Qualisteelcoat
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Qualisteelcoat Directivas V3.0 Versão 3.0 Janeiro 2015 1 Índice I. INFORMAÇÃO GERAL .......................................................................................... 4 1. 2. 3. II. ÂMBITO ............................................................................................................. 4 DEFINIÇÕES ........................................................................................................ 4 LIMITE DE RESPONSABILIDADE ................................................................................... 5 LICENÇA PARA APLICADORES DE REVESTIMENTO ............................................. 5 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. PEDIDO DE UMA LICENÇA QUALISTEELCOAT .................................................................... 5 PRIMEIRA INSPECÇÃO ............................................................................................. 5 AVALIAÇÃO FINAL PARA CONCESSÃO DA LICENÇA .............................................................. 6 INSPECÇÃO DE DETENTORES DA LICENÇA ....................................................................... 6 ALTERAÇÕES NO PRÉ-TRATAMENTO QUÍMICO................................................................... 7 UTILIZAÇÃO DO LOGÓTIPO PELOS APLICADORES DE REVESTIMENTO ......................................... 7 ALTERAÇÕES AO ESTATUTO DA EMPRESA ....................................................................... 7 III. CONTROLO DE QUALIDADE PELO APLICADOR DE REVESTIMENTO ..................... 7 1. 2. 3. 4. AUTOCONTROLO – PROCEDIMENTOS ............................................................................ 7 LABORATÓRIO DA EMPRESA ...................................................................................... 8 REGISTO............................................................................................................ 8 ARMAZENAMENTO ................................................................................................. 8 IV. 1. 2. 3. A. 1. 2. B. 1. 2. V. 1. 2. 3. VI. 1. 2. 3. A. 1. 2. 3. B. 1. 2. 3. PREPARAÇÃO DA SUPERFÍCIE ............................................................................ 9 ALGUMA INFORMAÇÃO SOBRE SUBSTRATOS .................................................................... 9 REMOÇÃO DE CONTAMINAÇÕES .................................................................................. 9 PRÉ-TRATAMENTO PARA ESQUEMAS DE PINTURA EM PÓ E LÍQUIDOS ........................................10 CONTROLO DE QUALIDADE DA PREPARAÇÃO DA SUPERFÍCIE POR PROJECÇÃO DE ABRASIVO ...10 Autocontrolo ................................................................................................................................................. 10 Equipamento de laboratório e inspecção para preparação de superfície por projecção ... de abrasivo .................................................................................................................................................. 11 CONTROLO DE QUALIDADE DO PRÉ-TRATAMENTO QUÍMICO .........................................11 Procedimentos ............................................................................................................................................. 11 Equipamento de laboratório e inspecção para o pré-tratamento químico............................ 12 CONTROLO DE QUALIDADE DOS PRODUTOS ACABADOS .................................. 12 PAINÉIS DE ENSAIO ..............................................................................................12 PROCEDIMENTOS .................................................................................................12 EQUIPAMENTO DE LABORATÓRIO E DE INSPECÇÃO PARA PRODUTOS ACABADOS ...........................13 HOMOLOGAÇÃO DE REVESTIMENTOS ............................................................... 14 ÂMBITO DA HOMOLOGAÇÃO .....................................................................................14 EXEMPLOS DE ESQUEMAS DE PINTURA .........................................................................14 PROCEDIMENTO ...................................................................................................14 HOMOLOGAÇÃO DE ESQUEMAS DE PINTURA EM PÓ ......................................................16 Esquemas de pintura em pó (Guia simplificado) ............................................................................................... 16 Painéis de ensaio ............................................................................................................................................... 17 Ensaios Requeridos ............................................................................................................................................ 18 HOMOLOGAÇÃO DE ESQUEMAS DE PINTURA LÍQUIDOS .................................................19 Esquemas de pintura líquidos............................................................................................................................ 19 Painéis de ensaio ............................................................................................................................................... 19 Ensaios requeridos para a homologação inicial ................................................................................................ 20 VII. DETALHES ADICIONAIS ACERCA DOS PROCEDIMENTOS DE ENSAIO ................ 20 1. 2. 3. REVESTIBILIDADE DAS PEÇAS ...................................................................................20 DETERMINAÇÃO DA DISTRIBUIÇÃO DO TAMANHO DAS PARTÍCULAS .........................................20 DETERMINAÇÃO DA RUGOSIDADE DA SUPERFÍCIE ............................................................21 Versão 3.0 Janeiro de 2015 2 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12. 13. 14. 15. 16. 17. AVALIAÇÃO DO REVESTIMENTO DE ZINCO APÓS PROJECÇÃO DE ABRASIVO LIGEIRA .......................21 INSPECÇÃO DA LIMPEZA DAS SUPERFÍCIES APÓS PROJECÇÃO DE ABRASIVO ...............................21 DETERMINAÇÃO DA CONDUTIVIDADE DA ÁGUA DE ESCORRÊNCIA ...........................................21 EFICÁCIA DO BANHO DE DECAPAGEM ...........................................................................21 AVALIAÇÃO DA CAMADA DE CONVERSÃO ......................................................................22 TEMPERATURA DE SECAGEM PARA REVESTIMENTOS LÍQUIDOS ...............................................22 ADERÊNCIA ........................................................................................................22 ENSAIO DE RESISTÊNCIA AO IMPACTO DIRECTO .............................................................22 DETERMINAÇÃO DA ESPESSURA DA CAMADA SECA ............................................................22 BRILHO ............................................................................................................23 DETERMINAÇÃO DO PONTO DE ORVALHO ......................................................................23 CONDIÇÕES DE CURA ............................................................................................24 ENSAIO DO ASPECTO ............................................................................................24 ENSAIO DE RESISTÊNCIA À ÁGUA EM EBULIÇÃO ...............................................................24 VIII. ENSAIOS AMBIENTAIS EM PRODUTOS ACABADOS ........................................... 25 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. RESISTÊNCIA À ARGAMASSA ....................................................................................25 ENSAIO DE NEVOEIRO SALINO NEUTRO .......................................................................25 RESISTÊNCIA À HUMIDADE ......................................................................................26 ENSAIO DE RESISTÊNCIA QUÍMICA .............................................................................27 RESISTÊNCIA A ATMOSFERAS HÚMIDAS CONTENDO DIÓXIDO DE ENXOFRE ...............................28 ENSAIO DE ENVELHECIMENTO ACELERADO ....................................................................29 ENVELHECIMENTO NATURAL .....................................................................................29 Lista de Anexos Anexo 1 ∆E* admissível para os números RAL após exposição na Florida Anexo 2 Lista de abreviaturas utilizadas nas tabelas Anexo 3 Esquemas de pintura em pó – Interior Anexo 4 Esquemas de pintura em pó – Exterior Anexo 5 Esquemas de pintura em pó – Esquemas Termoplásticos Anexo 6 Lista de normas aplicáveis Versão 3.0 Janeiro de 2015 3 I. Informação Geral 1. Âmbito a. A Qualisteelcoat é uma marca de Qualidade internacional para o aço lacado especialmente desenvolvida para manter a qualidade dos revestimentos aplicados em novas construções ou equipamento, erigidas ou utilizadas em condições correspondentes a diferentes classes de corrosividade tal como detalhado na norma ISO 12944-2 (NP EN ISO 12944-2). Os sistemas de revestimento de protecção podem ser por tintas em pó ou por tintas líquidas. Os revestimentos por tinta em pó podem ser termoendurecíveis ou termoplásticos. Os revestimentos líquidos podem ser de um componente mas geralmente são sistemas de dois componentes. b. A Qualisteelcoat considera como substrato o aço carbono, o aço fracamente ligado e os aços não ligados, mas também o aço galvanizado por imersão a quente, o aço galvanizado em contínuo, o aço electrozincado, o aço galvanizado por difusão ou sublimação ou o aço metalizado (projecção a quente) e finalmente o aço protegido com uma camada de primário ou por electroforese. Estes substratos, excluindo o caso da electroforese, podem ser pré-tratados quimicamente ou por projecção de abrasivo. c. As Directivas Qualisteelcoat estabelecem o nível de qualidade a que devem obedecer tanto os pré-tratamentos como os esquemas de pintura para que obtenham a marca Qualisteelcoat. Também determinam os procedimentos impostos ao lacador vinculado à marca Qualisteelcoat. d. A licença atribuída a um lacador ou a homologação atribuída a um esquema de pintura está relacionada com a categoria de corrosividade do ambiente tal como detalhado na norma ISO 12944-2 (NP EN ISO 12944-2). Apenas os sistemas de protecção que apresentem propriedades de elevada durabilidade serão considerados. A cada categoria de corrosividade corresponde um nível de ensaios, por exemplo, determinado número de horas para o ensaio de corrosão. Tanto um esquema de pintura como um lacador podem obter um certificado de homologação ou licença, respectivamente, da marca Qualisteelcoat para uma determinada categoria de corrosividade. A marca também é válida e pode ser utilizada para categorias de corrosividade mais baixas. O Esquema inspeccionado é indicado no certificado. Contudo, a marca não é válida para categorias de corrosividade superiores. 