Dados econômico-financeiros
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Dados econômico-financeiros
Demonstrações Financeiras em 30 de setembro de 2008 Acompanhado do Relatório de Revisão Limitada das Demonstrações Financeiras do Período BANCO PATAGONIA S.A. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 30 DE SETEMBRO DE 2008 (NOTA 2.1) ÍNDICE Página Relatório de Revisão Limitada das Demonstrações Financeiras de Períodos Intermédiários Folha de Rosto.................................................................................................................... 1 Balanços Patrimonial .......................................................................................................... 2 Demonstrações dos Resultados.......................................................................................... 7 Demonstrações das Mutações do Patrimônio Líquido ......................................................... 9 Demonstrações de Fluxo de Caixa e seus Equivalentes...................................................... 10 Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras .............................................................. 12 Anexo A - Títulos Públicos e Privados ................................................................................. 43 Anexo B - Classificação dos Financiamentos por situação e garantias recebidas ............... 45 Anexo C - Concentração dos Financiamentos ..................................................................... 47 Anexo D - Abertura por Prazos dos Financiamentos............................................................ 48 Anexo E - Participações em Outras Sociedades.................................................................. 49 Anexo F - Movimentação do Imobilizado e Outros Bens ...................................................... 51 Anexo G - Bens Intangíveis................................................................................................. 52 Anexo H - Concentração dos Depósitos................................................................................. 53 Anexo I - Abertura por Prazos dos Depósitos, Outras Obrigações por Intermediação Financeira e Obrigações Negociáveis Subordinadas.............................................. 54 Anexo J - Movimentação de Provisões................................................................................... 55 Anexo K - Composição do Capital Social............................................................................. 56 Anexo L - Saldos em Moeda Estrangeira ............................................................................ 57 Anexo N - Assistência a Coligadas ..................................................................................... 58 Anexo O - Instrumentos Financeiros Derivativos ................................................................. 59 Quadro 1 - Demonstrações Financeiras Consolidadas ........................................................ 60 BANCO PATAGONIA S.A. Domicílio Legal: Teniente Gral. Juan D. Perón 500 – Cidade Autônoma de Buenos Aires - República Argentina Atividade Principal: Banco Comercial C.U.I.T.: 30 - 50000661 – 3 Data de Constituição: 4 de maio de 1928 Data Dados de Inscrição no Registro Público de Comércio da Cidade Autônoma de Buenos Aires (1) Dos atos constitutivos: 18/09/1928 (2) Da alteração: 14/08/2007 Livro de Sociedade por Ações: 36 Número: 13.424 Data de vencimento do contrato social: 29 de agosto de 2038 Exercício Financeiro Nº 85 Data de início: 1º de janeiro de 2008 Data de encerramento: 31 de dezembro de 2008 Composição do Capital (Nota 4 e Anexo K) Quantidade e características das ações Em Reais 748.155.678 ações ordinárias escriturais de VN $ 1 e de um voto cada uma Subscrito Integralizado 456.722.108 456.722.108 Informação requerida pelo Banco Central da República Argentina Nome do auditor assinante: Andrea N. Rey Associação Profissional: Pistrelli, Henry Martin e Asociados S.R.L. Relatório correspondente ao período de nove meses encerrado em 30 de setembro de 2008 8 (encerramento trimestral - sem observações) 1 BANCO PATAGONIA S.A. BALANÇO PATRIMONIAL EM 30 DE SETEMBRO DE 2008 E 31 DE DEZEMBRO DE 2007 (Valores expressos em milhares de reais) ATIVO 30/09/08 A. Disponibilidades Caixa Bancos e correspondentes Banco Central da República Argentina (B.C.R.A.) Outras do país Do exterior B. Títulos Públicos e Privados ( Anexo A) Operações de compra e venda ou intermediação Títulos públicos sem cotação Investimentos em títulos privados com cotação Instrumentos emitidos pelo B.C.R.A. C. Empréstimos Setor público não financeiro (Anexos B, C e D) Setor financeiro (Anexos B, C e D) Interfinanceiros (Call Outorgados ) Outros financiamentos a instituições financeiras locais Juros, ajustes e diferenças de câmbio apuradas a receber Ao setor privado não financeiro e residentes no exterior (Anexos B, C e D) Adiantamentos Documentos Hipotecários Garantias Pessoais Cartões de crédito Outros Juros, ajustes e diferenças de câmbio apurados a receber Juros garantidos por documento Provisões (Anexo J) 2 31/12/07 173.609 710.040 593.347 9.321 107.372 883.649 170.524 430.551 303.545 7.075 119.931 601.075 202.414 38 236 800.301 1.002.989 235.087 252 205 709.961 945.505 18.935 185.177 118.280 65.794 1.103 2.261.806 480.676 859.543 80.330 35.403 440.756 240.725 107.265 22.438 (5.330) (59.591) 2.406.327 116.541 105.680 46.932 57.325 1.423 1.702.792 334.612 677.623 73.644 25.313 274.716 185.102 120.743 15.410 (4.371) (54.055) 1.870.958 BANCO PATAGONIA S.A. BALANÇO PATRIMONIAL EM 30 DE SETEMBRO DE 2008 E 31 DE DEZEMBRO DE 2007 (Valores expressos em milhares de reais) ATIVO – Continuação 30/09/08 D. Outros Créditos por Intermediação Financeira Banco Central da República Argentina Crédito a receber por vendas à vista a liquidar e a prazo Valores a receber por compras à vista a liquidar e a prazo Obrigações negociáveis sem cotação (Anexos B, C e D) Outros não incluídos nas normas de classificação de devedores Outros incluídos nas normas de classificação de devedores (Anexos B, C e D) Juros e ajustes apurados a receber cobertos pelas normas de classificação de devedores (Anexos B, C e D) (Provisões) (Anexo J) 31/12/07 59.468 286.615 29.855 7.500 79.227 6.203 51.134 132.228 117.040 2.487 45.214 2.102 201 (991) 468.078 123 (1.452) 348.876 116.490 (1.496) 114.994 86.758 (972) 85.786 18.824 36.012 54.836 15.806 20.824 36.630 5.149 71.462 44 (2.966) 73.689 6.193 5.338 38.641 119 (3.372) 46.919 H. Imobilizado (Anexo F) 59.179 43.922 I. Outros Bens (Anexo F) 26.277 24.562 - - 333 104 5.090.351 4.004.337 E. Leasing Financeiro Leasing financeiro (Anexos B, C e D) (Provisões) (Anexo J) F. Participações em Outras Sociedades (Anexo E) Em instituições financeiras Outros G. Outros Créditos Devedores por venda de bens (Anexos B, C e D) Imposto de Renda Mínima Estimada - crédito fiscal (Nota 2.4 R) Outros (Nota 17) Juros e ajustes apurados a receber de devedores por venda de bens (Anexos B, C e D) (Provisões) (Anexo J) J. Bens Intangíveis (Anexo G) K. Itens Pendentes de Classificação TOTAL DO ATIVO 3 BANCO PATAGONIA S.A. BALANÇO PATRIMONIAL EM 30 DE SETEMBRO DE 2008 E 31 DE DEZEMBRO DE 2007 (Valores expressos em milhares de reais) PASSIVO 30/09/08 L. Depósitos (Anexos H e I) Setor público não financeiro Setor financeiro Setor privado não financeiro e residentes no exterior Contas correntes Contas de poupança Certificado de depósito Contas de investimento Outros Juros, ajustes e diferenças de câmbio apurados a pagar 31/12/07 304.576 17.414 3.032.544 588.922 764.939 1.516.681 4.950 141.442 15.610 3.354.534 185.064 5.497 2.449.918 499.546 716.560 1.088.437 5.032 127.700 12.643 2.640.479 584 117.937 30.162 314.938 7.657 7.643 14 168.223 742 640.243 406 107.027 147.900 16.866 16.825 41 115.499 38 387.736 102.056 102.056 995 80.298 81.293 O. Provisões (Anexo J) (Nota 6) 27.029 24.655 P. Obrigações Negociáveis Subordinadas (Anexo I) 61.164 86.633 Q. Itens Pendentes de Classificação 10.906 9.475 4.195.932 3.230.271 894.419 774.066 5.090.351 4.004.337 M. Outras Obrigações por Intermediação Financeira Banco Central da República Argentina (Anexo I) Bancos e organismos internacionais (Anexo I) Valores a pagar por compras à vista a liquidar e a prazo Valores a entregar por vendas à vista a liquidar e a prazo Financiamentos recebidos de instituições financeiras locais (Anexo I) Inter-financeiros (call recebidos) Outros financiamentos de instituições financeiras locais Juros apurados a pagar Outras (Anexo I) (Nota17) Juros, ajustes e diferenças de câmbio apurados a pagar (Anexo I) N. Outras Obrigações Honorários Outras (Nota 17) TOTAL DO PASSIVO PATRIMÔNIO LÍQUIDO (conforme demonstração respectiva) TOTAL DO PASSIVO MAIS PATRIMÔNIO LÍQUIDO 4 BANCO PATAGONIA S.A. BALANÇO PATRIMONIAL EM 30 DE SETEMBRO DE 2008 E 31 DE DEZEMBRO DE 2007 (Valores expressos em milhares de reais) CONTAS DE ORDEM 30/09/08 31/12/07 DEVEDORAS Contingentes Créditos Obtidos (saldos não utilizados) Garantias recebidas Contas contingentes devedoras por contrapartida Controle Créditos classificados irrecuperáveis Outras (Nota 17) Contas de controle devedoras por contrapartida Derivativos (Anexo O e Nota 13) Valor principal de operações a prazo sem entrega do ativo Conta de derivativos devedoras por contrapartida Atividade Fiduciária (Nota 11) Fundos em fiduciários TOTAL DAS CONTAS DE ORDEM DEVEDORAS 5 1.145 2.475.600 86.758 2.563.503 1.848.257 77.953 1.926.210 214.839 1.033.535 378.785 1.627.159 226.062 1.183.604 281.645 1.691.311 228.759 161.605 390.364 158.144 159.889 318.033 558.897 558.897 370.056 370.056 5.139.923 4.305.610 BANCO PATAGONIA S.A. BALANÇO PATRIMONIAL EM 30 DE SETEMBRO DE 2008 E 31 DE DEZEMBRO DE 2007 (Valores expressos em milhares de reais) CONTAS DE ORDEM – Continuação 30/09/08 31/12/07 CREDORAS Contingentes Créditos acordados (saldos não utilizados) compreendidos nas normas de classificação de devedores (Anexos B, C e D) Outras garantias outorgadas incluídas nas normas de classificação de devedores (Anexos B, C e D) Outras garantias outorgadas não incluídas nas normas de classificação de devedores Outras incluídas nas normas de classificação de devedores (Anexos B, C e D) Outras não incluídas nas normas de classificação de devedores Contas contingentes credoras por contrapartida Controle Valores a serem creditados Outras Contas de controle credoras por contrapartida Derivativos (Anexo O e Nota 13) Valor principal de opções de venda lançadas Valor principal de operações a prazo sem entrega do ativo Contas derivativas credoras por contrapartida Atividade Fiduciária (Nota 11) Contas de atividade fiduciária credoras por contrapartida TOTAL DAS CONTAS DE ORDEM CREDORAS 18.002 - 23.166 24.051 15.763 29.827 2.476.745 2.563.503 25.089 28.810 3 1.848.257 1.926.210 104.424 274.361 1.248.374 1.627.159 80.859 200.786 1.409.666 1.691.311 26.704 134.901 228.759 390.364 29.600 130.289 158.144 318.033 558.897 558.897 370.056 370.056 5.139.923 4.305.610 As notas 1 a 23, os anexos A a L, N e O, e o Quadro I que constam em anexo, fazem parte integral destas demonstrações financeiras. 6 BANCO PATAGONIA S.A. DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS Períodos de nove meses findos em 30 de setembro de 2008 e 2007 (Valores expressos em milhares de reais) DETALHE 30/09/08 A. RECEITAS FINANCEIRAS Juros com disponibilidades Juros com empréstimos ao setor financeiro Juros com adiantamentos Juros com documentos Juros com empréstimos hipotecários Juros com empréstimos garantidos Juros com empréstimos de cartões de crédito Juros com outros empréstimos Juros com outros créditos por intermediação financeira Resultado líquido de títulos públicos e privados Resultado com empréstimos garantidos – Decreto 1387/01 Ajustes com cláusula C.E.R. Ajustes com cláusula C.V.S. Diferenças de câmbio do ouro em moeda estrangeira Outros B. DESPESAS FINANCEIRAS Juros com depósitos em contas de poupança Juros com certificado de depósito prazo fixo Juros com empréstimos interfinanceiros recebidos (call recebidos) Juros com financiamentos do setor financeiro Juros com outras obrigações por intermediação financeira Juros com obrigações subordinadas Outros juros Ajustes com cláusula C.E.R. Aporte ao fundo de garantia dos depósitos Outros MARGEM BRUTA DE INTERMEDIAÇÃO C. PROVISÕES PARA PERDAS D. RECEITAS DE SERVIÇOS Vinculadas com operações ativas Vinculadas com operações passivas Outras comissões Outros 7 30/09/07 3.476 15.272 62.837 79.377 6.537 3.343 22.789 60.594 335 64.061 1.180 4.257 82 17.780 42.489 384.409 3.718 12.017 32.532 37499 5.759 907 11.833 30.311 142 34.817 2.911 13.032 80 24.293 14.142 223.993 3.109 104.600 1.001 1.074 379 3.872 521 196 4.029 18.465 137.246 2.772 61.785 804 32 9 6.579 122 470 3.002 8.827 84.402 247.163 139.591 13.728 7.565 62.249 79.493 10.335 28.025 180.102 49.813 53.168 8.272 20.765 132.018 BANCO PATAGONIA S.A. DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS Períodos de nove meses findos em 30 de setembro de 2008 e 2007 (Valores expressos em milhares de reais) DETALHE – continuação 30/09/08 E. DESPESAS DE SERVIÇOS Comissões Outros (Nota 17) F. DESPESAS ADMINISTRATIVAS Despesas com pessoal Honorários de diretores e auditores Outros honorários Propaganda e publicidade Impostos Depreciação de bens de uso Outras despesas operacionais Outras RESULTADO LÍQUIDO POR INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA G. OUTRAS RECEITAS Resultado com investimentos de longo prazo Juros punitivos Créditos recuperados e reversão de provisões Outras H. OUTRAS DESPESAS Juros punitivos e despesas pagas em favor do B.C.R.A. Despesas incobráveis de outros créditos e outras provisões Amortização de diferenças por resoluções judiciais Depreciação e perdas por bens diversos Outras (Nota 17) RESULTADO LÍQUIDO ANTES DO IMPOSTO DE RENDA I. IMPOSTO DE RENDA (Nota 2.4. R.) RESULTADO LÍQUIDO DO PERÍODO - LUCRO 30/09/07 16.127 34.759 50.886 7.960 21.425 29.385 146.328 2.888 10.625 9.274 13.749 5.541 56.647 10.601 255.653 86.313 1.668 9.189 5.182 9.172 5.023 38.098 6.903 161.548 106.998 73.111 21.326 482 16.818 5.174 43.800 3.547 214 13.465 12.828 30.054 26 4.237 469 1.995 6.727 8 6.300 5.553 474 7.240 19.575 144.071 83.590 46.914 30.051 97.157 53.539 As notas 1 a 23, os anexos A a L, N e O, e o Quadro I que constam em anexo, fazem parte integral destas demonstrações financeiras. 8 BANCO PATAGONIA S.A. DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LIQUIDO Períodos de nove meses findos em 30 de setembro de 2008 e 2007 (Valores expressos em milhares de reais) Aportes não capitalizados Movimentações Capital Social (1) Reserva de dividendos legal Prêmio na emissão de ações (1) Resultados não distribuídos Total em 30/09/08 Total em 30/09/07 420.511 122.075 90.177 141.303 774.066 734.239 Reserva Legal - - 13.950 (13.950) - - Dividendos - - - (34.710) (34.710) (58.352) Recompra de Ações Próprias (2) Subscrição de ações aprovadas pela Assembléia Geral Ordinária e Extraordinária de Acionistas em 24/07/07 (2.864) (2.864) - - 170.500 Resultado liquido do período lucro Ajuste de conversão em reais para conveniência do leitor. 97.157 97.157 53.539 Saldos no início do período Distribuição de resultados não designados aprovados pela Assembléia Geral Ordinária de Acionistas em 28/04/2008 Saldos no final do período 36.211 10.512 10.016 4.031 60.770 (120197) 456.722 132.587 114.143 190.967 894.419 779.729 (1) Ver notas 1 e 4 a). (2) Ver nota 4 b) e Anexo K. As notas 1 a 23, os anexos A a L, N e O, e o Quadro I que constam em anexo, fazem parte integral destas demonstrações financeiras. 9 BANCO PATAGONIA S.A. DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA E SEUS EQUIVALENTES Períodos de nove meses findos em 30 de setembro de 2008 e 2007 (Valores expressos em milhares de reais) Variações em caixa e equivalentes 30/09/08 Caixa no início do período Ajuste das disponibilidades decorrente da conversão para reais Caixa no final do período Aumento líquido de caixa 30/09/07 601.075 51.760 883.649 230.814 541.605 (88.662) 513.079 60.136 80.878 (155.874) (107.745) (55.123) 117.505 (170.127) (158.741) 40.853 126.074 (325.668) 94.076 (61.689) (10.675) 375.702 11.442 103.580 260.680 (62.243) (1.032) (61.211) 179.027 (15.333) 388.385 (15.086) 103.046 300.425 52.910 804 (53.714) 132.021 Causa das variações em caixa Atividades operacionais Recebimentos / (pagamentos) líquidos por: Títulos públicos e privados Empréstimos Setor financeiro Setor público não financeiro Setor privado não financeiro e residente no exterior Outros créditos por intermediação financeira Bens entregues em leasing financeiro Depósitos Setor financeiro Setor público não financeiro Setor privado não financeiro e residentes no exterior Outras obrigações por intermediação financeira Financiamentos do setor financeiro e interfinanceiros Outras (exceto as obrigações incluídas na atividade de financiamento) Recebimentos vinculados com receitas de serviços Pagamentos vinculados com despesas de serviços Gastos pagos pela administração Recebimentos líquidos de juros punitivos Recebimento de dividendos de outras sociedades Diferenças pagas por resolução judicial Outros pagamentos vinculados com lucros e perdas diversas Pagamentos líquidos por outras atividades operacionais Pagamento dos impostos de renda Fluxo de caixa líquido gerado por / (utilizado nas) atividades operacionais 10 (49.775) (29.386) (267.862) (171.093) 456 206 6.305 344 - (5.553) (16.747) (8.800) (3.312) (1.057) (32.347) (4.270) 185.738 (37.930) BANCO PATAGONIA S.A. DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA E SEUS EQUIVALENTES Períodos de nove meses findos em 30 de setembro de 2008 e 2007 (Valores expressos em milhares de reais) 30/09/08 30/09/07 Atividades de investimento (15.271) 1.389 1.590 256 (131) 267 (13.812) 1.912 117.938 - (36.037) (34.710) (2.864) (38.212) 170.500 (58.352) Fluxo líquido de caixa gerado por atividades de financiamento 44.327 73.936 Resultado financeiro e por retenção de caixa e equivalentes (incluindo juros e resultado monetário) 14.561 22.218 230.814 60.136 (Pagamentos) / recebimentos líquidos por bens de uso Recebimentos líquidos por bens diversos (Pagamentos por compra) / recebimentos por venda de participação em outras sociedades Fluxo líquido de caixa (utilizado nas) / gerado por atividades de investimento Atividades de financiamento Bancos e órgãos internacionais Pagamentos de obrigações subordinadas. Aportes de capital Pagamento de dividendos Outros pagamentos por atividades de financiamento - recompra de ações próprias (1) Aumento líquido de caixa (1) Ver nota 4 b). As notas 1 a 23, os anexos A a L, N e O, e o Quadro I que constam em anexo, fazem parte integral destas demonstrações financeiras. 