Como Exportar - clube brasil

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Como Exportar - clube brasil
COLEÇÃO ESTUDOS E DOCUMENTOS DE COMÉRCIO EXTERIOR
Como Exportar
Romênia
MINISTÉRIO DAS RELAÇÕES EXTERIORES
Direção-Geral de Promoção Comercial
Divisão de Informação Comercial
COLEÇÃO ESTUDOS E DOCUMENTOS DE COMÉRCIO EXTERIOR
Como Exportar
Romênia
MINISTÉRIO DAS RELAÇÕES EXTERIORES
Direção-Geral de Promoção Comercial
Divisão de Informação Comercial
Brasília, 2003
Coleção: Estudos e Documentos de Comércio Exterior
Série: Como Exportar
CEX: 104
Elaboração:
Ministério das Relações Exteriores - MRE
Direção-Geral de Promoção Comercial - DPR
Divisão de Informação Comercial - DIC
Embaixada do Brasil em Bucareste
Coordenação: Divisão de Informação Comercial
Distribuição: Divisão de Informação Comercial
Os termos e apresentação de matérias contidas na presente
publicação não traduzem expressão de opinião por parte do
MRE sobre o “status” jurídico de quaisquer países, territórios, cidades ou áreas geográficas e de suas fronteiras ou limites. Os termos “desenvolvidos” e “em desenvolvimento”, empregados em relação a países ou áreas geográficas, não implicam tomada de posição oficial por parte do MRE.
Direitos reservados.
É permitida a transcrição total ou parcial do presente estudo, desde que seja citada a fonte.
O texto do presente estudo foi concluído em maio de 2003.
B823c Brasil. Ministério das Relações Exteriores. Divisão de
Informação Comercial.
Como Exportar: República da Romênia / Ministério
das Relações Exteriores. __ Brasília: MRE, 2003.
130p. ; il. __ (Coleção estudos e documentos de
comércio exterior.).
1. Brasil – Comércio exterior. 2. Romênia –
Comércio Exterior. I. Título. II. Série.
CDU 339.5 (680:81)
SUMÁRIO
P ÁGINA
INTRODUÇÃO . ....................................................................... 7
MAPA ...................................................................................... 9
DADOS BÁSICOS . ............................................................... 11
I
- ASPECTOS GERAIS . .................................................. 13
1. Geografia .............................................................................. 13
2. População, centros urbanos e nível de vida .......................... 14
3. Transportes .......................................................................... 15
4. Organização política e administrativa .................................. 15
5. Organizações internacionais ................................................. 16
II - ECONOMIA, MOEDA E FINANÇAS . .......................... 17
1. Conjuntura econômica .......................................................... 17
2. Principais setores de atividade ............................................. 18
3. Moeda e Finanças ................................................................ 24
4. Balanço de pagamentos ........................................................ 25
5. Reservas internacionais ........................................................ 25
III - COMÉRCIO EXTERIOR . ............................................. 27
1. Evolução recente .................................................................. 27
2. Direção do comércio exterior ................................................ 27
3. Composição do comércio exterior ........................................ 31
IV - RELAÇÕES ECONÔMICO - COMERCIAIS
BRASIL-ROMÊNIA ...................................................... 35
1. Intercâmbio comercial bilateral ............................................. 35
2. Composição do intercâmbio comercial ................................. 37
3. Investimentos bilaterais ....................................................... 41
V - ACESSO AO MERCADO . ........................................... 43
1. Sistema tarifário ................................................................... 43
2. Regulamentos sobre importação .......................................... 46
3. Documentação e formalidades .............................................. 54
4. Regimes especiais ................................................................. 56
VI - ESTRUTURA DE COMERCIALIZAÇÃO . ................... 59
1. Canais de Comercialização ................................................... 59
2. Sistema de compras governamentais .................................... 64
3. Promoção de vendas ............................................................. 65
4. Práticas comerciais ............................................................... 68
5
VII - RECOMENDAÇÕES ÀS EMPRESAS BRASILEIRAS . 75
1. Acesso ao mercado e sistema tarifário ................................. 75
2. Regulamentos de importação ............................................... 76
3. Remessa de amostras ........................................................... 76
4. Embarques: documentação ................................................... 76
5. Canais de distribuição .......................................................... 77
6. Serviços de consultoria em marketing .................................. 77
7. Designação de agentes .......................................................... 77
8. Litígios e arbitragem comercial ............................................. 78
9. Viagens de negócios .............................................................. 78
10. Assistência a empresas brasileiras na Romênia ................. 79
ANEXOS . ............................................................................... 81
I
- ENDEREÇOS . ............................................................... 81
1. Órgãos oficiais ...................................................................... 81
2. Companhias brasileiras ........................................................ 83
3. Câmaras de Comércio ........................................................... 85
4. Principais entidades de classe .............................................. 85
5. Principais bancos ................................................................. 87
6. Principais feiras e exposições ............................................... 89
7. Comunicações ...................................................................... 93
8. Empresas Seguradoras .......................................................... 93
9. Aquisição de documentação ................................................. 94
II - TRANSPORTESECOMUNICAÇÕESCOMOBRASIL. . 95
1. Transportes .......................................................................... 95
2. Comunicações ...................................................................... 98
III - INFORMAÇÕES SOBRE O SGP . ............................... 99
IV - INFORMAÇÕES PRÁTICAS . ...................................... 100
1. Moeda ................................................................................ 100
2. Pesos e Medidas ................................................................ 100
3. Feriados .............................................................................. 100
4. Fuso horário ....................................................................... 100
5. Horário comercial ............................................................... 100
6. Corrente elétrica ................................................................. 101
7. Períodos recomendados para viagem ................................. 101
8. Visto de entrada .................................................................. 101
9. Vacinas ............................................................................... 101
10. Hotéis .............................................................................. 101
BIBLIOGRAFIA . .................................................................. 105
6
INTRODUÇÃO
Situada no sudeste da Europa Central, no Norte da Península dos Bálcãs, bacia inferior do Danúbio e com saída para o Mar
Negro, a Romênia - um país de população com ascendência romana e de língua latina - tem como vizinhos, ao Leste, a Ucrânia, a
Moldávia (antiga província romena ocupada pela URSS em 1939 e
transformada, anos depois, em República Soviética. Hoje é Estado independente, mas sua língua oficial é o romeno) e o Mar
Negro; ao Sul, a Bulgária e a Iugoslávia, com a qual se limita
também a Sudoeste; ao Norte, de novo a Ucrânia; e, a Oeste, a
Hungria. Por isso é tida como "uma ilha latina num mar eslavo".
Seu território ocupa uma superfície de 237.500 quilômetros
quadrados. Com 3.190,3 quilômetros de fronteiras, é o 12o país em
extensão territorial da Europa. Com a mesma idade geológica do
continente europeu (cerca de 550 milhões de anos), seu relevo é
composto por 31% de montanhas, 36% de colinas e planaltos e
33% planície, incluindo o delta do Danúbio.
A população da Romênia é de quase 23 milhões de habitantes, sendo sua densidade populacional de 95,7 habitantes por
quilômetro quadrado. Cinqüenta e cinco por cento dessa população vive nas cidades. Aproximadamente 9 milhões de cidadãos
romenos vivem fora das fronteiras do seu país, em lugares como a
Moldávia (cerca de 4 milhões), Hungria, Sérvia, Grécia e Albânia
(cerca de 2 milhões), Estados Unidos e Canadá (2 milhões).
A estrutura demográfica do país é formada por 89,4% de
romenos; 7,1% de húngaros; 1,8% de ciganos; e 1,7% de outras
etnias. A expectativa de vida é de 66,5 anos para os homens e de
73,2 anos para as mulheres.
Na Romênia, 18 cultos religiosos são reconhecidos. Os
cristãos ortodoxos perfazem 86,8% da população, enquanto os
católicos romanos são 5% e os protestantes 3,5%; os católicos
gregos e os pentecostais, 1% cada; os evangélicos e os unitários
são 0,3% cada. Outras religiões têm 2,1% da população.
O Produto Interno Bruto romeno foi de US$ 39,7 bilhões
em 2001, com uma participação de cerca de 70% do setor privado.
Esse PIB representou um crescimento de 5,3% em relação ao ano
anterior. A renda per capita do país é de US$ 1.750.
O setor industrial contribuiu com 31% do PIB e as principais indústrias do país são a metal-mecânica, siderúrgica,
petroquímica, madeireira, energética, de confecções, de calçado e
alimentícia.
7
Na extração mineral, seus principais produtos são: carvão,
bauxita, petróleo, gás natural e sal gema, além de outros minérios.
A agricultura romena, que representa 16% do PIB, tem
como principais produtos os cereais, as frutas (maçã, pêra, ameixa, pêssego, cereja, etc.), os legumes e os vinhedos.
Na pecuária, destacam-se os rebanhos bovinos, suínos e
ovinos, além da criação de aves. A pesca também tem importância na economia romena. Os setores de serviços e construção
contribuíram com 53% do PIB. Em 2001 a taxa de desemprego
atingiu 8,6%.
A Romênia recebeu, ao longo dos últimos anos, quase 7
bilhões de dólares em investimentos externos; do mesmo modo, o
Banco Mundial investiu 2,27 bilhões de dólares na Romênia, por
meio de diversos projetos.
A Romênia é um dos membros fundadores da CEFTA
(Acordo de Livre Comércio da Europa Central) e da Organização
Mundial do Comércio. Firmou, igualmente, diversos acordos sobre comércio e turismo com países europeus, latino-americanos,
asiáticos e africanos. A Romênia é membro de numerosas organizações internacionais e regionais (Cooperação Econômica do Mar
Negro, cooperação com países limítrofes, parcerias em euro-regiões, etc.). Graças à maioria desses acordos, em 2001, pela segunda vez desde 1989, as exportações romenas excederam US$ 10
bilhões.
8
MAPA
9
10
DADOS BÁSICOS
Superfície:
237.500 Km2
Extensão das fronteiras:
3.190,3 Km
População:
22,6 milhões de habitantes
Idioma:
Romeno
Principal religião:
Cristã ortodoxa
Principais cidades:
Bucareste (capital), Constanta, Iasi,
Timisoara, Galati, Cluj Napoca,
Brasov, Craiova
Moeda:
Leu (plural Lei)
Cotação:
33.040 lei/US$ (Outubro de 2002)
Forma de governo:
República, organizada como um Estado unitário
PIB, preços correntes:
US$ 39,7 bilhões (2001)
Crescimento real do PIB: 5,3%
Comércio exterior (2001):
Exportações:
US$ 11,4 bilhões (FOB)
Importações:
US$ 14,4 bilhões (CIF)
Intercâmbio Comercial Brasil – Romênia (2002):
Exportações:
US$ 134,1 milhões (FOB)
Importações:
US$ 7,2 milhões (FOB)
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12
I – ASPECTOS GERAIS
1. Geografia
Localização e superfície
Com superfície de 237.500 km2, a República da Romênia
situa-se na Europa Central, eqüidistante dos limites continentais
(norte, oeste e leste - 2.900 km), na bacia inferior do Danúbio e
banhado a leste pelo Mar Negro. Tem como países limítrofes a
Hungria, Ucrânia, Moldávia, Bulgária e Iugoslávia.
Principais cidades
A capital do país é Bucareste, fundada em 1459, situada ao
sul do país e que conta atualmente com 2,5 milhões habitantes.
As principais cidades romenas são Constanta, Iasi,
Timisoara, Cluj-Napoca, Galapi, Brasov, Craiova. Há 25 cidades
com mais de 100.000 habitantes.
As províncias históricas da Romênia são: Banat, Crisana,
Transilvânia, Maramures (antigo Principado da Transilvânia),
Oltênia, Muntênia, Dobrogea (antigo Principado da Valáquia ou
Muntênia), Bucovina, Moldávia e Bessarábia - a última constituindo atualmente a República da Moldávia (antigo Principado da
Moldávia).
Regiões geográficas e clima
O terrritório romeno é composto por 31% de montanhas,
33% de planaltos e platôs, 36% de planícies férteis.
Os Cárpatos (Orientais, Meridionais e Ocidentais) formam
a principal cadeia das montanhas romenas, cujo pico mais alto é o
Moldoveanu, com 2.544m, nos montes de Fãgãras. Dentro do
chamado Arco dos Cárpatos, fica o Planalto de Transilvânia.
O principal rio do país é o Danúbio, que cursa, no território
romeno, 1.075 quilômetros dos seus 2.850 km de extensão, desaguando no Mar Negro em um delta com uma superfície de 4.340
km². Outros rios que cortam a Romênia são: Mures, Olt, Prut, Siret,
Ialomipa, Somes, Arges, Jiu, Buzãu e Bistripa.
13
A Romênia tem nada menos de 2.300 lagos que ocupam
2.650 quilômetros quadrados. Entre eles estão o Razelm (415 km²),
Sinoe (171 km²), Brates (21 km²), Tasaul (20 km²), Techirghiol (12
km²), Snagov (5 km²).
O clima romeno é o continental temperado, com temperaturas médias de 3ºC negativos durante o inverno e de 22º a 24ºC
durante o verão. Sofre influências oceânicas no Oeste e mediterrânea no Sudeste, com quatro estações diferenciadas. A média
anual de precipitações não ultrapassa 700 mm.
Nas suas florestas predominam o carvalho, a faia e as
coníferas, que ocupam mais de um quarto das colinas e montanhas.
2. População, centros urbanos e nível de vida
A população da Romênia tem diminuido a cada ano desde
1990, como resultado de uma combinação entre um menor número
de nascimentos e o aumento das taxas de mortalidade e
emigração.A população descresceu de 23,2 milhões, em julho de
1990, para 22,4 milhões, em julho de 2001. A taxa de nataliade caiu
de 13,6 a cada 1.000 habitantes, em 1990, para 10,4 a cada 1.000
habitantes, em 1999, uma das menores taxa da Europa. A taxa de
mortalidade é uma das mais altas do leste europeu.
A população da Romênia é relativamente jovem - com uma
idade média de 34,6 anos em 2000 - se comparada com outros
países do oeste da Europa. Entretanto, a queda da taxa de natalidade resultou em uma mudança na estrutura da população, com a
proporção da população abaixo do 14 anos projetada para cair de
17,8%, em 2000, para 14,6% em 2005.
População por idade, 2000 (% do total)
Idade (anos)
0-14
15-19
20-39
40-59
60-74
+ 75
Total
14
Mulheres
19,2
07,7
31,9
24,8
13,0
03,4
100,0
Homens
17,5
07,1
29,6
24,9
15,5
05,4
100,0
Total
18,3
07,4
30,7
24,8
14,4
04,4
100,0
Grupos étnicos, idioma e religião
A maioria da população é cristã, sendo que aproximadamente 83% pertencem à Igreja Ortodoxa Romena. A Romênia abriga a maior comunidade cigana do mundo.
A língua oficial é o romeno, uma língua de origem latina.
No país, no entanto, são usuais algumas línguas estrangeiras,
como o francês, o inglês e o alemão.
3. Transportes
A Romênia apresenta uma ampla estrutura de transporte
marítimo e fluvial. Tem três portos importantes e algumas zonas
francas no Mar Negro: Constanta é o maior porto do Mar Negro e
um dos maiores portos da Europa. O canal Reno – Main – Danúbio
permite acesso direto entre as regiões noroeste e sudeste da Europa. Próximo a Constanta encontra-se localizada a maior Área de
Livre Comércio da Romênia. O outros portos são Mangalia e Sulina.
Os principais portos no Danúbio são: Galapi, Brãila, Tulcea, TurnuSeverin, Oltenipa, Giurgiu, Turnu-Mãgurele, Cernavodã.
O Canal Danúbio-Mar Negro tem 64,2 km, e situa-se entre
Cernavodã e Agigea-Constanta, tendo sido aberto em 1984. Podendo receber navios fluviais de até 5.000 ton, passou a facilitar o
acesso direto entre o Mar Negro e o Mar do Norte depois da
abertura do Canal Rhin-Main em 1992.
Em Bucareste há dois aeroportos: Otopeni e Bãneasa. Outros 15 estão situados nas principais cidades em todo o território
do país: Constanta, Suceava, Arad, Timisoara, Bacãu, Baia Mare,
Cluj-Napoca, Craiova, Deva, Iasi, Oradea, Târgu-Mures, Tulcea
etc.
A rede ferroviária tem 11.430 quilômetros e é, em grande
parte, eletrificada e modernizada. Já a malha rodoviária tem uma
extensão de 72.820 quilômetros, sendo 17.000 deles modernizados
4. Organização política e administrativa
A Romênia é uma República democrática de regime parlamentarista, com uma nova Constituição adotada em 1991. O Parlamento é bicameral, composto pela Câmara dos Deputados, com
345 membros, e pelo Senado, composto por 140 senadores. O
voto é direto e para maiores de 18 anos. Os prefeitos são nomeados pelo Governo para todos os 41 municípios da Romênia.
15
5. Organizações internacionais
A Romênia tem relações diplomáticas com 176 Estados e é
membro da ONU, OMC, FMI, Bird, OIT, OMS, Conselho da
Europa, Organização da Francofonia.
O país é membro associado da União Européia e candidato
à integração na Otan e na União Européia.
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II – ECONOMIA, MOEDA E FINANÇAS
1. Conjuntura Econômica
As reformas econômicas na Romênia caminharam mais vagarosamente do que nos demais países da Europa Central e do
Leste. De 1990 a 1996 o Governo falhou na tentativa de implementar
as mudanças estruturais necessárias para a transformação do país
em uma economia de mercado desenvolvida e competitiva. Os
subsídios governamentais ao setor industrial resultaram em grandes déficits fiscais que foram parcialmente financiados por emissões monetárias, que contribuíram diretamente para a evolução
dos níveis inflacionários. O mau êxito na reestruturação industrial
do país contribuiu sobremaneira para a deterioração da
competitividade das exportações romenas.
As tentativas de reestruturar a economia continuaram não
surtindo efeito, principalmente em função das continuadas resistências e divergências entre os membros do governo de coalização
de centro-direita que assumiu para o período de 1996 a 2000. Algumas medidas tomadas como, por exemplo, a remoção do controle de preços e a liberalização e unificação do mercado de câmbio, culminaram com o ressurgimento das altas taxas de inflação e
com a depreciação real da moeda, entre outras conseqüências.
Apesar da situação adversa, o PIB registrou crescimento, ainda
que modesto, nos anos de 2000 e 2001.
Produto Interno Bruto – PIB, 1997-2001 (US$ bilhões)
PIB, preços correntes
1997 1998 1999 2000 2001
35,3 41,8 35,2 36,7 39,7
Fonte: National Commission for Statistics
crescimento real do PIB (%)
1997 1998 1999 2000 2001
- 6,1 - 4,8 - 1,2 1,8
5,3
Fonte: National Commission for Statistics
Taxa de inflação, 1997-2001 (%)
Taxa média de inflação (%)
1997 1998 1999 2000 2001
154,8 59,1 45,9 45,6 34,5
Fonte: National Commission for Statistics
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2. Principais setores de atividade
Agricultura
Aproximadamente 62% do território da Romênia é arável
(mais de 10 milhões de hectares), ao passo que as florestas cobrem uma fatia de 28% das terras romenas. Cerca de 85% de todas
as terras agricultáveis encontram-se, atualmente, em mãos privadas. Entretanto, a privatização das terras criou uma amplo número
de pequenas propriedades rurais, com uma área média de 2 hectares, nas quais a produtividade permanece em níveis baixos. O
setor agrícola tornou-se uma das prioridades para o Governo, que
iniciou a implementação de reformas de longo prazo no setor. As
fazendas estatais (que perfazem aproximadamente 1,5 milhão de
hectares) ainda não foram integralmente privatizadas. Caso seja
dotada de financiamento adequado e técnicas modernas, a
Romênia pode proporcionar condições ideais para a fruticultura,
a produção de cereais e de girassóis, a viticultura e a criação de
animais (gado, suínos, aves e carneiros).
Indústria alimentícia
O setor foi um dos primeiros a serem procurados por investidores externos, principalmente em função da dimensão de
seu mercado, o segundo maior da região, após a Polônia. O desenvolvimento dos produtores é favorecido, também, por uma
mudança de comportamento dos consumidores, que se tem assemelhado aos padrões observados nos países da UE. A prática de
fazer compras diariamente em pequenos mercados locais tem sido
substituída pelas compras de fim-de-semana em grandes supermercados, magazines atacadistas, shopping centers e centros
comerciais. As redes mais importantes no mercado são a Metro
(que conta com 11 lojas), Billa (9 lojas), Mega Image (adquirida
pela Belgian Delhaize), com suas 11 lojas, REWE (subsidiária da
XXL) e Gimma, ao passo que as redes Plaza Centers Europe e
Carrefour já iniciaram a construção de amplos shopping centers e
hipermercados. O Carrefour prevê um crescimento significativo
do mercado local, e planeja inaugurar de 15 a 20 hipermercados ao
longo dos próximos dez anos. Corporações já presentes no mercado divulgaram planos ambiciosos de expansão de suas redes
varejistas.
