3º Produto_Saquarema_1012_R1
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EL LABOR RAÇÃO O DE E ESTUD DOS E PROJE P ETOS PARA P AR CON NSECUÇÃO D DO PLA ANO MUNICI M IPAL DE D R Sà O PR EL IM IN S SANEA AMENTO BÁ ÁSICO DE SA AQUAR REMA - RJ VE P PRODU UTO 3 Carracterizzação do Município o 1 1.ª Rev visão FE EVEREIRO O/2.013 I GO OVERNO O DO ES STADO DO RIO O DE JA ANEIRO Sérg gio Cabrall Filho Gove ernador Luis s Fernando o Pezão Vice e-Governad dor SEC CRETARIA A DE ESTA ADO DO A AMBIENTE E (SEA) EL IM IN Luizz Firmino Martins M Pe ereira Subssecretário Executivo AR Carllos Minc Secrretário INST TITUTO ES STADUAL L DO AMB IENTE (IN NEA) Denise Marça al Rambald di Vice e-Presidentte PR Mariilene Ram mos Pressidente R Sà O DIRE ETORIA DE D GESTÃO DAS ÁG GUAS E DO O TERRITÓRIO (DIG GAT) Rosa Maria Fo ormiga Jo ohnsson Direttora DIRE ETORIA DE D INFORM MAÇÃO E MONITOR RAMENTO O AMBIENT TAL (DIMA AM) Carllos Alberto o Fonteles s de Souzza Direttor VE ETORIA DE D BIODIVERSIDADE AS PROTEGIDAS (DIIBAP) DIRE E E ÁREA And dré Ilha Direttor DIRE ETORIA DE D LICENC CIAMENTO O AMBIENT TAL (DILA AM) Ana Cristina Henney H Direttora DIRE ETORIA DE D RECUP PERAÇÃO AMBIENT TAL (DIRAM M) Luizz Manoel de d Figueire edo Jordã ão Direttor DIRE ETORIA DE D ADMINISTRAÇÃO O E FINAN NÇAS (DIAFI) José é Marcos Soares Re eis Direttor II SUP PERVISÃO O E FISCALIZAÇÃO Rosa Maria Fo ormiga Jo ohnsson Direttora de Ge estão das Águas Á e do o Território o / Inea Victor Zveibil Supe erintenden nte de Polítticas de Sa aneamento o / SEA AR Lore ena Costa a Procópio o Enge enheira Sa anitarista VE R Sà O PR EL IM IN Túlio o Vagner dos Santo os Vicente e Supe erintenden nte da Supe erintendên ncia Region nal Lagos São João - SUPLAJ III PR REFEITU URA MU UNICIPA AL DE SAQUA S AREMA CNPJJ: 32.147.6 670/0001-2 21 Rua R Corone el Madureirra, n.º 77 - Centro CE EP: 28.990 0-000 ● Sa aquarema (RJ) ● Te el.: (22) 26551-2254 AR SE ECRETA ARIAS ENVOLV E VIDAS VE R Sà O PR EL IM IN (Aguard dando Nomeaç N ção) IV CO ONSULT TORA CONTRA C ATADA SEREN NCO SER RVIÇOS D DE ENGE ENHARIA A CONSU ULTIVA Ltda L EQ QUIPE TÉ ÉCNICA AR CNPJ: 75.091.07 74/0001-8 80 - CREA A (PR): 55 571 Av. Sete de S Setembro, n.º 3.566 6, Centro CEP.: 80 .250-210 - Curitiba (PR) Te l.: (41) 3233-9519 Website e: www.se erenco.com m.br EL IM IN o Obladen n Eng.º Sênior: Nicolau Leopoldo nador e Esspecialista a em Resíduos Sóllidos Coorden Eng.º Sê ênior: Jeffferson Renato Teixeira Rib beiro Ressponsáve el técnico PR Eng g.º Sêniorr: Paulo Roberto R Wielewski W i Esp pecialista em e Abaste ecimento de Água e Esgotam mento Sanitário Eng.ºº Sênior: Luiz Carlos Paes de Barro os alista em Drenagem m Urbana a Especia R Sà O En ng.ª Plena a: Carolin ne Surian Ribeiro Profis ssional Ple eno Especialista em m Meio Am mbiente VE Tecnó ólogo Ple eno: Brun no Passos s de Abre eu Profis ssional Ple eno Especialista em m Meio Am mbiente Eng.º M arcos Mo oisés Weiigert Profissio onal Pleno o En ng.º Gusttavo José é Sartori Passos P Profissio onal Júnio or Eng.º Tá ássio Barbosa da Silva S Profissio onal Pleno o Eng.ª: Ke elly Rons sani de Ba arros Espec ialista em Resíduos s Sólidos V Eng.º: Luizz Guilherrme Grein n Vieira Espec ialista em Resíduos s Sólidos a Schaedler Eng.ª:: Mariana Espec ialista em Resíduos s Sólidos Economis E sta: Nilva a Alves Ribeiro AR Advogado A o: Tiago José J Alex xandre Advogado A o: Fabian no Elias Soares S EL IM IN Publicitário o: Mauro Brustolin B Iplinski Especialista em Mobilização Social Proffissional E Pu ublicitário o: Dante Mohamed M d Correa Proffissional E Especialista em Mobilização Social PR Publicitár P rio: Bruno o Lissa Tiepolo Proffissional E Especialista em Mobilização Social VE R Sà O Eng g.º: Cláud dio Luiz Geromel G Barretto Proffissional E Especialista em Mobilização Social VI SUMÁR RIO GLOS SSÁRIO ......................................................................................................... .................................... X X APRE ESENTAÇÃO O ................................................................................................ ................................... XI DESCRIÇ ÇÃO SUCINT TA DO MUN NICÍPIO............................................... .................................. 12 2 1.1 CARACT TERÍSTICAS............................................................................... .................................. 12 2 1.2 SISTEMA AS PÚBLICO OS EXISTEN NTES .................................................. .................................. 32 2 1.3 EDUCAÇ ÇÃO ............................................................................................ .................................. 33 3 1.4 SAÚDE ..................................................................................................... .................................. 41 1.5 RECURS SOS HÍDRICOS ......................................................................... .................................. 54 4 1.6 ÁREAS SUJEITAS S A ESPECIAL PROTEÇÃO O AMBIENTA AL ................ .................................. 67 7 1.7 UNIDADE ES DE CONS SERVAÇÃO O .......................................................... .................................. 67 7 1.8 ZONEAM MENTO URBANO....................................................................... .................................. 73 3 1.9 USO e OCUPAÇÃO O DO D SOLO............................................................... .................................. 75 5 1.10 ASPECTOS FUNDIÁ ÁRIOS...................................................................... .................................. 77 7 1.11 ÔNIO HISTÓ ÓRICO, CULT TURAL E AR RQUEOLÓG GICO ............ .................................. 83 3 PATRIMÔ EL IM IN AR 1. S TOMBADO OS LOCALIZ ZADOS NO M MUNICÍPIO ........................................ .................................. 83 3 BENS ENERGIA A ELÉTRICA A.............................................................................. .................................. 92 2 1.13 SISTEMA A VIÁRIO ................................................................................... .................................. 93 3 1.14 TRANSP PORTES ..................................................................................... .................................. 95 5 1.15 COMUNICAÇÕES ................................................................................... .................................. 99 9 1.16 CA ECONÔM MICA........................................................................ .................................. 99 9 DINÂMIC 1.17 SETOR INDUSTRIAL L.............................................................................. ................................ 101 1.18 ÇÃO RURAL .............................................................................. ................................ 103 3 PRODUÇ 1.19 PESCA ..................................................................................................... ................................ 110 0 1.20 POTENC CIALIDADE TURÍSTICA T ............................................................. ................................ 112 2 1.21 ATRATIV VOS TURÍST TICOS ..................................................................... ................................ 114 4 2. INDICAD DORES EPID DEMIOLÓGIC COS, SANIT TÁRIOS E SO OCIOECONÔ ÔMICOS .................. 117 7 2.1 INDICAD DORES EPID DEMIOLÓGIC COS ................................................... ................................ 118 8 2.2 INDICAD DORES SANIITÁRIOS................................................................. ................................ 123 3 2.3 INDICAD DORES SOCIOECONÔM MICOS ................................................. ................................ 132 2 VE R Sà O PR 1.12 VII LIS STA DE FIIGURAS Figurra 1 - Localizzação do Mun nicípio .................................................................... .................................. 13 3 Figurra 2 - Macrozzoneamento ............................................................................... .................................. 15 5 Figurra 3 - Clima ..................................................................................................... .................................. 27 7 Figurra 4 - Gráfico o: Formação dos professo ores – Crech he e Pré-escola – Rede m municipal – 2010 2 ....... 35 5 Figurra 5 - Formaçção dos profe essores – En nsino Fundamental – Rede pública – 2010......................... 37 7 Figurra 6 - Formaçção dos profe essores – En nsino Médio – Rede pública – 2010 .. .................................. 39 9 AR Figurra 7 - Mapa das d Regiões Hidrográfica as do Estado o do Rio de Janeiro ......... .................................. 54 4 Figurra 8 - Divisão o dos Subcom mitês....................................................................... .................................. 55 5 Figurra 9 - Mapa das d Regiões Hidrográfica as Lagos São o João ............................ .................................. 57 7 EL IM IN Figurra 10 - Comp plexo Laguna ar da Lagoa d de Saquarem ma ................................... .................................. 65 5 Figurra 11 - Parqu ue do Sol .................................................................................... .................................. 68 8 Figurra 12 - APA Massambaba M a ............................................................................. .................................. 71 Figurra 13 - Áreass de Atuação o das Empressas do Setorr Energético .................... .................................. 93 3 Figurra 14 - Localiização das principais p esttradas existe entes no mun nicípio de Saaquarema ................... 96 6 VE R Sà O PR Figurra 15 - Morta alidade Propo orcional ................................................................... ................................ 121 VIII LIS STA DE TA ABELAS Tabe ela 1 - Distâncias de Saqu uarema aos municípios limítrofes ......................... .................................. 12 2 ela 2 - Evoluçção Populacional (Saqua arema)................................................. .................................. 16 6 Tabe Tabe ela 3 - Popula ação por Disttrito ......................................................................... .................................. 17 7 ela 4 - Infraesstrutura do Município M ................................................................. .................................. 33 3 Tabe Tabe ela 5 - Uds esscolares, pro ofessores, ma atrículas e in ndicadores – Creche – Tootal – 2005 a 2010 .... 34 4 ela 6 - Uds esscolares, pro ofessores, ma atrículas e in ndicadores – Pré-escola – Total – 200 05 a 201034 4 Tabe AR Tabe ela 7 - Uds esscol., prof., matrículas m e iindicadores – Ensino Fun ndamental – Total – 2005 a 2010 35 5 ela 8 - Unidades escolare es, professorres, matrícullas e indicad dores – Ensinno Fundame ental – Rede e Tabe estad dual – 2005 a 2010 ........................................................................................ .................................. 36 6 EL IM IN Tabe ela 9 - Unidades escolare es, professorres, matrícullas e indicad dores – Ensinno Fundame ental – Rede e municcipal – 2005 a 2010 ...................................................................................... .................................. 36 6 Tabe ela 10 - Unida ades escolarres, professo ores, matrícu ulas e indicad dores – Ensi no Médio – Total T – 2005 5 a 201 10.................................................................................................................... .................................. 38 8 Tabe ela 11 - Unidades escolares, professsores, matrículas e ind dicadores – Ensino Mé édio – Rede e estad dual – 2005 a 2010 ........................................................................................ .................................. 38 8 Tabe ela 12 - Estab belecimentos s por tipo – M Município – Dez D 2010......................... .................................. 48 8 PR Tabe ela 13 - Principais Regiõe es Hidrográficcas ..................................................... .................................. 56 6 Tabe ela 14 - Sínte ese Informativ va ........................................................................... .................................. 58 8 ela 15 - Lagoa as de Saqua arema ...................................................................... .................................. 64 4 Tabe R Sà O ela 16 - Indússtrias ........................................................................................... ................................ 102 2 Tabe ela 17 - Morta alidade Propo orcional (%) por Faixa Ettária ................................ ................................ 120 0 Tabe ela 18 - Outro os Indicadore es de Mortaliidade (Núme ero) ................................. ................................ 122 2 Tabe ela 19 - Distribuição Perce entual das in nternações (% %) por Grupo o de Causass e Faixas Ettárias .... 123 3 Tabe ela 20 - Dado os relacionad dos ao Serviçço de Abaste ecimento de Água ........... ................................ 125 5 Tabe ela 21 - Dado os relacionad dos ao Serviçço de Esgota amento Sanittário............. ................................ 127 7 Tabe VE ela 22 - Índice e de Tratame ento ........................................................................ ................................ 128 8 Tabe ela 23 - IDH ..................................................................................................... ................................ 133 3 Tabe ela 24 - Posiçção Ranking IDH ........................................................................ ................................ 134 4 Tabe ela 25 - PIB...................................................................................................... ................................ 135 5 Tabe IX GLO OSSÁRIO SEA A - SECRETARIA DE E ESTADO O DO AMBIIENTE INEA A - INSTIT TUTO ESTA ADUAL DO O AMBIEN NTE PMS SB - PLANO MUNICIIPAL DE S SANEAMENTO BÁSICO AR PMG GIRS - PLANO P MUNICIPAL M L DE GE ESTÃO IN NTEGRAD DA DE RESÍDUOS R S RH - REGIÃO HIDROGR RÁFICA EL IM IN SÓL LIDOS CILS SJ - CONS SÓRCIO IN NTERMUN NICIPAL LA AGOS SÃO O JOÃO IBGE E - INSTIT TUTO BRA ASILEIRO D DE GEOGRAFIA E ESTATÍST E TICA SNIS S - SISTEM MA NACIO ONAL DE IN NFORMAÇ ÇÕES SOB BRE O SA ANEAMENT TO PR IDH - ÍNDICE DE DESEN NVOLVIME ENTO HUM MANO PIB - PRODUT TO INTERNO BRUT TO R Sà O S - RELAÇ ÇÃO ANUA AL DE INFO ORMAÇÕES SOCIA AIS RAIS APA A - ÁREA DE D PROTE EÇÃO AMB BIENTAL INMET - INSTITUTO NA ACIONAL D DE METEO OROLOGIA A VE RA - INSTITUTO NA ACIONAL D DE COLON NIZAÇÃO E REFORM MA AGRÁ ÁRIA INCR X APR RESENTAÇ ÇÃO O prresente relatório COM MPREEND DE o PROD DUTO 3 (C Caracterizaação do Município) M ) dos Estudos e Projetos s para Co onsecução o do Plano o de Saneeamento Básico B do o nicípio de Saquarema S a, localiza do no esta ado do Rio o de Jane iro, ABRA ANGENDO O Mun os S Serviços de d Abastecimento d de Água Potável, P de Esgotam mento San nitário, de e AR Dren nagem e Manejo M das s Águas Pl uviais Urb banas e de Limpeza U Urbana e Manejo M de e Resííduos Sólid dos. EL IM IN e foi elaborrado confo orme previ sto no Edital e Anex xos da Tom mada de Preços P TP P Este n.º 1 11/2011 do o Instituto Estadual d do Ambiente (INEA) e ao CON TRATO n.º 48/2012 2 VE R Sà O PR firma ado no dia 24 de Julh ho de 2012 2 entre o IN NEA e a em mpresa SE ERENCO. XI 1. D DESCRIÇà ÃO SUCINTA DO MU UNICÍPIO 1.1 ACTERÍST TICAS CARA 1.1.1 1 G Geográfica as AR O m município de d Saquarrema se lo ocaliza no Estado do d Rio de Janeiro, na n Região o Hidro ográfica (R RH) VI - La agos São JJoão, a um ma distância a de 100 (ccem) quilô ômetros da a área terrritorial de e EL IM IN capittal do estado, e Rio de Ja aneiro, e apresentta uma apro oximadame ente 353,5 57 km2, co orresponde ente a 7,0 02 % da áárea da Região R dass Baixxadas Litorrâneas. Os m municípioss limítrofes s são Rio Bonito, Arraruama e Maricá, toodos localizados no o PR estado do Rio o de Janeiro. As disstâncias en ntre o mun nicípio de Saquarem ma e seuss mun nicípios limítrofes estã ão evidencciadas na Tabela T 1. R Sà O Tabela 1 - Distâncias D d de Saquarem ma aos mun nicípios limíítrofes Distância (km) Rio B Bonito Araruuama Ma ricá 26 18 52 VE Mun icípio A alltitude do município o é ao Nívvel do Ma ar e possui as segguintes coo ordenadass geog gráficas: 22° 55’ 5 12″ de Latitude Sul; S 42° 30′ 3 37″ de Longitude Oeste. A Fig gura 1 dem monstra a localização l o do munic cípio no es stado do Riio de Jane eiro. 12 AR EL IM IN PR Figura 1 - Localizaçã ão do Munic cípio R Sà O Fo onte: Estudo o sobre inform mações socio oeconômicas s do municíp pio de Saquaarema elaborrado pelo SEBRAE/RJ, 2.011. Om mapa a seg guir (fonte: SERENC CO, 2.012) ilustra a RH R VI - Laagos São João, J com m VE desttaque para a o municíp pio de Saqu uarema. 13 790000,000000 Bom Jardim RH-VII RH-X Macaé e das Ostras Baía de Guanabara PR RH-VI Lagos São João R Sà O 7480000,000000 Rio Bonito Cabo Frio Armação dos Búzios Araruama Maricá 7470000,000000 Saquarema VE 7470000,000000 Iguaba Grande São Pedro da Aldeia 7460000,000000 Tanguá RH-VIII RJ RH-V RH-II RH-VI RH-I RH-I 7490000,000000 RH-V 7480000,000000 Silva Jardim RH-III 7500000,000000 EL IM IN Cachoeiras de Macacu RH-VII RH-IV 7510000,000000 Casimiro de Abreu AR Rio das Ostras 7500000,000000 7510000,000000 iabanha MG SP 7520000,000000 7520000,000000 RH-IV 7490000,000000 7530000,000000 7530000,000000 Macaé RH-VIII Itaboraí ES RH-IX Rio Dois Rios Nova Friburgo Teresópolis 7460000,000000 820000,000000 7540000,000000 760000,000000 7540000,000000 730000,000000 Arraial do Cabo Mapa de Localização Bacia Hidrográfica Lagos São João/RJ RH - VI Município de Saquarema Limite de Bacia Hidrográfica Limite Municipal Municípios RH-VI Parciais Municípios RH-VI Parciais 7450000,000000 7440000,000000 µ 730000,000000 760000,000000 790000,000000 820000,000000 Municípios da RH-VI Municípios fora da RH VI Municípios fora da RH VI 1:400.000 7440000,000000 7450000,000000 Municípios da RH-VI Projeção: WGS 1984 UTM Zone 23S. 1.1.1 1.1 Divisão Territtorial 1.º Distrito D – Se ede 2.º Distrito D – Ba acaxá 3.º Distrito D – Sa ampaio Co orreia VE R Sà O PR EL IM IN A Fig gura 2 dem monstra a divisão d terrritorial de Saquarem S a. AR O município é divido em três distrittos denominados: Figurra 2 - Macroz zoneamento o Fonte: P Plano Diretorr de Saquarema 15 1.1.2 2 D Demográfi icas De a acordo com m o Censo o realizado o pelo Instittuto Brasile eiro de Geeografia e Estatística a (IBG GE) em 20 010 o mun nicípio con ntou com uma u população de 774.234 ha abitantes e denssidade dem mográfica de d 209,66 hab./km². AR A po opulação em e área urb bana corre esponde a 94,91% do o municípioo. EL IM IN populacion A Ta abela 2 dem monstra a evolução p nal do mun nicípio de S Saquarema a. Tab bela 2 - Evollução Populacional (Sa aquarema) 28.200 0 37.888 8 52.461 1 74.234 4 R Sà O 1980 1991 2000 2010 2,72% 3,68% 3,53% PR ANO TTaxa de Taxa de População Total Creescimento Urbanização o (hab.) Poppulacional (%) aa.a. (%) 74,79% 93,07% 96,11% 94,91% Populaação Pop pulação Urbanna Rural R (habb.) (h hab.) 21.0990 35.2663 50.4222 70.4556 7.110 7 2.625 2 2.039 2 3.778 3 E (2010) Fonte: IBGE De a acordo com m a Sinop pse do Cen nso de 20 010, Saqua arema connta com 27 72 setoress censsitários. Ao A conside erar as u nidades territoriais t de análisse e plan nejamento,, VE apre esentadas anteriorm mente, sob brepostas aos setores censittários, de efiniu-se a popu ulação ressidente e o número de domicíílios para cada regiãão no ano o de 2010,, expo ostos na Ta abela 3. 16 Tabela 3 - Populaçã ão por Distrrito Dom micílios Particulares Perm manentes Ocu upados 1.º Distrito – Sede 110 26.999 9 8.665 8 26.999 0 2.º Distrito – B Bacaxá 108 35.515 5 10 0.786 33.829 1.686 3.º Distrito – Sampaio C Correia 54 11.720 0 3.646 3 9.628 2.092 70.456 3.778 TOTAL 272 PPopulação População Urbana Rural AR 2010 DISTRITO Populaçção Total EL IM IN A ANO Qtde Setores Censitárioss 74.234 4 23 3.097 F Fonte: IBGE, 2.010. Este es valoress por região serão de funda amental im mportânciaa para o Plano de e PR Sane eamento do d municíp pio, pois a partir des stes se farrá o planej ejamento das d metas,, em ffunção da população o de cada u uma destas s regiões. R Sà O Além m da popullação resid dente, deve e-se desta acar que o município de Saqua arema atraii turistas durantte o ano todo soma ando uma a significativa populaação flutua ante. Esta a ulação flutuante será á objeto de e análise mais detalhada por motivo do os estudoss popu popu ulacionais, que norte earão o pla anejamento o/dimensionamento ddas deman ndas. VE O mapa a seguir (fonte: SERENCO O, 2.012) ilustra a div visão dos ssetores censitários e a de ensidade de emográfica a do municcípio de Sa aquarema. 17 Mapa de Densidade Populacional - Região Hidrográfica VI - Lagos São João - Estado do Rio de Janeiro Divisão Setorial Censitária - IBGE - Censo 2010 - Município de Saquarema 760000,000000 766000,000000 Rio D Rio Bonito AR co Se esa BACAXÁ Rio Bom Su c e ss o tana Rio do sL eit es Ri o Ib icu RJ 1 06 iba J 12 8 Rio A Ri oB ac ax a RJ 128 RJ 128 R Rio do Padre PR rei a Rio Ri o Se co R Sà O epr rro S an Rio Se - Fe Rio do Pau-Ferro EL IM IN co le Mo Rio Rio Regame AREA DE PROTECAO AMBIENTAL DE MASSAMBABA Lagoa de Jacarepiá SEDE 2 Lagoa Vermelha 754000,000000 24 13 VE da R RJ 1 e RJ 748000,000000 Pa u m 2 13 742000,000000 do ga RJ Lagoa Jaconé Re e am Reg Rio Rio o iba Lagoa de Saquarema Maricá Ri u Ibic 6 r im do Rio R J 10 Rio Jundia oss o ui Gr RJ 106 Rio Jundia as iab Ma to Ma n bo Araruama Rio ana stelh a Ca Rio d ba u ati m Ri oC sP do ing oT Ri Rio rr o eg Rio da SAMPAIO CORREIA Saquarema Co i RJ 106 u e rado o Ri gu Tin g Ja Rio p a ri RJ 124 Rio do Castelo Tanguá o ard µ P Rio Corrego Dou RJ 1 24 760000,000000 766000,000000 7456000,000000 7458000,000000 7460000,000000 7462000,000000 7464000,000000 7466000,000000 7468000,000000 7470000,000000 7472000,000000 7474000,000000 7476000,000000 7478000,000000 754000,000000 om ing as 748000,000000 Rio 7456000,000000 7458000,000000 7460000,000000 7462000,000000 7464000,000000 7466000,000000 7468000,000000 7470000,000000 7472000,000000 7474000,000000 7476000,000000 7478000,000000 742000,000000 População Residente por km2 Divisão por Setores Censitários IBGE Censo 2010 Limite Distrito Hidrografia Limites Municipais Rodovias Unidades de Conservação Densidade Populacional hab/km2 Sem Informação 1 - 17 18 - 42 43 - 79 80 - 134 135 - 216 217 - 337 338 - 518 519 - 786 787 - 1184 1185 - 1776 1777 - 2655 2656 - 3960 3961 - 5900 5901 - 8781 8782 - 13062 13063 - 19420 19421 - 28866 28867 - 42897 42898 - 63740 63741 - 94704 94705 - 140700 Projeção: WGS 1984 UTM Zone 23S. 1:100.000 1.1.3 3 H Históricas A mando de D. D João III, Martin Afo onso de Souza S orga anizou umaa frota, com mposta de e duass naus, um m galeão e duas ca aravelas. As A embarc cações zarrparam do o Porto de e Lisbo oa em trêss de dezembro de 1 1530, cheg gando à Baia de Toddos os Sa antos, hoje e AR cham mada de Salvador, S no ano segu uinte. Em m março de 1531, Marttin Afonso de Souza reiniciou sua s viagem m para o sul do país.. Com m o passarr dos dias, após con ntornar a região r de Cabo Frioo, atracou no costão o EL IM IN roch hoso localizzado em frrente ao a antigo Morrro do Cantto, situadoo próximo a praia da a Barrra Nova. Nessse local, encontrou e um núme ero razoável de selv vagens da tribo dos Tamoios,, obed dientes à chefia c de um u índio c hamado de ”Sapugu uaçu” e qu e chamava am o locall PR onde e habitavam de Saco oa-y-rema, que signiffica “lago sem s conchhas”. Outrra versão para o no ome do mu unicípio é que os ta amoios apeelidaram a lagoa de e R Sà O Socó ó-Rema, que q quer dizer ban ndos de socós s (ave e pernaltaa que era vista em m abun ndância na n lagoa). Com a evolução da linguagem, paassou a chamar-se c e Saqu uarema. VE onizadores portugue eses, os tuupinambás s, também m Na época da chegada dos colo mados tamoios se aliaram aos fran nceses e se tornaaram inim migos doss cham portu ugueses, o que motivou m ssua perse eguição por parte dos colo onizadoress portu ugueses, em espec cial por pa arte do governador g r do Rio de Janeirro, Antônio o Sale ema. Os ííndios eram m ótimos canoeiros e viviam em choças s construíddas com troncos t de e árvo ores e palh has trançad das. Aliado os dos fra anceses, sempre foraam comba atidos pelo o entã ão governa ador do Rio o de Janeiiro, Antonio o Salêma. Em 4 de agosto de e 1.575, ass 19 força as do gove erno – que reuniam 4 400 portug gueses e 700 índios – cercaram m a aldeia,, num m lugar hoje e conhecido por cam po do Marranguá, e travaram luutas cruéis s. Quatro anos depois, o imperado or D. Joã ão III, bus scando um ma soluçã ão menoss dispe ara o prob blema da ccolonização o do Brasil, dividiu o País em capitaniass endiosa pa AR here editárias. Desssa forma, as terras do atual m município de d Saquarrema passsaram a pertencer a Marttin Afonso de Souza, como parrte da Cap pitania de São S Vicentte. Dada a extensão o EL IM IN do tterritório da d capitan nia, muito os anos se s passara am antes que as terras de e Saqu uarema re ecebessem m os bene efícios da civilização. Só em 11594, os padres da a Orde em do Carrmo obtiverram a doaçção de algumas sesm marias. Destta maneira a, em 5 de e outubro de 1594, padres da a Ordem ddo Carmo obtiveram, o , PR junto o à coroa a portugu uesa, algu umas sesm marias na região, o que estimulou o surg gimento de e várias fa azendas occupadas por p colono os portugu eses na região. r Oss padrres da Orrdem do Carmo co onstruíram m o Conve ento de S Santo Alberto, hoje e R Sà O desa aparecido, no lugar denominad d do Carmo, próximo a Ipitanga. Por vvolta de 1..660, foi errguida uma a capela em honra a Nossa Seenhora de Nazaré de e Saqu uarema. Pouco P tem mpo depoi s de inau ugurada, foi f reconhhecida com mo capela a VE cura ada e filial da d Matriz de d Nossa S Senhora de e Assunção do Caboo Frio. Em 1.755, em vista do progresso p observado o na localidade, o gooverno con ncedeu ao o cura ato de Nosssa Senhora de Naza aré de Saqu uarema o status s de ffreguesia. Em 1.820,, foi ssolicitada ao a bispo permissão p para leva antar a nova matriz em um ponto p maiss centtral, com maior m facilid dade de accesso ao povo. Apessar da op posição de d alguns tradiciona alistas, ho omens, m mulheres e criançass inicia aram a co onstrução do d novo te emplo, no qual traba alharam gra ratuitamentte até que e as obras fosse em concluíd das, em 1..837. 