energia eólica

Transcrição

energia eólica
MAGAZINE
Ano 20 • Edição 344
ENERGIA
EÓLICA
POTENCIAL PARA A MATRIZ ELÉTRICA
EDITORIAL
ROVAD
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229.31
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229.51
ED
•
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C
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Retomando
fôlego
ES-
B
O Brasil ainda patina na dura busca pela retomada do crescimento. Pelo
andar da carruagem, 2015 será um ano de ajuste nos rumos da economia e
nas políticas de desenvolvimento industrial e de infraestrutura. Dessa forma,
espera-se que o País se prepare para voltar a crescer de acordo com seu potencial e oportunidades.
Há que se considerar também o impacto da crise hídrica, não só no que se
refere ao abastecimento de água para residências, comércio, indústria e outros,
mas também pela queda dos níveis das usinas hidrelétricas, o que afeta o abastecimento de energia elétrica.
Mas temos que lembrar sempre que é na dificuldade que surgem muitas
ideias, soluções, ações e iniciativas. Nossa matéria de capa mostra bem isso.
Embora com presença ainda pequena na matriz elétrica nacional, a energia eólica tem muito potencial em nosso imenso território. No Nordeste e no Sul,
diversos empreendimentos já em atividade e outros em fase de implantação
tornam essa alternativa cada vez mais viável e sustentável. Aliás, reside aí uma
das grandes vantagens do Brasil. Aqui, desfrutamos de muito vento e de muito
sol, o que abre espaço também para a exploração da energia solar.
Nos últimos anos, cantávamos em verso e prosa os diversos filões de prosperidade do Brasil, como agronegócio, mineração, pré-sal, aumento do consumo, ótimo nível de emprego, investimentos em infraestrutura e tantos outros.
Se momentaneamente tudo segue em ritmo não tão acelerado quanto o esperado, isso não quer dizer que o potencial se esgotou. Pelo contrário, as demandas
existem, basta fazer a lição de casa que a locomotiva volta a acelerar.
A Rede de Concessionários, juntamente com a Mercedes-Benz e demais
parceiros, está atenta a esses movimentos. Estamos sempre preparados para
ajudar nossos clientes a movimentar a engrenagem da economia brasileira.
João Batista Saadi
Presidente da Assobens
No fim tudo
dá certo, e se
não deu certo é
porque ainda não
chegou ao fim
Fernando Sabino
Energia eólica
ÍNDICE
05
10
12
Diretoria Executiva Assobens
Presidente: João Batista L. P. Saadi
1º Vice-Presidente: Theobaldo De Nigris Neto
2º Vice-Presidente: Orozimar Valentim Fraga
3º Vice-Presidente: Rui Carlos Chitto
Assobens Magazine
Coordenação Assobens: Marco Antônio
dos Santos e Marcia Morline
Jornalista Responsável:
Valmir Rodrigues MTB/SP 15.441
Edição, Redação e Projeto Gráfico:
Moai Comunicação - moaicom.com.br
Coordenador: Luiz Carlos Fabozzi
Impressão e Acabamento: Margraf
Tiragem: 6.000 exemplares
ASSOBENS
Av. Arnolfo Azevedo, 26
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www.assobens.org.br
Fevereiro/2015
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18
24
CAPA
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SPRINTER
Fotos: Divulgação/PAC - Governo Federal
Mercedes-Benz
alcança o marco
de 20 anos de
produção da Sprinter
EVENTO
MERCEDES-BENZ
Escritório Regional Sul tem novo endereço
em Porto Alegre
BANCO
Financiamento atrelado ao Real, nova solução
para clientes de caminhões e ônibus
AUTOMÓVEIS
Tem início a construção da fábrica de
automóveis em Iracemápolis
“Pérolas Negras”,
o tema do
Mercedes-Benz
Top Night 2015
A capacidade
instalada das
usinas eólicas no
Brasil teve um
aumento de mais
de 126% em 2014
Energia eólica se consolida como solução
para abastecimento de energia no Brasil
Vocação inovadora da Sprinter é
atração na Feira do Empreendedor
AUTOMÓVEIS
CAPA
26
ÔNIBUS
Do bonde ao ônibus, muitas atrações no
Museu dos Transportes em São Paulo
COMPETIÇÃO
Mobil Delvac Salvini Racing recebe
homenagem por sua notável performance
O potencial do Brasil no uso da
energia que vem dos ventos
A capacidade instalada das usinas eólicas em operação no Brasil teve um aumento de mais de 126% em
2014, passando de 2.181 MW para 4.945 MW, segundo boletim da Câmara de Comercialização de Energia
Elétrica (CCEE). O crescimento (2.764 MW) é explicado
pela entrada ao longo do ano de usinas viabilizadas
no 2º Leilão de Energia de Reserva (LER), realizado em
2009, no 2º Leilão de Fontes Alternativas (2010) e no
12º Leilão de Energia Nova (2011), além de parques
com entrega no Ambiente de Contratação Livre (ACL) e
do aumento na capacidade em operação comercial de
empreendimentos existentes.
Os números colocam o Brasil na 11ª posição entre
os países com maior capacidade instalada no mundo,
de acordo com dados do Conselho Global de Energia
Eólica, pouco à frente de Portugal e Dinamarca. Quando observada a expansão anual, o País registrou a 4ª
colocação entre os que mais colocaram megawatts
eólicos em operação (2.764 MW), atrás apenas de
China, Alemanha e Estados Unidos.
Produção em 2014
A geração das usinas eólicas brasileiras em dezembro de 2014 alcançou 1.908 MW médios, número
143% maior que no mesmo período do ano anterior,
sendo que 62% desse montante foram produzidos por
usinas viabilizadas em leilões de energia (1.166 MW
médios), equivalentes a 3.077 MW em capacidade instalada. Outros 333 MW médios, ou 904 MW em capacidade, estão associados a empreendimentos que comercializaram no mercado livre de energia, enquanto
409 MW médios, ou 965 MW em capacidade, são de
usinas construídas no âmbito do Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica (Proinfa).
A geração total em 2014, por sua vez, registrou um
crescimento de 84% em relação a 2013.
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CAPA
Potencial do Nordeste
Projeções para 2015
Já o fator de capacidade médio das usinas brasileiras foi de 39% em dezembro, com destaque para
a produtividade de parques no Piauí (73%) e Ceará
(52%). Os fatores de capacidade apresentados no período adquirem especial relevância quando comparados
com os valores médios verificados em 2013, nos países
com maior capacidade eólica instalada, como China
(23,7%), Estados Unidos (32,1%), Alemanha (18,5%) e
Espanha (26,9%).
A maior geração por estado foi a do Rio Grande do
Norte, com 60 usinas que registraram 633 MW médios.
Em seguida aparecem o Ceará (621 MW médios, 41 usinas) e Bahia (328 MW médios, 33 usinas).
Em capacidade instalada, o ranking também é liderado por Rio Grande do Norte (1.723 MW), seguido por
Ceará (1.201 MW), Bahia (842 MW), Rio Grande do Sul
(715 MW) e Santa Catarina (222 MW).
O aumento da capacidade instalada em 2014 foi
concentrado principalmente no Nordeste, que apresentou um crescimento de 174%, partindo de 1.451 MW e
alcançando os 3.969 MW, provenientes de 156 usinas.
O montante representa 80% da capacidade total de
usinas eólicas do país.
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Segundo projeções da Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica), a capacidade instalada de energia
eólica no Brasil vai aumentar cerca de 60% em 2015,
saltando dos atuais 6 gigawatts (GW) para 9,8 GW. Isso
reforça a presença deste modelo de geração de energia
na matriz elétrica nacional.
Atualmente, a energia eólica representa 4,5%
dessa matriz.
O crescimento da energia eólica no Brasil tem sido
constante nos últimos anos. Em 2013 foram contratados
4,7 GW de projetos eólicos e em 2014, mais 2,3 GW,
todos a serem implantados até 2019, quando a capacidade eólica brasileira deverá atingir 15,2 GW.
