Relatorio do seminário
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Relatorio do seminário
II SEMINARIO DE MOBILIDADE SUSTENTAVEL – NITERÓI, 13 DE JUNHO DE 2012 RELATÓRIO DE ATIVIDADES PARTICIPATIVAS E AVALIAÇÕES II Seminário de Mobilidade Sustentável de Niterói – 13 de Junho de 2012 Tel. (21) 2507-2317 E-mail [email protected] Cliente Nittrans Contato: Glauston Pinheiro Título Versão Relatório II Seminário de Mobilidade Sustentável de Niterói – 13 de Junho de 2012 1, Agosto de 2012 Autores Jonas Hagen, Warner Vonk II Relatorio Seminário de Mobilidade Sustentável Niterói 2012 Índice 1 Sumário 1 2 Programa, metodologia e região 2 2.1 Programa .................................................................................................................................................. 2 2.2 Metodologia ............................................................................................................................................. 2 2.3 Regiões do Caso ..................................................................................................................................... 3 2.3.1 Eixo Norte: Corredor Barreto – Centro. ........................................................................................ 3 2.3.2 Eixo Sul: Corredor Largo da Batalha – Charitas........................................................................ 4 3 Resultados das atividades participativas 5 3.1 Tema 1: Mobilidade por propulsão humana.............................................................................. 5 3.1.1 Introdução ao tema ................................................................................................................................. 5 3.1.2 Instrumentos............................................................................................................................................... 5 3.1.3 Resultados mobilidade por propulsão humana ......................................................................... 6 3.2 Tema 2 – Gestão de tráfego ............................................................................................................... 8 3.2.1 Introdução ao tema ................................................................................................................................. 8 3.2.2 Instrumentos............................................................................................................................................... 8 3.2.3 Resultados Gestão de tráfego .............................................................................................................. 9 3.3 Tema 3 – Desenho Urbano e acessibilidade ............................................................................. 11 3.3.1 Introdução ao tema .............................................................................................................................. 11 3.3.2 Instrumentos............................................................................................................................................ 12 3.3.3 Resultados desenho urbano e acessibilidade ............................................................................ 12 3.4 Tema 4: Transporte público ........................................................................................................... 13 3.4.1 Introdução ao tema .............................................................................................................................. 13 3.4.2 Instrumentos............................................................................................................................................ 13 3.4.3 Resultados Transporte público ....................................................................................................... 13 4 Impacto do Seminário e recomendações 15 5 Anexos 16 5.1 Programação ......................................................................................................................................... 16 5.2 Avaliação do Seminário .................................................................................................................... 19 5.2.1 Dados quantitativos ............................................................................................................................. 19 5.2.2 Dados qualitativos ................................................................................................................................ 20 5.3 Lista complete de participantes .................................................................................................... 21 5.4 Anexo Tema 03- Acessibilidade – Desenho Urbano ............................................................. 26 5.4.1 A atividade proposta: .......................................................................................................................... 26 5.4.2 Tema 3: Referencial teórico .............................................................................................................. 29 5.4.3 A Legislação que trata sobre a questão: ..................................................................................... 30 5.4.4 As diretrizes para o desenho de calçadas do Município de Niterói ................................ 31 1 Sumário Este relatório resume o conteúdo das atividades participativas e a avaliação do seminário que foi realizado na cidade de Niterói no dia 13 de junho de 2012. Neste evento, participantes ouviram palestras na parte da manhã, e na parte da tarde participaram de atividades participativas, que foram apresentadas para o grupo geral na parte final do evento. O seminário mostrou que é preciso trabalhar nas seguintes áreas • • • • Aumentar a segurança e os espaços de circulação para pedestres e ciclistas, através da implantação de infraestrutura e a realização de campanhas de promoção; Aprimorar o transporte público, criando novos corredores, com novos veículos, otimizando a operação, e criando sistemas de informação; Fazer gestão de demanda de automóveis, através de restrições e taxação de estacionamento, taxas de congestionamento, e prioridade para pedestres, ciclistas e transporte público; Melhorar a acessibilidade universal na cidade toda, e especialmente no acesso à estação do Catamarã em Charitas. Baseado nestes resultados, recomendamos que: • • • • • O município de Niterói e a NITTRANS redobre os esforços para criar melhores condições para pedestres e ciclistas; NITTRANS