Faça o da nossa programação

Transcrição

Faça o da nossa programação
ENTRE.
A CASA É SUA.
AQUI VOCÊ BUSCA O CONHECIMENTO,
DEBATE NOVAS IDEIAS,
PARTICIPA DE UM CONVÍVIO INTENSO.
AV. EPITÁCIO PESSOA 1164 LAGOA
RIO DE JANEIRO RJ CEP 22410-090
TEL 21 2227-2237 [email protected]
rj.casadosaber.com.br
QUEM SOMOS
A CASA DO SABER é um centro de debates e disseminação do conhecimento, no Rio de
Janeiro e em São Paulo, que permite o acesso à cultura de forma clara e envolvente,
porém rigorosa e fiel às obras dos criadores.
Em um ambiente extra-acadêmico, a CASA DO SABER oferece cursos livres, palestras
e oficinas de estudo nas áreas de artes, ciências, filosofia, história, pensamento
contemporâneo e psicanálise, reunindo renomados professores e conferencistas.
As palestras e os cursos, estes com duração de até dois meses, em encontros de duas
horas, apresentam o diferencial de serem ministrados em pequenos grupos para
promover a troca de ideias e uma maior interação entre os participantes e os mestres.
CARTA DE PRINCÍPIOS
POR UM SABER SEM DOGMAS
O saber é um meio de aprimorar o ser humano: pressupõe o debate, o embate
democrático e a diversidade de ideias.
PELA PRESERVAÇÃO E USUFRUTO DA CULTURA
É uma necessidade do ser humano, em busca do crescimento, absorver,
traduzir e entender a riqueza cultural existente.
PELA CRIAÇÃO DE UM CENTRO DE TROCA
A CASA DO SABER é um lugar privilegiado de troca de conhecimento. Aqui se resgata
e se estimula o debate entre as diferentes áreas do saber. Aqui se acredita que o saber
se transmite de forma mais eficiente por meio do intercâmbio e do diálogo.
POR UMA LINGUAGEM CLARA, ACESSÍVEL E RIGOROSA
A linguagem e a metodologia devem ser claras, eficazes e facilitadoras de acesso ao
conhecimento e de sua apreensão. A linguagem deve estimular a conversa, a curiosidade
e o prazer da reflexão.
POR UM CONTATO ENRIQUECEDOR
A CASA DO SABER é também um centro do prazer de pensar, de se expressar
e de aprender.
CONSELHO RIO DE JANEIRO
Conselho Diretor
Antonio Alberto Gouvea Vieira
Armando Strozenberg
Ilana Strozenberg
Paulo Carvalho de Gouvêa
Conselho Consultivo
Alexandre Ribenboim
Luiz Eduardo Vasconcelos
Marcio Fainziliber
Diretora Executiva
ADRIANA SULAM SAUL ZEBULUN
GEstão DE CONTEÚDO
BRUNA CARVALHO
CONSELHO são paulo
CONSELHO DIRETOR
ANA MARIA DINIZ
CELSO LODUCCA
GABRIEL CHALlTA
JAIR RIBEIRO DA SILVA NETO
LUIZ FELIPE D’ÁVILA
MARIA FERNANDA CÂNDIDO
PIERRE MOREAU
DIRETOR EXECUTIVO
MARIO VITOR SANTOS
CASA DO SABER EMPRESAS
NA EMPRESA
A CASA DO SABER RIO desenvolve atividades exclusivas para empresas interessadas
em investir na ampliação dos horizontes de seus profissionais. Os programas podem
abranger diversas áreas de conhecimento, em diferentes formatos e durações.
Ministradas com a qualidade característica dos cursos da CASA DO SABER RIO,
essas aulas especiais têm como objetivo despertar nos participantes ideias inéditas
e reflexões que resultam em melhorias e novas soluções. Elas podem acontecer na
empresa, em nossa sede na Lagoa ou em outro espaço a ser definido.
EVENTOS E REUNIÕES
A CASA DO SABER RIO oferece seu espaço para reuniões de trabalho internas ou
com seus parceiros comerciais e para eventos em geral. Com excelente localização,
possui ambientes confortáveis, salas equipadas com aparelhos de projeção e som e
estrutura para coffee-break.
PARA MAIS INFORMAÇÕES, VISITE:
rj.casadosaber.com.br/casa-do-saber-para-empresas ou mande e-mail para
[email protected]
CARTÃO PAIDEIA UNIVERSALIS
A CASA DO SABER RIO O GLOBO desenvolveu um cartão que garante ingresso em todos
os cursos, palestras e eventos da programação do primeiro semestre de 2016.
Com ele, é possível compor um conjunto de cursos mais amplo e adequado aos diversos
interesses do aluno. Para isso, basta adquirir o Paideia Universalis (R$ 6.500,00 reais)
e comunicar sua presença na aula com antecedência de 48 horas.
VALE-PRESENTE
Presenteie com pensamento, arte, filosofia, história, ciências, psicanálise. Invista na
formação, na informação e na transformação. A CASA DO SABER RIO O GLOBO preparou
vales que dão acesso aos cursos. Apresentados em embalagens especiais, indicam o
título do curso escolhido ou representam um valor que pode ser convertido em aulas para
você presentear um amigo ou para sua empresa oferecer para funcionários e clientes.
CARTÃO DEZ
Para comemorar os dez anos, a CASA DO SABER RIO O GLOBO desenvolveu um
novo cartão que garante ingresso em todos os cursos de uma das áreas do catálogo –
Especiais; Pensamento; História, Ciências e Atualidade; Artes e Economia e Negócios.
Também é possível escolher 10 cursos de qualquer área da programação do primeiro
semestre de 2016. Para isso, basta adquirir o CARTÃO DEZ (R$ 3.500,00 reais) e
comunicar sua presença na aula com antecedência de 48 horas.
FORMAS DE PAGAMENTO
À VISTA
Pode ser feito através de cartão de crédito (Visa, Amex ou Mastercard), cartão de débito
(Visa ou Mastercard), cheque ou dinheiro.
INTERNET
O site da CASA DO SABER RIO O GLOBO permite que o aluno pague
sua inscrição usando seu computador, sem precisar telefonar nem ter de ir à CASA DO
SABER RIO O GLOBO. Acesse rj.casadosaber.com.br.
TELEFONE
Os pagamentos efetuados através de cartão de crédito (Visa, Amex ou Mastercard) podem
ser feitos por telefone. Nesse caso, o canhoto do cartão e o recibo serão entregues ao
aluno no primeiro dia do curso.
PARCELAMENTO
A divisão de parcelas é realizada de acordo com as premissas de cada curso e por meio
de cheques pré-datados, feitos na inscrição (as parcelas seguintes à da inscrição podem
ser datadas para períodos consecutivos de 30 dias). O pagamento também pode ser feito
com cartão de crédito (Visa, Amex ou Mastercard).
Apenas o pagamento garante a vaga em qualquer curso ou especial da CASA DO SABER
RIO O GLOBO.
Em caso de dúvida, por favor, entre em contato conosco:
[email protected]/ (21) 2227-2237
DESCONTOS
A CASA DO SABER RIO O GLOBO valoriza aqueles que escolhem o nosso espaço como
fonte de conhecimento e troca de ideias. Por isso, criamos um programa de fidelidade
para beneficiar os alunos mais assíduos neste semestre. O desconto é válido para todos
os cursos da programação do primeiro semestre de 2016.
20% DE DESCONTO
PARA QUEM SE MATRICULAR EM
MAIS DE QUATRO CURSOS
Se as inscrições forem feitas em momentos diferentes, o desconto vale a partir do quarto
curso adquirido e não será aplicado aos que tenham sido pagos anteriormente.
15% DE DESCONTO PARA
PAGAMENTOS ANTECIPADOS
Não deixe para a última hora a inscrição no curso que você deseja frequentar.
Quem efetuar o pagamento até dez dias antes do início de um curso terá 15% de
desconto no preço. O desconto é válido para todos os cursos da programação
do primeiro semestre de 2016.
DESCONTOS PARA
CLUBE SOU + RIO
A CASA DO SABER RIO O GLOBO oferece descontos exclusivos para membros
do Clube Sou + Rio: 50% de desconto nos cursos da tarde (o número de vagas é limitado).
Nos outros cursos da programação o desconto, mediante apresentação da carteira
do clube, é de 10% (sem limite de vagas). Membros do Clube também terão 10% de
desconto na aquisição do Cartão Paideia Universalis emitido no semestre.
DESCONTO PARA
ESTUDANTES E PROFESSORES
A CASA DO SABER RIO O GLOBO mantém uma política de descontos exclusiva
para professores e estudantes de todos os níveis. 20% de desconto na matrícula feita
a qualquer tempo de antecedência do início do curso. O benefício é válido para todos
os cursos da programação. Será exigido documento que comprove a matrícula ativa
em qualquer instituição de ensino.
* É importante ressaltar que os descontos não são cumulativos entre si nem com
qualquer outra promoção veiculada pela CASA DO SABER RIO O GLOBO.
POLÍTICAS DE CANCELAMENTO
Se você cancelar a inscrição no curso com mais de 15 dias de antecedência em relação à
primeira aula, receberá um reembolso integral do pagamento efetuado à CASA DO SABER
RIO O GLOBO. Caso o cancelamento ocorra entre 15 dias e 48 horas antes do início do
curso, o reembolso será de 50% do valor pago.
Após as últimas 48 horas que antecedem o início do curso, não haverá restituição,
porém você poderá indicar outra pessoa para ocupar o seu lugar
(nossos cursos
têm vagas limitadas e a eventual desistência de última hora dificultará a oferta
da vaga a novos alunos).
1
2
Para melhor controle mútuo, o cancelamento de cursos deve ser feito por
escrito, via e-mail, para: [email protected] a/c da
Gerência Financeira.
O curso poderá ser cancelado pela CASA DO SABER RIO O GLOBO
até 24 horas antes de seu início na hipótese de não atingir o número mínimo
de inscrições. Nesse caso, os valores já pagos pelo aluno poderão ser convertidos em crédito para outros cursos ou ser integralmente restituídos mediante a apresentação dos dados bancários completos por e-mail.
SEU EVENTO MERECE UM
LUGAR INCOMUM.
QUE TAL A CASA DO SABER,
EM IPANEMA,
DE FRENTE PaRA a LAGOA?
[email protected]
professores
Adriano Silva
Fred Carvalho
Marylink Kupferberg
Affonso Romano de Sant’Anna
Guilherme Ribenboim
Mauro Trindade
Alan Gripp
Gustavo Franco
Mayana Zatz
Alberto Flaksman
Gustavo Martins de Almeida
Michel Gherman
Alessa Migani
Helena Celestino
Miriam Leitão
Alexandre Costa
Heliete Vaitsman
Monique Sochaczewski
Alexandre Ribenboim
Hélio Dias Ferreira
Murilo Sebe Bon Meihy
Ana Maria Furtado
Jacqueline de BiasE
Nilton Bonder
André Martins
Jacqueline Pitanguy
Octavio de Barros
Angela Perricone
Javier Pared
Paula Acioli
Antonia Pellegrino
João Daniel de Almeida
Paulo Gabriel Hilu
Antonio Alberto Gouvea Vieira
João Paulo Cuenca
Paulo de carvalho Gouvêa
Armando strozenberg
Joice Niskier
paulo guedes
Arthur Dapieve
José Alberto Bombig
Paulo Sérgio Faitanin
arthur protasio
José Carlos Martins
Paulo Velasco
Auterives Maciel Junior
José Luiz Villamarim
Pedro Doria
Beatriz Milhazes
José Márcio Camargo
Pedro Duarte
Bernard Miodownik
José Thomaz Brum
Pedro Salem
Beto Largman
Júlio Pompeu
Petra Costa
Bia Granja
kátia barros
Ramon Blanco
Bia Rique
Leandro Chevitarese
renan flumian
Carla Rodrigues
Leandro Karnal
Renato Lessa
carolina sanches
Leonardo Fróes
Renato Noguera
chico otávio
Luis Fernando Veríssimo
Ricardo Basbaum
christian dunker
LuÍs Roberto Barroso
Ricardo Krause
Clóvis de Barros Filho
Luisa Buarque de Hollanda
Roberto Berliner
Cristina Buarque de Hollanda
Luiz Alberto Oliveira
Roberto Castello Branco
Danilo Marcondes
Luiz Eduardo Soares
Roberto Damatta
Darlan Montenegro
Luiz Fux
roberto fendt
domício proença filho
Malvine Zalcberg
Rodrigo Abreu
Eduardo Preciado
Marcel Gottlieb
Rogério Soares da Costa
Eduardo Rozenthal
Marcela Medina
Roland Villard
Eduardo Wotzik
Marcela Oliveira
rona hanning
Elena Landau
marcela sabino
Sérgio Abranches
Eucanaã Ferraz
Marcelo Backes
Sergio Mota
fabio fernandes
marcello bastos
Silvia Zornig
Fabio Zanini
marcia disitzer
stevens rehen
Fernando Brancoli
Marcio Fainziliber
Tatiana Roque
Fernando Gabeira
Marco Moriconi
tales ab’sáber
Fernando Henrique Cardoso
Marcus Reis Pinheiro
Zuenir Ventura
Francisco Vieira
Maria Clara Mattos
Franz Manata
mario luiz possas
programação
2016.1
ESPECIAIS
1 As vidas de Moacyr Scliar
LUIS FERNANDO VERÍSSIMO e Domício proença filho
MODERAÇÃO: ZUENIR VENTURA
2 A POLÍTICA, POR QUEM EDITA
ALAN GRIPP, FABIO ZANINI E JOSÉ ALBERTO BOMBIG
MODERAÇÃO: PEDRO DORIA
3 CINEMA BRASILEIRO AGORA
TEMAS, RECORTES E DISPOSITIVOS
PETRA COSTA, JOÃO PAULO CUENCA, ROBERTO BERLINER,
JOSÉ LUIZ VILLAMARIM, SERGIO MOTA E JOICE NISKIER
4 Roland Villard: Reflexões e prática
OU COMO CHEGAR A SER RECONHECIDO COMO
UM DOS MELHORES RESTAURANTES DO BRASIL
ROLAND VILLARD
5 #FEMINISMO
ANTONIA PELLEGRINO E CARLA RODRIGUES
6 ENTRE A POESIA E A TRADUÇÃO
LEONARDO FRÓES E JOSÉ THOMAZ BRUM
7 CORRUPÇÃO
CHICO OTÁVIO e RENAN FLUMIAN
8 TRÊS TEMAS DA AGENDA BRASILEIRA
IGUALDADE, DESCRIMINALIZAÇÃO DAS DROGAS E REFORMA POLÍTICA
LUÍS ROBERTO BARROSO
9 A INTOLERÂNCIA EM DEBATE
LUIZ EDUARDO SOARES, tales Ab’Sáber e Christian Dunker
coordenação e MODERAÇÃO: HELENA CELESTINO
10 MARCAS QUE FAZEM A MODA DO RIO
marcia disitzer, kátia barros, marcello bastos,
ALESSA MIGANI e JACQUELINE DE BIASe
COORDENAÇÃO E MODERAÇÃO: PAULA ACIOLI
11 QUE PAÍS É ESTE?
O BRASIL PASSADO A LIMPO
MIRIAM LEITÃO, ROBERTO DAMATTA E FERNANDO GABEIRA
COORDENAÇÃO E MODERAÇÃO: AFFONSO ROMANO DE SANT’ANNA
12 2013, O ANO QUE NÃO ACABOU
SÉRGIO ABRANCHES
13 O LUGAR DO CORPO DA MULHER
BIA RIQUE E JACQUELINE PITANGUY
14 UM OLHAR PARA A (GEN)ÉTICA
MAYANA ZATZ
15 PENSANDO O BRASIL
FERNANDO HENRIQUE CARDOSO
PENSAMENTO
16 A MEDICALIZAÇÃO DA EXISTÊNCIA
BERNARD MIODOWNIK
17 PENSADORES
ALEXANDRE COSTA, MARCUS REIS PINHEIRO, LUISA BUARQUE DE HOLLANDA, JOSÉ THOMAZ BRUM, PAULO SÉRGIO FAITANIN, JÚLIO POMPEU,
ROGÉRIO SOARES DA COSTA, LUIZ ALBERTO OLIVEIRA,
CRISTINA BUARQUE DE HOLLANDA, DANILO MARCONDES,
DARLAN MONTENEGRO, ANDRÉ MARTINS, CLÓVIS DE BARROS FILHO,
RENATO LESSA E LEANDRO CHEVITARESE
18 LIBERDADE X SEGURANÇA
DESAFIOS DA HUMANIDADE NAS LEITURAS DE BAUMAN E RAMOSE
RENATO NOGUERA
19 A INFÂNCIA NO DIVÃ
FREUD, KLEIN, WINNICOTT
SILVIA ZORNIG, PEDRO SALEM E ANA MARIA FURTADO
20 AFETOS E PAIXÕES
ANDRÉ MARTINS
21 A CABALA DA INTIMIDADE
NILTON BONDER
22 RENASCIMENTO
ARTE, FILOSOFIA E POLÍTICA
DANILO MARCONDES
23 É PROIBIDO PROIBIR?
MALVINE ZALCBERG
24 O FILÓSOFO, O BRUXO E O POETA
DELEUZE, CASTANEDA E PESSOA
AUTERIVES MACIEL JÚNIOR
25 SIMBOLISMO, MITO E FILOSOFIA
ROGÉRIO SOARES DA COSTA
26 A ARTE DA MENTIRA
RICARDO KRAUSE
27 A FILOSOFIA ENCONTRA O CINEMA
POR UMA CRÍTICA DO OLHAR
ALEXANDRE COSTA
28 A POLÍTICA ENTRE O ESTADO E A SOCIEDADE
JÚLIO POMPEU
29 SCHOPENHAUER: UMA INTRODUÇÃO
jOSÉ THOMAZ BRUM
30 A FILOSOFIA ENCONTRA A LITERATURA
BECKETT, PESSOA E KAFKA
LEANDRO CHEVITARESE
31 REPENSANDO A PSICANÁLISE COM A ARTE
EDUARDO ROZENTHAL E RICARDO BASBAUM
32 SENTIDOS CONTEMPORÂNEOS DA POLÍTICA
PEDRO DUARTE
ECONOMIA & NEGÓCIOS
33 PARA ONDE VAI A ECONOMIA DO BRASIL?
ELENA LANDAU
34 CENÁRIO MACROECONÔMICO PARA 2016... E ALÉM
PAULO GUEDES
35 O FUTURO DAS TELECOMUNICAÇÕES
RODRIGO ABREU
36 A CRISE DA CONSTRUÇÃO CIVIL EM ANÁLISE
JOSÉ CARLOS MARTINS
37 OS SÓCIOS RECEBEM
DE VOLTA AOS ANOS OITENTA?
