Espectroscopia em Sólidos - Laboratório de Laser e Aplicações
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Espectroscopia em Sólidos - Laboratório de Laser e Aplicações
VI Encontro Nacional da Sociedade Brasileira de Crescimento de Cristais 4th International School on Crystal Growth and Advanced Materials Espectroscopia Espectroscopia em em Sólidos Sólidos (Infravermelho, -Vis) (Infravermelho, Raman Raman ee UV UV-Vis) Dra. Andrea Simone Stucchi de Camargo IFSC-USP e DF/UFSCar Ilha Solteira – SP Março de 2005 Apresentação I - Introdução Materiais e aplicações ópticas Interação radiação – matéria II - Técnicas Espectroscópicas: Infravermelho, Raman, Absorção e Luminescência Descrição fenomenológica e molecular Configurações e detalhes experimentais Exemplos de espectos e análises Teorias de Judd Ofelt e de Transferência de Energia Absorção de Estado Excitado III - Interpretação de Espectros e Aplicações I – INTRODUÇÃO Algumas aplicações ópticas de sólidos LASER NOVA 3072 placas de vidro fosfato dopado com Nd3+ 192 lasers com 16 placas (44 x 79 x 4,5 cm) cada um Mistura de deutério e trítio a 100.000.000 °C 10.000.000.000.000 W! Lawrence Livermore National Laboratories Materiais ópticos modernos Fibras cristalinas CaNb2O6 Circuito integrado Cerâmica PLZT:Nd3+ Cristal bulk YVO4:Nd3+ Fibras ópticas Características importantes para materiais ópticos Qualidade óptica, transparência → ausência de fases secundárias e defeitos que podem geram perdas Extensa janela de transmissão no IV → emissões de íons de metais de transição e lantanídeos Baixa energia de fônons → menor probabilidade de perdas por decaimento não-radiativo Alto índice de refração → altas seções de choque de absorção σA, e de emissão σE de íons dopantes ESPECTROSCOPIA – ferramenta poderosa! interação radiação - matéria transições entre níveis de energia de átomos e íons ““Impressão Impressão digital de um sistema atômico” E = hν µ= 1 ν= 2π k µ M1M 2 M1 + M 2 M → peso atômico Espectro eletromagnético raios cósmicos 1x10 9 1x10 7 1x10 5 1x10 3 1x10 1 raios γ Raios X: EXAFS; XPS -11 10 -9 visível 10 radar infravemelho 1x10 11 10 -7 10 -5 10 -3 10 -1 10 1 radio 1x10 13 ultravioleta 1x10 15 raios X 1x10 17 microondas 1x10 19 Frequência (Hz) 21 400 nm -13 10 3 10 5 * 10 7 *distrib. eletricidade 10 Comprimento de onda (m) 1x10 Técnicas espectroscópicas * Eletrônica (UV/VIS): Absorção; Luminescência * Vibracional: Infravermelho (IV); Raman 700 nm λ= c ν Ressonância: RMN; EPR Interação da radiação com a matéria Hamiltoniano de interação H = H 0 + λ V (t ) Equação de Schrödinger dependente do tempo ∂Ψ (H 0 + λV (t ))Ψ = ih ∂t r r Rnm = ψ n µ ψ m r rr µ = ε .r ψn E n0 − E m0 = hν hν r Rnm = 0 → transição proibida r Rnm ≠ 0 → transição permitida ψm r Wnm ∝ ψ n µ ψ m Para que a probabilidade W não seja nula, a transição deve ocorrer entre estados de paridades opostas! II – TÉCNICAS ESPECTROSCÓPICAS ESPECTROSCOPIA DE INFRAVERMELHO * Região espectral: 100 – 5000 cm-1 (100.000 - 2000 nm) v=1 x I0 I hν v=0 * Fenômeno: Absorção de freqüências correspondentes a energias de vibração da amostra (EV = E1 – E0). I %T = I0 α = coeficiente de absorção (cm-1) I = I0 exp(− αx ) x = espessura da amostra (cm) Moléculas diatômicas – Analogia ao Oscilador Harmônico 1 2 V = kx 2 d 2x Fx = −kx = m 2 dt Hψ = E ψ Ev = hν (v + 1/ 2) v = 0,1, 2,... 