Revista Fecomércio - Novembro
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Revista Fecomércio - Novembro
Revista do Sistema Fecomércio-DF: Sesc, Senac e Instituto Fecomércio Ano XVIII nº 210 Novembro de 2015 FÉ NO BOM VELHINHO Em ano de economia difícil, comércio aposta todas as fichas no Natal para recuperar as vendas Entrevista // Pág. 8 Marco Aurélio Mello Ministro do STF Quando você precisa de um plano que une qualidade e melhor preço, a Qualicorp está do seu lado.1 Empregador do Comércio: só a Qualicorp oferece o plano de saúde do jeito que você precisa, em condições especiais. São inúmeras opções com o melhor da medicina para você escolher uma que atenda às suas necessidades. Somos líder de mercado e administramos os planos de milhões de brasileiros. 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Laboratório colaborativo Brasília ganhou um novo espaço de fomento e capacitação para que novas ideias e negócios se estabeleçam no mercado. O Acelere.me é derivado do escritório de coworking 4Legal e irá funcionar como um laboratório colaborativo de negócios, em um pavilhão localizado na 512 Sul. Mais informações: http://acelere.me Direitos dos lotéricos garantidos Chegaram ao fim as incertezas dos proprietários de casas lotéricas que estavam apreensivos quanto à Lei 12.869/13. Com a sanção do PL 413/2015 pela presidente Dilma Rousseff, no dia 22 de outubro, serão mantidas válidas as permissões de agências lotéricas concedidas pela Caixa em 1999. De acordo com o autor do requerimento de urgência para tramitação da matéria no Senado, o senador Wellington Fagundes (PR-MT), a decisão reestabelece a paz social a um importante segmento. Em discurso, a presidente Dilma afirmou que o governo não irá recuar na garantia de direitos à população. “A capilaridade dessa rede permite @fecomerciodf 4 Revista Fecomércio DF chegar a lugares muito distantes. Permite atender com qualidade e comodidade os cidadãos nas proximidades de sua casa e seu trabalho”. /fecomerciodf revista COORDENADOR DE COMUNICAÇÃO DO SISTEMA FECOMÉRCIO-DF Diego Recena REVISTA FECOMÉRCIO Diretor de Redação: Diego Recena Editora-Chefe: Taís Rocha Editora Senac: Ana Paula Gontijo Editor Sesc: Marcus César Alencar Fotógrafo: Raphael Carmona Repórteres: Andrea Ventura, Daniel Alcântara, Fabíola Souza, Luciana Corrêa, Liliam Rezende, Sacha Bourdette e Sílvia Melo Projeto Gráfico Gustavo Pinto e Anderson Ribeiro Diagramação: Gustavo Pinto Capa: Gustavo Pinto Revisora: Fátima Loppi Impressão: Coronário Tiragem: 60 mil exemplares fecomerciodf.com.br REDAÇÃO SCS, Quadra 6, bl. A, Ed. Newton Rossi, 2º andar - Brasília - DF - 70.306-908 (61) 3038-7527 novembro 2015 34 12 8 Capa Na crise, comércio se prepara para o Natal mais esperado dos últimos anos Entrevista Marco Aurélio Mello Artigos 14 Economia Raul Velloso 18 Agenda Fiscal Adriano Marrocos 20 Doses Econômicas Geovana Lorena Bertussi 54 Direito no Trabalho Cely Soares Compra com troca Confira lojas que aceitam um produto usado na compra de um novo Colunas Joel Rodrigues 16 Gastronomix Rodrigo Caetano 22 Gente Gabriela Vieira e José do Egito 50 Vitrine Taís Rocha 56 Tecnologia Máximo Migliari e Renato Carvalho Seções 44 Mais um capítulo Continua a apreensão dos empresários da Asa Sul para se adequarem à Lei dos Puxadinhos 48 52 55 62 66 Indicadores do Comércio Caso de Sucesso Empresário do Mês Pesquisa Conjuntural Pesquisa Relâmpago Revista Fecomércio DF 5 CONSELHO CONSULTIVO Conselheiro Presidente Alberto Salvatore Giovani Vilardo Conselheiros Antônio José Matias de Sousa Jose Djalma Silva Bandeira Laudenor de Souza Limeira Luiz Carlos Garcia Mitri Moufarrege Rogerio Torkaski DIRETORIA (TITULARES) Presidente Adelmir Araujo Santana 1º Vice-presidente Miguel Setembrino Emery de Carvalho 2º Vice-presidente Francisco Maia Farias 3º Vice-presidente Fábio de Carvalho VICE-PRESIDENTES Antonio Tadeu Peron Carlos Hiram Bentes David Edy Elly Bender Kohnert Seidler Francisco das Chagas Almeida José Geraldo Dias Pimentel Glauco Oliveira Santana Tallal Ahmad Ismail Abu Allan DIRETORES-SECRETÁRIOS Vice-Presidente-Administrativo José Aparecido da Costa Freire 2º Diretor-Secretário Hamilton Cesar Junqueira Guimarães 3º Diretor-Secretário Roger Benac DIRETORES-TESOUREIROS Vice-Presidente-Financeiro Paolo Orlando Piacesi 2º Diretor-Tesoureiro Joaquim Pereira dos Santos 3º Diretor-Tesoureiro Charles Dickens Azara Amaral DIRETORES ADJUNTOS: Hélio Queiroz da Silva Diocesmar Felipe de Faria Francisco Valdenir Machado Elias DIRETORES SUPLENTES: Alexandre Augusto Bitencourt Ana Alice de Souza Antonio Carlos Aguiar Clarice Valente Aragão Edson de Castro Elaine Furtado Erico Cagali Fernando Bezerra Francisco Messias Vasconcelos Francisco Sávio de Oliveira Geraldo Cesar de Araújo Jó Rufino Alves Jose Fagundes Maia Jose Fernando Ferreira da Silva Luiz Alberto Cruz de Moraes Milton Carlos da Silva Miguel Soares Neto Roberto Gomide Castanheira Sérgio Lúcio Silva Andrade Sulivan Pedro Covre CONSELHO FISCAL: Titulares: Alexandre Machado Costa Benjamin Rodrigues dos Santos Raul Carlos da Cunha Neto Suplentes: Antônio Fernandes de Sousa Filho Maria Auxiliadora Montandon de Macedo Henrique Pizzolante Cartaxo DELEGADOS REPRESENTANTES JUNTO À CNC Delegados Titulares 1- Adelmir Araujo Santana 2- Rogerio Torkaski Delegados Suplentes: 1 - Antônio José Matias de Sousa 2 - Mitri Moufarrege DIRETOR REGIONAL DO SESC José Roberto Sfair Macedo DIRETOR REGIONAL DO SENAC Luiz Otávio da Justa Neves DIRETOR DE ÁREA DE COMBUSTÍVEIS José Carlos Ulhôa Fonseca SUPERINTENDENTE DA FECOMÉRCIO João Vicente Feijão Neto DIRETOR DA ÁREA DE HOTÉIS, BARES, RESTAURANTES E SIMILARES Jael Antônio da Silva DIRETORA-EXECUTIVA DO INSTITUTO FECOMÉRCIO Elizabet Garcia Campos SINDICATOS FILIADOS Sindicato do Comércio Atacadista de Álcool e Bebidas em Geral do DF (Scaab) • Sindicato das Empresas de Compra, Venda, Locação e Administração de Imóveis Residenciais e Comerciais do DF (Secovi) • Sindicato dos Salões de Barbeiros, Cabeleireiros, Profissionais Autônomos na Área de Beleza e Institutos de Beleza para Homens e Senhoras do DF (Sincaab) • Sindicato do Comércio Varejista de Produtos Farmacêuticos do DF (Sincofarma) • Sindicato das Auto e Moto Escolas e Centros de Formação de Condutores Classes “A”, “B” e “AB” do DF (Sindauto) • Sindicato das Empresas de Representações, dos Agentes Comerciais Distribuidores, Representantes e Agentes Comerciais Autônomos do DF (Sindercom) • Sindicato das Empresas de Serviços de Informática do DF (Sindesei) • Sindicato das Empresas de Promoção, Organização, Produção e Montagem de Feiras, Congressos e Eventos do DF (Sindeventos) • Sindicato das Empresas Videolocadoras do DF (Sindevídeo) • Sindicato do Comércio Atacadista do DF (Sindiatacadista) • Sindicato do Comércio Varejista de Automóveis e Acessórios do DF (Sindiauto) • Sindicato de Condomínios Residenciais e Comerciais do DF (Sindicondomínio) • Sindicato do Comércio Varejista dos Feirantes do DF (Sindifeira) • Sindicato do Comércio Varejista de Carnes Frescas, Gêneros Alimentícios, Frutas, Verduras, Flores e Plantas de Brasília (Sindigêneros) • Sindicato dos Laboratórios de Pesquisas e Análises Clínicas do DF (Sindilab) • Sindicato das Empresas Locadoras de Veículos Automotores do DF (Sindiloc) • Sindicato das Empresas de Loterias, Comissários e Consignatários e de Produtos Assemelhados do DF (Sindiloterias) • Sindicato do Comércio Varejista de Materiais de Construção do DF (Sindmac) • Sindicato do Comércio de Material Óptico e Fotográfico do DF (Sindióptica)• Sindicato do Comércio Varejista de Material de Escritório, Papelaria e Livraria do DF (Sindpel) • Sindicato dos Supermercados do DF (Sindsuper) • Sindicato do Comércio de Vendedores Ambulantes do DF (Sindvamb) • Sindicato do Comércio Varejista do DF (Sindivarejista) • Sindicato dos Fotógrafos e Cinegrafistas Profissionais Autônomos do DF (Sinfoc) • Sindicato das Empresas Locadoras de Veículos Automotores do DF (Sindloc) • Sindicato das Empresas de Sistemas Eletrônicos de Segurança do Distrito Federal (Siese) SINDICATOS ASSOCIADOS Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de Brasília (Sindhobar) • Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis e de Lubrificantes do DF (Sindicombustíveis) SCS Qd. 6, Bl. A, Ed. Newton Rossi – 5º e 6º andares – Brasília-DF – 70306-911 – (61) 3038-7500 6 Revista Fecomércio DF editorial Esperança renovada vitrines, investir em promoções e treinamentos dos colaboradores e trabalhadores temporários para emplacar positivamente nas vendas. Como estratégia, a maioria dos centros comerciais estenderá os horários de funcionamento para deixar os consumidores mais à vontade na hora da escolha dos presentes. Outro ponto importante que eu gostaria de destacar diz respeito ao trabalhador temporário. Se você teve ou terá essa chance, fique atento e encare não apenas como um trabalho temporário, mas como uma possibilidade de efetivação. É uma ótima oportunidade para os jovens talentos mostrarem seus dotes nas vendas. “O Natal já está aí, batendo à nossa porta, e os ânimos se refazem na esperança de que, com a injeção do 13º salário, os consumidores saiam às compras para presentear familiares e amigos” Cristiano Costa Este 2015 tem sido atípico para nós, brasileiros, tanto politica quanto economicamente. Tivemos no decorrer do ano alguns indícios de que as vendas talvez não tivessem o retorno esperado pelos empresários ao fecharem as contas anuais. Cautela tem sido a palavra da vez. As famílias brasilienses estão mais comedidas na hora de usar o crédito. Produtos duráveis como móveis, carros e eletrodomésticos estão com a comercialização em baixa. Outro ponto a ser levado em consideração é o alto custo do crédito, um dos responsáveis pela queda na Intenção de Consumo das Famílias (ICF) do DF, divulgada por nós da Fecomércio-DF, que atingiu a menor margem desde o início da série histórica, iniciada em janeiro de 2010. O ICF é um indicador com capacidade de medir, com a maior precisão possível, a avaliação que os consumidores fazem sobre aspectos importantes da condição de vida de sua família, como capacidade de consumo, atual e de curto prazo, nível de renda doméstico, segurança no emprego e qualidade de consumo, presente e futuro. É importante, porém, lembrar que nem tudo está perdido. O Natal já está aí, batendo à nossa porta, e os ânimos se refazem na esperança de que, com a injeção do 13º salário, os consumidores saiam às compras para presentear familiares e amigos. É a hora, portanto, dos empresários apostarem na decoração natalina, dar uma caprichada nas Adelmir Santana Presidente do Sistema Fecomércio-DF: Fecomércio, Sesc, Senac e Instituto Fecomércio Revista Fecomércio DF 7 entrevista Guardião da democracia //Por Taís Rocha Fotos: Joel Rodrigues Ocupante de uma cadeira no Supremo Tribunal Federal (STF) desde 1990, o ministro Marco Aurélio Mello atua como professor universitário e recentemente assumiu a presidência do recém-inaugurado, Instituto UniCeub de Cidadania. Com 69 anos, o carioca e torcedor do Flamengo garante que, como todo brasileiro, vai ao mercado e está sentindo no bolso a crise econômica que assola o Brasil. Nesta entrevista exclusiva à Revista Fecomércio-DF, ele fala de temas como impeachment e cidadania. O senhor tomou posse recentemente como presidente do Instituto UniCeub de Cidadania. Qual a função do instituto e como o senhor espera colaborar com essa missão? A principal função é gerar a reflexão, considerando os temas que interessam diretamente à sociedade. Além disso, ter ideias, ir em busca de dias melhores para o Brasil. É o que eu digo sempre: não adianta o indivíduo, simplesmente criticar. É preciso fazer o que está ao seu alcance. Se todos procedessem dessa maneira, o País seria outro. O Instituto, até pela sua composição, não só a parte administrativa, como também os conselhos, é um órgão que visa tratar de interesses coletivos, e não individuais. O Brasil vive um momento muito difícil hoje, tanto do ponto de vista ético, quanto do ponto de vista econômico, político e moral. Na opinião do senhor, qual a saída para essa crise? Sim, o País vive tempos estranhos, eu diria. A saída é a atuação das instituições. E elas vêm atuando. Refiro-me, especialmente à Polícia Federal, que é a polícia da Justiça Federal, o Ministério Público e a Magistratura, que é a última trincheira da cidadania. Eu creio que o quadro, muito embora seja preocupante, de qualquer forma é alvissareiro, porque sinaliza dias melhores. Se permanecêssemos apáticos, permitindo que desvios de conduta fossem escamoteados, nós não teríamos essa visão. É claro que é preocupante a falta de ética, mas há correção para isso. E a correção também passa pela participação de cada um dos cidadãos. O senhor acredita que o brasileiro é um bom cidadão ou ainda precisa despertar mais para a cidadania? A cidadania precisa crescer. Toda vez que a pessoa tem um direito espezinhado, um direito que não é observado e simplesmente silencia para não se aborrecer, ela simplesmente presta um desserviço à nação. Cidadania para mim é isso, é responsabilidade de cada qual, é postura, é perfil, é rigor. Gostaria que o senhor tecesse um comentário sobre as movimentações para um possível impeachment da presidente e a atual fase da nossa democracia. E gostaria, ainda, que o senhor comentasse sobre a recente entrevista que Dilma Roussef deu à CNN, ao dizer que “nossa democracia ainda está em sua adolescência”. Não, eu vejo o Estado democrático e de direito instalado no Brasil e surtindo efeitos. Não há espaço para retrocesso. Nós avançamos em 1988 e tivemos a nova Constituição e estamos em um quadro de absoluta normalidade democrática. O processo de impeachment é algo indesejável. O natural é que o eleito cumpra o mandato outorgado pelo povo. Agora, surgindo fatos – não sei se há fatos nesse caso concreto – que deem respaldo ao processo de impeachment, seria um procedimento constitucional. Não se pode cogitar em golpe. O que me preocupa mais hoje é o impasse decorrente da falta de diálogo entre dois poderes da República que deveriam ser harmônicos, guardando sua independência: o Executivo e o Legislativo. Como governar se não há receptividade no meio Legislativo para as medidas que são indispensáveis para suplantar um mal maior que está provocando a estagnação do País, que é a crise econômicofinanceira. O desemprego só vem aumentando. Nós notamos quando vamos ao mercado, e eu vou ao mercado como cidadão, hoje, com o que se ganha, não se compra o Em 2006, quando tomei posse no TSE eu fiz um discurso contundente ao me referir ao maior escândalo brasileiro, o Mensalão. Mas agora percebo que estava errado na ótica, não era o maior escândalo. Eu espero que não venham outros. Revista Fecomércio DF 9 que se comprava há três anos. E o desemprego, principalmente na classe média? É assustador. Eu fui recentemente a São Paulo e notei placas existentes nos diversos imóveis: “alugo”, “alugo”, “vendo”. Isso é péssimo, pois revela a crise, como o desemprego em alta escala também revela a crise. Qual a opinião do senhor sobre o combate à corrupção no Brasil atualmente? É preciso aperfeiçoar a legislação para coibir esse tipo de crime? O que fazer para acabar de uma vez com esse mal? É claro que é preocupante a falta de ética, mas há correção para isso. E a correção também passa pela participação de cada um dos cidadãos. Acredito que o combate à corrupção está ocorrendo e sem trégua, devo dizer, sem distinguir se há capa dos autos do inquérito ou do processo crime. Está ocorrendo porque as instituições nacionais estão funcionando. Agora, a corrupção desde que a humanidade é humanidade, sempre houve. Mas jamais poderíamos imaginar nessa escala retratada na Operação Lava Jato. Em 2006, quando eu tomei posse no TSE, eu fiz um discurso contundente ao me referir ao maior escândalo brasileiro, o Mensalão. Mas agora percebo que eu estava errado na ótica, não era o maior escândalo. Eu espero que não venham outros. O STF declarou recentemente a inconstitucionalidade das doações de empresas a campanhas. O que nós podemos tirar de positivo dessa mudança? A premissa básica: é claro que nós levamos em conta a Constituição e a nossa cultura. Quem elege é o segmento econômico? Não. Quem elege é o povo. Aí cada eleitor deve perceber a importância do voto, ele é uno, mas se soma a tantos outros e resulta na escolha daqueles que serão nossos representantes que praticarão atos que interferirão em nossas vidas. Quando o Supremo glosou a doação por pessoas jurídicas de direito privado, ele o fez considerando princípios constantes na Constituição Federal. Nós temos hoje o financiamento misto, que é público quanto ao horário de propaganda eleitoral, já que as empresas que têm o espaço ocupado, elas se creditam quanto àquele espaço. Há também o Fundo Partidário, que é dinheiro público, a participação dos eleitores, e alguns bem afortunados que podem tocar com o próprio patrimônio a campanha eleitoral, o que se considera exceção. Por fim, na opinião do senhor, o que deve mudar no Brasil para que os Poderes constituídos sejam mais independentes e consigam exercer suas devidas funções? A independência, ela existe. Ela está ligada, de início, aos Três Poderes, que são harmônicos e como está em bom português na Constituição, independentes. Nós estamos notando e a sociedade acompanha de perto a atuação das instituições. As mazelas não são mais varridas para debaixo do tapete. Hoje, graças a uma imprensa livre, temos a publicidade maior dos atos, no âmbito da Administração Pública. A publicidade, que é um princípio, que, por sua vez, atrai a eficiência. Considero tudo isso muito bom. Agora, precisamos, de qualquer forma, nos preocupar um pouco mais com a educação, portanto, habilitando a mão de obra para concorrer no mercado de trabalho, que é desequilibrado. Nós temos oferta excessiva de mão de obra, pelo crescimento populacional dos últimos 45 anos da ordem de 130% e escassez de empregos. O resultado é que o sistema não fecha. É um dos fatores por que se tem a delinquência, não apenas no campo da Administração Pública, considerada a corrupção - a delinquência a pleno galope. Só para concluir, devo reafirmar que as instituições pátrias estão funcionando e prestando contas aos pagadores de impostos. Como governar se não há receptividade no Legislativo para as medidas que são indispensáveis para suplantar um mal maior que está provocando a estagnação do País, que é a crise econômico-financeira. Revista Fecomércio DF 11 tendência Compras com troca //Por Sílvia Melo Fotos: Joel Rodrigues Empresas apostam em estratégia de venda na qual produtos usados podem valer desconto de até 25% na compra de um novo V ocê já pensou que o produto usado que tem em