Perspectivas e desafios para o comércio do Rio de - Fecomércio-RJ
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Perspectivas e desafios para o comércio do Rio de - Fecomércio-RJ
maio – julho 2012, nº 040 Perspectivas e desafios para o comércio do Rio de Janeiro DESTAQUES: Comércio+Sustentável: fórum debate soluções inteligentes Alterações na lei do ICMS mobilizam empresários do comércio O lançamento oficial do Programa Polos do Rio 2016 Rodrigo Moreira, do SCV Veículos; Antônio Queiroz, do Simerj; Esther Gomes Gonçalves, do Sinbel; Miguel Nelson Lasálvia, do SCA de Frutas; Orlando Diniz, presidente da Fecomércio-RJ; Armando Bloch, do Sindmaq; Antônio Lopes Caetano, do Sincomac; e Orlando Pimentel, do Sicomércio Barra do Piraí Comércio Fluminense Mais Sustentável Grandes mudanças devem começar pelos pequenos hábitos A Conferência das Nações Unidas para a Sustentabilidade (Rio+20) inspirou a Fecomércio-RJ a promover o Fórum Comércio Mais Sustentável, realizado no dia 15 de junho no auditório de sua sede, no Flamengo. Durante todo o dia, discutiram-se modelos e projetos sustentáveis bem-sucedidos e propostas para o setor do comércio baseadas em novos paradigmas sobre o desenvolvimento e o crescimento no estado. A programação, com palestras e debates, foi conduzida por Márcia Régis, jornalista especializada em sustentabilidade. A transição para um mundo onde predomine uma economia verde, com menos impacto ambiental e social, foi o tema condutor do dia. “Precisamos rever nossos hábitos”, alertou o presidente da Fecomércio-RJ, Orlando Diniz, na abertura do fórum, que contou com a presença do vice-prefeito do Rio de Janeiro e secretário municipal de Meio Ambiente, Carlos Alberto Muniz; do secretário de Desenvolvimento Econômico Solidário, Marcelo Costa; do deputado André Lazaroni; e de diretores da Fecomércio-RJ, entre outras autoridades. Parceira da federação no evento, a Endeavor Brasil, braço brasileiro da entidade que fomenta o empreendedorismo em nível mundial, abordou cases de sucesso de empresas que investem em negócios sustentáveis de alto impacto, caso da Dry Wash, cujo diferencial é a excelência em atendimento. Representando a empresa, o empreendedor Lito Rodriguez discorreu sobre os benefícios das práticas sustentáveis sem perda de resultado financeiro. Em seguida, Raquel Pirola, gerente de marketing do Grupo Trigo, holding 100% nacional e que responde pelas marcas Spoletto, Koni Store e Domino’s Pizza, apresentou o projeto Spoleto 21, que visa reduzir custos e otimizar os processos ao mesmo tempo em que diminui investimentos e aumenta o rendimento dos franqueados. Até o fim do ano, com a implementação total do modelo em cerca de 90 lojas, a cadeia terá economizado o equivalente a 32.500 piscinas olímpicas de água; 16.700 botijões de gás caseiros; e 5.280 garrafas de 22 litros de produtos químicos. 02 Christian Travassos, economista da Fecomércio-RJ, falou sobre os resultados da pesquisa Consumo Consciente, que levaram a entidade a planejar uma campanha para a redução do consumo de água, de energia e de papel no comércio. A campanha, apresentada pela superintendente de marketing e produtos Rejane Campos, será coordenada por professores e aplicada por universitários. Durante um ano, 100 empresas do comércio serão monitoradas e, ao fim desse prazo, serão divulgados os resultados da ação em cerimônia de premiação. O fórum contou ainda com palestras de representantes de empresas cujos exemplos podem trazer soluções para a economia de água, energia e papel. Erik Rainer, da Certisign, mostrou como reduzir o uso de papel através da tecnologia de certificação digital e assinatura eletrônica. Jefferson Monteiro, da Gás Natural Fenosa, alertou para o desperdício de energia, algo em torno de 60%, e indicou soluções, como a utilização de geradores a gás em horários de pico em substituição aos tradicionais geradores a diesel. André Lermontov, do Grupo Águas do Brasil, detalhou para a plateia o projeto de saneamento previsto para a Zona Oeste do Rio que pretende reduzir danos ao meio ambiente e garantir a qualidade de vida à população local. Questões relacionadas a resíduos eletroeletrônicos foram pontuadas pelo decano do Centro de Tecnologia da UFRJ, professor Walter Issamu Suemtsu, que exibiu projetos da universidade para o descarte desse tipo de dejeto. Gilles Alvarenga, diretor de operações da ZedFactory no Brasil, apresentou modelos de construções em que predominam as práticas sustentáveis. Uma roda de debates reuniu Orlando Pimentel, presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Barra do Piraí; Bruno Boni, representante da sociedade civil engajado em causa sustentável; Walter Issamu Suemtsu, decano do Centro de Tecnologia da UFRJ; Andréa Carvalho, da Papel Semente; Geiza Rocha, secretária-geral do Fórum Permanente da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj); e a empresária Olga Bon, da Rio Eco Moda. Na última palestra do dia, o jornalista e escritor Fernando Gabeira lembrou que o Rio de Janeiro é uma cidade com características que favorecem o fomento da economia criativa. Além disso, fez um apelo aos moradores da cidade para que cuidem da Baía de Guanabara. Empresários, representantes da sociedade civil, do governo e de universidades debatem o tema sustentabilidade 03 Ex-repórter do ‘Jornal do Brasil’ e da ‘Folha de S. Paulo’, Márcia Régis, especialista em comunicação institucional e relações governamentais e institucionais, ainda não sabia direito o que ia fazer quando decidiu abandonar o jornalismo para tentar arriscar num trabalho que fosse efetivamente transformador para o mundo. O tema sustentabilidade fez a cabeça dela lá fora, muito antes de pegar o brasileiro pelo pé. Hoje atua como consultora em empresas do Rio de Janeiro nos setores privados de aço, indústria química, comunicação (Grupo Abril, através da Portal Rio + 20 do site da revista ‘Veja’), petróleo, óleo e pneus. Quando você começou a se interessar pelo tema sustentabilidade? Foi em 1992, quando fui convidada para trabalhar com as atividades do Fórum Global, com o Grupo Maior das Mulheres, na Rio-92. Em seguida, fiz um mestrado na Inglaterra e voltei para o Brasil, ainda no começo da década de 1990, muito impactada com a atitude dos ingleses, voltada para práticas sustentáveis. Como você observa a atuação do comércio com as práticas sustentáveis no Brasil? No Rio, o comércio responde por 81% dos postos de trabalho. É muita coisa! O desafio na transição para uma “economia verde” é enorme, mas é preciso ter cuidado para não “vender por vender”. “Não há qualquer mercado que prospere em qualquer