CP-ISRA INTERNATIONAL BOCCIA RULES
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CP-ISRA INTERNATIONAL BOCCIA RULES
ANEXO III MANUAL DE REGRAS DESPORTOS - BOCHA DE REGRAS INTERNACIONAIS DE BOCHA DA CP-ISRA Introdução As regras apresentadas neste texto aplicam-se à prática do jogo de bocha. As regras dos jogos aplicam-se a todas as competições internacionais realizadas sob os auspícios da Comissão Internacional de Bocha (IBC). Tais competições incluem todas as provas sancionadas como categoria A, B ou C, e consistem de Campeonatos Regionais, Campeonatos Mundiais, Copas do Mundo e Jogos Paraolímpicos, mas não se restringem a tais provas. As propostas devem ser apresentadas à IBC pelos Membros Nacionais da CP-ISRA 18 meses antes do ano em que a competição será realizada. As federações nacionais poderão acrescentar ao texto esclarecimentos, porém não deverão alterar o significado das regras e deverão estar claramente descritos em qualquer formulário de solicitação de autorização submetido à IBC. O espírito do jogo A ética e o espírito do jogo são semelhantes aos do tênis. A participação do público é bemvinda e estimulada; contudo, os espectadores, incluindo os membros da equipe que não estejam competindo, serão estimulados a permanecer em silêncio durante a ação de lançamento da bola por parte do jogador. 1. DEFINIÇÕES BOLIM A bola branca que serve como alvo. BOLA Uma das bolas vermelhas ou azuis. LADO Na bocha individual, um lado é definido como um (1) único competidor. Na bocha em equipe ou pares, um lado é definido como três (3) e dois (2) membros, respectivamente, da equipe como uma unidade única. CANCHA A área de jogo delimitada pelas linhas divisórias. Isto inclui a casa dos jogadores. PARTIDA Competição entre dois lados na qual se realiza um determinado número de parciais. PARCIAL Parte de uma partida na qual o bolim e todas as bolas foram jogados pelos dois lados. DISPOSITIVO AUXILIAR Termo utilizado para descrever um utensílio auxiliar para a prática do jogo, utilizado por jogadores BC3, por exemplo, uma rampa ou uma calha. INFRAÇÃO Qualquer ação praticada por um jogador, um lado, um substituto, um assistente ou um técnico que seja contrária às regras do jogo. LANÇAMENTO Termo utilizado para o ato de impelir uma bola para a cancha. Inclui arremessar, chutar ou lançar a bola com a utilização de um dispositivo auxiliar. BOLA MORTA Bola que saiu da cancha depois de ter sido lançada, bola que foi retirada da cancha pelo árbitro após uma infração ou bola que não foi lançada depois de esgotado o tempo do lado. PARCIAL Quando as bolas são jogadas fora da ordem normal do jogo, por acaso ou INTERROMPIDA deliberadamente. LINHA EM V/LINHA DO BOLIM A linha que o bolim deve ultrapassar para que seja considerado em jogo. 2. EQUIPAMENTO E INSTALAÇÕES 2.1 Bolas de bocha – Um conjunto de bolas de bocha consiste de seis bolas vermelhas, seis bolas azuis e um bolim branco. As bolas de bocha utilizadas em competições sancionadas devem estar de acordo com os critérios estabelecidos pelo Comitê Internacional de Bocha. Critérios para as bolas de bocha: Peso: 275 g +/- 12 g Circunferência: 270 mm +/- 8 mm. Não se exige que as bolas sejam de nenhuma marca comercial específica, contanto que atendam a tais critérios. Em todas as competições será utilizado um selo oficial para indicar que as bolas foram conferidas e atendem aos critérios. 2.2 Instrumento para medição – Deve ser aprovado principal/representante técnico em cada prova sancionada. pelo árbitro 2.3 Placar – Deve ser colocado numa posição em que possa ser visto por todos os jogadores. 2.4 Equipamento para cronometragem – Sempre que possível, o equipamento para cronometragem deve ser eletrônico. 2.5 Caixa de bolas mortas – Deve permitir que os jogadores vejam quantas bolas há dentro e deve ser colocada na extremidade da cancha. 2.6 Indicador de cor vermelha/azul – Pode ter qualquer formato, contanto que permita que os jogadores vejam claramente qual será o próximo lado a jogar. 2.7 A cancha 2.7.1 A superfície da cancha deverá ser plana e lisa, como um piso de ginásio em cerâmica ou madeira. A superfície não deve ser escorregadia. 2.7.2 As dimensões serão de 12,5 m x 6 m (consultar Anexo 1 – Formato da Cancha). 2.7.3 Todas as marcações da cancha deverão ter entre 2 cm e 5 cm de largura e deverão ser facilmente identificáveis. Deve-se utilizar fita adesiva para fazer a marcação das linhas. Serão utilizadas fita de 4 cm a 5 cm para as linhas divisórias externas, a linha de lançamento e a linha em “V” (linha do bolim), e fita de 2 cm para as linhas internas, como a linha que divide as casas dos jogadores e a cruz. Tamanho definido da cruz: 25 cm, utilizando-se fita de 2 cm. 2.7.4 A área de lançamento é dividida em seis casas de lançamento. 2.7.5 A linha em “V” delimita a área onde um lançamento será considerado inválido se o bolim parar ali. 2.7.6 O “X” no centro indica a posição onde o bolim será recolocado. 2.7.7 Todas as medições das linhas externas serão realizadas tomando-se por base a borda interna da linha em questão. As linhas internas da cancha serão medidas tomando-se por base uma linha fina, feita a lápis, esticando-se a fita uniformemente sobre qualquer um dos lados dessa marcação (consultar Anexo 1 – Formato da Cancha). 3. QUALIFICAÇÃO PARA JOGAR A qualificação para competir encontra-se descrita detalhadamente na seção “Classificação” do Manual Técnico da Comissão Internacional de Bocha. O manual contém detalhes sobre os perfis de classificação, bem como sobre o processo para classificação, reclassificação e protestos dos atletas. 4. DIVISÕES DE JOGO 4.1 Geral Existem sete divisões de jogo. Cada divisão é composta por jogadores de ambos os sexos. As divisões são: Individual BC1 Individual BC2 Individual BC3 Individual BC4 Pares – para jogadores classificados como BC3 Pares – para jogadores classificados como BC4 Equipes – para jogadores classificados como BC1 e BC2. 