Sementinha_17
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Sementinha_17
02 Revista da Catequese FICHA TÉCNICA: SUMÁRIO: Diretor: Pe. João Paulo Silva Apresentação pág. 3 Redação: Cat. Clara Campos Editorial pág. 4 Composição: Cat. Luís H. Vieira Ao ritmo do tempo pág. 7 Escrevem os Leitores pág. 18 Colaboradores: Cat. Maria da Luz, Cat. Vanda Vieira, Ana João Costa, Joana, Neuza, Renata Ventura, Patrícia Guedes, Mariana Pinto, Vanda, Adriana Teiga, Cat. Filipa Pinto (2º ano), Cat. Sónia Barrocas (2º e 7º anos), Paula Cristina Vieira, Joel Teixeira (11º ano), Sorrisos do Mundo Editor: Secretariado da Catequese – Seminário Passionista Av. Fortunato Meneres, 47, 4520‐163 Santa Maria da Feira Tel.: 256364656 / 256362171 e‐mail: [email protected] Tiragem: 500 exemplares Passatempos pág. 22 Humor pág. 26 Sorrisos do Mundo pág. 29 Estou muito feliz!!! Obrigado pelos vossos testemunhos. Contatos úteis Site da catequese: www.querercrer.com E‐mail : [email protected] Telefone: 256364656 / 256362171 Linha de apoio ao cristão: [email protected] Site dos Passionistas: www.passionistas.pt abr. / mai. / jun.´12 Ano V - nº 17 A Sementinha 03 Apresentação OLÁ!!!!!!!!!! Caros amiguinhos(as): Mais um ano de catequese chegou ao fim! Está na hora de cada um fazer um balanço sobre o que foi este ano de catequese: Correu bem? Gostei? O que poderia ter sido melhor? Abri o meu coração aos outros e portanto a Jesus? Segui o caminho que Jesus me propôs através da Sua Palavra, da Eucaristia, da Catequese? Muitas outras perguntas poderia colocar‐vos tendo em vista uma reflexão cuidada sobre a capacidade de adesão e a vontade de querer continuar a calcorrear o caminho que vos leva à felicidade, mesmo que para isso haja necessidade de ultrapassar barreiras e fronteiras, enfrentar caminhos sinuosos, dar de caras com as intempéries e tempestades. Pois bem, no que me diz respeito, tentei da melhor forma possível acompanhar o vosso percurso, proporcionando‐vos boas leituras e reflexões, cultura e lazer e sobretudo dando‐vos a conhecer atividades, trabalhos, pesquisas dos catequizandos que quiseram e puderam colaborar comigo e com a nossa nova amiga “Semente”. Espero poder contar convosco no próximo ano. Para já, resta‐me desejar‐vos umas férias maravilhosas capazes de vos ajudarem a recarregarem o vosso GPS, de modo a que se mantenha sempre atualizado e vos proporcione o regresso a esta comunidade, onde sereis sempre bem acolhidos. AtÉ JÁ!!!!!! Catequese Missionários Passionistas 04 Revista da Catequese Editorial “DESAFIO: SER LUZ PARA OS OUTROS” Olá, queridos/as amigos/as da nossa Sementinha e da sua mais recente companheira, a Semente! Desta vez quero dirigir‐me particularmente aos mais novos e, através deles, chegar a todos os nossos leitores, independentemente da idade, pois aqui o que mais importa é fazer crescer em nós essa sementinha da fé, sendo verdadeiros cristãos, discípulos e amigos de Jesus! Ao terminar o Tempo Pascal, celebramos uma festa muito especial! Sabem qual é? Isso mesmo, a Festa do Pentecostes! Nela celebramos o dom do Espírito Santo que Jesus confiou à Sua Igreja e, portanto, a cada um de nós! Se sentimos o Amor de Deus em nós é porque o Espírito Santo habita no nosso coração! Ele é esse amor de Deus que nos é comunicado, a Sua própria Vida, que nos dá força e nos ajuda a renovarmo‐nos constantemente, levando‐nos a viver ao estilo de Jesus. Ora se o Espírito nos faz sempre novos à imagem de Jesus, o Homem Novo, posso, então, dizer‐vos que deveis permanecer jovens, como nos recordava o nosso Bispo D. João Lavrador na sua recente Visita Pastoral ao lembrar as palavras de Jesus: «Se não voltardes a ser como crianças, não podereis entrar no Reino dos Céus» (Mt 18, 3). Com isto, convidava os nossos meninos e meninas a permanecer crianças, no sentido de guardardes a vossa inocência, a vossa pureza, de modo a verdes, sobretudo, o bem que há nos outros e a viver com alegria o encontro com os outros. abr. / mai. / jun.´12 Ano V - nº 17 A Sementinha 05 Não vos deixeis influenciar pelos adultos que julgam os outros segundo os seus próprios esquemas, que invejam o seu semelhante, que criam facilmente barreiras porque este ou aquela não são dignos ou simplesmente “não são como nós”!... E diria também aos nossos adolescentes e jovens que tivessem a ousadia de se fazerem de novo crianças, não para esquecerem ou fugirem aos seus compromissos e deveres, mas para verem sempre “o outro” como alguém, igual a nós, a quem devemos amar e respeitar, que devemos acarinhar e ajudar, sem qualquer tipo de preconceitos. Quando o Espírito de Jesus habita em nós, o nosso coração torna‐se novo, capaz de amar como só Ele sabe! Assim, o nosso desafio, como amigos e discípulos de Jesus, é ser LUZ para todos, refletores da verdadeira Luz que é Jesus. Deixemos, então, que seja o Espírito de Jesus Ressuscitado a guiar e a orientar a nossa vida, de modo a que as nossas palavras e os nossos gestos de cada dia sejam sempre novos, uma vez que atualizam as Palavras e os Gestos do próprio Senhor Jesus que a todos ama! Desejo que as férias que se aproximam sejam a recompensa merecida por um ano de trabalho e de muito empenho na escola e não só, mas que sirvam, também, para “limparmos” o nosso interior de modo a que o Espírito de Deus possa aí fazer definitivamente a Sua morada! Assim, recomeçaremos as nossas atividades, no próximo ano, com novo entusiasmo, dispostos à comunhão com todos, capazes de iluminarmos tudo à nossa volta, contagiando a todos com a nossa alegria e a nossa fé! Vamos aproveitar estas férias para ajudarmos os nossos pais e a nossa família nestes tempos difíceis que atravessamos, a voltarem a sentir a alegria das Catequese Missionários Passionistas 06 Revista da Catequese crianças, desfrutando mais das coisas simples da vida e do encontro com os outros, e da própria amizade com Jesus que só vale a pena quando é autêntica e vivida numa constante relação de proximidade. Que todos nós voltemos a ser crianças para merecermos o Reino dos Céus, construído já neste mundo pelo amor que irradiará do nosso coração novo onde habita Deus e que faz de nós Luz para os outros. Boas Férias! Que cresça em todos um coração puro! Um abraço fraterno… abr. / mai. / jun.´12 Ano V - nº 17 A Sementinha 07 Ao ritmo do tempo... Maio MÊS DE MARIA Não podíamos deixar de passar este mês sem a nossa homenagem, embora singela, à nossa Mãe do Céu. Fizemo‐lo, todos os dias, pela recitação do terço, seguida da celebração eucarística. Fica também aqui uma oração que pode ser recitada sempre que o entendermos. “Oração a Nossa Senhora“ Nossa Senhora, guardai‐me um coração de criança puro e transparente como uma nascente. Um coração simples, que saboreie as tristezas, um coração grande a dar‐se terno na compaixão. Um coração fiel e generoso, que não esqueça nenhum bem nem guarde rancor por nenhum mal. Dai‐me um coração doce e humilde, que ame sem pedir amor. Um coração grande e indomável, que nenhuma ingratidão feche, que nenhuma indiferença canse. Um coração alegre por se apagar noutro coração. O coração do vosso filho Jesus! Enviada pela catequista Mª da Luz Catequese Missionários Passionistas 08 Revista da Catequese “As orações das aparições em Fátima“ Em 1916, começou na encosta de Fátima a atuar um novo carisma, quando Lúcia, Francisco e Jacinta se encontraram pela primeira vez com um Anjo. ‐ Não temais! Sou o Anjo da Paz! Orai comigo! E ensinou‐lhes uma oração: Meu Deus, eu creio, adoro, espero e amo‐Vos. Peço‐Vos perdão para os que não creem, não adoram, não esperam e não Vos amam. Na primeira aparição, as crianças caindo espontaneamente de joelhos repetiam: Ó Santíssima Trindade, eu Vos adoro. Meu Deus, meu Deus, eu Vos amo no Santíssimo Sacramento. Na terceira aparição, trazendo na mão um cálice e uma hóstia, prostraram‐se por terra e com os pastorinhos repetiu três vezes: Santíssima Trindade, Pai, Filho, Espírito Santo, adoro‐Vos profundamente e ofereço‐Vos o preciosíssimo Corpo, Sangue, Alma e Divindade de Jesus Cristo, presente em todos os sacrários da terra, em reparação dos ultrajes, sacrilégios e indiferenças com que Ele mesmo é ofendido. E pelos méritos infinitos do Seu Santíssimo Coração e do Coração Imaculado de Maria, peço‐Vos a conversão dos pobres pecadores. Nossa Senhora, ao pedir para rezarem o terço todos os dias, pediu ainda que depois de cada mistério rezassem também a seguinte oração: Ó meu Jesus, perdoai‐nos e livrai‐nos do fogo do inferno; levai as almas todas para o Céu, principalmente aquelas que mais precisarem. Ao pedir sacrifícios pela conversão dos pecadores, pediu que dissessem muitas vezes: Ó Jesus, é por Vosso amor, pela conversão dos pecadores e em reparação pelos pecados cometidos contra o Imaculado Coração de Maria. Enviadas pela catequista Vanda Vieira abr. / mai. / jun.