11 a 14 de JANEIRO - Política Estadual sobre Drogas
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11 a 14 de JANEIRO - Política Estadual sobre Drogas
CLIPPING 11,12,13,14/01/2013 CLIPPING VIVAVOZ Fonte: NY Times Seção: Página: Data: 14/01/2013 Legalização da maconha em Estados americanos preocupa profissionais de saúde A maconha de hoje em dia é muito mais potente: a concentração de THC, o ingrediente psicoativo da droga, mais que dobrou entre 1993 e 2008 Roni Caryn Rabin The New York Times Nos anos 1960, a maconha era o símbolo da contracultura, juntamente com o amor livre, calças boca de sino, cabelo comprido e bandanas. Contudo, a maconha foi a única que sobreviveu ao teste do tempo. Recentemente, o uso da maconha para fins de recreação tornou-se legal (dependendo da definição) nos Estados do Colorado e de Washington. Mais de uma dúzia de Estados descriminalizaram a posse de pequenas quantidades e Massachusetts recentemente se tornou o 18º Estado a permitir seu uso para fins medicinais. Embora a lei federal americana ainda proíba a venda e a posse de maconha, o presidente Barack Obama afirmou que o governo federal tem "peixes maiores para pescar" e não irá processar usuários em Estados onde o uso é legalizado. A ascensão da maconha como passatempo adulto é uma vitória para todos aqueles que consideram exagerados os seus perigos. Defensores da legalização argumentam que o uso de maconha é muito mais seguro que o de álcool, destacando que é praticamente impossível ter uma overdose de maconha. Embora a maconha possa viciar, cientistas geralmente concordam que menos de 10% dos fumantes de maconha se tornam dependentes da droga, comparados com 15% dos usuários de álcool, 23% de heroína e 32% de tabaco. A maconha contém substâncias cancerígenas, incluindo alcatrão e outras toxinas similares às encontradas no tabaco, mas as pessoas geralmente não fumam maconha na mesma proporção que cigarros. Contudo, a legalização ainda deixa os usuários em um território incerto. Muito embora a maconha seja a droga ilegal mais utilizada nos Estados Unidos, ainda não se sabe ao certo quais são seus efeitos para a saúde do usuário. Mais potente Para começar, esse não é o mesmo baseado da época de seus pais. A maconha de hoje em dia é muito mais potente: a concentração de THC, o ingrediente psicoativo da droga, na cannabis confiscada mais que dobrou entre 1993 e 2008. O aumento da potência causa consequências inesperadas. Os receptores de canabinoides do cérebro humano geralmente são ativados por elementos químicos naturalmente produzidos pelo corpo, conhecidos como endocanabinoides e muito similares ao THC. Há uma grande quantidade de receptores de canabinoides em áreas do cérebro que afetam o prazer, a memória e a concentração. Algumas pesquisas sugerem que essas áreas continuam a ser afetadas pelo uso da maconha, mesmo depois que o "barato" acaba. "É uma maconha muito mais potente, o que pode explicar porque vemos um aumento drástico de pessoas em prontos-socorros e programas de tratamento para usuários da droga", afirma Nora D. Volkow, diretora do Instituto Nacional do Abuso de Drogas. Pessoas favoráveis à legalização da maconha afirmam que o aumento da potência está sendo exagerado e que quando usuários têm baseados mais potentes, acabam fumando menos. Contudo, adolescentes podem ser mais vulneráveis ao vício e pessoas que começam a fumar mais jovens correm riscos maiores. Cerca de um em cada seis acabará viciado, afirma Volkow. Jovens adultos que começam a fumar maconha muito novos também tendem a fumar muito mais e com maior frequência que aqueles que começam no fim da adolescência. Entre usuários que desenvolvem dependência ou vício, a falta da droga causa severos sintomas de abstinência, como ansiedade, problemas para dormir, falta de apetite, alterações de humor, irritabilidade e depressão, afirmam especialistas. Tanto Colorado quanto Washington limitaram o uso de maconha para adultos com mais de 21 anos quando legalizaram o uso para fins recreativos, em novembro. Contudo, especialistas temem que as opiniões em relação à maconha estejam mudando porque seu estigma como droga ilegal praticamente não existe mais. "Quando as pessoas vão a uma 'clínica' ou 'café' para comprar maconha, isso cria a percepção de que aquilo é seguro", diz A. Eden Evins, diretor do Centro de Medicina da Dependência do Hospital Geral de Massachusetts, em Boston. "Antes de liberarmos