PAULO carvalho de GOUVêA E JOSÉ MáRCIO CAMARGO
38 O BRASIL E O FUTURO DE SEUS RECURSOS NATURAIS
ROBERTO CASTELLO BRANCO
39 NOVA ECONOMIA, NOVOS TRABALHOS
ADRIANO SILVA E BIA GRANJA
MODERAÇÃO: PEDRO DORIA
40 GRANDES ECONOMISTAS DA HISTÓRIA
ADAM SMITH, MARX, HAYEK E KEYNES
MARIO LUIZ POSSAS E ROBERTO FENDT
41 A CRISE, A MOEDA E O CAPITALISMO BRASILEIRO
UMA PERSPECTIVA HISTÓRICA
GUSTAVO FRANCO
42 ECONOMISTAS-CHEFE: COMO SE MONTAM CENÁRIOS
PARA A ECONOMIA DO BRASIL E DO MUNDO
OCTAVIO DE BARROS
Casinha do saber
43 LITERATURA E FILOSOFIA PARA A INFÂNCIA
O LUGAR DO PENSAR PARA OS PEQUENOS
CAROLINA SANCHES E RONA HANNING
HISTÓRIA, CIÊNCIAS E ATUALIDADE
44 REFLEXOS DA SEGUNDA GUERRA
FICÇÃO E REALIDADE; MEMÓRIA E TRANSMISSÃO
HELIETE VAITSMAN E MARYLiNK KUPFERBERG
45 OS SÓCIOS RECEBEM
UM PUBLICITÁRIO QUE CARREGA
72 LEÕES DE CANNES NA BAGAGEM
ARMANDO STROZENBERG & FABIO FERNANDES
46 SÍMBOLOS E RITUAIS DO PODER
FRANCISCO VIEIRA
47 UMA (OUTRA) HISTÓRIA DO BRASIL
PEDRO DORIA
48 ESTADOS UNIDOS E CHINA
POTÊNCIAS ENTRE A RIVALIDADE E A PARCERIA
PAULO VELASCO
49 UM PERCURSO PELO INFINITO
MARCO MORICONI
50 DE GUTENBERG AO E-BOOK
UMA DISCUSSÃO CONTEMPORÂNEA SOBRE A PRODUÇÃO EDITORIAL
GUSTAVO MARTINS DE ALMEIDA
51 Irashaimase, saquê
BATE-PAPO E DEGUSTAÇÃO
EDUARDO PRECIADO
52 FÍSICA QUÂNTICA PARA CICLISTAS
UM PANORAMA DA MICROFÍSICA CONTEMPORÂNEA
LUIZ ALBERTO OLIVEIRA
53 O TERRORISMO ATRAVÉS DA HISTÓRIA
MONIQUE SOCHACZEWSKI
54 UMA NARRATIVA DA DIPLOMACIA BRASILEIRA
HISTÓRIA E PERSONAGENS
JOÃO DANIEL DE ALMEIDA
55 UMA HISTÓRIA DO IRÃ
DA CONQUISTA ÁRABE AO SÉCULO XIX
PAULO GABRIEL HILU
56 MIGRAÇÕES FORÇADAS
OS REFUGIADOS HOJE
FERNANDO BRANCOLI
57 OS SÓCIOS RECEBEM
INTERNET: passado, presente e futuro
ALEXANDRE RIBENBOIM, GUILHERME RIBENBOIM & BETO LARGMAN
58 PAZ
A RESOLUÇÃO DE CONFLITOS NAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS
RAMON BLANCO
59 UM RIGOR OU VÁRIOS?
A MATEMÁTICA AO LONGO DA HISTÓRIA
TATIANA ROQUE
60 ORIENTE MÉDIO – POR QUE AS PEÇAS
NÃO SE ENCAIXAM?
MICHEL GHERMAN E MURILO SEBE BON MEIHY
61 PERDOAR E PECAR
LEANDRO KARNAL
62 OS FUNDAMENTALISMOS DO SÉCULO XXI
LEANDRO KARNAL
63 OS SÓCIOS RECEBEM
O SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL HOJE
ANTONIO ALBERTO GOUVEA VIEIRA & LUIZ FUX
ARTES
64 INTRODUÇÃO À HISTÓRIA DA ARTE
HÉLIO DIAS FERREIRA
65 DA IDEIA AO PAPEL
OFICINA DE ESCRITA
MARIA CLARA MATTOS
66 INTERPRETAÇÕES DE TOSCA
MARCEL GOTTLIEB
67 UM PERCURSO PELOS MUSEUS DO RIO
AULAS SEGUIDAS DE VISITAS AO CCBB, MAM, MAR E IMS
FRANZ MANATA
68 DA FOTOGRAFIA MODERNA À CONTEMPORÂNEA
MAURO TRINDADE
69 CLUBE DA ÓPERA
MOZART, VERDI, PUCCINI, BOUBLIL E SCHÖNBERG
MARCEL GOTTLIEB
70 TRAGÉDIA GREGA EM QUATRO ATOS
EDUARDO WOTZIK E CONVIDADOS
71 OS FIOS DO TEMPO NA ESCRITA DE PROUST
MARCELA OLIVEIRA
72 A ARTE DE FAZER FILMES
ALBERTO FLAKSMAN
73 OS SÓCIOS RECEBEM
AS CORES DE BEATRIZ MILHAZES
MARCIO FAINZILIBER & BEATRIZ MILHAZES
74 ARTE, O LEGADO GRECO-ROMANO
HÉLIO DIAS FERREIRA
75 TCHAIKOVSKY, STRAVINSKY E SHOSTAKOVICH
TRÊS MESTRES RUSSOS
ARTHUR DAPIEVE
76 MANOEL DE BARROS
O POETA DE UM MILHÃO DE LIVROS
MARCELA MEDINA
77 A LITERATURA NO BARRIL DE PÓLVoRA
ARÁBIA, TURQUIA, ISRAEL, IRÃ, SÍRIA, LÍBANO E AFEGANISTÃO
MARCELO BACKES
78 A CONSTRUÇÃO DO OLHAR NA ARTE
FRED CARVALHO
79 O IMPRESSIONISMO
HÉLIO DIAS FERREIRA
80 CARLOS DRUMMOND DE VERDADE
MONÓLOGO A PARTIR DA OBRA DO POETA
JOICE NISKIER (DIREÇÃO), SERGIO MOTA (ATUAÇÃO)
E JAVIER PARED (PARTICIPAÇÃO ESPECIAL)
81 INTERPRETAÇÕES DE DON GIOVANNI
MARCEL GOTTLIEB
82 (OUTROS) GRANDES NOMES DA CHANSON FRANÇAISE
ANGELA PERRICONE
83 GRANDES TEMAS NA POESIA BRASILEIRA
AMOR, MORTE, NATUREZA, CIDADE
EUCANAÃ FERRAZ
AULAS ABERTAS
CICLO philos TV
84 AL CAPONE: VILÃO OU ANTI-HERÓI?
EXIBIÇÃO DE DOCUMENTÁRIO + BATE-PAPO
MARIA CLARA MATTOS
85 PALESTINA, ORIGENS DO CONFLITO
EXIBIÇÃO DE DOCUMENTÁRIO + BATE-PAPO
MONIQUE SOCHACZEWSKI
86 A GERAÇÃO BEAT
EXIBIÇÃO DE DOCUMENTÁRIO + BATE-PAPO
ARTHUR DAPIEVE
87 FOUCAULT x FOUCAULT
EXIBIÇÃO DE DOCUMENTÁRIO + BATE-PAPO
AUTERIVES MACIEL JUNIOR
88 FEIRA MODERNA 10
GAMES, MOVIMENTO MAKER E FICÇÃO CIENTÍFICA
Arthur Protasio, Marcela Sabino e Stevens Rehen
Coordenação e moderação: Beto Largman
especiais
Consultoria de conteúdo
Pedro DOria
1
LUIS FERNANDO VERÍSSIMO e Domício Proença Filho
MODERAÇÃO: ZUENIR VENTURA
• 1 ENCONTRO
Moacyr Scliar não foi apenas um, foi muitos. Foi médico. E foi também ensaísta, cronista, romancista, contista. Sua versátil e numerosa obra, elaborada em
50 anos de carreira, bebeu das mais variadas fontes de inspiração: da longínqua
Bessarábia ao familiar bairro de Bom Fim, em Porto Alegre. De Franz Kafka a
Monteiro Lobato. Das raízes judaicas e gaúchas à universalidade das fábulas e
do realismo fantástico.
Em homenagem a esse dedicado contador de histórias, cinco anos após sua morte,
a CASA DO SABER RIO O GLOBO recebe os escritores Luis Fernando Veríssimo
e Domício Proença Filho para uma conversa não apenas sobre a vasta contribuição literária de Scliar, mas também sobre o simples e bem-humorado homem por
trás da obra. A moderação do bate-papo ficará a cargo do jornalista e também
escritor Zuenir Ventura.
LUIS FERNANDO VERÍSSIMO. Escritor e cronista, além de tradutor, roteirista, cartunista,
romancista bissexto e saxofonista aplicado. Escreve regularmente para os jornais O Estado de S. Paulo, Zero Hora e O Globo. Tem mais de 60 livros editados, entre os quais
alguns dos maiores best-sellers brasileiros, como A velhinha de Taubaté, As mentiras que
os homens contam e Jardim do Diabo. Vive em Porto Alegre, com estadias frequentes no
Rio de Janeiro e em Paris.
DOMÍCIO PROENÇA FILHO. Escritor e crítico. Professor emérito da UFF, lecionou tam-
bém em outras universidades, entre elas a UFRJ e a PUC-Rio. Ministrou cursos como
professor convidado na Universidade de Colônia, na Escola Técnica de Altos Estudos de
Aachen e na Universidade de Tübingen (Alemanha). Criou a Bienal Nestlé de Literatura,
além de dezenas de projetos desenvolvidos pela Prefeitura do Rio de Janeiro na década
de 70. Exerceu inúmeros cargos na administração pública, entre eles, o de secretário do
Conselho Estadual de Cultura do Rio de Janeiro, durante oito anos, e o de subsecretário
de Educação e Cultura da Cidade do Rio de Janeiro. Eleito Presidente da Academia Brasileira de Letras (ABL) para o exercício de 2016, é ocupante da Cadeira 28. Tem 65 livros
publicados, entre eles O cerco agreste, Breves estórias de Vera Cruz das Almas, Capitu –
Memórias póstumas e os poemas de O risco do jogo.
>
especiaIS
AS VIDAS DE MOACYR SCLIAR
especiaIS
ZUENIR VENTURA. Jornalista e escritor. Colunista do jornal O Globo. Formado em Le-
tras, foi professor por mais de 40 anos na Escola de Comunicação da UFRJ e na Escola Superior de Desenho Industrial (Esdi) da Uerj. Trabalhou nos principais veículos de
comunicação do país, como os jornais Tribuna da Imprensa, Correio da Manhã, Diário
Carioca e Jornal do Brasil, e as revistas O Cruzeiro, Fatos & Fotos, Visão, Veja e IstoÉ.
Fez as entrevistas e o roteiro de Paulinho da Viola - Meu tempo é hoje, documentário
dirigido por Izabel Jaguaribe para marcar os 60 anos do cantor e compositor. É ocupante
da Cadeira 32 da Academia Brasileira de Letras (ABL). Autor, entre outros, de Cidade
partida (Prêmio Jabuti de 1995); Chico Mendes – Crime e castigo; Crônicas de um fim
de século; Inveja – Mal secreto; Minhas histórias dos outros; 1968 – O ano que não terminou; e 1968 – O que fizemos de nós.
23 FEV > TERÇA-FEIRA, ÀS 20H
R$ 130
2
ALAN GRIPP, FABIO ZANINI E JOSÉ ALBERTO BOMBIG
MODERAÇÃO: PEDRO DORIA
• 1 ENCONTRO
A sucessão de reviravoltas que marcou o cenário político do último ano já garantiu o lugar de 2015 na história da democracia brasileira. Os desdobramentos da
Operação Lava-Jato; o possível processo de impeachment contra a presidente da
República; as denúncias que pesam contra os presidentes da Câmara e do Senado
foram alguns dos fatos que tiveram impacto em 2015 – e que, certamente, transbordarão para o ano de 2016.
A CASA DO SABER RIO O GLOBO recebe editores de Política de três dos principais jornais do país – O Globo, Folha de S.Paulo e O Estado de S. Paulo – para
uma reflexão sobre o instável momento atual.
ALAN GRIPP. Editor de País de O Globo. Jornalista formado pela UFF, ganhou um Pre-
mio Rey de España, dois prêmios Esso, um Embratel e um Ibero-Americano. Em O
Globo, teve passagens pelas redações do Rio de Janeiro e de Brasília. Foi secretário de
redação, editor da Primeira Página e de Cotidiano na Folha de S.Paulo.
FABIO ZANINI. Editor de Poder da Folha de S.Paulo. Jornalista formado pela Escola de
Comunicações e Artes da USP (ECA-USP), com mestrado em Relações Internacionais
pela School of Oriental and African Studies (Soas) da Universidade de Londres (Inglaterra). Na Folha desde 1995, foi repórter da Agência Folha, editor-assistente da Revista
da Folha, correspondente em Londres, repórter de Brasil e da sucursal de Brasília, além
de editor de Mundo.
JOSÉ ALBERTO BOMBIG. Editor de Política de O Estado de S. Paulo. Jornalista formado
pela Unesp, trabalhou nas redações do Jornal de Jundiaí e do Diário de Bauru. Na Folha de S.Paulo, teve passagens pelas regionais de Campinas e de Ribeirão Preto, pelos
cadernos de Esporte e Brasil e pela coluna Painel. Foi editor de Política da revista Época.
PEDRO DORIA. Colunista do jornal O Globo. Foi editor-chefe de conteúdos digitais de
O Estado de S. Paulo, colunista da Folha de S.Paulo, esteve entre os fundadores dos
sites NO. e NoMínimo e foi editor-executivo do jornal O Globo. É autor de sete livros,
entre eles, 1565: enquanto o Brasil nascia e 1789. Prepara agora Uma história do Movimento Tenentista.
26 FEV > SEXTA-FEIRA, ÀS 19H30
R$ 120
especiaIS
A POLÍTICA, POR QUEM EDITA
3
CINEMA BRASILEIRO AGORA
especiaIS
TEMAS, RECORTES E DISPOSITIVOS
PETRA COSTA, JOÃO PAULO CUENCA, ROBERTO BERLINER
E JOSÉ LUIZ VILLAMARIM
COORDENAÇÃO: JOICE NISKIER E SERGIO MOTA
MODERAÇÃO: SERGIO MOTA
• 4 ENCONTROS
Com o objetivo de pensar o universo audiovisual através do olhar e do pensamento de quatro diretores singulares, o ciclo Cinema Brasileiro Agora propõe a
discussão das questões dramatúrgicas, simbólicas e políticas de seus filmes. Assim, serão exibidos dois documentários no primeiro semestre (que subvertem as
fronteiras do gênero para explorar outras significações) e duas ficções no segundo
(uma sobre um personagem importante da história brasileira; outra, inspirada em
romance de Luiz Ruffato). Todas obras recentíssimas.
Mais do que discutir o cinema brasileiro atual e refletir sobre seus rumos neste
século XXI, a fim de indicar perspectivas para o futuro, o ciclo quer atestar a
vitalidade e a heterogeneidade do nosso cinema, ainda que o recorte de longas
escolhido seja tão específico e reduzido. Além disso, propõe-se a revelar no painel
proposto que o cinema brasileiro contemporâneo tem enfrentado dilemas estéticos
na tentativa de desafiar a formulação de conceitos simplistas ou reducionistas do
fazer audiovisual.
A CASA DO SABER RIO O GLOBO oferece aos inscritos, das 17h às 19h, sessões
dos filmes nas mesmas datas dos debates com seus diretores.
1MARÇO > OLMO E A GAIVOTA, de petra costa e lea glob (2015)
2ABRIL
PETRA COSTA
Encenações da intimidade e o jogo do objetivo subjetivo.
> A MORTE DE JP CUENCA (2015)
JOÃO PAULO CUENCA
Crise da cidade e da identidade na relação produtiva
entre cinema e vida.
3SETEMBRO > NISE – O CORAÇÃO DA LOUCURA (2015)
ROBERTO BERLINER
O olhar documental na ficção, a política e a encenação do real.
4NOVEMBRO > REDEMOINHO (2015)
JOSÉ LUIZ VILLAMARIM
O cinema, a literatura e a urgência do tempo presente.
JOICE NISKIER. Atriz, educadora e professora de teatro.
SERGIO MOTA. Professor do Departamento de Comunicação Social da PUC-Rio, onde
leciona as disciplinas Cinema Brasileiro e Comunicação e Literatura Brasileira, na graduação, e Imagens e Representações da Cidade, no curso de pós-graduação Comunicação
e Imagem. Doutor em Estudos de Literatura pela PUC-Rio e mestre em Letras pela Uerj.
É também curador de cinema e teatro do Centro Cultural Justiça Federal (CCJF).
QUARTA E QUINTA-FEIRA, ÀS 20H
R$ 135 na inscrição + 2 parcelas de R$ 135
especiaIS
4
especiaIS
ROLAND VILLARD: REFLEXÕES E PRÁTICA
OU COMO CHEGAR A SER RECONHECIDO
COMO UM DOS MELHORES RESTAURANTES
DO BRASIL
ROLAND VILLARD
• 2 ENCONTROS
A mistura do rigor da culinária francesa com ingredientes típicos brasileiros é a
marca registrada da cozinha do chef Roland Villard, que há quase 20 anos chegou
ao Rio de Janeiro com a missão de reinventar a filial carioca do restaurante Le
Pré Catelan. Pelas mãos de Villard, o acarajé encontrou o foie gras; o almirante
Villegagnon, primeiro francês a pisar na Baía de Guanabara, inspirou uma série
de criações; os sabores exóticos da Amazônia foram explorados com o requinte
da haute cuisine; a trivial combinação arroz e feijão protagonizou um menu completo, do couvert à sobremesa. A criatividade e a excelência garantiram ao restaurante vários prêmios. E a consagração veio em 2015, quando entrou para a lista de
estrelados do prestigiado Guia Michelin, em sua primeira versão brasileira.
Os alunos da CASA DO SABER RIO O GLOBO terão o prazer de ver de perto o
talento de Roland Villard. Serão dois encontros especiais: no primeiro, aqui na
CASA, ele falará sobre sua formação e sua trajetória, detalhando sua compreensão
da gastronomia. No segundo, a turma será convidada especial de um almoço harmonizado no restaurante Le Pré Catelan, para, na prática, conferir o trabalho deste
que é considerado um dos principais chefs em atividade no país.
