Boletim de fevereiro - Franciscanos Santa Cruz
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Boletim de fevereiro - Franciscanos Santa Cruz
Fevereiro/ 2013 O tempo da Quaresma Amigos e amigas de São Francisco, chegou, mais uma vez, em nossa caminhada no Ano Litúrgico, o Tempo Quaresmal. São 40 dias, em que nós cristãos devemos nos preparar para o grande mistério de nossa salvação-libertação: a paixão, a morte e a ressurreição de Jesus Cristo. A origem da Quaresma remonta aos inícios do cristianismo, no século IV, como preparação dos catecúmenos para o batismo, recebido na Páscoa. Esse período era marcado por pregações e momentos penitenciais. Traz-me recordações este tempo. Lembro-me, quando criança, dos casos de assombração, das mulas sem-cabeça, lobisomens e tantos outros seres, que só aparecem nesta época. Lembro-me das vias-sacras, à noite, passando de porta em porta, nas casas dos vizinhos, das encomendações de almas, com longos cantos fúnebres, das imagens cobertas de roxo, das procissões, do cheiro de incenso e das promessas de não comer isso e deixar de fazer aquilo. O número 40 surge em vários momentos na história do povo de Deus. Noé transcorre 40 dias na arca por causa do dilúvio, e logo tem que esperar outros 40 antes de poder descer à terra firme. Moisés permanece 40 dias no Monte Sinai para recolher os mandamentos. O povo hebreu peregrina 40 anos pelo deserto, e goza logo depois de outros 40 anos de paz, sob o governo dos juízes. Jesus se retira para orar no deserto durante 40 dias antes de iniciar a vida pública e, segundo alguns evangelhos depois da res- surreição, instrui os discípulos durante 40 dias antes de subir ao Céu. Estamos vivendo o Ano litúrgico C. A liturgia da Palavra da quarta-feira de cinzas nos faz alguns apelos. A primeira leitura nos diz: “Agora, portanto, diz o Senhor, voltai para mim com todo o vosso coração, com jejuns, lágrimas e gemidos; rasgai o coração, e não as vestes; e voltai para o Senhor, vosso Deus; ele é benigno e compassivo, paciente e cheio de misericórdia, inclinado a perdoar o castigo” (Jl 2,12). Já a segunda: “Em nome de Cristo, nós vos suplicamos: deixai-vos reconciliar com Deus.” e também: “É agora o momento favorável, é agora o dia da salvação.” (1Cor 5,20) Já o Evangelho:“Tu, porém, quando jejuares, perfuma a cabeça e lava o rosto, para que os homens não vejam que tu estás jejuando, mas somente teu Pai, que está oculto. E o teu Pai, que vê o que está escondido, te dará a recompensa” (Mt 6, 16-18). Nos domingos da Quaresma, surge o tema da Aliança de Deus com o seu povo. Serão recordadas a promessa a Abraão, a libertação do Egito, a alegria de chegar à terra prometida e a celebração da Páscoa dos israelitas. Os Evangelhos nos relatam a tentação de Jesus no deserto, sua transfiguração no Tabor, a parábola da figueira, o pai misericordioso e o filho pródigo, e a nova chance para a mulher pecadora e a hipocrisia dos fariseus e dos escribas. Todas essas leituras nos ensinam a reconhecer a misericórdia e o amor que Deus tem para conosco, o seu povo querido. Na experiência do Êxodo, percebemos Deus que vê nossas aflições, ouve nossos clamores, conhece nossos sofrimentos e quer nos libertar de toda opressão e conduzir-nos à liberdade. Nos dois últimos domingos quaresmais, Jesus nos anuncia a Boa Notícia do perdão de um Pai cheio de compreensão, que nos concede a liberdade e nos espera sempre de braços abertos, e o convite à vida nova, sem condenar, sem julgar, acreditando sempre na boa vontade humana. Aí estão presentes alguns valores para serem aprofundados na Quaresma. Este é um tempo favorável para nos unirmos mais a Deus, nos voltarmos para Boletim Amigos Frei Felipe Marcelino, ofm Boletim Mensal dos Amigos de São Francisco - no 97 1 Editorial CARO IRMÃO, CARA IRMÃ, PAZ E BEM! Aqui estamos nós, juntos outra vez, graças ao nosso Boletim dos Amigos de são Francisco. São nove anos de partilhas, orações e reflexões em nosso Boletim mensal. Agradecemos a Deus por cada um de vocês, nossos Amigos pois, cada vez mais, o Santo de Assis tem atraído homens e mulheres para a causa do evangelho, até mesmo fora dos muros cristãos. Neste primeiro semestre, convidamos você a refletir sobre a juventude. Este ano, como você sabe, a Campanha da Fraternidade é sobre a Juventude e, no meio do ano, haverá no Rio de Janeiro a Jornada Mundial da Juventude. Este será o tema gerador da página central de nosso boletim neste semestre. O Capítulo Provincial ocorrido em outubro do ano passado trouxe várias modificações na Província Santa Cruz. De nossa parte, podemos anunciar que a equipe dos Amigos de são Francisco continua sendo formada por Aparecida Braga, Frei Eron Cerrato e Frei Oton Júnior. Somado a estes, chega Frei Luciano Lopes, que em 2012 residia em Jequitinhonha. Esta mesma equipe trabalhará junto à