casa pode valer um bom desconto na compra de um novo produto equivalente? Lojas de eletrônicos, materiais esportivos, malas e até mesmo móveis estão apostando nessa estratégia de troca do produto usado pelo novo, podendo o consumidor pagar a diferença entre o valor do produto avaliado pelo novo ou ganhando desconto ao adquirir um novo produto na loja. Além de manter seus clientes com produtos atualizados, a estratégia pode garantir sua fidelização e até conquistar novos consumidores. Na Samsung do Taguatinga Shopping é possível negociar um aparelho novo dando o antigo de entrada. O cliente pode levar seu 12 Revista Fecomércio DF smartphone que a loja avalia de acordo com uma tabela desde que o cliente adquira um novo aparelho na loja. Os preços das avaliações dos aparelhos antigos variam de R$ 19 (aparelho defeituoso) a no máximo R$ 1,7 mil (valor de um iPhone 6 Plus sem defeito). “Avaliamos aparelhos de qualquer marca, não só da Samsung. Se tiver na lista dos aparelhos avaliados, nós pegamos”, explica Rejane da Silva Oliveira, gerente da loja. Como a avaliação é feita na hora, os aparelhos em que não são possíveis de reparos não são aceitos. Os aparelhos entregues possuem algumas características que são avaliadas, como a tela, se liga e está funcionando. “Se ligar, estiver funcionando e não tiver com a tela que- brada, nós pegamos e classificamos como bom. Se ele liga, funciona, mas está com a tela quebrada, o consideramos um aparelho defeituoso. Se não liga, a gente não pode pegar”, explica a gerente da loja. A loja possui parceria com a empresa Troca Fone, que recebe os aparelhos deixados pelos clientes, conserta, caso tenha algum defeito, e os revende. Por isso, os funcionários da Samsung ficam atentos para não pegar aparelhos que tenham restrições de roubo ou furto. “O cliente não precisa entregar o smartphone com a nota fiscal. Nossa única exigência é que o aparelho não esteja bloqueado por roubo ou furto. Para saber se existe restrição, a gente consulta o número de série. É importante que esses aparelhos estejam homologados pela Anatel”, destaca Rejane, lembrando que eles avaliam aparelhos de qualquer marca e não só da Samsung. MALAS E MATERIAL ESPORTIVO Nas lojas Bagaggio do Conjunto Nacional e do Boulervard Shopping, o cliente que levar qualquer mala, de qualquer marca ou estado, mesmo com pequenos defeitos, ganha desconto de 25% na compra de malas selecionadas da marca Bagaggio disponíveis na loja. A promoção Troca Fácil foi realizada até 20 de outubro nas lojas de todo o País, mas em Brasília ela se estenderá até 31 de novembro. “Vale lembrar que não é qualquer mala da loja que entra nessa promoção. O desconto, entregando a mala antiga, é válido somente para as malas selecionadas na loja”, ressalta Marilá Costa, gerente da loja do Conjunto Nacional. Na Adidas, o cliente que doar tênis esportivos, camisetas, calças, shorts e blusas de qualquer marca em qualquer uma das 41 lojas-conceito espalhadas por todo o País ganha 15% de desconto ao comprar uma nova peça. O programa Pegada Sustentável, que busca promover o descarte correto de roupas e tênis, reduzindo os impactos no meio ambiente, funciona em parceria com a empresa multinacional I:CO, que é responsável pela triagem das doações. As roupas são separadas de acordo com a utilidade: o que ainda pode ser enviado para um mercado de segunda mão, o que pode ser reciclado e se transformar em outros materiais e o que deve ser encaminhado para o coprocessamento, se tornando energia para o setor da indústria. Em Brasília, a loja que participa desse programa fica no ParkShopping. MÓVEIS RESTILIZADOS A loja Quartos & Etc faz um trabalho diferente, de recustomização do móvel adquirido em lojas da marca. Em vez de aceitar um móvel antigo para troca ou desconto, a loja faz um upgrade e muda o móvel de acordo com o gosto do cliente. Para realizar esse trabalho, o cliente paga 30% do valor do móvel na época da recustomização. “Por ser um móvel de madeira maciça, ele realmente não tem fim. Daí surgiu a necessidade de fazer a customização, porque, como é um móvel que não acaba, a tendência, com o tempo, é a pessoa enjoar da cara dele. É um produto de tão boa qualidade que você mudando a cor, o acabamento, vira um outro móvel. De repente, uma cômoda que estava no quarto do bebê e não tem mais utilidade, sofre uma transformação e vai para o hall de entrada”, explica Priscila Ribeiro, gerente-geral da Quartos & Etc Brasília. Apesar de estar na cidade desde agosto de 2014, a marca Quartos & Etc surgiu em São Paulo há 30 anos. O diferencial da marca é fazer um móvel totalmente personalizado, no tamanho que a pessoa quiser e com o acabamento desejado. Para fazer a recustomização, a loja busca o móvel na casa do cliente. “Todos os nossos móveis têm uma identidade, como se fosse um chassi carimbado no próprio móvel, para termos certeza de que ele foi comprado na época com aquele mesmo acabamento com que a gente está buscando na casa do cliente. Isso é importante para saber se no meio-tempo não teve uma mão de obra não especializada”, destaca a gerente. Revista Fecomércio DF 13 artigo economia À beira do rebaixamento 14 Revista Fecomércio DF Por trás da estagnação e posterior queda do PIB logo apareceram a queda da razão investimento/PIB e da produção industrial. A confiança dos investidores caiu sistematicamente, e a rentabilidade da indústria despencou, em face da apreciação cambial e do aumento do custo unitário do trabalho (razão salários/produtividade). Obviamente, esse assunto jamais apareceu no discurso oficial durante a campanha eleitoral de 2014. Muito menos que o governo havia colocado o País, ao mesmo tempo, em mais uma grave crise fiscal, que hoje ocupa as manchetes, juntamente ao noticiário sobre corrupção e as dificuldades políticas. Isso se deu pelo continuado aumento do gasto público, pelas desonerações tributárias e também pela perda de força da arrecadação, por sua vez penalizada pela desaceleração da economia. Sem mudar o modelo pró-consumo em vigor e mantendo a tradicional expansão dos gastos, o governo acabou atirando no próprio pé. Hoje luta desesperadamente para evitar o segundo rebaixamento seguido pelas agências de risco internacional, e tudo de ruim que isso implicará. Raul Velloso Doutor em Economia pela Universidade de Yale (EE.UU). Atualmente é consultor econômico em Brasília “Sem mudar o modelo pró-consumo em vigor e mantendo a tradicional expansão dos gastos, o governo acabou atirando no próprio pé” Cristiano Costa Hoje se sabe que já no início de 2014 o Brasil havia entrado em recessão. E quase nada tinha a ver com dificuldades impostas pelo mundo exterior, como se queixavam vozes oficiais. O modelo econômico em vigor desde 2003 dava claros sinais de esgotamento, mas o governo Dilma resistia a fazer as correções requeridas para recolocar o País nos trilhos do crescimento. O modelo abraçado pelo petismo tinha jogado toda a lenha possível na fogueira do consumo, desde a ampliação desmesurada do crédito, o forte crescimento dos gastos públicos correntes, as maciças desonerações tributárias, e o controle de preços estratégicos - como o da energia elétrica -, entre outras medidas. Adicione-se o forte crescimento da massa salarial que foi puxado pelo setor de serviços, segmento que representa quase 70% do total e crescia mais rapidamente que a indústria e a agropecuária. A preocupação com a expansão do investimento simplesmente inexistia. Assim, uma hora iria faltar capacidade de produção para tanta demanda de consumo. Uma parte dessa demanda excessiva poderia ser desviada para o exterior. Mas os déficits externos resultantes logo esbarrariam no seu limite de financiamento. Pior que isso, o majoritário setor de serviços, que não tem como complementar a produção interna com importações, uma hora esbarraria em entraves, especialmente os criados pelo próprio governo, a exemplo do que ocorria na área de infraestrutura. Parceria com o Conte com a Assistência BB Gestante que a parceria oferece aos associados Fecomércio. Assistência Emergencial para Gestante: Garante o transporte* emergencial da gestante ao hospital mais próximo. Saiba mais em www.fecomerciodf.com.br ou se preferir, ligue 0800 729 0400 e informe ser associado Fecomércio DF Um produto da Brasilveículos Cia. de Seguros - CNPJ: 01.356.570/0001-81 - comercializado pela BB Corretora de Seguros e Administradora de Bens S.A. - CNPJ: 27.833.136/0001-39. Processo SUSEP nº 15414.901053/2013-88. O registro desses planos na SUSEP não implica, por parte da Autarquia, incentivo ou recomendação à sua comercialização. SAC: 0800 570 7042 – SAC Deficiente Auditivo ou de Fala: 0800 775 5045 - atendimento 24 horas, sete dias da semana. A Ouvidoria poderá ser acionada para atuar na defesa dos direitos dos consumidores, para prevenir, esclarecer e solucionar conflitos não atendidos pelos canais de atendimento habituais. Ouvidoria: 0800 775 2345 - Ouvidoria Deficiente Auditivo ou de Fala: 0800 962 7373 – atendimento das 8h às 18h, de segunda à sexta-feira (exceto feriados). Ou pelo site www.bbseguros.com.br. *Para mais informações sobre as condições contratuais do produto, garantias, limites, exclusões, lista dos parceiros e serviços oferecidos, regras de utilização das assistências e o manual dos serviços acesse: www.bbseguros.com.br. Ao acionar a seguradora, um táxi terrestre realizará o transporte da gestante até o hospital ou local por ela indicado. Revista Fecomércio DF 15 gastronomix Rodrigo Caetano http://bloggastronomix.blogspot.com [email protected] Jornalista e blogueiro www.facebook.com/portalgastronomix É primavera... no Loca O gastropub Loca Como Tu Madre renova, a cada três meses, seu cardápio, sempre com apostas em ingredientes da estação. Dessa vez, a chef Renata Carvalho trouxe novidades em cinco seções do cardápio. Na Picadilhos, estreiam o Bolovo e o Jiló Empanado. Preparado com 300g de carne e recheado com ovo cozido, o Bolovo está entre os petiscos preferidos dos botequeiros de todo o País e vem acompanhado de batatas rústicas (R$ 41). O Jiló Empanado é recheado com linguiça de pernil, Vem aí Jamon Jamon Simone Garcia morou 15 anos na Espanha e sempre teve paixão pela cultura e gastronomia espanholas. Ela acumulou experiência trabalhando nas cozinhas de bares e restaurantes para custear os estudos. Unindo o útil ao agradável, resolveu abrir Jamón Jamón Tapas y Copas, na Asa Norte. “A ideia de abrir um tapas-bar vem também da saudade que sinto das tascas e barras de copas de Barcelona, onde costumava encontrar amigos da universidade ou do trabalho no final de tarde para tomar una copita sempre acompanhada por una tapa de algo delicioso”, comenta Simone. 109 Norte, bloco D, loja 51, térreo (61) 3032 2595 [email protected] 16 Revista Fecomércio DF molho de pimenta da casa e custa R$ 23 (a porção). As opções de saladas ganharam reforço com a Burrata Mediterrânea (burrata, crocante de Parma, baby rúcula e azeite de manjericão - R$ 51). Outra novidade é o Chop Suey Primavera – legumes à julienne, tiras de frango e molho oriental. A delícia faz parte da seção Tigelinhas, a R$ 36. Pelo mesmo valor, há uma versão vegana, com cogumelos em vez de frango. Agora, é pedir sua sangria e se refrescar com boas comidinhas. Viagens gastronômicas Loca Como Tu Madre 306 Sul, bloco C, loja 36 (61) 3244-5828. São Paulo exótico SVANEN - Se você estiver com vontade de experimentar a comida dos vikings, dê um pulinho ao Svanen. Lá é possível conhecer um pouco da culinária da Finlândia, Noruega, Suécia, Dinamarca e Islândia: gravlax, frekedeller e pickled herring, tudo regado à aquavit, aguardente feita de batatas ou cereais. Rua Morais de Barros, 1009 - Campo Belo (11) 5041-9883 www.svanen.com.br KHAN EL KHALILI - Em um ambiente que remonta ao Egito antigo, os clientes assistem a apresentações de dança do ventre, enquanto desfrutam de “rituais de chá” - servidos com pães, patês, doces árabes e salgados. Rua Dr José de Queirós Aranha, 320, V. Mariana (11) 5571-3209 www.khanelkhalili.com.br Eppop: 27 sabores de picolés artesanais Rudi e Lana Martins têm o sangue empresarial na veia. Proprietários de cinco lojas Subway, eles resolveram apostar em outro negócio: picolés artesanais com receitas próprias. E com este calor que anda fazendo em Brasília, nada melhor do que se refrescar com um belo picolé. O Eppop – uma fusão de nomes do criador do picolé (o americano Frank Epperson) e o nome Popsicle (picolé em inglês) – possui 27 sabores divididos entre frutados, recheados e premium. Os preços variam de R$ 6 a R$ 9 nos pontos de venda. “Eles são fabricados com os melhores e mais frescos ingredientes. Muitos deles são importados da Itália e as frutas, o leite e o creme de leite são frescos, o que confere excepcional sabor e textura. Ficamos meses na fábrica desenvolvendo cada sabor. Além disso, somos uns dos pioneiros no Brasil e primeiros de Brasília a ter uma vending machine de picolés, a Eppop Machine”, disse Rudi ao Gastronomix. (61) 9672-9904 e 3363-3657 Onde estão sendo comercializados? - Eppop Machine – Posto Shell 307 Sul - Ernesto Café – 115 Sul - La Palma – 413 Sul - Conveniência Posto Ipiranga QI 23 – Lago Sul - Conveniência do LakeSide Resort – SHTN - Conveniência Posto Ipiranga Vila Náutica - Hospital Santa Lúcia (Santo Café) instagram.com/eppopsicle www.facebook.com/eppopsicle Primeiro clube de vinhos branco e rosê A Wine.com.br realizou um levantamento que mostra o crescente interesse por vinhos brancos e rosês. Por isso, resolveu criar o ClubeW Fresh, que terá inicialmente uma quantidade limitada de assinaturas. Serão somente 8 mil. Para a primeira seleção, a equipe escolheu dois rótulos - Baron Philippe de Rothschild Reserva Sauvignon Blanc 2014 e o Baron Philippe de Rothschild Reserva Chardonnay 2014. O valor de cada garrafa será de R$ 50. Os sócios terão os mesmos benefícios que existem hoje nas outras categorias do clube (ClubeW One, Classic, Premium e Espumantes): 15% de desconto e entrega gratuita em todas as compras no site. Wine.com.br Universal Diner lança prato da Boa Lembrança Para comemorar 18 anos de existência, o Universal Diner está de volta à Associação dos Restaurantes da Boa Lembrança, um grupo de estabelecimentos de gastronomia que preza pela excelente qualidade das refeições e presenteia o cliente com pratos de cerâmica pintados à mão. E o prato da edição é o Bacalhau do Lulu - um lombo de bacalhau envolto em presunto de Parma com purê trufado de mandioquinha elaborado pela chef Mara Alcamim, a R$ 110 (individual). 210 Sul, bloco C, loja 18 (61) 3443-2089 Revista Fecomércio DF 17 agenda fiscal Nova era tributária Neste ano entramos em uma nova era tributária: a informação instantânea das operações e “quase instantânea” da apuração de tributos, sendo esses objetivos do sistema SPED. A integração das informações nesse sistema teve início com a emissão da Nota Fiscal Eletrônica (NFe), que agora chega (no caso do Distrito Federal) à Nota Fiscal ao Consumidor Eletrônica (NFCe). Depois passamos a apresentar a Escrituração Fiscal Digital (EFD-Contribuições), mês a mês, demonstrando a apuração do PIS/Pasep, da COFINS e da Contribuição Previdenciária sobre a Receita (CPRB). Recentemente, foi Calendário concluída outra fase com a obrigatoriedade pelas empresas optantes pelo Lucro Presumido da transmissão da Escrituração Contábil Digital (ECD), que substituiu o Livro Diário, e da Escrituração Contábil Fiscal (ECF), que substituiu a DIPJ e o LALUR. Agora, outra fase se aproxima, já a partir de janeiro de 2016: a apresentação da Escrituração Digital das obrigações fiscais, previdenciárias e trabalhistas (eSocial). Assim, estamos apresentando ao Fisco, no sentido mais amplo possível, não apenas a base de cálculo dos tributos e contribuições, mas todos os registros contábeis e fiscais que permitirão uma auditoria mais aprofundada dos dados, além de todos os atos nas relações de emprego. Não pensem que somos contra o processo pois, como já afirmamos, a redução das obrigações acessórias está sendo um alívio para as empresas, mas a preocupação é quanto ao investimento pelos empresários para compreender e assimilar essa mudança. De agora em diante o compromisso com o controle interno das transações e com a geração tempestiva e exata dos dados, evitará prejuízos e perdas significativas para os negócios. Por isso, uma orientação contábil competente é fundamental e segui-la, mais ainda. 6 a 30/11/2015 O QUÊ e QUANDO pagar? 6/11 7/11 9/11 16/11 20/11 Cristiano Costa 23/11 25/11 30/11 FGTS (GFIP - Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia e Informações à Previdência Social) referente à 10/2015 Data limite para pagamento dos Salários referente à 10/2015 Contribuição Previdenciária (contribuintes domésticos) referente à 10/2015 Contribuição Previdenciária (contribuintes individuais e facultativos) referente à 10/2015 Contribuição Previdenciária (SIMPLES e Empresas em Geral, incluindo retenção de 11% e empresas desoneradas) referente à 10/2015 COFINS/CSLL/PIS retenção na fonte, referente à 10/2015 Imposto de Renda Retido na Fonte nos códigos 0561, 0588 e 1708 referente à 10/2015 SIMPLES NACIONAL referente à 10/2015 ISS e ICMS referente à 10/2015 (observar datas específicas para o ICMS – ST e outras situações) PIS e COFINS referente à 10/2015 Contribuição Sindical Laboral Mensal referente à 10/2015 2ª quota ou cota única do IRPJ e da CSLL referente ao 3º trimestre/2015 pelo Lucro Real, Presumido ou Arbitrado Carnê Leão referente à 10/2015 IRPJ e CSLL referente à 10/2015, por estimativa Parcela do REFIS, do PAES, do PAEX, do Parcelamento do SIMPLES Nacional e do Parcelamento da Lei 11.941/2009 (consolidado) O QUÊ e QUANDO entregar? 