20 Segu undo uma lenda difu undida pelo os antigos pescadore es locais, ““o templo estava e em m cond dições preccárias por volta de 1 1.820 e ten ntaram con nstruir a iggreja em outro lugar,, mas a imagem m da santa teimava e em reapare ecer no local original,, o que detterminou a consstrução da Igreja Ma atriz de No ssa Senho ora de Naz zareth no ppromontórrio à beira-mar,, em 1.837 7”. AR v de d Baepen ndi, então o vice-pres sidente da província, resolveu u Em 1.841, o visconde eleva ar a fregue esia à cate egoria de m município. O artigo 1ºº dessa lei rezava: “F Fica criada a uma a vila, no arraial denominado Nossa Senhora de e Saquareema, conse ervando o EL IM IN mesmo título. A nova vila a pertence erá à comarca de Cab bo Frio”. Em 6 de feve ereiro de 1.859, os habitantes de Saquarema p rotestaram m junto àss auto oridades e conseguira am a reinttegração na categoria de vila, eem 29 de janeiro de e 1861 1. Já no pe eríodo repu ublicano, e em 3 de jan neiro de 18 890, foi eleevada à ca ategoria de e PR cidad de. Em 1.947, o padre Jos sé Zimmerrmann tran nsformou a gruta, loocalizada próximo à R Sà O Igrejja Matriz, em um lu ugar religi oso, com a colocaç ção da im magem de N. S. de e Lourrdes, forma ando, assim m, um con njunto arquitetônico tu urístico-relligioso. C Comunica ção VE 1.1.4 4 Circu ulam em Saquarema S a jornais ssemanais, quinzenais e mensaais e de distribuição d o gratu uita. aquá – jorrnal de Saq quarema é um dos jornais maiis tradicionnais que ciirculam no o O Sa mun nicípio. Tam mbém circu ula no mun nicípio o jo ornal Poiés sis Nova S Saquarema a e o jornall O Ciidadão. 21 1.1.5 5 C Culturais Segu undo a Un nesco, a div versidade cultural, produto de milhares dde anos de e história e fruto o da contribuição coletiva c de e todos os o povos, é o princcipal patriimônio da a hum manidade. AR As ccivilizaçõess e suas culturas c ta ambém res sultam da localizaçãão geográffica e dass cond dições de vida v que cada c uma oferece, o que se tra aduz na riqqueza e diversidade e EL IM IN de fo ormas de viver v e sob breviver da a espécie humana. h A cu ultura reprresenta as s formas de organização de um povoo, seus co ostumes e tradiições, que são transmitidos de e geração a geração, como um ma memória coletiva,, form mando sua identidade e e, muitass vezes, ma antendo-a intacta, appesar das mudançass PR pelas quais o mundo m pas ssa. A id dentidade cultural é uma dass mais im mportantes riquezas de um povo, p poiss repre esenta um m conjuntto vivo d de relaçõe es sociais s e patriimônios simbólicos, s , R Sà O histo oricamente e comparttilhados, q que estab belece a comunhãoo de dete erminadoss valores entre os o membro os de uma a sociedad de. Trata-se de um cconceito de e tamanha a complexidade,, que pode e ser maniffestado de e várias forrmas e envvolver situa ações que e VE vão desde a fa ala até a pa articipação o em certos s eventos. A d diversidade e cultural é um do os pilares s da iden ntidade brrasileira e fator de e suste entabilidad de do desenvolvim ento do País. O maior dessafio nestta área é enfre entar a pre essão que o desenvo olvimento exerce e sob bre as estrruturas trad dicionais – sejam físicas, como sítio os arqueoló ógicos ou patrimônio os históricoos, sejam imateriais,, como conhecim mentos e práticas p da as populaçõ ões. Saqu uarema te em grande e riqueza cultural: além a das influênciass indígena as, possuii traço os de diversos grupa amentos éttnicos, com mo as pop pulações affrodescend dentes, ass comunidades quilombola q as e a popu ulação caiç çara. 22 Em Saquarem ma acontec ce a Festa a de Nazarreth mais antiga a do Brasil. Os s primeiross esta no mu unicípio da atam de 1.640, data a da consttrução da igreja que e regisstros da fe depo ois foi reco onstruída no n século 1 19 e hoje é a Igreja Matriz, M tom bada pelo Iphan. município, vários outros espaçços reflete em o multiculturalism mo presentte em sua a No m histó ória, como a Igreja de d Santo A Antônio, Casa C de Cu ultura, quee abriga a Biblioteca a AR Públlica, Capela de São Pedro em m Jaconé (a ambas tom mbadas peelo Inepac)), e Teatro o Mun nicipal Máriio Lago. EL IM IN e as açõe es culturais, destaca am-se a fe eira de arrtesanato da Praça Oscar de e Entre Maccedo Soare es; a Feirra Cultura al de Saqu uarema; a Folia dee Reis; e o Projeto o Cine esesc, uma parceria a entre a prefeitura a e o Cin ne-Sesc q ue leva cinema c àss comunidades, de forma itinerante e e gratuita a, por meiio de um caminhão adaptado o PR para a funcionarr como uma a cabine d de projeção o. Tam mbém mere ece mençã ão a Casa a do Nós, em Bacaxá, uma filiial do grup po Nós do o Morrro (do Vidigal, Rio de d Janeiro o), que pro omove teattro experim mental e popular p de e R Sà O gran nde impaccto; a Cas sa da Culltura Walm mir Ayala, que foi a primeira a Câmara a Mun nicipal de Saquarema S a, no sécullo 19, e é tombada t pelo p Iphan e pelo Ine epac, onde e são realizadass exposiçõe es e aulas de pintura a e artesan nato. VE mplo do Ro ock, pertencente ao cantor c Sergguei e já visitado porr Seuss museus são o Tem maiss de 20 mil pessoas; o Museu do Vôlei, no n Centro de Desenvvolvimento o do Vôlei,, em B Barra Nova a; e o Museu do Sam mbaqui, no Sambaqui da Beiradda, em Barrra Nova. eológicos estão e send do preservados pelo Departam mento de Arrqueologia a Os ssítios arque do M Museu Naccional/UFR RJ. Quatro sambaquis s; Beirada, Pontinhaa, Manitiba e Jaconé,, resta aram dos mais de 20 identifficados pe elos profissionais. S Sambaquis s (em tupii “mon nte de conchas”), são o depósito os composttos por ma ateriais orggânicos, co omo restos 23 de cconchas e ossos, em mpilhados ao longo do d tempo. Os mais antigos su urgiram há á 6.50 00 anos. P Pesquisadores enco ontraram neles resttos de essqueletos humanos,, indiccando que também eram e cemittérios. s pelos participantees estão a falta de e Denttre os principais prroblemas apontados proje etos de prreservação o dos sam mbaquis ide entificados s. Há neceessidade urgente u de e AR presservá-los e protegê-lo os contra a invasão constante c das d áreas onde se encontram. sambaquis no município. PRO OPOSTAS CULURAIS Infra aestrutura PR VALORIZAÇÃO DOS SA AMBAQUIS S EL IM IN A re eivindicaçã ão se justtifica pelo estado de d degradação dos remanesc centes de e 1. Sugerir um sistema de seguran ça, com guarita para a guardas,, a fi m de garantir a R Sà O presservação dos sambaq quis reman nescentes.. 2. F Fornecer a infraestru utura nece essária pa ara recebe er grupos de visitantes, com m inforrmações re elevantes sobre s os sa ambaquis. 3. C Criar um me emorial Lin na Kneipp,, no sambaqui da Po ontinha, onnde existe o registro o VE uma cerimô ônia funerá ária, única na Améric ca Latina. de u nejamento Plan 4. Criar uma ro ota pré-his stórica que e integre os s quatro sa ambaquis rremanesce entes para a a rea alização de e visitas gu uiadas. Capa acitação 5. Ca apacitar jo ovens locais para atu arem como guias na as visitaçõees aos sam mbaquis. Com municação 6. Realizar cam mpanhas de d conscie entização popular p sob bre a impoortância his stórica doss sambaquis. 7. Divulgar a existência e dos d samba aquis atrav vés de todo os os recurrsos de míídia. 24 FOR RTALECIM MENTO DA A CULTURA A DE SAQ QUAREMA Estu udos técniccos 1. R Realizar um m levantam mento da h história e cultura c do municípioo com a pa articipação o dos moradoress. Plan nejamento AR 2. Elencar pro ojetos repre esentativoss que valo orizem os aspectos a hhistórico-cu ulturais do o mun nicípio. 3. Id dentificar ta alentos loca ais, para re ealizar pro ogramas de e profissionnalização. EL IM IN 4. M Mapear a exxistência de artesãoss no munic cípio, identificando suuas localidades. 5. Realizar açõ ões que po otencialize em a identidade do artesanato local, com mo no caso o da p produção da cerâmica a de barro vermelho.. 6. In nserir no currículo c escolar, e co omo tema as transverrsais, a arrte, o arte esanato, a Capa acitação PR cultu ura e o folcclore locais s. apacitar oss artesãos para a pro 7. Ca odução e venda v de seus s produutos. 8. P Promover cursos que resgattem a importância da continnuidade das d festass R Sà O tradiicionais. Infra aestrutura 9. Criar um mu useu histórrico do mu nicípio. 10. Criar um centro cu ultural parra atividad des de tea atro, cinem ma, músic ca, dança,, VE oteca e bib blioteca, en ntre outrass. video Com municação 11. Divulgar a importânc cia da trad dição cultu ural das fo olias de Reeis e do Divino, D dass festa as religiosa as e das da atas cívica as do município. 12. D Divulgar, através a da Secretaria a de Turis smo, a exis stência da tradiciona al Feira de e Artessanato em m sites e folders. Posssíveis parcceiros Asso ociação de d Artesãos de S Saquarema a, Associa ações de Moradores, Crea,, Entid dades Religiosas, Inepac, Ip phan, ONG Gs, Secretarias Mu nicipais (E Educação,, Cultu ura, Turism mo) e Universidades.. 25 Posssíveis fonte es de finan nciamento BND DES, Fape erj, Finep, LDO, LO OA, Ministé érios (Cultura, Ciênccia e Tecnologia) e Prog grama Petrrobras Culttural. 6 1.1.6 Ambientais A AR As informaçõe es ambientais apressentadas na n sequencia serão relatadas de forma a 6.1 1.1.6 EL IM IN regio onal e mun nicipal. ma Clim Na R Região Hid drográfica VI (Lagoss São João o) há uma notável diiversidade climática,, varia ando do re egime tropiical ao sem miárido, se endo o clim ma de Saqquarema cllassificado o PR como Tropical Úmido. O clima de Sa aquarema apresenta a verão quente, úmid do e chuvooso, e inve erno frio e seco o. Com ba ase nos dados d forn necidos pelo Institu uto Nacionnal de Me eteorologia a R Sà O (Inm met, 2006), a tempera atura méd ia anual é de 25 °C e a precippitação mé édia anuall VE varia a de 800 mm m a 1.200 0 mm, confforme ilusttrado na Figura 3. 26 AR EL IM IN PR Figura 3 - Clima R Sà O F Fonte: CILSJ J, 2.005 O d desmatame ento dos remanesccentes florestais de e Mata A Atlântica fa avorece o aum mento da te emperatura a, além de modificar a umidade relativa doo ar. VE undo a po opulação, o aquecim mento globa al provoco ou avançoss do mar, causando o Segu erossão e destrruição da orla o da praiia. p ção com a proteção o da atmoosfera. A ocupação o No município não há preocupaç deso ordenada do solo ta ambém prromove o aumento do númeero de veíículos que e circu ulam no mu unicípio e não há um ma fiscaliza ação efetiv va da frota automotiva que vise e à me elhoria da qualidade do ar na região – fa atos que contribuem c m para o au umento da a conccentração dos d gases de efeito e estufa. 27 A atuação do poder público é fund damental para p a gesttão ambienntal. (Fonte: Agenda a do município de Saqu uarema). 21 d 6.2 1.1.6 Rele evo elevo da RH VI é bastante O re e diversificado, sen ndo repressentado por p serras,, AR planaltos, colin nas, baixad das e restin ngas (Fontte: CILSJ). Loca alizada na a Região dos Lagoss, Saquarrema é co onstituída por eleva ações que e amp plas baixad das de restingas. EL IM IN integ gram a Se erra do Ma ar, formand do um arco o ao norte e, delimitaddo por colinas e porr Nas planícies próximas às praiass e no enttorno da Lagoa L de S Saquarem ma existem m PR os – áreas sujeitas a inundaçõe es periódic cas. brejo Nas baixadas dominam as lagoas e extenso os brejos periféricos, p , drenados s em parte e pelo governo do d Estado do Rio de e Janeiro nos n idos de e 1.950 e, posteriorm mente, porr R Sà O prop prietários ru urais e empresas imo obiliárias. O re elevo de Sa aquarema é caracterrizado com mo Pequen nos Conjunntos de Mo ontanhas e Macciços Isolad dos (Caste elhana), am mplas baix xadas cons struídas peelos rios e pelo mar,, VE nota adamente nas bacia as das la agoas de Saquarema, Jaco né e Jac carepiá, e Resttingas Cossteiras. Ecollogicamentte, as restiingas são ecossistem mas costeiiros, fisicam mente dete erminadoss pelas condiçõe es edáficas s (solo are enoso) e pe ela influênc cia marinh a, possuin ndo origem m sedimentar reccente (iníc cio no perííodo Quate ernário), sendo que as espécies que aíí vivem m (flora e fauna) possuem mecanism mos para suportar os fatores físicoss dom minantes co omo: a salinidade, exxtremos de e temperattura, forte ppresença de d ventos,, esca assez de água, á solo instável, i in nsolação fo orte e direta, dentre ooutros. 28 Em resumo a restinga (termo uti lizado no Brasil) é um terren o arenoso o e salino,, ar e cobertto de planttas herbáceas caractterísticas. O Ou ainda, de acordo o próxximo ao ma com resolução o do CONA AMA, "ente ende-se po or vegetaç ção de resttinga o con njunto dass comunidades vegetais, fisionomica f amente distintas, so ob influênccia marinha a e fluvio-mariinha. AR as comuniidades, distribuídass em mos saico, oco orrem em m áreas de d grande e Esta diversidade eccológica se endo conssideradas comunidad des edáficcas por de ependerem m maiss da naturreza do so olo que do o clima", considerad c da um ecoossistema do bioma a EL IM IN Mata a Atlântica a que perrtence ao grupo da as formaçõ ões pioneeiras com influência a mariinha. A Ma ata Atlânticca é um do os biomas mais ricos s em biodiv versidade do mundo o e chegou u PR a occupar quase todo o littoral brasile eiro. Deviido ao intenso des smatamentto, iniciado com a chegada dos colo onizadoress R Sà O portu ugueses, atualmente a e restam ap penas 7% de sua áre ea original.. Conssiderada uma ais ameaç u das florestas ma çadas do planeta, p neela estão lo ocalizadoss man nanciais híídricos ess senciais ao o abasteciimento de cerca de 70% da população o VE brassileira. 1.1.6 6.3 Recursos Min nerais Segu undo o CILSJ a reg gião dispõe e de um elenco e varriado de reecursos minerais m de e impo ortância vittal para a economia e para o desenvolv d imento. Deentre eles, merecem m desttaque os empregados s na consttrução civil, tais como o: Areias, A are eolas, casscalhos e saibros para utilizaação no preparo de e a agregados e argamasssas; 29 Rochas R e outras substân ncias min nerais paara produção de e p paralelepíp pedos, guia as, sarjetas s, moirões e afins; Argilas A usa adas no fab brico de ce erâmica vermelha; Rochas R brittadas; Areias, A saibros, casscalhos, pe edregulhos s e piçarrras empre egados na a m manutençã ão de estra adas; e Vegetação e F Flora EL IM IN 6.4 1.1.6 AR Seixos S (ped dras arredo d rios) com m valor ornnamental. ondadas de Segu undo o CIL LSJ a cobe ertura vege etal nativa atual de Saquarema S a compreen nde: Vegetação V de resting ga, em esp pecial nos arredores a dde Jaconé; S Saquarema a; PR Manguezai M s em allguns trechos das s margen s das la agoas de e Brejos B espa alhados po or toda a re egião. R Sà O Estim ma-se, na área de atuação a do o CILSJ, a existência a de mais dde seis ce entenas de e espé écies de árrvores e arrbustos na ativos e ma ais de três mil espéci es de outrras plantass como palmeira as, cipós, trepadeira as, bromélias, cactos s, orquídeaas e uma infinidade e de e ervas, alé ém de ou utro punha ado de espécies e de d algas, liquens musgos m e VE samambaias (Fonte: CIL LSJ). Om município po ossui um mosaico m d e ecossisttemas, com mo lagoas,, praias, montanhas, m , restingas, brejjos e cachoeiras, q que deveria ser pre eservado. Segundo dados da a dação SO OS Mata Atlântica, A S Saquarema ainda é coberta por remanescentess Fund flore estais que correspond c dem a 13% % de seu te erritório. A ve egetação original o é quase q toda a formada por densa as florestass, que ainda podem m ser e encontrada as nos loca ais mais accidentados s das encostas. 30 Nas áreas de baixada existem e divversas loc calidades propícias p à implementação de e dades de Conservaç ção (UCs)), como re estingas, mangueza m ais, brejos salinos e Unid brejo os de água a doce. As m matas de baixada b fo oram quas e totalmen nte suprimidas, incluusive as siituadas àss AR marg gens dos rios, r substituídas porr pastagens s. No e entanto, pa arcelas de e Mata Atl ântica aind da podem ser vistass nas mon ntanhas, e uma a amostra valiosa de d mata d de restinga a se enco ontra presservada na a Reserva a EL IM IN Ecollógica de Jacarepiá. J Loca alizada integralmente em Saq quarema, a RESERV VA ECOLLÓGICA ESTADUAL L DE JJACAREPIÁ (REEJ) foi criada pela pelo Decreto D nºº 9.529-A dde 15/12/86 (D.O. de e 31/0 01/87), com m o objettivo de prroteger de e forma mais m restritta os eco ossistemass de cconservaçã ão. PR próxximos ou correlacion c ados à LA AGOA DE JACAREP PIÁ até enntão em bo om estado o R Sà O Afasstada do mar m cerca de d 1200 me etros, a lag goa está cercada c poor extenso brejo que,, em é época chu uvosa, consiste em á área de inu undação fa avorecenddo uma florra e fauna a basttante diverssificada. VE ada entre a lagoa e o mar, enccontra-se a mata sec ca de restinnga com árvores á em m Situa torno o de 20 me etros, de trroncos gro ossos e galhos replettos de epíffitas, remanescentess de u uma época a passada, quando grandes trrechos de restinga eeram reve estidos porr pujante floressta, em muitos m po ontos inte erligados à Mata A Atlântica, formando o edores porr onde se cumpria c o ciclo vital e evolutivo o da migraçção das es spécies da a corre faun na regional, sendo alg gumas end dêmicas, como c o Mic co-Leão-Doourado. Segu undo relattório da FEEMA, F n esta Rese erva se situa a meelhor mata a seca de e restinga de todo o Estado do Rio o de Janeirro, não ten ndo outra em igual estado de e presservação. Após leva antamento o botânico pôde-se verificar que a ma aioria dass 31 espé écies ali encontrada e as já não existem mais em outras reestingas do Estado.. A re eserva é um refúg gio natura al para o desenvollvimento dde várias espéciess repre esentativas de noss sa fauna, ttanto aquá ática quantto terrestree, e de no ossa flora,, assim m sendo: AR mico-leão dourado, d pequeno p p primata am meaçado de d extinçãoo, que aproveita oss O m antig gos ninhoss do Pica-P Pau dourad do (pássarro que cons strói seus ninhos e, troncos t de e árvo ores na mata seca de resting ga), ninhos s esses que q lhes sservem de e abrigo e EL IM IN esco onderijo protegendo-os dos p predadores s noturnos s; Guaxiniins, lontra as, cobrass d'água e jacarrés de papo amarelo o estes con nsiderados s como os maiores predadores p s da re egião e am meaçados de extinçã ão; Inúmerras espécie es de avess, tais com mo: o Pica-Pau dourado, a coruja bu uraqueira, a batuíra, o gavião da d restingaa, o sabiá da d praia, o querro-quero, o anu bra anco, o ma açarico, ga arças, soc cós e outrros enconttrados em m PR breja ais. A icttiofauna se e faz representada por espéc cies de peixes caraccterísticos de laguna a R Sà O como: acará, traíra, piaba, e outrros, além de inúmerros alevinoos, girinos e grande e quan ntidade de sapos, rãs s e perereccas que pa articipam da d cadeia aalimentar de d animaiss de g grande portte, como os o Guaxinin ns e as lon ntras. VE A flo ora se faz representa ar por dive ersas plan ntas entre as quais ppodemos destacar d o mara acujá da restinga r e inúmeras espécies de brome eliáceas. V Vários artig gos foram m publicados em m revistas s especial izadas, as ssim como reportaggens para a a mídia a envo olvendo ass espécies lá encontrradas, muittas inclusiv ve de grannde valor fittoterápico.. 1.2 SISTE EMAS PÚB BLICOS EX XISTENTE ES A le eitura da tabela ab baixo perm mite identificar a es strutura b ásica do município o confforme dad dos oficiais s da Rela ação Anua al de Info ormações Sociais (R RAIS), do o Minisstério do Trabalho T e Emprego. 32 Tabela 4 - Infraestrutu ura do Muniicípio NÚMERO DE ESTABELECIM MENTOS Ensino Pré‐escolar Ensino FFundamentaal Ensino Médio Ensino Superior 21 46 3 0 SAÚDE S QUANTID DADE OFERECCIDA Hospiitais Gerais Postos de Saúde 5 39 TURISMO E CULTURA A NÚMERO DE ESTABELECIM MENTOS Estabelecim mentos Hotel eiros Cinema C Teatro T Museu M Bib blioteca 32 1 2 0 1 F FINANCEIRO e COMUNICCAÇÃO NÚMERO DE ESTABELECIM MENTOS AGÊNCIAS DOS CORREEIOS AGÊNCIA AS BANCÁRIA AS 3 4 PR EL IM IN AR EDU UCAÇÃO 1.3 R Sà O Fonte: Ministério d o Transporte e e Emprego o/RAIS, 2.0100. EDUC CAÇÃO número to otal de matrículas nos ensin nos infanttil, fundam mental e médio de e O n Saqu uarema, em e 2009, foi f de 17.6 676 alunos s, tendo ev voluído pa ra 16.963 em 2010,, VE apre esentando variação de d -4,0% no o número de estudan ntes. A se eguir, está á apresentada a situ uação no período p de e 2.005 a 2.010 dos s diversoss níveis de ensin no no município. As tabelas apresentam a m a evolu ução do número de d estabe lecimentos s daquele e mento, de e professo ores e ma atrículas in niciais, alé ém do ratteio de alunos a porr segm profe essor. 33 Ensiino Infantil de Saquarema: A rede municip pal respondeu por 78 8% das ma atrículas na n Creche em 2010. O número o total de matríículas teve e evolução o de 66% % no perío odo de 20005 a 201 10, contra a varia ação de 12 25% do corrpo docentte. EL IM IN 2010 0 AR Tabe ela 5 - Unida ades escolares, profess sores, matrículas e indicadores – C Creche – Total – 2005 a PR Na P Pré-escola a, a rede do municíípio de Sa aquarema foi responnsável porr 87% dass R Sà O matrrículas em 2010 e o quadro q que e se apres senta é o seguinte: Tab bela 6 - Unid dades escolares, profes ssores, mattrículas e indicadores – Pré-escola a – Total – VE 2005 a 2010 2 Houvve variaçã ão de -32% % na quan ntidade de alunos ma atriculadoss no período, contra a mud dança de -1 18% no quadro de prrofessores. Os g gráficos se eguintes ilu ustram a q qualificação o dos proffessores d a rede mu unicipal do o Ensiino Infantil: 34 AR EL IM IN Figu ura 4 - Gráfico: Formaç ção dos proffessores – Creche C e Pré é-escola – R Rede municiipal – 2010 Conssiderando a inserção o crescente e da mulhe er no merc cado de traabalho, é necessário n o unive ersalizar o atendimento em cre eches e pré é-escolas. PR Ao longo da escolariza ação até o Ensino Médio, a demandaa diminui. Entre ass posssíveis razõ ões deste fato estã ão evasão o, retenção o e conseequente defasagem d m R Sà O idade-ano esco olar. Saqu uarema ap presenta o panorama a a seguir para p o Ens sino Fundaamental: Tabe ela 7 - Unida ades escola ares, profess sores, matríículas e indicadores – E Ensino Fund damental – VE T Total – 2005 5 a 2010 O nú úmero de matrículas s oscilou em -14% no períod do, com vaariação de e -20% no o quad dro de do ocentes, influencian do proporrcionalmen nte no ratteio de alunos a porr profe essor. 35 A re ede estadu ual de ensino teve 1 3% dos alunos matriculados dde 2010 e o quadro o que se apresenta é o seg guinte: Tabe ela 8 - Unida ades escola ares, profess sores, matríículas e indicadores – E Ensino Fund damental – EL IM IN AR Rede e estadual – 2005 a 2010 0 Maiss de dois te erços dos municípioss teve reduzida a qu uantidade dde estabelecimentoss da rrede estad dual, cujo número de e matrículas, em Sa aquarema,, teve variação de - PR 23% %, acompan nhado por -10% de d docentes. Já na rede municipal, com 75% do o volume de e matrícula as em 201 0, os dado os seguem m R Sà O abela: na ta Tabe ela 9 - Unida ades escola ares, profess sores, matríículas e indicadores – E Ensino Fund damental – VE Rede municipal – 2005 a 2010 Houvve, no perríodo, varia ação de -1 2% no núm mero de allunos e dee -14% no quadro de e doce entes da re ede munic cipal do En nsino Fund damental, propicianddo piora do o rateio de e alunos por pro ofessor. 36 O in ndicador de d distorçã ão de ida ade por série s perm mite verificaar o perc centual de e estudantes com m idade ac cima do ad dequado pa ara os ano os em estuddo. Mesmo que haja h uma tendência de reduç ção de dis storção sérrie-idade, se ocorre e qued da desse indicador entre uma a série e a seguinte e no decoorrer dos anos, a isso o AR repre esenta eva asão escolar. A de ecorrência principal da distorçção série-iidade é um m elevadoo número de alunoss EL IM IN matrriculados que q têm ac cima de 14 anos já a partir da 5ª 5 série anttiga (atual 6º ano). Os g gráficos a seguir s mos stram a forrmação dos professo ores das reedes públic cas no ano o R Sà O PR de 2 2010. Em princípio, p to odos os pro ofessores deveriam ter t 3º grauu. VE Figura 5 - Formação dos d profess sores – Ensiino Fundam mental – Red de pública – 2010 Ensino Méd dio, Saqua arema apre esenta o panorama abaixo: a No E 37 Tabe ela 10 - Unidades escola ares, profes ssores, matrrículas e ind dicadores – Ensino Méd dio – Total – AR 2005 a 2010 2 EL IM IN O nú úmero de matrículas s oscilou e em -4% no período de d 2005 a 2010, com m variação o de 1% no quadro de doc centes, inffluenciando o proporcio onalmentee no rateio de alunoss por p professor. A red de municip pal de Saquarema nã ão oferece e Ensino Médio. Espeecificamente da rede e o seguinte: PR estadual, com 88% do volume de matrículas s em 2010, o quadroo que se ap presenta é R Sà O Tabe ela 11 - Unid dades escollares, profes ssores, mattrículas e ind dicadores – Ensino Mé édio – Rede VE es stadual – 200 05 a 2010 Houvve variaçã ão de -5% na quanttidade de alunos ma atriculadoss no período, contra a mud dança de 12% no qua adro de pro ofessores. Nova amente, a decorrênc cia da disto orção série e-idade é um u elevaddo número de alunoss matrriculados que q têm ac cima de 17 anos. 38 A fo ormação específica e do corpo o docente da rede pública ddo Ensino Médio é EL IM IN AR apre esentada a seguir: Figura a 6 - Formaç ção dos proffessores – Ensino E Médio – Rede pú ública – 201 10 No Ensino de e Jovens e Adulto os, Saquarema teve e um totaal de 1.37 77 alunoss PR matrriculados em e 2009, sendo s 52% % na rede estadual e e 48% 4 na m unicipal. O m município de d Saquarema não o tinha ne enhum currso de graaduação no n ensino o R Sà O supe erior em 2.009. PRO OPOSTAS DE MELH HORIAS NA A ÁREA EDUCACIO E ONAL (AG GENDA 21)) MEL LHORIA NO O SISTEM MA EDUCA ACIONAL Gestão pública VE mpliar o nú úmero de vagas v nas creches municipais. m 1. Am 2. Ellaborar um m plano de cargos e ssalários do o magistério municipaal. 3. Asssegurar o acesso ao o transport rte escolar,, exclusivo e gratuito , aos aluno os da rede e mun nicipal que residam em áreas m mais afasta adas do mu unicípio. 4. Prromover a inclusão digital d para a todos os estudantes s da rede ppública de ensino. Capacittação 5. Re ealizar currsos de rec ciclagem, p para consta ante atualização doss professorres. 39 6. Q Qualificar os profissionais d a área de d ensino no munnicípio (professores,, psico opedagogo os e assisttentes sociiais, entre outros). Infraestrutura 7. Criar novas unidades de crechess no munic cípio. proveitar melhor m os espaços e físsicos da es scola, criando acesssibilidade às à pessoass 8. Ap com necessida ades espec ciais. AR 9. Viiabilizar o acesso a à internet nass escolas municipais s. 10. C Construir uma u rede in ntegrada d de bibliotec cas, com acervo a de vvídeos e áu udios. Planejamento EL IM IN 11. R Realizar evventos que e promovam m a integra ação da fa amília com a escola. Comuniicação p a po opulação rresidente no entorno das es colas as atividadess 12. Divulgar para avés de vo oluntariado o. realizadas por estas, atra Planejamento PR TENÇÃO DE D RECUR RSOS INTE ERNACION NAIS PAR RA A FORM MAÇÃO TÉ ÉCNICA OBT 1. D Desenvolve er mecanis smos que promovam m a capta ação de innvestimentos para a R Sà O form mação técn nica por parte de empresas s estrange eiras a seerem insta aladas no o mun nicípio. 