Pastoral Vocacional e à juventude de modo geral. O boletim que está em suas mãos traz na página inicial um texto de Frei Felipe Marcelino, que acabou e chegar a Betim para iniciar seus estudos de filosofia e partilha conosco suas reflexões sobre o período quaresmal. Boletim Amigos Frei Oton Júnior inaugura a página central com o tema da juventude ao refletir a pluralidade da juventude em nossos dias. 2 Que 2013 seja um ano muito abençoado para todos nós. Que o Deus que se revelou a Francisco como excelso, onipotente e bom Senhor continue fazendo estrada conosco e nos faça cada vez mais irmãos e amigos. Boa leitura a todos. Ele de todo o coração. É um tempo de oração, de meditação e de contemplação da vida. Momento de reconciliação, de busca do perdão por nossas faltas, como também de perdoar a quem nos ofendeu. É hora de fazer penitência, de procurarmos nos libertar de tudo aquilo que fere a nossa dignidade de filhos de Deus, que nos escraviza, nos maltrata. A Quaresma também exige atitudes, exige compromisso. Assim como Jesus vence o mal e a morte, nós também devemos nos engajar neste combate. Encontramo-nos numa realidade marcada por sinais de morte, de destruição. Devemos, portanto, como ges- DOAÇÕES AMIGOS DE SÃO FRANCISCO SE VOCÊ, AMIGO, QUISER CONTRIBUIR COM AS VOCAÇÕES, DEPOSITE NA CONTA DO BANCO DO BRASIL: CASA DE SANTO ANTÔNIO AGÊNCIA: 0750-1 CONTA: 104611-X to concreto de nossa conversão, nos comprometer com a superação destes males. Que tal fazer nesta quaresma um gesto a favor da vida e do bem aí na sua comunidade? Por que não mostrarmo, às pessoas que nos circunda, a misericórdia e o amor do nosso Deus? Fica a sugestão. Pois bem irmãos e irmãs, vivamos intensamente estes 40 dias, a fim de mais uma vez celebrarmos a Páscoa em nossas vidas. Que estes dias sejam de verdadeira passagem para uma vida melhor, mais próxima a Deus e aos irmãos e irmãs. Atenção: Amigos cooperadores de São Francisco. Peço-lhes a gentileza de, ao fazerem depósito das doações dos Amigos, nos enviar o recibo ou mesmo ligar para a PV nos comunicando. Muitas vezes os depósitos não têm identificação de onde vêm. Sendo assim, torna-se impossível colocar nas Prestações de Contas os valores recebidos. Obrigada pela atenção. Importante Caros irmãos e irmãs, nosso Boletim tem uma tiragem de 1600 exemplares. A impressão e as despesas com o correio nos tem dado um gasto de R$ 1800,00. As contribuições mensais dos Amigos de são Francisco ficam em torno de R$ 1200,00. Nunca foi nosso objetivo ter lucro com o boletim, mas também não podemos ter prejuízo. Infelizmente, teremos de tomar algumas medidas com relação à distribuição do Boletim: a partir do mês de março, continuarão a receber o Boletim somente aqueles grupos ou pessoas que contribuem financeiramente para com o mesmo, ou com as casas de formação. Há muitos lugares que não temos nenhuma notícia se utilizam mesmo o Boletim. Dessa forma, se você não tem feito suas contribuições e quiser continuar recebendo o boletim, favor entrar em contato conosco. Aquelas pessoas que têm contribuido, continuarão recebendo o boletim normalmente. Fraternalmente, a Equipe dos Amigos de são Francisco. Roteiro Encontro mensal - Avançar e superar o medo - Vem, ó Deus da vida, vem nos ajudar! Vem, não demores mais, vem nos libertar! - Glória ao Pai e ao Filho e ao Santo Espírito. (bis) Glória à Trindade Santa, glória ao Deus bendito. (bis) - Aleluia, irmãs, aleluia irmãos! (bis) Do povo que trabalha, a Deus louvação! (bis) - O Senhor te guarde, ele é teu vigia, (bis) Quem te garante a noite e governa o dia! (bis) SAUDAÇÃO INICIAL Irmãos e irmãs, em nossa caminhada de fé, muitas vezes temos medo do que vai acontecer pela frente. O mundo se torna cada vez mais violento, a vida está cada vez mais incerta. É importante prosseguir, sabendo que “se Deus é por nós, quem será contra nós?”, como disse São Paulo. São Francisco, mesmo não tendo clareza do caminho a ser percorrido, se jogou de peito aberto nos braços do Pai, até descobrir que deveria viver o evangelho junto com seus irmãos. que eu quero cumprir com todas as minhas forças”. Retendo pois em sua memória tudo o que ouvira, tratou de cumprir alegremente aquelas palavras. Despojou-se logo do que tinha em dobro e, desde aquele momento, já não usava nem bordão, nem calçados, nem sacola ou alforje. Fez para si uma túnica bem desprezível e rústica, abandonou a correia e cingiu-se com uma corda. Colocando também toda solicitude do coração nas palavras da nova graça, para poder pô-las em prática, começou, por instinto divino, a ser um anunciador da perfeição evangélica e a pregar a penitência em público com simplicidade. Suas palavras não eram vazias nem ridículas mas, cheias da força do Espírito Santo, penetravam tão profundamente a medula dos corações que deixavam muito admirados os ouvintes. ACLAMAÇÃO AO EVANGELHO 1. Todos de pé, vamos ouvir a Palavra do Senhor, o Evangelho d’alegria, o Evangelho do amor. Aleluia, aleluia, Aleluia, Aleluia! 