- Centro Tecnológico do Exército
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ANO III | N 9 | AGOSTO DE 2008 | 1 o Veículos Elétricos Híbridos Maj QEM Victor Santoro Santiago Benefícios esperados [email protected] ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ Generalidades D Durante a década passada, vários estudos e projetos demonstradores de tecnologia tratando de Veículos Elétricos Híbridos foram realizados nos Estados Unidos e Europa, nos setores militar e comercial. No atinente às aplicações militares, estas atividades permitiram a conclusão de que veículos com propulsão elétrica oferecem algumas vantagens. Como decorrência, vários projetos de desenvolvimento de viaturas de combate elétricas híbridas estão atualmente sendo implementados. Nas aplicações militares, os benefícios mais tangíveis são: — economia de combustível; — disponibilidade de energia: o veículo assume o papel de gerador nas operações militares; — redução das assinaturas térmica e acústica; — movimentação silenciosa; — maior mobilidade: o controle de tração por roda aprimora o desempenho do veículo; — flexibilidade de projeto e integração de componentes; e — melhoria do diagnóstico e prognóstico de falhas. Desafios tecnológicos 1 Conceitos de Veículo Elétrico Híbrido (VEH) Alguns analistas e indústrias consideram VEH um veículo que pode, alternativamente, ser impulsionado por um motor de combustão interna, de forma similar ao motor convencional – que, agindo na transmissão, leva o movimento às rodas – ou por um ou mais motores elétricos. Outros definem VEH como um veículo impulsionado por motor(es) elétrico(s) acionado(s) pela energia contida em unidades de armazenamento e produzida por um motor de combustão interna com essa exclusiva finalidade. Embora já haja demonstradores de tecnologia de VEH em avaliação, alguns desafios tecnológicos, possivelmente, só estarão plenamente solucionados ao final da década atual. Os principais desafios são: — gerenciamento térmico: alguns componentes eletrônicos baseados em silício não suportam as temperaturas do motor; — armazenamento de energia: a bateria é o meio mais intensamente utilizado2, mas ainda apresenta baixa densidade de energia, ciclo de vida limitado, impossibilidade de armazenamento Continua na página 2 Despedida do Chefe do DCT Desenvolvimento do Sistema de Armas REMAX Página 3 Página 9 Desenvolvimento do Simulador TIRO PST Página 7 Ministro da Defesa conhece o radar SABER M60 Página 10 CTEX CTEx NOTÍCIAS |2 Veículos Elétricos Híbridos Continuação da página 1 em condições de descarga, liberação de material agressivo ao meio ambiente e desempenho insatisfatório em altas temperaturas; — tração motora: não se dispõe de tecnologia para permitir uma curva torque/velocidade satisfatória no sistema híbrido e que atenda aos requisitos de veículos militares para as forças terrestres; — custo do desenvolvimento: muitos componentes são produzidos para aplicações específicas dos VEH e, por essa razão, não há escala de produção que torne os custos aceitáveis no contexto dos orçamentos militares. A solução dessas questões e de outras que certamente surgirão trará um arrasto tecnológico cujas conseqüências ainda não foram bem avaliadas, podendo-se mencionar os seguintes aspectos com grande potencial de efetiva evolução: — geração de energia; — armazenamento de energia; — máquinas elétricas; — eletrônica de potência; — transmissão eletromecânica; — gerenciamento de energia híbrida. Veículos Militares Híbridos Elétricos Na década passada, vários estudos e projetos demonstradores tecnológicos foram levados a efeito nos Estados Unidos e Europa, relacionados com veículos elétricos e veículos híbridos, tanto no campo comercial quanto no campo militar. Os principais demonstradores de tecnologia voltados para a produção de viaturas blindadas militares, encontrados nos centros de pesquisas internacionais, são os seguintes: — Caminhão Blindado MSV3, da empresa Armor Holdings (agora parte da BAE Systems Land 1 2 3 4 5 6 7 — — — — — Systems) – em avaliação em Fort Lewis/Exército dos Estados Unidos, desde março de 2007; Viatura Blindada AHED4, sobre rodas, 8X8, da empresa General Dynamics; Viatura Hägglunds SEP, da empresa BAE Systems – com versões sobre rodas e sobre lagartas; Caminhão HEMTT, sobre rodas, 8x8, da empresa Oshkosh – que inclui motor de propulsão elétrica em cada diferencial e armazenagem de energia em ultracapacitores; Viatura Blindada SHADOW RST-V5, sobre rodas, 4x4 – em avaliação operacional no Corpo de Fuzileiros dos Estados Unidos; Sistema de Propulsão MGV6 – projeto em curso no âmbito dos programa FCS7 do Exército dos Estados Unidos, cujo objetivo é desenvolver os sistemas de força e rolamento para viaturas com propulsão híbrida. Perspectiva É imperioso que, no âmbito do Exército Brasileiro, sejam criadas linhas de pesquisa relacionadas com veículos elétricos híbridos. Afora os benefícios decorrentes do conhecimento pelo conhecimento, bem como do arrasto tecnológico já mencionado, pode-se prever em