4.2 Individual BC1 – É formada por jogadores classificados pelo Sistema de Classificação da CP-ISRA como CP1 ou CP2 (jogam com os pés). Os jogadores podem ser auxiliados por um assistente, que deve permanecer sentado no mínimo dois metros, se possível, atrás da casa de jogo, em uma área específica. O assistente só poderá vir à frente e prestar auxílio se for visivelmente requisitado pelo jogador. Esses assistentes desempenham tarefas como: ajustar ou estabilizar a cadeira de rodas utilizada para jogar entregar uma bola ao jogador rolar a bola (O assistente só pode permanecer na casa de lançamento quando o atleta estiver lançando se estiver ali para estabilizar a cadeira de rodas.) 4.3 Individual BC2 – É formada por jogadores classificados pelo Sistema de Classificação da CP-ISRA como CP2 (U). Os jogadores não têm permissão para receber auxílio de assistente. Só poderão solicitar auxílio do árbitro, durante sua vez de jogar, para apanhar uma bola ou entrar na cancha. 4.4 Individual BC3 (jogadores que utilizam um dispositivo auxiliar) – É formada por jogadores com disfunção motora muito séria nas quatro extremidades, de origem cerebral ou não cerebral. Os jogadores não comandam o movimento da cadeira de rodas e dependem de um auxiliar ou de uma cadeira de rodas eletrônica. Os jogadores não possuem pegada duradoura ou movimento para impelir a bola; talvez possuam movimento de braço, mas uma amplitude funcional de movimento insuficiente para impelir a bola de bocha para a cancha de forma consistente. Cada jogador terá permissão de receber auxílio de um assistente, que permanecerá na casa do jogador mas deverá ficar de costas para a cancha, sem olhar para o jogo. (consultar 11.1.3/13.1). 4.5 Individual BC.4 – É formada por jogadores com disfunção motora séria nas quatro extremidades, combinada com pouco controle dinâmico do tronco, de origem não cerebral ou de origem cerebral degenerativa. O jogador deverá ser capaz de demonstrar destreza suficiente para manipular e arremessar, de forma consistente, a bola de bocha para a cancha. A pouca capacidade de segurar e lançar é evidente, combinada com a deficiência no timing de lançamento e finalização do movimento. Também é possível observar uma ausência de suavidade e velocidade de movimento e de sincronização. Os jogadores não terão permissão para receber auxílio de um assistente. Só poderão solicitar auxílio do árbitro, durante sua vez de jogar, para apanhar uma bola ou entrar na cancha. 4.6 Pares BC3 – Os competidores deverão ter sido classificados como qualificados para jogar na divisão individual BC3. No par BC3, deverá ser incluído um suplente. As exceções ficarão a critério da IBC, cuja decisão será definitiva. Dois dos jogadores deverão ter paralisia cerebral. O terceiro jogador inscrito poderá não ter enfermidade de origem cerebral. Cada jogador poderá ser auxiliado por um assistente, conforme previsto nas regras referentes ao jogo individual. As regras contidas nesta seção são as mesmas que se aplicam à competição em equipes, exceto que as casas de 2 a 5 são utilizadas em uma seqüência própria. 4.7 Duplas BC4 – Os competidores deverão ter sido classificados como qualificados para jogar na divisão individual BC4. As regras contidas nesta seção são as mesmas que se aplicam à competição em equipes, exceto que as casas de 2 a 5 são utilizadas em uma seqüência própria. 4.8 Equipe – Os competidores deverão ter sido classificados como qualificados para jogar na divisão individual BC1 ou BC2. A equipe deverá ter pelo menos um jogador BC1 na cancha. A cada equipe será permitido ter um (1) assistente, por equipe, o qual deverá atuar segundo as regras da divisão individual BC1. Cada equipe terá três jogadores na cancha e terá permissão para ter um ou dois suplentes se forem de classes diferentes (um da classe BC1 e um da BC2). 4.9 Técnico – É permitido que um técnico por divisão de jogo envolvida tenha acesso às áreas de aquecimento e de chamada designadas para cada competição. 4.10 Mais detalhes sobre a classificação poderão ser encontrados no Manual da CPISRA. 5. FORMATO DA PARTIDA 5.1 Divisões Individuais Nas divisões individuais, uma partida consiste de quatro (4) parciais, exceto em caso de um tie-break. Cada jogador iniciará duas parciais, alternando-se o controle do bolim entre os jogadores. Cada jogador receberá seis (6) bolas coloridas. O lado que lançará as bolas vermelhas ocupará a casa de lançamento 3 e o lado que lançará as bolas azuis ocupará a casa de lançamento 4. 5.2 Divisão de pares Na divisão de pares, uma partida consiste de quatro (4) parciais, exceto em caso de um tie-break. Cada jogador iniciará uma parcial, passando-se o controle do bolim em ordem numérica da casa de lançamento 2 até a 5. Cada jogador receberá três bolas. O lado que lançará as bolas vermelhas ocupará as casas de lançamento 2 e 4 e o lado que lançará as bolas azuis ocupará as casas de lançamento 3 e 5. Número de bolas para pares: máximo de 3 por jogador e um bolim. Todas as bolas que sobrarem de um ou mais sets, bem como as bolas utilizadas pelos suplentes, serão colocadas em uma área específica. 5.3 Divisão de equipes Na divisão de equipes, uma partida consiste de seis (6) parciais, exceto em caso de tie-break. Cada jogador iniciará uma parcial, passando-se o controle do bolim em ordem numérica da casa de lançamento 1 até a 6. Cada jogador receberá duas bolas. O lado que lançará as bolas vermelhas ocupará as casas de lançamento 1, 3 e 5, e o lado que lançará as bolas azuis ocupará as casas de lançamento 2, 4 e 6. Número de bolas para equipes: máximo de 2 por jogador e um bolim. Todas as bolas que sobrarem de um ou mais sets, bem como as bolas utilizadas pelos suplentes, serão colocadas em uma área específica. 6. O JOGO Ao preparar uma partida, o processo formal se inicia na Sala de Chamada. O jogo começa com a apresentação do bolim ao jogador no início da primeira parcial. 6.1 Horário de início Os dois lados serão informados sobre o horário de início da partida. Os jogadores/capitães (consultar 19.1.1), conforme determinado pela divisão de jogo, deverão estar presentes na Sala de Chamada 15 minutos antes do horário de início, ou conforme fixado pelo comitê organizador em qualquer manual específico de regras de competição. Um relógio oficial será colocado do lado de fora da Sala de Chamada e será claramente identificado. No horário indicado, as portas da Sala de Chamada serão fechadas e nenhuma outra pessoa poderá entrar após o registro. O lado que não estiver presente para o início perderá a partida (consultar 10.4.6). 