programa aprendizagem comunitária e novos saberes
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programa aprendizagem comunitária e novos saberes
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO SUPERIOR FORMULÁRIO-SÍNTESE DA PROPOSTA - SIGProj EDITAL PROEXT 2011 Uso exclusivo da Pró-Reitoria (Decanato) de Extensão PROCESSO N°: SIGProj N°: 76811.394.34950.13042011 PARTE I - IDENTIFICAÇÃO TÍTULO: Aprendizagem comunitária e novos saberes: Terra Indígena Raposa Serra do Sol, Região Ingarikó/RR ( X ) Programa ( ) Projeto ( ( ) Prestação de Serviços ) Evento ( ) Curso ÁREA TEMÁTICA PRINCIPAL: ( ) Comunicação ( ) Cultura ( ) Direitos Humanos e Justiça ( X )Educação ( ( ) Tecnologia e Produção ) Meio Ambiente ( ) Saúde COORDENADOR: Márcia Teixeira Falcão E-MAIL: [email protected] FONE/CONTATO: (95)36218047 / (95)81112897 SIGProj - Página 1 de 25 ( ) Trabalho MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO SUPERIOR FORMULÁRIO DE CADASTRO DE PROGRAMA DE EXTENSÃO Uso exclusivo da Pró-Reitoria (Decanato) de Extensão PROCESSO N°: SIGProj N°: 76811.394.34950.13042011 1. Introdução 1.1 Identificação da Ação Título: Aprendizagem comunitária e novos saberes: Terra Indígena Raposa Serra do Sol, Região Ingarikó/RR Coordenador: Márcia Teixeira Falcão / Docente Tipo da Ação: Programa Ações Vinculadas: Não existem ações vinculadas Edital: PROEXT 2011 Faixa de Valor: PROGRAMA de R$ 0,00 a R$ 150.000,00 Instituição: IFRR - INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE RORAIMA Unidade Geral: UGP - Unidade Geral Padrão Unidade de Origem: UOP - Unidade de Origem Padrão Início Previsto: 01/01/2012 Término Previsto: 01/01/2013 Possui Recurso Financeiro: Sim Gestor: Márcia Teixeira Falcão / Docente Órgão Financeiro: Conta Única 1.2 Detalhes da Ação Carga Horária Total da Ação: 600 horas Justificativa da Carga Horária: A carga horária será de 600 horas, considerando a distância de 420 km entre Boa Vista e a localidade estuda. O acesso a região ocorre somente através de avião, por essa razão as atividades ocorrerão SIGProj - Página 2 de 25 de forma bimestral durante 10 dias em horário integral. Periodicidade: Outra A Ação é Curricular? Sim Abrangência: Regional Tem Limite de Vagas? Não Local de Realização: As atividades práticas serão desenvolvidas na Terra Indígena Raposa Serra do Sol, Região Ingarikó, localizada no municipio do Uiramutã, na região do Parque Nacional do Monte Roraima. As atividades de gabinete ocorrerão no Campus Boa Vista do IFRR, serão utilizados laboratorios de Geoprocessamento, informática, enfermagem, pesquisa, biblioteca. Para o deslocamento serão utilizados transporte aéreo, rodoviário e veículos da instituição. Período de Realização: As atividade de campo ocorrerão bimestralmente durante 10 dias em horário integral, conforme especificado abaixo: Novembro - segunda quinzena. Fevereiro - segunda quinzena. Abril - primeira quinzena. Junho - primeiro quinzena. Setembro - segunda quinzena. novembro - primeira quinzena. Tem Inscrição? Sim Início das Inscrições: 01/01/2012 Término das Inscrições: 01/01/2013 Contato para Inscrição: As inscrições ocorrerão na Diretoria de Extensão na Coordenação do Cursos de Extensão no Campus Boa Vista, situada na Avenida Glaycon de Paiva, 2496, bairro Pricumã, no horário de expediente. Tem Custo de Insc./Mensalidade? Não 1.3 Público-Alvo O público alvo que será beneficiado pela ação de extensão serão os indígenas da Terra Indígena Raposa Serra do Sol, Região Ingarikó área politicamente partilhada entre a República Cooperativista da Guiana, República Bolivariana da Venezuela e o Brasil. Contará com a participação das seguintes comunidades: Serra do Sol, Paramaná, Sauparú, Aiwdei, Pipi, Área Única (Sirikokén), Kumaipá, Manalai, Mapaé (Karamambatai). Essa população é de aproximadamente 1.170 pessoas, que tradicionalmente habitam as serras da região nordeste de Roraima. Nº Estimado de Público: 43 Discriminar Público-Alvo: A B C D E Total Público Interno da Universidade/Instituto 11 20 4 3 0 38 Instituições Governamentais Federais 0 0 0 0 0 0 Instituições Governamentais Estaduais 0 0 0 0 0 0 SIGProj - Página 3 de 25 Instituições Governamentais Municipais 0 0 0 2 0 2 Organizações de Iniciativa Privada 0 0 0 3 0 3 Movimentos Sociais 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Organizações Sindicais 0 0 0 0 0 0 Grupos Comunitários 0 0 0 0 0 0 Outros 0 0 0 0 0 0 Total 11 20 4 8 0 43 Organizações Não-Governamentais (ONGs/OSCIPs) Legenda: (A) Docente (B) Discentes de Graduação (C) Discentes de Pós-Graduação (D) Técnico Administrativo (E) Outro 1.4 Parcerias Nome Sigla Parceria Tipo de Instituição/IPES Serviço Brasileiro de Oferecimento dos cursos de Assistência a Micro e SEBRA Pequena Empresa de E-RR Externa à IES Organização de Iniciativa Privada Roraima Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial de Roraima Participação empreendedorismo aos público alvo do projeto de extensão. SENAC -RR Externa à IES Organização de Iniciativa Privada Oferecimento de cursos de aproveitamento de produtos alimentícios. 1.5 Caracterização da Ação Área de Conhecimento: Ciências Humanas » Educação » Ensino-Aprendizagem » Métodos e Técnicas de Ensino Área Temática Principal: Educação Área Temática Secundária: Meio ambiente Linha de Extensão: Educação Ambiental Linha Temática: Linha Temática 1: Educação 1.6 Descrição da Ação Resumo da Proposta: O programa que se pretende desenvolver tem como objetivo desenvolver os saberes indígenas Terra Indígena Raposa Serra do Sol - TIRSS, região Ingarikó, através da prática, da oralidade, dos saberes construídos a partir dos atos, significações éticas que configuram situações harmônicas baseadas no SIGProj - Página 4 de 25 respeito, no espaço de identidade e na memória coletiva da comunidade. A metodologia enfocará as dimensões da sustentabilidade ecológica, social, cultural, política, econômica e espacial. Através de cursos de capacitação e oficinas para a comunidade, envolvendo alunos dos cursos de Tecnologia em Gestão de Turismo, Saneamento Ambiental, Analise e Desenvolvimento de Sistemas, Gestão Hospitalar, Técnico em Enfermagem, os quais farão laboratórios vivenciais. Os resultados esperados terão como base atender os desafios do milênio (pobreza e fome, ensino primário universal, igualdade de gênero, mortalidade infantil, saúde materna, doenças graves, sustentabilidade ambiental e parceria global), uma vez que a comunidade vive numa área geograficamente isolada, dependente das políticas públicas assistencialistas que interferem de forma negativa nos valores identitários. O desenvolvimento do programa proporcionará a melhoraria da qualidade de vida seguintes aspectos: manutenção da cultura local, produção agrícola, culinária, pintura, resgate dos mitos e ritos. Palavras-Chave: Índios Ingarikó, saberes indígenas, valores identitários, qualidade de vida, manutenção da cultura. Informações Relevantes para Avaliação da Proposta: Verificou-se que em função das políticas assistencialistas os indígenas têm dado pouca importância aos valores culturais locais. Uma vez que encontram facilidades na aquisição de produtos industrializados, mesmo que para isso tenham que esperar por vôos particulares ou da Força Aérea. Esta questão fica evidenciada pela diminuição da alimentação e da produção, pois dispensam pouca importância ao cultivo da roça e explicam que isto se deve ao fato de a comunidade ter atribuições como: estudar, trabalhar, receber dinheiro (política assistencialista) para ir às compras em Boa Vista. Outro fator que favorece a perda das raízes é o êxodo de jovens na sua melhor fase produtiva, contribuindo para redução da força de trabalho nas comunidades. A negação dos valores culturais vem colaborando para a geração excedente de resíduos sólidos como: plásticos, latas e outros, os quais são dispostos de forma incorreta por toda a comunidade. Outro fator preocupante é a quantidade de água parada, decorrente da presença de buracos que são cavados para cobrir as paredes das moradias, o que proporciona a geração de doenças de veiculação hídrica tais como a dengue, malária e proliferação de outros insetos. 