´12 Ano V - nº 17 A Sementinha 09 DIA DA MÃE Algumas jovens quiseram partilhar connosco as mensagens que dedicaram às suas mães no primeiro domingo de maio, data que o atual calendário aponta para tal. As mães são provavelmente as únicas pessoas na nossa vida que nos amam incondicionalmente. Se as magoamos, perdoam‐nos, se nos enganamos, ajudam‐nos. Portanto, devemos cuidar bem delas e agradecer‐lhes todos os dias esse amor tão grande, que muitas vezes rejeitamos. Presto, por isso, aqui, homenagem à grande mulher que é a minha mãe e espero um dia conseguir chegar perto de ser a mulher que ela é! Obrigada por tudo, mãe! Ana João Costa Ser mãe é aconselhar o filho a seguir o melhor caminho, mas deixando que seja ele a tomar a decisão final! Ser mãe é não discutir mas sim conversar. Joana Ser mãe é ter o prazer de gerar uma nova vida dentro de si, de se dedicar e proteger o filho com toda a força. Neuza Ser mãe é poder transmitir ao mundo o melhor que a vida tem… Renata Ventura Catequese Missionários Passionistas 10 Revista da Catequese Ser mãe é cuidar, ajudar, amar… Estar connosco nos momentos mais difíceis e nos mais felizes. Ser mãe é estar connosco na derrota e no sucesso: é estar presente em todos os momentos. Patrícia Guedes Ser mãe é ser ouvinte, é ser amiga, ser confidente, ser o ar que se respira. Mãe é fonte de vida. Mãe é o motor que faz com que o ser humano consiga o impossível. Mariana Pinto Mãe… é difícil descrever. Uma palavra tão bonita, mas ainda mais bonito e grande é o sentimento que engloba paixão, carinho, união... Vanda “Há palavras que nos beijam, como se tivessem boca”, já dizia Alexandre O`Neill… Mãe é uma delas! Adriana Teiga abr. / mai. / jun.´12 Ano V - nº 17 A Sementinha 11 DIA DO CATEQUISTA O dia amanheceu sombrio frio e chuvoso. Estávamos de partida para a serra da Freita e nem mesmo estas condições climatéricas nos demoveram. Tínhamos determinado que este dia seria dedicado a nós, catequistas, e havia que ir em frente. Colocámos os nossos merendeiros na bagageira do autocarro e lá seguimos, que se fazia tarde. Desde logo, se estabeleceu entre os presentes, um clima de ameno diálogo e faziam‐se ouvir algumas sonoras gargalhadas que saltitavam de banco para banco, da frente para trás, para o lado… enfim… A chuva que batia fortemente nos vidros, a escuridão e o frio que se faziam sentir lá fora, desapareceram como que por encanto, e deram lugar a uma fulgurosa luz que emanava de todos os rostos através de olhares ávidos de alegria, que refletiam como um espelho, a ansiedade e de certa forma o receio do que nos reservava o dia. Chegámos. Nada com que já não contássemos: “Ai que frio!!!” Ouvia‐se dizer a todos. ‐Vamos dar início a uma caminhada, propôs o Pe Silva. E sem mais delongas eis‐nos a seguir o nosso chefe, como ovelhas comandadas pelo seu pastor. Percorremos os caminhos que habitualmente percorrem os animais que ali se pastoreiam, subimos e descemos ravinas, parámos várias vezes nos locais de maior altitude para contemplarmos aquela natureza agreste e ao mesmo tempo aprimorada pelo marulhar das águas límpidas, que serpenteavam por entre as pedras, alheias à nossa presença. Catequese Missionários Passionistas 12 Revista da Catequese Estendíamos o nosso olhar pela imensidão daquela serra, onde contrastava, ora o amarelo das carquejas, ora o rosa das urzes, ora o verde da pouca erva existente e também o castanho da terra sem vegetação, mas onde poisavam pedras e penedos de todo o tamanho. Após um belo almoço partilhado, demos largas à nossa imaginação e soltámos a criança que sempre há em nós. Foi então a altura da diversão através dos jogos tradicionais e outros. Partilhámos todos, sem exceção, os risos, as quedas, as brincadeiras. E o frio? Já não se sentia. E a chuva? Não caía com intensidade e não constituiu estorvo. Ainda fomos premiados pelo Sol, que de vez em quando, aparecia por entre as nuvens, como que envergonhado e receando absorver a nossa atenção para ele. O astro rei partilhava da nossa alegria, da nossa diversão do nosso convívio. Mas, como tudo aquilo que é bom tem a tendência para acabar mais rápido do que queremos, preparámo‐nos para a partida, não sem antes celebrarmos a Ressurreição do Senhor, e agora sim, debaixo de uma forte saraivada. No entanto os desígnios do Senhor são insondáveis. Ao chegarmos, de manhã, o motorista do autocarro teve a preocupação de nos deixar num local tranquilo onde havia um abrigo debaixo do qual, se espalhavam algumas mesas de pedra e respetivos bancos. Foi para lá que nos dirigimos. Este abrigo não tinha portas e o vento gélido fazia‐nos aproximarmo‐nos uns dos outros para nos abrigarmos debaixo da mesma manta e recebermos um pouco de calor também dos corpos ao nosso lado. Extraordinária a ação de Deus. Enquanto celebrámos e demos graças ao Senhor por este dia, todos juntinhos num só corpo e numa só alma, sentimos o quanto é importante vivermos sem limite, este amor, esta unidade entre nós. O Senhor chamou‐nos para darmos testemunho desta verdade: sem união, sem amor, sem humildade, sem entrega aos outros, sem vivermos de mãos dadas, não cumpriremos o Seu plano. Amigos catequistas este testemunho foi vivido intensamente e todos os que participaram dele foram unânimes em afirmar que se tornou muito proveitoso no cimentar das relações já existentes e/ou na criação de novas. Todos aqueles que pelas mais diversas razões não puderam participar desta autêntica união fraterna, não foram, por nós, esquecidos. abr. / mai. / jun.´12 Ano V - nº 17 A Sementinha 13 Foram colocados no altar do Senhor juntamente com a nossa oração. E assim mais ricos do Amor de Deus e mais unidos de coração pelos laços da alegria e da fraternidade, regressámos em festa ao local de partida. Enviada pela catequista M.C.C. Fica aqui a oração que rezamos em conjunto: POR TODOS NÓS CATEQUISTAS… Pai santo e misericordioso, Nas Tuas mãos colocamos a nossa vida, o grande presente que recebemos de Ti. Guia a nossa vida com teus dons e permanece junto de nós, como grande amigo amoroso e fiel. Perdoa‐nos quando por acomodação, medo ou insegurança não defendemos a Tua verdade e o Teu amor. E quando nos esquecemos de Ti, faz com que não demoremos a voltar para o Teu terno amor. Pai, nós, catequistas, unidos nesta oração, professamos a nossa fé em Ti, desejando ser luz e pão partilhado para os nossos catequizandos. Agradecemos, ó Pai, pelo nosso chamamento, para revelar, nesta grande missão, o Mistério de Cristo, sua presença amorosa no meio de nós, pela ação do Espírito Santo. Concede‐nos a graça de viver a Tua palavra e anunciar o Teu amor na nossa catequese. Maria, filha predileta do Pai, guia nosso caminho na descoberta da vontade de Deus e, como tu, ajuda‐nos a dizer o nosso SIM. Testemunhos: Que expetativas tinha em relação a este encontro? Quais as motivações que a levaram a participar? Que conselhos gostaria de transmitir aos que não estiveram presentes? Catequese Missionários Passionistas 14 Revista da Catequese Superou as minhas expetativas. Foi bastante agradável o convívio com os colegas para fortalecer os laços. Tivemos a possibilidade de viver mais um dia do carisma de família Passionista. Tenho a certeza que muitos queriam vir e se lembraram de nós. Gostaria que anualmente se realizassem mais encontros deste género. Filipa Pinto (Catequista 2º ano) Não era para vir devido a problemas de saúde mas por insistência de colegas vim. Contava com a alegria do grupo e as expetativas foram superadas. Às vezes, as pessoas ignoram estes eventos, dizem que é um passeio, mas levam muita riqueza. Na catequese não conseguimos ter este tipo de convívio. É nestes encontros que conseguimos interagir uns com os outros. Sónia Barrocas (Catequista 2º e 7º anos) A finalidade destes encontros é precisamente o convívio, criar laços e comunhão, cumplicidade entre todos. A experiência foi muito agradável e os objetivos foram atingidos, a alegria e a comunhão. As pessoas procuraram estar todas com todas sem criar grupos. Tivemos também a oportunidade de contemplar a natureza e rezar. Espero que estes encontros se repitam e que haja maior adesão por parte das pessoas. Padre Silva (Responsável da catequese) abr. / mai. / jun.