siga com seu programa de criação de corredores de prioridade para o transporte público, chegando sempre mais perto dos sistemas de “BRT”, e que melhore a gestão do transporte público e a informação; Niterói estude o estacionamento na cidade, primeiro fazendo um levantamento de número total de vagas, e depois faça um planejamento para fazer gestão de trânsito baseado no estacionamento. Niterói, pelo seu tamanho razoável, poderia muito bem ser referência no Brasil neste campo; Que os esforços da Secretaria de Urbanismo de expandir as calçadas acessíveis tenham cada vez mais apoio, e que seja realizado um trabalho referencial de acesso universal na estação do Catamarã de Charitas. Mais eventos sejam realizados neste espírito colaborativo, e com mais tempo para a sua realização. Público Alvo: Moradores de Niterói, planejadores e tomadores de decisões do governo local, e estudantes. Duração: 1 dia (13 de junho de 2012). Número de participantes: 237, veja anexo com a lista completa de participantes Local: Niterói, RJ; o seminário foi realizado no Instituto La Salle, universidade privada, localizada no bairro de Icaraí. 1 2 Programa, metodologia e região Neste capitulo trata-se o programa e as temas tratadas, a metodologia e as regiões objeto do caso prático. 2.1 Programa O programa final do seminário segue em paragrafo 5.1. Na parte da manhã do evento, foram feitas palestras, e na parte da tarde, atividades participativas para encontrar soluções para duas diferentes zonas da cidade (veja 2.3 Regiões do Caso). No segundo bloco de palestras, os quatro temas principais do evento foram abordados pelos palestrantes: 1. 2. 3. 4. Transporte à propulsão humana Gestão de tráfego Desenho Urbano e acessibilidade Transporte público. O seminário abordará, no período na manhã, 04 quatro temas através de palestras/ painéis, em que serão apresentadas palestras com painéis desenvolvendo os temas. As oficinas temáticas que irão ocorrer no período da tarde, com a participação dos inscritos, visando o exercício de identificação de problemas de mobilidade urbana inseridos nos quatro temas acima descritos e o apontamento de soluções que venham a contribuir para a melhoria de nossa ambiência urbana, tornando a cidade de Niterói alinhada dentro dos preceitos sustentáveis. 2.2 Metodologia Os quatro temas corresponderam às atividades participativas que foram realizadas na parte da tarde. A IFluxo foi contratada pela NITTRANS para ajudar a estruturar o seminário, com foque especial nos trabalhos interativos. Para realizar este trabalho, a IFluxo adaptou a metodologia que utiliza nos workshops de Planejamento Cicloviário Participativo (PCP). A IFluxo acredita que ao usufruir da experiência local e do conhecimento coletivo das comunidades locais; estas atividades conduzem a um planejamento de grande relevância, utilidade e legitimidade. A IFluxo utilizou as ferramentas de Design Thinking1, que estrutura processos e elabora soluções para problemas com elementos visuais. 1 Design Thinking: uma abordagem para encarar problemas focados na empatia, colaboração e experimentação. O Design Thinking propõe que um novo olhar seja adotado ao se endereçar problemas complexos, um ponto de vista mais empático que permita colocar as pessoas no centro do desenvolvimento de um projeto e gerar resultados que são mais desejáveis para elas, mas que ao mesmo tempo financeiramente interessantes e tecnicamente possíveis de serem transformados em realidade. 2 Relatorio Seminário de Mobilidade Sustentável Niterói 2012 Os moderadores receberam os seguintes materiais que poderiam utilizar para estruturar as atividades dos seus grupos: • • Ícones para o Origens e destinos de viagens. o Problemas: lugares perigosos (para acidentes de trânsito) e congestionamentos o Soluções: cada grupo elaborou até 5 elementos (intervenções de infraestrutura, e/ou políticas e ações) para ser utilizados nas atividades Para uma lista completa destes elementos veja no Capitulo 3 no paragrafo instrumentos Planilhas de trabalho, pré-formatados para o planejamento de elementos que eram mais baseadas em políticas e ações. Os participantes foram divididos em quatro grupos (um para cada tema). Na parte da tarde, cada grupo temático foi conduzido de uma forma diferente pelos mediadores. Alguns optaram por uma abordagem visual, usando os ícones nos mapas das regiões, como foi o caso dos grupos de Gestão de tráfego e Transporte público, outro optou por um trabalho mais baseado em texto (Desenho Urbano e acessibilidade universal), e outro (Transporte a propulsão humana) optou por uma abordagem híbrida, com um grupo trabalhando com mapas, e outro grupo desenvolvendo um texto com diretrizes. A partir das oficinas, será elaborado um produto fruto do trabalho participativo nas oficinas com os preceitos base para a cidade. 2.3 Regiões do Caso O município de Niterói está dividido em cinco Regiões Administrativas (Praias da Baia, Norte, Oceânica, Leste e Pendotiba) e por 52 bairros . Abrange uma área de 134 km², correspondentes a 2,9% da área da Região Metropolitana. Cerca de 40% do território é composto por áreas de Interesse Ambiental, definidas por lei, onde se destacam a Reserva Ecológica Darcy Ribeiro e o Parque Estadual da Serra da Tiririca, além de um sistema lagunar com duas grandes lagunas importantes: Piratininga e Itaipu. Para o desenvolvimento do seminário mobilidade sustentável em Niterói , foi proposta a divisão em dois eixos com dois grandes corredores de tráfego : o EIXO NORTE: Corredor Barreto – Centro e o EIXO SUL: Corredor Largo da Batalha – Charitas. 2.3.1 Eixo Norte: Corredor Barreto – Centro. Barreto é um bairro da Zona Norte da cidade que faz divisa com o município de São Gonçalo, o que o torna faz com grande utilização como passagem de acesso a cidade de Niterói e do Rio de Janeiro, através da ponte Rio- Niterói e as Barcas. Em uma outra divisa , o Barreto recebe o fluxo de outro bairro vizinho, porém no município de Niterói, chamado Engenhoca. 3 Obs: 1- O projeto do Estado para ciclovias contempla a ligação Barreto - Centro atingindo usuários de São Gonçalo, Barreto e Engenhoca. 