas, controle das emiss6es atmosf6ricas, controleda drenagemsuperficial, manipula,Aode produtosquimicos, e tratamento de solos contaminados, entre outros. Estas normas t6cnicas foram desenvolvidasainda para o transporte, a industrializagao,a distribuigao.a comercializag5oe as atividadesde apoio,relativasao petr6leocru e ao gas natural. * . Com relaqAoA regularizacaodas atividades junto ao licenciamentoambiental, o regulamentodefine que todas as atividades do setor sao consideradasatividades nacionais com carater de utilidade publica e portanto a autoridade ambiental competente para seu licenciamento 6 o MDSMA. Compete A unidade ambientalda SecretariaNacionalde Energiapreparare apresentarao MDSMA,o ManifestoAmbieniai ou o Estudode ImpactoAmbiental necessariosA sua regularizac3operante o sistema de controle da qualidade ambiental (CCA) ou o sistema de avaliagao de impacto ambiental, conforme sejam, respectivamente, atividadesja implantadasou a se implantar. * * 0 * * Por outro lado, cada empresadeve apresentara SecretariaNacionalde Energia (SNE), at6 o dia primeiro de dezembrode cada ano, ou de acordo com o prazo estipuladoem cada contratode concessao,o piano e o orgamentoambientaldo ano seguinte.Tamb6m deveraoapresentar,ate o dia 31 de mar,o de cada ano, o relat6rio das atividades ambientais desenvolvidas no ano anterior, com a finalidade de comparar o programarealizadocom aquele apresentadoem seu programaanual. * * * * Os procedimentospara a obtencaodas "declarat6rias"que correspondemAs licencasambientaisobedecem aos mesmostramites aprovadosno Sistemade AvaliacAode Impacto Ambiental e no CCA. Entretanto,o regulamento ambiental especifico para o setor petroleiro estabelece que para a execugAode etapas do preliminaresdas atividades,tais como a prospec,aosuperficial, a perfura,co explorat6riae a explorag,Ao campo 6 possivel realizar um estudo de impacto ambiental,ainda que as atividades estejam em nivel de * * * 3 planoou programa. Visandoa redugaodos prazos de processamentoda documentagaoe obten,ao das licen,as, foi assinado unmConv6nio Institucionalentre a SNE e o MDSMA,segundoo qual o prazo para revis3odo EIA pela SNE reduziu-se para 20 dias, nos casos mais complexos. Caso nao se cumpram os prazos definidos no conv6nio, dar-se-a cumprimento ao estabelecidonos regulamentos da Lei 1.333/92, concedendo-seao proponenteo direito de implementarsua proposta. * * * * Urmdos aspectos discutiveis do regulamento6 a atribuigao da compet6ncia pelo acompanhamentoe a fiscaliza,Ao da implementa,ao das medidas de mitiga3Aoe adequagaoambiental previstas estabelecidas na licencaambientalA pr6pria SecretariaNacionalde Energia,em coordenagcocom o MDSMA,tendo em conta o conflito de interessese a limitacao tecnico-operacionaldo Ministerio. Entretanto,o monitoramento dentroda areade influ6nciada atividade6 de responsabilidadeda pr6priaempresaproponentepetroleira. a e 0 * 0 Outro aspecto critico 6 a defini,Ao de um prazo de 72 horas para que a empresa responsavelnotifique os proprietariose ocupantesda area, ou a autoridadelocal correspondente,bem como a Secretaria Nacional de Energiae o MDSMA,quanto ao inicio das operag6esde campo. * * * Trata-se, sem duvida, de um conjunto coerente de normas de boa pratica ambiental, que entretanto parecemrepresentarmais uma situa,ao ideal, do que a realidadedas operac6esatuais. A adequac3oas normasestabelecidasexigira grandesinvestimentos a curto prazo das empresasque vierem a instalar-se, enquantoque as ja instaladaspoderAoter estes investimentosdistribuidos a mais longo prazo. Por outro lado,sendo a fiscalizagao,primordialmente,atribuida A pr6pria Secretaria Nacionalde Energia,cria-se, de certaforma, um conflitode interessesque enfraqueceo potencialde controleambiental. * 8.2.2. Marco legal e quadro institucional para a protegaodos povos indigenas * * 0 A Bolivia possui aproximadamente6.350.000 habitantes, dos quais cerca de 80% s3o indigenas de diversasetnias e em distintos estagiosde aculturac3o,sendoque algumas etnias encontram-seamea,adas ou em processode extin,ao. A politica de protegAoe desenvolvimentodos povos indigenas6 competencia da Subsecretariade AssuntosEtnicos, vinculada A SecretariaNacionalde Assuntos Etnicos,de Genero e de Gerac6es,a qual por sua vez faz parte do Minist6riodo DesenvolvimentoHumano. * * * 0 * , GasodutoBolivia- Brasil AvaliafioAmbientalEstrat4oicado Em,reendimento 162 Relat6noFinal- Revis&o1 07107/97 PRIME ENGENHARIA As competenciasdo Ministerio de DesenvolvimentoHumano, com reia,cAoaos povos indigenas estao explicitadasno artigo 19: * * * promoverpoliticas e programasespeciaisdestinadosao desenvolvimento,prote,co e aefesada familia, aa mulher,da infancia,da juventudee da velhice; . formular, instrumentalizar,e fiscalizar politicas e programas em desenvolvimentorural e social oas comunidadese povos originarios,preservandosua identidadee organizacao. * * * A SecretariaNacionalde AssuntosEtnicos,de Generoe de Gera,ces tem entre suas principaisatribuig6es: * . apoiar o desenvolvimentointegraldas aptid6essociais,culturaise econ6micasdo homem e da mulher bolivianos; * * promover o respeito A identidade etnica, cultural de genero e de geragao, em todas as suas manifestac6es; . * promovera participacaodas organizag6esrepresentativasdestas entidadesna elaboragAoe execucAo de estrat6giasde desenvolvimentohumano; * 0* promover e coordenar politicas econ6micas,sociais e de gestao ambiental, inserindo a perspectiva etnica,de genero e de geracao; * * * . promoveras pesquisas,organizare avaliar a informac3orelativa as entidadesetnicas, de genero ou de geragoes. 9 Dentroda SecretariaNacional,a responsabilidadepela prote,co e desenvolvimentodos povos indigenase competenciada Sub-secretariade Assuntos Etnicos(SAE), que contacom a seguinteestrutural: * . . * * _ * * _ . * . * * A Sub-secretariaconta ainda com uma rede de Representantesentre os povos indigenas de maior vulnerabilidade. * ' * I * ' * * & > Departamentode Legislac3oe ServicosJuridico-Legais; Departamentode RecursosNaturaispor Popula,AoIndfgena; Departamentode AssuntosSociais (Saude,EducagAoe Popula,c3); Educa,c3o interculturalBilingue; Capacita,co nao formal; Pesquisaoperativa; Comunicacaointercultural. A prioridadede atuac3o da SAE 6 sobre os povos indigenas mais vulnerAveis, assim consideradosos Povos Indigenasdo Oriente, Chaco e Amazonia, alem de algumas etnias andinas como os Urus, e Ayllus que enfrentamconflitos no norte de Potosi e Charazani. Estrateqiade trabalhocom os Povos Indicenas A SAE adota a "consulta e a cooperacaocom os Povos Indigenasde Terras Baixas" como principio e estrategia de trabalho, tendo sido aprovado um Convenio de Coordenag,o, elaborado e referendado conjuntamentepelo ConselhoConsultivoNacionalcomo maxima instAnciados Povos Indigenasdo Oriente, Chaco e Amazonia, agrupados na ConfederagaoIndigenas do Oriente, Chaco e Amazonia Boliviano (CIDOB). 0 objetivo e apoiar a facilitar a articulagcoda Secretaria nesta regi3o, em todas as instancias governarmentais. delAvance- 1994 SecretariaNacionaldeAssuntosttnicos,de Generoe de GeragoesResumen * Gasoduto Bolivia- Brasil Avaliagio Ambiental Estrategica doEmpreendimento 163 Relat6no Final-Revisao 1 07/07/97 PRIME ENGENHARIA * * * AAlm disso, a Sub-secretaria trabalha no sentido de criar os Distritos Municipais indigenas, para implementagAo da Lei de Participa,ao Popular nas areas indigenas do Pais, alem aa capacitag5o aas organizag6es indigenas para a participap5o e a gestao municipal. * A Coordenacao Inter-setorial A problematica dos povos indigenas envolve diversos aspectos setoriais (educag5o, meio ambiente, reforma agraria, entre outros) requerendo portanto uma significativa articula,ao interinstitucional para a defini,co e promo,co de politicas destinadas a prote,co e ao desenvolvimento dos povos indigenas. Atraves de convenios e grupos de trabalho, a Sub-secretaria de Assuntos Etnicos atua em coordenag,o com as seguintes institui,ces: * * * . a Comissao da Reforma Agraria, do MDSMA, definindo criterios orientadores para a solu,co da problematica da terra relacionada aos Povos Indigenas de Beni e do Povo Guarani; 0 a Sub-secretaria Nacional de Recursos Naturais e Meio Ambiente, tambem vinculada ao MDSMA, com a qual desenvolve alguns projetos conjuntos como o "Manejo de Zonas Tampao para as Areas Protegidas na Bolivia' e "Desenvolvimento dos Povos Indigenas do Beni", alem de tratar de conflitos localizados em terras indigenas. . a Secretaria Nacional de participa,ao Popular, da estrutura do MDSMA, cujas ag6es coordenadas e conjuntas resuitaram na reda,co da Lei de Participa,ao Popular e no regulamento das Organiza,6es Territoriais de Base (OTBs) e seguem no apoio a soiu,co dos conflitos localizados, como nas regi6es andinas de Charazani e norte de Potosi. * a Secretaria Nacional de Educa,co, vinculada ao Ministerio do Desenvolvimento Humano, com a qual trabalha no planejamento e aplica,co da Reforma Educativa entre os Povos Indigenas das Terras Baixas, na concepgAo e implementa,co da Norma Indigena Plurietnica de Tumichucua, e na defini,co de Curricula diversificados por Povos Indigenas e na produ,co de materiais de apoio a educa9ao Intercultural BilingUe. * a Secretaria Nacional de Saude, tambem da estrutura do Minist6rio do Desenvolvimento Humano, com a qual desenvolve um sistema de capacitag5o para a forma,ao de recursos humanos para aten,ao em saude dos Povos Indigenas; * a Secretaria Nacional de Desenvolvimento Rural, vinculada ao Ministerio do Desenvolvimento Humano, com a qual colabora no planejamento participativo para a formulag,o de estrategias etnicas integrais dos Povos e Comunidades Indigenas. * * = * *I * * - * Principais propramas em desenvolvimento ou implementaQao * , Os principais programas vinculados a Sub-secretaria de Assuntos Etnicos estao relacionados a seguir: * t * * , Programa de Auto-Desenvolvimento Sustentavel dos Povos Indigenas do Chaco, Oriente e Amazonia Boliviana, que constitui-se na reformulag,o do antigo Programa Indigena, formulado pelo PNUD; * Programa de Formag,o e Capacitagao Tumichucua para Povos Indigenas de Terras Baixas; * Programa de Apoio a Povos Indigenas de Alta Vulnerabilidade; * Projeto Juridico de Apoio aos Povos Indigenas de Bolivia, sobretudo no que concerne as problematicas da propriedade da terra e do uso e manejo dos recursos naturais; * Projeto de Manejo de Recursos Naturais por Povos e Comunidades Indigenas; * Projeto de Sistematizag,o da lnforma,co referida aos Povos Indigenas: Mapeamento Etno-Ecol6gico da Bolivia; * * , * * S GasodutoBolivia- Brasil AvaliacaoAmbientalEstrateoicado Emrreendimento 164 Relat6noFinal- Revis5o1 07/07197 0 * PRIME ENGENHARIA . . * * Projetos de Comunicarao para Povos Indigenasda Bolivia: "Rede Radiof6nicaGran Pititi" e "Projeto Interculturalde ComunicagaoAudio-Visual" 8.3. * 0 Pianos de ProspecrAo e Explorasao de Gas na Bolivia * * As tabelas anexas apresentamas previs6esde YPFB em relagaoas invers6esa medio e longo prazo na prospecgao(exploraci6n)e explorag9o(explotaci6n)de petr6leo e gas na Bolivia, por parte das diversas concessionarias.Estes elementospermitiram desenharcenarios de evolucaodas interveng6esfisicas em sismica,perfuraao e implantacaode dutos. * * Tres sao as areas de ocorrenciae de prospec,ao de gas natural,todas situadasno sope orientaldos Andes (faixa subandina): . situada na parte nordestedo Departamentode Cochabambae noroeste Area BOOMERANG-CHAPARE, do Departamentode Santa Cruz, desde a cidade de Puerto Villaroel ate o entorno da cidade de Santa Cruz de La Sierra, constituidopor 22 campos; . Area CENTRAL,situada a sul/sudestedo Departamentode Santa Cruz e parte lestedo Departamentode Chuquisaca,constituidopor 14 campos;e _ . Area SUR (Chaco e SubandinoSul), a leste do Departamentode Tarija, constituidopor 30 campos. * A distribui,co das reservas,em janeiro de 1996, segundoessasareas e apresentadano quadroa seguir: * * 0 * 0 0 AREAS * 40 RESERVAS RESERVAS RESERVAS RESERVAS PROVADAS PROVAVEIS POSSIVEIS TOTAIS 9 3 (10 m ) 109 m 3 ) 3 (10 9 m ) 9 3 (1 0 m ) BOOMERANG-CHAPARE 42,3 24,7 1,5 68,5 .... 2- ...... K ~ E............................. ........................................ 34. "P9 0 0! ,............................. 28 99.. ..............................6!"o0....................................... . CENTRAL 120,0 42,6 28,8 48,6 ISUR 223,4 30,3 119,8 73,3 TOTAL d 0 Os investimentos,por sua vez, orientam-separa as areas mais promissorasem termos de eficienciados esfor,os para aumentar as reservas. Das atividades previstas no Plano de Investimentos,destaca-sea perfurag6ode pogospor se referir ao desenvolvimentodos campos atuais e em pesquisa. Destacam-seos investimentosprevistos para as subsidiariasAndina, Chaco e empresas menores, os quais alcangam o horizontede 2015 (iongo prazo) e, para o horizontede 2005 (medio prazo), seus investimentosconjuntos com as contratistas,conformeexpostono quadroa seguir. 3 * * * 0 TOTAIS1996A 2015 INVESTIMENTOS 1996A 2005 INVESTIMENTOS * * (106 US$) (106 US$) ATIVIDADE ANDINAE CONTRATOS TOTAL e dePogos Perfura9io Adicionais Desenvolvimentos 0 * * * . em de Interven9ao ~~~Opera9oes e Faclihdades deProdugao Po9os g 0~ _ * 571,0 265,2 265,2 337,6 ..................................... ......................... ........................... .......................................... ................... ........................... ................. ...... ................. .............. * * 305,8 R 40,2 nd 40,2 87,6 14,2 ...... nd ......... 14,2 22,6 nd 13,1 e Ramais utseRaas13,1 ~ Dutos ............ ~ ~~~~~~6 .. ..................................................... TOTAL CHACO CHACO * ANDINAE CONTRATOS 20,0 nd . ... nd nd 652,8 ........ .......................... 87,6 ..................................... 22,6 20,0 ........ .................. ....3........... .............................................. ........... e de deProcessamento Estagoes 133,5 nd 133,5 112,0 nd 112,0 Recompressao .... --................... ......I..... t................ ........ ........................... ! ................ ................................. ...................... .. ..................................................... ^ ~ ~ ~ ~~~~~~~~~~~~~~; Gasodutostrocose Estag6esde Recompressao 0,0_ 445,1 TOTALGERAL m-r, A mhm ntl CMtro 0,0 0,0 nd 0,0 265,2 730,3 651,4 nd 916,6 165 GasodutoBolivia- Brasil A-a nd tin Cmnroonrirnenn7 1 Relat6rio Final- Revisao PRIME ENGENHARIA Dos US$ 730,3 milh6es de investimentos previstos para o medio prazo, 78% (US$ 571 milh6es) orienta-se para perfura,co e desenvolvimento de pogos. Uma estimativa preliminar da dimensao das interven,6es fisicas foi obtida a partir dos investimentos em opera,oes de interven,6es em po,os, constante do quadro acima, mediante os seguintes criterios: dos custos estimados, * 15% seriam destinados a sismica de grandes estruturas (rela,co de 1 km de linhas sismicas a cada 4 km2 , ao custo medio de US$ 12.000 / km); . 10% a sismica de pequenas estruturas (relag5o de 1km de linhas sismicas por kM2, ao custo medio de US$ 12.000/ km); * 15% a sismica de 3D (ao custo medio de US$ 4 milhoes por 120 km2 por pogo); e * o restante 60% a perfura,co explorat6ria de po,os (ao custo medio de US$ 10 milh6es por pogo de 5.000 m de profundidade). * * * * * * Os resultados sao apresentados no quadro a seguir. LinhasSismicas em ANO Investimentos GrandesEstruturas (US$ 106) * 1996 (kmi) ; 3 _ 8754315 ~~~~~~~~~~~ * 1997 ...... ............................................ I ............ ........................ ..... t............................................. ~~~~~~~~~~...................... 843 1.264 101,10 1998 ..................... ............... .............. f....................I............... ................ ................................... ~~~~~~~~~~~~............. 2004 .................. ~~............... ........................ | 2005 _ | 2006 a 2015 * * _ 300 . ....................................... 213 200 ........................ 142 4 108 ....................... 1 a 2... ............... 76 1 144 ....................................781 . 215 17,26 ... .................................................... ................................................... 17,12 214 142 77 1 31,3 392 260 200 2 AREAS * *_______________________ * * ........ I.......... nas areas Norte (41%) e Sul (50%), com de medio prazo (ate 2005) concentram-se Os investimentos apenas 9% na area Centro, conforme se observa no quadro abaixo. Tal posi,co significa uma distribuicao de novos campos, a cargo de Chaco e Andina e o quase equitativa entre o desenvolvimento desenvolvimento de campos ja conhecidos, a cargo das contratistas, postura bastante conservadora e de cumpri-los, conforme fol explicado prudente face aos compromissos assumidos e a capacidade anteriormente. * * * 3 183 ~~~70,16 ....... ............................... .........~~~~~...................... ... ................................ ...................................................................................................... ...................................... ............... 2002 24,00. ........................ -................... .................................. l....................................... - 12003 17,04 _ _ Sismica 3D Numerode (km2) Pogos 455 6 ................ .. I............... ... ...... .. ......... ...... 489 86 a*-7 906 1,.08, ,.,,,., 1.358 ,, .,, .. 1? 99.9 4 a 54.. 342 633 950 ....................... 76,00 .......................... & . .............................. ................................. ............................ .................... _ .........2000 ~~~~~~~~~~~~~......................... * * 510 40,87 Linhas Sismicasem PequenasEstruturas (km) 340 _ ANDINAE CHACO OUTROS 106) (US$ (US$ 106) TOTAL (US$ 106) 222,4 -0- ................... 222,4 ............................................ (NORTE) BOOMERANG-CHAPARE .... ................................................. ................. ~ ~~............................................... 14,8 33,2 48,0 CENTRO ...... ............................................ !..'...................................... ....................................................................... .............................. 36,2 273,4 _ SUR TOTALGERAL 232,0 265,2 268,2 538,6 pela expans3o Pode-se inferir tambem que YPFB reservou para a ANDINA e CHACO a responsabilidade correspondentes a §rea de impactos sociais e ambientais, dos campos com maiores do desenvolvimento mais promissores, conhecimento e potencialmente de mais recente BOOMERANG-CHAPARE, com menores riscos. os esfor,os das contratistas em campos mais tradicionais concentrando 8.4. Planos de ordenamento territorial e gestao ambiental * * * e municipais sao considerados instrumentos Os planos de ordenamento territorial nacional, departamental Nacional, com os e devem ser compatibilizados com o Plano de A,co Ambiental basicos do planejamento de usos e municipal, bem como com os pianos departamentais departamental pianos de desenvolvimento do MDSMA, e por sua vez, Nacional e responsabilidade do solo e da terra. 0 Plano de A,co Ambiental e Social. As autoridades Econ6mico do Plano Geral de Desenvolvimento segue as diretrizes emanadas _ * GasodutoBolivia- Brasil AvaliacAo AmbientalEstrategicado Empreendimento * 166 Relat6noFinal- Revis§o1 07/07/97 , 3 5 8 0 PRIME 0 0 ENGENHARIA * * ambientaisdepartamentaise municipaiscompete desenvolveros pianos ambientaisem suas respectivas Jurisdig6es,em conformidadecom o Plano Nacional. * * * 0 Sistema de OrdenamentoTerritorial na Bolivia e coordenado pela Sub-secretaria de Ordenamento Terrtorial vinculada a Secretaria de Nacional de Planejamento, do Ministeno do Desenvolvimento Sustentavel e do Meio Ambiente. A Sub-secretaria, com apoio da Cooperagco Alema GTZ e em coordenacao com as entidades departamentais,esta apoiando tecnicamente a realizagAodos pianos departamentaisde desenvolvimentoterritorial.Estes pianostern horizonteaproximadode dez anose partem de uma visao geral do desenvolvimento(aspectoseconomicos,sociais,demograficos,culturais,ambientais e institucionais)para estabeleceras regrasgerais de ocupag5odo territorio, em harmoniacom as regras e planosnacionais. * * * Para fins desta avaliacao ambientalestrat6gica,foram avaliados os pianos dos Departamentode Santa Cruz, Pando e Beni, nos quais se concentram as principais areas de concessao para a explorag5o de petr6leoe gas. * 8.4.1. Departamentode Santa Cruz * * - C Departamentode Santa Cruz e um dos que concentra grande parte das areas com potencial de exploragaode petr6leo e gas. Por outro lado, concentratambem uma alta biodiversidadee uma grande diferenciac3ode especiesentre lugares.0 tert6orio do departamentocorrespondea 18% da superficietotal nacional,e esta dividido em 15 provincias,38 Municipalidadese 117 cantoes.Atualmente,existemcerca de 42 mil propriedadesagricolas,que ocupam5,5 milh6esdos cerca de 14 milhoesde hectares considerados aptos para o desenvolvimentoagricola. Cerca de 75% das propriedadessao menores de que 50 na, pertencendoa camponesespobres; 16% tem areas entre 50 e 100 ha e 9% s3o grandes propriedades acimade 100 ha, que ocupamcercade 82%da areatotal. * * * 0 0 _ _ _ * * * * * 0 0 * 0 A populagaodo Departamentotem crescidoa taxas elevadas(de 286 mil habitantesem 1966 passoua mais de 710 mil em 1976 e a cerca de 1,3 milhao de habitantesem 1992) e se concentra na zona integrada (cidadesde Santa Cruz, Montero e provincias de Ibanez, Wames, ichilo, Sara e Obispo Santiesban).Nos ultimos 20 anos, uma paeresignificativa deste crescimento se deve ao processo migrat6rio de outros Departamentospara Santa Cruz. Se estima que existam cerca de 100 mil indigenas em todo o Departamentode Santa Cruz, das aproximadamentecinco etnias maiores. alem de outros grupos menores, semcontar os que ja migrarampara as cidades.A maioria conservaseus idiomase caracteristicasculturais. Os povos de menor contato sao ca,adores e coletoresque aproveitamos recursosdo territ6rio, portanto a invas3ode seusterrit6rios naturaislimita sua capacidadede sobrevivenciae sua possibilidadede progresso. Do ponto de vista da economianacional,o Departamentode Santa Cruz tem um papel preponderante- em 1992, a regi3o foi responsavelpor mais de 28% do PIB nacional,superandoas participa,6es de La Paz (27%) e Cochabamba (17%). No setor agropecuario (agricultura, pecuaria, silvicultura e pesca), a contribui,co do Departamentoera de 33%, enquantono setor de extrac3ode hidrocarbonetosalcancavaos 2. 44% e 36% na industriamanufatureira As areas protegidasocupam cerca de 23% de toda a superficiedo Departamento,porem a maioria delas nao cumprecom os fins de conservacaoe protecaodos recursosnaturais, nem conta com a participacao das popuia,ces na sua gestao. * Alem do gasodutoBolivia-Brasil,existemdiversosprojetos cujosimpactosambientaissao significativospara a regiao, como a rodovia Santa Cruz-PuertoSuarez, a exploracaomineira (escudo Chiquitano,El Mutun), desenvolvimentode portos e da navegabilidadeem Puerto Busch, bem como a hidrovia Paraguai-Parana. Estes investimentosforam consideradosna elabora,co do Plano Departamentalde Desenvolvimentode SantaCruz (ver Capitulo 12). * O Plano de Uso do Solo do Departamentode Santa Cruz, aprovado em 1995, foi desenvolvidocom financiamento da cooperac3o alema e contoucom a participacaode diversossetores da sociedadee dos * * 0 * Contas Nacionais,INE, 1994. Bolivia- Brasil Gasoduto a Avaliag&oAmbientalEstrategicado Empreendimento * 2 167 1 Relat6rio Final- Revisao 07/07/97 * PRIMEENGENHARIA * * 0 * * * * * organismos publicos.0 Piano6 bastantedetalhadoe prev6recomenda,6es de manejoparacadacategoria de usosdo soloestabelecida, visandoo aproveitamento sustentaveldos recursosnaturais.De acordocom osusosdo soloaprovados, boapartedas areasde concessaopetrolifera/gasifera se encontramna areade influenciada capital,SantaCruz, em terrasdestinadasao uso agropecuario intensivoe em areascom potencialagricolaparairriga,ao,bemcomo,em menorescala,emterrasde usoflorestale embosquesde manejosustentavel. E de se prever,portanto,umafortepress3osobrea biodiversidade, exigindoprAticase tecnologiaavangadasparaevitardanosirreversiveisaos recursosnaturais,bem comoconflitospotenciais comagricultorese pecuaristas, que exigir3oque os pianosde gest3oambientalparaas atividadesnestas areas considerema incorporag5odestes segmentosdesde o inicio do planejamentodas atividades petroliferas, de formaa minimizarosimpactossociaisprovocados. De acordocom as informa,6esexistentes(ver item ImpactosAmbientaise Sociaisdas Atividadesde Explora,co de Gas) 6 necessarioenvolver tamb6m as Municipalidadese popula,6eslocais na implementagao das medidasde gestaoambientalque impe,am a invas3odas areaspor atividadesnao previstasnos Pianosde Usos do Solo, e que estejamem desacordocom a capacidadede suportedo ambiente.Foi identificadoque a constru,code acessose caminhostem beneficiadoindiretamentea medeireirose criadoresde gado(que provocamo desmatamento, a erosao,a perdada biodoversidade, inundag6es e sedimenta,codasbaciashidrograficas), em detrimentode umplanejamento viariointegradoe voltadoparao crescimento agricolae a exporta,3o. 3 8.4.2. Departamento de Pando ee 0 Pianode Uso do Solo do departamentode Pando(PLUS-Pando) foi elaboradocom o apoio da coopera,codosPaisesBaixose aprovadoemsetembrode 1996,peloDecretoSupremono24.368. * <)0Planodefineas unidadesterritoriaisAs quaiscorresponde cadauma das 5 grandescategoriasde uso estabelecidas, asquaissao subdivididas, resultando em 16 subcategorias de usodo solo,paraasquaissao definidasas regrasde interven,c3,as regrasde usoe as recomenda,6es para o manejosustentadodos recursosnaturais,obedecidas asregrasgeraisvigentesna legisia,conacional. * As regrasde interven,aoregulama acaodo estadona outorgade direitosde usosdo soloy aplicam-seA gestAodo aproveitamento sustentadodos recursosnaturaisrenovaveis(autorizag6es de usosflorestal, autoriza,Aode desmontes,constru,code estradase caminhosmadeireirosou para uso publico,entre outras).SAo tr6s as categoriasde interveng5o:(a) 'Si", significa que a interven,c30 pretendidaem determinada unidadeterritorialn3o6 sujeitaa limita,6esimpostaspeloPLUS-Pando; (b) 'No",significaque o PLUS-Pando naopreveaqueletipode intervencao na unidadeterritorialconsiderada, e portantoa mesma s6 poderaser concretizadaem regime de exce,co, medianteDecretoSupremoou outro de major hierarquia;(c) "Sob Condig6es",significa que a interven,copretendidadeve obedecera limitag6es especificasparacadaunidadeterritorial. * * * _ * Sempreque mais de um tipo de interven,cofor permitidoem uma unidadeterritorial6 necessariaa coordena,cao entreas institui,6esresponsaveis pelainterveng6es. * As regrasde uso estabelecem as limitac6eslegaisao exercfciodo direitode uso do solo rural,e tamb6m est3o classificadasem tres opq6esque correspondemAs mesmas definidaspara as Interveng,6es (upermitida", uproibida", e 'limitada"). * As recomendag6es de uso definemas diretrizesdestinadasa orientaras atividadesprodutivasem geral paraqueseadaptemas condi,6esdo ambiente. * * * * * 0 * Praticamentea totalidadedas areasde reservasde petr6leoe gas est3osituadasem duas das cinco grandescategorias de terras:terrasde usoflorestal(areasde extracAo de castanhae latex)e areasnaturais protegidas (ReservaNacionalAmaz6nicaManuripi-Heath). Umapequenapor,co encontra-se em terrasde usorestrito,de planiciesaluviais. As terrasde usoflorestalocupamcercade 13%do Departamento e sao destinadasao uso florestalsob manejosustentavelparaa produg5opermanente de madeirase outrosprodutoscomocastanhase latex. GasodutoBolivia- Brasil AvalIaqAo AmbientalEstrat6gicado Empreendimento 168 Relat6rioFinal- Revis&o1 07/07197 PRIME ENGENHARIA 5 * _ Estas unidades estao situadas em grande parte ao sul do Departamento, nas provincias de Abuna, Manuriquie uma parte da provincia de Madrede Dios As areas naturais protegidassao areas legalmentedeclaradassob prote,co por seu alto valor bilotgico e importanciapara a conserva,co da biodiversidade,da paisageme dos valores culturais. Na sua maioria correspondema planiciescom solos mal drenadose vegeta,co hidrom6rfica,onde predominampalmeirase "patuju". As areas de uso restrito sao aquelas que apresentamriscos de erosao lateral fluvial, e estao situadas principaimentenas planiciesinundaveisdos rios Acre, Negroe Pacahuara,e parcialmentena pianicie do rio Madrede Dios,que e a regiaoque interessaa exploracaopetroliferae de gas. * * * com as atividades As tres categoriasmencionadasreferem-sea areasfrAgeis nas quais a compatibilizaptao de extra,Ao de petr6leo e gAs ira requerer grande esfor,o de gestAo ambiental por parte das empresas responsaveis,e superiorcapacidadede controle dos entes institucionais.Os estudosde impacto ambiental para estas atividades deverAoconsiderarexpressamente:(i) a prote,Ao de encostascom mais de 30% e com potencialflorestal comprovado;(ii) a protecaoe quando possivel, o fortalecimentode organizag6esde seringueirose coletores de castanhas; (iii) cria,caode zonas tampAo ao longo das estradas de acesso e entornodas areasde explorap,ao;(iv) proibi,Aodo corte das castanheirasparafins madeireiros. * Devemser previstas, ainda, medidascompensat6riasque permitam internalizaros beneficios da atividade; entre as quais mencionam-seas seguintes: (i) apoio A administracAodas Areas protegidas; (ii) apoio a programasde educa,Ao ambiental; (iii) apoio a projetosde melhoria do sistema de coleta, armazenamento e transporte da castanha e de novas tecnologias de processamentoe beneficiamentodo latex, como por exemplo o latex laminado. 3 8.4.3. Departamentode Beni * * 0 * * * * * 0 Departamentode Beni e o segundo maior da Bolivia, com uma superficie total de 213.564 km2 . Entretanto,sua popula,co nao alcan,a a 300 mil habitantes, representandoapenas cerca de 4,3% da populacaototal do Pais. Aproximadamentedois ter,os do total vive em cidades,sendo que em Trinidad, capitaldo departamento,se concentramcerca de 55 mil habitantes. Apesar de ser uma das areas menos povoadasdo Pais - com densidadepopulacionalde 1,29 hab/km2 , observa-seuma tendenciaa migra,Ao estima-seque cerca de 52 mil benianosestejam fora do Departamento,o que revela falta de incentivosA populacAo,principalmentede jovens entre 0 e 14 anos, que representam47% da populacAototal. Estes dados revelam um alta taxa de fecundidade (7,9 filhos/mutherno campo e 5,6 filhos/mulher nas areas urbanas)que e acompanhadapor uma taxa de mortalidadeinfantil tambem elevada (77/1000 nascidosnas Areasurbanase 109/1000nascidos nas Areasrurais), o que confirma a posicAode Beni como um dos Departamentoscom maior incidenciade pobreza. As popula,ces indigenas constituemaproximadamente20% da populacaototal do Departamento,e cerca de 50% da populacaototal de indigenasno Pais. A regiao onde se encontramas Areasde concessAode explora,ao de petr6leoe gas sao areas protegidas:Reservada Biosfera e territ6rio Indigena Pil6n - Lajas, Parque Nacional e Territ6rio Indigena Isiboro-Secure,e Territ6rio Indigena Chimanes, ocupados pelas etnias Yuracare,Chimaney Mojeho. Coincidemtambem com as provincias mais pobresdo Beni - Moxos y Marban. S 0 territ6rio se caracteriza por extensas planicies, cobertas em grande parte por savanas e numerosas lagunas.A sudoeste,a leste a norte se encontram extensas superficies florestadas.Nos extremos sul e sudoeste,onde se localizamas areas de concess6o,estao as serras sub-andinas,denominadasCordilheira de Marimonosy Mosetenes,cujos pico mais altos alcan,cama mais de 2000 m sobre o nivel do mar, assim como as Serras de El Pil6n, Eva Eva, e Sejeruma, com alturas variando entre 500 e 1000 m, alem da planiciechaco-beniana,onde a Shell ja perfuroucom sucessodois poros explorat6rios. * A economia do Beni e caracterizadapor uma escassa diversificagao de atividades produtivas, baixa de produtos capacidadede gera,Ao de empregose dependenciaquanto a abastecimentoe comercializagcao * * S * Gasoduto Bolivia- Brasil AvaliagioAmbientalEstrategica do Empreendimento 169 Relat6no Final- Revtsio I 07/07/97 PRIME ENGENHARIA naturaiscom poucovalor agregado.Os dados existentes(ano 1988)3,indicarmque a silvicultura, a ca,a e a pesca respondempor 41,35% da renda nacional do setor, seguida por produtos pecuarios,com 23,91%. Esta participagaose reflexa na distribuigAoda populag3o economicamenteativa (PEA-ano 1992): a * * agncultura e a pecuana, a caca e a pesca ocupam cerca de 40% da PEA; a industria de manufatura e responsavelpor apenas 12% de ocupacaoda PEA. Verifica-se, portanto,que o Departamentonao possui um atividade comercial importante, sendo as exporta,ces limitadas a gado, castanha e latex, com pouco valor agregado. As linhas estrat6gicas para o desenvolvimento do departamento de Beni estAo relacionadas no documento Preliminar de las Lineas Estrat6gicas del Plan de Ordenamiento Territorial del Departamento del 'Propuesta previsto estA centrado na exploracao do potencial dos ecossistemas Beni", de 1994. 0 desenvolvimento florestais, de savanas e das lagunas, alem dos lugares de interesse turistico, entre as quais se destacam as Areas protegidas dos territ6rios indigenas a sudoeste. Nestas Areas, a atividade de extra,ao de petr6leo e gas sao consideradas como 'potencial secundario' e embora o piano ainda nAo esteja pronto e portanto, nao se disponha de diretrizes de uso e ocupa,ao do solo, 6 certo que tais atividades s6 poderAo ser desenvolvidas sob severas condig8es de controle ambiental e em resposta a um cuidadoso processo de planejamento que envolva as municipalidades e as populacoes, em particular as indigenas. * * 0 * * * . 8.5. * * * 3 * * * * em areas longinquas Ainda no Ambito nacional, a falta de recursos humanos e operacionais e critica: no MDSMA, apenas 10 profissionais foram responsaveis por avaliar cerca de 700 projetos, entre junho de 1994 e abril de 1996, dos quais apenas 10% foram dispensados de requerer a licenca ambiental. * * * sociais e ambientais De acordo com a politica de descentraliza,ao, a fiscaliza,ao do cumprimento da legislacAo ambiental e compet6ncia dos governos locais e departamentais, os quais ainda est3o longe de possuir as estruturas institucionais e a capacitacao tecnica necessaria. A maior limitacao a efetividade do sistema de controle ambiental 6 a carencia de recursos humanos tecnicamente capacitados para fazer cumprir os regulamentos, rever os estudos de impacto ambiental, os manifestos ambientais ("MA") e as auditorias ambientais ("AA"). Tais carencias limitam tambem as a,6es de fiscalizagao, acompanhamento e monitoracao das atividades licenciadas, como, alias, ocorre em quase todos os paises da America Latina. A titulo ilustrativo, vale citar que, no Ambito do pr6prio Minist6rio a situacao 6 critica: no que concerne As atividades econ6micas, dos mais de 700 projetos que obtiveram a licenca ambiental da DirecAo de Avaliagao de Impacto Ambiental, em 1996, apenas 100 foram acompanhados durante ou ap6s sua implantagao. * * * de gestao de problemas Tendo em conta que o sistema de gestAo ambiental estA fundamentado na descentralizacao das func6es entre os governos departamentais e locais, vale ressaltar que, apesar das iniciativas governamentais na a carencia de capacita,cao t6cnica e operacional 6 generalizada, implementacao da descentraliza,ao, apesar das exceg6es pontuais. As 311 Municipalidades da Bolivia ja obtiveram recursos da ordem de Bs 796,4 milh6es, porem a maior parte direcionada prioritariamente para o desenvolvimento rural. A meta para 1998 6 alocar pelo menos 60% dos recursos do Tesouro Nacional para as Municipalidades, com a finalidade dos Pianos Departamentais de e o desenvolvimento de apoiar o Sistema Nacional de Planejamento Desenvolvimento Econ6mico e Social (a porcentagem atual 6 de cerca de 30%)4. 3 *> * Capacidade . Outros exemplos significativos sao encontrados na Direg3o Nacional para a Conservagao da Biodiversidade ("DNCB"), onde os principais problemas para efetiva fiscalizaco, das Areas protegidas estao relacionados A e de transporte, alem de instalacoes carencia de guardas florestais, de equipamentos de comunica,co administrativas. No que conceme gerai, apesar dos informac6es das Biodiversidade e 3 ambientais 6 aos recursos operacionais, e de se notar que a carencia de informa,6es e o caso o sistema de especificos, como avancos observados em algumas areas e setores da Nacional para ConservagAo a responsabilidade da Dire,cao areas protegidas, sob e Santa Cruz. 0 ambicioso do Departamento de do Sistema de lnformac6es Florestais PropuestaPreliminar de las Lineas Estrategicasdel Plan de Ordenamientoterritorial del Departamentodel Beni, margo 1994 4 * Informacaode Jorge Rivera, Sub-secretariode Estrategias,MDSMA,em entrevistapessoal. GasodutoBolivia- Brasil AvaiaqAoAmbientalEstrategicado Empreendimento 170 Relat6rioFinal- RevisaoI 07/07/97 * PRIME ENGENHARIA * sofisticado Sistema de informac6esAmbientais criado pela Lei 1.333/92 ainda nao foi implementado,A exemplo dos demais paises latino americanos onde tais sistemas tamb6m foram previstos e jamais efetivados * * * * 0 * * * * * A esse respeito, a situacAotende a melhorar, no m6dio prazo, ja que o Programa de Fortalecimento Institucionalfinanciadopelo BID inclui a realizacao,com a participacaodas estruturasde nivel local,de seis campanhasnacionais de coleta de informag6essobre a qualidade do meio ambiente, para subsidiar o desenvolvimentode programas de controle e monitoracaoambiental. 0 MDSMA serA responsavel pela divulga,co dos resultadosde cada campanha. Por outro lado, a tradicAoda impunidadecom relagaoa degradacaodo meio ambiente alia-se a resistencia das grandesminas estatais e de outras atividades poluidorasde grande porte em atender as exigenciasde controle ambiental, sao responsAveispela demora na aprovacao dos novos textos legais setoriais, que estaoa limitar a implementa,co da Lei Nacionaldo MeioAmbiente. 0 poderde pressaodos grandesgrupos de interesseeconomico6 outra limita,co a efetividadeda a,ao fiscalizat6ria. Possibilidade de gest&o destes processos, com a atual capacidade institucional 0 controleambientale o sistemade impacto ambientalque estao em vigor nao sao capazesde asseguraro corretoequacionamentodos impactosambientaisdas atuais atividadespetroleirase gasiferas,menos ainda caso se verfique um incremento significativo destas atividades. As principais deficiencias dos sistemas implantadosestAorelacionadasa seguir: * as deficiencias de capacitacao institucional para o controle ambiental no nivel nacional (MDSMA) repetem-senos niveis departamentale local, comprometendoseriamente a aplica,3Aoda Lei de Meio Ambiente e seus regulamentos,assim como da pr6pria Lei de Hidrocarburos;faltam estruturas institucionaisadequadas, recursos humanos, operacionaise financeiros; destes, apenas os recursos financeirospodemser providos a um prazo relativamentecurto, atrav6s a Lei de ParticipacaoPopulare os repassesprevistos;quanto aos recursoshumanoscapacitados,requereminvestimentosde m6dio a longo prazo na forrnagaode especialistase t6cnicosno pals; 3 os prazos estabelecidospara a analise dos estudos de impacto ambiental (mAximo de 30 dias) sao insuficientespara asseguraro rigor tecnico e a necessariaparticipac3opublica; * a falta de procedimentosde elabora,co de termos de referenciapara os estudos de impacto ambiental comprometea qualidadetecnicados pr6priosestudos; * * 0 * * * o sistema de participa,Aopublica, baseadonas iniciativasda pr6pria populacAoe do empreendedor,6 poucoapropriadoa-areaslonginquase popula,6es rurais e indigenas,dispersase poucoorganizadas; * o monitoramentoprevisto no Convenioe no CCA, a ser realizadopelo pr6prio empreendedor,carecede orienta,co, diretrizes, regras e supervis3o a serem estabelecidas pelo setor publico de controle ambiental,al6mde nao prevera participagaodas comunidadesdiretamenteafetadas. 0 papel que pode ser desempenhado pelas empresas petroleiras, na gestao ambiental * * * * * * * * Tendo em consideracaoa escassezde recursoshumanoscapacitadospara a gestao ambiental na Bolivia, bem como as deficiencias institucionaisainda existentes no setor de meio ambiente, 6 necessarioque as empresaspetroleirasdesenvolvamuma estrat6giade atuacao"pr6-ativa", antecipando-seAsexigenciasdas autoridadesnacionaise locais e adotandoprAticasambientaisde ultima gera,ao, a partir de procedimentos participativosde planejamentoe monitoramentodos empreendimentos.Por outro lado, as empresaspodem canalizar recursos compensat6rios e complementares para estudos e projetos de gestao ambiental importantespara as regi6esem que atuam, de acordo com levantamentosde necessidadesefetuadospelas instituicoes concementes.As empresas petroleiras podem, ainda, representar um vetor importante de modemiza,ao tecnol6gica em termos de gestao ambiental, disponibilizandopara as institui,ces locais, t6cnicosintemacionaisespecialistasem gestAoambientaldesta categoriade empreendimentos. Gasoduto Bolivia - Brasil Avalia9ao Ambiental Estrategica doEmpreendimento 171 1 Relat6no Final- RevisAo 07107/97 PRIME ENGENHARIA * * Sugere-sea ado,co de um Conveniocomplementarao da Lei de Hidrocarburos,de modo a incluir uma serie de exigenciasausentesdaqueleinstrumento: * * certifica,ao dos empreendimentosquanto aos Sistemas de Gestao Ambiental(SGA) previstosna seine de normasISO 14000 e sua avalia,ao permanente; * ado,co de um processo de avalia,co de impacto ambiental que incorpore, desde o inicio do planejamentodo projeto,as comunidadesafetadas e as instituic6esnacionais,departamentaise locais envolvidas; * ado,co de um processo de comunica,co social e insercao das comunidadesafetadas, durante toda a vida util do empreendimento,inclusiveno monitoramentoe na desativa,co de atividades,quandofor o caso; * ado,c3 de cau,6es ambientais(performancebonds), a serem depositadaspelas companhiaspetroleiras anteriormentea concessaodas licen,as ambientais,para garantir a mitiga,co dos impactosnegativose a recuperag3ode areas degradadas,; * * ado,ao de um Fundo Ambientalespecifico para o setor de energia (evitando-sesua incorpora,ao ao FONAMAe portantoseu uso em outras atividades),a ser supridopelas "cau,6es ambientais"; 5 . ado,co de seguros ambientaispara assegurara indeniza,co por danos ambientaise sociais em casos de acidentes; * * ado,c3 de legisla,co que estabele,a um percentualminimo (em rela,co aos investimentostotais do empreendimento)para investimentosem a,6es de gestaoambiental; * * cria,co de areas de protecaoambientalcompensat6rias. * * * * * 8.6. * * * * * * * * * * * Consideraqao de cenarios alternativos, conforme as tecnologias, praticas ambientais e c6digos de condutaa seremadotados Apesar da situagao atual do setor ambiental na Bolivia revelar grandes deficiencias na capacita,a institucionalpara o controledas atividadespotencialmentepoluidoras,e de se esperar,a m6dio prazo, uma mudangasignificativadeste quadro. Os diversosprojetos de coopera,co t6cnica internacionalbeneficiarao al6m do MDSMA, as estruturasde controle ambientaldos departamentose municipalidades,bem como a cria,o de unidadesambientaisnos minist6riose estruturassetoriais. Este novo quadro poderf favorecera fiscaliza,ao do cumprimentoefetivo das NormasTecnicasAmbientais aprovadasno RegulamentoAmbiental para o setor petroleiro, em 1996. Neste caso, estao previstas as praticasambientaisintemacionalmenteaceitas e que possibilitamminimizaros impactosdas atividadesde explora,co, industrializa,ao,transporte, distribui,ao e comercializa,co de petr6leoe gas, sobre o meio ambiente. Entretanto,existe um vazio de regulamentag,ocom relaqaoao desenvolvimentode usinastermoel6tricasa gas,o qualdevera ser supridocom outro convenioinstitucionala semelhan,a daquelerealizadoentre a SNE e o MDSMA,para as atividadesde petr6leoe gas. especificos. A longoprazo, o desenvolvimentoinduzidode industriase atividadesecon6micasdevera ser controladopor de impacto ambientale o meio dos sistemas de licenciamentovigentes, incluindo o sistema de avaliagcao sistemade controlede qualidadeambiental("CCA"). Por outro lado, tendo em conta que a quest30 ambientalapenas recentementepassou a ser incluida na agendagovemamentalboliviana,a capacita,co para a gestao ambientalnas empresasdo setor privado,em particularde exploracaode petr6leoe gas, 6 bastante deficiente. A dimensaorelativamentereduzida das * * Bolivia- Brasil Gasoduto AvaliacioAmbiental Estrat6gica doEmpreendimento 172 Final- Revisio1 Relatono 07107/97 . PRIME ENGENHARIA * * operacoesdo setor na Bolivia e um elementofavoravel que contribui para evitar que se tenha um quadro de degrada,coambientalmais significativo. * * Entretanto,um cenariode expans3odas atividadesde exploracAopetrolifera no Pals suscita preocuparbes justificadas e requer que se adotem medidas e investimentosimportantesno setor petroleiro. Embora as alternativasde privatizag5oou capitalizac,o das atividades estatais sejam favoraveis, por si so nAo sao solu,ao, se n3o houverem mecanismos fiscalizadores eficientes, sobretudo no que se refere ao cumprimentodo RegulamentoAmbientaldo Setor de Petr6leoe Gas. * * * Nestesentido, os prazosdeterminadosno referido regulamentodeverao ser revistos,de forma a possibilitar unmaanalisetecnica adequadados estudosde impacto ambientale pianos de gestao ambientalpropostos, alem de propiciar condi,6es mais apropriadasa implementacAode novos mecanismosde participac3o publicano processode tomadade decisaoquantoAs medidasde mitigacaoe compensac3odos impactos. * 0 processode avaliacaode impacto ambientaldevera ser aplicadode forma menos burocratizada,visando a se constituirefetivamenteem um processodemocraticode analisee tomada de decisao,que contecom a participag6ode todos os setoresdireta e indiretamenteafetados. * A participac3odas municipalidadesdeve ser incentivada e fortalecida, sobretudono que se refere a seu papelde definidorados usos do solo, garantindoo respeitoaos Planos de Uso do Solo, e evitando invas6es e colonizac6esn3o controladas,como as que ja se tem verificado nas areas atualmenteexploradas. * 8.7. * * * * * _ * * * * * *, _ 0 * * * * Significadodos impactos sociais e ambientais das atividadesde prospeq&oe exploragaode gas A exploragaode hidrocarbonetose atividade de alto potencial de impacto no meio ambiente, alem de oferecer risco de poluigao acidental.Nos paises da America do Sul, como em outras partes do mundo, as jazidas de gas e petr6leocostumamse encontrar em regi6es em que o sistema ambiental6 sensivel, em geral de grande importancia para a manutenc3oda biodiversidade(florestas tropicais, savanas, areas u~nmidas, zona costeiras).Nos ultimos anos, as tecnologiastem se aperfeicoadono sentido de reduzir as consequenciasambientais adversas de prospecao e explorac3o de gas e petr6leo, integrando-se as medidasmitigadorasdos impactos,a monitora,ao ambientale as boas praticasoperacionaisem programas de gestAoambiental. Sgo as caracteristicasespecificasdos sistemasambientaisafetados que determinama especificidadedos impactosambientais.A situacao de qualidadedos componentesdo meio ambiente e a importanciados recursosnaturaispara as atividadesda popula,co sAofundamentaispara a compreens3odas modifica,6es geradaspelasestrategiase projetosde desenvolvimentoecon6mico. Na Bolivia, a produgAo do setor de petr6leo se concentra, atualmente, em uma area bruta de aproximadamente90.000 km2 , que abarca parte da faixa subandinae adjacencias,e a regi3o central e sudestedo Pafs. Entretanto,as areasem que se identifica a existenciade reservasde gas correspondema cercade 600.000km2 e abrangemo altiplano, a faixa subandina,a planicie Chaquefna,a planicie Benianae a bacia de Madre de Dios (esta ultima ja na regiAoamazonica).Nas areas de concessAo,que englobam, aproximadamente,330.000 kM2 , encontram-se os Yungas, ecossistemas altamente frageis, alem de importantenumerode territoriosindigenas,parquesnacionaise reservas. Unmadas areas recentemente concedidas A empresa BHP inclui grande parte do Parque Nacional e Territ6rio Indigena de isidoro Secure. De acordo com as informa,ces fornecidas (mapa de areas de concessaopetroleira,1992) ha potenciaisconflitoscom diversasareas protegidasincluidasou em processo de implementa,aono SistemaNacionalde Areas Protegidas(CSNAP"):ReservaNacionalda Vida Silvestre de Tariquia, Reserva Nacional de Manuripi, Area de GestAo Integrada e Parque Nacional de Madidi, Reservada Biosferae Territorio IndigenaPilon Lajas, entre outras. Alem destas, ha outras areas em estudo paraserem incluidasno 'SNAP", e que tambemapresentamconflitosde usos. * * Com a implantaggodo GasodutoBolivia-Brasil, e a consequentedemanda de gas, se espera que novas oportunidadesde desenvolvimentoserao geradas.0 desaflo e criar condicoesque facilitem a exploracAoe dh GasodutoBolivia- Brasil do Empreendimento AvaliacaoAmbientalEstrat6atca 173 Relat6rioFinal- Revisao1 07/07/97 PRIME ENGENHARIA * * * * 0 * a produgao,prevenindo-sedanos significativosao meio ambiente,tanto no que diz respeito ao meio natural quanto A popula,Ao, com a defini,ao e a implementacaode programasde gestao adequadosas condig6es ambientaise econ6micasdo Pais. De modo geral, as atividades envolvidas nos processosde prospe,ao e produ,ao de hidrocarbonetos compreendema,ces causadorasde impacto, como a abertura de vias de acesso, as constru,ces, a identifica,Ao das jazidas, o levantamentodo substrato rochoso, a perfurag,aode po,os ae pesquisa, a avaliag,Aodas reservas,a perfura,ao dos po,os, a produ,co e, finalmente,a recomposig5odosterrenos ao fim da vida util das jazidas. Os principaisimpactosdessasa,6es incluem: * erosao do solo, mais ou menos relevante em fun,Ao da estrutura e da declividade dos terrenos e da precipita,Aopluviom6trica;como impactossecundariosou indiretosda erosaocitam-se a sedimentagAo o assoreamentoe a polui,ao dos corpos d'agua, a perda de produtividadedo solo e a afeta,Ao aa atividadeagricola; * 0 remo,co da vegeta,ao natural, com a perda de biomassa e a consequentedestrui,ao de habitats de especiesda fauna e da flora e perda irreversivel da biodiversidade;como impactos indiretos,tem-se o aumentodos processoserosivose a degrada,caoda paisagem; * polui,ao do ar, pela fuma,a e o odor decorrenteda queima dosgases excedentes(flares); * * - poluigcoda agua, pela contamina,aodo solo e das aguassuperficiaise subterraneaspor 6leo, lamas da perfuragaode po,os e outros efluentes;degrada,ao de nascentese cursos d'agua nas travessias das vias de transporte;como impactos indiretos,citam-se a perda de produtividadedas esp6ciesaquaticas, os prejuizosA pescae a perdade qualidadeda agua para consumohumano; . degrada,co da paisagem, com a redup,aoda qualidade visual e dos atrativos para as atividades turisticas; ruido, causado tanto pelo transporte aereo e pelas atividades de abertura de estradas quanto pelas atividadesde prospe,caoe aberturade po,os, afetandoas especiesanimaise interferindono bem estar e na saudehumana; * . queimadas, em especial nas epocas de baixa pluviosidade, provocadaspor acidentes associadosa perfurag,aode pocos e opera,c6esde produ,ao, afetandopastagense florestas; * . degradag,Ao de sitios hist6ricose arqueol6gicos,ainda nAo identificados; * * ca,a predat6ria e outros tipos de press3o sobre os recursos naturais, tanto pela presen,a de contingentesde mao de obra nAo esclarecidos,como pela cria,Ao de facilidade de acesso a areas inexploradas; * * disturbios sociais, pelo contato de populac,es indigenas com os trabalhadores e a degradap,aodos recursosnaturaisque as sustentam,alem da introdu,Aode novasdoen,as e alcoolismo; * * conflitosde uso,tanto em areas de preserva,ao ambientalcomoem regi6esagricolas,com a infla,co do pre,o dosterrenos. * * * De acordo com informa,ces contidas no documento Diagn6stico de las Instalacionesy Operacionesde YPFB, a falta de capacita,Ao da YPFB para a gestao ambiental se reflete nos impactos ambientaisque puderamser verificados in loco, nos camposde Bulo-Bulo,Katari, Sirari e Cascavel: * * * * 0 * * falta de consideragAoda dimens3oambientalnostrabalhosde sismica; erosAolateral dos taludesdos caminhosde acessoao campos; colonizag,aoindigena dasterras adjacentes; GasodutoBolivia- Brasil Avaliaran AmblpntalFqtratoircadn Emnreendirnanto 174 Relat6rioFinal- RevisSo 1 nt7Jn71nJ7 PRIMEENGENHARIA * * . . invas6esde colonos,com desmatamentose planta,6es; invasaode empresasmadeireiras; manejoinadequadode substanciasquimicas; controledeficientedas 6guascontaminadas. Requisitos de monitoramento, fiscalizasio e controle ambiental * * * * * _ * * * * * * A implanta,co do gasodutoBolivia-Brasil,bem como dos diversosempreendimentosassociados,tais como as usinastermoei6tricasa gas e a aberturade novas areas a explorag5o,irao requerer eficientessistemas de controle ambiental, tanto preventivos quanto corretivos, de responsabilidadetanto do poder publico auantodos pr6priosempreendedores. No que concerne aos sistemas preventivos de responsabilidadedos 6rgaos publicos, destaca-se o licenciamentoambientalatrav6s processode avalia,co de impacto ambiental,conformea regulamentacao vigente nos dois paises, estando os procedimentos relativos a esta etapa, para o GASBOL, j6 em andamento,tanto no Brasil quanto na Bolivia. Com relacao aos demais empreendimentosassociadosque venhama se implantar, verifica-seque apesar da legislagaoexistente nos dois paises,6 aconselhavelque se fa,camalgumas exigencias adicionais para os empreendimentosque venham a ser financiados pelo Banco, tendo em vista a atual limitagao e as defici6ncias das estruturas institucionaisresponsaveispelo setor ambiental. Por outro lado, alguns requisitos para a avaliacao de impacto ambiental contidos na legislacaoboliviana referenteao controleambientaldo setor de petr6leoe gas ("ReglamentoAmbiental para el Sector de Hidrocarburos', 1996) sao definitivamente inadequados e requerem revis3o imediata, principalmenteos prazosde analiset6cnica dos estudose os procedimentosde participag,copublica. Outro importanteinstrumentode controle preventivo6 o monitoramentoamblental,em particularno que se refere aos impactos ambientaise a efici6nciadas medidas mitigadorasimplantadas,de modo a permitir a identificacaoprecocede opera,co de atividades poluidoras,possibilitando,portanto, a imediata ado,co de provid6nciasque evitarao o agravamentodos danosambientaise a ocorr6nciade acidentes. Neste sentido, a legislacao boliviana, atraves do Convenio entre a SNE e o MDSMA, confere a responsabilidadepelo monitoramentonas areas de opera,co da atividade aos pr6prios responsaveispelos empreendimentos,enquantoa fiscaliza,co em geral 6 competenciada SNE, em conjunto com o MDSMA. Este arranjo institucionalnao favorece a transpar6ncianem a eficacia do processo,principalmenteno que concerneaos impactos sociais e em particularsobre os povos e comunidadesindigenas.Assim, sugere-se incluir um Convenio com o Minist6riodo DesenvolvimentoHumano, ao qual 6 vinculada a Secretaria de Assuntos Etnicos, de Genero e de Geracoes, e em particular, a Sub-secretaria de Assuntos Etnicos. Sugerem-seainda que sejam estudadasas seguintespossibilidades: cria,ao de uma comissao de acompanhamentoda obra e monitoramentodo gasoduto Bolivia-Brasil, desdesua constru,co at6 a opera,co, compostapor subcomiss6esestaduais(Brasil) e Departamentais (Bolivia), das quais participem, no minimo, representantesdos empreendedorese empreiteiras,dos 6rgaos ambientaise daqueles dedicadosaos assuntos etnicos,do Ministerio Publico, de ONGs e das comunidadeslocais, rurais e indigenas.Os custosde funcionamentodestas comiss6escorreraoa conta do empreendedor,medianteum fundo de reservaformado por "cauc6esambientais"e controladopelos 6rgaosambientaisnacionaisem cada pais; * * * t * . incluir os impactos sociais, economicos e culturais entre aqueles que devem ser objeto do acompanhamentoe monitoramentodas subcomiss6esde monitoramento,al6m dos aspectos fisicobiol6gicos; * regulamentar,ainda que em carater excepcional apenas para o gasoduto e seus empreendimentos associados,as exig6nciasde segurosambientaise garantiascontra riscosde acidentes,aspectosestes que nao foram ainda regulamentadosem ambos os paises; * * * aprovar, em cada pais, um programa de auto-monitoramentoa ser seguido pelos responsaveispelo gasoduto e pelos empreendimentosassociados, cujos resultados sejam apresentados aos 6rgaos * GasodutoBolivia- Brasil Avaltag$o AmbientalEstrat6gicado Empreendimento 175 Relat6rioFinal- Revisio 1 07/07/97 PRIME ENGENHARIA * * ambientaisnacionais,estaduaise departamentais,os quais os divulgarao,mensalmente,as custas ao empreendedor; * * No que conceme ao controle ambiental corretivo, sobressaemos instrumentosda fiscalizagAo,incluindo vistorias,penalidadese multas; devido a situa,Aoinstitucionalparticular,sugere-seque: * as vistorias e fiscaliza,ao sejam efetuadas pelas subcomiss6es estaduais e departamentaisde fiscaliza,ao e acompanhamento,e que estas sirvam para subsidiar a aplica,3o das multas e demais penalidadessempreque irregularidadessejam constatadas. . aprovar um programa de auditorias ambientais, a serem realizadas pelos empreendedores,sob a supervisAode entidadeinternacional,e com divuigag5ode seus resultados. * * * * Recomendag6esde fortalecimentoinstitucional * Diversosprojetosde fortalecimentoinstitucionalfinanciados pelo BID e pelo Banco Mundial, entre outros. estAoem curso, principalmentepara a Bolivia, beneficiandoos 6rgaos nacionais e departamentais,bem como, em alguns casos as instituig5eslocais. Sendo assim, nao parece ser convenienteproporag5esque possam se sobrepor Aquelasja previstas ou em andamento. Para evitar que isto ocorra e necessario realizar um levantamentoda situa9Aoatual dos diversos projetos do BID e do Banco Mundial, alem de outras agenciasunilaterais,que incluem componentespara o fortalecimento institucionaldo setor de meio ambientena Bolivia e no Brasil. * * * * * Face A carencia de recursos para proceder-se a semelhantetarefa, com rela,c3o A Bolivia sugere-se estabeleceras seguintesdiretrizespara o fortalecimentoinstitucional,evitando a superposi,aode atividades ou propostas: * * asseguraros recursoshumanos necessariosao MDSMA para garantir a qualidadetecnica do processo de licenciamentoambientale de avalia,co de impacto ambientaldos projetos do setor de petr6leoe gas; * assegurar os recursos humanos e a -capacidade operacional necessaria a SNE, ao MDSMA e As unidades ambientaisdepartamentais,para realizar a fiscaliza,cAoe o acompanhamento,bem como a supervisaodo monitoramento; * asseguraro nivel de automa,c0oadequadono MDSMAe nas unidadesambientaisdepartamentaispara garantir a formagao de bancos de dados ambientais a partir dos relat6rios de monitoramentoe dos conhecimentosobtidoscom a realizag,o dos estudosde avaliag,o de impacto ambiental(EIA); * assegurara difusAode informa,6es tecnicas, atraves atividades de seminarios,cursos, "workshops"e outras, como elementode multiplica,co das oportunidadesde forma,3o; * utilizar os servi,os de consultoresexternos como oportunidadede formag,o do pessoalinterno, e para a execu,Aode tarefas relacionadasao licenciamentoe A supervis3odo monitoramento; * adotaras propostasde capacita,co aprovadasparao SistemaNacionalde QualidadeAmbiental,para a Automa,Aodas Institui,6es, e para o SistemaNacionalde Informa,ces Geograficas. * * * * * . *' wagilizar * * * * Uma altemativa possivel para o fortalecimento institucional e a cria,Ao de uma estrutura paralela, no MDSMA,para a implementa,co do Convenio SNE-MDSMApara o setor de petr6leo e gas (iicenciamento, acompanhamentoe supervis30 do monitoramento do gasoduto Bolivia-Brasil e de suas atividades associadas). Esta estrutura, que possuiria unidades descentralizadas nos departamentos e nas municipalidades,serviria de modelo tecnico e institucionale propiciaria uma instancia para o treinamento tecnico dos quadrosdas estruturasformais. . * * Gasoduto Bolivia - Brasil Avaliac3c Ambiental EstratAgica doEmpreendimento 176 Relatono Final- Revisko 1 07/07/97 . e***.*... ***--***..... *-..e....e0@@@**@@*@4 DIREWON AOf40NLD INGkItR14 FEM7L WIE SWc RESUMEN GENERAL DE INVERSIONES PERIODO 1996 - 2015 INVERSIONES (MILLONES ACTIVIDAD -PERFORACIONl'OZOS DE DESARROLLOADICIONALES PERIODO ANDINASA CIIACOSA MENORES 1996-2015 208.50 135.90 43.20 58.25 20.82 8.55 SUB- TOTAL 387.6 DE POZOS CONTRATISTASTOTAL NX 387.60 87.62 NI/ 87.62 9 *PRACIOZO DESNTERVENCION 1996-2015 DE $US) *FACILIDADESDE PRODUCCION 1996-2015 8.10 11.59 2.95 22.64 N/D 22.64 .DUCTOS(RAMALES) 1996-2015 7.36 5.67 7.02 20.05 NI/ 20.05 -PLANTASDE PROCESO Y RECOMPRESION 1996-2015 112.00 21.49 0.00 133.49 NA) 133.49 -GASODUCTOS TRONCALESY 1996-2015 ESTACIONESRECOMPRESION 2 0.00 0.00 NfD 0.00 61.72 651.40 NIB 651.40 TOTAL GENERAL 1996-2015 O.O0 394.21 195.47 .q R'f IsJlO b.E(O ,%CIi4 LI- - ***slIr/ **- -- @ - * - - R&,SIO-rw - INCEVIIRA14 PmoRI14 DISTRIBUCION DE INVERSIONES No2(8-16 MMMCD) CASOCONTRACrUAL- ADENDUM ESCENARIO CRONOGRAMAGENERALDE INVERSIONES(PERIODO 1996 - 2015) (M$us.) ANDINASA 1997 1"6 15,500 21,100 IIRFORACION INTERVKNCIONES 2.484 PRODUCCION WCTO8 (RAMALLS) 12,600 413 59 . - 56,oDo 24,000 381 198 3,000 * . 21,800 2000 . . . . f199 Im 2002 2001 25.200 30,600 . . - 231 769 198 3,100 256 350 600 66 1,239 - 1,200 24,300 4,200 4,600 33 768 * - - 2010 2009 2008 2007 2,600 24,000 . 2006 2005 2004 2003 1,800 3,050 1,068 2012 2011 2013 3,800 - 8,750 2,100 6,650 . 114 - 848 . - - - * - TOTALES 208,500 6,650 234 2015 2014 10.950 4,950 52,850 8101 7,358 rLANTS DI PROCISO Y RECOMPRESION 28.000 28,000 - - - * *112ooo - - 2l100 6,650 10.950 2013 2014 - CASOD.TRONCALESYFSTAC. RECOMPRFSION SUB-TOTALANDINASA 17.984 77,513 12,659 53,181 24,198 56.531 31,625 24,198 17 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 5,100 12,300 12,800 3,800 1,040 520 165 335 3,016 2.607 5.433 29,968 5,198 6,650 13,398 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2,300 14,100 - 1,700 6,800 1,300 770 2,350 1,220 1,300 2,000 3,250 450 1,069 33 1,718 1,597 4.950 388,809 CHIACO SA 1CA6 21.M PtRFORACION 18,620 10,500 2.00 INTERVtNCIONES .ACILIUADLSDE PRODUCCION 2,692 III * 562 - 8,000 13,486 33,234 32,217 DUCTOS(RAMALES) 20 971 243 927 1,561 * 850 * 760 - * - - * * - 700 * 1,920 60 820 . 17 .- -1,20 2015 TOTALES 4,600 135,900 1,650 17,670 - - 66 - - - - - - 66 11,589 5,672 PLANTASDE PROCKSOV RFCOMPRESION - - - * * 2 21,486 GASOD.TRONCALESY ESTAC. RECOMPRESION SUBTOTALCHACOSA 5,120 13,271 1,093 11,427 25,441 14,005 6,575 1,300 2,539 4,683 17,858 2,957 19S9 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 1,900 1,900 1,900 4,300 - * 2,800 3,600 5,400 5,400 250 - * 200 679 444 * 2,000 4,967 7,316 2011 2012 6.316 192317 YPFB MENORES I996 PERFoRACION INTERVENCION1 S 199S - 5,400 3,800 - . - AClLIDAVASDr PRODUCCION DUCTOS(RAMALES) 1"7 * 33 33 66 * * . . 1,013 1,584 33 - 1,040 * 6,019 444 66 302 130 3,800 600 7,702 6,130 3,600 - - * 33 50 - 2010 - - * 300 300 - * 2013 5,100 - - - - - 300 300 - 2014 2015 TOTALE;S 3.200 - 66 - 43.200 8.550 2,400 2,947 7,024 PLANTASDE PROCESOY RECOMPRESION CASOD.TRONCALFSY ESTAC. RECOMPRESION SUBTOTAL MENORES ClCAPITALI\l9O6EV80RDXLS_gper 5,466 3,833 1,933 4,497 2,183 200 2,866 I'Sg'.a I. 5,450 3,633 5,100 2,400 3.266 61.721 4[257-172 22 PWPT L .. ***. **.**********-* s*e@*ee**e***e**e** U 14 M' V9A D IN'EGNIEU4 PEUROLi. o7 ,~ S iS. e*ei / DISTRIBUCION DE INVERSIONES No 2 (8 -16 MMMCD) - ADENDUM ESCENARIOCASOCONTRACTUAL CRONOGRAMAGENERALDE INVERSIONES(PERIODO1996 - 2015) TOTALES PERFORACION INTERvENCIONES ALILIDADk5DE PRODUCC1ON DUCTOS(RAMALLS) PLANTAS DXPROCESoV RECOMPRJSION 1959 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 21,500 36,000 25,900 31,600 56,200 36,800 3,800 5,400 3,600 8,900 43,800 5,400 - - - 250 1,820 1,040 720 1,650 1,370 6,550 5,820 4,350 1,454 1,191 3,009 807 335 132 2,610 196 2,836 1,744 2,434 3,100 2,056 - 5,268 600 820 294 196 197 Im 37,480 45,120 - 589 112 1.385 - 3,000 5,175 562 8.000 69,486 28,000 - 28,000 - . . . . .- 1,920 - - 2014 2011 2012 5,500 6,800 - - 7800 387,600 8,950 12,300 2,550 11.750 13.350 6,600 79.070 - 132 22,637 66 865 - - 2013 2015 TOTALES 2010 . 20,034 . - 133,486 - GASOD. TRONCALESY ESTAC. RECOMPRESION TOTAL 4UtVERSIONES VALORACUMULADO XLS._ C%CAPfWALM%EVOORD , 51,217 51,217 . 68,385 29,788 70,141 63,085 38,647 115,195 21,612 166.413 188,025 256,410 286,198 356,339 419,423 458,070 . . 7,182 6,775 464,843 472,027 Pigina 2 . 16,246 53,276 12,848 484,875 501,121 554,397 9,416 8,950 18.665 11,788 566,185 575,135 593,799 603.215 11,750 13,350 14,532 614,965 628,315 642,847 V259 642,847 I1222PMP TI RESUMENACTIV)DAOESPROGRAMADASY PRESUPUESTOAJUSTADODEINVERSONES CONTRATISTASDE OPERACION GESTION 1997 CO $61'AS | LEVAN4liAENONIO 8(OCIAE IALESIEI0 GEO0IO|CO Y ANALISIS REGISTRACION oCUImico ~~~~~~~K 4ESRS BNP PRCCESO Y REPROCESO SISMICA i L 0 GRAV;ME£1IA Sis5ICO ur Y PERFORACION MAGCETOUETRIA MWr. K 80t1PEYRO~~~___ , P tO00 CHEV'RON4. . _. INTERP |0ECA-'OS w __ WVI-XI AV'ulR- E INVEST I sty& I.I 30 EIA lSTU. WCX1_ ___ SimlaCPUIO S&rn.pC'Iu1 EXPI.OAC-O.i 5 J.5000 _ tC0000 1 100 *7030 _ _ -1 _. Ca.vkwo mSVS URAC( 2 i . TOTAL 290c _ao 11000 ___- I ?fZ4, _ 13040 ' OIA&'CNO ~~~~ ~~~~~~ C) ~~~~~~~~~ -?00O -___ i -z .~ de 70 00I 50 ~_ _oc _ ___ ____..cl_48_W 1000 e.o _o _ SCNo __ _ __ _ _c:) 2000 os MP _ T0 _ __ _ __ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _____ __ _ _ _ ___ _ _ _ _ __ 1450 0 _ __ MAXUJS UAAVt __ __ . Aa 480 wy - IIt __ 32401 _ '2 '_ __ __374( _ _ .___ _._|_ ° T1l,Ot SP-**"l..' 2.5000 iC0 0j * *00 O03t6 9w 9 6(0O x,oo CFNOt 273I 0 4.887 R'l . NNN Cand..do 2.400 0 (I '? _ __ 2500| 42000 8.600 0 2. G I 12S St 6S _ Socu. 5[IP 3E8000 3.60Ci00 PERt COUPAMC CM.WAda Cola AEPSOt - p1g,.X3 I Pt UlPe 'l7Cj -- (4PC Io3 _ . -o _ _ _ ~~~~~~~~~~~~ 6.000 ~ ~ ~~ I J ~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~ 6 sonc t O t ;Ioq NMN 4000 . ~ o _ t' 11"_ia _ ., _"_. '4i'aw _ XX __ 00 _ i-) 2000 PIE IRCBRiks 200 S;a-Anmor] __ _____ 85 __~~____ lFzett!rn) C S -) : O _!-OIS!D t,015. I .0 el _ _s 3 oi 359et f'e ~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~ 6, 7177 350 0 1 1931 0 iZ fe. F,' 23 I -1 - ( | 39 1500 1.e10 1so 90 so2100 500 2100 35030 2100 1270 _400 _ 0_ 4eitco " -- Lag4un145 _ 1200 2z00) 1170 . ---- -- 5180 CONTIPATISTASDEOPERAC"# _ 1,t000 Vl _ __80 _ __ 6300 9.3130 2.2200 _ _ ___ 200 t_______ 7120 _ 3.09) _ 98920 _25 9840 _ -____ - -100 200 -- e 3390 NCITAS "NYIE i 3s000 lPV S A Chawost .a _ AL S _ _ lS 1300 T 0 1 (' -___P?10 vtt f0 _ ~~~~~~~~~ |__ 85SO __ . Xi. _ --- . 2400( 2500 ~~- -4 - - _ 321670 57425 _ -- _ l; _ + 32230| I7 531 197e _ _ § l _ 0 63220 36_ __ _90 99 -I- 102, rl __~~~~~~~~-9-- lA3S3 20010Kr2 de S1911c 30 en Palo Ma'caio y Los Suris (^) Sn detalle ( ) PoPo f4 pal.farSe sueto S aprotci6n de tDck* (' **' I Mooue 1s devueIo a YPF SC 5 UtAII)g 7 97 'I*| |* * * * * * * - * * * * * - * - * * * - - * w w 1r; ) nv oz \ C Or R L, v iot DIRECCIONGENERALPROYECTOBRASH- CRONOGRAMADE INVERSIONESEN POZOS DE DESARROLLO 1996 - 2005 M$us. C A M PO S |1996 1997 1998_ 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 TOTAL ANDINA SA I BOOUERON 1,900 __ 1,900 2 CAMIRI 3 CASCABEL 4 COBRA 5 ENCONADA 0 0 4.800 4,800 3 000 6 GUAIRUY 7 LA PENA 0 PALACIOS 9 PATUJU 10 PUERTOPALOS 3,000 4,700 4.700 _6,000 6,000 1,500 1,800 1,500 1 800 1.500 2.000 11 RIO GRANDE 12 SIRARI 6,000 13 TUNDY 14 VIBORA 15 YAPACANI 8.600 1,500 8,800 6,800 1,400 16,000 6, 750 5,000 1,000 0 14,300 12,750 15.350 17,400 12,700 4.700 6,600 0 7,100 12,275 13,525 1.100 14,300 20,300 0 0 0 77,050 CHACO SA. 1 BULO BULO 2 CAIGUA 3 CARRASCO 3.000 (*) 1,500 14,600 14,550 4 CHURUMAS 5 H SUAREZR. 6 JUNIN 7 KATARI B LOS CUSIS 9 POLOMETASNW 11,650 1.500 7,350 5.900 3,650 2,850 10 PATUJUSAL 3,000 49,995 8.900 53,200 14,750 1,600 1,600 2,850 2.000 7,750 2,000 26,000 8,325 1,650 10,100 1,650_ 12,825 5,000 5 000 5,840 8,840 11 SAN IGNACIO 1,600 12 SAN ROQUE 13 SANTA ROSA 1,600 1.500 1,500 1,800 2,000 1,800 14 SANTA ROSAW 15 TACOBO . 10 700 12.995 2.600 200 6.300 ac,*, r.~,... ,, , 2,000 ____ e J, 15,500 31.615 , 36,250 r non 40,575 (*) Parcial. solo lo estimado para 1996 0 ___ 44,275 , ,___ _ 26,695 . .___ f 1,100 a.....~.. . 0 .g,___ 0 0 ,00 j 196,010 P'ao I de 2 .. *.. |*.* **********************@@****** ... o..e..eee* ra IV az, ** %C *** * * * * )N RI *S v on DIRECCIONGENERALPROYECTOBRASIL CRONOGRAMADE INVERSIONESEN POZOS DE DESARROLLO 1996 - 2005 M$us. C A MP 0 S 1996 1997 1998 1899 2000 | 2001 2002 2003 2004 | 200S5 TOTAL EMPRESAS CONTRATISTAS I 2 3 4 5 BERMEJO CARANDA COLPA ESCONOIDO IBIBOBO 8,000 200 3.600 8,000 1,800 8,000 24,000 0 0 0 7,400 1,800 6 LA VERTIENTE 7 LOS SURIS 8 MONTECRISTO 9 NUPUCO 10 PALMAR 3,500 4,000 0 17,500 7,000 5,700 1.600 1.600 11 PALOMA 12 PALO MARCAOO 3.000 2.800 5,150 5.750 2.800 8,400 17.000 16,750 5,700 6,000 14,650 3,750 6.000. 3.200 13 PORVENIR 14 SAN ALBERTO 6,000 14,400 _ 17,475 17,050 16,975 17,035 17,260 17,120 136,665 15 SURUBI 0 0 16 TAIGUATI 17 TECHI 0 18 TORO 0 5.000 19.200 33,050 47.600 27,025 25,050 23,975 17,035 17,260 17,120 232,315 CAMPOS MENORES I CAMBEITI 5,000 5,000 2 EL ESPINO 0 3 HUAYCO 4 MONTEAGtIDO 5 NARANJILLOS 4.000 4,000 7,400 1,700 1,700 SANTA CRUZ 0 8 TATARENDA 9 5,200 8,000 10,000 2.600 6 RIO SECO 7 5,200 3,000 3,000 TITA 0 10 VILLAMONTES 0 11 WARNES 4,COC C |TOTAL METRAJE |40,800 | 015|11,0 *,4ZZC 1,200 1,200 _ 7,600 0,75 .9'ec 0 |76,000. | 525l2,75 0 C |17,035 c | 720|1,20 0 32.9M' |538,275| Pag 2de2 Ur>n i t^ PRIME ENGENHARIA * 0 CONSIDERACIONESY PROPUESTASPARA UN ANALISIS DE IMPACTO AMBIENTAL DE LAS ACTIVIDADESHIDROCARBURIFERAS SOBREECOSISTEMASDE LA FAJASUBANDINADE BOLIVIA * Ec6logoAndresVisinoni Las actividadeshidrocarburiferas,sin duda de gran importanciadesde el punto de vista econ6micopara un pafs, puedenrepresentartambien un elementode notabledesestabilizaci6npara los ecosistemasnaturales, la biodiversidady tambien para los equilibrios locales entre poblaciones,grupos etnicos ylo entidades administrativas. >* * 0 Considerandoque mas del 80% de los yacimientos de hidrocarburosdesarrolladosen la ultima d6cada estAn ubicadosen el tr6pico humedo, en las freas de los fragiles bosques tropicales, resulta aun mas importantey urgenteimplementarnuevaspracticas,tambien auxiliandosecon las innovacionestecnologicas del sector,que permitanminimizarel impactoen los ecosistemasdel tr6pico humedo. * * * El impacto ambientalde las actividadesde extracci6n de combustiblesf6siles es muy variado y, muchas veces, severo. De forma directa, las operacioneshidrocarburiferasllevan a la remoci6n de la cobertura vegetal, la contaminaci6nde aire y agua, la erosi6nde los suelos y disturbiosgeneralesa los habitatsde los organismos silvestres. Ademas, como se vera tambien en el caso de Bolivia, numerosos efectos ambientalesnegativosindirectosestanasociadosa esta actividad,como la colonizaci6ny el aumentode las operacionesmadereras,ambasasociadasa la aperturade caminos. * 3 Lamentablemente, los anticlinales hidrocarburiferos en Sudarmericacorresponden principalmente al piedemonteandino, uno de los lugaresque conserva ia mayor diversidadbiol6gica de la Tierra y, tambien por esta raz6n, muchasveces protegidoscon parquesnacionaleso reservasde la biosfera. La explotaci6n petroliferainfluye entoncestambienen el manejoy la prioridadde conservaci6nde las areas protegidas. 