Dossier de Imprensa
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Dossier de Imprensa
FUNDO DE APOIO AO CINEMA Dossier de Imprensa 1 Índice Fundo de Apoio ao Cinema...................................... 2 Projectos Vencedores................................................. 4 O Campo à Beira Mar....................................... 5 Nos Interstícios da Realidade – O Cinema de António de Macedo ................. 6 O Mar Enrola na Areia ..................................... 7 Precária ............................................................. 8 Sem Título ......................................................... 9 Parceiros..................................................................... 10 Contactos................................................................... 11 1 3.ª Edição Fundo de Apoio ao Cinema O Fundo de Apoio ao Cinema é uma iniciativa da Associação Cultural IndieLisboa, que reúne receitas geradas pela venda do DVD 10 Curtas Metragens Portuguesas FNAC / IndieLisboa, resultado de uma parceria com a FNAC que atribui o Prémio Novo Talento no Festival IndieLisboa. Na edição deste ano, a Digimaster juntou-se ao grupo de parceiros que contava já com a Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias, a Bikini e a Digital Mix Música que disponibilizam o seu apoio em serviços. Esta iniciativa pretende ser um instrumento adicional de apoio aos financiamentos actualmente existentes em Portugal, com uma periodicidade anual. Este apoio assume um carácter de subsídio, não tendo a associação IndieLisboa, a FNAC e os restantes parceiros, quaisquer direitos como co-produtores dos filmes, apenas como co-financiadores. A este apoio financeiro concorrem realizadores e produtores portugueses, bem como dos restantes países da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, com projectos de filmes ou filmes ainda por terminar. Este ano foram validadas 58 candidaturas, números que se destacam da anterior edição, na qual foram validados 46 projectos para concurso. A origem dos projectos é maioritariamente portuguesa, havendo 4 oriundos do Brasil e 1 de Angola. Há cada vez mais cineastas emergentes a contribuir para o crescimento do cinema português. Apesar do estado não ter regularizado os subsídios, estes cineastas precisam de continuar a filmar. É esta a missão do Fundo de Apoio ao Cinema. Assistimos ao talento de uma nova geração de realizadores que começam agora a ganhar um destaque internacional e os projectos vencedores do Fundo de Apoio ao Cinema são exemplo deste reconhecimento. Na primeira edição, o apoio foi atribuído a Gabriel Abrantes para o filme “Palácios de Pena”, que teve estreia mundial em competição no Festival de Veneza 2011. Abrantes foi o vencedor do Prémio Talento FNAC em 2009 com o filme “Visionary Iraq”, conquistando no ano seguinte o Grande Prémio da Competição Nacional do IndieLisboa com o filme “A History of Mutual Respect”. Na segunda edição, foram apoiados quatro projectos, sendo “Revolução Industrial” de Tiago Hespanha e Frederico Lobo o único que ainda não chegou às salas de cinema pois ainda se encontra em fase de pós-produção. Os restantes projectos apoiados estrearam-se nas salas nacionais e internacionais, conquistando um reconhecimento muito significativo. “Bibliografia” dos realizadores Miguel Manso e João Manso estreou-se no IndieLisboa e esteve presente no Festival de Cinema de Turim, “Má Raça” de Marco Leão e André Santos conquistou uma menção honrosa e o Prémio Novo Talento Fnac no IndieLisboa’13 seguindo depois para Barcelona onde se estreou internacionalmente no Festival Alternativa. “Terra” de Pedro Lino também teve a sua estreia nacional no 2 IndieLisboa e estreou-se internacionalmente no BFI - Festival de Cinema de Londres. Nesta 3.ª edição, premiamos os projectos “Precária” de Ico Costa, “O Mar enrola na Areia” de Catarina Mourão, Sem Título de Carlos Conceição” e “O Campo à Beira Mar” de André Ruivo. A qualidade do elevado número de candidaturas submetidas e a impossibilidade do Fundo de Apoio ao Cinema premiar mais projectos, levou ao aparecimento de uma novidade. O júri decidiram destacar um quinto filme - “Nos Interstícios da Realidade – O Cinema de António de Macedo” de João Monteiro - que contará com uma campanha de angariação de fundos no site Zarpante, uma plataforma de crowdfunding cuja missão é democratizar o mecenato para o património cultural e para as comunidades de língua portuguesa. Eugénio Marques - Bikini João Castello Lopes - Digimaster Elvis Veiguinha - Digital Mix Música Jorge Guerra e Paz - FNAC Miguel Valverde - IndieLisboa Manuel Damásio - Universidade Lusófona 3 PROJECTOS VENCEDORES 4 O CAMPO À BEIRA MAR André Ruivo Apoio 1.000€ + Pós Produção de Som (Digital Mix Música) + DCP (Digimaster) Realização André Ruivo Argumento André Ruivo Produção Nuno Amorim; Animais, Animação, Video e Publicidade Lda Animação; Curta metragem Filme que procura retratar as praias junto ao campo, a sua paisagem e os seus personagens participantes, alguns banhistas ocasionais e outros trabalhadores recorrentes como os pastores. São locais que durante a maior parte do tempo são vividos pelas populações locais que vivem por exemplo do pastoreio ou da condução de tractores para tarefas agrícolas e, que na altura do Verão, se enchem de uma outra população que vem do exterior e invade aquele território. É nesta fronteira que se pretende fazer um retrato por vezes fantasiado e de humor. ANDRÉ RUIVO Nasceu em 1977, em Lisboa, onde vive e trabalha. Licenciado em Design de Comunicação pela Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa, continuou os seus estudos em Londres onde tirou o Mestrado em Cinema de Animação na Royal College of Art. Trabalhou como ilustrador para a imprensa e várias editoras, tendo publicado os livros “A Canção do Cão Raivoso” (1998),”Bug” (2001), “Biblioteca” (2011), “Mystery Park” (2012) e “Gangsters” (2012). Ao longo do seu percurso, tem também exposto o seu trabalho como ilustrador, a título individual (“A Três” em 2003 e “London Diaries” em 2012) e a título colectivo (“Ilustração Portuguesa” de 1998 a 2004 e “RISO” em 2012). Da sua filmografia, fazem parte títulos como “A Fantasista “ (2003), “Januário e a Guerra” (2008),”It’s Moving” (2010) e “O Dilúvio” (2011). 5 NOS INTERSTÍCIOS DA REALIDADE – O CINEMA DE ANTÓNIO DE MACEDO João Monteiro Apoio Crowdfunding+DCP Realização João Monteiro Argumento João Monteiro Produção João Figueiras, Blackmaria Documentário; Longa metragem Quem se lembra do arquitecto António de Macedo? O cineasta mais prolífico da geração do “Novo Cinema Português”, movimento que ajudou a fundar através do filme “Domingo à Tarde”. A ousadia estética de filmar “A Promessa” de Bernardo Santareno como um western, juntamente com o seu sucesso junto do público, provocaria uma clivagem irreversível junto dos pares e da crítica. Interessado em explorar as possibilidades tecnológicas do meio cinematográfico e em desenvolver um cinema de cariz fantástico, a sua obra é difícil de classificar no seio do cinema português. Lutou arduamente contra os cortes que a censura lhe impôs, antes e depois do 25 de Abril, quando a Igreja Católica tentou impedir a estreia de “As Horas de Maria”, esforço que o tornaria no “blasfemo” filme português mais polémico de sempre. Experimentaria ainda a alegoria esotérica em “O Princípio da Sabedoria”, o sobrenatural em “Os Abismos da Meia-Noite” e a ficção-científica em “Os Emissários de Khalôm”, recebidos sempre com entusiasmo pelo público, mas com desprezo pela crítica. Desistiria de filmar nos anos 90, após sucessivas recusas de subsídios estatais.Esta é uma das histórias do cinema português que falta contar. JOÃO MONTEIRO João Monteiro nasceu em Lisboa em 1977. Licenciou-se em História de Arte na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, tendo estagiado durante um ano no Museu Rafael Bordalo Pinheiro. Em 2000 participou na fundação do Cineclube de Terror de Lisboa (CTLX) que inicia actividade no ano seguinte em ciclos à meia-noite no cinema King. Trabalhou durante 6 anos na Atalanta Filmes no departamento de Vídeo/DVD e 6 meses na Valentim de Carvalho Multimédia. Em 2007, o CTLX organiza a 1a edição do MOTELx - Festival Internacional de Cinema de Terror de Lisboa e cuja actividade se estende até ao presente. Foi também através deste festival que conheceu António de Macedo. 