6/11 16/11 23/11 30/11 Várias Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) ao MTPS referente à 10/2015 Escrituração Digital do PIS/Pasep, da COFINS e da Contribuição Previdenciária s/ Receita (EFD CONTRIBUIÇÕES) a SRF/MF referente a 9/2015 Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais (DCTF Mensal) a SRF/MF referente à 9/2015 Declaração de Operações Imobiliárias (DOI) a SRF/MF referente à 10/2015 Livro Fiscal Eletrônico (LFE) a SEF/DF referente à 10/2015: observar Portaria/SEFP nº 398 (9/10/2009) Adriano de Andrade Marrocos Contador da Fecomércio-DF e do IFPD e vice-presidente do CRC/DF Revista Fecomércio DF 19 artigo doses econômicas A tempestade Brasil até conseguiu se sair bem, se comparado a outros países. Acontece que, desde 2011, temos perdido força e velocidade, e enquanto países epicentros da crise mostram sinais claros de recuperação, o barco brasileiro parece afundar. Vamos aos fatos. Além da queda do PIB e da aceleração da inflação, temos uma taxa de juros alta (e que por conta da baixa credibilidade do governo na condução da sua política monetária, não tem sido efetiva no combate à inflação) que encarece e posterga investimentos, lidamos com um setor público com sérios problemas fiscais (fruto da própria indisciplina e falta de visão de longo prazo), nossa indústria é defasada tecnologicamente e a economia ainda é essencialmente fechada ao comércio exterior e alijada dos principais blocos econômicos globais. Ademais (e ainda não acabou) convivemos com uma taxa de investimento baixa e caindo, bem como com um investimento em infraestrutura insuficiente para cobrir a reposição do capital já instalado, quiçá ampliá-lo e melhorá-lo em termos qualitativos. Nossos índices de educação (tanto em termos de quantidade – população que concluiu o nível médio ou superior, por exemplo – quanto em qualidade) são ruins. Nossa taxa de poupança é baixa. Nossa carga tributária é elevada e de grande caráter distorcivo. Colocando em palavras e de forma bem clara, nossos problemas atuais são consequência, muito mais, de Parceria: Geovana Lorena Bertussi, professora do Departamento de Economia da UnB e conselheira suplente do Corecon-DF 20 Revista Fecomércio DF políticas e fatores internos, e não de fatores externos, como gosta de apontar o governo. Apesar de não ser agradável, um ajuste fiscal é inevitável. É preciso diminuir gastos, racionalizar despesas, melhorar a eficiência da gestão pública. Isso certamente ajudará na retomada de confiança dos agentes, na diminuição das pressões sobre a inflação e contribuirá para uma maior estabilidade da taxa de câmbio. Com a melhora do cenário macroeconômico interno, haverá maior interesse do investidor estrangeiro no País. Tendo alcançado tudo isso, abrir-se-á caminho para uma futura redução na taxa de juros (uma realidade ainda um pouco distante na atual conjuntura). Portanto, tripulantes, é importante lançar âncora, esperar o mar acalmar e, depois, com clima melhor, reavaliar as condições do barco, reparar os danos causados durante a tempestade, e seguir em frente. De preferência, tendo aprendido com os equívocos do passado. Raphael Carmona Quem tem acompanhado de perto os principais indicadores da economia brasileira nos últimos tempos percebe que praticamente todos eles tiveram grande deterioração, principalmente se observarmos de 2013 pra cá. O PIB parou de crescer e, em 2015, a projeção mais recente prevê um decréscimo de 3% neste ano e de 1% em 2016. A taxa de inflação, que deveria estar em torno de 4,5% ao ano (de acordo com o estabelecido pelo Banco Central no Regime de Metas de Inflação - o qual o Brasil alega seguir) está prevista para fechar 2015 próxima aos 10%, o maior valor desde 2002. E as perspectivas não melhoram para 2016, ano em que a projeção de mercado já alcança 6,5% para a inflação. Portanto, apertem os cintos, pois a pilota perdeu o controle da situação. Dizem que mares calmos não formam bons marinheiros. No caso brasileiro, parece que mesmo os mares revoltos não têm gerado muita sabedoria. A presidente Dilma demorou a perceber que o barco estava perdendo o rumo e, mesmo agora, a impressão é que ela não vislumbrou a gravidade dos problemas. O que estamos vivenciando neste momento é fruto de escolhas erradas do passado do próprio governo (ou a falta delas, em alguns casos). O governo insiste em falar de crise internacional e de como ela afeta o País, que agora definitivamente não sente mais somente uma marolinha. Mas a verdade é que no auge da crise, em 2009 e 2010, o Participe nas categorias Contos e Crônicas. Inscrições abertas até 30 de novembro. Para mais informações acesse nosso site, redes sociais ou ligue para nossa central de atendimento: Revista Fecomércio DF 21 gente Leitura que resgata vidas //Por Gabriela Vieira Yoga por Brasília //Por José do Egidio Foto: Raphael Carmona Com o intuito de democratizar as aulas de yoga e buscar novos adeptos, o Projeto Yoga em Brasília é realizado uma vez por mês pela professora de Yoga Andrea Amorim, 33 anos. Desde abril de 2012, ela promove as reuniões em vários pontos turísticos de Brasília com um propósito de vida: compartilhar o conhecimento que adquiriu com a yoga a quem se interessar, de forma aberta, livre e democrática. “Yoga transforma a vida das pessoas e os benefícios são visíveis”. Andrea afirma que o principal objetivo do projeto é transmitir tranquilidade, paz e oferecer oportunidades para que as pessoas percebam a beleza de Brasília. “Quero mostrar a cidade por todos os ângulos e por meio do que eu sei fazer de melhor”. A professora disse que a ideia do projeto surgiu em uma viagem para Buenos Aires. “Eu conheci na Argentina o projeto Vibra Yoga e achei a iniciativa genial”, revela. Ela conta que após aplicar essa ideia em Brasília, o projeto tem angariado novos adeptos a cada encontro. Para Andrea, yoga é um estilo de vida no qual se busca adotar hábitos que nos levam a viver melhor. “É uma gama de ferramentas que favorece o equilíbrio e a harmonia mental e emocional”. Para participar não é necessário conhecimento. As aulas são para iniciantes. Basta levar um colchonete ou toalha para cobrir o chão onde o aluno fará a prática. 22 Revista Fecomércio DF Foto: Raphael Carmona Há 20 anos surgia a biblioteca Dorina Nowill, a única biblioteca pública exclusiva em braile existente em Brasília. Localizada em Taguatinga, o local tem o papel de incluir os deficientes visuais no universo da leitura. Sua fundadora, Dinorá Couto Cançado, de 62 anos, é professora aposentada, mas cuida da biblioteca como se fosse sua segunda casa. Com apenas sete funcionários e em média 15 voluntários, ela desempenha a função de ler livros a quem não tem visão. O local conta com mais de 2 mil exemplares de livros em braile. Dinorá conta que a biblioteca proporciona um ambiente de inclusão e reencontro com a vida aos deficientes visuais que ali frequentam. “Temos muitos casos de deficientes visuais que renasceram, ressurgiram para a vida de um modo geral. Eles vivem aqui um verdadeiro resgate de cidadania”, destaca. Algumas dificuldades também são enfrentadas pela biblioteca por ela ser instalada em um local público, como a insegurança e a falta de apoio do governo. “Vivemos aqui um total desemparo por parte dos governantes, não há apoio”, lamenta. Para ela, falta um olhar de amorosidade por parte dos órgãos do GDF pelo que é feito no local. Cinco perguntas para Allan Alves Bibliotecas em coletivos //Por José do Egito Foto: Raphael Carmona Uma atitude criativa e repleta de solidariedade foi suficiente para o cobrador Antônio da Conceição Ferreira, da Viação Piracicabana de Brasília, descobrir nos livros uma oportunidade de educar e mudar a vida de passageiros que passam horas nos ônibus diariamente para estudar ou ir ao trabalho. Com uma ideia simples, Antônio fez com que o caixa do coletivo virasse estande para clássicos como os de Clarice Lispector e Castro Alves e virasse o Cultura no Ônibus. Segundo Antônio, o projeto ganhou o reconhecimento da empresa Piracicabana, e o rodoviário foi liberado da função há dez meses para expandir a iniciativa para 30 coletivos. “Os leitores podem ficar totalmente à vontade para pegar os livros. A ideia é que passem de mão em mão e sejam lidos por todos. Mas o passageiro cativo, que pega o ônibus todos os dias, sempre devolve”. Antônio lembra que o projeto surgiu da paixão pelos livros e pela literatura. Nascido no interior do Maranhão, ele trabalhou ainda na infância para ajudar os pais agricultores. “Não sabia nem soletrar direito. Tive a felicidade de receber a ajuda de uma professora que se sensibilizou com minha dificuldade”. O projeto dentro dos ônibus foi se tornando conhecido, e Antônio passou a receber cada vez mais doações de livros. Para ele, o envolvimento das pessoas com os livros é seu incentivo a continuar. ”E a cultura vai sendo produzida e espalhada de pouco em pouco”, garante. Allan Alves, 28 anos, é formado em Publicidade e atualmente proprietário do Aleatório Galeria e Bar, na 408 Norte. O porquê de unir galeria e bar no mesmo local? O ponto de partida foi criar um local onde qualquer pessoa que vá se sinta bem, de forma completa, em todos os sentidos. Qual o diferencial do local? O conceito traz arte e surpresa em tudo que é feito. Para garantir a aleatoriedade, as artes expostas são trocadas e o chef tem sempre liberdade para testar e inventar novos sabores. Como foi a criação da identidade visual do local? Por meio de votação no Facebook. As pessoas apresentaram o briefing com as propostas e a mais votada deu origem à logomarca. Qual foi sua inspiração para a concepção do bar? Uma referência foi o Caos, na Rua Augusta, em São Paulo, que mistura balada com antiquário. Qual o público-alvo? Gostamos de misturar e essa é a ideia também com o público. São todos bemvindos. Revista Fecomércio DF 23 Raphael Carmona //Por Gabriela Vieira terceirização Fernanda Lima dona da Maria Brasileira, empresa que dispõe de profissionais para limpeza e serviços, como doméstica, passadeira e diarista Negócio promissor //Por Sílvia Melo Fotos: Raphael Carmona Empresários apostam no setor de serviços domésticos, facilitando a vida dos clientes A sanção da PEC das Domésticas em 1º de junho de 2015 (Lei Complementar 150), que regulamenta a Emenda Constitucional 72, em vigor desde 2 de abril de 2013, e garante os novos direitos aos trabalhadores dessa área encareceu um pouco mais para as famílias manterem os empregados domésticos. Com isso, empresários do Distrito Federal passaram a apostar em um nicho que está em crescimento e tem ajudado muita gente: a oferta dos serviços domésticos. Ao encarar essa oportunidade de negócio, os empresários estão facilitando a vida de quem precisa do serviço e, ao mesmo tempo, contribuindo para 24 Revista Fecomércio DF evitar o desemprego no setor. Estudo do Ministério da Previdência Social, com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) 2013, mostra que o crescimento da participação dos domésticos na população ocupada passou de 41,1%, em 2012, para 44,4%, em 2013. De acordo com o Sindicato dos Empregados Domésticos do Distrito Federal e das Cidades do Entorno, existem atualmente 85 mil empregados domésticos no DF. “Esse espaço não é ocupado somente por empregada doméstica, mas por toda a categoria, como faxineiras, diaristas, babás, cozinheiras, arrumadeiras, copeiras, mordomos, motoristas de residências, governantas, vigilantes residenciais, enfermeiras de residência, caseiros, jardineiros, acompanhantes de idosos e motoristas de casa de família”, explica Antonio Ferreira Barros, presidente do sindicato. Barros afirma que a aprovação da PEC não levou ao aumento de demissões no setor como estava sendo especulado. “Não está tendo demissão. Continua a mesma coisa porque é uma mão de obra em que a procura é grande. É melhor manter um empregado doméstico na residência, porque sai muito mais em conta do que mandar a roupa para uma lavanderia, colocar o filho em uma creche, almoçar fora com a família em um restaurante, enfim. Apesar desse aumento na contribuição mensal a cargo do empregador, ainda é mais barato manter um empregado doméstico na residência”, destaca, lembrando que um dos itens regulamentados pela PEC foi o “Simples Doméstico”, que deverá ser utilizado a partir do pagamento do mês de outubro de 2015. Com ele, o empregador doméstico poderá recolher o INSS (8% do patrão e de 8% a 11% do empregado), FGTS (8%), antecipação da multa do FGTS (3,2%), seguro acidente de trabalho (0,8%) e Imposto de Renda, caso haja. De olho nesse mercado, o ex-bancário Wyllyan Soares, de 26 anos, investiu com um primo em uma franquia da empresa de limpeza House Shine. Funcionando em Águas Claras desde julho de 2013, o negócio tem como foco clientes dessa região, mas presta serviço também no Guará, Sudoeste e em Taguatinga. Todos os 18 funcionários da empresa atualmente trabalham com carteira assinada e recebem todos os direitos trabalhistas previstos em lei. “Decidi investir porque vi uma possibilidade boa de levar serviços de limpeza com mais profissionalismo para as residências. Com a empresa, o cliente paga um pouco mais, só que tem garantia do serviço realizado”, explica. Depois da aprovação da PEC das Domésticas, o número de pedidos de diárias de limpeza aumentou. “Quando abri a empresa, não existia essa questão da PEC, mas tenho notado que ela ajudou bastante na incorporação de novos clientes”, comemora. Segundo ele, alguns clientes tiveram que dispensar seus empregados devido aos encargos que aumentaram. “Uma de minhas clientes faz faxina três vezes por semana. Ela tinha uma diarista, mas, com a aprovação da PEC, precisaria assinar carteira de trabalho e pagar todos os direitos. Com essa crise pela qual estamos passando, que reflete na redução do poder aquisitivo, ela preferiu contratar a empresa, que, além da faxina, já paga todos os direitos dos funcionários”, explica o empresário. A House Shine realiza serviços de manuten- “Ainda é mais barato manter um empregado doméstico na residência” Antonio Barros presidente do Sindicato dos Empregados Domésticos do DF ção, que é a limpeza de rotina, faz limpeza pós-obra, de pré-mudança, pós-mudança e também passadoria. Para a realização desses serviços, são enviadas duplas de diaristas. O menor valor cobrado é R$ 120, já incluindo os materiais. Também aproveitando a oportunidade de negócio nessa área, a empresária Fernanda Rodrigues Lima, de 26 anos, abriu com a irmã, em novembro de 2014, a franquia de limpeza Maria Brasileira, na Asa Norte. “Tínhamos o desejo de abrir nosso negócio e foi no auge da PEC, que estava em pauta no Senado, que procuramos por franquias. Juntamos dois fatores: o baixo custo de operação e um negócio promissor, por conta da mudança no modelo de contratação desse serviço”, explica Fernanda que, dentro de um leque de serviços que estão no portfólio da franquia, resolveu focar na qualidade do serviço de limpeza. “Para alguns profissionais, como piscineiro e empregada doméstica, fazemos apenas o recrutamento. Dentro da nossa empresa temos passadeira, diarista e um jardineiro que faz parceria. São essas três modalidades”, destaca. No total, a Maria Brasileira possui cinco franqueados no Distrito Federal que atendem no Guará, na Asa Sul, no Lago Sul, no Sudoeste, em Águas Claras e em Taguatinga. A franquia de Fernanda é responsável pelo atendimento em Sobradinho, Lago Norte e Asa Norte. Além dos profissionais passarem por processo de seleção e depois por treinamento, eles fazem reciclagem a cada dois meses. O material utilizado é do cliente. Mas se ele preferir, a empresa pode fornecer por meio do pagamento de uma taxa de R$ 75. Sobre a PEC Após a sanção da PEC das domésticas que passou a vigorar a partir de 1º de junho de 2015, os patrões têm até 120 dias para cumprir as novas regras, ou seja, a partir de outubro. Foram regulamentados a Redução do INSS do patrão de 12% para 8%, o controle de ponto pelo patrão, a dedução do INSS no Imposto de Renda, o refinanciamento de dívidas do empregado com o INSS (REDOM) e a guia única de recolhimento de encargos trabalhistas (Simples Doméstico). Os novos direitos adquiridos foram adicional noturno, FGTS, indenização em caso de despedida sem justa causa, seguro-desemprego, salário-família, auxílio-creche e pré-escola e seguro contra acidentes de trabalho. Cabe ressaltar que a PEC não vale para as diaristas que trabalham em uma mesma casa até duas vezes na semana. Revista Fecomércio DF 25 mercado Tenha o Senac dentro da sua empresa //Por Por Luciana Corrêa Núcleo de Negócios promove consultorias gratuitas voltadas para as reais necessidades de cada negócio O s empresários do Distrito Federal sabem quanto custa e a importância de uma consultoria, principalmente quando se trata de trabalhar as melhorias do negócio. O que alguns não sabem é que o Senac do Distrito Federal possui esse serviço totalmente gratuito para os empreendedores. Desde a sua criação no DF, em 1967, a instituição se preocupa com o atendimento ao mercado, com foco em impulsionar as vendas dos setores do comércio de bens, serviços, turismo e saúde. Por meio do Núcleo de Negócios Estratégicos (NNE), o Senac envia uma equipe até o local, sem nenhum custo, para fazer uma visita técnica e gerar um diagnóstico customizado da empresa. Nessa consultoria são avaliadas as necessidades reais do negócio e até o levantamento de questões que o empresário pode não ter percebido ainda. De acordo com a coordenadora do NNE, Margareth Bicalho, assim que é feita essa análise, um curso do Senac será adaptado ao perfil da empresa. “Sendo bem clara: montamos o curso com a cara da empresa. É uma customização que não importa o tamanho ou perfil dela. O que queremos é ouvir e atender às necessidades do mercado, com um alinhamento pedagógico entre o Senac e a empresa”, explicou. A equipe é formada pela coordenadora e apoios 1 para visita e elaboração de propostas. O atendimento do NNE independente do perfil, porte, número de funcionários, entre outros dados. Do MEI às multinacionais, o curso será elaborado com a mesma excelência, em qualquer local do Distrito Federal. Podem ser escolhidos cursos das áreas de gestão, gastronomia, informática, comunicação, imagem pessoal ou saúde. A empresa pode escolher o perfil em que deseja a qualificação do seu profissional, podendo ser no formato de palestras, workshop, oficinas, com carga horária de quatro horas, e a partir de 20 horas, as opções são os cursos básicos, técnicos, extensões ou pós-graduações. “Para solicitar a consultoria, o único passo que o empresário precisa dar é o de ligar para o setor e marcar uma data”, incentiva Margareth. LIGAÇÃO DO EMPRESÁRIO 2 Serviço: Núcleo de Negócios Estratégicos 3313-8714 3313-8712 VISITA DA EQUIPE Mais informações 3 CURSO DO SENAC NA EMPRESA 4 MELHORIAS OU AUMENTO DAS VENDAS @senacdf /senacdistritofederal www.senacdf.com.br 26 Revista Fecomércio DF Entre na era digital. A Fecomércio ajuda você a emitir e renovar os certificados necessários para sua empresa trabalhar com segurança, autenticidade e conveniência no mundo da internet. e-CPF Digital a partir de R$ 130 Assinatura digital, acesso a Receita Federal e conectividade social para FGTSs. e-CNPJ Digital a partir de R$ 185 Realiza transações bancárias eletrônicas, assina documentos digitais com validade jurídica e acessa o Centro Virtual de Atendimento ao Contribuinte. NF-e a partir de R$ 270 Reduz custos, emite notas fiscais eletrônicas com validade jurídica, evita multas por descumprimento de obrigações fiscais e acessórias. Em até 3 vezes sem juros (61) 3038 7507 – 3038 7524 [email protected] www.fecomerciodf.com.br Revista Fecomércio DF 27 comércio Na Pizza Hut, com um tablet, a recepcionista tem acesso a todas as reservas feitas pelos diversos canais Facilidades para os