18
Materiais de construção
O setor de materiais de construção tem se mostrado especialmente atraente para os investidores externos. Atualmente,
por volta de 80% do setor encontra-se em mãos privadas, em
contraste com os 5% observados em 1991. O maior produtor de
argamassa da Romênia, a Romcim, cuja produção responde por
metade de toda a produção setorial, foi adquirida em 1997 pelo
Lafarge Group, da França, por aproximadamente US$ 200 milhões,
uma das maiores transações entre as privatizações de empresas
romenas. O grupo suíço de construção e produção de argamassa
Holderbank Financiere Glaris Ltd. opera uma indústria de cimento, denominada Cimentul SA, e anunciou seus planos de adquirir
98,5% de participação na Cimus SA. A Heidelberger Zement também se encontra presente na indústria de argamassa romena,
com investimentos estimados em US$ 70 milhões. A fim de beneficiar-se da maior demanda por edifícios comerciais de alta
tecnologia, a gigante britânica Pilkington Plc. planeja investir
US$ 100 milhões em uma fábrica green-field destinada à produção de vidro flutuante.
Indústria automobilística
O progresso mais importante na indústria automobilística
romena foi a venda para a Renault, em 1999, de participação
acionária majoritária na maior fabricante de carros da Romênia, a
Dacia. A companhia francesa beneficiou-se de uma série de incentivos governamentais, como a isenção por cinco anos de impostos sobre os lucros, sobre valor adicionado e aduaneiros referentes a insumos e tecnologia importados, além de isenção de
impostos sobre valor adicionado para bens de capital produzidos
no país. O desenvolvimento da indústria automobilística criou,
igualmente, um ambiente positivo para o investimento na fabricação de autopeças. Os fornecedores de autopeças Le Belier, Sylea
e Johnson Controls anunciaram sua futura associação à Renault
na Romênia. Outras companhias importantes já presentes no mercado romeno são a gigante belga do setor químico Solvay, a Autoliv
sueca, o grupo alemão Phoenix AG e o grupo Krupp, envolvido
na produção de molas e amortecedores. A gigante alemã Continental vem desenvolvendo, na região oeste da Romênia, um centro de ponta para a produção de pneus, que consumirá um investimento inicial de US$ 50 milhões. Outras companhias de
autopeças, como a Delphi Automotive, Plastic Omnium, Bosal e
19
Behr, anunciaram sua intenção de inaugurar centros de produção
na Europa Central e Oriental. A Romênia goza de uma posição
privilegiada para a atração de um maior volume de investimentos
externos diretos para a indústria.
Petróleo e gás
A Romênia conta com reservas abundantes de petróleo e
gás, que atraíram o interesse de investidores externos, e produz
uma ampla gama de derivados do petróleo e petroquímicos. Com
o apoio do Banco Mundial e do BERD (Banco Europeu de Reconstrução e Desenvolvimento), a Romênia tem implementado
um programa destinado a revitalizar a indústria de petróleo e gás,
com duração estimada em vinte anos, por meio da introdução de
novos equipamentos e novos métodos de produção. Entre as
companhias em funcionamento no país, destacam-se a Shell (Reino
Unido – Holanda), Enterprise Oil (Reino Unido), Paladin Resources
(Reino Unido) e Elf Aquitaine (França). A Romênia também possui tradição na fabricação de equipamentos para perfuração de
poços. A força de trabalho altamente qualificada no setor, a proximidade com as rotas de distribuição de petróleo e gás do Cáspio
e as relações tradicionais com os antigos países soviéticos e as
nações árabes podem sustentar o crescimento do setor.
Petroquímicos
A Romênia possui um setor petroquímico diversificado,
cuja capacidade de processamento excede o volume de petróleo
extraído no país. Em 1997, foi iniciada a reforma do setor, por meio
do estabelecimento da companhia de petróleo nacional SNP
Petrom. A Petrom é uma companhia integrada verticalmente, que
reúne um produtor de petróleo, três refinarias e um braço de distribuição, a Peco-Petrom, a maior distribuidora do mercado. A Peco
compete com a Shell, OMV, Moll, Agip e outras distribuidoras
privadas. Em 1998, a Lukoil Europe adquiriu 51% da Petrotel
Refinery (a terceira maior da Romênia). Companhias estrangeiras
do setor químico, tais como Akzo Nobel, BASF, Huntsman, ICI e
Astra Zeneca, também têm considerado a abertura de centros de
produção na Europa Central e Oriental, em especial nos países
dotados de mão-de-obra qualificada e matéria-prima disponível.
A diversidade dos meios de produção e a força de trabalho altamente qualificada do setor industrial estabelecem as premissas
para que o volume de investimentos externos no setor seja
incrementado.
20
Energia
A reforma do sistema monopolista de fornecimento de
energia foi iniciada com certo atraso na Romênia. A RENEL, fornecedora de energia integrada verticalmente e anteriormente operada de modo monopolístico, foi dividida em cinco companhias
em 1998: três de geração de energia, uma de distribuição e uma de
transporte. O Governo romeno realizou investimentos significativos na usina nuclear de CANDU, em Cernavoda. Os planos governamentais para o setor incluem sua restruturação, a abertura
do mercado à competição, a eliminação de subsídios estatais e a
atração de investimento externo.
Metalurgia
A indústria de aço romena é diversificada e
superdimensionada. As maiores companhias do setor ainda se
encontram nas mãos do Estado, e têm sido submetidas a programas de reestruturação voltados, concomitantemente, à redução
da produção e ao aumento da produtividade. A companhia de
produção de aço mais importante é a Sidex, em Galaþi, o maior
produtor de chapas de aço da Europa Oriental (cuja produção
atingiu 3,6 milhões de toneladas em 2000). A Sidex foi vendida
com êxito, em 2001, para a joint venture britânico-indiana LNM
Ispat, criando condições estimulantes para outras privatizações.
A produção de alumínio é representada pela Alro (alumínio primário) e pela Alprom (processamento de alumínio), duas companhias reestruturadas com sucesso. A privatização das companhias
neste setor – cujo processo já foi iniciado para o caso das companhias mais importantes – é considerada prioritária para o governo. À medida que os principais representantes da indústria pesada transferem suas operações para países com força de trabalho e
energia mais baratas, o setor metalúrgico romeno oferece oportunidades de investimentos interessantes.
Indústria leve
A indústria leve tem sido um modelo de sucesso no processo de privatização, já que, atualmente, mais de 98% do setor
(ou mais de 8.500 companhias) encontram-se em mãos privadas.
Em conseqüência da crise iugoslava e graças à possibilidade de
beneficiar-se de baixos custos de acesso e de uma força de trabalho barata e qualificada, os investidores estrangeiros foram atraí21
dos para alguns setores romenos, como os de têxteis, vestuário
prêt-a-porter, processamento de couro e calçados. Praticamente
todos os investimentos foram estruturados na forma de subprocessamento, o que permitiu que fossem beneficiados por um
regime aduaneiro vantajoso de processamento interno.
Os investimentos diretos realizados no setor possibilitaram um salto nas exportações, que alcançaram em 2001, pelo segundo ano consecutivo, um montante recorde de quase US$ 4
bilhões – ou seja, 34,8% de todas as exportações romenas, sendo
26,2% da referida cifra representados pelos têxteis. Em conseqüência, a Romênia tornou-se, a partir de 2000, o maior fornecedor
de têxteis para a UE, ultrapassando a Polônia. Um crescimento
adicional ainda é possível, por meio de fusões e aquisições.
Telecomunicações
Atualmente, a rede telefônica fixa – cuja cobertura atinge
somente 20% do país – não apresenta um estado satisfatório.
Com o intuito de melhorar a infra-estrutura de linhas fixas, o governo obteve recursos da ordem de US$ 7-8 bilhões junto ao
BERD e ao Banco Mundial, em um programa que se estenderá por
quinze anos e que inclui disposições referentes à instalação de
500.000 novas linhas telefônicas e à introdução de sistemas digitais. Os novos dispositivos de comutação digital são fornecidos,
principalmente, por joint ventures firmadas entre companhias locais e líderes mundiais no setor – Alcatel, Siemens e Goldstar.
Entre 1997 e 1998, o Estado vendeu à empresa de telecomunicações grega OTE, em dois estágios, 35% das ações – com direito a
voto majoritário – da RomTelecom, a provedora monopolista de
linhas fixas do país. A partir de 2003, o mercado de telefonia fixa
será aberto à competição privada. Estima-se que a RomTelecom
venha a disputar o mercado com companhias de comunicações
sem fio, operadoras de TV a cabo e outras companhias
monopolistas nacionais.
A telefonia celular registrou uma expansão significativa:
ao final de 2000, aproximadamente 11% dos romenos possuíam
um telefone celular. O mercado é disputado por quatro companhias privadas: Mobifon (um consórcio controlado pela Telesystems
International Wireless, 10% da qual pertencentes à Air Touch
Communications), MobilRom (parte do grupo Orange), TelemobilSuntel (recentemente assumida pela Inquam) e Cosmorom (a divisão wireless da OTE). Ao final de 2001, como resultado de um
programa de investimentos ambicioso de US$ 350 milhões, a
22
Telemobil introduziu produtos baseados na tecnologia inovadora
CDMA (a primeira rede desta natureza na Europa), que possibilita
comunicações wireless e computação móvel de alta qualidade.
As companhias de TV a cabo também se desenvolveram
rapidamente – em 2001, por volta de 46% das famílias tinham acesso ao serviço. O desenvolvimento das operadoras de TV a cabo e
dos provedores de serviços de Internet foi igualmente financiado
por fundos de capital de risco, que consideram o setor de telecomunicações bastante dinâmico e detentor de um potencial de crescimento considerável no futuro próximo.
Tecnologia da Informação
O setor de TI tem crescido rapidamente na Romênia, e é
visto como um dos setores mais interessantes para investimento
direto no país. A Romênia oferece profissionais altamente qualificados, tanto na área de engenharia quanto na de desenvolvimento de software – que demandam remuneração mais baixa do que
em países desenvolvidos – e um setor privado dinâmico constituído por companhias de TI com experiência no setor. O investimento mais importante no setor é um projeto para a produção de
hardware iniciado pela Solectron em Timisoara, com duração de 5
anos, que virá a empregar 6.500 pessoas. Estima-se que os mercados de hardware e software apresentem um crescimento anual de
12-15% nos próximos anos, o que gerará novas oportunidades de
investimento. Uma fonte de crescimento importante para o setor
serão as reformas para modernização da tecnologia da informação
no âmbito da administração governamental, a serem empreendidas na administração pública nacional, nas áreas de cadastro geral e seguro-saúde, no Ministério das Finanças e nas administrações tributárias locais etc. O setor de TI será encorajado, igualmente, pelos incentivos fiscais anunciados pelo governo, apesar
de que ainda se discute a maneira como serão concedidos. O
governo também anunciou, recentemente, seus planos de instituir um ciber-centro estimado em US$ 100 milhões, um parque
tecnológico em Bucareste voltado à produção de software.
A despeito de todos os obstáculos, a economia romena
apresenta, certamente, boas oportunidades de investimento em
companhias estatais e privadas, e oferece condições apropriadas
para o desenvolvimento de operações green-field. Mesmo que
fatores adversos externos e internos tenham impedido, até o momento, o ingresso no país de fluxos significativos de investimentos externos diretos, as condições econômicas locais e regionais
23
atualmente observadas tornam a Romênia um alvo interessante
para investidores em potencial.
3. Moeda e Finanças
Moeda
A moeda nacional é o LEU (plural LEI) e está distribuída
em cédulas de 10.000, 50.000, 100.000 e 500.000 e moedas de 100,
500, 1.000 e 5.000.
Setor Financeiro
Fundos de Investimento
Os fundos de investimento estrangeiros (associações de
capital de risco, estabelecidas como um fundo de investimento
fechado ou uma companhia de investimento, que gerenciam os
recursos de pessoas físicas ou corporações) estão entre os participantes mais ativos do mercado financeiro romeno. Seu ingresso
no mercado foi simultâneo à consolidação do setor privado. Em
funcionamento desde 1996, os fundos de investimento tornaramse atores importantes na manutenção e no desenvolvimento das
atividades privadas. As companhias alvo foram, principalmente,
aquelas que apresentavam considerável potencial de crescimento, um mercado regular e uma gestão competitiva. Atualmente,
após certa estabilização do mercado, os fundos têm selecionado
cuidadosamente as oportunidades mais interessantes de crescimento, e os critérios utilizados para tanto são o dinamismo, flexibilidade, orientação ao mercado e o status de propriedade privada
da companhia. A maioria dos altos executivos desses fundos de
investimento estão confiantes no progresso futuro do mercado.
A indústria de capital de risco romena é ainda muito jovem. O capital disponível para os fundos é levantado principalmente no exterior e, em conseqüência, o mercado depende em
grande medida da percepção que os investidores institucionais
ocidentais têm do país.
Os fundos regionais têm se tornado mais ativos em comparação com os fundos nacionais, particularmente com respeito
às grandes transações. Não obstante, não existe uma competição
intensa entre os fundos. Os bancos não representam ameaça aos
fundos de capital de risco na economia real, já que ainda não se
encontram preparados para prover financiamento de longo prazo
para o desenvolvimento, devido ao clima econômico instável e aos
altos retornos obtidos nos mercados financeiros – o que leva à
24
exigência de um capital relativamente baixo para introdução no mercado e pode assegurar retornos significativos. Como o mercado de
capitais ainda não se encontra adequadamente desenvolvido, a rota
de sucesso mais provável a ser seguida pelos fundos em atividade
na Romênia são as vendas para investidores estratégicos.
4. Balanço de Pagamentos
O saldo da balança comercial, no período de 1999-2001,
somado com os saldos das balanças de serviços e de renda, geraram déficit acumulado na conta de transações correntes da ordem
de US$ 5 bilhões.
Balanço de pagamentos, 1999-2001 (US$ milhões)
A. Balança comercial (líquido, fob)
Exportações
Importações
B. Serviços (líquido)
Receita
Despesa
C. Renda (líquido)
Receita
Despesa
D. Transferências correntes (líquido)
E. Transações correntes (A+B+C+D)
F. Conta de capitais (líquido)
G. Conta Financeira (líquido)
H. Erros e Omissões
I. Saldo (E+F+G+H)
1999
2000
2001
- 1.092 - 1.684 - 2.969
8.503 10.366 11.385
- 9.595 - 12.050 - 14.354
- 420
- 254
- 209
1.365
1.767
1.994
- 1.785 - 2.021 - 2.203
- 411
- 281
- 282
152
325
455
- 563
- 606
- 737
626
860
1.143
- 1.297 - 1.359 - 2.317
45
36
95
697
1.943
2.938
794
286
819
239
906
1.535
Fonte: IMF – International Financial Statistics, march 2003
5. Reservas internacionais
Descrição
1998
1999
2000
2001
(Jan-Dez) (Jan-Dez) (Jan-Dez) (Set-Dez)
Reservas internacionais
(US$ milhões)
3.026
2.847
4.075
5.591
2002
(Dez)
7.535
Fonte: FMI. International Financial Statistics, March 2003.
As reservas internacionais romenas apresentaram dinamismo de 16% ao ano, no período de 1998-2000. Em dezembro de
2002 as reservas atingiram a cifra de US$ 7,5 bilhões, dos quais
54% são referentes a divisas conversíveis.
25
26
III – COMÉRCIO EXTERIOR
1. Evolução recente: considerações gerais
O total do comércio exterior romeno – exportações + importações – apresentou, no qüinqüênio de 1997-2001, expansão
da ordem de 8,35% ao ano, passando de US$ 18,5 bilhões, em
1997, para US$ 25,5 bilhões, em 2001.
1.1. Comércio exterior total
(US$ bilhões)
Descrição
Exportações (fob)
1997 1998 1999 2000 2001
8,3
8,5
10,4
11,4
Importações (fob)
10,1 10,8
8,4
9,6
11,9
14,1
Balança comercial
-1,7
-2,5
-1,1
-1,5
-2,7
Intercâmbio comercial
18,5 19,1
18,1
22,3
25,5
Fonte: FMI. Direction of Trade Statistics, Yearbook 2002.
As exportações romenas, com crescimento anual de 7,93%
no período de 1997-2001, totalizaram, em 2001, cifra recorde de
US$ 11,4 bilhões. Essa performance revela a importância do setor
têxtil, responsável por US$ 2,8 bilhões e cerca de 24,3% do total
das vendas romenas.
As importações da Romênia apresentaram maior dinamismo que as exportações, com taxa de crescimento de 8,7% ao ano.
Em valores, as vendas do país passaram de US$ 10,1 bilhões, em
1997, para US$ 14,1 bilhões em 2001.
O saldo da balança comercial, deficitário em todo o
qüinqüênio analisado, acumulou no período déficit da ordem de
US$ 9,5 bilhões.
2. Direção do comércio exterior
2.2. Exportações
As exportações romenas estão direcionadas, basicamente, para a União Européia, que absorveu, em 2001, cerca de 68%
do total exportado, seguida por demais países da Europa com
16,7%, Oriente Médio com 4,8%, Ásia com 2,8%, África com 1,6%,
e Américas Central e do Sul com 1,1%.
27
28
Valor
1.989
1.507
530
412
468
327
271
317
243
213
137
151
107
66
153
6.891
1.618
8.509
1999
Fonte: FMI. Direction of Trade Statistics, Yearbook 2002.
Países listados em ordem decrescente tendo como base os valores apresentados em 2001.
Itália
Alemanha
França
Reino Unido
Turquia
Países Baixos
Hungria
Estados Unidos
Áustria
Grécia
Bulgária
Bélgica-Luxemburgo
Espanha
Israel
Egito
Subtotal
Demais países
TOTAL
Países
2.2. Direção das exportações romenas
Part. %
23,4%
17,7%
6,2%
4,8%
5,5%
3,8%
3,2%
3,7%
2,9%
2,5%
1,6%
1,8%
1,3%
0,8%
1,8%
81,0%
19,0%
100,0%
Valor
2.331
1.627
722
546
627
329
355
380
251
324
290
178
114
77
171
8.322
2.045
10.367
2000
Part. %
22,5%
15,7%
7,0%
5,3%
6,0%
3,2%
3,4%
3,7%
2,4%
3,1%
2,8%
1,7%
1,1%
0,7%
1,6%
80,3%
19,7%
100,0%
Valor
2.854
1.781
919
587
451
386
371
357
342
316
202
194
179
121
113
9.173
2.213
11.386
(US$ milhões, fob)
2001
Part. %
25,1%
15,6%
8,1%
5,2%
4,0%
3,4%
3,3%
3,1%
3,0%
2,8%
1,8%
1,7%
1,6%
1,1%
1,0%
80,6%
19,4%
100,0%
2.3. Importações
A União Européia é também o principal mercado fornecedor de produtos à Romênia, com um percentual de 57,4% do total
importado pelo país e uma cifra de US$ 8,1 bilhões. Em seguida, os
demais países da Europa participaram com 24,2%; Ásia com 4,2%,
Américas Central e do Sul com 2,2%, Oriente Médio com 1,9% e
África com 0,5%.
29
30
1.881
1.674
640
640
376
404
337
283
216
180
221
99
158
145
177
132
99
116
7.778
1.859
9.637
Valor
1999
Fonte: FMI. Direction of Trade Statistics, Yearbook 2002.
Países listados em ordem decrescente tendo como base os valores apresentados em 2001
Itália
Alemanha
Rússia
França
Hungria
Reino Unido
Estados Unidos
Áustria
Turquia
Grécia
Países Baixos
Ucrânia
República Tcheca
Polônia
Bélgica-Luxemburgo
China
Espanha
Brasil
Subtotal
Demais países
TOTAL
Países
2.3. Origem das importações romenas
19,5%
17,4%
6,6%
6,6%
3,9%
4,2%
3,5%
2,9%
2,2%
1,9%
2,3%
1,0%
1,6%
1,5%
1,8%
1,4%
1,0%
1,2%
80,7%
19,3%
100,0%
Part. %
2.232
1.748
1.019
727
467
487
356
301
247
338
259
178
178
175
306
158
119
165
9.460
2.408
11.868
Valor
2000
18,8%
14,7%
8,6%
6,1%
3,9%
4,1%
3,0%
2,5%
2,1%
2,8%
2,2%
1,5%
1,5%
1,5%
2,6%
1,3%
1,0%
1,4%
79,7%
20,3%
100,0%
Part. %
2.829
2.150
1.076
890
545
490
446
401
342
297
293
291
250
250
239
230
200
196
11.415
2.724
14.139
Valor
20,0%
15,2%
7,6%
6,3%
3,9%
3,5%
3,2%
2,8%
2,4%
2,1%
2,1%
2,1%
1,8%
1,8%
1,7%
1,6%
1,4%
1,4%
80,7%
19,3%
100,0%
(US$ milhões, fob)
2001
Part. %
3. Composição do comércio exterior
3.1. Principais produtos exportados
A pauta de exportações romena é pouco diversificada, onde
apenas 7 grupos de produtos, em conjunto, somaram 59,9% do
total da pauta, em 2001: “vestuário e seus acessórios, exceto de
malha” com 18,1%, “máquinas, aparelhos e material elétricos” com
8,7%, “calçados” com 8,6%, “ferro fundido, ferro e aço” com 6,4%,
“combustíveis” com 6,2%, “máquinas e aparelhos mecânicos”
com 6%, e “vestuário e seus acessórios de malha” com 5,9%.