1/ 2 1 k Frequência clássica ν= de vibração 2π µ Rv = ∫ψ v'* µψ v" dx Rv = 0 para transições proibidas Rv ≠ 0 para transições permitidas ∆v = ±1 Moléculas poliatômicas 3n-6 modos de vibração para n átomos H 2O G.P. C2v ν1 ν2 ν3 ψ vib. = ψ 1(ν 1 )ψ 2 (ν 2 )ψ 3 (ν 3 ) para uma transição de v = 0 para v=1 ψ 1(0)ψ 2 (0)ψ 3 (0) → ψ 1(1)ψ 2 (0)ψ 3 (0) Regras de seleção para transições no IV podem ser derivadas com base nas simetrias de ψ(ν’) e de µ! Experimental - Medida interferométrica detector IV I amostra I0 Nicolet FT-IR (4000 a 400 cm-1) Interferômetro de Michaelson espelho fixo espelho móvel divisor feixe fonte Amostras: transparentes ou opacas (em KBr) Espectrofotômetro Nicolet Magna IR 950 (4000 – 400 cm-1) Compartimento de amostras Exemplo: Gd2SiO5:Ce3+ monoclínico (G.E. P21/c) 1.0 %Transmitância 1700 νC-O 0.8 3400 0.6 δSi-O; νLn-O 415 νO-H 540 0.4 1010 νasSi-O 933 858 0.2 4000 492 3500 3000 2500 2000 -1 1500 Energia (cm ) 1000 500 ESPECTROSCOPIA RAMAN hν hν’ hν’ < hν: Stokes hν’ hν hν hν’ hν * Região espectral: 100 – 1000 cm-1 (100.000 – 10.000 nm) hν’ hν’ > hν: anti-Stokes * Fenômeno: Espalhamento de luz monocromática, em freqüências maiores ou menores que a incidente. A Espectroscopia Raman é complementar ao IV.!! Molécula diatômica heteronuclear na presença de campo ε: µ ind . = αε momento de dipolo induzido ε = ε 0 cos 2πνt α = polarizabilidade µ ind . = αε 0 cos 2πνt α = α 0 + ( ∆α ) cos 2πν 0t µind . = [α 0 + ( ∆α ) cos 2πν 0t ].[ε 0 cos 2πνt ] µind . = α 0ε 0 cos 2πνt + (1/ 2)∆αε 0 [cos 2π (ν + ν 0 )t + cos 2π (ν − ν 0 )t ] ν ⇒ Espalhamento Rayleigh ν + ν0 ⇒ Espalhamento Raman anti-Stokes ν - ν0 ⇒ Espalhamento Raman Stokes Experimental microscópio monocromador lente duplo ou triplo CCD/fotomultiplicadora computador laser de Ar+ espelho * Amostras: transparentes ou opacas, não luminescentes Exemplo: CCl4 Rayleigh ν’ = ν Stokes ν’ < ν anti-Stokes ν’ > ν ESPECTROSCOPIA DE ABSORÇÃO * Região espectral: 300 – 2000 nm (~33.000 a 5000 cm-1) n=5 x I0 I n=4 n=3 n=2 n=1 * Fenômeno: Absorção de freqüências correspondentes a intervalos de energia entre níveis eletrônicos. I = I0 exp(− αx ) I 1 α = log 0 I 0.4343 x σ AEF = α = coeficiente de absorção (cm-1) α N x = espessura da amostra (cm) σAEF = seção de choque (cm2) N = densidade de íons (cm-3) 3+ Transições intraconfiguracionais em íons TR3+ HC.C. Violam a regra de seleção por paridade! Exemplo: Íon Nd3+ Configuração 4f3 1,34 µm HS-O 1,06 µm Hcoulomb 800 nm Híon livre Sob excitação em 800 nm → emissões em 1,06 e 1,34 µm Teoria de Judd Ofelt - 1962 “Estados da configuração 4f não são puros mas sim o resultado da mistura de funções de onda 4f e 4fn-15d” BP A 2 =e 2 ∑λ Ω λ λ f ψ ' J ' U f ψJ N N 2 Ωλ = parâmetros fenomenológicos de intensidade Fexp. = Fteor. mc 8π 2 m(n 2 + 2)2 ν λ ( ) d = Ω aJ U bJ ' α ν ν ∑ λ 2 ∫ 27nh 2J + 1 λ =2,4,6 πe N 2 Para o íon Nd3+ → Ω2, Ω4, Ω6, m = massa do elétron; c = velocidade da luz; e = carga do elétron; h = constante de Planck; N = densidade Iônica (cm-3); n = índice de refração; ν = frequencia da transição; J = número quântico do estado fundamental;∫ α (ν )dν = área da banda de absorção;area; aJ U λ bJ ' = elementos de matriz reduzidos do operador tensorial Uλ; Ωλ = parâmetros de intensidade fenomenológicos; Experimental - Medidas dispersivas * Amostras: transparentes (volumétricas, filmes finos) detector IV IAM AM. IR REF. I0 I0 monocromador fonte Espectrofotômetro Perkin Elmer Espectrofotômetro Perkin Elmer UV/VIS Lambda 900 (300 – 2000 nm) Compartimento de amostras Exemplo: Vidro CASM dopado com Nd3+ 2 2 33 30 27 D7/2, I13/2 4 2 D1/2, D3/2, D5/2, I11/2 4 400 2 4 4 P1/2, D5/2 2 24 2 21 2 500 4 4 -1 G9/2, G11/2, K15/2, D3/2 2 G9/2, G7/2, K13/2 18 3 Comprimento de Onda (nm) 4 Energia (x10 cm ) 300 600 2 4 G5/2, G7/2 15 4 F9/2 700 4 4 F7/2, S3/2 800 4 2 F5/2, H9/2 4 F3/2 FWHM = 22 nm 900 0.0 0.9 1.8 12 2.7 3.6 -1 Coeficiente de absorção (cm ) 4.5 ESPECTROSCOPIA DE LUMINESCÊNCIA * Região espectral: 300 – 2000 nm (~33.000 a 5000 cm-1) n=6 n=5 n=4 n=3 n=2 n=1 * Fenômeno: Emissão espontânea de radiação com energia menor (downconversion) ou maior (upconversion) que a energia de excitação. Parâmetros radiativos importantes Probabilidade de transição radiativa 64π 4ν 3 n(n 2 + 2)2 2 λ A(aJ ; bJ ' ) = e Ω aJ U bJ ' ∑ λ 3 3(2J + 1)hc 9 λ = 2,4,6 Razão de ramificação A(aJ; bJ ' ) β (aJ; bJ ' ) = ∑J ' A(aJ; bJ ' ) 2 Tempo de vida radiativo 1 τ0 = ∑S,L,J A(aJ; bJ ' ) Seção de choque de emissão λ4p A(J , J ' ) σE = 2 8πcn ∆λef Eficiência quântica τ η JO = τo Experimental chopper detector (IV ou VIS) monocromador lentes Lock-in laser diodo espelho computador Exemplo: Downconversion em vidro GaLaS:Nd3+ 2H ,4F 5/2 4F 9/2 3/2 4 4I 15/2 4 F3/2 I9/2 Nd3+ 4 0.9 1,9 µm F3/2 I11/2 1,34 µm 4 1,06 µm 4 800 nm Intensidade (unid. arb.) T = 300K 1.0 1.1 1.2 4I 13/2 4I 11/2 4I 9/2 4 F3/2 I13/2 1.3 Comprimento de onda (µm) 1.4 1.5 Intensidade (unid. arb.) Exemplo: Espectroscopia seletiva em GaLaS:Nd3+ 4 882 885 888 891 λexc λexc λexc λexc λexc λexc λexc λexc λexc 4 F3/2 I9/2 894 897 900 = 808 nm = 812 nm = 814,5 nm = 815,5 nm = 820 nm = 821 nm = 823 nm = 825 nm = 826 nm 903 Comprimento de onda (nm) 906 909 Exemplo: Upconversion em cristal de GdVO4:Nd3+ T = 300 K 2 4G ,4G 5/2 7/2 590 nm Intensidade (unid. arb.) 4D ,4D 5/2 2P 3/2 3/2 Nd3+ 2 4 P3/2 I9/2 360 380 4 P3/2 I13/2 4F 3/2 4I 4I 15/2 13/2 4I 11/2 4I 9/2 2 2 4 P3/2 I15/2 4 P3/2 I11/2 400 420 440 Comprimento de onda (nm) 460 Perdas - Decaimentos não radiativos Wmp = Wmp = C exp( −α∆E ) 1 τ − 1 τ rad . τrad. = 1/Wrad.= tempo de vida radiativo (Judd Ofelt) τ = 1/(Wrad. + Wmp).= tempo de vida de amostra com baixa concentração Exemplo: Vidro GaLaS:Nd3+ I = I0 exp( −t / τ ) ln[Intensidade] τexp. = 75 µs τ exp . = 75 µs J .O. τ rad . = 90 µs 3+ GaLaS:Nd (0,05%) Ajuste linear 0.0000 0.0001 0.0002 0.0003 Tempo (s) 0.0004 0.0005 η = 0,83 Efônon = 425 cm-1 Perdas - Transferência de Energia entre íons 2H ,4F 9/2 5/2 4F 3/2 RC1 4I 15/2 4I 13/2 4I 11/2 Nd3+ 4I 9/2 RC 3H 1,47 µm 5 3F 4 650 nm RC é o mecanismo de excitação e ME2 favorece a emissão em 1,8 µm ME1 3F 2,3 3H 4 3H 6 Tm3+ ME2 1,8 µm RC2 Nd3+ ME, RC1 e RC2 prejudicam as emissões laser 800 nm 800 nm 1,06 µm 1,34 µm ME Tm3+ Exemplo: Vidro GaLaS:Nd3+ ME 3+ τ = 75 µ s 1,06 µm 2H ,4F 5/2 4F 9/2 3/2 800 nm ln[Intensidade] GaLaS:Nd (0,05%) 3+ GaLaS:Nd (2,0%) RC1 4I 15/2 τ = 50 µ s 4I 13/2 RC2 Nd3+ 0.0000 0.0001 0.0002 0.0003 0.0004 4I 11/2 Nd3+ 4I 9/2 0.0005 Tempo (s) Probabilidade de transferência de energia entre íons Pda( s ) (s ) C da = Rn (s ) (s ) Cda (Cdd ) → Parâmetros microscópicos de transferência de energia s → Mecanismo