Capítulo 1 - Golder Associates
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Capítulo 1 - Golder Associates
Outubro 2014 COM ORIENTAÇÃO TÉCNICA DE MARK WOOD, COORDENADOR DA AIA, DA MARK WOOD CONSULTANTS AIA REALIZADA PELA GOLDER ASSOCIADOS MOÇAMBIQUE LDA Sasol Petroleum Mozambique Limitada e Sasol Petroleum Temane Limitada PROJECTO DE DESENVOLVIMENTO NO ÂMBITO DO ACORDO DE PARTILHA DE PRODUÇÃO (APP) E PROJECTO DE PRODUÇÃO DE GÁS DE PETRÓLEO LIQUEFEITO (GPL) RELATÓRIO FINAL SOBRE A AVALIAÇÃO DE IMPACTO AMBIENTAL Volume 1a: Relatório da Avaliação de Impacto Ambiental Elaborado em nome da: Sasol Petroleum Moçambique Limitada e Sasol Petroleum Temane Limitada Av. 25 Setembro 420, 2” andar, Prédio, JAT I Maputo Moçambique Relatório Número: 1302793-12655-6 (Port) Índice VOLUME 1a (este volume) Relatório Final sobre a Avaliação de Impacto Ambiental Resumo Não Técnico Relatório Principal VOLUME 1b (separadamente) Relatório Final sobre a Avaliação de Impacto Ambiental Anexo 1 Termos de Referência dos Relatórios Especializados Anexo 2 Relatório de Participação Pública Anexo 3 Plano de Gestão Ambiental da Construção (CPF) Anexo 4 Plano de Gestão Ambiental da Construção (Infra-estrutura) Anexo 5 Plano de Gestão Ambiental da Perfuração Anexo 6 Plano de Gestão Ambiental Operacional Anexo 7 Processo de Reassentamento e Compensação da SEPI para Moçambique Anexo 8 Plano de Comunicação da SEPI para Moçambique Anexo 9 Plano de Gestão de Resíduos da SEPI para Moçambique Anexo 10 Plano de Reacção da Sasol Petroleum Limitada para Situações de Emergência VOLUME 2 (separadamente) Relatórios Finais dos Estudos Especializados Relatório Especializado 1 Qualidade do Ar Relatório Especializado 2 Ruído Relatório Especializado 3 Geohidrologia Relatório Especializado 4 Hidrologia de Superfície Relatório Especializado 5 Solos Relatório Especializado 6 Resíduos VOLUME 3 (separadamente) Relatório Especializado 7 Relatório Especializado 8 Relatório Especializado 9 Relatório Especializado 10 Relatório Especializado 11 Relatório Especializado 12 Relatório Especializado 13 Relatório Especializado 14 Relatório Especializado 15 Risco (Rio Govuro) Rios, Explosão do Poço Diversidade Botânica e Impacto sobre os Habitats Fauna Terrestre Ecologia Aquática Social e na Saúde Património Cultural Turismo Desmobilização e Reabilitação Nota: SEPI - Sasol Exploration and Production International PROJECTO DE DESENVOLVIMENTO NO ÂMBITO DO APP E PROJECTO DE PRODUÇÃO DE GPL: RELATÓRIO DA AIA Índice 1.0 2.0 INTRODUÇÃO ........................................................................................................................................................... 1 1.1 Outras Opções de Desenvolvimento no âmbito do APP .............................................................................. 5 1.2 Identificação do Proponente e Justificação Legal para o Projecto ............................................................... 5 1.2.1 O Proponente .......................................................................................................................................... 5 1.2.2 Justificação Legal para o Projecto .......................................................................................................... 5 1.3 Finalidade e Estrutura do presente Relatório ............................................................................................... 6 1.4 Dados relativos à Equipa responsável pela AIA e pelos Estudos Especializados ........................................ 7 1.5 Prazos para o Projecto em relação às Bases de Referência especificadas para a AIA ............................... 7 1.6 Processo da AIA ........................................................................................................................................... 9 1.7 Critérios de Classificação da Avaliação dos Impactos [Decreto 56/2010, Artigo 11(3)i] ............................. 10 DESCRIÇÃO DO PROJECTO................................................................................................................................. 14 2.1 Poços de Gás e de Petróleo ....................................................................................................................... 14 2.2 As Linhas de Fluxo ..................................................................................................................................... 18 2.3 Expansão da CPF (5º Trem de Processamento de Gás no âmbito do APP) ............................................. 23 2.4 Instalações Integradas para a Produção de Líquidos no âmbito APP e de GPL ........................................ 28 2.4.1 2.5 3.0 A Planta Autónoma de Produção de GPL .................................................................................................. 33 QUADRO LEGAL .................................................................................................................................................... 37 3.1 4.0 Integração do Processo ........................................................................................................................ 28 Quadro legal em Moçambique .................................................................................................................... 37 3.1.1 Autoridades Reguladoras...................................................................................................................... 37 3.1.2 Regulamentos Ambientais sobre as Operações Petrolíferas em Moçambique .................................... 41 3.2 Convenções Internacionais ........................................................................................................................ 47 3.3 Padrões de Desempenho da International Finance Corporation (IFC) (2012) ............................................ 48 3.4 Princípios do Equador ................................................................................................................................ 50 3.5 Política de Saúde, Segurança e Ambiente da Sasol .................................................................................. 51 O AMBIENTE DE REFERÊNCIA ............................................................................................................................ 53 4.1 4.1.1 O Ambiente Físico ...................................................................................................................................... 53 Clima e Qualidade do Ar ....................................................................................................................... 53 4.1.1.1 Meteorologia ...................................................................................................................................... 53 4.1.1.2 Temperatura ...................................................................................................................................... 54 4.1.1.3 Precipitação ....................................................................................................................................... 54 Relatório No.1302793-12655-6 (Port) i PROJECTO DE DESENVOLVIMENTO NO ÂMBITO DO APP E PROJECTO DE PRODUÇÃO DE GPL: RELATÓRIO DA AIA 4.1.1.4 Qualidade do Ar Existente ................................................................................................................. 57 4.1.1.5 Conclusão .......................................................................................................................................... 58 4.1.2 4.1.2.1 Ruído .................................................................................................................................................... 60 Metodologia ....................................................................................................................................... 60 4.1.3 Topografia ............................................................................................................................................. 66 4.1.4 Hidrogeologia (água subterrânea) ........................................................................................................ 67 4.1.4.1 Metodologia ....................................................................................................................................... 67 4.1.4.2 Geologia ............................................................................................................................................ 68 4.1.4.3 Fluxo de Água Subterrânea ............................................................................................................... 68 4.1.4.4 Qualidade da Água Subterrânea ....................................................................................................... 68 4.1.4.5 Parâmetros do Aquífero..................................................................................................................... 71 4.1.4.6 Modelo Conceitual do Local Hidrológico............................................................................................ 71 4.1.5 Hidrologia de Superfície (Água Superficial) .......................................................................................... 74 4.1.5.1 Metodologia ....................................................................................................................................... 74 4.1.5.2 Contexto Regional ............................................................................................................................. 74 4.1.5.3 Contexto Local ................................................................................................................................... 74 4.1.5.4 Qualidade da Água de Superfície ...................................................................................................... 75 4.1.6 Solos ..................................................................................................................................................... 78 4.1.6.1 Metodologia ....................................................................................................................................... 78 4.1.6.2 Tipos de solos ................................................................................................................................... 78 4.1.6.3 Adequação às culturas e capacidade da terra ................................................................................... 81 4.1.6.4 Avaliação da Contaminação .............................................................................................................. 82 4.2 Ambiente Biológico ..................................................................................................................................... 82 4.2.1 Metodologia para os três estudos biológicos ........................................................................................ 82 4.2.2 Diversidade Botânica e Habitat ............................................................................................................. 85 4.2.2.1 Unidades de Vegetação/habitat ......................................................................................................... 85 4.2.2.2 Flora .................................................................................................................................................. 92 4.2.2.3 Área de Habitat Crítico ...................................................................................................................... 92 4.2.3 Fauna Terrestre .................................................................................................................................... 95 4.2.4 Ecologia Aquática ................................................................................................................................. 98 4.2.4.1 Rio Govuro e Planície de Inundação ................................................................................................. 98 4.2.4.2 Lagos-Barreira ................................................................................................................................... 98 4.2.4.3 Riachos Costeiros.............................................................................................................................. 98 Relatório No.1302793-12655-6 (Port) ii PROJECTO DE DESENVOLVIMENTO NO ÂMBITO DO APP E PROJECTO DE PRODUÇÃO DE GPL: RELATÓRIO DA AIA 4.2.4.4 Pântanos de Mangais ........................................................................................................................ 99 4.2.4.5 Valor de Conservação ..................................................................................................................... 100 4.2.4.6 Impacto Humano sobre a Ecologia Local ........................................................................................ 100 4.3 4.3.1.1 Metodologia ..................................................................................................................................... 100 4.3.1.2 Contexto geográfico......................................................................................................................... 101 4.3.1.3 Contexto socioeconómico ................................................................................................................ 101 4.3.1.4 Demografia e padrões familiares ..................................................................................................... 101 4.3.1.5 Fluxo de entrada de população ....................................................................................................... 104 4.3.1.6 Características das Habitações e Padrões de Assentamentos ....................................................... 107 4.3.1.7 Educação ......................................................................................................................................... 108 4.3.1.8 Água e Saneamento ........................................................................................................................ 108 4.3.2 Modos de Vida .................................................................................................................................... 109 4.3.2.1 Infra-estruturas ................................................................................................................................ 109 4.3.2.2 Plano de Desenvolvimento do Governo .......................................................................................... 111 4.3.2.3 Programa CSI da Sasol ................................................................................................................... 112 4.3.2.4 Ligação da Sasol com a comunidade .............................................................................................. 114 4.3.2.5 Unidades Sanitárias......................................................................................................................... 114 4.3.2.6 Necessidades de cuidados de saúde .............................................................................................. 114 4.3.2.7 Profissionais de Saúde .................................................................................................................... 115 4.3.2.8 Alimentação e Nutrição.................................................................................................................... 115 4.3.2.9 Fontes de Informação sobre Saúde................................................................................................. 115 4.3.3 Património Cultural incluindo arqueologia ........................................................................................... 115 4.3.3.1 Metodologia ..................................................................................................................................... 115 4.3.3.2 Arqueologia ..................................................................................................................................... 116 4.3.3.3 Locais Culturais ............................................................................................................................... 120 4.3.3.4 Áreas de Nenhuma Evidência de Património CulTural .................................................................... 120 4.3.3.5 Valor do Património Cultural ............................................................................................................ 120 4.3.4 5.0 O Ambiente Socioeconómico incluindo a Saúde ...................................................................................... 100 Turismo ............................................................................................................................................... 122 4.3.4.1 Metodologia ..................................................................................................................................... 122 4.3.4.2 Potencial turístico da área de estudo............................................................................................... 123 4.3.4.3 Conclusão ........................................................................................................................................ 128 IMPACTO DA FASE DE CONSTRUÇÃO ............................................................................................................. 129 Relatório No.1302793-12655-6 (Port) iii PROJECTO DE DESENVOLVIMENTO NO ÂMBITO DO APP E PROJECTO DE PRODUÇÃO DE GPL: RELATÓRIO DA AIA 5.1 Impacto sobre a Qualidade do Ar ............................................................................................................. 129 5.1.1 Padrões de Qualidade do Ar ............................................................................................................... 129 5.1.2 Metodologia ........................................................................................................................................ 130 5.1.3 Planta de Produção de Líquidos no âmbito do APP e de Produção de GPL e 5º Trem de Processamento ................................................................................................................................... 130 5.1.3.1 Impacto das actividades de construção sobre a qualidade do ar nas comunidades circundantes .................................................................................................................................... 130 5.1.3.2 Mitigação e monitorização recomendadas ...................................................................................... 132 5.1.4 Poços .................................................................................................................................................. 133 5.1.4.1 Impacto das actividades de perfuração sobre a qualidade do ar nas comunidades circundantes .................................................................................................................................... 133 5.1.4.2 Mitigação e monitorização recomendadas ...................................................................................... 