1.6.1 Justificativa As comunidades indígenas da Serra do Sol, também conhecidas como Kapon (Ingarikó, Patamona e Akawaio), habitam uma área partilhada pelo Brasil, República Cooperativista da Guiana e República Bolivariana da Venezuela, na circunvizinhança do Monte Roraima, marco da tríplice fronteira. No Brasil, os Ingarikó e os Patamona ocupam aproximadamente 8% da Terra Indígena Raposa Serra do Sol - TIRSS, que segundo Mlymarz (2008) o grupo localiza-se com maior incidência na área do Parque Nacional do Monte Roraima, decretado em 1989 e juridicamente definido como em regime de dupla afetação . Conforme Lauriola (2003), os Ingarikó representam o maior grupo indígena da TIRSS, com uma população de aproximadamente 1.170 pessoas, divididas em 8 comunidades, que tradicionalmente habitam as serras da região nordeste de Roraima. Esses indígenas também habitam a República Bolivariana da Venezuela, onde vivem aproximadamente 500 pessoas, e na República Cooperativista da Guiana (ex-Guiana inglesa), esse grupo, conhecido como Akawaio, soma a maior população totalizando 7.760 indivíduos. A tabela abaixo mostra a distribuição populacional nas sete aldeias ingarikó entre os anos de 1992 e 2007: Nome da aldeiaPopulação em 1992População em 2007EscolaPosto de Saúde Serra do Sol186330Fundamental/MédioTem Manalai178344Fundamental/MédioTem Kumaipá69145FundamentalTem Mapaé/Karamãbatei57143FundamentalTem Sauparu5689FundamentalTem SIGProj - Página 5 de 25 Awendei/Canauapai4082FundamentalTem Pipi2837FundamentalTem Total6141170 Fontes: Dados do CIDR (Centro de Informação Diocese de Roraima) de 1992 (in: Abreu, 2004) e Coping IX Assembléia Geral de 2007. Lauriola (2003) chama atenção para o fato que a Terra Indígena Raposa Serra do Sol, região Ingarikó, tem um rico potencial de desenvolvimento, sobre o qual o conflito demarcatório é central. Além das riquezas minerais, já amplamente documentadas pelo Instituto Socioambiental - ISA - citamos as potencialidades para o desenvolvimento da indústria do turismo que está diretamente relacionado à implementação do Parque Nacional do Monte Roraima - PNMR. De acordo com Cruz (2005), as religiões e seus missionários funcionaram como apaziguadores dos índios e consequentemente como abridores de caminho para os conquistadores, favorecendo uma drástica alteração em toda estrutura cultural e espiritual dos índios Karib. Por estarem localizados numa área, sem dúvida, de atração paisagística de maior destaque no norte do Brasil, próximo ao escudo cristalino do planalto das Guianas, os Ingarikó já têm alguma experiência com a recepção de visitantes, uma vez que, segundo Silva (2009), recebem turistas através de “duas agências de turismo” as quais estão localizadas “no centro de Boa Vista, conectadas ao trade internacional”. Acredita-se que esses indígenas trabalham para os agentes de viagem apenas como carregadores de bagagem dos turistas. Diante deste cenário, é que se elaborou o programa Desenvolvendo novos saberes através da aprendizagem comunitária na TIRSS, região Ingarikó, com a finalidade conhecer os saberes dos indígenas que vivem nessa localidade, e a partir daí desenvolver novos saberes através da aprendizagem comunitária. Utilizando para isso, os conhecimentos práticos, orais e os saberes construídos, através da metodologia Sachs (2000) que enfoca as dimensões da sustentabilidade ecológica, social, cultural, política, econômica e espacial. Que será desenvolvida através de cursos de capacitação e oficinas na região e contará com o envolvimento dos docentes e discentes, através de laboratórios vivenciais contemplando o currículo dos cursos de tecnologia e técnicos, assim como instituições parceiras como o Serviço de Apoio a Micro e Pequena Empresa - SEBRAE-RR, Conselho dos Povos Indígenas Ingarikó – COPING, Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial – SENAC e outras. Nesta perspectiva, espera-se desenvolver atividades práticas dos componentes curriculares gestão comunitária e planejamento do ecoturismo uma vez estes permeiam a relação trabalho, educação e ambiente. Acredita-se a aprendizagem ambiental tornar-se um saber prático na medida em que a partir deles são desenvolvidas ações de ensino e aprendizagem em âmbitos sociais distintos, podendo ser dentro e fora da instituição com mediação cultural de educadores que sistematizam saberes no contexto das relações próprias da aprendizagem. Desta forma o presente programa tem a preocupação de atender aos objetivos do milênio, tendo em vista que no ano de 2015, se encerra o prazo para que as metas sejam alcançadas. Por essa razão o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Roraima consciente da sua função social junto a comunidade é que desenvolve essa proposta na perspectiva de contribuir com a inclusão social do Índios Ingarikó e resgatar a cidadania deste. 1.6.2 Fundamentação Teórica Etnoturismo O etnoturismo ou turismo indígena é um segmento do turismo, relativamente novo e as definições acerca do tema se confundem, uma vez que ecoturismo, sustentabilidade e turismo cultural, são atividades que estão inseridas dentro das práticas de turismo que acontecem em áreas ou comunidades indígenas. Independente da definição sabe-se que essa atividade realizada em áreas indígenas consiste no aproveitamento da cultura de uma determinada etnia, onde todas as manifestações culturais de um povo que potencialmente pode ser um atrativo para os visitantes e certamente se enquadram nos preceitos do ecoturismo, turismo sustentável, turismo de natureza e de turismo cultural. Tem o propósito de preservar a biodiversidade local, com o consentimento da comunidade e estimular o SIGProj - Página 6 de 25 desenvolvimento econômico. Apesar da controvérsia quanto à definição, este é um segmento que atrai um grande número de turistas devido ao vasto número de atividades que podem ser desenvolvidas dentro dos conceitos de turismo, sustentabilidade, ecoturismo, cultura, observação, comunidade, história, idioma, crenças, tradições, gastronomia, produção e artes. A principal idéia do etnoturismo é aproveitar o potencial turístico e divulgar a importância e a necessidade de conservação da riqueza amazônica, tanto em relação ao patrimônio natural quanto ao cultural e tradicional já existente nessa área. Quando nos referimos ao etnoturismo, também estamos falando de identidade negra e de outros grupos sociais, porém este trabalho tem como foco o etnoturismo, referente às comunidades indígenas. Conforme afirma Pelegrini Filho (2000 apud BRITO 2009, p. 20) o etnoturismo ou turismo em áreas indígenas está dentro dos conceitos de cultura, pois nesta perspectiva está incluso o turismo alternativo, que possui um público mais seleto e contra o turismo de massa, dessa forma, se enquadra nos conceitos ambientais e de sustentabilidade. O turismo alternativo apontado por Mieczkowski (1995) como um conjunto de atividades opostas ao turismo de massa, com formas não associadas ao turismo convencional de larga escala. O respeito e cuidado em relação aos valores socioculturais, e o grau de envolvimento com a sociedade envolvente devem ser observados e ressaltados no planejamento dessa modalidade turística de modo a não permitir a descaracterização da cultura dos povos indígenas. Os Índios Ingarikó praticam a religião e desenvolvem um ritual dançante chamado Aleluia, que segundo Butt Colson (1998 apud CRUZ, 2005). A proliferação das diferentes ordens religiosas criou uma situação complexa para os missionários que queriam conquistar cada vez mais os Índios. Foi a partir dessa situação de complexidade que se deu entre os Anglicanos, Católicos Romanos e Adventistas do Sétimo Dia. Os aliados religiosos decidiram “criar”, ou melhor, revitalizar a religião chamada Aleluia , cujo conceito se resume em um “Sincretismo religioso.” Para Azevedo (2007) os elementos que fazem parte do etnoturismo: ecoturismo, sustentabilidade, natureza e cultura, se inter-relacionam de uma maneira singular na Amazônia. E isso só vem a confirmar o potencial do etnoturismo no Estado de Roraima, especialmente na Serra do Sol onde essa atividade pode ser diversificada, como propõe Wearing e Neil (2001) desde a observação de pássaros, estudo científico, safáris fotográficos, trekking, mergulho, canoagem, caminhada na mata e até recuperação de ecossistemas