de interação => n = 6,8,10 (dd;dq;qq) R = (3 /( 4πN )1/ 3 → Distância média entre íons interagentes Modelo de Dexter para a interação multipolar Intensiade normalizada A bsorção norm alizada E m issão norm alizada 4 4 F 3/2 I 9/2 4 860 880 900 920 4 I 9/2 F 3/2 940 C om prim ento de onda (nm ) 960 Para interações dipolo-dipolo dd da P 3hc 2QaQd = 4π 3 n 2R 6 fd (E )fa (E ) ∫ E 2 dE Qa e Qd = área integrada de absorção do íon aceitador e emissão do doador fa e fd = formas de linha de absorção e emissão (para aceitador e doador) (a integral corresponde a superposição espectral) Perdas – Absorções de Estado Excitado (AEE) Íons terras-raras trivalentes Níveis metaestáveis ⇒ alta probabilidade de AEE AEE • Depopulação do nível emissor e comprometimento de η AEE Geração de upconversion AEF * Geração de calor na rede TÉCNICA PUMP -PROBE PARA MEDIR AEE PUMP-PROBE monocromador Laser chopper 14 Hz chopper 700 Hz amostra filtros bloqueador de feixe lâmpada bloqueador de feixe computador sinal Iu sinal Ip o lock-in 1 Iu = I0 exp[ −σ AEF NL] I p = I0 exp{−σ AEF (N − Ne )L + ∑ (Ni / Ne )[σ EE (i ) − σ AEE (i )]Ne L} i ∆I / Iu = Ne LA{σ AEF + ∑ (Ni / Ne )[σ EE (i ) − σ AEE (i )]} 2o lock-in i Exemplo: Vidro Fluoreto dopado com Nd3+ -20 3,0x10 -20 4 2 Cross section (cm ) 2,5x10 F3/2 I11/2 4 4 -20 F3/2 2,0x10 σESA+σGSA+σSE σGSA σSE 4 I9/2 -20 1,5x10 4 4 I9/2 -20 F3/2 1,0x10 4 4 F3/2 -21 5,0x10 I13/2 0,0 -21 -5,0x10 -20 4 F3/2 2 2 4 2 G9/2+ K15/2+ G11/2+ D3/2 4 F3/2 -1,0x10 900 1000 1100 1200 4 4 G9/2 F3/2 1300 4 2 G7/2+ K13/2 1400 Wavelength (nm) ∆I / Iu = NeLA{σ AEF + ∑ (Ni / Ne )[σ EE (i ) − σ AEE (i )]} i 1500 Conclusões ESPECTROSCOPIA Caracterizar e aprimorar o desenvolvimento de materiais com potencial tecnológico, especialmente meios ópticos. Busca-se valores apropriados de energia de fônons, seções de choque de absorção (σAEF σAEE) , e de emissão estimulada (σEE) , e níveis aceitáveis de transferência de energia (RC e ME) entre íons Ex.: Cavidade laser linear tipo “end-pumped” Espelho de entrada R = 100% Laser de bombeio lente Espelho de saída R = 90% Meio ativo Emissão LASER III – INTERPRETAÇÃO DE RESULTADOS: (Cristais, vidros e cerâmicas dopados com TR3+) Exemplos de emissões de importância tecnológica 2H ,4F 9/2 5/2 4F 3/2 ME1 RCI 3H 5 RC1 4I 15/2 3F 4 4I 13/2 RC2 4I 11/2 4I 9/2 Nd3+ 3F 2,3 3H 4 Nd3+ 1,06 µm ⇒ medicina, indústria metalúrgica, espectroscopia 1,34 µm ⇒ telecomunicações 1.45 µm ME2 650 nm 1,34 µm ME 800 nm 1,06 µm 3+ (4f12 12) O íon Tm3+ 1.8 µm 3+ (4f33) O íon Nd3+ RC 3H 6 Tm3+ Tm3+ 1,8 µm ⇒ medicina, odontologia 1,45 µm ⇒ telecomunicações 4F 7/2 2H 11/2 4S 3/2 AEE2 540 nm AEE1 RC1 4I 9/2 4I 11/2 4I 15/2 2.8 µm RC3 980 nm 4I 13/2 660 nm 1.55 µm 4F 9/2 3+ (4f11 11) O íon Er3+ RC2 Er3+ Er3+ 0 Agua Pura 0 2,8 µm 0 1000 2000 3000 4000 1,55 µm ⇒ telecomunicações 2,8 µm ⇒ medicina, odontologia 540 e 660 nm ⇒ comunicações submarinas, displays, sensores, armazenamento de dados Vidros Sódio-aluminofosfato não dopados e dopados com Nd3+ Al 20 % Transmissão Al 0Al 0Al 80 5 3 νas[POP] 0Al νs[OPO] νs[POP] 600 700 800 νas[OPO] Intensidade (u.a.) Infravermelho e Raman νs [POP] νs [OPO] 80Al 50Al 30Al 20Al 0Al 900 1000 1100 1200 1300 1400 -1 Energia (cm ) 600 700 800 900 1000 1100 1200 1300 1400 -1 Energia (cm) Forças de ligação: Na – O → 20 kcal Al – O → 67-52 