sociedade que fracasse.” Essa frase não é minha, é do Kofi Annan (secretário-geral da ONU entre 1997 e 2007), o antecessor do Ban Ki Man, e é inteiramente viável e correta. O comércio é o setor que mais gera empregos no Rio. Mas isso não basta para ser considerado socialmente sustentável. Qual o maior desafio para o setor? O desafio é perpetuar essa empregabilidade, a qualidade desse emprego e o ganho desse empregado. Como disse o Fernando Gabeira, hoje, cabe a mudança de atitude do empresário, transformando-se em uma liderança que influencie positivamente o empregado, como vimos a Dry Wash fazer, treinando e capacitando o colaborador para prestar o serviço a que se propõe. Qual o maior retorno para o empresário ao investir no consumidor? Márcia Régis, especialista em comunicação institucional O maior retorno é a fidelização do cliente. Você pode ter um comércio que é top of mind, mas pode não ser top of heart. E, no mercado futuro, as marcas vão concorrer muito mais pelo coração do que pelo preço. No mercado, os preços se autorregulam e estão dentro da mesma linha. Que tipo de resultado uma campanha como a Comércio Mais Sustentável pode trazer para o Estado? Essa iniciativa da Fecomércio-RJ pode trazer resultados importantes. Se a Fecomércio-RJ avançar nesse sentido e criar uma série histórica de avaliação, vai dar uma contribuição incrível a um setor que tem um papel importantíssimo no direcionamento do consumo.Com a área acadêmica e os jovens, que são os consumidores de amanhã, cobrando resultados, acho que a iniciativa de vocês tem tudo pra ser um sucesso. 04 Congresso de municípios discute sustentabilidade Tema abrangeu todas as áreas da administração pública Nos dias 3 e 4 de maio, o Centro de Convenções SulAmérica, na Cidade Nova, sediou a terceira edição do maior evento municipalista do Estado do Rio de Janeiro: o Congresso Fluminense de Municípios. O encontro contou com 82% dos municípios, representados por seus prefeitos, secretários, gestores e vereadores, além de autoridades federais, estaduais e municipais, empresas e organizações civis. Foram apresentados 14 painéis, além de minicursos e palestras sobre o tema Gestão Pública e Sustentabilidade: Oportunidades e Desafios, abrangendo todas as áreas da administração pública: educação, esporte, meio ambiente, saúde, assistência social, turismo, economia e marco legal. Promovido pela Associação Estadual de Municípios do Rio de Janeiro (Aemerj) em parceria com o governo do estado, a Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) e a Prefeitura do Rio, o Congresso tem apoio da Fecomércio-RJ, que estreou no evento um estande com produtos e projetos. A cerimônia de abertura contou com a presença do presidente da Aemerj e prefeito de Valença, Vicente Guedes; do vice-governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão; do presidente da Alerj, Paulo Melo; do presidente da Fecomércio-RJ, Orlando Diniz; da secretária estadual de Esporte e Lazer, Márcia Lins; e do secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, Energia, Indústria e Serviços, Júlio Bueno. Mesa de abertura do 3º Congresso Fluminense de Municípios, o maior evento municipalista do estado 05 Manifestação nas escadarias da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro reuniu presidentes de sindicatos comerciais de todo o estado Substituição tributária: decisões favoráveis para o comércio Sindicatos se mobilizam na defesa de interesses das micro e pequenas empresas Mais de 100 representantes de sindicatos patronais compareceram à Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), no dia 27 de junho, para defender o aperfeiçoamento do Projeto de Lei nº 1.633/12, apresentado pelo governo do estado, para a Lei nº 2.657/96, que versa sobre o pagamento do ICMS e cuja votação aconteceria nesse dia. Diante da mobilização nas escadarias e no plenário, a votação foi adiada e, a pedido do presidente da Fecomércio-RJ, Orlando Diniz, o presidente da Alerj, deputado Paulo Melo, retirou o projeto da pauta. Na manhã do dia seguinte, Diniz se reuniu com líderes da Alerj para defender os interesses do setor do comércio de bens, serviços e turismo. Deputados e representantes das secretarias estaduais da Fazenda e da Casa Civil participaram. Mais tarde, ocorreu a votação e parte das reivindicações feitas pela Fecomércio-RJ foi atendida. Para a entidade, algumas das mudanças previstas originalmente poderiam gerar insegurança jurídica entre os contribuintes, como a que pretendia transferir para a Secretaria da Fazenda o poder de decisão das margens máximas de valor agregado das mercadorias (MVA) no regime de substituição tributária. Com a nova lei, as entidades empresariais serão consultadas pelo Executivo na fixação das margens, o que já ocorre em São Paulo. Pelo projeto de Lei nº 1.633/2012, não seria necessária a aprovação pelos Poderes Legislativo e Judiciário. “Foi um avanço”, considerou Napoleão Veloso, presidente do Sindigêneros. A FecomércioRJ pleiteava também a exclusão das empresas optantes pelo Simples Nacional do regime de Substituição Tributária, uma vez que, pelo Projeto de Lei, elas pagariam mais impostos do que as grandes empresas. A Alerj prometeu negociar com o empresariado, a partir de agosto, uma saída para as micro e pequenas empresas. A Fecomércio-RJ tentou ainda garantir o parcelamento do ICMS em 36 meses sobre o estoque a partir de ingresso de uma nova mercadoria no regime de substituição tributária. O argumento foi o de que a obrigação de recolhimento desse imposto sobre a mercadoria que está estocada gera prejuízo para o comerciante. O pleito foi parcialmente atendido, podendo o imposto sobre produto em estoque ser parcelado em até 12 meses. 