clientes //Por Sílvia Melo Fotos: Joel Rodrigues Restaurantes e bares do DF oferecem opções que facilitam a vida dos clientes e dos próprios empreendedores É comum amigos se reunirem em bares e restaurantes para uma happy hour em que podem colocar o papo em dia, estreitar laços de amizade ou simplesmente jogar conversa fora. Porém, o momento de descontração e lazer pode se tornar estressante na hora de pagar a conta. Isso porque, embora algumas pessoas não se importem em dividir o valor final com a quantidade de amigos que tem no grupo, outras, por consumirem pouco, preferem pagar somente o que pediram. Com isso, perde-se bastante tempo conferindo cada item consumido e so28 Revista Fecomércio DF mando os valores correspondentes. Pensando em facilitar a vida dos consumidores, alguns estabelecimentos do Distrito Federal estão investindo em diferenciais que podem fidelizar o cliente. Conta detalhada com o consumo de cada pessoa da mesma mesa, comandas individuais e até mensagens para o celular informando sobre disponibilidade da mesa são alguns desses diferenciais. Inaugurado em junho deste ano no Pátio Brasil Shopping, o Madero Steak House, que além dos famosos hamburgers, oferece aos seus clientes tradicionais opções de car- nes, massas, sanduíches gourmet, entradas, saladas e sobremesas especiais, tem se destacado também pela forma de cobrar a conta, com os itens consumidos apresentados separadamente, de acordo com o pedido de cada cliente. O sistema é utilizado nos mais de 40 restaurantes da rede. “Por meio de um software, as pessoas são identificadas pela posição onde estão sentadas. Cada cliente tem a sua posição definida dentro da mesa”, explica Junior Carrilho, sócio gestor da filial do Madero do Pátio Brasil. O sistema foi implantando por- que a rede costuma receber muitos grupos, seja de trabalho, de família ou de amigos, e muitas pessoas preferem pagar suas contas de forma separada. As vantagens são a economia de tempo e satisfação do cliente, que não precisa ficar constrangido ao ter que somar item por item. “Com a conta separada, o cliente já olha o valor dele, não precisa ficar somando, e o atendente logo passa o cartão. Se o cliente quiser pagar separado, antes de todo mundo ir embora, ele pede a parcial só da posição dele, do que ele consumiu, paga, damos baixa na mesa e as outras pessoas continuam usufruindo do restaurante”. Carrilho destaca que esse é um investimento que vale a pena. “Diminuimos o tempo de permanência de um atendente de três a quatro minutos em mesas grandes na hora de cobrar a conta. Então, o atendente ganha uma hora, que agora ele tem para dar atenção aos demais clientes”. Para Carrilho, ser inovador é essencial para se destacar no mercado competitivo. “Com certeza a evolução faz parte de tudo. Se o empresário não for inovador, o negócio dele vai ficar para trás”, destaca, informando que a rede pretende implantar mais inovações. “Acabamos de inaugurar nossa fábrica em Ponta Grossa, no Paraná, onde investimos mais de R$ 30 milhões para melhorar ainda mais os cortes de carnes, a forma como é feito o hamburguer, o pão. Tudo agora é feito com tecnologia pensando sempre em nossos clientes”, afirma. por meio de uma empresa terceirizada, um sistema pelo qual o cliente pode fazer sua reserva por meio do site dessa empresa, por meio do site do restaurante - este ainda em fase de implantação, e no local. “Esse sistema tem um site onde estão cadastrados alguns restaurantes e o cliente pode fazer reserva de mesa lá. A partir do momento que o cliente faz essa reserva, nós recebemos, no aplicativo, no nosso site ou por email, o nome do cliente, horário e demais informações da reserva”, explica o franqueado Rogério Laudares. Com um tablet, a recepcionista do restaurante tem acesso a todas as reservas feitas pelos diversos canais. “Esse tablet acessa o site do parceiro que trabalha também com lista de espera. Então, a partir do momento que o cliente chega ao restaurante, informa o nome e telefone dele, gera-se um cadastro que depois podemos usar como email marketing ou de envio de SMS. Assim, temos a facilidade de controle melhor das reservas e não precisamos dar um dispositivo para o cliente, que fica apenas com o celular dele”. Assim que o telefone é cadastrado, o cliente recebe uma mensagem informando sobre o cadastro e o tempo de espera para a mesa. Quando a mesa é liberada, a recepcionista envia mensagem para o celular do cliente. “O investimento valeu a pena. É um diferencial. Os clientes adoram. É uma novidade que agrada o cliente e está facilitando a nossa operação”, conclui. COMANDA INDIVIDUAL O sistema de comanda individual é um método mais tradicional, porém são poucos os lugares que oferecem esse serviço em Brasília. Mas quem investe nessa facilidade não tem do que reclamar. A churrascaria Buffalo Bio, localizada na EPTG, é um dos estabelecimentos que oferecem essa opção quando o cliente pede. “Normalmente esse tipo de comanda é utilizado por grupos grandes, quando cada um quer pagar o seu. É uma vantagem tanto para a empresa quanto para o cliente, pois na hora de fechar ou quando alguém quer sair mais cedo facilita para calcular o que cada cliente consumiu. Ela é utilizada muito nas comemorações de aniversários e o cliente já faz a reserva pedindo esse serviço”, explica Elias Maroneze, gerente da churrascaria. No Madero, a comanda tem os itens consumidos apresentados separadamente, de acordo com o pedido de cada cliente NA FILA DE ESPERA Especializado em culinária italiana, onde o carro-chefe são as pizzas, o restaurante Pizza Hut da 405 Sul tem um volume alto de reservas e fila de espera. Para melhorar o atendimento ao cliente e centralizar os diversos canais de reserva que possui, implantou há dois meses, Revista Fecomércio DF 29 tecnologia PARA IMPULSIONAR Antes limitado a grupos de amigos ou familiares, o aplicativo WhatsApp passou a ser usado como ferramenta comercial por várias empresas 30 Revista Fecomércio DF AS VENDAS //Por Andrea Ventura Fotos: Joel Rodrigues Aplicativo com cerca de 700 milhões de usuários em todo o mundo, o WhatsApp permite a troca de mensagens de texto e de voz entre os usuários cadastrados. A facilidade na utilização do aplicativo despertou o interesse de empresas que veem na plataforma um filão para crescimento nas vendas. Mas apesar de as mensagens trocadas no aplicativo terem a característica da informalidade, as empresas que o utilizam devem observar algumas regras para não incomodar os clientes. O head de Planejamento da agência digital Eden Wiedemann acredita que o WhatsApp seja um dos principais responsáveis pela inclusão digital. “Não importa classe social, nível educacional ou localização geográfica, ele está lá. Entre universitários, executivos de grandes empresas, amigos de boteco ou mesmo entre operários de uma obra”, explica. Para ele, as operadoras de celular viam o aplicativo como um trunfo, enquanto podiam usá-lo para angariar mais clientes. “Mas agora ele virou um vilão (com ligações gratuitas – de péssima qualidade, mas gratuitas). Talvez sejam os únicos que tenham uma visão negativa sobre o aplicativo. No geral, é uma nova forma de se comunicar que atinge muita gente. É uma ferramenta inovadora”, avalia Eden. O executivo ressalta que o uso do aplicativo por empresas deve ser criterioso. “A grande bobagem que estão fazendo é usá-lo para disparar spam, o que já fazem com SMS ou ligações de telemarketing. Assim, o resultado é reduzido para quase zero, valendo apenas pelo baixo custo de operar nesse formato. Bem, valendo a pena entre aspas, porque algumas vendas podem ser efetuadas, mas a percepção da marca certamente vai ao chão”, define. Outra dica que Wiedemann dá é sobre a “etiqueta” no uso do aplicativo. “Spam não pode. Forçar a mão para falar com quem não quer ouvir é errado. Também não faz sentido abrir um canal com o consumidor e não interagir, assim como não vale interagir de forma errada, deixando isso na mão de gente que não sabe se comunicar”, afirma. E ensina: “existem diversas formas de usar o aplicativo de forma inteligente. Que tal criar um canal para que o usuário tire dúvidas técnicas? Que tal receitas com chefs para um produto para cozinha? Abrir um SAC? Montar um grupo para falar sobre novidades na área? Ou um grupo de apreciadores do produto? Que tal um grupo com promoções especiais, só para aqueles clientes alfa?”, sugere. VENDAS ESTIMULADAS O empresário Rafael Faria, da Boutique dos Sucos comercializa seus produtos em uma loja física e também em locais de revenda, e utiliza o aplicativo desde o início da abertura da loja, há um ano. “A utilização do WhatsApp é diária desde o primeiro dia em que a empresa abriu. O maior motivo para utilização é a facilidade em poder entrar em contato com nossa Central de Vendas sem a necessidade de fazer uma ligação. Poupa tempo. Outra vantagem é devido ao histórico de conversas, por meio do qual resgatamos dados e comprovantes de pagamento”, explica. Para ele tem dado resultado utilizar a ferramenta na sua empresa, que fabrica sucos prensados a frio, sopas de baixa caloria e leites vegetais. As vendas estimuladas pelo uso do aplicativo não ocorrem por meio de grupos. São feitas em conversas individuais ou ligação telefônica nos números da Central de Vendas. Segundo Rafael há restrições ao usar o aplicativo para fins comerciais. “A única coisa proibida é responder ao cliente com áudios ou linguagem muito informal. O envio de imagens é aceitável, levando em consideração que podemos enviar cardápios e receber comprovantes de pagamento. Utilizamos o aplicativo de forma despretensiosa e leve, sem grandes protocolos. O objetivo é atender meu cliente de maneira satisfatória, finalizar a compra e facilitar a vida ao poupar o tempo de todos nós”, afirma. LISTAS DE TRANSMISSÃO A empresária Priscila Luisa Santos Silva utiliza frequentemente o aplicativo para vender roupas femininas. “Posto no Instagram e as pessoas entram em contato por meio do WhatsApp para saber mais, como tamanho e cores disponíveis”, revela a microempreendedora in- Rafael Faria: “a utilização do WhatsApp é diária desde o primeiro dia em que a empresa abriu” WhatsApp – Pontos positivos: Criar um canal de comunicação com o cliente Criar um grupo para clientes especiais Criar um grupo para dicas de utilização do produto Especificar o público que se quer atingir Com muitos usuários, o aplicativo alcança muita gente É ágil, poupa tempo É seguro Registra as conversas WhatsApp – O que não é bom: Usar para mandar spam Não estar preparado para responder ou resolver questões e dúvidas dos clientes Linguagem muito informal Revista Fecomércio DF 31 dividual. Ela não possui loja física e antigamente as pessoas iam até sua casa para ver as roupas. Agora, ela faz a entrega das peças. “Hoje em dia não se usa mais o telefone. As pessoas tiram dúvidas e o negócio é feito pelo WhatsApp”, conta. A empresária possui grupos de clientes, chamados de listas de transmissão - cada um com um perfil. Em cada um, há cerca de 100 consumidores cadastrados. Semanalmente, ela posta fotos para atrair as clientes. “Com o WhatsApp, as vendas aumentaram bastante, cerca de 50%. Além de ser bastante seguro, já que não preciso abrir a porta de casa”, revela. Ela cita as vantagens e desvantagens em usar a plataforma. “É seguro porque faço o negócio pelo celular e com isso reduzo custos e não preciso de uma loja física. O lado ruim é quando não se usa o aplicativo corretamente – enviando muitas imagens, sem consultar o cliente”. A empresária afirma que não usa os grupos do aplicativo. Ela cria uma lista de transmissão, de forma que as mensagens sejam enviadas sem a interação de um grupo, apenas individualmente. Para estimular as vendas ela também faz promoções com as clientes. “Fazemos quinzenalmente e a resposta é muito positiva. As promoções dão muito certo e estimulam as vendas”, conta. ESTRATÉGIAS FOCADAS Com 25 anos de Brasília, a loja de roupas femininas 2 Tempos passou a adotar há cerca de um ano e meio o uso do WhatsApp. A estratégia foi utilizar essa plataforma na comunicação externa, com os clientes e interna, com as funcionárias. “Em vez de tirar as gerentes das lojas, hoje são quatro lojas – reduzimos esse tempo que seria gasto em reuniões presenciais e fazemos por meio da plataforma. Agora as reuniões presenciais ocorrem somente a cada 15 32 Revista Fecomércio DF dias. As semanais são por meio do WhatsApp. Isso evita que a gerente se desloque até o local de reunião”, conta o sócio-proprietário, Carlos Augusto Moura. Para o empresário, os grupos do aplicativo são um pouco chatos. “Por isso pensamos em usar de forma positiva, sem usar a tecnologia por usar, para agregar valor e a avaliação é positiva por conta do registro, dá para salvar. E com isso podemos ver as ações que têm que ser tomadas. Tem ajudado bastante”, completa. Já com o cliente, Carlos Augusto afirma que é uma relação delicada. “Passamos a informação, nada criado pelas vendedoras e sim pela parte do nosso setor de criação. Mandamos uma imagem, porque moda é ligada à imagem e vem sempre um texto explicando – uma dica de estilo, por exemplo”, diz. Hoje são 3,5 mil clientes cadastradas. Temos o cuidado de, antes de acrescentar o nome da cliente, consultá-la previamente”, explica. Com o uso do aplicativo, o retorno é muito maior do que o e-mail. No correio eletrônico era de 3%, no WhatsApp é de 20%, garante o proprietário. “Por isso, hoje deixamos o e-mail em segundo plano da nossa estratégia. Acho que funciona muito para essa comunicação de agregar, criamos uma mensagem para a pessoa se manifestar, caso ela não queira mais receber aquela mensagem. Esse cuidado é uma preocupação nossa – em não incomodar as pessoas”, afirma. Em breve, a loja planeja realizar promoções para as clientes que estão cadastradas no aplicativo, como uma forma de estimular e prestigiar seu público fiel. Outro ponto importante em relação ao WhatsApp diz respeito ao uso pelos funcionários no horário de trabalho. Para evitar que as vendedoras usem seus smartphones durante o atendimento, o empresário adota medidas para as 24 vendedoras da rede. “Temos um controle interno – para que elas não utilizem o celular enquanto estão atendendo. Sabemos que todas as pessoas usam – então vamos usar para o bem do negócio. Usar o celular no estoque sem que atrapalhe a circulação do negócio. A vendedora que está na vez – a próxima que vai atender não pode atender o celular, não pode estar nem com ele no bolso. Quando for a última da vez, pode ir ao estoque e responder a suas mensagens pessoais e mandar para as suas clientes cadastradas. Esse sistema tem dado certo”, explica. Carlos Augusto divulga produtos e faz reuniões pelo aplicativo inscrições Aberta a temporada de palhaçaria //Por Andrea Ventura Foto: Raphael Carmona Sesc recebe material de artistas interessados em participar do Festclown para os idosos U m dos maiores festivais internacionais sobre o tema da América Latina, o Sesc Festclown está com as inscrições abertas. Interessados têm até o dia 11 de dezembro para enviar o material. Esta será a 14ª edição do Sesc Festclown – Festival Internacional de Palhaços. O evento é aberto a companhias do Brasil e do mundo. O curador do festival, Rogero Torquato, ressalta que o objetivo é democratizar o acesso tanto do público quanto dos participantes. “Com essa ação democratizamos ao máximo o acesso de companhias nacionais e internacionais, para que possamos conhecer cada vez mais companhias e possibilitar o intercâmbio de grandes estrelas da palhaçaria, com jovens talentos”, ressalta. Participante de todas as edições anteriores, com a companhia Circo Teatro Artetude, Ankomárcio Saúde avalia que o Sesc Festclown é um dos festivais de maior referência do mundo. “Recebe participantes de diversos países, além de um público diversificado, com todas as classes sociais. É fundamental que o palhaço esteja atento e conectado, para que, além de se apresentar, possa trocar experiências com outros artistas. Além disso, o festival construiu uma história marcada na vida do palhaço e do público”, explica. Uma comissão julgadora avaliará o material no período de 11 de janeiro a 29 de fevereiro de 2016. Os interessados devem enviar um vídeo com a montagem na íntegra, fotos em alta resolução, informações, fichas e necessidades técnicas sobre o grupo e artistas para o Sesc-DF – Coordenação de Ações Culturais/Sesc Festclown. O endereço para a correspondência é: SIA Trecho 2, lote 1130 – 2º andar. CEP: 71200-020. Brasília-DF. SESC FESTCLOWN O Festival Internacional de Palhaços – Sesc Festclown já faz parte do calendário cultural da cidade. A edição de 2016 ocorrerá de 11 a 15 de maio. O Festival reúne a tradição do circo, com espetáculos inéditos encenados por convidados da cidade, do Brasil e do exterior. Além da vasta programação apresentada na Funarte, espetáculos são encenados em vários outros locais da cidade. O Sesc Festclown é reconhecido como um dos mais importantes festivais do gênero, que tem por objetivo a capacitação de artistas da área, que dispõem de poucos cursos específicos no Brasil. Outra meta é divulgar o trabalho de artistas circenses e, também, levar arte e diversão ao público. Inscrições Sesc Festclown Período: 13 de outubro a 11 de dezembro Informações: +55 61 3218 9189 [email protected] @sescdf /sescdistritofederal www.sescdf.com.br Revista Fecomércio DF 33 capa Então é Natal! Comerciantes apostam em decoração inovadora, promoções e treinamento de terceirizados para recuperar as vendas perdidas durante o ano //Por Fabíola Souza e Liliam Rezende N atal é a época mais esperada pelo comércio varejista. É o momento de recuperar as vendas perdidas ao longo do ano, preparar a equipe e impulsionar o faturamento das empresas. Com o 13º salário no bolso, o consumidor está propício a gastar, então é a oportunidade do lojista investir na vitrine, com novidades do mercado para conquistar o consumidor. O presidente da Fecomércio-DF, Adelmir Santana, explica que a data natalina envolve todos os segmentos do comércio e que os clientes aproveitam, inclusive, para fazer a substituição de alguns produtos domésticos para receberem familiares e amigos. “O aumento nas vendas também se refere ao 13º salário e à cultura de presentear as pessoas 34 Revista Fecomércio DF Fotos: Joel Rodrigues mais próximas”, explica. Em relação às vagas de emprego temporário, Adelmir aponta que o trabalhador deve ficar atento e encarar a oportunidade não apenas como um trabalho temporário, mas como uma chance de efetivação. “O bom desempenho do funcionário, aliado à vontade de crescer no ambiente profissional, são fundamentais para a entrada no mercado”, ressalta Adelmir. Outra característica que atrai os consumidores para o comércio é a