longo prazo uma alteração tecnológica fundamental em todos os componentes do trem de rolamento e, portanto, na arquitetura física do principal meio de transporte da Força Terrestre. A formação de recursos humanos deve ser o primeiro passo para a preparação concernente às alterações previsíveis. O estabelecimento de metas atinentes à preparação de infra-estrutura laboratorial e a produtos demonstradores de tecnologia a serem obtidos pode dar ao Exército e ao País uma excepcional vantagem comparativa em relação aos países de igual nível de desenvolvimento. Veículo Elétrico Híbrido – Hybrid Electric Vehicle (HEV). Os meios de armazenamento de energia utilizados em Veículos Elétricos Híbridos são: bateria, ultracapacitores e equipamentos denominados flywheel. O meio mais utilizado ainda é a bateria. MSV – Manoeuvre Sustainment Vehicle – Viatura de Apoio à Manobra. AHED – Armoured Hybrid Electric Drive – Viatura Blindada com Propulsão Híbrida Elétrica. RST-T – Reconaissance, Surveillance and Targeting Vehicle – Viatura de Reconhecimento, Vigilância e Identificação de Alvos. MGV – Manned Ground Vehicles – Viaturas Terrestres Tripuladas. FCS – Future Combat Systems – Sistemas de Combate do Futuro. | N 9 | AGOSTO DE 2008 | 3 o ANO III Despedida do Chefe do Departamento de Ciência e Tecnologia Cap QEM Bruno Vinicius da Fonseca Lima Amorim área de Ciência e Tecnologia e subseqüente nomea- [email protected] ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ção para o cargo de Chefe do Estado-Maior do Exér○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ cito (EME). Em 25 de junho de 2008, o CTEx apresentou as des- A programação geral do evento constou de recep- pedidas ao Exmo Sr General-de-Exército Darke Nunes ção no corpo da guarda, solenidade militar, apresen- de Figueiredo, Chefe do Departamento de Ciência e tação de oficiais, palavras do Sr Chefe do DCT, visita à Tecnologia (DCT), por ocasião de seu afastamento da exposição de Materiais de Emprego Militar e almoço. Recepção ao Chefe do DCT Canto ao Hino Nacional durante solenidade ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ Participação na Eurosatory 2008 Maj QEM Ademir Rodrigues Pereira [email protected] ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ Na semana de 16 a 20 junho de 2008, engenheiros militares do CTEx participaram da “Eurosatory 2008 – Salon International de la Défense Terrestre et Aéroterrestre”, em Paris, França. A Eurosatory é um evento de grande expressão mundial na área de defesa, onde podem ser vistos as últimas inovações da indústria bélica. Participaram deste evento empresas de mais de 50 países. Acompanhando o Chefe do DCT, Sr Gen Darke, estiveram Chefe do DCT acompanhado de oficiais engenheiros militares do CTEx na Eurosatory 2008 presentes na Exposição os seguintes oficiais do CTEx: busca de soluções tecnológicas que possam ser utili- Maj QEM Ademir, Maj QEM Alexandre, Maj QEM Eifler zadas nos projetos em desenvolvimento, bem como e Cap QEM Márcio Gomes. As informações obtidas du- para determinar as tendências futuras para o de- rante a missão serão utilizadas como referência para a senvolvimento de novos Materiais de Emprego Militar. CTEX CTEx NOTÍCIAS |4 Coincidência – O Aspirante Mega e a Família Schendel Cap QEM Bruno Vinicius da Fonseca Lima Amorim Mísseis e Foguetes. Esse ícone da Engenharia Militar brasileira já ultrapassou 55 anos de serviços prestados ao ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ Exército Brasileiro. O Gen SCHENDEL pertence à turma Asp Mega1,2, O Gen Bda Antonio Jorge da Cruz SCHENDEL é oriundo da Arma de Engenharia, graduado em Engenharia Eleformada em 1955, na Academia Militar das Agulhas Netrônica e mestre em Ciências Aeronáuticas pela “Ècole gras. Em 26 de fevereiro de 2005, os integrantes de sua Nationale Supérieure de L’ Aéronautique et de L’Espace”. turma comemoraram o Jubileu de Ouro – 50 anos de formação – na AMAN. Lá estiveram presentes 145 companheiros. A primeira foto registra o cinqüentenário da turma que homenageou o Asp Mega, cujo sacrifício da própria vida em defesa dos valores fundamentais do ser humano constitui-se em emblema e paradigma. A Cap Med Regina Lúcia Moura SCHENDEL é fiA turma Asp Mega na AMAN em 2005 lha do Gen SCHENDEL. É médica cardiologista e serve atualmente na Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais, como instrutora do Curso de Saúde. É a primeira mulher a servir na ESAO nessa condição. Esse pioneirismo a coloca na vanguarda que move a evolução da Força Terrestre. A Cap SCHENDEL fez parte da diretoria do Grêmio Marechal Mascarenhas de Moraes, inaugurado, em 2003, em homenagem ao Comandante da Força Expedicionária Brasileira e Ex-Comandante da ESAO. A segunda foto apresenta os integrantes desse Grêmio, cuja sede está Instrutores da ESAO na Sala Asp Mega, em 2007 localizada na Sala Asp Mega, na ESAO. Que coincidência! Que feliz coincidência, envolvenComo Oficial-General, no serviço ativo, foi Diretor de Tedo pai e filha, destacados e exemplares soldados