06 Natan Schiper volta a ocupar a presidência do Conselho Estadual de Trabalho Emprego e Geração de Renda Diretor-secretário da Fecomércio-RJ, Natan Schiper tomou posse da presidência do Conselho Estadual de Trabalho, Emprego e Geração de Renda, em 23 de maio, durante reunião ordinária na Caixa de Assistência dos Advogados do Rio de Janeiro (Caarj), no Centro. Eleito por unanimidade, ele vai ocupar o cargo pela segunda vez, representando a bancada patronal do conselho, que é ligado à Secretaria estadual do Trabalho. A função de Schiper, além de deliberar sobre as políticas públicas de fomento e apoio à geração de trabalho, emprego e renda e à qualificação profissional no estado, será presidir as reuniões, coordenar os debates, emitir votos de qualidade em caso de empate, entre outras. O posto de presidência do conselho pertencia ao estado e foi ocupado anteriormente pelo secretário de estado do Trabalho e Renda, Sérgio Zveiter, representando o governo. Antes ainda a presidência coube ao grupo dos trabalhadores. A mesa foi composta por Roberto Teixeira, secretário executivo do Conselho Estadual de Trabalho, Emprego e Geração de Renda (Ceterj); Marcelo Coelho, suplente do subsecretário de Formação e Qualificação; e Manuelito Reis, subsecretário de Atendimento ao Trabalhador. Roberto Teixeira, secretário executivo do Ceterj; Natan Schiper, diretor-secretário da Fecomércio-RJ; Marcelo Coelho, suplente do subsecretário de Formação e Qualificação; e Aleks Lisboa, assessor especial da Secretaria Executiva do Ceterj 07 Oportunidades e desafios para o comércio fluminense O momento é de incentivar a competitividade e a produtividade das empresas Com a realização de grandes eventos na capital, como a Copa do Mundo, em 2014, e os Jogos Olímpicos, em 2016, a Fecomércio-RJ estima que sejam criados mais de 450 mil novos postos de trabalho no estado. A agenda de eventos internacionais inclui ainda, entre outros, o Rock In Rio e a Copa das Confederações, sem contar a recém-realizada Conferência das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável, a Rio + 20, que aconteceu em junho na cidade. Mercado consumidor fortalecido, atração de investimentos, mais empregos e turistas contribuem para um ciclo virtuoso de atividade econômica, e o comércio de bens, serviços e turismo tem importância fundamental nesse processo. São inegáveis suas contribuições à sociedade: seja na força do mercado doméstico, seja na participação na arrecadação governamental, nos investimentos realizados, na geração de empregos formais ou na democratização do consumo das famílias. Ainda mais se considerarmos que, nos últimos anos, o impulso dado pelo consumo interno tem sido o motor da economia brasileira. Mas, em meio a uma série de oportunidades, há importantes desafios a serem vencidos, tanto ordem estrutural quanto conjuntural. Os mais recentes indicadores econômicos mostram que o ritmo recuperação da atividade doméstica ainda está lento. Por isso, é importante que se tomem medidas incentivo à competitividade e à produtividade de nossas empresas. Alta carga tributária e condições crédito desfavoráveis restringem a margem de manobra de consumidores e empresas. de de de de De acordo com o Ministério do Trabalho e Emprego, na comparação entre o primeiro semestre deste ano e o mesmo período de 2011, a geração de postos de trabalho formais no país caiu 26%. Ou seja, o Brasil continuou a gerar novas vagas, mas a um ritmo mais lento. Em um ano, o avanço no emprego com carteira assinada em todo o território nacional ficou em 4,1%; no Estado do Rio de Janeiro, a taxa apurada foi de 5,3%. O resultado confirmou um quadro de desaceleração econômica doméstica, embora o volume extra de 1,5 milhão de carteiras assinadas na praça nos 12 meses fechados em junho sirva de atenuante. Tal cenário corrobora a opção do Banco Central pela redução continuada do custo do crédito e a decisão do governo de exigir juros compatíveis com a qualidade do tecido econômico brasileiro. Afinal, se não avançamos em reformas importantes, pelo menos temos um sistema financeiro bem regulado, com dívida sob controle e política econômica sobre bases sólidas. Com perspectivas de folga na inflação, temos a oportunidade de aproveitar os avanços recentes para realizar reformas capazes de dar novo fôlego ao ambiente produtivo. Mais do que lançar pacotes segmentados, é necessário reduzir horizontalmente a carga tributária nacional, que segue em elevação e a alimentar um equivocado relaxamento do controle de despesas de custeio, prejudiciais ao desenvolvimento do país. Com crédito mais acessível, incentivo a novos investimentos, aprimoramento de infraestrutura e carga tributária mais eficiente, serão fortalecidas as bases para uma melhor ambiência de negócios no Brasil e no Rio de Janeiro, o que permitirá ao estado responder aos desafios postos por sua atual agenda de desenvolvimento. 08 O Rio de Janeiro Anúncio em homenagem ao Dia do Comerciante publicado no jornal O Dia agradece a preferência. Homenagem da Fecomércio-RJ e dos Sindicatos Filiados ao Dia dos Comerciantes. 16 de Julho Um novo Rio de Janeiro está sendo construído. O Estado vive um momento único de desenvolvimento e os empresários do comércio de bens, serviços e turismo têm um papel fundamental neste momento. Seus negócios geram empregos, proporcionam experiências e transformam vidas. A Fecomércio-RJ e os Sindicatos Filiados parabenizam os comerciantes do Estado pelo seu dia e pelas suas realizações. Dia do Comerciante Em 16 de julho, comemorou-se o Dia do Comerciante. A data foi lembrada pela Fecomércio-RJ e pelos sindicatos filiados, que publicaram um anúncio no jornal O Dia e enviaram e-mailmarketing parabenizando os comerciantes fluminenses. Também foram enviados pela Fecomércio-RJ cartões dirigidos aos presidentes de Sindicatos de sua base como forma de prestigiar o setor, que têm papel de destaque na dinâmica econômica e no desenvolvimento do Rio de Janeiro. Alguns sindicatos realizaram eventos para marcar a data. Em 16 de julho, o Sindicato do Comércio Varejista de Nova Iguaçu realizou, em sua sede, uma festa inspirada no festivos de São João, onde não faltaram trajes e comidas típicas. Uéliton Pessanha de Carvalho lembrou os 75 anos de atuação do sindicato. “Sei o quanto é difícil o dia-a-dia desses corajosos empreendedores que sobrevivem a todas as adversidades neste mercado tão competitivo”. Natan Schiper, secretário da FecomércioRJ resumiu “Festejamos nosso dia porque somos nós que carregamos a economia do estado. Pagamos impostos, AF-AN_FEICOMERCIO_255x350MM.indd 1 7/13/12 geramos empregos, somos os verdadeiros heróis da resistência”. 09 6:25 PM Parceria com comércio virtual valoriza o Dia do Amigo No dia 20 de julho foi comemorado o Dia do Amigo e, para reforçar comercialmente a data, a Fecomércio-RJ desenvolveu uma ação promocional inédita em parceria com o Peixe Urbano, site pioneiro de compras coletivas no Brasil e, atualmente, um dos maiores. Através de uma promoção direcionada a clientes exclusivos do Rio de Janeiro e de Niterói, a federação disponibilizou 8 mil vale-presentes para estimular a troca de presentes entre amigos nesse dia, esperando que isso se torne uma tradição. Nos dias 19, 20 e 21 de julho, o Peixe Urbano enviou uma mensagem a mais de 2 milhões de usuários de sua base, incentivando-os a usar o vale-presente na companhia de seus amigos. A Fecomércio-RJ espera, com essa promoção, levar novos consumidores a explorar a cidade, conhecendo novos estabelecimentos, incentivando o setor do comércio de bens, serviços e turismo. 