2. Quando a gente não sentir mais razão para viver, a Palavra de Jesus nos dá força pra vencer. Lc 5,1-11 REFLETINDO OS TEXTOS CANTO 1. Tu te abeiraste da praia, não buscaste nem sábios nem ricos, somente queres que eu te siga. Senhor, Tu me olhaste nos olhos, a sorrir, pronunciaste meu nome. Lá na praia, eu larguei o meu barco, junto a Ti buscarei outro mar. 2. Tu, sabes bem que em meu barco, eu não tenho nem ouro nem espadas, somente redes e o meu trabalho. 3. Tu, minhas mãos solicitas, meu cansaço que a outros descanse; amor que almeja seguir amando. 4. Tu, pescador de outros lagos, ânsia eterna de almas que esperam, bondoso amigo que assim me chamas. VAMOS CONVERSAR 1) São Francisco, ao ler o evangelho, decide mudar a sua vida para seguir mais de perto a Jesus Cristo. Como nós podemos seguir também a Jesus em nossa realidade? 2) Jesus diz a Pedro que é preciso ir para águas mais profundas. O que isso quer dizer para nós hoje? LEITURA DA LEGENDA DOS TRÊS COMPANHEIROS (CAPÍTULO 8) O bem-aventurado Francisco, tendo assim concluído a obra da igreja de São Damião, vestia um hábito de eremita, levava na mão um cajado, tinha os pés calçados e cingia uma correia. Certo dia, porém, durante a celebração da santa missa, ouvindo o que Cristo recomendava aos discípulos enviados a pregar: que não levassem no caminho nem ouro nem prata, nem sacola nem alforje, nem pão nem cajado, e não usassem nem calçados nem duas túnicas, e entendendo isso melhor, depois da explicação do sacerdote, repleto de indizível contentamento, disse: “É isto ele será “pescador de homens e de mulheres”. É preciso sair da Galiléia e ir para o mundo todo “para as águas profundas” e para “outros mares”. - Antes, porém, Jesus repete uma frase importante para a Bíblia: “Não tenha medo!”. Quando Jesus está na barca, podemos ir para qualquer lugar, quaisquer águas porque Ele é nossa segurança e confiança! - São Francisco não foi um ouvinte qualquer do evangelho. Quis viver radicalmente a mensagem de Cristo, mesmo não sabendo exatamente o que estava por acontecer em sua vida. - É preciso ir para “águas mais profundas”. É preciso sair das margens. É preciso correr riscos, ir para mais adiante... - Simão informa que “o dia não está para peixe”. Porém, “por causa da Palavra de Jesus” ele obedece e vai. - A barca em águas profundas, com a presença de Jesus, é motivo para uma boa pescaria. - Jesus aproveita a situação e dá uma nova missão a Simão. De agora em diante, PRECES ESPONTÂNEAS PAI-NOSSO BÊNÇÃO O Senhor te abençoe e te guarde, O Senhor mostre a ti o seu rosto e tenha misericórdia de ti. O Senhor volte para ti o seu olhar e te dê a paz. Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Boletim Amigos *O grupo tenha liberdade de fazer sua própria oração inicial, com invocação ao Espírito Santo, cantar algo que o grupo goste. O que apresentamos é apenas uma sugestão. O importante é o grupo refletir junto o evangelho e levar uma mensagem franciscana. 3 Em 2013, ouviremos falar muito de juventude, primeiro por que a Campanha da Fraternidade (CF) retomou este assunto, já refletido em 1992 (“Juventude caminho aberto”); segundo, por que em julho haverá no Rio de Janeiro a Jornada Mundial da Juventude. Em 1992, por ocasião da CF, o papa João Paulo II recordou alguns elementos que mais lhe chamavam a atenção com relação aos jovens. Dizia ele: “sois amantes da liberdade e do que é justo e verdadeiro; ansiais pela paz e pela solidariedade entre os homens; exigis, justamente, o respeito pelo que é digno e nobre; sonhais também realizar-vos na vida, nos estudos e na profissão e, se Deus o permitir, realizar a vocação a que fostes chamados para dar continuidade a essas santas e nobres aspirações. Mas, acima de tudo, vejo palpitar em vossos corações essa sede de infinito que só será saciada se souberdes encontrar o Deus que se fez Homem para nos redimir: esse ‘Jesus que nos dá a certeza de que Ele continua fazendo história conosco e de que a cruz não é o fim, mas o caminho da vitória para os que O seguem’”. Boletim Amigos Em 2012, por ocasião do Dia Internacional da Juventude (12 de agosto), o secretário Geral da ONU, Ban Ki-moon assim se expressou: “Os jovens são uma força transformadora. São criativos, engenhosos e agentes entusiastas da mudança, quer seja na praça pública quer seja no ciberespaço”. Mas alertou para a necessidade de medidas mais eficazes: “A crise econômica mundial atingiu mais gravemente a juventude e muitos estão compreensivelmente desanimados por causa das desigualdades crescentes. Um grande número de jovens não têm perspectivas imediatas e estão privados do seu direito a participar nos processos políticos, sociais e de desenvolvimento dos seus países. Se não tomarmos medidas urgentes, corremos o risco de criar uma ‘geração perdida’ de talentos e sonhos desperdiçados”. 