2. Definições a. b. c. d. Licença: Marca de Qualidade Qualisteelcoat atribuída a um lacador que satisfaça os requisitos destas Directivas. Homologação: Marca de Qualidade Qualisteelcoat atribuída a um esquema de pintura que satisfaça os requisitos destas Directivas. Licenciado Geral: Associação Nacional autorizada a gerir a Marca no seu país. No caso português é a APAL – Associação Portuguesa do Alumínio, Rua Conselheiro Luís de Magalhães, N.º 46 - 1.º Sala B2, Apartado 287, 3811 901 Aveiro. Nenhum Licenciado Geral pode ser simultaneamente Laboratório de Ensaios, uma vez que se geraria um óbvio conflito de interesses. Laboratório de Ensaios: Laboratório independente, competente e aprovado pelo Licenciado Geral Nacional e pela Qualisteelcoat para realizar todas as avaliações necessárias à Marca de Qualidade Qualisteelcoat quer aos Versão 3.0 Janeiro de 2015 4 esquemas de pintura quer aos lacadores. O laboratório tem de ser acreditado de acordo com os requisitos gerais da ISO/IEC 17025 (NP EN ISO/IEC 17025) como laboratório de ensaios e calibração. Em Portugal é o LNEC - Laboratório Nacional de Engenharia Civil, Av. do Brasil, N.º 101, 1700-066 LISBOA. 3. Limite de responsabilidade A Qualisteelcoat representa uma marca de Qualidade e atribui a sua marca com base num relatório anual emitido por um laboratório aprovado. Este relatório atesta o nível de qualidade de um lacador ou de um produto de revestimento no momento em que é ensaiado. A Qualisteelcoat não pode ser responsabilizada por quaisquer consequências ou danos, directa ou indirectamente, impostos a pessoas ou materiais, empresas, produtos ou organizações, nem pode ser responsabilizada por qualquer material ou outros danos causados por um detentor da marca no exercício da sua actividades de lacagem nem por qualquer produto que possua a marca Qualisteelcoat. II. Licença para aplicadores de revestimento 1. Pedido de uma licença Qualisteelcoat Qualquer lacador de aço para construção ou para equipamentos pode pedir uma licença Qualisteelcoat. Deve ser endereçada uma carta de intenção expressando o interesse da empresa em obter a licença de marca de Qualidade Qualisteelcoat ao Licenciado Geral responsável no país em que a empresa se situa. No caso Português a APAL. Se não existir Licenciado Geral no país em que o lacador se localiza a carta pode ser enviada à Qualisteelcoat - c/o AC-Fiduciaire SA, P.O. Box 1507, CH-8027 Zürich, Switzerland. Esta carta de interesse deve também definir a categoria de corrosividade que o lacador pretende pedir e mencionar em detalhe o esquema de pintura que pretende aplicar. 2. Primeira inspecção a. Após a recepção desta carta de intenções, o Licenciado Geral irá desencadear o processo e notificar o Laboratório de Ensaios, o qual irá contactar o lacador para marcar uma primeira inspecção. Durante a primeira inspecção o lacador deverá estar a lacar objectos destinados a obter a categoria de corrosividade para a qual pediu a licença. b. O inspector do Laboratório de Ensaios irá verificar os seguintes aspectos. (1) Revestimentos O inspector irá verificar se o lacador utiliza produtos de revestimento homologados pela Qualisteelcoat nas peças a serem ensaiadas. (2) Equipamento de laboratório O equipamento de ensaio exigido deve encontrar-se disponível e funcional, juntamente com os documentos relevantes. (3) Processo de aplicação da tinta Serão monitorizados tanto o pré-tratamento como o processo de pintura propriamente dito. Todo o equipamento utilizado nas linhas de produção deve encontrar-se a funcionar correctamente e será verificado. Versão 3.0 Janeiro de 2015 5 (4) Inspecção de produtos pré-tratados e revestidos Serão ensaiadas apenas peças e painéis de ensaio que tenham sido disponibilizadas pelo controlo de qualidade do lacador. A lista de ensaios encontra-se no Capítulo IV A e B (preparação da superfície) e Capítulo V (Verificação de Qualidade dos Produtos Acabados). (5) Autocontrolo e registos O inspector verificará que o autocontrolo foi realizado e que as instalações de pintura mantêm os registos exigidos. Os resultados inseridos nos registos devem ser coerentes com os resultados obtidos nos painéis de ensaio. Os painéis de ensaio devem ser guardados e colocados à disposição do inspector durante um ano e os registos devem ser guardados durante 5 anos. (6) Formação O pessoal envolvido nas operações de pré-tratamento ou de pintura deve ser qualificado tendo como base formação adequada, formação profissional ou experiência. Devem criar-se e manter-se registos apropriados de formação profissional. Adicionalmente, as necessidades de formação devem ser identificadas e previstas devendo igualmente ser documentadas. 3. Avaliação final para concessão da licença O inspector submete o relatório de inspecção ao Licenciado Geral e deve ser enviada uma cópia à Qualisteelcoat em Zurique onde será guardado. Se os resultados das inspecções satisfizerem os requisitos será emitida uma licença para o uso da marca de qualidade Qualisteelcoat. Se o resultado da inspecção não satisfizer os requisitos devido a uma questão de natureza administrativa, como um documento em falta, o assunto deve ser resolvido, ou o documento enviado num prazo de 60 dias, ou o processo será suspenso. Se o resultado da inspecção não satisfizer os requisitos para a classe de corrosividade pretendida mas satisfizer os requisitos para uma classe de corrosividade inferior, então, pode ser emitida uma licença para a classe de corrosividade inferior à pedida. Em alternativa o lacador pode pedir uma outra inspecção que deverá ser realizada num prazo de 60 dias de calendário. Se a segunda inspecção não superar o requisito insatisfatório, o aplicador de revestimento será informado por carta explicando os motivos da actual recusa e será emitida a licença para a classe de corrosividade mais baixa. O lacador deve esperar, pelo menos três meses antes de apresentar um novo pedido de licença para a classe de corrosividade mais elevada. 4. Inspecção de detentores da licença Após uma instalação ter obtido a licença para o uso da marca de qualidade Qualisteelcoat será inspeccionada todos os anos, por marcação, para avaliar o nível da licença e serão realizados os mesmos ensaios que para a obtenção da mesma. O inspector submete o relatório de inspecção ao Licenciado Geral. Se não existir Licenciado Geral o relatório será enviado para a Qualisteelcoat em Zurique. Versão 3.0 Janeiro de 2015 6 Se o resultado da inspecção satisfizer os requisitos mantem-se a autorização para utilização da marca de qualidade. Se o resultado da inspecção não satisfizer os requisitos para a classe de corrosividade da licença mas satisfizer os requisitos necessários a uma classe de corrosividade inferior, pode ser atribuída uma licença para a classe de corrosividade inferior. Em alternativa o lacador pode pedir uma outra inspecção que deverá então ser realizada num prazo de 60 dias de calendário. Se a segunda inspecção não superar o requisito insatisfatório, o aplicador de revestimento será informado por carta explicando os motivos da actual recusa e será emitida a licença para a classe de corrosividade mais baixa. O lacador deve esperar pelo menos três meses antes de fazer um novo pedido de licença para a classe de corrosividade mais elevada. 5. Alterações no pré-tratamento químico Quando o lacador modifica de forma importante o seu pré-tratamento químico ou introduz um novo processo de pré-tratamento químico deve notificar o Licenciado Geral e pedir uma nova licença Qualisteelcoat. 6. Utilização do logótipo pelos aplicadores de revestimento A utilização do logótipo deve obedecer ao Regulamento para o uso da marca de Qualidade QUALISTEELCOAT (veja-se www.qualisteelcoat.org). 7. Alterações ao estatuto da empresa A marca Qualisteelcoat não é transferível nem anexável. Contudo, se uma empresa, detentora de licença Qualisteelcoat for alvo de fusão ou aquisição por outra empresa a licença é transferida para o novo proprietário. Se por qualquer outro motivo a empresa cessar a sua actividade como lacadora, a marca Qualisteelcoat atribuída a esta empresa cessa a sua validade. III. Controlo de qualidade pelo aplicador de revestimento O inspector do laboratório de ensaio irá avaliar o sistema de controlo de qualidade instalado pelo lacador rastreando os seguintes pontos. 1. Autocontrolo – Procedimentos O lacador deve possuir um sistema de controlo de qualidade estabelecido, incluindo um plano de ensaios de acordo com as presentes Directivas. Tanto os métodos de produção como os produtos revestidos devem ser monitorizados e ensaiados. Um plano de ensaios consiste no parâmetro ou propriedade que vai ser ensaiada, na frequência da sua realização e em que fase/etapa do processo produtivo. Um plano de ensaios necessita também de uma estimativa da duração do ensaio e uma descrição sobre quaisquer recursos necessários. Devem ser seguidas as instruções dos fornecedores, tanto para os produtos de pré-tratamento como de revestimento e deve ser guardada uma cópia das mesmas. Os ensaios de autocontrolo que devem ser executados encontram-se, para preparação mecânica da superfície no Capítulo IV.A e para pré-tratamento químico Versão 3.0 Janeiro de 2015 7 da superfície no Capítulo IV.B. A avaliação dos produtos acabados encontra-se descrita no Capítulo V. 2. Laboratório da empresa O lacador deve dispor de uma instalação de laboratório que seja separada das instalações de produção. O laboratório deve ser equipado para avaliar a qualidade do pré-tratamento e das peças revestidas. Deve estar disponível a informação técnica e os manuais de instruções de todos os aparelhos de ensaio, exibindo o número de identificação e a prova de calibração. Devem encontrar-se à disposição do responsável do laboratório as Fichas Técnicas (FT) e as Fichas de Dados de Segurança (FDS) de todos os produtos, tal como as normas aplicáveis ou instruções de trabalho claras descrevendo os procedimentos de ensaio. 