que, lecomunicações e Diretor do Instituto de Pesquisa e Deaos vínculos sanguíneo e castrense, agregaram o cusenvolvimento. Atualmente, está servindo no CTEx, na rioso vínculo resultante de homenagens que eternicondição de Prestador de Tarefa por Tempo Certo e dezam um dos grandes heróis da História Militar do Brasil! sempenha a função de orientador científico do Grupo de [email protected] 1 Conforme “Alocução aos novos Aspirantes-a-Oficial – Despedida”, de 15 de fevereiro de 1955, do Gen Bda Jair Dantas Ribeiro, Comandante da AMAN, em fragmento: Mister de herói e mártir soube o Asp Mega, batalhando nas fileiras do 11o RI, o heróico Regimento Tiradentes, honrar as tradições do indômito povo brasileiro, regando com seu generoso sangue as escarpas abruptas de Montese, onde o inimigo decidira organizar-se detidamente para barrar o avanço da 10a Divisão de Montanha, em cujo flanco lutava o Regimento Tiradentes para conquistar a cidade italiana. 2 Conforme “Carta-homenagem ao Aspirante Mega”, de 15 de fevereiro de 2005, da Comissão de Organização do Jubileu de Ouro da turma Asp Mega, em fragmento: Sua situação, Franscisco Mega, foi diferente, pois a poucos passos à sua retaguarda estava seu pelotão. Houve aquele momento fatal e seus comandados quiseram ficar ao seu lado. Você não admitiu tal procedimento e, com veemência, impulsionou-os para frente, para o cumprimento da missão. ANO III | N 9 | AGOSTO DE 2008 | 5 o Palestra, demonstração e exposição para comitiva do DCT Maj QEM Antonio Marcos Yuan [email protected] ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ Em 28 de maio de 2008, o Sr Chefe do DCT compareceu ao CAEx acompanhado de uma comitiva composta por integrantes do Gab Cmt Ex, EME, COTEr, D Log e Organizações Militares do DCT – aí incluídos todos os Oficiais-Generais daquele Departamento – para uma série de eventos programados conjuntamente pelo CTEx e CAEx. Durante a visita, foi cumprida a seguinte programação: — palestra ministrada pelo Chefe do CTEx e pelo Chefe do Grupo de Armamento e Munição sobre o tema Sistemas de Armas para Viaturas Blindadas; — apresentação do Reparo para Metralhadora Automatizado X (REMAX), cuja fase I do desenvolvimento foi concluída; — demonstração do Simulador TIRO PST V1; — disparos da Arma Leve Anticarro (ALAC); — disparos do Canhão 30 mm (fabricado por empresa brasileira para a Força Aérea Brasileira); e — exposição de Materiais de Emprego Militar recém-concluídos. Os seguintes materiais resultantes de pesquisa e desenvolvimento concluídos recentemente foram apresentados na exposição: — míssil superfície-superfície AC 1.2; — Arma Leve Anticarro; — morteiros 60 mm, 81 mm e 120 mm; — munições 60 mm, 81 mm e 120 mm PRPA; — viatura Gaúcho; — viatura Chivunk; — viatura Reboque Especializado de Engenharia; — viatura Especial de Patrulhamento (VESPA), desenvolvida para Secretaria de Segurança Pública; — radar SABER M60. Com esse evento, o CTEx pôde apresentar aos integrantes da comitiva visitante uma série de conquis- Chefe do DCT acompanhado do Chefe do CTEx durante exposição de MEM Exposição de MEM do CTEx Viaturas Gaúcho e Chivunk tas tecnológicas voltadas diretamente para a operacionalidade da Força Terrestre e com inequívoco potencial de autonomia e soberania nacional. Ademais, deve ser ressaltado que nenhum país ao Sul do Equador possui capacitação para desenvolver e produzir a munição 120 mm PRPA e o radar SABER M60. CTEX |6 CTEx NOTÍCIAS Canhão 30 mm brasileiro Uma alternativa para viatura blindada Maj QEM Marcello Menezes Eifler manutenção, com itens como ferramentas especiais, [email protected] ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ bancada e dispositivos de testes. ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ Como parte dos estudos de sistema de armas Em face de restrições internacionais, por ocasião do em curso no CTEx, em 28 de maio de 2008, por oca- desenvolvimento da aeronave AMX, a Força Aérea Bra- sião de visita de comitiva do DCT, foi realizada no CAEx sileira estimulou e fomentou o desenvolvimento do ca- uma demonstração do disparo do canhão 30 mm ar-ar. nhão 30 mm ar-ar. Assim, a empresa Target se capaci- Em substituição ao ambiente de emprego em aerona- tou para a produção de uma arma com elevado índice ve, a arma foi instalada em estativa, por intermédio Apresentação do canhão 30 mm ao Chefe do DCT Canhão 30 mm Ares Munição de Exercício Munição Alto-Explosiva Incendiária de nacionalização. Esse canhão é empregado pela FAB de uma interface convenientemente construída; e foi nas aeronaves F-103-Mirage e A1-AMX. realizada a adaptação de um mecanismo elétrico de O canhão 30 mm ar-ar compõe-se de cano, caixa acionamento remoto. da culatra e mecanismo de alimentação; emprega mu- Em um projeto de sistema de armas para viatu- nição 30 mm x 113 mm, produzida pela Companhia ras blindadas, a utilização do canhão 30 mm ar-ar, Brasileira de Cartuchos; possui alcance de utilização com as adaptações requeridas, torna-se uma alterna- de 2.000 m; e sua cadência é 