3 * a La situaci6nen Bolivia es, al igual que en otros paises del neotr6pico,bastantedelicada. Hastaahora, solo alrededor del 15% de las cuencas sedimentarias bolivianas, donde con mayor probabilidad estan los yacimientos de hidrocarburos,ha sido explorada. Esto pone patente la necesidad de incentivar a las empresas,asi como al Estadoy las comunidades,para elaborar una estrategiaconjunta para programaren la forma mas adecuadalas futuras operacionesde busquedade crudo y gas. * * , Por otro lado, a nivel politico-administrativo,la hipotetica ubicaci6n de un yacimiento de combustibles f6siles en un determinado lugar del pals es de notable importancia, independientementedel impacto ambiental, de las comodidadesinfraestructurales,etc. Los beneficios econ6micos locales, las regalias resultantesde la extracci6n del combustible,son repartidas a los departamentosdel pais en base a la ubicaci6ngeograficadel yacimiento.Si se da el caso que se extrae petr6leoo gas de un departamentoX de Bolivia, este se beneficiaradel 13% anual de regalias en base al valor total del extraido, cosa que tendra evidentementeuna repercusi6n en la disponibilidadefectiva de dinero para las inversiones publicas en aqueldepartamento.Se explica asi, de una cierta forma, el enfrentamientosobre la definici6nde los limites departamentalesque opone los Deptos.del Beni y de Cochabamba.Estanen juego las regalias que podrian generarsede la explotaci6nhidrocarburiferadentro del area del territorio indigena Parque Nacional Isiboro * 1 Secure(TIPNIS). * * * * * * * * *I * * * * * t Tambien,en una particularisimaconcentraci6nde elementosambientalesy sociales,la actual principalarea de explotaci6nde combustiblesf6siles, el uboomerang" petrolifero compartidoentre los Deptos. de Santa Cruz (provinciaIchilo), Cochabamba(provinciaCarrasco y Chapare)y Beni (provincia Moxos, caso sean reconocidossus derechossobre el territorio del TIPNIS), coincide con una regi6n a alta concentraci6nde areas protegidas (Parques NacionalesAmbor6, Carrasco e Isiboro Secure, Reserva Forestal del Chore, territorioindigena Yuqui, etc), de fuerte agrupacid6n de elementosde biodiversidad(una de las mas altas de la Tierra, favorecida por la morfologia geografica y las mayores precipitacionespluviales de la cuenca amaz6nica),la congregaci6nde un alto numero de colonosde origen andino, la explotaci6nforestal (hasta pocos afios atras de la RF del Chor6 procedia la mayor parte de la madera valiosa de Bolivia), de los cultivosalimenticiosde arroz y platano(mayorconcentraci6nde Bolivia) y la zona de cultivo 'ilegal"de coca (el 95% de la produccionnacional). Un coacervo de elementosde asombrar, aun mbs si se agrega la presenciade la explotaci6npetrolifera. GasodutoBolivia- Brasil AvahiaqoAmbientalEstrategicado Empreendimento 183 Relat6rioFinal- Revis5o1 07/07/97 PRIME ENGENHARIA * * De todas formas, aparentemente, segun los actuales conocimientos, los principales yacimientos de combustiblesf6siles de Bolivia estan ubicadosa lo largo de la faja subandina,coincidiendo,por cuestiones sobretodoclimaticas,con el area de mayor biodiversidaddel Pais. Este factor, desde el punto de vista de los potencialesimpactossobre los ecosistemas,debe ser tomadoen cuentacon atenci6n. * * Por estas razoneses importantetomar precauciones,realizar estudiosespecificos previos a cualquiertipo de intervenci6n, aunque sea de exploraci6n, concretar medidas de monitoreo para buscar de limitar o mitigar los potenciales impactossobre las distintas areas, contar con el apoyo de expertos en los varios sectores,establecernormascon el Estado,los gobiemoslocalesy las comunidades. * 1. * Por indicadoresambientalesse entiendeaquellos parametrosque pueden permitir la identificaci6nde un area o una regi6n en terminos de recursos ambientales. Los distintos tipos de indicadoresambientales deberanproporcionarlas informacionesnecesariaspara evaluar la resilienciaecol6gica de un determinado espacio. La sinergia con los indicadoressocialesdeberiapermitir,en diferentemagnitudsegun el grado de profundizaci6nde los datos y la escalageograficautilizada, establecerlineas-guia para la programacionde distintostipos de intervencionesen el territorio. * 9 * * * 0 7 INDICADORESAMBIENTALES En la matriz del capitulo 2 se presentanlos INDICADORESAMBIENTALESsiguiendo el criterio de fajas latitudinalesy longitudinalesdentro del territorio con potencial hidrocarburiferode Bolivia. El cuadro asi obtenidomuestra,por su misma funci6n de sintesis,un marco generalcombinadode los indicadores.Cada faja, desde norte hacia el sur, abarca un grado latitudinal y cubre basicamente,en terminos longitudinales, el sectorsubandino. Por otro lado, buscando homogeneizar el trabajo con los aspectos sociales e indigenas, se han sucesivamenteagrupadolas 13 fajas latitudinalesen tres areas que reunen,parcialmente,caracteristicasde uniformidadmorfol6gica,aunquecongran diversidadinterna. * En terminosespecificos,se trata de considerarlas variables mas importantesque hay que tomar en cuenta, en este caso desde el punto de vista de una evaluaci6nde los aspectosambientales,para la planificaci6n de actividadesde prospeccion,sismicas,infraestructuralesy de extracci6nde combustiblesf6siles. * * 0 Para cada indicadortomadoen cuentase efectua un comentariopara su mejor comprensi6n.En el caso de usode indicadorescuantitativosse ha optado por limitar a 4, o maximo 5, los parametrosutilizados.Todos los casos donde se emplea un indice de valor (indicador de biodiversidad, intensidad de actividades, vulnerabilidadambiental)los indicadorescorrespondientesa muy alto y alto se marcanen negrilla. * 0 Los parametros de los indicadoresambientales no toman en cuenta en forma especifica la actividad hidrocarburifera,con excepci6ndel punto que abarcalas actividadesde explotacionambientalen curso. * * Un analisisespecificode la actividad de extraccionde hidrocarburosen Bolivia se presentaen el punto 3, desglosadosegunlas caracteristicasde las distintasagrupacionespor area. * Se toman en cuentaestos indicadores: * * * A - Formacionesvegetales. Se trata de identificarlas principalesasociacionesvegetalesy ecosistemaspara cadafaja considerada. Se toman en cuentadossistemasde clasificaci6n: al- Sistema de Holdridge.Uno de los mas antiguos(1966) y conocidossistemas de clasificacion de zonas de vida vegetal para el neotr6pico. a2 - Sistemade Ribera. Una aplicaci6nmas reciente(1992)y adecuadaa la situaci6nen Bolivia * * Gasoduto Bolivia - Brasil Avalla9io Ambiental Estrategica do Empreendimento 184 Relat6noFinal - Revislo 1 07107/97 PRIME ENGENHARIA Estos son los acr6nimos utilizadosl: * * Sistema de Holdridge * Zona Tropical * Bst - Bosque seco tropical . Bht - Bosque humedo tropical . Bmht - Bosque muy humedo tropical Zona subtropical * Bhst - Bosque humedo subtropical * Bmhst - Bosque muy humedo subtropical * Bpm - Bosque pluvial montano Zona Templada . Bst - Bosque seco templado . Bhte - Bosque humedo templado * Bet - Bosque espinoso templado * Bmhte - Bosque muy humedo templado * Bmhmt- Bosque muy humedo montano 0 Sistema de Ribera * Desde 700 hasta 3.600 m snm * Bnc - Bosque nublado de ceja* * Bhm - Bosque humedo montarloso* Bsm - Bosque semihumedo montaboso** Desde los 250 hasta los 2.000 m snm a Bps- Bosque pluvial subandino* * Bss - Bosque semihumedo submontanoso** * Bmhp - Bosque muy humedo piedemontano* Tierras bajas. Desde >250 hasta 700 m snm _ Bhe - Bosque humedo estacional * Si - Sabana de lturralde* * Sm - Sabana de Moxos* * Bs - Bosque seco** * Bha - Bosque humedo amaz6nico* * Bhs - Bosque humedo siempreverde* * * * * * * * *-* * 3 3 * * * * B - Clima 2 * * * * 0 * 0 Se toman en cuenta los promedios anuales generales de precipitaci6n pluviomCtrica maximo y minimo en el area interesada. Cuando necesario se mencionan datos por sectores especificos. Todos los datos son estimaciones en base a los pocos promedios plurianuales disponibles en Bolivia. Las precipitaciones se entienden siempre decrecientes desde oeste hacia este. La temperatura varia segun la altitud snm. El promedio minimo y maximo esta basado y/o estimado sobre la altitud maxima y minima snm. bi precipitaciones en mm b2 temperatura 0 * 0 0 2 Para el S61ose utilizan las asociacionesvegetalesprincipaleso con una extensi6nsuperior a los 10 aaakm sistema de Hoidridgelas zonas tropicalesy subtropicalescorrespondena la cuenca del Amazonas La zona templadaa ia cuenca del Plata. Para el sistema de Ribera, un * correspondea ecosistemas de la cuenca amaz6nica Dos correspondea ecosistemasde la cuencadel Plata NingOnasteriscodefine areascompartidasentre las dos cuencas 2Se ha consideradooportunono tomar en cuentaotros datos climrticos por ser muy especificosa este nivel territorial del estudio Relat6rio Final - Revisao 1 185 - Brasil Bolivia Gasoduto Avaliag&o Ambiental Estrategica do Empreendimento 07/07197 PRIME * ENGENHARIA C - Biodiversidad Este indicadorrespondea Ja necesidadde identificarlas especiescuyo status de conservaci6npodria verse comprometidoen el caso de una elevaci6ndel grado de intervenci6nylo perturbacionesde los ecosistemas naturales. * * cl endemismos c2 especiesfragiles/delicadas c3 indice de biodiversidadgeneral(ibg)3 * * Este indicador se limita a citar principalmente vertebrados (hasta el grado de especie) y, cuando sobresalientes,otros grupos de organismos. * Las especiesde amplia distribuci6n en toda el area de estudio (o del sector pertenecientea la cuenca amaz6nicao del Plata),consideradasen peligrode extinci6no vulnerables,se citan en el apendice 1. Los endemismosse mencionansiguiendoel criterio de endemismoamplio (EA) o restrngido (ER)4 . No se toman en cuenta las subespeciesendemicas,por otro lado muy numerosas.Ademas se pone una inicial para distinguirla clasetaxon6micade pertenencia: P, Peces A, anfibios Re, reptiles Av, aves M, mamiferos. Los endemismos consideran s6lo aquellas especies que pueden sufrir un mayor impacto en el caso perturbacionesambientales. * * * * XJ ~~D - Suelo =, Los principalestipos de suelos se basan en el mapeo hechoen Bolivia por Cochrane(1973)y en el mapa ecol6gicode Bolivia de Unzueta(1975).Se utiliza el sistemade clasificaci6ndel Soil Taxonomy(1975)5. * * * Losacr6nimosutilizadosson: Inc- Inceptisols Ult- Ultisols Oxi- Oxisols Ent- Entisols Spo- Spodosols Ari- Aridisols Alf- Alfisols * *, E - Actividadesde explotacionambientalen curso Este punto mencionalas principalesactividadesen el ambito ambiental que se llevan a cabo en la franja correspondiente. * * I Se toman en cuentaestas actividades: En estecasose tratade un criterioaleatorioqueconsideralos indicadores ambientales A, B y C Ademasse toman en cuentalostrabajossobrebiodiversidad realizadosenel areaconsiderada. El indicese subdivideasi en: * 1 - muyalta * 2 - alta * 3 - mediana * 4 - baja 4Este criterio correspondeexclusivamente a los conocimientosque se tienen actualmentede una especie normalmente cuandoesta especieestacitadas6lo por la localidadtipo, es decir el areadesdedondeprocedi6el ejemplarutilizadopara describirel nuevotaxon,se trata de endemismorestringido.Cuandose tienemasde una localidadse hablade endemismo amplto,sin porestosignificarque el areade distribucitnde estaespecieabarca territoriosmuygrandes. 5 Setrata,detodasformas,de unaclasificaci6n preliminar. Gasoduto Bolivia - Brasil 186 Relat6no Final- Rev,sao I 3 * ' *0 } * Avaliagao Ambientai Estrat6gica do Empreendimento 07/07/97 PRIME ENGENHARIA * * 1 - Maderera(todos los grados de intervenci6n:comercial,de subsistencia,familiar, etc.) 2 - Palmitera (extracci6n de palmito, en especialde asai, Euterpeofaracea) 3 - Castaiiera (extracci6nde brazil nut, Bertholletiaexcelsa) 4 - Otra forestalsecundaria(goma, Heveabrasiliensis,jatata, Geonomadeversa, majo, Jesseniabataua, * * etc. 6) 5 - Minera * 6 - Agricola de subsistenciatradicional(sea indigena o de pueblos antiguos) 7- Agricola de subsistencia de colonizacion 8 - Agroindustrialy/o ganadera * 9 - Hidrocarburos 10 - Cazay pesca (tradicional,deportiva,comercial,etc) A cadaactividadse asociauna estimaci6nde intensidadde impacto ambiental: * 1 - muy alta . 2 - alta * * * * 9 * 3 -mediana 4- baja * F - Areasprotegidas En cada faja se ubican las areas protegidas del sector espacial consideradosegun la figura legal de protecci6n. Lassiguientesabreviacionescorrespondena: * PN- ParqueNacional . RF-ReservaForestal . RN- ReservaNacional . RB- ReservaBiosfera * PR- ParqueRegional * * G - Gradode vulnerabilidadambiental(GVA) A modo de conclusi6n y resumen se establece un sistema de evaluaci6n en base a los indicadores Ambientalesutilizados. La finalidad es tener un primer elemento de previsi6n global sobre los impactos posiblesen el caso de la instalaci6nde actividadeshidrocarburiferasen el area especifica. Tambi6n este criterio deberia permitir definir mejor los sistemas de monitoreo, de minimizaci6n de impacto y las intervencionescorrectivas. 9 * * _ *, * * El gradode vulnerabilidadesta asi estructurado: * 1- muy alto * * 2 -alto * 3 - mediano * . * * 4- discreto 5 - bajo *1 La jatata es una palmera usada para ia fabricaci6nde planchaspara el techado, fabricadassobretodopor indigenas El majo es otra palmeracon uso y tambienen las cwudades. Chimanes y con un mercadoen fuerteexpansi6n 6 0 mercadoslocalescomoalimentosy remediosnaturales. . - Brasil Bolivia Gasoduto Avaliagio Ambiental Estrat6gica do Empreendimento 187 Relat6noFinal- Revisio 1 07/07/97 PRIME ENGENHARIA MATRIZ DE LOS INDICADORES AMBIENTALES Ecosistema Clima Biodiversidad . Holdridge Bht Ribera mm Bha 2.0002 500 Temp Endemismos 23°C26°C a2 Bst Bht Bha 2.0002.500 23°C26°C Popelairialetitiae(ER.Av) a3 Bmht Bhst Bha Si Bmhp 2.0002.500 23°C26°C Popelairialetitiae(ER.Av) a4 Bhst Bmhst Bha Bmph Bps 2 0003.500 20°C260C Popelairialetitiae(ER.Av) a5 Bhst Bmhst Bpm Bhm Bps Bmhp Bhs Sa Bnc Bhm Bps Bmhp 2 0004 500 15°C26°C Epipedobatesbolivianus (ER:A) Callicebusmodestus(ER.M) Callicebusoiallae (ER.M) a1 EspeciesFragiles Gnathocharaxsteindachneri(P) Nannostomustrifasciatus (P) Cebuellapygmaea(M) Saguinusfuscicolits(M) Cabassousunicmntus (M) _Dasypus kappleri (M) Gnathocharaxsteindachneri(P) Nannostomustrifasciatus(P) Callimacogoeldii(M) Pithecia irrorata (M) Saguinusimperator(M) Saguinuslabiatus (M) Saguinusfuscicollis(M) Cebuellapygmaea(M) Aotus nigriceps(M) Cabassousunicintus(M) Gnathocharaxsteindachneri(P) Saguinusimperator(M) Saguinuslabiatus (M) ___ Bmht 2.000- 13°C- Bothropssanctaecrucis(EA.Re) Bhst 6.000 26°C Ara glaucogularis(EA.Av) Bmhst Simoxenopsstriatus (EA Av) Bpm Asthenesheterura(EA Av) DdutoBolivia- Brasil ia9Ao Ambiental Estrategica doEmpreendimento Areas Protegidas GVA 1-3 2-7 3-4 4-4 6-4 RN Manuripi Heath 4 ibg 3 Suelo Inc Ult 2 Ult Oxi 1-2 2-2 3-3 4-4 5-3 6-4 10-1 RN Manuripi Heath 3 2 Ent Ult Oxi 1-3 3-3 6-4 RN Manuripi Heath PN Madidi 3 Saguinuslabmatus (M) Saguinusfuscicollis(M) Bassaricyonallenf(M) 2 Ult Oxi PN Madidi RNEIDorado 2 Pauxi unicornis(Av) Mazamachunym (M) Glironia venusta(M) Saguinusfuscicollis(M) Bassaricyonalleni (M) Pauxi unicornis(Av) Steatorniscaripensis(Av) Bassaricyonaileni (M) 2 Ult Oxi I Ent Ult Oxi 10-2 Saguinusfuscicollis(M) a6 Activid. en curso 188 10-2 1-2 4-3 6-3 10-2 1-1 4-2 6-3 7-3 10-2 1-1 4-2 6-3 7-1 PN Madidi 2 PN Pilon Lajas RB Est Bio Beni PN Pilon Lajas 2 RB Est Bio Beni RF Chiman RF Covendo Relat6rio Final- Revisao 1 07/07/97 PRIME ENGENHARIA Bhs Sa Myrmotherulagrisea(EA,Av) Hemitriccusspodiops(EA Av) 10-3 Turdus haplochrous (EA Av) Bmht Bhst Bmhst Bpm Bnc Bhm Bps Bmhp Bhs Sa 2 0007.000 11°C- Dynastes satanas(insecta) 25°C Bufo quechua(EA A) Ceciliamarcusi (EA A) Bothropssanctaecrucis(EA Re) Simoxenopsstriatus (EA Av) Astheneshqterura(EA Av) Myrmotherulagrisea(EA Av) ja 8 Bmht Bhst Bmhst Bpm Bnc Bhm Bps Bmhp Bhs Bhe 1.5004.500 11°C- Bufo quechua(EA.A) 250C Ceciliamarcusi (EA A) Ara rubrogenys(EA Av) Simoxenopsstriatus(EA Av) Asthenesheterura(EA.Av) Myrmotherulagrisea(EA Av) ja 9 Bst Bhte Bsm Bss Bhe 7002.000 10OC- Ara rubrogenys(EA Av) 24°C ja Bet Bst Bhte Bsm Bss Bs 6001.800 9°C23°C ja Bet Bst Bhte Bsm Bss Bs 5001 500 8°C22°C ja 7 Pauxi unicornis(Av) Steatorniscaripensis(Av) Bassaricyonalleni (M) 1 Ent Ult Oxi 1-2 6-4 7-1 8-4 9-2 10-2 PN Isiboro S6cure RF Chore 1 Pauxi unicornis(Av) Ara militaris (Av) Steatorniscanpensis(Av) Bassaricyonalleni (M) 1 Ent Ult Oxi 1-1 6-3 7-1 8-1 9-2 10-1 PN Carrasco PNAmbor6 I Ara militaris (Av) Tolypeutesmatacus(M) 3 Spo 1-4 6-3 7-3 8-2 PN Kaa lya PR Lomas Arena RF Rio Grande 3 Arn Spo 1-3 6-3 7-3 8-3 9-3 PN Kaa lya RF Rio Grande Masicuri 4 Art Spo 1-2 6-3 7-3 9-3 Hemitriccus spodiops (EA Av) Hemitriccus spodiops (EA Av) .___________ _______ ._______ ________________________________ Prochiloduslineatus(P) Geochelonecarbonaria(Re) Ara militaris (Av) Amazonatucumana(Av) Aotus azarae (M) Catagonuswagneri(M) Chaetophractusvillosus (M) Tolypeutesmatacus(M) Chlamyphorus retusus (M) .__________ ________ ____ ___ _______ ;odutoBolivia- Brasil MiIag5o AmbientalEstrategicado Empreendimento Prochiloduslineatus (P) Geochelonecarbonaria(Re) Ara militaris (Av) Amazonatucumana(Av) Aotus azarae(M) _ _____________ _____ __ _______ 3 10-4 Masicuri _ 3 4 Catagonus wagneri (M) 189 Relat6noFinal- Revisao1 07/07/97 PRIME ENGENHARIA Chaetophractusvillosus (M) Tolypeutesmatacus(M) Chlamyphorus retusus a Bet Bst Bhte Bmhmt Bsm Bss Bs 5001.500 8°C220C la Bhte Bmhte Bmhmt Bsm Bss 1.0001.500 8°C17°C (M) Oligosarcusbolivianus(P) Prochiloduslineatus (P) Geochelonecarbonaria(Re) Ara militaris (Av) Harpyhaliaetuscoronatus(Av) Amazonatucumana(Av) Cinclusschulzi (Av) Aotus azarae (M) Catagonuswagneri(M) Chaetophractusvillosus (M) Tolypeutesmatacus(M) 3 Ari Spo 1-2 6-3 7-3 9-3 10-3 3 Alf 1-2 6-2 7-2 9-3 . Chiamyphorus retusus (M) Poospizaboliviana(EA.Av) Oligosarcusbolivianus(P) Prochiloduslineatus(P) Geochelonecarbonaria(Re) Ara militaris(Av) Amazonatucumana(Av) Cinclus schulzi (Av) sodutoBolivia- Brasil doEmpreendimento Estrategica ,lia,aoAmbiental 190 4 RN Tarrqufa RN Aguarague RB Cord Sama RN Tariquia 3 . Relat6rioFinal- Revis5o1 07/07/97 PRIME * 3. ENGENHARIA ANALISISPOR AREA Se tomaron en cuentatres sectoresespacialesconsideradoscomo conjuntosde una cierta homogeneidad ambiental,geomorfol6gicay social,a pesarde su diversidadinterna.Estostres sectoresabarcanla totalidad de las fajas anteriormenteconsideradas. 3.1. AREA I Este area abarca las fajas 1 hasta 4 de la matriz principal, donde puedenser observadassus principales caracteristicasambientales,clim6ticas y de biodiversidad.Cubre los Deptos. de Pando, Beni y extremo norestede La Paz. * * 3.1.1. La situacion ambientaldel area I Las principalesactividadesactualesen este area son la extracci6nde: brazilnut, extraidadelarbolBertholletiaexcelsa) (comercialmente . almendra 0 palmito (localmente,asaf, extraidode Euterpe olarecea) * madera. * * - La mas importantede estas actividadeses la extracci6nde almendra,que se ha convertidoen el segundo rubro,en valor, de las exportacionesforestalesdel Pais. Se trata de una actividad relativamentesostenible desde el punto de vista ambiental,ya que se fundamentaen la cosecha,en el suelo del bosque,de las capsulasde Bertholletiaexcelsa que caen en forma natural.Sin embargo,la movilizaci6nen esta regi6n de varios miles de zafreros temporales ocasiona un fuerte impacto en la fauna, pues los trabajadoresse abastecenpara su alimentaci6ncasi exclusivamentede carne de monte. La temporada de la cosechaae almendratiene una duraci6n relativamente corta (de tres a cuatro meses). Luego los bosques queaa parcialmente despoblados. S6lo en areas limitadas, a la zafra de almendra siguen las operaciones madererasy paimiteras. 3 Las actividadesganaderasy agricolasestan ubicadasen la cercaniade los centrospobladosprincipalesy a lo largo de algunosrios (Madidipor ejemplo)dondetambien es intensa la actividad minera de extraccionde oro aluvial (principalmenteen el rio Madrede Dios). * 3.1.2. Principalesimpactosprevisiblesde las actividadeshidrocarburiferas * * * El principalimpacto que podria desatarseen este area es la aperturade caminos,lo que podria ocasionar: * el asentamientode colonos,en las areas mas cercanasa la serrania. * que el Estado,o las Prefecturas,aprovechenestas infraestructuraspara colocar colonos, como politica de asentamientode soberanianacional. 9 el incrementode las actividadesganaderas. * * * > Tambien, la potencial contaminaci6nde los rios por desechos o materias de extracci6n f6siles, podrfa acumular mayoresdaiios a los ya provocadospor los productost6xicos utilizados en las actividadesde extracci6nde oro aluvial. * > 3.2. * } El area 2 comprendelasfranjas 5 a 8 de la matriz, entre las latitudes14 a 18 grados Sur, que corresponde espacialmentea los departamentosdel Beni, norestede la Paz, sudeste de Cochabambay centro y Oeste de SantaCruz. * * AREA II Situaci6n ambientaldel area 11 * 3.2.1. * * Este sector del Pais presenta la mas compleja dinamica ambiental y social entre las tres agrupaciones territoriales consideradas.Dentro de este area se desarrollan algunas de las principales actividades de explotaci6nambientalen cursoen Bolivia. * * GasodutoBolivia- Brasil Avahiaq&o AmbientalEstrategicado Empreendimento 191 Final- RevisioI Relat6rio 07/07/97 PRIME ENGENHARIA . La extracci6n de madera es particularmenteintensiva por las especies valiosas (mara, Swietenia macrophyllay roble, Cedrella sp.), en las tierras bajas colindantes con el piedemonte andino de las provincias Iturraldey Ballivian y, mas hacia el este, en las provincias Yacuma y Guarayos.En las demas areas la actividad madererase desarrollaintensamente,legal o ilegalmente,con especiesde menor valor, pero no por esto la actividadtiene un menor impactoen los ecosistemas. * 0 * * La actividad agricola de pequefnosproductores,orientadahacia el autoconsumoy la venta de pequenos excedentes,esta uniformementedistribuidaen el area. La agriculturatiene una muy fuerte componentede colonizaciona lo largo de toda el area 11y en especialen el piedemonteandino. * . * Las actividades agricolas tradicionalese indigenas se han visto substituidas muchas veces por la de colonizaci6no por grupos agroindustriales. * Algunos productos de los pequenos productoresestan destinados exclusivamentea la venta: citricos, bananos,soya, cacao y sobretodoCOCA. * La fuertepresenciahumana,la ubicaci6nde importantesnudoscamineros,la situaci6n hidrogeol6gicay las condicionesclimaticas particularmenteaptas para el desarrollode una compleja diversidadbiol6gica, han tambiendeterminadoque en estesectorse tenga una fuerte concentracionde areas protegidas.La situaci6n de varias de estas areas se ve comprometidapor los conflictossobre el uso de los recursosnaturalescon las poblacioneslocalesy en particularcon los colonosde origen altiplanica. * * * _ Procediendohacia el este, los cultivos de pequeffas dimensiones dejan espacio para las actividades agroindustriales(soya,algod6n,sorgo,etc.) y la ganaderia. * 3.2.2. Impactoprevisiblede las actividades hidrocarburiferas en el area 11 * Sin duda se trata del sector mas problematicodesde el punto de vista de los impactos,tanto ambientales comosociales. * Actualmenteeste area correspondetambien al 'boomerang" petrolifero, la zona de mayor importanciapara la extracci6nde hidrocarburosde Bolivia, confuertes perspectivasde expansi6n. * * * * * t } * } * * , * * * * A cada nivel de las actividadeshidrocarburiferasse puedengenerarimpactosnegativosen los ecosistemas, aunqueen forma indirecta. Es, por ejemplo, el caso de los conflictos de jurisdicci6n territorial entre los Deptos.de Cochabambay Beni, dondeel factor desencadenantedel enfrentamientoes la perspectivade la extraccionde hidrocarburosdel area del Territorio Indigena Parque Nacional Isiboro Secure.El concepto usado,y de potencialimpacto indirectode la actividad petrolera, es el de "asentamientode soberania". El "asentamientode soberania"conlievala posibilidadde la creaci6nde infraestructurasviales por partede las partes en conflicto, infraestructurasquizas de escasautilidad, pero si de alto costos financieroy de fuerte impactoambiental.Por esta raz6n el proceder,a cualquier nivel, de las actividadeshidrocarburiferasdebe tomar en cuenta no s6lo los efectos directos del proceso general de extracci6n o exploraci6n de hidrocarburos,sino tambi6n, por ejemplo,las complejasdinamicasde relacionesterritorialesde la zona, que puedendesencadenarefectos negativosa veces aun mayoresque aquellosdirectos. En este area se ha podido constatar como la construcci6n de caminos constituye un vehiculo de asentamientode colonosy extracci6nilegal de madera,muchasveces asociadoal agravantede la invasi6n de territorios indigenas. En este ultimo caso, aunque se pueda considerar la desaparici6nde un grupo humano,diminuto numericamente,como un hecho 'fisiol6gico" de las mutaciones culturales,territoriales, politicasdel mundo,es cierto que la explotaci6npetroliferaen este sector ha jugado un papel aceleradordel proceso de aniquilaci6n cultural, y muchas veces fisica, de los yuquis, uno de los ultimos pueblos de recolectoresy cazadoresde la amazoniaboliviana. La concatenaci6nde los efectos negativosde la explotaci6npetrolifera de este area mereceuna atenci6n especifica. Contaminar un rio puede significar reducir la capacidad reproductiva de la fauna ictica y comprometerel potencialalimenticiode los indigenasyuracares,puebloque vive en buena parte de pesca. GasodutoBolivia- Brasil Avaliaqao AmbientalEstrategicado Empreendimento 192 Relat6rioFinal- Revisao1 07/07/97 PRIME ENGENHARIA Construir un camino para una exploraci6n,una perforaci6nu otro, puede significar la ocupaci6nde tierra indigena por parte de colonos. El espacio aparentementevacio, merece previamente una atenci6n muy especifica. La considerablebiodiversidad del area que detiene, entre varios elementos, los limites de distribuci6n meridional de numerosisimasespecies de organismos,puede sufrir un proceso de gradual merma por efecto directoo indirectode la actividadeshidrocarburiferas. * * * 1L6gicamente,como este tipo de intervenci6n no se puede ni se quiere parar, hay que ilevarla adelante tomando en cuenta estos indispensablespuntos de referenciapara reducir los impactos negativos en los distintosespacioslocales: 0 tener un asesor experto en gesti6n ambiental (y por otro lado, un experto en relacionessociales y etnicas) en forma permanentey con un poder decisional o de interlocuci6nreconocidoy establecido previamente.Es decir que el asesorno esta llenandoun cargo sin poder de decisi6n,sino que este debe poder determinar las soluciones mas id6neas desde el punto de vista ambiental para la regi6n y la empresa. * * . realizarsiempreestudiosespecificosantesde ingresara un areao al bloquea utilizar. * * monitorear constantementelos efectos directos e indirectos del accionar de los distintos procesos de actividad hidrocarburiferaen el medio ambientey en los gruposhumanos. . elaborarun esquemade escenariossobre la potencialevoluci6nde las actividades,para poder planificar con anticipaci6nlas accionesorientadashacia la minimizaci6nde los efectos negativos. 0 * 3.3. AREA Ill * * Area que abarca desde la franja 9, (180de Latitud Sur) a la franja 13 (220 de Latitud Sur), denominada Ecoregi6nChaquena.Pertenecena este area los Deptos.de Santa Cruz, Chuquisacay Tarija. * 3.3.1. Situaci6nambientaldel area IlIl En este area la situaci6n ambiental es tambien variada, sin por esto alcanzar la complejidaddel area anterior,confuertes impactoslocalesde algunasactividades. 0 La actividad maderera ha sido bastante notable por la extracci6n del quebracho (Schiopsissp.) y del guayacan(Bulnesiasarmientot)en el area intema del Chaco, y sigue aun con una cierta intensidaden el piedemontedel bosquetucumano-bolivianocon la explotaci6ndel cedro (Cedrellasp.). * La actividad ganadera es generalizaday puede tener un fuerte impacto por las limitaciones climaticas determinadaspor las sequiasde la temporadainvernal. * * I * * En general, hay que subrayarque el bosque seco tropical del Chaco boliviano (correspondientea varias clasificacionesen el sistema de zonas de vida vegetal aqui adoptado)es aun hoy en dia el ecosistemade esta naturalezamAs extendido en el mundo, conservandoalgunas especies endemicas del Chaco que merecenun cuidadoespecifico(tagua, Catagonus wagneri,mono cuatro ojos, Aotus azarae,etc.). * , 3.3.2. Impactoprevisiblede las actividadeshidrocarburiferasen el AreaIlIl * + La aperturade caminos debe estar bien controladapor la posibilidadque se abran focos de explotaci6n madererailegal en el area pristina del Chaco. * 0 * En particulares importanteel monitoreode la contaminaci6nde los cuerpos de agua en el sector sur del Chaco, donde la actividad pesqueratiene de una cierta trascendencia.Tambien la contaminaci6nde los aqufferossubterraneos,y su progresivacontracci6ndebido a la actividadextractiva, debe ser controladoen una regi6n confuerte deficienciahidrica. GasodutoBolivia- Brasil Avaliagao AmbientalEstrategicado Empreendimento 193 Relat6noFinal- Revisiao I 07/07/97 PRIME ENGENHARIA . 0 4 ~~4. * RECOMENDACIONES * En todos los niveles de la implementacione intervenci6nde las actividadeshidrocarburiferas,4 qu6 tipo de practicasse puedeny/o se deben adoptarpara reducir el riesgode ocasionarun fuerte impacto ambiental,o para minimizarel mismo? * * Algunasde las siguientesrecomendacionesdeberanpermitir identificarlas practicasmas aconsejablespara mitigar estosriesgos. * * * * Para un mejor entendimiento, el nivel de atenci6n e implementaci6n de las recomendacionesdebe empalmar con la identificaci6n especifica de la importancia y las prioridades ambientales del area considerada,siguiendolas matrices elaboradaspor fajas latitudinales.Es decir que cada area tendra un potencialde fragilidad, repercusioneso problemas potenciales,de tipo 6tnico, social o ambientaldistinto. Lasformas y las practicasde intervenci6ndeberan enmarcarse,pues, dentro de una correctaidentificaci6n de las prioridadesdel territoriosometido a la intervencionhidrocarburifera. * 4.1. * Antes del comienzode las actividadesde exploraci6nes indispensablerealizar un estudiode evaluaci6nde impacto ambiental. Se trata en este caso de un proceso que requiere un monitoreo y un seguimiento continuode las actividadespor partede un equipomultidisciplinariode consultores. Antes de la exploracion Estesistemadeberaincluir b§sicamente: . Descripci6nde las actividadespropuestas * Descripci6nde los ambientesafectados * Descripci6nde las practicasalternativas * Una discusi6nde los posiblesimpactosambientalesdirectose indirectos,a cortoy largo plazo * * Para la realizaci6nde los perfilesde evaluaci6nde impactoambientales importanteincluir: Datoshist6ricosy geograficossobre el area * La situaci6npolitica general,local y de las comunidades * Losdatossobre la composici6nde los ecosistemas * Sueloy geomorfologia . Cuencashidrograficas * Faunay flora amenazadas,con una selecci6nde especiescomo indicadoresecol6gicos . Otros"indicadoresecol6gicos"puedenser la calidaddel agua o la organizaci6nde la coberturavegetal * Tomaruna seriede parametrosambientalespara monitoreara largo plazoel procesode explotaci6n. * * * * * * Como resultadodel estudiode evaluaci6nde impacto ambientaldebe crearseun plan de manejo ambiental del area. * * , Es importanteque se elabore una ficha sobre las epocas de ano mas aconsejablespara las distintas actividadeshidrocarburiferas. * * * * * * El estudio deberia ser Ilevado a cabo en un plazo que abarque los 12 meses del aho, es decir, que considerelas variacionesestacionalesdel area. } En forma paralela y coordinada,debera realizarseuna evaluaci6n del impacto social de las actividades previstas. + Las comunidadeslocales deben ser involucradasen la tarea de recolecci6nde datos, en la busquedade solucionespara minimizarlos impactosy en todos los procesosde consultasque se requiera. , En t6rminosgenerales tambien importanteque: GasodutoBolivia- Brasil AvalhacioAmbientalEstrat6gicado Empreendimento 194 Relat6noFinal- Revisao1 07/07197 PRIMEENGENHARIA * Las compafiias aceptenel principiode responsabilidaden relaci6n a las accionesde sus empleadosy empresassubcontratadas. . Que el gobierno requiera a las empresas el uso de las mejores practicas y tecnologias ambientales existentes. * Que las poblacioneslocales, sobretodolas indigenas,y las organizacionesambientalistasy populares calificadas, puedan razonablemente supervisar el cumplimiento de los acuerdos y de las reglamentacionesnacionales. * * * * Todos los elementos y datos del estudio previo a la fase de investigaci6n sismica representan una oportunidadimportantepara hacer una evaluaci6n de los recursosexistentesy su estadode conservaci6n, antesde la injerenciade los disturbioshumanosen el area. * Luego de la primera fase de exploraci6n sismica, hay que realizar una evaluaci6n rapida del comportamientodel ecosistemaa traves de transectasespecificasen el monte para monitorearlos efectos provocadosen los ecosistemas. * 4.2. La Fase de Exploraci6nSismica La etapa inaugural de exploraci6nde hidrocarburospuede provocar los primeros serios impactos en los ecosistemas.Para las operacionesde sismica se requierenormalmentede un gran numerode trabajadores y la aperturade cientos de km de sendas de varios anchos en el bosque. La lineas de sismica pueden fragmentar los habitats y destruir las microcuencashidricas. Los trabajadores pueden dedicarse a la actividadde caza, asi comodejar en los campamentosprovisionalesgrandescantidadesde basura. * S * Por estas razonesse recomienda: _ Elegir la epocadel ano que pueda ocasionarmenoresproblemasa la vida silvestre,a la reproducci6nde las plantasy, por ende, tambien a las comunidadeslocales. a La lineas de sismica deberanser abiertasa mano con machetey hachas. . Las sendas no deberansuperar 1,5 m de ancho y los arbolesde mas de 20 cm de diametroa la altura del pecho (dap)no deben ser cortados. * Utilizar las tecnologias sismicas de 3D o, cuando posible, de 4D para disminuir el riesgo posteriorde perforar pozossecos. - En areas particularmentesensiblespodria ser usado el Single Group Recorder (SGR), un sistema de sismica de poco espacioque puede ser transportadopor helic6pteros. =, * * Uso de Helic6pteros * 4.3. * * * El uso de helic6pteros reduce los costos operativos de una empresa limitando la necesidad de la construccionde largos caminos hacia remotas areas. Aunque la manutenci6nde los helic6pteros pueda parecermuy cara, los ahorros,sea en terminos de costosgenerales como ambientalespuede ser notable. En algunoscasos los costosgeneralesde la fase explorativa han sido reducidosseis veces con el uso de helic6pteros.Los helic6pteros: * Reducenla necesidadde abrir caminosy sendas. * Permitenproveerrapida y eficientementeel abastecimientosde los campamentos(ej. Came fresca) * Requierenpoco espaciopara ubicar la basede aterrizaje,lo que reduce la necesidadde deforestaci6n. * * , * 0, * t 4.4. * } Al momentode la contrataci6ndel personal,a cualquier nivel y en cualquier etapa del trabajo, aunquepor periodoslimitadosy por parte de empresassubcontratistas,debe estar previsto: * * * * * Personal Entrega de un manual de comportamientosobre el medio ambiente elaboradopor el experto ambiental segun las exigenciasespecificas del area. Los manualespuedentener distintas formas segun el nivel jerarquico o educativodel personal,pero no deben faltar a ningunnivel. GasodutoBolivia-Brasil AvaliacioAmbientalEstratigicado Empreendimento 195 Relat6rioFinal- Revisao1 07/07/97 PRIME ENGENHARIA Normalmente el personal no tiene ningmn conocimiento de la exigencia y la importancia de la conservaci6nde los recursosnaturales Prohibirla posesi6ny el uso de armas de fuego. El personalno debe dedicarsea actividadesvenatorias (caza) en su tiempo libre. * En numerososcasos se ha podido observar el personal de las empresas petrolerasdedicarsea esta actividad. Esto significa que es indispensableorganizar el tiempo libre del personal en forma mas constructivay obviamente,no orientadas6lo hacia la visi6n de peliculaspornograficaso como usuarios de los servicios de prostitutaslocales. Los horarios,los turnos y la cantidad de dias de trabajo deben estar organizadosen la forma mas adecuada. * * 9 Debe estar prohibidala detenci6ny la comprade mascotasen los campamentos. Cuandonecesario,organizarcursillosperi6dicosde educaci6nambiental. * . * * Abastecer de carne fresca y charque a los campamentos, para reducir la propensi6n hacia las actividadesvenatorias. . . En las relaciones con las comunidadeslocales, seria ideal que el personal de la empresa tenga un comportamientode tipo educativosobre las tematicasambientales. * * El personal debe, al momento de firmar el contrato, subscribir las reglas de comportamientoantes mencionadas(quedeben ser observadastambienpor las empresassubcontratadas). * 4.5. Deforestaciony Aperturade Espaciosen los Bosques Unosde los impactosecol6gicosmas intensosde las actividadeshidrocarburiferasen los bosquestropicales es la deforestaci6no la aperturade claros para la construcci6nde: * Campamentos - Pistasde aterrizajes * Caminos . Ductos * Dep6sitosdesechos. 3 * * *> * * Ademasde los ecosistemasnaturales,muchossitos arqueol6gicosy culturalesson tambiendestruidosen la fase de eliminaci6nde la coberturavegetal. Para reducir ese impacto es importanteobservarestas reglas generales: * * Minimizarla aperturade claros en el monte, tanto en tamano como en numero. * El uso de bulldozer debe limitarse al minimo indispensable.Todos trabajos que se puedan realizar manualmente,con el usode macheteo motosierra,son aconsejables.Los bulldozercompactanel suelo y destruyenla litera del bosque. * Nuncalos bulldozerdeben ser utilizadospara el transportede materialo insumosa los campamentos. 0 * * } * ' * La erosi6npuede ser minimizadaejecutandolostrabajos en la epocade menorprecipitaci6npluvial. * * Los arbolesa cortardeben ser marcadospreviamente. . * * Cuandoposible,es preferibleel uso de las vias fluviales para el transportede material y trabajadores,en vez de la aperturade claros en el bosque. . Gasoduto Bolivia - Brasil Avabla9AoAmbiental Estrategica do Empreendimento 196 Relat6no Final - Revisao 1 07/07/97 PRIMEENGENHARIA * 4.6. Caminos La apertura, construcci6ne implementaci6nde caminos, representa de por si un elemento de notable impacto ambientaly es, al mismo tiempo, un vehiculo poderosode ulterioresperturbaciones,cuando no planificadoen forma adecuada.Se ha calculado que por cada km de nuevos caminosen area de bosque son deforestadosglobalmente,por razonesdirectas o indirectas,entre 400 y 2.400 ha. Los caminosofrecen muchasfacilidadesde acceso a la poblaci6ny a las actividades econ6micas,lo que puede viabilizar tipos de ocupaci6ny usos que aumentannotablementeel impacto ambientaldirecto producidopor la extracci6n de hidrocarburos.Ademas, los caminos pueden representarbarreras de fragmentaci6nnotable para los ecosistemasy puedendahar las estructurasde las cuencashidrograficas. * * * * * * La construcci6n de caminos deberia ser permitida s6lo en las fases de perforaci6n exploratoria o producci6n,y nuncaen la fase de exploraci6nsismica. * 4.6.1. Tranca En el momentode empezar la construcci6nde cualquier via caminera,es indispensableia ubicaci6na su entradade una tranca con una caseta para un cuidador que permanezcaen funci6n las 24 horas. La tarea de la tranca y del cuidadores impedirla entradade: o maquinariapesadano autorizada(sobretodode piratas madereros). * visitantesque manifiestenla intenci6nde cazar o pescar. * * * * Por otro lado, la entrada debe ser permitida sin restricciones a los visitantes que s6lo manifiesten la intenci6nde conocerel lugar, a los investigadoresy a ia poblaci6nlocal, que puede contribuir en el sistema de controlde la tranca. * * * Es indispensableque los dirigentesde la empresarevisen peri6dicamenteel funcionamientode la tranca y de los cuidadores,a fin que no se procedaa cobro indebido, a Ja entradafurtiva de personasno autorizadas y que no haya restriccionespara visitanteso investigadores. * * La empresadebe obtener un permisoespecificopor parte de la Prefecturao de los organismosde gobierno parala instalaci6nde la tranca. * 4.6.2. Construcci6n de Caminos La construcci6nde caminosdeberatomar en cuenta: * * La orientaci6nde la cuenca hidrogrAficay la presenciade microcuencas.Es importante no influir en la dinamicanatural de los rios. * La construcci6nde puentesdebe hacersede manera que estos no se transformenen diques artificiales que modifiquenel drenajelocal. * * * ' * La minimizaci6nde la erosi6n y la compactaci6nde los suelos. En el caso de caminos en pendiente deberantomarse las debidas precaucionespara reducir el arrastrede material durante las lluvias. Las maquinariaspesadasdeben evitar salir del trazadodel camino. * , . * } * * * Para el mantenimientosde los caminossin produciruna fuerte compactaci6ndel suelo, es aconsejableel usode material geotextil en lugar de ripio o arena, que ademastienenque ser extraidasnormalmentede los caucesde los rios. * * El acordonamientode troncas puedeser aconsejablecuandono interfieracon los cursosde agua. * * * La identificaci6ndel trazado de los caminos,sendas, picadas,etc., debera siempre tomar en cuenta la presenciadel experto de monitoreoambientalde la empresa,acompanado,cuando sea necesario,por un botanico,sobre todo en los casosde areas protegidas. * * GasodutoBolivia- Brasil Avaliacao AmbientalEstrategicado Empreendimento 197 Relat6noFinal- Revisao1 07/07/97 PRIME ENGENHARIA * * En la definici6n del trazado del camino se debe siempre dar preferenciaal paso por areas de bosque secundario,cuandopresente. * . Hay que identificar previamentecualesarboles se deben dejar en pie (semilleros.especies raras, etc.). Se trata de una medidaprevistatambien en los planesde manejode bosquede ia Ley Forestaln2 1.700 de julio 1996. Siemprecuando posible,hay que dejar los arbolesde grandesdimensiones(de mas de 60 cm dap), los higuerones o bibosi (Ficus sp.), las palmeras y los arboles de gran utilidad para la alimentaci6nde la vida silvestre y para los usostradicionalesy la economiade las poblacioneslocales (ejemploBertholletiaexcelsa). * * * . A lo largo de los caminosdeben ser instaladoscarteles senaladoressobre la necesidadde conservarel medioambiente. * * Losvehiculosque transitanpor los caminosdeberantomar cuidadocon la vida silvestre. El responsablede la aplicaci6nde las medidasde minimizaci6nsera el expertoambientalde la empresa 4.7. Instalacionesy Campamentos Es importante que las instalaciones y los campamentos de exploraci6n, sismica, perforacl6n, almacenamiento,etc., ocupen s610 el espacio necesario para las actividades previstas y que sean instalados,de preferencia,tambien en este caso, en areas de bosquesecundario. _ * ;i * La iluminaci6n de las instalaciones de noche es un elemento poderoso de fototropismo para la vida silvestre,lo que provoca una alta mortalidadde animales.En determinadasareas seria aconsejablereducir las emisionesnocturnasde luz a lo minimo indispensable,o tener protectoresde pantallas(manteniendoun sistemade emergenciapoderoso). * 9 4.7.1. a Pistas de aterrizaje * Cuandoprevista la ubicaci6nde pistasde aterrizaje o campos para helic6pteros,estos deberan,dentro de los parametrosde seguridad de vuelo, ocupar s6lo el espacio indispensabley preferiblementeareas de bosque secundario.Si las pistas o los campos son provisionales,es siempre preferible la utilizaci6n de * helic6pteros. 4.8. * * * X * y * * > * * * La Perforaci6nde Pozos El procesode perforaci6nde pozos petroliferosacarreanumerososproblemasambientales: . Las aguassubterraneaspuedencontaminarse. * El materialextraido puede contenersubstanciast6xicas, aceitesy metalespesados. . Lasfosas tradicionalmenteusadasparadepositarel material de desechose ven muchasvecessujetasa las fuertes lluviastropicaleso a peri6dicasinundaciones,esparciendolos desechosen los ecosistemas,y ocasionando graves problemas tambien para la poblaci6n local. Ademas, muchas veces, estas substanciasno estansuficientementecontroladasy percolanen el suelo. * La quemadel gas natural en excesoprovocacontaminaci6nde aire. * La descargade aceites y petr6leo provoca una contaminaci6npermanentedel agua con consiguiente mortalidadde organismos. Para reducir el impacto del procesode perforaci6nse han producidonumerosasinnovacionestecnol6gicas que pueden,si bien aplicadas,minimizar los efectos negativosen las areas naturales. El sistemade perforaci6n'a racimo" (cluster drilling) permite reducir sensiblementeel area destinadaa la perforaci6ngracias a la penetraci6ndireccional u horizontal que reOneen un s6lo lugar varios sitos de perforaci6n,limitando las perturbacionesa los ecosistemas.Este metodoes particularmenteindicadopara las areasfragiles y protegidas. GasodutoBolivia- Brasil Avaliacao AmbientalEstrategicado Empreendimento 198 Relat6noFinal- RevisAo1 07107197 PRIME * * ENGENHARIA * Otra practicaque puede ser utilizada en la fase de perforaci6nde pozos es la 'tecnologia de equipo liviano de taladro' (slim hole tecnology), aun poco usada, y quizas aun en fase de mejoramiento y que, sin embargo,permite,por ejemplo, el uso de helic6pterospara la ubicaci6ndel equipode perforaci6n,limitando losdanosa la naturaleza. * 4.9. * A cada etapa de la actividad hidrocarburiferaes necesarioque los desechos, los productost6xicos y los contaminantess6lidosy liquidos seandescartadosde forma ambientalmentecontrolada. Desechos y Contaminantes Las practicasde controlde desechospuedentener un costo reducidopara las empresascuandoefectuadas desdelas primerasfases, sin esperarde haberacabadocon las operacionesde producci6n. * Los productosde desechomas contaminantesson los derivadosde ia fase de perforaci6nde pozos. El 98% del productode desechode esta etapa es agua, que puede contener altos indices de radioactividad(bario, radio y estroncio),asi como sales y 6leos. Deshacersede esta agua descargandolaen los alrededores puedeprovocarserios problemasambientalesy de salud,que tendranalto costo de resoluci6nen las etapas siguientes. * Otro materialde desechoproducidopor la perforaci6nes barroy lodo (alrededordel 2%). * * Un sistemade recojo de desechoss6lidosy liquidosde las actividadesde perforaci6ndebe ser implantado a todo nivel. * La practica mas sencilla para deshacerse de agua y otros productos de la perforaci6n es volver a bombearlosen el pozo luegode las operaciones. * * Este sistemaacarrea el problemadel almacenamientode estos residuosen el curso de la extracci6n.Por esta raz6n se aconseja reinyectar el agua y los otros productosde desechos en el curso de las mismas _ operaciones. * Las actividadesde comedor deben contar con basureroy las instalacionesdeben tener basurerosen los dormitoriosy en los pasillosdel campamento. * Para los productost6xicos s6lidos hayque elaborarun plan de recojo,reducci6ny eliminaci6n. 4.10. 9 La quema de gas, con las altas llamas producidasque sobrepasana veces el dosel del bosque, provoca, aun mas que las emisiones de luces de las instalaciones,una constante mortalidad de organismos.Por ejemplo,en estastrampas luminosasterminandemasiadasveces su existencialos cole6pterosde la familia Dynastinae,los mas grandes existentesy de cierta importanciaen los equilibrios naturalesde los bosques tropicales. * * * * Quema de Gas t Parareducir estosefectos, las flamas deberianestar circundadaspor una malla de metal piroresistente,con s6lo una aperturaen la extremidadque permitala salida del fuego sin contacto con la malla. Esto, aunque no eliminariatotalmente ia mortalidadde organismos,reduciria las perdidas. * Estas emisionesde gas puedentambien provocarcontaminacionde aire. * 4.11. Ductos Muchasde las recomendacionesindicadaspara los caminossirven tambi6n parala implantaci6nde ductos. * GasodutoBolivia- Brasil Avaliacio Ambiental Estrategica doEmpreendimento 199 Relat6noFinal- Revisio I 07/07/97 PRIME * * 9 ENGENHARIA Para minimizarla aperturade claros en el bosquees siempreaconsejableabrir el derechode via para monitorearlos ductos,muchasveces accesiblesa Los caminoscomplementarios manualmente. vehiculos,noson indispensables. Parareducirel impactode losductosse puedenseguirestasrecomendaciones: de caminos para evitar las construcci6n * Monitoreardesdeel aire las perdidaschicasde combustible, paralelosa los ductos. * * * * las perdidasde mayorenvergadura. Un equipoelectr6nico sefnalara Es aconsejable la ubicaci6nde valvulasen cada segmentodel ducto,para reducirla magnitudde eventuales perdidas. una constanterevisi6nde los tramos Como parte de las inspeccionesrutinariases indispensable principalmente los crucesde vias fluvialeso cuerposde agua. complicados, paralosaccidentesmayores. entrenado * Debeformarseunequipode emergencia del trazadodel ducto,de de un expertoambientalen la fasede identificaci6n * Es importantela presencia formade evitar que la infraestructuracruce con las areas mas delicadas,protegidasy con fuertes pendientes. o de * Esfundamental reduciral maximola creacidnde barrerasartificialeso divisoriasde los ecosistemas loshabitatsde organismos cuyostatusde conservaci6n puedaserconsiderado en peligro. o * * * _ y post-producci6n 4.12. Reclamaciones * * en caso de La empresadebe estar organizadacon un programade respuestasa las reclamaciones accidentes ambientales. * del area,que un programade restablecimiento se debeimplementar Luegode acabarla fasede producci6n del ambienteoriginario. permita,cuantoposible,la recomposici6n * previoa la Estaspracticasdebenestarprevistasya desdela primerafasede estudiode impactoambiental, primeraetapade exploraci6n. * a * * Parafacilitarla regeneraci6n naturaldel arease aconseja: * Conservar la capasuperficialdel sueloremovidapor los bulldozerparareponerlaunavez acabadala explotaci6n. ,, Donde posible, reforestar con plantas aut6ctonas,anexando elementos de fertilizaci6n y microorganismos. . Destruirloscaminosy puentesprovisionales y ayudaren la regeneraci6n del bosque. * Recogere disponeradecuadamente todabasuray desechos generados. * El comportamiento del ecosistema en regeneraci6n deberasermonitoreado porun plazosuficientemente largo. 4.13. Metodologia de Monitoreo * ** Paraun adecuadoseguimientode las actividadeshidrocarburiferas en un determinadoterritorioo en un bloqueasignadoparala exploraci6n,se recomiendala contrataci6n establede un expertoambientaly un expertode organizaciones indigenasy populares. * La funci6nde estafiguraprofesional serade: * * Elaborarun plan previoa la entradade la empresa,que considerelos factoresde mayor riesgo ambiental(o social)del areade la concesi6n. * Darseguimiento a las leyes,reglamentos y recomendaciones ambientales y socialesestablecidas por el Estado,la empresay lascomunidades locales. * * * * Crearel materialdocumental parala capacitacion del personalen los distintossectores. * GasodutoBolivia- Brasil AvalhagoAmbientalEstrategica do Empreendimento 200 Relat6noFinal- RevisaoI 07/07/97 PRIME ENGENHARIA * * . Sugerirpracticasespecificaspara reducir los impactos. * Monitorearconstantementelos efectos de los procesosen curso. * Evaluar las etapasde regeneraci6nde los ecosistemasluegode la finalizaci6nde los trabajos. . * Informara las entidadesnacionaleso internacionalessobre las medidas de seguimientoadoptadas,los efectos causados,y las etapasde evoluci6nde la intervenci6n. S . 9 S . . * j *0 * ep Gasoduto Bolivia - Brasil Avaliacao Ambiental Estrategica doEmpreendimento 201 ea6iFnl-Rvso1 07/07197 PRIME ENGENHARIA APENDICEI Se presentaun listado de especies,no incluidasen la matriz por su te6rica amplia distribuci6n,que sufren una rapida reducci6nen la consistencianumerica de sus poblacionesy que, por esta raz6n, pueden ser definidasen peligrode extinci6no vulnerables. * * El estadode conservaci6nde la especieen Bolivia se identificade estaforma: 1 - Peligrograve 2 - Peligro 3 - Amenazada *pocos datos * * * * Para la distribuci6nen el territorio se considera: a - distribuciongeneral b - cuenca amazonica c - cuenca del Plata * Peces * Lepidosirenparadoxa Achirusachirus * Reptiles 3b Melanosuchusniger Caimanlatirostris 2a Acanthochelyspallidipectoris 3c* * _ 3 * * 9 * * * 3a* 3b* , Aves Sarkidiomismelanotus Morphnusguianensis Harpiaharpyja Penelopedabbenei Ara macao 3a 2a 1a 3c 2b Mamiferos Pteronurabrasiliensis Tremarctosornatus Atelespaniscus Alouattaseniculus Priodontesmaximus Euphractussexcintus Myrmecophagatridactyla Tapirusterrestris Pantheraonca Leoparduswiedii Felis concolor Atelocynusmicrotis Speothosvenaticus 3b 2a 2b 3b 1a 3a 2a 2a 18a 3a 3a 3b* 2b* . . * * Gasoduto Bolivia - Brasil Avala9io Ambiental Estrategicado Empreendimento 202 Relat6no Final - Revisao 1 07/07/97 . PRIME * ENGENHARIA ANALISISDE IMPACTOAMBIENTALDE LASACTIVIDADESHIDROCARBURiFERAS SOBRE LOS PUEBLOSINDIGENASDE BOLIVIA * S Antrop6logaMercedesNostas Antrop6logoOscar Castillo * . INDICE * CAPITULOI * 1. BASE DE DATOSSOCIALES * 2. MATRIZDE DATOSSOCIALESY ECOLOGICOSINTEGRADOS * ~~CAPITULO 2 1. DATOSSOCIALESINTEGRADOS 1.1. AREA I 1.2. AREA II 1.3. AREA III * _ 2. MATRICESDE DATOSSOCIALESY ECOLOGICOSINTEGRADOSPORAREAS 1.1 AREA I 1.2 AREA II AREA III 1.3 * * * 0 * CAPITULOIII *1. * EVALUACIONINTEGRADADE IMPACTOSY CONTEXTODE VULNERABILIDAD CAPITULOIV LINEAMIENTOSY RECOMENDACIONES . 9 0 5, *r 0 * - Brasi Gasoduto Bolivia doEmpreendimento Ambiental Estrategica AvaIiacao 203 Final- Revis0 a 1 Reiatbrio 07/07197 PRIME ENGENHARIA CAPITULOI - BASE DE DATOSSOCIALES * En esta secci6n se presenta informaci6n de los 19 pueblos indigenas que habitan en las areas' hidrocarburiferasactualesy potenciales.Esta presentaci6nresumecaracteristicasbasicas de cada grupo, las que incluyen indicadorese informaci6ndemografica,patronesde asentamientoy residencia,actividades econ6micasy productivas,niveles de relaci6n y contacto son otros sectores de sociedad civil y oficial, organizaci6nsocial y politica, situaci6nde Territorios(TierrasComunitariasde Origen - TCOs) entreotros. * PUEBLOSINDIGENAS,AREA I * 1. YAMINAGUA * 1. Nombrepropio- Auto Identificador:Yaminawa * 2. Nombre(s) atribuidos(s): Yaminawa 3. Referenciaetnica * 4. Familia lingiuistica:Pano * 5. Poblaci6n y numero de comunidades/asentamientos: 120 hab. (Fernandez, 1992) en una comunidad estable,ademasde aproximadamente350 familias dispersasno registradascensalmente(CIMAR,1996) 6. Georeferencia:Depto. Pando;Provincia; NicolasSuarez 7. Patrones de asentamiento:Unidades domesticas con asentamientodisperso e itinerante. La unica comunidadrelativamenteestable es Puerto Yaminawa.Residenciapatrilinealy neolocal. * 8. Actividades productivas y econ6micas: Manejo integral del bosque, extracci6n de goma y castana. Agriculturaitinerantede chaqueoy quema,de subsistenciay ventade mano de obra. * 9. Nivelesde contactoy relaci6n con otros grupossocioecon6micos:Constante,a traves del comercio. 3 _ 10. Organizaci6nsocial y politica: La familia es patrilinealy la residencia neolocal.Nomadismounifamiliar se imponesobre las normasde la familia nuclear(CIMAR,1996).Tradicionalmenteexistia autoridadcentral (Tushao,anciano y chaman).En las ultimas decadasel rol del lider central se ha debilitado.Existen lideres en cada asentamiento.Desde 1989 y promovida por la Misi6n Suiza se form6 una directiva comunal (tipo sindicato).Dicha forma de organizaci6nes funcionaly reconocidacomo propia. Activa participaci6nen la * CIRABO. * 11. Marcosinstitucionales:Misi6n Suiza con presenciaconstanteen el asentamientode PuertoYaminawa. * 12. Grado de Vulnerabilidadal Contacto: Alto, tanto en comunidadessedentariascomo en las unidades familiaresitinerantes. * ¢ 13. Situaci6nde Tierras y Territorios: En 1974, se solicit6 titulaci6n de la tierra al INRA, realizadapor la Misi6nSuiza, para una parcelade 2.500 ha, contenenciacolectiva. Su demandade territorio,TCO's 'Yaminahua/Machineri" es de 193.538ha * 14. Autoresde Referencia:CIMAR. 1996; BOLFOR,1993. * 2. ESSE EJJA Ver en el Capitulo 11la definici6nde 3 areasde concentracidnpotencial hidrocarburiferay de presenciade pueblos indigenas,TCOsy areasprotegidas. GasodutoBolivia- Brasil do Empreendimento AvaliacioAmbientalEstrategica 204 Relat6noFinal- Revisio 1 07/07/97 PRIME ENGENHARIA * 1. Nombrepropio- auto identificador:EsseEjja 2. Nombre(s) atribuidos(s): Chama, Esse Ejja, Huarayos * 3. Referenciaetnica * 4. Familia linguistica:Tacana 5. Poblaci6n y numero de comunidades/asentamientos: 583 habitantes (SAE, 1994), 1.800 habitantes (CIMAR,1996),3 comunidadesy poblaci6ndispersa(CIMAR,1996) 6. Georeferencia:Depto. Pando,ProvinciaMadrede Dios y Vaca Diez; La Paz; Provincia Iturralde. * 7. Patronesde Asentamiento:Semi-n6made(itinerantes). * * 8. Actividadesproductivasy econ6micas:Manejo integraldel bosque,con predominanciade caza y pesca Explotaci6ndomesticay comercial,de cauchoy castafia.Agriculturaitinerantede chaqueoy quema.Venta de fuerzade trabajo eventual. 3 9. Nivelesde contactoy relaci6ncon otras poblaciones:Esporadico. * 10. Organizaci6nsocial y politica: Endogamia,normas de exogamia clanicas. Presenciade autoridades intercomunales,ancianos. Lideres elegidos en el ambito comunal, funcionales a demandas actuales (idioma).Afiliados como puebloindigena a la organizaci6nCIRABO. e e 11.Marcosinstitucionales:Presenciaconstantede la Misi6nNuevasTribus.Nivel de relaci6ncon CIRABO. 12. Gradode Vulnerabilidadal contacto:Alto. * 13. Situaci6nde tierras y territorios:Tierras obtenidasmediante Reforma Agraria, con tenencia colectiva: Villa Nueva, 574,20 ha (1974); Porta Chuelo Alto, 210 ha (1968); Porta Chuelo Bajo, 219 ha (1970). Demandade territorio,TCO, de 382.725ha * 14. Autores:Zeleni, 1976; BOLFOR,1993; IMPRODES,1990; CIMAR,1996 * * 3. CAVINENO 1. Nombrepropio- Auto Identificador:Cavinenos * 2. Nombre(s) atribuidos(s): Cavinenos * 3. Referenciaetnica 4. Familia linguistica:Takana * 1.726 habitantes(SAE, 1994). 3.000 habitantes 5. Poblaci6n y numero de comunidades/asentamientos: (CIMAR,1996);27 comunidades(CIMAR,1996) * 6. Georeferencia:Depto.La Paz, Provincia;Iturralde;Beni, ProvinciaBallivian 7. Patronesde asentamiento:Semi-n6made.Estableen las comunidades.Familiasriberefiasitinerantes. * 8. Actividades productivas y econ6micas:Agricultura extensiva tropical. Extracci6n de goma y castara. Ganaderiafamiliar. Cazay pescareducida. * GasodutoBolivia- Brasil Avaliacao Ambiental Estrategica do Empreendimento 205 Relat6noFinal- Revisao1 07/07197 PRIME ENGENHARIA * 9. Nivelesde contactoy relaci6n con otrosgrupossocioecon6micos:Constante.En la comercializaci6nde la goma y de la castana,ademasde asalariamientoen las mismasactividades. * 10. Organizaci6nsocial y politica: Patr6n de residencia matrilocal y neolocal, nucleada. Organizaci6n comunalreciente,'Comite de Defensay Recuperaci6nde la Tierra". 11 Marcosinstitucionales:Presenciade la Misi6nEvangelicaSuiza y relaci6n permanentecon CIRABO. * 12. Gradode vulnerabilidadal contacto:Mediano * * 13. DemandaTerritonal:La comunidadde Galileaposee8.000 ha compradaspor la Misi6nNueva Suiza. Su demandade TCO es de 544.133ha * 14. Autoresprincipales.IMPRODES,1990; CIMAR,1996. 4. ARAONAS * 1. Nombrepropio - auto Identificador:Araona * 2. Nombre(s) atribuidos(s): Araona 3. Referenciaetnica * 4. Familia linguistica:Takana e 5. Poblaci6ny numerode comunidades/asentamientos: 82 habitantes;1 comunidad(CIMAR,1996). _ 6. Georeferencia:Depto.La Paz; ProvinciaIturralde. * 7. Patronesde asentamiento:Sedentario. 8. Actividadesproductivasy econ6micas:Agriculturaitinerantede chaqueoy quema.Extracci6nde castania. 9. Niveles de contactoy relaci6n con otros grupossocioecon6micos:Esporadico 10. Organizacionsocial y politica: Patr6n de residenciamatrilocal. Matrimonioendogamico.Descendencia patrilineal. Lider tradicional en la figura chaman. No existe estudio detallado sobre su vigencia interna. Existeun urepresentante'elegidopor la Misi6nNuevasTribus (IMPRODES,1990). * * * * > * * > 11. Marcos institucionales: Presencia permanentede la Misi6n Nuevas Tribus. Mantienen relaciones constantescon CIRABO. 12. Gradode vulnerabilidadal contacto:Alto. Pueblotradicionalmentecazador-colector.Vulnerablespor el marginamientoy tipo de relaci6n que se ha venido estableciendocon la Misi6n Nuevas Tribus desde su contacto. * * 13.Situaci6nde tierray territorios:PoseenunterritorioreconocidomediantedecretosupremoDS 23.108conuna extensi6nde 92.000ha * 14. Autoresprincipales.ILV, 1975; DiezAstetes,1986; IMPRODES,1990;CIMAR, 1996; BOLFOR,1993. . . w 5 _~.TACANA * 1. Nombrepropio - auto identificador:Tacana * GasodutoBolivia- Brasil Avalia,cioAmbientalEstrat6gicado Empreendimento 206 Relat6noFinal- RevisaoI 07/07/97 PRIME ENGENHARIA * 2. Nombre(s) atribuidos(s): Tacana * 3. Referenciaetnica * 4. Familia linguistica:Tacana * 5. Poblaci6ny numero de comunidades/asentamientos: 5.850 habitantes(SAE, 1994); 27 comunidadesy numerososasentamientosdispersos(CIMAR,1996) 6. Georeferencia:Gral. Depto.La Paz, Provincia Iturralde;Beni, ProvinciaBalliviany Vaca Diez. * 7. Patronesde asentamiento:Sedentarizadoy semi-n6made. * 8. Actividades productivas y econ6micas:Agricultura extensiva (con comercializacionde excedentes). Manejo de bosque (caceria y pescason actividadesimportantes).Extracci6ndomesticade madera.Venta de mano de obra. * 5 9. Niveles de contacto y relaci6n con otros grupos socioecon6micos:Alto, a traves de relaciones comerciales,trabajo asalariado. 10. Organizaci6n social y polftica: Patron de residencia matriarcal y neolocal. Herencia patrilineal. Autoridades politicas tradicionales (administraci6n local introducida por Franciscanos en la figura del Cabildo,caciquey corregidor). -. *, * *, 11. Marcos institucionales:Desde 1970 intervienen en las comunidadesmayores (pueblos) instituciones politicasdel Estadoe institucionessocialescomo comites civicos,juntas de maestrosy otros. En relaci6n a su organizaci6n en sindicatos,su funcionalidad no es claramente definida por los Tacana. Una de las organizacionesindigenasa las que pertenecenes el ConsejoEtnico Chiman. * 12. Gradode vulnerabilidadal contacto:Mediano. 13. Situacionde tierras y territorios:Demandade TCO de caractermultietnico,Tacana,Cavineno,Esse Ejja * 14.Autoresprincipales.Wentzel 1989?; BOLFOR,1993. * 6. MOVIMA 1. NombrePropio- auto identificador:Movima * > 2. Nombre(s) atribuidos(s): Movima * 0 3. Referenciaetnica 4. Familia linguistica:Movima * * , 5. Poblaci6ny numerode comunidades/asentamientos: 6.439 habitantes(SAE, 1994), * 6. Georeferencia:Depto. Beni, Provincia,Cercado. * 7. Patrones de asentamiento: Sedentario. Tres pueblos grandes, ex-misiones. Ademas de unidades familiares ribererias,dispersase itinerantes. * 8. Actividades productivas y econ6micas:Agricultura extensiva de subsistencia. Uso integral del monte; practican la pesca. Extracci6n domestica y comercial de maderas (fabricantes de canoas, ruedas, carretones,etc.). Ventade manode obra,peones. * O GasodutoBolivia- Brasil AvaliacioAmbientalEstrat6gicado Empreendimento 207 Relat6rno Final- Revisao1 07/07/97 PRIME ENGENHARIA * 9 Niveles de contacto y relaci6n con otros grupos socioecon6micos. Elevado, comercial y por el asentamientoen pueblosmestizos. * 10 Organizacionsocial y politica: Familia nuclear monogamica.Patrdn de residencia(sin datos). No hay datossobre autoridadestradicionalesvigentes. 11. Marcosinstitucionales Presenciade autoridadesciviles y militares ademasde institucionesestatales Relacionescon organizacionesindigenascomola CPIB. * 12 Grado de vulnerabilidadal contacto.Mediano. * 13 Situacionde tierra y territorios:Ocupacionagrariade tierras, sin titulos Demandade TCO por 26.620 ha * 14. Autores Plaza y Carvajal, 1985. * GRUPOSNOMADAS.SITUACIONDE ALTA VULNERABILIDAD * * 1. Machineri.? 2 Toromona.Familia lingUisticaTacana 3. Nahua.Familia LingUisticaPano 3 PUEBLOSINDIGENAS,AREA II 7. MOJENO * 1. Nombrepropio - auto identificador:Mojeno 3 2. Nombre(s) atribuidos(s): Mojeno 3. Referenciaetnica * 4. FamilialingUistica.Arawak * * 16.474 habitantes(SAE, 1994); 6 comunidadesy 5. Poblaciony nOmerode comunidades/asentamientos: varios pueblos. * 6. Georeferencia:Depto. Beni; Provincias Cercado, Gral. Ballivian, Yacuma, Moxos, Marban, Mamore, Itenez;Depto.Cochabamba.ProvinciasChaparey Carrasco. * F 7. Patronesde asentamiento:Sedentariosen ios pueblos (ex-misiones).Bajo nivel de itineranciaen las comunidades. * , 8. Actividades productivas y economicas:Agricultura extensiva. Recoleccion y artesanias. Ganaderia domesticay peonazgoen estancias.Fabricancanoasy artesanias. 9. Niveles de contacto y relacion con otros grupos socioecon6micos:Permanente en los pueblos y esporadicoen el caso de las comunidades. * 10. Organizaci6nsocial y politica: Patr6n de residencia matrilocal y neolocal. Familia extensa vigente, patrilineal y monogamica (CIMAR, 1996). Vigencia del Cabildo, organizaci6n implementadadurante el proceso de las Misiones Jesuiticas, coexistiendo con la estructura politico-administrativadel Estado Boliviano. * GasodutoBolivia- Brasil Avalia,caoAmbientalEstrat6gicado Empreendimento * * 208 Relat6noFinal- Revisao1 07/07/97 w PRIME * ENGENHARIA C~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~ 11. Marcosinstitucionales:Presenciade institucionesestatalesy relacionesformalescon ia CPIB * 12 Grado de vulnerabilidadal contacto:Mediano. * * 14. Situaci6nde tierras y territorios:Cuentancon los siguientesDecretosSupremos: DS 22.611 (BosqueChimane)- 538.590ha DS 22.610 (ParqueNacionalIsiboroSecure).- 950.661ha. Nuevasdemandasen proceso**(pueblosque no se encuentranen el area de prospecci6nni con impacto * ~~~indirecto): g Joaquinianos337.206ha Itonamas,1.345.593ha Baures,713.415ha Cayubaba,Sin determinar * * 15. Autores principales.Lehm, 1992;CIDEBENI,1990; BOLFOR,1990; Navia, 1989 * . * 8. CHIMANE * 1. Nombrepropio- auto identificador:Chimane * 2. Nombre(s) atribuidos(s): Chimane-Chiman 3 3. Referenciaetnica 0 4. Familia linguistica:Moseten _ 5.695 habitantes(SAE, 1994) 5. Poblaci6ny numerode comunidades/asentamientos: * 6. Georeferencia:Depto. Beni; ProvinciasCercado,Moxosy Ballivian; Depto.La Paz, ProvinciaIturralde 7. Patronesde asentamiento:Dispersoe itinerante.Unidadesfamiliaresbasicamenteriberenas. * 8. Actividadesproductivasy econ6micas:Manejo integraldel bosque.Alta dependenciade actividadesde caza y pesca. Agricultura intensiva de chaqueo y quema, con comercializaci6nde excedentes.Trabajo artesanalen hojasde jatata paratechado.Pocaventa de mano de obra. * 9. Nivelesde contacto y relaci6n con otros grupos socioecon6micos:Son relativamenteaislados.Aunque aigunascomunidadestienen contactoesporadicocon unidadescampesinasasentadasen areasaledanas. 10. Organizaci6nsocial y politica: Patr6n de residenciapatrilocal. Sistema de parentescotradicional esta vigente. Familiasson extensasy reconocenel kukuitzi-chamany lider religioso.En algunos asentamientos se han impuesto nuevos lideres promovidos por las misiones religiosas evangelicas y cat6licas Son miembrosde la organizaci6nindigena, ConsejoEtnico Chiman. * , * * > * * e , 11. Marcosinstitucionales:Presenciade la Misi6nNuevasTribus. Su organizaci6nes afiliadaa la CEPIB y a la CIDOB. * ' 12. Grado de vulnerabilidadal contacto:Alto, por su relativo aislamiento. * * 13. Situaci6nde tierras y territorios: DS 22.611 (TerritorioBosqueChimane).Reconocidocomoterritorio multi6tnicode 538.590ha distribuidasen 5 poligonales,para usufructode familias Chimanes,Mojenos,Yuracaresy Movimas DS 23.110 (TerritorioPilon Lajas)concede400.000ha para los Chimaney Mosetenes * 14. Autores.Perez, 1985;Riester, 1993;Chichon,1982; CIDEBENI,1989 * * * GasodutoBolivia- Brasil do Empreendimento AvaliacioAmbientalEstrat6gica 209 RelatonoFinal- Revis5o1 07/07/97 PRIMEENGENHARIA _9.YURACARE * 1 Nombre propio - auto identificador:Yuracare * 2 Nombre(s) atribuidos(s): Yuracare * 3 Referenciaetnica 4. Familia linguistica:Yuracare * 5. Poblaciony numero de comunidades/asentamientos: 2.136 habitantes (SAE, 1994), 50 asentamientos conocidos(CIMAR,1996) * * 6. Georeferencia:Depto. Cochabamba,Provincias Chapare y Carrasco (Depto. Beni, Provincia Moxos y Depto. SantaCruz, ProvinciaIchilo- CIMAR, 1996) 9 7. Patronesde asentamiento:Disperso,nucleados(1 a 10 familias) por grupos de parentescoe itinerante con asentamientode unidadesfamiliares en riberasde los rios. * 8. Actividades productivasy econ6micas:Agricultura intensiva de subsistencia, altamente diversificada *Manejode bosque,principalmentepesca y recolecci6n.Ventade excedentesagricola, pescay caza. Venta de mano de obra. Diferenciasen el grado de mercantilizacionde productosy venta de mano de obra. En algunoscasosse comercializamadera (comercioilegalcon sierrasmanuales). 3 9. Nivelesde contactoy relaci6n con otros grupossocioecon6micos:Esporadico. * 10. Organizaci6nsocial y politica: Patrones de residencia, tanto patrilocal, matrilocal como neolocal. Espacioresidencialde familias nuclearescon normasde redistribuci6n,reciprocidade intercambiovigentes No existe autoridadcentral.En situacionesde conflictosse define participaci6nde individuosque gozan del prestigio necesario para tal fin. Los curanderos y shamanes continuan ejerciendo un rol importante. Exigenciasexternas imponenel nombramientode representantes,como presidente,corregidory otros, por comunidad. * a * 12. Marcosinstitucionales:Mision NuevasTribus. Afiliados al TIPNIS (Territorio Indigena ParqueNacional Isiboro Secure) y BCH (Subcentral de San Ignacio de Moxos). No existen instituciones de apoyo Su organizaci6nindigena es el ConsejoEtnicoYuqui y Yuracareel cual se encuentraafiliado a la CIDOB. * 13. Grado de vulnerabilidadal contacto: Medianoen los asentamientosmayores, por su nivel de contacto con ia sociedadnacional,y alto en las unidadesfamiliaresdispersasaisladas. * * * * * ' 14. Situaci6nde tierra y territorio. DS 22.615.TIPNIS(ParqueNacionalIsiboroSecure), 950.661ha DS 22.611 BCH (BosqueChiman),590 ha. DemandaTftulos TCOspara las comunidadesasentadasfuera de los territoriosreconocidos. Nuevademandaplanteadade 326.496ha , 15. Autoresprincipales.Koning;CIDEBENI,1990; Stearman,1992. 10. GUARAYOS 1. Nombrepropio- auto identificador:Guarayu * 2. Nombre(s) atribuidos(s): Guarayu 3. Referenciaetnica * Gasoduto Bolivia - Brasil Avahiaq§oAmbiental Estrat6gica do Empreendimento 210 Relat6no Final- Revisao 1 07/07/97 PRIME ENGENHARIA 0 * 4. Familia linguistica Tupi-Guarani 5 Pobiaci6ny numerode comunidades/asentamientos 6.064 habitantes(SAE, 1994) 6 comunidades * 6 GeoreferenciaDepto SantaCruz, Provincia Guarayos,Depto. Beni, Provincia Cercado * 7. Patronesde asentamiento Sedentario * 8 Actividades productivasy econ6micas:Agricultura intensiva de chaqueo y quema Manejo de bosque Ganaderia familiar (vacuno y aves) Explotaci6nde madera y comercializaci6nde otros productos del bosque.Ventade mano de obra. * * * 9 Nivelesde contacto y relaci6n con otros grupos socioecon6micos:Muy variable. Alto en el caso de las familias asentadasen centrosurbanosy ciudadesintermedias,asi como los pueblosGuarayosasentadosa to largo de la carretera Santa Cruz/Trinidad Otras familias asentadas en zonas mas aisladas tiene un contactobajoa traves de actividadesde comercioy venta de mano de obra.. * 10. Organizaci6nsocial y Politica: Patr6n de residencia. Organizaci6ntradicional, impuesta durante el periodo misional, el Cabildo Indigenal Durante la decada del 1960 se promovieron los sindicatos campesinosagrarios. Desde 1980, se han desarrollado organizacionesindigenas en cada uno de los pueblosas[ como centralesintercomunales. 0 * '* 11 Marcos institucionales:A estas organizacionesse suman las organizacionesindigenasguarayascomo COPNAG,CECU y los organismos representantesdel Estado y otros promovidos por la sociedad civil, como los comitescivicos y las asociacionesde madresy profesoresentre otras. Elevadonivel de contacto dada su inserci6nen el mercado y el asentamientoen su regi6n de poblacionesde otro origen que se encuentrandesarrollandoactividadesagricolas,explotaci6nmineray forestal. 3 * 12 Gradode vulnerabilidadal contacto:Mediano * -13.Situaci6nde tierras y territonos: Poseen parcelasagricolas. Se agrupan en sindicatosagrariosen los cuales participanunidades domesticasguarayas, parcelas dotadas por la via de reforma agraria. Son 76 sindicatoscon 1.805sociosque cuentancon aproximadamente36.000 ha contitulo y 146.900ha sin titulo. e Su demandaterritorialha sido recientementedefinidaen 2.194.433ha * 14. Autores.Stotzel, 1980; IMPRODES,1990 11. SIRIONO * 1. Nombrepropio- auto identificador.Mbia * 2. Nombre(s) atribuidos(s): Siriono * ' 3. Referenciaetnica * . 4. Familia linguistica Ava-Guarani * < 5. Poblaci6ny numerode comunidades/asentamientos: 650 habitantes,2 comunidades(CIMAR,1996) 6. Georeferencia:Depto.Santa Cruz, ProvinciaGuarayos 7- Patronesde asentamiento:Sedentarioy nucleado. * * Gasoduto Bolivia - Brasil Avalia9io Ambiental Estrat6gica doEmpreendimento 211 Relat6rio Final- Reviska 1 07/07/97 * PRIME ENGENHARIA * 8 Actividadesproductivasy econ6micas:N6madesde bosquestropicales.Manejode bosques.caza, pesca y recolecci6n Agricultura itinerante en pequeha escala, ganaderia domestica Venta de excedentes agricolas Ventade mano de obra. * 9. Nivelesde contactoy relaci6n con otros grupos socioecon6micos:Bajo, se da basicamentea travesde ia venta de mano de obra. 10 Organizaci6nsocial y politica: Patronesde residencia.Descendenciay residenciamatrilineal Vigente Iiderazgode ancianos.Se encuentranorganizadosen la centralindigenadel Eviato afiliadosa la CPIB * 11. Marcosinstitucionales:Apoyo de organizacionesindigenascomo CPIB * 12. Grado de vulnerabilidadal contacto: Elevado * * 13. Situaci6nde tierras y territorio. Misi6nIbiato,23 ha, derechode ocupaci6n. DS 23.316 dotandode 5.500 ha DS 22.609 dotando24.135 ha en la regi6n Eviato y 30.000ha en el BosqueSan Pablo * 14. Autoresprincipales Wentzel, 1993. * 12. YUQUI * 1. Nombrepropio- auto identificador:Mbia 2. Nombre(s) atribuidos(s): Yuqui * 3. Referenciaetnica - 4. Familia ling0istica:Tupi-Guarany S 5. Poblaci6ny numerode comunidades/asentamientos: 136 habitantes(SAE, 1994),1 comunidad. * 6. Georeferencia:Depto.Cochabamba,ProvinciaCarrasco * * * 7. Patrones de asentamiento:Cazadores-colectoresde reciente contacto (aproximadamente30 affos). Patr6n de asentamientoactual es sedentariodado su refugio en una villa bajo la protecci6npaternalistade ia Misi6n Nuevas Tribus. Sin embargo, mantienen un alto nivel de itinerancia por ia frecuencia de las actividadesde caceria. * > * * 8. Actividades productivas y econ6micas: Caza, recolecci6n y pesca como principales fuentes de subsistencia.lntroducci6nrecientede practicasagricolas,muy baja. 9. Niveles de contacto y relaci6n con otros grupos socioecon6micos:Espor6dico y principalmente con campesinosasentadosen areas aledahas. * 10. Organizaci6nSocial y Politica: Patronesde residencia,tradicionalmentebandas pequehas, familias consanguineas.Monogamia.Lideratoconsensual. Crearonla organizaci6nindigena, ConsejoEtnico Yuqui y Yuracare. * 11. Marcosinstitucionales:Presenciade un programade desarrollopromovidopor SEGMAJBID. * 12. Gradode Vulnerabilidadal contacto:Alto * , 13. DemandaTerritorial. DS 23.111.115.000ha dotadasen 1992 y consolidadacon titulo en 1997 * * GasodutoBolivia- Brasil Avaliacio Ambiental Estrat6gica doEmpreendimento 212 RelatorioFinal- Revisao1 07/07/97 * PRIMEENGENHARIA . Stearman1989,Nostasy Thielle,1989 14.Autoresprincipales. * GRUPOSEN SITUACIONDE ALTA VULNERABILIDAD * 1 Sinon6s * 2.Yuquis 3.Yuracares PUEBLOSINDIGENAS.AREAIII * 13. CHIQUITANO 1 Nombrepropio- auto identificador:Chiquitano * 2. Nombre(s) atnbuidos(s) Chiquitano * 3. Referenciaetnica 4. Familia lingOistica:Chiquito a 5. Poblaci6n y numero de comunidades/asentamientos:Total 46.330 habitantes (SAE. 1994), 350 comunidades(CIMAR,1996). * * 6. Georeferencia.Depto. Santa Cruz, Provincia, Nuflo de Chavez, Velasco. Chiquitos,Angel Sandoval y GermanBush (CIMAR,1996) * 7. Patronesde asentamiento:Sedentario. e e 8. Actividadesproductivasy econ6micas:Agricultura itinerantede chaqueoy quema, con comercializaci6n de excedentes;agriculturaintensivaen la region de San Ignacio.Manejode bosque,caza, recolecci6ny uso de maderasparafines domesticos. Proyectode manejososteniblede maderas en Lomerio. * * 99.Nivelesde contactoy relacion con otros grupos socioecon6micos:Elevado.dado su nivel de inserci6nen el mercado y por la diversidad de poblaci6n (no chiquitanas)asentada en regiones aledanas y en las ciudadesintermediasen las cualeshan establecidoviviendasun alto porcentajede familias chiquitanas * 10. Organizaci6n social y politica: Patrones de residencia matrilocal, con tendencias al cambio. Organizaciontradicional apropiada,Cabildosindigenales,alta influenciajesuitica en la definici6n de roles Presenciade autoridades impuestas por el Estado. Organizaciones Indigenas CICOL, CICC, MINGA, SURCO,AMANECER. * > * t 0 , 11 Marcos institucionales:Existe un numeroelevado de institucionesestatalesy ONG's con proyectosde salud, educaci6n,producci6n. 12 Gradode vulnerabilidadal contacto:Variable,en comunidadesaisladasalto. * } 13 Situaci6nde tierras y territorios: Por ReformaAgraria poseen 597.400ha consolidadasy 134.954por tramitar. Existe un DS 23.112,que asigna25.000 ha. Las demandasde TCOs actualesson las de Monte Verde, 1.150.173ha y Lomerio,296.157ha. CORDECRUZ,proponeinmovilizar2.944.000ha * 14. Autoresprincipales.INPRODES,(1990);CIDOB, 1993 * 14. AYOREODE * Gasoduto Bolivia - Brasil Avalia9io Ambiental Estrat6gicado Empreendimento 213 RelatonoFinal - Revisao 1 07/07/97 0 PRI(MEENGENHARIA 1 Nombre propio - auto identificador Ayoreode * 2 Nombre (s) atribuidos (s) Ayoreo * 3. Referencia etnica 4. Familia ling(istica. Zamuco * 5. Poblacion y numero de comunidades/asentamientos: 800 habitantes (SAE, 1994), 1570 (CIMAR. 1996). 11 comunidades (CIMAR, 1996) 0 6 Georeferencia. Depto. Santa Cruz, Provincias, Nuflo de Chavez, Chiquitos, Sandoval, German Bush * 7.Patrones de asentamiento: Semi-n6mades y con reglas clanicas vigentes. 