134 5.1.5 Linhas de Fluxo e Estradas de Acesso ............................................................................................... 135 5.1.5.1 Impacto da construção sobre a qualidade do ar ao longo das estradas de acesso e nos locais de obras nas linhas de fluxo ............................................................................................................ 135 5.1.5.2 Mitigação e monitorização recomendadas ...................................................................................... 138 5.1.6 5.2 Classificação dos Impactos sobre a Qualidade do Ar da Fase de Construção ................................... 139 Impacto dos Ruídos .................................................................................................................................. 140 5.2.1 Padrões de Ruídos ............................................................................................................................. 140 5.2.2 Metodologia ........................................................................................................................................ 141 5.2.3 Planta de Produção de Líquidos no âmbito do APP e de Produção de GPL e 5º Trem de Processamento ................................................................................................................................... 141 5.2.3.1 Impacto dos ruídos de construção sobre as comunidades circundantes......................................... 141 5.2.3.2 Mitigação e monitorização recomendadas ...................................................................................... 142 5.2.4 Poços (Perfuração) ............................................................................................................................. 142 5.2.4.1 Impacto dos ruídos de perfurações sobre as comunidades circundantes ....................................... 142 5.2.4.2 Mitigação e monitorização recomendadas ...................................................................................... 144 5.2.5 5.3 5.3.1 Classificação dos Impactos dos Ruídos da Fase de Construção ....................................................... 145 Impacto sobre as Águas Subterrâneas..................................................................................................... 146 Planta de Produção de Líquidos no âmbito do APP e de Produção de GPL e 5º Trem de Processamento ................................................................................................................................... 146 5.3.1.1 Impacto sobre as águas subterrâneas causado pela geraçãode águas residuais sanitárias .......... 146 5.3.1.2 Impacto sobre as águas subterrâneas causado pela produção de resíduos sólidos e líquidos da construção .................................................................................................................................. 147 5.3.1.3 Impacto na extracção de águas subterrâneas para uso como água potável e nas obras de construção na planta ....................................................................................................................... 149 Relatório No.1302793-12655-6 (Port) iv PROJECTO DE DESENVOLVIMENTO NO ÂMBITO DO APP E PROJECTO DE PRODUÇÃO DE GPL: RELATÓRIO DA AIA 5.3.1.4 5.3.2 Mitigação e monitorização recomendadas ...................................................................................... 151 Poços .................................................................................................................................................. 152 5.3.2.1 Impacto sobre as águas subterrâneas causado pela deposição das lamas e fluidos de perfuração; e contaminação da vala de queima de hidrocarbonetos .............................................. 152 5.3.2.2 Impacto sobre as águas subterrâneas causados por derrames acidentais de materiais e resíduos perigosos .......................................................................................................................... 154 5.3.2.3 Impacto sobre as águas subterrâneas causados pela produção de resíduos domésticos e águas residuais ............................................................................................................................... 155 5.3.2.4 Mitigação e monitorização recomendadas ...................................................................................... 155 5.3.3 Linhas de Fluxo e Estradas de Acesso ............................................................................................... 156 5.3.3.1 Impacto sobre as águas subterrâneas causado por resíduos domésticos e perigosos produzidos durante as obras de construção .................................................................................... 156 5.3.3.2 Mitigação e monitorização recomendadas ...................................................................................... 156 5.3.4 5.4 5.4.1 Classificação dos Impactos da Fase de Construção sobre as Águas subterrâneas ........................... 157 Impacto sobre as Águas Superficiais........................................................................................................ 157 A Planta de Produção de Líquidos no âmbito do APP e de Produção de GPL e 5º Trem de Processamento ................................................................................................................................... 157 5.4.1.1 Drenagem Potencialmente Contaminada do Local.......................................................................... 157 5.4.1.2 Águas Residuais Sanitárias ............................................................................................................. 158 5.4.1.3 Mitigação e monitorização recomendada ........................................................................................ 158 5.4.2 Os poços e as linhas de fluxo ............................................................................................................. 159 5.4.2.1 Poluição Física (sedimentação) dos recursos hídricos locais .......................................................... 159 5.4.2.2 Poluição Química dos Recursos de Águas Superficiais a Nível Local............................................. 160 5.4.2.3 Mitigação e monitorização recomendadas ...................................................................................... 160 5.4.2.4 Classificação dos Impactos da Fase da Construção sobre as Águas Superficiais .......................... 161 5.5 5.5.1 Impacto sobre os Solos ............................................................................................................................ 162 Planta de Produção de Líquidos no âmbito do APP e de Produção de GPL e 5º Trem de Processamento, Poços, Linhas de Fluxo e Estradas de Acesso ........................................................ 162 5.5.1.1 Impacto da Erosão do Solo e Compactação ................................................................................... 162 5.5.1.2 Impacto da Poluição Física e Química do Solo ............................................................................... 163 5.5.1.3 Impacto das Lamas de Perfuração, Águas Residuais e Deposição do Fluido das Perfurações nos Locais de Poços........................................................................................................................ 163 5.5.1.4 Mitigação e monitorização recomendadas ...................................................................................... 166 5.5.1.5 Classificação dos Impactos da Fase de Construção sobre os Solos............................................... 168 5.6 5.6.1 Impacto sobre a Flora Terrestre ............................................................................................................... 169 Recuperação da vegetação e dos habitats após a finalização das obras de construção ................... 169 Relatório No.1302793-12655-6 (Port) v PROJECTO DE DESENVOLVIMENTO NO ÂMBITO DO APP E PROJECTO DE PRODUÇÃO DE GPL: RELATÓRIO DA AIA 5.6.2 A Planta de Produção de Líquidos no âmbito do APP e de Produção de GPL e 5º Trem de Processamento, Poços, Linhas de fluxo e Estradas de Acesso ......................................................... 170 5.6.2.1 Impacto da Perda Geral de Habitats................................................................................................ 170 5.6.2.2 Impacto sobre as Unidades de Vegetação/Habitats com Alto Valor de Conservação ..................... 174 5.6.3 Impacto sobre a Área de Habitat Crítico(IFC) ..................................................................................... 180 5.6.4 Impacto sobre as Espécies de Plantas de Importância para a Conservação ..................................... 180 5.6.5 Impacto sobre os ‘Recursos Naturais Vivos’ com Valor Económico ................................................... 181 5.6.6 Impacto do Abastecimento de Água, Poluição Relacionada com a Construção e Transferência de Água Inter-bacias ........................................................................................................................... 182 5.6.6.1 5.6.7 5.7 5.7.1 Mitigação e monitorização recomendadas ...................................................................................... 183 Classificação da Biodiversidade Botânica e Impacto sobre os Habitats durante a Fase de Construção .......................................................................................................................................... 189 Impacto sobre a Fauna Terrestre ............................................................................................................. 190 Planta de Produção de Líquidos no âmbito do APP e de Produção de GPL e 5º Trem de Processamento ................................................................................................................................... 190 5.7.1.1 Impacto da Perda de Habitat sobre as Populações Faunísticas e Espécies da Lista Vermelha ..... 190 5.7.1.2 Impacto da Perturbação da Fauna, Caça e Perseguição ................................................................ 190 5.7.1.3 Impacto da Poluição Relacionada com a Construção ..................................................................... 190 5.7.1.4 Mitigação e monitorização recomendadas ...................................................................................... 190 5.7.2 Poços e Linhas de fluxo ...................................................................................................................... 190 5.7.2.1 Impacto da Perda de Habitat ........................................................................................................... 190 5.7.2.2 Impacto da Perturbação da Fauna (Ruídos e Poeiras).................................................................... 191 5.7.2.3 Impacto da Poluição relacionada com a Construção ....................................................................... 192 5.7.2.4 Impacto da Caça e Perseguição ...................................................................................................... 193 5.7.2.5 Impacto da Estrada e Fatalidades que ocorrem em Valas Abertas ................................................. 194 5.7.2.6 Impacto dos Incêndios no Mato ....................................................................................................... 194 5.7.2.7 Impacto sobre a Fauna constante da Lista Vermelha e Habitats Sensíveis .................................... 194 5.7.2.8 Mitigação e monitorização recomendadas ...................................................................................... 195 5.7.2.9 Classificação da Fauna Terrestre e Impactos do Habitat Terrestre da Fase de Construção........... 196 5.8 5.8.1 Impacto sobre a Fauna Aquática .............................................................................................................. 197 Os Poços, Linhas de fluxo e Estradas de acesso ............................................................................... 197 5.8.1.1 Impacto da Produção de Sedimentação .......................................................................................... 198 5.8.1.2 Impacto dos Hidrotestes .................................................................................................................. 198 5.8.1.3 Impacto do uso de águas extraídas dos lagos-barreira e dos riachos costeiros ............................. 199 5.8.1.4 Impacto da transferência da água inter-bacias ................................................................................ 199 Relatório No.1302793-12655-6 (Port) vi PROJECTO DE DESENVOLVIMENTO NO ÂMBITO DO APP E PROJECTO DE PRODUÇÃO DE GPL: RELATÓRIO DA AIA 5.8.1.5 Impacto das perturbações causadas pela construção, actividades de caça ou perseguição de animais ............................................................................................................................................ 200 5.8.1.6 Mitigação e monitorização recomendadas ...................................................................................... 200 5.8.1.7 Classificação dos Impactos da Fase de Construção sobre a Fauna Aquática e os respectivos Habitats ........................................................................................................................................... 202 5.9 5.9.1 Impacto sobre os Aspectos Socioeconómicos ......................................................................................... 202 A Planta de Líquidos no âmbito do APP e de GPL, 5º Trem de Processamento de Gás e construção das áreas dos poços, linhas de fluxo e estradas de acesso ............................................. 202 5.9.1.1 Falta de respeito para com as populações locais ............................................................................ 203 5.9.1.2 Emprego .......................................................................................................................................... 203 5.9.1.3 Concorrência e conflito como resultado do recrutamento de pessoal ............................................. 203 5.9.1.4 Influxo populacional ......................................................................................................................... 204 5.9.1.5 Aumento no custo de vida ............................................................................................................... 204 5.9.1.6 Perda dos meios de sustento como resultado de uma explosão de poço ....................................... 204 5.9.1.7 Perda de terra / reassentamento ..................................................................................................... 204 5.9.1.8 Impactos para as mulheres e outras pessoas vulneráveis .............................................................. 205 5.9.1.9 Aquisições (‘Procurement’) .............................................................................................................. 206 5.9.1.10 Contribuição económica .................................................................................................................. 206 5.9.1.11 Relações entre a empresa e a comunidade .................................................................................... 206 5.9.1.12 Mitigação e Monitorização Recomendadas ..................................................................................... 207 5.9.2 Classificação do Impacto Socioeconómico da Construção ................................................................. 217 5.10 Impacto sobre a Saúde............................................................................................................................. 219 5.10.1 A Planta de Líquidos no âmbito do APP e de GPL, 5º Trem de Processamento de Gás e construção das Áreas dos Poços, Linhas de Fluxo e Estradas de Acesso ...................................... 219 5.10.1.1 Doenças de Transmissão Sexual .................................................................................................... 219 5.10.1.2 Doenças relacionadas com Vectores .............................................................................................. 219 5.10.1.3 Doenças Respiratórias (tuberculose)............................................................................................... 219 5.10.1.4 Acidentes rodoviários e com maquinaria / equipamento ................................................................. 220 5.10.1.5 Mitigação e monitorização recomendadas ...................................................................................... 220 5.10.2 5.11 Classificação dos impactos sobre a saúde durante a construção ....................................................... 224 Impacto sobre o Património Cultural......................................................................................................... 224 5.11.1.1 Mitigação e monitorização recomendadas ...................................................................................... 229 5.11.1.2 Classificação dos Impactos da Fase de Construção sobre o Património Cultural ........................... 232 5.12 5.12.1 Impacto de um Derrame de Grandes Proporções .................................................................................... 232 Antecedentes ...................................................................................................................................... 232 Relatório No.1302793-12655-6 (Port) vii PROJECTO DE DESENVOLVIMENTO NO ÂMBITO DO APP E PROJECTO DE PRODUÇÃO DE GPL: RELATÓRIO DA AIA 5.12.2 Base para a Modelação ...................................................................................................................... 233 5.12.3 Metodologia ........................................................................................................................................ 234 5.12.4 Impactos ............................................................................................................................................. 234 5.12.4.1 Mitigação e Monitorização Recomendadas ..................................................................................... 237 5.12.4.2 Classificação dos Impactos de um Derrame de Grandes Proporções (explosão) durante a Fase Operacional) ........................................................................................................................... 238 5.13 6.0 Resumo dos Impactos da Construção ...................................................................................................... 238 IMPACTO DA FASE OPERACIONAL .................................................................................................................. 241 6.1 6.1.1 Impacto na Qualidade do Ar ..................................................................................................................... 241 Planta de Produção de Líquidos no âmbito do APP e de Produção de GPL, 5º Trem de Processamento de Gás e Planta Autónoma de Produção de GPL ..................................................... 