1.500 tiros/minuto. tiva viável, desejável e indutora de autonomia tecno- Atualmente, a documentação técnica e o direito de lógica. Entre as alterações requeridas, podem ser cita- fabricação do canhão 30 mm ar-ar pertencem à em- das: redução da cadência de tiro, automação do me- presa Ares Aeroespacial e Defesa Ltda. A citada docu- canismo de alimentação e desenvolvimento do cano mentação inclui projeto de componentes e logística de (que, na versão atual é uma das peças importadas). ANO III | N 9 | AGOSTO DE 2008 | 7 o Desenvolvimento do Simulador TIRO PST Cap QEM Trajano Alencar de Araújo Costa [email protected] ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ O Simulador Treinador Informatizado com Requisito Operacional para PiSTola (Simulador TIRO PST) foi concebido para o treinamento e adestramento de pistola em sala de aula. É composto de pistola, módulo de projeção, módulo de captura e processamento e programa computacional de controle e geração de cenário. Esses equipamentos e sistemas permitem a simulação, num cenário virtual, de todas as operações necessárias à realização do disparo. Demonstração do Simulador TIRO PST para a comitiva visitante O desenvolvimento do Simulador TIRO PST compreende as seguintes versões: — Simulador TIRO PST V1: para simulação de alvo estático, de disparo com ruído, de ação do projetil no alvo e de observação do tiro, para um atirador; — Simulador TIRO PST V2: para simulação de alvo estático, de disparo com ruído, de ação do projetil no alvo e de observação do tiro, para três atiradores; — Simulador TIRO PST V3: para simulação de alvo Alvos virtuais gerados pelo Simulador TIRO PST estático, de disparo com ruído, de recuo da arma, de ação do projetil no alvo e de observação do tiro, para três atiradores; e — Simulador TIRO PST V4: para simulação de alvo estático e dinâmico, de disparo com ruído, de recuo da arma, de ação do projetil no alvo e de observação do tiro, para três atiradores. A versão V1 já foi concluída e constitui-se em protótipo de demonstração e base tecnológica para o desenvolvimento das versões subseqüentes. A versão V2 Simulador TIRO PST encontra-se na fase final de desenvolvimento. As versões V3 e V4 – agregação do recuo e de cenários dinâ- — o cão se movimenta ativando o sensor de dis- micos na versão anterior, respectivamente – estão sen- paro, que informa ao microcontrolador a ocor- do iniciadas. rência do disparo; O projeto conceitual do Simulador TIRO PST contempla a seguinte seqüência de ações: — o atirador pressiona o gatilho da pistola; — o microcontrolador processa as informações e comanda a emissão de um pulso laser; Continua na página 8 CTEX |8 CTEx NOTÍCIAS Desenvolvimento do Simulador TIRO PST Continuação da página 7 — ao atingir o anteparo, onde o cenário está pro- treinamento de tiro da tropa. Em 28 de maio de jetado, o laser cria um ponto invisível ao olho 2008, foi realizada no CAEx uma demonstração do humano, que é capturado pela câmera; funcionamento do Simulador TIRO PST, com a pre- — o programa determina se o alvo foi atingido sença dos senhores Chefe e Vice-Chefe do DCT, bem ou não e localiza com precisão, de projeção como dos senhores Comandantes, Chefes e Direto- de 5 mm, o ponto de impacto. res das Organizações Militares subordinadas àque- O conhecimento adquirido no desenvolvimen- le Departamento. Essa demonstração se revestiu de to das diversas versões para o Simulador de Pistola pleno êxito, permitiu a caracterização de amplas permitirá a concepção de um simulador para tiro possibilidades de economia de recursos e, adicio- de fuzil, cuja implementação aumentará considera- nalmente, apontou as condições e recursos finan- velmente o espectro de aplicação da simulação no ceiros necessários para o prosseguimento do projeto. ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ Avaliação da ALAC Cap QEM Luiz Eduardo Mello Corrêa da Silva expectativa de que, até o final do corrente ano, a arma [email protected] esteja à disposição do Exército. ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ Em 28 de maio de 2008, por ocasião da visita do Sr Chefe do DCT, foram realizados três disparos com a A Arma Leve Anticarro (ALAC) foi desenvolvida pelo ALAC, com a confirmação de que, do ponto de vista CTEx, em parceria com a IMBEL e com a empresa GESPI. da segurança, operacionalidade e eficácia, a arma Foi projetada para uso individual, no combate anticarro aproximado, com um alcance máximo de 500 metros. Possui peso total de 7,7 kg, capacidade de penetração em alvos blindados de 250 mm de espessura e probabilidade de acerto maior que 90% para alvos situados até 300 m de distância. Atualmente, o protótipo da ALAC encontra-se em avaliação, com previsão de término no mês de setembro de 2008. Subseqüentemente, será iniciada a montagem das 200 armas pertencentes ao Apresentação sobre a ALAC para comitiva do DCT lote-piloto, que será submetido à avaliação, com tér- se encontra em condições de reiniciar a avaliação – mino previsto para dezembro de 2008. Há, pois, a