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MANDATO SEM PAREDES Boletim nº 5 – Março de 2015 # COM A PALAVRA, NOSSOS APOIADORES! O Arte: Ana Gomes mandato de Erika Kokay é plural e participativo. Por isso, ela convida apoiadoras e apoiadores, militância e representantes do movimento social e da comunidade em geral para participar da 1ª plenária deste segundo mandato na Câmara Federal. Vamos fazer um debate franco, sobre a conjuntura política nacional e do Distrito Federal. Será uma oportunidade de colhermos sugestões e ouvirmos as contribuições de quem garantiu sua voz na Câmara Federal. A SEMANA... A Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público aprovou o PL 5.649/13, da deputada Erika Kokay, que obriga as empresas contratadas pela administração pública para os serviços de limpeza de ruas e coleta de lixo a prover horário e local específicos para que seus trabalhadores façam suas refeições. Para Erika, a proposta estende aos homens e mulheres que desenvolvem essas atividades o que já é garantido, em lei, aos demais trabalhadores brasileiros. Avanços na saúde da mulher Em Plenário, a deputada destacou avanços em relação ao acesso à saúde para as brasileiras. Ela destacou a aprovação de projeto que (PDC 1.442/14) que garante a todas as mulheres o direito de fazer mamografias pelo SUS – portaria do Ministério da Saúde restringia a realização do exame às maiores de 50 fb.com/ErikaKokay @ErikaKokay Crédito : Divulgação/EBC Dignidade no almoço anos. Erika também ressaltou a campanha de imunização para meninas contra o HPV: “Nós podemos estar construindo a primeira geração definitivamente livre do câncer de colo do útero. Nós avançamos, sem nenhuma dúvida”. De volta à UnB Formada em psicologia pela UnB, a deputada voltou à universidade nesta semana, em apoio aos manifestantes que protestavam contra o remanejamento dos quiosqueiros do Minhocão para áreas espalhadas pelo campus, e a dispensa de 25% dos terceirizados, especialmente os de limpeza e conservação. Alunas reivindicavam mais segurança no campus, onde têm sido registrados casos de violência sexual. A deputada pedirá, via Comissão de Educação, reunião com a Reitoria para tratar das reivindicações e proporá a realização de audiência pública sobre as relações democráticas entre os diversos segmentos da comunidade acadêmica. Os casos de violência sexual serão debatidos em audiência já solicitada na Comissão de Direitos Humanos. CNJ apura ataque à Dilma Por iniciativa de Erika Kokay, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) já apura denúncia contra o juiz federal de Minas Gerais que, no Dia Internacional da Mulher e um dia antes da sanção da Lei do Feminicídio, publicou em uma rede social mensagem ofensiva à presidenta da República. Erika considera o caso “um desdém diante do grave problema social da discriminação de gênero”, e pediu, em ofício, que o presidente do CNJ exigisse a retratação do magistrado. Juíza auxiliar da Corregedoria Nacional de Justiça, Márcia Maria Milanez acompanha o caso. Mulheres no Poder Após nove anos de tramitação, a Câmara concluiu a tramitação da PEC 590/06, que garante a participação proporcional por gênero nas mesas diretoras da Câmara, do Senado e de todas as comissões nas duas Casas. Em toda a história da Câmara, apenas três mulheres tiveram assento na Mesa Diretora: uma em 2011/12 e duas nesta legislatura. A PEC seguiu para apreciação no Senado. WWW.ERIKAKOKAY.COM.BR 2 | MANDATO SEM PAREDES MARÇO DE 2015 IGUALDADE RACIAL O iminente lançamento da Frente Parlamentar em Defesa dos Povos Tradicionais de Matriz Africana – prevista para maio – foi o tema central de reunião realizada pela deputada Erika Kokay, militantes do segmento e a ministra da Secretaria de Políticas para a Igualdade Racial, Nilma Lino. Os participantes traçaram a estratégia de