08 - Trabalhadores da Unesp/Araraquara
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08 - Trabalhadores da Unesp/Araraquara
Página 8 A sucessão para reitor em debate MARCOS MACARI reestruturação de provimento efetivo e de confiança, definição de novos critérios para a hierarquização e agrupamento de funções que possuem as mesmas atribuições e nomenclaturas diferentes; revisão dos perfis ocupacionais para permitir maiores opções de envolvimento para o servidor e maior flexibilidade na gestão de recursos humanos; revisão do Plano de Carreira para viabilizar seus instrumentos (acesso, promoção e progressão), no que se refere à legalidade, critérios e previsão orçamentária. Por outro lado, é preciso reconhecer que há muito esforço a ser feito na capacitação/formação dos servidores, na desburocratização e no uso de tecnologias informacionais que podem responder a alguns problemas de curto e médio. ? O que defende em relação às fundações que atuam na Unesp (há, pelo menos, uma em cada unidade)? Macari: As fundações locais surgiram por conta da inoperância da Fundunesp em criar escritórios regionais. As fundações são instrumentos viabilizadores de projetos, por meio de seus instrumentos técnico-burocráticos, mais rápidos e ágeis. Devemos manter parcerias com Fundações de Apoio para o desenvolvimento de iniciativas de interesse geral da Universidade ou para a constituição de um instrumento destinado a fortalecer a ponte Universidade-sociedade, guardando estrita observância dos marcos legais estabelecidos pelo Conselho Universitário e conferindo ampla visibilidade às ações daí decorrentes. ? ? Atualmente, muitos funcionários são contratados pelas fundações para atuar na Universidade, ocupando postos de trabalho que deveriam ser preenchidos a partir de concurso público. Como vê essa questão? Macari: Trata-se de uma questão que precisa ser enfrentada imediatamente. As contratações realizadas por meio das fundações para atendimento das demandas funcionais da Unesp devem ser circunstanciais, quando tratar-se da tramitação de processo de concurso público, ou por tempo determinado, quando da vigência de um projeto e ou convênio, essas últimas essencialmente auto-sustentáveis. O que defende em relação à assistência estudantil? Macari: Propugnamos que sejam fortalecidos os ins- trumentos de apoio ao estudante desprovido de renda mínima e de suporte financeiro familiar para manter-se na Universidade. No nosso entendimento, tais instrumentos deverão ter como premissa o envolvimento dos alunos em atividades acadêmicas, sejam elas de extensão, de pesquisa, de monitorias, ou de apoio institucional. Nesse sentido, envidaremos esforços para a implementação de um Programa da Unesp voltado aos alunos de graduação nos moldes do PET Programa Especial de Treinamento. ? Qual é a sua posição quanto à construção do Campus Barra Funda? Macari: Seria de todo oportuno. Vejo-a como uma iniciativa de fortalecimento institucional da Universidade na capital, como uma forma de ampliar nossos espaços de formação e de atuação política, científica e tecnológica. Mas creio que a Unesp saberá o momento certo de viabilizá-la. As contratações realizadas por meio das fundações para atendimento das demandas funcionais da Unesp devem ser circunstanciais. Qual é a sua posição quanto ao aluguel pago pelo prédio da reitoria? Tem alguma proposta em relação à reitoria da Unesp? Macari: É preciso buscar alternativas mais racionais para esse tipo de despesa, tanto do ponto de vista de locação como da instalação em um prédio próprio da Unesp. No próximo exercício, serão utilizados cerca de R$ 2,8 milhões no aluguel do prédio da reitoria. Isso exige uma estratégia de, planejamento. Duas alternativas se apresentam: a construção na Barra Funda e a ocupação de prédios públicos, tendo em vista a política de revitalização da área central da capital. Vamos discutir alternativas nos órgãos colegiados, CO e CADE, sobretudo. ? ? ? ? Com qual número de assessores pretende administrar a Universidade? Macari: O número atual de assessores na reitoria é excessivo. É preciso ter clareza sobre o que fazem, qual seu perfil de qualificação e como contribuem para com a Universidade. Uma proposta é solicitar o referendo do número e do tipo de função aos órgãos colegiados. Isso trará maior transparência e legitimidade às indicações. Qual é seu plano de gestão para o MAIS UNESP/PGST/UNAMOS? Como fica a situação dos subsídios aplicados ao MAIS UNESP (o senhor pretende manter o plano como está?)