que fora interrompida para a adequação do propelente. ANO III | N 9 | AGOSTO DE 2008 | 9 o Desenvolvimento do Sistema de Armas REMAX Maj QEM Marcello Menezes Eifler .50" ou 7,62 mm: observação da região de combate [email protected] ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ em 360º, busca e identificação de alvos, realização da ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ O Reparo de Metralhadora Automatizado X (REMAX) é 1,2 um sistema de armas em desenvolvimento no CTEx, que permitirá ao atirador de uma Viatura Blindada de Transporte de Pessoal – Média de Rodas (VBTP-MR) a realização das seguintes operações com metralhadora pontaria e do tiro com campo vertical de -20º a 60º. Essas operações serão remotamente controladas – por intermédio de um monitor e de alavanca de manejo – e poderão ser realizadas de dia ou à noite. O REMAX está sendo desenvolvido de forma incremental com a seguinte abordagem: — fase I: o sistema permitirá a realização do tiro diurno da metralhadora .50"; — fase II: o sistema poderá alternativamente empregar a metralhadora 7,62 mm; — fase III: será acrescentado equipamento de visão noturna; e — fase IV: o sistema será estabilizado de forma a permitir o tiro com a viatura em movimento. Apresentação do REMAX Gerente do Projeto REMAX em explanação à comitiva do DCT Em 28 de maio de 2008, foi realizado no CAEx a apresentação do REMAX à comitiva do DCT. Na oportunidade, foram demonstradas as principais funcionalidades do referido sistema, em particular, da operação remota da metralhadora .50". Conclusão da fase I Em 4 de junho de 2008, foram realizados os ensaios de desenvolvimento previstos para o término da primeira fase. Após a instalação do REMAX em estativa da Linha I do CAEx, acompanhado da respectiva metralhadora, foram verificadas as características de ro- REMAX – fase 1 tação no plano horizontal e no plano vertical; confirmadas as possibilidades de observação e busca de Monitor do sistema de gerenciamento de missão do REMAX alvos; e realizadas diversas rajadas de 5 e 10 tiros, remotamente controladas. Constatou-se o funcionamento satisfatório do conjunto previsto para a primeira fase de desenvolvimento. Um passo fundamental para a autonomia tecnológica em modernos sistemas de armas foi concretizado com êxito. 1 2 No mercado internacional de armamentos, o REMAX é referido como estação de armas remotamente controlada (remotely controlled weapon station). O REMAX é o único sistema de armas de sua modalidade em desenvolvimento em países ao Sul do Equador. CTEX | 10 CTEx NOTÍCIAS Ministro da Defesa conhece o radar SABER M60 TC QEM Roberto Castelo Branco Jorge [email protected] ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ Nos dias 3 e 4 de junho de 2008, o Programa de Desenvolvimento de Radares do Exército Brasileiro foi apresentado, em Brasília, a autoridades do Ministério da Defesa, Ministério da Ciência e Tecnologia e Ministério de Assuntos Estratégicos, bem como a autoridades das três Forças Armadas. Na ocasião, o Sr Ministro da Defesa, Dr Nelson Radar SABER M60 em exposição – Brasília Jobim, tomou conhecimento dessa conquista tecnológica do Exército e das possibilidades de utilização não Chefe do CTEx apresenta palestra sobre desenvolvimento de radares Apresentação do Radar SABER M60 ao Sr Ministro da Defesa apenas pelo Exército, Marinha e Aeronáutica, mas também por corporações como Petrobras, Eletronuclear, Itaipu e Furnas, para observação, controle, vigilância e defesa de suas instalações e áreas críticas. Os eventos foram realizados no âmbito do Ministério da Defesa e consistiram de palestras realizadas pelo Chefe do CTEx e pelo gerente do projeto do radar SABER M60, seguida de demonstrações do sistema de defesa antiaé- Autoridades militares e civis presentes na palestra do CTEx rea de baixa altura pelo Coordenador Operacional do proje- baixa altura SABER M60, as características do radar de o to, apoiado por militares do 11 Grupo de Artilharia Antiaérea. defesa antiaérea de média altura SABER M200 e as pers- Adicionalmente, as autoridades puderam conhecer pectivas de desenvolvimento de novos radares de interes- os resultados do projeto do radar de defesa antiaérea de se da Marinha, do Exército, da Aeronáutica, em parceria com grandes empresas nacionais, com o objetivo de alcan- * O autor é gerente do projeto Radar SABER M60. çar a autonomia tecnológica nesse segmento estratégico. | N 9 | AGOSTO DE 2008 | 11 o ANO III CTEx coopera com a instrução na ECEME – I Maj QEM Marcello Menezes Eifler nharia de Sistemas para a pesquisa e desenvolvimento de materiais de emprego militar. Foram enfatizados os benefícios da abordagem pioneira e inovadora, que resulta no emprego de conceitos e métodos oriundos de Engenharia de Sistemas em todas as fases do projeto. Ademais, evidenciou-se que a execução do treinamento, a assimilação de uma moderna técnica gerencial e o seu emprego, permeando todas as etapas do ciclo de pesquisa e desenvolvimento de materiais bélicos em todos os projetos