decoração natalina. Neste ano, os temas são variados, mas o Papai Noel é figura cativa nos shoppings da cidade. Dessa forma, os centros de compras aproveitam a data para mudar o desempenho de vendas, que ficou abaixo da média este ano. Como estratégia, a maioria dos centros comerciais estenderá os horá- rios de funcionamento para deixar os consumidores mais à vontade na hora da escolha dos presentes. A cada ano as decorações natalinas são um show à parte no calendário das festas de fim de ano, nas ruas, lojas e em cidades do Distrito Federal. A inovação na decoração desses grandes centros comerciais pode ser vista entre novembro, dezembro e começo de janeiro, cada uma com um tema novo e encantador. A capital tem 17 shoppings e dificilmente um visitante encontra algo repetido na decoração dos empreendimentos. Os shoppings do Distrito Federal farão uma disputa acirrada pela preferência dos consumidores, que poderão escolher o lugar para comprar seus presentes entre os diversos tipos de prêmios que serão sorteados, como carros, celulares e viagens. CONHEÇA AS NOVIDADES O primeiro centro de compras que deu início à temporada de vendas para o Natal foi o Pátio Brasil. Com o tema “Natal do milhão Pátio Brasil”, o prêmio deste ano será o valor de R$ 1 milhão para o sorteado em dez parcelas de R$ 100 mil mensais, a partir de janeiro de 2016. Para participar, é necessário comprar R$ 350 em produtos. A promoção teve início em 27 de outubro (dia do aniversário de 18 anos do shopping), e segue até 4 de janeiro. O Papai Noel chegou 31 de outubro com o objetivo de estimular as compras e, dessa forma, o empreendimento pretende aumentar as vendas em 10%, além de ter um fluxo de 25% a mais de clientes em relação ao mesmo período do ano passado. Para isso, o shopping investiu R$ 3 milhões em decoração, premiação e divulgação. O Boulevard escolheu como temática “Ursos Polares”, com uma ornamentação rica em detalhes e com toda a magia que a data proporciona. No dia 7 de novembro, o bom velhinho chega ao mall para receber os clientes e também inaugurar a decoração deste ano. Do ponto de vista promocional, a cada R$ 300 em compras nas lojas, o cliente ganha, na hora da troca das notas fiscais pelos cupons, um vinho, e ainda concorre a nove aparelhos celulares e um automóvel 0km. Os sorteios serão realizados no dia 5 de janeiro de 2016. Foram investidos R$ 700 mil nas ações promocionais e o objetivo é um crescimento de 25% no fluxo de pessoas em relação ao mesmo período do ano anterior. Já o Iguatemi terá o tema “Circo de Natal”. A decoração será inaugurada dia 7 de novembro e o Papai Noel estará por lá até 23 de dezembro. Para interagir ainda mais com os consumidores, o shopping preparou uma ação digital que funcionará da seguinte forma: será uma plataforma online para o cliente criar o próprio cartão de natal com uma mensagem personalizada. Segundo o centro de compras, o fluxo de pessoas costuma aumentar 50% no período do Natal em relação aos outros meses do ano. O Taguatinga Shopping escolheu o tema “I love Christmas”, que será uma efusão de bolas e leds vermelhos, com adereços dourados que reforçam a magia do Natal. A decoração também será inaugurada dia 7 de novembro, já com a presença do Papai Noel. Para animar os vendedores das lojas, o shopping lançou a campanha “Equipes do Bem”, uma ação que visa treinar as equipes de vendas com objetivo de fazer um melhor atendimento aos clientes com a utilização de estratégias diferenciadas. O shopping investiu R$ 1,4 milhão nas ações promocionais e espera para este ano um crescimento de 4% no fluxo de pessoas e 5% de aumento nas vendas, em relação ao mesmo período do ano anterior. Na decoração interna, o Conjunto Nacional escolheu o tema “O Incrivel Mundo dos Brinquedos”, diante da qual os visitantes se sentirão pequeninos diante de objetos tão grandes. A decoração da fachada também proporcionará um momento mágico quando sua bela iluminação for ace- sa. O evento de abertura será no dia 7 de novembro, com a chegada do Bom Velhinho. O shopping prepara uma grande festa com música, teatro e brincadeiras. A praça principal será transformada em um espaço tecnológico, interativo e divertido. O Conjunto prepara sorteios de prêmios, além da mecânica ComprouXGanhou (o cliente leva no ato da troca um presente exclusivo). O investimento foi de aproximadamente R$ 1,2 milhão na decoração e a previsão é de que as vendas e o fluxo de pessoas tenham um incremento de 5%. O tema escolhido pelo Brasília Shopping para brindar o Natal 2015 é “Natal Azul com os Esquilos”. O bom velhinho estará lá a partir do dia 1º de novembro. O centro de compras traz como prêmio de sua promoção de Natal um carro importado, com valor aproximado de R$120 mil. A partir do dia 16 de novembro, a cada R$ 200 em compras, o cliente pode concorrer ao supercarro. Em 2015, o Brasília Shopping investiu R$1,7 milhão em sua Campanha de Natal, valor 12% superior a 2014. O shopping prevê um aumento aproximado de 10% em relação ao fluxo de clientes, comparado ao ano anterior, totalizando um crescimento de 8% nas vendas. Telmo Ximenes/Divulgação Revista Fecomércio DF 35 capa No dia 15 de novembro será a vez do JK Shopping receber o Papai Noel, junto à inauguração natalina, que este ano será sobre a Festa de Natal na Cidade Nevada. O tema remete à uma vila alemã que receberá um trenzinho e as crianças poderão passear embaixo da árvore de Natal na praça central. Além disso, haverá uma máquina que fará nevar no cenário. A cada R$ 100 em compras os clientes do JK Shopping ganharão um cupom para concorrer aos prêmios: um automóvel e um vale-compras no valor de R$ 50 mil. Para atrair o consumidor, foram investidos R$ 750 mil nas ações promocionais e espera-se um crescimento de 30% no fluxo de pessoas e 25% de aumento nas vendas, em relação ao mesmo período do ano anterior. TEMPORÁRIOS O Instituto Fecomércio realizou uma pesquisa com 315 lojistas de shopping e de rua, de 12 segmentos diferentes, entre os dias 23 e 24 de setembro e constatou que a contratação de trabalhadores temporários para atuar no comércio brasiliense durante o Natal será menor neste ano na comparação com 2014. De acordo com o estudo, 23,5% dos empresários farão contratações temporárias. No ano passado, no entanto, na mesma época do ano, o índice era de 34,3%. Entre os segmentos pesquisados, as lojas de calçados foram as que apresentaram maior intenção de contratação temporária (66,7%), seguidas por chocolaterias (33,3%), lojas de material esportivo (32,3%), perfumaria (29,4%), loja de brinquedo (26,7%), vestuário (20,0%) e livraria (9,5%). Ainda segundo o estudo, 79,7% dos empresários afirmaram que pretendem efetivar os temporários, 14,9% disseram que não vão efetivar e 5,4% não sabem ainda se irão contratar temporários. Os comerciantes também disseram que a 36 Revista Fecomércio DF Vinícius Eid neste ano contratará cerca de 60 novos funcionários Sharlene Ferreira: uma das contratadas para trabalhar no final do ano maioria das contratações temporárias ocorre neste mês de novembro (54%). Os principais critérios indicados para a seleção foram: disponibilidade de tempo integral (48,6%) e experiência anterior (45,9%). Os segmentos pesquisados foram: Bares e Restaurantes; Calçados; Chocoletaria; Eletroeletrônico; Livraria; Loja de Brinquedo; Lojas de Departamento; Material Esportivo; Móveis/ Decoração; Perfumaria; Supermercado/Hipermercado e Vestuário. De acordo com Dayan Santos Ferreira, gerente de Recursos Humanos de 43 lojas da Polyelle e Mr.Foot no DF, existe a possibilidade de contratação. “Para os temporários existe a chance de efetivação ou de uma nova chamada para as demandas futuras”. Dayan aponta que a seleção começa na primeira quinzena de novembro, para que os temporários recebam treinamento sobre técnicas de vendas e apresentação pessoal, e em dezembro estejam prontos para atender à demanda. “Sempre aparece muita mão de obra boa entre os temporários. Então, aqueles que se sobressaem têm grandes chances de efetivação”, explica. Para concorrer a uma das vagas, o candidato deve ter 18 anos ou mais, ensino médio completo e experiência em vendas. O interessado pode atuar no atendimento ou como vendedor e deve se encaminhar a uma unidade para tratar das condições gerais do emprego (inclusos salários, benefícios e expediente). Já Vinícius Eid, proprietário das lojas Melissa e Chilli Beans na cidade, conta que vai contratar temporários no final de 2015. “Este ano contrataremos em torno de 40% menos que em 2014. Ano passado selecionamos 90 temporários e este ano vamos ficar com 56 trabalhadores”. Vinícius explica que deve direcionar esses temporários para as lojas maiores, no ParkShopping, Conjunto Nacional e Taguatinga Shopping. Apesar da redução, Vinícius não considera seu negócio em crise, e o fato de ter investido em uma consultoria para a empresa, três anos atrás, foi fundamental para esse cenário. “A consultoria me preparou para que hoje eu tenha uma previsão de fluxo de caixa com seis meses de antecedência e assim possa continuar investindo, tanto que até o fim do ano vou abrir mais duas lojas no Shopping Sul”. INOVAÇÕES QUE CONTAM O início de outubro é muito cedo para se pensar em Natal? Não, pelo menos na opinião de alguns comerciantes da cidade. O fim de ano é por excelência a época de maior lucro no comércio varejista e quanto mais cedo começar a preparação, melhor. Estamos falando das lojas especializadas em artigos de decoração para a data festiva, que atendem à demanda de condomínios, órgãos públicos, shoppings, do próprio comércio varejista comum e, em menor escala, de consumidores interessados em enfeitar a casa de forma mais incrementada. Geralmente, os proprietários desse tipo de negócio percorrem Revista Fecomércio DF 37 capa feiras em São Paulo e lojas especializadas no exterior para conseguir as novidades do mercado. Em setembro, abrem as portas para dar ao público-alvo a oportunidade de planejar as compras. A maior parte de suas vendas se concentra na segunda quinzena de outubro e ao longo do mês de novembro. O movimento só começa a cair no mês de dezembro. É o caso do Armarinho Novidades, no Taguacenter. Com 41 anos de tradição, a loja foi criada pelo casal Francisco de Souza e Zélia de Azevedo. De acordo com as filhas, Luciana e Mariza Leite, o mês que tem maior fluxo de vendas no ano é novembro, pois é quando as empresas e os clientes compram os artigos para decoração. “Em dezembro eles já vão estar com tudo pronto ou para vender ou para entregar, quando for alguma encomenda”, aponta Mariza. As sócias acreditam que este ano terá um aumento de 10% nas vendas em relação ao mesmo período do 38 Revista Fecomércio DF ano passado e um acréscimo de 15% no fluxo de pessoas. “Recebemos clientes de todas as classes socias, então é muito grande o fluxo de pessoas”, diz Luciana. De acordo com ela, a loja recebe uma média de mil pessoas por dia e aos sábados esse número aumenta para 1.800. A loja está apostando em temporários para o período. “Contratamos uma média de 10% a mais que em 2014”, afirma Luciana. Segundo ela, os melhores sempre ficam. Para Mariza, a crise traz alguns benefícios, um deles é que as pessoas procuram se qualificar mais e isso contribui para o mercado de trabalho. Sharlene Ferreira, 30 anos, foi uma das contratadas do Armarinho Novidades neste final de ano. Ela conta que já fazia três meses que estava desempregada e entregou currículos em lojas de shopping e no Taguacenter, por ser mais perto de sua residência. “Agora eu pretendo mostrar o meu melhor e estou fa- “O ganho chega a aumentar de 50% a 60% quando entramos com os produtos natalinos” Carmem Marques proprietária de loja especializada em artigos de Natal zendo de tudo para poder ficar”, diz. Sharlene comenta que sempre trabalhou no comércio e gosta de lidar com pessoas. “Para trabalhar no comércio a pessoa tem que ser comunicativa, atenciosa, responsável e não levar problemas de casa para o trabalho. Não é apenas saber vender, tem outras qualidades que são importantes”, conclui Ferreira. Com estande na Feira dos Importados há mais de duas décadas e ocupando um espaço há cinco anos na 109 Sul, a Carmem Christmas foi uma das pioneiras na especialização em itens de decoração de Natal no DF. A proprietária e que dá nome à loja, Carmem Marques Lima, inicialmente trabalhava apenas com artigos decorativos comuns na loja da Feira. Em 1994, em uma viagem ao Paraguai, percebeu a proliferação naquele país de estabelecimentos que vendiam enfeites natalinos. Descobriu produtos diferentes dos que eram comercializados no Brasil e que encontraram boa aceitação por parte do público brasiliense. “A mudança foi acontecendo aos poucos. Hoje, a loja da Feira dos Importados troca todo o estoque normal pelo de Natal quando vai se aproximando a época da festa. Há um tempo alugamos o espaço na Asa Sul, que é voltado para peças natalinas”, conta Carmem. Ela relata que, hoje em dia, os enfeites especiais vendidos nas duas lojas são escolhidos a dedo por ela e pela filha em viagens anuais a Nova Iorque (EUA), que geralmente ocorrem em janeiro. “Você acabou de fechar a loja e já está comprando de novo porque a mercadoria só chega ao Brasil em julho”. Carmem não hesita em dizer que os artigos de Natal respondem pelo grosso do faturamento total. “O ganho chega a aumentar de 50% a 60% quando entramos com os produtos natalinos”, garante. A Carmem Christmas tem artigos para todos os gostos e bolsos. De penduricalhos pequenos para árvores (R$ 1) a um enorme pinheiro de três metros de altura com bolas, bonecos e guirlandas que, decorado, custa na faixa de R$ 8 mil. “Esse diferencial de o cliente poder personalizar sua árvore sem ter muito trabalho é algo que fez a procura aumentar muito nos últimos anos”, explica Carmem. TEMPO DE LUZ Outro segmento à parte do varejo de presentes, que registra ganhos no período de Natal, é o de iluminação e elétrica. As lojas do ramo investem, na época, nos famosos pisca-piscas e em enfeites movidos à eletricidade. Algumas compram também guirlandas, árvores e bonecos, na tentativa de aproveitar o movimento maior trazido pelo período. No DF, quem deseja alegrar o lar no fim de ano vai a um endereço certo: as quadras comerciais 109 e 110 Sul, região conhecida como ‘Rua das Elétricas’. Neste ano, a TC-Iluminação Total, na 110 Sul, não ficou apenas nas lâmpadas de Natal. Trouxe algumas guirlandas tradicionais e apostou pesado em miniaturas de casinhas que, ligadas à tomada, iluminam o ambiente. “Eu inovei pela primeira vez no ano passado e deu certo. Então, neste ano, trouxe de novo”, destaca Tânia Vieira, dona do estabelecimento. Para ela, as vendas deste fim de ano devem crescer graças aos artigos natalinos. Muitas pessoas vão à rua das elétricas atrás de novidades. Desta vez, o item mais procurado é o pisca-pisca com lâmpadas led por dentro. Outra loja da ‘Rua das Elétricas’, a Star Luz, encheu o estoque com pisca-piscas feitos com elas. “São mais econômicas e duram mais tempo”, destacou o gerente, João Fernandes. De acordo com ele, o Natal deve aumentar os lucros da loja em percentuais de 3% a 5%. 79,7% dos empresários afirmaram que pretendem efetivar os temporários Revista Fecomércio DF 39 música Abre alas para o Voca People //Por Gabriela Vieira Grupo israelense de canto escolhe os teatros do Sesc-DF para abrir sua turnê no Brasil O grupo musical israelense, Voca People é conhecido mundialmente por unir em suas apresentações canto à capela, beat-box e humor. E para abrir sua turnê pelo Brasil, eles farão apresentações gratuitas em dois espaços do Sesc-DF. O Voca People é composto de oito integrantes: Capitão Beat On, Scratcher, Tubas, Tenoro, Alta, Mezzo, Bari-tone e Soprana, que se consideram extraterrestres do Planeta Voca e se comunicam apenas com expressões musicais. Trazem em seu repertório diversas interpretações à capela de grandes sucessos de cantores como Michael Jackson, Elvis Presley, Nirvana, Celine Dion, Madonna, entre outros. De acordo com o chefe da Divisão de Desenvolvimento Humano do Sesc-DF, Guilherme Reinecken, essa será uma excelente oportunidade para o público de Brasília prestigiar uma atração internacionalmente conhecida. “É com muita satisfação que oferecemos aos comerciários e dependentes uma atração de renome internacional. Conseguimos totalizar dez apresentações do grupo nos teatros do Sesc-DF e de forma totalmente gratuita”, destaca. Com centenas de shows em 32 países, no Brasil o grupo já soma 27 espetáculos, dos quais oito em Brasília. Um dos motivos determinantes para a definição do local de início da turnê deve-se ao público da capital, que prestigiou de forma calorosa as últimas apresentações do grupo na cidade. Segundo o produtor cultu40 Revista Fecomércio DF Confira a programação Teatro Paulo Gracindo (Sesc Gama) Dia 15/11, 20h ral do Voca People, Freddy Carvalho, os teatros do Sesc-DF também proporcionam um alto padrão para as apresentações do grupo. “Chegamos à conclusão que os teatros do Sesc-DF estariam dentro dos padrões para receber as apresentações do Voca People, sem contar a excelente qualidade e o padrão elevado de suas instalações”, afirma. A expectativa é que todos os ingressos gratuitos sejam distribuídos e que os brasilienses se encantem com os espetáculos do Voca People. Para Freddy Carvalho, as apresentações serão ainda melhores por conta da experiência adquirida pelo grupo ao longo de sua trajetória de seis anos. “Os habitantes do Planeta Voca estão ainda mais preparados para encantar a todos com um espetáculo musical de alta qualidade e divertidíssimo”, ressalta. Dia 16/11, 16h e 20h Teatro Newton Rossi (Sesc Ceilândia) Dia 18/11, 20h Dia 19/11, 16h e 20h Dia 20/11, 16h e 20h Dia 21/11, 16h * A classificação indicativa é livre e a entrada é gratuita @sescdf /sescdistritofederal www.sescdf.com.br aconteceu Senac premia servidores que se destacaram em 2015 //Por Sílvia Melo Foto: Joel Rodrigues Competência, dedicação, respeito e urbanidade no trato com os colegas foram avaliados Dez servidores do Senac foram agraciados, no último dia 2 de outubro, com o troféu do Prêmio Destaques Senac-DF, criado em 2015 com a finalidade de premiar os servidores que mais se destacaram em suas atividades no decorrer do ano, levando em consideração a competência técnica, a dedicação ao trabalho, o respeito e a urbanidade no trato. Foram indicados cinco servidores de dez cargos, totalizando 50 participantes, que foram homenageados com certificados alusivos ao prêmio. A cerimônia de premiação foi realizada no auditório da unidade da 903 Sul e contou com a presença do presidente da instituição, Adelmir Santana; do diretor regional, Luiz Otávio da Justa Neves, além de servidores e convidados. Uma comissão avaliadora, composta de