2.3.2 Eixo Sul: Corredor Largo da Batalha – Charitas. O Largo da Batalha é um grande entroncamento que recebe todo o fluxo da Região Oceânica e Pendotiba que segue em direção ao Centro de Niterói e Rio de Janeiro, como também o acesso ao uso Catamarã que se localiza no bairro de Charitas e faz a ligação hidroviária ao rio de Janeiro. Charitas é um bairro que vem crescendo muito e é vizinho ao Bairro de São Francisco. Ultimamente, os dois bairros vêm recebendo grande fluxo de veículos que vão em direção a Estação do Catamarã de Charitas. Com a possível abertura do túnel Cafubá - Charitas, esses bairros sofrerão impactos diretos, pois o mesmo irá ligar Charitas a Região Oceânica,o que irá proporcionar um alívio do fluxo via Largo da Batalha, como vem sendo utilizado atualmente. 4 Relatorio Seminário de Mobilidade Sustentável Niterói 2012 3 Resultados das atividades participativas Seguem breves resumos dos grupos de trabalho para os 4 temas. Cada um destes foi apresentado no final do seminário para todos os outros participantes. 3.1 Tema 1: Mobilidade por propulsão humana • • • 3.1.1 Sala 01: Transporte Por Propulsão Humana Eixo: Barreto – Centro. Mediadores: Zé Lobo (TA) / Mauro Tavares (Rio Estado da Bicicleta) / Warner Vonk (IFluxo). Introdução ao tema Os diferentes modos de transporte a propulsão humana serão apresentados, incluído os pedestres, ciclistas, skates e patinetes. Exemplos de infraestrutura e campanhas de promoção serão mostrados, incluindo boas práticas de cidades como Amsterdã, Viena e Bogotá. Será apresentada um projeto de ciclovia para a Zona Norte de Niterói, que foi desenvolvida pelo Programa de Transporte Não Motorizado da Secretaria de Transporte do Estado do Rio de Janeiro. Depois serão introduzidos os instrumentos para as atividades da tarde. 3.1.2 Instrumentos Melhorias para calçadas e ruas (calçadas, ciclovias, ciclofaixas, Zonas 30) Melhorias para cruzamentos (faixas, túneis, passarelas) Estacionamento para bicicletas Estações de bicicletas públicas Campanhas de promoção e educação 5 3.1.3 Resultados mobilidade por propulsão humana Dois grupos diferentes trabalharam este tema, um para infraestrutura, e outro para promoção e educação. Infraestrutura Este grupo primeiro levantou os problemas que existem em Niterói relativo aos modos de transporte a pé e de bicicleta, como a falta de ciclovias e calçadas em bom estado, os cruzamentos perigosos, e carros estacionados nas ciclofiaxas. Para problemas como calçadas em mal estado de conservação e carros nas ciclofaixas, o grupo sugeriu a criação de uma linha especial de telefone para alertar às autoridades a estes problemas. O grupo identificou eixos principais para ciclovias e trechos de conexão na contramão, e também a localização de bicicletários abertos e fechados. Inclusive sugeriram a implantação de um bicicletário vigiado, com guarda e/ou câmaras, na estação das barcas. Mobilidade por propulsão humana: visualização dos resultados 6 Relatorio Seminário de Mobilidade Sustentável Niterói 2012 Observou-se que o projeto da ciclovia do Estado atende as linhas do desejo. Educação O grupo que trabalhou com a educação e promoção levantou o que existe, como o Código Brasileiro de Trânsito (CTB), e a necessidade de massificar campanhas de promoção e educação para ter um comportamento mais civilizado e mais seguro para pedestres e ciclistas no trânsito. Entre outros, sugeriram campanhas de educação para crianças, campanhas para integrar os modos de propulsão humana com o transporte público e privado, e falaram que precisa fazer campanhas constantemente. 7 3.2 Tema 2 – Gestão de tráfego • • • 3.2.1 Sala 04: Gestão de Tráfego (Eixo Largo da Batalha – Charitas). Eixo: Largo da Batalha – Charitas Mediadores: Jonas Hagen (GIZ) / Clarisse Linke (ITDP). Introdução ao tema Será apresentada a gestão de tráfego com uma breve explicação do conceito e alguns exemplos, incluindo a taxa de congestionamento de Londres, e boas práticas de cidades como Zurique, Bogotá e Curitiba. Depois serão introduzidos os instrumentos para às atividades da tarde. 3.2.2 Instrumentos Taxas de congestionamento (áreas e/ou ruas, pontes, etc) Estacionamento de carros - tarifado Prioridade para pedestres e ciclistas Redução de capacidade para carros Prioridade para transporte público Carga/Descarga 8 Relatorio Seminário de Mobilidade Sustentável Niterói 2012 3.2.3 Resultados Gestão de tráfego Este grupo trabalhou sobre a Zona Sul da Cidade, e falou primeiro do grande fluxo de pessoas no sentido Largo da Batalha – Centro. Falou que pelo alto volume de veículos privados, isto causa congestionamento, e sugeriu a criação de prioridade para o transporte público neste eixo. • • • • • No túnel planejado para Charitas – Cafubá, sugeriram um pedágio para os automóveis, e passagem para pedestres e ciclistas. O grupo falou que existe muito transporte em bicicleta no bairro onde começaria este túnel, e que estas pessoas poderiam passar de ir para o centro de bicicleta. O grupo também indicou prioridade para o transporte público na orla da Zona Sul. Ele sugeriu que nas ruas de Icaraí a prioridade fosse dada para pedestres e ciclistas. Estacionamento de carros privados deve ser taxado na área do Catamarã em Charitas, e em São Francisco, deve ser proibido ou taxado durante o dia, e taxado durante a noite. O apresentador desta seção ressaltou a grande unanimidade sobre problemas e soluções entre os 4 sub-grupos de trabalho, dizendo que 90 % dos ícones nos 4 mapas elaborados estavam no mesmo lugar. 9 Visualização dos resultados de gestão de tráfego 10 Relatorio Seminário de Mobilidade Sustentável Niterói 2012 3.3 Tema 3 – Desenho Urbano e acessibilidade • • 3.3.1 Sala 03: Desenho Urbano /Acessibilidade (Eixo Largo da Batalha – Charitas). Mediadores: Patrícia Barros (Secretaria de Urbanismo – PMN) /Beatriz Vasconcellos/ Fátima Valeroso – (PMN). Introdução ao tema Dentro da temática do Desenho Urbano; Acessibilidade; Mobilidade Urbana e Gestão de Tráfego apresentam-se os principais instrumentos de gestão urbana estabelecidos para as cidades brasileiras, como o Estatuto das Cidades, o Plano Diretor, a legislação brasileira de acessibilidade, que definem os conceitos de acessibilidade, desenho universal e rota acessível, dentre outros, criando a obrigatoriedade de promoção de ambientes acessíveis à pessoas com diferentes características físicas, intelectuais, motoras e sensoriais. Enfoca-se o desenho urbano e suas implicações na promoção de ambientes acessíveis, quando se aponta o papel do município diante da atual legislação. No contexto do quadro brasileiro, apresenta-se o Município de Niterói, que cria um quadro de ações para a adequação do ambiente urbano aos padrões de acessibilidade: O Manual de Calçadas Acessíveis - Diretrizes para o Desenho e Projeto. Trata-se sobre a aplicação da legislação federal, estadual e municipal e de normas técnicas, nas calçadas, vias de pedestres para a promoção da mobilidade urbana sustentável. Na oficina temática propõe-se a aplicação do Manual de Calçadas, e a identificação de problemas e soluções para as vias de pedestres. 