O maior fator de capacidade
Entre os países de maior geração eólica, o Brasil
é o que tem o maior fator de capacidade, que aponta o aproveitamento do vento para gerar energia (é a
relação entre o GWh gerado e a potência instalada,
ao longo de um ano). A informação consta no boletim
“Energia Eólica no Brasil e no Mundo”, produzido pela
Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Energético (SPE) do Ministério de Minas e Energia.
O fator de capacidade (FC) dos empreendimentos
geradores de energia eólica no Brasil atinge 36% e
supera em 53% o dado médio mundial. Turquia, Estados Unidos e Austrália aparecem com FC entre 33% e
32%. De acordo com o estudo, avanços tecnológicos
O Ceará
apresenta a
maior proporção
na geração
eólica nacional
em materiais e porte das instalações vêm permitindo o
aumento do fator de capacidade, com melhor aproveitamento dos ventos.
A participação da geração eólica na matriz elétrica mundial atingiu 2,7% em 2013. Os Estados Unidos
apresentam a maior proporção, de 27%, seguidos pela
China, com 21%. O Brasil é o 15º país em geração de
energia eólica, respondendo por 1% da eólica mundial.
A Dinamarca apresenta a maior proporção de geração eólica em relação à geração total do país, de
32,5%. Em Portugal a proporção é de 23,3%; na Alemanha de 19% e na Irlanda, de 17,7%. Nos demais países,
a proporção fica abaixo de 9%.
No Brasil, por estado, o Ceará apresenta a maior
proporção na geração eólica nacional, com 34%, seguido pelo Rio Grande do Norte e o Rio Grande do Sul,
com quase 20% de participação cada um. Em termos de
fator de capacidade, considerando o porte do parque
por unidade da federação, a Bahia apresenta o mais
significativo indicador, de 40,1%.
De acordo com o Atlas do Potencial Eólico Brasileiro, a região mais propícia à geração eólica, no País, é o
Nordeste, com potencial de 75 GW. Em seguida vêm a
região Sudeste, com potencial da ordem de 29,7 GW, e
a região Sul, com 22,8 GW. O potencial eólico brasileiro
total é de 143 GW.
A Empresa de Pesquisa Energética (EPE), órgão também vinculado ao Ministério de Minas e Energia, recebeu o cadastro de 570 projetos para o leilão de fontes
alternativas de 2015, marcado para o próximo dia 7 de
abril. Esses novos projetos significarão mais 14.962 MW
de potência instalada para o País nos próximos anos.
Do total de projetos apresentados pelos agentes de
geração (empresas estatais, estaduais e privadas), 530
são usinas eólicas, somando quase 13.000 MW de potência instalada, e 40 usinas termelétricas a biomassa
(2.067 MW).
A Bahia foi o estado que mais atraiu projetos: 161
usinas eólicas (3.863 MW) e uma termelétrica a biomassa (36 MW). Em seguida vem o Rio Grande do Norte com 110 projetos eólicos (2.549 MW).
Brasil é destaque em energias renováveis
Segundo dados do Balanço Energético Nacional 2014
do Ministério de Minas e Energia, a matriz energética
mundial apresenta a participação de 13% de energias
renováveis e de 81% de combustíveis fósseis. O Brasil,
por sua vez, apresenta uma matriz energética de 41%
de fontes renováveis e 59% de combustíveis fósseis.
Em termos de produção de eletricidade, é o país mais
renovável do mundo, pois a geração de energia efetiva
provém de cerca de 90% de energia renovável.
A experiência do Brasil com a crise de suprimento
no biênio 2001-2002 trouxe lições importantes quanto
à necessidade de diversificação da oferta de energia.
Desde então houve uma busca para a transformação
da matriz elétrica, fortemente fundamentado em bases
hidrelétricas, para um sistema hidrotérmico, além da
7
CAPA
Para Altino Ventura Filho, secretário de Planejamento
Energético do MME, o Brasil tem condições favoráveis
de custo para o desenvolvimento de parques eólicos.
“Nós temos um potencial muito grande, temos a cadeia
industrial que produz os equipamentos. É uma solução
tipicamente nacional, com empréstimos de recursos em
reais, sem risco cambial. E esse crescimento tem sido
expressivo. Isso vai continuar nos próximos anos, em
função nos leilões que nós realizamos. Portanto, o Brasil vai ganhar espaço na posição mundial”, diz Altino.
introdução do PROINFA- Programa de Incentivos para
Fontes Alternativas de Energia, que teve o objetivo de
inserir na matriz as fontes renováveis não convencionais de energia, entre elas a eólica.
Hoje, o Brasil apresenta uma matriz elétrica com 123
GW instalados, composta por 69% de hidrelétricas, 10%
de gás natural, 10% de biomassa, 6% de derivados do
petróleo, 2% de nuclear, 2% de carvão e 2% de eólica.
“Conseguimos expandir a geração elétrica nos últimos anos e fizemos isso diversificando nossa matriz
energética”, afirma Eduardo Braga, ministro de Minas
e Energia. “Há alguns anos, tínhamos pouco ou quase
nada de geração com biomassa. Hoje temos o equivalente à capacidade da usina de Belo Monte de geração de energia de biomassa pelo bagaço de cana.
Tínhamos também pouco de geração eólica. Em 2015,
o Brasil poderá dizer que tem o equivalente e uma Belo
Monte de geração eólica”.
4a maior produção de energia renovável
O Brasil tem a 4ª maior produção de energia renovável
do mundo e a 4ª maior participação de fontes renováveis
em sua matriz energética, segundo o boletim Ranking
Mundial de Energia e Socioeconomia, publicação anual
da Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Energético (SPE) do Ministério de Minas e Energia.
O relatório indica que o Brasil produziu 121 Mtep
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(milhões de toneladas equivalentes de petróleo) de
fontes renováveis em 2012, ficando atrás de China (311
Mtep), Índia (199 Mtep) e Estados Unidos (129 Mtep).
Em termos de participação das fontes renováveis na
matriz energética, o Brasil teve um índice de 42,6%
em 2012, ficando atrás de Islândia, Gabão e Noruega,
todos países com menos de 5 milhões de habitantes.
Embora o Brasil seja o 7º país em demanda total de
energia, ele ocupa a 12ª posição quanto às emissões
de CO2, dada a grande participação de fontes renováveis na sua matriz energética.
Na geração eólica, os dados são de 2013 e mostram que o Brasil subiu cinco posições, passando do
20º para o 15º lugar. Em 2015, o Brasil vai ultrapassar
a Alemanha em termos de expansão de energia eólica,
ocupando o segundo lugar no ranking mundial, acrescentando 6 gigawatts (GW) na capacidade instalada do
País. A liderança é da China.
A força dos ventos
O Brasil tem a 4a
maior produção
de energia
renovável do
mundo
Atualmente, a
energia eólica
representa
4,5% da matriz
elétrica nacional
Segundo definição da Câmara de Comercialização de
Energia Elétrica (CCEE), energia eólica é a energia cinética contida nas massas de ar em movimento (vento). Seu
aproveitamento ocorre por meio da conversão da energia
cinética de translação em energia cinética de rotação,
com o emprego de turbinas eólicas – também denominadas aerogeradores – para a geração de eletricidade, bem
como de cataventos e moinhos para trabalhos mecânicos.
A energia eólica é utilizada há milhares de anos no
bombeamento de água, moagem de grãos e outras aplicações que envolvem energia mecânica. A geração eólica
ocorre pelo contato do vento com as pás do catavento.
Ao girar, essas pás dão origem à energia mecânica que
aciona o rotor do aerogerador, que produz a eletricidade.
A primeira turbina eólica comercial ligada à rede
elétrica pública foi implantada na Dinamarca, em 1976.
Hoje, existem mais de 30 mil turbinas eólicas em operação em todo o mundo.