Ressalta-se, ainda, o dinamismo do setor têxtil, responsável, em
2001, por 24,3% das exportações da Romênia.
3.1. Principais grupos de produtos exportados pela Romênia, 2001
(US$ milhões, fob)
Grupos de produtos
Vestuário e seus acessórios, exceto de malha
Máquinas, aparelhos e material elétricos
Calçados, polainas e artefatos semelhantes
Ferro fundido, ferro e aço
Combustíveis, óleos e ceras minerais
Caldeiras, máquinas, aparelhos e instrumentos mecânicos
Vestuário e seus acessórios, de malha
Móveis, mobiliário médico-cirúrgico
Madeira, carvão vegetal e obras de madeira
Obras de ferro fundido, ferro ou aço
Alumínio e suas obras
Veículos automóveis, tratores, ciclos
Embarcações e estruturas flutuantes
Adubos ou fertilizantes
Plásticos e suas obras
Produtos químicos inorgânicos
Subtotal
Demais grupos de produtos
Total
Valor Part. %
2.066 18,1%
995
8,7%
976
8,6%
728
6,4%
707
6,2%
684
6,0%
669
5,9%
533
4,7%
525
4,6%
357
3,1%
281
2,5%
246
2,2%
224
2,0%
168
1,5%
158
1,4%
145
1,3%
9.462 83,1%
1.923 16,9%
11.385 100,0%
Fonte: UNCTAD/ITC/Comtrade.
3.2. Principais produtos importados
Quanto às importações, os itens “combustíveis”, “máquinas e equipamentos mecânicos e elétricos”, participaram com
35,3% no total da pauta em 2001. Seguem-se, em importância,
“veículos automóveis”, “plásticos”, “algodão”, “peles e couros”,
e “fibras sintéticas artificiais”.
31
3.2. Principais grupos de produtos importados pela Romênia, 2001
(US$ milhões)
Grupos de produtos
Combustíveis, óleos e ceras minerais
Caldeiras, máquinas, aparelhos e instrumentos mecânicos
Máquinas, aparelhos e material elétricos
Veículos automóveis, tratores, ciclos
Plásticos e suas obras
Algodão
Peles, exceto peleteria, e couros
Fibras sintéticas ou artificiais descontínuas
Ferro fundido, ferro e aço
Instrumentos e aparelhos de ótica, fotografia
Filamentos sintéticos ou artificiais
Produtos farmacêuticos
Obras de ferro fundido, ferro ou aço
Papel e cartão, obras de pasta celulósica
Calçados, polainas e artefatos semelhantes
Lã, pelos finos ou grosseiros, fios e tecidos de crina
Minérios, escórias e cinzas
Vestuário e seus acessórios, exceto de malha
Produtos diversos das indústrias químicas
Subtotal
Demais grupos de produtos
Total
Valor Part. %
1.970 12,7%
1.874 12,0%
1.652 10,6%
735
4,7%
593
3,8%
494
3,2%
483
3,1%
474
3,0%
419
2,7%
399
2,6%
387
2,5%
381
2,4%
313
2,0%
295
1,9%
248
1,6%
234
1,5%
213
1,4%
204
1,3%
178
1,1%
11.546 74,2%
4.006 25,8%
15.552 100,0%
Fonte: UNCTAD/ITC/Comtrade.
Divergências nos dados estatísticos são explicadas pelo uso de diferentes fontes.
32
33
34
IV – RELAÇÕES ECONÔMICOCOMERCIAIS BRASIL-ROMÊNIA
1. Intercâmbio Comercial Bilateral
1.1. Evolução recente
O intercâmbio comercial Brasil-Romênia apresentou dinamismo de 3,6% ao ano, no qüinqüênio de 1998-2002, passando de
US$ 122,6 milhões, em 1998, para US$ 141,3 milhões, em 2002.
Entretanto a participação do país no comércio exterior brasileiro
ainda é pouco significativa, em 2002 foi de apenas 0,1%, ocupando a 63ª posição entre os principais parceiros comerciais do Brasil. No âmbito da Europa Oriental, a Romênia foi responsável por
5,3% do total do intercâmbio comercial do Brasil com aqueles
países.
As exportações brasileiras para a Romênia, no intervalo
de 1998-2002, expandiram em 5,2% ao ano, apesar do decréscimo
de 31,1% ocorrido em 1999. Essa expansão deveu-se, sobretudo,
ao bom desempenho dos itens “minérios de ferro”, “bagaços da
extração do óleo de soja”e “açúcar de cana em bruto”.
As importações brasileiras originárias da Romênia sofreram desaquecimento da ordem de 13,7% ao ano, no período de
1998-2002. Em valores, as compras brasileiras do mercado romeno caíram de US$ 13 milhões, em 1998, para US$ 7,2 milhões, em
2002. Esse comportamento decrescente deveu-se, sobretudo, à
redução nas compras brasileiras de “produtos químicos orgânicos” e “obras de ferro fundido, ferro ou aço”.
O saldo da balança comercial, tradicionalmente
superavitário ao Brasil, acumulou, no qüinqüênio de 1998-2002,
cifra da ordem de US$ 535,1 milhões.
35
36
1998
Fonte: MDIC/SECEX/Sistema ALICE.
Exportações
109.546
Variação em relação ao ano anterior
133,0%
Part. (%) nas exportações brasileiras p/ a Europa Oriental
9,4%
Part. (%) nas exportações brasileiras
0,2%
Importações
13.020
Variação em relação ao ano anterior
-60,1%
Part. (%) nas importações brasileiras da Europa Oriental
1,6%
Part. (%) nas importações brasileiras
0,0%
Intercâmbio Comercial
122.566
Variação em relação ao ano anterior
53,8%
Part. (%) no intercâmbio Brasil-Europa Oriental
6,2%
Part. (%) no intercâmbio brasileiro
0,1%
Balança Comercial
96.526
DESCRIÇÃO
75.479
-31,1%
6,4%
0,2%
8.818
-32,3%
1,3%
0,0%
84.297
-31,2%
4,5%
0,1%
66.661
1999
1.1. Evolução do intercâmbio comercial Brasil-Romênia, 1998-2002
88.522
17,3%
9,1%
0,2%
4.154
-52,9%
0,4%
0,0%
92.676
9,9%
4,3%
0,1%
84.368
2000
171.998 134.079
94,3% -22,0%
10,1%
7,6%
0,3%
0,2%
11.326
7.206
172,7% -36,4%
1,0%
0,8%
0,0%
0,0%
183.324 141.285
97,8% -22,9%
6,5%
5,3%
0,2%
0,1%
160.672 126.873
2002
(US$ mil, fob)
2001
2. Composição do intercâmbio comercial Brasil-Romênia, 2000-2002
2.1. Exportações
A pauta de exportações brasileiras para a Romênia apresenta alto grau de concentração, onde os itens “minérios de ferro”, “bagaços da extração do óleo de soja”e “açúcar de cana em
bruto” representaram, em 2002, 79% do total das vendas brasileiras para aquele país. Em seguida, destacam-se: “outros grãos de
soja, mesmo triturados” com 4,7%, “pedaços e miudezas comestíveis de galos/galinhas congelados” com 3,7%, e “fumo não
manufaturado tipo ‘Virginia’” com 3,2%.
37
38
Fonte: MDIC/SECEX/ Sistema ALICE.
Minérios, escórias e cinzas
Minérios de ferro não aglom. e seus concentrados
Resíduos das inds alimentares, alimentos p/animais
Bagaços e outros resíduos da extração do óleo de soja
Açúcares e produtos de confeitaria
Açúcar de cana em bruto
Outros açúcares de cana, beterraba, sacarose
Sementes e frutos oleaginosos, grãos
Outros grãos de soja, mesmo triturados
Carnes e miudezas comestíveis
Pedaços e miudezas comest., de galos/galinhas, cong.
Fumo (tabaco) e seus sucedâneos manufaturados
Fumo não manufaturado, tipo “Virginia”
Preparações alimentícias diversas
Café solúvel, mesmo descafeinado
Café, chá, mate e especiarias
Café não torrado, não descafeinado, em grão
Subtotal
Demais Produtos
TOTAL GERAL
Grupos de produtos/Produtos
2.1. Exportações brasileiras para a Romênia, 2000-2002
30.541
30.541
5.046
5.046
44.660
44.660
0
0
0
1.056
865
205
151
4.149
4.149
1.276
1.146
86.933
1.589
88.522
2000
34,5%
34,5%
5,7%
5,7%
50,5%
50,5%
0,0%
0,0%
0,0%
1,2%
1,0%
0,2%
0,2%
4,7%
4,7%
1,4%
1,3%
98,2%
1,8%
100,0%
no total
%
21.814
19.766
18.291
18.268
84.890
76.991
7.876
13.978
13.978
5.637
4.805
5.453
4.201
3.266
3.165
1.475
1.246
154.804
17.194
171.998
2001
12,7%
11,5%
10,6%
10,6%
49,4%
44,8%
4,6%
8,1%
8,1%
3,3%
2,8%
3,2%
2,4%
1,9%
1,8%
0,9%
0,7%
90,0%
10,0%
100,0%
no total
%
44.724
40.283
37.601
37.601
28.113
28.094
0
6.274
6.274
5.354
4.978
5.172
4.320
1.887
1.849
1.775
1.583
130.900
3.179
134.079
33,4%
30,0%
28,0%
28,0%
21,0%
21,0%
0,0%
4,7%
4,7%
4,0%
3,7%
3,9%
3,2%
1,4%
1,4%
1,3%
1,2%
97,6%
2,4%
100,0%
no total
%
(US$ mil, fob)
2002
2.2. Importações
A exemplo da pauta de exportações brasileiras para a
Romênia, a pauta de importações brasileiras do país também apresenta significativa concentração. Os itens “partes de turbinas e
rodas hidráulicas”, “outras partes para aparelhos transm./recept.p/
telefonia” e “carbonato dissódico anidro” participaram, em conjunto, em 2002, com 61,5% do total das importações brasileiras
daquele mercado.
39
40
Fonte: MDIC/SECEX/ Sistema ALICE
Caldeiras, máquinas, aparelhos e instr. mecânicos
Partes de turbinas e rodas hidráulicas
Outros rolamentos de roletes cônicos
Máquinas, aparelhos e material elétricos
Outras partes para aparelhos transm./recept.p/ telefonia
Produtos químicos inorgânicos
Carbonato dissódico anidro
Borracha e suas obras
Borracha de estireno-butadieno, outs formas primárias
Borracha de estireno-butadieno em forma primária
Veículos automóveis, tratores, ciclos
Autopeças
Produtos químicos orgânicos
Nistatina e seus sais
Vitaminas B3, B5
Brinquedos, jogos, artigos para divertimento
Papel e cartão, obras de pasta celulósica
Obras de ferro fundido, ferro ou aço
Subtotal
Demais Produtos
TOTAL GERAL
Grupos de produtos/Produtos
2.2. Importações brasileiras originárias da Romênia, 2000-2002
426
0
129
84
0
1.071
1.071
409
71
312
0
0
1.477
44
1.133
0
193
328
3.988
166
4.154
2000
10,3%
0,0%
3,1%
2,0%
0,0%
25,8%
25,8%
9,8%
1,7%
7,5%
0,0%
0,0%
35,6%
1,1%
27,3%
0,0%
4,6%
7,9%
96,0%
4,0%
100,0%
no total
%
1.584
921
116
3.387
3.203
3.069
2.204
457
120
232
0
0
1.367
96
645
217
112
1
10.194
1.132
11.326
2001
14,0%
8,1%
1,0%
29,9%
28,3%
27,1%
19,5%
4,0%
1,1%
2,0%
0,0%
0,0%
12,1%
0,8%
5,7%
1,9%
1,0%
0,0%
90,0%
10,0%
100,0%
no total
%
(US$ mil, fob)
4.454
3.385
66
998
577
467
467
361
157
0
331
172
123
78
41
114
63
38
6.949
257
7.206
2002
%
61,8%
47,0%
0,9%
13,8%
8,0%
6,5%
6,5%
5,0%
2,2%
0,0%
4,6%
2,4%
1,7%
1,1%
0,6%
1,6%
0,9%
0,5%
96,4%
3,6%
100,0%
no total
3. Investimentos romenos no Brasil
A Romênia iniciou seus investimentos no Brasil apenas
em 2002, com uma cifra de US$ 40 mil absorvidos, em sua totalidade, por “serviços prestados a empresas”. A Romênia ocupa a 100a
posição entre os principais países investidores no Brasil.
41
42
V – ACESSO AO MERCADO
1. Sistema tarifário
Desde 1990, a Romênia tem adotado medidas fundamentais para liberalizar o comércio exterior. O monopólio estatal do
comércio exterior foi eliminado, assim como o sistema de planejamento central, que representavam os principais obstáculos não
tarifários durante o regime anterior. Qualquer pessoa física ou
jurídica romena pode manter atividades de importação e exportação, de modo livre e não discriminatório. As exportações romenas
não são subsidiadas.
Os princípios e regras básicos do regime de importações e
exportações na Romênia são os seguintes:
- As exportações e importações de bens de e para o território
aduaneiro da Romênia são liberalizadas, não sendo sujeitas a
qualquer espécie de licenciamento para exportações ou importações, respectivamente;
- As transações de exportação e importação só podem ser realizadas pelos operadores econômicos habilitados para tanto, de
acordo com seu objeto de atividade legalmente definido;
- Não se aplicam taxas, encargos ou impostos sobre a exportação;
- Não são definidos preços mínimos para exportação;
- O governo não concede subsídios diretos para a exportação,
exceto para o caso de subsídios direcionados a alguns produtos agrícolas, em conformidade com os compromissos assumidos pelo país perante a OMC;
- É aplicado o regime de drawback às exportações;
- Encontram-se disponíveis financiamentos para a exportação,
assim como seguros e garantias;
- Diversas zonas de livre comércio funcionam legalmente;
- São exigidas licenças de exportação ou importação para bens
aos quais se apliquem restrições quantitativas, sujeitos ao regime de controle, em conformidade com os compromissos internacionais assumidos pela Romênia;
- a fim de participar de operações de “countertrade” ou obter
registro para acordos de compensação, permuta ou cooperação, é exigido um modelo específico de licença para importação
e/ou exportação; tais licenças são destinadas exclusivamente
para fins bancários.
O Ministério da Indústria e do Comércio pode estabelecer
restrições quantitativas temporárias às importações ou suspendê43
las integralmente, com o intuito de proteger a moralidade pública,
a saúde, a privacidade, o meio ambiente e a segurança nacional.
Desde 1o de janeiro de 1998, a Romênia não impõe restrições quantitativas às exportações.
Desde 1995, a Romênia tem adotado ações concretas para
a integração regional, quando se tornou membro associado da
União Européia. Em conformidade com as disposições do acordo
de associação, a União Européia liberalizou seus mercados para
as exportações romenas, ao passo que a Romênia comprometeuse a remover gradualmente, ao longo de um período de 12 anos,
os impostos aduaneiros para produtos industrializados importados da União Européia. O Governo romeno tem se empenhado na
tarefa de se tornar, tão logo seja possível, um membro efetivo da
União Européia.
Em julho de 1997, a Romênia tornou-se membro do Acordo
de Livre Comércio da Europa Central (CEFTA), que estipula a livre
comercialização de aproximadamente 80% dos produtos industriais, assim como a remoção, em 2002, de barreiras comerciais aos
20% restantes. O Acordo não abrange bens agrícolas e
“commodities”.
A Romênia firmou acordos de livre comércio com países
do CEFTA, além de acordos bilaterais com a Moldávia e a Turquia.
O Tarifário Aduaneiro para Importações (Import Customs
Tariff) é o principal instrumento de política comercial utilizado
pela Romênia. Os impostos aduaneiros são, em geral, aplicados
ad valorem. O Tarifário Aduaneiro para Importações baseia-se na
classificação aduaneira e na designação estabelecida pelo Sistema Harmonizado, que se utiliza de um código de oito dígitos.
1.1.1. Território aduaneiro do país: coincidente com o território
geográfico, com exceção das áreas de livre comércio.
1.1.2. Classificação dos bens: Sistema Harmonizado.
1.1.3. Estrutura tarifária: alíquota de imposto convencional
(NMF) e tarifas especiais para a União Européia, Turquia, Associação Européia de Livre Comércio, Israel, Bulgária, República
Tcheca, Polônia, Eslováquia, Eslovênia, Hungria, República da
Moldávia, o Sistema Geral de Preferências Comerciais entre Países em Desenvolvimento (que inclui o Brasil) e o Protocolo de
Negociações Comerciais entre Países em Desenvolvimento (P16,
que também inclui o Brasil).
44
1.1.4. Base de incidência: valor CIF da mercadoria.
As taxas são pagas pelo importador (para carregamentos CIF) ou
pelo exportador (para condições do Incoterms, tais como o DDP).
1.1.5. Conjuntos de tarifas “ad valorem” na agenda geral: aproximadamente 95% da incidência tarifária total dizem respeito a
taxas “ad valorem”.
1.1.6. Isenções ou redução de privilégios, tarifas temporárias:
estabelecidas por Portarias Governamentais, ocasionalmente e
sobre um número limitado de produtos.
1.2 Sistema Geral de Preferências entre Países em Desenvolvimento (SGPC)
O tratamento conferido pelo Brasil à Romênia no âmbito
do referido acordo é o mesmo gozado por outros Estados membros. Exemplo de produtos com diferentes tarifas nos sistemas
NMF e SGPC:
Código HS 08.01.31.00 – Castanhas de caju, não descascadas –
alíquota de imposto convencional de 30%, 12,5% para o SGPC.
Código HS 08.01.32.00 – Castanhas de caju, descascadas –
alíquota de imposto convencional de 30%, 12,5% para o SGPC.
O sistema encontra-se em vigor para a maioria dos países
em desenvolvimento e permite o acesso de certos bens romenos
exportáveis a estes mercados, com isenção de taxas aduaneiras
ou com pequenas taxas.
Por sua vez, a Romênia concordou em conferir às importações de países em desenvolvimento impostos aduaneiros mais
baixos ou isenções tarifárias.
1.3. O Protocolo dos 16 (P16)
O tratamento conferido pelo Brasil à Romênia, no âmbito
do referido acordo, é o mesmo gozado por outros Estados membros. Exemplo de produtos com diferentes tarifas nos sistemas
NMF e SGPC:
Código HS 04.07.00.11 – alíquota de imposto convencional de
30%, 32% para o P16.
45
Impostos sobre o consumo
O sistema de tributação da Romênia por meio de impostos
sobre o consumo é regulamentado, desde 15 de fevereiro de 2000,
pela Portaria Governamental no 27/2000, relativa ao regime de produtos sujeitos a impostos sobre o consumo, publicada no
Monitorul Oficial (Diário Oficial) romeno, Parte I, no 42, de 31 de
janeiro de 2000. Também a partir dessa data, as disposições da
Portaria Governamental Emergencial no 82/1997, assim como suas
emendas ulteriores, perderam sua eficácia.
Para aplicação da Portaria Governamental no 27/2000, foram emitidas as Normas Metodológicas aprovadas pela Decisão
Governamental no 212/2000, publicadas no Monitorul Oficial romeno, Parte I, no 142, de 5 de abril de 2000.
É necessário mencionar que, no âmbito da Portaria Governamental no 27/2000, foram incluídas disposições específicas, referentes ao campo de aplicação, categorias de contribuintes, bases de tributação e cálculo adotadas, prazos para pagamentos,
assim como os casos de isenção do pagamento de impostos sobre o consumo.
2. Regulamentos sobre importações
2.1 Regulamentos gerais
2.1.1. Política geral de importações: liberal. Qualquer pessoa física ou jurídica romena pode conduzir atividades de importação e
exportação, de modo livre e não discriminatório. Não obstante,
transações de exportação e importação só podem ser realizadas
pelos operadores econômicos habilitados para tanto, de acordo
com seu objeto de atividade legalmente definido.