em curso, constituem-se em um salto qualitativo com inequívoco impacto na gestão de projetos, na capacitação científico-tecnológica e na consecução de resultados atividade-fim do CTEx e no processo de busca de autonomia tecnológica e soberania nacional. [email protected] ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ Em cumprimento à programação de cooperação de instrução para o ano de 2008, o Gerente do Grupo de Armamento e Munição/CTEx, Maj EIFLER, ministrou, em 21 de maio, para o Curso de Direção para Engenheiros Militares (CDEM), uma palestra de ambientação em Engenharia de Sistemas, abordando o tema Estudo de Caso – Projeto de Desenvolvimento do Reparo de Metralhadora Automatizado X (REMAX). Essa jornada de trabalho teve o objetivo de apresentar os resultados alcançados pelo projeto REMAX, em face da implementação de uma nova metodologia de Enge○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ CTEx coopera com a instrução da ECEME – II TC QEM Antônio Carlos Castañon Vieira aplicada ao projeto de P&D de matérias de Emprego Militar (MEM). A programação da instrução contemplou as seguintes atividades: palestra institucional do CTEx; apresentação da metodologia de projeto básico de P&D de MEM sob o enfoque do projeto Radar SABER M60; e demonstração do funcionamento dessa recente conquista tecnológica do Exército Brasileiro. [email protected] ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ Em atendimento ao Pedido de Cooperação de Instrução solicitado pela ECEME, o CTEx recebeu, em 11 de junho de 2008, oficiais-alunos do Curso de Direção para Engenheiros Militares (CDEM), para uma jornada visando ao conhecimento da metodologia de gestão ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ CTEx coopera com a instrução na ECEME – III Maj QEM Beniamin Achilles Bondarczuk [email protected] ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ Atendendo à programação de cooperação de instrução para o ano de 2008, o CTEx participou, em 13 de junho, na ECEME de jornada de instrução inserida na unidade didática Ciclo de Vida de Materiais de Emprego Militar, do Curso de Direção para Engenheiros Militares (CDEM). Essa atividade englobou os seguintes objetivos: revisão dos conceitos e prescrições do Modelo Administrativo do Ciclo de Vida de Materiais de Emprego Militar (IG 20-12); e apresentação da metodologia recentemente implantada no CTEx para a elaboração de projeto básico concernente à pesquisa e desenvolvimento de materiais bélicos de interesse do Exército. O evento foi conduzido pelo Maj QEM Beniamin e compreendeu a apresentação de uma palestra, seguida de um exercício no qual os oficiais-alunos do CDEM – divididos em grupos de trabalho – apresentaram suas reflexões sobre a aplicação da metodologia no âmbito do ciclo de vida dos materiais e suas conseqüências para a pesquisa e desenvolvimento de MEM. CTEX | 12 CTEx NOTÍCIAS CTEx coopera com a instrução da ECEME – IV Maj QEM André da Costa Pinho andamento. A visita revestiu-se de caráter técnico-infor- [email protected] mativo, de maneira que os futuros formadores de opi- ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ nião e tomadores de decisão do Exército Brasileiro ampliassem seus horizontes no que tange aos projetos dos Em 28 de junho de 2008, 152 oficiais-alunos do Curso MEM concluídos e em andamento, voltados para a de Altos Estudos Militares (CAEM), da Escola de Coman- operacionalidade da Força Terrestre. do e Estado-Maior do Exército (ECEME), visitaram o Sob a forma de oficinas, foram apresentados os CTEx. Nessa oportunidade, os oficiais-alunos assistiram principais projetos da Divisão Bélica, da Divisão de a uma palestra institucional, proferida pelo Chefe do Tecnologia da Informação e da Divisão de Defesa Quími- CTEx, e, em seguida, deslocaram-se para os laborató- ca, Biológica e Nuclear. Os oficiais-alunos do CAEM 2008 rios e salas de exposição para apresentações e demons- tiveram, ainda, a oportunidade de acompanhar uma de- trações dos principais projetos de pesquisa e desen- monstração de tiro real da Arma Leve Anticarro (ALAC), volvimento de Materiais de Emprego Militar (MEM) em realizada no Centro de Avaliações do Exército (CAEx). Oficiais-alunos do CAEM 2008 Míssil Solo-Solo Anticarro MSS 1.2 Viatura Aerotransportável CHIVUNK Radar SABER M60 Visita ao Laboratório de Sistemas C2 Visita ao Laboratório do Projeto Carbono | N 9 | AGOSTO DE 2008 | 13 o ANO III CTEx coopera com a instrução da ECEME – V Maj QEM André Gustavo Monteiro Lima [email protected] ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ Em consonância com a programação de cooperação de instrução para o corrente ano, o CTEx recebeu, em 30 de junho de 2008, os alunos do Curso de Direção para Engenheiros Militares (CDEM), da Escola de Comando e Estado-Maior do Exército (ECEME), nas instalações da Seção de Prospecção Avançada (SPA), localizada em Oficiais-alunos do CDEM 2008 Campinas – SP. A SPA foi criada em setembro de 2006 subor- gestão da inovação tecnológica. É composta, atual- dinada ao Centro de Desenvolvimento de Sistemas mente, por quatro oficiais. Na oportunidade, os oficiais- (CDS), passando à subordinação do Centro Tecnológico alunos assistiram a uma palestra sobre o histórico e do Exército em novembro de 2007. A SPA tem como as atividades da SPA e conheceram o terreno – em função apoiar o Sistema de Ciência e Tecnologia do processo de cessão ao Exército pela Prefeitura de Cam- Exército, realizando prospecções e assessorando em pinas –, no qual serão construídas as futuras insta- assuntos relacionados à propriedade intelectual e à lações de uma OM de apoio à pesquisa tecnológica. ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ CTEx coopera com a instrução da ESG Maj Art Ezídio Côrrea da Silva Filho auditório; apresentação dos principais projetos nas áre- ezí[email protected] ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ as de tecnologia de informação, mísseis e fibra carbo○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ no, na Sala de Exposição de Materiais; e apresentação Em 4 de junho de 2008, o CTEx recebeu a visita de es- das atividades em curso na Divisão de Defesa Química, tagiários do Curso de Altos Estudos, Política e Estraté- Biológica e Nuclear. gia (CAEPE) da Escola Superior de Guerra, para uma Dessa forma, os estagiários da ESG tomaram co- jornada de instrução relacionada com o tema Ciência e nhecimento de uma vasta gama de atividades em curso Tecnologia – as atividades e potencialidades do Centro no CTEx, com ênfase para resultados no campo da pesqui- Tecnológico do Exército. A programação da visita incluiu sa e desenvolvimento de materiais de emprego militar, os seguintes eventos: palestra institucional do CTEx, no que nenhum outro país do hemisfério Sul logrou atingir. Recepção aos estagiários da ESG Exposição de pesquisas na área de Química Militar CTEX | 14 CTEx NOTÍCIAS XXIX Encontro de Centros de Guerra Eletrônica TC QEM Antônio Carlos Castañon Vieira [email protected] ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ Anualmente, tem sido realizado um Encontro dos Centros de Guerra Eletrônica das Forças Armadas, envolvendo o CIGE1, CASOP2 e CEAGAR3, com a finalidade de contribuir para a implementação da política de Guerra Eletrônica de defesa no que é aplicável à área de atuação de cada organização militar participante. No período de 4 a 6 de junho de 2008, foi realizado no CIGE, em Brasília, o XXIX Encontro dos Centros de Guerra Eletrônica das Forças Armadas. O CTEx foi representado nesse evento pelo TC Castelo e TC Castañon, que apresentaram palestras sobre as promissoras perspectivas de novos projetos na área de radar e sobre a situação atual dos projetos de desenvolvimento de sistemas de Guerra Eletrônica no Exército, respectivamente. Nessa oportunidade, em reunião paralela, representantes do Exército, Marinha e Aeronáu1 2 3 TC Castañon apresentando palestra sobre projetos de Guerra Eletrônica do CTEx tica debateram o projeto de desenvolvimento conjunto de um sistema veicular de Guerra Eletrônica no campo das Comunicações. A proposta correlata encontra-se nos respectivos Estados-Maiores das Forças Armadas para encaminhamento ao Ministério da Defesa. Foram discutidos, entre outros, aspectos técnicos para o refinamento dos requisitos do projeto, com relevância para a sugestão do TC Castelo, no sentido de que se desenvolva um receptor de banda larga, utilizando-se a mesma plataforma de processamento do radar SABER M60. CIGE – Centro Integrado de Guerra Eletrônica. CASOP – Centro de Apoio a Sistemas Operativos. CEAGAR – Centro de Estudo e Avaliação de Guerra Aérea. ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ Interação entre o CTEx e a DSAM Cap QEM Antonio Pereira Roseira Júnior [email protected] ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ Em 6 de junho de 2008, o CTEx recebeu a visita de uma comitiva da Diretoria de Sistemas de Armas da Marinha (DSAM), integrada pelo Sr Vice-Almirante José Geraldo FERNANDES Nunes e outros oficiais daquela organização militar, com o objetivo de identificar parcerias para empreendimentos conjuntos de interesse mútuo. A programação do evento compreendeu as seguintes atividades: — palestra institucional ministrada pelo Chefe do CTEx; — apresentações de chefes de grupos finalísticos sobre os seguintes temas: projetos Radar SABER M60, Acessórios para o Fuzil 5,56 mm e Sistema de Arma Míssil Superfície-Superfície; Apresentação do Míssil Solo-Solo ao Diretor da DSAM — visita à sala de exposição com foco nos objetivos da visita; e — debates sobre as abordagens de parceria que apresentam relação custo-benefício satisfatória, daí resultando economia de tempo e recursos financeiros. | N 9 | AGOSTO DE 2008 | 15 o ANO III Desenvolvimento do Simulador SHEFE Maj QEM Maurício Moutinho Silva Brasil passará a integrar o reduzido grupo de países capazes de fabricar simuladores de aeronaves certificáveis [email protected] ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ pelas rigorosas normas da Federal Aviation