kcal Luminescência e propriedades radiativas (J.O.) Emissão 1060nm λ exc = 808nm 4 I11/2 12 F3/2 10 8 4 Intensidade (u.a.) 14 1 6 4 2 Nd 4 F3/2 4 3+ I9/2 2 3 20 4 3 5 (10 Íon/cm ) 4 F3/2 4 I13/2 0 900 1000 1100 1200 1300 1400 Comprimento de Onda (nm) Ω2=4.3x10-20cm2; Ω4=5.2x10-20cm2; Ω6=4.3x10-20cm2; τ rad . = 340 µs τ exp . = 250 µs ∗ * para amostras dopadas com 0,2 e 1,0% η = 0,75 presença de OH- Amostras obtidas em atmosfera de ar e de N2 Atmosfera N 2 Transmissão: amostras com 20% Al obtidas em ar e em N2 60 1µm Ar 20 1,00 Amostra 20Al 0 4 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0 3,5 4,0 4,5 5,0 5,5 Comprimento de Onda (µm) Luminescência e Tempo de Vida η = 0,96 0,75 F3/2 Atmosfera de N2 Ar Atmosfera de N2 4 I11/2 τexp=328µs ln(I) (u.a.) 40 Intensidade (u.a.) Transmissão (%) 80 Ar τexp=250µs 0,50 0 0,25 0,00 800 4 F3/2 100 200 300 400 τ (µs) 50 4 900 I9/2 4 F3/2 1000 1100 1200 1300 4 I13/2 1400 Comprimento de Onda (nm) D.L. Rocco, Dissertação de Mestrado, IFSC/USP (2002). Fibras monocristalinas de YVO4 TR0.8La0.2VO4 (TR = Gd, Y) dopadas com Nd3+ ou Tm3+, crescidas por LHPG Raman de fibras de YVO4 890 Intensidade (unid. arb.) (a1) (a2) 262 840 817 (a3) (a4) 160 379 ** 1000 ** 1100 490 1200 1300 nutrient 1400 FMC/atmosfera de ar FMC/atmosfera de O2 cristal bulk comercial 1 mm 200 300 400 500 600 700 800 900 -1 Deslocamento Raman (cm ) Efônon = 890 cm-1 Ardila et al., J. Cryst. Growth 233 (2001) 253. 876 798 814 478 (d) cristal bulk GdVO 4 450 600 750 900 150 300 799 814 475 118 150 237 380 837 260 815 489 379 300 382 262 122 154 238 833 889 489 380 261 150 876 890 (c) FMC Gd 0.8La 0.2VO 4 262 152 (b) cristal bulk YVO 4 158 Intensidade (unid. arb.) (a) FMC Y 0.8La 0.2VO 4 811 Raman de fibras de Y0.8La0.2VO4 e Gd0.8La0.2VO4 450 600 750 900 -1 Energia (cm ) Alargamento inhomogêneo Efônon = 890 cm-1 1 mm de Camargo et al., J. Phys. Cond. Matt. 14 (2002) 13889. Absorção e ganho: YVO4:Nd3+ e TR0.8La0.2VO4:Nd3+ Absorção (unid. arb.) T = 300K 4 4 4 4 2 I9/2 F 5/2+ H 9/2 4 I9/2 S 3/2+ F 7/2 4 3,7 nm Alargamento espectral favorece o bombeio em 808 nm 4 I9/2 F 3/2 Y0,8La0,2VO4:Nd 3+ 2,8 nm Gd0,8La0,2VO4:Nd G(λ) = σEE - σAEE 3+ 2,0 nm YVO4:Nd 720 750 780 810 840 870 900 Comprimento de onda (nm) σ 1,05 µm AEE med . 〈 4.0 × 10 −20 cm 1,35 µm σ EE = 10 × 10 −20 cm 2 σ 1,34 µm AEE = 16 × 10 −20 cm 2 2 930 60 3+ FMC de YVO4:Nd (1,0 atm%) cm ) 2 40 -20 50 30 σEE-σAEE (10 1,064 µm σ EE = 59 × 10 −20 cm 2 3+ 4 4 F3/2 I11/2 20 4 4 10 0 -10 4 -20 2 4 4 2 F3/2 G9/2+ K13/2 2 2 F3/2 D3/2+ G11/2+ G9/2+ K15/2 4 F3/2 I13/2 4 4 F3/2 G7/2 0.95 1.00 1.05 1.10 1.15 1.20 1.25 1.30 1.35 1.40 1.45 Comprimento de onda (µm) Ação Laser YVO4:Nd3+ em 1,064 µm (a) YVO4:Nd3+ 1,0 atm% Laser Ti:Safira λinc. = 808 nm Pinc. < 500 mW Potência de saída (mW) 1,064 µm FMC 1,0 mm bulk 2,0 mm Fibra: η = 42%; Pthr. = 10 mW Bulk: η = 48%; Pthr. < 10 mW λexc=808nm laser de Ti:Safira 200 Espelho de saída Raio = 50 mm R = 95% em λsaída lente recobrimento R = 99,99% (1,064 µm) T = 85% (808 nm) 250 35 mm 150 100 50 3+ cristal bulk YVO4:Nd 3+ fibra YVO4:Nd 0 0 100 200 300 400 500 Potência absorvida (mW) de Camargo et al. Opt. Lett. 29(2004) 59. 12 -1 3 T = 300 K F2,3 H4 3 H5 3 F4 3 0.69 µm 9 6 0.8 µm Absorption coeficient (cm ) Absorção e Luminescência: Gd0.8La0.2VO4:Tm3+ Tm 3 3+ H6 H6 Alargamento inhomogêneo em torno de 800 nm ⇓ Bombeio por laser de diodo! 