A Decisão Governamental (GD) no 215/1992 dispõe sobre
as regras e princípios básicos do regime de importações e exportações da Romênia:
1. as transações de exportação e importação só podem ser realizadas por empresas habilitadas para conduzir tais operações,
de acordo com seu objeto de atividade legalmente definido;
2. as exportações e importações de bens de e para o território aduaneiro da Romênia não são sujeitas a qualquer
espécie de licenciamento para exportações e importações, respectivamente;
46
3. para certas categorias de bens, a saber bens sujeitos ao regime de controle, em conformidade com os compromissos internacionais assumidos pela Romênia, são exigidas licenças de
exportação e importação;
4. a fim de participar de operações de counter-trade ou obter
registro para acordos de compensação, permuta ou cooperação, é exigido um modelo específico de licença para importação e/ou exportação; tais licenças são destinadas exclusivamente para fins bancários;
5. o Ministério das Relações Exteriores pode estabelecer restrições quantitativas temporárias às importações;
6. o Ministério das Relações Exteriores pode introduzir controles sobre alguns bens importados ou bani-los, em conformidade com regras internacionais, por razões de saúde, proteção ao meio ambiente ou segurança nacional, com base nas
convenções internacionais das quais a Romênia participa;
7. as licenças, quando necessárias, são concedidas pelo Ministério das Relações Exteriores ou pela Agência Nacional para o
Controle de Exportações Estratégicas e a Proibição de Armas
Químicas.
2.1.2. Importações favorecidas, direta ou indiretamente, devido à
produção local não existente ou insuficiente
Nenhum produto favorecido de acordo com os critérios acima.
2.1.3. Incentivos à importação – principais produtos: os seguintes produtos são isentos do pagamento de impostos sobre a importação (taxa zero):
a) auxílios e doações com caráter social, humanitário, cultural, esportivo ou didático, recebidos de organizações sem fins lucrativos, associações ou fundações, ministérios, associações, partidos políticos, organizações religiosas, clubes e associações
esportivas, centros educacionais estatais ou privados, organizações de proteção à saúde, entre outros; entre esses produtos
são banidos o álcool e produtos alcóolicos, tabaco e produtos
à base de tabaco, café, assim como qualquer produto que possa
representar ameaça à segurança nacional;
b) bens importados financiados com empréstimos não
reembolsáveis, em caráter de amparo, e programas de cooperação variados, concedidos à Romênia por governos estrangeiros, organizações internacionais, organizações de caridade e sem fins lucrativos, caso destinados a atividades sem
fins lucrativos;
47
c) amostras sem valor comercial, material de divulgação, documentação;
d) bens estrangeiros que venham a se tornar, de acordo com a lei,
propriedade do Estado romeno;
e) outros bens, de acordo com leis especiais e extraordinárias.
Os produtos mencionados acima devem satisfazer as seguintes
regras, a fim de serem isentos do pagamento de impostos
aduaneiros:
a) serem remetidos diretamente ao destino, sem qualquer obrigação de pagamento;
b) não se sujeitarem a comercialização futura;
c) não serem utilizados em atividades que gerem lucro;
d) serem incluídos no patrimônio da respectiva pessoa jurídica, e
registrados nos livros contábeis.
Caso a destinação ou o uso dos bens importados sejam
alterados após a importação dos mesmos, todas as tarifas aplicadas à importação devem ser pagas. Esta medida vige por 5 anos
após o ingresso dos bens em território romeno.
Os seguintes produtos são igualmente isentos do pagamento de impostos aduaneiros:
a) bens de origem romena;
b) bens consertados no exterior ou bens que venham a substituir outros já importados e que não corresponderam às expectativas de qualidade, os quais tenham sido devolvidos ao fornecedor estrangeiro durante o período de garantia;
c) bens que estejam retornando à Romênia em função de expedição errônea no exterior;
d) equipamentos para proteção ambiental, admitidos para importação pelo Ministério das Águas e de Proteção Ambiental e
pelo Ministério da Indústria e dos Recursos.
Em conformidade com a Lei no 133/1999, art. 22, com vistas
a estimular os operadores de empresas privadas a fundar e desenvolver pequenas e médias empresas, os mesmos são isentos do
pagamento de impostos aduaneiros para maquinário, instalações,
equipamentos industriais e know-how, importados para a expansão das próprias atividades de produção e prestação de serviços
e saldados com recursos próprios ou advidos de empréstimos
efetuados com bancos romenos ou estrangeiros.
Ao mesmo tempo, as pequenas e médias empresas são isentas do
pagamento de impostos aduaneiros para a importação de matériaprima utilizada no processo de produção, caso os produtos finais
sejam, por sua vez, isentos do pagamento de impostos aduaneiros sobre as importações. A lista dos produtos isentos deve ser
aprovada anualmente pelo Governo.
48
De acordo com o art. 6o da Lei no 133/1999, apenas pequenas e médias empresas 100% privadas podem se beneficiar das
disposições da lei em questão.
Importante mencionar que, desde 5 de maio de 2000, as
vantagens mencionadas acima, revogadas pela Portaria Governamental no 215/1999, que estipula emendas aos regulamentos referentes ao VAT, e pela Portaria Governamental Emergencial no 17/
2000, referente ao VAT, foram reforçadas ao serem mantidas as
disposições do art. 8o, parágrafo (3) da Lei sobre orçamento estatal de 2000, no 76/2000, publicada no Monitorul Oficial, Parte I, no
195, de 5 de maio de 2000.
2.1.4. Licenciamento
As importações de bens para o território aduaneiro da
Romênia são liberalizadas, não sendo sujeitas a qualquer espécie
de licenciamento para importações.
As licenças para importação e exportação são exigidas
somente para as seguintes categorias de bens:
• são exigidas licenças de exportação ou importação para bens
aos quais sejam aplicadas restrições quantitativas, sujeitos
ao regime de controle, em conformidade com os compromissos internacionais assumidos pela Romênia;
• a fim de participar de operações de “countertrade” ou obter
registro para acordos de compensação, permuta ou cooperação, é exigido um modelo específico de licença para importação e/ou exportação; tais licenças são destinadas exclusivamente para fins bancários;
O Departamento de Comércio e de Promoção Econômica
do Ministério das Relações Exteriores é o órgão responsável pela
concessão das licenças.
Licenças para importação são exigidas somente no caso de:
• refugos, cuja importação seja admitida, com base em aprovação do Ministério da Saúde e da Família, do Ministério das
Águas e de Proteção Ambiental e do Ministério da Indústria e
dos Recursos;
• produtos perigosos para a saúde da população e para o meio
ambiente, cuja importação seja admitida, com base em aprovação do Ministério da Saúde e da Família e do Ministério da
Agricultura, da Alimentação e das Florestas;
• produtos estratégicos submetidos ao controle do regime de
destinação final, em conformidade com os compromissos internacionais assumidos pela Romênia;
49
•
armas para caça e tiro ao alvo, com base em aprovação da
Superintendência Geral de Polícia;
• equipamentos radioativos e nucleares, que não aqueles submetidos a controle de exportação, de acordo com a Comissão
Nacional para o Controle de Atividades Nucleares.
Licenças automáticas para importação são exigidas somente para o caso de:
• petróleo e seus produtos e produtos químicos selecionados,
com o intuito de evitar seu uso indevido, com base em aprovação da Superintendência Geral de Polícia;
• alguns produtos de segunda mão.
Licenças para a operação são exigidas somente no caso de:
• operações baseadas em acordos governamentais, relacionadas a créditos estrangeiros, restabelecimento de montantes
devidos no exterior pela Romênia, pagamento da dívida externa romena;
• operações de “countertrade” e exportação de bens, como resultado de comércio relacionado ao processamento de bens
dentro do país (processamento ativo), assim como para casos
de processamento no exterior (processamento passivo).
2.1.5. Restrições ou quotas
Aplicáveis em conformidade com as regras da OMC ou
outros acordos multilaterais dos quais participem a Romênia e o
Brasil (SGP, P16). Publicadas, quando necessário, no Diário Oficial. Para detalhes, consultar a Embaixada do Brasil em Bucareste.
São estabelecidas pelas autoridades romenas caso haja risco de
desequilíbrio na balança de pagamentos, de modo a normalizar os
níveis de reservas estrangeiras, mas somente em conformidade
com as disposições contidas nos acordos firmados no âmbito da
OMC.
2.1.6. Importações temporariamente proibidas ou suspensas
A lista com os produtos contemplados é publicada por
meio de Portaria Governamental, quando necessário, com vistas a
proteger a produção interna e o consumo da população. Consultar a Embaixada do Brasil em Bucareste para detalhes a respeito de
produtos específicos.
2.1.7. Medidas anti-dumping e direitos compensatórios
No âmbito das regras da OMC, é conferido ao Governo da
Romênia o direito de agir contra ações de dumping em caso de
50
prejuízo real à indústria competidora interna. Para tanto, o governo precisa demonstrar a ocorrência de dumping, calcular sua extensão (a diferença entre o preço de exportação e o preço no
mercado interno do exportador) e provar que o dumping tem causado prejuízo.
Normalmente, as medidas compensatórias incluem o direito de aumentar as alíquotas de importação (taxas alfandegárias de
compensação) de um bem em particular, a fim de “normalizar” seu
valor ou eliminar os prejuízos para a indústria interna.
2.1.8. Medidas de retaliação comercial
Aplicáveis em conformidade com as regras da OMC ou
outros acordos multilaterais dos quais participem a Romênia e o
Brasil (SGPC, P16). Aplicadas somente em caso de dumping comprovado ou como parte de procedimentos de salvaguarda.
2.1.9. Outras medidas potencialmente restritivas
Somente caso estejam presentes nos acordos firmados no
âmbito da Organização Mundial do Comércio.
2.1.10. Importações via postal
Aplicam-se as mesmas condições estipuladas para importações normais.
2.1.11. Amostras, catálogos e material publicitário, com ou sem
valor comercial
Somente amostras sem valor comercial, materiais de divulgação e documentação podem ser importados sem o pagamento
de impostos aduaneiros.
Para o caso de amostras com valor comercial, os impostos
devem ser recolhidos.
2.1.12. Importações proibidas
Não é permitida a importação dos seguintes produtos:
a) armas e munição, exceto nos casos autorizados por lei;
b) produtos explosivos e tóxicos, exceto nos casos autorizados
por lei;
c) drogas e substâncias psicotrópicas, exceto nos casos autorizados por lei;
51
d) equipamentos militares, exceto nos casos autorizados por lei;
e) medicamentos, equipamentos médicos e materiais sanitários
não autorizados pelo Ministério da Saúde e da Família;
f) impressões de qualquer natureza, caso não sejam admitidas
por lei.
2.2. Regulamentos específicos
2.2.1 Padrões técnicos:
•
•
•
padrões fitossanitários e zoossanitários, em conformidade com
o “Acordo entre o Governo da República Federativa do Brasil
e o Governo da Romênia sobre Cooperação no Campo da Sanidade Veterinária” – aprovado no Brasil por meio do Decreto
Legislativo no 58, de 26 de abril de 2002. A parte romena responsável pela implementação do referido Acordo e de outras
questões referentes às condições de sanidade veterinária é a
National Sanitary Veterinary Agency (Agência Nacional de
Controle da Sanidade Veterinária) do Ministério da Agricultura, da Alimentação e das Florestas;
padrões de segurança, qualidade e proteção ao consumidor –
os mesmos exigidos aos países da União Européia;
exigências legais e documentação – consultar a DIPOA, que
dispõe de toda a documentação necessária (Ministério da
Agricultura, Brasil).
Autoritatea Nationalã pentru Protectia Consumatorilor (Autoridade Nacional de Proteção ao Consumidor)
Str. Elev Stefanescu Stefan, nr. 9, Sector 2,
Cod 73332, Bucharest, Romania
Tels.: 0040-21-250.54.47 / 250.55.50 / 250.09.85
Fax: 0040-21-250.25.60 / 312.67.59
E-mail: ombucuresti@anpc.
Web site: www.anpc.ro
2.2.2. Acondicionamento
Deverão ser rotuladas ou impressas em todos os produtos
importados as seguintes informações:
• designação do produto em idioma romeno;
• descrição do produto em idioma romeno;
52
•
•
•
composição do produto em idioma romeno;
nomes do produtor e do exportador e informações para contato;
nome do importador e informações para contato (e do distribuidor exclusivo em nível nacional, caso exista).
2.2.3. Marcas registradas e patentes
•
•
Todas as marcas registradas e patentes romenas são concedidas em conformidade com os critérios adotados por associações internacionais na área, e reconhecidas por estas. Para
maiores detalhes a respeito de patentes, marcas registradas,
projetos ou topografias de circuitos integrados específicos,
contatar a OSIM.
Agências regulatórias:
Oficiul de Stat pentru Inventii si Mãrci (OSIM) (Agência Estatal de Invenções e Marcas Registradas)
Strada Ion Ghica nr. 5, Sector 3,
Cod 70018 – Bucharest - Romania
Tels.: 0040-21-315.19.65; 315.19.64
Fax: 0040-21-312.38.19
E-mail: [email protected]
Web site: www.osim.ro
2.3. Regime de intercâmbio externo
2.3.1. Pagamento das importações
•
•
•
As transferências de moeda são liberalizadas;
A taxa de câmbio aplicável é a taxa de câmbio oficial de USD /
ROL (definida pelo National Bank of Romania) na sexta-feira
de cada semana, aplicável a todas as importações realizadas
ao longo da semana seguinte;
O sistema de pagamento é o habitual, sendo escolhido em
comum acordo pelo exportador e importador e estipulado no
contrato (normalmente por meio de transferência bancária ou
ordem de pagamento; quando grandes somas de dinheiro estão envolvidas, pode-se lançar mão de cartas de crédito ou
outras modalidades).
2.3.2. Principais restrições diretas e indiretas ao intercâmbio
Pagamento antecipado – em caso de operações de reexportação e operações “lohn”, é exigido o depósito de fiança no
53
montante do imposto alfandegário. O referido montante é integralmente reembolsado após a reexportação do produto.
3. Documentação e formalidades
3.1. Documentação exigida no Brasil ao exportador, especificada
de acordo com o país importador:
• fatura comercial;
• conhecimento de embarque;
• certificado de origem;
• certificado de seguro;
• certificados sanitários, quando necessários;
• certificados de segurança, quando necessários.
Para maiores detalhes a respeito da documentação exigida
para desembaraço no Brasil, favor contatar as autoridades alfandegárias brasileiras.
3.2. Desembaraço alfandegário (na Romênia)
3.2.1. Procedimentos alfandegários:
a) preparação da mercadoria para desembaraço alfandegário –
apresentação dos bens ao funcionário da alfândega, para fins
de verificação;
b) elaboração da declaração aduaneira;
c) determinação do regime aduaneiro da mercadoria:
• normal ou definitivo, para a maioria dos bens;
• em suspensão – isenção do pagamento de certos direitos
aduaneiros ou protelação do pagamento dos referidos direitos – utilizado para bens em trânsito, drawback, importação temporária, armazenamento etc;
d) controle aduaneiro (caso necessário);
e) pagamento efetivo dos direitos aduaneiros.
3.2.2. Declaração aduaneira
Precisa ser completada, mesmo que a mercadoria não esteja sujeita a impostos alfandegários.
É um documento por meio do qual o declarante:
• solicita um regime aduaneiro (exportação, importação, reexportação etc.);
• aceita cumprir todas as obrigações aduaneiras que lhe são
cabíveis, em conformidade com a legislação romena;
54
•
fornece as informações necessárias para determinação das
obrigações fiscais e para fins estatísticos.
3.2.3. Documentação no país importador
a. fatura comercial, contendo as seguintes informações:
• nome do exportador e informações completas para contato;
• identificação da companhia (número de registro comercial,
número de conta bancária);
• nome do importador e informações completas para contato
• data e número da fatura;
• número do pedido com base no qual a exportação foi efetuada;
• nome do expedidor e informações para contato;
• designação comercial da mercadoria;
• natureza e valor da embalagem;
• valor do transporte, incluindo quaisquer outros custos
relacionados ao mesmo;
• modalidade de seguro contratada e seu prêmio;
• jurisdição competente em caso de litígio;
• valor da transação, incluindo o valo unitário e o valor total
• modalidades de pagamento envolvidas;
• modo de acondicionamento e número de embalagens.
A fatura comercial deve ser emitida em quantas cópias
forem necessárias. Os destinos mais comuns da fatura comercial são os seguintes:
• o comprador (importador);
• a autoridade responsável por emitir o certificado de origem;
• a companhia de seguros;
• o porto de embarque;
• o serviço alfandegário nos países de exportação e importação;
• o banco responsável por efetuar o pagamento etc.
b. conhecimento de embarque ;
c. certificado de origem – é emitido pelas autoridades brasileiras
e deve conter a declaração explícita de que os produtos são
originários do Brasil; para que seja considerado um produto
de origem brasileira, o mesmo deverá ser:
• integralmente produzido no Brasil, ou;
• substancialmente transformado no Brasil (onde é conferido ao produto final mais de 50% de seu valor);
d. certificado de seguro – obrigatório;
55
e. certificados sanitários, quando necessários; são obrigatórios
para a importação de certos produtos alimentícios destinados
ao consumo humano ou animal; por exemplo, no caso da carne ou de produtos feitos de carne, é exigido um certificado
assinado por um perito veterinário designado pela DIPOA;
para que possa exportar para a Romênia, a companhia de exportação deve figurar na lista de companhias habilitadas para
exportar para a União Européia;
f. certificados de segurança, quando necessários;
g. documento com referência à data de produção e de validade
do produto importado.
3.2.4. Litígios
Em caso de litígio fiscal, a legislação romena estipula os
procedimentos para recorrer de decisões das autoridades fiscais.
Tais contestações podem se referir à redução ou ao cancelamento, dependendo do caso, de impostos, direitos, obrigações aduaneiras, contribuições para fundos especiais, adicionais por pagamentos em atraso, multas ou outros montantes impostos e
protocolados, assim como outras medidas implementadas pelos
órgãos subordinados ao Ministério das Finanças Públicas, os
quais, de acordo com a lei, gozam de poderes para executar atos
de controle ou cumprimento da lei.
Em certos casos, alguns procedimentos administrativos
prévios devem ser preenchidos, na presença das autoridades fiscais competentes, antes de a petição ser submetida à corte. Mediante a não aprovação da contestação proposta, o peticionário
pode encaminhar o pedido à corte competente, atentando para a
observância dos prazos e formalidades judiciais. Posteriormente,
há a possibilidade de se recorrer do julgamento à corte superior.
Um outro aspecto importante relacionado a disputas desta natureza é que o encaminhamento de uma controvérsia não suspende
a execução do ato contestado emanado pelas autoridades fiscais.
Portanto, uma nova petição deve ser proposta à corte competente
para a suspensão da execução, durante a audiência a respeito da
validade do ato.
4. Regimes especiais
4.1. Áreas de livre comércio
As zonas livres são reguladas pela Lei no 84/21.07.1992. A
instituição e a limitação territorial das zonas livres são decididas
pelo governo, após a análise das propostas remetidas pelos ministérios interessados e pela administração pública local.
56
As vantagens estipuladas pela lei são as seguintes:
• a terra e as construções em zonas livres podem ser arrendadas
ou alugadas a pessoas físicas ou jurídicas romenas ou estrangeiras, por um período máximo de 50 anos;
• os meios de transporte, bens e outras mercadorias, transferidos do exterior diretamente para as zonas livres, são isentos
do pagamento de imposto sobre valor adicionado (VAT) e
direitos aduaneiros;
• materiais, acessórios e outros bens exportados do território
aduaneiro da Romênia para as zonas livres gozam de taxa zero
para o VAT e são isentos do pagamento de direitos aduaneiros (após o cumprimento de todas as formalidades para a exportação exigidas pela legislação romena);
• atividades específicas executadas em zonas livres pelos contribuintes são isentas do pagamento de VAT e de impostos
sobre o consumo e sobre os lucros, ao longo de toda a duração da atividade;
• os bens de uma zona livre podem ser transportados para outra
zona livre sem a necessidade de pagamento de direitos aduaneiros.
As zonas livres em vigor atualmente existentes na Romênia
são as seguintes: Sulina, Constanta Sud-Basarabi, Galati, Giurgiu,
Braila e Curtici-Arad.