danificados. Os povos tradicionais ou povos da floresta são pessoas que sem destruir os inúmeros recursos que a floresta oferece, acumulam de geração em geração conhecimentos e saberes sobre o uso das inúmeras plantas e animais. Seus costumes refletem a convivência em harmonia com a natureza, o que se traduz nas ricas manifestações da cultura amazônica, com seu folclore, música, ritos, dança artesanato e sua culinária (especialmente as produzidas a partir da mandioca, principal cultura dos Ingarikó). No entanto esses conhecimentos e saberes não são reconhecidos pela sociedade envolvente, com isso, esses sujeitos estão à mercê exclusivamente das políticas assistencialistas dos governos federal e estadual. Nesse sentido, Muñoz (2003, p.286) afirma que: o saber indígena implica a memória e uma série sucessivas de atos e de sentido comunitário; se reconhecem em significações éticas e configuram situações harmônicas baseado no respeito, num espaço de identidade e memória de todos. A rede de saberes indígenas não se reconhece em conceitos verbalizados se não em práticas e pela convivência. A partir deste contexto, a autora enfatiza que a vida que os reconhecem na natureza é tão diversa como a humanidade mesma; “nela identificam formas de representação sentido com as quais a humanidade indígena interatua, e da convivência surgem situações de aprendizagem e intercâmbio”. O saber adquirido durante toda a história da humanidade está submetido ao contexto geográfico, cultural e ecológico de forma intrínseca que implica na formação do ser humano (LEFF, 2007) considerando que o saber ambiental pode transformar-se em uma estratégia da apropriação de práticas para adquirir novos saberes, melhorando a qualidade de vida da comunidade. Nesse contexto faz parte do saber indígena diferentes estratégias e atitudes como por exemplo: saber cuidar (natureza), pois o saber é cotidiano e nessa convivência pratica-se o respeito e reconhecimento do dos saberes tradicionais. SIGProj - Página 7 de 25 Para que o etnoturismo seja sustentável em nível ecológico e cultural é importante que a comunidade informe aos visitantes quanto aos costumes locais, as possibilidades de contato, celebrações religiosas, hábitos e expectativas da população quanto ao processo de visitação, inclusive sobre possíveis problemas a serem gerados na relação entre moradores e visitantes. Nessa perspectiva Vieira et al (2007) enfatiza que os povos indígenas possuem conhecimentos tradicionais milenares que necessitam serem valorizados e reconhecidos. Enquanto Muñoz (2003) reforça que o sentido étnico desse saber é expresso numa ética do saber cuidar, essa dinâmica se revela numa pedagogia comunitária, sendo reconhecida em saberes compartilhados, que se potencializam através do aprendizado indígena. Daí a importância da certificação profissional e formação continuada através dos saberes indígenas visando e boas práticas do etnoturismo. A identificação deve ser cuidadosa, para evitar distúrbios sociais e invasão de privacidade dos moradores. É importante lembrar que algumas festas e cerimônias devem ser resguardadas, quando assim a comunidade desejar, a fim de manter as tradições vivas e autênticas. Também é fundamental que as atividades de turismo étnico sejam praticadas por turistas que tragam consigo o interesse autêntico pela natureza e cultura do local a ser visitado. É necessário que a população como um todo reconheça e valorize a identidade étnica das comunidades indígenas, assim como suas línguas, tradições organizacionais, técnicas de produção, ocupação da terra e recursos naturais, para na perspectiva de um convívio pacífico através do intercâmbio cultural que o etnoturismo tem a oferecer. Nessa concepção, o turismo étnico é inspirado na diversidade étnica dos povos com suas identidades específicas, sendo desenvolvido não exclusivamente por eles, fato que justificaria em parte, o caráter mais comercial da atividade. No entanto, é necessário que os conhecimentos dos indígenas sejam certificados juntamente com a elevação do nível de escolaridade, a atividade seja regulamentada através de diretrizes especificas, pois o etnoturismo assim como outras atividades deve caminhar dentro das bases legais, a fim de facilitar a fiscalização, garantindo a preservação dos povos, suas culturas e tradições, e ainda resguardar meio ambiente em que vivem, o qual deve ser utilizado de maneira sustentável. UMA PROPOSTA DE QUALIFICAÇÃO EM ETNOTURISMO PARA OS ÍNDIOS INGARIKÓ De acordo com Saviani (2007) a ontologia e a historicidade da categoria trabalho evidenciam que o homem diferencia-se dos outros seres pela forma como interage com o ambiente natural e pela capacidade de projetar a própria existência. O homem somente subsiste porque é capaz de agir sobre o meio em que vive modificando-o a fim de satisfazer as próprias necessidades. Esta ação intencional e inerente ao homem é chamada de trabalho, uma vez que sem realizá-lo o homem não poderia conservar a sua existência. Esse pensamento de Saviani encontra respaldo na visão de Marx (1985), que considera o trabalho como categoria fundante do homem como ser social, sendo sua relação com o mundo determinada pelo modo como exerce sua atividade produtiva. Por meio do trabalho, o homem atua e transforma a natureza e, ao fazê-lo, também transforma a si próprio. Como ser criativo, sujeito da própria existência, o homem cria e re-cria formas de se relacionar com a natureza e com os outros seres humanos. Desta forma, o processo pelo qual o homem produz a própria vida transforma-se ao longo do tempo, assume novas características e formas de organização, ou seja, revela-se como um processo histórico. Neste processo, a educação, como categoria ontológica ligada ao processo de trabalho garante ao homem a produção sistemática de conhecimentos e de sua própria existência enquanto ser social. Nesta perspectiva, conforme Santos e Blengini (2007), o trabalho é o princípio orientador dos processos educacionais e a escola, o espaço permanente de produção de conhecimentos. Assim, a educação aqui defendida pressupunha aliar ensino e trabalho, por meio da associação da educação intelectual e tecnológica através da ciência, sistematizando a transmissão do saber técnico e, ao mesmo tempo, rompendo com as práticas comportamentalistas e pragmáticas. É salutar ressaltar a percepção de Gramsci (1985) sobre a discussão acerca da relação entre educação e trabalho, ao privilegiar a formação do sujeito na perspectiva da omnilateralidade, ou seja, o desenvolvimento integral de todas as potencialidades humanas, das dimensões intelectuais, afetivas, estéticas e físicas, como meio para a transformação dos indivíduos em sujeitos. Para Gramsci (1985), a SIGProj - Página 8 de 25 criação de uma escola unitária, de cultura geral, humanista, formativa, tendo como base um processo vivo que equilibra o desenvolvimento da capacidade de trabalhar manualmente (técnica) e o desenvolvimento das capacidades de trabalho intelectual (cognitivo), seria o desfecho de todo o processo de crise da velha escola, determinada pelas sociedades pré-industriais, com o que a escola se separou da vida, tornando-se desinteressada e formativa. Para o autor, [...] o advento da escola unitária significa o início de novas relações entre trabalho intelectual e trabalho industrial não apenas na escola, mas em toda a vida social. O princípio unitário, por isso, irá se refletir em todos os organismos de cultura, transformando-os e emprestando-lhes um novo conteúdo (GRAMSCI, 1985, p. 125). Assim sendo, a educação integra ensinar e aprender, um fenômeno visto em qualquer sociedade, responsável pela sua manutenção e perpetuação a partir da passagem, às gerações que se seguem, dos meios culturais necessários a convivência de um membro na sua sociedade. A educação está presente nos mais variados espaços de convívio social, podendo ser do tipo formal: Processo educativo sistemático, oferecido por tempo prolongado e encadeado por sucessivos graus, através de um currículo escrito regulado e com uma divisão de trabalho desde a direção, docentes e alunos. Neste contexto, a Educação Profissional objetiva incrementar as competências laborais dos educandos mediante uma orientação mais