ROLAND VILLARD. Chef do restaurante Le Pré Catelan, do Sofitel de Copacabana. Consultor do projeto que trouxe a filial da prestigiada escola francesa de gastronomia Le
Cordon Bleu para o Rio de Janeiro. Formou-se em Gastronomia em Chantilly, na França,
e passou pelas cozinhas do Le Pré Catelan de Paris, do Sofitel de Bordeaux e de Abidjan,
na Costa do Marfim, antes de chegar ao Rio de Janeiro, em 1997. Único chef da América
Latina a integrar a Academia Francesa de Culinária.
102 MAR
203 MAR
> AULA NA CASA DO SABER RIO O GLOBO, ÀS 20H
> ALMOÇO HARMONIZADO NO RESTAURANTE LE PRÉ CATELAN,
ÀS 13H
Menu com couvert, entrada, segundo serviço, prato principal e sobremesa
(bebida alcoólica, água, café e serviço incluídos).
QUARTA-FEIRA, ÀS 20H E QUINTA-FEIRA, ÀS 13H
R$ 265 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 265
5
ANTONIA PELLEGRINO E CARLA RODRIGUES
• 1 ENCONTRO
Nos últimos meses, foram elas que deram o tom: mulheres protagonizaram protestos; compartilharam histórias sobre a primeira vez em que sofreram assédio;
ocuparam espaços na imprensa antes destinados aos homens. Impulsionado pelas
redes e sua profusão de hashtags, o feminismo voltou à ordem do dia. O movimento ganhou força pela primeira vez no Brasil nos anos 60, na carona da luta
pelo fim da ditadura militar. Passado meio século, quais as questões mais importantes do feminismo hoje? É possível falar em feminismo? Ou precisamos falar no
plural, em vários feminismos?
No Dia Internacional da Mulher, a CASA DO SABER RIO O GLOBO recebe Antonia Pellegrino e Carla Rodrigues para buscar respostas a essas e outras questões
sobre o lugar do feminismo na atualidade.
ANTONIA PELLEGRINO. Roteirista, escritora e feminista. Cientista social formada pela
PUC-Rio, mestranda em Letras pela mesma universidade, tem textos publicados no jornal Folha de S.Paulo e na revista Piauí. É colunista da revista TPM desde 2004. Recebeu
o Grande Prêmio do Cinema Brasileiro pela adaptação do roteiro de Bruna Surfistinha
(2012) e o prêmio de melhor roteiro adaptado da Academia Brasileira de Letras por Tim
Maia – o Filme (2014). É autora da série Oscar Freire 279 (Multishow) e colaborou na
criação da série Alice (HBO). É autora do livro Cem ideais que deram em nada e organizadora da coletânea Lucidez embriagada, do psicanalista Hélio Pellegrino. É uma das
curadoras do blog #AgoraÉQueSãoElas, no UOL.
CARLA RODRIGUES. Professora de Ética do Departamento de Filosofia da UFRJ. Fez
especialização, mestrado e doutorado em Filosofia na PUC-Rio e pós-doutorado no Instituto e Estudos da Linguagem da Unicamp. Coordena o laboratório de pesquisa Escritas – Filosofia, Gênero e Psicanálise. Autora de Hospitalidade e responsabilidade: duas
palavras para o feminino e Coreografias do feminino, entre outros livros.
08 MAR > TERÇA-FEIRA, ÀS 20H
R$ 100
especiaIS
#FEMINISMO
6
especiaIS
ENTRE A POESIA E A TRADUÇÃO
LEONARDO FRÓES E JOSÉ THOMAZ BRUM
• 1 ENCONTRO
Leonardo Fróes, um dos maiores escritores brasileiros, tem obra de poeta e tradutor considerada ímpar e relevante por vários críticos. O encontro procurará salientar os dois lados desse grande homem de letras: o do tradutor de La Fontaine,
Goethe, Shelley, Virginia Woolf, D.H. Lawrence, George Eliot (Prêmio Paulo Rónai de Tradução da Biblioteca Nacional em 1998, e Prêmio de Tradução da Academia Brasileira de Letras pelo conjunto de livros traduzidos em 2008).
O filósofo e também tradutor José Thomaz Brum, amigo de Leonardo Fróes há 35
anos, prefaciador e apresentador de seus livros de poesia, fará um diálogo com o
poeta, explorando zonas comuns de afinidade artística e poética.
LEONARDO FRÓES. Poeta, ensaísta e tradutor. É autor de Trilha, Chinês com sono, Contos orientais, Argumentos invisíveis e Vertigens – Obra reunida, 1968-1998, entre outros
livros. Traduziu obras de Virginia Woolf, William Faulkner, J.M.G. Le Clézio, Shelley,
Jonathan Swift, Thomas Merton, André Maurois, La Fontaine, George Eliot, Goethe,
Malcolm Lowry, Elizabeth Barrett Browning, entre outros escritores. Foi redator do Jornal do Brasil, de O Globo e da Encyclopaedia Britannica. Ganhou o Prêmio Jabuti de
Poesia em 1996; o de Tradução da Fundação Biblioteca Nacional em 1998; e o de Tradução da Academia Brasileira de Letras, em 2008.
JOSÉ THOMAZ BRUM. Professor de Estética no Curso de Especialização em História da
Arte da PUC-Rio. Licenciado e mestre em Filosofia pela mesma instituição, é doutor em
Filosofia pela Universidade de Nice (França). Publicou Nietzsche: as artes do intelecto,
O pessimismo e suas vontades e Schopenhauer et Nietzsche: vouloir-vivre et volonté de
puissance. É tradutor de Clément Rosset e Emil Cioran.
30 MAR > QUARTA-FEIRA, ÀS 20H
R$ 110
7
CHICO OTÁVIO e RENAN FLUMIAN
• 1 ENCONTRO
A corrupção é um fenômeno político e social com o qual convivemos diariamente.
Escândalos acumulam-se nas primeiras páginas de jornais; governantes e opositores trocam acusações sobre desvios de verbas públicas; manifestantes pedem seu
combate em protestos em todo país. Longe de ser uma novidade contemporânea,
existem registros de casos de corrupção que remontam à Antiguidade, e até os dias
atuais, ela vem se instalando nas instâncias de poder dos quatro cantos do mundo,
sob as mais diversas formas.
Para falar sobre o assunto, a CASA DO SABER RIO O GLOBO recebe o advogado
Renan Flumian, coautor de Dr. Corrupção, e o jornalista Chico Otávio, coautor
de Os porões da contravenção. Afinal, o que é a corrupção? De que formas ela se
apresenta? Como vem se entranhando nos Estados – do Brasil e do mundo?
CHICO OTÁVIO. Repórter especial do jornal O Globo e professor do Departamento de
Comunicação da PUC-Rio. Passou pelas redações da sucursal do jornal O Estado de S.
Paulo no Rio de Janeiro e do extinto Última Hora. Como repórter d’O Globo, ganhou por
cinco vezes o Prêmio Esso, além de outros prêmios importantes, como o Ayrton Senna e
Claudio Abramo. É autor do livro Os porões da contravenção, escrito com Aloy Jupiara.
RENAN FLUMIAN. Mestre em Filosofia do Direito pela Universidade de Alicante (Espa-
nha), cursou a Session Annuelle D’enseignement do Institut International des Droits de
L’Homme (França), a Escola de Governo da USP e a Escola de Formação da Sociedade
Brasileira de Direito Público. É autor do livro Dr. Corrupção, escrito com Wander Garcia.
07 ABR > QUINTA-FEIRA, ÀS 20H
R$ 105
especiaIS
CORRUPÇÃO
8
especiaIS
TRÊS TEMAS DA AGENDA BRASILEIRA
IGUALDADE, DESCRIMINALIZAÇÃO DAS DROGAS
E REFORMA POLÍTICA
LUÍS ROBERTO BARROSO
• 1 ENCONTRO
Antes mesmo de tomar posse no Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro
Luís Roberto Barroso já era uma figura de destaque no plenário da mais alta
instância jurídica do país. Como advogado, foi responsável no STF pela defesa
de matérias que provocaram profundo debate junto à sociedade civil, tais como
a permissão das pesquisas com células-tronco embrionárias, a equiparação das
uniões homoafetivas às uniões estáveis tradicionais, a interrupção da gestação de
fetos anencefálicos.
Professor de Direito Constitucional, Barroso trava uma batalha para aproximar
das pessoas o Judiciário e a Academia, tornando mais claros e acessíveis os discursos desses dois universos. “Tento fazer que, no âmbito do direito, a linguagem
não seja instrumento de poder”, disse certa vez.
É com o intuito de realizar um debate de ideias em diálogo com a sociedade que
a CASA DO SABER RIO O GLOBO recebe o ministro Luís Roberto Barroso. Em
pauta, três temas que não poderão estar de fora da agenda brasileira nos próximos
anos: igualdade, descriminalização das drogas e reforma política.
LUÍS ROBERTO BARROSO. É ministro do Supremo Tribunal Federal (STF). Professor
titular de Direito Constitucional da Uerj e professor visitante da UnB. Mestre pela Yale
Law School (EUA) e doutor pela Uerj. Foi professor visitante em universidades como a
de Wroclaw (Polônia) e de Poitiers (França); pesquisador visitante na Faculdade de Direito da Universidade de Harvard (EUA). Realizou pesquisas em diversas universidades,
incluindo a Sorbonne (França), a Academia de Direito Internacional de Haia (Holanda),
as universidades de Miami, São Francisco, Georgetown, George Washington (EUA), entre outras. Foi procurador do Estado do Rio de Janeiro.
29 ABR > SEXTA-FEIRA, ÀS 19H30
R$ 130
9
LUIZ EDUARDO SOARES, TALES AB’SÁBER E CHRISTIAN DUNKER
coordenação e MODERAÇÃO: HELENA CELESTINO
• 3 ENCONTROS
Alerta de segurança máximo é o novo normal nos países europeus, sob constante
ameaça de novos atentados. Nos Estados Unidos, o medo faz parte da vida cotidiana e envenena a política. Guerras, terrorismo e extremismo disseminam o ódio,
levam ao êxodo milhões de pessoas em busca de um pouco de paz e provocam a
radicalização na política interna de diversos países. O Brasil não escapa desse cenário: aqui também pipocam conflitos religiosos e políticos, com demonstrações
explícitas de racismo e preconceito social. Tem havido aumento da intolerância?
Por quê? O que aconteceu com a política da tolerância construída na Europa dos
direitos humanos e no multiculturalismo americano? Esse é o tema abordado nesse ciclo por pensadores contemporâneos, que podem nos ajudar a fugir das armadilhas da intolerância.
103 MAI > LUIZ EDUARDO SOARES
210 MAI > TALES AB’SÁBER
313 MAI > CHRISTIAN DUNKER
LUIZ EDUARDO SOARES. Escritor, dramaturgo, antropólogo e pós-doutor em Filosofia
Política. É professor da Uerj e foi visiting scholar nas universidades Harvard, Columbia,
Virginia e Pittsburgh (EUA). Publicou 15 livros, entre eles Meu casaco de general: 500
dias no front da Segurança Pública do Rio de Janeiro, finalista do Prêmio Jabuti (2000).
Seu livro mais recente é Rio de Janeiro: histórias de vida e morte. Foi secretário nacional
de Segurança Pública, subsecretário estadual de Segurança do Rio de Janeiro e secretário
municipal em Porto Alegre (RS) e Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense (RJ).
CHRISTIAN DUNKER. Psicanalista, ligado à tradição lacaniana. Professor titular do Instituto de Psicologia da USP. Formado em Psicologia pela USP, mestre e doutor em Psicologia Experimental pela mesma instituição. É Analista Membro de Escola (AME) do
Fórum do Campo Lacaniano. Coordena, ao lado de Vladimir Safatle e Nelson da Silva
Jr., o Laboratório de Teoria Social, Filosofia e Psicanálise da USP. Entre outros livros,
é autor de Mal-estar, sofrimento e sintoma: uma psicopatologia do Brasil entre muros
(Boitempo, 2015).
>
especiaIS
A INTOLERÂNCIA EM DEBATE
especiaIS
TALES AB’SÁBER. Professor adjunto do curso de Filosofia da Unifesp e membro do Departamento de Psicanálise do Instituto Sedes Sapientiae. Formado em Cinema pela Escola de Comunicações e Artes (ECA) e em Psicologia pelo Instituto de Psicologia da
USP. Mestre em Artes e doutor em Psicologia Clínica pela mesma instituição. Autor de
O Sonhar Restaurado – Formas do sonhar em Bion, Winnicott e Freud e de A música do
tempo infinito, ambos ganhadores do Prêmio Jabuti.
HELENA CELESTINO. Jornalista e escritora. Prepara livro sobre a crise da imigração na
Europa e colabora para o jornal Valor Econômico. No jornal O Globo, foi colunista, editora executiva, correspondente em Londres, Nova York e Paris.
TERÇAS E SEXTA-FEIRA, ÀS 20H
R$ 110 NA INSCRIÇÃO + 2 PARCELAS DE R$ 110
10
MARCAS QUE FAZEM A MODA DO RIO
especiaIS
MARCIA DISITZER, KÁTIA BARROS, MARCELLO BASTOS,
ALESSA MIGANI e JACQUELINE DE BIASe
COORDENAÇÃO E MODERAÇÃO: PAULA ACIOLI
• 4 ENCONTROS
O Rio de Janeiro é uma das cidades que mais capitalizam, a seu favor, o estilo
de vida e a moda criada e adotada localmente. Não à toa tornou-se polo criador
e difusor do lifestyle brasileiro no mundo, transformando a moda carioca em um
valioso patrimônio de seus habitantes. Conhecer a trajetória e a posição de marcas
locais – hoje renomadas internacionalmente – que ajudaram a construir a história
da moda brasileira é fundamental para que se compreenda o destaque da cidade
no cenário contemporâneo.
O objetivo deste ciclo – que continua no próximo semestre – é reunir os criadores
de algumas das grifes mais representativas do Rio de Janeiro e mais desejadas do
Brasil para que, através de um passeio por suas histórias – das origens aos dias
atuais –, parte importante da história da moda contemporânea brasileira seja conhecida, entendida e valorizada.
104 MAI > OS PERCURSOS DA MODA CARIOCA
PAULA ACIOLI E MARCIA DISITZER
211 MAI
> FARM
325 MAI
> ALESSA
401 JUN
> SALINAS
KÁTIA BARROS E MARCELLO BASTOS
MODERAÇÃO: PAULA ACIOLI
ALESSA MIGANI
MODERAÇÃO: PAULA ACIOLI
JACQUELINE DE BIASE
MODERAÇÃO: PAULA ACIOLI
ALESSA MIGANI. Estilista, designer, publicitária e artista plástica. Formada em Dese-
nho Industrial e Comunicação Visual pela Escola Superior de Desenho Industrial (Esdi/
Uerj) e mestre pela Central St. Martins (Reino Unido). Foi diretora de Arte na Agência
de Propaganda Ogilvy & Mather, tendo passado por Almap/BBDO, Young & Rubicam,
Contemporânea, McCann Erickson e CBH de Londres. Em 2002, inaugurou a Casa da
Alessa, um espaço de exposição permanente em sua sala de estar, com calcinhas, roupas
e bolsas de alta voltagem criativa. Lançou, em 2003, o diário 365 Calcinhas, um anuário-agenda das calcinhas concebidas ao longo do primeiro ano de sua marca.
>
especiaIS
JACQUELINE DE BIASE. Diretora criativa e fundadora da Salinas. Em 1988, inaugurou a
primeira loja da marca em Ipanema. Hoje, são 42 nas principais capitais brasileiras, além
da presença em 300 multimarcas de todo o país. Estados Unidos, França, Japão, Rússia,
Alemanha, Portugal, Espanha estão entre os 20 países para onde a Salinas exporta. Suas
criações também podem ser encontradas em redes como Barney’s NY, Moda Operandi,
Intermix, El Corte Inglés e Le Bon Marché.
KÁTIA BARROS. Diretora de estilo e fundadora da marca FARM. Formada em Ciências
Contábeis pela UFRJ, trabalhou na consultoria Ernst & Young antes de entrar para o universo da moda. Suas primeiras criações eram vendidas em um estande na Babilônia Feira
Hype. Hoje, a FARM possui 60 lojas, e está presente em 19 estados.
MARCELLO BASTOS. Sócio fundador da marca FARM, hoje com 60 lojas próprias em 19
estados. Formado em Administração de Empresas e Engenharia Elétrica pela Universidade Santa Úrsula (USU). Pós-graduado em Varejo no Centro Universitário da Cidade do
Rio de Janeiro (UniverCidade).
MARCIA DISITZER. Bacharel em Jornalismo pela UFRJ. Editora de moda dos jornais
Brasil Econômico e O Dia. Autora dos livros Um mergulho no Rio e A moda como ela
é; e coautora, com Lenny Niemeyer, de Delícia receber. Docente de Cultura de Moda
Brasileira no curso de Gestão de Negócios no Setor da Moda da FGV.
PAULA ACIOLI. Mestre em Moda, Cultura e Artes; Bacharel em Design e Comunicação
Visual pela UFRJ e especialista em moda pelo London College of Fashion. Idealizadora
e coordenadora acadêmica do curso de Gestão de Negócios no Setor da Moda da Fundação Getulio Vargas – FGV. Autora dos livros 30 Estilistas. À Moda do Rio; 45 livros
de Moda que você não pode deixar de ler; A Seda e a Chita e A Menina que conversava
com as roupas.
QUARTAS-FEIRAS, ÀS 20H
R$ 180 NA INSCRIÇÃO + 2 PARCELAS DE R$ 180
11
QUE PAÍS É ESTE?
especiaIS
O BRASIL PASSADO A LIMPO
MIRIAM LEITÃO, ROBERTO DAMATTA E FERNANDO GABEIRA
COORDENAÇÃO E MODERAÇÃO: AFFONSO ROMANO DE SANT’ANNA
• 3 ENCONTROS
Há 500 anos propalamos:
este é o país do futuro,
antes tarde do que nunca,
mais vale quem Deus ajuda
e a Europa ainda se curva.
(trecho de Que país é este?, de Affonso Romano de Sant’Anna)
Nos anos 1980, o Jornal do Brasil trouxe estampada em suas páginas a poesia
Que país é este?, de Affonso Romano de Sant’Anna, texto então popular entre
os exilados políticos da ditadura militar. A indagação que dá título ao poema e já
havia sido posta por Machado de Assis e José de Alencar perdura no imaginário
brasileiro, sendo, até hoje, entoada em shows de rock. “A pergunta é histórica.