O desenvolvimento tecnológico recente – principalmente no que se refere à melhoria dos sistemas de transmissão, da aerodinâmica e das estratégias de controle e
operação das turbinas – tem reduzido custos e melhorado
o desempenho e a confiabilidade dos equipamentos.
O Brasil é favorecido em termos de ventos, que se caracterizam por uma presença duas vezes superior à média
mundial e por uma volatilidade de apenas 5%, o que dá
maior previsibilidade ao volume a ser produzido.
Além disso, como a velocidade costuma ser maior em
períodos de estiagem, é possível operar usinas eólicas
em sistema complementar com usinas hidrelétricas, de
forma a preservar a água dos reservatórios em períodos
de poucas chuvas.
9
SPRINTER
20 anos de inovação
Sprinter da Mercedes-Benz alcança marco histórico de produção
No dia 23 de janeiro de 1995, um total de 500 veículos
comerciais leves da então inédita família Sprinter saía
da linha de montagem da fábrica da Mercedes-Benz em
Dusseldorf, na Alemanha. Começava ali uma história de
sucesso que culmina hoje, 20 anos depois, com o expressivo volume de mais de 2,8 milhões de unidades vendidas
em mais de 130 países.
O lançamento da Sprinter, há duas décadas, foi um
marco não só para a Mercedes-Benz, como também para
o próprio mercado. Com dimensões maiores, ela inovou ao
criar o segmento de “large vans”, oferecendo mais espaço
e maior capacidade de transporte de carga e de passageiros. Com diversas versões de modelos e amplas opções de
configuração do veículo, a novidade já se destacava pela
versatilidade de aplicação, atendendo um universo ainda
maior de clientes e novas demandas do setor.
A “grande van” causou sensação no mercado também
por suas inovações em termos de tecnologia e segurança. Ela foi, por exemplo, a primeira do seu segmento a vir
equipada, de fábrica, com freios a disco na dianteira e na
traseira e com sistema ABS. Como consequência, logo em
seu primeiro ano de vida, foi eleita “A van do ano de 1995”.
Passados 20 anos, a Sprinter da Mercedes-Benz segue sendo pioneira no mercado de comerciais leves.
Lançada na Europa em 2013, a nova geração continuou
estabelecendo parâmetros, trazendo consigo cinco novos
10
sistemas de segurança, motores que atendem à norma
Euro 6 de emissões e uma aparência impactante. Mais
importante, porém, é o excelente nível de consumo (6,3
litros por 100 km - 15,87 km/l), que a torna de longe o
mais eficiente veículo do segmento.
Mercedes-Benz Vans, unidade de negócios da Daimler
AG. “E ela ainda está evoluindo. Não é de surpreender
que o lema usado em sua estreia mundial, em 1995,
ainda seja válido para nossas vans 20 anos depois: seja
bem-vindo, futuro!”.
Pioneirismo em sistemas de segurança
A Sprinter sempre foi pioneira em sistemas de assistência ao motorista. Cinco novos sistemas do gênero –
vários deles oferecidos pela primeira vez em vans – ajudam a reduzir ainda mais o número de acidentes.
Estrearam mundialmente na atual Sprinter europeia os
sistemas Crosswind Assist (assistente de ventos laterais),
que é equipamento de série, juntamente com o Collision
Prevention Assist (assistente de prevenção a colisões) e o
Blind Spot Assist (assistente de ponto cego), ambos opcionais. Outros equipamentos novos são o Highbeam Assist
(assistente de farol alto) e Lane Keeping Assist (assistente
de manutenção de faixa de rolamento).
Além disso, a Mercedes-Benz aperfeiçoou ainda mais
a dirigibilidade da Sprinter. O rebaixamento do chassi
melhorou o índice de arrasto aerodinâmico e reduziu o
consumo de combustível, facilitando ainda as operações
de carga e descarga.
“A história de sucesso da Sprinter vai ser difícil de
superar”, afirma Wolker Mornhinweg, responsável pela
No Brasil, Sprinter é referência de mercado
A atual geração da
Sprinter foi lançada
na Europa em 2013
A trajetória de sucesso mundial da Sprinter também
se repete no Brasil. Ela chegou ao País em 1997, tendo sido comercializado até 2014 um volume superior a
113.000 unidades, entre vans de passageiros e também
furgões e chassis para transporte de cargas e prestação
de serviços. Os veículos comercializados no mercado brasileiro são produzidos pela Mercedes-Benz Argentina.
A atuação da Empresa no mercado de veículos comerciais leves teve início três anos antes, em 1994, quando
ela ingressou nesse segmento com a linha MB 180, fabricada na Espanha. Somando as unidades emplacadas de
MB 180 e de Sprinter, no acumulado entre 1994 e 2014,
a Mercedes-Benz já vendeu mais de 125.000 veículos comerciais leves no Brasil.
“No nosso País, a Sprinter é referência de mercado
em qualidade, agilidade, tecnologia, conforto, segurança
e excelente custo operacional”, afirma Carlos Garcia, ge-
rente sênior de Vendas e Marketing da Sprinter no Brasil.
“Ela é reconhecida pela eficiência e alta produtividade e
se destaca também pelo excelente padrão custo/benefício e pela oferta de soluções inovadoras e customizadas
para uma ampla diversidade de aplicações”.
No mercado brasileiro, a família de veículos comerciais leves Sprinter é formada pelos modelos 311 CDI
Street (PBT de 3,50 ton), 415 CDI (3,88 ton) e 515 CDI
(5 ton). Trata-se do maior e mais completo portfólio de
furgões, chassis e vans do mercado brasileiro, formado
por mais de 50 modelos.
O furgão e o chassi Sprinter 311 CDI Street são registrados como caminhonetes e podem ser conduzidos por
motoristas com carteira de habilitação CNH “B”. Estes
veículos podem circular livremente pelas vias das grandes cidades, mesmo em zonas de restrição, como na cidade de São Paulo, o que proporciona mais vantagens
logísticas para o segmento.
Compacta, resistente e ágil, a Sprinter circula com
facilidade e eficiência no trânsito urbano e em curtas distâncias. Soma-se a isso a praticidade e a acessibilidade,
o que agiliza o dia a dia de transporte, garantindo produtividade e rentabilidade para os clientes.
Grande diferencial da linha Sprinter é o nível de equipamentos de série, como ESP Adaptativo 9i® (que integra os
já conhecidos ASR, ABS, BAS e EBV), airbag do motorista,
sistema de ar condicionado, faróis de neblina, volante com
ajuste de altura e profundidade, rádio CD/MP3, fechamento central de portas, entre outros, o que agrega valor ao
veículo, atendendo aos principais requisitos do segmento
e, ainda, com um excelente custo-benefício.
A linha Sprinter no
Brasil é formada
pela van de
passageiros, bem
como pelo furgão e
o chassi com cabina
para transporte de
cargas e prestação
de serviços
11
EVENTO
Soluções inovadoras
Sprinter é destaque na Feira do
Empreendedor do Sebrae-SP
As soluções inovadoras e a versatilidade de utilização
da linha de veículos Sprinter da Mercedes-Benz ganharam evidência na Feira do Empreendedor 2015. Organizado pela unidade paulista do Sebrae (Serviço Brasileiro
de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), o evento foi
realizado, entre 7 e 10 de fevereiro, no Pavilhão de Exposições do Anhembi, na cidade de São Paulo.
O atendimento aos clientes e visitantes ficou a cargo
de equipes da Fábrica e dos Concessionários BESSER,
DE NIGRIS e SADIVE.
“A importância da Feira do Empreendedor vem crescendo e valorizando ainda mais as iniciativas inovadoras,
reforçando o desenvolvimento do setor de micro e pequenas empresas, bem como do empreendedorismo em nosso País”, afirma Carlos Garcia, gerente sênior de Vendas
e Marketing da Sprinter no Brasil. “Para o diversificado
público que vem movimentando cada vez mais estes setores temos diversas soluções eficientes e rentáveis a
oferecer. A Sprinter se posiciona como um grande parceiro de negócios, levando nossos clientes sempre à frente”.
