revista abrafati 97.indd
Transcrição
revista abrafati 97.indd
Editorial Estamos às vésperas de 2014, que promete ser mais um ano em que desafios e oportunidades estarão colocados para a cadeia de tintas. Revista ABRAFATI é uma publicação da Associação Brasileira dos Fabricantes de Tintas, de circulação dirigida e distribuição gratuita. Conselho Diretivo Presidente: Antonio Carlos M. Lacerda Vice-Presidente: Antonio Carlos de Oliveira Conselheiros: Claudio Ferreira de Oliveira Carlos Santa Cruz Douver Gomes Martinho Elaine Cristina Eiras Poço João Roberto de M.Benites Marcelo Cenacchi Milton José Killing Reinaldo Richter Rogildo Gallo Publicadas nesta edição, as visões de especialistas e lideranças da nossa cadeia produtiva sobre todas as variáveis e o comportamento dos mercados em que atuamos nos levam a prever um ano difícil, com perspectivas de um crescimento ainda em nível fraco, muito aquém das potencialidades do País. Ao panorama instável e dinâmico atual, nos âmbitos global e local, serão adicionados elementos que tornam o planejamento e a tomada de decisões mais complexos. As eleições e a própria campanha eleitoral são exemplos, cujos reflexos, positivos e negativos, ainda não podem ser devidamente avaliados. O mesmo ocorre com a Copa do Mundo, com as manifestações populares, com a confiança do consumidor e tantos outros fatores que, no Brasil, podem interferir no cenário futuro. No front internacional, a situação não é diferente, como mostram, nas páginas a seguir, Henrique Meirelles e Eduardo Giannetti. Ambos destacam os impactos de fatos como a redução no ritmo de crescimento da China, a recuperação da economia norte-americana, a situação melhor, mas ainda preocupante, na Europa. Por outro lado, existem inúmeras demandas a serem atendidas no País, que podem abrir oportunidades, tanto na construção civil e na infraestrutura, como no crescimento da venda de bens de consumo como veículos, eletrodomésticos e móveis. Presidente-Executivo: Dilson Ferreira Ao mesmo tempo, no que se refere às tintas, três demandas básicas estão colocadas para a cadeia produtiva: sustentabilidade, multifuncionalidade e alto desempenho aliado a baixo custo. Conselho Fiscal: Amado Góis Clayton C. Nogueira Evandro Rogério Rosa Marcelo Perracini Miguel Marcos Salazar De todas essas reflexões e análises sobre o momento atual e futuro, podemos concluir que temos de contar com o esforço conjunto de todo o setor para seguir melhorando a nossa competitividade, evoluindo tecnologicamente e avançando no rumo do desenvolvimento com sustentabilidade. Gerente de Marketing: Telma L. Florêncio Uma importante contribuição nesse sentido foi dada pela ABRAFATI 2013, ao disseminar conhecimentos, destacar soluções sustentáveis, mostrar tendências, impulsionar os negócios e elevar o moral da cadeia de tintas. Foi um momento de plantar e, se seguirmos trabalhando, chegará a hora de colher resultados melhores. Gerente Técnica e de Assuntos Ambientais: Gisele Bonfim Sede Av. Dr. Cardoso de Mello, 1340 – 13º andar – cj. 131 04548-004 – São Paulo Tel: (5511) 4083-0500 Fax: (5511) 3045-3637 [email protected] www.abrafati.com.br Portanto, depende de nós o Feliz 2014 que desejamos a todos! Prod. editorial e gráfica Nesta Edição Editora CLA Dilson Ferreira Presidente-executivo Coordenação Fabio Humberg Consultora de Fotografia Iara Morselli Capa Osires, sobre foto de Viorel Sima / Bigstockphoto Impressão Edelpa Permitida a reprodução desde que citada a fonte. Capa Os cenários para a cadeia de tintas no próximo ano abrem oportunidades, para as quais é preciso superar alguns desafios. Perspectivas O panorama internacional mais animador e fatores positivos para estimular a economia nacional tornam o ambiente mais propício para os negócios. 5 Tecnologia Inovações tecnológicas muito significativas levam a soluções cada vez mais avançadas, sustentáveis e de alta performance. 2 – REVISTA ABRAFATI 3 8 Capa Foto: Iara Morselli Indústria de tintas: 2014 tende a ser melhor Cenário abre oportunidades promissoras, para as quais é preciso superar alguns desafios. As previsões para o próximo anos são favoráveis para a cadeia de tintas. O Brasil crescerá moderadamente e diversos fatores concorrerão para criar um clima favorável para os negócios, com destaque para a Copa do Mundo, as eleições, os estímulos ao consumo de bens duráveis e a retomada dos lançamentos imobiliários. Dependendo da evolução dos cenários, a expansão do setor poderá superar os 3% (ver quadro), um resultado substancialmente melhor que os de 2012 e 2013. “Nosso mercado é crescente e atrativo. Existem inúmeras oportunidades, em diversos segmentos. O aumento do poder de consumo das classes C/D e E é um exemplo, possibilitando ampliar o público para quem vendemos nossas tintas imobiliárias, que também deseja outros produtos que são pintados”, afirmou Antonio Carlos Lacerda, presidente do Conselho Diretivo da ABRAFATI, durante sua apresentação na Sessão Plenária que abriu a ABRAFATI 2013. O consumo