Slides - amphibia - Universidade Federal da Bahia

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Slides - amphibia - Universidade Federal da Bahia
Triássico Superior
AULA 08: TEMAS 08 e 09
Evolução, diversidade e biologia de
Chelonia e Archosauria
PARTE 1: Quais são os dois tipos
morfológicos principais de Testudines?
PARTE 2: Onde posicionar os Testudines na
filogenia dos Amniota?
PARTE 3: O que caracteriza os Diapsida?
PARTE 4: Quais grupos taxonômicos
compõem os Diapsida?
Por:
Marcelo Felgueiras Napoli
Universidade Federal da Bahia
Odontochelys semistestacea
Triássico Superior
TEMA 08:
Evolução, diversidade e biologia de
Chelonia
PARTE 1
Quais são os dois tipos
morfológicos principais
de Testudines?
Por:
Marcelo Felgueiras Napoli
Universidade Federal da Bahia
Odontochelys semistestacea
Testudines: Cryptodira
Criptodiros: jabutis, tartarugas marinhas e algumas tartarugas de água-doce.
Vértebra especial
Criptodiros: a cabeça
recolhe verticalmente,
para dentro do casco
em linha reta.
Testudines: Pleurodira
Pleurodiros: cágados ou tartarugas pescoço-de-cobra (são de água-doce)
Pleurodiros: a cabeça recolhe
lateralmente, não entrando no casco.
Testudines: Morfologia – o básico (casco)
Observa-se aqui os escudos
epidérmicos. Os ossos dérmicos
que compõem a carapaça e o
plastrão estão encobertos e não
são simétricos aos escudos
epidérmicos.
Testudines: Morfologia – o básico
Testudines: Filogenia tradicional (Pough et al.
1999)
Testudines: Proganochelys †
(1) Casco e esqueleto pós-craniano semelhantes
às tartarugas atuais.
(1.1) Já com bico córneo, mas com dentes
persistindo no palato.
(1.2) Cabeça e pernas não podiam ser retraídas
para dentro da carapaça.
(1.3) Clavículas e interclavículas já incorporadas
ao Plastrão, mas ainda visíveis.
(1.4) CT aprox. 1m.
Testudines: Odontochelys †
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Fóssil: China
Triássico Superior: 220 milhões de anos
Plastrão completamente formado, sem
casco.
Odontochelys semistestacea = ‘tartaruga
dentada com meia carapaça’.
vivia à margem de oceanos ou em deltas
de rios
Proganochelys, encontrada na Alemanha,
com 210 milhões, já com casco.
Nature (Novembro 2008)
Triássico Superior
TEMA 08:
Evolução, diversidade e biologia de
Chelonia
PARTE 2
Onde posicionar os
Testudines na filogenia
dos Amniota?
Por:
Marcelo Felgueiras Napoli
Universidade Federal da Bahia
Odontochelys semistestacea
Fenestração nos amniota
Eureptilia
Reptilia
Sauropsida
Amniota
Filogenia: Pough et al. (2006)
Reptilomorpha (Cotylosauria)
Fenestração nos amniota
Anapsida
Sinapsida
Diapsida
Euriapsida
Fenestração nos amniota
Amniota: Filogenias e os Testudines
Amniota: Filogenias e os Testudines
Testudines
Testudines
Somente com amniotas viventes, morfologia
somente, após Gauthier et al. (1988):
Após Gaffney (1980)
Testudines
Testudines
Gauthier et al. (1988): morfologia + inclui fósseis
Testudines
Rieppel (1994, 1995), Rieppel & deBraga (1996)
and deBraga & Rieppel (1997):
Hedges & Poling (1999): molecular, + Sphenodon
(poucas sequências de genes disponíveis).
Testudines
Hedges & Poling (1999): molecular, - Sphenodon.
Carbonífero
PARTE 3
O que caracteriza os
Diapsida?
Por:
Marcelo Felgueiras Napoli
Universidade Federal da Bahia
© 2008 by Karen Carr and Karen Carr Studio, Inc.
Diapsida: sinapomorfia selecionada
Diapsida: significa 2 arcos
Sinapomorfias:
1. Duas fenestras temporais;
Barra temporal inferior: jugal + quadradojugal
Barra temporal superior: pós-orbital + squamosal
Cretáceo
PARTE 4
Quais grupos
taxonômicos compõem
os Diapsida?
Por:
Marcelo Felgueiras Napoli
Universidade Federal da Bahia
© 2008 by Karen Carr and Karen Carr Studio, Inc.
Pachycheilosuchus
Diapsida: Sinopse Filogenética (Pough et al. 2006)
Sauria (Neodiapsida)
Diapsida
Diapsida: Sinopse Filogenética (Pough et al. 2006)
Ornithodira
Archosauromorpha
Sauria (Neodiapsida)
Diapsida: grupos basais
Sauria (Neodiapsida)
Diapsida
Petrolacosaurus
Archosauromorpha: sinapomorfia selecionada:
articulação côncavo-convexa entre o astrágalo e o
calcâneo
Sinapomorfia Amniota: Astrágalo distinto no tornozelo
Condição primitiva dos
tarsais: fibulare + tibiale +
intermédio + 4 centrais + 5
tarsais distais.