3 H4 3 H6 3 3 3 F2,3 0 0.72 0.74 0.76 0.78 0.80 Wavelength (µm) Alargamento inhomogêneo ⇓ microlaser sintonizável em torno de 1,8 µm! 0.82 __ 0,5% 3H 5.0% 4 __ 5,0% 0.5% T = 300K 3H 5 3F 4 3 1,45 µm H 3 5 F4 3 3+ Tm 3 F4 H6 1,8 µm H6 3 H4 H6 0.8 3 3 3H 6 3 F H4 3 2,3 0.69 µm 0.70 Luminescence (arb. units) 0.68 1.0 3 1.2 3 H4 F4 1.4 1.6 Wavelength (µm) 1.8 2.0 Absorção de estado excitado: Gd0.8La0.2VO4:Tm3+ 3 H6 3 1 σ ESA σ GSA H5 1 1 Cross section (10 D2 1,21µm σ AEF = 2,0 × 10 −20 cm 2 G4 -20 2 cm ) 2 1, 40 µm σ AEE = 1,9 × 10 −20 cm 2 0 3 -1 3 H4 1 3 G4 3 -2 3 -3 1.0 F4 1.1 3 F4 3 3 H4 F 2,3 1.2 F 2,3 1.3 1.4 1.5 Tm H5 3 F4 3 H6 σ E1,45 µm = 0,6 × 10 −20 cm 2 1 σ ESA σ GSA 1.5 σ 0,65 µm AEE = 1,7 × 10 −20 = 0,5 × 10 cm −20 2 cm 2 Em 1,8 µm não há AEE! Cross section (10 σ 0,7 µm AEE -20 2 cm ) W avelength ( µ m) 1.8 3+ H4 1.2 3 0.9 3 H6 F 2,3 0.6 G4 3 F 2,3 H4 3 H5 3 F4 0.0 -0.3 -0.6 0.62 1 3 0.3 D2 3 0.64 F4 0.66 1 G4 0.68 3 H4 0.70 Wavelength (µ m) 1 D2 0.72 3 0.74 Tm 3+ H6 Vidro calcogeneto GaLaS dopado com Tm3+ Absorção e propriedades radiativas: GaLaS:Tm3+ 3 -1 6 5 3 H4 3 2,0% peso Tm2S3 H5 Ω2 = 5,8 × 10-20 cm2 Ω4 = 1,6 × 10-20 cm2 Ω6 = 1,3 × 10-20 cm2 F2,3 4 3 20 nm 3 3 H6 F4 rmserro= 5,0% 2 1 0 0,8 1,0 1,2 1,4 1,6 Comprimento de Onda (µm) 1,8 AJJ’ 1,45 µm = 518 s-1 τrad (3H4)= 160 µs η = 98% AJJ’ 1,8 µm = 1041 s-1 τrad (3F4)= 960 µs η = 100% 2,0 3 3 3 3 H4 H6 800 nm 1 2 3 3 H4 1.0 3 F4 4 densidade de Tm 0.8 6,0% 0,1% F4 H 6 1,8 µm Intensity (arb. units) 0,6 Intensidade (unid. arb.) Coeficiente de Absorção (cm ) 7 5 3+ 6 20 H4 H6 1.2 H6 7 -3 (10 cm ) 3 3 3 1.4 3 F4 1.6 1.8 Comprimento de Onda (µm) 2.0 2.2 Transferência de energia: GaLaS:Tm3+ 0.1% 1.0% 1.0% 4.0% 2.0% 6.0% 2.0% 4.0% 6.0% 0.0 0.1 0.2 0.3 Tempo (ms) 0.4 0.5 3H 5 3F 4 0.6 0.0 0.3 0.6 0.9 1.2 1.5 Tempo (ms) t I (t ) = I (0) exp− − γ t − W t τ0 ME2(Cdd) RC (Cda) 1,8 µm 0.1% 1,45 µm nível F4 ln [Intensidade] ln[Intensidade] nível H4 ME1(Cdd) 3F 2,3 3H 4 3 800 nm 3 3H 6 1.8 Tm3+ Tm3+ τ 0 = 1/(Wrad . + Wmp ) γ → sem prévia migração (RC) W → com migração prévia (ME) γ ,W → podem ser escritos em função de Cdd e Cda Simulação do ganho em 1,8 µm: GaLaS:Tm3+ ME2 RC (WTEn2n0) 3H 3F 4 n0 3H Tm3+ dn0 = −Rn0 − Wte n2n0 + n2W20 + n1W10 dt dn1 = 2Wte n2n0 + n2W21 − n1W10 dt dn2 = Rn0 − Wte n2n0 − n2W20 − n2W21 dt 5 Tm3+ 6 Modelo de “Salto” Exemplo: Interações dipolo-dipolo dd 1 / 2 dd 1 / 2 Wtedd = 13(Cda ) (Cdd ) nd Tm3+ Para o interações d-q e q-q podem também ser relevantes! (a) 2,0% Tm2S3 Intensidade Normalizada n2W20 n1 ME1 Para descrever a dinâmica dos níveis e obter populações no estado estacionário n1W10 Rn0 n2W21 n2 3F 2,3 3H 4 3 subida F4 tot -16 tot 3 -1 -16 3 F4 0,0 0,5 0,2 1,0 1,5 2,0 Tempo (ms) 0,4 Tempo (ms) 2,5 3 -1 Wte =1,53 x 10 cm s Wte =1,53 x 10 cm s 0,0 Wtetotal = Wtedd + Wtedq + Wteqq (b) 6,0% Tm2S3 0,0 3,0 0,6 0,0 0,2 0,4 0,6 Tempo (ms) 0,1 3 H6 0,8 0,2 Tempo (ms) 1,0 0,3 I=8 KW.cm 2,0 -2 I=20 KW.cm 3 2 t − n n2 (0)(2Wtent + W21) τ eff2 −W10t n1(t ) = e −e n2 −1 W10 − (τ eff ) 1,5 -1 1 G(λ) (cm ) 0 1,0 -1 I=1,57 KWcm -2 I=7,9 KWcm -2 Ganho óptico em 1,8 µm -2 -2 I=18,8 KWcm -3 0,5 G(λ ) = σ EE n1 − σ AEF n0 -2 I=31,4 KWcm I=157 KWcm 1,6 1,7 1,8 1,9 2,0 2,1 1 2 3 4 5 3+ 6 7 20 -3 Densidade de Tm (10 cm ) Em torno