per capita dessa fatia da população, que representa dezenas de Previsões de crescimento para 2014 Antonio Carlos Lacerda destaca mercado crescente e atrativo milhões de pessoas, crescerá mais de 60% entre 2009 e 2020, segundo dados de um estudo da Fecomércio/SP (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo). Esse imenso potencial é reconhecido pela cadeia produtiva, que, na última edição do Fórum ABRAFATI, apontou o aumento do poder de compra da população como o principal fator que alavancará o crescimento das vendas de tintas nos próximos anos. Ascensão social “No Brasil, o carro e o imóvel representam uma conquista ainda maior, com a mudança social dos últimos anos. Mantê-los conservados é um símbolo dessa ascensão, por isso o consumidor dá prioridade a isso. No caso do veículo, há muitos novos motoristas e um tráfe- CONSERVADORA PIB +1% Juros alto – inflação Dólar alto OTIMISTA PIB +2,5 % Balança comercial – Cenário mais positivo Juros estáveis – eleições – Copa Olimpíadas – habitação – Dólar estável Tinta Automotiva + 1,0% + 3,0% Tinta para Repintura + 1,0% + 3,0% Tinta para Indústria - 1,5% +0,5% Tinta Imobiliária + 2,0% +4,5% Total das Tintas + 1,0% + 3,3% go mais pesado nos grandes centros, o que acarreta mais colisões e, em função dessa preocupação com a conservação, mais reparos e repintura”, explicou. Outro aspecto que merece atenção, também ligado a essa ascensão social, é o aumento da demanda por tintas imobiliárias de maior qualidade, que atendem a novas aspirações. “O consumidor pode estar endividado, mas não quer voltar ao estágio em que estava anteriormente, que era o uso de tinta Econômica. Por isso, opta pela Standard se não puder comprar uma Premium”, explica Lacerda, que vê como meta para o setor tornar o Programa Setorial da Qualidade – Tintas Imobiliárias mais conhecido do consumidor final, para que valorize ainda mais os produtos diferenciados. “A utilização de cores mais fortes também traduz essa conquista social e o nosso setor tem de explorar melhor isso”, acrescenta. O executivo vê espaço para a atuação dos três grupos de fabricantes hoje existentes: grandes companhias que atuam em todo o País e usam sua base global de inovação, indústrias nacionais de maior porte e empresas regionais. “As maiores têm uma fatia considerável das vendas, mas o mercado é fragmentado e existem muitos nichos. Segmentos como o de tintas marítimas, por exemplo, têm ótimas perspectivas”, explica. O desafio da competitividade O quadro é favorável, mas há diversos desafios a superar. Para começar, aumentar a competitividade segue sendo uma necessidade central do setor. Há diversos aspectos envolvidos nessa busca, ligados aos custos, à eficiência e às formas de fazer as vendas crescerem. No que se refere aos custos, por um lado existe forte preocupação com as matérias-primas. Ao mesmo tempo REVISTA ABRAFATI – 3 Capa Foto: Iara Morselli em que a recuperação da economia norte-americana aumenta a demanda e eleva os preços, as oscilações da taxa de câmbio têm forte impacto na indústria, pois cerca de 65% das matérias-primas são dolarizadas. Há, também, o aumento dos salários, que não vem sendo acompanhado por incrementos de produtividade. “Tudo isso coloca pressão sobre os fabricantes, que precisam trabalhar fortemente na redução de despesas e no aumento da sua eficiência”, diz Lacerda. Além de apoiar as revendas nos aspectos administrativos e financeiros, o trabalho para o seu fortalecimento envolve fazer campanhas e promover as tintas. O estímulo às vendas tem também, na opinião de Lacerda, outra vertente fundamental: “Precisamos fazer com que tintas sejam mais user-friendly, ou seja, tornar mais fácil e prática a sua aplicação. Somada a isso, está a necessidade de capacitar os pintores, para a qual a indústria já vem investindo. Deve ser destacado que, quando fizermos com que o processo de pintura seja menos traumático, as vendas explodirão”. Impulso aos negócios e à inovação A ABRAFATI 2013 é um dos principais exemplos daquilo que o setor faz para impulsionar o seu desenvolvimento. Durante três dias, foi mostrada uma ampla gama de soluções para a indústria de tintas, criando um clima de forte motivação para os negócios. A presença dos principais profissionais e a expo4 – REVISTA ABRAFATI ABRAFATI 2013: clima favorável aos negócios e à inovação tecnológica sição dos mais avançados produtos, equipamentos e tecnologias abriram inúmeras oportunidades para que a indústria de tintas se torne cada vez mais inovadora e sustentável. Ao mesmo tempo, no Congresso, a programação de altíssimo nível proporcionou uma visão panorâmica e muito consistente sobre as inovações e tendências. Os principais especialistas internacionais compartilharam com o público seus estudos mais recentes com foco nas principais características que as tintas precisam, cada vez mais, incorporar: sustentabilidade, multifuncionalidade, alta performance e ótima relação custo-benefício. “A ABRAFATI 2013 mostrou o perfil inovador do