Soluplastin - Wiener lab.
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Soluplastin - Wiener lab.
Soluplastin C Tromboplastina cálcica para a determinação do Tempo de Protrombina em uma etapa SIGNIFICADO CLÍNICO O fenômeno da coagulação pode ser desencadeado por uma “via extrínseca” (lesão tissular) ou por uma “via intrínseca” (contato do sangue com epitélios distintos do vascular normal). A determinação do Tempo de Protrombina ou Tempo de Quick é uma prova global para avaliar a coagulação extrínseca, sendo sensível a fator II ou protrombina, fator V ou proacelerina, fator VII ou proconvertina e fator X ou Stuart-Prower. Portanto, a determinação se aplica à: - estudos de rotina nas análises pré-cirúrgicas; - detecção de alterações nos níveis de um ou mais fatores envolvidos na via extrínseca; - controle da terapêutica com anticoagulantes orais. FUNDAMENTOS DO MÉTODO Este ensaio se baseia na medida do tempo que um plasma descalcificado demora a coagular, colocado a 37oC e na presença de um excesso de tromboplastina tissular e cálcio. O método não detecta deficiências de fatores da via intrínseca (VIII, IX, XI e XII). REAGENTES FORNECIDOS A. Reagente A: frascos contendo tromboplastina de cérebro de coelho, cloreto de cálcio para uma concentração final de 0,0125 mol/l e cloreto de sódio para uma concentração final de 0,1 mol/l. REAGENTES NÃO FORNECIDOS Água bidestilada ou deionizada. INSTRUÇÕES PARA USO - Abrir o frasco quebrando o lacre metálico e retirando lentamente o tampão de borracha para evitar perdas do material. - Adicionar o volume de água bidestilada ou deionizada indicado no frasco. Verificar que a temperatura da água utilizada não seja superior a 37oC. - Tampar e agitar suavemente até obter uma suspensão homogênea. Voltar a homogeneizar quando a utilizar novamente a suspensão. PRECAUÇÕES O reagente é para uso diagnóstico "in vitro". Utilizar os reagentes observando as precauções habituais de trabalho no laboratório de análise clínica. Todos os reagentes e as amostras devem-se descartar conforme à regulção local vigente. ESTABILIDADE E INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO Reagente A: estável sob refrigeração (2-10oC) até a data de vencimento indicado na embalagem. Reagente A reconstituído: sob refrigeração (2-10oC) é estável por 5 dias a partir do momento de sua reconstituição. AMOSTRA Plasma a) Coleta: obter o sangue cuidadosamente (evitando estase ou trauma) e colocar em um tubo com anticoagulante na proporção 9 + 1 exatamente (ex.: 4,5 ml de sangue + 0,5 ml de anticoagulante). Caso seja utilizado o Anticoagulante TP Wiener lab., são necessárias 7 gotas para 4,5 ml de sangue). Misturar suavemente. Centrifugar e separar o plasma antes de 30 minutos. b) Aditivos: para obter o plasma deve-se utilizar Anticoagulante TP de Wiener lab ou citrato de sódio 130 mmol/l (3,8%) ou 109 mmol/l (3,2%). c) Substâncias interferentes conhecidas: - as contaminações, visíveis ou não, causam tempos falsamente prolongados; - a presença de heparina ou EDTA invalida os resultados; - hemólises visíveis dificultam a medição foto-óptica dos resultados. Referência bibliográfica Young para os efeitos de drogas no presente método. d) Estabilidade e instruções de armazenamento: o plasma deve ser mantido sob refrigeração (2-10oC) até o momento de efetuar o ensaio. No caso de o teste não ser processado dentro das 4 horas contadas desde a coleta, a amostra deve ser congelada (a -20oC); deste modo pode ser conservada durante um mês. Este último procedimento deve ser realizado com rapidez, assim como o descongelamento (submergindo em banho-maria a 37oC) anteriormente à determinação. MATERIAL NECESSÁRIO - Tubos de hemólise. - Pipetas e micropipetas para medir os volumes indicados. - Banho-maria a 37oC. - Cronômetro. - Fonte luminosa, para observação do coágulo. PROCEDIMENTO 1- Colocar o plasma (desconhecido ou controle) em banhomaria a 37oC durante 2 a 3 minutos (não mais que 10 minutos). 870890022 / 00 p. 4/11 2- Em um tubo de hemólise, colocar 0,2 ml de Reagente A reconstituído e pré-incubar a 37oC durante 2 a 3 minutos (não mais que 10 minutos). 3- Pipetar 100 ul do plasma pré-incubado e adicionar rapidamente ao tubo contendo 0,2 ml de Reagente A, disparando simultaneamente o cronômetro. 4- Manter o tubo dentro do banho-maria e próximo a uma fonte de luz. Antes do tempo de coagulação estimado, retirar o tubo do banho-maria, inclinar suavemente uma ou duas vezes por segundo e parar o cronômetro no momento da aparição do coágulo. 5- Calcular o tempo médio de coagulação da determinação por duplicata para cada plasma (desconhecido ou controle). Quando a diferença entre as duplicatas de uma mesma amostra for maior que 5%, é aconselhado repetir o procedimento desprezando os valores anteriores. Quando for utilizado um equipamento de medição, devem ser seguidas as instruções do fabricante. INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS Os resultados podem ser expressos de diversas formas: 1- Tempo de protrombina ou Tempo de Quick em segundos. 2- Percentual de Atividade Protrombínica com relação a um plasma normal (100% de atividade): para isto, deve ser traçada a curva de atividade protrombínica de um pool de plasmas frescos normais. Curva de calibração Em tubos de hemólise, preparar 5 diluições (cada uma em duplicata) de um pool de pelo menos 3 plasmas normais ou Plasma Control normal , do seguinte modo: Diluições 1:1 1:2 1:3 1:4 1:8 Percentual de Atividade (%)100 50 33,3 25 12,5 Pool plasmas normais (ml) 0,5 0,3 0,3 0,2 0,2 Solução fisiológica (ml) - 0,3 0,6 0,6 1,4 Determinar o Tempo de Protrombina para cada diluição, empregando o PROCEDIMENTO descrito. Em um papel milimetrado, plotar os resultados em um sistema de coordenadas. Colocar os Tempos de Protrombina em segundos sobre o eixo das ordenadas e os Percentuais de Atividade Protrombínica sobre o eixo das abscissas. Cada laboratório deve traçar sua própria curva de calibração, correspondente ao lote de reagentes em uso. Repetir com cada novo lote de reagentes. 3- Razão Normalizada Internacional (R.I.N.) Para seu cálculo, deverá ser utilizada a tabela de valores em anexo ao kit. - Tempo de Protrombina ou Tempo de Quick: 10 - 14 seg - Porcentagem de Atividade Protrombínica: 70 - 100% Recomenda-se que cada laboratório estabeleça seus próprios intervalos ou valores de referência. Para pacientes sob tratamento com antivitaminas K estabeleceu-se uma faixa terapêutica que pode ser assim expressa: - Percentual de Atividade Protrombínica = 25 - 35% - R.I.N.: 2,4 - 2,5 LIMITAÇÕES DO PROCEDIMENTO Vide Substâncias interferentes conhecidas em AMOSTRA. Outras causas de resultados errôneos são: - Coleta ineficiente do sangue venoso. - Variação na relação anticoagulante/amostra ou na concentração de citrato utilizada afetam os Tempos de Quick portanto é recomendado controlar a dose de anticoagulante