Manual de Procedimentos
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Manual de Procedimentos
SUPERINTENDÊNCIA DE POLÍCIA TÉCNICO-CIENTÍFICA Manual PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PADRÃO 3a REVISÃO 2011 IML – BH PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PADRÃO 3a REVISÃO 2011 FICHA TÉCNICA Dr. Diógenes Coelho Vieira Superintendente de Polícia Técnico‐Científica Rodrigo Camargos Couto Silberto Marques de Assis Azevedo Coordenadores da 2a revisão Rodrigo Camargos Couto a Coordenador da 3 Revisão © Copyright by Instituto Médico Legal de Belo Horizonte - 2011 1ª Edição - 2011 Todos os direitos reservados. Proibida a reprodução desta obra, em seu todo ou parte, sem a permissão por escrito de Acadepol - Academia de Polícia Endereço: Rua Oscar Negrão de Lima, nº 200 - Nova Gameleira - CEP: 30510-210 - Belo Horizonte - Minas Gerais - Telefone: (31) 3379-5001 Capa: xxxxxxx Editoração: Maria Inêz Vieira Machado Revisão: Diretor do IML: Dr. José Mauro de Moraes Responsável técnico: Rodrigo Camargos Couto Colaboradores: André Luiz Barbosa Roquete Arnaldo Labossiere Muzz Daniela Savi Frederico Jardim Pfeilsticke Hamilton Rodrigues da Silva Hugo da Silva Lima João Batista Rodrigues Júnior Lena Tereza Lapertosa de Melo Luciene Antônia de Lacerda Marcus Luiz de Oliveira Penido Patrícia Regina Alves Lisboa Rogério Monteiro de Bastos Couto, Rodrigo Camargos et al. - 2011 Procedimentos operacionais padrão / Couto, Rodrigo Camargos et al. Belo Horizonte: Acadepol Editora, 2011. 522p. Bibliografia. 1. Belo Horizonte. 2. IML. 3. Procedimento padrão. 4. Manual. I. Título. Ficha catalográfica “Qualquer organização existente, seja ela uma empresa, uma igreja, um sindicato, seja um hospital, decai rapidamente se não inovar. Inversamente, qualquer organização nova, seja ela uma empresa, uma igreja, um sindicato, seja um hospital, fracassa se não administrar. Não inovar é a única e maior razão para o declínio das organizações existentes. Não saber administrar é a única e maior razão para o fracasso de novos empreendimentos”. (DRUCKER, 2001) SUMÁRIO APRESENTAÇÃO ........................................................................................ a APRESENTAÇÃO - 2 REVISÃO ................................................................. 12 APRESENTAÇÃO - 3a REVISÃO ................................................................. 13 SITUAÇÃO ATUAL ....................................................................................... 14 OBSTÁCULOS ............................................................................................. 14 POLÍTICAS ................................................................................................... 15 ESTRATÉGIAS ............................................................................................. 15 OBJETIVOS ESTRATÉGICOS .................................................................... 15 GANHOS EM ATIVIDADES ADMINISTRATIVAS ........................................ 17 GANHOS NA ÁREA TÉCNICA ..................................................................... 17 GANHOS NA ÁREA POLÍTICA .................................................................... 18 A SPV-1 PLANEJAMENTO DA 3 REVISÃO - 2010 ................................................. 19 VALORES DA POLÍCIA CIVIL MINEIRA ..................................................... 23 OUTROS VALORES CULTIVADOS PELO IML-BH .................................... 23 FILOSOFIA DE TRABALHO FOCADA NA QUALIDADE ............................ 23 MISSÃO DO IML-BH .................................................................................... 24 VISÃO DO IML-BH ....................................................................................... 24 CONTEXTUALIZAÇÃO ................................................................................ 25 SEÇÃO DE PERÍCIAS NO VIVO ................................................................. 27 POP PARA EXAME COMPLEMENTAR DE LESÃO CORPORAL PARA FINS DE RESSARCIMENTO PELO SEGURO DPVAT .............................. SPV-2 11 28 POP PARA EXAME DE EMBRIAGUEZ / INTOXICAÇÃO ALCOÓLICA – DELITO OU TRÂNSITO ............................................................................... 33 SPV-3 POP PARA EXAME DE LESÃO CORPORAL.............................................. 42 SPV-4 POP PARA EXAME COMPLEMENTAR DE LESÃO CORPORAL .............. 45 SPV-5 POP PARA EXAME TOXICOLÓGICO ......................................................... 48 SPV-6 POP PARA EXAME DE CONJUNÇÃO CARNAL ........................................ 6 SPV-7 POP PARA EXAME PERICIAL DE ABORTO .............................................. 65 SEÇÃO DE PSIQUIATRIA FORENSE ........................................................ 68 PF-01 POP PARA EXAME DE CASOS ESPECIAIS .............................................. 69 PF-02 POP PARA COMPLEMENTAÇÃO DE EXAME INICIAL ............................. 72 PF-03 POP PARA EXAME DE DEPENDÊNCIA ALCOÓLICA ............................... 74 PF-04 POP PARA EXAME DE DEPENDÊNCIA TOXICOLÓGICA ........................ 76 PF-05 POP PARA ESCLARECIMENTO PERICIAL............................................. 78 PF-06 POP PARA EXAME DE SANIDADE MENTAL ............................................. 80 PF-07 POP PARA EXAME PSICOLÓGICO............................................................ 82 SERVIÇO DE ENFERMAGEM ..................................................................... ENF-1 POP DE ORIENTAÇÕES PARA O SERVIÇO DE ENFERMAGEM - IMLBH - MANUAL DE TREINAMENTO DA EQUIPE ......................................... ENF-2 84 86 POP DE ACOMPANHAMENTO DO EXAME DOS CRIMES DE NATUREZA SEXUAL (VENUS FORENSE) ................................................. 89 ENF-3 POP DE PERÍCIA DE LESÃO CORPORAL E ESTIMATIVA DE IDADE .... 91 ENF-4 POP DE PERÍCIA COMPLEMENTAR DE LESÃO ...................................... 93 ENF-5 POP DE PERÍCIA DE EMBRIAGUEZ E TOXICOLÓGICO.......................... 95 ENF-6 POP DE PERÍCIA DE SANIDADE MENTAL E DEPENDÊNCIA TOXICOLÓGICA........................................................................................... ENF-7 TF-1 POP AGENDAMENTO DE PERÍCIAS DE DPVAT E EXAME COMPLEMENTAR DE LESÃO CORPORAL ............................................... 100 SEÇÃO DE TANATOLOGIA FORENSE ..................................................... 102 POP PARA EXAME DE NECRÓPSIA – MORTE POR INSTRUMENTO CONTUNDENTE .......................................................................................... TF-2 107 POP PARA EXAME DE NECRÓPSIA - MORTE POR INSTRUMENTO PÉRFURO-CONTUNDENTE........................................................................ TF-4 103 POP PARA EXAME DE NECRÓPSIA – MORTE POR INSTRUMENTO PÉRFURO-CORTANTE ............................................................................... TF-3 97 111 POP PARA EXAME DE NECRÓPSIA - MORTE POR INSTRUMENTO CORTO-CONTUNDENTE ............................................................................ 115 TF-5 POP PARA EXAME DE NECRÓPSIA EM FETO ........................................ 119 TF-6 POP PARA EXAME DE NECRÓPSIA – MORTE POR ASFIXIA CONSEQUENTE À SUFOCAÇÃO DIRETA POR OCLUSÃO DAS VIAS ... TF-7 POP PARA EXAME DE NECRÓPSIA MECÂNICA CONSEQUENTE À MORTE POR ASFIXIA CONSTRIÇÃO EXTERNA DO PESCOÇO .................................................................................................... TF-8 127 POP PARA EXAME DE NECRÓPSIA – MORTE POR ASFIXIA CONSEQUENTE À RESPIRAÇÃO EM MEIO LÍQUIDO ............................. TF-9 123 131 POP PARA EXAME DE NECRÓPSIA - MORTE POR ASFIXIA MECÂNICA POR CONSTRIÇÃO ATIVA DO PESCOÇO, EXERCIDA PELA FORÇA MUSCULAR (ESTRANGULAMENTO E ESGANADURA) ... TF-10 POP PARA EXAME DE NECRÓPSIA - MORTE POR INFLUÊNCIA DE ENERGIA DE ORDEM FÍSICA, POR ELETRICIDADE ............................... TF-11 TF-13 139 POP PARA EXAME DE NECRÓPSIA - MORTE POR ENERGIAS DE ORDEM QUÍMICA – CÁUSTICOS E VENENOS ......................................... TF-12 135 143 POP PARA EXAME DE NECRÓPSIA - MORTE ENCAMINHADA PELA AUTORIDADE POLÍCIAL COMO NATURAL ............................................... 147 POP PARA COLETA DE MATERIAL DE LABORATÓRIO .......................... 151 SEÇÃO DE ANTROPOLOGIA FORENSE ................................................... 156 ANT-1 OL-1 POP PARA ANTROPOLOGIA FORENSE ................................................... 157 SEÇÃO DE ODONTOLOGIA LEGAL.......................................................... 163 POP PARA EXAME DE ESTIMATIVA DE IDADE EM SERES HUMANOS VIVOS - PARTE ODONTOLÓGICA ............................................................. OL-2 POP PARA EXAME DE IDENTIFICAÇÃO PELO 164 MÉTODO ODONTOLÓGICO ........................................................................................ 167 OL-3 POP PARA EXAME ODONTOLÓGICO DE DESCONHECIDO .................. 170 OL-4 POP PARA EXAME DE LESÃO CORPORAL E EXAME COMPLEMENTAR – PARTE ODONTOLÓGICA ......................................... 173 OL-5 POP PARA EXAME DE MARCA DE MORDIDA .......................................... 177 OL-6 POP PESQUISA ODONTOLÓGICA PARA IDENTIFICAÇÃO HUMANA ... 180 OL-7 POP PARA EXAME ODONTOLÓGICO NO MORTO .................................. 183 LABORATÓRIO DE ANATOMIA PATOLÓGICA FORENSE ..................... 187 POP PARA EXAME ANATOMOPATOLÓGICO ........................................... 188 LABORATÓRIO DE TOXICOLOGIA FORENSE ........................................ 197 TOF-1 POP PARA PESQUISA DE ARSÊNIO ......................................................... 198 TOF-2 POP PARA PESQUISA DE ESPERMATOZÓIDES E CONTÁGIO AP-1 VENÉREO .................................................................................................... TOF-3 201 POP PARA PESQUISA DE FOSFATASE ÁCIDA PROSTÁTICA E ANTÍGENO PROSTÁTICO ESPECÍFICO .................................................... 204 TOF-4 POP PARA PESQUISA TOXICOLÓGICA EM SANGUE ............................. 208 TOF-5 POP PARA PESQUISA TOXICOLÓGICA EM URINA ................................. 212 TOF-6 POP PARA PESQUISA TOXICOLÓGICA EM VÍSCERAS .......................... 216 TOF-7 POP PARA TESTE IMUNOLÓGICO DE GRAVIDEZ .................................. 220 TOF-8 POP PARA ATIVIDADES DE SECRETARIA ............................................... 223 TOF-9 POP PARA COLETA E CONSERVAÇÃO DE AMOSTRAS ........................ 228 TOF-10 POP PARA DETECÇÃO E IDENTIFICAÇÃO DE ORGÂNICOS FIXOS EM EXTRATOS ............................................................................................ TOF-11 231 POP PARA EXTRAÇÃO EM CLOROFÓRMIO E EM ÉTER DE PETRÓLEO .................................................................................................. 237 TOF-12 POP PARA EXTRAÇÃO EM MEIOS ÁCIDO E ALCALINO ......................... 240 TOF-13 POP PARA OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO DAS CENTRÍFUGAS............. 243 TOF-14 POP PARA OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO DO ASXYM ............................ 248 TOF-15 POP PARA PREPARO DE REAGENTES.................................................... 251 TOF-16 POP PARA PURIFICAÇÃO DOS EXTRATOS ÁCIDO E ALCALINO .......... 253 TOF-17 POP PARA ANÁLISE MACROSCÓPICA E PREPARO DAS VÍSCERAS ... 255 LABORATÓRIO DE TOXICOLOGIA DO IML ............................................. 259 ORIENTAÇÕES GERAIS ............................................................................. 260 TOI-1 PESQUISA TOXICOLÓGICA EM URINA .................................................... 264 TOI-2 PESQUISA TOXICOLÓGICA EM SANGUE ................................................ 265 TOI-3 PESQUISA TOXICOLÓGICA EM VÍSCERAS ............................................. 267 TOI-4 PESQUISA DE ARSÊNIO ............................................................................ 268 TOI-5 PESQUISA DE MONÓXIDO DE CARBONO ............................................... 269 TOI-6 DOSAGEM DO TEOR ALCOÓLICO ............................................................ 270 TOI-7 PESQUISA DE CONTÁGIO VENÉREO....................................................... 271 TOI-8 PESQUISA DE SÊMEN - Microscopia, Fosfatase Ácida Prostática (FAP) e Antígeno Prostático Específico (PSA) ....................................................... 272 PESQUISA DE GRAVIDEZ .......................................................................... 273 ANEXO 1 - POA PREPARO DE REAGENTES............................................ 275 SEÇÃO DE CADASTRO E DOCUMENTAÇÃO DE LAUDO ...................... 282 SCDL-1 POP PARA ARQUIVAMENTO ..................................................................... 283 SCDL-2 POP PARA ARQUIVO MORTO ................................................................... 289 SCDL-3 POP PARA ATENDIMENTO AO PÚBLICO: TOI-9 TELEFONE, BALCÃO E FUNCIONÁRIOS DO IML-BH ....................................................................... 291 SCDL-4 POP PARA DIGITAÇÃO – NECROTÉRIO................................................... 293 SCDL-5 POP PARA DIGITAÇÃO COMPLEMENTAR – NECROTÉRIO ................... 295 SEÇÃO DE RELAÇÕES PÚBLICAS E ASSISTÊNCIA SOCIAL ............... 296 RPAS-1 POP PARA RECEBER, CONFERIR E REGISTRAR GUIA PARA NECRÓPSIA E EXAME ................................................................................ 297 RPAS-2 POP PARA LIBERAÇÃO DE CADÁVER IDENTIFICADO ........................... 300 RPAS-3 POP PARA LIBERAÇÃO QUANDO O CADÁVER FOR ADMITIDO COM QUALIFICAÇÃO FALSA ............................................................................... RPAS-4 303 POP PARA LIBERAÇÃO DE CADÁVER DE PESSOA DESCONHECIDA RECONHECIDO VISUALMENTE PELO FAMILIAR OU NÃO FAMILIAR E DUAS TESTEMUNHAS ................................................................................ RPAS-5 POP PARA LIBERAÇÃO DE CADÁVER 306 DESCONHECIDO IDENTIFICADO POR EXAME DE CONFRONTO DOS CARACTERES INDIVIDUALIZADORES DE IDENTIDADE .................................................. RPAS-6 POP PARA LIBERAÇÃO DE CADÁVER 309 DESCONHEICDO IDENTIFICADO ATRAVÉS DO LAUDO COMPARATIVO ODONTOLEGAL........................................................................................................... RPAS-7 POP PARA LIBERAÇÃO DE CADÁVER DE PESSOA DESCONHECIDA IDENTIFICADA ATRAVÉS DO EXAME DE DNA ........................................ RPAS-8 RPAS-11 319 POP PARA LIBERAÇÃO DE OSSADA IDENTIFICADA ATRAVÉS DO LAUDO COMPARATIVO ODONTO-LEGAL ................................................ RPAS-10 315 POP PARA LIBERAÇÃO DE PRODUTO DA CONCEPÇÃO HUMANA – PCH............................................................................................................... RPAS-9 312 323 POP PARA LIBERAÇÃO DE OSSADA IDENTIFICADA POR MEIO DO EXAME DE DNA ........................................................................................... 326 POP PARA LIBERAÇÃO DE OSSADA IDENTIFICADA PELO EXAME DE 330 RX/TOMOGRAFIA ........................................................................................ RPAS-12 POP PARA LIBERAÇÃO DE OSSADA NÃO IDENTIFICADA ..................... RPAS-13 POP PARA LIBERAÇÃO DE SEGMENTO CORPÓREO IDENTIFICADO ATRAVÉS DO EXAME DE DNA .................................................................. RPAS-14 336 POP PARA LIBERAÇÃO DE SEGMENTO CORPÓREO IDENTIFICADO PELO EXAME DE RX/TOMOGRAFIA ......................................................... RPAS-15 333 339 POP PARA LIBERAÇÃO DE SEGMENTO CORPÓREO IDENTIFICADO POR EXAME DE CONFRONTO DOS CARACTERES INDIVIDUALIZADORES DE IDENTIDADE .................................................. 342 RPAS-16 POP DE PADRONIZAÇÃO PARA RESPONDER OFÍCIOS DIVERSOS .... 345 RPAS-17 POP DE PADRONIZAÇÃO PARA SEPULTAMENTO DE CORPO NÃO RECLAMADO POR FAMILIARES E DE VÍSCERAS ................................... RPAS-18 POP DE PROCEDIMENTO AUTORIZAÇÃO JUDICIAL PARA DE REGISTRO CORPO NÃO DE ÓBITO RECLAMADO VIA E SEPULTADO PELO IML............................................................................... RPAS-19 356 POP DE PROCEDIMENTO PARA SOLICITAÇÃO DE URNAS PARA SEPULTAMENTO DE OSSADAS ................................................................ RPAS-20 347 358 POP DE PROCEDIMENTO PARA ENCAMINHAMENTO DA RELAÇÃO DE CORPOS DESCONHECIDOS QUE FORAM RECONHECIDOS E/OU IDENTIFICADOS AO INSTITUTO DE CRIMINALÍSTICA – SEÇÃO TÉCNICA DE BIOLOGIA E BACTERIOLOGIA LEGAL ............................... RPAS-21 POP DE PROCEDIMENTO PARA ATENDIMENTO A PERITOS E INVESTIGADORES DE POLÍCIA ................................................................. RPAS-22 POP DE PROCEDIMENTO PARA O ENVIO DAS RPAS-30 POP DE PROCEDIMENTO PARA CONFERÊNCIA DE 374 FICHAS DACTILOSCÓPICAS AO INSTITUTO DE IDENTIFICAÇÃO ...................... RPAS-29 372 POP DE PROCEDIMENTO PARA SOLICITAÇÃO DE MATERIAL DE ESCRITÓRIO ................................................................................................ RPAS-28 370 POP DE PROCEDIMENTO PARA CONFECÇÃO DE FICHAS DE IDENTIFICAÇÃO PARA OS CORPOS ........................................................ RPAS-27 368 POP DE PROCEDIMENTO PARA CONFERÊNCIA E PROTOCOLO DE DECLARAÇÃO DE ÓBITO ........................................................................... RPAS-26 366 POP DE PROCEDIMENTO PARA CONFECÇÃO DE CARTAZES, CARTÕES, INFORMATIVOS E FORMULÁRIOS DIVERSOS .................... RPAS-25 364 POP DE PROCEDIMENTO PARA DEVOLUÇÃO DE DECLARAÇÃO DE ÓBITO (DO) CANCELADA ........................................................................... RPAS-24 362 POP DE PROCEDIMENTO PARA SOLICITAÇÃO DE DECLARAÇÃO DE ÓBITO (DO) .................................................................................................. RPAS-23 360 376 LAUDO PAPILOSCÓPICO ENVIADO DO INSTITUTO DE IDENTIFICAÇÃO ......... 378 POP DE PROCEDIMENTO PARA SOLICITAÇÃO DE MORTALHAS 380 PARA SEPULTAMENTO DE CORPOS REALIZADO PELO IML ................ RPAS-31 POP DE PROCEDIMENTO PARA ENTREGA DE EVENTUAIS PERTENCES DE CADÁVERES AO FAMILIAR ........................................... RPAS-32 POP DE PROCEDIMENTO PARA ATENDIMENTO À FAMILIA E SOCIEDADE EM GERAL QUE PROCURA POR PESSOA DESAPARECIDA .......................................................................................... RPAS-33 384 POP DE PROCEDIMENTO PARA TROCAR DECLARAÇÃO DE ÓBITO ERRADA ....................................................................................................... RPAS-34 382 386 POP DE PROCEDIMENTO DE IDENTIFICAÇÃO POSTERIOR AO SEPULTAMENTO DE CADÁVER DE PESSOA DESCONHECIDA, IDENTIFICADO POR EXAME DE CONFRONTO DOS CARACTERES INDIVIDUALIZADORES DE IDENTIDADE, EXAMES DE DNA, ODONTOLEGAL PARA FAMILIARES ......................................................................... RPAS-35 POP DE PROCEDIMENTO DE IDENTIFICAÇÃO ANTES 389 DO SEPULTAMENTO DO CADÁVER, IDENTIFICADO POR EXAME DE CONFRONTO DOS CARACTERES INDIVIDUALIZADORES DE IDENTIDADE, EXAMES DE DNA, ODONTO-LEGAL, MAS QUE JÁ ESTÁ COM A DECLARAÇÃO DE ÓBITO PREENCHIDA, PARA FAMILIARES ... RPAS-36 POP DE PROCEDIMENTO DE CANCELAMENTO DE SEPULTAMENTO DE CORPOS, REALIZADO PELO IML ........................................................ RPAS-37 397 POP DE PROCEDIMENTO DE FORNECIMENTO DE DECLARAÇÃO DE ÓBITO PARA MÉDICO LEGISTA DO IML PARA FINS PARTICULARES .. RPAS-39 395 POP DE PROCEDIMENTO DE FORNECIMENTO DE DECLARAÇÃO DE ÓBITO PARA EXUMAÇÃO E NECRÓPSIA VIRTUAL ................................ RPAS-38 392 POP DE PROCEDIMENTO DE DOAÇÃO DE CORPO 399 NÃO IDENTIFICADO E NÃO RECLAMADO PARA FACULDADES DE MEDICINA PARA FINS DE ESTUDO E PESQUISA CIENTÍFICA .............. RPAS-40 401 POP PARA PROCEDIMENTO DE TIRAR CÓPIA XEROGRAFICA DOS LAUDOS, AUTENTICAR E REPASSAR OS ORIGINAIS PARA A SEÇÃO DE CADASTRO DOCUMENTOS E LAUDOS.............................................. RPAS-41 POP PARA PROCEDIMENTO DE LOCALIZAÇÃO DE FAMLIARES DE CADÁVERES QUE SE ENCONTRAM NO IML AGUARDANDO SEPULTAMENTO......................................................................................... RPAS-42 407 POP PARA PROCEDIMENTO DE CANCELAMENTO DA REQUISIÇÃO DA GUIA DE NECRÓPSIA ........................................................................... RPAS-43 405 POP PARA PROCEDIMENTO DE REALIZAÇÃO DE 409 NECRÓPSIA QUANDO O FAMILIAR JÁ ESTÁ COM A CERTIDÃO DE ÓBITO OU DECLARAÇÃO DE ÓBITO PARTICULAR ................................................... RPAS-44 413 POP PARA GARANTIA DA SEGURANÇA NA CADEIA DE CUSTÓDIA DA PROVA. IML ........................................................................................... 415 SERVIÇO DE IDENTIFICAÇÃO .................................................................. 420 POP PARA EXAME DE IDENTIFICAÇÃO ................................................... 421 INSPETORIA POLICIAL .............................................................................. 425 POP INSPETORIA DE POLÍCIA .................................................................. 426 AUXILIARES DE NECRÓPSIA .................................................................... 428 AN-1 POP PARA RECEBIMENTO DE CADÁVERES ........................................... 429 AN-2 POP PARA AUXÍLIO AO MÉDICO, PRESTADO PELO AUXILIAR DE ID-1 PF-01 NECRÒPSIA ................................................................................................. 431 AN-3 ENTREGA DE PERTENCES DE CADÁVERES .......................................... 434 AN-4 POP PARA LIBERAÇÃO DE CADAVERES PARA FAMILIA....................... 436 AN-5 POP PARA AUXÍLIO AO PERITO ODONTO-LEGISTA .............................. 439 AN-6 POP PARA ENTREGA DE AMOSTRAS NOS LABORATORIOS ............... 441 AN-7 POP PARA ORGANIZAÇÃO DA GELADEIRA ............................................ 445 AN-8 POP PARA CONSERVAÇÃO DE AMOSTRA DNA ................................... 447 DIVISÃO ADMINISTRATIVA ....................................................................... 449 DA-1 ATIVIDADES DE SECRETARIA - DA/Seção de Expediente ....................... 450 DA-2 ATIVIADADES DE SECRETARIA - DA/Seção de Expediente .................... 469 DA-3 ATIVIDADES DE SECRETARIA - DA/Seção de Expediente ....................... 480 DA-4 ATIVIDADES DE SECRETARIA - DA/Seção de Expediente ....................... 493 DA-5 ATIVIDADES DE SECRETARIA - DA/Seção de Expediente ....................... 497 DA-6 ATIVIDADES DE SECRETARIA - DA/Seção de Expediente ....................... 501 DA-7 ATIVIDADES DE SECRETARIA - PROTOCOLO GERAL ........................... 504 DA-8 ATIVIDADES DE SECRETARIA - DA/Seção de Expediente ....................... 507 DA-9 ATIVIDADES DE SECRETARIA - SE/PROTOCOLO .................................. 511 DA-10 REQUISIÇÃO DE MATERIAIS DE CONSUMO NO ALMOXARIFADO DO IML-BH VIA SIAD.......................................................................................... 513 APRESENTAÇÃO Em sintonia com as diretrizes emanadas pela equipe de Governo e em alinhamento com as perseguidas pelo Secretário de Defesa Social e Chefe de Polícia Civil, apresentamos este Manual de Procedimentos Operacionais, que representa uma estratégia pioneira e que se concretiza, num dos órgãos que são primordiais para o exercício pleno da Justiça no Estado de Minas Gerais: o Instituto Médico Legal de Belo Horizonte. Esse trabalho teve início de maneira proativa pelo Diretor do IML-BH, Dr. José Mauro de Moraes, no ano de 2005, por meio da Constituição da Comissão de Gestão da Qualidade. O trabalho iniciou-se por meio de reuniões com o objetivo de buscas de melhoria da qualidade dos trabalhos desenvolvidos no órgão, do clima organizacional para os colaboradores e, principalmente, o atendimento aos clientes em suas expectativas. O primeiro passo foi dado no sentido de enxergar, valorizar e priorizar os desejos e anseios de quem realmente representa nosso cliente principal, que é a Sociedade Mineira. Nessa busca, cientes de que os trabalhos finais têm estreita relação com a maneira como são conduzidos os trabalhos intermediários, normalmente através de extensa sucessão de cadeia de trabalhos produzidos por “clientes internos”, buscou-se o entendimento dos principais componentes dos trabalhos (materiais, métodos, mão de obra, máquinas e equipamentos, logística, mensurações por indicadores) para lograr êxito e participar do aparato oferecido pela Polícia Civil à Sociedade de maneira eficiente e eficaz. Esperamos que essa colaboração seja mais um demonstração de que a Polícia Mineira está num caminho de renovação ideológica deliberado, ajustada aos tempos modernos e em sintonia com as Políticas de Governo para tornar o Estado de Minas Gerais um ambiente seguro, próspero e melhor para se viver. Dr. Diógenes Coelho Vieira Superintendente de Polícia Técnico-Científica Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 11 APRESENTAÇÃO - 2a REVISÃO Em prosseguimento ao trabalho já realizado de sistematização e formalização das rotinas de trabalho, e sempre visando à melhoria do atendimento à sociedade e às autoridades requisitantes dos serviços prestados pelo Instituto Médico-Legal de Belo Horizonte, apresentamos a revisão das descrições dos Procedimentos Operacionais Padrão do IML-BH. Com a certeza de que já houve grande avanço na qualidade de nossos serviços, foram convocados novamente os profissionais que exercem a Medicina Legal, a Perícia Criminal e outras carreiras policiais lotadas no Órgão para revisarem as descrições já realizadas na segunda versão, no sentido de atualizá-las e melhorá-las. Com o foco sempre no cliente último, que são os agentes do direito e a sociedade pagadora, descrevemos as melhorias que já foram incorporadas às nossas práticas diárias, fruto do avanço da ciência e do entendimento das boas práticas operacionais e que ainda não foram descritas formalmente. Sempre atentando para a cadeia de trabalho, por meio do mapeamento de processos, para que as partes interessadas estivessem sempre atendidas, os trabalhos contaram com a liderança das chefias setoriais, que ouviram seus liderados e incorporaram as devidas alterações. Estamos certos de que todos colaboraram ativamente, participando das reuniões ou emitindo opiniões e críticas em livro próprio anexo, objetivando sempre a melhoria contínua dos serviços oferecidos pelo IML-BH, em sintonia com os desejos de nossos clientes, sempre ajustados às normas jurídicas, técnicas, científicas e éticas. Gratos pela participação e colaboração! Rodrigo Camargos Couto Silberto Marques de Assis Azevedo Coordenadores da 2a revisão Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 12 APRESENTAÇÃO - 3a REVISÃO Em atendimento à determinação do Diretor, Dr. José Mauro de Moraes e dando prosseguimento ao trabalho de sistematização e formalização das rotinas de trabalho, com foco na melhoria do atendimento à sociedade e às autoridades requisitantes dos serviços prestados pelo Instituto Médico-Legal de Belo Horizonte, concluímos as descrições dos Procedimentos Operacionais Padrão do IML-BH. Participaram desta revisão todos os profissionais que exercem a Medicina Legal, a Perícia Criminal e outras carreiras policiais e contratados lotados no Órgão para que o Manual fosse atualizado e melhorado, embora tenhamos a certeza do grande avanço na qualidade de nossos serviços Procurou-se detalhar e padronizar todos os procedimentos realizados pelo Órgão incorporando as novas tecnologias disponibilizadas para um melhor atendimento ao cliente. Também foi incluída nesta revisão a padronização de todo o trabalho burocrático, apresentando modelos para consulta e detalhando os trâmites de toda documentação que circula no Órgão, diminuindo o nível de confusões administrativas, erros operacionais e de entendimentos equivocados. A participação de todos os colaboradores foi fundamental para que pudéssemos alcançar os objetivos propostos. A eles nosso profundo agradecimento. Estamos abertos para receber críticas e sugestões objetivando sempre a melhoria contínua dos serviços oferecidos pelo IML-BH. Esperamos ter contribuído para fazer deste Manual um ícone de consulta e referência para todos que prestam este tipo de serviço à população. Rodrigo Camargos Couto Coordenador da 3a Revisão Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 13 SITUAÇÃO ATUAL • Funcionários desmotivados. • Morosidade na liberação de trabalhos. • Qualidade aquém do potencial e das qualificações dos profissionais. • Público interno insatisfeito com retrabalhos. • Falta de entrosamento na interação entre equipes. • Falta de modelo de gestão científica como parâmetro de organização. • Falta de um amplo debate interno a respeito de o que, quem, como, por que, quando, como se executar tarefas. • Falta de materiais necessários para um trabalho afinado com a ciência atual. • Falta de valorização do órgão por parte da administração central. • Falta de sistema de informática personalizado que atenda às necessidades específicas do Órgão e da Polícia. • Polícia, Justiça e Sociedade mal servida com os serviços do IML. OBSTÁCULOS • Insuficiência de verbas destinadas ao órgão. • Falta de disposição para mudanças. • Comodismo e desmotivação. • Falta de perspectiva de mudanças. • Falta da adoção de gestão científica. • Domínio científico não compartilhado. • Tradição administrativa empírica. • Desestímulo ao desenvolvimento científico; • Desvalorização dos profissionais. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 14 POLÍTICAS • Uso de ferramenta gerencial adequada - Qualidade Total - em sintonia com a reforma administrativa implementada pelo Governador Dr. Augusto Anastasia. ESTRATÉGIAS • Autorização por parte da administração central para estudo de mudanças. • Trabalho coletivo de formulação dos requisitos básicos para padronização. • Mapeamento dos processos de trabalho. • Intercruzamento dos padrões operacionais; • Edição dos padrões. • Implementação dos padrões. • Melhoria dos processos; • Refinamento de melhorias. OBJETIVOS ESTRATÉGICOS a) Âmbito interno • Diminuição de custos operacionais. • Registro das técnicas empregadas em todos os setores, facilitando a execução com nivelamento por cima. • Padronização de procedimentos de tal forma a garantir segurança na correta execução das atividades, com registro das técnicas empregadas em todos os setores, imprimindo progressivo aumento da qualidade em função da periódica revisão do padrão, corrigindo erros e incorporando as melhorias. • Gerenciamento da rotina e do trabalho do dia-a-dia. • Possibilidade constante de monitoramento da qualidade dos serviços prestados, com correções das não conformidades, de forma organizada. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 15 • Melhoria do ambiente de trabalho, com motivação proporcionada pelo sentimento concreto de interferência efetiva na segurança social trabalhada, ou seja, a equipe sentir-se-á útil e segura. • Ganho de visibilidade junto à Administração Central e à população. • Valorização das carreiras ligadas à Medicina Legal. • Implementação da mudança do modelo de gestão em um órgão policial (medida que é marca histórica deixada pela atual Diretoria). • Gestão profissional pode carrear transformações estruturais. • Contribuição social por permitir melhores condições de segurança no trabalho e controle ambiental. • Relacionamento inteligente entre setores. • Padronização dos procedimentos operacionais técnicos e administrativos. • Agilidade, rapidez e precisão na transmissão de informações entre setores e para a polícia. • Rastreabilidade de erros em etapas operacionais. • Facilidade para realização de pesquisas científicas. • Facilidade e agilidade para elaboração de estatísticas. b) • Âmbito externo Disponibilidade de informações para municiar a “Inteligência Policial” e o planejamento da ação policial como um todo, na medida em que será possível levantar causas e fatores relacionados aos crimes. • Criação de um ambiente de pesquisas policiais e acadêmicas, com informações fidedignas e de fácil acesso. • Mais respeitabilidade, por parte do cidadão, aos serviços prestados. • Melhorias serão passíveis de divulgação, por informações irrefutáveis, como sendo um diagnóstico de evolução da redução da criminalidade baseada em dados precisos da realidade. • Foco no cliente final, que é a sociedade, por meio da melhoria do fornecimento de serviços para a Polícia e para a Justiça. • Servir de espelho para outros órgãos da Polícia Civil. • Possibilidade de atingir a missão do serviço em contribuir para a diminuição e o controle da criminalidade em Minas Gerais. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 16 • Crescimento dos seres humanos presentes na instituição. • Melhoria do bem-comum e da Segurança Pública. • Ganho político. GANHOS EM ATIVIDADES ADMINISTRATIVAS • Delegação de atividades rotineiras: ao se liberar desse tipo de atividade, pode-se dedicar com ênfase a assuntos vitais. • Os elementos da alta direção são incumbidos da decisão, com mais tempo para análise e reflexão, possibilitando menos erros. • Viabilidade de monitoração e visualização da adequação das diretrizes, metas e do próprio planejamento sobre as atividades de rotina. • Desburocratização. • Diminuição do nível de confusões administrativas, erros operacionais e de entendimentos equivocados. • Consolidação da filosofia do autocontrole do órgão. • Clara delimitação de poder e responsabilidades, eliminando a zona de turbulência e de indefinições. • Possibilidade de condução de programas de educação e treinamento de forma dirigida e específica. GANHOS NA ÁREA TÉCNICA • Melhoria do nível técnico dos trabalhos do IML, nivelados sempre por cima; • Diminuição de erros e retrabalhos. • Cumprimento de prazos. • Possibilidade de desenvolvimento de novas capacitações, que trarão reflexos positivos ao desenvolvimento de novas formas de se executar tarefas. • Redução de custos. • Possível delineamento com clareza do objetivo do trabalho, assim como o nascimento de novas ideias positivas. • Consolidação da segurança do trabalho. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 17 • Diminuição de tempo de interrupção do trabalho. • Incorporação de ideias dos próprios funcionários, para melhorar ou facilitar o trabalho. • Viabilidade da gestão da rotina, da qualidade e do custo de forma efetiva. • A própria autogestão por parte dos funcionários desenvolve o espírito da autorresponsabilidade, bloqueando a transferência de serviços com qualidade inadequada aos estágios subsequentes. • Diminuição do nível de reclamações internas. GANHOS NA ÁREA POLÍTICA • Percepção positiva do nosso órgão junto a clientes e parceiros: Polícia, Judiciário, população e Administração central. • Melhoria de padrões de relacionamento entre o órgão e outros setores da Polícia em suas interfaces de relacionamentos. • Percepção positiva por parte da população das novas mudanças implementadas pelo Secretário. • Referencial positivo para a Polícia. • Valorização da carreira policial. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 18 PLANEJAMENTO DA 3a REVISÃO - 2010 1 ABERTURA 1.1 Aplicação: todos os setores 1.2 Data: do IML-BH. Início: 05/11/10 1.3 Versão: 02 Final: 05/12/10 1.4 Título: Revisão dos Procedimentos Operacionais Padrão (POPs) do IML-BH 1.5 Diretor do Instituto Médico Legal: Dr. José Mauro de Moraes 1.6 Responsável pela comissão: Rodrigo Camargos Couto. Líderes de comitês setoriais: João Batista Rodrigues Júnior, Lena Tereza Lapertosa de Melo, Arnaldo Labossiere Muzzi, Daniela Savi, Marcus Luiz de Oliveira Penido, André Luiz Barbosa Roquete, Frederico Jardim Pfeilsticker, Hamilton Rodrigues da Silva, Luciene Antônia de Lacerda, Patrícia Regina Alves Lisboa, Hugo da Silva Lima, Rogério Monteiro de Bastos. 2 PROPOSTA DE MELHORIA 2.1 Situação atual: POPs (formalização das rotinas dos processos de trabalho) gerados em revisão de 2008. 2.2 Proposta • • • • Mapeamento dos processos de todas as áreas do IML-BH. Revisão dos Procedimentos Operacionais Padrão do IML-BH. Formulação de indicadores de eficiência e eficácia. Treinar os envolvidos no cumprimento das tarefas padronizadas. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 19 2.3 Resultado esperado: • • • • • • • • • Dar ao funcionário a real noção de seu papel no todo e sua responsabilidade na composição do produto ou serviço final. Levar até o executor das atividades as características da qualidade que o cliente final deseja. Registrar as tecnologias do IML-BH, ou seja, documentar o conjunto dos procedimentos, materiais, pessoas envolvidas, máquinas e equipamentos e medidas necessárias para chegar ao produto final. Facilitar o domínio e a transferência de tecnologia ao longo do tempo para os atuais e novos funcionários, por meio de treinamentos. Estabilizar os resultados do processo de trabalho em nível de excelência, minimizando as variações em seus diversos componentes. Ter o domínio tecnológico formalizado das atividades, difundindo-o pela instituição. Transferir para o executor a responsabilidade pela formulação e gerenciamento do seu processo, liberando as chefias para outras atividades de cunho administrativo, político ou conceitual. Aumentar a eficácia e eficiência do sistema, atendendo a contento ao cliente externo e interno. Encaminhar à Superintendência, para aprovação e provisão de recursos necessários para estabilidade e melhoria contínua dos processos. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 20 3 PLANO DE AÇÃO Ações Responsável Prazo Conclusão Resultado Diretoria IML-BH SPTC 20/10/2010 20/10/2010 Ok CGQ 20/10/2010 20/10/2010 Ok Diretoria 05/11/2010 05/11/2010 05/11/2010 Definir o líder de cada grupo. Diretoria, CGQ. 05/11/2010 05/11/2010 Promover reunião com os líderes setoriais para formulação de políticas e estratégias para a obtenção das metas estabelecida pela Diretoria Diretoria, CGQ 05/11/2010 05/11/2010 Delegar responsabilidade aos grupos e aos respectivos líderes, por comunicado oficial CGQ 05/11/2010 05/11/2010 Líder dos comitês 05/11/2010 05/11/2010 Diretoria e CGQ 05/11/2010 Líder do grupo A partir de 05/11/2010 05/12/2010 CGQ e Diretoria A partir de 05/12/2010 A partir de 05/12/2010 Diretoria, CGQ A partir de 05/12/2010 A partir de 05/12/2010 Revisora A partir de 12/12/2010 A partir de 12/12/2010 Lideres setoriais A partir de 12/12/2010 A partir de 12/12/2010 CGQ A partir de 12/12/2010 A partir de 12/12/2010 CGQ e Diretoria A partir de 01/11/2011 A partir de 01/11/2011 Deliberar politicamente a Formação da Comissão de Gestão da Qualidade e para o início do mapeamento de processos e padronização dos trabalhos do IMLBH. Formular os grupos de trabalho de acordo com o organograma do IMLBH. Ministrar palestra de sensibilização teórica e capacitação mínima dos envolvidos no processo Formular cronograma de reuniões. Formular os modelos de POPs e POAs do IML-BH. Redigir os procedimentos de acordo com os padrões estabelecidos Revisar os procedimentos escritos pelos grupos. Aprovar procedimentos finalizados Revisão ortográfica e editoração Editar o manual da qualidade Realizar e evidenciar o treinamento dos funcionários nos procedimentos estabelecidos Estabelecer um grupo responsável pelo controle de treinamento e da versão dos documentos. Revisar procedimentos operacionais padrão (4ª versão). Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 21 3.1 Prazo final para implantação do processo: 12/12/2010 3.2 Aprovação: [ ] Aprovado [ ] Não Aprovado Diretor do IML/BH: [ ] Aprovado [ ] Não Aprovado Superintendente de Polícia Técnica e Científica: Obs.: Data: ____/____/____ Data:____/___/___ CGQ - Comissão Gestão da Qualidade. SPTC - Superintendência de Polícia Técnica e Científica do Polícia Civil de Minas Gerais Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 22 VALORES DA POLÍCIA CIVIL MINEIRA 1. Excelência dirigida ao cidadão 2. Controle social 3. Gestão participativa 4. Foco em resultados 5. Visão de Futuro 6. Agilidade 7. Inovação 8. Valorização das pessoas 9. Gestão baseada em processos e informações 10. Aprendizado organizacional OUTROS VALORES CULTIVADOS PELO IML-BH 1. Justiça 2. Transparência 3. Acolhimento 4. Respeito 5. Compaixão 6. Comprometimento 7. Idealismo FILOSOFIA DE TRABALHO FOCADA NA QUALIDADE 1. Qualidade intrínseca processo de trabalho com evidências científicas de mais benefício disponível ao cliente. 2. Custo o mais baixo possível para a execução desse processo. 3. Atendimento à entrega do produto certo para a pessoa certa, na quantidade certa e na hora certa. 4. Moral - nível de conforto e harmonia interpessoal no desenvolvimento do trabalho. 5. Segurança - o processo seguro para o cliente, o trabalhador e toda a sociedade. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 23 6. Eficácia - é a capacidade de realizar objetivos. 7. Eficiência - habilidade em diminuir os custos sem diminuir as melhorias alcançadas. É a capacidade de utilizar recursos produtivamente. 8. Otimização de equilíbrio entre custos e efeitos dos produtos ou serviços. 9. Aceitabilidade - conformidade com os desejos, vontades e expectativas dos clientes. 10. Legitimidade - conformidade com os conceitos sociais expressos em princípios éticos, valores, normas, leis e regulamentos. 11. Equidade - conformidade com o princípio que determina que haja distribuição justa da assistência aos membros de uma população. MISSÃO DO IML-BH Nosso compromisso é com a pesquisa em seres humanos vivos ou mortos, como colaboradores para a melhoria da Polícia Civil, para elucidação de questões de interesse da Justiça, com reflexos na melhoria da segurança pública, do bem comum e da paz social e que possam se traduzir em benefícios reais para a sociedade mineira. VISÃO DO IML-BH Atingir, até 2012, índice ótimo de 90% de satisfação no atendimento às partes interessadas, aos nossos clientes e colaboradores com eficiência e eficácia nas necessidades e expectativas e obtenção de certificação ISO até 2015. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 24 CONTEXTUALIZAÇÃO Para o devido desenvolvimento do assunto gestão operacional, devemos entender e contextualizar, para situar em que ambiência pretendemos aplicar o conteúdo proposto. Sabemos que a Justiça é atribuição do Estado, assim como a Saúde, a Educação e a Segurança Pública. A Odontologia e Medicina Legal e a Perícia Criminal , como os próprios nomes dizem, têm interação com todas essas áreas: tratam-se de carreiras da área da saúde, mas que normalmente estão inseridas em cargos no contexto das Secretarias de Segurança Pública, ou Defesa Social. O fruto do seu trabalho, quando inserido no contexto das polícias, é destinado ao “cliente interno”, ou seja: Delegado de Polícia, Promotor de Justiça, ou Presidente de Inquérito Policial Militar. Suas atividades são demandadas no processo central, ou principal, Inquérito Policial, destinado ao “cliente interno” Judiciário, ou Ministério Público, ou para coordenadores de sindicâncias administrativas, previdenciárias ou securitárias. Finalmente, todos esses trabalhos se destinam ao “Cliente Externo” Sociedade. Estamos lidando, portanto, na grande maioria dos casos, com um serviço de natureza pública. Os serviços de Medicina e Odontologia Legal e Perícia Criminal estão inseridos no contexto do Estado, para garantir a devida equidade, integralidade, universalidade e igualdade na distribuição dos serviços e no atendimento à sociedade. Esses deveres do Estado e direitos da sociedade são garantidos por força da Constituição Brasileira de 1988, chamada por muitos de Constituição Cidadã. Para o cumprimento do estabelecido nos preceitos legais com competência, temos que ter uma máquina administrativa e operacional muito bem estruturada. Se pretendermos entregar para a Sociedade Pagadora um trabalho que seja útil para os fins que se pretende, que traga a resolutividade pretendida, temos que buscar profissionalismo e competência. Os critérios que se aplicam à gestão profissional de empresas são perfeitamente aplicáveis na gestão de instituições públicas. As interpretações têm diferenças consideráveis, mas a luta pela eficiência e eficácia é de interesse dos gestores de ambas as instituições, de seus funcionários e de todas as partes interessadas. Para gerar um ambiente de mudanças, primeiramente devemos contar com o trabalho em equipe e, principalmente, contar com a ação de boas lideranças. Sem liderança, as transformações não surgem ou não chegam a uma boa velocidade. Em qualquer empresa, naturalmente, existem pessoas que se destacam por sua postura diante do trabalho e que merecem ser ouvidas e seguidas. Os funcionários e colegas enxergam nesses profissionais um modelo a seguir. Normalmente, são pessoas competentes Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 25 profissionalmente, têm domínio tecnológico do trabalho que desempenham, com uma boa noção de posicionamento no contexto da empresa e, com uma postura moral compatível para o cargo. São interessadas em produzir dentro dos critérios estabelecidos e, se for o caso, de sugerir mudanças que venham acrescentar algo mais às rotinas do trabalho. A avaliação de um profissional pelos colegas não vem apenas pelo respeito a seu desempenho medido por critérios técnicos. Passa muito pelo critério moral, pelo respeito como colega e como profissional. Devemos contar, primeiramente, com o apoio da alta gestão do órgão em que pretendemos trabalhar. A técnica da qualidade emana de seus líderes. Sem um comprometimento da alta gestão, as mudanças não ocorrem. As lideranças setoriais têm que perceber que há um entendimento e alinhamento de metas da alta gestão com as das chefias e, consequentemente, com a do restante dos funcionários ou, como se diz na indústria, do pessoal do chão de fábrica. Sem essa harmonia, que deve ter início na equipe da alta gestão, o trabalho, geralmente, não irá se concretizar como deveria. Devido à natureza multifuncional ou interdisciplinar dos processos de trabalho, as soluções adequadas requerem equipes multidepartamentais, que, somadas a outros fatores, permitem o alcance de uma meta de forma mais eficiente e eficaz. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 26 SEÇÃO DE PERÍCIAS NO VIVO Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 27 Número: SPV-1 DATA: 15/09/2007 VERSÃO: 02 TÍTULO: POP PARA EXAME COMPLEMENTAR DE LESÃO CORPORAL PARA FINS DE RESSARCIMENTO PELO SEGURO DPVAT Aprovado por: Data: Responsável: Médico-legista Elaborado por: REGINA 02/12/2010 1. OBJETIVO Realizar exame de corpo de delito, de forma padronizada, nos casos de vítimas de danos corporais decorrentes de acidentes causados por veículos automotores ou por sua carga. 2. APLICAÇÃO Aplica-se à sala de exames no vivo - PERÍCIAS ESPECIALIZADAS / IML-BH 3. DEFINIÇÕES • Seguro obrigatório: seguro de contratação compulsória, instituído pelo Decreto-Lei 73, de 21 de novembro de 1966 • DPVAT: danos pessoais causados por veículos automotores de via terrestre, ou por sua carga. • Seguro de DPVAT: instituído pela Lei Federal 6.194, de 19 de dezembro de 1974, que introduziu a alínea "l" ao art. 20 do Decreto-Lei nº 73, de 21.11.66, que dispõe sobre o Sistema Nacional de Seguros Privados (CNSP). Trata-se de um seguro obrigatório, de caráter eminentemente social, que tem como finalidade dar proteção financeira às vítimas de acidentes de transito, quer seja o condutor, passageiro ou pedestre, compreendendo indenização por morte, por invalidez permanente, total ou parcial, e por despesas de assistência médica e suplementar. • Caráter estritamente social: no contexto legal, aquele que independe de culpa/responsabilidade civil, bastando apenas que haja algum dano. • Responsabilidade civil: consequência jurídica decorrente de uma ação ou omissão voluntária, negligente, imprudente ou imperita, que viole direito ou cause prejuízo a outrem. • Dano: qualquer ato lesivo que pode ou não gerar incapacidade em graus diversos. • Invalidez: - no foro criminal: incapacidade para as atividades habituais; - no forro cível: incapacidade laboral. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 28 • Data de consolidação das lesões: data do término da incapacidade temporária ou decorrido um ano do acidente (estabelecido empiricamente) ou de acordo com as diretrizes da Lei 11.945/2009 4. AMOSTRAS Vítima de acidente de veículo ou sua carga. 5. MATERIAIS Sala de atendimento reservada, pia para lavagem das mãos, sabonete líquido, toalhas de papel para secagem das mãos, máscara, gorro, luvas de procedimento, maca, escada para subir à maca, esfignomanômetro, estetoscópio, fita métrica, balança, foco, material de curativo simples (esparadrapo, gaze, faixa de crepom), material para assepsia (povidine iodado), equipamento de informática (monitor, teclado, HD, impressora). 6. METODOLOGIA a) Perícia requerida por autoridade policial: Exame complementar de lesão corporal de acordo com os procedimentos da Clínica Médico-legal do IML-BH, respondendo aos Quesitos Oficiais. b) Perícia requerida por Autoridade Judicial: Exame complementar de lesão corporal de acordo com os procedimentos da Clínica Médico Legal do IML-BH, respondendo aos Quesitos Suplementares formulados ou deferidos pela Autoridade, que invariavelmente se reportam a Lei 11.945/2009. 7. PROCEDIMENTO TÉCNICO a) Apresentação ao examinando: • Informar seu nome e função, também constantes no seu crachá de identificação, assim como o do auxiliar. • Informar ao examinando e/ou ao acompanhante a natureza do exame o local de destinação do laudo, bem como o tempo para a sua expedição, orientando-o a buscar maiores detalhes com a equipe de enfermagem. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 29 a) Conferir a identificação do examinando e/ou do seu acompanhante • Consultar qualquer documento de identificação válido no País. b) Coleta dos dados médicos • Histórico → Reportar-se ao laudo de lesão corporal a ser complementado ou retificado, caso haja laudo anterior; → Pesquisar queixas atuais e tratamentos ainda em andamento; → Perspectivas de outros tratamentos (quando e que tipo); → Presença de condições médicas associadas que possam ter contribuído para agravamento dos danos sofridos; → Evolução das lesões, cura ou consolidação; → Informações acerca da situação previdenciária, se segurado ou não, ou outros amparos legais existentes (estaduais e/ou municipais) decorrentes do acidente, bem como o eventual recebimento de outras indenizações de caráter securitário ou não. → Análise acurada da documentação médica e exames complementares de laboratório e/ou imagem porventura existentes, em ordem cronológica, com registro dos resultados. c) Exame do periciado • Exame das lesões macroscopicamente visíveis e do aparelho ou segmento corporal atingido. • Descrição das características das lesões, sua sede, tamanho, número e forma. • Avaliação das repercussões funcionais, restrição de movimentos, hipotrofias musculares, utilização de órteses, próteses, alterações da marcha. • Nos casos indicados, avaliação cognitivo-comportamental que possam estar relacionadas com o acidente. • Correlacionar as alterações encontradas com os registros médicos e com os exames complementares apresentados, relatórios de acompanhamento médico, sempre com vistas a firmar o nexo causal com o evento traumático. d) Discussão Faz-se necessária sempre que ocorrer contradições entre o exame, prova documental, histórico, data etc., que possam ensejar questionamentos posteriores. Far-se-á uma síntese dos dados conflitantes, geralmente referentes ao nexo causal entre as sequelas e o Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 30 acidente, existência de causas concomitantes, supervenientes ou pré-existentes e as considerações médico-legais cabíveis de forma objetiva e esclarecedora para que não reste nenhuma dúvida acerca da convicção e consequente conclusão dos peritos. e) Comentários técnicos Necessários quando se tratar de requisição judicial, independente de as sequelas existentes serem ou não contempladas pela Lei. Tecer considerações acerca das ambiguidades / contradições da lei 11.945 e omissões da tabela apensada a mesma. Fazer referência à disponibilidade dos peritos em fazer novo exame complementar caso a autoridade julgar indispensável para o julgamento do mérito. f) Conclusão Necessária em todos os casos, quer sejam solicitações oriundas de Autoridades Policiais ou Judiciárias, tecendo considerações sobre o grau de comprometimento do membro, órgão ou sentido lesado, perspectivas de melhora funcional ou permanência da incapacidade e se indicado informar sobre a necessidade de novo exame complementar com esclarecimentos ao periciado, no 1º caso; na 2ª situação, sintetizar objetivamente os achados de exame analisando-os em conjunto com a documentação apresentada, emitindo parecer conclusivo em consonância com a abordagem feita no item 'Comentários Técnicos'. g) Resposta aos quesitos • Oficiais: responder aos Quesitos Oficiais dentro dos princípios doutrinários que norteiam as demais perícias, sucinta e objetivamente. Ao final das respostas fazer referencia ao(s) item(ns) que a justifica (discussão, comentários técnicos e conclusão), entre parênteses, p. ex.: (ver item 'Comentários Técnicos', ou 'Discussão' ou ainda, 'conclusão'). • Suplementares: sucinta e objetiva de acordo com o que foi questionado, conclusiva desde que já decorrido o prazo de 90 dias( presume-se que se solicitada, a autoridade tem o mesmo entendimento de que o laudo poderá ser concluído também sob a égide do parágrafo 5º do art. 5º), consonante com a Lei a qual se referem (11.954/2009), reportando-se ao(s) item(ns) que a justifica, conforme acima descrito. h) Digitação dos dados obtidos. i) Impressão do laudo. j) Assinatura do laudo (duas vias). Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 31 k) Devolução do laudo para o auxiliar de enfermagem. 8. CALIBRAÇÃO E CONTROLE DE QUALIDADE • Calibração: aplicação adequada da metodologia. • Controle da qualidade: conferência pelo segundo signatário do laudo elaborado. 9. CRITÉRIO PARA LIBERAÇÃO DE RESULTADO • Verificar se os passos da metodologia foram analisados. • Verificar se as respostas aos quesitos condizem com a descrição do exame realizado. 10. INTERPRETAÇÃO • Resposta aos quesitos: a) Oficiais: a resposta aos mesmos deve privilegiar a finalidade criminal, atividade fim do órgão (sucinta e objetiva, de acordo com o artigo 129 do Código Penal Brasileiro). Se indicado, referência à necessidade de novo exame complementar e orientações ao periciado (caso conste do laudo itens como discussão, comentários técnicos e conclusão). b) Suplementares: a resposta deve ser conclusiva, desde que já tenha decorrido o prazo de 90 dias do acidente e privilegiar a finalidade cível, com fins indenizatórios, reportando-se a Lei 11.945 e tabela anexa a mesma. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 32 Número: SPV-2 DATA: 12/12/2010 VERSÃO: 03 TÍTULO: POP PARA EXAME DE EMBRIAGUEZ / INTOXICAÇÃO ALCOÓLICA – DELITO OU TRÂNSITO Responsável: Médico-legista Aprovado por: Data: Elaborado por: Regina REVISTO POR: JOSÉ ROBERTO CONCEITO O termo embriaguez, quando se referir aos efeitos do etanol, deve ser substituído por INTOXICAÇÃO ALCOÓLICA, visando-se evitar confusões com efeitos produzidos por outras drogas, substâncias ou estados neurológicos. 1. OBJETIVO Realizar exame de embriaguez (intoxicação alcoólica), de forma padronizada, no IML-BH. 2. APLICAÇÃO Aplica-se à sala de exames no vivo - IML-BH. 3. DEFINIÇÕES • Tolerância: capacidade maior ou menor que uma pessoa tem de se embriagar. A administração repetida ou prolongada de algumas substâncias resulta em tolerância – uma resposta farmacológica diminuída à substância. Tolerância ocorre quando o corpo adapta-se à contínua presença da droga / substância. Comumente, são dois os mecanismos responsáveis pela tolerância: (1) o metabolismo da droga é acelerado (mais frequentemente porque aumenta a atividade das enzimas que metabolizam os medicamentos no fígado) e (2) diminui o número de receptores ou sua afinidade pelo medicamento. • Embriaguez (intoxicação alcoólica): conjunto de manifestações somatoneuropsíquicas resultantes da intoxicação etílica, de caráter episódico e de curso passageiro (desde que interrompido o aporte do mesmo). 4. AMOSTRAS Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 33 Presença do Periciado e fornecimento (facultativo*) de: sangue; e, se preciso for, de urina, lavado digital e bucal/saliva. *O direito de não produzir prova contra si mesmo: "Nemo tenetur se detegere" - O inciso LXIII, artigo 5º da Constituição Federal, se analisado exegeticamente, constitui o direito de o preso de permanecer em silêncio, mas o âmbito de abrangência desta norma é bem maior que esse, tendo em vista que a maior parte dos doutrinadores a considera como a máxima que diz que ninguém será obrigado a produzir prova contra si mesmo (pelo uso do principio da interpretação efetiva); então esse não é um direito só quem estiver preso, mas antes toda pessoa que estiver sendo acusada. 5. MATERIAIS Sala de atendimento reservada, pia para lavagem das mãos, sabonete líquido, toalhas de papel para secagem das mãos, máscara, gorro, luvas de procedimento, maca, escada para subir à maca, esfignomanômetro, estetoscópio, balança, foco, material de curativo simples (esparadrapo, gaze, faixa de crepom), material para assepsia (Iodopovidona ou Povidonaiodo = PVPI – tópico ou degermante), material para coleta de sangue (agulhas descartáveis, recipiente para armazenamento de sangue com anticoagulante, liga de borracha para garroteamento, apoio de braço), material para coleta de urina (recipiente próprio), material para coleta de secreção (recipiente de plástico, algodão, éter de petróleo, cotonete, swab com ponta de algodão), geladeira para armazenamento de material biológico, escritório com equipamento de informática (monitor, teclado, HD e impressora). 6. METODOLOGIA Exame de embriaguez (intoxicação alcoólica) de acordo com os procedimentos da Clínica Médico-Legal do IML-BH. VIDE APÊNDICES. 7. PROCEDIMENTO TÉCNICO a. Conferência da identificação do periciado b. Apresentar-se ao periciado, informando nome e função, assim como o do auxiliar. Notificar ao periciado o motivo da realização do exame, sua metodologia e destino do Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 34 laudo. Não consentindo em submeter-se aos exames indicados na metodologia, relatar o ocorrido e liberar o periciado. (ATENÇÃO: O FATO DO PERICIADO NÃO QUERER SE SUBMETER A EXAME NEM FORNECER MATERIAL PARA ANÁLISE, NÃO IMPEDE E NÃO PODE PROSPERAR SOBRE A OBRIGAÇÃO DO MÉDICO LEGISTA DE REALIZAR A AVALIAÇÃO PERICIAL. POR ÓBVIO A RECUSA NÃO IMPOSSIBILITA O MÉDICO LEGISTA DE FAZER A AVALIAÇÃO ECTOSCÓPICA, A DESCRIÇÃO DA MARCHA OU OUTROS DETALHES DO EXAME QUE POSSAM SER VERIFICADOS – AINDA QUE EM CARÁTER TESTEMUNHAL - A DESPEITO DA RECUSA DO PERICIADO DE SUBMETER-SE A EXAME.). c. Coleta dos dados médicos Histórico Descrição do evento - abalroamento, atropelamento, abordagem policial, outros (motivo do encaminhamento para exame de embriaguez). Data do evento (dia e hora aproximada). Local de ocorrência do evento. Se resultaram lesões corporais. Detalhar o uso de bebidas alcoólicas, tipo, quantidade ingerida e horário. Investigar alimentação, uso de medicamentos ou presença de condições médicas associadas que possam influenciar na interpretação dos resultados. d. Exame do periciado • Ectoscopia - vestes e conduta geral. • Avaliação das principais perturbações somáticas, neurológicas e psíquicas. • Perturbações somáticas ou físicas: pupilas (tamanho, forma e simetria), nistagmo, congestão das conjuntivas, taquicardia, taquidispnéia, tremores das mãos, sudorese, náuseas, vômitos, salivação, fala. • Perturbações neurológicas: alterações do equilíbrio, da marcha e da coordenação dos movimentos. • Caminhar em linha reta por uma distância aproximada de quatro metros, com os olhos abertos, para frente e para trás. • A mesma prova com os olhos fechados. • Caminhar em linha reta tocando o calcanhar na ponta do pé por uma distância de aproximadamente quatro metros, para frente e para trás, com os olhos abertos e com os olhos fechados. • Marcha cerebelosa: alargamento do polígono de sustentação, caminhada de base alargada. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 35 • Provas de função cerebelar: pesquisa de ataxia (Prova dedo-nariz: O paciente deve tocar a ponta do nariz com dedo indicador de cada uma das mãos alternadamente, primeiro com olhos abertos e depois fechados / Pesquisa de Disdiadococinesia: Com o paciente sentado, ordena-se para que se golpeie rápida e sucessivamente o dorso das coxas com a face palmar e dorso das mãos – alternância coordenada de pronação e supinação das mãos). • Permanecer de pé, com os pés juntos, braços colados ao corpo, com os olhos fechados, por cinco segundos. • Perturbações psíquicas: apresentam-se de maneira progressiva, atingindo de início as funções elevadas do córtex cerebral e, a seguir, comprometendo sucessivamente as esferas menos significativas. Fases da embriaguez: subclínica, de leve excitação, excitação, confusão e/ou depressão, sonolência, coma. e) Coleta de material: sangue. Urina, lavado digital e lavado bucal, se for detectada a presença de elementos clínicos (histórico ou alterações) indicativos de associação de medicamentos e/ou drogas ilícitas. Discussão Caso necessário, síntese dos dados médicos relevantes. Considerações médico-legais sobre a condição de embriaguez (Intoxicação Alcoólica) ou sobriedade do periciado. a. Resposta aos quesitos: sucinta e objetiva, de acordo com o artigo em pauta do Código Penal Brasileiro. Se indicado, referência à necessidade de exame complementar e orientações ao periciado. b. Digitação dos dados obtidos. c. Resposta aos quesitos. d. Impressão do laudo. e. Assinatura do laudo (duas vias). f. Devolução do laudo para o auxiliar de enfermagem. 8. CALIBRAÇÃO E CONTROLE DE QUALIDADE Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 36 Calibração: aplicação adequada da metodologia. Controle da qualidade: realizado a partir da conferência pelo segundo signatário do laudo elaborado. 9. CRITÉRIO PARA LIBERAÇÃO DE RESULTADO • Verificar se os passos da metodologia foram analisados. • Verificar se as respostas aos quesitos condizem com a descrição do exame realizado. 10. INTERPRETAÇÃO A avaliação das perturbações pelo uso excessivo do álcool está mais em razão direta da tolerância do individuo à ação desta substância do que propriamente da quantidade de bebida ingerida. Resposta aos quesitos: sucinta e objetiva, de acordo com o artigo em pauta do Código Penal Brasileiro. Se indicado, referência à necessidade de exame complementar e orientações ao periciado. APÊNDICES: APÊNDICE 1: Alguns Fatores que Afetam as Concentrações de Etanol no Sangue (FONTE: Shannon: Haddad and Winchester's Clinical Management of Poisoning and Drug Overdose, 4th ed. Saunders; Chap 31 Ethanol; KURT C. KLEINSCHMIDT). FATOR EFEITO SOBRE RAZÃO ETANOL SÉRICO Obesidade ↑ Relativa ↓ no Vd Idade ↑ nos idosos ↓ Vd por ↑ da relação gordura/massa muscular ↓ nos < 13 anos de ↑ na taxa metabólica idade Uso Crônico ↑ Danos hepáticos ↓ ↑ na taxa metabólica por ↑ CYP2E1 (oxidação) Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 37 FATOR Jejum EFEITO SOBRE RAZÃO ETANOL SÉRICO ↑ ↑ na absorção por esvaziamento gástrico mais rápido e por ↓ temporária na atividade da ADH gástrica Esvaziamento gástrico ↓ Exposição prololongada ao ADH gástrico retardado Aumento no volume ↓ ↑ da eliminação pela respiração Variável Geralmente por alterações na atividade da corrente pulmonar Medicamentos CYP2E1 Sexo ↑ mulheres ↑ na absorção por ↓ metabolismo gástrico ↑ tecido adiposo ↓ na massa muscular Tabagismo ↓ ↑ na taxa metabólica Aumento na massa ↓ Relativo ↑ no Vd muscular ↑: aumento; ↓: redução; ADH: Álcool desidrogenase; Vd: volume de distribuição. APÊNDICE 2: Sinais e sintomas de intoxicação e concentrações no sangue de etanol em uma população não álcool dependente (*) (FONTE: Shannon: Haddad and Winchester's Clinical Management of Poisoning and Drug Overdose, 4th ed. Saunders; Chap 31 Ethanol; KURT C. KLEINSCHMIDT). Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 38 CONCENTRAÇÃO de SINAIS E SINTOMAS ETANOL (MG%) < 25 Sensação de calor Sensação de bem estar Verborragia Incoordenação moderada 25 – 50 Euforia Desalinho Julgamento diminuído e descontrole 50 – 100 Depressão do sensório Descoordenação, ataxia Depressão de reflexos e aumento no tempo de reação Labilidade emocional 100 – 250 Disfunção cerebelar/vestibular (ataxia, diplopia, fala arrastada, comprometimento visual, nistagmo) Labilidade emocional severa, confusão, estupor Náusea, vômitos 250 – 400 Estupor ou coma Pouca resposta a estímulos Incontinência Depressão respiratória > 400 Paralisia respiratória Perda de reflexos protetores Hipotermia Morte * A correlação entre sinais e sintomas e o nível de etanol no sangue mostram larga variabilidade entre indivíduos. APÊNDICE 3: Critérios para intoxicação com UMA DADA substância (FONTE - DSM IV – TR / 4ª Ed.) Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 39 A. Desenvolvimento de uma síndrome reversível específica à substância devido à recente ingestão de uma substância (ou exposição a ela). Obs.: Diferentes substâncias podem produzir síndromes similares ou idênticas. B. Alterações comportamentais ou psicológicas clinicamente significativas e maladaptativas devido ao efeito da substância sobre o sistema nervoso central (por ex., beligerância, instabilidade do humor, prejuízo cognitivo, comprometimento da memória, prejuízo no funcionamento social ou ocupacional), que se desenvolvem durante ou logo após o uso da substância. C. Os sintomas não se devem a uma condição médica geral nem são melhor explicados por um outro transtorno mental. APÊNDICE 4: Principais diagnósticos diferenciais de intoxicações por álcool / psicotrópicos: (FONTE: Clinical Forensic Medicine; A Physician's Guide; SECOND EDITION, Edited by Margaret M. Stark, LLM, MB, BS, DGM, DMJ, DAB; The Forensic Medicine Unit, St. George's Hospital Medical School, London, UK Foreword by Sir John Stevens Commissioner of the Metropolitan Police Service, London, UK; HUMANA PRESS; TOTOWA; NEW JERSEY) • Traumatismos crânio-encefálicos. • Desordens metabólicas (hipoglicemia ou hiperglicemia, uremia e desajustes tireóideos). • Enfermidades neurológicas que cursam com disartria, ataxia, tremor, sonolência • (Esclerose múltipla, tumores intracranianos, mal de Parkinson, epilepsia, vertigens, etc.). • Efeitos de outras substâncias, por exemplo: insulina, barbitúricos, benzodiazepínicos, cocaína, etc. • Desordens psiquiátricas, • Febre alta. • Intoxicação pelo monóxido de carbono. • Outros. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 40 APÊNDICE 5: Critérios Diagnósticos para Intoxicação com Álcool - (FONTE - DSM IV-TR): a. Ingestão recente de álcool b. Alterações comportamentais ou psicológicas clinicamente significativas e mal adaptativas (p. ex. comportamento sexual ou agressivo inadequado, humor instável, prejuízo no julgamento, prejuízo no funcionamento social ou ocupacional) desenvolvidas durante ou logo após a ingestão de álcool. c. d. Um ou mais dos seguintes sinais, desenvolvidos durante ou logo após o uso de álcool: (1) fala arrastada; (2) incoordenação; (3) marcha Instável; (4) nistagmo; (5) comprometimento da atenção ou da memória; (6) estupor ou coma. Os sintomas não se devem a uma condição médica geral nem são mais bem explicados por outro transtorno mental. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 41 Número: SPV-3 DATA: 12/12/2010 VERSÃO: 03 TÍTULO: POP PARA EXAME DE LESÃO CORPORAL Responsável: Médico-legista Aprovado por: Data: Elaborado por: Wagner e Fernanda Revisado por: Andréa V. Marinho Deschamps 1. OBJETIVO Realizar exame de corpo de delito, de forma padronizada, nos casos de lesão corporal no IML-BH. 2. APLICAÇÃO Aplica-se à sala de exames no vivo - IML-BH 3. DEFINIÇÕES Lesão: alteração do equilíbrio biopsicossocial. 4. AMOSTRAS Periciado 5. MATERIAIS Sala de atendimento reservada, biombo, pia para lavagem das mãos, sabonete líquido, toalhas de papel para secagem das mãos, máscara, gorro, luvas de procedimento, maca, escada para subir à maca, esfignomanômetro, estetoscópio, fita métrica, balança, foco, material de curativo simples (esparadrapo, gaze, faixa de crepom), material para assepsia, material para coleta de sangue (agulhas descartáveis, recipiente para armazenamento de sangue com anticoagulante, liga de borracha para garroteamento), material para coleta de urina (recipiente próprio), material para coleta de secreção (recipiente de plástico, algodão, éter de petróleo, cotonete, swab com ponta de algodão), geladeira para armazenamento de material biológico, escritório com equipamento de informática (monitor, teclado, HD, impressora). Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 42 6. METODOLOGIA Exame de lesão corporal de acordo com os procedimentos da Clínica Médico-legal do IMLBH. 7. PROCEDIMENTO TÉCNICO a. Conferência da identificação do periciado. b. Apresentar-se ao periciado, informando nome e função, assim como do auxiliar de enfermagem. Notificar ao periciado o motivo da realização do exame e destino do laudo. c. Coleta dos dados médicos Histórico Descrição do evento. Data do evento (dia e hora aproximada). Lesões sofridas. Local de atendimento médico inicial (emergência). Tratamentos realizados (conservadores e cirúrgicos). Período de internação hospitalar. Período de recuperação. Queixas atuais. Tratamentos ainda em andamento. Perspectivas de outros tratamentos (quando e que tipo). Presença de condições médicas associadas que possam ter contribuído para as conseqüências finais do evento (estado anterior). História pregressa. Lesões prévias. Período em que as lesões se consolidaram. d. Exame do periciado • Exame das lesões macroscopicamente visíveis e do aparelho ou segmento corporal atingido. • Descrição das características das lesões, sua sede, tamanho, número e forma. • Avaliação das repercussões funcionais, restrição de movimentos, hipotrofias musculares, utilização de órteses, próteses, alterações da marcha. e. Documentos médicos: descrição do resultado de exames complementares apresentados, relatórios de acompanhamento e outros documentos médicos relacionados ao evento traumático (atendimento de urgência). Discussão Caso necessário, síntese dos dados médicos relevantes. Considerações médico-legais sobre o nexo de causalidade entre as seqüelas observadas e o evento traumático descrito Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 43 (lesões sofridas). Considerações sobre o grau de comprometimento do membro, órgão ou sentido lesado, perspectivas de melhora funcional ou permanência da incapacidade. a. Resposta aos quesitos: sucinta e objetiva, de acordo com o artigo 129 do Código Penal Brasileiro. Se indicado, referência à necessidade de exame complementar e orientações ao periciado. b. Digitação dos dados obtidos. c. Impressão do laudo. d. Assinatura do laudo (duas vias). e. Devolução do laudo para o auxiliar de enfermagem. 8. CALIBRAÇÃO E CONTROLE DE QUALIDADE Calibração: aplicação adequada da metodologia Controle da qualidade: realizado a partir da conferência pelo segundo signatário do laudo elaborado. 9. CRITÉRIO PARA LIBERAÇÃO DE RESULTADO • Verificar se os passos da metodologia foram analisados. • Verificar se as respostas aos quesitos condizem com a descrição do exame realizado. 10. INTERPRETAÇÃO Resposta aos quesitos: sucinta e objetiva, de acordo com o artigo 129 do Código Penal Brasileiro. Se indicado, referência à necessidade de exame complementar e orientações ao periciado. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 44 Número: SPV-4 DATA: 12/12/2010 VERSÃO: 03 TÍTULO: POP PARA EXAME COMPLEMENTAR DE LESÃO CORPORAL Responsável: Médico-legista Aprovado por: Data: Elaborado por: Wagner e Fernanda Revisado por: Andréa V. Marinho Deschamps 1. OBJETIVO Realizar exame de corpo de delito, de forma padronizada, nos casos de lesão corporal complementar no IML-BH. 2. APLICAÇÃO Aplica-se à sala de exames no vivo - IML-BH. 3. DEFINIÇÕES Data de consolidação médico-legal das lesões - data de término da incapacidade temporária. 4. AMOSTRAS Periciado 5. MATERIAIS Sala de atendimento reservada, pia para lavagem das mãos, sabonete líquido, toalhas de papel para secagem das mãos, máscara, gorro, luvas de procedimento, maca, biombo, escada para subir à maca, esfignomanômetro, estetoscópio, fita métrica, balança, foco, material de curativo simples (esparadrapo, gaze, faixa de crepom), material para assepsia (povidine - iodado), material para coleta de sangue (agulhas descartáveis, recipiente para armazenamento de sangue com anticoagulante, liga de borracha para garroteamento), material para coleta de urina (recipiente próprio), material para coleta de secreção (recipiente de plástico, algodão, éter de petróleo, cotonete, swab com ponta de algodão), Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 45 geladeira para armazenamento de material biológico, escritório com equipamento de informática (monitor, teclado, HD, impressora). 6. METODOLOGIA Exame complementar de lesão corporal de acordo com os procedimentos da Clínica Médico-legal do IML-BH. 7. PROCEDIMENTO TÉCNICO a. Conferência da identificação do periciado. b. Apresentar-se ao periciado, informando seu nome e função, assim como o do auxiliar. Informar ao periciado o motivo da realização do exame, qual a sua finalidade e destino. c. Coleta dos dados médicos Histórico Indicação do laudo de lesão corporal a ser complementado ou retificado. Queixas atuais. Tratamentos ainda em andamento. Perspectivas de outros tratamentos (quando e que tipo). Presença de condições médicas associadas que possam ter contribuído para as conseqüências finais do evento. Evolução das lesões, cura ou consolidação. d. Exame do periciado. • Exame das lesões macroscopicamente visíveis e do aparelho ou segmento corporal atingido. • Descrição das características das lesões, sua sede, tamanho, número e forma. • Avaliação das repercussões funcionais, restrição de movimentos, hipotrofias musculares, utilização de órteses, próteses, alterações da marcha. • Documentos médicos: descrição do resultado de exames complementares apresentados, relatórios de acompanhamento e outros documentos médicos relacionados ao evento traumático (atendimento de urgência). Discussão Caso necessário. Síntese dos dados médicos relevantes. Considerações médico-legais sobre o nexo de causalidade entre as sequelas observadas e o evento traumático descrito (lesões sofridas). Considerações sobre o grau de comprometimento do membro, órgão ou sentido lesado, perspectivas de melhora funcional ou permanência da incapacidade. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 46 a. Resposta aos quesitos: sucinta e objetiva, de acordo com o artigo 129 do Código Penal Brasileiro. b. Se indicado, referência à necessidade de exame complementar e orientações ao periciado. c. Digitação dos dados obtidos. d. Resposta aos quesitos. e. Impressão do laudo. f. Assinatura do laudo (duas vias). g. Devolução do laudo para o auxiliar de enfermagem. 8. CALIBRAÇÃO E CONTROLE DE QUALIDADE Calibração: aplicação adequada da metodologia. Controle da qualidade: realizado a partir da conferência pelo segundo signatário do laudo elaborado. 9. CRITÉRIO PARA LIBERAÇÃO DE RESULTADO • Verificar se os passos da metodologia foram analisados. • Verificar se as respostas aos quesitos condizem com a descrição do exame realizado. 10. INTERPRETAÇÃO Resposta aos quesitos. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 47 Número: SPV-5 DATA: 29/03/2011 VERSÃO: 04 Aprovado por: Data: José Roberto 29/03/2011 TÍTULO: POP PARA EXAME TOXICOLÓGICO Responsável: Médico-legista Elaborado por: Wagner e Fernanda Revisado por: José Roberto 1. OBJETIVO Realizar exame toxicológico, de forma padronizada, no IML-BH. 2. APLICAÇÃO Aplica-se à sala de exames no vivo - IML-BH. 3. DEFINIÇÕES Exame toxicológico: exame para busca de indicativos que apontem a presença de substâncias no corpo de periciado, substâncias tóxicas ou psicotrópicas. 4. AMOSTRAS Presença do Periciado e fornecimento (facultativo*) de: urina, lavado bucal (saliva) e digital; e sangue, se indicado. *O direito de não produzir prova contra si mesmo: "Nemo tenetur se detegere" - O inciso LXIII, artigo 5º da Constituição Federal, se analisado exegeticamente, constitui o direito de o preso de permanecer em silêncio, mas o âmbito de abrangência desta norma é bem maior que esse, tendo em vista que a maior parte dos doutrinadores a considera como a máxima que diz que ninguém será obrigado a produzir prova contra si mesmo (pelo uso do principio da interpretação efetiva); então esse não é um direito só quem estiver preso, mas antes toda pessoa que estiver sendo acusada. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 48 5. MATERIAIS Sala de atendimento reservada, pia para lavagem das mãos, sabonete líquido, toalhas de papel para secagem das mãos, máscara, gorro, luvas de procedimento, maca, escada para subir à maca, esfignomanômetro, estetoscópio, balança, foco, material de curativo simples (esparadrapo, gaze, faixa de crepom), material para assepsia (Iodopovidona ou Povidonaiodo = PVPI – tópico ou degermante), material para coleta de sangue (agulhas descartáveis, recipiente para armazenamento de sangue com anticoagulante, liga de borracha para garroteamento, apoio de braço), material para coleta de urina (recipiente próprio), material para coleta de lavado bucal e digital (recipiente de plástico, algodão, éter de petróleo, cotonete, swab com ponta de algodão), geladeira para armazenamento de material biológico, escritório com equipamento de informática (monitor, teclado, HD, impressora). 6. METODOLOGIA Exame toxicológico de acordo com os procedimentos da Clínica Médico-legal do IML-BH. 7. PROCEDIMENTO TÉCNICO a. Conferência da identificação do periciado. b. Apresentar-se ao periciado, informando seu nome e função, assim como o do auxiliar. Notificado ao periciado o motivo da realização do exame, qual a sua finalidade e destino. c. Coleta dos dados médicos. Histórico Descrição do evento: abalroamento, atropelamento, abordagem policial, outros (motivo do encaminhamento para exame toxicológico). Data do evento (dia e hora aproximada). Local de ocorrência do evento. Se resultaram lesões corporais. Uso de medicamentos ou presença de condições médicas associadas que podem influenciar na interpretação dos resultados. d. Exame do periciado • Ectoscopia – vestes, aspecto e conduta geral. • Avaliação das perturbações somáticas, neurológicas e psíquicas. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 49 • Perturbações somáticas ou físicas: congestão das conjuntivas, taquicardia, taquipnéia, taquiesfigmia, tremores das mãos, sudorese, náuseas e vômitos. • Perturbações neurológicas estão caracterizadas por alterações do equilíbrio, da marcha e da coordenação dos movimentos. • Perturbações psíquicas: excitação, confusão, sonolência, agressividade, agitação. • Perturbações oculares: nistagmo, iso/anisocoria, miose/midríase, forma, etc. e. Coleta de material: sangue, se indicado; urina, lavado bucal e digital. Discussão Caso necessário, realizar síntese dos dados médicos relevantes. Considerações médicolegais sobre a condição de embriaguez ou sobriedade do periciado. Observações sobre a recusa do periciado em submeter-se aos exames solicitados. (ATENÇÃO: O FATO DO PERICIADO NÃO QUERER SE SUBMETER A EXAME NEM FORNECER MATERIAL PARA ANÁLISE, NÃO IMPEDE E NÃO PODE PROSPERAR SOBRE A OBRIGAÇÃO DO MÉDICO LEGISTA DE REALIZAR A AVALIAÇÃO PERICIAL. POR ÓBVIO A RECUSA NÃO IMPOSSIBILITA O MÉDICO LEGISTA DE FAZER A AVALIAÇÃO ECTOSCÓPICA, A DESCRIÇÃO DA MARCHA OU OUTROS DETALHES DO EXAME QUE POSSAM SER VERIFICADOS – AINDA QUE EM CARÁTER TESTEMUNHAL - A DESPEITO DA RECUSA DO PERICIADO DE SUBMETER-SE A EXAME). f. Resposta aos quesitos: sucinta e objetiva, de acordo com o artigo em pauta do Código Penal Brasileiro. Se indicado, referência à necessidade de exame complementar e orientações ao periciado. g. Digitação dos dados obtidos. h. Resposta aos quesitos. i. Impressão do laudo. j. Assinatura do laudo (duas vias). k. Devolução do laudo para o auxiliar de enfermagem. 8. CALIBRAÇÃO E CONTROLE DE QUALIDADE Calibração: aplicação adequada da metodologia. Controle da qualidade: realizado a partir da conferência pelo segundo signatário do laudo elaborado. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 50 9. CRITÉRIO PARA LIBERAÇÃO DE RESULTADO • Verificar se os passos da metodologia foram analisados. • Verificar se as respostas aos quesitos condizem com a descrição do exame realizado. 10. INTERPRETAÇÃO Resposta aos quesitos em acordo com o requerido. APÊNDICE: 1. Critérios para intoxicação com UMA DADA substância (FONTE - DSM IV – TR) A. Desenvolvimento de uma síndrome reversível específica à substância devido à recente ingestão de uma substância (ou exposição a ela). Obs.: Diferentes substâncias podem produzir síndromes similares ou idênticas. B. Alterações comportamentais ou psicológicas clinicamente significativas e maladaptativas devido ao efeito da substância sobre o sistema nervoso central (por ex., beligerância, instabilidade do humor, prejuízo cognitivo, comprometimento da memória, prejuízo no funcionamento social ou ocupacional), que se desenvolvem durante ou logo após o uso da substância. C. Os sintomas não se devem a uma condição médica geral nem são melhor explicados por um outro transtorno mental. 2. Principais diagnósticos diferenciais de intoxicações por álcool/psicotrópicos: (FONTE: Clinical Forensic Medicine; A Physician's Guide; Second Edition. Edited by Margaret M. Stark, LLM, MB, BS, DGM, DMJ, DAB; The Forensic Medicine Unit, St. George's Hospital Medical School, London, UK Foreword by Sir John Stevens Commissioner of the Metropolitan Police Service, London, UK, Humana Press; Totowa; New Jersey). • Traumatismos crânio-encefálicos. • Desordens metabólicas (hipoglicemia ou hiperglicemia, uremia e desajustes tireóideos). • Enfermidades neurológicas que cursam com disartria, ataxia, tremor, sonolência Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 51 (Esclerose múltipla, tumores intracranianos, mal de Parkinson, epilepsia, vertigens, etc.). • Efeitos de outras substâncias, por exemplo: insulina, barbitúricos, benzodiazepínicos, cocaína, etc. • Desordens psiquiátricas. • Febre alta. • Intoxicação pelo monóxido de carbono. • Outros. 3. Exemplos de complexos sintomatológicos relacionados a intoxicações COMPLEXO DE CONSCIÊN- RESPIRA- PUPI- SINTOMAS CIA ÇÃO LAS AGENTES/MECAOUTROS NISMO TÓXICO POSSÍVEIS Fasciculações Colinérgicos Coma ↑↓ Puntiformes Incontinência (esfíncters) Organofosfatos Salivação inseticidas, Ofegantes carbamatos, nicotina Lacrimejantes Bradicardia Agitação, Anticolinérgicos alucinações, ↑ ou coma Dilatadas Febre, Rubor Ressecamento de (atropina, pele e mucosas estramônio, Coma ↓ Puntiformes Retenção Urinária Opióides Anticolinérgicos antihistamínicos) Marcas / vestígios Hipotermia Opiáceos / opióides Hipotensão Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 52 COMPLEXO DE CONSCIÊN- RESPIRA- PUPI- SINTOMAS CIA ÇÃO LAS Extrapiramidais Vigilantes ↑ — AGENTES/MECAOUTROS NISMO TÓXICO POSSÍVEIS Torção da cabeça / pescoço Fenotiazinas, haloperidol risperidona Arritmias Antidepressivos Tricíclicos Coma (inicialmen- ↓ te, agitação) Dilatadas Cardíacas Convulsões Antidepressivos Hipotensão Tricíclicos Intervalo QRS Salicilatos Agitação ou letargia ↓ ↑ Hipotermia Sedativos, Hiporreflexia barbitúricos Hipotensão Diaforese Tinidos normal hipnóticos Coma Tamanho médio ou Sedativos / Tamanho médio ou normal Prolongado Aspirina, óleo de Alcalose - Gaultheria inicialmente Acidose (Tardia) Convulsões Taquicardia Cocaína Simpaticomi- Agitação méticos alucinações ↑ Dilatadas Hipertensão Teofilina Diaforese Acidose Metabólica Amfetaminas Cafeína Tremores Hiperreflexia OBS: Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 53 • A avaliação clínica, além da história minuciosa e exame físico, incluem a avaliação de sinais gerais de toxicidade apresentada pelo paciente, além da avaliação dos dados laboratoriais; • Dentre outros grupos de fármacos/drogas, sempre considerar alucinógenos (ou outros) e sua grande plêiade de apresentações clínicas. (FONTE: SHANNON, M. W.; BORRON S. W.; BURNS, M. J. Haddad and Winchester's clinical management of poisoning and drug overdose. 4th ed. Philadelphia: W. D. Saunders, 2007. Chapter 2: Emergency management of poisoning; a general approach to poisoning). APÊNDICES 4 A 11: CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS PARA INTOXICAÇÃO COM SUBSTÂNCIAS ESPECÍFICAS: AS PRINCIPAIS “DROGAS DE ABUSO” FONTE: DSM IV TR / 4° EDIÇÃO 4. Critérios diagnósticos para intoxicação com anfetamina A. Uso recente de anfetamina ou substância correlata (p. ex., metilfenidato). B. Alterações comportamentais ou psicológicas mal adaptativas e clinicamente significativas (p. ex., euforia ou embotamento afetivo; alterações na sociabilidade; hipervigilância; sensibilidade interpessoal; ansiedade, tensão ou raiva; comportamentos estereotipados; prejuízo no julgamento; funcionamento social ou ocupacional prejudicado) desenvolvidas durante ou logo após o uso de anfetamina ou substância correlata. C. Dois (ou mais) dos seguintes sintomas, desenvolvidos durante ou logo após o uso de anfetamina ou substância correlata: (1) taquicardia ou bradicardia; (2) midríase; (3) pressão arterial elevada ou baixa; (4) sudorese ou calafrios; (5) náuseas ou vômitos; (6) evidência de perda de peso; (7) agitação ou retardo psicomotor; (8) fraqueza muscular, depressão respiratória, dor torácica ou arritmias cardíacas. (9) confusão, convulsões, discinesias, distonias ou coma. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 54 D. Os sintomas não se devem a uma condição médica geral nem são mais bem explicados por outro transtorno mental. Especificar se: com perturbações da percepção. 5. Critérios diagnósticos para intoxicação com cannabis A. Uso recente de cannabis. B. Alterações comportamentais ou psicológicas mal adaptativas e clinicamente significativas (p. ex., prejuízo na coordenação, euforia, ansiedade, sensação de lentidão do tempo, prejuízo no julgamento, retraimento social) que se desenvolveram durante ou logo após o uso de Cannabis. C. Dois ou mais dos seguintes sinais, desenvolvendo-se no período de duas horas após o uso de Cannabis: (1) conjuntivas hiperêmicas; (2) apetite aumentado; (3) boca seca; (4) taquicardia. D. Os sintomas não se devem a uma condição médica geral nem são mais bem explicados por outro transtorno mental. Especificar se: com perturbações da percepção. 6. Critérios diagnósticos para intoxicação com cocaína A. Uso recente de cocaína. B. Alterações comportamentais ou psicológicas mal adaptativas e clinicamente significativas (p. ex., euforia ou embotamento afetivo; alterações na sociabilidade; hipervigilância; sensibilidade interpessoal; ansiedade; tensão ou raiva; comportamentos estereotipados; julgamento prejudicado; comprometimento no funcionamento social ou ocupacional), que se desenvolvem durante ou logo após o uso de cocaína. C. No mínimo dois dos seguintes sintomas, desenvolvendo-se durante ou logo após o uso de cocaína: (1) taquicardia ou bradicardia; (2) midríase; (3) hipertensão ou hipotensão arterial; Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 55 (4) sudorese ou calafrios; (5) náusea ou vômitos; (6) evidências de perda de peso; (7) agitação ou retardo psicomotor; (8) fraqueza muscular, depressão respiratória, dor torácica ou arritmias cardíacas; (9) confusão, convulsões, discinesias, distonias ou coma. D. Os sintomas não se devem a uma condição médica geral nem são mais bem explicados por outro transtorno mental. Especificar se: com perturbações da percepção. 