nosso setor e confirmou o imenso potencial existente para o crescimento, tendo a sustentabilidade como norte”, afirma Dilson Ferreira, presidente-executivo da ABRAFATI. As novas demandas relacionadas às tintas, destacadas no evento, significam, a um só tempo, grandes desafios e ótimas oportunidades. “Precisamos defender o nosso produto, agregando valor ao nosso negócio. Cabe à indústria ser o vetor das inovações tecnológicas, liderando a sua busca de modo a impulsionar o crescimento e satisfazer às exigências dos usuários industriais e do consumidor final por soluções mais avançadas e mais sustentáveis. Nesse trabalho está envolvido o fortalecimento dos aspectos de funcionalidade e qualidade – o que é bom para o consumidor e também para fornecedores, fabricantes e revendedores”, conclui Antonio Carlos Lacerda. Segurança como prioridade Uma das preocupações de Antonio Carlos Lacerda em relação ao momento atual é a de garantir que as operações da cadeia de tintas se realizem com um alto grau de segurança. “Essa é uma questão prioritária para o setor. Temos de atuar para que todas as empresas trabalhem de forma absolutamente segura, evitando acidentes em nossas fábricas, preservando o meio ambiente e gerando o mínimo de impacto”, afirma. Foto: Iara Morselli Ao mesmo tempo, o setor precisa dedicar atenção à saúde financeira das revendas, cujos custos também vêm subindo, em função especialmente dos salários e aluguéis, resultando em diminuição das margens. “Como indústria, temos que buscar condições para que todos os players do mercado tenham competitividade. Precisamos olhar para toda a cadeia produtiva e para o canal de distribuição”, alerta. Cenários Foto: Iara Morselli Momento de aumentar o investimento e a produtividade Perspectivas econômicas são mais favoráveis, mas analistas apontam necessidade de ajustes e cuidados. A expectativa em relação a 2014 é de que a economia tenha desempenho melhor do que a do ano que está se encerrando. Um dos mais renomados analistas nessa área é Henrique Meirelles, ex-presidente do Banco Central. Em sua palestra na ABRAFATI 2013, ele tratou justamente dos cenários e desafios que o Brasil tem de enfrentar, relacionando-os à sua inserção no contexto internacional. “O crescimento global vem desacelerando depois de 2010 e o Brasil segue a mesma trajetória. O desempenho do período de 1999-2008 demorará a ser atingido novamente e, no caso dos países emergentes, talvez a média desse decênio não seja atingida nunca, em função do menor ritmo crescimento da China. Outro problema para os países emergentes é o fato de que o comércio mundial está estagnado”, afirmou. Mas Meirelles considera que, hoje, o panorama mundial é mais animador. “Para começar, os Estados Unidos deverão crescer mais de 3% em 2014. No longo prazo, seu potencial de crescimento sem gerar inflação e desequilíbrio está A queda no nível de confiança do consumidor e a redução do investimento privado são fatores que tornam o quadro brasileiro complexo. Henrique Meirelles: panorama mundial atual é mais animador Outro problema apontado por Meirelles – e que vem afetando a cadeia de tintas – é que, no Brasil, o custo laboral ajustado pela produtividade está aumentando muito rapidamente, quando comparado ao México ou aos Estados Unidos. “Isso é um reflexo do baixo desemprego”, explica. “Ao mesmo tempo, a proporção das empresas que declaram enfrentar dificuldades para encontrar mão-de-obra qualificada é muito alta no País”. entre 1,3% e 2,6% ao ano, segundo o FED (Federal Reserve). E na Europa há países em clara recuperação, como Alemanha e França, e outros com o processo de ajustes bastante adiantado, o que mostra uma tendência de saída da crise, mesmo que vagarosa”, avaliou. Entretanto, nem tudo é favorável no âmbito global. “Como a China mudou de estratégia, passando a focar na qualidade do crescimento e não mais na sua rapidez, o cenário tende a permanecer difícil para países emergentes, como o Brasil”, advertiu. Foto: Iara Morselli Essa é a opinião quase unânime de especialistas e de empresários, assim como das instituições nacionais e internacionais que se dedicam a estudar os cenários. No entanto, não é esperada por eles uma retomada vigorosa do crescimento, sendo prevista uma expansão do PIB da ordem de 2% a 3%. Eduardo Giannetti: PIB potencial é de 2,5% a 3% O ex-presidente do Banco Central considera que o Brasil terá de conviver com a volatilidade da economia por algum tempo e que não há como prever o que acontecerá com o câmbio. “A desvalorização do real é forte, mas está acompanhando a média dos países BIIST (Brasil, Índia, Indonésia, África do Sul e Turquia)”, informou. De acordo com Meirelles, o momento atual é propício para aumentar o investimento e para que sejam realizadas as reformas estruturais necessárias, melhorando a infraestrutura, a produtividade e a educação. Visão crítica O economista Eduardo Giannetti da Fonseca, por sua vez, avalia que a situação está longe de ser confortável. “Houve uma forte