específica que a educação geral. Lopes (2006) destaca que a educação profissional reorienta a oferta de ensino-formação, possibilita o desenvolvimento de novas oportunidades de emprego, a promoção da qualidade e da inserção profissional de jovens e adultos para o exercício de profissões de nível ‘fundamental’ médio e de nível superior e, por último, atualiza e aprofunda conhecimentos voltados para o mundo do trabalho. Sem dúvida, o trabalho e a educação são esferas centrais das sociedades do século XXI no que concerne à consecução de melhores padrões de vida e justiça social. A partir desse contexto o trabalho realizado na comunidade indígena Serra do Sol levou a candidata a refletir sobre a compreensão que os indígenas Ingarikó tem sobre a importância da história e da geografia na vida da comunidade, visando à implementação de uma nova atividade econômica, como geradora de renda. Observou-se através da construção de painéis, etnomapas, histórias em quadrinho e demonstração dos rituais que apesar do conhecimento profundo sobre o seu território, necessitam de certificação dos seus saberes e cursos de qualificação em manejo florestal (objetivando manutenção das espécies), construção civil (melhoramento das fossas negras através de técnicas sustentáveis), agricultura familiar (incentivo à produção, visto que as comunidades estão perdendo o hábito do plantio), cooperativismo (na perspectiva de aperfeiçoar o conhecimento natural da comunidade), plano de negócios (com a finalidade de que os mesmos sejam os gestores da atividade econômica), gestão territorial (solicitação da comunidade), gastronomia (aperfeiçoamento das técnicas de produção de alimentos e higiene) e revitalização da produção de artefatos da cultura material (artesanato) e da cultura imaterial (danças, lendas, mitos e músicas). OBJETIVOS DO MILÊNIO De acordo com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada – IPEA (2007), a Declaração do Milênio foi aprovada pelas Nações Unidas no ano 2000 e os 191 países-membros da ONU, incluindo o Brasil, assumiram um compromisso universal com a erradicação da pobreza e com a sustentabilidade do Planeta. Os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODMs) é composto por 8 objetivos, com metas e indicadores precisos, a serem atingidos pelos países até 2015, por meio de ações concretas dos governos e da sociedade na busca pela solução de alguns graves problemas da humanidade. Ainda segundo IPEA (2007) grande parte da redução das desigualdades é conseqüência direta dos programas sociais de grande envergadura lançados pelos Governos Federal, Estadual e Municipal, entre eles o Bolsa Família. Esses assistencialista apesar de muito importante na vida das comunidades indígenas, os tem levado ao “comodismo”, uma vez que estão dependo de alimentação especialmente o industrializada e em razão disso a produção agrícola, artesanal da comunidade tem diminuído consideravelmente. A diminuição da alimentação e da produção está relacionada a pouca importância que se dá hoje ao cultivo da roça, situação decorrente do fato de a comunidade ter incorporado outros hábitos: estudar, SIGProj - Página 9 de 25 trabalhar, receber dinheiro (política assistencialista) para ir às compras em Boa Vista. Silva (2009) revela que as estatísticas registram uma evasão das malocas, a partir da adolescência, quando jovens em sua melhor fase produtiva, abandonam as comunidades em busca de trabalho nas cidades. A partir deste contexto percebe-se que essa situação facilita a aquisição de produtos e materiais, que antes não faziam parte da cultura indígena, gerando, excesso de resíduos sólidos, tais como: plásticos, latas e outros, dispostos de forma incorreta por toda a comunidade. Outro fator preocupante é a quantidade de água parada, decorrente da presença de buracos que são cavados para cobrir as paredes das moradias, o que proporciona a geração de doenças de veiculação hídrica tais como a dengue, malária e proliferação de outros insetos. 1.6.3 Objetivos GERAL Desenvolver novos saberes indígenas através da prática, da oralidade, dos saberes construídos a partir dos atos significações éticas que configuram ações harmônicas, baseados no respeito, no espaço de identidade e na memória coletiva da comunidade, com a finalidade de fortalecer os valores culturais locais e atender os objetivos do milênio. ESPECÍFICOS Identificar os saberes dos Índios Ingarikó para fortalecer a identidade da comunidade. Revitalizar a produção agrícola dos Índios Ingarikó para aumentar a quantidade de alimentos disponíveis à comunidade. Estimular a utilização e conservação dos recursos renováveis com o intuito de promover o sustentabilidade ambiental. Identificar os espaços naturais com potencial para desenvolvimento de trilhas interpretativas. Oferecer instrumentos para comunidade compreender e praticar hábitos de saúde preventiva. Incluir digitalmente os jovens e adultos da comunidade indígena. 1.6.4 Metodologia e Avaliação O presente programa propõe-se a desenvolver os saberes indígenas da TIRSS, região Ingarikó, através da prática, da oralidade, dos saberes construídos a partir dos atos, significações éticas que configuram situações harmônicas baseadas no respeito, no espaço de identidade e na memória coletiva da comunidade. Que de acordo Sachs (2000) estes saberes podem ser construídos através da metodologia que enfoca as dimensões da sustentabilidade ecológica, social, cultural, política, econômica e espacial. O método de abordagem será o etnográfico no qual Muñoz (2003) enfatiza que as práticas e os saberes comunitários são revelados através da memória identitária dos indígenas Ingarikó, a qual é revelada através da construção do conhecimento e os seus significados de acordo com a visão de mundo da comunidade. A metodologia abordará a pesquisa-participante, à medida que todas as metas serão planejadas, avaliadas e executadas com os sujeitos envolvidos. Em todas as atividades perpassará a questão da valorização da memória, da identidade indígena e a conquista da cidadania, em que os sujeitos serão ao mesmo tempo público e protagonista, na perspectiva de integrar o saber popular e o saber acadêmico, construindo um diálogo de respeito e assim propiciando novos conhecimentos. Para coleta de dados serão utilizados os instrumentos de coleta verbal composto de questionários, entrevista e formulários. Da mesma maneira será realizada a coleta não verbal, nesta fase o pesquisador SIGProj - Página 10 de 25 desempenha uma postura de observador sistemático holístico da realidade estudada. O programa envolverá atividades de campo, através de cursos de capacitação e oficinas, ministrados pelos alunos dos cursos de Tecnologia em Gestão de Turismo, Saneamento Ambiental, Analise e Desenvolvimento de Sistemas, Gestão Hospitalar, Técnico em Enfermagem, os quais farão laboratórios vivenciais. Onde os indígenas terão oportunidade de refletir no conjunto sobre os valores culturais da comunidade (técnicas de produção, artesanato, música, ritos, danças e alimentação), como parte da revitalização da memória dos indígenas. Como método procedimental utilzar-se-á o modelo desenvolvido por Jesinghaus (1999), pressão-Estado-Resposta (PER) com finalidade utilizar indicadores e avaliar o sistema a partir dos aspectos abaixo: a)Pressão: atividades antrópicas que afetam o meio ou o estado da situação atual. b)Estado: mudanças observadas no meio ou as forças e atividades que estão mantendo ou causando o estado atual. c)Resposta: medidas que estão sendo tomada para melhoria, manutenção ou reversão do quadro encontrado. A avaliação das atividades e das metas propostas será realizada através do acompanhamento e monitoramento das ações desenvolvidas durante a execução do programa. Que acontecerá durante as reuniões que serão programadas bimestralmente após os contatos dos discentes e docentes a comunidade. Com relação à avaliação dos discentes será através de relatórios bimestrais enquanto a comunidade de formulários, do número de concluintes, da revitalização da produção agrícola, do gerenciamento dos resíduos sólidos, do mapeamento e elaboração da trilha interpretativa, da catalogação dos produtos produzidos pela comunidade, da mudança dos hábitos de higiene na manipulação de alimentos, da mudança de habito na recepção de visitantes. As atividades na Serra do Sol ocorrerão em etapas de forma interdisciplinar e multidisciplinar durante 10 dias a cada dois meses da seguinte forma: METAS ITEMMETASATIVIDADESPERÍODO 01Identificação os saberes dos Índios Ingarikó para fortalecer a identidade da comunidade.Diagnóstico etnográfico através de reuniões dialogadas com os indígenas Ingarikó cuja é finalidade de estimular a apresentação e representação dos seus saberes, para identifica o estado da situação atual (pressão/estado), através de indicadores dos desafios do milênio. 