2. Prromover a inserção no n mercad do de traba alho dos jovens que sserão form mados pela a esco ola técnica. Comuniicação VE 3. D Divulgar as a potencialidades d do municíípio em relação r àss oportuniidades de e emp pregos. Posssíveis parcceiros Asso ociações de d Morad dores, Câm mara Mun nicipal, En ntidades R Religiosas,, Escolas,, Faettec, Firjan, MEC, ON NGs, Prefe eitura Mun nicipal, Sebrae, Seccretaria Mu unicipal de e Educcação, See educ, Sena ac, Sepe, U Universida ades. Posssíveis fonte es de finan nciamento Emb baixada da a Alemanh ha, FAT, F Finep, Fun ndação Educar, Funddeb, Instittuto Claro,, Instittuto Oi Futturo e LOA A. 40 1.4 SAÚD DE A ate enção à sa aúde no Estado do R Rio de Janeiro obede ece a uma regionaliz zação para a esca alonar o nível de ate endimento o ao cidadão, desde e os proceedimentos simples e amb bulatoriais até a os de média m a altta complex xidade. AR o, foram es stabelecido os centros s de referê ência paraa as ações s de maiorr Nessse sentido complexidade.. Todo o sistema s se egue uma programaç ção que ddeve ser in ntegrada e objeto de um m pacto entre as diversas secretaria as de saaúde envo olvidas. A por estru uturar e regular eesse proc cesso de e EL IM IN regio onalização o é resp ponsável desccentralizaçção das açõ ões e servviços de sa aúde. A esstratégia de e gestão do d Sistema a Único de Saúde – SUS S inclui a Rede de Centraiss de R Regulação do Estado o do Rio de e Janeiro – RCR/RJ, que tem ppor missão o agilizar e PR qualificar o acesso do ciidadão aoss serviços e ações de d alta e m média complexidade.. A im mplementaçção se deu u por etapa as. R Sà O O p primeiro ciclo (1999 a 2002) foi dedica ado ao planejamennto e pacttuação do o dese enho da re ede, após o estudo d do fluxo do os paciente es no estaado e da capacidade e insta alada, bem m como a identificaçção de mu unicípios-polo. Fez pparte dess sa etapa a orga anização da d infraestrutura loca al e de co omunicaçã ão das cenntrais de regulação, r , VE bem m como a execução de concu urso públic co pela an ntiga Secreetaria de Estado E de e Saúd de – SES. O se egundo cicclo de evolu ução da RC CR/RJ (20 003-2005) caracterizoou-se por concentrar c r esforços no fo ortalecimen nto do pro cesso de regulação através dda adoção de quatro o estra atégias complementa ares: efetivvação da regionaliza ação da reede; consttituição do o arca abouço jurídico-institu ucional; in ncorporaçã ão escalon nada de leeitos/internações porr espe ecialidade à luz dos protocolo s pactuados; e cons stituição doo Núcleo Interno de e Regulação em m cada unid dade hospiitalar pública, das trê ês esferas de governo. 41 Marcco jurídico o-institucional foi a Deliberaçã ão nº 203 3, de noveembro de 2005, da a Com missão Inte ergestores Bipartite – CIB, qu ue aprovou u a expannsão escalonada de e leitoss/internaçõ ões por especialida de na RC CR/RJ, inic ciada, no mesmo mês, m pelass interrnações de e obstetríc cia e pedia atria, gesta ações de alto risco e UTI neo onatal. No o mês seguinte, foram reguladas inte ernações de d paciente es de prim eira vez em m atenção o AR hem matológica e aquelas referidas à rede de alta a comple exidade e à saúde mental. m A pa artir de março m de 2006, 2 fora am regulad das ações s de saúd e auditiva a e clínica a méd dica. Desde e 2005, foram estab belecidas as a funções s das centrrais de reg gulação; o EL IM IN o da inform mação; as s atribuiçõ ões dos prrofissionais s da redee de centrrais e doss fluxo núcle eos de re egulação das dema ais unidad des de sa aúde; e a padroniz zação doss proccedimentoss operacion nais. A tra ajetória da regionaliz zação ganh hou nova força no ano a de 20007 com a adesão a do o deco orrer dos anos. a PR estado ao Pacto pela Saúde S desscrito adia ante, seguiido por m muitos mun nicípios no o R Sà O Em 2009, fo oram realiz zados se minários e oficinas s de plannejamento regional,, fund ova config damentais para pactu uar uma no guração da as regiões de saúde e criar oss Cole egiados de e Gestão Regional. R VE aúde Pactto pela Sa Inicia ado em 2006, 2 o Pa acto pela Saúde é um conjun nto de refformas ins stitucionaiss ajusttado entre e União, es stados e m municípios com o ob bjetivo de ppromover inovaçõess nos processoss e instrumentos de e gestão, visando a alcançarr maior efficiência e qualidade dass resposttas do S SUS, ao mesmo tempo em m que redefine ass resp ponsabilida ades de cad da gestor. A im mplementaçção do Pa acto pela S Saúde se dá d pela ad desão dos entes federados ao o Term mo de Com mpromisso de Gestão o – TCG que q substitui os proceessos de habilitação h o 42 das várias fo ormas de gestão anteriorme ente vigen ntes e esstabelece metas e a ente da ffederação, sendo ren novado anuualmente. compromissoss para cada As fo ormas de transferênc t cia dos reccursos fede erais para estados e município os também m foram m modificcadas, pas ssando a ser integ gradas em m cinco ggrandes blocos b de e finan nciamento (Atenção o Básica; Média e Alta Co omplexidadde da As ssistência;; AR Vigilância em Saúde; Assistência A a Farmacê êutica e Gestão G do SUS), substituindo,, assim m, as maiss de cem rubricas qu ue eram utilizadas para essas fiinalidades. EL IM IN m o pacto, altera-se a a lógica do processo de habilita ação dos eentes federrados. Não o Com há m mais a divissão entre município//estado ha abilitado e não habilittado. Todo os passam m a ser gestores das ações s de saúde e, com atrib buições de efinidas e m metas a cu umprir. Pacto pela a Vida (uma das trêss partes em m que está á dividido o Pacto pe ela Saúde)) No P PR são enumeradas priorida ades básiccas que os três níveis s de governno devem perseguir,, com metas e in ndicadores s para ava liação anual. R Sà O A ag genda de atividades prioritária as busca a atenção integral à saúde do idoso; ao o conttrole do câncer de co olo de útero o e de mam ma; à redu ução da moortalidade materna e infan ntil; ao forttalecimento o da atençção básica; à promoç ção da saúúde; e ao reforço de e açõe es para o controle de eme rgências e endemias com êênfase na a dengue,, VE hansseníase, tu uberculose e, malária e influenza a. Cabe e aos govvernos esttaduais e municipais construir as açõees necessá árias para a cumprimento das d metas s, de acord do com a realidade local. Priooridades es staduais e nicipais tam mbém pode erão ser ag gregadas à agenda nacional. n mun Os n novos pacctos avanç çam na efe etivação do controle e social aoo determin nar que oss gesttores dass três esferas de gove erno resp ponsabilida ades. 43 ass sumam ppublicamen nte suass Os T TCGs, que e devem se er aprovad os nos res spectivos Conselhos C de Saúde e, implicam m a qu ualificação o dos pro ocessos de e planejamento, prrogramaçãão e avaliiação dass polítticas de sa aúde. Pacto pela Saúde, conforme c já examin nado em edição e annterior des ste Estudo o O P Sociioeconômicco, divide--se em Pa acto pela Vida, que define ass prioridades para o AR S; Pacto em m Defesa do SUS, q que propõe uma age enda de reepolitizaçã ão do SUS S SUS com a socieda ade e a busca de fiinanciamento adequado; e Paacto de Ge estão, que e estabelece as diretrizes e redefine e as respo onsabilidad des de gesstão em fu unção dass EL IM IN nece essidades de saúde da d populaçção e da busca b de eq quidade soocial. Dos nove mun nicípios da a Região B Baixada Littorânea, onde o está iinserido o município o de S Saquarema a, nenhum aderiu ao o Pacto pe ela Saúde. Cabe resssaltar que Arraial do o Cabo o é habilita ado em Ge estão Plen na do Siste ema desde e 1999 e oss demais municípios m s R Sà O Aten nção básic ca da saúd de PR têm apenas Ge estão da Atenção A Bá ásica. A forrmulação de d uma po olítica de a atenção à saúde s volta ada para a organizaç ção de um m siste ema equân nime, integ gral e resollutivo requ uer o atend dimento efe fetivo dos problemas p s de ssaúde da população o e a rea alização de e um conjjunto de aações articuladas e VE complementarres entre os o diferente es níveis hierárquico h s de atuaçção: atenção básica,, méd dia complexxidade e alta comple exidade. A attenção bássica caractteriza-se p por um conjunto de ações, noo âmbito in ndividual e colettivo, que abrange a a promoção p ção da saúde, a preveenção de agravos, a o e a proteç diagnóstico, o tratamento o, a reabilittação e a manutençã m ão da saúdde. É de esenvolvida a por meio o do exerccício de prá áticas gere enciais e ssanitárias dirigidas d a popu ulações d de territó órios bem m delimitados, pe elas quai s se as ssume a resp ponsabilida ade sanitárria, consid erando a dinâmica existente nno território em que e 44 vivem m essas populações p s. É o conttato preferencial dos usuários com os sis stemas de e saúd de. Orienta-se pellos princíp pios da uniiversalidad de, da ace essibilidadee e da coo ordenação o do ccuidado, do vínculo e continuiidade, da integralida ade, da reesponsabilização, da a AR hum manização, da equida ade e da pa articipação o social. Com m vistas à operacio onalização o da aten nção básica, defineem-se como áreass estra atégicas pa ara atuaçã ão: a elimin nação da hanseníase h e, o controole da tube erculose, o EL IM IN conttrole da hiipertensão o arterial, o controle do diabe etes mellituus, a eliminação da a desn nutrição infantil, a sa aúde da ccriança, a saúde da mulher, a saúde do o idoso, a saúd de bucal e a promoçã ão da saúd de. O Prrograma Saúde da Família F –P PSF, aliado o ao dos Ag gentes Com munitários de Saúde e PR – AC CS e ao da as Equipes s de Saúde e Bucal – ESB, E é com mpreendiddo como a estratégia a princcipal para mudança do d antigo m modelo, su uperando a antiga prroposição de caráterr exclu usivamente centrado o na doençça para um ma ação preventiva p que deverá sempre e R Sà O se in ntegrar a to odo o conte exto de reo organizaçã ão do siste ema de saúúde. O go overno federal obteve e recursoss do Banco o Mundial para p o Proograma de Expansão o e Co onsolidação da Saúd de da Fam ília – PRO OESF, que prevê a coonversão do d modelo o VE de a atenção básica à saú úde nos gra andes centros urbanos para a estratégia de Saúde e da F Família. Essse será o eixo de e estruturaçã ão da porta a de entraada do sisttema e de e viabilização de e rede de serviços s de e suporte. Englloba també ém outros níveis de complexid dade, para assegurarr assistênc cia integrall aos usuários. Prevê aç ções e reccursos nas s áreas de modernnização ins stitucional;; adeq quação da a rede de e serviçoss; fortalec cimento do os sistem as de av valiação e inforrmação; ca apacitação o de recurrsos huma anos; estru uturação e implementação de e meto odologias para p monittoramento e avaliaçã ão de proce esso e dessempenho 45 O tra abalho desenvolvido o pelo PSF F e pelos ACS (cida adãos da própria co omunidade e que são treinados para realizar r vissitas domic ciliares e orrientar as ffamílias) busca levarr a cada domicíllio o acess so ao tratam mento e à prevenção o das doennças. Essa as equipess vão até a casa das pessoas, evitando deslocamen d ntos desne ecessárioss às u unidades de saúde, e, e juntos, p procuram as melhores soluçõees para en nfrentar oss AR desa afios locaiss antes que e os proble emas se in nstalem de modo maiis grave. Tais procedimentos têm como objjetivo atuar nos mom mentos inicciais da tra ansmissão o EL IM IN de d doenças, assim a com mo sobre o os riscos sanitários, ambientaais e individuais. Ao o estabelecer essses vínculos com a comunidade, cada equipe e devve elaborarr um plano o para a enfrentarr os principais probl emas dete ectados e trabalhar para dese envolver a educcação de saúde pre eventiva, p promovend do a qualidade de vvida dos habitantess PR daqu uela área. A eq quipe do PSF é mu ultiprofissio onal, comp posta por, no mínim mo, um médico, um m enfe ermeiro de saúde púb blica, um a auxiliar de enfermage em e de quuatro a seis agentess R Sà O comunitários de d saúde. Cada C equip pe trabalha a em áreas de abranngência de efinida, porr meio o do cada astramento o e do accompanham mento de um númeero determ minado de e famíílias. Cada a Equipe de d Saúde da Famíllia – ESF acompannha de 600 a 1.000 0 famíílias, com limite máximo de 4.5 500 pessoas por equ uipe. Cadaa agente co omunitário o VE de saúde acom mpanha até é o máxim o de 150 famílias f ou 450 pessooas. A in nserção da a Saúde Bucal na estratégia a Saúde da Famíliaa represe entou uma a reoriientação do d process so de traba alho e parra a própria atuaçãoo da saúde e bucal no o âmb bito dos serrviços de saúde. s Desssa forma, esse cuid dado passsa a exigirr a conformação dee outras equipes de e traba alho para dar d respos sta às dem mandas da população o e amplia r o acesso o às açõess e se erviços de promoção o, prevençção e recu uperação da d saúde bucal, por meio de e med didas de caráter c colletivo e m mediante o estabelec cimento dde vínculo territorial.. 46 Existem dois tipos de Equipe E de e Saúde Bucal, B quais sejam: ESB Mod dalidade I,, ão-Dentista a e Auxiliar de Consultório C Dentário o; e ESB B composta porr Cirurgiã Mod dalidade II, que incorp pora, tamb bém, um Té écnico em Higiene D Dental. A de engue é um u dos principais p problemas de saúde e pública no mundo o. Não há á trata amento específico pa ara a doe ença, mas uma aten nção médicca apropriiada salva a AR com frequência a vida dos d pacien ntes acome etidos da forma f mai s grave – a dengue e hem morrágica. EL IM IN de um co A fa alta de um m antiviral pode ser compensa ada pela aplicação a onjunto de e conh hecimentoss que class sificam o p paciente de e acordo com c seus ssintomas e a fase da a doen nça, permiitindo assim m reconhe ecer precocemente os o sinais dde alerta, iniciando a temp po o tratam mento adeq quado e po ossível. PR As lo ocalidadess considera adas maiss vulneráve eis à deng gue vêm ssendo inspecionadass pelo MS em todo t o país. Dessass, vários estão e localizadas noo Estado do d Rio de e Jane eiro. A SESDEC treinou e está á apoiando o todos os s municípioos do esta ado para a R Sà O realização sisttemática do Levanta amento do Índice Rá ápido de Innfestação por p Aedess aegyypti – LIRA Aa. Os d dados a seguir, s cole etados no sistema Datasus, D referem-see à rede lo ocal e aoss VE recu ursos materiais e hum manos disp poníveis em m Saquare ema. 47 R Sà O AGE ENDA 21 PR EL IM IN AR Tabela 12 - Estabeleciimentos porr tipo – Mun nicípio – Dezz 2010 A Ag genda 21 brasileira afirma em m seu obje etivo 7 – “Promover “ r a saúde e evitar a doen nça, demo ocratizando o o SUS” – que a origem amb biental de diversas doenças d é bem m conhecid da e que o ambientte natural e as con ndições dee trabalho,, moradia,, VE higie ene e salubridade, ta anto quantto a alimentação e a segurançça, afetam m a saúde,, pode endo prejudicá-la ou,, ao contrá ário, prolon ngar a vida. Segu undo a Agenda 21 Global, o desenvo olvimento sustentáve s el depende e de uma a popu ulação sau udável. No o entanto, os proces ssos de pro odução e de desenv volvimento o econ nômico e social in nterferem nos ecos ssistemas e podem m colabora ar para a existtência de condições s ou situaçções de risco que inf i luenciaam negativ vamente o essoas. padrrão e os nííveis de sa aúde das pe 48 As p principais questões q ambientais a que afetam m a saúde e humana eenvolvem a poluição o deco orrente da falta de sa aneamento o, a contam minação do o meio am biente por poluentess quím micos, a po oluição atm mosférica e os desasttres ambie entais. Atua almente, além de e se re econhecer a interrdependênncia entre e saúde,, dese envolvimen nto econôm mico, qualiidade de vida v e condições am mbientais, aumenta a a AR conssciência de e que a capacidade e humana de interferência no equilíbrio ambientall acarrreta respo onsabilidad des da sociiedade sob bre seu destino e o dda vida no planeta. públicas de sa aúde são precárias. EL IM IN ma, os partticipantes do Fórum da Agend da 21 ach am que as políticass Em Saquarem mento fam iliar da Se ecretaria da a Saúde, ppor exemp plo, atende e O prrograma de planejam somente à metade da população o e não divulga d de evidamentee os prog gramas de e PR planejamento familiar f e orientação o sexual pa ara os joven ns. O P Programa de d Saúde da Famíília (PSF) está pres sente no m município, mas não o R Sà O impla antado em m toda a sua ampllitude. O Programa Saúde ddo Trabalh hador está á impla antado. Fa alta divulga ação de pro rogramas de d alimenta ação e aleiitamento materno. m De m maneira geral, faltam m instalaçções, apare elhagem, mão de oobra espec cializada e VE gesttão nas unidades de saúde. Segu undo os participante p es, o prob blema pod deria ser sanado s coom a utiliz zação doss roya alties do pe etróleo, cas so fossem destinados à saúde.. 49 PRO OPOSTAS PARA A ÁREA Á DA SAÚDE (A AGENDA 21) 2 MEL LHORIA NO O SISTEM MA DE SAÚ ÚDE Infra aestrutura 1. A Ampliar o atendimen nto do Prrograma Saúde S da Família ((médico generalista,, enfe ermeiros, técnicos t de d enferm magem e agentes comunitárrios de saúde), s já á estabelecido em e 12 ba airros, parra a cobe ertura com mpleta de todo o município,, AR e Bacaxá, JJaconé e Porto P da Roça. priorrizando os bairros de 2. Am mpliar o Prrograma de Saúde B Bucal para todos os PSF P do muunicípio. 3. In nstalar um m Núcleo de d Apoio à Saúde da Famíliia (Nasf ) a fim de e prover a nutriicionista, psicólogo p e outros). EL IM IN integ gralidade da assis stência à saúde (fisioterape ( euta, teraapeuta oc cupacional,, 4. Ampliar a oferta de es specialista as no ambu ulatório para atenderr à grande e demanda a da p população. Gesttão pública a PR 5. In nstalar o Prrograma Saúde na E Escola (PSE E). 6. Universaliza ar os serviç ços de asssistência à saúde. 7. In ncluir os portadores de ane emia falcifforme em programaas específficos (ex.:: R Sà O diabetes e han nseníase, entre e outro os). Com municação 8. D Divulgar a existênciia do Con nselho Mu unicipal de Saúde juntamente com o calendário de reuniões. r DA ASSISTÊNCIA A AOS P PORTADO ORES DE E VE LHORIA NA N QUAL LIDADE MEL TRA ANSTORNO OS MENTA AIS Infra aestrutura 1. Instalar um m Centro de Aten ndimento Psicossocial (Caps)), com psiquiatras,, ólogos, terrapeutas ocupaciona o ais, assiste entes socia ais, enferm meiros e té écnicos de e psicó enfe ermagem. 2. Fo ortalecer o Programa a de Saúde e Mental do município. Elab boração de e programa as 3. Ellaborar um m programa a de atend imento esp pecífico pa ara dependdentes quím micos. 50 Com municação 4. R Realizar campanhas c s educativvas, visan ndo à pre evenção ddo uso de d drogass psico oativas. MEL LHORIA NA A INFRAESTRUTUR RA DO HO OSPITAL DE BACAXÁ Á Infra aestrutura 1. A Acompanha ar a futura reforma d da estruturra física do o Hospital de Bacaxá (pintura,, AR rach haduras, va azamentos s). 2. B Buscar asssistência multiprofiss m sional na UTI para o futuro H Hospital de d Bacaxá á (fisio oterapeuta e nutricion nista, entre e outros). EL IM IN CON NTROLE DE D EPIDEM MIAS E EN NDEMIAS Com municação 1. C Criar campa anhas edu ucativas pa ara esclare ecer a pop pulação quuanto aos problemas p s de saúde caussados pelo caramujo africano. 2. Divulgar noss veículos de comun nicação loc cais, de forma permaanente, os s riscos da a mosquito vetorr da doenç ça. Plan nejamento PR deng gue, orienttando a população p sobre os cuidados para evitaar a prolife eração do o R Sà O 3. D Desenvolve er estratégias para ccombater o mosquito o da denguue. Criar sistema s de e multta para re esidências que não o observarrem os prrocedimenttos neces ssários de e combate à den ngue. Gesttão pública a VE 4. A Assegurar a visitação o constante e dos agentes de sa aúde às reesidências em todoss os bairros. 5. Criar uma ouvidoria do o SUS para ra atender a denúncia as relacionnadas à sa aúde. DES STINO DOS S RESÍDU UOS HOSP PITALARES S Fisca alização 1. F Fiscalizar a destinaçã ão correta a do lixo hospitalar, h evitando o contato direto da a popu ulação com m este tipo de resíduo o. Capa acitação 2. C Capacitar os o funcion nários das unidades de saúde e para o manejo co orreto doss resíd duos hospitalares. 51 MEL LHORIA NO N SISTEMA DE COMUN NICAÇÃO DA SAÚ ÚDE FAM MILIAR E ORIE ENTAÇÃO O SEXUAL Com municação 1. D Divulgar a importânc cia da rea alização de e exames periódicoos como medida m de e prevvenção ao câncer de próstata. 2. Divulgar a importância a da realizzação perió ódica de exames pa ra prevenir o câncerr AR ama. do ccolo de úterro e de ma 3. Divulgar a atuação a do programa a DST/Aids s no município. Plan nejamento EL IM IN 4. Elaborar um m calendárrio de visittação em escolas, comunidad c es carente es, gruposs religiosos e asssociações de morad ores. 5. R Retomar o Programa a Redução o de Dano os, com distribuição de prese ervativos e serin ngas. Com municação PR 6. In ntensificar os o projetos s de orient ação sexual no município. 7. Divulgar junto à popula ação a exi stência de e programa as de planeejamento familiar. f MEL LHORIA DO O SISTEM MA DE SAÚ ÚDE PARA A OS GRUPOS PRIN NCIPAIS R Sà O Com municação 1. D Divulgar a existência a do Prog grama de Atenção Integral à Saúde da d Mulher,, Criança e Adolescente (P Paimsca). 2. E Elaborar campanha as educaccionais so obre orien ntação seexual nos espaçoss VE esco olares form mais e não formais. Elab boração de e programa as 3. Ellaborar um m Programa a de Atençção à Saúd de do Idoso o. MEL LHORIA DO O ATENDIMENTO N NOS POST TOS ÚNIC COS DE SA AÚDE (PO OSTOS 24 4 HOR RAS) Gesttão pública a 1. Asssegurar a permanên ncia da eq uipe de sa aúde comp pleta nos poostos 24 horas. h 2. Solicitar ma aiores investimentos na manute enção dos s equipameentos dos postos 24 4 hora as. 52 MEL LHORIA DO O PADRÃO O DE ATE ENDIMENT TO NA SAÚ ÚDE Gesttão pública a 1. Ellaborar um m plano de cargos, ca arreira e sa alários para a os profisssionais de e saúde. 2. Re ealizar con ncurso púb blico para p preenchimento dos cargos. c Capa acitação 3. Prromover cu ursos de atualização a o para os profi p ssiona ais de saúdde. AR 4. Exxigir forma ação univerrsitária parra administtração hos spitalar. MEL LHORIA DA A VIGILÂN NCIA SANIITÁRIA, AM MBIENTAL L E EPIDE EMIOLÓGIC CA Gesttão pública a EL IM IN 1. Fornecer re ecursos materiais pa ara as açõ ões de Vig gilância Saanitária, am mbiental e epidemiológica a. 2. Attualizar o Código C Sanitário do m município. 3. Fo ortalecer o Programa a de Saúde e do Traba alhador. Capa acitação amb biental. Com municação PR 4. C Capacitar funcionário f os para ass ações de vigilância sanitáriaa, epidem miológica e R Sà O 5. Divulgar a existência e de d campan nhas de va acinação, principalme p ente a antirrrábica. Posssíveis parcceiros Asse essoria de e Comunic cação So ocial, Cons selhos Es staduais (A Antidrogas s, Saúde),, Consselho Mun nicipal de Saúde, S Co oren, CRM, CRP, Min nistério daa Saúde, MP, M ONGs,, VE Prefe feitura Municipal, Se ecretaria Estadual de Saúde e e Defessa Civil, Secretarias S s Mun nicipais (Ed ducação, Saúde), S TC CE e Universidades. Posssíveis fonte es de finan nciamento Emp presas asssociadas ao Compe erj, Faperrj, Finep, Fundaçãoo Ford, Johnson & John nson Corp porate Giving Progra am, LOA, LDO, Min nistério daa Saúde e Nationall Orga anization For F Hearing g Research h. 53 1.5 1.5.1 1 RECU URSOS HÍD DRICOS R Região Hid drográfica a que se refe ere à área a territorial do municíípio de Saquarema, esta situa--se na RH H No q VI do Estado do d Rio de Janeiro, d denominad da Lagos São S João. A Figura 7 ilustra o R Sà O PR EL IM IN AR pa das Reg giões Hidro ográficas d o Estado do d Rio de Janeiro. J map VE Figu ura 7 - Mapa das Regiõe es Hidrográfficas do Esttado do Rio de Janeiro Fonte: IN NEA A divvisão hidro ográfica official adota ada pelo Brasil B enco ontra-se deefinida pella Portaria a n.º 4 447 de 20 0/04/1976 do Ministtério das Minas e Energia, E qque regula amentou o Decrreto Federral n.º 77.410 de 12/0 04/1976. acordo com m esta clas ssificação,, ainda em m vigor e adotada peela Agência a Nacionall De a de Á Águas - AN NA e pelo IBGE, a R Região Hid drográfica VI V (Lagos São João) integra a bacia a do Atlân ntico Leste e, trecho S Sudeste, cujo c código o é sub-baacia SB-59 9. No que e 54 conccerne a divvisão ambiental do E Estado, officializada pelo Decreeto nº 26.0 058 de 14 4 de m março de 2000, as ba acias integ ram a mac crorregião ambiental 4 (MRA-4). Esta a RH VI é gerencia ada pelo C Comitê das Bacias Hidrográficcas das Lagoas L de e Ararruama, Saquarema e dos Rio s São Joã ão e Una (Comitê dde Bacia Lagos L São o João o), criado em 2005 através a do o Decreto n.º 36.733 3 de 9 de dezembro o de 2004,, AR send do instituíd dos em 20 005, por m meio da Re esolução 01/2005, 0 trê rês Subcom mitês para a faciliitar a gestã ão do territtório tão di verso da bacia b hidro ográfica, seendo eles: EL IM IN ubcomitê das Bacias Hidrográfi cas da Lag goa de Ara aruama e R Rio Una; I. Su II. Su ubcomitê da d Bacia Hidrográfica H a da Lagoa a de Saqua arema; VE R Sà O PR III. S Subcomitê da Bacia Hidrográfic H ca do Rio São S João. Figura 8 - Divisão dos Subcomitês Fonte: CIILSJ 55 O m município de d Saquarema está á inserido parcialme ente na áárea perten ncente ao o Subccomitê da Lagoa de Araruama e Rio Una a e parcialm mente no S Subcomitê ê da Lagoa a de S Saquarema a. A RH VI é formada porr cinco reg giões hidro ográficas principais, cujos dettalhes são o mostrados na Tabela 13. RH H da Lagoa d de Ararruama e do C Cabo Frio Abbrangência Reúne as baacias das laggoas de Saqu uarema, Jacooné e Jacarepiá e a área de e restinga enntre as lagoass e o mar. ne a bacia daa Lagoa de A Araruama, as Reún restingas de Ma ssambaba e Cabo Frio e o acidente geogrráfico chamaado de Cabo Frio Reúne a bacia do Rio Una, o Cabo de Búziios e as terraas a retaguarrda da Praia ddo Peró. RH d do Rio São Jo oão e Represa de Juturnaíba Reú úne o Rio Sãoo João e seus afluentes R Sà O PR RH d do Rio Una ee do Caabo de Búzio os VE RH d do Rio das Osstras Área (km²) Municípios EL IM IN Regiião Hidrográáfica (RH) RH H das lagoas de Saqu uarema, Jaco oné e Jacarepiá. AR Ta abela 13 - Prrincipais Re egiões Hidro ográficas eúne a bacia do Rio das O Ostras e as Re microbacias das lagoas do Iriri, Salgada e Itaapebussus TOTAL 310 572 626 2.160 Saquarema e Maricá Araruama,, Arraial do Cabo, Ca abo Frio, São Pedro o da Aldeia, SSaquarema e e Rio Bonito.. Cabo Frio o, Iguaba Grande, São Pedro da Aldeia, Arraruama e Armação d dos Búzios Cachoeiras de Macacu, Rio Bo onito, Casimiro de Abreu, Araruam ma, São Pedro da A Aldeia, Cabo Frio, R Rio das Ostras e Silva Jardim. 