reversão das expectativas. O Brasil parecia estar posicionado para uma excelente performance. O crescimento em 2010 foi excepcional, acima do nosso speed limit, levando à percepção de que poderíamos ter uma média anual de 4-4,5%, o que não se REVISTA ABRAFATI – 5 Cenários Além do crescimento baixo e persistente, ele vê outros dois pontos fracos na situação atual: a inflação próxima ao teto da meta e a vulnerabilidade nas contas externas. “Esses três fatores, que não costumam caminhar juntos, estão combinados no caso brasileiro, o que causa preocupação”, explicou. Sua visão do ambiente global é semelhante à de Henrique Meirelles, com a retomada da economia dos EUA, a saída da Europa da UTI, a mudança de orientação chinesa e a desaceleração nos países emergentes. Ele considera essencial revalorizar o tripé, mas não enxerga perspectivas de mudanças no curto prazo. “A situação atual gera muita frustração em função do potencial que o Brasil tem”, afirmou. A esse cenário de transição ele acrescentou um importante ingrediente. “Estamos no limiar de revolução energética nos Estados Unidos. O gás de xisto pode levar a uma nova dinâmica no mercado mundial de energia e à forte retomada de atividades industriais pesadas no país”, opinou. Paulo Safady Simão enxerga grandes oportunidades para a cadeia de construção Investimentos na exploração de petróleo e gás movimentarão recursos significativos, trazendo perspectivas de bons negócios Foto: Fábio Lima / Portal da Copa Coincidindo mais uma vez com o diagnóstico feito por Meirelles, Giannetti assinalou duas grandes fragilidades brasileiras, que vê como obstáculos a que o País cresça com prosperidade: a incapacidade de investir e as deficiências relacionadas ao capital humano. Foto: Iara Morselli Sua principal crítica relaciona-se à condução atual da política econômica: “hoje o tripé (superávit primário, câmbio flutuante e metas de inflação com autonomia do Banco Central) está manco nas três pernas e há uma ênfase no microgerenciamento, que gera uma espiral intervencionista”. Foto: Agência Petrobras confirmou. Hoje começa a se formar o consenso de que o nosso PIB potencial é de 2,5% a 3%”, afirmou durante o 8º Fórum ABRAFATI. Investimentos para a Copa do Mundo envolvem muito mais que construção e reforma de estádios, abrindo inúmeras oportunidades para a venda de tintas 6 – REVISTA ABRAFATI Setores em crescimento A construção civil continuará ocupando papel de destaque na economia e sendo responsável por liderar o processo de retomada de crescimento. Essa é a opinião de analistas e de lideranças como Paulo Safady Simão, presidente da CBIC (Câmara Brasileira da Indústria da Construção), e Cláudio Conz, presidente-executivo da Anamaco (Associação Nacional dos Comerciantes de Materiais de Construção). “Mantenho o otimismo, vendo grandes oportunidades para o nosso setor. Os indicadores não são tão ruins para explicar o marasmo do investidor”, afirmou Simão durante o 8º Fórum ABRAFATI, destacando especialmente três aspectos que representam ótimas perspectivas: os investimentos em concessões (nas áreas de logística, energia elétrica, petróleo e gás), a retomada da produção de novos imóveis e a continuidade de programas como Minha Casa, Minha Vida e PAC. As obras de infraestrutura devem movimentar um enorme volume de recursos nos próximos anos, elevando o nível de atividade do setor e contribuindo para aumentar a competitividade do País. Simão destacou que apenas as concessões planejadas representam investimentos da ordem de quase 500 bilhões de reais. Foto: Divulgação Cenários Os grandes eventos esportivos internacionais que acontecerão no Brasil nos próximos anos são um incentivo a mais ao setor de construção. Os estádios para a Copa do Mundo já estão prontos ou em fase final, mas há inúmeras outras obras em andamento, tanto na infraestrutura urbana das cidades que sediarão jogos quanto em aeroportos, redes de telecomunicações, hotéis e outras instalações. Novo programa do governo estimula venda de móveis e eletrodomésticos “A capacidade de produção continua crescendo, devendo atingir 5,8 milhões de veículos em 2019”, informou. As vendas aumentaram bastante em 2013 e no próximo ano está prevista uma expansão de mais 5%, segundo a Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores). dio Conz, que se mantém otimista em relação ao ritmo de crescimento das vendas de materiais de construção, que, historicamente, é duas vezes maior que o do PIB. Para 2014, a previsão atual da Anamaco é de uma expansão de 6,5%. No lado das melhorias em imóveis já existentes, as expectativas também são positivas. Um estudo do Clube da Reforma mostrou que 16 milhões de residências passarão por reformas nos próximos 12 meses. Essa intenção do consumidor é referendada por uma pesquisa do Instituto Datapopular, que constatou que um em cada cinco imóveis passará por algum tipo de reparo no mesmo período. Associados à construção de imóveis e à sua melhoria, diversos outros setores apresentam condições