Como Exportar - clube brasil
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COLEÇÃO ESTUDOS E DOCUMENTOS DE COMÉRCIO EXTERIOR Como Exportar Romênia MINISTÉRIO DAS RELAÇÕES EXTERIORES Direção-Geral de Promoção Comercial Divisão de Informação Comercial COLEÇÃO ESTUDOS E DOCUMENTOS DE COMÉRCIO EXTERIOR Como Exportar Romênia MINISTÉRIO DAS RELAÇÕES EXTERIORES Direção-Geral de Promoção Comercial Divisão de Informação Comercial Brasília, 2003 Coleção: Estudos e Documentos de Comércio Exterior Série: Como Exportar CEX: 104 Elaboração: Ministério das Relações Exteriores - MRE Direção-Geral de Promoção Comercial - DPR Divisão de Informação Comercial - DIC Embaixada do Brasil em Bucareste Coordenação: Divisão de Informação Comercial Distribuição: Divisão de Informação Comercial Os termos e apresentação de matérias contidas na presente publicação não traduzem expressão de opinião por parte do MRE sobre o “status” jurídico de quaisquer países, territórios, cidades ou áreas geográficas e de suas fronteiras ou limites. Os termos “desenvolvidos” e “em desenvolvimento”, empregados em relação a países ou áreas geográficas, não implicam tomada de posição oficial por parte do MRE. Direitos reservados. É permitida a transcrição total ou parcial do presente estudo, desde que seja citada a fonte. O texto do presente estudo foi concluído em maio de 2003. B823c Brasil. Ministério das Relações Exteriores. Divisão de Informação Comercial. Como Exportar: República da Romênia / Ministério das Relações Exteriores. __ Brasília: MRE, 2003. 130p. ; il. __ (Coleção estudos e documentos de comércio exterior.). 1. Brasil – Comércio exterior. 2. Romênia – Comércio Exterior. I. Título. II. Série. CDU 339.5 (680:81) SUMÁRIO P ÁGINA INTRODUÇÃO . ....................................................................... 7 MAPA ...................................................................................... 9 DADOS BÁSICOS . ............................................................... 11 I - ASPECTOS GERAIS . .................................................. 13 1. Geografia .............................................................................. 13 2. População, centros urbanos e nível de vida .......................... 14 3. Transportes .......................................................................... 15 4. Organização política e administrativa .................................. 15 5. Organizações internacionais ................................................. 16 II - ECONOMIA, MOEDA E FINANÇAS . .......................... 17 1. Conjuntura econômica .......................................................... 17 2. Principais setores de atividade ............................................. 18 3. Moeda e Finanças ................................................................ 24 4. Balanço de pagamentos ........................................................ 25 5. Reservas internacionais ........................................................ 25 III - COMÉRCIO EXTERIOR . ............................................. 27 1. Evolução recente .................................................................. 27 2. Direção do comércio exterior ................................................ 27 3. Composição do comércio exterior ........................................ 31 IV - RELAÇÕES ECONÔMICO - COMERCIAIS BRASIL-ROMÊNIA ...................................................... 35 1. Intercâmbio comercial bilateral ............................................. 35 2. Composição do intercâmbio comercial ................................. 37 3. Investimentos bilaterais ....................................................... 41 V - ACESSO AO MERCADO . ........................................... 43 1. Sistema tarifário ................................................................... 43 2. Regulamentos sobre importação .......................................... 46 3. Documentação e formalidades .............................................. 54 4. Regimes especiais ................................................................. 56 VI - ESTRUTURA DE COMERCIALIZAÇÃO . ................... 59 1. Canais de Comercialização ................................................... 59 2. Sistema de compras governamentais .................................... 64 3. Promoção de vendas ............................................................. 65 4. Práticas comerciais ............................................................... 68 5 VII - RECOMENDAÇÕES ÀS EMPRESAS BRASILEIRAS . 75 1. Acesso ao mercado e sistema tarifário ................................. 75 2. Regulamentos de importação ............................................... 76 3. Remessa de amostras ........................................................... 76 4. Embarques: documentação ................................................... 76 5. Canais de distribuição .......................................................... 77 6. Serviços de consultoria em marketing .................................. 77 7. Designação de agentes .......................................................... 77 8. Litígios e arbitragem comercial ............................................. 78 9. Viagens de negócios .............................................................. 78 10. Assistência a empresas brasileiras na Romênia ................. 79 ANEXOS . ............................................................................... 81 I - ENDEREÇOS . ............................................................... 81 1. Órgãos oficiais ...................................................................... 81 2. Companhias brasileiras ........................................................ 83 3. Câmaras de Comércio ........................................................... 85 4. Principais entidades de classe .............................................. 85 5. Principais bancos ................................................................. 87 6. Principais feiras e exposições ............................................... 89 7. Comunicações ...................................................................... 93 8. Empresas Seguradoras .......................................................... 93 9. Aquisição de documentação ................................................. 94 II - TRANSPORTESECOMUNICAÇÕESCOMOBRASIL. . 95 1. Transportes .......................................................................... 95 2. Comunicações ...................................................................... 98 III - INFORMAÇÕES SOBRE O SGP . ............................... 99 IV - INFORMAÇÕES PRÁTICAS . ...................................... 100 1. Moeda ................................................................................ 100 2. Pesos e Medidas ................................................................ 100 3. Feriados .............................................................................. 100 4. Fuso horário ....................................................................... 100 5. Horário comercial ............................................................... 100 6. Corrente elétrica ................................................................. 101 7. Períodos recomendados para viagem ................................. 101 8. Visto de entrada .................................................................. 101 9. Vacinas ............................................................................... 101 10. Hotéis .............................................................................. 101 BIBLIOGRAFIA . .................................................................. 105 6 INTRODUÇÃO Situada no sudeste da Europa Central, no Norte da Península dos Bálcãs, bacia inferior do Danúbio e com saída para o Mar Negro, a Romênia - um país de população com ascendência romana e de língua latina - tem como vizinhos, ao Leste, a Ucrânia, a Moldávia (antiga província romena ocupada pela URSS em 1939 e transformada, anos depois, em República Soviética. Hoje é Estado independente, mas sua língua oficial é o romeno) e o Mar Negro; ao Sul, a Bulgária e a Iugoslávia, com a qual se limita também a Sudoeste; ao Norte, de novo a Ucrânia; e, a Oeste, a Hungria. Por isso é tida como "uma ilha latina num mar eslavo". Seu território ocupa uma superfície de 237.500 quilômetros quadrados. Com 3.190,3 quilômetros de fronteiras, é o 12o país em extensão territorial da Europa. Com a mesma idade geológica do continente europeu (cerca de 550 milhões de anos), seu relevo é composto por 31% de montanhas, 36% de colinas e planaltos e 33% planície, incluindo o delta do Danúbio. A população da Romênia é de quase 23 milhões de habitantes, sendo sua densidade populacional de 95,7 habitantes por quilômetro quadrado. Cinqüenta e cinco por cento dessa população vive nas cidades. Aproximadamente 9 milhões de cidadãos romenos vivem fora das fronteiras do seu país, em lugares como a Moldávia (cerca de 4 milhões), Hungria, Sérvia, Grécia e Albânia (cerca de 2 milhões), Estados Unidos e Canadá (2 milhões). A estrutura demográfica do país é formada por 89,4% de romenos; 7,1% de húngaros; 1,8% de ciganos; e 1,7% de outras etnias. A expectativa de vida é de 66,5 anos para os homens e de 73,2 anos para as mulheres. Na Romênia, 18 cultos religiosos são reconhecidos. Os cristãos ortodoxos perfazem 86,8% da população, enquanto os católicos romanos são 5% e os protestantes 3,5%; os católicos gregos e os pentecostais, 1% cada; os evangélicos e os unitários são 0,3% cada. Outras religiões têm 2,1% da população. O Produto Interno Bruto romeno foi de US$ 39,7 bilhões em 2001, com uma participação de cerca de 70% do setor privado. Esse PIB representou um crescimento de 5,3% em relação ao ano anterior. A renda per capita do país é de US$ 1.750. O setor industrial contribuiu com 31% do PIB e as principais indústrias do país são a metal-mecânica, siderúrgica, petroquímica, madeireira, energética, de confecções, de calçado e alimentícia. 7 Na extração mineral, seus principais produtos são: carvão, bauxita, petróleo, gás natural e sal gema, além de outros minérios. A agricultura romena, que representa 16% do PIB, tem como principais produtos os cereais, as frutas (maçã, pêra, ameixa, pêssego, cereja, etc.), os legumes e os vinhedos. Na pecuária, destacam-se os rebanhos bovinos, suínos e ovinos, além da criação de aves. A pesca também tem importância na economia romena. Os setores de serviços e construção contribuíram com 53% do PIB. Em 2001 a taxa de desemprego atingiu 8,6%. A Romênia recebeu, ao longo dos últimos anos, quase 7 bilhões de dólares em investimentos externos; do mesmo modo, o Banco Mundial investiu 2,27 bilhões de dólares na Romênia, por meio de diversos projetos. A Romênia é um dos membros fundadores da CEFTA (Acordo de Livre Comércio da Europa Central) e da Organização Mundial do Comércio. Firmou, igualmente, diversos acordos sobre comércio e turismo com países europeus, latino-americanos, asiáticos e africanos. A Romênia é membro de numerosas organizações internacionais e regionais (Cooperação Econômica do Mar Negro, cooperação com países limítrofes, parcerias em euro-regiões, etc.). Graças à maioria desses acordos, em 2001, pela segunda vez desde 1989, as exportações romenas excederam US$ 10 bilhões. 8 MAPA 9 10 DADOS BÁSICOS Superfície: 237.500 Km2 Extensão das fronteiras: 3.190,3 Km População: 22,6 milhões de habitantes Idioma: Romeno Principal religião: Cristã ortodoxa Principais cidades: Bucareste (capital), Constanta, Iasi, Timisoara, Galati, Cluj Napoca, Brasov, Craiova Moeda: Leu (plural Lei) Cotação: 33.040 lei/US$ (Outubro de 2002) Forma de governo: República, organizada como um Estado unitário PIB, preços correntes: US$ 39,7 bilhões (2001) Crescimento real do PIB: 5,3% Comércio exterior (2001): Exportações: US$ 11,4 bilhões (FOB) Importações: US$ 14,4 bilhões (CIF) Intercâmbio Comercial Brasil – Romênia (2002): Exportações: US$ 134,1 milhões (FOB) Importações: US$ 7,2 milhões (FOB) 11 12 I – ASPECTOS GERAIS 1. Geografia Localização e superfície Com superfície de 237.500 km2, a República da Romênia situa-se na Europa Central, eqüidistante dos limites continentais (norte, oeste e leste - 2.900 km), na bacia inferior do Danúbio e banhado a leste pelo Mar Negro. Tem como países limítrofes a Hungria, Ucrânia, Moldávia, Bulgária e Iugoslávia. Principais cidades A capital do país é Bucareste, fundada em 1459, situada ao sul do país e que conta atualmente com 2,5 milhões habitantes. As principais cidades romenas são Constanta, Iasi, Timisoara, Cluj-Napoca, Galapi, Brasov, Craiova. Há 25 cidades com mais de 100.000 habitantes. As províncias históricas da Romênia são: Banat, Crisana, Transilvânia, Maramures (antigo Principado da Transilvânia), Oltênia, Muntênia, Dobrogea (antigo Principado da Valáquia ou Muntênia), Bucovina, Moldávia e Bessarábia - a última constituindo atualmente a República da Moldávia (antigo Principado da Moldávia). Regiões geográficas e clima O terrritório romeno é composto por 31% de montanhas, 33% de planaltos e platôs, 36% de planícies férteis. Os Cárpatos (Orientais, Meridionais e Ocidentais) formam a principal cadeia das montanhas romenas, cujo pico mais alto é o Moldoveanu, com 2.544m, nos montes de Fãgãras. Dentro do chamado Arco dos Cárpatos, fica o Planalto de Transilvânia. O principal rio do país é o Danúbio, que cursa, no território romeno, 1.075 quilômetros dos seus 2.850 km de extensão, desaguando no Mar Negro em um delta com uma superfície de 4.340 km². Outros rios que cortam a Romênia são: Mures, Olt, Prut, Siret, Ialomipa, Somes, Arges, Jiu, Buzãu e Bistripa. 13 A Romênia tem nada menos de 2.300 lagos que ocupam 2.650 quilômetros quadrados. Entre eles estão o Razelm (415 km²), Sinoe (171 km²), Brates (21 km²), Tasaul (20 km²), Techirghiol (12 km²), Snagov (5 km²). O clima romeno é o continental temperado, com temperaturas médias de 3ºC negativos durante o inverno e de 22º a 24ºC durante o verão. Sofre influências oceânicas no Oeste e mediterrânea no Sudeste, com quatro estações diferenciadas. A média anual de precipitações não ultrapassa 700 mm. Nas suas florestas predominam o carvalho, a faia e as coníferas, que ocupam mais de um quarto das colinas e montanhas. 2. População, centros urbanos e nível de vida A população da Romênia tem diminuido a cada ano desde 1990, como resultado de uma combinação entre um menor número de nascimentos e o aumento das taxas de mortalidade e emigração.A população descresceu de 23,2 milhões, em julho de 1990, para 22,4 milhões, em julho de 2001. A taxa de nataliade caiu de 13,6 a cada 1.000 habitantes, em 1990, para 10,4 a cada 1.000 habitantes, em 1999, uma das menores taxa da Europa. A taxa de mortalidade é uma das mais altas do leste europeu. A população da Romênia é relativamente jovem - com uma idade média de 34,6 anos em 2000 - se comparada com outros países do oeste da Europa. Entretanto, a queda da taxa de natalidade resultou em uma mudança na estrutura da população, com a proporção da população abaixo do 14 anos projetada para cair de 17,8%, em 2000, para 14,6% em 2005. População por idade, 2000 (% do total) Idade (anos) 0-14 15-19 20-39 40-59 60-74 + 75 Total 14 Mulheres 19,2 07,7 31,9 24,8 13,0 03,4 100,0 Homens 17,5 07,1 29,6 24,9 15,5 05,4 100,0 Total 18,3 07,4 30,7 24,8 14,4 04,4 100,0 Grupos étnicos, idioma e religião A maioria da população é cristã, sendo que aproximadamente 83% pertencem à Igreja Ortodoxa Romena. A Romênia abriga a maior comunidade cigana do mundo. A língua oficial é o romeno, uma língua de origem latina. No país, no entanto, são usuais algumas línguas estrangeiras, como o francês, o inglês e o alemão. 3. Transportes A Romênia apresenta uma ampla estrutura de transporte marítimo e fluvial. Tem três portos importantes e algumas zonas francas no Mar Negro: Constanta é o maior porto do Mar Negro e um dos maiores portos da Europa. O canal Reno – Main – Danúbio permite acesso direto entre as regiões noroeste e sudeste da Europa. Próximo a Constanta encontra-se localizada a maior Área de Livre Comércio da Romênia. O outros portos são Mangalia e Sulina. Os principais portos no Danúbio são: Galapi, Brãila, Tulcea, TurnuSeverin, Oltenipa, Giurgiu, Turnu-Mãgurele, Cernavodã. O Canal Danúbio-Mar Negro tem 64,2 km, e situa-se entre Cernavodã e Agigea-Constanta, tendo sido aberto em 1984. Podendo receber navios fluviais de até 5.000 ton, passou a facilitar o acesso direto entre o Mar Negro e o Mar do Norte depois da abertura do Canal Rhin-Main em 1992. Em Bucareste há dois aeroportos: Otopeni e Bãneasa. Outros 15 estão situados nas principais cidades em todo o território do país: Constanta, Suceava, Arad, Timisoara, Bacãu, Baia Mare, Cluj-Napoca, Craiova, Deva, Iasi, Oradea, Târgu-Mures, Tulcea etc. A rede ferroviária tem 11.430 quilômetros e é, em grande parte, eletrificada e modernizada. Já a malha rodoviária tem uma extensão de 72.820 quilômetros, sendo 17.000 deles modernizados 4. Organização política e administrativa A Romênia é uma República democrática de regime parlamentarista, com uma nova Constituição adotada em 1991. O Parlamento é bicameral, composto pela Câmara dos Deputados, com 345 membros, e pelo Senado, composto por 140 senadores. O voto é direto e para maiores de 18 anos. Os prefeitos são nomeados pelo Governo para todos os 41 municípios da Romênia. 15 5. Organizações internacionais A Romênia tem relações diplomáticas com 176 Estados e é membro da ONU, OMC, FMI, Bird, OIT, OMS, Conselho da Europa, Organização da Francofonia. O país é membro associado da União Européia e candidato à integração na Otan e na União Européia. 