A resposta, coletiva”, define Sant’Anna.
Para uma reflexão sobre a inquietude e a atualidade presente em seus versos, o
poeta Affonso Romano de Sant’Anna recebe, em uma série de diálogos, os jornalistas Miriam Leitão e Fernando Gabeira e o antropólogo Roberto DaMatta.
109 MAI > MIRIAM LEITÃO
216 MAI > ROBERTO DAMATTA
323 MAI > FERNANDO GABEIRA
MIRIAM LEITÃO. É jornalista de economia. Passou pelas redações de Gazeta Mercantil,
Veja e Jornal do Brasil. Nas Organizações Globo desde 1991, escreve coluna diária no
jornal O Globo, é comentarista na rádio CBN e apresenta o programa GloboNews Miriam
Leitão. Entre outros prêmios, recebeu, em 2005, o Maria Moors Cabot, oferecido pela
Escola de Jornalismo da Universidade de Columbia (EUA). É autora de sete livros, entre
eles Saga brasileira: a longa luta de um povo por sua moeda, que ganhou o Prêmio Jabuti
(2012), e História do futuro: o horizonte do Brasil no século XXI.
>
especiaIS
ROBERTO DAMATTA. Antropólogo e professor titular na PUC-Rio. Mestre e doutor pela
Universidade de Harvard (EUA). Professor emérito de Antropologia na Universidade
Notre Dame (EUA). É autor de diversos livros, entre os quais, Carnavais, malandros e
heróis; Universo do carnaval: imagens e reflexões; Relativizando: uma introdução à antropologia social; O que faz o brasil, Brasil?; A casa e a rua: espaço, cidadania, mulher
e morte no Brasil; Torre de Babel: ensaios, crônicas, críticas, interpretações e fantasias.
É articulista semanal dos jornais O Estado de S. Paulo e O Globo.
FERNANDO GABEIRA. Escritor e jornalista. Foi deputado federal entre 1998 e 2010, ano
em que se candidatou ao governo do Rio de Janeiro. No final dos anos 1960, ingressou
na luta armada contra a ditadura militar e participou do sequestro do embaixador norte-americano Charles Elbrick. Foi preso e exilado. É autor dos livros O que é isso, companheiro?, O crepúsculo do macho, Nós que amávamos tanto a revolução, entre outros.
AFFONSO ROMANO DE SANT’ANNA. Poeta, cronista, professor, administrador cultural
e jornalista. Tem mais de 40 livros publicados, ensinou em universidades nacionais e
estrangeiras e, à frente da Biblioteca Nacional (1990-1996), criou o Programa Nacional
de Incentivo à Leitura (Proler), o Sistema Nacional de Bibliotecas Públicas (SNBP) e
programas de exportação da cultura brasileira.
SEGUNDAS-FEIRAS, ÀS 20H
R$ 130 NA INSCRIÇÃO + 2 PARCELAS DE R$ 130
12
SÉRGIO ABRANCHES
• 1 ENCONTRO
Em um de seus mais conhecidos livros, o jornalista e escritor Zuenir Ventura caracterizou 1968 como “o ano que não terminou”, porque muitos dos movimentos,
das lutas e das bandeiras nascidos no período continuaram vivos no cenário político das décadas seguintes. Em 2013, o Brasil foi palco de manifestações populares
que devolveram ao debate político seu protagonismo e seu lugar nas ruas. Parcelas da população normalmente desmobilizadas se mobilizaram. Polarizações que
deram o tom da disputa eleitoral se fortaleceram. É exagero dizer que, naquele
momento, entramos em uma crise que continua a se desenrolar? 2013 seria o novo
ano que não terminou?
SÉRGIO ABRANCHES. Mestre em Sociologia pela UnB e PhD em Ciência Política pela
Cornell University (EUA). É comentarista da rádio CBN, onde mantém o boletim diário
Ecopolítica. Autor de Copenhague: antes e depois, O pelo negro do medo e Que mistério
tem Clarice?, entre outros livros. Recebeu vários prêmios, entre eles o Chico Mendes de
Jornalismo Socioambiental (2013).
25 MAI > QUARTA-FEIRA, ÀS 20H
R$ 100
especiaIS
2013, O ANO QUE NÃO TERMINOU?
13
especiaIS
O LUGAR DO CORPO DA MULHER
BIA RIQUE E JACQUELINE PITANGUY
• 1 ENCONTRO
Espaço de controle social, o corpo da mulher pode ser considerado um campo de
batalha, pois reflete as tensões e os sofrimentos da busca por um ideal de beleza
disciplinado e, muitas vezes, irreal. Por mais elásticas que sejam as fronteiras
políticas, sociais e culturais, é cada vez mais imperativo que se discutam novos
caminhos para que a mulher se aproprie de seu corpo e consiga construir uma
relação saudável com a autoimagem.
A CASA DO SABER RIO O GLOBO convida uma nutricionista com experiência
no atendimento de mulheres e uma socióloga com experiência na defesa dos direitos das mulheres para um diálogo sobre as possibilidades do corpo feminino.
Serão discutidas as relações entre corpo, gênero e poder em perspectiva histórica
e as relações entre corpo e sociedade.
BIA RIQUE. Nutricionista, especialista em Psicossomática Contemporânea e representan-
te oficial no Brasil da American Overseas Dietetic Association (Aoda), afiliada internacional da Academia Americana de Nutrição. Fundadora e chefe do Serviço de Nutrição
na 38a Enfermaria de Cirurgia Plástica na Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro.
Autora dos livros Novos conceitos de alimentação saudável, Tabela de equivalências e
Comer para emagrecer – Uma filosofia nutricional.
JACQUELINE PITANGUY. Socióloga e cientista política. É coordenadora executiva da
ONG Cepia (Cidadania, Estudo, Pesquisa, Informação e Ação), voltada para a defesa
dos direitos humanos das mulheres. Foi presidente do Conselho Nacional dos Direitos da
Mulher (CNDM), professora da PUC-Rio e da Douglass College, na Rutgers University
(EUA). Integrante de conselhos diretor de várias instituições, como a Inter-American
Dialogue, Society for International Development, Global Fund for Women, International
Human Rights Council, Unesco Institute for Education, Fundo Brasil de Direitos Humanos e Comissão de Cidadania e Reprodução.
30 MAI > SEGUNDA-FEIRA, ÀS 20H
R$ 120
14
MAYANA ZATZ
• 1 ENCONTRO
O que você faria se pudesse escolher o sexo do seu filho? Ou impedir que ele
tivesse uma doença grave pela seleção de seus genes? Uma pessoa deve ser informada se um teste genético indicar a possibilidade de ela desenvolver uma doença
incurável no futuro? Questões como essas seriam impensáveis em um passado não
tão distante, mas, com os avanços da engenharia genética, tornaram-se próximas
de nossa realidade.
Para propor uma discussão acerca desses e de outros dilemas éticos, a CASA DO
SABER RIO O GLOBO recebe Mayana Zatz, geneticista reconhecida internacionalmente e uma das vozes mais ativas na aprovação pelo Congresso Nacional
das pesquisas com células-tronco embrionárias. Nessa aula especial, Mayana, que
publicou 340 trabalhos científicos citados mais de 9.150 vezes, traz sua experiência para pensarmos até onde podemos ir com a escolha de embriões, os testes de
DNA e a clonagem.
MAYANA ZATZ. Doutora em Genética e mestre em Biologia Genética pela USP. Fez pós-
-doutorado em Genética Humana e Médica pela Universidade da Califórnia (EUA).
Professora titular de Genética do Instituto de Biociências da USP, coordenadora do Centro de Pesquisas do Genoma Humano e Células-Tronco (CEGH-CEL) e do Instituto Nacional de Células-Tronco em Doenças Genéticas (INCT). Membro da Academia Brasileira de Ciências, da Academia de Ciências dos Países em Desenvolvimento (TWAS) e
presidente fundadora da Associação Brasileira de Distrofia Muscular (ABDIM). Recebeu
a Ordem Nacional de Grã-Cruz de Mérito Científico. Entre os prêmios internacionais,
destacam-se o L’Oréal/Unesco para Mulheres na Ciência (2001), o TWAS em Pesquisa
Médica (2004), o México de Ciência e Tecnologia (2008) e o Conte Gaetano por Trabalhos Sociais (2011). Foi colunista da revista Veja. Autora do livro GenÉTICA: escolhas
que nossos avós não faziam.
17 JUN > SEXTA-FEIRA, ÀS 17H
R$ 130
especiaIS
UM OLHAR PARA A (GEN)ÉTICA
15
especiaIS
PENSANDO O BRASIL
FERNANDO HENRIQUE CARDOSO
• 1 ENCONTRO
É em seu papel primeiro, o de professor, que o ex-presidente Fernando Henrique
Cardoso reflete sobre os grandes pensadores do Brasil. As contribuições de historiadores, políticos e cientistas sociais como Gilberto Freyre, Sérgio Buarque
de Holanda, Getúlio Vargas, Euclides da Cunha, entre outros, inspiraram a série
Inventores do Brasil (Canal Brasil), apresentada pelo próprio Fernando Henrique
Cardoso, com direção de Bruno Barreto e roteiro de Elio Gaspari. Esses pensadores serão, nesse encontro único, ponto de partida para se pensar as visões e os
projetos que construíram o país tal qual ele é hoje.
FERNANDO HENRIQUE CARDOSO. Sociólogo, professor e pesquisador. Foi presidente da
República (1995-2003), ministro da Fazenda (1993-1994), ministro das Relações Exteriores (1992-1993) e senador (1983-1995). Professor emérito da USP, ensinou nas universidades de Santiago (Chile), Stanford (EUA), Berkeley (EUA), Cambridge (Inglaterra),
Collège de France (França), École des Hautes Études en Sciences Sociales (França), entre
outras. Recebeu o título doutor honoris causa em mais de 20 universidades e é membro
honorário estrangeiro da American Academy of Arts and Sciences. Presidente de honra e
cofundador do PSDB. Presidente do iFHC. É autor de vários livros sobre mudança social
e desenvolvimento no Brasil e na América Latina. Lançou recentemente o primeiro volume de Diários da Presidência 1995-1996.
DATA A CONFIRMAR
R$ 150
pensamento
16
A MEDICALIZAÇÃO DA EXISTÊNCIA
BERNARD MIODOWNIK
O consumo de remédios para ansiedade e depressão apresentou aumento progressivo nos últimos 20 anos. Em que pese a prescrição necessária e benéfica desses
medicamentos para certas condições psíquicas, seu uso crescente deve-se, segundo pesquisadores, à expectativa de que eles possam resolver todos os problemas,
“aliviando e trazendo felicidade”. É o que se convencionou chamar de medicalização das emoções cotidianas, que, apesar de provocarem mal-estar e sofrimento,
são inerentes à condição humana.
Nessa palestra, serão abordados aspectos históricos, culturais, psiquiátricos e psicanalíticos que levaram a modificações na percepção subjetiva do uso de psicotrópicos. Também se examinarão as repercussões da medicalização entre os profissionais da área e entre o público em geral.
BERNARD MIODOWNIK. Psicanalista e membro da Sociedade Brasileira de Psicanálise
do Rio de Janeiro (SBPRJ). Editor da TRIEB, a revista científica da SBPRJ. Psiquiatra,
membro titular da Associação Brasileira de Psiquiatria.
29 FEV > SEGUNDA-FEIRA, ÀS 20H
R$ 100
PENSAMENTO
• 1 AULA
17
PENSADORES
PENSAMENTO
ALEXANDRE COSTA, MARCUS REIS PINHEIRO,
LUISA BUARQUE DE HOLLANDA, JOSÉ THOMAZ BRUM,
PAULO SÉRGIO FAITANIN, JÚLIO POMPEU, ROGÉRIO SOARES DA COSTA,
LUIZ ALBERTO OLIVEIRA, CRISTINA BUARQUE DE HOLLANDA,
DANILO MARCONDES, DARLAN MONTENEGRO, ANDRÉ MARTINS,
CLÓVIS DE BARROS FILHO, RENATO LESSA E LEANDRO CHEVITARESE
• 15 AULAS
Em comemoração aos seus dez anos, a CASA DO SABER RIO O GLOBO traz de
volta o tradicional ciclo Pensadores, reunindo destacados professores para a apresentação dos aspectos mais relevantes do pensamento de alguns dos principais
filósofos do Ocidente. Os autores serão analisados segundo o contexto histórico
de sua obra, sua biografia e sua contribuição para a história da filosofia. Nesta edição, seguiremos dos pré-socráticos a Kant, em 15 aulas semanais, que poderão ser
acompanhadas do início ao fim, em sua totalidade, ou de maneira independente,
em aulas avulsas.
101 MAR > PRÉ-SOCRÁTICOS
ALEXANDRE COSTA
208 MAR > PLATÃO
MARCUS REIS PINHEIRO
315 MAR > ARISTÓTELES
LUISA BUARQUE DE HOLLANDA
422 MAR > SANTO AGOSTINHO
JOSÉ THOMAZ BRUM
529 MAR > SÃO TOMÁS DE AQUINO
PAULO SÉRGIO FAITANIN
605 ABR > NICOLAU MAQUIAVEL
JÚLIO POMPEU
712 ABR > FRANCIS BACON
ROGÉRIO SOARES DA COSTA
819 ABR > GALILEU GALILEI
LUIZ ALBERTO OLIVEIRA
926 ABR > THOMAS HOBBES
CRISTINA BUARQUE DE HOLLANDA
10 03 MAI > RENÉ DESCARTES
DANILO MARCONDES
11 10 MAI > JOHN LOCKE
DARLAN MONTENEGRO
12 17 MAI > BARUCH SPINOZA
ANDRÉ MARTINS
13 24 MAI > JEAN-JACQUES ROUSSEAU
CLÓVIS DE BARROS FILHO
> DAVID HUME
RENATO LESSA
15 07 JUN > IMMANUEL KANT
LEANDRO CHEVITARESE
ALEXANDRE COSTA. Professor adjunto do Departamento de Filosofia da UFF. Doutor em
Filosofia pela Universität Osnabrück (Alemanha) e pela UFRJ. Pós-doutor em Teoria da
Música na Antiguidade (USP) e em Filologia Clássica (USP/Humboldt-Universität zu
Berlin). Autor de Heráclito: fragmentos contextualizados e A história da filosofia em 40
filmes (coautoria com Patrick Pessoa), entre outros livros.
MARCUS REIS PINHEIRO. Professor adjunto do Departamento de Filosofia da UFF. Mestre e doutor em Filosofia pela PUC-Rio, com pós-doutorado pela UFRJ. Publicou vários
artigos sobre filosofia e mitologia gregas, revisou a tradução da Ilíada, de Homero, e co-organizou o livro Mística e filosofia.
LUISA BUARQUE DE HOLLANDA. Tem graduação, mestrado e doutorado em Filosofia
pela UFRJ e pós-doutorado em Filosofia pela Sorbonne (França). Professora de Filosofia
Antiga do Departamento de Filosofia da PUC-Rio, seu foco de pesquisas é filosofia da
linguagem em Platão e em Aristóteles, bem como a relação entre a filosofia e os gêneros
literários gregos.
JOSÉ THOMAZ BRUM. Professor de Estética no Curso de Especialização em História da
Arte da PUC-Rio. Licenciado e mestre em Filosofia pela mesma instituição, é doutor em
Filosofia pela Universidade de Nice (França). Publicou Nietzsche: as artes do intelecto, O pessimismo e suas vontades e Schopenhauer et Nietzsche: vouloir-vivre et volonté
de puissance. É tradutor de vários livros de Clément Rosset e Emil Cioran.
PAULO SÉRGIO FAITANIN. Professor, tradutor e escritor. Doutor em Filosofia Medieval
pela Universidad de Navarra (Espanha), escreveu mais de 100 publicações, entre artigos
e livros relacionados com o pensamento de Aristóteles e Tomás de Aquino, como Ontología de la materia en Tomás de Aquino e Introducción al ‘problema de la individuación’
en Aristóteles. Exerce docência e pesquisa na UFF.
>
PENSAMENTO
14 31 MAI
JÚLIO POMPEU. Professor do Departamento de Direito da Universidade Federal do Es-
PENSAMENTO
pírito Santo (Ufes) e doutor em Psicologia na mesma instituição. Mestre em Direito
pela PUC-Rio. Autor de Somos maquiavélicos: o que Maquiavel nos ensinou sobre a
natureza humana.
ROGÉRIO SOARES DA COSTA. Professor do Departamento de Filosofia da PUC-Rio e
doutor em Filosofia pela mesma instituição. Pesquisador de pós-doutorado na Uerj. Pesquisa nas áreas de filosofia e história da ciência, metafísica, epistemologia, filosofia da
natureza, filosofia antiga e medieval e religião comparada.
LUIZ ALBERTO OLIVEIRA. Físico, doutor em Cosmologia. É pesquisador do Instituto de
Cosmologia, Relatividade e Astrofísica (Icra-BR) do Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF/MCTI), onde também atua como professor de História e Filosofia da Ciência.
Professor da CASA DO SABER RIO O GLOBO desde a sua fundação, palestrante e consultor de diversas instituições, é curador do Museu do Amanhã do Rio de Janeiro.
CRISTINA BUARQUE DE HOLANDA. Doutora em Ciência Política pelo Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro (Iuperj), professora de Ciência Política da UFRJ
e coordenadora do Núcleo de Estudos em Teoria Política da mesma universidade. Entre
outros livros, é autora de Modos da representação política e Teoria das elites.
DANILO MARCONDES. Professor de Filosofia na PUC-Rio e na UFF. Mestre em Filosofia pela PUC-Rio e doutor pela Universidade de St. Andrews (Inglaterra) com pós-doutorado pela Brown University (Estados Unidos). É autor de Filosofia, linguagem
e comunicação, Iniciação à história da filosofia, A pragmática na filosofia contemporânea e Textos básicos de ética – De Platão a Foucault. Foi diretor do Departamento
de Filosofia da PUC-Rio e decano do Centro de Teologia e Ciências Humanas (CTCH)
da mesma instituição.
DARLAN MONTENEGRO. Doutor em Ciência Política pelo Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro (Iuperj). É professor adjunto de Teoria Política da Universidade
Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) e entre suas principais áreas de interesse estão
a teoria política e o liberalismo.
ANDRÉ MARTINS. Filósofo e psicanalista. Doutor em Filosofia pela Universidade de
Nice, com pós-doutorado sênior em Filosofia pela Universidade de Provence, ambas na
França. Professor associado da UFRJ e membro do Programa de Pós-Graduação em Filosofia (PPGF-IFCS), na mesma instituição. Coordenador do Grupo de Pesquisas Spinoza e
Nietzsche: Estudos de Filosofia da Imanência. Autor do livro Pulsão de morte? Por uma
clínica psicanalítica da potência e de artigos publicados em diversos países. Organizador
de O mais potente dos afetos: Spinoza e Nietzsche, As ilusões do eu: Spinoza e Nietzsche, Spinoza et la psychanalyse.