3. Registo Os resultados do autocontrolo devem ser registados e encontrarem-se acessíveis ao inspector. Este registo do controlo com páginas numeradas ou informatizado deve ser mantido pelo supervisor do laboratório e deve incluir todos os resultados de medições e ensaios laboratoriais. O registo do controlo deve exibir os valores nominais, valores máximos a não serem excedidos e os valores medidos. Qualquer medida correctiva, quando necessária ou implementada, deve ser anotada no registo. O registo deve ser mantido por um período de cinco anos. O registo deve conter a seguinte informação: O nome do cliente e a identificação da encomenda ou do lote Categoria de corrosividade do ambiente no qual o produto vai ser utilizado Brilho, cor ou número RAL e referência visual da cor (carta de cor ou amostra) Referencias ao meio de granalhagem com as datas em que foi substituído ou acrescentado Referências ao revestimento utilizado: nome do produto e fabricante; números de lote; para revestimentos líquidos referência da tinta, agente de cura e eventualmente do diluente (solvente) Diferença de temperatura entre a peça e o ponto de orvalho na cabine de pintura antes da aplicação do revestimento A data de aplicação das diferentes camadas de revestimento Espessura das diferentes camadas do esquema de pintura Resultado de todos os ensaios realizados 4. Armazenamento a. Armazenamento de materiais de revestimento O armazenamento de materiais de revestimento deve obedecer aos requisitos de segurança aplicáveis. Apenas o revestimento utilizado durante a aplicação e, eventualmente, no caso de tintas líquidas, o diluente a adicionar se poderá encontrar na área de aplicação do revestimento. Todos os materiais de revestimento devem ser armazenados num compartimento seco, protegido de condições de congelação ou demasiado quentes (ver a gama de temperaturas que consta da Ficha Técnica do Produto), isolado das instalações de produção e protegido de qualquer contaminação. Versão 3.0 Janeiro de 2015 8 b. Cada lote de peças deve ser etiquetado c. Armazenamento de peças pré-tratadas As peças pré-tratadas deverão, de preferência, ser revestidas imediatamente após o pré-tratamento. Não devem ser armazenadas por tempo superior ao mencionado na tabela abaixo e nunca numa atmosfera empoeirada ou prejudicial de qualquer outra forma. As condições de armazenamento não devem permitir condensação sobre as peças. Todos os trabalhadores que manuseiam as peças pré-tratadas devem usar luvas têxteis limpas para evitar a contaminação da superfície. C4-C5 ≤ 8 horas C1-C3 ≤ 24 horas Aço galvanizado a quente prétratado mecanicamente ≤ 4 horas d. Armazenamento de materiais revestidos Os produtos revestidos devem ser armazenados numa área adequada. As peças devem ser embaladas para transporte o mais cedo possível. As peças não aceites pelo controlo de qualidade devem ser claramente etiquetadas e mantidas em separado das peças aceites. IV. Preparação da superfície 1. Alguma informação sobre substratos Para a preparação da superfície, um lacador encontra-se equipado com uma cabine de granalhagem, ou com um pré-tratamento químico, ou com ambos. Na norma ISO 12944-4 (NP EN ISO 12944-4) pode ser encontrada informação detalhada sobre tipos de superfícies e preparação de superfície. Alguns substratos requerem, contudo, um tratamento suplementar. a. Aço cortado a laser A não ser que durante o corte seja utilizado gás de azoto ou semelhante, as arestas de corte encontrar-se-ão oxidadas. Este óxido deve ser removido, quer mecanicamente por escovagem, lixagem, ou por qualquer outro método adequado, quer por decapagem com ácido. b. Várias combinações de metal É obrigatório o ensaio prévio destas combinações. 2. Remoção de contaminações Uma superfície pode apresentar-se contaminada com óleo e gordura, marcas com giz, tinta ou outra sujidade ou oxidação. Podem encontrar-se presentes autocolantes. Antes da preparação da superfície e aplicação do esquema de pintura devem ser removidas da superfície, por meios adequados, quaisquer contaminações deste género. Versão 3.0 Janeiro de 2015 9 3. Pré-tratamento para esquemas de pintura em pó e líquidos O objectivo do pré-tratamento é preparar o substrato para a aplicação do esquema de pintura de protecção e consiste na projecção de abrasivo, no tratamento químico, ou ambos. Todos os tratamentos de superfície devem ser realizados nas instalações. Apenas pode ser subcontratada a galvanização por imersão a quente, a electrozincagem e também a aplicação de um revestimento electroforético. A. Controlo de Qualidade da Preparação da Superfície por Projecção de Abrasivo 1. Autocontrolo O aplicador de revestimento deve verificar os seus métodos de produção e produtos de acordo com os seguintes métodos e frequência. Propriedade Avaliada Revestibilidade das peças Distribuição granulométrica dos abrasivos Limpeza da superfície após projecção de abrasivo Rugosidade da superfície Espessura de Zinco após projecção de abrasivo Diferença entre o ponto de orvalho e a temperatura da superfície C1 – C2 C3 – C4 C5(M) – C5(I) Todos os lotes Duas vezes por ano pelo N/A fornecedor Ensaio aleatório, duas vezes por dia N/A Uma vez por dia Uma vez por turno Duas vezes por dia - de manhã e ao final da tarde Todos os lotes ou peças que se suspeite estarem a baixas temperaturas Se o tratamento por projecção de abrasivo é seguido de um tratamento de conversão avaliam-se também os seguintes aspectos, quando aplicável. Propriedade Avaliada C1 – C2 Inspecção visual Avaliação química 4 vezes por ano realizada pelo fornecedor Uma vez por dia Camada de conversão Temperatura dos banhos de conversão e de lavagem Condutividade da água de lavagem 1) Temperatura de secagem após a conversão C3 – C4 C5(M) – C5(I) N/A Uma vez por turno Uma vez por semana se aplicável 1) Uma medição no banho antes da conversão e outra na água de escorrência após a lavagem final Os resultados dos ensaios desta tabela devem ser inseridos no registo. Versão 3.0 Janeiro de 2015 10 2. Equipamento de laboratório e inspecção para preparação de superfície por projecção de abrasivo Instrumentos Equipamento de medição de rugosidade Termómetro e equipamento de medição de Ponto de Orvalho Equipamento e reagentes para ensaiar a camada de conversão (se aplicável) Condutivímetro para os banhos de conversão e de lavagem Bandas de temperatura para o forno de secagem (se aplicável) Equipamento de medição de espessuras 3. Explicações adicionais sobre os procedimentos de ensaio e seus resultados encontram-se nos Capítulo VII e VIII (de carácter obrigatório). B. Controlo de Qualidade do Pré-Tratamento Químico 1. Procedimentos O aplicador de revestimento deve verificar o seu método de produção e produtos de acordo com a seguinte frequência. Revestibilidade das peças Todos os lotes Concentração dos banhos de prétratamento 1) Valor de pH dos banhos Condutividade da água de lavagem1) Conteúdo em Zn e Al N/A 1) Temperatura dos banhos 3) 1) Uma vez por turno N/A Uma vez por turno Uma vez por dia N/A Temperatura de secagem Perda de zinco após decapagem ácida N/A Preparação da superfície Uma vez por turno Uma vez por dia Uma vez por turno Visual, uma vez por turno e isento de crómio, uma vez por mês 1) Peso da camada de conversão Uma vez por dia Uma vez por dia 1) 2) Camada de conversão C3 – C4 C5(M) – C5(I) C1 – C2 Propriedade Avaliada 1) N/A Uma vez por mês Visual 1) De acordo com as instruções do fornecedor de produtos químicos. 2) Se for utilizado um banho combinado para zinco e alumínio. 3) Uma medição do banho antes da conversão química e uma medição da água de escorrência após a lavagem final. Os resultados dos ensaios desta tabela devem ser inseridos no registo. Versão 3.0 Janeiro de 2015 11 2. Equipamento de laboratório e inspecção para o pré-tratamento químico Para as categorias de corrosividade C1 e C2, apenas são necessários o medidor de pH e o termómetro. Instrumentos de Laboratório para C3-C5 (se aplicável) Equipamento para medição de espessura Condutivímetro Medidor de PH e termómetro Reagentes para determinar a concentração dos banhos Soluções de ensaio para determinação do conteúdo de Zn e Al, quando este banho é utilizado Equipamento e soluções de ensaio para verificação da camada de conversão de acordo com as instruções do fornecedor de produtos químicos Bandas de temperatura para o forno de secagem Explicações adicionais sobre os procedimentos de ensaio e seus resultados encontram-se nos Capítulo VII e VIII (de carácter obrigatório). V. Controlo de Qualidade dos Produtos Acabados 1. Painéis de ensaio Sempre que possível, os ensaios devem ser realizados em peças provenientes da produção. Isto pode, eventualmente, requerer a produção de um número de peças suplementar por parte do cliente. Quando são utilizados painéis de ensaio estes devem ser equivalentes às peças em produção e ser cobertos com a correspondente camada metálica ou primário e com o esquema de pintura (ver Homologação de Revestimentos – Painéis para tintas em pó – Tintas Líquidas). 2. Procedimentos O aplicador de revestimento deve verificar os seus métodos de produção e os produtos revestidos, de acordo com os seguintes métodos e frequência. Propriedade ensaiada Espessura da camada Aderência 1) pelo método da quadrícula ou ensaio de tracção (pull-off) Revestimento C1 – C2 (*) Todos Todas as encomendas de acordo com o plano de amostragem TSP Uma vez por turno em painéis de ensaio TPP N/A Ensaio de impacto directo 2) LC TSP TPP LC TSP Medição do brilho TPP LC C3 – C4 C5(M) – C5(I) Todas as encomendas de acordo com o plano de amostragem Uma vez por turno em painéis de ensaio Corte em cruz em peças ou painéis de ensaio Espessura < 250 µm: corte em cruz Espessura > 250 µm: ensaio de tração N/A Uma vez por dia N/A Pelo fornecedor N/A N/A Duas vezes por turno e Duas vezes por turno e por cor por cor N/A N/A N/A N/A Versão 3.0 Janeiro de 2015 12 Propriedade ensaiada Diferença entre o ponto de orvalho e a temperatura da superfície Revestimento (*) TSP N/A TPP LC TSP & TPP Medição da temperatura de cura (TSP e TPP) ou secagem forçada (LC) LC Avaliação do aspecto Todos Ensaio da panela de pressão 1) 3) TSP LC TPP C3 – C4 C5(M) – C5(I) C1 – C2 Se aplicável, antes de iniciar a aplicação N/A Não para leito fluidizado Duas vezes por dia: de manhã e ao final da tarde Todos os lotes com peças suspeitas de temperaturas demasiado baixas Temperatura Temperatura instantânea instantânea da estufa da estufa duas vezes por uma vez por dia. dia. Uma vez por mês uma Uma vez por semana medição em 4 pontos. uma medição em 4 pontos. Temperatura da Temperatura da superfície duas vezes superfície duas vezes por por dia dia Todas as encomendas Todas as encomendas N/A N/A N/A (*) TSP = Tintas em pó Termoendurecíveis TPP = Tintas em pó Termoplásticas LC = Tintas líquidas Todas as encomendas N/A N/A 1) Nos painéis de ensaio 2) Em painéis de ensaio finos, 0.6 a 0.8 mm Não aplicável para substratos em aço galvanizado por imersão a quente nem revestidos por projecção térmica 3) Os resultados dos ensaios desta tabela devem ser inseridos no registo. 