as forças do mercado para convencerem as pessoas a usar essa substância viciante, precisamos entender melhor quais são os riscos." "Assim que houver interesses financeiros envolvidos, vai ser difícil reverter essa tendência", acrescenta. Funções cerebrais Os estudos mais assustadores sobre o uso de maconha no início da adolescência mostram que jovens adultos que começam a fumar maconha regularmente antes dos 16 obtêm notas significativamente menores em testes cognitivos de função cerebral, quando comparados com jovens que começaram no fim da adolescência. Os resultados foram especialmente ruins em testes que avaliam a função executiva, responsável pelo planejamento e pensamento abstrato, bem como pela compreensão de regras e inibição de reações inapropriadas. Além disso, exames revelaram diferenças sensíveis no funcionamento do cérebro, afirmou Staci Gruber, principal autora desses estudos e diretora de neuroimagiologia clínica e cognitiva no Hospital McLean, em Boston. Exames revelam alterações no córtex frontal cerebral entre usuários que começaram cedo, afirmou Gruber, o que pode estar ligado à impulsividade. "O córtex frontal é a última parte do cérebro a entrar em ação e a mais importante", afirma Gruber. "A exposição precoce pode mudar a trajetória do desenvolvimento cerebral, comprometendo a capacidade de realizar tarefas complexas da função executiva." O mais preocupante é um estudo recente mostra uma queda no Q.I. de adolescentes que fumam maconha, afirmou Evins. Estudos mais recentes revelam que pessoas que começaram a fumar maconha na adolescência e continuaram a consumir frequentemente a droga nas décadas seguintes perderam pontos no Q.I. ao longo do tempo, ao passo que pessoas que começaram na idade adulta não tiveram os mesmo problemas, embora críticos afirmem que as diferenças não sejam significativas. Estudos mais antigos indicam que fumantes regulares tinham menos chances de se formarem na faculdade e seguirem carreira acadêmica, mas é impossível dizer o que vem antes, dificuldade na escola ou uso de drogas. "Se pais que gastam milhares de dólares em cursos preparatórios para o vestibular soubessem dos efeitos cognitivos da maconha no cérebro de seus filhos, formariam uma frente de batalha", afirmou Evins. Outros problemas de saúde ligados à maconha não são tão bem documentados, mas podem ser igualmente significativos. Os estados que legalizaram a maconha proibiram dirigir depois de fumar e estudos descobriram que o consumo de maconha piora a capacidade de se manter na pista e de reagir a perigos no trânsito. Embora a maconha não seja tão prejudicial ao pulmão quanto o tabaco, em parte porque as pessoas não fumam um maço de baseados por dia, o hábito regular pode causar danos aos pulmões. No melhor dos casos, os novos estudos sugerem que os pais que se lembram das próprias noitadas de fumo devam sugerir mais moderação aos filhos. E os adolescentes que ainda quiserem experimentar maconha terão melhores resultados se esperarem até ficarem mais velhos. "É a mesma mensagem com o álcool", afirma Gruber. "Aguente um pouco, vale a pena esperar." CLIPPING VIVAVOZ Fonte: Conjur Seção: Página: Data: 11/01/2013 Justiça dos EUA vai dizer se prova pode ser forçada Não há consenso nos Estados Unidos sobre os meios disponíveis à Polícia e ao Judiciário para garantir a punição de motoristas embriagados que causem acidentes. O motorista pode se recusar a fazer o teste do bafômetro, mesmo que isso deponha contra ele. Em alguns estados, a Polícia pode obrigar o motorista a fazer um exame de sangue, mesmo sem ordem judicial. Em outros, não. Antes de forçar o exame, o policial é obrigado a obter um mandato judicial, a qualquer hora do dia ou da noite. Dependendo da demora, o álcool se dissipa no organismo e o exame se torna inútil. E, então, não há provas físicas para condenação. O ideal de uma sociedade livre de motoristas embriagados — e dos graves danos que podem causar a outros — tromba com a Constituição dos EUA, de acordo com aproximadamente metade dos juízes e ministros de Supremas Cortes estaduais. Nesta quarta-feira (9/1), a Suprema Corte dos EUA decidiu que vai discutir essa questão. Até meados de junho, vai resolver o imbróglio. A questão é se o exame de sangue forçado de motoristas embriagados, exigido sem que haja uma ordem judicial, viola a Quarta Emenda da Constituição do país. A emenda garante ao cidadão americano o direito de não ser