15/11 a 25/ 11/2011 03Revitalização da produção agrícola dos Índios Ingarikó para aumentar a quantidade e qualidade de alimentos disponíveis na comunidade. Registro e catalogação dos principais produtos produzidos pela comunidade. Realização de curso de capacitação sobre a importância da produção agrícola na vida da comunidade. Realização de curso de capacitação em assistência técnica na produção, colheita e destino do excedente de alimentos. 20/02 a 29/02/2012 04Estimular a utilização e conservação dos recursos renováveis com o intuito de promover a sustentabilidade ambiental.Curso de capacitação em educação ambiental (manejo florestal, cuidados com o solo). Curso e oficinas de capacitação em saúde ambiental (água, vetores). Curso de capacitação sobre acondicionamento de resíduos sólidos. Oficinas sobre reaproveitamento de materiais recicláveis produzidos pela comunidade. 09/04 a 18/04/2012 05Identificar os espaços naturais com potencial para desenvolvimento de trilhas interpretativas.Reuniões SIGProj - Página 11 de 25 com os indígenas com finalidade de conhecer e catalogar espaços apropriados para trilhas interpretativas. Curso de capacitação em gestão para o turismo sustentável. Oficinas de capacitação de etnoturismo. Oficinas de condutores de trilhas interpretativas. Curso de capacitação em hospitalidade. Curso de manipulação de alimentos. Curso de gastronomia indígena.04/06 a 14/06/2012 06Oferecer instrumentos para comunidade compreender e praticar hábitos de saúde preventiva. Curso de capacitação em higiene profilaxia. Curso primeiros socorros. 17/09 a 26/09/2012 07Incluir digitalmente os jovens e adultos da comunidade indígena. Curso de informática básica para os jovens e adultos da comunidade.05/11 a 15/11/2012 O desenvolvimento deste Programa contribuirá para reforçar a missão e o compromisso social do IFRR para com a Amazônia, proporciona aos alunos de graduação e técnico envolvidos, a oportunidade de aprofundar e ampliar a sua formação profissional, a partir das atividades de pesquisa e extensão aliadas ao princípio da interdisciplinaridade que norteia esta proposta. O impacto educativo deste programa irá proporcionar o rompimento do desconhecimento e do preconceito da comunidade acadêmica e das instituições parceiras em relação às comunidades indígenas, contribuindo para o combate aos processos de exclusão social. O Programa permitirá a integração de ações de ensino, pesquisa e extensão, articulando várias áreas de conhecimento e setores do IFRR, a partir de uma perspectiva interdisciplinar e intersetorial, proporcionando aos alunos, técnicos e docentes experiências formativas práticas, envolvendo ações diversas e amplas de educação. 1.6.5.1 Conteúdo Programático A modalidade da ação de Extensão Universitária é "Programa", não necessitando do preenchimento deste item no formulário do SIGProj. 1.6.6 Relação Ensino, Pesquisa e Extensão Este programa está pautado na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional de 1996 relativos ao ensino superior e técnico e na Lei nº 11.892/2008, que institui a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, cria os Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia a qual na seção III, Art. 7, trata dos objetivos e finalidades destes, ficando evidente no incisos IV e V que: IV - desenvolver atividades de extensão de acordo com os princípios e finalidades da educação profissional e tecnológica, em articulação com o mundo do trabalho e os segmentos sociais, e com ênfase na produção, desenvolvimento e difusão de conhecimentos científicos e tecnológicos; V - estimular e apoiar processos educativos que levem à geração de trabalho e renda e à emancipação do cidadão na perspectiva do desenvolvimento socioeconômico local e regional; Face a esse contexto concorda-se com Castro (2004) que afirma que história da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão tem como pano de fundo a história mesma das relações entre conhecimento científico e demandas sociais. Historicamente, o conhecimento científico tornou-se uma forma privilegiada de conhecimento, pela grande importância que adquiriu para a vida das sociedades contemporâneas. Isto posto, vem corroborar, com o disposto no artigo 207 da Constituição Federal, caracterizam-se pela indissociabilidade das atividades de ensino, de pesquisa e de extensão...”. Nesse sentido, esse programa proporcionará a reflexão e a (re)construção de conceitos e valores em que estavam mergulhados o discentes e o docentes, mas também da aprendizagem de técnicas pedagógicas capazes de tornar o ensino, a pesquisa e a extensão um tripé mais prazeroso para os atores envolvidos no processo. SIGProj - Página 12 de 25 1.6.7 Programação A modalidade da ação de Extensão Universitária é "Programa", não necessitando do preenchimento deste item no formulário do SIGProj. 1.6.8 Avaliação Pelo Público Os instrumentos de avaliação utilizados para o público participante serão indicadores avaliativos, através de formulários estruturados com questões objetivas, aplicados no final de cada etapa presencial. Utilizar-se-a ainda reuniões com a comunidade indígena, objetivando coletar informações sobre o grau de satisfação em relação ao desenvolvimento do programa. Pela Equipe O programa será avaliado durante todo o processo de execução envolvendo todos os atores do processo, a saber: gestores do programa, parceiros envolvidos, discentes, docentes e o público alvo (citado anteriormente). a)Gestores do programa: relatórios trimestral, visitas in loco para observar a constância dos participantes, número de participantes concluintes, números de docentes, discentes e técnicos envolvidos, número de publicações decorrentes do desenvolvimento da proposta, apresentação em seminários, congressos e outros relativos à pesquisa e extensão, visibilidade interna e externa em função do desenvolvimento da proposta, mudança nos processos de produção da comunidade, mudança na qualidade de vida (saúde, ambiente, nutrição, renda e outros). b)Parceiros do programa: relatórios trimestrais, número de participantes concluintes, mudança nos processos de produção da comunidade, mudança na qualidade de vida (saúde, ambiente, nutrição, renda e outros). c)Discentes: será através de relatórios bimestrais, compromisso com o programa, apresentação de artigos em seminários e outros. d)Docentes: relatórios bimestrais, acompanhamento dos discentes em todas as etapas do programa, participação e apresentação de trabalhos em seminários, congressos e outros relativos ao tema em epigrafe. 1.6.9 Solicitação de Apoio A modalidade da ação de Extensão Universitária é "Programa", não necessitando do preenchimento deste item no formulário do SIGProj. 1.6.10 Referências Bibliográficas AZEVEDO, Luiza Luíndia. Ecoturismo Indígena. Quito: Abya-Yala, 2007. BOSI, E. (Org) Simone Weil. A condição operária e outros estudos sobre a opressão. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1979. BRITO Telma Medeiros. Turismo e Povos Indígenas. Anuário de Produção Acadêmica Docente. Vol III, N° 4, ano 2009. Anhanguera Educacional S.A. Publicação 19 de março de 2010. CASTRO, L. M. C. A universidade, a extensão universitária e a produção de conhecimentos emancipadores. In: ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE PESQUISA EM EDUCAÇÃO. Caxambu, MG. Anais da 27ª Reunião. 2004. Disponível em: <http://www2.uerj.br/~anped11/> Acesso em 07/04/11. CRUZ, Maria Odileiz Sousa. Fonologia e Gramática Ingarikó - Kapon Brasil. Amsterdam: Vrije Universiteit Amsterdam, 2005. (Tese de Doutorado). GRAMSCI, Antonio. Os intelectuais e a organização da cultura. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira 1985. LAURIOLA, Vincenzo. Ecologia Global contra Diversidade Cultural? Conservação da Natureza e Povos Indígenas no Brasil. O Monte Roraima entre Parque Nacional e Terra Indígena Raposa-Serra do Sol, Ambiente & Sociedade - Vol. V - no 2 - ago./dez. 2002 - Vol. VI - no 1 - jan./jul. 2003. LEFF, Henrique. Epistemologia Ambiental. 4 ed. São Paulo: Cortez, 2007. LOPES, R. Robéria. Concepções Científicas e Pessoais sobre a Educação/Formação Profissional: Contributos para a elaboração de um modelo teórico. Tese de doutorado. Braga: Universidade do Minho, 2006. MARX, K. O Capital: critica da economia política. Volume I, Livro Primeiro. São Paulo: Ed. Nova Cultural, 1985. MIECZKOWSKI, Z. Environmental issues of tourism and recreation. University Press of America, Inc: Lantarn, Maryland, 1995. SIGProj - Página 13 de 25 MLYMARZ, Ricardo Burg. Processo Participativo em Comunidade Indígena: Um Estudo sobre a Ação Política dos Ingarikó Face à Conservação Ambiental do Parque Nacional do Monte Roraima. Dissertação de Mestrado. São Paulo: USP, 2008. MUÑOZ, Maritza Goméz. Saber Indígena e Meio Ambiente: Experiência de Aprendizagem Comunitária. In: LEFF, Enrique (Coord). A Complexidade Ambiental. São Paulo: Cortez, 2003. SACHS, Ignácio. Caminho para o desenvolvimento sustentável. Rio de Janeiro: Garamond, 2000. SANTOS, A. Buy e BLENGINI, A. Paula, O trabalho como princípio educativo na educação básica: construindo uma nova hegemonia para além da lógica utilitarista do capital. 2007. Disponible en: <http://www.estudosdotrabalho.org/ anais6seminariodotrabalho/ indice.htm. acesso em 25.11.2009 SAVIANI, Dermeval. Trabalho e educação: fundamentos ontológicos e históricos. Campinas, Revista Brasileira de Educação, v. 12, n. 34, 2007. SILVA, Edileuza Lopes Sette. Plano de Uso Público do Parque Nacional do Monte Roraima: Proposta de estruturação de uma cadeia produtiva de ecoturismo na calha do rio Cotingo, com base nos princípios da Economia Ecológica. Dissertação de Mestrado. Boa Vista: UFRGS/UFRR, 2009. VIEIRA, Francisco César Brito; SANTOS, Ademar Vieira; MARREIR, Thelma Lima da Cunha. Saberes indígenas: educação ambiental com os povos indígenas da comunidade Terra Preta do Baixo Rio Negro no Estado do Amazonas. Fórum Ambiental da Alta Paulista. Anais... vol III, 2007. (1CD-ROOM). WEARING, Stephen; NEIL, John. Ecoturismo-Impacto, Tendencias y Posibilidades, Madrid: Editorial Síntesis, 1999. Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada – IPEA. Objetivos de desenvolvimento do milênio: relatório nacional de acompanhamento. Brasília: Ipea : MP, SPI, 2007. 1.6.11 Observações O programa terá o apoio do Conselho dos Povos Indígenas Ingaricó - COPING, uma vez que este vem procurando a instituição para desenvolver um projeto que venha auxiliar a comunidade indigena, Ingarikó a melhorar a qualidade, através da produção e da cultura local. 1.7 Divulgação/Certificados Meios de Divulgação: Cartaz, Folder, Mala Direta, Internet Contato: Emissão de Certificados: Participantes, Equipe de Execução Qtde Estimada de Certificados para Participantes: 250 Qtde Estimada de Certificados para Equipe de Execução: 50 Total de Certificados: 300 Menção Mínima: MS Frequência Mínima (%): 0.75 Receberão certificados os participantes executoresm, instrutores e colaboradores. Justificativa de Certificados: 1.8 Outros Produtos Acadêmicos Gera Produtos: Sim SIGProj - Página 14 de 25 do programa, os Produtos: Anais Artigo Capítulo de Livro Oficina Produto Audiovisual-DVD Produto Audiovisual-Vídeo Relatório Técnico Revista Descrição/Tiragem: Serão publicados: DVD'S - 250 VÍDEOS - 01 RELATÓRIOS - 02 REVISTAS - 02 ANAIS - 06 ARTIGOS - 08 CAPITULOS DE LIVROS - 02 1.9 Anexos Nome Tipo Curriculum Lattes do marcia_teixeira_falc coordenador Declaração da Pró Reitoria de Extensão que a proposta foi carta_extensao.pdf aprovada nas instâncias competentes Termo de Compromisso da Reitoria de aplicação integral carta_reitoria.pdf dos recursos nos projetos/programas selecionados 2. Equipe de Execução 2.1 Membros da Equipe de Execução Docentes da IFRR Nome Regime - Contrato Instituição CH Total Funções Elizabete Melo Nogueira Dedicação exclusiva IFRR 80 hrs Vice-Coordenador Erika de Oliveira Lima Dedicação exclusiva IFRR 40 hrs Instrutor Leila Marcia Ghedin Dedicação exclusiva IFRR 40 hrs Instrutor Márcia Teixeira Falcão Dedicação exclusiva IFRR 80 hrs SIGProj - Página 15 de 25 Coordenador, Gestor Discentes da IFRR Não existem Discentes na sua atividade Técnico-administrativo da IFRR Não existem Técnicos na sua atividade Outros membros externos a IFRR Não existem Membros externos na sua atividade Coordenador: Nome: Márcia Teixeira Falcão RGA: CPF: 40675815215 Email: [email protected] Categoria: Outra Fone/Contato: (95)36218047 / (95)81112897 Gestor: Nome: Márcia Teixeira Falcão RGA: CPF: 40675815215 Email: [email protected] Categoria: Outra Fone/Contato: (95)36218047 / (95)81112897 2.2 Cronograma de Atividades Atividade: Curso de capacitação em gestão para o turismo sustentável. Oficinas de capacitação de etnoturismo. Oficinas de condutores de trilhas interpretativas. Início: Carga Horária: Responsável: Ago/2012 Duração: 40 Horas Total Leila Marcia Ghedin (C.H. 40 horas Total) Atividade: Curso de capacitação em hospitalidade. Início: Carga Horária: Responsável: Ago/2012 Duração: 40 Horas Total Erika de Oliveira Lima (C.H. 40 horas Total) Atividade: Diagnóstico etnográfico através de reuniões dialogadas com os indígenas Ingarikó cuja é finalidade de estimular a apresentação e representação dos seus saberes, para identifica o estado da situação atual (pressão/estado), através de indicadores dos desafios do milênio. Início: Fev/2012 Duração: SIGProj - Página 16 de 25 10 Dias 10 Dias 10 Dias Carga Horária: Responsável: 80 Horas Total Márcia Teixeira Falcão (C.H. 80 horas Total) Atividade: Reuniões com os indígenas com finalidade de conhecer e catalogar espaços apropriados para trilhas interpretativas. Curso de capacitação em gestão para o turismo sustentável. Início: Carga Horária: Responsável: Ago/2012 Duração: 80 Horas Total Elizabete Melo Nogueira (C.H. 80 horas Total) 10 Dias 3. Receita 3.1 Arrecadação Não há Arrecadação. 3.2 Recursos da IES (MEC) Bolsas Valor(R$) Bolsa - Auxílio Financeiro a Estudantes (3390-18) Bolsa - Auxílio Financeiro a Pesquisadores (3390-20) 16.200,00 0,00 Subtotal R$ 16.200,00 Rubricas Valor(R$) Material de Consumo (3390-30) 34.755,50 Passagens e Despesas com Locomoção (3390-33) 19.860,00 Diárias - Pessoal Civil (3390-14) 44.250,00 Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Física (3390-36) 7.000,00 Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Jurídica (3390-39) 10.000,00 Equipamento e Material Permanente (4490-52) 15.405,00 Encargos Patronais (3390-47) 2.520,00 Subtotal R$ 133.790,50 Total: R$ 149.990,50 3.3 Recursos de Terceiros Não há Recursos de Terceiros. 3.4 Receita Consolidada Elementos da Receita (Com Bolsa) Subtotal 1 (Arrecadação) R$ 0,00 Subtotal 2 (Recursos da IES (MEC): Bolsas + Outras Rubricas) Subtotal 3 (Recursos de Terceiros) 149.990,50 0,00 Total 149.990,50 SIGProj - Página 17 de 25 Elementos da Receita (Sem Bolsa) R$ Subtotal 1 (Arrecadação) 0,00 Subtotal 2 (Recursos da IES (MEC): Rubricas) 133.790,50 Subtotal 3 (Recursos de Terceiros) 0,00 Total 133.790,50 4. Despesas Elementos de Despesas Arrecadação (R$) IES (MEC)(R$) Terceiros (R$) Total (R$) 0,00 16.200,00 0,00 16.200,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Subtotal 1 0,00 16.200,00 0,00 16.200,00 Diárias - Pessoal Civil (3390-14) 0,00 44.250,00 0,00 44.250,00 Material de Consumo (3390-30) 0,00 34.755,50 0,00 34.755,50 0,00 19.860,00 0,00 19.860,00 0,00 7.000,00 0,00 7.000,00 0,00 10.000,00 0,00 10.000,00 0,00 15.405,00 0,00 15.405,00 Outras Despesas 0,00 0,00 0,00 0,00 Outras Despesas (Impostos) 0,00 2.520,00 0,00 2.520,00 Subtotal 0,00 133.790,50 0,00 133.790,50 Total 0,00 149.990,50 0,00 149.990,50 Bolsa - Auxílio Financeiro a Estudantes (3390-18) Bolsa - Auxílio Financeiro a Pesquisadores (3390-20) Passagens e Despesas com Locomoção (3390-33) Outros Serviços de Terceiros Pessoa Física (3390-36) Outros Serviços de Terceiros Pessoa Jurídica (3390-39) Equipamento e Material Permanente (4490-52) Valor total solicitado em Reais: R$ 149.990,50 Cento e Quarenta e Nove Mil e Novecentos e Noventa Reais e Cinquenta Centavos A seguir são apresentadas as despesas em relação a cada elemento de despesa da atividade: Diárias - Pessoal Civil, Material de Consumo, Passagens e Despesas com Locomoção, Outros Serviços de Terceiros – Pessoa Física, Outros Serviços de Terceiros – Pessoa Jurídica, Equipamento e Material Permanente, Bolsistas e Outras Despesas. Nos respectivos quadros de despesas são apresentados itens específicos, sendo relevante destacar o campo “Fonte”. O campo “Fonte” refere-se à origem do recurso financeiro, podendo ser Arrecadação, Instituição e Terceiros. 