O perfil inovador da Sprinter estava muito bem representado pelo moderno conceito do estande de 100 metros
quadrados no Anhembi. Lá o visitante conheceu um inédito baú food truck montado sobre o chassi Sprinter 311
CDI Street, veículo concebido em parceria pela Mercedes-Benz e a franquia Let’s Cupcake (confira no box ao
lado). Também estava em evidência a limusine Jet Van
instalada sobre o furgão 415 CDI, que se destaca pelo
conforto e sofisticação.
Além disso, a Mercedes-Benz divulgou no evento
o exclusivo serviço de locação MB Rent, que reforça a
abrangência de soluções e a versatilidade de utilização
dos veículos da linha Sprinter.
12
Parceria com a Let’s CupCake
Maior evento do empreendedorismo no País
Maior evento de empreendedorismo do País, a feira de
2015, segundo estimativa do Sebrae-SP, atraiu 400 expositores e 85 mil visitantes, entre potenciais empresários,
empreendedores individuais, microempresas, empresas
de pequeno porte, produtores rurais e outros públicos.
Para este ano, foram programadas diversas atividades
nos quatro dias de evento, em diferentes espaços voltados às áreas de franquias, indústria, equipamentos, agronegócios e varejo, além de consultorias, palestras e um
espaço dedicado a startups.
Durante o evento, a Mercedes-Benz demonstrou que
a Sprinter é um grande parceiro de negócios dos empreendedores. “Graças ao vasto portfolio de produtos disponível, reduzido custo operacional e excelente custo/
benefício, a Sprinter colabora com o crescimento do empreendedorismo no País, agregando disponibilidade para
quem atua no transporte de cargas, mercadorias e passageiros, bem como no comércio e prestação de serviços”,
afirma Carlos Garcia.
Mercedes-Benz Rent
Novidade recente no Brasil, o Mercedes-Benz Rent,
serviço de locação de veículos premium da própria marca, ganhou espaço especial no evento, demonstrando as
facilidades de utilização. São disponibilizados para locação automóveis, SUVs, versões de alto desempenho, bem
como vans Sprinter e a exclusiva versão Jet Van exposta
na feira, atendendo às pessoas apaixonadas pela marca,
hotéis, agências de viagens, promotoras de eventos e
serviços de táxi aéreo, entre outros.
Limusine, baú
stop and go e
temakeria sobre
rodas: versatilidade
de uso da Sprinter
Limusine Sprinter
Identificada como “Jet Van Aviation”, a limusine
Sprinter foi especialmente preparada para atender ao
transporte de passageiros no segmento de luxo. Inspirado no mercado europeu e norte-americano, este veículo
pode ser equipado com diversos itens e equipamentos
que, junto com a acertada suspensão, baixo nível de ruído
interno e alta suavidade do veículo em operação, fazem
dele tanto um escritório móvel, como um ambiente para
traslados e viagens extremamente confortáveis, com modernos recursos de entretenimento.
A limusine Sprinter é ideal para transporte de personalidades, empresários, executivos, celebridades, chefes
de estado e outros públicos VIP. São clientes diferenciados que buscam luxo e conforto nas atividades rotineiras,
mantendo, ao mesmo tempo, discrição para a total segurança em seus deslocamentos.
Com o maior e mais completo portfólio de furgões, chassis e vans do
mercado brasileiro, formado por mais de 50 modelos, a linha Sprinter da
Mercedes-Benz oferece soluções inovadoras e customizadas para atender uma ampla diversidade de aplicações. A franquia Let’s Cupcake, por
exemplo, escolheu o chassi Sprinter como food truck para realizar uma
atividade inovadora. “Levamos às ruas uma fábrica de bolinhos sobre
rodas. Cada veículo propicia aos clientes a possibilidade de montar o seu
próprio cupcake. Escolhemos o produto Mercedes-Benz pela sua robustez, versatilidade e a fácil dirigibilidade”, diz a proprietária Flávia Bravo.
Diversos setores do comércio também podem adequar com muita praticidade suas lojas e/ou prestação de serviços nos furgões e chassis da
linha Sprinter. Um exemplo é a temakeria sobre rodas, com a inovação
de uma carroçaria removível instalada sobre o chassi Sprinter, chamada
de “Stop and go”. Em apenas quatro minutos, de maneira prática e rápida, o cliente desacopla a carroçaria, instalando sua loja, com todos os
equipamentos necessários para a operação do negócio, em pontos de
seu interesse.
13
MERCADO
MERCEDES-BENZ
Nova casa em
Porto Alegre
Escritório Regional da
Mercedes-Benz em
novo endereço
O Escritório Regional da Mercedes-Benz do Brasil em
Porto Alegre está de casa nova, na avenida Carlos Gomes,
700, sala 901A, na região mais central da capital gaúcha.
Para inaugurar o espaço, a empresa realizou recentemente um evento para clientes, Concessionários e parceiros.
Eles foram recebidos por Philipp Schiemer, presidente da
Mercedes-Benz do Brasil e CEO América Latina; Roberto
Leoncini, vice-presidente de Vendas, Marketing e Pós-Venda; e Fernando Michetti, gerente regional de vendas.
A atuação do Escritório Regional Porto Alegre abrange
os estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná. A Mercedes-Benz conta também com representações
em São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília e Recife.
“A atuação dos escritórios regionais é essencial num
País de dimensões continentais como o nosso. Eles representam a voz da fábrica junto aos clientes e Concessionários, trazendo até nós as demandas e exigências do
mercado”, diz Roberto Leoncini. “Queremos estar cada
vez mais próximo das operações dos nossos clientes, agilizando o atendimento e oferecendo soluções para todas
as suas necessidades”, completa o executivo.
Treinamento em parceria com a SAVAR
O Escritório Regional Porto Alegre atua também
como centro de treinamento da área de Global Training
da Mercedes-Benz, em parceria com o Concessionário
SAVAR. Isso permite que ofereça localmente diversos
programas de treinamento para motoristas e equipes de
oficina dos clientes da marca, bem como para profissionais dos Concessionários.
14
Leoncini:
“Repetimos pelo
2˚ ano consecutivo
o excelente
desempenho
nesta região,
que é altamente
competitiva”
Comércio eletrônico
em alta
Pesquisa revela
crescimento de 24% no
e-commerce em 2014
Liderança no Sul
A Mercedes-Benz liderou as vendas de caminhões acima de 6 toneladas na região Sul do Brasil. “Com 7.660 unidades emplacadas em 2014, nossa marca alcançou 23%
de participação de mercado, repetindo pelo segundo ano
consecutivo o excelente desempenho comercial nesta região, que é altamente competitiva”, diz Roberto Leoncini.
No segmento de extrapesados, que representa quase 50% do mercado total da região, a marca obteve um
crescimento de 16% nas vendas, graças à melhor relação custo/benefício oferecido aos clientes. “Os caminhões Mercedes-Benz destacam-se pela versatilidade
de aplicação, elevada capacidade de carga, reduzido
consumo de combustível e menor custo operacional”,
afirma o executivo.
Com o apoio da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP),
foi divulgado, no início do mês de fevereiro, o 31º relatório WebShoppers, com informações sobre o comércio
eletrônico brasileiro. O ano de 2014 apresentou resultado
bastante positivo no setor, tendo superado mais uma vez
a expectativa inicial para o faturamento e registrado crescimento de 24% em relação a 2013. A receita chegou a
R$ 35,8 bilhões, resultado dos 103,4 milhões de pedidos
feitos, sendo 17% maior que o número do ano anterior.