´12 Ano V - nº 17 A Sementinha 15 JUNHO PRIMEIRA COMUNHÃO Realizar‐se‐á no próximo dia 9 de junho a festa da Primeira Comunhão. Esta é a festa em que o Senhor Jesus, presente no Sacramento da Eucaristia, visita o coração das crianças que se prepararam para O receber. Esta é ainda uma festa da família. Dá continuação ao Batismo que os pais pediram, além de ser um encontro íntimo com o Senhor e uma ligação mais ativa com a Igreja. PEREGRINAÇÃO DAS CRIANÇAS Este é o segundo ano em que se realiza a peregrinação a Fátima das crianças da infância da nossa catequese, no próximo dia 10 de Junho. Ficou decidido, o ano passado que seriam os (as) catequizando(a)s do 4º ano a participarem. Verificou‐se este ano, com uma certa tristeza da nossa parte, que não houve grande adesão a esta peregrinação dos destinatários da mesma, razão porque se abriram também inscrições ao 5º ano. Não nos compete julgar o que quer que seja, nem tão pouco cabe a nós fazê‐lo. Só nos questionámos: Porquê? Catequese Missionários Passionistas 16 Revista da Catequese PROFISSÃO DE FÉ Dia 16 de junho celebrar‐se‐á a festa da Profissão de Fé. Nessa celebração os catequizandos, que completaram a catequese da infância, vão manifestar de viva voz e perante a comunidade, a alegria da sua fé que teve início com o Batismo. Ora, será que depois de todos estes anos que passaram entre o Batismo e esta manifestação deste dia, a Fé acaba? Poderá ser comparada com um curso que se tira na escola? Acabou‐se o curso, acabou‐se o estudo… Até esta afirmação está errada, porque um cidadão que se preze, um profissional que quer pôr a render as suas capacidades em prol da sociedade em que vive deve continuar a aperfeiçoar os seus estudos, as suas competências. O mesmo se passa com a Fé. Ela deve continuar a crescer, a ser alimentada através da oração do conhecimento e da prática da Palavra de Deus. Queridos pais, quereis o melhor para os vossos filhos, não é verdade? “Qual o pai que perante um filho que lhe pede um pão lhe dará uma pedra?” Então é tão simples… Ficai do lado deles, ajudai‐os, incentivai‐os, dai‐lhes o vosso exemplo, acompanhai‐os na vida ao lado de Jesus que é a razão do nosso viver. Deixai‐os continuar a crescer ao lado daqueles que foram tantos anos colegas de grupo. Confiai nos (as) catequistas que os acompanharam e aceitai a ajuda deles para continuarem a mostrar‐lhes o Caminho, a Verdade e a Vida. Acreditai na excelente ajuda do nosso Pe. Silva que os ama a todos, abr. / mai. / jun.´12 Ano V - nº 17 A Sementinha 17 que os apoia, que os acolhe, que tal como vós também quer o seu bem. Se assim fizerdes, vereis e sentireis que muitos dos problemas que afetam os nossos jovens, passar‐vos‐ão lado, porque estão adequadamente acompanhados pelo nosso Cristo que veio para ficar connosco até ao fim dos tempos. “FÉ QUE NÂO SE APEGA, APAGA‐SE”. ENCERRAMENTO DA CATEQUESE Dia 23 de junho dar‐se‐á por encerrado este ano de catequese. À semelhança dos outros anos faremos festa. Como? Primeiro, com uma Eucaristia de agradecimento às 15 horas. Depois, partilhando o nosso lanche, a nossa alegria de Filhos de Deus, a nossa amizade e sobretudo o compromisso de continuarmos juntos para o próximo ano. Desejamos vivamente que convivam connosco os pais dos nossos catequizandos. Quem sabe, se através deste convívio não surjam ideias para nos ajudarem a prepararmos o novo ano? Que sugestões gostaríeis de apresentar? Que atividades poderiam envolver catequizandos, pais, catequistas, comunidade? Contamos com a vossa colaboração e apoio. Lembrem‐se que está nas mãos de todos nós, o futuro dos vossos filhos. Catequese Missionários Passionistas 18 Revista da Catequese Escrevem os Leitores “ENTREVISTA COM A BÍBLIA” Como já aqui falámos, a Bíblia é o livro mais famoso e vendido do mundo. Hoje podem entrevistá‐la e, com a vossa autorização, gostaria de enviar a entrevista para a nossa revista “Sementinha”. 1º ‐ Boa tarde, dona Bíblia! BÍBLIA ‐ Boa tarde meu filho, em que posso ajudá‐lo? 2º ‐ Em primeiro lugar, quero felicitá‐la pela presença destes pais na catequese dos seus filhos. BÍBLIA ‐ Obrigada! 3º ‐ Será que a senhora me responderia a algumas perguntas? BÍBLIA ‐ Mas claro, com a maior boa vontade. Pode perguntar. 4º ‐ É verdade que a senhora é o livro mais vendido do mundo? BÍBLIA ‐ É verdade, mas eu não sou só um livro, eu sou uma coleção de livros, ao todo são 73 livros. 5º ‐ Uma coleção de livros? Mas quem é o autor? Quem escreveu tantos livros? BÍBLIA ‐ Meu filho não foi só um homem que me escreveu, foram muitos, mas todos foram inspirados e orientados pelo Espírito de Deus. 6º ‐ Todos na mesma época dona Bíblia? BÍBLIA ‐ Não, na verdade estou dividida em duas partes: na primeira parte, nos 46 livros, eu conto o plano que Deus fez para salvar o Homem, que havia pecado e tinha sido expulso do paraíso. 7º ‐ E que plano foi esse, Dona Bíblia? BÍBLIA ‐ Deus escolheu um povo e preparou‐o para que dele nascesse o Salvador. abr. / mai. / jun.´12 Ano V - nº 17 A Sementinha 19 8º ‐ O Salvador que a senhora fala é Jesus Cristo? BÍBLIA ‐ Sim, Jesus é o filho que Deus nos mandou para nos salvar por inteiro do pecado. Eu conto toda a sua história, na minha segunda parte, nos outros 27 livros. 9º ‐ Entendi o plano de Deus; mas porque é que foi escrita? BÍBLIA ‐ Para contar o passado aos nossos filhos. Para anunciar o futuro, que Deus nos está a preparar. E mostrar que no presente Deus está a caminhar connosco. 10º ‐ De todos os seus livros qual é o personagem principal, dona Bíblia? BÍBLIA ‐ Tenho vários, mas não são personagens. São pessoas que realmente viveram, que como nós, sofreram, sorriram e sonharam com o Reino de Deus, mas sem dúvida que o Homem mais puro e bom que eu tenho para anunciar é Jesus de Nazaré. 11º ‐ E onde está Jesus? BÍBLIA ‐ Jesus depois de viver como Homem, subiu ao céu, para preparar lá um lugar para nós também. 12º ‐ Para todos nós? BÍBLIA ‐ Só para aqueles que amam a Deus e seguem os seus mandamentos. 13º ‐ E como faço para conhecer esses mandamentos? Você ensina‐me? BÍBLIA ‐ Mas claro, com muito gosto. 14º ‐ Mas eu estou muito ocupado e não tenho tempo. É tão grande o seu tamanho… Quanto tempo vou levar para conhecer tudo o que tem para me ensinar? BÍBLIA ‐ Se dedicares meia hora por dia, lendo uns 4 ou 5 capítulos, dentro de um ano conhecer‐me‐ias inteira. 15º ‐ Só um ano? BÍBLIA ‐ Sim, muito menos tempo do que gastas com outros estudos. E olha que o que eu tenho para te oferecer são palavras que irão salvar‐te. Eu sou como um mapa que te vai levar a um tesouro enorme que te fará feliz. Esse tesouro nunca acaba, ele durará para sempre. Catequese Missionários Passionistas 20 Revista da Catequese 16º ‐ Dona Bíblia, poderia dar‐me algum exemplo desses seus ensinamentos? BÍBLIA ‐ Mas claro! Olha, hoje mesmo a primeira leitura que proclamo é uma carta que Timóteo recebeu do Apóstolo São Paulo e que nos conta agora no capítulo 6, nos versículos 11 a 16. (…) BÍBLIA ‐ E então meu filho, gostaste da leitura? 17º ‐ Sim, Deus preocupa‐se connosco e orienta‐nos. BÍBLIA ‐ É, mas Deus não é um Pai que só repreende, é um Pai que gosta que fiquemos alegres, que cantemos para Ele, que dancemos para Ele, como fazia David, o menino que conseguiu matar com uma funda e uma pedra o pavoroso gigante Golias. Gostarias de o conhecer? 18º ‐ Sim, gostaria. BÍBLIA ‐ Vamos ouvir o que nos diz o salmo 145. (…) 19º ‐ Dona Bíblia, agradeço‐lhe por ter tido a oportunidade de a conhecer, como a Timóteo e a David. E a partir de hoje, começarei a ouvir tudo o que a senhora tem a dizer. BÍBLIA ‐ Eu também agradeço, pois tive a oportunidade de conversar contigo e é para isso que eu existo. Fala de mim às pessoas, dá‐me de presente aos teus amigos e lembra‐te: Eu sou a carta que Deus Pai, que está no Céu, escreveu àqueles que são seus filhos aqui na terra. Antes de nos despedirmos, gostaria que ficasse ainda mais um pouco para ouvir o que Lucas escreveu no capítulo 16, nos versículos 19 a 31. (…) Enviada pela catequista Mª da Luz abr. / mai. / jun.´12 Ano V - nº 17 A Sementinha 21 “A BÍBLIA” A palavra “Bíblia” vem do grego e significa “livro”. Na verdade, a Bíblia não é um livro, mas sim uma coleção de livros. São 73 os livros nela contidos. Desses 73 livros sagrados, 46 constituem o Antigo Testamento e os restantes 27, constituem o Novo Testamento. Dar a Bíblia a conhecer a crianças é tarefa difícil e não deve ser levada a cabo como mero estudo de um livro. A Bíblia é mais do que isso, é a Palavra de Deus e tem que ser apreendida e vivida com interesse. Nesse sentido, e com a participação dos pais, os catequizandos do 4.º ano, elaboraram o trabalho abaixo exposto, no qual identificaram e separaram os livros que constituem o Antigo e Novo Testamento. Enviado pela Paula Cristina Vieira Catequese Missionários Passionistas 22 Revista da Catequese Passatempos BANDA DESENHADA “Vivei como filhos da luz porque o fruto da luz é a bondade, a justiça e a verdade. Não tomeis parte nas obras das trevas que são inúteis”. abr. / mai. / jun.