241 6.1.1.1 Antecedentes ................................................................................................................................... 241 6.1.1.2 Metodologia ..................................................................................................................................... 241 6.1.1.3 Poluentes que suscitam preocupação ............................................................................................. 243 6.1.1.4 Conformidade com os Padrões de Emissão .................................................................................... 244 6.1.1.5 Impacto na Qualidade do Ar ............................................................................................................ 246 6.1.1.6 Mitigação e Monitorização Recomendadas ..................................................................................... 250 6.1.1.7 Classificação dos Impactos da Fase Operacional sobre a Qualidade do Ar ................................... 252 6.2 6.2.1 Impacto sobre o Ruído ............................................................................................................................. 252 Planta de Produção de Líquidos no âmbito do APP e de Produção de GPL e do 5º Trem de Processamento de Gás e Planta Autónoma de GPL .......................................................................... 252 6.2.1.1 Antecedentes ................................................................................................................................... 252 6.2.1.2 Padrões ........................................................................................................................................... 253 6.2.2 Calibração do Modelo de Ruído .......................................................................................................... 253 6.2.3 Impactos ............................................................................................................................................. 254 6.2.3.1 Mitigação e Monitorização Recomendadas ..................................................................................... 257 6.2.3.2 Classificação dos Impactos dos Ruídos produzidos durante a Fase operacional ........................... 259 6.3 6.3.1 Impacto sobre as Águas Superficiais e Águas Subterrâneas ................................................................... 261 Planta de Produção de Líquidos no âmbito do APP e de Produção de GPL e do 5º Trem de Processamento de Gás....................................................................................................................... 261 6.3.1.1 Impacto do Abastecimento Adicional de Água ................................................................................ 261 6.3.1.2 Impacto do Tratamento e Eliminação das Águas Residuais ............................................................ 262 6.3.1.3 Impacto da Gestão de Resíduos Sólidos......................................................................................... 270 6.3.1.4 Resultados da Auditoria................................................................................................................... 276 6.3.1.5 Impacto da Planta de Produção de Líquidos no âmbito do APP e de Produção de GPL ................ 276 Relatório No.1302793-12655-6 (Port) viii PROJECTO DE DESENVOLVIMENTO NO ÂMBITO DO APP E PROJECTO DE PRODUÇÃO DE GPL: RELATÓRIO DA AIA 6.3.1.6 Mitigação e Monitorização Recomendadas ..................................................................................... 278 6.3.1.7 Classificação dos Impactos sobre as Águas Superficiais e Águas Subterrâneas durante a Fase Operacional ............................................................................................................................ 280 6.4 6.4.1 Impacto sobre os Solos ............................................................................................................................ 280 A Planta de Produção de Líquidos no âmbito do APP e de Produção de GPL................................... 280 6.4.1.1 Antecedentes ................................................................................................................................... 280 6.4.1.2 Método ............................................................................................................................................. 281 6.4.1.3 Impactos .......................................................................................................................................... 281 6.4.1.4 Mitigação e Moitorização Recomendadas ....................................................................................... 284 6.4.1.5 Classificação do Impacto sobre o Solo durante a Fase Operacional............................................... 284 6.5 6.5.1 Impacto sobre a Biodiversidade ............................................................................................................... 284 Planta de Produção de Líquidos no âmbito do APP e de Produção de GPL, Poços, Linhas de fluxo e Estradas de Acesso................................................................................................................. 284 6.5.1.1 O Impacto Indirecto do Acesso Melhorado à Área de Estudo ......................................................... 285 6.5.1.2 A Área de Habitat Crítico em Mapanzene ....................................................................................... 288 6.5.1.3 Impacto Indirecto do Acesso Melhorado para a área de Habitat Crítico .......................................... 290 6.5.1.4 Mitigação e Monitorização Recomendadas ..................................................................................... 292 6.5.1.5 Classificação do Impacto da Fase Operacional sobre a Biodiversidade Botânica e os Habitats..... 294 6.6 6.6.1 Impacto de um Derrame de Petróleo de Grandes Proporções ................................................................. 295 Derrame na Conduta que atravessa o Rio Govuro ............................................................................. 295 6.6.1.1 Antecedentes ................................................................................................................................... 295 6.6.1.2 Taxas de Fluxo e Natureza do Petróleo .......................................................................................... 296 6.6.1.3 Comportamento de um Derrame de Petróleo .................................................................................. 297 6.6.1.4 Toxicidade à Biota ........................................................................................................................... 298 6.6.1.5 Aparência da Camada de Petróleo e Limites de Toxicidade ........................................................... 299 6.6.1.6 Metodologia da Modelação de um Derrame .................................................................................... 299 6.6.1.7 Área do Derrame e Distribuição ...................................................................................................... 300 6.6.1.8 Impacto do Derrame ........................................................................................................................ 302 6.6.1.9 O Cálculo do Risco .......................................................................................................................... 303 6.6.1.10 Avaliação do Risco de um Derrame no Rio Govuro ........................................................................ 305 6.6.1.11 Mitigação e Monitorização Recomendadas ..................................................................................... 306 6.6.1.12 Classificação do ImpActo de um Derrame de Grandes Proporções durante a Fase Operacional (Rio Govuro) ................................................................................................................ 309 6.7 Impacto sobre os aspectos socioeconómicos .......................................................................................... 309 Relatório No.1302793-12655-6 (Port) ix PROJECTO DE DESENVOLVIMENTO NO ÂMBITO DO APP E PROJECTO DE PRODUÇÃO DE GPL: RELATÓRIO DA AIA 6.7.1 6.7.1.1 Emprego .......................................................................................................................................... 309 6.7.1.2 Aquisições ....................................................................................................................................... 309 6.7.1.3 Programa CSI da Sasol ................................................................................................................... 310 6.7.1.4 Relações entre a Empresa e a Comunidade ................................................................................... 310 6.7.1.5 Acesso Melhorado ........................................................................................................................... 312 6.7.1.6 Contribuição Económica para Moçambique .................................................................................... 312 6.7.1.7 Perda de Meios de Sustento em consequência de um Derrame de Petróleo ................................. 313 6.7.1.8 Mitigação e Monitorização Recomendadas ..................................................................................... 313 6.7.1.9 Classificação do Impacto Socioeconómico relativo à Fase Operacional ......................................... 315 6.8 6.8.1 Impacto sobre a Saúde............................................................................................................................. 315 A Planta de Produção de Líquidos no âmbito do APP e de Produção de GPL, e a construção das áreas de poços, linhas de fluxo e estradas de acesso ................................................................. 315 6.8.1.1 Programa CSI (Investimento Social Corporativo) da Sasol, Cuidados de Saúde ............................ 315 6.8.1.2 Doenças .......................................................................................................................................... 316 6.8.1.3 Classificação do Impacto da Fase operacional sobre a Saúde e Educação ................................... 316 6.9 6.9.1 Impacto sobre o Património Cultural......................................................................................................... 316 Planta de Produção de Líquidos no âmbito do APP e de Produção de GPL, Poços, Linhas de fluxo e Estradas de Acesso................................................................................................................. 316 6.9.1.1 Mitigação e Monitorização Recomendadas ..................................................................................... 317 6.9.1.2 Classificação dos Impactos da Fase Operacional sobre o Património Cultural ............................... 318 6.10 Impacto sobre o Turismo .......................................................................................................................... 318 6.10.1 Antecedentes ...................................................................................................................................... 318 6.10.2 Impacto sobre o Turismo nas Ilhas (visibilidade) ................................................................................ 319 6.10.3 Impacto sobre o Turismo no Continente ............................................................................................. 321 6.10.3.1 Definição da Área de Influência ....................................................................................................... 321 6.10.3.2 Impacto na Área de Influência Directa ............................................................................................. 321 6.10.3.3 Impactos para além da AID ............................................................................................................. 324 6.10.3.4 Mitigação e Monitorização Recomendadas ..................................................................................... 324 6.10.3.5 Classificação dos Impactos da Fase Operacional sobre o Turismo ................................................ 327 6.11 7.0 A Planta de Produção de Líquidos no âmbito do APP e de Produção de GPL, e construção das áreas dos poços, linhas de fluxoeestradas de acesso ........................................................................ 309 Resumo dos Impactos Operacionais ........................................................................................................ 327 ALTERNATIVAS ................................................................................................................................................... 329 7.1 Introdução ................................................................................................................................................. 329 Relatório No.1302793-12655-6 (Port) x PROJECTO DE DESENVOLVIMENTO NO ÂMBITO DO APP E PROJECTO DE PRODUÇÃO DE GPL: RELATÓRIO DA AIA 7.2 Alternativas de Processos ........................................................................................................................ 329 7.3 Alternativas de Localização – Planta de Produção de Líquidos no âmbito do APP e de Produção de GPL .......................................................................................................................................................... 330 7.4 Alternativas de Localização – Linhas de Fluxo e Poços ........................................................................... 330 7.4.1 Biodiversidade .................................................................................................................................... 330 7.4.2 Riscos (Grandes Derrames ou Explosões) ......................................................................................... 333 7.4.3 Turismo ............................................................................................................................................... 333 7.5 7.5.1 Método de Cobertura Misturar-Enterrar-Cobrir (M-B-C)...................................................................... 334 7.5.2 Espalhamento do Solo ........................................................................................................................ 334 7.5.3 Comparação das alternativas das lamas de perfuração ..................................................................... 334 7.6 8.0 9.0 Alternativas de Gestão de Perfuração de Resíduos ................................................................................. 334 Conclusões no que diz respeito às alternativas ........................................................................................ 335 DESMOBILIZAÇÃO .............................................................................................................................................. 336 8.1 Objectivos ................................................................................................................................................. 336 8.2 Princípios e Procedimentos relacionados com a Desmobilização ............................................................ 336 8.3 Requisitos para Deixar no Local o Equipamento e as Infra-estruturas ..................................................... 337 8.4 Requisitos para a Desmobilização dos Poços e Linhas de Fluxo ............................................................. 337 8.5 Furos de Água .......................................................................................................................................... 338 8.6 Reciclagem e Reutilização ....................................................................................................................... 338 8.7 Gestão de Solos Contaminados e Deposição dos Resíduos ................................................................... 338 8.8 Recuperação dos Contornos, Reposição e Reabilitação.......................................................................... 339 8.9 Aspectos Socioeconómicos ...................................................................................................................... 339 8.10 Monitorização, auditoria e relatórios do pós-encerramento ...................................................................... 340 8.10.1 Monitorização do pós-encerramento ................................................................................................... 340 8.10.2 Relatórios e auditoria .......................................................................................................................... 340 CONCLUSÕES ...................................................................................................................................................... 342 9.1 Principais questões e recomendações ..................................................................................................... 342 9.1.1 Riscos de poluição por petróleo .......................................................................................................... 342 9.1.2 Conflito potencial com o turismo ......................................................................................................... 343 9.1.3 Área de Habitat crítico......................................................................................................................... 343 9.1.4 Investimento Social Corporativo e Relações com as Partes Interessadas ......................................... 344 9.1.5 Influxo populacional ............................................................................................................................ 344 9.1.6 Conformidade com as Normas da Indústria Petrolífera ...................................................................... 344 Relatório No.1302793-12655-6 (Port) xi PROJECTO DE DESENVOLVIMENTO NO ÂMBITO DO APP E PROJECTO DE PRODUÇÃO DE GPL: RELATÓRIO DA AIA 9.1.7 Monitorização ...................................................................................................................................... 344 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................................................................................... 346 TABLES Tabela 1-1:Estrutura do Relatório AIA em Relação ao Regulamento Ambiental para as Operações Petrolíferas (Decreto nº 56/2010) e o Regulamento sobre o Processo de Avaliação de Impacto Ambiental (Decreto nº 45/2004) ................................................................................................................................................................ 6 Tabela 1-2: Estudos especializados para a AIA e respectivos autores ...................................................................................... 7 Tabela 1-3: Sistema de classificação para a avaliação de impactos ....................................................................................... 11 Tabela 1-4: Classificação da Significância do Impacto ............................................................................................................ 