Fundamentos de Serviços de IP
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Fundamentos de Serviços de IP
Faculdade de Tecnologia SENAC – GO Alunos: Luís Miguel Nogueira de Resende; Valdivino de Carvalho; Rodrigo Neres Magalhães; Nilce Faleiro Machado. Estas são as especificações do hardware para execução das tarefas: Desenvolvimento: As especificações de hardware do desenvolvimento foram baseadas nos requisitos da IDE NetBeans, de forma a ter um melhor aproveitamento do serviço levando em conta o custo beneficio. Servidor Web: As especificações de hardware do servidor web foram baseadas nos requisitos do servidor apache, por ser a melhor opção. Servidor Samba: As especificações de hardware do servidor Samba foram baseadas nos requisitos SO Ubuntu. Servidor Java: As especificações de hardware do servidor Java foram baseadas nos requisitos SO Ubuntu. Servidor Firewall, Dhcp e Proxi: As especificações de hardware do servidor Firewall, Dhcp e Proxi foram baseadas nos requisitos SO Ubuntu. Execução: As especificações de execução foram baseadas nas necessidades do software Casa Bancaria. ThinkServer TS140 Lenovo| Características Classe empresarial O ThinkServer® TS140 combinado a performance do processador Intel® Xeon® E3-1200 v3 (alguns modelos), à qualidade dos produtos Think e a facilidade de uso das ferramentas e softwares, entregam soluções de servidores altamente acessíveis, de nível empresarial para prestadores de serviços, escritórios, lojas e pequenos negócios. Potente, estável e seguro O ThinkServer TS140 é um servidor potente, rico em recursos e também acessível: Menor custo de operação graças à performance de economia de energia e à última geração de processadores Intel® Xeon® E3- 1200 v3. O TS140 fornece gerenciamento remoto facilitado, com ferramentas onboard que ligam e desligam seus servidores remotamente. Acessível, ainda que desenvolvido para empresas, o TS140 cobre seus custos apresentando um servidor confiável, rico em recursos, com preço de desktop. Maximiza o tempo com recursos da classe de servidores reais, como memória ECC, hard drives de classe empresarial e RAID embutido. Gerenciabilidade com Intel® AMT™ O ThinkServer TS140 fornece uma rica experiência com facilidade de instalação e gerenciamento. Gerenciamento remoto com Intel® AMT™ (modelos selecionados) fornece acesso e gerenciamento remoto fora da banda, independente do status do servidor gerenciado. Suporte amplo ao ecossistema de MSP nas plataformas líderes, como N-Able, Kaseya e Level Platforms. Fácil de usar com um web console intuitivo e seguro, para gerenciamento "aponte e clique". Sem necessidade de instalações - entra em funcionamento assim que é desempacotado. Perfeito para localidades remotas Possui ferramentas de gerenciamento remoto potentes com AMT™ 9.0 para manutenção fácil e eficiente do servidor. O TS140 é perfeito para aplicações de escritórios filiais ou entidades remotas com pouco ou nenhum pessoal de TI. O TS140 pode ser monitorado e gerenciado facilmente à partir do escritório matriz. ThinkServer TS140 Lenovo| Especificações DESCRIÇÃO Processador Sistemas operacionais suportados Gabinete / Altura Memória Slots de expansão Baias de Mídia Controlador de armazenamento Baías de disco Armazenamento interno máximo Interface de Rede Energia Gerenciamento Dimensões (L x P x A) Peso THINKSERVER TS140 Até 1 Intel ® Xeon ® E3-1200 Series v3 Microsoft Windows Server 2012, Microsoft Windows Server 2008 R2, Microsoft Windows Small Business Server 2011 e Linux Servidor em torre 4U 8 GB / 4 slots (UDIMM) 1 x PCIe GEN3: HH / FL x16 mecânico, elétrico x16, 1 x PCIe GEN2: HH / HL x1 mecânica, elétrica x1, 1 x PCIe GEN2: HH / HL x16 mecânico, elétrico x16, 1 x PCI 32-bit/33MHz: FH / HL. Até 2 x 5,25" RAID ThinkServer Integrado 100 (0/1/10/5) Até 4 x 3,5 "fixado 4TB (3.5 "SATA) 1 x Integrado Gb Ethernet (compartilhado com AMT) 1 fixo: 450 watt Tecnologia de Gestão Avançada Intel ® 9.0 com KVM remoto (Xeon ® modelos) Intel ® Standard Manageability (modelos i3 Pentium ® e Core ™) 