4 A sociedade como um todo está em dívida com os jovens. Na maioria das vezes, os vemos com desconfiança, os rotulamos com as mesmas palavras de sempre. Da parte da Igreja, não é diferente. Pense em sua realidade local: que espaços os jovens encontram para viver sua fé no ambiente eclesial? Por que a Igreja não consegue dialogar com eles? Eis a questão. Antes de entrarmos propriamente na pluralidade da juventude, valem alguns acenos a seu respeito. JUVENTUDE E CONSTRUÇÃO SOCIAL O modo como as sociedades têm de contornar as fases da vida é um dado cultural. Em tempos mais antigos, por exemplo, a criança, era um adulto em miniatura: vestia-se como adulto (gravata, chapéu, vestidos compridos). O relacionamento com ela também era como se fosse adultos. Em sociedades nômades (como os ciganos) é comum ainda hoje as pessoas serem prometidas em casamento ainda muito jovens. Para quem está distante pode parecer uma aberração, mas para aquela sociedade é algo normal. Até pouco tempo, uma pessoa era considerada jovem se tinha entre quinze e vinte e poucos anos. Mas essas delimitações têm cada vez menos efeito. Aliás, temos ouvido por aí que ser jovem é questão de espírito: mesmo que se tenha setenta anos, se o espírito é jovem, pode-se vestir como jovem, comportar-se como jovem, curtir a vida. Dessa forma, podemos pensar que não existe propriamente ‘a juventude’, a não ser pelo apreço cultural que esta recebe. Em nosso modo de ver, ser jovem tornou-se quase uma obrigação, assim como ser magro/a. Imagine, por exemplo, se você encontrar uma pessoa amiga que há tempos não via. Ao notar as mudanças dela, se você disser: “nossa, como você está velho/a; como engordou...”, certamente a amizade ficará arranhada. Para elogiar alguém, devemos dizer que está jovem, que está magro/a, mesmo que não seja verdade! ALGUMAS CARACTERÍSTICAS DA JUVENTUDE A CNBB, em seu documento 85, intitulado “Evangelização da juventude: desafios e perspectivas pastorais”, destaca três elementos importantes sobre a relação juventude e a religião em nossos tempos: a subjetividade, as novas expressões da vivência do sagrado e a centralidade das emoções. A SUBJETIVIDADE Diferente de outras gerações, a juventude atual se vê menos afeita pelos grandes sonhos coletivos de lutas, reivindicações, grandes ideais políticos. Sem ser precisamente negativo, este dado aponta que o mais importante para os jovens de hoje são as coisas que ele pode tocar, ver. Nada de grandes ideais que não façam parte concreta de seus dias. Diz o documento da CNBB: “Nesse contexto Frei Oton Júnior, ofm Juventude e Juventudes faz-se necessário buscar um equilíbrio entre o projeto individual e o projeto coletivo. Os dois grandes movimentos de nosso tempo, o movimento pela justiça social e o movimento pela auto-realização, são metades de um todo esperando para se unirem numa grande força de renovação. Porém, o equilíbrio deve ser promovido com muita sensibilidade, pois a auto-realização pressupõe a relação com o outro, com a comunidade. Ao mesmo tempo, de maneira alguma a comunidade deve ser sinônima de uniformidade” (n.18). A VIVÊNCIA DO SAGRADO A juventude de algumas décadas, muito preocupada com as questões sociais, não era tão voltada para o ambiente religioso. Importava mudar o mundo, as grandes utopias. Em nossos dias, ao mesmo tempo em que cresce a tendência mais individual, a vivência do sagrado tem sido resgatada. O que se nota, no entanto, é que o sagrado vem desassociado da instituição: muito Deus e pouca Igreja. Os jovens têm fé, mas não se veem filiados a uma determinada vertente religiosa. Logicamente que isso não é uma regra geral, mas uma tendência muito presente no ideário juvenil. O documento da CNBB admite: “Hoje é mais fácil trabalhar a espiritualidade, em todas as suas dimensões, que na década de 1980, quando o tempo dedicado às celebrações e à oração era frequentemente visto como algo secundário face à urgência da transformação social”. Resta, porém, o alerta para não se “reduzir ou manipular a mensagem do Evangelho para ganhar mais adeptos” (n.21). A CENTRALIDADE DAS EMOÇÕES O último elemento destacado pela CNBB diz respeito a uma valorização sempre maior das emoções, visto que até poucas décadas o que importava era a razão, agir friamente, ter o domínio dos sentimentos acima de tudo. As emoções têm sido valorizadas no ambiente religioso, sobretudo com o crescimento da vertente evangélica neo-pentecostal, protestante ou católica. É importante ‘sentir’ Deus dentro de si. Nas celebrações, muitos choram, riem, sem constrangimento. O que se deve buscar, segundo o documento, é o equilíbrio entre o racional e o emocional: “Emoções, sentimentos e imaginação precisam ser