3. Equipamento de laboratório e de inspecção para produtos acabados Instrumentos de Laboratório (se aplicável) Equipamento para ensaio de aderência (por quadrícula ou por tração) Equipamento para ensaio de impacto Medidor de espessura Medidor de brilho 60º Termómetro, equipamento para medição do ponto de orvalho e termómetro para medição da temperatura do substrato Equipamento de registo da temperatura dos objectos e tempo de cura com 4 pontos de medição Equipamento para realizar o ensaio de resistência à água em ebulição 4. Explicações adicionais sobre os procedimentos de ensaio e seus resultados encontram-se nos Capítulo VII e VIII (de carácter obrigatório). Versão 3.0 Janeiro de 2015 13 VI. HOMOLOGAÇÃO DE REVESTIMENTOS 1. Âmbito da homologação Um aplicador de revestimento apenas pode utilizar esquemas de pintura homologados para as aplicações em que se encontre envolvida a marca de qualidade Qualisteelcoat. Como tal, é necessário um procedimento de homologação para tais esquemas de pintura. A lista de esquemas de pintura homologados encontra-se publicada no endereço electrónico www.qualisteelcoat.net . Contudo, já que de momento, não existem esquemas de pinturas líquidos homologados, o fornecedor de tintas deve realizar um ensaio de nevoeiro salino em painéis de ensaio de aço preparados pelo lacador, para demonstrar a capacidade dos esquemas de pintura para suportar as horas impostas de nevoeiro salino. Para aços revestidos com zinco, o fornecedor da tinta deve realizar um ensaio de condensação. Ambos os ensaios devem ser realizados por um laboratório aprovado pela Qualisteelcoat. Estas obrigações para os fornecedores de tintas líquidas terminam a 1 de Janeiro de 2016 e a partir desse momento devem ser utilizados apenas esquemas de pintura homologados. Um pedido de homologação de um esquema de pintura inclui: A Categoria de Corrosividade a que se destina; A eventual presença e tipo de camada metálica; O tipo de pré-tratamento da superfície: mecânico, químico ou ambos – deve ser mencionado o produto químico aplicado; O número e tipo de camadas de revestimento orgânico; Para tintas em pó também a natureza do acabamento (brilhante, acetinado, mate ou texturado) 2. Exemplos de esquemas de pintura São dados exemplos de esquemas de pintura em pó termoendurecíveis nos Anexos 3 e 4. São dados exemplos de esquemas de pintura em pó termoplásticos no Anexo 5. Exemplos de esquemas de pintura líquidos podem ser consultados na norma ISO 12944-5. 3. Procedimento a. Qualquer empresa pode submeter um esquema de pintura para homologação. Contudo, em geral, uma homologação de um esquema de pintura Qualisteelcoat será atribuído a um fabricante de tintas ou a qualquer empresa que defina, parcial ou completamente, a composição da tinta mas confia o fabrico a um terceiro. b. A empresa dirige uma carta de intenção ao Licenciado Geral do país em que a empresa se localiza, expressando o seu empenho em obter uma homologação Qualisteelcoat. Em Portugal o pedido deve ser dirigido a APAL – Associação Portuguesa do Alumínio, Rua Conselheiro Luís de Magalhães, N.º 46, 1.º Andar, Sala B2, Apartado 287, 3811 – 901 Aveiro. Se não existir Licenciado Geral no país em que a empresa se localiza a carta pode ser enviada para a Qualisteelcoat - c/o AC-Fiduciaire SA, P.O. Box 1507, CH-8027 Zürich, Switzerland. Esta carta de intenções deve descrever em detalhe qual o esquema de pintura a ser aplicado e definir a Categoria de Corrosividade a que esse esquema se destina. Versão 3.0 Janeiro de 2015 14 c. Após a recepção desta carta de intenção, o Licenciado Geral irá desencadear o procedimento e notificar o laboratório de ensaios. O fabricante de um país em que não exista Licenciado Geral poderá submeter os seus produtos para ensaio a um dos Laboratórios de Ensaio aprovados pela Qualisteelcoat. O laboratório irá contactar o fabricante que lhe deve enviar as quantidades necessárias de produtos de pintura e/ou painéis de ensaio. Se possível, o laboratório preparará os painéis de ensaio mas, eventualmente, para o caso de substratos zincados ou com prétratamento químico, pode ser necessário recorrer a um subcontratado, o que é nesses casos permitido. Os painéis galvanizados por imersão a quente também podem ser adquiridos. d. A empresa que submete o pedido fornece ao laboratório toda a informação necessária acerca do seu esquema de pintura incluindo detalhes sobre as sucessivas camadas de tinta a aplicar e a sua espessura. Devem também ser enviadas todas as fichas técnicas que digam respeito ao produto. e. Todos os ensaios serão executados num esquema completo, tal como definido acima, a não ser que exista indicação em contrário. O Laboratório de Ensaio facultará a cura apropriada do esquema de pintura, de acordo com as instruções do fabricante, antes de iniciar os ensaios. f. Avaliação final para concessão da homologação inicial O Laboratório de Ensaio submete o relatório de ensaio ao Licenciado Geral ou directamente à Qualisteelcoat em países em que não exista Licenciado Geral. Se os resultados dos ensaios satisfizerem os requisitos, será concedida a homologação para o esquema de pintura. Se os ensaios não satisfizerem os requisitos, o requerente será informado por carta explicando os fundamentos para a presente recusa. O requerente deve esperar, pelo menos, três meses antes de submeter um novo pedido de homologação. g. A homologação Qualisteelcoat para um esquema de pintura é válida para a empresa licenciada mas na verdade, também para todos os locais de produção dessa empresa em que o esquema de pintura seja produzido. Contudo, para cada local de produção deve ser emitido, pelo fabricante de tintas, um documento individual declarando que a composição da tinta produzida é idêntica à da tinta homologada. h. Procedimento de renovação (1) A homologação Qualisteelcoat para um esquema de pintura mantem-se válida por 2 anos. O fabricante de tinta fornece ao laboratório os produtos para revestimento e os painéis necessários para o pedido de renovação da homologação. Os ensaios necessários para renovação da homologação são os mesmos que para a homologação inicial. (2) Todos os dois anos, a Comissão Técnica define a cor que deve ser submetida a ensaio durante os dois anos seguintes. Uma rotação entre RAL 9005 – RAL 7016 – RAL 6005 deverá ser representativa. Os requerentes que tenham homologações Qualicoat para os seus revestimentos de acabamento identificados por um P-número, devem fazer uma rotação dos diferentes P-números ao longo dos anos. Versão 3.0 Janeiro de 2015 15 (3) O relatório de ensaio deve ser submetido à Comissão Técnica através do Licenciado Geral. A Comissão decide acerca da renovação ou retirada da homologação. Se os resultados dos ensaios satisfizerem os requisitos, a homologação é renovada. Em caso de não cumprimento, os ensaios com resultados insatisfatórios são repetidos em amostras retiradas de outro lote. Se esta segunda série de ensaios não conduzir a resultados satisfatórios mas corresponder a uma categoria de corrosividade mais baixa a homologação é concedida para essa categoria. O fornecedor dos produtos ensaiados pode submeter um novo pedido de homologação para o nível superior. i. Qualquer alteração na formulação do produto de revestimento implica que deva ser considerado um novo produto, o qual, consequentemente, requer uma nova homologação Qualisteelcoat. j. Para esquemas de pintura em pó, a homologação Qualicoat de um revestimento de acabamento mantem-se válida, e não deve ser ensaiado de novo como parte de um esquema de pintura Qualisteelcoat. Também os resultados de ensaios de envelhecimento acelerado e ensaios de exposição no exterior provenientes de laboratórios aprovados, realizados para obter outras marcas de qualidade, podem ser utilizados como resultados de ensaio para a homologação Qualisteelcoat, desde que os ensaios realizados cumpram estas Directivas e que o relatório de ensaio seja aprovado pela Comissão Técnica. A. Homologação de esquemas de pintura em pó 1. Esquemas de pintura em pó (Guia simplificado) O fornecedor de tintas em pó apenas pode pedir homologação para um Tipo de Esquema de pintura de Elevada Durabilidade, definido na tabela abaixo (campos a amarelo). Substrato Aço Galvanização contínua a quente Galvanização por imersão a quente Número do Sistema Camadas de Revestimento ST1 1 ST2 2 ST3 3 SZ1 1 SZ2 2 SZ3 3 HD1 1 HD2 2 HD3 3 Pré-tratamento Categoria de Corrosividade C2 C3 C4 C5 Mecânico Químico Mecânico Químico Mecânico Químico Mecânico Químico Mecânico Químico Mecânico Químico Mecânico Químico Mecânico Químico Mecânico Químico Versão 3.0 Janeiro de 2015 16 Substrato Projecção térmica Primário electroforético Número do Sistema MS1 MS2 EC1 EC2 Camadas de Revestimento 1 2 1 2 Pré-tratamento Categoria de Corrosividade C2 C3 C4 C5 O requerente deve definir o seu esquema de pintura, deve enviar para cada homologação o seu nome exclusivo, o qual inclui o Número do Esquema de pintura (exemplos: ST2, HD1, MS2,…), o fabricante, para sistemas multicamada, o primário, e descrever em detalhe o processo a ser utilizado para revestir os painéis de ensaio. 2. Painéis de ensaio a. Diferentes Tipos Tipo Propósito Substrato Aplicação A Ensaios mecânicos Painéis de ensaio + Esquemas de pintura Aplicado pelo laboratório (*) B Ensaios de corrosão Aplicado pelo fornecedor de pó ou pelo laboratório C Florida Substrato + Preparação da Superfície + Esquemas de pintura EN AW5005 + Esquemas de pintura Aplicado pelo laboratório (*) Dimensões 105 x 190 x 0,75 mm³ (ref. GB26S/W/OC Etalon) Aço decapado + fosfato de zinco 140 x 70 mm² Tipo 12-03 1-2 mm espessura 300 x 100 mm² 1 mm espessura (*) nas condições de cura mais baixas (temperatura mais baixa correspondente ao tempo mais curto de acordo com a FT) b. Número de painéis de ensaio Tipo B para o laboratório Aderência Impacto directo Resistência à água em ebulição (Ensaio da Panela de Pressão) Resistência à argamassa Ensaio de Nevoeiro Salino Neutro Resistência a atmosfera com água de condensação constante Resistência a atmosferas húmidas contendo dióxido de enxofre Resistência a líquidos Espessura da camada metálica 3 1 (espessura do substrato < 0.5 mm) 3 (não para projecção térmica ou galvanização a quente) 3 (não para acabamento homologado pela Qualicoat) 6 para C5H, 5 para C4H, 4 para C3H 3 (para todas as categorias) 3 (apenas para C5I) 9 (apenas para C5I) 1 (apenas com camada metálica) Versão 3.0 Janeiro de 2015 17 c. Número total de painéis de ensaio necessários Número do Sistema ST1 ST2 & ST3 SZ1 SZ2 & SZ3 HD1 HD2 & HD3 MS1 MS2 EC1 EC2 Substrato + revestimento metálico Aço Galvanização contínua a quente HDG Projecção térmica Electroforese Camadas de revestimento Categoria de corrosividade C2 C3 C4 1 Camada