Zona Livre do Sul de Constanta
O Porto de Constanta é dotado de uma Zona de Livre
Comércio que oferece instalações e serviços atraentes de armazenagem e conservação, processamento e distribuição. O Governo
da Romênia aprovou o estabelecimento da Zona Livre do Sul de
Constanta (CSFZ) em 16 de agosto de 1993, a qual, a partir de
1997, tornou-se a Zona Livre do Sul de Constanta & Basarabi, por
meio da incorporação do ramo de Basarabi. A Zona goza de políticas preferenciais, incentivos e medidas flexíveis, concedidas na
Romênia às zonas econômicas especiais. A CS&BFZ abrange uma
área total de 134,6 hectares, dividida em três seções.
A CS&BFZ tem por objetivo estabelecer-se como um centro econômico orientado às exportações, tendo o comércio exterior como fator orientador, indústrias modernas como seus alicerces e um desenvolvimento harmonioso dos setores terciários,
como as finanças e o comércio, transformando-se, finalmente, no
maior porto livre da região sudeste da Romênia.
A combinação entre o porto, as redes de transporte rodoviárias, ferroviárias e aqüaviárias internas da Europa, o futuro
parque industrial, a demanda interna por bens de consumo e os
57
incentivos propostos aos investimentos tornam a CS&BFZ um
espaço extremamente interessante para a comunicação com o
mundo.
A extensão do Porto de Constanta, que se estende sobre a
CS&BFZ ao longo de um intervalo de aproximadamente 4 Km em
direção ao mar e 6,5 Km de orla, serve como a linha de demarcação
e permite a operação das embarcações de Panamax e Over
Panamax.
A Zona Livre do Sul de Constanta é a única zona livre da
Romênia que goza de um sistema de transportes ferroviário, rodoviário, marítimo, fluvial e aéreo:
Atividades da Zona Livre do Sul de Constanta
De acordo com a lei, as seguintes atividades podem ser desempenhadas na área da Zona Livre do Sul de Constanta & Basarabi:
• manipulação, armazenagem, classificação, avaliação,
processamento, montagem e produção de bens;
• verificação de qualidade, leilão, compra e venda;
• intercâmbio de mercadorias, operações financeiras e domésticas;
• arrendamento ou aluguel de edificações, áreas de armazenagem e territórios com objetivos econômicos específicos;
• fretamento, corretagem e fornecimento de embarcações;
• prestação de uma gama ampla de serviços;
• outras atividades específicas de zonas livres.
4.2. Drawback
O regime de drawback é aplicável, mas utilizado especialmente em curto prazo (menos de 1 ano).
4.3. Admissão Temporária
É aceita, desde que seja depositada uma fiança no valor
dos direitos aduaneiros estimados para o produto. A fiança é
integralmente reembolsada após a reexportação do bem.
4.4. Mercadorias em trânsito
O trânsito de mercadorias é aceito, sem a necessidade de
pagamento de quaisquer direitos aduaneiros, mas apenas durante períodos bastante limitados, dependendo do tipo do produto.
Para períodos de trânsito mais longos, os bens devem ser armazenados em uma área de livre comércio.
58
VI - ESTRUTURA DE COMERCIALIZAÇÃO
1. Canais de Comercialização
A comercialização de mercadorias no mercado romeno não
se restringe a um canal de distribuição específico. Os fornecedores podem vender seus bens do modo como julgarem mais adequado, ou seja, por meio de distribuição direta ou indireta, dependendo da natureza dos bens a serem comercializados.
No caso de distribuição direta, os produtores fornecem
seus produtos diretamente ao usuário final, sem a intervenção de
atacadistas ou varejistas. A condução das atividades de marketing
por filiais das companhias, que agem tanto como companhias de
distribuição quanto como departamentos de produção vinculados a equipes de vendas, apresentou uma expansão considerável
ao longo dos últimos anos.
A venda indireta é a opção mais utilizada para a
comercialização de produtos industrializados. Os fornecedores
estrangeiros podem vender seus produtos por meio de negociantes independentes (importadores, atacadistas ou varejistas) ou
por meio de agentes de vendas (agentes comerciais, representantes exclusivos ou revendedores independentes). Também estão
presentes no mercado sociedades mercantis especializadas na
importação de bens do exterior e em sua venda a produtores e
revendedores internos.
Geralmente, as companhias envolvidas nos negócios de
importações especializam-se em “commodities” ou em produtos.
Diversas empresas atacadistas e varejistas também agem na atividade de importação, o que ocorre especialmente no caso do setor
de bens de consumo. A maior parte desses bens importados é
vendida em shopping centers, supermercados, grandes lojas atacadistas, lojas de variedades, lojas de departamentos ou lojas
especializadas.
O processo de privatização do setor comercial encontrase quase completo, já que uma parcela de 99% do número total de
companhias comerciais é representado por empresas privadas.
As pequenas empresas, aquelas que possuem menos de 50 funcionários, registraram 74% de todo o movimento de vendas no
comércio em 1999. Empresas de médio porte (50 a 250 empregados) foram responsáveis por 16%, ao passo que as grandes empresas (mais de 250 funcionários) responderam por 10% do movimento de vendas.
59
O sistema de distribuição atacadista tem nos escritórios
de representação, nas lojas “cash and carry” e nos armazéns atacadistas, os principais pontos de venda. O desenvolvimento do
comércio atacadista romeno registrou, até certo ponto, diferentes
tendências ao longo do país.
O sistema de distribuição varejista desenvolveu lojas
especializadas, lojas de auto-serviço, lojas de departamentos,
supermercados e shopping centers como seus principais pontos
de venda. A maior parte (81% dos estabelecimentos varejistas) já
foi assumida pela iniciativa privada. Levando-se em consideração
a área destinada às vendas, o comércio varejista é desenvolvido
por estabelecimentos com áreas entre 20 a 120 m2 (55% das lojas
varejistas).
Compreender a modalidade de distribuição exigida por um
produto e adaptá-la às especificidades do mercado romeno é fundamental para qualquer companhia que não deseje desperdiçar
recursos valiosos e uma parcela preciosa de seu tempo experimentando idéias ou aplicando soluções prontas, sem uma cuidadosa adaptação às condições do mercado local.
Apesar de a distribuição de bens industriais na Romênia
ser bastante similar à existente na maioria dos países europeus,
no caso de Bens de Consumo de Alta Rotatividade (BCAR) a
situação parece completamente diferente.
O sistema varejista romeno é fragmentado, com um número expressivo de pequenas lojas, e consiste nos principais tipos
de estabelecimentos:
a. Lojas especializadas
As lojas especializadas, normalmente localizadas nas grandes cidades romenas, já oferecem espaços para compras bastante
atraentes e bem equipados, modernos sistemas de caixa, estoques e vendas controlados por computador; entretanto, a maioria
ainda é deficiente em termos de “merchandising” e gerenciamento
das vendas. Cadeias varejistas com abrangência regional ou mesmo nacional têm emergido em diversas áreas: eletrônicos (Flanco,
Mondo, DoMo, Altex, Ana Electronic, Nippon, Romanel,
Germanos), computadores (Flamingo, UltraPro), móveis
(Mobexpert, Neoset, Elvila), materiais de construção e instalações (Romstal), vestuário (Steillman, Kenvello, TinR, Bennetton,
Dada, Steffanel, House of Art, Bigotti), calçados (Leonardo,
Fiorangello), cosméticos (The Body Shop, Dumarex, Ina Center),
componentes automotivos (Paneuro) etc.
60
b. Supermercados
O supermercado clássico surgiu na Romênia há muitos
anos. Entretanto, a tendência observada é certamente positiva, já
que grupos internacionais conhecidos começaram a desenvolver
suas operações na Romênia. A rede Billa, por exemplo, anunciou
um plano agressivo de abertura de 50 estabelecimentos até o final
de 2005. Até o momento, a rede conta com 12 lojas, e já é a principal cadeia de supermercados da Romênia. A rede belga Profi, que
oferece descontos expressivos, também tem planejado um crescimento agressivo, cuja meta consiste, igualmente, na formação de
uma rede de 50 estabelecimentos ao final de 2005. A rede XXL,
subsidiária do mercado de custos reduzidos do grupo alemão
REWE, inaugurou no ano passado sua primeira loja em Bucareste, e também anunciou seus planos de atingir uma rede de 10
estabelecimentos ao final de 2005. A Louis Delhaize ingressou na
Romênia por meio da aquisição da Mega Image, uma cadeia de 8
supermercados localizada em Bucareste, e agora tem expandido
suas atividades para outras cidades, como Constanta, Tulcea e
Ploiesti. Outros grandes concorrentes no segmento de supermercados são a companhia turca Gima, assim como alguns grupos
locais como Nic, Angst e La Fourmi, todos localizados em Bucareste.
Atualmente, as áreas mais avançadas em termos de modernização da rede de supermercados são Bucareste e a porção
ocidental da Romênia (Timisoara, Arad, Oradea), ao passo que
outras cidades, como Brasov, Ploiesti, Cluj e Constanta, estão se
atualizando rapidamente.
c. Hipermercados
Com a entrada extremamente bem sucedida da rede
Carrefour no mercado romeno, em 2000, os romenos testemunharam um conceito de compras completamente novo, que já fez história nos países mais desenvolvidos. Portanto, a entrada do
Carrefour no país sinaliza fortemente a todas as redes varejistas
internacionais as amplas possibilidades de negócios na Romênia.
Além do mais, o Carrefour inaugurará um novo estabelecimento
em Bucareste este ano, e anunciou a abertura de mais uma loja em
2003, também em Bucareste.
A Cora, cadeia de hipermercados belga, abriu seu primeiro
ponto de vendas em Bucareste, ao qual se juntarão, em breve,
outras duas lojas (uma em Cluj e a outra também em Bucareste).
61
Outras duas grandes cadeias de hipermercados, a britânica Tesco
e a francesa Intermarche, têm examinado a possibilidade de ingressar na Romênia.
d. Lojas de atacado de auto-serviço (Cash & Carry)
O sistema cash & carry foi introduzido pela Metro em 1996,
quando a rede deu início às operações do primeiro estabelecimento em Bucareste. Desde então, outros onze pontos de venda foram abertos (três lojas em Bucareste e outras em Brasov, Bacau,
Baia Mare, Craiova, Constanta, Cluj, Iasi, Timisoara e Tg. Mures),
ao passo que outros deverão ser inaugurados nos próximos dois
anos em Sibiu, Oradea, Suceava, Ploiesti, Galati etc. Especialistas
do setor estimam que, ao final de 2005, a Metro contará com mais
de 25 pontos de venda na Romênia. O sistema de operações e o
layout dos estabelecimentos da Metro são os mesmos existentes
na Europa Ocidental, e a rede registrou um sucesso expressivo.
Fixação de preços, condições de pagamento favoráveis e amplos
descontos são solicitados aos fornecedores. Não obstante, a
METRO provê acesso a um amplo volume de vendas e é um excelente canal para se testar a aceitação do consumidor com custos
de distribuição e logística mínimos.
Seguindo o sucesso da Metro, uma outra gigante alemã, a
Selgros, que também faz parte do grupo REWE, inaugurou dois
estabelecimentos cash & carry, em Bucareste e Brasov. Duas outras lojas serão abertas este ano, uma em Galati e a outra em Bucareste. Especialistas do setor estimam que a Selgros possuirá aproximadamente 15 estabelecimentos ao final de 2003.
Uma outra rede cash & carry é o grupo espanhol Gamma,
que inaugurou sua primeira loja em Bucareste. O área do estabelecimento é significativamente menor do que a dos pontos de venda da rede Metro, mas o princípio comercial é o mesmo.
e. Lojas de departamento
Nas grandes cidades européias, as lojas de departamentos representam um canal de distribuição varejista extremamente
próspero. Na Romênia, todas as principais cidades (aquelas cuja
população excede os 100.000 habitantes) contam com, ao menos,
uma loja de departamentos. Tais lojas possuem normalmente uma
ampla área para compras, distribuída em um ou mais andares.
A Bega, uma loja de departamentos de Timisoara, anteriormente uma típica companhia estatal com baixo desempenho,
62
conseguiu se transformar em um local de compras respeitável. A
privatização e uma estratégia consistente foram as principais chaves para o sucesso.
Os US$ 40 milhões investidos pela Fiba Holding transformaram as ruínas de um antigo projeto da era comunista em um
shopping center comparável aos similares ocidentais, denominado Bucharest Shopping Mall.
Estimulados pelo sucesso desse shopping center, outras
duas antigas lojas de departamentos de Bucareste, Unirea e
Victoria, foram transformadas em shopping centers.
Atualmente, existem outros shopping centers de sucesso
na Romênia, a exemplo do Iulius Shopping Mall, em Iasi, ao qual
se somará um novo Iulius Shopping Mall, a ser construído em
Timisoara. Diversos projetos para a construção de shopping
centers encontram-se no momento em fase de aprovação dos investimentos, especialmente em Bucareste, Ploiesti, Cluj, Timisoara
e Constanta.
f. Lojas de conveniência em postos de combustíveis
Com a entrada na Romênia de algumas grandes companhias de petróleo internacionais e regionais, o comércio varejista
também colheu seus benefícios. Os postos de combustíveis Shell,
Agip, Lukoil e Mol são excelentes pontos de venda de BCAR,
uma vez que investiram, também, em lojas de conveniência. Apesar de a Petrom ter ingressado no mercado após as outras companhias, a empresa lidera atualmente em termos do número de estabelecimentos, ao passo que a Shell conseguiu desenvolver o
melhor sistema de vendas.
A Petrom conta com aproximadamente 300 lojas em sua
rede de postos de combustível, seguida pela Shell (100 lojas), Mol
(55 lojas), Agip (35 lojas), OMV (30 lojas) e Lukoil (25 lojas).
g. Pontos de venda em centros atacadistas
Centros atacadistas são, basicamente, grandes armazéns
que encerram um amplo número de estabelecimentos alugados
por pequenos atacadistas (os quais também efetuam vendas a
varejo). O número dos denominados “estabelecimentos atacadistas” diminuiu acentuadamente nos últimos dois anos para não
mais de 10.000 pequenos pontos de venda agrupados em centros
atacadistas, devido à competição das lojas cash & carry e das
companhias de distribuição especializadas. Por conseguinte, tanto os proprietários quanto os fornecedores têm investido pouco
neste tipo de estabelecimento e, em conseqüência, os mesmos
63
oferecem poucos atrativos aos consumidores. Os estabelecimentos “atacadistas” são bastante especializados, os quais normalmente vendem de uma a três categorias de produtos (por exemplo,
alimentos embalados, bebidas e cosméticos, ou somente eletrônicos). Apesar de que os pontos de venda “atacadistas” possuem
área de apenas 20 a 40 m2, eles comercializam volumes expressivos de mercadorias, especialmente de bens de consumo. Devido
ao fato de que a maioria desses estabelecimentos é possuída por
comerciantes dotados de padrões éticos questionáveis, este canal de distribuição apresenta os riscos mais elevados e, portanto,
recomenda-se proceder a uma verificação cuidadosa de sua
confiabilidade antes de acordar prazos de pagamento mais longos
e crédito mais abundante. Entretanto, o referido canal de distribuição tem entrado em franca decadência, principalmente por sofrerem
a competição de lojas cash & carry e hipermercados, que oferecem
preços atraentes combinados com um comércio civilizado.
Encontrar os parceiros comerciais certos para distribuição
das mercadorias não é uma tarefa fácil. Atualmente, a maioria dos
distribuidores são empresas muito jovens, as quais possuem em
média de 5 a 6 anos de experiência. Muitos deles são antigos
atacadistas, que se transferiram das atividades de venda passiva
para as de venda ativa. Os descontos variam de 5 a 25%, dependendo dos produtos, da sazonalidade, da distância a ser percorrida para o transporte das mercadorias, do volume de vendas, dos
serviços de logística, da posição da negociação, dos investimentos relacionados à distribuição daquele produto específico etc.
2. Compras Governamentais
A partir deste ano, todas as compras públicas serão
efetuadas por meio do site do governo www.e-licitatie.ro.
Uma nova lei sobre compras públicas foi adotada por meio
da Portaria Governamental no 118/1999. A referida Portaria deveria
ter entrado em vigor em 1o de janeiro de 2000, de acordo com a
Portaria Emergencial no 202/1999, mas o início de sua execução foi
postergado até 1o de julho do mesmo ano.
As disposições da Portaria aplicam-se para a outorga de
contratos de compras públicas realizadas pelas autoridades públicas ou por qualquer instituição pública, e mesmo por entidades
contratantes que exerçam uma atividade relevante nos setores de
utilidade pública (água, energia, transportes, telecomunicações).
O fornecedor de produtos ou provedor de obras ou serviço estrangeiro gozará, na Romênia, do mesmo tratamento aplicado ao fornecedor ou provedor romeno no país de origem do fornecedor ou provedor estrangeiro.
64
A Portaria inclui disposições referentes a preferências internas, a
saber:
a) A autoridade contratante tem o direito de impor uma preferência interna, o que significa limitar a participação nos procedimentos aplicados, de forma a outorgar o contrato somente a
pessoas físicas ou jurídicas romenas, incluindo filiais ou escritórios de representação de pessoas estrangeiras que possuam status legal próprio e sejam registradas na Romênia.
b) A autoridade contratante tem o direito de requerer que o fechamento do contrato de compras públicas seja condicionada
à observação de certos critérios, a saber:
1. A força de trabalho romena perfaça uma determinada porcentagem da força de trabalho total contratada para a execução do contrato; ou
2. Produtos manufaturados na Romênia perfaçam uma determinada porcentagem do valor total dos produtos adquiridos para a conclusão do contrato; ou
3. Uma determinada porcentagem dos subcontratos seja executada por pessoas físicas ou jurídicas romenas;
4. Qualquer combinação entre os casos 1) e 3).
O sistema de preferência interna deverá ser eliminado da
legislação nacional no mais tardar em 31 de janeiro de 2005.
3. Promoção de Vendas
A seleção da estratégia de marketing depende essencialmente do tipo do produto e do público alvo. É recomendável a
divulgação nos meios de comunicação de massa, especialmente
os audiovisuais, mas também em outros meios.
A participação em feiras e exposições continua a ser uma
modalidade importante de promoção, especialmente para novos
produtos.
3.1. Principais métodos regulares de promoção de vendas no
mercado varejista e/ou atacadista:
•
•
•
•
•
propaganda em veículos de mídia (jornais, revistas, televisão,
rádio etc.);
outdoors e cartazes (em edifícios, nas ruas, nos meios de transporte etc.);
promoção direta e demonstrações;
exibições acompanhadas de venda;
participação em feiras e exposições nacionais e internacionais
65
•
envio de ofertas e de material de divulgação por correio e email a clientes em potencial, específicos ou aleatórios.
3.2. Feiras e exposições
O país conta com um número significativo de feiras e exposições nacionais e internacionais, realizadas periodicamente em
Bucareste e nas principais cidades romenas.
As feiras, especialmente as internacionais, beneficiam-se
da participação das companhias romenas mais importantes em
sua área de especialidade, fato que demonstra a grande importância conferida às feiras.
Em 2001, por exemplo, na feira internacional geral mais importante do país, a TIBCO (Feira Internacional de Bens de Consumo de Bucareste), participaram 431 companhias romenas e 127
companhias estrangeiras, de 34 países. O número de visitantes
superou a casa dos 200.000.
3.3. Sistema aduaneiro para bens destinados a exibição
•
•
Não é necessário o pagamento de direitos aduaneiros para
bens sem valor comercial (amostras, material de divulgação e
documentação).
É exigido o pagamento de fiança (depósito no montante do
valor total dos direitos alfandegários) para bens com valor
comercial, admitidos na forma de importação temporária (não
superior a 30 dias). A fiança é reembolsada assim que os bens
são reexportados da Romênia. Caso, durante a exibição, os
bens admitidos na Romênia – de acordo com o referido sistema – sejam vendidos ou de outro modo comercializados, os
impostos aduaneiros deverão ser pagos.
3.4. Participação brasileira em eventos locais
O Brasil participou, com grande sucesso, da 19a edição da
Feira Internacional de Bens de Consumo – TIBCO, ocorrida entre
29 de maio e 3 de junho de 2002 em Bucareste e organizada pela
ROMEXPO. O país foi representado em um estande de 30 metros
quadrados, visitado por mais de 2000 pessoas. Entre estas, 170
estavam diretamente interessadas em contatos comerciais e 500
em informações turísticas.
O estande do Brasil contou com a participação de 7 empresários brasileiros, os quais representavam 4 companhias nacionais. No estande brasileiro, também eram exibidos aos visitantes e
66
negociantes materiais de divulgação, incluindo amostras enviadas por 80 companhias brasileiras de diversos campos de atividade. Um web site e um CD-ROM sobre a participação brasileira na
feira foram divulgados, produzidos e/ou distribuídos às companhias romenas mais importantes. Ademais, foi oferecida aos negociantes locais consulta direta aos sites de promoção comercial
brasileiros disponíveis na Internet (BrazilTradeNet,
brazil4export.com , etc.)