11 BANCO PATAGONIA S.A. NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS NO PERÍODO DE NOVE MESES FINDO EM 30 DE SETEMBRO DE 2008 (Nota 2.1) (Valores expressos em milhares de reais) NOTA 1: Abertura do Capital Social De acordo com o aumento de capital social aprovado em Assembléia Geral Ordinária e Extraordinária dos Acionistas do Banco Patagonia S.A realizada em 24 de abril de 2007, a Diretoria da empresa determinou que em 22 de maio de 2007 se realizaria uma oferta de 200.000.000 de ações ordinárias classe “B”, escriturais, de valor nominal $1 cada uma e de um voto por ação, compreendendo uma oferta primária de 75.000.000 de novas ações ordinárias e uma oferta secundária de 125.000.000 de ações ordinárias de propriedade dos acionistas vendedores. Na reunião da Diretoria foi delegado que os acionistas controladores seguirão mantendo o controle da Instituição. A oferta foi composta por ações classe “B”, escriturais, no valor nominal de 1 peso argentino cada uma com um voto por ação, realizada simultaneamente na Argentina e no exterior, diretamente na forma de Certificado de Depósitos no Brasil (“BDRs”) e esta por sua vez diretamente na forma final de American Depositary Shares (“ADSs”) representados por American Depositary Receipts (“ADRs”). Cada BDR representa vinte ações clase “B” da Instituição e cada ADS representa um BDR. Com relação a destinação ou a colocação das ações, 66.600.040 ações foram colocadas mediante oferta pública na Argentina ao público investidor; 8.400.000 ações se colocaram mediante oferta pública no Brasil e 124.999.960 ações foram vendidas mediante colocação privada fora da Argentina e do Brasil. Em 20 de julho de 2007, as ações da Instituição começaram a ser negociadas na Bolsa de Comércio de Buenos Aires (BCBA) e na Bolsa de Valores de São Paulo (BOVESPA), sob a forma de “BDRs”. Em 23 de julho de 2007, para inscrição do aumento de capital social, a Diretoria da Instituição resolveu aprovar (i) que o valor subscrito da emissão de ações classe “B”, resultou em 75.000.000 de ações classe “B”, e (ii) que o capital social da Instituição em 23 de julho de 2007, resultou em R$ 456.722.108, representado por 22.768.818 de ações classe “A” e 725.386.860 de ações classe “B”. Devido a isso, em 14 de agosto de 2007, este aumento de capital social foi registrado no Registro Público de Comércio da Cidade Autônoma de Buenos Aires, sob o Nº 13.424 do Livro 36 das Sociedades por Ações. Os fundos obtidos nos mencionados aumentos de capital, serão destinadas ao processo de expansão dos negócios da Instituição para os próximos anos. 12 BANCO PATAGONIA S.A. NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS NO PERÍODO DE NOVE MESES FINDO EM 30 DE SETEMBRO DE 2008 (Nota 2.1) (Valores expressos em milhares de reais) NOTA 2: Bases da apresentação das demonstrações financeiras As demonstrações financeiras foram preparadas de acordo com as normas contábeis estabelecidas pelo Banco Central da República Argentina (B.C.R.A). 2.1. Informação comparativa De acordo com o requerido pelas normas do B.C.R.A, o Balanço Patrimonial, Demonstração dos Resultados, a Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido e a Demonstração do Fluxo de Caixa e seus Equivalentes em 30 de setembro de 2008, e os anexos que assim o especificam, são apresentados de forma comparativa com os saldos no encerramento do período. Para a apresentação da informação comparativa, efetuaram-se as reclassificações necessárias referente às Demonstrações de Fluxo de Caixa e seus equivalentes correspondentes ao período de nove meses findo em 30 de setembro de 2007, para expô-los sobre bases uniformes. A modificação da informação comparativa não implica em mudanças nas decisões tomadas anteriormente. 2.2. Valores expressos em milhares de reais As atuais demonstrações financeiras expõem valores expressos em milhares de reais de acordo com o requerido pela Instrução 431 da Comissão de Valores Mobiliários, de 29 de maio de 2006. Os critérios adotados para a conversão dos saldos em pesos argentinos para reais estão descritos nas notas explicativas 2 e 23 às demonstrações financeiras. 2.3. Correção em moeda constante As normas contábeis profissionais e do B.C.R.A estabelecem que as demonstrações financeiras devem ser expressas em moeda homogênea. Num contexto de estabilidade monetária, a moeda nominal é utilizada como moeda homogênea e, num contexto de inflação ou deflação, as demonstrações financeiras devem ser expressas em moeda de poder aquisitivo da data à qual correspondem, dando reconhecimento contábil às variações no índice de preços internos atacadistas (IPIM) publicado pelo Instituto Nacional de Estatística e Censos (INDEC), de acordo com o método estabelecido na Resolução Técnica (RT) Nº 6 da Federação Argentina de Conselhos Profissionais de Ciências Econômicas (F.A.C.P.C.E). As demonstrações financeiras da Instituição reconhecem as variações no poder aquisitivo da moeda até 28 de fevereiro de 2003, de acordo ao requerido pelo Decreto 664/2003 do Poder Executivo Nacional, a Resolução Geral Nº 441 da Comissão Nacional de Valores CNV e a Comunicação “A” 3921 do B.C.R.A. 13 BANCO PATAGONIA S.A. NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS NO PERÍODO DE NOVE MESES FINDO EM 30 DE SETEMBRO DE 2008 (Nota 2.1) (Valores expressos em milhares de reais) As normas contábeis profissionais estabelecem que a interrupção na aplicação do método de reexpressão estabelecido pela R.T. Nº 6 da F.A.C.P.C.E teve que ser efetuada a partir de 1º de outubro de 2003. Os efeitos de não ter reconhecido as variações no poder aquisitivo da moeda até a mencionada data não foram significativas com relação às demonstrações financeiras formadas em seu conjunto. 2.4. Principais critérios de avaliação e exposição A seguir são descritos os principais critérios de avaliação e exposição seguidos para a preparação das demonstrações financeiras em 30 de setembro de 2008 e 2007 (vide nota 2.1): A. Ativos e passivos em moeda estrangeira Os ativos e passivos expressos em dólares foram avaliados de acordo com o tipo de câmbio de referência estabelecido pelo B.C.R.A. vigente para o dólar no final das operações do último dia útil do período. Adicionalmente, os ativos e passivos descritos em outras moedas estrangeiras foram convertidos pelas taxas de câmbio publicadas pelo B.C.R.A. As diferenças cambiais foram reconhecidas nos resultados de cada período. B. Títulos públicos e privados 1. Títulos públicos com cotação a) Detenções para operações de compra e venda ou intermediação Encontram-se avaliados aos valores de câmbio vigentes no encerramento do período, no Mercado de Valores de Buenos Aires ou no Mercado Aberto Eletrônico. As diferenças de câmbio foram reconhecidas nos resultados de cada período. b) Instrumentos emitidos pelo B.C.R.A. Letras do B.C.R.A. (LEBAC) e Notas do B.C.R.A. (NOBAC): estão avaliadas pelo seu valor de mercado no encerramento do período. As diferenças de câmbio foram reconhecidas nos resultados de cada período. 2. Investimentos em títulos privados com cotação Estão avaliados pelo valor da última cotação registrada no Mercado Aberto Eletrônico ou Mercado de Valores de Buenos Aires, na data de encerramento de cada período. As diferenças de câmbio foram reconhecidas nos resultados de cada período. 14 BANCO PATAGONIA S.A. NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS NO PERÍODO DE NOVE MESES FINDO EM 30 DE SETEMBRO DE 2008 (Nota 2.1) (Valores expressos em milhares de reais) C. Assistência ao setor público Empréstimos garantidos nacionais - Decreto 1387/01 Conforme estabelecido na Comunicação “A” 3911 e suas alterações, os empréstimos garantidos emitidos pelo Governo Nacional conforme o Decreto Nº 1387/01, foram registrados em 30 de setembro de 2008 e 31 de dezembro de 2007, pelo menor valor entre seu valor presente e seu valor técnico. A diferença positiva entre o valor presente ou o valor técnico (o menor de ambos) e os valores teóricos conforme definidos no parágrafo 4 da Comunicação “A” 3911, foram registrados em uma conta redutora do ativo. Para fins de determinação do valor técnico, foram consideradas as condições de emissão ou características particulares de cada ativo, considerando, se corresponder, a conversão para pesos de operações em moeda estrangeira, o ajuste por CER e a apuração de juros no encerramento de cada período. Adicionalmente para o valor presente, os fluxos de recursos conforme as condições contratuais determinadas em cada caso da assistência descrita anteriormente (levando em conta a apuração acumulada no final do mês pela aplicação do CER), foram descontadas as taxas de juros estabelecidas no cronograma do ponto 2 da citada Comunicação. O Banco também, em base à análise e determinação do valor recuperável dos mesmos, mantém uma provisão por desvalorização pela correspondente diferença. Essas assistências estão registradas em 30 de setembro de 2008 e 31 de dezembro de 2007 sob a descrição de Empréstimos - Ao Setor Público não financeiro por R$15.022 e R$111.062, respectivamente. D. Apuração de juros A apuração dos juros foi realizada sobre a base do cálculo exponencial, exceto para as operações de comércio exterior, os saldos de contas de poupança e os saldos por adiantamentos em conta corrente nas quais foi aplicado o método linear. O Banco opta diretamente por interromper a apuração dos juros quando os empréstimos apresentam inadimplência em seus pagamentos (geralmente com atrasos superiores a 90 dias) e o recebimento do capital concedido e os juros apurados tenham sua recuperação incerta. Os juros apurados até a data de vencimento do empréstimo, calculado “pro rata die” são considerados como parte do saldo da dívida no momento de determinar o valor das provisões para estes empréstimos. Posteriormente, os juros só são reconhecidos sobre a base do recebimento, uma vez que cancelado o valor a cobrar pelos juros anteriormente apurados. 15 BANCO PATAGONIA S.A. NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS NO PERÍODO DE NOVE MESES FINDO EM 30 DE SETEMBRO DE 2008 (Nota 2.1) (Valores expressos em milhares de reais) E. Apuração da correção pela cláusula CER Em 30 de setembro de 2008 e 31 de dezembro de 2007, alguns ativos e obrigações foram atualizados pelo CER da seguinte forma: a) Empréstimos garantidos: foram ajustados de acordo com a Resolução 50/2002 do Ministério de Economia, que dispôs que para os pagamentos de renda e amortização destes empréstimos, será tomado o CER de 10 (dez) dias úteis anteriores à data de vencimento do serviço correspondente, atualizando o capital residual até o último dia útil do período. (Vide Nota 2.4.C) b) Outros empréstimos e outros ativos: foram ajustados de acordo com a Comunicação “A” 3507 e complementares do B.C.R.A., que dispôs que os pagamentos realizados até 31 de dezembro de 2002 fossem realizados nas condições originais de cada operação e sejam classificados como pagamentos por conta, enquanto que o capital foi ajustado a partir de 3 de fevereiro de 2002 pelo CER do dia 31 de dezembro de 2002, deduzindo-lhes os pagamentos por conta mencionados anteriormente da data de pagamento, exceto os abrangidos pela Lei Nº 25.713, que exclui da aplicação desse coeficiente algumas linhas de créditos hipotecários, garantias e pessoais. c) Depósitos: foram atualizados pelo CER a partir da data de cada operação até o encerramento do período. F. Apuração da correção pela cláusula CVS Conforme o disposto na Comunicação “A” 4103 do B.C.R.A., os créditos detalhados na citada comunicação foram atualizados até 31 de março de 2004, pela aplicação do coeficiente CVS e excluídos da aplicação do coeficiente CER. G. Empréstimos e depósitos de títulos públicos Foram avaliados de acordo com as taxas de câmbio vigentes para cada título na data de encerramento do período, mais os correspondentes juros apurados. As diferenças de câmbio foram reconhecidas nos resultados de cada período. 16 BANCO PATAGONIA S.A. NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS NO PERÍODO DE NOVE MESES FINDO EM 30 DE SETEMBRO DE 2008 (Nota 2.1) (Valores expressos em milhares de reais) H. Provisão por risco de inadimplência, por obrigações eventuais e para outras contingências a) Provisão por risco de inadimplência e por obrigações eventuais A provisão por risco de inadimplência foi constituída com base no risco de inadimplência previsto na assistência de crédito da Instituição, como resultado da avaliação do grau de cumprimento dos devedores e das garantias que avaliam as respectivas operações de acordo com as disposições da Comunicação “A” 2950 e complementares do B.C.R.A.. b) Provisão para outras contingências Compreendem os valores previstos pelo Banco para cobrir eventuais contingências de provável perda, que no caso de ocorrer, darão origem a uma perda para o Banco. I. Outros créditos por intermediação financeira a) Devedores e credores por operações de SWAP, a prazo e à vista a liquidar Foram avaliados de acordo com os preços acordados para cada operação levando em conta os prêmios apurados na data de encerramento do período. Estes prêmios foram lançados no resultado de cada período. b) Créditos a receber por vendas e a pagar por compras à vista a liquidar e a prazo Foram avaliadas de acordo com os preços acordados para cada operação mais os correspondentes prêmios apurados na data de encerramento de cada período. Estes prêmios foram lançados no resultado de cada período. . c) Valores a receber por compras e a entregar por vendas à vista a liquidar e a prazo Foram avaliados de acordo com os valores de câmbio vigentes para cada valor no Mercado de Valores de Buenos Aires ou no Mercado Aberto Eletrônico, na data de encerramento do período. As diferenças de câmbio foram reconhecidas nos resultados de cada período. d) Obrigações negociáveis sem cotação Foram avaliadas pelo valor de custo acrescido de forma exponencial em função da sua taxa interna de retorno. 17 BANCO PATAGONIA S.A. NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS NO PERÍODO DE NOVE MESES FINDO EM 30 DE SETEMBRO DE 2008 (Nota 2.1) (Valores expressos em milhares de reais) e) Outros não incluídos nas normas de classificação de devedores - fideicomissos financeiros Foram avaliados pelo valor de custo atualizado pela cláusula CER, acrescido de forma exponencial em função da sua taxa interna de retorno. J. Bens entregues em leasing financeiro Estes bens estão contabilizados pelo valor atual dos valores não apurados, calculado conforme as condições acordadas nos respectivos contratos líquidos da provisão para risco de inadimplência. K. Participações em outras sociedades Em 30 de setembro de 2008 e 31 de dezembro de 2007, as participações foram avaliadas da seguinte forma: a) Sociedades Controladas: Banco Patagonia (Uruguai) S.A. I.F.E., Patagonia Valores S.A. Sociedade de Bolsa e Patagonia Inversora S.A. Sociedade Gerente de Fundos Comuns de Investimento, pelo seu valor patrimonial proporcional no encerramento do período. b) Outras Sociedades: Pelo seu valor de custo, conforme procedimento descrito na nota 2.3 ou pelo seu valor patrimonial proporcional, o que for menor, considerando o último balanço disponível de cada uma das sociedades. Os dividendos em dinheiro aprovados pela sociedade emissora, pendentes de recebimento, incrementam o valor da participação em contrapartida de “Lucros diversos” Resultado por participações permanentes. Em 30 de setembro de 2008 e de acordo com nossa participação em capital de VISA Argentina S.A., se contabilizou em "Lucros Diversos - Resultado por participações permanentes" R$19.676 correspondentes a distribuição de dividendos em dinheiro aprovada pela Assembléia de Acionistas de desta sociedade em 26 de setembro de 2008 em conceito de distribuição de resultados pelo exercício findo em 31 de maio de 2008, dos quais R$13.706 se encontram pendentes de recebimento nesta data. L. Imobilizado e outros bens Estes bens estão registrados pelo seu valor de custo, expressos conforme procedimento descrito na nota 2.3. O Banco também mantém registrada uma provisão por desvalorização de bens imóveis, para adequar o valor dos mesmos ao seu valor de mercado. 18 BANCO PATAGONIA S.A. NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS NO PERÍODO DE NOVE MESES FINDO EM 30 DE SETEMBRO DE 2008 (Nota 2.1) (Valores expressos em milhares de reais) A depreciação dos bens é calculada com base na vida útil do bem expresso em meses, depreciandose de forma completa o mês de alta dos bens e não depreciando-se o mês de baixa. O valor residual do imobilizado e bens diversos, considerados no seu conjunto, não supera seu valor recuperável. M. Bens diversos Estes bens estão registrados pelo seu valor de custo, expressos conforme o procedimento descrito na nota 2.3. A depreciação dos bens e calculada com base na vida útil do bem expresso em meses, depreciandose de forma completa o mês de alta dos bens e não depreciando-se o mês de baixa. O valor residual dos bens, considerados no seu conjunto, não supera seu valor recuperável. N. Bens intangíveis a) Na conta “Diferenças por resoluções judiciais - Não dedutíveis para a determinação da Responsabilidade Patrimonial Computável - Valor de Origem”, registra-se a diferença entre o saldo da moeda estrangeira de origem convertido pela taxa cambial aplicada na liquidação dos mandados de segurança pagos e o valor contabilizado conforme as normas vigentes na data de liquidação (conversão para pesos argentinos ao valor de 1,4 por cada dólar ou o seu equivalente em outras moedas acrescido da aplicação do CER). Em 30 de setembro de 2008 e 31 de Dezembro de 2007 o valor registrado foi de R$ 142.987. De acordo com o critério definido oportunamente pela Instituição, o valor mencionado foi amortizado em sua totalidade, sendo reconhecido no resultado até o exercício findo em 31 de dezembro de 2007. Desta forma os casos pendentes de resolução, o Banco estima um valor adicional entre sua atualização de acordo com os decisão Judicial mencionados na nota 2.4.T. e seu valor contábil, registrando diretamente no resultado. b) Na conta “ Diferença por dolarização de depósitos judiciais – dedutíveis para a determinação da Responsabilidade Patrimonial Computável – Valor de Origem, conforme o disposto na Comunicação “A” 4686 do B.C.R.A. de 4 de julho de 2007, registra-se a diferença existente entre o valor equivalente em pesos considerando os depósitos judiciais em moeda original da 19 BANCO PATAGONIA S.A. NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS NO PERÍODO DE NOVE MESES FINDO EM 30 DE SETEMBRO DE 2008 (Nota 2.1) (Valores expressos em milhares de reais) imposição e o valor contábil destes depósitos constituídos em moeda estrangeira que, em 5 de janeiro de 2002, foram subordinados pelo disposto na Lei N° 25.561 e o Decreto N° 214/02 Em 30 de setembro de 2008, o valor registrado aumentou R$ 1.053 e de acordo com o critério definido pelo Banco foi amortizado totalmente afetando a conta resultado. (Vide Nota 2.4.T ). O. Lançamentos pendentes de classificação Compreende aqueles lançamentos que, por motivo de organização administrativa ou pela natureza especial da relação com terceiros, não foram incluídas diretamente nas contas correspondentes. P. Patrimônio líquido As contas de capital social foram mantidas por seu valor de origem. Q. Demonstração dos resultados As contas que compreendem operações monetárias ocorridas em cada período (receitas e despesas financeiras, receitas e despesas dos serviços, classificação por inadimplência, despesas administrativas, etc.) foram contabilizadas conforme seus valores históricos com base em sua apuração mensal. As contas que refletem o efeito em resultados pela venda, baixa ou consumo de ativos não monetários, foram contabilizados sobre a base dos valores desses ativos. Os resultados gerados pelas participações em sociedades controladas foram contabilizadas com base nos resultados dessas sociedades. R. Imposto de renda mínimo estimado O Banco determina o imposto de renda aplicando a taxa vigente de 35% sobre o crédito tributário do exercício, sem levar em conta o efeito das diferenças temporárias entre o resultado contábil e o tributário. Em 30 de setembro de 2008 e 31 de dezembro de 2007, o Banco determinou um lançamento por imposto de renda sobre bases fiscais de R$ 46.914 e R$ 42.099, respectivamente, que está registrado sob a descrição “Obrigações Diversas” e foram reconhecidas no resultado de cada período, sob a descrição “Imposto de Renda”. Esses valores foram superiores aos correspondentes do imposto de renda mínima estimado para o período. 