0 8. Actividades productivas y econ6micas: Manejo de monte con alta predominancia de actividades de recoleccion y caza. Agricultura itinerante en extensiones reducidas. Extracci6n de madera para fines comerciales (proyecto promovido por una ONG). Elevado nivel de venta de mano de obra. e 9. Niveles de contacto y relaci6n con otros grupos socioecon6micos: Algunos asentamientos aledahos a las ciudades intermedias mantienen alto nivel de contacto en situaciones desfavorables (mendicidad y venta de mano de obra). Otros asentamientos se encuentran relativamente aislados. Por la venta de mano de obra se relacionan con ganaderos, madereros y agricultores medianos y grandes. _ 10. Organizaci6n social y politica: Tradicionalmente bandas pequenas. Vigencia de siete clanes. Exogamia clanica. En epocas pre-contacto el liderazgo se hacia vigente en epocas de guerra y para actividades de caza. 1 1. Marcos institucionales: Presencia de Misiones Evangelicas y alto contacto con ONG APCOB Relaciones con autoridades representativas de gobiernos locales y provinciales. Han logrado crear una organizaci6n indigena, CANOB, afiliada a la CIDOB. * 12 Grado de vulnerabilidad al contacto: Alto. * 13. Situaci6n de tierras y territorios. Tierras solicitadas por Reforma Agraria: Zapoco, 26.900 ha (Misi6n Sud Americana); Poza Verde, 2.500 ha. Superficie real 2.217 ha; Puesto Paz, 5.000 ha (Misi6n Sud Americana) Real, 1.500 ha; Santa Teresita, 2.950 ha (Mision Cat6lica de Santa Teresita); Tobite, 8.453 ha (Misi6n Nuevas Tribus); Urucu, 40 ha (Vicariato Apost6lico de Chiquitos); Santiago de Chiquitos, 40 ha (en tramite Reforma Agraria); Rincon del Tigre, 15.116 (Misi6n Bautista de Brasil); Motacu, 10 ha (sin tramite) * * * * * ' , Solicitudes de TCOs: - Guidaichai, 25.000 ha (en tramite). Real 8.848 ha - Santa Teresita, 48.736 ha - Rinc6n del Tigre, 99.258 ha I 15. CHIRIGUANOAVA . * 1. Nombre propio - auto identificador: Ava * 2. Nombre (s) atribuidos (s): Chiriguano 3. Referencia 6tnica * 0 ,* 4. Familia lingGistica: Tupi-Guarani GasodutoBolivia- Brasil Avalia,cao AmbientalEstrat6gicado Empreendimento 214 Relat6rioFinal- Revisko1 07/07/97 PRIME ENGENHARIA * 5 Pobiacion y numero de comunidades/asentamientos: "Aproximadamente32.000: Sobrepasanlas 180 comunidades"(CIMAR,1996). * 6 Georeferencia:Depto.SantaCruz,Provincia Cordillera;Tarija, Provincia. Luis Calvo, Depto.Chuquisaca. ProvinciaHernandoSiles. 7 Patronesde asentamiento:Sedentariosy semi-n6madas(desplazamientoscausadospor restriccionesen el accesoa tierra y recursosnaturalesde subsistencia).Formanasentamientosnucleados 0 0 , 8. Actividades productivasy econ6micas.Se presentauna variedad de actividadesecon6micas Realizan manejo de bosques, caza, pesca y recolecci6n. Predomina ia actividad agricola, en algunos casos itinerantesde subsistencia y en otros intensiva o una combinaci6nde ambas en la mayoria de las comunidades.Tienen una producci6npecuariade caracterfamiliar. Alto nivel de contacto con el mercado por el intercambioy comercializaci6nde productos.AlgunascomunidadesAvas se encuentranasentadasen tierras de haciendasen las cualesse sometena una situaci6nde servilismo.Un elevado numerode familias salen a vendersu mano de obra en epocade zafra de cana y cosechade algod6n. 0 9. Nivelesde contactoy relaci6n con otrosgrupos socioecon6micos:Alto en la mayoriade los casos 0 10. Organizaci6nsocial y politica: Patr6n de residenciamatrilocaly uxorilocal al nivel de la comunidad.La familia es una unidad domestica con fuertes lazos de parentesco vigentes con relaci6n a lazos de parentescosmas amplios, al igual que a relaciones de reciprocidadtradicionales. La distribuci6n de la autoridadse establecea trav6s de una estructuracompleja.La toma de decisionesy definici6nde consenso se da basicamente en las asambleas comunales. Son los capitanes comunales quienes recogen los planteamientospara ser consideradosen asambleasintercomunalesy finalmente con el Capitan Grande La autoridad del Chaman (tambien en su rol de curandero) esta vigente. Autoridades externas representantesde estructuras estatalesse someten a ia forma de organizaci6ntradicional. Existen tres capitanias grandes, kaa guazu, kaipependi y lima. En las ultimas dos decadas han potenciado ia consolidaci6nde la APG, miembroactivo de la CIDOB. 0 * 0 * 0 * _ * 0 11. Marcosinstitucionales:Presenciade ONG's de educaci6n,producci6ny salud. Presenciade Misiones evang6licasy cat6licas. Presencia institucionaldel Estado en muchas comunidadescon sus respectivas autoridadese instituciones. * 12. Grado de vulnerabilidadal contacto:Mediano. * 13 Situaci6n de tierra y territorios: En el ambito comunal se han interpuesto demandas por la via de ReformaAgraria que alcanzanaproximadamentea 194.000ha (CIMAR,1996) * * * _ * * 0 * I * En 1997han alcanzadoa definir su demandade territorio, CharaguaNorte,235.259ha Kaa Guasu, 126.500ha lupaguasu,581.000ha Kaami,12.300 ha CharaguaSur, 132.769ha Machareti,Nacoraiza,Carandaiti,164.265ha Avatiri lngre, 11.385ha lika Guasu,229.800ha Tapiete,54.743 ha * 14. Autores Principales:MendozaFernandez, (1992); CORDECRUZ-CIPCA(1986-1987);Saignes (1990), Helia(1988). _ 16. IZOZENOGUARANI * 1. Nombrepropio - Auto identificador:Izoceno-Tapui * ,* GasodutoBolivia- Brasil Avalia,AoAmbientalEstrategicado Empreendimento 215 Relat6orFinal- Revisao1 07/07/97 PRIME ENGENHARIA * 2 Nombre(s) atribuidos(s): Izoceno 3 Referenciaetnica * 4. Familia linguistica:Tupi-Guarani * 5 Poblaci6ny numero de comunidades/asentamientos: 7.000 habitantes,16 comunidades,de las cuales aproximadamente5 aledariasa la ciudadde Santa Cruz (CIMAR,1996). 6 Georeferencia:DeptoSanta Cruz, ProvinciaCordilleray Santiesteban 7. Patronesde asentamiento:Sedentarioy Semi-n6made. 8. Actividades productivas y econ6micas: Altamente similares a la de los Chiriguanos aunque mas especializadosen la pescay recolecci6npor el accesomayor a dichosrecursos. * * 9. Niveles de Contacto y Relaci6n con otras Poblaciones y Grupos Socioecon6micos'Similar a los Chiriguanosaunquecon mayortendenciaa la venta de mano de obra como peones. * 10 Organizaci6nSocial y Politica: Organizaci6ntradicional Chiriguano/Ava.Alto nivel de contacto del CapitanGrandey CapitanesComunalescon la sociedadnacionaly participaci6nen estructurasestatales. 0 11. Marcos institucionales:Presenciay Relacionesestablecidascon Misiones Evangelicasy ONG's que trabajanen proyectosde salud y producci6n.OrganizacionesIndigenasCABI y APG. 12. Grado de Vulnerabilidadal contacto:Mediano. * 13. Situaci6nde tierra y territorio: Solicitud de tierra por la via de ReformaAgraria, 64.313,42ha. Para un proyectoganaderoexiste una solicitudde 13.250,53ha. Demandaterritorial, 3.244.109,10 ha (Territorio Izozo, 1.987.287;Ka a lya, 3.448.736; Yembi Guasu, 1.369.100ha) *- 14. AutoresPrincipales,Rojas (1993). _ 0 17. Pueblo Indicena guarani - simba . 1. Nombrepropio- Auto Identificador:Simba * * , 2. Nombre(s) atribuidos(s): Simba *0 1 * 0 etnica:AvaGuarani 3. Referencia * 4. Familia lingUistica:Tupi-Guarani * 120 habitantes,1 comunidad(CIMAR,1996) 5. Poblaci6ny numerode comunidades/asentamientos: * 6. Georeferencia:Depto Chuquisaca,Provincia * 7. Organizacionesindigenas.Afiliados a la APG *Caracteristicassocio-culturalesmuy similaresa los Chiriguanoaunquemuchomas aisladosde la sociedad nacional.Grado alto de vulnerabilidad. * 0 * * 18.WEEHNAYEK GasodutoBolivia- Brasil Avaliagao AmbientalEstrategica do Empreendimento 216 Relat6noFinal- Revis5o1 07/07/97 PRIME ENGENHARIA * * 1. Nombrepropio- auto identificador.Weehnayek * 2 Nomore(s) atribuidos(s) Mataco 3 Referenciaetnica * 4. Familia linguistica Mataco * 5 Poblaci6ny numerode comunidades/asentamientos: 2.054 habitantes(SAE. 1994),16 comunidades 6 Georeferencia:Depto. Tarija, ProvinciaGran Chaco 7 Patronesde asentamiento:Asentamientosnucleadoscon bastantemovilidad inter-comunitaria * * 8 Actividades productivas y econ6micas: Manejo de bosque para la subsistencia. pesca y caza. Su actividadprincipales la pesca.Ventacomercialde pecadosy productosartesanales.No hacenagricultura * * 9. Nivelesde contactoy relaci6n con otros grupos socioecon6micos:Mediano,a traves de actividadesde comercializaci6ne intercambiode pescados. ;*, 10 Organizacionsocial y politica: Patr6n de residenciauxorilocal. Filiaci6n y descendenciapatrilineal. La organizaci6ntradicionalestaba basadaen la existenciade un lider, el capitan, elegido por consensoy cuyo rol se ejercia de forma vitalicia La CapitaniaWeenhayek,el CapitanGrandey los capitanescomunales,en la ultima decada viene siendo controlada por capitaneselegidos para ejercer roles significativos en su relaci6n con la sociedad nacional. Existe conflicto generacional La Capitania Weenhayek como organizaci6nindigenaesta afiliadaa la CIDOB. * 11. Marcosinstitucionales:Presenciay elevada influenciade la Misi6nPentecostalSueca. 0 12. Grado de Vulnerabilidadai contacto.Alto. 13. DemandaTerritorial.DS 23.500 otorga 195.639ha 14. Autor Pincipal:Ortiz Lema (1988);Alvarsson(1993);DiezAstete (1992). 19. TAPIETE . * 1. Nombrepropio- auto identificador:Tapiete (Tapii) * 2. Nombre(s) atribuidos(s): Tapiete * 3. Referenciaetnica * 4. Familia linguistica.Tupi-Guarany * ) 5. Poblaci6ny numerode comunidades/asentamientos: 67 habitantes(SAE,1994), 3 comunidades(CIMAR, 1996) 6. Georeferencia:Depto.Tarija,ProvinciaGran Chaco * 7 Patronesde asentamiento:Sedentarioy aislado. * * 8. Actividades productivas y econ6micas: Manejo de bosque. Cazadores y colectores. Sembradios horticolas.Ventade fuerza de trabajo como peonesde estanciasganaderas. * 9. Nivelesde contactoy relaci6ncon otros grupossocioecon6micos.Solo a traves del peonazgo. * GasodutoBolivia- Brasil Avahiac&o AmbientalEstrategicado Empreendimento 217 Relat6rioFinal- Revisao1 07/07/97 PRIME ENGENHARIA . * 10 Organizaci6nsocial y politica. Patr6n de residenciano se conoce. La (nica autoridadque se conoce es la del pacrede familia. ademasde la importanciade los ancianoscomo consejerosfamiliares. Participande Ia CapitaniaWeenhayeken su relaci6n conCIDOB. * 11 MarcosinstitucionalesNo existepresenciade instituciones Los patronesde las haciendasen las cuales se encuentranasentadaslas tres comunidadesimponenun sistemaservil. * 12 Gradode Vulnerabilidadal contacto:Alto. * 13 DemandaTerritorial. Ninguna,viven al interiorde las estancias.DemandaTCO 54.743 ha * 14 Autor principal.IMPRODES1990. 0 * 0 GRUPOSDE ALTA VULNERABILIDAD 1. Ayore6de 2. Simba * 3. Wenhayek 4. Tapiete a 0 . 0 G *, 0 * GasodutoBolivia - Brasil AvaIiaao AmbientalEstrategica do Empreendimento 218 Reiat6nio Final- Revrsao1 07107/97 . PRIME ENGENHARIA MAPEO DE SITUACION DE LOS PUEBLOS INDIGENAS EXISTENTES EN LAS AREAS SELECCIONADAS 1. Mapa Etnico, Territorial y Arqueol6gico de Bolivia. Escala 1:1.500.000 * En base al mapa en su versi6n original. En este mapa, al igual que en todos los otros. se han insertado las fajas Andina y del escudo Brasilero, lo que permite visualizar el area de presencia y posible impacto de explotacion de niidrocarburos y gasoducto. En esa area se pueden precisar tambien los espacios de interseccion con areas de poblamiento etnico actual y con zonas de importancia arqueologica para los pueblos indigenas. * * 2. Mapa N2 2. Demandas Territoriales Indigenas. Escala 1:2.000.000 * Este mapa y la serie que sigue son mapas nuevos con la informaci6n mas reciente y actualizada En este caso, sobre los propios mapas de trabajo se han hecho reduccionesy esta pendiente completar la digitilizaci6n de los mismos en sistema SIG Arc. Info. Este mapa es de especial importancia porque precisa la situaci6n de todos los territorios indigenas demandados (TCOs), identificados, georeferenciados y en proceso de titulaci6n. inmovilizaci6n. * * * En estos mapas tambien se ha insertado el area hidrocarburiferay por tanto se pueden visualizar los espacios de :ntersecci6ncon losterritorios indigenas. * * e * Este mapa esta acompanado por una lista con los nombres de los territorios Guaranies demandados segun los nunmerosde cada demanda en el mapa. - 3. Mapa N2 3 Demandas Territoriales Indigenas y Areas Protegidas * - Este tercer mapa sobre la base del anterior (Mapa n92) permite visualizar en el area hidrocarburiferalos espacios de intersecci6n con areas protegidas y territorios indigenas. Este mapa es acompanado de una tabla con lista y datos de las areas protegidas. 4. Mapa No4 Demandas Territoriales Indigenas y Concesiones Forestales * Este cuarto mapa permite visualizar la interseccioncon territorios indigenasy concesionesforestales e 5. Mapa No5 Demanda Territorial del Pueblo Guarani; escala 1:800.000 40 Este es un material ultimo que se acab6 de recibir y que se ha integrado manualmente en el mapa n2 2, lo que convierte al mapa n2 2 en el mas actualizado que existe sobre el tema demandas de territorios indigenas. * 6. Cuadro de Integraci6n de Infornmaci6ngeografica - espacial; demografica, territorialy etnica * * Este cuadro hace una opci6n metodol6gica de dividir el total del area hidrocarburifera en 14 franjas espaciales de analisis. Cada franja esta determinada (variable independiente)por la latitud en la escala de I grado. Esto es, la franja 1 comprende el area entre la latitud 10 a 11 grados y la longitud correspondiente a la interseccion con las lineas de las fajas andina y brasilera. * * 0, Las consiguientes columnas permiten establecer para cada franja la intersecci6n con los eventos: territonos, etnias, areas protegidas, concesiones forestales, municipios, mineria, bloques de exploraci6n y explotaci6n petroleras, etc. Gasoduto Bolivia - Brasil AvaliacaoAmbientalEstrategica do Empreendimento 219 Relat6no Final - Revis5o 1 07/07/97 PRIME ENGENHARIA ANEXOSA CAPITULOI 1. LISTADODE ABREVIACIONES * 1.1. CIDOB. Confederaci6nNacionaly OrganizacionesRegionalesy de Pueblos. * Nivel Nacional CIDOB.Confederaci6nlndigenadel OrienteBoliviano * Nivel OrganizacionesRegionales CEPIB.Centralde PueblosIndigenasdel Beni APG. Asambleadel PuebloGuarani CPESC Central de PueblosEtnicosde Santa Cruz CIRABO.Central Indigenade la RegionAmazonicaBoliviana * COMITECHIQUITANO. 5 Nivel Organizaciones de Pueblos e intracomunales * CANOB.CentralAyoreo Nativadel OrienteBoliviano COPNAG.Centralde PueblosNativosGuarayos CICOL Centralde PueblosIndigenasde Lomerio CICC.Centralde Puebloslndigenasde Concepcion AMANECER.Grupo mancomunadode trabajo de Robore TURUBO.Grupo mancomunadode trabajo de San Jos6 de Chiquitos MINGA.Grupo mancomunadode trabajo de San Ignaciode Velazco SURCO.Grupo mancomunadode trabajo de CIPSJ. CentralIndigenadel PuebloSan Javier CPS. CentralPuerto Suarez ConsejoYuki y Yurakare CIM. Central IntercomunalMatacos San Ignaciode Mojos-SanJosedel Cabitos San Franciscode Mojos San Lorenzode Mojos RegionIsiboro-Secure(TIPNIS)-S. Rosario-Trinidadcito-Santa Maria-PuertoSan Lorenzo TerritorioIndigenaMultietnico(TIM) ConsejoChiman ConsejoMoseten ConsejoTacana SantaAna de Yacuma,Coquinal,El Peru, San Carlos San Javier San Pedro Nuevo RosarioRio Mamore San Joaquin Baures El Ebiato Magdalena Exaltacionde Cayubaba * * * , * a * _ * * * * * * * * * * * * * * ' , Centrales Indigenas de Mujeres CEMIB,Centralde mujeresindigenasdel Beni OCMA,Organizaci6nde MujeresAmazonicas CEMIG,Central Intercomunalde Guarayos CIMCI,Central Intercomunalde Mujeresde la Capitaniadel Izozog CEME,Central Intercomunalde Mujeresde Eijty . GasodutoBolivia- Brasil Avabia,co AmbientalEstrat6gicado Empreendimento 220 Relat6rioFinal- Revisao1 07/07/97 PRIME ENGENHARIA * 1.2. OTRASINSTITUCIONES * * INRA.InstitutoNacionalde ReformaAgraria TCO Tierra Comunitariade Origen * 2. REFERENCIASCONCEPTUALES * 2.1. Patrones de asentamiento N6made:sin residenciao asentamientopermanente. * * * Semi-n6made:alternanperiodosde nomadismoy dispersi6ncon periodosde concentraci6nde poblaciony residencia mas extensa en un asentamiento El movimiento de poblacion se relaciona con factores ecol6gicos,estacionales,simb6licosy socio-politicos.El caso mas comun es la combinaci6nde agricultura extensiva e itinerante con periodos de caza y recolecci6n n6mada. Puedentambien ser definidos como itinerantes * Sedentario:asentamientopermanente. 0 *Aculturaci6n,proceso que implica la absorci6nde un grupo pequeno de poblaci6n a un grupo mayor dominante, perdiendosu especificidaden terminosculturales.Esteconcepto ha sido altamentecuestionado en la antropologiamoderna, argumentandosela necesidadde un examen mas detallado de las diferentes dimensionesdel intercambiocultural y de las situacionesde dominacion social en las relacionesque se establecenen situacionesde contacto. * * 2.2. Economia a) Economia:Conceptoque se refiere a procesosde distribuci6n,reciprocidad,intercambioy producci6n. * * 0 * * * 0, * * * 0 * .Lasactividadesecon6micasy productivasse encuentranempapadaspor la especificidadsocial y cultural del contextoen el cual se desarrollan.El procesode cambio en las formas de vida de los PueblosIndigenas amaz6nicoses gradual.En generalse considerala existenciade tres tipos basicos: y pastores a) Pueblossin agricultura:cazadores-recolectores b)Pueblos agricultoresitinerantes c) Pueblosagricultoressedentarios Se consideraque cualquiersistema clasificatoriodel tipo anterior puede llevar a generalizaciones.Entre los pueblosindigenasdel oriente existe, en mayor o menor grado una combinaci6nde caza, pesca,recolecci6n (estrategiade subsistenciaque se concentraen la recolecci6nde recursosde alimentaci6nnatural, como plantas, huevos y animales pequenos)y agricultura.El procesode cambio no es evolutivo y se da como resultadodel aumentogradualde la demandade productos,por el incrementode poblaci6n,el declinio de recursosdel bosqueo de cambiosen la organizaci6nsocial y cultural. Es decir, la necesidadde incrementar Ia productividades generadapor factoressocialesy econ6micos. En el texto de ia base de datos, el indicador actividadesecon6micasse refiere a las combinacionesentre manejo integral del bosque (caza, pesca y recolecci6n,uso domestico y semi-comercialde madera); la agriculturaitinerante,tropical o no y de subsistencia(chaqueo,roza y quema manual- con venta eventual de excedentes),y en algunoscasos o comercial. b) Producci6n.El concepto anterior se complementacon el concepto de producci6n.A diferencia de la produccionen sistemas capitalistas,entre los PueblosIndigenasla producciones siemprecontroladaen el *mbito de la comunidad,a traves de importantesrelacionespoliticas, economicasy socialesque vinculan los grupos domesticos.Se incluye en el analisisa las formas predominantesde intercambio:reciprocidad, redistribuci6ne intercambiode mercado. Bolivia - Brasil Gasoduto do Empreendimento AvaIia,ao Ambiental Estrategica 221 Final- Revwsio I Relat6no 07/07/97 PRIME ENGENHARIA Actividadesproductivasse refierenal intercambiode fuerza de trabajo y productos,que se basaen modelos de intercambiode mercado (intercamblo de productos a precios determinados por fuerzas de oferta y demanda,con la existenciade dinero o valores monetariosespecificos) 2.3. Organizacion social La terminologiaque se refierea ia organizaci6nsocial basica: - Endogamia/exogamia.Reglasde casamiento.Principiode organizaci6ndel grupo. - Patrilateral/matrilateral.Relacionesde familia por el lado del padre/madre - Patrilineal/matrilineal.Descendenciapor la linea del padre/madre. Reglaque permiteun solo esposo - Monogamia/poligamia. - Patrones de residencia. Patrilocal/matrilocal,residencia establecida con, o cerca de la familia del esposolesposa. - Neolocal Patr6n de residenciaen el cual la nueva pareja reside en un asentamientoindependientedel asentamientode origen y de los dos padres.Al igual que bilocalityy ambilocalitypuedenser asociadosa una fluidez en la composici6ndel grupo local,con familias nucleareso unidadesdom6sticasindependientes,con parentescobilateral u otrosfactoresdeterminantesde la residencia. - Clanes:grupos de descendencia - Alianzas matrimoniales:clases de modalidadesde intercambiovia casamiento. Reglas de casamiento: alianzas,incesto,prescripcionesy preferencias * * * * * , * * * _* Con relaci6na la forma de organizarla autoridad,normasy reglasde convivencia colectivae individualno se entra en detalle mas que para especificarsu existencia.Cuandose menciona"organizaci6ntradicional" se refiere a epocas pre-contacto y a la permanencia de formas tradicionales, aunque adecuadasa demandas resultantesdel contacto (basicamentea la ampliaci6n de roles). El concepto "organizaci6n apropiada"se refiere a formas de organizaci6nde la autoridadno encontradasen la situaci6n pre-contacto, pero altamente reconocidascomo propias.Con relaci6n a las organizacionesque surgen a partir de 1950, se usa los terminos 'organizaci6n indigena" o 'sindicato", que se refiere a propuestas ideol6gicas o "indigenas"o "campesinas"y finalmentetambien reconocidascomoorganizacionespropias - 2.4. Grado de relacioncon otras poblaciones * * Se refiere principalmentea la intensidadde relaciones(venta de mano de obra, contacto por intercambio comercial,asentamientoen ciudadesintermedias,participaci6nen ambitos publicos) Permanente Esporadico Ninguno * * 2.5. Grado de vulnerabilidadal contacto.Indicadoresbasicos * * I Mediana.Gruposde unidadesdomesticasde producci6n.Sedentarioso poco itinerantesestacionales,con alta ventade fuerza de trabajo,consolidandosu organizaci6ntradicionaly una organizaci6napropiada. * * 0 ,* Alta. Gruposde recientecontacto (aproximadamente50 anos). Forma de vida n6mada (en situaci6n precontacto),o semi-n6madaen la que predominala caza, recolecci6n(en su especificidad).En procesode cambiosaceleradosde aspectosde su culturatradicionaly de su economia,organizaci6nsocialy politica. , Baja. Cierto nivel de control de los procesose impactosen sus relacionescon la sociedadnacional.Grupos con un nivel organizativode alta cohesi6n,autoridadcentralizaday legitimadoen su vigencia. Gasoduto Bolivia - Brasil AvaltacaoAmbiental Estrategica do Empreendimento 222 Relat6rioFinal - Revis&o1 07/07/97 PRIME ENGENHARIA * * * CAPITULO11- DATOSSOCIALESINTEGRADOS * Se ha dividido el area nacionalactual y potencialde desarrollode actividadesde exploraci6n,explotaci6ny transporte(ductos)de hidrocarburosen tres areas de concentraci6n. El area I comprendede sur a Norte las primeras4 franjas de la matriz2 entre las latitudes Sur 10 a 14 grados, cubriendoespacialmenteel departamentode Pando y las zonas Norte de los departamentosde Beni y La Paz. * * * El area 2 comprendelas franjas 5 a 9 de la matriz entre las latitudes 14 a 18 grados Sur, que corresponde espacialmentea los departamentosdel Beni, norestede la Paz, sudeste de Cochabambay centro y oeste de Santa Cruzde la Sierra * El area 3 comprendelas franjas 10 a 14 de la matriz entre las latitudes18 a 22 grados Sur; que corresponde a las zonassur y sudestedel departamentode SantaCruz, zonaeste de Chuquisacay Tarija. * La determinaci6nmetodol6gicade estastres areas respondeal cruce de tres grupos de variablesque hacen al nucleode estetrabajo: 1. Poblaci6n y TCOs Indfgenas 2. Formacionesecol6gicas 3. Concentraci6nde bloques Hidrocarburiferos _ Con relaci6n a cada una de estas 3 areas se desarrollanlas siguientesbases de informaci6ny analisis:En primer lugar una base de datos3 expandidaque presentalas caracteristicasprincipalesde cada uno de los grupos etnicos que habitan en las zonas hidrocarburiferas.En cada caso se integran variables referidas a su situaci6n demografica, incluyendo criterios sobre patrones de residencia (nomadismo); actividades productivas y econ6micas, niveles de contacto y relaci6n con otras poblacionesy grupos socialesy econ6micos,nivelesde organizaci6nsocial y politica, relaci6n con otrossectores. * * Para los pueblosindigenasque habitanen cada una de las tres areasse hace un primer relevamientode los marcos institucionalespresentes en su desenvolvimiento,lo que incluye los siguientes indicadores la presenciay relacionescon entidadesdel estado,sectoriales,regionalesy municipioslocales;relacionescon Iglesias,ONGs, sistemade cooperaci6ny relacionescon sectorprivadoy sectoresde sociedadcivil. 3 * Del mismo modo y para cada uno de los grupos indigenas en las areas consideradas,se establecen indicadoresbasicosdiferenciadossobre su situaci6n de vulnerabilidaden relaci6n tanto a sus dinamicas internas,como en relaci6na los contextosde vulnerabilidaddefinidospor las dinamicasde intervenci6nde factores externos (poblamiento y colonizaci6n, ganaderos, madereros, mineros, petroleros, y centros urbanos,caminos y mercados (bienes y trabajo) en expansi6n, entre otros). Estas consideracionesson esencialespara un analisisdiferenciadode impactos. * * * * 0 p 11.1. AREA 1. Zona Norte- Cuencadel Madre de Dios y PlanicieBenianaNorte * * * _ Asimismo y en relaci6n con cada una de estas tres areas, se desarrollan e integran los indicadores anteriores referidos a cada uno de los grupos indigenas teniendo como eje la situaci6n de Tierras, Territorios4 , areas protegidas5 y acceso a recursos naturales, asi como el cruce y sobreposici6n espacialactual con bloques de reservay explotaci6nde hidrocarburos. y Area que comprendede sur a norte las primeras4 franjas de la matriz entre las latitudes 10 a 14 grados Sur; cubriendoespacialmenteel departamentode Pando,las zonas Nortede los departamentosde Beni y La Paz. territorialy etnica" geografica - espacial;demografica, de integraci6n deinformacion Refiereal "Cuadro Seanexaestabasede datosexpandida al presenteinforme e informacifn 4Para cadaarease anexaun cuadroquearticulaestosindicadores y ambientales a lostemasecol6gicos criteriosmasfinosdeanalisisrelacionados paraincorporar 5 Seestatrabajando 2 3 6Segun * mapa de concesionespetrolerasde 1992 GasodutoBolivia- Brasil Avalia,co AmbientalEstrategicado Empreendimento 223 Relat6rno Final- Revis5o1 07/07/97 PRIME ENGENHARIA * . Esta regi6n comprendeesencialmentelas formacionesde Amazonia Boliviana,predominandolas * * formacionesgeomorfol6gicasde la Ilanura Chaco-Benianacon sus unidades de Ilanuras aluviales y las planicies, con pocas elevaciones (colinas y valles) o areas disectadas; formaciones del Escudo PreCambrico(EscudoBrasileno). * 11.1.1. Resumen Historico: Procesos de ocupacion del espacio * Antecedentes: La regi6n norte Amaz6nicadel Bolivia es ia menospobladay menos conocidadel pais en lo que refiere a la historia de los procesos de ocupaci6ndel espacio y poblamiento.La poblaci6nindigena originariade la regi6n se remontaa procesosmigratoriosde hace por lo menos 15.000 anos. Predominan los grupos Tacana, Esse Ejja, Cavineno, Araona, Yaminahua, Machineri. Son casi inexistentes informacionessobre aspectosdemograficosy del estadode relacionesinteretnicasprevias a los procesos tardios de irrupci6nde la sociedad nacional,primero a traves de misionerosaislados (dado que nunca se pudieronreducir los grupos etnicos de esta regi6n) y viajeros, y posteriormentea traves del proceso de ocupaci6na escalaa partirdel boom del caucho. * * * * * Caucho: El auge gomero desdeel siglo pasadodefini6 el patr6nde ocupaci6ndel espacio,configurandola base de los actualespueblos(CachuelaEsperanza,Villa Bella) y ciudades(Riberalta,Guayaramerin)de la regi6n como enclaves comercialesy administrativosy una red de barracasde explotaci6n del caucho a traves de las cuencasy zonas ribererias.Asimismose estableci6un sistemade transportefluvial que en su mejor momento incorpor6ia navegaci6nfluvial a vapor. Asociado a este proceso,desarr6llasela historia institucional(presenciadel Estado),militar y administrativaen la regi6n. * J * 7 el impacto de este procesofue catastr6fico,llevando a la extinci6n Para los pueblosindigenasde la regi6n de grupos enterosy reduciendoal minimo la densidad demografica de los grupos sobrevivientesy a las opcionesde refugio en zonasde bosqueo de servidumbreen las unidadespatronales. * _ La crisisdel caucho condenaa esta regi6n a un largo ciclo de estancamientohastala decada de 1970. = Nuevas Dinamicas:A partir de 1970 se renuevanlas dinamicasde crecimientopoblacional,en torno a la explotaci6nselectiva de recursosnaturales- castaha, goma, quina, madera, oro, y ampliaci6nde frontera agropecuaria.En relaci6n a los Pueblos Indigenas de la regi6n, este proceso acompaniala aparici6n y consolidaci6nde las misionesevangelicascomo formas de integraci6ny concentraci6nen asentamientos misionales. * * 11.1.2. Dinamicasde Poblaci6n * * * * , * * * * * ' , } En esta area habitanlos siguientespueblosindigenas: (1, 2) Yaminahua,Machineri 120 habitantescensadosy se estima350 familias dispersas (3) Esse Ejja 160 familias, aprox. 1.000 habitantes (4) Tacana 583 habitantes(SAP, 1994), 1.800 habitantes (CIMAR, 1996), 3 comunidadesy poblaci6n dispersa(CIMAR,1996) (5) Cavinenio1.726 habitantes(SAE, 1994).3.000 hab. (CIMAR,1996);27 comunidades(CIMAR,1996) (6) Araona 82 habitantes;1 comunidad(CIMAR,1996). En su conjunto,los grupos indigenasen esta region se caracterizanpor el bajo y critico nivel de densidadde poblaci6n,por tener patronesde asentamientodiversificadoscon estrategiasde ocupaci6inrotativa para la mejor utilizaci6n del conjunto de recursos del medio. Los Esse Ejja, Tacanas y Cavinefios, los grupos mayores y mas articuladosal sistema de mercados y centros urbanosde la regi6n, tienen asentamientos estables, "sedentarios", pero mantienen asentamientos dispersos y rotativos para uso estacional. Los Yaminahuas,Machineriy Araonasconservanun patr6nbasicoitineranteque se puede llamar n6made.Para todos los grupos se tiene predominanciade patronesde residenciamatrilocales,con tendenciaa patrones neolocalescuanto masarticuladosestana sociedadnacionalo misi6n. 0~~~~~~ Fueronde forma dramaticaafectadosen sus condicionesde vida y poblaci6nlos pueblosindigenasMoxenos * GasodutoBolivia- Brasil AvaliagAo AmbientalEstrat6gica do Empreendimento 224 Relat6rioFinal- Revis5o1 07/07/97 0 PRIME ENGENHARIA 0 11.1.3. Situacionespacialy territorial(dinamicasde ocupaci6nde espacioy consecuencias) * Lospueblosindigenasdel areareivindicanel derechode usoy protecci6nde sus territioriosy el libreaccesoa los recursosdel area bajosus formas tradicionales,incluyendola itinerancia.La consolidaci6nde este derechoes tienentitulosde reformaagrariasoore crucialparael destinode estosgrupos.Actualmentealgunascomunidades extensionespequefiasde tierra que respondena una l6gicacampesina,agricolay no a la los pueblosindigenas en estaarea.Otra porci6nde tierrasolicitadaa nombrede ellos se encuentraen manosde las distintasmisiones evangelicasen el area. * * * 0 Se presentanconflictosde accesoy uso de los recursosganaderos,madereros,mineros,pesca comerciala escala,inicialesfrentesde colonizaci6n y en menor medida,conlas barracascastanerasgomeras. 0 . * La densidadde ocupaci6ndel espacioen esta regi6n es baja pero aun asi critica con respectoal impacto sobreel medio ambientey sobre los grupos indigenasde la regi6n. * Las organizacionesCIDOB, CIRABO en acuerdo con los grupos indigenas de la regi6n, trabajan en la defensay propuestasde acciones e instrumentosque garanticen espacios territoriales que asegurenen calidad y cantidad acceso a recursos naturales y su aprovechamientosostenible, consolidandodichos espacioscon la titulaci6n legal. La interposici6nde demandasde Tierras Comunitariasde Origen mediante la ley INRAse realizaraa partir de Julio de 1997 (Ver basede datos). * * 3 El procesode saneamientode las demandas realizadas,previo a la titulaci6n, presentara conflictos de posesi6ny tenencia. Dado que no existen garantias legalespara compensacionescon relaciona preservar (si no aumentar) el tamaniode las demandas, el tamafio del espacioterritorial que se obtenga no esta * * e definido. ? Estos territorios y su protecci6n (TCOs) son la principal garantia de supervivenciay desarrollo para los pueblosindigenasde esta6rea. * TCOscon demandaen procesos: 3 (1) YaminahuaMachineri193.533ha (2) Multietnico EsseEjja, Tacana,Cavineno 380.724ha (3) Cavineno 544.138ha (4) Araona 247.366ha (titulo TCO) 3 0 11.1.4. Areas Protegidas * * En el area se da un importantenivel de superposici6nentre territorios indigenas y las areas protegidas ManuripiHeath y Madidi.Esto es importante,y de integrarpositivamente(respetandosus derechos)ambas competencias,se tendra un instrumentode apoyoa ia protecci6nde los grupos indigenasen el area. * , 11.1.5. Economia, uso y manejode recursosnaturales * de usode los recursosdel bosque,con una alta En su conjunto,songruposque realizanestrategiasdiversificadas incidenciae importanciaculturaly econ6micade las actividadesde pesca,caza y recolecci6n(incluyecastafiay goma). Realizanla actividadagricolacon un sistemade chaqueoy quema itinerante,confines de subsistencia, en el ambito de la unidaddomesticae intercambioal nivel de la comunidad.En generaltodos los grupos mantienenrelacionesde producci6nparael mercadoa trav6sde la recolecci6nde castanaprincipalmente y de goma;asi comopor la ventade fuerzade trabajocomoguias, peones.Lasfamiliasasentadasmascercade los centrosde mercadorealizancranza de animalesmenoresy ocasionalmente de ganadoy de arboles.A mayor articulaci6nal mercado,mayorconsumode bienesurbanos,ropa,anzuelosutilesescolares,jab6n,herramientas, radiograbadores/pilas etc. * 11.1.6. Organizaci6nsocial * * * * * ' La organizaci6nprimariason los consejosen los asentamientossobre la base de sus formas tradicionalesy estructurasde parentesco.Sobreesta basese asentarony configuraronformas de representaci6ny autoridad 0 Gasoduto Bolivia - Brasil Avalbacio Ambiental EstratAgicado Empreendimento 225 Relat6noFinal- Revisko 1 07/07/97 PRIME ENGENHARIA * a inducidaspor las misionesa travesde sus delegados,catequistasetc. en las comunidadesProgresivamente, organizativocon CIRABOsobrela basede partirde la decadadel 80, se da un procesode apoyoy fortalecimiento respetarlasformastradicionales de organizaci6ny autoridady la defensadelterritoriode losPueblosIndigenas * Si bienparael conjuntode estosgrupos parecenclaraslas formastradicionalesde cohesi6nsocialsustentadas pnncipaimente en los sistemasde parentescoy alianzas,el ambitode competenciade estefactorculturalparece cadavez mas reducidoy con menosatribucionespara tener presenciaen los nuevosescenarosen la region Municipios,educaci6netc.). Esta situaci6n,asociadaa los otros temas planteados,lleva a (especialmente considerarel altogradode vulnerabilidad de estosgruposde incrementarse la capacidady legitimidadde los otros sectoresde inter6s(que compitencon los suyos)en la ocupaci6ndel espacioy recursosen la regi6n;de no mediar el fortalecimientode sus propiasdinamicas,formas de organizaci6n,lo que requierea su vez de conellos y consusintereses. intervenci6nde sectoresde apoyocomprometidos * 0 * * * 11.1.7. Relaci6ny participaci6nen Municipiosy descentralizaci6n Para el conjunto de los pueblos indigenas del area se puede afirmar que no existen canales de participaci6n,presenciay capacidadde propuestaen las estructurasmunicipalesde la regi6n.Los gobiemos municipales se encuentran en manos de poderes locales y regionales conformados por empresarios castaneros,madereros,ganaderos,comerciantes,funcionariospublicos, campesinosy agricultores.Esto es un problema,pues al tener los municipiosjurisdicci6n territorial continua, tienen niveles de competenciay jurisdicci6nsobre los territoriosde PueblosIndigenassin que exista participacioncon capacidadde decisi6n y control por parte de ellos. A traves de CIRABO s6 esta trabajando un plan de apoyo y asistenciaa la capacidad de participaci6nde los grupos de la regi6n en los procesos Municipales,en las instancias descentralizadasy en las politicasde desarrollo. * * * * * 11.1.8. Concesiones Petroleras * * Se encuentranen el area los bloquesde exploraci6nCobija, Manuripiy los de explotaci6nMadre de Dios y Madidi, con un importante nivel de superposici6ncon territorios indigenas, areas protegidasy eventual presenciade grupos indigenas en situaci6n de contacto. Se trata esencialmentede areas nuevas con relativamentemuy poca intervenci6n antr6pica moderna, son areas fragiles ecol6gicamente,con grupos indigenas de alta vulnerabilidad.Asi, la intervenci6n petrolera puede generar un alto impacto ambiental sobre los sistemas de agua y biodiversidad,y un impacto mayor aun y no mitigable si asociado a la intensificaci6nde las otras modalidadesde intervenci6n,explotaci6ny asentamientoque ya soportael area comoser ia ganaderia,maderera,castanera,pesca comerciala escala, mineria aurifera, gomera y avance de colonizaci6n.Una cuesti6n a precisar en relaci6n a los bloques sefialados es el de la viabilidad de explotaci6nde crudo y gas desde el punto de vista del sistema de transporte (ductos, fluvial, caminos, aereo)a implementary sus consecuenciasadicionalessobre poblaci6ny medio ambiente.Como senSalado anteriormente,en el area se dan niveles importantes de superposici6n con cuatro TCOs: Yaminahua Machineri,Esse Ejja - Tacana,Cavinenoy Araona, y con las areas protegidasManuripi-Heathy Madidi. * * *1 * * * * } * X * * * * * 11.2. AREA2. Zona de Planicie Centraly Sur Beniana,Zona Norte de LLanosOrientalesy Faja SubandinaTropical El area 2 comprendelas franjas 5 a 9 de ia matriz entre las latitudes 14 a 18 grados Sur; que corresponde espacialmentea los departamentosdel Beni, norestede la Paz, sudeste de Cochabambay centro y oeste de SantaCruz de la Sierra. Esta regi6n es de composici6n extremadamente compleja, tanto lo que respecta al encuentro de formaciones geomorfol6gicas distintas como a ia densidad de procesos demograficos, econ6micos, problemade la producci6nde coca, politicosy de impacto ambiental.Esta area comprendeesencialmente las siguientesunidades: * Formacionesde llanura Beniana, que a su vez comprendeentre otras; Llanura aluvial del Mamore y Beni; llanura del Sur del Beni; llanurasde transici6n entre Planiciesdel Sur y del Norte (Departamentos del Beni, Santa Cruz). GasodutoBolivia- Brasil Avaliacao AmbientalEstrategicado Empreendimento 226 Relat6rioFinal- RevisaoI 07/07/97 . PRIME ENGENHARIA 0~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~ * * . * Formacionesde la Faja Subandina tropical y subtropical, que comprende entre otros: Piedemonte sunandino, serranias y valles subandino, Areas de Sedimentaci6n y terrazas (La Paz, Beni, Cocnabamba,SantaCruz) Zonas de transici6ncon las formacionesdel escudoBrasileno(Beni, SantaCruz) * . * 11.2.1. Resumen Hist6rico: Procesos de Ocupacion del Espacio * Esta region tiene la mas alta densidad de procesosy dinimicas de ocupaci6nde espacioscon nucleosde concentraci6nespecificos.Se tienen entre otros los siguientes: Zona de Llanurasy PiedemonteBenianos. a) Procesosde Poblamientodel nucleo Arawac Moxero, Baures con poblaci6n precolombinaestimada de mas de 100.000 habitantesy nivel de desarrollo de sistema agricolas complejos (nivel de intensidad) transformaci6nde paisajes (Terrazas) y formaci6n social compleja. Posteriormentecon ia conquista se integra al proceso de misiones jesuiticas y el inicio del desarrollo ganadero de la regi6n, posterior aceleramientodel procesocon el boom del cauchoy catastrofedemograficapara los Moxefiosy Baures.A este boom del caucho acompar,ala integraci6nde la zona a las estructurasinstituctonalesde la naciente RepublicaBolivianay a la consolidaci6nde las grandesestanciasganaderas. * * S b) Piedemonte(Pil6n Lajas, Serranias de Mosetenes,Eva Eva, Chimanes,Yungas, Cochabambinasy de Santa Cruz). En este caso se tiene un area muy dificil, con poblamiento inicial de Pueblos Indigenas Chimanes,Esse Ejjas,Tacanas, Uracares,Yuquis.Apertura recientey masiva en muchaszonas a procesos de colonizaci6n:carreteras,deforestaci6ny creaci6nde una red de nuevas poblaciones,junto con presencia de misionesevangelicas,lo que resulta en un fortisimo impacto sobre el conjunto de los pueblos indigenas que habitan las fajas subandinas.Estos pueblostienden a ser grupos relativamentepequeinos,dispersose itinerantescon portafoliosdiversificadosde actividadesde pesca,caza, recolecci6n. * * * * c) Llanurasorientalesy zonas de transici6n con el Escudo Brasileho.El departamentode Santa Cruz en esta zona, a similitud de las llanuras del Beni, contaba con poblaci6n originaria, Guarayos,Guaranies, chiquitanos de gran densidad demografica. Las gestas sucesivas de conquista, misionizaci6n y posteriormenteel boom del caucho, significaronuna drastica reducci6nde la poblaci6ny su reducci6nen ^nmisiones y estancias.Esta es la zona de desarrollointegradointensivo y agroindustrial,maderero,ganadero de SantaCruz y la regi6n de mayorcrecimientopoblacionaldel pais. * * * 11.2.2. Dinamicas de Poblaci6n * En esta area habitanlos siguientespueblosindigenas: * Guarayos 6.500 habitantes (SAE, 1994) . Chiquitanos 3.500 habitantes (en la zona Lomerio) * Chimanesy Mosetenes700 habitantes * Chimanes 3.254 habitantes(SAE, 1994) * Moxenos,Yuracares, Movimas,zona BosqueChimane,TIM 3.254 habitantes * MoxenosYuracares,Chimaneszona Isibor6Secure 4.563 habitantes(SAE, 1994) * Yuracares 2.136 habitantes * Yuquis 136 habitantesy grupos en situaci6nde contacto. * * * * * , * ' * * * * * * g En conjunto, se tienen dos tipos de grupos indigenas diferentes. Por un lado los grupos de Ilanos y piedemontedel Beni y Santa Cruz, caso de Moxenos,Guarayos,Chiquitanos,que tienen una significativa densidad demografica, gran numero de comunidadesasentamientossedentariosque llegan hasta 4.000 habitantesindigenas,con presenciaimportanteen centros urbanos. Y por otro lado, el conjuntode grupos en la faja subandinay zonas de transicion, Chimanes,Yuracares,Yuquis etc, con bajo nivel de densidad demografica, gran dispersion de asentamientos, patrones de residencia y asentamientoitinerantes de poblaci6n, patrones diversificados con estrategiasde ocupaci6n rotativa para la mejor utilizaci6n del conjuntode recursosdel medio. GasodutoBolivia- Brasil Avaliagao AmbientalEstrat6gica do Empreendimento 227 Reiat6rioFinal- RevisAo1 07/07/97 PRIME ENGENHARIA * 11.2.3. Situaci6nespacialy territorial(dinamicasde ocupaci6nde espacioy consecuencias) *, Los pueblosindigenasdel areareivindicanel derechode usoy protecci6nde susterritoriosy el libreaccesoa los recursosdel area,bajoformasintegradasque tienenen cuentalas nuevasforrnasde ocupaci6ny usodel espacio (casode Moxenos,Guarayos,Chiquitanos)y tambienbajolos criteriostradicionalesque mantienenprincipiosde usosintegral,diversificadoy sosteniblede los recursosdel bosque.Al igualque paralos otros gruposindigenas, Ia consolidaci6n de estederechoes crucialparasu destino.Actualmentealgunascomunidadestienentitulosde reformaagrariasobreextensionespequehasde tierra que respondena una 16gicacampesina,agricolay no a la los pueblosindigenasen estaarea. * * * * * En esta arease presentanconflictosconcentrados y criticosde accesoy uso del espacioy todossus recursos. suelo para agricultura y ganaderia, bosques de madera, minerales,pesca comercial, areas protegidas, concesionespetrolerasy ductos, frentes masivos de colonizaci6ny poblamiento,avance de centros y equipamientourbano, rampantemercadode tierras. Es altisimala concentraci6n de eventosy competenciapor los recursos. * * * * * El proceso de saneamientode las demandas realizadas, previo a la titulaci6n, presentara conflictos de posesi6ny tenencia. Dado que no existengarantias legales para compensacionescon relaci6n a preservar (si no aumentar) el tamaho de las demandas, el tamano del espacio territorial que se obtenga no esta definido. * * Estos territorios y su protecci6n (TCOs) son la principal garantia de supervivenciay desarrollo para los pueblosindigenasde esta area. _ TCOscon demandaen procesos: * Pil6n Lajas,339.289ha * TerritorioIndigenaChiman392.220ha * Multi6tnico3.352.000ha * Territorio Indigenay Parque NacionalIsiboroSecure1.200.000ha a T. Yuracare328.496ha * T. Yuqui 115.000ha * T. Lomerio- Chiquitano290.000ha . T. Guarayo2.199.338ha * 11.2.5. Economia, uso y manejo de recursos naturales * _ *| * * * * * * , * En conjunto,songruposque realizanestrategiasdiversificadasde usode los recursosdel bosque.Peroel sector de gruposindigenasMoxehos,Chiquitanos,Guarayosya manejanprogramasde gesti6ny aprovechamiento de los recursosdel bosqueen escalamufticomunal.CasodelTIPNIS,en que las organizaciones indigenastienen la gesti6ndel parquenacional,y de los Chiquitanos,que gestionanbosquesy territoriointercomunal,ademasde actividadesvinculadasa la agrculturay pecuariacon importanterelaci6ncon el mercadode bienesy de trabajo. Se tiene por otro ladoa los grupos Chimane,Yuracare,Yuqui con una alta incidenciae importanciaculturaly econ6micade las actividadesde pesca,caza y recolecci6n.Realizanla actividadagricolacon un sistemade chaqueoy quemaitinerante,confinesde subsistencia, en el ambitode la unidaddomesticae intercambioa nivel de la comunidad. 11.2.6. Organizacion social * * * * } En el caso de los pueblos Guarayos,Chiquitanos,Moxehos existe un importantedesarrollo de fommas organizativasy de representaci6n,desde los niveles de sus comunidades,organizacionesintercomunales, regionales,hastallegara la organizaci6nnacionalde pueblosindigenasCIDOB. En el casode los otrosgrupos de la regi6n, su organizaci6nprimara son los consejosen los asentamientossobre la base de sus formas tradicionalesy estructurasde parentesco.Sobreestabasese asentarony configuraronformasde representaci6n y autoridadinducidaspor las misionescat6licasy evangelicasmundiales.Progresivamente, a partirde la decada del 80, se da un procesode apoyoy fortalecimientoorganizativodesdelas organizacionesregionalesy desde Gasoduto Bolivia- Brasil Avalia9ao AmbientalEstrat6gica do Empreendimento 228 Relat6rio Final- RevisAo 1 07107197 PRIME ENGENHARIA CIDOBsobreia basede respetarlasformastradicionalesde organizaci6ny autoridady la defensadelterritoriode los PueblosIndigenas. * * Si bienparael conjuntode estosgruposparecenclaraslas formastradicionalesde cohesi6nsocial,sustentadas principalmenteen lossistemasde parentescoy alianzas,el ambitode competenciade estefactor culturalparece cadavez mas reducidoy con menosatribucionespara tener presenciaen los nuevosescenahosen la regi6n (especialmenteMunicipios,educaci6netc.). Esta situaci6n,asociadaa los otros temas planteados.Ileva a la capacidady legitimidadde los otros de estosgruposde incrementarse considerarel altogradode vulnerabilidad sectoresde interes(que compitencon los suyos)en la ocupaci6ndel espacioy recursosen la regi6n,de no mediar el fortalecimientode sus propiasdinamicasy formas de organizaci6n,lo que requierea su vez cie conellosy consusintereses. intervenci6nde sectoresde apoyocomprometidos * * * * 11.2.7. Relaci6n y participaci6n en Municipios y descentralizaci6n Es necesariohacer una importantedistinci6nentre la presenciay participaci6nde Chiquitanos,Guarayosy Moxenos,que es activa e importanteen las estructurasde gobierno municipal. En el caso Chiquitanoy Guarayo, y en poblacionesmixtas,han ganadoalcaldiasa traves de la votaci6n en contiendaelectoralcon otros sectores de la sociedad. Y por tanto en estos casos el Municipio es un instrumento que puede fortalecer y participar de las propuestase intereses de los grupos indigenas. En el caso de los grupos Chimane,Yuracare,Yuquis se puede decir que no existen canalesde participaci6n,presenciay capacidad de propuestaen las estructurasmunicipalesde ia regi6n, que se encuentranen manos de podereslocalesy regionales.Esto es un problema,puesal tener los municipiosjurisdicci6nterritorial continua,tienen niveles de competenciay jurisdicci6nsobre los territoriosde estos PueblosIndigenas. * * e * * 11.2.8. Concesiones Petroleras - En el area hay cinco areas de exploraci6ny 6 de explotaci6n:los bloques de reserva Alto Beni, Secure, Santa Cruz, Pozo del Tigre, Vallegrande,y los bloques de explotaci6n Chapare, Mamore 1, Mamore 2, Palmar del Oratorio,Caranda y Surutu. Esto implica para esta area una altisima correlaci6ny niveles de superposici6ncon seis TCOs: Pil6n Lajas,TICH-Chiman,TlM-Multietnico,TIPNIS-lsiboro-Secure,Yuracare y Yuqui; con siete areas protegidasde las cualesdos son al mismotiempo territoriosindigenas,Pil6n Lajas y TIPNIS. Salvo ciertas zonas de la faja subandina y llanura beniana, se trata de un area de alta concentracionde eventos que tienen impacto sobre el medio ambiente. Se tienen asi las zonas de hinterland,periferiay zonas de expansi6nde los centrosurbanosmayores,caso del area integradade Santa Cruz, y la presenciade los frentes agroindustriales,ganadero,maderero,frentes de poblamientoy avance de infraestructurascamineras,acopio y abastecimiento,entre otras que tienen impactospermanentessobre el medioambientey pueblosindigenas. * * * * * * * _ * * * l 8 " tendria menores Parad6jicamenteen estas zonas la intervenci6npetrolera asociadaa umejores pr6cticas impactosespecificossobre el medio ambientey poblacionindigenasi se la comparacon el avance urbano, frente de colonizaci6n,agroindustria,ganaderiay sus efectos combinados.Y en los casosdonde los pueblos indigenastienen capacidadde gesti6n y control de sus TCOs, relaciones normadascon otros sectores y presenciaclara en gobiernosMunicipales,hastase la podria considerarfavorable a sus propiasestrategias. Pero el punto critico reside,en estaszonas, mas alla de su impacto especifico,en la sinergia que se genera entre la intervenci6n petrolera y las otras intervenciones, encadenandoseunas a otras y generando procesosacumulativosintensificadosde acci6n sobre el medio ambiente y competencia por derechosde uso y control del espaciocon los pueblosoriginarios. El impactoposiblesobre las zonas ecol6gicasy de biodiversidadmas fragiles en ia faja subandinay sobre los grupos mas vulnerablessi puede ser realmentecritico, tanto en lo que refiere a impactosespecificos como integrados.Se debe tener en cuentaque esta es la zona de alto potencialde producci6ntanto de gas comode crudo, asi como consideraria red de caminos,ductos y vias de accesoa los puntosde exploraci6n y explotaci6n. 0 0 en' Reinventing thewell" de Conservation Intemational 8 Segqnel concepto 229 Bolivia - Brasil Gasoduto doEmpreendimento Estrategica Avaiiasao Ambiental 1 Relat6no Final- Revisao 07/07/97 PRIME ENGENHARIA 11.3. AREA3. EcoregionChaquenia * Area que aDarcadesde la franja 10 (180de LatitudSur y 640 15m de Longitud Oeste)a la franja 14 (220de Latitud Sur y 62° 25m de Longitud Oeste). Denominada Ecoregi6n Chaquena.Para fines (e analisis y considerandola existencia de una marcadavariedad ecol6gica y de dinamicas de poblaci6n especificas. esta area se ha dividido en tres sub-regiones.La primera es la Sub-andinao de Pie de Monte, la segunda, Banadosdel Izozogy la tercera, la Sub-regi6nArenalesde Tierras Bajas. * 11.3.1. Resumen historico: procesos de ocupaci6ndel espacio * * * * * * * * * e * _ * 3 * * * * * * * * * * * En epocas pre-coloniales,la regi6n sur del actual territorio Boliviano poseia una din6mica de poblaci6n caracterizadapor el constantemovimientode gruposetnicosGuaraniy Arawakhablantes.Se consideraque desde inicios del presentemilenio, estos grupos mantuvieron relacionesconflictivas buscandoel control territorial GruposAva Guarani ocupabanla regi6n tambien motivados por la busquedade la tierra sin mal (mesianismo)y por el accesoa metales preciosos.Estos lograron sometera los Chane/Arawakhablantes, produciendosela incorporaci6nde los ultimosy asi una amalgamade ambosgrupos culturales.El origen de los Chinguano Ava y de los Izozo Guarani data de este proceso hist6rico. Los Ava se asentaron principalmente en la regi6n de Pie de Montey en el Sub-andino.Otrosasentamientosse establecieronen la llanurachaquefia,buscandotierrasaptasparael desarrollode cultivos. Desde1521,los espanolescontactangruposguarani hablantesen la regi6n de Chiquitos(CIMAR, 1996) A partir de entoncesse estableceuna no menos conflictiva relaci6n, caracterizadapor diversasfacetas que incluye desde enfrentamientos, rebeliones, evangelizaci6n, alianzas esporadicas, esclavizaci6n y explotaci6n. Duranteel periodocolonial,losChiriguanoslograronmantenerindependencia de losconquistadores a travesde la ferreadefensade su tenitoro y la manutenciony redefinici6nconstantede su identidad.Para los espaholes,la penetraci6nde esteterritoriotenia comoobjetivoprincipaiestableceruna via de comunicacionentreciudades coloniales.La coloniaduranteel sigloXVI utiliz6campanasguerreras,alianzasy regaloscomomediosde obtener contacto,llegandosea estableceralgunasvillas o fortalezasy estanciasganaderas.Tambiense realizaron incursionesde soldados,exploradoresy misionerospara avanzarcordilleraadentro,lo que no se logr6 hasta mediadosdel siglo XIX, cuandose encontrabaestablecidoel EstadoRepublicano.Las MisionesJesuitasque comenzarona establecersea partir de 1690 tuvieron una existenciabastanteprecaria;ya los Franciscanos comenzarona actuar en Cordilleraa partir de 1766 (poco antes de la expulsi6nde los jesuitas)superando lentamentelas dificultadesdel contacto.Comoen otrasareasindigenas,las misionesejercieronel ambiguopapel de por un ladoser utilizadascomo instrumentosde penetraci6nde los interesesde la colonia,y por otro lado mitigar el impacto negativode la penetraci6nespafiolaentre los Guaranies.Con relaci6n al tamano de las poblaciones,como cita Albo, (1987) "se estima que poco antes de la evangelizaciony civilizaci6nde los chinguanosestoseran unos150.000quizasmas. Hacia 1886,casi en el tiempo en que escnbiaMartarelli,una estadisticaFranciscanaestimauntotalde casi50.000". Duranteel presentesiglo los hechoshist6ricosde mayor impactosobrela estructurasocialde las comunidades fueronla Guerradel Chaco(1931)y la ReformaAgraria (1952).La prmera introdujoal territoro y a la vida guaraniel serviciomilitary la escuela,dandomayor presenciaal EstadoBoliviano.La ReformaAgraria,por su parte,fue uno de los elementosque impulsoel procesode toma de la tierra, explotaci6nde la manode obray pauperizaci6n de la vidaguarani. Ademas de las comunidadesde origen Guarani, se encuentranasentadasen la zona las comunidades Wenhayek.Hist6ricamente,su orgen y provenienciano son claras. 'Se presumeque podria ser productode diferentesconientesmigratorias ....En 1860se fund6la Misi6nde San Franciscode Pilcomayo(hoyVillamontes)y luegola de San Antonio,dondese refugiarianlos noctenes.."(CIMAR,1996) En la regi6ncentraldel Chacoseptentrional estableceriansu tenritoriolos clanesn6madesAyoreode.Antesde los anaoscincuentadel presentesiglo los Ayoreode,n6madas,cazadores-recolectores, vivian aisladosde contacto conla sociedadnacional.El territoriotradicionalen el que se encontrabanerrantesen pequenosgruposera muy extenso.porel oestealcanzabalos riosGrandey Parapeti,por el este hastala actualfronteraBoliviano-Brasilera _ * GasodutoBolivia- Brasil AvaiacaoAmbientalEstrategicado Empreendimento 230 Relat6noFinal- Revisao1 07/07/97 0 * * * * * * PRIME ENGENHARIA 0~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~ y el rio Paraguay,por el nortehastael grado16 y por el sur hastael grado21 (Califanoy Braunstein1978/79, Fisherman1988). En los anostreinta del presentesiglo, los gruposAyoreodedel sur a causa de la Guerra del Chaco fueron presionadospara trasladarsehacia el norte. Los fortines de guerra ubicadosen lugares ecologicamente estrategicoshicieronpeligrarla subsistencia de losAyoreodeobligandolos a trasladarsemasal norte,hacia areas pobladaspor ganaderosy otros pueblos indigenas,lo que resultabaen conflictos,sobre todo durante la construcci6n de la via ferreaSantaCruz-Corumba. Desdelos anoscuarentay cincuentadiferentesorganizaciones misioneras,especialmenteEvangelistasNorteamericanos y MisionerosCat6licos,penetraronen la region para trasladargruposayoreodesa las misionesque habianfundadoen distintoslugaresa lo largodel eje que forma la mencionadavia ferrea. 0 * 11.4. Sub-regi6n 3.1. Sub-andina o de Pie de Monte * * * La regi6n se localiza en el Departamentode Santa Cruz, Provincia Luis Calvo de Chuquisacay en el extremo Este de Tarija. La porci6n norte pertenecea la cuenca del rio Amazonasy la fracci6n sur a la cuencadel rio de la Plata. Presentauna variaci6n altitudinalque alcanzahasta los 350m. La regi6n de Pie de Monte es una acumulaci6nde sedimentosque se manifiesta como una unidad de transicion hacia ia lianura chaquefia,de monte semiaridobajo. Mas al sur-oestedel departamentode Santa Cruz, sudeste del departamentode Chuquisacay e del departamentode Tarija se encuentra la formaci6n de matorral y pradera xerica del Chaco, como resultado, principalmente,de la fuerte presi6n de ganaderia y quemas. (CIMAR,1996). ; 11.4.1. Dinamicas de Poblaci6n * Regi6nen que se encuentranasentadaslas comunidadesChiriguanoAva, los Wenhayeky los Tapiete. La poblaci6nChiriguanoAva se distribuyeen las siguienteszonas: Cordillera25.000 hab., Ava Guarani,Gran Chaco,2.500 hab., Ava Guarani, Luis Calvo, 300 hab., Ava Guaranl, Simba, 200 hab.; Ava Guarani, Luis Calvo (Sur Este) 300 hab.; Ava Guarani,HernandoSiles 1.000hab.; Ava Guarani, O'Connor800 hab. 0 * * * * * * Las comunidades Guaranies (tentas) se caracterizan por ser asentamientos nucleados de unidades domesticas(tentamis),en las cualesse estableceuna amplia dinamicaentre las relacionesde parentescoy redes de reciprocidad,intercambioy distribucion. Es posible afirmar que las comunidades,si bien son asentamientossedentarios,son tambien itinerantes en la medida que tradicionalmentelos Guarani se trasladancontrolandoel uso de los espaciostradicionalesque ocupan. El patr6n de residenciamatrilocal, uxorilocal presentauna alta tendenciaa la neolocalidad,influido esto por aspectoscomo el anteriormente mencionado. * 0 Un aspectoimportanteen la dinamicade la poblaci6nde las comunidadeses la emigraci6ntemporalen buscade trabajo,que registraunacifracercanaal 35%de los hombresmayoresde 15 anos(INE,1976). * Su nivel de articulaci6ncon la sociedadnacionalvaria mucho.Es posibleafirmar que en general,relaciones que se establecencomo el peonazgo, la comercializaci6nde excedentes de la economia domestica, la venta de su mano de obra (para la zafra y cosechasde arroz y algod6n)se han intensificadoen las ultimas dosd6cadas.Un aspectoque impulsala mayor articulaci6n,es la localizaci6nde las comunidadesa lo largo de vias camineras,ferreaso en areascercanasa las ciudadesintermediasy centrosurbanosmayores. * * * 0 * * Los Wenhayek por su lado tienen sus asentamientosnucleadosasentadosa lo largo del rio Parapeti. Su articulaci6n principal se establece a trav6s de la venta de excedentes de pesca con comerciantes y sindicatospesquerosurbanos.Su relaci6nno es muy frecuentey se encuentranrelativamenteaislados. * Con relaci6n a los Tapietes, estosse encuentranmarginadosal interior de las comunidades,dependientes de relacionespaternalistasque se establecencon los patrones. * 11.4.2. Situaci6nespacialy territorial(dinamicasde ocupaci6ndel espacioy consecuencias) . * Gasoduto Bolivia- Brasil AvaliacaoAmbientalEstrategicado Empreendimento 231 Relat6rio Final- Revisio1 07/07197 PRIMEENGENHARIA * * * * * * * * * * 9 - e 3 _ - * * * * * * * * * * * La luchaporpreservarla tierraha sidounode los prncipalesproblemasdel hombreguarani.Durantela Rep6bilca se intensific6la invasi6n ganadera que progresivamenteha desplazadoa las comunidadeshacia areas entrelas marginales.El conceptode territoroGuaraniimplicaun manejointegralde los recursosdiferenciandose hombre-familiael espacio de vivienda del el area agricola. Ademas, incluye de caza, pesca y recolecci6n, areas comunidadguarani.Si bienlas MisionesFranciscanasfueronun mediopararesguardartierras,la ley de Reforma Agrara foment6la divisi6nde areas comunales,ademasde consolidary ampliarlas propiedadesganaderasen lastierrasde mejorcalidadde suelo. Lascomunidadesquedana mercedde la expansi6nganadera,tambienpor la faltade tituloslegales.En algunos casos,comunidadesrecibierontitulosdelGobiemoen zonasmarginales.Existencomunidadesque poseentitulos comunales,predominandola titulaci6nindividual.Sin embargo,la tierrase la considerade propiedadcolectiva. adecuandoseel uso del chaco individual,el chaco comunaly las tierras colectivasde pastoreoa normas comunalesespecificas. En relacionconel usode la tierrase presentaescasezde tierra agricola,ya que masde 37 comunidadesGuarani en Cordillerano tienentierra parasembrar,algunasde ellas haciendosus cultivosen las faldas de los cerrosy lomerios(CIDOB,1994).Por ejemploKaipependiposee60.000ha tituladasde las cualess6loaproximadamente 3.000sonaptasparala agricultura. Se presentanconflictosde accesoy usode los recursoscon las estanciasaledafiasa las comunidades. Tantola invasi6nde los animalesa las tierras y aguasde estas,ademasde la explotaci6nmadererade los bosques comunalesporpartede lasempresasmadererasson materade conflictocomun. Otro aspectoque presionael tipo de usode espacioque las comunidadesrealizanes el progresivoasentamiento de colonos-migrantes del Altiplanoa la regi6n.Existencasosde conflictoscon gruposde colonizadores que han pretendidoocupartierrasde las comunidades.Es a partirde fines de la decadadel 1970 que se intensificala relaci6ncomercialconel pais vecino,Argentina.Esto ha significadola aperturade caminosvecinalesy de la via principalSanta Cruz-Yacuiba.Con esta acci6n se incrementala venta de tierra aledanasy su consiguiente ocupaci6npor familias no indigenas.Un grupo de poblaci6nde gran impactoson las comunidadesmenonitas quienesrealizanuna agriculturaintensiva(dossiembrasanuales)y tecnificadade grandesextensiones. La intensidad de ocupaci6n del espacio en esta sub-regi6n es critica y entra en conflicto con las caracteristicasecol6gicasy los derechoshist6ricosde las comunidadesindigenasGuaranies. Desdeel tipo extensivo de manejo de la ganaderia y el uso intensivo de la tierra por los colonizadorespequefiosy colonosmenonitas,ademasde la agriculturaitinerantede chaqueoy quema de las comunidadesrequieren de un rigurosocontrolambiental. Tanto las comunidadesGuarani como las comunidadesWenhayek,han visto la necesidadimperiosade garantizarespaciosde territorios consolidandoloscon la titulaci6n legal. La interposici6nde demandasde Tierras Comunitariasde Origen mediantela ley INRAse realizaraa partir de Julio 1997 (Ver basede datos). El procesode saneamientode las demandas realizadas,previo a la titulaci6n, presentaralos conflictosde posesi6ny tenencia existentes.Dado que no existen garantiaslegalespara compensacionescon relaci6na preservar(si no aumentar)el tamano de las demandas,el tamanodel espacioterritorial que se obtengano esta definido. Esta es la principalgarantia de supervivenciapara las comunidadesGuarani, Wenhayeky Tapiete. En trabajos realizados por las organizacionesindigenas en el presente aho 1997, se han definido las siguientesdemandasde tenitorio: * CharaguaNorte,235.259ha * Kaa Guasu,126.500ha * lupaguasu,581.000ha * Kaami, 12.300ha * CharaguaSur, 132.769ha . Machareti,Nacoraiza,Carandaiti,164.265ha * Avatiri Ingre, 11.385ha * likaGuasu,229.800ha GasodutoBolivia- Brasil AvaliarioAmbiental Estrategica doEmpreendimento 232 Relat6noFinal- Revisao1 07/07/97 PRIME ENGENHARIA * Tapiete,54.743 ha * 11.4.3. Economia,uso y manejode recursosnaturales * * ademas Realizanla actividadagricolacon un sistemade chaqueoy quemaitinerante.con finesde subsistencia. de su incursi6nen la agrcultura intensiva,siembra comerciala traves del PISET (gruposde productores comunales).Suscultivossondiversificados, incluyendomaiz, kumanda,zapallo,joco, conun promedioae 1,5 ha familias,anuales.Criananimalesdom6sticosparaconsumopropio.Algunascomunidadesposeenganadocon un promediode 10 cabezas. * * * * Mantienen,aunqueconmenosvigencia,ia practicade la caza,recolecci6nselectivay pesca,actividadesque se han reducidoprogresivamente dada la escasezde recursos.Las comunidadesno explotanla madera,utilizando estosrecursosbasicamenteparasuplirnecesidades intemasde lefia y construcci6nde viviendas. * La ventade manode obraes comun.Trabajancomopeonesen estanciasganaderas.En algunasregionesbajo un sistemaservil que los mantieneporgeneracionesdependientesde sus patrones.La migraci6ntemporalpara emplearseenzafrasy cosechasen la regi6nintegradade SantaCruzes muyelevada. Accedena bienesexternos por la venta de su mano de obra y excedentesde subsistencia. 11.4.5. Organizaci6nsocial La organizaci6ntradicionales la AsambleaComunal(Jemboaty)a traves de ia cual el grupoadquiereconsenso guiadopor los CapitanesComunales(Murubixa).Todas las comunidadesy Murubixasestansupeditadosa la autoridadde los Mburubixa-Guasu o CapitanGrande,el cual dependede estesistemademocraticode consulta exhaustiva.LasAsambleasComunalesejercenun continuocontrolsocialsobrelos Mburubixasparapresionarel cumplimientode susfunciones.INPRODES(1990:TomoV) * _ * * La organizaci6ntradicionaldescrita se encuentravigente al interior de las comunidades,capitaniasy zonas. Estas capitanias se han incorporadoen su representaci6na la APG, reconociendosetambien practicas tradicionales en su estructura. La cohesi6n de las unidades domesticas alrededor de sus autoridades centralesy sus organizacioneshace que puedancontrolarcon mayoresposibilidadesde exito el impactode accionesy proyectosen sus areas de origen. * 11.4.6. Relaciony participaci6nen Municipiosy descentralizaci6n * Por los antecedentes mencionados, las Capitanias guaranies y lideres comunales han iniciado un importanteprocesode participaci6ndirecta en las estructurasformales del Estado. Participanen el ambito municipal a traves de- los consejos municipales, llegando incluso en el caso del representantede la CapitaniaKaipependia asumir el cargo de Alcalde (maxima autoridadmunicipal).A traves de esto ha sido posibleaccedera un mayor controlde los fondospublicosparadesarrolloregional,asi comoen la definici6n de politicasy planesde desarrollo. * * * * * 11.5. Sub-regi6n3.2. Baiados del Izozog * *' Localizadosal extremo norte del rio Parapeti en el Departamentode Santa Cruz. Constituyenuna 'zona inundable surcada por paleocaucesque cubren una superficie de 6.330 km2 con profundidadesde las aguas, en epocas de lluvia, de hasta 0,5 m. En afios secos la mencionada superficie se reduce ~considerablemente'. 11.5.1. Dinamicasde poblaci6n * * La unidadetnica"Capitaniadel lz6zog",estadistribuidaentreel Alto lz6zogy el Bajo lz6zog.Las comunidades lzozenias son 18 en la actualidadcon un numerode poblaci6ntotal de 7.000 ha. Sin embargo,el numerode las mismasy su densidadde poblaci6nvaria muchodebidopor un ladoa los cambiosconstantesen el cursodel rio Gasoduto Bolivia- Brasil Avalia;io AmbientalEstrat6gica do Empreendimento 233 RelatonoFinal - Rev,sao I 07/07/97 0 * PRIME ENGENHARIA * * Parapeti,por otro a ia expansi6ny atropellode las propiedadesganaderas,ademasde presentarsecierta movilidadespacialde lasfamiliasentrelas comunidades. * * En estecaso es muy importantemencionar,parafines del estudio,el elevadonivel de migraci6ntemporalde la poblaci6njoven, con fines principaimentede trabajo en la zafra azucarera,estaci6nen la cual se presentan cambiosen la vida comunitariay familiar. * * * Puede afirmarseque el patr6n de asentamientode los Izozefioses de caractersedentaro,"basadoen la constituci6nde unidadesdom6sticasde una o casi siemprevariasfamiliasdomesticascompuestasbajola regla del matrimonioex6gamoy uxorilocalo matrimoniolocal,aunquede hechose da con frecuenciala neolocalidad Esta unidaddom6sticaque comportauna forma de familia extensa,es denominadade tentami y puede ser consideradacomola unidadbasicade la sociedadIzozeria.Se constataunafuerteestabilidadmatrimonial,cuanto de las relacionesde parentescocaracteristicasy por endede la solidaridadetno-social"INPRODES(1990:Tomo V). * *i La pertenenciaa la comunidadIzozeflase manifiestaa travesde la realizacionde actividadescolectivas,comola construcci6n de caminos,viviendas,aportesecon6micos,chacoscomunales,defensade tierra,accionesde salud y educaci6n,entreotras. * 11.5.2. Situaci6n espacialy territorial * "El Iz6zogrepresentaentre los Guaraniesel caso centraldondeel tenitorio,comorecursobasicode Ia vida en todossus aspectos,y el conceptode comunidadse identificanetnohist6idcamente". INPRODES(1990:TomoV) * * Conel fin de recuperarel tenitoriodel deterioroecologicoque se presenta,la Capitaniadel Izozoha desarrollado una seriede acciones.Los problemasnaturalesy la forma de uso y manejode recursosque se ha realizado hist6ricamente en la zona, impulsael desarrollode propuestasde manejo sustentable.Por sus caracteristicas naturales,de lianura seca con tierras aridas y semiaridasy especialmentela presi6n sobre los recursosy comunidadesque se generapor manejoextensivode hatosganaderos,en unidadesde produccionno indigenas se hacenecesariocontrolarel usode recursos. 3 * * De las 20 comunidadesIzozeflas,7 poseentftulos ejecutorialesde tierra. El uso de la tierra es en general comunitario(en el tentaguasu),siendoque la tierra de la comunidadpuede ser utilizadapor cualquierade sus miembrosde acuerdoa su capacidadde uso. En generalesto no excedelas 3 ha. El espaciointercomunales delimitadopormojonesque establecenlos linderos.Estosno limitanel uso de los recursosde cazay recolecci6n porcualquierIzozefno, lo que solamenteestadefinidoporcriteriossociales,ritualizados y no ritualizados. * _ * . Actualmentede las 52.114 ha legalizadassolamente1.350 ha poseencapacidadpara sosteneractividades agricolas(IMPRODES,1990:Tomo V). Se reivindicauna demandaterritorial de 3.244.109,10ha (Territorio 0zozo, 1.987.287;Ka a lya, 3.448. 736; Yembi Guasu,1.369.100ha). Se proponepara ganaderia72.484ha; silvo-pastoril, 414.002 ha; areas cercanas para caceria 414.725 ha; area de conservaci6ny acceso a recursos,674.048 ha; area de reserva fiscal, 499.550 ha; arenales de Guanacos 632.325 ha; area de transicion de pie de monte andino, 150.000 ha; Ilanura aluvial del sur 91.200 ha Total: 3.244.109 ha (CIMAR,1996). * * * * * * , Ka a lya ha sido consolidadomedianteDS como area protegida,la cual se encuentraactualmentebajo la administraci6n de la CABI,brazotecnicode la Capitaniadel Izozo * 11.5.3. Usoy manejode recursosnaturales * * La economiaizozenase basaen la agriculturade subsistencia, a travesdel cultivode maiz, kumanda,joco, yuca, arrozy camote(promediode superficiede 1,91 ha). Complementado por una producci6npecuariade caracter domestico,la cazadestinadaal autoconsumo(mamiferos,avesy reptiles),a excepci6nde la ventacomercialdel loro,pesca(extracci6nde pecesen el rio Parapeti)y recolecci6n.La producci6nartesanalde hamacas,ponchos, alforjas,etc, es unaactividaddesarrolladapor las mujeres,desdeel cultivo,hastael tejido.Utilizantanto algod6n cultivado,garabata,asi comode lanade oveja ademasde lana comercial.La venta de su fuerzade trabajoes * 0 GasodutoBolivia- Brasil Avalia,io AmbientalEstrat6gicado Empreendimento 234 Relat6noFinal- RevisAo1 07/07/97 PRIME ENGENHARIA * una actividadimportantepara ia subsistenciaecon6mica(nivel de ingresos)y se da de maneratemporalen la zafrade azucar,cosechade algod6ny otrasempresas. * El territorioanteriormentedemandadoincluyeuna propuestaglobalde manejoque reflejalas definicionesde uso realizadasporla Capitania. 11.5.4. Organizacion Social * * * El PuebloIzozefioposeeuna estructurade organizaci6nsocial consolidadaen la "CapitaniaGeneraldel Alto y Bajo Izozog".La organizaci6nde la autoridady las norrnasintemasson muy similaresa las descrtas en el caso de los ChiriguanoAva. Sin embargo,cabedestacarque hist6ricamentela Capitaniadel Izozoha obtenidoel reconocimientoa su especificidaden el marco legal formal del Estado, como autoridadtradicional.Esio ha generadouna serie de relacionescon la sociedadnacionalque no han afectadola legitimidadintema de la estructurade la Capitania. * 11.5.5. Relaci6n y participacionen Municipiosy descentralizacion. * * * La Capitaniadel Izozo ha sido reconocidacomo municipioindigena, bajo la autoridaddel CapitanGrandey rigi6ndose por normas "consuetudinarias'propias. El mismo Capitan Grande ha sido nombrado en representaci6ndel municipio de Charaguacomo Consejal departamental,participandoactivamente en el procesode descentralizaci6ndel Estado. * 11.6. Sub-region3.3. Arenalesde TierrasBajas _ Se distribuyen en las proximidades de los rios Grande y Parapeti principalmente. Las "formacionesde vegetaci6nzonal representanun fen6menogeol6gicoy geofisico, ademasdel resultadodel deteriorode los suelospor acci6nhumanaen la regi6nsubandina"(CIMAR). 0 11.6.1. Dinamicapoblacional * Los Ayoreodeeran y parcialmentesiguen siendo semi-n6madas.En la epoca de las Iluvias vivian en campamentos establesy sembrabanproductosen clarosnaturalesdel bosque. * En la estaci6nseca, las diferentesfamilias extensasse separabandel campamentoy se dedicabana la recolecci6nde frutossilvestres,miel de abejay la caza.En estaepocatambientenianque recolectarla sal que se encontrabaen las salinas de San Jose, San Miguel y Santiago,en el centro de su teritorio. La forrna de producci6nde los ayoreodeestabaen equilibriocon la naturaleza,lo que solamentees posibleconuna densidad demograficamuybaja. * * * * * Actualmente,los ayoreodemantienenuna identificaci6nculturalmuy fuerte.Existeuna relaci6nampliaentrelos asentamientos, comunicaci6ne intercambio.La diferenciaentre los mismosesta relacionadacon su ubicaci6n geograficay contactoconla sociedadnacional,la relaci6ncon los mercadosde trabajoy productosademasde la presenciae influenciade los misioneros.Cabe tambienmencionarlas caracteristicasecol6gicasy el gradode accesoa los recursosnaturales.Es decirque a pesarde la homogeneidad de la problematicaglobalse presentan especificidades que obligana un tratamientoespeciallos asentamientos caracterizados. * 11.6.2. Situacionespacialy territorial(dinamicasde ocupaci6n del espacioy consecuencias) * * Hastala epocade los 80, las zonasen que se localizabanlas sedesmisionerasse encontrabanbaldiasy libresde la explotaci6nde otros grupos.Es asi que los Ayoreodepodianaprovecharlos recursosde un teritoro amplio parasus actividadesde caza,recolecci6ny agrculturaque sustentabasu economia.Su conocimientodel monte es muyamplio. * * En la decadapasadadebidoa la expansi6nde las actividadesagricolas,minerasy forestales,las comunidades ayoreashan visto cadavez mas limitadosu accesoa esteteritoro, y consecuentemente disminuidassusfuentes de subsistencia. * * GasodutoBolivia- Brasil Avaliagao AmbientalEstrategicado Empreendimento 235 Relat6rioFinal- Revisao1 07107/97 PRIME ENGENHARIA 0 0 Las misionescontabancon tftulos comunalespara areas mas limitadas.Por ejemplo la comunidadde Poza Verde,fundadaen 1962,que cuentacon un titulo de 2.500 ha, usabatoda la zona de Pail6n para la caza y recolecci6ndel monte.Losultimosanos,hanvenidosiendorodeadospor empresasagricolas,coloniasmenonitas nacionales,habiendosu terrenosido rodeadocomouna isla de apenas880 ha de tierrautil para y colonizadores agricultura.Para sustentarsese debenemplearcomomanode obra y viajar 30 km o mas parapodercazar.La mismasituaci6nse presentaen la comunidadde PuestoPaz (nortede CanadaLarga)y se daraen el futuro,con mayoro menorintensidaden lasdemascomunidades. * 0 0 * Con el fin de garantizar una sobrevivencia basica los ayoreode han demandado el reconocimientode territoriosTCOs,al Estado.Sus demandasson: Guidaichai,25.000ha (en tramite). Real 8.848 ha - SantaTeresita,48.736 ha - Rinc6ndel Tigre, 99.258ha * * * Dado que el territorio Ka a lya, abarca areastradicionalesde movilidad ayoreodese reconocela legitimidad de su presenciade ser tomadosen cuentapor la administraci6ny planesde manejo. 