? Macari: Precisamos pensar em um modelo de gestão mais eficiente. Reconhecemos que o Mais Unesp atendeu a um antigo anseio dos servidores técnico-administrativos e docentes. Vamos solicitar análises de gestão, custos e formas de atuação desses programas, visando aprimorá-los. Como pretende agir em relação ao Plano de Carreira dos servidores técnico-administrativos? Atualmente, a transposição e o acesso estão proibidos e, inclusive, há uma interposição do CRH, para que, na análise de mérito, não seja aplicado o “Superou o Esperado” para nenhum servidor. Como o senhor avalia isso? Em sua gestão, como ficaria o ADP? O senhor pretende incorporar aos salários os valores devidos até agora, por conta da aplicação anterior do Plano? Macari: Existe muito esforço dos servidores técnico-administrativos da Unesp na Estruturação do Plano de Carreira. No entanto, ele precisa ser alterado de forma a permitir maior aproveitamento das potencialidades funcionais do servidor. Uma alteração no Plano é fundamental, objetivando estabelecer funções mais gerais e que apontem para os avanços horizontais e verticais, viabilizando o instrumento de acesso. No que se refere ao ADP, trata-se de uma experiência que precisa ser valorizada e avaliada constantemente. Todo processo de avaliação apresenta dificuldades de internalização pela comunidade. Estamos superando algumas fases e precisamos avançar em outras, como na garantia de critérios mais objetivos de avaliação e na possibilidade de termos indicadores de qualidade dos usuários dos serviços. O sistema de Avaliação Institucional, realizado pelo GRAUCPA, por exemplo, pode e deve ser incorporado como instrumento de suporte ao ADP. Sindicato dos Tr abalhadores da ntes da Unesp Associação dos Doce al Adunesp Seção Sindic , Sueli Guadelupe de Lima do Prado Jr. (presidente) ia Diretoria: Milton Vieira tos (secretário-geral), Mar , Rubens Pereira dos San nte) iroside -pre (vice ça Mendon aldo Gradella Jr. (tesoure Osv ria), retá -sec (vice anaka Aparecida Segatto Mur Hott (vice-tesoureiro). geral), Marcelo Batista 80. ar, SP. Fone (11) 3242-70 Praça da Sé, 108, 3º and [email protected] adu ail: E-m .br .org Site: www.adunesp Unesp Coordenadores Po Diretoria Colegiad líticos: (T) Luiz Ca a Botucatu/FCA. Co rlos de Freitas Me ordenadores Admin lo – Botucatu/FM e (S) Nelson Semiã istrativos: (T) Olg Cínara Maria Siq a Conceição Fer ueira Rovai – Rio o da Silva – reira dos Santos Claro/IB. Coordena – S.J.Rio Preto/I – São Paulo/IA e dores de Finanças: BILCE e (S) Maria (S) (T) João Carlos Ca Clara Pinheiro Ma Cesar Ferraz – Ba margo de Oliveira noel – Botucatu uru/FC e (S) Rosan /FM. Coordenador Wagner Alexandre a Ap. Bicudo da es de Saúde: (T) Silva – Botucatu – Araçatuba/FO Flá vio /IB. Coordenador e (S) Alberto de (T) Maria José Ma Souza – Bauru/FC es Jurídicos: (T) noel – Assis/FCL. . Coordenadora de Coordenadores de Batista – S.J.Camp For ma Imprensa e Comu ção e Cultura: os/FO e (S) Alice nicação: (T) Maria da Silva Leite Vie Regina Brauna Maria Pedroso Du ira – Marília/FFC. arte – Assis/FCL Coordenadores de e (S) Lourdes R.M Aposentados: (T) .Pereira – Botuc atu/FM. Alameda Santos, 647 J. Paulista (SP ). Fone: (11)- 325 2-0398. Sub-sede E-mail: sintunesp Botucatu: (14) 388 @uol.com.br - Sit 2-8826. e: http://sites.uol.co m.br/sintunesp/ Jorn. resp.: Bahiji Haje
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