6.2 Bolas de bocha 6.2.1. Cada jogador/lado terá permissão para utilizar suas próprias bolas – aprovadas pela IBC – que poderão ser examinadas pelo lado adversário na Sala de Chamada. Quando um jogador ou um lado ganhar no cara ou coroa e escolher, por exemplo, as bolas vermelhas, o adversário poderá inspecionar essas bolas. 6.2.2. Cada lado poderá utilizar seu próprio bolim. 6.2.3. As bolas deverão ser inspecionadas no mínimo 48 horas antes da competição, pelo representante técnico e/ou pelo árbitro principal. 6.2.4. O comitê organizador anfitrião de cada competição deverá fornecer conjuntos de bolas de bocha oficiais; se possível, dois conjuntos por cancha. 6.2.5. Os lados poderão examinar as bolas de bocha antes da partida, antes e depois do cara ou coroa e, caso se considere um pedido razoável, poderão ser utilizados bola/bolas/conjunto diferentes. Deve-se dispor, no mínimo, de um conjunto extra de bolas para cada cancha, e apenas esse(s) conjunto(s) deverá(ão) ser utilizado(s) na troca de bolas. Durante a partida, as bolas de bocha poderão ser trocadas a critério do árbitro. As bolas só poderão ser trocadas durante a partida caso se danifiquem. 6.3 Cara ou coroa O árbitro tira o cara ou coroa e o lado vencedor opta entre jogar com as bolas vermelhas ou com as azuis. 6.4 Bolas de aquecimento Os jogadores se posicionarão em suas casas específicas. Após autorização do árbitro, cada lado poderá lançar suas próprias bolas de aquecimento por um período de dois minutos. Bolas de aquecimento: O jogador ou o lado poderá lançar no máximo seis (6) bolas de aquecimento em dois (2) minutos. Não será permitido lançar o bolim. Os suplentes não poderão lançar bolas de aquecimento em momento algum. 6.5 Arremesso do bolim 6.5.1 O lado que estiver jogando com as bolas vermelhas sempre iniciará a primeira parcial. 6.5.2 O árbitro apresentará o bolim ao jogador apropriado e autorizará o início da parcial. 6.5.3 6.6 O jogador deverá lançar o bolim para a área válida da cancha. “Bola fora” com o bolim 6.6.1 O lançamento do bolim será considerado “bola fora” se: ele não ultrapassar a linha do bolim/linha em “V” for lançado para fora da cancha uma infração for cometida pelo jogador que lançar o bolim. 6.6.2 Se for considerado “bola fora”, o bolim será lançado pelo jogador indicado para lançá-lo na parcial seguinte. Se for considerado “bola fora” na última parcial, o bolim será lançado pelo jogador que o lançou na primeira parcial. Essa seqüência será obedecida até que o bolim seja lançado para o interior da cancha. 6.6.3 Quando for considerado “bola fora”, na parcial seguinte o bolim será lançado pelo jogador que estava indicado para lançá-lo, caso o bolim não tivesse sido considerado “bola fora”. 6.7 6.8 Lançamento da primeira bola para a cancha 6.7.1 O jogador que lançar o bolim também lançará a primeira bola colorida. 6.7.2 Se a bola for lançada para fora da cancha, ou for retirada após uma infração, o lado continuará a lançar até que uma das bolas pare na área válida da cancha ou até que todas as bolas desse lado tenham sido lançadas. Nas divisões de pares e de equipes, qualquer jogador pertencente ao lado indicado para lançar poderá lançar a segunda (2ª) bola para a cancha. Essa decisão ficará a cargo do capitão. Lançamento da primeira bola adversária 6.8.1 6.8.2 6.9 Em seguida, o lado adversário fará seu lançamento. Se a bola for lançada para fora da cancha, ou for retirada após uma infração, o lado continuará a lançar até que uma das bolas pare na área válida da cancha ou até que todas as bolas desse lado tenham sido lançadas. Nas divisões de pares e de equipes, qualquer jogador indicado pelo capitão poderá lançar. Lançamento das demais bolas 6.9.1 O lado a lançar em seguida será o lado ao qual não pertença a bola mais próxima ao bolim, a não ser que esse lado tenha lançado todas as suas bolas e, nesse caso, o outro lado será o próximo a lançar. 6.9.2 O procedimento descrito em 6.9.1 continuará a ser adotado até que todas as bolas tenham sido lançadas pelos dois lados. 6.10 Final da parcial Depois que todas as bolas tiverem sido lançadas, inclusive quaisquer bolas concedidas a qualquer dos dois lados em decorrência de penalidades, o árbitro anunciará o resultado da parcial (consultar regra 7). Em seguida, o árbitro anunciará oralmente o final da parcial. Depois disso, o árbitro deverá permitir que os assistentes dos jogadores BC3 se virem de frente para a cancha. Caso o assistente de um jogador BC3 se vire após o árbitro ter confirmado o placar mas antes que o árbitro diga “fim da parcial”, esse assistente será instruído a ficar de costas para a casa e a não se virar de frente novamente (advertência amigável). Depois disso, se o jogador vinculado a esse assistente solicitar ao árbitro uma medição, o árbitro não a fará. 6.11 Preparação para a parcial seguinte Os jogadores, ou seus assistentes, recolherão as bolas para o início da próxima parcial. Os oficiais poderão auxiliar. Em seguida, a parcial seguinte será iniciada (consultar 6.5.2). 6.12 Lançamento de bolas 6.12.1 Nem o bolim nem qualquer das bolas coloridas deverão ser lançados antes que o árbitro emita o sinal de início ou indique qual das bolas coloridas deverá ser lançada. 6.12.2 No momento de lançar a bola, o jogador não deverá fazer contato físico com as marcações da cancha ou com qualquer parte da superfície da cancha que não seja considerada parte da casa de lançamento do jogador. Isso se aplica ao jogador, ao assistente, à cadeira de rodas e a qualquer equipamento que tenha sido colocado na casa. 6.12.3 No momento em que a bola for solta, o jogador deverá estar ao menos com uma das nádegas em contato com a cadeira de onde foi realizado o lançamento. 6.12.4 No momento em que for solta, a bola não deverá estar em contato com qualquer parte da cancha fora da casa de lançamento do jogador. Se a bola for lançada e tocar no jogador que a lançou, ou num jogador adversário, ou no equipamento de qualquer um deles, ainda assim será considerada em jogo. Caso se movimente sozinha, sem ter sido tocada por nada, a bola permanecerá na cancha na posição em que houver parado. 