11.6.3. Economia, uso y manejo de recursos naturales En la actualidadlos ayoreodepracticancultivosde pequenoshuertosy de terrenosde dondeobtienenarroz,maiz, yucay otrosproductos.Sinembargola actividadagricolaes secundariaen relaci6na la explotaci6ndel montedel cual se extraenmaderas,tuberculos,frutasy miel y dondeejercitanla caceria.Para la gran mayoriade familias ayoreodeel trabajodejomalerosde los colonosconstituyeel medioprincipala travesdel cual logransusingresos. con relaci6na la actividadde caceriay recolecci6n.La Existeunaciertadivisi6nsexualdeltrabajo,especialmente realizadaporlas mujeres. primeraestarestringidaa losvarones,en cuantoque la recolecci6nes principalmente * 3 * * * -, Dadasu carenciade territoriosampliosy productivosrecurrena los colonosy se empleancomojomalerosen las empresassituadasa to largodel departamento.Caberealizarobservaciones importantes:losAyoreosposeenun altogradode movilidadintemaentrelos asentamientos, tantode familiasnuclearescomoal nivel de clanes;en el area de la produccionse mantienela mentalidadde cazadoresy colectores,siendo muy dificil introducirla mentalidadde planificaci6n - inversiony de regulardadde acuerdoa nuestroscriteros.Estoes claroen el casode la actividadagricolapara la cual no se puedehablarde ciclosregulares;la mentalidadcazadoracolectorahace ver cualquieracci6nen el esquemade distribuci6ny redistribuci6n de bienes,comoel caso de los proyectosde * , 0 -*desarrollo. En generallos ayoreosse encuentranen un procesode transici6nentre una vida semi-n6madade cazadoresy recolectores,a una forma de vida semi sedentariade productoresy peones.El cambiose manifiestacon mayor intensidaden los asentamientos que se encuentranen areas cercanasa puebloscrucenosy a las fronterasde expansi6nagricola. La situaci6nde transici6n,conlleva una serie de problemas,desde la higieneambiental, problemasecon6micosy de producci6n,ademasde problemasde organizaci6n.En estosterminos,es un proceso que poseesu propiadinamicay por lo tanto requierede un tiemponecesariopara que los ayoreosencuentrenel equilibrioy formasde adaptaci6nal nuevomedio.Sin embargo,tambienposeenproblemastipicoscausadospor el abandonodel estado,deficienciasgraves en la atenci6nen salud, avasallamientoy perdidade sus areas territorialescon la consecuencia sobresu sistemaecon6micoy su vida cultural. * * * * * * * * * * * * * * 11.6.4. Organizaci6n social La sociedadde los ayoreodese funda en la instituci6nllamadahogasui,que es la familiaextensamatrlocal.Un conjuntode personascuyafiguraprincipalfigura es el asute(capitHn)cuyafunci6nera de sostenery defenderel conjuntode la familiaextensa.El mereciael reconocimiento de su pueblopor su valentiaen la cazay lasguerras que sostenianfrecuentementeentreellos,con otrosgruposindigenasy los otrosgruposde la sociedadnacional. Durantelos periodossin guerrasla influenciadel Capitanno era muygrande.El sistemapoliticoque poseianse podriadefinircomo democraciade base,el cualse mantienehastala actualidad:en las nochesse juntan todos los ayoreodede un grupolocal para discutirsobreasuntoscomunaleshasta obtenerel consentimientogeneral. Lossistemastradicionales de liderazgoy organizaci6nparala guerray la vida n6madahan perdidosusfunciones, sin embargo,se mantienela democraciade base y estan muy vigentes los sentimientosde respetoa los Gasoduto Bolivia - Brasil Avalia9Ao Ambiental Estratdgica doEmpreendimento 236 Relat6rio Final- Revisao 1 07/07/97 PRIME ENGENHARIA * * individuosy la igualdad.El surgimientode otrasformasorganizativas, comoser CANOB,es todavia nuevapor 10 que losAyoreosposeenuna respuestaambivalentea la misma. 11.6.5. Relaci6ncon municipios y descentralizacion. * * Por el tipo de procesode contacto,la recienterelaci6nactualcon la sociedadnacionaly dado que ia mayoriano sonbilingueslosayoreode,a pesarde particularesestrategiasde articulaci6ncon la sociedadnacional,no logran tenerun nivelde presenciaen lossistemasde gobiemolocal- municipaly regional. 11.7. * * Sub-regi6n 3.4. SerraniasChiquitanas Area que comprendelas formacionesde coberturaboscosarelacionadacon la serranfa chiquitana "En las mesetasde estas serraniasse encuentraotro tipo de vegetaci6n,tipificado como sabanasdel cerrado,que tambiense las encuentraen la mesetade Caparucci.Los bosquesserranosestan circundadosen la planicie por el bosque semideciduo" (CIMAR, 1997). Se destacan en la sub-regi6n las serranias de Chochis, Santiago,San Jose y La Cal. Comprendela franja de la matriz situada..... entre las latitudes en la zona centraldel departamentode SantaCruz. 11.7.1. Resumen Hist6rico:Procesosde ocupaciondel espacio * 3 * a * * * La regi6n central del departamentode Santa Cruz incluye desde ia poblaci6nde Pail6n hasta la ciudad fronteriza de Puerto Suarez. La historia de los procesos de ocupaci6n del espacio y poblamientode la regi6n se remonta a las sucesivas migracionesde grupos etnicosde origen arawak, chane, guarani entre otras muy variadas lenguas y culturas que poblaban la regi6n. A fines del siglo XVI, epoca en la cual se realizan los primeros registros por Espariolesy Jesuitas, se contabanmas de 40 pueblos indigenas, con culturas y lenguasdiferentes (CIMAR,1996) n6madesy semi-n6madesen la regi6n. No existe informaci6n sobre aspectosdemograficosy del estadode relacionesinteretnicasprevias a los procesosde penetraci6n de la sociedadnacionala trav6s de misionerosaislados.A partir de 1692 se fundan las MisionesJesuitas, en las cualesse imponenla lenguaChiquita,e introducencambiosen diversosaspectosde la forma de vida y culturas indigenas.El procesode poblamientomestizode la regi6n se da a partir del establecimientode estanciasganaderas,en las cualesse estableceun sistemaservil de relacionesverticalescon los indigenas. A partir de mediadosdel siglo pasado se intensifica la actividad ganadera. Seran las relacionesque se establecena partir de actividades vinculadasa la explotacion del caucho, entre fines del siglo pasado e inicios del presente,las que tendran un impacto mayor en la re-localizaci6n,explotaci6n y reducciondel tamano de la poblaci6n indigena. Es, sin embargo, a partir de finales de la decada de 1920, que se producirauna fuerte dinamica de contactoy relacionesa traves del establecimientoy desarrollode la ruta comercialdesdeSantaCruz a PuertoSuarez,la guerradel Chacoy la construcci6nde la Via Ferrea. Ruta Comercialde Santa Cruz a PuertoSuarez El intercambiocomercial entre Brasil y Bolivia tiene un desarrollo basico a inicios del presentesiglo. El intercambiode productosagricolasy ganaderosva potenciara la ex Misi6nJesuita de San Jose y promover el crecimientode la comunidadde Roborey otros pueblosintermedios. * La Guerradel Chaco * * El patr6nde ocupaci6nindigenadel espacio,configurandola basede las actualescomunidadeschiquitanas, se produce con el asentamiento permanente de familias chiquitanas que participaron en acciones relacionadasa la guerra del chaco. Los pueblos de San Jose, Robore y Puerto Suarez se desarrollanen cuanto a poblaci6nindigena asentada,familias de origen andino, desarrollo de estanciasganaderasy se consolidancomoenclaves comercialesy administrativosde la regi6n. * La Construccionde la Via F6rrea * * Este medio de transporte se inici6 a construira mediadosde la decadade 1940 con alto impactodesde el punto de vista de las dinamicas comercialy de poblaci6n.Asociadoa este procesose desarroll6la historia institucional(presenciadel Estado),militar y administrativaen la regi6n. Gasoduto Bolivia- Brasil Avalia9ao AmbientalEstrategicado Empreendimento 237 Relat6no Final - RevisAo 1 07/07/97 PRIME ENGENHARIA 9 sufri6 el Impacto de un proceso Los ayoreode, pueblo indigena n6madeque deambulaba en la regi6n forzadode sedentarizacionllevadoa cabo por MisionesEvangelicasy Cat61icas. * * NuevasDinamicas S * * A partir de 1970 se renuevanlas dinamicas de crecimientode poblaci6n,en torno a la expansi6nde la actividad ganaderay comercial, que tiene como eje la via ferrea. En el area de Pail6n-LosTroncos-San Jose, la intensificacionde la actividadagricola-comercial,principalmentesoyera y algodoneraha tenido un elevado impacto, tanto social como medio ambiental. El desmonte con maquinaria agricola de grandes superficiesha reducidola coberturavegetal, asi como el recursoanimal. Las poblacionesindigenas,tanto n6mades (ayoreode)como sedentarias (chiquitanas),han visto sus posibilidadesde acceso a recursos naturales reducidas, con la consecuente progresiva depauperaci6necon6mica. A esto se suman los posiblesnuevos impactosde la construcci6ndel gaseoductoa Brasil, la carreteraSantaCruz-Corumba,asi comola hidrovia Paraguay- Parana. * 11.7.2. Dinamicasde Poblaci6n En estaarea habitanlos siguientespueblosindigenas: Ayoreode.*Poblaci6nya descrita Chiquitano*Poblaci6nya descrita En conjunto los grupos indigenas en esta regi6n se caracterizanpor el critico nivel de pobreza. Los chiquitanostienen patronesde asentamiento"sedentarios"y estrategiasde ocupaci6nrotativa para la mejor utilizaci6ndel conjunto de recursosdel medio. Las comunidadeschiquitanas son las mas articuladas al sistemade mercadosy centros urbanosde la regi6n. Tienen asentamientosestables,'sedentarios", pero mantienenasentamientosdispersosy rotativos para usoestacional. - 11.7.3. Situaci6nespacialy territorial(dinamicasde ocupaci6ndel espacioy consecuencias) * ,_ * Asi comola mayoriade pueblosindigenasdel oriente,los pueblosindigenasdel areareivindicanel derechode uso y protecci6nde sus tenitorios y el libre accesoa los recursosdel area bajo sus fomias tradicionales, incluyendola itinerancia.Actualmentealgunascomunidadestienentitulos de refomnaagrariasobre extensiones pequefiasdetierraque respondena unal6gicacampesina,agricola,y no a la los pueblosindigenasen estaarea. * Se presentanconflictosde accesoy uso de los recursosganaderos,madereros,mineros,pesca comerciala escalay frentesde colonizacion. La densidadde ocupaci6ndel espacio en esta regi6n es critica con respecto al impacto sobre el medio ambientey sobre los gruposindigenasde la regi6n. * * 11.7.4. Areas Protegidas > * En el area se da un cierto nivel de superposici6nentre territorios indigenassolicitadosy el area protegida San Matias. Es importanteintegrar positivamente(respetandolos derechos)ambas competencias,con lo cualse tendra un instrumentode apoyoa la protecci6nde los gruposindigenasdel area. 11.7.5. Economia,uso y manejode recursosnaturales * * En conjuntoson gruposque realizanestrategiasdiversificadasde usode los recursosdel bosque,con una alta incidenciae importanciaculturaly econ6micade las actividadesde pesca,caza. Realizanla actividadagricola con un sistemade chaqueoy quema itinerante,confines de subsistencia,en el ambitode la unidaddomesticae intercambioal nivel de la comunidad.En generaltodos los gruposmantienenrelacionesde producci6nparael mercado,asi como por la ventade fuerza de trabajo comoguias,peones.Lasfamiliasasentadasmascercade de ganadoy de arboles.A mayor loscentrosde mercadorealizancrianzade animalesmenoresy ocasionalmente 0 9Fuerondeformadram6ticaafectados ensuscondiciones devida. - GasodutoBolivia- Brasil Avalia9Ao AmbientalEstrategicado Empreendimento * * ' 238 1 RelatdrioFinal- RevisAo 07/07/97 w PRIMEENGENHARIA * articulaci6nal mercadomayorconsumode bienesurbanos,ropa,anzuelos,utilesescolares,jab6n,herramientas, radiograbadores/pilas etc. 11.7.6. Organizacion social * * * * * * * * * * * * A partirde la decadadel 80 se da un procesode apoyoy fortalecimientoorganizativocon CIDOBpromoviendo formasde organizaci6nparaia defensadelterritoriode los PueblosIndigenas. Si bien en estas comunidadesparecen haber desaparecidolas formnastradicionalesde cohesi6nsocial sustentadaspnncipalmenteen los sistemasde parentescoy alianzas,el ambitode competenciade estefactor culturalse encuentravigente,aunqueconmenosatribucionesparatenerpresenciaen los nuevosescenarosen la regi6n (especialmenteMunicipios,educaci6netc.). Como se ha manifestadoanteriorTnente, esta situaci6n, asociadaa los otros temas planteados,lleva a considerarel alto grado de vulnerabilidadde estos grupos, especialmenteen el caso de incrementarsela capacidady legitimidadde los otros sectoresde interes(que compitencon los suyos)en la ocupaci6ndel espacioy recursosde la regi6n;de no mediar el fortalecimiento de sus propiasdinamicasy formas de organizaci6n,lo que requierea su vez de intervenci6nde sectoresde apoyo comprometidos conellosy consusintereses. 11.7.7. Relaci6n y participaci6n en Municipios y descentralizaci6n Para el conjunto de los pueblos indigenasde esta subregi6nse puede afirmar que no existen canalesde participaci6n,presencia y capacidad de propuesta en las estructuras municipales de la regi6n que se encuentranen manos de podereslocales y regionales.Esto es un problema, pues al tener los municipios jurisdicci6nterritorial continua,tienen niveles de competenciay jurisdicci6n sobre los territoriosde Pueblos Indigenas.A traves de las organizacionescomoTurubo, Surco,Amanecer,Canoby el ComiteChiquitanose estatrabajandoun plan de apoyo y asistenciaa ia capacidadde participaci6nde los gruposde la regi6n en los procesosMunicipales,en las instanciasdescentralizadasy en las politicasde desarrollo. 11.7.8. Concesiones Petroleras En esta frea diversa y complejase encuentranel gasoductoSanta Cruz - Argentina y el gasoductoSanta Cruz - San Pablo en fase de inicio de construcci6n.Asimismo hay 18 bloques entre Reservay explotaci6n: Pozo del Tigre, Robore, Otuquis, Charagua,Tatarenda, Monteagudo,Suarez Arana, Santa Cruz, Azero, Villaz6n, Chaco,San Antonio, Vertiente,Tarija etc. Se producetambien aqui una alta correlaci6ny niveles de superposici6ncon 20 TCOs: Tapiete, Weehnayek, 14 TCOs Guaranies,3 TCOs Ayoreodes y 1 TCO 10, Masicuri, Integrado Izozo - Guarani. Ocurre tambien superposici6ncon las areas protegidas Kaa 1ya Cordillera de Sama, Tariquia, Serrania Aguarague. Es zona de expansion de la frontera agricola, de colonizaci6n, zona ganadera, agroindustrialy de pesca comercial. Presenta areas de gran fragilidad ecol6gicaen las serranias,valles y piedemontede la faja subandina. . . 0 * 1' Kaalyaes a areaprotegiday se hallaintegradaal TCOIzozenio Guaranf. Gasoduto Bolivia - Brasil Avalia9Ao Ambiental Estrategica doEmpreendimento 239 Relat6rio Final- Revisao 1 07/07/97 2.2 MATRICES DE DATOS SOCIALES Y ECOLOGICOSINTEGRADOS POR AREAS AREA N° I Tierras Comunitarias de Origen Nombre 1 Yaminahua Machineri Statusde Extensi6n Poblaci6n Organizaci6n Localizaci6n losTCOs ha ActividadesEcon6micas Ecol6gicas Caracteristicas a previa Fase en calculo ha establede 120habitantes.193.533 Asentamiento delTushao Liderazgotradicional LS 10g55m- 11g4m Familiasdispersas50 familiascensadasbasea descripcidnde area identificacion Shaman LO 69g50m- 69g y estimadasmas100 familiasporotras FormacionIlanuraChacoBeniana con Superposici6n Colinascon fuertedisecci6n,150m alt. Directivacomunalapoyadapor la Misionfuentes. ReservaNaturalManuripi Cazapescay recoleccidn Tierrasde usoforestal (castatay goma)Suiza. Heath Agriculturade roza y quema Tierrasde uso restringido de castata y productos Recolecci6n Org. Comunalactualmentebasede Depto Pando silvestres CIDOB Cirabo, Prov. NicolasSuarez, Ganaderiaen pequetaescala Municipio: de intercambiocon vecinos Relaciones Bolpebra(11.375hab) Chacobos,Araonasy Cavinehos Porvenir(3.109) LS 11- 11g30m 2. EsseEjja, Tacanay Cavineto LO 67g10m- 66g5m ltanura ChacoBeniana planiciesaltas a llanurasaluviales inundables. Bosquessabanasy humedales( en el Ilano) / Confluenciade rnosBeniy Madrede Dios 160familias,deellas 380.724 ha Aproximadamente Los EsseEjja consejoa nivelde en comunidades 60 concentradas y son partede la comunidades 40 % de superposici6n de 100familias mas y riberetas cuentan regionalCIRABO; organizaci6n conla ReservaNatural patronesdispersasy movilesde tambiencon formasmisionales. Madidi asentamiento. LosTecanaen estaareaporun lado hacenpartedel ConsejoChimaney Cazapescay recolecci6n tambiende CIRABO muy Agriculturade roza y quema LosCavineto conasentamientos de castata y productos Recolecci6n dispersosy m6vilesformanpartede silvestres CIRABO Factoresde Vulnerabilidad Misidnizaciony control sociocultural Barrecascastanay goma,migracionestacional,siringuerosy comerciantes y Colonizaci6nen lospueblosde Bolpebray Poblemiento Cobijaejes(urbanos)de influencia.Densidadcritica demogr6fica Areade expansionganadera PescaMasivacomercial(Cobijay Brasil),cazacomercial, Extracci6nilegalde madera Municipiosen basea poderlocalsin participaci6nindigena Mineriaaurifera,garimpeiros bloquesCobija Hidrocarburos de ReserveNeturarlen Adminintracibe Terrtorio Indigena. MineriaAurifera,Cooperativa Extracci6nde madera,motosierristas bloqueManuripi y explotaci6nhidrocarburos Prospecci6n Migraci6nde poblaci6nde colonoscampesinos penetraci6n de frente Cobija, Riberalta Carratera Muncipiosen manosde podereslocalesy regionalessin mayorparticipaci6nde Indigenas NuevasTribus Misionizaci6n Areade influenciadirectade Riberalta,mercadode trabajoy de bienes. Deptos.Pando y Beni Prov. (Pando)Manuripiy Madrede Dios; ( Beni)VacaDiezy Ballivian Municipios Moreno (Pando)San Pedro(1,347), (2,873),San Lorenzo(3,067) (Beni) RiberaRta(52,378),Reyes(6,892) DecretoSupremo 1,726habitantesen 30 esentamientos 544,138he y un estimadode 1,200hab. 40%delTerritorioes comunales ocupadoporganaderos, Dispersosconpatronesitinerantes. 20 % por barracas Manejointegralde recursosdel bosque y gomeras castateras quema y roza agric 5%en concesiones rotatorio Asentamiento forestales. Pesca,caza y recoleccidn Ventaeventualde fuerzade trabajo Castata y goma DecretoSupremo 247.366ha -90 habitantesen un asentamiento principal.Se estimagruposdispersos, Comparteareacon reservaTitulo INRA. de organizaci6n tradicionales Formas Toromonasen el Areaen situaci6nde ManuripiHeath confuertepresenciade la misi6ny contacto relacionesconCIRABO Consejoscomunalesmantienen relacionescon CIRABO. Formasde organizaci6npuestaspor las Planiciesbajasy ltanurasaluviales,zona misionesevangelicas. sobreel rio Beni confluenciacon rios Blata, Geneshuaya. Dpt.Beni,ProvinciaBallivitn Municipios 3. Cavineto LS 11g40m- 12g53m - 66g25m LO 67g 4. Araona LS 12g30m-12g571m LO 68g20m- 67g40m Llanuresaluvialesy planicies CuencaEstede afluentesdelMadrede Dios Dpto. La Paz, Prov.Iturralde Municipios Ixiamas(3,618) ManejoIntegralde Bosque Agriculturade rozay quema Cazay pesca Extracci6nde castaha Fuertepresenciade ganaderos de madera, empresasy motosierristas. Extracci6n Barracasde castahay goma, migraci6n Madrede Diosy Madidi BloquesHidrocarburos __ Explotailegal de recursossilvestres Ganaderos Siringuerosy castateros Migraci6ncampesinay colonos EloqueexplotacionMadrede Dios 2.2 MATRICES DE DATOS SOCIALESY ECOLOGICOS INTEGRADOSPOR AREAS AREANro. 2 Tierras Comunitarias de Origen Nombre I Pilon Lajas 2. TICH Chiman 3 TIM Localizaci6n Ecol6gicas Caracteristicas LS 14g30m- 15g25m LO 67g30m- 67g03m Fajasubandinaincluyendoserraniasy valles( yungas) Planicies ConflueciadelAlto BenimQuiquibey Deptos.La Pazy Beni Extensi6n Poblacl6n ha ActividadesEcon6micas 339,289ha y ConsejoRegionalChimaneMoseten, 700 habitantesentreChimanes con la Superpuesta vinculadoal GranConsejoChimaney a Mosetenes. principalesen laszonas ReservaPil6n Lajas Asentamientos CIDOB Estanciasganaderas 9 centralescon180 riberehasaltas . Y asentamientos Dos Federaciones, EmpresasForestales n zonasbajas estacionales sindicatosy cooperativas ManejoIntegralde bosquey agricultura de cortey quema Gruposde Colonosquechuasy aymarascon8,900 hab.Sonmayoria Ademasde migrantescampesinos Organizaci6n GranConsejoChimane LS 14g30m- 169 Fuertepresenciade ia misi6n LO 679- 66g15m Faja SubandinaserraniasEvaEva y Mosetencircundanel territorio,vallesy planicies rio Maniqui Depto.BeniProv.Yacumay Beni LS 14g43m- 15g51m LO 65g44m- 66g27m Faja Subandinaserranias,valles y llanosinundables Subcentralde San Ignacio Dpto. Beni, ProvinciasCercadoy Moxos 4. TIPNIS Encuentrode Corregidores LS 15g37m- 16g40m Subcentralde comunidades LO 65g08m- 66g35m FajaSubandina,serranlasy valles,rlos Isiboroy el Secure. estacionales Ilanurasde inundaciones Bosquessabanasy humedales(enel llano) 300 a 3,000mtrs aRtitud Dptos.Beniy Cochabamba 3,254 Chimanel 91 % de poblacion el 9 % Moxehto agriculturade roza y quema rotatorio Asentamiento Cazay pesca Producci6nde Jatata Ventade arbolesy artesaniademadera 2,672 17 comun.y 13 asentamientos. Moxos87%de poblaci6n Yuracareel 6% Movimasel 6% Chimaneel 5% ActividadesEcon6micas Agriculturarozay quema Cazay pesca crianzapecuaria por ingresosmonetarios Ventade canoas,ruedas Ventade arbolesde mara de trabajo Ventade fuerzea 392,220ha conArea Superposici6n Protegida RBS 4,563hab, aprox.1,000familias Moxehos68% Yuracares26 % Chimane4 % migrantesandinosson 5,00familias Agriculturade rozay quema.5 ha por Chaco Cazay pescea Ventade madera,arbolesy artesanlas de Madera Ingresosde ganado,Chive 1,200,000 Estanciasganaderas ocupanpartedel territorio TCOy areaprotegida Statusde LosTCOs DecretoSupremo DecretoSupremo Titulo INRA DecretoSupremo 352,000 Titulos INRA Reserva,bosquede producci6npermanente 7 empresasmadereras DecretoSupremo TltuloINRA Venta de fuerza de trabajo 5 Yuracare ConsejoEtnicoYuquiy Yuracare LS 15g5m - 16g50m con el TIPNISy la Relacionados LO 6591Sm -64g40m Subcentralde San Ignacio Faja subandina,serranlas,yungasy vallestropicales. Ubicaci6nentrelos rdosUseuta,Santa la parte Rosay Pojije atravesando centraldelrio Chapare. Chapare DptosCochabambaprovincias y Carrasco frontera con Santa Cruz. 6.Yuqui ConsejoYuqui LS 16g20m- 16g5Dm LO 65g15m- 64g45m , provinciaCarrasco DptoCochabamba y fronteraSantaCruz ._______________ y 2,136hab. 50 asentamientos disperso, Patr6nde asentamiento nucleosmultifamiliaresriberei'os Actividadesecon6micas Pesca,y manejode bosque Agriculturade roza y quema,huertas Ventade maderay manode obra TCOen demanda 328,496ha Ganaderosocupanel 20 % del TCO Reservade Inmovilizaci6n Forestalel 100% , que 115,000ha 136 habitantesen 1 asentamiento con area Superposici6n misi6n.Existeaunpoblaci6n es unae protegidaCarrasco pequeltadispersaen situaci6nde contacto Prioridadde cazay recolecci6n Agricultura de roza y quema mInima Titulo FactoresdeVulnerabilidad colona Din6micapoblacionaly avancede poblacdon EstanciasGanaderas forestales Concesiones Carreterasy Puebloscon su areade influenciay mercado Gestionde la Reserva Municipiosconpoderlocal sinparticipaci6nindigena BloquesAlto Beni,Madidiy ChapareHidrocarburos Madereros Garimperiors BloqueSecureHidrocarburos Colonizadores Municipiosen manosde poder localsin mayorparticipacift Indigena Madererosy motosierristas Caminosy puentes Explotailegal de recursosnaturales Ganaderos BloqueSecureHidrcorburos. Penetraci6nde Colonoscampesinos Colonizaci6ny cocailegal Madereros estanciasganaderas. CorcesionespetrolerasbloquesChaparey Secure Coriflictosde limitesentre Cochabambay Beni Penetraci6nde Ganaderosen zonaNorte Extracci6nde maderaen zonaSur Penetraci6nde Colonosy cultivosde coca BloquesChapare Hidrocarburos Misionizaci6n BloqueChapareHidrocarburo Centrospoblados,colonos . PORAREA INTEGRADOS DATOSSOCIALESY ECOLOGICOS AREA IlIl Nombre _ Actividades nucledas semi-n6madas. con Comunidades tradlcionalvigente.Caphtanias Organrzaci6n las 16 7.000: sobrepasan se adquiereen Aproximadamerrte liderazgocentral.Consentimiento en el area. e intercomunales. comunidades comunales las asambleas y recolecci6n pesca inter-zonal,APGactualmentebaseCaza Organizacion Agriculturade roza y quema de CIDOB. Ganaderiaen pequeriaescata.Proyecto ycon aRonivelde Zona Organiraci6nreconocida del nzozo. banados Formaci6necol6gica. ganadero. intercomunal del Estado. fomiales estructuras en participacitin inundable,paleocaucs. y Ventade manodeclra. Peonazgo con Relecionesde intercambio Asalaramienton vecinoscolonzadores. el conjuntode las tres La subregibncomprende entre laslatitudes unidadesterrnoriales - 20g18m LS 17gOSm LO64gS5m- SdgS0m Subregirn3 zonal. de vegetaci6n Formaciones 1. 2. 3. Guidachai SantaTeresRa Rinc6ndelTigre 4 Subregion Normasclanicasvigentes.Siniformasde en los autorkdadcentral.Lideresbemporales asentemrentls.Sepromuee la formaci6nde con poca intercomunal unaorganinacidn vigenclaal interiorde s comunidades. y Ayorerdes. Chiqueaanas de Chochis,SanJose, Comunidades Chiqueenas, Semranias urbnansmenorescomoPail6n, Poblaciones Santiagoy La Cal, hastala Serraniade Tree Cruesa,SanJeet, Santiagode Chiquitos, Capparucci. Robort,at Carmenp PuentoSuarez,entreotrs. LS. 18g-20gm LW. 62g-30gm Granpartedeltrea estaformadapor bosques y praderas secosde checoy por matorrales xericesdechacoaderTisde bosques nbhumheosde serraniachiquitanay porcinones delprecimbnco de bosquessemideciduos Has. Economicas nucleidas semi-n6miads. vigente.Capitaniascon Caormnidades tradicional Organizaci6n Sub-regi6nIi: las 180 sobrepasan seadquiereenAproximadamente32.000: liderazgocentral.Consentimiento Norte 1.Charagua comuLnidades e intercomunales. comunales las asambleas 2. KaaGuasu base APG actualmente Organizaci6ninter-zonal, 3.YupaGuasu Cazapescay recolecci6n de CIDOB. 4. Kaami de roza y quema Agricuftura 5. CharaguaSur Agriculturaintensivaen algunascomunidades 6.Machareti escala en pequearia Ganaderia 7. AvabryIngre y entade manode obra. Peonazgo 8. AvatiryHuacareta con de intercambio Relaciones Asalaramiento. piede monte. ecol6gicas, Formaciones 9. Ityca Guazu intermedias y ciudades colonizadores vecinos manifiesta que se de sedimentos Acumulaci6n 10.Tapiete aledaitas. comounidadde transici6nhacialallanuna chaquefia,de montesemitridobajo.Al sur,el territorioTapieteen unaformaci6nde matorraly pradea xrincadelchaco. 2 Subregibn GrupoIznun 1. Territorionzozo 2 Kaa pya 3 YembiGuasu Extension Poblacion Organizacion Locilizaci6n Ecologicas eCaracterstticas esteconjuntode comprende La sub-regl6n unidadesterrtnoriales,entre: g3Om LS 18g55m-21 LO64tS5m-63g ElTCO nro. 10,Tapietetienecomo las siguientes comrdenadas LS21gg40ml-21g6lm LO62g50m- 82g30m 1 CharaguaNorte235,259 2. Kaa Guasu126,500 3. YupaGuasu581,000 4. Kaami 12.300 Sur 132.769 5. Chanagua 6. Machareti164,265 7. AvatiryIngre 11,385 8. AvatiryHuacareta16.135 9. litycaGuazu229,800 10.Tapiete54,743 1. 2. 3. Statusde Factoresde Vulnerabilidad Los TCOs Fasepreviaa identificaci6n TerritorioIzozo1.987,287 Fasede saneamiento DS.ParqueN. Kaa pya3,448,738 YembiGuasu 1,369,100 Saneamiento en R.A. Tramide Fasede identifrcaci6n. Fasede identificacidn. 4. Formade vidandmada,cazador-cdectren 5. transicldn. chaqueo 6. bnereante, d agriceutura Incorporacidn y quemadesubsistencinreciente. Economiarecooctora,mendidad y asabaramtento. deun proyecto de inplaementstden Experiencla forestalcomuntntao. de meanejo Guidachai25,000 SantaTeresla 48,736 RincbndelTigre99,258 7, indigenasdedicads a la Comurnidades Cazay itinerantede subsistencia. agricultura Aftenivelde yenta 9. Inteneided, pesceen maenor do manudo oba indigenaen poblacienes estanciasganaderasy en la 9. urbanasmenores, ciu3adde SantaCruz. 10. en En tramiteses decretosde Demndas territoriales do treas detearactdn procesode definbi6n. a exceptidedel ParqueNacionelSante protegkiaes; ne Crnnla ParqueNaSonalSante Cen la Vieaj. Reservade VidaSilvestre Va. Miriquin. ParqueNacionalOtuquis. y emigraci6n MAisionizacion de manejoextensivo Ganaderia intensivay comerciantes. agricuttura Colonizacidn, aldafiasa lascomunidades. 9ensidadcriticademogrificaenareas ilegalde madera Extracci6n cazacomercial, Pesca Masivacomercial(rio Pilcomayo). en basea poderlocatsin participacidnindigena Municipios bloquesCamiri Hlidrocarburos y caminossecundarios de carreteras Apertura Naturalen TenrtorioIndigena. de Resenva Administracion yemigracion Misioneiacion de manejoexdensivo Ganaderia Agrculturaintensnaen treas aledaAias. cazacomercial. PescaMasivacomercial(ro Parapeti), bloquesCamin -Hidrocarburos Aperturadecarreterasy caminossecundarinos de ReservaNaturalen TeritorioIndigena. Administraci6n y controlcuetural MisionnLacion y atas tasasde mortalidad. haciaareasurbanas,mendicidad Emigracl6n intensivaen treas atedaFes. Agriculture de cazay productostradiclonales y chaqueoatectando Desmonnt de subsistecia. recoleccion aledaltas. Agriculturaintensivaen nreas de cazay y chaqueoafectandoproductosbtadicionales Desmonte recotectin de subsistecia. indigenahaciatreas uebanas. EmIgraci6n intensivaentreas aledahfas. Agricultuta predactostradicinnatende cane y chequesafecttendo Desrnwnte recolseien de subsistencia. iteas acldaAas. en intensiva Agricultura productostradicinnalesdecaza y y chaqueoatectando Desmonte de subsistencia. recoleccion de tieres orientadaa produccitnagricolacomercialy Acaparamiento ganadera nacionaly extranjera Colonineacion gas,adermsdel gasoducto. y explonraidn de explotacidn ActMdades y careteras. secundartos caminos de Apertura * _ PRIME ENGENHARIA CAPITULOIlIl- EVALUACI6NINTEGRADADE IMPACTOSY CONTEXTO0E VULNERABILIDAD * * 9 * 111.1. Matriz de Evaluaci6nde Impactos:ConceptosBasicos Lo central a este capitulo es establecer una base de identificaci6n, diferenciaci6n y cualificaci6n del 1 ' en los diversos ambitos y conjunto de impactos potencialesprevisiblesde las intervencionespetroleras dimensionessociales,culturales y econ6micasde existencia de los PueblosIndigenasy sobre sus areas territoriales(TCOs)y medio ambiente. * * Para realizaresto se desarrollaen esta secci6n una matriz conceptualbasicaa fin de orientary ordenarel analisis y evaluaci6n; en la secci6n 2 se trata la situaci6n de vulnerabilidadde los grupos indigenassin considerar nuevas intervencionespetroleras; en la secci6n 3 se trata especificamenteel tema de los impactos potencialesprevisibles de la intervenci6n petrolera y en la secci6n 4 se considera,ademas, el marcojuridico legal incluyendoel tema de reglamentaci6nde contratospetrolerosen TCOs. * 111.1.1.Conceptosy Metodologia 9 Siendo el eje del analisis de impactos integradosla situaci6n de los Pueblos Indigenasen las areas de potencial intervenci6n petrolera, es imprescindibledefinir algunos criterios conceptualesy metodol6gicos que hacen a sus estructurasmas importantesy a la integralidadde su dinamica de reproducci6ncomo grupos y sus estrategiasde ocupaci6nde espacios(Territorios). * 3 * * * * 9 * * 3 * * * * Un aspecto en la base de la especificidadde los procesosde pueblos indigenas,de la integraci6nde sus componentessociales,culturales,econ6micosy espaciales,con relaci6na otros grupossociales,es el tema de la 'etnicidad". Sin pretender un desarrollo te6rico mayor se puede presentar este tema a modo de apuntes sobre la naturaleza de la cuesti6n "etnica". Esta se presenta como una matriz compleja de articulaci6nde procesosde orden socio-cultural,en alta relaci6n con el sistema de sustentaci6n natural de las comunidadesy pueblos indigenas. Es dinamica, se reproducey transforma. Se puedenapuntaresquematicamentelos siguientescomponentes: Cuesti6n (1). Procesos biol6gicos, de reproducci6n fisica del grupo etnico concreto, incluyendo situacionesde simbiosis e integraci6ninteretnicay casosde densidad criticos, de umbralesdemograficos que asegurensupervivenciacultural del grupo. Cuesti6n (2). Procesosde organizaci6n y reproducci6nsocial. Integra tanto las formas de parentesco, sistemas familiares e interfamiliares, alianzas sociales intercomunitariase interetnicas y las formas institucionalesde organizaci6nsocial. 1 2 . El conjunto de temas y valores Cuesti6n (3). La 4matrizsemintica" que configuran entidad, ethos (mitos, payesy mesianismo)y lengua.Base del ControlCulturalde los procesosintemosy extemos que los afectan. * Cuesti6n(4). Organizaci6ny reproduccibnsocial. Formaci6ny uso de su fuerza de trabajo y estrategias de vida. * Cuesti6n(5). Conjuntode conocimientosy t6cnicas(tecnologias,instrumento). Cuesti6n(6). Sistemasde normas,autoridady formnas de gobiernointemas a los grupos. * Cuesti6n(7). Matriz espacial - territorial. Es el punto de vinculaci6n indispensableentre la dinamica de reproducci6ndel grupo y su territorialidad.Esta vinculaci6n es de caracterreflexivo y por lo tanto incorpora simultaneamente: * " Exploraci6n, explotacion de gas,petr6leo,ductos,transporte, instalaciones etc. 12 Concepto acunadoporStefanoVaresse. 9 * Gasoduto Bolivia- Brasil Avaliacao AmbientalEstrat6gicado Empreendimento 243 Relat6noFinal- RevisaoI 07107197 * * PRIME ENGENHARIA . El sistemade sustentaci6nnatural,el medio ecol6gicomas la intervenci6ndel grupo, que tiende a ser sin6rgicacon el medio (suelo,aguas,fauna, flora). El espaciosocioecon6micode uso diversificadoy asentamientode las comunidades. * El espaciode desarrollode conocimientosy tecnologias * . El espaciode identidady reconocimiento,de pertenenciasy busquedas * . El espaciode ejercicio de sus formas propiasde gobiernoy autoridad * * e a * - 0 * * * * Lo que se quiere resaltar para el caso de las organizacionesindigenas de la region es que la cuesti6n "etnica" tiene el efecto y valor actual de sustentar "naturalmente", un conjunto de cuestiones estrategicas necesarias a la supervivencia de las comunidades, la perspectiva e sistema de articulacionde las mismas,y de la relacionentre comunidadesque fornan pueblos. Estos son factores comunes a los grupos indigenasaun considerandosu propia diversidad,debida a sus 13 de relaci6n con el estado nacional y el propias dinamicas, ritmos internos y a sus modos hist6ricos conjuntode sus actoressociales. Ha sido y es esenciala su supervivenciafisica como pueblosindigenasel mantenereste control cultural, esta integridadinternabasandoseen un minimo de cohesi6nsocial.A traves de sus formasde autoridady organizaci6ny la articulaci6na sus espaciosterritoriales. 111.1.2.Impactosy vulnerabilidad En este marco conceptualse proponeuna definici6n general y operativa de vulnerabilidad "Conjunto de situaciones y procesos que resultan de la articulaci6ne interacci6n de dinamicaspoblacionales, factores de ocupaci6n economica y social de espacios, politicas de desarrollo, marcos institucionalesy procesos culturales e ideologicos que modifican el conjunto del sistema socio ambiental poniendo en riesgo de deterioro severo y de eventual desaparici6n poblaciones (indigenas)y unidadesecol6gicasy ambientales". En este contexto de vulnerabilidad,los impactos de intervencionescomo los de la industria petrolera y 14 eventos econ6micos,sociales y de poblaci6n, mas alla de su especificidad se presentansiempre como impactos integrados a trav6s del encadenamientode los impactos y de sus consecuenciasen perspectiva lineal y de causalidad acumulativa, efecto acumulado e integrado de impactos, si consideradoel conjuntode los escenanosde intervenci6n. * Estasdin6micasencadenadasy acumulativastiendena intensificarlos impactossobre los procesosde los PueblosIndigenasy sus territorios,y no necesariamentetienen relaci6n con el impacto especificoo directo de un evento.En otras palabras,impactosespecificosbajos puedenresultaren impactosintegradosaltos en relaci6nconel contextode vulnerabilidadde poblaci6ny medio ambiente. * * * Este marco, que vincula contextos de vulnerabilidad con impactos sociales (EIS) y ambientales (EIA) 15 y complejosen la determinaci6nde relaciones integrados,comprendeprocesosdificilmente cuantificables causaefecto. * 111.2. Relacion entreareasecol6gicas,poblacionesy dinamicasde ocupaci6ndelespacio.Impacto 8 integrado: social,ambiental y politico" * * 0 1*11 13Se refierea los procesossucesivosde conquista,colonia, boom del caucho,etc., hasta Ilegara la situaci6nactual 14Impactoespecificoy directode un evento,medible,cuantificable a traves de indicadores Is A diferenciade por ejemplola medici6ndel nivel de contaminacidnde un acuifero a travis de pruebasde laboratoriosobre la base de indicadorespre-establecidos GasodutoBolivia- Brasil i Avaliag5o Ambiental Estrat6gica doEmpreendimento 244 Relat6rioFinal- Revisio I 07/07/97 PRIME ENGENHARIA * * Es conveniente,para las tres areas de concentraci6nadoptadas,sintetizar el contexto de vuinerabilidady que situaci6nde impactosintegrados,previosa la intervenci6npetrolerafutura.Se proponencincocomponentes sobrelos cualesse puedenevaluarimpactosespec[ficose impactos definenlos principalesejesde vulnerabilidad o procesosacumulativos. integrados,ya seaa travesde encadenamientos * 111.2.1.Componente1. Territorios y Tierrasde PueblosIndigenas. * * El grado de control y derechosestablecidossobre los tenitorios de Pueblos Indigenases factor esencialde supervivenciay por tanto es componentecriticode vulnerabilidaden relaci6na cualquiertipo de impactoque afectetantoa sussistemasde controlcomoa susderechosestablecidos. * * * * * * * _ 0 * * * * _ * * * * * * 0 presentaronla situaci6nactualde lasdemandasindigenasy losTCOsen las areasde Loscapitulosprecedentes potencialimpacto petrolero.Para el conjunto se puede establecerque existen avancessignificativospero limitadosen el reconocimiento de derechossobreTCOs. De los 26 Territoriosdemandadosactualmente9 estan tituladosy 17 en proceso de inmovilizaci6ny tramitaci6nde demanda. Es imprescindibleavanzar en la consolidacionde estosderechos,pues su indeterminaci6ncrea una situaci6nde tensi6n y resgo mayor de vulnerabilidad de estosgruposindigenas. En lo que respectaal controlde territoriosy tierraspor partede PueblosIndigenas,se puederesumirla situaci6n sefialandoqueexistenPueblosque tienenun importantegradode controly manejode susternitorios, como en los casosdel TIPNIS - Moxefno,Izozenio- Guaraniesy Chiquitanosde Lomerio.Pero en el resto de los Pueblos Indigenases escaso el control de su territorio y aHtala competenciade ganaderosy agricultoresgrandes, madereros,castafierosy gomeros,colonoscampesinos,unidadesde pesca y caza comercialy avance de infraestructuracamineraentreotros. Estanen proceso,a travesde las propiasorganizaciones y con apoyode ONGs, Cooperaci6ny entidadesdel estado,iniciativaspara fortalecerla capacidadde controldel territoro por parte de los PueblosIndigenas,pero al mismo tiempo estan en marchainiciativastendientesa consolidar 17 . derechosde madereros,agricultores,ganaderos,colonoscampesinos y de intervenci6npetrolera 111.2.2.Componente2. Acceso a RecursosNaturalesy EstrategiasSustentables Un segundocomponentecriticopara impactosy vulnerabilidadsobrepueblosindigenases la cantidady calidad de recursosque cuentanpara poderestablecerestrategiasde vida sustentadasen el manejointegradode los recursosdel bosque.Estrategiasque permitanresolverel problemade alimentaci6nadecuada,suficiente y renovablepara permitir mantenery desarrollarsu poblaci6n.Es claro que aun cuandolos grupos mantienen sistemasproductivostradicionales,adaptaci6necol6gicay tecnologias,la presi6nsobrelos recursosdebidaa los otros actores,ya sean estos colonoscampesinos,ganaderos,madereros,a las actividadesde caza y pesca comercial,mineros,inhiben y limitan por un lado el accesomismo a los recursosy por otro lado deterioran esencialmente la calidad,cantidady sistemade reproducci6n de los mismos.Estolleva inclusoa miembrosde los propiosPueblosIndigenasa contratarseen estas actividadespara estossectores,haciendomas complejasy dificiles sus propiasestrategiasy generandodependenciadelsectorextemo. La posibilidadde desarrolloecon6micoy socialdelgrupose expresaen estecomponente. Se analizatambienla situaci6nde superposici6nentreTCOsy areas protegidase hace especial6nfasisen los casosdel TIPNIS,KAA IYAA.En estoslas organizaciones de pueblosadministrany tienenla gesti6nal mismo tiempode sus territoros y de los parquesnacionalesbajo objetivosde conservaci6ny manejointegrado.Esta configuraci6npuedeser de extraordinariaimportanciaparaasegurar,junto con los derechosterritoriales,sistemas de controlde los tenitorios que asegurenestrategiasintegradasy sosteniblesde desarrollopor parte de los pueblos indigenas.En los otros casos habra que proceder bajo la orientaci6ny experienciade los casos mencionadosy bajo la premisaque la superposici6nentre TCOs y Areas protegidasdebe actuar con plena participaci6n en la gesti6ny a favor de los mejoresinteresesde los PueblosIndigenas. * Las areas2 y 3 de concentraci6nde este analisisevidencianuna alta concentraci6nde eventoscon impactos especificose integradossobre pueblosindigenas,incluyendoconcentraci6nactual y futura de actividades petrolerasen todassus lineas,asociadosa factoresde vulnerabilidad sobreel medioambiente. * 17El dia Lunes 16 de Junio se han publicado las basesparainiciarla licitacifn de lotes de exploraci6ny explotaci6n petroleraen Bolivia. GasodutoBolivia- Brasil * Avaliaqio Ambiental Estrat6gica doEmpreendimento 245 Relat6noFinal- Revisao1 07/07197 . * PRIME ENGENHARIA * Es claroque cualquiereventoo actividadque actuesobreestecomponente,masaun si son permanentes, tendra impactocriticosobrelas condicionesbasicasde sobrevivenciade estospueblos. 111.2.3.Componente3. DinamicasPoblacionales * * * * * En conjunto,se puedeafimmar que todoslos pueblosindigenasde tierras bajashan sufrdo procesoscriticosde cambioen susdinamicasy composici6npoblacionalesy que son vulnerablesa ia intensificaci6n de procesosde poblamiento y ocupaci6nde sustenitorios,incidenciaen saludy enfermedades,asi comoa la emigraci6nlaboral estacional y o permanentede sus propios miembros. Actualmentese pueden visualizar dos patrones 18 de mayordensidaddemografica, relativamenteextremos:(1) El de los grupos con asentamientos pemmanentes, red de relacionesimportantescon la sociedadnacional,procesosorganizativosno solo de nivel local, sino regionaly nacional,relacionesdiversas con gobiemo y sistemade cooperaci6nintemacional.Estos grupos manejanestrategiasintemas y estrategiasextemas. Esta situaci6n les permite un nivel de controlde sus dinamicaspoblacionales intemasy de movimientosde migraciony asentamientos de colonos,ganaderosy otros 9 de asentamientoy residencia,con muy reducida en sus territorios;(2) Los grupos con patronesitinerantes' poblaci6ny sin controlalgunosobreeventosextemosde poblamientoy ocupaci6nde sus areas terTitoriales y con altisimogradode vulnerabilidad a los impactosintegrados. Todo eventoque tenga como impactosdirectose integradosmodificardinamicaspoblacionalesya de por si fragiles,afectaracentralmentela sobrevivenciade estospueblos. _ 111.2.4.Componente4. Sistemasde autoridad, organizaci6ny cohesionsocial * * * a El principalproblemaen estecomponenteesta referidoa ia situacionhist6ricade debilitamiento, fragmentaci6ny sustituci6nde los mecanismosde autoridadtradicional,representaci6ny organizaci6nsustentadosen sus entidadesculturalesy cohesi6nsocial. Es evidenteque el procesode fortalecimientoorganizativodesde 1980 permitea lospueblosindigenascontarconorganizaciones zonales,regionalesy nacionalesque leshan permitido avancesmuy importantesen lo que respectaal conjuntovital de sus derechos,entre ellos los referidosa sus territorios,reconocimiento comopueblosy organizaciones, programasde desarrollo,derechosde participaci6n, educaci6nentreotros. Esta experienciaorganizativase sustentaen respetary fortalecerlas formas propiasde organizaci6ny autoridadde losgruposcomunidadesy necesitacrecer,profundizary fortalecerse. De hecho,gran partede la posibilidadde defensay sobrevivenciade los gruposmenoresy aisladosde pueblosindigenasreside en la capacidadde apoyoeficientey solidaro de los otros pueblosindigenasy sus organizaciones zonales, regionales. * Todo impacto que afecte, sustituya, e ignore la participaci6nplena de las formas propiasde autoridad, organizaci6ne impidala cooperaci6nhorizontalentre pueblosindigenascontribuyea hacer mas vulnerablela situaci6nde losgruposindigenas. * _ -* 111.2.5.Componente5. Participaci6nen espaciosde GobiemoMunicipaly Descentralizaci6n * * 0 * 20 y se establecen Con la Leyde Participaci6nPopularse dota a los Municipiosde competenciatenitorialcontinua mecanismosde participaci6nde la poblaci6nen los Municipios,a travesde lasJuntasde Vigilancia.Actualmente 311 Municipiosque correspondenterritorialmentea seccionesde prvincia cubren la totalidaddel teritorio nacional.Se superponencon los TCOsde los PueblosIndigenas.En los casosde los PueblosIndigenascon mayorcapacidadpoblacionaly organizativaestasituaci6nha supuestoposibilidades ciertasde participaci6nen el gobiemo Municipalmismo ya sea con representantesque en eleccioneshan ganado cargos de Alcaldes municipales,concejales.Y en estassituacioneshanganadoespaciosde participaci6n,presenciay controlde sus 21 . Pero la situaci6nes inversaen los propiosprocesosfrente a los sectoresde poder local e inclusoregional gruposmenoresen las otras areas,que se ven sujetosa una participaci6ndesigualque otorgaa los poderes GruposGuaranfes,Chiquitanos,Moxenos,Guarayos GruposAraonas,Tacanas,Ayoreodes,Canichanasetc. 20 La ley anteriorotorgabaa municipioscompetenciasolo sobreareas urbanas t8 t9 21 Casosde losGuaranies, Chiquitanos y Guarayos * Gasoduto Bolivia - Brasil Avaliacao Ambiental Estrateaica doEmwreendimento 246 Relat6no Final- Revisao 1 07/07/97 0 * PRIME ENGENHARIA localesatribucionessobre sus areas y sobre los eventosy actividades(ganaderos,colonos,madereros,caza y pesca,castania,palmitos,mineriay petr6leo)que puedentenerimpactossobresu propiasubsistencia. 111.3. Impactos PotencialesPrevisiblesde IntervencionPetrolera22 * * * * * * * * * * * a * Basandoseen la documentacidnreferida se estima que en los pr6ximos 10 anos se ejecutaraun plan de desarrollodel conjunto del sector petroleroque practicamentetriplicara su producci6n,en funci6n de los requerimientosde la capitalizaci6ndel sector y de los contratosinternacionales.Esto supone actividades intensasy extensas de exploraci6n, explotaci6nde petr6leo y gas, ductos, sistemas de transporte vial, aereo, fluvial, plantas, campamentos,contrato de servicios complementarios,promoci6n de centros de operaci6n,contrataci6nvinculados a las dinamicas locales y una inyecci6nde recursosy oportunidades comercialesen las zonas de intervenci6ndirectae indirecta. Para el tamano y escalade la economiade Bolivia en el area hidrocarburifera,esto significaun potencial boom petroleroasociadoa gasoductos,carreteras,hidrovia, frentes de colonizaci6n,agroindustria(soya y otros comerciales),poblamientoen zonas que dependerancada vez mas de ia explotaci6n de recursos naturales, producci6n primaria y control de espacios; y una economia de frontera con procesos de especulaci6nsobre tierras, derechosde uso, bienesde consumo.Este boom tiene una escalapotencialque puede transformar irreversiblemente el paisaje ambiental y poblacional en las zonas de mayor concentraci6ndentro de las areas consideradas.Todo esto en un periodoprevisiblede 30 a 40 anos, antes que se agoten las reservas en Bolivia o desciendana una magnitud que convierta en antiecon6micasu explotaci6ny transporte. Mientras parad6jicamentequienes tienen las mas grandesreservas, entre ellos Brasil y Argentina..... justamentelas reservan. En ese contexto, es evidente que se requerirael esfuerzosocial, tecnico y de decisi6n politica de todos los sectores,empresas,gobiemos,cooperaci6nintemacional,sociedadcivil, PueblosIndigenas,para enfrentar estos procesos en procura de los mejores resultadosposibles, recuperandoel concepto basico que el desarrolloecon6micoes un medio para un objetivo fundamentalde bienestary no un objetivo en si mismo. Para ello, es necesario generar indicadores y sistemas de alerta sistematica para saber cuando ese crecimientoecon6micoesti atentandocontra su propio objetivo, la calidad de vida y el bienestar de su gente. 111.3.1.Impactos especificos * * Se consideraaqui el conjuntode la actividadpetrolera,exploraci6n,sismica,explotaci6n,ductos,transporte y vialidad,campamentos,centrosde direcci6n,acopio, plantas,mantenimientos,mercadode trabajo etc. * Un primer grupo de impactos directosvinculadosa clima, calidad del aire, consecuenciasgeol6gicasy geomorfol6gicas,que no tienen relaci6n directa con los pueblos indigenas,tendran que ser controladosa traves de mecanismos legales, de monitoreo y seguimiento por parte del Gobiemo, universidades y entidadesde sociedadcivil con capacidadtecnicasuficientepara estosfines. * * 4 lUn segundo grupo de impactos que inciden en forma importante en la vinculaci6n entre poblaci6n indigena,otrossectoressocialesy medioambiente,merecenun analisissocial especifico. * 1. Impactos sobre suelos y vegetaci6n por actividades de exploraci6n, explotaci6n, caminos, campamentos. * * Se refiere a erosio6npotencial aumentada por clareo de areas, retiro de biomasa vegetal, zanjeo, acumulaci6nde material defectuosoo contaminado,caminos,compactaci6nde suelos,mezclade capasde suelos,perdidade capa organica,perdidade especiesforestales,doselesprotectores,basurasy residuos t6xicos que se integrena suelos. . 22En basea informaci6n provistapordocumentos Prime,Conservation International, documentos deDames& Moore 0 * referentes al Gasoducto y MapadeAreasdeExploraci6n y Explotaci6n Petroleras YPFB-1997 Gasoduto Bolivia - Brasil 247 Relat6rio Final- RevisioI Avaliazio Ambiental Estrat6giza doEmpreendimento 07/07/97 PRIME ENGENHARIA Algunasde estas actividadesgeneran impactostemporales pero intensos,y con radio extenso de acci6n, caso de las exploraci6n sismica, vias de acceso y campamentos asociados, y otros son de caracter permanente(medianoa largo plazo),como la explotaci6ny sus campamentosasociados,vias de acceso, ductos, plantas etc. * 2. Impactossobre regimenes hidricos(Aguasubterraneay de superficie) * * Potencialimpacto sobre agua subterraneadebido a la contaminaci6npor derramesy a la disminuci6nde niveles de capas freaticas. Incrementoen la carga de sedimentospor construccionesy movimiento de tierras, modificaci6nde la hidrologia local debido al cruce de humedales,cambios de nivel por vias de acceso,rellenosy cimientospara instalaciones,contaminaci6npor derramesaccidentales. * * Algunasde estas actividadesgeneran impactostemporales pero intensos, y con radio extenso de acci6n, caso de la exploraci6n,vias de acceso y campamentosasociados,y otros son de caracter permanente (mediano a largo plazo), como la explotaci6n y sus campamentosasociados, vias de acceso, ductos, plantas etc. * 3. Impactospotencialessobre biodiversidad * Entrampamientopotencialde peces, animalesy aves en las instalacionesy actividades,fragmentaci6ndel habitat de reproducci6ny perdida permanentede habitat de especies por las instalacionespermanentes, ruido, caza y pesca de consumo y deportiva. En su conjunto, esto es especialmentegrave si asociado a niveles de contaminaci6nde regimeneshidricos en areas con especiesendemicas,en riesgo y peligro de extinci6n,y mascritico aun en los casosde poblaci6nindigenaque dependedel aprovechamientode esta. 9 * Estostres nudosde impactosdirectostemporalesy permanentes,representan,encadenadosy en conjunto, factores de vulnerabilidadpara los PueblosIndigenasy para el medio que habitan. Es obvia la cadena de cconsecuencias, los vasos comunicantesentre suelos, vegetaci6n, aguas y fauna, sobre las estrategias integradasde accesoa alimentosa traves de usos de recursosde fauna y flora y de suelospara agricultura tradicionalde roza y quema. * _ * * 4. Impactospotencialessobre los derechosde TCOs y Areas Protegidas * * * Como se puede apreciardetalladamenteen los mapas, cuadros, base de datos de poblaci6n indigena y analisisprecedentes,existen superposicionesmasivas entre actualesy potencialesareas de intervenci6n petrolera,al menos veinte TCOs de diecinueve pueblos indigenas y al menos seis areas protegidas de especialinter6spara los pueblos indigenas.Las consecuenciasde intervencionesque vulneren o debilitenel derechomismo a las TCOs, o coadyuvena deteriorarel control y gesti6n sobre sus territoriosy recursos, afectariangravementela situaci6nde los PueblosIndigenas.Sobre el particular,en la siguientesecci6n se trata el tema de los contratosde operaci6npetroleraen TCOs. * * * 5. Impactospotencialessobre la dinamicapoblacional,directamentevinculadosa actividadespetroleras * * * Se refiere al impacto del conjunto de trabajadores,tecnicos, servicios que movilizaran las actividades petrolerassobre las areas de TCOs y areas protegidas (via campamentos,plantas, estaciones) y sus potencialesconsecuencias.Entre ellas se puedenmencionar: * Tensionessociales y culturales entre nucleos de trabajadoresy poblaci6n local, que pudiera resultar especialmentecritica en situacionesde contacto y con grupos dispersose itinerantes.Problemas con practicasde recreaci6n(alcoholy prostituci6n)y sensibilidade informaci6ndel personalcon respecto a situaci6nde poblaci6nindigenay local. o Practicasde caza, pesca, de recreaci6no comercialpor parte del personalque incidan sobre la fauna, ictiofaunay poblaci6n. * Vectoresde contagiode enfermedades;contagiodirecto a traves del contactoy a traves de los residuos y desperdicios del personal, e indirectos, relacionados con virus zonales a traves de animales domesticosinfectados. * * * * * 0 * is 6. Impactospotencialessobre flujos econ6micosy valoresen las zonasde intervenci6n GasodutoBolivia- Brasil AvaliacioAmbientalEstrategicado Empreendimento 248 Relat6noFinal- Revisao1 07/07/97 * * 0 * * * * * PRIMEENGENHARIA El conjuntode la actividad petrolerainyectarauna importantecantidadde recursosecon6micosdirectosen zonas, tanto en lo que respecta a contrataci6nde personal como a servicios asociados incluyendo a indigenas. Normalmente esto crea problemas de diversa indole: dependencia econ6mica, tensiones y conflictos.A traves de la contrataci6nde mano obra indigena se modifican dinamicas y equilibrios de unidadesdomesticasde producci6n,afectando las estrategiasmismas de subsistenciay uso integradode recursosdel bosque y generando dependenciascriticas. Modifica relaciones de precios y demanda de bienesen los mercadoslocales y la presi6nsobre el aprovechamientode recursosnaturales. Estos procesosson especialmentecriticos por la alta valoraci6n de la poblaci6nlocal, no indigena, a los efectos econ6micosinmediatos, fuentes de trabajo temporales, contrataci6nde servicios, ampliaci6n de mercadosa traves del incrementode la demandade bienes y servicios, crecimientode infraestructurade transporte, servicios, sectores urbanos y oportunidades de negocios en general, por el retorno y redistribuci6n de nuevos recursos en las zonas de intervenci6n y el crecimiento de la cuota de coparticipaci6nde los Municipios. 111.3.2.Impactos integrados. Encadenamientos y procesos acumulativos * * * * * * * * * * * ** * * * * * * Impacto Integrado asociado a factores preexistentes Se hace refer8nciaaqui a la integraci6nde los impactos especificosde la actividad petrolera en conjunto con los factores preexistentes,extensamentedetalladosen los capitulos anteriores (2 y 3), que involucran los procesos de poblamiento y colonizaci6n, actividades madereras, ganaderas, mineras, palmiteras, castafieras,mercadode tierras, recursosde pesca a nivel comercial, migraci6nde mano obra por trabajo, competenciapor recursosnaturalesy las iniciativasparalelas,como la Hidrovia y la carreteraSanta Cruz PuertoSuarez,ubicadasen el mismo eje del gasoductoBolivia - Brasil. En principioy a pesarde poder prever situacionesdiferencialesdistintas segun ia accesibilidady aptitudde usoecon6micode las zonas, de localizaci6n,concentraci6ny diversificaci6nde la actividad petroleray de la concurrenciade otras intervencionescomplementariasy paralelas preexistentes,se puede afirmar, a partir de los datos de expansi6n en el espacio de los sectores agropecuario,forestal, mineria, proyectosde vinculaci6n caminera, gasoducto etc., avance de frentes de colonizaci6n asociado al sindrome de "las nuevas tierras de promisi6n en el oriente" y a la luz de las experienciasde Ecuadory Peru en America Latina, que tenderan a primero a encadenarseestas distintas intervencionesy a convertirseen impactos integrados y acumulativos sobre el medio ambiente y la poblaci6n originaria y local establecida tradicionalmenteen la zona. La inyecci6n de recursos y movimiento espacial que genere la industria petrolera actuara intensificando y extendiendo la acci6n de los otros sectores sobre la ocupaci6n y aprovechamientodel espacioy sus recursosnaturales. En relaci6n a poblamiento y colonizaci6n se prevee un escenariocomplejo, en el cual se intensificaran las dinamicasde ocupaci6nde espaciosen zonas de cruce y/o superposici6nentre concesionespetroleras, caminos abiertos, TCOs y crecimiento de pueblos y villas con niveles de urbanizaci6n, servicios administrativosy mercados. Esta dinamicapoblacionalde migraci6ndiversa laboral y de frentes masivos de colonizaci6n,tal como la consideradaen la secci6nanterior, es critica y afecta esencialmentelas posibilidadesde sobrevivenciade los PueblosIndigenas.Y evidentementeno son factibles de resolver meramente con medidas coercitivas localeso de control administrativocomo "trancasen los caminos" y tienen que entendersetambien en el 23 . contextode las dinamicasinterregionalesen Bolivia y politicas adecuadasal respecto Con relaci6n a las actividades madereras, ganaderas, mineras, palmiteras, castauieras,forestales, se prevee igualmente un escenario de intensificaci6nde las mismas, asociadas al impacto econ6mico del desarrollopetrolero, crecimientode infraestructuracaminera y centros de abastecimientoy poblaci6n, con las consecuenciasde agravamientode la competenciapor recursos naturales y control del espacio. En correlaci6ncon las mismas habra migraci6nde mano de obra nativa que puede ser absorbidacasi en su 23 * Politicasde inversi6nproductiva y social. GasodutoBolivia- Brasil AvaliagioAmbientalEstrategica do Empreendimento 249 RelatbnoFinal- Revisao1 07/07/97 0 * * * * PRIME ENGENHARIA totalidad en ciertas zonas y aumentode la oferta y demandade bienes de consumo. Puedenpreveerse escenariosen los que se incrementala presi6n y especulaci6nsobre tierras, aumento de la demanday preciosde las mismas. Se disponede informaci6nde primera mano del procesode ofertas de comprade tierras o derechos de uso por parte de empresariosdel Brasil, sobre todo a indigenas, campesinos, medianosy grandespropietariosen todo el eje SantaCruz- PuertoSuarez. * Sinergiay procesosacumulativos * Juntandotodo lo anterior en datos y tendencias (intervenci6npetrolera conjunta+ dinamicaspoblacionales + incremento de actividades de sectores madereros, ganaderos,agroindustria, servicios y comercio + gobiemocon avanzadanormatividady muy limitada capacidadactual! tecnica e institucionalde control, planificaci6n operativa, y persistenciaen esfuerzosde mediano plazo), durante un periodo de tiempo suficientementelargo, 10 ajios, y en areas especificas, se puede sin duda temer que los impactos del crecimiento econ6mico puedan entrar en contradicci6ncon la calidad de vida, bienestar de la gente, distribucion equitativa de la riqueza y conservaciondel medio ambiente, y que ademas se tendra un escenariode alto potencial de inestabilidad,conflictos sociales y condiciones criticas para los pueblos 24 . indigenascomo colectivosterritoriales * * * *i *i * * *> En parte resulta evidente que para formular recomendacionesconsistentes se requiere configurar un conjunto de lineamientos integrados en distintos niveles y escenarios de prevenci6n, profundizaci6n y especificaci6nde estudios en las areas criticas hasta aqui desarrolladas, planes de mitigaci6n y de desarrollo(incluyendosu articulaci6ncon politicasy marcosinstitucionalesde desarrolloregional),sistema de monitoreo, seguimiento, mecanismos de participaci6n y consulta, integrando din6micas locales, Inmunicipios y descentralizaci6n,mecanismosy fondosde garantia,de inversi6ny medioambientales. * 111.4. Marco Juridicoy Legal.Operacionespetrolerasen tierras comunitariasde origen * 111.4.1.Antecedentes * * * En Bolivia, las leyes de Capitalizaci6n,de la Superintendenciade Regulaci6nSectorial(SIRESE)y de IlHidrocarburos, son las basesparala capitalizaci6n de YacimientosPetroliferosFiscalesBolivianos(YPFB).Esta entidad,YPFB,es la compaflianacionalde hidrocarburosy SIRESEha sido constituidocomoun organismode regulaci6nde algunasactividades,incluyendoel sectorhidrocarburos. * El SIRESE dispone el establecimientode una Superintendencia de Hidrocarburospara hacer cumplir los reglamentos del sistemade distribuci6n,usoy transportede ductos.En particularSIRESEotorgara concesiones administrativasa las companiasde transportede gas y petr6leo,companiasde distribuci6nde gas natural y regularasus actividades.Esta entidadtambienregularala refinaci6ny la distribuci6nal por mayory menor de petr6leoy susdenvados. * La Ley de Hidrocarburosdispone tambien que la Secretaria Nacional de Energia (SNE) supervisara el cumplimientode las regulacionesrelacionadascon el medio ambientey en especialde TierrasComunitarias de Origen,asi comola protecci6nde los derechosde las comunidadesindigenas. * * * * * * En septiembrede 1995 se suscribeun acta entre el GobiernoNacional,la Confederaci6nde Pueblos Indigenasde Bolivia (CIDOB)y la Centralde PueblosIndigenasdel Beni (CPIB), para la elaboraci6n de articulos reglamentariosde acciones del sector hidrocarburosen territorios y comunidades indigena.El Gobiemo Nacionaldebe cumplir con la Ley N° 1.257 del 11 de julio de 1991 mediantela cual se ratific6 el Convenio No 169 de la Organizaci6nIntemacionaldel Trabajo. En el especificadoConvenio Internacionalse establecela obligatoriedadde crear y mantenerprocedimientosde consultay participaci6n de los pueblosindigenas,a efectosde determinarsi los interesesde estos pueblosserian perjudicadosy en * Se destacanuevamente ia importantecantidadde TCOsy areasterritorialescomprendidas en interseccion conlas potencialesactividadeshidrocarburiferas, madereras,mineras,ganaderas,palmiteras,castanerasy frentes de colonizacion y poblamiento. * GasodutoBolivia- Brasil Avaliacao AmbientalEstratAaica do EmDreendimento 24 250 Relat6rioFinal- Revisao1 07/n71Q7 * PRIME ENGENHARIA * que medida, antes de emprender cualquier programa de exploraci6n o explotaci6n de los recursos existentesen sus tierras. * La reglamentacion a la Ley de Hidrocarburosconviene que "El Gobierno se compromete a aprobar un Decreto Supremo que reglamentelas operacionespetrolerasen tierras comunitariasde origen"; ademas,determinaque ueste reglamentorecogeralos criterios y propuestasdel CIDOB, en el marco de la CPE, el Convenio No 169 de la OIT y el ordenamientojuridico vigente...". Por ultimo, se estableceque el CIDOBparticiparaplenamenteen todo el procesode discusi6ndel reglamentode operacionespetrolerasen tierras comunitariasde origeny en la definici6nde los terminosde referenciade la consultoriade la SNE. * * * 111.4.2.Marcolegal vigente * En esta secci6nse consideraninstrumentosjuridicos del Estado Boliviano,vigentes en la actualidady que garantizanlos derechosde los pueblosindigenasy regulanel marco de sus relacionescon otros sectoresde la sociedadnacional. * a) Reformasa la Constituci6nPolitica del Estado,del 12 de agostode 1994, en sus articulosNO1, y 171. * Los derechos de los pueblos y comunidadesindigenas sobre sus tierras comunitariasde origen, en sus implicacionesecon6micas,socialesy culturales,asi como el aprovechamientososteniblede los recursos naturales, se encuentran establecidos en la Constituci6n Politica del Estado. Es concordante con la definici6nestablecidaen la parte li del ConvenioNo 169 de la OIT, ratificado mediante Ley N° 1.257 del 11 de julio de 1991. * * * * i * Se reconoceel caracter multietnicoy pluriculturalde ia Naci6n. 'Se reconocen,respetany protegen,en el marcode la Ley, los derechossociales,econ6micosy culturalesde los pueblosindigenasque habitan en el territorio nacional,especialmentelos relativos a sus tierras comunitariasde origen, garantizandoel uso y aprovechamientosostenible de los recursos naturales, su identidad, valores, lenguas, costumbres e instituciones....Las autoridades naturales de las comunidades indigenas y campesinas podran ejercer funcionesde administraci6ny aplicaci6nde normas propicias como soluci6n alternativa de conflictos en conformidada sus costumbresy procedimientos,siempre que no sean contrariasa esta Constituci6ny a las leyes".Tambien,se reconocela personalidadjuridica a las comunidadesindigenas. b) Ley N° 1.257 del 11 de julio de 1991 (ConvenioN° 169 de la OIT). * * * c) DecretosSupremos No 22.609, 22.610, 22.611, 23.108, 23.110, 23.111, 23.112, 23.500 y 23.582 que reconocen a los territorios indigenas como tierras comunitarias de origen y establecen medidas de prevenci6ny control ambiental. * * d) Ley del Medio Ambiente, No 1.333 del 27 de abril de 1992, en la cual se estableceque la titulaci6n de tierras comunitariasde origen es compatiblecon la declaratoriade areas protegidas,en concordanciacon el articulo64 de la propia ley 1.333.Reglamentosde la Ley del MedioAmbiente,del 8 de diciembrede 1995y publicadosel 30 de abril de 1996. * e) LeyN2 1.715 del ServicioNacionalde ReformaAgraria INRA. * * * * 9 * En su articulo NO2 se establecela funci6n econ6micosocial de la tierra. Se reconoceel derechopropietario de los pueblos indigenas sobre los territorios y espacios tradicionalmente por ellos ocupados, en concordanciacon las disposicionesjuridicas establecidasen el Convenio 169 de la OIT, la Ley 1.257 y los articulos1° y 171 de la Constituci6nPolitica del Estado. El articulo N° 43 reconoce la dotaci6n preferente. En el articulo NO44 se estableceque "la titulaci6n de tierras comunitariasde origen es compatiblecon la declaratoriade areas protegidas,en concordanciacon el articulo64 de la ley 1.333de 27 de Abril de 1996. La disposici6ntransitoriasegunda,establecela titulaci6n inmediatacomo tierras comunitariasde origen (TCOs) de los territorios indigenas reconocidosmediante decretossupremos anteriores.Disposici6ntransitoria tercera, determina el saneamientoy la titulacion de dieciseissolicitudes.Podran ser beneficiariosde los programasde redistribucionde tierras y asentamientos GasodutoBolivia- Brasil AvaliacaoAmbientalEstrategicado Empreendtmento 251 Relat6rioFinal- RevisaoI 07/07/97 PRIMEENGENHARIA * * humanosa ser implementadospor el INRA.****. Se puede proceder a la expropiaci6npor causal de * * es la indemnizaci6n obrasde interespublicoy conservaci6ny protecci6nde la biodiversidad; no se incorpora el concepto de compensacion,menos por el Estado.Deficiencias, deterrninada mecanismosparaello. * En el articulo2 se estableceque "el uso y aprovechamiento de los recursosnaturalesno renovablesen Politicadel Estadoy las normas de origense regiraen lo dispuestoen la Constituci6n tierrascomunitarias quela regulan". especiales * f) Reglamento AmbientalDSN0 24.335,parael sectorhidrocarburos. N° 1.689,del30 de abrilde 1996ensusarticulosNO7 y 63. g) Leyde Hidrocarburos * h) Conveniode DiversidadBiol6gica,ratificadoporLeyNa1.580del 15de juniode 1994. * Popular. i) LeyNa1.551de Participaci6n * En su articulo 3 reconocea los pueblosindigenasy a sus diferentesformas de organizaci6ny de los PueblosIndigenasen el ambitodel y les otorgapersoneriajuridica.Reconocimiento representaci6n derechoprivado. * * publicaa travesde Comitesde Vigilancia,con en instanciasde administraci6n Reconoce su participaci6n participaci6n directaen las instanciasde planificacion y administracion del municipio,sobrelos queejercen el derechode controly vigilancia(ojo,node direcci6n). * a Como Organizaciones Territorialesde Base (OTBs)o asociacionesde las mismas,los Pueblos Inndigenas tienenderechoa serconsultados antesde la aprobaci6ny ejecuci6nde cualquierobrao servicioquepretendaserrealizadoen suspuebloso comunidades. Tienen,asimismo,el derechode priorizary solicitarsusnecesidades de desarrollo en trmninosde accionesreferidasa la gestiony preservaci6n delmedioambiente. * _ *b * _ ComoDistritoMunicipalIndigena,tienenla posibilidadde asumirpordelegaci6ndel GobiernoMunicipalde la secci6n,la administracion directade los serviciostransferidosa las alcaldias,la administraci6n del territorio,la ejecuci6nde los proyectosaprobadosparael Distrito.Fundamentalmente, puedenconvertirse en una instanciade administraci6n publicapara la planificaci6ndel desarrollode sus comunidadeso pueblos. * J) ConvenioMarcosobreCambioClimatico,ratificadomedianteLeyN2 1.576del 24 dejulio de 1994. k) Conveniode las NacionesUnidasde Luchacontrala Desertificaci6n y la Sequia,ratificadopor Ley N2 1.688del27 de marzode 1996. * 0 Bt * * * * * * de bosqueen las TCO's I) Ley Forestal,en su articulo....definederechosexclusivosde aprovechamiento ~indigenas m) ConveniosobreComercioIntemacional de EspeciesAmenazadas de Faunay FloraSilvestre,ratificado medianteLeyNa1.255del 5 dejulio de 1991. , en Tierras parala prevenci6n de impactosde accionespetroleras s1115. Recomendaciones ComunitariasdeOrigen- TCOs. a) Promoverla consultay participaci6n de los pueblosindigenasen los procesosde prevenci6ny control ambientalque realizael Estadosobrelas areasde contratopetroleroactualesen el Pais y tambien previendolas futurassuperposiciones queafectenlasTierrasComunitarias de Origen. GasodutoBolivia- Brasil AvaliacioAmbientalEstrat6gica do Empreendimento 252 Relat6rioFinal- Revisao1 07/07/97 PRIME * * * * ENGENHARIA b) Considerar los impactos negativos socioecon6micos y culturales sobre los pueblos indigenas, como resultado de las actividades petroleras en sus Tierras Comunitarias de Origen, a traves de mecanismos funcionales y permanentes. c) Implementar un sistema de informe y seguimiento anual de las companiias que operan con hidrocarburos a la SNE, MDH, MDSMA y el CIDOB. El reporte debe especificar la evaluaci6n y correspondiente plan de trabajo anual de la compahia al interior de los TCOs afectados, referencia geografica de las lineas sismicas, ubicaci6n de los campamentos y dep6sitos, informes oportunos de monitoreo ambiental. * * d) Las formas y mecanismos para compensar a la poblaci6n local por los danos socio ambientales ocasionados al interior de las Tierras Comunitarias de Origen, deben ser claramente establecidos, considerando aun los vacios de otras legislaciones que deberian considerar compensaci6n. * * e) Establecer mecanismos funcionales de coordinaci6n entre la organizaci6n indigena local, el CIDOB y la compaffia concesionaria del area de contrato en cuesti6n, incluyendo al menos temas como: * Tipo de relaci6n que existira entre el personal de la compaiia y la poblaci6n local, a fin de preservar los aspectos socioculturales y ambientales de los pueblos indigenas. * * De igual manera, evitar riesgos de contagios o introducci6n de enfermedades nuevas o diferentes en el habitat de ia poblaci6n local. Estos principios deberan ser desarrollados a traves de normas menores como los C6digos de Conducta. * Establecer principios socio-ambientales que orienten las actividades petroleras en las tierras comunitarias de origen. Estos principios deberan desarrollarse posteriormente a traves de normas menores como las guias ambientales, que permitan explicitar lineas y sugerencias de caracter socioambiental para las compafifas. . Mecanismos para evitar que las actividades petroleras ocasionen dafios reales o potenciales sobre el suelo, tenencia, uso y propiedad de las tierras comunitarias de origen. * *> * * * * 0 GasodutoBolivia- Brasil V doEmpreendimento Ambiental Estrategica ~~~Avaliacao 253 Relat6noFinal- Revisaoi 07107197 * PRIME ENGENHARIA * CAPITULOIV - LINEAMIENTOSY RECOMENDACIONES PARALA PREVENCIONY MITIGACIONDE IMPACTOS * El presentetrabajo permiteuna aproximaci6nde caractergenerala los escenariosprevisiblesde desarrollo de la industria petrolera en Bolivia en el contexto de ia Capitalizaci6n / privatizaci6n, contratos internacionalesenergeticosy en particular de los impactossobre los Pueblos Indigenas,sus territorios y medioambiente(areasprotegidas),y se traduceen tres productosespecificos: * * * * * * * * * * 3 * = -* * * * Mapeo y Base de datos de pueblos indigenas,TCOs y medio ambiente (areasprotegidas)en las areas de actualy potencialintervenci6nhidrocarburifera. * Analisis de escenariosde potencialesimpactosespecificose integradosdel conjunto de la intervencion petroleraen perspectiva. * Lineamientosy recomendacionespara prevenci6ny mitigaci6nde impactos. En este marcose reiteraque, para ofrecerrecomendacionesconsistentesse requiere configurarun conjunto de lineamientosintegradosen distintosniveles y escenariosque den cuentade medidasrelacionadascon: 25 buscando * Prevenci6n,evaluaci6n ex-ante ambiental y social, profundizarestudios en areas criticas aproximarse a modelos de impactos especificos e integrados, zonificaci6n que pueda proporcionar indicadorescuantitativosademas de los cualitativos,sistematizaci6nde sets de relacionesen cadena 26 . (causa-efecto),interrelacionesy procesosacumulativos.Esto es imprescindible * Programasde MonitoreoAmbiental, control institucional, normativo y de compromisosecon6micosy financieros. Mecanismosde Consultay participacionlocales,municipalesy descentralizados. - Planesde mitigaci6ny desarrolloen areas de intervenci6ndirecta. * Planes de desarrollo en las areas de intervencion articulados a politicas regionalesy nacionales de inversi6nproductivay social. * Marcosjuridicos, legalesy normativosvinculadosa los puntosanteriores. * Especificidad de derechos (TCOs) y mecanismos de participaci6n de Pueblos Indigenas y sus organizacionesen todoslos temassenalados. * Creaci6nde Fondosde garantiamedioambientales,parainversi6nen planesde mitigaci6ny desarrollo. * Sistemade informaci6ncompartidoy responsable. * Evaluacionestipo mid term que permitan apreciar a nivel de conjunto si el crecimiento econ6micoes compatiblecon mejora en calidad de vida y medio ambiente (incluyendoel nivel de reservay el dead fine ) . Evaluaci6nex-postcon margensuficientede tiempo para apreciarimpactosdiferidos. . * Aproximarse a esto requiere coordinaci6n abierta, responsabley permanente de empresas, gobiernos nacionales,municipalesy descentralizados,sociedadcivil en generaly pueblosindigenas. * Sets de Recomendaciones (a modo de inventario) IV.1. * * 0 * Grupo de Medidas de Prevenci6n,Evaluaci6ny Monitoreo Es necesariocontar con: \IV.1.1.Evaluaci6nde Impacto Ambiental (EIA) 3 25 En estetrabajose proponen areasgeneralesdeconcentraci6n, perodentrode ellasse precisan8 subregiones por su especificidad quedeberfanserestudiadas y evaluadasenprofundidad. 26 En la medida quepermitavisualizarel temade los impactosdesdeel puntodevista dequienesrecibenlos impactos seanestasunidades socialeso medioambientales. 27 Se refierea la raz6nentredos preguntas : (1) En cuantotiempose pagael gasoducto??