4.1 Despesas - Diárias Localidade Uiramutã - Roraima - Brasil Qtde Custo Unitário Fonte Custo Total 250,0 R$ 177,00 IES (MEC) R$ 44.250,00 SIGProj - Página 18 de 25 Total R$44.250,00 Observação: As diárias serâo pagas ao grupo gestor e facilitadores do programa quendo se deslocarem a área Serra do Sol 4.2 Despesas - Material de Consumo Descrição Qtde Unidade Custo Unitário Fonte Custo Total Apontador 5 Unidade(s) R$ 1,00 IES (MEC) R$ 5,00 Balão n°7 (50 unidades) 10 Unidade(s) R$ 7,00 IES (MEC) R$ 70,00 Barbante de Algodão 250 m 10 Unidade(s) R$ 5,00 IES (MEC) R$ 50,00 Bola Plástica 3 Unidade(s) R$ 5,00 IES (MEC) R$ 15,00 300 Unidade(s) R$ 0,81 IES (MEC) R$ 243,00 4 Unidade(s) R$ 43,00 IES (MEC) R$ 172,00 4 Unidade(s) R$ 27,00 IES (MEC) R$ 108,00 10 Unidade(s) R$ 135,00 IES (MEC) R$ 1.350,00 250 Unidade(s) R$ 0,50 IES (MEC) R$ 125,00 30 Unidade(s) R$ 130,00 IES (MEC) R$ 3.900,00 30 Unidade(s) R$ 130,00 IES (MEC) R$ 3.900,00 300 Unidade(s) R$ 5,00 IES (MEC) R$ 1.500,00 Clipes 2/0 (00) 2 Unidade(s) R$ 1,50 IES (MEC) R$ 3,00 Cola para isopor 500g 20 Unidade(s) R$ 12,00 IES (MEC) R$ 240,00 1.000 Unidade(s) R$ 3,15 IES (MEC) R$ 3.150,00 300 Unidade(s) R$ 3,00 IES (MEC) R$ 900,00 40 Unidade(s) R$ 5,00 IES (MEC) R$ 200,00 Estilete 5 Unidade(s) R$ 3,50 IES (MEC) R$ 17,50 Fita gomada 50x 50 30 Unidade(s) R$ 8,50 IES (MEC) R$ 255,00 Giz de Cera (12 unidades) 24 Unidade(s) R$ 3,50 IES (MEC) R$ 84,00 Grampeador grande 3 Unidade(s) R$ 20,00 IES (MEC) R$ 60,00 2 Unidade(s) R$ 6,00 IES (MEC) R$ 12,00 40 Unidade(s) R$ 7,00 IES (MEC) R$ 280,00 Borracha Caixa de caneta esferográfica azul Caixa de lápis preto HB n°2 Caixa de Papel A4 (10 resmas) Cartolina Cartucho Multifuncional Jato de Tinta Stylus TX420W Wireless (Impressora+ Copiadora+Scanner) colorido Cartucho Multifuncional Jato de Tinta Stylus TX420W Wireless (Impressora+ Copiadora+Scanner) - preto CD-RW com capa Combustível para carro gasolina DVD com capa Emborrachado EVA (Cores diversas) Grampo para grampeador (5.000 unidades) Isopor 25mm SIGProj - Página 19 de 25 Lápis de cor grande (12 24 Unidade(s) R$ 6,00 IES (MEC) R$ 144,00 50 Unidade(s) R$ 15,00 IES (MEC) R$ 750,00 300 Unidade(s) R$ 0,10 IES (MEC) R$ 30,00 1 Unidade(s) R$ 38,00 IES (MEC) R$ 38,00 Papel cartão 50 Unidade(s) R$ 1,00 IES (MEC) R$ 50,00 Papel linho 10 Unidade(s) R$ 18,50 IES (MEC) R$ 185,00 400 Unidade(s) R$ 38,00 IES (MEC) R$ 15.200,00 2 Unidade(s) R$ 20,00 IES (MEC) R$ 40,00 60 Unidade(s) R$ 6,00 IES (MEC) R$ 360,00 Pincel Atômico Permanente 20 Unidade(s) R$ 3,00 IES (MEC) R$ 60,00 Prancheta 20 Unidade(s) R$ 10,00 IES (MEC) R$ 200,00 Régua 30 cm 30 Unidade(s) R$ 0,40 IES (MEC) R$ 12,00 Régua de 50 cm 30 Unidade(s) R$ 1,00 IES (MEC) R$ 30,00 Tesoura sem ponta 300 Unidade(s) R$ 3,00 IES (MEC) R$ 900,00 3 Unidade(s) R$ 39,00 IES (MEC) R$ 117,00 unidades) Lápis hidrocor (com 12 unidades) Papel 40 Papel Almaço Pautado com margem Pasta com elástico plástica tamanho A4 Perfurador Pilhas Alcalinas (pacote com 4 pilhas) Transparências para impressora (50 unidades) Total R$34.755,50 4.3 Despesas - Passagens Percurso Boa Vista » Serra do Sol » Boa Vista Qtde Custo Unitário Fonte Custo Total 6 R$ 3.310,00 IES (MEC) R$ 19.860,00 Total R$19.860,00 Observação: Deslocamento dos facilitadores e instrutores para a Serra do Sol, afim de executar o programa, no período já discriminado anteriormente 4.4 Despesas - Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Física Descrição Fonte Custo Total IES (MEC) R$ 7.000,00 Pagamento de transportadores de carga da pista de pouso até o local onde acontecerá as atividades. Pagamento de guias para reconhecimento e delimitação da trilha interpretativa. Pagamento de cozinheiro na localidade. Pagamento de condutor de barco na região. Total R$7.000,00 4.5 Despesas - Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Jurídica Descrição Impressão de cartilha ambiental, pastas personalizadas, folders, cartazes, banners, apostilhas, divulgação nos meios de comunicação local. SIGProj - Página 20 de 25 Fonte Custo Total IES (MEC) R$ 10.000,00 Total R$10.000,00 4.6 Despesas - Equipamento e Material Permanente Descrição Qtde Custo Unitário Fonte Custo Total 2 R$ 800,00 IES (MEC) R$ 1.600,00 3 R$ 200,00 IES (MEC) R$ 600,00 2 R$ 950,00 IES (MEC) R$ 1.900,00 3 R$ 470,00 IES (MEC) R$ 1.410,00 1 R$ 695,00 IES (MEC) R$ 695,00 2 R$ 200,00 IES (MEC) R$ 400,00 3 R$ 200,00 IES (MEC) R$ 600,00 2 R$ 450,00 IES (MEC) R$ 900,00 1 R$ 500,00 IES (MEC) R$ 500,00 2 R$ 1.900,00 IES (MEC) R$ 3.800,00 1 R$ 1.500,00 IES (MEC) R$ 1.500,00 1 R$ 1.500,00 IES (MEC) R$ 1.500,00 Câmera fotográfica digital Câmera Digital DSC-H55 (14.1MP) c/ 10x Zoom Óptico, Foto Panorâmica, LCD 3', Filma em HD e Bateria Recarregável . Cartão de memória para filmadora Stick Pro Duo (2 gigas). Filmadora Flash Memory SX20 com 50x Zoom Óptico e LCD 2.7Filmadora Flash Memory SX20 com 50x Zoom Óptico e LCD 2.7 R$: GPS Etrex Legend Hcx Garmin com mapas do Brasil Mesa de escritório para reunião acabamento melamínico texturizado de 18mm em cores variadas. Estrutura tubular em aço pintado no sistema epóxi, bordas do tampo arredondadas Microsystem Portátil c/cd e MP3 cabo line-in AZ1134/55 PHILIPS com entrada USB. Mini gravador de voz ICD-PX 820 535hrs 2gb USB. Multifuncional Jato de Tinta Stylus TX420W Wireless (Impressora+ Copiadora+Scanner) Nobreak Stay 1400 Bivolt NN. Notebook, SIM c/ Intel Core i5 450M 2.4GHz 4GB 500GB DVD-RW Webcam 1.3MP LED 14' Windows 7 Premium Projetor Multimídia MP515 (2500 Ansi Lumens) . TV 32' LCD Full HD - 32PFL3805D (1.920x1.080 pixels) - c/ Decodificador para TV Digital embutido (DTV), 120Hz, 3 Entradas HDMI e Entrada USB, Entrada PC Total R$15.405,00 Observação: A compra do material permanente será na utilização do desenvolvimento durante a execução do programa, após o desenvolvimento das atividades, parte do material será doado para escola indigena da Serra do Sol, e a outra parte será tombado como patrimônio do IFRR. 4.7 Despesas - Bolsistas Nome do Bolsista [!] A ser selecionado Início/Térm ino 01/01/2012 01/01/2013 Fonte IES (MEC) Tipo Institucional Discente de Graduação SIGProj - Página 21 de 25 Bolsa/Mês R$ 150,00 Custo Total R$ 1.800,00 [!] A ser selecionado [!] A ser selecionado [!] A ser selecionado [!] A ser selecionado [!] A ser selecionado [!] A ser selecionado [!] A ser selecionado [!] A ser selecionado 01/01/2012 01/01/2013 01/01/2012 01/01/2013 01/01/2012 01/01/2013 01/01/2012 01/01/2013 01/01/2012 01/01/2013 01/01/2012 01/01/2013 01/01/2012 01/01/2013 01/01/2012 01/01/2013 IES (MEC) IES (MEC) IES (MEC) IES (MEC) IES (MEC) IES (MEC) IES (MEC) IES (MEC) Discente de Graduação Discente de Graduação Discente de Graduação Discente de Graduação Discente de Graduação Discente de Graduação Discente de Graduação Discente de Graduação Total R$ 150,00 R$ 1.800,00 R$ 150,00 R$ 1.800,00 R$ 150,00 R$ 1.800,00 R$ 150,00 R$ 1.800,00 R$ 150,00 R$ 1.800,00 R$ 150,00 R$ 1.800,00 R$ 150,00 R$ 1.800,00 R$ 150,00 R$ 1.800,00 R$16.200,00 Observação: Os bolsistas selecionados receberão uma bolsa no valor de R$ 150,00 para auxiliar na locomoção e alimentação Plano de Trabalho do(s) Bolsista(s) [!] A ser selecionado Carga Horária Semanal: 20 hora(s) Objetivos: Auxiliar no desenvolvimento das atividades de campo e de laboratório durante a execução do programa. Serão envolvido como monitores das oficinas, reuniões e levantamento de dados. Atividades a serem desenvolvidas/Mês: Diagnóstico etnográfico através de reuniões dialogadas com os indígenas Ingarikó cuja é finalidade de