Ao todo, o Brasil soma 61,6 milhões de e-consumidores únicos, aqueles que já fizeram ao menos uma
compra online. No ano passado, 51,5 milhões estiveram ativos e, destes, os entrantes, aqueles que tiveram
sua primeira experiência, eram 10,2 milhões. O tíquete
médio foi de R$ 347, valor 6% acima do registrado em
2013. Até o fim de 2015, a E-bit prevê que o e-commerce
alcance um faturamento de R$ 43 bilhões – 20% maior
que o do ano anterior.
"A cada ano percebemos um amadurecimento maior
do setor de e-commerce no Brasil. Tanto as lojas estão
melhorando a experiência de navegação e compra em
seus sites, como os consumidores estão confiando mais e
aproveitando esta praticidade com as diversas vantagens
que a compra online oferece, como descontos, variedade
de produtos e entrega em casa", explica o presidente do
Conselho de E-commerce da FecomercioSP, Pedro Guasti.
Categorias mais vendidas
Moda e acessórios continua sendo a categoria que
mais vende pela internet, com 17% de participação no
volume de pedidos. Em seguida, estão cosméticos e perfumaria/cuidados pessoais/saúde (15%), eletrodomésticos (12%), telefonia e celulares (8%) e livros/assinaturas
e revistas (8%), completando as cinco primeiras.
Mobile commerce já chega a 9,7%
das compras pela internet
Tanto as lojas
estão melhorando
a experiência de
navegação e compra
em seus sites, como
os consumidores
estão confiando mais
Com cada vez mais pessoas tendo acesso a smartphones e tablets, o mobile commerce, ou seja, as
vendas realizadas por meio de aparelhos móveis (via
browsers) representam atualmente 9,7% das compras
pela internet no País. A maior parte dessas transações é
originada de smartphones (56%), de acordo com o registrado no fim do ano, tendo superado o uso dos tablets
(que iniciou o ano com 60%) para esta finalidade.
"As pessoas estão criando o hábito de entrar numa
loja online e visualizar os produtos pela tela pequena.
O consumidor tem a conveniência de estar dentro de
um shopping center e ter a possibilidade de pesquisar
os preços em outras lojas por meio do comparador de
preços, decidindo pela melhor compra, esteja onde estiver", afirma Guasti.
O relatório completo está disponível para download
gratuito no site www.ebit.com.br/webshoppers.
15
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17
BANCO
ESTRADAS
Aplicativo
“Eu Vi”
Financiamento atrelado ao Real
Nova solução do Banco Mercedes-Benz
para clientes de caminhões e ônibus
Com o objetivo de manter sua estratégia de oferecer
as melhores soluções ao cliente de acordo com suas necessidades de crédito, o Banco Mercedes-Benz anunciou,
no início de fevereiro, uma alternativa de crédito para
quem pretende financiar até 100% de caminhões e ônibus, combinando a utilização do Finame PSI com a segurança de um capital de giro e taxas fixas de juros.
A nova modalidade de crédito permite o financiamento de até 70% pelo Finame e o restante por meio de um
contrato de capital de giro, que estabelece taxas fixas de
juros com variação entre 1,05% e 1,29% ao mês.
Esta alternativa foi criada pelo Banco Mercedes-Benz
porque as novas regras do Finame PSI não permitem mais
que o bem seja 100% financiado com subsídios do BNDES, o que dificulta o acesso ao crédito. Hoje, é possível
financiar até 90% do bem, porém, com taxas variáveis
pós-fixadas que são atreladas à Selic e ao dólar. Isso significa que o cliente está totalmente vulnerável à volatilidade do câmbio e dos juros.
“Com as oscilações do dólar e das taxas de juros
fica arriscado financiar a totalidade do bem pela parte
complementar do Finame PSI, já que pode existir uma
desvinculação entre a receita do cliente e sua dívida”,
afirma o diretor comercial Angel Martinez. “Por isso,
estamos oferecendo uma alternativa de crédito para
18
quem ainda prefere aproveitar os benefícios do programa, financiando até 100% do veículo. Além disso, há a
garantia de que o cliente não ficará suscetível às oscilações do dólar e desvalorização do real, como ocorrido
em 1999”, diz o executivo.
Além de uma alternativa segura, a nova solução
também possibilita melhor planejamento do fluxo de
caixa, uma vez que o cliente saberá o quanto pagará
de juros durante todo o contrato. Outra vantagem é a
possibilidade de quitação antecipada de qualquer parte
do contrato.
Banco Mercedes-Benz
Desde 1996 no Brasil, o Banco Mercedes-Benz atua
no segmento de veículos comerciais (caminhões, ônibus
e Sprinter) e de automóveis Mercedes-Benz, oferecendo
também produtos de seguro integrado para os planos
de financiamentos de seus clientes, além de financiar
os estoques de seus concessionários. A instituição está
presente no País por meio de suas regionais em São
Paulo, Rio de Janeiro, Recife, Porto Alegre e Brasília.
Em 18 anos de atuação no mercado nacional, alcançou uma carteira de R$ 11 bilhões, com mais de 71 mil
contratos ativos e 128 mil unidades financiadas até dezembro de 2014.
Uma ferramenta de comunicação para usuários das rodovias paulistas
Alternativa segura,
a nova solução
possibilita melhor
planejamento do
fluxo de caixa
Com o objetivo de melhorar cada vez mais a qualidade das estradas do Programa de Concessões Rodoviárias do Estado de São Paulo, a ARTESP (Agência
de Transporte do Estado de São Paulo) disponibiliza
o aplicativo “Eu-Vi”. A ferramenta permite que motoristas e passageiros fiscalizem, em tempo real,
as condições das rodovias, comunicando a agência
sobre os problemas constatados durante viagens ou
sugerindo melhorias.
O programa abrange os 6,4 mil km de pistas sob
concessão em todas as regiões do Estado – o que inclui rodovias de importância nacional, como Bandeirantes, Raposo Tavares, Anhanguera, Rodoanel, Castelo Branco, Anchieta, Imigrantes, entre outras.
O “Eu-Vi” está disponível para os sistemas iOS
(iPhone) e Android. Com ele, os usuários poderão fazer fotos ou vídeos de 10 segundos que serão georeferenciados para registrar diversas situações. O registro será enviado diretamente para a ARTESP, que irá
acionar a concessionária responsável para responder e
solucionar o problema.
Confira alguns exemplos do que o motorista ou passageiro pode mostrar por meio do "Eu-Vi" e o prazo que
um problema tem para ser solucionado:
• Conservação de barreiras de concreto (solução em
uma semana)
• Defensas metálicas e cercas (uma semana)
• Mato alto ao longo da pista (imediato)
• Pichação ao longo da estrada (uma semana)
• Limpeza de canaletas e bueiros (um mês)
• Iluminação de passarelas (uma semana)
• Conservação de ponto de ônibus (uma semana)
• Conservação de pontes, viadutos e túneis
(uma semana)
• Conservação de sinalização (repintura em uma
semana e limpeza em um mês)
• Buraco no asfalto (um dia)
• Lixo na estrada (uma semana)
• Queimada/fumaça (imediato)
• Animais na estrada (um dia)
Ao abrir o “Eu-Vi”, o usuário será avisado que somente o carona ou outro passageiro pode utilizar o aplicativo com o veículo em movimento. O motorista nunca
deverá utilizar o celular dirigindo, devendo procurar um
local seguro e fora da via para relatar a ocorrência. Ao
usar o aplicativo o motorista não deve se envolver em
situações de risco que possam comprometer a sua vida
e a dos demais motoristas e usuários da rodovia.
A segurança
dos usuários
nas rodovias é
prioridade e o
aplicativo respeita
a legislação
19
LEGISLAÇÃO
LOGÍSTICA
Escoamento da safra
Novidade em
segurança
Contran estabelece novas
exigências para automóveis
e caminhões
O Plano de Ação Integrada 2015 para o Sistema Anchieta-Imigrantes
Já está em vigor o Plano de Ação Integrada 2015 para
a Baixada Santista, que visa minimizar os impactos no
trânsito causado pelo aumento no tráfego de caminhões
no Sistema Anchieta/Imigrantes. Este é o principal acesso
da Região Metropolitana de São Paulo ao Porto de Santos,
no período de escoamento da safra de grãos.