10 Novos integrantes tomam posse no Comitê das Águas Presidente do Sindfer-RJ representa o setor do comércio Em 24 de maio, membros e participantes do Comitê da Região Hidrográfica da Baía de Guanabara e dos Sistemas Lagunares e Maricá e Jacarepaguá (CBH – BG) se reuniram na Fecomércio-RJ, no Flamengo, para deliberar sobre assuntos diversos. Diretor da Fecomércio-RJ, Nilton Pereira, presidente do Sindicato de Maquinismos e Ferragens e representante do setor do comércio, tomou posse como membro do subcomitê Oeste, ao lado de integrantes que representavam outras entidades relacionadas a meio ambiente. 6 Um passo decisivo na gestão das águas Estatuto é discutido e aprovado Em 12 de junho, um importante passo foi dado durante reunião extraordinária do Comitê da Região Hidrográfica da Baía de Guanabara, realizada na Fecomércio-RJ: foi apresentada e aprovada a minuta do estatuto de uma associação delegatária a ser criada, futuramente, com funções equivalentes às de uma agência de águas. A reunião foi presidida pelo vice-prefeito do Rio de Janeiro e diretor presidente do comitê, Carlos Alberto Muniz. Ele enfatizou que, com a questão ambiental na ordem do dia, os governos estadual, municipal e federal estão voltados para prestar contas à sociedade, fazendo-se necessário unir forças para discutir práticas mais sustentáveis. Também compuseram a mesa: Nilton Pereira, diretor da Fecomércio-RJ e membro do comitê; José Carlos Perrot, secretário executivo do comitê e diretor da J. Refresco (representante da CocaCola no Rio de Janeiro); e Alexandre De Bonis, gerente de Recursos Hídricos da cidade do Rio de Janeiro. Para a advogada e assessora da diretoria de Gestão das Águas e dos Recursos Hídricos da Baía de Guanabara, Lívia Soalheiro e Romano, que apresentou as sugestões do órgão Gestor de Recursos Hídricos do Instituto Estadual do Ambiente (Inea), o mais difícil foi feito: a aprovação do estatuto. A entidade delegatária vai organizar técnica e administrativamente o comitê, facilitando a gestão dos recursos hídricos da Baía de Guanabara. Participaram da reunião representantes de: Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (ABES-RJ), Instituto Baía de Guanabara (IBG), Eco Cidade, Instituto Walden, Sentinela Ambiental, Rio Águas, Clube dos Caiçaras, Conselho Comunitário da Região Oceânica de Niterói, Departamento de Recursos Minerais do Serviço Geológico do Estado do Rio de Janeiro (DRM), Linea e prefeituras de Niterói, Itaboraí, Magé e Rio de Janeiro. Após a posse, os novos membros do Comitê da Região Hidrográfica da Baía de Guanabara 11 7 Da esquerda para a direita, de pé: Antônio Queiroz; do Simerj; Natan Schiper, do Sindmóveis; Nelson Teixeira, do SCV Joias; Gilberto Amendoeira, do SCV de Feirantes; Álvaro Moreira e Rodrigo Moreira, do SCV Veículos. Sentados: Felipe Terrezo, do Sincofarma; Loureci Fonseca, do Sindifer-Rio e Manoel Amado, do SindÓptica Rio/Niterói. Eleições 2012: de olho no futuro do Rio Fecomércio-RJ se prepara para encontro com candidatos à Prefeitura Empresários do comércio de bens e serviços se reuniram nos dias 8 e 9 de maio, na Fecomércio-RJ, a fim de definir os temas que devem constar da pauta do debate entre os futuros candidatos à Prefeitura do Rio de Janeiro, a ser realizado no auditório da Fecomércio-RJ nas próximas semanas. Representando o comércio atacadista, estiveram presentes: Miguel Lasálvia, do SCA de Frutas; Carla Pinheiro, presidente do Sincajor; Nazra Simão, do Sinditecidos; Antonio Caetano, do Sincomac; e Antonio Duarte, do SCA de Carnes. Do setor varejista compareceram: Álvaro Moreira e Rodrigo Moreira, do SCV Veículos; Felipe Terrezo, do Sincofarma; Antonio Queiroz Jr, do Simerj; Gilberto Neder Amendoeira, do Sindicato do Comércio Varejista de Feirantes do Município do Rio; Manoel Amado, do Sindicato Comércio Varejista de Material Óptico, Fotográfico e Cinematográfico dos Municípios do Rio de Janeiro e Niteró; Nelson Teixeira, do SCV Joias; e Natan Schiper, do SCV Móveis. O setor de serviços e turismo esteve representado por Etevaldo Bastos, do Sindilsalões; Mônica Rocha, do Secovi; e José de Alencar, do Seac. Nos dias 27, 28 e 29 de agosto, a Fecomércio-RJ vai realizar, em sua sede, encontros com os cinco candidatos à Prefeitura do Rio com as maiores intenções de voto. Um resumo dos temas propostos INFRAESTRUTURA: mobilidade urbana; iluminação pública; recuperação e conservação do mobiliário urbano; planejamento prévio para que o legado das obras na cidade em função dos megaeventos seja permanente; melhor sinalização; soluções para comunidades carentes com relação a ocupações irregulares e a obras públicas para ordenamento urbano; saneamento básico. COMÉRCIO: revitalização de bairros valorizando o comércio de rua; ambiente de negócios favorável; desburocratização e critério na distribuição de alvarás; considerando a tendência da região e o número de estabelecimentos que desenvolvem a mesma atividade; aumento do acesso ao crédito a micro e pequenas empresas; redução de feriados; polos comerciais; ampliação de horários de entrega de mercadoria e maior quantidade de pontos de parada para descarga (mais segurança); cidade livre da pirataria; fiscalização do comércio informal. ADMINISTRAÇÃO: localização do centro administrativo; meio ambiente (lixo, reciclagem, campanhas conscientização); comlurb – coleta de lixo e desvio de funções; cidade limpa; mais agilidade e transparência para serviços; impostos – IPTU mais baixo para aluguel de imóvel para estoque; redução de ISS, como em São Paulo (que reduziu de 5% para 2%), Niterói (3%), Curitiba (2%) e Macaé (2,5%); maior divulgação da nota carioca; revisão dos artigos 1º e 2º do Decreto nº 19.810/01 (que dispõe sobre critérios de reajustamento de contratos com a administração pública municipal). SEGURANÇA: royalties – perda de receita pelo município; saúde/dengue – necessidades de ações preventivas / fiscalização e combate ao vetor (fumacê); turismo; aeroportos / portos – infraestrutura de recepção / taxi, postos de gasolina da Zona Sul – remoção, padronização e rapidez nas mudanças dos quiosques nas praias. OUTROS ASSUNTOS: alerta para os projetos de leis apresentados na Câmara Municipal – uso da legislação para impor custos adicionais aos condomínios, solicitação de apoio aos estudos do segmento de habitação do Conselho da Cidade do Rio de Janeiro. 