CLÓVIS DE BARROS FILHO. Professor universitário. Graduação em Direito pela USP e em
RENATO LESSA. Presidente da Biblioteca Nacional, professor titular de Filosofia Política
da UFF e investigador associado do Instituo de Ciências Sociais da Universidade de
Lisboa. Doutor em Teoria Política, pelo Iuperj. Foi pesquisador visitante na American
University (EUA), na Universidade de Lisboa (Portugal), na École des Hautes Études en
Sciences Sociales (França), na Universidade Nova de Lisboa (Portugal), na Università
dello Piemonte Orientale de Vercelli (Itália), no Centro Internazionale di Studio Primo
Levi (Itália) e na Sorbonne (França). Foi professor visitante na USP e na Universidad de
la República (Uruguai) e professor adjunto de Teoria Política na UFRJ.
LEANDRO CHEVITARESE. Doutor em Filosofia pela PUC-Rio. Professor adjunto de Filo-
sofia do Departamento de Educação e Sociedade da Universidade Federal Rural do Rio
de Janeiro (UFRRJ) e professor convidado da Especialização em Filosofia Contemporânea da PUC-Rio.
TERÇAS-FEIRAS, ÀS 20H
AULA AVULSA: R$ 120
5 AULAS: R$ 170 + 2 PARCELAS DE R$ 170
10 AULAS: R$ 300 + 2 PARCELAS DE R$ 300
15 AULAS: R$ 400 + 2 PARCELAS DE R$ 400
PENSAMENTO
Jornalismo pela Faculdade de Comunicação Social Cásper Líbero (SP), com mestrado
em Science Politique pela Universidade Paris III – Sorbonne-Nouvelle (França) e doutorado em Ciências da Comunicação pela USP. Obteve a livre-docência pela Escola de Comunicações e Artes da USP, onde atualmente é professor. Publicou vários livros. Como
coautor, escreveu, com Luís Mauro Sá Martino, O habitus na comunicação e, com Júlio
Pompeu, A filosofia explica as grandes questões da humanidade (CASA DO SABER/
Casa da Palavra).
18
LIBERDADE X SEGURANÇA
DESAFIOS DA HUMANIDADE NAS LEITURAS
DE BAUMAN E RAMOSE
RENATO NOGUERA
PENSAMENTO
• 4 AULAS
“Quanto mais segurança exigimos, menos liberdade temos. Porém, à medida que
desejamos mais liberdade, ficamos desprovidos de segurança.” Partindo desse dilema – e de alguns pressupostos de Mal-estar na civilização, de Freud –, o curso
pretende investigar certos elementos contemporâneos trabalhados pelo filósofo
polonês Zygmunt Bauman em Comunidade: a busca por segurança no mundo
atual. A relação entre segurança e liberdade e sua interseção com a noção de comunidade será analisada também à luz do paradigma ubuntu, concebido pelo filósofo sul-africano Mogobe Ramose.
102 MAR > A LIBERDADE E A SEGURANÇA NA CULTURA OCIDENTAL
209 MAR > O SENTIDO DA COMUNIDADE A PARTIR DE BAUMAN
316 MAR > A QUESTÃO DA SEGURANÇA E DA LIBERDADE
NA CULTURA AFRICANA
423 MAR > O SENTIDO DA COMUNIDADE A PARTIR DE RAMOSE
RENATO NOGUERA. Doutor em Filosofia pela UFRJ. Professor adjunto do Departamento
de Educação e Sociedade e do Programa de Pós-Graduação em Filosofia da UFRRJ. Coordena o projeto de pesquisa e extensão para melhoria das escolas públicas Filosofando
com Sotaques Africanos e Indígenas, com apoio da Faperj. Autor de Ensino de filosofia e
a Lei 10.639 e um dos organizadores do livro O samba e a filosofia.
QUARTAS-FEIRAS, ÀS 20H
R$ 160 NA INSCRIÇÃO + 2 PARCELAS DE R$ 160
19
A INFÂNCIA NO DIVÃ
FREUD, KLEIN, WINNICOTT
SILVIA ZORNIG, PEDRO SALEM E ANA MARIA FURTADO
Freud chocou a sociedade do final do século XIX e início do século XX ao criticar
a moral pedagógica vigente e propor a noção de uma criança dotada de sexualidade, com fantasias e desejos não “domesticáveis” em oposição radical à criança enquanto ideal social. A partir dessas ideias, Melanie Klein e D.W. Winnicott
dedicaram grande parte de seu trabalho ao estudo da infância e desenvolveram
estudos essenciais para a psicanálise.
Que particularidades diferenciam uma criança de um adulto? Pode ela ser tratada
da mesma forma que uma pessoa madura? Como a psicanálise enxerga e aborda o
universo infantil e quais as funções de uma terapia destinada a esse público? Essas
e outras questões serão abordadas nesse curso a partir das contribuições dadas por
Freud, Klein e Winnicott.
104 MAR > FREUD
A infância trazida por Freud é mais do que uma etapa de desenvolvimento, é um movimento privilegiado da constituição do psiquismo, quando se
inicia o processo de subjetivação. Quais as principais contribuições freudianas para a constituição psíquica na infância e qual a relevância de seus
conceitos na atualidade.
SILVIA ZORNIG
211 MAR > KLEIN
O contexto no qual Melanie Klein formulou suas principais ideias e sua
influência na constituição da psicanálise com crianças. A compreensão do
mundo mental infantil: as angústias da infância, o brincar, o complexo de
Édipo, o superego e a inveja.
PEDRO SALEM
318 MAR > WINNICOTT
As principais contribuições de D.W. Winnicott para a psicanálise do século
XX e sua influência na clínica psicanalítica contemporânea. A função do
brincar na estruturação da personalidade.
ANA MARIA FURTADO
>
PENSAMENTO
• 3 AULAS
SILVIA ZORNIG. Psicanalista membro da Sociedade de Psicanálise Iracy Doyle (SPID).
Doutora em Psicologia Clínica pela PUC-Rio, mestre em Saúde Mental pela Columbia
University (EUA), professora do Programa de Pós-Graduação da PUC-Rio, coordenadora
acadêmica do curso de especialização em Psicologia Clínica com crianças da PUC-Rio.
PEDRO SALEM. Psicanalista, mestre e doutor em Saúde Coletiva pelo Instituto de Medi-
PENSAMENTO
cina Social da Uerj. Membro efetivo do Círculo Psicanalítico do Rio de Janeiro (CPRJ).
ANA MARIA FURTADO. Psicanalista e psicóloga, doutora em Saúde Coletiva pelo Instituto
de Medicina Social da Uerj e mestre em Psicologia Clínica pela PUC-Rio. Membro efetivo do Círculo Psicanalítico do Rio de Janeiro (CPRJ).
SEXTAS-FEIRAS, ÀS 19H30
R$ 100 NA INSCRIÇÃO + 2 PARCELAS DE R$ 100
20
AFETOS E PAIXÕES
ANDRÉ MARTINS
Seguindo uma inspiração spinozista, nietzschiana e winnicottiana, pode-se dizer
que é impossível não ser afetado. E se é verdade que sentir possibilita o sofrimento, por outro lado, a busca por deixar de sentir, além de ser fadada ao fracasso,
pressupõe uma vida fria, calculista, ressecada – portanto, sem paixão. Mas como
compreender a diferença entre uma paixão positiva e outra negativa? É possível
que aquilo que o senso comum entende por paixão corresponda, nos termos de
Spinoza, a um afeto ativo? Ou toda paixão, como o nome diz, é necessariamente
passiva? Podemos ser autônomos estando apaixonados, entusiasmados?
107 MAR > APRESENTAÇÃO
O afeto segundo Spinoza. O sentir e as condições da compreensão.
214 MAR > AS PAIXÕES SEGUNDO DESCARTES
As paixões da alma e sua relação com o corpo. As ideias claras e distintas.
Entes de razão e entes reais.
321 MAR > AS PAIXÕES ALEGRES, AS PAIXÕES TRISTES E AS AÇÕES
Alegrias passivas e alegrias ativas. As relações entre alegrias passivas e
tristezas. O entusiasmo, a dor e a afirmação da vida. Spinoza e Nietzsche.
428 MAR > A FORÇA DA IMAGINAÇÃO
Motivação, amor ao outro, simbolismos e a aventura da vida modal finita.
504 ABR > AMOR DEI E AMOR FATI
As relações entre o Amor Dei e o amor às coisas singulares.
O amor ao real, ao único mundo, à única vida.
611 ABR > APAIXONAR-SE PELA VIDA
A imaginação, a razão e as causas transitivas.
ANDRÉ MARTINS. Filósofo, psicanalista e professor da UFRJ. Líder do Grupo de Pes-
quisas Spinoza e Nietzsche de Estudos de Filosofia da Imanência. Doutor em Filosofia
pela Universidade de Nice, com pós-doutorado sênior pela Universidade de Provence
(França). Professor visitante das universidades de Reims e Amiens; pesquisador visitante
da Universidade de Paris I Sorbonne (França). Autor do livro Pulsão de morte? Por uma
clínica psicanalítica da potência e de artigos e capítulos de livro publicados no Brasil e
em diversos outros países. Organizador dos livros Spinoza et la psychanalyse, As ilusões
do eu: Spinoza e Nietzsche e O mais potente dos afetos: Spinoza e Nietzsche.
SEGUNDAS-FEIRAS, ÀS 20H
R$ 230 NA INSCRIÇÃO + 2 PARCELAS DE R$ 230
PENSAMENTO
• 6 AULAS
21
A CABALA DA INTIMIDADE
NILTON BONDER
PENSAMENTO
• 3 ENCONTROS
Após ministrar o curso Cabala da alegria em 2007, o rabino Nilton Bonder retorna à CASA DO SABER RIO O GLOBO para propor uma visão mística da intimidade em quatro mundos: físico (casamento), emocional (filhos), intelectual (amigos)
e espiritual (Deus). Utilizando histórias do Talmude que aludem à interseção entre
o mundano e o transcendente nas relações de proximidade, pretende-se construir,
em três encontros, uma conexão entre “salvação” e o retorno a si mesmo.
NILTON BONDER. Rabino e líder espiritual da Congregação Judaica do Brasil desde 1990.
Graduado em Engenharia Mecânica pela Universidade de Columbia (EUA), também
possui os títulos de bacharel e mestre em Literatura Hebraica. Sua ordenação rabínica
aconteceu em 1986, pelo Jewish Theological Seminary (Nova York, EUA). Escreveu 16
livros, cujos temas giram em torno da cabala e das tradições judaicas, e vários se transformaram em best-sellers no mercado editorial brasileiro e estrangeiro, incluindo A alma
imoral, que inspirou peça de teatro de sucesso.
10, 17 e 31 MAR > QUINTAS-FEIRAS, ÀS 20H
R$ 120 NA INSCRIÇÃO + 2 PARCELAS DE R$ 120
22
RENASCIMENTO
ARTE, FILOSOFIA E POLÍTICA
DANILO MARCONDES
Foi o pintor e arquiteto italiano Giorgio Vasari, em sua Vida dos mais ilustres
pintores, escultores e arquitetos (1550), quem primeiro usou o termo “Rinascità”
(Renascimento) para caracterizar a produção artística da Itália entre a Idade Média
e o início da Modernidade. Mas tem sido controversa a caracterização do período
como categoria histórica. A identidade própria desse conjunto de obras artísticas e
a importância da contribuição de seus escritores ao pensamento filosófico e político ocidental só recentemente foram reconhecidas.
130 MAR > O CONCEITO DE “RENASCIMENTO”
A influência de Petrarca. A retomada dos clássicos. O humanismo renascentista: de Leonardo Bruni a Lorenzo Valla. O nascimento das “humanidades”. Florença e seu contexto.
206 ABR > A ESTÉTICA DO RENASCIMENTO
Arte renascentista de Giotto a Rafael. O surgimento da perspectiva. Arte e
natureza. A secularização da arte. Leonardo da Vinci e o Tratado da pintura.
313 ABR > POLÍTICA: A “CIDADE IDEAL”
A retórica e a oratória: Coluccio Salutati. Maquiavel e a “arte” da política.
Castiglione e a sprezzatura. Erasmo e A educação do príncipe cristão. A
Utopia de Thomas Morus.
427 ABR > RENASCIMENTO E MODERNIDADE
Marcílio Ficino e a Academia Florentina. Pico della Mirandola e a dignidade do homem. Filosofia e teologia.
DANILO MARCONDES. Professor de Filosofia na PUC-Rio e na UFF. Mestre em Filo-
sofia pela PUC-Rio e doutor pela Universidade de St. Andrews (Inglaterra), com pós-doutorado na Brown University (Estados Unidos). É autor de Filosofia, linguagem e
comunicação, Iniciação à história da filosofia, A pragmática na filosofia contemporânea
e Textos básicos de ética: de Platão a Foucault. Foi diretor do Departamento de Filosofia
da PUC-Rio e decano do Centro de Teologia e Ciências Humanas, na mesma instituição.
QUARTAS-FEIRAS, ÀS 20H
R$ 160 NA INSCRIÇÃO + 2 PARCELAS DE R$ 160
PENSAMENTO
• 4 AULAS
23
É PROIBIDO PROIBIR?
MALVINE ZALCBERG
PENSAMENTO
• 3 AULAS
A tão mencionada crise de autoridade – verdadeiro novo sintoma da civilização –
apresenta uma relação direta com a crise da função paterna. Esta se instituiu ao
longo do século XX, com a mudança de status das mulheres nas sociedades pós-guerras, marcadas por seu ingresso no mercado de trabalho, pela ação dos movimentos feministas e pelo potencial liberador dos anticonceptivos. A palavra do pai –
a qual, por sua função interditora, impõe limites ao desejo da criança – perdeu seu
poder. A tal ponto que os movimentos da época anunciavam claramente a nova
era: Il est interdit d’interdire, entoavam os estudantes pelas ruas de Paris em Maio
de 1968; É proibido proibir, cantava Caetano Veloso no mesmo ano, no Brasil.
118 ABR > INTRODUÇÃO
A sociedade patriarcal dominante até meados do século XX, criticada por
seus excessos, transmitia autoridade. Passamos de uma civilização que sofria pelo excesso de renúncia ao prazer a uma civilização que sofre pelo
problema contrário: pela falha na transmissão da autoridade, dando origem
a sujeitos marcados por um afã de satisfação incessante, sem limites.
225 ABR > OS PAIS E O SUPEREGO
A diferença entre esses dois momentos se faz sentir pela forma como o
superego passou a ser veiculado pelos pais, homens e mulheres inseridos
no contexto contemporâneo da busca pela felicidade: “Quero que meu filho
seja livre e feliz”. Mas pode ele “ser livre e feliz” sem a marca de uma autoridade reguladora de suas pulsões desordenadas?
302 MAI
> COMO DIZER NÃO
Como os pais podem dizer “não” o suficiente para permitir a instauração
da lei simbólica que regula e humaniza as pulsões no psiquismo da criança,
mas sem perder a proximidade com seus filhos? Como obter o meio-termo –
entre o pai que só proíbe (como o Pastor do filme A fita branca, de Michael
Haneke, 2010) e a Mãe que só permite (como no filme Mommy, de Xavier
Dolan, 2014)?
MALVINE ZALCBERG. Psicanalista. Doutora em Psicanálise pela PUC-Rio. Como profes-
sora adjunta da Uerj, exerceu, por 25 anos, atividades de coordenação, ensino e pesquisa
no Serviço de Psiquiatria do Hospital Universitário Pedro Ernesto e no Instituto de Psicologia. Autora de A relação mãe e filha, Amor paixão feminina, Qu’est-ce qu’une fille
attend de sa mère? e Ce que l’amour fait d’elle.
SEGUNDAS-FEIRAS, ÀS 20H
R$ 115 NA INSCRIÇÃO + 2 PARCELAS DE R$ 115
24
O FILÓSOFO, O BRUXO E O POETA
DELEUZE, CASTANEDA E PESSOA
AUTERIVES MACIEL JÚNIOR
A criação na literatura, na poesia e na filosofia revela uma zona comum de experimentações realizadas por pensamentos empenhados em criar novas possibilidades de vida para a existência. Da poesia de Fernando Pessoa à filosofia de
Gilles Deleuze – tendo como intercessor o escritor Carlos Castaneda, que desvela
nuances de bruxaria literária –, elucidaremos os aspectos estéticos e éticos de tais
empreendimentos criativos.
Da filosofia, buscaremos as características conceituais do construtivismo filosófico de Deleuze; de Pessoa, a criação dos heterônimos como condição de avaliação
da experiência poética; e de Castaneda, a aventura literária de um aprendiz de
feitiçaria para esclarecer as principais ideias do pensamento expresso na obra.
O curso é um exercício transdisciplinar que valoriza a criação em três pensamentos construídos como práticas de liberdade.
127 ABR > FILOSOFIA E ARTE
Deleuze e a filosofia. Sobre as diferenças existentes entre arte e filosofia.
Fernando Pessoa e a metafísica das sensações.
204 MAI
> FILOSOFIA COMO ARTE DE CRIAR CONCEITOS
O plano de imanência. Os personagens conceituais. As figuras estéticas.
311 MAI
> CRIAÇÃO NA LITERATURA
Os ensinamentos de Don Juan. O fogo interior. A liberdade do guerreiro.
Uma estranha realidade.
418 MAI > A FEITIÇARIA COMO EXPERIÊNCIA DO PENSAMENTO
Porta para o infinito. O nagual e o tonal. A arte do sonhar e
O poder do silêncio.
525 MAI > O SENSACIONISMO DE FERNANDO PESSOA
Os heterônimos: Alberto Caeiro, Álvaro de Campos e Ricardo Reis.
O laboratório poético.
601 JUN > A EXPERIÊNCIA DAS SENSAÇÕES NA POESIA
Os traços fundamentais da poesia de Fernando Pessoa. O filósofo, o bruxo
e o poeta: uma abordagem transdisciplinar.
>
PENSAMENTO
• 6 AULAS
AUTERIVES MACIEL JÚNIOR. Mestre em Filosofia pela Uerj e doutor em Teoria Psicanalítica pela UFRJ. Leciona no Departamento de Psicologia da PUC-Rio e no programa
interdisciplinar de Psicanálise, Saúde e Sociedade da Universidade Veiga de Almeida.
É autor dos livros Os pré-Socráticos: a invenção da razão e Polifonias: clínica, política e criação.