6 O MAR ENROLA NA AREIA Catarina Mourão Apoio 1.000€ + Pós Produção de Imagem (Bikini) + Pós Produção de Som (Digital Mix Música) + DCP (Digimaster) Realização Catarina Mourão Argumento Catarina Mourão Produção Maria Ribeiro Soares; Laranja Azul Ficção; Curta metragem Esta é uma história de um encontro, contada a duas vozes. Rosa tem uma memória fragmentada de quando viu o mar pela primeira vez. Lembra-se de correr para o mar, de ver a espuma das ondas e de estar a agarrar na mão de alguém, mas não se lembra de quem. Um dia o homem agarrou na mão de Rosa e levou-a com ele a apanhar burriès nas rochas da maré baixa. A partir daqui ficaram amigos. O homem contava-lhe histórias e aventuras das suas viagens pelo país. Era conhecido pelo nome “Catitinha” e tornou-se um personagem das praias portuguesas durante o Estado Novo. Vagueava de praia em praia percorrendo a costa desde o Algarve até ao Moledo do Minho, atraíndo crianças com o seu assobio e vivendo da caridade das pessoas. Explorando e manipulando imagens de arquivo de diferente natureza, o ponto de partida para este filme estabelece-se no cruzamento de espaços de verdade mas também de ficção, interpretados num universo de subjectividade e afectividade. CATARINA MOURÃO Nasceu em Lisboa, em 1969. Estudou música e direito em Lisboa e fez um mestrado em cinema na Universidade de Bristol. Os seus filmes têm circulado em festivais nacionais e internacionais tendo recebido importantes prémios. Em 2000 co-fundou com Catarina Alves da Costa a produtora Laranja Azul que se dedica essencialmente à realização e produção de documentários criativos. No mesmo ano, inicia o seu percurso pedagógico, dando aulas de cinema. É fundadora da AporDOC, associação pelo documentário. Encontra-se a frequentar o Doutoramento em Cinema na Universidade de Edimburgo – bolseira da FCT. Da sua filmografia, fazem parte títulos como “Fora d’água” (1997), “A Dama de Chandor “(1998), “Próxima Paragem” (2001), “Desassossego” (2002), “Malmequer-Bem-me-quer” (2004), “A minha aldeia já não mora aqui” (2006), “À Flor da Pele” (2006) e “Pelas Sombras” (2010 ), todos vencedores de importantes prémios em festivais portugueses e estrangeiros. 7 PRECÁRIA Ico Costa Apoio 3.500€ + Equipamento (Lusófona) + Pós Produção Imagem (Bikini) + DCP (Digimaster) Realização Ico Costa Argumento Ico Costa Produção Ico Costa Direcção de fotografia Vasco Viana Ficção; Curta metragem João entrega um bebé a alguém. Parte de mota. Vai buscar a sua namorada a casa da irmã, onde esteve escondida durante os últimos tempos. Vai levá-la à escola. Vai a um parque tratar de um assunto pendente. Devolve a mota. É tempo de voltar. ICO COSTA Nasceu em Lisboa, em 1983. Estudou na Escola Superior de Teatro e Cinema de Lisboa (ESTC) e na Universidad del Cine (FUC), em Buenos Aires. Viveu em Moçambique durante o ano de 2010, na cidade de Inhambane, onde realizou videoclips e filmes institucionais, criou um cineclube e foi formador num curso de cinema e vídeo. Durante a sua estadia em Moçambique, filmou a curta metragem “Libhaketi”, que se estreou mundialmente no 20.º Festival Internacional de Curtas Metragens de Vila do Conde e foi difundida pela TV5 e RTPF (Bélgica). Em 2011 é admitido na Le Fresnoy – Studio National des Arts Contemporains, em Tourcoing, França. No mesmo ano, a curta metragem “Outono” recebeu os prémios de Melhor Curta Portuguesa e Melhor Ficção no FEST – Festival Internacional de Cinema de Espinho. “Quatro Horas Descalço”, teve estreia mundial na competição Cinema XXI no Festival Internacional de Cinema de Roma de 2012, sendo exibido nos festivais IndieLisboa, na Semana da Crítica do Festival de Cannes (fora de competição) e no Festival de Cinema de Bradford onde arrecadou o Prémio de Melhor Curta Metragem. 8 SEM TÍTULO Carlos Conceição Apoio 2.500€ + Pós Produção de Som (Digital Mix Música) + DCP (Digimaster) Realização Carlos Conceição Argumento Carlos Conceição Produção C.R.I.M. Produções Documentário; Longa metragem Três rapazes de Lisboa dedicam grande parte do seu tempo à prática do Free Running. Todos os dias se estabelecem metas, se criam formas de as atingir e, suavizando o risco com enorme disciplina, põe-se o corpo à prova a favor de uma mente completamente livre. No entanto, quando chegam a casa, todos eles têm entraves a essa liberdade, entraves que muitas vezes não estão prontos para ultrapassar. CARLOS CONCEIÇÃO Nasceu em Angola, em 1979 e começou a fazer filmes caseiros aos 12 anos. Licenciado em Cinema e Realização e em Inglês e Literatura, começou a realizar curtas de ficção e videoclips em 2005, tendo trabalhado com bandas como os Pop Del Arte e os Mundo Cão. Em 2010 venceu o prémio Novo Talento FNAC no IndieLisboa com o filme “Carne”. Em 2013, a curta metragem “Versailles” teve estreia internacional no Festival de Locarno. Da sua filmografia, fazem parte títulos como “Criminal” (2007), “ O Meu Alien” (2008), “Duas Aranhas” (2009), “O Inferno” (2011) e “Versailles” (2013). 9 PARCEIROS 10 CONTACTOS Margarida Oliveira | Luís Martins [email protected] tel.(+351) 21 315 83 99 tlm.(+351) 91 713 81 35 11