File - Luciano Xavier
Transcrição
OPUS FRANCIGENUM Um olhar brasileiro sobre a arquitetura religiosa gótica Torres da fachada ocidental – Catedral de Notre-Dame de Reims, França. Autor : Luciano XAVIER DOS SANTOS Catedral de São Nicolas de Fribourg, Suíça. « Ao reunir a religião e a cultura num mesmo espaço físico, as catedrais góticas se adaptam e se integram ao nosso tempo; dessa forma, elas revivem sua vocação inicial » (Claude Wenzler – historiador) Minha paixão pela arquitetura começou em Linhares, no estado do Espírito Santo, quando eu tinha aproximadamente 14 anos de idade. Admirava as fotos dos prédios e casas que eu via nos anúncios dos jornais e utilizava diversos tipos de materiais reciclados para produzir minhas primeiras maquetes. Nesse mesmo período descobri minha grande paixão por desenhos artísticos; foi quando comecei traçar meus primeiros esboços a partir dos desenhos animados que eu assistia na televisão. Em 2003, passei no processo seletivo para ingresso no Curso Técnico em Construção Civil do Instituto Federal do Espírito Santo (IFES), e finalmente, em 2005 preparei minha primeira exposição na cidade de Vitória, que foi denominada "Arranha-céus". A exposição teve muita repercussão e fui convidado pelo então diretor, Sr. Jadir José Pela, para fazer uma maquete da instituição. Em 2006, ingressei no curso de Artes Visuais da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), onde agreguei ainda mais conhecimento no processo de execução das minhas maquetes e dos meus desenhos. Vivi durante 3 anos na França e atualmente moro na Suíça. As maquetes A maquete é um instrumento de descoberta. Ela proporciona ao público a informação em tempo real. Através da sua observação ela nos auxilia na compreensão da forma, do espaço físico e tridimensional. Os primeiros registros indicam que o uso das maquetes começou ainda na antiguidade. Elas eram empregadas pelos egípcios, gregos e romanos e com o tempo as técnicas de construção foram se tornando mais sofisticadas. No século XVII, as maquetes eram também chamadas de « mapas de relevo », elas eram encomendadas pelo ministro da guerra, Louvois, para oferecer ao rei Louis XIV uma visão global das cidades fortificadas que serviam para defender o reino. Consideradas como instrumento de trabalho de uso estratégico, elas proporcionavam uma visão completa e imediata do território, permitindo a percepção dos pontos fracos das fortificações, o planejamento para melhorias a serem feitas e também a preparação das operações de ataque ao inimigo. Assim, os primeiros mapas de relevo eram confeccionados no local exato das futuras construções, sendo produzidos por engenheiros militares, geógrafos, topógrafos e artesãos que trabalhavam no canteiro de obras. As formas e representações urbanas eram então frequentemente simplificadas. Na exposição propriamente dita, no que diz respeito à escolha da escala das maquetes, fui buscar inspiração nos pássaros e pilotos de avião. Eles possuem uma vista privilegiada sobre as cidades e sobre os monumentos góticos, quase sempre numa escala reduzida porque eles contemplam tudo de uma grande altitude. Atualmente, a ferramenta Google Earth nos dá a mesma condição. O objetivo desta exposição é de oferecer ao público um ângulo de visão diferente sobre estes monumentos sagrados, já que, quando em uma visita ao próprio local, somos geralmente limitados a observar somente as fachadas e o interior dos edifícios. Através de 44 maquetes de edifícios cuidadosamente escolhidos, esta exposição oferece uma análise das origens e da evolução do estilo gótico em 13 países europeus. Todos os monumentos são representados na mesma escala de 1/500 e os materiais usados na elaboração das maquetes são o papel, madeira, poliestireno, tinta acrílica e musgo verde. O cinza foi a cor escolhida para colorir as maquetes, por ser uma cor neutra e também por se aproximar da cor da pedra, permitindo assim a observação dos volumes através da variação da incidência de luz do ambiente. Alguns dos elementos típicos do estilo gótico tiveram de ser adaptados por causa da pequena escala que foi escolhida. O trabalho então se transformou num laboratório de tentativas a fim de encontrar a técnica mais adaptada para a confecção de cada maquete e dos seus respectivos detalhes. O mundo gótico (século XIII) Mapa da Europa gótica. O surgimento das cruzadas proporcionaram intensas trocas comerciais e culturais entre o mundo ocidental e o mundo oriental. Os ocidentais comercializavam madeira, cereais e peles de animais; os orientais vendiam seda, especiarias, pedras preciosas, armas elaboradas, óleos e frutas exóticas. Grandes vias de comunicação se construíram na