Controle de Equipamentos de Inspeção
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Controle de Equipamentos de Inspeção
. PROCEDIMENTO OPERACIONAL CONTROLE DE EQUIPAMENTOS DE INSPEÇÃO, MEDIÇÃO E ENSAIO PO 07 Histórico de Revisões Data Modificações 22/08/2007 Primeira Emissão 15/06/2009 Alteração de numeração de PO 3.4 para PO 07. Alteração da numeração dos formulários nos campos 4 procedimentos e 5 Registros e dados da Qualidade de: FORM 3.4/1 para FORM 07/1 e de: FORM 3.4/2 para FORM 07/2. Alterado o item 4.2 de: O equipamento calibrado e/ou verificado internamente receberá uma etiqueta constando a data da próxima calibração para: Os controles das calibrações e verificações são realizados através das planilhas de calibração e verificação. Alteração do item 4.6 de: por meio de uma etiqueta “EQUIPAMENTO IMPRÓPRIO PARA USO" FORM 3.4/4 para: Através da planilha de calibrações e verificações. Excluídos os formulários FORM 3.4/3 - Etiqueta de Calibração e FORM 3.4/4 – Etiqueta de Equipamentos Impróprios para Uso do item 5 – Registros e dados da Qualidade. Alteração do item 3 – Responsabilidade do Usuário do Equipamento: de: na etiqueta do equipamento para: na planilha de Verificação Interna de Equipamentos de Inspeção, Medição e Ensaio (FORM 07/2). Inclusão da NOTA 1 do item 4.9. Exclusão da frase Cada obra possui uma do item 4.9.1 2º sub-item. Campo Observação do Item 4.10 exclusão do item 3. Os corpos de prova e o tronco de cone deverão ter suas dimensões checadas para verificar o atendimento a norma pertinente. Sub-item4 do campo Observação do item 4.10: inclusão da frase: ou validados pela Construpac. O mesmo pode ocorrer com os equipamentos próprios dos funcionários. Inclusão da frase: Adquirir equipamentos calibrados no item 3.3. Inclusão dos itens Régua e Prumo no campo 4. Procedimentos. 19/08/2009 Alteração do prazo de validade da trena e nível a laser e teodolito de 1 (um) ano para a cada 3 (três) anos e alteração da freqüência de verificação da trena de 4 (quatro) meses para 6 (seis) meses. Alteração das funções de: Responsável pela Obra para: Engenheiro da Obra. Inclusão do cargo Apontador no item 3. Responsabilidades. Alteração da forma de verificação da régua metálica de: esticar uma linha de nylon paralela à régua, unindo as pontas; Medir com trena calibrada a distância entre a linha e a régua, se houver; Critérios de aceitação: a distância entre a linha e a régua não pode ser superior a 2mm. Para: Com uma régua calibrada, colocar a régua de alumínio sobre esta e verificar se há passagem de luz entre as duas. A distância entre as duas não pode ser superior a 1 mm. Calibração de esquadros: alterada a tolerância de 0 para 1 e de 1 para 2. Rev. 01 02 03 1.OBJETIVO Estabelecer um critério para controle dos equipamentos de inspeção, medição e ensaios de forma a garantir a precisão das medidas obtidas com tais equipamentos. 2.DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA Manuais de uso dos equipamentos 3.RESPONSABILIDADES 3.1. LABORATÓRIOS DE CALIBRAÇÃO Calibrar os equipamentos. Fornecer relatórios de calibração dos equipamentos padrões rastreáveis à RBC. Fornecer todos os dados para a construtora sobre possíveis defeitos e sobre desvios na precisão dos equipamentos. 3.2. ENGENHEIRO DA OBRA Elaboração / Revisão Gestor Aprovação ______________________ Emitente ______________________ Gestor ______________________ Representante da Direção ___/___/___ Data ___/___/___ Data ___/___/___ Data Versão 03 Pág. 1 / 4 . PROCEDIMENTO OPERACIONAL CONTROLE DE EQUIPAMENTOS DE INSPEÇÃO, MEDIÇÃO E ENSAIO PO 07 Validar a calibração feita pelo laboratório. 3.3. COMPRADOR Contratar um laboratório especializado para a calibração dos equipamentos. Adquirir equipamentos calibrados 3.4. ALMOXARIFE / APONTADOR Realizar as verificações dos equipamentos que não necessitam de laboratório, utilizando os padrões calibrados. Além da comparação de medidas a verificação também avalia o estado de conservação e integridade dos equipamentos para uso; Controlar e garantir que os equipamentos de inspeção, medição e ensaios de terceiros (topógrafo, laboratório de ensaios e concreto, etc.) estejam calibrados e aferidos por laboratórios específicos, sendo necessário que a obra tenha estes controles; Verificar internamente os equipamentos de terceiros tais como trenas, esquadros e réguas. Controlar o prazo de calibração de acordo com a data constante na planilha de Verificação Interna de Equipamentos de Inspeção, Medição e Ensaio (FORM 07/2); 3.5. USUÁRIO DO EQUIPAMENTO Zelar e manusear o equipamento adequadamente. 