157 Rio das Ostras e Casemiro de Abreu 3.825 Fonte: CIILSJ A RH H do Rio das d Ostras não será relatada neste docum mento, poiis os municípios que e a inttegram não o fazem pa arte do obje eto deste contrato. c gura 9 ilusstra a área de atuaçã ão de cada Região Hiidrográficaa. A Fig 56 AR EL IM IN Figura 9 - Mapa das R Regiões Hid drográficas Lagos São JJoão PR Fonte: CIILSJ A se eguir serã ão caracte erizadas a as Regiõe es Hidrogrráficas on de o município de e 1.1 1.5.1 R Sà O Saqu uarema se e localiza. gráfica da as Lagoas de Saquaarema, Jac coné e Região Hidrog Jaca arepiá VE A Re egião Hidrrográfica das d Lagoass de Saqu uarema, Ja aconé e J acarepiá cobre c uma a supe erfície de cerca de 310 km², distando cerca c de 100 km daa cidade do d Rio de e Jane eiro, 24 km m de Araru uama, 48 km de Ma aricá e 63 km de Caabo Frio. A distância a máxxima norte--sul da região é de 1 4 km, enq quanto que a leste-oeeste atinge e 26 km. A regiã ão limita-se e a oeste com a baccia da lago oa de Maric cá, ao nort rte com as bacias da a Baciia de Gua anabara e do rio S São João e a leste e com a bacia da lagoa de e Ararruama. Ass lagoas, bem b como o suas resp pectivas bacias hidro rográficas, situam-se e em g grande parrte no mun nicípio de S Saquarema a. 57 Na p planície co osteira, de oeste para a leste, a primeira p la agoa é de JJaconé, se eguida porr Saqu uarema e posteriorm mente por JJacarepiá. Tabela a 14 - Síntes se Informativ va LAGOA AS C Característicaa Lagunaa de restingaa Áreaa da Lagoa (kkm²) Peerímetro (km m) Áreaa da Bacia (kkm²) 24 45 215 Rios Roncador o u Mato Grossso, Tingui, Mo ole, Jundiá, SSeco, Padre e e Bacaxá. Prin ncipais Afluen ntes Jacarepiá J Laguna dde restingga 4,0 8,0 30 Rio Grandde de Jaconéé Laguna de L restinga 1,5 7,5 65 EL IM IN C Classificação o Jaconéé AR Saqquarema Rio Fazendinha Fonte: CIILSJ A reg gião é corttada pelas rodovias R RJ-106 (Rodovia Am maral Peixooto) e RJ-128 (Latino o PR Melo o – Bacaxá á). Até o fin nal dos an os sessenta, ela era servida peela Estrada de Ferro o Mariicá, que nas bacias tinha as e estações de d Jaconé é, Santiagoo, Sampaio Correia,, Morrro dos Pre egos, Naza aré, Bacaxxá e Ipitang gas. Na re egião encoontra-se a cidade de e R Sà O Saqu uarema e as áreas urbanas d e Bacaxá,, Villatur, Jaconé, J Saampaio Co orreia e oss povo oados de Rio R Mole, Tingui T e Rio o Seco. O re elevo da região é constituíd do por se erras que formam um arco ao norte,, delim mitando-a, por colina as e por am mplas baix xadas form mados por restingas e materiall VE trazido pelos rios. r Nas baixadas b d dominam as a lagoas e extensoos brejos periféricos, p , em g grande parte drenad dos pelo G Governo do o Estado do d Rio de Janeiro no os idos de e 1950 0 e, posterriormente, pelos prop prietários ru urais e empresas imoobiliárias. O clima é que ente e úmid do, com esstação chu uvosa no verão. v Nass serras siituadas na a perifferia que demarcam d m a bacia, a quantid dade média de chuvva alcança a mais de e 1.25 50mm. No povoado de Rio M Mole, por exemplo, ela é de 1.313 mm m. Já nass baixa adas, esta a em torno de 1.000 a 1.250 mm. m Na porção que aabrange a cidade de e Saqu uarema, na parte les ste e em t oda a bac cia da lagoa de Jacaarepiá, ela atinge em m 58 méd dia menos de 1.000 mm. m Na ci dade de Saquarema S a a média de chuvas s é de 935 5 mm. 1.2 1.5.1 Região Hidrog gráfica da a Lagoa de e Araruam ma e do Ca abo Frio A Re egião Hidrrográfica da Lagoa d de Araruam ma e do Cabo Frio ccobre uma superfície e apro oximada de e 572 km²². Reúne à lagoa de e Araruama a e sua baacia contriibuinte, ass AR restingas de Massamba aba e Ca abo Frio, o cabo Frio (acidennte geográfico hoje e encente ao o município de Arra aial do Ca abo) e um pequeno trecho ao o norte do o perte EL IM IN Cana al de Itajurru que term mina na pra aia das Co onchas. A re egião hidro ográfica lim mita-se a o oeste com m as bacia as das laggoas de Ja acarepiá e Saqu uarema, ao norte e noroeste n ccom as bac cias dos rios São Jooão e Una - Cabo de e Búziios e a le este e sul com o O Oceano Attlântico. A região abbarca inte egralmente e PR apen nas o município de Arraial A do C Cabo e parrcelas dos municípioos de Cabo o Frio, São o Pedrro da Aldeia, Iguaba Grande, A Araruama, Saquarem ma e Rio Boonito. R Sà O A região e corttada pelas s rodovias RJ-106 (R Rodovia Am maral Peixooto), RJ -102 (Arraiall - Búzzios), Via Lagos e RJ-138 R (Ara aruama - São S Vicente e). Na regiião enconttram-se ass cidad des de Arrraial do Cabo, C Cab bo Frio, São S Pedro da Aldeiaa, Iguaba Grande e Ararruama, e as a localida ades de P Praia Seca, Figueira e Monte Alto. A ec conomia é base eada na exploração e o de petrróleo em alto mar, no turism mo e verraneio, na a VE consstrução civvil e na pes sca. O re elevo é dom minado po or colinas e baixadas s. As princ cipais elevaações são as serrass de S Sapiatiba, Sapiatiba S Mirim M e Pa almital e os s morros do Cabo Frrio, dentre as quais o do M Miranda, do Forno, do d Atalaia,, do Cabo e do Faro ol. Nas ba ixadas e colinas, c ass mata as foram quase que integralme ente suprim midas, send do substituuídas por pastagens. p . Resttam peque enas manc chas isolad das de flore estas nas serras s do P Palmital e Sapiatiba.. Uma a vegetaçã ão nativa de d árvoress e arbusto os com grrande quanntidade de e cactos é marccante na região, r cob brindo a m maior parte dos morro os litorâneeos e todas as ilhas.. 59 Classsificada co om o nome oficial de e “savana estépica” pelo IBGE E, ela é ex xclusiva da a área a do CILSJJ. Remane escentes d de vegetaç ção de res stinga podeem ser en ncontradoss nas restingas de d Massam mbaba e C Cabo Frio. 2 1.5.2 P Plano da Bacia Hid drográfica da Regiã ão dos Laagos e do o Rio São o AR João o Foi e elaborado pelo Comitê de Baccia Lagos São S João o Plano daa Bacia Hiidrográfica a EL IM IN da R Região doss Lagos e do d Rio São o João em 2005. 1.5.2 2.1 Prin ncipais sin nais de De egradação Ambientaal Os ssinais maiss eloquente es da degrradação descritos no o Plano daa Bacia Hid drográfica,, foram m sumarizados confo orme a seg guir: p patogênica as; PR Águas Á com m grande e quantida ade de matéria m orggânica e bactériass Presença P de d lixo boia ando ou arrrastado pe elo fundo; R Sà O Perda P de estirões e co om correntte nos vários trechoss transform mados em m r represas; Desmorona D amento de e barrancas s em rios; Cargas C exc cessivas de e sedimentos; Perda P de biodiversida b ade; VE Presença P de d diversass espécies s exóticas; Ínfima pres sença de m matas ribeirrinhas; Lagoas L ma arginais e vvárzeas dre enadas, e Dezenas D de e córregoss secando. Aind da de acord do com o Plano, as principais ameaças atuais a inntegridade ecológica a dos ecossistem mas aquátiicos region nais são: E se em tratame ento; Esgotos as de siste Águas Á suja as e poluída emas de drrenagem uurbana; 60 Dejetos D ag gropecuário os, como esterco de d vacas, cavalos, porcos e g galinhas; re estos de m matadouros s e laticínio os e excesssos de fe ertilizantes,, c corretivos e agrotóxi cos que arrastados a pelas águuas da ch huva caem m n rios e lagoas; nos Resíduos R oleosos o de e Postos de e Serviço; Exploração E o de areia e em rios; AR Lixo; L Canalizaçã C ão e concre etagem de cursos de e águas urbbanos; Invasão da as Margenss de Rios e Lagoas; EL IM IN D de Pequen nas Lagoa as; Drenagem Presença P de Marn néis nas Lagoas de Araruaama, Perrnambuca,, P Pitanguinha a e Verme elha; Perda P de Matas M Ribe eirinhas; e Perda P de Brejos d devido a drenagem m executadda por prefeituras, p , PR p proprietário os rurais e serviço pú úblico de extensão ruural. Méto odo de Ge estão Esta abelecido R Sà O 1.5.2 2.2 O Pllano da Ba acia Hidrog gráfica evid denciou alg gumas con ndições, reelatadas a seguir, de e man neira a gara antir uma gestão g eficciente e adequada: O lançame ento de e esgotos trratados nã ão encerraa as ativiidades de e VE m melhoria de e rios e lag goas, pois metais pesados e ceertos patóg genos não o s elimina são ados nas e estações de e tratamen nto; Muitos M rios s e lagoa as dados como qu uimicamennte limpos s por não o r receberem mais esg gotos bruto os, continuaram a sser poluídos devido o p principalme ente aos efluentes difusos de atividaades agro opecuáriass (restos de pocilgas e currais, corretivos, c fertilizantees, agrotóx xicos, etc),, e a má qua alidade dass águas de e drenagem m urbana, aliado a erosão e doss s solos causadas por e estradas, corte c de flo orestas e ssedimento os geradoss p atividad por des minera ais e em ca anteiros de e grandes oobras; 61 Reformular R r e mode ernizar os s sistema as de drrenagem urbana é fu undamenta al para reccuperar rios s e lagoas a beira dee cidades; Rios R dados s como re ecuperados com base na quaalidade de e água na a v verdade continuava am altera ados dev vido à perda se evera de e b biodiversida ade; A estabilid dade das barrancas s e a conservaçãoo dos solos e dass AR p planícies de inundaçã ão da baciia hidrográ áfica é tão importante e quanto o trratamento de esgoto os para se ter água limpa; No N controle e de cheia as é muito o mais barrato prese rvar o currso naturall EL IM IN d dos rios, dando d esp paço para ele se mo overem, ddeixando in ntactas ass p planícies de d inunda ação, lagoas margin nais, brejoos e flore estas para a r reduzir e absorver a a as águas de d cheias do que coonstruir ba arragens e r retificar can nais; Não N são ap penas as rretiradas de d água e de recursoos dos rios s e lagoass PR q que promovem ben nefícios econômico e os para a socieda ade. Uma a e equação para calcula ar os benefícios eco onômicos gerados por p um rio o te eria que in ncluir o valo or da água a para beb ber, irrigar e para uso o industriall R Sà O e produção o de energ gia; o valorr dos recursos pesquueiros e dos demaiss o organismos s que dep endem do os rios e dos brejos; o valor gerado nass a atividades de d recreaçção; o valo or referente e aos serviiços de dis spersão de e p poluentes; o valor ccomo hidro ovia e a valorização v o que promove nass VE p propriedade es vizinha s ou com vista para rios e laggoas e muiitos outross a aspectos que são inta angíveis. 2.3 1.5.2 cadores E Estabelecidos Indic O Plano da Bacia Hidro ográfica da a Região dos d Lagos e do Rio São João o englobou u diversos prog gramas, dentre os quais o Programa a de Sanneamento Básico e nagem Urb bana, que estabelece e eu os segu uintes indic cadores a sserem gara antidos: Dren Grupo G Exe ecutivo de e Saneam mento e Drenagem D Urbana - GESAN N m montado e operando o 100% de tratamen nto de esgooto até 201 10; 62 Boletins B Trimestraiis de Acompanh hamento das ob bras dass C Concession nárias; Relatórios R Periódicoss do Siste ema de mo onitoramennto da qua alidade da a p performanc ce dos se erviços de água e esgoto, e attravés de mediçõess d diuturnas de d qualidad ua dos corrpos recepptores e análise doss de da águ r registros de doençass de veicu ulação hídrrica em hoospitais e postos de e AR s saúde da re egião; Relatório R co om o Prog grama de obras o para atingir 1000% de trata amento de e e esgotos na a bacia; EL IM IN Relatório R do Estudo p para avalia ar o uso da as águas trratadas em m estaçõess p para irrigaç ção de lavo ouras e pastagens; Relatório R do d Estudo o sobre reutilização de ressíduos e biosólidoss p produzidos s em Estaçções de Tra atamento de d Água e Esgoto na a região; e 12 1 engenheiros das Prefeitura as treinado os na apliccação de tecnologia a H Hidrografia a R Sà O 1.5.3 3 PR a ambientais modernass de drenagem urban na. Saqu Seus rios nascem e uarema é conhecida a pela dive ersidade de e biomas aquáticos. a fazem todo o percurso p dentro dos llimites do município. Esta regiãão limita-se e, a oeste,, com a Bacia da d Lagoa de d Maricá; ao norte, com as ba acias da B aía de Guanabara e VE Rio São Joã ão; e, a les ste, com a Bacia da Lagoa de Araruama. A . do R Os p principais Rios R de Sa aquarema ssão: Rio Seco S Rio Tingui T Rio Bacaxá B Rio Bom B Sucessso Rio Jundia J Rio Roncador R 63 No C Censo preliminar iné édito realizzado em 2003 pelo CILSJ C reveelou a exis stência de e 38 la agoas den ntro da Reg gião Hidro gráfica Lagos São João, J senddo às de Saquarema S a relattadas na se equencia: Tabela 1 15 - Lagoas de Saquare ema Item Lagoa Municípiios 1 Lagoa de Jacconé Maricá e Saqu uarema 4 Lagoa Novva 5 Saquarem ma 6 Lago oa do brejo doo Mutum Lagoa de Jaca L arepiá 7 Lagoa de Ipitaangas Saquarem ma 8 Lago oa de Jaconé Pequena Saquarem ma 9 Lagoa Vermeelha 10 Lagoa de Arar L ruama Saaquarema e A Araruama Saqu arema, Araruama, Iguaba Grannde, São Pedro da Aldeia, Arraaial do Cabo e e Cabo Frio Saquarem ma Saquarem ma EL IM IN PR 2 AR 3 Ecossisteema Lagunar de Saquaremaa (Lagoas de U Urussanga ou Mom mbaça, Jardim, Boqueirão e de Fora ou Saaquarema) Lagoa das Mar L rrecas Saquarem ma Saquarem ma Fontte: CILSJ (Ce enso Preliminar das Lago oas – 2003) VE segu uir. R Sà O O C Complexo Lagunar L da d Lagoa de Saquarema pode ser visuualizado na figura a 64 AR EL IM IN Figura 10 - Comple exo Lagunarr da Lagoa de d Saquarem ma PR Fonte: CIILSJ Om mapa a seg guir (fonte: SERENC CO, 2.012) ilustra os principais Rios e Có órregos do o VE R Sà O mun nicípio de Saquarema S a. 65 754000,000000 760000,000000 766000,000000 od Pa o Rio D Ri om ing as aP ed rd o ra O Rio C do Par RJ 124 Rio do Castelo 748000,000000 Rio Bom Su c e ss o tana S an Rio do sL eit es Ri o Ib icu RJ 1 06 iba Ri oB ac ax a RJ 128 RJ 128 R J 12 8 Rio A rei a 754000,000000 esa BACAXÁ PR co Se 742000,000000 Ri o VE Lagoa Jaconé epr rro Lagoa de Araruama AREA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL DE MASSAMBABA Lagoa de Jacarepiá 2 13 Maricá - Fe 24 RJ R Sà O Lagoa de Saquarema da R RJ 1 e Rio Regame Se co Se Rio Rio Jundia 6 Rio m iba R J 10 Pa u ga u Ibic oss o Re Rio ui Gr RJ 106 RJ 106 Rio Jundia ing oT Ri Ma to Rio Rio as iab Mo le sP do o me ega co da Rio o Ri do ad o Rio Rio SAMPAIO CORREIA Saquarema Ma nd Rio do Pau-Ferro i EL IM IN o Ri gu Tin go R Rio Rio do Padre Tanguá Co rre bo AR Ri oC ati m Rio d ba u a Ca stelh ana Araruama r im r Dou µ aripe Co rre g a Rio Jagu RJ 1 24 Rio Bonito ac und Rio J go orre PE Costa do Sol SEDE RJ 102 760000,000000 766000,000000 7456000,000000 7458000,000000 7460000,000000 7462000,000000 7464000,000000 7466000,000000 7468000,000000 7470000,000000 7472000,000000 7474000,000000 7476000,000000 7478000,000000 7480000,000000 748000,000000 ca 742000,000000 Rio 7456000,000000 7458000,000000 7460000,000000 7462000,000000 7464000,000000 7466000,000000 7468000,000000 7470000,000000 7472000,000000 7474000,000000 7476000,000000 7478000,000000 7480000,000000 Mapa de Hidrografia e Unidades de Conservação Região Hidrográfica VI - Lagos São João - Estado do Rio de Janeiro - Município de Saquarema Legenda Saquarema - Setores Censitários Limite Distrito Limite Municipal Unidades de Conservação Oceano Atlântico Hidrografia Rodovias Projeção: WGS 1984 UTM Zone 23S. 1:100.000 1.6 ÁREA AS SUJEIT TAS A ESP PECIAL PR ROTEÇÃO O AMBIEN NTAL A maior parte do territórrio do Mun nicípio, porr seus atributos ambbientais, é objeto de e ecial proteção ambie ental, deco orrente de normas ambientais a s que regu ulamentam m espe os re ecursos na aturais e de d program mas que objetivam proteger p o meio amb biente, nass vária as instâncias governa amentais. Há, todaviia, áreas sob especiaal proteção o, a saber,, UNIDA ADES DE CONSERV VAÇÃO EL IM IN 1.7 AR as Á Áreas de Prroteção Am mbiental e as Áreas de d Preserv vação Perm manente. 1 1.7.1 P Parque Estadual da Costa do o Sol O Parque Esta adual da Costa C do S Sol foi cria ado pelo Governo G d o Estado do Rio de e Jane eiro no dia a 18 de ab bril de 201 11, conforme Decretto n.º 42,9929, possu uindo uma a área a total apro oximada de 9.840,90 0 hectares s, dividido em quatroo setores, cada quall PR composto por uma ou mais m áreas distintas, que abran ngem terra s dos mun nicípios de e Ararruama, Arm mação de Búzios, B Arrraial do Ca abo, Cabo Frio, Saquuarema e São S Pedro o R Sà O da A Aldeia. ão do Parq que tem po or objetivo: Confforme Art. 2, a criaçã I - assegurrar a presservação dos d remanescentes dde Mata Atlântica A e e ecossistem mas associa ados da re egião das baixadas b lititorâneas, bem b como o VE r recuperar as a áreas de egradadas s ali existen ntes; III - manter populaçõe es de anim mais e plan ntas nativaas e oferec cer refúgio o p para espéc cies migrattórias, rara as, vulneráveis, endêêmicas e ameaçadass d extinção de o da fauna e flora nativas; IIII - prese ervar resttingas, mangues, m floresta aatlântica, vegetação o x xerofítica, cordões arenosos s, costões s rochosoos, brejos s, lagoas, la agunas, fo ormações g geológicas s notáveis e sítios arqqueológico os contidoss e seus lim em mites; IV - ofere ecer oportu unidades de visitaç ção, recreeação, inte erpretação o e educação e pesquisa a científica;; 67 V - assegu urar a con tinuidade dos serviç ços ambienntais presttados pela a n natureza; e V - possib VI bilitar o de esenvolvim mento do turismo t noo interior do d parque, c conforme disposto d em m seu plan no de man nejo, e ativvidades ec conômicass s sustentáve is em seu entorno. R Sà O PR EL IM IN AR gura 11 ilu ustra a delimitação do o Parque do d Sol. A Fig VE Figu ura 11 - Parq que do Sol 1.7.2 2 Fonte: CIILSJ Á Áreas de Preservaçã P ão Permanente (AP PP´s) Área as de Presservação Permanent P te são porç ções do te erritório muunicipal, incluídas ass ilhass costeira as e oceâ ânicas, d e domínio público ou privvado, desttinadas à presservação de suas carracterística as ambienttais relevan ntes, assim m definidas s em lei undo a Leii Orgânica Municipal , são áreas de prese ervação peermanente: Segu 68 I - o os mangue ezais, o es spelho d' á água dos lagos e la agunas, áreeas estuarinas e ass restingas, na fo orma da le ei; II - a as praias; III - a as nascenttes e as fa aixas margiinais de prroteção de águas supperficiais; IV - as áreas que abrigu uem exem plares ameaçados de d extinçãoo, raros, vulneráveis v s ou m menos conhecidos, na n fauna e flora, bem m como aqu ueles que sirvam com local de e AR pousso, alimenttação ou re eprodução o; gico, histórico, cientíífico, paisaagístico e cultural; V-a as áreas de e interesse e arqueológ c ção; e sua respectivva vegetaç EL IM IN VI - as falésiass fósseis e as encosttas das colinas localizadas às margens das d lagoass VII - a vegeta ação nativ va de faixxa margina al das lag goas de S Saquarema a, Jaconé,, Jaco oné Peque ena, Jacare epiá, Marre ecas, Verm melha e Ipirranga; VIII - os brejoss do entorn no da lagoa a de Jacare epiá e a ilh ha respectiiva. PR São áreas de e relevante e interesse e ecológic co, cuja uttilização deependerá de prévia a auto orização do os órgãos competent c tes, preserrvados seus atributoss essenciais : I - aq queles com m cobertura as floresta ais nativas; R Sà O II - a faixa marrginal de prroteção da as lagoas do d Municíp pio; III - a as lagoas de d Jaconé é, Saquarem ma, Jaconé Pequena a, Marrecaas; IV - o os brejos no n entorno o das lagoa as de Saqu uarema; VE V-a as ilhas da lagoa do Município. M São Áreas de Preservaç ção Perma anente - APPs, A além m das áreaas estabelecidas na a Lei O Orgânica do d Município de Saqu uarema, no o Plano Diretor do M Município e das áreass prevvistas pela legislação o ambienta l federal e estadual: I- oss manguezais, a ve egetação d de restinga, a vege etação da orla maríítima e oss rema anescentes da mata atlântica, inclusive os o capoeirõ ões; II- a cobertura a vegetal que contrribui para a estabilid dade das encostas sujeitas a erossão e ao de eslizamentto; III- a as nascentes, as ma atas ciliare es e as fa aixas marg ginais de pproteção das d águass supe erficiais; 69 IV– a as áreas estuarinas, e lagos, lag oas, lagun nas, os rios s e ribeiross; V- as áreas que abrriguem exxemplares s raros, ameaçado a os de exttinção ou u insufficienteme ente conhecidos da fl ora e da fa auna, bem como aquuelas que servem s de e pousso, abrigo ou reprodu ução de esspécies migratórias; VI- as elevaçções roch hosas de valor paisagístico e a vegeetação rupestre de e significativa im mportância ecológica;; AR S e a ilha da Reserva R Ec cológica dee Jacarepiá á; VII– os brejos, o Canal Salgado VIII– – as falésias fósseis s e as en ncostas da as colinas localizadaas às margens dass lagoas; EL IM IN claradas po or lei. VII- as demaiss áreas dec APA A Massam baba 2.1 1.7.2 A AP PA Massam mbaba foi criada pe lo Governo o Estadual através ddo Decreto o 9.529 de e PR deze embro de 1986, co om os ob bjetivos de: d preservar uma das últim mas áreass rema anescentes de restinga, lagoa as costeira as e brejo os, ainda em bom estado de e consservação, responsáv veis pelo a abrigo de inúmeras espécies dde aves migratórias m s R Sà O e ha abitat de esspécies ve egetais end dêmicas; preservar p inúmeros ssítios arqueológicos,, fund damentais para pesquisas cien ntíficas; e manter m a grande g seqquência de e dunas alii existtentes reve estidas de vegetação o protetora a. VE A AP PA abrange as áreas s de 3 mun nicípios: Arraial A do Cabo, C Araruuama e Sa aquarema,, send do compossta por um ma faixa d de terra situada entrre a Lagoaa de Ararruama e o Ocea ano Atlânttico, com uma u área ttotal de 76 6,3 Km², 26 6 km de prraia, largurra máxima a de 6 Km e mín nima de 0,3 35 Km. A APA de Ma assambaba a é provid da de bele ezas naturrais exubeerantes, tendo como o relevvante reprresentante da sua fa auna o mico-leão-do ourado e o lagarto-b branco-da-praia a), tendo, também, t grande g pote encial para a pesquisa a científica,, pesca (no o mar e na a lagoa) e esporrtes náuticos (na Lag goa de Ara aruama, prrincipal corrpo d’água a da APA),, além m de possu uir diversas s lagoas e brejos cos steiros (Fon nte: INEA)). 70 O P Plano de Manejo M da a Área de Proteção o Ambienta al (APA) dde Massambaba foii apro ovado pelo o Governo do Estad o do Rio de Janeiro o no dia 1 6 de abrill de 2009,, confforme Decreto n.º 41 1.820. A F Figura 12 apresenta a a área da APA Mas ssambaba,, R Sà O PR EL IM IN AR repre esentada pela p cor laranja. Figura a 12 - APA Massambab M a Reserva Ecoló ógica de Jacarepiá J VE 1.7.2 2.2 Fonte: CIILSJ Loca alizada integralmente em Saq quarema, a RESERV VA ECOLLÓGICA ESTADUAL L DE JJACAREPIÁ (REEJ) foi criada pela pelo Decreto D nºº 9.529-A dde 15/12/86 (D.O. de e 31/0 01/87), com m o objettivo de prroteger de e forma mais m restritta os eco ossistemass próxximos ou co-relacion c ados à LA AGOA DE JACAREP PIÁ até enntão em bo om estado o de cconservaçã ão. A La agoa de Ja acarepiá co onsiste em m uma lago oa de água a doce, próóxima ao mar, m sendo o a ún nica lagoa de água doce da Região do os Lagos. Seu entoorno apres senta uma a 71 vege etação arb bustiva baix xa, onde ssão encontradas algumas espéécies raras e outrass já em m processo de extinç ção (orquíídeas, brom mélias, beg gônias, ca nela, imbu ui-pimenta,, gravvata). A fauna local também t preserva al guns anim mais em ex xtinção com mo lontras s e jacaréss de p papo amarrelo. É um m santuário o ecológico o, com variedades dde peixes e animaiss AR silve estres. A natureza n nos privileg giou com uma u rarida ade: uma llagoa de água á doce e próxxima ao ma ar. EL IM IN Afasstada do mar m cerca de d 1200 me etros, a lag goa está cercada c poor extenso brejo que,, em é época chu uvosa, consiste em á área de inu undação fa avorecenddo uma florra e fauna a basttante diverssificada. Situa ada entre a lagoa e o mar, enccontra-se a mata sec ca de restinnga com árvores á em m PR torno o de 20 me etros, de trroncos gro ossos e galhos replettos de epíffitas, remanescentess de u uma época a passada, quando grandes trrechos de restinga eeram reve estidos porr pujante floressta, em muitos m po ontos inte erligados à Mata A Atlântica, formando o R Sà O corre edores porr onde se cumpria c o ciclo vital e evolutivo o da migraçção das es spécies da a faun na regional, sendo alg gumas end dêmicas, como c o Mic co-Leão-Doourado. Segu undo relattório da FEEMA, F n esta Rese erva se situa a meelhor mata a seca de e VE restinga de todo o Estado do Rio o de Janeirro, não ten ndo outra em igual estado de e presservação. Apóss levantam mento bottânico pôd de-se veriificar que a maioriaa das espécies alii enco ontradas já não existem mais em outrras restinngas do Estado.. A re eserva é um refúg gio natura al para o desenvollvimento dde várias espéciess repre esentativas da faun na, tanto a aquática quanto q terrrestre, e dda flora brasileira e regio onal. 72 1.8 ZONE EAMENTO URBANO O Confforme Lei Municipall n. 66 de e 05 de Dezembro D de 1978 qque dispõe sobre o I - Árrea Urbana a (AU) II - Área Á Rural (AR) III - Área Á Especcial (AE) AR Zone eamento, Saquarema S a é dividida a nas segu uintes área as: EL IM IN Segu undo Art. 3º, 3 a área urbana u fica a dividida nas n seguin ntes zonas : I - ZR R - Zona R Residencial; área de e uso predominante emente ressidencial, onde são o admitida as atividades de uso comerrcial, de serviços s e PR industria al que não o provoque em impactoo negativo ambientall ou incôm modo à viz zinhança. II - ZC Z - Zona d do Centro Histórico; R Sà O envolve e o núcleo histórico que deu oriigem ao Município, a Nazaré. partir da a Igreja de e Nossa Se enhora de N III - ECS E - Eixo o do Comércio e Serv viço; é ocup pado por estabelecimentos e empreen ndimentos,, VE comerc iais e de serviços de médio e ggrande porrte. IV - ZRE Z - Zon a Recreatiiva compre eende a tottalidade da as áreas deestinadas ao lazer e ao bem -estar social. V - ZEU Z - Zona a de Expan nsão Urban na abrange e os terrrenos não o parceladdos, destinados ao o crescim mento urban no. Na ssequencia será apres sentada o Mapa ilusttrando o Zo oneamentoo de Saqua arema. 73 VE O R Sà AR EL IM IN PR Com m relação à Área Rurral (AR), se egundo Inc ciso 2º Art. 54, esta compreende grande e parte e do territtório munic cipal e é regida pella legislação federa l pertinentte e pelass norm mas do Instituto Nacio onal de Co olonização o e Reforma Agrária ((INCRA). onforme Art. A 4º, a Área Esp pecial (AE) inclui as s zonas dde preserv vação dass E co marg gens das la agoas e cu ursos de á gua, as áreas acima da cota dee 60,00 m (sessenta a AR metrros), a área do Horto o Florestall Estadual,, a área do o aeródrom mo, a área a de salino o (Lag goa Verme elha), a áre ea dos sam mbaquis e de vegeta ação naturral das res stingas e a 1.9 EL IM IN área a dos cemittérios de Saquarema S a e Sampa aio Correia. USO e OCUPAÇ ÇÃO DO S SOLO As d diretrizes do d Uso e da d Ocupaçção do Sollo de Saqu uarema esstão inserid das na Leii Mun nicipal n.º 66 6 de 05 de d Dezemb bro de 197 78 que disp põe sobre o Zoneam mento, mass PR a Le ei n.