11 3.3.2 Instrumentos Foram identificados os seguintes elementos para as atividades interativas: Conscientização e informação Rotas accessíveis Acessibilidade Cidade para todos Manual de calçadas 3.3.3 Resultados desenho urbano e acessibilidade Este grupo trabalhou na Zona Sul da cidade, e decidiu focar na área do Catamarã de Charitas. Começando pela identificação dos problemas, mencionaram o desnível das calçadas nessa área, e a falta de continuidade entre a faixa de pedestres e o ponto de ônibus nesta área. Em conclusão, este grupo ressaltou a necessidade de fazer um trabalho focado na melhoria de acessibilidade e a integração entre os diferentes modos de transporte, como pedestres, carros, e outros, nesta área. 12 Relatorio Seminário de Mobilidade Sustentável Niterói 2012 3.4 Tema 4: Transporte público • • 3.4.1 Sala 02: Transporte Público (Eixo Barreto – Centro). Mediadores: Eva Vider (UFRJ)./ Nara Mothe (Sinergia). Introdução ao tema Será apresentado o conceito de rede de transporte público, com uma breve explicação dos corredores, dos terminais e pontos notáveis, estruturantes da rede e de acesso universal. Também serão abordados tempos de viagem em tráfego misto e segregado, exemplos de boas práticas de cidades como Curitiba, Bogotá e os BRT's do Rio de Janeiro (Transoeste e Transcarioca), informação aos usuários através de plataformas modernas e conteúdos relevantes, como a Lei da Mobilidade Urbana. Depois serão introduzidos os instrumentos para às atividades da tarde. 3.4.2 Instrumentos Corredor de Transporte Público Pontos/Estações de Transporte Público Estações de conexão e integração com bicicleta Informação ao usuário 3.4.3 Resultados Transporte público Este grupo focou na Zona Norte da cidade e definiu 3 eixos principais para corredores expressos de ônibus: a Avenida do Contorno, a Av. João Brasil, e a Benjamin Constant. O grupo também identificou áreas de alimentação desses eixos expressos por linhas alimentadoras de ônibus, pessoas a pé e de bicicleta. Ainda foram identificadas áreas de engarrafamento, e eixos de passagem de pessoas que vem de São Gonçalo. Nesses eixos, estaria proibida a carga e descarga de mercadoria. 13 O grupo falou que com os corredores de ônibus, deveria ser otimizado a operação dos ônibus, com menos ônibus levando mais pessoas, e linhas paradoras e expressas. Os representantes do grupo mencionaram que a mão de obra relacionada ao transporte, e especialmente os condutores de ônibus, deveriam estar melhor treinados. Falaram que existe uma ONG chamada “Transito Amigo” que está ajudando, mas que precisa de mais esforços. Visualização dos resultados de transporte público 14 Relatorio Seminário de Mobilidade Sustentável Niterói 2012 4 Impacto do Seminário e recomendações Este evento foi mais abrangente do que o seminário realizado no ano anterior, porque abarcou mais temas, e também foi mais interativo. Acreditamos que este evento será uma referência para futuros esforços de planejamento na cidade de Niterói, e ao estado do Rio de Janeiro, devido à presença de numerosas pessoas de outros municípios. Com 237 participantes no evento todo, a participação foi importante. As atividades interativas foram um sucesso do ponto de vista de participação e resultado. Os resultados dos trabalhos em grupo mostram caminhos a serem explorados e recomendações a serem seguidos. Os participantes trabalharam nas atividades com entusiasmo, deram informações úteis e fizeram sugestões que bem podem ser aproveitados no planejamento de mobilidade para a cidade. Acreditamos que os participantes querem prosseguir com este diálogo aberto como neste evento e que haverão demandas para a realização eventos parecidos no futuro, e cobranças de implantar os elementos sugeridos neste tipo de evento interativo. O seminário mostrou que é preciso trabalhar nas seguintes áreas • • • • Aumentar a segurança e os espaços de circulação para pedestres e ciclistas, através da implantação de infraestrutura e a realização de campanhas de promoção; Aprimorar o transporte público, criando novos corredores, com novos veículos, otimizando a operação, e criando sistemas de informação; Fazer gestão de demanda de automóveis, através de restrições e taxação de estacionamento, taxas de congestionamento, e prioridade para pedestres, ciclistas e transporte público; Melhorar a acessibilidade universal na cidade toda, e especialmente no acesso à estação do Catamarã em Charitas. Baseado nestes resultados, recomendamos que: • • • • • O município de Niterói e a NITTRANS redobre os esforços para criar melhores condições para pedestres e ciclistas; NITTRANS siga com seu programa de criação de corredores de prioridade para o transporte público, chegando sempre mais perto dos sistemas de “BRT”, e que melhore a gestão do transporte público e a informação; Niterói estude o estacionamento na cidade, primeiro fazendo um levantamento de número total de vagas, e depois faça um planejamento para fazer gestão de trânsito baseado no estacionamento. Niterói, pelo seu tamanho razoável, poderia muito bem ser referência no Brasil neste campo; Que os esforços da Secretaria de Urbanismo de expandir as calçadas acessíveis tenham cada vez mais apoio, e que seja realizado um trabalho referencial de acesso universal na estação do Catamarã de Charitas. Mais eventos sejam realizados neste espírito colaborativo, e com mais tempo para a sua realização. 15 5 Anexos 5.1 Programação Horário: Manhã: 9:00 às 13:00h (Auditório); Almoço: 13:00h às 14:30h; Tarde: 14:30h às 18:30h (Salas Temáticas / Auditório). Exposição: A MOBILIDADE URBANA E SUSTENTÁVEL DE NITERÓI. MANHÃ: Café da Manhã: 9:00h ABERTURA: 09:30h Boas Vindas: Sergio Marcolini – Presidente da NITTRANS. Christina Monnerath – Secretária de Urbanismo (PMN). Com A Palavra: Bernardo Baranda- ITDP (Diretor para América Latina). Palestra: A Cidade Somos Nós. Palestrante: Jessica Morris (ITDP). o • 16 Os 8 Princípios Para Mobilidade Urbana: 1. ANDAR A PÉ: desenvolver ambiência urbana que estimule o caminhar. 2. USAR A BICICLETA: priorizar redes de ciclovias e ciclofaixas. 3. CONECTAR: criar sistemas compactos de ruas e caminhos. 