6.13 Bolas fora da cancha 6.13.1 Qualquer bola, inclusive o bolim, será considerada como fora da cancha se ultrapassar ou entrar em contato com as linhas divisórias. 6.13.2 A bola que ultrapassar ou entrar em contato com a linha e retornar à cancha será considerada bola fora da cancha. 6.13.3 A bola que for lançada e não entrar na cancha, exceto no caso descrito em 6.17, será considerada como bola fora da cancha. 6.13.4 Qualquer bola que for lançada fora da cancha passa a ser uma bola morta e será colocada na caixa de bolas mortas. A palavra final sobre essas questões caberá ao árbitro. 6.14 Bolim empurrado para fora da cancha 6.14.1 Se o bolim for empurrado para fora da cancha durante a partida, será recolocado na “cruz para recolocação do bolim”. 6.14.2 Se não for possível fazê-lo porque já há uma bola sobre a cruz, o bolim será colocado o mais próximo possível em frente à cruz, sendo a bola centralizada entre as linhas laterais. A expressão “em frente à cruz” se refere à área entre a linha de lançamento e a cruz para recolocação do bolim. 6.14.3 Quando o bolim tiver sido recolocado, o próximo lado a lançar será decidido pela regra 6.9.1. 6.14.4 Caso não haja bolas coloridas na cancha após a recolocação do bolim, o lado que houver empurrado o bolim será o próximo a jogar. Caso o bolim seja a única bola sobrando na cancha, proceda conforme a regra 6.15 (o lado que lançou a última bola e criou a situação voltará a lançar, e o próximo lado a lançar irá se alternando até que a situação se altere ou que um dos lados tenha lançado todas as suas bolas). 6.15 Bolas eqüidistantes Para determinar qual será o próximo lado a lançar, caso duas ou mais bolas de diferentes cores estejam eqüidistantes com relação ao bolim e não haja outras bolas mais próximas a ele, o lado que lançou por último deverá lançar novamente. O próximo lado a lançar irá se alternando até que a relação de eqüidistância seja alterada ou até que uma das equipes tenha lançado todas as suas bolas. Em seguida, o jogo prosseguirá normalmente. 6.16 Bolas lançadas simultaneamente Caso mais de uma bola seja lançada simultaneamente por um dos lados quando for sua vez, será considerado que as duas bolas foram jogadas e elas permanecerão na cancha. Caso o árbitro considere que houve intenção de obter vantagem porque o tempo está se esgotando, as duas bolas deverão ser retiradas (A regra 11.3.2 poderá ser aplicada). 6.17 Queda da bola Caso o jogador deixe cair a bola por acidente, o árbitro poderá permitir que esse jogador volte a jogá-la. Caberá ao árbitro decidir se a bola caiu como resultado de uma ação involuntária ou se a queda resultou de uma tentativa deliberada de lançar ou impelir a bola. Não haverá limite quanto ao número de vezes em que uma bola pode voltar a ser lançada, cabendo tal decisão exclusivamente ao árbitro. Nesse caso, a contagem de tempo não será interrompida. 6.18 Erros do árbitro Caso o lado lance fora de sua vez em decorrência de erro do árbitro, a(s) bola(s) será(ão) devolvida(s) ao jogador que lançou. Nesse caso, o tempo deverá ser verificado e as correções cabíveis, efetuadas. Se qualquer das bolas houver sido deslocada, a parcial será considerada como parcial interrompida (consultar regra 12). 6.19 Substituição Na divisão de pares BC3, cada um dos lados terá permissão para realizar uma substituição de jogador durante a partida (consultar 4.6). Nas divisões de equipes, cada um dos lados terá permissão para realizar duas substituições de jogadores durante a partida. Essas substituições deverão ocorrer entre duas parciais, e o árbitro deverá ser informado sobre os jogadores que estão entrando e saindo. As substituições não deverão atrasar o reinício da partida. O jogador que tiver saído da partida não poderá retornar para substituir outro (consultar 4.8). 6.20 Posição dos suplentes e dos técnicos Técnicos e suplentes deverão posicionar-se na extremidade da cancha, na área especificamente definida para tal. Porém, a definição dessa área caberá ao comitê organizador e dependerá do formato da cancha como um todo. 7. PONTUAÇÃO 7.1 A contagem de pontos será realizada pelo árbitro depois que todas as bolas houverem sido lançadas pelos dois lados, inclusive, se necessário, bolas resultantes de penalidades. 7.2 O lado com a bola mais próxima ao bolim marcará um ponto para cada bola mais próxima ao bolim em comparação à bola do adversário mais próxima ao bolim. 7.3 Caso duas ou mais bolas de cores diferentes estejam eqüidistantes do bolim e não haja nenhuma bola mais próxima ao bolim, cada um dos lados marcará um ponto por bola. 7.4 No final de cada parcial, o árbitro deverá ter certeza de que a pontuação está anotada corretamente na ficha de pontuação e no placar. Os jogadores/capitães são responsáveis pela anotação correta da pontuação. 7.5 Ao final das parciais, os pontos marcados em cada parcial serão somados, e o lado que houver marcado o maior número de pontos será declarado vencedor. 7.6 O árbitro poderá chamar os capitães (ou os jogadores, nas divisões individuais) à frente se for necessário realizar medições ou se a decisão estiver próxima. 7.7 Caso os dois lados tenham marcado o mesmo número de pontos, haverá um tiebreak. Em um “pool match”, os pontos marcados no tie-break não contarão para a pontuação do jogador nesse jogo, servindo apenas para a determinação do vencedor. 8. TIE-BREAK 8.1 O tie-break consiste de uma “parcial” adicional. 8.2 Todos os jogadores permanecerão em suas casas originais. 8.3 O bolim é colocado na “cruz para recolocação do bolim”. 8.4 Através de cara ou coroa, se decidirá qual dos lados escolherá o bolim e lançará a primeira bola. Em um tie-break:: o vencedor do cara ou coroa escolherá qual dos lados será o primeiro a jogar. O bolim do primeiro lado a jogar será colocado sobre a cruz para essa parcial. 8.5 Em seguida, a “parcial” é jogada como uma “parcial” normal. 