promissoras. Um exemplo bastante concreto é o das indústrias de móveis e de eletrodomésticos. Em ambas o crescimento superará o do PIB, alavancado pelo crédito facilitado, pela estabilidade dos níveis de emprego e renda e, mais recentemente, pelo programa de estímulo às famílias de menor renda criado pelo governo federal, o Minha Casa Melhor, que concede financiamentos subsidiados de até 5 mil reais para equipar o imóvel de quem participa do programa habitacional Minha Casa, Minha Vida. “O gasto estimado nessas pequenas obras é de R$ 32 bilhões”, afirma Clau- Outro segmento em que existem perspectivas bastante favoráveis é a indús- Cláudio Conz: estimativa de gastos de R$ 32 bilhões em reformas Antonio Carlos de Oliveira: desafio da mobilidade urbana sustentável Oliveira destaca que hoje o grande desafio do setor de veículos, globalmente, é a mobilidade urbana, que precisa estar alinhada com a sustentabilidade. “A cadeia automotiva se apresenta como provedora de soluções e não como vilã”, pondera. As análises e os diversos exemplos mostrados ao longo desta matéria mostram que há razões concretas para acreditar no crescimento econômico. “2014 não promete ser brilhante, mas o País seguirá avançando e abrindo oportunidades para investimentos, negócios e desenvolvimento”, conclui Dilson Ferreira, presidente-executivo da ABRAFATI. Foto: Iara Morselli Foto: Iara Morselli Em função das Olimpíadas, no Rio de Janeiro esse movimento terá continuidade ao longo dos próximos 2,5 anos. tria automotiva. Antonio Carlos de Oliveira, vice-presidente do Conselho Diretivo da ABRAFATI e presidente da Axalta Coatings Systems, detalhou, durante o 8º Fórum ABRAFATI, os investimentos programados para os segmentos de veículos leves e pesados no Brasil, que totalizam US$ 34 bilhões entre 2011 e 2017, envolvendo plantas, a chegada de novos players ao mercado, novas tecnologias e plataformas. Foto: Iara Morselli Mesmo com os problemas com as regras e editais, que vêm gerando desconfianças entre potenciais investidores, muitas dessas concessões se concretizarão, como aconteceu recentemente com o leilão do campo de Libra, da camada pré-sal. Dilson Ferreira: 2014 não será brilhante, mas haverá oportunidades REVISTA ABRAFATI – 7 Tecnologia A tinta do futuro já é realidade A ABRAFATI 2013 foi um espaço ideal para conhecer como a inovação vem sendo incorporada às tintas. Nas palestras e nos estandes, foi possível ver como o conceito de Tinta do Futuro – que se tornou tema central do Congresso e da Exposição há alguns anos – já não indica apenas o que parecia ser viável dentro de alguns anos, mas contempla também avanços muitos significativos que já se tornaram realidade. Um dos exemplos é o que o professor Baghdachi, em uma das Sessões Plenárias do evento, chamou de polímeros e tintas self stratifying (algo como autoestratificantes). “É uma tecnologia que evita a necessidade de camadas aplicadas separadamente, do primer até o top coat. Há ainda muito a evoluir nessa área, mas já está no mercado uma tinta com as duas camadas. O que é interessante é que, contrariando o senso comum, foi desenvolvida a partir de combinação de materiais incompatíveis”, relata. Professor do renomado Coatings Research Institute da Eastern Michigan University, Baghdachi abordou as tecnologias que estão emergindo, em função de três desafios complexos que se apresentam para a cadeia de tintas: a competição global, as exigências ligadas à sustentabilidade e a busca da multifuncionalidade associada a 8 – REVISTA ABRAFATI valor agregado e eficiência. “Temos de fazer tudo de maneira mais rápida, mais fácil e mais barata. Ao mesmo tempo, devemos satisfazer demandas não atendidas. Para isso, é necessário inovar. Mas as novas tecnologias não precisam ser caras. É possível usar a ciência já desenvolvida, inovando na forma de pensar e nas ideias. Os materiais e processos podem ser alterados e combinados utilizando o conhecimento e a tecnologia já existentes”, assegurou. Para comprovar suas teses, mostrou casos concretos, como o mencionado acima e as tintas que se auto-recompõem (self-healing). “Podemos criar resinas e aditivos que façam os polímeros reagirem diferentemente, usando a física (termodinâmica) e não a química, por exemplo. Outra possibilidade é usar Visão 2020, segundo Jamil Baghdachi Os caminhos para as tintas • Tintas de baixo custo e alta performance • Tintas feitas com recursos renováveis • Tintas auto-primers, autolimpantes, autorreparativas • Tintas bioativas e inteligentes • Tintas com sensor contra corrosão e degradação • Tintas livres de VOCs • Sistemas látex sem surfactantes e coalescentes • Tintas sem Bisfenol A e melaminaformaldeído Os caminhos para as matérias-primas • Materiais multifuncionais • Polímeros arquiteturados • Dendrímeros multifuncionais / aditivos multirramificados • Materiais de fontes renováveis • Aditivos não fugitivos • Solventes, agentes de limpeza e surfactantes biodegradáveis • Auxiliares de desintegração de tintas (aditivos