12 Pesquisa revela maior acesso à informação fiscal Transparência nas notas amplia o exercício da cidadania, mas conhecimento sobre impostos ainda é desafio Foi realizada em 24 de maio, na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), audiência da Comissão Especial para acompanhar o cumprimento da Lei da Transparência para os gastos públicos no estado e nos municípios fluminenses. A convite do deputado e relator da comissão, Pedro Fernandes, participaram: João Gomes, superintendente de Economia e Pesquisas da Fecomércio-RJ, e Napoleão Veloso, presidente do Comércio Varejista de Gêneros Alimentícios do município do Rio. Na ocasião, a Fecomércio-RJ apresentou os resultados da pesquisa “Impacto de tarifas e tributos”, segundo a qual grande parte dos brasileiros percebe, cada vez mais, que paga algum tipo de imposto: 62%, em 2011, contra 45%, em 2007. A pesquisa mostrou também que, entre estes, a parcela de brasileiros que identifica o pagamento de tributos indiretos sobre produtos e serviços dobrou em quatro anos, passando de 28%, em 2007, primeiro ano do levantamento, para 57% em 2011. “A alta na percepção é resultado do crescimento do consumo da população e do maior acesso ao mercado de trabalho nos últimos anos”, avaliou João Gomes. O desafio está em aumentar ainda mais essa percepção, principalmente entre as classes econômicas C, D e E. Você paga algum tipo de imposto? 80 70 60 50 % 40 Fonte: Fecomércio-RJ/Ipsos 30 20 10 0 2007 2008 2009 2011 Sim Não Obs.: Não houve pesquisa em 2010. Não Sabe/Não Respondeu 13 Fecomércio-RJ apresenta Censo Comercial de Três Rios Estudo contribui com estatísticas importantes ao planejamento público e privado do município Em 23 de maio, no Clube Atlético EntreRios, autoridades e público puderam reconhecer em estatísticas apuradas pelo Censo Comercial de Três Rios 2012, da Fecomércio-RJ, o que a cidade vivenciou na última década. O Censo Comercial anterior foi realizado também pela Fecomércio-RJ, em 2002. Segundo Orlando Diniz, presidente da entidade, a situação então era outra: “Três Rios era uma cidade dormitório. Hoje, as pessoas querem vir para cá para trabalhar, ter sua empresa e morar. É um caso de sucesso para o estado e para os empresários fluminenses.” João Gomes, superintendente de Economia e Pesquisas da Fecomércio-RJ, apresentou os resultados do estudo e de estatísticas públicas levantadas pela Federação. O Censo Comercial mapeou atividades existentes e perfil dos estabelecimentos da região, assim como hábitos e aspirações de consumo da população, com o intuito de orientar e impulsionar o crescimento do comércio de bens, serviços e turismo no município. Pesquisa mensal da Fecomércio-RJ que mede o desempenho do comércio na cidade mostrou que o município cresceu 4,7% de março do ano passado ao mesmo mês de 2012. Orlando Diniz atribui o crescimento recente de Três Rios à filosofia de empreendedorismo e união, pela via do planejamento público. Agora, com as duas versões do Censo Comercial do município, empresários e governo ganham subsídios relevantes para estruturar melhor suas ações, a abertura e a ambiência de negócios e incentivar investimentos. O aquecimento da economia trirriense tem sustentado indicadores econômicos diferenciados. O Censo Comercial 2012, em comparação à versão de 2002, revela que a atração de investimentos e a consolidação do mercado de trabalho local permitiram reação mais rápida à crise de 2008/09 e, posteriormente, a manutenção do consumo em patamar sustentado. O consumo aquecido, com novas ferramentas de crédito e maior acesso à carteira assinada, permite, hoje, bom desempenho das vendas e baixo nível de inadimplência. Os resultados do Censo Comercial são animadores, mas trazem à tona também desafios inerentes ao crescimento, especialmente quanto à infraestrutura e à mobilidade urbana. Programa Núcleo Criativo SindiTecidos (3/5) – Empresários do Rio Janeiro estiveram na Fecomércio-RJ no dia 3 de maio para participar de um workshop sobre Consumidor de Moda, ministrado pela consultora de gestão empresarial e docente da Fundação Getulio Vargas Isabela Rocha. O workshop abordou diferentes perfis de consumidor com ênfase em mercado e preparação de coleções, inter-relacionando moda e sociedade. Entre as empresas participantes estavam algumas do Núcleo Criativo Moda Infantil, que tem se destacado por seu crescente aumento de participantes e presença constante nos eventos do Programa. 14 Isabela Rocha: palestra sobre mercado de moda e preparação de coleções Brasileiros opinam sobre questões de segurança PÚBLICA Aumenta a parcela de brasileiros que acredita em educação como estratégia contra a criminalidade No dia 2 de maio, o economista da Fecomércio-RJ Christian Travassos apresentou, durante reunião da Comissão de Segurança Pública e Assuntos de Polícia da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), dados recentes de pesquisa sobre segurança pública realizada no país desde 2007 pela Federação. Para 71% dos brasileiros, a melhor solução para a criminalidade reside mais atenção às condições de vida da população – leia-se educação, emprego, saúde e moradia – ante 59% de cinco anos antes. Já para 28%, uma forte política de segurança pública, com mais policiais nas ruas, leis e punições mais severas e um número maior de presídios, seria o ideal para combater a violência. Em 2007, esta proporção era de 39%. Hoje, um em cada três brasileiros acredita na implementação de programas de primeiro emprego para jovens como uma das principais formas de reduzir a criminalidade. Em 2007, essa proporção era de 24%, ou seja, menos de um em cada quatro. Ainda assim, a parcela da população que considerou o policiamento ostensivo a melhor estratégia para combater a violência pouco mudou. De 45%, em 2007, para 46%, em 2011. Estiveram presentes na reunião os deputados Luiz Martins (PDT), Chiquinho da Mangueira (PMDB), Zaqueu Teixeira (PT) e Flávio Bolsonaro (PP). Com qual das seguintes soluções para o problema da violência contra as pessoas o(a) senhor(a) concorda mais? 80 70 Fonte: Fecomércio-RJ/Ipsos 60 50 40 30 20 10 0 Fev-07 Fev-08 Fev-09 Fev-10 Fev-11 Fev-12 A melhor solução para combater a criminalidade e a violência é uma política de segurança pública forte com polícias inteligentes e mais bem pagas, leis e punições mais severas e muito mais presídios de segurança máxima. A melhor solução para a criminalidade e a violência é prestar mais atenção à condição de vida da população porque sem moradia, saúde, educação e emprego o jovem sempre vai ver o crime como uma opção para melhorar sua vida. 15 A estratégia bem-sucedida da parceria Empresários lançam o Polo Rio Carioca Cerca de 30 empresários multissetoriais do Flamengo, Laranjeiras, Catete e Glória se reuniram, no dia 1º de junho, para o lançamento oficial do Polo Rio Carioca, que visa