de 1,45 µm… 1,43 µm σ AEE = 0,86 × 10 −20 cm 2 σ E1,47 µm = 0,42 × 10 −20 cm 2 ⇓ Não há ganho com λexc = 800 nm! -20 2 Comprimento de onda (µm) 0,0 cm ) -2 -4 Σni/ne(σEE,i-σAEE,i),σAEF,σEE (10 -1 Ganho óptico (cm ) Para o nível 3F4 (n1): -2 2,0% peso Tm2S3 4 σAEE σAEF σE 1.5 1.0 3+ GaLaS:Tm (2,0%) 3 3 H6 H5 para calibrar o espectro 0.5 3 3 H4 F4 0.0 3 H4 -0.5 1 G4 -1.0 3 3 -1.5 F4 1.0 F4 3 F2,3 1.1 1.2 1.3 1.4 3 H4 1.5 Comprimento de onda (µm) de Camargo et al., J. Phys. Condens. Matt. 14 (2002) 9495. Cerâmicas transparentes de PLZT não dopadas ou dopadas com Nd3+ ou Er3+ Janela óptica e Raman: PLZT não dopado 70 OH 550 50 40 30 20 10 Efônon = 750 cm-1 PLZT não dopado λexc = 514,5 nm 315 Intensidade (unid. arb.) % Transmitância 60 PLZT não dopado x = 2 .5 m m CO2 - 748 200 400 600 800 1000 1200 -1 Deslocamento Raman (cm ) 0 0 1000 2000 3000 4000 5000 6000 7000 C o m p rim e n to d e o n d a (n m ) 8000 9000 5 µm de Camargo et al., Cerâmica 50 (2004) 368. Absorção e Luminescência: PLZT:Nd3+ 4 4 PLZT:Nd3+ int eg -20 cm2 = 28 x 10 σ 803 nm 0.9 nm 15 nm YAG:Nd3+ int eg σ 808nm = 55 x 10-20 cm2 780 790 800 810 820 Wavelength (nm) Eficiência Quântica τrad = 165 µs τexp = 144 µs η = 0.87 830 3+ PLZT:Nd 3+ YAG:Nd 840 5 nm 4 4 4 F3/2 I11/2 Integrated intensity 770 2 I9/2 H9/2, F5/2 Intensity (arb. units) Intensity (arb. units) 3+ PLZT:Nd 3+ YAG:Nd λexc = 800 nm 4 F3/2 I9/2 0 1 2 3 4 5 6 7 8 36 nm 0.9 1.0 1.1 1.2 mol% Nd 4 3+ 4 F3/2 I13/2 1.3 1.4 Wavelength (µm) de Camargo et al., J. Appl. Phys. 95 (2004) 2135. Transferência de Energia e AEE em PLZT:Nd3+ 2H 800 nm 1,06 µm 1,34 µm ME 4 9/2, F5/2 4F 3/2 RC1 CR 1 Cda = 0.2 × 10-42 cm6s-1 4I 15/2 4I 13/2 4I 11/2 4I 9/2 RC2 EM Cdd = 105 × 10-42 cm6s-1 CR 2 Cda = 7.8 × 10-42 cm6s-1 PLZT:Nd Cross section (x 10 -20 2 cm ) 4 3+ σSE+σGSA- σESA σespont. 3 2 4 4 1 4 F3/2 I11/2 4 4 I9/2 F3/2 0 4 4 -1 4 F3/2 I13/2 2 2 4 2 F3/2 G9/2, K15/2, G11/2, D3/2 0.9 1.0 1.1 4 4 2 4 F3/2 G7/2 PLZT:Nd3+ int eg -20 cm2 σ1.06 µm = 135 x 10 YAG:Nd3+ int eg -20 cm2 σ1.06 µm = 350 x 10 F3/2 G9/2, K13/2 1.2 Wavelength (µm) 1.3 1.4 de Camargo et al., Appl. Phys. Lett. (In press) Emissões no visível e infravermelho: PLZT:Er3+ 2.8 µm (b) T = 300K 4 4 I13/2 I15/2 4 I11/2 I13/2 0.98 µm 4 Er 2.6 2.8 3.0 3.2 1.4 1.5 1.6 3+ 1.7 Comprimento de onda ( µ m) 4I 9/2 4I 11/2 2,8 µm 4I 13/2 1,55 µm Er3+ 4I 15/2 4 0,66 µm 4 S3/2 I15/2 H11/2 I15/2 AEE1 4 4 2 0,54 µm 4F 7/2 2H 11/2 4S 3/2 4F 9/2 3+ PLZT:Er (1.0 wt% Er2O3) Intensidade (unid. arb.) AEE2 0,89 µm 2.4 3+ Intensity (arb. units) Intensidade (unid. arb.) PLZT:Er 1.55 µm (a) 510 540 570 600 630 4 F9/2 I15/2 660 Comprimento de onda (nm) 690 o 4 Normalized Intensity (a.u.) H11/2 I15/2 4 510 520 530 540 550 4 560 570 ∆E = 773cm −1 580 590 2 4 ln[A1( H11/2)/A2( S3/2)] 4 A1( H11/2)/A2( S3/2) Linear fit; (R = 0.9995) e -1 e 2 560 nm 530 nm 4I 15/2 AEE 980 nm 4I 13/2 600 0 ∆E AEE 4I 11/2 A1( 2H11/ 2 ) ∆E = − C exp 4 A2 ( S3 / 2 ) kT S3/2 I15/2 Wavelength (nm) 4F 7/2 2H 11/2 4S 3/2 4F 9/2 4I 9/2 Sensor de temperatura -2 e Upconversion intensity (a.u.) 2 37 C o 125 C o 188 C o 265 C o 325 C o 380 C o 428 C o 530 C o 610 C 2 e n = 2.07 1 e 0 e e -1 e -2 e -3 e -4 n Iupconv.