Europa, como os corredores rodaniano e renaniano, e as cidades tornaram-se as primeiras a se beneficiar do surgimento de uma intensa atividade econômica. Os servos abandonaram o meio rural e se instalaram nos centros urbanos, dando origem às várias corporações que contribuíram mais tarde para o nascimento da chamada burguesia. A arquitetura gótica profana - ou seja, a arquitetura civil e militar – se enriquece e se afirma, ganhando mais destaque nas cidades; por outro lado, as catedrais, símbolo do poder cristão, tornam-se o emblema da prosperidade material da localidade em que elas se situam. As catedrais são lugares essenciais para o reunião das comunidades cristãs. À primeira vista, esses templos parecem ser edificados num espírito harmonia entre todos (clero, nobreza e os servos). Entretanto, nos seus interiores sagrados organiza-se uma estrutura extremamente dividida, na qual um lugar específico é atribuído aos indivíduos de cada classe social. « A catedral gótica é bem mais do que um monumento: ela é uma manifestação espiritual, um impulso místico. Ela representa um verdadeiro manifesto político » (Claude Weill – jornalista e escritor) A arquitetura religiosa, no entanto, torna-se o principal meio de expressão da época medieval. Apesar de um verdadeiro esforço racional para compreender os diversos fenômenos da natureza, tudo estava subordinado aos interesses da Igreja. A representação plástica do Juízo final, exposta em vários portais das fachadas principais dos templos, tem como objetivo influenciar e lembrar aos fiéis os caminhos da salvação divina, que leva ao paraíso, e o da condenação divina, que leva ao inferno. Detalhe do Portal do Juizo final - Catedral de Notre-Dame de Paris, França. A visão é um sentido predominante nos homens e mulheres medievais. Uma civilização observadora nasce no ceio de uma sociedade em que as esculturas são policromadas e as catedrais são pintadas tanto no interior quanto no exterior. A Idade Média é, portanto, um mundo de imagens caloridas. « Para além da beleza, do monumentalismo e do requinte da sua arquitetura, é admirável que a sua forma acabe por não ofuscar em nada a sua função » (John Ruskin - escritor e crítico artístico) Simbolicamente, a catedral representa o reino de Deus na terra. Ela encarna, na sua arquitetura, a Jerusalém da visão profética da bíblia sagrada, marcando assim a união ideal entre o espiritual e o sagrado. Esses monumentos são como faróis que iluminam o horizonte para guiar os fiéis em direção à luz divina. A planta de uma catedral gótica é geralmente concebida na forma de uma cruz latina (crucifixo): a leste, o coro mostrando a direção que leva à Jerusalém celestial; a oeste, a nave, e perpendicular a este eixo, o transepto. A procura pela luz em todas as suas formas e a desmaterialização do espaço são a grande razão da aventura gótica. Coro da catedral de Notre-Dame de Laon, França. O estilo gótico rompe com o estilo românico e parte à procura de novas técnicas construtivas (abóbadas, arcobotantes e arcos ogivais), e uma nova arquitetura, mais leve, mais verticalizada e mais luminosa, vai dominar os séculos XII, XIII, XIV e XV. Ela vai influenciar todas as expressões artísticas (escultura, vitral, iluminura e ourivesaria), para finalmente reinventar uma nova técnica de pintura. As abóbadas, que surgiram na região da Borgonha, são o resultado de uma evolução técnica na procura por mais estabilidade. Com o seu desenvolvimento e com a generalização do seu emprego no século XIII, os suportes tornam-se mais esbeltos, os muros ficam mais altos e grandes vãos se abrem, dando espaço para imensas janelas na forma de arcos ogivais, os quais são todos decorados de vitrais, permitindo assim a entrada gloriosa da luz no interior dos edifícios. Os arcobotantes, provenientes da região da Normandia, têm a mesma função dos contrafortes da arquitetura românica. Eles transportam a carga exercida pelas abóbadas sobre os muros, garantindo um suporte complexo e eficaz contra as catástrofes naturais e humanas. Segundo as últimas descobertas, o emprego dos arcobotantes não era sistemático, e várias catedrais foram construídas sem arcobotantes, os quais foram incorporados aos edifícios tempos depois devido à necessidade de resolver problemas estruturais. « Toda catedral gótica carrega em si o sistema feudal como um todo com sua teocracia, seu misticismo e seu ascetismo. Em suma, ela é o reflexo de uma nova alma humana » (Moisseï lakovlévitch Guinzbourg – arquiteto) A utilização da água como principal fonte de energia contribuiu para o avanço do canteiro de obras, permitindo, assim, o desenvolvimento da produção em série que conferia um efeito estético