Multicamada 1 Camada Multicamada 16 16 16 16 17 17 17 18 1 Camada Multicamada 1 Camada Multicamada 1 Camada Multicamada 16 16 11 11 16 16 17 17 14 14 17 17 18 18 15 15 18 18 C5M C5I 19 31 16 28 19 31 18 3. Ensaios Requeridos a. Homologação inicial 4. Para a homologação inicial será ensaiada a seguinte cor: RAL 9010 branco. Explicações adicionais sobre os procedimentos de ensaio e seus resultados encontram-se nos Capítulo VII e VIII (de carácter obrigatório). Ensaio Aderência Painel B Norma Brilho Resistência à água em ebulição (Ensaio da panela de pressão) Resistência à argamassa (*) Ensaio de Nevoeiro Salino Neutro 1) Resistência a atmosfera com água de condensação constante2) Resistência a líquidos Kesternich A B ISO 16276-2 ISO 808 (NP EN ISO 2409) ISO 6272-1 (NP EN ISO 6272-1) ISO 2808 (NP EN ISO 2808) ISO 19840 ISO 12944-5 ISO 2813 (NP EN ISO 2813) EN 13438 B B EN 12206-1 ISO 9227 B ISO 6270 B B ISO 2812-1 (NP EN ISO 2812-1) ISO 3231 (NP EN ISO 3231) Envelhecimento Acelerado(*) Envelhecimento Natural (*) A C ISO 16474-2 ISO 2810 (NP EN ISO 2810) Impacto directo Espessura da camada A, B A, B, C 0–1 ≥ 2.5 Nm De acordo com a descrição do sistema Apenas para C5 I Apenas para C5 I – 30 ciclos 1) Apenas para os substratos sem um revestimento metálico de zinco – é feita uma incisão 2) Para substratos com e sem camada metálica de zinco – não é feita incisão *) Veja-se VI A 3 b Extensões adicionais (3) Versão 3.0 Janeiro de 2015 18 b. Extensões Adicionais (1) (2) (3) Para esquemas com uma camada orgânica, a homologação Qualisteelcoat apenas é válida para a categoria de brilho e para o acabamento texturado ou liso para o qual foi testado. Para múltiplas camadas orgânicas a homologação Qualisteelcoat pode ser válida para diferentes camadas de acabamento do mesmo fornecedor mas tais acabamentos têm de ser todos homologados pela Qualicoat. (*) Estes ensaios não devem ser realizados para acabamentos com homologação Qualicoat ou para homologações de interior. Para os acabamentos sem homologação Qualicoat, os ensaios com (*) devem ser realizados em RAL 9010, RAL 7016 e RAL 6005 para a homologação inicial. Os fornecedores de pó fornecem o material de revestimento necessário e informação. B. Homologação de esquemas de pintura líquidos 1. Esquemas de pintura líquidos Qualquer esquema de pintura líquido pode ser submetido para homologação na classe de corrosão e substrato a que corresponde na norma ISO 12944-5. Um desvio do esquema de pintura pedido em relação ao proposto na norma ISO 12944-5 para uma dada Categoria de Corrosividade, quer no número de camadas, quer na espessura das camadas, deve basear-se em forte experiência de campo. Tal esquema será permitido apenas mediante uma autorização da Comissão Técnica. 2. Painéis de ensaio O Laboratório de Ensaio prepara painéis de ensaio com as dimensões que habitualmente utiliza ou em alternativa pode utilizar painéis de aproximadamente 150x70 mm², com uma espessura entre 0.5 e 2 mm. Devem ser enviados ao Laboratório de Ensaio quinze painéis de ensaio para cada esquema de pintura que der entrada para qualificação. − São preparados painéis de aço laminado a frio com o grau de limpeza Sa 2 ½ ou Sa 3, de acordo com a norma ISO 8501-1. A rugosidade Rz deve encontrar-se entre 50 e 100 µm. Os painéis preparados por projecção de abrasivo são desempoeirados antes da aplicação da camada de primário. − Os painéis galvanizados por imersão a quente ou galvanizados em contínuo por imersão a quente das mesmas dimensões podem ser adquiridos ou preparados por um subcontratado. Os painéis do primeiro tipo são sujeitos a uma projecção de abrasivo suave antes da aplicação da camada de primário e os painéis do segundo tipo podem ser sujeitos ao mesmo tipo de tratamento, de acordo com as instruções do fabricante de tintas. Eventualmente, os painéis podem também ser pré-tratados quimicamente. − Painéis das mesmas dimensões tratados por projecção térmica ou electrozincados podem ser preparados por um subcontratado. Apenas os painéis electrozincados são eventualmente sujeitos a uma projecção de abrasivo suave, antes da aplicação da camada de primário, de acordo com as instruções do fabricante de tintas. Versão 3.0 Janeiro de 2015 19 3. Ensaios requeridos para a homologação inicial Serão realizados, pelo Laboratório de Ensaio, os seguintes ensaios: Ensaio Espessura da camada Aderência Ensaios da Quadrícula Ensaio de tracção Ensaio de Nevoeiro Salino Neutro 1) Resistência à condensação contínua2) Resistência a líquidos Kesternich Envelhecimento acelerado Envelhecimento Natural Norma ISO ISO ISO ISO ISO ISO ISO ISO 2808 (NP EN ISO 2808) 19840 12944-5 16276-2 2409 (NP EN ISO 2409) 16276-1 4624 9227 Requisitos De acordo com a descrição do esquema 0–1 > 3 MPa ISO 6270 ISO 2812-1 (NP EN ISO 2812-1) ISO 3231 (NP EN ISO 3231) Apenas para C5 I Apenas para C5 I –30 ciclos ISO 16474-2 ISO 2810 (NP EN ISO 2810) 1) Apenas para os substratos sem um revestimento metálico de zinco – é feita uma incisão 2) Para substratos tanto com como sem camada metálica de zinco – não é feita incisão VII. Detalhes adicionais acerca dos procedimentos de ensaio 1. Revestibilidade das peças Para avaliar a adequabilidade de um objecto à aplicação de um esquema de pintura devem ser consideradas as seguintes questões: (1) O pré-tratamento é adaptado à peça? (2) O esquema de pintura pode ser aplicado a este substrato? (3) O esquema de pintura é adequado à categoria de corrosividade? As dúvidas acerca da adequabilidade do objecto para aplicação do esquema de pintura considerado devem ser discutidas com o cliente. Deve ser feito um acordo por escrito. As arestas vivas devem ser arredondadas – veja-se EN 1090 p180 §F.6.1 e ISO 12944-3 (NP EN ISO 12944-3) Anexo D/Fig. D5. As estruturas com tempo de vida esperado de protecção à corrosão superior a 5 anos com categorias de corrosividade C3H ou superiores devem ter as arestas arredondadas ou chanfradas de acordo com a norma ISO 12944-3 (NP EN ISO 12944-3). Para um esquema de pintura líquido, as arestas devem ser protegidas por uma faixa de revestimento de 25 mm de largura aplicada, em ambos os lados da aresta, e com uma espessura nominal apropriada ao esquema de pintura. 2. Determinação da distribuição do tamanho das partículas O ensaio de distribuição do tamanho das partículas é realizado de acordo com as normas ISO 11125-2 para abrasivos metálicos para decapagem por projecção e ISO 11127-2 (NP EN ISO 11127-2) para abrasivos não metálicos para decapagem por projecção. Versão 3.0 Janeiro de 2015 20 Determinar o valor médio da massa obtido em dois ensaios e apresentar os dados com a aproximação de 1%. A distribuição da granulometria das partículas deve corresponder à distribuição necessária para obter a rugosidade da superfície requerida. 3. Determinação da Rugosidade da Superfície Deve ser avaliada a rugosidade do substrato após projecção de abrasivo. É considerada como parâmetro a altura máxima a qual é a distância entre o ponto mais elevado e o mais baixo na avaliação comprimento/área. O aplicador pode escolher o método. A avaliação da rugosidade é realizada de acordo com a norma ISO 8503-2 para os comparadores do perfil das superfícies, ISO 8503-4 para o uso de um estilete e ISO 8503-5 para utilização de um calibre replicador da rugosidade. A rugosidade da superfície deve ser igual ou superior ao valor estabelecido pelo fabricante de tintas na sua Ficha Técnica. 4. Avaliação do revestimento de zinco após projecção de abrasivo ligeira Um revestimento de zinco deve ser preparado para ser lacado e devem ser removidas as partículas de escória, gotículas e pontos aguçados, cinzas de zinco, flocos de zinco, resíduos do fluxo e outras impurezas do género. Pode ser necessária uma decapagem por projecção de abrasivo (granalhagem) adicional. Esta passagem deve ser feita com um abrasivo não metálico, a baixa pressão, projectado com um ângulo de 30-35º com a superfície. A espessura remanescente da camada de zinco após a projecção de abrasivo final deve obedecer à norma ISO 1461 – Tabela 3 e é função da espessura do aço. As medições de espessura devem ser feitas para cada lote que envolva superfícies galvanizadas por imersão a quente. 5. Inspecção da limpeza das superfícies após projecção de abrasivo A superfície deve ser muito bem decapada por projecção de abrasivo (Sa 2 ½) de acordo com a norma ISO 8501-1. Antes de um eventual pré-tratamento químico ou da aplicação de primário a superfície deve ser previamente limpa de poeiras. A quantidade e granulometria do pó remanescente deve ser avaliada de acordo com a norma ISO 8502-3 (NP EN ISO 8502-3). Tanto a quantidade como a granulometria do pó não devem exceder a Classe 1. 6. Determinação da condutividade da água de escorrência A lavagem final, que precede o banho de conversão deve ser feita com água desmineralizada. A condutividade deve obedecer às instruções do fornecedor. A condutividade da água de escorrência não deve exceder 30 μS/cm a 20°C, salvo prescrição em contrário do fornecedor. 7. Eficácia do banho de decapagem A decapagem de uma camada de zinco é feita num banho ácido ou alcalino ou eventualmente em ambos, em passos diferentes. A espessura do revestimento de zinco após o banho de decapagem deve estar conforme com a norma ISO 1461 – Tabela 3 e é função da espessura do aço. Devem ser feitas medições da espessura para cada lote que envolva revestimentos metálicos de zinco. Versão 3.0 Janeiro de 2015 21 8. Avaliação da Camada de Conversão No caso dos revestimentos de conversão tradicionais a sua qualidade pode ser avaliada visualmente. Contudo, para os revestimentos de conversão isentos de crómio provou-se ser difícil ou mesmo impossível a avaliação visual. Deve aplicar-se a recomendação do fornecedor de produtos químicos acerca do método de ensaio a utilizar. A massa da camada de conversão deve ser determinada de acordo com a recomendação do fornecedor de produtos químicos e pode mesmo ser realizada por este. 9. Temperatura de secagem para revestimentos líquidos O substrato pode ser aquecido até atingir a temperatura máxima permitida pelo fabricante de tintas. Se não existir indicação desse valor, o substrato deve ser aquecido até (60±5) °C. 10. Aderência A aderência do revestimento ao substrato é medida de acordo com a norma ISO 16276-2 (pelo método da quadrícula e do corte em cruz). Alternativamente e com certeza para espessuras de camada superiores a 250 µm, será usada a ISO 16276-1 (ensaio de aderência por tracção, pull-off). Os resultados esperados devem ser: Espessura do filme seco (µm) Resultados < 60 < 120 < 250 > 250 C1 – C2 C3 – C5 0-1 0-1 0–1 0–1 > 3 MPa As propriedades de aderência devem ser ensaiadas em painéis de ensaio para cada tonalidade de cor, categoria de brilho, e fornecedor. 