8.6 Caso ocorra uma situação como a descrita em 7.3 e cada um dos lados marque o mesmo número de pontos nessa “parcial”, a pontuação será registrada e será realizado um segundo tie-break. Dessa vez, o lado adversário iniciará a “parcial”. Esse procedimento continuará, alternando-se o “primeiro lançamento” entre os lados, até que surja um vencedor. 9. MOVIMENTO NA CANCHA 9.1 Com exceção da ultrapassagem das linhas da casa de lançamento para manobrar a cadeira de rodas na preparação para o próximo lançamento, deve-se solicitar sempre a permissão do árbitro antes de sair da casa de lançamento. 9.2 Durante toda a partida, os jogadores deverão permanecer na casa de lançamento a eles designada. Porém, poderão solicitar a autorização do árbitro para saírem de sua casa nas seguintes situações: 9.2.1 depois que o árbitro houver indicado qual lado lançará, o jogador que for lançar e/ou o capitão poderão sair de sua casa de lançamento para verificar a posição das bolas na cancha Quando solicitar permissão para sair da casa de lançamento, o jogador só poderá se dirigir para a área da cancha. Não poderá ir para trás das casas. 9.2.2 9.2.3 9.2.4 em casos de controvérsia ou confusão (a cronometragem deverá ser interrompida). na contagem de pontos ao final de uma parcial. Os jogadores BC3 nunca poderão dirigir-se a outras casas para preparar o próximo tiro ou para acertar a posição da rampa. (consultar 9.1/9.2). Se precisar de auxílio para se dirigir à cancha, qualquer jogador poderá solicitar que o árbitro ou o juiz de linha o auxilie. 10. SANÇÕES 10.1 Geral Em caso de infração, existem três diferentes tipos de sanções: penalidade retirada de bola advertência e desclassificação 10.2 Penalidade 10.2.1 Penalidade é a concessão de duas bolas adicionais ao lado adversário, que serão lançadas no final da parcial. 10.2.2 Serão utilizadas as bolas mortas do lado que recebeu as bolas como resultado da penalidade. Caso não haja quantidade suficiente de bolas mortas, será(ão) utilizada(s) a(s) bola(s) desse lado que esteja(m) mais distante(s) do bolim. 10.2.3 Caso haja mais de uma bola em condições de ser uma “bola de penalidade”, o lado escolherá a bola a ser utilizada. 10.2.4 Caso alguma bola que corresponda à contagem de ponto seja utilizada como “bola de penalidade”, o árbitro deverá anotar a pontuação antes de removêla(s). Depois que as “bolas de penalidade” tiverem sido lançadas, quaisquer pontos adicionais serão acrescentados ao resultado. Caso, durante o ato de lançamento das bolas de penalidade, um jogador altere a posição das bolas de forma que uma das bolas do adversário pare mais próximo ao bolim, o árbitro fará a contagem de pontos da parcial com base na nova posição. 10.2.5 Caso um dos lados cometa mais de uma infração durante uma parcial, as duas “bolas de penalidade” correspondentes a cada infração serão lançadas separadamente. Ou seja, duas “bolas de penalidade” (pela primeira infração) serão retiradas e, em seguida, jogadas; depois, as duas “bolas de penalidade” (pela segunda infração) serão retiradas e, em seguida, jogadas, e assim sucessivamente. 10.2.6 Infrações cometidas pelos dois lados se anularão mutuamente. Por exemplo, caso o lado vermelho cometa duas infrações durante uma parcial e o azul cometa apenas uma infração, o lado azul receberá “bolas de penalidade” apenas por uma infração. 10.2.7 Caso uma infração que implique na concessão de “bolas de penalidade” seja cometida enquanto estiverem sendo lançadas “bolas de penalidade”, o árbitro tomará a seguinte seqüência de medidas: 10.2.7.1 retirará um conjunto de bolas de penalidade, por infração, daquele lado, caso ele tenha recebido mais de um conjunto de “bolas de penalidade”, ou 10.2.7.2 concederá “bolas de penalidade” ao lado adversário, naquela ordem. 10.3 Retirada de bola 10.3.1 A penalidade envolve a retirada da cancha da bola que foi lançada sob infração. A bola permanecerá fora de jogo durante todo o restante da parcial e será colocada na caixa de bolas mortas. 10.3.2 A sanção de retirada de bola só poderá ser aplicada em caso de infração que ocorra durante o ato do lançamento. 10.3.3 Caso se cometa uma infração que implique na retirada de bola, o árbitro sempre tentará fazer com que a bola pare antes de deslocar outras bolas. 10.3.4 Caso o árbitro não consiga fazer com que a bola pare antes de deslocar outras bolas, a parcial será considerada como uma parcial interrompida (consultar 12.). 10.3.5 Será considerado que uma infração implicando em retirada de bola ocorreu no local em que a bola foi lançada. 10.4 Advertência e desclassificação 10.4.1 Quando o jogador receber uma advertência, o árbitro a anotará na ficha de pontuação. 10.4.2 Caso receba uma segunda advertência, o jogador será desclassificado (consultar 10.4.6). 10.4.3 Quando um jogador exibir uma conduta esportiva de baixo nível para com o árbitro ou jogadores adversários, isso deverá acarretar em desclassificação imediata (consultar 10.4.6). 10.4.4 Caso um jogador de uma divisão individual ou da divisão de pares seja desclassificado, o lado perderá a partida. (consultar 10.4.6). 10.4.5 Caso um dos jogadores da divisão de equipes seja desclassificado, a partida prosseguirá com os dois jogadores restantes. Quaisquer bolas do jogador desclassificado não lançadas serão colocadas na caixa de bolas mortas. Em qualquer das parciais subseqüentes, o lado continuará com as quatro bolas. Caso o capitão seja desclassificado, outro membro da equipe assumirá essa função. Caso um segundo jogador da equipe seja desqualificado, o lado perderá a partida (consultar 10.4.6). 10.4.6 O jogador desclassificado poderá ser reintegrado em partidas futuras do mesmo torneio. Caso o jogador seja desclassificado por conduta antiesportiva, um grupo formado pelo árbitro principal e por dois árbitros internacionais não envolvidos na partida, ou que não sejam do mesmo país do jogador, decidirá se o jogador poderá ser reintegrado em partidas futuras (consultar 10.4.8). 10.4.7 Caso um dos lados perca a partida, o lado adversário ganhará a partida pelo placar de 6 a 0, a não ser que o lado adversário tenha marcado mais de seis pontos, aplicando-se então essa pontuação. A pontuação do lado desclassificado será zero. 10.4.8 No caso de repetidas desclassificações, o comitê organizador, após consulta ao representante técnico indicado, será obrigado a examinar a situação e determinar a sanção adequada. 