reativos) • Matérias-primas não mutagênicas livres de VOCs e HAPs (poluentes atmosféricos perigosos) • Pigmentos Stir-in Foto: Iara Morselli Com inovações tecnológicas muito significativas, cadeia produtiva oferece soluções cada vez mais avançadas, com foco em sustentabilidade, funcionalidades e alta performance. Jamil Baghdachi: é possível usar ciência já desenvolvida, inovando na forma de pensar nanopartículas encapsuladas, associadas a sensores, para combater corrosão quando ela aparece”, explicou. Tendo 2020 como horizonte, Baghdachi destacou algumas demandas que as tintas deverão atender, entre as quais o binômio baixo custo e alta performance. Os aspectos ligados à sustentabilidade – como a utilização de recursos renováveis, a eliminação de VOCs e componentes potencialmente perigosos – ganharão cada vez mais força, assim como recursos e funcionalidades que tornem o produto mais inteligente e agreguem novos atributos a ele (ver quadro ao lado). Megatendências Também em Sessão Plenária da ABRAFATI 2013, em que analisou as megatendências que afetam o mercado de tintas e as inovações tecnológicas que estão associadas a elas, Anna Paula Dacar, diretora de Negócios da Dow Coating Materials para a América Latina, destacou os três pilares atuais da inovação: sustentabilidade no processo produtivo (pautada por normas e regulamentações), maior produtividade (desempenho) e demanda por maior funcionalidade (tintas mais inteligentes e com mais atributos). “O mercado precisa de tintas com desempenhos mais Tecnologia Uma das megatendências descritas por ela foi a da maior demanda por revestimentos e sustentabilidade. “Isso está associado à maior demanda por moradia, infraestrutura e estruturas comerciais e ao crescimento da população – que alcançará 8 bilhões em 2025, com níveis de exigência cada vez mais altos”, explicou. Um aspecto interessante para o qual Anna Paula chamou a atenção é o fato de que o perfil dos atributos que mais encantam os consumidores em cada região varia. Enquanto na Europa o poder de cobertura e a facilidade de limpeza são mais valorizados, na China os posicionamentos dominantes entre os novos produtos são o baixo odor e a remoção de formaldeídos. Foto: Iara Morselli funcionais para atender a necessidades emergentes: bem-estar, lares multiuso, envelhecimento das faixas demográficas e outros”, exemplificou. Bob Mussell: é preciso atender a novas tendências, como os objetivos ambientais Megatendências que inspiram a inovação, segundo Bob Mussell Crescimento urbano • Infraestrutura envelhecendo nas economias maduras • Novas infraestruturas em economias em desenvolvimento Meio Ambiente Foto: Iara Morselli Na América Latina, por sua vez, as tendências são de exigência por tintas mais sustentáveis (incluindo o baixo odor e baixo teor de VOCs), a lavabilidade superior (com resistência a manchas e repelência) e funcionalidades como o combate às bactérias. “No entanto, é importante notar que a exigência por qualidade está presente em todo o mundo e é crescente”, afirmou, salientando que, por isso mesmo, o segmento de tintas Premium continua ganhando espaço em âmbito global. Anna Paula Dacar: exigência por qualidade é crescente em todo o mundo • Regulação/gestão corporativa • Minimização de VOCs, isocianatos, formaldeídos, BPA • Redução da pegada de carbono Eficiência energética • Certificações/regulações para a construção são as tintas multicoloridas, como as que têm aparência muito similar à de pedras”, resumiu. Outros direcionadores da pesquisa e desenvolvimento nessa área são a busca do aumento do poder de cobertura e a redução das emissões de VOCs. Para a linha de tintas industriais, os temas em voga são os avanços relacionados às tecnologias base água, a melhoria e diferenciação das plataformas epóxi, as novas famílias químicas de alta performance. “É preciso atender a novas tendências, como o cumprimento de objetivos ambientais, o que envolve, por exemplo, a eliminação de substâncias críticas. Ao mesmo tempo, deve-se reduzir o custo de aplicação, desenvolvendo tintas que possam ser utilizadas independentemente das condições ambientais, tenham secagem mais rápida e maior resistência a danos”, resumiu Mussell. “No caso da utilização de novas famílias químicas de alta performance, um exemplo que pode ser citado é o das resinas epóxi com maior resistência às intempéries. Elas melhoram a durabilidade e a aparência, além de possibilitar a redução de uma camada no sistema de pintura”, relatou. Saúde • Qualidade do ar interior No mesmo evento, Bob Mussell, diretor de Pesquisa e Desenvolvimento para Revestimentos Industriais e Funcionais da Dow Coating Materials em âmbito global, analisou os principais focos da inovação nas tintas e como as megatendências os afetam. Ele destacou que estão avançando e trazendo resultados significativos as pesquisas em áreas como as de aditivos e resinas. “É isso que permite, para a linha decorativa, o desenvolvimento de produtos antimicrobianos e antimancha, assim