mais homogêneo ao edifício. A caderneta de anotações de Villard de Honnecourt, atualmente conservada na biblioteca nacional da França, é considerada como a fonte mais preciosa relativa às técnicas de construção da época. As unidades de medida medievais mais comumente empregadas eram o pé-do-rei e o pé romano, que correspondiam ao comprimento de um pé humano, ou seja, aproximadamente 29,5 centímetros. A localização de uma catedral está diretamente ligada à proximidade de uma pedreira de calcário. Conclui-se, portanto, que cada monumento carrega as características geológicas da sua própria região. A consagração do coro da abadia de Saint-Denis no ano de 1140 foi essencial para o desenvolvimento do estilo gótico. O rei Louis VII e os bispos de várias dioceses do reino da França foram convidados pelo abade Suger, na época bispo de Saint-Denis, para participarem da cerimônia. Eles não esperaram muito tempo para começar em seus templos as modificações para adotar o novo estilo. Os canteiros de obras de novos edifícios góticos se multiplicaram e muitas construções monumentais se ergueram, cada vez mais altas. Num período de apenas dois séculos, estima-se que foram extraídas das pedreiras francesas mais pedra do que durante três mil anos de história do Egito. « As catedrais góticas não são somente os mais belos elementos ornamentais da nossa arte, mas os únicos que mantiveram uma ligação direta com o objetivo pelo qual elas foram construídas » (Marcel Proust - escritor) Portal da fachada norte do transepto - Basílica e catedral de Saint-Denis na região de Île-de-France, França. A arte gótica nasceu na região de Île-de-France, e foi chamada desde o seu nascimento de « OPUS FRANCIGENUM », ou arte francesa. O termo atualmente utilizado chamado « gótico » apereceu somente no século XVI, e foi uma invenção do pintor, arquiteto e escritor florentino Giorgio Vasari, discípulo de Michelangelo e responsável pelas publicações que fundaram a história da arte. Vasari tratava a arte gótica com indiferença e a considerava como grosseira e confusa, sem nenhum censo de proporção e de medida. Ele atribuía esse período da Idade Média aos Goths, povo bárbaro que habitava o norte da Europa. Tal julgamento durou até o final do século XVIII, época em que alguns autores românticos, como Victor Hugo por exemplo, ressuscitaram a arte gótica e criaram o movimento artístico e arquitetônico chamado Neogótico. « No processo de edificação de uma catedral, os componentes nórdicos oferecem ao monumento sua estrutura e suas técnicas de construção, as quais são, em alguma medida, o esqueleto do edifício. O componente céltico doa sua poesia. O componente latino oferece sua plástica, sua aparência humana » (Hans Sedlmayr – historiador) O estilo gótico se divide em três grandes fases: O gótico primitivo: fase que se inicia com a abertura do canteiro de obras da abadia de Saint-Denis (entre 1130 e 1135) e termina com a abertura do canteiro de obras da catedral de Chartres (1195). O gótico clássico: fase compreendida entre os séculos XIII e XIV. A construção da catedral de Chartres marca o início do classicismo gótico e a planta de Chartres será o modelo adotado pela grande maioria das catedrais do continente europeu: uma nave central coberta por abóbadas e acompanhada de duas outras naves colaterais; um transepto igualmente composto por uma nave central e acompanhado por duas naves colaterais; um duplo deambulatório cercado por cinco capelas radiantes; a divisão em andares permitindo alcançar uma grande altura no interior do edifício. O gótico flamejante (flamboyant): fase que se inicia no século XV e vai até o início do século XVI. O termo « flamejante » foi cunhado pelo historiador e arqueólogo Arcisse Caumont no século XIX. A fase chamada de gótico flamejante é caracterizada por um jogo complexo de curvas, evocando a imagem de uma chama, a decoração se renova e se torna exuberante, e em alguns casos se apresenta mesmo sobrecarregada. No século XV, uma boa parte das catedrais já estavam na fase final de construção e o gótico flamejante se dissemina rapidamente por toda a Europa, sobretudo na península ibérica, na Itália, na Alemanha e na Inglaterra. A expansão do estilo gótico na Europa Desde o início do século XIII, o esplendor das catedrais góticas da região de Île de France inspirava os arquitetos das outras nações européias e o estilo gótico vai se enraizar por todo o mundo ocidental cristão. Cada país vai se apropriar do estilo de maneira particular e assimilá-lo à arquitetura e às tradições locais. Na exposição, cada maquete estará acompanhada de um texto. No conteúdo desses textos constarão a história do monumento, alguns dados