utilizado na coleta da amostra. - Pré-incubação no 2º passo do PROCEDIMENTO não deve exceder os 10 minutos indicados como o limite máximo. Por outro lado é conveniente que o reagente reconstituído seja retirado do refrigerador imediatamente antes de iniciar a prova e guardado novamente ao finalizá-la, uma vez que a exposição por várias horas a temperatura ambiente deteriora o reagente produzindo o prolongamento do tempo de protrombina. DESEMPENHO a) Reprodutibilidade: os estudos de precisão foram realizados através de uma modificação do protocolo EP5-A do NCCLS (National Committee on Clinical Laboratory Standards). Obtiveram-se os seguintes resultados: Precisão intra-ensayo Amostra Plasma Control normal Plasma Control patológico Pool de plasmas normais Pool de plasmas patológicos Nível 12,5 seg 31,7 seg 11,2 seg 15,4 seg D.P. ± 0,13 seg ± 0,44 seg ± 0,14 seg ± 0,19 seg C.V. 1,03% 1,39% 1,28% 1,25% Precisão total Amostra Plasma Control normal Plasma Control patológico Pool de plasmas normais Pool de plasmas patológicos Nível 12,5 seg 31,7 seg 11,2 seg 15,4 seg D.P. ± 0,37 seg ± 1,01 seg ± 0,33 seg ± 0,36 seg C.V. 2,94% 3,19% 2,99% 2,35% b) Correlação: o valor de R.I.N. foi determinado em 103 amostras com Soluplastin da Wiener lab. e um kit comercial baseado no mesmo princípio, obtendo-se o seguinte coeficiente de correlação: r = 0.9886, pendente b = 0.9367, interseção a = 0.1236 MÉTODO DE CONTROLE DE QUALIDADE Plasma Control normal - patológico da Wiener lab. APRESENTAÇÃO - Kit para 100 determinações (10 x 2 ml) (Cód. 1705001). - Kit para 200 determinações (10 x 4 ml) (Cód. 1705005). - Kit para 320 determinações (8 x 8 ml) (Cód. 1705003). VALORES DE REFERÊNCIA O intervalo de valores obtidos em pacientes normais oscila entre: REFERÊNCIA - Quick, A.J. - “Fisiología y Patología de la Hemostasis”- Ed. El Ateneo, Buenos Aires (1952). 870890022 / 00 p. 5/11 - Araldi, H.T. et al. - “Primer Reactivo Nacional Argentino de Referencia de Tromboplastina de Cerebro Humano” - Acta Bioquim.Clín. Latinoam. XVI/1:131 (1982). - Comité de Expertos de la O.M.S. en Patrones Biológicos Inf. Nº 28: Normalización de la Vigilancia del Tratamiento Anticoagulante (oral) - Serv. Inf. Téc. Nº 610:49-56 (1977). - Comité de Expertos de la O.M.S. en Patrones Biológicos Inf. Nº 31: Requerimientos para Tromboplastinas y Plasmas usados en la terapia anticoagulante oral - Serv. Inf. Téc. Nº 658:202-223 (1981). - Suñer Casadevall, F. - “Nuevas Normas Internacionales para la Expresión del Tiempo de Quick”- Análisis Clínicos X/40:240-245 (1985). - Young, D.S. - "Effects of Drugs on Clinical Laboratory Tests", AACC Press, 4th ed., 2001. SÍMBOLOS Os seguintes símbolos são utilizados nos kits de reagentes para diagnóstico da Wiener lab. C Este produto preenche os requisitos da Diretiva Européia 98/79 CE para dispositivos médicos de diagnóstico "in vitro" P Representante autorizado na Comunidade Européia V Uso médico-diagnóstico "in vitro" X Conteúdo suficiente para <n> testes H Data de validade l Limite de temperatura (conservar a) Não congelar F Risco biológico Volume após da reconstituição Cont. Conteúdo g Número de lote M Elaborado por: Xn Nocivo Corrosivo / Caústico Xi i Calibr. b b c h Irritante Consultar as instruções de uso Calibrador Controle Controle Positivo Controle Negativo Número de catálogo Wiener lab. 2000 Rosario - Argentina 870890022 / 00 p. 6/11 UR120327
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