174,8 mm x 425,2 mm x 430,8 mm 11,2 kg Software e Serviços instalados SO Ubuntu server, httpd, dhcp, proxi, firewall e java. Acessos Simultâneos 30 acessos. Maquina cliente Para acessar este servidor e rodar as aplicações, a maquina cliente poderá ser Windows ou Linux, com configuração mínima de: Processador Intel Core i3 Cache 3 MB Memória RAM 4GB HD 1TB Plca de Rede, Teclado, Mouse, Monitor. Como instalar a pilha Linux, Apache, MySQL, PHP (LAMP) no Ubuntu 14.04 Introdução A pilha "LAMP" é um grupo de softwares open source que é tipicamente instalado em conjunto para permitir um servidor hospedar websites dinâmicos e aplicações web. Este termo é atualmente um acrônimo que representa o sistema operacional Linux, com o servidor web Apache. A informação do site é armazenada em uma base de dados MySQL, e o conteúdo dinâmico é processado pelo PHP. Neste guia, nós vamos ter uma pilha LAMP instalada em um Droplet Ubuntu 14.04. O Ubuntu preencherá nosso primeiro requisito: Um sistema operacional Linux. Pré-requisitos Antes de você iniciar com este guia, você deve ter uma conta separada, que não seja root, configurada em seu servidor. Você pode aprender como fazer isto completando os passos 1-4 na configuração inicial do servidor para Ubuntu 14.04. Passo um - Instalar o Apache O servidor web Apache é atualmente o servidor web mais popular no mundo, o que faz dele uma ótima escolha padrão para hospedar um website. Podemos instalar o Apache facilmente utilizando o gerenciador de pacotes do Ubuntu, apt. Um gerenciador de pacotes nos permite instalar a maioria dos softwares a partir de um repositório mantido pelo Ubuntu, sem traumas. Você pode aprender mais sobre como utilizar o apt aqui. Para nossos propósitos, podemos começar digitando os seguintes comandos: sudo apt-get update sudo apt-get install apache2 Como estamos utilizando um comando sudo, essas operações são executadas com privilégios de root. Ele irá pedir a senha regular do usuário para verificar suas intenções. Após isso, seu servidor web está instalado. Você pode fazer uma verificação local imediatamente para verificar se tudo correu conforme planejado visitando o endereço IP público do seu servidor no seu navegador (veja a nota na seção seguinte pra ver qual é o seu endereço IP se você já não tiver esta informação): <pre> http://endereçoIPdoseuservidor </pre> Você verá a página web padrão do Apache no Ubuntu 14.04, que está lá para propósitos de informação e testes. Deve ser algo parecido com isto: Se você vir esta página, então seu servidor web está corretamente instalado agora. Como encontrar o endereço IP público do seu servidor Se você não sabe qual é o endereço IP público do seu servidor, existem várias maneiras de encontrá-lo. Normalmente, este é o endereço que você utiliza para se conectar através do SSH. A partir da linha de comando, você pode encontrar o IP de algumas formas. Primeiro, você pode utilizar as ferramentas iproute2 para obter seu endereço digitando o seguinte: ip addr show eth0 | grep inet | awk '{ print $2; }' | sed 's/\/.*$//' Isto lhe retornará uma ou duas linhas. Ambas são endereços corretos, mas o seu computador poderá utilizar apenas um deles, então sinta-se à vontade para experimentar cada um. Um método alternativo é utilizar um provedor externo para lhe dizer como ele vê seu servidor. Você pode fazer isto perguntando a um servidor específico qual é o seu endereço IP público: curl http://icanhazip.com Independentemente do método que você utiliza para obter seu endereço IP, você pode digitá-lo na barra de endereços do seu navegador para chegar ao seu servidor. Passo dois - Instalar o MySQL Agora que temos nosso servidor web pronto e funcionando, é hora de instalar o MySQL. O MySQL é um sistema de gerenciamento de bancos de dados. Basicamente, ele irá organizar e proporcionar acesso a bases de dados onde nosso site pode armazenar informação. Novamente, podemos utilizar o apt para obter e instalar nosso software. Desta vez, vamos também instalar alguns pacotes "auxiliares" que irão nos