submetido a busca e apreensão não razoável, sem mandado judicial — que deve ser emitido com base em causa provável. Os ministros da Suprema Corte devem decidir se a penetração forçada de uma agulha no corpo de um indivíduo para obter provas de sua embriaguez é uma busca e apreensão que viola esse preceito constitucional da mesma maneira que uma invasão de seu domicílio sem mandado judicial. Na teoria, existe uma boa possibilidade de que os ministros da Suprema Corte considerem, pelo menos em maioria, a comparação válida, de acordo com os jornais Washington Post e The New York Times. Isso foi o que os ministros deram a entender na audiência inicial para decidir se aceitavam ou não avaliar o problema. O corpo de uma pessoa não é menos inviolável do que sua residência. Na prática, se a Suprema Corte determinar que a Polícia não tem autoridade constitucional para obrigar o motorista embriagado a fazer exame de sangue, quando pará-lo na rua e ele se recusar a fazer o teste do bafômetro, a busca desse tipo de prova torna-se quase impossível. O teor de álcool no organismo do motorista pode se dissipar, antes que o policial encontre um juiz no meio da noite e comprove que há justa causa para obter uma ordem judicial para efetuar a busca e apreensão razoável de prova da embriaguez, no sangue do suspeito. Não há a menor chance de a Suprema Corte do país agradar a todas as Supremas Cortes dos estados, que já emitiram opiniões contrárias, umas das outras. As Supremas Cortes de Wisconsin, Minnesota e Oregon já decidiram que a rápida dissipação do álcool na corrente sanguínea é uma "exigência suficiente para justificar o exame de sangue sem mandado judicial", de acordo com o jornalThe Christian Science Monitor. Ao todo, 32 dos 50 estados americanos, apoiados pelo governo Obama, entendem que a medida não viola a Quarta Emenda. Mas os demais estados têm outra opinião. As Supremas Cortes de Iowa, Utah e Missouri, por exemplo, já decidiram que a história da dissipação do álcool não justifica qualquer argumento que pretenda desconsiderar um preceito constitucional. Prova forçada Missouri, aliás, é a origem do processo que está nas mãos dos ministros da Suprema Corte dos EUA. O processo conta a história de um fazendeiro e um policial rodoviário, que se encontraram na estrada em uma madrugada de outubro de 2010. No caso "Missouri versus McNeely", o fazendeiro Tyler McNeely, que mal conseguia manter sua camionete na estrada de tão embriagado, conhecia seus direitos. Recusou-se a fazer o teste do bafômetro e o "teste de estrada" — no qual o policial pede ao motorista para andar em linha reta e ficar em um pé só. O patrulheiro rodoviário Mark Winder algemou o fazendeiro para levá-lo à delegacia. No caminho, preocupado com a óbvia "destruição da prova" em pouco tempo, parou em um hospital para submetê-lo a um exame de sangue. O fazendeiro se recusou a fazê-lo, mas o policial ordenou a um enfermeiro que o fizesse mesmo sem o consentimento dele — o que foi feito. O teste revelou que McNeely tinha um conteúdo de álcool no sangue de 0,154%, significativamente acima do limite legal de 0,08%. O fazendeiro já havia sido pego duas vezes dirigindo embriagado e poderia pegar até quatro anos de prisão se condenado pela Justiça, diz o jornal. Porém, seu advogado pediu ao tribunal para excluir a prova obtida por meio do exame de sangue, porque o procedimento teria violado o direito constitucional de seu cliente de não ser submetido a buscas e apreensões sem um mandado judicial. O juiz concordou e eliminou a prova. A Suprema Corte de Missouri manteve a decisão do tribunal e o recurso chegou à Suprema Corte dos EUA. Outra questão em discussão é o que seria exatamente uma "exigência suficiente para justificar o exame de sangue sem mandado judicial". Uma decisão de 1966 da Suprema Corte dos EUA autoriza a realização de exame de sangue sem mandado judicial em casos de acidentes provocados por motoristas embriagados. Nesses casos, existem "circunstâncias exigentes", porque o policial não pode abandonar a cena do acidente para sair em busca de um juiz, para obter a ordem judicial. "De outra maneira, o policial tem de conseguir a ordem judicial em tempo hábil", diz o advogado Steven Shapiro, da União Americana das Liberdades Civis (ACLU), encarregado da defesa de McNeely. Aconteça o que acontecer na Suprema Corte, McNeely não ficará inteiramente impune. Curiosamente, se uma lei que autoriza a