PENSAMENTO
QUARTAS-FEIRAS, ÀS 17H
R$ 230 NA INSCRIÇÃO + 2 PARCELAS DE R$ 230
25
SIMBOLISMO, MITO E FILOSOFIA
ROGÉRIO SOARES DA COSTA
É usual afirmar que a filosofia aparece no cenário da Grécia Antiga como oposição à religião e ao mito. Ambos estariam, em tese, mergulhados na linguagem
simbólica, isto é, na iluminação de realidades desconhecidas por meio de vínculos
analógicos com realidades conhecidas. O resultado é uma aparente oposição entre
a filosofia e o simbólico. O objetivo do curso é explorar algumas das relações –
conflituosas ou não – entre o pensamento filosófico e a via simbólica, a fim de
compreender melhor suas respectivas naturezas e dimensões.
104 MAI
> VIA SYMBOLICA
Os símbolos e seus significados sagrados.
211 MAI
> MYSTERIUM TREMENDUM
O discurso da sabedoria nos mitos.
318 MAI
> PRINCIPIUM SAPIENTIAE
A filosofia como o caminho do buscador ignorante.
ROGÉRIO SOARES DA COSTA. Professor do Departamento de Filosofia da PUC-Rio e
doutor em Filosofia pela mesma instituição. Pesquisador de pós-doutorado na Uerj. Pesquisa nas áreas de filosofia e história da ciência, metafísica, epistemologia, filosofia da
natureza, filosofia antiga e medieval e religião comparada.
QUARTAS-FEIRAS, ÀS 20H
R$ 110 NA INSCRIÇÃO + 2 PARCELAS DE R$ 110
PENSAMENTO
• 3 AULAS
26
A ARTE DA MENTIRA
RICARDO KRAUSE
PENSAMENTO
• 3 AULAS
Em tempos de valores e realidades vertiginosamente mutáveis, o nono mandamento bíblico parece ficar cada dia mais difícil de ser cumprido. Antes não bastava à mulher de Cesar ser honesta, ela também precisava parecer honesta. Hoje, ela
só precisaria parecer. Investimos na aparência e buscamos desesperadamente por
verdades absolutas que mudam ao sabor das nossas inevitáveis frustrações. Neste
nosso mundo de faz de conta, chamamos de verdade a mentira melhor contada?
105 MAI > “JURO DIZER A VERDADE, SOMENTE A VERDADE E NADA MAIS DO QUE A VERDADE”
Verdades absolutas e relativas. Verdades e mentiras através da história. Verdade é um conceito customizável? Verdade, ética e sinceridade. Afinal, a
verdade existe? Simulação e simulacro; novas visões da realidade. Iludir:
dom ou estratégia?
212 MAI > “QUANDO A LENDA É MELHOR DO QUE A VERDADE,
PUBLIQUE-SE A LENDA”
Para que serve a mentira? A mentira nossa de cada dia. O que leva alguém
a mentir? Como se sente quem mente? Reações possíveis ao ser enganado. O autoengano. É possível viver sem mentir? Das mentiras inocentes às
mentiras culpadas. Pinóquio, Münchausen e companhia limitada.
319 MAI > DETECTOR DE MENTIRAS
Como e por que identificar a mentira. A gravidade da mentira em diferentes
culturas. Omitir é mentir? Mitomania, a construção de outros “eus”. Fofoca, a mentira destrutiva. Mentiras convenientes e “sincericídios”. Você quer
mesmo saber a verdade?
RICARDO KRAUSE. Médico especialista em Psiquiatria e Psiquiatria da Infância e Adolescência pela Associação Brasileira de Psiquiatria. Membro da Associação Americana de
Psiquiatria e da Academia Americana de Psiquiatria da Infância e Adolescência. Médico
assistente do Setor de Psiquiatria da Infância da Santa Casa de Misericórdia do Rio de
Janeiro. Atual presidente da Associação Brasileira de Neurologia, Psiquiatria Infantil e
Profissões Afins (Abenepi-RJ).
TERÇAS-FEIRAS, ÀS 20H
R$ 125 NA INSCRIÇÃO + 2 PARCELAS DE R$ 125
27
A FILOSOFIA ENCONTRA O CINEMA
POR UMA CRÍTICA DO OLHAR
ALEXANDRE COSTA
Os filmes selecionados para esse curso têm em comum o uso da lente cinematográfica como recurso para propor uma reeducação do olhar, quase sempre viciado
em repetir o próprio ponto de vista. Apresentando ângulos inesperados para o
tratamento de questões humanas e classicamente filosóficas, como as ideias de
verdade, justiça e finitude, esses filmes levam, necessariamente, à reflexão. Investindo na arte do olhar como possibilidade de cura e de transformação contínua da
nossa relação com a existência, formulam uma pedagogia do espanto, perspectiva
que orienta e impulsiona a filosofia desde a sua origem.
A CASA DO SABER RIO O GLOBO oferece aos inscritos, das 17h às 19h, sessões
dos filmes nas mesmas datas das aulas.
109 MAI > A VERDADE EM CRISE
A REALIDADE É UM FATO OU UM FEITO?
Filme: Rashomon, de Akira Kurosawa (Japão, 1980)
Ambientado no século XII, o filme nos faz questionar até que ponto aquilo a
que chamamos “realidade” nos é apreensível, colocando também em xeque
a ideia de uma verdade a um só tempo unívoca e absoluta.
216 MAI > A CULTURA COMO ARTIFÍCIO INEVITÁVEL
O QUE SUSTENTA AS IDEIAS DE NATUREZA E ESSÊNCIA?
Filme: O anjo exterminador, de Luis Buñuel (México, 1962)
Nesse belo estudo sobre o paradoxo de uma civilização cujo progresso sempre dependeu de violentos mecanismos repressivos, Buñuel apresenta em
chave surrealista uma crítica às ideias de essência e natureza, acusando a
artificialidade de toda cultura.
323 MAI > OSCILANDO ENTRE O COSMO E O CAOS
UMA QUESTÃO DE (IN)JUSTIÇA?
Filme: Crimes e pecados, de Woody Allen (EUA, 1989)
O filme permite discutir se há mesmo uma justiça, natural ou divina, ou se
sua criação é, antes, humana para lidar com a injustiça constitutiva de tudo.
>
PENSAMENTO
• 4 AULAS
430 MAI > O ELOGIO DA FINITUDE
O QUE FAZER DA PRÓPRIA MORTALIDADE?
Filme: Nosferatu, o vampiro da noite, de Werner Herzog
(Alemanha, 1979)
PENSAMENTO
Esse talvez seja o único filme sobre Drácula em que o espectador se apieda
mais do vampiro que de suas vítimas: Nosferatu vive a morte ou morre a
vida? Em ambos os casos, um suplício perene. Sublinhar essa monstruosa
condição provoca, por contraste, o efeito de uma rara e singular valorização
da finitude humana, lançando um outro olhar sobre a morte.
ALEXANDRE COSTA. Professor adjunto do Departamento de Filosofia da UFF. Doutor em
Filosofia pela Universität Osnabrück (Alemanha) e pela UFRJ. Pós-doutor em Teoria da
Música na Antiguidade (USP) e em Filologia Clássica (USP/Humboldt-Universität zu
Berlin). Autor de Heráclito: fragmentos contextualizados e A história da filosofia em 40
filmes (coautoria com Patrick Pessoa), entre outros livros.
SEGUNDAS-FEIRAS, ÀS 20H
R$ 160 NA INSCRIÇÃO + 2 PARCELAS DE R$ 160
28
A POLÍTICA ENTRE O ESTADO
E A SOCIEDADE
JÚLIO POMPEU
O Estado é uma invenção moderna. Representado como a organização das vontades dos súditos. Máquina poderosa a serviço do bem de todos. Suas virtudes
e até mesmo sua necessidade foram questionadas ao longo do século XIX. Por
outro lado, não faltaram defesas a modelos fortes de Estado. Entre uma proposta
e outra, o dilema: o Estado deve controlar a sociedade ou a sociedade é que deve
controlar o Estado? Hoje vivemos momentos de tensão política em parte por não
conseguirmos resolver essa difícil equação entre, de um lado, o Estado e seus
poderes, e, de outro, seus súditos. Nesse curso, procuraremos compreender esse
dilema por meio das representações do Estado e da sociedade desde o pensamento
moderno até nossos dias.
125 MAI >
DAS REPRESENTAÇÕES MODERNAS ÀS PÓS-MODERNAS
DE ESTADO E SOCIEDADE
201 JUN > REPRESENTANDO O ESTADO E A SOCIEDADE HOJE
JÚLIO POMPEU. Professor do Departamento de Direito da Universidade Federal do Es-
pírito Santo (Ufes) e doutor em Psicologia pela mesma instituição. Mestre em Direito
pela PUC-Rio. Autor de Somos maquiavélicos: o que Maquiavel nos ensinou sobre a
natureza humana.
QUARTAS-FEIRAS, ÀS 20H
R$ 120 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 120
PENSAMENTO
• 2 AULAS
29
SCHOPENHAUER: UMA INTRODUÇÃO
JOSÉ THOMAZ BRUM
PENSAMENTO
• 4 AULAS
Em setembro de 2006, dei o meu primeiro curso na CASA DO SABER RIO. Era
uma breve incursão na Filosofia de Arthur Schopenhauer (1788-1860), o último
dos grandes filósofos do Idealismo alemão. Agora, dez anos depois, reapresento
o curso, com o acréscimo de uma aula inédita sobre “A responsabilidade moral”,
tema de grande importância em nossa época.
18 JUN > O MUNDO COMO VONTADE E REPRESENTAÇÃO
215 JUN > A CONTEMPLAÇÃO ESTÉTICA E A METAFÍSICA DA MÚSICA
322 JUN > A RESPONSABILIDADE MORAL
429 JUN > A COMPAIXÃO E A NEGAÇÃO DA VONTADE
JOSÉ THOMAZ BRUM. Professor de Estética no Curso de Especialização em História da
Arte da PUC-Rio. Licenciado e mestre em Filosofia pela mesma instituição, é doutor em
Filosofia pela Universidade de Nice (França). Publicou Nietzsche: as artes do intelecto,
O pessimismo e suas vontades e Schopenhauer et Nietzsche: vouloir-vivre et volonté de
puissance. É tradutor de vários livros de Clément Rosset e Emil Cioran.
QUARTAS-FEIRAS, ÀS 20H
R$ 175 NA INSCRIÇÃO + 2 PARCELAS DE R$ 175
30
A FILOSOFIA ENCONTRA A LITERATURA
BECKETT, PESSOA E KAFKA
LEANDRO CHEVITARESE
O encontro entre a filosofia e a literatura oferece um significativo horizonte para
consideração acerca de questões fundamentais ao pensamento. Foram muitos os
autores da literatura mundial que beberam na fonte da filosofia de Arthur Schopenhauer, por exemplo, como Samuel Beckett, Jorge Luis Borges, Franz Kafka,
Machado de Assis, Marcel Proust, Thomas Mann, Turgueniev e Fernando Pessoa,
entre outros.
Nesse curso, três importantes temas schopenhauerianos – tragicidade da existência, tédio e liberdade – serão investigados a partir de diálogos entre a filosofia e
a literatura.
114 JUN
> A “TRAGICIDADE DA EXISTÊNCIA” EM BECKETT
Schopenhauer dialoga com Esperando Godot.
221 JUN > O “TÉDIO” EM FERNANDO PESSOA
Schopenhauer dialoga com O livro do desassossego,
do heterônimo Bernardo Soares.
328 JUN > A “LIBERDADE DE SER O QUE SE É” EM KAFKA
Schopenhauer dialoga com o conto Um artista da fome.
LEANDRO CHEVITARESE. Doutor em Filosofia pela PUC-Rio. Professor adjunto de Filosofia do Departamento de Educação e Sociedade da Universidade Federal Rural do
Rio de Janeiro (UFRRJ) e professor do Programa de Pós-Graduação em Filosofia da
mesma instituição; e professor convidado da Especialização em Filosofia Contemporânea
da PUC-Rio.
TERÇAS-FEIRAS, ÀS 20H
R$ 125 NA INSCRIÇÃO + 2 PARCELAS DE R$ 125
PENSAMENTO
• 3 AULAS
31
REPENSANDO A PSICANÁLISE COM A ARTE
EDUARDO ROZENTHAL E RICARDO BASBAUM
PENSAMENTO
• 3 AULAS
A psicanálise e a arte moderna nasceram juntas, rompendo com a tradição do pensamento da representação do século XVII e propondo, respectivamente, a divisão
do eu e uma nova ordenação do espaço perceptual. Tais práticas influenciaram-se
mutuamente, tendo como condições a noção de interioridade e a crítica à universalidade da razão. Na busca do tratamento para as patologias psíquicas, Freud
deslocou as noções de “belo” e de “sublime” para compreender a estética artística
por meio do conceito de sublimação.
Contudo, pode a criação artística ser reduzida à produção inconsciente? Será possível aproximar a arte contemporânea, que se apresenta nas ruas e se apropria de
objetos corriqueiros, e a psicanálise, cujo primado são forças amorfas engendradas nos encontros entre sujeitos?
114 JUN > NASCIMENTO DA PSICANÁLISE E DA ARTE MODERNA
Crítica à representação clássica; Freud e o inconsciente; a arte e o Abstracionismo, o Surrealismo e o Expressionismo alemão (Breton, Klee e Magritte).
221 JUN > DO MODERNO AO CONTEMPORÂNEO
A psicanálise e a crítica à interpretação; a arte na passagem do moderno
para o contemporâneo: a crítica à interioridade e à espontaneidade humanista (Duchamp, Pollock, Jasper Johns, Rauschenberg, Yves Klein e Piero
Manzoni). Lacan e o objeto elevado à dignidade de “Coisa”; o debate entre
Concretismo e Neoconcretismo no Brasil.
328 JUN > PSICANÁLISE E ARTE NO SÉCULO XXI
A psicanálise como processo de criação de si; arte conceitual, minimalismo
e experimentalismo; a clínica das pequenas percepções e a análise do encontro “analista-analisante”; arte, meios de comunicação de massa e participação do espectador (Judd, Kosuth, Lygia Clark, Hélio Oiticica, Kaprow,
Muntadas, Waltércio Caldas e Cildo Meireles).
EDUARDO ROZENTHAL. Psicanalista. Mestre em Teoria Psicanalítica pela UFRJ. Doutor
em Saúde Coletiva pela Uerj. Professor da Universidade Santa Úrsula. Co-organizador
do livro Psicanálise: uma prática teorizada. Autor do livro O ser no gerúndio: corpo e
sensibilidade na psicanálise.
TERÇAS-FEIRAS, ÀS 20H
R$ 125 NA INSCRIÇÃO + 2 PARCELAS DE R$ 125
PENSAMENTO
RICARDO BASBAUM. Artista e escritor, participa regularmente de exposições e projetos
desde 1981. Participou da 30ª e da 25ª Bienal de São Paulo (2012 e 2002), da Bienal de
Kiev (2015), da 7ª Bienal de Xangai (2009) e da Documenta 12 (2007), entre outras exposições coletivas. Em 2014, realizou a individual nbp-etc: escolher linhas de repetição
(Galeria Laura Alvim, Rio de Janeiro). Autor de Manual do artista-etc. Desde 2016 é
professor do IACS/UFF.
32
SENTIDOS CONTEMPORÂNEOS
DA POLÍTICA
PEDRO DUARTE
PENSAMENTO
• 3 AULAS
Desde a origem da filosofia, a política é uma preocupação central. Diante, porém, dos desafios contemporâneos surgidos no século XX, as concepções antigas
mostraram-se insuficientes. Novos pensadores formularam, então, outros modos
de abordar o convívio plural entre os homens na relação com a sociedade. Entre os
principais autores desse grupo – destacados pelo caráter crítico e criativo de suas
reflexões –, estão Hannah Arendt, Michel Foucault e Gilles Deleuze, analisados
nesse curso.
116 JUN > HANNAH ARENDT
Liberdade pública de ação e discurso.
223 JUN > MICHEL FOUCAULT
As relações microfísicas de poder.
330 JUN > GILLES DELEUZE
A sociedade de controle e os intelectuais.
PEDRO DUARTE. Professor do Departamento de Filosofia da PUC-Rio, onde se formou
mestre e doutor. Foi professor visitante nas universidades Brown (EUA) e Södertörns
(Suécia). Publicou capítulos em livros e artigos em periódicos acadêmicos e veículos da
grande mídia, como O Globo. Autor de Estio do tempo: Romantismo e estética moderna
e A palavra modernista: vanguarda e manifesto.
QUINTAS-FEIRAS, ÀS 20H
R$ 120 NA INSCRIÇÃO + 2 PARCELAS DE R$ 120
economia & negócios
Apoio acadêmico:
33
PARA ONDE VAI A ECONOMIA DO BRASIL?
ELENA LANDAU
• 1 ENCONTRO
economia
e negócios
Em que pé se encontra a economia do Brasil? Quais os reflexos das mudanças na
política econômica nos últimos dez anos? Que avanços e retrocessos obtivemos?
E quais são as perspectivas? Essas e outras questões serão abordadas pela economista e advogada Elena Landau em sua avaliação da economia brasileira.
ELENA LANDAU. Advogada e economista. Mestre em Economia e bacharel em Direito
pela PUC-Rio. Fez curso de doutorado no MIT (EUA) e foi professora do Departamento
de Economia da PUC-Rio. Trabalhou na análise de conjuntura econômica e de política
macroeconômica no Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) entre 1983 e 1993
e foi diretora do BNDES entre 1994 e 1996. Atuou também como assessora econômica da
presidência do PSDB e como conselheira da Bolsa de Valores do Rio de Janeiro, da Companhia Vale do Rio Doce e da Cemig. Em 2007, tornou-se sócia do escritório de advocacia Sergio Bermudes. É coordenadora e professora na Fundação Getulio Vargas (FGV).
24 FEV > QUARTA-FEIRA, ÀS 20H
R$ 110
Apoio acadêmico:
34
CENÁRIO MACROECONÔMICO
PARA 2016... E ALÉM
PAULO GUEDES
PAULO GUEDES. PhD em Economia pela Universidade de Chicago (EUA). Sócio Fundador da Bozano Investimentos, do Banco Pactual, das Faculdades Ibmec, da Abril Educação, da BR Investimentos e da BR Educacional. Foi professor do Ibmec, da PUC-Rio, da
FGV e do Instituto de Matemática Pura e Aplicada (Impa). É colunista do jornal O Globo.