A estratégia foi definida pela ARTESP (Agência de Transporte do Estado de São Paulo), Polícia Militar, Polícia Militar
Rodoviária, prefeituras de Guarujá e Santos e Codesp (Companhia Docas do Estado de São Paulo). Em 2014, o plano de
gestão integrada resultou na redução em 54% dos congestionamentos no Sistema Anchieta-Imigrantes.
Plano inclui agendamento da chegada de caminhões
Segundo a agência, o sucesso do Plano de Ação depende do sistema de agendamento da chegada de cargas ao
Porto de Santos, realizada pela Codesp. O esquema evita o
acúmulo de caminhões num mesmo período de tempo nas
rodovias que dão acesso à Baixada Santista.
Além disso, estão em funcionamento quatro pontos
de monitoramento de tráfego. A estratégia prevê também sinalização especial e desvios alternativos em caso
de necessidade; intensificação da fiscalização para evitar
bloqueios dos acostamentos e de faixas em pontos onde
estas ocorrências são frequentes na Rodovia Cônego Domenico Rangoni (SP-055); e monitoramento do acesso a
Santos entre o km 64 e o km 63 da Via Anchieta com
possibilidade de liberação pela Polícia Militar Rodoviária,
em casos excepcionais, dos acostamentos para utilização
20
de veículos com destino a Santos.
A Ecovias, concessionária responsável pelo Sistema
Anchieta/Imigrantes, aciona o plano sempre que necessário e comunica os responsáveis para que as ações sejam
postas em prática.
No Porto de Santos, uma novidade recente é a adoção
de um sistema eletrônico de monitoramento da chegada
da carga, que funciona em fase experimental. Desde o ano
passado, já é feito o agendamento da chegada de cargas
para os terminais do complexo portuário, o que ajudou a reduzir a formação de filas de caminhões na região de Santos.
Com a implantação do sistema, denominado Portolog, a
Autoridade Portuária pode antecipar as informações sobre
o volume de caminhões em direção ao Porto, facilitando
a adoção de medidas para garantir fluidez da carga. Isso
ocorre por meio de um equipamento que faz a leitura da
placa dos veículos e envia informações sobre a carga e o
destino do produto.
O Porto de Santos
recebe uma grande
concentração de
remessas de grãos
para o exterior
De acordo com a Agência CNT de Notícias, a partir de
2018, veículos lançados no mercado brasileiro deverão
ter novos itens de segurança, obedecendo determinação
do Contran (Conselho Nacional de Trânsito) publicada no
DOU (Diário Oficial da União) do último dia 2 de fevereiro.
A resolução 518/2015 prevê, por exemplo, que os
modelos deverão ter sistema de fixação para cadeirinhas (ISOFIX ou LATCH) nos assentos traseiros. Para
os veículos esportivos de duas portas, a aplicação é
permitida no banco dianteiro. Já nos conversíveis, será
exigida apenas a ancoragem inferior ISOFIX ou LATCH
nos assentos traseiros.
O objetivo, conforme o Denatran (Departamento Nacional de Trânsito) é garantir uma fixação mais rápida e
segura da cadeirinha. Isso reduz o risco de má instalação
e melhora a eficiência, já que o equipamento ficará preso
diretamente na carroceria do veículo.
Apoio de cabeça
A resolução torna ainda obrigatório o apoio de cabeça
para todas as posições em que houver cintos de segurança de três pontos. Nos assentos com cintos subabdominais, o apoio será facultativo.
Para Luiz Moan Yabiku Junior, presidente da Anfavea,
as regulamentações determinadas são positivas e representam benefício aos consumidores: “Esta resolução foi uma sugestão da Anfavea, editada depois de
várias reuniões técnicas com equipes do Denatran e da
nossa entidade”.
Cinto de segurança
de 3 pontos
assegura maior
proteção ao
motorista
Apoio de cabeça é
item de segurança
e conforto do
Atego 2430
Cinto retrátil de 3 pontos
A norma prevê também a obrigatoriedade do cinto de
segurança retrátil de três pontos em todas as posições de
assentos. Atualmente, o uso destes dispositivos é obrigatório apenas nos assentos laterais. A resolução estabelece algumas exceções para assentos intermediários dianteiros e traseiros de caminhões e motor home, em que
poderá continuar sendo instalado o cinto subabdominal.
21
LEGISLAÇÃO
MOBILIDADE
Jornada
do
motorista
Câmara redefine pontos da lei e isenta eixos suspensos de pedágio
Ônibus urbano noturno
São Paulo implanta novo
sistema de transporte
coletivo na madrugada
Desde o último dia 28 de fevereiro, a cidade de São
Paulo tem uma nova rede de transporte público durante a madrugada. O serviço funciona entre zero e 4 horas
da manhã, tendo sido criado para atender os locais com
maior concentração de pessoas durante este período,
principalmente hospitais, além de percorrer o trajeto das
linhas do Metrô e áreas com casas noturnas.
Segundo a SPTrans, no total, são 151 linhas de ônibus.
Destas, 50 são estruturais (entre terminais) e operam com
intervalo de 15 minutos. Outras 101 fazem o atendimento local (terminal-bairro), com intervalo de 30 minutos. A
frota conta com 454 veículos, com reserva operacional de
88 coletivos.
A Avenida Paulista é um dos locais que ganharam o serviço. Portanto, quem estiver na região da via mais famosa
de São Paulo, entre meia noite e 4 horas, pode utilizar a
linha N506/11 Terminal Sacomã - Metrô Vila Madalena.
A tarifa é a normal de R$ 3,50, sendo aceito todas as
modalidades do Bilhete Único.
Rede do Metrô
A rede do Metrô tem seus itinerários cobertos durante
a faixa horária em que não opera. As linhas que fazem
essa cobertura são:
22
• Linha 1 Azul – Trecho Norte: a linha N201/11 atende do Tucuruvi até a Sé (Terminal Parque D. Pedro II). Trecho Sul: a linha N604/11 atende da Sé (Terminal Parque
D. Pedro II) ao Jabaquara.
• Linha 2 Verde – A linha N506/11 atende entre
as estações Vila Madalena e Sacomã. O atendimento
às estações Vila Prudente e Tamanduateí é feito pelas
linhas locais.
• Linha 3 Vermelha – Trecho Oeste: a linha N106/11
atende da estação Palmeiras-Barra Funda a Sé (Terminal
Parque D. Pedro II). Trecho Leste: a linha N308/11 atende
da Sé (Terminal Parque D. Pedro II) a Itaquera.
• Linha 4 Amarela – O trajeto entre Butantã e o Centro é atendido pela linha N801/11.
• Linha 5 Lilás – A N731/11 faz o atendimento desta
linha, que é local e tem intervalo de 30 minutos.
Os trajetos de todas as 151 linhas estão disponíveis
no site da SPTrans (www.sptrans.com.br).
O sistema conta
com 151 linhas
de ônibus:
50 estruturais
e 101 locais
Segundo a Agência Câmara Notícias, o Plenário da
Câmara dos Deputados aprovou, no último dia 11 de fevereiro, proposta que permite que a jornada do motorista
profissional seja de oito horas, mais quatro extras, se
aprovado por convenção ou acordo coletivo.
Atualmente, a regra é de oito horas mais duas. Uma
emenda pretendia manter essa regra, mas foi rejeitada
pelos deputados.
Os parlamentares concluíram a votação das emendas
do Senado ao projeto que aumenta o tempo máximo ao
volante do motorista profissional de 4 horas para 5,5
horas contínuas e altera a forma de aproveitamento do
descanso obrigatório, além de outros detalhes no regulamento da profissão. A matéria (PL 4246/12) foi enviada à
sanção presidencial.
