A influência do gesto na performance percussiva – apresentação de
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A influência do gesto na performance percussiva – apresentação de
A influência do gesto na performance percussiva – apresentação de uma metodologia Ms.Fernando Chaib Universidade de Aveiro [email protected] João Catalão Ensemble Sixtrum/Université de Montreal [email protected] Abstract This paper talks about the influence of the gesture in percussion performance. The subject it is divided in two parts: a vision of types of contacts possibles to established between performer and instrument; an illustration about the methodology that we will follow, in order to prove the influence of the gesture on the musical phrases perception in the percussive repertoire. Key words: Gesture, percussion, contact, stimulus, methodology. Introdução Ao defendermos a idéia de que a performance de um músico em palco é também um modo de relação social, comunicando-se através de atitudes volúveis e variados estados emocionais, admitiremos que a postura corporal e as informações transmitidas através de gestos poderão ser capazes de transformar as dimensões interpretativas relativas ao material sonoro produzido. No repertório destinado à música para percussão percebemos como certos elementos que envolvem o corpo do intérprete durante performance são particulares e imprescindíveis a esse tipo de fazer musical. A primeira parte deste artigo ilustrará as diversas formas da relação contacto/extracção sonora entre instrumentista e instrumento, uma vez que o gesto também será: [...] produtor e transmissor do fenómeno sonoro, fundamental para a realização do som no instrumento acústico e para a execução de abordagens técnicas essenciais à realização de determinadas passagens musicais (Santiago e Meyerewicz, 2009: 85). 1 Uma vez verificada tais possibilidades, acumulamos requisitos para o próximo passo: estabelecer uma metodologia para comprovar a influência do gesto na percepção e interpretação das frases musicais, referentes a obras do repertório percussivo. I – Estabelecendo de contacto Possibilitando uma grande amplitude sobre a exploração tímbrica a família dos instrumentos de percussão permite diversos meios de execução, quer o intérprete esteja ou não em contacto directo com o instrumento. O percussionista poderá tocar um instrumento directamente com as mãos ou indirectamente com o auxílio de baquetas e/ou qualquer outro artefacto manipulável. Desta forma, a relação de contacto com o seu instrumento será diferente observando o caso de outras famílias de instrumentos. Para o percussionista o acto de tocar com as mãos estabelecerá uma conexão directa mas, se observarmos a forma padrão de se extrair o som da maioria desses instrumentos, perceberemos que a relação táctil não será 100% permanente. Em certos casos o contacto não será constante, como ocorre com as chaves de uma flauta, de um trompete ou de um clarinete nas mãos dos respectivos instrumentistas. Ao realizarmos uma primeira observação sobre contacto directo e/ou indirecto estabelecido entre percussionista/instrumento, percebemos uma subdivisão em dois pontos: contacto constante (consideravelmente permanente) e contacto inconstante (não permanente). A diferença básica entre essas acções será a duração do contacto realizado no instrumento para a extracção do som: 1) Contacto Directo Constante (CDC): Execução onde as mãos (ou outra parte do corpo utilizada para percutir) estabelecem contactos duráveis sobre o instrumento, fig.1 e ex.1: 2 2) Contacto Directo Inconstante (CDI): Execução onde as mãos (ou outra parte do corpo utilizada para percutir) estabelecem contactos pontuais sobre o instrumento, fig.2: 3) Contacto Indirecto Constante (CIC): Execução onde objectos manipulados pelo instrumentista estabelecem contactos duráveis com o instrumento, fig.3 e ex.2: 4) Contacto Indirecto Inconstante (CII): Execução onde objectos manipulados pelo instrumentista estabelecem contactos pontuais sobre o instrumento, fig.4: 3 Instrumentos que possuem meios para serem agarrados poderão permitir um contacto directo durante a sua execução sem obstruir a vibração do seu “corpo”. No entanto o material que realiza o som não estará, necessariamente, em contacto com