11. INFRAÇÕES 11.1 As seguintes ações acarretarão a concessão de bolas de penalidade (consultar 10.2): 11.1.1 deixar de solicitar permissão antes de sair da casa de lançamento (consultar 9.1) 11.1.2 nas divisões BC3 ou de pares BC3, um assistente se virar de frente para a cancha para ver o jogo durante uma parcial e antes que o árbitro anuncie oralmente o final da parcial e permita que o assistente se vire de frente para a cancha 11.1.3 se, na opinião do árbitro, houver comunicação indevida entre jogadores, seus assistentes e/ou técnicos (consultar 13.1) 11.1.4 o jogador preparar seu próximo tiro acertando a posição da cadeira de rodas e/ou da rampa ou rolar a bola na vez do lado adversária. Se o atleta apanhou uma bola e a tem em sua mão ou em seu colo, mas ela não está rolando, não há problema (isto é: se o árbitro deu sinal para que a equipe azul jogue e um jogador da equipe vermelha apanha sua bola, isso não será permitido. Se um jogador da equipe vermelha apanha sua bola antes que o árbitro dê sinal para que a equipe azul jogue e coloca a bola em sua mão ou em seu colo, não há problema). 11.1.5 o assistente mover a cadeira de rodas ou a rampa ou rolar a bola sem que o jogador tenha solicitado. 11.2 As seguintes ações acarretarão a concessão de bolas de penalidade e a retirada da bola lançada (consultar 10.2 /10.3.). 11.2.1 lançar uma das bolas enquanto o assistente, o jogador ou qualquer material utilizado por ele esteja em contato com a marcação da cancha ou com uma parte da superfície da cancha não considerada parte da casa de lançamento do jogador. (consultar 6.12.2) 11.2.2 deixar de deslocar um dispositivo auxiliar para que, nitidamente, não sejam mantidos os planos horizontal e vertical do tiro anterior 11.2.3 lançar a bola quando o dispositivo auxiliar estiver projetado sobre a linha de lançamento 11.2.4 lançar a bola sem estar no mínimo com uma das nádegas em contato com a cadeira de rodas de onde foi realizado o lançamento 11.2.5 lançar a bola quando ela estiver em contato com uma parte da cancha fora da casa de lançamento do jogador 11.2.6 lançar a bola quando o assistente de BC3 voltar a olhar para a cancha. 11.3 As seguintes ações acarretarão a concessão de bolas de penalidade e a aplicação de advertência (consultar 10.2/10.4): 11.3.1 qualquer interferência deliberada ou distração de outro jogador que afete sua concentração ou sua ação de lançamento 11.3.2 provocar deliberadamente a interrupção de uma parcial. 11.4 As seguintes ações acarretarão a retirada da bola que foi lançada (consultar 10.3): 11.4.1 lançar uma bola antes que o árbitro indique qual cor irá jogar. Se for o bolim, ele será considerado “bola fora”. 11.4.2 lançar uma bola quando for a vez do lado adversário, a não ser que isso ocorra por erro do árbitro Caso pare numa rampa após ter sido solta, a bola será retirada. Caso um assistente de BC3 pare a bola na rampa por qualquer motivo, a bola será retirada. Caso um jogador BC3 não seja a última pessoa a ter contato físico com a bola, ela será retirada (consultar 16.3). Caso uma bola colorida seja lançada antes do bolim, ela será retirada (consultar 11.4.1). 11.5 As seguintes ações acarretarão a aplicação de advertência ao lado (consultar 10.4): 11.5.1 atrasar a partida sem uma justificativa razoável 11.5.2 um jogador não aceitar a decisão do árbitro e/ou agir de forma prejudicial a seu adversário ou ao pessoal responsável pela competição 11.5.3 11.6 faltas cometidas entre parciais. Exemplo de “falta entre parciais” seria a situação em que o jogador sai da área da cancha entre duas parciais ou durante um pedido de tempo. Caso seja cometida uma infração quando o bolim for lançado, o bolim será considerado “bola fora” (consultar 6.6). 12. “PARCIAL” INTERROMPIDA 12.1 Caso uma parcial seja interrompida em decorrência de um erro ou de uma ação do árbitro, este, após consulta ao juiz de linha, retornará à posição anterior as bolas que tiverem sido deslocadas, ou, caso o árbitro considere que isso não é possível, a parcial será reiniciada. Caberá ao árbitro a palavra final. 12.2 Caso uma parcial seja interrompida em decorrência de um erro ou de uma ação de um dos lados, o árbitro adotará medidas conforme o disposto em 12.1, podendo porém, ao tomar qualquer decisão, consultar o lado que ficar em desvantagem. Caso seja provocada a interrupção de uma parcial e tenham sido concedidas bolas de penalidade, estas serão jogadas no final da parcial reiniciada. Caso hajam sido concedidas bolas de penalidade ao jogador ou ao lado que provocou a interrupção da parcial, eles não poderão lançar essas bolas. 13. COMUNICAÇÃO 13.1 Durante uma parcial, não haverá comunicação entre jogador e assistente. A exceção se dará quando o jogador solicitar que seu assistente realize uma ação específica, como a alteração do posicionamento da cadeira de rodas, o deslocamento do dispositivo auxiliar, rolar a bola ou a passagem da bola ao jogador. 13.2 Na divisão de pares e na divisão de equipes, durante a realização de uma parcial, os jogadores não poderão comunicar-se com outros jogadores do seu lado, a não ser que o árbitro tenha indicado que é a vez de eles lançarem. 13.3 Entre as parciais, os jogadores poderão comunicar-se entre si e com seu assistente. Essa comunicação deve ser interrompida assim que o árbitro estiver pronto para iniciar a parcial. O árbitro não atrasará o jogo para permitir a realização de uma discussão mais prolongada. O capitão/jogador não poderá sair de sua casa entre as parciais, a não ser que seja substituído, durante um pedido de tempo ou com permissão do árbitro (consultar 6.19/13.4.). 13.4 Nas partidas da divisão de equipes ou das divisões de pares, será permitido um pedido de tempo para cada lado. O pedido poderá ser apresentado entre duas parciais pelo técnico ou pelo capitão da equipe. O tempo será de três minutos. Os jogadores poderão sair de suas casas durante esse tempo, mas deverão retornar à mesma casa. Os jogadores não poderão sair da área da cancha durante o pedido de tempo. Caso saiam da área da cancha por algum motivo, receberão uma advertência por escrito, que será registrada na ficha de pontuação. 