fortalecer e promover a gastronomia, a cultura, o turismo e o comércio de bens e serviços na cidade. O lançamento foi realizado em um dos endereços mais simbólicos da região, o Museu da República, no Catete, e a cerimônia foi conduzida pelo empresário Léo Feijó, proprietário das Casas Casadas, em Laranjeiras, que integram o Polo. Alberto Galetti, integrante do Polo Rio Carioca, afirmou ser esta a região mais carioca do Rio, por sua importância histórica. “Ali onde hoje é o bairro do Flamengo foram construídas as primeiras ocas. Daí vem a palavra ‘carioca’, que significa ‘casa do homem branco’. É, portanto, uma região de imenso valor histórico e potencial turístico.” As reuniões do Polo Rio Carioca ocorrem às segundas-feiras, às 19 horas, em sua grande maioria no Museu da República e na Fecomércio-RJ, que também tem sido anfitriã das reuniões. Eventualmente, as plenárias são abertas a todos os empresários da região. O Polo Rio Carioca integra o Programa Polos do Rio e é uma parceria entre o Sebrae Rio, a Secretaria de Desenvolvimento Econômico Solidário da Prefeitura do Rio de Janeiro, a Fecomércio-RJ, o Sindicato de Hotéis, Bares e Restaurantes do Rio de Janeiro, a Associação Comercial do Rio de Janeiro e o Banco do Brasil. Integrantes das entidades parceiras do Programa Polos do Rio comemoram o lançamento do Polo Rio Carioca, no Museu da República 16 O prefeito Eduardo Paes posa com representantes de polos comerciais do Rio de Janeiro Programa Polos do Rio 2016 A construção de um legado real para o Rio de Janeiro Em 14 de junho, representantes da governança dos Polos do Rio se reuniram com o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, no Centro, para o lançamento oficial do programa Polos do Rio 2016. Na véspera, representantes dos 24 polos comerciais que compõem o programa assinaram um protocolo de intenções no qual arrolam dez metas que visam atender ao slogan “Aqui tem qualidade”, com foco na preparação do comércio para a recepção dos megaeventos esportivos. As metas se referem especialmente à qualidade ambiental e social dos estabelecimentos comerciais que compõem o polo. E incluem itens como separação do lixo, cuja implementação pressupõe conscientização do empresário e mobilização para que seja criada uma ponte com o poder público, a fim de que os resíduos separados sejam encaminhados de forma racional. Nesse quesito, um dos aliados citado pelo secretário de Desenvolvimento Econômico Solidário, Marcelo Costa, é o programa de redução de emissão de gases do efeito estufa, coordenado pelo vice-prefeito do Rio de Janeiro, Carlos Alberto Muniz. Com financiamento do BNDES, o projeto já está em andamento e pretende ampliar as mudanças no tratamento do lixo, o segundo maior causador de poluição na cidade. Prevê seis galpões onde todo o lixo será separado e comercializado com as empresas que fazem a reciclagem. A intenção é que, em 2016, 80% das cerca de 1.500 empresas que integram os Polos do Rio estejam separando seu lixo na origem. Outro item incluído no protocolo de intenções diz respeito ao óleo usado nas cozinhas dos restaurantes. “O que é problema pode vir a ser solução”, afirmou Marcelo Costa, lembrando que o programa não abrange só o foco ambiental, mas também as questões sociais e econômicas. Assim, as relações humanas também foram pensadas, como a necessidade de se criar vias de acesso a portadores de necessidades especiais, como cadeirantes, idosos e gestantes, tanto nas áreas públicas, em parceria com o poder público, como dentro dos estabelecimentos comerciais. Marcelo Costa anunciou que a Caixa Econômica Federal solicitou ingresso na governança do programa, proposta que será estudada pela governança dos polos composta por representantes da Sedes, da Fecomércio-RJ, do Sebrae, do SindRio, da Associação Comercial do Rio de Janeiro e do Banco do Brasil. 17 14ª feira de negócios do sul fluminense Flumisul atraiu 82 mil visitantes em cinco dias Realizada entre 26 e 30 de junho, no Parque da Cidade de Barra Mansa, a 14ª Feira Internacional de Negócios do Sul Fluminense – Flumisul se reafirmou como um evento de excelência para empresários de diversos portes, brasileiros e estrangeiros. Em cinco dias, reuniu 250 expositores nos segmentos de siderurgia, metalurgia, agricultura, eletrônica, informática, indústria automotiva, alimentos, produtos e serviços e atraiu 82 mil visitantes, um número recorde. A Fecomércio-RJ e o Senac-Rio, respectivamente apoiador e patrocinador da Flumisul, apresentaram seus produtos e serviços em um estande próprio. O evento contou com apresentações do Projeto Músicas nas Escolas, patrocinado por meio de leis de incentivo à cultura dos governos estadual e federal e mantido como ferramenta pedagógica pela Secretaria municipal de Educação da cidade. Criado em 2003, atende a mais de 22 mil alunos. Magno Andrade, presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Barra Mansa e Rio Claro, considerou excelente essa edição da feira e comemorou o sucesso da 3ª Semana de Moda Outlets, cujos preços convidativos agradaram ao público. A prospecção de negócios gerados após a feira também foi positiva. “Esta foi, sem dúvida, a melhor Flumisul de todos os tempos”, sintetizou Luís Antônio Nogueira Feris, secretário de Desenvolvimento Econômico de Barra Mansa. 1 2 1- Corredores da Feira de Negócios do Sul Fluminense, em Barra Mansa: números recordes 2- Levi Moreira de Freitas e Antônio Feris, do SCV de Volta Redonda 3- Magno Andrade, presidente do SCV de Barra Mansa, dá as boas-vindas ao público da Flumisul 3 18 Corredores da Expo Pharma Expo pharma movimenta o setor de farmácias Mesa de debate analisa demandas do mercado durante megaeventos no Rio Importante feira de negócios anual do setor fármaco, a Expo Pharma, promovida pelo Sincofarma Rio, foi realizada no Centro de Convenções SulAmérica, na Cidade Nova, entre os dias 16 e 18 de maio. Nessa sétima edição, reuniu cerca de 70 expositores, entre representantes de indústrias, distribuidores e prestadores de serviço para farmácias e drogarias, reafirmando-se como um canal de comunicação fundamental com as farmácias tendo em vista o aquecimento das vendas no varejo. O Brasil é o quarto mercado de consumo de medicamentos em todo o mundo e o campeão em número de farmácias e drogarias, com 60 mil lojas. A Fecomércio-RJ e o Senac Rio dividiram um estande próprio de 60 metros quadrados. O Senac Rio divulgou o curso de formação de mão de obra para técnico em farmácia, com destaque para a manipulação. Consultores da Fecomércio-RJ apresentaram produtos e serviços com foco no público da feira, formado por comerciantes, gestores