03 MAR > QUINTA-FEIRA, ÀS 20H
R$130
Apoio acadêmico:
economia
e negócios
O final de 2015 foi marcado por crises e incertezas em relação ao futuro da economia. No Brasil, uma enorme crise política, uma forte pressão dos preços, quedas
na produção, escalada do desemprego. No resto do mundo, a apreensão com a desaceleração da economia da China, a queda no preço das commodities e a preocupação com a recuperação da Europa e dos EUA. Diante desse quadro desafiador, a
CASA DO SABER RIO O GLOBO recebe Paulo Guedes, um dos economistas mais
reconhecidos do país, para aplicar seu conhecimento no diagnóstico da atual crise
e avaliar o cenário que enfrentaremos nos próximos anos.
economia
e negócios
• 1 ENCONTRO
35
O FUTURO DAS TELECOMUNICAÇÕES
RODRIGO ABREU
• 1 ENCONTRO
economia
e negócios
O setor de telecomunicações vive um momento de intensa transformação estrutural. Nos últimos anos, a telefonia fixa começou a ser substituída pela móvel e, agora, a voz vem sendo substituída por dados. Os aplicativos que oferecem serviços
de mensagem, geolocalização, acesso a informações e entretenimento tornaram-se
necessidades e integram-se à vida cotidiana de maneira cada vez mais presente.
Tal avanço tem provocado não apenas adaptações nos modelos de negócio de
empresas, como também um intenso debate em torno de alterações na regulação
do segmento.
Para fazer uma análise sobre o interessante momento vivido pelo setor das telecomunicações, a CASA DO SABER RIO O GLOBO recebe Rodrigo Abreu, CEO
da TIM Brasil.
RODRIGO ABREU. Formado em Engenharia Elétrica pela Universidade de Campinas e
Master of Business Administration pela Stanford Graduate School of Business (EUA).
Tem mais de 20 anos de experiência no mercado de telecomunicações e tecnologia de
informação, tendo ocupado o posto de principal executivo de diversas empresas do
setor, no Brasil e no exterior. Foi presidente da Cisco do Brasil. Atualmente, é CEO da
TIM Brasil.
29 MAR > TERÇA-FEIRA, ÀS 20H
R$ 120
Apoio acadêmico:
36
A CRISE DA CONSTRUÇÃO CIVIL
EM ANÁLISE
JOSÉ CARLOS MARTINS
Para analisar as perspectivas para o setor – responsável pela geração de mais de
3 milhões de empregos no país e por 10% do PIB nacional – a CASA DO SABER
RIO O GLOBO convida José Carlos Martins, presidente da Câmara Brasileira da
Indústria da Construção.
JOSÉ CARLOS MARTINS. Presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção
(CBIC). Empresário e engenheiro civil formado pela Universidade Federal do Paraná
(UFPR). Foi presidente da Associação dos Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário do Paraná (Ademi-PR) e vice-presidente do Sindicato da Indústria da Construção
Civil no Paraná (Sinduscon-PR). Entre 2010 e 2012 presidiu o Comitê Nacional de Desenvolvimento Tecnológico da Habitação (CTECH) do Ministério das Cidades.
05 ABR > TERÇA-FEIRA, ÀS 20H
R$ 100
Apoio acadêmico:
economia
e negócios
Cerca de 500 mil postos de trabalho fechados em 12 meses, recuo nas vendas,
perdas bilionárias de valor de mercado na bolsa. O mercado brasileiro de construção civil foi duramente atingido pela crise política e econômica dos últimos anos.
economia
e negócios
• 1 ENCONTRO
37
OS SÓCIOS RECEBEM
DE VOLTA AOS ANOS OITENTA?
PAULO carvalho de GOUVÊA & JOSÉ MÁRCIO CAMARGO
• 1 ENCONTRO
economia
e negócios
Para celebrar os dez anos de fundação da CASA DO SABER RIO O GLOBO, os
membros do seu conselho diretor recebem, para uma rodada de conversas, convidados que são destaque em suas áreas de interesse e atuação. O ciclo Os Sócios
Recebem ilustra a pluralidade de vozes e temas, característica da CASA desde
a sua concepção. Publicidade, artes, direito, tecnologia, economia, entre outros
assuntos, serão contemplados em seis encontros.
Nesse encontro, o advogado Paulo Carvalho de Gouvêa recebe o economista José
Márcio Camargo para um bate-papo sobre a atual situação da economia no Brasil
em comparação com o cenário da década de 80. Em que medida a inflação crescente, a desvalorização cambial, o alto endividamento público – e o clima generalizado de pessimismo – remetem àqueles anos?
JOSÉ MÁRCIO CAMARGO. Doutor em Economia pelo MIT (EUA). É professor titular
do Departamento de Economia da PUC-Rio. Atua como consultor de diversas organizações internacionais e empresariais, como o Banco Mundial, o Banco Interamericano de
Desenvolvimento, a Organização Internacional do Trabalho, o BNDES, entre outras. É
economista-chefe da Opus Investimentos. Possui vários livros publicados, entre os quais
Rio século XXI: perspectivas e propostas para a economia fluminense, Flexibilidade do
mercado de trabalho brasileiro e Distribuição da renda no Brasil.
15 ABR > SEXTA-FEIRA, ÀS 19H30
R$ 110
Apoio acadêmico:
38
O BRASIL E O FUTURO
DE SEUS RECURSOS NATURAIS
ROBERTO CASTELLO BRANCO
Duas das mais importantes commodities globais, o minério de ferro e o petróleo,
são uma dádiva ou uma maldição para a economia brasileira? Como a descoberta
de enormes reservas de petróleo pôde resultar em perdas tão grandes para a Petrobras? O que podemos aprender com os sucessos e os fracassos de outros países no
setor? E o que esperar do futuro próximo? Essas e outras questões serão abordadas
nessa aula especial, que propõe uma análise sobre a participação dos setores ligados aos recursos naturais na economia.
economia
e negócios
ROBERTO CASTELLO BRANCO. Doutor em Economia pela Escola Brasileira de Econo-
economia
e negócios
• 1 ENCONTRO
mia e Finanças da Fundação Getulio Vargas (EPGE/FGV), Post Doctor Fellow em Economia pela Universidade de Chicago (EUA). Foi diretor do Banco Central do Brasil e
da Vale S/A, presidente do Ibmec e professor da EPGE/FGV. Atualmente, é diretor do
Centro de Estudos em Crescimento e Desenvolvimento Econômico da FGV.
20 ABR > QUARTA-FEIRA, ÀS 20H
R$ 110
Apoio acadêmico:
39
NOVA ECONOMIA, NOVOS TRABALHOS
ADRIANO SILVA E BIA GRANJA
MODERAÇÃO: PEDRO DORIA
• 1 ENCONTRO
economia
e negócios
Com a nova economia, o avanço tecnológico e a onipresença da internet, vem um
novo tipo de trabalho – em casa, descentralizado, mediado por aplicativos das mais
variadas funções. Por um lado, a tecnologia auxilia a conexão entre clientes, profissionais e serviços, aproxima distâncias e acelera processos. Por outro, representa
uma inevitável precarização do trabalho. Quais os impactos dessas mudanças?
ADRIANO SILVA. Jornalista e publicitário. Sócio fundador e CEO da The Factory e da
Damnworks e publisher do Projeto Draft. Fundou a Spicy Media, que trouxe o Gizmondo, o Jalopnik e o Kotaku ao Brasil. É colunista da rádio CBN. Foi chefe de redação do
Fantástico (TV Globo), diretor do Núcleo Jovem da editora Abril e diretor de redação da
revista Superinteressante. Lançou as publicações Vida simples, Mundo estranho e Aventuras na história, todas pela Abril. Foi editor-sênior da Exame e diretor de marketing do
Grupo Exame. Tem um MBA pela Universidade de Kyoto (Japão). Autor de vários livros,
entre eles Ansiedade corporativa – Confissões sobre estresse e depressão no trabalho e
na vida e O executivo sincero – Revelações subversivas, surpreendentes e inspiradoras
sobre a vida nas grandes empresas.
BIA GRANJA. Co-fundadora e curadora do youPIX, a maior e mais relevante plataforma
de conteúdo e negócios para creators. Em 2013, foi eleita a sexta pessoa mais inovadora
do mercado de comunicação e marketing pela revista Proxxima, do jornal Meio & Mensagem. Em 2015, entrou na lista dos 25 mais influentes da internet da revista Galileu e na
lista dos 100 brasileiros mais influentes da revista Época. É consultora de empresas como
Bradesco, Google, entre outras. Escreve para o jornais Folha de S.Paulo e O Estado de S.
Paulo e revista Galileu. É co-curadora da Campus Party Brasil.
PEDRO DORIA. Colunista do jornal O Globo. Foi editor-chefe de conteúdos digitais de
O Estado de S. Paulo, colunista da Folha de S.Paulo, esteve entre os fundadores dos
sites NO. e NoMínimo e foi editor executivo do jornal O Globo. É autor de sete livros,
entre eles, 1565: enquanto o Brasil nascia e 1789. Prepara agora Uma história do Movimento Tenentista.
06 JUN > SEGUNDA-FEIRA, ÀS 20H
R$ 100
Apoio acadêmico:
40
GRANDES ECONOMISTAS DA HISTÓRIA
MARIO LUIZ POSSAS E ROBERTO FENDT
Quem são os principais pensadores da economia e quais os fundamentos de suas
correntes teóricas? A partir de tais perguntas, esse curso pretende explorar a obra
e as ideias básicas de alguns dos mais importantes nomes na área, assim como sua
influência ao longo da história e seu legado para o mundo de hoje.
economia
e negócios
• 4 AULAS
108 JUN > ADAM SMITH
ROBERTO FENDT
215 JUN > KARL MARX
322 JUN > FRIEDRICH HAYEK
ROBERTO FENDT
429 JUN > JOHN MAYNARD KEYNES
MARIO LUIZ POSSAS
MARIO LUIZ POSSAS. Professor titular do Instituto de Economia da UFRJ e professor colaborador livre-docente do Departamento de Economia da Faculdade de Ciências e Letras
da Unesp. Mestre e doutor em Ciência Econômica pela Unicamp, é consultor do Instituto
de Ciência e Tecnologia em Políticas Públicas, Estratégias e Desenvolvimento da UFRJ.
ROBERTO FENDT. Professor de Economia do Instituto Brasileiro de Economia da Fun-
dação Getulio Vargas (Ibre/FGV) e secretário executivo do conselho empresarial Brasil-China. Dirigiu a Fundação Centro de Estudos de Comércio Exterior, o Centro Brasileiro
de Relações Internacionais (CEBRI) e foi vice-diretor do Ibre/FGV. Mestre e doutor em
Economia pela Universidade de Chicago (EUA).
QUARTAS-FEIRAS, ÀS 20H
R$ 145 NA INSCRIÇÃO + 2 PARCELAS DE R$ 145
Apoio acadêmico:
economia
e negócios
MARIO LUIZ POSSAS
41
A CRISE, A MOEDA E
O CAPITALISMO BRASILEIRO
UMA PERSPECTIVA HISTÓRICA
GUSTAVO H B FRANCO
• 1 ENCONTRO
economia
e negócios
O economista Gustavo Franco, um dos mentores do Plano Real, abordará a crise
atual e os desafios da economia brasileira sob uma perspectiva histórica. Aspectos
como a trajetória da inflação, o papel das instituições monetárias, os regimes de
política econômica adotados ao longo do tempo – bem como a credibilidade destes regimes –, e a atual crise estarão entre os assuntos explorados nesse encontro.
GUSTAVO H B FRANCO Foi diretor e presidente do Banco Central do Brasil (1993-1999)
e um dos criadores do Plano Real. É sócio fundador da Rio Bravo Investimentos, onde
também é estrategista-chefe e presidente do conselho de administração. É professor do
Departamento de Economia da PUC-Rio desde 1986. Além de escrever regularmente
para O Globo e O Estado de São Paulo. É autor de vários livros, entre os quais O desafio
brasileiro, A economia em Machado de Assis, A economia em Pessoa, Shakespeare e a
economia, Cartas a um jovem economista, As Leis Secretas da Economia, e a Antologia
da Maldade (com Fabio Giambiagi).Gustavo é bacharel e mestre em economia pela PUC
RJ e PhD pela Harvard University.
29 JUN > QUARTA-FEIRA, ÀS 20H
R$ 140
Apoio acadêmico:
42
ECONOMISTAS-CHEFES: COMO SE MONTAM
CENÁRIOS PARA A ECONOMIA DO BRASIL
E DO MUNDO
• 1 ENCONTRO
Octavio de Barros, economista-chefe do banco Bradesco, propõe, nesse encontro
especial, uma abordagem sobre a atuação em sua área com uma discussão acerca
da previsão de tendências econômicas, análises de risco, pesquisa macroeconômica, entre outros assuntos.
economia
e negócios
OCTAVIO DE BARROS
ça). Foi assessor por duas vezes do Ministério da Fazenda e vice-presidente do Conselho
Regional de Economia de São Paulo. Atuou como consultor do BNDES e do Banco
Central do Brasil. Foi professor de Economia Internacional da Unicamp. É membro do
Conselho Superior de Economia da Fiesp (Cosec) e diretor de Pesquisas Macroeconômicas do banco Bradesco.
DATA A CONFIRMAR
R$ 140
Apoio acadêmico:
economia
e negócios
OCTAVIO DE BARROS. Doutor e mestre em Economia pela Universidade de Paris X (Fran-
43
LITERATURA E FILOSOFIA PARA A INFÂNCIA
O LUGAR DO PENSAR PARA OS PEQUENOS
CAROLINA SANCHES E RONA HANNING
Escutar e respeitar a opinião dos outros, entrar em contato com múltiplas visões
para ampliar conceitos, descobrir semelhanças e diferenças no modo de pensar de
cada um estimula a criança a construir argumentos e contra-argumentos, problematizar questões e potencializar a imaginação.
Com o lema “pensar o impensável”, o laboratório Literatura e filosofia para a
infância vai ouvir as crianças e devolver suas perguntas com respostas – e com
mais perguntas – para ajudá-las a exercitar o diálogo.
A partir da ficção será desenvolvida a curiosidade natural dos pequenos, incentivando sua capacidade de verbalizar e desenvolver o espírito crítico diante do
mundo. A literatura junto à filosofia conversará com outras linguagens, como a
fotografia, o cinema, as artes plásticas, a música e a tecnologia, em quatro encontros mensais.
107 MAR > SOMOS TODOS IGUAIS OU DIFERENTES?
Através da literatura comparada, articularemos livros que abordam o tema
da identidade, das diferenças, da busca de quem somos, trazendo perguntas
e reflexões sobre a importância de aceitar a si próprio e ao outro. O saber
importante desse dia é o respeito.
14h30 às 16h: faixa etária de 7 a 9 anos
16h30 às 18h: faixa etária de 4 a 6 anos
204 ABR > MAS POR QUÊ? APRENDENDO A FAZER PERGUNTAS
Por que sentimos tanto medo de algumas coisas? Como fortalecer a minha
coragem diante do que me assusta? Que personagens venceram seus medos
e potencializaram o seu lado corajoso? É preciso ter medo para ter coragem? O saber importante desse dia é a coragem.
14h30 às 16h: faixa etária de 7 a 9 anos
16h30 às 18h: faixa etária de 4 a 6 anos
>
casinha do
saber
A CASA DO SABER RIO O GLOBO, em parceria com o LER Instituto, inaugura
um espaço voltado para o pensar das crianças: A CASINHA DO SABER.
economia
e negócios
• 4 ENCONTROS
302 MAI > SOMOS MAIS IMPORTANTES QUE UMA MOSQUINHA?
É o dia de olharmos para a teia invisível em que estamos inseridos e refletir
sobre o que é ser humano. Somos parte de um mesmo todo? E, se assim
acreditamos, que atitudes devemos ter no dia a dia quando estamos em
rede? O que é efeito borboleta? Existe ação e reação? O saber desse encontro é a generosidade.
14h30 às 16h: faixa etária de 7 a 9 anos
16h30 às 18h: faixa etária de 4 a 6 anos
406 JUN > QUER SER MEU AMIGO?
casinha do
saber
A amizade é o amor concretizado de modo desinteressado e cooperativo.
É um dos saberes mais delicados e importantes do ser humano. Nesse encontro vamos conhecer histórias de grandes amizades, pessoas que, juntas,
aprenderam e ensinaram a importância das trocas afetivas para construir
relações amorosas com o mundo.
14h30 às 16h: faixa etária de 7 a 9 anos
16h30 às 18h: faixa etária de 4 a 6 anos
CAROLINA SANCHES. Jornalista e pedagoga, especialista em mídia e educação. Fundado-
ra e diretora do Instituto Ler é Abraçar. Colunista do canal de TV infantil Gloob.
RONA HANNING. Pedagoga e mestre em educação pela PUC-Rio. Fundadora e diretora
do Instituto Ler é Abraçar. Colunista do canal de TV infantil Gloob.
SEGUNDAS-FEIRAS, ÀS 14H30
R$ 110 na inscrição + 2 parcelas de R$ 110
história, ciências e atualidade
Apoio acadêmico:
Café Especial do Brasil
Fazenda Sertãozinho – Sul de Minas
44
REFLEXOS DA SEGUNDA GUERRA
FICÇÃO E REALIDADE; MEMÓRIA E TRANSMISSÃO
HELIETE VAITSMAN E MARYLiNK KUPFERBERG
• 1 ENCONTRO
História, Ciências
e atualidade
Os reflexos da Segunda Guerra Mundial (1939-1945) continuam a impregnar o
coletivo humano e a influenciar as mais diversas produções no campo das artes e
da cultura. A literatura foi um dos caminhos percorridos para se tentar contornar
a dificuldade de narrar, nomear e compreender o impacto traumático vivenciado
durante o conflito mais sangrento da história da humanidade. Na ficção, terreno
de liberdade por excelência, unem-se forças opostas: as emoções e a necessidade de produzir um discurso racional, para converter o vivido e as memórias
– reais, herdadas ou imaginadas – em um texto literário capaz de transmitir o
que parecia oculto.
A jornalista e escritora Heliete Vaitsman, autora de O cisne e o aviador, cruzou
ficção e realidade para relatar a história de um piloto letão colaborador nazista que
introduziu os passeios em pedalinhos na Lagoa Rodrigo de Freitas (RJ), em 1950.
Nesse encontro, ela e a psicanalista Marylink Kupferberg propõem um diálogo interdisciplinar sobre memória, ficção, realidade e transmissão na Segunda Guerra.
HELIETE VAITSMAN. Jornalista, tradutora e escritora. Trabalhou no Caderno B e na editoria Internacional do Jornal do Brasil. Foi redatora internacional e colunista de O Globo.
Autora de O cisne e o aviador, finalista do Prêmio São Paulo de Literatura 2015.
