Proposta de um Sistema de Controle de uma Prótese Mioelétrica
Transcrição
Proposta de um Sistema de Controle de uma Prótese Mioelétrica
Proposta de um Sistema de Controle de uma Prótese Mioelétrica Multifunção para Membros Superiores Rodrigo L. Ortolan 1, Vanderlei O. Del Cura 1, Fábio A. Ferreira 1, Manuel L. Aguiar 1, Fransérgio L. Cunha 1, Alberto Cliquet Jr. 1,2 1 Departamento de Engenharia Elétrica – Escola de Engenharia de São Carlos / Universidade de São Paulo 2 Departamento de Ortopedia e Traumatologia – Faculdade de Ciências Médicas/UNICAMP LABCIBER – Laboratório de Biocibernética e Engenharia de Reabilitação – D.E.E. – E.E.S.C./ USP Av. Trabalhador Sãocarlense, 400 - Caixa Postal 359 - 13566-590 - São Carlos – SP Email: [email protected] Resumo Este artigo propõe uma estratégia geral de controle de uma prótese mioelétrica multifunção para membros superiores e compara sua estrutura com outros trabalhos. Os diversos blocos do sistema são divididos e comentados da seguinte forma: sinal e sensores mioelétricos, tratamento analógico, processamento digital, controle, atuação e sensoriamento. A idéia da estratégia sugerida é de permitir o acionamento da prótese de mão de forma a torná-la o mais antropomórfica possível. Foi considerado ainda um sistema de propriocepção, de forma a interagir com o paciente servindo como mecanismo aferente. Para a realização dos testes, antes da implementação da prótese, foi construído um dedo artificial visando o estudo das características antropomórficas anatômicas e cinemáticas. Foram feitos então alguns testes do sistema de controle digital utilizando este mecanismo, simulando os movimentos reais de um indivíduo ao realizar um função de pinça tridigital pré-definida como exemplo. 1. Introdução Diversos trabalhos tratam do projeto e construção de próteses mioelétricas para membros superiores [1-5], algumas delas com interessantes soluções mecânicas ou eletrônicas e outras com boas estratégias de controle. Este artigo tem a proposta de mostrar uma estratégia geral de controle visando a construção de uma prótese mioelétrica multifunção para membros superiores [6] pelo Laboratório de Biocibernética e Engenharia de Reabilitação do Departamento de Engenharia Elétrica da EESC/USP. Esta prótese, conhecida como “Mão de São Carlos” terá características antropomórficas e um sistema de controle voltado para o paciente, ou seja, o caminho de adaptação paciente/prótese deverá ser o inverso do tradicional, onde o paciente era treinado para usar uma determinada prótese. Neste caso, técnicas de reconhecimento de padrões, aliados a uma estratégia de controle bem definida permitirão que a prótese se adapte ao paciente. Vários componentes serão então projetados, desde os sensores de aquisição de sinais mioelétricos até o mecanismo da mão artificial. Os resultados serão apresentados e discutidos durante a explanação do texto. Algumas características importantes do sinal mioelétrico (SME) foram levadas em consideração para o projeto e construção do sensor de aquisição deste sinal. Inicialmente, o SME teve um tratamento analógico de forma a adequar o sinal para enviá-lo ao bloco de processamento digital (BPD). O BPD será encarregado da conversão analógico digital, filtragem e reconhecimento do SME, com o reconhecimento do SME pode-se definir qual movimento será executado pela prótese. Após o processamento do SME pelo BPD, este envia um comando ao bloco de controle digital (BCD) que controlará o mecanismo protético. O controle do movimento é dividido em duas partes: controle do tipo do movimento a ser executado e controle da força de preensão. O tipo de movimento a ser executado é definido de acordo com o tipo do SME, esta informação pode ser retirada da parte determinística do sinal. A força de preensão é definida pela intensidade do sinal, este valor é obtido no período em que o sinal é estocástico. As informações do SME são obtidas no BPD. Para que o paciente tenha o conhecimento da força executada na preensão, foi proposto um sistema de estimulação eletrotáctil, proporcionando um fechamento na malha paciente/prótese. Com relação a posição, o fechamento desta malha é feito através de realimentação visual. O BCD permite a implementação de outras sensações táteis, como a temperatura por exemplo. Na figura 1 é apresentado o diagrama de blocos geral do sistema Fig. 1. Diagrama de blocos do sistema geral de controle de da prótese mioelétrica multifunção proposta. 