ajudar a obter nossos componentes para comunicarem uns com os outros: sudo apt-get install mysql-server php5-mysql Observação: Neste caso, você não tem que executar sudo apt-get update antes do comando. Isso é porque o executamos recentemente através dos comandos acima para instalar o Apache. O índice de pacotes em nosso computador já deve estar atualizado. Durante a instalação, seu servidor vai pedir para você selecionar e confirmar uma senha para o usuário "root" do MySQL. Esta é uma conta administrativa no MySQL que possui privilégios avançados. Pense nela como sendo similar à conta de root para o próprio servidor (no entanto, esta que você está configurando agora é uma conta específica do MySQL). Quando a instalação estiver concluída, precisaremos executar alguns comandos adicionais para ter nosso ambiente MySQL configurado de forma segura. Primeiro, precisamos dizer ao MySQL para criar sua estrutura de diretório de banco de dados, onde ele irá armazenar suas informações. Você pode fazer isto digitando: sudo mysql_install_db Depois, queremos executar um script simples de segurança que vai remover alguns padrões perigosos e bloquear um pouco o acesso ao nosso sistema de banco de dados. Inicie o script interativo executando: sudo mysql_secure_installation Você será solicitado a digitar a senha que você definiu para a conta root do MySQL. Em seguida, ele irá perguntar se você deseja alterar esta senha. Se você estiver satisfeito com sua senha atual, digite "n" para "não" no prompt. Para as demais perguntas, você deve simplesmente apertar a telca "ENTER" em cada prompt para aceitar os valores padrão. Isto irá remover alguns usuários e bases de exemplo, desabilitar logins remotos de root, e carregar estas novas regras para que o MySQL aplique imediatamente as alterações que fizemos. Neste ponto, seu sistema de banco de dados está agora configurado e podemos avançar. Passo três - Instalar o PHP O PHP é o componente da nossa configuração que irá processar código para exibir o conteúdo dinâmico. Ele pode executar script, conectar às nossas bases de dados MySQL para obter informações, e entregar o conteúdo processado para o nosso servidor web exibir. Podemos aproveitar mais uma vez o sistema apt para instalar nossos componentes. Vamos incluir alguns pacotes auxiliares também. sudo apt-get install php5 libapache2-mod-php5 php5-mcrypt Isto irá instalar o PHP sem problemas. Vamos testar isso em instantes. Na maioria do casos, vamos querer modificar a forma que o Apache serve arquivos quando uma pasta é requisitada. Atualmente, se um usuário requisita uma pasta do servidor, o Apache irá olhar primeiramente para um arquivo chamado index.html. Queremos informar ao nosso servidor web para dar preferência aos arquivos PHP, então faremos o Apache olhar para um arquivo index.php primeiro. Para fazer isto, digite este comando para abrir o arquivo dir.inf em um editor de texto com privilégios de root: sudo nano /etc/apache2/mods-enabled/dir.conf Ele terá esta aparência: <IfModule mod_dir.c> DirectoryIndex index.html index.cgi index.pl index.php index.xhtml index.htm </IfModule> Queremos mover o arquivo de índice PHP em destaque acima para a primeira posição depois da especificação DirectoryIndex , como segue: <IfModule mod_dir.c> DirectoryIndex index.php index.html index.cgi index.pl index.xhtml index.htm </IfModule> Quando você tiver concluído, salve e feche o arquivo pressionando "CTRL-X". Você tem que confirmar a gravação digitando "Y" e em seguida pressione "ENTER" para confirmar a localização de salvamento do arquivo. Após isso, precisamos reiniciar o servidor web Apache de forma que nossas alterações sejam reconhecidas. Você pode fazer isto digitando o seguinte: sudo service apache2 restart Instalar módulos PHP Para melhorar a funcionalidade do PHP, podemos opcionalmente instalar alguns módulos adicionais. Para ver as opções disponíveis para módulos e bibliotecas PHP, você pode digitar isto em seu sistema: apt-cache search php5- O resultado são todos os componentes opcionais