trabalho para este ano legislativo. Um dos encaminhamentos foi executado no dia seguinte. A Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público aprovou requerimento de Erika para a realização de audiência pública sobre segurança alimentar e geração de emprego e renda nas comunidades tradicionais de matriz africana. Ainda serão analisados mais dois pedidos de audiência pública. Na Comissão de Relações Exteriores, o tema será a dupla cidadania entre brasileiros e africanos. Na de Cultura, a inclusão de políticas públicas para a população de matriz africana no Plano Plurianual. PLS prioritários – “Precisamos de uma grande mobilização pela aprovação de propostas que tramitam na Câmara e beneficiam os povos de matrizes africanas”, afirmou Erika Kokay. Como exemplos, citou os projetos contrários aos autos de resistência, dando condições efetivas para a realização de perícias e investigações dos crimes praticados contra a população negra, e às revistas pessoais vexatórias em presídios, que atingem principalmente as mulheres, e as mulheres negras, maioria dentre os visitantes. Segundo Kokay, o segmento deve estar especialmente atento à tramitação da PEC 215. Conhecida por PEC das Terras Indígenas, a proposta diz respeito ainda às terras quilombolas e áreas de proteção ambiental, transferindo do Executivo para o Congresso a decisão final sobre a criação e a modificação dessas áreas em todo o território nacional. “Precisamos de uma grande articulação. A comissão é dominada pelos ruralistas”, explicou. Maíra Lima Em reunião com a ministra Nilma Lino, mandato de Erika Kokay e movimentos sociais estabelecem prioridades legislativas para povos de matriz africana CPIs contra a morte e a prisão de negros Os participantes da reunião consideram que, igualmente importante, é o apoio das entidades de defesa da população afrodescendente a duas Comissões Parlamentares de Inquérito (CPIs) instaladas nesta semana. A do Sistema Carcerário investigará a situação de superlotação e precariedade dos presídios brasileiros, onde a maioria dos detentos é afrodescendente. A da Morte da Juventude Negra, os assassinatos de jovens afrodescendentes, mais da metade das vítimas dos 50 mil homicídios anuais registrados no Brasil – muitos dos quais baseados em supostos atos de resistência. “A juventude negra está sendo exterminada. Primeiro, simbolicamente. Com o mercado dizendo consuma, sem dar condições para este consumo. Daí termos 65% dos adolescentes começando a vida infracional com crimes contra o patrimônio. Os negros são maioria nas unidades de internação de medidas socioeducativas e também no sistema prisional”, comentou Erika Kokay. “Mas depois vem o extermínio literal. Sendo jovens, e ainda mais jovens negros, as principais vítimas dos mais de 50 mil homicídios registrados neste país todos os anos”, acrescentou. NÃO À REDUÇÃO DA MAIORIDADE PENAL Erika Kokay tem acompanhado os debates, na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) da Câmara sobre a redução da maioridade penal. Nesta sexta, em Plenário, a deputada fez um discurso pungente: “o que se percebe é um processo de recrudescimento penal, puro e simples”. Ela lembrou que o Brasil tem a terceira maior população carcerária do mundo, com mais de 700 mil pessoas aprisionadas. No entanto, esse elevado índice não resultou em diminuição da violência. “E a solução que esta Casa apresenta para a sociedade é aumentar a população carcerária, e não uma solução na perspectiva de fb.com/ErikaKokay @ErikaKokay que nós possamos fazer valer os direitos previstos na nossa própria Constituição. Criou-se um mito de que a violência neste país é provocada pelos adolescentes”, ressaltou Erika. Contra o mito, a deputada apresentou números: • 50 mil homicídios/ano no Brasil, apenas 0,9% praticados por adolescentes. • Mais da metade das