2. Sinal e Sensores Mioelétricos 111 O tratamento analógico é composto pela fase de amplificação (eletrodo ativo) e filtragem. Este tratamento é realizado com intuito de adequar o sinal para que o mesmo possa ser processado no BPD O amplificador diferencial utilizado neste projeto apresenta ganho de 1000 vezes. O processo de filtragem é dividido em 3 etapas: Filtro Notch de 60Hz, Passa Baixa de 500 Hz e Passa Alta de 20Hz. Para estas 3 etapas foram utilizados filtros universais. O filtro passa baixa de 500Hz é utilizado para filtrar ruídos de alta frequência e evitar “aliasing” do sinal quando amostrado pelo BPD. Devido a instabilidade dos sinais de frequência entre 0 e 20Hz, e para retirar a 112 4. Processamento Digital Após o tratamento analógico o sinal será convertido de analógico para digital e processado dentro do BPD, que o submeterá a uma nova filtragem, agora digital, e fará o reconhecimento do sinal. Este sistema dedicado pode ser representado por uma unidade DSP (Digital Signal Processor). Até o momento, o processamento não foi implementado em hardware. Os resultados aqui apresentados foram obtidos por simulação em computador. Para realizar a simulação, foram obtidos sinais mioelétricos através de uma placa de aquisição de dados modelo CAD12/36 da fabricante Linx Tecnologia com uma freqüência de amostragem de 1kHz. A filtragem digital foi realizada através de um programa desenvolvido no ambiente MatLab. O filtro digital tem o objetivo de reforçar a atuação do filtro analógico sobre a interferência de 60Hz e de componentes inferiores a 20Hz. A filtragem de 60 Hz e das componentes inferiores a 20Hz foi realizada com um filtro de Chebyshev tipo1 de ordem 11, este filtro foi projetado para atenuar 3dB em 20Hz, 30dB em 10 Hz e 100dB em 60Hz esta ultima atenuação com largura de banda de 20 Hz. Na figura 2 é apresentada a resposta em frequência do filtro digital obtido. Composiç ã o: Rejeita-Faixa + Passa-Alta Magnitude Response (dB) 3. Tratamento Analógico componente DC do sinal foi utilizado o filtro passa alta com frequência de corte em 20Hz. O filtro Notch de 60 Hz foi utilizado para filtrar o ruído proveniente da rede elétrica. Este filtro é de 4ª ordem e foi montado na configuração de Chebyshev. Pelo fato do SME ter baixas amplitudes e portanto estar sujeito a ruído principalmente da rede elétrica (60 Hz), o circuito não teve desempenho satisfatório em bancada. Foi então simulado o circuito completo no programa MicroSim Realease 8.0 Pspice e este será então montado em placa de circuito impresso em caixa blindada, localizada sobre os eletrodos de detecção. 0 -50 -100 -150 20 40 60 80 100 120 Frequency (Hertz) 140 160 180 200 20 40 60 80 100 120 Frequency (Hertz) 140 160 180 200 0 Phase (degrees) O SME é proveniente do potencial de ação que percorre o músculo fazendo com que o mesmo se contraia. A aquisição do SME pode ser feita através de eletrodos invasivos ou não-invasivos. Eletrodos invasivos (de fio ou agulha) são capazes de detectar o potencial de ação de uma única unidade motora, maiores amplitudes e espectro de potência mais amplo com freqüências até 10kHz [7], no entanto estes eletrodos apresentam vários inconvenientes, como a necessidade de excelente esterilização, o perigo da quebra dos fios dentro do músculo e sobretudo o desconforto do paciente [8]. Para evitar estes inconvenientes, optou-se em usar eletrodos não invasivos (de superfície). Com a utilização destes eletrodos o SME captado apresenta freqüências até cerca de 500Hz e amplitudes variando entre 50µV e 5mV dependendo do músculo analisado e configuração do eletrodo utilizado [9]. Para minimizar o ruído do sinal, que é composto por baixas amplitudes, é recomendado