13.5 O jogador poderá solicitar que outro jogador se desloque se estiver posicionado de forma a atrapalhar a realização de um tiro, mas não poderá solicitar que ele saia de sua casa. 14. ESCLARECIMENTOS E PROTESTOS 14.1 Durante uma partida, um dos lados poderá considerar que o árbitro deixou de perceber alguma ocorrência ou adotou uma decisão incorreta que vá afetar o resultado. Nesse momento, o jogador/capitão desse lado poderá chamar a atenção do árbitro para essa situação e solicitar esclarecimentos. A contagem do tempo deverá ser interrompida (consultar 15.10). 14.2 Durante a partida, o jogador/capitão poderá solicitar uma posição do árbitro principal, cuja decisão será definitiva. 14.2.1 Conforme as regras 14.1 e 14.2, durante uma partida, os jogadores deverão chamar a atenção do árbitro para uma situação com a qual não concordem e solicitar esclarecimentos. Deverão também solicitar uma posição do árbitro principal caso queiram recorrer à regra 14.3. 14.3 Caso um dos lados considere que o árbitro não agiu de acordo com as regras, não deverá assinar a ficha de pontuação do árbitro. Dentro de um período de 30 minutos, deverá ser apresentado um protesto por escrito à secretaria da competição para exame e adoção de medidas. Caso não seja recebido nenhum protesto por escrito, o resultado será mantido (consultar regra 17). 15. TEMPO 15.1 Cada lado terá um limite de tempo para cada parcial, que será calculado pelo árbitro e/ou pelo controlador de tempo. 15.2 O lançamento do bolim não será computado como parte do tempo reservado ao lado. 15.3 O tempo do lado terá início no momento em que o árbitro indicar qual dos lados deve jogar. 15.4 O tempo do lado será interrompido no momento em que cada bola lançada ficar estacionada dentro dos limites da cancha ou no momento em que ultrapassar esses limites. 15.5 Caso o lado não tenha lançado a bola antes do final do limite de tempo, essa bola e as demais bolas restantes desse lado se tornarão inválidas e serão colocadas na caixa de bolas mortas. 15.6 Caso um lado lance uma bola após o limite de tempo, o árbitro fará com que a bola pare e a retirará da cancha antes que ela atrapalhe o jogo. Caso a bola desloque quaisquer outras bolas, a parcial será interrompida. 15.7 Os limites de tempo não se aplicam às bolas de penalidade. 15.8 Durante cada uma das parciais, o tempo restante para ambos os lados será mostrado no placar. No final de cada parcial, o tempo utilizado pelos dois lados será anotado na ficha de pontuação. 15.9 Durante uma parcial, caso o tempo seja calculado incorretamente, o árbitro poderá ajustar a contagem de tempo para compensar o erro. 15.10 Durante casos de controvérsia ou confusão, o árbitro poderá parar os cronômetros. Caso seja necessário realizar uma parada durante uma parcial para fins de tradução, a contagem de tempo deverá ser interrompida (consultar 15.10). Se possível, o tradutor não deve pertencer à mesma equipe do jogador. 15.11 Serão aplicados os seguintes limites de tempo: BC1 5 minutos/jogador/parcial BC2, BC4 BC3 5 minutos/jogador/parcial 6 minutos/jogador/parcial Pares BC3 8 minutos/par/parcial Pares BC4 6 minutos/par/parcial Equipes 6 minutos/equipe/parcial 15.12 O controlador de tempo anunciará, em alto e bom tom, quando faltar 1 minuto, 30 segundos e 10 segundos, e “tempo” quando o tempo se esgotar. 16. CRITÉRIOS/REGRAS PARA OS DISPOSITIVOS AUXILIARES 16.1 Os dispositivos auxiliares deverão ter dimensões tais que, quando deitados de lado, caibam numa área de 2,5 m x 1 m. 16.2 Os dispositivos auxiliares não deverão conter nenhum dispositivo mecânico que ajude a propulsão, seja provocando aceleração ou desaceleração da bola. Depois que a bola for impelida pelo jogador, nada deverá, de forma alguma, obstruí-la. Não será permitido que nada seja inserido nos dispositivos auxiliares. 16.2.1. A rampa não terá nenhum dispositivo mecânico, ou de outra natureza, que auxilie seu direcionamento ou na aceleração ou desaceleração da bola (tais como raios laser, níveis, travas, etc.). 16.2.1 O critério para as rampas será o seguinte: Rampas com base de suporte móvel não poderão ter sistema de pinos ou entalhes. Por exemplo: um pino é retirado do orifício ou o suporte é retirado de um entalhe ou de uma canaleta para que o plano não seja mantido mas, em seguida, é recolocado exatamente no mesmo local. Caso seja utilizado um dispositivo telescópico, ou semelhante, para elevar ou abaixar a rampa, ele deve ser todo de uma única cor. 16.3 O jogador deverá entrar em contato físico direto com a bola imediatamente antes do lançamento desta para a cancha. Como contato físico direto também se entende a utilização de um utensílio auxiliar preso diretamente à cabeça, ao braço ou à boca do jogador. A distância entre a testa, o antebraço (medido a partir do ombro) ou a boca do jogador e a extremidade do utensílio auxiliar não deverá ser superior a 50 cm. 16.4 Os dispositivos auxiliares deverão ser inspecionados no mínimo 48 horas antes da competição, pelo representante técnico e/ou pelo árbitro principal e, sempre que possível, em conjunto com a classificação específica do esporte. 16.5 Após cada tiro, o dispositivo auxiliar do jogador deverá ser claramente deslocado para que não sejam mantidos os planos vertical e horizontal do tiro anterior. 16.6 Durante a partida, o jogador poderá utilizar mais de um dispositivo auxiliar. O jogador só poderá efetuar a troca de dispositivos auxiliares depois que o árbitro houver indicado que é a vez desse jogador lançar. Todos os dispositivos auxiliares deverão permanecer dentro da casa do jogador (consultar 11.2.1). 16.7 Durante cada parcial, o árbitro/juiz de linha recolherá as bolas para os jogadores que estiverem com dispositivos auxiliares, para impedir que o assistente fique de frente para a área de jogo. 16.8 Quando a bola for impelida, o dispositivo auxiliar não deverá estar projetado sobre a linha frontal de lançamento. Caso uma rampa se quebre durante uma parcial no jogo individual, a contagem do tempo deverá ser interrompida e o jogador terá dez (10) minutos para obter uma rampa para substituição. Na competição de pares, o jogador poderá utilizar as mesmas rampas de seu companheiro de time. A rampa substituta deverá ser colocada no lugar da outra no intervalo entre as parciais (o árbitro principal deverá ser informado da substituição). 