Tempo de descanso
De acordo com o texto, a cada seis horas no volante, o
motorista deverá descansar 30 minutos, mas esse tempo
poderá ser fracionado, assim como o de direção, desde
que esse último seja limitado a 5,5 horas contínuas.
Já o descanso obrigatório, de 11 horas a cada 24 horas,
poderá ser fracionado, usufruído no veículo e coincidir com
os intervalos de 30 minutos. O primeiro período, entretanto, deverá ser de 8 horas contínuas.
O texto também define o que é tempo de espera,
quando o motorista não está dirigindo. São enquadradas nesse conceito as horas em que o motorista
profissional empregado aguarda a carga ou descarga
do caminhão e o período gasto com a fiscalização de
mercadoria na alfândega.
Se essa espera for maior que duas horas, o tempo
será considerado como repouso.
O PL traz uma série de outras definições, estando disponível no site da Câmara dos Deputados.
O plenário manteve
o aumento de
5% para 10% da
tolerância admitida
sobre os limites
de peso bruto do
caminhão por eixo
para rodagem nas
estradas brasileiras
Isenção de pedágio para eixos suspensos
Na mesma votação, o plenário manteve o aumento de
5% para 10% da tolerância admitida sobre os limites de
peso bruto do caminhão por eixo para rodagem nas estradas brasileiras. O Senado tinha proposto a exclusão
da mudança.
Outro artigo que o Senado propunha excluir e a Câmara manteve prevê que os veículos de transporte de cargas
que circularem vazios não pagarão taxas de pedágio sobre os eixos mantidos suspensos.
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AUTOMÓVEIS
Início
das obras
Mercedes-Benz lança pedra
fundamental da fábrica
de Iracemápolis
No último dia 5 de fevereiro, a Mercedes-Benz do
Brasil realizou em Iracemápolis, interior de São Paulo, a
cerimônia de lançamento da pedra fundamental que marca o início da construção de sua fábrica de automóveis.
Serão investidos mais de R$ 500 milhões na unidade
que irá produzir, a partir de 2016, o sedã Classe C e o
SUV GLA. Dessa forma, a empresa será a única do setor
automotivo a produzir, na América Latina, caminhões,
ônibus, vans e automóveis.
A nova unidade se integrará à rede global de produção
da Mercedes-Benz. “Estamos colocando a primeira pedra
no terreno de nossa nova fábrica, onde serão produzidos
automóveis nacionais com a mesma qualidade da Alemanha”, diz Philipp Schiemer, presidente da Mercedes-Benz
do Brasil e CEO América Latina.
A partir do próximo ano, quando a empresa completará 60 anos de atividades no País, a marca estará presente em todos os momentos da vida dos brasileiros com
veículos nacionais, seja no transporte de produtos ou de
pessoas. “Acreditamos no potencial de crescimento do
mercado brasileiro. A planta de Iracemápolis demonstra
a nossa confiança no País e a certeza de que vamos continuar investindo em produtos cada vez mais sintonizados
com os desejos dos clientes”, afirma Schiemer.
empregos e investimentos na região de Iracemápolis.
“Esse empreendimento comprova a vitalidade do setor
industrial paulista. Contará com a infraestrutura de São
Paulo e a mão de obra qualificada dos brasileiros que
aqui vivem, além da parceria e do apoio permanente da
Agência Investe São Paulo”, disse Alckmin.
A Investe São Paulo, órgão do governo paulista responsável por atender os projetos das empresas privadas
no Estado, assessora a Mercedes-Benz desde março de
2013. “Foram sete meses de um intenso trabalho da Investe São Paulo para mostrar que o Estado era a opção
ideal para instalação da nova planta. Além disso, fornecemos todo o suporte nas áreas ambiental, infraestrutura
e também no relacionamento junto às concessionárias de
serviços públicos e à prefeitura de Iracemápolis”, explica
o presidente da Investe SP, Juan Quirós.
Crescimento de vendas
O empreendimento de Iracemápolis faz parte da estratégia da Mercedes-Benz de tornar-se líder mundial de
vendas de automóveis premium até 2020. Markus Schäfer,
membro do Board da Mercedes-Benz Automóveis, Produção e Logística, explica que a nova planta terá um papel
determinante para essa expansão global, sendo referência
para outras fábricas da marca em termos de flexibilidade,
eficiência e sustentabilidade no processo produtivo. “Estamos convencidos: vamos produzir os produtos certos para
o mercado certo e no momento certo”, enfatiza Schäfer.
O segmento brasileiro de automóveis premium tem
evoluído de forma expressiva, duplicando seu volume entre 2010 e 2014. A expectativa é de uma demanda duas
vezes maior até 2020, segundo Dimitris Psillakis, diretor
geral Automóveis da Mercedes-Benz do Brasil. “Para
atender um mercado cada vez maior, exigente e com desejos e necessidades diferentes, a marca renovou nos últimos dois anos toda a sua linha de automóveis”, diz ele.
No ano passado, a Mercedes-Benz bateu recorde de
vendas de automóveis no País. No acumulado de 2014,
foram emplacadas 11.912 unidades, volume 25% maior
do que o registrado em 2013.
“Estamos em um momento promissor. E é neste contexto que estamos esquentando os motores para a nova fábrica de Iracemápolis, que irá produzir o Classe C e o GLA,
nossos modelos que são sucesso no mercado e respondem
por aproximadamente 70% do nosso mix de vendas”.
Para sustentar o crescimento de vendas no Brasil,
a Mercedes-Benz também tem investido no aprimoramento e ampliação de sua rede de concessionários de
automóveis. A marca tinha 27 revendas em 2010, saltando para 45 em 2014 e continuará em expansão nos
próximos anos.
Empreendimento
demonstra a
confiança da
Mercedes-Benz
no Brasil
Classe C e GLA:
sucesso de
vendas no País,
automóveis serão
produzidos em
Iracemápolis
Vitalidade da indústria paulista
Presente no evento, o governador do Estado de
São Paulo, Geraldo Alckmin, destacou que a nova fábrica da Mercedes-Benz proporcionará a criação de novos
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25
AUTOMÓVEIS
Classe e
glamour
Mercedes-Benz Top Night chega
a sua nona edição
A nona edição do Mercedes-Benz Top Night, realizada
no dia 4 de fevereiro na Casa Fasano, em São Paulo, trouxe pela primeira vez ao Brasil o G-Code. Versátil e inovador, o modelo foi apresentado pela primeira vez no Salão
de Los Angeles e chegou com exclusividade em solo brasileiro exibindo tendências de design e tecnologia.
O carro-conceito projetado pelos estúdios de design da
Mercedes-Benz foi inspirado no estilo de vida moderno,
cujas soluções de mobilidade incorporam culturas e tendências de mercado. “A combinação de emoção e inteligência transmite luxo moderno”, afirma Dimitris Psillakis,
diretor geral Automóveis da Mercedes-Benz do Brasil.
“Dimensões compactas, soluções inteligentes de conectividade, assim como a tecnologia híbrida tornam o modelo
ideal para o dinamismo dos grandes centros urbanos”.
Já o cupê de quatro portas CLS 63 AMG tem nova
dianteira, interior requintado e mais tecnologia.
Com motor Mercedes-AMG 5,5 litros biturbo, gerando
557 cv, o modelo combina alto desempenho e elegância com funcionalidade.
Combinação arrojada
Inovação tecnológica
A pintura aplicada na estrutura do cupê atua como
uma célula solar gigante com excelente eficiência recuperando energia solar. É ainda carregada eletrostaticamente quando o veículo está parado.
O G-Code é equipado ainda com farol em LED, além
de iluminação em sua grade frontal que altera suas
cores do vermelho ao azul de acordo com o modo de
condução selecionado.
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Além de apresentar aos convidados da festa o G-Code,
a Mercedes-Benz expôs no Top Night dois recentes lançamentos da marca: o GLA 45 AMG e o CLS 63 AMG, que
estrearam no último Salão do Automóvel de São Paulo.