que você pode instalar. Ele lhe dará uma breve descrição de cada um: php5-cgi - server-side, HTML-embedded scripting language (CGI binary) php5-cli - command-line interpreter for the php5 scripting language php5-common - Common files for packages built from the php5 source php5-curl - CURL module for php5 php5-dbg - Debug symbols for PHP5 php5-dev - Files for PHP5 module development php5-gd - GD module for php5 Para obter mais informações sobre o que cada módulo faz, você pode buscar na Internet, ou olhar a descrição longa do pacote digitando: apt-cache show package_name Haverá uma grande quantidade de saída, com um campo chamado Description-en que terá uma explicação mais longa da funcionalidade que o módulo oferece. Por exemplo, para encontrar o que o módulo php5-cli faz, podemos digitar isto: apt-cache show php5-cli Juntamente com várias outras informações, você vai encontrar algo parecido com isto: SHA256: 91cfdbda65df65c9a4a5bd3478d6e7d3e92c53efcddf3436bbe9bbe27eca409d Description-en: command-line interpreter for the php5 scripting language This package provides the /usr/bin/php5 command interpreter, useful for testing PHP scripts from a shell or performing general shell scripting tasks. The following extensions are built in: bcmath bz2 calendar Core ctype date dba dom ereg exif fileinfo filter ftp gettext hash iconv libxml mbstring mhash openssl pcntl pcre Phar posix Reflection session shmop SimpleXML soap sockets SPL standard sysvmsg sysvsem sysvshm tokenizer wddx xml xmlreader xmlwriter zip zlib. PHP (recursive acronym for PHP: Hypertext Preprocessor) is a widely-used open source general-purpose scripting language that is especially suited for web development and can be embedded into HTML. Description-md5: f8450d3b28653dcf1a4615f3b1d4e347 Homepage: http://www.php.net/ Se, após pesquisar, você decidir que gostaria de instalar um pacote, você pode fazê-lo utilizando o comando apt-get install assim como fizemos para nossos outros softwares. Se decidirmos que o php5-cli é algo que precisamos, podemos digitar: sudo apt-get install php5-cli Se você quiser instalar mais de um módulo, você pode fazer isso listando cada um, separado por um espaço, seguindo o comando apt-get, como abaixo: sudo apt-get install package1 package2 Nesse ponto, sua pilha LAMP está instalada e configurada. Devemos ainda testar o nosso PHP. Passo quatro — Testar o processamento PHP no seu servidor web A fim de testar se nosso sistema está corretamente configurado para o PHP, podemos criar um script bem básico. Vamos chamar este script de info.php. Para que o Apache possa encontrar o arquivo e servi-lo corretamente, ele deve ser salvo em um diretório muito específico, o qual é chamado de "web root". No Ubuntu 14.04, este diretório está localizado em /var/www/html. Podemos criar o arquivo neste local digitando: sudo nano /var/www/html/info.php Isto vai abrir um arquivo em branco. Queremos colocar o texto a seguir, que é um código PHP válido, dentro do arquivo: <?php phpinfo(); ?> Quando você tiver concluído, salve e feche o arquivo. Agora podemos testar se nosso servidor web pode exibir corretamente o conteúdo gerado por um script PHP. Para testar isso, temos apenas que visitar esta página em nosso navegador. Você vai precisar novamente do endereço IP público do seu servidor. O endereço que você quer visitar será: http://your_server_IP_address/info.php A página que você deve ver deve se parecer com isto: Esta página basicamente fornece a você informações sobre seu servidor a partir da perspectiva do PHP. Ela é útil para depuração e para assegurar que suas configurações estão sendo corretamente aplicadas. Se tiver êxito, então seu PHP está funcionando como esperado. Você provavelmente vai querer remover este arquivo depois do teste, pois ele realmente pode fornecer informações sobre seu servidor para usuários não autorizados. Para fazer isto, você pode digitar o seguinte: sudo rm /var/www/html/info.php Você sempre poderá recriar esta página se precisar acessar novamente as informações