11. Ensaio de Resistência ao Impacto Directo A resistência ao impacto directo é determinada de acordo com a norma ISO 6272-1 (NP EN ISO 6272-1) utilizando um identador esférico com 20 mm de diâmetro lançado de acordo com as condições normalizadas. Para revestimentos de tintas em pó, os painéis de ensaio devem ter a mesma espessura das peças a que correspondem. Para revestimentos em pó com uma espessura d≥60 µm, deve ser utilizada uma massa com um quilograma que cai de uma altura de 25 cm. Os esquemas de pintura não devem apresentar nenhuma fissuração ou descolamento do revestimento relativamente ao substrato. 12. Determinação da espessura da camada seca A espessura de cada camada individual do esquema e a espessura total do revestimento devem ser medidas de acordo com a norma ISO 19840 com um método especificado na ISO 2808 (NP EN ISO 2808). As medições devem ser representativas da área inspeccionada. De acordo com a ISO 19840 pode ser utilizada a totalidade da área revestida para determinar o número de medições necessárias. O plano de amostragem consiste no Versão 3.0 Janeiro de 2015 22 número de medições a serem efectuadas numa área de inspecção de acordo com a tabela que se segue: Área/comprimento da área inspeccionada (m2 ou m) até 1 Acima de 1 até 3 Acima de 3 até 10 Acima de 10 até 30 Acima de 30 até 100 Acima de 100 Número mínimo de medições Número máximo de medições que é permitido repetir 5 10 15 20 30 mais 10 por cada 100 m2, 100 m adicionais ou inferior 1 2 3 4 6 20 % do número mínimo de medições Áreas acima de 1000 m2 ou m devem ser divididas em áreas de inspecção mais pequenas. De acordo com a ISO 19840, a espessura da camada é aceite quando: (1) (2) (3) A média aritmética de todas as espessuras individuais da camada seca é igual ou superior à espessura nominal da camada seca (NDFT – Nominal Dry Film Thickness); Todas as espessuras individuais da camada seca são iguais ou superiores a 80 % da NDFT; São aceitáveis as espessuras das camadas individuais entre 80 % do NDFT e o valor de NDFT desde que essas medições representam menos de 20 % do número total de medições individuais realizadas. O NDFT é a espessura da camada seca especificada para cada camada ou para o esquema de pintura no seu conjunto. A espessura da camada seca não pode exceder o máximo imposto pelo fabricante de revestimento ou, na ausência deste valor, pode ser três vezes o valor nominal da espessura da camada seca. 13. Brilho O brilho é medido de acordo com a ISO 2813 (NP EN ISO 2813), usando luz incidente num ângulo de 60°. Nota: se a superfície significativa for demasiado pequena ou inadequada à medição com um medidor de brilho, o brilho deve ser comparado visualmente com uma amostra de referência sendo ambos observados com o mesmo ângulo de visão. RESULTADO: Baixo brilho: (0 – 30) ± 5 unidades Semi-brilho: (31 – 70) ± 7 unidades Alto brilho: (71 – 100) ± 10 unidades 14. Determinação do Ponto de Orvalho A temperatura do substrato deve estar, pelo menos, 3°C acima do ponto de orvalho. Versão 3.0 Janeiro de 2015 23 15. Condições de Cura A temperatura no forno de cura assim como a temperatura dos objectos devem ser medidas com um equipamento de medida para 4 pontos. Os sensores devem ser colocados no topo da estufa, ao meio, na parte inferior e outro num painel de referência montado na parte transversal, entre as peças. Na secagem forçada, deve ser medida a temperatura do substrato no interior da estufa. Isto pode ser feito com recurso a um equipamento com 4 pontos de medição colocando os sensores de temperatura em contacto com o substrato. As partes mais espessas do aço podem atingir a temperatura máxima permitida pelo fabricante de revestimentos. 16. Ensaio do Aspecto Qualquer inspecção visual deve ser feita com a visão normal corrigida, a 3 ou a 5 m de distância das peças lacadas, respectivamente, para aplicação em ambiente interior ou exterior. A estas distâncias e com luz natural difusa o revestimento não deve apresentar enrugamentos, escorrências, crateras, bolhas e outras irregularidades da superfície. Não devem ser consideradas as irregularidades que são uma imagem da superfície do aço ou do zinco galvanizado por imersão a quente, visíveis através do revestimento. Caso tenha sido acordado entre o cliente e o lacador pode ser medida a cor e o brilho. 17. Ensaio de resistência à água em ebulição O objectivo deste ensaio é determinar a resistência do esquema de pintura à fissuração e perda de aderência ou ambos, após envelhecimento acelerado pela água em ebulição. O ensaio deve ser realizado de acordo com a EN 13438, A.4.11. Procedimento Colocar numa panela de pressão 25 ± 3 mm de água desmineralizada com uma condutividade máxima de 30 µS/cm a 20°C. Emergir parcialmente o painel de ensaio revestido por forma a que uma extensão mínima de 25 mm fique imersa e fixar a tampa da panela de pressão. Aquecer a panela de pressão até que se liberte vapor de água pela válvula. Colocar uma válvula de agulha calibrada para uma pressão de 100kPa e manter ao lume durante duas horas contadas a partir do momento em que se começou a libertar vapor. Arrefecer o equipamento com cuidado. Remover a amostra e deixar arrefecer até à temperatura ambiente. Examinar os sinais de empolamentos na peça ensaiada. Aplicar sobre a superfície uma fita adesiva Scotch 610, Permacel 99 ou equivalente com 18 mm de largura, assegurando que não ficam bolhas de ar entre a superfície e a fita adesiva. Após um minuto, remover a fita com um ângulo de 45° com uma tração forte e uniforme. Não devem existir defeitos nem nenhuma perda de aderência. É, no entanto, aceitável alguma alteração de cor. Versão 3.0 Janeiro de 2015 24 VIII. Ensaios ambientais em produtos acabados 1. Resistência à argamassa Este ensaio é aplicável, apenas, a revestimentos por tintas em pó e deve ser realizado de acordo com a norma EN 12206-1. Procedimento A argamassa é uma mistura de areia, cal e água. A argamassa pode ser preparada juntando 15 g de cal hidratada, 41 g de cimento e 224 g de areia com água da torneira para obter uma pasta macia. Aplicar quatro porções de argamassa com aproximadamente 15 mm de diâmetro e 6 mm de espessura ao painel de ensaio. Colocar o painel de ensaio na horizontal a 38 ± 3ºC e 95 ± 5% de humidade relativa durante 24 horas. Remover manualmente a argamassa da superfície revestida, remover qualquer resíduo com um pano húmido. Deixar o painel secar e examinar o revestimento com visão normal ou corrigida. A argamassa deve ser facilmente removível sem deixar nenhum resíduo. Não se deve considerar qualquer dano mecânico do revestimento provocado por grãos de areia. O painel não deve apresentar nenhuma alteração de aspecto ou de cor após o ensaio. 2. Ensaio de Nevoeiro Salino Neutro O objectivo deste ensaio é avaliar a resistência do esquema de pintura à corrosão e os resultados do ensaio darão uma indicação da durabilidade do esquema de pintura. Todos os esquemas de pintura, por tintas em pó ou por tintas líquidas, serão ensaiados de acordo com a norma ISO 9227. Os tempos de exposição são: Categoria de Corrosividade 1 2 3 4 5I 5M Durabilidade Elevada N/A 240 h 480 h 720 h 1440 h 1440 h Preparação dos painéis de ensaio Devem ser preparados três painéis de ensaio tipo B (Capítulo VI – A. 2) de acordo com as especificações técnicas dos fornecedores de produtos químicos e de tintas. Os revestimentos por tintas líquidas devem, antes de serem submetidos ao NSS, ser deixados a curar num ambiente 23/50 ou 20/65 de acordo com a norma ISO 554, durante 21 dias. Deve ser feita uma incisão nos painéis de ensaio sem uma camada metálica de zinco; os painéis com uma camada metálica de zinco não devem sofrer incisão. A incisão deve expor o substrato. De acordo com a norma ISO 17872, a forma da incisão deve ser em Versão 3.0 Janeiro de 2015 25 cruz e deve ter um comprimento de pelo menos 50 mm. A intercepção deve localizar-se no centro do painel. As diagonais irão cruzar-se num ângulo entre 50 e 70°. A incisão não se deve localizar para além dos 20 mm mais próximos da aresta ou de quaisquer eventuais orifícios existentes no painel. Avaliação dos painéis revestidos i. Calcular M de acordo com : M= C= largura média da zona de corrosão (mm) C−W 2 W= largura da incisão (mm) Avaliação: M ≤ 1 mm ii. Avaliar a formação de empolamento, fissuração e descamação imediatamente após o ensaio. Norma EN EN EN EN ISO ISO ISO ISO iii. 4628-2 4628-3 4628-4 4628-5 (NP (NP (NP (NP EN EN EN EN Defeito do revestimento ISO ISO ISO ISO 4628-2) 4628-3) 4628-4) 4628-5) Empolamento Enferrujamento Fissuração Descamação 0 (S0) Ri 0 0 (S0) 0 (S0) Determinar a classificação do esquema de pintura: Classificação N.º Painéis OK A B C D iv. Avaliação N.º Painéis NOK 3 2 1 0 0 1 2 3 Determinar o estado da licença ou homologação Classificação Avaliação A OK B OK C NOK D NOK Licença Concedida ou renovada Concedida ou renovada mas os resultados serão submetidos à empresa de tintas Não concedida neste momento. O ensaio de nevoeiro salino deve ser repetido – licença concedida apenas se o resultado do segundo ensaio for A ou B Não concedida, deve ser reiniciado todo o procedimento. A categoria de corrosividade pode eventualmente ser verificada com a empresa de tintas. 3. Resistência à Humidade A resistência de peliculas de tinta a condições de humidade elevada é avaliada de acordo com a norma ISO 6270-2 (NP EN ISO 6270-2). O ensaio não é aplicável à categoria de corrosividade C1. Para as outras categorias de corrosividade o tempo Versão 3.0 Janeiro de 2015 26 de exposição encontra-se na ISO 12944-6 (NP EN ISO 12944-6), mas é diferente para substratos de aço e aço com uma camada metálica de zinco. Categoria de Corrosividade Aço 2 3 4 5I 5M 120 240 480 720 720 h h h h h Aço com Camada Metálica de Zinco 240 240 480 720 720 h h h h h A avaliação é feita a olho nu imediatamente após o ensaio. i. Avaliação de empolamento, fissuração e descamação Norma Defeito do Revestimento EN ISO 4628-2 (NP EN ISO 4628-2) EN ISO 4628-4(NP EN ISO 4628-4) EN ISO 4628-5(NP EN ISO 4628-5) ii. Empolamento Fissuração Descamação Avaliação 0 (S0) 0 (S0) 0 (S0) Determinar a classificação do esquema de pintura: iii. Categoria N.º Painéis OK A B C D 3 2 1 0 N.º Painéis NOK 0 1 2 3 Determinar o estado da licença Classificação Avaliação Licença A OK B OK C NOK D NOK Concedida ou renovada Concedida ou renovada mas os resultados serão submetidos à empresa de tintas Não concedida neste momento. O ensaio de nevoeiro salino deve ser repetido – licença concedida apenas se o resultado do segundo ensaio for A ou B Não concedida, deve ser reiniciado todo o procedimento. A categoria de corrosividade deve ser verificada com a empresa de tintas. 