Condição derivada em
Amniota: astrágalo = tibial
reduzido + intermédio + um
central; calcâneo = fibular;
F
Archosauromorpha: sinapomorfia selecionada:
articulação côncavo-convexa entre o astrágalo e o
calcâneo
Crurotarsi
Ornithodira
Crocodylomorpha & Phytosauridae Pterosauria + Dinosauria
(+ tecodontes avançados)
Adaptação ao bipedismo
Estudar Kardong (2006): pp. 333-336
Archosauromorpha: Prolacertiformes
•
Tamanho médio: semelhante a dos
•
Principal característica diagnósticas
lagartos atuais (exceção de
Tanystropheus - até 6 m). Predadores
terrestres ágeis.
- Barra formada pelos ossos jugal e
quadradojugal incompleta.
F
Archosauromorpha : Rhynchosauria
•
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•
-
-
Herbívoros
formas mais abundantes de tertrápodes no Triássico Superior,
ocorrendo em quase todos os continentes (por isso mesmo,
são considerados fósseis guias do Triássico).
Principais características diagnósticas:
Presença de ‘bico’, formado pelo pré-maxilar, que se
encaixava entre as duas pontas dos dentários;
Dentição maxilar: duas placas de dentes maxilares, cada
qual com várias fileiras de dentes e dividida em 2 porções
por meio de um sulco longitudinal profundo. A maxila inferior
também apresentava 2 fileiras de dentes, ajustando-se
perfeitamente dentro do sulco = lâmina de canivete
dobrando dentro do cabo.
Musculatura adutora da mandíbula muito forte.
Bico (ossos pré-maxilares)
Aprox. 3 m
Dentes maxilares
Sulco longitudinal
F
Archosauria: sinapomorfias selecionadas
Tendência geral ao bipedalismo (bipedismo)
Euparkeria
Sinapomorfias:
1. Fenestra anterorbital;
2. Perda dos dentes no Palato (=dentes
comprimidos lateralmente e com serrilhas);
3. Forma da órbita = triângulo invertido.
F
Archosauria basais: Proterosuchidae &
Erythrosuchidae [parte dos TECODONTES,
grupo MEROFILÉTICO]
Identificado como um
‘Chasmatosauro’ no filme
“Caminhando com
monstros”, se alimentando
de uma manada de
Lystrosaurus (Sinápsido,
Dicinodonte, Terápsido).
Proterosuchus, forma grande (maior réptil do seu tempo no
Triássico inferior), semiaquático, Triássico inferior, CT = 2-3
m.
Erythrosuchus, forma pesada,
quadrúpede, Triássico inferior, CT = 4,5
m.
F
Crurotarsi : Phytosauridae & Crocodylomorpha
Phytosauria
- Irradiaram-se no Triássico Inferior antes dos Crocodylia;
- Abundantes na fauna litorânea.
- Narinas sobre elevação imediatamente anterior aos olhos =
dispensa o Palato Secundário dos Crocodylia.
Rutiodon, forma grande, semiaquático, Triássico superior,
CT = 3 m.
F
Crurotarsi : Phytosauria & Crocodylomorpha
Crocodylomorpha
- Substituíram os Phytosauria no final do Triássico;
- Palato Secundário presente, com contribuição ao menos do osso
maxilar (narinas na ponta do focinho)
- Dobra de tecido na origem da base da língua = vedação à prova
d’água entre a boca e a garganta.
- No Triássico: TERRESTRES = magros, esguios, CT de gato,
caçadores ativos de diápsidos.
- Cretáceo = clímax da diversificação dos Crocodylomorpha.
Terrestrisuchus, um
Crocodylomorpha
Sphenosuchia
terrestre, Triássico
superior, CT = 50
cm.
Protusuchus, terrestre,
Crocodylomorpha Protosuchia,
Jurássico Inferior, CT = 1 m.
Gracilisuchus, terretsre,
Crocodylomorpha ?,
Triássico médio, CT = 30
cm.
Crurotarsi : Crocodylia
Crocodylia
- Narinas internas (coanas) completamente envolvidas pelo pterigoide;
- Coração com 04 câmaras.
- Incluem todos os animais viventes (=grupo apical dentro de Crocodylomorpha)
Crocodylia: Filogenia (Pough et al. 1999, Herpetology)
Crocodylia: aspecto geral da morfologia do
crânio
Encaixe dos
dentes da
mandíbula
Jacaré
Jacaré-de-papo-amarelo
(Caiman e Paleosuchus)
Alligator
Crocodilo
(Crocodylus e Osteolaemus)
Gaviais
(Gavialis e Tomistoma)
Crocodylia: aspecto geral da morfologia do
crânio
Imagem 3d
Alligator mississipiensis
Crocodylus cataphractus
Caiman latirostris
Crocodylus acutus
Paleosuchus palpepobrosus
Gavialis gangeticus
Crocodylia: diagnose
1
2
Repare a largura do focinho e o
dente da mandíbula
Crocodylus acutus
Crocodylus
4
Caiman crocodilus
3
5
Crocodylus
Gavial
Pterosauria e Dinosauria
Complementar com Pough et al. (2006) conforme trabalhado
na aula prática.