mais tarde. Conclusão Agora que você tem uma pilha LAMP instalada, você terá muitas opções para o que fazer em seguida. Basicamente, você instalou uma plataforma que lhe permitirá instalar a maioria dos tipos de websites e softwares web em seu servidor. DNS O servidor DNS é responsável em responder pelo(s) domínio(s) e direcionar tudo que é relacionado a ele, nele por exemplo você vai apontar onde fica o www.dominio.com.br, vai apontar também quais são os servidores de entrada de e-mail. Ele também possui outras utilidades, como por exemplo em uma rede interna, com ele configurado em um servidor de sua rede, você não precisará informar o servidor DNS do seu provedor, basta somente apontá-lo para ele e até fazer com que sua empresa toda responda por hosts, por exemplo: maquina-1.dominio.com.br, maquina-2.dominio.com.br. 1. Passo – Configuração do servidor (nomes e endereçamentos exemplos) IP: 192.168.0.1 Nome da máquina: srv01 Nome do domínio: aula.net 2. Passo – Instalar pacote DNS #apt-get install bind9 dnsutils 3. Editar arquivos da zona de DNS. Acessar (named.conf.local): # vi /etc/bind/named.conf.local - Editar como mostrado abaixo: zone "aula.net" { type master; file "/etc/bind/db.aula.net" }; - Acessar (named.conf): # vi /etc/bind/named.conf - Editar como mostrado abaixo: zone "aula.net" { type master; file "/etc/bind/db.aula.net"; notify yes; }; zone "0.168.192.in-addr.arpa" { type master; file "/etc/bind/db.0.168.192"; notify yes; }; - Acessar (named.conf.default-zones): # vi /etc/bind/named.conf.default-zones - Editar como mostrado abaixo: // prime the server with knowledge of the root servers zone "." { type hint; file "/etc/bind/db.root"; }; // be authoritative for the localhost forward and reverse zones, and for // broadcast zones as per RFC 1912 zone "localhost" { type master; file "/etc/bind/db.local"; }; zone "127.in-addr.arpa" { type master; file "/etc/bind/db.127"; }; zone "0.in-addr.arpa" { type master; file "/etc/bind/db.0"; }; zone "255.in-addr.arpa" { type master; file "/etc/bind/db.255"; }; zone "aula.net" { type master; file "/etc/bind/db.aula.net"; }; zone "0.168.192.in-addr.arpa"{ type master; file "/etc/bind/db.0.168.192"; }; - Acessar (named.conf.options): # vi /etc/bind/named.conf.options - Editar como mostrado abaixo: options { directory "/var/cache/bind"; forwarders { 192.168.0.1; }; auth-nxdomain no; listen-on-v6 { any; }; }; Como funciona cada comando: zone – inserir o nome do domínio aula.net. type – tipo de configuração da zona. Master: Responderá de forma autoritária por todas as consultas feitas ao domínio. Outros tipos são: forward, hint, slave, stub e delegation-only. file – caminho do arquivo de configuração da zona de DNS. 4. Passo - Configurar o arquivo de zona - Criar e editar (db.aula.net): # vi /etc/bind/db.aula.net - Editar como mostrado abaixo: ; ; BIND data file for local loopback interfaces ; $TTL 86400 @ IN SOA srv01.aula.net. 1; serial 43200 ;refresh 900 ;retry 2419200 root.aula.net.( ;expire 3600) ;default_ttl @ IN NS srv01.aula.net. @ IN A 192.168.0.1 srv01 IN A 192.168.0.1 www IN CNAME srv01.aula.net. ; Obs: ponto-e-virgula serve preceder comentários. Como funciona cada comando: $TTL – (time-to-live) é o tempo, em segundos, que a informação da zona DNS deverá ser armazenada em cache, ou seja, os servidores que armazenaram as informações da zona, deverão considerar a informação válida apenas dentro do período TTL e caso seja necessária uma nova consulta e o TTL já tenha expirado, então o servidor DNS deve ser consultado novamente. O tempo recomendado pela RFC 1912 é de um dia. Se o TTL for zero, então a informação não será armazenada em cache. SOA - é a linha de definição da autoridade do domínio. Define o nome da zona, servidor de DNS e e-mail do responsável. Possui cinco colunas. Nome Classe RR Nome do Servidor E-mail do responsável @ IN SOA srv01.aula.net. root.aula.net. Nome – normalmente utiliza-se @, pois é a referência ao nome original da zona definido no arquivo /etc/bind/named.conf.local. IN (classe) - Referência a Internet. Nome do servidor – parâmetro MNAME referente ao nome do servidor DNS e deve ser finalizado por ponto “.”