O Brasil e as Negociações Internacionais de Comércio.
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O Brasil e as Negociações Internacionais de Comércio.
MADEIRA 2016 O Brasil e as negociações internacionais de comércio Camila Sande Especialista em Negociações CNA 16 de junho de 2016 Agronegócio consumo doméstico e exportação Exportação Consumo Doméstico Desafios – exportar mais Imagem Brasil Picos e escaladas tarifárias Diversificar mercados de destino Agregar valor às exportações Barreiras SPS e técnicas Subsídios agrícolas Acesso a mercado para produtos agropecuários e agroindustriais Acordos bilaterais: tarifas, quotas e preferências Negociações multilaterais: subsídios agrícolas & estoques públicos Protocolos sanitários e fitossanitários Harmonização de regulamentos técnicos, sanitários & fitossanitários promoção políticas públicas Consumo e Mercado Externo Fontes: MAPA, Conab e ÚNICA, Elaboração CNA (dados de 2015) 27 Inserção do Brasil no comércio internacional Acordos assinados com 22 países. Acordos em vigor com 20 países. Nenhum acordo assinado desde 2011 (só a ampliação do Mercosul). Acordos de livre comércio: 1,3% Vigentes 5 países: Mercosul (Argentina, Uruguai, Paraguai - 1991, Venezuela – 2012); Israel – (2010); comércio mundial 2 sem vigência: Egito e Palestina – assinados em 2010 Acordos de preferências tarifárias (limitados): <5% comércio Vigentes - 15 países: Bolívia (1996), Chile (1996), Guiana (2001), mundial Colômbia (2003), México (2002), Equador (2003), Suriname (2004), Peru (2005), Índia (2005), Cuba (2006), SACU (África do Sul, Botswana, Lesoto, Suazilândia, Namíbia (2016). Acordo com a Índia: só 16 linhas tarifárias com 100% de desgravação Brasil fora dos mega acordos Acordos Mercado consumidor, milhões de pessoas Acordo Transatlântico de Investimentos e Comércio (TTIP): EUA e EU 821 32,3 50% 30% Acordo de Parceria Transpacífica (TPP): EUA, Austrália, Brunei Darussalam, Canadá, Chile, Malásia, México, Nova Zelândia, Peru, Cingapura, Vietnã e Japão (12) 792 27,5 40% 33% Parceria Econômica Regional Ampliada (RCEP): China, Índia, Japão, Coréia do Sul, Nova Zelândia, Indonésia, Malásia, Filipinas, Cingapura, Tailândia, Brunei, Vietnã, Mianmar, Laos e Austrália (15) 3.435 21,3 30% 25% Mercosul (5) 274,8 3,3 5% 2,4% Brasil 201,5 2,2 3% 1,3% Fontes: FMI, CRS. Dados de 2012. PIB, US$ Participação, trilhões PIB mundial Participação, comércio mundial Os seis fatores do TPP 1. Oportunidades comerciais nos mercados do TPP: quanto mais rápido o acordo for implementado, mais cedo os produtores beneficiarão das reduções tarifárias. 2. Evita ficar para trás: não avançar no comércio exterior significa ficar para trás dos demais países que estão negociando às nossas custas. 3. Mudar a direção de políticas: TPP estabelece novos padrões em SPS, indicação geográfica, biotecnologia and várias outras áreas de “doing business” que estão de acordo com os padrões norte americanos e, certamente, brasileiros. 4. Abre as portas para a nova geração de países do TPP: países como Indonésia, Filipinas, Tailândia, Taiwan, Coréia e outros, incluindo a China, poderão aderir ao acordo. 5. Fortalece a influência nas negociações com outros países: negociações contínuas com a União Europeia, no âmbito da OMC, e outros. 6. Crescimento econômico e segurança mundial: integração econômica motiva crescimento econômico e reduz perspectivas de conflitos. Rede de acordos dos países da Aliança do Pacífico x Brasil Colômbia União Europeia Panamá Costa Rica Coreia do Sul Guatemala Japão China Canadá Cingapura EUA Comunidade Andina ALADI Fonte: Aliceweb/MDIC/ALADI/CNI Nova Zelândia Cingapura Brunei Tailândia Vietnã Malásia Turquia Austrália Japão Panamá China Coreia do Sul EUA União Europeia Costa Rica El Salvador Honduras Nicarágua Guatemala Canadá ALADI Costa Rica Coreia do Sul Peru União Europeia Canadá Islândia Liechtenstein Noruega Suíça El Salvador Guatemala Honduras Comunidade Andina ALADI Mercosul ALADI Índia Israel SACU Silvicultura nas negociações internacionais Principais mercados para o setor US$ 3 bilhões 30% US$ 2,2 bilhões 22% US$ 2 bilhões 20% Fonte: Agrostat Elaboração: CNA (2015) Mercados prioritários Rússia UE Japão EUA Coreia do Sul China e Hong Kong Arábia Saudita África do Sul Indonésia Índia Destinos da Exportação do Agronegócio Fonte: AgroStat/MAPA , Elaboração SUT/CNA 26 Principais desafios Discussão de regras acontecendo nos mega acordos Paralisia do braço negociador da OMC Barreiras cada vez mais restritas Meio ambiente Trabalho Proliferação de Padrões privados e certificações Muito obrigada! [email protected]
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