12 Tabela 1-5: Tipos de impactos ................................................................................................................................................. 13 Tabela 2-1: Requisitos aplicáveis ao Desenho, Construção, Colocação em funcionamento e Exigências Operacionais relativos aos Poços de Gás e de Petróleo integrados no âmbito do APP ......................................... 14 Tabela 2-2: Requisitos aplicáveis ao Desenho, Construção, Colocação em funcionamento e Exigências Operacionais relativos às Linhas de Fluxo de Gás e de Petróleo integrados no âmbito do APP ............................ 18 Tabela 2-3: Alterações que serão necessárias na CPF em linha com as exigências do Projecto de Produção de Gás no âmbito do APP ............................................................................................................................................ 25 Tabela 2-4: Descrição da Planta para a Produção de Líquidos no âmbito do APP e de GPL ................................................. 28 Tabela 2-5: Descrição da Planta autónoma de produção de GPL ........................................................................................... 33 Tabela 3-1: Autoridades Reguladoras relevantes de Moçambique e suas respectivas responsabilidades ............................. 37 Tabela 4-1: Padrões e directrizes de qualidade do ar ambiente usados para avaliar os impactos (unidades em µg/m³) ...................................................................................................................................................................... 54 Tabela 4-2: Temperaturas mínima, máxima e média (CPF, 2010-2013) ................................................................................. 54 Tabela 4-3: Monitorização nocturna dos locais à volta dos limites da CPF e ZPP e os agregados familiares mais próximos à volta da CPF ......................................................................................................................................... 63 Tabela 4-4: Níveis de Ruído Existente em torno da CPF Medidos, Processados e Calculados .............................................. 64 Tabela 4-5: Qualidade da água subterrânea no aquífero calcário de Jofane. .......................................................................... 72 Tabela 4-6: Qualidade da Água Subterrânea no aquífero da duna .......................................................................................... 72 Tabela 4-7: Características de solos ou terra derivada tal como avaliadas nas escalas nacionais ......................................... 79 Tabela 4-8: Unidades de vegetação/habitats que ocorrem na área do projecto ...................................................................... 86 Tabela 4-9: Resumo dos grupos faunísticos esperados a ocorrer na área do projecto por habitat ......................................... 96 Tabela 4-10: Demografia Populacional das aldeias dentro da área do Projecto .................................................................... 101 Tabela 4-11: Fotos de Povoados e vida das aldeias na área de estudo ................................................................................ 103 Tabela 4-12: Projectos de CSI da Sasol nas comunidades próximas ao projecto proposto .................................................. 113 Tabela 4-13: Locais arqueológicos identificados durante a pesquisa de campo (RA – Recursos arqueológicos) ................. 116 Tabela 4-14: Resumo de Validação de Locais de Património Cultural .................................................................................. 121 Tabela 5-1: Previsão sobre a Poluição do Ar Causada pelas viaturas de construção e pela Planta de Líquidos no âmbito do APP e de GPL ...................................................................................................................................... 131 Tabela 5-2: Número de habitações onde a qualidade do ar (não mitigado) pode não cumprir os padrões de curto prazo relativos a PM10, TSP e NO2 ...................................................................................................................... 134 Relatório No.1302793-12655-6 (Port) xii PROJECTO DE DESENVOLVIMENTO NO ÂMBITO DO APP E PROJECTO DE PRODUÇÃO DE GPL: RELATÓRIO DA AIA Tabela 5-3: Classificação do impacto relacionado com a construção sobre a qualidade do ar ............................................. 139 Tabela 5-4: Número de habitações afectadas durante a perfuração de poços (período nocturno, não mitigado) ................. 143 Tabela 5-5: Contornos do impacto de ruídos mitigados indicados como o nível total resultante do ruído ambiente durante a construção no período nocturno. ........................................................................................................... 144 Tabela 5-6: Classificação dos Impactos de ruídos relacionados com as obras de construção .............................................. 145 Tabela 5-7: Títulos da secção principal do PGA-c (CPF) existente relacionados com a gestão de resíduos ........................ 152 Tabela 5-8: Classificação dos impactos relacionados com a construção sobre as águas subterrâneas ............................... 157 Tabela 5-9: Padrões para a deposição de lamas de perfuração no solo através do espalhamento (adoptados pela TERA, 2006; extraídos da Directriz 50 do Alberta EUB, 1996) ............................................................................. 165 Tabela 5-10: Mitigação do Solo com relação aos Impactos da Fase de Construção incluídos no PGA-c actual ................... 167 Tabela 5-11: Classificação dos impactos sobre os solos relacionados com a construção .................................................... 168 Tabela 5-12: Níveis de transformação de habitats registados no enquadramento das áreas de infra-estruturas e zonas tampão ........................................................................................................................................................ 173 Tabela 5-13: Transferência recomendada das linhas de fluxo, áreas dos poços e da IMS ................................................... 184 Tabela 5-14: Biodiversidade Botânica e Mitigação do Habitat para Impactos da Fase de Construção incluídos no PGA-c actual ......................................................................................................................................................... 188 Tabela 5-15: Classificação de impactos relacionados com a construção sobre a biodiversidade botânica e habitats .................................................................................................................................................................. 189 Tabela 5-16: Proximidade dos Poços e Linhas de fluxo Propostos a Habitats Sensíveis ...................................................... 194 Tabela 5-17: Mitigação faunística para os Impactos da Fase de Construção incluídos no PGA-c corrente .......................... 195 Tabela 5-18: Classificação da Fauna Terrestre e Impactos do Habitat Terrestre da Fase de Construção sobre a Fauna Terrestre e habitat da fauna ....................................................................................................................... 196 Tabela 5-19: Mitigação dos Impactos da Fase de Construção relativamente à fauna aquática, incluída no PGA-c actual ..................................................................................................................................................................... 201 Tabela 5-20: Classificação dos impactos relacionados com a construção sobre a fauna aquática e os habitats de fauna aquática ....................................................................................................................................................... 202 Tabela 5-21: Perda total de terra cultivada devido à construção da Planta de Produção de Líquidos no âmbito do APP e de Produção de GPL, da Central Colectora de Inhassoro, dos poços, estradas de acesso e linhas de fluxo ....................................................................................................................................................... 205 Tabela 5-22: Mitigação socioeconómica para os Impactos da Fase de Construção Social incluindo os PGAs existentes da Sasol ............................................................................................................................................... 208 Tabela 5-23:Mitigação dos Impactos da Fase de Construção em termos do emprego e recrutamento incluídos nos PGAs existentes da Sasol .............................................................................................................................. 211 Tabela 5-24: Mitigação dos Impactos da Fase de Construção que se encontram incluídos nos PGAs existentes da Sasol através do Envolvimento das Partes Interessadas ................................................................................. 216 Tabela 5-25. Classificação dos impactos socioeconómicos da fase de construção, tanto positivos como negativos, antes e depois da mitigação ................................................................................................................ 218 Tabela 5-26: Classificação dos impactos da fase de construção sobre a saúde antes e depois da mitigação ...................... 224 Tabela 5-27: Bens do Património Cultural directamente afectadas pela construção do projecto........................................... 225 Tabela 5-28: Bens do Património Cultural que podem ser indirectamente afectados pela construção.................................. 226 Tabela 5-29: Classificação do impacto relacionado com a construção sobre o património cultural ....................................... 232 Tabela 5-30: Distância da Planta de Líquidos no âmbito do APP e da Planta de GPL, da IMS proposta e dos Poços propostos das Linhas Perenes de Drenagem ou da Faixa Costeira (a partir do ponto de centro) ............. 233 Relatório No.1302793-12655-6 (Port) xiii PROJECTO DE DESENVOLVIMENTO NO ÂMBITO DO APP E PROJECTO DE PRODUÇÃO DE GPL: RELATÓRIO DA AIA Tabela 5-31: Resumo das classificações de significância ambiental para a fase de construção. .......................................... 238 Tabela 6-1: Poluentes atmosféricos emitidos pela CPF, e que são aplicáveis ao Projecto ................................................... 244 Tabela 6-2: Monitorização de SO2 e de NOx nas Chaminés da CPF – 2009 a 2013 ............................................................ 245 Tabela 6-3: Limites de Emissão e Conformidade do Incinerador da CPF (2013) .................................................................. 246 Tabela 6-4: Comparação das concentrações máximas previstas relativamente aos poluentes na delimitação da ZPP relativamente à avaliação de base de referência (CPF existente) e às duas instâncias de impactos cumulativos ............................................................................................................................................ 248 Tabela 6-5: Mitigação da Qualidade do Ar relativamente aos Impactos da Fase Operacional incluídos no PGA-o actual (CPF) .......................................................................................................................................................... 250 Tabela 6-6: Classificação dos Impactos da Fase Operacional sobre a Qualidade do Ar ....................................................... 252 Tabela 6-7: Aumento do Ruído Operacional causado pelo Projecto de Desenvolvimento no âmbito da CPF e do Projecto de Produção de GPL, expresso como o nível total de ruído e como um aumento para além dos níveis de ruído ambiente existentes ............................................................................................................... 254 Tabela 6-8: Mitigação dos Ruídos relativos aos Impactos da Fase Operacional incluídos no PGA-o (CPF) presentemente em efeito....................................................................................................................................... 258 Tabela 6-9: Classificação dos impactos de ruídos produzidos durante a fase operacional ................................................... 259 Tabela 6-10: Qualidade média do efluente tratado através da Estação de Tratamento de Águas Residuais MBR (2012 e 2013) ........................................................................................................................................................ 264 Tabela 6-11: Dados médios sobre a qualidade do efluente para a Estação de Tratamento de Efluentes Industriais durante o período entre Janeiro de 2013 e Dezembro de 2013 ............................................................................ 266 Tabela 6-12: Qualidade do efluente final emitido a partir da fossa de efluentes finais para os relvados e jardins da CPF entre Janeiro e Dezembro de 2013 ............................................................................................................... 268 Tabela 6-13: Comparação dos resultados dos ensaios de classificação de cinzas do incinerador / cal usada (2012 e 2013) ........................................................................................................................................................ 275 Tabela 6-14: Classificação dos Impactos sobre as Águas Superficiais e Águas Subterrâneas durante a Fase Operacional ........................................................................................................................................................... 280 Tabela 6-15: Resultados seleccionados relativamente às amostras de solos tiradas a sotavento da CPF apresentados em comparação com os Valores Finais de Hidrocarbonetos da Alberta Energy Regulator relativamente a Solos Agrícolas ............................................................................................................................ 281 Tabela 6-16:Classificação dos impactos sobre o solo durante a fase operacional ................................................................ 284 Tabela 6-17: Novos Troços Críticos da Estrada de Acesso que podem ter impacto sobre a acessibilidade à área (consultar a Figura 6-18) ....................................................................................................................................... 286 Tabela 6-18: Fauna bravia vulnerável à caça ........................................................................................................................ 290 Tabela 6-19: Abordagem proposta para a tomada de decisão sobre o Habitat Crítico .......................................................... 294 Tabela 6-20: Classificação do impacto da Fase operacional sobre a biodiversidade botânica e o habitat ............................ 294 Tabela 6-21: Classificação por fases dos hidrocarbonetos relativos aos reservatórios de areia G6 e G10 ........................... 296 Tabela 6-22: Critérios de espessura da camada de derrame ................................................................................................ 299 Tabela 6-23: A influência da percepção pública sobre o risco relativamente à aceitação desse risco, com base no relatório POST....................................................................................................................................................... 304 Tabela 6-24: Métodos de Reacção para a limpeza do rio e da planície de inundação (API 1994) ........................................ 308 Tabela 6-25: Classificação dos impactos da fase operacional sobre os aspectos socioeconómicos, tanto positivos como negativos, antes e depois da mitigação ....................................................................................................... 315 Tabela 6-26: Classificação dos impactos operacionais sobre a saúde e mitigação antes e depois da mitigação ................. 316 Relatório No.1302793-12655-6 (Port) xiv PROJECTO DE DESENVOLVIMENTO NO ÂMBITO DO APP E PROJECTO DE PRODUÇÃO DE GPL: RELATÓRIO DA AIA Tabela 6-27: Potenciais Impactos sobre o Património Cultural durante a fase operacional do projecto ................................ 316 Tabela 6-28: Plano de Monitorização para a fase operacional do projecto ............................................................................ 317 Tabela 6-29: Matriz de Avaliação do Impacto Ambiental para o proposto local da Planta de Produção de Líquidos no âmbito do APP e de Produção de GPL – fase operacional .............................................................................. 318 Tabela 6-30: Resumo das classificações de significância ambiental para a fase de operação. ............................................ 327 Tabela 7-1: Recomendações relativas à alteração na localização das linhas de fluxo, áreas de poços e da IMS (consultar a Figura 7-1) com vista à protecção da biodiversidade. ....................................................................... 332 FIGURES Figura 1-1: Desenho esquemático do projecto com uma indicação dos campos de produção da Sasol existentes segundo o CPP. ........................................................................................................................................................ 2 Figura 1-2: Os campos de produção do Projecto de Gás Natural da Sasol existentes .............................................................. 3 Figura 1-3: Elementos do proposto Projecto de Desenvolvimento no âmbito do Acordo de Partilha de Produção (APP) e Projecto de Produção de Gás de Petróleo Liquefeito (GPL)........................................................................ 4 Figura 1-4: Diagrama da configuração da planta autónoma de GPL em relação à CPF existente ............................................ 5 Figura 1-5: Prazos para o Projecto ............................................................................................................................................ 8 Figura 1-6: Bases de Referência para o Projecto ...................................................................................................................... 9 Figura 1-7: Processo de AIA a ser seguido em conformidade com o definido no Decreto nº 56/2010 e Decreto nº 45/2004 ................................................................................................................................................................... 10 Figura 2-1: Desenho esquemático a ilustrar a perfuração horizontal em formações onde ocorra petróleo e gás. Esta técnica será utilizada em vários locais durante o actual projecto .................................................................... 15 Figura 2-2: Localização da conduta existente a atravessar o Rio Govuro. A colocação de condutas adicionais ainda não usadas a atravessarem o canal significa que não é necessário repetir-se qualquer outro tipo de construção de condutas a atravessar o rio. ........................................................................................................ 