de rede, compradores farmacêuticos, agentes de saúde e profissionais técnicos que atuam no varejo fármaco, alimentício e de perfumaria, interessados em formalizar negócios com as principais fornecedoras do setor. No primeiro dia do evento, foi formada uma mesa de debate cujo tema foi Varejo Farma Brasil: de Portas Abertas para o Futuro. Na ocasião, foram discutidas as oportunidades para o mercado durante os megaeventos previstos para serem realizados no Rio de Janeiro nos próximos anos. Mediada pelo médico e empresário do varejo farmacêutico Rossine Consendey, conselheiro da Fecomércio-RJ, o debate abordou, entre outros assuntos, o treinamento da mão de obra nas farmácias para atender à demanda de cidadãos e visitantes. Para Consendey, os empresários têm como desafio treinar novos funcionários, mas também reter os talentos que despontam. Além disso, é urgente, segundo ele, reivindicar uma legislação reguladora que permita, por exemplo, a aplicação de injeções e a medição de pressão arterial, serviços que “farão parte da demanda de atendimentos aos milhares de turistas que visitarão a cidade”. 19 Levi Moreira de Freitas, presidente do SCV de Volta Redonda, e a esposa, Maria da Graça; João Arbex, diretor do sindicato, e a esposa, Cléa Sicomércio Volta Redonda completa três décadas Comemorações incluem lançamento de Ouvidoria O Sindicato do Comércio Varejista de Volta Redonda comemorou seu trigésimo aniversário, no dia 12 de julho, com um jantar no Clube Comercial de Volta Redonda, no bairro da Colina, para mais de 300 convidados, entre eles presidentes de outros sindicatos patronais e diretores da Fecomércio-RJ. Na ocasião celebrou-se, antecipadamente, o Dia do Comerciante (16 de julho) e homenagearam-se representantes do empresariado que fizeram parte da história do Sicomércio local desde sua fundação. Entre eles, Antônio Cardoso, primeiro presidente do sindicato; Luiz Osório Fagundes, primeiro tesoureiro; João Arbex, ex-presidente da Associação Comercial Varejista, entre 1957 e 1982, quando a entidade se tornou sindicato; José Murilo Granato, primeiro secretário; e Orlando Diniz, presidente da Fecomércio-RJ, que recebeu uma placa com seu nome pelo apoio permanente prestado aos sindicatos. O presidente em exercício, Levi Moreira de Freitas, anunciou o lançamento da Ouvidoria do Sicomércio VR, um canal inédito de relacionamento entre as empresas associadas ao sindicato e o consumidor. Através da Ouvidoria, em funcionamento desde meados de julho, o cliente (cuja identidade fica mantida em sigilo) pode fazer denúncias, reclamações, sugestões ou elogios sobre o atendimento recebido em qualquer estabelecimento comercial. Cabe à Ouvidoria acompanhar o andamento de cada caso apresentado, cobrar providências e dar retorno ao reclamante sobre o que já foi ou será feito. O estabelecimento que quiser estabelecer um canal direto com a Ouvidoria será identificado com um material de divulgação que inclui banner e adesivo. Entre os presentes, estavam a deputada estadual Inês Pandeló e os vereadores Edson Quinto e Zoinho; Jair Nogueira, presidente da Câmara dos Vereadores; Jessé de Holanda, secretário de Desenvolvimento Econômico e Turismo de Volta Redonda; Magno Andrade, presidente do SCV Barra Mansa; Marco Torres, presidente do SCV Valença; Leôncio Lameira, presidente do SCV de Miguel Pereira; e Antônio Feris, diretor do SCV Barra Mansa. 20 São João de Meriti alavanca sua revitalização urbana Investimentos ultrapassam R$ 25 milhões A primeira fase das obras de revitalização em São João de Meriti, na Baixada Fluminense, realizada pela prefeitura em parceria com o governo do estado, foi inaugurada na noite de 3 de maio, em uma grande estrutura especialmente montada na Praça da Matriz, no Centro, com festa, fogos de artifício e a presença de autoridades. Parte integrante do programa Somando Forças, do governo estadual, o projeto recebeu recursos que ultrapassam R$ 25 milhões, destinados a intervenções como drenagem; sinalização; troca do mobiliário urbano; construção de áreas de lazer e academia de ginástica ao ar livre, com aparelhos para a terceira idade; reforma de jardinagem; troca de pavimentação de ruas; construção de calçadas; e nova iluminação para a Igreja da Matriz, o chafariz da Praça da Matriz e a passarela que liga a praça à Avenida Nossa Senhora das Graças. De acordo com o prefeito Sérgio Matos, este é um momento marcante para a história do município. “Queremos garantir beleza, mas, além disso, dignidade para a população”, resumiu. A Praça da Matriz, que, segundo moradores, estava abandonada, ganhou reforço na segurança com a instalação de 30 câmeras e um quiosque com internet gratuita, seguindo a proposta de inclusão digital prevista no programa. O vice-governador Luiz Fernando Pezão, coordenador de Infraestrutura, anunciou investimentos de R$ 40 milhões para a segunda etapa das obras, que abrangerá sinalização, pavimentação, drenagem e calçamento na Avenida Nossa Senhora das Graças, na Rua Santo Antônio e no entorno da Avenida Automóvel Clube. “O governo do estado tem feito cada vez mais parcerias com os municípios. São João de Meriti é um exemplo”, disse Pezão, lembrando que a revitalização traz benefícios diretos para o comércio. Orlando Diniz, presidente da Fecomércio-RJ, destacou que o Sincovame sempre trabalhou em prol do setor na Baixada Fluminense. De acordo com dados da Prefeitura de São João de Meriti divulgados em seu site, antes mesmo da conclusão das obras, o comércio já recebera impulso com a chegada de novas empresas à cidade e a reabertura de lojas que estavam fechadas ou que só abriam filiais em shoppings. Estima-se que 5 mil empregos foram gerados com os recentes empreendimentos. Orlando Diniz, presidente da Fecomércio-RJ, prestigia a entrega das primeiras obras de revitalização 21 Bem-Vindo, empresário! Criado pela Fecomércio-RJ, o projeto Bem-Vindo, Empresário! percorre o estado fluminense levando ao empresariado palestras sobre assuntos relacionados à gestão de negócios e legislação. Entre maio e julho, foram abordados temas como Oportunidades para o Setor de Serviços com os Grandes Eventos no Rio de Janeiro; Formas de Tributação; Gestão Contábil; Entendendo Melhor o Trabalho de seu Contador; Vendas pela Internet: o que Você Precisa Saber e Direito do Consumidor. Neste período, o Bem-Vindo Empresário! apresentou ainda um tema novo: Escrituração Fiscal Digital Contribuições. A primeira palestra foi realizada no dia 20 de julho no auditório do SCV de Teresópolis. Veja as outras palestras apresentadas pelo Projeto. Seac (10/5) – Quais as reais oportunidades para