dez membros, definiu, por meio de votação, os servidores vencedores. Os cargos e seus respectivos premiados foram: gerente de Centro de Educação Profissional, Eva da Silva Barbosa; coordenador de Núcleo, Ieda Bezerra de Alcântara; gerente de Restaurantes e Lanchonetes-escola, Evaneide Seixas Gomes; secretário escolar, Cleidelúcia Ribeiro de Sousa; secretário de Unidade Organizacional, Lázara Magalhães; apoio Adminis- Mais informações trativo, Anilson da Silva Pinheiro; suporte pedagógico, Telma Lima Corrêa; motorista, Márcio da Silva Simão; oficial de Manutenção, Francisco das Chagas Conceição; e cozinheiro – Amauri da Silva Cunha. Em seu discurso, o presidente Adelmir Santana destacou a importância dos servidores para a instituição. “A gente percebe que não se mensura a qualidade de uma empresa pelas instalações que possui, pelos móveis, pela conta bancária, pelo saldo existente, mas se mensura pelas pessoas que formam a empresa. Nós temos aqui dez categorias que foram homenageadas, mas todos os servidores têm a mesma importância para a casa”, afirmou, lembrando que todos devem estar comprometidos com o mesmo propósito, as mesmas verdades, os mesmos fundamentos e a mesma missão. “E a nossa missão no Senac é a formação profissional”, completou. @senacdf /senacdistritofederal O diretor-regional do Senac, Luiz Otávio, lembrou em seu discurso que o País passa por dificuldades, mas mesmo assim existem mais motivos para rir do que para chorar. “É claro que não estamos alheios ao fato de que o mundo passa por uma grave crise econômica e humanitária. E o Brasil, além de estar mergulhado na crise mundial, passa por grave crise política e ética. O Senac-DF sofre as consequências dessa crise na qual somos apenas vítimas. Nunca fizemos nada ilegal nem imoral ou antiético. Os caminhos estão difíceis mas sabemos, nós do Senac, como superá-los. As pedras que estão em nosso caminho podem ser obstáculos na estrada da vida, mas podem ser também degraus para o sucesso de aprender, se assim nós encararmos”, afirmou, pedindo aos servidores que estejam unidos para superar este momento. www.senacdf.com.br Revista Fecomércio DF 41 oportunidade Vez da cena local //Por Liliam Rezende Foto: Cristiano Costa Em sua 12ª edição, Prêmio Sesc de Teatro Candango distribuirá R$ 22,5 mil em prêmios D esde 2004, o Prêmio Sesc do Teatro Candango revela talentos e incentiva a divulgação dos trabalhos cênicos de atores, diretores e companhias teatrais da cidade. O ator Juliano Cazarré, atualmente na Rede Globo, já foi premiado como Melhor Ator na edição de 2005. Agraciado em diversas categorias em 2010, o espetáculo Cru, com direção de Sérgio Sartório e Alexandre Ribondi, foi adaptado para o cinema e escolhido como Melhor Filme, no Festival de Cinema de Brasília de 2011. Também já foram homenageados artistas como Paulo Goulart, Nicete Bruno, Milton Gonçalves, Hugo Rodas, Nathália Timberg, Paulo Gracindo Júnior, Murilo Grossi e Ariano Suassuna. A 12ª edição do Prêmio Sesc do Teatro Candango vai premiar os melhores nas categorias: Espetáculo Adulto, Espetáculo Infantil, Direção, Atriz, Ator, Dramaturgia, Cenografia, Iluminação e Sonoplastia. Podem competir somente peças teatrais produzidas no Distrito Federal, desde que não tenham concorrido em outras edições da seletiva. A instituição distribuirá aos vencedores troféus e premiação em dinheiro, que neste ano totaliza R$ 22,5 mil. O assistente de Ações Culturais do Sesc-DF, Rogero Torquato, revela que a novidade deste ano é a inclusão da categoria infantil. “O nosso objetivo com o prêmio é estimular a produção teatral e ampliar o espaço institucional na área da cultura. Neste ano, teremos a novidade dos espetáculos infantis que 42 Revista Fecomércio DF C M Y CM MY CY CMY K se apresentarão na unidade do Sesc de Taguatinga Norte. Com isso, queremos incentivar a formação de futuros espectadores”, destacou. Vale ressaltar que essa é a única mostra competitiva de Artes Cênicas do DF e tem como diferencial o fato de homenagear diversos artistas do teatro brasileiro. A Comissão Julgadora, formada por críticos e profissionais da área, escolherá cinco peças adultas para serem encenadas no Teatro Sesc Garagem (Sesc 913 Sul) no período de 23 a 29 de novembro, sempre às 20h; e três espetáculos infantis no Sesc de Taguatinga Norte, entre 26 e 29 de novembro, às 16h30. A premiação dos vencedores está prevista para ocorrer no dia 8 de dezembro. Além dos premiados, serão indicadas três peças adultas e uma infantil para participar da programação regional do Festival Palco Giratório – Brasília 2016, concorrendo, posteriormente, a uma possível inserção no projeto nacional de 2017. @sescdf /sescdistritofederal www.sescdf.com.br CARTÕES FECOMÉRCIO AS MELHORES SOLUÇÕES EM BENEFÍCIOS PARA AS EMPRESAS DO SISTEMA Mais de 60 mil estabelecimentos credenciados TOP 5 Of Mind de RH por 9 anos Fale com a gente: Agência Cass FECOMÉRCIO DF. Presente em todas as regiões do país (61) 3327-0897 www.planvale.com.br Revista Fecomércio DF 43 plano piloto LONGE DA SOLUÇÃO //Por Daniel Alcântara D Fotos: Raphael Carmona os 2,3 mil comércios localizados na Asa Sul, há 1,4 estabelecimentos que ocupam irregularmente a área pública de Brasília, dos quais 62% do total, segundo estimativa do Tribunal de Justiça do DF. Para tentar resolver o problema e regularizar a maioria dos empreendimentos, em junho de 2008, foi regulamentada a Lei complementar nº 766. Desde então, já foram cinco prorrogações, com a última em abril deste ano. Agora, a data-limite para a adequação é 27 de junho de 2016. Os empresários reclamam de pontos complexos da norma e da burocracia excessiva para obter a licença de obra exigida pela lei. Já o GDF, 44 Revista Fecomércio DF representado pela Subsecretaria de Áreas Temáticas da Secretaria de Gestão do Território e Habitação (Segeth) diz que falta adesão do empresariado para regularizar a situação que se arrasta há mais de sete anos. Nesse imbróglio, apenas 363 estabelecimentos tiveram a licença de obra concedida. Entretanto, o número de blocos comerciais aprovados é maior, contabilizando 142 do total de 212. Na opinião do presidente do Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de Brasília (Sindhobar), Jael Antônio da Silva, todos os comerciantes que ocupam os espaços de lojas comerciais da Asa Sul têm sofrido com o arrastar da lei, principalmente no que diz res- peito à insegurança do negócio. Jael também salienta alguns pontos que precisam ser revistos. “Segundo a lei, o empresário pode avançar seis metros a partir do fundo da loja. Porém, a CEB e a Caesb não oferecem a estrutura para a reforma, sem falar no custo do remanejamento das redes com que o empresário deverá arcar”, afirma. “Além disso, os comerciantes que deram entrada nos projetos há mais de dois anos até hoje não têm o alvará de construção. É um processo lento que desestimula o empresário, sem contar que os lojistas já contabilizam uma retração nas vendas de 20% nas lojas do Plano Piloto, por causa da crise econômica”, explicou No restaurante Carpe Diem a reforma já dura dois meses e teve orçamento de R$ 250 mil o presidente do Sindhobar. Jael lembra ainda que o Ministério Público já afirmou que não autorizará mais a renovação da lei. “Se não renovar, começará a retaliação da invasão da área pública. Ou seja, quando o lojista não for multado, haverá um processo de demolição contra o empresário. A nossa preocupação é nesse sentido. Estamos tentando propor ao GDF uma nova reunião para dar andamento a essa situação. Eu tenho alertado a todos da base do sindicato a procurar se adequar aos requisitos da lei dos puxadinhos”, conclui Jael. REFORMAS PARA ADEQUAR O empresário Fernando de La Rocque, proprietário do restaurante Carpe Diem, afirma que demorou cerca de três anos para obter a licença da obra. Segundo ele, a espera para dar entrada no projeto e aprová-lo foi longa. “Muita burocracia, tive que contratar um despachante para agilizar o processo. A Agefis vinha aqui e nós não tínhamos a aprovação. É uma morosidade tremenda, além da complicação da lei”, afirma La Rocque. A reforma no restaurante Carpe Diem já dura cerca de um mês e meio e teve orçamento de R$ 250 mil. “Fizemos a demolição na área externa e agora vamos partir para o processo de adequação do meu escritório, com o intuito de diminuí-lo para trocar o banheiro da loja de lugar, que atualmente está na área do puxadinho”, diz La Rocque. Segundo ele, a obra já excluiu 107 metros quadrados de avanço, faltando 35 metros quadrados para finalizar a adequação. A Subsecretaria de Áreas Temáticas da Secretaria de Gestão do Território e Habitação (Segeth), órgão do GDF, explica que em relação ao licenciamento das obras, a falta da documentação necessária e o nãopagamento da primeira parcela do preço público pela concessão de uso por parte do interessado são as principais questões que atrasam a liberação da licença. Além de erros nos projetos, que acabam não seguindo as recomendações da lei. Segundo o órgão, os projetos que estão em análise pela Central de Aprovação de Projetos (CAD) continuam tramitando na Segeth. “O que acontece é que a maioria dos projetos não atende às exigências e volta para o começo da fila. Muitas das vezes a obra não passa por conta de questões que não envolvem a lei dos puxadinhos em si, como a falta de acessibilidade para deficientes físicos, por exemplo”, afirma o subsecretário de Áreas Temáticas, Vicente Lima. DIÁLOGO COM O GOVERNO A presidente da Associação Empresarial dos Lojistas do DF, Lúcia Ottoni, acompanha a questão há anos. “A lei não sai do lugar. Desde abril, quando a norma foi prorrogada, nada mudou. Mandei carta, solicitei audiência com o governador. A Casa Civil não dá resposta, fica todo mundo empurrando com a barriga e ninguém resolve. Se o governo não cumpre a parte dele, não pode cobrar”, diz. Para piorar a confusão que a lei está causando, as quadras 107,108, 307 e 308 Sul não podem ter puxadinhos, de acordo com o Decreto 30.303/2009, batizado de Quadrilátero, e sancionado pelo então governador do DF, José Roberto Arruda. O documento diz que é necessário considerar a conservação dos atributos peculiares de Brasília, que fundamentam sua condição de Patrimônio Cultural da Humanidade. O título engessa novas construções no Plano Piloto, na tentativa de manter a originalidade da cidade, o que, por sua vez, acaba causando mais um ponto de discordância na lei dos puxadinhos. A empreendedora Paula Finco, da loja Vila Objeto, na 308 Sul, afir- Lúcia Ottoni, presidente da Associação Empresarial dos Lojistas do DF, acompanha a questão dos puxadinhos há anos Revista Fecomércio DF 45 plano piloto Paula Finco, proprietária de uma loja de presentes na 308 Sul: “Eu quero me adequar e cumprir a lei, mas sou impedida por um decreto que discrimina as quadras” ma que quando adquiriu o estabelecimento, que está na localidade do decreto, há cinco anos, a loja já possuía o puxadinho. Paula diz ainda que já tentou regularizar a situação, após um parecer do Ministério Público, de 2015, que sugere que esse decreto seja revogado. “Eu quero me adequar e cumprir a lei, mas sou impedida por um decreto que discrimina as quadras. Acredito que essa determinação de 2009 só faz com que as localidades fiquem cada vez mais abandonadas, pois se o empresário tem a oportunidade de abrir a sua loja em outra quadra por que ficar nessas?”, diz Paula, que lamenta o fato de que “o governo não teve interesse e não nos recebeu para ouvir nossas reclamações”. O subsecretário de Áreas Temáticas, Vicente Lima, explica que as questões levantadas pelos empresários já estão sendo analisadas por órgãos do governo. Teve início no começo de outubro um processo 1960 Inauguração de Brasília 46 Revista Fecomércio DF de revisão da legislação, incluindo o decreto de 2009. “Iniciamos um trabalho, extraoficialmente, que tem participação da Segeth e da Subsecretaria de Áreas Temáticas, Agefis e da Administração de Brasília, com o objetivo de rever os pontos que, dentro do nosso diagnóstico, dificultam a aprovação dos projetos das lojas”, ressalta Vicente. Ele disse ainda que o setor produtivo será inserido nas conversas em um segundo momento, quando o grupo tiver um apontamento concreto sobre o tema. Um levantamento das redes de água e luz também são tema de debates nesse grupo. Segundo Vicente, a interferência das redes é mínima. “Em alguns blocos a rede elétrica passa na frente da loja, o esgoto se localiza nos fundos e são poucos pontos que têm esse problema de remanejamento. Já fizemos um ofício para estudar a interferência e ter conhecimento 1970 Começam os primeiros puxadinhos para atender à crescente população 1980 Comerciantes passam a ocupar a parte lateral das lojas Asa Norte No início de junho deste ano, o Projeto de Lei que regulariza os puxadinhos nos estabelecimentos comerciais da Asa Norte foi aprovado na Câmara Legislativa. O projeto prevê a ocupação de áreas públicas e galerias, permitindo a utilização desses espaços com mobiliário removível, desde que mantida uma faixa desimpedida de 1,5 metro para passagem de pedestres. Os comerciantes terão um prazo de dois anos para se adequarem ao PL. 1987 Brasília vira Patrimônio Cultural da Humanidade 2000 Os puxadinhos chegam ao seu auge de quanto custa o remanejamento e se é possível remanejar”, conclui. EM DEFESA DO COMÉRCIO Preocupados com a atual situação da lei e das consequências negativas que o comércio pode sofrer com a confusão por conta de pontos nebulosos da norma, a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Distrito Federal (Fecomércio-DF) formou uma comissão para acompanhar os trâmites da lei. O objetivo da comissão é acompanhar o processo no Poder Legislativo e defender os interesses dos empresários do comércio. Fazem parte da comissão os diretores da Fecomércio Alberto Salvatore Giovanni, Antonio José Matias, Diocesmar Felipe de Faria e José Dijalmo Silva Bandeira. O ex-presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Materiais de Construção, Cecin Sarkis, também integra o grupo. Na opinião do presidente da comissão, Alberto Salvatore, é necessário aprimorar alguns pontos para que o empresariado se adapte às normas. “É necessário que o GDF colabore e tenha a visão de melhoria para a cidade, e não apenas o olhar para a arrecadação. Pensando nisso, alguns pontos precisam ser revistos, como, por exemplo, tornar maleável a metragem para o fundo da loja. Hoje, a lei diz que o empresário pode avançar 6 metros. Acreditamos que esse ponto deveria mudar para o avanço de até 6 metros, onde o empreendedor poderia escolher quantos metros ele quisesse para se adequar ao sistema de água e luz”, afirma o diretor. ASA SUL 2008 Regulamentação da Lei Complementar 766 que dispõe sobre os puxadinhos da Asa Sul “No início de Brasília, a previsão era de que o espaço original das lojas pudesse suportar a demanda de clientes que foi aumentando com o tempo” Aldo Paviani geógrafo e diretor da Codeplan Salvatore também observa que a comissão irá sugerir ao executivo que um financiamento com juros subsidiados seja oferecido aos lojistas para eles poderem iniciar a reforma com o que determina a lei, com empréstimos oferecidos pelo Banco Regional de Brasília (BRB). GRAVADO NA HISTÓRIA O professor emérito da Universidade de Brasília (UnB), geógrafo, estudioso das condições urbanas do DF e diretor da Codeplan, Aldo Paviani, explica que os puxadinhos começaram a surgir para os comerciantes atenderam à demanda crescente de 2009 Decreto 30.303 diz que as quadras 107/8, 307/8 Sul não podem ter puxadinhos clientes, com o aumento da população brasiliense, nos meados da década de 1970. “Nessa época, alguns comércios já tinham uma expansão. Porém, entre 1980 e 1990, os lojistas começaram a ocupar os corredores entre um bloco e outro. Essa ocupação teve seu auge nos anos 2000 com o avanço considerável das lojas, ocupando a área pública”, explica Aldo. “No início de Brasília, a previsão era de que o espaço original das lojas pudesse suportar a demanda de clientes que foi aumentando com o tempo, por isso a necessidade de alongar os estabelecimentos”, disse. 2015 MP sugere que as quadras 107/8 e 307/8 podem ter puxadinhos Junho de 2016 Data-limite para adequação à Lei 766 economia Indicadores do comércio //Por José Eustáquio Moreira de Carvalho E m setembro, os cenários econômico e político ainda foram os grandes entraves nas expectativas dos empresários. Antes dúvidas, agora reais, as expectativas de aprovação e extensão das medidas de contenção de gastos, aumento de impostos e volume de investimentos se voltam para o próximo ano. A suspensão dos aumentos e a redução dos salários dos servidores públicos são agora uma realidade que reduz a injeção de recursos na economia do DF. O poder de compra do consumidor de Brasília continua reduzido, com tendência a se agravar. Reflexos negativos ainda estão presentes em alguns indicadores. O endividamento, a inadimplência e a possibilidade do “calote” apre- PEIC - Endividamento e Inadimplência das Famílias Distrito Federal Setembro Agosto Inadimplência Dívida Total 48 Revista Fecomércio DF Setembro 2015 Julho 88,0 87,7 89,2 Cartão de Crédito Dívida impágavel sentaram leve queda. A intenção de consumo das famílias, apesar de pequena melhora no mês, teve queda acentuada no semestre. A confiança dos empresários apresentou expressiva redução em todos os indicadores, especialmente em relação às expectativas do setor. Houve pequena redução no nível de endividamento das famílias em Brasília (79,3% em setembro contra 81,5% em agosto), mas, como vem ocorrendo há algum tempo, superou o nível nacional (63,5%) em cerca de 16 pontos percentuais. A taxa de inadimplência, dívidas não pagas há mais de 90 dias, atingiu 12,1%, apresentando queda de 0,4 ponto percentual em relação a agosto. Houve queda também de 0,2 ponto percentual na dívida impagável. 