´12 Ano V - nº 17 A Sementinha 23 PARA COLORIR: QUARESMA: A Palavra exige e dá fé. PÁSCOA: A Palavra evangeliza e manda evangelizar. Catequese Missionários Passionistas 24 Revista da Catequese LABIRINTO TOME´ abr. / mai. / jun.´12 Ano V - nº 17 A Sementinha 25 SOPA DE LETRAS Descobre as seguintes palavras: PENTECOSTES VIDA SABEDORIA CIÊNCIA FORTALEZA TEMOR A DEUS CONSELHO ENTENDIMENTO Soluções: PIEDADE ALIANÇA COMUNHÃO ESPÍRITO TESTEMUNHAR Enviado por: Joel Teixeira 11º ano Catequese Missionários Passionistas 26 Revista da Catequese Humor Na catequese, o sacerdote perguntava a um grupo de crianças: “Se todas as pessoas boas do mundo fossem brancas e as pessoas más fossem azuis, cada um de nós que está aqui que cor teria?” Com os olhos brilhantes e inocentes, a pequena Maria apressa‐se a dar a resposta: ‐ Nesse caso, eu, Senhor Padre, seria às riscas… ‐ Quantos alentejanos são precisos para pregar um prego? ‐ São precisos 4! – Porquê? – Um, segura no martelo, e o outro bate. ‐ E os outros 2? ‐ Empurram a parede do lado de lá... Como se afoga uma loira? ‐Coloca‐se um espelho no fundo de uma piscina. Má notícia: Um dos nossos ministros apanhou a febre aftosa. Boa notícia: Vai ser preciso abater toda a manada. O Joãozinho entra em casa a correr e mostra ao pai um canivete novo que achou na rua. ‐ Mas tens a certeza que foi perdido? ‐ Pergunta o pai. ‐ Foi perdido foi, que eu bem vi o homem à procura dele. abr. / mai. / jun.´12 Ano V - nº 17 A Sementinha 27 Dois alentejanos, fartos de sopa de feijão com massa, decidem ir visitar Lisboa para comer qualquer coisa diferente. Chegam a um restaurante e sentam‐se. O empregado dá‐lhes o menu e diz um para o outro: ‐ E agora? Nós não sabemos ler, como é que vamos escolher uma coisa para comer? ‐ Vamos apontar para um qualquer e vamos ver o que nos calha! Apontaram para o menu mostrando ao empregado que logo se dirigiu para a cozinha. O empregado chega e põe‐lhes uma sopa de feijão com massa à frente! Eles tinham logo escolhido no menu a sopa de feijão com massa! Então olharam para a mesa do lado e viram um casal a comer um delicioso bitoque. Depois a mulher levanta‐se, vai ao balcão e diz "Bis" e o empregado dá‐lhe outro bitoque. Ora, os alentejanos, viram aquilo e foram logo ao balcão, chegaram lá e \"bis\", e o empregado dá‐lhes outro prato de feijão com massa… Coitados!... Então os alentejanos resolvem, visto que não conseguem comer nada, ir à ópera. A cantora canta muito bem e no fim a multidão grita: "Bis, Bis, Bis". Um alentejano aflito diz ao outro: ‐ Vamos mas é sair daqui senão ainda nos dão mais sopa de feijão com massa. O professor de Matemática levanta uma folha de papel numa das mãos e pergunta ao Joãozinho: ‐ Se eu dividir essa folha de papel em quatro pedaços, Joãozinho, com o que é que eu fico? ‐ Quatro quartos, professor! – E se eu dividir em oito pedaços? ‐ Oito oitavos, professor! ‐ E se eu dividir em cem pedaços? ‐ Papel picado, professor! Catequese Missionários Passionistas 28 Revista da Catequese Há dois alentejanos que vão à feira de Beja e compram dois porcos, um para cada um. Então, chegam à aldeia e metem os dois porcos na mesma pocilga. Entretanto, anoitece e um dos compadres começa‐se a lembrar: ‐ "Os dois porcos estão na pocilga. Temos que lhes fazer um sinal para saber qual é o porco de um e o porco do outro." No outro dia, diz um compadre para o outro: ‐ Compadre, temos que fazer um sinal aos porcos para saber qual é o porco de um e o porco do outro! ‐ Tá bem! No outro dia encontram‐se, e diz um para o outro: ‐ Então compadre, já fez o sinal ao porco? – Já sim senhor! Cortei‐lhe metade do rabo. ‐ Ó compadre, você não quer lá ver que eu fiz o mesmo ao meu?! ‐ Não há problema compadre! A gente faz outro sinal. No outro dia: ‐ Então compadre, qual foi o sinal que fez desta vez ao porco? ‐ Olhe, cortei‐lhe metade da orelha direita! ‐ Ó compadre, você não quer lá ver que eu fiz o mesmo ao meu?! ‐ Mas olhe! Deixe lá isso, você fica com o branco que eu fico com o preto!... abr. / mai. / jun.´12 Ano V - nº 17 A Sementinha 29 Sorrisos do Mundo Olá amiguinho!!! Antes de partires para umas merecidas férias, deixamos‐te uma música para que possas cantar durante este período. Desejamos‐te umas boas férias e que te possamos tornar a ver no próximo ano pastoral. Até breve! “A FORMIGUINHA” 1. QUE BELO OLHINHO TEM A FORMIGUINHA, QUE BELO OLHÃO TEM O FORMIGÃO. (Bis) A FORMIGUINHA SOBE NA ESPIGA, PEGA NO GRÃO E PLAFF NO CHÃO. (Bis) DÓ, RÉ, MI, FÁ, VIVA JESUS QUE VEIO NOS SALVAR (Bis) 2. QUE BELA BOQUINHA TEM A FORMIGUINHA QUE BELO BOCÃO, TEM O FORMIGÃO. (Bis) 3. QUE BELO NARIZINHO TEM A FORMIGUINHA QUE BELO NARIZÃO, TEM O FORMIGÃO. (Bis) 4. QUE BELA ORELHINHA TEM A FORMIGUINHA QUE BELO ORELHÃO, TEM O FORMIGÃO. (Bis) segue-nos em: contacta-nos: facebok.com/coralsorrisosdomundo [email protected] Catequese Missionários Passionistas A Semente 27 bem escrita. Porque se não for muito bem escrita, uma pessoa ouve a música e não gosta. RS – E quem escreve as vossas? João – É o Daniel. Terminámos a nossa entrevista! Muito obrigado pela vossa disponibilidade. E para os fãs, estejam atentos ao facebook para descobrirem as datas dos próximos concertos! abr. / mai. / jun. 12 Ano I- nº2 26 Revista Juvenil da Catequese ídolos como as bandas que mais se destacam, mas à medida que evoluis começas a não ter uma influência só, começas a tirar um bocadinho das outras e crias uma influência, o teu estilo. RS ‐ Têm algum conselho para alguém que esteja a iniciar no mundo da música? João ‐ Primeiro o gosto. E trabalho. Se tiveres preguiça para tocar um instrumento, 5 minutos por dia chega. Orlando ‐ E se tocares 5 minutos por dia depois queres tocar mais. Daniel ‐ E se tiveres a falar em termos de bandas, tenta sempre com que seja um grupo de amigos a tocar música e não um grupo de músicos que tenta relacionar‐se com os outros. João ‐ Numa banda tem que haver respeito musical além do respeito uns pelos outros. Cada um tem que dar espaço aos outros para que todos possam sobressair. Orlando – E assim consegues ter musicalidade. A música tem que ser uma conversa entre todos os instrumentos diferentes em que tens de adaptar o teu som ao dos outros. Daniel – E temos de adequar o objetivo e ideia da letra com a música. O papel do vocalista além de cantar é tentar associar os instrumentos todos ao sentimento que a música transmite. RS – Toda a gente vos deve perguntar porque é que cantam em inglês. Daniel – Não cantamos só em inglês, nós cantamos em inglês e em português. Inglês é a língua universal e é mais fácil de cantar. Os sentimentos estão mais escondidos. Em português damos uma grande volta para dizer que gostamos de alguém e em inglês “i love you” parece que não é assim tão direto quanto isso. RS – Pretendem só continuar a cantar inglês ou as duas? João ‐ As duas. Daniel – Sim, nunca só num caminho. João – Em português há uma dificuldade pois uma boa letra tem que ser muito Catequese Missionários Passionistas A Semente 25 connosco. João ‐ A não ser que já se tenha um bocadinho de status. Afinal vale a pena eles virem aqui e pagam o que for preciso. O problema é o status. RS ‐ Vão continuar a dedicarem‐se à banda e à música todo o tempo ou apenas em part‐time? Todos ‐ Depende! Daniel ‐ Todos nós temos grande gosto em estar aqui o máximo de tempo possível e até estamos agora a tentar criar um projeto paralelo para continuarmos a sustentarmo‐nos. Vamos tentar começar a tocar em casamentos e batizados à parte do nosso projeto de músicas originais. Temos de ter algum apoio monetário. João ‐ E temos de ser realistas, a música só dá se formos realmente bons ou tivermos já um status muito elevado. Temos de ser realistas porque nós, neste momento, não estamos nem perto disso. RS ‐ Têm outros planos para o futuro além da música? João ‐ Acabar a faculdade. Daniel ‐ Acima de tudo, acabar os nossos cursos. RS ‐ E quais são? Daniel ‐ Eu estou em Marketing, Publicidade e Relações Públicas no último ano. João ‐ Design de produto. Orlando ‐ Eu estou em Engenharia Eletrónica e Telecomunicações. Diogo ‐ Eu estou em Engenharia Civil. RS ‐ Que influências têm? Orlando ‐ Muito variadas. Diogo ‐ Jazz, rock, metal… Orlando – Estilos completamente diferentes que depois com a fusão consegues criar o teu próprio estilo. Daniel ‐ Temos de criar o nosso próprio estilo e ainda associar o nosso ao estilo ao dos outros elementos. João ‐ Inicialmente