º 848 de d 10 de Outubro d e 2006, que dispõe sobre o P Plano Direttor, instituii que o Poder Público deverá re evisar a Legislação L o Urbanísttica obserrvando ass R Sà O segu uintes direttrizes: I - Reve er a legisla ação de Zo oneamento o e de Parcelamentoo do Solo,, o Código o de O Obras, o Código C e Posturas, P a Legislaçã ão Ambiental e o Cóódigo Tribu utário para a adeq quar essass leis às dirretrizes do o Plano Dirretor; VE II - dete erminar as s zonas na as quais se erá permittida a vert icalização,, limitando o essa as construções de maneira m a privilegiarr tal ocupa ação nas áreas maiis centraiss com contrapartidas que e ampliem m os espa aços de circulação e uso público sem m obsttruir a paisa agem urba ana atual; III - desenvolver as a diretrize es de ocup pação da Zona Z de Exxpansão Urbana U noss setores definid dos no mac cro zoneam mento; IV - garrantir a res serva de árreas de laz zer em terrrenos com m declivida ade inferiorr a 30 0% (trinta por p cento), na aprova ação de no ovos loteam mentos; V - criarr áreas urb banas e de e expansão o urbanas; VI - cria ar áreas impróprias pa ara urbanização; 75 VII - cria ar áreas de e especial interesse ambiental; VIII - criar áreas ru urais e de expansão rural; IX - imp pedir a desttinação urb bana, às áreas á consiideradas ccomo rurais s; X - esta abelecer,no o parcelam mento do solo s por desmembraamento, ou u qualquerr outra a forma de e divisão, o tamanho mínimo do os lotes em m áreas rurrais. direttrizes na re evisão da Lei L de Parccelamento do Solo: AR Aind da segund do o Plan no Diretor,, o Poderr Público deverá aadotar as seguintess EL IM IN I - estab belecer pa arâmetros p para a deffinição das s áreas pú blicas na aprovação a o de n novos lotea amentos na zona de e expansão o urbana definida d noo macrozon neamento,, em q que seja co onsiderada a a densida ade de ocu upação, differencianddo: 1. no caso o de "áre eas verdes s": parque es, praçass, campos s e zonass e esportivas, áreas verd des ornam mentais; PR 2 no caso de "áreas institucion 2. nais": áreas s para saúúde, escola a, creches,, la azer e cultu ura. II - prevver a obriga atoriedade de incluir no projeto o a designaação do us so de cada a R Sà O uma a das áreass públicas previstas, de acordo o com as no ovas diretrrizes munic cipais; III - pre ever a criação de co ondomínios s de áreas s verdes e institucionais entre e vário os parcelam mentos, ev vitando a p pulverizaçã ão destas áreas á públ icas; IV - con ndicionar a aprovaçã ão de nov vos loteam mentos, incclusive chá ácaras, ao o VE prévvio licenciamento ambiental jun to ao órgã ão do meio ambiente municipal; V - prevver o abasttecimento d de água po otável e tra atamento dde esgoto; VI - esstabelecerr critérios para a implantaçã ão de pooços artes sianos no o Mun nicípio; gulamentarr os condo mínios horrizontais e de interessse social; VII - reg VIII - ga arantir que e áreas co om declivid dade maiorr que 30% % (trinta po or cento) e tamb bém áreass de preserrvação perrmanente que q marge eiam córreggos e cabe eceiras de e nasccentes, não o sejam co omputadass como áre eas verdes ou instituccionais. 76 1.10 0 ASPE ECTOS FUNDIÁRIOS S A sittuação fundiária do Município, M com relaçã ão à titularridade doss imóveis, apresentaa se b bastante diversificada a. Enquantto há terre enos regula arizados, ooutros enc contram-se e sub judice. ou o apresentam situ ação irreg gular, a exemplo e dda falta de d títulos,, desccumprimen nto da legis slação fund diária, dentre outros. AR Há inúmeras áreas á cuja ocupação o é em regime de po osse, sendoo usual a realização o parcelamen nto do solo o, transaçõ ões imobiliiárias ou construção c ações sem m de p de edifica EL IM IN o cumprimento o dos trâmites legais cabíveis. São numerosa as as subd divisões de e imóveis por partilha, motivaddas pelo fa alecimento o do p proprietário o (muitas vezes, v possseiro), reallizadas sem m qualqueer formalida ade e sem m a ob bservância do proced dimento leg gal do inve entário, o que resultta na inexis stência do o PR regisstro, no Ca artório de Registro d de Imóveis, das nova as unidadees imobiliárias assim m criad das. R Sà O Com m o aumento do flu uxo migrattório para o município, sobreetudo porr parte da a popu ulação de baixa renda, à bu usca de emprego, e observa-se o e uma pre essão em m relaçção à ocupação de áreas, de e forma irrregular, caracterizanddo o fenômeno dass “inva asões”, eviidentes em m bairros pe eriféricos. VE e parcelam mento do solo s ou de ocupaçãoo irregular em Áreass Consstata-se a prática de de P Preservaçã ão Permanente, o que e revela a necessida ade de o M Município estabelecerr soluçções visan ndo a prote eção desta as áreas pa ara fins am mbientais. Emb bora o município aprresente fo rmações pioneiras p e refúgios preservad dos, o uso o deso ordenado dos d recurs sos naturaiis vem aum mentando. Teme-se que o Pla ano Diretorr não esteja sen ndo bem executado e e que não o contemple a defessa dos eco ossistemass ada excess siva e sem m controle de minera ais (de areeia, em es special) foii locais. A retira ntada como uma que estão a sol ucionar. (A Agenda 21) apon 77 O desmatame ento na re egião avan nça sobre trechos pequenos p e médios s da Mata a Atlân ntica que já estão isolados e entre si, re eduzindo as a chancees de conectá-los a fragm mentos de e vegetação o mais exte ensos e, portanto, p ec cologicameente viáveis. mais extens sas també ém estão ssendo afettadas pelo o Mesmo estas áreas florestadas m desm matamento o. Além disso, fora m registra ados desm matamentoos no interior e em m AR zona as de amorrtecimento o das Unida ades de Co onservação. O intteresse da a populaçã ão pela ma nutenção dos d serviços ambienntais presta ados pelass para a a preservvação dess sas áreas. EL IM IN área as florestad das e pela conservaçção dos ecossistema as frágeis é um ponto positivo o Mas o crescim mento urbano desord denado e as a atividades econôm micas que causam a as serras e de outro os ecossisttemas pod dem comprrometer a instituição o degrradação da PR de ccobrança pelos serviç ços ambien ntais prestados. A existência de um siistema de e informaç ção voltad do para oos ecossis stemas de e a ainda que precárrio, R Sà O mon ntanhas, contribui para impedir o desm matamento o deso ordenado na n área da a Serra do Mato Gros sso – assim como dee outras encostas –,, que favorece o deslizamento de te rra durante e os períod dos mais cchuvosos. VE A po opulação deve d estarr preparad a para aju udar na prroteção e no desenv volvimento o suste entável da as montanh has, de forrma a evita ar a ruptura a dos servviços ambie entais que e elas prestam. Há p preocupaçção com a falta de informaçõe es e de in nfraestrutuura para co ombater o desfflorestamento, pois o setor resp ponsável pela p fiscaliz zação, na S Secretaria a Municipall de M Meio Ambie ente, não funciona. f Uma a das solu uções pro opostas pe elo grupo para o manejo m doos ecossis stemas do o mun nicípio é o apoio de e especiali stas que atuem no planejam ento das atividadess 78 relaccionadas ao meio ambiente e – como o o ecotturismo e outras atividadess suste entáveis. Os p participantes entendem que a falta de conscientiz c zação genneralizada dificulta a toma ada de de ecisões em relação o ao meio o ambiente e. Sugereem a realização de e campanhas educativas e que pro omovam a mobiliza ação com munitária, já j que a AR ulação do município é receptivva a este tipo de aç ção. Camppanhas pa ara plantarr popu árvo ores, por exemplo, e podem se er uma es stratégia importantee, uma ve ez que há á meio o de reflore estamento. EL IM IN posssibilidade de d aumenttar a cobe ertura vege etal da Ma ata Atlânticca no mun nicípio porr Eless também identificam m na comu unidade pe essoas que e podem sser capacittadas para a atua ar como fisccais da natureza. PR Uma a das preo ocupações s do grupo o é o uso o excessivo o de asfa lto, que ocasiona o a impe ermeabiliza ação do solo s e favvorece os s alagame entos. É ppreciso prromover a regiã ão. R Sà O consscientizaçã ão das auttoridades e em relação a neces ssidade dee refloresta amento na a O estímulo a uma partticipação m mais ativa a das auto oridades loocais nas questõess relaccionadas ao a meio am mbiente po ode supera ar os probllemas cauusados pela omissão o VE do p poder públiico e viabilizar a tom mada de de ecisões fav voráveis à gestão pa articipativa a e ao o desenvolvvimento su ustentável. Os p participanttes do Fórum da A Agenda 21 Local informaram ttambém que q faltam m polítticas públiicas eficie entes de ocupação do solo urbano e de prom moção do o dese envolvimen nto susten ntável. Ele es temem m uma ex xplosão ddemográfic ca com a impla antação do d Compe erj, fato qu ue prejudiicaria aind da mais a situação o atual de e ocup pações irre egulares no o município o. 79 Em Saquarema há terras im mprodutivas s que poderiam p ser desttinadas a entamentoss, mas ainda a falta am propos stas para solucionaar o prob blema dass asse ocup pações irre egulares da as Unidade es de Cons servação. quado e a ocupaçã ão desorde enada do solo levaam à desttruição da a O uso inadeq restinga, do mangue m e da faixa m marginal de d praias, rios e laggoas, e à ocupação o AR ordenada das d encosttas das mo ontanhas. deso Os lloteamento os irregula ares aume ntam as áreas á de desmatame d ento e os riscos de e EL IM IN queimadas, occasionando o o fim dass nascentes. Outrras questões importa antes são a falta de acesso às s informaçções, de fis scalização o dos assentamentos em áreas suje eitas a ala agamentos s e de drennagem dos terrenoss baixo os. Há um m plano de emergênccia para as s áreas de e risco, elaaborado pe ela Defesa a PR Civil, porém a infraestrutura e os recursos humanos h são s insuficcientes parra atenderr às emergência as de todo o municíp io. R Sà O Há uma quan ntidade sig gnificativa de morad dias sem titularidadee, o que expõe ass famíílias a situa ações de vulnerabilid v dade. A po opulação está e preoccupada tam mbém com m o cre escimento do número o de morad dores de rua. VE OPOSTAS INERENT TES AO US SO E OCU UPAÇÃO DO D SOLO ((AGENDA A 21) PRO AÇÕ ÕES PARA A A MELHO ORIA DA IN NFRAEST TRUTURA URBANA Gesttão pública a 1. Re ever o cad dastro mun nicipal de n nomenclatu ura e nume eração dass vias e res sidências. 2. In nvestir em mecanism mos como i senção ou u desconto os em impoostos para promoverr melh horias nas casas e ca alçadas. Infra aestrutura 3. E Estruturar o mobiliário urbano (placas de e sinalizaç ção, bocass-de-lobo, pontos de e ônibus, orelhõe es, postes de luz). 4. Siinalizar as vias públic cas. 80 5. M Melhorar a iluminação o pública em m extensã ão de cobertura e quaalidade. p vias v de ace esso de Maricá a Saquarema ((Av. Beira Mar). 6. Assfaltar as principais 7. Assfaltar outrras vias im mportantes,, contemplando os trê ês distritoss de Saqua arema. 8. Im mplantar um m sistema de drenag gem, inclus sive nas via as de acessso já asfaltadas. CON NSTRUÇÃO DE UMA PO OLÍTICA PÚBLICA A PARA ORDEN NAMENTO O TER RRITORIAL L AR Gesttão pública a 1. M Monitorar o uso do solo. 2. R Revisar no o Plano Diretor D Parrticipativo as áreas de abranngência do os setoress EL IM IN urba anos e rura ais. 3. R Rever o Pla ano Diretorr Par ticipa ativo, def in nindo as áreas urbannas e ruraiis a serem m utilizzadas, de acordo a com m o Zonea mento Eco ológico-Eco onômico d o municípiio. Plan nejamento 4. Analisar os diferentes modelos d de urbaniz zação e de esenvolverr critérios adequados a s PR à re ealidade lo ocal a parttir do estu udo do Pla ano Direto or para applicação em m projetoss urba anísticos (ex.: ( proje etos que evitem im mpermeabillização doo solo, arrborização o inadequada, poluição do os recursoss hídricos, dentre outtros). R Sà O Com municação ealizar açõ 5. Re ões de divu ulgação pa ara estimullar a regula arização fuundiária. Infra aestrutura VE 6. M Melhorar a infraestrutu ura das insstituições responsáve r eis pela fisscalização. Fisca alização 7. Fiiscalizar oss loteamen ntos de con nstruções imobiliárias. EST TÍMULO AO OS PROGR RAMAS D E HABITA AÇÃO Estu udo técnico o 1. R Realizar o levantam mento dass terras do d município, atravvés de infformaçõess existtentes no Serviço S de e Patrimôniio local, co om o objetivo elaboraar um diagnóstico da a dem manda habitacional. 81 Estu udos técniccos 2. Realizar o le evantamen nto fundiárrio de terra as do município, pesqquisando no n Serviço o de P Patrimônio local. 3. Ellaborar um m diagnóstico da dem manda habiitacional no o municípioo. Articculação 4. Realizar parrcerias com m especiallistas para a elaboração e execcução de programas p s AR habitacionais. 5. A Articular-se e com o Conselho para trattar das questões dde desenv volvimento o suste entável com o Ministério P Público pa ara diminu uir o apooio de po olíticos àss Com municação EL IM IN consstruções ile egais em áreas á de prroteção. 6. In nformar a população p sobre com mo procede er em caso o de probleemas nas encostas e e área as sujeitas a alagame ento. Fisca alização PR 7. Cobrar maio or controle e fiscaliza ação nas áreas á de risco (encosstas, alaga ados, faixa a marg ginal de la agoas, de áreas de e proteção o, rios e praias), p a ffim de evitar novass ocup pações. R Sà O Elab boração de e projeto 8. R Remover a população o que hab bita nas árreas de en ncostas, enntorno das s lagoas e dem mais Áreas de Preserv vação Perm manentes,, com realo ocação adeequada. Posssíveis parcceiros VE Câm mara Municcipal, Cons selho Mun nicipal de Habitação o, Corpo dde Bombeiros, Crea,, Municipal, Secretaria Defe esa Civil, DER, D MP, Prefeitura P as Estaduaais (Saúde e e Defesa a Civil, Ambiente e, Obras) e Secretarrias Munic cipais (Hab bitação, Meeio Ambien nte, Obrass e De esenvolvim mento Urba ano). Posssíveis fonte es de finan nciamento BND DES, Caixa a Econômic ca Federall, Empresa as associad das ao Co mperj, LOA A e PAC. 82 1.11 PATR RIMÔNIO HISTÓRICO H O, CULTU URAL E AR RQUEOLÓ ÓGICO A cu ultura reprresenta as s formas de organização de um povoo, seus co ostumes e tradiições, que são transmitidos de e geração a geração, como um ma memória coletiva,, form mando sua identidade e e, muitass vezes, ma antendo-a intacta, appesar das mudançass AR pelas quais o mundo m pas ssa. A id dentidade cultural é uma dass mais im mportantes riquezas de um povo, p poiss repre esenta um m conjuntto vivo d de relaçõe es sociais s e patriimônios simbólicos, s , EL IM IN histo oricamente e comparttilhados, q que estab belece a comunhãoo de dete erminadoss valores entre os o membro os de uma sociedade e. Trata a-se de um m conceito o de tama anha comp plexidade, que pode ser maniffestado de e even ntos. PR vária as formas e envolverr situaçõess que vão desde d a falla até a paarticipação em certoss A d diversidade e cultural é um do os pilares s da iden ntidade brrasileira e fator de e R Sà O suste entabilidad de do desenvolvim ento do País. O maior dessafio nestta área é enfre entar a pre essão que o desenvo olvimento exerce e sob bre as estrruturas trad dicionais – sejam físicas, como sítio os arqueoló ógicos ou patrimônio os históricoos, sejam imateriais,, VE como conhecim mentos e práticas p da as populaçõ ões. NS TOMBA ADOS LOC CALIZADO OS NO MU UNICÍPIO BEN Serrra do Mar / Mata Atlâ ântica A Ma ata Atlânticca na époc ca do desccobrimento o revestia uma faixa contínua de d 350 mill km² do territórrio brasileirro. Foi palcco e fonte para o de esenvolvim mento da co olonização o e exxploração predatória p de d nossass riquezas. 83 Desssa convivê ência resu ultou, nos últimos 500 anos, a destruiçção progre essiva dass rese ervas floresstais em to odo país. Hoje a áre ea está reduzida a ccerca de 3% 3 de sua a extensão origiinal, abriga ando rarid dades da fauna f e flo ora, além de constittuir-se em m habitat natural de espécies ameaça adas de ex xtinção. A Serra do Mar M é marcada pela as formas esculturais do seu relevo, ve erdadeiross AR numentos geológicos s recoberttos pela exuberânc cia e diveersidade da d floresta a mon tropiical. Ora no n interior, ora avanççando sob bre o ocea ano, recortaa o litoral com suass esca arpas abruptas, baías s sinuosass, restingas s, lagunas,, manguezzais e deslu umbrantess EL IM IN praia as. Nesttes cenário os surgiram as prim meiras cida ades flumin nenses, inffluenciand do o modo o de vviver, os hábitos h e costumes c das populações loc cais. O tom mbamento o pretende e reco onhecer e agregar valores v de e cunho cultural c e humanistaa a esse legado da a PR natu ureza, valorizando a importânci i a do seu caráter c doc cumental ccomo teste emunho na a consstrução da história so ocial brasile eira. R Sà O A árrea tombada se este ende peloss território os de 38 municípios m fluminens ses: Angra a dos Reis, Ba arra do Piraí, Bom Jardim, Cachoeira as de Maccacu, Cam mpos doss Goyttacazes, Casimiro C de d Abreu, Conceição o de Macabu, Duass Barras, Duque de e Caxiias, Engen nheiro Pau ulo de Fron ntim, Guap pimirim, Ita aboraí, Itagguaí, Jape erí, Macaé,, VE Mag gé, Mangarratiba, Maricá, Mend des, Migue el Pereira, Niterói, N Nova Fribu urgo, Nova a Igua açu, Paraca ambi, Para aty, Petróp polis, Piraíí, Rio Boniito, Rio Claaro, Rio de d Janeiro,, Santta Maria Madalena a, São Fid délis, São o Gonçalo o, Saquare rema, Silv va Jardim,, Sum midouro, Te eresópolis e Trajano de Moraes s. 84 N Número do o Processo o E-18/0 000.172.91 Tom mbamento o Provisór rio 06.0 03.1991 Tombamento o Definitiv vo Localiz zação Englo bando no estado e do Rio R de Jane iro o territó ório de 38 mun nicípios. AR S de e Nazaré Igrejja Matriz de Nossa Senhora noel Aguilla ar Moreira e sua mu lher Catarrina manda aram erigirr, em torno o de 1660,, Man EL IM IN no o outeiro à be eira-mar, debruçada d sobre a orla da lago oa de Saquuarema, uma capela a para a os morad dores da localidade e dedicada a à Nossa Senhora de Nazarré. Quinze e anoss depois, o prédio foi substituíd do por outro o de maiorres dimenssões. Por volta de 1.820 1 foi construída, c sobre os alicerces da antigaa capela, a igreja de e PR Nosssa Senhorra de Naza aré com as feições co onhecidas atualmente te. De p planta sim mples, poss sui nave ú única com a capela--mor ao fuundo e um m corredorr laterral junto da a torre sine eira. Atrás da igreja fica o cem mitério locaal. Este cullto veio de e R Sà O Portugal, da localidade de pesca adores de enominada a Nazaré, em home enagem à cidad de de nasccimento da a Virgem. Em geral, as igrejas ded dicadas à N Nossa Sen nhora de Nazaré N se localizam sobre um m roch hedo à beira-mar e devem se r vistas a grande distância, ppois a dev voção está á VE ligad da à prote eção dos navegantes n s e pesca adores. Es ste parece ter sido o primeiro o temp plo erguido o no Brasil sob esta i nvocação de Nossa Senhora. Nú úmero do Processo Tom mbamento Provisório Tom mbamento o Definitivo o Localização E-18/00 01.042/99 14.08.2001 Outeiro o entre a prraia de Itaú úna e a antiiga Praia Ba arra Nova 85 SÍTIOS ARQU UEOLÓGIC COS Sítio o arqueoló ógico é um u local onde são o encontra ados eviddências de e culturass passsadas. O sítio s arque eológico d e ocupaçã ão litorâne ea caracte rístico da região de e Saqu uarema é o sambaqu ui. AR ns Nacion ais”, prote egidos pela a Lei Fedeeral 3924 de 26 de e Os ssambaquiss são “Ben julho o de 1961. Sambaquis são antiigos locais s de moradia temporáária de com munidadess pré-h históricas, cuja subsistência erra baseada a na coleta a animal e vvegetal, pe esca, caça a EL IM IN e o onde exerrciam as atividadess domésticas, artesanais e cerimonia ais. Seuss habitantes viviam organizados em pequenos s grupos fa amiliares. O Os sambaq quis têm a form ma de colinas que foram f form madas pela ação humana h e não por forças da a natu ureza. PR O sa ambaqui é formado por cama adas arque eológicas superposta s as que rep presentam m suce essivas ocupações humanas, h sendo que e as cama adas depossitadas priimeiro são o R Sà O as m mais antiga as e as cam madas sup periores as mais rece entes. Os h habitantes dos samb baquis, os sambaquieiros, sepultavam seeus mortos s segundo o ritua ais peculiarres, no pró óprio local de moradia. Porém, sambaquii não é um m cemitério o e m muito meno os cemitérrio de índ dios, pois os índios s aqui cheegaram depois doss VE sambaquieiross. A arrqueóloga e professo ora Lina M aria Kneip p, especialista no esttudo dos sambaquis,, apre esentou àss autoridades municip pais de Sa aquarema, no períoddo de 1.975 a 1.978,, proje eto sugerin ndo a cria ação de um ma “Reserva Arqueológica e Ecológica a de Barra a Nova a – Saquarema – RJ J”. Na é época, foi aprovada a apenas a criação de uma praça p muniicipal, que e hoje é a Praçça do Sambaqui da Beirada. B 86 O Sa ambaqui da d Beirada a, datado d de 4.520 anos, a é a mais m antigaa ocupação humana a do m município de Saqua arema. Pessquisado no decorrer de 1.9887 por um ma equipe e interrdisciplinarr de especialistas n no campo da arque eologia, anntropologia a biologia,, botâ ânica, geollogia e zo oologia, so ob a coord denação da d professsora Lina Kneip, do o Museu Nacion nal/UFRJ, o Sambaq qui da Beirrada encon ntra-se prootegido na a Praça do o Sam mbaqui da Beirada, inaugurad da em 31 de maio de 1.9977, sendo a primeira a AR expo osição arqu ueológica ao a ar livre de um sam mbaqui no Brasil. Na Praça do Sambaqu ui encontrra-se também preservada deensa vege etação de e de vvalor mediccinal e alim mentar. EL IM IN restinga, repre esentada pela dispossição em mosaico, m co omposição florística e espéciess Aberrta à visittação púb blica, a P Praça do Sambaqui da Beiraada se lo ocaliza na a conffluência da a Rua do Sambaqu i da Beira ada com a Rua Arqqueóloga Lina L Maria a PR Kneiip, em Ba arra Nova, próximo à Avenida a Litorâne ea. Ao laddo do Sam mbaqui da a Beira ada há tam mbém outro o sambaqu ui, o Samb baqui da Pontinha, noo loteamen nto Jardim m R Sà O Barrra Nova. Data ado de 1.7 790 anos AP A (Antes do Presente), é o único ú sam mbaqui do Brasil que e apre esenta háb bitos funerá ários de crremação por p toda se equência aarqueológic ca. Nestess dois sambaquiis, pode-se e observarr como os sambaquie eiros eram m artesãos hábeis na a VE do artefatos s lascados s bem elabborados e em e grande e arte de lascar o quartzo, produzind ntidade. quan Apessar de pró óximos ge eograficam ente, o Sambaqui da d Beiradaa e o Sam mbaqui da a Ponttinha não são um mesmo m sam mbaqui. Alé ém das va ariações cuulturais sig gnificativass entre e os dois, existem as variaçõe es cronológ gicas. O Sambaqui S dda Beirada a é o maiss antig go no mun nicípio e o Sambaqu ui da Ponttinha o ma ais recentee dos sam mbaquis de e Saqu uarema. Próximo P ao o sambaq ui da Pon ntinha situava-se, anntigamente e, entre a atua al rua M e as a margen ns da lagoa a, o samba aqui Mário Nunes, loocalizado em e 1.975 e hoje destruído totalmente e. 87 Há a ainda em Saquarem S a o Parqu e Arqueoló ógico e Ec cológico dee Jaconé que q ocupa a vário os lotes da a quadra 29 9 do loteam mento Man nitiba. O Sambaqui dde Jaconé ainda não o foi p pesquisado o, apresentando-se coberto por densa a vegetaçã ção de res stinga, no o interrior do Parrque. Há pouco p tem mpo, este sambaqui s foi f parcialm mente des struído porr obra as de lotea amento, en ncontrando o-se, agora a relativamente preseervado. O Sambaquii de Jaconé foi datado em m 3.760 an os AP, em m sua base e, e em 3.3350 anos AP A em sua a AR erfície. supe É preciso que e se escllareça que e não existe entorno de saambaqui como área a EL IM IN ueológica, do ponto de d vista cie entífico, mas m sim como valor eecológico e turístico,, arqu agre egado ao sambaqui, s que pode e ser uma faixa da mata m nativva. A princ cipal razão o para a a proteçã ão dos sam mbaquis de e Saquare ema é em virtude v de seu valor intrínseco o como fonte de e conhecim mento sobrre a culturra do home em pré-hisstórico brasileiro. Oss gravves danos causados aos samb baquis pela a retirada de terra ddo solo arq queológico o PR são irreversíve eis. (O Saq quá – O Jo ornal de Sa aquarema – Outubro//2.010) Os ssítios arqu ueológicos do munic ípio estão sendo pre eservados pelo Dep partamento o R Sà O de A Arqueologia do Muse eu Nacion nal/UFRJ. Quatro Q sambaquis – Beirada, Pontinha,, Man nitiba e Jacconé – resttaram dos mais de 20 0 identifica ados pelos profission nais. Denttre os prin ncipais problemas ap pontados estão e a faltta de projeetos de preservação o VE dos sambaquiss identifica ados. Há n necessidad de urgente de preserrvá-los e protegê-los p s conttra a invasã ão constan nte das áre eas onde se s encontra am. A reiviindicação se s justifica a pelo estado de degrad dação doss remane escentes de d sambaaquis no município.. (Age enda 21). 