A versão esportiva do novo SUV da marca apresenta alto
desempenho e inclui o motor de quatro cilindros de série
mais potente do mundo – 2,0 litros turbo com 360 cv.
O tema da noite, Pérolas Negras, destacou a sofisticação, tecnologia e esportividade dos automóveis da marca
aliadas à beleza e força da mulher negra. As estrelas do
ensaio fotografado por Luiz Tripolli estiveram presentes
na festa. São as atrizes Cris Viana, Lucy Ramos, Ildi Silva,
Pathy Dejesus, Juliana Alves e Adriana Alves; a cantora
Negra Li; a jornalista Joyce Ribeiro; a modelo Antonela
Xavier e Fabiana Claudino, capitã da seleção brasileira
de vôlei e bicampeã olímpica.
O DJ e produtor João Lee animou os mais de 1.500
clientes, empresários, apaixonados pela marca e celebridades que participaram da nona edição do MercedesBenz Top Night.
Sofisticação,
tecnologia e
esportividade
dos automóveis
Mercedes-Benz
aliadas à beleza
e força da
mulher negra
27
ÔNIBUS
Viagem no tempo
Uma visita ao Museu dos Transportes Públicos de São Paulo
Entre os diversos museus da cidade de São Paulo,
um deles nos proporciona uma viagem no tempo a bordo
de bondes e ônibus que, mais do que levar passageiros, fizeram a história do transporte coletivo urbano da
maior metrópole do Brasil. Na antiga garagem da extinta CMTC (Companhia Municipal de Transportes Coletivos) funciona hoje o Museu dos Transportes Públicos
“Gaetano Ferolla”, em homenagem a seu criador e ex-funcionário da empresa, que tinha o hábito de guardar
preciosidades. Sua iniciativa ganhou corpo a partir de
doações de colecionadores e instituições.
Avenida Cruzeiro do Sul, 780, no bairro do Canindé, é o
endereço do museu, inaugurado em 1985 e mantido hoje
pela SPTrans, órgão da Secretaria Municipal dos Transportes de São Paulo. O acesso é muito fácil, bem próximo
da estação Armênia da linha Azul do Metrô.
O local basicamente se divide em duas partes. Uma
delas é um galpão com alguns veículos muito bem conservados (veja nos fotos dessa matéria). A outra abriga várias
áreas: um jardim interno, biblioteca com 1,5 mil livros e
salas de exposição de móveis, objetos, fotos, miniaturas,
maquetes, máquinas e diversos outros objetos utilizados
ao longo da história dos meios de transporte, desde os
bondes puxados por animais até a chegada dos ônibus.
No salão de veículos, o museu reserva mais atrativos
aos visitantes, como um ônibus de dois andares, automóveis utilizados pelas empresas de transporte público municipal, fotos antigas, peças, máquinas e componentes. Eles
compõem a rica trajetória do transporte coletivo de São
Paulo, cujos primeiros registros datam de 1865, quando os
carros de boi faziam a ligação da região central com os primeiros bairros da cidade, como Brás, Penha e Santo Amaro.
Os elementos históricos do museu compõem o contexto econômico, social e cultural das diversas décadas.
Nas salas de exposição, por exemplo, são exibidos desde
móveis a bilhetes e passes, passando por itens diversos
e galeria de fotos e cartazes publicitários. Entre as imagens marcantes, destaca-se a foto do primeiro ônibus do
mundo, inventado por Karl Benz, na Alemanha, em 1895.
28
O bonde fechado e calafetado
Outro destaque da exposição é o bonde fechado
“Centex” de 1947. Este modelo trouxe modernidade à
frota, oferecendo mais conforto, acabamento primoroso, poltronas forradas de palhinha, portas automáticas
e sistema de calefação para os dias de inverno rigoroso.
Com 55 assentos, trabalharam por 20 anos nas regiões
nobres de São Paulo.
O primeiro bonde do Brasil, de tração animal
A consolidação do ônibus urbano
Logo na entrada do galpão, um cartaz exibe a foto
do primeiro bonde a circular no Brasil, que foi utilizado
em 1859 na cidade do Rio de Janeiro e que entrou em
operação em São Paulo no ano de 1872. Puxado por dois
burros, o veículo era aberto, estreito e tinha apenas 20
poltronas. Ele foi adotado por conta do acelerado crescimento populacional e econômico da cidade.
A viagem ao passado começa por uma bela réplica
desse bonde de tração animal, de número 7 na exposição.
No dia do aniversário de São Paulo, em 25 de janeiro
de 1992, a população ganhou mil novos ônibus e a frota
chegou a 9.100 veículos. Aproximadamente, um terço
era da CMTC.
O bonde elétrico
O museu exibe também outros modelos de bondes,
maiores, melhor equipados, fechados e já então movidos
por eletricidade. Um deles, de prefixo número 1, fez parte
da frota de 15 veículos que inaugurou o serviço de bondes
elétricos em 7 de maio de 1900. O sistema, que chegou
a contar com cerca de 250 unidades, foi desativado em
1968, deixando saudades entre os usuários.
O primeiro trólebus
No salão de veículos históricos, ganha evidência também o primeiro trólebus que circulou na capital paulista,
em 1948, de número 3134 e que foi fabricado em Denver,
nos Estados Unidos.
O trólebus nacional
Lá está também preservado o primeiro trólebus fabricado no Brasil, pela CMTC, que começou a operar em 1960.
O bonde de areia
No belo jardim interno, a grande atração é o bonde de
areia, que espalhava areia nos trilhos para evitar derrapagens e eventuais acidentes. O espaço é decorado com
elementos de época, como bancos e luminárias, criando
uma ambientação típica dos anos 1920.
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COMPETIÇÃO
Reconhecimento
Fotos: Doni Castilho
Por mais um ano, o trio da Mobil Delvac Salvini Racing
foi uma das equipes homenageadas pela CBA – Confederação Brasileira de Automobilismo, a autoridade máxima
desta categoria esportiva. No último dia 28 de janeiro, o
presidente da entidade, Cleyton Pinteiro, entregou o troféu de campeão aos vencedores da temporada 2014 de
rali cross country e de rali de regularidade. A solenidade
ocorreu na Chácara Santa Cecília, em São Paulo.
“É muito gratificante fazer parte dessa grande festa.
Possuímos dez troféus no rali cross country. Dedico este
prêmio aos nossos patrocinadores, que tornaram essa
realidade possível”, declarou o piloto Guido Salvini, que
representou a equipe Mobil Delvac Salvini Racing no
evento. Completam a equipe, o navegador Flávio Bisi e o
copiloto Fernando Chwaigert.
O time já confirmou participação na temporada 2015
e garante que não medirá esforços para marcar presença no encontro do próximo ano. “Temos pela frente sete
provas do Campeonato Brasileiro de Rally Cross Country
e entraremos em cada disputa com sede de vitória, pois
nosso sonho agora é levar o décimo primeiro troféu da
CBA para a estante da nossa casa”, disse Salvini.
Caminhões Mercedes-Benz
A Mobil Delvac Salvini Racing tem um currículo de
grandes triunfos, conquistados ao longo de 14 anos, sempre na categoria caminhões. A marca de confiança deste
grupo é a Mercedes-Benz. “Pilotamos três modelos, sendo de 2001 a 2004, um LA 1418 4x4; de 2004 a 2007 um
FlexTruck 4x4; e, desde 2007, o Atego 1725 4x4, que tem
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Uma empresa Daimler.
CBA homenageia equipe
Mobil Delvac Salvini Racing
se mostrado uma máquina fenomenal, de uma resistência inquestionável. Com a Mercedes-Benz, chegamos ao
décimo título, por isso não trocamos por outra marca”,
enfatizou o piloto, que se prepara para a primeira etapa
do Brasileiro: o 9º Rally Barretos, de 6 a 8 de março.
Com Atego 1725
4x4, equipe busca
o 11˚ título do rali
cross country
Guido Salvini
recebe mais um
troféu da CBA
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