20 Figura 2-3: Desenho esquemático a ilustrar o sistema de construção para uma linha de fluxo. Devido ao reduzido diâmetro das linhas de fluxo, em comparação com as linhas-tronco, não é necessário que a largura do direito preferencial de passagem para a construção seja superior a 25 metros. .................................................... 22 Figura 2-4: Fase 1 do Projecto proposto de Produção de Gás no âmbito do APP. ................................................................. 24 Figura 2-5: Instalações adicionais a serem construídas na CPF como parte do Projecto de Produção de Gás no âmbito do APP. ....................................................................................................................................................... 25 Figura 2-6: Localização da Planta de Produção de Líquidos no âmbito do APP e de Produção de GPL ................................ 32 Figura 2-7: Integração da CPF existente com a Planta de Produção de Líquidos no âmbito do APP e de Produção de GPL .................................................................................................................................................... 33 Figura 2-8: Projecto da Planta Autónoma de Produção de GPL Proposta ............................................................................... 35 Figura 2-9: Integração da planta autónoma GPL com a CPF existente ................................................................................... 36 Figura 3-1: Quadro de Referência dos Padrões de Desempenho (PS) da IFC........................................................................ 50 Figura 4-1: Perfil de temperatura mensal e diurna (local da CPF, 2010-2013) ........................................................................ 55 Figura 4-2: Dados sobre a precipitação (local da CPF, 2010-2013) ....................................................................................... 55 Figura 4-3: Rosas-dos-ventos periódicas e diurnas (Dados MM5 - Lakes Environmental, 2009-2011) ................................... 56 Figura 4-4: Ocorrências de ciclones tropicais no Sul de Moçambique entre 1970 e 2000 (INAM, 2006) ................................. 57 Figura 4-5: Direcção do vento e classe de estabilidade (dados MM5 da Lakes Environmental MM5, 2009-2011).................. 58 Relatório No.1302793-12655-6 (Port) xv PROJECTO DE DESENVOLVIMENTO NO ÂMBITO DO APP E PROJECTO DE PRODUÇÃO DE GPL: RELATÓRIO DA AIA Figura 4-6: Estabilidade atmosférica média diurna (baseada no comprimento Monin-Obukhov) e perfil da altura da camada de mistura (dados MM5 da Lakes Environmental, 2009-2011) ............................................................ 59 Figura 4-7: Localização dos pontos de monitorização do ar ambiente, Maio-Junho de 2013 .................................................. 60 Figura 4-8: Contornos de ruído nas actuais condições de operação expressos como o nível total de ruído ambiente resultante durante o dia. Os pontos de medição estão definidos no Relatório FMAC 14/1/1 .................. 65 Figura 4-9: Contornos de ruído nas actuais condições de operação expressas como o nível total de ruído ambiente resultante durante a noite. Os pontos de medição estão definidos no Relatório FMAC 14/1/1 ............... 66 Figura 4-10:Elevação da área do projecto em metros acima do nível do mar (mamsl) ........................................................... 67 Figura 4-11: Geologia regional por baixo da área do projecto ................................................................................................. 69 Figura 4-12: Distribuição de Transmissibilidade na área de estudo ......................................................................................... 70 Figura 4-13:Modelo conceptual da hidrogeologia da área do projecto ..................................................................................... 73 Figura 4-14: Bacia hidrográfica do Rio Govuro em relação às bacias circunvizinhas na zona sul de Moçambique. De Mapinhane em direcção a norte (por exemplo, a jusante do mar) o rio é considerado perene. ....................... 75 Figura 4-15: Localização dos pontos de monitorização das águas superficiais, 2014 ............................................................. 77 Figura 4-16: Localização de 23 locais de amostragem e tipos de solos dentro da área do projecto ....................................... 80 Figura 4-17: Foi realizada uma recolha intensiva de amostras em 66 locais para a avaliação da vegetação e dos habitats .................................................................................................................................................................... 84 Figura 4-19: As unidades de vegetação/habitat identificadas na área do projecto. A Unidade de Vegetação/habitat 4 Comunidades Pioneiras de montículos de terra são muito descontínuas para mapear. ................................................................................................................................................................... 86 Figura 4-20: Habitat Crítico identificado em termos de Padrão de Desempenho 6 da IFC ...................................................... 95 Figura 4-21: Áreas com menor densidade populacional e que não são extensivamente utilizadas, demarcadas em quatro zonas de “Habitat Não Transformado” importantes para a sobrevivência da fauna. .............................. 97 Figura 4-22: Localização dos 10 povoados na área de estudo, indicando também as escolas e as unidades sanitárias ............................................................................................................................................................... 102 Figura 4-23:Crescimento do Povoado de Mangugumete entre 2005 e 2010 (imagem satélite Google) ................................ 105 Figura 4-24: Fluxo de entrada da população em Mangugumete entre 2005 (linha pontilhada a amarelo) e 2010 (linha pontilhada a vermelho) .................................................................................................................... 106 Figura 4-25: Fluxo de entrada da população em Maimelane entre 2005 (linha pontilhada a amarelo) e 2010 (linha pontilhada a vermelho) .................................................................................................................... 106 Figura 4-26:Tipos de fontes de água em povoados dentro da área de estudo ...................................................................... 109 Figura 4-29: Mapa de localização a ilustrar o Local do Investimento Âncora de Inhassoro em relação ao Campo de Petróleo de Inhassoro ...................................................................................................................................... 125 Figura 4-30: Plano conceitual para o Local Âncora, desenvolvido pelo MATIP (IFC et al, 2013) .......................................... 126 Figura 4-31: Zoneamento proposto para o Local Âncora de amostragem (Coastal and Environmental Services e SAL CDS, 2010) .................................................................................................................................................... 127 Figura 5-1: Previsão horária mais elevada relativa ao dióxido de azoto (NO2) provocado pelas viaturas de construção a entrar e sair da Planta de Líquidos no âmbito do APP e da Planta de GPL .................................... 132 Figura 5-2: Localização futura dos pontos de monitorização em redor da CPF/Planta de Líquidos no âmbito do APP e de Produção de GPL para a fase de construção. ...................................................................................... 133 Figura 5-3: Povoação densa no desvio de saída da estrada asfaltada de Inhassoro onde o impacto das poeiras irá ser significativo durante a fase de construção (os pontos vermelhos indicam casas / edifícios) ..................... 136 Relatório No.1302793-12655-6 (Port) xvi PROJECTO DE DESENVOLVIMENTO NO ÂMBITO DO APP E PROJECTO DE PRODUÇÃO DE GPL: RELATÓRIO DA AIA Figura 5-4: Localização da área com maior impacto de poeiras durante a construção no desvio de saída da estrada asfaltada de Inhassoro. Existe uma povoação bastante densa que se estende desde a saída até cerca de 2km para sul ..................................................................................................................................... 137 Figura 5-5: Previsão da média diária mais elevada de precipitação de poeiras a uma variedade de volumes de trânsito e controlos de emissões ........................................................................................................................... 137 Figura 5-6: Previsão da média diária mais elevada de precipitação de poeiras a uma variedade de volumes de trânsito e controlos de emissões ........................................................................................................................... 138 Figura 5-7: Níveis típicos sonoros no ambiente ..................................................................................................................... 140 Figura 5-8: Impacto dos ruídos durante a construção da Planta de Produção de Líquidos no âmbito do APP e de Produção de GPL expressa como o aumento no nível de ruído ambiente durante o período nocturno ............... 141 Figura 5-9: Impacto dos ruídos durante a construção dos poços expresso como o aumento no nível de ruído ambiente durante o período nocturno ........................................................................................ 143 Figura 5-10: A Abordagem de Gestão de Resíduos da CPF ................................................................................................. 149 Figura 5-11: Localização dos furos de abastecimento de águas subterrâneas da Sasol ....................................................... 150 Figura 5-12: Utilização mensal de água na CPF entre os anos 2011 e 2013 ........................................................................ 150 Figura 5-13: Gráfico de série cronológica dos níveis de água em aquíferos com fracturas profundas em redor da CPF e no poço de reinjecção de água produzida (Fonte: Rison, 2013) ................................................................ 151 Figura 5-14: Troço da linha de fluxo e estrada de acesso que ainda não existem................................................................. 171 Figura 5-15: Os troços F, G, J, I, K e L da linha de fluxo estão situados completamente ou em grande medida nas baixas dos riachos costeiros, muito embora nenhuma das linhas de fluxo atravessem os riachos costeiros ................................................................................................................................................................ 175 Figura 5-16: Vista Geral do Troço A da Linha de fluxo .......................................................................................................... 185 Figura 5-17: Vista geral do Troço B da Linha de Fluxo .......................................................................................................... 185 Figura 5-18: Visão geral da linha de fluxo Troço E ................................................................................................................ 186 Figura 5-19: Localização proposta alterada e configuração da área da IMS a fim de evitar a perturbação da vegetação natural não perturbada......................................................................................................................... 186 Figura 5-20: Linhas de fluxo onde serão necessárias novas estradas de acesso ................................................................. 191 Figura 5-21: A localização da conduta a atravessar o Rio Govuro em relação à planície de inundação ............................... 197 Figura 5-22: Exemplo de um cartaz ou panfleto que pode ser distribuído às comunidades após as sessões verbais de consciencialização sobre as regras aplicáveis aos trabalhadores da construção ............................... 207 Figura 5-23: Materiais escritos com amplas ilustrações visuais visados a promover a boa higiene e a criar uma consciencialização dos métodos de prevenir doenças.......................................................................................... 221 Figura 5-24: Bens do Património Cultural na Área de Influência Directa do Projecto ............................................................ 225 Figura 5-25: Locais de Património Cultural enquadrados na Área Indirecta de Influência do Projecto .................................. 227 Figura 5-26: O Limite Inflamável Inferior (LFC) para um jacto de fogo no horizonte G6. ....................................................... 234 Figura 5-27: Radiação Térmica a sotavento de jacto de fogo num poço no horizonte G6. .................................................... 235 Figura 5-28: Tamanho da mancha durante um período de 24 horas, assumindo um estado estável de descarga versus o tempo para um derrame de hidrocarbonetos a partir de um poço de formação G6. .............................. 236 Figura 5-29: Localização do poço I-G6PX-1 em relação a recursos naturais de importância crítica ..................................... 237 Figura 6-1: Metodologia de avaliação usada na avaliação dos impactos na qualidade do ar do projecto ............................. 241 Figura 6-2: Avaliação comparativa entre os Padrões de Emissão e os Padrões de Qualidade do Ar Ambiente ................... 242 Relatório No.1302793-12655-6 (Port) xvii PROJECTO DE DESENVOLVIMENTO NO ÂMBITO DO APP E PROJECTO DE PRODUÇÃO DE GPL: RELATÓRIO DA AIA Figura 6-3: Concentrações médias anuais de NO2 previstas ao nível do solo produzidas pelas duas instalações, ou seja, a CPF e a Planta de Produção de Líquidos no âmbito do APP e de Produção de GPL (Padrão legal de Moçambique e Padrão especificado no PGA-o = 10 µg/m3).................................................................... 249 Figura 6-4: Concentração mais elevada por hora de NO2 prevista ao nível do solo produzida pelas duas instalações, ou seja, a CPF e a Planta de Produção de Líquidos no âmbito do APP e de Produção de GPL (Padrão legal de Moçambique e Padrão especificado no PGA-o = 190 µg/m3) ............................................ 249 Figura 6-5: Novos locais de amostragem da qualidade do ar propostos ............................................................................... 251 Figura6-6: Aumento no Ruído produzido pelas Operações do Projecto de Desenvolvimento no âmbito do APP e Projecto de Produção de GPL, comparado com os níveis actuais de ruído, expressos como níveis de ruído total .............................................................................................................................................................. 255 Figura 6-7: Aumento no Ruído produzido pelas Operações do Projecto de Desenvolvimento no âmbito do APP e Projecto de Produção de GPL, expresso como um aumento nos níveis de ruído comparado com os níveis actuais de ruído .......................................................................................................................................... 256 Figura 6-8: Pontos de monitorização em redor da CPF para monitorização futura................................................................ 260 Figura 6-9: Fluxograma a ilustrar a lógica do tratamento de águas residuais na CPF ........................................................... 263 Figura 6-10: Diagrama esquemático relativo ao tratamento do efluente industrial na CPF ................................................... 266 Figura 6-11: Concentrações de óleo e de massas lubrificantes no efluente ETEI durante o período entre Janeiro de 2013 e Dezembro de 2013 (A especificação PGA-o é de 10 mg/l) .................................................................. 267 Figura 6-12: Condutividade Eléctrica (CE) no efluente final ................................................................................................... 269 Figura 6-13: Nitrato de Azoto(NO3-N) no efluente final .......................................................................................................... 269 Figura 6-14: Cloro Livre no efluente final ............................................................................................................................... 269 Figura 6-15: Abordagem à Gestão de Resíduos na CPF ....................................................................................................... 270 Fotografia 6-2: O novo incinerador na CPF............................................................................................................................ 273 Figura 6-16: Quantidades de cal usada/cinzas depositadas no aterro sanitário na CPF (2010-2013)................................... 273 Figura 6-17: Localização das Amostras de Solo recolhidas em redor da CPF ...................................................................... 283 Figura 6-18: Localização de troços novos da estrada de acesso que podem ter impacto sobre a acessibilidade à área ....................................................................................................................................................................... 288 Figura 6-19: Área de Habitat Crítico definida em termos do Padrão de Desempenho 6 da IFC ............................................ 289 Figura 6-20: Sobreposição do Habitat Crítico e da Zona de Interesse Turístico .................................................................... 293 Figura 6-21: Localização da conduta a atravessar o Rio Govuro........................................................................................... 296 Figura 6-22: Processos físico, químico e biológico que afectam a transformação da mancha de óleo (modificado com base em Shen et al 1993).............................................................................................................................. 297 Figura 6-23: Descarga extensa de petróleo, espessura da camada 4 horas depois do incidente ......................................... 300 Figura 6-24: Descarga extensa de petróleo, espessura da camada 24 horas depois do incidente ....................................... 301 Figura 6-25: Taxas de evaporação de um derrame no Rio Govuro, com o passar do tempo ................................................ 301 Figura 6-26 :Contaminação do Rio Govuro após um derrame extenso com uma componente de vento sul ......................... 302 Figura 6-27: Contaminação da planície de inundação do Rio Govuro após um derrame extenso com uma componente de vento sul ...................................................................................................................................... 303 Figure 6-28: O Triângulo ALARP ........................................................................................................................................... 