quando começamos a tocar guitarra temos sempre grandes abr. / mai. / jun. 12 Ano I- nº2 24 Revista Juvenil da Catequese ponto onde o professor te tinha deixado ou então até regrediste. Ou seja, para melhorares é preciso muita, muita prática. Daniel ‐ E tem a ver com o gosto. Se não gostares daquilo que fazes não vale a pena. RS ‐ Tiveram apoio de familiares e amigos na vossa escolha? Todos ‐ Sempre! João ‐ Só o facto de entrar na música já exige algum apoio. Diogo ‐ E como não trabalhamos também não temos meios financeiros que nos possam proporcionar tudo o que está aqui. Não fomos nós! Esta é a minha casa e tive de falar com os meus pais pois quando saiu o nosso primeiro vocalista ficámos sem sítio para ensaiar. E compraram o meu material. Com os concertos já conseguimos comprar mesa para irmos a bares, para termos o nosso próprio material. João ‐ Em paralelo, com o dinheiro dos concertos, os nossos pais tiveram de adiantar alguma coisa porque senão chegávamos à hora e não conseguíamos comprar. Orlando ‐ Principalmente a nível de instrumentos pessoais, se não são os nossos pais a ajudarem é completamente impossível. RS ‐ E provavelmente tiveram muitos concertos que não eram remunerados… Orlando ‐ Sim, os primeiros. Tivemos uns quantos. João ‐ E alguns muito mal. Alguns que era quase um favor que estávamos a fazer. Orlando ‐ É complicado! Principalmente aqui na zona é cada vez mais difícil arranjar pessoas que queiram… Eles querem bandas e música ao vivo mas não querem pagar. Se for de borla toda a gente é boa a tocar. Se já pedirem um dinheiro até podem perguntar a primeira vez mas a seguir já não vêm falar Catequese Missionários Passionistas A Semente 23 quando, por exemplo, saiu o baixista tivemos um bocado de dificuldade em adaptarmo‐nos ao Daniel mas quisemos lutar bastante para que não fosse preciso entrar mais ninguém na banda. E ficarmos só os 4 para ficar um grupo coeso e forte. João ‐ Muitos dos problemas das bandas é quando se muda de formação todos os elementos novos podem vir a ser muito bons músicos mas se não se adaptarem dentro do grupo, se não conseguirem dar‐se às pessoas que estão dentro, isso vai refletir‐se na música claramente. RS ‐ Já tinham um talento nato para música ou simplesmente através do treino é que foram ficando bons? João ‐ A maior parte é adquirido. Diogo ‐ E nenhum é bom. RS ‐ Têm formação musical? João ‐ Temos todos. Orlando ‐ Uns mais do que os outros mas todos tiveram aulas. RS ‐ E continuam a investir na formação? Diogo ‐ Eu pessoalmente ainda continuo a ter aulas de jazz. João ‐ A questão do tempo e monetária… Daniel ‐ É muito complicado pois estamos os quatro na faculdade e já é difícil conciliar horários para ensaiar. Mas tentamos sempre apostar na formação. Orlando – Mas, respondendo à pergunta, tens que nascer com uma aptidão natural para a música, para gostares de música, principalmente para tentares ser músico. Mas para seres um bom músico tens de praticar muito, muito, muito. Diogo ‐ E muita paciência! João ‐ É 99% de trabalho e 1% de inspiração. Orlando ‐ É muito trabalho de casa. Tens as aulas e é onde tu aprendes realmente, mas depois, se chegares a casa e não fizeres nada, estás no mesmo abr. / mai. / jun. 12 Ano I- nº2 22 Revista Juvenil da Catequese Alguém disse “wayout” e soou bem. Não foi nada como outras grandes bandas que têm assim grandes nomes que têm um significado imenso. Orlando ‐ O nosso foi adquirindo. Ainda ontem estávamos a falar disso e ao fim ao cabo nós depois começámos a atribuir um significado próprio. E “way out” é saída se for separado, nós escrevemos tudo junto para ser diferente. É a nossa escapatória da vida para a música. RS ‐ Quais são os objetivos que pretendem alcançar? Daniel ‐ Os nossos objetivos principais são para já sermos reconhecidos regionalmente e vamos lá ver como é que corre o futuro. Pretendemos alargar o máximo de horizontes. Orlando ‐ Mas para já estamos limitados muito à região. Por exemplo os The Loyd e os Drive já estão num expoente muito mais alto. E nós, como primeiro objetivo, é mesmo conseguir alcançar o expoente tipo os The Loyd. João ‐ Pelo menos aqui na terra sermos comparados a eles e então a nível de prestígio aos Drive, pelo menos aqui. Diogo ‐ E depois também a gravação de cd's, um maior número de concertos, encher palcos. Temos originais, gravámos mas é caseiro, é tudo gravado por nós. RS ‐ Há quanto tempo existe a banda com estes elementos? João ‐ Com 4 elementos há meses. É muito recente. Tínhamos um baixista que por razões profissionais já não se encontra entre nós e resolvemos mandar o Daniel para o baixo além de cantar e por enquanto funciona. Diogo ‐ O Daniel já é o terceiro vocalista que temos. Com ele estamos há dois anos quase. O nosso segundo vocalista que tivemos, o João, ainda é nosso amigo mas está a trabalhar e não conseguia conciliar a banda com o trabalho. Orlando ‐ Já é treinador, dá aulas de Educação Física, é complicado. Diogo ‐ Teve que sair e depois veio o Daniel para aqui. Orlando ‐ É curioso que ele no início da banda ele fez parte. Depois levou o João, depois teve que sair. Tivemos mesmo que trocar. Já várias vezes temos falado sobre isso e nós acima de tudo antes de banda somos 4 amigos e Catequese Missionários Passionistas A Semente 21 Repórter Semente “ WAYOUT ” Os WayOut são uma banda de Santa Maria da Feira, constituída atualmente por 4 membros, Daniel Padrão (Voz), João Soares (Guitarra), Diogo Brandão (Guitarra) e Orlando Oliveira (Bateria) que se conheceram através de outros projetos musicais anteriores. No local do ensaio, a banda recebeu a nossa equipa de repórteres da Semente e com todas as notas musicais responderam a algumas das nossas curiosidades… Repórter Semente (RS) ‐ Porque é que decidiram formar esta banda? Orlando ‐ Esta banda já tem bastante tempo, não com esta formação (os 4 elementos atuais). Começámos com outros dois rapazes também da Feira que neste momento já não fazem parte da banda. Eles eram amigos, tocavam guitarra juntos e baixo e vieram falar comigo. Eu sempre gostei da ideia de uma banda e de tocar um instrumento musical. Na altura, não sabia fazer nada, só gostava de música. Sempre adorei música e decidi aprender a tocar bateria. E a partir desse momento, quando eles souberam disso vieram falar comigo e juntámo‐nos os três. Começámos a tocar e o que nos levou a criar a banda foi mesmo o gostar de estar todos juntos a tocar coisas que toda a gente gostasse. RS – Porque é que escolheram este nome? Diogo ‐ (Risos) Já ontem demos uma entrevista e estávamos à espera que viesse essa pergunta. Por acaso não veio! O nome aconteceu do nada. Já tínhamos o primeiro concerto marcado e ainda não tínhamos nome sequer. abr. / mai. / jun. 12 Ano I- nº2 20 Revista Juvenil da Catequese bom vinho e de apreciar uma boa comida; deixou de passear pela praia ou pela montanha e de respirar o ar a plenos pulmões; deixou de contemplar o entardecer e de dar graças a Deus por tanta formosura, deixou de sonhar, de rir, e de “perder tempo” ocupado nos seus assuntos, preocupado contudo. E, o mais importante, deixou de escutar: escutar o canto dos pássaros, o correr de um rio, a voz das pessoas, o coração dos que sofrem, o marulhar das folhas das árvores, a música, o silêncio… Deixou de escutar a voz do Espírito. Deixou de escutar os contos dos ignorantes. Ao terminar o seu relato, o sábio já não estava lá. Provavelmente, tinha saído a correr para fazer algo de urgente, que só ele poderia fazer, não se sabe onde porque não se sabe a quem. Santos Urias in “Vida Nueva” Enviado pela catequista Vanda Vieira Catequese Missionários Passionistas A Semente 19 Quando eu estiver com fome e precisar de pão, dá‐me Jesus, porque ele é o pão da vida. Quando precisar de dinheiro, dá‐me Jesus, porque ele é a infinita riqueza. Pai, seja qual for o meu pedido, seja qual for a minha necessidade, responde‐me com uma só palavra, tua eterna Palavra: Jesus. Autor desconhecido "Obrigado, Jesus, por me deixares ver a chuva a bater nas ondas do mar, obrigado também por me deixares ver os raios do Sol a refletir nas ondas do mar. Obrigado pela minha família e pelo amor que me dás. Obrigado por me deixares acordar, todos os dias, para viver". Enviado por Rui Rangel 7º ano “ UM CONTO “ O sábio aproximou‐se do ignorante e pediu‐lhe: Conta‐me um conto. O ignorante sentou‐se devagar e começou a narrar‐lhe:“Era uma vez um homem inteligente e esperto que, pelo seu conhecimento, pensava dominar o tempo. Tinha uma caixita pequena e redonda, chamada relógio, onde guardava os segundos, os minutos e as horas, pensando que, tendo‐os ali encerrados, era