0,3 0,5 0,3 12,1 12,5 11,7 79,3 81,5 82,7 Fonte: CNC A tendência de queda no trimestre no ICF foi interrompida. Em relação ao mês de agosto o indicador global subiu 1,5 ponto. Desta vez houve elevação nas famílias de renda maior que 10 salários-mínimos (4,5 pontos). ICF - Intenção de Consumo das Famílias Distrito Federal Setembro Agosto Setembro 2015 Julho 105,9 101,4 103,8 Mais de 10 SM 86,5 86,4 85,8 Até 10 SM As taxas de juros nominais, praticadas no mês de setembro, continuam em escalada de crescimento, sem horizonte de melhora. Na comparação de setembro em relação a agosto, não houve alterações significativas em relação aos juros cobrados da Pessoa Jurídica. No crédito à Pessoa Física continuam absurdamente elevadas as taxas do Cheque Especial que, de 218,67% em agosto, subiram para 222,16% em setembro, e do Cartão de Crédito que elevaram-se de 350,79% em agosto, para 361,40% em setembro. Taxas de Juros Pessoa Jurídica Conta garantida 92,6 91,1 91,5 Desconto de duplicatas Setembro 40,76% 33,55% SM: Salário-Mínimo Fonte: CNC Agosto 40,43% 32,99% O ICEC no mês de setembro apresentou queda de 1,6 ponto no índice geral, em relação ao mês de agosto. Isoladamente destacam-se: queda de 2,0 pontos nas expectativas para o setor e 2,8 pontos no volume de investimentos. Julho Geral ICEC - Índice de Confiança do Empresário do Comércio DF Setembro Indicadores investimento Agosto Geral Fonte: CNC 40,10% 32,61% Capital de giro 125,98% 124,93% 123,71% Fonte: ANEFAC Taxas de Juros Pessoa Física Setembro 2015 Setembro 2015 Setembro Julho Empréstimo pessoal bancos 122,1 124,1 131,1 46,6 46,6 51,7 84,6 86,2 91,1 Agosto CDC automóveis Julho 146,28% 144,09% 143,55% Empréstimo pessoal financeiras 85,0 87,8 90,7 Indicadores das expectativas Indicadores das condições atuais Setembro 2015 63,84% 62,90% 62,52% 29,84% 28,93% 28,63% 222,16% 218,67% 217,28% Cheque Especial 361,40% 350,79% 334,84% Cartão de Crédito Juros do Comércio 86,26% 85,84% 84,78% Fonte: ANEFAC Revista Fecomércio DF 49 vitrine Taís Rocha Jornalista, editora-chefe da Revista Fecomércio [email protected] (61) 3038-7525 Cores do México Lavish lança coleção Com dez anos no mercado, a marca de joias artesanais Lavish aproveitou a Casa Cor com uma Pop Up Store, com peças vendidas exclusivamente na capital. As peças da designer Tricia Milaneze são elaboradas manualmente, com fios de ouro crochetado a uma trama de cristais de vidro. Em Brasília, a empresária Nicolle Amorim é a revendedora exclusiva dos produtos da marca. No evento, ela apresenta, até o dia 11/11, a coleção Tesouros, inspirada nas belezas da flora e fauna marinha. Para celebrar a vinda da exposição “Frida Kahlo: conexões entre mulheres surrealistas no México” ao País, a Arezzo lançou uma coleção inspirada na artista. Com cores vibrantes e aplicação de flores e bordados, as peças antecipam tendências do Verão 2016. Na foto, Rasteira Viva Floral Negro. R$ 239 Verão brasiliense Duas marcas da cidade lançaram seus catálogos para a estação mais quente do ano. A Ortiga (309 Norte, 33493036) apresentou a coleção Natureza Urbana, com tons tropicais, azul, amarelo, coral e branco, em jeans e vestidos. Na foto, blusa Maite verde-bandeira, assinada por Letícia Gonzaga (R$ 575). Já a Avanzzo usou influências que vão da natureza e referências urbanas a tendências e cores que trazem diversas sensações. As peças são enriquecidas por detalhes como bordados, como é o caso do shorts de algodão branco (R$ 278,80). 50 Revista Fecomércio DF Escola livre Compartilhar experiências em arte, moda e design. Esse é objetivo do recém-criado CENAATUAL. Idealizado por Anna Paula Osório e Luciana Solino, e Marco Antonio Vieira, o instituto oferecerá cursos e aulas personalizadas de moda, arte e design, visitas guiadas a museus e galerias brasileiras e internacionais, além de consultoria em moda, arte e design. Entre os palestrantes convidados, filósofos, antropólogos, cineastas, artistas, designers, estilistas. Mais informações: www.cenaatual.com.br Revista Fecomércio DF 51 caso de sucesso Aprendiz se torna empreendedor //Por Sílvia Melo Foto: Joel Rodrigues Jovem conta de que modo o curso Senac o auxiliou a abrir seu negócio Aos 14 anos, o brasiliense Renato de Carvalho Leão Vitor decidiu entrar para o mercado de trabalho e foi atrás de um emprego. Conseguiu vaga em um supermercado em Ceilândia. Por ser menor de idade, foi contratado como menor aprendiz e, ao mesmo tempo em que trabalhava no local, fez o curso Aprendizagem Profissional Comercial em Serviços de Supermercado no Senac de Taguatinga. A experiência no Senac, com o Curso de Aprendizagem, foi o pontapé inicial para se tornar empreendedor. Atualmente, aos 22 anos, é franqueado de uma distribuidora de perfumes no centro de Ceilândia. “Tive um aprendizado enorme no Senac, tanto que recentemente voltei lá para agradecer aos professores. Durante os anos, a gente vai acumulando todo o aprendizado, mas uma parte empreendedora eu trouxe do Senac. Aprendi muito lá”, diz ele, ressaltando que durante o tempo que estudou na instituição passou a ter uma visão mais ampla do mercado de trabalho. “O Senac abriu muito minha mente para ter o próprio negócio”, concluiu. 52 Revista Fecomércio DF SOBRE A APRENDIZAGEM O Programa de Aprendizagem qualifica jovens entre 14 e 24 anos por meio de cursos profissionalizantes que facilitam a sua inserção no mercado de trabalho. Ele funciona com base na Lei 10.097/2000 sobre Aprendizagem, que obriga os estabelecimentos de qualquer natureza, que tenham pelo menos sete empregados, a contratar aprendizes. O Senac oferece: Aprendizagem Profissional Comercial em Serviços de Vendas, em Serviços Administrativos, de Lanchonete, de Supermercados, de Vendas, Desportivos e em Serviços Hoteleiros. Para participar, o jovem deve procurar uma empresa que contrate aprendizes para se cadastrar. Depois de selecionado pela empresa, o jovem é encaminhado para o curso. Mais informações @senacdf /senacdistritofederal www.senacdf.com.br EMPRES A IA UNICEF/BRZ/João Ripper UNICEF/BRZ/João Ripper UNICEF/BRZ/Manuela Cavadas © UNICEF/NYHQ2009-1911/Pirozzi UNICEF/BRZ/João Ripper UNICEF/BRZ/Manuela Cavadas NC À IN F Â secure.unicef.org.br/empresasolidaria 0800 605 2020 [email protected] Empresa Solidária à Infância é um programa que o UNICEF criou para mudar a realidade de milhares de crianças e jovens. Ao fazer uma doação, sua empresa colabora com o nosso trabalho e ajuda a levar oportunidades e direito à saúde, educação e proteção. É assim que, juntos, faremos a nossa parte por um mundo melhor. Acesse o site, saiba mais sobre o programa e participe. Revista Fecomércio DF 53 artigo direito no trabalho Aprendiz e normas legais 54 Revista Fecomércio DF evitar a aplicação de multas. Além disso, a legislação não permite que o adolescente preste os serviços em locais prejudiciais à sua formação, ao seu desenvolvimento físico, psíquico, moral e social, e em horários e locais que não permitam a frequência à escola. Como também não admite o trabalho do menor em locais e serviços perigosos ou insalubres. Com relação à jornada, a regra geral é que essa não pode ser superior a seis horas diárias, e não se admitem prorrogação nem compensação de jornada. O prazo de duração desse contrato é de até dois anos, exceto para o caso de aprendiz portador de deficiência (art. 428 da CLT), em que a lei não impõe limitação. O que tem gerado dúvida nesse tipo de contrato é a forma de extinção ou se é possível a sua rescisão antecipada. A lei traz explicações a respeito, quando no art. 433 da CLT enumera os casos. E, assim, a extinção do contrato de aprendizagem ocorre com o fim do prazo fixado, que é limitado a dois anos ou quando o menor completa a idade máxima de 24 anos. Poderá ser rescindido antecipadamente quando houver o desempenho ou inadaptação do aprendiz; falta disciplinar grave Cely Soares consultora jurídica da Fecomércio-DF e da Ope Legis Consultoria Empresarial (nesse caso se verificam hipóteses de justa causa previstas na CLT); ausência injustificada à escola que implique perda do ano letivo; ou pedido do aprendiz. Mas, não haverá aplicação de multa prevista na CLT para o caso de rescisão antecipada em contrato por prazo determinado. Em qualquer caso, o que se recomenda é que o empregador, antes da extinção ou rescisão, faça o recrutamento para a substituição do aprendiz para não descumprir as quotas, e o Instituto Fecomércio (IF) é uma boa alternativa para apoio nessa contratação. Cristiano Costa A contratação do menor de 16 anos de idade conta com previsão constitucional, desde que seja na condição de aprendiz a partir dos 14 anos, conforme inciso XXXIII, do art. 7º, da Constituição Federal. Esse tipo de contratação gera muita polêmica e o empregador precisa estar atento, pois se trata de um contrato de trabalho especial que deve ser ajustado por escrito, inclusive, anotado na CPTS, e por prazo determinado, assegurado, entre 14 e 24 anos, inscrito em programa de aprendizagem, formação técnico-profissional metódica compatível com o seu desenvolvimento físico, moral e psicológico. O aprendiz é obrigado a executar com zelo e diligência as tarefas necessárias a essa formação. As empresas estão obrigadas a cumprir quotas, salvo as microempresas e empresas de pequeno porte (facultativo), devendo empregar e matricular nos cursos dos Serviços Nacionais de Aprendizagem número de aprendizes equivalente a 5% (no mínimo) e 15% (no máximo) dos trabalhadores existentes em cada estabelecimento, cujas funções demandem formação profissional. No caso dos Serviços Nacionais de Aprendizagem não oferecerem cursos ou vagas suficientes para atender à demanda dos estabelecimentos, outras entidades qualificadas em formação técnico-profissional metódica poderão ofertar esses cursos. O que o empregador necessita verificar é que qualquer entidade ou instituição que não seja do Sistema S deve ser credenciada pelo Ministério do Trabalho, para empresário do mês Jogada de mestre //Por Luciana Corrêa Foto: Joel Rodrigues Alexandre Ferreira trocou o sonho de jogar futebol pela fina arte do chocolate Como a maioria dos pequenos brasileiros, Alexandre da Silva Ferreira, hoje com 25 anos, na infância sonhava em ser jogador de futebol profissional. Aos 12 anos estava nas categorias de base dos clubes de Brasília. Passou por mais de dez times, incluindo profissionais. Mas aos 19 anos uma visita à casa de um amigo mudou seu olhar em relação à escolha profissional. “A mãe dele fazia bombons e me ensinou o básico. Fui para casa e comecei a fazer. O sucesso foi automático com meus companheiros de time. Como eu nunca tinha cozinhado, o pessoal me animou a continuar na produção”, conta. Ainda como jogador profissional e morador do Cruzeiro, Alexandre encontrava tempo para produzir mais e mais bombons e assim ia pedindo para a família vender para os comércios locais, como padarias e restaurantes. O então jogador foi contratado por um time na Bahia e lá pôde participar de uma das maiores feiras sobre chocolates, Le Salon du Chocolat, e o interesse só aumentou. Descobriu técnicas, conheceu profissionais renomados. E quando voltou para Brasília, decidiu largar o futebol para seguir com os doces. “Comecei a fazer cursos na área e desde então tive um ‘norte’. A insegurança de não saber meu futuro nos times me fez trocar de profissão. Tomei uma decisão muito difícil e foi um passo importante para o negócio crescer”, destacou. A partir daí, Alexandre formalizou a empresa que hoje se chama Aguimar Ferreira Bombons Finos e buscou apoio em instituições para aprender gestão, conseguir capital de giro e comprar utensílios. Em busca de um produto melhor para trabalhar, saiu da linha de chocolates simples, com qualidade inferior e passou a apostar em ingrediente de melhor qualidade. “Queria melhorar e fui atrás de uma empresa que tem um produto melhor. Conheci o chocolatier Ricardo Arriel e encontrei nele as técnicas para me aprimorar. Foi então que selamos uma parceria, principalmente nas linhas especiais”. Há dois anos Alexandre mantém uma loja no Sudoeste, com cozinha e espaço para atendimento aos clientes. CRESCIMENTO Além do produto de alta qualidade, o empresário trouxe para Brasília uma técnica inovadora que consiste em imprimir qualquer imagem no chocolate, sem utilizar o papel de arroz. Já especializado na área de eventos, traba- lha com empresas e casamentos. Produz 15 mil doces por mês, e, além dos bombons, produz bem-casado, alfajor, pão de mel e itens personalizados e confeccionados com chocolate belga. “Chegamos a um produto de alta qualidade, com custo-benefício muito bom. Quando nos especializamos e fomos sendo reconhecidos, vieram as certificações de padrão internacional de qualidade, prêmios e fomos eleitos em 2014 e 2015 como a melhor empresa de doces para eventos de Brasília”, conta orgulhoso. O empresário não para de sonhar e já almeja grandes passos para sua empresa, que atualmente conta com quatro funcionários. “Tenho projetos de ampliação da estrutura para poder atender uma fatia maior do mercado. Almejo de 20% a 30% do setor de eventos em Brasília. Queremos criar uma central de produção, ter lojas para os clientes não precisarem encomendar e sim comprar diretamente, e penso até na criação de uma possível franquia da marca”. Revista Fecomércio DF 55 tecnologia Renato Carvalho Gerente de Mídias Sociais & Conteúdo da ClickLab www.clicklab.com.br [email protected] Maximo Migliari www.facebook.com/agencia.clicklab Diretor-Executivo da ClickLab Neste Natal, como competir com os grandes? Pode até parecer mentira, mas estamos chegando ao final de mais um ano. Com o Natal cada vez mais à vista, fica a pergunta: como os pequenos negócios podem se aproveitar dessa época que é, tradicionalmente, uma das mais voltadas para o consumo em todo o calendário comercial? Essa pergunta pode ser muito inquietante para o pequeno empreendedor, ainda mais em um cenário onde ele vê a economia em crise, uma maior relutância das pessoas em gastar e a concorrência dos grandes centros de compras. Se você e sua empresa se encontram nesse dilema, gostaríamos de sugerir dois caminhos: O primeiro é a segmentação e customização das ofertas. Pegue aquela lista de contatos, montada durante o ano todo, e comece a segmentar. Separe quais produtos mais combinam com determinados clientes e, baseado em compras anteriores, veja o que cada pessoa pode estar mais disposta a adquirir. Com isso feito, estipule como irá abordar seus consumidores. Nesse momento, uma boa campanha de e-mail marketing, fotos bem produzidas de Instagram, nas quais você marca as pessoas de interesse, ou até mesmo um grupo de WhatsApp bem gerenciado (oferecendo os produtos certos para os grupos certos) podem fazer a diferença na hora da venda. Se você conseguir aliar essa estratégia a um atendimento personalizado quando o cliente chegar à sua loja, melhor ainda, pois irá fortalecer sua relação com ele. R$ 122,40 é o valor médio gasto por presente no Natal de 2014 O segundo é sair do comum. Todos os grandes shoppings da cidade têm exatamente a mesma estratégia: compre aqui e concorra a um superprêmio. Essa é sua oportunidade de fazer algo diferente. Pequenos negócios fora do Brasil foram muito bem-sucedidos ao criarem algo que agrega valor ao cliente, seja por meio de uma política de descontos, seja por uma ação nas redes sociais, seja por apoio uma causa nobre ou instituição de caridade. A criatividade neste momento pode fazer toda a diferença na atração dos clientes. Neste Natal, mais do que nunca, os consumidores irão pensar com muito cuidado sobre onde irão fazer suas compras. Conseguir se destacar e oferecer uma experiência diferenciada será a chave para aumentar suas vendas. Boa sorte! Para os fotógrafos abastados A Sony lançou recentemente a pequena, mas formidável, RX1R Mark II. Sucessora do modelo RX1 de 2012, essa “monstrinha” vem com um sensor de 42 megapixels, similar ao do modelo A7r Mark II, lentes Zeiss 35mm f2, processador Bionz X com foco automático híbrido de 399 pontos, além do visor OLED giratório na parte traseira, que oferece mais flexibilidade para o usuário. Além disso, a RX1R possui algumas características exclusivas, como o filtro ótico de baixa passagem variável que, resumidamente, significa que a câmera irá borrar levemente algumas partes da imagem para evitar distorções. Nem todos os fotógrafos gostam desse filtro, então a câmera dá a opção de deixá-lo ligado ou desligado. O único ponto negativo do lançamento é seu preço, bastante generoso para meros mortais. 56 Revista Fecomércio DF Valor: US$ 3.300 O futuro está chegando Imagine o seguinte cenário: você compra um produto e, alguns minutos depois, um drone chega à sua casa para fazer a entrega. O que parece uma cena de filme de ficção científica está começando a se tornar realidade. Depois da Amazon, agora é a vez do Google começar a investir em um sistema de entrega automatizada. O Project Wing tem como objetivo final criar um sistema de entregas rápido, eficiente e autônomo por meio das pequenas aeronaves. Ainda nas fases iniciais, o Google afirmou que os responsáveis pelo projeto passarão o próximo ano desenvolvendo os sistemas de navegação, protocolos de segurança, entre outros detalhes importantes, para a viabilização dos drones de entrega. Como a utilização desses aparelhos ainda precisa ser devidamente regulamentada tanto nos Estados Unidos quanto no Brasil, deve demorar um tempo para que se torne realidade. Mas os primeiros passos certamente já foram dados. 