o instrumentista (contactos semi-directos e semi-indirectos): 5) Contacto Semi-Directo Constante (CSDC): Não há influência directa do instrumentista sobre o material responsável pela extracção sonora. Canção Simples para Tambor (1990), de Stasi é um bom exemplo. No trecho em questão devemos fazer circular uma bola de pingue-pongue, sem manipulá-la, sobre uma caixa: “Gire uma bola de pingue-pongue ao redor da caixa. Com a mão esquerda segure a caixa, controlando este movimento contínuo” (Stasi,1990: 03), fig.5: 6) Contacto Semi-Directo Inconstante (CSDI): Podemos citar chocalhos e apitos como exemplo. Observemos um exemplo da maraca em Ostinati (1971), de Pires, ex.3: 7) Contacto Semi-Indirecto Inconstante (CSII): Uma mão percutirá sobre a outra que estará manipulando um objecto qualquer. Este tipo de contacto 4 forçará a mão que segura o artefacto a movimentar-se e, consequentemente, movê-lo por simpatia: Distancie alguns metros do instrumento; Pegue uma longa vara flexível; Numa extremidade segure-a com a mão esquerda, enquanto a vara apoia-se sobre a pele do instrumento; Bata a mão direita sobre a esquerda, executando os ritmos abaixo; Obs: O resultado sonoro no tambor deve ser aleatório (Stasi, 1990: 04). 8) Contacto Semi-Indirecto constante (CSIC): Raspar uma baqueta contra outra em um membranofone. A baqueta raspada deverá estar apoiada sobre a pele de uma caixa, por exemplo, que actuará como amplificador desse som. O contacto será CSIC se considerarmos como instrumento o próprio membranofone e não a baqueta raspada (caso contrário será um CIC). Um bom exemplo para a realização de CSIC será em Recycling, de Zampronha, Tab.1: Observando o repertório percussivo percebemos existir uma exploração sobre a fusão, mistura ou convergência das relações de contacto em uma mesma obra, permitindo-nos designar outras formas: 9) CII + CIC: “No momento do ataque com a baqueta revestida deveremos deslizar a baqueta dura sobre a lâmina em um movimento contínuo até o centro da mesma, exercendo uma certa pressão” (Chaib, 2007: 69), ex.4: 10) CII + CDC: Glissando nos tímpanos. A parte do corpo que manterá contacto directo constante com o instrumento será o pé, influenciando 5 directamente o som a ser obtido. Neste caso, o pedal do tímpano deixa de ser um mero mecanismo de suporte do instrumento tendo como utilidade única a sua afinação. Aqui ele funciona como parte integral do som extraído. Observamos isso em Deep Water Music (2002), de Chagas-Rosa, ex.5: 11) CII + CDI + CDC: Toques no repique: “O repique é um tambor [...] tocado apenas com uma baqueta e a mão” (Bolão, 2003: 62). A mão poderá realizar toques presos e soltos de forma alternada ou variada, ex.6: 12) CIC + CDI: Extracção de harmónico em uma lâmina de vibrafone: “O dedo pode manter-se sobre a lâmina, mas o harmónico terá maior projecção sonora se o retirarmos enquanto o arco é deslizado” (Chaib, 2007: 67), fig.6: 13) CIC + CDC: Vermalung III – Batman de Pena ilustra este tipo de contacto: “Pratos: Arco – apenas ruído (sem harmónicos – segure e abafe o prato com uma mão1” (Pena, 2007: 03), ex.7: 1 Tradução livre do Inglês de Fernando Chaib. 6 14) CDC + CDI: Les Gutteurs de Sons (1981) de Aperghis exige a extracção de glissandi nos tambores. Uma mão efectua toques na borda da pele enquanto realizamos uma certa pressão no centro da mesma com o cotovelo, ex.8: 15) CSDC + CII: Em Canção Simples para Tambor (1990) estabelece-se um movimento contínuo da bola de pingue-pongue na borda da caixa. Durante esse movimento o percussionista executa, com a outra mão, o ritmo escrito auxiliado por uma vassourinha, ex.9: 16) CSDC + CIC: Ainda em Canção Simples para Tambor, o percussionista deve “raspar numa direcção” com a vassourinha, o que permite ao intérprete um CIC entre a vassourinha e a caixa, ex.10: 7 17) CSDC + CDI: No 3º sis. do 3º mov. dessa mesma obra, o percussionista abstém-se do uso de artefactos exigindo um rulo com os dedos. Note-se que a bola de pingue-pongue segue em movimento contínuo, ex.11: 18) CSDC ou CSDI combinado com outros tipos de contactos: Através das possibilidades de execução encontradas será possível combinar CSDC e CSDI com todos os outros tipos de contactos possíveis de se estabelecer com o instrumento. II – A influência do