=P R=0.9998 e 3 -3 e 0.0010 e 4 e 5 Laser power (mW) 0.0015 e 6 0.0020 0.0025 -1 Temperature (K ) 0.0030 0.0035 Considerações Finais * As técnicas de espectroscopias vibracional e óptica são ferramentas poderosas para caracterizar materiais sólidos do ponto de vista de suas propriedades estruturais, microestruturais e ópticas. * Utilizando-se estas técnicas de maneira qualitativa e quantitativa é possível obter informações importantes na realimentação da síntese e processamento. * No que concerne as aplicações ópticas de cristais, vidros e cerâmicas dopados com íons ativos, as técnicas demonstradas permitem conhecer em detalhes processos radiativos e não radiativos, inclusive a transferência de energia entre íons e as absorções de estado excitado. Referências Bibliográficas 1 - Modern Spectroscopy, J. M. Hollas (Wiley, 1987). Espectroscopia rotacional, vibracional, eletrônica e fotoeletrônica. 2 – Spectroscopy. Ed. Straugham & Walker (Chapman Hall, 1976), vols. 1 a 3. Ressonância Magnética, Espectroscopia de microondas, IR, Raman, Eletrônica. 3 – Molecular Physics and Elements of Quantum Mechanics. Haken & Wolf (Springer, 1995). Espectroscopia molecular, (IR, Raman e Eletrônica) e Ressonância Magnética. 4 – Symmetry and Spectroscopy. Harris & Bertolucci (Dover, 1978). Aplicações da teoria de Grupos nas espectroscopias vibracional e eletrônica. 5 – Physical Methods for Chemists, R. S. Drago (Saunders, 1992). Teoria de Grupos aplicada a espectroscopia; Espectroscopia IR, Raman, Eletrônica, Ressonância Magnética Nuclear e Ressonância Paramagnética Eletrônica. 6 – Physical Chemistry, P. W. Atkins. Contém capítulos introdutórios à espectroscopia 7 – Bonding, Enegy Levels and Bands in Inorganic Solids. J. A. Duffy (Longman, 1990). Espectroscopia eletrônica (absorção e luminescência) em sólidos. 8 – Infrared Physics. Houghton & Smith (Clarendon, 1966). Aplicações em cristais iônicos e semicondutores. 9 – The electronic structure and chemistry of solids. P. A. Cox (Oxford, 1987). Espectroscopia fotoeletrônica e de absorção em cristais e semicondutores. 10 – Solid State Chemistry. Cheetham & Day (Oxford, 1987). Espectroscopia fotoeletrônica (Cap. 3) e Raman em sólidos (Cap. 9). 11 – Optical Spectroscopy of Inorganic Solid. Henderson & Inbusch (Oxford, 1989). Absorção óptica, refletividade e luminescência em cristais e semicondutores. Centros de cor. 12 – Basic principles of ligand field theory. H. L. Schlafer & G. Gliemann (Wiley, 1969). Espectroscopia eletrônica em cristais. 13 – A. S. S. de Camargo, Caracterização Espectroscópica de Possíveis Meios Ativos para Lasers de Nd3+ e Tm3+, Tese de doutorado, IFSC/USP (2003) 14 – D. L. Rocco, Estudo espectroscópico dos vidros sódio aluminofosfatos: Matrizes não dopadas e dopadas com Eu3+ e Nd3+, Dissertação de mestrado, IFSC/USP (2002). 15 – B. R. Judd, Phys. Rev. 127 (1962) 750. 16 – G. S. Ofelt, J. Chem. Phys. 37 (1962) 511. 17 – D. L. Dexter, J. Chem. Phys. 21 (1953) 836. 18 – T. Miyakawa, D. L. Dexter, Phys. Rev. B 1 (1970) 2961. 19 – M. Yokota, T. Tanimoto, J. Phys. Soc. Jpn. 22 (1967) 779. 20 – W. J. Miniscalco, R. S. Quimby, Opt. Lett. 16 (1991) 258. 21 – J. Koetke, G. Huber, Appl. Phys. B 61 (1995) 151. * Outras teses desenvolvidas no Laboratório de Laser e Aplicações do IFSC/USP contém resultados interessantes em sólidos e algumas descrições teóricas referenciadas. Autores: E. Pecoraro, L. F. C. Zonetti, D. F. de Sousa, F. Batalioto, S. L. de Oliveira.