16 II – ECONOMIA, MOEDA E FINANÇAS 1. Conjuntura Econômica As reformas econômicas na Romênia caminharam mais vagarosamente do que nos demais países da Europa Central e do Leste. De 1990 a 1996 o Governo falhou na tentativa de implementar as mudanças estruturais necessárias para a transformação do país em uma economia de mercado desenvolvida e competitiva. Os subsídios governamentais ao setor industrial resultaram em grandes déficits fiscais que foram parcialmente financiados por emissões monetárias, que contribuíram diretamente para a evolução dos níveis inflacionários. O mau êxito na reestruturação industrial do país contribuiu sobremaneira para a deterioração da competitividade das exportações romenas. As tentativas de reestruturar a economia continuaram não surtindo efeito, principalmente em função das continuadas resistências e divergências entre os membros do governo de coalização de centro-direita que assumiu para o período de 1996 a 2000. Algumas medidas tomadas como, por exemplo, a remoção do controle de preços e a liberalização e unificação do mercado de câmbio, culminaram com o ressurgimento das altas taxas de inflação e com a depreciação real da moeda, entre outras conseqüências. Apesar da situação adversa, o PIB registrou crescimento, ainda que modesto, nos anos de 2000 e 2001. Produto Interno Bruto – PIB, 1997-2001 (US$ bilhões) PIB, preços correntes 1997 1998 1999 2000 2001 35,3 41,8 35,2 36,7 39,7 Fonte: National Commission for Statistics crescimento real do PIB (%) 1997 1998 1999 2000 2001 - 6,1 - 4,8 - 1,2 1,8 5,3 Fonte: National Commission for Statistics Taxa de inflação, 1997-2001 (%) Taxa média de inflação (%) 1997 1998 1999 2000 2001 154,8 59,1 45,9 45,6 34,5 Fonte: National Commission for Statistics 17 2. Principais setores de atividade Agricultura Aproximadamente 62% do território da Romênia é arável (mais de 10 milhões de hectares), ao passo que as florestas cobrem uma fatia de 28% das terras romenas. Cerca de 85% de todas as terras agricultáveis encontram-se, atualmente, em mãos privadas. Entretanto, a privatização das terras criou uma amplo número de pequenas propriedades rurais, com uma área média de 2 hectares, nas quais a produtividade permanece em níveis baixos. O setor agrícola tornou-se uma das prioridades para o Governo, que iniciou a implementação de reformas de longo prazo no setor. As fazendas estatais (que perfazem aproximadamente 1,5 milhão de hectares) ainda não foram integralmente privatizadas. Caso seja dotada de financiamento adequado e técnicas modernas, a Romênia pode proporcionar condições ideais para a fruticultura, a produção de cereais e de girassóis, a viticultura e a criação de animais (gado, suínos, aves e carneiros). Indústria alimentícia O setor foi um dos primeiros a serem procurados por investidores externos, principalmente em função da dimensão de seu mercado, o segundo maior da região, após a Polônia. O desenvolvimento dos produtores é favorecido, também, por uma mudança de comportamento dos consumidores, que se tem assemelhado aos padrões observados nos países da UE. A prática de fazer compras diariamente em pequenos mercados locais tem sido substituída pelas compras de fim-de-semana em grandes supermercados, magazines atacadistas, shopping centers e centros comerciais. As redes mais importantes no mercado são a Metro (que conta com 11 lojas), Billa (9 lojas), Mega Image (adquirida pela Belgian Delhaize), com suas 11 lojas, REWE (subsidiária da XXL) e Gimma, ao passo que as redes Plaza Centers Europe e Carrefour já iniciaram a construção de amplos shopping centers e hipermercados. O Carrefour prevê um crescimento significativo do mercado local, e planeja inaugurar de 15 a 20 hipermercados ao longo dos próximos dez anos. Corporações já presentes no mercado divulgaram planos ambiciosos de expansão de suas redes varejistas. 18 Materiais de construção O setor de materiais de construção tem se mostrado especialmente atraente para os investidores externos. Atualmente, por volta de 80% do setor encontra-se em mãos privadas, em contraste com os 5% observados em 1991. O maior produtor de argamassa da Romênia, a Romcim, cuja produção responde por metade de toda a produção setorial, foi adquirida em 1997 pelo Lafarge Group, da França, por aproximadamente US$ 200 milhões, uma das maiores transações entre as privatizações de empresas romenas. O grupo suíço de construção e produção de argamassa Holderbank Financiere Glaris Ltd. opera uma indústria de cimento, denominada Cimentul SA, e anunciou seus planos de adquirir 98,5% de participação na Cimus SA. A Heidelberger Zement também se encontra presente na indústria de argamassa romena, com investimentos estimados em US$ 70 milhões. A fim de beneficiar-se da maior demanda por edifícios comerciais de alta tecnologia, a gigante britânica Pilkington Plc. planeja investir US$ 100 milhões em uma fábrica green-field destinada à produção de vidro flutuante. Indústria automobilística O progresso mais importante na indústria automobilística romena foi a venda para a Renault, em 1999, de participação acionária majoritária na maior fabricante de carros da Romênia, a Dacia. A companhia francesa beneficiou-se de uma série de incentivos governamentais, como a isenção por cinco anos de impostos sobre os lucros, sobre valor adicionado e aduaneiros referentes a insumos e tecnologia importados, além de isenção de impostos sobre valor adicionado para bens de capital produzidos no país. O desenvolvimento da indústria automobilística criou, igualmente, um ambiente positivo para o investimento na fabricação de autopeças. Os fornecedores de autopeças Le Belier, Sylea e Johnson Controls anunciaram sua futura associação à Renault na Romênia. Outras companhias importantes já presentes no mercado romeno são a gigante belga do setor químico Solvay, a Autoliv sueca, o grupo alemão Phoenix AG e o grupo Krupp, envolvido na produção de molas e amortecedores. A gigante alemã Continental vem desenvolvendo, na região oeste da Romênia, um centro de ponta para a produção de pneus, que consumirá um investimento inicial de US$ 50 milhões. Outras companhias de autopeças, como a Delphi Automotive, Plastic Omnium, Bosal e 19 Behr, anunciaram sua intenção de inaugurar centros de produção na Europa Central e Oriental. A Romênia goza de uma posição privilegiada para a atração de um maior volume de investimentos externos diretos para a indústria. Petróleo e gás A Romênia conta com reservas abundantes de petróleo e gás, que atraíram o interesse de investidores externos, e produz uma ampla gama de derivados do petróleo e petroquímicos. Com o apoio do Banco Mundial e do BERD (Banco Europeu de Reconstrução e Desenvolvimento), a Romênia tem implementado um programa destinado a revitalizar a indústria de petróleo e gás, com duração estimada em vinte anos, por meio da introdução de novos equipamentos e novos métodos de produção. Entre as companhias em funcionamento no país, destacam-se a Shell (Reino Unido – Holanda), Enterprise Oil (Reino Unido), Paladin Resources (Reino Unido) e Elf Aquitaine (França). A Romênia também possui tradição na fabricação de equipamentos para perfuração de poços. A força de trabalho altamente qualificada no setor, a proximidade com as rotas de distribuição de petróleo e gás do Cáspio e as relações tradicionais com os antigos países soviéticos e as nações árabes podem sustentar o crescimento do setor. Petroquímicos A Romênia possui um setor petroquímico diversificado, cuja capacidade de processamento excede o volume de petróleo extraído no país. Em 1997, foi iniciada a reforma do setor, por meio do estabelecimento da companhia de petróleo nacional SNP Petrom. A Petrom é uma companhia integrada verticalmente, que reúne um produtor de petróleo, três refinarias e um braço de distribuição, a Peco-Petrom, a maior distribuidora do mercado. A Peco compete com a Shell, OMV, Moll, Agip e outras distribuidoras privadas. Em 1998, a Lukoil Europe adquiriu 51% da Petrotel Refinery (a terceira maior da Romênia). Companhias estrangeiras do setor químico, tais como Akzo Nobel, BASF, Huntsman, ICI e Astra Zeneca, também têm considerado a abertura de centros de produção na Europa Central e Oriental, em especial nos países dotados de mão-de-obra qualificada e matéria-prima disponível. A diversidade dos meios de produção e a força de trabalho altamente qualificada do setor industrial estabelecem as premissas para que o volume de investimentos externos no setor seja incrementado. 20 Energia A reforma do sistema monopolista de fornecimento de energia foi iniciada com certo atraso na Romênia. A RENEL, fornecedora de energia integrada verticalmente e anteriormente operada de modo monopolístico, foi dividida em cinco companhias em 1998: três de geração de energia, uma de distribuição e uma de transporte. O Governo romeno realizou investimentos significativos na usina nuclear de CANDU, em Cernavoda. Os planos governamentais para o setor incluem sua restruturação, a abertura do mercado à competição, a eliminação de subsídios estatais e a atração de investimento externo. Metalurgia A indústria de aço romena é diversificada e superdimensionada. As maiores companhias do setor ainda se encontram nas mãos do Estado, e têm sido submetidas a programas de reestruturação voltados, concomitantemente, à redução da produção e ao aumento da produtividade. A companhia de produção de aço mais importante é a Sidex, em Galaþi, o maior produtor de chapas de aço da Europa Oriental (cuja produção atingiu 3,6 milhões de toneladas em 2000). A Sidex foi vendida com êxito, em 2001, para a joint venture britânico-indiana LNM Ispat, criando condições estimulantes para outras privatizações. A produção de alumínio é representada pela Alro (alumínio primário) e pela Alprom (processamento de alumínio), duas companhias reestruturadas com sucesso. A privatização das companhias neste setor – cujo processo já foi iniciado para o caso das companhias mais importantes – é considerada prioritária para o governo. À medida que os principais representantes da indústria pesada transferem suas operações para países com força de trabalho e energia mais baratas, o setor metalúrgico romeno oferece oportunidades de investimentos interessantes. Indústria leve A indústria leve tem sido um modelo de sucesso no processo de privatização, já que, atualmente, mais de 98% do setor (ou mais de 8.500 companhias) encontram-se em mãos privadas. Em conseqüência da crise iugoslava e graças à possibilidade de beneficiar-se de baixos custos de acesso e de uma força de trabalho barata e qualificada, os investidores estrangeiros foram atraí21 dos para alguns setores romenos, como os de têxteis, vestuário prêt-a-porter, processamento de couro e calçados. Praticamente todos os investimentos foram estruturados na forma de subprocessamento, o que permitiu que fossem beneficiados por um regime aduaneiro vantajoso de processamento interno. Os investimentos diretos realizados no setor possibilitaram um salto nas exportações, que alcançaram em 2001, pelo segundo ano consecutivo, um montante recorde de quase US$ 4 bilhões – ou seja, 34,8% de todas as exportações romenas, sendo 26,2% da referida cifra representados pelos têxteis. Em conseqüência, a Romênia tornou-se, a partir de 2000, o maior fornecedor de têxteis para a UE, ultrapassando a Polônia. Um crescimento adicional ainda é possível, por meio de fusões e aquisições. Telecomunicações Atualmente, a rede telefônica fixa – cuja cobertura atinge somente 20% do país – não apresenta um estado satisfatório. Com o intuito de melhorar a infra-estrutura de linhas fixas, o governo obteve recursos da ordem de US$ 7-8 bilhões junto ao BERD e ao Banco Mundial, em um programa que se estenderá por quinze anos e que inclui disposições referentes à instalação de 500.000 novas linhas telefônicas e à introdução de sistemas digitais. Os novos dispositivos de comutação digital são fornecidos, principalmente, por joint ventures firmadas entre companhias locais e líderes mundiais no setor – Alcatel, Siemens e Goldstar. Entre 1997 e 1998, o Estado vendeu à empresa de telecomunicações grega OTE, em dois estágios, 35% das ações – com direito a voto majoritário – da RomTelecom, a provedora monopolista de linhas fixas do país. A partir de 2003, o mercado de telefonia fixa será aberto à competição privada. Estima-se que a RomTelecom venha a disputar o mercado com companhias de comunicações sem fio, operadoras de TV a cabo e outras companhias monopolistas nacionais. A telefonia celular registrou uma expansão significativa: ao final de 2000, aproximadamente 11% dos romenos possuíam um telefone celular. O mercado é disputado por quatro companhias privadas: Mobifon (um consórcio controlado pela Telesystems International Wireless, 10% da qual pertencentes à Air Touch Communications), MobilRom (parte do grupo Orange), TelemobilSuntel (recentemente assumida pela Inquam) e Cosmorom (a divisão wireless da OTE). Ao final de 2001, como resultado de um programa de investimentos ambicioso de US$ 350 milhões, a 22 Telemobil introduziu produtos baseados na tecnologia inovadora CDMA (a primeira rede desta natureza na Europa), que possibilita comunicações wireless e computação móvel de alta qualidade. As companhias de TV a cabo também se desenvolveram rapidamente – em 2001, por volta de 46% das famílias tinham acesso ao serviço. O desenvolvimento das operadoras de TV a cabo e dos provedores de serviços de Internet foi igualmente financiado por fundos de capital de risco, que consideram o setor de telecomunicações bastante dinâmico e detentor de um potencial de crescimento considerável no futuro próximo. Tecnologia da Informação O setor de TI tem crescido rapidamente na Romênia, e é visto como um dos setores mais interessantes para investimento direto no país. A Romênia oferece profissionais altamente qualificados, tanto na área de engenharia quanto na de desenvolvimento de software – que demandam remuneração mais baixa do que em países desenvolvidos – e um setor privado dinâmico constituído por companhias de TI com experiência no setor. O investimento mais importante no setor é um projeto para a produção de hardware iniciado pela Solectron em Timisoara, com duração de 5 anos, que virá a empregar 6.500 pessoas. Estima-se que os mercados de hardware e software apresentem um crescimento anual de 12-15% nos próximos anos, o que gerará novas oportunidades de investimento. Uma fonte de crescimento importante para o setor serão as reformas para modernização da tecnologia da informação no âmbito da administração governamental, a serem empreendidas na administração pública nacional, nas áreas de cadastro geral e seguro-saúde, no Ministério das Finanças e nas administrações tributárias locais etc. O setor de TI será encorajado, igualmente, pelos incentivos fiscais anunciados pelo governo, apesar de que ainda se discute a maneira como serão concedidos. O governo também anunciou, recentemente, seus planos de instituir um ciber-centro estimado em US$ 100 milhões, um parque tecnológico em Bucareste voltado à produção de software. A despeito de todos os obstáculos, a economia romena apresenta, certamente, boas oportunidades de investimento em companhias estatais e privadas, e oferece condições apropriadas para o desenvolvimento de operações green-field. Mesmo que fatores adversos externos e internos tenham impedido, até o momento, o ingresso no país de fluxos significativos de investimentos externos diretos, as condições econômicas locais e regionais 23 atualmente observadas tornam a Romênia um alvo interessante para investidores em potencial. 3. Moeda e Finanças Moeda A moeda nacional é o LEU (plural LEI) e está distribuída em cédulas de 10.000, 50.000, 100.000 e 500.000 e moedas de 100, 500, 1.000 e 5.000. Setor Financeiro Fundos de Investimento Os fundos de investimento estrangeiros (associações de capital de risco, estabelecidas como um fundo de investimento fechado ou uma companhia de investimento, que gerenciam os recursos de pessoas físicas ou corporações) estão entre os participantes mais ativos do mercado financeiro romeno. Seu ingresso no mercado foi simultâneo à consolidação do setor privado. Em funcionamento desde 1996, os fundos de investimento tornaramse atores importantes na manutenção e no desenvolvimento das atividades privadas. As companhias alvo foram, principalmente, aquelas que apresentavam considerável potencial de crescimento, um mercado regular e uma gestão competitiva. Atualmente, após certa estabilização do mercado, os fundos têm selecionado cuidadosamente as oportunidades mais interessantes de crescimento, e os critérios utilizados para tanto são o dinamismo, flexibilidade, orientação ao mercado e o status de propriedade privada da companhia. A maioria dos altos executivos desses fundos de investimento estão confiantes no progresso futuro do mercado. A indústria de capital de risco romena é ainda muito jovem. O capital disponível para os fundos é levantado principalmente no exterior e, em conseqüência, o mercado depende em grande medida da percepção que os investidores institucionais ocidentais têm do país. Os fundos regionais têm se tornado mais ativos em comparação com os fundos nacionais, particularmente com respeito às grandes transações. Não obstante, não existe uma competição intensa entre os fundos. Os bancos não representam ameaça aos fundos de capital de risco na economia real, já que ainda não se encontram preparados para prover financiamento de longo prazo para o desenvolvimento, devido ao clima econômico instável e aos altos retornos obtidos nos mercados financeiros – o que leva à 24 exigência de um capital relativamente baixo para introdução no mercado e pode assegurar retornos significativos. Como o mercado de capitais ainda não se encontra adequadamente desenvolvido, a rota de sucesso mais provável a ser seguida pelos fundos em atividade na Romênia são as vendas para investidores estratégicos. 4. Balanço de Pagamentos O saldo da balança comercial, no período de 1999-2001, somado com os saldos das balanças de serviços e de renda, geraram déficit acumulado na conta de transações correntes da ordem de US$ 5 bilhões. Balanço de pagamentos, 1999-2001 (US$ milhões) A. Balança comercial (líquido, fob) Exportações Importações B. Serviços (líquido) Receita Despesa C. Renda (líquido) Receita Despesa D. Transferências correntes (líquido) E. Transações correntes (A+B+C+D) F. Conta de capitais (líquido) G. Conta Financeira (líquido) H. Erros e Omissões I. Saldo (E+F+G+H) 1999 2000 2001 - 1.092 - 1.684 - 2.969 8.503 10.366 11.385 - 9.595 - 12.050 - 14.354 - 420 - 254 - 209 1.365 1.767 1.994 - 1.785 - 2.021 - 2.203 - 411 - 281 - 282 152 325 455 - 563 - 606 - 737 626 860 1.143 - 1.297 - 1.359 - 2.317 45 36 95 697 1.943 2.938 794 286 819 239 906 1.535 Fonte: IMF – International Financial Statistics, march 2003 5. Reservas internacionais Descrição 1998 1999 2000 2001 (Jan-Dez) (Jan-Dez) (Jan-Dez) (Set-Dez) Reservas internacionais (US$ milhões) 3.026 2.847 4.075 5.591 2002 (Dez) 7.535 Fonte: FMI. International Financial Statistics, March 2003. As reservas internacionais romenas apresentaram dinamismo de 16% ao ano, no período de 1998-2000. Em dezembro de 2002 as reservas atingiram a cifra de US$ 7,5 bilhões, dos quais 54% são referentes a divisas conversíveis. 25 26 III – COMÉRCIO EXTERIOR 1. Evolução recente: considerações gerais O total do comércio exterior romeno – exportações + importações – apresentou, no qüinqüênio de 1997-2001, expansão da ordem de 8,35% ao ano, passando de US$ 18,5 bilhões, em 1997, para US$ 25,5 bilhões, em 2001. 1.1. Comércio exterior total (US$ bilhões) Descrição Exportações (fob) 1997 1998 1999 2000 2001 8,3 8,5 10,4 11,4 Importações (fob) 10,1 10,8 8,4 9,6 11,9 14,1 Balança comercial -1,7 -2,5 -1,1 -1,5 -2,7 Intercâmbio comercial 18,5 19,1 18,1 22,3 25,5 Fonte: FMI. Direction of Trade Statistics, Yearbook 2002. As exportações romenas, com crescimento anual de 7,93% no período de 1997-2001, totalizaram, em 2001, cifra recorde de US$ 11,4 bilhões. Essa performance revela a importância do setor têxtil, responsável por US$ 2,8 bilhões e cerca de 24,3% do total das vendas romenas. As importações da Romênia apresentaram maior dinamismo que as exportações, com taxa de crescimento de 8,7% ao ano. Em valores, as vendas do país passaram de US$ 10,1 bilhões, em 1997, para US$ 14,1 bilhões em 2001. O saldo da balança comercial, deficitário em todo o qüinqüênio analisado, acumulou no período déficit da ordem de US$ 9,5 bilhões. 2. Direção do comércio exterior 2.2. Exportações As exportações romenas estão direcionadas, basicamente, para a União Européia, que absorveu, em 2001, cerca de 68% do total exportado, seguida por demais países da Europa com 16,7%, Oriente Médio com 4,8%, Ásia com 2,8%, África com 1,6%, e Américas Central e do Sul com 1,1%. 