4.PROCEDIMENTOS 4.1. Os equipamentos são cadastrados sempre no início da obra e (ou no momento de sua entrada na obra), sendo este controle feito na planilha de controle de equipamentos FORM 07/1 para os calibrados externamente e na planilha de controle e calibração interna FORM 07/2 para calibração internamente. 4.2 Os controles das calibrações e verificações são realizados através das planilhas de calibração e verificação. 4.3. Quando da contratação dos serviços de empreiteiros, seus equipamentos, como trena metálica, nível de bolha e esquadro devem ser recolhidos para uma verificação conforme descrito neste procedimento e os demais equipamentos como, nível a laser, paquímetro, umidímetro, balança, ou seja, todas que requerem aferição em laboratório, devem estar previamente calibrados por conta do prestador de serviço. 4.4. Quando o equipamento demonstrar sinais de não-conformidade, mesmo estando dentro do prazo de calibração estipulado para o mesmo, encaminhá-lo ao almoxarife, para que este adote as providências necessárias. 4.5. Em caso de quebra irreparável, descartar o equipamento e providenciar um substituto devidamente aferido ou conferido. 4.6. Em casos de equipamentos como nível a laser, paquímetro e umidímetro estarem não-conformes, o Apontador deverá identificá-los através da Planilha de Controle de Equipamentos de Inspeção Medição e Ensaio. 4.7. Quando ocorrer uma calibração inválida e/ou o equipamento for encontrado fora de calibração, a validade dos resultados de inspeção e ensaios anteriores será avaliada inspecionando novamente com instrumentos calibrados e validados os materiais em estoque e/ou serviços executados nos últimos 30 dias que foram inspecionados pelo equipamento que apresentou problema. Em caso de se encontrar não conformidade no material e/ ou serviço o tratamento deverá ser de acordo com o procedimento de Controle de Produto não Conforme. 4.8. Todas as condições ambientais e físicas para a realização das verificações internas, manuseio e armazenamento dos equipamentos, são garantidas para não invalidar as condições de confiabilidade metrológica. 4.9. Estão listados a seguir os equipamentos bem como seus procedimentos para controles específicos: 4.9.1. TRENA METÁLICA As trenas são utilizadas para medidas métricas lineares em geral. A trena padrão para calibração das demais trenas ou qualquer outro tipo de equipamento de medição de distância, que não são eletrônico, utilizado em obra, são mantidos devidamente acondicionados e só serão utilizados nos casos de calibração das demais trenas. A calibração dessa trena padrão pela empresa e é feita a cada três (3) anos. Versão 03 Pág. 2 / 4 . PROCEDIMENTO OPERACIONAL CONTROLE DE EQUIPAMENTOS DE INSPEÇÃO, MEDIÇÃO E ENSAIO PO 07 As demais trenas são verificadas a cada (6) seis meses por processo de comparação com a trena padrão. O procedimento para comparação de trenas é diferente conforme o comprimento destas, sendo: A de 30 m, compara-se com a trena padrão, de 30 metros, aceitando-se uma diferença de no máximo 5 mm ao longo dos 30 metros, caso seja maior, a trena deve ser descartada; A de 5 m, compara-se com a trena padrão, de 5 metros, aceitando-se uma diferença de no máximo 2 mm ao longo dos 5 metros, caso seja maior, a trena deve ser descartada; As trenas devem ser dispostas lado a lado em uma superfície plana e livre de qualquer irregularidade ou sujeira. As condições de conservação das trenas devem ser analisadas pelo Apontador / Almoxarife e por seus usuários. Trenas com escalas e indicações apagadas, trenas dobradas ou trincadas ou qualquer outro dano que prejudique a leitura da medida devem ser encaminhadas ao encarregado para que este tome as providências necessárias. 4.9.2. NÍVEL À LASER E TEODOLITO Os equipamentos como nível a laser e teodolito são adquiridos com marcas consagradas. Todo teodolito e nível a laser adquirido só poderá ser utilizado após sua calibração por laboratórios especializados contratados pela empresa. O prazo para uma nova calibração é de (3) três anos e o controle desse prazo é de responsabilidade do operador e do Apontador. 