2012/10 - BioRow
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2012/10 - BioRow
Volume 12 No 139 Rowing Biomechanics Newsletter sensor do eixo X está perto da perpendicular do barco, por isso Ax torna-se muito perto do zero. A variável medida mais compreensível e informativa é a rotação Gx, que claramente está relacionada com a viragem do remo. Fig.2 mostra (2) que a viragem no ataque demora cerca de 0,35s e está completa na tomada de água, quando o remo muda de direção, mas a pá ainda está no ar. No final a viragem começa quando o centro da pá está ao nível da água (3) e é feita em 0,25s – mais rápido que na tomada de água. Fig.3 mostra que o remo roda ao mesmo tempo neste M1X em várias cadências: Movimentos de rotação do remo Em Outubro obtivemos os primeiros dados dos movimentos de rotação do remo medidos com o novo sensor sem fios BioRow 7D. O sensor foi montado na alavanca interna perto do tacão (Fig.1) e foi capaz de medir a força no punho (do mesmo modo que o sensor com fios normal que mede a força no punho) assim como as acelerações 3D e as rotações do remo também em 3D. Os dados são transmitidos por Bluetooth para a unidade principal do sistema BioRowTel , que é capaz de captar até 8 sensores ao mesmo tempo e por isso trabalha em qualquer tipo de embarcações. Acelerações +Az Velocidade Rotação Remo Yaw Gz + +Ax - + + -75 Gx 400 Rotação Remo (âng.) 200 Gx 300 0.0 0.5 1.0 2 Força (N) 3 -2.0 2.0 5 0 T.Motor Final -5 0 0.0 0.5 Ataque 1.0 1.5 Tempo (s) Durante o tempo motor, o sensor está posicionado por baixo do remo ao contrário da posição na Fig.1, assim Ay e Gy (pitch) são relativos aos movimentos verticais do remo e Az e Gz (yaw) – relativos aos movimentos horizontais. Durante a fase de deslize, o remo roda 90º, e assim Ay e Gy tornam-se medidas horizontais e Az e Gz – verticais. Também o sensor roda com o remo num plano superior a 100º. Na tomada de água, o eixo X está posicionado a cerca de 30º do eixo do barco, por isso a medida Ax mede a aceleração do barco (Fig.2,1). No meio do tempo motor, o Viragem horizontal 20 -25 Ângulo Remo (º) 50 0 0.5 PosiçãoVertical Viragem Ângulo vertical Força -50 Fig.4 1.5 Final A baixas cadências, a viragem da pá antes da tomada de água leva cerca de 15º do movimento horizontal do remo. Nas cadências mais elevadas, a viragem demora praticamente o mesmo tempo, mas uma distância perto dos 40º, por causa do movimento horizontal mais rápido do remo. A viragem no final é independente da cadência. A rotação do remo em conjunto com os ângulos horizontal e vertical do remo permite ao sistema BioRowTel uma reconstrução total do movimento do remo relativamente ao nível da água. Fig.4 mostra essa reconstrução do mesmo M1X a 37 remadas por minuto: 200 100 F. deslize 0 -75 0 -200 50 T.Motor Ax Ay Az Gy Gz 25 80 Viragem vertical -10 600 0 -200 0 Oar Roll 60 Angle (º) 40 0 1 -25 Ataque Fig.2 Aceleração Remo (m/s2) -5 200 -400 O quadro de referência foi definido de forma semelhante à análise dos movimentos do barco (RBN 2012/03) e as direções dos eixos são definidos pelo design do sensor. Fig.2 mostra as acelerações e as velocidades angulares junto com a força no punho e o ângulo vertical do remo obtido do remo direito do M1X a 30 vogas por minuto. 5 -50 Fig.3 400 - Pitch Gy Velocidade angular Roll Gx (º) 600 20.4 30.0 35.0 37.0 Voga Fig.1 +Ay October 2012 Perda ataque (m) -1.0 no Pá do remo Nível da água 0.0 -0.5 1.0 Perda Final Posição Horizontal (m) Neste skiffista, a pá move-se perto de metade da distância no tempo de deslize numa posição de semivertical o que aumenta significativamente as perdas na resistência aerodinâmica (RBN 2006/04). Mais esforços serão necessários para construir um modelo matemático, que possa combinar os dados complexos recolhidos e permitir explicar outras variáveis medidas. Valores de referência vão ser disponibilizados após a construção de uma base estatística. Usando o sensor sem fios BioRow 7D pode-nos dar uma informação valiosa acerca das competências do remador em dominar o remo tanto em parelhos como em ponta. ©2012: Dr. Valery Kleshnev www.biorow.com
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