27 28 Valor 1.989 1.507 530 412 468 327 271 317 243 213 137 151 107 66 153 6.891 1.618 8.509 1999 Fonte: FMI. Direction of Trade Statistics, Yearbook 2002. Países listados em ordem decrescente tendo como base os valores apresentados em 2001. Itália Alemanha França Reino Unido Turquia Países Baixos Hungria Estados Unidos Áustria Grécia Bulgária Bélgica-Luxemburgo Espanha Israel Egito Subtotal Demais países TOTAL Países 2.2. Direção das exportações romenas Part. % 23,4% 17,7% 6,2% 4,8% 5,5% 3,8% 3,2% 3,7% 2,9% 2,5% 1,6% 1,8% 1,3% 0,8% 1,8% 81,0% 19,0% 100,0% Valor 2.331 1.627 722 546 627 329 355 380 251 324 290 178 114 77 171 8.322 2.045 10.367 2000 Part. % 22,5% 15,7% 7,0% 5,3% 6,0% 3,2% 3,4% 3,7% 2,4% 3,1% 2,8% 1,7% 1,1% 0,7% 1,6% 80,3% 19,7% 100,0% Valor 2.854 1.781 919 587 451 386 371 357 342 316 202 194 179 121 113 9.173 2.213 11.386 (US$ milhões, fob) 2001 Part. % 25,1% 15,6% 8,1% 5,2% 4,0% 3,4% 3,3% 3,1% 3,0% 2,8% 1,8% 1,7% 1,6% 1,1% 1,0% 80,6% 19,4% 100,0% 2.3. Importações A União Européia é também o principal mercado fornecedor de produtos à Romênia, com um percentual de 57,4% do total importado pelo país e uma cifra de US$ 8,1 bilhões. Em seguida, os demais países da Europa participaram com 24,2%; Ásia com 4,2%, Américas Central e do Sul com 2,2%, Oriente Médio com 1,9% e África com 0,5%. 29 30 1.881 1.674 640 640 376 404 337 283 216 180 221 99 158 145 177 132 99 116 7.778 1.859 9.637 Valor 1999 Fonte: FMI. Direction of Trade Statistics, Yearbook 2002. Países listados em ordem decrescente tendo como base os valores apresentados em 2001 Itália Alemanha Rússia França Hungria Reino Unido Estados Unidos Áustria Turquia Grécia Países Baixos Ucrânia República Tcheca Polônia Bélgica-Luxemburgo China Espanha Brasil Subtotal Demais países TOTAL Países 2.3. Origem das importações romenas 19,5% 17,4% 6,6% 6,6% 3,9% 4,2% 3,5% 2,9% 2,2% 1,9% 2,3% 1,0% 1,6% 1,5% 1,8% 1,4% 1,0% 1,2% 80,7% 19,3% 100,0% Part. % 2.232 1.748 1.019 727 467 487 356 301 247 338 259 178 178 175 306 158 119 165 9.460 2.408 11.868 Valor 2000 18,8% 14,7% 8,6% 6,1% 3,9% 4,1% 3,0% 2,5% 2,1% 2,8% 2,2% 1,5% 1,5% 1,5% 2,6% 1,3% 1,0% 1,4% 79,7% 20,3% 100,0% Part. % 2.829 2.150 1.076 890 545 490 446 401 342 297 293 291 250 250 239 230 200 196 11.415 2.724 14.139 Valor 20,0% 15,2% 7,6% 6,3% 3,9% 3,5% 3,2% 2,8% 2,4% 2,1% 2,1% 2,1% 1,8% 1,8% 1,7% 1,6% 1,4% 1,4% 80,7% 19,3% 100,0% (US$ milhões, fob) 2001 Part. % 3. Composição do comércio exterior 3.1. Principais produtos exportados A pauta de exportações romena é pouco diversificada, onde apenas 7 grupos de produtos, em conjunto, somaram 59,9% do total da pauta, em 2001: “vestuário e seus acessórios, exceto de malha” com 18,1%, “máquinas, aparelhos e material elétricos” com 8,7%, “calçados” com 8,6%, “ferro fundido, ferro e aço” com 6,4%, “combustíveis” com 6,2%, “máquinas e aparelhos mecânicos” com 6%, e “vestuário e seus acessórios de malha” com 5,9%. Ressalta-se, ainda, o dinamismo do setor têxtil, responsável, em 2001, por 24,3% das exportações da Romênia. 3.1. Principais grupos de produtos exportados pela Romênia, 2001 (US$ milhões, fob) Grupos de produtos Vestuário e seus acessórios, exceto de malha Máquinas, aparelhos e material elétricos Calçados, polainas e artefatos semelhantes Ferro fundido, ferro e aço Combustíveis, óleos e ceras minerais Caldeiras, máquinas, aparelhos e instrumentos mecânicos Vestuário e seus acessórios, de malha Móveis, mobiliário médico-cirúrgico Madeira, carvão vegetal e obras de madeira Obras de ferro fundido, ferro ou aço Alumínio e suas obras Veículos automóveis, tratores, ciclos Embarcações e estruturas flutuantes Adubos ou fertilizantes Plásticos e suas obras Produtos químicos inorgânicos Subtotal Demais grupos de produtos Total Valor Part. % 2.066 18,1% 995 8,7% 976 8,6% 728 6,4% 707 6,2% 684 6,0% 669 5,9% 533 4,7% 525 4,6% 357 3,1% 281 2,5% 246 2,2% 224 2,0% 168 1,5% 158 1,4% 145 1,3% 9.462 83,1% 1.923 16,9% 11.385 100,0% Fonte: UNCTAD/ITC/Comtrade. 3.2. Principais produtos importados Quanto às importações, os itens “combustíveis”, “máquinas e equipamentos mecânicos e elétricos”, participaram com 35,3% no total da pauta em 2001. Seguem-se, em importância, “veículos automóveis”, “plásticos”, “algodão”, “peles e couros”, e “fibras sintéticas artificiais”. 31 3.2. Principais grupos de produtos importados pela Romênia, 2001 (US$ milhões) Grupos de produtos Combustíveis, óleos e ceras minerais Caldeiras, máquinas, aparelhos e instrumentos mecânicos Máquinas, aparelhos e material elétricos Veículos automóveis, tratores, ciclos Plásticos e suas obras Algodão Peles, exceto peleteria, e couros Fibras sintéticas ou artificiais descontínuas Ferro fundido, ferro e aço Instrumentos e aparelhos de ótica, fotografia Filamentos sintéticos ou artificiais Produtos farmacêuticos Obras de ferro fundido, ferro ou aço Papel e cartão, obras de pasta celulósica Calçados, polainas e artefatos semelhantes Lã, pelos finos ou grosseiros, fios e tecidos de crina Minérios, escórias e cinzas Vestuário e seus acessórios, exceto de malha Produtos diversos das indústrias químicas Subtotal Demais grupos de produtos Total Valor Part. % 1.970 12,7% 1.874 12,0% 1.652 10,6% 735 4,7% 593 3,8% 494 3,2% 483 3,1% 474 3,0% 419 2,7% 399 2,6% 387 2,5% 381 2,4% 313 2,0% 295 1,9% 248 1,6% 234 1,5% 213 1,4% 204 1,3% 178 1,1% 11.546 74,2% 4.006 25,8% 15.552 100,0% Fonte: UNCTAD/ITC/Comtrade. Divergências nos dados estatísticos são explicadas pelo uso de diferentes fontes. 32 33 34 IV – RELAÇÕES ECONÔMICOCOMERCIAIS BRASIL-ROMÊNIA 1. Intercâmbio Comercial Bilateral 1.1. Evolução recente O intercâmbio comercial Brasil-Romênia apresentou dinamismo de 3,6% ao ano, no qüinqüênio de 1998-2002, passando de US$ 122,6 milhões, em 1998, para US$ 141,3 milhões, em 2002. Entretanto a participação do país no comércio exterior brasileiro ainda é pouco significativa, em 2002 foi de apenas 0,1%, ocupando a 63ª posição entre os principais parceiros comerciais do Brasil. No âmbito da Europa Oriental, a Romênia foi responsável por 5,3% do total do intercâmbio comercial do Brasil com aqueles países. As exportações brasileiras para a Romênia, no intervalo de 1998-2002, expandiram em 5,2% ao ano, apesar do decréscimo de 31,1% ocorrido em 1999. Essa expansão deveu-se, sobretudo, ao bom desempenho dos itens “minérios de ferro”, “bagaços da extração do óleo de soja”e “açúcar de cana em bruto”. As importações brasileiras originárias da Romênia sofreram desaquecimento da ordem de 13,7% ao ano, no período de 1998-2002. Em valores, as compras brasileiras do mercado romeno caíram de US$ 13 milhões, em 1998, para US$ 7,2 milhões, em 2002. Esse comportamento decrescente deveu-se, sobretudo, à redução nas compras brasileiras de “produtos químicos orgânicos” e “obras de ferro fundido, ferro ou aço”. O saldo da balança comercial, tradicionalmente superavitário ao Brasil, acumulou, no qüinqüênio de 1998-2002, cifra da ordem de US$ 535,1 milhões. 35 36 1998 Fonte: MDIC/SECEX/Sistema ALICE. Exportações 109.546 Variação em relação ao ano anterior 133,0% Part. (%) nas exportações brasileiras p/ a Europa Oriental 9,4% Part. (%) nas exportações brasileiras 0,2% Importações 13.020 Variação em relação ao ano anterior -60,1% Part. (%) nas importações brasileiras da Europa Oriental 1,6% Part. (%) nas importações brasileiras 0,0% Intercâmbio Comercial 122.566 Variação em relação ao ano anterior 53,8% Part. (%) no intercâmbio Brasil-Europa Oriental 6,2% Part. (%) no intercâmbio brasileiro 0,1% Balança Comercial 96.526 DESCRIÇÃO 75.479 -31,1% 6,4% 0,2% 8.818 -32,3% 1,3% 0,0% 84.297 -31,2% 4,5% 0,1% 66.661 1999 1.1. Evolução do intercâmbio comercial Brasil-Romênia, 1998-2002 88.522 17,3% 9,1% 0,2% 4.154 -52,9% 0,4% 0,0% 92.676 9,9% 4,3% 0,1% 84.368 2000 171.998 134.079 94,3% -22,0% 10,1% 7,6% 0,3% 0,2% 11.326 7.206 172,7% -36,4% 1,0% 0,8% 0,0% 0,0% 183.324 141.285 97,8% -22,9% 6,5% 5,3% 0,2% 0,1% 160.672 126.873 2002 (US$ mil, fob) 2001 2. Composição do intercâmbio comercial Brasil-Romênia, 2000-2002 2.1. Exportações A pauta de exportações brasileiras para a Romênia apresenta alto grau de concentração, onde os itens “minérios de ferro”, “bagaços da extração do óleo de soja”e “açúcar de cana em bruto” representaram, em 2002, 79% do total das vendas brasileiras para aquele país. Em seguida, destacam-se: “outros grãos de soja, mesmo triturados” com 4,7%, “pedaços e miudezas comestíveis de galos/galinhas congelados” com 3,7%, e “fumo não manufaturado tipo ‘Virginia’” com 3,2%. 37 38 Fonte: MDIC/SECEX/ Sistema ALICE. Minérios, escórias e cinzas Minérios de ferro não aglom. e seus concentrados Resíduos das inds alimentares, alimentos p/animais Bagaços e outros resíduos da extração do óleo de soja Açúcares e produtos de confeitaria Açúcar de cana em bruto Outros açúcares de cana, beterraba, sacarose Sementes e frutos oleaginosos, grãos Outros grãos de soja, mesmo triturados Carnes e miudezas comestíveis Pedaços e miudezas comest., de galos/galinhas, cong. Fumo (tabaco) e seus sucedâneos manufaturados Fumo não manufaturado, tipo “Virginia” Preparações alimentícias diversas Café solúvel, mesmo descafeinado Café, chá, mate e especiarias Café não torrado, não descafeinado, em grão Subtotal Demais Produtos TOTAL GERAL Grupos de produtos/Produtos 2.1. Exportações brasileiras para a Romênia, 2000-2002 30.541 30.541 5.046 5.046 44.660 44.660 0 0 0 1.056 865 205 151 4.149 4.149 1.276 1.146 86.933 1.589 88.522 2000 34,5% 34,5% 5,7% 5,7% 50,5% 50,5% 0,0% 0,0% 0,0% 1,2% 1,0% 0,2% 0,2% 4,7% 4,7% 1,4% 1,3% 98,2% 1,8% 100,0% no total % 21.814 19.766 18.291 18.268 84.890 76.991 7.876 13.978 13.978 5.637 4.805 5.453 4.201 3.266 3.165 1.475 1.246 154.804 17.194 171.998 2001 12,7% 11,5% 10,6% 10,6% 49,4% 44,8% 4,6% 8,1% 8,1% 3,3% 2,8% 3,2% 2,4% 1,9% 1,8% 0,9% 0,7% 90,0% 10,0% 100,0% no total % 44.724 40.283 37.601 37.601 28.113 28.094 0 6.274 6.274 5.354 4.978 5.172 4.320 1.887 1.849 1.775 1.583 130.900 3.179 134.079 33,4% 30,0% 28,0% 28,0% 21,0% 21,0% 0,0% 4,7% 4,7% 4,0% 3,7% 3,9% 3,2% 1,4% 1,4% 1,3% 1,2% 97,6% 2,4% 100,0% no total % (US$ mil, fob) 2002 2.2. Importações A exemplo da pauta de exportações brasileiras para a Romênia, a pauta de importações brasileiras do país também apresenta significativa concentração. Os itens “partes de turbinas e rodas hidráulicas”, “outras partes para aparelhos transm./recept.p/ telefonia” e “carbonato dissódico anidro” participaram, em conjunto, em 2002, com 61,5% do total das importações brasileiras daquele mercado. 39 40 Fonte: MDIC/SECEX/ Sistema ALICE Caldeiras, máquinas, aparelhos e instr. mecânicos Partes de turbinas e rodas hidráulicas Outros rolamentos de roletes cônicos Máquinas, aparelhos e material elétricos Outras partes para aparelhos transm./recept.p/ telefonia Produtos químicos inorgânicos Carbonato dissódico anidro Borracha e suas obras Borracha de estireno-butadieno, outs formas primárias Borracha de estireno-butadieno em forma primária Veículos automóveis, tratores, ciclos Autopeças Produtos químicos orgânicos Nistatina e seus sais Vitaminas B3, B5 Brinquedos, jogos, artigos para divertimento Papel e cartão, obras de pasta celulósica Obras de ferro fundido, ferro ou aço Subtotal Demais Produtos TOTAL GERAL Grupos de produtos/Produtos 2.2. Importações brasileiras originárias da Romênia, 2000-2002 426 0 129 84 0 1.071 1.071 409 71 312 0 0 1.477 44 1.133 0 193 328 3.988 166 4.154 2000 10,3% 0,0% 3,1% 2,0% 0,0% 25,8% 25,8% 9,8% 1,7% 7,5% 0,0% 0,0% 35,6% 1,1% 27,3% 0,0% 4,6% 7,9% 96,0% 4,0% 100,0% no total % 1.584 921 116 3.387 3.203 3.069 2.204 457 120 232 0 0 1.367 96 645 217 112 1 10.194 1.132 11.326 2001 14,0% 8,1% 1,0% 29,9% 28,3% 27,1% 19,5% 4,0% 1,1% 2,0% 0,0% 0,0% 12,1% 0,8% 5,7% 1,9% 1,0% 0,0% 90,0% 10,0% 100,0% no total % (US$ mil, fob) 4.454 3.385 66 998 577 467 467 361 157 0 331 172 123 78 41 114 63 38 6.949 257 7.206 2002 % 61,8% 47,0% 0,9% 13,8% 8,0% 6,5% 6,5% 5,0% 2,2% 0,0% 4,6% 2,4% 1,7% 1,1% 0,6% 1,6% 0,9% 0,5% 96,4% 3,6% 100,0% no total 3. Investimentos romenos no Brasil A Romênia iniciou seus investimentos no Brasil apenas em 2002, com uma cifra de US$ 40 mil absorvidos, em sua totalidade, por “serviços prestados a empresas”. A Romênia ocupa a 100a posição entre os principais países investidores no Brasil. 41 42 V – ACESSO AO MERCADO 1. Sistema tarifário Desde 1990, a Romênia tem adotado medidas fundamentais para liberalizar o comércio exterior. O monopólio estatal do comércio exterior foi eliminado, assim como o sistema de planejamento central, que representavam os principais obstáculos não tarifários durante o regime anterior. Qualquer pessoa física ou jurídica romena pode manter atividades de importação e exportação, de modo livre e não discriminatório. As exportações romenas não são subsidiadas. Os princípios e regras básicos do regime de importações e exportações na Romênia são os seguintes: - As exportações e importações de bens de e para o território aduaneiro da Romênia são liberalizadas, não sendo sujeitas a qualquer espécie de licenciamento para exportações ou importações, respectivamente; - As transações de exportação e importação só podem ser realizadas pelos operadores econômicos habilitados para tanto, de acordo com seu objeto de atividade legalmente definido; - Não se aplicam taxas, encargos ou impostos sobre a exportação; - Não são definidos preços mínimos para exportação; - O governo não concede subsídios diretos para a exportação, exceto para o caso de subsídios direcionados a alguns produtos agrícolas, em conformidade com os compromissos assumidos pelo país perante a OMC; - É aplicado o regime de drawback às exportações; - Encontram-se disponíveis financiamentos para a exportação, assim como seguros e garantias; - Diversas zonas de livre comércio funcionam legalmente; - São exigidas licenças de exportação ou importação para bens aos quais se apliquem restrições quantitativas, sujeitos ao regime de controle, em conformidade com os compromissos internacionais assumidos pela Romênia; - a fim de participar de operações de “countertrade” ou obter registro para acordos de compensação, permuta ou cooperação, é exigido um modelo específico de licença para importação e/ou exportação; tais licenças são destinadas exclusivamente para fins bancários. O Ministério da Indústria e do Comércio pode estabelecer restrições quantitativas temporárias às importações ou suspendê43 las integralmente, com o intuito de proteger a moralidade pública, a saúde, a privacidade, o meio ambiente e a segurança nacional. Desde 1o de janeiro de 1998, a Romênia não impõe restrições quantitativas às exportações. Desde 1995, a Romênia tem adotado ações concretas para a integração regional, quando se tornou membro associado da União Européia. Em conformidade com as disposições do acordo de associação, a União Européia liberalizou seus mercados para as exportações romenas, ao passo que a Romênia comprometeuse a remover gradualmente, ao longo de um período de 12 anos, os impostos aduaneiros para produtos industrializados importados da União Européia. O Governo romeno tem se empenhado na tarefa de se tornar, tão logo seja possível, um membro efetivo da União Européia. Em julho de 1997, a Romênia tornou-se membro do Acordo de Livre Comércio da Europa Central (CEFTA), que estipula a livre comercialização de aproximadamente 80% dos produtos industriais, assim como a remoção, em 2002, de barreiras comerciais aos 20% restantes. O Acordo não abrange bens agrícolas e “commodities”. A Romênia firmou acordos de livre comércio com países do CEFTA, além de acordos bilaterais com a Moldávia e a Turquia. O Tarifário Aduaneiro para Importações (Import Customs Tariff) é o principal instrumento de política comercial utilizado pela Romênia. Os impostos aduaneiros são, em geral, aplicados ad valorem. O Tarifário Aduaneiro para Importações baseia-se na classificação aduaneira e na designação estabelecida pelo Sistema Harmonizado, que se utiliza de um código de oito dígitos. 1.1.1. Território aduaneiro do país: coincidente com o território geográfico, com exceção das áreas de livre comércio. 1.1.2. Classificação dos bens: Sistema Harmonizado. 1.1.3. Estrutura tarifária: alíquota de imposto convencional (NMF) e tarifas especiais para a União Européia, Turquia, Associação Européia de Livre Comércio, Israel, Bulgária, República Tcheca, Polônia, Eslováquia, Eslovênia, Hungria, República da Moldávia, o Sistema Geral de Preferências Comerciais entre Países em Desenvolvimento (que inclui o Brasil) e o Protocolo de Negociações Comerciais entre Países em Desenvolvimento (P16, que também inclui o Brasil). 44 1.1.4. Base de incidência: valor CIF da mercadoria. As taxas são pagas pelo importador (para carregamentos CIF) ou pelo exportador (para condições do Incoterms, tais como o DDP). 1.1.5. Conjuntos de tarifas “ad valorem” na agenda geral: aproximadamente 95% da incidência tarifária total dizem respeito a taxas “ad valorem”. 1.1.6. Isenções ou redução de privilégios, tarifas temporárias: estabelecidas por Portarias Governamentais, ocasionalmente e sobre um número limitado de produtos. 1.2 Sistema Geral de Preferências entre Países em Desenvolvimento (SGPC) O tratamento conferido pelo Brasil à Romênia no âmbito do referido acordo é o mesmo gozado por outros Estados membros. Exemplo de produtos com diferentes tarifas nos sistemas NMF e SGPC: Código HS 08.01.31.00 – Castanhas de caju, não descascadas – alíquota de imposto convencional de 30%, 12,5% para o SGPC. Código HS 08.01.32.00 – Castanhas de caju, descascadas – alíquota de imposto convencional de 30%, 12,5% para o SGPC. O sistema encontra-se em vigor para a maioria dos países em desenvolvimento e permite o acesso de certos bens romenos exportáveis a estes mercados, com isenção de taxas aduaneiras ou com pequenas taxas. Por sua vez, a Romênia concordou em conferir às importações de países em desenvolvimento impostos aduaneiros mais baixos ou isenções tarifárias. 1.3. O Protocolo dos 16 (P16) O tratamento conferido pelo Brasil à Romênia, no âmbito do referido acordo, é o mesmo gozado por outros Estados membros. Exemplo de produtos com diferentes tarifas nos sistemas NMF e SGPC: Código HS 04.07.00.11 – alíquota de imposto convencional de 30%, 32% para o P16. 45 Impostos sobre o consumo O sistema de tributação da Romênia por meio de impostos sobre o consumo é regulamentado, desde 15 de fevereiro de 2000, pela Portaria Governamental no 27/2000, relativa ao regime de produtos sujeitos a impostos sobre o consumo, publicada no Monitorul Oficial (Diário Oficial) romeno, Parte I, no 42, de 31 de janeiro de 2000. Também a partir dessa data, as disposições da Portaria Governamental Emergencial no 82/1997, assim como suas emendas ulteriores, perderam sua eficácia. Para aplicação da Portaria Governamental no 27/2000, foram emitidas as Normas Metodológicas aprovadas pela Decisão Governamental no 212/2000, publicadas no Monitorul Oficial romeno, Parte I, no 142, de 5 de abril de 2000. É necessário mencionar que, no âmbito da Portaria Governamental no 27/2000, foram incluídas disposições específicas, referentes ao campo de aplicação, categorias de contribuintes, bases de tributação e cálculo adotadas, prazos para pagamentos, assim como os casos de isenção do pagamento de impostos sobre o consumo. 