88 CEN NTROS CU ULTURAIS S Casa a de Cultura m 1800, foi f sede d da Prefeitu ura em 1841 e deesde 1982 abriga a Consstruída em Biblioteca Mun nicipal. É visitada v pella sua biblioteca e ex xposição dde quadros s e objetoss AR duzidos por p artesã ãos e artiistas locais e posssui uma exposição o de artes prod perm manente do o acervo do d escritor Walmir Ay yala. É um local ondee a comun nidade tem m um a amplo ace esso para pesquisa e leitura. O local offerece currsos como o pintura e EL IM IN artessanato. Cem mitério Loca alizado no os fundos da Igreja a Nossa Senhora de Nazarreth, no penhasco,, PR proje etando-se sobre o mar, m o peq queno cem mitério, por sua locaalização, só s tem um m simillar na Eurropa, espe ecificamen nte na Fra ança. É um m ponto dde visitação turística a R Sà O religiosa obriga atória. Grutta Nossa Sra. S de Lou urdes Pe. José Zim mmermann, devoto fervoroso de N. S. S de Louurdes e pároco em m VE uarema, por p volta de d 1.947, deslumbra ado com a incrível ssemelhanç ça entre a Saqu Grutta de Lourdes na Fra ança e a d de Saquarema, segu uiu ao apeelo de seu coração e man ndou vir daquele país s imagens d de N. S. de e Lourdes e a da Sa nta Bernad dete. A im magem da Santa, lo ocalizada n na gruta próxima p à Igreja de Nossa Se enhora de e Naza areth, bem como sua pro oximidade com o mar, form mam um conjunto o arqu uitetônico-rreligioso de eslumbrantte. Igrejja Matriz Nossa N Sra. de Nazare eth A fre eguesia de N. S. de Nazaretth de Saquarema te eve origem m em uma a pequena a 89 cape ela, onde hoje está edificada a Igreja Matriz, M pelo senhor Manoel de d Aguillarr More eira e sua esposa D. Catharina a de Lemos s, em 1662 2. Em 1675 esssa capela foi subsstituída po or um tem mplo de m maiores proporções p s consstruído em pedra e cal. c Arruina ada pelo te empo, os habitantes dda parte se etentrionall de S Saquarema a requereram ao B ispo Dom José Cae etano da Silva Cou utinho, porr AR ocassião de sua a visita à Saquarema S 0, permissão para errigir nova Matriz M não o a em 1820 maiss no local onde se achava, a issto é, na eminência e sobrancei ra do marr, mas em m outro o mais central que oferecesse e comodid dade aos moradoress, já que a primitiva a EL IM IN localização era a em um promontório o de mais difícil d acesso. Aten ndendo àq quela prete ensão man ndou o bis spo por prrovisão ecclesiástica de 12 de e maio o de 1820 0 erguer a nova M Matriz no lugar então denomi nado Boq queirão do o PR Enge enho, nas terras para a tal doada a pelo Ten. Luis José é de Almeiida. A ideia, porém m, de remover a se de da Igre eja Matriz achou vivva oposiçã ão popularr R Sà O venccendo partido daquelles que de esejavam mantê-la m no o local origginal de 1.6 662. A pe edido do Vigário V local, o Pe. A Antônio Jo oaquim de e Freitas, e com gra ande apoio o popu ular, foi au utorizada erguer e a no ova Matriz em seu promontório p o à beira-m mar, tendo o sido concluída a em 1.837 7, ficando sem efeito o a provisã ão eclesiásstica de 12 de maio o VE p sua transferên ncia para o Boqueirão o do Enge nho. de 1.820 que previa Em ttorno da nova n Igreja Matriz de esenvolveu u-se Saqua arema que , em Maio de 1.841,, foi e elevada a categoria c de d Villa, cr iando-se assim a o mu unicípio e ssendo nes ste mesmo o ano instalada a Câmara Municipal.. No d dia 8 de se etembro, no n mesmo dia em qu ue foi enco ontrada a i magem pe elo ano de e 1.63 30, conform me conta e estória lo ocal, é com memorada a festa dee N. S. de Nazareth,, atraiindo grand de número de romeiro os à região o. 90 No d dia 7 de se etembro de e 1.947, vé éspera de mais m uma festa f religioosa em ho omenagem m à pa adroeira, fo oi entroniza ada pelo P Pe. José Zimmermann, em umaa gruta localizada no o sopé é do morrro da Igre eja, a imag gem de N. N S. de Lourdes, L fformando assim um m conjunto arquittetônico turístico-relig gioso. A Ig greja é prio oridade na as visitas à cidade, tanto pela a beleza aarquitetônic ca, quanto o AR pela sua loca alização prrivilegiada, no promontório, projetando-sse sobre o mar de e Saqu uarema. Proporciona P a o terceiro o maior Círrio de Naza areth do B Brasil. EL IM IN onceição Igrejja N. S. Co “O p primeiro sa acerdote que q celebrrou em Sa ampaio Co orrêa (antiigo Mato-G Grosso de e N.S. da Concceição) foi o espanh hol Frei João J Garcia, residennte neste lugar porr PR espa aço de 14 anos, a onde e tinha um oratório no qual cele ebrava a m missa. Depo ois mudan ndo-se parra terras d de Joaquim de Alm meida Nasqques, onde e também m edificcou casa e oratório ai celeb brava todo os os ato os religiossos com licença do o R Sà O resp pectivo párroco de Sa aquarema, morando 16 anos nessa n terraa, onde faleceu à 28 8 de n novembro de 1.859, contando o 77 anos de idade. Seu corrpo foi sep pultado no o Jazig go da Igrejja Matriz. VE do Dona Clara C Maria a de Jesuss, viúva de Almeida Marques, M feeita doaçã ão de 2 1/5 5 Tend hecttômetros de d terras a N.S. da Conceição o, no lugarr em que o mesmo Frei João o Garccia tinha edificado e a casa e o oratório co om fim de e fazer-se uma Cap pela sob a invoccação da mesma Senhora S da a Conceiç ção, e fale ecendo esssa senhora a 1 de e fevereiro de 1.874 1 o Barão de S Saquarema a José Pe ereira doss Santos, edificou a expe ensas suass a Igreja, oferecend do-a ao Go overno Provinçal em fevereiro de d 1.873 e faleccendo em 3 de agosto de 1874 4. A primeiira missa celebrada c nessa Igre eja foi pelo o Cape elão Padre e Rufino Jo osé Alvare es.” 91 Igrejja Santo Antônio Em meados do d ano de 1.922 - fo oi edificad da por Seg gisfredo R Rodrigues Bravo, B em m terre eno de sua a propried dade, uma capela so ob a invoc cação de S Santo Anttônio, hoje e padrroeiro da Vila. V ENER RGIA ELÉT TRICA AR 2 1.12 O fo ornecimentto de energia elétricca no mun nicípio de Saquarem ma é realizado pela a EL IM IN AMP PLA Energ gias e Serrviços S/A A, empresa a que aten nde cerca de 2,5 milhões m de e clien ntes reside enciais, comerciais e industriaiis em 66 municípios m s do Rio de Janeiro,, que representtam 73% do d territóriio do Esta ado, com a cobertu ra de uma a área de e 32.188 km². PR A Re egião Metrropolitana de d Niterói e São Gon nçalo e os municípioss de Itaborraí e Magé é conccentram a maior pa arte dos cclientes da a distribuid dora, que são, ao todo, t sete e R Sà O milhõ ões de pesssoas. A Fiigura 13 ilustra o mapa do te erritório do Estado do Rio de JJaneiro, as a maioress emp presas de fornecimen f nto de ene rgia que atendem o Estado e aas respectivas áreass VE de a abrangência. 92 AR EL IM IN F Figura 13 - Áreas Á de Atu uação das Empresas E do Setor Eneergético 1.13 3 SISTE EMA VIÁR RIO PR Fonte e: Relatório d de combate a furtos - AM MPLA, 2.010.. Os p principais acessos a Saquare ema são a RJ-106 e a RJ-1228, que attravessa o R Sà O mun nicípio no sentido s sul--norte, alca ançando a Via Lagos s em Rio B Bonito. A RJ-118 R liga a o disstrito de Sampaio Co orreia à lo ocalidade de d Ponta Negra, N em Maricá. O percurso o litorâ âneo é serrvido pela RJ-102, en nquanto a RJ-132 lig ga a fronteeira de Saq quarema e VE Ararruama ao município m de d Arraial d do Cabo pela resting ga de Masssambaba. Os p participante es do Fóru um Agenda a 21 acham m positiva a acessibiilidade ao município,, poré ém reclamam da falta de pavvimentação o da RJ-10 02, que diificulta o acesso a da a popu ulação ao os serviços s essenci ais. Para chegar ao a municíípio de Saquarema S a existtem as seg guintes opç ções: DE Ô ÔNIBUS: ndo de São o Paulo: pe egar o ôni bus São Paulo P - Cab bo Frio (Auuto Viação o 1001) no o Sain Term minal Rodo oviário do Tietê. T 93 Sain ndo do Rio de Janeirro: pegar o ônibus - Rio - Saqu uarema (Auuto Viação o 1001) na a Rodo oviária Novo Rio. Sain ndo de Nitterói: pega ar o ônibu us - Niteró ói - Saqua arema (Autto Viação 1001) no o Term minal Rodo oviário. DE C CARRO: AR Princcipais rodo ovias de ac cesso: RJ 102, RJ 106, RJ 118 8, RJ 128 e RJ 132, todas sob b jurisd dição esta adual, cujos s eixos pri ncipais são constituíídos pelas rodovias 106 1 e 128.. ão 1 - BR--116 sem pedágio Opçã p EL IM IN ndo do Rio de Janeiro o, após atrravessar a ponte Rio-Niterói: Sain Ao p passar pello pedágio o deve-se manter na a pista cen ntral para acessar a Alameda a PR São Boaventu ura. Depois s deve-se seguir em m frente atté Tribobóó. Ao ating gir Tribobó ó deve e-se seguiir à direita a para Ca abo Frio pela p Rodov via Amaraal Peixoto (RJ-106).. Deve e-se passa ar por Inoã ã, Maricá, pela Serra do Mato o Grosso, S Sampaio Corrêa C até é R Sà O ating gir Bacaxá á, distrito de d Saquare ema. Entre e em Baca axá, deve--se seguir em frente e até o Mirante do Morro da Cruz. Posteriorm mente deve e-se desceer o morro o e bem à frentte, tendo a opção de e virar à e esquerda e ir para Ittaúna ou ssubir a pon nte para irr VE aos bairros do Gravatá, Boqueirão B , Barra No ova e Jacon né. ão 2 - Rod dovia Rio-L Lagos (com m pedágio)) Opçã deve e-se mante er à esque erda para pegar a estrada e Nitterói-Manillha. Depoiis deve-se e segu uir até Rio o-Bonito, mantendo-s m se atento à placa que indica Cabo Frio o pela Via a Lago os (RJ-124 4). Ao avis star o ped dágio - bairro de Lattino Melo – deve-se e manter à direita. Ao passsar o ped dágio deve e-se pegar o trevo à direita e sseguir em frente até é ating gir o trevo o em frente e ao posto o Ipiranga a. Deve-se e fazer a rrótula à es squerda e entra ar em Baca axá, distritto de Saqu uarema. Em m Bacaxá deve-se d seeguir em frrente até o Mira ante do Mo orro da Cru uz. Deve-sse descer o morro e bem à freente haverrá a opção o 94 de vvirar à esqu uerda e ir para Itaún na ou subirr a ponte para p ir aoss bairros do o Gravatá,, Boqu ueirão, Barra Nova e Jaconé. Para a quem vem m de São Paulo: BR--116 e RJ--106 ou RJ J-124 Para a quem vem m de Belo Horizonte : BR-040 e RJ-106 ou o RJ-124 TRAN NSPORTES S AR 4 1.14 Praticamente todos os aspectos da vida moderna estão ligaados a sis stemas de e EL IM IN transsporte qu ue permittem o d deslocamen nto de pessoas, p matérias--primas e merccadorias. Nosso ambiente, a economia a e bem--estar soccial depe endem de e transsportes lim mpos, efic cientes e acessíveis s a todos s. No enttanto, os meios de e transsporte disp poníveis sã ão insusten ntáveis e ameaçam a a qualidadde de vida e a saúde e PR da p população e do plane eta. Nos últimos 30 anos, os inve estimentos s públicos s no Braasil privile egiaram a infra aestrutura voltada para a ccirculação dos auto omóveis. Além da poluição o R Sà O atmo osférica e sonora, s es ste modelo o de transportes gera um trânsitto caótico e violento,, que causa acid dentes com m milharess de mortes s todos os anos. Segu undo o Pro ograma da as Nações Unidas pa ara o Meio Ambiente (Pnuma), o setor de e VE transsportes já é responsável por u m quarto das d emissõ ões de dióóxido de ca arbono em m todo o o mundo o. A tendência é que e entre 20 005 e 2030 essas eemissões aumentem a m 57% %, sendo 80% 8 deste e crescime ento nos países p em m desenvollvimento e, e em sua a gran nde maioria a, provenie entes de ca arros partic culares e caminhões c s. Siste emas de transportes s sustentávveis dema andam uma a boa disttribuição de serviçoss nos bairros, de d forma a reduzir a necess sidade de deslocam mentos, assim como o transsporte púb blico de qua alidade e cciclovias. 95 Saqu uarema é atendida por p linhas de ônibus que fazem m ligação ccom Rio de d Janeiro,, Ararruama, Ca abo Frio, Rio Boniito e Nite erói. O município ttambém possui p um m R Sà O PR EL IM IN AR aeró ódromo com m pista de pouso parra aeronav ves de pequeno portee. F Figura 14 - Localização L o das princip pais estrada as existentes no municíípio de Saqu uarema O tra ansporte público p é caro e preccário em to odo o município – e aalgumas lo ocalidadess não são abran ngidas. No os horárioss de pique e, principalmente noo horário escolar, e oss VE ônibus circulam m lotados. A empressa de ônib bus que attende Saquuarema te em apenass 18 linhas o que e não é suficiente pa ara atenderr todos os 30 bairross do município. Na á área rural falta f transp porte públiico, pois os s ônibus só circulam m na Rodov via Amarall Peixxoto. O m monopólio regional de d empressas de tra ansportes coletivos é respons sável pela a preccariedade da prestação dos sserviços, que q não atendem a ààs necessidades da a popu ulação de forma f satis sfatória. 96 Os p participante es entende em que a Via Lagos s não deve eria cobrarr pedágio dos d carross com placa de Saquarem ma – e já existe um m movimen nto populaar no muniicípio com m esse e objetivo. adas à no oite na rota a dos bairros movim mentados pela vida a Não há vans regulariza notu urna. Devid do à preca ariedade a apontada, o grupo considera c qque a proibição doss aberrtura de licitação para a escolherr novas em mpresas. AR a a popula ação e de efende su a legaliza ação ou a transsportes alternativos prejudica EL IM IN mbém falta a transporrte escolarr que ate enda às necessidad n des dos alunos a no o Tam mun nicípio, pois o passe e oferecido o não é su ufi ciente. O municíppio carece e ainda de e meio os de transsporte adeq quados àss pessoas com c neces ssidades eespeciais. Há 4 cicloviass no mun nicípio: a d de Saquarema e Bacaxá; B a que liga Jaconé a Boqu ueirão. PR Sam mpaio Corrê êa, a da Orla O da La agoa de Saquarema e, finalmeente, a do o bairro do o R Sà O PRO OPOSTAS PARA A ÁREA Á DE TRANSPO ORTES (A AGENDA 221) GES STÃO RAC CIONAL DO OS TRANS SPORTES Articculação VE 1. N Negociar ju unto à Con ncessionárria Via Lag gos a isenção de peedágio para veículoss licen nciados em m Saquarem ma. Gesttão pública a 2. Ellaborar um ma lei que regulamen r te a instala ação de taxímetros. 3. Rever o Pla ano Diretorr Participattivo, incluin ndo o plane ejamento dde transpo ortes como o priorridade. 4. Promover a transparência nos p processos licitatórios da concorrrência pública entre e emp presas de transporte, t , viabilizan ndo a integ gração do serviço s paara todo o município,, inclu usive em finais de semana e fe riados. 97 Plan nejamento 5. Esstimular a criação de e cooperattivas de tra ansporte alternativo a (vans e motos) para a atua arem legalm mente no município, m facilitando o o desloca amento de usuários. 6. P Promover o acesso ao a transpo orte escola ar exclusiv vo, atendeendo aos alunos a em m todo os os distrittos do mun nicípio. 7. Promover o uso de bicicletas, viisando min nimizar a emissão e dee gases ge erados porr AR os tipos de e transporte e. outro Com municação 8. C Criar camp panhas de divulgaçã ão para o incentivo à utilizaçãão de com mbustíveiss EL IM IN alterrnativos, co omo biodie esel e etan nol. Infra aestrutura 9. Ra acionalizarr os horário os e a freq quência do o transporte e público eem todos os o distritos.. 10. C Cobrar me elhor sinaliz zação nas áreas rura ais. Fisca alização PR 11. Cobrar a fiscalização da fro ota de cam minhões, ônibus ô e utilitários, a fim de e minimizar a em missão de gases g polu uentes. R Sà O MEL LHORANDO A ACES SSIBILIDAD DE DO MU UNICÍPIO Estu udos técniccos 1. M Mapear as calçadas e prédioss de uso público p que e não atenndam ao critério de e acesssibilidade. VE Gesttão pública a 2. E Elaborar e/o ou fiscalizar o cump primento da d lei municipal que fixa as re egras para a consstrução e uso u de calç çadas. Plan nejamento 3. M Manter rotin na de fiscallização. 4. R Reivindicarr junto às empresass de trans sporte loc cal a melhhoria do acesso a de e mora adores. 5. A Adequar à legislação vigente os meios s de trans sporte parra a locom moção de e pesssoas com necessidad n des especiiais. 98 Com municação 6. O Orientar moradores m e comérrcio local quanto às novas regras da d lei de e acesssibilidade. Infra aestrutura 7. M Melhorar ass condições s de acessso e circula ação de veículos nass áreas rura ais. 8. M Melhorar a oferta do o serviço de transp porte entre e a serra e outras partes do o AR mun nicípio. Posssíveis parcceiros Asso ociações de Mora adores, C Câmara Municipal, M Concessioonária Viia Lagos.. EL IM IN Cooperativas de d transpo ortes altern nativos, DE ER, Detran, Detro, D NIT, Inea, Prefeitura a Mun nicipal, SE EA, Secre etarias M Municipais (Obras e Desenvvolvimento o Urbano,, Tran nsporte e Serviços S Pú úblicos, Ed ducação, Meio M Ambie ente) e Sinndicato do os taxistas. Posssíveis fonte es de finan nciamento Com mperj, LOA e PAC. COMU UNICAÇÕE ES R Sà O 1.15 5 PR BND DES, Caixxa Econôm mica Fed eral, CT-T Transporte e, Empressas assoc ciadas ao o OM Município dispõe de serviços s tu urísticos co om atendim mento peloo 0800. Ta ambém há á inforrmações pe ela Interne et. DINÂM MICA ECO ONÔMICA VE 6 1.16 Saqu uarema é um dos 87 8 municíp pios do Estado E do Rio de Jaaneiro que e recebem m roya alties pela exploração e o e produçção de petrróleo – o que q justificaa a alta pa articipação o do m município no PIB reg gional. Em m 2010, o repasse desses d reccursos ao município o somou R$ 6.85 56.152,63.. No p período 20 002-2007, sua econo omia cor re espondia a 4,47% doo PIB da região r dass Baixxadas Litorrâneas. No o Comperj,, este mun nicípio faz parte da R Região de Influência a Amp pliada e resspondeu, no n mesmo período, por p 0,28% do PIB da região. 99 A ta abela a se eguir apre esenta o numero de d estabelecimentoss por portte e setorr EL IM IN AR (refe erência 200 09/2010). Os d dados da tabela forram extraíd dos da Re elação Anual de Info formações Sociais – RAIS S, do Ministério do Trabalho e Emprego, um qu uestionárioo anual, preenchido p o obrig gatoriamen nte por to odas as ffirmas reg gistradas no n país. Com esse es dados,, pode emos analisar a partticipação d de cada se etor da eco onomia noo total das firmas do o mun nicípio. que as microem mpresas PR erva-se Obse representa am 97,4% % do total t doss estabelecimen ntos formais existenttes em Sa aquarema e que a maior con ncentração o R Sà O desssas empressas é verifficada no ssetor de Se erviços seg guido pelo de Comérrcio. etor de Serrviços foi o que maiss se desenvolveu, em m paralelo à atividade turística.. O se Há u uma quanttidade sign nificativa d de empresários estra angeiros, ddonos de pousadas,, VE resta aurantes, bares, b e lojjas no mun nicípio. As ttabelas a seguir apresentam o numero o de estab belecimento tos no município de e Saqu uarema vin nculados aos a setoress de serviç ços e de co omércio. 100 AR EL IM IN PR R Sà O SETO OR INDUST TRIAL VE 1.17 7 mbém extra aídos da RAIS R do M Ministério do Traballho e Empprego, os dados da a Tam tabe ela abaixo permitem p identificar o os tipos de e indústrias s predominnantes no município. 101 Ta abela 16 - In ndústrias Seerviços de aca abamentos ggráficos Construçã ão de Edifíci os Obras de e acabamentto Atividade es de produçãão cinematográffica, de vídeoos e de programa as de televisãão Serviços esp pecializados para construção n não especificcados anteriormente QUAN NTIDADE DEE ESTABE ELECIMENTO OS 60 51 39 30 AR IND DÚSTRIA 22 EL IM IN Fonte:: Ministério d do Transporte e e Emprego o/RAIS, 2.0100 Em Saquarem ma, há um polo indu ustrial em fase de implantaçãão, mas a oferta de e emp pregos e se erviços é pequena. p A expectattiva dos pa articipantess é que se e amplie a gera ação de emprego e renda co om a insta alação do Comperj e das empresas de e PR segu unda e tercceira geraç ção que se erão atraída as pelo em mpreendim ento. Segu undo os pa articipantes da Agen nda 21, não o existe ca apacitaçãoo técnica para a mão o R Sà O de o obra local. A exceç ção seria o grande e número de jovenss que esttão sendo o capa acitados em m radiologia. O po otencial ecconômico de Saqua arema é muito m divers sificado, m mas, para atender à dem manda do Comperj, C no n setor de e prestação de serviços, por ex exemplo, o município o VE nece essita adottar política as de prom moção do trabalho, t porque p a ccapacitação de nívell técnico é ineficciente, e ad dequar o p perfil profis ssional às funções. f O g grupo acrrescenta que q a infformalidad de nos se erviços e a desqu ualificação o profiissional prredominam m no muniicípio, ond de há uma a escola té técnica esttadual em m consstrução. Eles E afirma am també m que as s leis rela ativas ao mercado formal de e traba alho não são cumprid das. 102 1.18 8 PROD DUÇÃO RU URAL Segu undo a Re elação Anual de Inforrmações Sociais S – RAIS, do Miinistério do o Trabalho o e Em mprego, re eferência 2.010, 2 há os seguin ntes estabe elecimentoos agropec cuários no o PR EL IM IN AR mun nicípio de Saquarema S a: Saqu uarema tem terras disponíveis d s e bem loc calizadas para p a agrricultura – pois ficam m R Sà O próxximas à rod dovia que leva aos grandes centros c con nsumidorees –, além de contarr com o trabalho atuantte da Asssociação dos Pequ uenos Proodutores Rurais R do o nicípio. mun VE A exxistência da a lagoa de e Saquarem ma e da co osta marítima faz daa atividade pesqueira a uma a fonte de renda r repre esentativa para a eco onomia mu unicipal. A ag gropecuáriia local é caracterizzada pela predomin nância da agricultura familiar,, dese envolvida em e pequen nas propri edades. A qualidade e do solo é boa para a o cultivo o de d determinad das cultura as (mandio oca, banan na, coco, limão, canna e mara acujá), e o mun nicípio tamb bém tem boa b vocaçã ão agropas storil e para a a silviculttura. Apessar de se er um mun nicípio pro odutor, as políticas locais dee incentivo o ao setorr agro opecuário ainda são o insuficie entes. Seg gundo o grupo (Aggenda 21)), não há á 103 invesstimentos na área da d agricultu ura convencional ou u da agricuultura susttentável, o que reflete os problemas s enfrentad dos pelos agricultores a s. Este e quadro vem se alte erando com m o desen nvolvimento o de políticcas direcio onadas ao o fome ento da orrganização o rural para a a produç ção agropecuária coom sustentabilidade.. Esta as políticass são apro ovadas pe elo COMPA AP-SQ (Conselho M Municipal de d Política a AR Agríccola e Pe esqueira de Saquare ema), con nstituído pe elas instituuições que e prestam m servviços ao pro odutor rura al e ao pesscador, e por p aquelas s que os reepresentam m. EL IM IN Além m disso, o setor con nvive com a destruiç ção das árreas cultivááveis em função da a pecu uária de co orte, com queimadass e desma atamentos para a prrática da agricultura, a , inclu usive a de subsistênc cia. O grup po se queix xa da pouc ca divulgaçção das re euniões do o Consselho Mun nicipal de Política P Agrrícola e Pe esqueira (C Compap). PR A Em mater foi muito m citada devido à às boas orientações prestadas sobre o controle c de e uso das subsstâncias tó óxicas pel os produttores rurais e aos estudos e manejoss corre etos que promove, p como c os re ealizados em e conjunto com a C Colônia Z--24. Mas o R Sà O grup po diz que a transferê ência da te ecnologia da d Emater é precáriaa, pois falta a apoio do o pode er público ao contrrole eficie ente das pragas p e às atividaades dese envolvidass (recu ursos humanos, finan nceiros e m materiais do d município). VE undo a Em mater, as ações de assistênc cia ao seto or são exeecutadas através a de e Segu visita as técnicas as proprriedades, d disponibiliz zação de serviços s dde análise e preparo o de solo, com mercializaç ção (prog rama de merenda a escolar)), cursos técnicos,, campanhas, excursões e e demon strações práticas p que visam a transfe erência de e tecnologias dissponibiliza adas pela pesquisa ao produto or rural, peescador artesanal e sua família. Os participanttes ressaltaram que e há incentivo no município para a criação c de e coop perativas agrícolas, a mas m defend deram o fo ortalecimen nto das orgganizações s locais de e agriccultores. 104 Eless considerram imporrtante ado otar medid das de conscientizaação, capa acitação e incentivo aos pequenos s produtorres rurais, que leve em conheccimentos técnicos t e subssídios para a sua perm manência no o campo. avaliação do grupo, a desaten nção do poder p público é respponsável pelo p êxodo o Na a rurall, devido à diminuiçã ão do inte eresse dos s produtore es locais ppela agricu ultura, que e AR prefe erem traba alhar como o meeiros, comprando produtos s agrícolass para reve enda. Em decorrênccia disso, o cresciimento urrbano está á invadinddo a área rural e uma prrodução llocal capaz de suprir s as EL IM IN invia abilizando dades necessid de e abasstecimento o. Há, prin ncipalmentte, uma evasão e de jovens rrurais em busca de e oporrtunidades devido à baixa re muneração obtida pelos p proddutos agríícolas, em m funçção da aussência de uma u logísttica de com mercializaç ção e agreegação de e valor aoss PR prod dutos. Eless defendem m a ampliação do estímulo à agricultu ura sustenntável e biológica b e afirm mam que há potenc cial no mu unicípio qu ue justifica aria o inccentivo à agricultura a a R Sà O orgâ ânica. Para a eles, há uso u indevido de agro otóxicos e falta contrrole e fiscaalização do os tipos de e insumos usad dos na pro odução ag grícola local. O grup po defendde ainda a volta de e VE ntos agríco olas e ruraiis realizado os no mun nicípio no passado. p even A po ouca fisca alização no uso do receituáriio agronôm mico/veterrinário na venda de e insumos agrop pecuários contribui p para o uso o indevido destes, coolocando em e risco a de de pesssoas e anim mais. saúd Saqu uarema foi recentem mente inclu uída no pro ograma Rio o Rural, fru ruto de um ma parceria a da S Secretaria Municipal de Agricu ultura, Aba astecimento o e Pescaa com a Emater-Rio,, que conta com m recursos de R$ 70 0 mil do Banco B Interrnacional ppara Recon nstrução e Dese envolvimento (Bird). 105 O R Rio Rural é um prog grama de desenvolv vimento su ustentável que atua em micro o bacia as hidrogrráficas para a garantir água de qualidade q a toda a ppopulação do Estado o do R Rio de Jan neiro, melh horando ass condiçõe es de vida a de quem m vive no campo c porr meio o de incenttivo às práticas suste entáveis na a agriculturra. Em Saquarem ma, o projeto será iniiciado em duas micrro bacias: a do Rio Roncador,, Mole e. Serão criadas fossas biodigesto oras para a PRO OPOSTAS (AGENDA A 21) transfoormar dejjetos em m EL IM IN biofe ertilizantess. AR e será construído um m sistema d de abastec cimento de e água paraa Jaconé, e a do Rio o onde FOR RTALECIM MENTO DO O PAPEL D DO AGRICULTOR Gesttão pública a 1. D Dotar a Se ecretaria Municipal M de Agricu ultura de infraestruttura adequ uada para a do p produtor rural. PR fisca alizar açõe es ilícitas e desenvolvver política as públicas s que melhhorem as condiçõess 2. De esenvolver ações qu ue estimule em a fixaçã ão do homem no cam mpo. R Sà O 3. Prromover o controle social s das a ações dos órgãos co ompetentess. obrar transsparência nos processsos de se 4. Co eleção pública de proojetos agríc colas. 5. Criar incentiivos que fo ortaleçam e ampliem o setor ag grícola e peecuário. 6. Criar escola as técnicas s para estim mular o des senvolvime ento de téccnicas agrícolas. VE boração de e programa as e projeto os Elab 7. Ellaborar pro ogramas e projetos q que valorize em o setorr agrícola ddo municíp pio. Plan nejamento 8. Id dentificar mecanismo m s que prom movam a valorização v o da agricuultura familiar. 9. C Contratar mais m espec cialistas pa ara desenv volver ações que pro romovam o aumento o de p produção e diversifica ação agríco ola. Com municação 10. D Divulgar açções que informem e esclareça am a popu ulação sobbre o setor agrícola e pecu uário. 106 GER RENCIAME ENTO DAS S ÁREAS A AGRÍCOLA AS Infra aestrutura 1. M Melhorar a infraestru utura da E Emater (eq quipamento os de infoormática e veículos,, entre e outros). Fisca alização 2. Fo ormalizar parcerias com c órgão os fiscaliza adores parra coibir aggressões ambientais a s AR eou uso indiscrriminado de e agrotóxiccos. Plan nejamento 3. P Promover a adequaç ção das p propriedade es rurais de acordoo com os princípioss Gesttão pública a EL IM IN agro oecológicoss e a legisllação amb biental. 4. Prromover o cumprime ento da Lei do Receittuário Agro onômico. Com municação 5. D Divulgar co onhecimentos técnico os sobre a utilizaçã ão correta de agrotó óxicos aoss PR pequ uenos prod dutores rurrais. 6. R Realizar campanhas educativass permane entes sobrre o gerennciamento das áreass agríccolas junto o à populaç ção rural. R Sà O 7. Divulgar con ntinuamen nte as ativi dades do Conselho Municipal de Política Agrícola a e Pe esqueira. Capa acitação 8. Capacitar os proprietá ários ruraiss através de d oficinas e atividaddes prática as, como o VE Apre ender Faze endo. POT TENCIALIZ ZAÇÃO DO O USO DO O SOLO Com municação 1. In nformar ao os produto ores rurais a importâ ância de desenvolve d er práticas s agrícolass suste entáveis. Capa acitação 2. C Capacitar os o produtores rurais para o melhor m apro oveitamentto do solo, trazendo o maio or rentabilid dade à pro odução. Fisca alização 3. Re eforçar a fiscalização f o do cump primento da a lei da “Re eserva Leggal”. 107 4. F Fiscalizar o uso indevido doss perímetros de áre eas verdess, utilizado os com o argu umento de agricultura a de subsisstência, e definir d uma a área máxxima de pla antio. Gesttão pública a 5. F Fornecer orientação o técnica p para a imp plantação e manuteenção de atividadess agro opecuárias. 6. R Repassar os recursos s financeiro os, em tem mpo hábil, para que a Emater viabilize a AR realização de suas s ativid dades. 7. A Assegurar a liberaç ção de re ecursos necessários s para eqquipar a Secretaria a Mun nicipal d de Agric cultura ((aquisição de “patrulha motomecanizada”,, EL IM IN acom mpanhame ento aos prrodutores, estruturas s de comerrcializaçãoo e outros). 8. Re ealizar con ncurso púb blico para a contrataç ção de técn nicos no seetor agropecuário. 