Polícia a fazer exames de sangue não consegue condenar McNeely, porque é interpretada como inconstitucional, uma simples regra pode, pelo menos, provocar uma sanção. A regra do DMV — o departamento de trânsito dos EUA — diz que se o motorista for pego dirigindo embriagado, terá sua carteira suspensa ou cancelada. Para obter a carteira, o cidadão tem de concordar expressamente com essa regra — e "assinar embaixo". Esse é o caso do fazendeiro. CLIPPING VIVAVOZ Fonte: Conjur Seção: Página: Data: 12/01/2013 OAB-SP fecha acordo por internação compulsória O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil de São Paulo, Marcos da Costa, assinou, nesta sexta-feira (12/1), no Palácio dos Bandeirantes, convênio com o governo do estado paulista para implantação de assistência judiciária e jurídica no Centro de Referência de Álcool, Tabaco e Outras Drogas (Cratod), visando internação involuntária ou compulsória de dependentes químicos, com base nos termos da Lei Feral 10.216/2001. Na mesma cerimônia, foram assinados convênios semelhantes entre o governo do estado, o Tribunal de Justiça de São Paulo e o Ministério Público do Estado. “É mais uma importante contribuição que a Ordem e a advocacia dão à cidadania. É um passo importante na política de saúde e de direitos humanos. Não é um projeto de segurança pública. A partir do laudo médico, o advogado avalia se é ou não o caso de pedir a internação involuntária do dependente químico e ingressa com a medida judicial, que passa pela fiscalização do MP e pela decisão do Judiciário”, disse o presidente da OAB-SP. Marcos da Costa sugeriu ao governador que o projeto, a princípio previsto apenas para São Paulo, seja expandido para todo o estado. “Há uma demanda em todo o estado de São Paulo, onde as famílias também sofrem com os problemas da drogadição. A Ordem se coloca à disposição do governo do estado para trabalhar no aprimoramento do projeto e receber os laudos e verificar a necessidade de internação. Estamos envolvidos com a sociedade no trabalho de combate às drogas”, afirmou. O governador Geraldo Alckmin disse que o primeiro passo para o tratamento do dependente químico é ambulatorial, mas que em casos mais graves há necessidade de internação e acompanhamento. Ele afirmou que vem ampliando o número de vagas para tratamentos na rede pública — sendo 104 no Espirito Santo do Pinhal, 95 em Itapira e 20 vagas em São Bernardo do Campo (para gestantes dependentes). “Não podemos desistir de ninguém, há pessoas morrendo nas calçadas e é dever do Estado oferecer tratamento”, avaliou. A secretária de Justiça e Defesa da Cidadania, Eloisa Arruda, agradeceu a participação do TJSP, MP e OAB-SP. Ela afirmou que "a primeira possibilidade do dependente sempre será internação voluntária" e que o projeto "não é higienista, nem visa internação em massa". Para o presidente do TJ-SP, Ivan Sartori, essa parceria de prestação jurisdicional é inédita e não deve comportar ideologia. Segundo ele, dois magistrados especializados vão atuar no Cratod e aplicarão a Lei 10.216. “Não é qualquer medida à margem da lei e da Constituição Federal. Vamos ministrar a Justiça, que vai atingir seu objetivo social e de saúde”, declarou. O procurador-geral de Justiça, Márcio Elias Rosa, disse ver no projeto similaridade com o TAC firmado na região de Sorocaba para tratamento da saúde mental, pois também congrega diversos atores no fortalecimento de políticas públicas visando garantir medidas protetivas e tratamento humano ao dependente. Com informações da Assessoria de Imprensa da OAB-SP. CLIPPING VIVAVOZ Fonte: G1 Seção: Página: Data: 12/01/2013 Alckmin assina termo para apressar internação de usuários de droga Segundo governador, estão sendo abertas vagas por meio de convênios. 'Não podemos desistir de ninguém e nem nos omitir', disse Alckmin. Roney DomingosDo G1 São Paulo 19 comentários O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, assinou nesta sexta-feira (11) termos de cooperação técnica com o Tribunal de Justiça de São Paulo, Ministério Público e Ordem dos Advogados de Brasil (OAB) para apressar a internação de dependentes de crack. Segundo o governador, estão sendo abertas vagas para internação por meio de convênios. "Não podemos desistir de ninguém e nem nos omitir", disse o governador. O convênio prevê a instalação de um anexo do Tribunal de Justiça no Centro de Referência de Álcool, Tabaco e Outras Drogas (Cratod) na Rua Prates, no