2. Regulamentos sobre importações 2.1 Regulamentos gerais 2.1.1. Política geral de importações: liberal. Qualquer pessoa física ou jurídica romena pode conduzir atividades de importação e exportação, de modo livre e não discriminatório. Não obstante, transações de exportação e importação só podem ser realizadas pelos operadores econômicos habilitados para tanto, de acordo com seu objeto de atividade legalmente definido. A Decisão Governamental (GD) no 215/1992 dispõe sobre as regras e princípios básicos do regime de importações e exportações da Romênia: 1. as transações de exportação e importação só podem ser realizadas por empresas habilitadas para conduzir tais operações, de acordo com seu objeto de atividade legalmente definido; 2. as exportações e importações de bens de e para o território aduaneiro da Romênia não são sujeitas a qualquer espécie de licenciamento para exportações e importações, respectivamente; 46 3. para certas categorias de bens, a saber bens sujeitos ao regime de controle, em conformidade com os compromissos internacionais assumidos pela Romênia, são exigidas licenças de exportação e importação; 4. a fim de participar de operações de counter-trade ou obter registro para acordos de compensação, permuta ou cooperação, é exigido um modelo específico de licença para importação e/ou exportação; tais licenças são destinadas exclusivamente para fins bancários; 5. o Ministério das Relações Exteriores pode estabelecer restrições quantitativas temporárias às importações; 6. o Ministério das Relações Exteriores pode introduzir controles sobre alguns bens importados ou bani-los, em conformidade com regras internacionais, por razões de saúde, proteção ao meio ambiente ou segurança nacional, com base nas convenções internacionais das quais a Romênia participa; 7. as licenças, quando necessárias, são concedidas pelo Ministério das Relações Exteriores ou pela Agência Nacional para o Controle de Exportações Estratégicas e a Proibição de Armas Químicas. 2.1.2. Importações favorecidas, direta ou indiretamente, devido à produção local não existente ou insuficiente Nenhum produto favorecido de acordo com os critérios acima. 2.1.3. Incentivos à importação – principais produtos: os seguintes produtos são isentos do pagamento de impostos sobre a importação (taxa zero): a) auxílios e doações com caráter social, humanitário, cultural, esportivo ou didático, recebidos de organizações sem fins lucrativos, associações ou fundações, ministérios, associações, partidos políticos, organizações religiosas, clubes e associações esportivas, centros educacionais estatais ou privados, organizações de proteção à saúde, entre outros; entre esses produtos são banidos o álcool e produtos alcóolicos, tabaco e produtos à base de tabaco, café, assim como qualquer produto que possa representar ameaça à segurança nacional; b) bens importados financiados com empréstimos não reembolsáveis, em caráter de amparo, e programas de cooperação variados, concedidos à Romênia por governos estrangeiros, organizações internacionais, organizações de caridade e sem fins lucrativos, caso destinados a atividades sem fins lucrativos; 47 c) amostras sem valor comercial, material de divulgação, documentação; d) bens estrangeiros que venham a se tornar, de acordo com a lei, propriedade do Estado romeno; e) outros bens, de acordo com leis especiais e extraordinárias. Os produtos mencionados acima devem satisfazer as seguintes regras, a fim de serem isentos do pagamento de impostos aduaneiros: a) serem remetidos diretamente ao destino, sem qualquer obrigação de pagamento; b) não se sujeitarem a comercialização futura; c) não serem utilizados em atividades que gerem lucro; d) serem incluídos no patrimônio da respectiva pessoa jurídica, e registrados nos livros contábeis. Caso a destinação ou o uso dos bens importados sejam alterados após a importação dos mesmos, todas as tarifas aplicadas à importação devem ser pagas. Esta medida vige por 5 anos após o ingresso dos bens em território romeno. Os seguintes produtos são igualmente isentos do pagamento de impostos aduaneiros: a) bens de origem romena; b) bens consertados no exterior ou bens que venham a substituir outros já importados e que não corresponderam às expectativas de qualidade, os quais tenham sido devolvidos ao fornecedor estrangeiro durante o período de garantia; c) bens que estejam retornando à Romênia em função de expedição errônea no exterior; d) equipamentos para proteção ambiental, admitidos para importação pelo Ministério das Águas e de Proteção Ambiental e pelo Ministério da Indústria e dos Recursos. Em conformidade com a Lei no 133/1999, art. 22, com vistas a estimular os operadores de empresas privadas a fundar e desenvolver pequenas e médias empresas, os mesmos são isentos do pagamento de impostos aduaneiros para maquinário, instalações, equipamentos industriais e know-how, importados para a expansão das próprias atividades de produção e prestação de serviços e saldados com recursos próprios ou advidos de empréstimos efetuados com bancos romenos ou estrangeiros. Ao mesmo tempo, as pequenas e médias empresas são isentas do pagamento de impostos aduaneiros para a importação de matériaprima utilizada no processo de produção, caso os produtos finais sejam, por sua vez, isentos do pagamento de impostos aduaneiros sobre as importações. A lista dos produtos isentos deve ser aprovada anualmente pelo Governo. 48 De acordo com o art. 6o da Lei no 133/1999, apenas pequenas e médias empresas 100% privadas podem se beneficiar das disposições da lei em questão. Importante mencionar que, desde 5 de maio de 2000, as vantagens mencionadas acima, revogadas pela Portaria Governamental no 215/1999, que estipula emendas aos regulamentos referentes ao VAT, e pela Portaria Governamental Emergencial no 17/ 2000, referente ao VAT, foram reforçadas ao serem mantidas as disposições do art. 8o, parágrafo (3) da Lei sobre orçamento estatal de 2000, no 76/2000, publicada no Monitorul Oficial, Parte I, no 195, de 5 de maio de 2000. 2.1.4. Licenciamento As importações de bens para o território aduaneiro da Romênia são liberalizadas, não sendo sujeitas a qualquer espécie de licenciamento para importações. As licenças para importação e exportação são exigidas somente para as seguintes categorias de bens: • são exigidas licenças de exportação ou importação para bens aos quais sejam aplicadas restrições quantitativas, sujeitos ao regime de controle, em conformidade com os compromissos internacionais assumidos pela Romênia; • a fim de participar de operações de “countertrade” ou obter registro para acordos de compensação, permuta ou cooperação, é exigido um modelo específico de licença para importação e/ou exportação; tais licenças são destinadas exclusivamente para fins bancários; O Departamento de Comércio e de Promoção Econômica do Ministério das Relações Exteriores é o órgão responsável pela concessão das licenças. Licenças para importação são exigidas somente no caso de: • refugos, cuja importação seja admitida, com base em aprovação do Ministério da Saúde e da Família, do Ministério das Águas e de Proteção Ambiental e do Ministério da Indústria e dos Recursos; • produtos perigosos para a saúde da população e para o meio ambiente, cuja importação seja admitida, com base em aprovação do Ministério da Saúde e da Família e do Ministério da Agricultura, da Alimentação e das Florestas; • produtos estratégicos submetidos ao controle do regime de destinação final, em conformidade com os compromissos internacionais assumidos pela Romênia; 49 • armas para caça e tiro ao alvo, com base em aprovação da Superintendência Geral de Polícia; • equipamentos radioativos e nucleares, que não aqueles submetidos a controle de exportação, de acordo com a Comissão Nacional para o Controle de Atividades Nucleares. Licenças automáticas para importação são exigidas somente para o caso de: • petróleo e seus produtos e produtos químicos selecionados, com o intuito de evitar seu uso indevido, com base em aprovação da Superintendência Geral de Polícia; • alguns produtos de segunda mão. Licenças para a operação são exigidas somente no caso de: • operações baseadas em acordos governamentais, relacionadas a créditos estrangeiros, restabelecimento de montantes devidos no exterior pela Romênia, pagamento da dívida externa romena; • operações de “countertrade” e exportação de bens, como resultado de comércio relacionado ao processamento de bens dentro do país (processamento ativo), assim como para casos de processamento no exterior (processamento passivo). 2.1.5. Restrições ou quotas Aplicáveis em conformidade com as regras da OMC ou outros acordos multilaterais dos quais participem a Romênia e o Brasil (SGP, P16). Publicadas, quando necessário, no Diário Oficial. Para detalhes, consultar a Embaixada do Brasil em Bucareste. São estabelecidas pelas autoridades romenas caso haja risco de desequilíbrio na balança de pagamentos, de modo a normalizar os níveis de reservas estrangeiras, mas somente em conformidade com as disposições contidas nos acordos firmados no âmbito da OMC. 2.1.6. Importações temporariamente proibidas ou suspensas A lista com os produtos contemplados é publicada por meio de Portaria Governamental, quando necessário, com vistas a proteger a produção interna e o consumo da população. Consultar a Embaixada do Brasil em Bucareste para detalhes a respeito de produtos específicos. 2.1.7. Medidas anti-dumping e direitos compensatórios No âmbito das regras da OMC, é conferido ao Governo da Romênia o direito de agir contra ações de dumping em caso de 50 prejuízo real à indústria competidora interna. Para tanto, o governo precisa demonstrar a ocorrência de dumping, calcular sua extensão (a diferença entre o preço de exportação e o preço no mercado interno do exportador) e provar que o dumping tem causado prejuízo. Normalmente, as medidas compensatórias incluem o direito de aumentar as alíquotas de importação (taxas alfandegárias de compensação) de um bem em particular, a fim de “normalizar” seu valor ou eliminar os prejuízos para a indústria interna. 2.1.8. Medidas de retaliação comercial Aplicáveis em conformidade com as regras da OMC ou outros acordos multilaterais dos quais participem a Romênia e o Brasil (SGPC, P16). Aplicadas somente em caso de dumping comprovado ou como parte de procedimentos de salvaguarda. 2.1.9. Outras medidas potencialmente restritivas Somente caso estejam presentes nos acordos firmados no âmbito da Organização Mundial do Comércio. 2.1.10. Importações via postal Aplicam-se as mesmas condições estipuladas para importações normais. 2.1.11. Amostras, catálogos e material publicitário, com ou sem valor comercial Somente amostras sem valor comercial, materiais de divulgação e documentação podem ser importados sem o pagamento de impostos aduaneiros. Para o caso de amostras com valor comercial, os impostos devem ser recolhidos. 2.1.12. Importações proibidas Não é permitida a importação dos seguintes produtos: a) armas e munição, exceto nos casos autorizados por lei; b) produtos explosivos e tóxicos, exceto nos casos autorizados por lei; c) drogas e substâncias psicotrópicas, exceto nos casos autorizados por lei; 51 d) equipamentos militares, exceto nos casos autorizados por lei; e) medicamentos, equipamentos médicos e materiais sanitários não autorizados pelo Ministério da Saúde e da Família; f) impressões de qualquer natureza, caso não sejam admitidas por lei. 2.2. Regulamentos específicos 2.2.1 Padrões técnicos: • • • padrões fitossanitários e zoossanitários, em conformidade com o “Acordo entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da Romênia sobre Cooperação no Campo da Sanidade Veterinária” – aprovado no Brasil por meio do Decreto Legislativo no 58, de 26 de abril de 2002. A parte romena responsável pela implementação do referido Acordo e de outras questões referentes às condições de sanidade veterinária é a National Sanitary Veterinary Agency (Agência Nacional de Controle da Sanidade Veterinária) do Ministério da Agricultura, da Alimentação e das Florestas; padrões de segurança, qualidade e proteção ao consumidor – os mesmos exigidos aos países da União Européia; exigências legais e documentação – consultar a DIPOA, que dispõe de toda a documentação necessária (Ministério da Agricultura, Brasil). Autoritatea Nationalã pentru Protectia Consumatorilor (Autoridade Nacional de Proteção ao Consumidor) Str. Elev Stefanescu Stefan, nr. 9, Sector 2, Cod 73332, Bucharest, Romania Tels.: 0040-21-250.54.47 / 250.55.50 / 250.09.85 Fax: 0040-21-250.25.60 / 312.67.59 E-mail: ombucuresti@anpc. Web site: www.anpc.ro 2.2.2. Acondicionamento Deverão ser rotuladas ou impressas em todos os produtos importados as seguintes informações: • designação do produto em idioma romeno; • descrição do produto em idioma romeno; 52 • • • composição do produto em idioma romeno; nomes do produtor e do exportador e informações para contato; nome do importador e informações para contato (e do distribuidor exclusivo em nível nacional, caso exista). 2.2.3. Marcas registradas e patentes • • Todas as marcas registradas e patentes romenas são concedidas em conformidade com os critérios adotados por associações internacionais na área, e reconhecidas por estas. Para maiores detalhes a respeito de patentes, marcas registradas, projetos ou topografias de circuitos integrados específicos, contatar a OSIM. Agências regulatórias: Oficiul de Stat pentru Inventii si Mãrci (OSIM) (Agência Estatal de Invenções e Marcas Registradas) Strada Ion Ghica nr. 5, Sector 3, Cod 70018 – Bucharest - Romania Tels.: 0040-21-315.19.65; 315.19.64 Fax: 0040-21-312.38.19 E-mail: [email protected] Web site: www.osim.ro 2.3. Regime de intercâmbio externo 2.3.1. Pagamento das importações • • • As transferências de moeda são liberalizadas; A taxa de câmbio aplicável é a taxa de câmbio oficial de USD / ROL (definida pelo National Bank of Romania) na sexta-feira de cada semana, aplicável a todas as importações realizadas ao longo da semana seguinte; O sistema de pagamento é o habitual, sendo escolhido em comum acordo pelo exportador e importador e estipulado no contrato (normalmente por meio de transferência bancária ou ordem de pagamento; quando grandes somas de dinheiro estão envolvidas, pode-se lançar mão de cartas de crédito ou outras modalidades). 2.3.2. Principais restrições diretas e indiretas ao intercâmbio Pagamento antecipado – em caso de operações de reexportação e operações “lohn”, é exigido o depósito de fiança no 53 montante do imposto alfandegário. O referido montante é integralmente reembolsado após a reexportação do produto. 3. Documentação e formalidades 3.1. Documentação exigida no Brasil ao exportador, especificada de acordo com o país importador: • fatura comercial; • conhecimento de embarque; • certificado de origem; • certificado de seguro; • certificados sanitários, quando necessários; • certificados de segurança, quando necessários. Para maiores detalhes a respeito da documentação exigida para desembaraço no Brasil, favor contatar as autoridades alfandegárias brasileiras. 3.2. Desembaraço alfandegário (na Romênia) 3.2.1. Procedimentos alfandegários: a) preparação da mercadoria para desembaraço alfandegário – apresentação dos bens ao funcionário da alfândega, para fins de verificação; b) elaboração da declaração aduaneira; c) determinação do regime aduaneiro da mercadoria: • normal ou definitivo, para a maioria dos bens; • em suspensão – isenção do pagamento de certos direitos aduaneiros ou protelação do pagamento dos referidos direitos – utilizado para bens em trânsito, drawback, importação temporária, armazenamento etc; d) controle aduaneiro (caso necessário); e) pagamento efetivo dos direitos aduaneiros. 3.2.2. Declaração aduaneira Precisa ser completada, mesmo que a mercadoria não esteja sujeita a impostos alfandegários. É um documento por meio do qual o declarante: • solicita um regime aduaneiro (exportação, importação, reexportação etc.); • aceita cumprir todas as obrigações aduaneiras que lhe são cabíveis, em conformidade com a legislação romena; 54 • fornece as informações necessárias para determinação das obrigações fiscais e para fins estatísticos. 3.2.3. Documentação no país importador a. fatura comercial, contendo as seguintes informações: • nome do exportador e informações completas para contato; • identificação da companhia (número de registro comercial, número de conta bancária); • nome do importador e informações completas para contato • data e número da fatura; • número do pedido com base no qual a exportação foi efetuada; • nome do expedidor e informações para contato; • designação comercial da mercadoria; • natureza e valor da embalagem; • valor do transporte, incluindo quaisquer outros custos relacionados ao mesmo; • modalidade de seguro contratada e seu prêmio; • jurisdição competente em caso de litígio; • valor da transação, incluindo o valo unitário e o valor total • modalidades de pagamento envolvidas; • modo de acondicionamento e número de embalagens. A fatura comercial deve ser emitida em quantas cópias forem necessárias. Os destinos mais comuns da fatura comercial são os seguintes: • o comprador (importador); • a autoridade responsável por emitir o certificado de origem; • a companhia de seguros; • o porto de embarque; • o serviço alfandegário nos países de exportação e importação; • o banco responsável por efetuar o pagamento etc. b. conhecimento de embarque ; c. certificado de origem – é emitido pelas autoridades brasileiras e deve conter a declaração explícita de que os produtos são originários do Brasil; para que seja considerado um produto de origem brasileira, o mesmo deverá ser: • integralmente produzido no Brasil, ou; • substancialmente transformado no Brasil (onde é conferido ao produto final mais de 50% de seu valor); d. certificado de seguro – obrigatório; 55 e. certificados sanitários, quando necessários; são obrigatórios para a importação de certos produtos alimentícios destinados ao consumo humano ou animal; por exemplo, no caso da carne ou de produtos feitos de carne, é exigido um certificado assinado por um perito veterinário designado pela DIPOA; para que possa exportar para a Romênia, a companhia de exportação deve figurar na lista de companhias habilitadas para exportar para a União Européia; f. certificados de segurança, quando necessários; g. documento com referência à data de produção e de validade do produto importado. 