/(2) En cuantotiempose agotael gas??? GasodutoBolivia- Brasil * AvaliaQio Ambiental Estrategica do Empreendimento 254 Relat6no Final- Reviso1 07/07197 * PRIME ENGENHARIA * Debenser preparadosElAs en profundidad,extensi6n,detalle y tiempo adecuado antes de la licitaci6n y contratode areas de intervenci6n.EstosElAs deben cumplir los siguientesrequerimientosminimos: * . Deben ser, explicitamente, parte del marco legal y normativo. (Segun Ley del Medio Amblente, ManifiestoAmbiental(MA) y Declaratoriade Adecuaci6nAmbiental(DAA). * * Deben explicitamentecontar con un marco institucionalcompartido,mecanismosde consultay revisi6n con participaci6nde las empresas, gobiernos y sociedad civil. (Activar el Consejo Bolivtano para el DesarrolloSustentable)y mecanismosespecificosa nivel de las intervencioneslocalesy regionales. * 0 2 8 de las breas de intervenci6n . Debencontar con una basesuficientede informaci6nde estudioambiental directay zonas a ser afectadasindirectamentepor las actividadespetroleras. * * * Debencontar con gruposde indicadoresque permitanmedir los impactosespecificosde cada una de las actividades de la intervenci6n petrolera, ya sean estas de exploraci6n, explotaci6n, instalaci6n y funcionamientode campamentosy estaciones, practicas del personal, transporte, vias camineras y fluviales, trafico aereo, limpieza de areas. En base a estos indicadores, los ElAs deben proponer 29 posibles. recomendacionesen la perspectivade adopci6nde las "mejorespr6cticas" * Debencontar con informaci6ne indicadoressobre otros impactosambientalesconcurrentes,productode otros modelos de intervenci6n (madereros,mineros, ganaderos,colonizaci6n,proyectosviales y otros) sobre el medioambienteen las mismasareas,asi como capacidadde integrardicha informaci6n. . Deben contar con equipo t6cnico (personal),soporteinstitucionaly mecanismosde revisi6n expertade sus resultadosque asegurenen forma suficienteadecuaci6ne independencia. * * 0 - * * * IV.1.2. Evaluacion de ImpactoSocial(EIS) 0 =r Deben ser preparadosEIS en profundidad,extensi6n, detalle y tiempo adecuado antes de la licitaci6n y contratode areas de intervenci6n.Estos EIS deberian idealmentecontar con los resultadosdel EIA, o al menosser simultaneos,y cumplir los siguientesrequerimientosminimos: 3 . * Ser consideradosen el marco normativo e institucionalcomo condici6n previa a licitacionesy contratos petroleros. * Integrar informaci6n de base medio ambiental y resultados del EIA como insumos para su propio desarrolloa traves del uso de metodologiasde ZEE (zonificaci6necol6gicay econ6mica)y sistemasde informaci6n georeferenciados,que permitan articular informacion espacial con bases de datos cuantitativasy de atributossobre aspectossociales,culturales,econ6micos,demograficos,patrones de tenencia y subsistencia, uso de suelos, modelos de ocupaci6n de espacios y aprovechamientode recursosnaturales. * * * * * , * La EIS debe desdeel inicio generarun marco participativode consultae intercambiode informaci6ncon los sectoresde la sociedadcivil involucrados. * La EIS debe, en el caso de pueblos indigenas, TCOs y habitats particulares,desarrollarestudios en profundidad(se anexanal fin de estecapitulo elementosminimosque deberiancontenerestos estudios). * * * Estos estudios deben considerar tanto el impacto especifico de la intervencion petrolera como los impactosintegradosdel conjuntode los otros modelosde intervenci6nen el area, teniendoen cuenta los cinco componentescriticos de vulnerabilidadde los mismos (territorio, gesti6n de recursosnaturales, dinamicaspoblacionales,sistemasde organizaci6ny autoridad,participaci6nen espaciosmunicipalesy descentralizaci6n). fauna,regimeneshidricos,climaentreotros suelos,vegetaci6n, geomorfol6gicas, Aspectosdeformaciones International Consultar 'Reinventingthe Well' - Conservation 28 _29 * Gasoduto Bolivia- Brasil AmbientalEstrategicado Empreendimento Avaliacao 255 1 Final- Revisao Relat6rio 07/07197 PRIME ENGENHARIA . Profundizar estudiosen areas criticas3obuscandoaproximarsea modelos de impactos especificose integrados,zonificaci6n,que puedanproporcionarindicadorescuantitativosademasde los cualitativos, sistematizaci6nde sets de relacionesen cadena(causa-efecto),interrelacionesy procesosacumulativos. Esto es imprescindibley la particularrelaci6nde los pueblos indigenascon sus habitats y territoriosdebe ser significativapara estosestudios. * * * . * * 0 Se debe contar con equipotecnico (personal),soporteinstitucional,mecanismosde revisionexperta de sus resultadosque asegurenen forma suficienteadecuaci6ne independenciay mecanismosde consulta y validaci6nde sus resultadosy recomendaciones. * IV.1.3 Sistemasde monitoreoy evaluaciondurante la Intervencian * * * Son necesariosteniendo en cuenta que, tras el EIA, quedan incertidumbresy riesgos, factores y datos desconocidoso latentes al momento de realizar el estudio, accidentes,etc. Son tambien imprescindibles para control de cumplimientode metas, compromisos,consistenciaentre objetivos e indicadores,y para mantenery actualizarlos sistemasde informaci6n. 3 - En base al EIA deben disefiarse mecanismo y modelo de seguimiento que incluyan control de informaci6nespacialy pruebasde laboratoriosegunsets de indicadoresfisicos y quimicos. * * En baseal EIS deben disenarsemecanismosparticipativosde informaci6n,seguimientoy consultacon la poblaci6ninvolucrada,gobiemosmunicipalesy mecanismosde descentralizaci6n. * * En base al EIS y en los casos de involucramientode Pueblos Indigenas, sus territorios y medio ambiente, deben establecersemecanismosespecificos de participaci6ny consulta con sus instancias organizativasy autoridadespropias.En todos los casos es necesarioincluir en estos mecanismosa las organizacioneszonales, regionales y eventualmente a la propia organizaci6n nacional de pueblos indigenas CIDOB. En los casos de relaci6n con grupos en situaci6n de contacto y/o itineranteseste mecanismoes insustituible. * 0 * En basea EIA y EIS debe fijarse el, o los momentosde realizaci6nde una evaluaci6nde tipo mid-term que ponga sobre la mesa impactos especificos e integrados y niveles criticos de cumplimiento de objetivosen relaci6na calidadde vida y medio ambiente. * * * * En base a los contratos y compromisos deben controlarse y hacer seguimiento de los aspectos normativos,econ6micosy financierosestablecidos. IV.1.4 Evaluacion a termino Es necesariocontar con evaluaci6nfinal considerandomargensuficientede tiempo para apreciarimpactos diferidosy resultadosde accionesde mitigaci6n.Esto debe estar vinculadoa garantiaslegalesy financieras por partede las empresas. * IV.2. * > Planesde Mitigaci6ny Desarrollo IV.2.1. Planesde ManejoAmbiental * Para cada area, segun la modalidadde intervenci6npetrolera,se deben establecerconjuntosdefinidosde mejorespracticasque apuntena: * Minimizarareasde impactossobre suelosy vegetaci6n. * Minimizarareasde impactossobre aguasy regimeneshidricos. ; Minimizarareasde impacto sobrefauna (peces,vertebradosterrestresy aves). S 30Enestetrabajose proponen 3 areasgenerales deconcentraci6n, perodentrode ellasse precisan8 subregiones por * AvahacaoAmb;ental Estrateaicado Emoreendimento su especificidad quedeberianserestudiadas y evaluadas en profundidad. Gasoduto Bolivia - Brasil 256 Relat6no Final- RevisAo 1 171n7107 0 * PRIME ENGENHARIA 0 Minimizarvias de acceso,caminerasy fluviales. PrActicasde control del avance poblacionalexterno, sobre todo en la concurrenciade TCOs y Areas protegidas. * Minimizartransformacionesdel paisaje. . Practicasde informaci6ny capacitaci6ndel personalante el medioambientey situacionesde contactoy relacionescon grupos indigenasy poblaci6nlocal. 0 Planesespecificosy detalladosde reconstituci6nde condicionespre-operaci6n. * * . * * Cadaarea requiereun equipotecnicomultidisciplinarioy marco institucionaladecuadopara el desarrollode su trabajo. 0 S * IV.2.2. Planesde Mitigaciony DesarrolloSocial * * :> La basede los mismos es el desarrollode marco institucional y equipo t6cnico multidisciplinario que permitaparticipaci6n,consulta, informaciony mecanismosde solucion de conflictos.Debe contar con responsablesde la empresa,de institucionesde gobierno (SNE y MDS), de municipios,de Sociedad Civil, ONGs y Organizacionesde Pueblos Indigenas. De esta configuraci6ny nivel de participaci6ny compromisode las partesdependeraque los planesde mitigaci6ny desarrollofuncioneno no. Debe contar consoportede las empresascorrespondiendoa sus areas de intervenci6n.Estasaccionesdeben abarcar: *. 0* Planes de mitigaci6n de impactos sociales y econ6micos provenientes de los impactos medioambientales,econ6micosy de mercado(especulaci6nde preciosde bienesde consumo,tierras etc). * * Planes de mitigaci6n y desarrollo que permitan controlar, orientar y limitar los procesos de ocupaci6nde espaciospor actividades de alto impacto31 sobrerecursosnaturales. a * . Respetodel conjunto de TCOs32demandadaspor los PueblosIndigenas.No intervenci6npetrolera en areas que concentran mayor fragilidad ecol6gica, TCOs, areas protegidas y grupos de mayor vulnerabilidado en situaci6nde contacto. Planes de desarrollode los pueblosindigenasinvolucrados, orientadosa mitigar impactosde dependenciaecon6micadirecta respectode la intervenci6npetrolera, controlar desborde poblacionale intervencionesproductivas/extractivassobre sus territorios y areas protegidas.Fortalecimientoorganizativo,tecnico e institucional. * Planes de contingenciafrente a accidentes ambientales, humanos, situacionesde propagaci6n de enfermedadesy deteriorode condicionesde salud. * * e * * 0 * 0 MarcosJuridicoy Normativo * IV.3. 0 Las accionesnecesariasabarcan: * Completarel procesode aprobaci6ndel decretoreglamentariode contratospetrolerosen TCOs. * Implementarmarcos reglamentarios,operativosy administrativosde sistemas legalesque cuentan con normasmedioambientales,INRA,Ley hidrocarburos,pero no con pr6cticasintegradas. 0 Instituir mecanismoseficientes y expeditivosde control y sanci6n legal en caso de incumplimientode compromisosy normas. * * * 0 * IV.4. Fondos 0 Es necesarioprecisarque la propia actividad petrolera,y sus ingresos,componenlos principalesrecursos frescos/nuevospara las accionesrecomendadashastaaqui. Y adicionalmentea los recursospuntualespor carea,seria recomendableestablecermecanismosde fondos de garantiasobre aspectosmedio-ambientales y sobre los aspectossocialesy econ6micos,definiendo las bases cuantitativas,lineamientosy prioridades de acci6nde los mismos. 0 31 * * 32 * _ Serefierea agroindustna, ganaderfa, madereros, mineros,etc. Es dfficil a este nivelde generalidad e informacionprecisarque TCOs,areas protegidasno deberfanser, bajo ningunacircunstancia,afectadaspor intervenci6npetrolera. Gasoduto Bolivia - Brasil 257 AvaliagioAmbientalEstrat6gicado Empreendimento Relat6rio Final - Revisiao 1 07/07/97 PRIME * ENGENHARIA En el caso de PueblosIndigenasya existe un Fondode Desarrollopara los PueblosIndigenasde America Latina y el Caribe y esta en procesoel diseho y creaci6n de un Fondo Indigena a nivel de Bolivia; seria importanteintegrar estas experencias en el diseho de mecanismosespecificosde mitigaci6ny desarrollo con pueblosindigenas,TCOs y areas protegidas. * * 0 0 0 0 0 . 0 Gasoduto Bolivia - Brasil ^ ~~~~Avaliar,5o Ambiental EstrategicadoEmpreendimento 258 RelatorioFinal - Revisao1 (37/07/-Q7 PRIME ENGENHARIA ~~~~~~~~~~ANEXO * * EIS: estudiosen profundidadcon PueblosIndigenas,TCOs y areasprotegidas. Debenincluiranalisiscomprensivosal menosde los siguientestemas: Temapoblacion * a) * * * a.1) Datos demograficos(Tamaniode poblaci6npor lo menosdos periodos) a.2) Estructurapoblacional(sexo,edad, piramidepoblacional) a.3) Indices de vida (natalidad, mortalidad, migraci6n-emigraci6n,inmigraci6n, intra y extracomunalestasa de crecimiento). a.4) Patronesde residencia(formasinternasde ocupaci6ndel espacioo asentimientos) unidadesfamiliares,multifamiliares,patronesde asentamiento(clanes,etc) distribuci6ninternade recursos, sistemasde movilidady residencia,nucleares,dispersoso semi dispersos. a.5) Patrones de asentamiento(forma de uso de la ocupaci6n espacial) n6madas, sedentarios,semi n6madas,itinerante(variostipos de movimientosy usode la ocupaci6nespacial) a.6) Origen y pertenenciade la poblaci6n etnicaen la TCO (identificaci6nde la procedencia,tiempo del asentamiento, formas de integraci6n, grados de relacionamiento, caracteristicas de los grupos identificados). * b) * * * * * * b.1) Identificaci6nde la unidadambiental(cualitativa) b.1.1 Definici6ny caracterizaci6n(topografia,suelos,campos,flora) b.1.2 Mapa de la unidadambiental b.1.3 Mapa Distribuci6nde la fauna b.1.4 Mapa Distribuci6nde la flora b.2 Analisisde la unidadambiental b.1.1 Agua:Cuencas,rfos, quebradas,lagos, lagunas b.2.2 Acceso y disponibilidadal agua * * * e e b.2.3Innundaciones b.2.4 Especiesbi6ticasen el entornoacuatico b.2.5 Pendientes:serranias,erosi6n b.2.6 Recursosmineralesy no minerales:minerales,petroleo b.2.7 Recursosforestalesvaliosos:maderables,no maderables b.2.8 Suelo: agricultura,ganaderfa b.2.9 Vida silvestre y fauna S * * C) * * * * * * * * Aspectosbiofisicosde la TCO } Estrategiasecon6micasy manejo de recursosnaturales c.1. Unidadesagricolas:Chacos nuevos, chacosantiguosy huertos(dispersi6ngeograficade las unidades agricolas) c.1.1Extensi6n:relaci6ncon mercadoy extensi6ncultivada.Tiempo de utilizaci6n c.1.2Numerode unidadesagricolaspor unidaddomestica c.1.3Tipos de cultivos,extensi6npor cultivo c.1.4Calidadde suelo. c.1.5Destinode la produccion c.1.6Analisisdel sistemaagricola. c.2 Pecuaria c.2.1 Cria de animalesmenores:relaci6nuso espacial,extensi6narea cultivada c.2.2 Consumo c.2.3 Cria de animalesmayores:relaci6n usoespacial,extensi6narea de pastizales,potreros c.2.4 Unidadespecuariaspor unidadesdomesticas c.2.5 Tendenciasde crecimientode los hatos,relaci6ncon superficie,numerode animales GasodutoBolivia- Brasil AI,2vahran Amhirntai Fctra2fAe-a 0 259 in rFmnropneHmAntn Relat6rioFinal- Revisiao 1 A7 IM7107 * PRIME ENGENHARIA . * * c.3 Recursosdel Bosque- ActividadesForestales c.3.1Caza: Especiescosechadas c.3.2Lugaresy distanciasde caceria por especiey comunidades c.3.3.Areasde reservade producci6nfaunistica c.3.4Relaci6nde Especiesutilizadasy areasde reproducci6nde las especies c.3.5 Importanciade cada especiecosechada c.3.6 Pesca: Especiescosechadas Lugaresy distanciasde pesca por especiey comunidades Areasde reservade producci6npiscicola Relaci6nde Especiesutilizadasy areasde reproducci6nde las especies Importanciade cadaespeciecosechada c.3.7 Uso de Recursosdel bosque(recursosmaderables,medicinales,artesanales) * * * * * d) Estudios de Zonificacion * d.1. Zonificacion _ Para diseffare implementarobjetivos estrategicoscomo los de desarrollosustentabley manejode recursos naturales es imprescindible contar con metodologias (conceptos y tecnicas) e instrumentos de zonificaci6n adecuados de anAlisis del espacio/territorio y de los procesos sociales, institucionales, econ6micos y culturales en el espacio . * * Zonificaci6n Ecol6gica y Econ6mica ZEE Manteniendocomo eje espacial de referencia en la regi6n, el territorio es esencial que se desarrolle un instrumento de planificaci6n ecol6gico y econ6mico que permita bases de ordenamiento territorial y la integraci6n de factores ambientales y factores de sociales, etnicos y econ6micos. 1. Zonificacion- procesos etnicos y organizaciones indigenas. 2. Zonificacion: TCOs indigenas y Municipios 3. Zonificaci6n: Crecimiento y uso espacial futuro, sostenibilidad Prospectivade areas de reservay amortiguaci6nnecesariospara la reproducci6na largo plazo integrandootros modelosde intervenci6n. * * * 0 0- * ^ ~~~Gasoduto Bolivia - Brasil ~~~AvaliapAo Ambiental Estrategica doEmpreendimento 260 Relat6no Final - Revis30 1 07/07/97 ' 4''- a-XX X a | ~~~~~~~~~~~il a z ty~ We z s I E - X--ri k 1 t1 _ -J ?E _ S ~ tl- -- A - , --¢j iLiLP7i o e ~~~~~~~~-- 'i-! ~~~~~~~~~I t |0 - uJTCE sop.rpoaS1Ion co0 :marI PooI -16IEm Io. *Ip.rpoIl0n T. r,io,lIo YamIlWlfl4. Tl YE.-.h- M_ iO-.h l M-h-r so, t TcoSb YammW,al,aoMan..., TI Y.ft-hI,.I. C.oIn.Ao 1M.U-n,lpIhlh _ MiO,.n Taamonss?7 RNA _ : _ .er*TlC CopalOIOoo FioI.a B uaow,p. -WI -n h.1 PNUd.d, m ) Ti Ca--n., 0Ca,,o.ho. v= T.eonus E .. ED. __ Es.. Ei fi Ph1,00r.0 R F D...0 o Phlka.:o Moym. T~~~~It P001 L.).. n1 T TI P on L-l-- T.aam qw MOnlcpipos hh~~~~~~~~~RA M-nI.pi h-in Tl. A,.on. E,, PoOil.c0onb Tl MA.l,E,.Ey* C.-ana,o 01.01,.. E:rA T..C ProItgIOo. Al..a 1 Tl. OlorllIl.1 Mo... himerv4,. oeoI.n ywan 0010om OIa AIIlrlo0 100o TI YuO#Ar, TI G 040000 AoIPNIS weoo4 6 TI YV oo. TI Y,,Q TI Guw.y., GorsyDe Yqcw Chiq,llno COIqJc0 TPNIS RD E. c. 8.10"0e RFCo,.oo PlodChim.n Prod Goormyos RNF SeaR&Ir"0 0Iwo S.r. TI Aro .0 TI C0.qu.iano.Lom,ro TI Ajl oyod. TAr.PN 0701.00.r TI Ay-odS-ni 1.r0r. TI InrW71T40 ino4o UrG-d I * t.o7nr.o lo000 bD.Polo 1 y. I c. YV..t Gwi. Aar. G,a0W IsooIo GO,or.no 01n1, Colono. Ou-chu-a , 110TI PoonLc,c. S.N. C'ioi&o:o AyVW Co10,,oa Cn4qcwi no lol o Go.m Ar GOruru Colono. Oodloo* pa. 11.00q TI InlogladoL.".0 1. 0 T.-rao,Io o.. b. PoIqot K.* -lo ¶ e Y.,n C6ao TI An. GU4UR 2. Ch:rg.oU N11011 ProoCho. PN -TI 10,600 S.oo- - Rmono 0( PNCo--ooP PNAm1o0 '111 NWl0K-11 '-r hn P.'. PNSo.- CPNh . K... PN-TI iWV0. . Ir la 0Ar 4 J_P Q1o'. * lkOlopalnds A.. CGr... T0P,1., SimbA. TI 0000. G.c.,. I. 1 T.ro,n- I.. Ib K .. O. TI An. Gl.0mI F Cr nGI r4.- _n 7. cn0Q.-O S., L 040c4.l.r. 10 A rarIn lln.11--l w.n,,,y.ik TI ArGvlO 0,,.. C.11pT.,9 .no TI Tap..,. 12 Taa.I. TI W--nn op00 O'011000 TI ,110 1 1 1 Cor,0,b.l Sam. 00 Rl 0,..o,aoo Rh1s.11.n A4_c.lo0,* m100 008l == bose *i Doloo Fban 1do Go01sIolornwa(9aS F * J- a *i m * _~ S 411 ffA _ - ro- U .: S @-l________________r- ha3..L t - a) - U E A --§ _ U .b : : ; : :~~~~0 * - t* - - --- - - SU, - -: * W Ry8 t ~~~~~---~~~~~~ ~~-~-~~--~-~~~~~-~---~--~-------~-~~~~~~~~~~~-~~ X -~ -- C<tP g 4______5___-_--___-_--------_ a -i--- a ---------- f - -, ---- ~~~~~~~~~~~~~~~~~V ca ---- a ------ a- a i \- ti 4% F so F p4 3N9- '.a i \\| | . ti~~~~~~~~~~~~~~~~- C x _ 1 _______ _- _ n w <z _ ^ _____ ___ a________________.____________________ a . '~~~~~~~~~~a B~~~~~ :',, Ii r , ,,1 l X , .. a . .. ...... ...................... . ..... . X ...... 1.*, X , a , ~~~~~~~~------------------. f X '<Ki .......... 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C I I I El~~~ , . I ........................... t 1 .................. .... . . . . . ............... .~~~~. . . .............. 21W i1 . 1 1 1. . .1 I' ' ' ' ' ' '' ' ' ' ': ' ' ' ' l ' h ..... ~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~..........; i~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~i ~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~.................1. .~ ~ ~~~~~~~~~ ~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~-p |~ I I * C-, ~~~~~~dC., -4 CO~~~~~~~~~~~C ~~~~~ I '-w~~~~~~~S MAPA DE LAS DEMANDAS DEL PUEBLO GUARANI SANTACRUZY CHUQUISACA Escala 1: s80.ooo MAPA SINVERIFICACIQNDE CAMPO INSTITUTO NAtIONAL DE REFORU(A AGRARIA DIRECCION DE INFORMACION GEOCRAFICA ! . B ... ..- .* . . ~ ~ .. ~~~~~~~~~~~ . - - _ __ **. I 1.1 - -- - - *C , . . .. . .. . . . . .... . PUE 1~ S: ~~~~~~ | CALVO _. - uCnAiACO -@! , , . i f*TT - N l NSTITUT DIRECC \ . , ., , ~~~~~~~~ __ ___ _ - F & I~~~~L A2;- ~~~~~~~~~~~~~IF .~~~~~~~K e S~~ w .; m h \ . . t8 s ;<~~~~~~~~~~~~ w~~~~~ ~~~~~I -- j 1 WTAIL .| iH X ~~~~~~~~~~~~................... ..... ;Q .f; RAN C i AC ~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~ V N1APA - ftL1 L~~~~~~~& f 7 Si 0.V"%~~~~~~~~~~~~0 9J 1 R O11 ^^$6^8nnqeHcf; 77 . .1I. I 6P95U~ . ~ Xt~~~~~~ % %; %., J . % I # , ._.- ,:. I* ' ' a >'~~~~~~~~~~ < i o .. ',_ 6 _.._.._. o I I I df ~ ~ ~ ~ ~ II i * lb a ~ ~ ~ ~ ~ ~ ~ ,,_ ' T- A % *JN of ; . I 0/I - /.*..'/ --- 0.4 L- 1,4..''tn0'- &? N. -f ,/ .... O!E llS IV,\ siS. /e OF . 6 1 \* - X~~~~~~~~~~~~a3 O~~-a--- N OK d r-~~~~~~~~~~i- O.V .Q,'N.. -~~~~ a ~~~~~~O-. ~~~~ ~ - - -~~~~~~~~~~~ -a- lew a,~~~~~~~~~~~~~~f_S a a- - - S - -a~~~~~~~~~~~~J 'it XJŽ O*O O O ~~~~~~~ \/A -(D - - 9. -a' a , * a.- % a P~~~~ - *% x-. 7 *4% - J. N, a,% *%,~~ x / O9 - -~~~~~~~;'1 . . a'. 7~~~Oo a'.~~~~~~~~~~~~~~~W *# O .5~~~~~~~~~~~~~~~~~~ * *~~I . ~~~~~~~~~'C' n*. N' ,,-'* S '~~~~~~~~~ S. ~ - ~~~/'. ~ ~ t,*4 ~ 3 *N ,a~~ , ,, .~~, S.%* '4 .4 "4~~~%/- * rN *t t S O 7 J.~~~~~~~~~ ItI ~~~~~ % 'fl~~~~~~~~~~~~~~j\ 9.Nr4J K\-Na IfO'- :2 > Ir~~~~~~~~• 14~~. - ~ s% % N~~~~~\apb. S *aaaa.* O4'O % 3> - %, X " /,xv 9'A _____________ ~ ' -I'.* '4~~~~~~~~~~~%o 9.' '4 '4. N a~S '.A\ :-'- < , 0 ' \,'4\IF '4 - O t V.9. It?'~~~~ -:/$', 9' - ' '4.~~~~~~~~~~~~IN 0 ~~~~~~~~I ._... .. ,,.,,,_ I ~% %' I // All % % ~~~~~~- - .g * ' %* % p 1 4fj\~~~~~~~~~ '--4 X~~~~~~~---- ,?;% DEL )E LAS~~~ ?p '.~~~~~~~ ti-~~~~~~~~~~~~~~~I ~ ~ -I 41 | DEMANDAS) DEL~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~¶ PRIME ENGENHARIA 9. IMPLANTAcAO DE RAMAISE REDESDE DISTRIBUI(AO DE GAS NATURAL * 9.1. Conceituasao * 0 aproveitamentodo GN, a partir dos city-gates, exigira a implanta,aode ramais e redes de distribuig5oem areas urbanas, de modo a alcan,ar zonas de concentra,ao industrial e outras de maior densidade populacional. * * Embora pouco conhecidasno Brasil, pela falta de tradi,co no uso de GN, as redes de distribui,co de gas constitueminfra-estruturasrelativamentesimples, muito difundidasem outros paises. Em bairros populares de Buenos Aires, por exemplo, e comum a contrata,co privada da execu,ao dessas instala,c6espor associa,oesde moradores,ap6saprova,co do projeto na 'Municipalidad" (a Prefeituracorrespondente). * Por outro lado, a distribui,ao domiciliar de gas pode trazer beneficio ao transito nas cidades,pela redu,co dasfrotas de distribui,ao de botij6esde GLP. Poderahaver, tambem, maior seguran,a no manuseiodo gas. * As preocupa,6esambientaisneste tema dizem respeitoa: * * 0 a 0 * * o estabelecimentode padroes e especifica,ces tecnicas que garantam a execu,co de instala,6es seguras; a implementa,ao de mecanismos para capacita,co (elou certifica,ao) de numerosas pequenas e medias empreiteirasque executar3oessesservi,os; a compatibilizacaodas redes de gas com a presen,a de outras redes de infra-estruturae com o ordenamentourbanodas cidades; o gerenciamentoda opera,co das redes, para minimiza,aode riscose respostaa emergencias. 9.2. Cenariosde Substituigaodo GLP pelo Gas Natural 3 9.2.1. A ExperienciaPaulista * A substitui,co do gas liquefeitode petr6leo(GLP) por gas natural,alem dos problemasja assinaladoscom relagboas dificuldadespara viabilizar as liga,ces domiciliares,enfrenta o problemado pre,o subsidiadodo GLP; ademais, em termos de poder calorifico, o do GLP e de 11.026 kcal / m3 (com massa especificade 552 kg / m3) e o do gasnatural e de 8.554 kcal / m3 . a * Em principio,o custo de transporterodoviario que prevalecena distribui,co do GLP (frete de US$ 1,50 por km rodado,ao qual se acresce3% de seguro,para caminh6escom 700 botij6esde 13 kg) e bem superior ao custo medio do transporte do gas natural pelo GASBOL (US$ 1,53 por MMBTU). Por principio a distribuirgopor batelada(caso do GLP) e mais cara do que a distribui,co continua (casodo gas natural). * * * * , * * * @ * * 0 consumomediopor residenciaassinaladopela COMGAS ede 8 m3 / dom x mes, contra 7,176 m3 / dom x mes do GLP, diferencialexplicadopelo poder calorifico. Portanto, para que haja vantagem comparativa para viabilizar a substitui,co do GLP por gas natural e necessariode se elimine o subsidio dado ao GLP, ou por equivalenciade tratamento, que se de ao gas natural a mesma propor,Aode subsidio quandose tratar de usodomiciliar. Como estimulo ao consumidore convenienteque se incorporeao investimentoo custo das liga,6es domiciliares (e do pequenocomenrcio) tanto fora quanto dentro das residencias horizontais. Um outro aspecto, e que se convenie com as Administra,cesMunicipaisa edi,c3 de uma lei especificaquanto aobrigatoriedadede se prever instala,6es de gas nos edificios,como pre-condi,c3 parase obter o respectivo'habite-se". * Sob o ponto de vista ambientaln3Aexistem significativasraz6espara se promover a substitui,co, a nao ser em areas localizadase ja congestionadaspelo trafego, oportunidadeem que os carninh6esde distribui,co final podemtrazer sobrecargae inc6modosa vizinhan,a. * Mas o numero de caminh6es de gas e relativamente pequeno; sem considerar os clandestinos, um caminhao de d,stribuidoracom 120 botij6es de 13 kg e 30 cilindros, passa pelo local a cada 7 dias, 261 GasodutoBolivia- Brasil Amh,Ant2lPctmrwn AvAIaew-tn tin Fmnr&PndimAntn Relat6noFinal- Revisio 1 n7IM7/107 PRIME ENGENHARIA atendendo a um setor com 2.000 residencias; para Sao Paulo, com 2 milh6es de residencias,sao necessarios1.000 caminh6es,o que e muito poucoem relacao a frota existente. * Por outro lado, a rede de gas e um equipamentode infra-estruturaurbana que se adiciona As redes de agua. esgotos, arenagem de aguas pluviais, telefonia, TV a cabo, ilumina,co e distribuigao de energia eletrnca(se subterranea),congestionandoainda mais a utilizacaodo subsolodas ruas e calcadas. Pode-se adicionarque os riscosde acidentessao menoresna distribui,Ao externae interna As residenciaspelo gas encanado do que pelo GLP engarrafado, principaimente pelos descuidos no manuseio, instalagAo e estocagemdentro da casa e manuten,aodos botij6es. * * Finalmentecabe assinalarque o consumo domiciliar se apresentacom pequenasvantagens para o gas natural nas areas com rede; por ser classe media ou alta, o pregomais elevado do gas natural com rela,Ao ao GLP nao afeta a preferenciado consumidor.Mas, nas areas de classemedia-baixae classe pobre (80% da populag,ao),perde para o GLP. No caso da COMGAS,ainda 6 um consumo pouco expressivo (260 mil residenciasde um total de 2 milh6es).Em 1995, o histogramade consumo assimse apresentou: * * * estruturado populag,o consumomedio consumototal rnumerode categoriade (103m3/ano) consumo(%) (m3 /ano) consumo consumidores abastecida(hab) 96,61 159 40.229 936.148 253.013 Residencial .................... 3.................. d o....m.... ercial................ .............................6.4'9...2 ................................. ........... ......................................... .............................. ............... ...............*...... ........... .109 121 6.492 -..... 19 .Co.ercia . Industrial 493 -o245 121 0,29 ~~~~~~~. ..................................... .......... ............................... ....... I... ....................................... .............. ................-......... I................. ............. ............I............ .-................. ........ ... * * * 18-o6-i ........................... 260.016......................936.148 19 . .... -o- *; O~~~~utros ....................... TOTAL * Porem, ha um conjuntode industriaspaulistassituadasao longo do gasoduto,seja no Vale do Paraiba,seja * pelaPETROBRAS. Segundoo BalancoEnergeticodo Estado CubatAoquesAoabastecidas diretamente enm - de Sao Paulo publicadopela Secretaria de Energia,em 1996, o consumo total de gas natural foi de 561 3/ano. 0 consumo residencial coincidia com os informe da COMGAS. Ja o consumo comercial Mmn ................................... ...................... ............ ........ 41.641 ... 100,00 * _ 3 alcangava26 Mm3/ano; o piblico a 3 Mm3/ano;o de transportesa 15 Mmr /ano;e o industrialalcancavaa * Os ramos industriaisque se beneficiaramda oferta de gas, segundoessa mesma fonte, estAorelacionados 837 Mrn3 /ano. Observa-seque o consumo total de gas natural paulista correspondeua 16% do consumo nacional(5.464Mm3/ano). a seguir(inclusiveseusconsumos em 1995): * * * Cimento ........ .................. 2 Mm3 /ano Nao Ferrosose OutrosMetalicos............. 157 Mm3/ano * Quirmica .......................... 187 Mmr3/ano 77 Mm3/ano * Alimentose Bebidas.......................... * Textil.......................... 36 Mm3/ano * Papele Celulose .......................... 88 Mm3/ano . * * Ceramica .......................... * * Outros.......................... 61 Mm3/ano 231 Mm3/ano 9.2.2. Cenarioda Utilizag&odo GasNaturalnas AreasUrbanassob lnfluenciado GASBOL * * Segundoo EIA/RIMAdo GASBOL,estecortaumconjuntode municfpiosos quaistotalizavam,em1991,as seguintespopula,6esurbanas: * * Estadodo Mato Grossodo Sul....................... 649.694hab. * Estadode Sao Paulo........................ 2.521.435hab. * * Estadodo Parana ........................ 1.423.189 hab. * Estadode SantaCatarina ........................ 1.128.856 hab. * * * Estadodo Rio Grandedo Sul........................ 661.344hab. TOTAL 6.384.518hab. * Bolivia - Brasil Gasoduto Amhilrnt^lFO ~AvasbnrA r^nFmnrpAnriImpnto rmtAnte= 262 n7/n71o7 Relat6no Final- Revis5o 1 * PRIMEENGENHARIA Ha aindaestudospara a extensaode ramais para o atendimentodas seguintescidades,tomadosa partir da linha tronco do GASBOL, a saber: * Cuiaba,a partir de Campo Grande; * RibeiraoPreto, Franca,Uberabae Uberlandia,a partir de Limeira; * CampoLargo e Ponta Grossa,a partir de Araucaria;e * Caxias do Sul, a partir de Canoas. . * * * Este ultimo grupo tambem faz parte do presenteestudo por se tratar de uma das eventuais sinergia do gasodutocom rela,co a empreendimentosque tem potencialde usufruir dos beneficios da disponibilidade do gas. * Levando-seem consideraggoos "city gate" e as cidades de porte grande e medio (inclusive a RMSP) situadasem suas areasde influencia, em 1991, 19.690.577hab se constituemem mercadopotencialpara atendimentopor rede de gas natural de rua. Projeq6esexistentes e projeq6esate o ano 2020 elaboradas pelos consultorespermitiuavaliar o mercadopotencialfuturo de consumoresidencial ao longo do gasoduto (Ver Anexo 1). * * Em 1999, ano de inicio de opera,co do GASBOL,esse potencialpassa a ser de 22.662.512hab, evoluindo para 23.255.338hab em 2000, 24.637.675em 2005 e, finalmente, no ano 2018, ano de matura,co do gasoduto,esse potencialatinge a 28.166.788hab. Nesse horizonte estima-se abrangeresse mercado um total de aproximadamente10 milh6esde resid6ncias. * * * * 9 E evidenteque o mercadoreal devera ser bem inferior ao potencialprojetadoem razao de um conjunto de fatores de mercado,dentre eles, do lado do consumidor,o grau de adesao e, do lado do distribuidor, a escalaminima econ6micae densidademinima para a extensaoda rede (domiciliospor hectare). 3 9.2.3. Apresentagdodos Resultados * a) redede distribuig5o * . custo de R$ 240,00 / m de rede; extensao:5 m por residencia horizontal (rede simples na rua, uma s6 calcada, inclusive a ligaqAo predial e o rel6gio); a nao ha previsaode ligacoesem edificios;apenasnas residgnciashorizontais; * hip6tesesde cronograma: a taxa de atendimentoevolui de 20% dos domicilios no primeiro ano, a 30% no 2°, 35% no 3°, 40% no 42,45% no 50e 50% no sexto ano; * grau de adesao:50% das cidades; . dois anos para projetoe implantaggoda rede(1998 e 1999). e . * * * estimativasdos investimentos: * ano *Numero potencial Estimativa de adesao(50%) domicilios conectados * * * 2000 2001 2002 2003 2004 2005 5.875.480 6.024.326 6.178.600 6.338.555 6.504.480 6.676.688 2.937.740 3.012163 3.089.300 3.169.277 3.252.244 3.338.344 587.548 903.649 1.081.255 1.267.711 1.463.510 1.669.172 * * TOTAL DA I a ETAPA (2000/2005) TOTAL DA 2a ETAPA (2006/2018) TOTAL DA REDE DE DISTRIBUIrAO (2000/2018) * * 0 GasodutoBolivia- Brasil ~~~~~~A . _ l ._ _ A Z L_: I 263 Extensao da rede (m) 5.875.480 3.161.010 1.776.060 1.864.560 1.957.990 2.056.620 Estimativa de custo(R$10-) 1.410.116 758.642 426.253 447.496 469.916 493.590 4.006.013 2.601.935 6.607.940 Relat6noFinal- RevisSo1 * PRIME ENGENHARIA b) custodo sistemaadutor (do city gate at6 o anel,incluindo o anel) * Esta estimativa6 muito preliminarpois 6 de dificil previsao a efetiva adesaode cada cidade servida por city gate. Portanto, as estimativast6m car6ter de potencialidade,as quais admitem-se que poderao ocorrer a partir do ano 2000. Na realidade, nao 6 simplesmenteo projeto que devera ser executado.E necess6rio que tamb6m seja constituidaa empresadistribuidora(equivalentea COMGAS) de cada estado e obtida a concessao municipalde explorargoe distribuicaode gas encanado. * * * Para tanto admitiu-seque, em cada cidade dever6 ser construidoum anel urbano e sua interJigag5ocom o city gate. 0 anel urbano existe apenas no Municipio de Sao Paulo, operado pela COMGAS.Em todas as demais cidadesestimam-seos seguintesquantitativos: * * * ramal local, conformea distAnciado GASBOL,caso a caso; e anel da cidade, em funq§o do tamanhoda cidade (em termos de populagaoprovavelmenteabastecidae nAoda urbana projetada- ou seja 25% da pop.urbanado ano 2018),tendo a extensao linear apresentada a seguir: * at6 50.000 hab, 6 km; * de 51.000a 100.000hab, 8km; * de 100.000a 250.000hab, 12 km; . de 250.000a 500.000hab., 18 km; e, - 6 km adicionaispara cada 250.000hab adicionais,at6 um maximo de 30 km (casos de Curitiba e Porto Alegre e Campinas). * Os ramais e os an6is foram dimensionadosem 2" para cidades at6 100.000 hab abastecidos; 4" para cidadesate 500.000hab abastecidose 8" acima desta ultima dimensAo. * * * * As estimativas de investimentosna 1! etapa alcangamR$ 396 milh6es em ramal e anel, sendo R$ 184 milh6es para o Estado de Sao Paulo, R$ 63 milh6es para o Mato Grosso do Sul, R$ 15 milh6espara o Parana, R$ 86 milh6es paraSanta Catarinae R$ 48 milh6es parao Rio Grandedo Sul. * c) custoda ligacaointema a casa (inclui a troca de queimadoresde fog6es) * Admitiu-seque este item devera incorporar o montantede invers6esa cargo da concessionaria,uma vez que e a unica despesa que, para o consumidor,pode significar ou nao sua adesao ao gas natural. Mesmo assim, estase generalizandoa situagao,admitindo-seum domicilio de classe m6dia, horizontal,com dois a tres dormit6rios, em que nao ha necessariamente, um afastamento lateral onde possa passar o encanamentode gas. * * Nessas circunstancias,os itens de custo ficam sobrecarregadospela quebra e recomposigaode pisos e paredes,responsAveispor 90%dos custos,como se apresentaa seguir: * * * * * * * , * tubos, luvase curvas de PVC, 1/4" equivalenteao de agua........................................R$ 12,00 ' * registros,mangueirae queimadores ................................................... R$ 15,00 * Quebrae recomposigaode 15 m de piso e /ou parede (materiais).............................R$250,00 * M3o de Obra (pedreiro,pintor, assentadorde azulejos,encanador,motorista e fiscalizao). .R$ 65,00 * medidorde gs .R$ 58,00 * eventuais(20%).R$ 80,00 Total das despesasdiretas por domicilio padra. R$480,00 As Tabelasanexasapresentamos investimentosreferentesa estes itens na 1ae 2a etapas. 9.2.4. A distribuisaode GLP por Caminh6es * GasodutoBolivia- Brasil 264 Relat6noFinal- Revisiao 1 * PRIME ENGENHARIA * Segundo o Sindicato de Petr6leo e Derivados, na RMSP ha 450 caminh6es de distribui,ao de gas. incluindo-senesse total tambem os clandestinos.Na realidade,n3o sao tAo clandestinos,uma vez que sao consentidosou mesmo compoemuma sistematicade terciarizagao,embora ilegal. * * * * Cada caminhAotransportaem media 120 botij6es,distribuindo60 ao dia; sua rota implica em retornoa caaa sete dias, fato que representa uma m6dia de 6.000 domicilios e 180 comercios, por rota de caminhAo. Levando-seem consideracaouma efetividade de 50%, resulta que cada caminhAoroda, em media, 12 km/dia, a uma velocidadede 2 km/hora. * A substitui,code GLP por gas natural nao resulta, necessariamenteem redu,co do numerode caminh6es. Se, de um lado, ha uma redurao do numerode consumidores,de outro lado, nao ha uma adesaototal ao gas natural;sempre havera consumidoresde GLP entremeadosnas areas onde existe rede de gas natural. Se houver alguma redu,ao, e limitada As zonas com rede, em geral no centro das cidades; nunca na periferia. * * * 9.3. ImpactosAmbientais 9.3.1. Os Sistemas de DistribuigAode Gas Natural * A distribui,ao de gas natural proveniente do GasodutoBolivia-Brasil sera efetuada a partir de city-gates instalados junto aos principais centros consumidores.Os city-gates constituem estag6es redutoras de pressao(de 1000 para 500 libras),a partirde onde sao construidosramais ate a entradadas areas urbanas, quando novamentee rebaixadaa pressAo(para250 libras) e distribuida atravesde redes para os usuarios finais (residencias,industrias,postosde abastecimentoe outros). * e e Assim o sistema de distribui,caoanalisadoa seguir refere-se aos ramais de interiigacaoentre o GASBOL (nos city-gates)e as areas urbanase as redesde distribui,ao dentro do perimetro urbano. * 9.3.2. Impactosdas Obras de lmplanta;Aodos Sistemasde Distribui&ao - Os impactosdecorrentesda implantagaodos sistemasde distribuigaode gas naturaldevem ser analisados segundoseus trechoscaracteristicos. * * Nos ramais de interligacao,que muitas vezes percorrem-distanciassignificativas (acima de 100 km), os impactos ambientais potencialmente esperados sAo similares aqueles derivados da implantagAo do GASBOLe de outros gasodutos. * * * Nas redesde distribuicAointemas A malha urbana,os impactospotenciaisrefletem-semais em incomodos a vida urbana,provocandoperturbac6estemporariasnas atividades econ6micas,nas condic6esde trafego e niveis de emissAode ruidose materialparticulado. * * ' *i *i * * > Sao, em geral, impactos temporarios de pequena magnitude e pouca relevancia, embora nem sempre facilmente mitigaveis,como no caso de emissAode ruidos e odoresdecorrentesdo processode soldagem. No entanto,em fun,co do grau de congestionamentodas vias pGblicase adensamentodas atividades e estabelecimentosnas areas impactadas,podem assumir maior relevAnciano que conceme aos transtomos provocadosao cotidianoda popula,ao. A seguir sao apresentados dois quadros-sintesedos impactos potenciais relacionados As obras de implanta,Aodos sistemasde distribuigaode gas natural. .G * Gasoduto BoIivia^ Brasil -265 Reiatonio Fmnal-^ Revisao 1 1N SAO DESA PAULO 11~~~~~~~~~~~~~~~~~L A , ,~~~~~~~~~~~~~~~~~W l ~~~~~~~~~~~~~~rt10 p ~~~ uz NATURALRJT NATURAL D f~~~~~~~~~~~~~~~~~bw6 *^r> llA E MNAUA j PRIME ENGENHARIA * Impactos Ambientais Potenciais Relacionados aos Ramais de Distribui;Ao * Impactos Descri;ao Medidas aumentoca emissao aeruidose poluentes decorrenteda movimenta,co de m6quinase equipamentos necessanos a ora nstabiizaqao de encostase induQaoae processoserosivos decorrentedasalteragSo oas condig6esde estauilidade de encostasem areasde alta fragilidadee declividacesacentuadas a planejamento parao transportede materiais e equipamentos, * controledoteor de umioadeao solo, * utilizacaode equipamentos deseguranca * execucao de obrasdeconten,co drenagem superficial,revestimento vegetal.instalag5o de bermas.utilizac5oderevestimento protetor(p.ex solocimento) * recomposi9Ao imediatadafaixaaposa montagem * adocaodemetodosconstrutivosespeciais * controledas obrasdeterrapienagem com utiliza,codetecnicasdeconstru,aode valetas,taludese drenagemadequadas carreamento des6lidos decorrentedos movimentos deterra e assoreamento de necessariosa constru,code acessos,faixas cursosd'Agua de dominio,implanta9ao de canteiros, alojamentos e aberturade valasparaassentar a tubulacao contaminagAo dosolo decorrentedo aumentodeemissaode e dos recursos residuoss6lidose efluentesliquidosonundos hidricos das instalacoese equipamentos de apoio altera,coou decorrenteda limpezada faixadedominio eliminagAo da vegetacao de porte * controleda emiss&ode efluentese residuos s6lidosnos canteirosde obrase alojamentos * projetodeveevitarareasde preservacao ou remanescentes vegetaissignificativos replantioou indu,aodo desenvolvimento de esp6ciesnativasem areascontiguasas areasatingidas conscientizaqcao da mao-de-obra com relacaoa desmatamentos indevidos recomposi,coda vegeta,io das faixas imediatamente ap6sa montagem, evitarpenetracionasireas devegeta,cio significativa; conscientizagAo da mao-de-obra indenizagAo aos proprietiriospelasperdas nasatividadesagro-silvo-pastons aquisi9aode ireas paraas estab6es redutorasde pressio recuperacaodosoloap6sa conclusao contrata,io de mio-de-obralocal * * altera,6esesouperda de habitatsdafauna (terrestree aqu6tica) decorrentes da eleva,codos niveisde ruidos, desmatamentos, ca,a e pescapredat6riasetc alteraciodo usodo solo decorrenteda desapropria,co e limpezada faixade dominiocom limitag6es aosusos permitidosap6sa implanta9iodo gasoduto * . = . * . aumentodaofertade empregos local/regional aumentoda demanda porservi,ose comircio local sobrecarga dos servicosde saude elevacaoda arrecada,cotributaria decorrenteda contrata,code mao-de-obra nao qualificadapreferencialmente residentenos nucleosurbanospr6ximos decorrenteda mobiliza9iode mao-de-obra e elevaiAodo nivelde rendaregionalpela ampliacioda ofertadeempregos decorrentedo aumentodademandaem fun,io de acidentesdetrabalho decorrentedo recolhimentos de impostos relativosis obrase aoaumentoda atividade econ6micaemgeral aumentodotrafegode decorrenteda movimenta,iodemiquinase veiculose riscosde equipamentos nasviasde acessolocaise acidentes regionais I _ interferinciascom decorrentes daaberturade valasparao infra-estrutura regional cruzamentodeestradase lnhas de transmissao * * ~~~~Gasoduto Bolivia - Brasil ~~~~Avalia;io Ambiental Estratigica doEmpreendimento 267 * * * * pnoriza,aode contrata,aoe usode servi9os, com6rcioe insumoslocaise instalagiode canteirospr6ximosaonucleosurbanos implementa,iode programadeseguran,a no trabalho apoioaos municipiosnoplanejamento e aplicacaodas receitasincrementais * meihoriasnas condig6esde trafegabilidade e segurancanas estradas;sinalizagdo adequada; * conscientizaicoda mao-de-obra * planejamento das interferencias evitandoa interruprcio dos servi,ose a minimiza,io dos transtomosi comunidade local Relat6rio Final- RevisioTI 07/07/97 * PRIME ENGENHARIA impactos AmbientaisPotenciaisRelacionadosas Redesde DistribuipAoem Areas Urbanas * Impactos Caracteristicas Medidas altera,ao do relevoe instabilizagAode taludes decorrenteda abertura de valas em areas de maior fragilidade e altas deciividades * ado,io de metodos construtivos especiais contaminacaoe assoreamentodos recursos hidncos interferAncias/ interrupgAode outros serv:,os de infraestrutura decorrente das movimentag6esde terra nas Areas lindeiras deterioragAodo sistema viArio decorrente da abertura de valas no leito carro,avel ou nas calgadas, resultando em irregularidades no pavimento decorrente da movimentabio de maquinas e equipamentos e dos processos construtivos, pnncipalmente quando executados no periodo notumo quando ha menor perturbagaodo . execu,io de obras de conten,ao drenagem superficial, revestimento vegetal,instalaQAo de bermas, utilizagaode revestimento protetor (p.ex. solo cimento) * recomposigao imediatada faixa ap6s a 0____montagem 0 eleva,ao dos niveis de ruido urbano J _ 1, emissao de odores 0 | emissAo de material particulado interferAnciacom atividadesecon6micas decorrente da necessidade de cruzamentocom outros sistemas ji instalados no subsolo trafego__ decorrente dos processos de soldagem e testes decorrente da aberturade valas e movimentacaode maquinas e equipamentos decorrente da aberturade valas ao longo de vias de caracteristicas comerciais, dificultando o acesso A populacao 1serviros decorrente da interrupgao do trAfego, reducao das faixas de rodagem e da movimentagAode miquinas e equipamentos, sendo particularmente inc6modo nos centros urbanos mais congestionados decorrente da abertura de novas frentes de trabalho, sendo mais sensivel em areas 3___________________ transtorno ao trafego e rnscosde acidentes geragAode empregos * controle das obras de terraplenagem com utilizagaode tAcnicas de construcao de valetas, taludes e drenagemadequadas * identificagaopreliminar de todas as redes existentes de modo a minimizar conflitos e articulagAocom as demais concession6rias de servigos coletivos no caso de interrup,ao minimizando os transtornos a popularAo * recomposi,ao adequada do pavimento eliminando descontinuidadese irregularidades * evitar a execugAode servi,os em areas residenciais no periodo noturno * garantir a ventila,ao adequada visando minimizar os inc6modos * manter as vias de acesso umidificadas para reduzir a emissao de particulado * planejar a obra para que as valas permanegam abertas pelo menor tempo possivel, dando preferencia a execucao dos no periodo notumo (caso possivel) * planejamentodas obras reduzindo ao miximo os periodos de intervengaono viirio, dando preferencia para a execugao dos servigos no periodo noturno, desde que n30 mnc6modoAs ireas residenciais iindeiras * priorizara contratagaode mAo-de-obralocal urbanas com menor atividade econ6mica * 9.3.3. A Operag&odas Redesde Distribuigiode Gas Natural * * A utiliza,co do gas natural canalizadovem sendo ampliada para diversos usos - industriais,comerciais e residenciais- com vantagensrelativasa segurangae simplicidadede distribui9co. * * * * *; * * * | X + , No uso residencial,comercioe servigos,tem sido utilizado no preparode alimentos,aquecimentode agua, secagemde roupase, ainda, em processosde esteriliza,co e higienizag5o.No entanto,e preciso considerar que a mera implanta,co do sistemade distribui,ao de gis natural nao resultaranuma ades3oimediata das unidadesresidenciaise comerciais ao novo combustivel, uma vez que esta ades3o implica a substituigao de todo o sistemadomiciliar de distribuigAode gas e transformagaodos equipamentos(fogao, maquinasde secar roupas,aquecedores,etc.). Estima-seque o custo desta adequag5oe da ordem de US$ 2.000 por unidade residencial, consideradasapenas as edificacoes unifamiliares.A transforma,co em edificag6es multifamiliares implica na instala,ao de redes de distribuicao condominiais resultando em custos extremamenteelevadosou ate invveis. * Assim, e necessarioque sejam tomadas,desdeja, medidas voltadas a estimular a ades5odos usuariosdo gas, como por exemplo, por meio de exigencias para novas edificag6es nas cidades que virao a ser atendidas, ja prevendo a possibilidade de instala,co de gas natural, principalmente em edificac6es multifamiliares,ou incentivos aos proprietariosque fizerem a adequaAo de suas instalagoesvisando a substitui,co pelo gas natural,na forma de financiamentosespecificos. * * Gasoduto Bolivia - Brasil AvaliagaoAmbiental Estrategica do Empreendimento 268 Relat6no Final - Revisao 1 07107/97 * PRIME ENGENHARIA * E importanteconsiderar ainda que a substitui,ao do gas liquefeito de petr6leo pelo gas natural nao pode significarcustosincrementaisao usuario.Nestesentido, e necessarioeliminar o subsidio do GLP ou aplicar em igual intensidadeao gas natural,tendo em vista viabilizarefetivamenteesta substitui,co 0 0 * * * * * * * * Na industria, o gas natural e especialmente utilizado na producao de vidro. ceramica, alimenticia, nmeialurgica entre outros ramos de atividade. Sua substituig5otem efeito na reaug5o da emiss5o de poluentes(fuligem, 6xidos de enxofre, etc.) com evidentes consequenciassobre a qualidade ao ar. Da mesma forma que no caso do consumo residenciala transformac,o das industriasja instaladasdeve ser incentivadapor programasespecificos. No setor de transportesvem sendo utilizado em 6nibus municipais,veiculos de frotas e taxis, contribuindo, tambem, para a redugao da emissaode poluentesdecorrentesda combustaodos derivadosde petr6leo. Sua utilizagaoem escalamais ampla 6 ainda condicionadapela oferta limitada de gas natural e de postos de abastecimento.As cidades que vierem a ser abastecidaspodem no entanto estabelecerprogramas de substitui,co de frotas, como por exemplode onibus urbanos,taxis ou, ainda, de outrosde servi9ospublicos. 0 sistemade distribuicao de gas canalizado contribui,tambem, para a reduqAodo trafego de caminhoes transportadoresde GLP em botij6es que circulam diariamente nas areas urbanas, com efeitos mais sensiveis nos centros urbanos ja bastante congestionados.Some-se a isto, a reducao dos riscos de acidentes no transporte de combustiveis, bem como no armazenamento de botij6es, seja para comercializag5o,seja para uso industrial. Esta redu,co, no entantosomente sera sensivel na medida que compartimentosurbanosinteiros vierem a substituirsuas instalag6espara o gas natural. Isto significa que esta reducaodo fluxo de caminhoestenderaa ser muito lenta e gradual,podendonunca vir a ser eliminada. Os impactospotencialmentenegativosassociadosa operagaode redes de distribui,co de gas natural estao associadosa riscos de acidentes,que no entantotendem a ser amplamente evitadospor meio de praticas de manutenc,o adequadas,conformese comentaramais adiante. e S ImpactosAmbientais Potenciais Relativos a Operagso das Redesde Distribuisaode Gas Impactos Caracteristicas Medidas melhoriada quabdade redu,Aoda emissaode poluentes6xidosde do ar enxofre,materialparticulado, 6xidosde . nitrogenio,mon6xidodecarbonoe hidrocarbonetos pordefeitosnas redes, riscosdevazamento vazamentos comperigode incAndio interferAncias e acidentes,etc redu,aodotransporte redu,aodos riscosde acidentescomveiculos transportadores degas nas ireas urbanase porvia rodoviAria * incentivoa adesaode industnaspor meioda transforma,code processose equipamentos de gas naturalnos incentivoAutilizacCo transportes e corretiva * manuten,copreventiva * planode emerg§ncias * incentivoAadesaode unidadesresidenciais e comerciaisao usodo gis natural rodovias 0 deareasde coma eliminagAo da necessidade reduzem-se os riscosde armazenamento acidentescausandoexplosCo e rnc&ndios com danosA populacao e im6veiscontiguos possivelvaloriza,aodeareasindustriaisem fun,co da ofertadecombustivelnaopoluente, podendoser consideradofatorde atracaoe concentra,code atividades industriais, particularmente nas unidadesnovas constituindomaisum fatorde atra,co industrial,na medidaqueos custosde manuten,code miquinase equipamentos que quermamgas naturalsaoinfenoresaos *____________________ relacionados aos derivadosde petr6leo redugioda emissaode poluentesparaa estimuloaouso de veiculosmovidosa gas atmosfera reducAodosriscosde acidentesassociados a Areasde armazenamento valonza,aodeterrenos industrialse possibilidade de indu,CoA concentracCo industrial redu,Aodoscustos nas operacionais industnas * incentivoa adesaode unidadesresidenciais, comerciaise industnaisaouso do gas natural do uso do solourbanoe * planeqamento disciplinamento das atividadesindustriais * incentivoAtransforma,codos processos nas indistrias existentes de * programasmunicipaisdesubstituigao frotasde servigospublicose transportes * 9.3.4. EstudosAmbientaise Analisesde Riscoja elaborados * A implantacaode sistemas de distribuic3ode gas natural nao tem sido objeto de avaliagaode impactos ambientais,salvo para alguns ramais de maior extens3o.Sua implantac3oesta vinculada ao atendimento 0 * GasodutoBolivia- Brasil Avaliagao AmbientalEstratAgicado Empreendimento 269 Relat6noFinal- Revis5o1 07/07/97 PRIME ENGENHARIA * de normas e especifica,ces tecnicas internas as empresas distribuidoras estaduais, internas a outras empresase concessionariasde servi9osde infra-estruturacom os quais a implanta,co de gasodutostem interferencia,prefeiturasmunicipaise, ainda, normasinternacionais. wNa Secretaria do Meio Ambiente do Estado de Sao Paulo. encontram-secadastrados os Estudos de * impactoAmbiental - EIA - e respectivosRelat6riosde ImpactoAmbiental - RIMA - relacionadosa seguir * * Note-seque um deles refere-sea gasodutopara gas liquefeitode petr6leo- GLP, sendoos eaemais relativos a gas natural.Todos estesestudosambientaisforam acompanhadosdas respectivasanalisesde nsco. * PETROBRAS- GasodutoRio - Sao Paulo- GASPAL- PROMONEngenhariaS.A., setembro/86 * LIQUIGASdo Brasil S.A. - Gasodutode Gas LiqUefeitode Petr6leo- Interliga,co PETROBRASLiquigasem Alemoa- Santos- ENGEVIXS.A., maio/87 PETROBRAS- GasodutoBolivia-Brasil- ENGEVIXS.A., maio/93 * COMGAS- Cia de Gas de Sao Paulo - Sistema de Distribui,ao Integradode Gfs Canalizadodo Estado de Sao Paulo- Regiaode Cubatao- Sao Bernardodo Campo - ENGEREngenhana * * 9.3.5. Padr8es e Normas Tecnicas existentes para redes de distribuigao de gas * As companhias distribuidoras de gas tem um amplo conjunto de normas internas, compreendendo especificag6estecnicas, procedimentose sistemasde gerenciamentoe controleda qualidade.A COMGASCia. de Gas de Sao Paulo, por exemplo, tem mais de 200 normase especificac,oesabrangendodesde o planejamento,projeto, implanta,ao, manuten,co e opera,co de redes de distribui,co de gas, embora se observe maior enfase nas normasde implanta,co em detrimentodaquelasde opera,co e manuten,co. As normasabrangemtambemespecifica,6espara instala,6es domiciliarese industriaisinternas. * Dentre as especifica,6es e procedimentos relativos a implantagao das redes, destacam-se, entre um nurnmero muito grandede normas: -- 0 - * * * * * * * * * NT 01.01.012- Assentamentode Tubulag6es NT 01.01.013- Instala,co de Tubo-luva NT 01.01.014- Cruzamentode Ferroviase Rodovias NT 01.01.015- Cruzamentode Pantanos NT 01.01.016- Cruzamentode Rios NT 01.02.002- Profundidadede Tubos em Valas Alenmdas normasdelineadaspelas empresasdistribuidorasde gas natural existem algumas outras normas definidas pelas empresas responsaveispor outros servi,os publicos que podem apresentar interferencias com os sistemas de distribui,co de gas (NG-RFFSA- Travessia de Via F6rrea), bem como normas da pr6priaPETROBRAS(N-2177PETROBRAS- Projetode Cruzamentoe Travessiasde DutosTerrestres). , A Prefeitura do Municipio de Sao Paulo vem desenvolvendo um amplo disciplinamento acerca da implantagAode infra-estruturasde servi,os, dentre elas a implantag,o de redes de distribui,o de gas. Esta experienciadeve ser compartilhadacom as demais prefeiturasque ir3o recebersistemasde distribui,co de gas natural. Exemplificativamente,apresentam-sea seguir algumasdestasnormas: - * * * Decreto 23.404, de 09/02/87 - Fixa diretrizes e normas para aprova,ao de projetos destinados a implantag3ode instalac6ese equipamentosnas vias e logradourospublicos,inclusivepontes, pontilhoes e viadutosno Municipiode S30 Paulo. - Decreto 27.335, de 16/11/88 - Estabelece norma para execu,ao de obras ou servigos em vias e logradourospublicospertencentesao Municipio de S3o Paulo. - Portaria 241PI88,PMSP- Disciplinaa reservade espa,o nos sub-leitosdasvias publicas 0 * * Gasoduto Bolivia - Brasil Avalia,caoAmbiental Estrat6gicado Empreendimento 270 Relat6noFinal - Revisao I 07/07/97 * 0 PRIME ENGENHARIA Poriaria 1071P/88,PMSP - Estabelece os procedimentos a serem respeitados para aprova,co e execu,co de projetos de instala,6es de equipamentos de servi,os de infra-estrutura em pontes, pontilhoese outras obras de arte do Municipiode Sao Paulo. - Portaria 47/102/SVP/89 - PMSP - Fixa diretrizes para aprova,ao de instala,6es e equipamentos componentesdos serviros de infra-estruturaurbana em fundos de vales naturaisno Municipio de Sao Paulo. - Portaria1226/SAR/89- PMSP - Estabeleceprocedimentosparasolicitag,o de autoriza,co, fiscaliza,co e demais condi,6es de forma a garantir a adequada recomposi,co dos pavimentos dos logradouros publicos danificados quando da execu,co dos servi,os e obras pelas concessionariasde servi,os pupblicos. - Portaria 221/SVP - G92 - Autoriza uso do espago de vias e logradourospublicos por instala,ces de equipamentos de infra-estrutura urbana a6reos ou subterraneos. Instru,ao para requerimento de aprova,co de projetojunto a CONVIAS1/SVP. - * * * * * Com rela,cao as instala,6es prediais, destacam-se, a exigencia de instala,co permanente de gas combustivel, conforme disposto no Decreto 24.714, de 07/10/87, com as altera,6es introduzidas pelos Decretos24.757,de 14/10/87e 27.011,de 30/09/88,alem de outras normascomo a NB-891- Execu,co de RedesPrediaisde GasesCombustiveispara Uso Domesticoe normasda pr6priaCOMGAS. * * 9.3.6. Riscos de Acidentese Segurangada Populaggo * Os riscos de acidentes com a distribui,co de gas canalizado estao em geral associadosa vazamentos. Neste sentido a manuten,co e o principal fator de seguran,a, devendo ser detalhadamenteplanejadoe rigorosamenteimplementado. No quadro a seguir, sao apresentadosos principais eventos relacionadosa situa,6es de perigo e risco em sistemasde distribuigaode gas canalizado.A cada evento eassociadoum tipo de medida preventivaou corretiva.Toda as medidas indicadasvisam, essencialmente: * - eliminar ou reduzir a probabilidadede ocorrenciade eventos geradoresde danos,efou limitar as conseqiiencias(danos)se o eventose materializar 0 . 0 0' 0' . GasodutoBolivia- Brasil Avaliacio Ambiental Estrategica doEmpreendimento 271 Relat6noFinal- Revisao1 07/07197 * PRIME ENGENHARIA * Principais Riscos Relacionados a Gasodutos e Sistemas de DistribuiFao * Eventos/causa danosnasvaIvulas ou"city-gates" emfun,code porfaltaaevisibilidade impactos porveiculos danosaodutodurantea constru,co ouescavacao Efeito degase possivel vazamento incendio furo,vazamento, inc&ndio Medidas reforco dascercase sinalizaqck :nc&ndio furo,vazamento, furo,vazamento, prejuizos a e qualidade daagua ictiofauna exposig,co doduto sinalzacao snaleza,ao sinaliza,ao de valas de drenagem populacional escavapio emareasdecrescimento exposicAo dodutonastravessias denosdevidoa pordragagem remocao deareiadecobertura de flutuac,ododutoemnosemdecorrencia * remocio da cobertura __ancoragem deterraemareasemdeclive exposig5o doduto remo,codacobertura ousu.eitas _ formacao degalenas porerosao dodutoporaragem daterra danosaorevestimento ouqueimadas 0 deseguran,a porquelmadas fogonasvalvulas * _ irregulares adequada diquesdesolo-cimento confinamento degas corrosivos rniciodeprocessos estudos e monitoramento conscientiza9io dapopulacao, e atuacao dosistema sinalizac,o deprotecao cat6dica davalvula distanciamento deareas danosaosacess6nos _____________________________ fogoemareaspovoadas ouindustnais com efeitodominoprovocado poracidentes nafaixadedominio do produtos inflamiveis deredes ouproximidade gasoduto indu9ioeletromagnetica nodutodevidoa um desequilibno nasLinhasdeTransmiss5o acimade 69KV percolacao dechorume decorrente dedep6sitos estudos hidrol6gicos e inc6ndio sobrepressiao e radiacao colapsando osdutos agricolase snalizacio planodeemerg6ncia sinaliza,io choquee falhasnorevestimentoevitarinterfer6ncias e projetar doduto paraquefiqueo mais perpendicular possivel corrosiao conscientiza,io dapopulacao de lixo trincanasoidae vazamentos falhadesoldagem porerronoprocesso falhadematerial porerronoprocesso defabricacao possivel furoseguido de vazamento degas dosdutos sobrecarga noscruzamentos comestradas e vias deformagao mecanica doduto, publicas peloexcesso decarganostrechos fadigadomaterial e vazamento sistema decontrole daqualidade sistema decontrole daqualidade sistema decontrole daqualidade e atendimento a normas protegidos Aigumasconsidera,cesdevem ser feitas tendo em vista minimizar danos aos sistemas de distribui,co de gas por for,as externas.A estas considera,6esdevem ser acrescidasas medidaspreventivasrelacionadas no item seguinte,constantesdo Piano Ambiental de Constru,co, Piano de Manuten,co e Opera,co, Piano de Emergenciae Plano de Gerenciamentode Riscos. ; *I Projeto * - * * , * I Na seie,ao dos locais para implanta,aodos dutos devem ser consideradosos seguintesaspectos.De modo a garantir um melhor controle das atividadesde constru,co e opera,3o e recomendavelque a implanta,co de dutos de transmiss3o e distribui,co de gas sejam feitos nas laterais das vias de circula,ao. Quando implantadoem novas areas, deve ser consideradaa possibilidadede articular com as administra,c6es locais um planejamentodo uso e ocupa,co futuros das areas lindeiras.As redes devem, preferencialmenteser dispostasa distanciasconstantesdos limites das propriedadesevitando-secruzamentosem diagonal. * * * No recobrimentodos dutos devem ser observados parametros minimos estipulados em especifica,ces podendo ser refor,ados e redimensionados considerando: areas com atividade agricola; cruzamentocom sistemasde drenagemou irrigaco; outras travessiase cruzamentos;locais susceptiveisa erosao;e vias p(zblicas.No caso de cruzamento com outros sistemas de infra-estruturaas redes de gas devem ser instaladassob as mesmas. ttcnicas, , - * * Sinaliza;do e Localizagao Deve ser prevista a sinaliza,co da rede em travessias ou proximidades de areas que poderao ser escavadas no futuro, tais como, valas de drenagem, canais de irriga,co, areas agricolas, areas de minerag3oou dragagem,corposd'aguaetc. Gasoduto Bolivia - Brasil Ambiental Estrategica do Empreendimento Avalia9io 272 Final- Revisao 1 Relat6no 07/07/97 * PRIME ENGENHARIA * A iocalizag5odos sistemasdeve ser detalhadamenteregistradaem plantas e mapas. * 9.3.7. Recomendag6es * Toda empresa responsavel pela distribui,caode gas natural deve ter um conjunto de normas e procedimentosabrangendoos seguintesitens: * . especifica,6estecnicas para projetosde redes; * pianoambientalpara constru,ao, tendo em vista esclarecera mao-de-obravinculada A implanta,Aodas redessobre os cuidadosa serem tomadoscom relac,o ao meio ambiente; . pianode manuten,ao e opera,0o dos sistemasde distribui,cao; * piano de emergencia (ou plano de contingencias),abrangendotanto as fases de constru,co como de opera,caodos sistemasde distribui,c3o; * planode gerenciamentode riscos,abrangendoigualmenteas fases de implanta,co e operac3ode redes de distribui,caode gas natural. * * * * * As empresasdevem implantar, operar e manter os sistemasde acordo como estes pianos, devendo estes serem revisadosperiodicamente,sendomonitoradaspermanentementealtera,6es nas condi,ces vigentes. A mAo-de-obraenvolvida em todas as etapas deve ser adequadamentetreinada. As empresas deverao ainda, contar com uma estrutura responsavel pela administra,Ao destes planos e pelo treinamento do pessoal. - 9.3.8. Especificag6esTecnicas * * Conforme comentado anteriormente,as empresas distribuidorasdisp6em de um conjunto de normas e especifica,6es tecnicas para projeto e execu,ao de redes de distribui,Ao. Estas normas poderiam ser disponibilizadaspara troca de experienciasentre estas empresaspor intermedioda ABEGAS - Associa,co Brasileiradas EmpresasDistribuidorasde Gas Canalizado. e Alem destas especiflca,bes, sAo amplamente utilizadas as especifica,ces tecnicas intemacionais da American Society of Mechanical Engineers - ASME e da American Gas Association, bem como as especificac6esconstantesda Associa,AoBrasileirade NormasTecnicas. * 9.3.9. PlanoAmbientalpara Constru9Ao * * 0 PlanoAmbientalpara Constru,c3ocontem os criterios,tecnicas e procedimentosa serem empregadosna constru,co de redes de distribui,ao, constituindoum conjuntode itens complementaresAs normastecnicas vigentes,tendo em vista evitar ou minimizaros impactosambientaispotenciais. * 0 Plano Ambiental para Constru,co deve conter o detalhamentode procedimentosespecificos a serem observadosem cada localidade onde serAo implantados os sistemas de distribui,co. Incorpora, assim, diversos procedimentosespecificos e recomendag6esrelativas A implanta,Ao de canteiros de obras e acessos,metodos construtivos,estabilidadede encostase controle dos processoserosivos, revegetag5o, sinaliza,cAoe prote,ao do patrimoniourbano. Compreende,ainda, procedimentosespeciaispara travessias de cursos d'agua, terrenos alagadi,os e areas agricolas bem como de unidades de conservacao,quando existirem. * * * , 0 escopominimo de um Plano Ambientalpara Constru,Aodeve compreender: * * * * * . . * . . * . . * estruturaorganizacionalpara gestaoambiental matriz de atribui,6es e responsabilidades sumariodos impactose medidas mitigadoras criterios para localiza,ao dos canteirosde obras criterios para disposi,ao de residuosoriundosdas obras criterios para utilizagaode vias de acesso t6cnicasde limpezade terrenos tecnicasde escava,Ao Gasoduto Bolivia - Brasil Avalia9aoAmbiental Estrat6gica do Empreendimento 273 Relat6no Final - Revisio 1 07I07/97 PRIME ENGENHARIA . . * * metodosde recomposi,aoe revegeta,co de Areas procedimentode testes hidrostaticos * * 0 ProgramaAmbiental para Constru,co compreende,tambem, as especifica,6es bAsicas do Piano de Gerenciamentode Risco e do Piano de Ag,Aode Emergencia. * * Considerandoque os sistemasde distribuig3ode gas natural compoem-sede dois tipos de canalizag6esramaisde interligagAoentre o gasodutoe redes de distribui,ao em areas urbanas- devem ser detalhados procedimentosespecificos para cada uma das situa,6es, Os ramais de interliga9aoentre o gasoduto e as areas urbanas terao tratamento semelhante ao gasoduto, observadas as especificidades locais e caracteristicas do pr6prio duto. As redes de distribuigao deverAo ter recomendarces especificas relacionadasaos disturbiospotenciaisna vida urbana, prote,co do patrim6nioe riscosde acidentescom a popula,Aopr6xima, * * ; 0 41 * Como recomenda,ao geral, deve ser previsto um programade treinamento de todo o pessoal envolvido com o projeto,incluindoas quest6esrelativasa legisla9&oambientale municipal de uso e ocupa,Ao do solo e de utilizagaode logradourospublicospara implantag3ode sistemasde infra-estrutura. 0 Dentreas recomenda,cese procedimentosa serem adotados,destacam-se: 0 . * . 0 * . * * . * * , . * 0 monitoramentodos servi,os de modo a restringir as a,ces t3o somente A faixa de servid3o ou aos limites da area necessariaA implanta,ao das redes, evitando-seprocessosde degradag,coe inc6modos desnecessariosa vida urbana; tratamento e disposi,Ao adequadade efluentes e residuos s6lidos, tanto das frentes de trabalho como das instala,6es de apoio; implantagAoe manutencaode dispositivosde decanta,Ao e reten,caode 6leos, graxase residuoss6lidos dentrodos limites das obras; remo,ao e preserva,co da camada superficialdo solo para posteriorutiliza,ao quandoda recomposig,ao da superficie do terreno em areas com cobertura vegetal, com restabelecimentoda drenagem e revestimentodo solo com revegetarc3o; execu,ao de taludes e revegetagaodas Areasafetadasevitando-sepossiveissurgimentosde processos erosivose carreamentode sedimentos; dos pavimentos urbanos(cal,adas e vias publicas)de forma a restituir as condig6esde recomposirc3o circula,ao originaise em conformidadecom as exigenciasdas administra,coeslocais; planejamentodas frentes de trabalho e horarios de modo a minimizar os desconfortosa circulacgao urbanae As areas residenciais; implementa,c3ode procedimentosespecificos relativos a execu,cAodos testes hidrostaticose protegao cat6dica. * - Canteirosde Obrase Acessos * * Especialaten,ao devera ser dada a implanta,ao dos canteirosde obras e acessosde forma a minimizaros impactosambientaise degradagAode areas urbanas,devendo contar com a anuenciadas administra,6es locais com relag0oA sua localiza,cao.Para o recrutamentoda mao-de-obra,devera ser priorizadaa oferta local, minimizandoos fluxos de m3o-de-obrae necessidadede alojamentosprovis6rios. * 0 * + * * , No que se refere aos acessos, deve ser desenvolvido um plano de acessos entre as areas de armazenamentode tubos, canteiros e frentes de trabalho, indicando as estradas da regiao que serao utilizadaspara tal, bem como prevendomelhoriasdas condig6esdas estradas e vias urbanas,compativel com o trafego previsto. * Os residuos s6lidos domesticos relativos As obras deverao ter o mesmo destino que os residuos das cidades onde se instalarao os canteiros de obras, desde que existam instalac6es adequadas para tratamento e disposigao. Com relagao aos demais residuos decorrentes das obras, estes deverao ser identificadose classificadosde modo a se estabelecersistemas adequadosde disposi,ao que levem em conta a taxa de infiltra,co do solo, disponibilidadede espago,inclinag,o do terreno, profundidadedo len,ol freatico,varia,caodo fluxo dos efluentes,distAnciadas aguassuperficiais,tipo de dispersao,etc. * * GasodutoBolivia- Brasil Avalia9ioAmbientalEstrategicado Empreendimento * * 0 * 274 Relat6rioFinal- RevisaoI 07/07/97 PRIMEENGENHARIA * * Todos os sistemas atenderaoAs normas e crit6rios t6cnicos necessariosa seguran,a e A manuten,ao a qualidade ambiental nas obras. Ap6s as obras estes sistemas dever3o ser adequaaamentecesativaaos garantindoas condi,ces de seguran,caA popula,Aolocal. * - * * * A constru,caode ramais de distribui,co de gAs natural deverA utilizar o metodo construtivo convencional para gasodutos.Este metodoe compostodas seguintesfases: limpeza e aberturada pista; escavacaoda vala; movimenta,ao e estocagemde materiaise desfile da tubula,ao; curvamentoda tubulagao;soldagem da tubula,cao;inspe,ao ap6s soldagem; abaixamentoda tubula,Ao e cobertura da vala; teste hidrostatico; prote,co cat6dica do Gasoduto; limpeza da faixa de dominio; restaura,Ao e vegeta,ao; sinaliza,co e prote,ao dos dutose esta,ces de medigAo. * * Metodosde ConstrucdoConvencionais Para cada uma dessasfases de implanta,ao dos ramais devem ser especificadas,no Plano Ambientalpara ConstrugAo,ag6es e procedimentosespecificos que visam assegurar a estabilidade dos terrenos e a recomposi,aoda paisagemoriginal, bem como evitar a contaminagaodos solos e dos corpos d'agua por substanciaspoluentes,restringindoas interferenciasaos limites da faixa de dominio. * * * A constru,ao das redes de distribui,caodeverao merecer igual detalhamento,especificandoprocedimentos construtivose cuidadosespeciaiscom a seguran,a da popula,ao e patrim6niourbano. * . - MetodosConstrutivosEspeciais _ A construgao de sistemas de distribui,Ao - ramais e redes - poderA demandar tecnicas especiais de constru,ao, seja com rela,ao As travessias e cruzamentos,seja em rela,ao a ambientes especiais. No PlanoAmbiental para Construcaodevem ser previstosprocedimentosespecificos para o uso de explosivos, tubos camisa, perfura,ao direcional, lan,amento subfluvial, constru,co em Areasurbanas,Areasagricolas, terrenosalagadi,os e travessias de cursosd'agua. * - _ * TestesHidrostaticos Os testes hidrostAticosdeverAo ser executadosap6s a conclusAoda construgaoe montagem dos dutos objetivando a detec,ao de eventuais defeitos e permitir o alivio das tens6es mecanicas, resguardandoa seguran,ada tubulac,o. Os seguintesprocedimentosdeveraoser seguidosna execu,ao dostestes hidrostAticos: 3 _ identifica,ao dos pontosde captagAoe descartedo fluido de teste; dos fluxos de Agua em niveis adequados a manuteng,o da vida aquatica e dos usos nmanutengao publicosda Agua; descartedo fluido de teste em corpos d'Aguacom capacidadede absorqaodestes fluxos ou em Areas bem vegetadas,comvelocidade de escoamentocapazde evitar processoerosivosou inunda,ces. * . . * - * * A medidaque a tubula,caofor sendoabaixada na vala, o sistemade protegaocat6dicadeverAser instalado, objetivando complementar a perda de eficiencia do revestimento extemo anticorrosivo, protegendo tubulagaocontra a corrosaocausada pelo solo, bem como, controlaras interferenciasdas correntesde fuga provenientesde sistemasferroviArioseletrificados,linhasde transmissaode energiaetc. * * 0 sistemaconsistena instala,Ao de leitos de anodos,retificadorese pontosde testes eletroliticosem locais pre-definidos,acompanhadosde um sistemade sinaliza,Aocom placasindicativasdos acessos. * 9.3.10. Plano de Manutengaoe OperagAo * * , Prote0o Catodlca De modo a garantira integridadedo sistemade distribuicaode gas canalizado,a empresaresponsAveldeve estabeiecere implementarprocedimentospara a inspegAoperi6dica e continua das redes implantadas.0 * GasodutoBolivia- Brasil AmbientalEstrat6gicado Empreendimento Avalha9ao 275 Relat6rioFinal- Revis5o1 07/07197 PRIMEENGENHARIA * * Piano ae Manuteng5oe Opera,ao deve incluir planos detalhadose instrug6espara a mAo-de-obraacerca de procedimentosde opera,Ao e manuten,Aoparasistemasde transmissAoe redesde distribui,ao de gas. * - Inspegaode Dutos e Redes * * * Deve ser mantido um programa de inspe,ao peri6dica para observar as condip6esda superficie sobre e adjacenteaos dutos, abrangendoa verificagAode vazamentos,constru,6es 1indeiras,acidentesnaturais, e manuten,co da cobertura das redes em Areasrurais, cruzamentosrodoviAriose drenagens.A frequCeincia das inspeg6esdeve ser de no minimo a cada 12 meses, podendoser maior considerandoa densidadede ocupa,Aodas areasno entornoe riscospotenciaisA popula,Ao e patrimonioimobiliArio. - * * * * * _ 3 * Detecgfo de Vazamentos Cada empresa distribuidorade gAs canalizado deve proceder a rotinas de detecgao de vazamentos. Os procedimento de detec,Ao selecionados devem se eficientes na determina,Ao de vazamentos potencialmenteperigosos.As inspe,6es devem ter periodicidademinima de 12 meses,podendoser menor. A frequenciadas inspeg6esvoltadas A detecgaode vazamentosdevem consideraras caracteristicasgerais da area atendida,densidadede construg6es,idadedas redes, condi,6es do sistema,e outras condi,6es tais como, imperfeig,es na superficie, inundagoesou aumento da pressao,que podem causar vazamentos. Inspe,6es especiais devem ser feitas quando as redes forem submetidas a condi,6es de stress, como terremotosou explos6es. Procedimentosde Reparosno Casode Vazamentos Os vazamentoslocalizados por inspe,6es ou vistorias devem ser avaliados, classificadose controlados segundocriteriosespecificos,conformeexemplificadono quadroa seguir. Qualquer notifica,Ao de existencia de vazamentos, explosAo ou fogo encaminhadaspor outras fontes (policia, corpode bombeiros,usuAriosou publicoem geral) deve ser imediatamenteinvestigada.Da mesma forma, quando forem identificadosvazamentos em outras redes de sistemas existentes ou de produtos inflamaveis estes devem ser comunicadosimediatamente As empresas distribuidoras de gbs para que sejamtomadasas providenciasnecessArias. Ap6s o reparo do vazamentodevera ser realizada uma vistoria de acompanhamentono prazo maximo de 30 dias,tendo em vista verificar a efetiva corre,Ao do vazamento. - Procedimentos para Abandono ou Desativafo de Redes * * A desativa,cAode redes de distribui,Ao de gAs canalizado deve ser realizada de acordo com um plano especifico abrangendoprocedimentospara desativa,ao permanenteou temporario, bem como para sua reativa,Ao.A principal precaugaocom rela,ao ao abandonode redes e garantir que nAo permanegamnas tubula,6es residuosde gAsque possamcausaracidentes. Registros dos Servigos de Manuten9io * *' A manutengAode redes de distribui,co de gas canalizado deve ser sempre registrada sempre que for necessAriaa remo,Ao da cobertura,indicando:se no trecho observam-sesinais de corros3o;as condi,6es da superficie e da prote,Ao cat6dica do trecho exposto; qualquer dano na prote,ao cat6dica; e reparos executados. - ManutenFio de OutrasEstruturasComponentesdo Sistema * * * 0 plano de manuten,Ao deve abrangerainda procedimentosespecificos de opera,ao e manuten,ao para demais estruturasdo sistema,como vAivulasde bloqueio, esta,6es de compressaoe esta,6es de medigAo, bem comosobre as limitag6esde pressAo. GasodutoBojivia- Brasil AvaliagioAmbientalEstrategicado Empreendimento 276 Relat6noFinal- RevisaoI 07/07/97 PRIME * * Quadrode Classificaqdoe Criteriosde Aqao no Caso de Detecg&ode Vazamentos * Tipo de ENGENHARIA Exemplos Criterios de A,io Vazamento 5 * 0 _ S 0 S 5 5 5} ao . Quaiquervazamentoque aoJulgamenTo pessoalde opera,Aono local,e consicerado comoum perigoimediato de gas quetenhasido ignicionado * Vazamento de gas quetenhamigrado * QualquerindicagAo paradentroou sob umaconstru,aoou emum tunel * Qualquerleiturade 80%LELou majorem um espa,oconfinado * Qualquerleiturade 80%LEL,ou superiorem (outrasque nao outraspequenassubestruturas associadasAsubestruturade gas) deondeo gas poderiamigrarparaparedesexternasde urma constru,ao. quepossaser visto,ouvido, * Qualquervazamento ousentido,e queestejaem localquepossa colocarem riscoo publicoem geralou os im6veis devemser reparadosou eliminadosno * Qualquerleiturade 40%LELou superiorsob Vazamentos TIPO2 quenao umacalcadaem umaareapavimentada prazode um ano,masnaomaisque15 mesesda Vazamento que for qualificadocomovazamentotipo 1. sejaconsiderado dataqueo vazamentofoi detectadoNa * Qualquerleiturade 100%LELou superiorsob da prioridadedo reparo,devemser no determinasao nao-perigoso quetem umaruaem uma areapavimentada os critenosa seguir: considerados momentoda migraciode gas e naose qualafica sagnificativa e migraqicodogas a) quantbdade detecg5o,mas tipo I e estruturas comovazamento do gAsde construcoes b) proximidade justificareparo . Qualquerleituramenorque80% LELem subsuperficiais programado (naoassociadasA pequenassubestruturas c) extensiodo pavimento baseadona subestruturadegas) de ondeo gas poderia d) tipode solo e condig6esdesolo (taiscomo de probabilidade migrarcriandournprovavelperigofuturo umidadeou ventila,conatural) nrisco futuro devemser reavaliados * Qualquerleituraentre20% LELe 80%LELem Nestacategoria,vazamentos um espa,oconfinado em graude pengopotencialAlgunsvazamentos destetbpo,quandoavaliadossegundoos criterios . Qualquerleituraem um duto operandoa 30% SMYSou maior,em loca,co classe3 ou4, que acima,podemrequererreparosprogramadosnos naose caracterizacomotipo 1. pr6ximos5 dias.Outrospodemjustificarreparosno * Qualquerleiturade 80%LELou superiorem prazode 30 dias Duranteo diano qualo associadasa gas. foi detectado,estassituag6esdevemser subestruturas vazamento que,nojulgamentodo * Qualquervazamento pela peloresponsavel levadasem consideracao pessoalde operacaono local,seja de magnitude dos reparos programacAo suficienteparajustificaro reparoprogramado destetbpo, Poroutrolado,muitosvazamentos devidoa sua localizacioe magnitudepodemser parareparosdentroda rotinanormal programados com reinsperAopen6dicaconformenecessAro. durantea * Qualquerleiturainferiora 80%LELem pequenas devemser reavaliados Estesvazamentos TIPO3 associadasa gas subestruturas ou em 15mesesda pr6ximainspe9ioprogramada que Vazamento seja nio perigoso datada detecgao,o queocorrerprimeiro,atequeo * Qualquerleiturasob um rua em Areassem queo gas possa ondee improvavel ou nio maisresulteem pavimentacAo seja considerado da vazamento no momento migrarparaparedesextemasde umaconstrucao ma leitura detecgaoe que * Qualquerleiturade menosde20% LELem um podeser espa,oconfinado. provavelmente nao permanecer TIPOI que 'Vazamento representaum perigoexistenteou provavelpara pessoasou e que propriedades, requerreparo imediatooua,ao continuadaateas condig6esnao seremmats perigosas Requeruma aq4oimediataparaprotegera vidae a ate as condig6es e ac6escontinuadas propriedade nAoseremmaisperigosas. A a9Uoimediataem algumassituac6espodem requereruma ou maisdas seguintes da do planode emergAncia a) Implementacao companhia b) premissasde evacua,co c) bloqueioda area d) desviode trAfego de fontesdeigniqAo e) eliminasAo f) ventila,icodaArea de g) interrupcaodo fluxodegas pelofechamento valvulasou poroutrosmetos h) nobtfica,aoApoliciae corpode bombeiros 0 * 5 0 5 I_ pengoso * * __ and DistributionSystems- 1990-91 Fonte.GPTC- Guidefor GasTransmission Level LEL- LeakEmergency SMYS- SpecfiedMinimumYieldStrength . * 9.3.11. Planode Emergencia * 0 Plano de Emergenciaconstituiraum manual de procedimentosque devera ser distribuidoe aos diversos niveis de responsabilidadeenvoividosna sua implementac3o.0 Plano de Emergenciadeve ser elaborado para aqueles eventos apontados na anaiise preliminar de perigos como potencialmente indutores de situap6esde risco, tais como incendioe explos3o,ou ainda, vazamentosclassificadoscomo tipo 1 ou com riscosde contaminac3odos solosou recursoshidricos. S * * GasodutoBolivia- Brasil Avalia,aoAmbientalEstrategicado Empreendimento 277 Relat6rioFinal- Revisho1 07/07197 PRIMEENGENHARIA * * * 0 * * * * 0 Pianodeve ser composto,no minimo, dos seguintest6picos: . estrat6gias: medidas preventivas; equipamentosde emergencia requeridas; treinamento de pessoal; relacionamentocom midia; . indicagaode responsabilidades: sobre seguran,a interna e prote,ao ambiental;protegaocontra incendio; comunica,Aosocial; transportee equipamentos;seguran,a da populacaoe instala,c6eslocais/regionais; rela,oes com midia; hospitale demais servigospublicos; . procedimentosgerais: divulgarAo de situag6esde emergencia;notificagaodas equipes de emergencia; evacua,Aodas areasexpostasa risco; seguran,a das populag6ese comunidadeslocais; * procedimentosespec(ficos:para o caso de derrarmamentode substanciasperigosas;de explosao ou incAndio;de vazamentode gas; de desastresnaturais(inunda,ces,desmoronamentos,raios etc.), e para opera,Ao no caso de perda de comunicac,oes; . servigosde reparos de emergencia. * Para a implementa,codo Piano de Emergenciadevera,ainda, ser analisadaa capacitag,o das institui,ces locais que dever3o ser acionadas quanto A disponibilidadee adequabilidadedos recursos humanos e materiais.Devera ser consideradaa possibilidadede ser necessarioum refor,o da sua capacitag,ao,bem como o treinamentoadequado para situag6esde emergencia.Deverao, ainda, ser elaborados convenios com as institui,ces locais,formalizandoas responsabilidadese atribui,6es na ocorrenciade contingencias. No caso de acidentes,o fato devera ser registradoem um relat6rio especifico contendo um detalhamento completo,principalmenterelatandocomo foram solucionadose minimizadosos impactosambientais. 