Ao final da feira, foi conferida à Embaixada do Brasil o
“First Prize” entre os participantes estrangeiros, assim como um
Diploma de Excelência e uma medalha.
Maiores detalhes a respeito da participação brasileira na
TIBCO 2002 podem ser acessados no web site da Embaixada,
disponível no endereço: www.fbr.hl.ro/TIBCO2002.
3.5. Veículos publicitários
Os principais objetivos da Lei de Propaganda (no 148/2000)
são proteger os consumidores de bens e serviços, proteger os
indivíduos que conduzam determinadas atividades comerciais ou
produtivas, executem determinado serviço ou pratiquem uma profissão. A Lei de Propaganda também protege o interesse do público em geral contra propaganda enganosa e contra as conseqüências negativas da propaganda e estabelece as condições para a
publicidade comparativa.
As disposições da lei são aplicadas ao conteúdo dos itens
da propaganda e às mensagens publicitárias veiculadas pelas mesmas, seja qual for o meio de comunicação utilizado para a transferência das informações.
Os seguintes tipos de propaganda são proibidos:
• Propaganda enganosa – qualquer peça publicitária que possa
incitar, de qualquer forma, incluindo sua apresentação, uma
interpretação errônea por parte do consumidor, e que possa
afetar seu comportamento econômico ao ofender seus interesses, ou que possa afetar os interesses dos competidores;
• Propaganda subliminar – qualquer peça publicitária que faça
uso de estímulos imperceptíveis para gerar efeitos conscientes e que possa afetar o comportamento econômico de um
indivíduo;
• Propaganda que venha a desrespeitar a dignidade humana e a
ética pública;
• Propaganda que envolva discriminação de raça, gênero, língua, origens, status social, identidade nacional ou étnica;
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•
•
•
•
Propaganda que possa afetar convicções religiosas ou políticas;
Propaganda que incite a violência ou que possa prejudicar a
segurança dos indivíduos;
Propaganda que estimule comportamento prejudicial ao meio
ambiente;
Propaganda que facilite o comércio de bens e serviços produzidos ou fornecidos em desacordo com as leis nacionais.
A publicidade de produtos à base de tabaco e de bebidas
alcoólicas também não é permitida nas seguintes circunstâncias:
• Caso direcionada a menores de idade (pessoas físicas com
idade inferior a 18 anos);
• Caso mostre menores consumindo tais produtos;
• Caso sugira que bebidas alcoólicas e produtos à base de tabaco sejam dotados de propriedades terapêuticas, possam produzir efeitos estimulantes ou sedativos, ou possam solucionar os problemas pessoais dos indivíduos;
• Caso enfatize o conteúdo alcoólico das bebidas para estimular
seu consumo ou relacione o álcool à condução de veículos;
• Caso não seja acompanhada de advertência, em idioma romeno, relativa aos produtos à base de tabaco. O texto e o formato
da advertência são estabelecidos pelo Ministério da Saúde.
São proibidas:
• Propaganda de narcóticos e substâncias psicotrópicas;
• Propaganda de armas e munição;
• A propaganda de qualquer tipo de armas, munição, explosivos e métodos e recursos pirotécnicos só é permitida em áreas
de vendas assinaladas, exceto para armas destinadas às atividades de caça, esportivas e as que acompanhem panóplias
(armaduras medievais).
Publicidade de produtos medicinais:
• A publicidade de produtos medicinais é permitida somente
para o caso de produtos que possam ser comercializados sem
prescrição médica. O material publicitário deverá ser aprovado pela Agência Nacional de Produtos Médicos.
4. Práticas comerciais
4.1. Negociação e fechamento de contratos de importação
Correspondência com o importador
•
68
idioma normalmente empregado – inglês, contendo todas as
informações necessárias a respeito do exportador e do produto que deseja exportar
•
meios de comunicação preferidos – fax, e-mail
Termos gerais dos contratos de importação
•
•
•
propostas – fax / e-mail para os primeiros contatos, correspondência postal para maiores detalhes
método de determinação de preço usual – CIF
moedas preferidas – US$ ou Euros
Condições de pagamento preferidas pelos importadores locais
•
transferência bancária
Recomendações para companhias brasileiras com respeito às
práticas locais . “O que fazer e o que não fazer”.
•
•
•
•
•
não dê início a um negócio em um campo específico até que
tenha sido conduzida uma pesquisa de mercado preliminar na
área;
não assine um contrato de exportação até que você esteja
confiante a respeito dos canais de distribuição e da capacidade publicitária da companhia importadora;
não consolide sua opinião final sobre a Romênia ou sobre um
segmento de mercado específico com base unicamente nas
informações veiculadas em publicações econômicas internacionais;
não dê início a uma negociação a partir de uma posição autodeclarada de especialista em questões comerciais romenas;
deixe que o importador lhe informe a respeito da especificidade
do mercado romeno;
não alicerce seu negócio na comunicação com os órgãos oficiais romenos; tente estabelecer uma comunicação empresa a
empresa para a condução do negócio.
4.2. Designação de um agente
Normalmente, existe um importador exclusivo (único) para
determinado produto ou série de produtos, que lança mão de seu
próprio sistema de distribuição e publicidade, já implementado.
No momento de designação de um agente, diversos pontos devem ser levados em consideração:
•
decidir se o agente será um indivíduo ou uma pessoa jurídica;
69
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
no caso de ser um indivíduo, especificar se o contrato será
firmado com o indivíduo ou com a firma a que ele pertence;
enumerar com precisão os direitos e responsabilidades do
agente, no que tange aos produtos e à imagem da companhia
exportadora;
decidir se o agente tem o direito de representar legalmente a
companhia exportadora (tais como a assinatura de documentos em nome da companhia etc.);
especificar claramente o método de remuneração do agente e
a base para cálculo da comissão (porcentagem do preço dos
bens etc.);
especificar o limite de recursos financeiros que o agente pode
despender com a promoção dos produtos e as modalidades
de promoção financiáveis pelo exportador;
especificar se o contrato com o agente permanecerá em vigor
por um período ilimitado ou limitado;
verificar os procedimentos locais em caso de controvérsias;
estabelecer se o agente trabalhará exclusivamente com produtos de sua empresa ou se poderá também representar outras
companhias (não recomendado);
estabelecer se os produtos a serem apresentados pelo agente
serão adquiridos pelo mesmo para revenda ou se permanecerão em propriedade da companhia exportadora até a venda
final;
antes de escolher um agente, verificar sua experiência anterior
com o tipo de produto que a empresa deseja exportar;
estabelecer claramente a área geográfica na qual o agente representará o produto da empresa;
antes de escolher um agente, verificar a efetividade dos canais de distribuição a que o mesmo tenha acesso etc.
4.3. Abertura de escritório de representação comercial
Em decorrência da legislação vigente, a abertura de um
escritório de representação comercial é bastante complicada. É
necessária uma grande quantidade de documentos e aprovações.
Normalmente, as companhias estrangeiras constituem escritórios de representação na Romênia para conduzir atividades
não geradoras de renda, como a publicidade ou a condução de
pesquisas de mercado para a matriz.
Os escritórios de representação dessa natureza não podem conduzir atividades comerciais na Romênia.
As Companhias de Responsabilidade Limitada (“SRL”) são
recomendadas como forma de investimento. A responsabilidade
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dos acionistas limita-se ao montante subscrito para participação
no capital social da companhia. O capital social de uma SRL deve
ser de ao menos ROL 2.000.000 (aproximadamente US$ 60), dividido em partes sociais com valor nominal de ao menos ROL 100.000
(aproximadamente US$ 3) cada. Uma SRL pode ser constituída
por um a cinqüenta acionistas, o que inclui indivíduos e/ou pessoas jurídicas. Uma única pessoa, seja ela física ou jurídica, não
pode ser o único acionista em mais de uma SRL. Caso uma pessoa
tenha a intenção de instituir diversas companhias, é necessário
que ao menos uma parte social caiba a uma outra pessoa ou entidade. Ademais, uma SRL não pode ter como único acionista uma
outra companhia de responsabilidade limitada também possuída
por um único acionista.
SRLs são os veículos mais populares para a condução de
atividades comerciais na Romênia por parte de companhias locais
e estrangeiras, devido ao fato de que demandam menos exigências administrativas, possibilitam maior flexibilidade do que outros
tipos de companhia na condução de operações comerciais e exigem um pequeno aporte inicial de capital. Entretanto, o número de
sociedades anônimas e a atração que exercem sobre as empresas
têm crescido na Romênia, devido à maior atração exercida pelo
investimento em ações.
Uma S.A. (Sociedade Anônima) deve ser instituída sempre que:
a. a companhia venha a exercer determinados tipos de atividade
(por exemplo, seguros, atividades bancárias);
b. os fundadores antevejam vantagens ou a necessidade de que
suas próprias ações sejam adquiridas pela companhia (por
exemplo, para oferecê-las aos gerentes);
c. os fundadores pretendam registrar a companhia na Bolsa de
Valores de Bucareste ou no Mercado de Balcão (OTC – Over
the Counter) romeno;
d. os fundadores pretendam financiar a companhia por meio da
emissão de títulos ou de outros instrumentos financeiros; ou
e. os fundadores tencionem permitir que contas a receber de
terceiros sejam subscritas como participação na companhia.
Em uma S.A., a responsabilidade dos acionistas limita-se ao
montante subscrito para participação no capital social da companhia. O capital mínimo exigido é de ROL 25.000.000 (aproximadamente US$ 750). As ações devem ser detidas por no mínimo cinco
acionistas, pessoas físicas e/ou jurídicas (não existe um máximo), e
podem ser abertas tanto à subscrição pública quanto privada.
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As outras formas de condução de negócios permitidas na
Romênia não são utilizadas com freqüência pelas companhias estrangeiras. Entretanto, as companhias estrangeiras ainda lançam
mão dos escritórios de representação, nos casos em que sua
presença na Romênia consiste, unicamente, em promover as atividades de uma das companhias atreladas ao grupo. A instituição
de filiais é um recurso raramente utilizado pelas companhias estrangeiras. Filiais são instituídas principalmente nos casos em
que as companhias estrangeiras planejam permanecer na Romênia
por um período curto ou caso as companhias decidam, por motivo
de capitalização (no caso dos bancos) ou razões comerciais, não
separar legalmente a filial romena da matriz estrangeira.
No caso de companhias estrangeiras interessadas na aquisição de propriedade imobiliária, a legislação romena estipula que
as terras só podem ser adquiridas por cidadãos romenos ou por
companhias romenas (ou seja, companhias instituídas e que possuam sua sede na Romênia). As restrições legais acima indicadas
não se aplicam a edificações, as quais podem ser possuídas por
qualquer pessoa física ou jurídica, independente de sua nacionalidade.
4.4. Seguros de embarque
Não existe qualquer risco especial ou específico para a
Romênia. Não obstante, qualquer transporte internacional deve
ser segurado.
Caso seja acordada a modalidade CIF para entrega da mercadoria, o exportador deve contratar e assumir os custos do seguro pelo transporte da carga.
4.5. Inspeção do carregamento
A inspeção (verificação) dos bens importados é a primeira
obrigação a ser cumprida para que a declaração aduaneira possa
ser preenchida, sem a qual os bens não são liberados na fronteira.
Para a maioria dos produtos, a inspeção é realizada por
meio da seleção aleatória das amostras.
Em alguns casos raríssimos, toda a mercadoria é verificada.
Caso ao menos uma amostra não corresponda aos padrões
legais, todo o carregamento é rejeitado.
O objetivo da inspeção dos carregamentos é determinar a
conformidade das informações contidas na fatura comercial, no
conhecimento de embarque e em outros documentos e verificar
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se a qualidade dos bens importados encontra-se em conformidade com os padrões romenos.
4.6. Financiamento das importações
Na maioria dos casos, o financiamento é realizado por bancos comerciais. As condições variam de acordo com o montante e
o prazo do crédito.
Quando há o envolvimento de montantes expressivos de
recursos financeiros, o importador pode obter crédito com o EXIM
Bank (Export-Import Bank of Romania) ou com bancos privados.
Para operações extremamente dispendiosas, o exportador pode
solicitar ao importador uma garantia emitida pelo Governo.
4.7. Disputas e arbitragem comercial
Todos os contratos de importação contêm detalhes acerca
de arbitragem e dos meios para a solução de controvérsias. É altamente recomendável incluir no contrato o maior número possível
de formas para se solucionar, de forma amistosa, possíveis litígios,
devido à morosidade do sistema judicial local nesses casos.
As principais causas dos litígios são:
• recusa ou impossibilidade de pagamento
• atrasos no pagamento
• problemas quantitativos ou qualitativos com respeito aos
bens ou serviços fornecidos
• não cumprimento de outras cláusulas do contrato
A corte responsável pela solução do litígio é, normalmente, o tribunal civil em cuja jurisdição reside o importador.
Caso o litígio não possa ser solucionado pelo sistema judicial romeno, a Corte de Arbitragem de Paris poderá julgá-lo.
73
74
VII – RECOMENDAÇÕES ÀS EMPRESAS
BRASILEIRAS
1. Acesso ao mercado e aplicação do sistema tarifário em vigor
Alguns produtos brasileiros gozam de impostos de importação mais baixos, devido ao fato de ambos os países serem membros do SGPC e do P16. Não obstante, incide sobre a maioria dos
produtos brasileiros tarifas mais altas do que sobre virtualmente
todos os produtos europeus.
Uma boa opção para os produtos brasileiros é recorrer às
zonas livres para acessar o território aduaneiro da Romênia.
Barreiras não tarifárias são extremamente raras. O principal recurso protecionista da Romênia é a tarifa aduaneira, que tem diminuído gradualmente.
Ainda assim, numerosas vantagens do mercado romeno
devem ser consideradas:
• é o segundo maior mercado da Europa Central, com quase 23
milhões de consumidores;
• localiza-se na confluência de rotas comerciais tradicionais – o
que permite o livre acesso a mais de 200 milhões de consumidores, espalhados em um raio de 1000 km;
• localiza-se no entroncamento de três futuros corredores de
transporte europeus:
• corredor 4 – para veículos automotores e estradas de ferro
(Berlim-Praga-Budapeste-Arad-Bucareste-Constanta-Istambul/Salonic);
• corredor 7 – corredor fluvial (Constanta-Basarabi-DanúbioMain-Reno);
• corredor 9 – para veículos automotores e estradas de ferro
(Helsinki-Moscou/Kiev-Odessa-Bucareste/ConstantaAlexandroupolis);
• goza de uma posição geográfica privilegiada, que lhe permite
oferecer preços competitivos para o deslocamento de bens
entre o Mar Cáspio, o Mar Negro e a Europa Oriental;
• possui uma ampla estrutura de navegação marítima e fluvial –
Constanta é o maior porto do Mar Negro – que permite, por
meio do canal Reno – Main – Danúbio, acesso direto entre o
Mar Negro e o Mar do Norte;
• aeroportos internacionais em Bucareste, Constanta, Timisoara,
Arad, Suceava e Cluj Napoca;
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•
•
•
•
•
•
•
•
uma rede de telecomunicações nacional baseada em fibras
ópticas e em equipamentos digitais de alta capacidade, integrada às artérias européias de cabos ópticos e à rede de satélites;
redes bem desenvolvidas de telecomunicações móveis;
uma infra-estrutura industrial bem desenvolvida;
uma força de trabalho qualificada e de custo relativamente
baixo, com formação de alto nível particularmente nas áreas de
tecnologia, TI e engenharia;
uma ampla gama de recursos naturais, incluindo terras férteis
agricultáveis, petróleo e gás, e um potencial turístico expressivo;
relações diplomáticas com 176 países;
membro da ONU e de diversas organizações internacionais;
membro associado da UE, CEFTA, BSEC etc.;
a existência de um número importante de acordos e tratados
bilaterais, firmados pela Romênia com diferentes países, referentes a garantias recíprocas e incentivos aos investimentos,
além de prevenção de dupla tributação.
2. Informações sobre tarifas e regulamentos de importação
Informações atualizadas sobre tarifas e regulamentos de
importação podem ser obtidas junto à Embaixada do Brasil em
Bucareste. A relação das tarifas de importação (detalhada em 8
dígitos, de acordo com o Sistema Harmonizado) pode ser fornecida
pela mesma Embaixada, sem a descrição dos bens (somente os
códigos e as tarifas), a qualquer companhia brasileira interessada.
3. Remessa de amostras
Apenas amostras sem valor comercial, material de divulgação e documentação podem ser importados sem a necessidade
do pagamento de impostos aduaneiros.
Para o caso de amostras com valor comercial, os impostos
devem ser pagos.
A melhor maneira de um brasileiro exibir as amostras e os
materiais de divulgação aos potenciais importadores locais é por
meio da participação em Feiras e Exposições Internacionais. Durante tais ocasiões, as amostras importadas gozam de regimes
especiais. A participação pode ser direta ou por meio da participação anual da Embaixada do Brasil na maior feira internacional da
Romênia – a Feira Internacional de Bens de Consumo.
4. Embarques: documentação e formalidades
Os mesmos necessários no comércio internacional. A fatura comercial, o conhecimento de embarque, o certificado de segu76
ro e o certificado de origem são obrigatórios. Em alguns casos,
são exigidos certificados sanitários.
5. Canais de distribuição
A melhor forma de lançar um novo produto é contratar um
importador que já tenha adquirido um bom conhecimento do mercado local e conte com uma boa rede de distribuição própria. O
exportador deve ter em mente o fato de que o mercado romeno é
um mercado emergente, e novos canais de distribuição surgem a
qualquer momento.
Antes de dar início a um negócio de exportação de amplas
proporções na Romênia, é recomendável contratar um agente ou
abrir um escritório de representação.
O exportador deve se lembrar também que, no mercado
romeno, os contratos de exclusividade são comumente adotados
no país – normalmente, um único importador representa com exclusividade um produto ou todos os produtos de uma companhia
estrangeira, que lança mão de sua própria rede de distribuição.
6. Serviços de consultoria em marketing
Um grande número de empresas de consultoria atua no
mercado romeno, algumas das quais internacionais. As companhias de consultoria locais são recomendadas, devido à possibilidade de tarifas menores combinadas com serviços de qualidade
comparável ou, por vezes, mais elevada.
7. Designação de agentes
Normalmente, existe um importador exclusivo (único) para
determinado produto ou série de produtos, que lança mão de seu
próprio sistema de distribuição e publicidade, já implementado.
No momento de designação de um agente, diversos pontos devem ser levados em consideração, conforme indicado no
capítulo 6.
Normalmente, as companhias estrangeiras constituem escritórios de representação na Romênia para conduzir atividades
não geradoras de renda, como a publicidade ou a condução de
pesquisas de mercado para a matriz.
Os escritórios de representação dessa natureza não podem conduzir atividades comerciais na Romênia.
As SRLs (Companhias de Responsabilidade Limitada) são
os veículos mais populares para a condução de atividades co77
merciais na Romênia. Em certos casos, é necessário a instituição
de uma S.A. (Sociedade Anônima). As outras formas de condução de negócios permitidas na Romênia não são utilizadas com
freqüência pelas companhias estrangeiras. Entretanto, as companhias estrangeiras ainda lançam mão dos escritórios de representação nos casos em que sua presença na Romênia consiste, unicamente, de promover as atividades de uma das companhias atreladas ao grupo. A instituição de filiais é um recurso raramente
utilizado pelas companhias estrangeiras. Filiais são instituídas
principalmente nos casos em que as companhias estrangeiras planejam permanecer na Romênia por um período curto.
8. Litígios e arbitragem comercial
Todos os contratos de importação contêm detalhes acerca de
arbitragem e dos meios para a solução de controvérsias. É altamente recomendável incluir no contrato o maior número possível
de formas para se solucionar, de forma amistosa, possíveis litígios, devido à morosidade do sistema judicial local nesses casos. A
corte responsável pela solução do litígio é, normalmente, o tribunal civil em cuja jurisdição reside o importador. Caso o litígio não
possa ser solucionado pelo sistema judicial romeno, a Corte de
Arbitragem de Paris poderá julgá-lo.
9. Viagens de negócios
O exportador brasileiro deve estar bem preparado ao realizar uma viagem de negócios à Romênia. Apesar do sistema de
mercado romeno ser relativamente novo, os profissionais da área
de comércio exterior são extremamente bem treinados e possuem
uma boa experiência.
O idioma de comunicação preferido é o inglês. Caso o visitante não seja fluente no idioma, um tradutor deve ser contratado,
apesar de que este recurso pode representar um ponto negativo
para o exportador. A comunicação deve ser, preferencialmente,
direta.
Os meses de verão (julho, agosto e o início de setembro)
devem ser evitados (principal período de férias). Igualmente, é
preferível evitar contatos na semana que antecede a Páscoa (abril
ou maio) e nos últimos 15 dias de dezembro.