20 BANCO PATAGONIA S.A. NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS NO PERÍODO DE NOVE MESES FINDO EM 30 DE SETEMBRO DE 2008 (Nota 2.1) (Valores expressos em milhares de reais) O imposto de renda mínima estimado foi estabelecido para os exercícios findos a partir de 31 de dezembro de 1998 pela Lei N° 25.063 pelo prazo de d ez exercícios anuais. Este imposto é complementar do imposto de renda, já que, enquanto este último registra a utilidade tributária do exercício, o imposto de renda mínima estimado constitui uma imposição mínima que registra a renda potencial de certos ativos tributáveis com uma taxa de 1%, de modo que a obrigação fiscal do Banco coincidirá com o maior de um dos impostos. Esta lei prevê que para o caso de instituições regidas pela Lei das Instituições Financeiras, as mesmas deverão considerar como base tributável do gravame 20% de seus ativos registrados, sob prévia dedução daqueles definidos como não tributáveis. Porém, se o imposto de renda mínima estimado exceder em um exercício fiscal ao imposto de renda, esse excesso poderá ser contabilizado como pagamento por conta de qualquer excedente do imposto de renda mínima estimado que pudesse ocorrer em qualquer um dos dez exercícios seguintes. Em 31 de Dezembro de 2007, o Banco mantêm registrado sob a descrição “Outros Créditos Imposto de Renda Mínima Estimado - Crédito Fiscal” R$ 5.338, em conceito de saldos a favor por esse imposto, valor que, em virtude do mencionado no parágrafo anterior, foi computado como pagamento à conta de imposto de renda pelo exercício terminado em 31 de dezembro de 2007, cuja Declaração Jurada foi apresentada no mês de maio do ano corrente. S. Indenizações por demissão O Banco lança diretamente as despesas na conta de “Indenizações Pagas”. T. Ações legais Como conseqüência das medidas adotadas pelo Governo Nacional relacionadas com a pesificação dos depósitos originalmente denominados em dólares e a reestruturação dos depósitos bancários desde o início de 2002, uma quantidade importante de ações legais foram iniciadas por indivíduos e instituições legais contra as instituições financeiras, incluindo esta Instituição, baseadas em que estas medidas violavam direitos constitucionais, entre outros. Estes mandados de segurança tiveram como resultado uma significativa retirada de depósitos dessas Instituições, já que as mesmas deviam reembolsar depósitos reestruturados (na maioria, depósitos em dólares antes da pesificação) ao tipo cambial livre, ao invés do valor contabilizado conforme as normas vigentes na data de liquidação (conversão a pesos argentinos em um valor de pesos 1,4 por cada dólar ou o seu equivalente em outras moedas mais a aplicação do CER) o qual os depósitos foram pesificados e registrados. 21 BANCO PATAGONIA S.A. NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS NO PERÍODO DE NOVE MESES FINDO EM 30 DE SETEMBRO DE 2008 (Nota 2.1) (Valores expressos em milhares de reais) De acordo com o mencionado na nota 2.4.N.a), o Banco registra na conta “Diferenças por Resoluções Judiciais - Não Dedutíveis para a Determinação da Responsabilidade Patrimonial Computável - Valor de Origem”, a diferença entre o saldo da moeda estrangeira de origem convertido pela taxa cambial aplicado na liquidação dos mandados de segurança pagos e o valor contabilizado conforme as normas vigentes na data de liquidação. De acordo com o critério definido oportunamente pelo Banco, os valores mencionados foram amortizados em sua totalidade e lançados no resultado. Em 27 de dezembro de 2006, no caso “Massa Juan Agustín com o Estado Nacional e outro s/Amparo”, e em outras decisões proferidas posteriormente, a Corte Suprema de Justiça da Nação revogou a sentença de instâncias anteriores que ordenavam a devolução dos depósitos em dólares e resolveu que os depositantes têm direito de obter a reintegração do depósito convertido em pesos argentinos com uma relação de $1,40 por cada dólar, ajustado pelo CER até o momento do pagamento e sobre esse valor aplicar os juros de 4% ao ano não capitalizável até a data do pagamento. Por outro lado, a sentença dispôs que as quantias pagas pelo Banco durante o transcurso do processo devem ser contabilizadas como pagamentos por conta do valor total que resultar, o que em última instância não poderá ser superior aos dólares que a autora depositou na Instituição conforme o decidido pelas instâncias judiciais anteriores desde que sua sentença não tivesse sido apelada pela autora. As custas judiciais também foram impostas na ordem causada e foram confirmadas as custas da primeira e segunda instância. Em 28 de agosto de 2007, o decreto “Kujarchuk Pablo Felipe com o Poder Executivo Nacional sem Amparo” a Corte Suprema de Justiça da Nação emitiu sentença aclarando a abrangência da decisão “Massa Juan Agustín c/Estado Nacional e outro s/Amparo” com respeito ao calculo dos pagamentos em conta. Neste sentido se dispõem, uma vez determinado o valor em pesos que se endividariam as Instituições Financeiras nos termos explicitamente indicados neste caso, as somas que aquelas tivessem entregues serão separadas como pagamento em conta neste valor, segundo a proporção que tais somas representavam em relação a soma original do depósito, computando a este último efeito os valores em dólares, tanto em relação ao depósito quanto ao pagamento em conta. Em virtude do que foi mencionado, a Diretoria do Banco estimou, os resultados adicionais que podem derivar da aplicação da decisão Kujarchuk antes mencionada, lançando o valor adicional registrado em resultados. Desta forma, e em concordância com os depósitos judiciais, em 20 de março de 2007, nos autos do processo intitulado “EMM S.R.L. c/ Tía S.A. s/ ordinário s/ incidente de medidas cautelares”, a Corte Suprema de Justiça da Nação confirmou a sentença proferida em instâncias anteriores que ordenavam ao Banco da Cidade de Buenos Aires manter em dólares os fundos correspondentes a depósitos judiciais originalmente constituídos nessa moeda. Por outro 22 BANCO PATAGONIA S.A. NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS NO PERÍODO DE NOVE MESES FINDO EM 30 DE SETEMBRO DE 2008 (Nota 2.1) (Valores expressos em milhares de reais) lado, o mencionado tribunal não estabeleceu como devem ser computadas as retiradas parciais ou totais, dependendo do que o juiz determinar. Também mediante Comunicação “A” 4686 de B.C.R.A. de 04 de julho de 2007, dispuseram se que os depósitos judiciais devem ser considerados sobre o valor do depósito em moeda original convertida em pesos ao final do período. No final do cálculo mencionado, os pagamentos parciais efetuados se considerarão pela importância abonada em moeda estrangeira. Desta forma, se estabeleceu que as Instituições Financeiras pudessem contabilizar como ativo a diferença resultante entre o mencionado cálculo e o valor contábil do depósito (vide Nota 2.4.N.b). 2.5. Utilização de estimativas contábeis A preparação das demonstrações financeiras requer que o Banco realize, em alguns casos, estimativas para determinar os valores contábeis de ativos e passivos, bem com a exposição dos mesmos, em cada data de apresentação de informação contábil. Os registros realizados pelo Banco baseiam-se na melhor estimativa da probabilidade de ocorrência de diferentes eventos futuros e, portanto, o montante final pode ser diferente dessas estimativas, que podem ter um impacto positivo ou negativo em futuros períodos. NOTA 3: Principais diferenças entre as normas contábeis do B.C.R.A. e as normas contábeis vigentes na Argentina Em agosto de 2005, o Conselho Profissional de Ciências Econômicas da Cidade Autônoma de Buenos Aires (CPCECABA.), aprovou a Resolução C.D. Nº 93/2005, através da qual incorporou uma série de alterações em suas normas contábeis profissionais, resultado do acordo celebrado com a FACPCE para a unificação das normas contábeis profissionais no país. Essas alterações têm como resultado a adoção das resoluções técnicas e interpretações emitidas pela Junta de Governo da FACPCE até 1º de abril de 2005. A mencionada Resolução tem vigência geral na Cidade Autônoma de Buenos Aires a partir dos exercícios iniciados em 1º de janeiro de 2006, e contempla normas de transição que diferem da vigência obrigatória de certas alterações para os exercícios que serão iniciados em 1º de janeiro de 2008. Assim mesmo o CPCECABA mediante a Resolução C.D. 42/2006 aprovou a Resolução Técnica N° 23 com vigência para as demonstrações financeiras anuais ou períodos intermediários correspondentes aos exercícios iniciados a partir de 1º de julho de 2006, admitindo-se a sua aplicação antecipada. A CNV adotou esta norma mediante a Resolução Geral N° 494 , sendo de aplicação para os exercícios indicados a partir de 1º de abril de 2007, admitindo também sua aplicação antecipada. 23 BANCO PATAGONIA S.A. NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS NO PERÍODO DE NOVE MESES FINDO EM 30 DE SETEMBRO DE 2008 (Nota 2.1) (Valores expressos em milhares de reais) Estas normas diferem-se em alguns aspectos de avaliação e exposição com as normas contábeis do B.C.R.A.. A seguir detalham-se as diferenças entre essas normas que o Banco tem identificado e considera significativas com relação às presentes demonstrações financeiras: Normas de avaliação O Banco determina o imposto de renda aplicando a taxa vigente sobre a base tributária prevista, sem levar em conta o efeito das diferenças temporárias entre o resultado contábil e o tributário. De acordo com as normas contábeis profissionais, o imposto de renda deve ser registrado seguindo o método do imposto diferido, reconhecendo (como crédito ou dívida) o efeito tributário das diferenças temporárias entre a avaliação contábil e a tributária dos ativos e passivos, e seu posterior lançamento aos resultados dos exercícios nos quais se produz a reversão das mesmas, levando em conta também a possibilidade de utilização dos prejuízos tributários no futuro. Se tivesse sido aplicado o método do imposto diferido, em 30 de setembro de 2008 e 31 de dezembro de 2007 deveria ter sido registrado um passivo adicional de R$ 18.300 e R$ 20.321, respectivamente na conta de imposto de renda para o período de nove meses findo em 30 de setembro de 2008 que teriam diminuído em R$ 3.770. Aspectos de exposição O Banco não apresentou a informação por segmento e o resultado por ação. NOTA 4: Capital Social a) Aumento do Capital Social De acordo com o mencionado na nota 1 e de acordo com o disposto na Assembléia Geral Ordinária e Extraordinária realizada em 24 de abril de 2007, a Diretoria do Banco Patagonia S.A. determinou em 22 de maio de 2007, o aumento de capital social aprovado pela Assembléia no valor de $ 75.000.000 por subscrição privada ou pública, mediante a emissão de 75.000.000 de novas ações ordinárias, escriturais, que serão classe “B” com direito a um voto e de valor nominal de $ 1 por ação a serem subscritas mediante oferta pública. Desta forma, em 18 de julho de 2007, a CNV ante a Disposição Nº 1373 autorizou Caja de Valores S.A. a levar o Registro de Ações do Banco. E em 23 de julho de 2007 a Diretoria do Banco Patagonia S.A. para fins de inscrição do aumento de capital social no Registro Público de Comércio da Cidade Autônoma de Buenos Aires, resolveu aprovar um valor máximo subscrito da emissão de ações classe “B” no valor nominal de $ 75.000.000 de ações. 24 BANCO PATAGONIA S.A. NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS NO PERÍODO DE NOVE MESES FINDO EM 30 DE SETEMBRO DE 2008 (Nota 2.1) (Valores expressos em milhares de reais) Portanto, o Capital Social do Banco fica representado por 748.155.678 ações, das quais 22.768.818 em ações Classe “A” e 725.386.860 em ações classe ”B”, sendo ambas as classes escriturais, de valor nominal $ 1 e um voto cada uma. Em 14 de agosto de 2007, este aumento de capital social foi inscrito no Registro Público do Comércio da Cidade Autônoma de Buenos Aires sobre o N° 13.424 d o livro 36 da Sociedade por Ações. As ações Classe “A” representam a participação da Província de Rio Negro, e as ações Classe “B” representam o capital privado. b) Programa de aquisição de ações próprias. Por outra parte, como conseqüência do atual contexto macroeconômico internacional e da volatilidade que o mercado de capitais em geral vem experimentando, afetando desfavoravelmente os preços das ações locais, assim como os do próprio Banco. Neste sentido, considerando a fortaleza patrimonial do Banco e seu compromisso como os acionistas, em 31 de julho de 2008, a Diretoria do Banco resolveu implementar um plano de recompra de ações próprias no mercado Argentino, nos termos do artigo 68 da lei 17.811 (agregado pelo decreto 677/01) e das normas da CNV, até a quantia máxima de 95.500, com um limite de 50.000.000 de ações ordinárias, e escriturais, classe “B”, com direito a um voto e de valor nominal $ 1 por ação. O preço a pagar pelas ações deveriam estar entre um mínimo de $ 1,72 e um máximo de $ 1,91 por ação e o prazo para efetuar as aquisições foi de noventa dias corridos a contar de 1 de agosto de 2008. Em 16 de setembro de 2008 a Diretoria do Banco resolveu, em virtude do mencionado na nota 23, modificar os termos e condições mediante a redução do preço mínimo a $ 1,40 por ação e em 21 de outubro de 2008 decidiu-se a eliminar o preço mínimo e a estender o prazo para efetuar as condições a duzentos e dez dias corridos contados a partir de 1 de agosto de 2008, finalizando em 27 de fevereiro de 2009. Esta eliminação não significa uma apreciação do real valor das ações do Banco Patagonia S.A. e seu objetivo é dotar de maior flexibilidade à Instituição para a implementação do plano descrito. A data limite de e transferência das ações adquiridas, de acordo com o estabelecido no capitulo XXIII 11.14 das normas da CNV, é de três anos contados desde sua aquisição, salvo prorrogação proposta pela Assembléia de Acionistas. Em 30 de setembro de 2008 o Banco havia adquirido e liquidado V.N. $ 2.859.484 ações ordinárias por R$ 2.864 e se encontravam pendentes de liquidação V.N. 589.206 ações ordinárias por R$ 543. Em 5 de 25 BANCO PATAGONIA S.A. NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS NO PERÍODO DE NOVE MESES FINDO EM 30 DE SETEMBRO DE 2008 (Nota 2.1) (Valores expressos em milhares de reais) novembro de 2008 o Banco adquiriu V.N. $ 6.688.329 ações ordinárias por R$ 5.725 e se encontravam pendentes de liquidação V.N. $ 694.569 de ações ordinárias por R$ 564. De acordo com o disposto pelo Capitulo XXIII 11.13 das normas da CNV o tratamento contábil pelas aquisições de ações próprias é a seguinte: a) O custo de aquisição de ações é lançado na conta de “Resultados não designados” contra a conta de “Resultados acumulados em exercícios anteriores”. b) A conta “Capital Social – Ações Emitidas em Circulação” é debitada pelo valor nominal das ações adquiridas e é creditada na conta “Capital Social - Ações Emitidas em Carteira”. NOTA 5: Bens de Disponibilidade Restringida O Banco possui os seguintes bens de disponibilidade restringida. a) Títulos Públicos e Privados: Bônus do Governo Nacional em dólares Libor 2012 (BODEN 2012) pelo valor nominal 1.500.000 creditados em Caixa de Valores que encontram-se embargados por uma quebra contratual relacionada com o ex Banco Sudameris Argentina S.A., registrado em 30 de setembro de 2008 e 31 de dezembro de 2007 por R$ 1.041 e R$ 1.507 respectivamente. b) Empréstimos: empréstimos garantidos nacionais - Decreto 1387/01 afetados em garantia da linha de Empréstimo BID Nº 1192/OC-AR (Comunicações “A” 4620, “B” 8920 e seus complementos do B.C.R.A.) do Programa Global de Crédito à Micro, Pequena e Média Empresa, registrados em 31 de dezembro de 2007 por R$ 25.089. c) Outros Créditos por Intermediação Financeira: garantias operacionais de transferência de passivo de títulos públicos efetuadas no Mercado Aberto Eletrônico registradas em 30 de setembro de 2008 e 31 de dezembro 2007 por R$ 10.000. d) Créditos Diversos: em 30 de setembro de 2008 e 31 de dezembro de 2007 o Banco possui: − Bônus do Governo Nacional em dólares Libor 2012 (BODEN 2012) pelo valor nominal de 22.700.000 dados em garantia na linha de Empréstimos BID N° 1192/OC-AR (Comunicações “A” 4620 “B” 8920 e suas complementarias do B.C.R.A.) do Programa Global de Crédito a Micro, Pequenas e Médias empresas, registrado em 30 de setembro de 2008 por R$ 15.763 − Depósitos em garantia em favor das Instituições administradoras de cartões de crédito por R$6.465 e R$4.684, respectivamente. 26 BANCO PATAGONIA S.A. NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS NO PERÍODO DE NOVE MESES FINDO EM 30 DE SETEMBRO DE 2008 (Nota 2.1) (Valores expressos em milhares de reais) − Fideicomisso em garantia de operações compensadas a término por R$ 3.709 e R$1.929. respectivamente. − Depósitos efetuados em garantia de certas demandas judiciais não significativas por R$1.039. − Rendimentos e amortizações correspondentes ao BODEN 2012 creditados na Caixa de Valores, as quais se encontram embargadas em virtude do não cumprimento contratual mencionado no ponto a) precedente, por R$ 1.829 e R$ 1.292, respectivamente. − Outros depósitos em garantia por R$ 476 e R$ 423, respectivamente. NOTA 6: Provisões Descrição Contingências trabalhistas e legais Contingências por amparos (vide Nota 2.4.T.) Diferenças de câmbio de depósitos judiciais comerciais “A” 4686 Fundo de garantia Obrigações eventuais TOTAL 30/09/08 31/12/07 17.415 8.551 700 242 121 15.390 7.873 970 225 197 27.029 24.655 NOTA 7: Contribuição ao Instituto de Serviços Sociais Bancários A contribuição estabelecida no artigo 17, inciso f da Lei Nº 19.322, de 2% sobre as receitas e comissões percebidas pelas Instituições Financeiras, foi reduzida a 1% desde 1º de julho de 1996 até 1º de julho de 1997, data a partir da qual ficou suprimida (Decreto Nº 263 e 915 de 20 de março e 7 de agosto de 1996 respectivamente). Diante de um mandado de segurança apresentado pela Associação Bancária Argentina a fim de que seja declarada a inconstitucionalidade dos citados decretos, a Câmara Nacional de Apelações em Matéria Contenciosa Administrativa Federal resolveu revogar a decisão mencionada de origem, deferiu o mandado de segurança e declarou a ilegalidade de ambos os decretos. Posteriormente, com data 4 de novembro de 1997, a Corte Suprema de Justiça da Nação declarou improcedente o recurso extraordinário interposto pelo PEN contra a mencionada decisão da Câmara Nacional de Apelação em Matéria Contenciosa Administrativa Federal por questões formais (sem se pronunciar sobre a questão de fundo debatida). 