Bom Retiro, região central da cidade. Promotores, juízes, advogados e profissionais de saúde trabalharão em regime de plantão, das 9h às 13h, para atender medidas de urgência em casos de necessidade de internação compulsória ou involuntária. O atendimento a familiares de dependentes de crack já era feito antes em fóruns nos bairros. A novidade é a centralização do serviço e a integração entre governo, Ministério Público e Tribunal de Justiça para atender mais rapidamente os familiares dos dependentes. A secretária estadual da Justiça, Eloisa Arruda, negou que o projeto tenha caráter higienista ou de internação em massa. "Não é um porojeto higienista. Não vamos tirar das ruas quem não estiver em risco grave de vida ou de integridade física. Não queremos limpar a cidade. Queremos acolher pessoas e acolher famílias", afirmou. Ela também afirmou que a Polícia Militar não vai interferir na condução do dependente para internação. O convênio foi anunciado na semana passada, na data do aniversário de um ano da ação de combate ao tráfico na Cracolândia. Geraldo Alckmin fala sobre termo de cooperação (Foto: Roney Domingos/G1) Segundo o governo, os viciados serão avaliados por médicos, que vão oferecer tratamento adequado. Se for atestado que o usuário não tem domínio da sua própria saúde e condição física e este se negar a receber tratamento, o juiz poderá determinar sua internação imediata. A medida deverá ser tomada sempre em conjunto com a família do viciado. "Não haverá participação da Polícia Militar para recolher as pessoas em estado de drogadição. Se a pessoa estiver jogada na rua convulsionando será chamada a ambulância do Samu ou do Cratod. A pessoa será levada para um pronto-socorro Depois de medicada pode ser que o médico entenda necessária a internação. O médico encaminhará o caso para o Cratod onde haverá psiquiatras e outros agentes de saúde que emitirão parecer que será então submetido ao Ministério Público e aos advogados para depois vir a decisão judicial. A polícia não participará desse processo", afirmou a secretária. O governador Alckmin afirmou nesta sexta-feira que há aproximadamente 700 leitos disponíveis para internação. "Nós temos 691 leitos para alcool e drogas. Em março teremos um hospital novo em Botucatu, mais 76 leitos e vamos tendo em abril, maio e junho os demais leitos. Vamos arredondar: 700 leitos. Vamos dizer que uma internação seja curtinha e a outra mais longa. Se a gente tiver internações de 45 dias em média, pode-se multiplicar por oito. Estamos falando em 5,6 mil vagas por ano. A retaguarda está toda preparada e a maioria será encaminhada para os Caps e em muitos casos para comunidades terapêuticas ou hospitalização", afirmou. O serviço deverá começar a funcionar na próxima segunda-feira, de acordo com o presidente do Tribunal de Justiça, Ivan Sartori, se a estrutura estiver pronta. "Nada impede que o presidente do Tribunal já designe os magistrados para trabalhar desde logo e quinta-feira haverá uma reunião do Conselho Superior da Magistratura para aprovar esse provimento que regulamentará o projeto de forma mais detalhada." O objetivo é encaminhar pedidos de internação encaminhados por familiares ou responsáveis por dependentes de drogas que precisam de atendimento além do ambulatorial. "Há casos graves em que as pessoas estão colocando em risco sua própria vida, deixando a família desesperada e nós não podemos deixar ninguém para trás", disse Alckmin. O presidente do TJ disse que o convênio prevê a aplicação estrita da lei 10.216, que trata da internação compulsória de dependentes. "Será uma operação em que nós vamos ministrar justiça. A parte terapêutica é uma questão de estrutura que ficará a cargo do governo do estado." O programa prevê também acompanhamento e atendimento dos dependentes depois da internação para que tenham uma porta de saída das drogas. "Outras alternativas na área da saúde, do desenvolvimento social e do trabalho estão sendo planejadas e serão concretizadas para garantir às pessoas a porta de saída", disse a secretária da Justiça. CLIPPING VIVAVOZ Fonte: Guardian Seção: Página: Data: 1/01/2013 Six in hospital after taking hallucinogen Police believe they took 2CB, also known as bromo and nexus, an illegal drug described as a cross between ecstasy and LSD Ecstasy pills. At low doses, the effects of the 2CB drug are said to be similar to ecstasy. Photograph: Alamy One man is critically ill and