7. Critérios diagnósticos para intoxicação com alucinógenos A. Uso recente de um alucinógeno. B. Alterações comportamentais ou psicológicas mal adaptativas e clinicamente significativas (p. ex., ansiedade ou depressão acentuada, ideias de referência, medo de perder o juízo, ideação paranóide, prejuízo na capacidade de julgamento ou prejuízo no funcionamento social ou ocupacional), desenvolvidos durante ou logo após o uso de alucinógenos. C. Alterações da percepção ocorrendo em um estado de plena vigília e alerta (p. ex., intensificação subjetiva de percepções, despersonalização, desrealização, ilusões, alucinações, sinestesias) que se desenvolveram durante ou logo após o uso de alucinógenos. D. No mínimo dois dos seguintes sinais, desenvolvidos durante ou logo após o uso de alucinógenos: (1) midríase; (2) taquicardia; (3) sudorese; (4) palpitações; (5) visão turva; (6) tremores; (7) incoordenação. D. Os sintomas não se devem a uma condição médica geral nem são mais bem explicados por outro transtorno mental. 8. Critérios diagnósticos de intoxicação com inalantes Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 56 A. Recente uso intencional ou exposição breve a altas doses de inalantes voláteis (excluindo gases anestésicos ou vasodilatadores de curta ação). B. Alterações comportamentais ou psicológicas mal adaptativas e clinicamente significativas (p. ex., beligerância, agressividade, apatia, prejuízo no julgamento, no funcionamento social ou ocupacional) desenvolvidas durante ou logo após o uso ou a exposição a inalantes voláteis. C. No mínimo dois dos seguintes sinais, desenvolvidos durante ou logo após o uso ou a exposição a inalantes: (1) tontura; (2) nistagmo; (3) incoordenação; (4) fala arrastada; (5) marcha instável; (6) letargia; (7) reflexos deprimidos; (8) retardo psicomotor; (9) tremor; (10) fraqueza muscular generalizada; (11) visão turva ou diplopia; (12) estupor ou coma; (13) euforia. D. Os sintomas não se devem a uma condição médica geral nem são bem explicados por outro transtorno mental. 9. Critérios diagnósticos de intoxicação com opióides A. Uso recente de um opióide. B. Alterações comportamentais ou psicológicas mal adaptativas e clinicamente significativas (p. ex., euforia inicial seguida por apatia, disforia, agitação ou retardo psicomotor, julgamento prejudicado ou prejuízo no funcionamento social ou ocupacional) desenvolvidas durante ou logo após o uso de opióides. C. Miose (ou midríase devido à anóxia por superdosagem grave) e um (ou mais) dos seguintes sinais, desenvolvidos durante ou logo após o uso de opióides: (1) torpor ou coma; Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 57 (2) fala arrastada; (3) prejuízo na atenção ou memória. D. Os sintomas não se devem a uma condição médica geral nem são mais bem explicados por outro transtorno mental. Especificar se: com perturbações da percepção. 10. Critérios diagnósticos de intoxicação com fenciclidina A. Uso recente de fenciclidina (ou substância correlata). B. Alterações comportamentais mal adaptativas e clinicamente significativas (p. ex., beligerância, agressividade, impulsividade, imprevisibilidade, agitação psicomotora, prejuízo na capacidade de julgamento ou prejuízo no funcionamento social ou ocupacional) desenvolvidas durante ou logo após o uso de fenciclidina. C. Dentro de uma hora (menos quando fumada, cheirada ou usada intravenosamente), no mínimo dois dos seguintes sinais: (1) nistagmo vertical ou horizontal; (2) hipertensão ou taquicardia; (3) torpor ou resposta diminuída à dor; (4) ataxia; (5) disartria; (6) rigidez muscular; (7) convulsões ou coma; (8) hiperacusia. D. Os sintomas não se devem a uma condição médica geral nem são mais bem explicados por outro transtorno mental. Especificar se: com pertubações da percepção 11. Critérios diagnósticos de intoxicação com sedativos, hipnóticos ou ansiolíticos A. Uso recente de um sedativo, hipnótico ou ansiolítico. B. Alterações comportamentais ou psicológicas mal adaptativas e clinicamente significativas (p. ex., comportamento sexual ou agressivo inadequado, humor instável, prejuízo na capacidade de julgamento, prejuízo no funcionamento social ou ocupacional), desenvolvidas durante ou logo após o uso de um sedativo, hipnótico ou ansiolítico. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 58 C. No mínimo um dos seguintes sinais, desenvolvidos durante ou logo após o uso de um sedativo, hipnótico ou ansiolítico: D. (1) fala arrastada; (2) incoordenação; (3) marcha instável; (4) nistagmo; (5) prejuízo na atenção ou memória; (6) estupor ou coma. Os sintomas não se devem a uma condição médica geral nem são mais bem explicados por outro transtorno mental. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 59 Número: SPV-6 DATA: 15/09/2007 TÍTULO: POP PARA EXAME DE CONJUNÇÃO CARNAL Aprovado por: Responsável: Médico-legista Elaborado por: Maria Flávia Brandão VERSÃO: 02 Data: 1. OBJETIVO Realizar exame de corpo de delito, de forma padronizada, nos casos de conjunção carnal/ato libidinoso no IML-BH. 2. APLICAÇÃO Aplica-se à sala de exames de corpo delito dos crimes contra a dignidade sexual no IMLBH. 3. DEFINIÇÕES Conjunção carnal: verificar a ocorrência da penetração do pênis na vagina, a partir de exame da mulher periciada. 4. AMOSTRA Periciada. 5. MATERIAIS Sala de atendimento reservada, pia para lavagem das mãos, sabonete líquido, toalhas de papel para secagem das mãos, máscara, gorro, luvas de procedimento, maca, escada para subir à maca, esfignomanômetro, estetoscópio, fita métrica, foco, colposcópio, espéculos vaginais em tamanho P, solução de Azul de Toluidina e Lugol, material de curativo simples (esparadrapo, gaze, faixa de crepom), lâmpada de Wood (luz ultravioleta filtrada que verifica a presença de material fluorescente (sêmen, urina, saliva), material para assepsia (povidine - iodado), material para coleta de sangue (agulhas descartáveis, recipiente para armazenamento de sangue com anticoagulante, liga de borracha para garroteamento), material para coleta de urina (recipiente próprio), material para coleta de secreção Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 60 (swab com ponta de algodão, envelope de papel, lâminas de vidro para semeadura de material para pesquisa, geladeira para armazenamento de material biológico, escritório com equipamento de informática (monitor, teclado, HD, impressora). 6. METODOLOGIA Exame de conjunção carnal de acordo com os procedimentos da Clínica Médico-legal do IML-BH. 7. PROCEDIMENTO TÉCNICO a. Conferência da identificação do periciado. b. Apresentação: apresentar-se ao periciado informando seu nome e função, assim como o do auxiliar; notificar o motivo da realização do exame, finalidade e destino. c. Coleta dos dados médicos Histórico Descrição detalhada do evento - data (dia e hora aproximada); lesões sofridas; mecanismo das agressões (sexo oral, anal, vaginal); forma de constrangimento utilizada; tipificação e número de agressores, inquerir se o periciado fez higienização da região atingida após a agressão; local de atendimento médico inicial (emergência); tratamentos realizados (conservadores e cirúrgicos); período de internação hospitalar; período de recuperação; queixas atuais; história pregressa; última menstruação; lesões prévias; gravidez e partos anteriores e a via dos partos; história de cirurgias ou procedimentos ginecológicos (curetagens); história de doenças venéreas e/ou abortos prévios. d. Exame do periciado • Coloca-se a paciente em posição ginecológica: Exame das lesões macroscopicamente visíveis; exame das mamas e do abdome, em especial a pelve. • Exame correto do hímen: tomam-se os grandes e pequenos lábios entre as extremidades dos polegares e dos indicadores, puxando-os para fora e para o periciando, de modo que se exponha inteiramente o hímen. • Exame da região anal e da região atingida; descrição das lesões, sua sede, tamanho, número, forma e posição. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 61 • Exames complementares: solicitar exames complementares, quando julgar necessário, sempre explicando para o periciado o que vai ser feito, o porque e como será feito. Realizar a coleta de material para exames complementares somente após a concordância e permissão verbal do periciado. Material para exames para a perícia de ato libidinoso diverso da conjunção carnal: swab oral, anal, vaginal e uretral. Sangue e urina. Swab de outras regiões, se necessário. PESQUISA DE GRAVIDEZ (gonadotrofina coriônica humana). • Material: (urina ou soro (dar preferência à urina) • Local e forma de coleta: • Soro: coletar sangue por punção venosa em frasco sem anticoagulante e centrifugá-lo para separação de soro (sobrenadante). • Urina: solicitar à periciada que colete a amostra em recipiente adequado. • Quantidade: • Mínima: 1,0 ml urina ou soro. • Recomendado: 10,0 ml de urina ou 1,0 ml de soro. TIPO DE EMBALAGEM • Urina: frasco plástico padrão de 40 ml ou 80 ml de capacidade, devidamente identificado e fechado. • Soro: tubo ou frasco plástico identificado e fechado. CONSERVAÇÃO Se entrega for feita em até 48hs: refrigeração sob 2 a 8ºC (Geladeira). Após este prazo: congelar. OBSERVAÇÃO • Não se deve usar, para a coleta, tubos contendo gel para separação de soro. • Exames possíveis: pesquisa de espermatozóides; pesquisa de fosfatase ácida prostática; pesquisa de DNA a partir do material coletado. • Pesquisa de sêmen - microscopia, fosfatase ácida prostática (FAP) e antígeno prostático específico (PSA): • Material: esfregaço em lâmina de vidro e swab contendo secreção vaginal, anal ou material colhido em superfícies. • Local e forma de coleta: Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 62 a. amostra vaginal: a coleta deve ser realizada por meio de 2 (dois) swabs, sendo um específico para pesquisa de FAP e PSA e outro para confecção de esfregaço em lâmina de vidro. Os swabs devem ser passados ao mesmo tempo, um ao lado do outro, garantindo amostragens idênticas; b. amostra anal: a coleta deve ser realizada com a utilização de swab introduzido por via retal, evitando-se a contaminação por fezes; c. amostras aderidas a pele ou a objetos: poderá ser colhido material em manchas suspeitas de sêmen através do uso de swab umedecido em soro fisiológico. QUANTIDADE: a. secreção vaginal: 01 lâmina contendo esfregaço e 01 swab; b. secreção anal: 01 lâmina contendo esfregaço e 01 swab; c. amostras colhidas de pele ou objetos: 01 swab. TIPO DE EMBALAGEM Envelope de papel (um para cada swab devidamente identificado com o nome do periciado e local de coleta (anal, vaginal, etc.); frasco plástico porta-lâmina devidamente identificado com o nome do periciado e local de coleta (anal, vaginal, etc.). CONSERVAÇÃO Refrigeração sob 2 a 8ºC (geladeira) PESQUISA DE CONTÁGIO VENÉREO MATERIAL Esfregaço em lâmina de vidro contendo secreção endouretral ou endocervical. LOCAL E FORMA DE COLETA: O material deve ser coletado através de swab em colo uterino ou orifício uretral. QUANTIDADE: 01 lâmina contendo esfregaço para cada tipo de secreção. TIPO DE EMBALAGEM Frasco plástico porta-lâmina devidamente identificado com o nome do periciado e local de coleta. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 63 CONSERVAÇÃO Refrigeração sob 2 a 8ºC (Geladeira) Discussão Se necessário, realizar discussão do caso a partir de hierarquização dos fatos. Síntese dos dados médicos relevantes. Considerações médico-legais sobre o nexo de causalidade entre as lesões encontradas e a agressão relatada. a. Digitação dos dados obtidos. b. Resposta aos quesitos. c. Os quesitos devem ser respondidos de forma sucinta e objetiva, de acordo com o artigo 129 do Código Penal Brasileiro. d. Impressão do laudo. e. Assinatura do laudo (duas vias). f. Devolução do laudo para o auxiliar de enfermagem. g. Fazer o pedido dos exames complementares. h. Concluir o laudo após o resultado dos exames complementares. 8. CALIBRAÇÃO E CONTROLE DE QUALIDADE Calibração: aplicação adequada da metodologia. Controle da qualidade: realizado a partir da conferência pelo segundo signatário do laudo elaborado. 9. CRITÉRIO PARA LIBERAÇÃO DE RESULTADO • Verificar se os passos da metodologia foram analisados. • Verificar se as respostas aos quesitos condizem com a descrição do exame realizado. 10. INTERPRETAÇÃO Resposta aos quesitos. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 64 Número: SPV-7 DATA: 12/2010 TÍTULO: POP PARA EXAME PERICIAL DE ABORTO Aprovado por: Responsável: Médico-legista Elaborado por: Maria Flávia VERSÃO: 02 Data: 12/2010 1. OBJETIVO Realizar exame de corpo de delito, de forma padronizada, nos casos de aborto no IML-BH. 2. APLICAÇÃO Aplica-se à sala de exames ginecológicos - IML-BH. 3. DEFINIÇÕES Aborto: interrupção da gestação com morte do concepto. 4. AMOSTRAS Periciada. 5. MATERIAIS Sala de atendimento reservada, pia para lavagem das mãos, sabonete líquido, toalhas de papel para secagem das mãos, máscara, gorro, luvas de procedimento, maca, escada para subir à maca, esfignomanômetro, estetoscópio, fita métrica, balança, foco, material de curativo simples (esparadrapo, gaze, faixa de crepom), material para assepsia (povidine iodado), material para coleta de sangue (agulhas descartáveis, recipiente para armazenamento de sangue com anticoagulante, liga de borracha para garroteamento), material para coleta de urina (recipiente próprio), material para coleta de secreção (recipiente de plástico, algodão, cotonete, swab com ponta de algodão), lâminas de vidro para semeadura de material para pesquisa, geladeira para armazenamento de material biológico, escritório com equipamento de informática (monitor, teclado, HD, impressora), espéculos de tamanho P e M, pinça de sherron. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 65 6. METODOLOGIA Exame pericial de aborto de acordo com os procedimentos da Clínica Médico-legal do IMLBH. 7. PROCEDIMENTO TÉCNICO a. Conferência da identificação do periciado b. Apresentação: apresentar-se a periciada informando seu nome e função, assim como o do auxiliar; notificar o motivo da realização do exame, finalidade e destino. c. Coleta dos dados médicos Histórico Especificar a data da última menstruação; data da última relação sexual; história de sangramento genital; cólicas; e atendimento hospitalar prévio. Inquirir sobre uso de medicações; introdução de materiais ou medicamentos nos genitais; agressões (tipo e localização anatômica). Pesquisar gravidez, partos anteriores e via dos partos. História de cirurgias ou procedimentos ginecológicos (curetagens). História de doenças venéreas e ou abortos prévios. d. Exame do periciado • Exame das lesões macroscopicamente visíveis. • Exame das mamas (pigmentação areolar, rede venosa de Haller, tubérculos de Montegomery e secreção), cloasma, linha nigra, do abdome, em especial a pelve e sinais de gestação recente. • Exame da genitália: edema dos grandes e pequenos lábios, lóquios serossanguinolentos ou serosos, lesões do períneo e da fúrcula, presença do objeto usado, lesões do colo do útero deixadas pelas Pinças de Museaux. Exame da vulva: verificar a presença de sangramento, material ou gazes. • Toque vaginal para examinar o colo uterino, sua consistência e abertura do óstio; Exame especular para visualizar o colo uterino, presença de lesões, sinais de pinçamento, presença de medicamentos e abertura do óstio. • Exames complementares: coleta de sangue dos genitais (vaginal) para pesquisa de material compatível com restos placentários (vilosidades coriônicas). • Coleta de urina para pesquisa de gravidez; solicitação de outros exames, se necessário. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 66 Discussão Se necessário, realizar discussão do caso por meio de hierarquização dos fatos; síntese dos dados médicos relevantes e considerações médico-legais sobre o nexo de causalidade entre o fato alegado e as alterações encontradas. a. Digitação dos dados obtidos. b. Resposta aos quesitos. c. Os quesitos devem ser respondidos de forma sucinta e objetiva, de acordo com o artigo 129 do Código Penal Brasileiro. d. Impressão do laudo. e. Assinatura do laudo (duas vias). f. Devolução do laudo para o auxiliar de enfermagem. g. Fazer o pedido dos exames complementares. h. Concluir o laudo após o resultado dos exames complementares. b. Calibração: aplicação adequada da metodologia. c. Controle da qualidade: realizado a partir da conferência pelo segundo signatário do laudo elaborado. 9. CRITÉRIO PARA LIBERAÇÃO DE RESULTADO • Verificar se os passos da metodologia foram analisados; • Verificar se as respostas aos quesitos condizem com a descrição do exame realizado. 10. INTERPRETAÇÃO Resposta aos quesitos. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 67 SEÇÃO DE PSIQUIATRIA FORENSE Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 68 Número: PF-01 DATA: 10/12/2010 VERSÃO: TÍTULO: POP PARA EXAME DE CASOS ESPECIAIS Responsável: Médico legista Elaboração: Naray Paulino; Luciana Ferreira Torquato Revisão: Alan de Freitas Passos Aprovado por: Equipe Data: 13/12/2010 1. OBJETIVO Realizar exames de psiquiatria forense e ou de psicologia forense em casos especiais requisitados pelas autoridades competentes, avaliando-se previamente a possibilidade de atendimento pelo setor e a adequação da solicitação às diretrizes de trabalho do serviço. 2. APLICAÇÃO Aplica-se à sala de exames de perícias psiquiátricas e psicológicas do IML-Belo Horizonte. 3. DEFINIÇÕES • Periciado: aquele que se submete à perícia por determinação da autoridade. • Examinador: o profissional que realiza o exame de sanidade mental. Pode haver participação de equipe profissional ao invés de se tratar apenas com um especialista; • Autos: processo cujas cópias ou originais são remetidos para análise. • Documentos: elementos físicos de análise trazidos ao exame pelo periciado ou constantes dos autos e que compõem parte do grupo de sustentação do raciocínio pericial. • Caso especial: nomenclatura empregada para avaliação de casos onde são solicitados exames psiquiátricos e ou psicológicos forenses cuja finalidade seja incerta ou cuja finalidade não seja diretamente a imputabilidade penal ou cujo público assistido (periciado) não seja aquele constituído por supostos autores e maiores de 18 anos de idade. 4. AMOSTRAS Periciados encaminhados por determinação da autoridade solicitante com a finalidade de submissão a exames psiquiátricos e ou psicológicos cuja conclusão básica final seja diferente da verificação de imputabilidade penal. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 69 5. MATERIAIS Sala de atendimento médico e sala de atendimento psicológico, podendo ambos os atendimentos terem efetivação conjunta. Mesas de escritório; cadeiras de escritório; armários de escritório com chaves; latas de lixo; computadores (pelo menos um computador em cada sala); impressora própria ou conexão de rede para impressão central; periféricos adequados à utilização dos computadores (caixas de som, teclado, mouse, filtro de linha); material de consulta psiquiátrica (livros e textos atualizados); material para realização dos exames especializados da psicologia forense. 6. METODOLOGIA Entrevista clínica, exame mental, exame físico, se necessário, exame de documentos trazidos no ato da perícia, exame de documentos dos autos, exame da íntegra dos autos processuais, resumo dos dados, elaboração de rascunho, solicitação de exames complementes, se necessário, solicitação de pareceres, se necessário, solicitação de documentos em poder de terceiros, finalização da parte escrita, revisão, impressão, assinaturas, devolução dos autos mediante protocolo, remessa dos laudos para o setor de expedição mediante protocolo, guarda do livro de protocolo. O perito terá a liberdade de definir e solicitar novas etapas se assim entender necessário para um caso em particular (por exemplo, entrevista com acompanhantes). 7. PROCEDIMENTO TÉCNICO Gentileza observar o item 6 imediatamente anterior. 8. CALIBRAÇÃO E CONTROLE DE QUALIDADE Não se aplica. 9. CRITÉRIO PARA LIBERAÇÃO DE RESULTADO Uma vez concluído o laudo e procedida a metodologia descrita no item 6, o laudo encontrarse-á pronto para liberação. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 70 10. INTERPRETAÇÃO Será demonstrada na finalização e conclusão do laudo pericial e seguirá devidamente presente no corpo do mesmo laudo. 11. ANEXOS Não se aplica. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 71 Número: PF-02 DATA: 10/12/2010 VERSÃO: TÍTULO: POP PARA COMPLEMENTAÇÃO DE EXAME INICIAL Responsável: Médico legista Elaboração: Naray Paulino; Luciana Ferreira Torquato Revisão: Alan de Freitas Passos Aprovado por: Equipe Data: 13/12/2010 1. OBJETIVO Tendo havido a realização de exame inicial e não tendo havido conclusão final, o perito solicitará as diligências que considerar adequadas e, recebendo os resultados dessas diligências, procederá à complementação do laudo fornecendo-lhe a conclusão derradeira possível. 2. APLICAÇÃO Aplica-se à sala de exames de perícias psiquiátricas e psicológicas do IML-Belo Horizonte. 3. DEFINIÇÕES • Periciado: aquele que se submete à perícia por determinação da autoridade. • Examinador: o profissional que realiza o exame de sanidade mental. Pode haver participação de equipe profissional ao invés de se tratar apenas com um especialista; • Autos: processo cujas cópias ou originais são remetidos para análise. • Documentos: elementos físicos de análise trazidos ao exame pelo Periciado ou constantes dos autos e que compõem parte do grupo de sustentação do raciocínio pericial. 4. AMOSTRAS Laudos iniciados e não concluídos por pendência de diligências entendidas como necessárias pelo(s) perito(s) em cada caso. 5. MATERIAIS Sala de atendimento médico e sala de atendimento psicológico, podendo ambos os atendimentos terem efetivação conjunta. Mesas de escritório; cadeiras de escritório; Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 72 armários de escritório com chaves; latas de lixo; computadores (pelo menos um computador em cada sala); impressora própria ou conexão de rede para impressão central; periféricos adequados à utilização dos computadores (caixas de som, teclado, mouse, filtro de linha); material de consulta psiquiátrica (livros e textos atualizados); material para realização dos exames especializados da psicologia forense. 6. METODOLOGIA Reavaliação pessoal do periciado, se necessário, reavaliação de documentos nos autos, reavaliação de outras diligências, avaliação dos resultados de diligências atuais, resumo dos dados, elaboração de rascunho, finalização da parte escrita, revisão, impressão, assinaturas, remessa do laudo para o setor de expedição mediante protocolo, guarda do livro de protocolo. 7. PROCEDIMENTO TÉCNICO Gentileza observar o item 6 imediatamente anterior. 8. CALIBRAÇÃO E CONTROLE DE QUALIDADE Não se aplica. 9. CRITÉRIO PARA LIBERAÇÃO DE RESULTADO Uma vez concluído o laudo e procedida a metodologia descrita no item 6, o laudo encontrarse-á pronto para liberação. 10. INTERPRETAÇÃO Será demonstrada na finalização e conclusão do laudo pericial e seguirá devidamente presente no corpo do mesmo laudo. 11. ANEXOS Não se aplica. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 73 Número: PF-03 DATA: 10/12/2010 VERSÃO: TÍTULO: POP PARA EXAME DE DEPENDÊNCIA ALCOÓLICA Responsável: Médico legista Elaboração: Naray Paulino; Luciana Ferreira Torquato Revisão: Alan de Freitas Passos Aprovado por: Equipe Data: 13/12/2010 1. OBJETIVO Realizar exames de verificação de dependência alcoólica para fins de apuração de imputabilidade penal em casos requisitados pelas autoridades competentes. 2. APLICAÇÃO Aplica-se à sala de exames de perícias psiquiátricas e psicológicas do IML-Belo Horizonte. 3. DEFINIÇÕES • Periciado: aquele que se submete à perícia por determinação da autoridade. • Examinador: o profissional que realiza o exame de sanidade mental. Pode haver participação de equipe profissional ao invés de se tratar apenas com um especialista; • Autos: processo cujas cópias ou originais são remetidos para análise. • Documentos: elementos físicos de análise trazidos ao exame pelo periciado ou constantes dos autos e que compõem parte do grupo de sustentação do raciocínio pericial. 4. AMOSTRAS Periciados encaminhados por determinação da autoridade solicitante com a finalidade de verificação da imputabilidade penal. 5. MATERIAIS Sala de atendimento médico e sala de atendimento psicológico, podendo ambos os atendimentos terem efetivação conjunta. Mesas de escritório; cadeiras de escritório; armários de escritório com chaves; latas de lixo; computadores (pelo menos um computador em cada sala); impressora própria ou conexão de rede para impressão central; periféricos adequados à utilização dos computadores (caixas de som, teclado, mouse, filtro de linha); Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 74 material de consulta psiquiátrica (livros e textos atualizados); material para realização dos exames especializados da psicologia forense. 6. METODOLOGIA Entrevista clínica, exame mental, exame físico, se necessário, exame de documentos trazidos no ato da perícia, exame de documentos dos autos, exame da íntegra dos autos processuais, resumo dos dados, elaboração de rascunho, solicitação de exames complementes, se necessário, solicitação de pareceres, se necessário, solicitação de documentos em poder de terceiros, finalização da parte escrita, revisão, impressão, assinaturas, devolução dos autos mediante protocolo, remessa dos laudos para o setor de expedição mediante protocolo, guarda do livro de protocolo. O perito terá a liberdade de definir e solicitar novas etapas se assim entender necessário para um caso em particular (por exemplo, entrevista com acompanhantes). 7. PROCEDIMENTO TÉCNICO Gentileza observar o item 6 imediatamente anterior. 8. CALIBRAÇÃO E CONTROLE DE QUALIDADE Não se aplica. 9. CRITÉRIO PARA LIBERAÇÃO DE RESULTADO Uma vez concluído o laudo e procedida a metodologia descrita no item 6, o laudo encontrarse-á pronto para liberação. 10. INTERPRETAÇÃO Será demonstrada na finalização e conclusão do laudo pericial e seguirá devidamente presente no corpo do mesmo laudo. 11. ANEXOS Não se aplica. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 75 Número: PF-04 DATA: 10/12/2010 VERSÃO: TÍTULO: POP PARA EXAME DE DEPENDÊNCIA TOXICOLÓGICA Responsável: Médico legista Elaboração: Naray Paulino; Luciana Ferreira Torquato Revisão: Alan de Freitas Passos Aprovado por: Equipe Data: 13/12/2010 1. OBJETIVO Realizar exames de verificação de dependência toxicológica para fins de apuração de imputabilidade penal em casos requisitados pelas autoridades competentes. 2. APLICAÇÃO Aplica-se à sala de exames de perícias psiquiátricas e psicológicas do IML-Belo Horizonte. 3. DEFINIÇÕES • Periciado: aquele que se submete à perícia por determinação da autoridade. • Examinador: o profissional que realiza o exame de sanidade mental. Pode haver participação de equipe profissional ao invés de se tratar apenas com um especialista; • Autos: processo cujas cópias ou originais são remetidos para análise. • Documentos: elementos físicos de análise trazidos ao exame pelo periciado ou constantes dos autos e que compõem parte do grupo de sustentação do raciocínio pericial. 4. AMOSTRAS Periciados encaminhados por determinação da autoridade solicitante com a finalidade de verificação da imputabilidade penal. 5. MATERIAIS Sala de atendimento médico e sala de atendimento psicológico, podendo ambos os atendimentos terem efetivação conjunta. Mesas de escritório; cadeiras de escritório; armários de escritório com chaves; latas de lixo; computadores (pelo menos um computador em cada sala); impressora própria ou conexão de rede para impressão central; periféricos adequados à utilização dos computadores (caixas de som, teclado, mouse, filtro de linha); Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 76 material de consulta psiquiátrica (livros e textos atualizados); material para realização dos exames especializados da psicologia forense. 6. METODOLOGIA Entrevista clínica, exame mental, exame físico, se necessário, exame de documentos trazidos no ato da perícia, exame de documentos dos autos, exame da íntegra dos autos processuais, resumo dos dados, elaboração de rascunho, solicitação de exames complementes, se necessário, solicitação de pareceres, se necessário, solicitação de documentos em poder de terceiros, finalização da parte escrita, revisão, impressão, assinaturas, devolução dos autos mediante protocolo, remessa dos laudos para o setor de expedição mediante protocolo, guarda do livro de protocolo. O perito terá a liberdade de definir e solicitar novas etapas se assim entender necessário para um caso em particular (por exemplo, entrevista com acompanhantes). 7. PROCEDIMENTO TÉCNICO Gentileza observar o item 6 imediatamente anterior. 8. CALIBRAÇÃO E CONTROLE DE QUALIDADE Não se aplica. 9. CRITÉRIO PARA LIBERAÇÃO DE RESULTADO Uma vez concluído o laudo e procedida a metodologia descrita no item 6, o laudo encontrarse-á pronto para liberação. 10. INTERPRETAÇÃO Será demonstrada na finalização e conclusão do laudo pericial e seguirá devidamente presente no corpo do mesmo laudo. 11 ANEXOS Não se aplica. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 77 Número: PF-05 DATA: 10/12/2010 VERSÃO: TÍTULO: POP PARA ESCLARECIMENTO PERICIAL Responsável: Médico legista Elaboração: Naray Paulino; Luciana Ferreira Torquato Revisão: Alan de Freitas Passos Aprovado por: Equipe Data: 13/12/2010 1. OBJETIVO Tendo havido a realização de exame inicial, tendo havido emissão e remessa de laudo conclusivo, tendo as partes ou as autoridades solicitado esclarecimentos, proceder-se-á aos estudos que se fizerem necessários e emitir-se-á laudo de esclarecimento pericial atendendo à requisição recebida. 2. APLICAÇÃO Aplica-se à sala de exames de perícias psiquiátricas e psicológicas do IML-Belo Horizonte. 3. DEFINIÇÕES • Periciado: aquele que se submete à perícia por determinação da autoridade. • Examinador: o profissional que realiza o exame de sanidade mental. Pode haver participação de equipe profissional ao invés de se tratar apenas com um especialista; • Autos: processo cujas cópias ou originais são remetidos para análise. • Documentos: elementos físicos de análise trazidos ao exame pelo periciado ou constantes dos autos e que compõem parte do grupo de sustentação do raciocínio pericial. 4. AMOSTRAS Laudos já concluídos para os quais as partes ou as autoridades responsáveis tiverem apresentado dúvidas e solicitado esclarecimentos. 5. MATERIAIS Sala de atendimento médico e sala de atendimento psicológico, podendo ambos os atendimentos terem efetivação conjunta. Mesas de escritório; cadeiras de escritório; armários de escritório com chaves; latas de lixo; computadores (pelo menos um computador Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 78 em cada sala); impressora própria ou conexão de rede para impressão central; periféricos adequados à utilização dos computadores (caixas de som, teclado, mouse, filtro de linha); material de consulta psiquiátrica (livros e textos atualizados); material para realização dos exames especializados da psicologia forense. 6. METODOLOGIA Reavaliação pessoal do Periciado, se necessário, reavaliação de documentos nos autos, reavaliação de outras diligências, avaliação dos resultados de diligências atuais, resumo dos dados, elaboração de rascunho, finalização da parte escrita, revisão, impressão, assinaturas, remessa do laudo para o setor de expedição mediante protocolo, guarda do livro de protocolo. 7. PROCEDIMENTO TÉCNICO Gentileza observar o item 6 imediatamente anterior. 8. CALIBRAÇÃO E CONTROLE DE QUALIDADE Não se aplica. 9. CRITÉRIO PARA LIBERAÇÃO DE RESULTADO Uma vez concluído o esclarecimento e procedida a metodologia descrita no item 6, o documento encontrar-se-á pronto para liberação. 10. INTERPRETAÇÃO Será demonstrada na finalização e conclusão do laudo pericial e seguirá devidamente presente no corpo do mesmo laudo. 11. ANEXOS Não se aplica. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 79 Número: PF-06 DATA: 10/12/2010 VERSÃO: TÍTULO: POP PARA EXAME DE SANIDADE MENTAL Responsável: Médico legista Elaboração: Naray Paulino; Luciana Ferreira Torquato Revisão: Alan de Freitas Passos Aprovado por: Equipe Data: 13/12/2010 1. OBJETIVO Realizar exames de verificação de imputabilidade penal em casos requisitados pelas autoridades competentes. 2. APLICAÇÃO Aplica-se à sala de exames de perícias psiquiátricas e psicológicas do IML-Belo Horizonte. 3. DEFINIÇÕES • Periciado: aquele que se submete à perícia por determinação da autoridade. • Examinador: o profissional que realiza o exame de sanidade mental. Pode haver participação de equipe profissional ao invés de se tratar apenas com um especialista; • Autos: processo cujas cópias ou originais são remetidos para análise. • Documentos: elementos físicos de análise trazidos ao exame pelo periciado ou constantes dos autos e que compõem parte do grupo de sustentação do raciocínio pericial. 4. AMOSTRAS Periciados encaminhados por determinação da autoridade solicitante com a finalidade de verificação da imputabilidade penal. 5. MATERIAIS Sala de atendimento médico e sala de atendimento psicológico, podendo ambos os atendimentos terem efetivação conjunta. Mesas de escritório; cadeiras de escritório; armários de escritório com chaves; latas de lixo; computadores (pelo menos um computador em cada sala); impressora própria ou conexão de rede para impressão central; periféricos Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 80 adequados à utilização dos computadores (caixas de som, teclado, mouse, filtro de linha); material de consulta psiquiátrica (livros e textos atualizados); material para realização dos exames especializados da psicologia forense. 6. METODOLOGIA Entrevista clínica, exame mental, exame físico, se necessário, exame de documentos trazidos no ato da perícia, exame de documentos dos autos, exame da íntegra dos autos processuais, resumo dos dados, elaboração de rascunho, solicitação de exames complementes, se necessário, solicitação de pareceres, se necessário, solicitação de documentos em poder de terceiros, finalização da parte escrita, revisão, impressão, assinaturas, devolução dos autos mediante protocolo, remessa dos laudos para o setor de expedição mediante protocolo, guarda do livro de protocolo. O perito terá a liberdade de definir e solicitar novas etapas se assim entender necessário para um caso em particular (por exemplo, entrevista com acompanhantes). 7. PROCEDIMENTO TÉCNICO Gentileza observar o item 6 imediatamente anterior. 8. CALIBRAÇÃO E CONTROLE DE QUALIDADE Não se aplica. 9. CRITÉRIO PARA LIBERAÇÃO DE RESULTADO Uma vez concluído o laudo e procedida a metodologia descrita no item 6, o laudo encontrarse-á pronto para liberação. 10. INTERPRETAÇÃO Será demonstrada na finalização e conclusão do laudo pericial e seguirá devidamente presente no corpo do mesmo laudo. 11. ANEXOS Não se aplica. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 81 Número: PF-07 DATA: 16/12/2010 VERSÃO: TÍTULO: POP PARA EXAME PSICOLÓGICO Responsável: Psicólogas do Setor de Psiquiatria e Psicologia Forenses Aprovado por: Data: Equipe Elaboração: Serviço de Psicologia Forense do IML/Belo Horizonte Revisão: 1. OBJETIVO Realizar exame Psicológico para fins de sanidade mental, de forma padronizada no IML-BH. 2. APLICAÇÃO 3. DEFINIÇÕES Sanidade mental: a. Verificar, junto à equipe de psiquiatras, capacidades de entendimento e determinação dos periciados, informando à autoridade requisitante se há presença de perturbação de saúde mental, doença mental, desenvolvimento mental incompleto e/ou retardado, à época do fato delituoso. b. Responder quesitos apresentados pelas partes competentes. c. Entrevista psicológica com o periciado. d. Entrevista com familiares de periciados, quando necessário. e. Aplicação e análise de testes psicológicos, quando necessário. f. Verificar a ocorrência de dependência toxicológica e a existência de conexão com o crime cometido pelo periciado. 4. AMOSTRA Periciado 5. MATERIAIS Sala de atendimento reservada, com mesas, cadeiras, computador, armário para guardar materiais e processos e testes psicológicos específicos (certificados e validados pelo Conselho Federal de Psicologia). Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 82 6. METODOLOGIA Será utilizada a metodologia para a clínica médica e psicológica, bem como técnicas específicas para entrevista e avaliação clínica conforme cada caso apresentado. Na fase de entrevista, será realizada a avaliação psicodiagnóstica, onde serão definidas a necessidade de aplicação de testes psicológicos/psicométricos, bem como as técnicas a serem utilizadas. Também nessa fase são definidas as necessidades de entrevistas complementares com o próprio periciado ou com familiares. Definido juntamente com o psiquiatra, no momento da entrevista pericial, os testes psicológicos e as entrevistas complementares serão aplicados logo após a entrevista ou será solicitado novo agendamento para aplicação dos testes. 7. PROCEDIMENTO TÉCNICO a. Recebimento do ofício de requisição de exame de Psicologia para fins de sanidade mental. Marcação do exame, conforme disponibilidade da agenda do setor. b. Análise do processo criminal encaminhado pela autoridade requisitante. c. Encaminhamento do paciente para a sala de exame. d. Entrevista psiquiátrica e psicológica. e. Avaliação psicodiagnóstica. f. Aplicação de teste psicológico, quando se julgar necessário. g. Entrevista com familiares, quando se julgar necessário. h. Solicitação de documentação médica, quando necessário. i. Redação e conclusão do laudo. j. Respostas aos quesitos oficiais e complementares, se houver. k. Expedição do laudo e protocolação. 8. CRITÉRIO PARA LIBERAÇÃO DE RESULTADO a. Verificar se os passos da metodologia foram analisados. b. Análise final dos testes psicológicos. c. Verificar se as respostas aos quesitos condizem com a descrição do exame realizado. 9. INTERPRETAÇÃO Resposta aos quesitos. Comentários e ressalvas Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 83 SERVIÇO DE ENFERMAGEM Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 84 APRESENTAÇÃO - EQUIPE DE TRABALHO Equipe de enfermagem, enquanto equipe, teve sua origem entre os anos de 1950 e 1960, envolvendo a participação de um líder e os membros da equipe para proporcionar vários aspectos do cuidado de enfermagem a um grupo de pacientes/pessoas. Na equipe de enfermagem, os cuidados físicos podem ser realizados por uma auxiliar ou técnica de enfermagem, sob a supervisão da enfermeira que lidera a equipe. No Instituto Médico Legal de Belo Horizonte - MG, a equipe de enfermagem é constituída por dez (10) auxiliares e duas enfermeiras, atuantes na seção de perícia do vivo. A enfermeira tem a função de liderar a equipe. O papel de liderança da enfermeira envolve as ações que ela executa quando assume a responsabilidade pelas ações dos outros, que são dirigidas pela determinação e alcance das metas referentes aos procedimentos no auxílio à execução da perícia no vivo. A liderança de enfermagem é um processo que envolve quatro componentes: tomada de decisão, relação, influência e facilitação. A base de todo o processo é a comunicação eficaz, que determina o cumprimento do processo. A liderança de enfermagem é um processo segundo o qual a enfermeira usa habilidades interpessoais para operar mudanças no comportamento de outros. Os componentes de liderança são apropriados durante todas as fases do processo de enfermagem e em todos os serviços. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 85 Número: ENF-1 DATA: 15/09/2007 VERSÃO: 02 TÍTULO: POP DE ORIENTAÇÕES PARA O SERVIÇO DE ENFERMAGEM - IML-BH MANUAL DE TREINAMENTO DA EQUIPE Responsável: Enfermagem Revisado por: Data: 06/12/2010 Elaborado por: Patrícia Falci e Kátia Sales Atividade: Fornecimento de dados Material necessário: material de escritório, computador, guia de requisição de perícias médico-legais e agendamento de perícias especializadas. Aplicação: Atendimento ao público e odonto legal e assessoria ao médico-legista, e agendamento de perícias especializadas. Atividades: Receber no balcão a guia de requisição de perícias e conferir os dados, registrar no livro de pericias do vivo; inserir os dados no computador; organizar o atendimento na ordem correta de acordo com prioridades estabelecidas para a atividade, pela Diretoria, de acordo com o norteamento técnico e jurídico; solicitar que o periciado aguarde sua vez e no momento devido conduzi-lo para os exames na sala própria e acompanhar a pericia. Atendimento via telefone e agendamento das perícias por dia. Ações corretivas: para garantir o atendimento com qualidade, algumas inadequações surgem no fornecimento de dados e informações. Sugerem-se, portanto, soluções para esses “problemas”. A) DIRETRIZES PARA O ATENDIMENTO EFICIENTE 1. Atender com polidez e urbanidade a todos os que solicitam informações ou esclarecimentos ou que serão atendidos nos exames. 2. Informações referentes aos laudos serão fornecidas pela SCDL. 3. Reclamação a respeito da eventual demora no atendimento não poderá ser justificada pela ausência do perito. 4. Os peritos devem estar cientes da presença de examinandos; e eventuais atrasos no atendimento serão de sua responsabilidade. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 86 5. Os examinados devem ser orientados para o fato de que eventual morosidade no atendimento é natural devido à natureza do trabalho e à complexidade de algumas perícias. 6. Os examinados da Psiquiatria Forense devem ser orientados sobre a dinâmica da perícia, ou seja, inicia-se pela leitura do processo e termina com o exame e a presença do periciando. 7. Quando a perícia referir-se à dependência toxicológica, os examinados devem ser orientados sobre a necessidade de se coletar a urina para exame complementar. 8. Os policiais que fazem escolta de examinandos devem ser orientados a aguardar o término da perícia para conduzi-los. 9. A agenda da Psiquiatria Forense deve ser rigorosamente conferida para evitar que algumas perícias não sejam realizadas por eventuais direcionamentos da autoridade requisitante. 10. Ao agendar perícias especializadas via telefone ou pessoalmente, orientar sobre a necessidade do examinado portar toda documentação exigida (guia ECD, documento de identidade, boletim de ocorrência da PMMG e relatório médico atualizado). 11. Guardar sigilo não prestando qualquer informação sobre os periciandos. 12. Quando for acionado para pedir a legistas esclarecimentos a respeito de laudos, orientar no sentido da busca de informações apenas com a autoridade requisitante. 13. Não constitui atribuição jurídica de peritos deste IML-BH o preenchimento de guias de sinistros de seguradoras. B) ATRIBUIÇÕES DO ENFERMEIRO-CHEFE DO SERVIÇO 1. Orientar os auxiliares de enfermagem quanto à adequação técnica na realização de procedimentos. 2. Proceder a controle de material de consumo, bem como responsabilizar-se pelo bom funcionamento do material de uso permanente – máquinas, instalações e equipamentos. 3. Treinar os funcionários quanto ao bom atendimento ao público. 4. Garantir o cumprimento do horário de plantão da equipe, estabelecendo critérios de punição dos omissos. 5. Elaborar relatório mensal das atividades. 6. Propor melhorias que julgar necessárias para o bom funcionamento do setor. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 87 7. Comunicar formalmente à chefia imediata a respeito de mudanças no funcionamento do setor. 8. Capacitar e treinar toda a equipe tecnicamente, para os procedimentos específicos do serviço. 9. Participar, quando indicadas, de reuniões diversas, especialmente as referentes ao atendimento às vítimas de violência. 10. Primar pelo bom relacionamento da equipe e com os demais funcionários do IML-BH, periciandos, familiares e/ou acompanhantes. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 88 Número: ENF-2 DATA: 15/09/2007 VERSÃO: 02 TÍTULO: POP DE ACOMPANHAMENTO DO EXAME DOS CRIMES DE NATUREZA SEXUAL (VENUS FORENSE) Responsável: Enfermagem Revisado por: Data: 06/12/2010 Elaborado por: Patrícia Falci e Kátia Sales 1. OBJETIVO Realizar registro e acompanhamento da perícia para constatação de ato libidinoso, conjunção carnal, aborto e puerpério de forma padronizada no IML - BH. 2. APLICAÇÃO Aplica-se à recepção da Enfermagem e à sala de exames de perícias ginecológicas do IMLBH. 3. MATERIAIS Guia para exame, livro de registro; pia para lavagem das mãos, sabonete líquido, toalhas de papel para secagem das mãos, máscara, gorro, luvas de procedimento, maca, escada para subir à maca, esfignomanômetro, estetoscópio, fita métrica, balança, foco, material de curativo simples (esparadrapo, gaze, faixa de crepom), material para assepsia (Iodopovidona ou Povidona-iodo = PVPI), material para coleta de sangue (agulhas descartáveis, recipiente para armazenamento de sangue com anticoagulante, liga de borracha para garroteamento), material para coleta de urina (recipiente próprio), material para coleta de secreção (recipiente de plástico, algodão, éter de petróleo, zaragatoa, geladeira para armazenamento de material biológico, escritório com equipamento de informática (monitor, teclado, HD, impressora). • Envelope para preenchimento dos dados do periciado. • Envelope verde para guardar as zaragatoas. • Suporte para inserir as zaragatoas (que devem secar por 01 hora). • Caixa de madeira com ventilação própria, fixada em local arejado e fresco, contendo tranca de segurança. 4. DESCRIÇÕES Acompanhamento do exame de corpo de delito: ato libidinoso, conjunção carnal, aborto e puerpério. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 89 a. Recepção: receber o(a) pericia do(a), com a guia de solicitação de exame específico (assinado carimbada pela autoridade policial constando tipo de pericia e dados de identificação do periciado e documento de Identidade; registro em livro próprio; inserção do número de registro na guia; assinatura e carimbo de quem registrou; inserção de dados no computador ligado em rede com a sala de exames no vivo; avisar ao médico da presença do examinado(a). b. Sala de exames de perícia: encaminhar o periciado(a) à sala de exames (preparada em condições de biossegurança), após o médico colher a história, solicitar periciado que troque de roupa e coloque a camisola com abertura para frente e deite na mesa de exame em posição adequada; ligar o foco e direcioná-lo; informar ao periciado a respeito da sequência de exames a serem realizados; EPI (equipamento de proteção individual) para profissionais e auxiliar o médico quanto ao procedimento e coleta dos materiais, rotular com etiquetas constando, nome do periciado, tipo de material, data. c. Nos procedimentos que forem colhidos swabs para DNA, esperar secagem dos mesmos por uma hora em suporte de madeira, em seguida colocar as amostras no envelope verde identificando a origem da secreção (anal, vaginal, oral). d. Colocá-los em envelopes de papel pardo já identificado com todos os dados do periciado, colocar na caixa de madeira até o momento de encaminhá-lo ao Instituto de Criminalística; fazer uma fotocópia da guia, com carimbo de descrição do material a ser enviado. Fotocópia da guia ao gabinete, para confecção do ofício, pelo gabinete da diretoria deste IML. e. Após finalizado o exame pelo médico, coletados os materiais, preencher requisição do laboratório com os tipos de exames colhidos; pegar assinatura do médico; orientar o periciado para se trocar novamente e acompanhá-la até a saída, orientando-o a respeito do trâmite de documentos. f. Anexar ao laudo as requisições adequadas para os exames pedidos pelo médico. g. Encaminhar os materiais coletados ao laboratório como especificado, colhendo assinatura do perito que receber. h. Pegar laudo pronto na impressora, anexar à guia. i. Encaminhar o Laudo para o Setor de Cadastro e Documentação de Laudo (SCDL) pegando assinatura do recebedor no livro de registro. ANEXOS Anexo 1- Formulário de requisição de exames de Corpo de Delito Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 90 Número: ENF-3 DATA: 15/09/2007 VERSÃO: 02 TÍTULO: POP DE PERÍCIA DE LESÃO CORPORAL E ESTIMATIVA DE IDADE Responsável: Enfermagem Elaborado por: Patrícia Falci e Kátia Sales Aprovado por: Data: 06/12/2010 1. OBJETIVO Realizar registro e acompanhamento da perícia para constatação de lesão corporal e verificação de idade, de forma padronizada no IML-BH. 2. APLICAÇÃO Aplica-se à recepção da enfermagem e á sala de exames de perícias no vivo do IML-BH. 3. MATERIAIS Guia para exame, livro de registro; pia para lavagem das mãos, sabonete líquido, toalhas de papel para secagem das mãos, máscara, gorro, luvas de procedimento, maca, escada para subir à maca, esfignomanômetro, estetoscópio, fita métrica, balança, foco, material de curativo simples (esparadrapo, gaze, faixa de crepom), material para assepsia (povidine iodado), material para coleta de sangue (agulhas descartáveis, recipiente para armazenamento de sangue com anticoagulante, liga de borracha para garroteamento), material para coleta de urina (recipiente próprio), material para coleta de secreção (recipiente de plástico, algodão, éter de petróleo,zaragatoa, geladeira para armazenamento de material biológico, escritório com equipamento de informática (monitor, teclado, HD, impressora). 4. DESCRIÇÕES Acompanhamento do exame de lesão corporal e verificação de idade. • Receber o(a) periciado(a), com a guia de solicitação de exame específico (assinada carimbada pela autoridade policial constando tipo de pericia e dados de identificação do periciado e documento de Identidade; registro em livro próprio; inserção do número de registro na guia; assinatura e carimbo de quem registrou; inserção de dados no Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 91 computador ligado em rede com a sala de exames no vivo; avisar ao médico da presença do examinado(a). • Encaminhar o periciado à sala de exames (preparada em condições de biossegurança), devolver o documento de identidade, acompanhar e auxiliar o médico,se necessário,retirar faixa e/ou curativo para visualização das lesões, recolocar faixa de crepom e/ou curativo. • Após finalizado o exame, acompanhar o periciado até a saída e orientar quanto ao destino do laudo (Delegacia na qual ele deverá pegar uma cópia); em casos de retorno para nova perícia, explicar ao periciado como ele deverá proceder (que no prazo indicado pelo legista, deverá pegar nova guia para exame complementar na Delegacia; deverá providenciar relatório médico e/ou odontológico e agendar perícia via telefone. • Pegar laudo pronto na impressora, anexar à guia; passar os laudos para o Setor de Cadastro e Documentação de Laudo (SCDL), colher no livro de registros a assinatura do funcionário responsável. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 92 Número: ENF-4 DATA: 15/09/2007 VERSÃO: 02 TÍTULO: POP DE PERÍCIA COMPLEMENTAR DE LESÃO Responsável: Enfermagem Aprovado por: Elaborado por: Patrícia Falci e Kátia Sales Data: 06/12/2010 1. OBJETIVO Realizar registro e acompanhamento da perícia complementar de lesão corporal, lesão corporal especializada para DPVAT de forma padronizada, no IML-BH. 2. APLICAÇÃO Aplica-se à recepção da enfermagem e á sala de exames de perícias no vivo do IML-BH. 3. MATERIAIS Guia para exame, laudo anterior de lesão corporal caso a perícia seja de (CLC),relatórios médicos e ou odontológicos referentes ao caso; livro de registro; pia para lavagem das mãos, sabonete líquido, toalhas de papel para secagem das mãos, máscara, gorro, luvas de procedimento, maca, escada para subir à maca, esfignomanômetro, estetoscópio, fita métrica, balança, foco, material de curativo simples (esparadrapo, gaze, faixa de crepom), material para assepsia (povidine-iodado),consultório com equipamento de informática (monitor, teclado, HD, impressora). 4. DESCRIÇÕES Acompanhamento do exame complementar de lesão corporal ou lesão corporal especializada para DPVAT: • Receber o (a) periciado (a) e conferir o agendamento conferindo, com a guia de solicitação de exame específico (assinada carimbada pela autoridade policial constando tipo de pericia e dados de identificação do periciado e documento de Identidade; registro em livro próprio; inserção do número de registro na guia; assinatura e carimbo de quem registrou; inserção de dados no computador ligado em rede com a sala de exames no vivo; avisar ao médico da presença do examinado(a). Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 93 • Solicitar o primeiro laudo anterior de lesão corporal no setor de cadastro e toda documentação de laudo (SCDL);fazer fotocópia dos relatórios para anexar ao laudo;avisar ao médico da presença da pericia. • Sala de exames de perícia no vivo: encaminhar o periciado à sala de exames (preparada em condições de biossegurança), devolver o documento de identidade, acompanhar e auxiliar o médico, Quando necessário (retirar faixa e/ou curativo para visualização das lesões, recolocar faixa de crepom e/ou curativo). • Depois de finalizado o exame, orientar o periciado até a saída e quanto ao destino do laudo (Delegacia na qual ele deverá pegar uma cópia do respectivo laudo); em casos de retorno para nova perícia, explicar ao periciado como ele deverá proceder (que no prazo indicado pelo legista, deverá pegar nova guia para exame complementar na Delegacia; deverá providenciar relatório médico e/ou odontológico,e agendar perícia por telefone. • Devolver pasta contendo laudo anterior ao SCDL. • Pegar laudo pronto na impressora, anexar à guia; passar os laudos para o Setor de Cadastro e Documentação de Laudo (SCDL), no livro de registros colher assinatura do recebedor dos laudos. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 94 Número: ENF-5 DATA: 15/09/2007 VERSÃO: 02 TÍTULO: POP DE PERÍCIA DE EMBRIAGUEZ E TOXICOLÓGICO Responsável: Enfermagem Aprovado por: Elaborado por: Patrícia Falci e Kátia Sales Data: 06/12/2010 1. OBJETIVO Realizar registro e acompanhamento da perícia para constatação do teor alcoólico e de drogas de abuso, de forma padronizada, no IML-BH. 2. APLICAÇÃO Aplica-se à recepção da enfermagem e à sala de exames de perícias no vivo do IML-BH. 3. MATERIAIS Guia para exame, livro de registro; pia para lavagem das mãos, sabonete líquido, toalhas de papel para secagem das mãos, máscara, gorro, luvas de procedimento, maca, escada para subir à maca, esfignomanômetro, estetoscópio, fita métrica, balança, foco, material de curativo simples (esparadrapo, gaze, faixa de crepom), material para assepsia (Iodopovidona ou Povidona-iodo = PVPI), material para coleta de sangue (agulhas descartáveis, recipiente para armazenamento de sangue com anticoagulante, liga de borracha para garroteamento), material para coleta de urina (recipiente próprio), material para coleta de secreção (recipiente de plástico, algodão, éter de petróleo, zaragatoa), geladeira para armazenamento de material biológico, escritório com equipamento de informática (monitor, teclado, HD, impressora). 4. DESCRIÇÕES Acompanhamento do exame de embriaguez e toxicológico • Recepção: receber o periciado, com a guia de solicitação de exame específico (assinado pela autoridade policial constando tipo de pericia e dados de identificação do periciado) e documento de identidade; registrar em livro próprio; inserir o número de registro na guia; assinar e carimbar (quem registrou); inserir dados no computador Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 95 ligado em rede à sala de exames no vivo; avisar ao médico da presença do examinado. • Sala de exames de perícia no vivo: encaminhar o periciado à sala de exames (preparada em condições de biossegurança); devolver o documento de identidade; realizar coleta de material, quando autorizado pelo periciado. • Após o periciado autorizar a coleta de material biológico, informar como será feita a coleta e encaminhar o periciado que troque de lugar e assente na cadeira e coloque o membro superior direito sobre a maca, a seguir realizar antiassepsia do local com algodão e éter de petróleo, garrotear acoplar a agulha no canhão e no tubo de ensaio e proceder a coleta conforme orientação do médico.Terminada a coleta solicitar ao periciado que pressione por alguns segundos o local para evitar sangramento. • Depois de finalizado o exame, encaminhar o periciado até a saída, orientando-o quanto ao destino do laudo (Delegacia na qual ele deverá pegar cópia do respectivo laudo). • Após impressão da solicitação de exame pelo médico colher assinatura do médico, rotular o material coletado com a identificação do periciado com nome,data e encaminhar ao laboratório se a coleta for efetuada durante o dia. E guardar na geladeira se for efetuado durante a noite, para posterior entrega. • Retirar o laudo pronto na impressora, anexar à guia; passar os laudos para o Setor de Cadastro e Documentação de Laudo (SCDL), no livro de registros colher assinatura do recebedor dos laudos. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 96 Número: ENF-6 DATA: 15/09/2007 VERSÃO: 02 TÍTULO: POP DE PERÍCIA DE SANIDADE MENTAL E DEPENDÊNCIA TOXICOLÓGICA Responsável: Enfermagem Aprovado por: Elaborado por: Patrícia Falci e Kátia Sales Data: 06/12/2010 1. OBJETIVO Realizar registro e apoio da perícia para constatação de sanidade mental e dependência de drogas de abuso, de forma padronizada no IML-BH. 2. APLICAÇÃO Aplica-se à recepção da enfermagem e à sala de exames de psiquiatria forense do IML-BH. 3. MATERIAIS Guia para exame; sala de espera; livro de registro; material para coleta de urina (recipiente frasco, luvas de procedimento) escritório com mobiliário e equipamento de informática (monitor, teclado, HD, impressora) 4. DESCRIÇÕES Acompanhamento do exame de sanidade mental e dependência toxicológica • Recepção: receber do periciado, com a guia de solicitação de exame específico (já agendado), documento de identidade; registrar em livro próprio; inserir o número de registro na guia ou ofício; assinar e carimbar (quem registrou); avisar ao médico da presença do examinado, entregando-lhes a guia ou ofício já registrado, juntamente com o processo e protocolar em livro próprio. • Fazer fotocópia da solicitação após o registro para encaminhar a SCDL para cadastro final. • Quando a perícia for de dependência toxicológica, solicitar ao periciado que não urine antes do atendimento médico, pois pode ser necessário coletar urina. • Encaminhar o periciado à sala de exames; devolver o documento de identidade; acompanhar e auxiliar o médico, quando necessário. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 97 • Ao coletar material biológico calçar luvas; oferecer frasco ao periciado para coletar urina (quando for mulher, cuba rim; e posteriormente colocar a urina no frasco), após rotular o frasco com nome, data, tipo de material. • Depois de coletado o material, verificar com o médico se o periciado está liberado (se sim, encaminhá-lo à saída; se não, encaminhá-lo novamente à sala de exame); orientar quanto ao destino do laudo. • Levar material coletado ao laboratório, com a requisição devidamente preenchida. 5. METODOLOGIA Dentre as funções da equipe de enfermagem no auxílio à execução de perícia, destaca-se como de maior complexidade a punção venosa para coleta de sangue. A punção venosa, ou a habilidade de obter acesso ao sistema venoso, é uma aptidão de enfermagem desejada em muitas unidades. Esta responsabilidade inclui a escolha do local apropriado para a punção venosa, o tipo de agulha e a técnica de venóclise. Antes de realizar a punção venosa, deve-se informar ao periciando o procedimento a ser realizado e pedir ao mesmo seu consentimento, em seguida proceder a lavagem correta das mãos, calçar as luvas, selecionar o local de inserção mais apropriado. Dentre os fatores que influenciam na escolha do local de inserção, incluem a condição geral do periciando e a disponibilidade das veias. A habilidade do profissional também é uma consideração importante. Escolha do local a ser puncionado Muitos locais podem ser usados para punção venosa, as veias das extremidades são designadas como localidades periféricas e em geral são os únicos locais empregados pela enfermagem e mais comumente usados quando a finalidade é coleta de sangue. Isso, por serem relativamente seguras e fáceis de puncionar. As veias do braço são utilizadas com maior frequência. Ambos os braços e mãos devem ser cuidadosamente inspecionados antes de se escolher um local específico de punção venosa. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 98 Acesso venoso periférico por punção Depois do informe prévio ao periciando sobre o procedimento a ser realizado e seu consentimento, coloca-se o garrote um pouco acima do local a ser puncionado em seguida a profissional de enfermagem palpa e inspeciona a veia, que deve estar firme, ingurgitada e arredondada, não endurecida, achatada ou tortuosa. Faz-se então a escolha do vaso a ser puncionado, preferindo uma veia tronco do antebraço, tais como as veias, basílica, cefálica, cefálica acessória, basílica intermediária. Identificado o vaso a ser puncionado, com a agulha já acoplada ao canhão e posicionada em angulação perpendicular à pele e paralela à veia efetua-se a punção, no momento em que a agulha é introduzida à veia, há um refluxo de sangue, devendo o profissional neste momento introduzir o vacuete para coletar o sangue, afrouxar o garrote e retirá-lo. Após coletar o sangue, retirar o vacuete, agulha e manipular o vacuete a fim de homogeneizar o sangue. Deve-se também colocar um algodão no local da punção e fazer leve compressão, para auxiliar a coagulação de sangue no local. O material colhido deve ser enviado ao laboratório ao término da perícia, conforme descrito no POP de exame embriaguez e toxicológico. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 99 Número: ENF-7 DATA: 06/12/2010 VERSÃO: 02 TÍTULO: POP AGENDAMENTO DE PERÍCIAS DE DPVAT E EXAME COMPLEMENTAR DE LESÃO CORPORAL Responsável: Enfermagem Aprovado por: Elaborado por: Patrícia Falci e Kátia Sales Data: 06/12/2010 1. OBJETIVO Agendar perícias via telefone para exames de perícias especializadas de forma padronizada no IML-BH. 2. APLICAÇÃO Aplica-se à recepção da enfermagem do SPV IML-BH. 3. MATERIAIS Agenda própria, lápis, borracha e telefone. 4. DESCRIÇÕES • Atender ao telefone com cordialidade, perguntando e orientando o periciado referente á solicitação da perícia informando data, hora disponível. • Orientar o periciado a trazer guia devidamente preenchida e os seguintes documentos: boletim de ocorrência, relatório médico e ou odontológico, documento de identidade, guia, • Receber a guia de solicitação de exame específico (já agendado), documento de identidade; registrar em livro próprio; inserir o número de registro na guia ou ofício; assinar e carimbar (quem registrou); avisar ao médico da presença do examinado, entregando-lhes a guia ou ofício já registrado, juntamente com o processo e protocolar em livro próprio, • Encaminhar o periciado à sala de exames; devolver o documento de identidade; acompanhar e auxiliar o médico, quando necessário. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 100 REFERÊNCIAS COUTO, R. C.; PEDROSA, T. G. Hospital; gestão operacional e sistemas de garantia da qualidade. São Paulo: Medsi, 2003. COUTO, R. C.; PEDROSA, T. G. Infecção hospitalar. São Paulo Medsi, 2001. CAMPOS, V. F. Qualidade total na padronização de empresas. Fundação Cristiano Otoni, UFMG, 122p. CAMPOS, V. F. Qualidade total no estilo japonês. Fundação Cristiano Otoni, UFMG, 1990, 280p. SILVA, J. M. O ambiente da qualidade. Fundação Cristiano Otoni, UFMG, 1994, 153p. DELLARETTI F. C., As sete ferramentas do planejamento da qualidade. Fundação Cristiano Otoni, UFMG, 1996, 153p. SMELTZER, S. C.; BARE, Brenda G. Brunner & Suddarth tratado de enfermagem médicocirúrgica. 9.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002. 509p. Volume 1. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 101 SEÇÃO DE TANATOLOGIA FORENSE Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 102 Número: TF-1 DATA: 01/12/10 VERSÃO: 03 TÍTULO: POP PARA EXAME DE NECRÓPSIA – MORTE POR INSTRUMENTO CONTUNDENTE Aprovado por: Data: Responsável: Médico-legista Elaborado por: Milward e Vilma Revisado por: Luiz Eduardo Avelar 1. OBJETIVO Realizar exame de necrópsia, de forma padronizada, no IML-BH, nos casos de morte por instrumento contundente, verificar as hipóteses de suicídio, homicídio ou acidente; determinar a causa mortis e, nos casos de morte associada a outros instrumentos, avaliar a reação vital das lesões para determinar a associação dos instrumentos causadores da morte. 2. APLICAÇÃO Aplica-se ao necrotério do IML-BH. 3. DEFINIÇÕES GERAIS Ver anexo no final dos POPs dos exames referentes à Seção do Morto. 4. AMOSTRAS Tipo: cadáver. Quantidade: uma unidade. 5. MATERIAIS • EPIs: máscara descartável, luvas para limpeza descartáveis, luvas cirúrgicas descartáveis, touca descartável, avental descartável, avental de tecido, óculos, botas de borracha. • Instrumentos cirúrgicos: faca, bisturi, tesoura, arco de serra, martelo, talhadeira, agulha. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 103 • Estrutura física: sala de necrópsia, macas, mesas de necrópsia, iluminação, água, mangueiras, torneiras. • Instrumentos cirúrgicos: faca, bisturi, lâmina de bisturi, tesoura de ponta curva, tesoura de ponta fina, pinça de dissecação, pinça “dente de rato”, rugina, arco de serra, lâmina de serra, martelo, talhadeira, agulha de sutura, linha crua, balança, estilete. • Instrumentos para coletas de material para exame complementar: seringas, agulhas, recipientes limpos. • Instrumentos para elaboração do laudo: microcomputador completo, sistema de informática próprio com mapas de lesões, guias de pedidos de exames, etc. 6. METODOLOGIA Necrópsia médico-legal. 7. PROCEDIMENTO TÉCNICO • Conferir os dados da guia e do cadáver. • Avaliar os dados da perícia do local. • Observar a existência de vestes e descrevê-las: perinecroscopia. • Retirar as vestes do cadáver. • Observar o cadáver desnudo, procurando lesões externas e qualquer peculiaridade que possa apresentar importância na descoberta da causa da morte. • Verificar e registrar o estado de conservação do cadáver. • Observar a presença das seguintes características do tempo de morte: cronotanatognose. a. resfriamento do cadáver; b. livores de hipóstase; c. rigidez cadavérica; d. gases de putrefação; e. mancha verde abdominal; f. midríase paralítica; g. fauna cadavérica. • Descrever as possíveis características de identificação do cadáver, quais sejam: a. cor do cadáver (leucoderma, faioderma, melanoderma); b. sua estatura e peso; Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 104 c. cor e tipo dos cabelos; d. cor dos olhos; e. sexo. • Descrever as lesões externas, quando existentes. • Examinar internamente o corpo, através da abertura das cavidades craniana, torácica e abdominal, conforme as incisões: a. incisão mastóideo-mastóideo: incisão que parte de trás de uma das orelhas, indo, portanto, da base de um dos ossos temporais até a base do outro, passando pelo vértice do crânio; b. incisão manúbrio-pubiana: incisão que parte do manúbrio, parte superior do externo, até o púbis; c. incisão mento-pubiana: incisão que parte do mento, parte inferior do queixo, até o púbis. • Anotar as lesões internas, quando existentes. • Fotografar o cadáver, as lesões externas e as internas, quando existentes. • Coletar materiais para exame, de acordo com o POP coleta de materiais. • Proceder à recomposição e sutura das incisões. • Lavar o cadáver e depositá-lo em maca própria, preparando-o para a retirada pelo serviço funerário. • Retirada do corpo após conferência pelo auxiliar de necrópsia e assinatura do checkout. 8. CALIBRAÇÃO E CONTROLE DE QUALIDADE Calibração: não se aplica. Controle da qualidade: os exames são realizados na presença de um segundo observador (médico-legista); garantir coerência entre a Guia de Solicitação de Perícia Médico-legal e o cadáver a ser necropsiado; garantir a correta forma de coleta, quantidade, armazenamento e identificação de materiais coletados para exames complementares. 9. CRITÉRIO PARA LIBERAÇÃO DE RESULTADO • Verificar se o cadáver foi devidamente suturado, recomposto e higienizado. • Verificar se as vestes foram mantidas junto ao cadáver, em caso de cadáver desconhecido. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 105 • Verificar a identidade do cadáver de acordo com a guia, o laudo necrópsia e o checkout. • Verificar se foram coletados os exames complementares de acordo com a técnica e a legislação e os critérios emitidos em manual próprio do laboratório de toxicologia e anatomia patológica. 10. INTERPRETAÇÃO Correlacionar as lesões encontradas e a perícia do local para determinação das hipóteses de suicídio, homicídio ou acidente (causas jurídicas de morte); determinar a causa da morte, do instrumento causador e o trajeto dos projetis. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 106 Número: TF-2 DATA: 01/12/10 TÍTULO: POP PARA EXAME DE NECRÓPSIA – MORTE POR PÉRFURO-CORTANTE Aprovado por: Responsável: Médico-legista VERSÃO: 03 INSTRUMENTO Data: Elaborado por: Milward e Vilma Revisado por : Luiz Eduardo Avelar 1. OBJETIVO Realizar exame de necrópsia, de forma padronizada, no IML-BH nos casos de morte por instrumento pérfuro-cortante, verificar as hipóteses de suicídio, homicídio ou acidente; determinar a causa mortis e, nos casos de morte associada por instrumento pérfurocontundente (projetis), avaliar a reação vital das lesões para determinar a associação dos instrumentos causadores da morte. 2. APLICAÇÃO Aplica-se ao necrotério do IML-BH. 3. DEFINIÇÕES GERAIS Ver anexo no final dos POPs dos exames referentes à Seção do Morto. 4. AMOSTRAS Tipo: cadáver. Quantidade: uma unidade. 5. MATERIAIS • EPIs: máscara descartável, luvas para limpeza descartáveis, luvas cirúrgicas descartáveis, touca descartável, avental descartável, avental de tecido, óculos, botas de borracha. • Instrumentos cirúrgicos: faca, bisturi, tesoura, arco de serra, martelo, talhadeira, agulha. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 107 • Estrutura física: sala de necrópsia, macas, mesas de necrópsia, iluminação, água, mangueiras, torneiras. • Instrumentos cirúrgicos: faca, bisturi, lâmina de bisturi, tesoura de ponta curva, tesoura de ponta fina, pinça de dissecação, pinça “dente de rato”, rugina, arco de serra, lâmina de serra, martelo, talhadeira, agulha de sutura, linha crua, balança, estilete. • Instrumentos para coletas de material para exame complementar: seringas, agulhas, recipientes limpos. • Instrumentos para elaboração do laudo: microcomputador completo, sistema de informática próprio com mapas de lesões, guias de pedidos de exames, etc. 6. METODOLOGIA Necrópsia médico-legal. 7. PROCEDIMENTO TÉCNICO • Conferir os dados da guia, do cadáver e os relatórios médico-hospitalares, se houver. • Avaliar os dados da perícia do local. • Observar as vestes e descrevê-las: perinecroscopia. • Retirar as vestes do cadáver, faixas ou gesso, deixando-o totalmente desnudo. • Observar o cadáver desnudo, procurando lesões externas e qualquer peculiaridade que possa apresentar importância na descoberta da causa da morte. • Verificar e registrar o estado de conservação do cadáver. • Observar as características do tempo de morte: cronotanatognose. a. resfriamento do cadáver; b. livores de hipóstase; c. rigidez cadavérica; d. gases de putrefação; e. mancha verde abdominal; f. midríase paralítica; g. fauna cadavérica. • Descrever as características de identificação do cadáver, quais sejam: a. cor do cadáver (leucoderma, feoderma, melanoderma); b. sua estatura; c. cor e tipo dos cabelos (lissótrico, ulótrico, cimótrico); d. cor dos olhos; e. sexo; Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 108 f. sexo masculino: se possui barba, se esta está feita, crescida ou por fazer; g. estado de conservação dos dentes, se em bom, regular ou mau estado, se tem falhas, fraturas ou uso de aparelhos ortodônticos; h. biótipo: adulto ou infantil, longílíneo, brevilíneo ou normolíneo; i. possíveis sinais particulares, ou seja, alguma característica como tatuagens e cicatrizes que personalizam o cadáver, auxiliando na identificação do mesmo. Importante verificar o dorso do cadáver; j. se desconhecido, sua idade aparente (estimada). Nos casos de putrefatos, sendo impossível determinar a idade aparente, deve-se então determinar se se trata de criança, jovem, adulto jovem, adulto ou idoso. • Radiografar o corpo. • Descrever as lesões e, nos casos das lesões produzidas por arma branca, procurar identificar as feridas de entrada e saída, se houver. Se possível, determinar a direção do instrumento no corpo, conforme as lesões internas (de cima pra baixo, de baixo pra cima, da direita para esquerda, da esquerda para direita, de frente para trás ou de trás para frente). • Examinar internamente o corpo, através da abertura das cavidades craniana, torácica e abdominal. a. incisão mastóideo-mastóideo ou bi-mastoideana: incisão que parte de trás de uma das orelhas, indo, portanto, da base de um dos ossos temporais até a base do outro, passando pelo vértice do crânio; b. incisão manúbrio-pubiana: incisão que parte do manúbrio, parte superior do osso esterno (fúrcula) até o púbis; c. incisão mento-pubiana: incisão que parte do mento, parte inferior central da mandíbula até o púbis. • Anotar as lesões encontradas e configurar o mapa de lesões corporais. • Fotografar o corpo, as feridas pérfuro-cortantes bem como as lesões internas encontradas. • Nos casos de homicídios em vítimas do sexo feminino, proceder um Swab vaginal para pesquisa de esperma. • Coletar materiais para exame, de acordo com o POP coleta de materiais, incluindo os projetis. • Proceder à recomposição e sutura das incisões. • Lavar o cadáver e depositá-lo em maca própria, preparando-o para a retirada pelo serviço funerário. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 109 • Retirada do corpo após conferência pelo auxiliar de necrópsia e assinatura do checkout. 8. CALIBRAÇÃO E CONTROLE DE QUALIDADE Calibração: não se aplica. Controle da qualidade: os exames são realizados na presença de um segundo observador (médico-legista); garantir coerência entre a Guia de Solicitação de Perícia Médico-legal e o cadáver a ser necropsiado; garantir a correta forma de coleta, quantidade, armazenamento e identificação de materiais coletados para exame complementar. 9. CRITÉRIO PARA LIBERAÇÃO DE RESULTADO • Verificar se o cadáver foi devidamente suturado, recomposto e higienizado. • Verificar se as vestes foram mantidas junto ao cadáver, em caso de cadáver desconhecido. • Verificar a identidade do cadáver de acordo com a guia, o laudo de necrópsia e o check-out. • Verificar se foram coletados os exames complementares de acordo com a técnica e a legislação e os critérios emitidos em manual próprio do laboratório de toxicologia e anatomia patológica. 10. INTERPRETAÇÃO Correlacionar as lesões encontradas e a perícia do local para determinação das hipóteses de suicídio, homicídio ou acidente (causas jurídicas de morte); determinar a causa da morte, do instrumento causador e o trajeto dos projetis. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 110 Número: TF-3 DATA: 01/12/10 VERSÃO: 03 TÍTULO: POP PARA EXAME DE NECRÓPSIA - MORTE POR INSTRUMENTO PÉRFURO-CONTUNDENTE Aprovado por: Data: Responsável: Médico-legista Elaborado por: Milward e Vilma Revisado por : Luiz Eduardo Avelar 1. OBJETIVO Realizar exame de necrópsia, de forma padronizada, no IML-BH, nos casos de morte por instrumento pérfuro-contundente, verificar as hipóteses de suicídio, homicídio ou acidente; determinar a causa mortis e, no caso do instrumento pérfuro-contundente ser projetil, determinar o trajeto dos mesmos, coletando-os para exame balístico e mapa das lesões com os locais de entrada e saída dos mesmos. 2. APLICAÇÃO Aplica-se ao necrotério do IML-BH. 3. DEFINIÇÕES GERAIS Ver anexo no final dos POPs dos exames referentes à Seção do Morto. 4. AMOSTRAS Tipo: cadáver. Quantidade: uma unidade. 5. MATERIAIS • EPIs: máscara descartável, luvas para limpeza descartáveis, luvas cirúrgicas descartáveis, touca descartável, avental descartável, avental de tecido, óculos, botas de borracha. • Instrumentos cirúrgicos: faca, bisturi, tesoura, arco de serra, martelo, talhadeira, agulha. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 111 • Estrutura física: sala de necrópsia, macas, mesas de necrópsia, iluminação, água, mangueiras, torneiras. • Instrumentos cirúrgicos: faca, bisturi, lâmina de bisturi, tesoura de ponta curva, tesoura de ponta fina, pinça de dissecação, pinça “dente de rato”, rugina, arco de serra, lâmina de serra, martelo, talhadeira, agulha de sutura, linha crua, balança, estilete. • Instrumentos para coletas de material para exame complementar: seringas, agulhas, recipientes limpos. • Instrumentos para elaboração do laudo: microcomputador completo, sistema de informática próprio com mapas de lesões, guias de pedidos de exames, etc. 6. METODOLOGIA Necrópsia médico-legal. 7. PROCEDIMENTO TÉCNICO • Conferir os dados da guia, do cadáver e os relatórios médico-hospitalares, se houver. • Avaliar os dados da perícia do local. • Observar as vestes e descrevê-las: perinecroscopia. Descrever sinais específicos das vestes tais como perfurações ou zonas de esfumaçamento. • Retirar as vestes do cadáver, faixas ou gesso, deixando-o totalmente desnudo. • Observar o cadáver desnudo, procurando lesões externas e qualquer peculiaridade que possa apresentar importância na descoberta da causa da morte. • Verificar e registrar o estado de conservação do cadáver. • Observar as características do tempo de morte: cronotanatognose. • a. resfriamento do cadáver; b. livores de hipóstase; c. rigidez cadavérica; d. gases de putrefação; e. mancha verde abdominal; f. midríase paralítica; g. fauna cadavérica. Descrever as características de identificação do cadáver, quais sejam: a. cor do cadáver (leucoderma, feoderma, melanoderma); b. sua estatura; Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 112 c. cor e tipo dos cabelos; d. cor dos olhos; e. sexo; f. sexo masculino: se possui barba, se esta está feita, crescida ou por fazer; g. estado de conservação dos dentes, se em bom, regular ou mau estado, se tem falhas, fraturas ou uso de aparelhos ortodônticos; h. biótipo: adulto ou infantil, longílíneo, brevilíneo ou normolíneo; i. possíveis sinais particulares, ou seja, alguma característica como tatuagens e cicatrizes que personalizam o cadáver, auxiliando na identificação do mesmo. Importante verificar o dorso do cadáver; j. se desconhecido, sua idade aparente (estimada). Nos casos de putrefatos, sendo impossível determinar a idade aparente, deve-se então determinar se se trata de criança, jovem, adulto jovem, adulto ou idoso. • Radiografar o corpo. • Descrever as lesões e nos casos das lesões produzidas por projetis de arma de fogo, procurar identificar os orifícios de entrada e saída, buscando a correlação entre elas, para determinação do trajeto. • Examinar internamente o corpo, através da abertura das cavidades craniana, torácica e abdominal: a. incisão mastóideo-mastóideo ou bimastoideana: incisão que parte de trás de uma das orelhas, indo, portanto, da base de um dos ossos temporais até a base do outro, passando pelo vértice do crânio; b. incisão manúbrio-pubiana: incisão que parte do manúbrio, parte superior do osso esterno (fúrcula) até o púbis; c. incisão mento-pubiana: incisão que parte do mento, parte inferior central da mandíbula até o púbis. • Anotar as lesões encontradas, o local de encontro dos projetis e configurar o mapa de lesões corporais. • Fotografar o corpo, todos os orifícios de entrada e saída, as características de cada orifício (halos de contusão, enxugo e zonas de tatuagens e esfumaçamento), bem como as lesões internas. • Coletar materiais para exame, de acordo com o POP coleta de materiais, incluindo os projetis. • No caso de vítimas do sexo feminino, realizar um swab vaginal para pesquisa de esperma. • Proceder a recomposição e sutura das incisões. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 113 • Lavar o cadáver e depositá-lo em maca própria, preparando-o para a retirada pelo serviço funerário. • Retirada do corpo após conferência pelo auxiliar de necrópsia e assinatura do checkout. 8. CALIBRAÇÃO E CONTROLE DE QUALIDADE Calibração: não se aplica. Controle da qualidade: os exames são realizados na presença de um segundo observador (médico-legista); garantir coerência entre a Guia de Solicitação de Perícia Médico-legal e o cadáver a ser necropsiado; garantir a correta forma de coleta, quantidade, armazenamento e identificação de materiais coletados para exame complementar. 9. CRITÉRIO PARA LIBERAÇÃO DE RESULTADO • Verificar se o cadáver foi devidamente suturado, recomposto e higienizado. • Verificar se as vestes foram mantidas junto ao cadáver, em caso de cadáver desconhecido. • Verificar a identidade do cadáver de acordo com a guia, o laudo necrópsia e o checkout. • Verificar se foram coletados os exames complementares de acordo com a técnica e a legislação e os critérios emitidos em manual próprio do laboratório de toxicologia e anatomia patológica. 10. INTERPRETAÇÃO Correlacionar as lesões encontradas e a perícia do local para determinação das hipóteses de suicídio, homicídio ou acidente (causas jurídicas de morte); determinar a causa da morte, do instrumento causador e o trajeto dos projetis. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 114 Número: TF-4 DATA: 01/12/10 VERSÃO: 03 TÍTULO: POP PARA EXAME DE NECRÓPSIA - MORTE POR INSTRUMENTO CORTOCONTUNDENTE Aprovado por: Data: Responsável: Médico-legista Elaborado por: Milward e Vilma Revisado por : Luiz Eduardo Avelar 1. OBJETIVO Realizar exame de necrópsia, de forma padronizada, no IML-BH, nos casos de morte por instrumento corto-contundente, verificar as hipóteses de suicídio, homicídio ou acidente; determinar a causa mortis e, nos casos de morte associada por instrumento pérfurocontundente (projetis), avaliar a reação vital das lesões para determinar a associação dos instrumentos causadores da morte. 2. APLICAÇÃO Aplica-se ao necrotério do IML-BH. 3. DEFINIÇÕES GERAIS Ver anexo no final dos POPs dos exames referentes à Seção do Morto. 4. AMOSTRAS Tipo: cadáver. Quantidade: uma unidade. 5. MATERIAIS • EPIs: máscara descartável, luvas para limpeza descartáveis, luvas cirúrgicas descartáveis, touca descartável, avental descartável, avental de tecido, óculos, botas de borracha. • Instrumentos cirúrgicos: faca, bisturi, tesoura, arco de serra, martelo, talhadeira, agulha. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 115 • Estrutura física: sala de necrópsia, macas, mesas de necrópsia, iluminação, água, mangueiras, torneiras. • Instrumentos cirúrgicos: faca, bisturi, lâmina de bisturi, tesoura de ponta curva, tesoura de ponta fina, pinça de dissecação, pinça “dente de rato”, rugina, arco de serra, lâmina de serra, martelo, talhadeira, agulha de sutura, linha crua, balança, estilete. • Instrumentos para coletas de material para exame complementar: seringas, agulhas, recipientes limpos. • Instrumentos para elaboração do laudo: microcomputador completo, sistema de informática próprio com mapas de lesões, guias de pedidos de exames, etc. 6. METODOLOGIA Necrópsia médico-legal. 7. PROCEDIMENTO TÉCNICO • Conferir os dados da guia, do cadáver e os relatórios médico-hospitalares, se houver. • Avaliar os dados da perícia do local. • Observar as vestes e descrevê-las: perinecroscopia. Verificar e descrever as perfurações nas vestes e os seus possíveis sinais. • Retirar as vestes do cadáver, faixas ou gesso, deixando-o totalmente desnudo. • Observar o cadáver desnudo, procurando lesões externas e qualquer peculiaridade que possa apresentar importância na descoberta da causa da morte. • Verificar e registrar o estado de conservação do cadáver. • Observar as características do tempo de morte: cronotanatognose. • a. resfriamento do cadáver; b. livores de hipóstase; c. rigidez cadavérica; d. gases de putrefação; e. mancha verde abdominal; f. midríase paralítica; g. fauna cadavérica. Descrever as características de identificação do cadáver, quais sejam: a. cor do cadáver (leucoderma, feoderma, melanoderma); b. sua estatura; c. cor e tipo dos cabelos; Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 116 d. cor dos olhos; e. sexo; f. sexo masculino: se possui barba, se esta está feita, crescida ou por fazer; g. estado de conservação dos dentes, se em bom, regular ou mau estado, se tem falhas, fraturas ou uso de aparelhos ortodônticos; h. biótipo: adulto ou infantil, longílíneo, brevilíneo ou normolíneo; i. possíveis sinais particulares, ou seja, alguma característica como tatuagens e cicatrizes que personalizam o cadáver, auxiliando na identificação do mesmo. Importante verificar o dorso do cadáver; j. se desconhecido, sua idade aparente (estimada). Nos casos de putrefatos, sendo impossível determinar a idade aparente, deve-se então determinar se se trata de criança, jovem, adulto jovem, adulto ou idoso. • Radiografar o corpo. • Descrever as lesões encontradas e os locais das mesmas na superfície corporal. • Examinar internamente o corpo, através da abertura das cavidades craniana, torácica e abdominal: a. incisão mastóideo-mastóideo ou bimastoideana: incisão que parte de trás de uma das orelhas, indo, portanto, da base de um dos ossos temporais até a base do outro, passando pelo vértice do crânio; b. incisão manúbrio-pubiana: incisão que parte do manúbrio, parte superior do osso esterno (fúrcula) até o púbis; c. incisão mento-pubiana: incisão que parte do mento, parte inferior central da mandíbula até o púbis. • Anotar as lesões encontradas e configurar o mapa de lesões corporais. Verificar a possibilidade da presença de caudas de escoriações e o seu sentido. • Anotar as lesões internas, quando presentes. • Fotografar o corpo, as lesões internas e as externas. • Verificar o útero para constatação de possível gravidez. • No caso de vítimas do sexo feminino, proceder um Swab vaginal para pesquisa de esperma. • Coletar materiais para exame, de acordo com o POP coleta de materiais, incluindo os projetis. • Proceder à recomposição e sutura das incisões. • Lavar o cadáver e depositá-lo em maca própria, preparando-o para a retirada pelo serviço funerário. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 117 • Retirada do corpo após conferência pelo auxiliar de necrópsia e assinatura do checkout. 8. CALIBRAÇÃO E CONTROLE DE QUALIDADE Calibração: não se aplica. Controle da qualidade: os exames são realizados na presença de um segundo observador (médico-legista); garantir coerência entre a Guia de Solicitação de Perícia Médico-legal e o cadáver a ser necropsiado; garantir a correta forma de coleta, quantidade, armazenamento e identificação de materiais coletados para exame complementar. 9. CRITÉRIO PARA LIBERAÇÃO DE RESULTADO • Verificar se o cadáver foi devidamente suturado, recomposto e higienizado. • Verificar se as vestes foram mantidas junto ao cadáver, em caso de cadáver desconhecido. • Verificar a identidade do cadáver de acordo com a guia, o laudo necrópsia e o checkout. • Verificar se foram coletados os exames complementares de acordo com a técnica e a legislação e os critérios emitidos em manual próprio do laboratório de toxicologia e anatomia patológica. 10. INTERPRETAÇÃO Correlacionar as lesões encontradas e a perícia do local para determinação das hipóteses de suicídio, homicídio ou acidente (causas jurídicas de morte); determinar a causa da morte, do instrumento causador e o trajeto dos projetis. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 118 Número: TF-5 DATA:01/12/10 TÍTULO: POP PARA EXAME DE NECRÓPSIA EM FETO Responsável: Médico-legista Aprovado por: VERSÃO: 03 Data: Elaborado por: Milward e Vilma Revisado por: Luiz Eduardo Avelar 1. OBJETIVO Realizar exame de necrópsia, de forma padronizada, no IML-BH, nos casos de morte de feto, verificar a existência de violência e, neste caso, determinar as hipóteses de aborto espontâneo ou criminoso, determinar a causa mortis e o instrumento causador da morte. 2. APLICAÇÃO Aplica-se ao necrotério do IML-BH. 3. DEFINIÇÕES GERAIS Ver anexo no final dos POPs dos exames referentes à Seção do Morto. 4. AMOSTRAS Tipo: cadáver. Quantidade: uma unidade. 5. MATERIAIS • EPIs: máscara descartável, luvas para limpeza descartáveis, luvas cirúrgicas descartáveis, touca descartável, avental descartável, avental de tecido, óculos, botas de borracha. • Instrumentos cirúrgicos: faca, bisturi, tesoura, arco de serra, martelo, talhadeira, agulha. • Estrutura física: sala de necrópsia, macas, mesas de necrópsia, iluminação, água, mangueiras, torneiras. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 119 • Instrumentos cirúrgicos: faca, bisturi, lâmina de bisturi, tesoura de ponta curva, tesoura de ponta fina, pinça de dissecação, pinça “dente de rato”, rugina, arco de serra, lâmina de serra, martelo, talhadeira, agulha de sutura, linha crua, balança, estilete. • Instrumentos para coletas de material para exame complementar: seringas, agulhas, recipientes limpos. • Instrumentos para elaboração do laudo: microcomputador completo, sistema de informática próprio com mapas de lesões, guias de pedidos de exames, etc. 6. METODOLOGIA Necrópsia médico-legal. 7. PROCEDIMENTO TÉCNICO • Conferir os dados da guia e do cadáver. • Avaliar os dados da perícia do local. • Observar a existência de vestes e descrevê-las: perinecroscopia. • Retirar as vestes do cadáver. • Observar o cadáver desnudo, procurando lesões externas e qualquer peculiaridade que possa apresentar importância na descoberta da causa da morte. • Verificar e registrar o estado de conservação do cadáver. • Observar a presença das seguintes características do tempo de morte: cronotanatognose: • a. resfriamento do cadáver; b. livores de hipóstase; c. rigidez cadavérica; d. gases de putrefação; e. mancha verde abdominal; f. midríase paralítica; g. fauna cadavérica. Descrever as possíveis características de identificação do cadáver, quais sejam: a. cor do cadáver (leucoderma, faioderma, melanoderma); a. sua estatura; b. peso; c. envergadura; Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 120 b. cor e tipo dos cabelos; c. cor dos olhos; d. sexo. • Descrever as lesões externas, quando existentes, conforme ANEXO A. • Descrever e pesar a placenta e medir o cordão umbilical, se estes acompanharem o feto. • Examinar internamente o corpo, através da abertura das cavidades craniana, torácica e abdominal, conforme as incisões: a. incisão mastóideo-mastóideo: incisão que parte de trás de uma das orelhas, indo, portanto, da base de um dos ossos temporais até a base do outro, passando pelo vértice do crânio; b. incisão manúbrio-pubiana: incisão que parte do manúbrio, parte superior do externo, até o púbis; c. incisão mento-pubiana: incisão que parte do mento, parte inferior do queixo, até o púbis. • Anotar as lesões internas, quando existentes. • Realizar a Docimásia Hidrostática Pulmonar de Galeno e histológica. • Fotografar o corpo e as possíveis lesões internas e externas. • Coletar materiais para exame, de acordo com o POP coleta de materiais. • Proceder à recomposição e sutura das incisões. • Lavar o cadáver e depositá-lo em maca própria, preparando-o para a retirada pelo serviço funerário. • Retirada do corpo após conferência pelo auxiliar de necrópsia e assinatura do checkout. 8. CALIBRAÇÃO E CONTROLE DE QUALIDADE Calibração: não se aplica. Controle da qualidade: os exames são realizados na presença de um segundo observador (médico-legista); garantir coerência entre a Guia de Solicitação de Perícia Médico-legal e o cadáver a ser necropsiado; garantir a correta forma de coleta, quantidade, armazenamento e identificação de materiais coletados para exame complementar. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 121 9. CRITÉRIO PARA LIBERAÇÃO DE RESULTADO • Verificar se o cadáver foi devidamente suturado, recomposto e higienizado. • Verificar se as vestes foram mantidas junto ao cadáver, em caso de cadáver desconhecido. • Verificar a identidade do cadáver de acordo com a guia, o laudo necrópsia e o checkout. • Verificar se foram coletados os exames complementares de acordo com a técnica e a legislação. 10. INTERPRETAÇÃO Correlacionar as lesões encontradas e a perícia do local para determinação das hipóteses de suicídio, homicídio ou acidente (causas jurídicas de morte); determinar a causa da morte, do instrumento causador e o trajeto dos projetis. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 122 Número: TF-6 DATA: 01/12/10 VERSÃO: 03 TÍTULO: POP PARA EXAME DE NECRÓPSIA – MORTE POR ASFIXIA CONSEQUENTE À SUFOCAÇÃO DIRETA POR OCLUSÃO DAS VIAS Aprovado por: Data: Responsável: Médico-legista Elaborado por: Milward e Vilma Revisado por: Luiz Eduardo Avelar 1. OBJETIVO Realizar exame de necrópsia, de forma padronizada, no IML-BH, nos casos de morte por asfixia através da respiração em meio líquido, verificar a existência de violência e, neste caso, determinar as hipóteses de suicídio, homicídio ou acidente, a causa mortis e o instrumento causador da morte. 2. APLICAÇÃO Aplica-se ao necrotério do IML-BH. 3. DEFINIÇÕES Ver anexo no final dos POPs dos exames referentes à Seção do Morto. 4. AMOSTRAS Tipo: cadáver. Quantidade: uma unidade. 5. MATERIAIS • EPIs: máscara descartável, luvas para limpeza descartáveis, luvas cirúrgicas descartáveis, touca descartável, avental descartável, avental de tecido, óculos, botas de borracha. • Instrumentos cirúrgicos: faca, bisturi, tesoura, arco de serra, martelo, talhadeira, agulha. • Estrutura física: sala de necrópsia, macas, mesas de necrópsia, iluminação, água, mangueiras, torneiras. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 123 • Instrumentos cirúrgicos: faca, bisturi, lâmina de bisturi, tesoura de ponta curva, tesoura de ponta fina, pinça de dissecação, pinça “dente de rato”, rugina, arco de serra, lâmina de serra, martelo, talhadeira, agulha de sutura, linha crua, balança, estilete. • Instrumentos para coletas de material para exame complementar: seringas, agulhas, recipientes limpos. • Instrumentos para elaboração do laudo: microcomputador completo, sistema de informática próprio com mapas de lesões, guias de pedidos de exames, etc. 6. METODOLOGIA Necrópsia médico-legal. 7. PROCEDIMENTO TÉCNICO • Conferir os dados da guia, do cadáver e os relatórios médico-hospitalares, se houver. • Avaliar os dados da perícia do local. • Observar as vestes e descrevê-las: perinecroscopia. • Retirar as vestes do cadáver, faixas ou gesso, deixando-o totalmente desnudo. • Observar o cadáver desnudo, procurando lesões externas e qualquer peculiaridade que possa apresentar importância na descoberta da causa da morte. • Verificar e registrar o estado de conservação do cadáver. • Observar as características do tempo de morte: cronotanatognose: • a. resfriamento do cadáver; b. livores de hipóstase; c. rigidez cadavérica; d. gases de putrefação; e. mancha verde abdominal; f. midríase paralítica; g. fauna cadavérica. Descrever as características de identificação do cadáver, quais sejam: a. cor do cadáver (leucoderma, feoderma, melanoderma); b. sua estatura; c. cor e tipo dos cabelos; d. cor dos olhos; e. sexo; Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 124 f. se sexo masculino: se possui barba, se esta está feita, crescida ou por fazer; g. estado de conservação dos dentes, se em bom, regular ou mau estado, se tem falhas, fraturas ou uso de aparelhos ortodônticos; h. biótipo: adulto ou infantil, longílíneo, brevilíneo ou normolíneo; i. possíveis sinais particulares, ou seja, alguma característica como tatuagens e cicatrizes que personalizam o cadáver, auxiliando na identificação do mesmo. Importante verificar o dorso do cadáver; j. se desconhecido, sua idade aparente (estimada). Nos casos de putrefatos, sendo impossível determinar a idade aparente, deve-se então determinar se se trata de criança, jovem, adulto jovem, adulto ou idoso. • Radiografar o corpo. • Descrever as lesões externas, quando existentes, e os sinais externos da morte por afogamento, tais como cogumelo de espuma, pele anserina, presença de terra ou areia subungueais, presença de vegetais na superfície corporal, entre outros. • Examinar internamente o corpo, através da abertura das cavidades craniana, torácica e abdominal: a. incisão mastóideo-mastóideo ou bi-mastoideana: incisão que parte de trás de uma das orelhas, indo, portanto, da base de um dos ossos temporais até a base do outro, passando pelo vértice do crânio; b. incisão manúbrio-pubiana: incisão que parte do manúbrio, parte superior do osso esterno (fúrcula) até o púbis; c. incisão mento-pubiana: incisão que parte do mento, parte inferior central da mandíbula até o púbis. • Anotar as lesões encontradas e configurar o mapa de lesões corporais. • Fotografar o corpo, as lesões externas e as internas. • No caso de vítimas do sexo feminino, realizar um Swab vaginal para pesquisa de esperma. • Anotar os sinais de asfixia encontrados, tais como sangue escuro e fluido, congestão visceral, petéquias puntiformes subpleurais e subepicárdica (manchas de Tardieu), além das lesões internas, quando existentes. • Verificar se há corpo estranho nas vias aéreas. • Verificar útero, para constatação ou não de gravidez. • Coletar materiais para exame, de acordo com o POP coleta de materiais, incluindo projetis, se houver. • Proceder à recomposição e sutura das incisões. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 125 • Lavar o cadáver e depositá-lo em maca própria, preparando-o para a retirada pelo serviço funerário. • Retirada do corpo após conferência pelo auxiliar de necrópsia e assinatura do checkout. 8. CALIBRAÇÃO E CONTROLE DE QUALIDADE Calibração: não se aplica. Controle da qualidade: os exames são realizados na presença de um segundo observador (médico-legista); garantir coerência entre a Guia de Solicitação de Perícia Médico-legal e o cadáver a ser necropsiado; garantir a correta forma de coleta, quantidade, armazenamento e identificação de materiais coletados para exame complementar. 9. CRITÉRIO PARA LIBERAÇÃO DE RESULTADO • Verificar se o cadáver foi devidamente suturado, recomposto e higienizado. • Verificar se as vestes foram mantidas junto ao cadáver, em caso de cadáver desconhecido. • Verificar a identidade do cadáver de acordo com a guia, o laudo necrópsia e o checkout. • Verificar se foram coletados os exames complementares de acordo com a técnica e a legislação e os critérios emitidos em manual próprio do laboratório de toxicologia e anatomia patológica. 10. INTERPRETAÇÃO Correlacionar as lesões encontradas e a perícia do local para determinação das hipóteses de suicídio, homicídio ou acidente (causas jurídicas de morte); determinar a causa da morte, do instrumento causador e o trajeto dos projetis. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 126 Número: TF-7 DATA: 01/12/10 VERSÃO: 03 TÍTULO: POP PARA EXAME DE NECRÓPSIA - MORTE POR ASFIXIA MECÂNICA CONSEQUENTE À CONSTRIÇÃO EXTERNA DO PESCOÇO Aprovado por: Data: Responsável: Médico-legista Elaborado por: Milward e Vilma Revisado por: Luiz Eduardo Avelar 1. OBJETIVO Realizar exame de necrópsia, de forma padronizada, no IML-BH, nos casos de morte por asfixia mecânica conseqüente à constrição externa do pescoço, determinar a causa mortis e o instrumento causador da morte. 2. APLICAÇÃO Aplica-se ao necrotério do IML-BH. 3. DEFINIÇÕES GERAIS Ver anexo no final dos POPs dos exames referentes à Seção do Morto. 4. AMOSTRAS Tipo: cadáver. Quantidade: uma unidade. 5. MATERIAIS • EPIs: máscara descartável, luvas para limpeza descartáveis, luvas cirúrgicas descartáveis, touca descartável, avental descartável, avental de tecido, óculos, botas de borracha. • Instrumentos cirúrgicos: faca, bisturi, tesoura, arco de serra, martelo, talhadeira, agulha. • Estrutura física: sala de necrópsia, macas, mesas de necrópsia, iluminação, água, mangueiras, torneiras. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 127 • Instrumentos cirúrgicos: faca, bisturi, lâmina de bisturi, tesoura de ponta curva, tesoura de ponta fina, pinça de dissecação, pinça “dente de rato”, rugina, arco de serra, lâmina de serra, martelo, talhadeira, agulha de sutura, linha crua, balança, estilete. • Instrumentos para coletas de material para exame complementar: seringas, agulhas, recipientes limpos. • Instrumentos para elaboração do laudo: microcomputador completo, sistema de informática próprio com mapas de lesões, guias de pedidos de exames, etc. 6. METODOLOGIA Necrópsia médico-legal. 7. PROCEDIMENTO TÉCNICO • Conferir os dados da guia, do cadáver e os relatórios médico-hospitalares, se houver. • Avaliar os dados da perícia do local. • Observar as vestes e descrevê-las: perinecroscopia. • Retirar as vestes do cadáver, faixas ou gesso, deixando-o totalmente desnudo. • Observar o cadáver desnudo, procurando lesões externas e qualquer peculiaridade que possa apresentar importância na descoberta da causa da morte. • Verificar e registrar o estado de conservação do cadáver. • Observar as características do tempo de morte: cronotanatognose.: • a. resfriamento do cadáver; b. livores de hipóstase; c. rigidez cadavérica; d. gases de putrefação; e. mancha verde abdominal; f. midríase paralítica; g. fauna cadavérica. Descrever as características de identificação do cadáver, quais sejam: a. cor do cadáver (leucoderma, feoderma, melanoderma); b. sua estatura; c. cor e tipo dos cabelos; d. cor dos olhos; e. sexo; Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 128 f. sexo masculino: se possui barba, se esta está feita, crescida ou por fazer; g. estado de conservação dos dentes, se em bom, regular ou mau estado, se tem falhas, fraturas ou uso de aparelhos ortodônticos; h. biótipo: adulto ou infantil, longílíneo, brevilíneo ou normolíneo; i. possíveis sinais particulares, ou seja, alguma característica como tatuagens e cicatrizes que personalizam o cadáver, auxiliando na identificação do mesmo. Importante verificar o dorso do cadáver; j. se desconhecido, sua idade aparente (estimada). Nos casos de putrefatos, sendo impossível determinar a idade aparente, deve-se então determinar se se trata de criança, jovem, adulto jovem, adulto ou idoso. • Radiografar o corpo. • Descrever as lesões existentes, o sulco cervical, se ascendente, se obliquo, se único ou múltiplo, contínuo ou interrompido, local da interrupção do nó, se há fratura do osso-hióideo. Observar se há protrusão da língua, petéquias nas escleras e cianose da face ou das extremidades. • Examinar internamente o corpo, através da abertura das cavidades craniana, torácica e abdominal: a. incisão mastóideo-mastóideo ou bimastoideana: incisão que parte de trás de uma das orelhas, indo, portanto, da base de um dos ossos temporais até a base do outro, passando pelo vértice do crânio; b. incisão manúbrio-pubiana: incisão que parte do manúbrio, parte superior do osso esterno (fúrcula) até o púbis; c. incisão mento-pubiana: incisão que parte do mento, parte inferior central da mandíbula até o púbis. • Anotar as lesões encontradas e configurar o mapa de lesões corporais. • Fotografar o corpo, as lesões externas e as internas. • Anotar os sinais de asfixia encontrados, tais como sangue escuro e fluido, congestão visceral, petéquias puntiformes subpleurais e subepicárdica (manchas de Tardieu), além das lesões internas, quando existentes. • No caso de vítimas do sexo feminino, realizar um swab vaginal para pesquisa de esperma. • Verificar útero, para constatação ou não de gravidez. • Coletar materiais para exame, de acordo com o POP coleta de materiais. • Proceder à recomposição e sutura das incisões. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 129 • Lavar o cadáver e depositá-lo em maca própria, preparando-o para a retirada pelo serviço funerário. • Retirada do corpo após conferência pelo auxiliar de necrópsia e assinatura do checkout. 8. CALIBRAÇÃO E CONTROLE DE QUALIDADE Calibração: não se aplica. Controle da qualidade: os exames são realizados na presença de um segundo observador (médico-legista); garantir coerência entre a Guia de Solicitação de Perícia Médico-legal e o cadáver a ser necropsiado; garantir a correta forma de coleta, quantidade, armazenamento e identificação de materiais coletados para exame complementar. 9. CRITÉRIO PARA LIBERAÇÃO DE RESULTADO • Verificar se o cadáver foi devidamente suturado, recomposto e higienizado. • Verificar se as vestes foram mantidas junto ao cadáver, em caso de cadáver desconhecido. • Verificar a identidade do cadáver de acordo com a guia, o laudo de necrópsia e o check-out. • Verificar se foram coletados os exames complementares de acordo com a técnica e a legislação e os critérios emitidos em manual próprio do laboratório de toxicologia e anatomia patológica. 10. INTERPRETAÇÃO Correlacionar as lesões encontradas e a perícia do local para determinação das hipóteses de suicídio, homicídio ou acidente (causas jurídicas de morte); determinar a causa da morte, do instrumento causador e o trajeto dos projetis. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 130 Número: TF-8 DATA: 01/12/10 VERSÃO: 03 TÍTULO: POP PARA EXAME DE NECRÓPSIA – MORTE POR ASFIXIA CONSEQUENTE À RESPIRAÇÃO EM MEIO LÍQUIDO Aprovado por: Data: Responsável: Médico-legista Elaborado por: Milward e Vilma Revisado por: Luiz Eduardo Avelar 1. OBJETIVO Realizar exame de necrópsia, de forma padronizada, no IML-BH, nos casos de morte por asfixia através da respiração em meio líquido, verificar a existência de violência, e, neste caso, determinar as hipóteses de suicídio, homicídio ou acidente determinar a causa mortis e o instrumento causador da morte. 2. APLICAÇÃO Aplica-se ao necrotério do IML-BH. 3. DEFINIÇÕES GERAIS Ver anexo no final dos POPs dos exames referentes à Seção do Morto. 4. AMOSTRAS Tipo: cadáver. Quantidade: uma unidade. 5. MATERIAIS • EPIs: máscara descartável, luvas para limpeza descartáveis, luvas cirúrgicas descartáveis, touca descartável, avental descartável, avental de tecido, óculos, botas de borracha. • Instrumentos cirúrgicos: faca, bisturi, tesoura, arco de serra, martelo, talhadeira, agulha. • Estrutura física: sala de necrópsia, macas, mesas de necrópsia, iluminação, água, mangueiras, torneiras. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 131 • Instrumentos cirúrgicos: faca, bisturi, lâmina de bisturi, tesoura de ponta curva, tesoura de ponta fina, pinça de dissecação, pinça “dente de rato”, rugina, arco de serra, lâmina de serra, martelo, talhadeira, agulha de sutura, linha crua, balança, estilete. • Instrumentos para coletas de material para exame complementar: seringas, agulhas, recipientes limpos. • Instrumentos para elaboração do laudo: microcomputador completo, sistema de informática próprio com mapas de lesões, guias de pedidos de exames, etc. 6. METODOLOGIA Necrópsia médico-legal. 7. PROCEDIMENTO TÉCNICO • Conferir os dados da guia e do cadáver. • Avaliar os dados da perícia do local. • Observar a existência de vestes e descrevê-las: perinecroscopia. • Retirar as vestes do cadáver. • Observar o cadáver desnudo, procurando lesões externas e qualquer peculiaridade que possa apresentar importância na descoberta da causa da morte. • Verificar e registrar o estado de conservação do cadáver. • Observar a presença das seguintes características do tempo de morte: cronotanatognose: a. resfriamento do cadáver; b. livores de hipóstase; c. rigidez cadavérica; d. gases de putrefação; e. mancha verde abdominal; f. midríase paralítica; g. fauna cadavérica. h. Descrever as possíveis características de identificação do cadáver, quais sejam: i. cor do cadáver (leucoderma, faioderma, melanoderma); j. sua estatura e peso; l. cor e tipo dos cabelos (lissótrico, ulótrico, cimótrico); m. cor dos olhos; Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 132 n. sexo. • Descrever as lesões externas, quando existentes, conforme ANEXO A. • Descrever e pesar a placenta e medir o cordão umbilical, se estes acompanharem o feto. • Examinar internamente o corpo, através da abertura das cavidades craniana, torácica e abdominal, conforme as incisões: a. incisão mastóideo-mastóideo: incisão que parte de trás de uma das orelhas, indo, portanto, da base de um dos ossos temporais até a base do outro, passando pelo vértice do crânio; b. incisão manúbrio-pubiana: incisão que parte do manúbrio, parte superior do externo, até o púbis; c. incisão mento-pubiana: incisão que parte do mento, parte inferior do queixo, até o púbis. • Anotar as lesões internas, quando existentes. • Fotografar o corpo, as lesões externas e as internas. • Realizar o estudo histológico do pulmão. • Coletar materiais para exame, de acordo com o POP coleta de materiais. • Proceder à recomposição e sutura das incisões. • Lavar o cadáver e depositá-lo em maca própria, preparando-o para a retirada pelo serviço funerário. • Retirada do corpo após conferência pelo auxiliar de necrópsia e assinatura do checkout. 8. CALIBRAÇÃO E CONTROLE DE QUALIDADE Calibração: não se aplica. Controle da qualidade: os exames são realizados na presença de um segundo observador (médico-legista); garantir coerência entre a Guia de Solicitação de Perícia Médico-legal e o cadáver a ser necropsiado; garantir a correta forma de coleta, quantidade, armazenamento e identificação de materiais coletados para exame complementar. 9. CRITÉRIO PARA LIBERAÇÃO DE RESULTADO • Verificar se o cadáver foi devidamente suturado, recomposto e higienizado. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 133 • Verificar se as vestes foram mantidas junto ao cadáver, em caso de cadáver desconhecido. • Verificar a identidade do cadáver de acordo com a guia, o laudo necrópsia e o checkout. • Verificar se foram coletados os exames complementares de acordo com a técnica e a legislação e os critérios emitidos em manual próprio do laboratório de toxicologia e anatomia patológica. 10. INTERPRETAÇÃO Correlacionar as lesões encontradas e a perícia do local para determinação das hipóteses de suicídio, homicídio ou acidente (causas jurídicas de morte); determinar a causa da morte, do instrumento causador e o trajeto dos projetis. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 134 Número: TF-9 DATA: 01/12/10 VERSÃO: 03 TÍTULO: POP PARA EXAME DE NECRÓPSIA - MORTE POR ASFIXIA MECÂNICA POR CONSTRIÇÃO ATIVA DO PESCOÇO, EXERCIDA PELA FORÇA MUSCULAR (ESTRANGULAMENTO E ESGANADURA) Aprovado por: Data: Responsável: Médico-legista Elaborado por: Milward e Vilma Revisado por: Luiz Eduardo Avelar 1. OBJETIVO Realizar exame de necrópsia, de forma padronizada, no IML-BH, nos casos de morte por asfixia mecânica através da constrição ativa do pescoço exercida pela força muscular, verificar a existência de violência e, neste caso, determinar as hipóteses de homicídio ou acidente, a causa mortis e o instrumento causador da morte. 2. APLICAÇÃO Aplica-se ao necrotério do IML-BH. 3. DEFINIÇÕES Ver anexo no final dos POPs dos exames referentes à Seção do Morto. 4. AMOSTRAS Tipo: cadáver. Quantidade: uma unidade. 5. MATERIAIS • EPIs: máscara descartável, luvas para limpeza descartáveis, luvas cirúrgicas descartáveis, touca descartável, avental descartável, avental de tecido, óculos, botas de borracha. • Instrumentos cirúrgicos: faca, bisturi, tesoura, arco de serra, martelo, talhadeira, agulha. • Estrutura física: sala de necrópsia, macas, mesas de necrópsia, iluminação, água, mangueiras, torneiras. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 135 • Instrumentos cirúrgicos: faca, bisturi, lâmina de bisturi, tesoura de ponta curva, tesoura de ponta fina, pinça de dissecação, pinça “dente de rato”, rugina, arco de serra, lâmina de serra, martelo, talhadeira, agulha de sutura, linha crua, balança, estilete. • Instrumentos para coletas de material para exame complementar: seringas, agulhas, recipientes limpos. • Instrumentos para elaboração do laudo: microcomputador completo, sistema de informática próprio com mapas de lesões, guias de pedidos de exames, etc. 6. METODOLOGIA Necrópsia médico-legal. 7. PROCEDIMENTO TÉCNICO • Conferir os dados da guia, do cadáver e os relatórios médico-hospitalares, se houver. • Avaliar os dados da perícia do local. • Observar as vestes e descrevê-las: perinecroscopia. • Retirar as vestes do cadáver, faixas ou gesso, deixando-o totalmente desnudo. • Observar o cadáver desnudo, procurando lesões externas e qualquer peculiaridade que possa apresentar importância na descoberta da causa da morte. • Verificar e registrar o estado de conservação do cadáver. • Observar as características do tempo de morte: cronotanatognose: • a. resfriamento do cadáver; b. livores de hipóstase; c. rigidez cadavérica; d. gases de putrefação; e. mancha verde abdominal; f. midríase paralítica; g. fauna cadavérica. Descrever as características de identificação do cadáver, quais sejam: a. cor do cadáver (leucoderma, feoderma, melanoderma); b. sua estatura; c. cor e tipo dos cabelos; d. cor dos olhos; e. sexo; f. sexo masculino: se possui barba, se esta está feita, crescida ou por fazer; Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 136 g. estado de conservação dos dentes, se em bom, regular ou mau estado, se tem falhas, fraturas ou uso de aparelhos ortodônticos; h. biótipo: adulto ou infantil, longílíneo, brevilíneo ou normolíneo; i. possíveis sinais particulares, ou seja, alguma característica como tatuagens e cicatrizes que personalizam o cadáver, auxiliando na identificação do mesmo. Importante verificar o dorso do cadáver; j. se desconhecido, sua idade aparente (estimada). Nos casos de putrefatos, sendo impossível determinar a idade aparente, deve-se então determinar se se trata de criança, jovem, adulto jovem, adulto ou idoso. • Radiografar o corpo. • Descrever as lesões existentes, principalmente na região cervical, se há sulco cervical, se o sulco é horizontal, ascendente ou obliquo, se é único ou múltiplo, se há local de interrupção de nó, fratura do osso-hióideo, estigmas ungueais, protrusão da língua, petéquias nas escleras e cianose das extremidades. • Examinar internamente o corpo, através da abertura das cavidades craniana, torácica e abdominal: a. incisão mastóideo-mastóideo ou bimastoideana: incisão que parte de trás de uma das orelhas, indo, portanto, da base de um dos ossos temporais até a base do outro, passando pelo vértice do crânio; b. incisão manúbrio-pubiana: incisão que parte do manúbrio, parte superior do osso esterno (fúrcula) até o púbis; c. incisão mento-pubiana: incisão que parte do mento, parte inferior central da mandíbula até o púbis. • Anotar as lesões encontradas e configurar o mapa de lesões corporais. • Anotar os sinais de asfixia encontrados, tais como sangue escuro e fluido, congestão visceral, petéquias puntiformes subpleurais e subepicárdica (manchas de Tardieu), além das lesões internas, quando existentes. • Fotografar o corpo, as lesões externas e as internas. • Verificar útero, para constatação ou não de gravidez. • Realizar um Swab vaginal para pesquisa de esperma, quando em pacientes do sexo feminino. • Coletar materiais para exame, de acordo com o POP coleta de materiais. • Proceder à recomposição e sutura das incisões. • Lavar o cadáver e depositá-lo em maca própria, preparando-o para a retirada pelo serviço funerário. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 137 • Retirada do corpo após conferência pelo auxiliar de necrópsia e assinatura do checkout. 8. CALIBRAÇÃO E CONTROLE DE QUALIDADE Calibração: não se aplica. Controle da qualidade: os exames são realizados na presença de um segundo observador (médico-legista); garantir coerência entre a Guia de Solicitação de Perícia Médico-legal e o cadáver a ser necropsiado; garantir a correta forma de coleta, quantidade, armazenamento e identificação de materiais coletados para exame complementar. 9. CRITÉRIO PARA LIBERAÇÃO DE RESULTADO • Verificar se o cadáver foi devidamente suturado, recomposto e higienizado. • Verificar se as vestes foram mantidas junto ao cadáver, em caso de cadáver desconhecido. • Verificar a identidade do cadáver de acordo com a guia, o laudo necrópsia e o checkout. • Verificar se foram coletados os exames complementares de acordo com a técnica e a legislação e os critérios emitidos em manual próprio do laboratório de toxicologia e anatomia patológica. 10. INTERPRETAÇÃO Correlacionar as lesões encontradas e a perícia do local para determinação das hipóteses de suicídio, homicídio ou acidente (causas jurídicas de morte); determinar a causa da morte, do instrumento causador e o trajeto dos projetis. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 138 Número: TF-10 DATA: 01/12/10 VERSÃO: 03 TÍTULO: POP PARA EXAME DE NECRÓPSIA - MORTE POR INFLUÊNCIA DE ENERGIA DE ORDEM FÍSICA, POR ELETRICIDADE Aprovado por: Data: Responsável: Médico-legista Elaborado por: Milward e Vilma Revisado por: Luiz Eduardo Avelar 1. OBJETIVO Realizar exame de necrópsia, de forma padronizada, no IML-BH, nos casos de morte por influência de energia de ordem física, através de eletricidade. Verificar a existência de violência e, neste caso, determinar as hipóteses de suicídio, homicídio ou acidente, a causa mortis e o instrumento causador da morte. 2. APLICAÇÃO Aplica-se ao necrotério do IML-BH. 3. DEFINIÇÕES GERAIS Ver anexo no final dos POPs dos exames referentes à Seção do Morto. 4. AMOSTRAS Tipo: cadáver. Quantidade: uma unidade. 5. MATERIAIS • EPIs: máscara descartável, luvas para limpeza descartáveis, luvas cirúrgicas descartáveis, touca descartável, avental descartável, avental de tecido, óculos, botas de borracha. • Instrumentos cirúrgicos: faca, bisturi, tesoura, arco de serra, martelo, talhadeira, agulha. • Estrutura física: sala de necrópsia, macas, mesas de necrópsia, iluminação, água, mangueiras, torneiras. • Instrumentos cirúrgicos: faca, bisturi, lâmina de bisturi, tesoura de ponta curva, tesoura de ponta fina, pinça de dissecação, pinça “dente de rato”, rugina, arco de serra, lâmina de serra, martelo, talhadeira, agulha de sutura, linha crua, balança, estilete. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 139 • Instrumentos para coletas de material para exame complementar: seringas, agulhas, recipientes limpos. • Instrumentos para elaboração do laudo: microcomputador completo, sistema de informática próprio com mapas de lesões, guias de pedidos de exames, etc. 6. METODOLOGIA Necrópsia médico-legal. 7. PROCEDIMENTO TÉCNICO • Conferir os dados da guia, do cadáver e os relatórios médico-hospitalares, se houver. • Avaliar os dados da perícia do local. • Observar as vestes e descrevê-las: perinecroscopia. • Retirar as vestes do cadáver, faixas ou gesso, deixando-o totalmente desnudo. • Observar o cadáver desnudo, procurando lesões externas e qualquer peculiaridade que possa apresentar importância na descoberta da causa da morte. • Verificar e registrar o estado de conservação do cadáver. • Observar as características do tempo de morte: cronotanatognose: • a. resfriamento do cadáver; b. livores de hipóstase; c. rigidez cadavérica; d. gases de putrefação; e. mancha verde abdominal; f. midríase paralítica; g. fauna cadavérica; Descrever as características de identificação do cadáver, quais sejam: a. cor do cadáver (leucoderma, feoderma, melanoderma); b. sua estatura; c. cor e tipo dos cabelos; d. cor dos olhos; e. sexo; f. sexo masculino: se possui barba, se esta está feita, crescida ou por fazer; g. estado de conservação dos dentes, se em bom, regular ou mau estado, se tem falhas, fraturas ou uso de aparelhos ortodônticos; h. biótipo: adulto ou infantil, longílíneo, brevilíneo ou normolíneo; Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 140 i. possíveis sinais particulares, ou seja, alguma característica como tatuagens e cicatrizes que personalizam o cadáver, auxiliando na identificação do mesmo. Importante verificar o dorso do cadáver; j. se desconhecido, sua idade aparente (estimada). Nos casos de putrefatos, sendo impossível determinar a idade aparente, deve-se então determinar se se trata de criança, jovem, adulto jovem, adulto ou idoso. • Radiografar o corpo. • Descrever as lesões existentes, observar se há lesões características das produzidas por eletricidade, principalmente as lesões de entrada e saída da corrente elétrica. • Examinar internamente o corpo, através da abertura das cavidades craniana, torácica e abdominal: a. incisão mastóideo-mastóideo ou bimastoideana: incisão que parte de trás de uma das orelhas, indo, portanto, da base de um dos ossos temporais até a base do outro, passando pelo vértice do crânio; a. incisão manúbrio-pubiana: incisão que parte do manúbrio, parte superior do osso esterno (fúrcula) até o púbis; b. incisão mento-pubiana: incisão que parte do mento, parte inferior central da mandíbula até o púbis. • Anotar as lesões encontradas e configurar o mapa de lesões corporais. • Anotar os sinais de asfixia encontrados, tais como sangue escuro e fluido, congestão visceral, petéquias puntiformes subpleurais e subepicárdica (manchas de Tardieu), além das lesões internas, quando existentes. • Verificar útero, para constatação ou não de gravidez. • Coletar materiais para exame, de acordo com o POP coleta de materiais. • Proceder à recomposição e sutura das incisões. • Lavar o cadáver e depositá-lo em maca própria, preparando-o para a retirada pelo serviço funerário. • Retirada do corpo após conferência pelo auxiliar de necrópsia e assinatura do checkout. 8. CALIBRAÇÃO E CONTROLE DE QUALIDADE Calibração: não se aplica. Controle da qualidade: os exames são realizados na presença de um segundo observador (médico-legista); garantir coerência entre a Guia de Solicitação de Perícia Médico-legal e o Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 141 cadáver a ser necropsiado; garantir a correta forma de coleta, quantidade, armazenamento e identificação de materiais coletados para exame complementar. 9. CRITÉRIO PARA LIBERAÇÃO DE RESULTADO • Verificar se o cadáver foi devidamente suturado, recomposto e higienizado. • Verificar se as vestes foram mantidas junto ao cadáver, em caso de cadáver desconhecido. • Verificar a identidade do cadáver de acordo com a guia, o laudo de necrópsia e o check-out. • Verificar se foram coletados os exames complementares de acordo com a técnica e a legislação e os critérios emitidos em manual próprio do laboratório de toxicologia e anatomia patológica. 10. INTERPRETAÇÃO Correlacionar as lesões encontradas e a perícia do local para determinação das hipóteses de suicídio, homicídio ou acidente (causas jurídicas de morte); determinar a causa da morte, do instrumento causador e o trajeto dos projetis. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 142 Número: TF-11 DATA: 01/12/10 VERSÃO: 03 TÍTULO: POP PARA EXAME DE NECRÓPSIA - MORTE POR ENERGIAS DE ORDEM QUÍMICA – CÁUSTICOS E VENENOS Aprovado por: Data: Responsável: Médico-legista Elaborado por: Milward e Vilma Revisado por: Luiz Eduardo Avelar 1. OBJETIVO Realizar exame de necrópsia, de forma padronizada, nos IML-BH, nos casos de morte por energias de ordem química, verificar a existência de violência e, neste caso, determinar as hipóteses de suicídio, homicídio ou acidente, a causa mortis e o instrumento causador da morte. 2. APLICAÇÃO Aplica-se ao necrotério do IML-BH. 3. DEFINIÇÕES GERAIS Ver anexo no final dos POPs dos exames referentes à Seção do Morto. 4. AMOSTRAS Tipo: cadáver. Quantidade: uma unidade. 5. MATERIAIS • EPIs: máscara descartável, luvas para limpeza descartáveis, luvas cirúrgicas descartáveis, touca descartável, avental descartável, avental de tecido, óculos, botas de borracha. • Instrumentos cirúrgicos: faca, bisturi, tesoura, arco de serra, martelo, talhadeira, agulha. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 143 • Estrutura física: sala de necrópsia, macas, mesas de necrópsia, iluminação, água, mangueiras, torneiras. • Instrumentos cirúrgicos: faca, bisturi, lâmina de bisturi, tesoura de ponta curva, tesoura de ponta fina, pinça de dissecação, pinça “dente de rato”, rugina, arco de serra, lâmina de serra, martelo, talhadeira, agulha de sutura, linha crua, balança, estilete. • Instrumentos para coletas de material para exame complementar: seringas, agulhas, recipientes limpos. • Instrumentos para elaboração do laudo: microcomputador completo, sistema de informática próprio com mapas de lesões, guias de pedidos de exames, etc. 6. METODOLOGIA Necrópsia médico-legal. 7. PROCEDIMENTO TÉCNICO • Conferir os dados da guia, do cadáver e os relatórios médico-hospitalares, se houver. • Avaliar os dados da perícia do local. • Observar as vestes e descrevê-las: perinecroscopia. • Retirar as vestes do cadáver, faixas ou gesso, deixando-o totalmente desnudo. • Observar o cadáver desnudo, procurando lesões externas e qualquer peculiaridade que possa apresentar importância na descoberta da causa da morte. • Verificar e registrar o estado de conservação do cadáver. • Observar as características do tempo de morte: cronotanatognose: • a. resfriamento do cadáver; b. livores de hipóstase; c. rigidez cadavérica; d. gases de putrefação; e. mancha verde abdominal; f. midríase paralítica; g. fauna cadavérica. Descrever as características de identificação do cadáver, quais sejam: a. cor do cadáver (leucoderma, feoderma, melanoderma); b. sua estatura; Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 144 c. cor e tipo dos cabelos; d. cor dos olhos; e. sexo; f. sexo masculino: se possui barba, se esta está feita, crescida ou por fazer; g. estado de conservação dos dentes, se em bom, regular ou mau estado, se tem falhas, fraturas ou uso de aparelhos ortodônticos; h. biótipo: adulto ou infantil, longílíneo, brevilíneo ou normolíneo; i. possíveis sinais particulares, ou seja, alguma característica como tatuagens e cicatrizes que personalizam o cadáver, auxiliando na identificação do mesmo. Importante verificar o dorso do cadáver; j. se desconhecido, sua idade aparente (estimada). Nos casos de putrefatos, sendo impossível determinar a idade aparente, deve-se então determinar se se trata de criança, jovem, adulto jovem, adulto ou idoso. • Radiografar o corpo. • Descrever as lesões encontradas, observar se há odor diferente à procura de venenos, cianose de extremidades, coloração da cútis, material suspeito na cavidade oral ou nasal. • Examinar internamente o corpo, através da abertura das cavidades craniana, torácica e abdominal. a. incisão mastóideo-mastóideo ou bimastoideana: incisão que parte de trás de uma das orelhas, indo, portanto, da base de um dos ossos temporais até a base do outro, passando pelo vértice do crânio; b. incisão manúbrio-pubiana: incisão que parte do manúbrio, parte superior do osso esterno (fúrcula) até o púbis; c. incisão mento-pubiana: incisão que parte do mento, parte inferior central da mandíbula até o púbis. • Anotar as lesões encontradas e configurar o mapa de lesões corporais. • Fotografar o corpo, as lesões externas e as internas. • Coletar materiais para exame, de acordo com o POP coleta de materiais; incluindo os projetis. • Proceder à recomposição e sutura das incisões. • Lavar o cadáver e depositá-lo em maca própria, preparando-o para a retirada pelo serviço funerário. • Retirada do corpo após conferência pelo auxiliar de necrópsia e assinatura do checkout. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 145 8. CALIBRAÇÃO E CONTROLE DE QUALIDADE Calibração: não se aplica. Controle da qualidade: os exames são realizados na presença de um segundo observador (médico-legista); garantir coerência entre a Guia de Solicitação de Perícia Médico-legal e o cadáver a ser necropsiado; garantir a correta forma de coleta, quantidade, armazenamento e identificação de materiais coletados para exame complementar. 9. CRITÉRIO PARA LIBERAÇÃO DE RESULTADO • Verificar se o cadáver foi devidamente suturado, recomposto e higienizado. • Verificar se as vestes foram mantidas junto ao cadáver, em caso de cadáver desconhecido. • Verificar a identidade do cadáver de acordo com a guia, o laudo de necrópsia e o check-out. • Verificar se foram coletados os exames complementares de acordo com a técnica e a legislação e os critérios emitidos em manual próprio do laboratório de toxicologia e anatomia patológica. 10. INTERPRETAÇÃO Correlacionar as lesões encontradas e a perícia do local para determinação das hipóteses de suicídio, homicídio ou acidente (causas jurídicas de morte); determinar a causa da morte, do instrumento causador e o trajeto dos projetis. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 146 Número: TF-12 DATA: 01/12/10 VERSÃO: 03 TÍTULO: POP PARA EXAME DE NECRÓPSIA - MORTE ENCAMINHADA PELA AUTORIDADE POLÍCIAL COMO NATURAL Aprovado por: Data: Responsável: Médico-legista Elaborado por: Milward e Vilma Revisado por: Luiz Eduardo Avelar 1. OBJETIVO Realizar exame de necrópsia, de forma padronizada, no IML-BH, nos casos de morte natural, verificar a existência de violência ou intoxicação e, neste caso, determinar as hipóteses de suicídio, homicídio ou acidente, identificando a causa mortis e o instrumento causador da morte. 2. APLICAÇÃO Aplica-se ao necrotério do IML-BH. 3. DEFINIÇÕES GERAIS Ver anexo no final dos POPs dos exames referentes à Seção do Morto. 4. AMOSTRAS Tipo: cadáver. Quantidade: uma unidade. 5. MATERIAIS • EPIs: máscara descartável, luvas para limpeza descartáveis, luvas cirúrgicas descartáveis, touca descartável, avental descartável, avental de tecido, óculos, botas de borracha. • Instrumentos cirúrgicos: faca, bisturi, tesoura, arco de serra, martelo, talhadeira, agulha. • Estrutura física: sala de necrópsia, macas, mesas de necrópsia, iluminação, água, mangueiras, torneiras. • Instrumentos cirúrgicos: faca, bisturi, lâmina de bisturi, tesoura de ponta curva, tesoura de ponta fina, pinça de dissecação, pinça “dente de rato”, rugina, arco de serra, lâmina de serra, martelo, talhadeira, agulha de sutura, linha crua, balança, estilete. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 147 • Instrumentos para coletas de material para exame complementar: seringas, agulhas, recipientes limpos. • Instrumentos para elaboração do laudo: microcomputador completo, sistema de informática próprio com mapas de lesões, guias de pedidos de exames, etc. 6. METODOLOGIA Necrópsia médico-legal. 7. PROCEDIMENTO TÉCNICO • Conferir os dados da guia, do cadáver e os relatórios médico-hospitalares, se houver. • Avaliar os dados da perícia do local. • Observar as vestes e descrevê-las: perinecroscopia. • Retirar as vestes do cadáver, faixas ou gesso, deixando-o totalmente desnudo. • Observar o cadáver desnudo, procurando lesões externas e qualquer peculiaridade que possa apresentar importância na descoberta da causa da morte. • Verificar e registrar o estado de conservação do cadáver. • Observar as características do tempo de morte: cronotanatognose: • a. resfriamento do cadáver; b. livores de hipóstase; c. rigidez cadavérica; d. gases de putrefação; e. mancha verde abdominal; f. midríase paralítica; g. fauna cadavérica. Descrever as características de identificação do cadáver, quais sejam: a. cor do cadáver (leucoderma, feoderma, melanoderma); b. sua estatura; c. cor e tipo dos cabelos; d. cor dos olhos; e. sexo; f. sexo masculino: se possui barba, se esta está feita, crescida ou por fazer; g. estado de conservação dos dentes, se em bom, regular ou mau estado, se tem falhas, fraturas ou uso de aparelhos ortodônticos; Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 148 h. biótipo: adulto ou infantil, longílíneo, brevilíneo ou normolíneo; i. possíveis sinais particulares, ou seja, alguma característica como tatuagens e cicatrizes que personalizam o cadáver, auxiliando na identificação do mesmo. Importante verificar o dorso do cadáver; j. se desconhecido, sua idade aparente (estimada). Nos casos de putrefatos, sendo impossível determinar a idade aparente, deve-se então determinar se se trata de criança, jovem, adulto jovem, adulto ou idoso. • Radiografar o corpo. • Descrever as lesões encontradas, observar se há odor diferente à procura de venenos, cianose de extremidades, coloração da cútis, material suspeito na cavidade oral ou nasal. • Examinar internamente o corpo, através da abertura das cavidades craniana, torácica e abdominal: a. incisão mastóideo-mastóideo ou bimastoideana: incisão que parte de trás de uma das orelhas, indo, portanto, da base de um dos ossos temporais até a base do outro, passando pelo vértice do crânio; b. incisão manúbrio-pubiana: incisão que parte do manúbrio, parte superior do osso esterno (fúrcula) até o púbis; c. incisão mento-pubiana: incisão que parte do mento, parte inferior central da mandíbula até o púbis. • Anotar as lesões encontradas e configurar o mapa de lesões corporais. • Coletar materiais para exame, de acordo com o POP coleta de materiais, incluindo projetis, se houver. • No caso de morte tida como natural, não havendo causa evidente da morte, deve-se proceder à coleta de vísceras e sangue para exame toxicológico, conforme o POP coleta de materiais. • Se a morte tem como suspeita algum procedimento médico-hospitalar, além do exame toxicológico deve-se fazer coleta de material para exame anatomopatológico dos órgãos alterados e os provavelmente acometidos, conforme o POP coleta de material. • Proceder à recomposição e sutura das incisões. • Lavar o cadáver e depositá-lo em maca própria, preparando-o para a retirada pelo serviço funerário. • Retirada do corpo após conferência pelo auxiliar de necrópsia e assinatura do checkout. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 149 8. CALIBRAÇÃO E CONTROLE DE QUALIDADE Calibração: não se aplica. Controle da qualidade: os exames são realizados na presença de um segundo observador (médico-legista); garantir coerência entre a Guia de Solicitação de Perícia Médico-legal e o cadáver a ser necropsiado; garantir a correta forma de coleta, quantidade, armazenamento e identificação de materiais coletados para exame complementar. 9. CRITÉRIO PARA LIBERAÇÃO DE RESULTADO • Verificar se o cadáver foi devidamente suturado, recomposto e higienizado. • Verificar se as vestes foram mantidas junto ao cadáver, em caso de cadáver desconhecido. • Verificar a identidade do cadáver de acordo com a guia, o laudo necrópsia e o checkout. • Verificar se foram coletados os exames complementares de acordo com a técnica e a legislação e os critérios emitidos em manual próprio do laboratório de toxicologia e anatomia patológica. 10. INTERPRETAÇÃO Correlacionar as lesões encontradas e a perícia do local para determinação das hipóteses de suicídio, homicídio ou acidente (causas jurídicas de morte); determinar a causa da morte, do instrumento causador e o trajeto dos projetis. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 150 Número: TF-13 DATA: 01/12/10 TÍTULO: POP PARA COLETA DE MATERIAL DE LABORATÓRIO Responsável: Médico-legista Aprovado por: VERSÃO: 03 Data: Elaborado por: Milward e Vilma Revisado por: Luiz Eduardo Avelar Laboratório de toxicologia O laboratório de toxicologia do IML possui um fluxograma para a coleta de materiais em pessoas vivas, distribuído da seguinte forma: a) Suspeita específica • Etanol (alcoolemia). • • Sangue 05 mL em EDTA Flúor. Medicamentos ou outros agentes. Sangue 10 mL sem anticoagulante. Urina 100 mL aproximadamente. Drogas de abuso. Urina 100 mL aproximadamente. • Lavado digital. • Saliva. • Swab nasal (uso recente de cocaína). b) Sem suspeita específica • Urina 100 mL aproximadamente. • Sangue 05 mL em EDTA Flúor. • Sangue 10 mL sem anticoagulante. • Saliva. • Lavado digital. É sempre bom lembrar que a coleta de material depende da colaboração do periciado, não podendo o mesmo ser coagido à coleta. Para exame em cadáveres, o fluxograma de coleta é o seguinte: c) Morte por traumatismos • Urina volume máximo por punção (colher vísceras em caso de urina ausente). Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 151 • Sangue 05 mL em EDTA Flúor. • Sangue 80 mL sem anticoagulante. d) Sem informação ou intoxicação desconhecida • Vísceras (estômago e conteúdo e fragmento de fígado de aproximados 300 gr.). • Sangue 80 mL sem anticoagulante. • Urina volume máximo por punção (colher vísceras em caso de urina ausente). • Sangue 05 mL em EDTA Flúor. e) Outras informações de interesse • Sempre que ficar em dúvida, entrar em contato pelo telefone, antes da coleta. • Use sacos plásticos para coleta de vísceras, cabelos e outros produtos orgânicos. • Use frascos plásticos com capacidade de 100 mL (como os vendidos para exames de urina em farmácia) para coleta de urina e sangue sem anticoagulante no exame do morto. Frascos de plástico maiores (250 mL) são recomendados para coleta de urina no vivo, pois facilitam a ação. • Os tubos com anticoagulante EDTA e sem anticoagulante são padronizados, a vácuo, estando disponíveis no laboratório do IML. • Somente use formol para exames anatomopatológicos. O formol prejudica o exame toxicológico e o exame de DNA. REFERÊNCIAS CALABUIG, J.A.G. Medicina legal y toxicología, 5. ed. Barcelona: Masson, 2001. 1214p. FINKBEIRNER, W. E.; URSELL, P. C.; DAVIS, R. L. Autópsia em patologia atlas e texto. São Paulo: Rocca, 2005. 381p. FRANÇA, G.V Medicina legal. 7.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004. 584p. GOMES, H. Medicina legal. 33.ed. Rio de Janeiro: Freitas Bastos, 2004. 564p. JESUS, D.E. Código de processo penal anotado. 22.ed. São Paulo: Saraiva. 2005. 1014p. MIRABETE, J.F. Código de processo penal interpretado. 11.ed. São Paulo: Atlas, 2003. NUCCI, G. S. Código de processo penal comentado. 5.ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2006, 1215p. SILVA, M. Compêndio de odontologia legal. USP. São Paulo: Medsi, 1997. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 152 TOURINHO FILHO, F. C. Código de processo penal comentado. 8.ed. São Paulo: Saraiva, 2004. 2 volumes. VANRELL, J. P. Odontologia legal & antropologia forense. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002. 365p. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 153 ANEXO Termos utilizados nos POPs referentes a exames no morto Aborto: expulsão prematura e violenta do produto da concepção, independentemente das circunstâncias de idade, viabilidade ou formação regular. Acidente: acontecimento casual, fortuito, que resulta na morte de alguém sem a intenção do mesmo ou de outrem. Afogamento: forma de asfixia pela substituição do ar atmosférico por água ou outro líquido. Ocorre pela respiração em meio líquido, impedindo as trocas gasosas pelos pulmões e conseqüentemente a falta de oxigenação do sangue levando à anóxia. Causa mortis: causa da morte, natural ou não. Cáusticos: substâncias que atuam desidratando ou liquefazendo o tecido. Cimótrico: cabelos ondulados ou cacheados. Cronotanatognose: diagnóstico cronológico da morte. Docimásia Hidrostática Pulmonar de Galeno: provas da possível respiração do feto ou infante. Docimásia histológica: exame histológico do pulmão para verificação de possível respiração do feto ou infante. Eletrocussão: morte causada por descarga elétrica artificial. Eletroplessão: lesão causada por descarga elétrica artificial Feoderma: cor morena, parda, mulata. Fulminação: morte causada por eletricidade natural. Homicídio: ato de matar alguém. Leucoderma: cor branca. Lissótrico: cabelos lisos. Livores de hipóstase: depósito do sangue do cadáver nas áreas de declive, por força da gravidade, fixando em torno de seis horas de morte. Mancha verde abdominal: mancha verde originada pelo processo de putrefação, localizada geralmente na fossa ilíaca direita, que em nosso meio surge em torno de 20 e 24 horas depois da morte. Melanoderma: cor negra. Midríase paralítica: dilatação das pupilas de forma irreversível. Morte natural: morte cuja causa não é desencadeada por influência de fenômeno físico ou químico externo à pessoa. Morte que tem origem no próprio corpo, geralmente por doenças ou senilidade. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 154 Morte violenta: morte cuja causa decorre de fenômeno físico ou químico externo à pessoa. A morte violenta ocorre por acidente, homicídio ou suicídio e são causas jurídicas de morte. Perinecroscopia: observação e descrição das vestes do cadáver e objetos junto ao corpo. Putrefação: início do processo de decomposição do cadáver, por autólise e colonização bacteriana. Sufocação indireta: sem a oclusão das vias respiratórias, por compressão do tórax. Sufocação: impedimento da passagem do ar respirável. Suicídio: ato de suicidar, dar fim à vida de si mesmo. Trajeto: definição vetorial da passagem do projétil no interior do corpo, diferenciando-se da trajetória, que é o percurso do projétil fora do corpo. Usa-se normalmente para descrever os trajetos das variáveis de frente para trás, da direita para esquerda, de cima para baixo e vice-versa. Ulótrico: cabelos crespos. Veneno: qualquer substância, preparada ou natural que, por sua atuação química, é capaz de destruir ou perturbar as funções vitais de um organismo. Vestes: vestimenta, roupas, lençóis, cobertores, toalhas, panos, faixas ou sacos plásticos. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 155 SEÇÃO DE ANTROPOLOGIA FORENSE Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 156 Número: ANT-1 DATA: 10/12/2010 TÍTULO: POP PARA ANTROPOLOGIA FORENSE Responsável: Perito médico-legista e Aprovado por: Perito odonto-legista VERSÃO: 04 Data: 0/12/2010 Elaboração: Marcio Revisão: Milward e Vanessa 1. CONCEITO Conceito: é o exame antropológico solicitado pelas autoridades competentes, sendo realizado por médicos legistas e odonto-legista a partir da análise no corpo humano, seja em vivo, morto, segmentos corporais ou ossadas. Destina-se à identificação ou reconhecimento do indivíduo, determinação de sexo, estimativa de estatura, espécie, raça e idade, assim como determinação da causa de morte, instrumento da causa mortis e estimativa do tempo de morte. Realizar o exame antropológico no IML-BH ou em loco, em cumprimento ao que determinam as normas jurídicas: Código de Processo Penal em seus artigos 6º, 158, 159, 160, 161, 162, 163, 164, 165, 166, 167, 168, 169, 170, 172, 173, 174, 175, 176, 177, 178, 179, 180, 181, 182, 183, 184; Código Penal em seu artigo 129, à lei 5081 24/08/1966, Decreto-Lei 68.704 de 03/06/1971 e Código de Ética Médica. 2. APLICAÇÃO Aplica-se ao setor de antropologia e sala de necrópsia do IML-BH bem como ao local de encontro do corpo de delito (local de crime), cemitérios (exumações) e sala de exame no vivo do IML-BH. 3. DEFINIÇÕES • Identidade é o conjunto de caracteres que individualiza uma pessoa ou uma coisa, fazendo-a distinta das demais. É um elenco de atributos que torna alguém ou alguma coisa igual apenas a si próprio. • Identificação é o processo pelo qual se determina a identidade de uma pessoa ou de uma coisa ou um conjunto de diligências cuja finalidade é levantar uma identidade. A Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 157 identificação médico-legal pode ser efetuada quanto à espécie, raça, sexo, idade e estatura. • Reconhecimento é conhecer de novo. A partir de exames complementares e métodos de comparação um indivíduo pode ser reconhecido. 4. AMOSTRAS Cadáver, segmentos corporais, ossadas, periciado vivo ou materiais provenientes de local de crime, amostras para adequação de material para DNA e exame histológico de carbonizados, ossadas e segmentos corpóreos. 5. MATERIAIS E INSTALAÇÕES Sala com iluminação e ventilação adequadas, com espaço amplo, com móveis (macas) para exposição do corpo ou das ossadas em posição anatômica, instrumental para limpeza do corpo, segmentos ou ossos, baldes e tanques para maceração, câmara para secagem dos ossos, bancadas em mármore, balanças comum e de precisão, serras elétrica e manual, aparelhos e colas termoplásticas, massas para modelagem, negatoscópio, câmeras fotográficas digitais e mesa fotográfica com lâmpadas ou flashes, réguas milimetradas descartáveis e de metais, craniômetro, paquímetros, pelvímetros, bandejas, goniômetro, transferidor, material de moldagem odontológica, seladoras, microscópios, lupas estereoscópica, lixadeira, instrumental cirúrgico e odontológico, Starlock, material de escritório (carimbos, grampeadores, pastas, clipes, papel A4, móveis), computadores, softwares odontológico e antropológico, monitor LCD de grande formato e alta resolução, impressora a laser colorida, cartuchos, escâner, gravador de mídias, leitor de cartão digital, no-break, roteador wireless, equipamento de proteção individual (avental, gorro, máscara, luvas, bota, óculos de proteção), sabonete líquido, toalha de papel. 6. METODOLOGIA Exames diretos (ou indiretos) e complementares referentes ao corpo, segmento corporal, ossada ou mesmo pessoas vivas, seguindo normas técnicas e éticas (médicas e odontológicas), de acordo com literatura especializada e procedimento padronizado no serviço de antropologia do IML para cumprimento da solicitação oficial de perícia especializada. Exame histológico complementar de material proveniente de carbonizados, ossadas e segmentos corpóreos. Adequação de material para análise de DNA. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 158 7. PROCEDIMENTO TÉCNICO • Receber o material para exame ou comparecer ao local pré-determinado para o exame. • Realizar fotografias digitais (ou filmagem) das etapas importantes da perícia (documentação fotográfica). • Higienizar o material a ser examinado por lavagem ou maceração e promover a sua secagem. • Quando ossada, descrever o rol de ossos. • Realizar medidas antropométricas com paquímetro, pelvímetro, fita métrica e régua milimetrada para determinação do sexo e estimativa da raça e estatura. • Descrever e avaliar as características da ossada para estimativa da idade e tempo de morte, bem como determinar a causa da morte e instrumento causador, quando possível. • Pesar crânio e mandíbula. • Determinar o perímetro craniano e o ângulo da mandíbula. • Colher material para extração biológica e estudo do DNA e encaminhar ao Instituto de Criminalística. • Preparar o material e providenciar a realização de radiografias. • Colher material para dosagens toxicológicas ou exames anatomopatológicos, quando necessário. • Encaminhar ao Instituto de Criminalística projéteis de arma de fogo, quando presentes. • Realizar o exame odonto-legal. • Realizar radiografias periapicais para comparação com radiografias do suposto ou para eventuais futuras comparações. • Serrar o crânio e/ou ossos longos, quando for necessário o exame interno. • Examinar lesões e sinais característicos, por meio de lupa estereoscópica. • Recomposição de crânio, mandíbula ou outros ossos para estudo antropométrico, a partir de posicionamento de retalhos ósseos com cola termoplástica. • Realizar exame de sobreposição de imagem, quando indicado. • Desenvolvimento e elaboração de equipamentos indisponíveis no comércio para utilização exclusiva neste Serviço. • Realizar exame histopatológico complementar para pesquisa de reação vital, determinação de sexo, fraturas, patologias ósseas, quando indicado. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 159 Exame comparativo Comparar achados da perícia com materiais trazidos por familiares, como radiografias, tomografias, fichas odontológicas, próteses, fotografias, etc. do suposto com a finalidade de identificação. 8. PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO • Receber a guia ou o ofício de solicitação de perícia encaminhado pelo Serviço de Relações Públicas e Assistência Social do IML. • Realizar fotocópia da guia para arquivamento. • Registrar o laudo na Seção de Cadastro de Documentos Médico-legais (SCDL). • Registrar a guia ou o ofício no Registro de Entradas do Serviço de Antropologia Forense (SAF). • Registrar e numerar o crânio e a mandíbula. • Registrar e numerar o laudo médico-legal em três vias. • Realizar os cálculos para determinação do sexo, estimativa da raça e da estatura em programa específico para este fim desenvolvido pelo Prof. José Frank Wiedreker Marotta e Vítor Lourenço Campos. • Realizar os cálculos para estimativa da idade em programa desenvolvido pelo Prof. Márcio Alberto Cardoso e Thiago Nunes Coelho Cardoso para a equipe de Antropologia. • Digitar e imprimir todos os cálculos em três vias. • Preparar as fotografias digitais que irão constar no laudo e inseri-las. • Arquivar as fotografias eletronicamente que não serão inseridas no laudo. • Imprimir três cópias do laudo, sendo uma para a Delegacia que requisitou o exame, uma para arquivamento na SCDL e outra no SAF. • Carimbar todas as folhas, oficiais e cópias, com carimbo próprio. • Trabalhar o odontograma com a utilização de programa de computador desenvolvido pelo Prof. José Frank Wiedreker Marotta e Alexandre Guilherme Lobão e imprimi-lo em cores, em três vias. • Usar o carimbo do Serviço de Antropologia Forense na folha de rosto das ilustrações, das próprias fotografias impressas e do odontograma. • Entregar duas vias completas do laudo à SCDL mediante protocolo do Serviço. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 160 • Arquivar uma via do laudo no próprio Serviço de Antropologia Forense, juntamente com toda a documentação pertinente (fotocópia de guia, rascunho, cálculos, radiografias, fotografias, etc.). • Digitar e imprimir em duas vias a Notificação de Conclusão Pericial, colocando o material examinado à disposição da autoridade requisitante; • Remeter a Notificação de Conclusão Pericial ao Serviço de Relações Públicas e Assistência Social, sob protocolo do Serviço. • Terminar o preenchimento do Registro de Entradas. • Preencher a folha de estatística que propicia busca mais dinâmica de características de ossadas examinadas. • Cadastrar, preencher e incluir em sistema próprio do IML o formulário para cadastro de desconhecido. • Entregar ao chefe dos auxiliares de necrópsia as ossadas embaladas, mediante protocolo do Serviço. • Digitar e imprimir ofícios encaminhando materiais ao Instituto de Criminalística e entregá-los à Diretoria mediante protocolo. Etapa de função auxiliar ao final da perícia • Transporte das ossadas no interior do IML. • Dispor o material sobre a mesa antropométrica. • Retirar a ossada e higienizar a mesa antropométrica e o ambiente. • Embalar as ossadas secas em caixões pequenos e os cadáveres em putrefação em sacos plásticos com zíper longitudinal em toda a sua extensão. • Embalar adequadamente os materiais a serem encaminhados ao Instituto de Criminalística em frascos plásticos e envelopes plásticos Starlock. CALIBRAÇÃO E CONTROLE DE QUALIDADE Calibração: aplicação adequada da metodologia científica e a padronizada no Serviço de Antropologia Forense em atendimento à norma jurídica pertinente. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 161 Controle da qualidade: realizado a partir da conferência pelos signatários dos laudos e pelos peritos corretores oficiais da equipe: Dr. André Luiz Barbosa Roquette e Dr. Márcio Alberto Cardoso. 9. CRITÉRIO PARA LIBERAÇÃO DE RESULTADO Checar a correta realização de todos os passos do protocolo de procedimentos do Serviço de Antropologia Forense. REFERÊNCIAS BURNS, K. R. Manual de antopología forense. Barcelona: Edicions Bellaterra, 2008. 446p. CALABUIG, J. A. Gisbert. Medicina legal y toxicologia. Valência: Fundacion Garcia Muñoz – Sección SABER, 1977. 635p. DÉROBERT, L. Médecine légale. Paris: Flammarion, 1974. 1198p. FRANÇA, G. V. Medicina legal. 7.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004. 584p. HÉRCULES, H. C. Medicina legal: texto e atlas. Rio de Janeiro: Atheneu. 2005. 732p. NUCCI, G. S. Código de processo penal comentado. 9.ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2009. 1200p. NUCCI, G. S. Código penal comentado, 4.ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2003.1052p. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 162 SEÇÃO DE ODONTOLOGIA LEGAL Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 163 Número: OL-1 DATA: 15/09/2007 TÍTULO: POP PARA EXAME DE ESTIMATIVA DE IDADE EM SERES - PARTE ODONTOLÓGICA Aprovado por: Responsável: Perito odonto-legista Equipe Elaboração: Sílvia, Fernanda, Luiza. Revisão: Rodrigo, Luíza, Adriana VERSÃO: 03 HUMANOS VIVOS Data: 12/12/2010 1. OBJETIVO Realizar exames de estimativa de idade pelo método odontológico, de forma padronizada, na Seção de Odontologia Legal do IML-BH. 2. APLICAÇÃO Aplica-se à sala de exames de perícias odontológicas no vivo do IML-BH. 3. DEFINIÇÕES • Estimativa: avaliação, cálculo. • Verificação: prova averiguação, realização. • Erupção dentária: irrompimento, aparecimento do elemento dentário no meio intra-oral. • Cronologia de mineralização: seqüência dos estágios de formação dos elementos dentários. 4. AMOSTRAS Tipo: periciado encaminhado para exames com identificação e, por conseguinte, idade desconhecida. 5. MATERIAIS Sala de atendimento odontológico reservada contendo pia para lavagem das mãos, sabonete líquido, toalhas descartáveis, EPI (avental descartável, gorro, máscara, luvas, óculos de proteção), cadeira odontológica com foco, cuspideira e equipo com seringa tríplice, instrumental odontológico para exame (sonda clínica, sonda periodontal e espelho), filme para radiografia odontológica do tipo periapical, caixa para revelação de radiografias, Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 164 grampos, revelador e fixador de radiografia odontológica, câmera fotográfica, equipamento para esterilização do material (estufa ou autoclave), escritório com equipamento de informática (monitor, teclado, HD, impressora) e material básico de escritório. 6. METODOLOGIA Estimativa de idade pelo método odontológico utilizando-se como parâmetro comparativo a Tabela de Cronologia e de Mineralização de Dentes Permanentes entre Brasileiros de Nicodemo, Moraes e Médici Filho, de 1974. 7. PROCEDIMENTO TÉCNICO a) Coleta de dados • Receber da auxiliar de enfermagem o laudo médico física ou eletronicamente. • Colher mais dados do periciado, se necessário. b) Coleta de elementos técnicos • Higienizar as mãos. • Paramentar-se. • Proceder ao exame odontológico extra-oral e intra-oral. • Fotografar. • Solicitar ao radiologista exame radiográfico necessário. c) Comparar radiografia, se periciado tiver trazido, utilizando-se como parâmetro a Tabela de Cronologia de Mineralização de Dentes de Nicodemo, Moraes e Médici Filho. d) Inserção de dados e expedição de laudo: • desparamentar-se; • higienizar as mãos; • receber a radiografia revelada e fixada; • estimar a idade do periciado confrontando os dados disponíveis na radiografia com as tabelas de referência • elaborar o laudo odonto-legal com as informações coletadas; • responder aos quesitos oficiais restantes; • imprimir o laudo em duas vias; Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 165 • conferir e assinar; • registrar no arquivo de entrada de exames odontológicos; • entregar uma via a auxiliar de enfermagem; • arquivar o laudo juntamente com as fotografias no sistema de informática próprio; • arquivar as radiografias em arquivo próprio; • Lavar e esterilizar o instrumental utilizado. Esterilizá-lo, etiquetá-lo com data e guardálo em armário próprio. 8. CALIBRAÇÃO E CONTROLE DE QUALIDADE Calibração: aplicação adequada da metodologia descrita na literatura. Controle da qualidade: conferência pelo segundo signatário do laudo. 9. CRITÉRIO PARA LIBERAÇÃO DE RESULTADO • Verificar se a idade estimada condiz com o exame clínico e radiográfico. • Verificar se as tomadas radiográficas foram arquivadas adequadamente. • Verificar se foi efetuado o registro no arquivo de entrada de exames. 10. INTERPRETAÇÃO A partir do exame clínico e radiográfico e análise em confronto com a tabela de cronologia de mineralização dos dentes permanentes de Nicodemo, Moraes e Médici Filho (1974), infere-se a idade estimada em meses de vida extra-uterina (VEU). ANEXO B - Laudo de estimativa da idade ANEXO C – Fotografias Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 166 Número: OL-2 DATA: VERSÃO: 03 15/09/2007 TÍTULO: POP PARA EXAME DE IDENTIFICAÇÃO PELO MÉTODO ODONTOLÓGICO Responsável: Perito odonto-legista Aprovado por: Data: 12/12/10 Equipe Elaboração: Fernanda e Adriana Revisado: Rodrigo, Luíza, Adriana 1. OBJETIVO Realizar exame odontológico, de forma padronizada, nos casos de identificação criminal odontológica de desconhecidos no IML-BH. 2. APLICAÇÃO Aplica-se à sala de exames no morto do IML-BH (necrotério) e sala de exames da Odontologia Legal. 3. DEFINIÇÕES • Identidade é o conjunto de caracteres que individualiza uma pessoa ou uma coisa, fazendo-a distinta das demais. É um elenco de atributos que torna alguém ou alguma coisa igual apenas a si próprio; • Identificação é o processo pelo qual se determina a identidade de uma pessoa ou de uma coisa, ou um conjunto de diligências cuja finalidade é levantar uma identidade. A identificação médico legal pode ser efetuada quanto à espécie, raça, sexo, idade e estatura; • Reconhecimento é conhecer de novo. Através de exames complementares e métodos de comparação um indivíduo pode ser reconhecido. Nomenclatura padrão: Ag Ax Ai Am C Co Cr Restauração em amálgama Ausente por extração em vida Ausente por causa indeterminada Ausente por manuseio Cariado Coroa protética Curativo Procedimentos operacionais padrão - IML - BH Nu Pc Pt Pf Pr Rr Núcleo metálico fundido Preparo cavitário Perda de tecido de sustentação Prótese fixa Restauração provisória Remanescente radicular 167 De Fc Fr H In Desgaste (abrasão, erosão, atrição) Fratura de coroa Fratura de raiz Hígido Incluso Re Rm Se Si Te Restauração estética Restauração metálica fundida Selante Semi-incluso Tratamento endodôntico 4. AMOSTRAS Cadáver com entrada no IML-BH classificado como desconhecido e não reconhecido 24 horas após. 5. MATERIAIS Sala com iluminação e ventilação adequadas, do tipo necrotério, instrumental clínico odontológico básico (espelho, sonda, pinça clínica, afastador de tecidos moles), câmera fotográfica digital, equipamento proteção individual (avental, gorro, máscara, luvas, bota, óculos de proteção), sabonete líquido, toalha de papel, equipamento de informática – monitor, teclado, HD, impressora, scanner, sistema de informática de Odontologia Legal. 6. METODOLOGIA Exame de identificação pelo método odontológico de forma padronizada e de acordo com a literatura odonto-legal atual. 7. PROCEDIMENTO TÉCNICO Após exame médico de necrópsia e descrição de características do cadáver, passa-se à identificação odontológica. Entre os dados que mostram o exame odontológico, figuram: • espécie; • idade; • individualidade. Deve-se possuir arquivo odontológico (prontuário ou outro documento de valor odontolegal) para estabelecer a identidade individual. O perito deve avaliar com cuidado os pontos de coincidência e discordância que não sejam incompatíveis, para estabelecer a identidade do sujeito. Realiza-se a comparação dos dados e elementos técnicos ante-mortem e post-mortem. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 168 Exame comparativo: comparar achados da perícia com materiais trazidos por familiares como radiografias, tomografias, fichas odontológicas, próteses, fotografias, etc, do suposto com a finalidade de identificação: • solicitar a documentação odontológica (prontuário odontológico, exames complementares como radiografias, modelos de gesso e fotografias) aos familiares do suposto; • receber a documentação odontológica por ofício ou dos familiares; quando pelos familiares, colher recibo; • após escanear toda a documentação recebida dos familiares do suposto, devolver registrando no livro de protocolo ou devolver por ofício à DELPD; • confrontar com as informações já registradas no laudo odonto-legal do morto cadastrado no sistema odontolegal de informática; • elaborar o laudo de identificação positiva, negativa ou prejudicada; • entregar duas vias para a assistência social, sendo uma para ser entregue à família e outra para ser arquivada junto ao laudo de necrópsia; • arquivar outra via no setor de Odontologia Legal em arquivo próprio; • arquivar os dados em meio eletrônico. 8. CALIBRAÇÃO E CONTROLE DE QUALIDADE Calibração: aplicação adequada da metodologia. Controle da qualidade: conferência pelo segundo signatário do laudo. 9. CRITÉRIO PARA LIBERAÇÃO DE RESULTADO • Verificar se todos os passos da metodologia foram analisados e seguidos. • Checar se foi efetuado o registro no arquivo próprio de entrada de exames no morto. 10. INTERPRETAÇÃO Identificação positiva, negativa ou prejudicada de cadáveres desconhecidos. ANEXO D - Laudo de identificação pelo método odontológico. ANEXO E - Exame odonto-legal do desconhecido. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 169 Número: OL-3 DATA: 15/09/2007 TÍTULO: POP PARA EXAME ODONTOLÓGICO DE DESCONHECIDO Responsável: Perito odonto-legista Aprovado por: Elaboração: Rodrigo, Sílvia, Adriana, Ricardo Revisão: Rodrigo, Luíza, Adriana Equipe VERSÃO: 03 Data: 12/12/10 1. OBJETIVO Realizar exame odontológico de forma padronizada, nos casos de desconhecidos após a entrada no IML-BH. 2. APLICAÇÃO Aplica-se à sala de exames no morto do IML-BH (necrotério) e sala de exames da Odontologia Legal. 3. DEFINIÇÕES Nomenclatura padrão: Ag Ax Ai Am C Co Cr De Fc Fr H In Restauração em amálgama Ausente por extração em vida Ausente por causa indeterminada Ausente por manuseio Cariado Coroa protética Curativo Desgaste (abrasão, erosão, atrição) Fratura de coroa Fratura de raiz Hígido Incluso Nu Pc Pt Pf Pr Rr Re Rm Se Si Te Núcleo metálico fundido Preparo cavitário Perda de tecido de sustentação Prótese fixa Restauração provisória Remanescente radicular Restauração estética Restauração metálica fundida Selante Semi-incluso Tratamento endodôntico 4. AMOSTRAS Cadáver que deu entrada no IML-BH classificado como desconhecido. 5. MATERIAIS Sala com iluminação e ventilação adequadas, do tipo necrotério instrumentais clínico odontológicos básicos (espelho, pinça, sonda), câmera fotográfica digital, equipamento Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 170 proteção individual (avental, gorro, máscara, luvas, bota, óculos de proteção), sabonete líquido, toalha de papel, equipamento de informática – monitor, teclado, HD, impressora, scanner, cartuchos para impressora, impressora a laser colorida, sistema de informática de Odontologia Legal. 6. METODOLOGIA Exame de identificação pelo método odontológico de acordo com a literatura odonto-legal atual. 7. PROCEDIMENTO TÉCNICO a) Coleta de dados • Coletar os dados do cadáver junto à SRPAS (Serviço de Relações Públicas e Assistência Social). b) Coleta de elementos técnicos • Paramentar-se com EPI adequado. • Solicitar autorização ao médico para o exame. • Pegar o instrumental odontológico adequado para exame no armário próprio da Odontologia Legal. • Solicitar à auxiliar de enfermagem para proceder à abertura da boca do cadáver e facilitar visualização dos elementos dentários e características intra-bucais. • Proceder ao exame odonto-legal e fotografia da face do cadáver do desconhecido e dos elementos intrabucais de interesse pericial. c) Inserção de dados no sistema de informática e expedição do laudo • Introduzir no sistema de informática as informações coletadas. • Imprimir o laudo em duas vias. • Entregar uma via para o SRPAS (Serviço de Relações Públicas e Assistência Social) para anexar ao laudo médico. • Arquivar a outra via no arquivo do setor odonto-legal e eletronicamente no sistema de informática. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 171 8. CALIBRAÇÃO E CONTROLE DE QUALIDADE Calibração: os observadores devem ser calibrados como observadores de aspectos clínicos com o máximo de uniformidade e realizar aplicação adequada da metodologia, de acordo com o critério científico e estabelecido pela equipe. Controle da qualidade: conferência pelo revisor da seção de odontolegal? 9. CRITÉRIO PARA LIBERAÇÃO DE RESULTADO • Verificar se todos os passos da metodologia foram analisados e seguidos; • Verificar se foi efetuado o registro no arquivo próprio de entrada de exames no morto. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 172 Número: OL-4 DATA: 15/09/2007 VERSÃO: 03 TÍTULO: POP PARA EXAME DE LESÃO CORPORAL E EXAME COMPLEMENTAR – PARTE ODONTOLÓGICA Aprovado por: Data: Responsável: Perito odonto-legista 12/12/2010 Elaboração: Fernanda, Sílvia e Adriana Equipe Revisão: Rodrigo, Luíza, Adriana 1. OBJETIVO Realizar exame de corpo de delito no âmbito odontológico, de forma padronizada, nos casos de lesão corporal e exame complementar em atendimento ao que estabelece o artigo 129 do Código Penal e artigos 158 a 161, 165 e artigo 168 do Código de Processo Penal. 2. APLICAÇÃO Aplica-se à sala de exames de perícias no vivo da Seção de Odontologia Legal do IML-BH. 3. AMOSTRAS Periciado. 4. MATERIAIS Sala de atendimento reservada, sala com pia para higienização das mãos, sabonete líquido, toalhas de papel, EPI (avental descartável, gorro, máscara, luvas, óculos de proteção), cadeira odontológica com foco, instrumental odontológico para exame (sonda clínica, sonda periodontal e espelho), aparelho para radiografia periapical, filme para radiografia odontológica, caixa para revelação de RX, grampos, revelador e fixador de radiografia odontológica, câmera fotográfica digital, equipamento para esterilização do material (autoclave), escritório com equipamento de informática – monitor, teclado, HD, impressora, escâner, cartuchos para impressora, impressora a laser colorida, material de escritório. 5. METODOLOGIA Exame de lesões corporais de acordo com o estabelecido pela literatura a respeito de clínica odonto-legal. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 173 6. PROCEDIMENTO TÉCNICO a) Receber do auxiliar de enfermagem o laudo de exame médico física ou eletronicamente; • Colher mais dados do periciado, se necessário. b) Coleta de elementos técnicos odontológicos • Higienizar as mãos; • Paramentar-se com EPI; • Realizar exame odontolegal de acordo com o que estabelece a literatura e a legislação já mencionada. Histórico Descrição detalhada do evento; data do evento (dia e hora aproximada); local de atendimento médico inicial (emergência); tratamentos realizados (conservadores e cirúrgicos); período de internação hospitalar; período de recuperação; queixas atuais; tratamentos ainda em andamento; perspectivas de outros tratamentos (quando e que tipo); presença de condições médicas associadas que possam ter contribuído para as conseqüências finais do evento (agravamento de estado anterior patogênico ou efeitos traumático potencializados por estado mórbido anterior); história pregressa; lesões prévias; data de cura ou consolidação das lesões. Exame propriamente dito Exame das lesões macroscopicamente visíveis na região do complexo crânio-mandibular. Descrição detalhada e precisa das características das lesões, sua sede, tamanho, número, forma e aspecto. O exame clínico para a avaliação da lesão deve ser geral, completo e metódico. a) Exame extraoral • Exame da pele. • A simetria do nível inferior da face em relação ao plano sagital mediano. • Descrever as cicatrizes cutâneas e de mucosas com apreciação dos reflexos, ao mesmo tempo, sensitivos e motores – alteração da mímica, diminuição de profundidade do vestíbulo, etc. • Medir a amplitude da abertura da boca do bordo do incisivo central superior ao bordo do incisivo central inferior. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 174 • Examinar a articulação-têmporo-mandibular, verificando a presença de rangidos, cliques, presença de dor, subluxação ou desnível. b) Exame intraoral • Exame buço-dentário geral. • Exame da oclusão dentária. • Exame das mucosas e dos tecidos periodontais. • Exame dos dentes. • Exame das funções fonética, mastigatória, estética e deglutição. • Aferir sensibilidade nervosa. c) Exames complementares • Fazer fotografias. • Caso necessário, solicitar ao técnico em radiologia a execução de radiografias. • Receber as radiografias reveladas e fixadas do radiologista. Documentos médicos / odontológicos apresentados Descrição do atendimento e resultado de exames acompanhamento complementares clínico bem como apresentados, outros relatórios documentos de médicos relacionados ao evento traumático (atendimento de urgência), identificando o profissional, seu CRM e/ou CRO e data da emissão. Discussão Se necessário, realizar discussão do caso por meio de hierarquização dos fatos; síntese dos dados médicos relevantes; considerações médico-legais sobre o nexo de causalidade entre as seqüelas observadas e o evento traumático descrito (lesões sofridas); considerações sobre o grau de comprometimento do órgão, sentido ou função lesadas; prognóstico com perspectivas de melhora funcional ou permanência da incapacidade. Respostas aos quesitos • Responder os quesitos de forma sucinta e objetiva. Indicação ou não para realização de exame complementar e orientação ao periciado. Elaboração do laudo • Elaborar o laudo odonto-legal, com as informações coletadas. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 175 • Responder aos quesitos restantes. • Imprimir o laudo em duas vias. • Assinar. • Entregar uma via ao auxiliar de enfermagem. • Arquivar o laudo juntamente com as fotografias no sistema de informática próprio. • Arquivar as radiografias em arquivo próprio. • Lavar, esterilizar e guardar o instrumental utilizado. 8. CALIBRAÇÃO E CONTROLE DE QUALIDADE Calibração: aplicação adequada da metodologia pré-estabelecida pela equipe da Seção de Odontologia Legal. Controle da qualidade: conferência pelo revisor do laudo. 9. CRITÉRIO PARA LIBERAÇÃO DE RESULTADO • Verificar se todos os passos da metodologia foram realizados. • Verificar se as respostas aos quesitos condizem com o exame clínico e radiográfico. • Verificar se foi efetuado o registro geral de exames no Livro de Registro da Seção de Odontologia Legal. 10. INTERPRETAÇÃO Responder aos quesitos de forma clara, simples e sucinta. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 176 Número: OL-5 DATA: 15/09/2007 TÍTULO: POP PARA EXAME DE MARCA DE MORDIDA Responsável: Perito odonto-legista Aprovado por: Elaboração: Fernanda Revisão: Rodrigo, Luíza, Adriana Equipe VERSÃO: 03 Data: 12/12/2010 1. OBJETIVO Realizar exame de marca de mordida, de forma padronizada, na Seção de Odontologia Legal - IML-BH. 2. APLICAÇÃO Aplica-se à sala de necrópsia do IML-BH e à sala de exames no vivo da Odontologia Legal do IML-BH. 3. DEFINIÇÕES • Marca de mordida: marca de lesões produzidas por mordidas humanas ou animais. • Elementos coincidentes: marcas de lesões corporais produzidas por impressão dentária em mordidas, que coincidem com a conformação do(s) arco(s) dentário(s) do suspeito. 4. AMOSTRAS Cadáver e/ou periciado. 5. MATERIAIS Sala com iluminação e ventilação adequadas, do tipo necrotério ou sala de exames de perícias no vivo, instrumental clínico odontológico básico, câmara fotográfica digital, régua milimetrada descartável, equipamento proteção individual (avental, gorro, máscara, luvas, bota, óculos de proteção), sabonete líquido, toalha de papel, equipamento de informática – monitor, teclado, HD, impressora, escâner, cartuchos para impressora, sistema de informática de Odontologia Legal. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 177 6. METODOLOGIA Exame de marca de mordida de acordo com o que preceitua a metodologia estabelecida no protocolo da ABFO (American Board of Forense Odontology). 7. PROCEDIMENTO TÉCNICO A American Board of Forense Odontology (ABFO, 1986) sugere como itens de um protocolo de procedimentos para a coleta de evidências do suspeito os seguintes procedimentos: • o registro do quadro clínico do suspeito e o tempo decorrido entre a produção do ferimento e o exame; • o registro fotográfico, incluindo várias tomadas extra e intraorais, observando-se os arcos em oclusão e a máxima abertura da boca; • exame clínico extraoral dos tecidos, das estruturas ósseas e dos músculos. Esta análise colabora no entendimento da dinâmica da mordida; • registro e exame clínico intraoral completo, que pode incluir: saliva, língua e as condições periodontais do suspeito (acetato, régua flexível, caneta esferográfica); • as moldagens dos arcos dentários (moldeiras dentais, alginato, gesso, grau de borracha, espátula); • registro da mordida em placa de cera, observando-se as diversas relações interoclusais, para estudo da posição da mordida (placa de cera); • obtenção dos modelos de gesso a partir das moldagens realizadas. No que se refere à imagem da marca de mordida na pele humana, esta deve ser obtida de maneira individualizada, por meio de objetiva macro posicionada perpendicularmente à lesão, de forma a obter-se registro sem distorções e com utilização da escala em ângulo (escala padronizada ABFO), de tal forma que permita a comparação por superposição das imagens dentro de uma mesma ordem de grandeza. Realiza a comparação da marcas da mordida e do modelo de gesso, observando-se os elementos (pontos) coincidentes. Exame comparativo A perícia é feita a partir de imagens e de dois modelos em gesso, obtidos por meio de moldagem das arcadas dentárias do suspeito. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 178 São realizadas superposições de imagens digitalizadas para checagem de compatibilidade de forma do arco dentário e impressão de bordas incisais de dentes anteriores do suspeito no corpo da vítima. Ou então se obtêm fotografias das marcas de mordida, conforme descrito na metodologia. A seguir, faz-se o registro dos contornos das bordas incisais dos dentes do suspeito a partir dos modelos de gesso, em folha de papel transparente ou acetato, com caneta própria, superposta às imagens fotográficas das marcas de mordida no corpo da vítima para mesma checagem. 8. CALIBRAÇÃO E CONTROLE DE QUALIDADE Calibração: aplicação adequada da metodologia. Controle da qualidade: realizado a partir da conferência pelo revisor do laudo. 9. CRITÉRIO PARA LIBERAÇÃO DE RESULTADO Verificar se foram seguidos todos os passos do protocolo de procedimentos para a coleta de evidências do suspeito da ABFO. 10. INTERPRETAÇÃO • Positivo: não há incompatibilidade técnica que exclua a possibilidade de ter sido o suspeito efetivamente o causador da lesão. • Negativo: há incompatibilidade técnica que possibilite afirmar ter sido o suspeito efetivamente o causador da lesão. • Prejudicado: não há evidências técnicas incontestáveis que permitam a identificação com o grau de segurança esperado. Mas não há, contudo, incompatibilidade técnica que exclua a possibilidade de ter sido o suspeito efetivamente o causador da lesão. ANEXO F - Laudo comparativo de marca de mordida ANEXO G – Fotografias Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 179 Número: OL-6 DATA: 15/09/2007 VERSÃO: 03 TÍTULO: POP PESQUISA ODONTOLÓGICA PARA IDENTIFICAÇÃO HUMANA Responsável: Perito odonto-legista Elaborado por: Sílvia, Adriana, Fernanda Revisão: Rodrigo, Luíza, Adriana Aprovado por: Equipe Data: 12/12/2010 1. OBJETIVO Realizar pesquisa odontológica buscando a identificação de pessoas desaparecidas na Seção de Odontologia Legal do IML-BH. 2. APLICAÇÃO Aplica-se a sala de trabalho dos odonto-legistas do IML-BH. 3. DEFINIÇÕES • Documentação odontológica: dados odontológicos utilizados para estudo, pesquisa, etc. • Exames complementares: artifícios técnicos utilizados por cirurgiões-dentistas como forma de complementação de diagnostico odontológico. Ex: radiografias odontológicas, relatórios, pareceres técnicos, tomografias, fotografias, modelos em gesso. 4. AMOSTRAS Documentação odontológica do suposto (prontuário odontológico, radiografias, pareceres, relatórios, fotografias, modelos em gesso) em confronto com exames realizados em cadáveres sem identificação no IML-BH e inseridos no sistema de informática odonto-legal. 5. MATERIAIS Escritório completo contendo equipamento de informática – monitor, teclado, HD, impressora, escâner, cartuchos para impressora, arquivos próprios, sistema de informática próprio. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 180 6. METODOLOGIA Identificação criminal pelo método odontológico. 7. PROCEDIMENTO TÉCNICO • A documentação a ser analisada pode ser disponibilizada pela Delegacia Especializada em Localização de Pessoas Desaparecidas (DELPD) por ofício ou encaminhada pela família ao SRPAS (Serviço de Relações Públicas e Assistência Social). Deve-se receber requisição de ofício requisitando a pesquisa junto à DELPD. • Coletar o maior número de informações odontológicas possíveis com dados e elementos técnicos odontológicos. • Fazer a pesquisa e confronto no sistema de informática. • Havendo dados suficientes para uma identificação positiva, deve-se elaborar laudo odonto-legal. • O laudo deve ser impresso em duas vias para que uma seja entregue ao setor que solicitou a pesquisa e outra arquivada no setor de Odontologia Legal. • Caso haja suspeita referente a algum cadáver sem identificação, mas as informações forem insuficientes para a identificação positiva, repassa-se essa informação por ofício, para que sejam realizadas outras formas de pesquisa ou confirmação da identidade (ex.: impressões digitais ou exame de DNA) ou para que haja busca da família por novos documentos que possibilitem a identificação odonto-legal. • Digitalizar ou fazer cópias de toda a documentação disponível. • Devolver documentação para a família imediatamente após o término do exame comparativo, protocolando em livro próprio, com identidade e assinatura do indivíduo que recebeu. • Quando proveniente da Delegacia Especializada em Localização de Pessoas Desaparecidas, devolve-se por ofício à DELPD. 8. CALIBRAÇÃO E CONTROLE DE QUALIDADE Calibração: aplicação adequada da metodologia. Controle de qualidade: conferência pelo segundo perito. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 181 9. CRITÉRIO PARA LIBERAÇÃO DE RESULTADO • Contar com a margem de “erro” do profissional nos exames realizados em cadáveres, devido às dificuldades típicas do exame odontológico no morto. • Verificar todas as possibilidades de cruzamento de dados. 10. INTERPRETAÇÃO Se a pesquisa foi negativa, positiva ou prejudicada. ANEXO H - Ofício Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 182 Número: OL-7 DATA: 15/09/2007 TÍTULO: POP PARA EXAME ODONTOLÓGICO NO MORTO Responsável: Perito odonto-legista Elaboração: Sílvia, Adriana, Fernanda, Ricardo Revisão: Rodrigo, Luíza, Adriana Aprovado por: Equipe da Seção de Odontologia Legal VERSÃO: 03 Data: 12/12/10 1. OBJETIVO Realizar exame odontológico, de forma padronizada, nos cadáveres de desconhecidos após a entrada no IML-BH. 2. APLICAÇÃO Aplica-se à sala de exames no morto do IML-BH (necrotério) e sala de exames da Odontologia Legal. 3. DEFINIÇÕES Nomenclatura padrão Ag Ax Ai Am C Co Cr De Fc Fr H In Restauração em amálgama Ausente por extração em vida Ausente por causa indeterminada Ausente por manuseio Cariado Coroa protética Curativo Desgaste (abrasão, erosão, atrição) Fratura de coroa Fratura de raiz Hígido Incluso Nu Pc Pt Pf Pr Rr Re Rm Se Si Te Núcleo metálico fundido Preparo cavitário Perda de tecido de sustentação Prótese fixa Restauração provisória Remanescente radicular Restauração estética Restauração metálica fundida Selante Semi-incluso Tratamento endodôntico 4. AMOSTRAS Cadáver classificado como desconhecido que deu entrada no IML-BH. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 183 5. MATERIAIS Sala com iluminação e ventilação adequadas, do tipo necrotério instrumentais clínico odontológicos básicos (espelho, pinça, sonda), câmera fotográfica digital, equipamento proteção individual (avental, gorro, máscara, luvas, bota, óculos de proteção), sabonete líquido, toalha de papel, equipamento de informática – monitor, teclado, HD, impressora, escâner, cartuchos para impressora, sistema de informática de odontologia legal. 6. METODOLOGIA Exame de identificação pelo método odontológico de acordo com a literatura odonto-legal atual. 7. PROCEDIMENTO TÉCNICO ATIVIDADE 1 EXAME ODONTOLÓGICO DE DESCONHECIDOS (MORTO) a) Coleta de dados: Coletar os dados do cadáver junto ao Serviço de Assistência Social. b) Coleta de elementos técnicos: • paramentar-se com EPI adequado; • solicitar autorização ao médico para o exame; • solicitar ao auxiliar de necrópsia a abertura da boca do cadáver para que se fotografe; • proceder ao exame odonto-legal. c) Inserção de dados e expedição do laudo: • introduzir no sistema de informática as informações coletadas; • elaboração do laudo descritivo do exame odontológico e ilustração com fotografias do rosto e dos elementos intrabucais do cadáver desconhecido; • imprimir o laudo em uma via; • entregar uma via para o Serviço de Assistência Social para ser anexada ao laudo médico; • arquivar o laudo eletronicamente. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 184 ATIVIDADE 2 EXAME COMPARATIVO ODONTOLÓGICO Após exame médico do cadáver, passa-se à identificação dentária. Entre os dados que mostram o exame dentário, figuram: espécie; idade; individualidade. Deve-se ter documentação odontológica para estabelecer a identificação individual. O perito deve avaliar com cuidado os pontos de concordância e discrepância, se houver divergências que não constituam incompatibilidades, para estabelecer a identidade do sujeito. Procede-se a comparação dos dados e elementos técnicos ante-mortem e postmortem. Deve-se: • solicitar a documentação odontológica (prontuário odontológico, exames complementares como radiografias, modelos de gesso e fotografias, etc.) aos familiares do suposto; • receber a documentação odontológica por ofício ou dos familiares; quando pelos familiares, colher recibo; • após escanear toda a documentação recebida dos familiares do suposto, devolver registrando no livro de protocolo ou devolver por ofício à DELPD; • confrontar com as informações já registradas no laudo odonto-legal do morto cadastrado no sistema; • elaborar o laudo de identificação, em caso de identificação positiva; • entregar duas vias para o Serviço de Assistência Social, sendo uma para ser entregue à família e outra para ser arquivada junto ao laudo de necrópsia; • arquivar outra via em arquivo próprio e em meio eletrônico; • caso os dados e elementos técnicos forem insuficientes, deve-se passar a informação por ofício, seja para a Delegacia de Pessoas Desaparecidas ou ao Serviço de Assistência Social; • caso haja suspeita referente a algum cadáver sem identificação, mas as informações sejam insuficientes para a identificação positiva, repassa-se essa informação por ofício, para que sejam realizadas outras formas de pesquisa ou confirmação da identidade (ex.: impressões digitais ou exame de DNA) ou para que haja busca da família por novos documentos que possibilitem a identificação odonto-legal; Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 185 • digitalizar ou fazer cópias de toda a documentação disponível; • devolver documentação para a família imediatamente após o término do exame comparativo, protocolando em livro próprio, com identidade e assinatura do indivíduo que recebeu a documentação; • caso a documentação seja proveniente da Delegacia Especializada em Localização de Pessoas Desaparecidas, devolve-se por ofício à DELPD, incluindo a observação sobre a devolução dos documentos originais. 8. CALIBRAÇÃO E CONTROLE DE QUALIDADE Calibração: os observadores devem ser calibrados como observadores de aspectos clínicos com o máximo de uniformidade e realizar aplicação adequada da metodologia de acordo com o critério científico e estabelecida pela equipe. Controle da qualidade: realizado a partir da conferência pelo segundo perito. 9. CRITÉRIO PARA LIBERAÇÃO DE RESULTADO • Verificar se todos os passos da metodologia foram analisados e seguidos. • Verificar se foi efetuado o registro no arquivo próprio de entrada de exames no morto. 10. INTERPRETAÇÃO Elaborar o laudo de identificação inferindo-se identificação positiva, negativa ou prejudicada. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 186 LABORATÓRIO DE ANATOMIA PATOLÓGICA FORENSE Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 187 Número: AP-1 DATA: 01/12/2010 TÍTULO: POP PARA EXAME ANATOMOPATOLÓGICO Responsável: Perito médico-legista Elaboração: Dra. Vanessa Marinho, Dr. Eduardo Paulino, Luciana Daise. Revisão: Dra. Daniela Savi Aprovado por: Equipe VERSÃO: 03 Data: 11/12/10 1. OBJETIVO Realizar exames anatomopatológicos, de forma padronizada, no Laboratório de Anatomia Patológica (Patologia Forense) do IML-BH. Padronizar o conjunto de procedimentos usados para a realização de exame anatomopatológico. 2. APLICAÇÃO Aplica-se ao Laboratório de Anatomia Patológica (Patologia Forense) do IML-BH. 3. DEFINIÇÕES Não se aplica. 4. AMOSTRAS Tipo: fragmentos de tecidos, partes ou segmentos de órgãos e órgãos inteiros. Quantidade mínima: amostra constituída de fragmentos de tecido medindo 3,0 x 3,0 x 2,0 cm (extensão x largura x espessura). Não há número mínimo ou máximo de amostras. Quantidade recomendável: vide anexo 1 “coleta de material para exame anatomopatológico”. Conservação: material deverá ser encaminhado em recipiente adequado contendo fixador específico (vide anexo 1). Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 188 5. MATERIAIS As soluções devem ser preparadas com antecedência (vide anexo 1 “coleta de material para exame anatomopatológico”, secções de “processamento histológico de tecidos” e “microtomia e técnicas de coloração”). Material para preparo das soluções, EPI (avental, gorro, máscara, luvas, óculos de proteção), escritório com equipamento de informática (monitor, teclado, HD, impressora), material básico de escritório. 6. METODOLOGIA Técnica desenvolvida no IML-BH, a partir da literatura e produção científica atuais para IML (COUTO, R.C. Perícias em medicina e odontologia legal. Rio de Janeiro: Medbook, 2011) 7. PROCEDIMENTO TÉCNICO O exame anatomopatológico é realizado em várias etapas interdependentes, conforme rotina pré-definida, que seguem os padrões descritos na literatura e são utilizadas em todos os laboratórios de Anatomia Patológica. Inicia-se com o recebimento do material, que é conferido e acondicionado em recipientes apropriados, com fixador (vide anexo 1). Os dados da requisição, especialmente de identificação, são anotados em protocolo de registro próprio do Serviço. Cada requisição recebe uma numeração específica que corresponde ao registro de entrada no laboratório, sendo os dados registrados em banco de dados informatizado. A segunda etapa consiste no exame macroscópico, onde o material é dissecado e recortado. As alterações são descritas sob a forma de laudo, seguindo roteiro padronizado de análise. Amostras dos materiais são obtidas durante o exame, devidamente identificadas no laudo e dispostas em receptáculos plásticos específicos para o processamento histológico. Todas as amostras do dia são anotadas em caderno de protocolo. A terceira etapa representa o processamento histológico. As amostras de tecidos são processadas em aparelho automatizado, denominado autotécnico ou histotécnico, segundo as técnicas convencionais de processamento histológico, com banhos de álcoois, xilois e parafina. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 189 Etapas do processamento • Desidratação do tecido: são utilizados quatro banhos de álcoois (90%, absoluto I, II, III). • Diafanização do tecido: são utilizados dois banhos de xilol. • Impregnação pela parafina: dois banhos de parafina (temperatura entre 56º e 60ºC). A quarta etapa representa a microtomia. Para tal, os fragmentos são incluídos em parafina, visando oferecer maior rigidez física ao tecido, permitindo assim a realização dos cortes histológicos por meio do micrótomo. A microtomia consiste em cortar fatias finas, medindo entre 2-4 micrômetros de espessura, fixando-as em lâminas de vidro histológicas. Banhos frios e quentes são utilizados nesta etapa para garantir que os fragmentos fiquem bem esticados, sem dobras. A quinta etapa é a coloração histológica. A técnica rotineiramente empregada é a da Hematoxilina-eosina (vide “técnicas de coloração”). Inicia-se com a desparafinização, onde é retirado o excesso de parafina que se encontra ao redor do corte, aquecendo-se as lâminas em estufa, com temperatura controlada e de banho em xilol por 50 minutos. Etapas da coloração • Hidratação: dois banhos em xilol; quatro banhos em álcool absoluto e à 90%, 80% e 70%, nesta ordem. • Impregnação do corante (hematoxilina e eosina). • Diferenciação em água corrente. • Desidratação: três banhos em álcool absoluto e dois banhos em xilol. • Montagem com lamínula, utilizando-se de Entellan (limpando o excesso com gazinha ou papel higiênico fino). Terminada a etapa de coloração, as lâminas são conferidas e organizadas de acordo com os registros de entrada no laboratório e encaminhadas para o exame histológico. A sexta etapa corresponde ao exame microscópico. Os casos são estudados individualmente, reunindo-se os informes enviados na requisição, com os achados macro e microscópicos, que são interpretados para a elaboração do laudo anatomopatológico final. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 190 A última etapa consiste na digitação do laudo final, que é conferido e liberado para o setor de laudos. Todos os laudos, ao serem entregues, são registrados em protocolo específico. Em casos específicos, procede-se ainda, a fotografia das peças macroscópicas e microfotografia das lâminas. Os procedimentos de recebimento, identificação e registro do material no laboratório, assim como a digitação do laudo final em quatro vias, são realizados pelo secretário do laboratório. O exame macro e microscópico, o registro fotográfico e a assinatura e conferência final do laudo são realizados pelos patologistas. Os cuidados com o acondicionamento e conferência do material, bem como o processamento histológico, microtomia e as colorações histológicas são realizados pelo corpo técnico do laboratório. 8. CALIBRAÇÃO E CONTROLE DE QUALIDADE Calibração: não se aplica. Controle de qualidade: segundo observador nos exames macro e microscópicos. 9. CRITÉRIO PARA LIBERAÇÃO DE RESULTADO • Análise macroscópica do material enviado. • Análise microscópica do material e das lâminas confeccionadas a partir do recorte macroscópico. • Confecção final do laudo histopatológico. • Conferência do laudo final pelo médico responsável. 10. INTERPRETAÇÃO Devem-se levar em consideração os informes periciais, registros médicos, dados da necrópsia, os achados macroscópicos ou quaisquer informações pertinentes, visando a elaboração de laudo que ofereça dados pertinentes para a determinação da causa mortis ou comorbidades que participem de forma direta ou indireta da morte. O exame microscópico pode ser fundamental na definição de alguns processos patológicos. 11. ANEXOS Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 191 ANEXO 1 Coleta de material para exame anatomopatológico Requisição dos exames A requisição deve conter alguns dados mínimos para ajudar na interpretação dos achados morfológicos e evitar diagnósticos inadequados. Estes dados devem estar claros e legíveis: • identificação da vítima, com nome, número de registro hospitalar, sexo, idade, etnia, bem como outros dados que possam ser relevantes para o diagnóstico; • identificação do material, data e sítio anatômico de sua coleta: referir o exato tipo e sítio de coleta do material. Se houver mais que um local, identificar os frascos e referir a que local exato corresponde cada um deles; • item fundamental: hipóteses diagnósticas e informações médicas quando disponíveis devem sempre ser enviadas em anexo; indicar sempre o motivo da solicitação, tendo em mente as limitações do método. Acondicionamento do material: É importante que o material esteja adequadamente acondicionado e identificado, de forma a evitar perdas, extravios ou inviabilizar tecnicamente sua análise. É importantíssimo que o material seja enviado o mais rápido possível para o Laboratório. Sempre que houver dúvidas quanto aos procedimentos, como acondicionamento ou fixação, ou necessidade de material adequado, deve-se entrar em contato com o Laboratório. Como regra geral, os frascos devem ser grandes e de boca larga, para permitir a fácil colocação e retirada do material, além de conter a quantidade suficiente de fixador (este deve ser colocado em volume cerca de 10 vezes maior que o da peça a ser fixada). Lembramos que o fixador endurece o material. Boas opções podem ser os sacos plásticos firmes e bem vedados, duplicados para evitar vazamentos, quando o material for muito grande. Fixação do material Como regra geral, o fixador universal em Anatomia Patológica é a formalina a 10% (prepará-lo diluindo-se 1 litro da formalina comercial pura em nove litros de água de torneira). Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 192 Nunca o material deverá ser enviado em soro fisiológico, a fresco ou em gelo. O volume de fixador deve ser cerca de 10 vezes maior que o volume da peça a ser fixada. Tempo de processamento do exame: É importante lembrar que o tempo ótimo de fixação, dependendo da espessura do material, vai de 6 a 24 horas. Além disto, o processamento histológico de rotina (inclusão em parafina, corte e coloração em HE) demora por volta de 24 horas adicionais. Assim, um exame anátomo-patológico leva, no mínimo, de dois a três dias (entre a chegada do material no laboratório até a liberação do laudo), para ter seu resultado divulgado, se não houver necessidade de estudos mais aprofundados, com recortes e utilização de reações histoquímicas. Em caso de morte fetal, fetos com 20 ou mais semanas gestacionais, ou que tenham peso corporal igual ou superior a 500 gramas ou medirem 25 cm ou mais, devem ser submetidos à necrópsia. ANEXO 2 Protocolo de coleta de material para exame anátomo-patológico do IML-BH. Manual de exame macroscópico de órgãos e procedimentos de coleta sugerido pelo Laboratório de Anatomia Patológica (Patologia Forense) do IML de Belo Horizonte. Cérebro: retirar o cérebro inteiro, acompanhado do tronco encefálico e do cerebelo, íntegros. Examinar a dura-máter e a leptomeninge. Estudar a morfologia dos giros e sulcos e observar possíveis lesões corticais superficiais. Examinar os vasos da base. Separar o tronco encefálico e o cerebelo, seccionando os pedúnculos cerebrais. Proceder a cortes frontais do cérebro e transversais do tronco e cerebelo para exame sistemático, em cortes com espessura de até 1,0 cm. O que enviar: se há lesão encefálica que justifica a morte, preferir enviar o encéfalo inteiro (nunca fragmentado), em recipiente proporcionalmente grande. Se isso não for possível, deixe-o fixando pelo menos por algumas horas em saco plástico contendo abundante formol e faça os recortes. Colete os cortes frontais com representação das lesões. Inclua Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 193 segmentos de áreas específicas, com representação do córtex e da substância branca, nos diversos lobos, incluindo-se núcleos da base, hipocampo e tálamo. Coração: o coração deve ser preferencialmente aberto do sentido do fluxo sanguíneo, retirando-se coágulos sanguíneos. Abrir o cone da artéria pulmonar “in loco” para a constatação de embolia. Verificar os vasos da base e o ducto arterioso. Seccionar as artérias e veias pulmonares rente aos hilos pulmonares e o arco aórtico. O que enviar: preferir enviar todo o coração. Se isso não for possível, retire amostras em diferentes níveis das câmaras direitas e esquerdas. Técnica de abertura: localize a veia cava inferior. Com uma tesoura reta de ponta romba, faça um corte até a aurícula direita, expondo a câmara atrial direita. Localize a cava superior e prolongue o corte até ela. Localize e examine a valva tricúspide. Introduza uma faca amolada com a lâmina voltada para a parede lateral direita do coração, até que a ponta da faca localize a extremidade distal do ventrículo direito. Perfure e corte a parede lateral abrindo a via de enchimento do ventrículo direito. Retire eventuais coágulos sanguíneos e lave bem. Localize a artéria pulmonar. Abra o cone de ejeção do ventrículo direito a partir dela. Tomando-se o septo e a transição átrio-ventricular como um triângulo, trace a mediana e corte com a tesoura, abrindo a câmara de esvaziamento do ventrículo direito. À esquerda, localize as veias pulmonares. Com a tesoura, ligue os dois ramos de cada lado e depois faça a ligação entre os ramos direitos e esquerdos, expondo a câmara atrial esquerda. Amplie o corte até a aurícula esquerda e estude a valva mitral. Introduza a faca, a exemplo do explicado no ventrículo direito, até a ponta do coração. Perfure e seccione a parede lateral, expondo a via de enchimento do ventrículo esquerdo. Remova também os coágulos sangüíneos. A partir da aorta, abra a via de ejeção do ventrículo esquerdo, tendo o cuidado de não danificar a cúspide anterior da mitral e o septo. Pulmões: remover os pulmões individualmente. Posicionar a face medial para cima e proceder corte longitudinal, a partir da borda posterior, com faca amolada longa. O que enviar: nos pulmões sem alterações macroscópicas significativas, preferir colher amostras de cada lobo. Pulmões muito pequenos podem ser enviados inteiros, após a secção longitudinal. Basta a coleta de fragmentos dos pulmões quando se deseja a pesquisa histológica de respiração extra-uterina (docimasia histológica). Observação importante: pulmões e fragmentos de pulmão insuflados flutuam no fixador e permanecem Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 194 em contato com o ar. Isso produz artefatos de ressecamento, danificando o tecido e impedindo o estudo morfológico conclusivo. Tenha o cuidado de colocar papel toalha ou pano fino para manter a superfície úmida. Rim: examinar as suprarenais, os vasos renais e a pelve, com o ureter. Remover os rins individualmente, remover a gordura renal e proceder corte longitudinal, passando ao nível do hilo, a partir de sua face lateral. O que enviar: pode-se enviar uma das metades ou dois fragmentos de cada um dos rins. Quando houver alterações macroscópicas significativas, enviar o rim inteiro, após a secção, tendo o cuidado de se remover a gordura perirenal. Fígado: avaliar a morfologia e dimensão do fígado. Estudar as vias biliares. Remover o fígado inteiro. Posicioná-lo com a face inferior apoiada sobre a mesa, realizar cortes paralelos no sentido do maior eixo da víscera. Os cortes devem ter até 1,5 cm de espessura. O que enviar: pode ser enviado um ou mais segmentos recortados, contendo lesões macroscópicas importantes. Se não houver alteração macroscópica significativa, enviar pelo menos quatro fragmentos aleatórios de áreas diferentes. Baço: avaliar a morfologia e a dimensão do baço. Posicioná-lo com a face medial apoiada sobre a mesa. Realizar cortes paralelos, a partir da face lateral, com 1,5 cm de espessura. O que enviar: caso haja alteração macroscópica, enviar um dos segmentos recortados. Se não houver alteração macroscópica, colher dois fragmentos de áreas distintas. Pâncreas: avaliar a morfologia e o volume. O que enviar: se há interesse se houver alteração macroscópica, colher 3 fragmentos com representação da cabeça, corpo e cauda. Intestinos: remover os intestinos grosso e delgado individualmente. Abrir todo o intestino e remover o conteúdo sob a torneira. Examinar a mucosa. O que enviar: se há interesse se houver alteração macroscópica, colher o segmento intestinal aberto e limpo, com representação de lesão. Nunca enviar o intestino inteiro e sem abrir. A putrefação inviabiliza o exame. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 195 Útero: remover útero e anexos. Retirar os anexos individualmente. Seccionar o útero em corte látero-lateral ou anteroposterior, identificando-se a cavidade uterina. Verificar o endométrio e o miométrio. O que enviar: há interesse quando houver dúvida quanto à presença de gravidez muito precoce, ou em casos de avaliação de erro médico por complicações do parto. Nestas situações, enviar o útero inteiro. O exame do útero contendo feto faz parte da necrópsia. Deve-se abrir o útero, necropsiar o feto e, se necessário, encaminhar amostras dos órgãos fetais que se deseja examinar em frasco separado, com outra requisição. Laringe, traquéia e esôfago, além de vasos do pescoço, para pesquisa de reação vital e na investigação de lesões por constricção do pescoço: colher o segmento com representação das áreas acometidas. Preferir a coleta em frascos individualizados, devidamente rotulados, de amostras de tecido das áreas lesionadas (pele, grupos musculares, anéis da traquéia e esôfago, segmento de laringe, carótidas, dentre outras). Pele e partes moles para pesquisa de reação vital: colher segmento regular de pele e partes moles com representação da lesão e sua transição com a pele sã. Em lesões extensas, colher segmento com representação da transição com a área normal. Se a lesão for pequena, proceder a excisão da mesma. O envio de desenhos esquemáticos ou fotos da lesão podem ser bastante úteis na orientação topográfica da mesma ao exame macroscópico realizado no laboratório. Outras amostras podem ser obtidas dependendo do contexto da necrópsia. REFERÊNCIAS ROSAI, A. Surgical pathology. 8th St. Louis: Mosby. 1996. PROPHET, E. B.; MILLS, B.; ARRINGTON, J. B. et al. Laboratory and methods in histotechnology. Washington: American Registry of Pathology, 1992. MICHLANY, J. Técnica histological em anatomia patológica: com instrução para o cirurgião, enfermeira e citotécnico. São Paulo: Pedagógica e Universitária, 1980 COUTO, R. C. Perícias em medicina e odontologia legal. Rio de Janeiro: Medbook, 2011. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 196 LABORATÓRIO DE TOXICOLOGIA FORENSE Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 197 Número: TOF-1 DATA: TÍTULO: POP PARA PESQUISA DE ARSÊNIO Responsável: Perito e Técnico de Lab. Aprovado por: VERSÃO: Data: Elaborado por: Marco e Silberto 1. CONCEITO Perícia laboratorial que se procede em fígado, fios de cabelo ou unhas de um periciado com o objetivo de se detectar a presença de arsênio eventualmente presente no material enviado para análise. 2. OBJETIVO Padronizar o procedimento de pesquisa de arsênio em fígado, unha ou fios de cabelo. 3. APLICAÇÃO Aplica-se ao Laboratório de Toxicologia. 4. DEFINIÇÕES Aparelho de Gutzeit: conjunto composto por frasco de vidro e por dois tubos de vidro que se encaixam. Usado para suspender as tiras reativas acima da amostra preparada. 5. AMOSTRAS Tipo: fígado, unha ou fios de cabelo Quantidade mínima: 1g de fígado. Não há quantidade mínima de fios de cabelo ou unha. Quantidade recomendável • 5g de fígado. • A quantidade de unha ou fios de cabelo a ser usada é determinada visualmente pelo perito responsável pelo exame, de acordo com a quantidade de material enviado. Conservação: proceder conforme POA “Coleta e Conservação de Amostras”. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 198 6. MATERIAIS Solução de HCl a 50%; bico de Bunsen; tripé e tela de amianto; solução saturada de clorato de potássio; solução de ácido sulfúrico a 30%; solução de cloreto de estanho; solução de alúmen; zinco metálico; EPI’s (guarda-pó, luvas de procedimento, máscara). Para cada exame: 1 cápsula de porcelana; 1 béquer de 50mL; 1 aparelho de Gutzeit; 1 fita c/ bicloreto de mercúrio a 1%; 1 fita c/ acetato de chumbo a 1%. Os reagentes devem ser de grau analítico (P.A.). O preparo das soluções está descrito no POP “Preparo de Reagentes”. 7. METODOLOGIA A adição de Zn metálico ao ácido sulfúrico produz hidrogênio nascente, que reage com o arsênio da amostra produzindo hidrogênio arseniado (gasoso). Zn + H2SO4 → ZnSO4 + H2 ↑ H3AsO4 + 4H2 → H3As↑ + 4H2O O hidrogênio arseniado (arsina) reage com o bicloreto de mercúrio (HgCl2) formando AsH2(HgCl), de cor amarelada; AsH(HgCl)2 e Hg(AsH2)2, ambos de cor alaranjada; As(HgCl)3, de cor marrom; e As2Hg3, de cor preta. 8. PROCEDIMENTO TÉCNICO a. Transferir para uma cápsula de porcelana os 5 g de fígado separados para a pesquisa de arsênio (Ver POP “Análise Macroscópica e Preparo das Vísceras”). Adicionar 40 mL de HCl 50% e manter sob aquecimento. b. À medida que for ocorrendo destruição da matéria orgânica (fragmentação e clareamento do material), ir adicionando solução saturada de clorato de potássio. c. Parar de adicionar quando a cor estabilizar, sem clarear (a cor final é amarelada, tonalidade variando de exame para exame). d. Esfriar e filtrar, recolhendo 30 mL de amostra em um béquer de 50 mL. e. Adicionar 10 mL de ácido sulfúrico 30%, 20 mL de solução de alúmen e cinco gotas de solução de cloreto de estanho. Transferir para frasco do aparelho de Gutzeit. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 199 f. Montar tubos de vidro do aparelho Gutzeit com as fitas reativas de bicloreto de mercúrio 1% (para cima) e acetato de chumbo 1% (para baixo). g. Adicionar uma pitada de zinco (três cristais pequenos) à amostra. Tampar IMEDIATAMENTE com a montagem dos tubos contendo as fitas reativa. Fazer leitura do resultado. h. Registrar no caderno de relatório dos técnicos: no do exame, resultado, técnico responsável pelo exame e data. 9. CALIBRAÇÃO E CONTROLE DE QUALIDADE Calibração: não se aplica. Controle de qualidade: a cada bateria de exames, realizar teste com um controle positivo (padrão de arsênio). 10. CRITÉRIO PARA LIBERAÇÃO DE RESULTADO Verificar se: • o controle de qualidade da semana foi aprovado; • nome constante no laudo está de acordo com a requisição do exame; • resultado constante no laudo está de acordo com o descrito na ficha do exame. 11. INTERPRETAÇÃO REAÇÃO POSITIVA: fita de cima (bicloreto de mercúrio) fica de marrom a preto. 12 ANEXOS Não se aplica. REFERÊNCIAS BRITO FILHO, D. Toxicologia humana. Curitiba: Itaipu, 1983. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 200 Número: TOF-2 DATA: VERSÃO: TÍTULO: POP PARA PESQUISA DE ESPERMATOZÓIDES E CONTÁGIO VENÉREO Responsável: Perito e Técnico de Lab. Aprovado por: Data: Elaborado por: Silberto e Marco 1. CONCEITO Pesquisa de espermatozóides: perícia laboratorial que se procede em secreção vaginal, secreção anal ou em amostras colhidas em superfícies suspeitas quanto à presença de esperma com o objetivo de se detectar espermatozóides eventualmente presentes no material enviado para análise. Esta pesquisa é apenas uma das análises referentes ao exame “Pesquisa de Esperma”. Pesquisa de contágio venéreo: perícia laboratorial que se procede em secreção do colo uterino, secreção endouretral ou secreção anal com o objetivo de se detectar microorganismos causadores de doença venérea no material enviado para análise. 2. OBJETIVO Realizar de forma padronizada os exames de pesquisa de espermatozóides e contágio venéreo. 3. APLICAÇÃO Aplica-se ao Laboratório de Toxicologia 4. DEFINIÇÕES Coloração de Gram: Técnica de coloração para preparação histológica e para observação ao microscópio óptico. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 201 5. AMOSTRAS Tipo: lavado e secreção: vaginal, endouretral, endocervical ou anal. Esfregaço em lâmina de secreção, anal, endocervical e/ou endouretral (pesquisa de espermatozóides e contágio venéreo) Quantidade mínima: uma lâmina de esfregaço e 1 mL (lavado) Quantidade recomendável: duas lâminas de esfregaço e 2 mL (lavado) Conservação: proceder conforme POA “Coleta e Conservação de Amostras”. 6. MATERIAIS Cristal violeta; iodo (lugol); etanol / acetona; fucsina básica; solução salina 0,9% esterilizada; água destilada; oxalato de amônio; iodeto de potássio. Preparo conforme POA “Preparo de Reagentes” 7. METODOLOGIA Coloração pelo método de Gram. 8. PROCEDIMENTO TÉCNICO Lâmina a. Identificar as lâminas, escrevendo o número do registro do exame e o tipo de secreção na parte colante do esparadrapo e fixá-lo na face oposta ao esfregaço. b. Fixar rapidamente em chapa aquecedora. c. Cobrir o esfregaço com solução de uso de cristal violeta por um minuto. d. Lavar com água corrente. e. Cobrir o esfregaço com solução de lugol por dois minutos. f. Lavar com água corrente. g. Lavar rapidamente com etanol/acetona e água corrente em seguida. h. Cobrir o esfregaço com solução de uso de fucsina por 30 segundos. i. Lavar com água corrente, secar e examinar ao microscópico ótico em objetivas de 40 (x) e imersão 100 (x), um mínimo de cinqüenta campos. j. Confeccionar o laudo, descrevendo as estruturas visualizadas. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 202 Lavados a. Centrifugar a amostra a 2.000 +/- 500 rpm por 10 minutos. b. Transferir o sobrenadante para outro tubo identificado como a mesma amostra. c. Confeccionar esfregaço em lâmina com uma gota do centrifugado. d. Proceder com descrito no item lâmina. Peças íntimas a. Eluir um fragmento de 5 cm2 da amostra em 2 mL de solução salina 0,9%. b. Utilizar aproximadamente 1mL do eluído e proceder como descrito no item lavados. 9. CALIBRAÇÃO E CONTROLE DE QUALIDADE Calibração: não se aplica. Controle de qualidade: segundo observador na realização do exame de microscopia. 10. CRITÉRIO PARA LIBERAÇÃO DE RESULTADO • Verificar, quando aplicável, a correlação com o exame clínico. • Amostras controle e segundo observador com resultados dentro de esperado para o ensaio. 11. INTERPRETAÇÃO Os elementos encontrados devem ser interpretados em acordo com o exame clínico, sítio de ação, tempo de incubação e outros dados de interesse médico-legal. 12. ANEXOS Não se aplica. REFERÊNCIAS LIRA NETO, J. B. Atlas de citopatologia e histopatologia do colo uterino. Rio de Janeiro: Medsi, 2000. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 203 Número: TOF-3 DATA: VERSÃO: TÍTULO: POP PARA PESQUISA DE FOSFATASE ÁCIDA PROSTÁTICA E ANTÍGENO PROSTÁTICO ESPECÍFICO Aprovado por: Data: Responsável: Perito e Técnico de Lab. Elaborado por: Silberto e Marco 1. CONCEITO Perícia laboratorial que se procede em secreção vaginal, secreção anal ou em amostras colhidas em superfícies suspeitas quanto à presença de esperma com o objetivo de se detectar a eventual presença deste no material enviado para análise. Estas pesquisas são duas das análises referentes ao exame “Pesquisa de Esperma”. 2. OBJETIVO Realizar de forma padronizada os exames de pesquisa de esperma. 3. APLICAÇÃO Aplica-se ao Laboratório de Toxicologia. 4. DEFINIÇÕES FAP: Fosfatase ácida prostática PSA: Antígeno prostático específico 5. AMOSTRAS Tipo: lavado e secreção (swab): vaginal; secreção (swab): anal; manchas de esperma em vestes ou objetos (swab) Quantidade mínima: 1 swab de cada local de coleta e 1 mL (lavado) Quantidade recomendável: 1 swab de cada local de coleta e 2 mL (lavado) Conservação: proceder conforme POA “Coleta e Conservação de Amostras”. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 204 6. MATERIAIS Kit de FAP; kit de PSA; banho maria; espectrofotômetro 7. METODOLOGIA FAP – Roy modificado. PSA – Imunocromatografia de fase sólida 8. PROCEDIMENTO TÉCNICO FAP a. Eluir o swab em 1mL de água destilada em tubo de ensaio. b. Deixar em repouso por no mínimo 20 minutos. c. Retirar o swab e transferi-los para tubos tipo eppendorf d. Centrifugar o eluído por cinco minutos a 3000 rpm. e. Pipetar 0,5 mL de substrato número 2 do kit em tubo teste devidamente numerado. f. Pipetar 50 µL de substrato número 1 do kit em tubo teste devidamente numerado. g. Pipetar 0,5 mL de água destilada e 0,1mL de padrão número 4 do kit no tubo identificado como padrão. h. Incubar os tubos descritos nos itens 5 e 6 em banho maria a 37º C por dois minutos. i. Pipetar 0,1 mL do sobrenadante nos tubos testes. j. Incubar em banho maria a 37ºC por trinta minutos cronometrados. k. Pipetar 2,0 mL do reagente de cor n° 3 do kit em todos os tubos (teste e padrão). l. Medir as absorbâncias do padrão e testes em 590 nm, zerando com água destilada. PSA Eluição a. Eluir o swab em 1 mL de água destilada em tubo de ensaio. b. Deixar em repouso por no mínimo 20 minutos. c. Retirar o swab e transferi-lo para tubos tipo eppendorf d. Centrifugar o eluído por cinco minutos a 3000 rpm. e. Deixar que atinja a temperatura ambiente. Imunocromatografia a. Abrir um invólucro de PSA, identificando-o com número do exame e tipo de secreção. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 205 b. Adicionar de 3 a 5 gotas de sobrenadante da amostra no local indicado por uma seta. c. Deixar reagir de 5 a 10 minutos e realizar a leitura. Resultados positivos podem ser observados em menos de cinco minutos. MEIA a. Quando aplicável, a partir do obtido no item 5 proceder a dosagem do PSA, conforme POA “Operação e Manutenção do Axsym”. 9. CALIBRAÇÃO E CONTROLE DE QUALIDADE Calibração: FAP - calibrar os ensaios usando branco e padrão do Kit a cada rotina. PSA – proceder conforme POA “Operação e Manutenção do Axsym”. Controle de qualidade: resultados de soro controle dentro dos valores estabelecidos pela bula. 10. CRITÉRIO PARA LIBERAÇÃO DE RESULTADO • Calibração e controle da qualidade aprovados. • Avaliar, quando aplicável, os resultados de pesquisa de espermatozóides em lâmina. 11. INTERPRETAÇÃO FAP Positivos ou valores considerados fisiológicos em amostras vaginais são obtidos através da coloração azul dos testes, medidos por leitura espectrofotométrica para quantificação dos resultados. A interpretação fica a critério do perito responsável, de acordo com as particularidades de cada caso (tipo e local de coleta da amostra, intervalo entre fato e coleta do material, uso de preservativos ou higiene realizada pela vítima, dentre outros). PSA • POSITIVO: o aparecimento das faixas azul e vermelha no local indicado por T e C indicam a presença do antígeno prostático específico (PSA) em níveis iguais ou acima de 4 ng/ml. • NEGATIVO: aparece apenas uma faixa azul no local indicado por C. • INVÁLIDO: quando não aparecer nenhuma das faixas. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 206 12. ANEXOS Não se aplica. REFERÊNCIAS • Bulas do Kit Labteste de Fosfatase Ácida Prostática. • Bulas do Kit Inlab Diagnóstica (PSA) Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 207 Número: TOF-4 DATA: TÍTULO: POP PARA PESQUISA TOXICOLÓGICA EM SANGUE Responsável: Perito e Técnico de Lab. Aprovado por: VERSÃO: Data: Elaborado por: Marco e Silberto 1. CONCEITO Perícia laboratorial que se procede em sangue com o objetivo de se detectar, identificar e, quando aplicável, quantificar orgânicos fixos (drogas de abuso, fármacos e praguicidas) eventualmente presentes no material enviado para análise. 2. OBJETIVO Padronizar o conjunto de procedimentos usados para a pesquisa toxicológica de orgânicos fixos no sangue. 3. APLICAÇÃO Aplica-se ao Laboratório de Toxicologia. 4. DEFINIÇÕES • ÉTER I: extrato obtido em pH entre 3 e 4 onde são extraídas drogas de caráter ácido. • ÉTER II: extrato obtido em pH entre 8 e 9 onde são extraídas drogas de caráter básico. • NEP: extrato obtido usando éter de petróleo e isopropanol como solventes. • NC: extrato obtido usando clorofórmio como solvente. • FPIA: abreviação em inglês da técnica de imunoensaio por fluorescência da luz polarizada (fluorescence polarization immunoassay), utilizada nos aparelhos AxSYM® . 5. AMOSTRAS Tipo: sangue total e soro. Quantidade mínima: 10 mL de sangue total; 0, 5 mL de soro. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 208 Quantidade recomendável: 20 mL de sangue total; 2,0 mL de soro. Conservação: proceder conforme POA “Coleta e Conservação de Amostras”. 6. MATERIAIS As seguintes soluções devem ser preparadas com antecedência (ver POA “Preparo de Reagentes”). O restante dos materiais está listado abaixo ou nos POA’s individuais de cada etapa de extração e no POA “Detecção e Identificação de Orgânicos Fixos em Extratos” (ver item 8. Procedimento Técnico). Solução de éter etílico: clorofórmio (1:2); solução de HCl a 25%; solução de ácido sulfúrico a 10%; solução saturada de sulfato de sódio; solução isopropanol: éter de petróleo (15:85). Outros materiais: tubo tipo eppendorf de 1,5 mL; centrífuga. 7. METODOLOGIA O sangue total é submetido a uma extração líquido-líquido utilizando solventes orgânicos e os extratos obtidos são submetidos a técnicas cromatográficas, colorimétricas e/ou espectrofotométricas para a detecção, identificação e, quando necessário, quantificação das drogas extraídas. O sangue total ou soro (de acordo com a droga pesquisada) também podem ser submetidos à técnica de imunoensaio por fluorescência da luz polarizada (FPIA) para a detecção e quantificação de drogas específicas, de acordo com a disponibilidade de seus respectivos kits. 8. PROCEDIMENTO TÉCNICO Preparo do material Ao ser recebido o sangue, deve-se centrifugar uma alíquota de aproximadamente 8,0mL do material por 10 min a uma rotação de 3500 rpm. Cerca de 1,2 mL do sobrenadante (soro) deve ser transferido para um tubo tipo eppendorf identificado com o nº do exame, sendo então armazenado conforme POA “Coleta e Conservação de Amostras”. Extração do sangue Separar uma alíquota de 20mL de sangue total e proceder com as extrações descritas nos POA’s “Extração em Meios Ácido e Alcalino” e/ou “Extração em Clorofórmio e em Éter de Petróleo-Isopropanol”, de acordo com as instruções do perito responsável pelo exame. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 209 Purificação Quando a mistura dos extratos obtidos em meios ácido e alcalino estiver seca, proceder com a purificação descrita no POA “Purificação dos Extratos Ácido e Alcalino”. Detecção, identificação e quantificação dos orgânicos fixos Cada perito deve procurar na bancada de extratos prontos aqueles que forem de sua responsabilidade. Seguir, então, as orientações descritas no POA “Detecção e Identificação de Orgânicos Fixos em Extratos”. De acordo com a necessidade do caso, o soro ou o sangue total podem ser submetidos à técnica FPIA para a quantificação de drogas específicas, de acordo com a disponibilidade de seus respectivos kits. Neste caso, proceder de acordo com o POA “Operação do Axsym”. 9. CALIBRAÇÃO E CONTROLE DE QUALIDADE Calibração: não se aplica. Controle de qualidade: nos casos em que for utilizada a técnica de imunoensaio por fluorescência da luz polarizada (FPIA), verificar se o controle de qualidade do AxSYM® foi aprovado (ver POA “Operação do Axsym”). 10. CRITÉRIO PARA LIBERAÇÃO DE RESULTADO Verificar se: • todas as pesquisas solicitadas foram realizadas; • o controle de qualidade foi aprovado; • resultados obtidos estão compatíveis com as suspeitas e com dados sobre o periciado; • nome constante no laudo está de acordo com a requisição do exame; • resultado constante no laudo está de acordo com o descrito na ficha do exame. 11. INTERPRETAÇÃO Ao interpretar os valores de concentração das drogas detectadas deve-se levar em consideração se a quantificação foi feita em soro ou sangue total, uma vez que os valores de referência para estas duas espécimes de material podem ser diferentes. Avaliar também se pode ter havido algum tipo de interferência pela presença de outra substância no sangue ou por estar o material hemolisado ou putrefeito. Considerar aspectos relativos à Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 210 farmacocinética, acumulação, histórico e informações do exame clínico/necroscópico do periciado, redistribuição postmortem, interação entre substâncias e local de coleta do sangue. 12. ANEXOS Não se aplica. REFERÊNCIAS BRITO FILHO, D. Toxicologia humana. Curitiba: Itaipu, 1983. MOFFAT, A. C.; OSSELTON, M. D.; WIDDOP, B. Clarke´s analysis of drugs and poisons. 3rd Ed. London: Pharmaceutical Press, 2004. Manual de operação do aparelho AxSYM® Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 211 Número: TOF-5 DATA: TÍTULO: POP PARA PESQUISA TOXICOLÓGICA EM URINA Responsável: Perito e Técnico de Lab. Aprovado por: VERSÃO: Data: Elaborado por: Marco e Silberto 1. CONCEITO Perícia laboratorial que se procede em urina com o objetivo de se detectar e identificar orgânicos fixos (drogas de abuso, fármacos e, quando aplicável, praguicidas) eventualmente presentes no material enviado para análise. 2. OBJETIVO Padronizar o conjunto de procedimentos usados para a pesquisa toxicológica de orgânicos fixos na urina. 3. APLICAÇÃO Aplica-se ao Laboratório de Toxicologia. 4. DEFINIÇÕES • ÉTER I: extrato obtido em pH entre 3 e 4 onde são extraídas drogas de caráter ácido. • ÉTER II: extrato obtido em pH entre 8 e 9 onde são extraídas drogas de caráter básico. • NEP: extrato obtido usando éter de petróleo e isopropanol como solventes. • NC: extrato obtido usando clorofórmio como solvente. • FPIA: abreviação em inglês da técnica de imunoensaio por fluorescência da luz polarizada (fluorescence polarization immunoassay), utilizada nos aparelhos AxSYM e TDxFLx. 5. AMOSTRAS Tipo: urina Quantidade mínima: 2,0 mL (imunocromatografia ou FPIA); quantidade disponível (extração líquido-líquido). Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 212 Quantidade recomendável: 5,0 mL (imunocromatografia ou FPIA); 20 mL (extração líquidolíquido). Conservação: proceder conforme POA “Coleta e Conservação de Amostras”. 6. MATERIAIS As seguintes soluções devem ser preparadas com antecedência (ver POP “Preparo de Reagentes”). O restante dos materiais está listado nos POP’s individuais de cada etapa de extração e no POA “Detecção e Identificação de Orgânicos Fixos em Extratos” (ver item 8. Procedimento Técnico). Solução de éter etílico: clorofórmio (1:2). Solução de HCl a 25%. Solução de ácido sulfúrico a 10%. Solução saturada de sulfato de sódio. Solução isopropanol: éter de petróleo (15:85). 7. METODOLOGIA A urina é submetida à técnica de imunocromatografia para a detecção de princípios ativos e/ou metabólitos de algumas das drogas de abuso mais comuns. Esta técnica é baseada na competição entre as drogas eventualmente presentes na amostra e um marcador colorido, que se ligam a um anticorpo previamente imobilizado numa membrana e específico para cada uma das substâncias pesquisadas. A ausência ou presença de uma listra colorida no local onde estão imobilizados os anticorpos indicam, respectivamente, a positividade ou negatividade do exame. A urina também pode ser submetida ao imunoensaio por fluorescência da luz polarizada (FPIA). O método se baseia na competição entre as drogas eventualmente presentes na amostra e um marcador fluorescente, que se ligam a um anticorpo específico. A presença de drogas na amostra desloca o marcador do anticorpo, fazendo com que a fluorescência emitida seja não-polarizada. A atenuação da fluorescência polarizada emitida é proporcional à concentração de analito na amostra. De acordo com o caso, pode-se proceder também com uma extração líquido-líquido utilizando solventes orgânicos. Os extratos obtidos são, então, submetidos a técnicas cromatográficas, colorimétricas e/ou espectrofotométricas para a detecção, identificação e, quando aplicável, quantificação das drogas extraídas. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 213 8. PROCEDIMENTO TÉCNICO Preparo do material Ao ser recebida a urina, deve-se verificar se a mesma se encontra turva ou se há sedimentos. Nestes casos ela deve ser centrifugada a 3500 rpm por 10 minutos e o sobrenadante deve ser usado nas análises. Extração da urina Quando o caso exigir extração da urina, separar uma alíquota de 20 mL de urina (ou a quantidade disponível, para volumes inferiores de amostra) e proceder com as extrações descritas nos POA’s “Extração em Meios Ácido e Alcalino” e/ou “Extração em Clorofórmio e em Éter de Petróleo-Isopropanol”, de acordo com as instruções do perito responsável pelo exame. Detecção, identificação e quantificação dos orgânicos fixos a. Imunocromatografia (kit multidrogas): seguir instruções do fabricante do kit b. FPIA: seguir instruções do POA “Operação do AxSYM” c. Extratos: cada perito deve procurar na bancada de extratos prontos aqueles que forem de sua responsabilidade. Seguir, então, as orientações descritas no POA “Detecção e Identificação de Orgânicos Fixos em Extratos”. 9. CALIBRAÇÃO E CONTROLE DE QUALIDADE Calibração: FPIA: ver POA “Operação do AxSYM”. Controle de qualidade: a. Imunocromatografia (kit multidrogas): ao fazer leitura do resultado, verificar se surgem listras coloridas nas regiões de controle (ver manual do fabricante do kit); b. FPIA: verificar se o controle de qualidade do AxSYM foi aprovado (ver POA “Operação do AxSYM”). 10. CRITÉRIO PARA LIBERAÇÃO DE RESULTADO Verificar se: • todas as pesquisas solicitadas foram realizadas; Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 214 • o controle de qualidade foi aprovado; • resultados obtidos estão compatíveis com as suspeitas e com dados sobre o periciado; • nome constante no laudo está de acordo com a requisição do exame; • resultado constante no laudo está de acordo com o descrito na ficha do exame. 11. INTERPRETAÇÃO IMUNOCROMATOGRAFIA • AUSÊNCIA de listra no local indicado = resultado POSTIVO. • PRESENÇA de listra no local indicado = resultado NEGATIVO. FPIA • Concentração obtida é SUPERIOR ao valor de corte = resultado POSTIVO. • Concentração obtida é INFERIOR ao valor de corte = resultado NEGATIVO. Os resultados negativos em urina não são conclusivos quanto à não administração das substâncias pesquisadas, uma vez que é necessário um intervalo de tempo para que uma substância eventualmente administrada seja excretada na urina. Além disso, a urina pode estar mais ou menos diluída de acordo com as características fisiológicas do indivíduo (ex.: ingestão de água, diabetes, uso de diuréticos), podendo haver diluição da substância pesquisada para concentrações não detectáveis. Considerar ainda aspectos relativos à farmacocinética, acumulação, histórico e informações do exame clínico/necroscópico do periciado, redistribuição postmortem e interação entre substâncias. 12. ANEXOS Não se aplica. REFERÊNCIAS BRITO FILHO, D. Toxicologia humana. Curitiba: Itaipu, 1983. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 215 Número: TOF-6 DATA: TÍTULO: POP PARA PESQUISA TOXICOLÓGICA EM VÍSCERAS Responsável: Perito e Técnico de Lab. Aprovado por: VERSÃO: Data: Elaborado por: Marco e Silberto 1. CONCEITO Perícia laboratorial que se procede em vísceras com o objetivo de se detectar, identificar e, quando aplicável, quantificar orgânicos fixos (drogas de abuso, fármacos e praguicidas), substâncias cáusticas (ácidos e bases) e cianeto eventualmente presentes no material enviado para análise. 2. OBJETIVO Padronizar o conjunto de procedimentos usados para a pesquisa toxicológica em vísceras. 3. APLICAÇÃO Aplica-se ao Laboratório de Toxicologia. 4. DEFINIÇÕES • ÉTER I: extrato obtido em pH entre 3 e 4 onde são extraídas drogas de caráter ácido. • ÉTER II: extrato obtido em pH entre 8 e 9 onde são extraídas drogas de caráter básico. • NEP: extrato obtido usando éter de petróleo e isopropanol como solventes. • NC: extrato obtido usando clorofórmio como solvente. 5. AMOSTRAS Tipo: estômago com conteúdo; fígado. Quantidade mínima: 20 g de fígado; 20 g de conteúdo gástrico e raspado da mucosa gástrica. Quantidade recomendável: 50 g de fígado; 30 g de conteúdo gástrico e raspado da mucosa gástrica. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 216 Conservação: proceder conforme POA “Coleta e Conservação de Amostras”. 6. MATERIAIS As seguintes soluções devem ser preparadas com antecedência (ver POP “Preparo de Reagentes”). O restante dos materiais está listado nos POP’s individuais de cada etapa de extração e no POA “Detecção e Identificação de Orgânicos Fixos em Extratos” (ver item 8. Procedimento Técnico). • Solução de éter etílico: clorofórmio (1:2) • Solução de HCl a 25% • Solução de ácido sulfúrico a 10% • Solução saturada de sulfato de sódio • Solução isopropanol: éter de petróleo (15:85) 7. METODOLOGIA A primeira etapa consiste na descrição macroscópica e das propriedades organolépticas das vísceras, que podem fornecer indícios sobre o tipo de intoxicação. Também são feitas a avaliação do pH da mucosa, a detecção de cianeto e o preparo das vísceras para a extração dos orgânicos fixos. Na segunda etapa é feita uma extração líquido-líquido a partir das vísceras usando solventes orgânicos. Por fim, os extratos obtidos são submetidos a técnicas cromatográficas, colorimétricas e espectrofotométricas para a detecção, identificação e, quando aplicável, quantificação das drogas extraídas. 8. PROCEDIMENTO TÉCNICO Alguns dos procedimentos abaixo são realizados pelos PERITOS CRIMINAIS, enquanto os outros são realizados pelos TÉCNICOS DO LABORATÓRIO. Essas diferenças estão assinaladas abaixo. Análise macroscópica (Peritos) Conduzir os procedimentos correspondentes descritos no POP “Análise Macroscópica e Preparo das Vísceras”. Preparo das vísceras (Técnicos) Conduzir os procedimentos correspondentes descritos no POP “Análise Macroscópica e Preparo das Vísceras”. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 217 Extração das vísceras (Técnicos) Proceder com as extrações descritas nos POP’s “Extração em Meios Ácido e Alcalino” e “Extraçãoem Clorofórmio e em Éter de Petróleo-Isopropanol”. Purificação (Técnicos) Quando a mistura dos extratos obtidos em meios ácido e alcalino estiver seca, proceder com a purificação descrita no POP “Purificação dos Extratos Ácido e Alcalino”. Detecção e identificação dos orgânicos fixos (Peritos) Cada perito deve procurar na bancada de extratos prontos aqueles que forem de sua responsabilidade. Seguir, então, as orientações descritas no POP “Detecção e Identificação de Orgânicos Fixos em Extratos”. 9. CALIBRAÇÃO E CONTROLE DE QUALIDADE Calibração: FPIA: ver POA “Operação do Axsym”. Controle de qualidade: segundo observador nos exames macroscópicos e organolépticos. 10. CRITÉRIO PARA LIBERAÇÃO DE RESULTADO Verificar se: • todas as pesquisas solicitadas foram realizadas; • resultados obtidos estão compatíveis com as suspeitas e com dados sobre o periciado; • nome constante no laudo está de acordo com a requisição do exame; • resultado constante no laudo está de acordo com o descrito na ficha do exame. 11. INTERPRETAÇÃO Deve-se levar em consideração em qual material biológico a droga foi detectada (urina, sangue, conteúdo estomacal, fígado, etc). A detecção de uma substância em um destes materiais não necessariamente implica que outro material do mesmo periciado também irá contê-la, dado as características farmacocinéticas de cada substância (absorção, metabolização, meia-vida, volume aparente de distribuição, dentre outros). Tais considerações também são importantes ao se interpretar informações toxicológicas fornecidas em literatura. Muitas destas informações são específicas para cada órgão ou Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 218 tecido e devem ser interpretadas de acordo com esta especificidade. Valores de dose letal em animais (camundongos, ratos, etc) devem ser interpretados com restrições, já que se trata de espécies diferentes. Considerar também a possibilidade de ocorrência de redistribuição postmortem. 12. ANEXOS Não se aplica. REFERÊNCIAS BRITO FILHO, D. Toxicologia humana. Curitiba: Itaipu, 1983. MOFFAT, A. C.; OSSELTON, M.D.; WIDDOP, B. Clarke´s analysis of drugs and poisons. 3rd Ed. London: Pharmaceutical Press, 2004. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 219 Número: TOF-7 DATA: TÍTULO: POP PARA TESTE IMUNOLÓGICO DE GRAVIDEZ Responsável: Perito e Técnico de Lab. Aprovado por: VERSÃO: Data: Elaborado por: Silberto e Marco 1. CONCEITO Perícia laboratorial que se procede em urina ou soro com o objetivo de se detectar a presença da Gonadotrofina Coriônica Humana (HCG), hormônio tipicamente produzido durante a gravidez. 2. OBJETIVO Realizar de forma padronizada o exame de pesquisa do Hormônio Gonadotrófico Coriônico (HCG). 3. APLICAÇÃO Aplica-se ao Laboratório de Toxicologia. 4. DEFINIÇÕES • HCG: Hormônio Gonadotrofina Coriônica Humana. 5. AMOSTRAS Tipo: urina ou soro. Quantidade mínima: 1 mL de soro ou urina. Quantidade recomendável: 1,0 mL de soro; 5 mL de urina. Conservação: proceder conforme POA “Coleta e Conservação de Amostras”. 6. MATERIAIS Tira reativa para diagnóstico da gravidez. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 220 7. METODOLOGIA Imunocromatográfica 8. PROCEDIMENTO TÉCNICO • Remover a tira reagente do invólucro protetor. • Transferir a amostra para um tubo identificado com o número do exame. • Introduzir a tira reagente na posição vertical no tubo numerado contendo amostra, até a marca indicada. • Aguardar cinco minutos para ler o resultado. 9. CALIBRAÇÃO E CONTROLE DE QUALIDADE Calibração: não se aplica. Controle de qualidade: desenvolvimento da faixa colorida na área controle da fita. 10. CRITÉRIO PARA LIBERAÇÃO DE RESULTADO • No caso de não haver desenvolvimento da faixa colorida na área controle o teste deve ser desconsiderado. Pode ter havido erro, na manipulação do teste ou na conservação do produto. • Avaliar quando aplicável os resultados de pesquisa de espermatozóides em lâmina, FAP e dados clínicos. 11. INTERPRETAÇÃO Em cinco minutos uma faixa colorida aparecerá no espaço superior da membrana (área controle), mostrando que o teste está completo. Se outra faixa colorida aparecer logo abaixo (área teste) o teste é positivo. Se não houver esta faixa, o teste será negativo. Então: • POSITIVO: uma faixa colorida atravessando horizontalmente a área teste da membrana indica a presença de hCG. Se esta faixa for da coloração clara, ou seja, com intensidade de cor menor que a faixa de controle, o teste é também positivo e mostra que a concentração de hCG é igual ou maior que 25mUI/mL. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 221 • NEGATIVO: o não desenvolvimento da faixa colorida na área teste da membrana indica a ausência de hCG, ou seja: resultado negativo. 12. ANEXOS Não se aplica. REFERÊNCIAS Bula do Kit Inlab Diagnóstica (hCG) Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 222 Número: TOF-8 DATA: TÍTULO: POP PARA ATIVIDADES DE SECRETARIA Responsável: Auxiliar Administrativo Aprovado por: VERSÃO: Data: Elaborado por: Igor, Silberto e Marco 1. CONCEITO Conjunto de procedimentos que compreendem registro de exames, expedição e arquivamento de laudos e atividades correlatas. 2. OBJETIVO Padronizar os procedimentos de registro de exames, expedição e arquivamento de laudos e atividades correlatas. 3. APLICAÇÃO Aplica-se ao Laboratório de Toxicologia. 4. DEFINIÇÕES • Toxi – Software desenvolvido para registro de exames do Laboratório de Toxicologia 5. MATERIAIS Computadores; impressora; toxi 6. DESCRIÇÕES Observações: Os registros em computador, descritos abaixo, devem ser realizados utilizando-se o programa “Toxi”. A entrada de dados deve ser feita sem o uso de acentos gráficos e abreviações. Cadastro de exames a. Após conferência pelo perito dos materiais recebidos, registrá-los no programa Toxi. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 223 b. No computador contendo o programa Toxi, selecionar o item “CADASTRO”, digitar a senha e preencher, a partir das requisições, os seguintes campos: • nome (periciado); • nº REG IML (exames de procedência externa ao IML devem receber um n° do interior, a ser riscado de uma sequência de números disponíveis, todos a partir de 90.000); • solicitante (digitar nome completo, sem Dr. ou Bel.) • req Nº/Ano (n° do ofício ou requisição; se não houver n°, digitar o texto s/n°); • código do exame – utilize a tecla F2 para abrir opções de exame.(Ex. 09 = toxicológico); • material (preenchimento por códigos; F2 para abrir lista de códigos); • procedência (IML/BH ou cidade de origem); • data da coleta (quando disponível) • data de recebimento; • perito (registrar o NOME do perito responsável pelo exame seguindo a seqüência indicada nas planilhas ENTRADA DE VÍSCERAS e ENTRADA DE SANGUE, URINA e SECREÇÕES). c. Para finalizar selecione “S” para confirmar, “R” para confirmar e repetir dados no próximo cadastro ou “N” para cancelar o cadastro. d. Para exames que necessitem da FICHA DE EXAME, selecionar “Imprimir” após confirmação do cadastro. Se não for necessário imprimir, use a opção “Continua”. e. Para exames que não necessitem da FICHA DE EXAME, anotar na requisição o n° de exame que foi atribuído pelo sistema e o n° do interior riscado da listagem. f. Repita os passos de "b" até "e" para cada um dos exames. g. Grampear cada FICHA DE EXAME às suas respectivas requisições e entregar conjunto de fichas e requisições, em ordem numérica crescente, ao perito que recebeu os materiais. Observações: • Não imprima FICHA DE EXAME para exames de teor alcoólico e gravidez. • Quando houver mais de um cadastro, confirme sempre com o “R”. Próximo cadastro manterá alguns dados comuns ao anterior, agilizando o processo. • Ficar atento para requisições de um único periciado que solicitam exames de códigos diferentes (Ex. pesquisa de esperma e gravidez). Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 224 • Não utilizar o código de perícia 14 (teor alcoólico + toxicológico). Cadastrar dois exames, usando os códigos 08 (teor alcoólico) e 09 (toxicológico). Correção de cadastro a. Abrir o Toxi, selecionar o item “CORREÇÃO”, digitar senha e alterar os campos aplicáveis. Teor alcoólico e gravidez Registro de resultados de teor alcoólico e gravidez a. Conferir observações da lista com os resultados e verificar se há alguma dúvida a ser esclarecida com o perito que a liberou. b. Abrir programa Toxi e selecionar “RESULTADO”. c. Preencher os itens: • perito (perito que passou o resultado; não é o signatário); • data do exame (data de realização do exame); • resultado: TEOR ALCOÓLICO: não detectado; putrefeito; ou digitar concentração em algarismos e, entre parêntesis, o valor por extenso. Ex. 8,67 (oito vírgula sessenta e sete) dg/L; GRAVIDEZ: positivo ou negativo. d. Ao finalizar entrada de dados, selecionar o tipo de laudo (Teor Alcoólico ou Gravidez). No caso de teor alcoólico de material putrefeito, selecionar opção de laudo "TA NÃO REALIZADO". e. Repetir os itens "d" e "e" para cada n° de exame da lista de resultados. f. No caso de teor alcoólico, após registrar todos os resultados, selecionar o item “LISTAGEM” e indicar o nº do exame a partir do qual a lista de expedição vai começar. g. Organizar os laudos impressos na mesma sequência da lista de resultados (e não da lista de expedição). h. Dispor lista de resultados, lista de expedição e laudos impressos para assinatura e conferência pelos peritos. Observação: Para solicitações de teor alcoólico em urina, digitar somente positivo ou negativo nos resultados. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 225 Expedição e arquivamento de listas e requisições de teor alcoólico e gravidez a. Recolher laudos assinados e entregá-los no setor responsável pela distribuição dos mesmos, recolhendo assinatura do responsável pelo recebimento na lista de expedição. b. Em seguida, grampear lista de expedição com respectiva lista de resultados e arquiválas. c. Arquivar as requisições de teor alcoólico e exame de gravidez nas respectivas pastas de arquivamento. Seguir ordem numérica dos exames. Toxicológico Registro de resultados de exame toxicológico a. Selecionar a opção “RESULTADO”, digitar a senha e indicar o n° do exame; b. Indicar a data de finalização do exame. c. A data de expedição será a mesma do lançamento do resultado. d. Digitar o resultado sem utilizar os termos “positivo/negativo” Ex: princípios ativos e/ou metabólitos da cocaína na urina. e. Digitar observações quando aplicável. f. ENTER para confirmar o resultado e abrir o menu de impressão. g. No menu, selecione o formato de laudo inicialmente de acordo com o solicitante (Médico Legista ou Autoridade Policial). h. Selecione o modelo de acordo com o tipo de resultado a ser digitado: <Não detectado>, <Positivo Genérico> ou <Genérico>. Expedição e Arquivamento a. Conferir na pasta de laudos para expedir se os mesmos estão assinados. b. Separar laudo da ficha de exame e grampear laudo + cópia. Arquivar ficha de exame em pasta destinada a este fim. c. Para colocar data correta de expedição, abrir programa Toxi e selecionar o item “RESULTADO”. Data de expedição é colocada automaticamente. d. Antes de passar para o exame seguinte, digitar <enter> ou <page down> até o final e confirmar. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 226 e. Entregar laudos no setor responsável pela distribuição dos mesmos, recolhendo no protocolo de entrega a assinatura do responsável pelo recebimento. Back up a. Utilizar esta ferramenta no Sistema TODOS OS DIAS, ao final do expediente. b. Inserir o pendrive no terminal USB. c. Clicar na pasta “Estatísticas”. d. Posteriormente, clicar na pasta “back up para o pendrive”, esperar fazer a leitura, assim que a janela do back up fechar, sair desta pasta e retirar o pendrive do terminal USB. Listagens É possível gerar listagens específicas através do menu <-Listagem> do software Toxi. As listagens seguem os critérios de: • Lista geral dos exames: lista todos os exames que deram entrada a partir de uma determinada numeração. • Lista toxicológicos positivos: lista todos os exames toxicológicos com resultado positivo a partir de determinada numeração. • Lista exames em andamento: lista todos os exames que não possuem resultado. • Lista teor alcoólico: lista todos os exames de teor alcoólico com resultados impressos a partir de uma determinada numeração • Lista exames por data de expedição: lista todos os exames expedidos a partir de determinada numeração ou data. 7. ANEXOS Não se aplica. REFERÊNCIAS Não se aplica. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 227 Número: TOF-9 DATA: TÍTULO: POP PARA COLETA E CONSERVAÇÃO DE AMOSTRAS Responsável: Aprovado por: VERSÃO: Data: Elaborado por: Delci, Silberto e Marco 1. CONCEITO Conjunto de procedimentos que devem ser seguidos na coleta e conservação das amostras a serem enviadas para o Laboratório de Toxicologia. A não observância de tais procedimentos pode prejudicar a qualidade das perícias laboratoriais. 2. OBJETIVO Padronizar os procedimentos de coleta, quantidade de material, tipo de embalagem e conservação das amostras para exames no Laboratório de Toxicologia. 3. APLICAÇÃO Aplica-se a todas as unidades da PCMG que coletam ou enviam amostras ao Laboratório de Toxicologia. 4. DEFINIÇÕES • Material biológico – amostra fornecida a partir de material biológico (vísceras, sangue, urina, etc.) utilizados nas perícias laboratoriais. Estas amostras podem ser coletadas a partir de periciados vivos ou mortos. • Tipo de embalagem – frasco padronizado para o transporte e armazenamento de amostras biológicas. 5. MATERIAIS Amostras biológicas. Material de embalagem. Requisição de exames Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 228 6. DESCRIÇÕES • A coleta e conservação dos materiais para exames de competência do Laboratório de Toxicologia do IML DEVEM seguir as orientações contidas no anexo I deste procedimento. • Segue abaixo explicações a respeito dos itens que compõem o anexo I. Tipo de exame a. Refere-se ao tipo de pesquisa ou análise a ser realizada com o objetivo de atender a uma solicitação do Médico Legista ou Autoridade competente.; b. A classificação do tipo de exame está relacionada ao material biológico e à solicitação; c. Os tipos de exames são classificados dentro de sistema organizacional deste Laboratório de acordo com a lista abaixo: • pesquisa de cocaína; • pesquisa de contágio venéreo; • pesquisa de esperma; • pesquisa de gonadotrofina coriônica humana (gravidez); • pesquisa de maconha; • pesquisa de monóxido de carbono; • dosagem de teor alcoólico; • pesquisa toxicológica; • pesquisa de arsênio; • pesquisa de contágio venéreo e esperma; • outras pesquisas (entrar em contato com o laboratório para avaliar viabilidade). Material Refere-se ao material biológico adequado à análise pretendida e/ou solicitada. Coletado a partir de periciados vivos ou mortos. Local e forma de coleta Refere-se ao sítio ou local mais adequado à coleta do material biológico a ser utilizado na análise laboratorial, bem como da melhor forma de proceder esta coleta. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 229 Quantidade a. Refere-se às quantidades mínimas e recomendáveis para a realização das análises; b. Quantidade mínima: é a quantidade mínima de amostra suficiente para a realização de uma análise laboratorial sem a possibilidade de repetição do ensaio e armazenamento de contra prova. c. Quantidade recomendável: é a quantidade necessária e ideal de amostra suficiente à realização de análises laboratoriais com a possibilidade de repetição do ensaio e armazenamento de contra prova. Tipo de embalagem a. Refere-se ao tipo de embalagem mais adequada ao procedimento de coleta e transporte da amostra biológica usada na análise laboratorial. b. Este tem como objetivo preservar a integridade e qualidade da amostra até o momento da análise. Conservação a. Refere-se à forma mais adequada ao procedimento de transporte e armazenamento da amostra biológica a ser usada na análise laboratorial. b. Tem como objetivo preservar e garantir a qualidade da amostra na coleta, transporte e armazenamento desta. Observação. A qualidade da análise está diretamente relacionada ao pleno atendimento dos itens relacionados acima. 7. ANEXOS Anexo 1 – Manual de Coleta REFERÊNCIAS BRITO FILHO, D. Toxicologia humana. Curitiba: Itaipu, 1983. MOFFAT, A. C.; OSSELTON, M.D.; WIDDOP, B. Clarke´s analysis of drugs and poisons. 3rd Ed. London: Pharmaceutical Press, 2004. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 230 Número: TOF-10 DATA: VERSÃO: TÍTULO: POP PARA DETECÇÃO E IDENTIFICAÇÃO DE ORGÂNICOS FIXOS EM EXTRATOS Aprovado por: Data: Responsável: Perito Elaborado por: Marco e Silberto 1. CONCEITO A detecção se refere ao conjunto de procedimentos analíticos utilizados para se fazer a triagem dos exames, estabelecendo, via de regra, os que apresentam resultado “positivo” ou resultado “não detectado”. Os de resultado “positivo” são submetidos a outro conjunto de procedimentos analíticos para se fazer a identificação da substância detectada. Os orgânicos fixos se referem aos princípios ativos e metabólitos de drogas de abuso, fármacos e praguicidas. 2. OBJETIVO Padronizar o conjunto de procedimentos usados para a detecção e identificação de orgânicos fixos nos extratos de sangue, urina e vísceras. 3. APLICAÇÃO Aplica-se ao Laboratório de Toxicologia. 4. DEFINIÇÕES • ÉTER I: extrato obtido em pH entre 3 e 4 onde são extraídas drogas de caráter ácido. • ÉTER II: extrato obtido em pH entre 8 e 9 onde são extraídas drogas de caráter básico. • NEP: extrato obtido usando éter de petróleo e isopropanol como solventes. • NC: extrato obtido usando clorofórmio como solvente. • GC-MS: sigla em inglês para cromatografia gasosa acoplada à espectrometria de massas. • HPLC: sigla em inglês para cromatografia líquida de alto desempenho. • RF: sigla em inglês para fator de retenção. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 231 5. MATERIAIS Extratos ÉTER I, ÉTER II, NEP e NC. Padrões de fármacos. Padrões de drogas de abuso. Padrões de praguicidas. Capilares. Solução de éter etílico. clorofórmio (1:2). Acetona. Pipetas (volumétricas, graduadas e automáticas), béqueres, provetas. Papel de filtro. Placas escavadas. Secador. Placas cromatográficas. Cubas cromatográficas. Fases móveis. Câmara com lâmpada de luz ultravioleta. Reveladores e aspersor. Frascos conta-gotas. Bomba de vácuo. Capela de exaustão. Estufa. Espectrofotômetro. Soluções de HCl e de NaOH a 0,1 mol/L. Cubetas de quartzo para espectrofotômetro. Computadores. Impressoras. Livros, softwares e outras fontes para comparação de resultados obtidos. A preparação dos reveladores e das fases móveis está descrita no POA “Preparo de reagentes”. Os reagentes devem ser de grau analítico (P.A.). 6. DESCRIÇÕES Detecção (Triagem) • Sob um sistema de exaustão de gases (Ex. capela), ressuspender extratos em pequeno volume de acetona, solução de éter: clorofórmio ou outro solvente orgânico (conforme o caso). Agitar os béqueres de modo que se solubilize o extrato que secou em suas paredes. • Ainda sob um sistema de exaustão, aplicar extratos em placa cromatográfica, filtro de papel e/ou placa escavada, de acordo com a pesquisa que será procedida. Fica a critério do perito responsável pelo exame qual o melhor procedimento a ser seguido de acordo com o caso específico de cada exame. • Diferentes pesquisas devem ser realizadas em cada tipo de extrato, conforme o grupo de fármacos, drogas ou praguicidas que nele é extraído preferencialmente. As pesquisas de rotina são listadas abaixo: pesquisa de carbamatos; pesquisa de fosforados; pesquisa de cumarínicos; pesquisa de clorados; pesquisa de clorofosforados; pesquisa de aminas (o que inclui alcalóides e a maioria dos fármacos); pesquisa de aminas aromáticas; Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 232 • pesquisa de derivados do ácido malonil-uréia (o que inclui os barbitúricos); pesquisa de fenotiazinas; pesquisa de benzodiazepínicos. A aplicação de vários exames em uma mesma placa deve seguir ordem crescente do número dos exames, devendo-se previamente identificar, na placa, os pontos de aplicação dos respectivos exames. Filtro de papel a. Usando um capilar, aplicar separadamente os extratos em tiras de filtro de papel. Secar completamente. b. Com o auxílio de um conta-gotas, aplicar os reveladores cabíveis próximo ao ponto de aplicação da amostra. c. Observar alterações pertinentes e anotar resultados e impressões diagnósticas nas respectivas fichas de exame. Placa escavada a. Utilizando um capilar, transferir alíquotas dos extratos para os poços de uma placa escavada. Secar completamente. b. Com o auxílio de um conta-gotas, aplicar os reagentes cabíveis nos poços da placa contendo amostras. c. Aguardar tempo necessário para ocorrerem as reações e observar alterações pertinentes, anotando os resultados e impressões diagnósticas nas respectivas fichas de exame. Cromatografia em camada delgada a. Em uma placa cromatográfica previamente ativada em estufa, aplicar alíquotas dos extratos e dos padrões pertinentes à pesquisa a ser procedida em diferentes pontos da placa cromatográfica, ficando todos eles à mesma distância (cerca de 2,0 cm) da base da placa. Secar completamente. b. Transferir placa para interior de cuba cromatográfica previamente saturada com a fase móvel adequada. Deixar fase móvel subir pela placa até a distância necessária (~ de 10 a 15 cm), retirando placa do interior da cuba em seguida. Deixar placa secar. Realizar estes procedimentos preferencialmente em capela de exaustão. c. Colocar placa seca na capela de exaustão e borrifar sobre ela os reveladores específicos para cada tipo de pesquisa. Alguns tipos de pesquisa exigem também Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 233 etapas de aquecimento em estufa, submissão da placa a vapores reativos (Ex.: NH3 e I2) ou exposição à luz ultravioleta. d. Anotar na ficha dos respectivos exames as alterações observadas nas sucessivas etapas de revelação, bem como as impressões diagnósticas. Identificação • Sob um sistema de exaustão de gases (Ex. capela), ressuspender extratos em pequeno volume de acetona, solução de éter: clorofórmio ou outro solvente orgânico (conforme o caso) e proceder a uma das análises de identificação abaixo. • Para as análises por GC-MS ou HPLC, encaminhar os extratos ainda secos para a área de inspeção da Sala de Equipamentos. Encaminhar também as respectivas fichas de acompanhamento, nelas especificando quais extratos do exame se deseja analisar bem como as prováveis suspeitas. • Fica a critério do perito responsável pelo exame qual o melhor procedimento a ser seguido de acordo com o caso específico de cada exame e com os resultados obtidos na triagem. Cromatografia em camada delgada a. Proceder como no item 6.1.3, porém escolhendo os padrões a serem aplicados de acordo com suspeita e impressão diagnóstica da triagem de cada exame. b. Verificar se o(s) RF(s) da(s) amostra(s) coincide(m) com o RF de um dos padrões aplicados. Verificar também se a variação de coloração na amostra ao longo das revelações acompanha a variação de cores do padrão de mesmo RF. O RF é calculado pela fórmula: RF = distância de migração da mancha em relação ao ponto de aplicação distância de migração do solvente em relação ao ponto de aplicação c. Repetir os itens “a” e “b” utilizando, no mínimo, mais uma fase móvel difrente. d. Anotar na ficha de cada exame os resultados obtidos e outras observações pertinentes (Ex. manchas em arraste compatíveis com putrefação, extrato gorduroso dificultando avaliação de RF). Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 234 Fluorescência / fosforescência sob UV a. Quando existir suspeita de uma substância específica que apresente fluorescência ou fosforescência sob luz UV (Ex. cumarínicos), observar placa cromatográfica, com amostras e padrões já corridos, em uma câmara com luz UV. Observar se há fluorescência/fosforescência da amostra e se esta coincide em RF com a fluorescência/fosforescência do padrão. b. Anotar resultados na ficha de cada exame. Espectro UV-visível a. Ressuspender extrato com um solvente apropriado e transferir uma alíquota para um béquer seco e limpo. Aguardar secar completamente. b. Ressuspender a alíquota recém-transferida em um solvente apropriado para a obtenção do espectro (Ex.: metanol, clorofórmio, solução de HCl, solução de NaOH). A escolha do solvente apropriado deverá levar em consideração a solubilidade e as propriedades absortivas das substâncias suspeitas de estarem presentes na amostra. c. Homogeneizar e fazer leitura de 200 a 400nm no espectrofotômetro UV-Visível. Se a solução com a amostra for colorida, fazer leitura de 200 a 800nm. d. Comparar picos e perfil do espectro de absorção obtido em um dado solvente com os espectros de substâncias conhecidas disponíveis nos bancos de dados do laboratório (livros, CD’s, catálogos, etc). Ao fazer comparação, avaliar possíveis interferências (Ex. presença de mais de uma substância, deslocamento de picos em função do pH ou da presença de outras espécies absorventes, mudanças do perfil do espectro de acordo com concentração do analito, etc). e. Anotar resultados nas fichas de cada exame. f. Proceder à nova cromatografia em camada delgada se espectros sugerirem a presença de substâncias ainda não avaliadas. Reações colorimétricas a. Proceder com as reações colorimétricas disponíveis no laboratório para a substância ou grupo de substâncias que se suspeita estar presente na amostra. b. Anotar resultados nas fichas de cada exame. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 235 7. ANEXOS Não se aplica. REFERÊNCIAS BRITO FILHO, D. Toxicologia humana. Curitiba: Itaipu, 1983. MOFFAT, A. C.; OSSELTON, M.D.; WIDDOP, B. Clarke´s analysis of drugs and poisons. 3rd Ed. London: Pharmaceutical Press, 2004. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 236 Número: TOF-11 DATA: VERSÃO: TÍTULO: POP PARA EXTRAÇÃO EM CLOROFÓRMIO E EM ÉTER DE PETRÓLEO Responsável: Técnico de Laboratório Aprovado por: Data: Elaborado por: Marco e Silberto 1. CONCEITO Conjunto de procedimentos utilizados para extrair orgânicos fixos (drogas de abuso, fármacos e praguicidas) eventualmente presentes nas amostras enviadas. Grosso modo, na extração os orgânicos fixos são separados das demais substâncias constituintes da amostra, sendo em seguida concentrados. Os solventes utilizados determinam as substâncias que nele são preferencialmente extraídas, o que orienta as pesquisas que serão realizadas em cada tipo de extrato. 2. OBJETIVO Padronizar o processo de extração de substâncias em clorofórmio e em éter de petróleo/isopropanol. 3. APLICAÇÃO Aplica-se ao Laboratório de Toxicologia. 4. DEFINIÇÕES • NEP: extrato obtido usando éter de petróleo e isopropanol como solventes. • NC: extrato obtido usando clorofórmio como solvente. 5. MATERIAIS Acetona. Solução isopropanol: éter de petróleo (15:85). Clorofórmio. Água destilada. Agitador de frascos. Solução saturada de sulfato de sódio. EPI’s (guarda-pó, luvas de procedimento, máscara). Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 237 Para cada exame: Amostra. Um Condensador de bolas. Um Suporte para aquecimento. Um Balão de fundo chato. Um Béquer de 600 mL. Dois Béqueres de 50 mL. Um Funil de vidro. Um Funil de separação. Dois Filtros de papel. Os reagentes devem ser de grau analítico (P.A.) 6. DESCRIÇÕES Observação: As extrações com sangue ou urina começam a partir do passo d. a. Colocar amostra em balão de fundo chato para refluxar com 40 mL de acetona por 30 minutos. Deixar esfriar. b. Filtrar recolhendo em béquer de 600 mL identificado com o nº do exame e deixar evaporar completamente. c. Retomar com um pouco de água destilada e cerca de 5 mL de acetona e aquecer por três minutos. Fazer uma nova filtração, recolhendo em outro balão de fundo chato, previamente identificado com o nº do exame. d. Adicionar 40 mL da solução de isopropanol: éter de petróleo (15:85) e 10 mL de solução saturada de sulfato de sódio. Tampar e agitar por 45 minutos. e. Transferir para funil de separação. Fazer a separação da fase orgânica, recolhendo-a em um béquer de 50 mL ou 100 mL, se quantitativo, rotulado com o nº do exame e com a inscrição “NEP”. f. Se a extração for “quantitativa”, retornar fase aquosa para o balão de fundo chato e repetir os passos d) e e). Não é necessário adicionar novamente a solução saturada de sulfato de sódio. g. Retornar a fase aquosa que restou para o balão de fundo chato, adicionar 40 mL de clorofórmio, tampar e agitar por 45 minutos. h. Transferir para funil de separação e fazer a separação da fase orgânica, recolhendo-a em um béquer de 50 mL rotulado com o nº do exame e com a inscrição “NC”. i. Se a extração for “quantitativa”, repetir os passos g) e h). j. Deixar o conteúdo dos béqueres com NEP e NC evaporar completamente. k. Depois de secos, organizar os béqueres em ordem crescente de no de exame na bancada destinada para este fim. Estes extratos serão utilizados nas pesquisas toxicológicas descritas no POA “Detecção e Identificação de Orgânicos Fixos em Extratos”. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 238 l. Registrar no caderno de relatório dos técnicos: o número dos exames extraídos, o nome do(s) técnico(s) responsável(is), data e observações a respeito do material. 7. ANEXOS Não se aplica. REFERÊNCIAS BRITO FILHO, D. Toxicologia humana. Curitiba: Itaipu, 1983. MOFFAT, A. C.; OSSELTON, M.D.; WIDDOP, B. Clarke´s analysis of drugs and poisons. 3rd Ed. London: Pharmaceutical Press, 2004. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 239 Número: TOF-12 DATA: VERSÃO: TÍTULO: POP PARA EXTRAÇÃO EM MEIOS ÁCIDO E ALCALINO Responsável: Técnico de Laboratório Aprovado por: Data: Elaborado por: Marco e Silberto 1. CONCEITO Conjunto de procedimentos utilizados para extrair orgânicos fixos (drogas de abuso, fármacos e praguicidas) eventualmente presentes nas amostras enviadas. Grosso modo, na extração os orgânicos fixos são separados das demais substâncias constituintes da amostra, sendo em seguida concentrados. O uso dos meios ácido e alcalino permite otimização e seletividade na extração de determinados grupos de substâncias, o que orienta as pesquisas que serão realizadas em cada tipo de extrato. 2. OBJETIVO Padronizar o processo de extração das vísceras em meios ácido e alcalino. 3. APLICAÇÃO Aplica-se ao Laboratório de Toxicologia. 4. DEFINIÇÕES • ÉTER I: extrato obtido em pH entre 3 e 4 onde são extraídas drogas de caráter ácido. • ÉTER II: extrato obtido em pH entre 8 e 9 onde são extraídas drogas de caráter básico. 5. MATERIAIS Agitador de frascos. Solução de Hidróxido de amônio (NH4OH) P.A. Solução de HCl 25%. Solução de éter etílico: clorofórmio 1:2. Capela de exaustão. EPI’s (guarda-pó, luvas de procedimento, máscara). Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 240 Para cada exame: Amostra (Balão fundo chato 500 mL - ver POP “Análise Macroscópica e Preparo das Vísceras”). Duas fitas indicadoras de pH. Um béquer de 600 mL. Um funil de vidro. Um filtro de papel. Um suporte para funil. Os reagentes devem ser de grau analítico (P.A.) 6. DESCRIÇÕES a. Acertar o pH da amostra para que fique entre 8 e 9 adicionando NH4OH gota a gota e com agitação constante. Avaliar pH com fita indicadora. b. Adicionar 40 mL da solução de éter etílico: clorofórmio (1:2), tampar e agitar por 45 minutos. c. Filtrar o triturado (vísceras) ou pipetar a fase orgânica (sangue e urina), recolhendo o extrato em béquer de 600 mL identificado com o no do exame.Se houver emulsão centrifugar. d. Repetir os procedimentos b) e c) utilizando o restante das vísceras, sangue ou urina. Quando a extração for qualitativa. Recolher extrato juntando-o ao anterior. e. Se a extração for quantitativa, repetir pela terceira vez os procedimentos b) e c). f. Voltar o restante das vísceras, sangue ou urina para o recipiente de extração e acertar o pH da amostra para que fique entre 3 e 4 adicionando HCl 25% gota a gota e com agitação constante. Avaliar pH com fita indicadora. g. Adicionar 40 mL da solução de éter etílico: clorofórmio (1:2), tampar e agitar por 30 minutos. h. Filtrar (vísceras) ou pipetar a fase orgânica (sangue e urina), recolhendo o extrato no mesmo béquer das extrações anteriores. i. Repetir os procedimentos g) e h) utilizando o restante das vísceras, sangue ou urina, quando a extração for quantitativa. Recolher extrato no béquer das extrações anteriores. j. Se a extração for quantitativa, repetir pela terceira vez os procedimentos g) e h). k. Deixar extrato secar em capela e sob ventilação. O extrato seco será submetido ao procedimento descrito no POA “Purificação dos Extratos Ácido e Alcalino”, onde será fracionado nos extratos ÉTER I e ÉTER II. l. Registrar no caderno de relatório dos técnicos: o número dos exames extraídos, o nome do(s) técnico(s) responsável(is), data e observações a respeito do material. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 241 7. ANEXOS Não se aplica. REFERÊNCIAS BRITO FILHO, D. Toxicologia humana. Curitiba: Itaipu, 1983. MOFFAT, A. C.; OSSELTON, M.D.; WIDDOP, B. Clarke´s analysis of drugs and poisons. 3rd Ed. London: Pharmaceutical Press, 2004. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 242 Número: TOF-13 DATA: VERSÃO: TÍTULO: POP PARA OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO DAS CENTRÍFUGAS Responsável: Técnico de Lab. Aprovado por: Data: Elaborado por: Gêfte, Raquel e Marco 1. CONCEITO Conjunto de procedimentos para operação e manutenção das centrífugas. 2. OBJETIVO Padronizar os procedimentos de operação e manutenção das centrífugas 3. APLICAÇÃO Aplica-se ao Laboratório de Toxicologia. 4. DEFINIÇÕES 5. MATERIAIS • Centrífuga EXCELSA® Modelo 206-BL da FANEM • Água, detergente neutro e pano. 6. DESCRIÇÕES CENTRÍFUGA EXCELSA® MODELO 206-BL DA FANEM Operação a. Conectar o equipamento em tomada 110V e ligar chave geral na lateral direita do aparelho. b. Distribuir frascos com as amostras nos tubos da centrífuga obedecendo os seguintes critérios (esquematizados na figura do Anexo I): • a distribuição deve se dar aos pares e ser simétrica em relação ao eixo de giro; Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 243 • os frascos opostos em relação ao eixo devem ter aproximadamente a mesma massa (ou volume, se os frascos e as densidades das amostras forem iguais); • havendo número ímpar de amostras, usar um frasco contendo água ou outro líquido para formar o par faltante. c. Fechar a tampa. No visor aparecerá a marca e o modelo da centrífuga (tela inicial). d. Pressionar a tecla P . No visor aparecerá a opção “CHOOSE TIME”. Selecionar a duração desejada usando as teclas ▲ ou ▼ . e. Pressionar novamente a tecla para a opção “CHOOSE ROTOR”. Antes de P selecionar, conferir qual cruzeta está sendo usada. A cruzeta normalmente usada é a de 8 tubos de 15mL (Rotor Model: A 8x15 mL). f. Pressionar novamente a tecla para a opção de “CHOOSE ACELERAT”. A P aceleração usada é A = 0030 s>4000. g. Pressionar novamente a tecla P para a opção “CHOOSE ROTATION”. Selecio-nar a rotação desejada em rpm usando as teclas ▲ ou ▼ . Para conversão entre as unidades rpm, FCR e g, vide Anexo II. h. Pressionar novamente a tecla P para retornar à tela inicial. i. Pressionar a tecla ▲ para exibir o conjunto de configurações selecionadas. Verificar se estão corretas. j. Pressionar novamente a tecla P e em seguida a tecla I /iO para que a centrífuga entre em operação. k. O término do tempo programado será indicado por sinal sonoro e a centrífuga deixará de girar automaticamente. Para interromper o processo antes do programando, pressionar a tecla I /iO . Não abrir a tampa enquanto a centrífuga estiver em rotação. l. Retirar os frascos contendo as amostras com cuidado. Os mesmos não devem sofrer qualquer agitação ou impacto. Se isto ocorrer, deve-se centrifugá-los novamente. Observação: É possível usar um conjunto de parâmetros já programados agilizando o I uso da centrífuga. Para isto, pressionar a tecla carregado. Pressionar a tecla ▲ /iO na tela inicial. O programa será para verificar os parâme-tros do programa. Pressionar a tecla P e em seguida a tecla I /iO para que a centrífuga entre em operação. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 244 Manutenção • Periodicamente, limpar cruzeta, tubos da centrífuga, assentos de borracha, adaptadores e câmara da centrífuga com pano, água e detergente neutro. • Se houver queda de amostra ou outro líquido qualquer em algum componente da centrífuga, limpar IMEDIATAMENTE após o uso. • Após limpeza, deve-se secar os componentes IMEDIATAMENTE para que se evite corrosão. A corrosão pode provocar falhas na centrífuga. 7. ANEXOS Anexo I – Esquema de distribuição de amostras na centrífuga. Anexo II – Conversão entre as unidades rpm, FCR e g. REFERÊNCIAS Manual da Centrífuga EXCELSA® Modelo 206-BL da FANEM. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 245 ANEXO I ESQUEMA DE DISTRIBUIÇÃO DE AMOSTRAS NA CENTRÍFUGA 1 2 8 1 5 amostra água 2 6 3 7 3 7 amostra amostra amostra amostra 4 6 5 O esquema acima mostra um exemplo de como distribuir os frascos com as amostras na centrífuga. • Os círculos de 1 a 8 representam os tubos porta-frascos da centrífuga. • Os tubos porta-frascos 4 e 8 estão vazios. • Os demais foram preenchidos aos pares com frascos contendo amostras. • Como não havia outro frasco de amostra com o mesmo volume do frasco 1, encheu-se um frasco com água para equilibrá-lo. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 246 ANEXO II CONVERSÃO ENTRE AS UNIDADES RPM, FCR E G. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 247 Número: TOF-14 DATA: VERSÃO: TÍTULO: POP PARA OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO DO ASXYM Responsável: Perito e Técnico de Lab. Aprovado por: Data: Elaborado por: Silberto 1. CONCEITO Conjunto de procedimentos para operação e manutenção do AXSYM, equipamento empregado em diferentes perícias laboratoriais. 2. OBJETIVO Padronizar os procedimentos de operação e manutenção do equipamento AXSYM. 3. APLICAÇÃO Aplica-se ao Laboratório de Toxicologia. 4. DEFINIÇÕES • AXSYM – É um analisador de imunoensaio com acesso randômico e contínuo capaz de processar testes usando duas tecnologias, fluorescência polarizada (FPIA) e enzimaimunoensaio por micropartículas (MEIA). • FPIA (Imunoensaio por Luz Polarizada) – Combina duas tecnologias para determinar a concentração da substância analisada, a saber: • competição: baseia-se no princípio de que o antígeno presente na amostra e o antígeno traçador contido no reagente entrem em competição pelos sítios de ligação do anticorpo. Quanto maior a concentração de antígeno presente na amostra, maior será a ligação ao anticorpo deixando o traçador livre; • fluorescência polarizada: usada para produzir emissão de fluorescência polarizada de antígeno traçador. A polarização média da fluorescência emitida é relacionada à velocidade da rotação da molécula. O sistema AXSYM mede a troca de polarização de fluorescência emitida conforme o complexo antígenoanticorpo se forma. • MEIA: Pág. 18 manual do Axsym. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 248 5. MATERIAIS Kit de reagentes para ensaio. Calibradores. Soro controle. Solução de limpeza. Solução descontaminante. Cubeta de amostras. RV (Reaction Vessels). Solução Fluidcs Chock. 6. DESCRIÇÕES Operação a. Ligar o equipamento e aguardar a estabilização. b. Realizar o procedimento de manutenção diária inicial. c. Inserir reagentes e amostras. d. Verificar a necessidade de nova calibração dos ensaios (sinalizado pelo equipamento). e. Cadastrar e executar os ensaios de controle da qualidade aplicável. f. Cadastrar as amostras e selecionar os ensaios desejáveis. g. Iniciar a execução dos ensaios (RUN). h. Analisar os resultados de calibração, controle da qualidade e ensaios executados. i. Armazenar reagentes e amostras. j. Iniciar os procedimentos de manutenção diária final. Manutenção diária Realizar no início do turno os procedimentos de: a. start up; b. lavagem das probes; c. prime e flush. Realizar ao final do turno os procedimentos de: a. limpeza das probes; b. esvaziar os esgotos. Manutenção semanal: realizar semanalmente os procedimentos de: a. verificação do meia; b. verificação do FPIA; c. limpeza dos filtros; d. limpeza da estação de lavagem da amostra; e. limpeza da estação de lavagem de processamento; Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 249 f. limpeza do bico do dispenser; g. limpeza das bombas e seringas. Manutenção mensal: realizar mensalmente os procedimentos de: a. descontaminação das tubulações das soluções 3 e 4, com MINN CARE; b. limpeza do carrossel de processamento; c. limpeza do carrossel de matrizes de fibra de vidro; d. fluidics check. Manutenção semestral: realizar semestralmente os procedimentos de: a. Descontaminação da tubulação da solução 1 (MUP); b. Calibração da probe de pipetagem e processamento. Obs.: Os procedimentos de operação e manutenção acima descritos são detalhados no Manual de Operação e Manutenção do AXSYM, versão 69460759 (trad.) 7. ANEXOS Anexo 1 – Registro de Manutenção do AXSYM. REFERÊNCIAS • Manual de Operação do AXSYM versão 69460759 (trad.). Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 250 Número: TOF-15 DATA: TÍTULO: POP PARA PREPARO DE REAGENTES Responsável: Técnico de Lab. Aprovado por: VERSÃO: Data: Elaborado por: Delci e Marco 1. CONCEITO Relação do modo de preparo de reagentes e soluções utilizados no Laboratório de Toxicologia. 2. OBJETIVO Padronizar procedimentos, preparo de reagentes e soluções usados no Laboratório de Toxicologia 3. APLICAÇÃO Aplica-se ao Laboratório de Toxicologia. 4. DEFINIÇÕES Não se aplica. 5. MATERIAIS Deionizador de água. Balança analítica de precisão. Espátulas. Béqueres, provetas, pipetas volumétricas e pipetas graduadas de diferentes volumes. Observação: materiais específicos são discriminados na descrição individual do preparo de um reagente. 6. DESCRIÇÕES Ver anexos. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 251 7. ANEXOS Anexo 1 - Descrição do preparo, armazenamento e conservação dos reagentes e soluções. REFERÊNCIAS BRITO FILHO, D. Toxicologia humana. Curitiba: Itaipu, 1983. MOFFAT, A. C.; OSSELTON, M. D.; WIDDOP, B. Clarke´s analysis of drugs and poisons. 3rd Ed. London: Pharmaceutical Press, 2004. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 252 Número: TOF-16 DATA: VERSÃO: TÍTULO: POP PARA PURIFICAÇÃO DOS EXTRATOS ÁCIDO E ALCALINO Responsável: Técnico de Lab. Aprovado por: Data: Elaborado por: Marco e Silberto 1. CONCEITO Conjunto de procedimentos utilizados para diminuir a quantidade de material de natureza gordurosa eventualmente presente nos extratos ácido e alcalino das amostras. 2. OBJETIVO Padronizar procedimento de purificação dos extratos ácido e alcalino 3. APLICAÇÃO Aplica-se ao Laboratório de Toxicologia. 4. DEFINIÇÕES • ÉTER I: extrato obtido em pH entre 3 e 4 onde são extraídas drogas de caráter ácido. • ÉTER II: extrato obtido em pH entre 8 e 9 onde são extraídas drogas de caráter básico. 5. MATERIAIS Bico de Bunsen. Tripé. Tela de amianto. Agitador de frascos. Solução de HCl a 25%. Solução de hidróxido de amônio (NH4OH). Solução de ácido sulfúrico 1%. Solução saturada de sulfato de sódio. Solução de éter etílico: clorofórmio (1:2). EPI’s (guarda-pó, luvas de procedimento, máscara). Soxleht “Chapa Aquecedora”. Para cada exame: Extrato total seco (mistura dos extratos ácido e alcalino - ver POA “Extração em Meios Ácido e Alcalino”). Um Balão de fundo chato de 500 mL. Dois Béqueres de 50 mL. Um Funil de vidro. Um Funil de decantação. Um Filtro de papel. Os reagentes devem ser de grau analítico (P.A.). Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 253 6. DESCRIÇÕES a. Ao extrato total seco (ver POA “Extração em Meios Ácido e Alcalino”), adicionar 20 mL de ácido sulfúrico a 1% e aquecer até ebulição durante três minutos. b. Esfriar, filtrar (não deixar passar gordura) e receber o filtrado em um balão de fundo chato de 500 mL identificado com o no do exame. c. Com HCl a 25% acertar pH para 3 a 4, acrescentar 40 mL da mistura de éter etílico: clorofórmio (1:2), tampar e colocar no agitador por 45 minutos. d. Transferir para o funil de decantação e fazer a separação da fase orgânica, transferindo-a para um béquer de 50 mL identificado com o nº do exame e com a inscrição “I”. Havendo formação de emulsão, adicionar sulfato de sódio no filtro antes de colher a fase orgânica. e. Colocar o extrato aquoso novamente no balão de fundo chato de 500 mL. f. Se a extração for “quantitativa”, repetir os procedimentos d) e e). g. Com NH4 OH a 25%, acertar pH do extrato aquoso para 8 a 9, acrescentar 40 mL da solução de éter etílico: clorofórmio (1:2) e agitar por 45 minutos. h. Transferir para o balão de decantação e fazer a separação da fase orgânica, transferindo-a para um béquer de 50 mL identificado com o nº do exame e com a inscrição “II”. i. Se a extração for “quantitativa”, colocar o extrato aquoso novamente no balão de fundo chato de 500 mL e repetir os passos g) e h). j. Deixar o conteúdo dos béqueres com os extratos ÉTER I e ÉTER II evaporarem completamente. Estes extratos serão utilizados nas pesquisas toxicológicas descritas no POA “Detecção e Identificação de Orgânicos Fixos em Extratos”. k. Registrar no caderno de relatório dos técnicos: o número dos exames purificados, o nome do(s) técnico(s) responsável(is), data e observações a respeito do material. Observação: para extração de sangue, deve-se extrair primeiro a fase I (pH entre 3 e 4) e somente depois a fase II (pH entre 8 e 9). 7. ANEXOS Não se aplica. REFERÊNCIAS BRITO FILHO, D. Toxicologia humana. Curitiba: Itaipu, 1983. MOFFAT, A. C.; OSSELTON, M.D.; WIDDOP, B. Clarke´s analysis of drugs and poisons. 3rd Ed. London: Pharmaceutical Press, 2004. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 254 Número: TOF-17 DATA: VERSÃO: TÍTULO: POP PARA ANÁLISE MACROSCÓPICA E PREPARO DAS VÍSCERAS Responsável: Perito e Técnico de Lab. Aprovado por: Data: Elaborado por: Marco e Silberto 1. CONCEITO Conjunto de procedimentos que compõem a primeira etapa da pesquisa toxicológica em vísceras. Nesta etapa, o material enviado para exames é pesado e analisado quanto às suas propriedades macroscópicas e organolépticas de interesse. Também são feitas algumas das análises químicas relativas à pesquisa toxicológica. 2. OBJETIVO Padronizar os procedimentos iniciais das análises toxicológicas em vísceras. 3. APLICAÇÃO Aplica-se ao Laboratório de Toxicologia. 4. DEFINIÇÕES Fita de Guignard: fita de papel impregnada com ácido pícrico a 1% e carbonato de sódio a 3% usada para detecção de íons cianeto. 5. MATERIAIS EPI’s (Guarda-pó, avental descartável, máscara, luvas de procedimento, luva tipo mucambo, touca, luvas de látex antiderrapante e óculos de proteção). Espátula metálica (para raspagem da parede gástrica). Triturador. Bacia. Balança. Tesoura. Para cada exame: Vísceras do exame. Um saco plástico de 15 L. Uma fita de Guignard. Barbante. Um fita p/ medição de pH. Uma cápsula de porcelana. Dois balões de fundo chato de 500 mL com tampa esmerilhada. Um tubo falcon de 50 mL. Etiquetas de identificação. Recipiente para armazenamento de contraprova. Os reagentes devem ser de grau analítico (P.A.) Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 255 6. DESCRIÇÕES No turno anterior à análise: a. separar vísceras mais antigas para descongelar; b. colocar fita de Guignard dentro do saco plástico da víscera, dando um pequeno corte no estômago. Amarrar o saco e identificá-lo com o número do exame; c. identificar erlenmeyers e balões de fundo chato (01 de cada pra cada exame) com o no dos exames e com as inscrições ÉTER I, ÉTER II, NEP e NC (ver Anexo II). Caso seja feita a pesquisa de arsênio, identificar cápsulas de porcelana (01 para cada exame) com a inscrição ARSÊNIO e com o n° dos exames; d. identificar com o nome do periciado e o nº do exame cada um dos recipientes onde serão guardadas as respectivas contraprovas. Análise macroscópica Para cada víscera separada para iniciar exame: a) conferir o nome do periciado e o no do exame: na ficha do exame (Anexo 1), no saco plástico contendo a víscera e no recipiente onde será guardada a contraprova; b) anotar nos campos adequados da ficha do exame: a data do início do exame, a identificação do recipiente de contraprova e o resultado da detecção de ácido cianídrico. REAÇÃO POSITIVA – A fita de Guinard fica de coloração avermelhada a marrom. Neste caso neutralizar a víscera com NaOH 10% e reservá-la separadamente para futuro descarte. REAÇÃO NEGATIVA – A fita continua de coloração amarela. Prosseguir a rotina toxicológica: a. pesar, separadamente, cada órgão entregue; b. observar o estado de conservação, odor, conteúdo gástrico e coloração da víscera; c. medir pH da mucosa gástrica através de fita indicadora; d. registrar os itens c), d) e e) nos campos adequados da ficha do exame. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 256 Preparo do material: a. havendo conteúdo de aspecto suspeito, reservar a maior parte em tubo de Falcon 50 mL para posterior análise pelo perito responsável pelo exame. Identificar tubo com o número do exame e anotar na ficha que conteúdo foi separado; b. havendo carvão ativado no conteúdo estomacal, não misturá-lo com as vísceras a serem trituradas. Lavá-las com um pouco de água para tirar o carvão de sua superfície; c. quando aplicável, separar 5 g de fígado em uma cápsula de porcelana para pesquisa de arsênio, que será feita conforme o POP “Pesquisa de Arsênio”; d. em outro recipiente, separar 50 g de fígado e 30 g de raspado gástrico com conteúdo estomacal. Caso a quantidade de amostra seja inferior às estabelecidas, consultar o perito responsável; e. na mudança de exame, lavar muito bem com água e sabão pH neutro os recipientes usados para evitar contaminação do exame seguinte. Trituração do material a. Triturar o fígado, bem como o raspado e conteúdo estomacais de cada exame. Separar o material triturado em duas frações iguais, transferindo para balão de fundo chato de 500 mL das extrações de fases I/II e NEP/NC. b. Registrar no caderno de relatório dos técnicos: o número dos exames iniciados, o nome do técnico responsável e a data. Acondicionamento das amostras a. Guardar a identificação original do material biológico dentro do saco. B. Colocar a víscera dentro de saco e depois dentro de saco transparente. c. Identificar por fora e por dentro do saco. d. Armazenar em câmara fria. 7. ANEXOS • Anexo 1: Ficha do exame • Anexo 2: Identificação dos recipientes REFERÊNCIAS Filho, D. B. Toxicologia humana. Curitiba: Itaipu, 1983. Moffat, A. C.; Osselton, M. D.; Widdop, B. Clarke´s analysis of drugs and poisons. 3rd Ed. London: Pharmaceutical Press, 2004. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 257 ANEXO II Identificação dos recipientes Ilustração mostrando como ficaria a identificação do exame no 6789, do ano de 2006. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 258 LABORATÓRIO DE TOXICOLOGIA DO IML Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 259 A NÃO OBSERVÂNCIA DOS CRITÉRIOS CONSTANTES DESTE MANUAL IMPLICARÁ NA RECUSA DA AMOSTRA PARA O EXAME SOLICITADO ORIENTAÇÕES GERAIS 1. IMPORTÂNCIA DESTE MANUAL A coleta adequada de material para as perícias laboratoriais repercute diretamente nos seus resultados ou na viabilidade das mesmas, uma vez que o não atendimento dos requisitos listados abaixo pode prejudicar um resultado (Exemplo: degradação da substância a ser pesquisada por conservação inadequada), inviabilizar a realização do exame (Exemplo: quantidade de amostra abaixo da mínima) ou levantar suspeição quanto à origem da amostra (Exemplo: amostra identificada incorretamente). Por isto, as orientações contidas neste manual devem ser seguidas. 2. REQUISIÇÃO A realização dos exames tem como pré-requisito a solicitação formal por parte de quem compete fazê-la, não sendo recebidos materiais para exames sem a requisição. A requisição deve obrigatoriamente conter os seguintes dados em letra legível: • nome e sobrenome do solicitante; • data; • exame solicitado; • nome completo do periciado; • descrição do material coletado (Ex. fígado, estômago com conteúdo e sangue); • procedência da solicitação (Regional, cidade, unidade, etc.); Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 260 • se periciado é vivo ou morto. Se disponíveis, devem constar também as seguintes informações: • suspeitas (Exemplo:: uso de drogas, ingestão de raticida, intoxicação com propranolol, etc.); • achados clínicos ou de necrópsia relevantes; • breve histórico (Ex.: acidente de trânsito, homicídio a tiro, morte na residência); • idade e ocupação do periciado; • tempo aproximado de morte. 3. IDENTIFICAÇÃO DO MATERIAL Para que se garanta que o resultado do exame realizado em um material biológico de fato se refira ao periciado que consta na requisição, o material coletado deve ser criteriosamente identificado, não sendo recebidos materiais com identificação inadequada. As etiquetas devem ser feitas de modo que permitam a identificação do material em longo prazo (Exemplo: não devem se soltar das embalagens facilmente, não devem borrar, etc). Sugerimos o uso de esparadrapo como etiqueta. Deve haver uma etiqueta para cada embalagem, frasco ou recipiente contendo material para exames (Exemplo: para dois frascos de sangue e um saco de vísceras de um mesmo periciado, deve haver três etiquetas). Não serão consideradas válidas as identificações feitas em recipientes que não estejam abrigando diretamente as amostras para exames, ou seja, que contenham outros tipos de recipientes com amostras em seu interior (Exemplo: caixa de isopor identificada com dados de um dado periciado contendo dois frascos de sangue não identificados e um saco de vísceras não identificado). Etiquetas devem obrigatoriamente conter os seguintes dados em letra legível: • nome completo do periciado; • material coletado*; • data de coleta. * A natureza do material coletado nem sempre é de fácil identificação no ato do recebimento (Exemplo: vísceras putrefatas e secreção vaginal / endouretral) Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 261 O nome e os sobrenomes do periciado constantes na etiqueta devem ser IDÊNTICOS aos que constam na requisição. Sugere-se que a identificação do material de um periciado seja feita antes da coleta do material de outro periciado, evitando-se identificações e resultados de exames trocados. 4. OUTRAS ORIENTAÇÕES IMPORTANTES • Todos os profissionais envolvidos com a solicitação, coleta de material e/ou transporte devem tomar conhecimento do conteúdo deste manual. • Os materiais utilizados para a coleta devem ser rigorosamente limpos e, sempre que possível, descartáveis. Isto evita a contaminação entre amostras de periciados diferentes. • Não será aceito o uso de frascos/embalagens reaproveitadas (Exemplo: garrafas PET, vidros de maionese, frascos de álcool ou acetona, etc.) no acondicionamento das amostras. • No transporte do material até o laboratório, deve-se ter cuidado para que não haja vazamentos ou ruptura dos frascos/embalagens. Amostras nestas condições serão rejeitadas se houver risco de contaminação entre amostras diferentes. • Para o transporte, quando for requerida refrigeração, acondicionar os frascos / embalagens em caixa de isopor com gelo. Sugere-se uso de gelo reciclável. • O fluxograma que se encontra no final deste manual indica os materiais a serem coletados em função dos históricos mais comumente encontrados. Tal fluxograma visa otimizar a pesquisa das substâncias ou elementos mais relevantes para cada histórico em função das técnicas atualmente disponíveis neste laboratório. • A prestação de informações sobre o caso é de extrema importância, sobretudo no que tange às substâncias potencialmente administradas ao/pelo periciado. Há casos que exigem uma abordagem analítica diferente da rotineiramente utilizada. • O Laboratório de Toxicologia, o Laboratório de Anatomia Patológica e a Seção Técnica de Biologia Legal são laboratórios distintos, apresentando exigências próprias quanto à coleta e envio de materiais. • Amostras ou requisições únicas para exames em laboratórios distintos (Exemplo: solicitação de exames toxicológico e anátomo-patológico numa única amostra de fígado) serão devolvidas. Deve haver requisições distintas para cada laboratório e o Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 262 fracionamento das amostras deve ser feito no local de procedência das amostras, no ato da coleta. • Para o exame “Pesquisa de Esperma”, deve-se enviar, para cada tipo de secreção, tanto os swabs quanto a lâmina. • O formol não pode ser utilizado para a conservação dos materiais para exames toxicológicos. • Os portadores dos materiais para exames devem ser policiais civis, conforme determinação do Chefe da Polícia Civil (publicada no Boletim Interno do dia 25/05/09). • Para cada material coletado, recomenda-se manter registro do profissional responsável por sua coleta, bem como de todas as pessoas que estiverem de sua posse (cadeia de custódia). • Quando o solicitante julgar ser necessário enviar outros tipos de material que não os listados neste manual (Exemplo: pulmão, rim, humor vítreo, etc.), deve-se consultar o Laboratório de Toxicologia para verificar a viabilidade de realização da análise. Definições: • Quantidade mínima: é a quantidade mínima de amostra suficiente para a realização de uma análise laboratorial, sem a possibilidade de repetição do ensaio e armazenamento de contra prova. • Quantidade recomendável: é a quantidade necessária e ideal de amostra suficiente à realização de análises laboratoriais, com a possibilidade de repetição do ensaio e armazenamento de contra prova. SE AINDA RESTAREM DÚVIDAS, SEMPRE ENTRAR EM CONTATO COM OS PERITOS DO LABORATÓRIO DE TOXICOLOGIA DO IML ANTES DE SE COLHER OU ENVIAR OS MATERIAIS PARA EXAMES. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 263 Número: TOI-1 DATA: VERSÃO: TÍTULO: POP PARA PESQUISA TOXICOLÓGICA EM URINA Responsável: Aprovado por: Data: Elaborado por: 1. MATERIAL • Urina 2. LOCAL E FORMA DE COLETA • Vivo: solicitar ao periciado que colete a amostra em recipiente adequado. • Morto: puncionar bexiga do periciado com seringa e transferir para recipiente adequado. 3. QUANTIDADE • Mínimo: 5 mL (drogas de abuso) ou 10 mL (sem suspeita específica) • Recomendado: 20 mL (drogas de abuso) ou 50 mL (sem suspeita específica). 4. TIPO DE EMBALAGEM • Frasco plástico padrão de 40 mL ou 80 mL de capacidade, devidamente identificado e fechado. 5. CONSERVAÇÃO ATÉ A DATA DO ENVIO • Se enviado até 48h após coleta → refrigeração sob 2 a 8 ºC (geladeira) • Após este prazo → congelar. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 264 Número: TOI-2 DATA: VERSÃO: TÍTULO: POP PARA PESQUISA TOXICOLÓGICA EM SANGUE Responsável: Aprovado por: Data: Elaborado por: 1. MATERIAL • Sangue 2. LOCAL E FORMA DE COLETA • Vivo: coletar através de punção venosa. • Morto: coletar por punção das câmaras cardíacas, das veias femorais ou das subclávias. 3. QUANTIDADE Vivo: mínimo e recomendado: 10 mL sem anticoagulante Morto mínimo: 20 mL sem anticoagulante Recomendado: 80 mL sem anticoagulante. 4. TIPO DE EMBALAGEM Frasco plástico padrão de 250 mL de capacidade, devidamente identificado e fechado. 5. CONSERVAÇÃO ATÉ A DATA DO ENVIO • Se enviado até 48h após coleta → refrigeração sob 2 a 8 ºC (geladeira) • Após este prazo → congelar. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 265 6. OBSERVAÇÃO • NÃO SE DEVE coletar o sangue que extravasa para a cavidade peritoneal (como nos casos de politraumatismo, por exemplo), pois pode haver interferência nos resultados quantitativos. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 266 Número: TOI-3 DATA: VERSÃO: TÍTULO: POP PARA PESQUISA TOXICOLÓGICA EM VÍSCERAS Responsável: Aprovado por: Data: Elaborado por: 1. MATERIAL • Estômago com conteúdo e fígado. 2. LOCAL E FORMA DE COLETA • Estômago e conteúdo: coletar o órgão inteiro e amarrá-lo em ambas as extremidades, evitando a perda do conteúdo estomacal. • Fígado: coletar fragmento hepático dando prioridade, quando for o caso, para áreas menos putrefatas. 3. QUANTIDADE • Mínimo: totalidade do estômago e seu conteúdo e 50 g de fígado. • Recomendado: totalidade do estômago e seu conteúdo e 200 g de fígado. 4. TIPO DE EMBALAGEM • Saco plástico devidamente identificado e fechado. Deve-se guardar estômago e conteúdo em um saco plástico separado do fígado ou demais órgãos eventualmente enviados. 5. CONSERVAÇÃO ATÉ A DATA DO ENVIO • Se enviado até 24h após coleta → refrigeração sob 2 a 8ºC (geladeira) • Após este prazo → congelar. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 267 Número: TOI-4 DATA: VERSÃO: Aprovado por: Data: TÍTULO: POP PARA PESQUISA DE ARSÊNIO Responsável: Elaborado por: 1. MATERIAL • Fígado, cabelo ou unhas. 2. LOCAL E FORMA DE COLETA • Cabelo ou unhas: cortar o mais próximo possível da base. • Fígado: coletar fragmento hepático dando prioridade, quando for o caso, para áreas menos putrefatas. 3. QUANTIDADE • Fígado: 5 g (mínimo) e 20g (recomendável). • Cabelo: 1 g • Unhas: o que conseguir 4. TIPO DE EMBALAGEM • Saco plástico (fígado) ou frasco plástico (fígado, cabelo ou unhas) devidamente identificado e fechado. 5. CONSERVAÇÃO ATÉ A DATA DO ENVIO • • Fígado: Se enviado até 24h após coleta → refrigeração sob 2 a 8ºC (geladeira) Após este prazo → congelar. Cabelo e unhas → temperatura ambiente ou sob refrigeração Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 268 Número: TOI-5 DATA: VERSÃO: TÍTULO: POP PARA PESQUISA DE MONÓXIDO DE CARBONO Responsável: Aprovado por: Data: Elaborado por: 1. MATERIAL • Sangue. 2. LOCAL E FORMA DE COLETA • Vivo: coletar através de punção venosa. • Morto: coletar por punção das câmaras cardíacas, das veias femorais ou das subclávias. 3. QUANTIDADE • Mínimo: 5 mL. • Recomendado: 10 mL. 4. TIPO DE EMBALAGEM • Tubo contendo heparina sódica, devidamente identificado e fechado. 5. CONSERVAÇÃO ATÉ A DATA DO ENVIO • Frasco deve ser imediatamente congelado. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 269 Número: TOI-6 DATA: VERSÃO: TÍTULO: POP PARA DOSAGEM DO TEOR ALCOÓLICO Responsável: Aprovado por: Data: Elaborado por: 1. MATERIAL • Sangue. 2. LOCAL E FORMA DE COLETA • Vivo: coletar através de punção venosa. • Morto: coletar por punção das câmaras cardíacas, das veias femorais ou das subclávias. 3. QUANTIDADE • Mínimo: 2 mL. • Recomendado: 4 mL. 4. TIPO DE EMBALAGEM • Tubo contendo fluoreto/EDTA, devidamente identificado e fechado. 5. CONSERVAÇÃO ATÉ A DATA DO ENVIO • Se enviado até 48h após coleta → refrigeração sob 2 a 8ºC (geladeira) • Após este prazo → congelar. OBSERVAÇÃO • NÃO SE DEVE coletar o sangue que extravasa para a cavidade peritoneal (como nos casos de politraumatismo, por exemplo), pois pode haver interferência nos resultados. • Procedimentos de limpeza e desinfecção da pele e dos instrumentos devem ser feitos com produtos não-alcoólicos, ou então deve-se assegurar que haja evaporação total do álcool. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 270 Número: TOI-7 DATA: VERSÃO: TÍTULO: POP PARA PESQUISA DE CONTÁGIO VENÉREO Responsável: Aprovado por: Data: Elaborado por: 1. MATERIAL • Esfregaço em lâmina de vidro contendo secreção endouretral ou endocervical. 2. LOCAL E FORMA DE COLETA • O material deve ser coletado por meio de swab em colo uterino ou orifício uretral. 3. QUANTIDADE • Uma lâmina contendo esfregaço para cada tipo de secreção. 4. TIPO DE EMBALAGEM • Frasco porta-lâminas devidamente identificado com o nome do periciado e local de coleta (endouretral ou endocervical). 5. CONSERVAÇÃO ATÉ A DATA DO ENVIO • Conservação sob 2 a 8°C (geladeira). Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 271 Número: TOI-8 DATA: VERSÃO: TÍTULO: POP PARA PESQUISA DE SÊMEN - Microscopia, Fosfatase Ácida Prostática (FAP) e Antígeno Prostático Específico (PSA) Responsável: Aprovado por: Data: Elaborado por: 1. MATERIAL • Esfregaço em lâmina de vidro e swab, contendo secreção vaginal, anal ou material colhido em superfícies. 2. LOCAL E FORMA DE COLETA • Amostra vaginal: coleta deve ser realizada por meio de dois swabs, sendo um específico para a pesquisa de FAP e PSA e outro para a confecção do esfregaço em lâmina de vidro (o que deve ser feito no ato da coleta). Preferencialmente, os swabs devem ser passados ao mesmo tempo, um ao lado do outro, garantindo amostragens idênticas. • Amostra anal: a coleta deve ser realizada com a utilização de swabs introduzidos por via retal, procurando-se evitar contaminação por fezes. • Amostras aderidas à pele ou objetos: poderá ser colhido material em manchas suspeitas de sêmen através do uso de swab umedecido em soro fisiológico. 3. QUANTIDADE • Secreção vaginal: uma lâmina contendo esfregaço e um swab. • Secreção anal: uma lâmina contendo esfregaço e um swab. • Amostras colhidas de pele ou objetos: um swab. 4. TIPO DE EMBALAGEM • Frasco porta-lâminas e embalagem plástica (que já vem com o swab) devidamente identificados com o nome do periciado e local de coleta (vaginal, anal ou superfície). 5. CONSERVAÇÃO ATÉ A DATA DO ENVIO Conservação sob 2 a 8°C (geladeira). Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 272 Número: TOI-9 DATA: VERSÃO: TÍTULO: POP PARA PESQUISA DE GRAVIDEZ Responsável: Aprovado por: Data: Elaborado por: 1. MATERIAL • Urina ou soro 2. LOCAL E FORMA DE COLETA • Soro: coletar sangue por punção venosa (vivo) ou por punção das câmaras cardíacas (morto) em frasco sem anticoagulante e centrifugá-lo para a separação do soro. • Urina: solicitar à periciada que colete a urina em recipiente adequado (vivo) ou puncionar bexiga do periciado e transferir para recipiente adequado (morto). 3. QUANTIDADE • Mínimo: 1 mL de urina ou soro. • Recomendado: 5 mL de urina ou 1 mL de soro. 4. TIPO DE EMBALAGEM • Urina: frasco plástico padrão de 40 mL ou 80 mL de capacidade, devidamente identificado e fechado. • Soro: tubo ou frasco plástico, devidamente identificado e fechado. 5. CONSERVAÇÃO ATÉ A DATA DO ENVIO • Se enviado até 48h após coleta → refrigeração sob 2 a 8ºC (geladeira) • Após este prazo → congelar. OBSERVAÇÃO • Na coleta de soro, deve-se atentar para possibilidade de haver hemólise antes da centrifugação no laboratório. Não utilizar tubos com gel para separação de soro. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 273 Procedimentos operacionais padrão - IML - BH CRIMES SEXUAIS TOXICOLÓGICO DO VIVO TEOR ALCOÓLICO SANGUE (Fluoreto / EDTA) MEDICAMENTOS OUTROS AGENTES Mínimo: 2 mL Recomendado: 4 mL SANGUE (Sem anticoagulante) Mín. e Recomend.: 10 mL DROGAS DE ABUSO PESQUISA DE ESPERMA CONTÁGIO VENÉREO URINA SECREÇÃO VAGINAL SECREÇÃO ANAL SECREÇÃO URETRAL Mínimo: 5 mL Recomendado: 20 mL 01 Swab 01 Lâmina c/ esfregaço 01 Swab 01 Lâmina c/ esfregaço 01 Lâmina c/ esfregaço TOXICOLÓGICO DO MORTO MORTES POR TRAUMATISMO DROGAS DE ABUSO URINA Mínimo: 5 mL Recomendado: 20 mL MEDICAMENTOS OUTROS AGENTES SANGUE (Sem anticoagulante) Mínimo: 40 mL Recomend.: 80 mL S/ INFORMAÇÕES OU OUTRAS INTOXICAÇÕES INTOXICAÇÕES ESPECÍFICAS MONÓXIDO DE CARBONO OU ARSÊNIO Ver Manual de Coleta SANGUE (Sem anticoagulante) Mín.: 40 mL Recomend.: 80 mL ESTÔMAGO COM CONTEÚDO Órgão inteiro fechado nas extremidades 274 Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 274 VÍSCERAS URINA Mínimo: 5 mL Recomendado: 50 mL FÍGADO Mínimo: 50 g Recomendado: 200 g ANEXO 1 - POA PREPARO DE REAGENTES Instruções Gerais: Refere-se à descrição do preparo, armazenamento e conservação dos reagentes e soluções. Todas as soluções devem ser rotuladas. O rótulo deve conter a descrição do reagente / solução, concentração do mesmo, data de preparo e nome do responsável pelo preparo. REAGENTE / SOLUÇÃO MODO DE PREPARO Dissolver 0,1g de 2,6dicloroquinona-4-cloroimida em ciclohexano até completar 100 mL. Dissolver 1,0 g de acetato de chumbo em água deionizada até o volume de 100 mL. Acetato de chumbo Embeber tiras de papel de 1%, fita de. filtro nesta solução. Deixar secar à temperatura ambiente. Diluir 8,5 mL de ácido Ácido clorídrico clorídrico p.a. em água 0,1M, solução de. deionizada até completar 1000 mL. Diluir 85 mL de ácido Ácido clorídrico 1M, clorídrico p.a. em água solução de. deionizada até completar 1000 mL. Pesar 1,0 g de acido pícrico p.a. e dissolver com ajuda de Ácido pícrico 1%, um bastão de vidro em água solução de. deionizada até perfazer 100 mL. Dissolver 28,0 g de ferro amoniacal em 500 mL de água deionizada. Adicionar Alúmen, solução de 10 mL de ácido sulfúrico p.a. e completar o volume para 1000 mL com água deionizada. Dissolver 0,05 g de azul de bromofenol em 10 mL de acetona e diluir a solução Azul de bromofenol, para 100 mLcom solução de solução de. nitrato de prata a 1%p/v em acetona-água(1:3). 2,6-dicloroquinona, solução de ARMAZENAMENTO CONSERVAÇÃO Frasco âmbar Temperatura ambiente Recipiente ao abrigo da luz Temperatura ambiente Frasco âmbar Temperatura ambiente Frasco âmbar Temperatura ambiente Frasco âmbar Temperatura ambiente Frasco âmbar Temperatura ambiente Frasco âmbar Temperatura ambiente Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 275 REAGENTE / SOLUÇÃO MODO DE PREPARO ARMAZENAMENTO CONSERVAÇÃO Bicloreto de mercúrio a 1%, fita de. Dissolver 1,0 g de bicloreto de mercúrio em água deionizada até o volume de 100 mL. Embeber tiras de papel de filtro nesta solução. Deixar secar à temperatura ambiente. Recipiente ao abrigo da luz Temperatura ambiente Carbonato de sódio 3%, solução de. Dissolver 3,0 g de carbonato de sódio em água deionizada até o volume de 100 mL. Frasco âmbar Temperatura ambiente Frasco âmbar Temperatura ambiente Frasco âmbar Temperatura ambiente Frasco âmbar Temperatura ambiente Frasco âmbar Temperatura ambiente Frasco âmbar Temperatura ambiente Frasco âmbar Temperatura ambiente Frasco âmbar Temperatura ambiente Dissolver 5,0 g de clorato de potássio em água deionizada até o volume de 100 mL. Dissolver 0,1 g de cloreto de Cloreto de paládio, paládio em 100 ml de ácido solução de. clorídrico 0,1 M. Dissolver 8,0 g de cloreto de Cloreto estanoso a estanho II em água 8%, solução de. deionizada até o volume de 100 mL. Dissolver 1 g de cloreto férrico em metanol até Cloreto férrico a completar 100 mL (esta é a 1%, solução de. solução A para pesquisa de cumarínicos). Dissolver 5 g de cloreto Cloreto ferrico a férrico em água deionizada 5%, solução de. até completar 100 mL. Dissolver 0,2 g de Difenilamina, difenilamina em etanol até solução de. completar 100 mL. 5g de carbonato ou subnitrato de bismuto, 50 mL de água deionizada, 10 mL de ácido clorídrico p.a., 25 g de iodeto de potássio. Dissolver o Dragendorff, reativo carbonato de bismuto em 10 mL de água. Juntar o ácido de. clorídrico e, em seguida, o iodeto de potássio até dissolução do precipitado formado. Juntar o restante da água. Clorato de potássio a 5%, solução de. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 276 REAGENTE / SOLUÇÃO Erlich, reativo de. Éter / clorofórmio (1:2) Fase móvel para CCD - Sistema TLC1/TD Fase móvel para CCD - Sistema TLC2/TF Fase móvel para CCD - Sistema TLC3/TAD/Éter II-A Fase móvel para CCD - Sistema TLC4/TE Fase móvel para CCD - Sistema TLC5/TAE MODO DE PREPARO Solução A: nitrito de sódio a 5% em água. Solução B: ácido sulfavanílico a 0,5% em água. Solução C: carbonato de sódio a 10% em água. No momento da reação, mistura-se 1 volume da solução A com 1 volume da solução B. Aplica-se esta mistura e, após 3 min, aplicase a solução C. Misturar 100 mL de éter etílico p.a. com 200 ml de clorofórmio p.a. Misturar 80 mL de clorofórmio p.a. com 20 mL de acetona p.a. Acetato de etila p.a. (100%). Misturar 90 mL de clorofórmio p.a. com 10 mL de metanol p.a. Misturar 85 mL de acetato de etila p.a., 10 mL de metanol p.a. e 0,5 mL de hidróxido de amônio. Metanol p.a. (100%). Usar cuba não saturada. A) Misturar 60 mL de metanol p.a. com 40 mL de n-butanol p.a. B) Pesar 1,03 g de NaBr e Fase móvel para transferir para balão CCD - Sistema volumétrico de 100 mL TLC6/TAF C) Completar volume do balão com a solução preparada em A e homogeneizar. Fase móvel para Misturar 90 mL de clorofórmio CCD - Sistema para p.a. com 10 mL de acetona Éter I p.a. Fase móvel para Misturar 100 mL de metanol CCD - Sistema para p.a. com 1,5 mL de hidróxido Éter II-B de amônio. ARMAZENAMENTO CONSERVAÇÃO Frasco âmbar Temperatura ambiente Frasco âmbar Temperatura ambiente Frasco de boca larga com boa vedação Frasco de boca larga com boa vedação Frasco de boca larga com boa vedação Temperatura ambiente Temperatura ambiente Temperatura ambiente Frasco de boca larga com boa vedação Temperatura ambiente Frasco de boca larga com boa vedação Temperatura ambiente Frasco de boca larga com boa vedação Temperatura ambiente Frasco de boca larga com boa vedação Frasco de boca larga com boa vedação Temperatura ambiente Temperatura ambiente Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 277 REAGENTE / SOLUÇÃO MODO DE PREPARO ARMAZENAMENTO CONSERVAÇÃO Fase móvel para Misturar 80 mL de acetato de CCD - Sistema para etila p.a. com 20 mL de Praguicidas 1 acetona p.a. Fase móvel para Misturar 80 mL de benzeno CCD - Sistema para p.a. com 20 mL de acetona Praguicidas 2 p.a. Fase móvel para Misturar 80 mL de hexano CCD - Sistema para p.a. com 20 mL de acetona Organoclorados 1 p.a. Fase móvel para Misturar 50 mL de heptano CCD - Sistema para p.a. com 50 mL de hexano Organoclorados 2 p.a. Fase móvel para Misturar 70 mL de clorofórmio CCD - Sistema para p.a. com 30 mL de acetato de Maconha etila p.a. Frasco de boca larga com boa vedação Frasco de boca larga com boa vedação Frasco de boca larga com boa vedação Frasco de boca larga com boa vedação Frasco de boca larga com boa vedação Fase móvel para Misturar 90 mL de heptanol CCD - Sistema para p.a., 9 mL de isopropanol e 1 11-nor-9-carboximL de ácido acético glacial. 9-THC Frasco de boca larga com boa vedação Temperatura ambiente Frasco âmbar Geladeira Frasco âmbar Temperatura ambiente Frasco âmbar Temperatura ambiente Recipiente ao abrigo da luz Temperatura ambiente Dissolver 0,1 g em 20 mL de Fast Blue (Sal Azul) solução de hidróxido de sódio a 0,5%, solução de. a 10%. A) Solução de nitroprussiato de sódio a 1% B) Solução de aldeído acético a 50% Feigel, reativo de. C) Solução de carbonato de sódio a 15% Misturar A, B e C em partes iguais no momento de ser usado. Dissolver 1 g de ferrocianeto Ferrocianeto de de potássio em água potássio a 1%, deionizada até completar 100 solução de. mL. (esta é a solução B para pesquisa de cumarínicos). Embeber tiras de papel de filtro em solução de carbonato de sódio a 3%. Deixar secar a temperatura ambiente. Em seguida, Fita de Guignard embeber tiras de papel de filtro na solução de ácido pícrico a 1%. Secar novamente à temperatura ambiente. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH Temperatura ambiente Temperatura ambiente Temperatura ambiente Temperatura ambiente Temperatura ambiente 278 REAGENTE / SOLUÇÃO MODO DE PREPARO Dissolver 0,2 g de fluoresceína em etanol até completar 100 mL. Misturar 5 mL de solução de cloreto férrico a 5%, 45 mL de FPN, solução de. solução de ácido perclórico a 45% (p/v) e 50 mL de ácido nítrico a 50%. Molibdato de sódio 0,1g e acido sulfúrico 10 mL. Coloque o sal em um gral de Frohede, reativo de. vidro. Triturar junto com 2 gotas de água. Finalmente, misture o ácido sulfúrico. Diluir 37,5 mL de hidróxido de amônio para 100 mL de água Hidróxido de deionizada. (contém amônio 10% aproximadamente 10% p/p de NH3). Fluoresceína a 0,2%, solução de. ARMAZENAMENTO CONSERVAÇÃO Frasco âmbar Temperatura ambiente Frasco âmbar Temperatura ambiente Frasco âmbar Temperatura ambiente Frasco âmbar Temperatura ambiente Hidróxido de potássio a 10%, solução de. Dissolver 10,0 g de hidróxido de potássio em metanol até o volume de 100 mL. Frasco plástico Temperatura ambiente Hidróxido de sódio 0,1M, solução de. Dissolver 4 g de hidróxido de sódio em água deionizada para completar 1000 mL. Frasco plástico Temperatura ambiente Hidróxido de sódio a 10%, solução de. Dissolver 10g de hidróxido de sódio em água deionizada até completar 100 mL. Frasco plástico Temperatura ambiente Frasco âmbar Temperatura ambiente Frasco âmbar Temperatura ambiente Iodo bismutato acético, solução DILUÍDA de. Iodo bismutato acético, solução MÃE de. Misturar 10 mL de solução mãe, 10 mL de ácido acético p.a. e 50 mL de água deionizada. Solução A: misturar 2 g carbonato ou subnitrato de bismuto com 25 mL de ácido acético p.a. Acrescentar água deionizada para 100 mL. Solução B: dissolver 40 g de iodeto de potássio em 100 mL de água deio-nizada. Misturar A e B. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 279 REAGENTE / SOLUÇÃO MODO DE PREPARO Solução A: dissolver 1 g de cloreto platínico (ácido hexacloroplatínico) em 100 mL de água. Solução B: dissolver 10 g de Iodo platinato, iodeto de potássio em 500 solução de. mL de água deionizada. Misturar 1 mL da solução A com 4 mL da solução B e acrescentar 20 mL de ácido clorídrico 2,0 M. Misturar 15 mL de Isopropanol / éter isopropanol p.a. com 85 mL de petróleo (15:85) de éter de petróleo p.a. 1 mL de solução de Marquis, reagente formaldeido a 40% em 10 de. mL de ácido sulfúrico p.a. Molibdato de Dissolver 2 g de molibdato amônio a 2%, de amônio em água até solução de. completar 100 mL. Dissolver 0,1 g de Naftiletilenodiamina, naftilenodiamina em etanol solução de. até completar 100 mL. Dissolver 0,4g de ninhidrina Ninhidrina, solução em acetona até completar de. 100 mL. Dissolver 1 g de nitrato de Nitrato de cobalto a cobalto em acetona até 1%, solução completar 100 mL. Dissolver 2,5 g de nitrato de prata em 80 mL de água deionizada e adicionar, cautelosamente, solução Nitrato de prata diluída de amônia até o amoniacal, solução precipitado formado ser de. dissolvido. Deixar descansar e decantar o sobrenadante. Completar o volume para 100 mL. Dissolver 1g de nitrito de Nitrito de sodio a sódio em etanol até 1%, solução de. completar 100 mL. Dissolver 1 g de Nitroprussiato de nitroprussiato de sódio em sódio, solução de. água suficiente para produzir 100 mL de solução. ARMAZENAMENTO CONSERVAÇÃO Frasco âmbar Temperatura ambiente Frasco âmbar Temperatura ambiente Usar reagente recém-preparado Usar reagente recém-preparado Frasco âmbar Temperatura ambiente Frasco âmbar Temperatura ambiente Frasco âmbar Temperatura ambiente Frasco âmbar Temperatura ambiente Deve-se usar solução recente. Deve-se usar solução recente. Frasco âmbar Temperatura ambiente Frasco âmbar Temperatura ambiente Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 280 REAGENTE / SOLUÇÃO MODO DE PREPARO Dissolver 1g de paradimetilaminobenzaldeido em 100 mL de etanol e adicionar 5 mL de ácido sulfúrico concentrado. Dissolver 0,1g de paraParanitroanilina, nitroanilina em ácido solução de. clorídrico 0,1M até completar 100 mL. Dissolver 1 g de Permanganato de permanganato de potássio potássio a 1%, em água deionizada até solução de. completar 100 mL. Dissolver 3,0 g de resorcina Resorcina a 3%, p.a. em etanol para completar solução de. 100 mL. Dissolver 0,1 g de rodamina Rodamina a 0,1%, em etanol até completar 100 solução de. mL. 0,1g de Sanchez, reagente paradimetilaminobenzaldeído, de. 20 mL de álcool a 95% e 4 gotas de ácido sulfúrico. Solução A: dissolver 1 g de nitrato de cobalto em 3 mL de água. Solução B: dissolver 1 g de Sulfocianeto de sulfocianeto de potássio em 3 cobalto, solução de. ml de água. Misturar soluções A e B e diluir para 100 mL com álcool etílico/acetona 1:1. A) Dissolver 20 g de dicromato de potassio em 100 mL de água deionizada. Sulfocrômica, B) Completar volume para 1,0 solução. L adicionando acido sulfurico lentamente (de modo que a solução não aqueça muito). Verde de Dissolver 0,05 g de verde de bromocresol, bromocresol em etanol até solução de. completar 100 mL Paradimetilaminobenzaldeído, solução de. Vermelho de bromocresol, solução de. Dissolver 0,05 g de vermelho de bromocresol em etanol suficiente para 100 mL. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH ARMAZENAMENTO CONSERVAÇÃO Frasco âmbar Temperatura ambiente Frasco âmbar Temperatura ambiente Frasco âmbar Temperatura ambiente Frasco âmbar Temperatura ambiente Frasco âmbar Temperatura ambiente Frasco âmbar Temperatura ambiente Frasco âmbar Temperatura ambiente Frasco de vidro Temperatura ambiente Frasco âmbar Temperatura ambiente Frasco âmbar Temperatura ambiente 281 SEÇÃO DE CADASTRO E DOCUMENTAÇÃO DE LAUDO Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 282 Número: SCDL-1 DATA: 10/12/2010 VERSÃO: 04 Aprovado por: Data: TÍTULO: POP PARA ARQUIVAMENTO Responsável: Arquivista Elaborado por: Patrícia 1. OBJETIVO Realizar atividade de arquivamento de todas as cópias dos laudos e adendos, assim como todos os documentos pertinentes à seção, tais como ofícios, circulares, etc., de forma padronizada, no IML-BH. 2. APLICAÇÃO Seção de Cadastro e Documentação de Laudos. 3. AMOSTRAS Documentos médicos e odonto-legais. 4. MATERIAIS Sala com iluminação, ventilação, arquivos de aço, mesas, cadeiras, microcomputador, equipamento para cópias reprográficas, pastas AZ e material de consumo de escritório básico (papéis, canetas, almofadas para carimbos, grampeador, furador de papeis, etc.). 5. METODOLOGIA Técnica de arquivamento por ordem numérica e anual, por tipo de perícia a saber: • a 69.999 – perícias no vivo • 70.000 a 89.999 – perícias no morto • 90.000 a 98.999 – exames laboratoriais (interior) • 99.000 a 99.999 – perícias odonto-legal 6. PROCEDIMENTO TÉCNICO Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 283 ATIVIDADE 1 ARQUIVAMENTOS DE LAUDOS DE PERÍCIAS NO VIVO • Abrir pastas sequenciais com a numeração de 001 a 100; 101 a 200; 201 a 300... • Separar todas as cópias dos laudos iniciados com a numeração 001 já expedidos. • Colocar em ordem numérica crescente. • Arquivar conforme número do laudo, em pasta já existente. • Arquivar ofícios ou adendos pertinentes ao laudo, anexos ao mesmo. ATIVIDADE 2 ARQUIVAMENTO DE LAUDOS DE PERÍCIAS NO MORTO • Abrir pastas sequenciais com a numeração iniciada em 7. • Demais procedimentos do arquivamento de laudos de perícias no vivo. ATIVIDADE 3 ARQUIVAMENTO DE LAUDOS DE EXAMES LABORATORIAIS DO INTERIOR • Abrir pastas seqüenciais com a numeração iniciada em 9. • Demais procedimentos dos arquivamentos anteriores. ATIVIDADE 4 ARQUIVAMENTO DE LAUDOS DE ODONTO-LEGAIS (ANTROPOLOGIA) ESPECIFICOS - SOMENTE QUANDO HOUVER ARCO DENTÁRIO • Abrir pastas seqüenciais com a numeração 99. • Demais procedimentos dos arquivamentos anteriores. ATIVIDADE 5 DOCUMENTOS PARA ARQUIVO MORTO • Trabalhar somente com o ano anterior e o atual. • Ao final de cada ano, retirar da Seção as pastas do antepenúltimo ano e enviar para a sala de arquivo morto. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 284 ATIVIDADE 6 RETIRADA DE LAUDOS PARA OUTRAS SEÇÕES • Entregar laudo solicitado mediante preenchimento de “carga de arquivo”, pelo requisitante, arquivar no lugar do laudo retirado da pasta. Quando da devolução do mesmo, proceder ao arquivamento, dar baixa na “carga” e mantê-la arquivada ao laudo. ATIVIDADE 7 ATENDIMENTO AOS PERITOS • Solicitar com antecedência, por telefone ou pessoalmente, nomes das vítimas (aos peritos). • Anotar em formulário próprio o número do laudo e conferir o nome da vítima. • Confirmar o dia em que deverá estar à disposição do solicitante. • Separar os laudos e deixar à disposição do perito. • Não permitir fotografar, xerocar ou retirar o laudo da seção. • Retornar com os laudos para os locais de onde foram retirados após consulta do perito, ou seja: arquivo, pasta do legista, escrivão, exames, etc. ATIVIDADE 8 CONFERÊNCIA E DISTRIBUIÇÃO DE LAUDOS PRONTOS (NECRÓPSIAS) • Buscar os laudos na sala de estar íntimo dos legistas. • Separar os laudos de necrópsias. • Proceder a conferências nos itens: nº do laudo, destino, qualificação da vítima (completa), hora e data da realização da perícia, data, hora e procedência no histórico, exames complementares laboratoriais (quando solicitados), mapas de lesões e anexos fotográficos existentes e assinatura dos dois signatários. • As conferências são feitas a partir da guia de solicitação de perícias, declaração de óbito da vítima e solicitação de exames. • Fazer cópia xerográfica de: mapas de lesões, anexos fotográficos, auto de reconhecimento, laudo papiloscópico, exame de DNA • LANÇAR NO SISTEMA A DATA DE DISPONIBILIZAÇÃO DO LAUDO Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 285 • Separar por Departamentos (1ª, 2ª ou 3ª), Delegacias especializadas ou encaminhamento via protocolo geral (laudos para regionais, Fórum da capital e região metropolitana). • Laudos e documentos originais (mapas, exames, auto de reconhecimento, papiloscópico e DNA) para autoridades requisitantes e cópias para arquivo no IML-BH. • Após o recebimento do laudo pelo servidor designado pela autoridade, mediante assinatura, MASP e data na cópia do laudo, encaminhamento via protocolo geral, entregar na seção de registro para procedimentos de rotina, ou seja, lançar no sistema a data do recebimento, MASP do recebedor e iniciais de quem fez o registro. ATIVIDADE 9 CONFERÊNCIA E DISTRIBUIÇÃO DE LAUDOS PRONTOS (PERÍCIAS NO VIVO) • Vide procedimentos da ATIVIDADE 8. ATIVIDADE 10 RECEBER, CONFERIR, ANEXAR E DISTRIBUIR RESULTADOS LABORATORIAIS • Conferir os nomes constantes nos laudos laboratoriais mediante listagem emitida pela Divisão de Laboratórios. • Assinar e acrescentar alguma irregularidade nas duas vias (do laboratório e da seção). • Colocar em ordem alfabética. • Anexar os exames aos laudos (necrópsia ou perícia do vivo), conferindo nome da vítima, solicitante e exame solicitado e data da perícia. • Dar prosseguimento ao laudo somente quando todos os exames solicitados já estiverem anexados (TA; TX e anátomo). • Distribuir seguindo o seguinte critério: ¾ laudo de necrópsia com causa de morte CONCLUÍDA e os exames anexados são de rotina (TA e TX - droga de abuso); pasta do digitador para laudo definitivo; ¾ laudo de necrópsia com causa de morte INDETERMINADA aguardando exame: pasta do primeiro signatário do laudo para conclusão; ¾ laudo de perícias do vivo: todos retornam para a pasta do primeiro signatário para as conclusões devidas e transcrição de resultados. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 286 ATIVIDADE 11 ATENDIMENTO AO PÚBLICO a) Entrega especial de laudos às autoridades ou servidores designados: • identificar pessoa credenciada; • entregar todos os laudos pertencentes à Delegacia ou Departamento ao servidor credenciado e conferir os procedimentos de assinatura, data e MASP do mesmo; • separar originais e cópias – entregar os originais; • encaminhar as cópias para a Seção de Registro para procedimentos de alteração no sistema – baixa. b) Demais atendimentos ao público em geral: • devido à complexidade deste item, não existe um procedimento padrão. Sugere-se discussão com as chefias de perícia do morto, vivo e divisão de perícias para apresentação dos questionamentos e orientação quanto aos procedimentos. c) Questionamentos feitos por vítimas ou parentes: • obtenção de cópia do laudo; • preenchimento de aviso de sinistro para seguradoras;. • preenchimento de CAT para vitimas fatais, suspeita de acidente do trabalho; • demora nas liberações dos laudos devido a: exames laboratoriais; férias do signatário, seja primeiro ou segundo, ou o legista não liberou o laudo; • orientação em casos de recebimento de seguros; • não concorda com conclusões constantes nos laudos; • flagrantes (autoridades – solicitação verbal inicial e formalizada posterior); • informações sobre quem liberou o corpo (políciais ou familiares); • segunda via de declaração de óbito; • segunda via de certidão do óbito; • não é parente da vítima direto (pai, mãe, esposa, filho maior, companheira/o com ou sem filhos em comum com a vítima) e quer ter acesso ao laudo ou certidão de óbito (informar quem liberou o corpo?); • vítima cujo estado civil é casado e possui filhos extracasamento, que pedem endereço ou telefone do cônjuge; • elaboração de “certidão” de laudos sem assinatura dos signatários para autoridades. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 287 • atendimento de ofícios imediatamente (mandam fax e ligam para saber se já podem buscar); • ofícios solicitando cópias de laudos já expedidos há um mês, meses ou dias para o mesmo destino do solicitante; • informações sobre laudos (resultados de exames laboratoriais, embriaguez, toxicológico e conclusões dos laudos) para autoridades que não sejam aquelas requisitantes das perícias; • peritos, legistas e policiais (“da corporação”) que solicitam copia do laudo ou pedem informações; • informações se suposta vítima compareceu para realizar perícias: seja autoridade ou terceiros; • laudos microfilmados - não há equipamento para fazer pesquisas (depende-se da disponibilidade de outros órgãos e de deslocar pessoal da Seção para o local); • Etc. 8. CRITÉRIO PARA LIBERAÇÃO DE RESULTADO Conferência por parte da chefia. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 288 Número: SCDL-2 DATA: 10/12/2010 VERSÃO: 03 Aprovado por: Data: TÍTULO: POP PARA ARQUIVO MORTO Responsável: Arquivista Elaborado por: Patrícia 1. OBJETIVO Realizar atividade de organizar e preparar toda a documentação da Seção de Laudos para microfilmagem. 2. APLICAÇÃO Preparar documentação para microfilmagem. 3. AMOSTRAS Documentos médicos e odonto-legais. 4. MATERIAIS Sala com iluminação, ventilação, mesas, cadeiras, papéis e materiais básicos como clipes, grampeador, etc. 5. METODOLOGIA Técnica de arquivamento de documentos policiais. 6. PROCEDIMENTO TÉCNICO • Retirar os laudos das pastas. • Verificar a ordem numérica. • Verificar se todos os documentos referem-se ao mesmo laudo, inclusive Declaração de óbito. • Verificar os documentos que podem ser descartados Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 289 • Agrupar em pacotes com 500 laudos. • Guardar em local próprio. • Após microfilmagem ou GED, verificar tabela de temporalidade para guarda de documentos, para providenciar a destruição dos mesmos. 6. CRITÉRIO PARA LIBERAÇÃO DE RESULTADO Conferência por parte da chefia imediata. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 290 Número: SCDL-3 DATA: 15/09/2007 TÍTULO: POP PARA ATENDIMENTO AO PÚBLICO: VERSÃO: 02 TELEFONE, BALCÃO E FUNCIONÁRIOS DO IML-BH Responsável: Recepcionista Aprovado por: Data: Elaborado por: Patrícia 1. OBJETIVO Realizar atividade de atendimento ao público em geral por telefone e pessoalmente, de forma padronizada, no IML-BH, em conformidade com as normas jurídicas, técnicas e administrativas. 2. APLICAÇÃO Seção de cadastramento e documentação de laudos. 3. AMOSTRAS Documentos médicos e odonto-legais. 4. MATERIAIS Sala com iluminação, ventilação, arquivos de aço, mesas, cadeiras, microcomputador com periféricos, equipamento para cópias reprográficas, pastas AZ e material de consumo de escritório básico (papéis, canetas, almofadas para carimbos, grampeador, furador de papeis, etc.). 5. METODOLOGIA Técnicas de arquivamento de documentos policiais. 6. PROCEDIMENTO TÉCNICO Pesquisar, localizar, entregar ou informar ao solicitante de forma adequada, apenas assuntos não sigilosos. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 291 ATIVIDADE 1 VÍTIMAS OU PARENTE DE VÍTIMAS FATAIS (TELEFONE OU PESSOALMENTE) • Confirmar realização da perícia, se parente e pessoalmente. • Informar para qual Delegacia ou órgão foi enviado o laudo, inclusive a data. • Laudos não expedidos: verificar qual a pendência e informar ao solicitante o porquê da não liberação. • Tomar providência (quando possível) para disponibilizar o laudo para o devido encaminhamento. ATIVIDADE 2 ATENDIMENTO AO SETOR DE ENFERMAGEM • Receber a guia. • Pesquisar e localizar o laudo solicitado conforme guia. • Entregar a pasta em que está localizado o laudo juntamente com a guia. • Fazer carga de arquivo da pasta e entregar à enfermeira. • Cancelar a carga de arquivo quando ocorrer a devolução da pasta. ATIVIDADE 3 ATENDIMENTO A POLÍCIAIS – RECEBIMENTO DOS LAUDOS • Verificar qual a delegacia ou órgão e se o servidor é credenciado. • Acompanhar o recebimento, conferindo: assinatura e MASP do recebedor e data. • Separar os originais das cópias. • Passar as cópias para o Setor de Registro para providenciar as alterações de informações de saídas dos laudos. 8. CRITÉRIO PARA LIBERAÇÃO DE RESULTADO Conferência por parte da revisão. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 292 Número: SCDL-4 DATA: 15/09/2007 VERSÃO: 02 TÍTULO: POP PARA DIGITAÇÃO – NECROTÉRIO Responsável: Escrivão de polícia Aprovado por: Data: Elaborado por: Patrícia 1. OBJETIVO Realizar atividade de digitação de laudos de periciais em Medicina Legal junto ao médicolegista responsável simultaneamente à realização dos exames no necrotério e emissão de guias de requisição de exames complementares no IML-BH, de forma padronizada, atendendo aos requisitos jurídicos técnicos e administrativos. 2. APLICAÇÃO Sala de digitação junto ao necrotério do IML-BH. 3. AMOSTRAS Documentos médico-legais. 4. MATERIAIS Sala com iluminação, ventilação, mesas, cadeiras, microcomputador, equipamento para impressão dos documentos, papéis e materiais básicos de escritório, como canetas, clipes, grampeador, etc. 5. METODOLOGIA • Digitar os laudos das necrópsias realizadas (rascunho). • Digitar solicitação de exames complementares. • Digitar etiquetas com os nomes das vítimas e tipo de exame para os recipientes dos materiais coletados. • Digitar os laudos definitivos. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 293 6. PROCEDIMENTO TÉCNICO • Digitação de laudo em conformidade com normas técnicas, jurídicas e administrativas. • Apostilas da ACADEPOL. 7. CRITÉRIO PARA LIBERAÇÃO DE RESULTADO Conferência por parte do revisor. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 294 Número: SCDL-5 DATA: 10/12/2010 VERSÃO: 03 TÍTULO: POP PARA DIGITAÇÃO COMPLEMENTAR – NECROTÉRIO Responsável: Escrivão de polícia Aprovado por: Data: Elaborado por: Patrícia 1. OBJETIVO Realizar atividade de digitação de laudos e ofícios da Seção de Laudos, de forma padronizada, de acordo com normas administrativas emanadas pela SEDS no IML-BH. 2. APLICAÇÃO Atender na agilização dos laudos pendentes em casos de férias dos digitadores do necrotério, laudos que aguardam exames complementares, como: embriaguez e conjunção carnal, dos legistas para respostas de ofícios, documentos internos, etc. 3. AMOSTRAS Documentos médico-legais. 4. MATERIAIS Sala com iluminação, ventilação, mesas, cadeiras, microcomputador, equipamento para impressão dos documentos, papéis e materiais básicos de escritório, como clipes, grampeador, etc. 5. METODOLOGIA Técnicas de redação oficial. 6. PROCEDIMENTO TÉCNICO Rotina da Seção de Digitação: digitar, entregar ao solicitante ou deixar à disposição para a devida assinatura. 7. CRITÉRIO PARA LIBERAÇÃO DE RESULTADO Conferência pela revisão. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 295 SEÇÃO DE RELAÇÕES PÚBLICAS E ASSISTÊNCIA SOCIAL Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 296 Número: RPAS-1 DATA: 12/12/2010 VERSÃO:03 TÍTULO: POP PARA RECEBER, CONFERIR E REGISTRAR GUIA PARA NECRÓPSIA E EXAME Aprovado por: Data: Responsável: Luciene Equipe 12/12/10 Elaboração: Salete Revisão: Salete 06/04/2011 1. OBJETIVO Padronizar o recebimento, a conferência e registro de guia para necrópsia e exame de acordo com critérios técnico do IML-BH. 2. APLICAÇÃO Aplica-se à Seção de Relações Públicas e Assistência Social. 3. DEFINIÇÕES • Cadáver identificado: registrado com nome; • Cadáver desconhecido: registrado sem nome, com número; • PCH – Produto da concepção humana; • Ossada: ossos de um cadáver; • Segmento corpóreo: parte de um cadáver; • Exumação: desenterrar um cadáver; • Material para DNA: material para exame. 4. AMOSTRAS Cadáver identificado, cadáver desconhecido, PCH - produto da concepção humana, ossada, segmento corporal, exumação e material para DNA. 5. MATERIAIS Sala de atendimento em comum para todos contendo um balcão com cadeiras e mesas, material de escritório (papel ofício e A4, grampeadores, pastas, carimbos, clipes), Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 297 computador, impressora/copiadora, máquina de plastificação, telefone, fax, carimbos, fichas de identificação de cadáver, declaração de óbito, check-out, impressos diversos. 6. METODOLOGIA Acolhimento, atendimento e escuta qualificada as famílias, acompanhamento de casos, encaminhamentos diversos de acordo com a literatura especializada do Serviço Social e seguindo orientações e o procedimento operacional padrão da Seção de Relações Públicas e Assistência Social e literatura específica do IML para cumprimento da solicitação da perícia, demanda dos órgãos públicos e da sociedade no geral. 7. PROCEDIMENTO TÉCNICO • Receber do Investigador de polícia, condutor do rabecão, a guia e conferir se está preenchida corretamente com todos os dados. • Espécie de perícia a ser realizada, dados completos de identificação do periciado e histórico do local, hora, encontro do cadáver e suspeita de causa morte, com letra legível e sem rasura, assinada com número do MASP da autoridade policial requisitante da perícia e datada, descrição da delegacia de polícia onde deverá ser enviado o laudo pericial. • Colher mais dados do periciado, se necessário. • Dar o aceite no verso da guia, com nome e número de registro da Assistente Social (CRESS), data, hora, assinatura. • Se for entregue documento de identificação do periciado junto à guia, descrever no verso da guia qual documento, retê-lo para posterior protocolo e devolução à família. • Registrar no livro de cadastro de entrada de perícias do morto. • Entregar para o Investigador de polícia, condutor do rabecão, a ficha de identificação do cadáver e seguir os passos: a) quando o periciado for admitido como pessoa desconhecida a identificação do mesmo deverá constar o número fornecido pela Seção de Relações Públicas e Assistência Social; b) quando o periciado for admitido como PCH a identificação do mesmo deverá constar o número fornecido pela Seção de Relações Públicas e Assistência Social; Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 298 c) quando for admitido Segmento Corpóreo a identificação do mesmo deverá constar o número fornecido pela Seção de Relações Públicas e Assistência Social; d) quando for admitida Ossada a identificação da mesma deverá constar o número fornecido pela Seção de Relações Públicas e Assistência Social; e) caso o periciado tiver suposto nome anotar na borda da guia ou descrever no ofício de solicitação da perícia. • Lançar na ficha de controle interno do balcão o nome do periciado. • Lançar no painel de informações do andamento das perícias o nome do periciado. • Lançar no livro de registro específico a perícia. • Quando admitir ossada em ofício bater o carimbo de ossada e anotar a qualificação. • Guia ou ofício de ossada tirar cópia arquivar na pasta referente à ossada e encaminhar o original via protocolo para a Seção de Antropologia Forense. • Guia ou ofício de Pessoa Desconhecida para Seção de Antropologia Forense, tirar cópia, arquivar na pasta referente a pessoa desconhecida para Antropologia e encaminhar o original via protocolo para a Seção de Antropologia Forense. 8. CALIBRAÇÃO E CONTROLE DE QUALIDADE Calibração: norteamento ético e moral, linguagem padrão, aplicação adequada da metodologia descrita na literatura adotada pelo IML. Controle da qualidade: realizado pela chefia da Seção de Cadastro Documentos e Laudos. 9. CRITÉRIO PARA LIBERAÇÃO DE RESULTADO Checar a correta realização de todos os passos do POP da Seção de Relações Públicas e Assistência Social. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 299 Número: RPAS-2 DATA: 12/12/2010 VERSÃO:03 TÍTULO: POP PARA LIBERAÇÃO DE CADÁVER IDENTIFICADO Responsável: Luciene Elaboração: Salete Revisão: Salete 06/04/2011 Aprovado por: Equipe Data: 12/12/10 1. OBJETIVO Padronizar o procedimento de liberação de cadáver identificado, de acordo com critérios técnicos do IML-BH. 2. APLICAÇÃO Aplica-se à Seção de Relações Públicas e Assistência Social. 3. DEFINIÇÕES Cadáver identificado: registrado com nome. 4. AMOSTRAS Cadáver identificado. 5. MATERIAIS Sala de atendimento em comum para todos contendo um balcão com cadeiras e mesas, material de escritório (papel ofício e A4, grampeadores, pastas, carimbos, clipes), computador, impressora/copiadora, telefone, fax, carimbos, fichas de identificação de cadáver, declaração de óbito, check-out, documentos e impressos diversos. 6. METODOLOGIA Acolhimento, atendimento e escuta qualificada as famílias, acompanhamento de casos, encaminhamentos diversos de acordo com a literatura especializada do Serviço Social e seguindo orientações e o procedimento operacional padrão da Seção de Relações Públicas Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 300 e Assistência Social e literatura específica do IML para cumprimento da solicitação da perícia, demanda dos órgãos públicos e sociedade no geral. 7. PROCEDIMENTO TÉCNICO • Acolher, orientar e atender o familiar. • Conferir a documentação exigida para proceder ao preenchimento da Declaração de Óbito e retirada de cópia xerográfica da documentação do “de cujos” e do familiar responsável pela liberação do corpo. • Marcar na ficha interna do balcão e no painel de informações no nome do periciado o atendimento ao familiar. • Preencher e conferir a Declaração de Óbito juntamente com o familiar. • Transcrever os dados complementares para o livro específico. • Encaminhar a Declaração de Óbito ao necrotério para preenchimento da parte médica e assinatura do médico. • Entregar a Declaração de Óbito para o familiar. • Colher assinatura do familiar no verso da via rosa da Declaração de Óbito. • Orientar quanto ao cartório para registro da baixa do óbito (certidão de óbito). • Liberar o corpo para o familiar juntamente com o agente funerário e preencher o check-out para a retirada do corpo. • Conferir se todos os dados foram lançados no livro específico. • Marcar na ficha de controle interno do balcão e retirar o nome do periciado do painel de informações. • Lançar os dados no computador em programa específico de Declaração de Óbito. • Anexar a Declaração de Óbito check-out, Xerox de documentos diversos, junto ao laudo e repassar para Seção de Cadastro e Documentação de Laudos via protocolo. • Observações: Quando a liberação for para não familiar, solicitar que o parente de 1º grau faça uma procuração registrada em cartório autorizando a liberação junto ao IML, caso não seja possível, fazer encaminhamento judicial, e encaminhar o provável responsável ao Fórum; após o retorno do Fórum, tirar uma cópia da autorização assinada pelo juiz e entregar para o familiar e seguir o procedimento acima para preenchimento da Declaração de Óbito e liberação do corpo. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 301 8. CALIBRAÇÃO E CONTROLE DE QUALIDADE Calibração: norteamento ético e moral, linguagem padrão, aplicação adequada da metodologia descrita na literatura adotada pelo IML. Controle da qualidade: realizado pela chefia da Seção de Cadastro Documentos e Laudos. 9. CRITÉRIO PARA LIBERAÇÃO DE RESULTADO Checar a correta realização de todos os passos do POP da Seção de Relações Públicas e Assistência Social. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 302 Número: RPAS-3 DATA: 12/12/2010 VERSÃO:03 TÍTULO: POP PARA LIBERAÇÃO QUANDO O CADÁVER FOR ADMITIDO COM QUALIFICAÇÃO FALSA Aprovado por: Data: Responsável: Luciene Equipe 12/12/10 Elaboração: Salete Revisão: Salete 06/04/2011 1. OBJETIVO Padronizar o procedimento de liberação quando o cadáver for admitido com qualificação falsa, de acordo com critérios técnicos do IML-BH. 2. APLICAÇÃO Aplica-se à Seção de Relações Públicas e Assistência Social. 3. DEFINIÇÕES Cadáver com qualificação falsa. 4. AMOSTRAS Cadáver com qualificação falsa. 5. MATERIAIS Sala de atendimento em comum para todos contendo um balcão com cadeiras e mesas, material de escritório (papel ofício e A4, grampeadores, pastas, carimbos, clipes), computador, impressora/copiadora, telefone, fax, carimbos, fichas de identificação de cadáver, declaração de óbito, check-out, documentos e impressos diversos. 6. METODOLOGIA Acolhimento, atendimento e escuta qualificada as famílias, acompanhamento de casos, encaminhamentos diversos de acordo com a literatura especializada do Serviço Social e seguindo orientações e o procedimento operacional padrão da Seção de Relações Públicas Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 303 e Assistência Social e literatura específica do IML para cumprimento da solicitação da perícia, demanda dos órgãos públicos e sociedade no geral. 7. PROCEDIMENTO TÉCNICO • Quando se certifica que o cadáver foi admitido neste instituto com qualificação falsa, coletam-se as impressões digitais do mesmo e encaminha-se para o confronto no Instituto de Identificação. • Quando o laudo do Instituto de Identificação for concluído e encaminhado a esta seção, verificar se o cadáver possuía mais de uma carteira de identidade com suas digitais e nomes diferentes; caso tenha mais de um documento, pede-se ao familiar que comprove através de documento original da mãe (de preferência), a certidão de casamento; se porventura a mãe não tiver sido casada, e pai não declarado, somente o documento da mãe e a certidão de nascimento original do falecido para comprovação final. Geralmente a primeira carteira de identidade é a verdadeira, conferir no laudo papiloscópico o registro do assento, o número do livro e a folha do registro de nascimento. • Acolher, orientar e atender o familiar. • Conferir a documentação exigida para proceder ao preenchimento da Declaração de Óbito e retirada de cópia xerográfica da documentação do “de cujos” e do familiar responsável pela liberação do corpo. • Marcar na ficha interna do balcão e no painel de informações no nome do periciado o atendimento ao familiar. • Preencher e conferir a Declaração de Óbito juntamente com o familiar. • Transcrever os dados complementares para o livro específico. • Encaminhar a Declaração de Óbito ao necrotério para preenchimento da parte médica e assinatura do médico. • Entregar a Declaração de Óbito para o familiar. • Colher assinatura do familiar no verso da via rosa da Declaração de Óbito. • Orientar quanto ao cartório para registro da baixa do óbito (certidão de óbito). • Liberar o corpo para o familiar juntamente com o agente funerário e preencher o check-out para a retirada do corpo. • Conferir se todos os dados foram lançados no livro específico. • Marcar na ficha de controle interno do balcão e retirar o nome do periciado do painel de informações. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 304 • Lançar os dados no computador em programa específico de Declaração de Óbito. • Anexar a Declaração de Óbito check-out, xerox de documentos diversos, junto ao laudo e repassar para Seção de Cadastro e Documentação de Laudos via protocolo. 8. CALIBRAÇÃO E CONTROLE DE QUALIDADE Calibração: norteamento ético e moral, linguagem padrão, aplicação adequada da metodologia descrita na literatura adotada pelo IML. Controle da qualidade: realizado pela chefia da Seção de Cadastro Documentos e Laudos. 9. CRITÉRIO PARA LIBERAÇÃO DE RESULTADO Checar a correta realização de todos os passos do POP da Seção de Relações Públicas e Assistência Social. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 305 Número: RPAS-4 DATA: 12/12/2010 VERSÃO:03 TÍTULO: POP PARA LIBERAÇÃO DE CADÁVER DE PESSOA DESCONHECIDA RECONHECIDO VISUALMENTE PELO FAMILIAR OU NÃO FAMILIAR E DUAS TESTEMUNHAS Aprovado por: Data: Responsável: Luciene Equipe 12/12/10 Elaboração: Salete Revisão: Salete 06/04/2011 1. OBJETIVO Padronizar o procedimento de liberação de cadáver de pessoa desconhecida e reconhecida visualmente pelo familiar e as testemunhas, de acordo com critérios técnicos do IML-BH. 2. APLICAÇÃO Aplica-se à Seção de Relações Públicas e Assistência Social. 3. DEFINIÇÕES Cadáver de pessoa desconhecida que foi reconhecido visualmente pelo familiar e as testemunhas. 4. AMOSTRAS Cadáver não identificado. 5. MATERIAIS Sala de atendimento em comum para todos contendo um balcão com cadeiras e mesas, material de escritório (papel ofício e A4, grampeadores, pastas, carimbos, clipes), computador, impressora/copiadora, telefone, fax, carimbos, fichas de identificação de cadáver, declaração de óbito, check-out, documentos e impressos diversos. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 306 6. METODOLOGIA Acolhimento, atendimento e escuta qualificada às famílias, acompanhamento de casos, encaminhamentos diversos de acordo com a literatura especializada do Serviço Social e seguindo orientações e o procedimento operacional padrão da Seção de Relações Públicas e Assistência Social e literatura específica do IML para cumprimento da solicitação da perícia, demanda dos órgãos públicos e sociedade em geral. 7. PROCEDIMENTO TÉCNICO • Acolher, orientar e atender o familiar. • Conferir a documentação exigida para proceder ao preenchimento da Declaração de Óbito e tirada de cópia xerográfica da documentação do “De Cujos”, do familiar e das testemunhas. • Marcar na ficha interna do balcão e no painel de informações no nome do periciado o atendimento ao familiar. • Solicitar ao auxiliar de necrópsia a preparação do cadáver para a visualização do mesmo e acompanhar o familiar e as testemunhas até a sala de reconhecimento; após o reconhecimento entregar ao auxiliar de necrópsia a ficha de identificação com o nome o registro e o número do ex-desconhecido. • Confeccionar o ofício de encaminhamento de auto de reconhecimento com o nome do familiar e das testemunhas para que o delegado qualifique o cadáver. • Preencher e solicitar a assinatura do familiar no impresso de entrega do auto de reconhecimento, e encaminhá-los à delegacia requisitante da perícia, para o preenchimento do auto de reconhecimento, orientar quanto à conferência dos dados no auto de reconhecimento. • Após o retorno dos familiares da delegacia conferir o auto de reconhecimento com o documento apresentado. Observar se os dados do falecido estão conferindo com os dados do documento do mesmo apresentado na delegacia. Caso haja discordância dos dados, ligar na delegacia e solicitar que o erro seja retificado e enviado via fax ou se não for possível via fax, encaminhar o familiar novamente à delegacia que confeccionou o auto de reconhecimento para retificação. • Fazer encaminhamento para autorização judicial se for o caso de não familiar. • Preencher e conferir a Declaração de Óbito juntamente com o familiar. • Transcrever os dados complementares para o livro específico. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 307 • Encaminhar a Declaração de Óbito ao necrotério para preenchimento da parte médica e assinatura do médico. • Entregar a Declaração de Óbito para o familiar. • Colher assinatura do familiar no verso da via rosa. • Orientar quanto ao cartório para registro da baixa do óbito (certidão de óbito). • Liberar o corpo para o familiar juntamente com o agente funerário e preencher o check-out para a retirada do cadáver. • Conferir se todos os dados foram lançados no livro específico. • Marcar na ficha de controle interno do balcão e retirar o nome do periciado do painel de informações. • Lançar os dados no computador em programa específico de Declaração de Óbito. • Anexar a Declaração de Óbito check-out, xerox de documentos diversos junto ao laudo e repassar para Seção de Cadastro e Documentação de Laudos via protocolo. Observações: Quando a liberação for para não familiar, após estudo/análise detalhado do caso, realizar o reconhecimento e o encaminhamento para o delegado; quando o familiar retornar da delegacia com o auto de reconhecimento preenchido, assinado e conferido, fazer ofício de encaminhamento judicial e encaminhar o responsável ao Fórum; após o retorno com autorização e assinatura do juiz, tirar uma cópia da autorização assinada pelo juiz e entregar para o familiar e seguir o procedimento acima para preenchimento da Declaração de Óbito e liberação do cadáver. 8. CALIBRAÇÃO E CONTROLE DE QUALIDADE Calibração: norteamento ético e moral, linguagem padrão, aplicação adequada da metodologia descrita na literatura adotada pelo IML. Controle da qualidade: realizado pela chefia da Seção de Cadastro Documentos e Laudos. 9. CRITÉRIO PARA LIBERAÇÃO DE RESULTADO Checar a correta realização de todos os passos do POP da Seção de Relações Públicas e Assistência Social; Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 308 Número: RPAS-5 DATA: 12/12/2010 VERSÃO:03 TÍTULO: POP PARA LIBERAÇÃO DE CADÁVER DESCONHECIDO IDENTIFICADO POR EXAME DE CONFRONTO DOS CARACTERES INDIVIDUALIZADORES DE IDENTIDADE Aprovado por: Data: Responsável: Luciene Equipe 12/12/10 Elaboração: Salete Revisão: Salete 06/04/2011 1. OBJETIVO Padronizar o procedimento de liberação de cadáver desconhecido identificado pelas impressões digitais para familiares e não familiares, de acordo com critérios técnicos do IML-BH. Observações: Quando o cadáver for identificado pelo Instituto de Identificação não é necessário fazer o reconhecimento visual, mostrar a foto do computador ou a foto do laudo, caso não tenha foto mostrar o cadáver quando o familiar exigir. Neste caso, para a liberação será exigido apenas um familiar, ou a autorização judicial para não familiar. 2. APLICAÇÃO Aplica-se à Seção de Relações Públicas e Assistência Social. 3. DEFINIÇÕES Cadáver de pessoa desconhecida que foi identificado pelas impressões digitais. 4. AMOSTRAS Cadáver não identificado. 5 MATERIAIS Sala de atendimento em comum para todos contendo um balcão com cadeiras e mesas, material de escritório (papel ofício e A4, grampeadores, pastas, carimbos, clipes), computador, impressora/copiadora, telefone, fax, carimbos, fichas de identificação de Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 309 cadáver, declaração de óbito, check-out, fichas dactiloscópicas, laudo papiloscópico, documentos e impressos diversos. 6. METODOLOGIA Acolhimento, atendimento e escuta qualificada às famílias, acompanhamento de casos, encaminhamentos diversos de acordo com a literatura especializada do Serviço Social e seguindo orientações e o procedimento operacional padrão da Seção de Relações Públicas e Assistência Social e literatura específica do IML para cumprimento da solicitação da perícia, demanda dos órgãos públicos e sociedade em geral. 7. PROCEDIMENTO TÉCNICO • Acolher, orientar e atender o familiar. • Conferir a documentação exigida para proceder ao preenchimento da Declaração de Óbito e retirada de cópia xerográfica do documento do “De Cujos” e do familiar responsável pela liberação do corpo. • Conferir se a documentação está de acordo com o laudo papiloscópico. • Preencher e conferir a Declaração de Óbito, juntamente com o familiar. • Transcrever os dados complementares para o livro específico. • Encaminhar a Declaração de Óbito ao necrotério para preenchimento da parte médica e assinatura do médico. • Entregar a Declaração de Óbito para o familiar. • Colher assinatura do familiar no verso da via rosa da Declaração de Óbito. • Orientar quanto ao cartório para registro da baixa do óbito (certidão de óbito). • Liberar o corpo para o familiar juntamente com o agente funerário e preencher o Check-out para a retirada do corpo. • Conferir se todos os dados foram lançados no livro específico. • Lançar os dados no computador em programa específico de Declaração de Óbito. • Anexar a Declaração de Óbito check-out, Xerox de documentos diversos junto ao laudo e repassar para Seção de Cadastro e Documentação de Laudos via protocolo. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 310 Observações: • Quando a liberação for para não familiar, após estudo/análise detalhado do caso, se necessário, realizar o reconhecimento, fazer ofício de encaminhamento judicial, e encaminhar o responsável ao Fórum; após o retorno com autorização e assinatura do juiz, tirar uma cópia da autorização assinada pelo juiz e entregar para o familiar e seguir o procedimento acima para preenchimento da Declaração de Óbito e liberação do corpo. • Quando o familiar ou o não familiar não conseguir o documento do falecido, após estudo/análise detalhado do caso, se necessário, fazer ofício de encaminhamento judicial, com o Laudo Papiloscópico, tirar cópia e anexar ao ofício e encaminhar o responsável ao Fórum; após o retorno com autorização e assinatura do juiz, tirar uma cópia da autorização assinada pelo juiz e do Laudo Papilóscópico e repassar para o responsável pela liberação familiar e seguir o procedimento acima para preenchimento da Declaração de Óbito e liberação do corpo. 8. CALIBRAÇÃO E CONTROLE DE QUALIDADE Calibração: norteamento ético e moral, linguagem padrão, aplicação adequada da metodologia descrita na literatura adotada pelo IML. Controle da qualidade: realizado pela chefia da Seção de Cadastro Documentos e Laudos. 9 CRITÉRIO PARA LIBERAÇÃO DE RESULTADO Checar a correta realização de todos os passos do POP da Seção de Relações Públicas e Assistência Social; OBSERVAÇÕES: PARA LIBERAÇÃO DE CADÁVER QUE FOI IDENTIFICADO CRIMINALMENTE Quando no laudo papiloscópico constar identificação criminal, solicitar ao familiar o documento do falecido e fazer o reconhecimento visual juntamente com as testemunhas e enviar o auto de reconhecimento para a autoridade policial qualificar o cadáver. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 311 Número: RPAS-6 DATA: 12/12/2010 VERSÃO:03 TÍTULO: POP PARA LIBERAÇÃO DE CADÁVER DESCONHEICDO IDENTIFICADO ATRAVÉS DO LAUDO COMPARATIVO ODONTO-LEGAL Aprovado por: Data: Responsável: Luciene Equipe 12/12/10 Elaboração: Salete Revisão: Salete 06/04/2011 1. OBJETIVO Padronizar o procedimento de liberação de cadáver desconhecido identificado pelo laudo comparativo odonto-legal para familiares, de acordo com critérios técnicos do IML-BH. 2. APLICAÇÃO Aplica-se à Seção de Relações Públicas e Assistência Social. 3. DEFINIÇÕES Cadáver Desconhecido que foi identificado pelo exame odonto-legal. 4. AMOSTRAS Cadáver não identificado. 5. MATERIAIS Sala de atendimento em comum para todos contendo um balcão com cadeiras e mesas, material de escritório (papel ofício e A4, grampeadores, pastas, carimbos, clipes), computador, impressora/copiadora, telefone, fax, carimbos, fichas de identificação de cadáver, declaração de óbito, check-out, laudo odonto-legal, documentos e impressos diversos. 