27 BANCO PATAGONIA S.A. NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS NO PERÍODO DE NOVE MESES FINDO EM 30 DE SETEMBRO DE 2008 (Nota 2.1) (Valores expressos em milhares de reais) A partir das resoluções citadas iniciaram-se diferentes ações judiciais e extrajudiciais por parte da Obra Social Bancária Argentina (OSBA) visando restituir as contribuições. Esta situação afetou o sistema financeiro em seu conjunto, que derivaram nas correspondentes respostas por parte das Instituições Financeiras. Sem prejuízo do mencionado anteriormente, em 24 de novembro de 2003 pelo Banco Patagonia Sudameris S.A. (hoje Banco Patagonia S.A.) e em 3 de janeiro de 2005 pelo ex-Lloyds TSB Bank plc, Filial Argentina, o Banco celebrou vários acordos extrajudiciais com a OSBA com o duplo propósito de minimizar qualquer contingência derivada das reclamações antes mencionadas e obter para os empregados do Banco filiados a essa Obra Social importantes melhoras na qualidade das prestações recebidas. NOTA 8: Restrição para Distribuição de Dividendos A Comunicação “A” 4152 do B.C.R.A. de 2 de junho de 2004 deixou sem efeito a suspensão da distribuição de dividendos difundida mediante a Comunicação “A” 3574, requerendo a autorização previa da Superintendência de Instituições Financeiras e Cambiais para essa distribuição com os requisitos citados na Comunicação mencionada anteriormente. Adicionalmente, o B.C.R.A. mediante a Comunicação "A" 4589 dispôs novos requisitos para a distribuição de dividendos. A Assembléia Geral Ordinária de Acionistas, correspondente ao exercício findo em 31 de dezembro de 2007, que foi realizada em 28 de abril de 2008, aprovou a distribuição de dividendos de $ 65.500 ou R$ 34.710, que tinham sido oportunamente aprovada pelo B.C.R.A. em 11 de abril de 2008. Os dividendos foram colocados a disposição dos Acionistas e pagos em 16 de Maio de 2008 (ver nota 20). De acordo com o requerido pela lei N° 25.063, os di videndos distribuídos, em dinheiro ou em espécie, que excedam os Lucros tributáveis acumulados do exercício imediato anterior da data de distribuição, estarão sujeitos a uma retenção equivalente à esta taxa vigente, em conceito de imposto de renda com caráter de pagamento único e definitivo. Em virtude disso, verificou-se que a distribuição de dividendos não excedeu o mencionado Lucro tributável, não ocorrendo retenções no imposto de renda. NOTA 9: Operações com Sociedades Artigo 33 Lei 19.550 A seguir os saldos que o Banco mantinha com suas sociedades controladas e coligadas em 30 de setembro de 2008 e 31 de dezembro de 2007: 28 BANCO PATAGONIA S.A. NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS NO PERÍODO DE NOVE MESES FINDO EM 30 DE SETEMBRO DE 2008 (Nota 2.1) (Valores expressos em milhares de reais) 30/09/08 Patagonia Valores S.A. Sociedade de Bolsa Outros créditos - devedores diversos Depósitos - contas correntes Depósitos - conta corrente especial Contas de ordem - valores em custódia 31/12/07 13 219 1392 9807 53 101 1.223 6.517 - Patagonia Inversora S.A. Sociedade Gerente de F.C.I. OCIF – Devedores de Títulos Públicos a vista a liquidar OCIF – Compras de Títulos Públicos a vista a liquidar Outros Créditos - devedores diversos Depósitos - contas correntes Depósitos - conta corrente especial OOIF – Credito por Títulos Públicos a vista a liquidar OOIF – Vendas de Títulos Públicos a vista a liquidar Contas de ordem - valores em custódia 50 107 617 4.635 273 283 92 20 66 283 288 4.712 Banco Patagonia (Uruguai) S.A.I.F.E. OCIF – Devedoras de Títulos Públicos a vista a liquidar OCIF – Compras de Títulos Públicos a vista a liquidar Depósitos – contas correntes Depósitos - conta corrente especial OOIF – Credoras de Títulos Públicos a vista a liquidar OOIF – Vendas de Títulos Públicos a vista a liquidar Contas de ordem - valores em custódia 1.084 201 549 273 201 1.082 160.811 266 1.754 252 265 126.113 Os resultados gerados em 30 de setembro de 2008 e 2007 com subsidiárias com as quais consolida nos termos da Comunicação “A” 2227 do B.C.R.A. são os seguintes: 30/09/08 30/09/07 Patagonia Valores S.A. Sociedade de Bolsa Juros por depósitos Comissões cobradas Comissões pagas 15 178 51 17 162 49 Patagonia Inversora S.A. Sociedad Gerente de F.C.I. Juros por depósitos Comissões cobradas 2 338 2 350 29 BANCO PATAGONIA S.A. NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS NO PERÍODO DE NOVE MESES FINDO EM 30 DE SETEMBRO DE 2008 (Nota 2.1) (Valores expressos em milhares de reais) 30/09/08 Banco Patagonia (Uruguai) S.A.I.F.E. Juros por depósitos Comissões cobradas Comissões pagas 1 10 30/09/07 5 9 Com relação à participação do Banco nas sociedades controladas, a mesma é apresentada na nota 1. das demonstrações financeiras consolidadas. NOTA 10: Sistema de Seguro de Garantias de Depósitos Através da Lei Nº 24.485 e do Decreto Nº 540/95, criaram o limite e obrigação do Sistema de Seguro de Garantia dos Depósitos, onde se designaram as características de ser limitado, obrigatório e oneroso, com o objetivo de cobrir os riscos de depósitos bancários, de forma subsidiária e complementar ao sistema de privilégios e proteção de depósitos estabelecidos pela Lei de Instituições Financeiras. A mesma dispôs a constituição da sociedade de Seguro de Depósito S.A (SEDESA), com o objetivo exclusivo de administrar o Fundo de Garantia dos Depósitos, cujos acionistas, conforme as modificações introduzidas pelo Decreto Nº 1292/96 serão o B.C.R.A., com uma ação no mínimo e os fiduciários do contrato de fideicomisso constituído pelas Instituições Financeiras na proporção que o B.C.R.A. determinar para cada uma em função de suas contribuições ao Fundo de Garantia dos Depósitos. Em agosto de 1995 foi constituída essa Sociedade na qual o Banco participa com 3,9036% do capital social de acordo com as porcentagens difundidas pela Comunicação “B” 9229 do B.C.R.A. em 25 de março de 2008. Estão abrangidos os depósitos em pesos e em moeda estrangeira constituídos nas instituições participantes sob a forma de conta corrente, conta de poupança, prazo fixo ou outras modalidades que o B.C.R.A. determinar, que atendam os requisitos estabelecidos no Decreto Nº 540/95 e os demais que sejam determinados pela Autoridade de Reguladora. Não estão abrangidos: a) os depósitos de instituições financeiras, incluindo os certificados de prazo fixo adquiridos por negociação secundária; b) os depósitos realizados por pessoas vinculadas, direta ou indiretamente, o Banco conforme as pautas estabelecidas ou que o B.C.R.A. estabelecer no futuro; c) os depósitos a prazo fixo de títulos valores, aceitações ou garantias; d) os depósitos constituídos depois de 1º de julho de 1995, sobre os quais tiver sido acordada uma taxa de juros superior em dois pontos percentuais anuais à taxa de juros passiva para prazos equivalentes do B.C.R.A. correspondente ao dia anterior ao da imposição. O B.C.R.A. poderá modificar a taxa de referência estabelecida neste inciso; e e) os outros depósitos que para o futuro a Autoridade de Aplicação excluir. 30 BANCO PATAGONIA S.A. NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS NO PERÍODO DE NOVE MESES FINDO EM 30 DE SETEMBRO DE 2008 (Nota 2.1) (Valores expressos em milhares de reais) NOTA 11: Atividades Fiduciárias O Banco assinou uma série de contratos com outras sociedades, através dos quais foi designada fiduciária de certos fiduciários financeiros. Nos mesmos, foram recebidos principalmente créditos como ativo fiduciário. Em 30 de setembro de 2008 o Banco administra os seguintes grupos financeiros de oferta pública: Ativos em 30/06/08 Fiduciário Financeiro Fiduciário Data Contrato Banco Piano III Banco Piano S.A. 04/05/06 263 Banco Piano IV Banco Piano S.A. 14/09/06 1.187 Banco Piano V Banco Piano S.A. 12/12/06 3.460 Banco Piano VI Banco Piano S.A. 10/04/07 8.881 Banco Piano VII Banco Piano S.A. 15/08/07 17.591 Banco Piano VIII Banco Piano S.A. 01/11/07 15.176 Banco Piano IX Banco Piano S.A. 24/01/08 25.458 Banco Piano X Banco Piano S.A. 05/05/08 26.381 Columbia IV Banco Columbia S.A. 17/08/05 783 Columbia V Banco Columbia S.A. 21/10/05 1.498 Columbia VI Banco Columbia S.A. 09/12/05 1.235 Columbia VII Banco Columbia S.A. 12/05/06 2.214 Columbia VIII Banco Columbia S.A. 03/09/07 12.930 Columbia Cartões V Banco Columbia S.A. 11/10/06 (*)107 Columbia Cartões VI Banco Columbia S.A. 30/11/06 203 Columbia Cartões VII Banco Columbia S.A. 22/06/07 583 Columbia Cartões VIII Banco Columbia S.A. 08/10/07 3.375 Columbia Cartões IX Banco Columbia S.A. 21/11/07 8.038 31 Ativo Fiduciário Créditos pessoais originados pelo Fideicomitente Créditos pessoais originados pelo Fideicomitente Créditos pessoais originados pelo Fideicomitente Créditos pessoais originados pelo Fideicomitente Créditos pessoais originados pelo Fideicomitente Créditos pessoais originados pelo Fideicomitente Créditos pessoais originados pelo Fideicomitente Créditos pessoais originados pelo Fideicomitente Créditos pessoais originados pelo Fideicomitente Créditos pessoais originados pelo Fideicomitente Créditos pessoais originados pelo Fideicomitente Créditos pessoais originados pelo Fideicomitente Créditos pessoais originados pelo Fideicomitente Créditos derivados da utilização do cartão de credito. Créditos derivados da utilização do cartão de credito. Créditos derivados da utilização do cartão de credito. Créditos derivados da utilização do cartão de credito. Créditos derivados da utilização do cartão de credito. Patrimônio Líquido 6 711 2.862 8.691 8.195 4.861 8.245 6.882 341 1.072 885 1.782 6.226 146 163 3.079 5.312 BANCO PATAGONIA S.A. NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS NO PERÍODO DE NOVE MESES FINDO EM 30 DE SETEMBRO DE 2008 (Nota 2.1) (Valores expressos em milhares de reais) Ativos em 30/06/08 Fiduciário Financeiro Fiduciário Data Contrato Columbia Cartões X Banco Columbia S.A. 07/01/08 7.265 Cetrogar II Cetrogar S.A. 18/12/06 151 Cetrogar III Cetrogar S.A. 05/07/07 1.330 Cetrogar IV Cetrogar S.A. 06/12/07 4.987 Cetrogar V Cetrogar S.A. 17/03/08 9.849 CMF Garantidos I Banco CMF S.A. 23/09/05 24.249 CMR Falabella IX CMR Falabella 08/10/07 (**)6 CMR Falabella X CMR Falabella 23/01/08 19.435 CMR Falabella XI CMR Falabella 25/03/08 19.024 CMR Falabella XII CMR Falabella 18/06/08 32.638 Credicuotas III Banco Velox S.A. 31/01/01 168 Credicuotas IV Banco Velox S.A. 31/05/01 1.468 20/04/06 (***)110 22/06/07 3.918 11/12/07 4.848 Cuencred V Cuencred VI Cuencred VII Cooperativa de Crédito Cuenca Cooperativa de Crédito Cuenca Cooperativa de Crédito Cuenca Fava XII Favacard S.A. 13/12/06 159 Fava XIII Favacard S.A. 09/03/07 333 Fava XIV Favacard S.A. 28/06/07 978 Fava XV Favacard S.A. 26/09/07 2.777 Fava XVI Favacard S.A. 11/12/07 4.990 Fava XVII Favacard S.A. 03/03/08 8.805 Fava XVIII Favacard S.A. 18/04/08 10.077 Finansur Leasing I Banco Finansur S.A. 15/12/06 1.360 32 Ativo Fiduciário Créditos derivados da utilização do cartão de credito. Créditos pessoais originados pelo Fideicomitente Créditos pessoais originados pelo Fideicomitente Créditos pessoais originados pelo Fideicomitente Créditos pessoais originados pelo Fideicomitente Empréstimos Garantidos Nacionais Decreto 1387/01 Créditos derivados da utilização dos cartões de crédito Créditos derivados da utilização dos cartões de crédito Créditos derivados da utilização dos cartões de crédito Créditos derivados da utilização dos cartões de crédito Créditos pessoais originados pelo Fideicomitente Créditos pessoais originados pelo Fideicomitente Créditos pessoais originados pelo Fideicomitente Créditos pessoais originados pelo Fideicomitente Créditos pessoais originados pelo Fideicomitente Créditos derivados da utilização dos cartões de crédito Créditos derivados da utilização dos cartões de crédito Créditos derivados da utilização dos cartões de crédito Créditos derivados da utilização dos cartões de crédito Créditos derivados da utilização dos cartões de crédito Créditos derivados da utilização dos cartões de crédito Créditos derivados da utilização dos cartões de crédito Créditos derivados de operações de leasing Patrimônio Líquido 3.002 48 739 4.157 1.940 18.211 18.325 6.262 32 731 3.758 4.483 114 244 771 2.750 4.947 8.442 9.747 1.134 BANCO PATAGONIA S.A. NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS NO PERÍODO DE NOVE MESES FINDO EM 30 DE SETEMBRO DE 2008 (Nota 2.1) (Valores expressos em milhares de reais) Ativos em 30/06/08 Fiduciário Financeiro Fiduciário Data Contrato Finansur Prendas II Banco Finansur S.A. 26/10/04 376 Finansur Autos III Banco Finansur S.A. 05/12/07 12.068 Banco Industrial S.A. 21/05/07 2.115 17/12/01 367 20/12/07 3.923 05/06/08 9.239 Industrial Pessoais I IRSA I Kadicard II Kadicard III Inversora Bolívar S.A. e Baldovinos S.A., IRSA Inversiones e Representações S.A. Caja de Crédito Coop. La Capital do Plata Ltda. Caja de Crédito Coop. La Capital do Plata Ltda. Ativo Fiduciário Créditos pignoratícios sobre veículos originados pelo Fideicomitente Créditos pessoais sobre veículos originados pelo Fideicomitente Créditos pessoais originados pelo fideicomitente Créditos pessoais imobiliários com garantias hipotecárias. Créditos pessoais originados pelo Fideicomitente Créditos pessoais originados pelo Fideicomitente Créditos de consumo originados pelo Fideicomitente Créditos de consumo originados pelo Fideicomitente Créditos de consumo originados pelo Fideicomitente Créditos de consumo originados pelo Fideicomitente Patrimônio Líquido 203 6.703 1.644 190 2.423 2.560 Lombardi II Naldo Lombardi S.A. 23/03/07 326 Lombardi III Naldo Lombardi S.A. 21/08/07 1.994 Lombardi IV Naldo Lombardi S.A. 17/01/08 5.912 Lombardi V Naldo Lombardi S.A. 15/05/08 12.454 12/10/06 938 Empréstimos pessoais 794 13/12/06 940 Empréstimos pessoais 712 02/05/07 2.496 Empréstimos pessoais 1.756 05/10/07 2.929 Empréstimos pessoais 2.477 Montemar IV Montemar V Montemar VI Montemar VII Montemar Cía Financiera S.A. Montemar Cía Financiera S.A. Montemar Cía Financiera S.A. Montemar Cía Financiera S.A. Créditos de consumo originados pelo Fideicomitente Créditos de consumo originados pelo Fideicomitente Créditos de consumo originados pelo Fideicomitente 149 1.686 2.385 3.412 Otero V Uole S.A. 13/06/07 1.665 Otero VI Uole S.A. 13/11/07 2.932 Uole S.A. 11/03/08 4.906 11/05/07 (*)196 Créditos pessoais originados pelo Fideicomitente - 29/10/07 4.041 Créditos pessoais originados pelo Fideicomitente 3.837 06/09/06 (***)71 Otero VII Palmares III Palmares IV Ribeiro XI Coop. de Vivienda, Creed. e Consumo Palmares Ltda. e Asoc. Mutual de Centros Educativos Coop. de Vivienda, Creed. e Consumo Palmares Ltda. e Asoc. Mutual de Centros Educativos Ribeiro S.A.C.I.F.A. e l. 33 Créditos de consumo originados pelo Fideicomitente 1.549 1.362 1.065 - BANCO PATAGONIA S.A. NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS NO PERÍODO DE NOVE MESES FINDO EM 30 DE SETEMBRO DE 2008 (Nota 2.1) (Valores expressos em milhares de reais) Ativos em 30/06/08 Fiduciário Financeiro Fiduciário Data Contrato Ribeiro XII Ribeiro S.A.C.I.F.A. e l. 13/10/06 (*)253 Ribeiro XIII Ribeiro S.A.C.I.F.A. e l. 02/01/07 507 Ribeiro XIV Ribeiro S.A.C.I.F.A. e l. 07/03/07 1.243 Ribeiro XV Ribeiro S.A.C.I.F.A. e l. 27/04/07 1.489 Ribeiro XVI Ribeiro S.A.C.I.F.A. e l. 06/07/07 2.667 Ribeiro XVII Ribeiro S.A.C.I.F.A. e l. 17/08/07 5.257 Ribeiro XVIII Ribeiro S.A.C.I.F.A. e l. 20/09/07 4.302 Ribeiro XIX Ribeiro S.A.C.I.F.A. e l. 31/10/07 4.057 Ribeiro XX Ribeiro S.A.C.I.F.A. e l. 27/11/07 6.692 Ribeiro XXI Ribeiro S.A.C.I.F.A. e l. 11/01/08 9.505 Ribeiro XXII Ribeiro S.A.C.I.F.A. e l. 19/02/08 15.776 Ribeiro XXIII Ribeiro S.A.C.I.F.A. e l. 04/04/08 8.449 Ribeiro XXIV Ribeiro S.A.C.I.F.A. e l. 02/05/08 10.455 Ribeiro XXV Ribeiro S.A.C.I.F.A. e l. 03/06/08 21.419 Tarjeta Saenz I Banco Saenz S.A. 19/10/07 14.584 Tarjeta Saenz II Banco Saenz S.A 15/02/07 16.402 Total (*) (**) (***) Ativo Fiduciário Créditos de consumo originados pelo Fideicomitente Créditos de consumo originados pelo Fideicomitente Créditos de consumo originados pelo Fideicomitente Créditos de consumo originados pelo Fideicomitente Créditos de consumo originados pelo Fideicomitente Créditos de consumo originados pelo Fideicomitente Créditos de consumo originados pelo Fideicomitente Créditos de consumo originados pelo Fideicomitente Créditos de consumo originados pelo Fideicomitente Créditos de consumo originados pelo Fideicomitente Créditos de consumo originados pelo Fideicomitente Créditos de consumo originados pelo Fideicomitente Créditos de consumo originados pelo Fideicomitente Créditos de consumo originados pelo Fideicomitente Créditos derivados da utilização dos Cartões de Crédito Créditos derivados da utilização dos Cartões de Crédito 481.233 Conforme demonstrações financeiras de liquidação emitidas em 30/06/2008 Conforme demonstrações financeiras de liquidação emitidas em 31/07/2008 Conforme demonstrações financeiras de liquidação emitidas em 31/05/2008 34 Patrimônio Líquido 223 631 824 1.765 4.831 3.881 2.961 3.774 4.024 5.053 2.126 2.459 3.288 3.229 3.098 BANCO PATAGONIA S.A. NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS NO PERÍODO DE NOVE MESES FINDO EM 30 DE SETEMBRO DE 2008 (Nota 2.1) (Valores expressos em milhares de reais) Fiduciários financeiros públicos autorizados pela CNV cujas demonstrações financeiras são exigíveis após 30/09/2008 Fiduciário Financiero Fiduciário Data Contrato Cetrogar VI Cetrogar S.A. 01/07/08 CMR Falabella XIII CMR Falabella 21/07/08 Cuencred VIII Coopeerativa de Credito Cuenca 24/07/08 Fava XIX Favacard S.A. 17/07/08 Favacard S.A. 20/10/08 Fava XX GMAC I Cartão Kadicard IV GMAC Compañia Financeira S.A. Credit Coop La Capital do La Plata ltda 05/09/08 07/10/08 Lombardi VI Naldo Lombardi S.A. 22/09/08 Otero VIII Uole S.A. 11/07/08 Palmeres V Coop de Vivienda Créd. Y Consumo Palmares Ltda Y Asoc Mutual de Centros Educativos 26/06/08 Ribeiro XXVI Ribeiro S.A.C.I.F.A.e.l. 25/07/08 Ribeiro XXVII Ribeiro S.A.C.I.F.A.e.l. 23/09/08 Ativo Fiduciário Créditos pessoais originados pelo Fideicomitente Créditos derivados da utilização dos cartões de crédito Créditos de consumo originados pelo Fideicomitente Créditos derivados da utilização dos cartões de crédito Créditos derivados da utilização dos cartões de crédito Créditos pignoratícios sobre veículos originados pelo Fideicomitente Créditos derivados da utilização dos cartões de crédito Créditos de consumo originados pelo Fideicomitente Créditos de consumo originados pelo Fideicomitente Créditos pessoais originados pelo Fideicomitente Créditos de consumo originados pelo Fideicomitente Créditos de consumo originados pelo Fideicomitente (*) Até a presente data estão pendentes de aprovação a autorização de oferta pública e cotação. Fiduciários financeiros privados Fiduciário Financeiro Fiduciário Data Contrato Columbia Privado 1999 (*) Banco Columbia S.A. 23/12/99 Columbia Privado 2000 (*) Banco Columbia S.A. 09/06/00 35 Ativo Fiduciário Empréstimos ao consumo originados pelo Fideicomitente Empréstimos ao consumo originados pelo BANCO PATAGONIA S.A. NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS NO PERÍODO DE NOVE MESES FINDO EM 30 DE SETEMBRO DE 2008 (Nota 2.1) (Valores expressos em milhares de reais) Fideicomitente Fiduciário Financeiro Fiduciário Data Contrato Ativo Fiduciário Metro Pedro López e Hijos S.A. 10/09/02 Imóveis situados na Cidade Autônoma de Bs. As. e na Província de Mendoza 30/03/06 Imóveis situados na localidade de Martínez, Província de Bs. As. San Isidro Loft Inmobiliario Balbín 4100 Firacoll II Federico Alvarez Castillo/ Inversora El Huerto / Carlos Narváez Moore Novecento Emprendimientos S.R.L 02/07/07 Banco Columbia S.A. 27/12/06 Imóveis situados na Cidade Autônoma de Bs. As. Empréstimos pessoais originados pelo Fideicomitente (*) Em 28/08/2008 foram emitidas as demonstrações financeiras de liquidação. Fiduciários financeiros em garantia Fiduciário Financeiro Fiduciário Data Contrato Bogar Clase I Serie I Provincia de Río Negro 26/12/03 Provincia de Río Negro 26/12/03 Bogar Clase II serie I Central (BAP) Fideicomiso de Pago Garbarino Havanna Mesopotámico Americana Latina Logística Central S.A. Garbarino S.A. Compumundo S.A. Great Brands Inc. América Latina Logística Mesopotámica S.A. Ativo Fiduciário Porcentagem da arrecadação diária dos impostos provinciais Porcentagem crescente sobre a arrecadação diária de impostos provinciais 18/10/02 Fluxo de Fundos 20/06/02 Cobranças de cartões de crédito 12/11/03 Fundos líquidos 18/10/02 Fluxo de fundos O Banco age como agente fiduciário dos fideicomissos antes citados, não respondendo em nenhum caso com os bens próprios pelas obrigações contraídas na execução dos fideicomissos; estas só serão satisfeitas com, e até, a concorrência dos bens fideicometidos e o produto dos mesmos. Adicionalmente, o agente fiduciário não poderá disponibilizar os ativos fiduciários ou dispor destes além dos limites estabelecidos nos respectivos contratos de fideicomissos. As comissões recebidas pelo Banco em sua atuação como agente fiduciário são calculadas sob os termos dos respectivos contratos. 