0 9.3.12. Piano de Gerenciamento de Riscos * * A implanta,Ao de sistemas de distribui,ao de gAs deve ser precedida de anAlisede risco que identifica e avalia os perigos potenciais. Desses estudos, devem ser extraidas informac6esque conduziraoa a,6es para a minimiza,co dos efeitos acidentaise a formula,caodo Plano de Gerenciamentode Riscos para as fases de constru,Aoe opera,cao.Estes estudossaotambem uma exigencia legal brasileira,para a obtencao da Licen,a de Opera,cAoe servirao como base para o Plano de A,Ao de Emergenciaque trata das contingenciasdecorridasdurantea vida do empreendimento. * *, A Analise Preliminarde Perigos devera abordar as causasque poderiammaterializaros perigosrelativos A implanta,ao e opera,caodo sistema de distribuicAode gas canalizado, e seus desdobramentos.Entre as principais causasencontram-seos vazamentos de gas, exposi,caodos dutos ou falhas no funcionamento dos equipamentos. * * * * a * * * Os riscos deverAo ser qualificados quanto a sua probabilidadee intensidade,devendo ser avaliados os efeitos sobre as populag6eslocais, o meio ambiente e o empreendimento.Devem ainda ser indicadas as medidas corretivas ou preventivas que possam eliminar, reduzir ou controlar os riscos, constituindoas basesdo plano de emergencia. Com base na Analise Preliminarde Perigosdevera ser detalhadoum programade redu,ao da probabilidade de ocorrenciasrelevantes,constando,basicamente,das seguintesatividades: * *, * * treinamento de todas as equipes de constru,Ao e opera,Ao envolvidas visando instruir sobre as principaiscausasde acidentese a necessidadede evita-los; opera,caoe manuten,ao dos equipamentos de constru,cao;as leis e normas existentes sobre o assunto; e as responsabilidadesindividuais e coletivasna prevencgao de acidentes; 0 elabora,ao de procedimentosespecificospara as atividades relevantes,potencialmentecausadorasde riscos; . * . defini,c3ode materiaise equipamentos,com qualidadee quantidadeadequadaspara atenderas * . necessidadesde preven,ao de acidentes; inspegAoe manuten,caoperi6dica dos equipamentos,tendo em vista a verifica,cAodas condi,6es de opera,ao, seguran,a e procedimentosde manuteng5o. 0 0 a Gasoduto Bolivia- Brasil Avaliacao Ambiental Estrategica doEmpreendimento 278 Relat6rio Final- Revisiao 1 07/07/97 PRIME Engenhada * . DOMICiLIOSATENDIDOS PELA REDE DE GAS NATURAL * Municipios I Estados SAOPAULO SOROCABA PORTOFELIZ SALTO ITU CAMPINAS LIMEIRA AMERICANA STA BARBARAD'OESTE NOVAODESSA SUMARE PAULINIA INDAIATUBA PIRACICABA ARACATUBA LINS ARARAQUARA SAO CARLOS ITAPETININGA GUAPIARA RIBEIRAOPRETO(a) FRANCA(a) EST.SAOPAULO CAMPOGRANDE CUiABA (a) RONDONOPOLIS (a) TRESLAGOAS ESTJMATOGROSSO ARAXA(a) UBERABA(a) _ (a) ESTJ4INASGERAIS * _ 3 _ _ _ * 2001 773,129 19,799 1,668 4,871 5,677 41,031 11,447 7,895 9,260 1,965 9,862 2,211 6,115 14,423 7,301 2,597 7,432 7,652 4,567 317 2002 928,692 23,845 2,027 6,014 6,900 49,405 13,952 9,480 11,313 2,390 12,031 2,693 7,444 17,388 8,759 3,106 8,919 9,202 5,483 384 2003 1,092,645 28,139 2,414 7,276 8,216 58,287 16,663 11,154 13,542 2,848 14,381 3,216 8,877 20,540 10,296 3,641 10,487 10,842 6,464 454 2004 1,265,315 32,694 2,831 8,667 9,632 67,706 19,593 12,920 15,960 3,343 16,925 3,779 10,424 23,890 11,917 4,202 12,142 12,577 7,503 530 2005 1,447,051 37,526 3,279 10,198 11,156 77,694 22,760 14,785 18,582 3,875 19,678 4,388 12,092 27,448 13,625 4,791 13,887 14,414 8,604 610 605,699 18.308 939,207 28,474 _ 1,129,427 34,450 1,330,381 40,840 1,642,649 47,669 1,766,442 54,965 1,998 20,306 3,078 31,552 3,690 38,140 4,333 45,173 5,010 52,679 5,723 10,688 - _ __UBERLANDIA ___ _7,39$ 2006 1,489,293 38,723 3,414 10,700 11,626 80,412 23,690 15,224 19,401 4,033 20,476 4.568 12,618 28,400 14,011 4,914 14,284 14,854 8,871 631 41,919 24,433 1,889,493 56,943 42,321 6,774 5,880 111,918 6,752 20,243 40,398 2018 2 1,955.910 52.153 5,192 16,861 16,903 110,579 35,061 20,161 27,623 5,869 30,090 6,758 19,237 37,562 18,253 6,240 18,662 19,747 11,852 875 55,695 32,428 2,603,711 79,556 59,387 8,596 7,598 155,137 8,959 26.388 55,651 199,885 270,605 22,094 221,980 1,705 1,602 5,322 1,428 36,194 20,768 23,201 13,570 11,819 6,904 122,513 29,068 299,673 2,434 2.214 6,965 1,915 49,764 28,003 30,866 18,320 15,814 8,784 165,079 270,369 903998 ~~~~ARAUCARIA _ CURITIBA CAMPOLARGO PONTAGROSSA(a) EST.DDPARAIUA GUARAMIRIM POMERODE BRUSQUE TIJUCAS _ * JOINVILLE BLUMENAU FLORIANOPOLIS CRICIUMA _ *\ 2000 498,801 12,788 1,067 3,069 3,634 26,509 7,306 5,115 5,897 1,257 6,288 1,411 3,909 9,307 4,734 1,689 4,818 4,950 2,946 204 64,736 _ _ITAJAi TUBARAO _ ESTJATA CATARINA CAXIASDOSUL (a) NOVOHAMBURGO PORTOALEGRE ~~~~CANOAS _ _ SAOLEOPOLDO EST.RIOGRANDEDOSUL TOTAL 100,729 121,572 - 143,687 167,121 _ __ 64,76 539 519 1,793 473 11,776 6,853 7,728 4,474 3,921 2,370 4T4. 100,729 841 806 2,766 732 18,278 10,611 11,947 6,928 6,066 3,645 62, 90,574 _ 90,674 191,925 _ 12.11,672 1,020 974 3.320 881 22,070 12,781 14,368 8,347 7,300 4,361 75,424 143,687 1,213 1,153 3,905 1,039 26,110 15,085 16,931 9,853 8,608 5,113 39,0096 167,121 1,420 1,344 4,522 1,207 30,414 17,529 19,642 11,451 9,994 103,425 1ff,925 1,642 1,548 5,173 1,384 34,998 20,123 22,513 13,147 11,462 6,730 118,719 139,988 . 168,251 198,061 229,481 262,573 139,988 168,261 198,061 1,274,097 1,532,813 1,806,312 5,902 _ _ _ 356,752 __ _ 82t762 229,4W1 262573 2,095,264 2,400,347 270,369 2,680,665 3S6,752 2,671,350 (a)Cidadesquedeveraoser atendidasap6s2005,quandodeveraoestarconcluldosos ramaisplanejadosa partirdalinhatronco. C . . GasodutoBolivia-Brasil Avaliagio AmbientalEstrategicado Empreendimento Relat6noFinal - Revisiaoi lw PRIME Engenharia * CONSUMODOMICILIARDE GAS NATURAL Municipios / Estados RM SAO PAULO SOROCABA PORTO FELlZ SALTO ITU CAMPINAS LIMEIRA AMERICANA STA BARBARAD'OESTE NOVA ODESSA SUMARE PAULINIA INDAIATUBA PIRACICABA ARACATUBA LINS ARARAQUARA SAO CARLOS ITAPETININGA GUAPIARA RIBEIRAOPRETO(a) 9 * * * * * _ * 9 2000 107 741 2 762 0 231 0.663 0.785 5.726 1.578 1.105 1 274 0.271 1.358 0 305 0.844 2.010 1.023 0.365 1.041 1 069 0 636 0044 2002 200.597 5 151 0 438 1.299 1.490 10.671 3.014 2.048 2 444 0 516 2 599 0.582 1.608 3.756 1.892 0.671 1.927 1.988 1 184 0.083 - FRANCA (a) EST.SAO PAULO CAMPO GRANDE 2001 166.996 4.277 0.360 1.052 1.226 8.863 2.472 1.705 2.000 0.424 2.130 0 477 1.321 3.115 1.577 0.561 1.605 1.653 0.984 0.069 - 130.831 3.954 TRES LAGOAS EST.MATO GROSSO _ * * ARAXA (a) UBERABA (a) UBERLANDIA (a) _ ARAUCARIA - 243.956 7 441 0.432 4.38F 0.665 6.815 0.797 8.238 _EST.MINAS GERAIS RM CURITIBA - - 287.362 8.821 Consumoem Mm3/ano 2006 2018 321 687 422 477 8.364 11 265 0.737 1 122 2.311 3 642 2.511 3 651 17 369 23 885 5.117 7.573 3.288 4 355 4 191 5 967 0 871 1.268 4 423 6 499 0 987 1 460 2 726 4 155 6 134 8113 3.026 3.943 1 061 1.348 3.085 4.031 3.208 4.265 1.916 2 560 0.136 0 189 9 054 12.030 5.277 - 333.191 10.296 EST.DO PARANA GGUARAMIRIM POMERODE BRUSQUE TIJUCAS JOINVILLE BLUMENAU FLORIANOPOLIS CRICIUMA ITAJAI TUBARAO EST.SANTA CATARINA 3 _ *\ * * __ t CAXIAS DO SUL (a) NOVO HAMBURGO RM PORTOALEGRE CANOAS SAO LEOPOLDO *EST.R1O GRANDEDO SUL TOTAL 0 936 9.757 381.551 11.872 1.082 11.379 . - - 13.983 21.757 CAMPO LARGO_ PONTA GROSSA (a) 3 _ 2005 312.563 8 106 0 708 2 203 2 410 16 782 4.916 3.194 4.014 0.837 4 250 0948 2 612 5.929 2 943 1.035 3.000 3113 1.858 0.132 - - 202.8'' 6.150 2004 273.308 7.062 0 612 1 872 2.081 14 624 4.232 2.791 3 447 0.722 3.656 0.816 2.252 5 160 2 574 0 908 2.623 2.717 1.621 0 114 407.432 12 300 CUIABA (a) RONDONOPOLIS (a) e W 2003 236.011 6 078 0.521 1.572 1 775 12 590 3 599 2.409 2.925 0 615 3.106 0 694 1.918 4.437 2.224 0.786 2 265 2 342 1 396 0.098 _ 26.260 . 0 Gasoduto Bolivia-Brasil 12.828 1.270 24.174 1.641 33.510 1 458 4.372 8.726 1 935 5.700 12.021 14.557 19.656 43.175 58 451 1.857 .I- 31.036 _ 36 098 41 456 = 31.036 0.262 0.249 0 843 0.224 5.640 3.258 3.657 2.128 1.859 1.104 19.226 ______ 36.098 0.307 0.290 0.977 0.261 6.569 3 786 4 243 2.473 2.159 1.275 22.340 41.456 0.355 0.334 1.117 0.299 7.560 4.347 4.863 2.840 2 476 1.454 25.643 4.772 6.279 47.948 0.368 0.346 1.149 0.308 7.818 4.486 5.011 2.931 2.553 1.491 26.443 64.729 0.526 0 478 1.505 0 414 10.749 6.049 6.667 3.957 3 416 1 897 3§.657 21.757 0.182 0.174 0.597 0.158 3.948 2.292 2.581 1.497 1.310 0.787 13.526 26.260 0.220 0.210 0.717 0.190 4.767 2.761 3.104 1.803 1.577 0.942 16.292 - - . . - 19.564 30.237 36.342 42 781 49.568 56 716 58.400 77.058 - . - - 11.S64 3Q.237 S6.342 42.781 49.568 56.716 SO.400 77.058 275.205 331.088 390.163 452.67S 518.476 . - - 17.501 579.024 (a) Cidadesque dever3oser atendidasap6s 2005, quandodeverio estarconcluidosos ramaisplanejadosa partir da linha tronco. 0 9 141 1 463 . - 13.983 0.116 0 112 0.387 0.102 2.544 1.480 1.669 0.966 0.847 0.512 8.73S6 1.236 13.109 7.004 640.802 17.1a4 771.412 PRIME Erigenhatia INVESTIMENTO EM REDES DE DISTRIBUIKAO DE GAS NATURAL Municiplos I Estados SAO PAULO SOROCABA PORTOFELIZ SALTO ITU CAMPINAS LIMEIRA AMERICANA STA BARBARA D'OESTE NOVA ODESSA SUMARE PAULINIA INDAIATUBA PIRACICABA ARACATUBA LINS ARARAQUARA NT-CARLOS ITAPETININGA GUAPIARA RIBEIRSO PRETo4 FRANCA_ E CAMPO GRANDE CORUMBA TRESULAGAS EST-MATO QRAS AAXRA SU-. N UBERLANDIA EST.MINAS GERAIS G. ARAUCARIA CURITIBA CLORABA O CAMPO LARGO PONTA GROSSA EST.DO PARANA GUARAMIRIM POMERODE BRUSQUE _ TIJUCAS JOINVILLE BLUMENAU FLORIANOPOLIS CRICIUMA ITTAJAI TUBARAO 2000 2001 2002 2003 2004 373,352 393,488 414,408 10.932 912 10,305 863 929 1,000 2,744 3,028 3,338 3,159 3,399 2,933 20,098 21,316 22,606 6,013 6,505 7,033 4,240 3,804 4,016 5,349 5,804 4,927 1,021 1,100 t1,186 6,106 5,206 5,6 1,158 1,22 1,353 3,712 3188 3,441 8,038 7,11 7 7,564 3,889 3,499 ' 3,689 1,283 1,347 1,223 3,569 3,764 3, 970 3,719 3,936 4,165 1 2,223 Z355 2494 159 170 181 1 777 29 i 59, 2ST,2OPAULO 2.45631,68049 459,521 16,389 14,344 15,335 43,939 24,398 1,197,122 30,692 2,562 7,36 8,722 63,622 17,534 12,276 14,152 3016 15,092 3,388 9,381 22,336 11.362 4'053 11, 562 11,881 7,070 490 1 4,795 490 658.387 16,825 1,441 4,325 4,903 34,852 9,938 6,672 8,073 1 700 8-575 1 918 5297 12 2279 8,160 2,1739 6,274 6,484 3,865 271 2 5 2,593 8-,t 3 3 1,467 2 1,544 3 260 1,625 1114= , 2005 Invest1mento 1,322,645 37.977 4,913 17,197 14,920 85,449 31,755 13,954 23,665 5,164 26,904 6,120 16,257 13,736 377 10624.951 1226 2,104 1,204 - 20.630 49500 49,268 21,502 36,887 47 120,630 37,707 955 , 1 . 18,11 1.652 133,563 2i8;396 230,519 380,138 . 207,936 21.6099 69 764 258;595 1,901 1,599 4,303 1,274 35,440 1i8,911 122,791 33J,277f 2,052 1,729 4,660 14.378 38,3111 20,047 12,416 10,445 492 2 1,699 13,431 11,303 ,4 244,740 _96 . 155,366 858 . 1563 1,294 1,246 4,302 . 1,135 28,263 16,447 18,548 10,737 9,412 5,687 _ . 86,382 016 _, 50,025 580 . 86,302 50,025 724 431 689 _ 403 1,330 2,336 3A58 621 15,604 9,100 9,0`19 10,126 5,891 5,148 3,060 . 53,075 ,5 . 53,05 462 430 1,403 379 9,696 _ . 56,241 .0 . _161.742 . 59,531 6885,3 460,620 5941 A,531 496 533 489 458 1,481 _1,562 8.4261 402 11,001410,329_ 460,620 3,940 3,715 12,414 3,322 83,995 53,027 t211 152 129 358 107 2,871 5,867 6,225 6,150 3,614 3,139 1 804 6, 509 3,836 3,325 1,894 6,888 4,071 3,523 1 988 54,030 _ 31,553 _27,508 16.153 1,652 1,015 85f 418 67,830 . 71,546 . 75,406 . 79,421 .. 630,174 18,711 .. 226,029 7i,,54' S06 19.7i42i 30,174 1_ ,,, 226,02 M,f _ 5,528 48,295 1,547 _ 4,795,566 128.040 12,784 41,672 41,694 271.914 86,378 49,439 88262 14,464 74,13i 16,65 47,430 92,432 44,735 15,273 45, 742 48,447 29,086 2,152 234,273 1367464 ,122,97028 195,682 28,459 26,556 12,036 3,775 12,41i4 13,854 8, 437 688 234,273 136,464 3,031,17 63,767 288,831 120,047 S,810 3,404 2,962 1,719 5,209 Valares em 10^3 RS de Dez/1 995 investimento Investimento 1,221,262 35,104 4.591 15,992 13,792 78,926 29,522 12,902 21,699 4,786 24,988 5,688 13.563 24,273 11,109 3,479 11,460 12,799 7,796 630 133,668 ,826 3,440 59,011 83995 ,95 1,711 1,8,62 2007 a 2018 101.382 2,873 322 1.205 1,128 6,523 2,232 1,052 1,966 378 1,916 432 96, 1,262 2,284 927 296 954 1,055 41. 51 5 100,,058 58,638 2,871 1,5478 436.165 3,472,921 115790,062 7,871 1,076 24,475 3,676 26,774 3,657 23,971 186,465 7,600 54,623 35,485 4,476 6,293 44,597 1,278 _-9,300 47,227 6,607 1,461 10,530 29,022 4,003 65,876 8,541 32699 4,10 1413 141,498 33,328 4,188 34,594 4.408 (4,642 20,649 1934 1,464 137,30 17,5 2006 364887 18,561 111913 230,519 883,138 _ 868,556 754,7299 122,791 ,4 5 9 5,443 17,075 4,701 122,306 20,458 68,754 _ 75, 729 44,984 38,812 21,0 0,9 CAXIASDO SUL, 1,2; i ;i, 82 9101t25,,,,1039, NOVO HAMBURGO PO0RTOALEGRE CANOAS. 217,378 118,593 . 874,915 sAo LEbPOLDO Y7,a7t t7,tiSA ,ESt.R10 wRANDEtOs .TOTAL )duto BolIvla-Brasil iaCio Amblental Estrat6gica do Empreendimento 1.72i 63 30, f 244,74087,1 , -46,32 5i72,10434817i9244,e Relat6ro Final Revis.o I PRIME Engenharia INVESTIMENTOEM RAMALE ANEL DASCIDADESPARADISTRIBUt;AODE GAS NATURAL(1) _ * ________ Municipia I Estado Ext. Ramal (km) 0 10 10 0 7 8 S 4 0 0 4 * SAOPAULO SOROCABA (a) PORTOFELIZ SALTO(b) ITU(b) CAMPINAS LIMEIRA AMERICANA (c) STABARBARAD'OESTE(c) NOVAODESSA(c) SUMARE * * * * * * * 199811999 Ext. Investim. Ext. Ramal Anel (km) (R$10A3) (km) 0 0 0 12 15,035 0 6 10,969 0 6 4,192 0 6 8,936 0 18 17,746 0 12 11,646 0 12 10,969 0 0 125 0 0 125 0 8 8,258 0 0 12 8,258 0 INDAIATUBA PIRACICABA ARACATUBA 8 20 20 6 12 6 9,613 21,812 17,746 0 0 0 9 ARARAQUARA SAo CARLOS | ITAPETININGA 14 7 8_ 8 8 6 15,035 10,291 9,613 0 0 0 -. j GUAPIARA 0 0 RIBEIRAO PRETO ; FRANCA E$T,SAOPAULO . CAMPOGRANDE CUIABA ' CORUMBA | TRESLAGOAS EST,MATOGROSSO 0 0 0 0 PAULINIA * LINS _ _ * ____ARAXA * g UBERABA * } * -* * * * ' * * * * * } UBERLANDIA EST,MINAS GERAJS ARAUCARIA (d) | CURITIBA (d) CAMPOLARGO g PONTAGROSSA |ESTJDPARANA GUARAMIRIM POMERODE | BRUSQUE TIJUCAS JOINVILLE BLUMENAU | FLORIANOPOLIS | CRICIUMA ITAJAi | TUBARAO EST.SANTACATARiNA _ | CAXIASDOSUL [ NOVOHAMBURGO (e) PORTOALEGRE CANOAS sAo LEOPOLDO (e) EST,RIOGRANDEDO SUL | TOTAL * 0 * _ 2 . 6 12. 18 0 20 251 63 5 547 0 144 18 0 6 6 30 0 0 183,782 24,523 0 17,746 21,134 .3,152 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 O 0 4 0 0 4. 0 0 1 1 0 1 10 20 6 25 10 73 0 0 1S i1 12 2 29 0 18 125 15,035 0 0 0 0 1iS '54560 0 0 0 0 6 4,869 01 125 12 8,936 8 12,324 81 19,101 6 8,258 6 21,134 10,969 6 52 85,716 0 0 8 5,547 18| 22,490 6,225 8 8 13,679 742 .47,041' 286 33,750 0 0 1995/1996 Ext. investim. Anel (km) (R$10^3) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 90 20 110 0 0 20 8 28 0 700 0 0 12 0 0 700 W2 _ _ 12 8,258 8 20 20 6 12 6 9,613 21,812 17,746 14 7 8 8 8 6 0 20 8 172 18 12 6 6 42 15,035 10,291 9,613 2 0 74,672 19,101 93,648 0 482,648 0 0 482,648 90 20 237 18 700 20 25 703 39 70 6 8 30,622 52,986 70 17g 12 21 55,697 139,054 0 0 17,746 52,986 70,732 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 a 42,143 0 0 0 0 42,143 70 179 0 4 20 70 _ 4 0 0 1 0 1 10 20 6 25 10 73 50 0 15 1 12 7T 828,224 1424 0 0 20 70 s0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 6 8 14: 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 50 0 0 0 0 12 0 0 0 0 50 t21 1127 12 TOTAL Ext. Investim. Anel (km) (RS10A3) 0 12 15,035 6 10969 6 4,192 6 8 936 18 17,746 12 11,646 12 10,969 0 125 0 125 8 8,258 0 3970 0 0 1) noanelou no rarnal,inclue-se umaesta,cao compressora e lancadorde PIG a) mclulAluminio(FabncadaCBA) b) juntocomSarto c) Americana, SantaBarbarad'Oestee NovaOdessa,em um sistemaunico JuntocomCuritiba d)Araucaria, e) NovoHamburgo, juntocomSio Leopoldo Ext. Ramal (kmn) 0 10 10 0 7 8 5 4 0 0 4 6 5_547 - 74,672 19,101 273,687 24,523 482,648 17,746 21,134 54S,050 6 8 30,622 52,986 12 26 0 18 6 8 32 0 0 6 0 12 8 81 61 61 61 521 12 8 18 8 8 54 55,697 139,305 125 15,035 17,746 52.986 85,892 318 - 4,869 125 8,936 12,324 19,101 8,258 21,134 10,969 85,T16 42,143 5.547 22,490 6,225 13,679 90,083 1 PRIMEENGENHARIA 10. REDUgAO DO DESMATAMENTONAS REGIOESSUDESTEE SUL 10.1. Conceituag5o * A lenha e amplamenteutilizada como combustivel em diversas industrias nos estados do sul do Brasil (ceramicas, etc.), o que nao s6 gera mercado para a produg,o de florestas plantadas. legalmente estabelecidas,quanto que acaba abrindo espa,o para o desmatamentode florestas naturals, afetando inclusiveremanescentesde Mata Atiantica. * A disponibilidadede gas natural na faixa costeira (a mais industrializada),dara condig6espara a substituig5o do uso industrialde lenhapor GN, com os seguintesimpactosprevisiveis: * * * Redu,co de mercadopara a produ,co de lenha a partir de florestas plantadas,com uma consequente redu,co do empregoe do nivel de atividadena silvicultura; Redug,o da extra,co ilegalde lenha a partir de florestasnaturais; Redu,ao da pressaode desmatamentosobre remanescentesde Mata Atlantica. * * * * 10.2. Hist6ricoda OcupagAona RegiaoSul 9I * A Regiao Sul do Brasil historicamenteteve calcado o seu desenvolvimentono modelo explorat6rio do bin6mio agricultura e pecuaria. N3o obstante, a madeira, nos Estados do Parana e Santa Catarina, contribuiusensivelmentepara o desenvolvimentoecon6mico. 3 * 0 processode ocupag3odas terras da Regi3o Sul seguiu tradicionalmenteo modelo s6cio-culturalque agregouciclos de imigra,ces em buscade terrasferteis e recursosnaturaisfartos. * No decorrer do ultimo seculo os avancos tecnol6gicos propiciaram uma rapida ocupagao de diversos territoriose assim os recursosflorestais,pela abundanciacom que ocorriam,pareciaminesgotaverse eram entendidos,equivocadamente,comoempecilhoao desenvolvimento. * * No Estadodo Paranaocorreu uma aceleragaosubstancialno desenvolvimentoe ocupa,co a partir de 1930 com a implantagaoda cafeicultura no norte do estado. Na decada de 1950 o fen6meno da ocupa,co territorial repetiu-separa a regiao sudoeste paranaenseatraves da migra,co dos povos dos estados de SantaCatarinae Rio Grandedo Sul, trazendoa culturada soja. _ 0 Estadode Santa Catarinateve sua ocupa,caoinicial mais desenvolvidana regiao litoranea,onde imperava a atividadeda navega,caoe exploracgoda pesca. No decorrer da decada de 1940 houve a ocupac,o do planaltocatarinensecom a fixa,co de industriasde base no vale do rio do Peixe. * * * * * * * * * , A ocupagaodo Rio Grandedo Sul data de 1735 com a chegadade imigrantesagoreanosque tinham como objetivosa criag,o de gado e a agricultura.A partir de 1824, com a chegadade imigrantesalemaesforam ocupadasas areas ao longo do vale dos rios Taquari,dos Sinos, Cal e Pardo, onde estendeu-sea cria,o de gado. Com a chegadados imigrantesitalianos por volta de 1875 foram ocupadasas escarpasda serra gauchaa nordeste,implantandoa agriculturadiversificada.Porem,foi a partir de 1950 com a expansaototal da atividade agricola, voltada a produg,o de trgo e soja, que o Estado do Rio Grande do Sul teve sua ocupagaodefinitiva, caracterizando,ate 1970, a plena utiliza,c3ode aproximadamente96% do territ6do gaucho,em areasde pecuaria,grandeslavourase tambempequenaspropriedadesrurais. * * Os fenomenos basicos de ocupagAodos territ6oos dos estados da Regi3o Sul definiram a evolug,o da agriculturae pecuaria,assim como atividades afins, nas regi6es de planalto e interior, rumando a oeste. Desta forma a regi3o litoranea sediou os maiores nucleos urbanos, onde a evolug,o deu-se economicamenteapoiadana estruturade parquesindustriais. * 0 inicio da polarizag,o industrial ocorreu em meados da decada de 60 na regiao da atual grande Porto Alegre,concentrandoindustriasde bens de consumoe principalmenteo setor metal-mecanico.Outros p6los desenvolveram-setambemna mesmaepoca na regi3o nordestede Santa Catarina,configurandoo poligono industrial de Joinville, Jaragua do Sul, Blumenau, Brusquee Itajai. Ao longo do litoral catarinense * * * GasodutoBolivia- Brasil Avalia,io AmbientalEstrategicado Empreendimento 283 Relat6rio Final- Revisio I 07/07/97 PRIME ENGENHARIA foram frutificando uma diversidadede p6los, tais como as ceramicas e as industrias pilsticas da regiao litoral sul e, ao final do anos 80, estruturou-sea regiao da grande Florian6polis,determinandoo municipio cdeSao Jose comosede da polarizacaode industrias. * * No Estado do Parana o mesmo processoocorreu a partir da decada de 70, quando implantaram-seas prinmeiras grandesindustrias na CIC - Cidade Industrial de Curitiba. Ocorreu entao um rapido crescimento economico com a configurag,o da RMC - Regiao Metropolitana de Curitiba, o que induziu diversos municipiosvizinhosa implantaremtambemareas especificasparaseus parquesindustriais. * * * Por decorrdncia hist6rica, os planaltos interiores dos estados do Sul agruparam as atividades de base, agricultura e pecuaria, com alguns setores especificos industrializados, tais como alimentos e o processamentoprimariode produtosda agricultura,floresta e pecuaria.Assim, as concentrac5esurbanas, que definiram tambem as capitais como p6los politico-administrativos,concentram atualmente os mais significativosparquesindustriaisda RegiaoSul, destacando-se: * * Regiao Metropolitana de Curitiba, junto com a Cidade Industrial de Curitiba e o municipio de Ponta Grossa- PR., * * * * GrandePorto Alegre- RS. * * P6oosregionaisdo Litoral Norte, GrandeFlorian6polise Polo regionalLitoral Sul - SC. * 10.3. * 0 processo de ocupacao do Brasil e principalmentena RegiAo Sul, conforme abordado anteriormente, promoveuintensadegradacaodas florestasdesta regiao, resultandouma redu,co significativada cobertura florestal original, principaimentesobre a o bioma denominado'Mata Atlantica'. A Mata Atlantica e seus sistemasassociadosabrangeram,ate o inicio deste seculo, 16 Estadosbrasileiros, cobrindouma area de aproximadamente1.100.000km2,equivalentesa 12% do territ6rio nacional.A Figura 10.1 apresentaa distribuig,o da cobertura-vegetaloriginal na RegigoSul do Brasil, onde se destaca a Mata Atlanticaou FlorestaOmbr6filaDensaao longode todo o litoral. * 0 monitoramento da evoIu,ao dos processos de desmatamento no Brasil e relativamente recente, principalmenteem fungao de novas tecnicas e conhecimentospermitidos pela obteng5ode imagens de satelite,em especialao Sistema Landsat. * * 0 trabalho mais recente que avalia os desmatamentosno Brasil foi realizado por um convenio entre a Fundac3o SOS Mata Atlantica, o INPE - Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais e o IBAMA, que concluiram em 1990 o "Atlas dos RemanescentesFlorestais do Dominio da Mata Atlantica". Este foi o pripmeiromapeamentoda Mata Atlantica e ecossistemasassociados,determinandouma referencia inicial para o desenvolvimentode novos estudos. * * * * * | * * * Evolugao do Desmatamento na RegiaoSul 0 mapeamentodos remanescentesvegetais,a evolugao dos desmatamentose o incremento em area das florestas em cada uma das unidadesda federagaono periodo entre 1985 e 1990 foi realizado com o auxilio de tecnicasde interpreta,co visual de imagens orbitais do sistema LANDSAT- TM, em escala 1:250.000, levantamentosde campo,verificagaode padroesatraves de sobrevoose outras informag6esdisponiveis. 0 calculode areasfoi realizadocom o auxilio de um Sistemade Informac6esGeograficas. A atualizagao destes dados para o periodo compreendido entre 1990 e 1995 esta em processo de finaliza9ao, porem ainda nao foi publicado pelos autores, o que leva a utilizar nesta avaliagao as informag6esdo trabalhoacima descrito,as quais foram publicadasem 1993. Os quadros 10.1 a 10.6 apresentam a evolucao dos desmatamentosnos tres estados da Regiao Sul, destacandoas areas de influencia do GASBOL. A Figura 10.2 apresentaas cartas do IBGE que foram analisadaspara a estimativade desmatamentona area de influenciado gasoduto. Gasoduto Bolivia- Brasil * do Empreendimento AvaliacioAmbientalEstrategica 284 Relat6rio Final- RevisioI 07/07/97 n1 lS~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~ 1tS ,1 <14 sYaScCe i )9aw ^v ~I AS, : /4. k} t 12A9 wpltUI2O /Jo/> l ,,/ i~~~~~~~; ll ~~~~~~~~~.~~ -~~~~~~~~~~~ ~-4 EN l~ g l : t*1 97HObY%# f~~~, i~~~~~ \tW 1-'g? f , g.)i I 0 * l * , __ __ m~~~~~~~---SF,22 - i7 0 ,0 1 X_/,_ I~~~MP g __T DE ATICLC. DA ARAS DOI EMEC 0 0~~~~~~~~~/ts 0 ~ |MP EATCLCoM ATSD G PRIME ENGENHARIA . * * Segundoestes quadrosa Regigo Sul apresentavaem 1985 aproximadamente3.980.000ha de formag6es florestais e 1.984.000ha de formag6esde mangues e restingas.Ja as totalizag5odas diversas cartas do IBGE que abrangema Areade influencia do GASBOL, apresentauma Areade 1.905.373ha de formag6es florestaisnestesetor. * * Observando-seos dematamentose os incrementosde areas naturaisocorridosno periodode 1985 a 1990, observa-seque houve uma redug5ode 9,26% na coberturavegetal nativa na regiao Sul, totalizandono ano de 1990uma area de 3.687.609ha de formag6esflorestais. * * Somentena area de influenciado gasoduto, o ParanAapresentoudematamentosda ordem de 33.822 ha. SantaCatarinareduziusua coberturavegetal em 25.352 ha e o Rio Grandedo Sul em 17.990ha. * * Estes valores tomam-se bastante expressivos quando se comparam ao total de incremento de areas nativas, isto 6, onde ocorreu a regeneragAonatural da coberturavegetal, que foi de apenas64 ha para o Parana,52 ha para o RS e nenhumincrementode area em SC. * De toda a area consideradacomo de influencia do gasoduto,destacam-seos desmatamentoshavidos nas Areasrepresentadasnas cartas de Ponta Grossa (29.859 ha), Florian6polis(13.874 ha) e Vacaria (14.819 ha), que totalizarama expressiva soma de 58.552 ha ou 75,9% das areas de desmatamentono periodo de cincoanos analisados. * * Desmatamentoe Incremento Total no Estadoda Paranaentre 1985 e 1990 * I e | * 0 0 Classes de 1985 Mapeamento | * Remanescentes Florestais 1 646.816 I | ha - 19902 %* 1,503.098 7,73 Desmatamento ha %** 144.240 , ,76 846 0, 48 872r 09,3 U~~~~~~~~~~318 :,4 92j Incremento3 ha %** 522 0,03 00 00 0,00 Mangue Mangue 1.646.816 8,391 24.596 0,13, 28 0,11 * em relagAo a areaavaliadado Estado em relacaoaosremanescentes de 1985 1 Porcentagem de Areaavaliadado Estado99,09%(0,91%comcoberturade nuvens) 2 Porcentagem de areaavaliadado Estado96,72%(3,28% comcoberturade nuvens) 3 Porcentagem de areaavaliadado Estado95,85%(4,15%comcoberturade nuvens) Desmatamentos e Incrementos na Area de Influencia do GASBOLno ParanA CartaTopografica 1985(ha) 1990 (ha) Desmatamento (ha) lncremento (ha) Curitiba 411.984 408 524 3.460 0 ~~Itarare '' 50.057 49.561 503'''''''''''''' 703 Join.viUle 2.961 2.939 22 0 PontaGrossa 211.758 181.956 29.859 57 Total 676.760 642.980 33.822 64 * * _ _ * * 0 Desmatamento e Incremento Total no Estadode Santa Catarinaentre 1985e 1990 Classesde 1985 ' 19902 Desmatamento 3 Incremento 4 Mapeamento ha ha %* ha %** ha %** Remanescentes Florestais 1.627.206 17,18 1.527.794 16,25 99.412 6,11 0 0.00 * * ................................................................................... _ * ... ............................. ....... 91.793.............0 97 0,97 ~~~~~~~~~~~~~~........... ......................... .....................90.004 ...... ........................ Mangue * 6.071 0,07 6.071 0,07 ........... .......... ........ .......... 1i798 ..........6"6 1,95..................... 0 ....................... 0,00 .... . 0 000 0 0,00 . em relacaoa areaavaliadado Estado emrela,coaosremanescentes de 1985 Porcentagem de areaavaliadado Estado98,95%(1,05%comcoberturade nuvens) 2 Porcentagem de areaavaliadado Estado97,26%(2,74%comcoberturade nuvens) u Porcentagem de Areaavaliadado Estado96,26%(3,74%comcoberturadenuvens) 0 , Gasoduto Bolivia - Brasil Avaliacio Ambiental Estrategica doEmpreendimento 287 Relat6no Final- Revisio 1 07/07197 PRIME ENGENHARIA * * ~~Desmatamentose Incrementosna Areade lnfIudnciado GASBOLem SC ~~~Carta Topogrdfica 1985 (ha) 1990 (ha) Desmatamento(ha) Incremento(ha) Joinville Florian6poiis * ~~~Vacarna * .iciuima Gr~~~avat6i 275.313 109.656 99.429 17.667 1 000 1291 .... ~~~1Total * 271.895 3.418 13.8740 5.9690 1.356 735 25.352 ~~~~~~~498.064484.190 103.687 98.073 1.932........ 974 7771 0 0 0J 0 Desmatamento e IncrementoTotal no Estadodo RSentre 1985e 1990 ~~~~~~Classes de 1985"1990 2 IDesmatamento incremento ~~~~~~Mapeamento ha I%* hal/ ha I%* ha * Remanescentes Florestais 706.023 4,421 656.7171 0,041 4940 7,00 1,44 0,001 ~~~Restinga 146.2411 0,921 144.6841 0,89!1 1.5571 1,06 0 0,00 * * * relag5oa area avaliadado Estado relagAoaos remanescentesde 1985 Porcentagernde 6rea avaliada do Estado98,95%(1,05% corn coberturade nuvens) Porcentagemde area avaliadado Estado97,26%(2,74% corn coberturade nuvens) Porcentagemde Areaavaliada do Estado96,26%(3,74% corn coberturade nuvens) *em **em 2 3 * * ~~Desmatamentos e Incrementosna Areade lnfIu6nciado GASBOLno RS ~~~Carta Topogrifica 1985(ha) 1990(ha) Desmatamento (ha) Incremento(ha) Vacaria Gravatar......................... * 90.025 75.206 7596...7.. 59105........948..... -514.66448........06 1.206 1.107 29 657 28 285 228 4841 210.546117.9901 *~~~~Cdreira PortoAlegre * ~~~1Total 14.819 0 990 1.424 52 52 * ~~10.4. DemandaEnerg6ticae o Consumode Lenhana Regi&oSul * ~~10.4.1SituaqAono Estadodo ParanA * ~~No Estadodo Paran6io consumode lenhateve umaquedade aproximadamente 50%de participap5o na ~~matriz energdtica, de 22,0%em 1980para11,8%em 1995.0 crescimento de 78%na demandaglobalde energia,de 7.134tep em 1980para12.896tep em 1995,foi atendidopor outrasfontes,principalmente ~~energia el6trica.Emvaloresabsolutos,o consumode lenhapermaneceu praticamente cntne * * ConsumoFinalpr FonteEnerg6ticano Paranci(em1000tepe %) Fonte * ________________ 80~s 8B 87 88 __ ~~~~Lenha * ~~~~Oleo Diesel * * ___________ OleoCombustivel * * ________________ ~~~~Eletricidade _ Ano _____ 1.566 1.559 1.638 1.630 ~~ 16,7% 16,7%J~~~~6 1.406 1.695 1.782 1.766 ~~~~~197% 18,% 18,2% 177 716 612 659 606 90 91 1.641 1 640 1.598 15,1% 1.861 17,6% ~ 1 782 17,8% 171 580 6,6% _______________ * ~~~~Outros * j~~15A7 1.814 ~~~~~~j~~!o 5,7% 1.565 2.487 2.665 2.874 2.990 21,9% 26,6% ~~~~ ~~ ~ 10,0% _ 89 598 5,7% 591 92393 1.617 1,% 1.891 17,4 653 5,6% _6,0% 1.665 45% 2.023 178% _ _ 94 95 1.619 33% 2 180 1.496 11,8% 9 J§ 719 718 6,2%i 5,9% 17,3% 786 6,2% 3.095 3.214 3.360 3.594 3.746 4.054 29,7% 30,4% 31,0% 31,2% 30,9% 31,9% 1.881 2.982 3.043 3.092 3.175 3.304 3.303 3.332 3.519 3.874 4 165 .......... .................. *.~~~~~j% ~~~~~ 31,1%~~~~ 31.1 31,7%1 3113 19% ......... 2,8 7.134 9.33 9.879V 6 10.200dr10.419. 10.567 10:~.853 11.520 12.137 12.6961 ... Total _________ 100 10% 00% 100 1100%00%% O 1..00......%6~ 100%... 100% 10"0"%'..... 1'0"0% * ~~Fonte COPELBalanroEnerg6tico 1980-1 995 * ~~91% do total. Entretanto,o setor industrialaumentousua participagAode 42,8% em 1980 para 58,3% em * ~~~~Gasoduto Bolivia- Brasil ~~~~Avalia9io Ambiental Estrat6gicadoEmpreendimento Quantoao consumode lenha por setor, os setoresresidencial e industrialtdm consumidoem conjunto 90- * 288 Refat6rioFinal- Revis6o I 07/07/97 * PRIME ENGENHARIA * * 1995 Os principais consumidoressao a industriade alimentos e bebidas; papel e celulose; ceramica; cal; quimica:textil; mineraiAo/pelotizaqaoe metais nao ferrosos.No mesmo periodo,o setor residencialpor sua vez, decresceude 47,7% para 31,1%. * * * Em termos quantitativosabsolutoso volume total consumidode lenha por todos os setoresem 1980 foi de 14.762.000(st), apresentandouma pequena redugAopara 13.523.000(st) em 1995. Isto caracteriza ao longo dos ultimos 15 anos (1980 a 1995) uma estabilizag5odo volume consumido, com uma variagAo decrescentede 9,7%, apesardo crescimentoda demandaindustrial. * Consumo Final de Lenha por Setor no Parana(em 1000 st e em %) * Setor Ano 88 89 80 86 87 7.035 6.133 5.820 5 633 5.474 _ Residencial * * 95 4 207 *~~~~~~~~~~~~~~~~~~..................I..... ~~~~~~~~~~~~47,7% 42,3%I.......... 38,6% 37,8% 36,4% 35,5%..................... 35.5% ... 32,9% .................... 31,7% .....O................ 30,7%.................... 31,1%. ............. ................. ...................... ....... ................ .................. ~~~~~Comercial 114 92 101 0,8% 0,6% 989 0,7% 1 447 _______________ Agropecuario 1 287 .......... ................ ................ I . . 92 95 90 0,6% 1 478 0,6% 1 456 0,6% 1 401 ........................... .................. 98 0,7% 1.330 ............... 109 118 120 122 0,7% 0,8% 0,8% 1.543 0,9% 1 305 1 558 1.818 ................... .................. .................. .................. 8,7% 6,8% 9,6% 99% 9,7% 9,3% 9,1% 10,6% 12,0% 10.6% 9,7% _______________ Industrial 6.326 7.286 7.722 7 769 8.003 8.180 7.996 8.180 8 364 8 474 7 889 .. ............... . .............. i i .....58,3%1 **' 428% 503% Si 20S~~~~~~~~.. i...53%............. ...i.............. ~~~~~~~~~~~~42,8% 50,3%..................... - 51,9%. ......... 53,3% 54,6% 54,7%................... 55,7% 555 ... 57,9 Total 14762 14500 15 090 14.972 15.028 14.986 14.608 14684 15 084 14.626 13.523 _______________ 100% 10000%00% 1 1001 00% 1 % 100% 100% 100% 100% 100% Fonte COPELBalangoEnergetico1980-1995 _ _ * 110.4.2Situagbono Estadode SantaCatarina De 1980 A 1991 houve uma sensivel redu.Ao proporcional no consumo de lenha na matriz energetica catarinense,caindo de 33,3% ou seja 1/3 do total de energiado estadopara 21,1%, apenas1/5. Observa-se que houveum crescimentosignificativono consumode energiaeletrica que variou de 26,5% em 1980 para 37,8% em 1991, e ainda na demanda energeticatotal que elevou-sede 4.175.000tep para 5.772.000tep apresentandoum crescimentoda ordemde 38%. ° 3 - C:onsumoFinal por Fonte Energeticaem SantaCatarina(em 1000 tep e %) Fonte _ * Ano 91 87 88 89 90 82 83 84 85 86 80 81 1 392 1.373 1.360 1 302 1.237 1.257 1.301 1.273 1.219 1.279 1.198 1.216 33,3% 33,7% 32,5% 31,2% 28,9% 27,6% 26,4% 246% 23,9% 23,9% 22,2% 21,1% ______________ Lenha * ~~~~Oleo Diesel 596 ___________ * OleoCombustivel ______ * .. 90 91 92 93 94 5.315 5 184 4.837 4 784 4 489 Eletricidade Outros 555 592 573 600 640 692 7'06 749 763 708 825 14,3% 13,6% 14,1% 137% 14,0% 14% 140% 13,6% 14,7% 142% 13,1% 1143 225 183 155 215 174 153 175 206 397 311 274 226 4,0% 3,6% 2,9% 4 0% 3,9% 9,5% 7,6% 6,5% 5S4% 4,1% 3,4% 3 267 339 2.179 1.108 1.177 1.236 1.304 1.466 1.613 1.691 1.816 1.906 __ 685 660 729 773 805 888 1.075 1.176 1.040 1.099 1.209 1.322 * ~16,4% 16,2% 17,4% 18,5% 18,8% 19,5% 21,8% 22,7% 20,4% 20,5% 22,4% 22,9% * %". .`. ,o:.................. :................. ........ ^,1................. ......... ................ . . .100% ............. ................ .... ............... . ...........-....... %-I..1............ 100% 100% 100%S 100% 100%S 00% 100% 100% 1... 00% _~~________ 00%.... 100% Fonte:CELESCBalancoEnergetico1980-1991 Total * * * * 4.175 4.075 4.188 4.179 4.282 4.553 4.931 5.179 5.097 5.360 5 399 5.772 0 consumofinal de lenha concentra-senos setores residencial e industrial, que somados representavam 83% do consumo em 1980 e 77% em 1991. sendo o consumo proporcional, 39,0% e 43,7%, respectivamente.0 setor residencial tem apresentadouma relativa estabilidade,em tomo de 41% de participagao,enquanto o setor industrial tem decrescido, de 43,7% em 1980 para 36,0% em 1991. Destacam-secomo consumidoresdo setor industrial a produg3ode alimentos e bebidas; textil; papel e celulose;cerAmica;quimica e metais nao ferrosos. GasodutoBolivia- Brasil Avalia9ao Ambiental Estrategica doEmpreendimento 289 Relat6noFinal- Revisao1 07'07/97 * PRIME ENGENHARIA Em termos quantitativosabsolutoso volume total consumidode lenha por todos os setoresem 1980 foi de 11.698.000(st), apresentandouma pequenaredugaopara 10.218.000(st) em 1991 (14,5%em 11 anos). A retra,ao distribuiu-senosvarios setores,com excegAodo setor agropecuarioque aumentouseu consumo. * * Consumo Final de Lenha por Setor em Santa Catarina (em 1000 st e %) Ano Setor _ 80 * * * * 51 82 83 84 85 86 88 87 _______ * _ _____ * 90 91 Residencial 4.562 4 523 4.457 4 463 4.584 4.489 4 482 4.332 4 333 4.331 4.228 4 189 44,1 42,5% 41,0% 40,5% 42,3% 40,3% 42,0% 41,0% 39,0% 39,2% 39,0% 4, 684 593 645 688 547 599 582 560 514 459 620 588 Comercial .'-'----'----'.*--------'---*------------.1-----''--'--'-.*'--'--------............... ................................................................ ............... 6 5,6% 6,4% 6,3% 5,0% 5,6% 5,3% 4,2% 5,6% 4 5,3% 51% S__________ Agropecuano 1_ 404 1.108 :1.451 ............ 1.346 1 764 1.727 1.733 1 639 : i..... . ......1.674 : ....... .......... .....I:........ ............................ ................ 12,0% 9,6% 12,7% 12,9%f 16,1% 16,7% 15,8% 16,2% 16,0% 5.112 5.319 5.005 4.606 3 555 3.750 4.176 4.033 3.626 Industrial 35,4% 34,2% 35,5% 38,2% 37,7% s 43,7% 46,1% 43,8% 42,1% 11.698 11.538 11.428 10.941 10.395 10.563 10.933 10.697 10.244 Total _ 89 *__________ 100% 100% 100% 100%° 100%° 100% 100%° 100% 1.806 1.601 1.747 16,8% 15,9% 17.1% 3.923 3.554 3.678 36,5% 36,0% 35,3% 10.748 10.067 10.218 .00% 100% 100% 100%[ 1 Fonte: CELESCBalan,o Energetico1980-1991 * 10.4.3 A Situaglo no Estado do Rio Grande do Sul * As informag6esobtidas do consumo de lenha no Estado do Rio Grandedo Sul compreendemum historico de 1983 a 1988, onde foram compiladasas relag6esproporcionaisdo consumofinal por fonte de energiae por setor. _ e 0 consumoproporcionalde lenha na matriz energeticasofreu uma queda de quase 3% no periodo, porem sua participag§oabsolutacresceude 1.668.400tep para 1.818.300tep, significandoum acrescimode quase 9%. _ 0 * Consumo Final por Fonte Energetica no Rio Grande do Sul (em 1000 tep e %) Ano Fonte 87 84 85 86 83 a Lenha 1.712 1.731 1.777 1.795 88 1.818 ............................................................................................. .......... _.......................... ~~~~~~~~~~~~~1.......... 25,5% 25,8% 26,11% 27,7% 1.494 1.443 1.389 1.243 21,2% 20,5% 20,4% 19,9% 437 500 538 325 Oleo Combustivel . I._ iii .-... ....................... ..... .......... i l . . . ....... ...... ........................ ]K ..... ................. ...................... 6,2% 7,1% S,2% _ 6,2% 52%79% 838 ............................... 867 776 ............................... 698 ........................ 762 626 ~~~~Eletrncidade ..................................... .6. ...................................... .................... 12,3% 11,4% 11,9% 12,2% 11,7% 10,7% 2.463 2.431 2.328 ......;...................; 2.186 2.016 1.944 Outros I................ ...................... ................. ?.-RL 3. ....................... ........ ... ............... * ~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~...................... _ * * _ * * 1.668 Oleo Diesel 28,5% 1.253 21,4% 363 Total 5.854 32 ' _ 100% 28,7% 1.229 20,6% 319 38 5.964 ...... 100% 35,0% 34,2% 1 35,0% ,5 6.248 6... w1.*@.808. 7.038 7 047 100% 100% 100% 100% * Fonte: CENERGSBalangoEnerg6tico1983-1988 * * * Os setoresresidenciale industrialsomados,representavam85% a 82% do consumototal de lenha. 0 setor residencialregistrouuma queda significativa,de 48,1% para 42,2% no periodode 1983 a 1988. Ja o setor industrial teve um pequeno crescimento proporcional, de 37,3% para 39,7%, onde os principais consumidoressao as industriasde alimentose bebidas;quimica, ceramica;papel e celulose; couros,peles e similares;metais nao ferrosos/metalurgiae as industriastexteis. * 0 * * 0 * Em valores absolutosressalta-seo aumentodo consumode lenha no setor agropecuario,que cresceu de 2.166.000st em 1983 para 2.934.00st em 1988, significandoum acrescimosuperior a 35% no periodo de cinco anos. Convem destacar que no periodo analisado, as restri,6es legais e ambientais ngo se apresentavamtao severas, e o suprimentode mat6riaprima mantinha uma certa estabilidade,podendo-se supor uma queda mais significativano consumode lenha no Rio Grandedo Sul na decadade 90. 1 Relat6rio Final- Revisdo 290 - Brasil Gasoduto Bolivia Estrat6gica doEmpreendimento Ambiental Avaliacao 07107197 * PRIME ENGENHARIA 0 ConsumoFinal de Lenha por Setor no Rio Grande do Sul (em 1000 st e %) Ano 88 83 84 85 86 87 7 135 7 057 6 980 6 905 Residencial 7.219 7.216 ........................... ............................... ................................................... Z: i .................... : i................. .................. ___ _______ _ 4b,1% _ _ 48,8% 45,8% 44.1% 43,1% 42,2% 49 53 ..............................42 ................................. 37 Comercial 45 ............................... 45 .............................................. .............................. 0,2% 0.2% 0,3% 0,3% 0,3% __________________ 03% Agropecuario 2.166 ........................... 2.273 ......................... 2.541 ...................... 2.124 2.445 .. ......................... 2.934... ........ ............................. ~~~~~~~~~~~~~~~~~~~.......................... 14,4% 14,7% 16,3% 13.3% 15,1% 18,0% 6.758 6.731 6 489 5.589 5.881 5.851 Industrial Setor * ______________________ * * * _ * .................................. * * 37,2% .......... I.................... ...................... ....... ......... ..................... ............................... 38,2% 37,5% 15.019 15.415 15.576 Total .................. i. . ................... j...... j6 . .... ~~~~~~~~~~~~~~~~.................. j& ........... 100 100% 100 Fonte:CENERGSBalangoEnerg6tico1983-1988 ________________________ _____________________ 42.3% 15.991 ........... 41,6% 16.198 100% 100% 39,6% 16.365 100%.i- * 10.4.4 Analise de Tend6ncias entre a Demanda Energetica e o Consumo de Lenha na Regiao Sul * _ A RegiaoSul e consideradaa segundamaior concentragaoindustriale um p6lo de desenvolvimento,com taxa de crescimentona ordem de 4,3% aa nos ultimosanos. * _ Com o crescenteindice de industrializagAo,verifica-se um aumentosignificativo no consumo energetico, num cenario global onde a participa,co da lenha vem decrescendoproporcionalmente,dando espago a energiaeletrica. * * A participaggomais significativado uso da lenhacomo materia-primaenergeticaesta concentradaem dois setores,o domesticoe o industrial. * * 0 setordomesticoconsometradicionalmente a lenhaempequenasquantidades individuais,o quena soma, pela extensaodo uso passaa aglutinarvolumesexpressivos.Esseuso apresentatendenciade continua redugAoproporcionalna matrizenergetica,seja pela escassez,pela possibilidade de substitui,copor residuosdiversos,sejapelasubstitui,copor alternativas tecnol6gicas de consumo. * 0 setorindustrialtem a maiorimportancia e expressao emtermosde tendencias da demandade lenhapara produg,ode energia. * Os dadosapresentados nos quadrosanterioressao representados em graficosque mostrama variac3o temporalda participagAo da lenhana matrizenergeticaglobale osvaloresabsolutosdo consumopor setor emcadaestado. * * Com uma crescentedemandaenergeticaglobal, a RegiaoSul apresentauma situag,o de gradativa substitui,coda lenha pela energiaeletrica.0 setor industrial,o qual contribuisignificativamente no crescimentode demandaenergetica,apresentauma posi,co de redugcoou decrescimono consumo proporcional da lenha,caracterizando seguramente a diminuigaofuturano consumodesta materia-prima comofonteenergetica. * * . 0 . * * GasodutoBolivia- Brasil Avalia;ioAmbiental Estrategica doEmpreendimento 291 Relat6noFinal- Revisao1 07107/97 * PRIME Engenharia * CONSUMOFINAL DE ENERGIA,POR FONTE . Parana * 40 35 30 25 Ae 20 * 0 ------- 15 . _ . , _ .. . ._ ~~~~10 * 5- * * .0 I 86 80 87 88 89 90 91 92 93 94 ~~~~~~~~~~~~~~Ano * Lenha-6leo - Diesel OleoCombustivel Eletrcidade-Ouubos 0 0 Santa Catanna - * 40 35 i 305 20 3 * _3 -_-5 .9 20 15 10 _ O 80 *An 81 82 Lenha-O - 83 eo Diesel * 87 Eleiricidade- _ - ~~~~~25 w 30 ~~~~~15 0 88 89 90 Outos __~3 40 3~~~~5 20 10 w * 83 * 10Ano | _ 84 - Lenha -O * * 86 6Oeo Combustfvel 40 35 30 @ * 85 ~~~~~~~~~~~Rio Grande do Sul @ *0 84 Gasoduto Bolivia-Brasil .~~1 85 leo D 86 e Combustivel- 87 Ebtricidade -Outros 88 PRIME Engenharia CONSUMO FINAL DE LENHA POR SETOR * Parana 9000 8000 7000 6000 * _ 3000 * 2000 1u00 _ * 80 86 87 88 90 89 91 92 93 94 95 90 S1 ~~~~~~~~~~~~~~Ano * Residencial- - Comercial 0 Agropecu9rio - Industial Santa Catarina 9000 * * 8000 7000 6000 5000 °4000 3000 2000 % _ __ 1000 * O80 81 82 83 84 85 86 87 88 89 Ano Residencial-Comercial - * * Agropecuario- Industrial Rio Grande do Sul 9000 8000 * * 7000 6000 5000 * 3000 2000 1000 * O 0 - - - 83 84 - - - 85 . 86 87 Ano - 0-. _:............ A=_: Residencial Cneri Agropecuio -Industrial 88 * PRIME ENGENHARIA A Produq5oe o Mercadode Lenha na RegiaoSul 10.5 * 10.5.1 Mercado,Produgaoe EmpregosGerados 40 Segundoa InternationalTropicalTimber Organization- ITTO - Projeto167191(M) em conveniocom IBAMA e FUNATURA,a producaototal de produtosde madeirasderivadasde formacoes florestais nativas sofreu uma redug5oexpressiva entre 1980 e 1990, sendo que o volume produzido no ultimo ano atinge 64% do volume inicial. * * * Nas ultimasdecadas houve um crescimentona produg5oe consumode materia-primaoriundade florestas nativasat6 o ano de 1980. Ap6s este periodoverificou-seum sensiveldecrescimoglobal dos volumestotais produzidos,ressalvando-seque a restrig5omaior a produg5oe consumodeu-se para toras e toretes * * A exploragaodas florestas nativas compreendea seleg5o de arvores, o abate das mesmas e o preparoem toras e toretes. As toras sao destinadasnotadamenteao desdobrona produgAode laminas e para serrar, obtendo-sepecas de maiores dimens6es e mais valorizadas. Ja os toretes sao fraq6es lenhosas de dimensoesmenores,quer seja em diametro(bitola) ou comprimento,e por isso tem sua utiliza,ao limitada. Os toretes sao destinadosao processamentoem serraria para obtenc3o de pegas pequenas,torneariase principalmentepara a fabricagco de objetos artesanais. A madeira mais fina e de aproveitamentode galhadasforma a ienha para consumoenerg6tico. * A produg3ode lenha a partir de florestas nativas manteve-seem patamaressignificativos ap6s 1980, com uma leve redug5oate 1990. * Assim, na Regiao Sul o uso industrialda madeirapara energiateve redugaominima, na ordem de 20% e a madeira produzida para processamento(toras e toretes) provenientesde florestas nativas chegou a uma redu,ao de 82% do volume inicial produzido. * * * 0 Ainda com base no PROJETO 167/91 (M) da ITTO/IBAMAIFUNATURA,observa-se um aumento na produqAode madeira oriundade reflorestamentos,o que na RegiaoSul representouum crescimento,entre 1975 e 1990, de 863%. * * No caso de madeira oriundade reflorestamentos,as toras sao usualmentedestinadas ao processamento em serrariase laminadoras.Os toretes sao consumidosna industria de pasta, papel e celulose. Tambem parte da madeira em toretes e copadas com diametros menoress3o eventualmenteaproveitadospara a produg5ode energia (lenha). Cabe salientar que os reflorestamentosna regiao sul concentram-seem grande parte com especiesPinus elliottii e Pinus taeda. No Rio Grandedo Sul ha uma concentrac3omaior de plantiocom o genero Eucalyptus. _ * * * * * ' Entretanto,a madeira de reflorestamentoproduzida na Regiao Sul tem como principal produto toras e toretes destinadosa industria de base, o que representa70,9% de total produzidoem 1990. Neste mesmo ano a madeirade reflorestamentodestinadaao consumo energ6tico em forma de lenha foi de 28,2% da colheita,e para a produgaode carvao 0,9%. Produqao de Florestas Nativas para Regiao Sul (m3) Uso Industrial Ano Total Lenha* Tora/Torete * | ______________ 1970 8.123.000 9.758.320 17.881.320 Nao Totals Industrial NC 17.881.230 ...................................... ...0--0........................................ ................. T E ..-1. .. .......................... 6...... .............. ... ::................. ............................ 16481 070 NC 16 481.070... 7.620.070 8.861.000 ~~~1975 ................ 16.................. I...... ............................... :.......... ........................ _ ............................ 38 13.333.846 15.361.371 ..............--25.061.865 ~~1980........ .............. 9.700.294 w* 3...9-5......7-1... .............. 38 .... 395.711 ........... I... 3... 3...3...3.-..B-4...6...... T..............5-.... ......................... 70.............. .......................... 30.984.117 12648.468 13.968.649 1985 * _ ................................ ................... 3:.~ 9...................:18.335.649 .............. .... ............... I............4.367.000.................... ......................... 24.742238 11.406.589 13.969.004 12.252.247 1716757 1990 Fonte: CensosAgropecunriosde 1970,1975,1980,1985 _ PEVSde 1985a 1990 * _ COPEL,CELESC,SEMC BalancoEnergetico * inclusivelenhaparacarvaovegetal NC - nAoha informag6esdisponiveis * Bolivia - Brasif Gasoduto doEmpreendimento Estrat6gica Avaliacao Ambiental 294 Final- Revisio1 Reiat6no 07/07197 PRIME * Produq5o de Madeirade Reflorestamento paraUsoIndustrial(m3 ) * Produto * 1970 NC 1975 1.819.411 1990 17 309.692 No periodode 1970a 1990o Paranaobteveum crescimentode 453%,contribuindo no ultimoano com 36,5%da produ,coregional.0 Estadode SantaCatarinaapresentouum crescimentode 940%para o mesmoperiodo,contribuindo em 1990com32,9%da produ,code madeirade reflorestamento na Regiao Sul. 0 Rio Grandedo Sul apresentouo maior indice de crescimentona produ,ao de madeirade reflorestamento, chegandoa 4.851%entre1970e 1990,com participagao regionalde 30,6%da produg5o total. 0 numero de empregos diretos gerados pelo setor florestal, segundo Projeto 167/91 (M) ITTO/IBAMA/FUNATURA, vol. 1 (1995),cresceu,na RegiaoSul, 41,2% entre 1970 e 1990, o que representa umataxamediade crescimento anualde 1,71%.0 Estadodo Paranatevea maiorparticipa,ao proporcional no numerode empregosgeradosno setorflorestalchegandoa 35,8%em 1990enquantoo Rio Grandedo Sul mostroua menorparticipa,cona ordemde 31,5%,ficandoSanta Catarinacom o valor mediode participa,code 32,7%.Considerando o mercadode produ,code madeiraa partirda explora,co na Tabela10.9 a de florestasnativasa evolurcode maode obrana produraoprimariaestaapresentada seguir. * * * * -, Evolugao da Maode Obrana ProdugioPrimariade FlorestasNativasna RegiaoSul Ano Lenha_ Toras Carvio ______ * |N. de Emp. | _% N. de Emp. |% 1970 57.721 90,7 5.207 ................ W.6 Y................ P. . _ ~~~~~...6 ................... _1. 975 . 41......................080.... i ........87 .......... 5.680 * 3*. 1980 85.883 92,2 ,.............. ................ . .................. .... 94...9 . . ...... 79.254 198.5 1990 70.252 . 6,5 Fonte:ITTO/IBAMA/FUNATURA . * * N. de Emp. % Total N. de Emp. % 8,2 705 1,1 63.633 100 .................. !.......... ................ 3................ ............................. ................................ 12,1 321 0,6 47.081 100 6.218 6,7 ................. 1.073 1,1 ................................ 93.174 ............... 100 .............. ........ ! K R .. ............. 10 82458 1.404 1.7 2..00.............3J4 1,5 144 2 2,0 72 794 100 1100 Parao periodoanalisado,1970a 1990,o numerode empregosvinculadosa extra,code lenhade florestas nativasmanteve-sena ordemde 90,7%em 1970e 96,5%em 1990,comvaria,Aocrescentede 6,4%.0 de empregosvinculadosa explora,aode torase madeirasparacarvaovariaramde 9,3%em 1970 nunmero de 37,6%.Assim,observa-seque na para3,5% em 1990,ou seja uma expressivareducaoproporcional RegiaoSul a maode obraespecificaparaa explora,code florestasnativasteve umatendenciacrescente, mantendo-se no patamarde aproximadamente 70.000individuos. * * s a mao de obra de maior relevanciaconcentra-sena exploragaodas areas Para os reflorestamentos plantadas comoestaapresentado naTabela10.10a seguir: * *t * * Evoluqio da MAo de Obra na Expl oragio e Transporte d Florestas Plantadas na Regiao Sul Total Toras Carvao Ano Lenha N. de Emp. % N.de Emp. _ N. de Emp. % N. de Emp. _ _______ 1970 _ _ _ _ _ 1975 1~~~.756 66,2 797 30,1 993, 2.65210 ''i'9'8'''''''''''' '''"''........i'..2i....................... '..'."''''''' ............... ''''9''7' .................. 0''''''''''''''''''.''7'''''''''''''"''2. 1980 ~~~~~~~4.734 62,86. ........... 80"..8" 37,2 ............................. 7.542 100 ................................ ................... .....r................... .................... T ................... ........... ........ ........................... '....... ........................ 1985............ 7.221 556 .52 .............................. 39,7 ........ 605 !....... 4,7.2.97.10 1990 17.670 68,0 7 642 29.4 689 2,6 26 001 100 -- Fonte: ITTOIIBAMAIFUNATURA GasodutoBolivia- Brasil * 1985 11.852481 Carvo Veqetal* NC 32.739 NC 199 522 227 368 Total NC 2.536.828 8.346.153 14.868.390 24 428.247 Fonte. CensosAgropecuariosde 1970,1975,1980,1985 PEVSde 1985a 1990 * os valores encontram-sesubestimadosparaos anos de 1975e 1990 (ngo constamvalores do PR e SC) * * * 1980 6.499.848 ~~~~~~~~~.... ................................. .......................... .................................... ............ ................................... ....... .................j................... ........................:................ jj. * * Ano _ Tora/Torete * * * ENGENHARIA Avalta9io Ambiental Estrategica doEmpreendimento 295 Relat6rioFinal- Revisio 1 07/07/97 * PRIMEENGENHARIA 0 hist6ricode 1975 a 1990 permite verificar um expressivo crescimentoda mAo de obra na produpaoae * lenha a partir do reflorestamento que cresceu 906% variando de 1.756 individuos 1975 ate 17.670 em 1990. Estes numeros revelam que em 1975 tinha-se 66,2% da mao de obra alocada em reflorestamentos, voltada a explora,cao de madeira para lenha e em 1990 este percentual chegou a 68,0%. Vinculados diretamente ao setor florestal estAo ainda os empregos gerados para a implanta,ao e manutencao dos reflorestamentos, porem estas atividades tem sofrido inumeras restri,6es de ordem politico-econ6micas, ocorrendo um declinio expressivo no potencial de absor,ao da mao de obra. 0 segmento de reflorestamento absorveu mAo de obra significativa com os incentivos fiscais dirigidos A atividade, mas com a suspensao dos mesmos. a partir dos anos 80, o setor reduziu suas atividades de forma significativa. A evolu,ao da mao de obra na implanta,ao e manuten,c3o de florestas estA apresentado na Tabela a seguir. * * * 5 * 6 EvolusAo da Mao de Obra na Implantaq&o e Manutengao de Florestas Plantadas na RegiAo Sul Ano impltaaio Manutengao Total * * ________ 1970 * * N. de Emp. 8 415 _ _ 73,1 N. de Emp. 3.093 % N. de Emp. 26,9 11.508 |_%_= 100 1975 .... 1210964 . . ....... 3 7.615 5............... .. .. . 357............... .. ... 2. ...................18 10............. *1980 .~~~......... ................... ......................... ................................... 438...9.78 ... ....... 1980 ~~~~~ 496 I................... ~ ~~~~~5 56,2 ....................... 4.285....I..6.... 43,8 ...5.6. 9.781 .....-----. 100 1985 7.053 ... 61.. 1 4 1....... 4491 ......................... 3.8.9.. 11544 . ........... 1 _ 1990 * Fonte. ITTO/IBAMA/FUNATURA 0 A Tabela mostra que houve uma redu3Ao na ocupa,co de mAo de obra na implantagao dos reflorestamentos na RegiAo Sul na ordem de 71,3% e na atividade de manuten,ao das areas, 30,9%. De unmmodo geral ocorreu uma redu,ao global de 60,4% da mAo de obra envolvida nas atividades de implanta,ao e manuten,Ao florestal. =, * *> 53,1 2135 46,9 4552 100 Desta anAlise depreende-se que, apesar da redu,cAodos incentivos fiscais para implanta,ao e manuten,Ao de areas florestais. a mAo de obra envolvida na explora,Ao deste recurso vem apresentando um crescimento gradual, principalmente em fungao da matura,cao dos reflorestamentos implantados a epoca da concessfo dos incentivos. * a3 A estrutura tradicional de atendimento aos servigos na area florestal compreende a presta,ao de servi,os atraves de empreitadas. Isto caracteriza um regime de terceiriza,co, onde a mAo de obra e utilizada sazonalmente. * Na RegiAo Sul a mAo de obra vinculada ao setor florestal e proveniente do meio rural e das comunidades circunvizinhas aos grandes e medios centros urbanos. * * Com um perfil sociol6gico bastante peculiar a mAo de obra do setor florestal tem vinculo, quase que na sua totalidade, com as atividades rurais. Entretanto, nao hA uma migragAo expontanea de retomo, e sim um deslocamento para o meio urbano e para as unidades verticalizadas que desenvolvem o processamento primario dos produtos de origem florestal. * A explora,Ao e o transporte da madeira oriunda de florestas nativas emprega mao de obra terceirizada, sem uma estrutura formal e com sazonalidade bastante acentuada em fung,Ao das possibilidades de efetiva,c3o ou n3o da atividade sob o ponto de vista legal. * * * * 2417] ' A atividade de explora,Ao dos reflorestamentos conta com uma estrutura organizada de forma a oferecer maior periodicidade no desenvolvimento das empreitadas. * * Para ambos os casos a sazonalidade provoca uma migra,3Aopara as atividades integradas, tais como as pequenas serrarias, carvoarias, industrias de artefatos de madeira, setor de transporte de produtos florestais e madeireiras em geral. * * Unmmelhor aproveitamento desta m3o de obra especifica seria a organiza,cao formal de um programa destinado A recupera,Ao e/ou expansAo das areas reflorestadas ou para revegetalizar a fim de recompor a * Gasoduto Bolivia - Brasil Avalia,co Ambiental Estrategica doEmpreendimento 296 Relat6no Final- RevisAo 1 07/07/97 PRIME ENGENHARIA * coberturaflorestal sob o aspecto de manuten,co ambientale tambem para o aumentoda base florestal disponibilizando,no futuro,materia-primalenhosapara as mais diversasfinalidades. 10.5.2 Caracterizagaodo Uso das FlorestasNativas X Plantadas * * * A Regi3o Sul do Brasil teve a ocupa,co de suas terras marcadas pela imigrag5oe pela expansaodas atividades primarias notadamente a agricultura. Desta forma, a hist6ria recente da forma,ao s6cioeconomica regional caracteriza-sepela quase total explora,co dos recursos florestais, quer seja pela necessidadede gera,co de renda com atividadesverticalizadas,quer seja pela ideia de que a floresta era um empecilhoao crescimentoda agriculturae da pecuara. * Nas principaisregi6es de influenciado GasodutoBolivia-Brasil,verifica-seuma quase que total exaustaodo recursonatural "florestanativa" * No Parana,na RegiaoMetropolitanade Curitiba,no litoral e na regi3o de Ponta Grossa, os remanescentes florestaisnativosest3o legalmenteprotegidos,como areas de Preserva,ao Permanenteou areas especiais (APAs- Parques)as quais sofrem atua,ao constantedos 6rgaosfiscalizadores. 0 * * * * * * * * * * * A utiliza,co do produtode explora,co da floresta nativa, a lenha,esta praticamentereduzidoa quase nada, quandose trata de fornma,6esnativas primariasou secundarias.Ainda persiste a explora,co devidamente controladae fiscalizada dos maciros de bracatinga (Mimosa scabrella), no primeiro e segundo Planalto Paranaense.Estas forma,6es contribuemsignificativamentena RMC e Ponta Grossa para a produ,co de lenha.A forma atual de explora,io e devidamenteregulamentadae exercidatecnicamentesob o regime de corte raso, com a condu,co da area atraves da quebra de dormenciafor,ada (enleiramentoe queima de residuos),provocandouma intensaregenera,co natural,cujo ciclo produtivoesta na ordemde 05 a 06 anos. 0 sistemade manejoda Bracatingana RMC e PontaGrossatambem integra o plantio de feijao e milho de forma consorciada no decorrer do primeiro ano da area explorada. 0 feij3o, sendo planta leguminosa, contribuisignificativamentepara a fixa,caodo nitrogeniono solo. 0 conteudode cinzase materialorganico remanescentedo preparo da area e importantepara propiciar condic6es de brota9co e conserva,co da do solo. Este padrao de manejo compreendeuma reduzidaexporta,ao de nutrientee uma rapida unmidade recomposi,co do macigoflorestal, protegendoo solo e recompondoestruturalmenteo mesmo. Quando se observa uma perda de nutrentes para o ciclo normalde cinco a seis anos, automaticamenteestende-seo ciclo de corte para sete ou oito anos,durante uma ou duas gera,6es, o que reverte em ganhos e resposta em crescimento. A situa,co na area de influenciado gasodutoem Santa Catarinae da mesmafomna,bastantelimitadacom relag3oa exploragaoda lenha.Sendoa regi3o compostasobre a Planfcie Utoraneae encostasdas Serras, as forma,6es florestais remanescentessgo estruturas da Mata Atlintica ou Floresta Perenif6liaHigr6fila Costeira. Isto posto, a disponibilidade de materia-prima oriunda destas forma,6es florestais estao drasticamentereduzidasas licen,as especiaisconcedidaspelos 6rg3osfiscalizadoresdo meio ambiente. * * Da mesma foram, no RS, a regiao de Porto Alegre tem um quadro de cobertura florestal nativa remanescenteintensamentereduzido, nao permitindo de qualquer forma a explorar,co ou obten,ao de materia-primade qualquernatureza. * A explora,co dos remanescentesdas forma,6es florestais nativas, nos estados de Santa Catarina e Rio Grandedo Sul, comoja ressaltado,e minima, notadamentena regiao de influenciado gasoduto.Trata-sede unmsistemapredat6oo,realizadoem fun,co das possibilidadesde explora,ao. * Assim, os remanescentesde florestas nativas nos estadosda RegiAoSul n3o garantem e n3o permitema manuten,co da media hist6ricade extra,3o de lenha. Isto ja se reflete nas tendenciasobservadas,onde a utiliza,co da lenha comofonte energeticapara o segmentoindustrialvemdecrescendo. . * Gasoduto Bolivia- Brasil AvaliagdoAmbiental Estrat6gicado Empreendimento 297 Relat6no Final- Revisao1 07/07197 * PRIME ENGENHARIA Portanto,a floresta nativa nao pode ser enfocadacomo unidade mantenedorada parte energ6tica gerada pela lenhae contribuintena matriz energeticaregional. Por outro lado. as florestas plantadas ou reflorestamentos,nao tem contribuido para o crescimento e disponibilizag5ode volume de material lenhoso para a geragaode energia, porque a constitui9Aodestes macigosvisa a utilizacaoda biomassalenhosapara a industriade pasta, papele celulose.Atualmenteparte destas frea reflorestadastambemsupremo setor madeireirona produgaode serradose laminas. * 0 aproveitamentodestinadoa geracaode energia com produtosde reflorestamentose da exclusivamente atravesda integracaoe otimizag§ode processos,onde os residuosindustriaissao aplicadosna queima para a geragaode vapor ou calor. * * . PossiveisCenariosda Substituiq&oda Lenha pelo Gas Natural * 10,5. * 10.5.1 Competitividadeda Lenha X Gas Natural 0 perfil da demandaenergeticaglobal para a RegiaoSul do Brasil e sensivelmentecrescente,haja visto, o historicocompostono item 10.4.1. Com relaqAo a demanda especifica de lenha, verifica-se ao longo dos ultimos anos uma tendencia decrescente,o que caracterizaa escassezde recursonatural madeira, como ja abordado pelo hist6ricode ocupagaoda Regiao. Assim, a disponibilidadedo gas natural vem de encontro, sob o ponto de vista energetico,as tendenciasda matriz energeticaglobal, no sentido de assistir especialmenteao crescimento do parqueindustriale suas necessidadesenergeticas. * * * 3 Tomando como premissa a possibilidadede substituigAodo insumo energetico,sem consideraro grau de implementacaotecnol6gica,a relacaobasica de rendimentoenergeticoda lenha em relag,o ao gas natural atualmente comercializado no Brasil, segundo dados da Matriz Energetica Nacional, e demonstrado a seguir: 9fi a) RendimentoComparadoem tep * * S 1 st lenhaequivalea 0,119 tep * 1000m3 gas naturalequivalema 0,812 tep * b) CustoBasicopor tep gerada Segundoa matrizenergeticanacional,os valores de custo em 1995 foram: * 1 st lenha= R$ 10,80 * 1000m3 gas natural= R$ 130,00 * 8 Segundoo rendimentocomparadotem-se que: I * * * * 1 tep = 8,403 st de lenha = R$ 90,75 1 tep = 1.096,5m 3 gas natural = R$ 142,54 Assim, o gas naturaltem um custopor tep 57,1 % maior que a lenha. * c) Competitividadedo gas natural provenienteda Bolivia (com baseem dados da COMPAGAS) * 1 st de lenhaequivale,em podercalorifico, a 130,32m3 de gas, e custa R$ 10,80 Tabela provis6riade preco do gas em fungco do volume consumido:desde R$ 0,1411/ m3 para consumo superiora 32.000 m3 /dia ate R$ 0,2319/m3 para consumosinferioresa 1.000 m3 /dia * GasodutoBolivia- Brasil Avalia9ao AmbientalEstrategicado Empreendimento 298 Relat6noFinal- Revis5o1 07/07/97 PRIME ENGENHARIA 130.32m3 de gas x R$ 0,1411 = R$ 18,38por st equivalente,para consumossuperioresa 32.000 m3fdia (245,5st/dia), ou 130,32 m3 de gas x R$ 0,2319 = R$ 30,22 por st equivalente, para consumosinferiores a 1.000 m3/dia (7.67 st/dia) * * . * . 0 Estas relag6esampliamo diferencialentre a lenhae o gas natural para 70,18%e 179,8%respectivamente. * * Essas relag6es numericasindicam uma competitividaderestrita, sendo o gas natural vislumbrado como alternativafutura decorrenteda escassezda lenha como insumo e de incentivosa adequag6estecnol6gicas e ambientaisno processode geracaode energiae aproveitamentodos recursosnaturais 10.5.2 Potencial de Substituigaoda Lenhapor Gas Natural Apesar da madeira ser um recurso natural renovavel, a lenha, componente da matriz energetica que configurao volume de biomassadestinadoa gera,ao de energia,e em sua quasetotalidadeprocedentedos remanescentesde forma,ces florestaisnativas.A contribui,ao da materia-primalenhosa oriundado manejo de florestas plantadas e destinadas a produ,ao energetica e, para a Regiao Sul, insignificante, nAo expressandocontribui,caona matriz energetica. * * * ^_ Portanto,a escassezda lenha e a nao disponibiliza,aode areas especificasde florestas plantadaspara fins energeticos,implica na configura,ao de um cenario em que o potencialde substitui,ao de lenha pelo gas natural,possuiexpectativapositiva. * Num enfoque estrategico, a substitui,ao da lenha pelo gas natural deve considerar desde os muitiplos aspectospertinentesa viabilizagAooperacionaldos sistemas de gera,ao de energia, ate os aspectosque atendemrigorosamentee com vantagensa conserva,ao ambiental. 0 Apesarda rela,caopreliminar de custo por tep apresentar-se57,1% acima da equivalenciapara a lenha, o gas natural contribui positivamentepara a gera,caode energiada seguinteforma: * a) Haveragarantiade suprimentoconstanteem quantidadee qualidade; b) Dispensauma estruturaoperacionaldefinitiva para a utiliza,ao da materia-primalenha: * Nao havera necessidadede patio paraestocagemda lenha. * Nao havera investimentoem estoquede lenha; * Nao se estara sujeito Asvaria,6es climaticas que influenciam no suprimentoe configuramem fator de risco ao nivel de fornecimento; * Nao havera necessidadealgumade estruturade transportee/ou manejointerno de lenha; * Nao havera necessidadede estruturacomercialpara negociacao,comprae regulacaode fluxo junto aos 6rgaoscompetentes. * * * * , * * ) / * ) , * * * * * * * * c) HaverAredu,ao do impacto ambiental,quer seja pela eliminagAoda emissAode particulas na atmosfera, produto de combustao da lenha, quer seja pela redugao do desmatamentoe/ou exploracao de areas florestais, notadamente no eixo de influencia do Gasoduto, que abrange grandes centros urbanos industrializados. d) A tecnologia para a queima do gas natural e a geragAo de energia possui custo de manutengao extremamentereduzidoem relagaoAs praticasde manuten,co de fornalhasconsumidorasde lenha, assim como a opera,ao do sistemaoferececusto reduzidoe maior seguran,a. Portanto,sob o ponto de vista estrategicoha importantesvantagens econ6micasna substituicaoda lenha pelogas natural,o que tem como contraposigaoos seguintesfatores: A posig,aoconservadorade alguns segmentosdo setor industrial primario com relagAoao investimento em novas tecnologias; * 0 custodireto da unidadeenergetica(GN 57,1% > Lenha) * GasodutoBolivia- Braslh AvaliacaoAmbientalEstrategicado Empreendimento 299 Relat6noFinal- Revisiao 1 07107/97 * . * PRIME ENGENHARIA Entretanto, em funqAo das perspectivasda escassez da materia-primalenha, tem-se uma expectativa crescenteno interesseda substitui,co do insumoenergetico. 10.5.3 Cenarios de Substituig&o Considerados * * * * * * * * ? _, Para a estruturagaode cenarios de substituig5oda lenha por gas natural, buscandoavaliar a redug5oda pressgo sobre os remanescentesde florestas nativas, foram levantados dados primarios referentes as tendenciasdo consumode materia-primalenhosaem cada regiaode influencia, constituidapelos city-gates definidospreliminarmenteno projeto de distribuig5odo gas natural. A regiaode influencia no Estadodo Paranacompreendea RMC - RegiaoMetropolitanade Curitiba,a regiao de Ponta Grossa e o Litoral Paranaense.Esta regiao agrupadatem proporcionalmente54% do consumo energeticototal estadual.Segundoestimativasda COMPAGAS,esta regigo apresentauma expectativado consumo energetico na ordem de 720.407 tep/ano. A lenha contribuira com aproximadamente22,9% representando aproximadamente 165.000 tep/ano (base projegao ano 2000), o que equivale a aproximadamente1.380.000st, e representauma area de exploraggoda ordemde 9.600 ha. 0 Estadode Santa Catarina,para a regiAodefinida comode influencia,Litoral Norte considerandoJoinville, Jaragu6do Sul, Blumenau,a regiao da GrandeFlorianopolise o Litoral Sul, apresenta,segundoestimativas obtidas a partir da SCGAS, urm potencial de substituigAoda ordem de 92.500 tep/ano. Esta estimativa equivalea aproximadamente777.200sVanoque representama explora3o de 5.435 halano. lNo RS a regiao enfocada e a Grande Porto Alegre, subdivididaem cinco city-gates: Canoas, Sapiranga, Cachoeirinha,Varzea do Cedro e Cambarado Sul. Para esta regiao o potencial de substituig5ode lenha pelo gas natural esta na ordem de 54.668 tep/ano ou aproximadamente460.000 stlano. 0 volume da demandade lenha representauma exploracaoanual de uma area equivalentea 3.220 ha. As informag6es obtidasno Rio Grandedo Sul embasaram-seem dados secundariosfornecidospela SULGAS. A produqAoanual estimadaatraves dos dados levantadose analisados,indica um potencialde substituig5o global de lenha pelo gas natural na RegiaoSul de 312.168tep/ano, ou 2.617.200st/ano, o que representa uma exploragAode aproximadamente18.300ha/ano. Com estas expectativasde demanda,os cenarios de substituig5oconsideraramas seguintesposi,ces, que resultamnos valores indicadosnos quadrosabaixo: Posicaoconservadora:Substituicaode 20% da expectativado consumode lenha por gas natural; * . * * Posip5ointermediaria: Em fungao de pesquisasrealizadaspela COMPAGAS,estima-sea possibilidade de substituig,o na ordem de 45% para o Parana,o que e extrapolado,para toda a RegiaoSul; * . Posiq5ootimista:SubstituicAode 70% do volume de lenha consumidopelo gas natural. 