como as tintas decorativas com efeitos especiais. Uma novidade recente ligada a esse tipo de inovação Acompanhando as tendências e os debates em todo o mundo, como foi possível fazer na ABRAFATI 2013, pode-se perceber que os desafios que se colocam para o futuro da cadeia produtiva de tintas em termos de inovação tecnológica – que representam, ao mesmo tempo, grandes oportunidades – estão ligados à atenção permanente que se deve ter em relação aos aspectos relacionados à sustentabilidade, à qualidade e à incorporação de novos atributos. “O caminho para superá-los passa, como vem sendo demonstrado nos mais relevantes casos de sucesso, pela maior integração de cadeia produtiva, estimulando os processos colaborativos e implementando projetos conjuntos”, afirma o presidente-executivo da ABRAFATI, Dilson Ferreira. REVISTA ABRAFATI – 9 Sustentabilidade Primeiro Centro Prolata começa a operar Iniciativa está alinhada às diretrizes da Política Nacional de Resíduos Sólidos. O centro também recolherá e acondicionará corretamente as sobras de tintas eventualmente existentes nas embalagens que chegam a ele, para a sua recuperação, reaproveitamento ou outra forma de tratamento ambientalmente adequado dessas tintas, em parceria com empresas especializadas. Um dos principais objetivos do local é ser um facilitador para quem quer descartar embalagens de aço pós-consumo da maneira correta. Ao mesmo tempo, visa oferecer condições melhores aos catadores, para que possam ter uma receita maior com o material recolhido. Essa é a primeira de uma série de estruturas com a mesma finalidade que serão instaladas em todo o País, conforme a proposta de acordo setorial apresentada pela Associação Prolata Reciclagem – instituição sem fins lucrativos formada pela cadeia de valor dos fabricantes de latas de aço no Brasil – e pela ABRAFATI, para o atendimento às exigências da Política Nacional de Resíduos Sólidos. “O mercado é capaz de absorver e revalorizar 100% das latas de aço pós-consumo”, afirma Thais Fagury, gerente executiva da Associação Prolata e também da Abeaço (Associação Brasileira de Embalagem de Aço). Essas embalagens são matéria-prima essencial para a indústria siderúrgica e a sua utilização minimiza impactos ambientais. “Com a criação dos Centros Prolata, está sendo dado um passo fundamental para facilitar a coleta e a destinação correta das latas de aço pós-consumo”, acrescenta Gisele Bonfim, gerente técnica e de Assuntos Ambientais da ABRAFATI. Foto: Fabio Humberg No dia 29 de outubro foi inaugurado no bairro de Pirituba, em São Paulo, o centro modelo da Prolata Reciclagem. Com capacidade para receber diariamente até 70 toneladas de embalagens de aço vazias – de tintas e de outros produtos, como alimentos –, o local possui estrutura para o recebimento e a prensagem do material, que será destinado à siderúrgica Gerdau para reutilização. O local conta com as condições e os equipamentos necessários para a operação Qualidade Nova norma de especificação para vernizes torna mercado mais ordenado Uma mudança significativa no mercado de vernizes de uso interior foi completada em 02 de outubro, quando entrou em vigor a norma NBR 16211:2013, publicada 30 dias antes pela ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), especificando os requisitos mínimos de desempenho desses produtos, anteriormente conhecidos no mercado como vernizes copal. A norma estabelece que os vernizes de uso interior devem ter um teor de sólidos de no 10 – REVISTA ABRAFATI mínimo 40%, um tempo de secagem máximo de 12 horas e brilho mínimo de 80 UBs (unidades de brilho). Além disso, torna-se obrigatório estampar na face principal da embalagem a expressão “Uso Interior” ou a palavra “Interior”. “Essa é mais uma grande contribuição para o ordenamento do mercado de tintas imobiliárias. O consumidor será beneficiado, podendo identificar claramente os vernizes que se destinam ao uso interior e têm qualidade reconhecida, sabendo exatamente o resultado que pode esperar de sua aplicação”, afirma Gisele Bonfim, gerente técnica e de Assuntos Ambientais da ABRAFATI. “É importante destacar que os vernizes de uso interior oferecidos pelos fabricantes que participam do Programa Setorial da Qualidade – Tintas Imobiliárias já atendem aos requisitos da nova norma e representam um percentual superior a 85% do total do mercado”, destaca. Associadas Foto: Ataíde Alba Universo completa 70 anos Empresa é um dos fabricantes há mais tempo em atividade e aposta no potencial do Brasil. Fundada em 1943, a Universo Tintas cresceu ao longo dos anos, mantendo sempre a preocupação em oferecer tintas e vernizes imobiliários de qualidade ao mercado, respeitando o consumidor e o meio ambiente. Na década de 1970, a empresa se instalou em Diadema (SP), onde está até hoje, ocupando uma área de 50 mil m2. Building Council Brasil, além de possuir a certificação ISO 9001: 2008 e desenvolver várias ações em prol da comunidade. Sua linha de produtos abrange tintas acrílicas Premium, Standard