integrados em uma metodolo- OS JOVENS SÃO O FUTURO? Outra frase que já ouvimos muito é que “os jovens são o futuro da sociedade”. Francamente, isso soa bastante estranho: como se os jovens estivessem numa estufa, ou no banco de reservas, esperando entrar em campo. Com o advento das novas tecnologias, esta mentalidade caiu por terra, afinal, o netinho de dez anos entende muito mais de computadores que o sábio vovô de sessenta. Uma divisão interessante entre as idades tem sido feita entre os da geração X e os geração Y: a geração X é a do pós-guerra, até 1984, quando chega a geração Y: aquela que nunca se levantou da cadeira para trocar o canal de TV, pois já nasceu com um controle remoto na mão! É a geração da internet, da rapidez, capaz de executar várias tarefas ao mesmo tempo, mesmo sem se aprofundar em nenhuma. As empresas já perceberam as diferenças entre estas duas gerações. Em muitos postos de trabalho, há jovens na chefia de outros que têm idade para serem seus pais ou avós. A geração Y, no entanto, têm alguns pontos contra si: Nascidos numa época de pós-utopias e modificação de visões políticas e existenciais, a geração Y cresceu em meio ao individualismo e a extremada competição. Não são jovens que, em geral, têm a mesma consciência política das gerações anteriores. E também, como as informações aparecem sempre maiores e circulam a uma velocidade e tempo jamais vistos, o conhecimento tende a ficar cada vez mais superficial. Se nossa sociedade é cada vez mais contornada pela tecnologia, temos de admitir que o mundo é dos jovens. Numa roda de conversa, são capazes de deixar as pessoas mais velhas sem entender uma palavra. Uma das dificuldades dos jovens de hoje é percebe que a vida é mais complicada do que dar um simples clique. Num tempo em que se o computador demorar dez segundos para responder ele é considerado lento, é importante lembrar que há coisas na vida que demoram, devem amadurecer, ser discernidas antes da ação. Como num videogame, as pessoas parecem ter várias vidas: se uma não der certo, se falhar, recomeça-se novamente, como se nada tivesse acontecido. Tem sido assim com cursos universitários ou mesmo com o matrimônio. JUVENTUDE NO PLURAL Como vimos, não podemos entender a juventude fora de seu contexto. Se antes jovem era sinônimo de inexperiente, não preparado, em nossos dias, ser jovem tem-se firmado como um modo de ser social. Mas para considerarmos os jovens, não podemos isolá-los de tantos outros círculos que os envolvem: condições como gênero, raça, classe social, moradia, pertencimento religioso, dentre outro fatores delimitam e muito o modo de ser de cada pessoa. Tudo isso torna inviável pensar no ‘jovem atual’ (no singular), mas nos faz pensar nos diferentes modos de vivenciar a juventude em nossos dias. Para alguns autores, a criação das juventudes é um dos fundamentos da modernidade. Somente no plural se pode compreender a multiplicidade de condições juvenis presentes na sociedade brasileira. Ao contrário do que propunha um sociólogo francês, que dizia que “a juventude é apenas uma palavra” (Pierre Bourdieu, +2002), os diversos fatores que apresentamos há pouco interferem na construção desse personagem jovem. Há uma pluralidade de juventudes definidas a partir de grupos sociais concretos que possuem um recorte sociocultural de classe social, estrato, etnia, religião, gênero, região, mundo urbano e rural, sendo que várias juventudes convivem em um mesmo tempo e espaço social, havendo também diferenças entre os jovens que vivem numa mesma sociedade. Talvez em cidades menores a formação dos grupos de jovens por afinidade seja menos percebida que nos grandes centros, nos quais, dada uma maior oferta de atrações, as afinidades vão se criando com naturalidade. Grupos como os Punks, Skinheads, Rappers, Clubbers, Góticos, Drag Queens, desportistas radicais, emos, góticos, hippies, nerds, playboys, plocs, rastas, vegans são apenas alguns exemplos de grupos e tendências. AS TRIBOS URBANAS O nome ‘tribo urbana’ indica a existência de pequenos grupos, unidos por determinados interesses comuns, sejam de pensamentos, hábitos e maneiras de se vestir. Quem cunhou o termo ‘tribos urbanas’ foi o sociólogo francês Michel Maffesoli, a partir de 1985. Algumas tribos têm caráter pacífico, de repeito às diferenças, como é caso dos frequentadores das raves, movidos pelo antigo ideal de ‘paz e amor’. Outros grupos, ao contrário, pregam a exclusão do diferente, com atitudes de fanatismo, racismo, aversão violenta aos homossexuais, negros, estrangeiros, e outros grupos que não se enquadrem em seus padrões. O protesto social de muitas tribos não se dá pelo confronto direto como as greves, piquetes, mas se manifesta de modo mais subterrâneo, como nas músicas e outras expressões artísticas. Muitas tribos convivem bem com outras, enquanto