0 . 0 . GasodutoBolivia- Brasil Avaliagio Ambiental Estrategica doEmpreendimento 300 Relat6noFinal- Revisiao 1 07/07197 PRIMEENGENHARIA * _Cenariosde Avaliaq5odo Desmatamentona RegiaoSul Regiao * Parana Santa Catarina __3__ Variaveis _ m glano I stano I ha/ano mng/ano stlano ha/ano 20% .................. 36.031.331 276000I............. 1.930 20.292 428 ............... 155.440 1.087 ................. ..... ~~~~~.... ....... ............................ ....... ..................... ........................... ............. I............... ............. ..................... 45% 81.070.496 621.000 4 343 45.657 963 349.740 2 446 ............. .................................. .. 6.- ............ .......... ..............i..................... ........................ ..................... ~~~Cenarnos 0% 161960 6600 675 1.023499 544.0-40 3.805 .......................... ............................ ............. ....................................................................... ..... .............................. .............. ....................... ..................... *_______ j100% 180 156 658 1 380 000 9 650 101 462.141 j 777.200 5.434 * - Rio Grandedo Sul Regiao * Variaveis * m-glano 20% 12 010 444 ~~~~ ~~~45% 27.023499 92.000 207.000 , 322.000 460000 Total da Regiao Sul haiano m3giano stlano halano 643 1 447 2 252 68.334.203 153 751.958 239 169 712 523440 1 177 740 1 832 040 3.660 8 235 12 810 3.218 341671018 2617200 18302 * * Cenanos ' * Com base nos estudos realizadospelo Conv6nioSOS Mata Atlantica/lNPE/IBAMA,citados no item 10.3, o remanescenteflorestal nativo na area de abrangencia do gasoduto na Regiao Sul, em 1990, era de 1.828.303ha. Segundoo trabalhoda ITTO/IBAMA/Funatura,de caracteriza,aodo setor florestal na Regiao Sul, a disponibilidadepara exploraq§oe manejo destas florestas equivale a apenas 8% da area total. Isto significaque 92% da areade florestas remanescenteesta legaimentecomprometida,configurandoareas de reservas legais, areas de proteg5o ambiental,unidades de conservago e demais formag6es protegidas peloartigo 20do C6digoFlorestal comode preservagaopermanente. * 5 * ; Sem considerara reposigaonatural pelo crescimentovegetativo, as tecnicas de manejo empregadasem formac6es como as de bracatinga, e o incremento da participag5odos reflorestamentoscomo fontes de materiaprima lenhosa,pode-seestimar uma perspectivade horizontede garantiade produgaode lenha na RegiaoSul. * * - * * * * * Disponibilidadede Lenha na Area de lnfluencia do GASBOL em Relagc,oaos Cenarios de Substituigio. Indicede Substituig&ode Taxa de Explorasio Anual de Periodopara ConsumoTotal do Lenha por Gas Natural(%) FlorestasNativas Estoquede Suprimento 18.302halano 8anos *~~~~~~~........... ....... ~~~~~~~~~0% ~R ................... ....................................................... I........... °.°./..°........... .....=8.30.h.a............../a.n.o............. ......... 8ao 2~~~~~~~~~0% 14.462halano lO0anos 45% 0 10.067ha/ano 5.492 ha/ano 14 anos 26 anos Portanto,a substituig5oparcial da lenha pelo GN permite uma variag3odo horizontede disponibilidade de ate 18 anos,considerando-seos indices informadose analisados. * 0 42 036 553 60052219 'Portanto a disponibilidadede areas de florestas nativas remanescentes,passiveis de exploraao e manejo, esta na ordemde 146.264ha. . * * ,70%°. , 100% stano , Convem ressaltarque este exercicio de simulacaodeve ser apreciadocom ressalvas,visto que deixam de ser consideradasuma serie de variaveisdo processode exploragaoflorestal, tais como os aspectoslegais e de fiscalizacao,a substituigAoda lenha de forma,6es nativas pela de reflorestamentoe a introducao de tecnicasde manejomais apropriadasa explorag5ode florestasnativas. Os cenariosde substituig,o consideradospermitemtambem a estimativado valor da produ,ao deslocada. * Segundoa hip6tesemais conservadora,onde devera ser substituido20% do volume de lenha consumido, ter-se-a uma produgaode 523.440stUanodeslocadaao valor de R$ 10,80/st, representandoum montante superiora R$ 5.500.000ao ano. * A hip6tese moderada,considerandoa possibilidadede substituigaode 45% do consumo de lenha, resulta em um valor de produ,ao deslocadade mais de R$ 12.700.000ao ano. * * Gasoduto Bolivia-Brasil Avaliago Ambiental Estrategica doEmpreendimento 301 Relat6no Final- Revisao 1 07/07197 S PRIME ENGENHARIA * Por sua vez, a hip6tese otimista, equivalente a substituip5ode 70% do volume de lenha consumido, representariaum deslocamentode producaoem valor superiora R$ 19.700.000ao ano. * A substitui,co total representariao valor de mais de R$ 28.000.000ao ano. * Dada a dimensaoda economia regional,esses valores nao chegam a ser expressivos.porem, a nivel ao setor florestal, tais montantes apresentam uma importancia maior e representam um impacto socioeconomicosetorial significativo. * 10.7. Aspectos Legais e Institucionais * 10.7.1. Enquadramento legal da silvicultura e do uso industrial de lenha A explorag,o florestal, para uso de madeira tanto como combustivel quanto como materia prima para produtosmanufaturados,alem de atendera preceitos gerais de protegcoda fauna e da flora de atividades que coloquem em risco os ecossistemas,estabelecidospela ConstituicaoFederal de 1988, obedece aos dispositivosda Lei n° 4.771, de 15 de setembro de 1.965, que instituiu o C6digo Florestal. Modificadoem alguns de seus artigos pela Leis no 7.803, de 18 de julho de 1989, o C6digo Florestal tem sido regulamentadopor um conjunto de diplomas legais. No que concerne as atividades de reflorestamento, desmatamento,transporte, comercializagcoe consumode lenha,destacam-sea Resolu,co no4, de 18 de setembrode 1085,do ConselhoNacionaldo Meio Ambiente (CONAMA), Portaria Normativano302-P, de 9 de Novembrode 1988, e Portaria no 113, de 29 de dezembrode 1995, ambas do IBAMA.A explorag,o da Amaz6nia,por outro lado, rege-se pelo Decretono 1.282, de 19 de outubro de 1994 e a da Mata Atlantica,a uma seriede diretrizesbaixadastambemem 1994 pelo CONAMA. * * 16 9 _ *i *> 9 Em resumo,as principaisdetermina,6esdesseconjuntode regulamentossao as seguintes: * * as areas de floresta de preservagcopermanente,consideradasreservas ecol6gicassegundo resoluc3o do CONAMA, incluem os pousos de aves de arriba,co, as nascentes,as faixas marginaise os leitos rmaioresdos cursosd'agua,as veredas,os toposde morros,montese montanhas,as linhasde cumeada, as encostas de declividade superior 100%, as restingas, os manguezais, as dunas, as bordas de tabuleiros,a vegetacaonatural em estagio de climax nosterrenos situadosnas regioes metropolitanase os terrenos de altitude maior que 1.800 metros. Nessas areas a lei nao admite qualquer tipo de explorag3oou mesmo corte de madeira, a nao ser para atividades ou projetos de utilidade puiblicaou interessesocial, o que nao e o caso de utilizag,o de madeiracomo combustivel.A lei, entretanto,define apenasos casosde interessepublico. 9 * * a FlorestaAmazonica,a Mata Atlantica, a Serra do Mar, o Pantanal Mato-grossensee a Zona Costeira sao consideradospela ConstituicaoFederal, como patrim6nio nacional em que a exploracaodeve se fazer de modo a assegurara preserva,co ambiental, sendo portanto areas em que a exploragco da vegetacaonatural obedecea crit6rios especificos. 9 * * * * ^ * a exploragao e a derrubada de florestas plantadas ou naturais que nao se consideram como de preserva,ao permanente, publicas ou particulares, dependem de aprova,co por parte do IBAMA, obedecidasas restric6ese reservaslegaisimpostaspelosregulamentos,de acordo com a regiao do Pais em que se situem. Os procedimentosde exploracaoda vegetagAo arb6rea foram revistos em 1995, introduzindo,entre outros, o conceitode manejo florestal sustentavel,e ratificandoa obrigatoriedadedo licenciamentoambiental e da avaliagao dos impactos ambientais, para a emissao da Autoriza,ao de Desmatamento.Como instrumentosde controle, sao emitidas ainda a Autorizag,o para Utiliza,co de Materia-prima Florestal e a Autorizag,o para Transporte de Produto Florestal (ATPF), que devem acompanhara madeiraou o carvaoda origem ate seu empregona industriaou como combustivel; as empresas industriaisque consomem madeira em grande quantidade, por outro lado, se obrigam a manter e manejar racionalmenteflorestas plantadas equivalentesao que consomem. Os projetos de * * * Gasoduto Bolivia - Brasil Avaliacio Ambiental Estrategica doEmpreendimento 302 Relat6rio Final- Revisiao 1 07/07197 PRIME ENGENHARIA * * estao sujeitosao licenciamentodos 6rgaosestaduaisde meio ambiente,alem dos reflorestamento registrosno IBAMA; * a competencia parafiscalizara aplicac3odasnormasde explora,ao,o transporte,o comercioe o usode Estaduaisdo IBAMA,quepodefaze-loemconveniocomos estadose madeirae das Superintendencias municipios.Nas areas urbanas,a fiscalizagcocabe aos municipios,atuandoo IBAMAem carater supletivo; * * * _ * 9 * qualquertipo de danoa areasde contravenc6es penais,compreendendo as infra,6essao consideradas preservagaopermanente,parquesou reservasbiol6gicas,inclusivequeimadase provocacaode incendio;feitura, comercializa,coe solturade bal6es;transporte,armazenageme recebimentode madeiraobtidasemas devidaslicencase autoriza,6es;extra,code mineraisem areasde preserva,fo permanente; reterlicen,asextintas;cortede vegetacaoomamentalde logradouropublicoou de especie de madeirade lei emcarvaoou lenhasema devidalicenga.Todosos produtos protegida; transformagco fiscalizadora; pelaautoridade noscasosde infracao,devemserapreendidos e instrumentos, * a IBAMA mantem registro anual das pessoasfisicas e juridicas que exploram,comerciamou e consumidores. qualquerformade produtoflorestal,e cadastrodosprodutores industrializam 10.7.2.0 Sistema Institucional * * * * * * * * * * 9 de implementara legislagcoesta centradonas Superintendencias 0 sistemainstitucionalencarregado Regionaismantidaspelo IBAMAem todosos estadosda Uniao,que, alem da gestaodas unidadesde conservagao da naturezainstituidaspeloGovemoFederal,do controleda faunae da florae das atividades acimamencionadas, atuaem das autorizac6es da pesca,da protecaodasflorestasnativase da concessao caratersuplementaras entidadesestaduaisde meio ambientena fiscaliza,aoe no licenciamento das atividadesmodificadoras do meioambiente.Emgeral,os servidoresdas superintendencias estaduaissao considerados bem capacitados parasuasfunc6es,por contadasfreqientesoportunidades de treinamento oferecidaspelosprogramasde coopera,cotecnicaparao fortalecimentoinstitucionaldesenvolvidos nos administrativa paraapurarpraticasirregularesdetrabalho. ultimosanos,masexistemcasosde sindicancia contratadano Institucional do IBAMA",realizadoem 1992porfirmade consultoria 0 estudo"Fortalecimento contextodo ProgramaNacionaldo MeioAmbiente(PNMA),indicouque os cercade 6.300servidoresdo IBAMA(5.500lotadosnas Supenntenddncias Estaduais)eram insuficientesparao cumprimentode suas atribuig6es.0 quadrode pessoalnecessarioseria de doze mil servidores,para refor,o das equipes estaduaise de gestaodas unidadesde conservag,o.A lei de criagaodo IBAMAprove a realizaraode concursopublicoparasupriressademanda. A transferenciade pessoalexcedentede outrosministerios, e de cultura principalmente pelafaltade capacidade quesetentoufazerem1992,naodeubonsresultados, institucional paralidarcomasquest6esambientais. A descentralizagio por meiode convenios, por suavez, tem sidolimitadapelasdeficienciasdas entidadesestaduaise municipaisde meioambiente,inclusivenos estadosafetadospeloGasodutoBolivia-Brasil. 10.7.3.Ag6esde fiscalizagaoe controledos 6rgaosambientais. * 9 * Os dados do IBAMAsobre a exploragaode lenha, briquete,cavaco e serragemde madeira,nao ou materia-prima industrial), discriminados, infelizmente, segundoos usosa que sedestinam(combustivel acusam49.430 consumidoresde 117.761.154m3 anuais para o Pais; S30 Paulo apresenta8.664 consumidores e 9.382.174m3 / ano; Parana,SantaCatarinae Rio Grandedo Sul registramjuntos 7.760 consumidores e 20.399.213 m3 porano. * ao consumoreal, impossivelde ser quantificado.As atividades Estesdados,porem,nao correspondem e os esforgosdo de explorag3o de produtosflorestais,em que pesema boa regulamenta,co clandestinas IBAMApara controlA-la,tem sido responsavelpela devastagiodas florestase de outrasformasde vegeta,conaturalemtodoo Pais(SuelySaoMartinho,informa,copessoal,1997) * 0 controledo desmatamentose faz nao s6 pela fiscalizag,o da integridadedas florestas,mas, pela fiscalizagaodo transportede madeiranas estradase ferrovias.A vigilAnciadas principalmente, * * Bolivia - Brasil Gasoduto Avaliacao Ambiental Estrat6aica doEmDreendimento * * 303 Relatono Final- Revisio1 07107197 * PRIME ENGENHARIA * florestas tem se desenvolvido por meio das inspe,ces de campo, sempre limitadas a capacidade de trabalho das reduzidas equipes dos 6rgaos ambientais, e mais recentemente, pelo uso de imagens de satelite e sensores.As imagens de satelite produzidas pelo Instituto Nacional de PesquisasEspaciais, entretanto, s6 podem ser utilizadas para a detecg,o de desmatamentodo tipo corte raso, nao sendo capazesde identificarareas em que se pratica o corte seletivo de madeira,e tam servido mais para orientar as aq6es de educacao ambiental voltada a protecao das florestas. As expectativas quanto ao aprimoramentodo controle do desmatamentode florestas naturais concentram-se na continuidade do empregodos sensoresda NASA,com tecnologia do U.S. Forest Service,que foram introduzidosem carater experimental num esfor,o de cooperagaotecnica dos Estados Unidos da America para a deteccao ae jqueimadas na Amaz6nia.Essessensores,instaladosem aeronave,mostraram-seuteis para a identificacao de corte seletivo de madeira.No momento,o IBAMA estafazendogest6es, e necessitandode apoio, para a produc3ode sensores no Brasil e o emprestimo junto a NASA de um aviao Hercules, de modo a se capacitarpara estenderas atividadesde fiscalizagaoa Mata Atl3nticae outras florestasnacionais. * * * * * * 0 controledo transporte de produtosflorestais e realizado nas rodovias, por amostragemdos caminh6es, que devem provar a origem e a legalizacao da carga exibindo uma das vias da ATPF. Ocorre que a quantidadede ATPF emitida pelo IBAMA atinge a casa dos oito milh6es. A facilidade de falsificacao da ATPF e a impossibilidadede, no momentoda amostragem,verificar sua validade e a legalidadeda origeem do material transportadojunto a superintendenciaestadual que as emitiu, sao apontadas como a maior causa de ineficiencia da fiscalizag,o. A falta de um sistema informatizado que permita a rapida comunica,ao das patrulhasrodoviarias,das policias florestaisdos estados e das pr6pria equipes do IBAMA tem sido consideradaa principal causa das deficiencias da fiscalizar3o do transporte de madeira, lenha e outros produtosflorestais.Tal sistemavem sendo montadoha mais de tres anos e acredita-seque podera ser o primeiropasso paraa fiscaliza,ao efetiva, principalmentedo transporteinterestadual. * * * * * * * Nas industriase outras atividades comerciais que utilizam madeira ou lenha, a fiscalizag5odestina-sea verificar a comprovacaode que a origem dos estoquesesta devidamentecadastradano IBAMA, carecendose,tambem nessescasos,de sistemainformatizadode comunicagaopara detectaros documentosfalsos. Passando a competencia estadual, diversos convenios entre o governo Federal e 6rgaos regionais estaduaistrem sido realizadas com a finalidade multipla de apoio a fiscalizag3o e regulamenta,co de atividades pertinentesa exploragao,utilizagAoe transporte de produtos oriundosdas formac6es florestais nativase dos reflorestamentos. * No Estado do Parana o principal 6rgao e o IAP - InstitutoAmbientaldo Parana, criado pela Lei 10.066/92, compreendeua fus30 dos 6rgaos ITCF - Instituto de Terras, Cartografia e Florestas com a SURHEMASuperintendenciados Recursos Hidricos e Meio Ambiente. Atraves de uma estrutura unica, enuncia e viabiliza as a,6es politico-administrativassobre o exercicio das regulamentagao e fiscalizacao das atividades interferentes no Meio Ambiente. Possui um convenio com a SuperintendenciaRegional do IBAMA parao exercicio amplo da fiscaliza,co e tambemo cadastramentoe avaliacaoda dinamicado uso e transportedos produtose subprodutosflorestais. * * * * * * p * g * * * * , Nesteambito o Governodo Paranalan,ou em 1996 o sistemaEstadualde ReposigAoFlorestalObrigat6riaSERFLOR, que configura um forte instrumento de gest3o politica florestal no sentido de agregar a renovabilidadeda baseflorestal do Estadoe atender a obrigatoriedadede repor e recomporos estoquesde emateria-prima florestal. Considerandoos aspectoslegais o SERFLOResta em consonanciacom os artigos 161, incisos I e 11,207, ParagrafoPrimeiro, incisos 11,XVII, XVIII da Constituig,o Estadual,Lei Estadualn.0 10155de I" de dezembrode 1992 e artigos 30a 32 da Lei 11.054de 11 de janeiro de 1995. Assimsendo, o IAP- InstitutoAmbientaldo Parania o6 rgAoincumbidoda administrag§oindireta vinculadoa Secretariado Estadodo Meio Ambientee dos RecursosHidricos,ao qual cabea condu,co das politicas de conservag,oe desenvolvimentoflorestal para o Estadodo Parana. * Ainda no Estado do Parana tem-se o CEMA - Conselho Estadual do Meio Ambiente, instituido em 30/11/1984pela Lei 7.978 e compostopelos seguintesmembros:Secretariade Estadodo Meio Ambiente, Secretariade Estado do DesenvolvimentoUrbano, Secretariade Estado da Agricultura e Abastecimento, Secretariade Estado da Educa,cao,Secretaria de estado da Saude, Secretaria de Estado da Justica e Secretariade Estado dos Transportes;Procuradora Geral do Estado, Presidentesdas Comiss6esde Meio ^* GasodutoBolivia- Brasil Avalia9ao AmbientalEstrategicado Empreendimento * 304 Relat6rioFinal- Revisao1 07107/97 PRIME ENGENHARIA * AArniente. Agricultura, Saude e da Assembleia Legislativa, sete representantes de associag6es conservacionistase cinco entidadesuniversitarias. * Ainda outrasinstitui,6es contribuemcom apoio as aq6esestaduaispertinentesa politica do Meio Ambiente e Florestal,tais como o BPFLO- Batalhaoda Policia Florestal.vinculadoa Policia Militar do Parana. assim como a DPMA - Delegaciade Protegaoao Meio Ambiente. * 0 Estadode SantaCatarinatem uma organiza,co centradana FATMA- Fundaraode Amparo a Tecno;ogia e ao Meio Ambiente. criada em 30/07/1975 pelo Decreto estadual 662. Trata-se de um 6rgao t6cnico executorda politica de prote,co ao Meio Ambiente que em 1991 foi transformadaem Fundarao do Meio Ambiente, subordinada a Secretaria do Estado de Tecnologia, Energia e Meio Ambiente. A FATMA Funda,ao do Meio Ambiente tem conveniofirmado com a SuperintendenciaEstadualdo IBAMA para agao conjunta na regulamenta,co e fiscaliza,co da explorag,coe transporte de produtos de origem florestal e a,coesdiretassobre a fiscalizarco do meio ambientalsob aspectosqualitativos. * * * * * No Estado de Santa Catarina as principais ag6eslegislativastiveram significanciaa partir da Lei 5.793 de 15 de outubro de 1980, a qual disp6e sobre a prote,ao e melhoria da qualidade ambiental e da outras providencias.Sua regulamenta,cocomplementardeu-se em 1981 pelo Decreto Estadual14.250. * * * Foi em 31/10/1991que a Portaria 75 da Secretariade Agricultura, Abastecimentoe Irriga,co constituiu o grupo Executivo Florestal , com a responsabilidadede dar continuidadea implementa,co do Programade DesenvolvimentoFlorestal,entre outras func6es. _ A Politica Florestaldo Estadode Santa Catarinaesta dispostana Lei 9.428 de 07 de janeiro de 1994,a qual tem balizadoas a,c6esintegradasdo Governoestaduale Municipios. e No Estado do Rio Grande do Sul foi definido em 1989, atraves da Constitui,ao Estadual, o Sistema Estadualde Proteg,o Ambiental. 0 6rgao responsavel pela aplica,co da politica ambiental no Estado e integrante do SISNAMA e a Funda,co Estadualde Prote,ao Ambiental- FEPAMque atua em conjuntocom a Funda9coZoobotanica,o Departamentode RecursosNaturaisRenovaveis,a EMATER,A Funda,ao Metropolitanade PlanejamentoMETROPLAM,a CompanhiaEstadualde Energia Eletrica- CEEE e o Conselhode RecursosHidricos do Rio Grandedo Sul - CONRHiGS. * * * _ * Enmtermos de atribui,6es a FEPAM ligada a Secretaria da Saude e Meio Ambiente, tem como fun,co executar a politica ambiental e para o cumprimento de suas fung,es de fiscalizag5o conta com uma estruturade 15 regi6esno interior do Estado. * A Funda,co Zoobotanicatem por atribui,cAomanter e administrar areas e estabelecimentosdestinadosa prote,ao e preservag,Aoda flora e da fauna. Esta vinculada a Secretaria Estadual de Agricultura e Abastecimento- SEAA e tambem realiza o assessoramentoao poder publico e privado, no tocante ao uso dos recursos naturais, desenvolve atividades cientificas, culturais, de lazer, turisticas e de educa,Ao ambiental. 9 * *, * Ainda vinculado A Secretaria Estadual de Agricultura e do Abastecimento,tem-se o Departamentode RecursosNaturaisRenovAveis- DRNR, o qual teve origem no servico de conserva,ao de Solos e Dunas. Este departamentotem como politica balizadoraa integrag5odos municipios na a,ao conjunta no Estado, em rela,ao aos recursosflorestais. * 0 Batalhao da Policia Militar do Rio Grande do Sul, desde 1989, atraves de convinio firmado entre o Estadoe UniAo,realiza a fiscaliza,Ao dos recursosnaturais. * 0 Estadodo Rio Grandedo Sul tamb6mtem desenvolvidoprogramasespecificosdestinadosa exercitar a politica do Meio Ambiente, tais como: Programa Mata AtlAntica, ProgramaFlorestal estadual - PROFLOR, ProjetoPr6-Guaiba. * * 0 d | GasodutoBolivia- Brasil AvaiarAoAmbientalEstrat6gicado Empreendimento 305 Relat6noFinal- Revislo 1 07/07/97 PRIME ENGENHARIA 10.8 * Premissaspara uma AdequadaGestaoAmbiental 10.8.1 As Possibilidadesda ConversaoTecnol6gicapara uso do Gas Natural 0 parque industrial constituido ao longo da historia de crescimento da Regiao Sul, agrega todos os segmentosda industria de bens de consumo, bens de capital e industrias diversas de processamento * 4 primario. Com tecnologiabastantediversificadaeste parqueindustrialcomportaunidadesde gera,ao de energiapara multiplasfinalidades.Os segmentosque empregamsignificativamentea ienha como insumoenerg6ticos3o aquelesvoltadosao processamentoprimario,notadamentea industriade alimentose correlatos,a industna ae cal e as ceramicas. * * As possibilidade de convers3o tecnol6gica para o uso do gas natural embasam-se na facilidade de adapta,ao do processo de cocc,o e gera,co de calor. Isto depreende a interpretacaocorreta da rela,co custo beneficio, enfocandoa otimizacaodo processoglobal e o ganho em rendimentot6rmico por unidade consumidade insumo,"versus"a unidadeproduzidade produtoobjeto do processo. * * * Ainda contribuempara fomentar a possibilidadede conversao,a necessidadede ganhos marginaiscom a desestruturagaodos sistemas de transporte, armazenamentoe controle dos estoquesde lenha, conforme comentadoanteriormente. 0 A tendencia de substituicao tambem sera crescente em funcao do mercado desenvolver e oferecer equipamentose condi,6es de negociag,o que viabilizem tecnica e comercialmente a substituigaode queimadores/caldeiras. 3 _ 0 Ainda, um trabalho em prol da divulga,co correta das vantagenstecnol6gicas, ambientais e econ6micas dos sistemasde queima e gera3o de calor do GN, devera ser objeto de a,co especificajunto as entidades representativasdos setores/segmentosconsumidoresde lenha. * 10.8.2 0 Desenvolvimentode ProgramasEspecificos para o Monitoramentodo Desmatamento Na Regiao Sul a forma,ao florestal nativa remanescentede maior notoriedade pela sua diversidade biol6gica e por ser um complexo de grande extensao e continuidade, 6 a Mata Atilntica ou Floresta Perenif6liaHigr6fila Costeiraou ainda FlorestaOrnbrofilaMista. * * A posic3oatual da Mata Atlantica na RegiaoSul requerum monitoramentoconstante,em virtude da tensao desenvolvidapela escaladaecon6micados principais centros urbanos, cuja influencia 6 exercida direta e indiretamentepela expansaodas fronteiras urbanas.Ai6m deste avango 6 bastantesignificativa a pressao regional localizada, que atrav6s das diversas atividades econ6micas de nivel primario, artesanal, explorat6rio e at6 mesmo de subsistencia, exercem pressao crescente sobre os remanescentesdesta * * * ~~~fitocenose. g * } * * * * * * 1 Embora nos ultimos anos a Mata Atlantica tenha sido objeto de inumeros projetos que vislumbraram a preserva,co desta formag,o, quer seja por iniciativa dos Governos Federal e Estaduais, ou mesmo de ONG's - Organizag6esNao Govemamentais,ainda assim ha necessidadede um trabalho constantee de espectro tecnol6gico bastante avan,ado, que permita a manuten,co de informa,6es para a gestao direcionada de poifticas diversas (meio ambiente, econ6mica, social, de ocupagco territorial, etc...) e principalmentede mensura,co de impactoscausadospela interven,co antr6pica. Isto posto, verifica-se que o recurso atualmentedisponivel 6 a utiliza,ao das tecnicas de sensoriamento remotoatrav6sde imagens de sat6lite (Landsat,Spot) e o estabelecimentode um programaconjuntoentre os estadosda RegiaoSul, que permitatamb6m a realizag,o peri6dica,pelo menos a cadadois anos, de um trabalho de rastreamentofisico e avalia,ao pontual "in loco", da posi,co e disponibilidadedos recursos naturaisinseridos no ecossistemada Mata Atlantica, da dinamica de interven,caoantr6pica sofrida, bem comodos impactosambientaisdetectados. GasodutoBolivia- Brasil Avalia9ao AmbientalEstrategicado Empreendimento 306 RelatonoFinal- Revisao1 07107/97 PRIME ENGENHARIA 9~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~ * * * * * Da mesma forma deve-se estender tal programa para o eixo de distribuicao do GN, no sentido de acompanhara dinamica das formac6es remanescentese outras areas de interesse especial, a fim de balizar o desenvolvimento de planos e projetos voltados estrategicamente A integra,ao dos fatores ambientais,ocupa,co do solo, recursoshidricos, coberturavegetal e qualidadedo ar. A necessidadedeste programa especifico decorre do fato que a regiao de influencia do gasoduto e justamente a de maior concentracAourbana,com altas taxas de ocupagAodemogrAficae economiaextremamenteativa. Portanto,como abordadono item 10.7, hA um esforco individualde cada estadoda regiao Sul no exerciclo Oa formulacaode programasespecificosde controleda exploracaodas florestas e no transportee uso dos produtose subprodutosde origem florestal. Cabe, no momento apropriado, haver uma convergenciade acoes para a regiAo, compreendendoum esfor,o unico, atraves de um programa comum, voltado a informar precisa e constantementeas ocorrenciassobre as variAveis ambientais,especialmenteos niveis de desmatamentoocorridosperiodicamente. . 3 a . . . 0 a Gasoduto Bolivia - Brasil AvaliacAo Ambiental Estrategica doEmpreendimento 307 Relatorio Final - Revis&o 1 07/0OW97 PRIME ENGENHARIA * * * 11. IMPLANTAIAO DE NOVASTERMELETRICASA GAS 11.1. ConceituagAo 0 choque de oferta (inicial)de GN, e os d6ficits de gerac3o previstosa curto e medio prazos no Sisiema Interligadoda RegiaoCentro-Sul,favorecemdecis6esde investimentoem termeletricasa GN. competitivas em termos de custos com a geracao hidreletrncae passiveis de implantag5oem prazos significativamente menores. * No novo modelo institucionaldo setor eletrico, a outorga de autorizac6esde UTEs a produtoresprivados agiliza bastanteo processoadministrativo,que no caso de UHEs envolve licitacoes para concessaodo uso dos potenciaishidraulicos,de propriedadeda Uniao. * * * * No Centro-Oeste,as regi6esde fronteira agricola convivem com deficits cr6nicosde suprimentode energia eletrica e altas taxas de crescimento das demandas, o que favorece a implantacao imediata de UTEs alimentadascom o GN do GasodutoBolivia - Brasil. Esta em estudos o projeto de uma UTE a GN em Cuiaba,alimentadapor um ramal do Gasoduto. S Termeletricasa GN, adequadamentelocalizadas,tem, em geral, impactos ambientaismenoresdo que os projetoshidrel6tricostipicos inventariadosnas regioesnorte e centro-oestedo Brasil. No entanto,devemser considerados cuidadosamente os aspectosde localizacaodas usinase tracadodos gasodutosalimentadores.No caso da UTE de Cuiaba, por exemplo, ha a preocupa,co com a passagemdo ramal alimentadorcortandointegralmente,de sul a norte, o Pantanal. _ 3 Osaspectosambientais principaisa seremabordados s3o: * . * * * * * o balanco de beneficios e prejuizos ambientais (em geral positivo) decorrente da substituicao (ou adiamento)de novashidreletricasno Norte e Centro-Oestedo Brasil, por termeletricasa GN; os impactosespecificosdessasUTEs e gasodutosalimentadores; a adequag,o dos processosde licenciamentoambiental para orientar as decisoes sobre localizag5o, tragadoe tecnologiasde controleambiental. S Regulamentos e Procedimentosde Controle Ambiental * 11.2. 0 Procedimentos de licenciamento ambiental de UHEse UTEs * As usinasde gera,co de eletricidade,qualquerque seja a fonte de energia,sao consideradasatividades de uso intenso de recursosnaturaise alto potencialpoluidor.As usinas hidreletricas,alem das conseqUencias ecologicas da barragem e da modificag,o do regime dos cursos d'agua e do alagamento de areas ribeirinhas,em geral de alto potencialagricola, sao grandesindutorasde desenvolvimentoe ocupa,co em regioes pouco habitadas.As termeletricas, construidasem area urbanas ou pr6ximas de assentamentos humanoscausam ruido e poluic3odo ar e da agua em niveis significativos, principalmentese movidas a oleo combustivel. b * * *, * * * > b * * j * * . S Ate o adventoda Lei de Politica Nacionaldo Meio Ambiente, o controle ambiental e o licenciamentodas usinasde gerarco de energia,comode resto de todas as empresaspublicas,era de competenciaexpressa do Governo Federal, por forga do Decreto no 81.207,de 22 de dezembrode 1977. Como nao havia sido instituidosistemade licenciamentonem instrumentosde controleno fmbito federal, emboravigorassemem alguns estados,tais empreendimentosse planejavame instalavamsem qualquer considera,co de prote,co ambiental. 0 Decreto n2 88.351, de 1° de junho de 1983, que regulamentou a Lei de Politica Nacional do Meio Ambiente,e, mais especificamente,a Resolu,co no001, de 23 de janeiro de 1986, do CONAMA,criaram as bases para que as usinas de geragaode energia comegassema se submeter ao controle da entidades estaduaisde meio ambiente. GasodutoBolivia- Brasil Avaliag&o AmbientalEstrategicadoEmpreendimento 308 Relat6rioFinal- Revisao1 07107197 PRIME * Reza o refendodecreto: * "f.. CAPITULOIV Do Licenciamento dasAtividades . ENGENHARIA de atividadesutilizadorasde Art. 18 - A constru9ao,instalaqco,amplia9aoe funcionamentode estabelecimento recursos ambientais,consideradasefetiva ou potencialmentepoluidoras,bem como os empreendimentos capazes,sob qualquerforma, de causardegradaao ambiental,dependeraode pr6vio licenciamentodo 6rgao integrantedo SISNAMA,semprejuizode outraslicengas legalmenteexigiveis( ...)" estadualcompetente, * * * A Resolu,co n2 001/86, por sua vez, ao tratar os criterios basicospara a exig6nciado estudo de impacto ambientalcomo condig5opara o licenciamentode projetosde atividadespoluidoraspropostospor entidades publicasou pelainiciativaprivada,orientouos casosde aplica,co da avalia,aode impactoambiental,nos quais qualquerque sejaa fontede energiapnmAria,acimade 10MW' se incluemas "usinas de geragaode eletricidade, (artigo20,incisoXl). * * * * A mesmaresolu,aoindicou,em seu artigo4°, que deveriamser compatibilizadoso processode licenciamento ambientalcom as etapasde planejamentoe implanta,codas atividadesmodificadorasdo meio ambiente,para dar conta da naturezade cada atividade.0 setor eletrico foi o prmeiro a promover,junto ao CONAMA,tal compatibiliza,o, o que orginoua Resolu,con° 006, de 16 de setembrode 1987.Istose motivoupelonumerode projetosdesse setor, planejadose em implantagaonaquela oportunidadee por conflitos entre autordades ambientaise concessionarasdos servi,os de energia eletrica a respeito das infomma,6esnecessdaiasao licenciamentoe da pertinenciadas licen,as ambientais.A resolu,co, al6m de estabeleceros procedimentos das informa,6essobreos transit6oospara o licenciamentoambientalde tais projetos,determinoua abrang&ncia as entidades ambientais. projetos a serem prestadas futuros * * * * 3 _ 0 sistema de licenciamento,objeto de regulamenta,Aocomplementare procedimentosadministrativos especificosem diversosestados,prev6a emissaode tres tipos de licen,a: a licen,a previa,requeridana fasede planejamentoda atividade;a licen,a de instala,co,que autorza o inicio das intervenoes no meio ambiente;a licen,a de opera,co, requeridaao final da constru,co,antesde a atividadecomegara funcionar.No casodas usinasde gera,o de energia,atividadesde ciclo de planejamentoe constru,aobastantelongo,a resolugao entreas respectivasetapase as tres licen,as ambientais.Assim,o requerimento estabeleceua correspondcncia da licen,a previa correspondea etapa anteriordos estudosde viabilidade,e a apresenta,codo estudoe do relat6riode impactoambiental.Nocasodasusinastermel6tricas,a licen,a de instala,aodeve ser instruidacoma apresenta,codo projetobasicoambientale com a aprova,codo estudode viabilidadepelo DNAEE;para as usinashidreletricas,deveserapresentadaa c6piado decretode concessaodo aproveitamento hidreletrco. * * * * e * . as entidadesestaduaisde meio ambientetem procedidoao licenciamento essesregulamentos, Implementando do setoreletrico,muitosdosquaisja em opera,ao.Por outrolado, ambientalde uma seriede empreendimentos as resistenciasiniciaisdas empresastem se reduzido,facilitandoa gestAoambientaldas atividadeslicenciadas. * * Principaisfatoresde incertezana avaliagAoambientaldos projetosde geragAode energiaeletrica * g * ' * ' * * * * As incertezasenvolvidasno planejamentodo setor el6trico, em que se incluem as usinas hidrel6tricase tefmneltricasde gera,co de energia,somam-setanto aquelaspertinentesaos estudosde impactoambientalde todosos tipos de projetosquantoas deficienciasinstitucionaisque persistemna implementac,oda avalia,co de impactoambientalno Brasil. Quantoao planejamentodo setor eletrico,as condi,ces de endividamentodo Pais e a escassezde recursos financeirostem provocadoo constantereexamedasproridadesdo setor para,com o menorcustoe em menos tempo,atendera demandade energia.A protela,codasobrasem andamentoe da instala,code novasusinasde gera,ao de energia,algumasem processode licenciamentotem resultadona ocorrenciade algunsimpactos ambientaispr6priosda fasede planejamento destetipo de atividade,semque sejammitigadosou compensados. Alm disto, os estudosde impactoambientalse desatualizam,podendoimportarem-gastosadicionaisse muito tempose passaat6 a retomadado projeto. Gasoduto Bolivia- Brasil * Avalia,ao Ambiental Estrat6gica do Empreendimento 309 Relatono Final- RevisAo 1 07107/97 PRIME ENGENHARIA * Poroutrolado,as incertezasinerentesa previsAodos impactosambientaisdecotrentesquerde fatos inesperados ligadosA dinamicados sistemasambientais.quer de imperfeigaodas atividadesde previsaodos impactos ambientais.podemse agravarpelasfalhastecnicasdas equipesencarregadas de instruire analisaros estudosae impactoambiental.Outro fator a considerare o sistemavigentede contratac3odas firmasde consultonaque elaboramos estudosde impactoambiental,a concorrenciapublica,que da margema selec3ode concorrentes, nemsempreos maiscapacitados. * * Assim,e de se esperarque a avalia,Aode impactoambientaldas usinastermeletricasinduzidaspela ofertade gas naturaltrazidapeloGasodutoBrasil-Boliviaapresenteessasmesmasimprecis6es,o que podeser minorado pelosrecentesavancostecnicosnos camposdas tecnicasde previsaode impactoe da anAlisedos impactos cumulativos,pelo aperfeiroamentoe a execucaoefetiva de programasde gestAoambientale planos de monitoramento bemestruturadose, no que concemea eficienciado processode licenciamento,pelaarticulacaoe a atuacaoconjunta,desdeo inicio do planejamentodosrespectivosprojetos,dasempresasconcessionanas e as entidadesde meioambienteenvolvidas. * * * * Regulamento de monitoramento e gestaoambiental dos empreendimentos apos a sua implantagao * A gestaoambientaldosempreendimentos, da qualfazemparteos pianosde acompanhamento e monitoramento dos impactos,a implanta,aodas medidasmitigadorase de compensa,aodos efeitos negativose as demais a,coesnecessarias A protecaodo meioambiente,organizadasno casodos projetosdo setoreletncoem uma sAne de programasambientaistematicos,deve obedecera legisla,ao ambiental(criteriose padr6esde qualidade ambientale emiss3ode poluentes)e os regulamentospertinentesao sistemade licenciamentoambiental.Cada licencaemitida contemcondi,6esde validadeque se traduzemem restrig6esao uso dos recursosnaturaise exigAnciasa serem cumpridas.As medidasmitigadorase de compensagao,os planosde monitoramento,de preven,aode rsco e de contingencia,as a,6es de educagaoambiental,quandonecessarias, todosfazemparte dessasexigencias.Entretanto,nemsempretaisexigenciasse cumpremno tempodevido,o que acontececomas usinasde geracaode energia,muitasvezespor faltade recursosfinanceirosaliadaas deficienciasde fiscaliza,ao dasentidadeslicenciadoras. * * * * * * e * Nos primeirosanos da decada de 80, a ELETROBRAScomecoua desenvolverprojetosna area de meio ambiente,em parteparaatendera exigenciasde agentesfinanceirosintemacionaise em parteparase preparar paraimplementara politicanacionaldo meioambientee resolveralgunsconflitoscomas comunidadesafetadas e com as associac6esambientalistas.0 primeiroprodutonotaveldessesesforgosfoi o Manualdo Estudode EfeitosAmbientaisdos Sistemas Eletricos,edHtado em 1986. Embora nao se trate de normalizaao, e esse manualque tem orientadoas emrpresas executorasa respeitodas ac6esde gest3oambientalnecessariasparaas fasesde planejamento, construcaoe operacaodosempreendimentos do setoreldtrico. * * * * * * * t ) * * ) * * } , A ELETROBRAStem realizado uma serie de estudose projetosambientais,com vistas ao aperfei,oamento da gest3oambiental,nos quais se incluemo PianoDiretorde MeioAmbiente para o Setor Eletricoque traca as diretrizes gerais e desenvolve principios metodol6gicos para as diferentes etapas do ciclo de planejamentodos projetos,para o relacionamentocom as entidadesde meio ambiente e outras instituig6es interessadasna implantacAodos empreendimentose para o relacionamentocom a sociedade.AIAm disso, formula diretrizes especificas para o ressentimentoda populagAoafetada, a conservagco e o uso dos recursos ambientais. Tais diretnzes foram sendo traduzidas numa snrie de novos manuais de procedimentos,que incluem:as diretrizespara a introducaoda variavel ambientalno planejamentode todos os tipos de projeto do setor, os termos de referencia para a elaboracao de orcamento dos programas ambientaise as diretrizes para a negociagao,a comunicagcosocial e o treinamentodas empresasdo setor. 0 resultadodesse trabalho, voltado principalmentepara orientar o comportamentoe as a,ces de gestAo ambiental,precisa ser completamenteabsorvidoe posto em pratica pelas empresasconcessionarias,para que resulteem real melhoriado desempenhoambientalde seus empreendimentos.Por outro lado, a melhor divulga,Ao junto as entidadesde meio ambiente pode contribuir para aperfeigoara normas e agilizar os procedimentosde licenciamentoe controleambiental. * Introdu,ao da AvaliasaoAmbientalEstrategicana sistematicade planejamentodo setor elerico * A avaliagao ambiental setorial, forma de avaliac3o ambiental estrategica que se aplica aos pianos e programasde desenvolvimentodo setor eletrico, tem como objetivos analisar integraimenteas opo6esde * 9 AK GasodutoBolivia- Brasil Avalia9ao AmbientalEstrategicadoEmpreendimento 310 Relat6oriFinal- RevtsioI 07/07/97 * PRIME ENGENHARIA fontes energeticas e as atividades de gera,co e transmiss3o de energia. formular diretrizes e metas * * oobjetivaspara o planejamento e orientar o desenvolvimento dos projetos que serao objeto de avalia,co ae impacto e licenciamento ambiental. A avalia,co setorial favorece as a,6es de gest3o e controle ambientai das ativicades do setor, propiciando visao de pianejamento ambiental a longo prazo, aumentando a transparencia do processo de decis§o e, em conseqo;ncia, reduzindo a oportunidade de decis6es com efeitos ambientais negativos tomadas unicamente por motivos politicos. Alem disto, ajuda a redirecionar ou eliminar alternativas de investimento de baixa sustentabilidade, antes mesmo que os projetos se iniciem, reduzindo os custos ambientais e eliminando a necessidade de eiabora,co de estudos de impacto ambiental de alguns projetos. * * * * EmDora a avalia,ao ambiental estrategica do setor eletrico brasileiro ainda nao tentia sido praticada de modo sistematico, a elabora,co do Piano Nacional de Energia Eletrica 1993-2015 incluiu, entre os quatorze estudos basicos realizados para suprir as informa,6es necessarias a expans3o do setor eletrico, a quest3o s6cio-ambiental. Trata-se da identifica,ao dos aspectos ambientais importantes para o planejamento, limitada porem as quest6es relativas as usinas hidreletricas e as linhas de transmissao. Essa limita,co se explica na medida em que, no horizonte do Piano 2015, o aproveitamento do potencial hidreletrico e predominante. * * * A introdu,co da avalia,c3o ambiental estrategica no setor eletrico parece que sera motivada, mais uma vez, pelos requisitos dos agentes financeiros internacionais que, a exemplo do Banco Mundial, come,am a condicionar a liberagao do financiamento de grandes obras a estudos mais abrangentes do que o estudo de impacto ambiental exigido pela legislag3o brasileira. t o caso da Linha Tronco de Transmiss3o de Energia Norte-Sul, ora em planejamento, a ser executada por tres das empresas concessionarias regionais. a ELETRONORTE, a ELETROSUL e Furnas Centrais Eletricas. 0 Banco Interamericano de Desenvolvimento ja antecipou a ELETROBRAS, da necessidade de se executar um estudo de mesma natureza que este que se realiza para o Gasoduto Bolivia-Brasil. e _, * _ *l7 As mudangas institucionais em curso no setor el.trico * = 0 setor eletrico, assim como outros setores econ6micos, estb em vias de profundas altera,6es, como parte da reforma e da moderniza,ao do Estado brasileiro, em que o processo de privatizac,o das empresas estatais e para-estatais, entre elas as concessionarias de servi,os publicas, e uma das principals atividades em curso. * A cria,co por lei da Agencia Nacional de Energia Eletrica (ANEEL), em dezembro de 1996, foi o primeiro passo para a restrutura,co do setor. Aguarda-se apenas a edi,co do decreto de regulamenta,co da ANEEL agendada para julho de 1997, para que ela passe a exercer as atrbui,ces de regulamentar as concess6es de uso da agua para a gera,ao de energia, fiscalizar as atividades de gera,co, transmissao e distribui,co de energia eletrica, ditar as regras e os pre,os de consumo. * * * s Com a quebra o monop6lio, a ELETROBRAS passara a desempenhar fun,6es de "planejador-indicador", isto 6, a empresa passara a se ocupar do planejamento do setor, incumbindo-se das pesquisas e da organiza,co do suprimento de energia. Esta prevista a cria,co do Centro Nacional de Opera,co do Sistema Integrado, entidade neutra que gerenciara, como seu nome indica, a distribui,co da energia gerada no Pais. * * * > > Por outro lado, as possibilidades de cogeragao por produtores privados independentes tambem passaram a ser consideradas. 0 programa de cogeracao de energia firmado em 1993 entre o Governo de Sao Paulo e os cogeradores do setor sucro-alcooleiro foi pioneiro no Brasil. * , * * * * t , No novo modelo institucional do setor eletrico, a outorga de autoriza,6es de UTEs a produtores privados agiliza bastante o processo administrativo, que no caso de UHEs envolve licita,6es para concessao do uso dos potenciais hidraulicos, de propriedade da Uniao. Com a recente privatizag,o de companhias de gera,ao de energia eletrica no Pais e a possibilidade maior de atua,ao de produtores independentes, deve se ampliar bastante o interesse privado por termeletricas a gas natural. Gestao ambiental das usinas de gera;Ao de energia eletrica prioritarias C~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~ * Gasoduto Bolivia - Brasil AvaliarAnAmhiental FqtratAnmatin Fmnreandhmento 311 Relat6no Final- Revis§o 1 MA77107 PRIME ENGENHARIA 9~~~~~~~~~~ * 0 PlanoDecenalde Expansao(1997-2006),principalinstrumentode planejamentodo setor eletrico. a curto * e medio prazos,reforca as caracteristicasdo sistemade geracaode energiado Pais, em que Dredominam as usinas hidreletricase o intercambioda energia gerada nas diferentes regi6es, atraves de sistemas integradosde transmissao.Assim, o emprego do gas natural como fonte energeticae consideradocomo pnoridadesecundaria,emboraa perspectivade aumentode sua ofertapossavir a modificaressatendencia No referidopiano, menciona-sea utilizag§ode gas natural provenientedas reservasde Urucu, na Arnazonia, para suprimento de energia eletrica aos sistemas de Manaus, Acre e Rondonia.Alem disto, define a instalacao de duas usinas termeletricas a gas natural da Bolivia, no Mato Grosso do Sul, e indica a realiza,co de estudos para a amplia,ao das usinasde Piratiningae Caroba. * * * * * Destacam-se: * * UTE de Corumba, com primeira etapa prevista para entrar em operaggo em abril de 1998, com capacidadepara gerar 75 MW, a 6leo diesel; a segunda etapa, prevista para julho de 1999, em ciclo combinadocomgas natural,a ser implantadapela ELETRONORTE; * * . UTE de Campo Grande, em sua primeiraetapa com capacidadede 300 MW, e opera,ao prevista para dezembrode 1999, de responsabilidadeda ENERSUL,com segundaetapa de 150 MW sem previsao de data de operaao; _ * Usina termeletrica com capacidadede 450 MW, ainda n3o definidas sua localizacao e a instituicao promotora;essa UTE n3o substituiraa de Piratininga;esta ultima, com capacidadede 472 MW, podera continuara ser operadacom 6leocombustivel; 9 * * que a ofertade gas natural poderainduzir a implantacaode outras.Nao se Alenmdessasusinas,acredHa-se conheceintencao de retardar ou reduzir a instala,co das hidreletricasreferdas no Plano, uma vez que o atendimentodascrescentesdemandasde energiadeve exigiresforcosadicionaisde gerac3o. * * * * * * * * 1 * > * > * ' * , * * * * 9 £ UTE de Cuiaba, com capacidade de gerar 450 MW, sob a responsabilidadeda ELETRONORTE, cabendoobservarque ja foi objetode licitacaopara sua privatizacao,sendovencedoraa ENRON. Enquantoprosseguemas negociac6esparaa utilizacaodo gas naturalna UTEPiratininga,e nao se ultimamas providenciaspara a definicaoda responsabilidadee do local de instala,co da usina termeletricacitada por ultimo, estao em curso os procedimentosde licitacaopara as UTEs sHtuadasna RegiaoCentro-Oeste.As empresasinteressadasna concessaodas usinas previstaspara o Mato Grosso do Sul, PETROBRASBR, ENRONe ENERSUL,preparando-separaa licitag,o, procurarama Superntendenciade MeioAmbientedesse estado,apresentandopropostasde termosde referenciapara os respectivosestudosde impactoambientale analisesde risco, que serao elaboradossomentedepoisda sele,co da empresavencedora.Uma vez que os de terrenosonde serao implantadasas UTEs nAo estao ainda definidos,a ENRONprop6streze aHtemativas localiza,coe a ENERSUL,duas.A PETROBRASBR apresentouapenasum sitio paraa instalacaoda UTEde Corumba,pretendendorealizarapenasa analisepreliminarde rsco junto com o estudode impactoambiental. Todas as propostasforam avaliadase aprovadaspela equipetecnicada SEMADEcom poucasafterag6es.0 mesmoocorrecom a UTE programadapara a Cidadede Cuiaba.A FEMA-MTja recebeuos requerimentosde licen9aprevia.Nao ha aindarequerimentode licengapara os gasodutosque futuramenteabasteceraode gas naturalessastermeletricas. A responsabilidadepelagestaoambientaldessesprojetos,do licenciamentoambientalate a implanta,co e a opera,ao das usinas, estara a cargo, portanto, das empresas do Setor Eletrico, seguindo entretanto as normasambientaisvigentesno Pais, apoiadasporempelas diretrizes e manuaisde operacaopreconizados pela ELETROBRAS. 0 SetorEletricobrasileiroe constituidoquatro empresasregionaise sessentaempresasestaduaisou locais, lideradaspela ELETROBRAS,que coordenaas atividades de planejamento,opera,co e financiamentodo setor. As empresas estatais envolvidas na implanta,co das citadas usinas termeletricas sao a ELETRONORTE,empresaque atua na Regi3o Norte e no Mato Grosso, a CESP e a ENERSUL,ambas gerdas por govemos estaduais.A CESPdisp6e de uma unidadeadministrativacentralizadapara tratar das quest6esambientaisque contava, no inicio da decada de 90, com um quadro efetivo de 230 funcionarios, Gasoduto Bolivia- Brasil Avalia9ioAmbientalEstrat6gicado Empreendimento 312 Relat6noFinal-Revisiao 1 07107197 PRIME ENGENHARIA * 150 aeles de nivel universitario.Isto tambem acontececom a ELETRONORTE,cujos equipest6cnicas de meio ambiente term sido beneficiadas com treinamento por conta de projetos financiados pelos Dancos internacionais.Ja na ENERSUL,as informacoesdao conta da existencia de uma coordenag5ode meio ambiente.com dois funcionfrios de nivel universitarioem 1990.As licitag6espor concorrenciapublica para concessao das usinas do Centro-Oestetorna possivel que uma empresa privada, multinacional, se encarregue aa implantag5o de alguma aelas, seguindo entretanto os mesmos preceitos de proteg5o ambientalexigidospara as estatais. * * * * 11.3. A Utilizagao do Gas em Termeletricas * Ha duas situag5esque conduzema utilizagao do gas natural na geragao de energia el6trica. A primeira (situag5o 1), correspondendoa simples substituigao(ou cogeracao)do energ6tico (6leo combustivel ou carvao mineral) por gas natural,a exemplo do que poderiaacontecercom a termel6tricade Piratininga;e, a segunda(situagao2), pela implantag5ode termel6tricaspara suprir os deficits que deverao surgir pelo esgotamentode vantagenscomparativaslocacionaise ambientaisdas hidrel6tricas. * * * 0 Ha tamb6m tres variantes possiveis que combinam-se com as situac6es acima referidas: a primeira (situa,6es la e 2a), correspondenteao usoda termel6tricacomo usina de base,ou seja, com queimaquase continua do gas natural;e a segunda(situag6eslb e 2b), como usina de ponta, intermitente,com queima de gases apenas nas horas de pico de consumo.Existe tamb6m a possibilidadede a usina ser utilizada tanto como base quanto como ponta; nesse caso (situac6eslc e 2c), pode haver a cogeracio de energia com utiliza,co de gfs para atender a uma demandafixa e de outro combustivel para atendera demanda varifvel, ou seja, no pico ou sazonal (usinasinterruptiveis). * - 3 Para as empresasconcessionariasda distribuicao do gfs natural somente interessamas situag6esa (ou seja, 1a e 1c) e c (ou seja, 2a e 2c), porqueimplicam em um fornecimentocontinuo do gfs. Na situa,ao b (ou seja, lb e 2b), com uso misto de gfs e outro combustivel,o fomecimentoexige o armazenamentode grandesquantidadesde gas natural,fato que somenteseria aceita pelas empresasde gas caso esse custo fosse de responsabilidadeda empresageradorade energia. * * Para se ter uma dimensao do problema, o coeficiente de convers3o e de 3,3 m3 /dia de gas por kW instalado. Para urmaindustria de 472 MWh como 6 o caso da usina termeletrica de Piratininga,em Sao Paulo,significaum fornecimentofirme de 1,56 Mm31dia,ou.seja, 1/4 da capacidadeinicial do GASBOL. * * * Caso ela trabalhe somente como pico, 4 horas de manha e outras 6 horas ao fim do dia e anoitecer, totalizando 10 horas/dia, o fornecimento caira para 0,65 Mm3/dia, por6m exigindo que haja uma armazenagemdessa dimensao.Como usina mista, admitindo-seum pico de 472 MWh e uma base de 150 MWh, o fornecimentocontinuo de g6s natural seria de 0,5 Mm3 /dia, sendo o restante322 MWh atendidos por 6leo combustivelou por um fornecimentoadicionalde gfs natural, a ser reservadona termel6trica,da ordemde 1,07 Mm3 /d, totalizando1,57 Mm3/diade fornecimentode gfs natural. * * * * * I * ) Atualmente,no sistema ELETROBRAS,existem 12 termeletricas(acimade 10 MIV),a saber: * * > * * + * * } * (MW) CAPACIDADE CONCESSIONARIA COMBUSTIVEL USINA 10 OieoCombustivel CEB Term deBrasilia 36 t OleoCombustivel CPFL ................ . Carioba 470 OleoCombustivel ELETROPAULO Plratinina 657 ..... Nuclear . .....NAS FUR i Anra 608 Combustivel Oleo FURNAS SantaCruz Cbutvl32 OIe FURNAS R. nver ... .......................................................................... .... ............................. ,R S!ivei .................................. 125 Oeo Cmbustivel CEMIG I ;ap,, CEEE Carvio SaoGer6nimo NUTE,P,A,,, CEEE CEEE .................. Carvao OleoCombustivel 17 24 Carvgo 20 ~~~~~~COPEL * Fi~~~~~~~ueira _. 9 a 446 ~~~~Pres. IV1dici av o CPL,.... ,..a,o....,,,,.......................................~ ,,,,,,,,,,,,,,~~~~~~~~.,,,,,,,,,,,,,.................... * F!uetra A(CN,!....l, CADTAELTSUcavo232 J.Lacerda ........... ,.................................. , ,,......UL,,, ,...........ca.vao..,......,. .................... *JLaerda A........ 250 Carvio ELETROSUL Lacerda B J Gasoduto Bolivia - Brasil Avalia,io AmbientalEstrat6gicado Empreendimento 313 Final- Revisao 1 Relatono 07/07/97 * * PRIME ENGENHARIA ~~~~~~~................................ ......... ......... ......... .......... .............................................I........................ ....................................I...... .............................. .. ............ .. ................. .. .. ..... ........... *['Thacerdaiv ~~~~~~~~~~~ELETROSUL Carvao 350 ~~~~~~~~~~~. ..... ...... ......... ... .. ..... .......... ...... .... I... ...... ....... ...... ................ ........... ... ......................................... ... ..... .... .... .. ..... ....... . . .... . [Charqueadas ELETROSUL Carvao 72 _~ ~ ~ ~ ~~I ....................... .. 6... .....:........................ ................. ... ............,............................ ...................... .I rete ..................... ELETROSUL Carvao 66 , ...... . .... .................................................... ....... .............. .. ... ................. ...... ....... ........... ............ . .... .. T { Sac ELETRONORTE LUis D.esel 116 * * Segundoa ELETROBRAS,a op,co de 6 Mm3/dia adicional ao protocolo entre PETROBRAS e YPFB correspondea reserva para a instalag5ode termel6tricas. Isto significa um potencial de 1800 MW (1500 MW segundoa PETROBRAS), com m6dulosde 150 MW ou 0,5 Mmr3 /dia. * * Em previsoes elaboradas pelo Minist6rio de Minas e Energia (Piano Decenal de Expansao 1997/2006), estao programadasas instalag6esdas seguintes termel6tricas associadasao GASBOL, as quais estao equacionadaspara a demandaadicional de 6 Mm3 /dia prevista no ProtocoloELETROBRAS/ PETROBRAS I BNDES,e mesmosupera-la,totalizando9 Mm3 /dia: * USINA ___________ * _ UTECORUMBA I-I(OD/GN) ~~~~~~~~~~~........I............. UTECUIABA1-1(OD/GN) ......................................................... UTECOR.UM . -...... 2..... (GN)... Estado EMPRESA POTENCIA DATADE DEMANDA DEGN INSTALADA(MW) OPERA9AO (Mm3/dia) MS ELETROSUL 75 JUU97 0,250 .......................... . ......... ................................... ............... ............................ .............. ........... ............................... ............ ...... MT MS UTECAMPOGRANDEI (GN) MS UTECU,IA.BA,.1.-.2,.(.G.N,) . MT .. ELETRONORTE 110 MAR/98 0330 75 JUL/99 0,250 ........ ....I..................... ......................................................... ..................... .......................................... ............................ ....... ELETROSUL nd JUL/99 1,000 .......... ELETRONORTE t JUL/99 1,220 + ~ ~ ~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~i UTE........L... ............................ d ......... ...................... 6 ..... ............ 450 ..... ............. * 300 340 * UTE GA.SB O,,L,! ... .... I !. . RJ/SP nd 450 ~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~.. sL.!..........RI,S.......... .,.,.nd.. ..................... ..... 4 50. aUTE GASBOL IV RJ/SP nd .E.G.A 450 *LJTEGASBOLIV RJ/SP ~~~~~~~~~~nd 45 TOTAL 2 700 * JUL/99 ......... .... . JUL/03 JU/3 1,500 ..............1,500 I .. ,0 9,000 nd: nao definido 11.3.1. A Politica Energetica Brasileira e o Gas Natural * * Toda politica brasileira do setor energ6tico passa pelo processo de privatiza,co, ainda por executar. A posi,co da ELETROBRAS com relagao ao processo de privatiza,3o 6 se manter exercendo uma representa,co governamental de controle do setor el6trico interno e externo e participa,co nos empreendimentosmultinacionais,a exemplo de Itaipu. Ao se responsabilizarpela transmissaode energia, passaria a ocupar uma posig5o estrategica para o cumprimento dessas fun,6es. Dessa forma seriam privatizadastodas as Companhiasestaduais,desmembrando-sea gera,ao da transmissaoe da distribuig5o. As transa,6es dar-se-iam entre geradorese consumidores,cabendoa ELETROBRASapenascobrar pela transmissao,obviamente,integradaa nivel nacionale intemacional. * * * * * * * * ' * * * * * * * * * A ' Faita competitividade para promover hoje a privatiza,co; o problema esta na politica de pre,os. Com a privatiza,ao, o particularpode trazer o seu pr6priocombustivel.Um exemplo 6 a licita,co intemacionalpara a UTE de Cuiaba.A PETROBRASpediu um pre,o muito elevado para o fornecimentode g6s em Cuiaba (US$ 5,14/MBTU)o que, em principio, a inviabiliza. Logo, abriu-se um leque de opc6es: negociar outro pregocom a PETROBRAS;construirum gasodutode Rio Grandea Cuiaba,independentedo GASBOL; ou iniciar a UTE com em pequena escala 110 MW com 6leo, para posteriormentepassar a gas natural, na escalafinal (450 MW). Com isso, aumentariao numerode concorrentese de solug6es.Observa-seque em 12/06/97foram abertosos envelopesdas concorrentes,tendo a ENRONapresentadoo menor custo por kW (US$38,40 ou R$ 38,00). A ELETROBRAS6 uma holding, com participag5oem quase todas as Cias estaduaise regionais.Mas, em cada estado,a Cia el6trica tem o maior interesseem participarna forma,co da concessionariade gas, com o objetivo de manter um controle sobre o prego do insumo das futuras termeletricas.A exce,Ao de Sao Paulo e Rio de Janeiro, no caso a COMGASe a CEG, as demais estao sendo equacionadaspelas Cias Eletricas.No Rio, tamb6m a GASRIO6 uma exce,co pois 6 subsidiariada PETROBRAS,com o mesmo objetivo. Gasoduto Bolivia - Brasil Avaliacao Ambiental Estrategica doEmpreendimento 314 Relat6rio Final- Revisio1 07/07/97 PRIME * ENGENHARIA Cabe a ELETROBRASresponderpela responsabilidadede manter o planejamentodo setor eletrico, como e o caso do PLANO 2015, a longo prazo, e, no medio prazo, o Piano Decenal de Expansao. 0 Piano Decenalde Expansaode 1997 a 2006, foi divulgadoem 15/06/97,o qual serviu de base para referenciaro presentecapitulo. * * Com relag5oao gas natural,coube A ELETROBRASe Cias Estaduais/Regionaisa utilizac3odos 6 Mm3 /dia objetodo protocolode opr3o adicional. Destinam-seexclusivamentea termeletricas.Deverao ser utilizados em UTE com m6dulos de 150 MW ou 500 Mm3 /dia (a PETROBRASprogramou8 m6dulos de 150 MW), conformeapresentadoem quadro anterior. * * * Ha poremuma seriede informac6esdo sistemaeletrico ou de concessionarias,As vezesconflitantes,outras vezesadcionaisAsprevis6esda ELETROBRASanteriormenteapresentadas. * Segundo a ELETROPAULO,a usina Piratininga, em Sao Paulo, tem capacidade para gerar 472 MW, utilizando 6leo combustivel. Nao e de interesse desativa-la, pois, para passar a operar com gas natural implica em praticamentereconstrui-la.No momentoesta gerando 100 MW entre as 7h e 24h, e 20 MW entre 24h e 7h. Estao projetandouma UTE de 900 MW a gAs natural,adicional a atual UTE em opera,ao. Esta operaria em ponta e aquela em base, de forma a utilizar os 900 MW, antes destinadosao eixo RioS3o Paulo,liberandoo gas de Campospara o Rio de Janeiro. * * * A COMPAGASacrescentaA sua demanda de gas natural, uma UTE de 4S0 MW (ou 1,5 Mm3 /dia), nAo prevista no potocoloda PETROBRASNYPFB/BNDES ou nos planosda ELETROBRAS. * Segundoa ELETROBRASa UTE de Candiota,no RS, nao e economicamenteconversivelpara gAsnatural, pelo menosa medio prazo, uma vez que estAdistante do GASBOLe a utiliza,ao de tecnologia de queima de carvaoem p6, em leito fluidizado, permitiu reduzirsubstancialmentea poluicao. * Ha aindaoutrastermel6tricasprevistaspara expansao,mas nao associadasdiretamenteao GASBOL,como e o caso da UTE de Campos (450 MW), que podera utilizar o gas da bacia de Campos, liberado pelo oriundo do GASBOL, e a de Miranda, da CEMIG. De forma similar, hA outras opc6es de soluc6es regionalizadas,como a importacaode energiada Venezuelapara Boa Vista, a utilizac,aodo gas natural da Argentina,via Uruguai, ou a compra de energia gerada em UTE em Uruguaiana(esta em processo de licitag5o) com compra de energia da Argentina, como tambem, a possivel expansao do GASBOL para transporte do gas natural oriundo do Norte da Argentina. Ha ainda outras op96es, como o gas do Peru (CAMISEA)e URUCU,na Amaz6nia(Jurua). 3 *> . * 0 * * * ~~~Gasoduto Bolivia- Brasil ~~~Avaliag5o AmbientalEstrat6gicadoEmpreendimento 315 Reiat6nio Final- Revisio 1 07/07/97 . PRIME ENGENHARIA * 12. REGIONALINDUZIDO DESENVOLVIMENTO Estetema enfocaa produpAoe a ofertade GN comofatores de indug§odo desenvolvimentoregional,isto e, como impactos6cio-econ6micopositivonuma extensaarea de influenciana Bolivia e no centro-sudeste-sul do Brasil. * * A disponibilidadeespacialmentedistribuida de GN como energetico pnmario, por um lado, permitirauma oferta adicional, regionalmente equitativa de energia, a pregos competitivos, devendo favorecer a implanta,ao de industrias e permitindo majorar o valor agregado a produ,co industrial, agropecuariae mineral,refletindo-sena qualidadede vida da populacaobeneficiada. * * Por outro lado, as UTEs a GN, pelo reduzido prazo de implantagao,permitirao antecipara superagaode deficits de suprimento de energia eletrica no centro-oestedo Brasil, que hoje constituem entraves ao desenvolvimentoecon6mico. * * A contribui,co do gas natural ao desenvolvimentoregionaldevera ser induzida pelos setoresde atividades que poderaose beneficiarde sua disponibilidade,destacando-se: o setor energ6tico,com amplo espectro de influencia;os setoressiderirgico, automotivo,quimicoe textil, reconhecidamenteindustriasmotrizes,com forte efeito difusor de influencia para o crescimentodas demais industrias; e os servigos urbanos de distribuig§ode gas, em especial os transportes, com reflexos na qualidade do ar nos grandes centros urbanos. * AQlguns setores motrizes, influentes no processo de desenvolvimento,a exemplo do metal-mecanico,sao consideradospor permitirema forma,ao de clusters,independentementede serem ou nao beneficiados diretamrentepela disponibilidadedo gas. Outros setores tradicionais, como o de minerais nao metalicos (vidros, ceramico e cimenteiro), alimenticios, bebidas e metal-mecAnico,poderao se beneficiar caso os pregosdo gas venhama ser competitivos. - * 3 * * Dessessetores, apenas o eletrico, atraves das UTEs e que podera ser induzido pelo uso do gas natural .como energeticoprimarioe, nessesentido, por sinergia,induzindoo crescimentode outros setores.Para as demais atividades,coloca-se apenas como um insumo alternativo,muitas vezes desejado e conveniente, ;comoe o caso de exportadorasque pretendemobter o certificadoISO 9.000 ou ISO 14.000,a exemploda industriaautomotiva. * * No curto prazo, a adog5ode um preco unico, administrado,de US$ 2,70/MMBTU,em qualquercity gate, apresenta-secom um obstaculoa efetivag8oda demandaestimada;para cidadesdo Mato Grosso do Sul, situadasa 500 km do ponto de origem do GASBOL,correspondea uma penalidade,sendo que pleiteia-se sua reduq&opara US$ 1,60/MMBTU;para o outro extremodo GASBOL,correspondea um subsidio. Esperase que essa restricao seja superada com rapidez, caso contrario, o gasoduto tera um papel menor no processode desenvolvimentoregionaldo centro-oestebrasileiro. * 12.1. DesenvolvimentoRegional na Bolivia * * * * * * > f , Na Bolivia, as divisas a serem geradascom a exportagaode gas contribuir3opara um melhor desempenho macroecon6micoe uma menorvulnerabilidadeno front extemo.As regalias e impostosgeradosna atividade reforgaraoa capacidade de investimentodo Estado na area social, efeito este que se estendera aos Departamentose Municipios atraves dos mecanismosdistributivos das Leis de Descentraliza,co e de ParticipacaoPopular. 0 setor de petr6leoe gas e consideradoo motor do processode capitalizagco,esperando-seque movimente 70%do total dos cerca de US$ 2.000 milhoesde novos investimentosprevistospara o periodo 1995-2000. Se esperaque, nesteperiodo, a produqaode petr6leose eleve a 65.000 bpd e a de gas a 1100 MMpcd.Os investimentosem prospecgao e produgao devem ter um importante papel dinamizadordas economias regionaisnos Departamentosprodutores. . * GasodutoBotivia- Brashi AvahiarSo AmbientalEstrat6nicado Empreendimento 316 Relat6rioFinal- Revisao1 07/07/97 PRIMEENGENHARIA 0 governo bolivianopretende,atravesa capitalizac3odo setor, transfonmaro pals em um ponto central de distribui,co de gas, interconectandodutos de exportac3opara o Brasil, o Chile e o Paraguaicom as linhas provenientesda Argentinae do Peru. * * 0 * A estrategiade capitalizacaoadotadapelo Governopreve que os passivosambientaisdas atuais operac6es sejam de responsabilidadedo pr6prio govemo boliviano. Para isso, se procedeuas auditoriasambientais nas opera,ces, de forma a dimensionaro valordestes passivose os custosde remedia9ao. * 12.1.1. Plano Departamental de Desenvolvimento de Santa Cruz * * 0 Plano Departamentalde Desenvolvimentode SantaCruz foi aprovadoem 1995, e estabelecetres linhas de a,co principais:(i) o crescimentoecon6mico,atraves da promogcode grandesinvestimentospublicose privadosde impacto regionalou nacional (siderurgiaem Mutun, projetosde irrigacaoe hidroelbtricas);(ii) o desenvolvimentohumano,atraves o apoio aos setores informaisda economiae a autogestao,incluindo as comunidadesindigenas,e (iii) a protecaoaos recursosnaturaise ao meio ambiente,com enfasena prote,co da capacidadeprodutivados solos, aos bosques de protegco e as areas indicadaspelo Plano de Uso do Solo. A estrategiaecon6micainsiste na necessidadeda modernizac3otecnol6gica,na melhoria do acesso ao credito, no fortalecimentodo mercadode capitaise no incrementodas exportagcesn3o tradicionais,com alto valor agregado,sobretudoem funcao das vantagenslocacionaisem relac3o aos futuros corredoresde transporteterrestree fluvial entre os oceanosPacifico e Atlantico. * * * * Um dos principais problemas e o rapido crescimento populacional - as projec6es elaboradas por CORDECRUZmostramque a populacgodo Departamentoduplicara entre 1991 e 2010, alcancandoos 2,7 milh6esde habitantes,o que representaracerca de 25% de toda a populagao boliviana em 2010. Este crescimentoe acompanhadode um aceleradoprocessode urbanizac3oconcentradoprincipalmentena area metropolitanade SantaCruz de la Sierra, onde as estimativasdo Planoindicamque em 2010 se concentrara maisde 65% da populacaototal do Departamento. * * Esta situacgo irnp6e a necessidadede crla9Aode empregosa taxas elevadas, tendo em conta que ja atualmente, cerca de 60% da populagco esta sub-empregadaou em empregos precarios e de baixa remuneracao,sobretudona economiainformal nas areas urbanase na economiade subsistencianas areas rurais. Este crescimentopopulacionalexigira, ainda, grandes investimentosem servicos e equipamentos sociais e urbanosbasicos,tais como,abastecimentode agua, saneamento,habitac3o,saudee educac3o. * * * Por outro lado, o acelerado crescimentodemograficoexerce grande press3o sobre os recursos naturais, especialmentena sub-regiaocentral, na planicie "chaco-beniana" e na zona dos vales sub-andinos,alem de algumas areas do 'escudo chiquitano". A expans3o da agropecuaria, com a utilizag,o de tecnicas inadequadasde cultivo e de manejodos solos, alem de sobrepastoreioe desmatamentosde encostaspara obteng,o de lenha ou -para cultivos anuais, afeta gravementea fertilidade e integridade fisica dos solos, favorecendoaindaa eros3oe6licae hidrica.A situag3onao e diferentenas areas de agriculturaempresarial, onde estudosdo CIAT - Misi6nBritanica(1994)detectaramnasareas centrais do Departamento,em que se pratica a agricultura mecanizada, que mais de 80% das terras cultivadas mostram indicios de estar biologicamentedegradadas. * * * * * * * * * * * * t Entretanto,toda a estrategia de desenvolvimentoesta baseada na exploracao de recursos naturais, e portantos6 poderater resultadose acompanhadade medidasefetivasde protecaoambientalpara garantira sustentabilidadedo desenvolvimento.De acordo com o Plano, os principais setores que apoiarao o desenvolvimentodepartamental sao: (a) a minera,co; (b) a exploragao do potencial gasifero; (c) o desenvolvimentoagropecuarioe agro-industrial;(d) a industriamadeireira;(e) a industria de manufaturaem geral, e (f) o turismo, associado aos Parques Nacionais e as areas de proteg,o ecol6gica, alem do patrim6niocultural e arquitet6nico.Alem disso,para que esta estrategiaalcanceos resultadosesperados,e necessbrioque se adotem medidas complementarespara equacionaros diversos problemase obst6culos ao desenvolvimentoregional,entre os quais se destacam: (a) Deficienciasde mercados:falta de capacidadede gasto no mercadointemo e dificuldadesde acessoao mercado extemo, principalmente devido aos elevados custos do transporte e as defici&nciasdo transporteferroviario,bem como as deficienciasde conexaoviaria com os paisesvizinhos; GasodutoBolivia- Brasil AvaliacaoAmbientalEstratAgicado Empreendimento 317 Relat6noFinal- RevisiaoI 07107197 PRIME ENGENHARIA * (b) Carenciade recursoshumanosqualificados:as deficienciasde m3o-de-obraqualificada,de tecnicos de nivel medio e superior incide negativamentena produtividadee aumenta os custos de produ,co, recuzindoa competitividade;por outro lado,isto e agravadopelo despreparodo empresariadoindustrial em rela,ao as oportunidadese exigenciasdo mercadoextemo. e agropecuario-florestal * (c) Dificuldadesde acesso ao credito: as exigencias de garantias limitam os investimentos no setor agropecuarioe nas industriasde medioe pequenoporte. * * (d) Falta de apoio aos setores produtivos: a incidencia de contrabando, a evas3o de impostos, a importa,co de produtos sob condi,ces de dumping, aliados a debilidade dos servigos de extensao agraria, a insuficiente pesquisa tecnol6gica, e aos deficientes servi,os de capacita,co e apoio aos empresarios,impedema dinamiza,aoda economiaregional. * * (e) Deficit de oferta e alto custo dos servi,os e insumosbasicos:foram mencionadosa ma qualidadedos servi,os de transportesferroviariose o alto custo do gas natural para fins industriais, o qual esta muito acima do pre,o do gas exportado, apesar do Departamento possuir aproximadamente40% das reservastotais de gas do Pafs, e contribuiratualmentecom cercade 39%da produ,ao nacionalde gas. * * * (f) Vulnerabilidade da economia regional: o crescimento econ6mico regional esta amea,ado permanentementepela vulnerabilidadeda atividadeagropecuariae agro-industrial,associadaa riscos climaticos,e de varia,o das regrasdo jogo que afetam as exporta,6es. * a (g) Problemasrelativosa posseda terra:a superposi,Aode titulos e direitosentre diferentessetores e para distintos usos, bem como a falta de cadastros confiaveis de concessoes,sao fatores limitantes ao investimentoprivado, principalmentena agricultura,na extrag5omineral, na explorag5oflorestal e na pecuaria. * - O Estasitua,co revela a necessidadede: * (a) fortaleceras institui,6es estataisencarregadasde controlaro uso e o manejo adequadodos solos, e de difundirtecnologiaapropriadaaos agricultores; * (b) fortaleceros 6rg3oslocais para fazer cumprir o Plano de Uso do Solo do Departamento; (c) fortalecimentodas institui,ces publicase privadasresponsaveispela capacita,co de mao de obra, de nivel medio e tecnico; (d) apoio a atua,co de entidades publicas e privadas voltadas para o desenvolvimento de novas tecnologias ambientalmente sustentaveis, nos setores mineiro, florestal, petrolifero/gasifero e industrial; (e) implanta,aode uma estruturaviariaintermodal. 3 * * * * * * * * * * * AD , 0 gasodutoBolivia- Brasil e consideradoum dos mais importantesprojetos para refor,ar a atratividadeda regi3o a investimentosnacionaise estrangeiros.Entretanto,paramaximizaros efeitos esperados,considerase fundamental a melhoria da capacidadede transportesno eixo de desenvolvimentoYapacani-MonteroSanta Cruz-PuertoSuarez, envolvendoa constru,co de estradas com vistas a integra,co Leste-Oestee aberturade corredoresde exportar3o da soja brasileira aos mercados asiaticos;o melhoramentode vias de carga em existentes,a melhoriae modemiza,co de Puerto Busch, a constru,co de terminaisintemmodais SantaCruz, em San Jose e em PuertoSuarez,alemda melhora da rede de caminhosvicinais. Para apoiar o projeto,o Departamentopretendepromovera utilizag,o do gas natural como fonte energbtica e como insumo industrial,como combustivelpara veiculos,e para fins domesticos,alem da sua utilizac,3o paragerag,o de eletrcidadea partir de usinastermoeletricas.Para isso contam obter a redu,co do pregodo gas para fins industriais ao patamar do pre,o do gas exportado.A experienciabrasileira revela que sao elevadosos custosde implanta,co de redes internas de gas canalizado domiciliar,sobretudoem cidades verticalizadas,alem de custos mais altos em rela,co a outros combustiveis,sobretudo os utilizadospor popula,6es de baixa renda. Por outro lado, esta estrategia podera ser conflitante ainda com a efetiva GasodutoBolivia - Brasil Avalia9&oAmbientalEstrat6gicado Empreendimento 318 Relat6rnoFinal- Revisio 1 07/07/97 0 PRIME ENGENHARIA * disponibilidadede gas e com as priordades nacionais de exportacao, comprometendo,neste caso, os beneficiosesperadosem termos de desenvolvimentoregional. * * ° Interessantenotar, portanto,que a disponibilidadede gas per se nao garante o desenvolvimentoda regiao,o qual dependede uma s6rie de fatores cujo equacionamentonao 6 tarefa simples. Sera necessario.ainda. assegurarque os investimentosnosprojetosassociadossejam efetivamenterealizados. O 12.1.2. Desenvolvimentodo EixoSanta Cruz - PuertoSuarez * * * O As cidades bolivianasdo eixo Santa Cruz - Puerto Suarez (Pail6n, San Jose, Robor6, El Carmen, Puerto Suarez)sofrem de uma cr6nica falta de energiael6trica que limita o seu desenvolvimento.t previsivelque as mesmastenham dificuldadespara atrair projetosprivadosde eletrifica,ao, em face do reduzidoporte dos seus mercados. Uma forma de estender a essa regiao os beneficios do desenvolvimentopoderia ser a inclusao, no projeto do Gasoduto, de um componente de A,ao Regional que financiasse, total ou parcialmente,a implantagaode infra-estruturaao longo da estrada,por exemplo. o Trata-sede comunidadesde pequenoporte,como se observapela dimensaoda sua popula,co: *1 CIDADE * _________________________ *b Pail6n SanJosedeChiquitos Robore El Carmen PuertoSuarez/ PuertoQuijarro Popular.ao Recenseada 1992 Populag6o Projetada 1996 3.741 8.483 10.360 2 330 16 187 Populaq5o Projetada 2006 4.400 9.976 12 184 2.739 19.036 6.600 1.496 18 275 4.104 28.550 No projeto do GASBOLnAo foi previsto qualquercity gate nesse trecho, em fun9co do GovernoBoliviano haver prorizado o gasoduto para a exportacao de gas natural ao Brasil e nio se considerarviaveis os investimentos,face ao reduzido porte da demanda e do comportamentoerratico da producaode ferro e mangan6s,sem as obrasde pereniza,coda hidroviaParaguai-Parana. 