gesto na percepção do texto musical Estudos realizados por McGurk e McDonald em 1976 comprovaram a influência da visão sobre a percepção auditiva, classificando o fenómeno como “Efeito McGurk”. Apesar do mesmo estar relacionado à voz e observação facial, encontramos nos estudos de Saldaña e Rosenblum mostras de que a identificação de pizzicatos e arcadas no violoncelo é influenciada pelos estímulos visuais. Em 1997 Krumhansl e Shenck reportaram a relação entre os estímulos auditivos e visuais tendo como parâmetros a estrutura, emoção e tensão musical. Nesse caso registaram em áudio e vídeo um ballet sobre o Divertimento n.15 de Mozart exibindo a quatro grupos de indivíduos os estímulos visuais (primeiro grupo), auditivos (segundo grupo) e auditivos/visuais (terceiro e quarto grupo). A pesquisa revelou que, mesmo apresentados separadamente, áudio e vídeo reportavam as mesmas informações sobre a estrutura da música. As informações sobre a tensão e emoção transmitidas pela coreografia e pela música foram similares. As informações visuais reforçaram a sensação de tensão, conforme sua presença. 8 II.a – Gesto e percussão No trabalho de construção da interpretação de uma obra musical o percussionista, em diversas ocasiões, se utiliza de metáforas inspiradas em gestos2 realizados por outros instrumentistas ou performers de outras áreas artísticas. Essa ferramenta auxilia o intérprete na composição do gesto musical da obra. Ao também orientar o próprio sentido gestual do seu corpo o percussionista poderá, por exemplo, vincular dois eventos sonoros de curta duração, sem que esse predicado esteja necessariamente relacionado à produção sonora. Esses gestos poderão fornecer mais requisitos ao ouvinte, auxiliando-o a interpretar de uma forma mais complexa o discurso musical apresentado. Para comprovar-mos a alteração da percepção do texto musical através do gesto aplicado no repertório percussivo, procuraremos colectar dados a respeito das reacções de indivíduos perante a execução de certos trechos musicais. Para isso alternaremos, nos estímulos exibidos durante a pesquisa, gestos sobre diferentes perspectivas, permitindo determinar o grau de influência dos mesmos sobre a informação musical passada. Relativamente à algumas pesquisas sobre a influência do gesto em percussão, Schutz e Liptscomb (2004) realizaram um trabalho pertinente sobre a marimba dentro do estilo de experimentação cross-modal interaction, onde a intenção era verificar a percepção da articulação do toque sobre esse instrumento. Foram escolhidos quatro meios expressivos: staccato, abafado, normal e legato. Os estímulos, gravados em áudio e áudio/vídeo, foram apresentados a 70 participantes divididos em 3 grupos com distintas habilidades musicais (24, 24 e 22 indivíduos). Uma escala com valores de 0 (máximo staccato) a 100 (máximo legato) foi apresentada. Com o auxílio de um cursor, os indivíduos apontaram a sua sensação relacionada aos estímulos expostos. Durante as análises de resultados verificou-se que as informações transmitidas pelo gesto do percussionista faziam os participantes alterarem as percepções do som, sendo que o mesmo não correspondia à realidade das respostas. 2 Respiração ou articulação realizada por um instrumentista de sopro ou cordas, posição e/ou movimento corporal de um bailarino ou ator, etc. 9 Vines e Wanderley (2005) propõe um estudo sobre as informações visuais e auditivas através de uma performance musical (para clarinete), concentrando as informações visuais sobre a percepção da estrutura da obra. O registo dos estímulos ocorreu em áudio, vídeo e áudio/vídeo, sendo as respostas dos participantes gravadas em tempo real, durante o tempo de duração da exibição dos estímulos. Para a análise de dados optaram por utilizar a técnica de functional data analysis, obtendo uma imagem dos resultados em três dimensões, permitindo estabilizar problemas como a sincronização entre as respostas dos diferentes participantes. II.b – Método A obra escolhida será Exil – Shnagai 45 de Michel Longtin, pela composição da montagem de percussão múltipla incluindo instrumentos de altura indeterminada. Seu discurso musical permite distintas interpretações, sendo possível a percepção de variados pontos culminantes nas frases, causados