9. Disponibiliza ar um serv viço de den núncia para a combater o desmattamento ile egal. Estu udo técnico o 10. Realizar um estudo o da área a agrícola e estabe elecer ma rcos para conter o PR crescimento da a área urba ana. PRO OMOÇÃO DA D AGRIC CULTURA SUSTENT TÁVEL Gesttão pública a R Sà O 1. D Disponibilizar linhas de crédito o rural des stinadas à implantaçção de pro ojetos que e visem m aumenta ar as flores stas e os ssistemas ag grofloresta ais. Estu udos técniccos 2. R Realizar esttudos desttinados ao o manejo de d sistemas agrofloreestais, ada aptados àss VE cond dições loca ais. Plan nejamento 3. C Criar um ca alendário agrícola, a co om a organização e acompanhhamento de d eventoss ruraiis. Elab boração de e projetos 4. De esenvolver projetos que q contem mplem a agricultura a familiar. f Articculação 5. Re ealizar parrcerias que e favoreçam m os produ utores rura ais. 108 Com municação 6. C Comunicar às lideran nças locaiss a necess sidade de fortalecer e valoriza ar a classe e prod dutora, ince entivando o empreen ndedorismo o. 7. Promover re euniões co om os agriccultores lo ocais, seus representtantes e os s referidoss ãos (Secre etaria de Agricultura, A Emater, Conselhos C s), identificcando estra atégias de e órgã ação o para forta alecê-los. AR Capa acitação ealizar ma 8. Re ais cursos técnicos t em m agropec cuária e engenharia fflorestal. 9. Ca apacitar oss agricultores para a organizaç ção de uma a cooperattiva agrícolla. EL IM IN 10. Capacitarr os jove ens e ag gricultores s interessados em instalar unidadess dem monstrativass sustentá áveis, estim mulando a utilização de Sisteemas Agrroflorestaiss (SAF Fs). PRO ODUÇÃO LIMPA L ATR RAVÉS DA A AGRICULTURA OR RGÂNICA A Estu udo técnico o Com municação PR 1. M Mapear as áreas á imprrodutivas e existentes no n municíp pio. 2. Promover campanhas c s de consccientização o, divulgando os bennefícios da a produção o R Sà O agríccola orgânica. 3. Prromover ca ampanhas s educativa as sobre a importância da produução orgân nica. Infra aestrutura 4. Estimular a criação de d um merrcado popu ular para incrementa i ar o escoa amento da a VE dução orgâ ânica local. prod Plan nejamento 5. Criar hortas orgânicas s, comunitá árias e esc colares. 6. Id dentificar ass possíveis s fontes de e financiam mento para a viabilizar a produçã ão agrícola a suste entável. Elab boração de e projetos 7. Elaborar pro ojetos que estimulem m as prátic cas agrícola as sustenttáveis (pne eu-manilha a e ad dubos orgâ ânicos, entrre outras). 109 Capa acitação 8. Capacitar oss produtores rurais p para a utiliz zação racional de reccursos natturais (ex.:: compostagem)). 9. Ca apacitar oss produtore es rurais p para a prod dução de alimentos a oorgânicos. TRA ANSFERÊN NCIA DE TECNOLOG T GIAS AGR RÍCOLAS SUSTENTÁ S ÁVEIS Com municação AR 1. Difundir o co onhecimen nto de técn nicas agroe ecológicas nas escolaas públicas. 9 1.19 EL IM IN 2. Prromover ca ampanhas s de divulga ação das ações a realizadas pelaa Emater. PESC CA A prrodução de pescado o no Estad do do Rio o de Janeiro atravesssa severa a crise há á vário os anos, de evido, espe ecialmente e, a: sard dinha e asssemelhado os; PR • red dução doss estoques s de pesca ado na áre ea marinha imediataa, principalmente de e • expansão da a área urb banizada, o que des salojou as comunidaades de pescadoress R Sà O artessanais da orla o marítim ma; • ma aricultura in nsuficientemente dessenvolvida. A Ba acia de Campos C tem m importâ ância decis siva na pro odução peesqueira do d Estado,, VE com destaque e para Ca abo Frio, q que é o principal p entreposto pesqueiro o regional,, emb bora aprese entando te endência à estabilizaç ção e ao declínio. Toda avia, a pessca ainda é uma atiividade tra adicional no o municípiio de Saqu uarema. A pescca reúne grupos g que e trabalham m de form ma sustentá ável, buscaando a ma anutenção o da d diversidade e e do banco pesque eiro, e outros que adotam práticcas desord denadas e pred datórias, in ncompatíve eis com a legislação. A maior preocupaçção é com a falta de e polítticas integrradas para a combaterr a pesca predatória, resultantte do pouc co controle e e fisccalização dessa d atividade. 110 As p políticas lo ocais que favorecem m pescado ores artesanais sãoo insuficien ntes, e oss traba alhadores enfrentam m falta de infraestru utura para a comerccialização direta do o pesccado ao co onsumidor final, como o um merc cado de pe eixe e maiss fábricas de d gelo. b iniciattivas em a algumas co omunidade es, como o Projeto Especial de e Mas existem boas Integ gração Soccial da Pesca Artesa anal (Peisp pa), em pa arceria com m Conônia a Z-24, em m AR Caiççaras, patrocinado pela Petro robras. O primeiro ano do projeto en nfatizou a prom moção de cursos c parra filhos de e pescado ores. No se egundo e tterceiro an nos, foram m criad das uma cozinha c ind dustrial e u uma coope erativa, que e conta coom 25 coo operados e EL IM IN 45 p pessoas que se form maram no os cursos. A prefeitu ura tem uuma parceria com a coop perativa pa ara a comp pra de prod dutos destinados à merenda m esscolar. Apessar dos po ontos positivos, como o a existên ncia da Em mater e da C Colônia de e Pesca Z-Cam marão). PR 24 ffaltam eve entos turís sticos que e divulgue em a prod dução pessqueira (Festival do o PRO OPOSTAS (AGENDA A 21) R Sà O CON NTROLE E FISCALIZ ZAÇÃO DA A PESCA PREDATÓ P ÓRIA Gesttão pública a 1. Criar uma Secretaria S Municipal M d de Pesca. 2. Ellaborar pollíticas integ gradas parra o comba ate à pesca predatórria. 3. Criar um entreposto pe esqueiro. VE Disponibilizzar recurs sos para capacitaç ção e de esenvolvim mento da atividade e 4. D pesq queira (forrtalecimento da Co olônia) e implementtar políticaas integra adas para a combater a pe esca predattória. Capa acitação 5. Realizar currsos de capacitação para os pe escadores desenvolvverem estratégias de e ória. combate à pessca predató alização Fisca 6. A Apoiar a fisscalização das ativid dades de pesca p pred datória naa região (e ex.: barcoss que não respe eitam o limite costeiro o para pesc ca, uso de rede de aarrastos e bombas). b 111 7. Co obrar da Guarda G Cos steira maio or eficácia na fiscalização. Infra aestrutura 8. A Auxiliar na criação de d uma esstrutura municipal m de d fiscalizaação das atividadess pesq queiras, de evidamente e estrutura ada e articu ulada com o Inea. EST TRATÉGIAS PARA A VALORIZ ZAÇÃO DA AS ATIVIDA ADES PES SQUEIRAS S Infra aestrutura AR 1. Criar um Me ercado de Peixe. Plan nejamento 2. Fo ortalecer a cooperativa de pesccadores, para p agrega ar valor aoo pescado local. EL IM IN Gesttão pública a 3. Criar o entre eposto de pesca, co om lotação de equipe e técnica nna diretoria a de pesca a da S Secretaria Municipal de Agriccultura, vis sando pro oporcionar assistênc cia técnica a qualificada ao o pescado or artesana al e monitoramento o das conndições do o sistema a 1.20 0 PR lagunar e coste eiro. POTE ENCIALIDA ADE TURÍS STICA R Sà O O turismo está á entre as atividades econômic cas que ma ais dependdem da conservação o alorização do meio o ambiente e natural e constru uído, espeecialmente e para oss e va desttinos cujo destaque d são s os atra ativos relac cionados à cultura e às belezas s naturais.. É co onsiderado o sustentá ável quand do consegue alcanç çar os res ultados ec conômicoss dese ejados resspeitando o meio a mbiente e o desenvolvimentoo das com munidadess VE locais. ada vez ma ais, favoreccem emprreendimenttos que miinimizam a poluição,, Os tturistas, ca o de esperdício, o uso de energia, d de água e de produto os químicoos tóxicos. Visitantess satissfeitos, que e levam co onsigo novvos conhec cimentos e recomenddam aos amigos que e tenh ham a mesma experiê ência, são a garantia a de sucesso de um ddestino turrístico. ado, no qual há respeito pela ddiversidade e humana,, Um ambiente saudável e preserva natu ural e cultural é o idea al para a p prática sus stentável do o turismo. Se essas condiçõess 112 não são asseg guradas, o destino co omeça a declinar d e deixa d de ggerar os be enefícios a e. que se propõe O d desenvolvim mento do turismo ssustentáve el deve re espeitar a legislação o vigente,, gara antir os direitos das s populaçõ ões locais, conserva ar o ambiiente natu ural e sua a biodiversidade e, considerrar o patri mônio cultural e os valores loocais, e estimular e o AR envolvimen nto social e econômicco dos des stinos turís sticos. dese Negó ócios turíssticos suste entáveis em mpregam e capacitam m a populaação local,, compram m EL IM IN prod dutos da re egião e us sam serviçços também m locais. Cooperam C com a ma anutenção o de h hábitats na aturais, síttios históriicos e lug gares que se destaccam pela beleza da a paisa agem. Denttre os desstinos reconhecidos iinternacion nalmente como c de innteresse tu urístico no o PR Brassil, destaca am-se Rio de Janeiro o, as Catarratas do Ig guaçu, a Am mazônia, Salvador S e o Pa antanal. Sa aquarema,, pela proxximidade do d Rio de Janeiro, J e pela diverrsidade de e atrattivos naturrais e cultu urais, pode e inserir-se e como des stino compplementar dos fluxoss R Sà O que demandam m a capitall do Estado o. A grrande motivvação para a as viage ens é o lazer. Entre as a viagens do grupo não lazer,, VE a mo otivação do ominante são s os neg gócios, seg guida de tra atamento dde saúde. O tu urismo no Município é muito cconcentrado nos mes ses de ve rão, uma vez que é base eado no sol e praia, tendo su ua alta tem mporada entre e dezem mbro e fevereiro. O mês de julho, por causa das fériass escolares s, registra um bom m movimento e durante e demais meses do ano o, o movim mento maio or se dá no os feriadoss prolonga ados e noss os d finaiss de sema ana. 113 1.21 ATRA ATIVOS TU URÍSTICOS S Em Saquarem ma, o turismo ecoló ógico é uma u poten ncialidade a explora ar, pois o mun nicípio posssui um mosaico únic o – com praias, lago oas, rios, laagos e mon ntanhas –,, vege etação ab bundante e Mata A Atlântica, além a de reunir conndições geográficass prop pícias à prrática de todas as a atividades ligadas ao o ecoturism mo e ao turismo t de e AR aven ntura. No município há hotéis s-fazenda, pesque-p pague, pousadas, raampa de voo livre,, EL IM IN cach hoeiras, lagos e mo ontanhas q que são uma importtante fontee de renda para oss mora adores do município.. Porta anto, o município m tem t muita possibilid dade de in ncrementaar o turism mo rural e ecoló ógico e, com a mudança m d de visão do poderr público, pode inc centivar o agriccultura fam miliar. PR dese envolvimen nto susten ntável no ssetor, e ta ambém a produção de artesa anato e a R Sà O Entre etanto, na visão do grupo, g o tu urismo e su ua cadeia produtiva p nnão são es stimuladoss como uma alavvanca para a o desenvvolvimento o sustentáv vel. A sseguir estã ão elenca ados os principais atrativos turísticoss do mun nicípio de e VE Saqu uarema, além dos já á descritoss no capitulo sobre Patrimônio P Histórico, Cultural e Arqu ueológico, apresentado anterio rmente. oa de Jacarepiá Lago Conssiste em uma lagoa de água do oce, próxim ma ao marr, sendo a única lago oa de água a doce e da Regiã ão dos Lag gos. Seu e entorno apresenta um ma vegetaação arbustiva baixa,, onde e são enco ontradas algumas a esspécies rarras e outra as já em pprocesso de extinção o (orqu uídeas, brromélias, begônias, canela, imbui-pime i enta, gravvata). A fa auna locall tamb bém prese erva algun ns animaiss em extin nção como lontras e jacarés s de papo o 114 ama arelo. É um m santuário o ecológico o, com variedades de e peixes e aanimais sillvestres. A natu ureza nos privilegiou com uma a raridade: uma lagoa de águua doce próxima ao o mar.. oa de Saq quarema Lago AR a a prática a de esportes náutic cos, tem ccerca de 17 Km de e Boa para pesca e para extensão e la argura bastante variá ável. Poss sui águas mornas, ccom tonalidade que e EL IM IN varia a de acordo com a lu uminosidad de do dia. Mira ante do Mo orro da Crruz Contta a estóriia de Saqu uarema qu ue foi ergu uido em 1..930 uma cruz de madeira m no o morrro que se situa s entre os distrito os de Baca axá e Saqu uarema com mo ponto de d romaria a afligiam a popu ulação loca al. PR para a missa em m agradec cimento à Santa Crruz devido o a probleemas de saúde s que e R Sà O Com m o passarr do tempo o aquela C Cruz de madeira m foi destruídaa pelas inttempéries,, fican ndo Saqua arema bas stante tem mpo sem aquele a sím mbolo cristtão. Por ocasião o da a comemoração dos 500 anos a do de escobrime ento do Bra asil, mais pprecisamente no dia a 22 d de abril de 2.000 foi, em missa a solene, inaugurada a uma cruzz metálica com 15m m VE de a altura, que é mantida a iluminada a Cruz em m a à noite, sendo hojje o marcoo da Santa mem mória da prrimeira mis ssa celebra ada no Bra asil. No d dia 17 de abril a de 2.0 005 foi tran nsferida pa ara um novo local, noo mesmo morro, m com m melh hor infraestrutura parra receber os turistas s. O mirante do Morro M da Cruz C oferecce uma pa aisagem bu ucólica, appresentando a Lagoa a de S Saquarema a banhando o a sede d do municíp pio. Os turistas poderrão ver do local toda a a cid dade, de Vilatur V à Jac coné. 115 Praia de Itaún na A Prraia de Itaúna é a mais m famossa do município, e fic ca separadda da Praia da Vila,, pelo morro onde está situada a Ig greja de Nossa N Senh hora de N azaré. Na ponta sull d Lagoa de Saqua arema, onde frequentemente ocorrem provas de e fica a Barra da moto ocross. Po ossui onda as grandess e desliza antes. No bairro morra o antigo o roqueiro o AR brassileiro Serg guei, fundador do Mu seu do Ro ock. EL IM IN seu do Roc ck Mus Inicia ativa do cantor c Serguei, cele bridade do os anos 70 7 e moraador de Sa aquarema,, dispõ õe de gran nde acervo o de fotos e objetos do d cantor e de outross roqueiros s famosos. PR Trilh ha da Lago oa Vermellha A La agoa Verm melha, que e está dista ante 4 km m do centro o de Saquuarema, é uma área a próxxima ao mar, m em estado e sellvagem, cuja vegeta ação de rrestinga é bastante e R Sà O varia ada. Uma caminhada c a em torno o da Lagoa a Vermelha a é feita em m cerca de e 02 horas,, inclu uindo visita a à salina, limite com a Lagoa de d Araruam ma. VE Trilh ha dos Go oonies Loca alizada pró óximo à Estrada E La atino Melo o, em Bac caxá, é tooda em ac clive, com m trech hos de difficuldade acentuada a, sendo exclusiva para cam minhada em m meio à vege etação de Mata Atlân ntica. O pe ercurso durra cerca de e 02 horass, sendo prróprio para a passseios, fotografias e filmagens, f aproveita ando a rica a flora e a bela visã ão do céu,, lagoas, mar, montanhas m s de Saqua arema e Araruama. A Oferece uum dos vis suais maiss lindo os do muniicípio. 116 2. IN NDICADO ORES EPID DEMIOLÓG GICOS, SA ANITÁRIOS e SOCIO OECONÔM MICOS Indiccadores sã ão estabelecidos co om o objettivo de sin nalizar com mo se enc contra um m estado em rela ação a algum aspectto ou a condição de uma variáável, comp parando ass diferrenças obsservadas no n tempo e no espa aço. Estes podem seer empregados para a avaliar política as pública as ou para a comunic car ideias entre oss responsá áveis pela a ada de deccisões e o público em m geral. De D forma diireta e sim mples, os in ndicadoress toma AR são utilizados também co omo abstra ações simp plificadas de d modeloos. EL IM IN Os indicadoress são tão variados q quanto os fenômeno os, processsos e fatos s que eless mon nitoram. Estes provêm de diiferentes fontes f e têm três funções básicas – quan ntificação, simplificação da in nformação e comun nicação – contribuin ndo, deste e mod do, para a percepção o dos progrressos alc cançados e para des pertar a co onsciência a da p população (Fonte: Pesquisa P de Informações Básicas Munnicipais - Perfil doss PR Mun nicípios Bra asileiros - 2002). 2 Os indicadore es sanitáriios aplicávveis às condições c de saneaamento básico são o R Sà O deco orrentes diretamente das questtões socioe econômica as, advindaa principalm mente dass cond dições de saneamen s to básico d disponível e aplicada a em determ minada reg gião. Em países on nde ainda persistem m grandes desigualda ades sociaais e regio onais, taiss como o Brasil,, observa-s se que o p perfil de ca ausas de morte, pecculiar às sociedadess VE as, com prredominânccia nas faixas etárias s mais elevvadas, coe existe com m maiss avançada um padrão em m que as causas d de morte por doenç ças infecciiosas e parasitáriass conttinuam a ter t um pe eso relativo o importan nte em de eterminadaas áreas do d espaço o nacio onal, embo ora em pro ocesso de redução (F Fonte: Pes squisa de I nformaçõe es Básicass Mun nicipais- Pe erfil dos Mu unicípios B Brasileiros - 2002). v ambientais, alguns es studos fora am realizaddos e os in ndicadoress Na linha das variáveis se m mostraram fortementte relacion nadas com m a sobrev vivência daas crianças. A água a conttaminada seria s a porrta de entra ada dos ag gentes infe ecciosos n o organism mo. Tanto o 117 a qu ualidade como a quantidade d da água consumida c pela fam ília são im mportantess dete erminantes da expo osição às enfermid dades. Um m exemploo são as s doençass diarrreicas, uma a consequência com mum da ina adequada disponibilid d dade de ág gua. esso aos sserviços públicos de e Tais indicadorres podem representtar os efeitos do ace sane eamento básico b sobrre a saúde e pública no n municíp pio, apontaando, inclusive, suass AR deficciências e necessida ades, pode endo ainda a constituirr ferramentta para a orientação o o de p programas de melhorria e planoss de aloca ação de rec cursos em saneamen nto - plano o 2.1 EL IM IN de m metas. INDIC CADORES EPIDEMIO OLÓGICO OS Indiccadores ep pidemiológ gicos são im mportantes para rep presentar oos efeitos das d açõess de ssaneamentto - ou da sua s insuficciência - na a saúde hu umana e cconstituem, portanto,, PR ferra amentas fu undamenta ais para a vigilância a ambiental em saúúde e parra orientarr prog gramas e planos p de alocação a d e recursos s em sanea amento am mbiental. R Sà O Algu umas popu ulações são particu ularmente sensíveis s às diverrsas patollogias. Ass crian nças de até um ano o de idade e são susceptíveis a diversass doenças, inclusive e aque elas causa adas por fatores am mbientais. Os O idosos sofrem ass consequ uências de e expo osições ao o longo da vida a uma sé érie de fatores quuímicos, exposições e s VE profiissionais, entre e outro os. Além diisto, esta faixa f etária a da socieddade é tam mbém maiss susccetível uma série de e doençass (respirató órias, fratu uras, acideentes e ou utras), em m virtude de uma a diminuiçã ão da resisstência orgânica natu ural. A se eguir, são explicitados sucinta amente os s principais s indicadoores epidem miológicoss relaccionados com c saneamento bássico. 118 2.1.1 1 M Mortalidad de A m mortalidade consiste em uma vvariável de e indiscutível importtância para a a saúde e pública, porém m com limiitações na a confiabilidade e na a validade dos dado os obtidos,, o nas estattísticas ofic ciais quantto nos inqu uéritos dom miciliares. tanto AR A ta axa de mortalidade indica o rissco de mo orte atravé és da frequuência de óbitos de e men nores de um m ano de idade na p população de nascidos vivos. E Este indica ador utiliza a inforrmações so obre o núm mero de ób bitos de crianças men nores de uum ano de idade, em m EL IM IN um d determinad do ano, e o conjunto o de nasc cidos vivos s, relativos há um mesmo m ano o civil. A taxxa de morttalidade infantil conssiste em um m indicador importannte das con ndições de e vida e de saúd de de uma a localidad de, região, ou país, assim a com mo de desigualdadess PR entre e localidad des. Pode também ccontribuir para p uma avaliação a da disponibilidade e acessso aos se erviços e re ecursos re elacionados s à saúde,, especialm mente ao pré-natal p e R Sà O seu acompanh hamento. Por estar estrreitamente e relaciona ada à ren nda familia ar, ao tam manho da família, à educcação dass mães, à nutrição o e à diisponibilida ade de ssaneamentto básico,, conssidera-se a taxa de mortalida de infantil como um m importannte indicad dor para o VE dese envolvimen nto sustenttável, poiss a redução o da morta alidade infaantil consis ste em um m dos importante es e univerrsais objetiivos do des senvolvime ento susteentável. A Ta abela 17 e a Figura 15 dem monstram a porcenta agem de óóbitos oco orridos em m Saqu uarema po or faixa etá ária, segun do grupo de d causas.. 119 Tabela 17 - Mortalid dade Proporrcional (%) por p Faixa Etáária Grupo de Menor 10 a 15 a 20 a a 50 a 665 e 60 e 1 a 4 5 aa 9 Total Causas 1 14 19 49 64 m mais mais Algumass doençass infecciosas e parasitárias 5,88 0,00 0,000 0,00 16,67 5,38 8 Neoplasiaas (tumoress) 0,00 0,00 0,000 25,00 0,00 10,7 75 27,96 117,93 19,57 17,41 Doenças d do aparelho o circulatórrio 0,00 0,00 50,,00 0,00 0,00 18,2 28 35,48 444,62 43,77 34,61 Doenças d do aparelho o respiratórrio 17,65 0,00 0,000 0,00 0,00 5,38 8 64,71 0,00 0,000 0,00 66,67 0,000 100 1000 6,45 112,75 12,81 9,77 EL IM IN 0,00 2,14 3,82 AR 22,39 0,00 0 0,00 00,00 0,00 2,34 50,00 33,33 43,0 01 7,53 33,59 3,56 13,38 PR 11,76 33,33 50,,00 100 0,00 25,00 50,00 17,2 20 18,28 118,73 18,15 18,68 100 R Sà O Algumas afec originadas no o período perinataal Causas de externas d morbidadee e mortalidade Demais cau usas definidas Total 4,30 100 100 0 VE Fon nte: DATASU US, 2.009. 120 100 100 100 100 Mortalidade M e Proporcion nal (todas as s idades) 3,8 8% % 18,7% AR 17,4% 2,3% % EL IM IN 13 3,4% 6% 34,6 9,8% I. Algumass doenças infecciosas e parasitárias II. Neoplasiias (tumores) PR IX. Doençaas do aparelho cirrculatório X. Doençaas do aparelho respiratório XVI. Algumaas afec originada as no período perrinatal XX. Causass externas de mo orbidade e mortalidade R Sà O Demais cauusas definidas Figura 15 5 - Mortalidade Proporcional VE Fon nte: DATASU US, 2.009. 121 Na T Tabela 18 estão aprresentadoss outros in ndicadores s de mortaalidade do município o entre e os anos de 2002 e 2008. Tabela 18 1 - Outros Indicadores s de Mortalid dade (Númeero) Ou utros Indicado ores 2002 2003 20 004 2005 2006 20007 2008 d de Mortalidad de T Total de óbito os 420,00 443,00 460 0,00 427,00 517,00 581,,00 539,00 N Nº de óbitos p or 7,78 7,88 6,93 8,18 8,996 7,94 7,56 1.000 habitantes 11,19 13,09 13,91 12,18 14,31 15,332 12,62 TTotal de óbito os infantis 13,00 11,00 14,00 12,00 16,00 15,000 18,00 Nº de óbitos infa antis p por causas ma al definidas 0,00 0,00 1,00 0,00 0,00 1,000 1,00 % d de óbitos infantis no total de óbito os * 3,10 2,48 3,04 2,81 3,09 2,558 3,34 % d de óbitos infantis p por causas ma al definidas 0,00 0,00 7,14 0,00 0,00 6,667 5,56 EL IM IN PR Mo ortalidade infa antil por 1.000 nascid dos‐ 13,90 vivos ** AR % ó óbitos por cau usas mal definidass 11,40 13,53 12,12 17,22 16,885 19,87 2.1.2 2 R Sà O * Coeficiente C de e mortalidade infantil pro oporcional. ** Conssiderando-se e apenas os óbitos e nascimentos coletados pelo SIM/SINASC. nte: DATASU US, 2.009. Fon M Morbidade e VE Em e epidemiolo ogia, morbidade ou m morbilidade e é a taxa de portadoores de de eterminada a doen nça em re elação ao número de e habitantes não do oentes, em m um locall em dado o mom mento. Define-se a morbidad e como o comporttamento ddas doenç ças e doss agra avos à saú úde em um ma populaçção. A taxa a de morbiidade se re refere aos indivíduoss de u um determinado território (paíss, estado, município, distrito m municipal, bairro) b que e adoe eceram em m virtude da a mesma d doença em m um dado intervalo ddo tempo. Na T Tabela 19 está contiida a distrribuição pe ercentual das d internaações por grupos de e caussas faixas etárias. 122 Grup po de causas Menor 1 1 a 4 5 a 9 10 a 14 15 a 19 20 a 49 50 a 64 65 e mais 60 e mais Total A Algumas doençass infecciosas e pa arasitárias 16,39 26,56 6 17,11 9,38 3,65 3,12 4,40 8,84 7,91 5,93 Neoplaasias (tumores) 1,64 0,00 15,79 26,56 1,56 3,81 7,09 3,63 3,87 4,96 Doeenças sangue órggãos hemat e tran nst imunitár 1,64 4,69 2,63 1,56 0,52 0,78 2,93 2,49 3,34 1,63 Do oenças endócrinas nutricionais e m metabólicas 4,92 0,00 0,00 3,13 0,00 3,03 11,49 13,61 13,53 5,97 Transtornos mentais e comportamentais 0,00 0,00 0,00 0,00 0,52 2,43 0,49 0,00 0,00 1,26 Doenças d do sistema nervosso 0,00 0,00 2,63 0,00 0,52 1,39 1,71 0,00 0,35 1,06 Doenças do olho e anexos 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,45 0,35 0,08 Doenças do ouvido e da apófise m mastóide 0,00 0,00 0,00 0,00 AR Tabe ela 19 - Disttribuição Pe ercentual da as internações (%) por Grupo G de Caausas e Faix xas Etárias 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 16,58 4,92 0,00 5,26 1,56 3,13 7,97 41,08 30,39 33,04 36,07 31,25 11,84 4,69 1,04 3,21 8,31 17,69 15,99 8,33 Doenças do o aparelho digesttivo 4,92 7,81 15,79 12,50 1,56 6,85 8,07 5,67 5,10 6,83 Doenças da pelee e do tecido subcutâneo 3,28 6,25 6,58 0,00 0,00 0,87 0,49 0,91 0,70 1,10 D Doenças sist osteo omuscular e tec cconjuntivo 0,00 1,56 1,32 0,00 2,08 1,30 0,73 0,68 0,53 1,10 Doenças do aaparelho geniturinário 4,92 14,06 6 5,26 6,25 5,73 6,67 5,13 8,84 8,61 6,83 Gravidez parto e puerpério 0,00 0,00 0,00 12,50 72,92 49,83 0,00 0,00 0,00 29,38 Allgumas afec originadas no período o perinatal 13,11 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,33 Malf cong deformid e anomalias crom mossômicas 1,64 1,56 2,63 4,69 0,52 0,35 0,00 0,00 0,00 0,49 Sint sinais e achaad anorm ex clín e e laborat 0,00 0,00 0,00 1,56 0,00 0,35 0,73 0,91 0,88 0,49 Lessões enven e alg out conseq causa as externas 4,92 4,69 11,84 14,06 5,73 6,93 6,85 5,44 5,45 6,79 Caausas externas dee morbidade e mortalidade 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Contatos co om serviços de saúde 1,64 1,56 1,32 1,56 0,52 1,13 0,49 0,45 0,35 0,89 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 PR R Sà O Total EL IM IN Doenças do aparelho circulattório Doenças do aaparelho respirattório Fon nte: DATASU US, 2.009. Cabe e destacarr nesta tab bela que d entre os principais p motivos m dee intername ento estão o VE caussas relacio onadas à Gravidez G e a doenças s do aparellho circulattório. 2.2 INDIC CADORES SANITÁR RIOS Atua almente ass questões s sanitáriass não pode em ser vis sualizadas independe entemente e das questões epidemiollógicas, am mbientais e socioec conômicas,, sendo necessária,, princcipalmente e, a integra ação e aná álise conjun nta dessas s questões.. A uttilização de d indicado ores sanitá ários pass sa a ser uma u combbinação do os demaiss indiccadores, sendo o co onjunto desstes considerado co omo condiçção importtante para a 123 avaliação e desempen nho das questões sanitária as, as quuais estão ligadass a saneamento, po ossibilitand do a tom mada de decisões e maiorr direttamente ao deta alhamento das co ondições ambienta ais e epidemiológ e gicas (envolvendo o indirretamente as condiçõ ões socioe econômicas s), com as ações e innformaçõe es relativass à pre estação do os serviços s, nos aspe ectos da co obertura e da qualidaade do ate endimento. Os in ndicadoress sanitários s procuram m denotar o estado do d meio am mbiente e as a tensõess EL IM IN d imento susstentável. favoráveis ao desenvolvi AR nele instaladas, bem co omo a disttância em que estes s se enco ntram de condiçõess ucintamen A se eguir estã ão caracte erizados su nte os prin ncipais inddicadores sanitárioss apliccáveis diretamente às s questõess que envo olvem o Sa aneamentoo Básico. Índice de Abastecim A mento de Água Á PR 2.2.1 1 O ín ndice de abastecimento de á água potá ável expressa à parrcela da população o abra angida ade equadamen nte pelo ab bastecimen nto de águ ua. O acessso à água a tratada é R Sà O fund damental para p a melhoria dass condiçõe es de saúd de e higieene. Trata--se de um m indiccador imp portante para a ca aracterização básica a da quaalidade de e vida da a popu ulação, qu uanto ao acompanh hamento das d polític cas públiccas de sa aneamento o básicco e am mbiental. Quando Q a associado a outras s informaçções amb bientais e socio oeconômiccas, que in ncluem ou tros serviç ços de san neamento, saúde, ed ducação e VE rend da, torna-se e um indica ador unive ersal de de esenvolvimento susteentável. O ab bastecimen nto de água de Saqu uarema é realizado por duas coompanhias s: 1.