e Econômicas, látex PVA, texturas, esmaltes, tintas para piso, tintas para gesso, tintas óleo, corantes e vernizes. Entre os destaques estão a Tinta Higiênica Universo e o recém-lançado Acrílico Rende Muito Mais. Além da presença em todas as regiões do Brasil, a Universo exporta para países da América do Sul, Oriente Médio e África. Douver Martinho: confiança no futuro Ao comemorar o 70º aniversário, a empresa mantém os olhos abertos para as oportunidades futuras, que vê com bastante otimismo. “Estamos confiantes de que 2014/2015/2016 será um período bastante positivo, com grandes avanços no nosso País, já que sediaremos a Copa do Mundo e a Olimpíada. Portanto, teremos o mundo inteiro de olho no Brasil. Acreditamos que os próximos anos serão promissores”, afirma Douver Gomes Martinho, presidente da Universo. Entre as melhores empresas para se trabalhar Oxiteno abre as portas para estudantes Dow participa de evento de saúde e cidadania BASF, Bayer, Dow e DuPont foram incluídas entre as 150 melhores empresas para se trabalhar no Brasil. A pesquisa, realizada anualmente pelo guia Você S/A, é considerada a principal em seu gênero e avalia as práticas em termos de gestão de pessoas, desenvolvimento de carreira e reconhecimento profissional. Em setembro, um grupo de estudantes do curso de Engenharia Química da PUC do Rio de Janeiro visitou a unidade industrial de Mauá (SP) da Oxiteno. O objetivo foi mostrar o dia a dia dos profissionais da área aos estudantes, que viram como funciona uma planta industrial, acompanharam as operações e conheceram o Centro de Pesquisa e Desenvolvimento da empresa. O Polo Cidadania 2013, evento dedicado à saúde e à cidadania para a comunidade de Camaçari (BA), aconteceu em 19/10, com diversas ações e serviços gratuitos. A Dow participou com a criação de um ambiente que promoveu a educação sobre a importância da química na vida das pessoas. Investindo permanentemente em sua fábrica e no desenvolvimento de novas tecnologias, a Universo mantém-se alinhada com as melhores práticas, participando do Programa Setorial da Qualidade – Tintas Imobiliárias, do programa Coatings Care e do Green Lukscolor apoia projeto de valorização em Itaquera A Lukscolor está fornecendo as tintas para a produção de grandes painéis do projeto Pintando a Zona Leste, que contribui para a valorização da cultura da região de Itaquera, na capital paulista. Axalta cria Conselho Consultivo para Crescimento Para explorar as oportunidades existentes na região, a Axalta formou um Conselho Consultivo para Crescimento na América Latina, que contará com executivos da empresa e, em algumas fases, com especialistas externos independentes. Antonio Carlos de Oliveira, atual presidente da Axalta Brasil e vice-presidente de OEM para América Latina, assumirá a presidência desse Conselho. Bayer patrocina Prêmio Comunique-se A 11ª edição do Prêmio Comunique-se, um dos mais importantes do País na área jornalística, contou com o patrocínio da Bayer. A empresa deu seu nome ao troféu entregue aos melhores âncoras, recebido por Carlos Alberto Sardenberg (Rádio CBN) e Renata Vasconcellos (TV Globo). Hidracor é tinta oficial da Casa Cor Ceará Com o tema “Um olhar para o Ceará”, de 16/10 a 26/11 realiza-se a versão cearense da mais completa mostra de arquitetura, decoração e paisagismo das Américas: a Casa Cor Ceará. E, no ano de seu cinquentenário, a Hidracor está em destaque no evento, tendo sido escolhida com a sua tinta oficial. Tintas Coral lança portal inspiracional em cores O portal www.tudodecorparavoce.com.br foi criado pela Tintas Coral para ser um ponto de referência sobre as cores e o seu poder de levar alegria e renovação para a vida das pessoas. Com um layout moderno e arrojado, oferece conteúdo variado, que inclui de dicas de aplicação a entrevistas com profissionais de diversas áreas. Tintas Renner anuncia para incentivar a experimentação Estreou no dia 25/08 o novo comercial da Tintas Renner (marca da PPG), que utiliza o mote “Quer Apostar?” e o humor para estimular os consumidores a experimentar sua linha mais bem sucedida, a Rekolor. A exibição ocorre na TV aberta e em canais por assinatura, além de envolver internet, rádio e pontos de venda. REVISTA ABRAFATI – 11
Documentos relacionados
revista abrafati 93.indd - Tessaros | Consultoria e assessoria
Fernando Val y Val Peres 2º Vice-Presidente: Antonio Carlos de Oliveira Conselheiros: Claudio Ferreira de Oliveira Carlos Santa Cruz Douver Gomes Martinho Elaine Cristina Eiras Poço João Roberto de...
Leia maisRevista-Abrafati-104-site
Claudio Ferreira de Oliveira Douver Gomes Martinho Elaine Cristina Eiras Poço João Roberto de M. Benites Marcio Grossmann Milton José Killing Reinaldo Richter Presidente-Executivo: Dilson Ferreira ...
Leia maisEdição 98 - Abrafati
estado de São Paulo, foram escolhidos os vencedores. Entre eles, Dilson Ferreira foi um dos homenaestiveram Antonio Carlos Lacerda, geados, por seu papel destacado presidente do Conselho Diretivo d...
Leia mais