five others are in hospital after taking a hallucinogenic drug believed to be 2CB, described as a cross between ecstasy and LSD. Police and paramedics were called to a house in Jesmond, Newcastle, at 3am on Friday after receiving a report expressing concerns for the welfare of six men, believed to be between 19 and 22, some of them thought to be students. Police believe they took 2CB, which also known as bromo and nexus, an illegal synthetic drug which was bought over the internet. Chief Superintendent Gary Calvert of Northumbria police said: "We were called to the address early this morning and six people have been taken to hospital, one is in a critical condition." 2CB is an illegal class A drug and is particularly dangerous when mixed with other substances. It often comes in purple capsules, but can be sold as white powder or as small pills. It is usually swallowed but can be snorted, though the latter is said to be extremely painful. It is often taken in combination with other rave drugs such as ecstasy. At low doses the effects are said to be similar to those of ecstasy. At higher doses the effects are more like those of LSD. Doses higher than 40 milligrams have been reported to bring on extremely frightening hallucinations, with users suffering terrifying panic attacks. Other possible side effects are anxiety, poor co-ordination, shaking and dangerously increased blood pressure and heart rate. The drug can also cause feelings of anger and distress, psychotic syndromes and depersonalisation. Calvert said: "Anyone who may have taken the drug and feels unwell should seek medical attention immediately." CLIPPING VIVAVOZ Fonte: Guardian Seção: Página: Data: 1/01/2013 Will Obama's 'war on weed' really ride roughshod over American voters? The White House seems stuck in its failed 'war on drugs' policy, even as voters in states approve marijuana legalisation After ballot initiatives approved the measure, Colorado and Washington State have passed laws allowing for the sale of marijuana. Photograph: Rick Wilking/Reuters Two states took the plunge: Colorado and Washington State recently voted to decriminalize possession, if you are over 21, of small amounts of marijuana (although you still can't smoke it in public there). But the White House is warning that these state moves are in violation of federal law – the Controlled Substances Act – which the government gives notice it intends to continue to enforce. Indeed, Obama is thinking about more than a warning: he might actually sue the states, and any others that follow Colorado's and Washington States' leads. Pot legalization proponents, however, point to the fact that the states' change in the law has been hailed by local law enforcement, because being able to leave small-scale pot users alone means freed-up resources for police to go after violent crime. David Sirota reported, in Salon this past week, on a petition he submitted to the White House, in which 46,000 people asked Obama to support proposed legislation that would not legalize marijuana on a federal level but simply change federal law so that states could choose to legalize personal use if they wished to do so. Sirota points out that polls demonstrate that "between 51% and 68% of Americans believe states – and not the feds – should have marijuana enforcement authority." The White House ignored the petition – in spite of Obama's promise to take action on petitions that garner such levels of support. And the New York Times reports that the administration is considering taking legal action against any states that claim the authority to legalize marijuana. One approach being contemplated is for the federal government to sue the states "on the grounds that any effort to regulate marijuana is pre-empted by federal law". Initially, I found it hard to care much about the grassroots movement to legalize pot – the right to get high with impunity seemed like a very trivial concern given the other issues facing the nation. But when one sees how the "war on drugs" generates far bigger consequences than mere buzz suppression – from racist incarceration outcomes, to prison lobbies writing our laws, to the mass disenfranchisement of the felons convicted of marijuana possession, whose conviction prevents them from being allowed to vote – then the move toward decriminalization by these two states seems urgently needed, and a model for others. And the White