305 Figura 6-29: Nível previsto de risco em áreas potencialmente afectadas por um derrame de grandes proporções no Rio Govuro ....................................................................................................................................................... 306 Figura 6-30: Escolas e instalações de saúde na área de estudo ........................................................................................... 311 Relatório No.1302793-12655-6 (Port) xviii PROJECTO DE DESENVOLVIMENTO NO ÂMBITO DO APP E PROJECTO DE PRODUÇÃO DE GPL: RELATÓRIO DA AIA Figura 6-32: Panorama teórico de seis poços a este de Inhassoro na Estrada de cascalho para Vilanculos ........................ 320 Figure 6-33: Efeito das árvores sobre a visibilidade das áreas de poços a partir das ilhas ................................................... 320 Figura 6-34: Zoneamento Proposto para o Local Turístico Âncora da INATUR entre Vilanculos e Inhassoro (Coastal & Environmental Services & SAL CDS, 2010) ........................................................................................ 323 Figura 6-35: Potencial desenvolvimento turístico ................................................................................................................... 325 Figura 7-1: Áreas onde são propostas mudanças às linhas de fluxo ou às áreas de poços .................................................. 331 FOTOGRAFIA Fotografia 2-1: Área do poço e ‘árvore de natal’ existente em Temane-9 (T-9). As áreas de produção do projecto serão semelhantes a esta. O fluxo de hidrocarbonetos é regulado por meio de válvulas que podem ser colocadas em funcionamento por controlo remoto a partir da CPF a fim de se poder parar o fluxo em caso de emergência ................................................................................................................................................ 15 Fotografia 2-2: Uma plataforma típica de perfuração onde se pode ver o equipamento de perfuração e infraestruturas associadas ............................................................................................................................................. 16 Fotografia 2-3: Chaminé de queima durante a realização de testes no poço. Tipicamente a chama arde entre 2 a 4 dias e é cuidadosamente controlada a fim de assegurar uma combustão completa dos hidrocarbonetos....................................................................................................................................................... 16 Fotografia 2-4: Remoção e deposição de resíduos derivados da perfuração – mistura de solo escavado num poço de produção em Temane................................................................................................................................ 17 Fotografia 2-5: Reutilização das águas residuais derivadas da perfuração utilizando um camião-tanque para espalhar estas águas por cima das estradas de acesso. ........................................................................................ 17 Fotografia 2-6: Instrumentos do Painel de Controlo numa caixa resguardada. Os instrumentos providenciam informação às equipas de manutenção que demonstram se a protecção catódica está a funcionar adequadamente. ..................................................................................................................................................... 19 Fotografia 2-7: Uma linha de fluxo na área de Temane. A extensão total do direito de passagem necessário, incluindo a estrada e o alinhamento da linha de fluxo, é de aproximadamente 25 metros. No terreno intermediário está localizado um poste de protecção catódica. .............................................................................. 19 Fotografia 2-8: Uma vala de empréstimo reabilitada na área de Inhassoro ............................................................................. 22 Fotografia 2-9:Erosão de uma estrada de acesso na área de Inhassoro após a ocorrência de uma grande tempestade. É feita a monitorização regular da erosão que ocorre nas estradas de acesso bem como as necessárias obras de reparação ........................................................................................................................ 22 Fotografia 2-10: Remoção dos resíduos oleosos através de um separador com Sistema de Flotação com Ar Dissolvido (FAD) na Estação de Tratamento de Tratamento de Efluentes Industriais. As lamas de depuração são passadas por uma prensa de filtragem, recolhidas em recipientes adequados (aproximadamente 1 por semana) e são incineradas. Não será necessária qualquer capacidade adicional para incluir o Projecto de Produção de Gás no âmbito do APP. .............................................................. 26 Fotografia 2--2-11: Reservatórios ou tanques de retenção de águas sujas. As águas residuais que não se encontram conforme as especificações são retidas nestes reservatórios para tratamento na Estação de Tratamento de Efluentes Industriais (ETEI), de onde passam para a lagoa de efluentes finais, juntamente com o efluente tratado dos esgotos, onde são testadas, e se estiverem em conformidade com a especificação do PGA-o, são irrigadas para os relvados e jardins da CPF. Não será necessária qualquer capacidade adicional para incluir o Projecto de Produção de gás no âmbito do APP.............................. 26 Fotografia 2-12: Tanque de lamas de depuração para lamas tratadas de esgotos, antes da sua incineração. Não será necessária qualquer capacidade adicional para acomodar os resíduos produzidos pelo pessoal das obras de construção. ........................................................................................................................................ 28 Fotografia 2-13: O incinerador na CPF. Não será necessária capacidade adicional para acomodar os resíduos produzidos pelas obras de construção. ................................................................................................................... 28 Relatório No.1302793-12655-6 (Port) xix PROJECTO DE DESENVOLVIMENTO NO ÂMBITO DO APP E PROJECTO DE PRODUÇÃO DE GPL: RELATÓRIO DA AIA Fotografia 2-14: O local do aterro de deposição e deposição de resíduos perigosos na CPF, onde serão descartadas as cinzas dos resíduos queimados no incinerador. Não será necessária capacidade adicional para acomodar os resíduos produzidos pelas obras de construção. ....................................................... 28 Fotografia 2-15: O receptor de lamas de depuração na conduta de entrada em Pande. O novo receptor de lamas de depuração terá um desenho novo e será muito mais pequeno. ......................................................................... 29 Fotografia 2-16: Os existentes tanques de armazenamento do condensado na CPF. Os novos tanques de armazenamento do petróleo serão semelhantes a estes. ....................................................................................... 29 Fotografia 2-17: Áreas existentes de carregamento do condensado na CPF. As novas áreas de carregamento do petróleo serão semelhantes a estas........................................................................................................................ 29 Fotografia 2-18: O poço de reinjecção de água produzida Temane-25 na CPF, em construção. A nova planta pode utilizar esta infra-estrutura ou outras novas.................................................................................................... 31 Fotografia 2-19: Irrigação das águas residuais tratadas nos relvados e jardins na CPF: As pequenas quantidades adicionais de águas residuais serão irrigadas da mesma forma. ............................................................................ 31 Fotografia 2-20: Escolha e separação de resíduos para reciclagem na área designada para deposição de resíduos na CPF. A nova planta irá utilizar estas mesmas instalações. ................................................................. 31 Fotografia 4-1: Unidade 1 Vegetação/habitats, Mosaico Misto de Matas e Brenhas. Esquerda: Mata baixa cerrada no local de amostragem 3. Direita: Mata baixa cerrada/aberta no local de amostragem 1 ..................................... 89 Fotografia 4-2; Unidade 2 Vegetação/Habitats, Matas e Brenhas Baixas de Julbernardia-Brachystegia: a) Mata baixa cerrada no local de amostragem 39; b): Brenha baixa no local de amostragem 24; c) Mata baixa cerrada no local de amostragem 22; e d) Brenha baixa no local de amostragem 7 ................................................ 89 Fotografia 4-3: Unidade 3.1 Vegetação/habitats, Rio Govuro: Esquerda: principal canal do Rio Govuro durante os caudais elevados de Verão; Direita: remansos do rio, a inundar a vegetação marginal na planície de inundação. ............................................................................................................................................................... 90 Fotografia 4-4: Unidade 3.2 Vegetação/habitats, Riachos Costeiros: a) pontos médios do local de amostragem do riacho costeiro 52 (condição quase intocada), b) troço superior do riacho costeiro no local de amostragem 1, c) pequenas áreas de água superficial aberta formam um habitat de remanso, e d) vegetação emergente e inundada. .......................................................................................................................... 90 Fotografia 4-5: Unidade 3.3 Vegetação/habitats, Linhas Efémeras de Drenagem: a) uma linha efémera de drenagem no local de amostragem 64; b) gramíneas numa ‘planície de terras húmidas’ efémera que faz parte de uma linha efémera de drenagem no local de amostragem 42 ............................................................. 91 Fotografia 4-6: Unidade 3.4 Vegetação/habitats: a) Pântanos de mangais a jusante de I-G6PX-1; b) Pântanos de mangais junto à costa; e c) margem terrestre da floresta de mangal no local de amostragem 58. ......................... 91 Fotografia 4-7: Unidade 3.5 Vegetação/habitats, Lagos-Barreira, mostrando a zona médio litoral de um lago de barreira .................................................................................................................................................................... 92 Fotografia 4-8: as partes inferiores do pântano de mangal perto da costa ............................................................................. 99 Fotografia 4-9: as partes superiores do pântano de mangal alimentadas pelo Riacho Costeiro 3........................................... 99 Fotografia 4-10: Diferentes tipos de materiais de construção usados em função das capacidades dos donos das casas e do objectivo da estrutura (direita a esquerda superior: Chipongo, Mangarelane, esquerda a direita central (Manusse, Mapanzene) e inferior casas temporárias de pesca na costa) ...................................... 107 Fotografia 4-11: Algumas escolas nas vilas dentro da área de estudo .................................................................................. 108 Fotografia 4-12: Fonte de água, Mapanzene ......................................................................................................................... 109 Fotografia 4-13: Infra-estruturas nos povoados dentro da área de estudo ............................................................................ 110 Fotografia 4-14: Estradas entre os povoados na área de estudo. As comunidades beneficiam das estradas construídas pela Sasol e usam-nas para o acesso a escolas, instalações sanitárias e recursos naturais. ................................................................................................................................................................ 111 Fotografia 4-15: Exemplos do investimento social corporativo da Sasol Petroleum International.......................................... 112 Fotografia 4-16: Unidades sanitárias em vilas dentro da área de estudo .............................................................................. 114 Relatório No.1302793-12655-6 (Port) xx PROJECTO DE DESENVOLVIMENTO NO ÂMBITO DO APP E PROJECTO DE PRODUÇÃO DE GPL: RELATÓRIO DA AIA Fotografia 4-17: Fotografias mostrando (A) Olaria do Local de amostragemAR-1; (B) Cerâmica decorada e conchas do Local de amostragem AR-3; (C) Lâminas de calcário microlítico do Local de amostragem AR-4; e (D) Um concheiro no Local de amostragem AR-5 – indicativo da actividade da Idade do Ferro Superior nas imediações. ..................................................................................................................................... 119 Fotografia 4-18: Fotografias mostrando (A) Uma Árvore Sagrada no local de amostragem ST-01 em Mangarelane e (B) uma Lagoa Sagrada no local de amostragem SP-01 em Mabime (Fonte: Golder Associates, 2014) ..................................................................................................................................................................... 120 Fotografia 4-19: Vista aérea do litoral na área de estudo (IFC et al, 2013). ........................................................................... 123 Fotografia 5-1: A estação de tratamento de esgotos MBR funciona na CPF. Será necessária capacidade adicional de tratamento ......................................................................................................................................... 147 Fotografia 5-2: Irrigação dos relvados e jardins da CPF com águas residuais. Parece haver algum registo de presença de efluente final nas águas subterrâneas por baixo deste local ............................................................ 147 Fotografia 5-3: Vala aberta de queima de hidrocarbonetos no local do poço Inhassoro-11 (I-11) ......................................... 154 Fotografia 5-4: Processo M-B-C no local Inhassoro-11 (I-11), antes de a área ser revegetada ............................................ 159 Fotografia 5-5: Erosão após uma tempestade ao longo das estradas de acesso na área de Inhassoro ............................... 162 Fotografia 5-6: Boa recuperação do direito de passagem da linha de fluxo ao longo de uma estrada de acesso na área de Inhassoro ................................................................................................................................................. 162 Fotografia 5-7: Reabilitação natural eficaz um ano após a aplicação das lamas por espalhamento no poço P-9 ................. 165 Fotografia 5-8: Local de espalhamento logo após a aplicação das lamas de perfuração no poço P-24 ................................ 165 Fotografia 5-9: Remoção das águas residuais superficiais das lamas de perfuração para sua deposição ........................... 166 Fotografia 5-10: Descarte das águas residuais de perfuração sobre as estradas de acesso com o fim de humedecer as poeiras ........................................................................................................................................... 166 Fotografia 5-11: Estrada de acesso e linha de fluxo do poço I-4 para o poço I-9. Fotografia tirada 3 anos após a construção ............................................................................................................................................................. 170 Fotografia 5-12: Não existe evidência das linhas de fluxo e das condutas adicionais de reserva enterradas no leito do Rio Govuro há 10 anos ............................................................................................................................. 174 Fotografia 5-13: Unidade 3.2 de Vegetação. Curso Superior do Riacho Costeiro no Local 1 (troço F). ................................ 179 Fotografia 5-14: A espécie Croton inhambanensis na proposta área do poço T-G8PX-5 ...................................................... 181 Fotografia 5-15: Cobra pitão Africana morta pelos trabalhadores da construção ao longo do Gasoduto Moçambique Secunda ........................................................................................................................................... 193 Fotografia 5-16: Caçador com dois Cabritos Vermelhos do Mato .......................................................................................... 193 Fotografia 5-17: A ponte de tubos metálicos existente a atravessar o Rio Govuro, que será alvo de obras de melhoramentos para acomodar as viaturas ligeiras durante a construção ........................................................... 198 Fotografia 5-18: Estão a ser usados de forma eficaz, quadros permanentes para a afixação de informação e avisos nas comunidades a fim de manter as populações actualizadas com informação, publicitação de oportunidades de emprego, etc. A parte traseira destes quadros é para uso pelas próprias comunidades para a afixação de notificações de eventos, obituários, etc. ........................................................... 214 Fotografia 6-1: A estação de tratamento de esgotos com Biorreactor de Membrana (MBR) na CPF .................................... 264 Fotografia 6-2: O novo incinerador na CPF............................................................................................................................ 273 Fotografia 6-3: O local do aterro sanitário H:H na CPF após as chuvas de Verão ................................................................ 274 Fotografia 6-4: Recolha de madeira fora das instalações de separação de resíduos para ser doada à comunidade local ....................................................................................................................................................................... 275 Fotografia 6-5: Área de selecção de resíduos. Esta área encontra-se limpa e bem organizada ........................................... 275 Fotografia 6-6: Guardas na área do poço T-9 ........................................................................................................................ 285 Relatório No.1302793-12655-6 (Port) xxi PROJECTO DE DESENVOLVIMENTO NO ÂMBITO DO APP E PROJECTO DE PRODUÇÃO DE GPL: RELATÓRIO DA AIA Fotografia 6-7: Reabilitação ao longo de uma linha de fluxo enterrada provinda de um poço de Temane em direcção à CPF...................................................................................................................................................... 285 Fotografia 6-8: Penetração agrícola num dos riachos costeiros ............................................................................................ 292 Fotografia 6-9: Um caçador com a sua espingarda de regresso a casa com uma Águia Pescadora Africana e uma Galinha-do-mato de Crista .................................................................................................................................... 292 Fotografia 6-10: Área do poço existente I-4. Esta área de poço é invisível a partir de uma distância curta da vedação de perímetro ........................................................................................................................................... 