4. TRANSPORTAR: Prover transporte coletivo de alta qualidade. 5. MISTURAR: Planejar o uso misto do espaço urbano. 6. DENSIFICAR: estabelecer correspondência entre densidade urbana e capacidade do sistema de transporte. 7. COMPACTAR: Criar regiões compactas, coesas e bem conectadas. 8. PROMOVER MUDANÇAS: Aumentar a mobilidade regulando o estacionamento e o uso das vias. COFFEE-BREAK 10:30h. Relatorio Seminário de Mobilidade Sustentável Niterói 2012 PAINÉIS: APRESENTAÇÃO DE TEMAS – MANHÃ: 1 - Transporte Por Propulsão Humana: • Condução: Zé Lobo (TA) / Warner Vonk (I-Fluxo) / Mauro Tavares (Rio Estado da Bicicleta). 2 - Gestão de Tráfego: • Condução: Jonas Hagen (GIZ) / Manfred Breithaupt (GIZ) 3 - Desenho Urbano / Acessibilidade: • Condução: Luc Nadal (ITDP) / Vera Rezende (UFF) / Beatriz Vasconcellos / Patrícia Barros/ (Secretaria de Urbanismo - PMN). 4 - Transporte Público: • Condução: Willian de Aquino (ANTP) / Eva Vider (UFRJ). OFICINAS TEMÁTICAS - TARDE As oficinas temáticas que irão ocorrer no período da tarde , com a participação dos inscritos visa o exercício de identificação de problemas de mobilidade urbana inseridos nos 04 temas acima descritos e o apontamento de soluções que venham a contribuir para a melhoria de nossa ambiência urbana, tornando a cidade de Niterói alinhada dentro dos preceitos sustentáveis. A partir das oficinas, será elaborado um produto fruto do trabalho participativo nas oficinas com os preceitos base para a cidade. Participantes por salas temáticas / oficina : 25/30 participantes divididos em 4 grupos; Sala 01: Transporte Por Propulsão Humana (Eixo Barreto – Centro). Mediadores: Zé Lobo (TA) / Mauro Tavares (Rio Estado da Bicicleta) / Warner Vonk (IFluxo). Sala 02: Transporte Público (Eixo Barreto – Centro). Mediadores: Eva Vider (UFRJ)./ Nara Mothe (Sinergia). Sala 03: Desenho Urbano /Acessibilidade (Eixo Largo da Batalha – Charitas). Mediadores: Patrícia Barros (Secretaria de Urbanismo – PMN) /Beatriz Vasconcellos/ Fátima Valeroso – (PMN). 17 Sala 04: Gestão de Tráfego (Eixo Largo da Batalha – Charitas). Mediadores: Jonas Hagen (GIZ) / Clarisse Linke (ITDP). 18 Relatorio Seminário de Mobilidade Sustentável Niterói 2012 5.2 Avaliação do Seminário No final de Seminário, os participantes preencheram questionários com dados quantitativos e qualitativos. 5.2.1 Dados quantitativos 100% 90% 80% 70% 60% abstenções 50% ruim mediano 40% bom 30% muito bom 20% 10% 0% Opinião geral Apresentações Trabalhos em Palestrantes Qualidade das do seminário equipe instalações Aqui podem ser apreciados os altos índices de aprovação - 100 % das pessoas falaram que o seminário foi “bom” ou “muito bom”. Avaliação do aprendizado 8 7 6 5 4 3 2 1 0 Aqui podemos observar que os participantes aprenderam muito de um modo geral – a maioria das pessoas avaliou que aprendeu muito (“10”). 19 5.2.2 Dados qualitativos Foi muito mencionado o interesse em um 3º seminário, assim como chamar novamente os convidados e a possibilidade de disponibilizar o seminário pela internet. Tempo foi a grande decepção, esperava-se que houvesse um segundo dia de palestra para terminar os temas melhor. Outras monções relevantes tratam da educação para o transporte, extensão à outras empresas e autarquias como DETRAN para que haja mais espaços de interação, realizar mais referências na cidade e mais atenção ao público quanto as traduções Comentários selecionados • • • • • • 20 “Garantir que nos próximos eventos os palestrantes se preocupem mais em passar o assunto com um fechamento coerente, e quando houver necessidade de tradutor, que o palestrante tenha a preocupação se os ouvintes estão compreendendo a mensagem.” “Proponho a realização de outros espaços de diálogo entre população e órgãos públicos (NITTRANS, por exemplo) com mais freqüência. Há a necessidade de mais espaços de debate e construção coletiva como esse. Espaços assim estimulam o empoderamento da população e sua co-responsabilização pelos acontecimentos e funcionamento do trânsito e etc..” “disponibilizar, se possível, as palestras na internet. Sugiro a página da NITTRANS e informar aos participantes. “Ser convidado outra vez” “Quando será o próximo seminário?” “Realizar referência na cidade.” Relatorio Seminário de Mobilidade Sustentável Niterói 2012 5.3 Lista complete de participantes FICHA CADASTRAL NITBIKERS II SEMINARIO DE MOBILIDADE SUSTENTAVEL – NITERÓI, 13 DE JUNHO DE 2012 Nº 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 Nome: Cidade: ADILSON TEIXEIRA BÚZIOS ADRIANA TRECE MOTTA CUPOLILLO NITERÓI AFFONSO ACCORSI AIANA OLIVE COMELLI DO NASCIMENTO NITERÓI AISSAR ELIAS JORGE NITERÓI ALESSANDRO AMOEDO ALESSANDRO CAMARA DE SOUZA NITERÓI ALEXANDRE HUBNER ALINE DE OLIVEIRA ROSA RIO DE JANEIRO AMANDA AMÂNCIO NITERÓI AMAURI LUIZ AZEVEDO ANA BEATRIZ RIBEIRO TAVARES NITERÓI ANA CAROLINA CONCEIÇÃO PENHA ANA CAROLINA PENHA ANA CLARA MEIRELLES DE MIRANDA NITERÓI ANA CRISTINA CUPELLO ANA GABRIELLA DE OLIVERA MOTA ANA HELENA GRIECO ANA LÚCIA RIBEIRO ANA MARIA BERUTTI NITERÓI ANA PAULA CARVALHO RIO DE JANEIRO ANA SHARPIN ITDP ANDERSON FREITAS SÃO GONÇALO ANDRÉ COSTA DOS SANTOS ARMAÇÃO DE BÚZIOS ANDRÉA PINHEIRO OLIVEIRA SÃO GONÇALO ANDREIA CUSTÓDIO DA SILVA LEMOS NITERÓI ANGELA CHRISTINA DE CASTRO PACHECO RIO DE JANEIRO ANGÉLICA LOPES F. CARNEIRO DA CUNHA NITERÓI ANGÉLICA MARIA SERRANO ANSELMO DE SOUZA NOVA FRIBURGO ANSELMO LUIZ DE SOUZA ANTHONY DIAS ARANTES ANTONIO DE OLIVEIRA ARANTES NITERÓI ANTONIO SERGIO DE AZEVEDO DAMASCENO RIO DE JANEIRO ANTONIO VENTURA BEATRIZ AZEVEDO DE ALMEIDA BEATRIZ CUNHA DE VASCONCElLOS NITERÓI BERNARDO BARANDA ITDP BERNARDO RICHTER RIO DE JANEIRO BIRACY SÁ VALDEZ BRUNO AMARAL SÃO GONÇALO BRUNO ROBOREDO SÃO GONÇALO BRUNO SANTOS SIQUEIRA CACILDA ALMEIDA DE CARVALHO FILHA NITERÓI CAIO CACHOLAS NITERÓI CARLA SANTOS DO AMARAL BAPTISTA AFFONSO NITERÓI CARLOS ALBERTO ARRUDA FERNANDES DA SILVA NITERÓI CARLOS ALBERTO BAYER NOVA FRIBURGO CARLOS CHIODINI JARAGUÁ DO SUL(SC) Nome da instituição: GUARDA MUNICIPAL UFF NITTRANS SECRETARIA DE ACESSIBILIDADE BARCAS S/A JORNAL A TRIBUNA NITTRANS UFF HURBE NITTRANS GUARDA MUNICIPAL DE BÚZIOS ENPROTEC CETRAN/RJ OAB DEPARTAMENTO DE TRANSITO NITTRANS CONSELHO ESTADUAL DE TRANSITO PREFEITURA DE NITERÓI FETRANSPORT NITTRANS PREFEITURA NITTRANS AUTRAN ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DE SANTA 21 FICHA CADASTRAL NITBIKERS II SEMINARIO DE MOBILIDADE SUSTENTAVEL – NITERÓI, 13 DE JUNHO DE 2012 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71 