Administration. A equipe do CIAvEx, chefiada pelo Maj Int Charles Em 16 de junho de 2008, foi realizada a primeira reunião Sinval Siqueira, fez uma apresentação sobre o uso de side trabalho do projeto do Simulador para Helicópteros Esmuladores no treinamento de pilotos militares, fornecendo quilo e Fennec (Simulador SHEFE), no CTEx. O encontro reucontribuição relevante para a deniu a equipe de projeto do CTEx finição dos requisitos que deverão e representantes do Centro de ser atendidos pelo produto. Instrução de Aviação do Exército Em 18 de junho de 2008, (CIAvEx) e da empresa SPECTRA, dando prosseguimento às atividaparceira na pesquisa e desendes, foi realizada uma visita da volvimento do Simulador SHEFE. equipe do projeto às instalações A abertura da reunião condo CIAvEx, em Taubaté, SP. Nestou com a participação do Chefe Helicóptero Fennec do Cmdo Av Ex, cujo simulador sa oportunidade, os representando CTEx, General-de-Divisão Aléssio está sendo desenvolvido pelo CTEx tes do CTEx puderam conhecer de Ribeiro Souto, que salientou a imperto o processo de formação e treinamento dos pilotos portância da integração de esforços entre a área de C&T do Exército Brasileiro. e a Aviação do Exército para a consecução de objetivos O Simulador SHEFE é o primeiro de uma família de estratégicos definidos no Plano Básico de Ciência e Tectrês simuladores de helicópteros que serão desenvolvidos nologia (PBCT). O Gerente do Projeto, Maj QEM Maurício pelo CTEx para a implantação do Centro de Simulação de Moutinho Silva, apresentou o cronograma das atividaAeronaves (CSimAnv), um dos principais objetivos definides, destacando que o desenvolvimento do protótipo dedos pelo PBCT para o Grupo de Apoio à Aviação do Exército. verá estar concluído até o final do ano de 2009, quando o ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ Reunião de Trabalho com a 4a Subchefia do EME Cap QEM Bruno Vinicius da Fonseca Lima Amorim [email protected] ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ Em 19 de junho de 2008, o CTEx recebeu a visita de uma comitiva da 4a Subchefia do EME, integrada pelo Sr Gen Bda Alberto Edmundo FLECK e pelo Cel QEM HAROLDO Leite Ribeiro, para uma reunião de trabalho com o objetivo de acompanhamento e avaliação dos projetos de pesquisa e desenvolvimento de Materiais de Emprego Militar em andamento. A programação do evento compreendeu as seguintes atividades: — palestra institucional ministrada pelo Chefe do CTEx; — apresentações dos chefes de grupos finalísticos, com ênfase para os seguintes projetos: Radar SABER 4o Subchefe do EME conhece instalações da Divisão DQBN M60, Sistema C2, Tecnologia Termal, VANT, Viatura Gaúcho, ALAC e reparo de metralhadora REMAX; — demonstrações do Simulador de Tiro de Pistola, Radar SABER M60 e Rádio Mallet; e — visita à Divisão de Defesa Química, Biológica e Nuclear e ao Núcleo de Excelência em Pesquisa de Fibra Carbono. CTEX | 16 CTEx NOTÍCIAS Espaço Cívico-Social Promoção de Oficiais, Subtenentes e Sargentos Maj Art Ezídio Côrrea da Silva Filho Pires de Oliveira; José Dirceu KOPESKI; e Vladimir ezí[email protected] ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ GÓES dos Santos. ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ — à graduação de 1o Sgt, os 2o Sgt: JÉFERSON Luiz Os integrantes do Centro Tecnológico do Exército têm a de Sousa; GILMAR Miranda Rio; João CARLOS Bar- grata satisfação de parabenizar os companheiros a se- bosa de Lima; e ALEXANDRE Mendes Rodrigues. guir listados pelas merecidas promoções, augurando- — à graduação de 2o Sgt, os 3o Sgt: Luiz Roberto de lhes votos de continuado sucesso e pleno êxito em suas Souza PESSANHA; e Robson Pereira GONÇALVES. carreiras. São os seguintes os militares promovidos: — à graduação de 3o Sgt, os Cb: José Roberto Lino — ao posto de Cap: 1o Ten Carlos Alberto SIQUEIRA. COUTO Pinto; Claudio de Freitas BRASIL; Cristalino — ao posto de 2o Ten: Asp Of Gustavo de ARARIPE de Oliveira SOARES; Paulo Sérgio DA COSTA Ferreira; Lima; ST Carlos Lopes ESTRELA; e ST Marcos Abreu LEANDRO CÉSAR Ramos de Souza; e Welington do AMARAL. TAVARES Lima. o — à graduação de ST, os 1 Sgt: Elson de Oliveira TORRES; Jacir Hévia do VALLE Júnior; EDWARD Chefe do CTEx dirige palavras aos militares promovidos CTEX — à graduação de 3o Sgt, os TM: ARMINDO Pereira de Abreu; e Claudio PEREIRA Fernandes. Chefe do CTEx entrega insígnias aos promovidos CTEx Notícias Informativo do Centro Tecnológico do Exército Ano III • No 9 • Agosto de 2008 Chefe do CTEx Gen Div Aléssio Ribeiro Souto Subchefe do CTEx TC QEM Ubiratan de Carvalho Oliveira Editor Cap QEM Bruno Vinicius da Fonseca Lima Amorim Distribuição Assessoria de Comunicação Social do CTEx Avenida das Américas, 28705 • Guaratiba • Rio de Janeiro • RJ CEP 23020-470 • Tel: (21) 2410-6200 • Fax: (21) 2410-1374 E-mail: [email protected] Página na Internet: http://www.ctex.eb.br Periodicidade: trimestral • Tiragem: 3.000 exemplares Aqui se delineia o Exército do futuro!
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