também pela ausência de um sistema harmónico familiar. Três extractos dessa obra (1, 2 e 3) serão utilizados em razão da sua ambiguidade. Todos serão gravados sob duas perspectivas gestuais distintas. O primeiro gesto será o que acreditamos demonstrar uma performance de um músico em concerto, ao qual chamaremos gesto expressivo (ge). O segundo não conterá qualquer intenção interpretativa, procurando exercer o mínimo de movimento necessário, denominado gesto técnico (gt). Para a realização deste experimento utilizamos como ferramenta de metodologia o software MAX/MSP, desenvolvido para pesquisas sobre linguagem visual em música e multimédia. A colecta de dados será feita perante a exibição de dois tipos de estímulos (auditivo e visual), de forma isolada e combinados entre si. Isso nós trará três possibilidades de exibição: Áudio (A), Vídeo sem áudio (V) e Áudio/Vídeo (AV). Combinados os estímulos com os três extractos, teremos então dezoito possibilidades distintas de exibições de estímulos (Tabela de Diferenciação de Estímulos), Tab.2: 10 Os estímulos serão apresentados a um conjunto de 30 indivíduos divididos em três grupos de 10, Tab.3: Os participantes escolhidos deverão possuir considerável conhecimento musical, afim de não comprometer os dados adquiridos no experimento, pois “faz-se necessário o conhecimento de certos termos musicais como frase” (Vines, 2005: 04). Por tanto, elegeremos músicos com pelo menos cinco anos de formação musical e que não tenham relação estrita e directa com percussão a fim de não obtermos respostas induzidas ou premeditadas por indivíduos que circundam este campo de pesquisa. Através de uma interface gerada pelo software MAX/MSP (ver PATCH, fig.7) os participantes serão convidados a exprimir a sua sensação de conclusão de frase musical activando uma série de 4 cores afixadas às teclas 3, 5, 7 e 9 de um computador iMac. Os tons escolhidos são Verde, Amarelo, Laranja e Vermelho, respectivamente, por serem de fácil assimilação pela relação estabelecida com as regras de trânsito3, representando gradualmente a 3 Com excepção do tom laranja. 11 sensação de continuidade e paragem. As cores caracterizarão uma escala subjectiva com quatro valores gradativos onde a ideia de não conclusão (continuidade) converte-se progressivamente à ideia de conclusão (paragem). Para obtermos temporalmente as respostas dos participantes, utilizaremos uma régua na interface (com medida em segundos) articulada às teclas coloridas do Imac. Ao pretendermos receber as primeiras sensações dos participantes relativamente aos estímulos exibidos, não podemos correr o risco de criarmos uma situação de tensão e/ou pressão emocional. Isso poderá causar uma indução ao erro uma vez que os mesmos estarão sendo interrogados sobre algo subjectivo, utilizando uma ferramenta relativamente desconhecida. Assim, decidimos exibir um vídeo explicativo (não vinculado aos estímulos a serem exibidos) permitindo também uma pré-utilização do programa pelos participantes para uma familiarização. Todos os estímulos serão exibidos duas vezes do início ao fim. A primeira exibição será feita para recolha dos dados e a segunda para uma eventual 12 revisão4 que se queira efectuar sobre as respostas. Realizando uma análise musical, dividiremos os extractos em trechos5 susceptíveis de causarem uma mudança na sensação de continuidade de frase. Estes pontos servirão de base para análise e comparação das respostas entre os participantes. Catalogaremos as respostas dos participantes como: x = tempo e y = cor. Na comparação dos resultados faremos uma média das respostas dadas em relação às suas posições temporais sobre as passagens enumeradas. Também exporemos a média dos resultados correspondentes à escala subjectiva proposta, onde a ideia progressiva de conclusão de frase estará exposta de 1 a 4 (0 significará abstenção de resposta). Os dados poderão ser equacionados (e ilustrados) através de diferentes técnicas que podem envolver desde análise factorial de correspondências à escalonamentos ou análise gráfica estatística. II.c – Questões a serem observadas 1. Influência dos estímulos num mesmo modo de interpretação. Observou-se diferenças entre as respostas das pessoas: • que foram estimuladas apenas auditivamente, das estimuladas apenas visualmente (At/Vt ou Ae/Ve)? • que foram estimuladas apenas auditivamente, das estimuladas auditivamente e visualmente (At/AVt ou Ae/AVe)? • foram estimuladas apenas visualmente, das estimuladas auditivamente e visualmente (Vt/AVt ou Ae/AVe)? • Observou-se diferenças nos resultados entre as diferentes formas de estímulo num mesmo modo de interpretação (At/Vt/AVt ou Ae/Ve/AVe)? 