6. METODOLOGIA Acolhimento, atendimento e escuta qualificada às famílias, acompanhamento de casos, encaminhamentos diversos de acordo com a literatura especializada do Serviço Social e seguindo orientações e o procedimento operacional padrão da Seção de Relações Públicas Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 312 e Assistência Social e literatura específica do IML para cumprimento da solicitação da perícia, demanda dos órgãos públicos e sociedade no geral. 7. PROCEDIMENTO TÉCNICO • Acolher, orientar e atender o familiar; • Conferir a documentação exigida para proceder à identificação do cadáver e ao preenchimento da Declaração de Óbito e retirada de cópia xerográfica do documento do ”De Cujos” e do familiar responsável pela liberação do cadáver. • Marcar no painel de informações no nome do periciado o atendimento ao familiar. • Solicitar ao auxiliar de necrópsia a preparação do cadáver para visualização do corpo juntamente com o familiar e as testemunhas. Não sendo possível o reconhecimento nem identificação por confronto das impressões digitais, orientar o familiar a providenciar a ficha de tratamento dentário assinada pelo dentista, RX dentário, molde de prótese; com este material em mãos encaminhá-lo à Seção de Odontologia Legal para realizar o exame e confeccionar o laudo comparativo. • Receber o laudo comparativo da Seção de Odontologia Legal, fazer o encaminhamento do laudo e enviar o familiar à delegacia para a autoridade policial e requisitante da perícia, para fazer o ofício com a qualificação. • Conferir se o ofício está de acordo com a documentação do falecido, após o retorno do familiar da delegacia. • Preencher e conferir a Declaração de Óbito juntamente com o familiar. • Transcrever os dados complementares para o livro específico. • Encaminhar a Declaração de Óbito ao necrotério para preenchimento da parte médica e assinatura do médico. • Entregar a Declaração de Óbito para o familiar. • Colher assinatura do familiar no verso da via rosa da Declaração de Óbito. • Devolver os documentos para realização do exame trazidos pelo familiar, preencher formulário de devolução de entrega de documento trazido pelo familiar. • Orientar quanto ao cartório para registro da baixa do óbito (certidão de óbito). • Liberar o corpo para o familiar juntamente com o agente funerário e preencher o check-out para a retirada do cadáver. • Marcar na ficha de controle interno do balcão a saída e retirar o nome do periciado do painel de informações. • Conferir se todos os dados foram lançados no livro específico. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 313 • Lançar os dados no computador em programa específico de Declaração de Óbito. • Anexar a Declaração de Óbito check-out, xerox de documentos diversos junto ao laudo e repassar para Seção de Cadastro e Documentação de Laudos via protocolo. Observações: Quando a liberação for para não familiar, após estudo/análise detalhado do caso, se necessário, realizar o reconhecimento; fazer ofício de encaminhamento judicial e encaminhar o responsável ao Fórum; após o retorno com autorização e assinatura do juiz, tirar uma cópia da autorização assinada pelo juiz e entregar para o familiar e seguir o procedimento acima para preenchimento da Declaração de Óbito e liberação do cadáver. 8. CALIBRAÇÃO E CONTROLE DE QUALIDADE Calibração: norteamento ético e moral, linguagem padrão, aplicação adequada da metodologia descrita na literatura adotada pelo IML. Controle da qualidade: realizado pela chefia da Seção de Cadastro Documentos e Laudos. 9. CRITÉRIO PARA LIBERAÇÃO DE RESULTADO Checar a correta realização de todos os passos do POP da Seção de Relações Públicas e Assistência Social. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 314 Número: RPAS-7 DATA: 12/12/2010 VERSÃO:03 TÍTULO: POP PARA LIBERAÇÃO DE CADÁVER DE PESSOA DESCONHECIDA IDENTIFICADA ATRAVÉS DO EXAME DE DNA Aprovado por: Data: Responsável: Luciene Equipe 12/12/10 Elaboração: Salete Revisão: Salete 06/04/2011 1. OBJETIVO Padronizar o procedimento de liberação de cadáver de pessoa desconhecida identificado pelo exame de DNA para familiares, de acordo com critérios técnicos do IML-BH. 2. APLICAÇÃO Aplica-se à Seção de Relações Públicas e Assistência Social. 3. DEFINIÇÕES Cadáver de Pessoa Desconhecida que foi identificado pelo exame de DNA. 4. AMOSTRAS Cadáver não identificado. 5. MATERIAIS Sala de atendimento em comum para todos contendo um balcão com cadeiras e mesas, material de escritório (papel ofício e A4, grampeadores, pastas, carimbos, clipes), computador, impressora/copiadora, telefone, fax, carimbos, fichas de identificação de cadáver, declaração de óbito, check-out, laudo de DNA, documentos e impressos diversos. 6. METODOLOGIA Acolhimento, atendimento e escuta qualificada às famílias, acompanhamento de casos, encaminhamentos diversos de acordo com a literatura especializada do Serviço Social e seguindo orientações e o procedimento operacional padrão da Seção de Relações Públicas Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 315 e Assistência Social e literatura específica do IML para cumprimento da solicitação da perícia, demanda dos órgãos públicos e sociedade no geral. 7. PROCEDIMENTO TÉCNICO • Acolher, orientar e atender o familiar. • Conferir a documentação exigida para proceder à identificação do cadáver e ao preenchimento da Declaração de Óbito e retirada de cópia xerográfica do documento do “De Cujos” e do familiar responsável pela liberação do corpo. • Preencher o Formulário de Evolução do caso, anotar o contato telefônico do familiar. • Solicitar ao auxiliar de necrópsia a preparação do corpo para a visualização do corpo juntamente com o familiar e as testemunhas. Não sendo possível o reconhecimento visual, não sendo possível a identificação pelas impressões digitais ou pela comparação odontológica, dar início ao exame de DNA. • Confeccionar ofício para iniciar o exame de DNA e encaminhar o suposto familiar ao Instituto de Criminalística - Seção Técnica de Biologia e Bacteriologia Legal para coleta de material para comparação com o cadáver em três vias assinado pela diretoria. • Primeira via do ofício - entregar para o suposto familiar e encaminhá-lo ao Instituto de Criminalística - Seção Técnica de Biologia e Bacteriologia Legal para coleta de material para comparação de DNA com o cadáver. • Segunda via do ofício - arquivar em pasta própria de Solicitação de DNA. • Terceira via - arquivar junto à cópia do laudo autenticada no arquivo de aguardando DNA. • Lançar no livro de desconhecido o suposto nome e que está aguardando DNA. • Confeccionar solicitação de envio do material do cadáver para o Instituto de Criminalística na Seção Técnica de Biologia e Bacteriologia Legal em três vias e repassar uma via ao chefe dos auxiliares de necrópsia. • Repassar uma via para a diretoria, fazer o ofício de encaminhamento do material. • Arquivar uma via junto ao laudo. • Aguardar o resultado de exame de DNA (caso der positivo) fazer encaminhamento do laudo e enviar o familiar, juntamente com uma cópia xerox autenticada do laudo emitido pelo Instituto de Criminalística - Seção Técnica de Biologia e Bacteriologia Legal à delegacia requisitante da perícia para a autoridade policial emitir o ofício com a qualificação do periciado. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 316 • Conferir se o ofício está de acordo com a documentação do falecido após o retorno do familiar da delegacia. • Preencher e conferir a Declaração de Óbito juntamente com o familiar. • Transcrever os dados complementares para o livro específico. • Encaminhar a Declaração de Óbito ao necrotério para preenchimento da parte médica e assinatura do médico. • Entregar a Declaração de Óbito para o familiar. • Colher assinatura do familiar no verso da via rosa da Declaração de Óbito. • Devolver os documentos para realização do exame, caso o familiar tenha trazido, e preencher formulário de devolução de entrega de documento ao familiar. • Orientar quanto ao cartório para registro da baixa do óbito (certidão de óbito). • Liberar o corpo para o familiar juntamente com o agente funerário e preencher o check-out para a retirada do corpo. • Conferir se todos os dados foram lançados no livro específico. • Lançar os dados no computador em programa específico de Declaração de Óbito. • Anexar a Declaração de Óbito check-out, xerox de documentos diversos junto ao laudo e repassar para Seção de Cadastro e Documentação de Laudos via protocolo. Observações: • Quando a liberação for para não familiar, após estudo/análise detalhado do caso, se necessário, realizar o reconhecimento, fazer ofício de encaminhamento judicial, e encaminhar o responsável ao Fórum; após o retorno com autorização e assinatura do juiz, tirar uma cópia da autorização assinada pelo juiz e entregar para o familiar e seguir o procedimento acima para preenchimento da Declaração de Óbito e liberação do corpo. • Caso o periciado seja procedente de delegacia do interior, sempre manter contato com o delegado responsável pela perícia, e quando o exame de DNA ficar pronto certificar com o delegado se é mais viável enviar um fax do exame e ele fazer o ofício de qualificação do corpo e encaminhá-lo juntamente com o familiar que procederá à liberação do corpo. • Caso o exame de DNA der negativo, para o suposto familiar, avisá-lo do resultado e se não tiver nenhum outro suposto, comunicar com a autoridade policial requisitante da perícia e solicitar autorização por escrito (via fax) para sepultamento do corpo e seguir procedimento de liberação de corpo de pessoa desconhecida e sepultado pelo IML. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 317 8. CALIBRAÇÃO E CONTROLE DE QUALIDADE Calibração: norteamento ético e moral, linguagem padrão, aplicação adequada da metodologia descrita na literatura adotada pelo IML. Controle da qualidade: realizado pela chefia da Seção de Cadastro Documentos e Laudos. 9. CRITÉRIO PARA LIBERAÇÃO DE RESULTADO Checar a correta realização de todos os passos do POP da Seção de Relações Públicas e Assistência Social. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 318 Número: RPAS-8 DATA: 12/12/2010 VERSÃO:03 TÍTULO: POP PARA LIBERAÇÃO DE PRODUTO DA CONCEPÇÃO HUMANA – PCH Responsável: Luciene Elaboração: Salete Revisão: Salete 06/04/2011 Aprovado por: Equipe Data: 12/12/10 1. OBJETIVO Padronizar o procedimento de liberação de Produto da Concepção Humana - PCH para familiares, de acordo com critérios técnicos do IML-BH. 2. APLICAÇÃO Aplica-se à Seção de Relações Públicas e Assistência Social. 3. DEFINIÇÕES Produto da Concepção Humana - PCH. 4. AMOSTRAS Cadáver PCH. 5. MATERIAIS Sala de atendimento em comum para todos contendo um balcão com cadeiras e mesas, material de escritório (papel ofício e A4, grampeadores, pastas, carimbos, clipes), computador, impressora/copiadora, telefone, fax, carimbos, Declaração de Óbito, Check-out, laudo de exames laboratoriais, documentos e impressos diversos. 6. METODOLOGIA Acolhimento, atendimento e escuta qualificada as famílias, acompanhamento de casos, encaminhamentos diversos de acordo com a literatura especializada do Serviço Social e seguindo orientações e o procedimento operacional padrão da Seção de Relações Públicas Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 319 e Assistência Social e literatura específica do IML para cumprimento da solicitação da perícia, demanda dos órgãos públicos e sociedade no geral. 7. PROCEDIMENTO TÉCNICO • Acolher, orientar e atender o familiar. • Conferir a documentação exigida para proceder à identificação do cadáver (documento da mãe, do pai quando for constar o nome na Declaração de Óbito, certidão de casamento, ou documento do parente), e ao preenchimento da Declaração de Óbito e retirada de cópia xerográfica do documento do “De Cujos” e do familiar responsável pela liberação do corpo. • Marcar no painel de informações o nome do periciado e o atendimento ao familiar. • Encaminhar para o médico responsável pela necrópsia, o formulário de evolução de PCH para preenchimento dos campos que consta se o cadáver será liberado para o familiar ou se necessita aguardar o exame laboratorial, seguir os passos: a. se o médico informar no formulário de evolução de PCH que pode liberar como feto, pois não houve respiração extrauterina (mesmo se a causa da morte for aguardando exames laboratoriais) preencher a Declaração de Óbito conforme procedimento normal; b. se o médico informar no formulário de evolução de PCH que pode liberar como identificado (recém-nascido - com nome), pois houve respiração extrauterina (mesmo se a causa da morte for aguardando exames laboratoriais), se o parto foi no hospital é só levar a Declaração de Nascido Vivo ao Cartório para fazer a certidão de nascimento, se o parto foi domiciliar, orientar o familiar a comparecer ao cartório que pertence à região onde a criança nasceu juntamente com duas testemunhas, para fazer a certidão de nascimento; de posse da Certidão de Nascimento retornar ao IML para preencher a Declaração de Óbito conforme procedimento normal; c. se o médico informar no formulário de evolução de PCH que não pode liberar o PCH porque é necessário aguardar os exames laboratoriais, comunicar ao familiar decisão do médico. Anotar contato telefônico no formulário para quando o exame ficar pronto ligar para o familiar comparecer ao IML e liberar o cadáver e arquivar o formulário juntamente com o laudo da necrópsia e armazenar na pasta de laudos de PCH; Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 320 d. se após o exame laboratorial o médico informar que pode liberar o PCH como identificado (recém-nascido - com nome), pois houve respiração extrauterina, retirar uma xerográfica do exame, onde irá constar que o PCH é recém-nascido (resultado positivo para respiração extrauterina), orientar o familiar a comparecer ao cartório que pertence à região onde a criança nasceu para fazer a certidão de nascimento; de posse da certidão de nascimento retornar ao IML para preencher a Declaração de Óbito conforme procedimento normal. Quando o exame laboratorial do PCH ficar pronto: • Levar o resultado do exame laboratorial para o médico responsável pela necrópsia anotar no formulário de PCH se será liberado como feto ou identificado (recémnascido). Conforme resposta do médico seguir os passos da letra (a) ou (b). • Preencher e conferir a Declaração de Óbito, juntamente com o familiar. • Encaminhar a Declaração de Óbito ao necrotério para preenchimento da parte médica e assinatura do médico. • Entregar a Declaração de Óbito para o familiar. • Colher assinatura do familiar no verso da via rosa da Declaração de Óbito. • Transcrever os dados complementares para o livro específico. • Orientar quanto ao cartório para registro da baixa do óbito (certidão de óbito). • Liberar o corpo para o familiar juntamente com o agente funerário e preencher o chekout para a retirada do corpo. • Marcar na ficha de controle interno do balcão e retirar o nome do periciado do painel de informações. • Conferir se todos os dados foram lançados no livro específico. • Lançar os dados no computador em programa específico de Declaração de Óbito. • Anexar a Declaração de Óbito check-out, xerox de documentos diversos junto ao laudo e repassar para Seção de Cadastro e Documentação de Laudos via protocolo. 8. CALIBRAÇÃO E CONTROLE DE QUALIDADE Calibração: norteamento ético e moral, linguagem padrão, aplicação adequada da metodologia descrita na literatura adotada pelo IML. Controle da qualidade: realizado pela chefia da Seção de Cadastro Documentos e Laudos. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 321 9. CRITÉRIO PARA LIBERAÇÃO DE RESULTADO Checar a correta realização de todos os passos do POP da Seção de Relações Públicas e Assistência Social. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 322 Número: RPAS-9 DATA: 12/12/2010 VERSÃO: 03 TÍTULO: POP PARA LIBERAÇÃO DE OSSADA IDENTIFICADA ATRAVÉS DO LAUDO COMPARATIVO ODONTO-LEGAL Aprovado por: Data: Responsável: Luciene Equipe 12/12/10 Elaboração: Salete Revisão: Salete 06/04/2011 1. OBJETIVO Padronizar o procedimento de liberação de ossada identificado através do laudo comparativo odonto-legal para familiares, de acordo com critérios técnicos do IML-BH. 2. APLICAÇÃO Aplica-se à Seção de Relações Públicas e Assistência Social. 3. DEFINIÇÕES Ossada que foi identificada pelo laudo comparativo odonto-legal. 4. AMOSTRAS Ossada. 5. MATERIAIS Sala de atendimento em comum para todos contendo um balcão com cadeiras e mesas, material de escritório (papel ofício e A4, grampeadores, pastas, carimbos, clipes), computador, impressora/copiadora, telefone, fax, carimbos, fichas de identificação de cadáver, Declaração de Óbito, Check-out, laudo odonto-legal, documentos e impressos diversos. 6. METODOLOGIA Acolhimento, atendimento e escuta qualificada às famílias, acompanhamento de casos, encaminhamentos diversos de acordo com a literatura especializada do Serviço Social e seguindo orientações e o procedimento operacional padrão da Seção de Relações Públicas Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 323 e Assistência Social e literatura específica do IML para cumprimento da solicitação da perícia, demanda dos órgãos públicos e sociedade no geral. 7. PROCEDIMENTO TÉCNICO • Acolher, orientar e atender o familiar. • Conferir a documentação exigida para proceder à identificação da ossada e ao preenchimento da Declaração de Óbito e retirada de cópia xerográfica do documento do ”De Cujos” e do familiar responsável pela liberação do corpo. • Solicitar ao familiar para providenciar a ficha de tratamento dentário assinada pelo dentista, RX dentário, molde de prótese; com este material em mãos encaminhá-lo à Seção de Antropologia para realizar o exame e confeccionar o laudo comparativo. • Receber o laudo comparativo odonto-legal da Seção de Antropologia Forense, fazer encaminhamento do laudo e enviá-lo à delegacia para a autoridade policial requisitante da perícia confeccionar ofício de qualificação. Após o retorno conferir com o documento do periciado. • Conferir se o ofício está de acordo com a documentação do falecido, após o retorno do familiar da delegacia. • Preencher e conferir a Declaração de óbito juntamente com o familiar. • Transcrever os dados complementares para o livro específico. • Encaminhar a Declaração de Óbito à Seção de Antropologia Forense para preenchimento da parte médica e assinatura do médico. Caso não encontre médico na Seção de Antropologia no momento, pegar o laudo na Seção de Cadastro Documentos e Laudos (assinar a carga da retirada do laudo e devolvê-lo assim que o médico terminar a consulta do mesmo) e solicitar ao médico plantonista para preencher a parte médica da Declaração de Óbito. • Entregar a Declaração de Óbito para o familiar. • Colher assinatura do familiar no verso da via rosa da Declaração de Óbito. • Devolver os documentos para realização do exame trazidos pelo familiar, preencher formulário de devolução de entrega de documento trazido pelo familiar. • Orientar quanto ao cartório para registro da baixa do óbito (certidão de óbito). • Conferir se a ossada encontra-se na geladeira ou na sala de ossadas. • Liberar a ossada para o familiar juntamente com o agente funerário; preencher o check-out para a retirada do corpo, anotar na margem superior do check-out o número da ossada. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 324 • Conferir se todos os dados foram lançados no livro específico. • Lançar os dados no computador em programa específico de Declaração de Óbito. • Tirar cópia reprográfica do check-out, da Declaração de Óbito, do ofício enviado pelo delegado e do documento do falecido e encaminhar para a Seção de Antropologia, via protocolo. • Arquivar uma cópia do check-out na pasta de retirada de ossada, (encontra-se no arquivo suspenso). • Anexar a Declaração de Óbito check-out, xerox de documentos diversos junto ao laudo e repassar para Seção de Cadastro e Documentação de Laudos via protocolo. Observações: Quando a liberação for para não familiar, após estudo/análise detalhado do caso, se pertinente, fazer ofício de encaminhamento judicial, e encaminhar o responsável ao Fórum; após o retorno com autorização e assinatura do juiz, tirar uma cópia da autorização assinada pelo juiz e entregar para o familiar e seguir o procedimento acima para preenchimento da Declaração de Óbito e liberação do corpo. 8. CALIBRAÇÃO E CONTROLE DE QUALIDADE Calibração: norteamento ético e moral, linguagem padrão, aplicação adequada da metodologia descrita na literatura adotada pelo IML. Controle da qualidade: realizado pela chefia da Seção de Cadastro Documentos e Laudos. 9 CRITÉRIO PARA LIBERAÇÃO DE RESULTADO Checar a correta realização de todos os POP de atividades da Seção de Relações Públicas e Assistência Social. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 325 Número: RPAS-10 DATA: 12/12/2010 VERSÃO: 03 TÍTULO: POP PARA LIBERAÇÃO DE OSSADA IDENTIFICADA POR MEIO DO EXAME DE DNA Aprovado por: Data: Responsável: Luciene Equipe 12/12/10 Elaboração: Salete Revisão: Salete 06/04/2011 1. OBJETIVO Padronizar o procedimento de liberação de ossada identificada pelo exame de DNA para familiares, de acordo com critérios técnicos do IML-BH. 2. APLICAÇÃO Aplica-se à Seção de Relações Públicas e Assistência Social. 3. DEFINIÇÕES Ossada que foi identificada pelo exame de DNA. 4. AMOSTRAS Ossada. 5. MATERIAIS Sala de atendimento em comum para todos contendo um balcão com cadeiras e mesas, material de escritório (papel ofício e A4, grampeadores, pastas, carimbos, clipes), computador, impressora/copiadora, telefone, fax, carimbos, fichas de identificação de cadáver, Declaração de Óbito, Check-out, laudo de DNA, documentos e impressos diversos. 6. METODOLOGIA Acolhimento, atendimento e escuta qualificada às famílias, acompanhamento de casos, encaminhamentos diversos de acordo com a literatura especializada do Serviço Social e seguindo orientações e o procedimento operacional padrão da Seção de Relações Públicas Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 326 e Assistência Social e literatura específica do IML para cumprimento da solicitação da perícia, demanda dos órgãos públicos e sociedade no geral. 7. PROCEDIMENTO TÉCNICO • Acolher, orientar e atender o familiar. • Conferir a documentação exigida para proceder à identificação da ossada, retirar cópia xerográfica do documento do “De Cujos” e do familiar responsável pela liberação do corpo. • Preencher o Formulário de Evolução do caso, anotar o contato telefônico do familiar. • Não sendo possível a identificação pelas impressões digitais ou pela comparação odontológica, dar início ao exame de DNA. • Confeccionar ofício de início de DNA em três vias assinado pela diretoria. • Primeira via do ofício - entregar para o suposto familiar e encaminhá-lo ao Instituto de Criminalística - Seção Técnica de Biologia e Bacteriologia Legal para coleta de material para comparação de DNA com o cadáver. • Segunda via do ofício - arquivar na pasta de solicitação de DNA. • Terceira via - arquivar junto à cópia dos documentos e evolução no arquivo de aguardando DNA. • Lançar no livro de ossada o suposto nome e que está aguardando DNA. • Encaminhar o familiar, juntamente com uma cópia xerox autenticada do laudo de DNA (positivo) emitido pelo Instituto de Criminalística - Seção Técnica de Biologia e Bacteriologia Legal à delegacia requisitante da perícia para a autoridade policial solicitante da perícia emitirá o ofício com a qualificação do periciado. • Conferir se o ofício está de acordo com a documentação do falecido, após retorno do familiar da delegacia. • Preencher e conferir a Declaração de Óbito e juntamente com o familiar. • Transcrever os dados complementares para o livro específico. • Encaminhar a Declaração de Óbito à Seção de Antropologia o para preenchimento da parte médica e assinatura do médico. Caso não encontre médico na Seção de Antropologia Forense no momento, pegar o laudo na Seção de Cadastro Documentos e Laudos (assinar a carga da retirada do laudo e devolvê-lo assim que o médico terminar a consulta do laudo) e solicitar ao médico plantonista para preencher a parte médica e a Declaração de Óbito. • Entregar a Declaração de Óbito para o familiar. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 327 • Colher assinatura do familiar no verso da via rosa da Declaração de Óbito. • Devolver os documentos para realização do exame trazidos pelo familiar, preencher formulário de devolução de entrega de documento trazido pelo familiar. • Orientar quanto ao cartório para registro da baixa do óbito (certidão de óbito e guia de sepultamento). • Conferir se a ossada encontra-se na geladeira ou na sala de ossadas. • Liberar a ossada para o familiar juntamente com o agente funerário, preencher o check-out para a retirada do corpo, anotar na margem superior do check-out o número da ossada. • Conferir se todos os dados foram lançados no livro específico. • Lançar os dados no computador em programa específico de Declaração de Óbito. • Tirar cópia reprográfica do check-out, da Declaração de Óbito, do ofício enviado pelo delegado e do documento do falecido e encaminhar para a Seção de Antropologia, via protocolo. • Arquivar uma cópia do check-out na pasta de retirada de ossada, (encontra-se no arquivo suspenso). • Anexar a Declaração de Óbito check-out, xerox de documentos diversos e repassar para Seção de Cadastro e Documentação de Laudos via protocolo. (Normalmente a Declaração de Óbito é repassada sem o laudo que se encontra na Seção de Antropologia Forense, fazer anotação e grampear na Declaração de Óbito). Observações: • Caso a ossada periciada seja procedente de delegacia do interior, sempre manter contato com o delegado responsável pela perícia; quando o exame de DNA ficar pronto certificar com o delegado se é viável enviar um fax do exame e o mesmo fazer a qualificação da ossada. Encaminhar o ofício juntamente com o familiar que procederá a liberação da mesma. • Caso o resultado do exame de DNA for negativo para o suposto familiar, avisá-lo do resultado e se não houver nenhum outro suposto, comunicar com a autoridade policial requisitante da perícia e solicitar autorização por escrito (via fax) para sepultamento da ossada e seguir procedimento de liberação de corpo de pessoa desconhecido e sepultado pelo IML. • Quando a liberação for para não familiar, após estudo/análise detalhado do caso, se pertinente, fazer ofício de encaminhamento judicial, e encaminhar o responsável ao Fórum; após o retorno com autorização e assinatura do juiz, tirar uma cópia da Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 328 autorização assinada pelo juiz e entregar para o familiar e seguir o procedimento acima para preenchimento da Declaração de Óbito e liberação do corpo. 8. CALIBRAÇÃO E CONTROLE DE QUALIDADE Calibração: norteamento ético e moral, linguagem padrão, aplicação adequada da metodologia descrita na literatura adotada pelo IML. Controle da qualidade: realizado pela chefia da Seção de Cadastro Documentos e Laudos. 9. CRITÉRIO PARA LIBERAÇÃO DE RESULTADO Checar a correta realização de todos os passos do POP da Seção de Relações Públicas e Assistência Social. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 329 Número: RPAS-11 DATA: 12/12/2010 VERSÃO:03 TÍTULO: POP PARA LIBERAÇÃO DE OSSADA IDENTIFICADA PELO EXAME DE RX/TOMOGRAFIA Aprovado por: Data: Responsável: Luciene Equipe 12/12/10 Elaboração: Salete Revisão: Salete 06/04/2011 1. OBJETIVO Padronizar o procedimento de liberação de ossada identificada pelo exame de RX/Tomografia para familiares, de acordo com critérios técnicos do IML-BH. 2. APLICAÇÃO Aplica-se à Seção de Relações Públicas e Assistência Social. 3. DEFINIÇÕES Ossada que foi identificada pelo exame de RX/Tomografia. 4. AMOSTRAS Ossada. 5. MATERIAIS Sala de atendimento em comum para todos contendo um balcão com cadeiras e mesas, material de escritório (papel ofício e A4, grampeadores, pastas, carimbos, clipes), computador, impressora/copiadora, telefone, fax, carimbos, fichas de identificação de cadáver, Declaração de Óbito, Check-out, laudo comparativo, documentos e impressos diversos. 6. METODOLOGIA Acolhimento, atendimento e escuta qualificada as famílias, acompanhamento de casos, encaminhamentos diversos de acordo com a literatura especializada do Serviço Social e seguindo orientações e o procedimento operacional padrão da Seção de Relações Públicas Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 330 e Assistência Social e literatura específica do IML para cumprimento da solicitação da perícia, demanda dos órgãos públicos e sociedade no geral. 7. PROCEDIMENTO TÉCNICO • Acolher, orientar e atender o familiar. • Conferir a documentação exigida para proceder a identificação da ossada e retirar cópia xerográfica do documento do ”De Cujos” e do familiar responsável pela liberação do corpo. • Solicitar ao familiar para providenciar os exames de RX/Tomografia; com este material em mãos encaminhá-lo à Seção de Antropologia Forense para realizar o exame comparativo e confeccionar o laudo, preencher formulário de entrega de documentos e exames. • Receber o laudo comparativo da Seção de Antropologia Forense, fazer o encaminhamento do laudo e encaminhar os familiares à delegacia autoridade policial requisitante da perícia confeccionar ofício de qualificação. • Conferir se o ofício está de acordo com a documentação do falecido, após retorno do familiar da delegacia. • Preencher e conferir a Declaração de Óbito juntamente com o familiar. • Transcrever os dados complementares para o livro específico. • Encaminhar a Declaração de Óbito à Seção de Antropologia Forense para preenchimento da parte médica e assinatura do médico. Caso não encontre médico na Seção de Antropologia Forense no momento, pegar o laudo na SCDL (assinar a carga da retirada do laudo e devolvê-lo assim que o médico terminar a consulta do laudo) e solicitar ao médico plantonista para preencher a parte médica e a Declaração de Óbito. • Entregar a Declaração de Óbito para o familiar. • Colher assinatura do familiar no verso da via rosa da Declaração de Óbito. • Devolver os documentos para realização do exame trazidos pelo familiar, preencher formulário de devolução de entrega de documento trazido pelo familiar. • Orientar quanto ao cartório para registro da baixa do óbito (certidão de óbito e guia de sepultamento). • Conferir se a ossada encontra-se na geladeira ou na sala de ossadas. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 331 • Liberar a ossada para o familiar juntamente com o agente funerário preencher o Check-out para a retirada do corpo, anotar na margem superior do check-out o número da ossada. • Conferir se todos os dados foram lançados no livro específico. • Lançar os dados no computador em programa específico de Declaração de Óbito. • Tirar cópia reprográfica do check-out, do ofício enviado pelo delegado e encaminhar para a Seção de Antropologia, via protocolo. • Arquivar uma cópia do check-out na pasta de retirada de ossada, (encontra-se no arquivo suspenso). • Anexar a Declaração de Óbito check-out, xerox de documentos diversos junto ao laudo e repassar para Seção de Cadastro e Documentação de Laudos via protocolo. Observações: Quando a liberação for para não familiar, após estudo/análise detalhado do caso, se pertinente, fazer ofício de encaminhamento judicial, e encaminhar o responsável ao Fórum; após o retorno com autorização e assinatura do juiz, tirar uma cópia da autorização assinada pelo juiz e entregar para o familiar e seguir o procedimento acima para preenchimento da Declaração de Óbito e liberação do corpo. 8. CALIBRAÇÃO E CONTROLE DE QUALIDADE Calibração: norteamento ético e moral, linguagem padrão, aplicação adequada da metodologia descrita na literatura adotada pelo IML. Controle da qualidade: realizado pela chefia da Seção de Cadastro Documentos e Laudos. 9. CRITÉRIO PARA LIBERAÇÃO DE RESULTADO Checar a correta realização de todos os passos do POP da Seção de Relações Públicas e Assistência Social. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 332 Número: RPAS-12 DATA: 12/12/2010 VERSÃO: 03 TÍTULO: POP PARA LIBERAÇÃO DE OSSADA NÃO IDENTIFICADA Responsável: Luciene Elaboração: Salete Revisão: Salete 06/04/2011 Aprovado por: Equipe Data: 12/12/10 1. OBJETIVO Padronizar o procedimento de liberação de ossada não identificada, de acordo com critérios técnicos do IML-BH. 2. APLICAÇÃO Aplica-se à Seção de Relações Públicas e Assistência Social. 3. DEFINIÇÕES Ossada não identificada. 4. AMOSTRAS Ossada. 5. MATERIAIS Sala de atendimento em comum para todos contendo um balcão com cadeiras e mesas, material de escritório (papel ofício e A4, grampeadores, pastas, carimbos, clipes), computador, impressora/copiadora, telefone, fax, carimbos, fichas de identificação de cadáver, Declaração de Óbito, Check-out, documentos e impressos diversos. 6. METODOLOGIA Acolhimento, atendimento e escuta qualificada às famílias, acompanhamento de casos, encaminhamentos diversos de acordo com a literatura especializada do Serviço Social e seguindo orientações e o procedimento operacional padrão da Seção de Relações Públicas Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 333 e Assistência Social e literatura específica do IML para cumprimento da solicitação da perícia, demanda dos órgãos públicos e sociedade em geral. 7. PROCEDIMENTO TÉCNICO • Receber ofício da Seção de Antropologia informando que a ossada está à disposição da Delegacia que requisitou o exame. • Elaborar ofício (duas vias) informando ao delegado requisitante sobre o prazo de 30 dias para buscar a ossada; ultrapassando o prazo a mesma será inumada pelo IML. • Encaminhar o ofício à Diretoria para assinatura. • Encaminhar, via protocolo geral, o ofício à Delegacia requisitante. • Quando o delegado mandar retirar a ossada, conferir o ofício e tirar cópia xerográfica do ofício assinado pelo delegado e dos documentos do policial ou familiar responsável pela liberação da ossada. • Liberar a ossada para o policial (normalmente é tirado na viatura policial). Quando a ossada estiver armazenada na geladeira é necessária a retirada em carro funerário, neste caso, a autoridade policial autoriza o agente funerário retirar a ossada através de ofício. • Conferir se todos os dados foram lançados no livro específico. • Preencher e conferir com o policial ou agente funerário o check-out para retirada da ossada do IML-BH. • Conferir se a ossada encontra-se na geladeira ou na sala de ossadas. • Lançar os dados no computador em programa específico de Declaração de Óbito. • Tirar cópia reprográfica do check-out, do ofício enviado pelo delegado e encaminhar para a Seção de Antropologia, via protocolo. • Arquivar uma cópia do check-out na pasta de retirada de ossada, (encontra-se no arquivo suspenso). • Anexar ao check-out, xerox de documentos diversos e repassar para Seção de Cadastro e Documentação de Laudos via protocolo. 8. CALIBRAÇÃO E CONTROLE DE QUALIDADE Calibração: norteamento ético e moral, linguagem padrão, aplicação adequada da metodologia descrita na literatura adotada pelo IML. Controle da qualidade: realizado pela chefia da Seção de Cadastro Documentos e Laudos. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 334 9. CRITÉRIO PARA LIBERAÇÃO DE RESULTADO Checar a correta realização de todos os passos do POP da Seção de Relações Públicas e Assistência Social. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 335 Número: RPAS-13 DATA: 12/12/2010 TÍTULO: POP PARA LIBERAÇÃO DE SEGMENTO CORPÓREO ATRAVÉS DO EXAME DE DNA Aprovado por: Responsável: Luciene Equipe Elaboração: Salete Revisão: Salete 06/04/2011 VERSÃO: 03 IDENTIFICADO Data: 12/12/10 1. OBJETIVO Padronizar o procedimento de liberação de Segmento Corpóreo identificado pelo exame de DNA para familiares, de acordo com critérios técnicos do IML-BH. 2. APLICAÇÃO Aplica-se à Seção de Relações Públicas e Assistência Social. 3. DEFINIÇÕES Segmento corpóreo que foi identificado pelo exame de DNA. 4. AMOSTRAS Segmento corpóreo. 5. MATERIAIS Sala de atendimento em comum para todos contendo um balcão com cadeiras e mesas, material de escritório (papel ofício e A4, grampeadores, pastas, carimbos, clipes), computador, impressora/copiadora, telefone, fax, carimbos, fichas de identificação de cadáver, Declaração de Óbito, Check-out, laudo de DNA, documentos e impressos diversos. 6. METODOLOGIA Acolhimento, atendimento e escuta qualificada às famílias, acompanhamento de casos, encaminhamentos diversos de acordo com a literatura especializada do Serviço Social e seguindo orientações e o procedimento operacional padrão da Seção de Relações Públicas Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 336 e Assistência Social e literatura específica do IML para cumprimento da solicitação da perícia, demanda dos órgãos públicos e sociedade em geral. 7. PROCEDIMENTO TÉCNICO • Acolher orientar e atender o familiar. • Conferir a documentação exigida para proceder à identificação e a liberação do segmento corpóreo; retirada de cópia xerográfica do documento do “De Cujos” e do familiar responsável pela liberação do corpo. • Preencher o Formulário de Evolução do caso, anotar o contato telefônico do familiar. • Não sendo possível a identificação pelas impressões digitais ou pela comparação odontológica, dar início ao exame de DNA. • Confeccionar ofício de início de DNA em três vias assinado pela diretoria. • Primeira via do ofício - entregar para o suposto familiar e encaminhá-lo ao Instituto de Criminalística - Seção Técnica de Biologia e Bacteriologia Legal para coleta de material para comparação de DNA com o segmento corpóreo. • Segunda via do ofício - arquivar na pasta de Solicitação de DNA. • Terceira via - arquivar junto à cópia dos documentos e evolução no arquivo de aguardando DNA. • Lançar no livro de segmento corpóreo o suposto nome e que está aguardando DNA. • Encaminhar o familiar, juntamente com uma cópia xerox autenticada do laudo de DNA (positivo) emitido pelo Instituto de Criminalística - Seção Técnica de Biologia e Bacteriologia Legal à autoridade policial requisitante da perícia para emitir o ofício com a qualificação do periciado. • Conferir se o ofício está de acordo com a documentação do falecido, após retorno do familiar da delegacia. • Transcrever os dados complementares para o livro específico. • Conferir se o segmento corpóreo encontra-se na geladeira ou na sala de ossadas. • Liberar o segmento corpóreo para o familiar juntamente com o agente funerário; preencher o Check-out para a retirada do mesmo, anotar na margem superior do check-out o número do segmento corpóreo. Quando o segmento corpóreo estiver armazenado em geladeira é necessária a retirada pela funerária. Quando o segmento corpóreo estiver armazenado na sala de ossada a autoridade policial poderá autorizar oficialmente a retirada pelos familiares. • Conferir se todos os dados foram lançados no livro específico. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 337 • Tirar cópia reprográfica do check-out, do ofício enviado pelo delegado e encaminhar para a Seção de Antropologia, via protocolo. • Anexar check-out, xerox de documentos diversos e repassar para Seção de Cadastro e Documentação de Laudos via protocolo. (Normalmente a documentação é repassada sem o laudo que se encontra na Seção de Antropologia Forense, anotar estas informações Observações: • Caso o material da perícia seja procedente de delegacia do interior, sempre manter contato com o delegado responsável pela mesma, e quando o exame de DNA ficar pronto certificar com o delegado se é mais viável enviar um fax do exame e ele fazer o ofício de qualificação e segmento e encaminhá-lo juntamente com o familiar que procederá a liberação do mesmo. • Caso o resultado do exame de DNA for negativo, para o suposto familiar, avisá-lo do resultado e se não tiver nenhum outro suposto, comunicar com a autoridade policial requisitante da perícia e solicitar autorização por escrito (via fax) para sepultamento do segmento corpóreo e seguir procedimento de liberação de cadáver de pessoa desconhecida e sepultado pelo IML. • Caso o segmento corpóreo seja de um falecido que já tenha declaração de óbito é só liberar com o check-out. Fazer esta anotação no livro de registro e na documentação que será repassada à Seção de Cadastro Documentos e Laudos. 8. CALIBRAÇÃO E CONTROLE DE QUALIDADE Calibração: norteamento ético e moral, linguagem padrão, aplicação adequada da metodologia descrita na literatura adotada pelo IML. Controle da qualidade: realizado pela chefia da Seção de Cadastro Documentos e Laudos. 9. CRITÉRIO PARA LIBERAÇÃO DE RESULTADO Checar a correta realização de todos os passos do POP da Seção de Relações Públicas e Assistência Social. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 338 Número: RPAS-14 DATA: 12/12/2010 VERSÃO:03 TÍTULO: POP PARA LIBERAÇÃO DE SEGMENTO CORPÓREO IDENTIFICADO PELO EXAME DE RX/TOMOGRAFIA Aprovado por: Data: Responsável: Luciene Equipe 12/12/10 Elaboração: Salete Revisão: Salete 06/04/2011 1. OBJETIVO Padronizar o procedimento de liberação de segmento corpóreo identificado pelo exame de RX/tomografia para familiares, de acordo com critérios técnicos do IML-BH. 2. APLICAÇÃO Aplica-se à Seção de Relações Públicas e Assistência Social. 3. DEFINIÇÕES Segmento corpóreo que foi identificado pelo exame de RX/Tomografia. 4. AMOSTRAS Segmento corpóreo. 5. MATERIAIS Sala de atendimento em comum para todos contendo um balcão com cadeiras e mesas, material de escritório (papel ofício e A4, grampeadores, pastas, carimbos, clipes), computador, impressora/copiadora, telefone, fax, carimbos, fichas de identificação de cadáver, Declaração de Óbito, Check-out, laudo comparativo, documentos e impressos diversos. 6. METODOLOGIA Acolhimento, atendimento e escuta qualificada às famílias, acompanhamento de casos, encaminhamentos diversos de acordo com a literatura especializada do Serviço Social e seguindo orientações e o procedimento operacional padrão da Seção de Relações Públicas Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 339 e Assistência Social e literatura específica do IML para cumprimento da solicitação da perícia, demanda dos órgãos públicos e sociedade em geral. 7. PROCEDIMENTO TÉCNICO • Acolher orientar e atender o familiar. • Conferir a documentação exigida para proceder à liberação do segmento corpóreo. Retirar cópia xerográfica do documento do ”De Cujos” e do familiar responsável pela liberação do segmento corpóreo. • Preencher o Formulário de Evolução do caso, anotar o contato telefônico do familiar. • Solicitar ao familiar a providenciar os exames de RX/Tomografia; com este material em mãos encaminhá-lo à Seção de Antropologia para realizar o exame e confeccionar o laudo comparativo, preencher formulário de entrega de documentos e exames. • Receber o laudo comparativo odonto-legal da Seção de Antropologia Forense, fazer encaminhamento do laudo e enviá-lo à delegacia para a autoridade policial requisitante da perícia confeccionar ofício de qualificação. Após o retorno conferir com o documento do periciado. • Devolver os documentos para realização do exame trazidos pelo familiar, preencher formulário de devolução de entrega de documento trazido pelo familiar. • Transcrever os dados complementares para o livro específico. • Conferir se o segmento corpóreo encontra-se na geladeira ou na sala de ossadas. • Orientar sobre a retirada do segmento corpóreo juntamente com o agente funerário, preencher o check-out para a retirada do segmento corpóreo, anotar na margem superior do check-out o número do segmento corpóreo. Quando o segmento corpóreo estiver armazenado em geladeira é necessária a retirada pela funerária. Quando o segmento corpóreo estiver armazenado na sala de ossada a autoridade policial poderá autorizar oficialmente a retirada pelos familiares. • Conferir se todos os dados foram lançados no livro específico. • Tirar cópia reprográfica do check-out, do ofício enviado pelo delegado e encaminhar para a Seção de Antropologia, via protocolo. • Anexar o check-out, xerox de documentos diversos e repassar para Seção de Cadastro e Documentação de Laudos via protocolo. (Normalmente a Declaração de Óbito é repassada sem o laudo que se encontra na Seção de Antropologia Forense, fazer anotação e grampear na Declaração de Óbito). Observações: Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 340 • Caso o segmento corpóreo seja de um falecido que já tenha declaração de óbito é só liberar com o check-out. Fazer esta anotação no livro de registro e na documentação que será repassada à Seção de Cadastro Documentos e Laudos. 8. CALIBRAÇÃO E CONTROLE DE QUALIDADE Calibração: norteamento ético e moral, linguagem padrão, aplicação adequada da metodologia descrita na literatura adotada pelo IML. Controle da qualidade: realizado pela chefia da Seção de Cadastro Documentos e Laudos. 9. CRITÉRIO PARA LIBERAÇÃO DE RESULTADO Checar a correta realização de todos os passos do POP da Seção de Relações Públicas e Assistência Social. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 341 Número: RPAS-15 DATA: 12/12/2010 VERSÃO: 03 TÍTULO: POP PARA LIBERAÇÃO DE SEGMENTO CORPÓREO IDENTIFICADO POR EXAME DE CONFRONTO DOS CARACTERES INDIVIDUALIZADORES DE IDENTIDADE Aprovado por: Data: Responsável: Luciene Equipe 12/12/10 Elaboração: Salete Revisão: Salete 06/04/2011 1. OBJETIVO Padronizar o procedimento de liberação de segmento corpóreo identificado pelas impressões digitais para familiares, de acordo com critérios técnicos do IML-BH. 2. APLICAÇÃO Aplica-se à Seção de Relações Públicas e Assistência Social. 3. DEFINIÇÕES Segmento corpóreo que foi identificado pelas impressões digitais. 4. AMOSTRAS Segmento corpóreo. 5. MATERIAIS Sala de atendimento em comum para todos contendo um balcão com cadeiras e mesas, material de escritório (papel ofício e A4, grampeadores, pastas, carimbos, clipes), computador, impressora/copiadora, telefone, fax, carimbos, fichas de identificação de cadáver, Declaração de Óbito, Check-out, laudo papiloscópico, documentos e impressos diversos. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 342 6. METODOLOGIA Acolhimento, atendimento e escuta qualificada às famílias, acompanhamento de casos, encaminhamentos diversos de acordo com a literatura especializada do Serviço Social e seguindo orientações e o procedimento operacional padrão da Seção de Relações Públicas e Assistência Social e literatura específica do IML para cumprimento da solicitação da perícia, demanda dos órgãos públicos e sociedade em geral. 7. PROCEDIMENTO TÉCNICO • Acolher orientar e atender o familiar. • Conferir a documentação exigida para proceder à liberação do segmento corpóreo. Retirar cópia xerográfica do documento do ”De Cujos” e do familiar responsável pela liberação do segmento corpóreo. • Conferir se a documentação está de acordo com o laudo papiloscópico. • Transcrever os dados complementares para o livro específico. • Conferir se o segmento corpóreo encontra-se na geladeira ou na sala de ossadas. • Orientar sobre a retirada do segmento corpóreo juntamente com o agente funerário, preencher o check-out para a retirada do segmento corpóreo, anotar na margem superior do check-out o número do segmento corpóreo. Quando o segmento corpóreo estiver armazenado em geladeira é necessária a retirada pela funerária. Quando o segmento corpóreo estiver armazenado na sala de ossada a autoridade policial poderá autorizar oficialmente a retirada pelos familiares. • Conferir se todos os dados foram lançados no livro específico. • Tirar cópia reprográfica do check-out, do ofício enviado pelo delegado e encaminhar para a Seção de Antropologia, via protocolo. • Anexar o check-out, xerox de documentos diversos e repassar para Seção de Cadastro e Documentação de Laudos via protocolo. (Normalmente a Declaração de Óbito é repassada sem o laudo que se encontra na Seção de Antropologia Forense, fazer anotação e grampear na Declaração de Óbito). Observações: • Caso o segmento corpóreo seja de um falecido que já tenha declaração de óbito é só liberar com o check-out. Fazer esta anotação no livro de registro e na documentação que será repassada à Seção de Cadastro Documentos e Laudos. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 343 8. CALIBRAÇÃO E CONTROLE DE QUALIDADE Calibração: norteamento ético e moral, linguagem padrão, aplicação adequada da metodologia descrita na literatura adotada pelo IML. Controle da qualidade: realizado pela chefia da Seção de Cadastro Documentos e Laudos. 9. CRITÉRIO PARA LIBERAÇÃO DE RESULTADO Checar a correta realização de todos os passos do POP da Seção de Relações Públicas e Assistência Social. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 344 Número: RPAS-16 DATA: 12/12/2010 VERSÃO: 03 TÍTULO: POP DE PADRONIZAÇÃO PARA RESPONDER OFÍCIOS DIVERSOS Responsável: Luciene Elaboração: Salete Revisão: Salete 06/04/2011 Aprovado por: Equipe Data: 12/12/10 1. OBJETIVO Padronizar o procedimento de responder ofícios diversos de acordo com critérios técnicos do IML-BH. 2. APLICAÇÃO Aplica-se à Seção de Relações Públicas e Assistência Social. 3. DEFINIÇÕES Responder ofícios. 4. AMOSTRAS Ofícios. 5. MATERIAIS Sala de atendimento em comum para todos contendo um balcão com cadeiras e mesas, material de escritório (papel ofício e A4, grampeadores, pastas, carimbos, clipes), computador, impressora/copiadora, telefone, fax, carimbos, fichas de identificação de cadáver, Declaração de Óbito, Check-out, laudos de necrópsia laudo papiloscópico, documentos e impressos diversos. 6. METODOLOGIA Procedimento realizado de acordo com a literatura especializada do Serviço Social e padronização da Seção de Relações Públicas e Assistência Social do IML. 7. PROCEDIMENTO TÉCNICO Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 345 • Receber o ofício da Diretoria, solicitando informações. • Pesquisar nos respectivos livros de registro de corpos, em arquivos informatizados, nos laudos diretos e indiretos, nas outras seções desse IML • Elaborar ofício de resposta às solicitações conforme descrito nos livros de registros específicos ou no laudo que normalmente já se encontra na Seção de Cadastro Documentos e Laudos. • Imprimir duas cópias do ofício. • Tirar uma cópia do ofício solicitante da informação e anexar junto ao ofício elaborado pela Seção de Relações Públicas e Assistência Social. • O ofício deve ser assinado pelo chefe da Seção. • Encaminhar o ofício respondido à diretoria colher assinatura em uma das vias (a que estiver com o ofício solicitante de informação original). • Arquivar a cópia com o recibo na pasta de documentos diversos. Observações: • Todo ofício elaborado pela Seção de Relações Públicas e Assistência Social deve constar as iniciais (minúsculas) de quem o confeccionou na margem inferior à esquerda. 8. CALIBRAÇÃO E CONTROLE DE QUALIDADE Calibração: norteamento ético e moral, linguagem padrão, aplicação adequada da metodologia descrita na literatura adotada pelo IML. Controle da qualidade: Não se aplica. 9. CRITÉRIO PARA LIBERAÇÃO DE RESULTADO Checar a correta realização de todos os passos do POP da Seção de Relações Públicas e Assistência Social. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 346 Número: RPAS-17 DATA: 12/12/2010 VERSÃO:03 TÍTULO: POP DE PADRONIZAÇÃO PARA SEPULTAMENTO DE CORPO NÃO RECLAMADO POR FAMILIARES E DE VÍSCERAS Aprovado por: Data: Responsável: Luciene Equipe 12/12/10 Elaboração: Salete Revisão: Salete 06/04/2011 1. OBJETIVO Padronizar o procedimento de sepultamento de corpo não reclamado por familiares e de vísceras de acordo com os critérios técnicos do IML-BH. 2. APLICAÇÃO Aplica-se à Seção de Relações Públicas e Assistência Social. 3. DEFINIÇÕES Sepultamento de corpo não reclamado e vísceras. 4. AMOSTRAS Corpo e vísceras. 5. MATERIAIS Sala de atendimento em comum para todos contendo um balcão com cadeiras e mesas, material de escritório (papel ofício e A4, grampeadores, pastas, carimbos, clipes), computador, impressora/copiadora, telefone, fax, carimbos, fichas de identificação de cadáver, Declaração de Óbito, Check-out, laudos de necrópsia laudo papiloscópico, documentos e impressos diversos. 6. METODOLOGIA Procedimento realizado de acordo com a literatura especializada do Serviço Social e padronização da Seção de Relações Públicas e Assistência Social do IML. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 347 7. PROCEDIMENTO TÉCNICO a) Sepultamento pelo IML-BH de corpo não reclamado: • Aguardar 30 dias após a entrada do corpo no IML-BH. • Solicitar coleta da impressão digital e aguardar resposta do Instituto de Identificação. • Solicitar exame odontológico. • Solicitar foto registrada no computador. • Solicitar coleta de material para exame de DNA. • Pegar o laudo original da Seção de Cadastro Documentação de Laudos Seção de Cadastro Documentos e Laudos. • Preencher Declaração de Óbito e transcrever os dados para o livro de registro específico. • Elaborar ofício em três vias para a Funerária Santa Casa, quando o periciado for procedente de Belo Horizonte. Quando for procedente da região metropolitana e interior cada prefeitura assume o serviço de sepultamento. • Encaminhar os ofícios e a Declaração de Óbito para a Diretoria assinar. • Protocolizar e encaminhar via protocolo geral uma via do ofício para a funerária providenciar sepultamento, • Quando o sepultamento for da região metropolitana e interior, aguardar a certidão de óbito e guia de sepultamento chegar do cartório e anexar uma cópia autenticada de cada documento e encaminhar via protocolo geral, uma via do ofício para a funerária providenciar sepultamento. • Arquivar uma cópia do ofício na pasta da Santa Casa – sepultamento. • Arquivar uma cópia do ofício na pasta de sepultamento interior. • Anexar uma via do ofício no laudo e encaminhar para Seção de Cadastro Documentação de Laudos, via protocolo. • Transcrever na ficha de controle de registro de óbito qual corpo será sepultado e a localidade. • Entregar ao agente funerário uma mortalha para retirada do corpo. • Preencher e conferir com o agente funerário o check-out para retirada do corpo do IML-BH. b) Sepultamento de ossada não reclamada • Aguardar a resposta do ofício enviado ao delegado requisitante da necrópsia, num prazo de 30 dias, se tem interesse ou não no material examinado (via contato Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 348 telefônico, ofício ou fax). Caso ele não se manifestar, iniciar procedimento de sepultamento. • Verificar onde a ossada está armazenada. • Elaborar ofício para a Funerária Santa Casa (em três vias) solicitando o sepultamento da ossada, indicar onde a ossada se encontra e se já está na urna. Se for necessário trazer urna, informar o tamanho. • Encaminhar os ofícios para a Diretoria assinar. • Protocolizar e encaminhar uma via do ofício para a Funerária Santa Casa providenciar sepultamento. • Anexar ao laudo ou encaminhar uma via do ofício para Seção de Cadastro Documentação de Laudos. • Preencher e conferir com o agente funerário o check-out para a retirada da ossada do IML-BH. • Arquivar uma cópia do ofício na pasta de ossadas referente ao ano, juntamente com uma cópia do check-out, que terá uma cópia reprográfica na Seção de Cadastro Documentação de Laudos, no arquivo destinado às ossadas que saíram do IML-BH. c) Sepultamento de segmento corpóreo não reclamado • Verificar com o responsável pelo necrotério se o segmento corpóreo pode ser sepultado junto às vísceras; caso seja possível, pedir para colocá-lo junto às vísceras, transcrever esta informação no livro de segmento corpóreo. • Caso o segmento corpóreo necessitar ser sepultado separado, seguir os demais procedimentos. • Elaborar ofício para a Funerária Santa Casa (em três vias) solicitando o sepultamento do segmento corpóreo. • Encaminhar os ofícios para a diretoria assinar. • Protocolizar e encaminhar uma via do ofício para a Funerária Santa Casa providenciar sepultamento. • Anexar ao laudo ou encaminhar uma via do ofício para Seção de Cadastro Documentação de Laudos. • Preencher e conferir com o agente funerário o check-out para retirada do segmento corpóreo do IML-BH. • Arquivar uma cópia do ofício na pasta da Santa Casa – sepultamento. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 349 d) Sepultamento de produto da concepção humana (PCH) não reclamado, causa intrauterina • Aguardar 30 dias após entrada do PCH. • Pegar o laudo original da Seção de Cadastro Documentação de Laudos. • Preencher Declaração de Óbito e transcrever os dados para o livro de registro específico. • Elaborar ofício em três vias para a Funerária da Santa Casa, quando o periciado for procedente de Belo Horizonte. Quando for procedente da região metropolitana e interior cada prefeitura assume o serviço de sepultamento. • Encaminhar os ofícios e a Declaração de Óbito para a Diretoria assinar. • Protocolizar e encaminhar via protocolo geral uma via do ofício para a Funerária Santa Casa providenciar sepultamento, • Quando o sepultamento for da região metropolitana e interior, aguardar a certidão de óbito e guia de sepultamento chegar do cartório e anexar uma cópia autenticada de cada documento e encaminhar, via protocolo geral, uma via do ofício para a funerária providenciar sepultamento. • Arquivar uma cópia do ofício na pasta da Santa Casa – sepultamento. • Arquivar uma cópia do ofício na pasta de sepultamento interior. • Transcrever na ficha de controle de registro de óbito qual corpo será sepultado e a localidade. • Entregar ao agente funerário uma mortalha para a retirada do corpo. • Preencher e conferir com o agente funerário o check-out para retirada do corpo do IML-BH. e) Sepultamento de produto da concepção humana (PCH) não reclamado – causa de morte extrauterina por teste de Galeno • Aguardar 30 dias após entrada do feto. • Passar o PCH para desconhecido. • Pegar o laudo original da Seção de Cadastro Documentação de Laudos, assinar carga. • Preencher Declaração de Óbito e transcrever os dados para o livro de registro específico. • Elaborar ofício em três vias para a funerária da Santa Casa, quando o periciado for procedente de Belo Horizonte. Quando for procedente da região metropolitana e interior cada prefeitura assume o serviço de sepultamento. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 350 • Encaminhar os ofícios e a Declaração de Óbito para a Diretoria assinar. • Protocolizar e encaminhar via protocolo geral uma via do ofício para a Funerária Santa Casa providenciar sepultamento, • Quando o sepultamento for da região metropolitana e interior, aguardar a certidão de óbito e guia de sepultamento chegar do cartório e anexar uma cópia autenticada de cada documento e encaminhar, via protocolo geral, uma via do ofício para a funerária providenciar sepultamento. • Arquivar uma cópia do ofício na pasta da Santa Casa – sepultamento. • Arquivar uma cópia do ofício na pasta de sepultamento interior. • Transcrever na ficha de controle de registro de óbito qual corpo será sepultado e a localidade. • Entregar ao agente funerário uma mortalha para retirada do corpo. • Preencher e conferir com o agente funerário o check-out para retirada do corpo do IML-BH. f) Sepultamento de produto da concepção humana (PCH) não reclamado que estava aguardando exame laboratorial. • Aguardar 30 dias após entrada do PCH. • Quando o exame do laboratório ficar pronto e se houver dúvida no resultado, se é feto ou não, verificar com o médico que realizou a necrópsia, qual foi o resultado do exame; se for feto de causa da morte intrauterina, seguir orientações do primeiro passo dos procedimentos de letra “d”. • Quando o exame do laboratório ficar pronto e se houver dúvida no resultado, se é feto ou não, verificar com o médico qual foi o resultado do exame; se respirou e não é feto de causa da morte extrauterina, seguir o primeiro passo dos procedimentos de letra “e”. g) Sepultamento de vísceras • Receber a solicitação de pedido de recolhimento de vísceras pelo responsável do necrotério e/ou laboratório para sepultamento das mesmas e verificar o tamanho da urna. • Elaborar ofício para a Funerária Santa Casa solicitando o sepultamento, em duas vias. • Encaminhar os ofícios para a Diretoria assinar. • Protocolizar e encaminhar ofício para a Funerária Santa Casa providenciar sepultamento. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 351 • Arquivar uma cópia do ofício na pasta de vísceras. • Preencher e conferir com o agente funerário o check-out para a retirada das vísceras do IML-BH. • Pegar o check-out - original e arquivar com o ofício que já se encontra na pasta de vísceras. h) Sepultamento de material não humano que deu entrada como produto da concepção humana (PCH) • Verificar no laudo de necrópsia o dado que trata de material não humano. • Verificar com o responsável pelo necrotério se pode sepultar o material não humano junto às vísceras. Caso seja possível, tem que fazer esta anotação no registro do livro de fetos e junto ao laudo. • Caso não seja possível sepultar o material não humano junto às vísceras, solicitar informação junto à Funerária Santa Casa sobre o procedimento a ser tomado e seguir as orientações fornecidas. i) Sepultamento de ossada (não humana) • Verificar no laudo de necrópsia o dado que trata de ossada não humana. • Verificar com o responsável pelo necrotério se pode sepultar a ossada não humana, junto às vísceras. Caso seja possível, tem que fazer esta anotação no registro do livro de ossada e junto ao laudo. • Caso não seja possível sepultar a ossada não humana junto às vísceras, solicitar informações junto à Funerária Santa Casa sobre o procedimento a ser tomado e seguir as orientações fornecidas. j) Sepultamento de corpo identificado pela impressão digital e de produto da concepção humana (PCH) quando a família não tem interesse em sepultá-lo • Aguardar 30 dias após entrada do corpo. • A família tem que enviar autorização para o IML-BH sepultar o corpo, fazendo constar o parentesco, a data, a assinatura do parente e o motivo que o impede de fazer o procedimento; enviar junto cópia reprográfica do documento da pessoa que está fazendo a autorização (pode ser enviado pelo fax). • Conferir se o documento da pessoa que está autorizando está de acordo com a qualificação do cadáver. • Pegar o laudo original da SCDL, assinar carga. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 352 • Preencher a Declaração de Óbito e transcrever os dados para o livro de registro específico. • Elaborar ofício em três vias para a Funerária Santa Casa, quando o periciado for procedente de Belo Horizonte. Quando for procedente da região metropolitana e interior cada prefeitura assume o serviço de sepultamento. • Encaminhar os ofícios e a Declaração de Óbito para a Diretoria assinar. • Protocolizar e encaminhar via protocolo geral uma via do ofício para a funerária da Santa Casa providenciar sepultamento, • Quando o sepultamento for da região metropolitana e interior, aguardar a certidão de óbito e guia de sepultamento chegar do cartório e anexar uma cópia autenticada de cada documento e encaminhar, via protocolo geral, uma via do ofício para a funerária providenciar sepultamento. • Arquivar uma cópia do ofício na pasta da Santa Casa – sepultamento. • Arquivar uma cópia do ofício na pasta de sepultamento interior. • Transcrever na ficha de controle de registro de óbito qual corpo será sepultado e a localidade. • Entregar ao agente funerário uma mortalha para retirada do corpo. • Preencher e conferir com o agente funerário o check-out para retirada do corpo do IML-BH. k) Sepultamento de corpo não reclamado que deu entrada como identificado e passou para desconhecido ou identificado criminalmente • Conferir a resposta do laudo papiloscópico; quando der nada consta ou identificação criminal e nenhum familiar reclamar o corpo e não conseguir localizar nenhum parente através do endereço da procedência do cadáver passá-lo para desconhecido • Aguardar 30 dias após entrada do corpo. • Separar a ficha com o número do próximo desconhecido e transcrever os dados do cadáver identificado no livro de desconhecido e anotar (ex. o nome que deu entrada). • Solicitar ao Auxiliar de Necrópsia para colocar o número do desconhecido no cadáver, anotar o nome que deu entrada e o registro do IML. • Solicitar ao Chefe dos Auxiliares de Necrópsia a coleta do material para exame de DNA. • Solicitar ao odonto legista a realização do exame da arcada dentária. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 353 • Quando todos os exames forem realizados • Pegar o laudo original da SCDL, assinar carga. • Preencher a Declaração de Óbito e transcrever os dados para o livro de registro específico. • Elaborar ofício em três vias para a Funerária Santa Casa, quando o periciado for procedente de Belo Horizonte. Quando for procedente da região metropolitana e interior cada prefeitura assume o serviço de sepultamento. • Encaminhar os ofícios e a Declaração de Óbito para a Diretoria assinar. • Protocolizar e encaminhar via protocolo geral uma via do ofício para a Funerária Santa Casa providenciar sepultamento. • Quando o sepultamento for da região metropolitana e interior, aguardar a certidão de óbito e guia de sepultamento chegar do cartório e anexar uma cópia autenticada de cada documento e encaminhar, via protocolo geral, uma via do ofício para a funerária providenciar sepultamento. • Arquivar uma cópia do ofício na pasta da Santa Casa – sepultamento. • Arquivar uma cópia do ofício na pasta de sepultamento interior. • Transcrever na ficha de controle de registro de óbito qual corpo será sepultado e a localidade. • Entregar ao agente funerário uma mortalha para retirada do corpo. • Preencher e conferir com o agente funerário o check-out para retirada do corpo do IML-BH. Observações: • Todo laudo que for retirado da Seção de Cadastro e Documentos de Laudos para sepultamento realizado pelo IML, a Assistente Social que pegar, deverá assinar a carga de retirada do laudo. Após o término do procedimento e com toda a documentação em mãos, este deverá ser devolvido à Seção de Cadastro e Documentação de Laudos via protocolo e anotar, assinar e datar na carga a devolução do documento. 8. CALIBRAÇÃO E CONTROLE DE QUALIDADE Calibração: norteamento ético e moral, linguagem padrão, aplicação adequada da metodologia descrita na literatura adotada pelo IML. Controle da qualidade: realizado pela chefia da Seção de Cadastro Documentos e Laudos. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 354 9. CRITÉRIO PARA LIBERAÇÃO DE RESULTADO Checar a correta realização de todos os passos do POP da Seção de Relações Públicas e Assistência Social. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 355 Número: RPAS-18 DATA: 12/12/2010 VERSÃO: 03 TÍTULO: POP DE PROCEDIMENTO PARA REGISTRO DE ÓBITO VIA AUTORIZAÇÃO JUDICIAL DE CORPO NÃO RECLAMADO E SEPULTADO PELO IML Aprovado por: Data: Responsável: Luciene Equipe 12/12/10 Elaboração: Salete Revisão: Salete 06/04/2011 1. OBJETIVO Padronizar o procedimento de registro de óbito, via autorização judicial, de corpo não reclamado e sepultado pelo IML de acordo com os critérios técnicos do IML-BH. 2. APLICAÇÃO Aplica-se à Seção de Relações Públicas e Assistência Social. 3. DEFINIÇÕES Padronização de registro de óbito via autorização judicial. 4. AMOSTRAS Corpo não reclamado. 5. MATERIAIS Sala de atendimento em comum para todos contendo um balcão com cadeiras e mesas, material de escritório (papel ofício e A4, grampeadores, pastas, carimbos, clipes), computador, impressora/copiadora, telefone, fax, carimbos, fichas de identificação de cadáver, Declaração de Óbito, Check-out, laudos de necrópsia laudo papiloscópico, documentos e impressos diversos. 6. METODOLOGIA Procedimento realizado de acordo com a literatura especializada do Serviço Social e padronização da Seção de Relações Públicas e Assistência Social do IML. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 356 7. PROCEDIMENTO TÉCNICO Procedimento de registro de óbito via autorização judicial, de corpo não reclamado que se encontra no IML-BH. • Elaborar ofício em duas vias para o juiz, relacionando o número da Declaração de Óbito com o respectivo nome e número do periciado, solicitando o sepultamento e o registro do óbito. • Encaminhar os ofícios para a Diretoria assinar. • Repassar para a funcionária responsável o ofício e as Declarações de Óbitos (vias branca e amarela) para registro em Cartório. • Transcrever os dados da certidão de óbito para o livro de controle de registro de óbito. A certidão de óbito de produto da concepção humana (PCH) vem como “criança nascida morta”; neste caso, procurar no livro de PCH o nome da mãe e/ou procedência e registrar na parte superior da certidão o número do PCH. • Arquivar o ofício com o recibo, as certidões de óbito e as guias de sepultamento nas respectivas pastas (após retornar do Cartório). 8. CALIBRAÇÃO E CONTROLE DE QUALIDADE Calibração: norteamento ético e moral, linguagem padrão, aplicação adequada da metodologia descrita na literatura adotada pelo IML. Controle da qualidade: realizado pela chefia da Seção de Cadastro Documentos e Laudos. 9. CRITÉRIO PARA LIBERAÇÃO DE RESULTADO Checar a correta realização de todos os passos do POP da Seção de Relações Públicas e Assistência Social. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 357 Número: RPAS-19 DATA: 12/12/2010 TÍTULO: POP DE PROCEDIMENTO PARA SOLICITAÇÃO SEPULTAMENTO DE OSSADAS Aprovado por: Responsável: Luciene Equipe Elaboração: Salete Revisão: Salete 06/04/2011 VERSÃO:03 DE URNAS PARA Data: 12/12/10 1. OBJETIVO Padronizar o procedimento de solicitação de urnas para sepultamento de ossada de acordo com os critérios técnicos do IML-BH. 2. APLICAÇÃO Aplica-se à Seção de Relações Públicas e Assistência Social. 3. DEFINIÇÕES Padronização de solicitação de urnas para sepultamento de ossada. 4. AMOSTRAS Urnas para sepultamento de ossada. 5. MATERIAIS Sala de atendimento em comum para todos contendo um balcão com cadeiras e mesas, material de escritório (papel ofício e A4, grampeadores, pastas, carimbos, clipes), computador, impressora/copiadora, telefone, fax, carimbos, fichas de identificação de cadáver, Declaração de Óbito, Check-out, laudos de necrópsia laudo papiloscópico, documentos e impressos diversos. 6. METODOLOGIA Procedimento realizado de acordo com a literatura especializada do Serviço Social e padronização da Seção de Relações Públicas e Assistência Social do IML. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 358 7. PROCEDIMENTO TÉCNICO Solicitação de urnas para as ossadas que se encontram no IML-BH • Receber da Seção da Antropologia a solicitação do pedido de urnas para depositar as ossadas. • Elaborar ofício para a Funerária Santa Casa solicitando o fornecimento das urnas o mais simples possível, em duas vias. • Encaminhar os ofícios para a Diretoria assinar. • Protocolizar e encaminhar ofício para a Funerária Santa Casa providenciar a doação das urnas. • Arquivar uma cópia do ofício na pasta da Santa Casa – sepultamento. • Quando as urnas chegarem, armazenar na sala de ossadas (o acompanhamento será realizado pelo auxiliar de necrópsia da Seção de Antropologia). 8. CALIBRAÇÃO E CONTROLE DE QUALIDADE Calibração: norteamento ético e moral, linguagem padrão, aplicação adequada da metodologia descrita na literatura adotada pelo IML. Controle da qualidade: Não se aplica. 9. CRITÉRIO PARA LIBERAÇÃO DE RESULTADO Checar a correta realização de todos os passos do POP da Seção de Relações Públicas e Assistência Social. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 359 Número: RPAS-20 DATA: 12/12/2010 VERSÃO: 03 TÍTULO: POP DE PROCEDIMENTO PARA ENCAMINHAMENTO DA RELAÇÃO DE CORPOS DESCONHECIDOS QUE FORAM RECONHECIDOS E/OU IDENTIFICADOS AO INSTITUTO DE CRIMINALÍSTICA – SEÇÃO TÉCNICA DE BIOLOGIA E BACTERIOLOGIA LEGAL Aprovado por: Data: Responsável: Luciene Equipe 12/12/10 Elaboração: Salete Revisão: Salete 06/04/2011 1. OBJETIVO Padronizar o procedimento de encaminhamento ao Instituto de Criminalística – Seção Técnica de Biologia e Bacteriologia Legal a relação de corpos desconhecidos que foram reconhecidos e/ou identificados de acordo com os critérios técnicos do IML-BH. 2. APLICAÇÃO Aplica-se à Seção de Relações Públicas e Assistência Social. 3. DEFINIÇÕES Padronização da relação de corpos desconhecidos que foram reconhecidos e/ou identificados. 4. AMOSTRAS Relação de corpos que foram reconhecidos e/ou identificados. 5. MATERIAIS Sala de atendimento em comum para todos contendo um balcão com cadeiras e mesas, material de escritório (papel ofício e A4, grampeadores, pastas, carimbos, clipes), computador, impressora/copiadora, telefone, fax, carimbos, fichas de identificação de cadáver, Declaração de Óbito, Check-out, laudos de necrópsia laudo papiloscópico, documentos e impressos diversos. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 360 6. METODOLOGIA Procedimento realizado de acordo com a literatura especializada do Serviço Social e padronização da Seção de Relações Públicas e Assistência Social do IML. 7. PROCEDIMENTO TÉCNICO Encaminhar ao Instituto de Criminalística - Instituto de Criminalística – Seção Técnica de Biologia e Bacteriologia Legal a relação de corpos desconhecidos que foram reconhecidos e/ou identificados pelas impressões digitais, DNA, comparação odontológica ou RX e tomografias. • Elaborar ofício (em duas vias) com todos os desconhecidos que foram reconhecidos e/ou identificados com seus respectivos nomes. • Encaminhar os ofícios para a Diretoria assinar. • Protocolizar e encaminhar ao Instituto de Criminalística uma via do ofício. • Arquivar a outra via do ofício na respectiva pasta. • Repassar para o funcionário da Inspetoria levar a documentação. 8. CALIBRAÇÃO E CONTROLE DE QUALIDADE Calibração: norteamento ético e moral, linguagem padrão, aplicação adequada da metodologia descrita na literatura adotada pelo IML. Controle da qualidade: Não se aplica. 9. CRITÉRIO PARA LIBERAÇÃO DE RESULTADO Checar a correta realização de todos os passos do POP da Seção de Relações Públicas e Assistência Social. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 361 Número: RPAS-21 DATA: 12/12/2010 TÍTULO: POP DE PROCEDIMENTO PARA ATENDIMENTO INVESTIGADORES DE POLÍCIA Aprovado por: Responsável: Luciene Equipe Elaboração: Salete Revisão: Salete 06/04/2011 VERSÃO: 03 A PERITOS E Data: 12/12/10 1. OBJETIVO Padronizar o atendimento a Peritos e Investigadores de polícia de acordo com os critérios técnicos do IML-BH. 2. APLICAÇÃO Aplica-se à Seção de Relações Públicas e Assistência Social. 3. DEFINIÇÕES Padronização do atendimento a Peritos e Investigadores de polícia. 4. AMOSTRAS Registros informatizados em livros e laudos. 5. MATERIAIS Sala de atendimento em comum para todos contendo um balcão com cadeiras e mesas, material de escritório (papel ofício e A4, grampeadores, pastas, carimbos, clipes), computador, impressora/copiadora, telefone, fax, carimbos, fichas de identificação de cadáver, Declaração de Óbito, Check-out, laudos de necrópsia laudo papiloscópico, documentos e impressos diversos. 6. METODOLOGIA Procedimento realizado de acordo com a literatura especializada do Serviço Social e padronização da Seção de Relações Públicas e Assistência Social do IML. 7. PROCEDIMENTO TÉCNICO Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 362 Atendimento a Peritos e Investigadores de polícia. Quando for pelo telefone, as informações fornecidas serão somente as do ano corrente • Pesquisar nos livros de registros específicos e no computador data, local e nome de ocorrência e procedência do fato, para fornecer as informações necessárias e solicitadas aos políciais, via telefone, procedimento realizado de acordo com as condições da Seção (Ex.: muito tumulto, não tem condições de realizar esta tarefa). • Quando a pesquisa se referir a acidentes de trânsito, a informação será prestada apenas pessoalmente e com ofício do delegado que solicita a informação. • Quando a informação for por telefone, solicitar o número do MASP do Perito ou Investigador de polícia e o telefone da delegacia e /ou seção para confirmação. 8. CALIBRAÇÃO E CONTROLE DE QUALIDADE Calibração: norteamento ético e moral, linguagem padrão, aplicação adequada da metodologia descrita na literatura adotada pelo IML. Controle da qualidade: não se aplica. 9. CRITÉRIO PARA LIBERAÇÃO DE RESULTADO Checar a correta realização de todos os passos do POP da Seção de Relações Públicas e Assistência Social. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 363 Número: RPAS-22 DATA: 12/12/2010 VERSÃO: 03 TÍTULO: POP DE PROCEDIMENTO PARA SOLICITAÇÃO DE DECLARAÇÃO DE ÓBITO (DO) Aprovado por: Data: Responsável: Luciene Equipe 12/12/10 Elaboração: Salete Revisão: Salete 06/04/2011 1. OBJETIVO Padronizar a solicitação de Declaração de Óbito de acordo com os critérios técnicos do IMLBH. 2. APLICAÇÃO Aplica-se à Seção de Relações Públicas e Assistência Social. 3. DEFINIÇÕES Padronização de solicitação de Declaração de Óbito. 4. AMOSTRAS Declaração de Óbito. 5. MATERIAIS Sala de atendimento em comum para todos contendo um balcão com cadeiras e mesas, material de escritório (papel ofício e A4, grampeadores, pastas, carimbos, clipes), computador, impressora/copiadora, telefone, fax, carimbos, fichas de identificação de cadáver, Declaração de Óbito, Check-out, laudos de necrópsia laudo papiloscópico, documentos e impressos diversos. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 364 6. METODOLOGIA Procedimento realizado de acordo com a literatura especializada do Serviço Social e padronização da Seção de Relações Públicas e Assistência Social do IML. 7. PROCEDIMENTO TÉCNICO Solicitação de declaração de óbito • Elaborar ofício em duas vias solicitando Declaração de Óbito. • Encaminhar os ofícios para a Diretoria assinar. • Ligar para Secretaria da Saúde, informar quantas Declarações de Óbitos poderão ser fornecidas. • Repassar ofício para o funcionário da Inspetoria realizar a aquisição das Declarações de Óbitos junto à Secretaria de Saúde. • Arquivar o outro ofício na pasta de solicitação e devolução de Declaração de Óbito. • Preparar a Declaração de Óbito de acordo com as normas e carimbos do IML-BH, a via branca na parte superior à esquerda e verso da via rosa; carimbar o termo de responsabilidade que o parente assina e furar a lateral esquerda. 8. CALIBRAÇÃO E CONTROLE DE QUALIDADE Calibração: norteamento ético e moral, linguagem padrão, aplicação adequada da metodologia descrita na literatura adotada pelo IML. Controle da qualidade: não se aplica. 9. CRITÉRIO PARA LIBERAÇÃO DE RESULTADO Checar a correta realização de todos os passos do POP da Seção de Relações Públicas e Assistência Social. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 365 Número: RPAS-23 DATA: 12/12/2010 VERSÃO: 03 TÍTULO: POP DE PROCEDIMENTO PARA DEVOLUÇÃO DE DECLARAÇÃO DE ÓBITO (DO) CANCELADA Aprovado por: Data: Responsável: Luciene Equipe 12/12/10 Elaboração: Salete Revisão: Salete 06/04/2011 1. OBJETIVO Padronizar a devolução de Declaração de Óbito cancelada de acordo com os critérios técnicos do IML-BH. 2. APLICAÇÃO Aplica-se à Seção de Relações Públicas e Assistência Social. 3. DEFINIÇÕES Padronização de devolução de Declaração de Óbito cancelada. 4. AMOSTRAS Declaração de Óbito cancelada. 5. MATERIAIS Sala de atendimento em comum para todos contendo um balcão com cadeiras e mesas, material de escritório (papel ofício e A4, grampeadores, pastas, carimbos, clipes), computador, impressora/copiadora, telefone, fax, carimbos, fichas de identificação de cadáver, Declaração de Óbito, Check-out, laudos de necrópsia laudo papiloscópico, documentos e impressos diversos. 6 METODOLOGIA Procedimento realizado de acordo com a literatura especializada do Serviço Social e padronização da Seção de Relações Públicas e Assistência Social do IML. 7. PROCEDIMENTO TÉCNICO Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 366 Devolução de declaração de óbito cancelada • Selecionar e relacionar em ordem numérica as Declarações de Óbitos canceladas. • Elaborar ofício em duas vias encaminhando as Declarações de Óbitos canceladas. • Repassar ofício para a Diretoria assinar. • Repassar o envelope com ofício dentro, lacrado para o funcionário da Inspetoria realizar a devolução das Declarações de Óbitos canceladas junto à Secretaria de Saúde. • O protocolo de recebimento se dará no ofício que vai fora do envelope; quando o funcionário da Inspetoria devolvê-lo, arquivar na pasta de solicitação e devolução de Declarações de Óbitos. 8. CALIBRAÇÃO E CONTROLE DE QUALIDADE Calibração: norteamento ético e moral, linguagem padrão, aplicação adequada da metodologia descrita na literatura adotada pelo IML. Controle da qualidade: Não se aplica. 9. CRITÉRIO PARA LIBERAÇÃO DE RESULTADO Checar a correta realização de todos os passos do POP da Seção de Relações Públicas e Assistência Social. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 367 Número: RPAS-24 DATA: 12/12/2010 VERSÃO: 03 TÍTULO: POP DE PROCEDIMENTO PARA CONFECÇÃO DE CARTAZES, CARTÕES, INFORMATIVOS E FORMULÁRIOS DIVERSOS Aprovado por: Data: Responsável: Luciene Equipe 12/12/10 Elaboração: Salete Revisão: Salete 06/04/2011 1. OBJETIVO Padronizar a confecção de cartazes, cartões, informativos e formulários diversos de acordo com os critérios técnicos do IML-BH. 2. APLICAÇÃO Aplica-se à Seção de Relações Públicas e Assistência Social. 3. DEFINIÇÕES Padronização de confecção de cartazes, cartões, informativos e formulários diversos. 4. AMOSTRAS Cartazes, cartões, informativos e formulários diversos. 5. MATERIAIS Sala de atendimento em comum para todos contendo um balcão com cadeiras e mesas, material de escritório (papel ofício e A4, grampeadores, pastas, carimbos, clipes), computador, impressora/copiadora, telefone, fax, carimbos, fichas de identificação de cadáver, Declaração de Óbito, Check-out, laudos de necrópsia laudo papiloscópico, documentos e impressos diversos. 6. METODOLOGIA Procedimento realizado de acordo com a literatura especializada do Serviço Social e padronização da Seção de Relações Públicas e Assistência Social do IML. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 368 7. PROCEDIMENTO TÉCNICO a) • Confecção de cartazes, cartões e informativos Confeccionar e atualizar periodicamente cartazes, informativos e cartões com informações de atendimento no IML-BH. • Encaminhar para a Diretoria assinar. • Plastificar e afixar nos murais e locais adequados e visíveis. b) Confecção de impressos diversos • Confeccionar ou solicitar à Divisão Auxiliar e atualizar periodicamente os impressos diversos: check-out, declaração de recibo de auto de reconhecimento, devolução de pertences, ficha de controle interno do balcão, controle de repasse de declaração de óbito para o escrivão, folha de rosto de laudos de corpos desconhecidos, controle interno de cópias xerográficas, declaração da não realização de coleta de impressão digital dos corpos, termo de responsabilidade e informações gerais por procura de familiares, que auxiliam no atendimento do IML-BH. 8. CALIBRAÇÃO E CONTROLE DE QUALIDADE Calibração: norteamento ético e moral, linguagem padrão, aplicação adequada da metodologia descrita na literatura adotada pelo IML. Controle da qualidade: Não se aplica. 9. CRITÉRIO PARA LIBERAÇÃO DE RESULTADO Checar a correta realização de todos os passos do POP da Seção de Relações Públicas e Assistência Social. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 369 Número: RPAS-25 DATA: 12/12/2010 VERSÃO: 03 TÍTULO: POP DE PROCEDIMENTO PARA CONFERÊNCIA E PROTOCOLO DE DECLARAÇÃO DE ÓBITO Aprovado por: Data: Responsável: Luciene Equipe 12/12/10 Elaboração: Salete Revisão: Salete 06/04/2011 1. OBJETIVO Padronizar o procedimento para a conferência e protocolo de Declaração de Óbito de acordo com os critérios técnicos do IML-BH. 2. APLICAÇÃO Aplica-se à Seção de Relações Públicas e Assistência Social. 3. DEFINIÇÕES Padronização de conferência e protocolo de Declaração de Óbito. 4. AMOSTRAS Declaração de Óbito. 5. MATERIAIS Sala de atendimento em comum para todos contendo um balcão com cadeiras e mesas, material de escritório (papel ofício e A4, grampeadores, pastas, carimbos, clipes), computador, impressora/copiadora, telefone, fax, carimbos, fichas de identificação de cadáver, Declaração de Óbito, Check-out, laudos de necrópsia laudo papiloscópico, documentos e impressos diversos. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 370 6. METODOLOGIA Procedimento realizado de acordo com a literatura especializada do Serviço Social e padronização da Seção de Relações Públicas e Assistência Social do IML. 7. PROCEDIMENTO TÉCNICO Conferência, registro e protocolo de declaração de óbito • Conferir nas Declarações de Óbitos (via rosa), nos livros de registros específicos, se todos os dados foram lançados corretamente. • Anexar às Declarações de Óbitos os respectivos laudos, guias, cópias xerográficas dos documentos diversos e check-out. • Registrar no computador os dados contidos nas Declarações de Óbitos. • Protocolizar no livro de protocolo para a Seção de Cadastro Documentos e Laudos. 8. CALIBRAÇÃO E CONTROLE DE QUALIDADE Calibração: norteamento ético e moral, linguagem padrão, aplicação adequada da metodologia descrita na literatura adotada pelo IML. Controle da qualidade: Não se aplica. 9. CRITÉRIO PARA LIBERAÇÃO DE RESULTADO Checar a correta realização de todos os passos do POP da Seção de Relações Públicas e Assistência Social. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 371 Número: RPAS-26 DATA: 12/12/2010 TÍTULO: POP DE PROCEDIMENTO PARA CONFECÇÃO IDENTIFICAÇÃO PARA OS CORPOS Aprovado por: Responsável: Luciene Equipe Elaboração: Salete Revisão: Salete 06/04/2011 VERSÃO: 03 DE FICHAS DE Data: 12/12/10 1. OBJETIVO Padronizar o procedimento para confecção de fichas de identificação para os corpos de acordo com os critérios técnicos do IML-BH. 2. APLICAÇÃO Aplica-se à Seção de Relações Públicas e Assistência Social. 3. DEFINIÇÕES Padronização de confecção de fichas de identificação para os corpos. 4. AMOSTRAS Fichas de identificação. 5. MATERIAIS Sala de atendimento em comum para todos contendo um balcão com cadeiras e mesas, material de escritório (papel ofício e A4, grampeadores, pastas, carimbos, clipes), computador, impressora/copiadora, telefone, fax, carimbos, fichas de identificação de cadáver, Declaração de Óbito, Check-out, laudos de necrópsia, laudo papiloscópico, documentos e impressos diversos. 6. METODOLOGIA Procedimento realizado de acordo com a literatura especializada do Serviço Social e padronização da Seção de Relações Públicas e Assistência Social do IML. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 372 7. PROCEDIMENTO TÉCNICO Confecção de fichas para identificação dos corpos Fichas de identificação para os corpos de pessoas identificadas: • Solicitar junto ao almoxarifado as fichas para identificação de corpos de pessoas identificadas. • Cortar, colocar cordão. Fichas de identificação para os corpos de pessoas desconhecidas e fetos: • Confeccionar no computador as fichas de identificação para os corpos de pessoas desconhecidas e fetos. • Cortar, plastificar, colocar cordão, organizar em ordem crescente e amarrar em grupos de 10. Fichas de ossadas: • Solicitar da Seção de Antropologia as fichas de identificação de ossadas. • Plastificar, colocar cordão, organizar em ordem crescente e amarrar em grupos de 10. 8. CALIBRAÇÃO E CONTROLE DE QUALIDADE Calibração: norteamento ético e moral, linguagem padrão, aplicação adequada da metodologia descrita na literatura adotada pelo IML. Controle da qualidade: Não se aplica. 9. CRITÉRIO PARA LIBERAÇÃO DE RESULTADO Checar a correta realização de todos os passos do POP da Seção de Relações Públicas e Assistência Social. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 373 Número: RPAS-27 TÍTULO: POP DE PROCEDIMENTO ESCRITÓRIO Responsável: Luciene Elaboração: Salete Revisão: Salete 06/04/2011 DATA: 12/12/2010 PARA SOLICITAÇÃO VERSÃO: 03 DE Aprovado por: Equipe MATERIAL DE Data: 12/12/10 1. OBJETIVO Padronizar o procedimento para solicitação de material de escritório de acordo com os critérios técnicos do IML-BH. 2. APLICAÇÃO Aplica-se à Seção de Relações Públicas e Assistência Social. 3. DEFINIÇÕES Padronização de solicitação de material de escritório. 4. AMOSTRAS Material de escritório. 5. MATERIAIS Sala de atendimento em comum para todos contendo um balcão com cadeiras e mesas, material de escritório (papel ofício e A4, grampeadores, pastas, carimbos, clipes), computador, impressora/copiadora, telefone, fax, carimbos, fichas de identificação de cadáver, Declaração de Óbito, Check-out, laudos de necrópsia laudo papiloscópico, documentos e impressos diversos. 6. METODOLOGIA Procedimento realizado de acordo com a literatura especializada do Serviço Social e padronização da Seção de Relações Públicas e Assistência Social do IML. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 374 7. PROCEDIMENTO TÉCNICO Solicitação de material de escritório para a seção de Serviço Social • Relacionar no sistema informatizado os materiais usados pela Seção que estão em falta. • Solicitar junto ao Almoxarifado. • Estocar no armário específico. • Colher assinatura da chefia no recebimento do material solicitado. 8. CALIBRAÇÃO E CONTROLE DE QUALIDADE Calibração: norteamento ético e moral, linguagem padrão, aplicação adequada da metodologia descrita na literatura adotada pelo IML. Controle da qualidade: Não se aplica. 9. CRITÉRIO PARA LIBERAÇÃO DE RESULTADO Checar a correta realização de todos os passos do POP da Seção de Relações Públicas e Assistência Social. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 375 Número: RPAS-28 DATA: 12/12/2010 VERSÃO: 03 TÍTULO: POP DE PROCEDIMENTO PARA O ENVIO DAS FICHAS DACTILOSCÓPICAS AO INSTITUTO DE IDENTIFICAÇÃO Aprovado por: Data: Responsável: Luciene Equipe 12/12/10 Elaboração: Salete Revisão: Salete 06/04/2011 1. OBJETIVO Padronizar o procedimento para o envio das fichas dactiloscópicas ao Instituto de Identificação de acordo com os critérios técnicos do IML-BH. 2. APLICAÇÃO Aplica-se à Seção de Relações Públicas e Assistência Social. 3. DEFINIÇÕES Padronização de envio de fichas dactiloscópicas ao Instituto de Identificação. 4. AMOSTRAS Fichas dactiloscópicas. 5. MATERIAIS Sala de atendimento em comum para todos contendo um balcão com cadeiras e mesas, material de escritório (papel ofício e A4, grampeadores, pastas, carimbos, clipes), computador, impressora/copiadora, telefone, fax, carimbos, fichas de identificação de cadáver, Declaração de Óbito, Check-out, laudos de necrópsia laudo papiloscópico, documentos e impressos diversos. 6. METODOLOGIA Procedimento realizado de acordo com a literatura especializada do Serviço Social e padronização da Seção de Relações Públicas e Assistência Social do IML. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 376 7. PROCEDIMENTO TÉCNICO Fichas dactiloscópicas • Elaborar ofício em três vias com os dados dos corpos de pessoas desconhecidas ou identificadas que se encontram no IML-BH. • Encaminhar os ofícios para a Diretoria assinar. • O Investigador de Polícia, ou Técnico capacitado, (caso da Simone), colhe as impressões digitais dos cadáveres em cinco fichas e encaminha à Seção de Relações Públicas e Assistência Social para serem encaminhadas ao Instituto de Identificação juntamente com o ofício. • Anexar três fichas dactiloscópicas junto a um ofício, colocar em um envelope destinado ao Instituto de Identificação. • Protocolizar e encaminhar o envelope à Inspetoria, para que seja encaminhado ao Instituto de Identificação. • Anexar um ofício ao laudo do exame do corpo de pessoa desconhecido ou identificada e o outro ofício na pasta específica. • Arquivar as outras duas fichas dactiloscópicas na gaveta do armário destinada para este fim. 8. CALIBRAÇÃO E CONTROLE DE QUALIDADE Calibração: norteamento ético e moral, linguagem padrão, aplicação adequada da metodologia descrita na literatura adotada pelo IML. Controle da qualidade: Não se aplica. 9. CRITÉRIO PARA LIBERAÇÃO DE RESULTADO Checar a correta realização de todos os passos do POP da Seção de Relações Públicas e Assistência Social. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 377 Número: RPAS-29 DATA: 12/12/2010 VERSÃO: 03 TÍTULO: POP DE PROCEDIMENTO PARA CONFERÊNCIA DE LAUDO PAPILOSCÓPICO ENVIADO DO INSTITUTO DE IDENTIFICAÇÃO Aprovado por: Data: Responsável: Luciene Equipe 12/12/10 Elaboração: Salete Revisão: Salete 06/04/2011 1. OBJETIVO Padronizar o procedimento de conferência de laudo papiloscópico enviado do Instituto de Identificação de acordo com os critérios técnicos do IML-BH. 2. APLICAÇÃO Aplica-se à Seção de Relações Públicas e Assistência Social. 3. DEFINIÇÕES Padronização de conferência de laudo papiloscópico. 4. AMOSTRAS Laudo papiloscópico. 5. MATERIAIS Sala de atendimento em comum para todos contendo um balcão com cadeiras e mesas, material de escritório (papel ofício e A4, grampeadores, pastas, carimbos, clipes), computador, impressora/copiadora, telefone, fax, carimbos, fichas de identificação de cadáver, Declaração de Óbito, Check-out, laudos de necrópsia laudo papiloscópico, documentos e impressos diversos. 6. METODOLOGIA Procedimento realizado de acordo com a literatura especializada do Serviço Social e padronização da Seção de Relações Públicas e Assistência Social do IML. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 378 7. PROCEDIMENTO TÉCNICO Laudos papiloscópicos • Receber do funcionário da Inspetoria o laudo papiloscópico dos corpos desconhecidos ou qualificados. • Conferir se a resposta do laudo papiloscópico está de acordo com os dados lançados no livro de registro específico. • Registrar no livro específico, próximo à qualificação do cadáver, o número do laudo papiloscópico e se este está identificando, confirmando, nada consta ou informando sobre a identificação do cadáver e a data de recebimento do laudo papiloscópico. • Se o laudo estiver na Seção de Relações Públicas e Assistência Social, anexar o laudo papiloscópico ao laudo correspondente. • Se o laudo já foi repassado para a Seção de Cadastro Documentos e Laudos, protocolizar no livro de protocolo da Seção de Cadastro Documentos e Laudos e encaminhá-lo à respectiva Seção. 8. CALIBRAÇÃO E CONTROLE DE QUALIDADE Calibração: norteamento ético e moral, linguagem padrão, aplicação adequada da metodologia descrita na literatura adotada pelo IML. Controle da qualidade: Não se aplica. 9. CRITÉRIO PARA LIBERAÇÃO DE RESULTADO Checar a correta realização de todos os passos do POP da Seção de Relações Públicas e Assistência Social. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 379 Número: RPAS-30 DATA: 12/12/2010 VERSÃO: 03 TÍTULO: POP DE PROCEDIMENTO PARA SOLICITAÇÃO DE MORTALHAS PARA SEPULTAMENTO DE CORPOS REALIZADO PELO IML Aprovado por: Data: Responsável: Luciene Equipe 12/12/10 Elaboração: Salete Revisão: Salete 06/04/2011 1. OBJETIVO Padronizar o procedimento de solicitação de mortalhas para sepultamento de corpos realizados pelo IML de acordo com os critérios técnicos do IML-BH. 2. APLICAÇÃO Aplica-se à Seção de Relações Públicas e Assistência Social. 3. DEFINIÇÕES Padronização de solicitação de mortalhas. 4. AMOSTRAS Mortalhas. 5. MATERIAIS Sala de atendimento em comum para todos contendo um balcão com cadeiras e mesas, material de escritório (papel ofício e A4, grampeadores, pastas, carimbos, clipes), computador, impressora/copiadora, telefone, fax, carimbos, fichas de identificação de cadáver, Declaração de Óbito, Check-out, laudos de necrópsia laudo papiloscópico, documentos e impressos diversos. 6. METODOLOGIA Procedimento realizado de acordo com a literatura especializada do Serviço Social e padronização da Seção de Relações Públicas e Assistência Social do IML. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 380 7. PROCEDIMENTO TÉCNICO Solicitação de mortalhas • Entrar em contato com a pessoa voluntária e responsável pela doação das mortalhas, o telefone e endereço consta na agenda da seção. • Repassar para o funcionário da Inspetoria o endereço e solicitar a busca das mortalhas. • Estocar no armário específico as mortalhas. 8. CALIBRAÇÃO E CONTROLE DE QUALIDADE Calibração: norteamento ético e moral, linguagem padrão, aplicação adequada da metodologia descrita na literatura adotada pelo IML. Controle da qualidade: Não se aplica. 9. CRITÉRIO PARA LIBERAÇÃO DE RESULTADO Checar a correta realização de todos os passos do POP da Seção de Relações Públicas e Assistência Social. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 381 Número: RPAS-31 DATA: 12/12/2010 VERSÃO: 03 TÍTULO: POP DE PROCEDIMENTO PARA ENTREGA DE EVENTUAIS PERTENCES DE CADÁVERES AO FAMILIAR Aprovado por: Data: Responsável: Luciene Equipe 12/12/10 Elaboração: Salete Revisão: Salete 06/04/2011 1. OBJETIVO Padronizar o procedimento de entrega de eventuais pertences de cadáveres ao familiar de acordo com os critérios técnicos do IML-BH. 2. APLICAÇÃO Aplica-se à Seção de Relações Públicas e Assistência Social. 3. DEFINIÇÕES Padronização de entrega de eventuais pertences de cadáveres ao familiar. 4. AMOSTRAS Eventuais pertences de cadáver. 5. MATERIAIS Sala de atendimento em comum para todos contendo um balcão com cadeiras e mesas, material de escritório (papel ofício e A4, grampeadores, pastas, carimbos, clipes), computador, impressora/copiadora, telefone, fax, carimbos, fichas de identificação de cadáver, Declaração de Óbito, Check-out, laudos de necrópsia laudo papiloscópico, documentos e impressos diversos. 6. METODOLOGIA Procedimento realizado de acordo com a literatura especializada do Serviço Social e padronização da Seção de Relações Públicas e Assistência Social do IML. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 382 7. PROCEDIMENTO TÉCNICO Entrega de pertences aos familiares • Receber do escrivão e/ou auxiliar de necrópsia o pertence identificado do corpo que se encontra no IML-BH. • Protocolizar na ficha de devolução de pertences e entregar o pertence ao familiar responsável pela liberação do corpo. • Anexar à ficha de devolução de pertences assinada pelo familiar no laudo de exame de necrópsia. • Determinar local para acondicionar os pertences dos cadáveres e de esquecidos na Seção, que os familiares não reclamaram. • Os pertences permanecerão na Seção de Relações Públicas e Assistência Social durante 30 dias; após este prazo, serão encaminhados para incineração conforme determinação da diretoria. 8. CALIBRAÇÃO E CONTROLE DE QUALIDADE Calibração: norteamento ético e moral, linguagem padrão, aplicação adequada da metodologia descrita na literatura adotada pelo IML. Controle da qualidade: Não se aplica. 9. CRITÉRIO PARA LIBERAÇÃO DE RESULTADO Checar a correta realização de todos os passos do POP da Seção de Relações Públicas e Assistência Social. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 383 Número: RPAS-32 DATA: 12/12/2010 VERSÃO: 03 TÍTULO: POP DE PROCEDIMENTO PARA ATENDIMENTO À FAMILIA E SOCIEDADE EM GERAL QUE PROCURA POR PESSOA DESAPARECIDA Aprovado por: Data: Responsável: Luciene Equipe 12/12/10 Elaboração: Salete Revisão: Salete 06/04/2011 1. OBJETIVO Padronizar o procedimento de atendimento a família e sociedade em geral que procura por pessoa desaparecida de acordo com os critérios técnicos do IML-BH. 2. APLICAÇÃO Aplica-se à Seção de Relações Públicas e Assistência Social. 3. DEFINIÇÕES Padronização de atendimento à família e sociedade em geral que procura por pessoa desaparecida. 4. AMOSTRAS Pessoa desaparecida. 5. MATERIAIS Sala de atendimento em comum para todos contendo um balcão com cadeiras e mesas, material de escritório (papel ofício e A4, grampeadores, pastas, carimbos, clipes), computador, impressora/copiadora, telefone, fax, carimbos, fichas de identificação de cadáver, Declaração de Óbito, Check-out, laudos de necrópsia laudo papiloscópico, documentos e impressos diversos. 6. METODOLOGIA Procedimento realizado de acordo com a literatura especializada do Serviço Social e padronização da Seção de Relações Públicas e Assistência Social do IML. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 384 7. PROCEDIMENTO TÉCNICO Atendimento à família e sociedade em geral que procura por pessoas desaparecidas. • Questionar os familiares sobre a data correta do último dia de contato com a pessoa desaparecida. • Anotar os dados no livro de pesquisa de pessoa desaparecida (nome, idade, cor, altura, dentes, cabelos, barba e bigode, tatuagem, cicatriz, deformidade, etc.) nome e contato da pessoa que faz a procura, colher assinatura na pesquisa, nome e data da profissional que atendeu a família. • Iniciar a procura a partir das informações e da data do último dia em que a pessoa desaparecida foi vista pelo familiar. • Mostrar as fotos no computador dos corpos de pessoas desconhecidos e comparar com os laudos. • Encaminhar à família para reconhecimento visual quando houver coincidência de informações ou reconhecimento pela foto. • Fornecer o número da pesquisa e o contato telefônico do IML para continuar a pesquisa, informar que pelo telefone só é possível até dois dias após o último dia que esteve no IML. • Fazer encaminhamento para comparecer à Delegacia de Pessoas Desaparecidas para fazer ocorrência e também aos hospitais. 8. CALIBRAÇÃO E CONTROLE DE QUALIDADE Calibração: norteamento ético e moral, linguagem padrão, aplicação adequada da metodologia descrita na literatura adotada pelo IML. Controle da qualidade: Não se aplica. 9. CRITÉRIO PARA LIBERAÇÃO DE RESULTADO Checar a correta realização de todos os passos do POP da Seção de Relações Públicas e Assistência Social. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 385 Número: RPAS-33 DATA: 12/12/2010 VERSÃO: 03 TÍTULO: POP DE PROCEDIMENTO PARA TROCAR DECLARAÇÃO DE ÓBITO ERRADA Responsável: Luciene Elaboração: Salete Revisão: Salete 06/04/2011 Aprovado por: Equipe Data: 12/12/10 1. OBJETIVO Padronizar o procedimento de troca de Declaração de Óbito errada de acordo com os critérios técnicos do IML-BH. 2. APLICAÇÃO Aplica-se à Seção de Relações Públicas e Assistência Social. 3. DEFINIÇÕES Padronização de o procedimento de troca de Declaração de Óbito errada. 4. AMOSTRAS Declaração de óbito errada. 5. MATERIAIS Sala de atendimento em comum para todos contendo um balcão com cadeiras e mesas, material de escritório (papel ofício e A4, grampeadores, pastas, carimbos, clipes), computador, impressora/copiadora, telefone, fax, carimbos, fichas de identificação de cadáver, Declaração de Óbito, Check-out, laudos de necrópsia laudo papiloscópico, documentos e impressos diversos. 6. METODOLOGIA Procedimento realizado de acordo com a literatura especializada do Serviço Social e padronização da Seção de Relações Públicas e Assistência Social do IML. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 386 7. PROCEDIMENTO TÉCNICO Troca de Declaração de Óbito • Receber da família as vias: branca e amarela da Declaração de Óbito e verificar qual informação está errada. • Pegar o documento do falecido e do parente para tirar cópia reprográfica. Se não for o parente que veio no ato de liberar a Declaração de Óbito da primeira vez, verificar o grau de parentesco deste com o cadáver. • Pegar a via rosa da Declaração de Óbito e o laudo e fazer a troca; se o laudo estiver na Seção, pegar na Seção de Cadastro Documentos e Laudos. • Transcrever para o livro o erro e o novo número da Declaração de Óbito e também o nome do responsável que está fazendo a troca, número do seu documento e contato telefônico. • Conferir com o parente ou responsável que veio fazer a troca se todos os dados da Declaração de Óbito estão corretos e devolver o documento do parente ou responsável. • Levar a Declaração de Óbito com escrito bem grande: CANCELADA, juntamente com a nova Declaração de Óbito para o médico assinar e explicar o motivo da troca. • Após a assinatura do médico, entregar as vias: branca e amarela ao parente ou responsável, devolver o documento e colher assinatura no verso da via rosa. • Grampear as três vias e anexar à pasta de Declarações de Óbitos para serem devolvidas. • Anexar a nova via rosa à cópia da Declaração de Óbito cancelada, os documentos e o laudo. • Lançar no computador no cadastro ou na correção. • Entregar a nova Declaração de Óbito com os documentos na Seção de Cadastro Documentos e Laudos, anotar no livro de protocolo. A Assistente Social que assinou a carga da retirada do laudo da Seção de Cadastro Documentos e Laudos é quem deverá devolver para anotar na carga que está devolvendo o laudo e pegar assinatura do funcionário a quem devolverá o laudo. 8. CALIBRAÇÃO E CONTROLE DE QUALIDADE Calibração: norteamento ético e moral, linguagem padrão, aplicação adequada da metodologia descrita na literatura adotada pelo IML. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 387 Controle da qualidade: Não se aplica. 9. CRITÉRIO PARA LIBERAÇÃO DE RESULTADO Checar a correta realização de todos os passos do POP da Seção de Relações Públicas e Assistência Social. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 388 Número: RPAS-34 DATA: 12/12/2010 VERSÃO: 03 TÍTULO: POP DE PROCEDIMENTO DE IDENTIFICAÇÃO POSTERIOR AO SEPULTAMENTO DE CADÁVER DE PESSOA DESCONHECIDA, IDENTIFICADO POR EXAME DE CONFRONTO DOS CARACTERES INDIVIDUALIZADORES DE IDENTIDADE, EXAMES DE DNA, ODONTOLEGAL PARA FAMILIARES Data: Aprovado por: Responsável: Luciene 12/12/10 Equipe Elaboração: Salete Revisão: Salete 06/04/2011 1. OBJETIVO Padronizar o procedimento de identificação posterior ao sepultamento de cadáver de pessoa desconhecida, identificado por exame de confronto dos caracteres individualizadores de identidade, exame de DNA, odonto-legal, para familiar de acordo com os critérios técnicos do IML-BH. 2. APLICAÇÃO Aplica-se à Seção de Relações Públicas e Assistência Social. 3. DEFINIÇÕES Padronização do procedimento de identificação posterior ao sepultamento de cadáver de pessoa desconhecida 4. AMOSTRAS Cadáver de pessoa desconhecida. 5. MATERIAIS Sala de atendimento em comum para todos contendo um balcão com cadeiras e mesas, material de escritório (papel ofício e A4, grampeadores, pastas, carimbos, clipes), computador, impressora/copiadora, telefone, fax, carimbos, fichas de identificação de cadáver, Declaração de Óbito, Check-out, laudos de necrópsia laudo papiloscópico, documentos e impressos diversos. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 389 6. METODOLOGIA Procedimento realizado de acordo com a literatura especializada do Serviço Social e padronização da Seção de Relações Públicas e Assistência Social do IML. 7. PROCEDIMENTO TÉCNICO Liberação de corpo de cadáver desconhecido que é identificado posteriormente ao sepultamento, através das impressões digitais, exames de DNA, odonto-legal e que possua família. Observações: Quando a família comparece ao IML-BH e reconhece o corpo por fotografia, ou suspeita tratar-se de seu parente, seguir os procedimentos: • Pegar o documento do suposto falecido e do parente para tirar cópia reprográfica. • Anotar o nome do suposto falecido e sua qualificação. • Confeccionar ofício de reitera para nova pesquisa das impressões digitais, com o número do desconhecido e a qualificação do suposto e enviar ao Instituto de Identificação. • Pegar com o parente o contato telefônico, instruir para providenciar documento original do falecido e do parente de primeiro grau. • Se a pesquisa for positiva, o Instituto de Identificação enviará outro laudo de retificação com a qualificação do cadáver. • Lançar no livro de registro específico os dados do falecido. • Se a pesquisa for negativa, o Instituto de Identificação enviará outro laudo de nada consta; neste caso, comunicar com o familiar que o confronto foi negativo e informar que não se refere ao parente desconhecido. • Se não foi possível colher impressões digitais do cadáver, orientar trazer tratamento odontológico e seguir procedimento de corpo identificado pelo odonto-legal. • Se não foi possível colher impressões digitais do cadáver nem comparação odontológica, pedir procedimento de análise de DNA e seguir procedimento de corpo de pessoa desconhecido que foi identificada pelo DNA. Se o material do cadáver não estiver mais armazenado no Instituto de Criminalística – Seção Técnica de Biologia e Bacteriologia Legal, esse exame só será possível com a exumação do cadáver – procedimento autorizado somente por juiz ou delegado. • Trocar no computador o registro de desconhecido pelo nome que foi qualificado e colocar: Ex.desc. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 390 • Tirar cópia reprográfica do laudo papiloscópico e levar para a chefia da Divisão Auxiliar (Hamilton-escrivão) autenticar o laudo e repassar o original para a Seção de Cadastro Documentos e Laudos via protocolo. • Tirar cópia reprográfica simples da certidão de óbito do desconhecido e anexar ao laudo papiloscópico autenticado. • Entrar em contato com a família para pegar os documentos e orientar para procurar o cartório que fez o assento do óbito para mudança na certidão de óbito. • Passar o nome do cemitério, da Funerária e o dia em que o corpo foi sepultado. • O familiar faz recibo de próprio punho de que recebeu a documentação. Tirar cópia reprográfica do documento do parente, que será enviado à Seção de Cadastro Documentos e Laudos, para ser anexado junto ao laudo correspondente. Observações: A retificação da Certidão de Óbito só é feita por determinação judicial através de advogado ou da Defensoria Pública. 8. CALIBRAÇÃO E CONTROLE DE QUALIDADE Calibração: norteamento ético e moral, linguagem padrão, aplicação adequada da metodologia descrita na literatura adotada pelo IML. Controle da qualidade: Não se aplica. 9. CRITÉRIO PARA LIBERAÇÃO DE RESULTADO Checar a correta realização de todos os passos do POP da Seção de Relações Públicas e Assistência Social. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 391 Número: RPAS-35 DATA: 12/12/2010 VERSÃO: 03 TÍTULO: POP DE PROCEDIMENTO DE IDENTIFICAÇÃO ANTES DO SEPULTAMENTO DO CADÁVER, IDENTIFICADO POR EXAME DE CONFRONTO DOS CARACTERES INDIVIDUALIZADORES DE IDENTIDADE, EXAMES DE DNA, ODONTO-LEGAL, MAS QUE JÁ ESTÁ COM A DECLARAÇÃO DE ÓBITO PREENCHIDA, PARA FAMILIARES Data: Aprovado por: Responsável: Luciene 12/12/10 Equipe Elaboração: Salete Revisão: Salete 06/04/2011 1. OBJETIVO Padronizar o procedimento de identificação antes do sepultamento do cadáver, identificado por exame de confronto dos caracteres individualizadores de identidade, exame de DNA, odonto-legal, mas que já está com a Declaração de Óbito preenchida, para familiar de acordo com os critérios técnicos do IML-BH. 2. APLICAÇÃO Aplica-se à Seção de Relações Públicas e Assistência Social. 3. DEFINIÇÕES Padronização de procedimento de liberação de cadáver que é identificado antes do sepultamento, mas que já está com a Declaração de Óbito preenchida. 4. AMOSTRAS Cadáver de pessoa identificada. 5. MATERIAIS Sala de atendimento em comum para todos contendo um balcão com cadeiras e mesas, material de escritório (papel ofício e A4, grampeadores, pastas, carimbos, clipes), computador, impressora/copiadora, telefone, fax, carimbos, fichas de identificação de cadáver, Declaração de Óbito, Check-out, laudos de necrópsia laudo papiloscópico, documentos e impressos diversos. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 392 6. METODOLOGIA Procedimento realizado de acordo com a literatura especializada do Serviço Social e padronização da Seção de Relações Públicas e Assistência Social do IML. 7. PROCEDIMENTO TÉCNICO Liberação de corpo de cadáver desconhecido que é identificado antes do sepultamento pelas impressões digitais, exames de DNA, odonto-legal, mas que já está com a Declaração de Óbito e a solicitação de sepultamento pronta. Observações: Quando a família vem ao IML-BH e reconhece o corpo pela fotografia ou suspeita tratar-se de seu parente, seguir os procedimentos: • Pegar o documento do falecido e do parente para tirar cópia reprográfica. • Primeiro pegar a Declaração de Óbito que já está aguardando autorização judicial para sepultamento. • Fazer ofício à Funerária da Santa Casa cancelando o sepultamento. • Anotar os dados do suposto falecido e contato telefônico do familiar. Caso tenha sido possível colher as impressões digitais, fazer ofício de reitera para o Instituto de Identificação e passar o número do desconhecido e a qualificação para nova pesquisa. • Pegar com o parente o contato telefônico, instruir para providenciar documento original do falecido e do parente de primeiro grau. • Se a pesquisa for positiva, o Instituto de Identificação enviará outro laudo de retificação com a identificação e qualificação do cadáver. • Lançar no livro de registro específico os dados do falecido. • Se a pesquisa for negativa, o Instituto de Identificação enviará outro laudo de nada consta; neste caso, comunicar o familiar que a pesquisa do confronto foi negativa e informar que não se trata do parente. • Se não foi possível colher impressões digitais do cadáver, orientar a trazer tratamento odontológico e seguir procedimento de corpo identificado pelo odonto-legal. • Se não foi possível colher impressões digitais do cadáver nem comparação odontológica, pedir procedimento de análise de DNA, seguir procedimento de corpo desconhecido liberado pelo DNA. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 393 • Pegar a Declaração de Óbito via rosa com o laudo na Seção de Cadastro Documentos e Laudos, anexar as vias branca e amarela, para a correção. • Cancelar a Declaração de Óbito como desconhecido e fazer outra Declaração de Óbito com a qualificação do cadáver. • Conferir com o parente ou responsável pela liberação do corpo e devolver o documento do responsável. • Levar a Declaração de Óbito para o médico assinar, juntamente com a cancelada, e explicar o motivo do cancelamento. • Devolver a Declaração de Óbito para o parente, colher assinatura no verso da via rosa e devolver o documento do falecido. • Orientar a família quanto ao Cartório para certidão de óbito, quanto ao processo de retirada do corpo do IML-BH e, quando solicitado, orientar sobre o serviço funerário gratuito da Prefeitura. • Preencher e conferir com o familiar e o agente funerário o check-out para retirada do corpo do IML-BH. • Trocar no computador o registro de desconhecido pelo nome que foi qualificado e colocar: Ex.desc. • A Declaração de Óbito como desconhecido é arquivada na pasta de Declaração de Óbito cancelada. • Repassar a Declaração de Óbito com toda a documentação para a Seção de Cadastro Documentos e Laudos, via protocolo. 8. CALIBRAÇÃO E CONTROLE DE QUALIDADE Calibração: norteamento ético e moral, linguagem padrão, aplicação adequada da metodologia descrita na literatura adotada pelo IML. Controle da qualidade: Não se aplica. 9. CRITÉRIO PARA LIBERAÇÃO DE RESULTADO Checar a correta realização de todos os passos do POP da Seção de Relações Públicas e Assistência Social. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 394 Número: RPAS-36 DATA: 12/12/2010 VERSÃO: 03 TÍTULO: POP DE PROCEDIMENTO DE CANCELAMENTO DE SEPULTAMENTO DE CORPOS, REALIZADO PELO IML Aprovado por: Data: Responsável: Luciene Equipe 12/12/10 Elaboração: Salete Revisão: Salete 06/04/2011 1. OBJETIVO Padronizar o procedimento de cancelamento de sepultamento de corpos pelo IML para a Funerária Santa Casa ou da região metropolitana/interior de acordo com os critérios técnicos do IML-BH. 2. APLICAÇÃO Aplica-se à Seção de Relações Públicas e Assistência Social. 3. DEFINIÇÕES Padronização de cancelamento de sepultamento de corpos pelo IML, para a Funerária Santa Casa ou da região metropolitana/interior. 4. AMOSTRAS Cancelamento de sepultamento. 5. MATERIAIS Sala de atendimento em comum para todos contendo um balcão com cadeiras e mesas, material de escritório (papel ofício e A4, grampeadores, pastas, carimbos, clipes), computador, impressora/copiadora, telefone, fax, carimbos, fichas de identificação de cadáver, Declaração de Óbito, Check-out, laudos de necrópsia laudo papiloscópico, documentos e impressos diversos. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 395 6. METODOLOGIA Procedimento realizado de acordo com a literatura especializada do Serviço Social e padronização da Seção de Relações Públicas e Assistência Social do IML. 7. PROCEDIMENTO TÉCNICO Solicitação e cancelamento de sepultamento, para Funerária Santa Casa ou da região metropolitana/interior. • Fazer ofício de cancelamento de sepultamento do corpo em três vias. • Levar para a Diretoria assinar. • Enviar uma via do ofício para a Funerária Santa Casa ou da região metropolitana/interior, via protocolo. • Anexar uma via ao laudo, se ainda estiver na Seção de Relações Públicas e Assistência Social, ou encaminhá-la à Seção de Cadastro Documentos e Laudos via protocolo. • Arquivar uma via do ofício na pasta de sepultamento Santa casa ou da região metropolitana/interior. 8. CALIBRAÇÃO E CONTROLE DE QUALIDADE Calibração: norteamento ético e moral, linguagem padrão, aplicação adequada da metodologia descrita na literatura adotada pelo IML. Controle da qualidade: Não se aplica. 9. CRITÉRIO PARA LIBERAÇÃO DE RESULTADO Checar a correta realização de todos os passos do POP da Seção de Relações Públicas e Assistência Social. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 396 Número: RPAS-37 DATA: 12/12/2010 VERSÃO: 03 TÍTULO: POP DE PROCEDIMENTO DE FORNECIMENTO DE DECLARAÇÃO DE ÓBITO PARA EXUMAÇÃO E NECRÓPSIA VIRTUAL Aprovado por: Data: Responsável: Luciene Equipe 12/12/10 Elaboração: Salete Revisão: Salete 06/04/2011 1 OBJETIVO Padronizar o procedimento de fornecimento de Declaração de Óbito para exumação e necrópsia virtual de acordo com os critérios técnicos do IML-BH. 2. APLICAÇÃO Aplica-se à Seção de Relações Públicas e Assistência Social. 3. DEFINIÇÕES Padronização do fornecimento de Declaração de Óbito para exumação e necrópsia virtual. 4. AMOSTRAS Declaração de óbito. 5. MATERIAIS Sala de atendimento em comum para todos contendo um balcão com cadeiras e mesas, material de escritório (papel ofício e A4, grampeadores, pastas, carimbos, clipes), computador, impressora/copiadora, telefone, fax, carimbos, fichas de identificação de cadáver, Declaração de Óbito, Check-out, laudos de necrópsia laudo papiloscópico, documentos e impressos diversos. 6. METODOLOGIA Procedimento realizado de acordo com a literatura especializada do Serviço Social e padronização da Seção de Relações Públicas e Assistência Social do IML. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 397 7. PROCEDIMENTO TÉCNICO Fornecimento de Declaração de Óbito para exumação e necrópsia virtual: • As Declarações de Óbitos para exumação e necrópsia virtual ficam na pasta do armário para este fim, cuja gaveta está discriminada na frente. • Quando solicitado, repassar para o Médico Legista do IML-BH a quantidade de Declarações de Óbitos solicitadas para exumação e necrópsia virtual; quando o número solicitado não for suficiente, pegar na pasta de Declarações de Óbitos. • Relacionar os números das Declarações de Óbitos que estão sendo repassadas ao Médico Legista, datar, colher assinatura e o MASP. • Quando as Declarações de Óbitos forem devolvidas, relacioná-las e devolvê-las para a pasta de exumação. • Quando alguma Declaração de Óbito for cancelada, relacionar o número e colocá-la na pasta de Declarações de Óbitos canceladas. • A via rosa sempre deverá ser devolvida para o IML-BH; tirar cópia e repassar a original para a Seção de Cadastro Documentos e Laudos via protocolo. 8. CALIBRAÇÃO E CONTROLE DE QUALIDADE Calibração: norteamento ético e moral, linguagem padrão, aplicação adequada da metodologia descrita na literatura adotada pelo IML. Controle da qualidade: Não se aplica. 9. CRITÉRIO PARA LIBERAÇÃO DE RESULTADO Checar a correta realização de todos os passos do POP da Seção de Relações Públicas e Assistência Social. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 398 Número: RPAS-38 DATA: 12/12/2010 VERSÃO: 03 TÍTULO: POP DE PROCEDIMENTO DE FORNECIMENTO DE DECLARAÇÃO DE ÓBITO PARA MÉDICO LEGISTA DO IML PARA FINS PARTICULARES Aprovado por: Data: Responsável: Luciene Equipe 12/12/10 Elaboração: Salete Revisão: Salete 06/04/2011 1. OBJETIVO Padronizar o procedimento de fornecimento de Declaração de Óbito para Médico Legista para fins particulares, com autorizção da Diretoria de acordo com os critérios técnicos do IML-BH. 2. APLICAÇÃO Aplica-se à Seção de Relações Públicas e Assistência Social. 3. DEFINIÇÕES Padronização do fornecimento de Declaração de Óbito para Médico Legista para fins particulares. 4. AMOSTRAS Declaração de óbito. 5. MATERIAIS Sala de atendimento em comum para todos contendo um balcão com cadeiras e mesas, material de escritório (papel ofício e A4, grampeadores, pastas, carimbos, clipes), computador, impressora/copiadora, telefone, fax, carimbos, fichas de identificação de cadáver, Declaração de Óbito, Check-out, laudos de necrópsia laudo papiloscópico, documentos e impressos diversos. 6. METODOLOGIA Procedimento realizado de acordo com a literatura especializada do Serviço Social e padronização da Seção de Relações Públicas e Assistência Social do IML. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 399 7. PROCEDIMENTO TÉCNICO Fornecimento de Declaração de Óbito para fins particulares para médicos-legistas ou outros médicos, com autorização da Diretoria: • Este procedimento só efetuará com autorização da Diretoria. • A Declaração de Óbito para este fim se encontra na pasta de exumação, no armário para este fim, cuja gaveta está discriminada na frente. Se na pasta de exumação não tiver, pegar na pasta de Declaração de Óbito. • Quando solicitado, repassar para o médico-legista do IML-BH ou o médico (particular) que a Diretoria autorizou o fornecimento da Declaração de Óbito. • Relacionar o número da Declaração de Óbito que está sendo repassada ao médicolegista ou ao médico particular, datar e pedir que assine e anotar o número do MASP ou o CRM do médico particular. • Se a Declaração de Óbito for devolvida, relacioná-la e devolvê-la para a pasta de exumação. • Quando a Declaração de Óbito for cancelada, relacionar o número e colocá-la na pasta de Declaração de Óbito cancelada. • A via rosa sempre tem que ser devolvida para o IML-BH; lançar no cabeçalho que foi Declaração de Óbito particular e arquivar na pasta de atestado de óbito (Declaração de Óbito ou Certidão de Óbito) particular. 8. CALIBRAÇÃO E CONTROLE DE QUALIDADE Calibração: norteamento ético e moral, linguagem padrão, aplicação adequada da metodologia descrita na literatura adotada pelo IML. Controle da qualidade: Não se aplica. 9. CRITÉRIO PARA LIBERAÇÃO DE RESULTADO Checar a correta realização de todos os passos do POP da Seção de Relações Públicas e Assistência Social. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 400 Número: RPAS-39 DATA: 12/12/2010 VERSÃO: 03 TÍTULO: POP DE PROCEDIMENTO DE DOAÇÃO DE CORPO NÃO IDENTIFICADO E NÃO RECLAMADO PARA FACULDADES DE MEDICINA PARA FINS DE ESTUDO E PESQUISA CIENTÍFICA Aprovado por: Data: Responsável: Luciene Equipe 12/12/10 Elaboração: Salete Revisão: Salete 06/04/2011 1. OBJETIVO Padronizar o procedimento de doação de corpo não identificado e não reclamado para Faculdades de Medicina para fins de estudo e pesquisa científica de acordo com os critérios técnicos do IML-BH. 2. APLICAÇÃO Aplica-se à Seção de Relações Públicas e Assistência Social. 3. DEFINIÇÕES Padronização do procedimento de doação de corpo não identificado e não reclamado para Faculdades de Medicina para fins de estudo e pesquisa científica. 4. AMOSTRAS Corpo para doação. 5. MATERIAIS Sala de atendimento em comum para todos contendo um balcão com cadeiras e mesas, material de escritório (papel ofício e A4, grampeadores, pastas, carimbos, clipes), computador, impressora/copiadora, telefone, fax, carimbos, fichas de identificação de cadáver, Declaração de Óbito, Check-out, laudos de necrópsia laudo papiloscópico, documentos e impressos diversos. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 401 6. METODOLOGIA Procedimento realizado de acordo com a literatura especializada do Serviço Social e padronização da Seção de Relações Públicas e Assistência Social do IML. 7. PROCEDIMENTO TÉCNICO Doação de corpo para Faculdades de Medicina para fins de estudo e pesquisa científica • Aguardar trinta dias após entrada do corpo no IML-BH. • O corpo não deverá ter suposto, nome, apelido, alguém ligar informando que conhece como suposto tal, etc. • A causa da morte deverá ser natural ou aguardando exames, mas que não seja suspeita de “violenta” (aguardar resultado do exame confirmando causa sem sinais de violência). • Verificar junto à comissão técnica se o corpo está em boa condição de conservação para doação (Chefe dos Auxiliares de Necrópsia - Hugo). • Se o corpo estiver em boa condição de conservação, fazer comunicado em três vias: uma para a Diretoria, a segunda para a Seção de Cadastro Documento e Laudos e a terceira arquivar na pasta que será arquivada junto à cópia reprográfica do laudo na gaveta de doação de corpos com o número do cadáver. • A Seção de Cadastro Documento e Laudos disponibilizará o laudo definitivo para a Seção de Relações Públicas e Assistência Social. • Fazer ofício em duas vias para a Diretoria descrevendo toda a documentação original que está sendo repassada, pegar recibo na outra via do ofício e arquivar na pasta referente à doação do corpo. • Escrever no livro que o corpo está apto para doação. • Toda publicação referente ao corpo deverá ser publicado nos jornais de grande circulação (procedimento realizado pela Superintendência de Polícia TécnicoCientífica). A Diretoria encaminhará para a Seção de Relações Públicas e Assistência Social que arquivará na pasta junto aos demais documentos (o anúncio deverá sair, em média, 10 vezes). • A Diretoria repassa para a Seção de Relações Públicas e Assistência Social o nome da Faculdade de Medicina que receberá a doação do corpo. • A Seção de Relações Públicas e Assistência Social fará contato com o responsável pela Faculdade de Medicina para fazer avaliação do corpo no IML. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 402 • Quando a pessoa responsável pela Faculdade de Medicina vier para avaliar o corpo, fazer o termo em quatro vias, fazendo constar que o mesmo se encontra em boas condições para doação, colher assinatura e cópia reprográfica do documento do responsável, entregar uma via para ela, duas vias para a Diretoria e uma anexar na pasta junto aos demais documentos. • Combinar com o responsável pela Faculdade de Medicina o dia, a hora e os dados da pessoa que retirará o corpo. • Fazer o termo de liberação do corpo em quatro vias, com os dados da Faculdade de Medicina, do responsável pela mesma que irá retirar o corpo (o agente funerário ou o motorista do rabecão, quando autorizado anteriormente), a placa do veículo. Colher assinatura do diretor do IML-BH, do responsável pela Faculdade (tirar cópia reprográfica do documento deste), do agente funerário (tirar cópia reprográfica do documento deste) ou do motorista do rabecão e de mais duas testemunhas. Repassar uma via do termo para a Seção de Cadastro Documento e Laudos, duas para a Diretoria e uma cópia arquivar na pasta junto aos demais documentos. • Fazer o check-out, repassar os dados para o livro; o agente funerário ou o motorista do rabecão assina e o responsável pela liberação do corpo assina o check-out na saída do corpo. • Pegar com o Investigador de Polícia o check-out com todos os dados preenchidos e assinados e levar para a Seção de Relações Públicas e Assistência Social. Tirar três cópias do check-out, repassar duas para a Diretoria, o original para a Seção de Cadastro Documento e Laudos e uma cópia arquivar na pasta junto aos demais documentos • Fazer a Declaração de Óbito do desconhecido, escrever na margem superior da via rosa que o corpo foi doado e para qual Faculdade. Lançar os dados no livro de registro específico, levar para a Diretoria assinar, lançar no computador e repassar a via rosa para a Seção de Cadastro Documento e Laudos via protocolo. • Xerocar três cópias da Declaração de Óbito, repassar duas para a Diretoria e arquivar uma cópia na pasta junto aos demais documentos. • Redigir ofício para o juiz autorizar fazer o assento do óbito, em duas vias; onde constará que o corpo será doado para a Faculdade de Medicina (anotar o nome da faculdade) para fins de estudo e pesquisa de acordo com a lei que já está descrita no ofício (constar o nome da Faculdade). Obs.: (Este ofício é feito separado dos demais ofícios). Colher assinatura da Diretoria. • Colocar o ofício e a Declaração de Óbito na pasta destinada ao Cartório. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 403 • Quando a certidão de óbito e a guia de sepultamento chegarem do Cartório, tirar quatro cópias de cada, repassar uma para a Seção de Cadastro Documento e Laudos, duas para a Diretoria e uma arquivar na pasta junto aos demais documentos referente à doação. • A certidão original e a guia de sepultamento original serão arquivadas na pasta de certidão de óbito referente ao ano, na Seção de Relações Públicas e Assistência Social. • Se no ato da conferência do corpo o responsável pela Faculdade constatar que o corpo não está em boas condições, comunicar o fato à Diretoria e seguir procedimento de corpo desconhecido sepultado pelo IML-BH. 8. CALIBRAÇÃO E CONTROLE DE QUALIDADE Calibração: norteamento ético e moral, linguagem padrão, aplicação adequada da metodologia descrita na literatura adotada pelo IML. Controle da qualidade: Não se aplica. 9. CRITÉRIO PARA LIBERAÇÃO DE RESULTADO Checar a correta realização de todos os passos do POP da Seção de Relações Públicas e Assistência Social. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 404 Número: RPAS-40 DATA: 12/12/2010 VERSÃO: 03 TÍTULO: POP PARA PROCEDIMENTO DE TIRAR CÓPIA XEROGRAFICA DOS LAUDOS, AUTENTICAR E REPASSAR OS ORIGINAIS PARA A SEÇÃO DE CADASTRO DOCUMENTOS E LAUDOS Aprovado por: Data: Responsável: Luciene Equipe 12/12/10 Elaboração: Salete Revisão: Salete 06/04/2011 1. OBJETIVO Padronizar o procedimento de xerocar os laudos, autenticar e repassar os originais para a Seção de Cadastro Documentos e Laudos, de acordo com critérios técnicos do IML-BH. 2. APLICAÇÃO Aplica-se à Seção de Relações Públicas e Assistência Social. 3. DEFINIÇÕES Tirar cópias dos Laudos. 4. AMOSTRAS Laudos. 5. MATERIAIS Sala de atendimento em comum para todos contendo um balcão com cadeiras e mesas, material de escritório (papel ofício e A4, grampeadores, pastas, carimbos, clipes), computador, impressora/copiadora, telefone, fax, carimbos, fichas de identificação de cadáver, Declaração de Óbito, Check-out, laudo papiloscópico, documentos e impressos diversos. 6. METODOLOGIA Procedimento realizado de acordo com a literatura especializada do Serviço Social e padronização da Seção de Relações Públicas e Assistência Social do IML. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 405 7. PROCEDIMENTO TÉCNICO Selecionar os Laudos de necrópsias originais, que se encontram na Seção de Relações Públicas e Assistência Social, com mais de 24 horas. • Tirar cópia xerográfica do laudo, da guia e do relatório médico. • Encaminhar a cópia do laudo juntamente com o original para a chefe da Seção de Cadastro Documentos e Laudos, autenticar. • Repassar o original para a Seção de Cadastro Documentos e Laudos, via protocolo. • Guardar a cópia autenticada nas pastas destinadas a cada perícia. 8. CALIBRAÇÃO E CONTROLE DE QUALIDADE Calibração: norteamento ético e moral, linguagem padrão, aplicação adequada da metodologia descrita na literatura adotada pelo IML. Controle da qualidade: realizado pela chefia da Seção de Cadastro Documentos e Laudos. 9. CRITÉRIO PARA LIBERAÇÃO DE RESULTADO Checar a correta realização de todos os passos do POP da Seção de Relações Públicas e Assistência Social. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 406 Número: RPAS-41 DATA: 12/12/2010 VERSÃO: 03 TÍTULO: POP PARA PROCEDIMENTO DE LOCALIZAÇÃO DE FAMLIARES DE CADÁVERES QUE SE ENCONTRAM NO IML AGUARDANDO SEPULTAMENTO Aprovado por: Data: Responsável: Luciene Equipe 12/12/10 Elaboração: Salete Revisão: Salete 06/04/2011 1. OBJETIVO Padronizar o procedimento de localização de familiares de cadáveres que se encontram no IML aguardado sepultamento, de acordo com critérios técnicos do IML-BH. 2. APLICAÇÃO Aplica-se à Seção de Relações Públicas e Assistência Social. 3. DEFINIÇÕES Localização de familiares de cadáveres. 4. AMOSTRAS Cadáveres. 5. MATERIAIS Sala de atendimento em comum para todos contendo um balcão com cadeiras e mesas, material de escritório (papel ofício e A4, grampeadores, pastas, carimbos, clipes), computador, impressora/copiadora, telefone, fax, carimbos, fichas de identificação de cadáver, Declaração de Óbito, Check-out, laudo papiloscópico, documentos e impressos diversos. 6. METODOLOGIA Procedimento realizado de acordo com a literatura especializada do Serviço Social e padronização da Seção de Relações Públicas e Assistência Social do IML. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 407 7. PROCEDIMENTO TÉCNICO Tentar localizar familiares de cadáveres que foram identificados pelas impressões digitais e pista de familiares de cadáveres que não foram identificados pelas impressões digitais. • Conferir no laudo papiloscópico do Instituto de Identificação se consta telefone, endereço. • Repassar para o Investigador de Pólicia (Joel) pesquisar no sistema SIP os dados do falecido, ou de parentes. • Verificar no auxílio à lista telefônica se consta o número de telefone no endereço declarado no laudo papiloscópico; • Tentar localizar algum vizinho do endereço declarado, que possa tentar localizar algum parente do falecido. Observações: Para o cadáver que não foi identificado pelas impressões digitais tentar localizar alguma pista pelo endereço da procedência. 8. CALIBRAÇÃO E CONTROLE DE QUALIDADE Calibração: norteamento ético e moral, linguagem padrão, aplicação adequada da metodologia descrita na literatura adotada pelo IML. Controle da qualidade: Não se aplica. 9. CRITÉRIO PARA LIBERAÇÃO DE RESULTADO Checar a correta realização de todos os passos do POP da Seção de Relações Públicas e Assistência Social. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 408 Número: RPAS-42 DATA: 12/12/2010 VERSÃO: 03 TÍTULO: POP PARA PROCEDIMENTO DE CANCELAMENTO DA REQUISIÇÃO DA GUIA DE NECRÓPSIA Aprovado por: Data: Responsável: Luciene Equipe 12/12/10 Elaboração: Salete Revisão: Salete 06/04/2011 1. OBJETIVO Padronizar o procedimento de cancelamento da requisição da guia de necrópsia, de acordo com critérios técnicos do IML-BH. 2. APLICAÇÃO Aplica-se à Seção de Relações Públicas e Assistência Social. 3. DEFINIÇÕES Cancelamento da requisição da guia de necrópsia. 4. AMOSTRAS Cadáveres. 5. MATERIAIS Sala de atendimento em comum para todos contendo um balcão com cadeiras e mesas, material de escritório (papel ofício e A4, grampeadores, pastas, carimbos, clipes), computador, impressora/copiadora, telefone, fax, carimbos, fichas de identificação de cadáver, Declaração de Óbito, Check-out, laudo papiloscópico, documentos e impressos diversos. 6. METODOLOGIA Procedimento realizado de acordo com a literatura especializada do Serviço Social e padronização da Seção de Relações Públicas e Assistência Social do IML. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 409 7. PROCEDIMENTO TÉCNICO Quando o periciado é detento não pode fazer cancelamento da requisição da necrópsia. Quando a perícia for de morte violenta ou suspeita não pode fazer cancelamento da requisição da necrópsia. Em hipótese alguma encaminhar o familiar com ofício, uma vez que o interesse é da família e não do IML. Quando o familiar solicitar o cancelamento da requisição da guia de necrópsia por ter Declaração de Óbito de médico particular: • conferir se a necrópsia não tenha sido realizada, comunicar-se com o plantão médico para não necropsiar o corpo; • solicitar do familiar a Declaração de Óbito do médico particular e xerocar e também o documento do falecido e do familiar; • orientar a família ir à delegacia de homicídios (DI) solicitar à autoridade policial requisitante o cancelamento. • receber o ofício da autoridade policial trazida pelo familiar com o cancelamento da requisição de necrópsia e arquivar na pasta de Atestado Particular; • anotar no livro de registro que a necrópsia não foi realizada, repassar o número da Declaração de Óbito Particular, o nome do médico, CRM; • preencher o Check-out normalmente, juntamente agente funerário e o familiar; • arquivar o check-out juntamente com a cópia da Declaração de Óbito particular, o ofício de cancelamento da requisição de necrópsia e a cópia dos documentos, na pasta de Atestado Particular; • aproveitar o número de registro para o próximo cadáver que for admitido. Observações: • Final de Semana, feriado e à noite orientar procurar a delegacia de plantão (a mesma que faz o auto de reconhecimento), pois não se sabe se o delegado que não é o requisitante da perícia irá cancelar. • Quando o familiar tiver de posse da Certidão de Óbito, tirar cópia da mesma. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 410 8. CALIBRAÇÃO E CONTROLE DE QUALIDADE Calibração: norteamento ético e moral, linguagem padrão, aplicação adequada da metodologia descrita na literatura adotada pelo IML. Controle da qualidade: Não se aplica. 9. CRITÉRIO PARA LIBERAÇÃO DE RESULTADO Checar a correta realização de todos os passos do POP da Seção de Relações Públicas e Assistência Social. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 411 Número: RPAS-43 DATA: 12/12/2010 VERSÃO: 03 TÍTULO: POP PARA PROCEDIMENTO DE REALIZAÇÃO DE NECRÓPSIA QUANDO O FAMILIAR JÁ ESTÁ COM A CERTIDÃO DE ÓBITO OU DECLARAÇÃO DE ÓBITO PARTICULAR Aprovado por: Data: Responsável: Luciene Equipe 12/12/10 Elaboração: Salete Revisão: Salete 06/04/2011 1. OBJETIVO Padronizar o procedimento de realização de necrópsia quando o familiar já está com a Certidão de Óbito ou Declaração de óbito particular, de acordo com critérios técnicos do IML-BH. 2. APLICAÇÃO Aplica-se à Seção de Relações Públicas e Assistência Social. 3. DEFINIÇÕES Realização de necrópsia que já tem Certidão de Óbito ou Declaração de Óbito particular. 4. AMOSTRAS Cadáveres. 5. MATERIAIS Sala de atendimento em comum para todos contendo um balcão com cadeiras e mesas, material de escritório (papel ofício e A4, grampeadores, pastas, carimbos, clipes), computador, impressora/copiadora, telefone, fax, carimbos, fichas de identificação de cadáver, Declaração de Óbito, Check-out, laudo papiloscópico, documentos e impressos diversos. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 412 6. METODOLOGIA Procedimento realizado de acordo com a literatura especializada do Serviço Social e padronização da Seção de Relações Públicas e Assistência Social do IML. 7. PROCEDIMENTO TÉCNICO • Quando o familiar estiver de posse da Certidão de óbito particular tem que tirar cópia da mesma e anotar no livro que já tem certidão de óbito particular, informar o médico e anexar o xerox junto ao laudo e informar que não foi preenchida a Declaração de Óbito do IML, uma vez que já tem Certidão de Óbito. • Quando o familiar estiver de posse da Declaração de Óbito particular reter e cancelar, tirar cópia e anexar ao laudo e informar que foi cancelada, e fazer ofício para a Secretaria da Saúde de devolução de Declaração de Óbito de outras Instituições. • Acolher, orientar e atender o familiar. • Conferir a documentação exigida para proceder ao preenchimento da Declaração de Óbito e retirada de cópia xerográfica da documentação do “de cujos” e do familiar responsável pela liberação do corpo. • Marcar na ficha interna do balcão e no painel de informações no nome do periciado o atendimento ao familiar. • Preencher e conferir a Declaração de Óbito juntamente com o familiar. • Transcrever os dados complementares para o livro específico. • Encaminhar a Declaração de Óbito ao necrotério para preenchimento da parte médica e assinatura do médico. • Entregar a Declaração de Óbito para o familiar. • Colher assinatura do familiar no verso da via rosa da Declaração de Óbito. • Orientar quanto ao cartório para registro da baixa do óbito (certidão de óbito). • Liberação do corpo para o familiar juntamente com o agente funerário e preencher o check-out para a retirada do corpo. • Conferir se todos os dados foram lançados no livro específico. • Marcar na ficha de controle interno do balcão e retirar o nome do periciado do painel de informações. • Lançar os dados no computador em programa específico de Declaração de Óbito. • Anexar a Declaração de Óbito check-out, xerox de documentos diversos, junto ao laudo e repassar para Seção de Cadastro e Documentação de Laudos via protocolo. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 413 8. CALIBRAÇÃO E CONTROLE DE QUALIDADE Calibração: norteamento ético e moral, linguagem padrão, aplicação adequada da metodologia descrita na literatura adotada pelo IML. Controle da qualidade: realizado pela chefia da Seção de Cadastro Documentos e Laudos. 9. CRITÉRIO PARA LIBERAÇÃO DE RESULTADO Checar a correta realização de todos os passos do POP da Seção de Relações Públicas e Assistência Social. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 414 Número: RPAS-44 DATA: 12/12/2010 VERSÃO: 03 Projeto TÍTULO: POP PARA GARANTIA DA SEGURANÇA NA CADEIA DE CUSTÓDIA DA PROVA. IML Responsável: JOSÉ MAURO DE MORAES Aprovado por: Elaboração: JOSÉ MAURO DE MORAES Equipe Data: 12/12/10 1. OBJETIVO Padronizar a cadeia de custódia no IML-BH, garantindo que todo e qualquer elemento probatório (cadáver; documentos ou qualquer material físico) tenha sua idoneidade e integridade preservadas para serem aceitos, confiáveis e incontestáveis, através da correção e transparência em seu manuseio. 2. APLICAÇÃO Aplica-se em toda movimentação de materiais para exames periciais e documentos manuseados pelo IML/BH ou nas dependências do IML/BH. 3. DEFINIÇÕES Materiais para exames periciais: 1. recebidos pelo IML/BH oriundos de outras unidades: cadáveres identificados; cadáveres desconhecidos; produto da concepção humana; ossadas; segmentos corpóreos; materiais para exames toxicológicos (pesquisa de venenos, drogas de abuso, medicamentos, substâncias ou materiais suspeitos); materiais para exames de anatomia patológica (reações vitais; prova histológica de respiração e doenças); 2. recebidos pelos laboratórios do IML/BH, oriundos de setores internos (necrotério / ambulatório de perícia do vivo): 2.1 necrotério: órgãos e tecidos humanos para pesquisa de alcoolemia e outras substâncias tóxicas, medicamentos e venenos; anatomia patológica; 2.2 necrotério: laboratório de radiologia para pesquisa de elementos metálicos no interior do cadáver e fraturas; Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 415 2.3 necrópsia digital: Hospital Pronto Socorro (radiografias; tomografias e prontuário médico para relatório médico legal indireto); 2.3 ambulatório perícias no vivo: sangue para alcoolemia e toxicologia; saliva, lavado digital e urina para toxicológico e drogas de abuso; esfregaços em lâmina para pesquisa de espermatozóides; sangue/urina para teste de gravidez; outros; 3 encaminhados pelo IML/BH para outras unidades: 3.1 Instituto de Criminalística – Lab. DNA: Materiais para exame de DNA; 3.2 pertences retirados do cadáver para exames periciais: objetos; armas; drogas de abuso; vestes; materiais suspeitos; 3.3 pertences retirados do cadáver para familiares: objetos; valores; vestes; 3.4 pertences retirados do cadáver para lixo hospitalar: vestes contaminadas, outros; 3.5 materiais contaminantes do meio ambiente: para empresas especializadas em destruir substâncias de risco para o ambiente. 4. AMOSTRAS Cadáveres; produto da concepção humana (PCH); ossada; segmento corporal; material para DNA; vestes; objetos; materiais suspeitos; armas; medicamentos; drogas de abuso; venenos; materiais tóxicos de manipulação laboratorial (benzeno; xileno; formol; corantes; reagentes,; sangue; urina; secreções humanas, etc) . 5. MATERIAIS Sala de necrotério; salas de atendimento periciais médico e odontológicos; salas de digitação de laudos; salas de cadastro, documentação e arquivo de laudos; sala de protocolo; laboratórios de toxicologia, anatomia patológica, radiologia; sala de atendimento de assistência social e relações públicas: eqipadas conforme POP próprio 6. METODOLOGIA Embora não exista norma legal exclusiva para regulação da Cadeia de Custódia de elementos probatórios técnico-científicos e forenses da ação penal, um conjunto de normas legais pode ser utilizado para abalizar sua importância e garantir a correção e transparência no manuseio da prova material do crime. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 416 Considerando que conceitualmente a cadeia de custódia é o protocolo adotado para acompanhamento de TODOS os eventos (movimentações, transferências, exames, guarda, etc.) envolvendo ocorrências relacionadas ou aplicadas à(s) evidência(s) ou provas criminais; que implica responsabilidade ao longo de todo o ciclo de vida do vestígio desde sua coleta, identificação, registros, manuseios, acondicionamento, transporte, durante sua guarda e até sua utilização final, descarte ou devolução; que a ação penal exige garantias de que todo e qualquer elemento probatório (cadáver; documentos ou qualquer material físico) tenha sua idoneidade e integridade preservadas para serem aceitos, confiáveis, incontestáveis. A Lei 11.690/08 inclui a avaliação da prova no contraditório. O Art. 129 da CF regulamenta as funções institucionais do Ministério Público, sua participação na fase investigatória e no controle externo da atividade policial; requisitar diligências investigatórias e a instauração de inquérito policial. O art. 159 do CPP em seu § 6º estabelece que, havendo requerimento das partes, o material probatório que serviu de base à perícia será disponibilizado no ambiente do órgão oficial, que manterá sempre sua guarda, para exame pelos assistentes na presença de perito oficial, salvo se for impossível a sua conservação. E, ainda, o art. 157 do mesmo código estabelece que são inadmissíveis, ilícitas, devendo ser desentranhadas do processo, as provas obtidas em violação das normas constitucionais ou legais e as delas derivadas. Serão inutilizadas por ordem judicial, facultando as partes acompanhar o incidente. Preceitua o Art. 6º CPP que logo que tiver conhecimento da prática da infração penal, a autoridade policial deverá: I - dirigir-se ao local, providenciando para que não se alterem o estado e conservação das coisas, até a chegada dos peritos criminais; (Inciso com redação dada pela Lei nº 8862, de 28.03.1994). II - apreender os objetos que tiverem relação com o fato, após liberados pelos peritos criminais. III - colher todas as provas que servirem para o esclarecimento do fato e suas circunstâncias; [....] VII - determinar, se for caso, que se proceda a exame de corpo de delito e a quaisquer outras perícias; A metodologia indicada é o rigoroso cumprimento da legislação em vigor. Em vista desse imperativo legal depreende-se que: Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 417 • tão logo tenha conhecimento da prática da infração penal a autoridade policial DEVERÁ se dirigir ao local da infração e providenciar para que não sejam alterados o estado das coisas e sua conservação até a chegada dos peritos criminais; apreender os objetos que tiverem relação com o fato, APÓS LIBERADOS PELOS PERITOS CRIMINAIS; • adoção de normas rígidas de preservação do local de crime, garantindo às partes a possibilidade de aferição da cadeia de custódia no tratamento dos vestígios; credibilidade e imparcialidade das provas; • registro fotográfico dos vestígios tal como encontrados pela perícia oficial; • se houver determinação de procedimento de exame de corpo de delito ou outras perícias, dever-se-á: • selecionar e coletar as amostras para avaliação pericial técnico-científica; • acondicionar as amostras, conforme a necessidade de conservação de sua integridade; • transportar as amostras em condições adequadas de ambiente, temperatura e tempestividade, etc.; • documentar todos os procedimentos, transferência de guarda e manuseio; • análise e produção do laudo pericial; • tutela da prova ou guarda da contraprova (art.159 CPP); • supervisão do re-exame das provas por assistentes técnicos; • descarte ou devolução das amostras. A tutela da prova, ou guarda e conservação dos materiais probatórios evitando-se sua descaracterização é de responsabilidade dos órgãos policiais pertinentes. Deve-se manter sua integridade; evitar deterioração, contaminação, perda ou extravio e manter o necessário sigilo. 7. PROCEDIMENTO TÉCNICO Receber materiais para exames periciais e ou documentos e tratá-los com define o POP do setor. Atualizar os POP de cada setor trimestralmente. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 418 8. CALIBRAÇÃO E CONTROLE DE QUALIDADE Calibração: norteamento ético e moral, linguagem padrão, aplicação adequada da metodologia descrita na literatura adotada pelo IML. Controle da qualidade: realizado pela chefia da Seção de Cadastro Documentos e Laudos. Atualização dos POP de cada setor de trabalho do IML/BH a cada trimestre; implantar os POP nas unidades do interior do Estado em 2011. 9. CRITÉRIO PARA LIBERAÇÃO DE RESULTADO Checar e se conduzir conforme a correta realização de todos os passos do POP de cada Setor. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 419 SERVIÇO DE IDENTIFICAÇÃO Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 420 Número: ID-1 DATA: 23/11/2010 TÍTULO: POP PARA EXAME DE IDENTIFICAÇÃO Aprovado por: Equipe Responsável: Identificador Elaboração: Simone, Rodrigo Revisão: Joel VERSÃO: 01 Data: 23/11/10 1. OBJETIVO Realizar conjunto de procedimentos de exames dactiloscópicos em cadáveres desconhecidos, para busca da identidade no processo identificação criminal por exame comparativo de digitais, de forma padronizada, no IML-BH. 2. APLICAÇÃO Aplica-se ao Necrotério do IML-BH. 3. DEFINIÇÕES • Papiloscopia: estudo das papilas dérmicas (papilas +Skopen=examinar): ciência que trata da identificação humana através das papilas dérmicas. • Ramos da papiloscopia • A papiloscopia é dividida em quatro partes: o quiroscopia: processo de identificação por meio das impressões palmares; o podoscopia: processo de identificação por meio das impressões plantares; o poroscopia: processo de identificação por meio dos poros das papilas dérmicas; o datiloscopia: processo de identificação humana por meio das impressões digitais. • Identidade é o conjunto de caracteres que individualiza uma pessoa ou uma coisa, fazendoa distinta das demais. É um elenco de atributos que torna alguém ou alguma coisa igual apenas a si próprio. • Identificação é o processo pelo qual se determina a identidade de uma pessoa ou de uma coisa ou um conjunto de diligências cuja finalidade é levantar uma identidade. A identificação médico-legal pode ser efetuada quanto à espécie, raça, sexo, idade e estatura. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 421 4. AMOSTRAS Tipo: polpas digitais presentes e coletadas em partes ou segmentos corpóreos identificadores de impressões digitais. Quantidade mínima: fragmento de dedo contendo polpa digital pesquisável. Quantidade recomendável: arquivo decadactilar, todos os dedos das mãos. 5. MATERIAIS EPI (avental, gorro, máscara, botas, luvas, óculos de proteção). Equipamentos: canaleta, rolo, tinta própria, prancheta, fichas dactiloscópicas, seringa, agulha, glicerina diluída, água, solvente, estopa, papel toalha Ambiente: sala para estoque de material e equipamentos necessários, sala do necrotério do IML-BH. 6. METODOLOGIA Coleta das digitais conforme procedimento técnico aplicado pelo Instituto de Identificação (IC-MG); 7. PROCEDIMENTO TÉCNICO O exame datiloscópico realizado segue os padrões descritos na literatura e são utilizadas em todos. São requisitos exigidos para uma ferramenta de identificação: • unicidade: todos os indivíduos de todas as raças possuem impressões papilares; • perenidade: surge no sexto mês de vida fetal e só desaparecem com a putrefação da pele; • imutabilidade: o desenho não se altera durante a existência do indivíduo; • variabilidade: o desenho papilar varia de pessoa para pessoa. Inicia-se com o recebimento da guia de perícia para coleta de dados. As informações da requisição, especialmente de identificação, são anotadas em protocolo de registro próprio do Serviço. Cada requisição recebe uma numeração específica que corresponde ao registro de entrada no necrotério, sendo os dados registrados em banco de dados informatizado. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 422 A segunda etapa consiste no preenchimento das fichas dactiloscópicas com as numerações específicas conforme solicitação. A terceira etapa é a realização dos procedimentos específicos: • organizar materiais e se paramentar com EPIs; • localizar cadáver e conferir fichas correspondentes; • fazer limpeza das mãos e polpas digitais a serem colhidas usando estopa e papel toalha; • entitamento dos dedos; • colocar fichas em envelope para encaminhar ao Instituto de Identificação através de ofício. A última etapa consiste na digitação do laudo final, que é conferido e liberado para o Setor de laudos. Todos os laudos, ao serem entregues, são registrados em protocolo específico. 8. CALIBRAÇÃO E CONTROLE DE QUALIDADE Calibração: de acordo com treinamento do Instituto de Identificação (II-MG). Controle de qualidade: identificador do Instituto de Identificação. 9. CRITÉRIO PARA LIBERAÇÃO DE RESULTADO Coleta de polpas digitais com a qualidade estabelecida pelo II. 10. INTERPRETAÇÃO A cargo do Instituto de Identificação. 11. ANEXOS Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 423 Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 424 INSPETORIA POLICIAL Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 425 Número: PF-01 TÍTULO: POP INSPETORIA DE POLÍCIA DATA: 14/12/2010 VERSÃO: 01 Responsável: Inspetor de Polícia Aprovado por: Data: 4/12/2010 Elaboração: Rogério, Kátia Revisão: CONCEITO Conceito: é o setor responsável por realizar a segurança do órgão polícial, faz controle dos apenados que cumprem determinação judicial de pena de três meses a três anos. Realiza expedientes nos órgão ligados ao IML. 1. OBJETIVO Realizar atividade de Inspetoria Policial de forma padronizada no IML-BH. 2. APLICAÇÃO Aplica-se ao IML-BH. 3. DEFINIÇÕES Não se aplica. 4. AMOSTRAS Não se aplica. 5. MATERIAIS Sala de escritório com equipamento de informática (monitor, teclado, HD, impressora) e material básico de escritório, 10 viaturas. 6. METODOLOGIA Trabalho de Investigador de Polícia em cumprimento estabelecido pela Lei Orgânica da Polícia Civil. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 426 7. PROCEDIMENTO TÉCNICO • Gestão do cumprimento da penas aplicadas pelo Poder Judiciário: exercem as funções de vigia dos portões do órgão e apresentação de cadáveres aos responsáveis para identificação e embarque nos veículos de transporte de cadáveres. • Trânsito e custódia de documentos, materiais, pessoas. • Administração da Seção: escala de plantão de policiais, escala de plantão de apenados, avaliação de desempenho individual, escala de plantão dos Investigadores. • Controle das 11 viaturas disponíveis para o órgão, manutenção e abastecimento. • Guarda física patrimonial, usuários e dos funcionários do Órgão Público: fiscalizar as entradas do IML no sentido de checar entradas e saídas de pessoas com a devida identificação, de veículos, de corpos, materiais. • Cumprimento de expediente em órgão ligado às atividades do IML: realiza expedientes com entregas de objetos, documentos, etc. dos seguintes órgãos: Fórum Lafaiete Instituto de Identificação, Instituto de Criminalística, Departamento de Investigações, Delegacia de Crimes Contra a Mulher, Protocolo Geral, DEGREL, DEOESP, DEROC, SERESP São Cristóvão, Corregedoria da Polícia Civil, Corregedoria da Polícia Militar, Primeiro Departamento, DEAV, FHEMIG, Juizado Especial Criminal, Juizado de Relações de Consumo, Cidade Administrativa, guarda, conservação e abastecimento de viatura. 8. CALIBRAÇÃO E COOLE DE QUALIDADE Não se aplica. 9. CRITÉRIO PARA LIBERAÇÃO DE RESULTADO Não se aplica. 10. INTERPRETAÇÃO Não se aplica. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 427 AUXILIARES DE NECRÓPSIA Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 428 Número: AN-1 DATA: 12/12/2010 TÍTULO: POP PARA RECEBIMENTO DE CADÁVERES Aprovado por: Responsável: Auxiliar de Necrópsia Equipe Elaboração: Hugo Lima- Vilma Revisão: Vanessa Prado VERSÃO: 04 Data: 1. OBJETIVO Receber cadáver, seguimentos corpóreos ou ossadas para exames necroscópicos, de forma padronizada, no necrotério do IML-BH. Padronizar o conjunto de procedimentos usados para a realização de exame tanatológico. 2. APLICAÇÃO Aplica-se ao necrotério do IML-BH. 3. DEFINIÇÕES • Corpo: cadáver com entrada no IML-BH com rótulo. • Pertences: qualquer bem de propriedade do cadáver, exceto vestes. • Vestes: vestuário em geral (roupas e calçados). • Higienizar: evitar acúmulo de sujeiras; evitar contaminações; evitar proliferação de insetos, como moscas e baratas, e de roedores, como ratos. 5. MATERIAIS O cadáver deverá ser recebido no necrotério mediante apresentação da guia expedida pela autoridade policial (delegado de policia), e com aceite do setor de SRPAS que fará a conferência de dados. Material para recebimento de cadáveres, EPI (avental, gorro, máscara, luvas, óculos de proteção, bota de borracha), caneta, maca de transporte, mesa específica para necrópsia. 6. METODOLOGIA Técnica desenvolvida no IML-BH, a partir da literatura e produção científica atuais para IML (Couto, R.C. Perícias em medicina e odontologia legal. Rio de Janeiro: Medbook, 2011). Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 429 7. PROCEDIMENTO TÉCNICO • Receber o cadáver do motorista do rabecão. • Conferir estado de conservação do mesmo. • Direcioná-lo para a sala adequada, em maca. • Posicionar o cadáver na mesa em decúbito dorsal. • Conferir os pertences, vestes e anotar no verso da guia. • Conferir etiqueta de identificação do cadáver. • Conferir guia, assinar, datar e colocar o horário e o MASP. 8. CALIBRAÇÃO E CONTROLE DE QUALIDADE Calibração: não se aplica. 9. CRITÉRIO PARA LIBERAÇÃO • Atender o agente funerário. • Solicitar check-out com a identificação do cadáver. • Conferir a identificação do check-out com a identificação da etiqueta do cadáver. • Entregar a maca com o cadáver ao agente funerário. • Conferir o acondicionamento do cadáver na urna. • Assinar check-out e devolvê-lo ao agente funerário. • Solicitar a presença de um familiar para conferir e reconhecer o cadáver em questão. REFERÊNCIA BRASIL. Presidência da República. Casa Civil. Subchefia para Assuntos Jurídicos. DecretoLei Nº 3.689, de 3 de outubro de 1941. Código de Processo Penal. Publicado no DOU de 13.10.1941. Alterado pela Lei nº 11.719, de 20 de junho de 2008. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11719.htm>. Acesso em: dezembro de 2010. FRANÇA, G. V. Medicina legal. 7.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004. MACIEL, J. M. Identificação de cadáveres em medicina legal. Belo Horizonte: Ática, 2004. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 430 Número: AN-2 DATA: 12/12/2010 VERSÃO: 04 TÍTULO: POP PARA AUXÍLIO AO MÉDICO, PRESTADO PELO AUXILIAR DE NECRÒPSIA Aprovado por: Data: Responsável: Auxiliar de necrópsia Elaborado por: Hugo e Vilma Revisado por: Vanessa Prado 1. OBJETIVO Realizar atividades e tarefas típicas de auxiliar de necrópsia, de forma padronizada, atendendo aos requisitos jurídicos, técnicos e administrativos no IML-BH. 2. APLICAÇÃO Aplica-se ao setor de perícias no morto do IML-BH - necrotério. 3. DEFINIÇÕES • Corpo: cadáver com entrada no IML-BH com rótulo. • Pertences: qualquer bem de propriedade do cadáver, exceto vestes. • Vestes: vestuário em geral (roupas e calçados). • Higienizar: evitar acúmulo de sujeiras; evitar contaminações; evitar proliferação de insetos, como moscas e baratas, e de roedores. 4. AMOSTRAS Tipo: cadáveres inteiros, seguimentos corpóreo ou em esqueletização parcial Quantidade mínima: não há número mínimo ou máximo de amostras. Quantidade recomendável: não se aplica Conservação: o cadáver deverá ser acondicionado em câmara frigorífica com as mãos e pés atados junto ao corpo; em decúbito dorsal, com cabeça próxima à porta. 5. DESCRIÇÕES • Conferir os dados da guia, do cadáver e os relatórios médico-hospitalares, se houver. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 431 • Avaliar os dados da perícia do local. • Observar as vestes e descrevê-las: perinecroscopia. • Retirar as vestes do cadáver, faixas ou gesso, deixando-o totalmente desnudo. • Observar o cadáver desnudo, procurando lesões externas e qualquer peculiaridade que possa apresentar importância na descoberta da causa da morte. • Verificar e registrar o estado de conservação do cadáver. • Observar as características do tempo de morte: cronotanatognose. a. resfriamento do cadáver; b. livores de hipóstase; c. rigidez cadavérica; d. gases de putrefação; e. mancha verde abdominal; f. midríase paralítica; g. fauna cadavérica. 6. MATERIAIS Mesa de necrópsia, rugina, afastadores de tecidos moles, cabo de bisturi e lâmina descartável, agulha de sutura, seringa de 20CC, faca de necrópsia, tesoura, pinças, faixas, gazes, saco leitoso, solução de formol 10%, EPIs (gorro, máscara, óculos, avental de brim, avental de TNT luva para procedimento e limpeza, bota de borracha). 7. METODOLOGIA Técnica desenvolvida no IML-BH, à partir da literatura e produção científica atuais para IML (Couto, R.C, Perícias em Medicina e Odontologia Legal, 1 Ed, 2011 Medbook, Rio de Janeiro) 8. PROCEDIMENTO TÉCNICO • Posicionar o cadáver em decúbito dorsal. • Retirar as vestes do cadáver. • Descrever característica do cadáver: estatura, sexo, cor de pele, cabelos, olhos, dentes, barba e bigode, tatuagens, deformidades, vestes, adornos. • Descrever lesões externas. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 432 • Proceder à abertura das três cavidades: cabeça, tórax e abdômen (fazer incisão bimastoidiana, rebater o couro cabeludo, retirar calota craniana utilizando serra manual ou elétrica, fazer incisão mento-pubiana, retirar o plastrão condroesternal). • Expor órgão e vísceras a critério médico. • Colher amostras para exames complementares a critério médico. • Recompor e lavar o cadáver • Retirá-lo da mesa de necrópsia e transportá-lo em maca para sala de expedição. 9. CALIBRAÇÃO E CONTROLE DE QUALIDADE Não se aplica 10. CRITÉRIO PARA LIBERAÇÃO • Atender o agente funerário. • Solicitar check-out com a identificação do cadáver. • Conferir a identificação do check-out com a identificação da etiqueta do cadáver. • Entregar a maca com o cadáver ao agente funerário. • Conferir o acondicionamento do cadáver na urna. • Assinar check-out e devolvê-lo ao agente funerário. • Solicitar a presença de um familiar para conferir e reconhecer o cadáver em quetão. REFERENCIA BRASIL. Presidência da República. Casa Civil. Subchefia para Assuntos Jurídicos. DecretoLei Nº 3.689, de 3 de outubro de 1941. Código de Processo Penal. Publicado no DOU de 13.10.1941. Alterado pela Lei nº 11.719, de 20 de junho de 2008. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11719.htm>. Acesso em: dezembro de 2010. FRANÇA, G. V. Medicina legal. 7.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004. MACIEL, J. M. Identificação de cadáveres em medicina legal. Belo Horizonte: Ática, 2004. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 433 Número: AN-3 DATA: 12/12/2010 TÍTULO: ENTREGA DE PERTENCES DE CADÁVERES Responsável: Auxiliar de Necrópsia Elaboração: Hugo Lima- Vilma Revisão: Vanessa Prado Aprovado por: Equipe VERSÃO: 04 Data: 1. OBJETIVO Realizar atividades e tarefas típicas de auxiliar de necrópsia, de forma padronizada, atendendo aos requisitos jurídicos, técnicos e administrativos no IML-BH. 2. APLICAÇÃO Aplica-se ao necrotério do IML-BH. 3. DEFINIÇÕES • Corpo: cadáver com entrada no IML-BH com rótulo. • Pertences: qualquer bem de propriedade do cadáver, exceto vestes. • Vestes: vestuário em geral (roupas e calçados). • Higienizar: evitar acúmulo de sujeiras; evitar contaminações; evitar proliferação de insetos, como moscas e baratas, e de roedores, como ratos. 4. AMOSTRAS Tipo: vestes, calçados, adornos e adereços. Quantidades mínimas: não há número mínimo ou máximo de amostras. Quantidades recomendáveis: não se aplica Conservação: • vestes e calçados deverão ser desprezado em container para serem coletados pela SLU especial (coleta de resíduos sólidos hospitalar); • adornos e adereços (relógios, pulseira, anéis e telefones móveis) deverão ser acondicionados em starlock e entregue ao setor de SRPAS, mediante recibo. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 434 5. MATERIAIS EPIs (gorro, máscara, óculos, avental de brim, avental de TNT, luva para procedimento e limpeza, bota de borracha), starlock, container. 6. METODOLOGIA Não se aplica 7. PROCEDIMENTO TÉCNICO • Após descrição das vestes, desprezá-las em latões próprios dispostos na sala de necrópsia, com exceção das vestes do cadáver desconhecido, as quais deverão ser mantidas junto ao mesmo a fim de auxiliar no processo de reconhecimento. • Adornos e adereços deverão ser colocados em starlock, para serem encaminhados ao SRPAS. • Coletar recibo em livro próprio de protocolo. 8. CALIBRAÇÃO E CONTROLE DE QUALIDADE Não se aplica 9. CRITÉRIO PARA LIBERAÇÃO Os adornos e adereços retirados do cadáver deverão se entregues ao SRPAS, mediante recibo em livro de protocolo, para que seja formada a cadeia de custódia (motorista do rabecão, auxiliar de Necrópsia, SRPAS e familiar). REFERENCIA BRASIL. Presidência da República. Casa Civil. Subchefia para Assuntos Jurídicos. DecretoLei Nº 3.689, de 3 de outubro de 1941. Código de Processo Penal. Publicado no DOU de 13.10.1941. Alterado pela Lei nº 11.719, de 20 de junho de 2008. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11719.htm>. Acesso em: dezembro de 2010. FRANÇA, G. V. Medicina legal. 7.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004. MACIEL, J. M. Identificação de cadáveres em medicina legal. Belo Horizonte: Ática, 2004. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 435 Número: AN-4 DATA: 12/12/2010 VERSÃO: 04 TÍTULO: POP PARA LIBERAÇÃO DE CADAVERES PARA FAMILIA Responsável: Auxiliar de Necrópsia Elaboração: Hugo Lima- Vilma Revisão: Vanessa Prado Aprovado por: Equipe Data: 1. OBJETIVO Realizar atividades e tarefas típicas de auxiliar de necrópsia, de forma padronizada, atendendo aos requisitos jurídicos, técnicos e administrativos no IML-BH. 2. APLICAÇÃO Aplica-se ao necrotério do IML-BH. 3. DEFINIÇÕES • Corpo: cadáver com entrada no IML-BH com rótulo. • Pertences: qualquer bem de propriedade do cadáver, exceto vestes. • Vestes: vestuário em geral (roupas e calçados). • Higienizar: evitar acúmulo de sujeiras; evitar contaminações; evitar proliferação de insetos, como moscas e baratas, e de roedores, como ratos. 4. AMOSTRAS Tipo: cadáveres inteiros, seguimentos corpóreo ou em esqueletização parcial ou total Quantidade mínima: não há número mínimo ou máximo de amostras. Quantidade recomendável: não se aplica Conservação: não se aplica 5. MATERIAIS EPIs (gorro, máscara, óculos, avental de brim, avental de TNT luva para procedimento e limpeza, bota de borracha). Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 436 6. METODOLOGIA Não se aplica 7. PROCEDIMENTO TÉCNICO • Conferir check-out apresentado pelo agente funerário onde dever especificar: • nome e /ou número do cadáver; • nome do familiar que irá conferir e receber o cadáver; • destino do cadáver; • nome da funerária; • nome do agente (motorista) da funerária; • identificação do veículo (placa e plotagem com nome da funerária). • Transportar o cadáver até a sala de expedição. • Aguardar o agente (motorista) da funerária, vestir o cadáver com roupa convencional ou mortálha. 8. CALIBRAÇÃO E CONTROLE DE QUALIDADE Não se aplica 9. CRITÉRIO PARA LIBERAÇÃO Conferir dados do Check-out : • Atender o agente funerário. • Solicitar check-out com a identificação do cadáver. • Conferir a identificação do check-out com a identificação da etiqueta do cadáver. • Entregar a maca com o cadáver ao agente funerário. • Conferir o acondicionamento do cadáver na urna. • Assinar check-out e devolvê-lo ao agente funerário. • Solicitar a presença de um familiar para conferir e reconhecer o cadáver em questão. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 437 REFERENCIA BRASIL. Presidência da República. Casa Civil. Subchefia para Assuntos Jurídicos. DecretoLei Nº 3.689, de 3 de outubro de 1941. Código de Processo Penal. Publicado no DOU de 13.10.1941. Alterado pela Lei nº 11.719, de 20 de junho de 2008. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11719.htm>. Acesso em: dezembro de 2010. FRANÇA, G. V. Medicina legal. 7.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004. MACIEL, J. M. Identificação de cadáveres em medicina legal. Belo Horizonte: Ática, 2004. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 438 Número: AN-5 DATA: 12/12/2010 TÍTULO: POP PARA AUXÍLIO AO PERITO ODONTO-LEGISTA Responsável: Auxiliar de Necrópsia Elaboração: Hugo Lima- Vilma Revisão: Vanessa Prado Aprovado por: Equipe VERSÃO: 04 Data: 1. OBJETIVOS • Realizar atividades e tarefas típicas de auxiliar de necrópsia, de forma padronizada, atendendo aos requisitos jurídicos, técnicos e administrativos no IML-BH. • Auxiliar os peritos odonto-legistas, de forma padronizada, no exame das arcadas dentárias de cadáveres, para sua possível identificação pelo método odontológico. 2. APLICAÇÃO Aplica-se ao necrotério do IML-BH. 3. DEFINIÇÕES • Corpo: cadáver com entrada no IML-BH com rótulo. • Pertences: qualquer bem de propriedade do cadáver, exceto vestes. • Vestes: vestuário em geral (roupas e calçados). • Higienizar: evitar acúmulo de sujeiras; evitar contaminações; evitar proliferação de insetos, como moscas e baratas, e de roedores, como ratos. 4. AMOSTRAS Tipo: cadáveres inteiros ou crânio contendo arcos dentais completos e/ou parcial Quantidade mínima: não há número mínimo ou máximo de amostras. Quantidade recomendável: não se aplica Conservação: o cadáver deverá ser acondicionado em câmara frigorifica após exame odontolegal. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 439 5. MATERIAIS Maca de necrotério, faixas, gazes, rugina, espelho bucal, afastadores de tecidos moles, EPIs (gorro, máscara, óculos, avental e luva para procedimento e /ou limpeza, bota de borracha). 6. METODOLOGIA Técnica desenvolvida no IML-BH, à partir da literatura e produção científica atuais para IML. (Couto, R. C. Perícias em medicina e odontologia legal. Rio de Janeiro: Medbook, 2011) 7. PROCEDIMENTO TÉCNICO • Conferir dados que qualifiquem o cadáver a ser periciado. • Posicionar o cadáver em decúbito dorsal em maca e/ou mesa de necrópsia. • Utilizar instrumento (cinzel, tesoura ou rugina) como alavanca para proceder à abertura da cavidade oral. • Utilizar gazinha para proceder à higienização da cavidade oral. • Manter a cavidade oral do cadáver aberta até o término da perícia. 8. CALIBRAÇÃO E CONTROLE DE QUALIDADE Não se aplica 9. CRITÉRIO PARA LIBERAÇÃO Não se aplica REFERENCIA BRASIL. Presidência da República. Casa Civil. Subchefia para Assuntos Jurídicos. DecretoLei Nº 3.689, de 3 de outubro de 1941. Código de Processo Penal. Publicado no DOU de 13.10.1941. Alterado pela Lei nº 11.719, de 20 de junho de 2008. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11719.htm>. Acesso em: dezembro de 2010. FRANÇA, G. V. Medicina legal. 7.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004. MACIEL, J. M. Identificação de cadáveres em medicina legal. Belo Horizonte: Ática, 2004. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 440 Número: AN-6 DATA: 12/12/2010 VERSÃO: 04 TÍTULO: POP PARA ENTREGA DE AMOSTRAS NOS LABORATORIOS Responsável: Auxiliar de Necrópsia Elaboração: Hugo Lima- Vilma Revisão: Vanessa Prado Aprovado por: Equipe Data: 1. OBJETIVO Realizar atividades e tarefas típicas de auxiliar de necrópsia, de forma padronizada, atendendo aos requisitos jurídicos, técnicos e administrativos no IML-BH. 2. APLICAÇÃO Aplica-se ao necrotério do IML-BH. 3. DEFINIÇÕES Amostras: fragmentos de órgãos ou vísceras a serem analisados nos laboratórios. 4. AMOSTRAS Tipo: toxicologia: sangue, urina, secreções, estômago e fígado; anatomia patológica: fragmento de órgão e vísceras coletado a critério médico, acondicionado em solução de formol a 10%. Quantidade mínima: não há número mínimo ou máximo de amostras. Quantidade recomendável: não se aplica Conservação: acondicionar em solução de formol a 10% os fragmento de órgão e vísceras coletados a critério médico. 5. MATERIAIS EPIs (gorro, máscara, óculos, avental de brim, avental de TNT, luva para procedimento e limpeza, bota de borracha), bandejas, recipiente para acondicionar amostras individuais. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 441 6. METODOLOGIA Técnica desenvolvida no IML-BH, à partir da literatura e produção científica atuais para IML (Couto, R. C. Perícias em medicina e odontologia legal. Rio de Janeiro: Medbook, 2011) 7. PROCEDIMENTO TÉCNICO • Amostras para o laboratório toxicologia: O laboratório de toxicologia do IML possui um fluxograma para a coleta de materiais em pessoas vivas, distribuído da seguinte forma: a) Suspeita específica ETANOL Alcoolemia (teor alcoólico) • Sangue 05 mL em EDTA Flúor. • Medicamentos ou outros agentes. • Sangue 10 mL sem anticoagulante. • Urina 100 mL aproximadamente. DROGAS DE ABUSO • Urina 100 mL aproximadamente. • Lavado digital. • Saliva. • Swab nasal (uso recente de cocaína). b) Sem suspeita específica • Urina 100 mL aproximadamente. • Sangue 05 mL em EDTA Flúor. • Sangue 10 mL sem anticoagulante. • Saliva. • Lavado digital. c) Morte por traumatismos • Urina volume máximo por punção (colher vísceras em caso de urina ausente). • Sangue 05 mL em EDTA flúor. • Sangue 80 mL sem anticoagulante. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 442 d) • Sem informação ou intoxicação desconhecida Vísceras (estômago e conteúdo, fragmento de fígado de aproximados 300 g, um rim inteiro). • Sangue 80 mL sem anticoagulante. • Urina volume máximo por punção (colher vísceras em caso de urina ausente). • Sangue 05 mL em EDTA flúor. e) Outras informações de interesse • Sempre que ficar em dúvida, entrar em contato pelo telefone, antes da coleta. • Use sacos plásticos para coleta de vísceras, cabelos e outros produtos orgânicos. • Use frascos plásticos com capacidade de 100 mL (como os vendidos para exames de urina em farmácia) para coleta de urina e sangue sem anticoagulante no exame do morto. Frascos de plástico maiores (250 mL) são recomendados para coleta de urina no vivo, pois facilitam a ação. • Os tubos com anticoagulante EDTA e sem anticoagulante são padronizados, a vácuo, estando disponíveis no laboratório do IML. • Somente use formol para exames anatomopatológicos. O formol prejudica o exame toxicológico e o exame de DNA. OBS: Para exame de alcoolemia, colher o sangue de cadáver longe do estômago. Dê preferência às veias ou artérias mais periféricas de grande calibre (jugulares, carótida, subclávias) ou mesmo os grandes vasos torácicos acima do coração, como aorta ascendente e cava superior. Na ausência de material destes, colher nas câmaras cardíacas (MILWARD). • • ENCAMINHAMENTO Conferir e registrar as guias de pedido de exames em livro de protocolo de entrega de amostras aos laboratórios. • Utilizar bandejas distintas para amostras de cada laboratório. • Posicionar a bandeja no monta carga, próxima à segunda linha vermelha no compartimento inferior. • Colocar o livro de protocolo na parte superior, juntamente com as guias • Fechar a porta do monta carga e acionar o botão superior. • Comunicar, via interfone, ao funcionário do laboratório, o envio de amostras. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 443 • Comunicar, via telefone, nos ramais: 5068 ou 5067, aos finais de semana e feriado ou quando o interfone estiver com defeito. 8. CALIBRAÇÃO E CONTROLE DE QUALIDADE Não se aplica 9. CRITÉRIO PARA LIBERAÇÃO Conferência e registro de guias no livro de protocolo de entrega de amostras ao laboratório. REFERENCIA BRASIL. Presidência da República. Casa Civil. Subchefia para Assuntos Jurídicos. DecretoLei Nº 3.689, de 3 de outubro de 1941. Código de Processo Penal. Publicado no DOU de 13.10.1941. Alterado pela Lei nº 11.719, de 20 de junho de 2008. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11719.htm>. Acesso em: dezembro de 2010. FRANÇA, G. V. Medicina legal. 7.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004. MACIEL, J. M. Identificação de cadáveres em medicina legal. Belo Horizonte: Ática, 2004. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 444 Número: AN-7 DATA: 12/12/2010 TÍTULO: POP PARA ORGANIZAÇÃO DA GELADEIRA Responsável: Auxiliar de Necrópsia Elaboração: Hugo Lima- Vilma Revisão: Vanessa Prado Aprovado por: Equipe VERSÃO: 04 Data: 1. OBJETIVO Realizar atividades e tarefas típicas de auxiliar de necrópsia, de forma padronizada, atendendo aos requisitos jurídicos, técnicos e administrativos no IML-BH. 2. APLICAÇÃO Aplica-se ao necrotério do IML-BH. 3. DEFINIÇÕES • Corpo: cadáver com entrada no IML-BH com rótulo. • Pertences: qualquer bem de propriedade do cadáver, exceto vestes. • Higienizar: evitar acúmulo de sujeiras; evitar contaminações; evitar proliferação de insetos, como moscas e baratas, e de roedores, como ratos. 4. AMOSTRAS Tipo: cadáveres inteiros ou crânio contendo arcos dentais completos e/ou parcial. Quantidade mínima: no mínimo um e no máximo sessenta e nove cadáveres. Quantidade recomendável: mesma quantidade de gavetas vagas, respeitando a quantia de 10% do número total de gavetas a título de reserva técnica. Conservação: • o cadáver desconhecido deverá ser acondicionado em câmara frigorífica após realização da necrópsia e exames complementares (coleta de impressão digital, exame odontolegal e fotografia); • o cadáver qualificado, porém não reclamado por um familiar ou responsável legal, após vinte e quatro horas a contar da hora de entrada no IML-BH, deverá ser submetido aos mesmos exames complementares que o cadáver que deu entrada sem qualificação (DESCONHECIDO) e acondicionado na geladeira; Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 445 • amarrar mãos e pés juntos ao corpo; • posicioná-lo dentro da gaveta, com os pés para o fundo da gaveta e a cabeça próxima à porta; • anotar nome ou número do cadáver, data e número da gaveta no mapa da geladeira. 5. MATERIAIS EPIs (gorro, máscara, óculos, avental de brim, avental de TNT, luva para procedimento e limpeza, bota de borracha). Maca para transporte, bandeja própria da câmara frigorífica, carro pantográfico, faixa de crepom. 6. METODOLOGIA Técnica desenvolvida no IML-BH, à partir da literatura e produção científica atuais para IML (Couto, R. C. Perícias em medicina e odontologia legal. Rio de Janeiro: Medbook, 2011) 7. PROCEDIMENTO TÉCNICO • Posicionar carro pantográfico em frente à gaveta da geladeira que estiver vaga. • Colocar a bandeja própria da câmara frigorífica posicionada sobre carro pantográfico. • Posicionar cadáver com pés voltados para o fundo da gaveta da geladeira. • Amarrar mãos junto ao corpo. • Amarrar pés. 8. CALIBRAÇÃO E CONTROLE DE QUALIDADE Registro de entrada e saída de cadáver no mapa da geladeira. 9. CRITÉRIO PARA LIBERAÇÃO Não se aplica Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 446 Número: AN-8 DATA: 12/12/2010 VERSÃO: 04 TÍTULO: POP PARA CONSERVAÇÃO DE AMOSTRA DNA Responsável: Auxiliar de Necrópsia Elaboração: Hugo Lima- Vilma Revisão: Vanessa Prado Aprovado por: Equipe Data: 1. OBJETIVO Realizar atividades e tarefas típicas de auxiliar de necrópsia, de forma padronizada, atendendo aos requisitos jurídicos, técnicos e administrativos no IML-BH. 2. APLICAÇÃO Aplica-se ao necrotério do IML-BH 3. DEFINIÇÕES Não se aplica 4. AMOSTRAS Tipo: sangue, fragmento de músculo liso, estriado ou cardíaco, cabelo com bulbo capilar, massa encefálica, fragmento ósseo, elementos dentario Quantidade mínima: uma amostra Quantidade recomendável: não se aplica Conservação: acondicionar em frasco limpo e seco em temperatura inferior a -10ºC . 5. MATERIAIS EPIs (gorro, máscara, óculos, avental de brim, avental de TNT luva para procedimento e limpeza, bota de borracha). Maca para transporte, bandeja própria da câmara frigorífica, frasco de plástico de 20cc com tampa. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 447 6. METODOLOGIA Técnica desenvolvida no IML-BH, a partir da literatura e produção científica atuais para IML (Couto, R. C. Perícias em medicina e odontologia legal. Rio de Janeiro: Medbook, 2011) 7. PROCEDIMENTO TÉCNICO • Coletar amostras utilizando instrumental limpo ou de preferência que não tenha sido utilizado em outro cadáver. • Acondicionar em frasco com tampa. • Rotular o frasco e depositá-lo em câmara frigorífica em temperatura inferior a -10ºC. 8. CALIBRAÇÃO E CONTROLE DE QUALIDADE Não se aplica 9. CRITÉRIO PARA LIBERAÇÃO Não se aplica Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 448 DIVISÃO ADMINISTRATIVA Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 449 Número: DA-1 - Seção de Expediente DATA: 15/03/2011 VERSÃO: 02 Aprovado por: Data: Dr. José Mauro de Moraes Diretor do IML 15/03/2011 TÍTULO: ATIVIDADES DE SECRETARIA Responsável: Auxiliar Administrativo Elaborado por: Lázara Márcia de Carvalho Chefe da Seção de Expediente 1. CONCEITO Conjunto de procedimentos que compreendem recebimento e encaminhamento de documentos dos Servidores efetivos da Policia Civil, lotados no IML. 2. OBJETIVO Padronizar os procedimentos de recebimento e encaminhamento de documentos dos Servidores efetivos da Policia Civil, lotados no IML. • Atestado médico • Avaliação de Desempenho Individual • CAT Comunicação de Acidente do Trabalho • Certidão de Requerimento Afastamento Preliminar à Aposentadoria • Comunicação de Resultados de Exame • Declaração pendência de serviços • Demonstrativos de Pagamento • Férias Regulamentares • Folha de Frequência • Ofício • Pasta Funcional • Publicações Boletim Interno e Diário Oficial • Quadro de Frequência • Requerimento para Licença Tratamento Saúde • Requerimento de Licença para Tratar de Interesses Particulares • Requerimento de Férias Prêmio Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 450 3. APLICAÇÃO Aplica-se à DA/Seção de Expediente. 4. DEFINIÇÕES Policia Civil DAPP - Diretoria de Administração e Pagamento de Pessoal Rod. Prof. Prefeito Américo Gianette, s/nº, Prédio Minas – 4º andar Cidade Administrativa Presidente Tancredo Neves Bairro Serra Verde – Belo Horizonte CEP: 31630-900 - Fone: (31) 3915-7221 - E-mail: [email protected] CARGOS EFETIVOS: Administrativos Auxiliar da Polícia Civil Analista da Polícia Civil Técnico Assistente da Policia Civil Policiais Civis Agente de Policia Auxiliar de Necrópsia Escrivão de Policia Médico Legista Perito Criminal 5. MATERIAIS Computadores. Impressora.Telefone.Papel A4.Envelope. Caneta. Pasta suspensa p/arquivo. 6. DESCRIÇÕES Atestado médico • Atestado médico, documento (original) para a justificativa de frequência do servidor. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 451 • Tirar (uma) cópia - para (anexo) o quadro de frequência. • Arquivamento do documento (original), na pasta funcional. Avaliação de Desempenho Individual SISAD – SISTEMA DE AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO • Após digitação e preenchimento de dados dos servidores em SISAD – Sistema de Avaliação de Desempenho, dos documentos (originais), formulários da ADI – Avaliação de Desempenho Individual, os Anexo III Plano de Gestão do Desempenho Individual, Anexo I Termo Final de Avaliação, imprimir e colher as devidas assinaturas. • Tirar (uma) cópia dos formulários da ADI – Avaliação de Desempenho Individual, o Anexo III Plano de Gestão do Desempenho Individual, Anexo I Termo Final de Avaliação, para arquivamento na pasta funcional. • Encaminhamento dos formulários (originais) ADI – Avaliação de Desempenho Individual, o Anexo III Plano de Gestão do Desempenho Individual, Anexo I Termo Final de Avaliação para DAPP - Diretoria de Administração e Pagamento de Pessoal. CAT - COMUNICAÇÃO DE ACIDENTE DO TRABALHO • Preenchimento de acordo com normas especifícas do Cadastro da Comunicação de Acidente de Trabalho - CAT. • A Comunicação de Acidente do Trabalho – CAT foi prevista inicialmente na Lei nº 5.316/67, com todas as alterações ocorridas posteriormente até a Lei nº 9.032/95, regulamentada pelo Decreto nº 2.172/97. • A Lei nº 8.213/91 determina no seu artigo 22 que todo acidente do trabalho ou doença profissional deverá ser comunicado pela empresa ao INSS, sob pena de multa em caso de omissão. • Cabe ressaltar a importância da comunicação, principalmente o completo e exato preenchimento do formulário, tendo em vista as informações nele contidas, não apenas do ponto de vista previdenciário, estatístico e epidemiológico, mas também trabalhista e social. • Cadastro da Comunicação de Acidente de Trabalho - CAT pela Internet (download do programa de instalação). • Formulário para Comunicação de Acidente de Trabalho - CAT e Instruções para preenchimento do formulário da Comunicação de Acidentes de Trabalho - CAT (ver manual completo). • Legislação específica: PORTARIA Nº 5.051, de 26 de fevereiro de 1999. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 452 CERTIDÃO DE REQUERIMENTO AFASTAMENTO PRELIMINAR A APOSENTADORIA • Certificado de requerimento do afatamento preliminar à aposentaria do servidor, documento (original), emitido pela Superintendencia de Planejamento, Gestão e Finanças – DAPP, Diretoria de Administração e Pagamento de Pessoal, Seção de Concessão de Vantagens. • Tirar (uma) cópia - para (anexo) o quadro de frequência. • Arquivamento do documento (original) na pasta funcional. COMUNICAÇÃO DE RESULTADOS DE EXAME • Comunicação de resultado de exame, documento (original), emitido pela Diretoria de Perícias Médicas, com resultado da conclusão de concessão da licença médica do servidor. • Tirar (uma) cópia da comunicação de resultados de exame para (anexo) o quadro de frequência. • Arquivamento do documento (original) na pasta funcional. DECLARAÇÃO PENDÊNCIA DE SERVIÇOS • Digitar declaração a pedido da chefia Imediata e do servidor, com requerimento de afastamento preliminar à aposentadoria, constando a informação que não há pendências de serviços sobrestados de sob sua reponsabilidade. • Imprimir (duas vias). • Primeira via – Entregue ao servidor para sua apresentação à DAPP. • Segunda via – arquivamento do documento na pasta funcional. Modelo declaração pendências de serviços Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 453 DECLARAÇÃO Declaramos, para surtir efeito junto à Diretoria de Administração e Pagamento de Pessoal / SPGF / PC/MG, que referente ao servidor (NOME) ........................................., MASP ......................., (CARGO)............................, não há pendências de serviços sobrestados sobretudo laudo pericial, de necrópsia, inquérito policial e outros procedimentos sob sua responsabilidade. Por ser verdade, firmo o presente. Belo Horizonte, .... de ............................ de ......... Diretor do Instituto Médico Legal DEMONSTRATIVOS DE PAGAMENTO • Digitar mensalmente listagem (atualizada), para solicitação de separação de Demonstrativos de Pagamento, dos funcionários lotados no IML. Imprimir (duas vias). • Primeira via encaminhar para a DAPP. • Segunda via para a coleta da assinatura do servidor como recibo Recebimento de demonstrativos de pagamento via DAPP: conferir o recebimento de acordo com a listagem, entregar ao servidor o demostrativo de pagamento e colher assinatura do servior na listagem, com o comprovante de recebimento. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 454 Modelo da listagem de demostrativos de pagamento / contracheque: INSTITUTO MÉDICO LEGAL-BH DEMONSTRATIVO DE PAGAMENTO MASP NOME REF. MÊS.____/ ANO_____ CARGO Assinatura FÉRIAS REGULAMENTARES • Marcação de férias regulamentares, anualmente, conforme a publicação em Boletim Interno, de normas dos procedimentos e cronograma. • Tirar (cópias) da publicação em Boletim Interno, de férias regulamentares, para divulgação e conhecimento de todos os funcionários, Chefias Imediatas e fixação em Quadro de Aviso. • Digitar formulário da escala de férias regulamentares, imprimir, entregar a cada Chefia Imediata de Divisão e Seção do IML, para o preenchimento e assinatura do próprio servidor, indicando o período escolhido, de acordo com normas de procedimento e cronograma. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 455 Modelo escala de férias regulamentares: ESCALA DE FÉRIAS REGULAMENTARES – (ANO) ____ ÓRGÃO OU UNIDADE: INSTITUTO MÉDICO LEGAL PERÍODO DE ___/___/___ A ___/___/___ PERÍODO MASP – DV* NOME CARGO FRACIONADO Marcar X Sim ( ) Não ( ) FÉRIAS REGULAMENTARES FRACIONADAS • Digitar modelo de solicitação de férias regulamentares fracionadas, entregar para cada Chefia Imediata de Divisão e Seção do IML, para o preenchimento e assinaturas do próprio servidor e sua Chefia Imediata, indicando o período fracionado escolhido, de acordo com normas de procedimento e cronograma. • Encaminhamento do ofício de férias regulamentares fracionadas para DAPP- Diretoria de Administração e Pagamento de Pessoal. • Primeira via de ofício e anexo (original). • Segunda via de ofício e anexo (cópia). • Arquivar a segunda via e anexo, após comprovação de recibo, na pasta escala de férias regulamentares. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 456 Modelo solicitação de férias fracionadas: Assunto: Férias Regulamentares/(Ano)..... Belo Horizonte, ..... de ....................... de .... Senhor Chefe, Solicito de Vossa Senhoria a marcação de minhas férias regulamentares/(ANO)...., junto à Diretoria de Administração e Pagamento de Pessoal, fracionando para o ____º período de ___/___/___ a ___/___/___ sendo o correspondente a _____ (dias úteis), e o ____º período de ___/___/___ a ___/___/___, sendo o correspondente a _____ (dias úteis). Atenciosamente, _______________________________ Masp. Ilmº.(a) Sr (a). _______________________________ Chefe da________________________ Instituto Médico Legal Capital • Solicitar das Chefias imediatadas, a devolução de formulários de Escala de Férias Regulamentares, juntamente com a Solicitação de Fracionamento de Férias Regulamentares, devidamente preenchidos e assinados pelo servidor e Chefia Imediata, dentro do prazo estipulado. • Digitação de listagem oficial de Escala de Férias Regulamentares. • Imprimir duas vias. • Digitação de listagem oficial de Escala de Férias regulamentares fracionadas. • Imprimir duas vias. • Digitação de ofício encaminhamento de Escala de Férias Regulamentares. • Imprimir duas vias. • Encaminhamento do ofício de marcação de Escala de Férias Regulamentares e (anexos) as listagem oficial de Escala de Férias, Solicitação de Fracionamento de Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 457 Férias regulamentares e listagem de fracionamento de férias regulamentares, para DAPP - Diretoria de Administração e Pagamento de Pessoal. • Primeira via de ofício e anexos (original). • Segunda via de ofício e anexos (cópia) de solicitação de férias fracionadas. • Arquivar segunda via de ofício e anexo, após comprovação de recibo, na pasta escala de férias regulamentares. Modelo – Ofício de encaminhamento escala de férias regulamentares Ofício: nº ..../.....-SE/IML Belo Horizonte, .... de .............. de ....... Excelentissimo(a) Senhor(a) Diretor(a), Encaminho a Vossa Excelência Escala de Férias Regulamentares e Ofícios Individuais referente a fracionamento de Férias Regulamentares do Exercício de (ano)....., dos funcionários efetivos, lotados neste Instituto Médico Legal, para as providências cabíveis. Atenciosamente, __________________________________ Diretor do Instituto Médico Legal Exmo(a). Sr.(a) Dr.(a) Diretor(a) de Administração e Pagamento de Pessoal CAPITAL Modelo listagem de férias regulamentares Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 458 ESCALA DE FÉRIAS REGULAMENTARES – (Ano).... ÓRGÃO OU UNIDADE: INSTITUTO MÉDICO LEGAL PERÍODO: ....º PERÍODO DE ___/___/___ A ___/___/___ PERÍODO MASP – DV* NOME CARGO FRACIONADO Sim ( ) Não ( ) Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 459 Modelo listagem de férias regulamentares fracionadas: PERÍODO FÉRIAS REGULAMENTARES – FRACIONADAS / (Ano) ...... PERÍODO NOME MASP DATA ( ..... ) dias úteis ___º ___/___/___ a ___/___/___ ( ..... ) dias úteis ___º ___/___/___ a ___/___/___ ( ..... ) dias úteis ___º ___/___/___ a ___/___/___ ( ..... ) dias úteis ___º ___/___/___ a ___/___/___ ( ..... ) dias úteis ___º ___/___/___ a ___/___/___ ( ..... ) dias úteis ___º ___/___/___ a ___/___/___ ( ..... ) dias úteis ___º ___/___/___ a ___/___/___ ( ..... ) dias úteis ___º ___/___/___ a ___/___/___ ( ..... ) dias úteis ___º ___/___/___ a ___/___/___ Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 460 Solicitação de alteração na marcação de férias regulamentares. • Digitar ofício de encaminhamento de solicitação da alteração de férias regulamentares do servidor. • Imprimir duas vias. • Encaminhamento do ofício de alteração na marcação de férias regulamentares do servidor, com (anexo) documento de justificativa da solicitação de alteração na marcação de férias regulamentares a pedido da chefia imediata ou do servidor. Observação: servidor ou chefia imediata, entrega documento de solicitação de alteração de férias regulamentares, em duas vias, contendo as assinaturas de ambos, no referido documento. • Primeira via de ofício - encaminhamento e (anexo) justificativa alteração de férias regulamentares; documento (original) encaminhar para a DAPP. • Segunda via de ofício - encaminhamento e (anexo) justificativa alteração de férias regulamentares documento (cópia), arquivamento na pasta funcional. • Arquivar a segunda via e anexo justificativa alteração de férias regulamentares, após comprovação de recibo, na pasta escala de férias regulamentares. Modelo ofício de alteração na marcação de férias regulamentares: Ofício: nº ..../.....-SE/IML Belo Horizonte, .... de .................... de .... Excelentissimo(a) Senhor(a) Diretor(a), Encaminho a Vossa Excelência, solicitação de alteração na marcação de férias regulamentares/(ano)....., do servidor (NOME).............................., MASP. ........................, (CARGO)............................., lotado neste Instituto Médico Legal, conforme anexo, para as providências cabíveis. Atenciosamente, ______________________________ Diretor do Instituto Médico Legal Exmo(a). Sr.(a) Dr.(a) __________________________________ Diretor(a) de Administração e Pagamento de Pessoal CAPITAL Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 461 CANCELAMENTO DE FÉRIAS REGULAMENTARES • Digitar ofício de encaminhamento de informação do cancelamento de férias regulamentares do servidor. • A informação deverá conter justificativa do motivo de cancelamento (a licença médica do funcionário, a pedido da chefia imediata para o bem do serviço etc.). Ofício: nº ..../.....-SE/IML Belo Horizonte, .... de .................... de .... Excelentissimo(a) Senhor(a) Diretor(a), Informo a Vossa Excelência, para as providências cabíveis, o cancelamento de férias regulamentares/(ano)....., do servidor (NOME).............................., MASP. ........................, (CARGO)............................., lotado neste Instituto Médico Legal. Por motivo de ............................ . Atenciosamente, __________________________________ Diretor do Instituto Médico Legal Exmo(a). Sr.(a) Dr.(a)_____________________________________ Diretor(a) de Administração e Pagamento de Pessoal CAPITAL FÉRIAS FRACIONADAS • Encaminhamento do ofício de férias regulamentares fracionadas, assinados pela chefia imediata e servidor para DAPP- Diretoria de Administração e Pagamento de Pessoal. • Primeira via de ofício e anexo (original). • Segunda via de ofício e anexo (cópia). Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 462 • Arquivar em pasta (escala de férias regulamentares) a segunda via e anexo, após comprovação de recibo. Modelo solicitação de férias regulamentares fracionadas Assunto: Férias Regulamentares/ (Ano) Belo Horizonte, ......... de ..................................... de ....... Senhor Chefe, Solicito de V. Sª marcação de minhas férias regulamentares/ANO, junto a Diretoria de Administração e Pagamento de Pessoal, fracionando para o _______ período de ___/___/___ a ___/___/___ sendo o correspondente a _____ (dias úteis), e o ______ período de ___/___/___ a ___/___/___, sendo o correspondente a _____ (dias úteis). Atenciosamente, _______________________________ Masp. Ilmº.(a) Sr (a). _______________________________ Chefe da________________________ Instituto Médico Legal Capital Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 463 Modelo quadro de férias regulamentares / fracionadas ESCALA /OFÍCIOS INDIVIDUAIS REFERENTE A FRACIONAMENTO DE FÉRIAS REGULAMENTARES EXERCÍCIO DE (Ano)..... Nome Masp Cargo Período fracionado __/__/__ A __/__/__ (10 dias) __/__/__ A __/__/__ (15 dias) __/__/__ A __/__/__ (15 dias) __/__/__ A __/__/__ (10 dias) __/__/__ A __/__/__ (10 dias) __/__/__ A __/__/__ (15 dias) __/__/__ A __/__/__ (15 dias) __/__/__ A __/__/__ (10 dias) __/__/__ A __/__/__ (15 dias) __/__/__ A __/__/__ (10 dias) __/__/__ A __/__/__ (15 dias) __/__/__ A __/__/__ (10 dias) FOLHA DE FREQUÊNCIA • Digitar os campos de preenchimento de dados do servidor efetivo, modelo próprio de folha individual de frequência Anexo I e/ou Anexo II, UNIDADE EMITENTE, MÊS, ANO, NOME DO SERVIDOR, MASP. CARGO/FUNÇÃO, DIA, imprimir e distribuir mensalmente, dentro do prazo de 1º dia útil do mês, para o setor de lotação do funcionário. • Receber documento de Relatório de Fequência, juntamente com as folhas individuais de frequência, devidamente preenchidas e assinadas pelo Servidor e Chefia Imediata. Também anexo(s) a folha de frequência, atestados médicos, licenças, declarações, etc. dentro do prazo de 1º dia útil do mês subsequente. Conferir recebimento de folhas individuais de frequência e juntamente com os anexo(s), observar todos os dados informativos sobre a frequência do servidor, para a confecção mensal de Quadro de Frequência, com transcrições de informações necessárias para apuração mensal de frequência do servidor. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 464 OFICIO • Digitação de oficio. • Imprimir duas vias. • Preenchimento de envelope para destinatário. • Encaminhamento para destinatário. • Arquivamento de segunda via de ofício, após a comprovação de recibo, em pasta própria de ofícios expedidos e ou pasta funcional. PASTA FUNCIONAL • Confecção de pasta funcional para arquivamento de documentos originais e cópias, como exemplo: ficha de dados pessoais, segunda via de ofícios, cópias de atestados, licenças, declarações, publicações em boletim interno, publicações em diário oficial etc. PUBLICAÇÕES BOLETIM INTERNO E DIÁRIO OFICIAL • Ler diariamente as publicações em Boletim Interno e Diário Oficial, referente assuntos de interesse do Órgão e servidores, como exemplo: os avisos, comunicados, decretos, leis, normas, portarias, resoluções etc. • Tirar cópia(s) para: • fixar em quadro de aviso; • para conhecimento de funcionários e Chefias; • arquivar em pasta de publicações de aviso, leis, decretos, normas, portarias, resoluções etc. • Ler diariamente as publicações em Boletim Interno e Diário Oficial, referente ao servidor lotado no IML, como exemplo de pulicações relacionadas ao servidor: adicional escolaridade, adicional por tempo de serviço, afastamento para concorrer a cargo eletivo, afastamento preliminar à aposentadoria, aposentadoria, classificação para promoção, convocação, designação, dispensa, exoneração, nomeação, quinquênio administrativo, férias regulamentares, férias prêmio, férias prêmio conversão em espécie, licença gala, licença maternidade, licença nojo, licença paternidade, licença para tratamento saúde, licença para tratar de interesses particulares, posicionamento em carreira, opção de vencimento, etc. • Tirar (cópias) para: • arquivamento em pasta funcional Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 465 • conhecimento do servidor • conhecimento da chefia imediata • anexar ao quadro de frequência QUADRO DE FREQUÊNCIA • Digitação mensal de Quadro de Frequência, modelo próprio, com preechimento de campos de dados do Servidor nome, MASP, cargo, frequência, dias faltosos e observações. • Imprimir duas vias. • Digitação de ofício encaminhamento de quadro de frequência. • Imprimir duas vias. • Encaminhamento do ofício e anexo quadro de frequência, devidamente assinados, juntamente com (anexos) cópias referentes a Atestado médico, Comunicação de resultados de exame, Publicações em boletim interno e ou Diário oficial de dados do servidor, para DAPP- Diretoria de Administração e Pagamento de Pessoal. (Com prazo de entrega até o quinto dia útil do mês subsequente). • Primeira via de ofício e anexo quadro de frequência (original). • Segunda via de ofício e anexo quadro de frequência (cópia). • Arquivar a segunda via e anexo quadro de frequência, após comprovação de recibo, na pasta de Quadro de Frequência. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 466 Modelo ofício encaminhamento de quadro de Frequência Ofício: nº ......./SE/IML/..... Belo Horizonte, ..... de ............................. de ...... Excelentíssimo (a) Senhor (a) Diretor (a), Encaminho a Vossa Excelência, Quadros de Frequência referente ao mês de ............./......, dos funcionários efetivos da Policia Civil, lotados neste Instituto Médico Legal, conforme anexos. Atenciosamente, Dr. José Mauro de Moraes Diretor do Instituto Médico Legal Exmo(ª). Sr(ª). Dr(ª) ______________________________________ Diretor (a) de Administração e Pagamento de Pessoal CAPITAL REQUERIMENTO PARA LICENÇA TRATAMENTO SAÚDE • Preenchimento de dados do servidor em formulário modelo próprio, de requerimento para licença para tratamento saúde, Hospital da Policia Civil – Unidade Ambulatorial – Diretoria de Perícias Médicas. • Tirar cópia documento de requerimento para licença para tratamento saúde para arquivamento na pasta funcional. • Primeira via de documento requerimento para licença para tratamento saúde (original), entregue ao servidor para apresentação na Diretoria de Perícias Médicas. REQUERIMENTO DE FÉRIAS PRÊMIO • Preenchimento de formulário de requerimento de férias prêmio, colher assinaturas. • Tirar cópia documento de requerimento de férias prêmio para arquivamento na pasta funcional. • Encaminhamento de documento de requerimento de férias prêmio (original) para DAPP – Dirtoria de Administração e Pagamento de Pessoal. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 467 • Primeira via de ofício - encaminhamento de requerimento de férias prêmio e anexo documento (original) • Segunda via de ofício - encaminhamento de requerimento de férias prêmio e anexo (cópia). • Arquivar segunda via de ofício encaminhamento de requerimento de férias prêmio e anexo (cópia), após comprovação de recibo, na pasta funcional. REQUERIMENTO DE LICENÇA PARA TRATAR DE INTERESSES PARTICULARES • Preenchimento de formulário de requerimento para tratar de Interesses Particulares, colher assinaturas. • Tirar cópia documento de requerimento para tratar de interesses particulares para arquivamento, na pasta funcional. • Encaminhamento de documento de requerimento para tratar de interesses particulares (original) para DAPP – Dirtoria de Administração e Pagamento de Pessoal. • Primeira via de ofício de encaminhamento de requerimento para tratar de interesses particulares e anexo documento (original). • Segunda via de ofício de encaminhamento de requerimento para tratar de interesses particulares e anexo documento (cópia). • Arquivar segunda via de ofício encaminhamento de requerimento para tratar de interesses particulares e anexo documento (cópia), na pasta funcional. OFÍCIOS • Digitação de ofícios (assuntos diversos). • Imprimir duas vias. • Colher assinatura. • Preenchimento de envelope. • Encaminhamento ao destinatário, primeira via (original) e segunda (cópia). • Após devolução da segunda via, com dados de recebimento, arquivar em pasta específica. 7. ANEXOS Não se aplica. REFERÊNCIAS Não se aplica. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 468 Número: DA-2 - Seção de Expediente DATA: 15/03/2011 VERSÃO: 02 Aprovado por: Data: Dr. José Mauro de Moraes Diretor do IML 15/03/2011 TÍTULO: ATIVIADADES DE SECRETARIA Responsável: Auxiliar Administrativo Elaborado por: Lázara Márcia de Carvalho Chefe da Seção de Expediente Tânia Geralda da Rocha Assistente Técnico da Policia Civil 1. CONCEITO Conjunto de procedimentos que compreendem recebimento e encaminhamento de documentos Contratação de Funcionários MGS - Minas Gerais Administração e Serviços S/A. 2. OBJETIVO Padronizar os procedimentos de recebimento e encaminhamento de documentos Contratação de Funcionários MGS - Minas Gerais Administração e Serviços S/A. • Atestados médicos • Apresentação de contrato • Apresentação de empregado • Carta avaliação desempenho • CAT - Comunicação de acidente do trabalho • Comunicado de advertência • Entrevista • Folhas de frequência • Formulario de descrição das atividades exercidas pelo empregado MGS/ POP • Solicitação de uniformes • Solicitação de material de proteção individual (CIPA) • Solicitação de material (Enceradeira, suporte, flange e discos para máquina) • Substituição de empregado à disposição, férias, atestados ou faltas • Pasta funcional Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 469 3. APLICAÇÃO Aplica-se a DA/Seção de Expediente. Aos funcionários contratados pela MGS - MINAS GERAIS ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇOS S/A. 4. DEFINIÇÕES MGS - MINAS GERAIS ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇOS S/A Sede: Av. Getúlio Vargas, nº 1420 - Funcionários BH/MG - CEP. 30112-021 - Telefone: (31) 3247-5800 QAQ – Quadro de Apoio Operacional Rua Paracatu, nº s 524/528, Barro Preto, BH/MG - CEP. 30180-090 – Telefone: (31) 3294-4144 GESTÃO DE ARQUIVOS/ALMOXARIFADO Rua Jaguari, nº 393, Bonfim, BH/MG CEP. 31210-430- Telefone: (31) 32011374 E-mail: [email protected] POLICIA CIVIL DCCSG - Diretoria de Contratos, Convênios e Serviços Gerais Rod. Prof. Prefeito Américo Gianette, s/nº, Prédio Minas – 4º andar Cidade Administrativa Presidente Tancredo Neves Bairro Serra Verde – Belo Horizonte CEP: 31630-900 Fone: (31) 3915-7333 3915-7334 E-mail: [email protected] QUADRO DE FUNCIONÁRIOS CARGOS Artifice C Auxiliar de Serviços C Auxiliar de Limpeza de Laboratório Jardineiro Serventes Procedimentos operacionais padrão - IML - BH Nº DE VAGAS 01 08 01 01 14 470 5. MATERIAIS Computadores. Impressora. Telefone. Papel A4. Carimbo. Envelope. Caneta. Pasta suspensa p/arquivo. 6. DESCRIÇÕES ATESTADOS MÉDICOS • Atestado Médico correspondente a um dia ou mais, deverá ser entregue, pelo funcionário ou seu representante, na MGS/GESAT - Gerência de Saúde do Trabalhador, para a emissão de recibo de entrega de atestado médico. O recibo de entrega de atestado médico será anexado à folha de presença do empregado. APRESENTAÇÃO DE CONTRATO • Encaminhamento e apresentação do empregado, conforme solicitação para ocupar cargo efetivo, modelo próprio timbrado MGS. APRESENTAÇÃO DE EMPREGADO • Encaminhamento e apresentação do empregado que ocupará o cargo em substituição por motivo de atestado médico, faltas e férias, modelo próprio timbrado MGS. CAT - COMUNICAÇÃO DE ACIDENTE DO TRABALHO • Preenchimento de acordo com normas especifícas do Cadastro da Comunicação de Acidente de Trabalho - CAT. • A Comunicação de Acidente do Trabalho – CAT foi prevista inicialmente na Lei nº 5.316/67, com todas as alterações ocorridas posteriormente até a Lei nº 9.032/95, regulamentada pelo Decreto nº 2.172/97. • A Lei nº 8.213/91 determina no seu artigo 22 que todo acidente do trabalho ou doença profissional deverá ser comunicado pela empresa ao INSS, sob pena de multa em caso de omissão. • Cabe ressaltar a importância da comunicação, principalmente o completo e exato preenchimento do formulário, tendo em vista as informações nele contidas, não apenas do ponto de vista previdenciário, estatístico e epidemiológico, mas também trabalhista e social. • Cadastro da Comunicação de Acidente de Trabalho - CAT pela Internet (download do programa de instalação). Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 471 • Formulário para Comunicação de Acidente de Trabalho - CAT e Instruções para preenchimento do formulário da Comunicação de Acidentes de Trabalho - CAT (ver manual completo). • Legislação específica: PORTARIA Nº 5.051, de 26 de fevereiro de 1.999 COMUNICADO DE ADVERTÊNCIA • O primeiro comunicado de advertência é feito verbalmente, pela Assistente de Produção/MGS, ao ser comunicado o fato via telefone, a mesma desloca-se ao IML para uma conversa com o empregado. • O segundo comunicado de advertência é descrito em documento modelo próprio, timbrado da MGS, em duas vias, relatando o motivo ocorrido da advertência; deverá ser assinado pelo próprio empregado e/ou testemunhas, em caso de recusa de assinatura por parte do empregado. ENTREVISTA TÉCNICA • Agendamento de entrevista feito por telefone, no setor de contratação da MGS, marcando dia e horário para entrevista. A funcionária apresentada com documento de entrevista técnica, modelo próprio timbrado MGS. No momento da referida entrevista é informado ao empregado sobre o local de trabalho, horário de almoço e uma apresentação de visitação às instalações do IML. Preenchido o formulário próprio timbrado MGS de entrevista técnica e assinado pela Chefia, tiramos uma cópia para arquivamento e entregamos o documento original ao funcionário para que o mesmo pessoalmente retorne e informe a Sede sobre o registro de parecer da entrevista técnica. FOLHAS DE FREQUÊNCIA • As folhas individuais de frequência dos empregados são entregues ao IML em formulário próprio e timbrado da MGS. São distribuídas nos Setores e recolhidas ao término de cada mês, devidamente assinadas pelo empregado, chefia imediata e chefia superior. • Encaminhamento de ofício informativo mensal sobre frequência dos empregados para a Diretoria de Contratos, Convênios e Serviços Gerais (no primeiro dia útil do mês subsequente). • Encaminhamento de ofício e anexo as folhas individuais de frequência dos empregados, devidamente assinadas pelo empregado, chefia imediata e chefia superior, após o término de cada mês, para o Gerente de Recursos Humanos – Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 472 MINAS GERAIS ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇOS S/A- Endereço: Avenida Getúlio Vargasr, 1420 – 5º andar- Savassi - Capital Modelo de ofício informativo mensal sobre frequência: Ofício: nº ...../....-SE/IML Belo Horizonte, .... de ........................... de .... Excelentíssimo (a) Senhor (a) Diretor(a), Informamos a Vossa Excelência, a frequência dos funcionários, contratados pela MGS – Minas Gerais Administração e Serviços S /A, lotados neste Instituto Médico Legal, referente no mês de .........../......., conforme circular nº 1944/DSG/09. Nome Matrícula Cargo Frequência (Observação) Obs.: *Atestado, *Falta. *Férias, *Licença Médica, *Licença Maternidade Atenciosamente, ___________________________ Diretor do Instituto Médico Legal Exmo.(a) Sr. (a) Dr. (a) Diretora de Contratos, Convênios e Serviços Gerais Cidade Administrativa – 4º andar CAPITAL/ Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 473 Modelo de ofício encaminhamento de folhas individuais de frequência: Ofício: nº ...../....-SE/IML Belo Horizonte, ..... de ..................... de ..... Senhor Gerente, Encaminho a Vossa Senhoria folhas originais de frequência dos funcionários contratados pela MGS – Minas Gerais Administração e Serviços S.A., referente ao mês de .........../....., para as providências cabíveis. Atenciosamente, ____________________________ Diretor do Instituto Médico Legal Ilmo (ª) . Sr (ª). _________________________ Gerente de Recursos Humanos MGS – MINAS GERAIS ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇOS/AS Avenida Getúlio Vargas, 1420 – 5º andar - Savassi CAPITAL SUBSTITUIÇÃO DE EMPREGADO • Informar em ofício à Diretoria de Contratos, Convênios e Serviços Gerais e MGS – MINAS GERAIS ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇOS S/A, quanto à necessidade da substituição do empregado por motivos de estar à disposição. • O empregado deverá ser substituído, também por motivo de férias, licença e atestado médico. • O empregado encaminhado para substituição deverá apresentar-se munido de formulários próprios e timbrado MGS: (Apresentação de Empregado, Avaliação de Desempenho, Folha individual de frequência). • Fechamento de documentação – carta de avaliação de desempenho do empregado, devendo ser feito o preenchimento de dados no formulário da apresentação de empregado, com a data do último dia trabalhado. É obrigatório, quando do retorno do empregado à MGS, devolução da primeira via do referido formulário, juntamente com Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 474 a folha individual de frequência, devidamente assinada, formulário de avaliação de desempenho devidamente preenchido e assinado pela chefia imediata. Modelo ofício substituição de empregado: Ofício: nº ...../....-SE/IML Belo Horizonte, ... de ..............................de .... Excelentíssimo (a) Senhor (a) Diretor (a), Informamos a Vossa Excelência que colocamos a disposição o funcionário da MGS – MINAS GERAIS ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇOS/SA – (nome) .......................................... – Matrícula ...................., ocupante do cargo .......................... e pedimos em caráter de urgência a substituição do mesmo. Justificativa: Atenciosamente, _____________________________ Diretor do Instituto Médico Legal Exmo.(ª). Sr. (ª) Dr.(ª) .......................................................................... Diretoria de Contratos, Convênios e Serviços Gerais CAPITAL ATESTADOS MÉDICOS • O empregado deverá ir pessoalmente à MGS, para a entrega de atestado médico de 01 (um) dia ou mais, dentro do prazo de 72 horas. • O empregado deverá entregar para sua chefia o comprovante de recibo timbrado MGS de entrega de atestado médico. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 475 COMUNICADO DE ADVERTÊNCIA • Formulário próprio – timbrado MGS, 2 vias, para advertir o funcionário quanto ocorrência. Emitido pela Assistente de Produção do setor MGS. SOLICITAÇÃO DE UNIFORMES • A solicitação é feita através de ofício, para a Diretoria de Contratos, Convênios de Serviços Gerais, • Os uniformes são de modelo patrão, apenas fornecido para a limpeza, não há fornecimento de uniformes para Aux. Administrativos C. Modelo de ofício solicitação de uniformes Ofício: nº ...../....-SE/IML Belo Horizonte, .... de ......................... de .... Excelentíssimo (a) Senhor (a) Superintendente, Solicito a Vossa Excelência a especial fineza do fornecimento de uniformes para os funcionários contratados pela MGS – Minas Gerais Administração e Serviços S/A, conforme especificação abaixo: Nome Matricula Blusa Calça Sapato Observações: São duas (02) peças de uniforme completo para cada funcionário. Respeitosamente, ____________________________ Diretor do Instituto Médico Legal Exmo (a). Sr.(a) Dr. ._______________________________________ Diretoria de Contratos, Convênios e Serviços Gerais CAPITAL Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 476 SOLICITAÇÃO DE MATERIAL DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (CIPA) • Informações e pedido de material através do Técnico de Segurança do Trabalho – MGS. Modelo Solicitação de material (discos p/máquina enceradeira): Ofício: nº ...../....-SE/IML Belo Horizonte, ..... de ......................... de .... Excelentíssimo(a) Senhor(a) Diretor(a), Solicito a Vossa Excelência o fornecimento de discos para uso nas enceradeiras deste Instituto, conforme especificação abaixo: 60 discos pretos nº 350 60 discos verdes nº 350 60 discos amarelos nº 350 10 kits suporte encaixe p/máquina nº 350 10 Flanges Atenciosamente, ______________________________ Diretor do Instituto Médico Legal Exmo (ª) Sr (ª) Dr (ª) ......................................................................... Diretora de Contratos, Convênios e Serviços Gerais CAPITAL Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 477 RELAÇÃO DOS FUNCIONÁRIOS DA MGS Quant. Nome Cargo Setor Horário Matrícula Almoço 01 Neusa Servente 1 09:00-18:00 765714 12:00-13:00 02 Eunice Servente 4 07:00- 16:00 714531 12:00-13:00 03 Dejanira Servente 3 07:00- 16:00 670914 12:00-13:00 04 Rosana Servente 5 07:00- 16:00 762821 12:00-13:00 05 Luciana Servente 2 07:00- 16:00 664544 12:00-13:00 06 Daniela Servente 6 07:00- 16:00 671288 12:00-13:00 07 Brisa 7 07:30- 16:30 714575 12:00-13:00 Aux. de limpeza de Laboratório 08 Ma.Batista Servente 7 07:00- 16:00 408201 12:00-13:00 09 Ana Servente 7 07:00- 16:00 451834 12:00-13:00 10 Cacilda Servente/Plantão Nec./Lav 07:00- 19:00 094970 12:00-13:00 11 Suzana Servente/Plantão Nec./Lav 07:00- 19:00 448397 12:00-13:00 12 Lucidalva Servente/Plantão Nec./Lav 07:00- 19:00 094303 12:00-13:00 13 Mirian Servente/Plantão Nec./Lav 07:00- 19:00 678537 12:00-13:00 14 Rita Servente/Plantão Nec./Lav 07:00- 19:00 403633 12:00-13:00 15 Fabiana Servente/Plantão Nec./Lav 07:00- 19:00 707310 12:00-13:00 16 Eliane Aux. Admin. C SPV 11:00- 17:00 469906 12:00-13:00 17 Ana Elisa Aux. Admin. C SPV 07:00- 11:00 425518 12:00-13:00 18 Eliane Cyntia Aux. Admin. C SCDL 08:00- 14:00 410209 12:00-13:00 19 Claudinei Aux. Admin. C SCDL 13:00- 19:00 727720 20 Rodrigo Aux. Admin. C SCDL 12:00- 18:00 648627 21 Ilma Aux. Admin. C SCDL 08:00- 14:00 422312 22 Leonardo Aux. Admin. C SE 08:00- 14:00 624077 23 Janayna Aux. Admin. C DL 12:30- 18:30 617131 24 Leonardo Jardineiro SIAE 08:00- 17:00 425196 25 José Geraldo Artifice Externo 06:45- 15:45 465383 EQUIPE DA MGS • SETOR 1 (Neusa) = Quarto dos auxiliares (Ramal: 5065) - (com banheiro), quarto dos escrivães (Ramal: 5141) - (com banheiro), quarto dos agentes de polícia (descanso), quarto do expurgo, 02 banheiros F/M, corredores, almoxarifado (Ramal: 5083) e cabine telefônica. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 478 • SETOR 2 (Luciana) = Seção de laudos (Ramal: 5073, 5074) - (todas as salas), divisão auxiliar (Ramal: 5076), seção de expediente (Ramal: 5118), 02 banheiros F/M, biblioteca, associação, sala dos médicos (Ramal: 5080) (com banheiro), seção de perícias no vivo (Ramal: 5070) e estar íntimo das Enfermeiras (com banheiro). • SETOR 3 (Dejanira) = Inspetoria (Ramal: 5060) - (com banheiro), Diretoria (Ramal: 5056-5052) - (todas as salas), recepção da inspetoria, escadas e sala de protocolo. • SETOR 4 (Eunice) = Refeitório, fazer café (2x), auditório, vestiário-MGS (com banheiro) e guarita. • SETOR 5 (Rosana) = Seção de relações públicas (Ramal: 5059) - (todas as salas e banheiros) e recepção da enfermagem (Ramal: 5072) - (com banheiro e sala de atendimento). • SETOR 6 (Daniella) = Sala da psiquiatria, salas de perícias, salas da Odontologia (Ramal: 5078) - (com banheiros), sala da ginecologia, quarto da radiologia (Ramal: 5082) (com banheiro) e corredores. • SETOR 7 (Maria Batista, Ana e Brisa) = Laboratório de toxicologia (Ramal: 5068), laboratório de anatomia (Ramal: 5067), laboratório de antropologia (Ramal: 5066) (todos, incluindo banheiros e salas) e vidraria. • SETOR 8 (Todas as serventes, exceto as plantonistas e aux. limpeza laboratório) = Área externa do prédio geral e suporte para outros setores. • PLANTÕES (Cacilda, Fabiana, Suzana, Rita, Lucidalva e Mírian) = Lavanderia em geral (Ramal: 5135) (incluindo a limpeza do espaço da caldeira), necrotério em geral (incluindo a sala de reconhecimento e entrada dos rabecões) e rampa (limpeza nos finais de semana ou feriados). Observação: vistoria geral do prédio nos finas de semana ou feriados + café. FORMULARIO DE DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES EXERCIDAS PELO EMPREGADO MGS (POP) Em anexo PASTA FUNCIONAL Confecção de pasta funcional para arquivamento de documentos funcionais. 7. ANEXOS Não se aplica. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 479 Número: DA-3 - Seção de Expediente DATA: 15/03/2011 VERSÃO: 01 Aprovado por: Dr. José Mauro de Moraes Diretor do IML Data: TÍTULO: ATIVIDADES DE SECRETARIA Responsável: Auxiliar Administrativo Elaborado por: Lázara Márcia de Carvalho Chefe da Seção de Expediente 15/03/2011 1. CONCEITO Conjunto de procedimentos que compreendem recebimento e encaminhamento de documentos para contratação de funcionários pela Policia Civil. Contrato administrativo por prazo determinado de prestação de serviços técnicos especializados na área da saúde com fundamento na Lei Estadual de nº 18.185/2009 e Decreto Estadual de nº 45.155/2009, para atender a necessidade transitória de manutenção de serviço público essencial. 2. OBJETIVO Padronizar os procedimentos de recebimento e encaminhamento de documentos para a contratação de funcionários pela Policia Civil. Contrato administrativo por prazo determinado de prestação de serviços técnicos especializados na área da saúde com fundamento na Lei Estadual de nº 18.185/2009 e Decreto Estadual de nº 45.155/2009, para atender a necessidade transitória de manutenção de serviço público essencial. • Atestado médico • Atestado médico demissional • CAT - Comunicação de acidente do trabalho • Contrato administrativo • Declaração funcional • Demonstrativo de pagamento • Férias • Folha individual de frequência • Quadro de frequência • Informativo de inscrição • Licenças • Ofícios • Pasta funcional Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 480 • Publicação Diário Oficial • Termo de rescisão contratual 3. APLICAÇÃO Aplica-se à Divisão Auxiliar e Seção de Expediente. 4. DEFINIÇÕES Policia Civil DCCSG - Diretoria de Contratos, Convênios e Serviços Gerais Rod. Prof. Prefeito Américo Gianette, s/nº, Prédio Minas – 4º andar Cidade Administrativa Presidente Tancredo Neves Bairro Serra Verde – Belo Horizonte CEP: 31630-900 Fone: (31) 3915-7333 3915-7334 E-mail: [email protected] Policia Civil DAPP - Diretoria de Administração e Pagamento de Pessoal Rod. Prof. Prefeito Américo Gianette, s/nº, Prédio Minas – 4º andar Cidade Administrativa Presidente Tancredo Neves Bairro Serra Verde – Belo Horizonte CEP: 31630-900 Fone: (31) 3915-7221 E-mail: [email protected] Fundação Renato Azeredo – FRAMINAS Rua Bredran Saad Bedran, 457 Bairro Nova Suiça - Belo Horizonte – MG CEP. 30421-160 End. eletronico: www.gestaoconcurso.com.br Cargos • Agente Administrativo • Assistente Social • Auxiliar Administrativo • Auxiliar de Enfermagem • Enfermeira Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 481 • Médico Patologista • Psicólogo • Técnico Enfermagem • Técnico Patologia Clínica • Técnico Químico • Técnico Radiologia 5. MATERIAIS Computadores. Impressora. Papel A4. Grampeador. Envelope. Caneta. Pasta suspensa p/arquivo. 6. DESCRIÇÕES ATESTADO MÉDICO • Atestado médico, documento (original) para a justificativa de frequência do funcionário contratado. • Tirar uma cópia – para (anexo) o quadro de frequência. • Arquivamento do documento (original), na pasta funcional. ATESTADO MÉDICO DEMISSIONAL • Emetido em duas vias pela Diretoria de Perícias Médicas - Av. Augusto de Lima, 1833, Barro Preto - Belo Horizonte - MG • Tirar uma cópia para arquivamento em pasta funcional. • Documento duas vias – primeira via (original) atestado médico demissional – para (anexo) o termo de rescisão contratual. • Segunda via (cópia) atestado médico demissional – entregue para funcionário contratado. CAT - COMUNICAÇÃO DE ACIDENTE DE TRABALHO • Preenchimento de acordo com normas especifícas do Cadastro da Comunicação de Acidente de Trabalho - CAT Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 482 • A Comunicação de Acidente do Trabalho – CAT foi prevista inicialmente na Lei nº 5.316/67, com todas as alterações ocorridas posteriormente até a Lei nº 9.032/95, regulamentada pelo Decreto nº 2.172/97. • A Lei nº 8.213/91 determina no seu artigo 22 que todo acidente do trabalho ou doença profissional deverá ser comunicado pela empresa ao INSS, sob pena de multa em caso de omissão. • Cabe ressaltar a importância da comunicação, principalmente o completo e exato preenchimento do formulário, tendo em vista as informações nele contidas, não apenas do ponto de vista previdenciário, estatístico e epidemiológico, mas também trabalhista e social. • Cadastro da Comunicação de Acidente de Trabalho - CAT pela Internet (download do programa de instalação). • Formulário para Comunicação de Acidente de Trabalho - CAT e instruções para preenchimento do formulário da comunicação de acidentes de trabalho - CAT (ver manual completo). • Legislação específica: Portaria Nº 5.051, de 26 de fevereiro de 1.999. CONTRATO ADMINISTRATIVO • Contrato administrativo por prazo determinado de prestação de serviços técnicos especializados na área da saúde com fundamento na Lei Estadual de nº 18.185/2009 e Decreto Estadual de nº 45.155/2009, para atender a necessidade transitória de manutenção de serviço público essencial. Documento emitido pela Policia Civil e em duas vias. • Arquivar uma via do documento, devidamente assinado, na pasta funcional. DECLARAÇÃO FUNCIONAL • A solicitação da declaração é feita pelo funcionário contratado. • Digitação de declaração, com os dados funcionais, podendo a mesma ser assinada no campo de assinatura, pelo Diretor do Instituto Médico Legal, ou Chefe da Divisão Auxiliar e ou Chefe da Seção de Expediente, devidamente carimbada. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 483 Modelo de declaração funcional: DECLARAÇÃO Declaro, para devidos fins que (NOME.........................................................................., (Masp) ............, (cargo)........................., presta serviços neste Instituto Médico Legal, contratado via Polícia Civil, na data de ___/___/___ a ___/___/___. Por ser verdade, firmo o presente. Belo Horizonte, ..... de ..................... de ....... ____________________________ Diretor do Instituto Médico Legal DECLARAÇÃO FUNCIONAL PARA APRESENTAÇÃO AO BANCO DO BRASIL • Modelo de Declaração funcional para apresentação ao Banco do Brasil. • A solicitação da declaração funcional para apresentação ao Banco do Brasil, é feita pelo funcionário contratado, para as devidas providências de abertura de conta corrente, para depósitos de pagamento de salário. • Digitação de declaração funcional para apresentação ao Banco do Brasil, com os dados funcionais, podendo a mesma ser assinada no campo de assinatura, pelo Diretor do Instituto Médico Legal, ou Chefe da Divisão Auxiliar e/ou Chefe da Seção de Expediente, devidamente carimbada. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 484 DECLARAÇÃO Declaro para devidos fins que (NOME) ......................................................................., (CARGO) ....................................., presta serviços neste Instituto Médico Legal, contratado via Polícia Civil, desde __/___/___. O valor dos serviços contratados é de R$ ............ (escrever por extenso valores em reais). Por ser verdade, firmo o presente. Belo Horizonte, .... de .................... de ..... ___________________________ Diretor do Instituto Médico Legal DEMONSTRATIVO DE PAGAMENTO • Digitação de listagem mensal de Demostrativo de pagamento, 13º Salário e comprovante de rendimentos pagos e de retenção de imposto de renda na fonte, contendo campos de referências de unidade emitente, mês/ano, MASP, nome, cargo, assinatura. • Encaminha para DAPP listagem para separação mensal de demonstrativos de pagamento, 13º salário e imposto de renda retido na fonte. • Recebimento de demonstrativos de pagamento. • Entregar para o servidor o demonstrativo de pagamento. Modelo para confecção de listagem solicitação de demostrativos de pagamento: Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 485 CONTRACHEQUES DE CONTRATADOS ADMINISTRATIVOS POLICIA CIVIL – IML MÊS: ............./...... MASP Nome Cargo Assinatura FÉRIAS • Digitação de listagem para preenchimento e assinatura de escolha do período de férias do funcionário contratado. IMPRIMIR • Encaminhar para as Divisões e Seções, para Chefia Imediata, para preechimento e colher assinatura do funcionário contratado, de acordo com escolha do período de férias escolhido conforme normas de procedimento e cronograma de período de férias. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 486 ESCALA DE FÉRIAS REGULAMENTARES – (Ano).... ÓRGÃO OU UNIDADE: INSTITUTO MÉDICO LEGAL PERÍODO: ....º PERÍODO DE ___/___/___ A ___/___/___ PERÍODO MASP – DV* NOME CARGO FRACIONADO Marcar (X) Sim ( ) Não ( ) • Digitação de escala de férias de acordo com normas de procedimento e cronograma de período de escala de férias, publicada em Boletim Interno. • Imprimir duas vias. • Entrega de devolução, pelas Chefias Imediatas, da escala devidamente preenchida, assinada (dentro do prazo determinado). • Digitação de ofício de encaminhamento de escala de férias de funcionários contratados para – DAPP Diretoria de Administração e Pagamento de Pessoal. • Primeira via de ofício de encaminhamento de escala de férias de funcionários contratados e anexo a escala de férias de funcionários contratados. • Segunda via de ofício de encaminhamento de escala de férias de funcionários contratados e anexo (cópia) da escala de férias de funcionários contratados. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 487 Modelo ofício escala de férias Ofício: nº ..../....-SE/IML Belo Horizonte, .... de ........................... de ....... Excelentíssimo (a) Senhor(a) Diretor(a), Encaminho a Vossa Excelência escala de férias regulamentares e ofícios individuais referente a fracionamento de férias regulamentares do exercício de (ano) ......., dos funcionários contratados, lotados neste Instituto Médico Legal, para as providências cabíveis. Atenciosamente, __________________________ Diretor do Instituto Médico Legal Exmo(a). Sr.(a) Dr. (a) ____________________________________ Diretora de Administração e Pagamento de Pessoal CAPITAL FOLHA INDIVIDUAL DE FREQUÊNCIA • Digitação da folha individual de frequência, sendo a confecção do formulário impresso em modelo próprio Anexo I e Anexo II, preenchimento dos campos de dados UNIDADE EMITENTE, MÊS, ANO, NOME DO SERVIDOR, MASP, CARGO/FUNÇÃO e DIA. • Preenchimento de Anexo I – para a carga horária de dois turnos 1º turno e 2º turno. • Preenchimento de Anexo II – para a carga horária de um turno. • Distribuição da folha individual de frequência devidamente preenchida, encaminhada e entregue para a Chefia da Divisão, Seção e Setor de lotação do funcionário, no 1º dia útil de cada mês. • Recolhimento da folha individual de frequência devidamente assinada pelo servidor e Chefia Imediata, no 1º dia útil do mês subsequente. • Transcrição de dados da frequência para o quadro de frequência. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 488 • Arquivamento mensal das folhas individuais de frequencia em envelopes com referência a indicação do mês. PUBLICAÇÃO DIÁRIO OFICIAL • Ler diariamente o Diário Oficial, tirar cópias referente a funcionários contratados pela Policia Civil. Como exempo: Classificação do seletivo processo simplificado, data da assinatura de contrato, data de rescisão contratual, etc. • Tirar uma cópia – para arquivamento em pasta funcional. • Tirar uma cópia – para anexar ao quadro de frequência. QUADRO DE FREQUÊNCIA • Digitação do Quadro de Frequência mensal, sendo a confecção do formulário em impresso modelo próprio, contendo dados da apuração mensal da frequência individual. • Encaminhamento do Quadro de Frequência devidamente assinado pelo responsável pelo preeenchimento e Chefia da Unidade, juntamente anexos (cópias) de atestados médicos, licenças, etc. • Oficio de Encaminhamento para DAPP de quadro de frequëncia e anexos. Modelo quadro de frequência contratos administrativos QUADRO DE FREQUÊNCIA DE FUNCIONÁRIOS COM CONTRATOS ADMINISTRATIVOS POLICIA CIVIL – IML MÊS DE ................/...... MASP NOME CARGO FREQUENCIA Belo Horizonte, .... de .............................. de ..... ______________________________________ DIRETOR DO INSTITUTO MÉDICO LEGAL Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 489 Modelo de Ofício Ofício: nº ..../....-SE/IML Belo Horizonte, .... de ..................... de .... Excelentíssimo(a) Senhor(a) Diretor(a), Encaminho a Vossa Excelência, Quadro de Fequência dos Funcionários Contratados pela Polícia Civil, referente ao mês de ................./.... . Atenciosamente, __________________________ Diretor do Instituto Médico Legal Exmo.(a) Sr.(a) Dr.(a). _____________________________________ Diretor(a) de Administração e Pagamento de Pessoal CAPITAL INFORMATIVO DE INSCRIÇÃO • Preenchimento de formulário, modelo próprio, com dados do funcionário contratado. • Imprimir duas vias e colher assinaturas. • Encamainhamento à DAPP – Diretoria de Administração e Pagamento de Pessoal – Coordenadoria de Pagamento. • Primeira via (original) – documento de informativo de inscrição à DAPP. • Segunda via (cópia) - documento de informativo de inscrição à DAPP para arquivamento, na pasta funcional. LICENÇAS • Licenças para tratamento saúde, maternidade, paternidade, gala, nojo, etc.. • Tirar uma cópia do documento para anexar ao quadro de frequência. • Documento (original) para arquivamento, na pasta funcional. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 490 PASTA FUNCIONAL • Confecção de pasta funcional para arquivamento de documentos de contrato administrativo, ficha de dados pessoais, cópias de publicações, declarações etc. TERMO DE RESCISÃO CONTRATUAL • Documento emitido pelo IML, em três vias, colher assinatura do funcionário contratado. • Tirar uma cópia para arquivamento na pasta funcional. • Encaminhamento de três vias do documento (original) para Chefia de Policia Civil. • Encaminhamento de cópia para DCCSG – Diretoria de Contratos e Convêncios e Serviços Gerais. • Encaminhamento de cópia para DAPP – Diretoria de Administração de Pagamento e Pessoal. Modelo de Termo de Rescisão Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 491 TERMO DE RESCISÃO O ESTADO DE MINAS GERAIS ATRAVÉS DA POLÍCIA CIVIL, REPRENTADA POR SUA CHEFIA DR. ....................................................., CPF ..........................., RG ................ E ................................................... Resolvem RESCINDIR o Contrato Administrativo por prazo determinado de prestação de serviços técnicos especializados na área da Saúde – Assistente Social, celebrado em ___/___/___, tendo em vista a solicitação de rescisão em anexo. Elegem os partícipes o Foro de Belo Horizonte para dirimir quaisquer dúvidas supervenientes ao presente Termo de Rescisão. E, por estarem assim justos e convencionados, assinam os partícipes o presente Termo de Rescisão em 03 (três) vias de igual forma e teor. Belo Horizonte, ... de ...................... de .... ___________________________________________ CHEFE DE POLÍCIA CIVIL DE MINAS GERAIS TESTEMUNHAS: ____________________________RG ___________ ____________________________RG ___________ 7. ANEXOS Não se aplica. REFERÊNCIAS Não se aplica. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 492 Número: DA-4 - Seção de Expediente DATA: 15/03/2011 VERSÃO: 02 Aprovado por: Data: TÍTULO: ATIVIDADES DE SECRETARIA Responsável: Auxiliar Administrativo Elaborado por: Lázara Márcia de Carvalho Chefe da Seção de Expediente Dr. José Mauro Moraes Diretor do IML de 15/03/2011 1. CONCEITO Conjunto de procedimentos que compreendem o recebimento e o encaminhamento de documentos para a Contratação de Trabalhador Mirim – ASSOCIAÇÃO PROFISSIONAL DO MENOR (ASSPROM), referente a funcionário contratado, para prestar serviços no IML. 2. OBJETIVO Padronizar os procedimentos de recebimento e encaminhamento de documentos para a Contratação de Trabalhador Mirim – ASSOCIAÇÃO PROFISSIONAL DO MENOR (ASSPROM), referente a funcionário contratado, para prestar serviços no IML. • Folha de presença • Ofício • Pasta funcional 3. APLICAÇÃO Aplica-se à DA/Seção de Expediente. 4. DEFINIÇÕES ASSPROM – ASSOCIAÇÃO PROFISSIONAL DO MENOR Rua Minas Novas, 233 – Cruzeiro – BH/MG – Fone: 3263-1500 E-mail: comunicaçã[email protected] Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 493 POLICIA CIVIL DCCSG - Diretoria de Contratos, Convênios e Serviços Gerais Rod. Prof. Prefeito Américo Gianette, s/nº, Prédio Minas – 4º andar Cidade Administrativa Presidente Tancredo Neves Bairro Serra Verde – Belo Horizonte CEP: 31630-900 Fone: (31) 3915-7333 3915-7334 E-mail: [email protected] QUADRO DE FUNCIONÁRIOS CONTRATADOS - ASSPROM • Cargo: Trabalhador Mirim • Nº de vagas: 01 • Setor: SCDL/Seção Cadastro e Documentos de Laudos 5. MATERIAIS Computadores. Impressora. Telefone. Papel A4. grampeador. Envelope. Caneta. Pasta suspensa p/arquivo. 6 . DESCRIÇÕES FOLHA DE PRESENÇA • Folha de presença - modelo impresso próprio emitido pela ASPROM. • Recebimento mensal de folha de presença, devidamente assinada pelo(a) funcionário(a) e Chefia Imediata da Seção de Cadastro e Documentação de Laudos SCDL e juntamente com anexos (Atestados Médicos, Licenças, Declarações e Requerimentos), no primeiro dia útil do mês subsequente. • Tirar uma cópia da folha de presença e anexos (Atestados Médicos, Licenças, Declarações e Requerimentos). OFÍCIO • Digitar ofício de encaminhamento de frequência. • Verificar as observações em folha de presença de faltas, atrasos, férias para serem transcritas no texto do ofício. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 494 • Imprimir duas vias. • Encaminhamento de ofício de frequência para DCCSG - Diretoria de Contratos, Convênios e Serviços Gerais, até o quinto dia útil do mês subsequente. Primeira via de ofício e anexos (originais) Segunda via e anexos (cópias). Arquivar em pasta funcional a segunda via e anexos, após comprovação de recibo. Modelo ofício de encaminhamento de frequência/Integral: Ofício: nº ..../....-SE/IML Belo Horizonte, .... de ......................... de ...... Excelentíssimo(a) Senhor(a) Diretor(a), Informamos a Vossa Excelência que o funcionário(a) (nome) ..................................., trabalhador(a) mirim, lotado(a) neste Instituto Médico Legal, obteve frequência integral no mês de ................ de ......... . Atenciosamente, __________________________ Diretor do Instituto Médico Legal Exmo.(a) Sr.(a) Dr.(a) _____________________________________ Diretor(a) de Contratos, Convênios e Serviços Gerais CAPITAL Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 495 Modelo ofício de encaminhamento de frequência/parcial - faltas Ofício: nº ..../....-SE/IML Belo Horizonte, ... de ......................... de ..... Excelentíssimo(a) Senhor(a) Diretor(a), Informamos a Vossa Excelência que a funcionária (nome)..........................., trabalhador(a) mirim, lotado(a) neste Instituto Médico Legal, obteve faltas no período de __/__/__ a __/__/__, referente a frequência do mês de ................ de ...... Atenciosamente, __________________________ Diretor do Instituto Médico Legal Exmo(a) Sr.(a) Dr.(a) ______________________________________ Diretor(a) de Contratos, Convênios e Serviços Gerais CAPITAL PASTA FUNCIONAL • Confecção de pasta funcional para arquivamento de documentos (cópias) de ficha de dados pessoais, segunda via de ofícios, cópias de atestados, declarações etc. 7. ANEXOS Não se aplica. REFERÊNCIAS Não se aplica. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 496 Número: DA-5 - Seção de Expediente DATA: 15/03/2011 VERSÃO: 02 Aprovado por: Data: Dr. José Mauro de Moraes Diretor do IML 15/03/2011 TÍTULO: ATIVIDADES DE SECRETARIA Responsável: Auxiliar Administrativo Elaborado por: Lázara Márcia de Carvalho Chefe da Seção de Expediente 1. CONCEITO Conjunto de procedimentos que compreendem recebimento e encaminhamento de documentos PAGAMENTO DE DIÁRIA DE VIAGEM do funcionário lotado no IML, conforme a Resolução nº 7.273 de 30 junho de 2010. Estabelece tabela de valores de diárias para os policiais civis, diante do contido na Lei nº 18.802, de 31 de março de 2010, e no Decreto nº 45.259, de 22 de dezembro de 2009. 2. OBJETIVO Padronizar os procedimentos de recebimento e encaminhamento de documentos PAGAMENTO DE DIÁRIA DE VIAGEM do funcionário lotado no IML, conforme a Resolução nº 7.273 de 30 junho de 2010. Estabelece tabela de valores de diárias para os policiais civis, diante do contido na Lei nº 18.802, de 31 de março de 2010, e no Decreto nº 45.259, de 22 de dezembro de 2009. • Cópia de demonstrativo de pagamento • Formulário autorização para saída de veículo • Formulário relatório de viagem • Liquidação de empenho da despesa • Nota de empenho • Ofício 3. APLICAÇÃO Aplica-se à DA/Seção de Expediente. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 497 4. DEFINIÇÕES POLICIA CIVIL SPGF – Superintendencia de Planejamento, Gestão e Finanças Rod. Prof. Prefeito Américo Gianette, s/nº, Prédio Minas – 4º andar Cidade Administrativa Presidente Tancredo Neves Bairro Serra Verde – Belo Horizonte CEP: 31630-900 - Fone: (31) 3915-7240 3915-7191 5. MATERIAIS Computadores. Impressora. Telefone. Papel A4. grampeador. Envelope. Caneta. Pasta suspensa p/arquivo. 6. DESCRIÇÕES Preenchimentos de formulários de relatório de viagem, autorização para saída de veículo, nota de empenho e liquidação de empenho da despesa para o pagamento de diária de viagem. CÓPIA DE DEMONSTRATIVO DE PAGAMENTO • Solicitar do servidor a cópia do último demonstrativo de pagamento (contracheque). FORMULÁRIO AUTORIZAÇÃO PARA SAÍDA DE VEÍCULO • Digitar preenchimento de formulário modelo próprio de autorização para saída de veículo, imprimir, colher assinaturas e tirar uma cópia. FORMULÁRIO RELATÓRIO DE VIAGEM • Digitar preenchimento de formulário modelo próprio de relatório de viagem, imprimir, colher assinaturas e tirar uma cópia. LIQUIDAÇÃO DE EMPENHO DA DESPESA • Digitar os dados da liquidação de empenho da despesa no Sistema Prodemge – SIMG, imprimir duas vias e colher assinatura. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 498 NOTA DE EMPENHO • Digitar os dados da nota de empenho no Sistema Prodemge – SIMG, imprimir duas vias e colher assinatura. OFÍCIO • Digitar ofício de encaminhamento de documentos referente ao empenho e liquidação de diárias, imprimir ofício em duas vias e colher assinatura. • Encaminhamento de ofício e anexos, os formulários relatório de viagem, autorização para saída de veículo, cópia de demonstrativo de pagamento, nota de empenho, liquidação de empenho da despesa, (devidamente assinados pelo servidor, autoridade solicitante e autoridade concedente) para a SPGF – Superintendência de Planejamento, Gestão e Finanças. • Primeira via de ofício e anexos (original). • Segunda via de ofício e anexos (cópias). • Arquivar a segunda via de ofício e anexos (cópias), após a comprovação de recibo, na pasta de diárias. Modelo Ofício encaminhamento de diária: Ofício: nº ..../.....-SE/IML Belo Horizonte, .... de .................... de .... Excelentíssimo(a) Senhor(a) Superintendente, Encaminho a Vossa Excelencia Empenhos e ................................., referente às diárias, conforme anexos. Liquidações nº(s) Respeitosamente, __________________________ Diretor do Instituto Médico Legal Exmo(a). Sr(a) Dr. (a) ______________________________________ Superintendente de Planejamento, Gestão e Finanças CAPITAL Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 499 7. ANEXOS Não se aplica. REFERÊNCIAS Não se aplica. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 500 Número: DA-6 - Seção de Expediente DATA: 15/03/2011 VERSÃO: 02 Aprovado por: Data: Dr. José Mauro de Moraes Diretor do IML 15/03/2011 TÍTULO: ATIVIDADES DE SECRETARIA Responsável: Auxiliar Administrativo Elaborado por: Lázara Márcia de Carvalho Chefe da Seção de Expediente 1. CONCEITO Conjunto de procedimentos que compreendem recebimento e encaminhamento de documento Fatura da Superintendência de Limpeza Urbana – SLU, referente a serviços no IML de Coleta/Transporte de resíduos de serviços de saúde. 2. OBJETIVO Padronizar os procedimentos de recebimento e encaminhamento de documento Fatura da Superintendência de Limpeza Urbana – SLU, referente a serviços no IML de Coleta / Transporte de resíduos de serviços de saúde. • Ofício • Recebimento de Fatura da Superintendência de Limpeza Urbana – SLU 3. APLICAÇÃO Aplica-se à DA/Seção de Expediente. 4. DEFINIÇÕES PREFEITURA MUNICIPAL DE BELO HORIZONTE SLU – Superintendência de Limpeza Urbana Boleto cobrança mensal - Documento de Fatura da SLU POLICIA CIVIL SPGF – Superintendencia de Planejamento, Gestão e Finanças Rod. Prof. Prefeito Américo Gianette, s/nº, Prédio Minas – 4º andar Cidade Administrativa Presidente Tancredo Neves Bairro Serra Verde – Belo Horizonte CEP: 31630-900 - Fone: (31) 3915-7240 / 3915-7191 Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 501 5 MATERIAIS Computadores. Impressora. Telefone. Papel A4. grampeador. Envelope. Caneta. 6. DESCRIÇÕES OFÍCIO • Digitar ofício de encaminhamento da fatura SLU. • Imprimir ofício em duas vias. • Encaminhamento de ofício e anexo da fatura SLU à SPGF - Superintendência de Planejamento, Gestão e Finanças. • Primeira via de oficio e anexo documento fatura/SLU (original). • Segunda via de oficio e anexo documento fatura/SLU (cópia). • Arquivar a segunda via de oficio e anexo documento fatura/SLU (cópia), após a comprovação de recibo, na pasta de ofícios expedidos. RECEBIMENTO DE FATURA DA SUPERINTENDÊNCIA DE LIMPEZA URBANA – SLU • Recebimento do boleto fatura/SLU - via protocolo geral/IML. • Tirar 01 (uma) cópia boleto fatura/SLU. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 502 Modelo Ofício de encaminhamento Fatura SLU: Ofício: nº ..../.....-SE/IML Belo Horizonte, ..... de .................... de..... Excelentíssimo(a) Senhor(a) Superintendente, Encaminho a Vossa Excelência para apreciação, fatura da Superintendência de Limpeza Urbana – SLU, documento nº ..........., datado de ___/___/___, para as providências cabíveis. Respeitosamente, __________________________ Diretor do Instituto Médico Legal Exmo(a). Sr.(a) Dr.(a) _______________________________________ Superintendente de Planejamento, Gestão e Finanças CAPITAL 7. ANEXOS Não se aplica. REFERÊNCIAS Não se aplica. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 503 Número: DA-7 - PROTOCOLO GERAL DATA: 20/10//2010 VERSÃO: 01 Aprovado por: Data: 20/10/10 TÍTULO: ATIVIDADES DE SECRETARIA Responsável: Auxiliar Administrativo Elaborado por: Cássia Fernanda Rosa - Masp.1253675-1 Carine C.M.V.da Costa - Masp.1253662-9 Dr. José Mauro de Moraes Diretor do IML 1. CONCEITO Conjunto de procedimentos que compreendem recebimento e encaminhamento de Documentos Via Protocolo Geral – Interno do IML, a partir de 09/08/2010. 2. OBJETIVO Padronizar os procedimentos de recebimento e encaminhamento de Documentos Via Protocolo Geral – Interno do IML, partir de 09/08/2010. • Receber e conferir os documentos – ofícios, solicitações, processos, documentos em geral, procedentes de órgãos, entidades, unidades da Polícia Civil, Polícia Militar, Polícia Federal, Ministério Público, Judiciário, Conselho Tutelar, Sistema Prisional e outros, por via de correio e/ou pelos encarregados de expedientes. • Registrar o recebimento de documentos – máquina protocoladora de leitura, contendo descrição de identificação de número, data e hora. • Registrar e despachar o documento: • primeiro registro em sistema informatizado - sistema PDG Protocolo-Geral de Documentos; • segundo registro - via livro de protocolo. 3. APLICAÇÃO Aplica-se ao Protocolo Geral – Interno do IML. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 504 4. DEFINIÇÕES • Receber e conferir os documentos - ofícios, solicitações, processos, documentos em geral, procedentes de órgãos, entidades, unidades da Polícia Civil, Polícia Militar, Polícia Federal, Ministério Público, Judiciário, Conselho Tutelar, Sistema Prisional e outros, por via de correio e ou pelos encarregados de expedientes. Conferir os documentos recebidos e verificar o número de vias recebidas e para qual destinatário. Em casos de receber documentos contendo duas vias, fazer a devolução para o responsável da entrega do expediente, documento de primeira via, juntamente com a assinatura e carimbo de recebimento e providenciar os devidos procedimentos para a segunda via. • Registrar o recebimento de documento – utilização da máquina protocoladora de leitura, contendo descrição de identificação de número, data e hora. Para cada documento passado pela leitura automática da máquina, verificar se consta a sequência de números. Em caso de erro na leitura e registros de números pela máquina protocoladora, informar ao responsável pela manutenção do equipamento. • Registrar e despachar o documento: primeiro registro - em sistema informatizado - Sistema PGD Protocolo-Geral de Documentos. Após passar o documento em máquina protocoladora, separá-los de acordo com os destinatários e fazer lançamentos de dados no Sistema PGD; segundo registro – via livro de protocolo. Preenchimento de destinatário, o número de registro gerado pela máquina protocoladora, a discriminação de número do documento e do assunto principal. Entrega para o destinatário responsável pelo recebimento para transcrever no livro de protocolo a data e assinatura. Em caso especifico de entrega de documentos para os setores SCDL e SPV, preenchimento de dados em livro próprio, contendo o carimbo com especificação de nome, data e origem de documento. Recolher a assinatura do responsável pelo recebimento. 5. MATERIAIS Computador, impressora, papel A4, máquina rotocoladora, telefone/fax, caneta, carimbo, grampeador, clipes, prendedor de elástico, tesoura, livros de protocolo, extrator para grampo, almofada para carimbo, tinta para carimbo, cola, fita adesiva, caneta marcador de texto. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 505 6. DESCRIÇÕES Recebimento, conferência e despacho de documentos - ofícios, solicitações, processos, documentos em geral, procedentes de órgãos, entidades, unidades da Polícia Civil, Polícia Militar, Polícia Federal, Ministério Público, Judiciário, Conselho Tutelar, Sistema Prisional e outros, por via de correio e ou pelos encarregados de expedientes. 7. ANEXOS Não se aplica. REFERÊNCIAS Não se aplica. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 506 Número: DA-8 - Seção de Expediente DATA: 16/12/2010 VERSÃO: Aprovado por: Dr. José Mauro de Moraes Diretor do IML Data: 16/12/2010 TÍTULO: ATIVIDADES DE SECRETARIA Responsável: Auxiliar Administrativo Elaborado por: Lázara Márcia de Carvalho Chefe da Seção de Expediente 1. CONCEITO Conjunto de procedimentos que compreendem as solicitações de inscrições em cursos ministrados pela ACADEPOL, referente aos funcionários lotados no IML. 2. OBJETIVO Padronizar os procedimentos de solicitações de inscrições em cursos ministrados pela ACADEPOL, referente aos funcionários lotados no IML: • ofício solicitação de inscrição em curso; • ofício autorização a frequência em curso; • ofício autorização (uso da academia de ginástica); • divulgação/comunicação de publicação em Boletim Interno. 3. APLICAÇÃO Aplica-se à DA/Seção de Expediente. 4. DEFINIÇÕES ACADEPOL - ACADEMIA DE POLICIA CIVIL Rua Oscar Negrão de Lima, nº 200 - Nova Gameleira - CEP: 30510-210 Belo Horizonte - Minas Gerais - Telefone: (31) 3379-5037 Cursos ministrados pela ACADEPOL – Conforme publicações em Boletim Interno. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 507 5. MATERIAIS Computadores, impressora, telefone, papel A4, envelope, caneta. 6. DESCRIÇÕES Ofício solicitação de inscrição em curso: • digitar e imprimir ofício solicitação de inscrição em curso (duas vias); • encaminhar ofício (1ª via) para Diretoria da ACADEPOL; • arquivar ofício (2ª via) em pasta funcional. Modelo de ofício Ofício: .../SE/IML/2.... Belo Horizonte, __ de ___________. de 201__. Excelentíssimo (a) Senhor (a) Diretor (a), Solicito a Vossa Senhoria inscrição do funcionário (nome), Masp......., (cargo), lotado neste Instituto Médico Legal, para o Curso de ...., o qual será ministrado pela Academia de Polícia Civil. Atenciosamente, __________________________ Dr. José Mauro de Moraes Diretor do Instituto Médico Legal Exmo (a). Sr. (a) Dr. __________________________ Diretor-Geral da Academia Polícia CAPITAL Ofício de autorização a frequência: • digitar e imprimir ofício de autorização a frequência (duas vias); • encaminhar ofício (1ª via) para Diretoria da ACADEPOL; • arquivar ofício (2ª via) em pasta funcional. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 508 Modelos de ofício Ofício: n.º ..../SE/IML/20... Belo Horizonte, __ de ___________. de 201__. Senhor (a) Diretor (a), Informamos a Vossa Senhoria que autorizamos o funcionário (nome), Masp........, (cargo), lotado neste Instituto Médico Legal, a frequentar o CURSO DE .................., o qual será ministrado pela Academia de Polícia Civil, no período entre de __/__/___ a __/__/2__, no horário de ......... . Atenciosamente, __________________________ Dr. José Mauro de Moraes Diretor do Instituto Médico Legal Exmo. (a). Sr.(a) Dr. __________________________ Diretor da Academia de Polícia Civil CAPITAL Ofício: ..../SE/IML/2.... Belo Horizonte, __ de ___________. de 201__. Excelentíssimo (a) Senhor (a) Diretor (a), Solicito a Vossa Senhoria a inclusão da funcionária .................., Masp. ...................., Cargo ..............., contratada pela Policia Civil, lotada neste Instituto Médico Legal, para frequência na ACADEMIA DE GINÁSTICA, localizada na Academia de Polícia Civil. Atenciosamente, __________________________ Dr. José Mauro de Moraes Diretor do Instituto Médico Legal Exmo (a). Sr (a) Dr. (a) __________________________ Diretor (a) Geral da Academia Polícia CAPITAL Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 509 DIVULGAÇÃO / COMUNICAÇÃO DE PUBLICAÇÃO EM BOLETIM INTERNO: • tirar cópia de publicação em Boletim Interno (convocação para curso, homologação e outros); • comunicar ao funcionário quanto à publicação; • arquivar cópia de publicação em pasta funcional. 7. ANEXOS Não se aplica. REFERÊNCIA Não se aplica. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 510 Número: DA-9 - SE/PROTOCOLO DATA: ___/___/201__ VERSÃO: Aprovado por: Dr. José Mauro de Moraes Diretor do IML Data: ___/___/___ TÍTULO: ATIVIDADES DE SECRETARIA Responsável: Auxiliar Administrativo Elaborado por: Lázara Márcia de Carvalho MASP. 366.507-2 1. CONCEITO Conjunto de procedimentos que compreendem recebimento de documentos via Protocolo Geral – Seção de Expediente/IML. A partir de __./08/2010. 2. OBJETIVO Padronizar os procedimentos de recebimento e encaminhamento de documentos via Protocolo Geral – Seção de Expediente/IML. A partir de __/08/2010, usando o PGD – SIAE (Setor de Informática e Análise Estatística). • Receber e conferir os documentos - via protocolo - PGD. • Registrar o recebimento de documentos - via protocolo – PGD. • Registrar o despachar para o destinatário - via protocolo – PGD. • Despachar o documento da Seção de Expediente para o destinatário. • Entrega de documentos para destinatário final em duas vias. 3. APLICAÇÃO Aplica-se à SE – Seção de Expediente. 4. DEFINIÇÕES • Receber e conferir os documentos - via protocolo - PGD: as correspondências em geral, ofícios e outros. • Registrar o recebimento de documentos - via protocolo - PGD, em programa computadorizado, preenchendo todos os campos necessários. • Registrar e despachar para o destinatário os documentos - via protocolo – PGD. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 511 • Ao despachar o documento da Seção de Expediente para o destinatário, observar se o referido documento está devidamente concluído, assinado e com todos os dados preenchidos no PGD. • Entrega de documentos para destinatário final: ofício, memorando, fax, e outros (duas vias – original e cópia): • primeira via (original) do documento é encaminhada ao destinatário; • segunda via (cópia) do documento será arquivada em pasta própria na Seção de Expediente. 5. MATERIAIS Computador, impressora, papel A4, caneta, carimbo, grampeador, envelope, grampeador, pasta suspensa p/arquivo. 6. DESCRIÇÕES • Recebimento, conferência e despacho de documentos: ofícios, memorando, fax e correspondências em geral. • Preenchimento de formulário próprio do SIAI – PGD, registro e despacho de documentos recebidos pela Seção de Expediente. 7. ANEXOS Não se aplica. REFERÊNCIA Não se aplica. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 512 Número: DA-10 DATA: ___/___/201__ VERSÃO: TÍTULO: REQUISIÇÃO DE MATERIAIS DE CONSUMO NO ALMOXARIFADO DO IMLBH VIA SIAD Responsável: Auxiliar Administrativo Aprovado por: Data: ___/04/2011 Elaborado por: Leonardo Clemente dos Anjos Almoxarifado – Divisão Administrativa - DA 1. OBJETIVO Padronizar os procedimentos operacionais, de acordo com critérios técnicos de recepção de requisição, análise e disponibilização de material de consumo pelo IML-BH, visando melhor estruturação na oferta de material para as Unidades, tentando assim, atender adequadamente a demanda. 2. APLICAÇÃO Aplica-se ao IML-BH e às Seções de Perícias Médico-Legais da Região Metropolitana e do Interior. 3. RESPONSÁVEL Chefe da Seção de Perícias Médico-Legais. 4. DEFINIÇÔES SIAD = Sistema Integrado de Administração de Material e Serviço CPD = Centro de Processamento de Despesas 5. DESCRIÇÕES • Levantar na Seção de Perícias Médico-Legais todo material de consumo que será requisitado de acordo com a demanda mensal. • Pesquisar na relação de códigos de item de material o código referente ao produto a ser requisitado, bem como o elemento de despesa do referido produto (anexo 1 – p.2). Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 513 • Entrar no sistema SIAD com o código da Unidade Executora da Seção de Perícias Médico-Legais requisitante e efetuar a requisição de acordo com os passos seguintes: (anexo 2 – p.4): Æ OBS.: As requisições somente poderão ser efetuadas do 1º ao 10º dia do mês e os materiais serão liberados do 10º ao último dia do mês. • Marcar a opção Material de Consumo – Estoque • Digitar 1 – Requisições • Digitar 2 – Requisição entre almoxarifados • Digitar 1 – Inclui • Entrar com o código da Unidade de Estoque 1514004 (Almoxarifado do IMLBH) - Na tela Inclui requisição de material de consumo, digitar: • código de item de material; • unidade de fornecimento; • quantidade; • Elemento de despesa. Æ OBS.: Para se efetuar o pedido de mais de um item, teclar F8, para dar continuidade à requisição de outros itens. Caso a requisição seja de apenas um item, confirmar com F5. Após estes passos, o material será analisado pelo almoxarifado do IML-BH e será disponibilizado para a Unidade requisitante a partir do 10º dia de cada mês. IMPORTANTE: Assim que o material chegar ao almoxarifado da unidade requisitante, o responsável pelo controle deste material deverá conferi-lo e imediatamente entrar no SIAD e dar o ACEITE no mesmo para que seu registro saia do almoxarifado do IML-BH e passe a constar no almoxarifado da unidade requisitante. O não cumprimento desta etapa do processo tornará indisponíveis novas requisições por parte da referida unidade (Anexo 3 – p. 7). 6. ANEXOS Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 514 Anexo 1 – Passos para se obter a relação de códigos de material e respectivos elementos de despesa. Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 515 Anexo 2 – Passos para se efetuar uma requisição de material no almoxarifado do IML-BH Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 516 Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 517 Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 518 Anexo 3 – Passos para se efetuar o ACEITE DE MOVIMENTAÇÃO entre o almoxarifado do IML-BH e o almoxarifado da Seção de Perícias Médico-Legais requisitante: Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 519 Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 520 REFERÊNCIAS Catálogo de Procedimentos Operacionais Padrão do Instituto Médico Legal de Belo Horizonte. SIAD – Sistema Integrado de Administração de Materiais e Serviços Procedimentos operacionais padrão - IML - BH 521