House's response appears especially benighted. The larger critique also make the case that US drug laws go to heart of the issue of who controls our justice system. Besides the trend toward privatization of local police forces, which I've written about, many of our prisons too are being privatized, and for these businesses, punitive marijuana laws are at the center of this growth strategy. Indeed, marijuana legalization groups argue that some prison lobbies are so powerful and intrusive that they directly affect state law – to make sure that prisons have 90% occupancy. (This is hard to achieve solely by prosecuting violent crime, major hard-drug trading, and whitecollar crime.) Forbes notes that any easing of the laws that ensnare small-scale users also threatens the profitable spin-off of the "war on drugs" – the businesses that want to grow privatized incarceration. Not only does US drug policy boost US incarceration, but many claim it also devastates our neighbors to the south. Some in Latin America are breathing a sigh of relief at the prospect of US decriminalization: leaders from Mexico to Colombia bemoan what they call the distortion of their nations' violence levels and economies in the orbit of militarized US drug trade interdiction, blaming American policies for escalating local cartel warfare, resulting in the deaths of soldiers, police, traffickers and, in Mexico, scores of journalists, too. A congressman in Mexico, Fernando Belaunzarán, introduced a marijuana bill modeled on the ones that recently passed in the US: "Everyone is asking, 'What sense does it make to keep up such an intense confrontation, which has cost Mexico so much, by trying to keep this substance from going to a country where it's already regulated and permitted?'" Federal actions are not addressing this grassroots revulsion at a failed policy; they are, rather, riding roughshod over state voters' decisions at the ballot box. So, to all the other bigger issues the "war on drugs" raises, add that it is the latest infringement by an overweening federal government against the expressed will of the people. Though medical marijuana has been legal in California since 1996,distributor Aaron Sandusky was recently sentenced in federal court to ten years in prison. Sandusky joins four defendants in the US who have been targeted by federal prosecutors for medical marijuana dispensation – in states in which that is legal. He told the courtroom that colleagues of his similarly ensnared are being "victimized by the federal government who has not recognized the voters of this state". California's four federal prosecutors are not stopping with arrests of distributors: since 2011, they have also threatened landlords with seizure of their property, which has forced hundreds of dispensaries to close their doors. The feds have added this latest chapter to an under-reported but important trend of states' legislators finding themselves in a fight with federal laws. States' efforts, for example, to fight the TSA's invasive screenings have created a cluster of such battles: Texas's bill to opt out of TSA screening is one example. The TSA, however, has fought back before against such efforts. In 2010, New Jersey and Idaho sought to ban invasive body image scanners and individual airports at that time could opt out of screening. But the TSA closed that legal option for states in 2011 –effectively federalizing a state resource. State nullification bills regarding the National Defense Authorization Act are another example of this fight: Michigan's house passed a bill, 107 to nothing, against the NDAA.A similar bill has been introduced in Nevada. Northampton, Massachusetts, also voted to "opt out" of the NDAA is another. Texas has introduced a similar bill, and such efforts are taking place across the country. (I have written extensively about the grave civil liberties concerns over the NDAA, most recently here.) The cry of "states' rights" is not often associated with progressive causes, but with the "war on drugs" comprehensively declared a $1tn failure by the Global Commission on Drug Policy, the call has reason and justice on its side. Will the feds carry their fight against the voices expressing popular will from California to Colorado, Washington Stateand beyond? Or will the White House temper its approach with respect for local democracy?
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