vítimas de homicídio no país são jovens, e jovens negros. A reincidência no sistema prisional é de 70%. • Nas medidas socioeducativas, a reincidência cai para 20% - e para menos de 2% quando as medidas são em meio aberto. • WWW.ERIKAKOKAY.COM.BR 3 | MANDATO SEM PAREDES MARÇO DE 2015 Primeira parlamentar do país a realizar uma sessão solene pelo Dia Internacional da Síndrome de Down (21 de março), quando ainda era deputada distrital, Erika Kokay recebeu ontem pais, crianças e adolescentes com down, bem como representantes de entidades que lutam por dignidade, acessibilidade, independência e empoderamento das pessoas com a síndrome. Histórias de luta e de superação ecoaram pelo Plenário Ulysses Guimarães na tarde desta sexta-feira. Para integrantes do Movimento Down, o acesso a uma educação inclusiva deve ser uma realidade em todas as escolas regulares do Brasil. Mães pediram que a licença maternidade seja estendida para seis meses quando os bebês nascerem com a síndrome. Escritora, e assessora da Coordenadoria de Promoção da Pessoa com Deficiência do DF, Liane Colares contou como foi difícil sua inserção no mercado de trabalho. “Minha motivação foi alcançar o sonho de trabalhar. Todos com down devem ter garra”, ensinou. “Cada pessoa com síndrome de down é uma Maíra Lima RESPEITO À DIFERENÇA NO ULYSSES GUIMARÃES pessoa, cada uma tem suas características. Falar que todas são iguais é preconceito. Um país justo, que aceite as diferenças, é uma luta diária para as famílias down”, constatou a deputada Erika Kokay. “NARRAR É RESISTIR” Maíra Lima Dia lúdico na Câmara dos Deputados. Pelo segundo ano, por iniciativa da deputada Erika Kokay, a Casa recebeu durante todo um dia rodas de leituras, oficinas e mesas redondas em homenagem ao Dia Internacional dos Contadores de História. Profissionais de todo o país puderam debater sobre o fortalecimento das políticas públicas de promoção, valorização e formação continuada. “Contar histórias é um enfrentamento harmonioso, lúdico à padronização imposta pelo mercado. Cada história contada cria um mundo de imaginação que alimenta o gosto pela leitura. Hoje, homenageamos as contadoras e os contadores de histórias, celebrando cada uma e cada um dos contadores que encantam todas as gerações!. Como nos diz Guimarães Rosa, narrar é resistir”, afirmou Erika Kokay. ENCONTRO COM A PRESIDENTA A presidenta Dilma Rousseff, ao lado das ministras de Estado, recebeu a Bancada Feminina do Congresso Nacional, essa semana, em jantar no Palácio da Alvorada. O evento celebrou a passagem do Dia Internacional da Mulher, mas com tempero político. A presidenta reforçou o compromisso do Governo Federal com a eliminação da violência contra a mulher, destacanwdo a construção das unidades da Casa da Mulher Brasileira, que integra uma série de serviços dos governos local e federal, além de Ministério e Defensoria Públicos. E também com o emponderamento das brasileiras, por meio de programas como Minha Casa, Minha Vida, Bolsa Família, Prouni e Pronatec, entre outros. Além de ouvir as parlamentares, Dilma fez ainda análise da conjuntura política e econômica nacional e garantiu: ajustes são necessários, mas a União não deixará de investir em infraestrutura e em programas sociais. O Mandato sem Paredes é o boletim eletrônico do gabinete da deputada federal Erika Kokay (PT-DF). Visite também nosso site: www.erikakokay.com.br Endereço Praça dos Três Poderes Câmara dos Deputados Anexo IV, Gabinete 203. Cep: 70160-900 Brasília-DF [email protected] Equipe de Comunicação Social Textos, edição e revisão: Ana Helena Paixão (Jornalista – Registro Profissional nº 5276/14/142VDF) Redes sociais: Maíra Lima Projeto gráfico e diagramação: Ana Gomes Contatos: 61 3215-5203 [email protected] /ErikaKokay @ErikaKokay 61 3215-5203
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