como se lhe pertencessem. Assim, sempre estava ocupado, correndo de um lado para o outro, como se a vida se lhe escapasse. E realmente a vida escapava‐lhe… Deixou de desfrutar de conversas com os seus amigos; deixou de saborear um abr. / mai. / jun. 12 Ano I- nº2 18 Revista Juvenil da Catequese A minha maior conquista é ao final de três anos transformar um grupo de adolescentes com uma curta prática da modalidade, sem objetivos e ambições desportivas, sem cultura de treino e de jogo, sem perspetivas competitivas e obtenção de resultados, numa estrutura coletiva competitiva onde o todo está acima das partes, mas onde ao mesmo tempo significa a soma das individualidades, onde o bem comum é superior ao interesse individual. O grande prazer é olhar para esta equipa e ver que, coletivamente, com união, com dedicação, com sacrifício, ultrapassamos todos os talentos individuais que aparecem à nossa frente. A máxima satisfação é ver que foi construída uma segunda família com objetivos comuns, onde qualquer um dos elementos virava o mundo ao contrário se fosse preciso para conseguirmos atingir os objetivos coletivos. Esta é a minha conquista, esta é a minha satisfação, e para mim esta é a grande tarefa do treinador. Liderar um grupo de pessoas, de atletas, de forma a que, como um todo, possam atingir o objetivo comum a que se propõem. Obrigado Meninas! Enviado pelo Prof. Rui Moreira “ ORAÇÃO “ Pai, dá‐me o dom mais belo, maior e mais precioso que tens: Jesus! Quando eu estiver doente, dá‐me Jesus, porque ele é a saúde. Quando estiver triste e deprimido, dá‐me Jesus, porque ele é a alegria. Quando me sentir sozinho, dá‐me Jesus, porque ele é o amigo. Quando me sentir preso, dá‐me Jesus, porque ele é a liberdade. Quando sentir desânimo, dá‐me Jesus, porque ele é a vitória. Quando estiver nas trevas, dá‐me Jesus, porque ele é a luz. Quando me sentir pecador, dá‐me Jesus, porque ele é o Salvador. Quando tiver necessidade de amor, dá‐me Jesus, porque ele é amor. Catequese Missionários Passionistas A Semente 17 acima de tudo o porquê de todos estarmos ainda aqui. O que é que nos faz andar aqui ao final de três anos sem férias da Páscoa, Carnaval e Natal, sem feriados e fins de semana, sem festas de aniversário ou tantas quantas gostaríamos, sem diversão e saída com os amigos ou tantas quantas gostaríamos, sem muitas das coisas que um adolescente faz, ambiciona ou vivencia? Não é apenas o voleibol, o gosto pela modalidade, o gosto pelo treino, a importância da prática desportiva para a saúde, as viagens, os torneios, as brincadeiras... Tudo isso é importante, é até fundamental, mas aquilo que realmente é significativo, é que estar aqui é uma escola para a vida, ensina‐nos princípios que no futuro pessoal e profissional serão a chave para obtermos o sucesso. Acima de tudo, é fundamental gostarmos, darmos valor, reconhecermos competência, dedicação e esforço a todos aqueles com quem trabalhamos, porque quando assim é, mais um treino, mais um esforço, mais um bocadinho de dedicação é sempre feito com um sorriso na cara. Aqui aprendemos a fazer o que gostamos e o que não gostamos, aprendemos a trabalhar coletivamente e individualmente em prol do coletivo. Respeitamos regras de convivência, mas mais importante, compreendemo‐las e aceitamo‐las. Mais do que tudo, aprendemos a trabalhar como equipa, a procurarmos todos juntos um objetivo comum, a ter sonhos, a ter ilusões e ambições, aprendemos que o trabalho vem primeiro que o sucesso e que com muito trabalho o sucesso aparece, mesmo para aqueles a quem o insucesso estava destinado à partida. Ao fim de três anos, posso garantir‐vos que a minha maior conquista não é vencer uma grande competição, ganhar um título ou atingir um objetivo desportivo, que até estamos perto de o conseguir. abr. / mai. / jun. 12 Ano I- nº2 16 Revista Juvenil da Catequese dia iria chegar apenas quando decidisse deixar de jogar, pois ser treinador e jogador em simultâneo é bastante desgastante. Já tinha tido a experiência de o fazer durante uma época inteira e no final decidi, que tal não voltaria a acontecer. No entanto, há 4 anos atrás tive a possibilidade de participar num projeto, num clube que estava a tentar reerguer‐se. De uma forma um pouco voluntária, decidi dar uma ajuda àqueles com quem entrei no projeto inicialmente. Comecei por treinar a categoria mais baixa do clube, coisa simples, poucos treinos semanais e de curta duração, poucos atletas. No entanto, a envolvência no projeto, levou ao crescimento exponencial da modalidade no clube em todas as vertentes. No ano seguinte, sugerem‐me trabalhar com uma equipa de um escalão superior (que fique explícito que grupo de trabalho onde eu esteja envolvido tem de ser algo com mentalidade e objetivos vencedores, porque o desporto a determinado nível é feito para se atingirem objetivos). Prontamente aceitei o desafio mas um bocadinho sem pôr as coisas na balança. Quando começo a fazer uma avaliação da equipa deparo‐me com o facto de que iria pegar num grupo onde cerca de 80% das atletas estavam com 5 anos de atraso relativamente ao tempo ideal de prática para o escalão em questão e 10% estavam com 4 anos de atraso. Era realmente um desafio, por um lado bastante aliciante, mas por outro lado era algo onde talvez pudéssemos questionar se teria pernas para andar. Poderia estar aqui a contar‐vos diversos episódios que se sucederam ou decalcar todo o nosso trajeto desportivo ao longo destes três anos onde obtivemos muitos sucessos desportivos, onde vivenciamos muitas experiências e aventuras, daquelas de contar um dia mais tarde. No entanto, aquilo que realmente é mais importante, aquilo que é necessário compreender é o porquê de ao final de três anos continuar com este grupo, onde uns saem e outros entram, mas a estrutura mantém‐se. O porquê de todos juntos continuarmos, dia após dia, a trabalhar em prol de um objetivo comum, mas Catequese Missionários Passionistas A Semente 15 A partir deste ponto venho falar‐vos da minha experiência enquanto treinador de uma equipa de voleibol juvenil feminina. Como vos disse anteriormente, sou Professor de Educação Física e jogo também voleibol. Ao longo do meu trajeto académico adquiri as ferramentas e competências que me permitem organizar, planear e dirigir o treino nas suas vertentes técnicas, táticas e físicas, ferramentas estas que sempre foram sustentadas pela facilidade de exemplificação, fruto da apetência para a prática da modalidade. A tudo isto, tenho ainda a felicidade de poder acrescentar a convivência e a partilha de experiência com treinadores nacionais e internacionais de renome, com os quais tive e tenho a oportunidade de trabalhar enquanto jogador e desta forma estar sempre atualizado, relativamente a diferentes metodologias de treino. Até aqui parece tudo bastante simplificado, parece que o meu trajeto profissional enquanto professor e atleta se cruzam e seguem o mesmo caminho de uma forma que facilita a minha tarefa de treinador. É uma grande verdade de facto. A vertente académica deu‐me conceitos que a vertente desportiva nunca me daria. Da mesma forma, a vertente desportiva permite‐me observar, conhecer, experimentar, sentir tudo aquilo, que um atleta e um treinador procura, vivencia e ambiciona. No entanto, há uma coisa que apenas a experiência, o tato e a personalidade de cada um nos trazem, que é a liderança de grupos, de equipas e de pessoas. Desde novo, que tinha a perspetiva de um dia vir a ser treinador. O meu trajeto académico por diversas vezes obrigou‐me a entrar na área do treino, a pensar o treino e no treino. No entanto, sempre me convenci que esse abr. / mai. / jun. 12 Ano I- nº2 14 Revista Juvenil da Catequese Escrevem os leitores Escreva‐nos... Conte‐nos alguma experiência... Partilhe connosco... [email protected] “ Treinar uma equipa A minha experiência” Olá novamente, Para a grande maioria, ser treinador é fácil. Quantas pessoas conhecem vocês que, após uma licenciatura ou após um curso de treinador, já se julgam o suprassumo da modalidade? Onde ser treinador é apenas criar ou copiar um conjunto de exercícios e coloca‐los em prática? É chegar a uma partida e colocar em campo o número de atletas necessários para estar legalmente em jogo, sejam eles quem forem, e esperar que até ao final do jogo alguém meta a bola na baliza, marque um cesto ou um ponto e se correr mal, durante o jogo trocamos os atletas e no final procuramos uma explicação lógica para que tal tenha acontecido? No entanto, é bem mais difícil do que aquilo que parece. Preparar os treinos, preparar os jogos, dirigir o treino e o jogo, ter diferentes