técnicos, as curiosidades e o contexto sociocultural que marcou a época da construção. Características do estilo gótico na Inglaterra Os interiores das catedrais inglesas não são tão elevados como os da França, entretanto aquelas catedrais possuem uma área construída muito maior. Os portais não são mais carregados de iconografia, mas a fachada como um todo se transforma num grande tapete decorado. Lugar de encontro do cabido (conjunto de cônegos de uma igreja catedral ou colegiada) e da comunidade de monges, as salas capitulares eram construídas de forma requintada. Do exterior, esses edifícios são essencialmente imponentes e se caracterizam como uma construção à parte. A terminologia do estilo gótico inglês foi fixada em 1817 pelo arquiteto Thomas Rickman na sua publicação An attempt to discriminate the architectural styles of English Architecture. Ele é dividido tradicionalmente em três fases: Early english: entre 1170 e 1250. Este período corresponde à fase primitiva da gótico inglês. Seu surgimento se dá a partir da construção do coro da catedral de Canterbury. Nesta primeira fase, herdeira direta da arquitetura Anglo-Normanda, solicitavase ainda a vinda de arquitetos franceses para o desenho das plantas dos edifícios. Decorated english: entre 1250 e 1350. Corresponde ao período clássico do gótico inglês. O estilo « decorativo » inova, como seu próprio nome sugere, no sentido em que todos os espaços disponíveis são decorados. As screen façades (fachadas-telão) aparecem nesta fase criando assim uma identidade decorativa própria do gótico inglês. Perpendicular english: entre 1350 e 1530. Esta fase é marcada pela multiplicação do cruzamento de linhas verticais e horizontais. Percebe-se uma queda nas construções desse período devido ao surto da grande peste e ao surgimento do Anglicanismo, além da eclosão de várias guerras civis. O período perpendicular do gótico inglês termina com o aparecimento do Renascimento na Inglaterra. O fim de estilo gótico Com a redescoberta da antiguidade e com o surgimento de novos tratados de estética, é na Itália do outro lado dos Alpes, que começam a se manifestar os primeiros sinais de um novo movimento artístico e arquitetônico. O pensamento não é mais a única projeção da vontade divina, ele é agora influenciado por uma nova exaltação diante da condição terrena. Assim, o período gótico desaparece lentamente no início do século XVI para ceder seu lugar ao Renascimento. Cupola de Filippo Brunelleschi - Catedral de Santa Maria del Fiore de Florença, Italia. « Não há um único componente da Idade Média que não satisfaça, por meio de uma das suas características ao menos, as definições que hoje chamamos de Renascimento » (Johan Huizinga - historiador) Orientação bibliográfica : LE GOFF, Jacques. Un Moyen Âge en images, France, 2012. GUINZBOURG, Moisseï lakovlévitch. Le style et l’époque, Russie, 1924. PASTOUREAU, Michel. Une histoire symbolique du Moyen Âge occidental, France 2004. PASTOUREAU, Michel et SIMONNET, Dominique. Le petit livre des couleurs, France 2005. DUBY, Georges. Art et société au Moyen Âge, France 1995. HUIZINGA, Johan. L’automne du Moyen Âge, Pays-bas 1919. GOUGUENHEIM, Sylvain. 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Índice dos monumentos religiosos góticos apresentados na exposição Na França: 01 - Basílica e catedral de Saint-Denis 27 - Catedral de Antuérpia 02 - Catedral de Laon 28 - Catedral de Bruxelas 03 - Catedral de Paris 04 - Santa Capela de Paris Na Espanha: 05 - Catedral de Lyon 29 - Catedral de Burgos 06 - Catedral de Rouen 30 - Catedral de León 07 - Catedral de Albi 31 - Catedral de Palma de Maiorca 08 - Catedral de Bordeaux 32 - Catedral de Barcelona 09 - Catedral de Chartres 33 - Catedral de Sevilha 10 - Catedral de Reims 11 - Catedral de Amiens Na Inglaterra: 12 - Catedral de Bourges 34 - Catedral de Canterbury 13 - Catedral de Strasbourg 35 - Catedral de Lincoln 14 - Catedral de Beauvais 36 - Catedral de Wells 15 - Abadia do Monte Saint-Michel 37 - Catedral de Salisbury 38 - Abadia de Westminster de Londres Na Suíça: 16 - Catedral de Lausana Na Áustria: 17 - Catedral de Basileia 39 - Catedral de Viena 18 - Catedral de Friburgo 19 - Colegiada de Berna Na República Tcheca: 40 - Catedral de Praga Na Itália: 20 - Catedral de Siena Na Suécia: 21 - Catedral de Florença 41 - Catedral de Uppsala 22 - Catedral de Milão Na Noruega: Na Alemanha: 42 - Catedral de Trondheim 23 - Catedral de Aachen (Aix-la-Chapelle) 24 - Catedral de Colônia Na Polônia: 25 - Catedral de Ulm 43 - Igreja paroquial de Gdańsk Na Bélgica: Em Portugal: 26 - Catedral de Tournai 44 - Mosteiro de Batalha
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