321 Fotografia 6-11: Poço existente I-12. Esta área de poço é invisível a partir de uma distância curta da vedação de perímetro ............................................................................................................................................................... 321 ANEXOS Anexo 1 Termos de Referência dos Relatórios de Especialistas Anexo 2 Relatório de Participação Pública Anexo 3 Plano de Gestão Ambiental da Construção (CPF) Anexo 4 Plano de Gestão Ambiental da Construção (Infra-Estrutura) Anexo 5 Plano de Gestão Ambiental da Perfuração Anexo 6 Plano de Gestão Ambiental Operacional Anexo 7 Processo de Reassentamento e Compensação da SEPI para Moçambique Anexo 8 Plano de Comunicação da SEPI para Moçambique Anexo 9 Plano de Gestão de Resíduos da SEPI para Moçambique Anexo 10 Plano de Reacção da Sasol Petroleum Limitada para Situações de Emergência This document is available in English. Na eventualidade de qualquer inconsistência na tradução entre as versões Inglesa e Portuguesa dos documentos, os documentos em Inglês serão considerados como sendo os documentos originais. Nota: SEPI - Sasol Exploration and Production International Relatório No.1302793-12655-6 (Port) xxii PROJECTO DE DESENVOLVIMENTO NO ÂMBITO DO APP E PROJECTO DE PRODUÇÃO DE GPL: RELATÓRIO DA AIA Acrónimos ADNAP Administração Nacional das Pescas AEUB Alberta Energy & Utilities Board AF Alta Frequência AI Avaliação de Impacto AIA Avaliação de Impacto Ambiental AID Áreas de Influência Directa AII Áreas de Influência Indirecta ANE Administração Nacional de Estradas AP Alta Pressão APP Acordo de Partilha de Produção (Production Sharing Agreement – PSA) AQS Air Quality Standards (Padrões de Qualidade do Ar) ARA Administração Regional de Água BF Baixa Frequência BP Baixa Pressão bpd barris por dia CAIA Chemical and Allied Industries Association (Associação de Indústrias Químicas e Aliadas) CDB Convenção sobre a Diversidade Biológica CDW Construction and Demolition Waste (Resíduos da Construção e da Demolição) CE Condutividade Eléctrica CESA Condensate Export and Sales Agreement (Contrato de Venda e Exportação de Condensado) CFP Chance Find Procedure (Procedimento na eventualidade de Descobertas Fortuitas) CH4 Metano CMH Companhia Moçambicana de Hidrocarbonetos Cmol Centimole (per Kilogram) (Centimole (por quilo)) CO Monóxido de Carbono CO2 Dióxido de Carbono CONCAWE Conservation of Clean Air and Water in Europe (Conservação do Ar Limpo e da Água na Europa) COSV Compostos Orgânicos Semi-Voláteis COV Compostos Orgânicos Voláteis Relatório No.1302793-12655-6 (Port) xxiii PROJECTO DE DESENVOLVIMENTO NO ÂMBITO DO APP E PROJECTO DE PRODUÇÃO DE GPL: RELATÓRIO DA AIA CPF Central Processing Facility (Unidade Central de Processamento) CPP Contrato de Produção de Petróleo (Petroleum Production Agreement – PPA) CPS Corrugated Plate Separator (Separador de Chapa Ondulada) CTH Compostos totais de hidrocarbonetos DAF Dissolved air flotation (Flotação com Ar Dissolvido) dBA A-weighted decibel (Decibel de Ponderação A) D&F Dioxinas e Furanos DBH Diameter at Breast Height (Diâmetro à Altura do Peito) DBO Demanda Biológica de Oxigénio DI Deficiência de Informação DIA Declaração de Impacto Ambiental DINAPOT Direcção Nacional de Planeamento e Ordenamento Territorial DNAIA Direcção Nacional de Avaliação de Impacto Ambiental DNTF Direcção Nacional de Terras e Florestas DPCAA Direcção Provincial para a Coordenação da Acção Ambiental DPM Diesel Particulate Matter (Partículas Inerentes de Diesel) DQD Demanda Química de Oxigénio DTSs Doenças de Transmissão Sexual DUAT Direito do Uso e Aproveitamento de Terra EAS Estudo Ambiental Simplificado EC Environmental Consultant (Consultor Ambiental) EDM Electricidade de Moçambique, E.P EHS World Bank Group Environmental Health and Safety Guidelines (Directrizes Ambientais, de Saúde e Segurança do Grupo Banco Mundial - Directrizes SSA) EIA Estudo de Impacto Ambiental ELC Equipa de ligação com a Comunidade ENH Empresa Nacional de Hidrocarbonetos EPA United States Environmental Protection Agency (Agência de Protecção Ambiental dos Estados Unidos) EPDA Estudo de Pré-viabilidade Ambiental e Definição do Âmbito EPFI Equator Principles Financial Institutions (Instituições Financeiras Signatárias aos Princípios do Equador) EPP Equipamento de Protecção Pessoal ESO Environmental Site Officer (Oficial Ambiental no local) Relatório No.1302793-12655-6 (Port) xxiv PROJECTO DE DESENVOLVIMENTO NO ÂMBITO DO APP E PROJECTO DE PRODUÇÃO DE GPL: RELATÓRIO DA AIA ETEI Estação de Tratamento de Efluentes Industriais FAD Flotação com Ar Dissolvido FEED Front End Engineering Design (Fase conceitual do Projecto de Engenharia) FM Frequência Média GdM Governo de Moçambique GIIP Good International Industry Practice (Boas Práticas Internacionais da Indústria) GLB+ Designação do Aterro Sanitário - Resíduos Gerais Em Grandes Quantidades, com um sistema de gestão do lixiviado GOR Gas to Oil Ratio (Relação Gás/Petróleo) GPL Gás de Petróleo Liquefeito GPS Global Positioning System (Sistema de Posicionamento Global) GTG Geradores Turbinados a Gás H2S Sulfureto de Hidrogénio HAP Hazardous Atmospheric Pollutants (Poluentes Atmosféricos Pesados) HCl Cloreto de Hidrogénio HFC Hidrofluorocarboneto HFO Heavy Fuel Oil (Óleo Combustível Pesado) H:H High Hazard (Designation for Landfill) (Alto Nível de Perigo – designação para aterros sanitários) HIV/Sida Vírus de Imunodeficiência Humana / Síndrome de Imunodeficiência Adquirida Human Immunodeficiency Virus / Acquired Immunodeficiency Syndrome HQI Habitat Quality Index (Índice de Qualidade do Habitat) IBRD International Bank for Reconstruction and Development (Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento) ICIFCOPD International Convention on the Establishment of an International Fund for Compensation for Oil Pollution Damage (Convenção Internacional para a Constituição de um Fundo Internacional para Compensação pelos Prejuízos devidos à Poluição por Hidrocarbonetos) IFC International Finance Corporation (Corporação Financeira Internacional) IFC PS International Finance Corporation Performance Standards (Padrões de Desempenho da Corporação Financeira Internacional) IHAI Intermediate Habitat Integrity Assessment (Avaliação Intermédia da Integridade do Habitat) IMS Inhassoro Manifold Station (Central Colectora em Inhassoro) INATUR Instituto Nacional de Turismo INP Instituto Nacional de Petróleo ISO International Standards Organisation (Organização Internacional para Padronização) Relatório No.1302793-12655-6 (Port) xxv PROJECTO DE DESENVOLVIMENTO NO ÂMBITO DO APP E PROJECTO DE PRODUÇÃO DE GPL: RELATÓRIO DA AIA I-TEQ International Toxicity Equivalency (Equivalência de Toxicidade Internacional) IUCN International Union for Conservation of Nature (União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais) kg Quilograma LER Local Equipment Room (Sala Local de Equipamentos) LFL / LEL Limite de Flamabilidade Inferior / Limite Explosivo Inferior m2 Metros quadrados m3 Metros cúbicos MAP Mean annual precipitation (Precipitação Média Anual) MBR Membrane Bioreactor Sewage Treatment Plant (Estação de Tratamento de Efluente Doméstico com Bio-reactor de Membranas) mbs meters below surface (metros abaixo da superfície) MIREM Ministério dos Recursos Minerais mg/l miligramas por litro mg/m2 miligramas por metro quadrado mg/Nm3 miligramas por metro cúbico Normal MGJ Milhões de Gigajoules MICOA Ministério para a Coordenação da Acção Ambiental MINAG Ministério da Agricultura MIPES Ministério das Pescas MISAU Ministério da Saúde MITUR Ministério do Turismo MMscfd Million standard cubic feet per day (Milhões de pés cúbicos padrão por dia) MP Monitoring Point (Ponto de Monitorização) MSDS Material Safety Data Sheets (Folhas de Dados para Segurança de Material) MSP Mozambique Secunda Pipeline (Gasoduto Moçambique Secunda) NaOH Hidróxido de Sódio NB Nominal Bore (Diâmetro Interno Nominal) NE Nordeste ng/Nm3 nanogramas por metro cúbico Normal NH3-N Azoto Amoniacal NH4-N Azoto de Amónio NMHC Hidrocarbonetos Não-Metano NO Noroeste Relatório No.1302793-12655-6 (Port) xxvi PROJECTO DE DESENVOLVIMENTO NO ÂMBITO DO APP E PROJECTO DE PRODUÇÃO DE GPL: RELATÓRIO DA AIA NO2 Dióxido de Azoto NO2-N Nitritos NO2-O Óxido Nitroso NO3-N Azoto Nítrico NOx Óxido nitroso NSI No significant area of influence (Área de influência sem significância) O2 Oxigénio OA Oficial Ambiental O&G Óleos e Gorduras OHSAS Occupational Health and Safety Assessment Specification (Especificação de Avaliação de Saúde e Segurança no Trabalho) OLC Oficial de Ligação com a Comunidade OMS Organização Mundial da Saúde OPRC International Convention on Oil Pollution Preparedness, Response and Cooperation (Convenção Internacional sobre a Poluição por Hidrocarbonetos: Preparação, Resposta e Cooperação) P Fósforo PD Plano de Desenvolvimento PDR Plano de Desmobilização e Reabilitação PE Princípios do Equador PGA Plano de Gestão Ambiental PGA-c (CPF) Plano geral Gestão Ambiental para a Construção relativamente a todas as novas actividades de melhoramentos na CPF PGA-c Plano geral de Gestão Ambiental para a Construção PGA-p Plano de Gestão Ambiental para as Perfurações PGA-o Plano de Gestão Ambiental para as Operações PGN Projecto de Gás Natural PGPC Plano de Gestão do Património Cultural PGR Plano de Gestão de Resíduos pH Medição de acidez ou alcalinidade PI&As Partes Interessadas e Afectadas PLA-Sasol Sasol Project Labour Agreement (Acordo de Trabalho para o Projecto Sasol) PM Particulate Matter (Matéria Particulada) PM10 Particulate Matter with a Particle Diameter of <10 microns (Matéria Particulada com um Diâmetro de Partícula de < 10 microns) Relatório No.1302793-12655-6 (Port) xxvii PROJECTO DE DESENVOLVIMENTO NO ÂMBITO DO APP E PROJECTO DE PRODUÇÃO DE GPL: RELATÓRIO DA AIA PNAB Parque Nacional do Arquipélago de Bazaruto POC Potentially oil-contaminated (Potencialmente contaminado com óleos) PPI Projecto-Piloto de Petróleo em Inhassoro PPIR Programa de Planeamento e Implementação do Reassentamento PRO Public Relations Officer (Oficial de Relações Públicas da Sasol) Protocolo CLC Protocolo à Convenção Internacional sobre a Responsabilidade Civil pelos Prejuízos Devidos à Poluição por Hidrocarbonetos PS Performance Standard (Padrão de Desempenho) PVC Cloreto de Polivinilo RAI Relatório sobre a Avaliação de Impacto RCPs Representative Concentration Pathways (Trajectórias Representativas de Concentração) RNT Resumo Não Técnico RSC Responsabilidade Social Corporativa SA DWAF South African Department of Water Affairs and Forestry (Departamento de Recursos Hídricos e Florestais da África do Sul) SANS South African National Standard (Padrão Nacional Sul-Africano) SAR Sodium Adsorption Ratio (Razão de Adsorção de Sódio) SASS5 South African Scoring System Version 5 (Sistema de Classificação da África do Sul Versão 5) SE Sudeste SEPI Sasol Exploration and Production International SFP Spend Fuel Pool (Reservatório de Combustível Usado) SGA Sistema de Gestão Ambiental SGAS Sistema de Gestão Ambiental e Social SIG Sistema de Informação Geográfica SO Sudoeste SO2 Dióxido de Enxofre SOx Óxidos de Enxofre SP Significance Points (Pontos de significância (de impactos)) SPM Sasol Petroleum Mozambique SPT Sasol Petroleum Temane SQP Substâncias Químicas Perigosas SSA Política de Saúde, Segurança, e Ambiente Relatório No.1302793-12655-6 (Port) xxviii PROJECTO DE DESENVOLVIMENTO NO ÂMBITO DO APP E PROJECTO DE PRODUÇÃO DE GPL: RELATÓRIO DA AIA stbopd Stock tank barrels of oil per day (barris de petróleo por dia) TCLP Toxicity Characteristic Leaching Procedure (Procedimento de Análises de Metais e de Lixiviação de Característica de Toxicidade) TdR Termos de Referência TDS Total Dissolved Solid (Sólidos Totais Dissolvidos) TEG Trietileno Glicol TKN Total Kjedahl Nitrogen (Azoto Kjiedahl Total) TLB Tractor loader back-actor (Tractor Carregador com Retroescavadeira) TN Total Nitrogen (Azoto Total) TSP Total Suspended Particulates (Partículas Totais em Suspensão) TSS Total de Sólidos Suspensos U Uncertain ((Área) Incerta) µg/m3 Microgramas por metro cúbico UNFCCC United Nations Framework Convention on Climate Change (Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas) US AMS/EPA United States American Meteorological Society/Environmental Protection Agency (Sociedade Meteorológica Americana / Agência de Protecção Ambiental dos Estados Unidos) VKT Vehicle Kilometre Travelled (Viatura Quilómetro Percorrido) VU Vulnerável ZEE Zona Económica Exclusiva ZPP Zona de Protecção Parcial Relatório No.1302793-12655-6 (Port) xxix PROJECTO DE DESENVOLVIMENTO NO ÂMBITO DO APP E PROJECTO DE PRODUÇÃO DE GPL: RELATÓRIO DA AIA 1.0 INTRODUÇÃO A planta de processamento de gás da Sasol, designada por Unidade Central de Processamento (na sigla correspondente em Inglês - Central Processing Facility - CPF), está situada a 40 km a noroeste de Vilanculos. Presentemente, toda a produção da Sasol é exportada a partir da CPF tanto como gás canalizado por gasoduto, e que é em grande parte destinado para uso na África do Sul, como na forma de condensado que é transportado em camiões-tanque para o porto da Beira para posterior despacho por via marítima. Uma proporção crescente do gás produzido está a ser usada em Moçambique, tanto para fins industriais como para a geração de energia eléctrica. Na Província de Inhambane, o gás é fornecido à Central Eléctrica da EDM (Electricidade de Moçambique), que fornece a electricidade às áreas de Inhassoro, Vilanculos e áreas circundantes. Desde que o projecto foi inicialmente estabelecido em 2002, a Sasol expandiu a CPF e introduziu poços adicionais de produção de gás nos campos de gás de Temane e de Pande. No momento actual a CPF compreende quatro trens de processamento de gás, que recebem o gás fornecido por vinte e quatro poços de produção em terra, doze dos quais se situam no campo de Temane e doze no campo de Pande. O Projecto de Desenvolvimento no Âmbito do Acordo de Partilha de Produção (APP) e Projecto de Produção de Gás de Petróleo Liquefeito (GPL) (doravante designado como ‘o projecto’) envolve a expansão da CPF com vista a processar gás, condensado e petróleo adicionais a partir da área definida no Acordo de Partilha de Produção (APP – na sigla equivalente em Inglês - Production Sharing Agreement PSA) com o Governo de Moçambique. O petróleo tem uma composição muito semelhante ao condensado existente, sendo ambos líquidos com uma cor amarelo-palha com uma consistência semelhante à parafina. Este projecto irá aumentar, de forma significativa, a capacidade da Sasol de produzir gás e líquidos, e pode incluir as instalações necessárias para produzir Gás de Petróleo Liquefeito (GPL), que podem vir a providenciar uma capacidade local visada a substituir a totalidade das 15.000 a 20.000 toneladas por ano que são actualmente importadas para Moçambique a um custo significativo. As estimativas iniciais de despesas de capital (sujeitas a alterações após se obterem dados mais definitivos a este respeito) são na ordem de 1.3 biliões de USD. Este capital inclui os custos associados com a perfuração de poços e a construção de instalações à superfície. Este projecto compreende duas componentes principais, que podem ser implementadas ao mesmo tempo ou de uma forma sequencial: EM QUE CONSISTE O ACORDO DE PARTILHA DE PRODUÇÃO (APP)? A Sasol Petroleum Moçambique (SPM) tem um Acordo de Partilha de Produção (APP) com o Governo de Moçambique e a ENH (Empresa Nacional de Hidrocarbonetos). Por sua vez, foi assinado um Contrato de Produção de Petróleo (CPP) entre a Sasol Petroleum Temane (SPT) e as suas parceiras a Companhia Moçambicana de Hidrocarbonetos (CMH) e a International Finance Corporation (IFC) e o Governo de Moçambique que engloba os campos presentemente em produção nas áreas de Temane e de Pande. As licenças CPP e APP sobrepõem-se em grande medida, tanto na área de Pande como de Temane. A licença para o CPP aplica-se a formações específicas que contêm hidrocarbonetos e que se encontram nestas áreas. A licença APP abrange todas as outras formações nas áreas geográficas de Temane e de Pande que estão presentemente a ser consideradas para fins de desenvolvimento, e também incluem vários outros campos e prospecções na área ligeiramente mais vasta onde foram perfurados poços de exploração e de avaliação mas que não foram ainda declarados como sendo comercialmente viáveis. A Fase 1 do Projecto de Produção de Gás no âmbito do APP, que envolve seis poços de produção no Campo de Temane e um trem adicional de processamento de gás na CPF, planeado para processar o gás e condensado adicionais dos poços e que fica situado no enquadramento da delimitação da planta existente. Prevê-se que a produção de gás na CPF venha a aumentar em cerca de 150 MMscfd até aproximadamente 600 MMscfd; A Fase 1 do Projecto de Produção de Líquidos no âmbito do APP, que envolve doze poços de produção de petróleo e um poço de recolha de dados (não ligado à CPF) no campo de Inhassoro, e uma nova Planta de Processamento de Líquidos e uma Planta de Produção de Gás de Petróleo Relatório No.1302793-12655-6 (Port) 1 PROJECTO DE DESENVOLVIMENTO NO ÂMBITO DO APP E PROJECTO DE PRODUÇÃO DE GPL: RELATÓRIO DA AIA Liquefeito (GPL), situada adjacente à CPF. Prevê-se que esta planta venha a produzir 15.000 barris de petróleo por dia (na sigla equivalente em Inglês - stbopd1) e 20.000 toneladas de GPL por ano. Todos os poços de gás e de petróleo serão ligados à CPF através de condutas enterradas designadas por ‘linhas de fluxo’, semelhantes em termos de desenho às que fornecem actualmente a planta com gás. As novas linhas de fluxo têm por intenção seguir, tanto quanto possível, o alinhamento das vias de acesso existentes, e na secção que atravessa o Rio Govuro, serão conectadas às condutas já existentes que se encontram colocadas no leito do rio desde a altura da construção do Projecto de Gás Natural, a fim de evitar qualquer perturbação causada pelo estabelecimento de condutas adicionais a atravessar o rio. A Figura 1-1 apresenta um desenho esquemático do projecto com uma indicação dos campos de produção existentes segundo o CPP. A Figura 1-2 ilustra os campos de produção existentes no contexto regional, enquanto a Figura 1-3 ilustra todos os elementos do proposto Projecto de Desenvolvimento no âmbito do Acordo de Partilha de Produção (APP), incluindo os novos poços de gás e de petróleo, as linhas de fluxo e as instalações de produção. Figura 1-1: Desenho esquemático do projecto com uma indicação dos campos de produção da Sasol existentes segundo o CPP. 1 Um barril de petróleo refere-se ao volume ocupado pelo petróleo para vendas (ou seja, após a estabilização a fim de aderir à especificação de vendas) e medido em barris em condições padrão de 1.01325 bara (14.7 psia) e 15.56°C (60°F). Relatório No.1302793-12655-6 (Port) 2 PROJECTO DE DESENVOLVIMENTO NO ÂMBITO DO APP E PROJECTO DE PRODUÇÃO DE GPL: RELATÓRIO DA AIA Figura 1-2: Os campos de produção do Projecto de Gás Natural