em alguns casos, há tribos com inimigos declarados de outros seguimentos. PLURALIDADE E DISCERNIMENTO Aquilo que se diz dos jovens se pode dizer da sociedade como um todo. Em tempos de globalização, internet, mundo urbano competitivo, aglomerações sempre maiores de pessoas, parece natural que os grupos se formem em suas finidades. O risco de não considerar as diversas facetas da juventude corre o risco de colocar peças diferentes em lugares errados do quebra-cabeça. O mundo se mostra cada vez mais plural, as preferências se revelam desde detalhes pequenos do cotidiano até as grandes escolhas da vida. Desejar que houvesse um modelo único soa, não só utópico, mas ridículo. Igualmente problemático é considerar tudo como válido, natural, normal: no reino dos humanos, há espaço para desvios, más intenções, patologias, bem como oblatividades que beiram ao heroísmo. A “selva de pedras” nos convida a discernir, mas também a ouvir, querer saber, não considerar-se como modelo único. Num mundo competitivo, atitudes de gratuidade têm muito a dizer. Em tempos de barulho, que tal o silêncio restaurador? Em tempos de pressa, a calma dos olhares apaixonados. As relações humanas não se baseiam só na disputa, na conquista (linguagem bélica), mas também na persistência em entender que o outro é outro e tem direito de ser outro. Como num self-service, não é preciso gostar de todos os pratos, mas é preciso admitir que os paladares são diversos. Em linguagem cristã, a pluralidade é dom do Espírito (“há diversidade de dons, mas o Espírito é o mesmo”). O vento sopra onde quer, e hoje em dia é preciso aprender a conviver com a diferença, passar do singular ao plural, caso não se queira plantar-se numa caverna escura. Como na máxima paulina, é preciso considerar a pluralidade social...e ficar com o que é bom (cf. 1Ts 5,21). Boletim Amigos gia que tenha objetivos claros. Ao mesmo tempo, a razão deve deixar espaço para as emoções e a imaginação. A mensagem do Evangelho precisa ser apresentada como resposta às dimensões da vida do jovem. A formação deve ser integral, isto é, considerar as diversas dimensões da pessoa humana e os processos grupais” (n.25). 5 Partilha Vocacional Frei Arlaton Luiz Soares de Oliveira - OFM Boletim Amigos No dia 2 de fevereiro, dia no qual se celebra a Festa da Apresentação do Senhor, Frei Arlaton Luiz Soares de Oliveira fará sua Profissão Solene. Ele nos partilha sua caminhada vocacional: Sou natural de Joaíma, cidade situada no Vale do Jequitinhonha (MG). Nasci no ano de 1989, mas passei a maior parte de minha infância e início de minha adolescência em Belo Horizonte. Desde menino, fui criado, por minha família e pela escola onde estudei, em um ambiente bastante religioso. Aos 4 anos de idade, fui matriculado no colégio das Irmãs Sacramentinas de Bérgamo, ambiente no qual recebi uma educação sólida, marcada pelos valores cristãos. Nos anos 2000, nós nos mudamos para a cidade de Betim. Em 2003, comecei a participar, influenciado por minha mãe, da Comunidade Nossa Senhora Aparecida. Lá, participava dos grupos de círculos bíblicos nas casas e auxiliava nas celebrações. Ajudava na catequese em minha comunidade e me formei como Ministro da Palavra. No final deste mesmo ano, ao participar de uma reunião paroquial da Pastoral da Catequese, conheci frei Vicente Ronaldo. Ele fazia uma missão vocacional na paróquia. Entretanto, ao ouvir o convite dele para participar dos encontros vocacionais, recusei, pois não tinha interesse em me tornar frade. Mas, persuadido por uma catequista, acabei por preencher a famosa “ficha vocacional”. Assim, no início do ano de 2004 comecei meu acompanhamento vocacional. Nos encontros foi apresentado o carisma franciscano que me encantou. A figura de Francisco de Assis me despertou a viver de forma radical o Evangelho. A fraternidade franciscana me fez despertar a vontade de fazer parte dela, de ser frade. Em julho de 2004, fiz o Encontrão vocacional provincial e fui aceito. Em 2005, ingressei no Aspirantado, em Santos Dumont. 6 Permaneci dois anos lá. Conclui meu ensino médio. Foram anos de muita experiência fraterna e de amadurecimento humano, intelectual e religioso e franciscano. Após, fui para São João del-Rei, também dois anos vivi lá. Destaco a vivência fraterna do grupo e o espírito franciscano. Foram momentos muito proveitosos. A experiência de oração, trabalho e integração de minha afetividade contribuíram para minha formação. No mês de novembro de 2008, ingressei para fazer o Noviciado na cidade de Montes Claros. Foi uma experiência muito rica, vivencia intensa da experiência de oração, franciscanismo, estudo das fontes franciscanas, regra, história da Ordem... Fiz minha primeira profissão no ano de 2009. No ano seguinte, fui morar em Betim, na fraternidade N. Senhora de Guadalupe e iniciei meus estudos de