3.2.4. Litígios Em caso de litígio fiscal, a legislação romena estipula os procedimentos para recorrer de decisões das autoridades fiscais. Tais contestações podem se referir à redução ou ao cancelamento, dependendo do caso, de impostos, direitos, obrigações aduaneiras, contribuições para fundos especiais, adicionais por pagamentos em atraso, multas ou outros montantes impostos e protocolados, assim como outras medidas implementadas pelos órgãos subordinados ao Ministério das Finanças Públicas, os quais, de acordo com a lei, gozam de poderes para executar atos de controle ou cumprimento da lei. Em certos casos, alguns procedimentos administrativos prévios devem ser preenchidos, na presença das autoridades fiscais competentes, antes de a petição ser submetida à corte. Mediante a não aprovação da contestação proposta, o peticionário pode encaminhar o pedido à corte competente, atentando para a observância dos prazos e formalidades judiciais. Posteriormente, há a possibilidade de se recorrer do julgamento à corte superior. Um outro aspecto importante relacionado a disputas desta natureza é que o encaminhamento de uma controvérsia não suspende a execução do ato contestado emanado pelas autoridades fiscais. Portanto, uma nova petição deve ser proposta à corte competente para a suspensão da execução, durante a audiência a respeito da validade do ato. 4. Regimes especiais 4.1. Áreas de livre comércio As zonas livres são reguladas pela Lei no 84/21.07.1992. A instituição e a limitação territorial das zonas livres são decididas pelo governo, após a análise das propostas remetidas pelos ministérios interessados e pela administração pública local. 56 As vantagens estipuladas pela lei são as seguintes: • a terra e as construções em zonas livres podem ser arrendadas ou alugadas a pessoas físicas ou jurídicas romenas ou estrangeiras, por um período máximo de 50 anos; • os meios de transporte, bens e outras mercadorias, transferidos do exterior diretamente para as zonas livres, são isentos do pagamento de imposto sobre valor adicionado (VAT) e direitos aduaneiros; • materiais, acessórios e outros bens exportados do território aduaneiro da Romênia para as zonas livres gozam de taxa zero para o VAT e são isentos do pagamento de direitos aduaneiros (após o cumprimento de todas as formalidades para a exportação exigidas pela legislação romena); • atividades específicas executadas em zonas livres pelos contribuintes são isentas do pagamento de VAT e de impostos sobre o consumo e sobre os lucros, ao longo de toda a duração da atividade; • os bens de uma zona livre podem ser transportados para outra zona livre sem a necessidade de pagamento de direitos aduaneiros. As zonas livres em vigor atualmente existentes na Romênia são as seguintes: Sulina, Constanta Sud-Basarabi, Galati, Giurgiu, Braila e Curtici-Arad. Zona Livre do Sul de Constanta O Porto de Constanta é dotado de uma Zona de Livre Comércio que oferece instalações e serviços atraentes de armazenagem e conservação, processamento e distribuição. O Governo da Romênia aprovou o estabelecimento da Zona Livre do Sul de Constanta (CSFZ) em 16 de agosto de 1993, a qual, a partir de 1997, tornou-se a Zona Livre do Sul de Constanta & Basarabi, por meio da incorporação do ramo de Basarabi. A Zona goza de políticas preferenciais, incentivos e medidas flexíveis, concedidas na Romênia às zonas econômicas especiais. A CS&BFZ abrange uma área total de 134,6 hectares, dividida em três seções. A CS&BFZ tem por objetivo estabelecer-se como um centro econômico orientado às exportações, tendo o comércio exterior como fator orientador, indústrias modernas como seus alicerces e um desenvolvimento harmonioso dos setores terciários, como as finanças e o comércio, transformando-se, finalmente, no maior porto livre da região sudeste da Romênia. A combinação entre o porto, as redes de transporte rodoviárias, ferroviárias e aqüaviárias internas da Europa, o futuro parque industrial, a demanda interna por bens de consumo e os 57 incentivos propostos aos investimentos tornam a CS&BFZ um espaço extremamente interessante para a comunicação com o mundo. A extensão do Porto de Constanta, que se estende sobre a CS&BFZ ao longo de um intervalo de aproximadamente 4 Km em direção ao mar e 6,5 Km de orla, serve como a linha de demarcação e permite a operação das embarcações de Panamax e Over Panamax. A Zona Livre do Sul de Constanta é a única zona livre da Romênia que goza de um sistema de transportes ferroviário, rodoviário, marítimo, fluvial e aéreo: Atividades da Zona Livre do Sul de Constanta De acordo com a lei, as seguintes atividades podem ser desempenhadas na área da Zona Livre do Sul de Constanta & Basarabi: • manipulação, armazenagem, classificação, avaliação, processamento, montagem e produção de bens; • verificação de qualidade, leilão, compra e venda; • intercâmbio de mercadorias, operações financeiras e domésticas; • arrendamento ou aluguel de edificações, áreas de armazenagem e territórios com objetivos econômicos específicos; • fretamento, corretagem e fornecimento de embarcações; • prestação de uma gama ampla de serviços; • outras atividades específicas de zonas livres. 4.2. Drawback O regime de drawback é aplicável, mas utilizado especialmente em curto prazo (menos de 1 ano). 4.3. Admissão Temporária É aceita, desde que seja depositada uma fiança no valor dos direitos aduaneiros estimados para o produto. A fiança é integralmente reembolsada após a reexportação do bem. 4.4. Mercadorias em trânsito O trânsito de mercadorias é aceito, sem a necessidade de pagamento de quaisquer direitos aduaneiros, mas apenas durante períodos bastante limitados, dependendo do tipo do produto. Para períodos de trânsito mais longos, os bens devem ser armazenados em uma área de livre comércio. 58 VI - ESTRUTURA DE COMERCIALIZAÇÃO 1. Canais de Comercialização A comercialização de mercadorias no mercado romeno não se restringe a um canal de distribuição específico. Os fornecedores podem vender seus bens do modo como julgarem mais adequado, ou seja, por meio de distribuição direta ou indireta, dependendo da natureza dos bens a serem comercializados. No caso de distribuição direta, os produtores fornecem seus produtos diretamente ao usuário final, sem a intervenção de atacadistas ou varejistas. A condução das atividades de marketing por filiais das companhias, que agem tanto como companhias de distribuição quanto como departamentos de produção vinculados a equipes de vendas, apresentou uma expansão considerável ao longo dos últimos anos. A venda indireta é a opção mais utilizada para a comercialização de produtos industrializados. Os fornecedores estrangeiros podem vender seus produtos por meio de negociantes independentes (importadores, atacadistas ou varejistas) ou por meio de agentes de vendas (agentes comerciais, representantes exclusivos ou revendedores independentes). Também estão presentes no mercado sociedades mercantis especializadas na importação de bens do exterior e em sua venda a produtores e revendedores internos. Geralmente, as companhias envolvidas nos negócios de importações especializam-se em “commodities” ou em produtos. Diversas empresas atacadistas e varejistas também agem na atividade de importação, o que ocorre especialmente no caso do setor de bens de consumo. A maior parte desses bens importados é vendida em shopping centers, supermercados, grandes lojas atacadistas, lojas de variedades, lojas de departamentos ou lojas especializadas. O processo de privatização do setor comercial encontrase quase completo, já que uma parcela de 99% do número total de companhias comerciais é representado por empresas privadas. As pequenas empresas, aquelas que possuem menos de 50 funcionários, registraram 74% de todo o movimento de vendas no comércio em 1999. Empresas de médio porte (50 a 250 empregados) foram responsáveis por 16%, ao passo que as grandes empresas (mais de 250 funcionários) responderam por 10% do movimento de vendas. 59 O sistema de distribuição atacadista tem nos escritórios de representação, nas lojas “cash and carry” e nos armazéns atacadistas, os principais pontos de venda. O desenvolvimento do comércio atacadista romeno registrou, até certo ponto, diferentes tendências ao longo do país. O sistema de distribuição varejista desenvolveu lojas especializadas, lojas de auto-serviço, lojas de departamentos, supermercados e shopping centers como seus principais pontos de venda. A maior parte (81% dos estabelecimentos varejistas) já foi assumida pela iniciativa privada. Levando-se em consideração a área destinada às vendas, o comércio varejista é desenvolvido por estabelecimentos com áreas entre 20 a 120 m2 (55% das lojas varejistas). Compreender a modalidade de distribuição exigida por um produto e adaptá-la às especificidades do mercado romeno é fundamental para qualquer companhia que não deseje desperdiçar recursos valiosos e uma parcela preciosa de seu tempo experimentando idéias ou aplicando soluções prontas, sem uma cuidadosa adaptação às condições do mercado local. Apesar de a distribuição de bens industriais na Romênia ser bastante similar à existente na maioria dos países europeus, no caso de Bens de Consumo de Alta Rotatividade (BCAR) a situação parece completamente diferente. O sistema varejista romeno é fragmentado, com um número expressivo de pequenas lojas, e consiste nos principais tipos de estabelecimentos: a. Lojas especializadas As lojas especializadas, normalmente localizadas nas grandes cidades romenas, já oferecem espaços para compras bastante atraentes e bem equipados, modernos sistemas de caixa, estoques e vendas controlados por computador; entretanto, a maioria ainda é deficiente em termos de “merchandising” e gerenciamento das vendas. Cadeias varejistas com abrangência regional ou mesmo nacional têm emergido em diversas áreas: eletrônicos (Flanco, Mondo, DoMo, Altex, Ana Electronic, Nippon, Romanel, Germanos), computadores (Flamingo, UltraPro), móveis (Mobexpert, Neoset, Elvila), materiais de construção e instalações (Romstal), vestuário (Steillman, Kenvello, TinR, Bennetton, Dada, Steffanel, House of Art, Bigotti), calçados (Leonardo, Fiorangello), cosméticos (The Body Shop, Dumarex, Ina Center), componentes automotivos (Paneuro) etc. 60 b. Supermercados O supermercado clássico surgiu na Romênia há muitos anos. Entretanto, a tendência observada é certamente positiva, já que grupos internacionais conhecidos começaram a desenvolver suas operações na Romênia. A rede Billa, por exemplo, anunciou um plano agressivo de abertura de 50 estabelecimentos até o final de 2005. Até o momento, a rede conta com 12 lojas, e já é a principal cadeia de supermercados da Romênia. A rede belga Profi, que oferece descontos expressivos, também tem planejado um crescimento agressivo, cuja meta consiste, igualmente, na formação de uma rede de 50 estabelecimentos ao final de 2005. A rede XXL, subsidiária do mercado de custos reduzidos do grupo alemão REWE, inaugurou no ano passado sua primeira loja em Bucareste, e também anunciou seus planos de atingir uma rede de 10 estabelecimentos ao final de 2005. A Louis Delhaize ingressou na Romênia por meio da aquisição da Mega Image, uma cadeia de 8 supermercados localizada em Bucareste, e agora tem expandido suas atividades para outras cidades, como Constanta, Tulcea e Ploiesti. Outros grandes concorrentes no segmento de supermercados são a companhia turca Gima, assim como alguns grupos locais como Nic, Angst e La Fourmi, todos localizados em Bucareste. Atualmente, as áreas mais avançadas em termos de modernização da rede de supermercados são Bucareste e a porção ocidental da Romênia (Timisoara, Arad, Oradea), ao passo que outras cidades, como Brasov, Ploiesti, Cluj e Constanta, estão se atualizando rapidamente. c. Hipermercados Com a entrada extremamente bem sucedida da rede Carrefour no mercado romeno, em 2000, os romenos testemunharam um conceito de compras completamente novo, que já fez história nos países mais desenvolvidos. Portanto, a entrada do Carrefour no país sinaliza fortemente a todas as redes varejistas internacionais as amplas possibilidades de negócios na Romênia. Além do mais, o Carrefour inaugurará um novo estabelecimento em Bucareste este ano, e anunciou a abertura de mais uma loja em 2003, também em Bucareste. A Cora, cadeia de hipermercados belga, abriu seu primeiro ponto de vendas em Bucareste, ao qual se juntarão, em breve, outras duas lojas (uma em Cluj e a outra também em Bucareste). 61 Outras duas grandes cadeias de hipermercados, a britânica Tesco e a francesa Intermarche, têm examinado a possibilidade de ingressar na Romênia. d. Lojas de atacado de auto-serviço (Cash & Carry) O sistema cash & carry foi introduzido pela Metro em 1996, quando a rede deu início às operações do primeiro estabelecimento em Bucareste. Desde então, outros onze pontos de venda foram abertos (três lojas em Bucareste e outras em Brasov, Bacau, Baia Mare, Craiova, Constanta, Cluj, Iasi, Timisoara e Tg. Mures), ao passo que outros deverão ser inaugurados nos próximos dois anos em Sibiu, Oradea, Suceava, Ploiesti, Galati etc. Especialistas do setor estimam que, ao final de 2005, a Metro contará com mais de 25 pontos de venda na Romênia. O sistema de operações e o layout dos estabelecimentos da Metro são os mesmos existentes na Europa Ocidental, e a rede registrou um sucesso expressivo. Fixação de preços, condições de pagamento favoráveis e amplos descontos são solicitados aos fornecedores. Não obstante, a METRO provê acesso a um amplo volume de vendas e é um excelente canal para se testar a aceitação do consumidor com custos de distribuição e logística mínimos. Seguindo o sucesso da Metro, uma outra gigante alemã, a Selgros, que também faz parte do grupo REWE, inaugurou dois estabelecimentos cash & carry, em Bucareste e Brasov. Duas outras lojas serão abertas este ano, uma em Galati e a outra em Bucareste. Especialistas do setor estimam que a Selgros possuirá aproximadamente 15 estabelecimentos ao final de 2003. Uma outra rede cash & carry é o grupo espanhol Gamma, que inaugurou sua primeira loja em Bucareste. O área do estabelecimento é significativamente menor do que a dos pontos de venda da rede Metro, mas o princípio comercial é o mesmo. e. Lojas de departamento Nas grandes cidades européias, as lojas de departamentos representam um canal de distribuição varejista extremamente próspero. Na Romênia, todas as principais cidades (aquelas cuja população excede os 100.000 habitantes) contam com, ao menos, uma loja de departamentos. Tais lojas possuem normalmente uma ampla área para compras, distribuída em um ou mais andares. A Bega, uma loja de departamentos de Timisoara, anteriormente uma típica companhia estatal com baixo desempenho, 62 conseguiu se transformar em um local de compras respeitável. A privatização e uma estratégia consistente foram as principais chaves para o sucesso. Os US$ 40 milhões investidos pela Fiba Holding transformaram as ruínas de um antigo projeto da era comunista em um shopping center comparável aos similares ocidentais, denominado Bucharest Shopping Mall. Estimulados pelo sucesso desse shopping center, outras duas antigas lojas de departamentos de Bucareste, Unirea e Victoria, foram transformadas em shopping centers. Atualmente, existem outros shopping centers de sucesso na Romênia, a exemplo do Iulius Shopping Mall, em Iasi, ao qual se somará um novo Iulius Shopping Mall, a ser construído em Timisoara. Diversos projetos para a construção de shopping centers encontram-se no momento em fase de aprovação dos investimentos, especialmente em Bucareste, Ploiesti, Cluj, Timisoara e Constanta. f. Lojas de conveniência em postos de combustíveis Com a entrada na Romênia de algumas grandes companhias de petróleo internacionais e regionais, o comércio varejista também colheu seus benefícios. Os postos de combustíveis Shell, Agip, Lukoil e Mol são excelentes pontos de venda de BCAR, uma vez que investiram, também, em lojas de conveniência. Apesar de a Petrom ter ingressado no mercado após as outras companhias, a empresa lidera atualmente em termos do número de estabelecimentos, ao passo que a Shell conseguiu desenvolver o melhor sistema de vendas. A Petrom conta com aproximadamente 300 lojas em sua rede de postos de combustível, seguida pela Shell (100 lojas), Mol (55 lojas), Agip (35 lojas), OMV (30 lojas) e Lukoil (25 lojas). g. Pontos de venda em centros atacadistas Centros atacadistas são, basicamente, grandes armazéns que encerram um amplo número de estabelecimentos alugados por pequenos atacadistas (os quais também efetuam vendas a varejo). O número dos denominados “estabelecimentos atacadistas” diminuiu acentuadamente nos últimos dois anos para não mais de 10.000 pequenos pontos de venda agrupados em centros atacadistas, devido à competição das lojas cash & carry e das companhias de distribuição especializadas. Por conseguinte, tanto os proprietários quanto os fornecedores têm investido pouco neste tipo de estabelecimento e, em conseqüência, os mesmos 63 oferecem poucos atrativos aos consumidores. Os estabelecimentos “atacadistas” são bastante especializados, os quais normalmente vendem de uma a três categorias de produtos (por exemplo, alimentos embalados, bebidas e cosméticos, ou somente eletrônicos). Apesar de que os pontos de venda “atacadistas” possuem área de apenas 20 a 40 m2, eles comercializam volumes expressivos de mercadorias, especialmente de bens de consumo. Devido ao fato de que a maioria desses estabelecimentos é possuída por comerciantes dotados de padrões éticos questionáveis, este canal de distribuição apresenta os riscos mais elevados e, portanto, recomenda-se proceder a uma verificação cuidadosa de sua confiabilidade antes de acordar prazos de pagamento mais longos e crédito mais abundante. Entretanto, o referido canal de distribuição tem entrado em franca decadência, principalmente por sofrerem a competição de lojas cash & carry e hipermercados, que oferecem preços atraentes combinados com um comércio civilizado. Encontrar os parceiros comerciais certos para distribuição das mercadorias não é uma tarefa fácil. Atualmente, a maioria dos distribuidores são empresas muito jovens, as quais possuem em média de 5 a 6 anos de experiência. Muitos deles são antigos atacadistas, que se transferiram das atividades de venda passiva para as de venda ativa. Os descontos variam de 5 a 25%, dependendo dos produtos, da sazonalidade, da distância a ser percorrida para o transporte das mercadorias, do volume de vendas, dos serviços de logística, da posição da negociação, dos investimentos relacionados à distribuição daquele produto específico etc. 2. Compras Governamentais A partir deste ano, todas as compras públicas serão efetuadas por meio do site do governo www.e-licitatie.ro. Uma nova lei sobre compras públicas foi adotada por meio da Portaria Governamental no 118/1999. A referida Portaria deveria ter entrado em vigor em 1o de janeiro de 2000, de acordo com a Portaria Emergencial no 202/1999, mas o início de sua execução foi postergado até 1o de julho do mesmo ano. As disposições da Portaria aplicam-se para a outorga de contratos de compras públicas realizadas pelas autoridades públicas ou por qualquer instituição pública, e mesmo por entidades contratantes que exerçam uma atividade relevante nos setores de utilidade pública (água, energia, transportes, telecomunicações). O fornecedor de produtos ou provedor de obras ou serviço estrangeiro gozará, na Romênia, do mesmo tratamento aplicado ao fornecedor ou provedor romeno no país de origem do fornecedor ou provedor estrangeiro. 