17 de dezembro Hora do banho com Darth Vader é a data de estreia do novo filme de Star Wars Para deslizar por aí Seus dias de pés cansados acabaram! A gigante chinesa Xiaomi anunciou, para este mês, o lançamento do Ninebot Mini, concorrente direto do Segway - aqueles veículos de duas rodas que você vê em alguns shoppings do DF. O aparelho é feito de liga de magnésio, usado na indústria aeroespacial e pesa apenas 12,8Kg. Ele chega a uma velocidade máxima de 16km/h e pode percorrer 22km com uma só carga. O melhor de tudo é que o lançamento irá custar um vigésimo do preço do maior concorrente. Ainda sem data de lançamento no Brasil. Estamos a apenas um mês do lançamento do próximo filme de Star Wars, o Despertar da Força, mas já podemos nos preparar para estarmos impecáveis no dia da estreia. Para começar, nada melhor do que um bom banho. Fãs da série mais emblemática do cinema já podem ter em casa chuveiros inspirados nos filmes. Vendidos em duas versões, Darth Vader ou R2-D2, essa novidade, mais uma da máquina de marketing que é a Disney, promete levar todos os fãs para o lado limpo da força. Valor: US$ 315 Valor: US$ 30 Revista Fecomércio DF 57 institucional Na luta contra o câncer de mama //Por Daniel Alcântara Foto: Joel Rodrigues Instituto Fecomércio promove oficina de prevenção à doença que mais mata mulheres no País O Instituto Fecomércio do Distrito Federal, em parceria com o Instituto Sabin, realizou no dia 19 de outubro, na sede da entidade, localizada no Setor Comercial Sul, uma oficina de prevenção ao câncer de mama, como parte do programa IF de Bem com a Vida. Alunas e colaboradoras da entidade assistiram a uma palestra que abordou, entre outros temas, a forma de realizar autoexame, os fatores de riscos e sintomas mais comuns do câncer de mama que, apesar de ter cura, é o tipo de câncer que mais mata mulheres no Brasil. Entre 2009 e 2014, o número de casos da doença no País aumentou 13,4%, uma taxa de aumento de mais ou menos 2% ao ano. Ao todo, são 57 mil novos casos a cada ano, segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA). No entendimento da diretora-executiva do Instituto Fecomércio, Elizabet Campos, a instituição não poderia ficar de fora de uma campanha que abrange todo o País e aborda um tema muito importante. “Ao reunir os nossos alunos e funcionários, que são na maioria mulheres, a intenção primordial era passar a importância de prevenir o câncer de mama, com o objetivo de mostrar uma vida mais saudável e feliz para todas”, disse Elizabet. A diretora ressaltou ainda que em novembro o Instituto Fecomércio realizará palestras para os homens, em decorrência do novembro azul - uma campanha de conscientização dirigida à sociedade e aos homens sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de próstata e outras doenças mais frequentes no público masculino. Além de oferecer integração e saúde aos colaboradores da instituição, o IF de Bem coma Vida promove a reciclagem de papéis e a coleta de cartuchos vazios de impressoras. Nas datas festivas, como Dia das Mães, Páscoa, Dia das Mulheres e Dia dos Pais, são realizadas confraternizações entre os funcionários, recolhimento de agasalhos, 58 Revista Fecomércio DF Alunas e professoras do IF participaram da ação que teve como objetivo disseminar informações sobre o tema cobertores e brinquedos que são doados a instituições de caridade da cidade. Após o seminário de prevenção contra o câncer de mama, Elizabet Campos entregou aos professores da instituição um presente em homenagem ao Dia dos Professores, comemorado no dia 15 de outubro. Ela agradeceu o empenho de todos e pediu que continuassem fazendo o trabalho excelente que é oferecido aos alunos. Mais informações @if_df /institutofecomerciodf institutofecomerciodf.com.br SEU NEGÓCIO Você cadastra. O cliente acha. Cadastre gratuitamente seu pequeno negócio no SEU NEGÓCIO www.guiasebraedf.com.br Revista Fecomércio DF 59 Especialistas em pequenos negócios / 0800 570 0800 / df.sebrae.com.br sindicatos O remédio é menos impostos //Por Daniel Alcântara Foto: Raphael Carmona Frente Parlamentar Mista para a Desoneração dos Medicamentos é atualmente o principal pleito do Sincofarma-DF A ssim como em vários setores da economia, o segmento de farmácias do Distrito Federal está sentindo os efeitos da crise econômica na qual o País se encontra. De acordo com dados do Sindicato do Comércio Varejista de Produtos Farmacêuticos do Distrito Federal (Sincofarma-DF), de maio para cá, o setor registrou uma queda nas vendas de 20%. Outro dado alarmante é o de fechamentos de lojas que chega aos 8%. Se a situação continuar do jeito que está, o número pode dobrar até o início de 2016, segundo perspectiva do próprio sindicato. “Além das quedas nas vendas e do índice de falência aumentando, as farmácias estão demitindo os funcionários para não afetar mais ainda o lucro dos estabelecimentos. Hoje, as empresas não estão se arriscando a contratar”, explica o presidente do Sincofarma-DF, Francisco Messias Vasconcelos. “Alguns empresários estão até segurando funcionários com mão de obra qualificada e estão, com isso, bancando o prejuízo”, explica. Apesar do cenário ruim que se mostra cada vez mais concreto no setor produtivo, Francisco Messias diz acreditar em uma luz no fim do túnel com o lançamento da Frente Parlamentar Mista para a Desoneração dos Medicamentos. Segundo ele, a pauta é de extrema importância para os farmacêuticos. “A questão dos impostos dos medicamentos é muito séria. Atualmente, se 60 Revista Fecomércio DF paga mais imposto quando se compra um remédio para dor de cabeça do que para andar de carro zero”, explica Messias. Segundo ele, a média de impostos para medicamentos no Brasil está em 35%, sendo uma das mais altas de todo o mundo. “Tivemos uma reunião com os empresários da base e eles ficaram satisfeitos com a notícia da frente parlamentar. Acredito que os deputados responsáveis darão andamento a todo o vapor para que a desoneração aconteça. Espero que o projeto não seja vetado e tenha êxito”, acredita. O presidente da Fecomércio-DF, Adelmir Santana, argumenta que, ao diminuir a incidência de imposto, uma das consequências seria a incorporação de novos consumidores. Adelmir ressalta ainda que não faz sentido o Estado cobrar impostos altíssimos uma vez que o governo é o maior comprador de medicamentos no País. “A cobrança demasiada de impostos nos remédios é uma miopia do Estado brasileiro, porque ele é o maior consumidor, por meio das farmácias populares, hospitais universitários e Sistema Único de Saúde (SUS), responsável por oferecer medicamentos gratuitos para a população”, explicou Adelmir. ÂMBITO LOCAL O presidente do Sincofarma, Francisco Messias, afirma que para superar a crise é necessário um diálogo contínuo com o GDF. “O setor produtivo, como um todo, vem trabalhando muito perante o executivo local para buscar uma forma por meio da qual a economia volte a girar. Como, por exemplo, agilizar a abertura de novas empresas. Nesse aspecto, o governo lançou no mês de outubro o alvará eletrônico, um pedido antigo dos empresários”, argumenta Messias. “Agora é esperar que o programa funcione, pois não adianta só lançar e o projeto não ser colocado em prática. Acredito que agora demos mais um passo em prol da desburocratização no andamento de aberturas de empresas, o que é muito importante, não só para o meu setor, mas para segmentos como o imobiliário e da construção civil”, ressalta o presidente do Sincofarma. Francisco Messias Vasconcelos foi eleito no início deste ano e pretende continuar com os trabalhos feitos pelo antigo presidente, Diocesmar Felipe de Faria, além de programar mudanças para suprir os anseios dos donos de drogarias da cidade. Uma das principais metas deste mandado será concretizada até janeiro de 2016, que é a reforma da sede da entidade, localizada no Setor Comercial Sul. “A reforma começou no dia 21 de outubro e ficará pronta até o fim de janeiro do próximo ano. Devemos mais essa conquista aos empresários do segmento que vão bancar as despesas da reforma. Temos que trabalhar para dar boas condições aos nossos associados, além de atrair novos integrantes para a nossa base”, disse Messias. O Sindicato do Comércio Varejista de Produtos Farmacêuticos do Distrito Federal (Sincofarma-DF) é uma das entidades mais antigas do DF. Fundada em 13 de agosto de 1970, é responsável por assessorar 1,2 mil drogarias filiadas em toda a capital do País. É considerada uma instituição pioneira na defesa dos interesses do empresário da cidade. Nessa trajetória de luta e conquistas, o Sincofarma já teve sete presidentes, entre eles, o presidente da Fecomércio-DF e ex-senador, Adelmir Santana. Revista Fecomércio DF 61 pesquisa conjuntural Sexta queda consecutiva //Por Fabíola Souza No acumulado dos últimos 12 meses, os setores de comércio e serviços apresentaram, juntos, um saldo negativo de -18,78% Abril x Mar Maix Abr Jun x Mai Julx Jun Agox Jul Set x Ago Autopeças e Acessórios 5,44% 0,42% 4,51% -2,28% -3,18% -6,83% Bares, Restaurantes e Lanchonetes -2,67% -7,64% 1,53% -1,92% -2,84% -2,93% Calçados -1,31% -3,94% -2,78% -5,89% 3,83% 4,25% Farmácia e Perfumaria 0,20% 0,50% 0,50% -3,50% -1,06% 0,86% Floricultura -5,70% 1,48% -2,16% -15,77% -5,58% -10,14% Informática -4,89% -0,57% 0,62% -2,05% -0,63% -2,51% Livraria e Papelaria -29,72% -0,79% -0,20% -0,60% -0,38% -7,59% Lojas de Utilidades Domésticas -7,72% -3,26% 4,12% 9,46% -13,61% -0,42% Material de Construção -5,63% -2,68% -5,95% -2,84% -0,45% -4,79% Mercado e Mercearia -11,30% -1,10% -2,07% -3,66% -0,47% -2,58% Móveis e Decoração -1,22% 16,88% -7,14% 2,42% -2,28% -4,21% Óticas 9,46% 7,47% -2,65% 2,81% 4,88% -11,09% Tecidos -5,13% 5,71% 3,54% -19,90% 8,53% -7,24% Vestuário -8,61% 2,32% 4,14% -0,73% 1,40% -12,62% Total -5,18% -0,20% -0,16% -2,25% -1,27% -3,82% Desempenho de vendas Academia 0,84% 0,84% -11,39% 2,91% 6,52% -5,54% Agências de Viagem -3,88% -3,88% -6,92% 26,06% -2,81% 13,14% Aluguel de Artigos para Festa -21,88% -21,88% 1,29% -2,40% -9,38% -6,19% Autoescola 14,98% 14,98% 17,14% -0,28% -11,87% -6,24% Casa de Eventos -6,72% -6,72% -8,22% -14,61% 11,77% -17,73% Clínica de Estética 7,40% 7,40% 1,68% 2,58% 7,60% -7,82% Ensino de Idiomas -5,95% -5,95% 0,22% 6,56% -6,80% -16,05% 0,18% 0,18% 0,01% -4,92% 6,88% -4,69% Reparação de Eletroeletrônicos Pet Shop -13,20% -13,20% 3,79% -16,78% 3,32% -14,29% Salão de Beleza -0,60% -0,60% 2,34% 0,71% -6,06% -6,36% Total -4,83% -4,83% -1,66% 5,82% -1,23% -5,96% Total -5,11% -5,11% -0,45% -0,40% -1,26% 4,27% Comércio 62 Revista Fecomércio DF Serviço Fonte: Pesquisa Conjuntural de Comércio e Serviços. O comércio brasiliense registrou queda de -3,82% nas vendas no mês de setembro na comparação com agosto. Já o setor de serviços apresentou queda de -5,96%. O declínio representa a sexta queda consecutiva para o comércio neste ano. No acumulado dos últimos 12 meses (setembro de 2014/ setembro de 2015), comércio e serviços apresentam, juntos, um saldo negativo de -18,78%, indicando um ano de comportamento ruim em três trimestres seguidos. É o que mostra a Pesquisa Conjuntural de Micro e Pequenas Empresas do Distrito Federal, realizada pelo Instituto Fecomércio, com apoio do Sebrae. O presidente da Fecomércio-DF, Adelmir Santana, aponta que o ano de 2015 está sendo difícil para o setor terciário em todo o País. “Neste ano, o comércio passa por uma intensa desaceleração, afetado pelo menor ritmo da economia, pelo desemprego, pelo crédito mais restrito e pela alta da inflação”, explica Adelmir. O declínio representa a sexta queda consecutiva para o comércio neste ano Em setembro, os únicos segmentos do comércio que registraram crescimento nas vendas foram: Calçados (4,25%) e Farmácia e Perfumaria (0,86%). Os segmentos que apresentaram queda foram: Vestuário (-12,62%); Óticas (-11,09%); Floricultura (-10,14%); Livraria e Papelaria (-7,59%); Tecidos (-7,24%); Autopeças e Acessórios (-6,83%); Material de Construção (-4,79%); Móveis e Decoração (-4,21%); Bares, Restaurantes e Lanchonetes (-2,93%); Mercado e Mercearia (-2,58%); Informática (-2,51%) e Lojas de Utilidades Domésticas (-0,42%). Formas de pagamento // Setembro Serviçco 100% Comércio 100% 46,51% 27,57% 38,19% 27,61% 20,80% 13,13% 0,45% 0% À vista Cheque Cartão de Crédito Débito 3,09% 1,58% A prazo Boleto 10,21% 8,96% 1,90% 0% À vista Cheque Cartão de Crédito Débito A prazo Boleto Fonte: Pesquisa Conjuntural de Comércio e Serviços. Revista Fecomércio DF 63 No setor de serviços, houve crescimento nas vendas, em setembro, só no segmento de Agência de Viagem (13,14%). Os segmentos de serviços que apresentaram queda nas vendas foram: Casa de Eventos (-17,73%); Ensino de Idio- Nível de emprego Autopeças e Acessórios 3,01% -7,60% JunxMai JulxJun AgoxJul SetxAgo 0,63% -2,52% -9,82% 0,00% Bares, Restaurantes e Lanchonetes 1,69% -4,94% 0,52% -3,78% 1,46% -1,03% Calçados 2,65% -0,86% -6,96% 0,00% -2,80% -5,56% Farmácia e Perfumaria -1,77% -0,72% 1,09% 5,38% -4,45% -1,48% Floricultura 0,00% 7,69% -10,71% -8,00% 8,33% 4,00% Informática 7,69% -10,71% 0,00% 5,41% -3,85% -9,46% Livraria e Papelaria -5,50% -24,27% 20,27% -2,02% 1,03% -5,71% Lojas de Utilidades Domésticas -10,17% 11,54% -6,56% -3,51% 5,45% -1,61% Material de Construção 9,49% -12,72% 5,96% 3,75% 5,99% -1,61% Mercado e Mercearia 0,00% 2,02% 1,10% -2,21% 3,85% -4,16% Móveis e Decoração 0,00% 1,41% 0,00% -6,94% 4,62% -4,48% Óticas 10,00% -6,06% 0,00% 9,68% -17,65% 7,14% Tecidos -27,27% 4,17% 0,00% 4,00% -3,85% -7,69% Vestuário -1,10% 2,97% -1,08% -3,97% -1,50% 5,06% Total 0,70% -3,41% 0,72% -1,57% 0,14% -1,53% Academia -2,91% 4,49% -14,45% -0,81% -1,89% 0,73% Agências de Viagem -1,96% 0,00% 2,04% -2,99% -3,23% 7,14% Aluguel de Artigos para Festa -5,43% 5,74% -3,10% -16,80% 9,52% -10,26% Autoescola 12,82% -4,55% -9,52% -15,79% 9,38% -15,00% Casa de Eventos 0,00% 0,00% 0,00% 4,55% -7,89% -2,70% Clínica de Estética 1,37% -6,67% 2,70% 1,35% 7,50% -15,58% Ensino de Idiomas 7,91% 1,33% -27,63% 19,61% -7,52% 8,27% Pet Shop -1,69% 5,17% -4,10% -1,71% -6,72% -3,60% Reparação de Eletroeletrônicos -0,92% 0,93% -0,92% -5,56% 6,86% 3,19% Salão de Beleza 1,06% 1,05% -11,11% 15,91% -2,61% 3,41% Total -0,09% 2,06% -9,39% -0,20% -0,48% -1,28% 0,49% -1,93% -2,11% -1,21% -0,03% -1,46% Total Comércio 64 Revista Fecomércio DF AbrilxMar Mai1xAbr mas (-16,05%); Reparação de Eletroeletrônicos (-14,29%); Clínica de Estética (-7,82%); Salão de Beleza (-6,36%); Autoescola (-6,24%); Aluguel de Artigos Para Festas (-6,19%); Academia (-5,54%); e Pet Shop (-4,69%). Serviço Fonte: Pesquisa Conjuntural de Comércio e Serviços. Desempenho de vendas AbrilxMar MaixAbr JunxMai JulxJun AgoxJul SetxAgo Brasília (Asa Sul e Asa Norte) -7,23% 0,42% -1,97% -0,38% -2,35% -4,68% Candangolândia, Guará e Núcleo Bandeirante 0,97% -7,64% 3,85% -6,49% 2,06% 5,70% Ceilândia, Taguatinga, Vicente Pires e Águas Claras -5,79% -3,94% 4,52% -3,79% 0,97% -2,88% Cruzeiro, Setor de Indústrias e Sudoeste -5,40% 0,50% 3,57% 0,40% 0,64% -4,60% Gama, Recanto das Emas e Samambaia 0,56% 1,48% -1,86% -1,38% -1,14% -3,50% Paranoá, Sobradinho e São Sebastião -4,92% -0,57% -3,33% -8,02% -4,05% -6,54% Total -5,18% -0,79% -0,16% -2,25% -1,27% -3,82% Brasília (Asa Sul e Asa Norte) -1,38% -3,26% -2,16% 15,51% -1,89% 1,25% Candangolândia, Guará e Núcleo Bandeirante 7,52% -2,68% -4,94% -3,90% 4,92% -18,93% Ceilândia, Taguatinga, Vicente Pires e Águas Claras -3,71% -1,10% 0,50% -8,69% 6,77% -3,04% Cruzeiro, Setor de Indústrias e Sudoeste -16,66% 16,88% 1,47% -3,17% -4,15% -14,13% Gama, Recanto das Emas e Samambaia 5,14% 7,47% -1,18% -1,10% -2,31% -15,59% Paranoá, Sobradinho e São Sebastião -9,10% 5,71% -7,22% 8,66% -6,82% -10,59% Total -4,83% 2,32% -1,66% 5,82% -1,23% -5,96% Total -5,11% -0,20% -0,45% -0,40% -1,26% -4,27% Comércio Serviço Nível de Emprego Fonte: Pesquisa Conjuntural de Comércio e Serviços. Abrilx Mar Mai1x Abr Junx Mai Jul x Jun Agox Jul Set x Ago Brasília (Asa Sul e Asa Norte) 0,00% -2,83% -0,17% -1,03% 0,09% -0,35% Candangolândia, Guará e Núcleo Bandeirante 5,88% -6,58% 5,19% 4,23% -6,04% 2,70% Ceilândia, Taguatinga, Vicente Pires e Águas Claras 2,32% -9,12% 3,00% 1,89% 0,17% -4,58% Cruzeiro, Setor de Indústrias e Sudoeste -3,02% -0,75% 1,14% -3,01% 7,08% 2,44% Gama, Recanto das Emas e Samambaia -2,62% 1,01% -3,67% 2,41% -1,68% -1,39% Paranoá, Sobradinho e São Sebastião 4,18% 0,29% 1,72% -13,83% -0,31% -4,93% 0,70% -3,41% 0,72% -1,57% 0,14% -1,53% Brasília (Asa Sul e Asa Norte) 1,46% 1,08% -2,08% -5,05% 1,02% -0,69% Candangolândia, Guará e Núcleo Bandeirante -3,70% -1,89% 0,00% -3,92% -2,00% -14,04% Ceilândia, Taguatinga, Vicente Pires e Águas Claras -0,91% 9,51% -7,28% -1,81% 1,23% -2,91% Cruzeiro, Setor de Indústrias e Sudoeste -1,67% 0,85% -18,49% 12,37% -1,85% -8,26% Gama, Recanto das Emas e Samambaia -5,80% -3,08% 3,17% 18,46% -1,27% 5,97% Paranoá, Sobradinho e São Sebastião 2,67% -4,35% -24,75% -1,76% -4,08% 6,11% -0,09% 2,06% -9,39% -0,20% -0,48% -1,28% 0,49% -1,93% -2,11% -1,21% -0,03% -1,46% Total Total Total Comércio Serviço Fonte: Pesquisa Conjuntural de Comércio e Serviços. Revista Fecomércio DF 65 pesquisa relâmpago Álvaro Domingues, presidente do Sinepe/DF Cortes nos governos federal e local Reajuste de mensalidades escolares para 2016 Extintor em carro deixará de ser obrigatório RUIM Nunca é demais se precaver, principalmente com equipamentos que podem salvar uma vida ou evitar danos irreparáveis. RUIM Seria muito melhor trabalharmos com uma inflação sob controle e evitarmos o desgaste da comunidade ao sermos obrigados a reajustar. BOM As palavras podem convencer, mas o exemplo se arrasta. Cresce número de autuações da Lei Seca BOM Nada justifica ceder a um desejo sabendo que colocaríamos nossa vida e a dos outros em risco. 66Untitled-4 1 Revista Fecomércio DF Juliana Silva, cientista política REGULAR Financeiramente, reduz a arrecadação, pois é um acessório caro que irá diminuir a venda. RUIM O aumento pode agravar a crise econômica. Isso porque foi demasiado e as transferências para as escolas públicas já começaram. BOM Deve haver cautela e cortar onde deve ser cortado. O que não acontece de fato, pois os cortes ocorrem de forma apenas política. REGULAR Isso mostra que a fiscalização está sendo feita. Bom seria se houvesse a abordagem e não houvesse quem autuar. Significaria que a campanha educativa deu certo. William Nogueira, gerente RUIM O carro necessita de um extintor que esteja em condições legais. RUIM O aumento excessivo não justifica e só prejudica a população. REGULAR Apesar de prejudicar o bolso da população, é um remédio para a sociedade que em tempos de crise se torna necessário. REGULAR Eu sempre oriento meus filhos que em hipótese alguma você pode dirigir alcoolizado. Hilana Nadiele, fisioterapeuta RUIM As pessoas costumam se acomodar diante da não-obrigatoriedade e passam a não levar a sério um acessório importantíssimo. REGULAR Todos os lugares estão aumentando tarifas e gastos. As escolas acompanham de forma justa com esse reajuste. RUIM Os cortes só atrapalham a população e principalmente para quem está à procura de um emprego. RUIM Isso nos faz pensar o quanto as pessoas ainda não se conscientizaram. São necessárias campanhas eficazes para educar o motorista. David Duarte Lima, especialista em trânsito BOM As pessoas não sabem usar o extintor. É um acessório que não serve para nada. RUIM Isso significa que a inflação tem aumentado consideravelmente. BOM O governo tem e precisa gastar o mínimo possível principalmente em tempos de crise. BOM Isso mostra que a fiscalização tem aumentado. 18/11/10 11:29 w w w. t e r r a c a p . d f. g o v. b r Baixe o aplicativo da Terracap, disponível para IOS e Android, e conheça os imóveis em licitação. Terracap, uma empresa pública que transforma os recursos obtidos com a venda de lotes em obras e ações para promover o desenvolvimento econômico, o bem-estar e a qualidade de vida de toda a população do Distrito Federal. Terreno da Terracap é garantido, é seguro, é tranquilo e, se você quiser, é todo seu. Revista Fecomércio DF 67 UMA NOVA MANEIRA DE COMBATER A VIOLÊNCIA EM NOSSA CIDADE. Mais do que um programa inovador, “Viva Brasília, nosso Pacto Pela Vida” é um compromisso do Governo de Brasília com a segurança de toda a população. Agora, é justamente o cidadão brasiliense que aponta o que precisa ser feito pelo Governo para a melhoria de sua qualidade de vida. Outro diferencial é a atuação de todos os órgãos públicos, de maneira integrada, para resolver tais problemas evidenciados pelo povo. E os resultados já começaram a aparecer: o número de homicídios caiu em 15,9%, comparado ao mesmo período (janeiro a setembro) do ano passado. Uma redução expressiva, evidenciando que Governo e comunidade, juntos, caminham na direção certa, para que Brasília seja um lugar mais seguro de se viver. Saiba mais em www.vivabrasilia.ssp.df.gov.br. 68 Revista Fecomércio DF