72 73 74 75 76 77 78 79 80 81 82 83 84 85 86 87 88 89 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 22 CARLOS LACERDA RIO DE JANEIRO CARLOS MAGNO CARVALHO ITAPERUNA CARLOS MAGNO CORDEIRO DA HORA CARLOS ROBERTO REIS CONTI RIO DE JANEIRO CAROLINA BITTENCOURT DE OLIVEIRA NITERÓI CÁSSIA DA SILVA ABREU NITERÓI CASSIA LEITÃO RIO DE JANEIRO CATARINA THOMAZ RIO DE JANEIRO CELSO LUIS PEIXOTO CORREA RIO DE JANEIRO CHARBEL TAUIL RODRIGUES NITERÓI CINTIA BEATRIZ REMOR RIO DE JANEIRO CINTIA MACHADO DE OLIVEIRA NITERÓI CLARISSE LINKE ITDP CLAUDEMIRO FERREIRA DA SILVA CLAUDIA TAVARES RIO DE JANEIRO CLEZIO DE MENEZES NITERÓI CONRADO KRIVOCHEIN RIO DE JANEIRO CRISTINA PEREIRA DE SOUZA NITERÓI DANIEL ANDRADE NITERÓI DANIEL DA SILVA LAGOS NITERÓI DANIEL DE ASSIS REIS BASTOS NITERÓI DANIEL FINKEL DANIEL SILVA DE MALAFAIA NITERÓI DANIELE DE OLIVEIRA SANTOS ALBUQUERQUE NITERÓI DANIELE MOURA GUIMARÃES RIO DE JANEIRO DELFIM DA SILVA SANTOS NETTO DELFIN NETTO RIO DE JANEIRO DIEGO IECKER FELIX SÃO GONÇALO DIEGO MAFLA RIO DE JANEIRO DIEGO QUARTIN SANT'ANNA SÃO GONÇALO EDIMÉIA DE ALMEIDA SÃO GONÇALO EDIVAN DE AZEVEDO SILVA DA COSTA SÃO GONÇALO EDSON FONTES ARMAÇÃO DE BÚZIOS EDSON PEREIRA NUNES EDSON PINA MONTEIRO FILHO EDUARDO ALFREDO BARROS SANTOS NITERÓI EDUARDO BARRETO TEIXEIRA SÃO GONÇALO ELISABETH GRIECO NITERÓI ELOISA CARVALHO DE ARAUJO NITERÓI EMANUELA MARINHO ESTHER THANHUEY SHANG RIO DE JANEIRO EVA VIDER EVANDO MOREIRA DA SILVA FABIANA PORTO FATIMA VALEROSO NITERÓI FERNANDA DE OLIVEIRA LEAL NITERÓI FERNANDA MEZZAVILLA FERNANDA SPINELLI TAUIL NITERÓI FERNANDO MOREIRA RIO DE JANEIRO FLÁVIA TAVANO OPÇÃO TURISMO E FRETAMENTO FACULDADE REDENTOR CONSELHO ESTADUAL DE TRANSITO ALERG HURBE PREFEITURA DE NITERÓI SINDLOJAS NITERÓI URBANISMO FABEL PREFEITURA DA CIDADE DO RIO DE NITTRANS UFF PREFEITURA DE NITERÓI NITTRANS SINERGIA ESTUDOS E PROJETOS CONSELHO ESTADUAL DE TRANSITO BARCAS S/A NITTRANS NITTRANS GUARDA MUNCIPAL UNICARIOCA PMN NITTRANS UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE PMN PREFEITURA DE NITERÓI OAB ROTARY CLUBE NITERÓI PRAIAS Relatorio Seminário de Mobilidade Sustentável Niterói 2012 FICHA CADASTRAL NITBIKERS II SEMINARIO DE MOBILIDADE SUSTENTAVEL – NITERÓI, 13 DE JUNHO DE 2012 100 101 102 103 104 105 106 107 108 109 110 111 112 113 114 115 116 117 118 119 120 121 122 123 124 125 126 127 128 129 130 131 132 133 134 135 136 137 138 139 140 141 142 143 144 FRANCISCA ALEXANDRE NITERÓI UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE FREDDY POMA GEORGE HILTON CRUZ SÃO GONÇALO NITTRANS GIANE CORRÊA NITERÓI AMBIENTE & TAL PROJETOS GILBERTO BRITO NITERÓI CAIXA ECONÔMICA GLAUSTON PINHEIRO NITEROI NITTRANS GLORIA DIUANA NITERÓI NITTRANS GONZALO PEREZ CUEVAS NITERÓI CICRON GREICIMILIANA DA CONCEIÇÃO PEREIRA SÃO GONÇALO GUILHERME FLACH NITERÓI SECROM HAMILTON DORTA DO AMARAL FILHO HEBERT GUIMARÃES CALVOSA HELENA FULY DE RESENDE PINTO NITERÓI HELENA ORENSTEIN ITDP INGLID SANTANA NITERÓI AUTONOMA INGLID SANTANA ISADORA THOMAZ CABRAL NITERÓI IVAN LUCIANO RIO DE JANEIRO SETRAN IVAN LUCIANO IVONE MARCOLINI NITERÓI JESSICA HELENA TEIXEIRA QUEIROZ JESSICA MORRIS ITDP JEZIEL MOREIRA DA SILVA ARMAÇÃO DE BÚZIOS GUARDA MUNCIPAL JOANA LIMA MAGALHÃES NITERÓI UFF JOÃO BATISTA DE MEDEIROS NITERÓI AEROBONDE O TRANSPORTE DO JOÃO GERALDO BEZERRA DE MENEZES GALINDO JORGE BARROS JORGE LUIZ DE ALMEIDA NITEROI CENTRO DE FORMAÇÃO DE JORGE LUIZ DE MENDONÇA NITERÓI CENTRO DE FORMAÇÃO DE JORGE MONTEIRO DE FIGUEIREDO JOSÉ FELIPE AMÉRICO CORDEIRO LIMOEIRO DO NORTE (CE)DEP. DE OBRAS CONTRA SECA JOSÉ LOBO RIO DE JANEIRO TRANSPORTE ATIVO JOSÉ WALTER DE OLIVEIRA JUNIOR NITERÓI TRÂNSITO AMIGO JOSUÉ ALVES JOSUÉ DE SOUZA SILVEIRA BÚZIOS GUARDA MUNICIPAL JULIANA LIMONGI VITA SANTOS JULIANA SAMPAIO NITERÓI JORNAL O FLUMINENSE KARINE DO NASCIMENTO ROCHA LARISSA BACELLAR DE OLIVEIRA LAURA DE AGUIAR PACHECO NITERÓI ASS. DEMETRA ONLUS LEONARDO JOSÉ RABELO ARAÚJO LEONARDO RAPOSO NITERÓI LUAN CARVALHO LEAL SÃO GONÇALO CHEFE DE DESENHO LUC NADAL ITDP LUCAS PAVEL 23 FICHA CADASTRAL NITBIKERS II SEMINARIO DE MOBILIDADE SUSTENTAVEL – NITERÓI, 13 DE JUNHO DE 2012 145 146 147 148 149 150 151 152 153 154 155 156 157 158 159 160 161 162 163 164 165 166 167 168 169 170 171 172 173 174 175 176 177 178 179 180 181 182 183 184 185 186 187 188 189 190 191 192 193 194 195 196 197 198 199 24 LUCIA HELENA DO NASCIMENTO LUCIANE CARVALHO CALEIA LUCIANO PAEZ LUCIANO TAVARES DE SOUZA LUIZ ANTUNES LOPES LUIZ ABELHA LUIZ CARLOS BARBOSA JUNIOR LUIZ CARLOS LIMA DE ALMEIDA LUIZ EDUARDO SOUZA DE LIMA LUIZ PAULO AMARAL DO NASCIMENTO MANFRED HERMANN MARCELA BADIA MARCELE BARRETO MARCELLE MELLO DE CARVALHO MARCELLO BRAITE MARCELLO DE REZENDE MARCELO JONES GUIMARAES MARCELO MESQUITA MARCELO PEREIRA MARCIA MAZANTE MARCOS JOSÉ MARCOS JOSÉ DE CAVALCANTI MARIA AMELIA TEIXEIRA MARIA ROSA ESTEVES MARIA VITÓRIA GRIECO MARIANA MESSAS SIQUEIRA MENEZES MARINA BENÍCIO MARINA PELUSO MARINA VASCONCELLOS DE CARVALHO MATEUS NASCIMENTO VIEIRA DE MELO MAURICIO DARIGAU PEREIRA MAURICIO D'ARIGAU PEREIRA MAURO PAZZINI MAURO TAVARES MICHEL BLAUVELT MIGUEL ANGELO ALMEIDA FARIA DE PAULA MIGUEL ANGELO SILVA MIRACYR SAVALDEZ MIRELA FURTADO DE MENDONÇA MOACIR FLORIDO MOEMA GOUVEIA VIANA MACHADO MONICA AFFONSO DE BRITO MURILO FERREIRA YAMAMOTO NATÁLIA AZEVEDO DE ALMEIDA NATALIA TOLEDO BOENTE NELSON DOMINGUES FILHO NEUZA MARIA EBECKEN DE ARAUJO NONATO RODRIGUES OSMAR SOARES FILHO PAOLA PORTO PATRICIA TESSAROLLO PAULA LAIBER PAULO BENITEZ DA SILVA PAULO RICARDO PIMENTEL DO VABO PAULO ROBERTO ABREU COSTA JÚNIOR NITERÓI NITERÓI SECRETARIA DESENVOLVIMENTO DO NITERÓI BÚZIOS NITTRANS GUARDA MUNICIPAL NITERÓI NITERÓI NITERÓI CETRAN/RJ UFRJ UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE HOLANDA NITERÓI NITERÓI RIO DE JANEIRO UFF SÃO GONÇALO NITERÓI RIO DE JANEIRO RIO DE JANEIRO RIO DE JANEIRO NITERÓI NITERÓI JORNAL O TERMINAL CONSELHO ESTADUAL DE TRANSITO CONSELHO ESTADUAL DE TRANSITO DE CAVALCANTI NITERÓI RIO DE JANEIRO NITERÓI NITTRANS HURBE NITERÓI NITERÓI RIO DE JANEIRO NITERÓI RIO DE JANEIRO UFF CETRAN/RJ CONSELHO ESTADUAL DE TRANSITO IPHAN SECRETARIA ESTADUAL DE RIO DE JANEIRO TERESÓPOLIS RIO DE JANEIRO NITERÓI NITERÓI NITERÓI NITERÓI SÃO GONÇALO NITERÓI NITERÓI NITERÓI NITEROI FETRANSPORT SALVA VIDAS NO TRÂNSITO CONSELHO ESTADUAL DE TRANSITO UFF MJFLORIDO NITERÓI RIO DE JANEIRO RIO DE JANEIRO NOVA FRIBURGO NITERÓI NITERÓI PREFEITURA RIO CAIXA SECRETARIA DE PATRIMÔNIO DA PREFEITURA DE NITERÓI NITTRANS