opções táticas durante um jogo é a parte menos difícil de toda a abrangência da tarefa de treinador. Mais difícil é gerir emoções, gerir personalidades e, principalmente, fazer com que aqueles que são os nossos atletas sigam à risca aquilo que dizemos, aquilo que pedimos coletiva e individualmente e acima de tudo que funcionem como um grupo. A grande tarefa do treinador é fazer com que os seus atletas acreditem cegamente naquilo que ele diz, que os objetivos coletivos de treinador e atletas sejam comuns. Acima de tudo a grande tarefa é fazer com que esta relação de treinador‐atleta funcione como se de um só se tratasse. Catequese Missionários Passionistas A Semente 13 O que mudavas no grupo neste momento, o que acrescentavas ou tiravas? L.H. ‐ Neste momento não mudava nada, pois existem sempre elementos que vão e vem e que nos ajudam a crescer e a vivenciar novas experiencias. Pode‐se dizer que cada “reunião” ou encontro do nosso grupo se torna um momento de partilha de experiencias pois este grupo é bastante diversificado a nível de idades, e o que nos faz crescer e aprender coisas novas constantemente. Já escreveste alguma música? L.H. ‐ Escrever não, mas no que diz respeito à parte musical sim. Pois temos duas músicas que são nossas. A letra escreveu‐a a Andreia, a parte musical dei‐a eu. O que sonhavas ser quando eras pequenino? L.H. ‐ Ser cozinheiro, policia, bombeiro, advogado, acabei por ser professor e tenho uma grande paixão pelo marketing, publicidade e novas tecnologias. abr. / mai. / jun. 12 Ano I- nº2 12 Revista Juvenil da Catequese Sentes‐te realizado com o trabalho que fazes? L.H. ‐ Posso dizer que sim, apesar de por vezes verificar que muita gente deve ter inveja do nosso trabalho e de termos conseguido por este grupo coral no patamar em que se encontra. O trabalho desenvolvido neste grupo coral é feito inteiramente por amor à camisola e não com o objetivo de ganhar dinheiro, pois o dinheiro que nós ganhamos quando vamos a casamentos, batizados é investido em material para o grupo e fazemos normalmente no fim do ano um jantar com os elementos que participam nestas deslocações. Qual é a melhor parte deste trabalho? L.H. ‐ O convívio e a amizade salutar que existe entre os elementos deste grupo, pois podemos considerar‐nos orgulhosamente como uma família. Quais são os objectivos que pretendem alcançar enquanto grupo coral? L.H. ‐ Particularmente ando a pensar num projeto para o grupo coral e que já se encontra em negociações mas de que não posso revelar grandes pormenores. Só posso revelar que envolve a participação de uma banda de renome desta cidade, e que inclui a gravação de um cd com os mesmos. O outro objetivo do grupo coral é gravarmos um cd com algumas das músicas que costumamos cantar nas eucaristias da catequese, entre outras, para que as pessoas que frequentam e participam na missa da catequese, as possam ouvir em qualquer lugar onde se encontrem. Gostas de todas as músicas escolhidas? L.H. ‐ Sim, apesar de algumas músicas já se tornarem um pouco cansativas. Além da música, quais são os teus interesses? L.H. ‐ Como qualquer jovem gosto de sair, fazer atividades ao ar livre, participar com os jovens do 11º ano nas rondas aos sem abrigos, sair com os amigos, etc. Catequese Missionários Passionistas A Semente 11 Gostava de tornar o coro num grupo profissional? A.C. ‐ Gostava mas é muito difícil. Tínhamos que mexer papéis… E para ser profissional tinha que ter estudado música e ensinar música. Eu ensino a cantar mas música não posso ensinar. Há algum membro que se destaca no grupo? A.C. ‐ Todos os membros são importantes. Nem eu sou uma pessoa importante porque um dia que eu desista vem sempre outra pessoa e o grupo nunca vai acabar. Uma pessoa não faz o grupo. R ‐ Todos juntos formamos o grupo. Sentimos sempre a falta quando alguém não está. O que é que te fez participar num projeto como este? Luis Henrique (L.H.) ‐ Desde novo que frequento a catequese nos passionistas, e quando soube que iria existir a missa da catequese, como dava uns toques de guitarra decidi entrar para o grupo coral que hoje em dia tem o nome de “Sorrisos do Mundo”. Foi um bocado complicado adaptar‐me ao ritmo que hoje em dia temos, pois começamos a tocar guitarra quase de cabeça, ou seja, não tínhamos capas com acordes, apenas umas folhas e a parte musical era quase tirada de ouvido. Hoje em dia posso‐me orgulhar de termos um cancioneiro com músicas ligadas ao carisma passionista, e também algumas trazidas de vários pontos do país. E duas delas, foram criadas e adaptadas pelo nosso grupo coral. Posso dizer ainda que este grupo, foi passando pelas mãos de vários responsáveis. Começou com o Pe Rui Carvalho que atualmente se encontra por terras de Angola, depois seguiu‐se a catequista Filipa Margalho, e atualmente é dirigido pela Andreia Campos e que também deu nome ao nosso grupo coral. abr. / mai. / jun. 12 Ano I- nº2 10 Revista Juvenil da Catequese Pretendem fazer algo diferente? A.C. ‐ Eu tinha um sonho muito grande embora esse sonho esteja um pouco travado porque secalhar ia ferir algumas suscetibilidades. Eu tinha um sonho que era irmos à televisão… não só para mostrar quem nós somos e aquilo que sabemos fazer mas para mostrar a outros jovens que aquilo que nós fazemos nem sempre é um frete. Algumas igrejas não deixam tocar alguns instrumentos, só o órgão, e os jovens acham que a missa é uma seca. E queríamos mostrar a esses que há alegria dentro da igreja e o que os jovens sabem e conseguem fazer. E na televisão era para mostrar não só o que cantamos como também algumas das encenações que já fizemos até hoje. Eu acho que isso foi uma coisa que entrou no coração das pessoas e nunca mais se dissipou, não acabou, as pessoas ainda se lembram. E isso também é o nosso objetivo, que fique na mente das pessoas aquilo que nós já fizemos até hoje. Têm limite para o número de pessoas a entrar no coro? A.C. ‐ Não! O máximo que já tivemos foi 41, agora estamos com um pouco menos mas se viessem 50 ou 60 eu não me importava. Já consideraram dar concertos? A.C. ‐ Já demos. Não estávamos sozinhos mas já fomos a encontros corais, batizados, casamentos, festas de aniversário. Além da música o que mais gosta de fazer? A.C. ‐ Dançar e teatro. Vou fazer agora uma peça de teatro em que eu sou o padre. Catequese Missionários Passionistas A Semente 09 O que vos inspirou para formar o coro? A.C. ‐ O coro já estava formado. Eu já pertencia ao coro das dez e este já existia quando eu iniciei como responsável. O grupo como está tem a ver muito com a maneira como nós lidamos com crianças de 6, 10, 12, 14 anos e jovens de 18 anos. Como digo, eu quando estou com crianças sou como elas e quando estou com adolescentes tento ser uma adolescente também. E penso que é assim que os conseguimos cativar. E eles próprios, sem saberem, também me inspiram em certas ocasiões, com certas palavras e coisas que fazem. Eu não queria que eles se inspirassem em mim, eu é que me inspiro neles. Quando eles me dão ideias (apesar de às vezes ser difícil darem alguma), aceito‐as. R ‐ Nós queremos é que eles sintam que nós somos realmente amigos deles. Gostam de todas as músicas escolhidas? A.C. ‐ Não! Se eu dissesse que sim estava a mentir. Não gosto de todas as músicas. Temos toda a qualidade de músicas, desde as mais antigas às mais modernas. Tento sempre arranjar músicas novas para variar um bocado. Estou no coro desde os 11 anos, tenho 33 anos agora e continuar a cantar as mesmas músicas durante 22 anos é óbvio que nos cansa um pouco. Ao princípio eu gostava das músicas todas, era uma coisa nova mas agora algumas tornam‐se maçadoras. Gostariam de apresentar músicas próprias? A.C. ‐ Sem dúvida! Isso era um sonho muito grande. Já escrevi uma embora com uma melodia já conhecida. Até já escrevi 2 ou 3 músicas mas muita gente não sabe porque a melodia já existe. A letra é que é minha. abr. / mai. / jun. 12 Ano I- nº2 08 Revista Juvenil da Catequese E para fazê‐los ver que Deus existe. Nós temos que mostrar que não fazemos isto só por amor a cantar mas por amor a Deus. Qual é a melhor parte deste trabalho? A.C. ‐ Eu acho que nós somos recompensados de todas as formas. Os sorrisos do mundo, de todo o mundo… Das pessoas por aquilo que nos transmitem e pelo sentimento que ficamos. Mesmo quando corre mal uma música porque nem sempre corre bem. Quais são os objetivos que pretendem alcançar? A.C. ‐ O meu objetivo, neste momento, é transmitir aos meninos que pertencem ao grupo (também às pessoas mas principalmente aos pequenos e aos jovens) que na vida lá fora, na escola e aqui temos que nos dar uns aos outros. Tenho