17. PROCEDIMENTO PARA PROTESTO 17.1 Ao final de cada jogo, será solicitado que os lados competidores assinem a ficha de pontuação. Caso um dos lados deseje apresentar um protesto contra uma decisão ou uma ação adotada durante esse jogo, a ficha de pontuação não deverá ser assinada. 17.2 O oficial de cancha anotará o horário do final do jogo (após registrar o resultado na ficha de pontuação). Os protestos formais deverão ser apresentados dentro de um período de 30 minutos após a conclusão do jogo. 17.3 O jogador/capitão ou dirigente da equipe deverá entregar ao setor indicado um formulário de protesto preenchido, acompanhado da quantia de US$ 50 (cinqüenta dólares). Nos Jogos Paraolímpicos, as tarifas serão fixadas de acordo com o comitê organizador. Esse formulário de protesto deverá descrever em detalhe as circunstâncias e a justificativa para a apresentação do protesto, com menção às devidas regras. O comitê organizador, ou seu representante, convocará o mais rápido possível uma junta para a análise do protesto. A junta será formada pelas seguintes pessoas: o árbitro principal dois árbitros internacionais não vinculados ao jogo, nem pertencentes aos países envolvidos no protesto. A decisão da junta será dada o mais breve possível e apresentada por escrito ao jogador/capitão da equipe e ao outro lado envolvido. Uma vez formada, antes de tomar uma decisão definitiva, a junta deverá consultar o árbitro vinculado à partida objeto do protesto. A junta deverá reunir-se num local privado. Todas as discussões referentes a protestos deverão permanecer confidenciais. 17.4 Caso seja necessário rever a decisão da junta, essa revisão será realizada após o recebimento de um formulário adicional de protesto, devidamente preenchido. Se for o caso, as duas partes envolvidas serão ouvidas. Ao receber o protesto, o comitê organizador, ou seu representante, convocará o mais breve possível um júri de apelação, que será formado pelas seguintes pessoas: o representante técnico indicado um árbitro não envolvido no protesto anterior o gerente principal da competição. A decisão do júri de apelação será definitiva. Qualquer uma das partes envolvidas no jogo objeto do protesto poderá solicitar revisão da decisão da junta de protesto. Essa equipe deverá apresentar um formulário de protesto acompanhado da quantia de US$ 50 (cinqüenta dólares). Os protestos deverão ser apresentados dentro de um período de trinta (30) minutos após o recebimento da decisão original da junta de protesto. A junta, ou seu representante, registrará o horário em que o jogador ou o lado, ou a pessoa apropriada (isto é, o dirigente ou o técnico da equipe), receber a decisão original, e essa pessoa deverá assinar a ficha. Todas as discussões referentes a protestos deverão permanecer confidenciais. 18. CADEIRAS DE RODAS 18.1 As cadeiras de rodas utilizadas na competição deverão ser o mais padronizadas possível; porém, alterações efetuadas visando ao uso diário serão aceitas para utilização em competição. 18.2 A altura máxima do assento, já incluída uma almofada ou tábua para apoio, é de 66 cm. 18.3 Em caso de controvérsia, o árbitro principal, em conjunto com o representante técnico indicado, tomará uma decisão a respeito. Essa decisão será sempre definitiva. 19. RESPONSABILIDADE DO CAPITÃO 19.1. Nas divisões de equipe e de pares, cada lado será liderado por um capitão. O capitão deverá ser claramente identificado ao árbitro. O capitão atuará como executivo da equipe, cabendo-lhe as seguintes responsabilidades: 19.1.1 ter certeza de que todos os membros do equipe/par estão presentes no horário de início 19.1.2 representar a equipe/par no cara ou coroa e decidir se deseja jogar com as bolas vermelhas ou azuis 19.1.3 decidir, durante a partida, qual dos membros da equipe deverá lançar 19.1.4 decidir qual dos membros da equipe deverá jogar as bolas de penalidade 19.1.5 solicitar os pedidos de tempo 19.1.6 aceitar a decisão do árbitro no processo de pontuação. 19.1.7 consultar o árbitro em caso de parcial interrompida ou quando houver controvérsia. 19.1.8 Assinar a ficha de pontuação. 19.1.9 Apresentar um protesto. 19.1.10 Solicitar a permissão do árbitro para que qualquer jogador da equipe entre na cancha, se necessário. ALGUNS ESCLARECIMENTOS SOBRE AS REGRAS Caso um dos jogadores passe mal durante uma parcial (uma situação séria), será possível interromper a partida por um máximo de dez (10) minutos, de forma que ele possa receber cuidados médicos. A contagem de tempo deve ser interrompida. No jogo individual, caso não consiga continuar, o jogador perderá a partida (consultar 10.4.7). No jogo de BC3, durante o limite de tempo de dez minutos, os assistentes não poderão olhar para a área da cancha. O jogador deverá ser atendido por um médico que poderá ser auxiliado, com permissão, pelo assistente desse jogador, se necessário. Na competição de equipes, caso um dos jogadores não consiga prosseguir, a parcial que estiver sendo disputada deverá ser encerrada sem a(s) bola(s) restante(s) desse jogador. O substituto só poderá entrar no jogo no intervalo entre duas parciais (consultar 6.19 e 10.4.5). Na competição de pares, caso um dos jogadores não consiga prosseguir, a parcial que estiver sendo disputada deverá ser encerrada sem a(s) bola(s) restante(s) desse jogador. Caso seu companheiro de equipe ainda tenha bolas que possam ser lançadas, a equipe poderá lançá-las quando for sua vez. A substituição do jogador deverá ocorrer no intervalo entre duas parciais (consultar 6.19). Caso não haja substituto disponível, a equipe perderá a partida (consultar 10.4.7). Na competição de pares, caso ocorra um problema de saúde com um dos assistentes, os jogadores poderão compartilhar um assistente até o final da parcial. A substituição de assistentes deverá ocorrer no intervalo entre duas parciais.
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