BARCAS S/A UFF CFCVA AUTOESCOLA ALIANÇA LTDA CCRON Relatorio Seminário de Mobilidade Sustentável Niterói 2012 FICHA CADASTRAL NITBIKERS II SEMINARIO DE MOBILIDADE SUSTENTAVEL – NITERÓI, 13 DE JUNHO DE 2012 200 201 202 203 204 205 206 207 208 209 210 211 212 213 214 215 216 217 218 219 220 221 222 223 224 225 226 227 228 229 230 231 232 233 234 235 236 237 PAULO ROBERTO DA SILVA PEDRO HENRIQUE DOS SANTOS POLIANA DE SOUZA BORGES PRISCILA FREITAS ARAUJO PRISCILLA BOTELHO RODRIGUES RACHEL RANGEL RAFAELLY DOMINGUES REGINA LUCIA DO NASCIMENTO RENATO SIQUEIRA DE ALMEIDA RICARDO HANOND RICARDO PORTELINHA RICARDO TRISTÃO RIBEIRO ROBERTO ADLER ROBERTO ALVES ROBSON COMBAT RODRIGO TOSCANO ROGÉRIO SANTOS TOFFANO PEREIRA RONIDIA DA SILVA GUSMÃO ROSA MARIA MAIA RUANA SANTOS HENRIQUE MANHÃES RUBEM BRAGA SARAH BRITO SCHUBER FLORENZANO SERGIO MARCOLINI SILVIA DANDREA ARAÚJO STEPHANIE LOTSHAW TAINA DE AGUIAR BOTELHO THADEU ANDRÉ MELO THAÍS PINHEIRO FIGUEIREDO THIAGO NORONHA LEITE VALÉRIA DA COSTA MOREIRA VANI ALVES DOS SANTOS VICTOR BARROS VINICIUS CHRISTIAN VIVIANE JAPIASSÚ VIANA WILLIAN AGUINO WILLY GOOSSENS ZELITA SILVERIO DA SILVA NITERÓI SÃO GONÇALO MARICÁ SÃO GONÇALO NITERÓI RIO DE JANEIRO NITERÓI RIO DE JANEIRO JARAGUÁ DO SUL(SC) NITERÓI RIO DE JANEIRO NITERÓI RIO DE JANEIRO NITERÓI NITTRANS UFF PREFEITURA DE NITERÓI URBANISMO PREFEITURA OPÇÃO TURISMO E FRETAMENTO URBANISMO FETRANSPORT ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DE SANTA NITTRANS CONSULTOR ITDP NITTRANS BIKE ANJO NITERÓI RIO DE JANEIRO PREFEITURA DE SÃO GONÇALO SETRANSDUC NOVA FRIBURGO NITERÓI NITERÓI NITERÓI NITERÓI ITDP AUTRAN UFF AUTOESCOLA NITTRANS CET-RIO RIO DE JANEIRO CONSÓRCIO HALCROW - SINERGIA - RIO DE JANEIRO DETRAN-RJ ITAPERUNA RIO DE JANEIRO RIO DE JANEIRO NITERÓI FETRANSPORT FETRANSPORT SINERGIA ESTUDOS E PROJETOS ONG SOCIAL 25 5.4 5.4.1 Anexo Tema 03- Acessibilidade – Desenho Urbano A atividade proposta: A problematização: “Até que ponto as calçadas das cidades brasileiras atendem a todas as pessoas?” O espaço analisado: No contexto do Eixo Sul - Corredor Largo da Batalha- Charitas, o recorte espacial utilizado para a abordagem das questões de desenho urbano e de acessibilidade é o entorno imediato à Estação de Catamarãs Charitas- Rio. O local é um dos pontos de conexão do Eixo Sul, onde se processa a integração Niterói- Rio de Janeiro através do Catamarãs Charitas, que é uma estação hidroviária. Este recorte permite a utilização de uma escala compatível à análise das situações locais para a abordagem da mobilidade de pedestres e de acessibilidade local. Foram consideradas as interações entre os pedestres e os intermodais: estação hidroviária, ônibus, carro, bicicletas. Estação Catamarãs Charitas Os grupos de trabalho Para a condução dos trabalhos, as oficinas apresentaram o Eixo Sul e sua localização no município de Niterói, sua importância na cidade e no contexto metropolitano do Rio de Janeiro. Esta apresentação se deu de forma oral, através de apresentação de dois mapas, um em contexto metropolitano e um mapa do recorte espacial abordado, onde os mapas contemplaram também um levantamento fotográfico do local. As oficinas também ofereceram aos participantes um documento contendo o resumo do Tema 03: Desenho Urbano e Acessibilidade e os principais conceitos e legislação que envolvem as questões abordadas.Este texto segue em anexo. 26 Relatorio Seminário de Mobilidade Sustentável Niterói 2012 Formaram-se então dois grupos de trabalho para levantamento dos principais problemas e apresentação de soluções. Resultados grupo 1 • • • • • • • • FALTA DE CONTINUIDADE ENTRE A FAIXA DE PEDESTRE E O PONTO DE ÔNIBUS. FALTA DE ORGANIZAÇÃO NA LOCAÇÃO DE PONTO DE ÔNIBUS EM FUNÇÃO DA DEMANDA NATURAL EM RELAÇÃO AOS INTERESSES DE TERCEIROS. CALÇADAS DESNIVELADAS POR EXECUÇÃO DE OBRAS ANTERIORES. DIFICULDADE NOS PERCURSOS NAS CALÇADAS (CALÇADÃO) TANTO PARA CAMINHADAS COMO PRÁTICA DE ESPORTES. FALTA DE CONEXÃO ENTRE OS DIFERENTES MEIOS DE TRANSPORTE. A REDE DE CHARITAS NÃO ATENDE A CIDADE COMO UM TODO. FALTA DE CICLOVIA QUE ATENDA O USO FUNCIONAL DO BAIRRO. DIFERENÇA DE CUSTO DE TARIFA ENTRE OS DIFERENTES MEIOS DE TRANSPORTE. A ESCOLHA DO MEIO DE TRANSPORTE ESTÁ INFLUENCIADA PELO CUSTO. CUSTO X PRODUÇÃO Carro- Utilização Ponte Rio Niterói ( Eixo Norte Estação Hidroviária Carro- Catamarãs (Estação Hidroviária) Ônibus -(Estação Hidroviária) ESTACIONAMENTO = 20,00 CHARITAS= 4,95 x 2 = 9,90 PASSAGEM = 24,00 FRESCÃO 8,00 x 2 = 16,00 TOTAL= R$ 44,00 Total= R$ 20,00 (aproximadamente) Sugestões 27 • • • • • • APROXIMAR A FAIXA DE PEDESTRE AO PONTO DE ÔNIBUS CALÇADAS INADEQUADAS, SUPERFÍCIES IRREGULARES QUE NÃO ATENDEM AOS USUÁRIOS ADEQUAR A UTILIZAÇÃO DE MATERIAIS O BAIRRO FICA ISOLADO NUMA FALTA DE CONTINUIDADE DOS TRANSPORTES CONSECIONAR UMA REDE DE TRANSPORTE REGULAR PARA REGIÃO FALTA DE BICICLETÁRIOS GRUPO 2 • • • • • CALÇADA EM DESALINHO (ALTURA DO MEIO FIO MUITO ALTO) DIVERSIDADE DE PISO FALTA DE PADRONIZAÇÃO DAS CALÇADAS OBSTÁCULOS DIVERSOS FALTA DE ACESSO O QUE FALTA: • • • • INTEGRAÇÃO DE TRABALHO GESTÃO PÚBLICA E POLÍTICA PLANEJAMENTO/ FISCALIZAÇÃO SINALIZAÇÃO SONORA COMO FAZER: • • • PADRONIZANDO E ADEQUANDO AS CALÇADAS, TORNANDO-AS ACESSÍVEIS DE ACORDO COM A LEGISLAÇÃO FAZER VALER A LEI DE QUE CADA PROPRIETÁRIO DE IMÓVEL É RESPONSÁVEL PELA CALÇADA EM FRENTE DO MESMO PARCERIA PMN/PROPRIETÁRIO, COM A PMN FAZENDO A OBRA, DILUINDO O CUSTO NO IPTU DOS ANOS SEGUINTES Conclusão – Oficina 03- Desenho Urbano- Acessibilidade No recorte trabalhado, numa escala local de planejamento, o modal – andar a pé ( transporte por propulsão humana) faz a interseção ( conexão) com os outros modais: Catamarãs (hidroviário), bicicleta, ônibus , carros, pedestres . 