uma história que penso que tem a ver com esta frase. Nós tínhamos uma pessoa no coro que tinha problemas gestuais e a falar e os outros meninos gozavam‐no. A fazer os gestos ele era muito expressivo, sentia mais do que os outros aquilo que estava a fazer mas pelos problemas que ele tinha eles riam‐se. E uma vez eu disse que ele era uma pessoa como eles. Para mim atingir a minha meta é, no fim, ver que a pessoa que mais fez pouco hoje é o melhor amigo. Isso também é o meu objetivo, que todos estejam aqui por amor ao próximo e a Deus. Rosa Vieira (R) ‐ O nosso objetivo também é dinamizar cada vez mais todas as eucaristias para que sejam interessantes. Para que os catequizandos venham e digam que valeu a pena vir e que gostaram da celebração. Que sintam também que estão ali a rezar porque estão a cantar. E se algum dia eles não estão lá nós sentimos a falta. Catequese Missionários Passionistas A Semente 07 O outro lado de... Os jovens do 11º ano estiveram à conversa com os responsáveis do grupo coral “Sorrisos do Mundo” e partilhamos convosco o resultado desse momento. Como surgiu este projeto? Andreia Campos (A.C.) ‐ Isto foi uma coisa emprestada… Eu adorava o coro, no princípio, quando era catequista mas quem estava à frente do coro era outra responsável. Era a Filipa! Ela deu‐me a oportunidade, passou‐me a pasta e eu aceitei logo. É uma coisa que eu adoro fazer, adoro cantar, adoro estar com as crianças e adoro pô‐las no sítio quando se portam mal. Juntou‐se o útil ao agradável. Eu estou aqui por Deus, é óbvio, e penso que cantar é rezar duas vezes e, para mim, eu estou a orar. Sente‐se realizada com o trabalho que faz? A.C. ‐ Sem dúvida nenhuma! Acho que não há palavras para isso nem para descrever aquilo que eu sinto quando estou à frente do coro. É óbvio que fico um bocado desanimada quando os meninos se portam mal mas não dá para tudo. Mas são mais as coisas boas que as coisas más! E eu peço imensa desculpa mas, às vezes, porto‐me pior do que eles. Quando estou com eles sinto‐me da idade deles. Eu só queria que eles sentissem um pouco o que eu sinto porque quando estou a fazer as coisas faço‐as com sentimento. Adoro a Deus e quando estou a cantar gosto de exprimir os meus sentimentos para Ele e demonstrar aos outros aquilo que eu sinto. Por isso é que eu gosto de estar no sítio onde estou, de cantar como canto. E, ao contrário do que muita gente possa pensar, eu não estou aqui para me mostrar mas para adorar a Deus. abr. / mai. / jun. 12 Ano I- nº2 06 Revista Juvenil da Catequese “PENTECOSTES” Quem és Tu, doce luz que me cumula E ilumina as trevas do meu coração? Tu guias-me como a mão de uma mãe E, se me largasses Eu não poderia dar nem mais um passo. Tu és o espaço Que envolve o meu ser e o abriga em Ti Se o abandonasses, afundar-se-ia no abismo do Nada De onde o tiraste para o elevares até à Luz. Tu, mais próximo de mim Do que eu mesma estou, Mais íntimo Do que as profundezas da minha alma, E, contudo, intocável e inefável Para além de todo o nome, Espírito Santo, Amor Eterno! Não és Tu o doce maná Que, do coração do Filho Transborda para o meu, Alimento dos anjos e dos bem-aventurados? Aquele que se ergueu da morte à vida Acordou-me também a mim Do sono da morte para uma vida nova, E, dia após dia, Continua a dar-me uma nova vida, Cuja plenitude um dia me inundará, Vida saída da Tua Vida. Sim, Tu mesmo, Espírito Santo, Vida Eterna! Santa Teresa Benedita da Cruz 1942 Enviada pelo Rúben Couto – 7º ano Catequese Missionários Passionistas A Semente 05 PENTECOSTES “O que celebramos na Ascensão e no Pentecostes?” A palavra ascensão (pensa no ascensor, que é sinónimo de elevador) vem do latim e significa “subida”. Designa, portanto, a “subida de Jesus ao Céu”, quarenta dias depois da Páscoa. A história da fé cristã começou na manhã de Páscoa. Os Apóstolos que tinham seguido Jesus desde o princípio e que, de longe, assistiram à sua morte descobriram o túmulo vazio. Durante quarenta dias, segundo diz o Evangelho de São Lucas, Jesus fez com que os seus discípulos compreendessem, pelas suas aparições, que Ele vive para sempre, graças a Deus. Com a ascensão, terminam as aparições. Jesus desapareceu e eles deixaram de vê‐Lo (Lucas 24,1‐51). Daí em diante, Ele passou a estar, sentado à direita de Deus–Pai. E, tal como Deus, está presente em todo o lado, embora já não seja visível. Quanto à palavra “Pentecostes”, quer dizer “quinquagésimo dia” depois da Páscoa e é o dia em que os judeus festejam a aliança entre Deus e o povo de Israel no monte Sinai. Foi pela festa de Pentecostes que os apóstolos, estando reunidos no Cenáculo por medo dos judeus que tinham condenado Jesus, receberam o Espírito Santo (Atos 2, 1‐4). E passaram então a ter coragem de anunciar a ressurreição de Jesus na própria cidade onde Ele tinha sido morto. É com esta festa cristã que terminam as sete semanas do tempo pascal. Enviado pela catequista Vanda Vieira abr. / mai. / jun. 12 Ano I- nº2 04 Revista Juvenil da Catequese onde quer, dizia Jesus a Nicodemos (cf. Jo 3,8). Tornemo‐nos disponíveis a esse sopro. Que ele nos transforme e nos conduza na missão que recebemos no dia da Ascensão: «Ide, anunciai a Boa Nova!». Os adolescentes do 9º ano celebraram a Festa do Envio na eucaristia das16h30m e pelas 21h30m a Igreja encheu‐se de jovens e adultos que participaram na Vigília de oração. VISITA PASTORAL Integrada na visita pastoral à paróquia, tivemos a oportunidade de receber neste seminário, o bispo auxiliar do Porto, João Lavrador. Num primeiro momento, dia 15 de maio, realizou‐se um encontro com os catequistas em que houve a possibilidade de dialogar sobre a catequese e a importância do catequista como segundo elemento formador. Sua Excelência tomou conhecimento das atividades dos dois polos da catequese. Na sequência desta mesma visita, realizaram‐se encontros com a catequese da infância, da adolescência privilegiando sobretudo os adolescentes do 10º ano que celebraram o sacramento da confirmação – crisma, dia 27 de maio. A estes deixou, no ar, algumas perguntas próprias para reflexão e o desafio da caminhada pós‐catequese. Catequese Missionários Passionistas A Semente 03 Ao ritmo do tempo Maio FESTA DA VIDA No dia 5 de maio, os adolescentes do 8º ano reuniram‐se em comunidade na Eucaristia, para celebrarem a Festa da Vida, a Festa da Aliança de Amor e de comunhão entre Deus e o homem, em Jesus Cristo. Fizeram‐no porque acreditam que a Vida é Alegria, Trabalho e Crescimento e porque acreditam que Jesus Cristo é o único capaz de dar sentido à nossa existência e de nos levar à construção do Reino pelo serviço. Nesta Eucaristia, os adolescentes demonstraram que estavam naquela celebração para crescerem com Jesus, para viverem esta relação profunda de Deus com os homens em Jesus Cristo e para testemunharem a verdadeira vida, já presente no meio de nós na Pessoa desse mesmo Jesus Cristo. FESTA DO ENVIO E COMPROMISSO A 26 de maio festejámos o Dia de Pentecostes. No tempo de Jesus, e ainda hoje, os judeus celebram neste dia a entrega das tábuas da Lei a Moisés, no Sinai. Foi o cumprimento da promessa feita a Abraão, aliança feitad doravante, já não a um homem ou a uma família, mas a um povo, escolhido, eleito. Neste mesmo dia, os cristãos celebram a vinda do Espírito Santo, o dom prometido por Jesus e já anunciado pelo profeta Joel (cf. Jl 3,1), o cumprimento da nova e eterna Aliança, inaugurada pela morte e ressurreição de Cristo, o nascimento do novo povo de Deus, a Igreja. No dia de Pentecostes, em Jerusalém, o Espírito veio como um vento que enchia a sala onde estavam os Apóstolos. Senhor e fonte de vida, ele sopra abr. / mai. / jun. 12 Ano I- nº2 02 Revista Juvenil da Catequese Ficha Técnica: Diretor: Pe. João Paulo Silva Sumário: Ao ritmo do tempo O outro lado de.... Composição: Cat. Luís H. Vieira Pentecostes Redação: Cat. Sandra Sousa Colaboradores: Cat. Vanda Vieira, Rúben Couto (7º ano), Jovens do 11º ano, Wayout, Luís Henrique, Andreia Campos, Rosa Vieira, Prof. Rui Moreira, Rui Rangel (7º ano) Editor: Secretariado da Catequese – Seminário Passionista Av. Fortunato Meneres, 47, 4520‐163 Santa Maria da Feira Tel.: 256364656 / 256362171 e‐mail: [email protected] pág. 3 pág. 5 pág. 7 pág. 21 Repórter Semente pág. 14 Escrevem os leitores Com a vossa colaboração vou crescer cada vez mais... Obrigado pela vossa partilha!!! Tiragem: 500 exemplares Contatos úteis Site da catequese: www.querercrer.com E‐mail : [email protected] Telefone: 256364656 / 256362171 Linha de apoio ao cristão: [email protected] Site dos Passionistas: www.passionistas.pt Catequese Missionários Passionistas