que se utilize eletrodos chamados de eletrodos ativos, estes são confeccionados com um amplificador diferencial muito próximo dos eletrodos de detecção. Os eletrodos de detecção são compostos por duas barras de prata dispostas paralelamente e distantes 1cm entre si, de acordo com a configuração sugerida por DeLuca [10]. A melhor localização do eletrodo é entre o ponto motor e o tendão de inserção do músculo, e as barras de prata do eletrodo devem estar perpendiculares às fibras musculares. Como foi utilizado um amplificador diferencial, fez-se necessário o uso de um eletrodo de referência, este eletrodo deve ter uma área de cerca de aproximadamente 4cm2 e estar localizado em uma região sem músculos para não interferir na aquisição [10], a medida adotada foi de localizar o eletrodo na região do cotovelo do paciente. Apesar do sinal mioelétrico ser estocástico e ser representado razoavelmente por uma distribuição Gaussiana de média zero [4,8,11], ele possui características determinísticas em torno dos primeiros 200ms após o início da contração muscular, ou seja, neste período possui um certo padrão de comportamento [12-14] ou seja, para diferentes contrações pode-se obter diferentes padrões do SME. -200 -400 -600 Fig. 2. Resposta em frequência do filtro digital Após a filtragem foi realizado o reconhecimento do sinal. Nesta etapa obteve-se o início da contração muscular, o padrão da contração e a intensidade do SME. O início e a intensidade da contração muscular foram obtidos através de um programa desenvolvido em ambiente MatLab. O reconhecimento dos padrões da contração foi realizado através de um programa desenvolvido em linguagem C Para que a prótese realize o movimento somente quando exista um sinal de controle (contração muscular) é necessário que seja identificado o início da contração. Esta identificação é realizada quando uma janela de 40ms do SME tem um nível RMS (“Root Mean Square”) acima de um limiar estipulado. Este processo é realizado da seguinte forma: o sinal é monitorado até identificar que uma amostra ultrapassa o limiar, nesse momento lê-se os 40ms seguintes, então é confirmado se nesta janela o valor eficaz do sinal está acima do limiar. Se o sinal desta janela tiver um nível RMS acima do limiar então este sinal é considerado contração muscular, caso contrário o sinal será considerado ruído e o processador continuará monitorando o sinal até encontrar outra amostra acima do limiar. Com este processo, garante-se que um pico aleatório não seja considerado início da contração. Na figura 3 pode ser observado uma amostra do SME onde existe um ruído inicial e foi reconhecido corretamente o início da contração muscular, primeira marca na figura 3. Sinal Mioelé trico 200 Microvolts 100 0 -100 -200 -300 0 200 400 600 800 1000 1200 1400 tempo (ms) Fig. 3. Reconhecimento do início da contração muscular. Depois de encontrada esta janela da contração inicial são lidas mais 4 janelas de 40ms, obtendo-se assim o sinal dos 200ms iniciais da contração, período entre as marcas na figura 3. Este período do sinal será então submetido a um tratamento matemático com o intuito de realizar o reconhecimento do padrão mioelétrico. Existem várias técnicas para fazer o reconhecimento do padrão do SME [13]: neste trabalho foram utilizadas redes neurais artificiais para identificar qual o movimento que será realizado pela prótese. Escolheu-se usar redes neurais artificiais devido a sua boa relação custo/desempenho. Estudos paralelos a este trabalho vêm sendo realizados com o intuito de implementar uma rede relativamente simples e com bom desempenho, desta forma possibilitando a personalização da prótese. Assim, o paciente treinará a prótese com seus próprios padrões de SMEs, diminuindo o tempo de adaptação e facilitando o controle da mesma. Deve-se salientar que o treinamento da rede neural artificial (fase mais demorada) será feita off-line, bastando incluir posteriormente no programa de controle os dados relativos ao treinamento. Depois dos 200ms iniciais, que determinam o movimento que a prótese deve executar, é