28 Relatorio Seminário de Mobilidade Sustentável Niterói 2012 As possibilidades de conexão com os intermodais refletem diretamente no transito interno , no bairro e em todo contexto metropolitano – Niterói- Rio de Janeiro, vindo a impactar diretamente na Ponte Rio Niterói. A ausência de políticas públicas para o uso desta importante estação hidroviária de conexão entre os municípios Rio de Janeiro e Niterói, ainda torna o custo deste transporte muito elevado. O custo elevado da passagem do Catamarãs interfere na renda familiar dos trabalhadores que poderiam fazer uso deste modal, e optam então pela utilização automóvel em direção à ponte Niterói- Rio de Janeiro. Assim, a utilização da estação hidroviária implantada para fazer a conexão Niterói- Rio de Janeiro pelo Eixo Sul, tem impacto direto sobre o fluxo de veículos na ponte Rio de Janeiro. Portanto, o custo elevado da passagem dos Catamarãs incentiva e promove o aumento de veículos circulando, tanto na cidade de Niterói, quanto na cidade do Rio de Janeiro, ambas com problemas gerados pelo impacto do número de veículos nos eixos viários, principalmente nas horas de “pico”, que se dão em função dos deslocamentos casa- trabalho e vice e versa. Além de poluição e outras questões ambientais correlacionadas a este sistema. Inclusive porque o uso da estação hidroviária promove a integração entre intermodais com a utilização de transportes coletivos na outra ponta, ou o “andar a pé” até os locais de trabalho ( região Centro da Cidade- Rio de Janeiro). Assim, para a promoção de transporte mais sustentável, é preciso que haja uma política com planejamento e ações coordenadas , incentivando o uso do transporte não motorizado, custos acessíveis, integração com outros bairros , melhoria da acessibilidade com inclusão social. 5.4.2 Tema 3: Referencial teórico Dentro da temática do Desenho Urbano; Acessibilidade; Mobilidade Urbana e Gestão de Tráfego apresentam-se os principais instrumentos de gestão urbana estabelecidos para as cidades brasileiras, como o Estatuto das Cidades, o Plano Diretor, a legislação brasileira de acessibilidade, que definem os conceitos de acessibilidade, desenho universal e rota acessível, dentre outros, criando a obrigatoriedade de promoção de ambientes acessíveis à pessoas com diferentes características físicas, intelectuais, motoras e sensoriais. Enfoca-se o desenho urbano e suas implicações na promoção de ambientes acessíveis, quando se aponta o papel do município diante da atual legislação. No contexto do quadro brasileiro, apresenta-se o Município de Niterói, que cria um quadro de ações para a adequação do ambiente urbano aos padrões de acessibilidade: O Manual de Calçadas Acessíveis - Diretrizes para o Desenho e Projeto. Trata-se sobre a aplicação da legislação federal, estadual e municipal e de normas técnicas, nas calçadas, vias de pedestres para a promoção da mobilidade urbana sustentável. Na oficina temática propõe-se a aplicação do Manual de Calçadas, e a identificação de problemas e soluções para as vias de pedestres. A - Fundamentação teórica para desenvolvimento das atividades propostas: 29 Os conceitos básicos: Acessibilidade: É possibilidade e condição de alcance, percepção e entendimento para a utilização com segurança e autonomia de edificações, espaço, mobiliário, equipamento urbano e elementos (NBR 9050/2004). Desenho universal: Concepção de espaços, artefatos e produtos que visam a atender simultaneamente a todas as pessoas, com diferentes características antropométricas e sensoriais, de forma autônoma, segura e confortável, constituindo-se nos elementos ou soluções que compõem a acessibilidade (Decreto Federal N.5.296/2004). Rota Acessível: É o trajeto contínuo, desobstruído e sinalizado, que conecta os ambientes externos ou internos de espaços e edificações, e que possa ser utilizado de forma autônoma e segura por todas as pessoas, inclusive aquelas com deficiência. A rota acessível externa pode incorporar estacionamentos, calçadas rebaixadas, faixas de travessia de pedestres, rampas, etc. A rota acessível interna pode incorporar corredores, pisos, rampas, escadas, elevadores etc. (ABNT NBR 9050/04, pág.04) Planejamento urbano: engloba concepções , planos e programas de gestão de políticas públicas em uma área urbana definida ou em uma cidade por meio de ações que permitam harmonia entre intervenções no espaço urbano e necessidade da população (Plataforma Cidades Sustentáveis) . Desenho Urbano: o desenho urbano pode ser definido como uma atividade multidisciplinar, interessada tanto no processo de transformação da forma urbana, quanto no espaço resultante de tal processo. Combinando questões técnicas, sociais e estéticas, projetistas urbanos atuam em todas as escalas do desenvolvimento sócio-espacial ( MADANIPOUR, , 1996). 5.4.3 A Legislação que trata sobre a questão: Estatuto das Cidades: Lei Federal - 10.257 de 10 de julho de 2001: Regulamenta os arts. 182 e 183 da Constituição Federal, estabelece diretrizes gerais da política urbana e dá outras providências, que torna-se um dos principais instrumentos gestão urbana para as cidades 30 Relatorio Seminário de Mobilidade Sustentável Niterói 2012 brasileiras, estabelecendo outros instrumentos como o Plano Diretor - obrigatório para as cidades com mais de 20.000 habitantes. O Decreto Ferederal - Nº 5.296 de 2 de dezembro de 2004: Regulamenta as Leis nos 10.048, de 8 de novembro de 2000, que dá prioridade de atendimento às pessoas que especifica, e 10.098, de 19 de dezembro de 2000, que estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida, e dá outras providências. A Norma NBR 9050 de 2004: Trata da acessibilidade a edificações, mobiliário e equipamentos urbanos e elemntos – Acessibility to buildings, equipment and the urban environment. Definições Pessoas com Deficiência: São classificadas pelo Decreto Nº 5.296 / 2004: As pessoas com deficiência: Física; auditiva; visual; mental ou múltipla. Pessoas com Mobilidade Reduzida São aquelas que não se enquadrando na classificação de pessoas com deficiências, tenham, por qualquer motivo, dificuldade de movimentar-se, permanente ou temporariamente, gerando redução efetiva da mobilidade, flexibilidade, coordenação motora e percepção. Aplica-se, ainda, às pessoas com idade igual ou superior a sessenta anos, gestantes, lactantes e pessoas com criança de colo. 5.4.4 As diretrizes para o desenho de calçadas do Município de Niterói A apresentação das diretrizes do Município de Niterói para o desenho de calçadas: O manual de Calçadas Acessíveis O manual tem por objetivo tratar da acessibilidade nas vias de pedestres da cidade tornandoas mais acessíveis a todos os cidadãos, incluindo-se as pessoas com deficiência e as pessoas com mobilidade reduzida. Dentre as propostas, inclui-se a implantação de piso tátil, a organização dos passeios em faixas, o que permitirá preservar o espaço destinado à circulação de pessoas (faixa-livre) e o espaço para a implantação de mobiliários e equipamentos urbanos (faixa de serviços). Todas as pessoas têm direito à cidade! Tornar a cidade mais acessível para todas as pessoas contribuirá para a melhoria da qualidade de vida da população como um todo. 31