64 A Portaria inclui disposições referentes a preferências internas, a saber: a) A autoridade contratante tem o direito de impor uma preferência interna, o que significa limitar a participação nos procedimentos aplicados, de forma a outorgar o contrato somente a pessoas físicas ou jurídicas romenas, incluindo filiais ou escritórios de representação de pessoas estrangeiras que possuam status legal próprio e sejam registradas na Romênia. b) A autoridade contratante tem o direito de requerer que o fechamento do contrato de compras públicas seja condicionada à observação de certos critérios, a saber: 1. A força de trabalho romena perfaça uma determinada porcentagem da força de trabalho total contratada para a execução do contrato; ou 2. Produtos manufaturados na Romênia perfaçam uma determinada porcentagem do valor total dos produtos adquiridos para a conclusão do contrato; ou 3. Uma determinada porcentagem dos subcontratos seja executada por pessoas físicas ou jurídicas romenas; 4. Qualquer combinação entre os casos 1) e 3). O sistema de preferência interna deverá ser eliminado da legislação nacional no mais tardar em 31 de janeiro de 2005. 3. Promoção de Vendas A seleção da estratégia de marketing depende essencialmente do tipo do produto e do público alvo. É recomendável a divulgação nos meios de comunicação de massa, especialmente os audiovisuais, mas também em outros meios. A participação em feiras e exposições continua a ser uma modalidade importante de promoção, especialmente para novos produtos. 3.1. Principais métodos regulares de promoção de vendas no mercado varejista e/ou atacadista: • • • • • propaganda em veículos de mídia (jornais, revistas, televisão, rádio etc.); outdoors e cartazes (em edifícios, nas ruas, nos meios de transporte etc.); promoção direta e demonstrações; exibições acompanhadas de venda; participação em feiras e exposições nacionais e internacionais 65 • envio de ofertas e de material de divulgação por correio e email a clientes em potencial, específicos ou aleatórios. 3.2. Feiras e exposições O país conta com um número significativo de feiras e exposições nacionais e internacionais, realizadas periodicamente em Bucareste e nas principais cidades romenas. As feiras, especialmente as internacionais, beneficiam-se da participação das companhias romenas mais importantes em sua área de especialidade, fato que demonstra a grande importância conferida às feiras. Em 2001, por exemplo, na feira internacional geral mais importante do país, a TIBCO (Feira Internacional de Bens de Consumo de Bucareste), participaram 431 companhias romenas e 127 companhias estrangeiras, de 34 países. O número de visitantes superou a casa dos 200.000. 3.3. Sistema aduaneiro para bens destinados a exibição • • Não é necessário o pagamento de direitos aduaneiros para bens sem valor comercial (amostras, material de divulgação e documentação). É exigido o pagamento de fiança (depósito no montante do valor total dos direitos alfandegários) para bens com valor comercial, admitidos na forma de importação temporária (não superior a 30 dias). A fiança é reembolsada assim que os bens são reexportados da Romênia. Caso, durante a exibição, os bens admitidos na Romênia – de acordo com o referido sistema – sejam vendidos ou de outro modo comercializados, os impostos aduaneiros deverão ser pagos. 3.4. Participação brasileira em eventos locais O Brasil participou, com grande sucesso, da 19a edição da Feira Internacional de Bens de Consumo – TIBCO, ocorrida entre 29 de maio e 3 de junho de 2002 em Bucareste e organizada pela ROMEXPO. O país foi representado em um estande de 30 metros quadrados, visitado por mais de 2000 pessoas. Entre estas, 170 estavam diretamente interessadas em contatos comerciais e 500 em informações turísticas. O estande do Brasil contou com a participação de 7 empresários brasileiros, os quais representavam 4 companhias nacionais. No estande brasileiro, também eram exibidos aos visitantes e 66 negociantes materiais de divulgação, incluindo amostras enviadas por 80 companhias brasileiras de diversos campos de atividade. Um web site e um CD-ROM sobre a participação brasileira na feira foram divulgados, produzidos e/ou distribuídos às companhias romenas mais importantes. Ademais, foi oferecida aos negociantes locais consulta direta aos sites de promoção comercial brasileiros disponíveis na Internet (BrazilTradeNet, brazil4export.com , etc.) Ao final da feira, foi conferida à Embaixada do Brasil o “First Prize” entre os participantes estrangeiros, assim como um Diploma de Excelência e uma medalha. Maiores detalhes a respeito da participação brasileira na TIBCO 2002 podem ser acessados no web site da Embaixada, disponível no endereço: www.fbr.hl.ro/TIBCO2002. 3.5. Veículos publicitários Os principais objetivos da Lei de Propaganda (no 148/2000) são proteger os consumidores de bens e serviços, proteger os indivíduos que conduzam determinadas atividades comerciais ou produtivas, executem determinado serviço ou pratiquem uma profissão. A Lei de Propaganda também protege o interesse do público em geral contra propaganda enganosa e contra as conseqüências negativas da propaganda e estabelece as condições para a publicidade comparativa. As disposições da lei são aplicadas ao conteúdo dos itens da propaganda e às mensagens publicitárias veiculadas pelas mesmas, seja qual for o meio de comunicação utilizado para a transferência das informações. Os seguintes tipos de propaganda são proibidos: • Propaganda enganosa – qualquer peça publicitária que possa incitar, de qualquer forma, incluindo sua apresentação, uma interpretação errônea por parte do consumidor, e que possa afetar seu comportamento econômico ao ofender seus interesses, ou que possa afetar os interesses dos competidores; • Propaganda subliminar – qualquer peça publicitária que faça uso de estímulos imperceptíveis para gerar efeitos conscientes e que possa afetar o comportamento econômico de um indivíduo; • Propaganda que venha a desrespeitar a dignidade humana e a ética pública; • Propaganda que envolva discriminação de raça, gênero, língua, origens, status social, identidade nacional ou étnica; 67 • • • • Propaganda que possa afetar convicções religiosas ou políticas; Propaganda que incite a violência ou que possa prejudicar a segurança dos indivíduos; Propaganda que estimule comportamento prejudicial ao meio ambiente; Propaganda que facilite o comércio de bens e serviços produzidos ou fornecidos em desacordo com as leis nacionais. A publicidade de produtos à base de tabaco e de bebidas alcoólicas também não é permitida nas seguintes circunstâncias: • Caso direcionada a menores de idade (pessoas físicas com idade inferior a 18 anos); • Caso mostre menores consumindo tais produtos; • Caso sugira que bebidas alcoólicas e produtos à base de tabaco sejam dotados de propriedades terapêuticas, possam produzir efeitos estimulantes ou sedativos, ou possam solucionar os problemas pessoais dos indivíduos; • Caso enfatize o conteúdo alcoólico das bebidas para estimular seu consumo ou relacione o álcool à condução de veículos; • Caso não seja acompanhada de advertência, em idioma romeno, relativa aos produtos à base de tabaco. O texto e o formato da advertência são estabelecidos pelo Ministério da Saúde. São proibidas: • Propaganda de narcóticos e substâncias psicotrópicas; • Propaganda de armas e munição; • A propaganda de qualquer tipo de armas, munição, explosivos e métodos e recursos pirotécnicos só é permitida em áreas de vendas assinaladas, exceto para armas destinadas às atividades de caça, esportivas e as que acompanhem panóplias (armaduras medievais). Publicidade de produtos medicinais: • A publicidade de produtos medicinais é permitida somente para o caso de produtos que possam ser comercializados sem prescrição médica. O material publicitário deverá ser aprovado pela Agência Nacional de Produtos Médicos. 4. Práticas comerciais 4.1. Negociação e fechamento de contratos de importação Correspondência com o importador • 68 idioma normalmente empregado – inglês, contendo todas as informações necessárias a respeito do exportador e do produto que deseja exportar • meios de comunicação preferidos – fax, e-mail Termos gerais dos contratos de importação • • • propostas – fax / e-mail para os primeiros contatos, correspondência postal para maiores detalhes método de determinação de preço usual – CIF moedas preferidas – US$ ou Euros Condições de pagamento preferidas pelos importadores locais • transferência bancária Recomendações para companhias brasileiras com respeito às práticas locais . “O que fazer e o que não fazer”. • • • • • não dê início a um negócio em um campo específico até que tenha sido conduzida uma pesquisa de mercado preliminar na área; não assine um contrato de exportação até que você esteja confiante a respeito dos canais de distribuição e da capacidade publicitária da companhia importadora; não consolide sua opinião final sobre a Romênia ou sobre um segmento de mercado específico com base unicamente nas informações veiculadas em publicações econômicas internacionais; não dê início a uma negociação a partir de uma posição autodeclarada de especialista em questões comerciais romenas; deixe que o importador lhe informe a respeito da especificidade do mercado romeno; não alicerce seu negócio na comunicação com os órgãos oficiais romenos; tente estabelecer uma comunicação empresa a empresa para a condução do negócio. 4.2. Designação de um agente Normalmente, existe um importador exclusivo (único) para determinado produto ou série de produtos, que lança mão de seu próprio sistema de distribuição e publicidade, já implementado. No momento de designação de um agente, diversos pontos devem ser levados em consideração: • decidir se o agente será um indivíduo ou uma pessoa jurídica; 69 • • • • • • • • • • • • no caso de ser um indivíduo, especificar se o contrato será firmado com o indivíduo ou com a firma a que ele pertence; enumerar com precisão os direitos e responsabilidades do agente, no que tange aos produtos e à imagem da companhia exportadora; decidir se o agente tem o direito de representar legalmente a companhia exportadora (tais como a assinatura de documentos em nome da companhia etc.); especificar claramente o método de remuneração do agente e a base para cálculo da comissão (porcentagem do preço dos bens etc.); especificar o limite de recursos financeiros que o agente pode despender com a promoção dos produtos e as modalidades de promoção financiáveis pelo exportador; especificar se o contrato com o agente permanecerá em vigor por um período ilimitado ou limitado; verificar os procedimentos locais em caso de controvérsias; estabelecer se o agente trabalhará exclusivamente com produtos de sua empresa ou se poderá também representar outras companhias (não recomendado); estabelecer se os produtos a serem apresentados pelo agente serão adquiridos pelo mesmo para revenda ou se permanecerão em propriedade da companhia exportadora até a venda final; antes de escolher um agente, verificar sua experiência anterior com o tipo de produto que a empresa deseja exportar; estabelecer claramente a área geográfica na qual o agente representará o produto da empresa; antes de escolher um agente, verificar a efetividade dos canais de distribuição a que o mesmo tenha acesso etc. 4.3. Abertura de escritório de representação comercial Em decorrência da legislação vigente, a abertura de um escritório de representação comercial é bastante complicada. É necessária uma grande quantidade de documentos e aprovações. Normalmente, as companhias estrangeiras constituem escritórios de representação na Romênia para conduzir atividades não geradoras de renda, como a publicidade ou a condução de pesquisas de mercado para a matriz. Os escritórios de representação dessa natureza não podem conduzir atividades comerciais na Romênia. As Companhias de Responsabilidade Limitada (“SRL”) são recomendadas como forma de investimento. A responsabilidade 70 dos acionistas limita-se ao montante subscrito para participação no capital social da companhia. O capital social de uma SRL deve ser de ao menos ROL 2.000.000 (aproximadamente US$ 60), dividido em partes sociais com valor nominal de ao menos ROL 100.000 (aproximadamente US$ 3) cada. Uma SRL pode ser constituída por um a cinqüenta acionistas, o que inclui indivíduos e/ou pessoas jurídicas. Uma única pessoa, seja ela física ou jurídica, não pode ser o único acionista em mais de uma SRL. Caso uma pessoa tenha a intenção de instituir diversas companhias, é necessário que ao menos uma parte social caiba a uma outra pessoa ou entidade. Ademais, uma SRL não pode ter como único acionista uma outra companhia de responsabilidade limitada também possuída por um único acionista. SRLs são os veículos mais populares para a condução de atividades comerciais na Romênia por parte de companhias locais e estrangeiras, devido ao fato de que demandam menos exigências administrativas, possibilitam maior flexibilidade do que outros tipos de companhia na condução de operações comerciais e exigem um pequeno aporte inicial de capital. Entretanto, o número de sociedades anônimas e a atração que exercem sobre as empresas têm crescido na Romênia, devido à maior atração exercida pelo investimento em ações. Uma S.A. (Sociedade Anônima) deve ser instituída sempre que: a. a companhia venha a exercer determinados tipos de atividade (por exemplo, seguros, atividades bancárias); b. os fundadores antevejam vantagens ou a necessidade de que suas próprias ações sejam adquiridas pela companhia (por exemplo, para oferecê-las aos gerentes); c. os fundadores pretendam registrar a companhia na Bolsa de Valores de Bucareste ou no Mercado de Balcão (OTC – Over the Counter) romeno; d. os fundadores pretendam financiar a companhia por meio da emissão de títulos ou de outros instrumentos financeiros; ou e. os fundadores tencionem permitir que contas a receber de terceiros sejam subscritas como participação na companhia. Em uma S.A., a responsabilidade dos acionistas limita-se ao montante subscrito para participação no capital social da companhia. O capital mínimo exigido é de ROL 25.000.000 (aproximadamente US$ 750). As ações devem ser detidas por no mínimo cinco acionistas, pessoas físicas e/ou jurídicas (não existe um máximo), e podem ser abertas tanto à subscrição pública quanto privada. 71 As outras formas de condução de negócios permitidas na Romênia não são utilizadas com freqüência pelas companhias estrangeiras. Entretanto, as companhias estrangeiras ainda lançam mão dos escritórios de representação, nos casos em que sua presença na Romênia consiste, unicamente, em promover as atividades de uma das companhias atreladas ao grupo. A instituição de filiais é um recurso raramente utilizado pelas companhias estrangeiras. Filiais são instituídas principalmente nos casos em que as companhias estrangeiras planejam permanecer na Romênia por um período curto ou caso as companhias decidam, por motivo de capitalização (no caso dos bancos) ou razões comerciais, não separar legalmente a filial romena da matriz estrangeira. No caso de companhias estrangeiras interessadas na aquisição de propriedade imobiliária, a legislação romena estipula que as terras só podem ser adquiridas por cidadãos romenos ou por companhias romenas (ou seja, companhias instituídas e que possuam sua sede na Romênia). As restrições legais acima indicadas não se aplicam a edificações, as quais podem ser possuídas por qualquer pessoa física ou jurídica, independente de sua nacionalidade. 4.4. Seguros de embarque Não existe qualquer risco especial ou específico para a Romênia. Não obstante, qualquer transporte internacional deve ser segurado. Caso seja acordada a modalidade CIF para entrega da mercadoria, o exportador deve contratar e assumir os custos do seguro pelo transporte da carga. 4.5. Inspeção do carregamento A inspeção (verificação) dos bens importados é a primeira obrigação a ser cumprida para que a declaração aduaneira possa ser preenchida, sem a qual os bens não são liberados na fronteira. Para a maioria dos produtos, a inspeção é realizada por meio da seleção aleatória das amostras. Em alguns casos raríssimos, toda a mercadoria é verificada. Caso ao menos uma amostra não corresponda aos padrões legais, todo o carregamento é rejeitado. O objetivo da inspeção dos carregamentos é determinar a conformidade das informações contidas na fatura comercial, no conhecimento de embarque e em outros documentos e verificar 72 se a qualidade dos bens importados encontra-se em conformidade com os padrões romenos. 4.6. Financiamento das importações Na maioria dos casos, o financiamento é realizado por bancos comerciais. As condições variam de acordo com o montante e o prazo do crédito. Quando há o envolvimento de montantes expressivos de recursos financeiros, o importador pode obter crédito com o EXIM Bank (Export-Import Bank of Romania) ou com bancos privados. Para operações extremamente dispendiosas, o exportador pode solicitar ao importador uma garantia emitida pelo Governo. 4.7. Disputas e arbitragem comercial Todos os contratos de importação contêm detalhes acerca de arbitragem e dos meios para a solução de controvérsias. É altamente recomendável incluir no contrato o maior número possível de formas para se solucionar, de forma amistosa, possíveis litígios, devido à morosidade do sistema judicial local nesses casos. As principais causas dos litígios são: • recusa ou impossibilidade de pagamento • atrasos no pagamento • problemas quantitativos ou qualitativos com respeito aos bens ou serviços fornecidos • não cumprimento de outras cláusulas do contrato A corte responsável pela solução do litígio é, normalmente, o tribunal civil em cuja jurisdição reside o importador. Caso o litígio não possa ser solucionado pelo sistema judicial romeno, a Corte de Arbitragem de Paris poderá julgá-lo. 73 74 VII – RECOMENDAÇÕES ÀS EMPRESAS BRASILEIRAS 1. Acesso ao mercado e aplicação do sistema tarifário em vigor Alguns produtos brasileiros gozam de impostos de importação mais baixos, devido ao fato de ambos os países serem membros do SGPC e do P16. Não obstante, incide sobre a maioria dos produtos brasileiros tarifas mais altas do que sobre virtualmente todos os produtos europeus. Uma boa opção para os produtos brasileiros é recorrer às zonas livres para acessar o território aduaneiro da Romênia. Barreiras não tarifárias são extremamente raras. O principal recurso protecionista da Romênia é a tarifa aduaneira, que tem diminuído gradualmente. Ainda assim, numerosas vantagens do mercado romeno devem ser consideradas: • é o segundo maior mercado da Europa Central, com quase 23 milhões de consumidores; • localiza-se na confluência de rotas comerciais tradicionais – o que permite o livre acesso a mais de 200 milhões de consumidores, espalhados em um raio de 1000 km; • localiza-se no entroncamento de três futuros corredores de transporte europeus: • corredor 4 – para veículos automotores e estradas de ferro (Berlim-Praga-Budapeste-Arad-Bucareste-Constanta-Istambul/Salonic); • corredor 7 – corredor fluvial (Constanta-Basarabi-DanúbioMain-Reno); • corredor 9 – para veículos automotores e estradas de ferro (Helsinki-Moscou/Kiev-Odessa-Bucareste/ConstantaAlexandroupolis); • goza de uma posição geográfica privilegiada, que lhe permite oferecer preços competitivos para o deslocamento de bens entre o Mar Cáspio, o Mar Negro e a Europa Oriental; • possui uma ampla estrutura de navegação marítima e fluvial – Constanta é o maior porto do Mar Negro – que permite, por meio do canal Reno – Main – Danúbio, acesso direto entre o Mar Negro e o Mar do Norte; • aeroportos internacionais em Bucareste, Constanta, Timisoara, Arad, Suceava e Cluj Napoca; 75 • • • • • • • • uma rede de telecomunicações nacional baseada em fibras ópticas e em equipamentos digitais de alta capacidade, integrada às artérias européias de cabos ópticos e à rede de satélites; redes bem desenvolvidas de telecomunicações móveis; uma infra-estrutura industrial bem desenvolvida; uma força de trabalho qualificada e de custo relativamente baixo, com formação de alto nível particularmente nas áreas de tecnologia, TI e engenharia; uma ampla gama de recursos naturais, incluindo terras férteis agricultáveis, petróleo e gás, e um potencial turístico expressivo; relações diplomáticas com 176 países; membro da ONU e de diversas organizações internacionais; membro associado da UE, CEFTA, BSEC etc.; a existência de um número importante de acordos e tratados bilaterais, firmados pela Romênia com diferentes países, referentes a garantias recíprocas e incentivos aos investimentos, além de prevenção de dupla tributação. 