estimular a apresentação e representação dos seus saberes, para identifica o estado da situação atual (pressão/estado), através de indicadores dos desafios do milênio. Mês de Fevereiro. Registro e catalogação dos principais produtos produzidos pela comunidade. Realização de curso de capacitação sobre a importância da produção agrícola na vida da comunidade. Realização de curso de capacitação em assistência técnica na produção, colheita e destino do excedente de alimentos. Mês de fevereiro. [!] A ser selecionado Carga Horária Semanal: 20 hora(s) Objetivos: Auxiliar no desenvolvimento das atividades de campo e de laboratório durante a execução do programa. Serão envolvido como monitores das oficinas, reuniões e levantamento de dados. Atividades a serem desenvolvidas/Mês: Diagnóstico etnográfico através de reuniões dialogadas com os indígenas Ingarikó cuja é finalidade de estimular a apresentação e representação dos seus saberes, para identifica o estado da situação atual (pressão/estado), através de indicadores dos desafios do milênio. Mês de Fevereiro. Registro e catalogação dos principais produtos produzidos pela comunidade. Realização de curso de capacitação sobre a importância da produção agrícola na vida da comunidade. Realização de curso de capacitação em assistência técnica na produção, colheita e destino do excedente de alimentos. Mês de fevereiro. [!] A ser selecionado Carga Horária Semanal: 20 hora(s) Objetivos: SIGProj - Página 22 de 25 Auxiliar no desenvolvimento das atividades de campo e de laboratório durante a execução do programa. Serão envolvido como monitores das oficinas, reuniões e levantamento de dados. Atividades a serem desenvolvidas/Mês: Diagnóstico etnográfico através de reuniões dialogadas com os indígenas Ingarikó cuja é finalidade de estimular a apresentação e representação dos seus saberes, para identifica o estado da situação atual (pressão/estado), através de indicadores dos desafios do milênio. Mês de Fevereiro. Registro e catalogação dos principais produtos produzidos pela comunidade. Realização de curso de capacitação sobre a importância da produção agrícola na vida da comunidade. Realização de curso de capacitação em assistência técnica na produção, colheita e destino do excedente de alimentos. Mês de fevereiro. [!] A ser selecionado Carga Horária Semanal: 20 hora(s) Objetivos: Auxiliar no desenvolvimento das atividades de campo e de laboratório durante a execução do programa. Serão envolvido como monitores das oficinas, reuniões e levantamento de dados. Atividades a serem desenvolvidas/Mês: Diagnóstico etnográfico através de reuniões dialogadas com os indígenas Ingarikó cuja é finalidade de estimular a apresentação e representação dos seus saberes, para identifica o estado da situação atual (pressão/estado), através de indicadores dos desafios do milênio. Mês de Fevereiro. Registro e catalogação dos principais produtos produzidos pela comunidade. Realização de curso de capacitação sobre a importância da produção agrícola na vida da comunidade. Realização de curso de capacitação em assistência técnica na produção, colheita e destino do excedente de alimentos. Mês de fevereiro. [!] A ser selecionado Carga Horária Semanal: 20 hora(s) Objetivos: Auxiliar no desenvolvimento das atividades de campo e de laboratório durante a execução do programa. Serão envolvido como monitores das oficinas, reuniões e levantamento de dados. Atividades a serem desenvolvidas/Mês: Diagnóstico etnográfico através de reuniões dialogadas com os indígenas Ingarikó cuja é finalidade de estimular a apresentação e representação dos seus saberes, para identifica o estado da situação atual (pressão/estado), através de indicadores dos desafios do milênio. Mês de Fevereiro. Registro e catalogação dos principais produtos produzidos pela comunidade. Realização de curso de capacitação sobre a importância da produção agrícola na vida da comunidade. Realização de curso de capacitação em assistência técnica na produção, colheita e destino do excedente de alimentos. Mês de fevereiro. [!] A ser selecionado Carga Horária Semanal: 20 hora(s) Objetivos: Auxiliar no desenvolvimento das atividades de campo e de laboratório durante a execução do programa. Serão envolvido como monitores das oficinas, reuniões e levantamento de dados. Atividades a serem desenvolvidas/Mês: Diagnóstico etnográfico através de reuniões dialogadas com os indígenas Ingarikó cuja é finalidade de estimular a apresentação e representação dos seus saberes, para identifica o estado da situação atual (pressão/estado), através de indicadores dos desafios do milênio. Mês de Fevereiro. Registro e catalogação dos principais produtos produzidos pela comunidade. Realização de curso de capacitação sobre a importância da produção agrícola na vida da comunidade. Realização de curso de capacitação em assistência técnica na produção, colheita e destino do excedente de alimentos. Mês de fevereiro. [!] A ser selecionado Carga Horária Semanal: 20 hora(s) Objetivos: Auxiliar no desenvolvimento das atividades de campo e de laboratório durante a execução do programa. Serão envolvido como monitores das oficinas, reuniões e levantamento de dados. SIGProj - Página 23 de 25 Atividades a serem desenvolvidas/Mês: Diagnóstico etnográfico através de reuniões dialogadas com os indígenas Ingarikó cuja é finalidade de estimular a apresentação e representação dos seus saberes, para identifica o estado da situação atual (pressão/estado), através de indicadores dos desafios do milênio. Mês de Fevereiro. Registro e catalogação dos principais produtos produzidos pela comunidade. Realização de curso de capacitação sobre a importância da produção agrícola na vida da comunidade. Realização de curso de capacitação em assistência técnica na produção, colheita e destino do excedente de alimentos. Mês de fevereiro. [!] A ser selecionado Carga Horária Semanal: 20 hora(s) Objetivos: Auxiliar no desenvolvimento das atividades de campo e de laboratório durante a execução do programa. Serão envolvido como monitores das oficinas, reuniões e levantamento de dados. Atividades a serem desenvolvidas/Mês: Diagnóstico etnográfico através de reuniões dialogadas com os indígenas Ingarikó cuja é finalidade de estimular a apresentação e representação dos seus saberes, para identifica o estado da situação atual (pressão/estado), através de indicadores dos desafios do milênio. Mês de Fevereiro. Registro e catalogação dos principais produtos produzidos pela comunidade. Realização de curso de capacitação sobre a importância da produção agrícola na vida da comunidade. Realização de curso de capacitação em assistência técnica na produção, colheita e destino do excedente de alimentos. Mês de fevereiro. [!] A ser selecionado Carga Horária Semanal: 20 hora(s) Objetivos: Auxiliar no desenvolvimento das atividades de campo e de laboratório durante a execução do programa. Serão envolvido como munitores das oficinas, reuniões e levantamento de dados. Atividades a serem desenvolvidas/Mês: Diagnóstico etnográfico através de reuniões dialogadas com os indígenas Ingarikó cuja é finalidade de estimular a apresentação e representação dos seus saberes, para identifica o estado da situação atual (pressão/estado), através de indicadores dos desafios do milênio. Mês de Fevereiro. Registro e catalogação dos principais produtos produzidos pela comunidade. Realização de curso de capacitação sobre a importância da produção agrícola na vida da comunidade. Realização de curso de capacitação em assistência técnica na produção, colheita e destino do excedente de alimentos. Mês de fevereiro. 4.8 Despesas - Outras Despesas Descrição Fonte Custo Total INSS - 11% Arrecadação R$ 0,00 ISS - 5% Arrecadação R$ 0,00 PATRONAL - 20% Arrecadação R$ 0,00 SubTotal 1 R$ 0,00 INSS - 11% IES (MEC) R$ 770,00 ISS - 5% IES (MEC) R$ 350,00 PATRONAL - 20% IES (MEC) R$ 1.400,00 SubTotal 2 R$ 2.520,00 INSS - 11% Terceiros R$ 0,00 ISS - 5% Terceiros R$ 0,00 PATRONAL - 20% Terceiros R$ 0,00 SubTotal 3 R$ 0,00 Total R$2.520,00 SIGProj - Página 24 de 25 4.9 Despesas - Resolução de Destinação Específica da IES (MEC) Discriminação R$ Total 0,00 , 23/06/2011 Local Márcia Teixeira Falcão Coordenador(a)/Tutor(a) SIGProj - Página 25 de 25