o setor de serviços impulsionadas pela realização de grandes eventos na cidade do Rio de Janeiro nos próximos quatro anos? Esse foi o assunto desenvolvido na palestra ministrada pela consultora de marketing Gisele Dahis no auditório do Sindicato de Empresas de Asseio e Conservação, no Centro do Rio. Contadores no auditório do Sicomércio Barra Mansa esclarecem questões de interesse para a classe Em palestra, o contador Paulo Melo detalhou os regimes de tributação Macaé (22/5); Sincopharma (31/05); Cabo Frio (15/6), Petrópolis (28/6) e Angra dos Reis (12/7) – A escolha correta do regime de tributação de uma pessoa jurídica é determinante para a saúde financeira da empresa. Esse foi o mote da palestra do contador Paulo Melo, especialista em direito tributário, societário e planejamento tributário, sobre o tema Formas de Tributação. Ao final da explanação, a plateia conseguiu perceber que, dependendo do tipo de negócio, o lucro e o prejuízo podem variar em função do regime de tributação adotado. “Optar pelo Simples”, explicou o palestrante, “não é necessariamente o mais simples. Mesmo para as micro e pequenas empresas, às quais esse regime se aplica, é necessário que se avaliem os riscos”. 22 Paulo Melo discorreu sobre os conceitos de Lucro Real, Lucro Presumido, Lucro Arbitrado e Simples Nacional, e foi taxativo: “A arte do contador é ajudar o cliente a encontrar o regime de tributação correto.” Barra Mansa (5/6); Sincomac (19/7); Sincovanil (27/7) – Gestão Contábil: Entendendo Melhor o Trabalho de seu Contador foi o tema abordado pelo contador Paulo Melo no auditório do Sicomércio Barra Mansa. Foram desenvolvidos itens como: o papel e as responsabilidades do contador e do empresário; a análise do patrimônio (bens, direitos e obrigações); a importância do DRE (Demonstração do Resultado de Exercício) para um resultado eficiente; a diferença entre resultado contábil e resultado tributário; o alinhamento entre o resultado contábil e a saúde do negócio. Paulo Melo aconselhou aos empresários uma consulta ao Conselho Regional de Contabilidade, que pode orientá-los na relação com o contador. Outro conselho foi a realização de reuniões periódicas com o contador para municiá-lo do maior número possível de informações sobre o negócio, a fim de que ele possa tomar de forma adequada as decisões gerenciais para o crescimento e a sustentabilidade do seu negócio. “A maior dificuldade dos empresários de Barra Mansa é a desinformação, o que os impede até de demandar do contador o que é necessário”, admitiu Marco Antonio Menezes, vice-presidente do Sicomércio Barra Mansa. Para ele, a palestra esclareceu questões de vivo interesse para a classe. Vendas pela internet: o que é preciso saber? Por Gisele Dahis, consultora empresarial e palestrante do Projeto Bem-Vindo, Empresário! Com mais de 70 milhões de internautas no Brasil, ou seja, quase 40% da população do país, é inegável que o meio digital é um mercado farto e promissor. Desse total, 14 milhões já admitem fazer compras pela internet. E, se o fazem, é porque veem vantagens, como: rapidez e facilidade de compra; acesso a produtos inatingíveis (por exemplo, fora de linha ou provenientes de lojas distantes geograficamente); maior conhecimento sobre o produto antes da compra; mais opções; melhores preços; disponibilidade 24 horas por dia e nos sete dias da semana; compartilhamento com amigos. Para o empresário, as grandes vantagens de operar no canal digital são: ter mais um ponto de venda, contar com baixos custos (ganho de escala, aluguel, pessoal), gerar abrangência geográfica e criar relação direta com consumidores (sem a intermediação de vendedores). Mas é certo que alguns cuidados devem ser tomados, principalmente no que diz respeito à preparação do negócio para a entrada no e-commerce. Tecnologia, operações e marketing são as três principais áreas que precisarão passar por customizações para que o negócio seja um sucesso. Sistemas precisam estar integrados; o mix de produtos, adequado ao público on-line; o estoque, saudável; a logística, operada de forma eficaz; os clientes, contatados frequentemente. Além disso, a divulgação dentro da internet deve estar azeitada, por meio de anúncios e em redes sociais. É fundamental perceber ainda que o comércio, seja ou não eletrônico, é uma relação entre a marca e os clientes, que merecem o melhor atendimento possível. São dois os desafios principais: preparar a empresa e fazer um atendimento pessoal, ainda que virtual. 23 Gisele Dahis defende o atendimento personalizado, mesmo virtual Empresários do setor de energia e representantes do governo estadual durante o lançamento dos projetos Rio, capital da energia A Fecomércio-RJ foi uma das entidades que integraram, em 11 de junho, a segunda reunião do Comitê Estratégico do programa Rio Capital da Energia, no Palácio Guanabara, em Laranjeiras. Com a presença de representantes das principais empresas do setor, além de associações e entidades de classe, o objetivo era divulgar 32 projetos de inovação tecnológica na área, com foco em eficiência energética. Entre outras autoridades, estavam presentes o governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral; o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão; o secretário de Meio Ambiente, Carlos Minc; o presidente da Associação Comercial do Rio de Janeiro, Antenor Barros Leal; e o presidente da Fecomércio-RJ, Orlando Diniz. Na ocasião, foi anunciada uma feira de tecnologia em energia, a ser realizada em novembro, e o lançamento do portal do Rio Capital da Energia, onde os projetos serão discutidos interativamente com o cidadão. Um quiosque na orla da Zona Sul irá polarizar uma campanha de mobilização da sociedade para o tema. Orlando Diniz lembrou que o Rio de Janeiro é o principal polo produtor de energia do país, respondendo por 80% do petróleo e do gás extraídos em todo o território nacional, e o estado que possui a melhor infraestrutura no setor. Salientou ainda que o programa implementado pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Energia, Indústria e Serviços vai alavancar um progresso extraordinário. “Acredito piamente que não vai demorar muito para cumprirmos um dos objetivos mais ambiciosos do projeto, o de nos tornarmos referência mundial em racionalização, inovação e sustentabilidade ambiental na área de energia”, afirmou. Editora: Antonia Leite Barbosa | Diretora de Criação: Mariana Nahoum | Repórter: Sol Mendonça | Fotografia: Isabel Acosta | Copidesque: Kathia Ferreira | Conselho Editorial: Randolfo Neto e Rejane Campos 3138-1459
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