36 BANCO PATAGONIA S.A. NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS NO PERÍODO DE NOVE MESES FINDO EM 30 DE SETEMBRO DE 2008 (Nota 2.1) (Valores expressos em milhares de reais) NOTA 12: Programa Global de Emissão de Obrigações Negociáveis O Banco mantém vigente um programa global para a emissão de Obrigações Negociáveis por um valor máximo em circulação em qualquer momento de até U$S 150.000, aprovado pela Assembléia de Acionistas de 27 de fevereiro de 1996 e pela CNV através do certificado Nº 115 de 4 de junho de 1996. Através do referido programa o Banco emitiu uma série de obrigações negociáveis subordinadas por um valor de U$S 80.000 aprovado pela Assembléia de Acionistas de 27 de junho de 2000 e pela CNV através do certificado Nº 271 de 15 de agosto de 2000 e emitidas com data 27 de dezembro de 2000 com vencimento em 10 anos a partir da data citada. A taxa que vigorava para o 16º semestre de pagamento de juros que finalizaram no dia 27 de setembro de 2008 era de 4,8875% nominal anual, sendo ajustada para o novo período semestral que encerra-se no próximo dia 27 de março de 2009 a uma taxa de 6,2% nominal anual. Em 27 de setembro de 2008, o Banco cancelou um valor de U$S 16.000 correspondentes à 3ª cota de amortização de capital, sendo o próximo vencimento em 27 de setembro de 2009. Em 30 de setembro de 2008 o capital residual alcançou US$ 32.000. A Diretoria do Banco decidiu que os fundos provenientes desta colocação integrem o capital de trabalho no país, isto é, que se incorporem à estrutura de recursos do Banco. NOTA 13: Instrumentos Financeiros Derivativos Em 30 de setembro de 2008 e 31 de dezembro de 2007, o Banco mantinha os seguintes instrumentos financeiros derivativos: a) Operações acordadas a prazo - futuros: inclui as operações acordadas de compras e vendas a prazo de moeda estrangeira e taxa Badlar sem entrega do ativo subjacente negociado. Estão avaliadas pelos seus valores de cotação vigentes na data de encerramento de cada exercício, no Mercado Aberto Eletrônico e são realizadas pelo Banco com o objetivo de intermediação por conta própria. Em 30 de setembro de 2008 e 2007, o Banco registrou lucros de R$ 2.577 e R$ 165 respectivamente, gerados nas operações de moeda estrangeira, e pelas operações de taxa Badlar registrou resultados de R$ (4) e R$ 2 respectivamente. b) Opções de venda Boden: inclui o valor representativo das obrigações eventuais assumidas pelo Banco derivadas das opções de venda lançadas sobre os cupons de capital e renda dos Bônus do Governo Nacional em dólares Boden 2012 e Boden 2013 previstos no Decreto 905/02 e 1836/02, correspondente aos clientes que tenham solicitado a mencionada opção. Estão avaliadas pelo seu valor técnico no encerramento do período. 37 BANCO PATAGONIA S.A. NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS NO PERÍODO DE NOVE MESES FINDO EM 30 DE SETEMBRO DE 2008 (Nota 2.1) (Valores expressos em milhares de reais) c) SWAPS Ativos e Passivos: inclui as operações realizadas de SWAPS ativos e passivos sobre títulos públicos nacionais pendentes de liquidação. Estão avaliadas de acordo com o mencionado na nota 2.4.I. a) e b), e são realizadas pelo Banco com o objetivo de intermediação por conta própria. Em 30 de setembro de 2008 e 2007 o Banco registrou dividendos por R$ 9.282 e R$ 1.297, respectivamente. NOTA 14: Requerimento da CNV para agir como Agente do Mercado Aberto De acordo com o requerido pela Resolução Geral Nº 368/01 e complementares da CNV, as instituições financeiras autorizadas pelo B.C.R.A. estão isentas de cumprir os requisitos sobre patrimônio líquido mínimo. Portanto, o Banco está abrangido pela exclusão, por cumprir com os requisitos patrimoniais exigidos pelo B.C.R.A.. NOTA 15: Sociedade Depositária de Fundos Comuns de Investimento Atendendo as disposições do artigo 32 do capítulo 11 do texto consolidado das normas da CNV, informa-se o valor total sob custódia da carteira em 30 de setembro de 2008, dos seguintes Fundos Comuns de Investimento no qual o Banco age como sociedade depositária: Denominação Depósitos Lombard Renda em Pesos Fundo Comum de Investimento Fundo Novo Renda em Dólares Fundo Comum de Investimento Fundo Comum de Investimento Lombard Ações Fundo Comum de Investimento Lombard Renda Fixa Premium Fundo Comum de Investimento Lombard Renda Fixa Fundo Comum de Investimento Lombard Poupança Lombard Ásia F.C.I. Lombard Cer Renda Fixa F.C.I. Lombard Europa F.C.I Lombard Capital F.C.I. TOTAL Outros Total Ativos 118.384 198 9 24 154 11.921 126 32 195 1.109 11.477 0 1.745 306 2.496 1.255 14.676 1.073 19.593 7.274 129.861 198 1.754 330 2.650 13.176 14.802 1.105 19.788 8.383 132.152 59.895 192.047 Também estão aprovados os Regulamentos de Gestão dos fundos Lombard América F.C.I., Lombard Latin América F.C.I. e Lombard Global F.C.I. Embora os fundos acima citados estejam em condições de receber subscrições, na data de emissão das demonstrações financeiras não apresentaram movimentação. 38 BANCO PATAGONIA S.A. NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS NO PERÍODO DE NOVE MESES FINDO EM 30 DE SETEMBRO DE 2008 (Nota 2.1) (Valores expressos em milhares de reais) NOTA 16: Agente Financeiro da Província de Río Negro Conforme o que foi estabelecido pela Lei Nº 2929 da Província de Río Negro, e o contrato realizado no dia 27 de maio de 1996, o Banco agiu como agente financeiro do Estado Provincial, tendo a seu cargo as funções bancárias estabelecidas no artigo 1.2 do mencionado contrato. Em 28 de fevereiro de 2006, ocorreu o vencimento do mencionado contrato, que através de sucessivas prorrogações esteve vigente até 31 de dezembro de 2006, nas mesmas condições que o contrato antes mencionado. Por outro lado, o Ministério de Fazenda, Obras e Serviços Públicos da Província de Río Negro, através da Licitação Pública Nacional Nº 1/2006, convocou a contratação de uma instituição financeira para prestar serviços como agente, tendo data de abertura de ofertas no dia 4 de agosto de 2006, sendo que o Banco Patagonia S.A. apresentou a oferta correspondente. Finalmente, como resultado do processo de licitação anteriormente citado, no dia 14 de dezembro de 2006 foi subscrito o Contrato de Serviços Financeiros e Bancários da Província de Río Negro, pelo prazo de 10 anos contados a partir de 1º de janeiro de 2007. Tais funções não incluem a obrigação de assistir financeiramente à Província de Río Negro em outras condições que as compatíveis com o caráter de banco privado deste Banco. NOTA 17: Detalhe dos componentes das contas “Outros (as)” com saldos superiores a 20% do total dos respectivos grupos Demonstrações da Situação Patrimonial 30/09/08 A. Outros créditos Depósitos em garantia Devedores diversos Adiantamento de impostos Pagamentos feitos por adiantamento Outros 23.554 24.694 17.983 4.768 463 71.462 39 31/12/07 5.889 23.516 4.950 2.854 1.432 38.641 BANCO PATAGONIA S.A. NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS NO PERÍODO DE NOVE MESES FINDO EM 30 DE SETEMBRO DE 2008 (Nota 2.1) (Valores expressos em milhares de reais) 30/09/08 B. Outras Obrigações por Intermediação Financeira Ordens de pagamento comércio exterior Consumos a pagar tarjetas de crédito e débito Retenção de impostos Cobranças e outras operações por conta de terceiros Empréstimos BID N° 1192/OC-AR Adiantamentos em conta corrente por co-responsável Outras C. Outras Obrigações Impostos a pagar Credores Vários Remunerações e cargas sociais a pagar Outras D. Contas de ordem- De controle devedoras Outros valores em custódia Valores recebíveis Valores a debitar 65.981 54.987 17.548 10.556 10.183 4.495 4.473 33.435 40.286 13.130 8.687 11.344 3.608 5.009 168.223 115.499 63.383 12.848 22.212 3.613 52.329 12.240 12.554 3.175 102.056 80.298 820.252 121.282 92.001 994.213 128.698 60.693 1.183.604 1.033.535 Demonstrações dos resultados 30/09/08 E. Despesas de serviços Despesas cartões de crédito Despesas caixas eletrônicos Imposto sobre as receitas brutas Outros 40 30/09/07 34.759 8.357 6.359 5.640 1.069 21.425 538 144 115 39 0 1.159 1.995 420 746 55 57 4.102 1.860 7.240 15.934 8.141 7.691 2.993 F. Outros prejuízos Doações Outros prejuízos cartões de crédito Impostos sobre as receitas brutas Sinistros irrecuperáveis Programa de recompensas Outras 31/12/07 BANCO PATAGONIA S.A. NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS NO PERÍODO DE NOVE MESES FINDO EM 30 DE SETEMBRO DE 2008 (Nota 2.1) (Valores expressos em milhares de reais) NOTA 18: Integração de Caixa Mínimo Inclui-se a seguir os conceitos computados pelo Banco para a integração de caixa mínimo, de acordo com o disposto pelas normas do B.C.R.A. em 30 de setembro de 2008 e 31 de dezembro de 2007: Conceito Disponibilidades Caixa Dinheiro em empresa transportadora de valores B.C.R.A. conta corrente Outros créditos por intermediação financeira B.C.R.A. contas especiais de garantia Total 30/09/08 31/12/07 77.069 39.080 593.348 82.665 31.430 303.545 55.759 49.205 466.845 765.256 NOTA 19: Demonstração do Fluxo de Caixa e seus Equivalentes A Demonstração do Fluxo de Caixa e seus equivalentes em 30 de setembro de 2008 e 2007 explica as variações do caixa e seus equivalentes e para tal fim, se considerou como caixa unicamente o total da conta “Disponibilidades”. Por outro lado não existem transações correspondentes às atividades de inversão ou de financiamento que não afetem o caixa e que por seu peso merecem ser expostos. NOTA 20: Distribuição de dividendos A Assembléia Geral Ordinária de Acionistas, realizada em 28 de abril de 2008, correspondente al exercício finalizado em 31 de dezembro de 2007, aprovou a seguinte distribuição de resultados: Reserva Legal Pagamento de Dividendos (Ver nota 8) Resultados Não atribuídos Total 13.950 34.710 92.743 141.303 Como mencionado na nota 8 precedente de 11 de abril de 2008 o B.C.R.A. determinou não formular objeções à mencionada solicitude e por tanto os dividendos antes citados foram colocados a disposição dos Srs. Acionistas e pagados em 16 de maio de 2008, não correspondendo efetuar retenções em conceito de imposto de renda e virtude do mencionado na nota antes citada. 41 BANCO PATAGONIA S.A. NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS NO PERÍODO DE NOVE MESES FINDO EM 30 DE SETEMBRO DE 2008 (Nota 2.1) (Valores expressos em milhares de reais) NOTA 21: Operações com Diretores Não se verificaram operações nos termos do artigo 271 da Lei Nº 19.550. NOTA 22: Publicação das Demonstrações Financeiras De acordo com o previsto na Comunicação “A” 2813, a prévia intervenção do B.C.R.A. não é requerida para fins de publicação das presentes demonstrações financeiras. NOTA 23: Fatos Posteriores Nos últimos meses, mas com maior intensidade com posterioridade ao final do período findo em 30 de setembro de 2008, os mercados financeiros dos principais países do mundo foram afetados por condições de volatilidade, falta de liquides e falta de crédito. Em conseqüência, se observou nos mercados internacionais uma significativa queda nos índices das bolsas e começou a evidenciar-se uma desaceleração econômica a nível mundial. A pesar das ações tomadas pelos países centrais, a evolução futura dos mercados internacionais é incerta. Em Argentina, também posteriormente ao encerramento do período finalizado em 30 de setembro de 2008, os mercados das bolsas mostraram quedas pronunciadas nos preços de títulos públicos e privados, assim como também uma alta das taxas de juros, do risco país e dos tipos de câmbio. Adicionalmente, se anunciou um projeto de lei para modificar o atual regime de administração privada das aposentadorias e pensões (AFJP), cujo impacto no mercado financeiro e de capitais atualmente é incerto. A Gerencia do Banco monitora permanentemente a evolução das situações mencionadas, para determinar as possíveis ações a adotar e identificar eventuais impactos sobre sua situação patrimonial e financeira, que possa corresponder refletir nas demonstrações financeiras dos períodos futuros. 42 BANCO PATAGONIA S.A. ANEXO “A” DETALHE DE TÍTULOS PÚBLICOS E PRIVADOS EM 30 DE SETEMBRO DE 2008 E 31 DE DEZEMBRO DE 2007 (Valores expressos em milhares de reais) Denominação Identific ação Detenções para operações de compra e venda ou intermediação do país - Bônus do governo nacional em U$S Libor 2012 (Boden) - Bônus do governo nacional em pesos Badlar Privada+350 P.B. 2013 - Bônus com desconto em pesos + valor negociável PBI $ - Bônus consolidação divida previdenciário em $ série 4 2% - Bônus de consolidação em pesos série 2% - Bônus garantido decreto Nº 1579/02 (Bogar) - Bônus previdenciário $ 3º série 2% vencimento 03/01/10 - Bônus do governo nacional em pesos 10,50% 2012 - Bônus em pesos Step Up 2038 + valor negociável PBI $ - Bônus de consolidação em $ 2 da série 2% - Outras Valor de mercado 5426 114.503 114.503 5438 29.376 29.376 45696 2429 2449 2405 2427 5437 45695 2448 14.213 19.203 1.407 14.534 2.474 3.911 1.974 681 202.276 Total das detenções para operações de compra e venda ou intermediação Títulos públicos sem cotação do país - Outros Total de Títulos Públicos sem cotação Instrumentos emitidos pelo B.C.R.A. - Letras do B.C.R.A – Por operações de S WAP - Letras do B.C.R.A – vencimento 07/01/09 - Letras do B.C.R.A – vencimento 15/10/08 - Letras do B.C.R.A – vencimento 22/10/08 - Outras Detenção Saldos s/ Livros em 30/09/08 45927 45829 45966 Saldos s/ Livros em 31/12/07 Posição sem Opções (1) Posição Final 175.338 120.557 120.557 14.213 19.203 1.407 14.534 2.474 3.911 1.974 681 138 20.730 9.696 2.698 19.456 5.086 1.070 691 323 29.376 14.419 19.203 14.534 2.474 3.911 763 681 79 29.376 14.419 19.203 14.534 2.474 3.911 763 681 79 202.414 235.088 205.997 205.997 38 252 38 38 38 252 38 38 800.301 800.301 709.960 538.084 538.084 263.498 200.959 44.339 18.200 - 263.498 200.959 44.339 18.200 - 12.713 12.713 - - 43 BANCO PATAGONIA S.A. ANEXO “A” DETALHE DE TÍTULOS PÚBLICOS E PRIVADOS EM 30 DE SETEMBRO DE 2008 E 31 DE DEZEMBRO DE 2007 (Valores expressos em milhares de reais) Denominação - Notas do B.C.R.A – com cotação – carteira própria - Notas do B.C.R.A em pesos 3% - vencimento 24/12/08 - Notas do B.C.R.A em pesos cupom variável - vencimento 21/01/09 - Notas do B.C.R.A em pesos cupom variável - vencimento 17/12/08 - Notas do B.C.R.A em pesos cupom variável - vencimento 15/10/08 - Notas do B.C.R.A em pesos cupom variável - vencimento 26/11/08 - Notas do B.C.R.A em pesos cupom variável - vencimento 05/11/08 - Notas do B.C.R.A em pesos cupom variável - vencimento 21/04/10 - Notas do B.C.R.A em pesos cupom variável - vencimento 10/02/10 - Notas do B.C.R.A em pesos cupom variável -vencimento 06/01/10 - Notas do B.C.R.A em pesos cupom variável - vencimento 11/03/09 - Notas do B.C.R.A em pesos cupom variável - vencimento 20/01/10 - Notas do B.C.R.A em pesos cupom variável - vencimento 11/02/09 - Notas do B.C.R.A em pesos cupom variável - vencimento 27/05/09 - Notas do B.C.R.A em pesos cupom variável - vencimento 25/03/10 - Notas do B.C.R.A em pesos cupom variável - vencimento 23/01/08 - Notas do B.C.R.A em pesos cupom variável - vencimento 06/08/08 - Notas do B.C.R.A em pesos cupom variável - vencimento 16/07/08 - Notas do B.C.R.A em pesos cupom variável - vencimento 10/09/08 - Notas do B.C.R.A em pesos cupom variável - vencimento 16/04/08 - Outras - Notas do B.C.R.A – por operações de S WAP - Notas do B.C.R.A em pesos cupom variável- vencimento 06/01/2010 - Outras Identific ação Detenção Saldos s/Livros al 30/09/08 Valor de mercado 45694 45850 45844 45831 45834 45833 45873 45853 45845 45861 45851 45852 45883 45862 45712 45819 45813 45824 45796 45845 Total de instrumentos emitidos pelo B.C.R.A. Investimentos em títulos privados com cotação - Outros representativos de capital – do país - Outros representativos de capital – do exterior Total de Títulos Privados Total de Títulos Públicos e Privados Posição sem Opções (1) Saldos s/Livros al 31/12/07 Posição Final 535.242 243.754 65.274 65.258 44.876 26.397 18.790 17.872 11.960 11.553 8.697 12.626 5.648 1.912 625 - 535.242 243.754 65.274 65.258 44.876 26.397 18.790 17.872 11.960 11.553 8.697 12.626 5.648 1.912 625 - 694.410 236.315 50.424 40.272 17.076 14.199 20.497 6.014 10.294 12.588 1.703 122.114 40.483 15.661 15.321 6.233 85.216 538.084 247.463 65.274 65.258 44.876 26.397 18.790 17.872 11.960 11.553 8.697 11.759 5.648 1.912 625 - 538.084 247.463 65.274 65.258 44.876 26.397 18.790 17.872 11.960 11.553 8.697 11.759 5.648 1.912 625 - 1.561 1.561 2.837 - - 1.561 1.561 - - - - - 2.837 - - 800.301 800.301 709.960 538.084 538.084 -3 82 82 205 -3 154 154 - - - 236 236 205 -3 -3 1.002.989 945.505 744.116 744.116 (1) Inclui “Detenção” mais “Empréstimos” e “Compras a vista a liquidar e a término” menos “Depósitos” e “Vendas a vista a liquidar e a término”. 44 BANCO PATAGONIA S.A. ANEXO “B” CLASSIFICAÇÃO DOS FINANCIAMENTOS POR SITUAÇÃO E GARANTIAS RECEBIDAS EM 30 DE SETEMBRO DE 2008 E 31 DE DEZEMBRO DE 2007 (Valores expressos em milhares de reais) Carteira Comercial 30/09/08 31/12/07 Em situação normal 1.653.539 1.319.288 - Com garantias e contragarantias preferenciais “A” - Com garantias e contragarantias preferenciais “B” - Sem garantias nem contragarantias preferenciais 172.312 123.490 1.357.737 164.960 71.794 1.082.534 Com acompanhamento especial 635 2.505 Em observação 169 906 - Com garantias e contragarantias preferências “B” - Sem garantias nem contragarantias preferenciais 60 109 906 Em negociação ou com acordos de refinanciamento 466 1.599 - Sem garantias nem contragarantias preferenciais 466 1.599 Com problemas 635 1.493 - Com garantias e contragarantias preferenciais “B” - Sem garantias nem contragarantias preferenciais 115 520 176 1.317 Com alto risco de insolvência 7.607 10.806 - Com garantias e contragarantias preferenciais °B° - Sem garantias nem contragarantias preferenciais 54 7.553 10.806 Irrecuperável 4.771 7.475 - Sem garantias nem contragarantias preferenciais 4.771 7.475 Irrecuperável por disposição técnica 10 899 - Sem garantias nem contragarantias preferenciais 10 899 1.667.197 1.342.466 Total Carteira Comercial 45 BANCO PATAGONIA S.A. ANEXO “B” CLASSIFICAÇÃO DOS FINANCIAMENTOS POR SITUAÇÃO E GARANTIAS RECEBIDAS EM 30 DE SETEMBRO DE 2008 E 31 DE DEZEMBRO DE 2007 (Valores expressos em milhares de reais) Carteira de Consumo e/ou Moradia 30/09/08 31/12/07 Cumprimento normal 961.013 703.284 - Com garantias e contragarantias preferenciais “A” - Com garantias e contragarantias preferenciais “B” - Sem garantias nem contragarantias preferenciais 8.829 90.807 861.377 7.295 81.827 614.162 Risco baixo 18.606 13.259 - Com garantias e contragarantias preferenciais “A” - Com garantias e contragarantias preferenciais “B” - Sem garantias nem contragarantias preferenciais 184 1.825 16.597 116 2.047 11.096 Risco médio 6.829 3.833 - Com garantias e contragarantias preferenciais “A” - Com garantias e contragarantias preferenciais “B” - Sem garantias nem contragarantias preferenciais 2 289 6.538 33 425 3.375 Risco alto 13.315 7.247 - Com garantias e contragarantias preferenciais “B” - Sem garantias nem contragarantias preferenciais 610 12.705 217 7.030 Irrecuperável 4.994 4.324 - Com garantias e contragarantias preferenciais “B” - Sem garantias nem contragarantias preferenciais 82 4.912 94 4.230 Irrecuperável por disposição técnica 546 1.243 - Com garantias e contragarantias preferenciais “B” - Sem garantias nem contragarantias preferenciais 5 541 87 1.156 Total da Carteira de Consumo e/ou Moradia 1.005.303 733.190 Total Geral 2.672.500 2.075.656 46 BANCO PATAGONIA S.A. ANEXO “C” CONCENTRAÇÃO DOS FINANCIAMENTOS EM 30 DE SETEMBRO DE 2008 E 31 DE DEZEMBRO DE 2007 (Valores expressos em milhares de reais) Financiamentos Número de clientes 30/09/08 Saldo da dívida 31/12/07 % sobre carteira total Saldo da dívida % sobre carteira total 10 maiores clientes 210.697 7,88% 276.961 13,34% 50 maiores clientes seguintes 413.349 15,47% 286.540 13,81% 100 maiores clientes seguintes 336.935 12,61% 250.615 12,07% 1.711.519 64,04% 1.261.540 60,78% 2.672.500 100,00% 2.075.656 100,00% Restante dos clientes Total 47 BANCO PATAGONIA S.A. ANEXO “D” ABERTURA POR PRAZOS DOS FINANCIAMENTOS EM 30 DE SETEMBRO DE 2008 (Valores expressos em milhares de reais) Descrição Prazos restantes para seu vencimento Carteira vencida 1 mês 3 meses 6 meses 12 meses 