obtida a intensidade do SME para as sucessivas janelas de 40ms até o final da contração. Com o valor da intensidade do sinal obtém-se parâmetros da quantidade de energia contida no sinal para realizar o controle da força de preensão. Ou seja quanto mais intensa for a contração muscular, maior será a amplitude do sinal mioelétrico, portanto maior será a quantidade de energia presente no sinal e consequentemente a garra segurará o objeto com maior força. A intensidade do SME pode ser calculada através do valor RMS (Root Mean Square) do sinal ou da integral do sinal retificado. É interessante salientar que a integral do sinal retificado é mais fácil de ser obtida mas o RMS do sinal apresenta uma melhor relação com a energia contida nele, por isso trabalhouse com o valor RMS do sinal. Quando o sinal apresentar valor RMS abaixo do limiar que diferencia o sinal de ruído, o BPD deve assumir que a contração não existe mais e retornará novamente a rotina que encontra o início da contração muscular. 5. Controle O controle da prótese é baseado em uma unidade de controle digital (BCD), capaz de coordenar todos os movimento da prótese, utilizando os sinais de controle oriundos do BPD e dos sensores, propiciando ao usuário uma simplicidade na utilização. O BCD é composto basicamente por um chip microcontrolador de ultima geração e atuará como responsável pela interface entre o meio externo, movimentação dos dedos, e a vontade do paciente, expressa pelo sinal mioelétrico. A prótese de mão baseia-se num modelo antropomórfico, como dito anteriormente, porém com um número reduzido de graus de liberdade. Esta redução é necessária devido ao espaço restrito da prótese e para facilitar o acionamento e controle dos dedos artificiais. De início, construiu-se um dedo artificial, que posteriormente irá compor a prótese, para observar o seu funcionamento do ponto de vista estrutural e dinâmico, de modo a realizar movimentos de todas as falanges do dedo. Para isso utilizou-se três servomotores R/C, um adaptador (interface eletrônica/porta paralela) e um software, todos esse componentes de um kit educativo de construção de robôs chamando Robix RCS-6, conforme a figura 4 PARA O PC/SOFTWARE RCS-6 PROTÓTIPO DO DEDO ADAPTADOR RCS-6 SERVOMOTORES Fig. 4. Sistema construído para testes O adaptador possui 6 saídas para servomotores R/C, 8 entradas analógicas de 0-5V, 7 entradas de interruptores ou sensores simples, 8 canais de conversores analógico– digitais de oito bits e 6 saídas para servomotores padrão. 113 O software RCS-6, executado em ambiente DOS, permite a execução de programas em linguagem C ou QB4.5, além de operar em linguagem de “scripts”, que programam uma seqüência de movimentos e fixam parâmetros de movimento. Testes foram realizados, através de um programa em C que executava o movimento da pinça tridigital proposta por Cunha em sua dissertação [6], e qualitativamente os resultados foram satisfatórios. Com o objetivo de aperfeiçoar o projeto do mecanismo e do sistema de controle, pretende-se acrescentar ao dedo sensores de força e posição, de forma a melhorar a realimentação desse sistema. Pretende-se desenvolver uma plataforma de hardware, capaz de agrupar todas as funções desempenhadas pelo PC, software RCS-6 e adaptador RCS-6, como mostrado na figura 4, de forma compacta para serem acomodados na cavidade da prótese, correspondente a uma amputação na região do terço medial do antebraço, e que possa controlar os atuadores e sensores que serão utilizados. 6. Atuação e Sensoriamento Considerando que os servomotores utilizados na montagem de teste são inviáveis para a construção da prótese, serão pesquisados quais atuadores melhor se adaptam para esta aplicação. Talvez a melhor opção seria o uso de motores piezelétricos [15], porém seu custo inviabiliza a criação de um protótipo no momento. Neste caso será verificado se micromotores DC com uma alta relação peso/potência, com redutores por engrenagens planetárias, podem ser usados com bom resultados, parecendo ser a melhor opção. Como mencionado acima, sensores de posição e força serão instalados nos dedos. Estão sendo estudadas quais as melhores opções para os sensores de posição, mas dadas as dimensões do dedo, os sensores por meio de fibras óticas ou os por efeito hall tem se mostrado mais atraentes. Em relação aos sensores de força, a preferência é por sensores resistivos. A realimentação de força ao paciente será feita através de estimulação eletrotáctil, como sugerido por Nohama et al [16]. O sistema deverá ser flexível a ponto de suportar a implementação de outros tipos de sensores, como de temperatura. 