Filosofia. Nos anos de 2011 e 2012, residi na Fraternidade Santa Maria dos Anjos. Durante meu tempo de profissão temporária, pude continuar meu processo de discernimento vocacional e de amadurecimento pessoal. Foram anos muito frutuosos, nos quais pude experimentar, em fraternidade, a maneira franciscana de viver o Evangelho, em espírito de oração e devoção, na minoridade, na pobreza evangélica, no trabalho, estudo e na evangelização e missão. Portanto, imbuído por esse espírito, desejei levar a uma maior plenitude minha consagração batismal, professando os conselhos evangélicos de Castidade, Sem nada de próprio e Obediência, por toda minha vida. A vida franciscana foi internalizada em mim. A fraternidade da qual pertenço, constitui parte de mim. Minha família se ampliou. Tenho muitos irmãos. A profissão de Frei Arlaton será dia 2 de fevereiro na igreja são Francisco das Chagas, em BH, às 19h. Missões em Joaíma - 12 a 16 de Dezembro 2012 Prestação de Contas: Notícias NOVEMBRO 2012 UBÁ: Cintia Moreira Pinheiro;Luiza Maria Silva Nascimento; Karla Castro Souza Lima; Flavia Moreira Pinheiro; Expediente Equipe responsável: Frei Luciano Lopes, ofm; Frei Eron Cerrato, ofm; Frei Oton Júnior, ofm; Maria Aparecida Braga Diagramação: Míriam Carla Alves / Revisão: Frei Oton / Impressão: Gráfica do Colégio Santo Antônio. DEZEMBRO 2012 Visconde do Rio Branco: R$212,00 (Maria Natividade P. Mussolini) Pará de Minas: R$102,00 ( Izaltino Moreira) Ubá: R$177,00 ( Maria José) Formiga: R$95,00 ( Ilda Maria de Oliveira) Belo Horizonte: R$200,00 ( Vale do Jatobá) Belo Horizonte: R$150,00 ( Carlos Prates) São João Del Rei: R$60,00 ( Astrogilda) São João Del Rei: R$ 526,00 ( Maria das Graças Carvalho e Rosilda Maria de Paula;Referente ao ano de 2012) Betim: R$40,00 ( Comunidade Santa Helena) Betim: R$30,00 ( Paulo Luiz Domingues ; Colônia Santa Isabel) Betim: R$40,00 ( Benedito Concesso; Colônia Santa Isabel) JANEIRO 2013 Belo Horizonte ; R$150,00 ( Carlos Prates) Salinas : R$ 20,00 ( Lena) Visconde do Rio Branco: R$310,00 ( Manuelina Agostinho Machado) Ubá: R$80,50; (Maria José Alves Ferreira) Ubá: R$230,00;(Maria José Alves Ferreira) Boletim Amigos Novos Amigos Belo Horizonte: R$ 150,00 ( Carlos Prates) Ubá R$ 86,15 ( Maria José) Formiga: R$70,00 ( Maria Helena Silva) Formiga :R$70,00 ( Ilda Maria de Oliveira) São João Del Rei: R$198,00 ( Astrogilda) 7 Boletim Amigos Aniversariantes de 8 01/02 - Ambrosina Maria dos Santos Silva (São João del-Rei); Conceição Ramos da Silva (Bras Pires); Geralda Rita dos Santos (Pará de Minas); Gilka Salazar Antunes Albergaria (São João del Rei); Maria Luiza Miranda Santos (Taiobeiras); Mario Rivelli Cardoso (Brás Pires); Mikaela Luciano Belcavello (Nova Venécia); Rita de Cassia de Menezes Gusmão (Itinga); Zilma Pereira Soares Santos (Novorizonte); 02/02 - Alizene Pereira de Oliveira (Salinas); Carla da Fátima Tavares (Formiga); Carminda Alves de Souza (Novorizonte); Deisy Almeida Silva (Novorizonte); Dionne Maria Pinto de Carvalho (São João del Rei ); 03/02 - Anne Greice Didone Braga (Capitólio); Maria Gorete Simadon Zavarise (Nova Venécia); Marilia Braga (Betim); Samuel Magalhães Rivelli (Brás Pires); 04/02 - Danilo Batista de Oliveira (Novorizonte); Elza Eugenia Costa Proença ( Capitólio); José Delcio Lorenço dos Santos (Novorizonte); José Guilherme de Paiva (São João del Rei); Lucas Wallace Ferreira soares (Montes Claros); Sonia de Castro Carmo (São João del Rei); 05/02 - Ana Maria Pereira Gomes (Belo Horizonte); Iolanda Walder de Carvalho Resende (São João del Rei); Ivanilda Teixeira Penha Pereira (Salinas); Maria Monica Barbosa (Betim); 06/02 - Diovani Zanola Paiva (São João del Rei); Helena Maria da Silva (Capitólio); Humberto Fernando Leite (São Francisco das Chagas); Lívia Lima Rezende (São João del Rei); Melvina das Graças Gonçalves Silveira (Rubelita); Rosalina Carmoni Capobianco(Visconde do Rio Branco); Vander Gomes de Freitas (Visconde do Rio Branco); 07/02 - Betania Glória Dias (Passos); Hilda Gonçalves Rodrigues (UBA); Juraci F. do Nascimento (Montes Claros); Nair de Faria Pichitelli (Divinópolis); Neuza Miranda Nogueira (Salinas); Ricardo Antônio Pinto de Carvalho (São João del Rei); Sônia Lopes Pereira (Nova Venécia); 08/02 - Abel Resende Coelho São João del Rei); Andreza Maria de Lima (Fruta de Leite); Marcia de Oliveira Santana Ferreira (Belo Horizonte); Maria Dulce Carvalho (São João del Rei); Osvaldo José da Silveira (Formiga); Renilza Ferreira Costa Souza (Novorizonte); Rodrigo Alves Fernandes (Formiga); Sebastião de Fátima Santos (Salinas); 09/02 - Débora Dielly Andrade Prates (Taiobeiras); Deisy Caldas Campos (São João del Rei); Edileuza Francisca da Costa (Novorizonte); Jilcélia Pereira Oliveira Celestino (Nova Ve- Aniversário dos Freis nécia); Joyce Katielly Dias dos Reis (Salinas); Maria Goretti Ramos Pereira (São