. E-mail do responsável – parâmetro RNAME que indica o e-mail do responsável pela zona. Serial – deve ser incrementado a cada alteração no arquivo de zona, por isso que deixei como 1, alguns administradores usam a data e qual é o número da configuração. Exemplo 1977200301, ou seja 20/14/1977 e 01 por ser a primeira configuração. Refresh – informa ao servidor secundário de DNS quando deverá ser atualizada a informação da zona. Também é configurado em segundos e o recomendado é doze horas, ou seja 43200 segundos. Retry – define o tempo entre cada tentativa (sem sucesso) de contato entre o servidor de DNS secundário e o primário. Também definido em segundos e o tempo recomendado é de três a quinze minutos. Expire – usado apenas por servidores de DNS secundário. Tem como função indicar quando o servidor secundário parará de responder pela zona e contatará o servidor principal. NS - Indica que a estação é uma servidora de nomes. 5. Passo - Registros do DNS A linha registro srv01 IN A 192.168.0.1 faz com que todos as máquinas que utilizem este servidor DNS possam acessar a máquina srv01.aula.net apenas com um a palavra srv01 Principais tipos de registros DNS Existem outros tipos de registros, porém os mais comuns são A, MX, CNAME e NS: A – faz o mapeamento de um nome à um IP em formato IPv4. Exemplo: www IN A 192.168.0.1 CNAME – faz o mapeamento de nome para o nome do servidor. Exemplo: web IN CNAME www.aula.net. MX – especifica o nome e a preferencia do servidor de e-mail. Exemplo: IN MX 10 mail.aula.net mail IN A 192.168.0.100 NS – aponta qual é o servidor que responde pelo domínio. Exemplo: @ IN NS srv01.aula.net. PTR – utilizado na configuração do dns reverso mapeia um IP a um nome, ou seja, faz o papel inverso do tipo A. Exemplo: 1 IN PTR www.aula.net SRV – Mapeia serviços e é utilizado por serviços de diretórios como o LDAP. 6. Configurando a zona reversa Tem como objetivo revelar o nome de um host a partir de um IP, baseado no tipo de registro PTR. - Criar e editar (db.0.168.192): # vi /etc/bind/db.0.168.192 - Editar como mostrado abaixo: ; ;BIND data file for local loopback interface ; $TTL 86400 @ IN SOA srv01.aula.net. root.aula.net.( 1 ;serial 43200 ;refresh 900 ;retry 2419200 ;expire 3600 ); default_ttl @ IN NS srv01. 1 IN PTR srv01.aula.net. ; 7. Passo - Editar o arquivo resolv.conf - Acessar (resolv.conf): #vi /etc/resolv.conf - Editar como mostrado abaixo: search aula.net nameserver 192.168.0.1 8. Passo - Testando as configurações # named-checkzone aula.net /etc/bind/db.aula.net # named-checkzone aula.net /etc/bind/db.0.168.192 # route -n # dig aula.net # ping www.aula.net # nslookup www.aula.net #/etc/init.d/bind9 restart DHCP 1. Passo – Instalar o pacote dhcp #apt-get install isc-dhcp-server 2. Passo – Configurar endereçamento estático na placa de rede do servidor #vi /etc/network/interfaces auto lo iface lo inet loopback auto eth0 iface eth0 inet static address 192.168.0.100 netmask 255.255.255.0 network 192.168.0.0 broadcast 192.168.0.255 gateway 192.168.0.1 #ifdown eth0 #ifup eth0 3. Passo - Identificar a interface do servidor #vi /etc/default/isc-dhcp-server INTERFACES=”” Alterar para INTERFACES=”eth0” 4. Passo – Editar o arquivo dhcp #vi /etc/dhcp/dhcpd.conf (Pode apagar o conteúdo e escrever o que segue abaixo) default-lease-time 300; max-lease-time 3600; option subnet-mask 255.255.255.0; option broadcast-address 192.168.0.255; option routers 192.168.0.1; option domain-name-servers 192.168.0.100 , 192.168.0.200; option domain-name "dominio.com"; subnet 192.168.0.0 netmask 255.255.255.0 { range 192.168.0.140 192.168.0.180; } 5. Passo – testes e inicialização Verificar erros no arquivo #dhcpd –d 6. Passo (caso for necessário) - Colocar na inicialização #apt-get install sysv-rc-conf #sysv-rc-conf 7. Iniciar o serviço #service isc-dhcp-server restart 8. Passo – conexão ao servidor “Subir” um cliente e “pegar” IP deste servidor