7. Conclusões De acordo com os resultados preliminares obtidos, pretende-se implementar todo o circuito em um único módulo, porém os blocos digitais BPD e BCD serão implementados em processadores distintos. Como visto, os resultados alcançados até agora foram satisfatórios, mesmo em termos de simulação, porém os trabalhos ainda estão na fase inicial e pretende-se em curto prazo realizar a construção do primeiro protótipo da Mão de São Carlos para testes clínicos. 114 Agradecimentos À FAPESP (#96/12198-2), à CAPES pelo suporte financeiro. Referências [1] P. H. Chappell, P. J. Kyberd, “Prehensile Control of a Hand Prosthesis by a Microcontroller”. J. Biomed. Eng. Vol. 13, p. 363 – 362, 1991. [2] P. J. Kyberd, et al. “MARCUS: A Two Degree of Freedom Hand Prosthesis with Hierarchical Grip Control.” IEEE Transaction on Rehabilitation Engineering. Vol. 3, No. 1, p. 70-76, 1995. [3] R. S. Porfírio, G. A. Wood, A. Cliquet Jr, “Myoelectric Hand Prostesis with Accommodation Device for Grasping”. In: VI Mediterranean Conference on Medical & Biological Engineering. ISBN: 88-7958-001-9. International Federation fo Medical and Biological Engineering, Capri, pp. 1301-4, 1992. [4] P. A. Parker, J. Stuller, R. N. Scott, “Signal processing for the multistate myoelectric channel”. Proc. IEEE, Vol. 65, pp. 662-674, 1977. [5] B. Hudgins, P. Parker, R.N. Scott, “Control of artificial limbs using myoelectric pattern recognition”. Medical & Life Sciences Engineering, Vol 13, pp. 21-38,1994. [6] F. L. da Cunha, H. J. A. Schneebeli, V. I. Dynnikov, “Development of anthropomorphic upper limb prostheses with human-like interphalangian and interdigital couplings”. Artificial Organs, Vol. 24, No. 3, pp. 193-197. 2000. [7] J. G. Webster, “Medical Instrumentation: Application and Design". Editor: Jonh G. Webster, 3rd ed., New York. ISBN: 0-471-15368-0, 1998. [8] J. V. Basmajian, C. J. DeLuca, “Muscles alive” (Williams & Wilkins, Baltimore) 5th Edn. pp. 60-167, 1985. [9] M. A. F. Almeida, “Filtragem Digital de Sinais Biomédicos”. 116 p. Tese de Mestrado, PGEEL, UFSC, Florianópolis, Brasil. 1997. [10] Delsys Inc. “A discussion on surface electromyography: Detection and recording", [on line]. Disponível: http://www.delsys.com/emg_articles/EMG.shtml [capturado: 21/03/2000], 1996. [11] C. J. DeLuca, “Physiologyand Mathematics of myoelectric signals”, IEEE Trans., BME-26, pp. 313323. 1979. [12] P. A. O'Neill, E. L. Morin, R. N. Scott, ‘Myoelectric signal characteristics from muscles in residual upper limbs”. IEEE Trans. Rehabilitation Eng., Vol. 2, No. 4, pp. 266-270. 1994. [13] B. Hudgins, P. Parker, R. N. Scott, "A new strategy for multifunction myoelectric control". IEEE Trans., Biomedical Eng., Vol. 40, No. 1, pp. 82-94. 1993. [14] B. Hudgins, "A new approach to multifunction myoelctric control". PhD Thesis, Dept. E.E., UNB, Fredericton, 1991. [15] C. V. de Vincenzo, et al. “Modelagem Mais Precisa dos Movimentos Mecânicos do Oscilador Piezelétrico” In: XVI Congreso Nacional de Control Automático, 1998, Buenos Aires. Anais... Vol. 2, p. 449 - 454, Buenos Aires, 1998. [16] P. Nohama, A. V. Lopes, A. Cliquet Jr, “Electrotactile Stimulator for Artificial Proprioception” Artificial Organs. ISSN: 0160.564-X. pp. 225-230, 1995.
Documentos relacionados
O Uso de Redes Neurais Artificiais Para o Reconhecimento de
representação do SME o espectograma calculado ao longo da janela determinística, uma rede neural com o modelo de neurônio BCM. Para a redução da dimensionalidade, e uma rede de “perceptrons” multic...
Leia mais