Os contatos devem ser agendados com ao menos uma
semana de antecedência (ou mais, no caso de grandes empresas).
O empresário romeno é normalmente um indivíduo bastan78
te aberto e cordial. Importantes relações pessoais nascem,
freqüentemente, de relações em princípio estritamente comerciais. Não obstante, a etiqueta deve ser preservada, especialmente
na correspondência e durante os primeiros contatos.
10. Assistência a empresas brasileiras na Romênia
Os principais serviços oferecidos à comunidade empresarial brasileira pela Embaixada do Brasil em Bucareste são:
• Pesquisas de mercado;
• Representação de companhias brasileiras em feiras e exposições internacionais ou assistência à participação direta dessas companhias nos eventos;
• Contatos diretos com importadores em potencial;
• Identificação de importadores em potencial;
• Promoção institucional do Brasil;
• Publicação de artigos sobre o Brasil, sua economia e suas
oportunidades de negócios nos jornais econômicos e gerais e
nas revistas mais importantes da Romênia;
• Manutenção do web site da Embaixada, dotado de uma seção
econômica ampla e detalhada (www.fbr.hl.ro);
• Publicação do “Brazilian-Romania Courier” (Correio BrasilRomênia), o jornal econômico e cultural da Embaixada, distribuído às principais companhias e organizações;
• Organização de seminários a respeito das relações BrasilRomênia;
• Contatos com as principais instituições econômicas romenas
e internacionais presentes no país;
• Edição de guias comerciais, como o “Doing Business in Brazil”
(Fechando Negócios no Brasil) e o “Doing Business in
Romania” (Fechando Negócios na Romênia).
79
80
ANEXOS
I. ENDEREÇOS
1. Órgãos oficiais
a). Na Romênia
Embaixada do Brasil
Strada Praga nr. 11, Sector 1
71248 Bucharest, Romania
Tel.: + 40-21-230-1130 / 230-7825
Fax: + 40-21-230-1599
E-mail: [email protected]
Web site: www.fbr.hl.ro
Organizações Comerciais
Romanian Foreign Trade Centre
(Centro Romeno de Comércio Exterior)
17 Apollodor Str.
706631 Bucharest
Tel.: +40-21-3353445, 3353464, 4101293
Fax: +40-21-3111491
E-mail: office@ traderon.ro
http://www.traderom.ro/
Bucharest, Customs Department
(Departamento Alfandegário de Bucareste)
19 Nicolae Iorga Str
71117 Bucharest
Tel.: +40-21-2312702
Fax: +40-21-6505894, 6505980
Bucharest, Municipality Court
(Corte Municipal de Bucareste)
2-4 Calea Rahovei
705411 Bucharest
Tel.: +40-21-3155150
Fax: +40-21-3373655
Competition Council
(Conselho de Defesa da Competição)
761171 Bucharest, Calea 13 Septembrie
Tel.: +40-21-3350111/2100
Fax: +40-21-3124359
81
Exhibition Centre Romexpo
(Centro de Exposições Romexpo)
65-67 Marasesti Bld. - Bucharest
Tel.: +40-21-2243160,2243168
Fax: +40-21-2240400, 2244169
E-mail: [email protected]
Web site: www.ccir.co/romexpo
Free Zones Agency
(Agência das Zonas Livres)
38 Dinicu Golescu Bld.
771131 Bucharest
Tel.: +40-21-2231495
Fax: +40-21-2231495
Email: [email protected]
General Customs Department
(Departamento Alfandegário Geral)
13 Matei Milo Str.
70704 Bucharest
Tel.: +40-21-3155858, 093565101
Fax: +40-21-3125261
National Agency for Control of Strategical Exports and
Prohibition of Chemical Weapons
(Agência Nacional para o Controle de Exportações Estratégicas e
a Proibição de Armas Químicas)
Calea 13 Septembrie, Palatul Parlamentului
761171 Bucharest
Tel.: +40-21-3112083
Fax: +40-21-3111265
National Council of Small and Medium-sized Enterprises
(Conselho Nacional de Pequenas e Médias Empresas)
18-30 Lipscani Str.
704221 Bucharest
Tel.: +40-21-3126893
Fax: +40-21-3126608, 2108391, 3126893
E-mail: [email protected]
Ministérios
Ministry of Foreign Affairs
(Ministério das Relações Exteriores)
14 Modrogan Str.
712741 Bucharest
Tel.: +40-21-2305785, 2302071
Fax: +40-21-2307587, 2307961
E-mail: [email protected]
Web site: http://www.mae.ro/
82
Ministry for European Integration
(Ministério de Integração Européia)
17 Apollodor Str., North Side
Bucharest 5
Tel.: +40-21-3011500, 0311400, 3011470
Fax: +40-21-3368593
E-mail: [email protected]
Web site: www.mie.ro
b) no Brasil
Embaixada da Romênia
Avenida das Nações, SEN, Lote 6
70.456-900 – Brasília - DF
Tels.: (61)-226-0746 / 226-2481 / 225-8992 / 226-6909
Fax: (61) 226-6629
E-mail: [email protected]
Escritório Comercial da Romênia em São Paulo
Rua Maria Lisboa, no. 463, ap. 4, térreo – Jardins
01423-000 - São Paulo - SP
Tel.: (11) 887-2692
Fax: (11) 887-8528
Consulado Geral da Romênia no Rio de Janeiro
Rua Cosme Velho 526, Cosme Velho
22241-090 - Rio de Janeiro - RJ
Web: www.cons-gen-romania-rio.com
Tels.: (21) 556-6906 / 556-4799 / 556-4799
Fax: (21) 556-7403
Escritórios Comerciais
Rio de Janeiro
Tels.: (21) 5564799 / 5567013
Fax: (21) 5567403 / 5567013
E-mail: [email protected]
São Paulo
Tel.: (11) 3887-2692
Fax: (11) 3887-8528
E-mail: [email protected]
2. Companhias brasileiras
Brasco Bros Com SRL
importador exclusivo dos produtos BAUDUCCO na Romênia
Sos. Clinceni nr. 3, Bragadiru
Judetul Ilfov, România
Tel.: 0040-745-180-012 / 0040-723-333-550
Fax: 0040-723-145-600
E-mail: [email protected]
Web site: www.brascobros.com
83
Companhias
1. EDF Asro – Sos. Bucuresti-Ploiesti Km. 16,5 –
Bucuresti – Otopeni
2. ROM CBN Company SRL – Str. Mircea Eliade 2,
Sector 21, Bucuresti
3. EDF Romania SRL – Bucuresti-Ploiesti km. 16,5 –
Bucuresti-Otopeni
4. Sobral SRL – B-dul Camil Ressu 3, Bl. 13 A, Ap.
26, Sector 3, Bucuresti
5. Laguna Mar A.A. Impex SRL – B-dul Constatnin
Brancoveanu 103, Bl. E13, Ap. 17, Sector 4,
Bucuresti
6. Rombrasil AS – Str. Crisana, Tomis 2, Nr. 65A, Bl.
K, Ap. 21, 8700 Constanta
7. Vanda Prodimpex – B-dul I. C. Bratianu 35, Ap. 12,
Sector 3, 70453 Bucuresti
8. California Style Trading Comp. SRL – Str. N.
Titulescu 119, Bl. 3, Ap.62, Sector 1, Bucuresti
9. Casa Centro Company SRL – Sos. Mihai Bravu 4262, Bl. P8, Ap. 92, Sector 2, Bucuresti
10. Exim Star International S.A. – B-dul Alexandru
Obregia 20 bis, Bl. 20 bis, Ap. 37, Sctor 4,
Romambra Trading SRL – Sos.
11. Bucuresti
Iancului 2, Bl. 13C, Ap. 22, Sector 2, Bucuresti
12. Marj Impex SRL – Str. Teofil 36, Sector 2,
Bucuresti
13. Alpha Prod Metal SRL – B-dul CamilRessu 3, Bl.
13 A, Ap. 26, Sector3, Bucurest
14. Falcur Imp. Exp. SRL – Str. George Calinescu 23,
Bl. 17, Sc. A, Et. 1, Ap. 4, Sector 1, Bucuresti
15. Hope Arrow Impex SRL – Str. Valea Oltului 18, Bl.
A31, Ap. 10, Sector 6, Bucuresti
16. Rosan Trading AS – B-dul Unirii 18, Bl. 5B, Ap.
25, Sector 4, Bucuresti
17. Dana Serv Impex Unic SRL – B-dul Pacii 6, Bl.
10A, Ap. 313, Sector 6, Bucuresti
18. Sariah A M J Impex SRL – B-dul Constantin
Brancoveanu 103, Bl. E13, Sc. 1, Et. 4, Ap. 17,
Sector 4, Bucuresti
19. Royal Eagle Team AS – Str. Ecaterina Varga 34,
8700 Constanta
20. Forum 2000 Investment – B-dul Ramnicu Sarat 24,
Bl. 7B, Sc. 1, Et. 10, Ap. 44, Sector 3, Bucuresti
21. M.K.S. Import Export 93 SRL – Str.Luncsoara 25,
Bl. 75, Ap. 25, Sector 2, Bucuresti
22. Santos Carvalho Impex SRL – B-dul Nicolae
Balcescu 33, Ap. 68, Sector 1, Bucuresti
23. Cartier Trading Company SRL – Intr. Vagonetului
2, Bl. 101, Ap. 52, Sector 6, Bucuresti
84
Participação
brasileira
1.365.570
90.000
64.864
57.000
20.000
14.135
10.079
10.000
10.000
10.000
10.000
9.000
5.000
2.222
1.500
1.050
1.000
1.000
641
598
250
170
168
3. Câmaras de Comércio
3.1. Na Romênia
Chamber of Commerce and Industry of Romania and Buharest
Municipalty
(Câmara de Comércio e Indústria da Romênia e do Município de
Bucareste – Sistema Territorial de Câmaras Romenas)
2 Octavian Goga Bld.
7442441 Bucharest
Tel.: +40-21-3229535 / 3229536 / 3229537
Fax: +40-21-3229502 / 3229566 / 3229542
E-mail : [email protected]
http://www.ccir.ro/
American Chamber of Commerce in Romania
(Câmara Americana de Comércio na Romênia)
107 Eminescu Str.
Bucharest, 105
Telefax: + 40-21-2117515;/ 2109399
4. Principais Entidades de Classe Locais
Association for the Encouragement of Small and Medium-sized
Enterprises
(Associação de Apoio às Pequenas e Médias Empresas)
9 Vasile Alecsandri Str.
711221 Bucharest
Tel.: +40-21-3125183
General Union of Romanian Manufacturers
(União Geral dos Fabricantes Romenos)
2-4 Ministerului
701092 Bucharest
Tel.: +40-21-3100021, 3150200
Fax: +40-21-3127006
National Association of Romanian Exporters and Importers
(Associação Nacional dos Exportadores e Importadores Romenos)
17-19 Doamnei Str.
704142 Bucharest
Tel.: +40-21-3111141
Fax: +40-21-3121103, 3122572
E-mail: mailto:[email protected]
http://www.aneir.cpce.ro/
85
National Council of Private Small and Medium-Sized Enterprises
(Conselho Nacional de Pequenas e Médias Empresas Privadas)
36-38 Mendeleev Str. 9th Floor
701691 Bucharest 1
Tel.: +40-21-3126893, 3126608
Fax: +40-21-3126608, 2108391, 2109078
E-mail: [email protected]
Romanian Association for Quality Certification
(Associação Romena de Certificação da Qualidade)
9 Ioan Slavici Str. - Bucharest
Tel.: + 40-21-3112844
Fax: + 40-21-3112844
Bolsas de Valores e de Mercadorias (Commodities)
Agricultural and General Commodities Exchange of Arad
(Bolsa de Produtos Agrícolas e de Commodities Gerais de Arad)
Arad, 5A IC Bratianu
Telefax: + 40-257-252486 / 252418
Bucharest, Stock Exchange
(Bolsa de Valores de Bucareste)
8 Doamnei Str.
704161 Bucharest
Tel.: + 40-21-3158168
Fax: + 40-21-3158149
E-mail: [email protected]
Centros Comerciais
Business Information Center of the Chamber of Commerce and
Industry of Romania
(Centro de Informação Comercial da Câmara de Comércio e Indústria da Romênia)
2 Octavian Goga Bld.
742441 Bucharest
Tel.: +40-21-3229535
E-mail: [email protected]
Consulting and Management Center for International Trade
(Centro de Consultoria e Gestão em Comércio Internacional)
52-54 Sfintii Voievozi
86
78109 Bucharest
Tel.: + 40-21-6504200, 6595115
Fax: + 40-21-2113660
E-mail: [email protected]
5. Principais Bancos
Banca Nationala a Romaniei
(Banco Nacional da Romênia)
25 Lipscani Str.
704211 Bucharest
Tel.: +40-21-3152750, 3130410
Fax: +40-21-3124805
Banca de Export – Import a Romaniei
(Banco de Exportação e Importação da Romênia - EXIMBANK)
15 Splaiul Independetei
705011 Bucharest
Tel.: +40-21-3366129
Fax: +40-21-3366176
E-mail: [email protected]
Banca Comerciala Romana
(Banco Comercial Romeno)
5 Regina Elisabeta Bld.
703481 Bucharest
Tel.: + 40-21-3126185
Fax: + 40-21-3111974
E-mail: [email protected]
Banca Romaneasca As
(Banco Romeno)
35 Unirii Bld.
741281 Bucharest
Tel.: +40-21-3213624, 3216001
Fax: +40-21-3213624
ABN AMRO Bank
2 Expozitiei Bld.
783341 Bucharest
Tel.: +40-21-2020400
Fax: +40-21-2221401
87
Citibank Romania
8 Iancu de Hunedoara
712042 Bucharest
Tel.: +40-21-2101850
Fax: +40-21-2101854
ING Bank – Agência de Bucareste
11-13 Soseaua Kiseleff
712681 Bucharest
Tel.: +40-21-2221600
Fax: +40-21-2221401
BNP Dresdner Bank
36 CA Rossetti Str.
702051 Bucharest
Tel.: +40-21-3032100, 2012100
Fax: +40-21-2012183
Deutsche Bank
34-36 Carol I Bld.
703442 Bucharest
Tel.: + 40-21-2505586
Casa de Economii si Consemnatiuni – CEC (Caixa Econômica)
13 Calea Victoriei
704111 Bucharest
Tel.: + 40-21-3111119, 3123159
Fax: + 40-21-3123159
Escritórios de Representação de Instituições Bancárias Internacionais
Banco Europeu para Reconstrução e Desenvolvimento
38 Calderon Str.
702031 Bucharest
Tel.: +40-21-3122232, 3113300
Fax: +40-21-3122232, 3113300
Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento
83 Dacia Blvd.
702552 Bucharest
Tel.: +40-21-2101804
Fax: +40-21-2102021
E-mail: [email protected]
88
Banco Mundial
83 Dacia Blvd.
702552 Bucharest
Tel.: +40-21-2101804
Fax: +40-21-2102021
Fundo Monetário Internacional
8 Doamnei Str.
704161 Bucharest
Tel.: +40-21-3120788, 3155026
Fax: +40-21-3120788
6. Principais Feiras e Exposições
Organização: Romexpo S.A.
65-67 Marasesti Bld. - Bucharest
Tel.: + 40-21-2243160 / 2243168
Fax: +40-21-2240400 / 2244169
E-mail: [email protected]
Web site: www.ccir.ro/romexpo
Denta
Mostra internacional de equipamentos, instrumentos, acessórios, materiais e produtos químico-farmacêuticos para odontologia.
- co-organização: CCIRB – Publicom Dept.* e Romexpo S.A.
Rommedica
Membro da UFI
Exibição internacional de equipamentos e instrumentos médicos;
12a edição
- co-organização: Romexpo S.A.; I.E.G. Gima
Rompharma
Membro da UFI
Exibição internacional de medicamentos para aplicação humana e
veterinária; 12a edição
- co-organização: Romexpo S.A.; I.E.G. Gima
Romoptik
Exibição internacional de equipamentos e instrumentos ópticos;
8a edição
- co-organização: Romexpo S.A.; I.E.G. Gima
89
Romlabor
Exibição internacional de equipamentos & instrumentos
laboratoriais; 6a edição
- co-organização: Romexpo S.A.; I.E.G. Gima
Romcontrola
Membro da UFI
Exibição internacional de ferramentas e dispositivos de teste; 11a
edição
- co-organização: Romexpo S.A.; I.E.G. Gima
Romenvirotec
Exibição internacional de equipamentos e tecnologias para proteção ambiental; 9a edição
- co-organização: Romexpo S.A.; I.E.G. Gima
TNT
Feira Nacional do Turismo; 6a edição
- organização: Romexpo S.A *
Auto-Expo-Tehnica
Exposição internacional de peças, equipamentos e acessórios para
automóveis, veículos motores; 6a edição
- organização: Romexpo S.A.
Construct Expo
Exposição internacional de arquitetura, tecnologias, equipamentos, instalações, ferramentas, utensílios e materiais de construção; 9a edição
Expo City
Mostra internacional de desenvolvimento urbano; 4a edição
- organização: Romexpo S.A.
Romtherm
Exposição internacional de equipamentos para aquecimento,
resfriamento, condicionamento de ar e isolamento; 8a edição
- co-organização: Romexpo S.A.; I.E.G. Gima
Expo Security
Exposição internacional de segurança, polícia, alarmes, sistemas
de proteção civil, contra incêndio & desastres; 5a edição
- organização: Romexpo S.A.
90
TIBCO (Membro da UFI)
Feira Internacional de Bens de Consumo de Bucareste; 19a edição
+ Mostra internacional de equipamentos eletrônicos e utensílios
domésticos
+ Mostra internacional de plásticos e borracha
- organização: Romexpo S.A.
Cer - Glass
Exposição internacional de produtos, tecnologias, maquinário e
equipamentos para as indústrias de cerâmica, vidro e porcelana;
5a edição
- organização: Romexpo S.A.
S.L.M
Exposição internacional de instrumentos musicais, equipamentos
& artigos para audio profissional e iluminação, gravações em
audio/vídeo; 5a edição
- organização: Romexpo S.A.
Image
Mostra comercial internacional de meios e técnicas de promoção
- organização: Romexpo S.A.
Bitme
Exposição internacional de equipamentos e tecnologias para a
indústria têxtil; 7a edição
- co-organização: - Romexpo S.A.; Friedrich Wilhelm – Áustria
Fish Delta
Mostra internacional da indústria de pesca, piscicultura, serviços
de transporte aqüaviários e ecologia; barcos – 8a edição
- co-organização: - Romexpo S.A.+CCIA Tulcea*
Bife – Timb
Feira internacional especializada de móveis, produtos em madeira, utensílios para mobiliário, decoração de interiores; maquinário
& equipamentos para exploração de florestas e processamento de
madeira; 10a edição.
- organização: Romexpo S.A., + Proshop
Mostra especializada de móveis e acessórios para lojas, apresentação de produtos e promoção comercial: equipamentos específicos, utensílios e mobiliário, sistemas e materiais para a construção e organização de lojas varejistas, vitrines e armazenamento.
Projetos, planejamento, consultoria e serviços;
- organização: CCIRB – Publicom Dept.*
91
Cogenerg
Mostra especializada de geração combinada de calor e energia:
equipamentos, tecnologias, instalações, automação, projetos,
estudos, consultoria e serviços; obras de construção, montagem,
manutenção e reparos; transporte e distribuição; gestão da demanda; financiamento.
- organização: CCIRB – Publicon Dept*
Pompex
Mostra internacional de conexões, bombas e vedações hidráulicas; válvulas e reguladores; tubos e canos
- organização: CCIRB – Publicom Dept.*
Comprex
Mostra internacional de compressores a ar e a gás fixos e portáteis para os setores da indústria e construção
- organização: CCIRB – Publicom Dept.*
Expo Flowers
Mostra internacional de flores, plantas ornamentais e jardinagem;
5a edição
- organização: Romexpo S.A.
Expo-Drink
Exposição internacional de vinhos, bebidas alcoólicas e não alcoólicas e equipamentos para produção; 6a edição
- organização: Romexpo S.A.
Suveniruri
Exposição internacional de presentes e souvenires; 7a edição
- organização: Romexpo S.A.
Cosmetics – Beauty Hair
Mostra internacional de cosméticos, embelezamento, ornamentos e cuidados com os cabelos; 8a edição
- organização: Romexpo S.A.
Modexpo
Exposição internacional de têxteis, prêt-à-porter, produtos em
couro, peles, calçados e roupas em couro; 5a edição – outono
- organização: Romexpo S.A.
92
B.I.L.M.
Mostra internacional de equipamentos para as indústrias de calçados e produtos em couro
- organização: Romexpo S.A.