24 meses Mais de 24 meses Total Setor público não financeiro - 487 396 800 11.240 5.938 2.490 21.351 Setor financeiro - 127.426 17.738 16.555 14.946 12.891 3.137 192.693 176.122 911.028 298.733 169.236 128.003 228.179 547.155 2.458.456 176.122 1.038.941 316.867 186.591 154.189 247.008 552.782 2.672.500 Setor privado não financeiro e residentes no exterior Total 48 BANCO PATAGONIA S.A. ANEXO “E” DETALHE DAS PARTICIPAÇÕES EM OUTRAS SOCIEDADES EM 30 DE SETEMBRO DE 2008 E 31 DE DEZEMBRO DE 2007 (Valores expressos em milhares de reais) Ações e/ou Cotas-partes Identificação Denominação Valor Nominal Unitário Classe Votos por ação Quantidade 30/09/08 31/12/07 Valor Valor Em instituições financeiras e autorizadas controladas - do país 30654325126 30608298815 Patagonia Valores S.A. Sociedade de Bolsa Patagonia Inversora S.A. Sociedade Gerente de F.C.I. Ordinárias Ordinárias $1 $1 1 1 13.862.507 13.317.233 9.330 9.224 9.384 8.360 Nominativa Escritural U$S 100 1 50.000 18.789 15.775 Ordinárias Ordinárias Ordinárias Ordinárias Ordinárias Ordinárias Ordinárias Ordinárias Ordinárias Ordinárias $1 $ 0,0001 $1 $1 $1 $ 39.252 $ 1.200 $1 $1 $1 1 1 1 1 1 1 1 5 1 1 1.287.561 1.173498 600.000 39.036 11.721 1 4 106 48.906 29.137 1.834 14.424 418 301 173 45 40 34 32 26 10 1.471 543 385 239 160 40 37 31 30 21 9 U$S 16,92 U$S 10 €1 1 1 1 5.033 125 1 32 2 6 29 2 7 $1 1 52.979 51 65 47 60 54.836 36.630 Controladas - do exterior 00034UY0117 Banco Patagonia (Uruguai) S.A. I.F.E. Não controladas - do país 30604796357 30598910045 33663293309 30682415513 30690783521 30525698412 33628189159 30542421289 30688964306 30692264785 Banelco S.A. Visa Argentina S.A. Provincanje S.A. Seguros de Depósitos S.A. Interbanking S.A. Mercado a Término de Buenos Aires S.A. Mercado Abierto Electrónico S.A. Bolsa de Comercio de Mar do Plata S.A. Argencontrol S.A. Compensadora Electrónica S.A. Outras Não controladas - do exterior 00034US0001 00034US0001 30590221275 Banco Latinoamericano de Exportações S.A. Banco Latinoamericano de Exportações S.A. S.W.I.F.T. Classe B Preferenciais Ordinárias Em outras sociedades - não controladas - do país 30605114969 Sanatorio Las Lomas S.A. Outras Ordinárias Total das participações em outras sociedades (*) Inclui dividendos pendentes de recebimento por 13.706. (Ver nota 2.4 K.) 49 BANCO PATAGONIA S.A. ANEXO “E” DETALHE DAS PARTICIPAÇÕES EM OUTRAS SOCIEDADES EM 30 DE SETEMBRO DE 2008 E 31 DE DEZEMBRO DE 2007 (Valores expressos em milhares de reais) Informação sobre o emissor - dados da última demonstração financeira anual Denominação Atividade principal Data do exercício Patrimônio líquido Capital Resultado do exercício Em instituições financeiras e autorizadas controladas - do país Patagonia Valores S.A. Sociedade de Bolsa Patagonia Inversora S.A. Sociedade Gerente de F.C.I. Sociedade de Bolsa Gerente de fundos comuns de investimento 31-12-07 31-12-07 8.463 8.130 10.192 9.079 652 380 Instituição financeira do exterior 31-12-07 9.618 17.133 2.814 Administradora de caixas automáticos Instituição emissora de cartões de crédito Câmara compensadora bancos provinciais Administradora de recursos de fundo de garantia de depósitos Serviço de transferências interbancárias Garantia de cumprimento e liquidação de contratos/diversos ativos Coordenação de operações com valores mobiliários Coordenação de operações com valores mobiliários Mandatária de liq. Oper. de mercado de capitais Administradora de rede de compensação eletrônica de contas 31-12-07 31-05-08 30-06-08 14.406 1 4.395 34.513 267.627 5,223 10.184 261.913 314 31-12-07 610 7.786 242 31-12-07 79 10.203 2.038 30-06-07 9.585 22.546 2.460 31-12-07 148 6.600 1.673 30-06-07 8 4.968 501 31-12-07 427 534 -16 31-12-07 610 1.074 44 Instituição financeira do exterior Instituição financeira do exterior Serviço de telecomunicação interbancária 31-12-07 31-12-07 31-12-07 538.562 538.562 316.441 1.177.709 1.167.486 720.592 138.838 138.838 65.148 Sanatório médico 30-06-07 5.426 10.024 389 Controladas - do exterior Banco Patagonia (Uruguai) S.A. I.F.E. Não controladas - do país Banelco S.A. Visa Argentina S.A. Provincanje S.A. Seguros de Depósitos S.A. Interbanking S.A. Mercado a Término de Buenos Aires S.A. Mercado Abierto Electrónico S.A. Bolsa de Comercio de Mar do Plata S.A. Argencontrol S.A. Compensadora Electrónica S.A. Não controladas - do exterior Banco Latinoamericano de Exportações S.A. Banco Latinoamericano de Exportações S.A. S.W.I.F.T. Em outras sociedades - não controladas - do país Sanatorio Las Lomas S.A. 50 BANCO PATAGONIA S.A. ANEXO “F” MOVIMENTAÇÃO DO IMOBILIZADO E OUTROS BENS EM 30 DE SETEMBRO DE 2008 E 31 DE DEZEMBRO DE 2007 (Valores expressos em milhares de reais) Descrição Imobilizado (1) Imóveis Móveis e instalações Máquinas e equipamentos Veículos Outros Total Outros Bens Obras em curso (2) Adiantamento por compra de bens (2) Obras de arte (2) Bens outorgados em aluguel (2) Papelaria e utensílios (2) Bens diversos (1) Total Valores residuais no início do período Incorporações Transfer ências Depreciações do Período Baixas Movimento Anos de vida útil 37.775 4.217 2.311 3.325 78 3.177 2.133 10.293 43 1.945 - 419 148 9 1 - 47.706 15.646 1.945 577 - 694 480 2.802 919 21.780 2.013 2.516 1.129 4.129 (1.945) - 2.155 1.158 4.912 454 26.675 9.787 (1945) 8.225 454 (1) Vide nota 2.4.L (2) Vide nota 2.4.M 51 50 10 5 5 5 50 50 Valor Valor residual em 30/09/08 Valor residual em 31/12/07 940 2.169 1.264 1.139 29 41.538 4.033 11.331 2.186 91 34.781 3.883 2.128 3.061 69 5.541 59.179 43.922 169 300 68 1.055 480 2.633 890 21.151 639 442 2.580 847 20.054 469 26.277 24.562 BANCO PATAGONIA S.A. ANEXO “G” DETALHE DOS BENS INTANGÍVEIS EM 30 DE SETEMBRO DE 2008 E 31 DE DEZEMBRO DE 2007 (Valores expressos em milhares de reais) Descrição Despesas de organização e desenvolvimento Total Valor residual no início do período Incorporações (1) Amortização do Período Anos de vida útil Valor definidos Valor residual em 30/09/08 Valor residual em 31/12/07 - - - - - - - - - - - - (1) Vide Nota 2.4.N.a) e b) 52 BANCO PATAGONIA S.A. ANEXO “H” CONCENTRAÇÃO DOS DEPÓSITOS EM 30 DE SETEMBRO DE 2008 E 31 DE DEZEMBRO DE 2007 (Valores expressos em milhares de reais) 30/09/08 Número de clientes Saldo da dívida 31/12/07 % sobre carteira total Saldo da dívida % sobre carteira total 10 maiores clientes 334.184 9.96% 226.933 8,59% 50 maiores clientes seguintes 559.475 16.68% 338.252 12,81% 100 maiores clientes seguintes 281.096 8.38% 201.199 7,62% 2.179.779 64.98% 1.874.095 70,98% 3.354.534 100,00% 2.640.479 100,00% Restante dos clientes Total 53 BANCO PATAGONIA S.A. ANEXO “I” ABERTURA POR PRAZOS DOS DEPÓSITOS, OUTRAS OBRIGAÇÕES POR INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA E OBRIGAÇÕES NEGOCIÁVEIS SUBORDINADAS EM 30 DE SETEMBRO DE 2008 (Valores expressos em milhares de reais) Prazos restantes para seu vencimento Descrição 1 mês 3 meses 6 meses 12 meses Mais de 24 meses 24 meses Total 2.806.891 420.849 70.511 43.239 12.435 Banco central da república Argentina 584 - - - - - 584 Bancos e Organismos Internacionais 5.743 50.352 52.289 - - 9.554 117.938 - 3.822 3.836 - - - 7.658 158.780 375 577 1.465 2.775 4.991 168.963 165.107 54.549 56.702 1.465 2.775 14.545 295.143 - - 16 30.574 30.574 - 61.164 2.971.998 475.398 127.229 75.278 45.784 Depósitos 609 3.354.534 Outras obrigações por intermediação financeira Financiamentos recebidos de instituições financeiras locais Outras Total de outras obrigações por intermediação financeira Obrigações negociáveis subordinadas TOTAL GERAL 54 15.154 3.710.841 BANCO PATAGONIA S.A. ANEXO “J” MOVIMENTAÇÃO DE PROVISÕES EM 30 DE SETEMBRO DE 2008 E 31 DE DEZEMBRO DE 2007 (Valores expressos em milhares de reais) Saldos no início do período Aumentos em moeda homogênea Diminuições em moeda homogênea Desafetações Aplicações Saldos em 30/09/08 Saldos em 31/12/07 Contas de regularização do ativo Empréstimos - por risco de inadimplência e desvalorização 58.710 13.517 4.284 8.352 59.591 54.055 Outros créditos por intermediação financeira - Por risco de inadimplência e desvalorização 1.577 - - 586 991 1.452 Bens entregues em leasing financeiro - Por risco de inadimplência e desvalorização 1.055 456 - 15 1.496 972 Outros créditos - Por risco de inadimplência 3.662 43 528 211 2.966 3.372 65.004 14.016 4.812 9.164 65.044 59.851 Obrigações eventuais 214 12 - 104 122 197 Outras contingências 26.564 26.778 3.947 3.959 - 3.604 3.708 26.907 27.029 24.458 24.655 Total Passivo Total 55 BANCO PATAGONIA S.A. ANEXO “K” COMPOSIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL EM 30 DE SETEMBRO DE 2008 (Valores expressos em milhares de reais) Ações (1) Clase Quantidade Capital Social Emitido (1) Votos por ação em circulação em cartera (2) Integralizado (1) Ordinárias classe “A” 22.768.818 1 13.900 - 13.900 Ordinárias classe “B” 725.386.860 1 441.076 1.746 442.822 454.976 1.746 456.722 Total (1) Vide Nota 1 e 4 b) (2) Se encontram depositados em custodia em Patagonia Valores S.A. Sociedade de Bolsa 56 BANCO PATAGONIA S.A. ANEXO “L” SALDOS EM MOEDA ESTRANGEIRA EM 30 DE SETEMBRO DE 2008 E 31 DEZEMBRO DE 2007 (Valores expressos em milhares de reais) DESCRIÇÃO ATIVO Disponibilidades Títulos públicos e privados Empréstimos Outros créditos por intermediação financeira Bens entregues em leasing financeiro Participações em outras sociedades Outros créditos Itens pendentes de classificação Totais PASSIVO Depósitos Outras obrigações por intermediação financeira Outras obrigações Obrigações negociáveis subordinadas Itens pendentes de classificação Totais CONTAS DE ORDEM Devedoras Contingentes Controle Totais Credoras Contingentes Totais Matriz e filiais no país Total em 30/09/08 Euro Dólar Franco Suíço Libra Iene Total em 31/12/07 Outras 428.916 114.798 529.864 27.105 32.284 18.830 22.574 117 1.174.488 428.916 114.798 529.864 27.105 32.284 18.830 22.574 117 1.174.488 21.709 162 6 3 21.880 406.284 114.798 529.668 27.105 32.284 18.824 22.568 117 1.151.648 639 34 3 676 107 107 - 177 177 259.418 175.557 424.844 24.246 24.919 15.813 7.370 8 932.175 457.032 237.202 1.173 61.164 126 756.697 457.032 237.202 1.173 61.164 126 756.697 13.251 10.480 23.731 443.781 226.712 1.173 61.164 126 732.956 6 6 4 4 - - 365.086 71.052 1.010 86.633 22 523.803 926.623 402.332 1.328.955 926.623 402.332 1.328.955 16.785 7.882 24.667 909.826 394.236 1.304.062 2 2 - 212 212 12 12 721.456 356.340 1.077.796 61.491 61.491 61.491 61.491 946 946 60.422 60.422 123 123 - - - 48.350 48.350 57 BANCO PATAGONIA S.A. ANEXO “N” ASSISTÊNCIA A COLIGADAS EM 30 DE SETEMBRO DE 2008 E 31 DE DEZEMBRO DE 2007 (Valores expressos em milhares de reais) Situação normal Descrição 1. Empréstimos Adiantamentos - Sem garantias nem contragarantias preferenciais Documentos - Sem garantias nem contragarantias preferenciais Pessoais - Sem garantias nem contragarantias preferenciais Cartões de crédito - Sem garantias nem contragarantias preferenciais 2- Outros créditos por intermediação financeira 3. Bens entregues em leasing financeiro e outros 4. Responsabilidades eventuais 5. Participações em outras sociedades Total Provisões 58 Total 30/09/08 31/12/07 2.018 2.018 1.471 804 804 1.234 804 804 1.234 1.034 1.034 65 1.034 1.034 65 38 38 53 38 38 53 142 142 119 142 142 119 3 3 - 415 415 327 - - 2.276 37.343 37.343 33.519 39.779 39.779 37.593 24 24 18 BANCO PATAGONIA S.A. ANEXO “O” INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVADOS EM 30 DE SETEMBRO DE 2008 (Valores expressos em milhares de reais) Tipo de contrato Futuros Futuros Opções Forwards Objeto das operações Intermediações por conta própria Tipo de liquidação Ativo subjacente Moeda Diferenças diárias estrangeira Intermediações por conta própria Outros Outras coberturas Pesos Intermediações por conta própria Títulos públicos nacionais e Instrumentos emitidos pelo B.C.R.A. Âmbito de negociação ou contraparte MAE Diferenças diárias MAE Outra Outros mercados do país Com entrega do subjacente (1) Os prazos médios estão informados em meses. 59 Prazo médio Prazo médio ponderado ponderado residual (1) (1) Prazo médio ponderado de liquidação de diferenças (1) Valor 5 4 - 360.607 12 4 - 3.052 128 51 12 26.704 1 1 1 269.883 MAE BANCO PATAGONIA S.A. QUADRO I DEMONSTRAÇÕES CONSOLIDADAS DA SITUAÇÃO PATRIMONIAL EM 30 DE SETEMBRO DE 2008 E 31 DE DEZEMBRO DE 2007 (Valores expressos em milhares de reais) ATIVO 30/09/08 A. Disponibilidades Caixa Bancos e correspondentes B.C.R.A. Outras do país Do exterior B. Títulos Públicos e Privados Detenções para operações de compra e venda ou intermediação Títulos públicos sem cotação Investimentos em títulos privados com cotação Instrumentos emitidos pelo B.C.R.A. C. Empréstimos Setor público não financeiro (Anexo 1) Setor financeiro (Anexo 1) Interfinanceiros Outros financiamentos a instituições financeiras locais Juros, ajustes e diferenças de câmbio apurados a cobrar Setor privado não financeiro e residentes no exterior (Anexo 1) Adiantamentos Documentos Hipotecários Garantias Pessoais Cartões de crédito Outros Juros, ajustes e diferenças de câmbio apurados a receber (Juros documentados) (Provisões) 60 31/12/07 173.609 721.146 593.348 19.680 108.118 894.755 170.524 438.408 303.545 12.841 122.022 608.932 204.896 38 807.018 236 1.012.188 235.087 252 214 716.801 952.354 18.934 185.176 118.280 65.794 1.102 2.261.804 480.676 859.545 80.330 35.402 440.756 240.724 107.265 22.436 (5.330) (59.592) 2.406.322 116.541 105.680 46.932 57.325 1.423 1.702.792 334.612 677.623 73.644 25.313 274.716 185.102 120.743 15.410 (4.371) (54.055) 1.870.958 BANCO PATAGONIA S.A. QUADRO I DEMONSTRAÇÕES CONSOLIDADAS DA SITUAÇÃO PATRIMONIAL EM 30 DE SETEMBRO DE 2008 E 31 DE DEZEMBRO DE 2007 (Valores expressos em milhares de reais) ATIVO 30/09/08 D. Outros créditos por intermediação financeira Banco central da república Argentina Crédito a receber por vendas à vista a liquidar e a prazo Valores a receber por compras à vista a liquidar e a prazo Obrigações negociáveis sem cotação (Anexo 1) Outros não incluídos nas normas de classificação de devedores Outros incluídos nas normas de classificação de devedores (Anexo 1) Juros e ajustes apurados a receber incluídos nas normas de classificação de devedores (Anexo 1) (Provisões) 31/12/07 59.468 285.531 29.652 83.237 7.499 91.826 419 51.134 131.689 116.752 2.763 50.458 35.693 690 (991) 556.641 (1.452) 387.727 116.489 (1.496) 114.993 86.758 (972) 85.786 35 18.718 18.753 31 4.241 4.272 5.150 72.897 44 (3.846) 74.245 6.193 5.338 39.614 119 (4.182) 47.082 H. Imobilizado 59.967 44.333 I. Outros bens 26.281 24.592 E. Bens entregues em leasing financeiro Bens entregues em leasing financeiro (Anexo 1) (Provisões) F. Participações em outras sociedades Em instituições financeiras Outras G. Outros créditos Devedores por venda de bens (Anexo 1) Imposto de renda mínimo estimado - crédito fiscal Outros Juros e ajustes apurados a receber por devedores (Anexo 1) (Provisões) J. Bens intangíveis - K. Itens pendentes de classificação TOTAL DO ATIVO 61 336 104 5.164.481 4.026.140 BANCO PATAGONIA S.A. QUADRO I DEMONSTRAÇÕES CONSOLIDADAS DA SITUAÇÃO PATRIMONIAL EM 30 DE SETEMBRO DE 2008 E 31 DE DEZEMBRO DE 2007 (Valores expressos em milhares de reais) PASSIVO 30/09/08 L. Depósitos Setor público não financeiro Setor financeiro Setor privado não financeiro e residentes no exterior Contas correntes Contas poupança Prazo fixo Contas de investimento Outros Juros, ajustes e diferenças de câmbio apurados a pagar 31/12/07 304.580 17.410 3.107.211 588.046 762.657 1.516.679 4.948 219.271 15.610 3.429.201 185.064 5.497 2.470.568 497.672 715.019 1.088.437 5.032 151.765 12.643 2.661.129 584 117.938 29.961 313.857 7.658 7.644 14 168.439 742 639.179 406 106.744 147.347 16.866 16.825 41 116.242 38 387.643 102.582 102.582 995 81.544 82.539 O. Provisões 27.030 24.655 P. Obrigações negociáveis subordinadas 61.164 86.633 Q. Itens pendentes de classificação 10.906 9.475 - - 4.270.062 3.252.074 894.419 774.066 5.164.481 4.026.140 M. Outras obrigações por intermediação financeira Banco central da república Argentina Banco e órgãos Internacionais Créditos a pagar por compras à vista, a liquidar e a prazo Valores a entregar por vendas à vista, a liquidar e a prazo Financiamento recebidos de instituições financeiras locais Outras financiamentos de instituições financeiras locais Juros apurados a pagar Outras Juros, ajustes e diferenças de câmbio apurados a pagar N. Outras obrigações Honorários Outras R. Participação de minoritários em instituições ou empresas consolidadas TOTAL DO PASSIVO PATRIMÔNIO LÍQUIDO TOTAL DO PASSIVO MAIS PATRIMÔNIO LÍQUIDO 62 BANCO PATAGONIA S.A. QUADRO I DEMONSTRAÇÕES CONSOLIDADAS DA SITUAÇÃO PATRIMONIAL EM 30 DE SETEMBRO DE 2008 E 31 DE DEZEMBRO DE 2007 (Valores expressos em milhares de reais) CONTAS DE ORDEM 30/09/08 31/12/07 DEVEDORAS Contingentes Credito obtidos (saldos não utilizados) Garantias recebidas Contas contingentes devedoras por contrapartida Controle Créditos classificados irrecuperáveis Outras Contas de controle devedoras por contrapartida Derivados Valor principal de operações a prazo sem entrega do ativo Conta de derivativos devedoras por contrapartida Atividade fiduciária Fundos em fideicomisso TOTAL DAS CONTAS DE ORDEM DEVEDORAS 63 1.144 2.475.636 86.758 2.563.538 1.848.291 77.953 1.926.244 214.839 1.378.887 378.785 1.972.511 226.062 1.453.410 281.645 1.961.117 228.759 161.604 390.363 158.144 159.889 318.033 559.852 559.852 370.942 370.942 5.486.264 4.576.336 BANCO PATAGONIA S.A. QUADRO I DEMONSTRAÇÕES CONSOLIDADAS DA SITUAÇÃO PATRIMONIAL EM 30 DE SETEMBRO DE 2008 E 31 DE DEZEMBRO DE 2007 (Valores expressos em milhares de reais) CONTAS DE ORDEM – Continuação 30/09/08 31/12/07 CREDORAS Contingentes Créditos acordados (saldos não utilizados)incluídos nas normas de classificação de devedores (Anexo 1) Outras garantias outorgadas incluídas nas normas de classificação de devedores (Anexo 1) Outras garantias outorgadas não incluídas nas normas de classificação de devedores Outras incluídas nas normas de classificação de devedores (Anexo 1) Outras não incluídas nas normas de classificação de devedores Contas contingentes credoras por contrapartida Controle Valores a serem creditados Outras Contas de controle credoras por contrapartida Derivados Valor principal de opções de venda lançadas Valor principal de operações a prazo sem entrega do ativo subjacente Contas de derivativos credoras por contrapartida Atividade fiduciária Contas de atividade fiduciária credoras por contrapartida TOTAL DAS CONTAS DE ORDEM CREDORAS 18.002 - 23.166 15.763 29.827 2.476.780 2.563.538 24.051 25.089 28.810 3 1.848.291 1.926.244 104.424 274.361 1.593.726 1.972.511 80.859 200.786 1.679.472 1.961.117 26.704 134.900 228.759 390.363 29.600 130.289 158.144 318.033 559.852 559.852 370.942 370.942 5.486.264 4.576.336 As notas 1 a 6 e o anexo 1 que constam em anexo, fazem parte integral destas demonstrações financeiras. 