4.9.3. NÍVEL DE BOLHA O nível de bolha é verificado na obra a cada 6 (seis) meses. Para tanto, usa-se uma mesa de madeira nivelada por meio de nível a laser ou nível de mangueira e verifica-se o nível de bolha assentando-o sobre essa mesa. A mesa de madeira pode ser substituída por algumas marcações feitas sobre uma parede utilizando-se o nível a laser ou nível de mangueira. Ou, pode-se utilizar a régua com nível de bolha calibrada como base para a verificação, igualando-se as bolhas para a conferência. Caso a bolha não resulte entre as linhas, o equipamento é ajustado e caso não possa ser ajustado, é descartado, providenciando-se outro nível de bolha devidamente aferido para substituí-lo. 4.9.4. ESQUADROS Os esquadros metálicos são verificados a cada 6 (seis) meses através da medição de seus lados com a trena padrão, aferida em laboratório. Para tanto, utiliza-se a técnica da triangulação medindo-se os lados do esquadro e posteriormente medindo a hipotenusa (união dos lados) e comparando a medição com a tabela calibração de esquadro. Caso haja diferença superior ao da tolerância descartar o esquadro. A calibração deve ser feita sobre uma superfície plana, livre de qualquer irregularidade e sujeira, nivelada por meio de nível a laser, de mangueira ou bolha já aferidos anteriormente. Lado cm 6 9 12 13 15 17 30 CALIBRAÇÃO DE ESQUADRO Lado cm Medida (hipotenusa) cm 8 10 12 15 16 20 30 33 20 25 35 39 40 50 Tolerância (mm) ±1 ±1 ±2 ±2 ±2 ±2 ±2 4.9.5 PRUMO DE FACE As verificações das condições de uso do prumo de face são conforme tabela abaixo: ITEM Critério de aceitação Suporte de madeira Com o uso da trena metálica de 5m, verificar se o diâmetro do peso é igual ao comprimento do suporte de madeira; o critério de aceitação é ± 1mm; com o uso da trena metálica, verificar se as duas faces do suporte de madeira estão eqüidistantes do eixo do fio. Sem amassados Peso Não pode estar desfiada Linha Versão 03 Pág. 3 / 4 . PROCEDIMENTO OPERACIONAL CONTROLE DE EQUIPAMENTOS DE INSPEÇÃO, MEDIÇÃO E ENSAIO PO 07 Deve estar bem fixada ao peso Não deve haver folgas no furo de passagem do suporte de madeira 4.9.6 RÉGUA DE ALUMÍNIO Com uma régua calibrada, colocar a régua de alumínio sobre esta e verificar se há passagem de luz entre as duas. A distância entre as duas não pode ser superior a 1 mm As arestas/faces de encosto não devem estar danificadas/amassadas. 4.9.7. PAQUÍMETRO A calibração deve ser feita por um laboratório especializado contratado pela empresa e a periodicidade é anual. 4.9.8. UMIDÍMETRO O umidímetro deve ser aferido por um laboratório especializado com uma frequência anual. O controle do prazo de calibração é de responsabilidade do Apontador. 4.9.9. BALANÇA Este equipamento será utilizado para a conferência de massas de materiais entregues em obra. O intervalo entre aferições é de 1 (um) ano e será realizado por um laboratório especializado, certificado pelo INMETRO. NOTA 1: Todos os equipamentos calibrados encontram-se armazenados na sede da empresa, onde servem de controle de verificação para todas as obras. 4.10. VALIDAÇÃO DA CALIBRAÇÃO EXTERNA Em posse do relatório de calibração o Responsável pela Obra deve verificar se constam os seguintes dados: Incerteza do processo de calibração; Identificação da empresa prestadora de serviço; Identificação do código da CONSTRUPAC; Data da elaboração do relatório de calibração; Data da realização da calibração; Assinatura do responsável; Valores coletados e erros máximos encontrados; Método ou norma de referência empregada no desenvolvimento da calibração/verificação; A calibração será considerada válida se o valor do erro encontrado somado com a incerteza for menor ou igual a 1/2 (um meio) do valor da faixa de tolerância. Todo relatório cuja calibração for considerada válida receberá os dizeres APROVADO e com a rubrica do Engenheiro da Obra. Se a calibração for considerada inválida, descartar o equipamento e substituí-lo. OBS: 1.Quando requisitado, os dados relativos aos equipamentos de inspeção, medição e ensaios estarão disponíveis ao cliente. 2.O escritório central manterá uma trena, 1 nível de bolha (ou régua com nível de bolha acoplado), 1 esquadro, devidamente aferidos para substituição imediata em caso de extravio ou danos. 3.Para o prumo de face/nível de bolha, periodicamente deverá verificar o estado da bolha do mesmo. 4.Os equipamentos de sub-contratados deverão ser calibrados pelos mesmos e fornecer-nos uma cópia ou validados pela Construpac. O mesmo pode ocorrer com os equipamentos próprios dos funcionários. 5.REGISTROS E DADOS DA QUALIDADE FORM 07/1 (Frente) – Modelo de Planilha de Validação da Calibração do Equipamento FORM 07/1 (Verso) – Planilha de Controle de Equipamentos de inspeção, Medição e Ensaios FORM 07/2 - Planilha de Controle e Calibração Interna de Equipamentos de Inspeção, Medição e Ensaios Versão 03 Pág. 4 / 4
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