4. Ensaio de Resistência Química A resistência química do esquema de pintura, correspondente a ambientes industriais mais agressivos, é determinada de acordo com a norma ISO 2812-1 (NP EN ISO 2812-1), Método 1 – Procedimento A para 168 horas e apenas para a Versão 3.0 Janeiro de 2015 27 categoria de corrosividade C5I. Devem ser utilizados os seguintes produtos químicos de qualidade analítica: a. NaOH 10 % (m/m) solução aquosa b. H2SO4 10 % (m/m) solução aquosa c. Diluente contendo 18% de compostos aromáticos As amostras são colocadas num recipiente contendo o líquido de ensaio descrito. A avaliação é feita, a olho nu, imediatamente após o ensaio. i. Avaliação de empolamento, enferrujamento, fissuração e descamação Norma EN EN EN EN ii. i. ISO ISO ISO ISO 4628-2 4628-3 4628-4 4628-5 (NP (NP (NP (NP EN EN EN EN Defeito do revestimento ISO ISO ISO ISO 4628-2) 4628-3) 4628-4) 4628-5) Avaliação Empolamento Enferrujamento Fissuração Descamação 0 (S0) Ri 0 0 (S0) 0 (S0) Determinar a classificação do esquema de pintura: Classificação N.º Painéis OK N.º Painéis NOK A B C D 3 2 1 0 0 1 2 3 Determinar o estado da licença Classificação Avaliação Licença A OK B OK C NOK D NOK Concedida ou renovada Concedida ou renovada mas os resultados serão submetidos à empresa de tintas Não concedida neste momento. O ensaio de resistência a químicos deve ser repetido – licença concedida apenas se o resultado do segundo ensaio for A ou B Não concedida, deve ser reiniciado todo o procedimento. A categoria de corrosividade deve ser verificada com a empresa de tintas. 5. Resistência a Atmosferas Húmidas Contendo Dióxido de Enxofre O objectivo deste ensaio é determinar a resistência dos esquemas de pintura a atmosferas fortemente poluídas, e consequentemente, apenas aplicável à categoria de corrosividade C5I. A superfície revestida é exposta a 0.2 litro de SO2 numa cabine de ensaio durante 720 horas de acordo com a norma ISO 3231(NP EN ISO 3231). i. A avaliação é feita, a olho nu, imediatamente após o ensaio. Versão 3.0 Janeiro de 2015 28 Norma EN EN EN EN ISO ISO ISO ISO 4628-2 4628-3 4628-4 4628-5 (NP (NP (NP (NP EN EN EN EN ISO ISO ISO ISO 4628-2) 4628-3) 4628-4) 4628-5) Defeito do revestimento Avaliação Empolamento Enferrujamento Fissuração Descamação 0 (S0) Ri 0 0 (S0) 0 (S0) Não podem observar-se defeitos de superfície ou descoloração. ii. Determinar a classificação do esquema de pintura: Classificação A B C D iii. N.º Painéis OK 3 2 1 0 N.º Painéis NOK 0 1 2 3 Determinar o estado da licença Classificação Avaliação A OK B OK C NOK D NOK Licença Concedida ou renovada Concedida ou renovada mas os resultados serão submetidos à empresa de tintas Não concedida neste momento. O ensaio de resistência a químicos deve ser repetido – licença concedida apenas se o resultado do segundo ensaio for A ou B Não concedida, deve ser reiniciado todo o procedimento. A categoria de corrosividade deve ser verificada com a empresa de tintas. 6. Ensaio de Envelhecimento Acelerado Este ensaio simula a resistência à descoloração e perda de brilho para utilização em exterior de produtos revestidos e é realizado de acordo com a norma ISO 16474-2. Este ensaio apenas é requerido para esquemas de pintura nas categorias de corrosividade C3-C5. Após 1000 h de exposição, o provete de ensaio desmineralizada e são verificados os seguintes critérios: Perda de Brilho ISO 2813 (NP EN ISO 2813) a 60° ∆E* ∆E* de acordo com a ISO 11664 é lavado com água Brilho deve encontrar-se acima de 50 % do valor inicial De acordo com os valores de ∆E* da tabela do Anexo 1. 7. Envelhecimento Natural É avaliada a resistência de um esquema de pintura ao envelhecimento, como resultado da radiação solar. Este ensaio aplica-se apenas a esquemas de pintura destinados a utilização exterior. Este ensaio é realizado expondo os materiais de Versão 3.0 Janeiro de 2015 29 revestimento na Florida de acordo com a norma EN 13438, A.4.8.2 e seguindo os procedimentos que constam da norma ISO 2810 (NP EN ISO 2810). O ensaio deve ter início em Abril. As amostras devem ser expostas aos elementos orientadas 5° para sul durante um ano. Para homologação são necessários quatro painéis (três destinados a envelhecimento e um painel de referência). Dimensões das amostras: aproximadamente 100 x 305 x 0.8 – 1 mm Após exposição, as amostras que foram expostas devem ser limpas utilizando o seguinte método: Antes da inspecção lavar o painel de ensaio, com água contendo 1% de detergente neutro utilizando uma esponja e evitando polir. Em seguida lavar os painéis com água com uma condutividade máxima de 10 µS/cm, ou utilizando qualquer outro método aprovado pela Comissão Técnica. Este processo não deve riscar a superfície. O brilho deve ser medido de acordo com a norma ISO 2813 (NP EN ISO 2813), num ângulo de 60°. A avaliação colorimétrica deve ser realizada com o iluminante padrão D65 e o observador normal a 10°. A diferença de cor ∆E*, com a reflexão especular incluída, é determinada com uma fórmula CIELAB de acordo com a norma ISO 11664. Para avaliar o brilho e a cor serão realizadas três medições nas amostras limpas e secas e nos painéis de referência que não foram expostos. Estas medições devem ser feitas em diferentes pontos afastados entre si de pelo menos 50 mm. Uma vez que os revestimentos termoplásticos em pó podem desenvolver alguma rigidez, deve ser efectuado um ensaio mecânico antes e outro após a exposição. RESULTADOS: Brilho: O brilho remanescente deve encontrar-se acima de 50% do brilho original. Alteração da cor: Os valores de E* não devem exceder os valores máximos da tabela no Anexo 1. Versão 3.0 Janeiro de 2015 30 Anexo 1 – ∆E* admissível para os números RAL após exposição na Florida Adoptado pela QUALICOAT RAL Delta E RAL Delta E RAL Delta E RAL Delta E RAL Delta E RAL Delta E RAL Delta E RAL Delta E RAL Delta E 1000 3.0 2000 6.0 3000 6.0 4001 4.0 5000 4.0 6000 5.0 7000 4.0 8000 4.0 9001 2.0 1001 3.0 2001 8.0 3002 6.0 4002 4.0 5001 4.0 6001 5.0 7001 3.0 8001 4.0 9002 2.0 1002 3.0 2002 8.0 3003 4.0 4003 8.0 5002 4.0 6002 5.0 7002 4.0 8003 4.0 9003 2.0 1003 2.0 2003 6.0 3004 4.0 4004 5.0 5003 5.0 6003 5.0 7003 4.0 8004 4.0 9005 5.0 1004 6.0 2004 8.0 3005 4.0 4005 4.0 5004 5.0 6004 5.0 7004 4.0 8007 4.0 9006 2.0 1005 6.0 2008 6.0 3007 4.0 4007 5.0 5007 4.0 6005 3.0 7005 4.0 8008 4.0 9007 2.0 1006 6.0 2009 4.0 3009 4.0 4009 4.0 5008 5.0 6006 4.0 7006 4.0 8011 4.0 9010 2.0 1007 6.0 3011 6.0 5009 4.0 6007 4.0 7008 4.0 8012 4.0 9011 5.0 1011 3.0 3012 8.0 5010 4.0 6008 5.0 7009 4.0 8014 4.0 9016 2.0 1012 3.0 3013 6.0 5011 5.0 6009 4.0 7010 4.0 8015 4.0 9018 2.0 1013 2.0 3014 4.0 5012 4.0 6010 5.0 7011 4.0 8016 4.0 1014 3.0 3015 3.0 5013 5.0 6011 4.0 7012 4.0 8017 4.0 1015 2.0 3016 5.0 5014 4.0 6012 4.0 7013 4.0 8019 3.0 1016 6.0 3017 8.0 5015 3.0 6013 3.0 7015 4.0 8022 5.0 1017 3.0 3018 8.0 5017 5.0 6014 4.0 7016 3.0 8024 4.0 1018 6.0 3020 4.0 5018 5.0 6015 4.0 7021 4.0 8025 4.0 1019 3.0 3022 8.0 5019 4.0 6016 5.0 7022 4.0 8028 3.0 1020 6.0 3027 6.0 5020 5.0 6017 5.0 7023 3.0 8070 4.0 1021 6.0 5021 4.0 6018 4.0 7024 4.0 1023 3.0 5022 5.0 6019 2.0 7026 4.0 1027 3.0 5023 4.0 6020 2.0 7030 2.0 1028 8.0 6021 4.0 7031 4.0 1032 6.0 6024 3.0 7032 2.0 1038 2.0 6025 5.0 7033 3.0 6026 5.0 7034 3.0 6027 2.0 7035 2.0 6028 5.0 7036 3.0 6029 5.0 7037 3.0 6033 2.0 7038 2.0 6034 2.0 7039 4.0 7040 3.0 7043 3.0 7044 2.0 Versão 3.0 Janeiro de 2015 31 Anexo 2 – Sistemas de Revestimento por pó – Interior (Será substituído pela proposta Francesa) Um Esquema de pintura em pó é descrito como N.º Sistema P Ligante do Primário Tipo Zinco ou isento de Zinco I=Sistemas para interior O=Sistemas para exterior Revestimento em pó seguido do número do sistema E=epoxy P=poliéster S=projecção metálica (Metalização) Ef=camada electroforética C=colorido Z=zinco Z/ZF Diferentes Substratos: Substrato ZE 50/50 ZE 100/100 Z100 Z225 Z275 HDG HDG HDG HDG Descrição Electrozincagem com 5 µm Electrozincagem com 10 µm Galvanização em continuo por imersão a quente em dupla face - 100 g/m2 Galvanização em continuo por imersão a quente em dupla face - 225 g/m2 Galvanização em continuo por imersão a quente em dupla face - 275 g/m2 Espessura do aço <1.5 mm 250 g/m2/face aprox. 35 µm, galvanização por imersão a quente Espessura do aço >1.5 e < 3.0 mm 325 g/m2/face aprox. 45 µm, galvanização por imersão a quente Espessura do aço >3mm e < 6.0 mm 395 g/m2/face aprox. 55 µm, galvanização por imersão a quente Espessura do aço > 6.0 mm 505 g/m2/face aprox. 70 µm, galvanização por imersão a quente Preparação da superfície 1 2 3 4 Sa 2½ e Sa 3 Descrição Apenas desengorduramento do substrato Desoxidação Fosfatação EN 13438 + passivação ou processos alternativos Substrato de zinco decapado por projecção de abrasivo de acordo com a EN 15773 Decapagem por projecção de abrasivo de acordo com ISO 8501-1 Versão 3.0 Janeiro de 2015 32 Anexo 4 – Esquemas de Pintura em pó – Interior (Será substituído pela proposta Francesa) N.º Substrato Prep. Superf. Primário B Tipo µm Camadas Intermédias resina Tipo µm Acabamento resina Tipo µm Esquema de pintura Cam µm (*) Durabilidade C1 C2 C3 C4 C5I C5M I-P 01 Aço 1 P/E C 60 1 60 X I-P.02 ZE 50/50 1 P/E C 60 1 60 X X I-P.03 ZE 50/50 1 P C 60 1 60 X X I-P.04 ZE 100 1 P C 80 1 80 X X I\1P.05 Z100 1 p C 60 1 60 X X I-P.06 Z100 2 P C 60 1 60 X X I-P.07 Z225 3 P C 80 1 80 X X X X I-P 08 Z275 3 P C 80 1 80 X X X X I-P 09 HDG 3 p C 60 1 60 X X X I-P 10 HDG 3 P C 60 1 60 X X X I-P 11 HDG 3 P C 80 1 80 X X X X I-P 12 HDG 3 P C 80 1 80 X X X X I-P 13 Aço 3 E Z 50 P C 60 2 110 X X X X I-P 14 Aço 3 E Z 50 P C 60 2 110 X X X X I-P 15 Aço 3 E Z 50 P C 80 2 130 X X X X I-P 18 Aço Sa 2½ E Z 50 P C 80 2 130 X X X X I-P 19 Aço Sa2½ S Z 50 P C 60 2 110 X X X X I-P 20 Aço Sa2½ S Z 50 P C 60 2 110 X X X X I-P 21 Aço Sa 2½ S Z 50 P C 80 2 130 X X X X I-P 22 Aço 1 Ef C 15 P C 60 2 75 X X X I-P 23 Aço 1 Ef C 15 P C 60 2 75 X X X I-P 24 Aço 1 Ef C 15 P C 80 2 95 X X X X X X (*) Espessura total do revestimento considerada sem a espessura da camada de zinco Versão 3.0 Janeiro de 2015 33 Anexo 4 – Esquemas de pintura em pó – Exterior (será substituído pela proposta Francesa) N.