64 BANCO PATAGONIA S.A. QUADRO I DEMONSTRAÇÕES CONSOLIDADAS DOS RESULTADOS Referentes aos períodos de nove meses encerrados em 30 de setembro de 2008 e 2007 (Valores expressos em milhares de reais) DETALHE A. RECEITAS FINANCEIRAS Juros com disponibilidades Juros com empréstimos ao setor financeiro Juros com adiantamentos Juros com documentos Juros com empréstimos hipotecários Juros com empréstimos pignoratícios Juros com empréstimos de cartões de crédito Juros com outros empréstimos Juros com outros créditos por intermediação financeira Resultado líquido de títulos públicos e privados Resultado por empréstimos garantidos – Decreto 1387/01 Ajustes com cláusula CER Ajustes com cláusula CVS Diferença de câmbio de ouro e moeda estrangeira Outros B. DESPESAS FINANCEIRAS Juros com depósitos em contas de poupança Juros com depósitos a prazo fixo Juros com empréstimos interfinanceiros (call recebidos) Juros com financiamentos do setor financeiro Juros com outras obrigações por intermediação financeira Juros com obrigações subordinadas Outros juros Ajustes com cláusula CER Aporte ao fundo de garantia dos depósitos Outros MARGEM BRUTA DE INTERMEDIAÇÃO C. PROVISÃO POR INADIMPLÊNCIA 65 30/09/08 30/09/07 3.678 15.272 62.837 79.377 6.538 3.343 22.790 60.593 1.255 63.051 1.181 4.257 82 17.813 42.489 384.556 3.867 12.017 32.532 37.499 5.759 907 11.833 30.311 1.515 36.113 2.911 13.032 80 24.426 14.142 226.944 3.091 104.600 1.001 1.074 379 3.872 520 196 4.029 18.465 137.227 2.754 61.871 804 32 9 6.579 122 470 3.002 8.827 84.470 247.329 142.474 13.729 7.565 BANCO PATAGONIA S.A. QUADRO I DEMONSTRAÇÕES CONSOLIDADAS DOS RESULTADOS Referentes aos períodos de nove meses encerrados em 30 de setembro de 2008 e 2007 (Valores expressos em milhares de reais) DETALHE 30/09/08 D. RECEITAS DE SERVIÇOS Vinculadas com operações ativas Vinculadas com operações passivas Outras comissões Outros E. DESPESAS DE SERVIÇOS Comissões Outros F. DESPESAS ADMINISTRATIVAS Despesas com pessoal Honorários de diretores e auditores Outros honorários Propaganda e publicidade Impostos Depreciação de bens de uso Outras despesas operacionais Outros RESULTADO LÍQUIDO POR INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA G. OUTROS LUCROS Resultado com participações permanentes Juros punitivos Créditos recuperados e reversão de provisões Outros 66 30/09/07 62.249 79.493 10.325 30.480 182.547 49.813 53.168 8.272 23.162 134.415 16.127 34.801 50.928 7.962 21.414 29.376 147.017 2.903 11.443 9.293 13.931 5.552 56.812 10.628 257.579 87.204 1.672 9.778 5.200 9.338 5.029 38.312 6.924 163.457 107.640 76.491 20.276 482 16.819 5.189 42.766 659 214 13.465 12.830 27.168 BANCO PATAGONIA S.A. QUADRO I DEMONSTRAÇÕES CONSOLIDADAS DOS RESULTADOS Referentes aos períodos de nove meses encerrados em 30 de setembro de 2008 e 2007 (Valores expressos em milhares de reais) DETALHE 30/09/08 H. OUTROS PREJUÍZOS Juros punitivos e classificações em favor do B.C.R.A. Classificação por inadimplência de outros créditos e por outras provisões Amortização de diferenças por resoluções judiciais Depreciação e perdas de bens diversos Outros RESULTADO LÍQUIDO ANTES DO IMPOSTO DE RENDA I. IMPOSTO DE RENDA RESULTADO LÍQUIDO DO PERIODO - LUCRO 26 4.237 0 493 2.021 6.777 8 6.300 5.553 499 7.261 19.621 143.629 84.038 46.472 30.499 97.157 53.539 As notas 1 a 6 e o anexo 1 que constam em anexo, fazem parte integral destas demonstrações financeiras. 67 30/09/07 BANCO PATAGONIA S.A. QUADRO I DEMONSTRAÇÃO DE FLUXO DE CAIXA E SEUS EQUIVALENTES Referentes aos períodos de nove meses encerrados em 30 de setembro de 2008 e 2007 (Valores expressos em milhares de reais) 30/09/08 Variações em caixa e equivalentes 30/09/07 608.932 52.436 894.755 233.387 551.846 (90.338) 523.021 61.513 78.108 (148.867) (107.745) (55.123) 117.505 (170.127) (158.741) 40.853 126.074 (325.668) 48.152 (50.682) Bens entregues em leasing financeiro (10.675) (15.333) Depósitos Setor financeiro Setor público não financeiro Setor privado não financeiro e residentes no exterior 427.963 11.442 103.579 312.942 371.207 (15.086) 103.046 283.247 Outras obrigações por intermediação financeira Financiamentos do setor financeiro o interfinanceiros Outras (exceto as obrigações incluídas nas atividades de financiamento) (62.734) (1.032) (61.702) 52.904 (804) 53.708 Caixa no início do período Ajustes das disponibilidades decorrente da conversão para reais Caixa no final do período Aumento líquido de caixa Causa das variações em caixa Atividades operacionais Recebimentos / (pagamentos) líquidos por: Títulos públicos e privados Empréstimos Setor financeiro Setor público não financeiro Setor privado não financeiro e residentes no exterior Outros créditos por intermediação financeira Recebimentos vinculados com receitas de serviços 181.473 134.418 Pagamentos vinculados com despesas de serviços (49.813) (29.380) (270.314) (175.486) Gastos pagos de administração Recebimentos líquidos de juros punitivos Recebimento de dividendos de outras sociedades Diferenças pagas por resolução judicial Outros pagamentos vinculados com lucros e perdas diversas Pagamentos líquidos por outras atividades operacionais Pagamento do imposto de renda Fluxo de caixa líquido gerado por (utilizados em) atividades operacionais 68 456 206 - (5.553) 6305 344 (16.867) (8.870) (3.312) (1.057) (32.461) (1.892) 188.536 (36.782) BANCO PATAGONIA S.A. QUADRO I DEMONSTRAÇÃO DE FLUXO DE CAIXA E SEUS EQUIVALENTES Referentes aos períodos de nove meses encerrados em 30 de setembro de 2008 e 2007 (Valores expressos em milhares de reais) 30/09/08 30/09/07 Atividades de investimento (Pagamentos) / recebimentos líquidos por bens de uso Recebimentos líquidos por bens diversos (Pagamentos) / recebimentos por vendas de participações em outras sociedades (15.624) 1.596 (131) 996 249 267 Fluxo de caixa líquido (utilizado em) / gerado por atividades de investimento. (14.159) 1.512 117.938 (36.037) (34.710) (2.864) (38.212) 170.500 (58.352) - Fluxo de caixa líquido utilizado por atividades de financiamento. 44.327 73.936 Resultado financeiro e por retenção de caixa e equivalentes (incluindo juros e resultado monetário) 14.683 22.847 233.387 61.513 Atividades de financiamento Bancos e órgãos internacionais Pagamentos de obrigações subordinadas Aportes de Capital Pago de dividendos Outras despesas por atividades de financiamento- Recompra de Ações Próprias Aumento líquido de caixa As notas 1 a 6 e o anexo 1 que constam em anexo, fazem parte integral destas demonstrações financeiras. 69 BANCO PATAGONIA S.A. QUADRO I NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS COM SOCIEDADES CONTROLADAS REFERENTE AO PERÍODO DE NOVE MESES FINDO EM 30 DE SETEMBRO DE 2008 (Ver nota 2.1 das demonstrações individuais) (Valores expressos em milhares de reais) NOTA 1: Bases e propósitos da preparação da informação O Banco Patagonia S.A. elaborou a demonstrações financeiras consolidadas conforme os critérios estabelecidos pelas Comunicações “A” 2227 e complementares do B.C.R.A. Para isso, consolidou em 30 de setembro de 2008 e 31 de dezembro de 2007 o balanço patrimonial e o Anexo 1 de classificação dos financiamentos por situação e garantias recebidas, e em 30 de setembro de 2008 e 30 de setembro de 2007 a demonstração dos resultados e do fluxo de caixa e equivalentes, com as demonstrações financeiras das sociedades indicadas a seguir: Ações Percentual sobre Sociedade Classe Patagonia Valores S.A. Sociedade de Bolsa Patagonia Inversora S.A. Sociedade Gerente Fundos Comuns de Investimento Banco Patagonia (Uruguai) S.A. I.F.E. Quantidade Capital Total Votos Possíveis Ordinária 13.862.507 99,99% 99,99% Ordinária 13.317.233 99,99% 99,99% Ordinária 50.000 100,00% 100,00% A Diretoria do Banco Patagonia S.A. considera que não existem outras sociedades que devam ser incluídas nas demonstrações financeiras consolidadas em 30 de setembro de 2008. NOTA 2: Critérios contábeis aplicados As demonstrações financeiras consolidadas foram elaboradas a partir da informação contida nas demonstrações financeiras individuais de cada uma das instituições consolidadas, as quais foram preparados com base em critérios similares aos aplicados pelo banco para a elaboração de suas demonstrações financeiras. Com o objetivo de informar os critérios contábeis aplicados, emitimos as notas das seguintes demonstrações financeiras: Demonstrações financeiras em Data de emissão Nota Banco Patagonia S.A. 30/09/2008 07/11/2008 2 Patagonia Valores S.A. Sociedade de Bolsa 30/09/2008 07/11/2008 1 Patagonia Inversora S.A. Sociedade Gerente Fundos Comuns de Investimento 30/09/2008 07/11/2008 1 Banco Patagonia (Uruguai) S.A.I.F.E. 30/09/2008 22/11/2008 3 Sociedade 70 BANCO PATAGONIA S.A. QUADRO I NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS COM SOCIEDADES CONTROLADAS REFERENTE AO PERÍODO DE NOVE MESES FINDO EM 30 DE SETEMBRO DE 2008 (Ver nota 2.1 das demonstrações individuais) (Valores expressos em milhares de reais) NOTA 3: Bens de disponibilidade restringida Em 30 de setembro de 2008 e 31 de dezembro de 2007, as empresas incluídas nas presentes demonstrações financeiras consolidadas, possuíam os seguintes bens de disponibilidade restringida: Banco Patagonia S.A. Vide nota 5 às demonstrações financeiras individuais do Banco Patagonia S.A. Patagonia Valores S.A. Sociedade de Bolsa Em 30 de setembro de 2008 e 31 de dezembro de 2007, a Sociedade mantém uma ação do Mercado de Valores S.A. atribuída a garantir um seguro das operações realizadas pela mesma, avaliada a um custo de R$1.260. Em 31 de dezembro de 2007, encontravam-se depositadas no Mercado de Valores em garantia de opções lançadas, valor nominal 2.000 ações do Banco Macro por um valor de R$ 8. Patagonia Inversora S.A. Sociedade Gerente de Fundos Comuns de Investimento S.A. Em 30 de setembro de 2008 e 31 de dezembro de 2007 mantém depósitos realizados no BBVA Banco Francés S.A., no valor de R$ 131, que estão penhorados e pelos quais a sociedade depositária assumiu o compromisso de cancelamento perante uma resolução desfavorável. Banco Patagonia (Uruguai) S.A.I.F.E. Em 30 de setembro de 2008 e 31 de dezembro de 2007 o Banco Central do Uruguai mantém um depósito de R$955 e R$1.029 respectivamente, em cumprimento ao artigo 393 da consolidação de Normas de Regulação e Controle do Sistema Financeiro do Banco Central do Uruguai. NOTA 4: Instrumentos financeiros derivativos Vide nota 13 às demonstrações financeiras individuais do Banco Patagonia S.A. 71 BANCO PATAGONIA S.A. QUADRO I NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS COM SOCIEDADES CONTROLADAS REFERENTE AO PERÍODO DE NOVE MESES FINDO EM 30 DE SETEMBRO DE 2008 (Ver nota 2.1 das demonstrações individuais) (Valores expressos em milhares de reais) NOTA 5: Distribuição de Dividendos Banco Patagonia S.A. Ver nota 20 das demonstrações financeiras individuais do Banco Patagonia S.A. Patagonia Valores S.A. Sociedade de Bolsa A Assembléia General Ordinária de Acionista celebrada em 28 de abril de 2008 aprovou a distribuição de R$ 562 correspondentes aos resultados acumulados no exercício findo em 31 de dezembro de 2007. O tratamento dos resultados mencionados foi aprovado segundo o seguinte detalhe: a) a Reserva Legal 5% s/ R$ 562 b) a Reserva facultativa p/ eventuais distribuições (*) Total 28 534 562 (*) Na forma da Res. 7/05 da Inspeção Geral de Justiça Patagonia Inversora S.A. Sociedade Gente de Fundos Comuns de Investimento S.A. A Assembléia Geral Ordinária de Acionistas celebrada em 28 de abril de 2008 aprovou a distribuição de R$ 327 correspondentes aos resultados acumulados no exercício findo em 31 de dezembro de 2007. O tratamento dos resultados mencionados foi aprovado segundo o seguinte detalhe: a) a Reserva Legal 5% s/ R$ 327 b) a Reserva facultativa p/ eventuais distribuições (*) Total 16 311 327 (*) Na forma da Res. 7/05 da Inspeção Geral de Justiça NOTA 6: Fatos Posteriores As sociedades mencionadas na nota 1 das presentes demonstrações foram afetadas pela situação descrita na nota 23 das demonstrações financeiras individuais do Banco Patagonia S.A. 72 BANCO PATAGONIA S.A. QUADRO I NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS COM SOCIEDADES CONTROLADAS REFERENTE AO PERÍODO DE NOVE MESES FINDO EM 30 DE SETEMBRO DE 2008 (Ver nota 2.1 das demonstrações individuais) (Valores expressos em milhares de reais) NOTA 7: RESUMO DAS PRINCIPAIS DIFERENÇAS ENTRE AS NORMAS DO BANCO CENTRAL DA REPÚBLICA ARGENTINA – B.C.R.A. E NORMAS CONTÁBEIS PROFISSIONAIS VIGENTES NA CIDADE AUTÔNOMA DE BUENOS AIRES (PRÁTICAS CONTÁBEIS ADOTADAS NA ARGENTINA) E AS PRÁTICAS CONTÁBEIS ADOTADAS NO BRASIL (INFORMAÇÕES NÃO AUDITADAS). Esta nota explicativa foi elaborada para apresentar as informações adicionais requeridas pelo § 4º. do artigo 5º. da Instrução CVM no. 431 de 29 de maio de 2006. As demonstrações financeiras consolidadas preparadas de acordo com as práticas contábeis adotadas na Argentina, expressas em reais, são resultado da conversão das correspondentes demonstrações financeiras primárias e consolidadas, expressas em pesos argentinos, originalmente preparadas e apresentadas em seu país de origem. A conversão das demonstrações financeiras primárias e consolidadas preparadas de acordo com as práticas contábeis adotadas na Argentina expressas em pesos argentinos para reais, foi feita com base na Deliberação CVM no. 28 de 5 de maio de 1986 ("Investimentos Societários no Exterior e Critérios de Conversão de Demonstrações Financeiras de Outras Moedas"), utilizando-se o método da taxa corrente, ou seja, a taxa de câmbio em vigor nas datas de encerramento dos respectivos balanços patrimoniais apresentados (30 de setembro de 2008 – $ 1.00: R$ 0,6105 e 30 de setembro de 2007 – $ 1.00: R$ 0,5835). As práticas contábeis adotadas na Argentina diferem em certos aspectos das práticas contábeis adotadas no Brasil. Abaixo estão descritas as principais diferenças entre as duas práticas contábeis aplicadas na preparação das demonstrações financeiras individuais e consolidadas. Esta análise não inclui as diferenças nas divulgações e classificações das demonstrações financeiras individuais e consolidadas requeridas pelas práticas contábeis adotadas no Brasil. 73 BANCO PATAGONIA S.A. QUADRO I NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS COM SOCIEDADES CONTROLADAS REFERENTE AO PERÍODO DE NOVE MESES FINDO EM 30 DE SETEMBRO DE 2008 (Ver nota 2.1 das demonstrações individuais) (Valores expressos em milhares de reais) 7.1. Conciliação entre o patrimônio líquido em 30 de setembro de 2008 e 2007 e os resultados dos períodos de nove meses findos naquelas datas Aumento / (Redução) Resultados dos períodos de nove meses findos em 30 de setembro de Ref. 2008 2007 97.157 53.539 Ajustes ao resultado Lucro líquido conforme normas do BCRA Reversão da marcação a mercado dos Bônus do Governo Nacional em U$S + Libor 2012 (BODEN 2012) 7.2.1 Reversão da marcação a mercado dos Bônus 7.2.2 Garantido Decreto Nº. 1579/02 (BOGAR) Comissões por originação de empréstimos e custos 7.3 diretos Comissões por originação de operações de 7.4 arrendamento mercantil e custos diretos 7.5 Provisão de férias Reversão de provisão para desvalorização de 7.6 imobilizado e bens diversos 7.7 Reversão dos efeitos inflacionários 7.8 Imposto de renda diferido Lucro líquido conforme práticas contábeis adotadas No Brasil Lucro líquido por ação (em reais) Quantidade de ações 74 4.777 11.701 6.679 2.041 (863) (2.201) (264) (2.183) (173) (4.662) (1.715) 48 1.464 (5.125) 51 526 105.100 55.697 0,1405 748.155.678 0,0744 748.155.678 BANCO PATAGONIA S.A. QUADRO I NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS COM SOCIEDADES CONTROLADAS REFERENTE AO PERÍODO DE NOVE MESES FINDO EM 30 DE SETEMBRO DE 2008 (Ver nota 2.1 das demonstrações individuais) (Valores expressos em milhares de reais) Ajustes no patrimônio líquido Patrimônio líquido conforme normas do BCRA Comissões por originação de empréstimos e custos diretos Comissões por originação de operações de arrendamento mercantil e custos diretos Provisão de férias Reversão de provisão para desvalorização de imobilizado e bens diversos Reversão dos efeitos inflacionários Imposto de renda diferido Patrimônio líquido conforme práticas contábeis adotadas no Brasil Aumento / (Redução) Patrimônio líquido em 30 de setembro de 2008 2007 894.419 779.729 (5.865) (4.012) (1.120) (10.630) (745) (9.697) 19.325 (899) 2.574 21.677 (921) (2.422) 897.804 783.609 7.2. Títulos Públicos classificados como “disponíveis para venda” 7.2.1. Bônus de compensação e de cobertura relacionados com a “pesificação assimétrica” e com a posição negativa em moeda estrangeira De acordo com as disposições da Lei Nº. 25.561 e dos Decretos do Poder Executivo no 494/02, no 905/02 e no 2.167/02, o Governo Nacional da Argentina fixou um mecanismo de compensação para as instituições financeiras, para os efeitos financeiros negativos gerados pela transformação a pesos de diferentes tipos de câmbio, dos créditos e obrigações denominados em moeda estrangeira, e pela posição líquida negativa em moeda estrangeira resultante da sua transformação a pesos por efeito da “pesificação” decidida pelo Governo Nacional da Argentina no ano de 2002. Nesse sentido, o BCRA através das Comunicações “A” 3.650, “A” 3.716, e suas alterações posteriores, regulou o mecanismo de compensação mencionado anteriormente. O Banco recebeu Bônus do Governo Nacional em moeda estrangeira Libor com vencimento em 2012 (BODEN 2012) no conceito de compensação e de cobertura. De acordo com as normas do BCRA, os referidos Bônus em 30 de setembro de 2008 e 2007, foram valorizados pela cotação vigente nas datas de fechamento, registrando-se a diferença de valorização nos resultados de cada período (Vide nota 2.4.B.1.a). 75 BANCO PATAGONIA S.A. QUADRO I NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS COM SOCIEDADES CONTROLADAS REFERENTE AO PERÍODO DE NOVE MESES FINDO EM 30 DE SETEMBRO DE 2008 (Ver nota 2.1 das demonstrações individuais) (Valores expressos em milhares de reais) De acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, estes ativos, como não são negociados rotineiramente, devem ser considerados como “disponíveis para venda”, contabilizados pelo valor de mercado, com a marcação a mercado registrada em contrapartida de reserva específica no patrimônio líquido. Os efeitos dos ajustes a valor de mercado, requeridos para valorizar os respectivos Bônus de acordo com as normas brasileiras, não afetam o valor dos ativos, uma vez que os mesmos já se encontram valorizados pelo valor de mercado. Porém, esse ajuste ao valor de mercado deve ser registrado na reserva específica no patrimônio líquido. Segue abaixo a demonstração da evolução da reserva durante os períodos de nove meses findos em 30 de setembro de 2008 e 2007: Descrição Bônus do Governo Nacional em US$ + Libor 2012 (BODEN 2012) Descrição Bônus do Governo Nacional em US$ + Libor 2012 (BODEN 2012) Período de nove meses findo em 30 de setembro de 2008 2007 Reserva no patrimônio líquido Dez 2007 Aumento (Redução) 20.552 - (4.777) Reserva no patrimônio líquido Dez 2006 Aumento (Redução) 35.950 Valor de Custo 106.024 159.488 - (11.701) Reserva no Patrimônio Líquido 15.775 24.249 Set 2008 15.775 Set 2007 24.249 Valor de Mercado 121.799 183.737 A totalidade da reserva indicada anteriormente, corresponde aos ganhos não realizados, sem considerar os efeitos dos impostos diferidos, que também são registrados no patrimônio líquido e que totalizam R$5.521 e R$8.488 em 30 de setembro de 2008 e 2007, respectivamente. 7.2.2. Bônus Garantidos Decreto No. 1.579/02 (BOGAR) O Decreto do Poder Executivo no. 1.387/01 ordenou ao Ministério da Economia Argentino que ofereça a possibilidade de converter a dívida do governo provincial em empréstimos garantidos. 