2. Informações sobre tarifas e regulamentos de importação Informações atualizadas sobre tarifas e regulamentos de importação podem ser obtidas junto à Embaixada do Brasil em Bucareste. A relação das tarifas de importação (detalhada em 8 dígitos, de acordo com o Sistema Harmonizado) pode ser fornecida pela mesma Embaixada, sem a descrição dos bens (somente os códigos e as tarifas), a qualquer companhia brasileira interessada. 3. Remessa de amostras Apenas amostras sem valor comercial, material de divulgação e documentação podem ser importados sem a necessidade do pagamento de impostos aduaneiros. Para o caso de amostras com valor comercial, os impostos devem ser pagos. A melhor maneira de um brasileiro exibir as amostras e os materiais de divulgação aos potenciais importadores locais é por meio da participação em Feiras e Exposições Internacionais. Durante tais ocasiões, as amostras importadas gozam de regimes especiais. A participação pode ser direta ou por meio da participação anual da Embaixada do Brasil na maior feira internacional da Romênia – a Feira Internacional de Bens de Consumo. 4. Embarques: documentação e formalidades Os mesmos necessários no comércio internacional. A fatura comercial, o conhecimento de embarque, o certificado de segu76 ro e o certificado de origem são obrigatórios. Em alguns casos, são exigidos certificados sanitários. 5. Canais de distribuição A melhor forma de lançar um novo produto é contratar um importador que já tenha adquirido um bom conhecimento do mercado local e conte com uma boa rede de distribuição própria. O exportador deve ter em mente o fato de que o mercado romeno é um mercado emergente, e novos canais de distribuição surgem a qualquer momento. Antes de dar início a um negócio de exportação de amplas proporções na Romênia, é recomendável contratar um agente ou abrir um escritório de representação. O exportador deve se lembrar também que, no mercado romeno, os contratos de exclusividade são comumente adotados no país – normalmente, um único importador representa com exclusividade um produto ou todos os produtos de uma companhia estrangeira, que lança mão de sua própria rede de distribuição. 6. Serviços de consultoria em marketing Um grande número de empresas de consultoria atua no mercado romeno, algumas das quais internacionais. As companhias de consultoria locais são recomendadas, devido à possibilidade de tarifas menores combinadas com serviços de qualidade comparável ou, por vezes, mais elevada. 7. Designação de agentes Normalmente, existe um importador exclusivo (único) para determinado produto ou série de produtos, que lança mão de seu próprio sistema de distribuição e publicidade, já implementado. No momento de designação de um agente, diversos pontos devem ser levados em consideração, conforme indicado no capítulo 6. Normalmente, as companhias estrangeiras constituem escritórios de representação na Romênia para conduzir atividades não geradoras de renda, como a publicidade ou a condução de pesquisas de mercado para a matriz. Os escritórios de representação dessa natureza não podem conduzir atividades comerciais na Romênia. As SRLs (Companhias de Responsabilidade Limitada) são os veículos mais populares para a condução de atividades co77 merciais na Romênia. Em certos casos, é necessário a instituição de uma S.A. (Sociedade Anônima). As outras formas de condução de negócios permitidas na Romênia não são utilizadas com freqüência pelas companhias estrangeiras. Entretanto, as companhias estrangeiras ainda lançam mão dos escritórios de representação nos casos em que sua presença na Romênia consiste, unicamente, de promover as atividades de uma das companhias atreladas ao grupo. A instituição de filiais é um recurso raramente utilizado pelas companhias estrangeiras. Filiais são instituídas principalmente nos casos em que as companhias estrangeiras planejam permanecer na Romênia por um período curto. 8. Litígios e arbitragem comercial Todos os contratos de importação contêm detalhes acerca de arbitragem e dos meios para a solução de controvérsias. É altamente recomendável incluir no contrato o maior número possível de formas para se solucionar, de forma amistosa, possíveis litígios, devido à morosidade do sistema judicial local nesses casos. A corte responsável pela solução do litígio é, normalmente, o tribunal civil em cuja jurisdição reside o importador. Caso o litígio não possa ser solucionado pelo sistema judicial romeno, a Corte de Arbitragem de Paris poderá julgá-lo. 9. Viagens de negócios O exportador brasileiro deve estar bem preparado ao realizar uma viagem de negócios à Romênia. Apesar do sistema de mercado romeno ser relativamente novo, os profissionais da área de comércio exterior são extremamente bem treinados e possuem uma boa experiência. O idioma de comunicação preferido é o inglês. Caso o visitante não seja fluente no idioma, um tradutor deve ser contratado, apesar de que este recurso pode representar um ponto negativo para o exportador. A comunicação deve ser, preferencialmente, direta. Os meses de verão (julho, agosto e o início de setembro) devem ser evitados (principal período de férias). Igualmente, é preferível evitar contatos na semana que antecede a Páscoa (abril ou maio) e nos últimos 15 dias de dezembro. Os contatos devem ser agendados com ao menos uma semana de antecedência (ou mais, no caso de grandes empresas). O empresário romeno é normalmente um indivíduo bastan78 te aberto e cordial. Importantes relações pessoais nascem, freqüentemente, de relações em princípio estritamente comerciais. Não obstante, a etiqueta deve ser preservada, especialmente na correspondência e durante os primeiros contatos. 10. Assistência a empresas brasileiras na Romênia Os principais serviços oferecidos à comunidade empresarial brasileira pela Embaixada do Brasil em Bucareste são: • Pesquisas de mercado; • Representação de companhias brasileiras em feiras e exposições internacionais ou assistência à participação direta dessas companhias nos eventos; • Contatos diretos com importadores em potencial; • Identificação de importadores em potencial; • Promoção institucional do Brasil; • Publicação de artigos sobre o Brasil, sua economia e suas oportunidades de negócios nos jornais econômicos e gerais e nas revistas mais importantes da Romênia; • Manutenção do web site da Embaixada, dotado de uma seção econômica ampla e detalhada (www.fbr.hl.ro); • Publicação do “Brazilian-Romania Courier” (Correio BrasilRomênia), o jornal econômico e cultural da Embaixada, distribuído às principais companhias e organizações; • Organização de seminários a respeito das relações BrasilRomênia; • Contatos com as principais instituições econômicas romenas e internacionais presentes no país; • Edição de guias comerciais, como o “Doing Business in Brazil” (Fechando Negócios no Brasil) e o “Doing Business in Romania” (Fechando Negócios na Romênia). 79 80 ANEXOS I. ENDEREÇOS 1. Órgãos oficiais a). Na Romênia Embaixada do Brasil Strada Praga nr. 11, Sector 1 71248 Bucharest, Romania Tel.: + 40-21-230-1130 / 230-7825 Fax: + 40-21-230-1599 E-mail: [email protected] Web site: www.fbr.hl.ro Organizações Comerciais Romanian Foreign Trade Centre (Centro Romeno de Comércio Exterior) 17 Apollodor Str. 706631 Bucharest Tel.: +40-21-3353445, 3353464, 4101293 Fax: +40-21-3111491 E-mail: office@ traderon.ro http://www.traderom.ro/ Bucharest, Customs Department (Departamento Alfandegário de Bucareste) 19 Nicolae Iorga Str 71117 Bucharest Tel.: +40-21-2312702 Fax: +40-21-6505894, 6505980 Bucharest, Municipality Court (Corte Municipal de Bucareste) 2-4 Calea Rahovei 705411 Bucharest Tel.: +40-21-3155150 Fax: +40-21-3373655 Competition Council (Conselho de Defesa da Competição) 761171 Bucharest, Calea 13 Septembrie Tel.: +40-21-3350111/2100 Fax: +40-21-3124359 81 Exhibition Centre Romexpo (Centro de Exposições Romexpo) 65-67 Marasesti Bld. - Bucharest Tel.: +40-21-2243160,2243168 Fax: +40-21-2240400, 2244169 E-mail: [email protected] Web site: www.ccir.co/romexpo Free Zones Agency (Agência das Zonas Livres) 38 Dinicu Golescu Bld. 771131 Bucharest Tel.: +40-21-2231495 Fax: +40-21-2231495 Email: [email protected] General Customs Department (Departamento Alfandegário Geral) 13 Matei Milo Str. 70704 Bucharest Tel.: +40-21-3155858, 093565101 Fax: +40-21-3125261 National Agency for Control of Strategical Exports and Prohibition of Chemical Weapons (Agência Nacional para o Controle de Exportações Estratégicas e a Proibição de Armas Químicas) Calea 13 Septembrie, Palatul Parlamentului 761171 Bucharest Tel.: +40-21-3112083 Fax: +40-21-3111265 National Council of Small and Medium-sized Enterprises (Conselho Nacional de Pequenas e Médias Empresas) 18-30 Lipscani Str. 704221 Bucharest Tel.: +40-21-3126893 Fax: +40-21-3126608, 2108391, 3126893 E-mail: [email protected] Ministérios Ministry of Foreign Affairs (Ministério das Relações Exteriores) 14 Modrogan Str. 712741 Bucharest Tel.: +40-21-2305785, 2302071 Fax: +40-21-2307587, 2307961 E-mail: [email protected] Web site: http://www.mae.ro/ 82 Ministry for European Integration (Ministério de Integração Européia) 17 Apollodor Str., North Side Bucharest 5 Tel.: +40-21-3011500, 0311400, 3011470 Fax: +40-21-3368593 E-mail: [email protected] Web site: www.mie.ro b) no Brasil Embaixada da Romênia Avenida das Nações, SEN, Lote 6 70.456-900 – Brasília - DF Tels.: (61)-226-0746 / 226-2481 / 225-8992 / 226-6909 Fax: (61) 226-6629 E-mail: [email protected] Escritório Comercial da Romênia em São Paulo Rua Maria Lisboa, no. 463, ap. 4, térreo – Jardins 01423-000 - São Paulo - SP Tel.: (11) 887-2692 Fax: (11) 887-8528 Consulado Geral da Romênia no Rio de Janeiro Rua Cosme Velho 526, Cosme Velho 22241-090 - Rio de Janeiro - RJ Web: www.cons-gen-romania-rio.com Tels.: (21) 556-6906 / 556-4799 / 556-4799 Fax: (21) 556-7403 Escritórios Comerciais Rio de Janeiro Tels.: (21) 5564799 / 5567013 Fax: (21) 5567403 / 5567013 E-mail: [email protected] São Paulo Tel.: (11) 3887-2692 Fax: (11) 3887-8528 E-mail: [email protected] 2. Companhias brasileiras Brasco Bros Com SRL importador exclusivo dos produtos BAUDUCCO na Romênia Sos. Clinceni nr. 3, Bragadiru Judetul Ilfov, România Tel.: 0040-745-180-012 / 0040-723-333-550 Fax: 0040-723-145-600 E-mail: [email protected] Web site: www.brascobros.com 83 Companhias 1. EDF Asro – Sos. Bucuresti-Ploiesti Km. 16,5 – Bucuresti – Otopeni 2. ROM CBN Company SRL – Str. Mircea Eliade 2, Sector 21, Bucuresti 3. EDF Romania SRL – Bucuresti-Ploiesti km. 16,5 – Bucuresti-Otopeni 4. Sobral SRL – B-dul Camil Ressu 3, Bl. 13 A, Ap. 26, Sector 3, Bucuresti 5. Laguna Mar A.A. Impex SRL – B-dul Constatnin Brancoveanu 103, Bl. E13, Ap. 17, Sector 4, Bucuresti 6. Rombrasil AS – Str. Crisana, Tomis 2, Nr. 65A, Bl. K, Ap. 21, 8700 Constanta 7. Vanda Prodimpex – B-dul I. C. Bratianu 35, Ap. 12, Sector 3, 70453 Bucuresti 8. California Style Trading Comp. SRL – Str. N. Titulescu 119, Bl. 3, Ap.62, Sector 1, Bucuresti 9. Casa Centro Company SRL – Sos. Mihai Bravu 4262, Bl. P8, Ap. 92, Sector 2, Bucuresti 10. Exim Star International S.A. – B-dul Alexandru Obregia 20 bis, Bl. 20 bis, Ap. 37, Sctor 4, Romambra Trading SRL – Sos. 11. Bucuresti Iancului 2, Bl. 13C, Ap. 22, Sector 2, Bucuresti 12. Marj Impex SRL – Str. Teofil 36, Sector 2, Bucuresti 13. Alpha Prod Metal SRL – B-dul CamilRessu 3, Bl. 13 A, Ap. 26, Sector3, Bucurest 14. Falcur Imp. Exp. SRL – Str. George Calinescu 23, Bl. 17, Sc. A, Et. 1, Ap. 4, Sector 1, Bucuresti 15. Hope Arrow Impex SRL – Str. Valea Oltului 18, Bl. A31, Ap. 10, Sector 6, Bucuresti 16. Rosan Trading AS – B-dul Unirii 18, Bl. 5B, Ap. 25, Sector 4, Bucuresti 17. Dana Serv Impex Unic SRL – B-dul Pacii 6, Bl. 10A, Ap. 313, Sector 6, Bucuresti 18. Sariah A M J Impex SRL – B-dul Constantin Brancoveanu 103, Bl. E13, Sc. 1, Et. 4, Ap. 17, Sector 4, Bucuresti 19. Royal Eagle Team AS – Str. Ecaterina Varga 34, 8700 Constanta 20. Forum 2000 Investment – B-dul Ramnicu Sarat 24, Bl. 7B, Sc. 1, Et. 10, Ap. 44, Sector 3, Bucuresti 21. M.K.S. Import Export 93 SRL – Str.Luncsoara 25, Bl. 75, Ap. 25, Sector 2, Bucuresti 22. Santos Carvalho Impex SRL – B-dul Nicolae Balcescu 33, Ap. 68, Sector 1, Bucuresti 23. Cartier Trading Company SRL – Intr. Vagonetului 2, Bl. 101, Ap. 52, Sector 6, Bucuresti 84 Participação brasileira 1.365.570 90.000 64.864 57.000 20.000 14.135 10.079 10.000 10.000 10.000 10.000 9.000 5.000 2.222 1.500 1.050 1.000 1.000 641 598 250 170 168 3. Câmaras de Comércio 3.1. Na Romênia Chamber of Commerce and Industry of Romania and Buharest Municipalty (Câmara de Comércio e Indústria da Romênia e do Município de Bucareste – Sistema Territorial de Câmaras Romenas) 2 Octavian Goga Bld. 7442441 Bucharest Tel.: +40-21-3229535 / 3229536 / 3229537 Fax: +40-21-3229502 / 3229566 / 3229542 E-mail : [email protected] http://www.ccir.ro/ American Chamber of Commerce in Romania (Câmara Americana de Comércio na Romênia) 107 Eminescu Str. Bucharest, 105 Telefax: + 40-21-2117515;/ 2109399 4. Principais Entidades de Classe Locais Association for the Encouragement of Small and Medium-sized Enterprises (Associação de Apoio às Pequenas e Médias Empresas) 9 Vasile Alecsandri Str. 711221 Bucharest Tel.: +40-21-3125183 General Union of Romanian Manufacturers (União Geral dos Fabricantes Romenos) 2-4 Ministerului 701092 Bucharest Tel.: +40-21-3100021, 3150200 Fax: +40-21-3127006 National Association of Romanian Exporters and Importers (Associação Nacional dos Exportadores e Importadores Romenos) 17-19 Doamnei Str. 704142 Bucharest Tel.: +40-21-3111141 Fax: +40-21-3121103, 3122572 E-mail: mailto:[email protected] http://www.aneir.cpce.ro/ 85 National Council of Private Small and Medium-Sized Enterprises (Conselho Nacional de Pequenas e Médias Empresas Privadas) 36-38 Mendeleev Str. 9th Floor 701691 Bucharest 1 Tel.: +40-21-3126893, 3126608 Fax: +40-21-3126608, 2108391, 2109078 E-mail: [email protected] Romanian Association for Quality Certification (Associação Romena de Certificação da Qualidade) 9 Ioan Slavici Str. - Bucharest Tel.: + 40-21-3112844 Fax: + 40-21-3112844 Bolsas de Valores e de Mercadorias (Commodities) Agricultural and General Commodities Exchange of Arad (Bolsa de Produtos Agrícolas e de Commodities Gerais de Arad) Arad, 5A IC Bratianu Telefax: + 40-257-252486 / 252418 Bucharest, Stock Exchange (Bolsa de Valores de Bucareste) 8 Doamnei Str. 704161 Bucharest Tel.: + 40-21-3158168 Fax: + 40-21-3158149 E-mail: [email protected] Centros Comerciais Business Information Center of the Chamber of Commerce and Industry of Romania (Centro de Informação Comercial da Câmara de Comércio e Indústria da Romênia) 2 Octavian Goga Bld. 742441 Bucharest Tel.: +40-21-3229535 E-mail: [email protected] Consulting and Management Center for International Trade (Centro de Consultoria e Gestão em Comércio Internacional) 52-54 Sfintii Voievozi 86 78109 Bucharest Tel.: + 40-21-6504200, 6595115 Fax: + 40-21-2113660 E-mail: [email protected] 5. Principais Bancos Banca Nationala a Romaniei (Banco Nacional da Romênia) 25 Lipscani Str. 704211 Bucharest Tel.: +40-21-3152750, 3130410 Fax: +40-21-3124805 Banca de Export – Import a Romaniei (Banco de Exportação e Importação da Romênia - EXIMBANK) 15 Splaiul Independetei 705011 Bucharest Tel.: +40-21-3366129 Fax: +40-21-3366176 E-mail: [email protected] Banca Comerciala Romana (Banco Comercial Romeno) 5 Regina Elisabeta Bld. 703481 Bucharest Tel.: + 40-21-3126185 Fax: + 40-21-3111974 E-mail: [email protected] Banca Romaneasca As (Banco Romeno) 35 Unirii Bld. 741281 Bucharest Tel.: +40-21-3213624, 3216001 Fax: +40-21-3213624 ABN AMRO Bank 2 Expozitiei Bld. 783341 Bucharest Tel.: +40-21-2020400 Fax: +40-21-2221401 87 Citibank Romania 8 Iancu de Hunedoara 712042 Bucharest Tel.: +40-21-2101850 Fax: +40-21-2101854 ING Bank – Agência de Bucareste 11-13 Soseaua Kiseleff 712681 Bucharest Tel.: +40-21-2221600 Fax: +40-21-2221401 BNP Dresdner Bank 36 CA Rossetti Str. 702051 Bucharest Tel.: +40-21-3032100, 2012100 Fax: +40-21-2012183 Deutsche Bank 34-36 Carol I Bld. 703442 Bucharest Tel.: + 40-21-2505586 Casa de Economii si Consemnatiuni – CEC (Caixa Econômica) 13 Calea Victoriei 704111 Bucharest Tel.: + 40-21-3111119, 3123159 Fax: + 40-21-3123159 Escritórios de Representação de Instituições Bancárias Internacionais Banco Europeu para Reconstrução e Desenvolvimento 38 Calderon Str. 702031 Bucharest Tel.: +40-21-3122232, 3113300 Fax: +40-21-3122232, 3113300 Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento 83 Dacia Blvd. 702552 Bucharest Tel.: +40-21-2101804 Fax: +40-21-2102021 E-mail: [email protected] 88 Banco Mundial 83 Dacia Blvd. 702552 Bucharest Tel.: +40-21-2101804 Fax: +40-21-2102021 Fundo Monetário Internacional 8 Doamnei Str. 704161 Bucharest Tel.: +40-21-3120788, 3155026 Fax: +40-21-3120788 6. Principais Feiras e Exposições Organização: Romexpo S.A. 65-67 Marasesti Bld. - Bucharest Tel.: + 40-21-2243160 / 2243168 Fax: +40-21-2240400 / 2244169 E-mail: [email protected] Web site: www.ccir.ro/romexpo Denta Mostra internacional de equipamentos, instrumentos, acessórios, materiais e produtos químico-farmacêuticos para odontologia. - co-organização: CCIRB – Publicom Dept.