º Substrato Preparação da Superfície Camadas Intermédias Primário Ligante Tipo µm Ligante Tipo Esquema de pintura completo Acabamento µm Durabilidade Ligante Tipo µm camadas µm (*) C2 C3 P C 60 1 60 X X 80 1 80 X X C4 0-P 01 Z 225 3 O-P 07 Bis HDG 4 O-P 02 Z 275 3 P C 80 1 80 X X O-P 03 HDG 3 P C 60 1 60 X X O-P 09 Aço 3 E Z/ZF 50 P C 60 2 110 X X O-P 10 Aço 3 E Z/ZF 70 P C 80 2 150 X X O-P 12 Aço Sa 2 ½ E Z/ZF 50 P C 60 2 110 X X O-P 15 Aço Sa 3 S Z 35 P C 80 1 115 X X O-P 04 HDG 3 P C 80 1 80 X X X O-P 11 Aço 3 E Z/ZF 50 P C 80 3 190 X X X O-P 13 Aço Sa 2 ½ E Z/ZF 70 P C 80 2 150 X X X O-P 16 Aço Sa 3 S Z 50 P C 80 1 130 X X X O-P 20 Aço 1 Ef C 15 P C 60 2 75 X X X O-P 05 HDG 3 E C 60 P C 60 2 120 X X X O-P 06 HDG 4 E C 60 P C 60 2 120 X X X O-P 14 Aço Sa 2 ½ E Z/ZF 50 E/P C 60 P C 80 3 190 X X X O-P 17 Aço Sa 3 S Z 35 E C 60 P C 60 2 155 X X X P C 80 1 180 X X X P C 80 2 95 X X X E/P C 60 C5-I C5-M O-P 18 Aço Sa 3 S Z 10 0 O-P 21 Aço 1 Ef C 15 O-P 07 HDG 3 E C 60 E/P C 60 P C 60 3 180 X X X X X O-P 08 HDG 4 E C 60 E/P C 60 P C 60 3 180 X X X X X O-P 19 Aço Sa 3 S Z 15 0 E C 60 P C 80 2 290 X X X X X O-P 22 Aço 1 Ef C 15 E/P C 60 P C 60 2 135 X X X X X (*) Espessura total do revestimento considerada sem a espessura da camada de zinco Versão 3.0 Janeiro de 2015 34 Anexo 5 – Esquemas de Pintura em pó – Sistemas termoplásticos Camadas Intermédias Primário N.º Substrato Esquema de pintura completo Acabamento Durabilidade Preparação Ligante Tipo µm Ligante Tipo µm Ligante Tipo µm Camadas µm TPP1 Aço Sa 2 1/2 N C 250 N C 250 2 500 TPP2 HDG 4 ou 5 A C 5 PVC C 250 2 255 C2 C3 C4 C5-I C5-M X X X X X TPP3 TPP4 TPP5 TPP6 P Poliéster V Vinilo N Nylon (poliamida) E Copolímero de etileno ácido PVC Cloreto de Polivinilo Fl Fluoretado A Acrílico Versão 3.0 Janeiro de 2015 35 Anexo 6 – Lista de normas aplicáveis É válida a última versão da norma Nº EN 13438 ISO 1461 NP EN ISO 1514:2007 NP EN ISO 1518:2006 NP EN ISO 2360:2005 NP EN ISO 2409:2015 NP EN ISO 2808:2011 NP EN ISO 2810:2007 NP EN ISO 2813:2001 NP EN ISO 3231:1998 ISO 3274 ISO 9223 NP EN ISO 9227:2014 NP ISO 15184:2003 EN 15773 NP EN ISO/IEC 17025 NP EN ISO/IEC 17025 ISO 105-AO2 ISO 11125-2 NP EN ISO 11127-2 ISO 11664 1-6 NP EN ISO 12944-1:1999 NP EN ISO 12944-2:1999 NP EN ISO 12944-3:1999 TITULO Paints and varnishes - Powder organic coatings for galvanized or sherardized steel products for construction purposes Hot dip galvanized coatings on fabricated iron and steel articles Specifications and test methods (ISO 1461:2009) Tintas e vernizes - Painéis normalizados para ensaio (ISO 1514:2004) Tintas e vernizes. Ensaio de riscagem. (ISO 1518:1992) Revestimentos não condutores sobre materiais de base não magnéticos condutores eléctricos; Medição da espessura do revestimento; Método das correntes de Foucault sensível às variações de amplitude (ISO 2360:2003) Tintas e vernizes; Ensaio da quadrícula (ISO 2409:2007) Tintas e vernizes; Determinação da espessura da película (ISO 2808:2007) Tintas e vernizes; Envelhecimento natural dos revestimentos; Exposição e avaliação (ISO 2810:2004) Tintas e vernizes; Determinação do brilho especular de revestimentos por pintura não-metálicos a 20°, 60° e 85° (ISO 2813:1994, incluindo a Corrigenda Técnica 1:1997) Tintas e vernizes; Determinação da resistência a atmosferas húmidas contendo dióxido de enxofre (ISO 3231:1993) Geometrical product specifications (GPS) - Surface texture: Profile method - Nominal characteristics of contact (stylus) instruments (ISO 3274:1996) Corrosion of metals and alloys -- Corrosivity of atmospheres -Classification Ensaios de corrosão em atmosferas artificiais; Ensaios de nevoeiro salino (ISO 9227:2012) Tintas e vernizes; Determinação da dureza da película; Método do lápis Industrial application of powder organic coatings to hot dip galvanized or sherardized steel articles [duplex systems] - Specifications, recommendations and guidelines Requisitos gerais de competência para laboratórios de ensaio e calibração (ISO/IEC 17025:2005); Requisitos gerais de competência para laboratórios de ensaio e calibração (ISO/IEC 17025:2005/Cor.1:2006) Textiles - Tests for colour fastness - Part A02: Grey scale for assessing change in colour (ISO 105-A02:1993) Preparation of steel substrates before application of paints and related products - Test methods for metallic blast-cleaning abrasives - Part 2: Determination of particle size distribution (ISO 11125-2:1993) Preparação de substratos de aço antes da aplicação de tintas e produtos similares; Métodos de ensaio para abrasivos metálicos para decapagem por projecção; Parte 2: Determinação da distribuição granulométrica das partículas (ISO 11125-2:1993); Colorimetry Tintas e vernizes; Protecção anticorrosiva de estruturas de aço por esquemas de pintura; Parte 1: Introdução geral (ISO 12944-1:1998); Tintas e vernizes; Protecção anticorrosiva de estruturas de aço por esquemas de pintura; Parte 2: Classificação de ambientes (ISO 129442:1998) Tintas e vernizes; Protecção anticorrosiva de estruturas de aço por esquemas de pintura; Parte 3: Concepção e disposições construtivas (ISO 12944-3:1998) Versão 3.0 Janeiro de 2015 36 Anexo 6 – Lista de normas aplicáveis É válida a última versão da norma Nº NP EN ISO 12944-4:1999 NP EN ISO 12944-5:2011 NP EN ISO 12944-6:2011 NP EN ISO 12944-7:2000 NP EN ISO 12944-8:2001 ISO 16276-2 NP EN ISO 2812-1:2009 NP EN ISO 4628-2:2005 NP EN ISO 4628-3:2005 NP EN ISO 4628-4:2005 NP EN ISO 4628-5:2005 ISO 5436-1 ISO 5436-2 ISO 5436-2 NP EN ISO 6270-2:2007 NP EN ISO 6272-1:2008 ISO 8501-1 TITULO Tintas e vernizes; Protecção anticorrosiva de estruturas de aço por esquemas de pintura; Parte 4: Tipos de superfície e de preparação de superfície (ISO 12944-4:1998) Tintas e vernizes; Protecção anticorrosiva de estruturas de aço por esquemas de pintura; Parte 5: Esquemas de pintura (ISO 12944-5:2007) Tintas e vernizes; Protecção anticorrosiva de estruturas de aço por esquemas de pintura; Parte 6: Ensaios de desempenho em laboratório (ISO 12944-6:1998) Tintas e vernizes; Protecção anticorrosiva de estruturas de aço por esquemas de pintura; Parte 7: Execução e supervisão dos trabalhos de pintura (ISO 12944-7:1998) Tintas e vernizes; Protecção anticorrosiva de estruturas de aço por esquemas de pintura; Parte 8: Desenvolvimento de especificações para obras novas e manutenção (ISO 12944-8:1998) Corrosion protection of steel structures by protective paint systems Assessment of, and acceptance criteria for, the adhesion/cohesion (fracture strength) of a coating - Part 2: Cross-cut testing and X-cut testing (ISO 16276-2:2007) Tintas e vernizes; Determinação da resistência aos líquidos; Parte 1: Imersão em líquidos diferentes da água (ISO 2812-1:2007); Tintas e vernizes; Avaliação da degradação de revestimentos. Designação da quantidade e dimensão de defeitos e da intensidade das alterações uniformes de aspecto; Parte 2: Avaliação do grau de empolamento (ISO 4628-2:2003) Tintas e vernizes; Avaliação da degradação de revestimentos. Designação da quantidade e dimensão de defeitos e da intensidade das alterações uniformes de aspecto; Parte 3: Avaliação do grau de enferrujamento (ISO 4628-3:2003) Tintas e vernizes; Avaliação da degradação de revestimentos. Designação da quantidade e dimensão de defeitos e da intensidade das alterações uniformes de aspecto; Parte 4: Avaliação do grau de fissuração (ISO 4628-4:2003) Tintas e vernizes; Avaliação da degradação de revestimentos. Designação da quantidade e dimensão de defeitos e da intensidade das alterações uniformes de aspecto; Parte 5: Avaliação do grau de descamação (ISO 4628-5:2003) Geometrical Product Specifications (GPS) - Surface texture: Profile method; Measurement standards - Part 1: Material measures (ISO 54361:2000) Geometrical Product Specifications (GPS) - Surface texture: Profile method; Measurement standards - Part 2: Software measurement standards (ISO 5436-2:2001) Geometrical Product Specifications (GPS) - Surface texture: Profile method; Measurement standards - Part 2: Software measurement standards (ISO 5436-2:2001/Cor 1:2006/Cor 2:2008) Tintas e vernizes; Determinação da resistência à humidade; Parte 2: Método de exposição de provetes em atmosferas de condensação de água (ISO 6270-2:2005) Tintas e vernizes; Ensaios de deformação rápida (resistência ao choque); Parte 1: Ensaio de queda de uma massa com grande área de indentação (ISO 6272-1:2002) Preparation of steel substrates before application of paints and related products - Visual assessment of surface cleanliness - Part 1: Rust grades and preparation grades of uncoated steel substrates and of steel substrates after overall removal of previous coatings (ISO 8501-1:2007) Versão 3.0 Janeiro de 2015 37 Anexo 6 – Lista de normas aplicáveis É válida a última versão da norma Nº ISO 8501-3 NP EN ISO 8502-3:1999 NP EN ISO 8502-4:1999 ISO 8503-1 ISO 8503-2 ISO 8503-3 ISO 8503-4 TITULO Preparation of steel substrates before application of paints and related products - Visual assessment of surface cleanliness - Part 3: Preparation grades of welds, edges and other areas with surface imperfections (ISO 8501-3:2006) Preparação de substratos de aço antes da aplicação de tintas e produtos similares; Ensaios para avaliação da limpeza de superfícies; Parte 3: Avaliação de poeiras em superfícies de aço preparadas para a pintura (método da fita adesiva sensível à pressão) (ISO 8502-3:1992) Preparação de substratos de aço antes da aplicação de tintas e produtos similares; Ensaios para avaliação da limpeza de superfícies; Parte 4: Guia para a estimativa da probabilidade de condensação antes da aplicação da tinta (ISO 8502-4:1993) Preparation of steel substrates before application of paints and related products - Surface roughness characteristics of blast-cleaned steel substrates - Part 1: Specifications and definitions for ISO surface profile comparators for the assessment of abrasive blast-cleaned surfaces (ISO 8503-1:2012) Preparation of steel substrates before application of paints and related products - Surface roughness characteristics of blast-cleaned steel substrates - Part 2: Method for the grading of surface profile of abrasive blast-cleaned steel - Comparator procedure (ISO 8503-2:2012) Preparation of steel substrates before application of paints and related products - Surface roughness characteristics of blast-cleaned steel substrates - Part 3: Method for the calibration of ISO surface profile comparators and for the determination of surface profile-Focusing microscope procedure (ISO 8503-3:2012) Preparation of steel substrates before application of paints and related products - Surface roughness characteristics of blast-cleaned steel substrates - Part 4: Method for the calibration of ISO surface profile comparators and for the determination of surface profile - Stylus instrument procedure (ISO 8503-4:2012) ISO 16474-1 Paints and varnishes -- Methods of exposure to laboratory light sources -Part 1: General guidance ISO 16474-2 Paints and varnishes -- Methods of exposure to laboratory light sources -Part 2: Xenon-arc lamps Versão 3.0 Janeiro de 2015 38