º e 2.º Distrito os – Águas s de Juturn naíba 3.º Distrito D – C EDAE 124 O ab bastecimen nto de águ ua pela Com mpanhia Águas Á de Juturnaíba J é realizada por uma a capttação de água á bruta feita na L Lagoa de Juturnaíba a, onde tam mbém é re ealizado o trata amento po or estação do tipo convencional, com a sequênncia de co oagulação,, flocu ulação, deccantação, filtração, d desinfecçã ão, correçã ão do pH, reserva, distribuição d o e reutilização da água de d lavagem m. Ainda na n captaçã ão a água bruta pass sa por um m siste ema de grradeamentto para retter sólidos s provenie entes dos reservatórrios, como o AR folha as, galhos,, troncos, peixes, p etcc.. (Fonte: Águas Á de Juturnaíba J a). No 3 3.º Distrito,, atualmen nte o abasttecimento de água é realizado individualmente porr EL IM IN dom micílio, por meio de poço p artessiano, sem nenhum tipo de traatamento. A CEDAE E está implantan ndo uma captação c d de água bruta no Riio Roncaddor, uma estação e de e trata amento com m capacida ade de 45 L/s e um reservatórrio de 2.5000 m³ para atender a regiã ão de Jaco oné. PR A Tabela 20 demonstra a alguns dados rellevantes extraídos e ddo Diagnó óstico doss Servviços de Água Á e Esg gotos do a ano de 201 10 do Siste ema Nacioonal de Infformaçõess sobrre o Sanea amento (S SNIS) referrentes ao serviço de e abasteci mento de água doss R Sà O Distrritos Sede e Bacaxá.. VE Tab bela 20 - Dad dos relacion nados ao Se erviço de Ab bastecimentto de Água Parâm metro Vaalor Popula ação Total Attendida [hab bitante] Populaçção Urbana A Atendida [haabitante] Quantid dade de ligaçções ativas [ligação] Quantida ade de econoomias ativas [ligação] Extensão da redde de água [km] 67 .300 666.200 13 .773 17 .620 3228,7 Fonte: Diag gnóstico dos Serviços de Água e Esgotos - SNIS (2010) 125 2.2.2 2 Índice de Coleta C de Esgoto O ín ndice de co oleta de esgoto e exp pressa a re elação enttre o conti ngente po opulacionall aten ndido por sistema s de esgotame ento sanitá ário e o con njunto da ppopulação residente.. A co oleta de esgoto comp preende um m indicado or muito importante paara a caracterização o básicca da qualidade de vida v da po opulação re esidente em m um territtório e tam mbém para a AR o accompanham mento das políticas p públicas de e saneame ento básicoo e ambien ntal. A au usência ou deficiência dos servviços de es sgotamento o sanitárioo é fundam mental para a EL IM IN avaliar as co ondições de d saúde, pois o acesso ad dequado a este sistema de e sane eamento é essencia al para o controle e a reduçã ão de doeenças. As ssociado a outra as informa ações ambientais e socioeco onômicas, incluindo outros se erviços de e sane eamento, saúde, s edu ucação e rrenda, estte índice consiste em m um bom m indicadorr PR unive ersal de de esenvolvim mento suste entável. A co oleta do esgotamento o sanitário de Saquarrema é rea alizada porr duas com mpanhias: 1.º e 2.º Distrito os – Águas s de Juturn naíba 3.º Distrito D – C EDAE R Sà O A T Tabela 21 demonsttra dados de 2010 0 do SNIS referenntes ao serviço s de e VE esgo otamento sanitário s do os Distritoss Sede e Bacaxá. B 126 Tab bela 21 - Dados relacion nados ao Se erviço de Es sgotamento o Sanitário Vaalor Popula ação Total Attendida [hab bitante] Populaçção Urbana A Atendida [haabitante] Quantid dade de ligaçções ativas [ligação] Quantida ade de econoomias ativas [ligação] Volume d de esgoto colletado [1.000 0 m³/ano] Exte ensão da redee de esgoto [km] 53 .800 53 .400 13 .144 15 .997 8873 111 AR Parâm metro EL IM IN Fonte: Diag gnóstico dos Serviços de Água e Esgotos - SNIS (2010) No 3 3.º Distrito, não existe e sistema d de coleta de d esgoto. 3 2.2.3 Índice de Tratament T to de Esgo oto PR Com mo comple emento à coleta do o esgoto sanitário, s faz-se neccessário também t o trata amento de este eflue ente gera ado, o qual é uttilizado coomo um indicadorr R Sà O conjuntamente e com a co oleta de essgoto. O tra atamento visa v princippalmente à proteção o ao m meio ambie ente, uma vez que o esgoto so ofre processo de rem moção de uma série e de ccomponentes prejud diciais ao equilíbrio dos corp pos recepttores ante es de sua a VE dispo osição fina al. O trratamento do esgotto coletado o é condiição essencial paraa a preserrvação da a qualidade da água á dos corpos c d’á água recep ptores e pa ara a proteeção da po opulação e das atividadess que envolvem o utros usos destas águas, co como, por exemplo,, abasstecimento o humano, irrigação, aquicultura a e recreaç ção. Uma a combinação de prrocessos ffísicos, químicos e biológicos b é respons sável pelo o trata amento dos esgotos sanitárioss, os quais s reduzem m a carga orgânica do esgoto o ante es do seu la ançamento o em nos e ecossistem mas hídrico os. 127 O tra atamento do d esgoto coletado c d de Saquare ema é realiizado por dduas comp panhias: 1.º e 2.º Distrito os – Águas s de Juturn naíba 3.º Distrito D – C EDAE A Ta abela 22 demonstra a dados d de 2010 do d SNIS referentes r ao tratam mento doss EL IM IN Tabela 22 - Índice de d Tratamen nto AR Distrritos Sede e Bacaxá.. Parâmetro Valor Nívell de Tratameento do Esgoto Coletado [%] 100,00 PR Fonte: Diag gnóstico dos Serviços de Água e Esgotos - SNIS (2010) 3.º Distrito o, não exis ste tratame ento adequ uado, send do feito soomente po or meio de e No 3 2.2.4 4 R Sà O fossa a séptica. D Drenagem Urbana O m município de d Saqua arema, noss últimos anos, sofreu um ggrande crrescimento o popu ulacional, pelo aume ento de 28 8.200 habitantes em 1980 parra 74.234 habitantess VE em 2 2010 (IBGE E), sendo 70.456 mo oradores de áreas urrbanas. Aléém disso, recebe r um m gran nde fluxo de turistas e veranista as durante o verão. Saqu uarema lo ocaliza-se no entorn no da lago oa com mesmo nom me, em um ma região o consstituída por serras, colinas c e a mplas baix xadas form madas por restingas e materiall trazido pelos rios. Co om a inte ensa ocup pação imo obiliária ddesses es spaços, e mente sua a imperme eabilização o, foram feitas divversas ob bras para a conssequentem melh horar a dre enagem da as águas p pluviais, entre elas a canalizaçãão de curso os d’água.. Essa as obras, conhecida as como o obras de macrodrena m agem, sãoo responsá áveis pelo o esco oamento das d águas pluviais ccoletadas pelo sistema de dreenagem urbana u (ou u 128 siste ema de microdrenagem), destiinando-as a um corp po receptoor (rios, lag goas, mar,, etc.)) No D Distrito se ede, as red des de miicrodrenag gem são encaminha e adas direta amente ao o cana al que faz a ligação o entre a Lagoa de Saquarem ma e o maar. Não há á grandess cana ais de escoamento na região o. As águ uas pluvia ais incidenntes na Vilatur V são o AR dren nadas para a a lagoa de Jacarepiiá. O prrincipal canal de ma acrodrenag gem do Dis strito de Bacaxá é o Rio Baca axá e seuss EL IM IN aflue entes. Tod dos são caracteriza c ados por serem ca anais abeertos, com m algumass interrvenções para p passa agem de pontes e contençõe es nas enccostas parra evitar a erossão e prote eger constrruções do e entorno. Em Jaconé, Distrito D de Sampaio C Correia, a macrodre enagem é feita pela Lagoa de e PR Jaco oné, e pelo o canal que e a interliga a à lagoa de d Saquare ema. R Sà O Com mo o siste ema de drenagem d de águas s pluviais está inteerligado à rede de e esgo otamento sanitário, s através do o sistema “Tomada em Temppo Seco”, as águass dren nadas pelo os canais s são desstinadas às à Estaçõ ões Elevaatórias, pa ara serem m reca alcadas até é as Estações de T Tratamento o de Esgo oto. Quanndo ocorre em chuvass extre emas, há um contro ole atravéss de comp portas e ve ertedouross que possibilitam o VE desá águe direta amente na Lagoa de Saquarem ma e outros s pontos dee lançame ento. A fa alta de inffraestruturas de dre enagem e manejo de águass pluviais em áreass urba anas pode e trazer sérios s risccos à co omunidades, agravaando problemas de e inundações e escorregam e mentos qu ando da ocorrência de d chuvas extremas. Para a a identificação dessas d áre eas de risco, r foram utilizaddos docum mentos já á existtentes a re espeito do tema, sollicitados ju unto aos órgãos munnicipais e estaduais,, além m de um mapeament m to realizad do entre diiversos rep presentanttes da Sec cretaria de e 129 Servviços Públicos, Obras s, Defesa Civil, Secrretaria de Meio M Ambi ente, entre e outros, e postterior visita a aos locais s indicadoss. Dura ante o prresente ano, a as á áreas de risco serrão devidaamente mapeadas, m , consstituindo-se e em peça a fundamen ntal para a elaboraçã ão do Planno de Con ntingênciass de Proteção e Defesa a Civil - P PLANCON N. A participação ddos Presid dentes de e AR Asso ociações de d Moradores de Bairros de everá ser obtida aatravés de e reuniõess perió ódicas, cujjo objetivo principal sserá consttituir, com o melhor ddetalhamento e rigorr Anexxo. EL IM IN posssível, o ma apa das árreas de rissco em tod do o território municippal. Ver modelos m no o Fora am apontad das pelos técnicos d a Prefeiturra Municipal de Saquuarema as seguintess área as críticas de d alagamentos: Bairro Bonsucess B o; Entorno o do Rio Ba acaxá e se eus afluentes (Distrito o de Bacaxxá); Área urbana do Distrito de S Sampaio Correia. C R Sà O PR Aind da foi apo ontada no o Distrito de Sampaio Correia, uma áárea com risco de e deslizamento, localizada a no final d da Tv. Oito o de Dezem mbro. No llocal, há re esidênciass já intterditadas em evento os passado os. R Resíduos Sólidos S VE 5 2.2.5 A ge estão da Limpeza Urbana e Manejo de d Resídu uos Sólidoos de Saquarema é realizada confo orme segu ue: - Poder Conceden nte Dos Serviços De Saneeamento Básico – Prefeitura Municip pal De Saquarema. - Limpeza a Urbana E Manejo De Res síduos Sóólidos, Conjunto De e Atividad des, Infrae estrutura E Instalaçõ ões Operaacionais De D Coleta,, Transpo orte, Transsbordo, Trratamento E Destinoo Final Do o Resíduo o 130 Doméstico/Comerrcial E Do Resíduo Origináário Da Varrição V E Limpeza a De Logra adouros E Vias Públicas. - Secretaria Municcipal De Meio Am mbiente E Executa A Política a Municipal De Meio o Ambiente e. - Secretaria Municip pal Da Faz zenda Supre Com Reecursos Financeiros,, Os Dife erentes Prrogramas, Projetos E Serviçoos Terceirizados Ou u AR Executa ados Dire etamente; Responsá ável Pelaa Arrecad dação De e Tributos s, Entre Ele es A Taxa De Limpez za Públicaa. - Secretaria Municiipal De Obras O E Serviços Púúblicos (A Através Do o EL IM IN amento D De Serviço os Públic cos) Gereencia Os Diversoss Departa Contrato os De Pre stadores De D Serviço os Relacio nados À Gestão G Da a Limpeza a Pública E O Mane ejo De Re esíduos Sóólidos Do Município,, Conform me Segue: THALLIIS, Com Sede Em Sa aquarema . Realiza A Coleta E Dos s PR Transpo orte Resíduos Sól idos Do omiciliares,, Comercciais E De Serviços De Saúdee. Também m Opera O Lixão D Do Município. NP C CONSTRUÇ ÇÕES R Sà O E SERVIIÇOS, Sede S Em m Saquare ema. Realiza Os Serviços De Capina, Roçagem R E Varrição o De Logradouros Públicos, Além Da Coleta E VE Transpo orte Dos Resíduos R Gerados G Neesses Serv viços. Saqu uarema attualmente dispõe se eus resíduo os em um Lixão, nãão havendo nenhum m conttrole das quantias q ge eradas no município o. Para estte trabalhoo a quantifficação da a gera ação de re esíduos só ólidos dom miciliares foi realiza ada com bbase nos dados do o Rela atório Amb biental Sim mplificado do CTDR Saquarem ma Consorrciado e dos d dadoss utilizzados para a o cálculo o do Índice e Final de Conserva ação Ambieental (ICM MS Verde),, forne ecidos pella Secreta aria de Esttado do Ambiente A - SEA e Innstituto Es stadual de e Amb biente – INEA, para o Anuário E Estatístico do Estado o do Rio dee Janeiro, 2011. 2 131 Pelo o Anuário Estatístico E do Estado o do Rio de d Janeiro, 2011, CE EPERJ, a estimativa a diária apresen ntada para Saquarem ma, é de 48,24 4 tone eladas, com eração perr m uma ge capiita de 0,65 5 Kg/hab.dia. Consid derando es sses valore es Saquareema gerou u cerca de e 17.6 607,6 toneladas de re esíduos em m 2011. Pelo o Relatório Ambiental Simplifica ado do CTDR Saquarema, a esstimativa de d geração o AR diária é de 51,96 5 toneladas, com m uma ge eração pe er capita dde 0,70 Kg/hab.dia. K . Conssiderando esses va alores Saq uarema gerou cerca a de 18.9966,78 toneladas de e 2.3 EL IM IN resíd duos em 2011. INDIC CADORES SOCIOEC CONÔMICOS 2.3.1 1 R Rendimen to Familia ar Per Cap pita PR A distribuição de recursos materia ais entre as a famílias s, indicadaa pela rend da familiarr per ccapita, con nsiste em um import rtante indic cador da distribuição d o de rendim mentos na a R Sà O socie edade. A quantificaçã ão da pop pulação ccuja renda a se situa abaixo dde um de eterminado o pata amar tem grande g imp portância p para o dese envolvimen nto sustenttável, na medida m em m que a erradiccação da pobreza e a redu ução das desiguald ades são objetivoss VE onais e un niversais. nacio 2.3.2 2 Índice de Desenvolv D vimento Humano H (ID DH) ndice de Desenvolvim mento Hum mano (IDH H) consiste em uma m omparativa a O Ín medida co de p pobreza, alfabetizaçã ão, educaçção, espera ança de vid da, nataliddade e outrros fatoress para a as diversas regiões s, podendo o ser aplica adas entre países, esstados e municípios. m . Este e indicadorr pode serr entendido o como um ma maneira padronizzada de av valiação e med dida do bem m-estar de uma popu ulação, esp pecialmentte bem-esttar infantil. 132 O ID DH permitte medir o desenvo olvimento de d uma população p além da dimensão o econ nômica. É calculado com base na: renda r familiar per ca apita (soma a dos rend dimentos ddividido pelo número o d habitanttes); de expectativa e a de vida d os morado ores (esperrança de vvida ao nas scer); ta axa de alfabetização o de maiorres de 15 anos (núm mero médio de anoss AR d estudos de s da popula ação local)). Varia ando de zero z a um m, o IDH classifica os municípios seguundo três níveis de e huma ano, quan nto mais próximo de um,, EL IM IN dese envolvimen nto dese envolvimen nto humano: a mais alto é o Municípios M com baixo o desenvolvimento hu umano (ID DH até 0,5); municípios m com médio o desenvo olvimento humano h (ID DH entre 0,5 e 0,8); PR municípios m com alto d desenvolvimento hum mano (IDH acima de 0,8). A Ta abela 23 demonstra d índices d de desenvo olvimento humano ddos anos de d 1991 e R Sà O 2000 0 para o Município M de Saquare ema, segundo o Ran nking do ID DH do Prog grama dass Naçõ ões Unidass para o Desenvolvim mento (200 03). Tabela 23 - IDH VE IDH ANO A SAQU UAREMA (RJ)) 1991 2000 2 1991 2000 2 1991 2000 2 1991 2000 2 IDHM IDHM‐Rennda IDHM‐Longevvidade IDHM‐Educaação 0,678 0,762 0,623 0,705 0,684 0,733 0,728 0,848 Fonte e: PNUD - Prrograma dass Nações Unidas para o Desenvolvim D mento, 2.003.. 133 O m município de Saquarema e está classificado com c um índice de d médio o dese envolvimen nto humano. A T Tabela 24 revela a posição no rankin ng em rela ação a toodos os municípios m s brassileiros, con nsiderando o o valor d de IDH do ano de 20 003, para a capital do d Estado,, Tabela 24 - Posição o Ranking ID DH MUNICCÍPIO Posição Ranking IDH (199 91‐2000)* 60 6 64 45 74 45 77 71 79 93 1.0 067 1.5 541 1.6 693 2.4 414 PR EL IM IN Rio de J aneiro Iguaba G Grande Cabo Frio Armação ddos Búzios Arraial ddo Cabo São Pedro da Aldeia Saqua rema Araru ama Silva Jaardim AR Rio d de Janeiro o, Saquarema e muniicípios próximos. 2.3.3 3 R Sà O *Em relaçção ao IDH do d ano de 20 000. Fonte e: PNUD - Prrograma dass Nações Unidas para o Desenvolvim D mento, 2.003.. P Produto In nterno Bru uto (PIB) Per P Capita erno Bruto per capita a (PIB) indica o nível médio de renda da população o O Prroduto Inte VE em u um país ou o território o. A variaçção do PIB B consiste em uma medida do o ritmo do o crescimento ecconômico de d determ inada regiã ão, sendo o crescimeento da pro odução de e benss e serviço os uma in nformação básica do o comportamento dee uma eco onomia. A análise da su ua variação o ao long go do tempo faz rev velações ddo desem mpenho de e dete erminada economia. e Habitualmente e, o PIB per p capita é utilizad do como indicador-s i síntese do o nível de e dese envolvimen nto de um m país, re egião ou município, no entaanto, este indicadorr obse ervado iso oladamente e é insufi ciente parra express sar o gra u de bem m-estar da a 134 popu ulação, esspecialmen nte em cirrcunstâncias nas qu uais estejaam ocorre endo forte e desig gualdade na n distribuição da ren nda. O PIIB leva em m conta três s grupos p rincipais: Agropecuár A ria, formad da por Agriicultura, Ex xtrativa Veegetal e Pe ecuária; AR Indústria, que englo oba Extrativa Minerral, Transsformação, Serviçoss Industriais de Utilidad de Pública e Construção Civil; e Serviços, S que q inclue m Comérc cio, Transp porte, Com municação, Serviçoss EL IM IN d Adminis da stração Púb blica e outros serviço os. O PIB identificca a capac cidade de g geração de riqueza do municíípio, que no n caso de e Saqu uarema representa 3,56% 3 do P PIB da Reg gião. PR A Ta abela 25 ilu ustra o PIB B a preçoss correntes s e o PIB per p capita dde Saquarrema entre e os anos de 200 04 e 2008.. Tabela 25 - PIB Produto Intterno Bruto – a preços ccorrentes (1..000 R$) R Sà O Unidades da Federação 2004 20 005 2006 2007 2008 (**) VE Rio de 222.945.0 041 247.01 17.528 2755.327.129 296.767.784 2 4 343.182..068 Janeiro Saquaremaa 382.435 466.577 5580.796 700.267 724.5888 2.3.4 4 Per ca apita 2008 (R R$) (*) 21.621,36 10.678,78 *Dados ssujeitos à Revisão pelo IB BGE Fonte: Instituto Brassileiro de Geo ografia e Esttatística - IBG GE A Exploraç ção Petrollífera na Bacia B de Campos C Saqu uarema é um dos 87 8 municíp pios do Estado E do Rio de Jaaneiro que e recebem m roya alties pela exploração e o e produçã ão de petró óleo. A Bacia de Campos C é,, atualmen nte, responsável por aproximaadamente 90% dass rese ervas de pe etróleo e 47% das re eservas de gás natura al do país.. No que diz respeito o 135 à pro odução de e petróleo off-shore, o a produção total do país foi dee 425.000 barrís/dia,, em 2 2000. Dessse total, a Bacia de C Campos fo orneceu 80 0% da proddução, indicando serr a prrincipal região produtora de petróleo do d país. Em E 2001, 80% da produção o nacio onal de pe etróleo off--shore e 4 45% da de e gás natural originaaram-se na a Bacia de e Cam mpos. AR A de escoberta de d petróleo o na Bacia a de Campo os trouxe para p os muunicípios da região a posssibilidade de recebimento do s royalties s referente es à sua exploraçã ão, o que e EL IM IN aum mentou sign nificativame ente as recceitas mun nicipais. Entre etanto, são receitas externas, o que torna os mun nicípios baastante dep pendentess desssas transferências, sem que tenham qualquer tipo de ccontrole so obre elas.. Apen nas acatam m as comu unicações que lhes são s feitas quanto aoos valores a que têm m PR direito. A co obrança dos d royalties foi insstituída em m 1985, com c alíquoota total de d 5%. A cham mada Lei do Petróle eo, de 199 97, alterou u a lógica da explorração petrolífera, ao o R Sà O extin nguir o monopólio m da Petro brás, abriindo espa aço para atuação de outrass emp presas petrrolíferas. A allíquota má áxima dos s royalties passou de d 5% para 10% ee, a partir de 2000,, VE começaram a ser pagas s as Particiipações Es speciais (d direitos de produção em poçoss de a alta lucrativvidade), ca ausando u um grande e impacto positivo p naas finanças públicass do E Estado e do os municíp pios da reg gião. A pa artir de 19 999, os mu unicípios d da região experimen ntaram um m forte aum mento dass rece eitas prove enientes dos d royaltiies e das s participa ações, devvido a do ois fatoress estru uturais: 136 1. au umento da a produção de óleo e gás natura al; 2. au umento da a alíquota dos royaltties, promo ovida pela Lei do Peetróleo e o início da a cobrrança das participaçõ ões especi ais, no ano o de 2000.. avia, deve e-se atenta ar para o ffato de qu ue a receitta provenieente dos royalties r é Toda AR instá ável, por du uas razões s básicas: a – ssujeição a fatores ma acroeconô ômicos, em m especial a flutuaçãoo do valor do dólar e o pre eço do pettróleo no mercado m intternaciona al; EL IM IN b–e entrada ou u encerram mento de op peração de e poços de e petróleo – se, por um u lado, a prod dução da Bacia B tende e a cresce er, como um todo, no os próximoos anos, po or outro, a varia ação da lo ocalização o dessa prrodução pode p altera ar a distribbuição da as receitass entre e os municcípios conffrontantes com os po oços e os campos c proodutores. PR Há, ainda, que e se atenta ar para o fa ato de que e o petróleo e o gás são recurs sos finitos,, com a receita a provenie ente de su ua explora ação tende endo a di minuir ao longo do o R Sà O temp po. Segu undo proje eções da Agência A Na acional do Petróleo – ANP, o hoorizonte temporal de esgo otamento das d reserv vas situa-se e entre 15 5 e 20 ano os. Assim ssendo, a exploração e o petro olífera não o pode serr considera ada como uma voca ação da reggião, na medida m em m VE que esta ativvidade esttá inteiram mente con ndicionada pelas caaracterístic cas dessa a commodity e,, portanto o, extrema amente vulnerável às oscilaações do mercado o interrnacional e, e sobretud do, às esttratégias geopolítica g s, definidaas em esc calas maiss amp plas. Os rrecursos prroveniente es do petró óleo, contudo, não se e distribuem m uniforme emente na a Baciia de Cam mpos. Há forte conce entração em e alguns municípioos, sendo Campos C o que mais rece ebe royaltie es. Em 8 a anos, este município aumentouu seu orça amento em m apro oximadame ente 1.100%. 137 A exxploração petrolífera a traz imp pactos do ponto de vista am biental. Os camposs petro olíferos en ncontram-s se numa re região sob o domínio o da Corre rente do Brasil, B com m fluxo o médio em m direção ao sul, o onde os prrocessos de d ressurggência, res sponsáveiss pela fertilizaçã ão das ág guas, ocorrrem em praticamen nte toda a largura do talude e conttinental. AR A Co orrente do o Brasil possui instab bilidade de e fluxo dev vido à elevvação submarina de e Abro olhos, ao norte, n e pe ela mudançça de direção da borda do taluude contin nental, nass proxximidades de Cabo de São T Tomé e Ca abo Frio, trazendo t i mplicaçõe es sobre a EL IM IN traje etória das manchas de óleo, a aspecto que tem merecido m attenção especial porr ação dos parte e dos prrogramas de avalia s riscos de acidenntes e Planos P de e Conttingência. Estu udos sobre e sua dinâmica, atra avés de um ma rotina de d monito ramento, voltados v à PR quesstão princip pal de se conhecer c o comporta amento do óleo em uuma região o de águass profu undas e se eus efeitos s sobre ass populaçõe es e comu unidades m marinhas, tem t sido o R Sà O foco principal do d Program ma Ambien ntal da Bac cia de Cam mpos, da P Petrobrás. O tra ansporte e o espalha amento do óleo são afetados a pelas p correentes e pelos ventos,, o qu ue justifica um estudo o pormeno rizado dos s mesmos em diferenntes época as do ano. VE ponto de vista v ambie ental, as ág guas são as a mais attingidas, coolocando em e risco a Do p comunidade planctônica p a, principa lmente a composta de ovos e larvas de d peixes.. Assim, os esttudos das s correntess de supe erfície vêm m subsidiaando a ge eração de e prevvisões e sim mulações através a de e modelos matemátic m os. Os e efeitos da anosos de um vaza amento de óleo tend dem a auumentar co onforme a man ncha se aproxime a da d costa, podendo atingir ecossistem e mas sensív veis como o man nguezais, estuários, e lagunas l ou u, ainda, as a áreas de atividadees socioec conômicass impo ortantes, co omo é o ca aso da pessca e do tu urismo. 138 Apessar dos grandes g im mpactos d da indústria petrolífe era, tanto do ponto o de vista a amb biental como socio oeconômico o, sobre os municípios daa região, há totall desinformação o, por pa arte das municipa alidades, com relaação às atividadess dese envolvidas, uma vez z que nen nhum mec canismo de d consultta ou licenciamento o mun nicipal é exxigido. Os s município os não têm m acesso a dados sobre o manejo m do o AR siste ema de pro odução/exp ploração/trransporte/instalações s de apoio previstos. Uma a vez que o processo o de explorração petro olífera pare ece ser irreeversível, devem d serr exigidas, das empresas concesssionárias e da Agência Naccional do Petróleo,, EL IM IN didas de segurança a preventtiva e corretiva, planos de emergência e de e med conttingenciam mento, brigadas de controle da d poluição, certificaação ambiental dass emp presas envo olvidas, en ntre outras . Torn na-se nece essário, aiinda, elab orar mapa as de sen nsibilidade ambiental da zona a PR coste eira e o zo oneamento o ambienta al, promove er a inform mação juntoo à socied dade sobre e as atividades em e implanttação, as i mplicaçõe es destas ações a e plaanos de em mergência,, assim m como re ealizar inve estimentoss na área de d educaçã ão ambienntal e em projetos p de e R Sà O presservação municipal. m Quanto às ativvidades pe etrolíferas, cabe faze er análises de risco aambiental e de risco o operracional, elaborar pla anos de co ontingencia amento, as ssim comoo exigir a certificação c o VE amb biental. Ao M Município também t de eve ser faccultado o acesso a às informaçõees de poss se da ANP P e da as empressas conces ssionárias,, de forma a a assegurar melhoor conhecimento da a realidade. A exxistência de d um Map pa de Sensibilidade Ambiental , capaz de e valorar o ativo o ambienta al da costa a do Municcípio, poss sibilitaria ex xigir reparaações por eventuaiss dano os ambienttais. Torn na-se esse encial, portanto, que o Município adote medidas m claaras e efic cazes para a prevvenir ocorrência ou o preparrar-se no os 139 casos de aciddentes envolvendo o derra amamento o de óleo ou outros incidentes s causado os pelo exxploração petrolífera, p , além m de tomarr medidas necessáriias, no pla ano local, para p tratarr dos demais efeitoss que podem ad dvir desta atividade , tais com mo a instalação de eempresas ligadas à ativid dade petro olífera, ao incremen nto de pop pulação, ao o agravam mento de problemas p s VE R Sà O PR EL IM IN AR socia ais e à neccessidade de melhorrar a infrae estrutura municipal. 140