* e Romexpo S.A. Rommedica Membro da UFI Exibição internacional de equipamentos e instrumentos médicos; 12a edição - co-organização: Romexpo S.A.; I.E.G. Gima Rompharma Membro da UFI Exibição internacional de medicamentos para aplicação humana e veterinária; 12a edição - co-organização: Romexpo S.A.; I.E.G. Gima Romoptik Exibição internacional de equipamentos e instrumentos ópticos; 8a edição - co-organização: Romexpo S.A.; I.E.G. Gima 89 Romlabor Exibição internacional de equipamentos & instrumentos laboratoriais; 6a edição - co-organização: Romexpo S.A.; I.E.G. Gima Romcontrola Membro da UFI Exibição internacional de ferramentas e dispositivos de teste; 11a edição - co-organização: Romexpo S.A.; I.E.G. Gima Romenvirotec Exibição internacional de equipamentos e tecnologias para proteção ambiental; 9a edição - co-organização: Romexpo S.A.; I.E.G. Gima TNT Feira Nacional do Turismo; 6a edição - organização: Romexpo S.A * Auto-Expo-Tehnica Exposição internacional de peças, equipamentos e acessórios para automóveis, veículos motores; 6a edição - organização: Romexpo S.A. Construct Expo Exposição internacional de arquitetura, tecnologias, equipamentos, instalações, ferramentas, utensílios e materiais de construção; 9a edição Expo City Mostra internacional de desenvolvimento urbano; 4a edição - organização: Romexpo S.A. Romtherm Exposição internacional de equipamentos para aquecimento, resfriamento, condicionamento de ar e isolamento; 8a edição - co-organização: Romexpo S.A.; I.E.G. Gima Expo Security Exposição internacional de segurança, polícia, alarmes, sistemas de proteção civil, contra incêndio & desastres; 5a edição - organização: Romexpo S.A. 90 TIBCO (Membro da UFI) Feira Internacional de Bens de Consumo de Bucareste; 19a edição + Mostra internacional de equipamentos eletrônicos e utensílios domésticos + Mostra internacional de plásticos e borracha - organização: Romexpo S.A. Cer - Glass Exposição internacional de produtos, tecnologias, maquinário e equipamentos para as indústrias de cerâmica, vidro e porcelana; 5a edição - organização: Romexpo S.A. S.L.M Exposição internacional de instrumentos musicais, equipamentos & artigos para audio profissional e iluminação, gravações em audio/vídeo; 5a edição - organização: Romexpo S.A. Image Mostra comercial internacional de meios e técnicas de promoção - organização: Romexpo S.A. Bitme Exposição internacional de equipamentos e tecnologias para a indústria têxtil; 7a edição - co-organização: - Romexpo S.A.; Friedrich Wilhelm – Áustria Fish Delta Mostra internacional da indústria de pesca, piscicultura, serviços de transporte aqüaviários e ecologia; barcos – 8a edição - co-organização: - Romexpo S.A.+CCIA Tulcea* Bife – Timb Feira internacional especializada de móveis, produtos em madeira, utensílios para mobiliário, decoração de interiores; maquinário & equipamentos para exploração de florestas e processamento de madeira; 10a edição. - organização: Romexpo S.A., + Proshop Mostra especializada de móveis e acessórios para lojas, apresentação de produtos e promoção comercial: equipamentos específicos, utensílios e mobiliário, sistemas e materiais para a construção e organização de lojas varejistas, vitrines e armazenamento. Projetos, planejamento, consultoria e serviços; - organização: CCIRB – Publicom Dept.* 91 Cogenerg Mostra especializada de geração combinada de calor e energia: equipamentos, tecnologias, instalações, automação, projetos, estudos, consultoria e serviços; obras de construção, montagem, manutenção e reparos; transporte e distribuição; gestão da demanda; financiamento. - organização: CCIRB – Publicon Dept* Pompex Mostra internacional de conexões, bombas e vedações hidráulicas; válvulas e reguladores; tubos e canos - organização: CCIRB – Publicom Dept.* Comprex Mostra internacional de compressores a ar e a gás fixos e portáteis para os setores da indústria e construção - organização: CCIRB – Publicom Dept.* Expo Flowers Mostra internacional de flores, plantas ornamentais e jardinagem; 5a edição - organização: Romexpo S.A. Expo-Drink Exposição internacional de vinhos, bebidas alcoólicas e não alcoólicas e equipamentos para produção; 6a edição - organização: Romexpo S.A. Suveniruri Exposição internacional de presentes e souvenires; 7a edição - organização: Romexpo S.A. Cosmetics – Beauty Hair Mostra internacional de cosméticos, embelezamento, ornamentos e cuidados com os cabelos; 8a edição - organização: Romexpo S.A. Modexpo Exposição internacional de têxteis, prêt-à-porter, produtos em couro, peles, calçados e roupas em couro; 5a edição – outono - organização: Romexpo S.A. 92 B.I.L.M. Mostra internacional de equipamentos para as indústrias de calçados e produtos em couro - organização: Romexpo S.A. Observação: * ANAT, FPT, FIHR, ANTREC, OPTBR – Associação Nacional das Agências de Turismo – Romênia; Federação Patronal do Setor de Turismo Romeno; Federação da Indústria Hoteleira Romena; Associação Nacional de Turismo Rural, Ecológico e Cultural; Organização Nacional dos SPAs - Romênia * UNTRR – União Nacional das Companhias de Despacho Romenas * CCIRB – Câmara de Comércio e Indústria da Romênia no Município de Bucareste * CCI Prahova – Câmara de Comércio e Indústria do Município de Prahova * CCIRB – CIA – Câmara de Comércio e Indústria da Romênia e Bucareste – Centro de Informação Comercial * CCI Iasi – Câmara de Comércio e Indústria do Município de Iasi * CCINA Constanta – Câmara de Comércio e Indústria, Navegação e Agricultura do Município de Constanta 7. Comunicações Uma lista abrangente dos meios de comunicação de massa romenos (jornais, revistas, rádio, TV) encontra-se disponível no site: www.ziare.com 8. Empresas Seguradoras Ardaf SA – Insurance-Reinsurance 22 Libertatii Bld. 761062 Bucharest Tel.: +40-21-3360810 Fax: +40-21-3363035 E-mail: [email protected] Astra Insurance-Reinsurance Company 10 Pushkin Str. 712911 Bucharest Tel.: + 40-21-2123494 / 2123283 Fax: + 40-21-2123228 / 2123263 93 Asitrans SA – Insurance-Reinsurance in Transport 8 Gramont Str. 705342 - Bucharest Telefax: + 40-21-3367061 / 3367071 E-mail: [email protected] AS Insurance Group 22B Muzeul Zambaccian Str. - Bucharest Telefax: + 40-21-2304384 / 2307035 / 2306258 Bayindir Insurance Reinsurance 16 N. Balcescu Bld. 701221 Bucharest Tels.: + 40-21-3123645 / 3124448 / 3125554 Fax: + 40-21-3110976 Charisma Enterprises International Insurance 76 Dionisie Lupu Str. - Bucharest Telefax: + 40-21-2100163 Europa Asig Insurance 6 Ankara Str. - Bucharest Tel.: + 40-21-2402643 Metropol SA – Insurance-Reinsurance D. Cantemir Bld. 751211 Bucharest Tel.: +40-21-3307428 Fax: +40-21-3304725 Romanian Institute for Insurance 155 Calea Victoriei 711021 Bucharest Telefax: + 40-21-3125242 / 6501002 / 6501003 9. Aquisição de documentação Embaixada do Brasil em Bucareste Strada Praga nr. 11, Sector 1, 71248 Bucharest, Romania Tel.: + 40-21-230-1130 / 230-7825 Fax: + 40-21-230-1599 E-mail: [email protected] Web site: www.fbr.hl.ro 94 II – TRANSPORTES E COMUNICAÇÕES COM O BRASIL 1. Transportes 1.1. Companhias de Transporte de/para o Brasil “Administrações Autônomas” (autorizadas pelo Ministério do Transporte) River Administration of the Lower Danube 28-30 Portului Str. 6200 Galati Tel: +40-236-460812 Fax: +40-236-460526, 460847 Romanian Road National Administration 38 Dinicu Golescu Ave. 771131 Bucharest Tel.: + 40-21-2232606 Fax: + 40-21-3120984 Administração de Serviços de Tráfego Aéreo Romatsa 1 Ion Ionescu de la Brad Str 715921 Bucharest Tel.: + 40-21-2306344 Fax: + 40-21-2302442, 2303480 Romanian Civil Aeronautic Authority km 16.5 Bucuresti-Ploiesti 715821 Bucharest Tel.: + 40-21-3121938 Fax: + 40-21-2302942 Romanian Auto Register 391 Grivitei Calea 783411 Bucharest Tel.: +40-21-3123408 Fax: +40-21-2240553, 2244248 Companhias Nacionais de Transportes Bucharest-Otopeni International Airport National Company km 16,5 Bucuresti-Ploiesti 715821 Bucharest Tel.: +40-21-2013304 Fax: +40-21-2014990, 2014980 95 Navigable Waterways Administration National Company 1 Ecluzei Agigea 8700 Constanta Tel.: + 40-241-738505 Fax: + 40-241-738295 / 639402 / 738597 Constanta Maritime Ports Administration National Company Inside Constanta Port 8700 Constanta Tel.: +40-241-611540, 601116 Fax: +40-241-619512, 601046 Transporte Ferroviário Romanian Railway National Company 38 Dinicu Golescu Bld. 771131 Bucharest Tel.: + 40-21-2223637 Fax: + 40-21-3123200 Transporte Rodoviário Romanian Automobile Club – Head Office 27 Take Ionescu Str. 701541 Bucharest Tel.: + 40-21-3155510, 6593910 Fax: + 40-21-3128462 Transporte Naval Romanian Naval Register Regie Autonome 38 Dimicu Golescu Bld. 771131 Bucharest Tel.: +40-21-2223768 Fax: +40-21-2231972 Linhas Aéreas Romenas Tarom km 16,5 Bucuresti Ploiesti 715821 Bucharest Tel.: + 40-21-2041000, 2014000 Fax: + 40-21-2014990, 2014980 96 LAR (Linhas Aéreas Romenas) 2-4 Stirbei Voda Str. 707331 Bucharest Tel.: + 40-21-3153276, 3153206 Fax: + 40-21-3120148 Romavia SA 1 D. Cantemir Bld. 75121 Bucharest Tel.: + 40-21-3301058, 3301060 Outras Organizações de Transportes Bucharest Road Traffic Authority 38 Dinicu Golescu Bld. 771131 Bucharest Tel.: +40-21-3121519, 3111522 Fax: +40-21-3121018 CETA Forwarding and Road Transport Company 104 Lipscani Str. 704591 Bucharest Tel.: +40-21-3113058 Fax: +40-21-3120654 Intertrans SA 104 Lipscani Str. 704591 Bucharest Tel.: + 40-21-3110632 Fax: + 40-21-3122486 / 3122455 Rent Auto SA 2 Expozitiei Bld. 783341 Bucharest Tel.: +40-21-3147130 Fax: +40-21-3110595 1.2. Supervisão de Embarques General Customs Department 13 Matei Milo Str. 70704 Bucharest, Tel.: + 40-21-3155858 / 093565101 Fax: + 40-21-3125261 97 2. Comunicações a) Telefone US$ 1,00 por minuto b) Telex US$ 1,00 por minuto c) Fax US$ 1,00 por minuto d) Correspondência postal • Correspondência postal aérea: 27.500 LEI (US$ 0,80) por 20 gramas. • Tarifa “Colis postaux”: 500 g 100 g 1500 g 5000 g 10000 g EUR 81 EUR 96 EUR 111 EUR 195 EUR 304 Tempo para entrega: menos de 3 dias. 98 >10000 g EUR 304 + EUR 10,7 para cada 500 g III – INFORMAÇÕES SOBRE SGP Em vista da extensão da lista de produtos compreendidos pelo SGP na Romênia, assim como as alterações periódicas a que a lista está sujeita, é recomendável que quaisquer consultas específicas sejam encaminhadas a uma das seguintes agências (Veja Anexo I, seção 1): 1) Divisão de Informação Comercial (DIC) do Ministério das Relações Exteriores – Brasília. 2) Divisão de Acesso a Mercados (DACESS) do Ministério das Relações Exteriores – Brasília. 3) Departamento de Negociações Internacionais (DEINT) da SECEX/MDIC, no Rio de Janeiro. 4) Escritório Comercial mantido pela Embaixada da Romênia em Brasília. 5) Câmaras de Comércio Brasil-Romênia no Rio de Janeiro e em São Paulo. 6) Confederação Nacional da Indústria – CNI, Federação das Indústrias do Estado de São Paulo – FIESP e Associação de Comércio Exterior do Brasil – AEB. 7) Entidades de classe. 8) Embaixada do Brasil em Bucareste. 99 IV – INFORMAÇÕES PRÁTICAS 1. Moeda: Moeda nacional: LEU (plural LEI) US$ 1 = 32.700 LEI (26 de julho de 2002) Moedas de 100, 500, 1000 e 5000 lei. Cédulas de 10.000, 50.000, 100.000 e 500.000 lei. 2. Sistema de pesos e medidas. É adotado o Sistema Métrico Decimal. • peso: grama • extensão: metro • superfície: metro quadrado, hectare • volume de líquidos: litro • temperatura: graus Celsius (sistema centígrado) 3. Principais feriados • • • • • Ano Novo – 1o e 2 de janeiro Páscoa – variável; primeira segunda-feira após a Páscoa (em abril ou maio) Dia do Trabalhador – 1o de maio Dia Nacional da Romênia – 1o de dezembro Natal – 25 e 26 de dezembro 4. Fuso horário • • • • GMT + 2 horas (+3 do primeiro domingo de abril até o último sábado de setembro) Com relação à Brasília: Do último domingo de setembro até o primeiro domingo de abril: +5 horas (horário oficial de inverno) Do primeiro domingo de abril até o último domingo de setembro: +6 horas (horário oficial de verão) 5. Horário comercial • • • dias comerciais: segunda-feira a sexta-feira agências governamentais: 9:00 às 17:00 horas (9:00 às 14:00 horas às sextas-feiras) escritórios: 9:00 às 17:00 horas (9:00 às 14:00 horas às sextas-feiras) ou 10:00 às 18:00 horas (10:00 às 14:00 horas às sextas-feiras) 100 • • • bancos: normalmente de 8:00 às 14:00 horas (por vezes, de 8:00 às 16:00 horas) lojas: geralmente de 8:00 às 20:00 horas; também abertas aos sábados e domingos restaurantes: geralmente até depois de meia-noite; também abertos aos sábados e domingos 6. Corrente elétrica • • • 220V 50 Hz tomadas mais utilizadas – soquetes de 2 pinos cilíndricos 7. Períodos recomendados para viagem Para viagens comerciais, os meses de verão (julho, agosto e o início de setembro) devem ser evitados (principal período de férias). Igualmente, é preferível evitar contatos na semana que antecede a Páscoa (abril ou maio) e nos últimos 15 dias de dezembro, assim como os primeiros 10 dias de janeiro. 8. Visto de entrada Exige-se visto de entrada para cidadãos brasileiros. Para maiores detalhes a respeito dos procedimentos necessários, contatar a Embaixada da Romênia em Brasília. 9. Vacinas Não são exigidas vacinas aos cidadãos brasileiros que desejem ingressar na Romênia. 10. Hotéis A lista de hotéis, indicada abaixo, tem caráter indicativo As tarifas para suítes individuais são: • US$ 50-100 para 3 estrelas • US$ 130-200 para 4 estrelas • US$ 200-300 para 5 estrelas Crowne Plaza Bucharest Flora Hotel * * * * * 1, Poligrafiei Bld. 715561 Bucharest Tel.: +40-21-2240034 Fax: +40-21-2241126 101 Intercontinental Hotel * * * * * 4, N. Balcescu Bld. 701211 Bucharest Tel.: +40-21-3102020 Fax: +40-21-3120486, 3121017 Sofitel Hotel * * * * * 2, Expozitiei Bld. 783341 Bucharest, Tel.: +40-21-2242500, 2245028 Fax: +40-21-2242550, 2115688 E-mail: [email protected] Athenee Palace Hilton Hotel * * * * * 1-3, Episcopiei 701441 Bucharest Tel.: +40-21-3033777 Fax: +40-21-3153813 Continental Hotel * * * * 56, Calea Victoriei 701041 Bucharest Tel.: +40-21-6385022, 3120132 Fax: +40-21-3120134 Majestic Hotel * * * * 11, Academiei Str. 701081 Bucharest, Tel.: +40-21-3113212, 3102720 Fax: +40-21-3102729, 3113363 Bucharest Hotel * * * * 68-81, Calea Victoriei 701761 Bucharest Tel.: +40-21-3127070 Fax: +40-21-3120927 Lido Hotel * * * * 5-7, Magheru Bld. 701611 Bucharest Tel.: +40-21-3144930 / 3144939 / 3136003 Fax: +40-21-3126544 / 3121414 102 Lebada Hotel * * * * 3, Biruintei Bld. 739571 Bucharest Tel.: +40-21-6243000, 6243010, 2553000 Fax: +40-21-3128044, 2550041 Palatul Elisabeta Hotel * * * * 28, Kiseleff Bld. 713211 Bucharest Tel.: +40-21-2229104 Fax: +40-21-2228372 Ambasador Hotel * * * 8-10, Magheru Bld. 701561 Bucharest Tel.: +40-21-3159080 Fax: +40-21-3123595 Dorobanti Hotel * * * 1-7, Calea Dorobantilor 701862 Bucharest Tel.: + 40-21-2115490, 2115491 Fax: + 40-21-2100150, 2115491 Helvetia Hotel * * * 13, Charle de Gaulle Square 712611 Bucharest, Tel.: +40-21-2230566 Fax: +40-21-2230567 Minerva Hotel * * * 2-4, Gh. Manu Str. 711061 Bucharest Tel.: + 40-21-3111550, 6506010 Fax: + 40-21-3123963 Triumph Hotel * * * 12, Kiseleff Bld. 712692 Bucharest, Tel.: +40-21-2223172 Fax: +40-21-2232411 103 Sport Hotel * * * 37-39, Basarabiei Bld. 734031 Bucharest Tel.: +40-21-3249162 Fax: +40-21-3249162 Bulevard Hotel * * * 21, Regina Elisabeta Bd. 770629 Bucharest Tel.: +40-21-3153300 Fax: +40-21-3123923 Capitol Hotel * * * 29, Calea Victoriei 701012 Bucharest, Tel.: +40-21-3153300, 3158030 Fax: +40-21-3153923, 3124169 Caro Hotel * * * 164, Barbu Vacarescu Str. 714221 Bucharest Tel.: +40-21-2428839 Fax: +40-21-2421108 Erbas Hotel * * * 27, Av. Alexandru Serbanescu Str. 715231 Bucharest, Tel.: +40-21-2326856 Fax: +40-21-2326527. 104 BIBLIOGRAFIA Para elaboração do presente estudo foram consultadas várias fontes de informação e dados estatísticos, entre os quais destacam-se: - National Commission for Statistics - FMI. International Financial Statistics, March 2003 - FMI. Direction of Trade Statistics - Yearbook 2002 - Country Profile: Romania, 2002 – The Economist Intelligence Unit Limited - Country Report: Romania, 2001/2002 – The Economist Intelligence Unit Limited - UNCTAD/ITC/Comtrade - MDIC/SECEX, Balança Comercial Brasileira, Sistema ALICE . 105 Títulos publicados na Série Como Exportar 1978 - CEX / 1 : Espanha CEX / 2 : Países Baixos CEX / 3 : Nigéria CEX / 4 : Canadá CEX / 5 : Japão CEX / 6 : México CEX / 7 : França CEX / 8 : Estados Unidos da América CEX / 9 : Bélgica e Luxemburgo CEX / 10: Venezuela 1979 - CEX / 11: Reino Unido CEX / 12: Arábia Saudita CEX / 13: Suécia CEX / 14: Suíça 1980 - CEX / 15: República Popular da China CEX / 16: República Federal da Alemanha CEX / 17: Austrália CEX / 18: Kuaite CEX / 19: Chile CEX / 20: Hungria CEX / 21: Itália CEX / 22: Costa Rica 1981 - CEX / 23: Uruguai CEX / 24: Estados Unidos da América (2ª edição) CEX / 25: Equador CEX / 26: Costa do Marfim CEX / 27: Peru CEX / 28: Argentina CEX / 29: Argélia CEX / 30: Paraguai 1982 - CEX / 31: Noruega CEX / 32: Hong Kong CEX / 33: Panamá CEX / 34: Países Baixos (2ª edição) CEX / 35: Colômbia 1983 - CEX / 36: Portugal 106 1984 - CEX / 37: Japão (2ª edição) CEX / 38: Bélgica e Luxemburgo (2ª edição) CEX / 39: França (2ª edição) CEX / 40: Indonésia CEX / 41: Senegal CEX / 42: Cingapura CEX / 43: Venezuela (2ª edição) CEX / 44: Malásia CEX / 45: Dinamarca CEX / 46: República Federal da Alemanha (2ª edição) 1985 - CEX / 47: Hungria (2ª edição) - CEX / 48: Grécia 1986 - CEX / 49: Paraguai (2ª edição) - CEX / 50: Austrália (2ª edição) 1987 - CEX / 51: Índia - CEX / 52: Canadá (2ª edição) - CEX / 53: Cuba 1988 - CEX / 54: Chile (2ª edição) 1989 - CEX / 55: Itália (2ª edição) - CEX / 56: Coréia do Sul - CEX / 57: México (2ª edição) 1990 - CEX / 58: Reino Unido (2ª edição) 1994 - CEX / 59: Portugal (2ª edição) - CEX / 60: Brasil 1995 - CEX / 61: Reino Unido (3ª edição) CEX / 62: Panamá (2ª edição) (2) CEX / 63: Tailândia CEX / 64: Malásia (2ª edição) 1996 - CEX / 65: Costa Rica (2ª edição) (2) - CEX / 66: Chile (3ª edição) - CEX / 67: Espanha (2ª edição) (1) (2) 1997 - CEX / 68: El Salvador (2) - CEX / 69: Índia (2ª edição) (1) (2) 107 1998 - CEX / 70: Portugal (3ª edição) (1) (2) - CEX / 71: União Européia - CEX / 72: Colômbia (2ª edição) (1) (2) 1999 - CEX / 73: Mercosul – Acesso ao Mercado (2) CEX / 74: Reino Unido (4ª edição) (1) (2) CEX / 75: Venezuela (3ª edição) (1) (2) CEX / 76: Áustria (2) CEX / 77: Cingapura (2ª edição) CEX / 78: Equador (2ª edição) (2) CEX / 79: Austrália (3ª edição) CEX / 80: Argentina (2ª edição) (1) (2) 2000 - CEX / 81: Ucrânia (2) CEX / 82: Uruguai (2ª edição) (1) (2) CEX / 83: Paraguai (3ª edição) (1) (2) CEX / 84: México (3ª edição) (1) (2) CEX / 85: Dinamarca (2ª edição) CEX/ 86 : União Européia (2ª edição) CEX/ 87 : África do Sul (3ª edição ) (1) (2) 2001 - CEX / 88 :Chile (4ª edição) - CEX / 89 :Estados Unidos da América (3ª edição ) (1) (2) 2002 - CEX / 90: Dinamarca (3ª edição) (1) (2) CEX / 91: Finlândia (1) (2) CEX / 92: Noruega (2ª edição) (1) (2) CEX / 93: Suécia (2ª edição) (1) (2) CEX / 94: Malásia (3ª edição) (1) (2) CEX / 95: Tailândia (2ª edição) (1) (2) CEX / 96: Cingapura (3ª edição) (1) (2) CEX / 97: Alemanha (3ª edição) (1) (2) CEX / 98: Países Baixos (3ª edição) (1) (2) CEX / 99: União Européia (3ª edição) (1) (2) CEX / 100: Chile (5ª edição) (1) (2) 2003 - CEX / 101: CEX / 102: CEX / 103: CEX / 104: 108 Austrália (4ª edição) (1) (2) Nova Zelândia (1) (2) República Tcheca (1) (2) Romênia (1) (2) Obs.: Títulos disponíveis da seguinte forma: (1) Impresso; e (2) BrazilTradeNet (http://www.braziltradenet.gov.br). Informações adicionais sobre os estudos da série “Como Exportar” ou remessa de novos exemplares deverão ser solicitados a: Ministério das Relações Exteriores Divisão de Informação Comercial - DIC Anexo I – Palácio do Itamaraty 5º andar – salas 513 a 518 CEP: 70170-900 – Brasília - DF Tels.: (61) 411-6390 / 411-6391 / 411-6636 Fax: (61) 322-1935 E-mail: [email protected] Home-page: http://www.braziltradenet.gov.br 109