Observação:
* ANAT, FPT, FIHR, ANTREC, OPTBR – Associação Nacional
das Agências de Turismo – Romênia; Federação Patronal do
Setor de Turismo Romeno; Federação da Indústria Hoteleira
Romena; Associação Nacional de Turismo Rural, Ecológico e
Cultural; Organização Nacional dos SPAs - Romênia
* UNTRR – União Nacional das Companhias de Despacho Romenas
* CCIRB – Câmara de Comércio e Indústria da Romênia no Município de Bucareste
* CCI Prahova – Câmara de Comércio e Indústria do Município
de Prahova
* CCIRB – CIA – Câmara de Comércio e Indústria da Romênia e
Bucareste – Centro de Informação Comercial
* CCI Iasi – Câmara de Comércio e Indústria do Município de Iasi
* CCINA Constanta – Câmara de Comércio e Indústria, Navegação e Agricultura do Município de Constanta
7. Comunicações
Uma lista abrangente dos meios de comunicação de massa romenos (jornais, revistas, rádio, TV) encontra-se disponível no
site: www.ziare.com
8. Empresas Seguradoras
Ardaf SA – Insurance-Reinsurance
22 Libertatii Bld.
761062 Bucharest
Tel.: +40-21-3360810
Fax: +40-21-3363035
E-mail: [email protected]
Astra Insurance-Reinsurance Company
10 Pushkin Str.
712911 Bucharest
Tel.: + 40-21-2123494 / 2123283
Fax: + 40-21-2123228 / 2123263
93
Asitrans SA – Insurance-Reinsurance in Transport
8 Gramont Str.
705342 - Bucharest
Telefax: + 40-21-3367061 / 3367071
E-mail: [email protected]
AS Insurance Group
22B Muzeul Zambaccian Str. - Bucharest
Telefax: + 40-21-2304384 / 2307035 / 2306258
Bayindir Insurance Reinsurance
16 N. Balcescu Bld.
701221 Bucharest
Tels.: + 40-21-3123645 / 3124448 / 3125554
Fax: + 40-21-3110976
Charisma Enterprises International Insurance
76 Dionisie Lupu Str. - Bucharest
Telefax: + 40-21-2100163
Europa Asig Insurance
6 Ankara Str. - Bucharest
Tel.: + 40-21-2402643
Metropol SA – Insurance-Reinsurance
D. Cantemir Bld.
751211 Bucharest
Tel.: +40-21-3307428
Fax: +40-21-3304725
Romanian Institute for Insurance
155 Calea Victoriei
711021 Bucharest
Telefax: + 40-21-3125242 / 6501002 / 6501003
9. Aquisição de documentação
Embaixada do Brasil em Bucareste
Strada Praga nr. 11, Sector 1,
71248 Bucharest, Romania
Tel.: + 40-21-230-1130 / 230-7825
Fax: + 40-21-230-1599
E-mail: [email protected]
Web site: www.fbr.hl.ro
94
II – TRANSPORTES E COMUNICAÇÕES COM O BRASIL
1. Transportes
1.1. Companhias de Transporte de/para o Brasil
“Administrações Autônomas” (autorizadas pelo Ministério do
Transporte)
River Administration of the Lower Danube
28-30 Portului Str.
6200 Galati
Tel: +40-236-460812
Fax: +40-236-460526, 460847
Romanian Road National Administration
38 Dinicu Golescu Ave.
771131 Bucharest
Tel.: + 40-21-2232606
Fax: + 40-21-3120984
Administração de Serviços de Tráfego Aéreo
Romatsa
1 Ion Ionescu de la Brad Str
715921 Bucharest
Tel.: + 40-21-2306344
Fax: + 40-21-2302442, 2303480
Romanian Civil Aeronautic Authority
km 16.5 Bucuresti-Ploiesti
715821 Bucharest
Tel.: + 40-21-3121938
Fax: + 40-21-2302942
Romanian Auto Register
391 Grivitei Calea
783411 Bucharest
Tel.: +40-21-3123408
Fax: +40-21-2240553, 2244248
Companhias Nacionais de Transportes
Bucharest-Otopeni International Airport National Company
km 16,5 Bucuresti-Ploiesti
715821 Bucharest
Tel.: +40-21-2013304
Fax: +40-21-2014990, 2014980
95
Navigable Waterways Administration National Company
1 Ecluzei Agigea
8700 Constanta
Tel.: + 40-241-738505
Fax: + 40-241-738295 / 639402 / 738597
Constanta Maritime Ports Administration National Company
Inside Constanta Port
8700 Constanta
Tel.: +40-241-611540, 601116
Fax: +40-241-619512, 601046
Transporte Ferroviário
Romanian Railway National Company
38 Dinicu Golescu Bld.
771131 Bucharest
Tel.: + 40-21-2223637
Fax: + 40-21-3123200
Transporte Rodoviário
Romanian Automobile Club – Head Office
27 Take Ionescu Str.
701541 Bucharest
Tel.: + 40-21-3155510, 6593910
Fax: + 40-21-3128462
Transporte Naval
Romanian Naval Register Regie Autonome
38 Dimicu Golescu Bld.
771131 Bucharest
Tel.: +40-21-2223768
Fax: +40-21-2231972
Linhas Aéreas Romenas
Tarom
km 16,5 Bucuresti Ploiesti
715821 Bucharest
Tel.: + 40-21-2041000, 2014000
Fax: + 40-21-2014990, 2014980
96
LAR (Linhas Aéreas Romenas)
2-4 Stirbei Voda Str.
707331 Bucharest
Tel.: + 40-21-3153276, 3153206
Fax: + 40-21-3120148
Romavia SA
1 D. Cantemir Bld.
75121 Bucharest
Tel.: + 40-21-3301058, 3301060
Outras Organizações de Transportes
Bucharest Road Traffic Authority
38 Dinicu Golescu Bld.
771131 Bucharest
Tel.: +40-21-3121519, 3111522
Fax: +40-21-3121018
CETA Forwarding and Road Transport Company
104 Lipscani Str.
704591 Bucharest
Tel.: +40-21-3113058
Fax: +40-21-3120654
Intertrans SA
104 Lipscani Str.
704591 Bucharest
Tel.: + 40-21-3110632
Fax: + 40-21-3122486 / 3122455
Rent Auto SA
2 Expozitiei Bld.
783341 Bucharest
Tel.: +40-21-3147130
Fax: +40-21-3110595
1.2. Supervisão de Embarques
General Customs Department
13 Matei Milo Str.
70704 Bucharest,
Tel.: + 40-21-3155858 / 093565101
Fax: + 40-21-3125261
97
2. Comunicações
a) Telefone
US$ 1,00 por minuto
b) Telex
US$ 1,00 por minuto
c) Fax
US$ 1,00 por minuto
d) Correspondência postal
• Correspondência postal aérea: 27.500 LEI (US$ 0,80) por 20
gramas.
• Tarifa “Colis postaux”:
500 g
100 g
1500 g
5000 g 10000 g
EUR 81 EUR 96 EUR 111 EUR 195 EUR 304
Tempo para entrega: menos de 3 dias.
98
>10000 g
EUR 304 + EUR 10,7
para cada 500 g
III – INFORMAÇÕES SOBRE SGP
Em vista da extensão da lista de produtos compreendidos
pelo SGP na Romênia, assim como as alterações periódicas a que
a lista está sujeita, é recomendável que quaisquer consultas específicas sejam encaminhadas a uma das seguintes agências (Veja
Anexo I, seção 1):
1) Divisão de Informação Comercial (DIC) do Ministério das Relações Exteriores – Brasília.
2) Divisão de Acesso a Mercados (DACESS) do Ministério das
Relações Exteriores – Brasília.
3) Departamento de Negociações Internacionais (DEINT) da
SECEX/MDIC, no Rio de Janeiro.
4) Escritório Comercial mantido pela Embaixada da Romênia em
Brasília.
5) Câmaras de Comércio Brasil-Romênia no Rio de Janeiro e em
São Paulo.
6) Confederação Nacional da Indústria – CNI, Federação das
Indústrias do Estado de São Paulo – FIESP e Associação de
Comércio Exterior do Brasil – AEB.
7) Entidades de classe.
8) Embaixada do Brasil em Bucareste.
99
IV – INFORMAÇÕES PRÁTICAS
1. Moeda:
Moeda nacional: LEU (plural LEI)
US$ 1 = 32.700 LEI (26 de julho de 2002)
Moedas de 100, 500, 1000 e 5000 lei.
Cédulas de 10.000, 50.000, 100.000 e 500.000 lei.
2. Sistema de pesos e medidas.
É adotado o Sistema Métrico Decimal.
• peso: grama
• extensão: metro
• superfície: metro quadrado, hectare
• volume de líquidos: litro
• temperatura: graus Celsius (sistema centígrado)
3. Principais feriados
•
•
•
•
•
Ano Novo – 1o e 2 de janeiro
Páscoa – variável; primeira segunda-feira após a Páscoa (em
abril ou maio)
Dia do Trabalhador – 1o de maio
Dia Nacional da Romênia – 1o de dezembro
Natal – 25 e 26 de dezembro
4. Fuso horário
•
•
•
•
GMT + 2 horas (+3 do primeiro domingo de abril até o último
sábado de setembro)
Com relação à Brasília:
Do último domingo de setembro até o primeiro domingo de
abril: +5 horas (horário oficial de inverno)
Do primeiro domingo de abril até o último domingo de setembro: +6 horas (horário oficial de verão)
5. Horário comercial
•
•
•
dias comerciais: segunda-feira a sexta-feira
agências governamentais: 9:00 às 17:00 horas (9:00 às 14:00
horas às sextas-feiras)
escritórios: 9:00 às 17:00 horas (9:00 às 14:00 horas às sextas-feiras)
ou 10:00 às 18:00 horas (10:00 às 14:00 horas às sextas-feiras)
100
•
•
•
bancos: normalmente de 8:00 às 14:00 horas (por vezes, de
8:00 às 16:00 horas)
lojas: geralmente de 8:00 às 20:00 horas; também abertas aos
sábados e domingos
restaurantes: geralmente até depois de meia-noite; também
abertos aos sábados e domingos
6. Corrente elétrica
•
•
•
220V
50 Hz
tomadas mais utilizadas – soquetes de 2 pinos cilíndricos
7. Períodos recomendados para viagem
Para viagens comerciais, os meses de verão (julho, agosto
e o início de setembro) devem ser evitados (principal período de
férias). Igualmente, é preferível evitar contatos na semana que
antecede a Páscoa (abril ou maio) e nos últimos 15 dias de dezembro, assim como os primeiros 10 dias de janeiro.
8. Visto de entrada
Exige-se visto de entrada para cidadãos brasileiros. Para
maiores detalhes a respeito dos procedimentos necessários,
contatar a Embaixada da Romênia em Brasília.
9. Vacinas
Não são exigidas vacinas aos cidadãos brasileiros que
desejem ingressar na Romênia.
10. Hotéis
A lista de hotéis, indicada abaixo, tem caráter indicativo
As tarifas para suítes individuais são:
• US$ 50-100 para 3 estrelas
• US$ 130-200 para 4 estrelas
• US$ 200-300 para 5 estrelas
Crowne Plaza Bucharest Flora Hotel * * * * *
1, Poligrafiei Bld.
715561 Bucharest
Tel.: +40-21-2240034
Fax: +40-21-2241126
101
Intercontinental Hotel * * * * *
4, N. Balcescu Bld.
701211 Bucharest
Tel.: +40-21-3102020
Fax: +40-21-3120486, 3121017
Sofitel Hotel * * * * *
2, Expozitiei Bld.
783341 Bucharest,
Tel.: +40-21-2242500, 2245028
Fax: +40-21-2242550, 2115688
E-mail: [email protected]
Athenee Palace Hilton Hotel * * * * *
1-3, Episcopiei
701441 Bucharest
Tel.: +40-21-3033777
Fax: +40-21-3153813
Continental Hotel * * * *
56, Calea Victoriei
701041 Bucharest
Tel.: +40-21-6385022, 3120132
Fax: +40-21-3120134
Majestic Hotel * * * *
11, Academiei Str.
701081 Bucharest,
Tel.: +40-21-3113212, 3102720
Fax: +40-21-3102729, 3113363
Bucharest Hotel * * * *
68-81, Calea Victoriei
701761 Bucharest
Tel.: +40-21-3127070
Fax: +40-21-3120927
Lido Hotel * * * *
5-7, Magheru Bld.
701611 Bucharest
Tel.: +40-21-3144930 / 3144939 / 3136003
Fax: +40-21-3126544 / 3121414
102
Lebada Hotel * * * *
3, Biruintei Bld.
739571 Bucharest
Tel.: +40-21-6243000, 6243010, 2553000
Fax: +40-21-3128044, 2550041
Palatul Elisabeta Hotel * * * *
28, Kiseleff Bld.
713211 Bucharest
Tel.: +40-21-2229104
Fax: +40-21-2228372
Ambasador Hotel * * *
8-10, Magheru Bld.
701561 Bucharest
Tel.: +40-21-3159080
Fax: +40-21-3123595
Dorobanti Hotel * * *
1-7, Calea Dorobantilor
701862 Bucharest
Tel.: + 40-21-2115490, 2115491
Fax: + 40-21-2100150, 2115491
Helvetia Hotel * * *
13, Charle de Gaulle Square
712611 Bucharest,
Tel.: +40-21-2230566
Fax: +40-21-2230567
Minerva Hotel * * *
2-4, Gh. Manu Str.
711061 Bucharest
Tel.: + 40-21-3111550, 6506010
Fax: + 40-21-3123963
Triumph Hotel * * *
12, Kiseleff Bld.
712692 Bucharest,
Tel.: +40-21-2223172
Fax: +40-21-2232411
103
Sport Hotel * * *
37-39, Basarabiei Bld.
734031 Bucharest
Tel.: +40-21-3249162
Fax: +40-21-3249162
Bulevard Hotel * * *
21, Regina Elisabeta Bd.
770629 Bucharest
Tel.: +40-21-3153300
Fax: +40-21-3123923
Capitol Hotel * * *
29, Calea Victoriei
701012 Bucharest,
Tel.: +40-21-3153300, 3158030
Fax: +40-21-3153923, 3124169
Caro Hotel * * *
164, Barbu Vacarescu Str.
714221 Bucharest
Tel.: +40-21-2428839
Fax: +40-21-2421108
Erbas Hotel * * *
27, Av. Alexandru Serbanescu Str.
715231 Bucharest,
Tel.: +40-21-2326856
Fax: +40-21-2326527.
104
BIBLIOGRAFIA
Para elaboração do presente estudo foram consultadas
várias fontes de informação e dados estatísticos, entre os quais
destacam-se:
-
National Commission for Statistics
-
FMI. International Financial Statistics, March 2003
-
FMI. Direction of Trade Statistics - Yearbook 2002
-
Country Profile: Romania, 2002 – The Economist Intelligence
Unit Limited
-
Country Report: Romania, 2001/2002 – The Economist
Intelligence Unit Limited
-
UNCTAD/ITC/Comtrade
-
MDIC/SECEX, Balança Comercial Brasileira, Sistema ALICE .
105
Títulos publicados na Série Como Exportar
1978 -
CEX / 1 : Espanha
CEX / 2 : Países Baixos
CEX / 3 : Nigéria
CEX / 4 : Canadá
CEX / 5 : Japão
CEX / 6 : México
CEX / 7 : França
CEX / 8 : Estados Unidos da América
CEX / 9 : Bélgica e Luxemburgo
CEX / 10: Venezuela
1979 -
CEX / 11: Reino Unido
CEX / 12: Arábia Saudita
CEX / 13: Suécia
CEX / 14: Suíça
1980 -
CEX / 15: República Popular da China
CEX / 16: República Federal da Alemanha
CEX / 17: Austrália
CEX / 18: Kuaite
CEX / 19: Chile
CEX / 20: Hungria
CEX / 21: Itália
CEX / 22: Costa Rica
1981 -
CEX / 23: Uruguai
CEX / 24: Estados Unidos da América (2ª edição)
CEX / 25: Equador
CEX / 26: Costa do Marfim
CEX / 27: Peru
CEX / 28: Argentina
CEX / 29: Argélia
CEX / 30: Paraguai
1982 -
CEX / 31: Noruega
CEX / 32: Hong Kong
CEX / 33: Panamá
CEX / 34: Países Baixos (2ª edição)
CEX / 35: Colômbia
1983 - CEX / 36: Portugal
106
1984 -
CEX / 37: Japão (2ª edição)
CEX / 38: Bélgica e Luxemburgo (2ª edição)
CEX / 39: França (2ª edição)
CEX / 40: Indonésia
CEX / 41: Senegal
CEX / 42: Cingapura
CEX / 43: Venezuela (2ª edição)
CEX / 44: Malásia
CEX / 45: Dinamarca
CEX / 46: República Federal da Alemanha (2ª edição)
1985 - CEX / 47: Hungria (2ª edição)
- CEX / 48: Grécia
1986 - CEX / 49: Paraguai (2ª edição)
- CEX / 50: Austrália (2ª edição)
1987 - CEX / 51: Índia
- CEX / 52: Canadá (2ª edição)
- CEX / 53: Cuba
1988 - CEX / 54: Chile (2ª edição)
1989 - CEX / 55: Itália (2ª edição)
- CEX / 56: Coréia do Sul
- CEX / 57: México (2ª edição)
1990 - CEX / 58: Reino Unido (2ª edição)
1994 - CEX / 59: Portugal (2ª edição)
- CEX / 60: Brasil
1995 -
CEX / 61: Reino Unido (3ª edição)
CEX / 62: Panamá (2ª edição) (2)
CEX / 63: Tailândia
CEX / 64: Malásia (2ª edição)
1996 - CEX / 65: Costa Rica (2ª edição) (2)
- CEX / 66: Chile (3ª edição)
- CEX / 67: Espanha (2ª edição) (1) (2)
1997 - CEX / 68: El Salvador (2)
- CEX / 69: Índia (2ª edição) (1) (2)
107
1998 - CEX / 70: Portugal (3ª edição) (1) (2)
- CEX / 71: União Européia
- CEX / 72: Colômbia (2ª edição) (1) (2)
1999 -
CEX / 73: Mercosul – Acesso ao Mercado (2)
CEX / 74: Reino Unido (4ª edição) (1) (2)
CEX / 75: Venezuela (3ª edição) (1) (2)
CEX / 76: Áustria (2)
CEX / 77: Cingapura (2ª edição)
CEX / 78: Equador (2ª edição) (2)
CEX / 79: Austrália (3ª edição)
CEX / 80: Argentina (2ª edição) (1) (2)
2000 -
CEX / 81: Ucrânia (2)
CEX / 82: Uruguai (2ª edição) (1) (2)
CEX / 83: Paraguai (3ª edição) (1) (2)
CEX / 84: México (3ª edição) (1) (2)
CEX / 85: Dinamarca (2ª edição)
CEX/ 86 : União Européia (2ª edição)
CEX/ 87 : África do Sul (3ª edição ) (1) (2)
2001 - CEX / 88 :Chile (4ª edição)
- CEX / 89 :Estados Unidos da América (3ª edição ) (1) (2)
2002 -
CEX / 90: Dinamarca (3ª edição) (1) (2)
CEX / 91: Finlândia (1) (2)
CEX / 92: Noruega (2ª edição) (1) (2)
CEX / 93: Suécia (2ª edição) (1) (2)
CEX / 94: Malásia (3ª edição) (1) (2)
CEX / 95: Tailândia (2ª edição) (1) (2)
CEX / 96: Cingapura (3ª edição) (1) (2)
CEX / 97: Alemanha (3ª edição) (1) (2)
CEX / 98: Países Baixos (3ª edição) (1) (2)
CEX / 99: União Européia (3ª edição) (1) (2)
CEX / 100: Chile (5ª edição) (1) (2)
2003 -
CEX / 101:
CEX / 102:
CEX / 103:
CEX / 104:
108
Austrália (4ª edição) (1) (2)
Nova Zelândia (1) (2)
República Tcheca (1) (2)
Romênia (1) (2)
Obs.: Títulos disponíveis da seguinte forma:
(1) Impresso; e
(2) BrazilTradeNet (http://www.braziltradenet.gov.br).
Informações adicionais sobre os estudos da série “Como Exportar” ou
remessa de novos exemplares deverão ser solicitados a:
Ministério das Relações Exteriores
Divisão de Informação Comercial - DIC
Anexo I – Palácio do Itamaraty
5º andar – salas 513 a 518
CEP: 70170-900 – Brasília - DF
Tels.: (61) 411-6390 / 411-6391 / 411-6636
Fax: (61) 322-1935
E-mail: [email protected]
Home-page: http://www.braziltradenet.gov.br
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