da Sasol existentes Relatório No.1302793-12655-6 (Port) 3 PROJECTO DE DESENVOLVIMENTO NO ÂMBITO DO APP E PROJECTO DE PRODUÇÃO DE GPL: RELATÓRIO DA AIA Figura 1-3: Elementos do proposto Projecto de Desenvolvimento no âmbito do Acordo de Partilha de Produção (APP) e Projecto de Produção de Gás de Petróleo Liquefeito (GPL) Relatório No.1302793-12655-6 (Port) 4 PROJECTO DE DESENVOLVIMENTO NO ÂMBITO DO APP E PROJECTO DE PRODUÇÃO DE GPL: RELATÓRIO DA AIA 1.1 Outras Opções de Desenvolvimento no âmbito do APP A viabilidade financeira do Projecto de Desenvolvimento de Líquidos no âmbito do APP ainda está a ser avaliada através de estudos da Fase Conceitual do Projecto de Engenharia (na sigla correspondente em Inglês - Front End Engineering Design - FEED). Uma alternativa a ser avaliada na AIA é a planta autónoma de produção de GPL, localizada com o 5º Trem de Processamento de Gás dentro da delimitação da CPF existente. Os reservatórios tipo cilindro para o armazenamento do GPL e as áreas de carregamento do GPL iriam permanecer na área identificada para o Projecto completo de Produção de Líquidos no âmbito do APP e Planta de Produção de GPL. A planta de GPL irá produzir aproximadamente 5.000 tpa de GPL. Figura 1-4: Diagrama da configuração da planta autónoma de GPL em relação à CPF existente 1.2 Identificação do Proponente e Justificação Legal para o Projecto 1.2.1 O Proponente O proponente do projecto é: Sasol Petroleum Moçambique Limitada; e a Sasol Petroleum Temane Limitada Av. 25 Setembro 420, 2º andar, Prédio JAT I Maputo Moçambique Pessoa de contacto: Ailton Rego, Especialista Ambiental ([email protected]) 1.2.2 Justificação Legal para o Projecto O Acordo de Partilha de Produção (APP) aplicável aos Campos de Gás de Pande e de Temane foi celebrado a 26 de Outubro de 2000 entre o Governo da República de Moçambique, representado pelo Instituto Nacional de Petróleo (INP), a Empresa Nacional de Hidrocarbonetos E.P. (ENH), e a Sasol Petroleum Moçambique Lda. (SPM). Subsequentemente às actividades de aprovação, a 29 de Novembro de 2012, a SPM apresentou um Relatório de Avaliação sobre os reservatórios de Pande, Corvo, Temane e Inhassoro enquadrados na área abrangida pela licença concedida ao INP e à ENH. A SPM declarou os reservatórios indicados a seguir como sendo reservatórios com potencial comercial. Temane G8 – Gás Natural Não Associado Relatório No.1302793-12655-6 (Port) 5 PROJECTO DE DESENVOLVIMENTO NO ÂMBITO DO APP E PROJECTO DE PRODUÇÃO DE GPL: RELATÓRIO DA AIA Temane G11, G11A, G12, G12A (Campos na região Este de Temane) – Gás Natural Não Associado Inhassoro G6 - Petróleo Bruto Inhassoro G10 - Petróleo Bruto A SPM está presentemente a executar o Plano de Desenvolvimento (PD) no âmbito do APP em conformidade com as exigências definidas nos Regulamentos para Operações Petrolíferas. O Acordo de Partilha de Produção compreende um projecto de produção de Líquidos e um projecto de produção de Gás. Segundo as previsões da SPM o Plano de Desenvolvimento, incluindo a AIA relevante, estará pronto para apresentação às entidades relevantes no início de 2015. Como parte deste processo, a SPM tem estado a investigar a viabilidade de um projecto-piloto para a produção antecipada de petróleo antes de qualquer desenvolvimento aprovado na apresentação do Plano de Desenvolvimento em 2015 (que permanece sujeito à aprovação do INP), nomeadamente o Projecto-Piloto de Inhassoro (PPI) que constitui assunto de um processo separado de avaliação ambiental. 1.3 Finalidade e Estrutura do presente Relatório Em termos dos regulamentos ambientais em vigor em Moçambique este projecto proposto foi classificado como sendo um projecto de ‘Categoria A’. Conforme previsto nos regulamentos e como base para a concessão da necessária licença ambiental, este projecto de Categoria A está sujeito à realização de uma Avaliação de Impacto Ambiental (AIA) que deve ser elaborada por consultores independentes a ser apresentada ao Ministério para a Coordenação da Acção Ambiental (MICOA) para a devida consideração. O presente documento constitui o Relatório preliminar sobre a Avaliação de Impacto Ambiental e Social. Este relatório é elaborado em conformidade com o definido no Artigo 11º do Regulamento Ambiental para as Operações Petrolíferas (Decreto nº 56/2010) e nos Artigos 10º e 11º do Regulamento sobre o Processo de Avaliação do Impacto Ambiental (Decreto nº 45/2004, conforme alterações). Este relatório tem por base o Relatório sobre o Estudo de Pré-viabilidade Ambiental e Definição do Âmbito (EPDA) e os Termos de Referência para a AIA (MICOA Agosto de 2014, Referência 097/GM/MICOA/189/2014). Este relatório é constituído por várias subsecções descritas na Tabela 1-1. A relação entre as secções e as exigências correspondentes definidas no Regulamento Ambiental para as Operações Petrolíferas (Decreto nº 56/2010) e o Regulamento sobre o Processo da AIA (Decreto nº 45/2004) encontram-se indicadas na referida tabela. Tabela 1-1:Estrutura do Relatório AIA em Relação ao Regulamento Ambiental para as Operações Petrolíferas (Decreto nº 56/2010) e o Regulamento sobre o Processo de Avaliação de Impacto Ambiental (Decreto nº 45/2004) Capítulo Título Artigo Relevante no Decreto nº 56/2010 Artigo Relevante no Decreto nº 45/2004 Artigo 10º (2)a Artigo11º (3)a – 11º (3)d, Artigo 11º (3)l e Artigo 11º (3)o Artigo 11º (3)k Artigo 11º (3)m, 11º (3)n Artigo 11º (3)l Artigo 11º (3)e, 11º (3)f, 11º (3)e, 11º(3)p, 11º (3)r Artigo 10º (2)b, Artigo 11º (1)d-f Resumo Não Técnico 1 Introdução 2 3 4 5 Descrição do Projecto O Ambiente do Projecto Quadro Legal Impacto da Fase de Construção 6 Impacto da Fase Operacional Alternativas Desmobilização Conclusões e Recomendações 7 8 9 Relatório No.1302793-12655-6 (Port) Artigo 10º (2)d Artigo 10º (2)e Artigo 2º (2)f Artigo 11º (3)h Artigo 12º (2) Artigo 12º Artigo 14º Artigo 12º (2)e 6 PROJECTO DE DESENVOLVIMENTO NO ÂMBITO DO APP E PROJECTO DE PRODUÇÃO DE GPL: RELATÓRIO DA AIA 1.4 Dados relativos à Equipa responsável pela AIA e pelos Estudos Especializados A Tabela 1-2: 2 apresenta a equipa profissional de estudo e a listagem dos estudos especializados elaborados para a AIA. Esta equipa possui um bom equilíbrio em termos de competências a nível local e a nível internacional. A maior parte dos elementos integrantes da equipa de estudo possui vasta experiência em trabalhos realizados em Moçambique e em outras regiões de África. Tabela 1-2: Estudos especializados para a AIA e respectivos autores Nº. Estudo Especializado Autor Empresa 1 Avaliação do Impacto sobre a Qualidade do Ar Dr. Lucian Burger e Oladapo Akinshipe Airshed (Pty) Ltd 2 Avaliação do Impacto dos Ruídos François Malherbe François Malherbe Acoustic Consultants 3 Avaliação do Impacto sobre a Geohidrologia Jennifer Pretorius Golder Associates Africa 4 Avaliação do Impacto sobre a Hidrologia de Superfície Trevor Coleman e Oliver Malete Golder Associates Africa 5 6 7 8 Avaliação do Impacto sobre os Solos Avaliação do Impacto dos Resíduos Avaliação de Riscos, Rio Govuro Avaliação de Risco sobre os Rios, Explosão do Poço Jan Schoeman e Carl Steyn David Marioni e Natalie Kohler Dr. Lucian Burger Mike Oberholzer Golder Associates Africa Golder Associates Africa Riscom (Pty) Ltd Riscom (Pty) Ltd 9 Avaliação da Diversidade Botânica e Impacto sobre os Habitats ** António de Castro e Retief Grobler De Castro and Brits Ecological Consultants 10 Avaliação do Impacto sobre a Fauna Terrestre Dr. Andrew Deacon 11 Avaliação do Impacto sobre a Ecologia Aquática Dr. Andrew Deacon 12 Avaliação do Impacto Social e sobre a Saúde Helder Nhamaze, Adriano Biza, Dra. Yolanda Manuel e Tisha Greyling Kula Estudos & Pesquisas Aplicadas Lda. e Golder Associados Moçambique Lda. 13 Avaliação do Impacto sobre o Património Cultural Mussa Raja, Hilário Madiquida, Zeferino Macane e Alice Hobson Ancient, Rrequal e Golder Associados Moçambique Lda. 14 15 Avaliação do Impacto sobre o Turismo Estudo sobre a Desmobilização e Reabilitação Peter John Massyn Mark Wood Mark Wood Consultants ** Os estudos botânicos e sobre as terras húmidas foram combinados num relatório único Os Curricula Vitae dos consultores que formam a equipa de estudo encontram-se incluídos em cada estudo especializado. Nenhum dos especialistas designados possui qualquer interesse financeiro neste projecto. 1.5 Prazos para o Projecto em relação às Bases de Referência especificadas para a AIA Os prazos para o projecto encontram-se indicados na Figura 1-5. A implementação do Projecto de Desenvolvimento no Âmbito do Acordo de Partilha de Produção (APP) e Projecto de Produção de Gás de Petróleo Liquefeito (GPL) será precedida pelo ‘Projecto PPI’, que constitui matéria de uma Avaliação Ambiental separada, que envolve a produção de petróleo a partir de dois poços existentes, Inhassoro-9 (I9z) e Inhassoro-4 (I-4), ambos estando já ligados à CPF através de uma linha de fluxo existente. O projecto PPI funcionará pelo máximo de tempo possível até os poços serem fechados e as linhas de fluxo serem reconfiguradas para se ligarem ao projecto de produção de petróleo no âmbito do APP. Relatório No.1302793-12655-6 (Port) 7 PROJECTO DE DESENVOLVIMENTO NO ÂMBITO DO APP E PROJECTO DE PRODUÇÃO DE GPL: RELATÓRIO DA AIA A construção do Projecto de Desenvolvimento no Âmbito do Acordo de Partilha de Produção (APP) e do Projecto de Produção de Gás de Petróleo Liquefeito (GPL) está prevista para ter início no início de 2016 e entrar em funcionamento até ao último trimestre de 2018. Conforme se encontra indicado na Secção 1.1, este desenvolvimento deve ser em sequência, com a planta de GPL a ser construída primeiro, dependendo dos detalhes resultantes dos estudos empreendidos a nível da Fase Conceitual do Projecto de Engenharia (FEED). É de notar que várias das actividades incluídas no Contrato de Produção de Petróleo (CPP) se realizam na CPF ao mesmo tempo que tem lugar o Projecto de Desenvolvimento no Âmbito do Acordo de Partilha de Produção (APP) (Figura 1-7). Este trabalho compreende a instalação de quatro compressores de Baixa Pressão (BP) em várias alturas entre 2014 e 2021 a fim de aumentar a pressão dos fluidos a entrar na CPF, à medida que as pressões dos poços começam a reduzir e inclui ainda a instalação de um gerador adicional turbinado a gás (GTG). Estas obras de melhoramentos já foram aprovadas pelo MICOA (Licença Ambiental Nº 08/MICOA/GM/189/2014). Figura 1-5: Prazos para o Projecto Relatório No.1302793-12655-6 (Port) 8 PROJECTO DE DESENVOLVIMENTO NO ÂMBITO DO APP E PROJECTO DE PRODUÇÃO DE GPL: RELATÓRIO DA AIA Figura 1-6: Bases de Referência para o Projecto 1.6 Processo da AIA A Figura 1-7 ilustra as várias fases do processo da AIA, desde a pré-avaliação até à tomada de decisão. A participação pública constitui uma parte integrante do projecto a partir da definição do âmbito até à finalização da AIA Preliminar. Relatório No.1302793-12655-6 (Port) 9 PROJECTO DE DESENVOLVIMENTO NO ÂMBITO DO APP E PROJECTO DE PRODUÇÃO DE GPL: RELATÓRIO DA AIA Figura 1-7: Processo de AIA a ser seguido em conformidade com o definido no Decreto nº 56/2010 e Decreto nº 45/2004 1.7 Critérios de Classificação da Avaliação dos Impactos [Decreto 56/2010, Artigo 11(3)i] Os potenciais impactos são avaliados segundo o carácter, a intensidade (ou severidade), a duração, a extensão e a probabilidade de ocorrência do impacto. Estes critérios encontram-se discutidos em mais detalhe a seguir: A Direcção de um impacto pode ser positiva, neutra ou negativa com relação a um impacto especifico. Um impacto positivo é aquele que é considerado como representando um melhoramento na base de referência ou que introduz uma mudança positiva. Um impacto negativo é um impacto que é considerado como representando uma mudança negativa relativamente à base de referência, ou que introduz um novo factor indesejável. A Intensidade / Severidade é a medição do grau de mudança numa medição ou análise (por ex., a concentração de um metal na água comparado com o valor da directriz de qualidade da água relativo ao metal), e é classificada como nenhuma, insignificante, baixa, moderada ou alta. A categorização da intensidade do impacto pode ser baseada num conjunto de critérios (por ex., níveis de riscos para a saúde, conceitos ecológicos e/ou opinião profissional). O estudo especializado deve tentar quantificar a magnitude e descrever em linhas gerais o raciocínio usado. São usados padrões apropriados, vastamente reconhecimentos como medida do nível do impacto. Relatório No.1302793-12655-6 (Port) 10 PROJECTO DE DESENVOLVIMENTO NO ÂMBITO DO APP E PROJECTO DE PRODUÇÃO DE GPL: RELATÓRIO DA AIA A Duração refere-se ao período de tempo durante o qual pode ocorrer um impacto ambiental: ou seja, transiente (menos de 1 ano), de curto prazo (0 a 5 anos), médio prazo (5 a 15 anos), longo prazo (superior a 15 anos com o impacto terminando após o encerramento do projecto) ou permanente. A Escala/Extensão Geográfica refere-se à área que pode ser afectada pelo impacto e é classificada como local do projecto, nível local, regional, nacional ou internacional. A referência não é somente em termos da vastidão física mas pode incluir a abrangência num sentido mais abstracto, tal como um impacto com implicações a nível de política regional que ocorre a nível local. A Probabilidade de ocorrência é uma descrição da probabilidade do impacto ocorrer na realidade indicada como improvável (com menos de 5% de probabilidade), baixa probabilidade (5% a 40% de probabilidade), probabilidade média (40% a 60% de probabilidade), altamente provável (muito provável, com um probabilidade de entre 60% a 90%) ou definitiva (o impacto irá ocorrer definitivamente). A Significância do Impacto será classificada usando o sistema de classificação ilustrado na Tabela 1-3 a seguir. A significância dos impactos é avaliada em relação às duas fases principais do projecto: i) a fase da construção; ii) a fase de operações. Muito embora seja, de certa forma, um termo subjectivo, é consensualmente reconhecido que a significância é uma função da magnitude do impacto e da probabilidade do impacto ocorrer. A magnitude do impacto é uma função da extensão ou abrangência, duração e severidade do impacto, tal como se encontra ilustrado na Tabela 1-3. Tabela 1-3: Sistema de classificação para a avaliação de impactos Extensão ou Severidade Duração Abrangência Probabilidade 10 (Muito elevada /desconhecida) 5 (Permanente) 5 (Internacional) 5 (Definitiva/ desconhecida) 8 (Alta) 4 (Longo prazo – o impacto cessa após o encerramento da actividade) 4 (Nacional) 4 (Altamente provável) 6 (Moderada) 3 (Médio termo, 5 a 15 anos) 3 (Regional) 3 (Probabilidade Médio) 4 (Baixa) 2 (Curto prazo, 0 a 5 anos) 2 (Local) 2 (Probabilidade Baixa) 2 (Insignificante) 1 (Transiente) 1 Local do Projecto) 1 (Improvável) 1 (Nenhuma) 0 (Nenhuma) Após a classificação destes critérios para cada um dos impactos, foi calculada a classificação de significância usando a fórmula indicada a seguir: PS (pontos de significância) = (severidade + duração + extensão) x probabilidade. O valor máximo é de 100 pontos de significância (PS). Os potenciais impactos ambientais foram então classificados como tendo uma significância Alta (PS >75), Moderada (PS 46 – 75), Baixa (PS ≤15 - 45) ou Insignificante (PS < 15), tanto com e sem medidas de mitigação em conformidade com a Tabela 1-4. Relatório No.1302793-12655-6 (Port) 11 PROJECTO DE DESENVOLVIMENTO NO ÂMBITO DO APP E PROJECTO DE PRODUÇÃO DE GPL: RELATÓRIO DA AIA Tabela 1-4: Classificação da Significância do Impacto Valor Significância Comentário Indica uma significância ambiental alta Onde um limite ou padrão aceite pode ser excedido, ou ocorrem impactos com uma magnitude elevada a recursos/receptores sensíveis/de alto valor. Os impactos de significância alta irão tipicamente influenciar a decisão de prosseguir com o projecto. Indica uma significância ambiental moderada Onde será sentido um efeito, mas a magnitude do impacto é suficientemente pequena e está em conformidade com os padrões aceites, e/ou o receptor tem uma sensibilidade/valor baixos. Esse tipo de impacto é improvável que venha a ter influência na decisão. Os impactos podem justificar uma modificação significante do desenho do projecto ou uma mitigação alternativa. SP 15 - 45 Indica uma significância ambiental baixa Onde será sentido um efeito, mas a magnitude do impacto é reduzida e está em conformidade com os padrões aceites, e/ou o receptor tem uma sensibilidade/valor baixos ou a probabilidade do impacto é extremamente baixa. É improvável que esse tipo de impacto tenha influência na decisão muito embora o impacto deva ainda ser reduzido a um nível tão baixo quanto possível, em particular quando este se aproxima de uma significância moderada. SP < 15 Indica uma significância ambiental insignificante Onde um recurso ou receptor não será afectado de qualquer forma material por uma actividade específica, ou o efeito previsto seja considerado como sendo imperceptível ou não se possa distinguir dos níveis de fundo naturais. Não é necessária qualquer mitigação. + Impacto Positivo Onde são prováveis consequências / efeitos positivos. SP >75 SP 46 - 75 Adicionalmente aos critérios de classificação indicados acima, a terminologia usada na presente avaliação para descrever os impactos que surgem relacionados com o projecto actual encontram-se delineados na Tabela 3 a seguir. A fim de se poder fazer uma avaliação complete das potenciais mudanças que o projecto pode causar, a área do projecto pode ser dividida em Áreas de Influência Directa (AID) e Áreas de Influência Indirecta (AII). Os impactos directos são definidos como mudanças que são causadas por actividades relacionadas com o projecto e podem ocorrer na mesma altura e no mesmo local onde as actividades do projecto estejam a ocorrer, ou seja, no enquadramento das AID. Os impactos indirectos são as mudanças que são causadas por actividades relacionadas com o projecto, mas que são sentidas numa altura posterior e fora das AID. Os impactos indirectos secundários são aqueles que resultam de actividades que ocorrem fora das AID. Relatório No.1302793-12655-6 (Port) 12 PROJECTO DE DESENVOLVIMENTO NO ÂMBITO DO APP E PROJECTO DE PRODUÇÃO DE GPL: RELATÓRIO DA AIA Tabela 1-5: Tipos de impactos Termo para a Natureza do Impacto Definição Impacto directo Os impactos podem ser o resultado de uma interacção directa entre uma actividade planeada do projecto e o ambiente receptor / ou os receptores (ou seja, entre uma descarga de um efluente e a qualidade da água receptora desse efluente). Impacto indirecto Os impactos que resultam de outras actividades que são encorajadas a ocorrer como consequência do Projecto (ou seja, a poluição da água que impõe uma exigência sobre os recursos hídricos adicionais). Impacto cumulativo Os impactos que actuam em conjunto com outros impactos (incluindo os derivados de actividades simultâneas ou planeadas) e que afectam os mesmos recursos e/ou receptores que o Projecto. Relatório No.1302793-12655-6 (Port) 13