9 * * Mas a exist6nciada reservade ferro de Mutum 6 um fato a ser considerado,uma vez que a minera,co esta em operag,o, mesmo que de forma descontfnua.Hoje o minerio de ferro 6 exportadopara o Paraguai e Argentinaao preco de US$ 13,00/tone o de manganes,a US$ 60/ton. * * * A disponibilidadedo gas natural 6 condigaopara o suporteenergeticode uma siderurgicapara produ,co de ferro esponja, que tem pre,o internacionalde US$ 120 / ton, o que significa um maior valor agregado e menor penaliza,co relativa por causa de fretes elevados. A viabilidade dessa siderurgica depende da conjuga,co de algumas iniciativas, destacando-se:o acesso ao gas natural a precos equivalentesaos internos na Bolivia (US$ 0,32/MMBTU)e a disponibilidadede acesso ao mercadoextemo, seja hidroviario (atrav6s da hidrovia Paraguai-Parana)ou ferroviario (ponte e trecho de 10 km interligandoa ferrovia da Bolivia com a do Brasil e acordode transitode equipamento,sem necessidadetransbordode mercadorias). * * Portanto, a viabilizacaoda Hidrovia Paraguai-Parana,conjuntamentecom a disponibilidadede gas natural em Mutum, resultamem uma sinergia que tende a fomentar um forte desenvolvimentopara o eixo Santa Cruz-PuertoSuareze oriente do Departamentocomoum todo. * * * * * * * ' Das analisesja realizadas no capitulo sete, cabe apresentaras seguintes obras de grandes efeitos no desenvolvimentoregionaldo Departamentode SantaCruz de la Sierra, a saber: * Siderurgica Mutun - produco de 450 mil t de ferro esponja com investimentode US$ 480 milh6es, segundo a consultoraArthur G. Mackee, ou de I milh3o de toneladas com investimentode US$ 250 nmilh6es segundoo consultorEng.SergioChererda KTS de Divin6polis(MG); por ser intensivano uso do gas como redutor e gerador de calor (S00 °C), o gas do lado boliviano, por ser mais barato (US$ 0,32/MMBTU),traria vantagenscomparativasinsuperaveis; 0 _ *, GasodutoBolivia- Brasil Avaliagio AmbientalEstrat6gicado Empreendimento 319 Relat6noFinal- Revisio 1 07/07/97 0 PRIME ENGENHARIA Q ramal ferroviArioPuerto Suarez- Puerto Busch, com 120 km de extensao,com investimentode US$ 30 milh6es em linhas, obras de arte e equipamentoferrovicrio (inclusive interdigacAoentre as ferrovias Bolivia-Brasil); o * * remodelagaodo porto de minerios,em PuertoBusch, para cargadireta da ferroviapara as barcacas,com investimentode US$ 1,5 milhoes; O o * fomentoa implanta,aode florestaenergeticana regiao leste do Departamento,a fim de alimentar60% da energia do alto fomo da siderurgicade Mutun e eventual exportagaode carvao vegetal para o p6lo siderurgicode Corumba; * * construcaode terminal graneleiro,parasoja, em Puerto Busch,cominvestimentode US$ 650 mil; O\ * pavimenta,co da rodovia Santa Cruz - Puerto SuArez - Puerto Busch, totalizando 600 km, com investimentode US$ 180 milh6es;e * * promo,ao de um plano de Acao Regional,com amplitudede desenvolvimentosocial e ambiental,com dotacaode US$ 300 mil ao ano, durante os cinco anos necessariospara a viabilizacaodaqueleconjunto de empreendimentos.Recomenda-se a dota,Ao de infraestrutura urbana (pavimenta,ao, energia, telefonia, agua e esgotos)e a,6es nas areas de formacAode mAo-de-obrae assistenciamediaA infancia e a matemidade, a fim de reduzir, principalmente, a mortalidade infantil e promover melhorias de qualidadede vida para a reteng,Ao e qualifica,Aodo trabalhador. o o O* A expectativa A de que a totalidade desses investimentos sejam privados e de que o plano de desenvolvimentosocial-ambiental,em boa parte,tenha seus recursosoriundosdas regalias promovidaspelo * o GASBOL. 12.2. Desenvolvimento Regional no Brasil * .. A principal contribuicao do GASBOL ao desenvolvimentos6cio-econ6micodo Brasil sera oferecer uma solugaode curto prazo A grave crise de suprimentode energiaeletrica prevista para os pr6ximosanos, com niveis muito elevadosde risco de deficits. As UTEs a gas natural ser3o um instrumento essencialpara afastar os riscos de racionamento e blecautes, que teriam um impacto negativo muito serio na competitividadeda economiado Sudeste-Sul,e custoselevadosparatoda a sociedade. O Por outro lado, a entrada das UTEs a GN coloca um dado novo no cenario do setor eletrico, pois abre as portas para novos players privados e ajuda a consolidar um modelo mais competitivo no mercado de gera,Ao. A medio prazo, a provAvelreducao do custo marginal de expansaoe a menor necessidadede grandes imobilizag6es de capital em UHEs, de longo prazo de matura,Ao, permitirAo maior eficiencia alocativanos investimentosem infraestruturae maior competitividadeda economianacional. * * * * * 0 *, * * * * * ~~~~~~~~' I Os investimentosdiretos na implanta,ao do Gasoduto,da ordem de US$ 1 bilhao para o trecho brasileiro, devem ter um efeito significativo,ainda que temporario, na dinamizag3odo setor de constru,caocivil e de fabricacaode tubos de ago. 12.2.1. Estadodo Mato Grossodo Sul 0 Estadodo Mato Grosso do Sul, devido a suas atividadestipicamenteagropecuarias,participa com pouco mais de 3% no PIB nacional.Por sua proximidadecom os Estadosde Sao Paulo e Parana, consolidou-se como fomecedor de came bovina e soja em grgo, inclusive com participacaocrescentenas exportacoes brasileiras,tanto pelo portode Santoscomo pelode Paranagua. Boa parte de seu territ6rio e coberto pelo Pantanal, ecossistemade riquissima fauna que propicia um significativa participa9aono tusrsmonacional e intemacional.Nesse ecossistema integra-se o cnat6ro vacum, o mais expressivodo Pais, que se estende para o restantedo territ6rio. Na porgAosul-sudoestedo estado,a pecuariavem perdendoespa,o para a culturada soja, com alto grau de tecnificag,Ao. GasodutoBolivia- Brasil Estrategica doEmpreendimento Avaliagio Ambiental 320 Relat6rioFinal- Revisio I 07/07/97 0 PRIME ENGENHARIA 0 O A ocupagao do espaco mato-grossense deu-se ao longo da Ferrovia Noroeste do Brasil, que interliga o porto de Santos a Corumbf, na divisa com a Bolivia. Nesse trecho 6 onde se situam as maiores cidades do Estado, inclusive sua capital, Campo Grande, hoje com 500 mil habitantes. Por esse eixo tamb6m se orienta o gasoduto, cabendo observar que em Corumba registram-se grandes ocorrencias de ferro e manganes de Urucum), em processo de explora,ao pela Vale do Rio Doce, Rio-Tinto e varas pequenas mineradoras; e em Bodoquena situam-se grandes jazidas de calcario, exploradas pela Itau e Camargo Correa Industrial. o * oazidas * 0 Hoje o Estado do MS ressente-se da insufici6ncia de energia el6trica (gera apenas 4% da sua demanda) e da falta de confiabilidade do sistema de fomecimento dessa energia. Ja se fazem sentir restricoes a expansao da distribuig§o de energia el6trica devido A insuficiencia da transmissAo. A interligagAo ao Sistema Sudeste-Sul da ELETROBRAS como supridor de energia ja atingiu sua saturacao. Esse sistema 6 muito sensivel As variac6es de interc3mbio entre as regi6es Sul e Sudeste do Pais, e vem apresentando desempenho muito critico quando ocorrem as transferencias naquele sistema tronco. Dessa forma, a curto prazo, a gerarao t6rmica 6 a solurAo tecnica recomendavel. * O O A instalagao do parque de UTEs em CorumbA e Campo Grande deve solucionar a deficiencia energ6tica ate o fim do plano decenal. Sua localiza,ao visa, principalmente, atender aos pontos de maior estrangulamento do sistema atual, alavancar o mercado potencial de industrias e aproveitar a pr6pria rota do gasoduto. * 0 * Segundo o Piano Decenal 199712006da ELETROBRAS, a demanda de energia el6trica passaria de 393,4 GWh em 1995 para 758 GWh em 2006, com uma a taxa de crescimento geometrico de 6,14% aa, pr6xima ao que se observou no ano de 1996 para todo o pals (7% aa). * Mas a oferta n3o tem acompanhado essa expectativa de crescimento, admitindo a ELETROBRAS a ocorrencia de d6ficits ja no curtissimo prazo em toda a regi3o centro-oeste, fato que trarA repercussbes negativas no processo de industrializa,co do Estado. * * * No p6lo siderurgico de Corumba, especificamente, a deficiencia de suprimento el6trico tem trazido dificuldades as industrias de ferro-ligas, as quais utilizam a energia el6trica para promover a redur3o do ,nmanganes.Seus planos de expans3o estAo congelados enquanto n3o se resolve o problema de geraAo de energia el6trica. * * Por6m, ha estudos efetuados para a CODEMS e a Siderurgica de Urucum (Vale do Rio Doce) referentes a espansao do p6lo siderurgico de Corumba. As reservas de Fe e Mn sao elevadas, ocorrendo em Rabicho, Urucum, Santa Cruz, Morraria Geral, SAo Domingos, Trombo dos Macacos e Jacatiba (parte de Mutun), todas situadas entre o rio e a fronteira. O Dois sao os empreendimentos estudados, segundo o consultor Eng.Sergio Cherer: * * Produq&o de ferro esponja, por reduggo direta, pela qual se concentra o min6rio, sem fundir, de um teor de 66% para, no maximo, 92%. Uma planta para 1 milh3o de ton/ano utilizaria 800.000 m3 de gas natural por dia e requerera investimentos de US$ 250 milh6es. 0 ferro esponja (pellets na forma natural) 6 vendido no mercado intemacional a US$ 120/ton. * Producao de ferro gusa, com o uso de alto fomo a carvAo e coque, passando de um teor de 66% do min6rio para 99%. Uma planta com 6 m6dulos de 150 mil ton/ano, utilizaria 260.000 m3 /dia de gas natural e requereria investimentos de US$ 15 milh6es por m6dulo (US$ 90 milh6es no total). 0 ferro gusa alcanga pre,o de US$ 150/ton no mercado intemacional. * * * * * * * * , Para o estado de MS, uma unidade de ferro gusa tena a vantagem de, por cogeracao, adicionar de 13 a 15 MW ao sistema elltrico. Tamb6m, por importar coque (e eventualmente carvao mineral), permitiria a utiliza,co de frete de retorno, o que reduziria ainda mais o frete de US$ 9,00/ton previsto com a implantaggo da hidrovia. Ja a unidade de ferro esponja, por utilizar intensivamente o gas natural, 6 muito sensivel ao prego desse energ6tico. 0 * * GasodutoBolivia- Brasil Avalia;io AmbientalEstrategicado Empreendimento 321 Relat6noFinal- RevisAo1 07/07/97 0 PRIME ENGENHARIA O Portanto, a viabilizacaode um grande p6lo siderurgicoem Corumbadepende mais da hidrovia do que do gas. Com relacaoao gas, questiona-seo seu elevado pre,o (US$2,70/MMBTU);a reivindicag5olocal e de no maximoUS$1,60/MMBTU,a fim de viabilizara gera,ao de energiae favorecera expansaoindustrai. * O Argumenta-se,neste particular, que a redu,co direta favoreceria mais a Bolivia, onde o gas poderia ser adquiridoa US$ 0,32/MMBTU,viabilizandouma unidadede ferro esponja, enquantoo ferro gusaseria mais viavel implantarno p6lode Corumba. O 12.2.2. Interior do Estadode Sao Paulo A contribuicaoadicionaldo gasodutoao processode desenvolvimentodo Estado de Sao Paulo deve ser pequena,por se tratar da area mais desenvolvidado Pafs. Praticamentetodo o consumo do gas natural volta-se para a substituiQcode energeticosem atividadesja existentes,mesmo o no casodas UTEs. 0 0 cenario econ6micoapresentadoem anexo consideraque, no periodo em analise, a industria paulista deverfi crescer a uma taxa de 3,5% aa, similara adotadapara a regiao sudeste e inferior a nacional,uma vez que o processo de desconcentracaodas atividades econ6micasdo Estado de Sao Paulo marcou a redu,ao de sua participa,ao no PIB nacional:de 72% em 1970 para 48% em 1994. o O * Os setores primario e secundariopaulistaseguem a mesma tendenciadeclinantea medio e longo prazos. Com rela,co ao secundario,ainda ha uma dinamicainercial nos primeirosanos, ate que sejam utilizadasas capacidadesociosas das industrias,decorrentedo processode modemizacaoocorridono p6s-88. Grande de industriasdinamicas(metal-mecanicas,em especial do complexo automobilistico)tendem a se nunmero instalar no interior paulista no curto prazo, estendendo-separa os estados de seu entomo nas regi6es sudestee sul do pais. * _ * Apenas o setor terciario tende a se expandir no Estado de SP, fruto da concentra,ao demograficae da rendanos seus centrosurbanos,da intermedia,cofinanceiracentradana capitalpaulista,que tambemsedia as matrizesdas empresase dos conglomeradosecon6micosnacionais. * 0 Com relacao ao setor secundario,no referido cenario,afirma-seque a expressividadeda industria paulista se mantemem conseq0ncia de dois fatores: * a elevadadimensaodo capitalja instaladoe que, nos ultimosanosse acentuoupela absor;Aode parcela expressivada forma,co bruta do capitalfixo nacional;e, . o comportamentodo Interior do Estado de SP como area de atrag,o do processode desconcentra,ao industrialda ja saturadaRegiaoMetropolitana. o * * * * * , Isso significaque o gas natural no Estado de Sao Paulo nao devera influir significativamentecomo fator de atracaoou dinamizacaoecon6mica.Porem,tende a contribuirnao somentepara a melhoriada qualidadede vida da populaco, em especial na RMSP,principalmentedevido a redu,co da poluip5ode origem veicular, comotambem,para suportea algumas atividadesterciarias,estas sim em grande expansao,destacando-se o turismo (hotelaria) e outras de grande insumo de energia em condicionamentode ar (a exemplo de shopingscenters,centrosempresaraise similares). * 12.2.3. RegiaoMetropolitana de Curitiba * * * Hoje em dia, o Estado do Parana e o que vem absorvendoas melhores oportunidadesde investimentos industriais,devidoa conjugacaode varios fatores,destacando-se:a elevacaocrescenteda renda per capita, a extensAoe qualidadede seu setor educacionale de saude, a melhoriados transportese a formacaode centrosurbanosde porte. * A Regiao Metropolitanade Curitiba ja disp6e do distrito industrial de Araucaria que, nos ultimos anos, recebeuum contingentesignificativode industriasmetal-mecanicas.Mais recentemente,anota-sea inten,co de instalacaode duas industrias automobilisticas- RENAULT e AUDI - as quais tendem a promover o desenvolvimentodas industriasde autopegas,no entomodesse conglomerado. * 0 * d GasodutoBolivia- Brasil AvaliaQio Ambiental Estrat6gicado Empreendimento 322 1 Reiat6rioFinal- Revisiao 07/07/97 . PRIME ENGENHARIA * * A cidade de Curitibaja disp6e de um sistema de transporte urbano exemplar. Com a chegada do gas natural, a substituic3o do diesel nos 6nibus urbanos devera contribuir para a reducao da poluicao atmosfencae para a melhoriada qualidadede vida da populag,o, hoje consideradadas melhoresdo Pais. * Aiem desses fatores, a disponibilidade do gas natural nao devera contribuir para o fomento do desenvolvimento econ6mico do Estado, nao se destacando sinergia do GASBOL com outros empreendimentos.Anota-se apenas a intencao de se instalar uma UTE a gas natural proveniente do GASBOL,com capacidadede 450 MW, emboran3o tenha ainda respaldonos planosda ELETROBRAS. 0 O 0 fato das ind6strias automobilisticaspoderem usufruir de um combustivel pouco poluente como o gas naturalem seus processos,podera favoreceras exportac6es,prncipalmentepor contribuirpara a obtencao de certificadosISO 9.000 e ISO 14.000,sem que esse fator tenha contribuidopara a iocalizagco dessas * * ~~~ ~industrias. 12.2.4. RegiAoLeste de Santa Catarina A regi3o ao longo do litoral e a mais desenvolvidado Estado de Santa Catarina,e onde se encontramas suas maiorescidades.0 tragado do gasodutosegue essa orienta,co, devendoo uso do gas estar voltado paraa substituic3ode energeticosmais poluentes,comoe o caso do 6leo combustivele dieselde industrias texteis e ceramicasque suportama economiaregional. * * * Nao se encontrounenhumasinergia do gasodutocom outras atividades,de forma a que possamsignificar um incrementoao desenvolvimentoecon6micoregional. 12.2.5. RegiAoMetropolitana de Porto Alegre e Vale do Sinos Esta regiao apresentaa maior concentracaoindustrialdo sul do Pafs, o que faz com que o Vale do Sinos contenhatambem uma expressivacarga poluidora.A redu,co da poluicaoindustriale veicular nessabacia, passivelcom a utilizag,o do gas natural,devera promoveruma significativamelhora na qualidadede vida da populacao de um aglomerado de cidades situadas no Vale do Sinos, como tambem na Regiao de Porto Alegre comoum todo. Nesseparticular,poderc vir a se adicionarcomo um atrativoa xlMetropolitana instalagcode industrias,comoja vem ocorrendocom a induistriaautomobilisticae de bebidas,como tamb6m favorecera ampliap5oda industriapetroquimica. * * * *> Por6m,para o Estado como um todo, a disponibilidadedo gas naturalsignificauma altemativapara geragco de energia eletrica, que ja e um gargalo no seu processo de desenvolvimentoecon6mico.As condic6es fisico - geograficaslimitam a geragAode energiahidraulicasem causargrandesimpactosambientais.Parte da ofertade energiado estadoe oriundada UTEde Candiota,a carvao. * Encontra-seem processode licftag,o a UTEde Uruguaiana,que utilizaragas oriundoda Argentina,fato que, a curto prazo, desloca a influencia do GASBOL na gerag,o de energiaeletrica. Mas, no medio ou longo prazo, o GASBOLpode significar uma possibilidadede superag,o do gargaloenergeticoja previstono Piano com o gas oriundoda 2015.A existenciado GASBOL,por outrolado, significaa possibilidadede interdigacao Argentina, propiciando o aumento da oferta desse insumo energ6tico, fator que tende a favorecer a integra,ao energeticae a consolidag,co do MERCOSUL. * * O , * * , * * 12.2.6. Outras Areas de Influencia de Futuras Expans6es do GASBOL Segundo os estudos da PETROBRAS,ha duas abordagens de expansao do GASBOL: a primeira, ja implicitanos estudosde mercado,corresponde ao envio do gas para os estados de Rio de Janeiroe Minas Gerais, por deslocamentodo gas oriundo da Bacia de Campos; e a segunda,pela extens3ode ramais, a partirdo GASBOL,sendo um em dire,co a Rondon6polise Cuiaba, passandoao longoda BR-163, e outro em dire,co a Uberlandia,passandopor RibeiraoPreto, Franca e Uberaba,seguindo o tragado do poliduto Paulinia-Brasilia. * * 0 de maior significadopara o desenvolvimentoregionale o ramal para Cuiabi, regiaoja carentede energia eletrica. Nesse particular, registra-sea concorrenciainternacionalem processo de licitagco e julgamento * * Bolivia- Brasil Gasoduto do Empreendimento Estrategica Avaliacao Ambiental 323 Relat6rio Final-Revisao1 07107197 PRIME ENGENHARIA O pelaELETRONORTEcom o objetivode construiruma UTE em Cuiabacom 450 MW, ou 1,5 Mm3 /dia de gas natural. * o Para o Estado do Mato Grosso,o significadodesse empreendimentoe similar ao registradopara o Estado do Mato Grosso do Sul, ou seja, significa a supera,co de um estrangulamento ao processo de desenvolvimentoindustrial da regi3A centro e norte do estado, a qual vem se constituindona fronteira agricola de maior dinamicado pais. * * 0 Segundo a ELETROBRAS,com o esgotamentoda capacidadedo Sistema de TransmissaoSudeste / Cuiaba em 1996, o suprimentode energia ao estado em 1997 sera possivel atraves de um programa de emergenciada ELETRONORTE.Nao havendomais soluqAode transmissaofactivel de ser implantadaem 1998,foi aberta uma licitarao para a instalacaoda UTEde Cuiabbque, em sua primeiraetapa, operandoa diesel,deverasuprir 110 MW. Ap6s a instalacaodo GASBOL(ou mediantesuprimentodireto de SantaCruz de La Sierra,Bolivia),devera se expandirpara450 MW, a gas natural. 0 O * o 0 O 12.3. Instrumentosde Apoioao DesenvolvimentoRegional 12.3.1. Convenienciade incentivosespeciaisem regi6esmenosdesenvolvidas * No que concerneas melhoras ambientaisrelacionadasa redu,ao da polui,co do ar que poderaoser obtidas a partirda implantacaodo gasodutoBolivia-Brasil,as mais importantese que poderao ocorrera curto prazo sao decorrentes da substituicao de (i) 6leo diesel, lenha e carvao (combustiveis mais poluentes) nas industriase (ii) substituic3odo 6leo diesel na frota de veiculos urbanos,ja que a substitui,co do GLP para uso domiciliar requer maiores investimentose prazos,alem de apresentarvantagensambientaismenores. Outro aspecto a considerare a utiliza,co de gas natural na gera,ao de energia eletrica, seja atraves da simplessubstitui,co do energetico(ou cogeracao),seja pela implantacaode novas termeletricasa gas. E, ainda, a utilizac3odo gas para reduzir as emissoesdas usinasa carvao mineral por meio de processode -requeima", para reduzir as emissoesde 6xidos de nitrogenio,provenientesdas caldeiras,cujos custosde instalacao(engenharia,equipamentose m3o de obra) variamentre US$ 15 e US$ 20 por kV, para caldeiras medias2. * * * * 3 * Entretanto,para viabilizar a adoc3o do gas natural nas industrias,e necessarioassegurar,antes de tudo, que o pre,o seja competitivo.Atualmente,uma das demandasespecificasdo Departamentode Santa Cruz, e que o pre,o do gas para fins industriaisseja equivalenteao precode exportagao.Por outro lado, e preciso disponibilizartecnologias adaptadase de conversao,economicamenteviaveis. Conclui-se,portanto, que e necessarioque, nestas regi6esmais deprimidaseconomicamente,seja adotadaalgumaforma de incentivo, para estimular a substituicaoe ao mesmo tempo, a curto prazo, compensaros investimentoscom novos equipamentose com a conversao dos existentes. Facilidadesde importa,co de equipamentostambem devemestar previstas. * * * Por outro lado, e necessario, ainda, viabilizar as redes de distribui,co de gAs locais, atraves de investimentosde curto prazo, sejam eles publicos ou privados (a partir das privatizagoes,concessoese capitaliza,6esdas empresasdo setor). _ * * * * * * * , 12.3.2. Possibilidadede um componentede AgAoRegionalpara o trecho bolivianoSanta CruzPuerto Suarez A necessidadede associar ao empreendimentoum componentede A,co Regional e evidente no trecho bolivianoatravessadopelo gasoduto,entre SantaCruz e Puerto Suarez.A regiao, historicamentedeprimida, apresentauma serie de problemasestruturaisque comprometemo seu desenvolvimentoe nao se resolvem com a simples disponibiliza,ao do gas, conforme foi identificado no Piano Departamental de Desenvolvimentode Santa Cruz (ver item correspondente).Alem daqueles,o crescimentodesordenadoda fronteiraagricola,o esgotamentodos solos, o ado,co de praticasinadequadasde silvicultura,o uso abusivo 1 2 * "Requemado", em Espanhol. Potencia, RevistaLatinoamericana de Electricidad, Enero/Febrero 1997,pag 42 GasodutoBolivia- Brasil Avahacao Ambiental Estrat6gica doEmpreendimento 324 Relat6rio Final- RevisioI 07/07197 PRIME ENGENHARIA * de agrot6xicos (inclusive alguns proibidos), terminam por produzir um quadro de erosAo,inundacoes e degradagaoambiental. * o * * * Para alavancar o desenvolvimentoregional e necessario investir significativamentena cracAo de um mercadointerno, estimulando,ao mesmotempo, a expansaoda producAodestinadaao mercadoexterno. Para tanto, nesta regiao, os investimentosnecessariosa viabilizar a internalizacaoregional dos beneficios ao gasoduto e estimular a implementacao de projetos associados estAo identificados no Piano Departamentalde Santa Cruz, os quais devem constituiro embr3o do Plano de AqAoRegional,para o qual se sugerem,a titulo preliminar,os seguintescomponentes: (a) manejo de recursos naturais,com o objetivo principalde implementaro Plano de Uso do Solo de Santa Cruz, de forma a solucionar os problemas ambientais citados; sugere-se apoiar a implementagaode um CadastroRural; (b) pesquisa e extensao agropecuaria,com o fortalecimentodas instituig6esestatais encarregadasde controlaro uso e o manejoadequadodos solos e de difundirtecnologiasapropriadas; (c) melhoriado sistemavi6rio e de transportes,visando a tomar permanentea circulag5oviaria durante todo o ano nas principaisvias que vinculam as zonasde producAoaos centrosde consumo; (d) ampliacAodos creditos, visando a corrigir as distorc6es existentes, em que os creditos nao sao acessiveis aos pequenos produtores (falta de interesse das instituiycoescrediticias, altos custos administrativos,juros elevados e exigencias de garantias elevadas'); sugere-se adotar criteos anmbientaisna concessao dos cr6ditos, vinculando-os A conformidade com os Pianos de Desenvolvimentoe do Uso do Solo, assimcomo Aslicencasambientaisexigiveis; (e) prote,Ao e desenvolvimentode povos e comunidadesindigenas, com certifica,ao legal de seus territdrios e articula,Ao com os programas da Sub-secretariade Assuntos Etnicos, de forma a promover o seu desenvolvimentosocial e econ6mico, respeitandosuas formas tradicionais e ao mesmoinduzindoao uso mais racionaldos recursosnaturais,quandonecessario. * 0 * a * * 0_ 0 0 . 0' . * * * 3~~~ LIDEMA, "MediaAmbienteVs Desarrollo': Estudiosde casode Bolivia,Ecuadory Peru.W. AltonJonesFoundation, 1994. 130 p. GasodutoBolivia- Brasil Avalia,ioAmbiental Estrategica doEmpreendimento 325 Relat6rioFinal- RevisAo1 07107/97 w PRIME ENGENHARIA Q 13. 0 ENCAMINHAMENTOS INSTITUCIONAIS 13.1. Procedimentosde LicenciamentoAmbiental * 13.1.1 Projetos localizadosna Bolivia * * 0 Regulamentopara Prevencao e Controle Ambiental, estabelece os procedimentospara licenciamento ambiental,para novos projetos e para empreendimentosja existentes.A licenca ambiental correspondeA "declarat6riade impacto ambiental"ou o 'certificado de dispensaci6nde EIA", emitidospara novos projetos, e A 'declarat6ria de adequac3o ambiental", para atividades existentes. Conforme ja foi mencionado,as atividades novas devem submeter-se ao sistema de avalia,co de impactos, enquanto as existentes cumpremcom os sistema de controlede qualidadeambiental(CCA). Para os impactostransfronteiricos,a legislacaodefineque a autoridadeambientalcompetentee o MDSMA.Portanto, os projetosem pauta serAo submetidosao sistema de avalia,ao de impacto, cujos procedimentossAo apresentadosem seguida (os procedimentosdetalhadosde avaliac3ode impactoambientalestAoapresentadosem anexo): o * o * * * 1. Apresentac3o,pelo responsAvelao organismosetorial competente,da Ficha Ambiental(FA), a qual constituium declaracAojurada que informaas caracteristicasdo projeto,seus objetivos,localizac3o, tecnologias,insumos,produtoss sub-produtos,bem como os impactose as medidas de mitigac3o previstas.Considera-seorganismosetorial competenteo Ministerio setorial, e suas Secretariasao qual a atividade propostaestavinculado. 2 AnAlise da Ficha Ambiental, pelo organismo setorial competente ou pelo Governo Municipal, e classifica,Aodo projeto quanto ao tipo de estudode impacto ambiental(EIA) requerido:(i) analftico integral, (ii) especifico, (iii) corretivo (aqueles cujos impactos sao conhecidos e que requerem apenasmedidasde mitigag5oe planode monitora,ao, ou (iv) dispensadode EIA. * 3. Analisee homologac3o,pelas autoridadesambientaisdepartamentaisou municipais,do relat6riode revisao da FichaAmbiental e da classifica,Aodo projeto quanto A categoriade EIA, elaboradopelo organismosetorial competenteou pelo Govemo Municipal. * 4. Elabora,co do EIA especificado, pelo proponente, e atraves consultor(es) contratado(s) e registradosno Registrode ConsultoriaAmbiental,administradopelo MDSMA. * 5. Analise do EIA, pelo organismosetorial competente e envio de relat6rio a autoridadeambiental competente; nesta etapa, podem ser requisitadasinformac6es complementares,bem como esta prevista a manifestacAodos cidad3os,de acordo com o que define o regulamento. 6. Emissaoda Declarat6riade ImpactoAmbiental(DIA),pela entidadeambientalcompetente,em caso de aprova.ao do EIA. A Declarat6riacorrespondea licengaambiental,na qual est3o estabelecidas as condi,ces para que o empreendimento possa ser implementado, incluindo as medidas e mitigacao e o piano de monitorac3o correspondente.As DIA emitidas pelas instAnciaambientais departamentaisou locais devem ser homologadaspela instancianacional. 7. Acompanhamentoe monitoramentodos projetos durante a fase de execu,cao,a serem realizados pelo organismosetorial competentee os governos locais, sob supervisaoda autoridadeambiental competente. *b * O * * *, * 0) ' * * a * * Verifica-se,portanto,que o sistema de avalia,ao de impacto ambientalimplantadona Bolivia, dependeda capacitacaotecnica tanto dos organismossetoriais como das entidades ambientais; os primeiros sao responsaveispela agiliza,ao do processode licenciamento,na medida em que assegurema qualidade tecnica da classificacAoda categoria de EIA requerida; por outro lado, a capacitac3o das entidades ambientais e fundamental para garantir a qualidade do processo e a eficacia dos sistemas de gestao ambientalimplantados. * Por outro lado, a exemplo do Comite Intergovemamentalda Hidrovia Paraguay-Parana,envolvendo os governosdo Brasil e da Bolivia, 6 de se suporque instrumentose acordossemelhantessejam adotados. * * * S * t Gasoduto Bolivia - Brasil Avalta9io Ambiental Estrat6gica do Empreendimento 326 Relat6no Final - Revisao 1 07/07/97 w * PRIME ENGENHARIA 0 13.1.2 Projetos localizados no Brasil * * Segundoa legislacaoambientalbrasileira,os projetosde infra-estruturada naturezadaquelesprogramados para a area do territ6rio brasileiro em que se faz sentir a influ6ncia do GasodutoBolivia-Brasil, como 6 o caso da Hidrovia Paraguai-Parana,dos gasodutosdele derivadose das usinas termel6trica (descritasno capitulo 11 deste relat6rio), enquadram-seentre os que devem se submeter a avaliacao de impacto ambiental,dependendoo seu licenciamentode apresentac3ode estudoe relat6riode impactoambiental. * * 0 As normas t6cnicas e os procedimentosadministrativospara o licenciamento e a avaliacao de impacto ambientalestaodescritosdetalhadamenteno item 4.2.3 destetrabalho,valendo por6m lembrar os tres tipos de licenca determinadospela legislacao,a licenca pr6via, a licenca de instalacaoe a licenca de operacao, correspondentesas principaisetapasde planejamentoe execu,co de um projeto de atividade modificadora do meio ambiente(artigo 18 do Decreton.0 88.351,de 1° de junho de 1983),e os regulamentosreferentesa exigenciade estudoe relat6riode impacto ambiental.Estes determinam os casosde aplica,aoda avalia,co de impactoambiental,nosquaisse incluem,al6m das usinasde gera,ao de energia,os 'oleodudos,gasodutos, minerodutos( ...)" e as "obrashidraulicasparaexploragaodosrecursoshidlicos,taiscomo:(..) aberturade canais para navegagao,drenageme i,riga,ao, retificagaode cursosd'gua (...), conformese expressano artigo 20, incisosV e VII, da Resolu,co n.0 001, de 23 de janeiro de 1986, do CONAMA.Esta resolucaoindica,em seu artigo4°, que devem ser hammonizados o processode licenciamentoambientale as etapasde planejamentoe implantacaodessasatividades,considerando-se os porte,a localizacaoe o potencialde impactode cada uma o O o O o * * delas. * No casodos projetosem pauta,infelizmente,a adequac,odo licenciamentoao ciclode planejamentoaindanao foi regulamentada. Paraos gasodutos,por6m,a boa praticade avaliacaoambiental,validaparatodosos projetos lineares, recomendaque a licenca pr6via seja requerida na fase de selecao da faixa a ser objeto de desapropracao.Esta 6 a melhor opcaoparaa realizacaodo estudode impactoambiental,existindom6todose tecnicasde previsaode impacto bastanteapropriadaspara que se identifiquea faixa de menor potencialde impacto.A ocasiaodo requerimento da licen,ade instalagaopodeser entaoaproveitadaparaa apresentacao dos detalhesconstrutivosdo projeto e das medidas mitigadorasdos impactos negativosdos pontos criticos de travessiado gasoduto(cruzamentoscom cursosd'agua,travessiade areasde protecaode mananciaise areas habitadas,terrenosde aftadeclividadee ecossistemas frageis). * * * * Ja o licenciamentoambientalde um projetopol6mico,da complexidadee de potencialestrat6gicode impacto como a hidrovia requer procedimentosespeciais,por afetar recursosambientaiscompartilhadose provocar impactostransfronteiri,osde afta magnitude.Em que pesem os esforcos do Programa das Na,6es Unidas para o MeioAmbiente (PNUMA),na decadade 80, para preparare fazer aprovar pela AssembleiaGeral das Nac6es Unidas um regulamentointemacionalpara o uso de recursosambientais compartilhadospor mais de um pais e para a avalia,co de impacto ambiental das atividades que afetem a qualidade desses recursos,tais projetostem sido tao somenteobjeto de acordosintemacionaisbilateraisou multilaterais,que nem sempre abordam as quest6es ambientaisde maneiraabrangente.E o caso do acordo bilateral que o Brasil mantem com o Paraguai com vistas ao aproveitamentohidreletrico que se materializa na Usina Hidrel6tricade Itaipu. * * * 9 * * * * * * * * * * * , As conseqcenciasambientaisda hidrovia sobre o Pantanaltem sido objeto da preocupacaoda comunidade cientifica e das agencias intemacionaisde financiamento, mobilizando associa,6es ambientalistas dos paises envolvidos, por conta, principalmente,das obras previstas para o tramo de Corumba, no MS, a Caceres, no MT. 0 Comite Intergovemamentalda Hidrovia Paraguai-ParanA(CIH), desde o inicio os procedimentospara a implantagaodesse projeto, tem promovido estudos de viabilidade que tratam de algum modo das questoes ambientais,tendo recentementesido elaboradoo estudode impacto ambiental mencionadono item 7.3, ao qual n3o foi dado publicidade. 0 Ministerio do Meio Ambiente brasileiro tamb6m se encarregoude contratar estudossobre o regime hidrol6gicodo Pantanal, para subsidiarfuturas decis6esa respeitoda implantagAodas obras da hidrovia no Pais. De todo modo, a realiza,co das obras previstas para o territ6rio brasileiro dependede licenciamentoambiental e este, do respectivo estudo de impacto ambiental, a ser exigido pelas entidades de meio ambiente dos estados afetados, neste caso provavelmentesob a coordenacaodo IBAMA, como tem ocorrido com outros projetos de importancia nacional. GasodutoBolivia- Brasil Avalia,cao AmbientalEstrat6gicado Empreendimento 327 Relat6rioFinal- Revisao1 07/07/97 PRIME ENGENHARIA 0 * 13.2. AgenciasResponsaveispelo Controlee a GestaoAmbiental * 13.2.1. Bolivia . Os empreendimentoslocalizadosno territ6rio boliviano, acima mencionados,estAo afetos as Secretarias Setoriais(Industria,Mineracao,Transportes)e seu controle ambientale de competenciado MDSMA e das unidades ambientais dos Departamentos, conforme seja a abrangencia de seus impactos de aicance nacionalou departamental,devendoser submetidasao sistemade avalia,Ao de impacto ambiental(AIA). * * Apesar dos aspectospositivos da legislarao existente, o sistema de AIA em particular, apresentagraves deficienciascom relacAoaos procedimentostecnicos e de participacaopublicaja mencionados.Por outro lado, a capacitac3o institucional, tanto no Ambito nacional quanto departamental carece ainda de fortalecimento.Estes aspectos,ja abordadosanteriormenteneste documento, referem-seespecialmentea carencia de recursos humanos e operacionais(pessoal tecnico de nivel superior capacitado em analise ambientale AIA, carencia de veiculos, computadorese sistemasde informa,ciocomputadorizada,entre os principais). * o 0 * * Conformeapresentadoem detalhe no capitulo 4, a capacidadede gestao ambiental e ainda limitada, tanto no setor publico quanto no setor privado, tendo em consideracaoque apenas recentementea quest3o ambiental foi incorporada A agenda politica boliviana. Os diversos programas de coopera,co uni e multilaterais,entre os quais o do BID, preveem investimentosem fortalecimentoda capacidadede gestao ambiental,ngo apenasdo MDSMA,como tambemdas Secretariassetoriais e das unidadesambientaisdos Departamentos.Entre as providencias previstas, esta a cria,co de unidades ambientais nos 6rgaos setoriais,o que sem duvida representara,a medio prazo, um grande avanco para a adocao de criterios e praticas de gest3o ambiental, desde o inicio do planejamentodos projetos. Porem, a curto prazo, e necessarioainda contar com a atuacAopr6-ativa das empresase setores e a maior eficacia do controle ambiental,o que dependerada implementac3iode propostasespecificas,que possam compensara precaria capacidadeinstitucionalde controle ambiental ainda existente. Assim, sugere-sea institucionalizar3ode convenios com as unidades setoriais, A semelhancado convenio SNE / MDSMA, que incorporem os procedimentosde gest3o ambientala serem seguidos. A assinaturadestes conveniosesta prevista entre as atribuig5esdo MDSMA, nos regulamentos da Lel do Meio Ambiente. Desta forma, estaria garantido o cumprimentode criterios e procedimentosambientaisnos projetos para cada setor (industria, minerac3oe transportes)e a prote,ao ambientaldos recursoambientais. * 13.2.2. Brasil * * o* * * *3 * * * * f g * * * * ' * ) * * No Brasil, os procedimentose as decisoes referentes ao processo de licenciamentoambiental s3o de competenciado sistemade licenciamentoambientaldos estados,por meio de seus 6rgaos e institui,6es de meio ambiente,e, supletivamente,do IBAMA. Em casosa serem previstospelo CONAMA,o licenciamento estadualpoderadependerde homologac3odo IBAMA.Com as alteracoesintroduzidasnos regulamentosda Politica Nacionaldo Meio Ambiente pela Lei n.0 7.804/89, a competenciado IBAMA ampliou-se,cabendoIhe o licenciamentode atividadese obras de significativoimpacto ambientalde ambito nacionalou regional, atividades essas que ainda nao foram definidas pela legislac3o, embora o IBAMA venha coordenandoo licenciamentode alguns projetos, dependentesporem de pareceres e licengas por parte dos estados interessados,com e exemplo o GasodutoBolivia-Brasil. 0 mesmo pode vir a ocorrer com os ramais desse gasodutoe a Hidrovia ParanA-Paraguai. Assim, o licenciamentoe a fiscalizagaoda hidrovia e dosgasodutosque alimentar3Aas usinastermeletricas de Corumba, Campo Grande e Cuiaba estarao a cargo da Secretaria do Meio Ambiente e do DesenvolvimentoSustentavel (SEMADE), por meio da Superintendenciado Meio Ambiente, no Mato Grosso do Sul, e da Secretaria Especial de Meio Ambiente, apoiada pela Fundacao Estadual do Meio Ambiente(FEMA-MT),no Mato Grossodo Sul. Ja os gasodutos,ramais instala,6es operacionaise redes de distribui,co de gas natural programadospara o Estado de Sao Paulo e a Regiao Sul do Brasil serao controladospelasseguintesinstitui,6es: 0 * * GasodutoBolivia- Brasil Avalia9io Ambiental Estrategica doEmpreendimento 328 Relat6rioFinal- Revisao1 07/07/97 PRIME ENGENHARIA * de Avaliacaode ImpactoAmbiental(DAIA)da Secretariado MeioAmbiente,por meiodo Departamento de Planejamento Ambiental(CPLA),e, para a aprovagaodos processosestudose Coordenadoria relatoriosde impactoambiental,do ConselhoEstadualdo MeioAmbiente(CONSEMA),no Estadode de atividadessujeitasa avaliacAode Sao Paulo,ja quea CETESBnaose encarregado licenciamento impactoambiental; O de Estadode MeioAmbientee RecursosHidricos(SEMA),por meiodo InstitutoAmbientaldo Secretaria ParanA(IAP),no estadodo mesmonome; O Urbanoe MeioAmbiente(SDM)e sua em SantaCatarina,a Secretariade Estadode Desenvolvimento vinculada,a Funda,code MeioAmbiente(FATMA); O . Todas estasinstituig6esadministramsistemasde licenciamentoambiental,aplicandodiretamenteos baixadospeloCONAMA,comoe o casodos estados dispositivos da legislagaofederale os regulamentos Com da RegiAoCentro-Oeste, ou dispondode regulamentosparaorientaros processosadministrativos. em vigornesses excecaodo Estadode SAoPaulo,naoha diferen,asignificativaentreos procedimentos aos necessaria federais,a ngo ser por detalhesreferentesA documentacAo estadose os regulamentos requerimentos de licen,a. * * *I Em Sao Paulo, o licenciamentoambientaldas atividadesenquadradasna Resolu,caon.0 001/86do CONAMA, comoe o casodosprojetosinduzidospeloGasoduto Bolivia-Brasil, seguemasdeterminac6es da Resolu,aoSMAn.0 42,de 29 de dezembrode 1994, queintroduziuo Relat6rioAmbientalPreliminar(RAP) de licen,a pr6via.0 RAPse traduzem um estudobasicodos impactos parasubsidiaros requerimentos ambientaisdo projetoa ser licenciado,servindoo resultadode sua analisetecnica,pelaequipedo DAIA, paraauxiliara decisAosobrea necessidade ou nao de se exigirestudoe relat6riode impactoambiental para a emissaoda licencaprevia.A exemplodo processode avalia,aode impactoambiental,podeser convocada,por solicitagc30 de associa,aoambientalista,audienciapublica para discussAodo RAP. pelaexigenciade estudoe relat6riode impactoambiental,estes,ap6srevisAopeloDAIA,sao Decidindo-se examinados porumacAmaratecnicae peloplenariodo CONSEMA, paraa aprovac3c.Em casopositivo,o Secretariode Estadode MeioAmbientepodeentAotomara decisaofinalquantoAemissAoda licenga. * = * * * * * | * _ a Secretaria Ambiental(FEPAM),subordinada no Rio Grandedo Sul,a Funda,aoEstadualde ProtecAo de Saudee MeioAmbiente. , * Vale lembrarque a CETESBse encarregade concederas licen,as de instalacAoe de operacAoe da fiscalizacaodas atividadesque, mesmodependendo de estudoe relat6riode impactoambientalpara a Tais atividadesincluemas emissAoda licencapreviapela SMA, sAo por lei de sua responsabilidade. industrias,os sistemasde esgotamentosanitario,os loteamentos,a extracAoe o beneficiamento de de poluiAaodo ar, quemanuseiem substancias t6xicasou minerais,alemde qualqueratividadecausadoras que afetemmananciaisde abastecimento (artigo57 do Decreton.0 8.468,de 8 de setembrode 1966).E provavelque os gasodutosprogramados paraa distribui,aode gas naturala industriasou As atividades comerciaise residenciasvenham a afetar algumas areas de protec30de manancialna Regi3o Metropolitana de SAoPaulo,unicocasoentreos projetosempautaemquea CETESBestariaenvolvida. No Brasil,tantoo licenciamento quantoa avalia,c3de impactoambientalrepresentam importanteavango institucionalpara a gestgodo meio ambiente,apesardas dificuldadestecnicase financeirascom que administracAo publicavemse defrontando ao longodos ultimosanos,especialmente as entidadesde meio ambiente. * De modogeral,a implementa,codo licenciamento, principalmente das atividadessubmetidasA avalia,co de impactoambiental,ressente-se dos problemasde capacita,c30 t6cnicae administrativa dos 6rgaose instituic6es de meioambiente,queenvolvemdesdea carenciade quadrosprofissionais atea exiguidade de recursos. Todosessasdeficienciasse refletemnoalentid3odosprocessos de licencae no desempenho das tarefasde orienta,Aoe revis3odosestudosde impactoambiental.No sentidode melhorcompreender essa problematica e discutiros mecanismos paraagilizara tomadade decisAo,o Ministeriodo MeioAmbiente, seguindorecomenda,cao do IBAMA,esta promovendo,com o apoio das entidadesestaduaisde meio ambiente,estudosde diagn6sticodos sistemasde licenciamentoestaduais.0 presentetrabalho se i GasodutoBolivia- Brasil AvaliaQio AmbientalEstrat6gicado Empreendimento * * * * , 329 Relat6noFinal- Revisao1 07/07197 PRIME beneficiados dados preliminareslevantadospara S3o Paulo e os estados da Regi3o Su14 . infelizmente,o levantamentopara a RegiaoCentro-Oesteainda estaem seusestagiosiniciais. * * Em 1992. o relat6rio Brasil 92 Perfil Ambiental e Estrategias indicava que os a situa,co dos sistemas institucionaisde melo ambienteda RegiaoCentro-Oesteapresentavam,como pontos comuns, a carencia de infra-estruturabasicapara o com funcionamento,tanto em numerode funcionarioscomo em capacidade tecnica, a FEMA-MT dispondo de cerca de duzentos servidores (106 de nivel universitario),enquanto a SEMADE,de apenas 89 (26 de nivel universitario), al6m da deficidncia do sistema de licenciamentoe avalia,co de impacto ambiental, por falta de normas tecnicas e padroes especificos A realidade dos estados,e A poucaagilidadedo processosadministrativo. * * * Desde entao, a situacao n3o se alterou sensivelmente, a nAo ser pelo resultado dos projetos de fortalecimentoinstitucionalpromovidoscomo parte do ProgramaNacional de Meio Ambiente, coordenado pelo Ministeriodo MeioAmbiente e patrocinadopelo Banco Mundial, e de outros convAniosde coopera,cao tecnica, que tem servido para treinamento de pessoal e aquisi,ao de equipamentos,melhorandoassim a capacidadede gest3oambientaldessasinstitui,6es. De todo modo, para o bom desempenhodos processos de licenciamentoambientale no acompanhamentoda implantagAodos projetos associadasao gasoduto, inclusive as termeletricas,ha de se prover essasentidadesde assessoriatecnica, de modo a garantir bos resultadosem termos de controleambientale agilidadede tomadade decisao. o * * Nos demais estadosde interesse,embora melhor equipadase comjurisdicfo em territ6rios sensivelmente *menoresque os da RegiAoCentro-Oeste,as entidadesde meio ambiente tAm a seu cargo o controle de atividades modificadoras de meio ambiente em areas entre as mais desenvolvidas do Pais, que, consequentemente, apresentamproblemasambientaisde maior amplitude. * A Secretaria de Meio Ambiente do Estado de Sao Paulo conta um total de aproximadamente5.500 funcionArios,nos diferentesdepartamentose institui,ces vinculadas.Ligados diretamenteao licenciamento e A fiscaliza,ao, trabalham cerca de 710 (410 de nivel superior) na CETESB, distribuidos pelos quatro escrit6riosna Cidade de S3o Paulo e 26 agAncias regionais. No DAIA, encontram-se48 profissionais, concentradosna mesma cidade. Ha boa disponibilidade de equipamentos de informAtica, em ambas entidades,embora funcionem sem o apoio de um sistema integrado intemo ou externo. Alem disto, o sistemae servido por uma rede de laborat6rios,bastantecompleta,na sede e em sete escrit6riosregionais da CETESB.Quanto A fiscaliza=codo cumprimentodas exigAnciasde licenca, esta em eiaborac3oprojeto de regulamento para a exigencia de autocontrole (responsabilidadede as empresas realizarem o monitoramentode suas atividadese reportara CETESBou A DAIA)e a realizacAode auditoriasambientais, de modo a racionalizaras atividadesde controleambientalde ambasas instituig6es. * O -* *t * * * , * *, * * * * ENGENHARIA } Nao s3o muitas as dificuldadesreportadasa respeitodo funcionamentodo licenciamentoambientalem Sao Paulo, destacando-sea falta de integra,ao dos funcionarios,oriundosque sao das diferentes instituic6es que formaram o sistema institucionalde meio ambiente, e a carAnciade pessoal,que tem diminuido nos u~ltimosdois anos por conta de demiss6ese aposentadorias.Por outro lado, a equipe do DAIA ressente-se de profissionaisde certasdisciplinasnecessariasA analisede estudosde impacto ambientalde algunstipos de empreendimento.Acusa-setambem a complexidadee a falta de integra,Ao dos processosreferentes aos diferentestipos de licenciamentoe autorizacAoexistentesno estado (licenca ambientalpela CETESB, licenca ambiental de atividades sujeitas a avaliagAode impacto ambiental pelo DAIA, autorizac3opara explorac3oflorestal, pelo Departamentode Protecaodos Recursos Naturais e licenca metropolitana,para atividades em areas de prote,caode manancial de abastecimentona Regi3o Metropolitana),havendo necessidade,para a realizag§ode certosprojetos,da emissaode licencasde todos essestipos. Alem disto, as equipesjulgam que um grande numero de atividades de pequeno porte e impacto reduzido, que as sobrecarrega,deveriam ser licenciadaspelasautoridadesambientaisdos municipios. No Parana, o IAP e a SEMA contamcom cerca de 700 funcionarios,dos quais onze profissionaisde nivel universitarioatuam na Diretoria de Controle dos RecursosAmbientais (DIRAM),unidade responsavelpela normaliza,cAo e pela coordena,aodo licenciamentoambiental,na sede de Curitiba, acrescidosde trezentos tecnicos que servem nos escritorios regionais,por todo o estado, exercendo fun,6es de fiscalizacao e 40 consultorcontratadopara realizaro diagn6stico,Dr. CleversonAndreoli, teve a gentilezade faciiitar as O informac6escolhidasjunto a entidadesde meio ambientede Sao Paulo, Paranae SantaCatarina. Gasoduto Bolivia - BrasD 330 Relat6rio Final- RevisAo 1 * AvaliaciaoAmbiental Estrategicado Empreendimento 07/07/97 PRIMEENGENHARIA * * emissaode licencas.Hatreslaborat6rios de apoioao licenciamento e ao monitoramento. Os equipamentos, emboranao abundantes, sao considerados suficientespara o cumprimentodas atribui,6es.A principal dificuldadeparaa efici6nciado licenciamento ambientale a faltade capacita,codostecnicos,notadamente dos que trabalhamnos escrit6riosregionais.A padronizarao dos procedimentos t6cnicos,necessariapor contada descentraliza,ao administrativa praticadapeloIAP, deixaa desejar.A insuficiencia de pessoal tambeme reportadacomoproblemaparaa agilizacAoda tramitac3odos processosde licenciamento. A DIRAM,na tentativade resolvera falta de procedimentos tecnicose administrativos padronizados, esta implantandoum sistemade normaliza,codo licenciamento,que compreendeum amplo conjuntode diretrizese normas. O * * 0 SantaCatarinadisp6ede cercade duzentosservidoresdistribuidospelaSDMe a FATMA.Na Diretoriade Controleda Polui,cotrabalham95 funcionarios, na sedeem Florian6polis e seis coordenadorias regionais. A unidadequecentralizao licenciamento ambiental,partedessadiretoria,disp6ede 21 funcionarios, 18dos quaisde nivel universitario. Treslaborat6rios e uma completaestruturade informatizac3o, a ser integrada on linenospr6ximosmeses,completama estruturade apoioao licenciamento ambiental.Os problemasde implementacao adequadado licenciamento nesseestadoprendem-se A carenciade pessoale aos baixos salarios.NaohAcontratacao desde1985,emborase tenhaampliadoo campode atua,aoda FATMAcom atividadesde controleda balneabilidade das praiase do usode agrot6xicos. 0 desenvolvimento economico temtidocomoresultadoo aumentode pedidosde licen9a,principalmente de industrias,sobrecarregando as equipes.Por outro lado,a juizo dos servidores,faz falta um manualde procedimentos, o que traduz a mesmadeficienciade normalizacao tecnicaobservadono Parana. * o o * * -*, * _ A FEPAM,entidadeambientaldo Estadodo Rio Grandedo Sul,com cercade 250 servidores,reune,na diretoriaresponsavelpelo controleambiental,uma divisaoencarregadado licenciamentoambientalde atividadesde impactoambientalconhecido,inclusivea mineracao,e outradedicadaaos processosque envolvemestudoe relat6riode impactoambientalcomo exigenciapara o licenciamento, esta com 24 funcionarios de nivel universitario. Os escrit6riosregionaisapoiamcomvistoriase fiscaliza,cao, naotendo poremfunc6esdiretasno licenciamento. Nesseestado,as principaisnecessidades coincidemcom as de SantaCatarina.A carenciade funcionarios comegaa ser supridapor contratacaode pessoalaprovadoem concursopublicorealizadoem 1996.Entretanto,a faltade regulamentos detalhados queorientemo sistema de licenciamento,principalmente dos projetossujeitosa avalia,co de impactoambiental,tem causado problemasde atraso na tomadade decisAoe conflitoscom as equipesda Procuradoriade Justi,a encarregada da prote,codo meioambiente. * * * 4 * * * * * * * * , * * * * * Existemainda alguns aspectosextemosA capacidadedas entidadesde meio ambienteque tambem prejudicamos processos de licenciamento de projetosde alto potencialde impacto.Um delesprende-seao fato de os estudosde impactoambientalserem elaboradospor equipest6cnicasindependentes dos proponentesdos projetos,o que faz com que as empresasde consultoriaacabempor ter um papel relevanteno processode avaliacaode impactoambiental.Em muitoscasos,os estudosapresentados tem sidoconsiderados insatisfat6rios, querpelaentidadeambiental,querpelosoutrosinteressados. Emgeral,os profissionais e especialistas dasdiferentesareasde conhecimento estaoaptosa desenvolveros estudose as pesquisassobre aspectossetoriaisdo meio ambiente. As deficienciasprendem-semais a falta de experienciana coordenacao dos estudosde impactoambiental,ao desconhecimento das t6cnicasde previsaodos impactosambientaise A integragaodas disciplinas.Tambem interferemnos estudose relat6rios,principalmente das atividadespropostaspor empresasestatais e 6rgao publicos,quest6es associadas A sele,aodasfirmasde consultoriapor meiode licita,ao,em que muitasvezeso menorcusto prevalececomocrit6riode escolha,ficandocomprometida a qualidade tAcnicadosresultados. Finalmente,ha que mencionara necessidade de que os empresariospromotoresdos projetostomem consciencia dos imperativos da gestaoambiental,antecipando osrequerimentos de licengae promovendo a tempo a realizacAodos estudosde impactoambiental.Por desconhecimento ou resistenciaainda ha inumeroscasosem quetais licen,as s30 requeridasapenasquandose viabilizamos recursosfinanceiros paraa execuc3ode projetosha muitoprogramados. 0 resultadoe a reduzidadisponibilidade de tempopara o cumprimentodas exigenciaslegaise a inevitavelpressgosobre as autoridadesambientaispara a aprova,codaslicengasdevidas.Do mesmomodo,obtidasas licengas,a negligencia dos responsaveis em implementar as medidasmitigadoras dosimpactosnegativose os programasde gestfo ambientalexigidos como condic3ode validadedas licen,astem prejudicadoa eficienciado processode licenciamento em Gasoduto Bolivia - Brasil Avalia9io Ambiental Estrategica do Empreendimento 331 RelatorioFinal - Revisao 1 07/07/97 * PRIME ENGENHARIA * * termos de prevenir a degradac3odo meio ambiente.Tal neglig6nciae favorecida pela fraca capacidadede fiscaliza,co, problemacomum as entidadesde meio ambientedo Pais. * 13.3. Ag6es Institucionais Integradas dos Governos para a Condugao dos Processos. * * Na Bolivia, o Regulamentoda Lei do Meio Ambiente preve que o MDSMA assessoreo Ministerio das Relar6es Exteriores na formulag3oda politica internacionalem mat6ria ambiental,e defina em conjunto com esteos instrumentose procedimentosde cooperagaoextema. 0 Tftulo VIII dos Regulamentosda Lei do MeioAmbiente estabeleceos procedimentosa serem adotadosno caso de impactosou riscosde projetosem zonas de fronteirasdo Pafs. 0 artigo 167 estabeleceque "se um projeto, obra ou atividade se localiza nas zonas de fronteiras do Pais e ocasione ou possa ocasionar impactosou risco iminentesobre o meio ambiente de um pais vizinho, assim como sobre recursosnaturais compartilhadoscom outros paises, estas circunstanciasdevem ser consideradasno estudo de impacto ambiental." * * * * 0 Regulamentoestabelece ainda que, conforme os principios do Direito Internacional,quando exista conveniode reciprocidade,o MDSMA, atraves o Ministeriodas Relac6es Exterioresdevera informar aos paises que podem ser afetados pela implementagAo,operagao ou abandono de projetos, obras ou atividades, os resultadosdo estudo de impacto ambientale das auditoriasambientais,quandofor o caso, guardandoa confidencialidadecorrespondente. * * * ? No artigo 168, o mesmo regulamento especifica que na ausencia de tratados de coopera,co sobre o controle de qualidadeambiental em areas de fomteiras, devera ser adotado o principio do aproveitamento comumde Areas florestais,areas protegidas,areasde desenvolvimentoe outras. * * Verifica-se,portanto,que o mecanismoprevisto e bem pouco participativo,limitando-sea informar sobre os possiveisimpactos.8 necessario,portanto, que outros mecanismoscomplementaressejam adotados,para possibilitara participa,co conjunta dos paises afetadosem todas as etapas de decis3oestrategicasobre o desenvolvimentoe implementacaodo projeto. * No Brasil, qualquera,co desse tipo e da responsabilidadedo Ministeriodas Relaq6esExteriores. Os dois paises s3o signatariosde acordos intemacionais,como a Conven,co sobre Zonas Oimidas de tmportancia Intemacionale a Conven,Ao sobre a DiversidadeBiol6gica,que afetam o Pantanal matogrossense,bem como areas indigenase outras de protecaodos recursosnaturais. * e * * * * Z * , * * 9* Os processosde licenciamentoe gest3o ambientaldos dois paisesenvolvidos na implantacaodo gasoduto e seus projetosassociadoss3o bastantediferentes. Na Bolivia a decisAoe mais centralizada,sendo que iimesmo as autorizag6esemitidas por entidadesdepartamentaise municipaisdependemde homologaggodo MDSMA,ficando o acompanhamentoe o controleda implantac3odos projetos a cargo dessasentidades. No Brasil, e As entidadesestaduaisde meio ambienteque competea emiss3odas licen,as e as aq6esde controle ambientaldessesprojetos, cabendoao IBAMA o papel supletivo e de coordena,co daqueles de interesse nacional. Enquanto na Bolivia o tempo de resposta dos 6rg3os ambientais e limitado pelos regulamentos,na maioriados estadosbrasileirosafetadospor essesempreendimentosos prazosde revis30 e aprova,ao dos projetosnao foram ainda estabelecidos.Esta falta de tratamento homogeneotambemse reflete nosdiferentescriteriost6cnicosde avalia,Ao ambientaldos projetos. Conforme a forTnalizacaodo Comite Intergovemamentalda Hidrovia, do qual ja participam o Brasil e a Bolivia, sugere-se o mesmo procedimento para harmonizar todas as etapas de gest3o ambiental do gasodutoBrasil-Boliviae de algunsprojetosassociadosde interferenciaem ambosos paises. . Gasoduto Bolivia - Brasil Avalia9Ao Ambiental Estratgoica do Empreendimento 332 Relat6rio Final- Revisao 1 07/07/97 PRIMEENGENHARIA * TEMASQUE REQUEREMAg6ES SUBSEQiENTES 14. 14.1. ConceituagAo * * * * Conformeos resultadosdas analises,pode ficar patentea necessidadede que alguns temas recebamuma atencgo especial, de tal forma que: (i) se reduzam os riscos de eventuais problemas ambientais significativos; (ii) se assegurem condic6es para uma adequada gestao ambiental dos processos desencadeados ou incentivados em funcao do Gasoduto; e (iii) nao se percam oportunidades de concretizacaode beneficiosambientais,economicosou sociais relevantes,abertas com o Gasoduto,mas que requeremac6esadicionaispara suaviabilizagao. * Pelo tipo de "Requisitospara uma adequadagest3o ambiental",preliminarmenteidentificadosem cada tema nos Termos de Referencia, 6 claro que a grande maioria dessas a,ces nao 6 de competencia dos Promotores(sponsors) do Gasoduto.Em geral,trata-se de: * * programasou iniciativasde competenciade ag6nciasgovernamentaiscom poderesregulat6riose/ou de fiscalizagco(enforcement) em materiaambiental,setoral ou tecnol6gica; * obriga,6es legais de outros operadores privados que atuam em setores upstream (exploracao e explotacSode gas) e downstream(redesde distribui,co, usuariosdo gas); 0 quest6es mais amplas de politicas ambientais, de regula,co setorial, de planejamentoregional, planejamentourbano,planejamentoenerg6tico,coordena,co intersetorial,cooperag3oentrepaises, etc, que extrapolamtotalmente o raio de acao dos sponsors e mesmo das agencias govemamentais,na Bolivia e no Brasil,que regulama sua atuacao. * * * * * * * * 0 conflitoinstitucionalsubjacenteentre o que "idealmenteseria bom implementar"e as condi,6es reais do contexto politico, econ6mico e institucional em ambos paises, devera ser abordado com pragmatismoe visao estrat6gica,tendo em vista um avancogradativoatrav6sdo envolvimentoe a partidpacaodos diversos atores publicos e privados, discrminando criteriosamenteas responsabilidadese abrindo espa,o para o apoiofinanceirodos bancosmultilateraisa iniciativasrelevantes,em futurosprojetos. * A filosofiado estudon3o 6 impor encargosadicionaisao Projetodo Gasoduto,mas explicitaro contextomais amploem que o mesmose insere,como elementoestruturantede um grandesetor de atividadeecon6mica, e indicar o caminho para ativar tempestivamenteas demais instRuip6espublicase privadaspotencialmente envolvidas,definindo uma agendade aq6espara o fortalecimentot6cnico e institucionalda capacidadede gestgodessesprocessos. * 14.2. * * *, * * Recomendag6es Dentro deste contexto, conclui-se que a quest3o fundamental ainda nao totalmente equacionada,6 o siginificativo incremento das atividades upstream na faixa subandina da Bolivia, numa area de alta fragilidade ambiental,com ecossistemasfrageis e presen,a de povos indigenas vulneraveis ao contato. Assim, o presenteestudoconclui que 6 necess6riouma abordagemimediatae especificadessesproblemas ecol6gicose sociais emergentes,apontadospelos especialistas. * Configura-se,portanto, como de extrema relevancia, a implementa,ao de um Piano de Gest3o Social e Ambiental do desenvohvimentode novos campos de petr6leo e gas nesse pais, visando garantir uma explora,ao dos recursosnaturaisambientalmenteadequadae socialmentejusta. * * 0 Termo de Referencia a seguir, apresentaos requisitost6cnicos para a condu,ao desse processo de detalhamentotecnicoe concerta,coentre os atores envolvidos. * . GasodutoBolivia- Brasil Avalia,cioAmbientalEstrategicado Empreendimento 333 Relat6noFinal- RevisiaoI 07/07/97 * PRIMEENGENHARIA * * PPLAN DE GESTI6NSOCIALY AMBIENTALDE LOS NUEVOS DESARROLLOSHIDROCARBUNiFEROS * TERMINOSDE REFERENCIA . 1 ~1. ANTECEDENTES * La Evaluaci6nAmbientalEstrategica del Proyectodel GasoductoBolivia - Brasilidentificocomo tema de exploraci6n y desarrollode nuevoscamposde gas, fundamental el impactopotencialde las actividades fragilesy pueblosindigenasen Bolivia. sobreecosistemas * * El aumentosignificativoprevistode las actividadesde sismica, perforaci6nexploratoria,aperturade de quelas actividades accesos, tendidode ductos,etc, tieneel potencialde agravarel impactoacumulativo etc, ya ejercensobrelos territorios,los recursosnaturales,la saludy la extracci6nmaderera,colonizaci6n, vulnerables. socialde algunospueblosindigenasparticularmente organizaci6n * * de un Plan de lasactividades upstream, la preparaci6n indispensable, comomedidamitigadora Seconsidera medianteun procesode de Gesti6nSocial y Ambientalde los nuevosdesarrolloshidrocarburiferos, las autoridadesbolivianas,YPFB,las compafiasde E&P,ONGsy que involucreactivamente concertaci6n de pueblosindigenas. representativas entidades . * en el De acuerdoconlo convenido auspiciosos. preliminares Esteprocesoyaestaen curso,y conresultados de CIDOBy de la entre representantes una concertaci6n se esta promoviendo Acta de Septiembre/95, para la Prevenci6ny para establecerlas basesde un uReglamento CamaraNacionalde Hidrocarburos, de Origen". en TierrasComunitarias delSectorHidrocarburos de lasActividades ControlSocio-Ambiental * * * * * * * * * * * *, * * * Al 26 de Juliode 1997ya se habiaalcanzadoun consensobasicoen relaci6na un Borradorparael citado principiosy mecanismos reglamento,que contieneavancesde gran importanciapara institucionalizar son: conceptos y procedimientos Losprincipales permanentes de concertaci6n. de las Actividadesdel Sectorde . Ia creaci6ndel CCAH- Comitepara el ControlSocio-Ambiental Hidrocarburos, como cuerpoconsultivoa nivel ejecutivoy conjuntoentre el gobiemoy los pueblos de la Biodiversidad, indigenas,conparticipaci6n de la SNE(quelo preside),MDH,DN de Conservacion IndigenaRegional; rotativa,unaOrganizaci6n CIDOBy, de fomma * la creaci6nde unaComisi6ntecnica,de apoyoal CCAHy conigualcomposicion; en la revisi6nde la FichaAmbiental,EEIAy * Ia atribuci6nal CCAHy Comisi6n,de responsabilidades hidrocarburiferas quese realicenenTCOs,paraefectosde decision ManifiestoAmbientalde actividades porpartede la Autodidad Ambiental(el MDSMA); y RespetoMutuo(CCRM)entrelas partes(la industriay las *Ia instituci6nde un C6digode Cooperaci6n cuyosprincipiosyaseesbozanen el Borradorde Reglamento; organizaciones indigenas), indigenasy la * Ia definici6nde criteriosgeneralespara la prevenci6nde dafhosa las comunidades compensaci6n de losquepuedanocurrir; de la GuardiaForestalIndigenaen la inspecci6nambientaldel MDSMAal interiorde los *Ia participaci6n TCOs; * , mecanismosde resoluci6nde conflictos. 2. OBJETIVOSY ESTRATEGIADE ACCION El Planobjetode estableceprincipiosy creamecanismos de concertaci6n. El Reglamento en preparaci6n se proponecontinuara avanzaren esadirecci6n,ayudandoa establecerlos estosT6eminos de Referencia paragarantizarla implementaci6n administrativos y recursosnecesarios t6cnicos,procedimientos elementos adecuadade los nuevosdesarrollos hidrocarburiferos. exitosade unagesti6nsocialy ambientalmente El Plantendralossiguientesobjetivosespecificos: 5 Bolivia- Brasil Gasoduto AvalIa9ioAmbiental Estrategica doEmpreendimento 334 Relat6rjo Final- RevisioI 07/07/97 * * PRIME ENGENHARIA * (i) establecer:(a)prActicas hidrocarburiferas de minimoimpactosocialy ambiental,compatibles conlos de durantela elaboraci6n de consultay participaci6n internacionales; (b)procedimientos mejoresestandares de monitoreocon participaci6n y (c) mecanismos EIA e EIS de cadaintervenci6n; los correspondientes social; * * legalde las actividades hidrocarburiferas, connormasespecificaspara (ii) completarla reglamentaci6n indigenas; pororganizaciones y TCOsdemandados areassensibles,protegidas * de multiplesintervenciones en una mismaregi6n,y analizarlos probablesimpactosacumulativos (iii) enterminosde titulaci6ndeTCOs; principalmente necesarias, establecer lasmedidasde protecci6n * * * * * (iv) concertarcompromisosde las partes para el cumplimientode las practicasy procedimientos ambientales; y ayudainternacional paraconcretarla titulaci6n de recursosconcesionales promoverla canalizaci6n (v) de planesde manejosostenible. de TCOsy la implementaci6n que tendra a su cargolos Los trabajosdeberanser ejecutadospor empresaconsultoraespecializada, delprocesode concertaci6n. trabajostecnicosy la operacionalizaci6n * ya de la instanciade concertaci6n y continuidad Se promovera,al comienzodel proceso,la consolidaci6n fundamental involucrar: bolivianas. Seconsidera coordinada por lasautoridades establecida, * a) las autoridades del GobiemoNacional,abarcando porlo menoslassiguientesentidades: de Hidrocarburos * SIRESE/ Superintendencia * SecretariaNacionalde Energia * SecretariaNacionalde RecursosNaturalesy MedioAmbiente(especialmente, la Subsecretaria de MedioAmbientey la Direcci6nNacionalde Conservaci6n de la Biodiversidad) . SecretariaNacionalde AsuntosEtnicos,de Generoy Generacionales (MDH) * Autoridades delsectorde tierras. * b) Autoridades departamentales y municipales del areaenfocada; * y otrasempresas de E&P,biencomosu c) YPFB;las empresascapitalizadas Chaco,Andinay Transredes; entidadrepresentativa, la CamaraNacionalde Hidrocarburos; * *w = d) CIDOB,y otrasorganizaciones regionales representativas de pueblosindigenas; 9 prestigioy actuaci6nen lostemasenfocados. e) ONGsde reconocido * * El areaprioritariaa serobjetode especialatenci6nesla regi6ndel Boomerang / Chapare,y en generaltoda Area 11(ver Capitulode ImpactossobrePueblosIndigenas).Sin embargo,el Plandebe la denominada y legislaci6naplicablesa todaslas areasde actividad promoverla definici6nde practicas,procedimientos en Bolivia. hidrocarburifera * El focode atenci6nabarca:las TCOs,las AreasLegalmenteProtegidas(parquesnacionales,etc)y otros legal. habitatsnaturalescriticosaunsin protecci6n * 3. ACTIVIDADES actividades: lassiguientes delPlanserandesarrolladas Parala preparacibn 40 parael procesode concertacion Al - Disehioe implementacionde unmarcooperativo * de: El disenodelprocesode concertaci6n incluyeel establecimiento * Ia contribuci6n esperada de cadasectoru organizaci6n participante; * GasodutoBolivia- Brasil Avaliagio Ambiental Estrategica do Empreendimento 335 Relat6noFinal- Revisia 1 07/07/97 PRIMEENGENHARIA * S * * mecanismosque garanticen la participaci6n efectiva de las organizacionesrepresentativasde los pueblos indigenas:calendarioy localesapropiadospara las reuniones;logisticade apoyo; etc; cronogramadetalladode preparaci6nde los estudiostecnicose informesrequeridos,tanto por parte de los expertosde la consultora,comode las demasentidadesparticipantes. El marco operativodeberiaconsolidarsecon la firma de un acta de acuerdoy compromisode las partes en cuantoa los objetivosdel procesoy al cumplimientode los procedimientosde concertaci6n. A2- Preparaci6nde mapeo y base de datosespecificadel area criticaenfocada * * Deberanprepararsemapas baseen escala apropiada,preferentemente1:250.000,a los cualesse volcar6n las informacionesgeograficas,socioecon6micasy ambientalesde mayor interes a los objetivosdel trabajo. Se recomiendael usode imagenesde sateliterecientes. A3- Analisisde practicasde exploraci6ny explotacionhidrocarburifera * * * * Esta actividadbusca analizarlas altemativastecnol6gicasdisponiblespara que las intervencionestengan el menorimpactosocial y ambientalposible.Comprendeel analisisde: * Experienciasanterioresen areas tropicales,positivasy negativas,en Boliviay en otros paises; * Reglamentos,estandaresy practicasintemacionales; * Valoresindicativosde costosasociadosal uso de diferentestecnologiasy solucionesoperativas; * Practicascorrientesde las empresasde E&P involucradas; * Altemativastecnol6gicasmas adecuadas(economicamenteviables y de bajo impacto socio-ambiental) para las condicionesespecificasde las areas enfocadas. A4- AnAlisis del marcolegal e institucional _ * * _ Se realizarauna identificaci6ny analisisde los aspectoslegales e institucionalesinvolucrados,buscando veificar: (i) los puntosque precisan ser reforzadoso adecuadosen futuras normas,e CiH) la base legal ya disponiblepara avanzarde inmediatoen reglamentosoperativos.Se abordaran,entre otros: * Ia reglamentaci6nde la actividadhidrocarburifera; * la Ley INRAy la disposicionesacercade TCOs; * Ia normativaambientaly de areasprotegidas; * los variostipos de concesionesy las normasde ordenamientoterritorial; * Ia legislacidnen defensade los pueblos indigenas; * acuerdosintemacionalessobre esos temas. * AS-Evaluaci6nde impactosintegrados,socialesy ambientales * * * Se realizara una evaluaci6n integrada de los impactos acumulativos resultantes de las diferentes intervenciones(petroleras,de infraestructuray otras) que se procesanen el area enfocada,de forma de ofrecerun cuadrode referenciapara el diseho de las accionesde prevenci6ny control. * A6- Disefiopreliminardel Plan * * Con base en los elementossistematizadosen las actividadesanteriores, serA esbozadoel conjunto de accionesde gestion social y ambientalnecesarias,con vistas a una discusi6namplia entre los interesados, previoal esfuerzode especificaci6ny diseflo final. *i A7- Establecimientode prhcticashidrocarburiferasadecuadasal interiorde TCOs y areassensibles * Seran elaboradosborradoresde normasy procedimientos,con el objetivode contribuira la reglamentacion legal de esasactividades.Deberanser definidos: * Mecanismosfuncionalesde coordinaci6nentre las autoridadescompetentes,CIDOB, la organizaci6n indigena local y la concesionariapetrolera (normas practicas de implementaci6nde los mecanismos previstosen el Borradorde Reglamento); Gasoduto Bolivia- Brasil Avaliacao Ambiental Estrategica do Empreendimento 336 Relatbrio Final- Revisao1 07/07/97 PRIME ENGENHARIA * * 9 CMd=aos de conducta en cuantoa la relacion entre el personalde la compafnia,la poblaci6nlocal y los pueblosindigenas; Guias ambientales,en cuanto a tecnologias, practicas operativas,y medidas de mitigaci6n y control ambientala utilizar. * Ag- Procedimientosde preparaci6ny aprobaci6nde EIA y EIS para intervencionesespecificas * * A9- Mecanismos de monitoreo,control y cumplimiento(enforcement)de los reglamentossocioambientales * AID- Programade titulaci6nde TCOs All- Programade investigacionesy manejososteniblede areasprioritarias * A12-Viabilizaci6nfinancierade las accionesrecomendadas * A13- Procesode concertaci6n(consensusbuildingprocess) _ * El proceso de concertaci6nsera permanente,pero reforzado mediante la realizaci6nde 4 seminaros o talleres, con los siguientesobjetivosespecificos: * SI - a los 30 dias de iniciadoslos trabajos. Este seminariodebe perTnitirconsolidarel marco operativode ia concertaci6n,el plan de trabajo y los compromisosde las partes; * S2 - durante el tercer mes (- a los 75 dias). En estetaller seran discutidoslos resultadosparcialesde los estudiosbisicos (actividadesA2, A3, A4 y A5), que a esa altura deberan estar bastante adelantados, para obtenerorientacionesy consensosinicialespara el diseniopreliminardel Plan. * S3 - a los 120 dias de iniciadoslos trabajos. Este taller debe servir para consensuarel diseniopreliminar del Plan, y ya discutir el enfoquea ser dado a las actividadesde diseno final del Plan (A7, A8, A9, A10, A11 y A12). * S4 - a los 180 dias de iniciadoslos trabajos. Este taller tiene el objetivo de completar la concertaci6na respectodel Plan elaborado,y obtener elementospara los ajustes finales a ser efectuadosdurante la preparaci6ndel InforTneFinal. El cronogramade actividades(secci6n4) proporcionauna visi6n de conjuntodel proceso. * A14- Preparaci6ndel Inforne Final * 14.2.4. CRONOGRAMA _____________________________________________ 2 1 ACTIVIDAD 1-Marcooperativode la concertaci6n 2-Mapeoy basede datos * * * e * _ * * * * * * * 3-Analisis depracticas HC 4-Analisis delmarcolegale institucional de impactosintegrados 5-Evaluaci6n preliminar delPlan 6-Disefno HCen TCOsy areassensibles . 7-Practicas paraEIAy EIS 8-Procedimientos y enforcement control demonitoreo, 9-Mecanismos de titulaci6ndeTCOs 10-Programa y manejosostenible deinvestigacd6n 11I-Programs 12-Viabilizaci6nfinancieradel Plan de concertaci6n 13-Proceso * _ ___ _ _ _ _ _______ ______ _ _ ______ _ ______ _ ____*_ - - - ______________- . . _ __. - - $ | 14-InformeFinal (enmeses 7 6 5 4 3 - - - - -.- - HC:hidrocarburfferas 0~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~ * Bolivia- Brasil Gasoduto doEmpreendimento Estrat6gica Ambiental Avaliaqao 337 Final- Revisao1 Relat6rio 07/07/97 PRIME ENGENHARIA 5. CALIFICACIONESDEL CONTRATISTAE EQUIPOPROFESIONAL * La empresaconsultoraresponsablede los trabajosdebera: a) Demostrarexperenciade haber desarrolladoestudiosrelacionadosa pueblosindigenasen Bolivia; * b) Presentarun equipoprofesionalque incluya,comominimo, los expertosindicadosa continuaci6n: * * Coordinador, con gran experiencia en planeamiento ambiental y conducci6n de procesos de negociaci6n; * * Antrop6logoSenior,con gran expenenciade trabajo con pueblosindigenasdel area de estudio; * * Economistao Antrop6logoSenior,con gran experienciaen manejo sosteniblede recursosnaturales por parte de pueblosindigenas,preferentementecon vivenciaespecificaen el areade estudio; * Ec6logoSenior,con experieneiaespecificade los ecosistemasde la faja subandinade Bolivia; 0 Abogado Senior, con experienciaen la legislaci6nrelativa a los temas de interes para este trabajo (concesiones,medio ambiente,asuntosindigenas,tierras, etc); * * IngenieroAmbiental, especializadoen operacionesde exploraci6ny explotaci6npetroleraen areas tropicales; * * Especialistaen OrdenamientoTerritorial, con experienciaconcretade la situaci6n especificaen la faja subandinay oriente boliviano. e . * * . Consultorespara temas puntuales,como por ejemplo: Sistemasde Informaci6nGeografica Aspectosecon6micosy financieros * * - 6. RECURSOSNECESARIOS 3 * El costo total de elaboraci6ndel Plan, incluyendolos servicios de la empresaconsultoray los gastos para operacionalizarla participaci6nde las organizacionesindigenas y ONGs, se estima en US$ 400.000, de acuerdocon el presupuestoindicadoa continuaci6n.Este valor no incluye los costosde las contribuciones tecnicasy participaci6nesperadade las empresaspetrolerasni de las entidadesdel gobiemo boliviano,que participarfanpor cuentade presupuestospropios. * Item * * * Coordinador ProfesionalSenior ProfesionalJunior Consultores EquipodeApoyo SubtotalMano de Obra Pasajese Gastosde Viaje Gastosgenerales * TOTAL > * * * Cantidades (HH) 800 5.200 500 200 1.500 8.200 vb. vb. Precio Unitario (US$ / hora) 70,00 50,00 20,00 70,00 12,00 PrecioTotal (US$) 56.000 260.000 10.000 14.000 18.000 358.000 20.000 22.000 400.000 0 . * Bolivia- Brasil Gasoduto do Empreendimento Estrategica Ambiental Avalia,ao 338 Final- RevisaoI Relat6no 07107197