2. Inter-correlação entre diferentes modos de interpretação e a mesma forma de estímulo. O modo de interpretação: • influencia a percepção entre as pessoas estimuladas auditivamente (At/Ae)? 4 Somente no caso de não terem procedido correctamente a utilização do programa (atraso no primar da tecla, perda de informações de áudio ou vídeo, etc.). 5 Enumerados com algarismos romanos. 13 • influencia a percepção entre as pessoas estimuladas visualmente (Vn/Ve)? • influencia a percepção entre as pessoas estimuladas auditivamente e visualmente (AVt/AVe)? 3. Inter-correlação entre diferentes modos de interpretação e diferentes formas de estímulo. Observou-se a diferença nos resultados entre diferentes modos de interpretação entre as pessoas: • estimuladas apenas auditivamente, das estimuladas somente visualmente (At/Ve ou Ae/Vt)? • estimuladas apenas auditivamente, das estimuladas auditivamente e visualmente (At/AVe ou Ae/AVt)? • estimuladas apenas visualmente, das estimuladas auditivamente e visualmente (Vt/AVe ou Ve/AVt)? Conclusão A metodologia que apresentamos seguramente nos fornecerá dados para a percepção da influência do gesto sobre as construções de frase na performance percussiva, uma vez que seguimos certos parâmetros de outros trabalhos que obtiveram sucesso em semelhante campo de pesquisa. A observação dos meios de contacto no repertório percussivo, possibilitou-nos confirmar a particularidade que o percussionista possui relativamente à extracção sonora do seu instrumento actuando, consequentemente, sobre a construção gestual do seu corpo. Isso permitiu-nos comprovar o contributo único que o repertório percussivo poderá trazer para as pesquisas relativas ao gesto em performance musical. Lista de abreviaturas: c. – Compasso Cc – Compassos ex. – Exemplo fig. – Figura mov. – Movimento Perc. – Percussionista pg. – página Sec. – Secção sis – Sistema Tab. – Tabela 14 Referências bibliográficas Antunes Pena, L (2007) Vermalung III – Batman. Porto: Edição do autor. _______________ (2010) Im Rauschen Rot. Tübingen: Sumtone. Aperghis, G. (1981) Les Gueteurs des Sons. Paris: Editions Salabert. Bolão, O. (2003) Batuque é um privilégio. Rio de Janeiro: Lumiar Editora. Chagas Rosa, A. (2002) Deep Water Music (partitura manuscrita). Lisboa: Edição do autor. Chaib, F. (2007) Exploração Timbrica no Vibrafone: Análise Técnico Interpretativa da obra Cálculo Secreto, de José Manuel López López. Dissertação de Mestrado. DeCA, Universidade de Aveiro. Longtin, M. (2008) Exil – Shnagai 45 (partitura manuscrita). Montreal: Edição do autor. 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(2005). “Crossmodal Interactions in the Perception of Musical Performance”. Cognition, 101:1, 80 – 113. Vines, B. e Wanderley, M. (2003). “Performance Gestures of Musicians: What Structural and Emotional Information do they convey?” Documento 15 apresentado no 15º International Workshop on Gesture and Sign Languages in Human-Computer Interaction. 1:10. Genova. Zampronha, E. (2000) Recycling. São Paulo: Edição do autor. Notas biográficas Fernando Chaib. Formado na UNESP (Brasil), é Mestre em Música pela Universidade de Aveiro. Venceu prémios como solista e em música de câmara no Brasil e na Itália. Grava CDs e realiza concertos com grupos de música de câmara, a solo e com orquestras. Possui artigos publicados (Per Musi, Opus e Ictus). Actualmente cursa o Doutoramento em Música nas classes de Miquel Bernat e Evgueni Zouldilkine, sendo bolseiro FCT. João Catalão. Formado pela UFSM (Brasil) e com especialização em Strasburgo (França), é Doutor em Música pela Universidade de Montreal, Canadá. Vencedor de prêmios no Brasil, grava CDs e toca como solista e musico de câmara nos continentes americano e europeu. Fundador do grupo KT-Z, atualmente desenvolve pesquisa pelo Sixtrum Ensemble, grupo de percussão residente na Universidade de Montreal. 16