76 BANCO PATAGONIA S.A. QUADRO I NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS COM SOCIEDADES CONTROLADAS REFERENTE AO PERÍODO DE NOVE MESES FINDO EM 30 DE SETEMBRO DE 2008 (Ver nota 2.1 das demonstrações individuais) (Valores expressos em milhares de reais) Através do Decreto 1.579/02, o Poder Executivo instruiu o Fundo Fiduciário para o Desenvolvimento Provincial que assumisse as dívidas provinciais sob a forma de Títulos Públicos, Bônus, Letras de Tesouraria ou empréstimos e que voluntariamente os convertessem em Bônus Garantidos. Os governos provinciais passaram ao Governo Federal o dever de renegociar as dívidas dos governos provinciais, que seriam reestruturadas conforme os mesmos termos e condições que a dívida do Governo Federal e dos títulos públicos. O Banco apresentou ao Banco da Nação Argentina, na qualidade de agente fiduciário do Fundo Fiduciário para o Desenvolvimento Provincial, os ativos elegíveis (principalmente empréstimos), recebidos do Setor do Governo Provincial, conforme os decretos anteriormente mencionados, para a troca por meio do Decreto do Poder Executivo no. 1.387/01. No ano de 2003, os empréstimos foram trocados por títulos públicos conhecidos como Bônus Garantidos (BOGAR). Em 30 de setembro de 2008 e 2007, de acordo com as normas do BCRA, esses bônus se encontram valorizados pelas cotações vigentes nas datas de fechamento, registrando-se a diferença de valorização no resultado do período (Vide nota 2.4.B.1.a). De acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, estes ativos, como não são negociados rotineiramente, devem ser considerados como “disponíveis para venda”, contabilizados pelo valor de mercado, com a marcação a mercado registrada em contrapartida de reserva específica no patrimônio líquido. Os efeitos dos ajustes ao valor de mercado requeridos para valorizar os respectivos Bônus de acordo com as normas brasileiras não afetam o valor dos ativos, uma vez que os mesmos já se encontram valorizados pelo valor de mercado. Porém, esse ajuste ao valor de mercado deve ser registrado na reserva específica no patrimônio líquido. Segue abaixo a demonstração da evolução da reserva durante os períodos de nove meses findos em 30 de setembro de 2008 e 2007: Descrição Bônus Garantidos Decreto Nº. 1579/02 (BOGAR) Descrição Bônus Garantidos Decreto Nº. 1579/02 (BOGAR) 77 Reserva no patrimônio líquido Dez 2007 Aumento (Redução) 9.448 (6.679) Set 2008 2.769 Reserva no patrimônio líquido Dez 2006 Aumento (Redução) 12.717 (2.041) Set 2007 10.676 BANCO PATAGONIA S.A. QUADRO I NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS COM SOCIEDADES CONTROLADAS REFERENTE AO PERÍODO DE NOVE MESES FINDO EM 30 DE SETEMBRO DE 2008 (Ver nota 2.1 das demonstrações individuais) (Valores expressos em milhares de reais) Período de nove meses findos em 30 de setembro de Valor de Custo 8.185 8.952 2008 2007 Reserva no Patrimônio líquido 2.769 10.676 Valor de Mercado 10.954 19.628 A totalidade da reserva indicada anteriormente corresponde aos ganhos não realizados, sem considerar os efeitos dos impostos diferidos, que também são registrados no patrimônio líquido e que totalizam R$ 969 e R$ 3.737 em 30 de setembro de 2008 e 2007, respectivamente. Os valores mencionados nas notas 7.2.1 e 7.2.2, foram afetados pela situação descrita na nota 23 das demonstrações financeiras individuais. 7.3. Comissões por originação de empréstimos e custos diretos O Banco reconhece as comissões por originação de empréstimos no momento da liberação, e contabiliza os custos diretos de originação quando incorridos. De acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, as comissões e custos diretos na originação dos empréstimos podem ser diferidos durante a vida dos empréstimos aos quais se encontram vinculados. Desta forma, aplicando-se as normas brasileiras, o patrimônio líquido do Banco seria reduzido em R$5.865 e R$4.012 em 30 de setembro de 2008 e 2007, respectivamente. Da mesma forma, os resultados dos períodos de nove meses findos em 30 de setembro de 2008 e 2007 seriam reduzidos em R$863 e R$2.201, respectivamente. 7.4. Comissões por originação de operações de arrendamento mercantil e custos diretos O Banco reconhece as comissões por originação de operações de arrendamento mercantil no momento da liberação, e contabiliza os custos diretos de originação quando incorridos. De acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, as comissões e custos diretos na originação das operações de arrendamento mercantil podem ser diferidos durante a vida das operações as quais se encontram vinculados. Desta forma, aplicando-se as normas brasileiras, o patrimônio líquido do Banco seria reduzido em R$1.120 e R$745 em 30 de setembro de 2008 e 2007, respectivamente. Da mesma forma, os resultados dos períodos de nove meses findos em 30 de setembro de 2008 e 2007 seriam reduzidos em R$264 e R$173, respectivamente. 78 BANCO PATAGONIA S.A. QUADRO I NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS COM SOCIEDADES CONTROLADAS REFERENTE AO PERÍODO DE NOVE MESES FINDO EM 30 DE SETEMBRO DE 2008 (Ver nota 2.1 das demonstrações individuais) (Valores expressos em milhares de reais) 7.5. Provisões de férias O Banco registra as despesas de férias gozadas pelos empregados pelo regime de caixa. De acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, a despesa com férias deve ser registrada por regime de competência. Com a aplicação das práticas contábeis brasileiras, o patrimônio líquido do Banco diminuiria em R$10.630 e R$9.697 em 30 de setembro de 2008 e 2007, respectivamente. Os resultados dos períodos de nove meses findos em 30 de setembro de 2008 e 2007 seriam reduzidos em R$2.183 e R$4.662, respectivamente. 7.6. Imobilizado e bens diversos De acordo com o descrito na nota 2.4.L, estes bens são registrados pelo valor de custo, corrigidos monetariamente até 28 de fevereiro de 2003, conforme nota 2.3, líquidos das correspondentes depreciações acumuladas calculadas com base na vida útil dos bens, depreciando-se de forma completa nos meses de alta dos bens e não depreciando-se nos meses de baixa. Além disto, o Banco mantém registrada uma provisão para desvalorização para adequar o valor dos mesmos a seu valor de mercado. Desta forma, os bens são registrados ao custo de aquisição corrigido menos a correspondente depreciação acumulada, limitados aos valores de mercado. A prática contábil adotada no Brasil estabelece que estes bens devem ser valorizados ao custo de aquisição, deduzidos das correspondentes depreciações acumuladas calculadas com base na vida útil estimada dos bens. Com relação a constituição de provisão para perdas, as práticas contábeis adotadas no Brasil não aplicam o conceito de custo ou mercado dos dois o menor. Quando o valor de mercado dos bens for inferior ao custo corrigido depreciado, isto não significa que o imobilizado deva ter seu valor reduzido por baixas ou depreciações. Todavia, é indício de que, eventualmente, os bens do imobilizado não sejam recuperáveis através de seu uso pelas operações futuras, caso que deverá ser analisado para uma baixa ou aceleração na depreciação, se aplicável. O Banco realizou projeções e concluiu que, apesar dos valores de mercado dos ativos serem inferiores aos seus valores de livros, os bens do imobilizado serão recuperáveis através de seu uso pelas operações futuras, ou seja, nenhuma provisão para perdas se faz necessária. Dessa forma, de acordo com as práticas contábeis adotada no Brasil, a provisão para desvalorização foi revertida, gerando um aumento do patrimônio líquido em 30 de setembro de 2008 e 2007 no valor de R$ 19.325 e R$ 21.677, respectivamente. Considerando que o Banco também efetuou a reversão da provisão para perdas em períodos anteriores, o efeito líquido resultou em uma redução nos resultados dos períodos de nove meses findos em 30 de setembro de 2008 e 2007 de R$ 1.715 e R$ 5.125, respectivamente. 79 BANCO PATAGONIA S.A. QUADRO I NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS COM SOCIEDADES CONTROLADAS REFERENTE AO PERÍODO DE NOVE MESES FINDO EM 30 DE SETEMBRO DE 2008 (Ver nota 2.1 das demonstrações individuais) (Valores expressos em milhares de reais) 7.7. Reversão dos efeitos inflacionários De acordo com as normas do BCRA e conforme descrito na nota explicativa 2.3, nas demonstrações financeiras do Banco em 30 de setembro de 2008 e 2007, foram reconhecidos os efeitos inflacionários entre 1º de janeiro de 2002 até 28 de fevereiro de 2003, data em que o BCRA descontinuou o método de ajuste dos efeitos inflacionários, uma vez que não mais se apresentavam as condições de uma economia hiperinflacionária. Segundo as práticas contábeis adotadas no Brasil, a economia argentina não apresentou as características mínimas estabelecidas na norma contábil para ser considerada como economia hiperinflacionária. Desta forma, segundo as práticas contábeis adotadas no Brasil, o Banco não deveria ter aplicado a correção monetária de balanço nas demonstrações financeiras. A reversão dos efeitos inflacionários reduziria o patrimônio líquido do Banco em R$899 e R$921 em 30 de setembro de 2008 e 2007, respectivamente. Os resultados dos períodos de nove meses findos em 30 de setembro de 2008 e 2007 aumentariam em R$48 e R$51, respectivamente. 7.8. Imposto de renda diferido Segundo as notas explicativas Nos. 2.4.R e 3, de acordo com as normas do BCRA, o Banco não constitui imposto de renda diferido ativo e passivo sobre as diferenças temporárias. De acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, as instituições devem registrar os impostos diferidos passivos e podem registrar os impostos diferidos ativos, caso haja expectativa de geração de lucros ou receitas tributáveis futuros para fins de imposto de renda, que permitam a realização do crédito tributário em períodos subseqüentes. Efetuando-se os cálculos dos impostos diferidos sobre as diferenças temporárias com base nas taxas de impostos presumivelmente em vigor quando a diferença temporária se reverter, o Banco registraria ativo no valor de R$ 2.574 e passivo no valor de R$ 2.422 em 30 de setembro de 2008 e 2007, respectivamente. Em virtude da situação descrita na nota explicativa 2.4.R, o resultado do período de nove meses findo em 30 de setembro de 2008 e 2007 aumentariam em R$1.464 e R$526 respectivamente. Nos períodos de nove meses findos em 30 de setembro de 2008 e 2007, os impostos diferidos reconhecidos diretamente no patrimônio líquido pelas transações descritas nas notas 7.2.1. e 7.2.2., foram de R$3.789 e R$4.810, respectivamente. A composição do imposto de renda diferido ativo e passivo está demonstrada a seguir: 80 BANCO PATAGONIA S.A. QUADRO I NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS COM SOCIEDADES CONTROLADAS REFERENTE AO PERÍODO DE NOVE MESES FINDO EM 30 DE SETEMBRO DE 2008 (Ver nota 2.1 das demonstrações individuais) (Valores expressos em milhares de reais) Descrição Imposto de renda diferido ativo Títulos públicos e privados Imobilizado e bens diversos Outros ativos Depósitos Obrigações diversas Provisões passivas Total dos ativos diferidos Imposto de renda diferido passivo: Valorização de títulos públicos e privados Provisão para empréstimos Total dos passivos diferidos Imposto de renda diferido ativo (passivo) líquido Períodos de nove meses findos em 30 de setembro de 2008 2007 82 15.538 462 5.367 3.403 10.162 35.014 13.587 1.287 5.232 2.270 9.714 32.090 (1.248) (31.192) (32.440) 2.574 (34.512) (34.512) (2.422) A evolução do imposto de renda diferido líquido durante os períodos de nove meses findos em 30 de setembro de 2008 e 2007 é resumida da seguinte forma: Imposto de renda diferido passivo líquido no início do período Imposto diferido do período Efeito registrado na reserva de patrimônio líquido Imposto de renda diferido passivo líquido no final do período Períodos de nove meses findos em 30 de setembro de 2008 2007 (2.679) (7.758) 1.464 526 3.789 4.810 2.574 (2.422) O quadro abaixo registra a diferença entre a provisão atual de imposto de renda e os montantes obtidos ao aplicar a alíquota fiscal vigente na Argentina para o imposto de renda de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil: 81 BANCO PATAGONIA S.A. QUADRO I NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS COM SOCIEDADES CONTROLADAS REFERENTE AO PERÍODO DE NOVE MESES FINDO EM 30 DE SETEMBRO DE 2008 (Ver nota 2.1 das demonstrações individuais) (Valores expressos em milhares de reais) Descrição Lucro antes dos impostos ajustado de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil Alíquota do imposto de renda Imposto de renda Diferenças permanentes: Receitas não sujeitas ao imposto de renda Despesas não sujeitas ao imposto de renda Diversos Imposto de renda de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil Períodos de nove meses findos em 30 de setembro de 2008 2007 150.108 35% 52.538 85.222 35% 29.828 (9.942) 2.526 (114) (1.200) 1.706 (809) 45.008 29.525 O quadro abaixo apresenta a diferença entre a provisão para impostos conforme as regulamentações do BCRA e o gasto total de imposto de renda de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil: Descrição Imposto de renda de acordo com as normas do BCRA Adição do imposto de renda diferido Imposto de renda de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil Períodos de nove meses findos em 30 de setembro de 2008 2007 46.472 30.051 (1.464) (526) 45.008 29.525 7.9. Operações compromissadas O Banco efetua operações compromissadas com a finalidade de intermediação por conta própria. Conforme as normas do BCRA, os títulos públicos vinculados às operações são registrados no ativo contra o pagamento de caixa, e os valores a receber e a pagar também são registrados em contas de ativo e passivo, valorizados pela cotação de mercado vigente na data do balanço. De acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, o Banco não deveria reconhecer os títulos recebidos nem registrar os respectivos passivos financeiros. 82 BANCO PATAGONIA S.A. QUADRO I NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS COM SOCIEDADES CONTROLADAS REFERENTE AO PERÍODO DE NOVE MESES FINDO EM 30 DE SETEMBRO DE 2008 (Ver nota 2.1 das demonstrações individuais) (Valores expressos em milhares de reais) Essa diferença não afeta os resultados nem o patrimônio líquido do Banco, mas somente a apresentação do total de ativos e passivos. A aplicação da norma brasileira, reduziriam os ativos e passivos em aproximadamente R$ 269.889 e R$ 23.298 em 30 de setembro de 2008 e 2007, respectivamente. 7.10. Alteração da Lei das Sociedades por Ações Em 28 de dezembro de 2007, foi aprovada a Lei n° 1 1.638 que alterou dispositivos da Lei n° 6.404, de 15 de dezembro de 1976, destacando-se diversas alterações na preparação e divulgação das demonstrações financeiras para os exercícios encerrados a partir de 1º de janeiro de 2008. O Banco Central do Brasil (Bacen), por meio do Comunicado nº 16.669 de 20 de março de 2008, dispensou a aplicação das disposições da Lei no 11.638/07 na preparação das demonstrações financeiras intermediárias do exercício de 2008. Desta forma, essas alterações que aguardam regulamentação do Bacen e CVM deverão produzir efeitos sobre as demonstrações dos exercícios encerrados em 31/12/2008 e devem estar em consonância com os padrões internacionais de contabilidade. Dentre as principais alterações promovidas pela lei, destacamos abaixo as principais que aguardam regulamentação: • • • • • • • Apresentação das Demonstrações do Fluxo de Caixa (DFC) e do Demonstração do Valor Adicionado (DVA); Critério de classificação e avaliação a preço de mercado dos instrumentos financeiros; Criação do subgrupo “Intangível” no Ativo Permanente para classificar os direitos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados a manutenção da companhia ou exercidos com essa finalidade, inclusive o fundo de comércio adquirido. O ativo imobilizado passa a incluir os bens decorrentes de operações que transfiram à companhia os benefícios, riscos e controle desses bens e o ativo diferido passa a incluir as despesas pré-operacionais e os gastos de reestruturação; Criação do subgrupo “Ajustes de Avaliação Patrimonial” no Patrimônio Líquido com o objetivo de registrar a contrapartida da variação cambial de investimentos societários no exterior quando a moeda funcional da investida for diferente ao da controladora e classificar as contrapartidas de aumentos ou diminuições de valor atribuído a elementos do ativo e do passivo, em decorrência da sua avaliação a preço de mercado; Ajuste a valor presente das operações ativas e passivas de longo prazo, sendo as demais ajustadas quando houver efeito relevante; Análise periódica sobre a recuperação dos valores registrados no imobilizado, intangível e diferido; Nas operações de incorporação, fusão e cisão, realizadas entre partes independentes e vinculadas à efetiva transferência de controle, os ativos e passivos da sociedade a ser incorporada ou decorrente de fusão ou cisão serão contabilizados pelo seu valor de mercado; e 83 BANCO PATAGONIA S.A. QUADRO I NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS COM SOCIEDADES CONTROLADAS REFERENTE AO PERÍODO DE NOVE MESES FINDO EM 30 DE SETEMBRO DE 2008 (Ver nota 2.1 das demonstrações individuais) (Valores expressos em milhares de reais) • Alteração do tratamento dos incentivos fiscais que passa a transitar pelo resultado, facultando sua destinação para Reserva de Lucros – Reserva de Incentivos Fiscais e excluída da base de cálculo do dividendo obrigatório. Ressalta-se que o Banco da Patagônia S.A. divulga anualmente suas demonstrações financeiras elaboradas conforme os International Financial Reporting Standards (IFRS), cujo patrimônio líquido e resultado que não diferem substancialmente dos valores apresentados de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, apresentados nesta nota de reconciliação. Considerando que a referida Lei visa a convergência das normas de contabilidade brasileiras com as internacionais, estas divulgações são um parâmetro para os efeitos da aplicaçã. 84 BANCO PATAGONIA S.A. QUADRO I ANEXO “1” CLASSIFICAÇÃO DOS FINANCIAMENTOS POR SITUAÇÃO E GARANTIAS RECEBIDAS EM 30 DE SETEMBRO DE 2008 E 31 DE DEZEMBRO DE 2007 (Valores expressos em milhares de reais) Carteira Comercial 30/09/08 31/12/07 Em situação normal 1.739.379 1.353.722 - Com garantias e contragarantias preferenciais “A” - Com garantias e contragarantias preferenciais “B” - Sem garantias nem contragarantias preferenciais 172.312 123.490 1.443.577 164.960 71.794 1.116.968 Com seguimento especial 635 2.505 Em observação 169 906 - Com garantias e contragarantias preferenciais “B” - Sem garantias nem contragarantias preferenciais 60 109 906 Em negociação ou com acordos de refinanciamento 466 1.599 - Sem garantias nem contragarantias preferenciais 466 1.599 Com problemas 635 1.493 - Com garantias e contragarantias preferenciais “B” - Sem garantias nem contragarantias preferenciais 115 520 176 1.317 Com alto risco de insolvência 7.607 10.806 - Com garantias e contragarantias preferenciais °B° - Sem garantias nem contragarantias preferenciais 54 7.553 10.806 Irrecuperável 4.771 7.475 - Sem garantias nem contragarantias preferenciais 4.771 7.475 Irrecuperável por disposição técnica 10 899 - Sem garantias nem contragarantias preferenciais 10 899 1.753.037 1.376.900 Total da Carteira Comercial 85 BANCO PATAGONIA S.A. QUADRO I ANEXO “1” CLASSIFICAÇÃO DOS FINANCIAMENTOS POR SITUAÇÃO E GARANTIAS RECEBIDAS EM 30 DE SETEMBRO DE 2008 E 31 DE DEZEMBRO DE 2007 (Valores expressos em milhares de reais) 30/09/08 31/12/07 Cumprimento normal 961.012 703.284 - Com garantias e contragarantias preferenciais “A” - Com garantias e contragarantias preferenciais “B” - Sem garantias nem contragarantias preferenciais 8.829 90.807 861.376 7.295 81.827 614.162 Risco baixo 18.606 13.260 - Com garantias e contragarantias preferenciais “A” - Com garantias e contragarantias preferenciais “B” - Sem garantias nem contragarantias preferenciais 184 1.825 16.597 116 2.047 11.097 Risco médio 6.829 3.833 - Com garantias e contragarantias preferenciais “A” - Com garantias e contragarantias preferenciais “B” - Sem garantias nem contragarantias preferenciais 2 289 6.538 33 425 3.375 Risco alto 13.314 7.247 - Com garantias e contragarantias preferenciais “B” - Sem garantias nem contragarantias preferenciais 610 12.704 217 7.030 Irrecuperável 4.993 4.324 - Com garantias e contragarantias preferenciais “B” - Sem garantias nem contragarantias preferenciais 82 4.911 94 4.230 Irrecuperável por disposição técnica 545 1.243 - Com garantias e contragarantias preferenciais “A” - Com garantias e contragarantias preferenciais “B” - Sem garantias nem contragarantias preferenciais 5 540 87 1.156 Total da Carteira de Consumo e/ou Moradia 1.005.299 733.191 Total Geral 2.758.336 2.110.091 86
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