João del Rei); Raquel de Oliveira Araujo (São João del Rei);Teresa Cristina Rodrigues Mendes (São João del Rei); 10/02 - Devanilda Gomes Cardoso (Fruta de Leite); Farley Vinicios Martins Azevedo (Rubelita); Francisco Edson Bastos (Taiobeiras); Lucinéia Bueno Angélico (Elói Mendes ); 11/02 - Glória Pires Araújo (Divinópolis); Haide Correia Alves (São João del Rei); Lourdes Maria de Carvalho (São João del Rei); Maria Aparecida Santos dos Reis (Itauna); Maria de Lourdes Furtado Lopes (Formiga); Maria de Lourdes Oliveira (São João del Rei); Maria do Socorro Santos Melo (Água Boa); Silvania Almeida Procópio Ribeiro (Betim); 12/02 - Aline Elisa Theodoro Batista (Ubá); Anna Caroline Gatti de Almeida (Belo Horizonte); Camila Santos Lima (Salinas); José Zavarise (Nova Venécia); Valdir Lima (Fruta de Leite); Zenilda Amaral Silva (Divinópolis); 13/02 - Fernanda Cristina Silva Belo (Belo Horizonte); João Geraldo do Nascimento (São João del Rei); Luiz de Moura (Contagem); Marlene da Conceição B. Ribeiro (Belo Horizonte); Rafael Bernardes Ferreira (Capitolio); Teodomira Ferreira Rocha (Taiobeiras); Vaniza Bernardino de Almeida (Novorizonte); Wanderley Dairel (Betim); 14/02 - Alexandre Magno de Oliveira (Vila Velha); Aparecida Batista da Silva (São João del Rei ) Benedito Alencar Marcondes (Cabo Verde); Elson dos Santos (Ubá); Eson Luiz Gravina (Ubá); Irene Gonçalves da Costa (Novorizonte); Maria Auxiliadora Monteiro de Almeida (Brás Pires); Rosangela Maria Silva Oliveira (Formiga); Terezinha Martins Teixeira (Brás Pires); William Bergamim (Nova Venécia); 15/02 - Agda Casal Moreira de Andrade (Ubá); Isabela Silva Araujo Sales (São João del Rei); Maria Aparecida Sabino Neves (São João del Rei); Maria Hermelinda P. Nogueira (Belo Horizonte); Santos Cardoso (Fruta de Leite); Viviane Caldas Duarte (São João del Rei); 16/02 - Maria Antônia de Oliveira Amaral (Betim); Maria de Lourdes Torres (Visconde do Rio Branco); Osdith de Oliveira Melo (Taiobeiras); 17/02 - Franciely Daria da Costa (Ubá); Maria Cremilda Santos (Rubelita); Maria de Lourdes Costa Correa (Salinas); 18/02 - Eva Imaculada Vieira (Capitólio); Milton José Tomé da Silva (Passos); Nely Aves de Almeida (Salinas); Paula Bueno Pereira (Elói Mendes); Paulo Ferreira do Espirito Santo (Nova Venécia); 03/02: Leto de Azevedo 06/02: Humberto Fernando Leite 12/02: Francisco Alexandre Viana 14/02: Ronaldo Zwinkeis 14/02: Saulo José Duarte Fevereiro 19/02 - Domingos Savio Sales ( São João del Rei); Helena Maria Borges (Formiga); Jéssica Prates Pereira (Taiobeiras); Maria Aparecida Alves Ferreira (Ubá); 20/02 - Eliana Maria Rodrigues Ramos (São João del Rei); Lucimar Maria Fereira (Belo Horizonte); Ricardo Junior Borges (Formiga); Tereza Maria Teixeira (Formiga); 21/02 - Amilton Marcondes (Cabo Verde); Daniely Dias Tavares (Formiga); Humberto Luiz Resende Banho (São João del Rei); Ludgero de Freitas (Visconde do Rio Branco); Maria Aparecida Fernandes Batista (Jequitinhonha); Maria Teixeira da Silva (Visconde do Rio Branco); 22/02 - Aécio Oliveira Santos (Salinas); Fabio de Jesus Souza (Jequitinhonha); Glaziana Regina Lúcio (Formiga); Valdirene de Fatima da Costa (Formiga); Marlene de Oliveira Poleto (Belo Horizonte); 23/02 - Aluízio Edson de Almeida (Formiga); Dora Coimbra Magalhães (São João del Rei); Eduardo José Lucio (Formiga); Moramay E. das Merces Silva Cardoso ( São João del Rei);Rafael de Oliveira Castro (Formiga); Vera Helena Rodrigues dos Santos ( Ubá); 24/02 - Hélio Veloso Rodrigues (Formiga); Jandira Barbosa dos Santos (Taiobeiras); Juliana Dias (Formiga); Junia Guimarães (São João del Rei); Maria de Nazaré Silva (São João del Rei); Marli Teodora de Oliveira Xavier (Capitolio); Otilia de Oliveira Bastone (São João del Rei); 25/02 - Cenira Ferreira Conde (Betim); Dagmar Inês Pires (Formiga); Elzi Maria da Trindade (São João del Rei); Késia Letícia de Almeida (São João del Rei); Luciana da Silva (Formiga); Maria Aparecida Azevedo (São João del Rei); Maria do Rosário de Almeida (Brás Pires); Maria Inês Guimarães Dantas (Formiga); Maria Lucia Azevedo (São João del Rei); Maria Ribeiro do Prado (Cabo Verde); Neusa Maria Costa Tarôco (São João del Rei); 26/02 - Enilda Maria da Silva (Formiga); Irmã Maria Tarcisia (São João del Rei); José dos Reis Souza Filho (Passos); 27/02 - Danilo Fernandes Araújo (Salinas); Maria da Gloria Frias (Formiga); 28/02 - Cornélia das Dores Vidigal (Brás Pires); Eliana Fátima de Oliveira Cravo (Formiga); Joaquim Antunes Vieira (Brás Pires); Maria Penha Reis (Passos); Maria de Fátima Alves Ferreira (Ubá); 29/02 - Isabela Cristina Alves (Belo Horizonte); Maria Helena Barbosa Silva (São João del Rei); 15/02/: Dari Bernardino Pinto 18/02: Mariano Gijsen 19/02: Vicente da Silva Lopes 28/02: João Bosco Resende da Silva s! Felicidade
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