MARYLINK KUPFERBERG. Psicanalista, é doutora em Psicanálise pela PUC-Rio. Coordenadora do Módulo Freudiano e Temático na Formação Psicanalítica do Círculo Psicanalítico do Rio de Janeiro. Coautora de Memória e cinzas: vozes do silêncio.
01 MAR > TERÇA-FEIRA, ÀS 20H
R$ 110
Apoio acadêmico:
45
OS SÓCIOS RECEBEM
UM PUBLICITÁRIO QUE CARREGA 72 LEÕES
DE CANNES NA BAGAGEM
ARMANDO STROZENBERG & FABIO FERNANDES
• 1 ENCONTRO
Nesse encontro, Armando Strozenberg, um dos fundadores da CASA e consagrado
publicitário, recebe o também publicitário Fabio Fernandes para um bate-papo
sobre algumas das principais questões que a indústria da comunicação mercadológica reflete e discute atualmente, como a relevância das marcas, o papel das ditas
mídias analógicas ou de massa, o one-to-one da internet, o digital como linguagem, e, sobretudo, a importância da criação na propaganda.
FABIO FERNANDES. Presidente e diretor de criação da premiada Agência F/Nazca Saa-
tchi & Saatchi. Nomeado pela revista Ad Age Global um dos 100 Melhores Executivos de
Comunicação e Marketing em Todo o Mundo. Sua agência foi apontada pela publicação
como Agência do Ano para as Américas em 2001, após ser nomeada Agência do Ano
no Festival de Cannes. Ganhou 72 Leões de Cannes como redator e diretor de Criação e
soma mais de 10 Lápis Amarelos no D&AD. Em 2015, a F/Nazca conquistou o primeiro
Grand Prix brasileiro em Film em Cannes e foi a agência mais premiada no Clube de
Criação de São Paulo (CCSP) pelo quinto ano consecutivo. Foi considerada também a
Agência do Ano Brasil no Clio Awards​.
04 MAR > SEXTA-FEIRA, ÀS 19H30
R$ 110
20% de desconto
• CCRJ-Clube de Criação do Rio de Janeiro
• ABP-Associação Brasileira de Propaganda
• ABMN-Associação Brasileira de Marketing & Negócios
Apoio acadêmico:
História, Ciências
e atualidade
Para celebrar os dez anos de fundação da CASA DO SABER RIO O GLOBO, os
membros do seu conselho diretor recebem, para uma rodada de conversas, convidados que são destaque em suas áreas de interesse e atuação. O ciclo Os Sócios
Recebem ilustra a pluralidade de vozes e temas, característica da CASA desde
a sua concepção. Publicidade, artes, direito, tecnologia, economia, entre outros
assuntos, serão contemplados em seis encontros.
46
SÍMBOLOS E RITUAIS DO PODER
FRANCISCO VIEIRA
• 3 AULAS
O poder fascina o homem que o exerce – por vezes sabiamente, por vezes de
forma irracional e perigosa. Por meio de imagens, de obras de arte encomendadas
por soberanos que são o espelho do seu tempo, o curso busca analisar as representações do poder, com destaque para as monarquias europeias. De que forma
os soberanos, os nobres e as suas dinastias construíram um imaginário de poder?
O que significavam os rituais, os objetos, as roupas e os retratos?
107 MAR > SÍMBOLOS ATRAVÉS DOS TEMPOS
A monarquia sagrada
214 MAR > RITUAL DA COROAÇÃO
O aparato simbólico
321 MAR > RETRATOS DA CORTE
História, Ciências
e atualidade
As roupas do rei
FRANCISCO VIEIRA. Doutor em História Social pela UFF e pesquisador no Centro de
Documentação da Rede Globo de Televisão.
SEGUNDAS-FEIRAS, ÀS 20H
R$ 125 NA INSCRIÇÃO + 2 PARCELAS DE R$ 125
Apoio acadêmico:
47
UMA (OUTRA) HISTÓRIA DO BRASIL
PEDRO DORIA
• 4 AULAS
Como se deu a invenção deste país chamado Brasil? Que episódios rendem uma
boa história a ser contada? Como essas narrativas podem nos ajudar a compreender que país somos hoje? Na contramão de uma abordagem historiográfica clássica, esse curso propõe um caminho alternativo de leitura do Brasil, partindo da chegada dos portugueses até o século XVIII, marcado por projetos de independência.
128 MAR > CANIBAIS E PORTUGUESES
O Brasil não servia para nada. Para Cabral, foi uma distração de viagem.
Então, quem eram esses portugueses e o que buscavam no mundo? E os
índios daqui? Vamos mergulhar até em um ritual de canibalismo.
Os portugueses viram-se obrigados a inventar uma indústria agrícola no
Brasil. Um negócio como o do açúcar - e o volume de escravos explorados
na empreitada - jamais havia sido visto antes. Assim como a escravidão,
nesse nível, era inédita. Essa é a história de um fracasso.
311 ABR > QUANDO O SUDESTE FOI POBRE
Um único homem tomou a decisão de fundar São Paulo e o Rio de Janeiro.
Desse insight disparou-se um processo que culminou com o conhecimento
mais profundo de que terra era essa. Uma história de sonhos e violência.
418 ABR > O BRASIL QUE PODERIA TER SIDO
A descoberta de ouro mudou tudo e, por pouco, não mudou ainda mais.
O Brasil chegou muito perto de ficar independente 30 anos antes. Nenhum
dos poderes coloniais era bom. Seria Portugal um dos piores?
PEDRO DORIA. Colunista do jornal O Globo. Foi editor-chefe de conteúdos digitais de
O Estado de S. Paulo, colunista da Folha de S.Paulo, esteve entre os fundadores dos sites
NO. e NoMínimo e foi editor executivo do jornal O Globo. É autor de sete livros, entre
eles, 1565: enquanto o Brasil nascia e 1789. Prepara agora Uma história do Movimento
Tenentista.
SEGUNDAS-FEIRAS, ÀS 20H
R$ 135 NA INSCRIÇÃO + 2 PARCELAS DE R$ 135
Apoio acadêmico:
História, Ciências
e atualidade
2 04 ABR > COMO FAZER DINHEIRO COM O BRASIL
48
ESTADOS UNIDOS E CHINA
POTÊNCIAS ENTRE A RIVALIDADE E A PARCERIA
PAULO VELASCO
• 3 AULAS
Um quarto da população mundial, um terço da economia do planeta e um comércio bilateral de 600 bilhões de dólares. Esses são apenas alguns dados que exemplificam o peso global dos Estados Unidos e da China, cujas relações oscilam
entre a rivalidade e a parceria. Esse curso pretende abordar as principais diretrizes
e estratégias de atuação internacional dos dois países, considerando temas como
defesa, comércio e diplomacia. Serão discutidas as relações dessas potências com
os seus respectivos entornos regionais, bem como os desafios que se apresentam.
101 ABR > CHINA E ESTADOS UNIDOS COMO POTÊNCIAS GLOBAIS –
“O ESTADO DA ARTE”
208 ABR > EXPLICANDO O “MUNDO PÓS-AMERICANO” – QUAL O PAPEL
História, Ciências
e atualidade
DOS ESTADOS UNIDOS NA CENA INTERNACIONAL CONTEMPORÂNEA?
315 ABR > COMO A CHINA PENSA O MUNDO?
PAULO VELASCO. Doutor em Relações Internacionais pelo Instituto de Estudos Sociais
e Políticos (Iesp/Uerj). Foi por muitos anos chefe do Departamento de Ciência Política e
Relações Internacionais da Universidade Candido Mendes. É professor do Departamento
de Relações Internacionais da Uerj.
SEXTAS-FEIRAS, ÀS 19H30
R$ 110 NA INSCRIÇÃO + 2 PARCELAS DE R$ 110
Apoio acadêmico:
49
UM PERCURSO PELO INFINITO
MARCO MORICONI
• 3 AULAS
O universo é infinito? A matéria pode ser dividida em quantas vezes quisermos?
Há mais de dois mil anos, essas questões já intrigavam os gregos e foram o ponto
de partida para uma série de incursões científicas e filosóficas. Nesse curso, traçaremos uma história do infinito, começando com Zenon, Arquimedes, Euclides,
passando pelas teorias de Giordano Bruno e de Galileu. O percurso continua com
a batalha intelectual entre Hobbes e John Wallis sobre as quantidades infinitesimais, que, nas mãos de Newton e Leibniz, levariam ao cálculo. Das ideias originais do matemático Georg Cantor até os aspectos mais modernos da ideia de infinito, voltaremos o olhar para a análise dos mundos microscópico e macroscópico.
O infinito para Zenon, Arquimedes, Euclides, entre outros. O conceito de
átomo e as quantidades infinitamente grandes. Afinal, o infinito é apenas
um número muito grande? O universo infinito de Giordano Bruno e o conflito de Galileu Galilei com a Igreja e os jesuítas. A controvérsia entre Hobbes e Wallis. Newton, Leibniz e o cálculo.
219 ABR > OS VÁRIOS TIPOS DE INFINITO
A natureza desconhecida do infinito até o século XIX e as ideias originais
de Georg Cantor, matemático que mostrou a existência de diversos tipos de
infinito. Novas perspectivas e novas perguntas: existem infinitos maiores
que outros? Quantos são os infinitos?
326 ABR > ASPECTOS MODERNOS DO INFINITO
Uma análise sobre o infinitamente pequeno e o infinitamente grande. Alguns dos aspectos modernos sobre a ideia do infinito, tanto no mundo macroscópico quanto no microscópico.
MARCO MORICONI. Professor do Instituto de Física da UFF. Possui graduação e mestrado
pela PUC-Rio e doutorado pela Universidade de Princeton (EUA). Realizou estágios de pós-doutorado no International Centre for Theoretical Physics, Universidade de Cornell (EUA)
e na UFRJ. Além das atividades de pesquisa e ensino, é colunista da revista Ciência Hoje,
secretário regional da SBPC e membro do Comitê Acadêmico da Casa SESI Matemática.
TERÇAS-FEIRAS, ÀS 20H
R$ 110 NA INSCRIÇÃO + 2 PARCELAS DE R$ 110
Apoio acadêmico:
História, Ciências
e atualidade
112 ABR > O INFINITO, DOS GREGOS A LEIBNIZ
50
DE GUTENBERG AO E-BOOK
UMA DISCUSSÃO CONTEMPORÂNEA SOBRE
A PRODUÇÃO EDITORIAL
GUSTAVO MARTINS DE ALMEIDA
• 1 ENCONTRO
Desde que a imprensa de Gutenberg revolucionou a história da cultura ocidental
no século XV, com a impressão de pouco mais de cem Bíblias, a maneira como
produzimos, reproduzimos e consumimos livros passou por diversas transformações até chegar aos formatos digitais, às obras criadas por meio de redes sociais e
aos chamados mash-ups literários.
História, Ciências
e atualidade
Como as leis vêm acompanhando tais mudanças? Quais os papéis, os direitos –
e também as obrigações – de autores, editores e leitores? Como fica a questão da
herança de licença no caso dos livros eletrônicos? Esses e outros assuntos controversos serão examinados nesse encontro, que propõe uma análise da evolução das
leis na história da produção editorial.
GUSTAVO MARTINS DE ALMEIDA. Advogado formado pela PUC-Rio, com atuação nas
áreas de direito autoral e do entretenimento, responsabilidade civil e direito do consumidor. Integra a Comissão de Direito Autoral e Entretenimento da OAB-RJ e o Conselho
Deliberativo do MAM-RJ. Atua como consultor de entidades artísticas e de editoras.
É dirigente da Associação dos Amigos do Teatro Municipal do Rio de Janeiro.
27 ABR > QUARTA-FEIRA, ÀS 20H
R$ 100
Apoio acadêmico:
51
IRASHAIMASE, SAQUÊ
BATE-PAPO E DEGUSTAÇÃO
EDUARDO PRECIADO
• 1 ENCONTRO
Por trás da média dos 14 a 16 graus alcoólicos que caracteriza a bebida mais
famosa do Japão, o saquê envolve em sua produção e consumo a história de uma
cultura milenar. Tendo a água e o arroz como seus únicos ingredientes originais, a
bebida conta hoje com aproximadamente 1.100 fabricantes e com recorde de consumo em diversos países, como EUA, Austrália, Canadá, entre outros. No Brasil
não é diferente. O fermentado de arroz está conquistando cada vez mais o gosto
dos cariocas e parece ter vindo para ficar.
EDUARDO PRECIADO. Empresário. É dono dos restaurantes Mok Sakebar e do Minimok.
Entusiasta e conhecedor de saquê, viaja constantemente ao Japão à procura de rótulos
premium da bebida de arroz. É graduado pelo Sake Professional Course.
28 ABR > QUINTA-FEIRA, ÀS 20H
R$ 100
Apoio acadêmico:
História, Ciências
e atualidade
Para conhecermos um pouco mais desse universo, a CASA DO SABER RIO O
GLOBO recebe Eduardo Preciado, dono de conceituados restaurantes japoneses
do Rio de Janeiro, para um delicioso bate-papo seguido de degustação.
52
FÍSICA QUÂNTICA PARA CICLISTAS
UM PANORAMA DA MICROFÍSICA CONTEMPORÂNEA
LUIZ ALBERTO OLIVEIRA
• 6 AULAS
A descrição científica do mundo microfísico aponta para indagações metafísicas
em um curso que relaciona a física quântica à filosofia e à literatura. Mais que
Aristóteles e Descartes, Jorge Luis Borges e Lewis Carroll ajudam a explicar o
intrigante universo microscópico, suas partículas reais e virtuais, seus quanta de
ação, seus múltiplos caminhos. O mundo pode ser completamente diferente do
que estamos acostumados a perceber.
128 ABR > PARIS, UM SIMPÓSIO, OUTUBRO DE 1899:
TRÊS PROBLEMAS E UM SILÊNCIO
A dupla descontinuidade da matéria. Do paradigma mecanicista ao reino
de Alice.
História, Ciências
e atualidade
205 MAI > MEDIÇÃO E INTERVENÇÃO
O Princípio da Incerteza. Paradoxologia: lógica do “ou”, lógica do “e”.
312 MAI
> PRIMEIRO EXPERIMENTO: A DUALIDADE
A dessubstancialização do mundo. Um réquiem por Aristóteles.
419 MAI
> SEGUNDO EXPERIMENTO: A SUPERPOSIÇÃO
“Objeto”, “medição” e “mente”. Descartes fecha o teatro.
502 JUN
> TERCEIRO EXPERIMENTO: A CORRELAÇÃO
Um jogo (não local) de dados. A derrota de Einstein.
609 JUN
> QUARTO EXPERIMENTO: O VAZIO
A microestrutura da matéria. O vazio-pleno. Borges e a totalidade.
LUIZ ALBERTO OLIVEIRA. Físico, doutor em Cosmologia. É pesquisador do Instituto de
Cosmologia, Relatividade e Astrofísica (Icra-BR) do Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF/MCTI), onde também atua como professor de História e Filosofia da Ciência.
Professor da CASA DO SABER RIO O GLOBO desde a sua fundação, palestrante e
consultor de diversas instituições, é curador do Museu do Amanhã do Rio de Janeiro.
QUINTAS-FEIRAS, ÀS 20H
R$ 220 NA INSCRIÇÃO + 2 PARCELAS DE R$ 220
Apoio acadêmico:
53
O TERRORISMO ATRAVÉS DA HISTÓRIA
MONIQUE SOCHACZEWSKI
• 4 AULAS
128 ABR > A ONDA ANARQUISTA
205 MAI > A ONDA ANTICOLONIAL
312 MAI > A ONDA DA NOVA ESQUERDA
419 MAI > A ONDA RELIGIOSA
MONIQUE SOCHACZEWSKI. Doutora em História, Política e Bens Culturais pelo CPDoc/
FGV e professora do Programa de Pós-Graduação em Ciências Militares da Escola de
Comando e Estado-Maior do Exército (Eceme).
QUINTAS-FEIRAS, ÀS 20H
R$ 155 NA INSCRIÇÃO + 2 PARCELAS DE R$ 155
Apoio acadêmico:
História, Ciências
e atualidade
Há quem defenda que zelotas, no século I, e os “Assassinos”, da ordem de Hassan
ibn Sabbah, do século XI, tenham perpetrado atos terroristas. Mas o terrorismo
dito “moderno” data do século XIX. Tomando por base a “teoria das quatro ondas”, do cientista político David Rapoport, o intuito do curso é tratar da história
contemporânea do terrorismo abordando as questões atuais – sobretudo o papel
de grupos como Al Qaeda e Estado Islâmico (Daesh). Iniciamos, portanto, com a
“onda anarquista” (1880-1920), seguimos pela “onda anticolonial (1920-1960) e
pela “onda da nova esquerda” (1960-1980), para chegarmos à “onda religiosa”,
iniciada em 1979 e ainda corrente.
54
UMA NARRATIVA DA DIPLOMACIA
BRASILEIRA
HISTÓRIA E PERSONAGENS
JOÃO DANIEL DE ALMEIDA
• 4 AULAS
História, Ciências
e atualidade
Para além do enfadonho debate teórico-historiográfico sobre uma “história das
relações internacionais do Brasil” ou uma “história da política externa brasileira”,
esse curso propõe um olhar vintage – nada moderno ou vanguardista – sobre a
diplomacia brasileira. O enfoque é narrativo e personalista. Na contramão das
inovações acadêmicas dos últimos 50 anos, essas aulas tratarão do percurso histórico como grande narrativa, lembrando os estadistas portugueses e brasileiros
cujas decisões influenciaram e definiram a inserção internacional do Brasil, desde
o Tratado de Madri, em 1750, até os nossos dias.
129 ABR
> POLÍTICA EXTERNA BRASILEIRA ANTES DO BRASIL
Expansão territorial e tratados de limites. A luta dos portugueses contra os
franceses e espanhóis do Oiapoque ao Chuí. A Troia das Américas: conquistas e reconquistas da Colônia de Sacramento. A divertida história de
Alexandre de Gusmão e a negociação do Tratado de Madri. A rebeldia jesuítica e os tratados coloniais do século XVIII. A diplomacia da Independência e os Tratados Desiguais do início do século XIX.
206 MAI
> A DIPLOMACIA IMPERIAL
O Brasil no Rio da Prata – ou de onde nasceu a rivalidade com os argentinos? Intervencionismo e alianças. As fronteiras do império: a diplomacia
do Uti Possidetis. Davi versus Golias, parte I: o Império do Brasil e as
grandes potências. Davi versus Golias, parte II: a Guerra do Paraguai e suas
consequências internacionais.
313 MAI
> A DIPLOMACIA REPUBLICANA
A participação do Brasil no interamericanismo. As relações com a Argentina. Fronteiras e arbitragens. O Barão do Rio Branco e sua diplomacia do
prestígio. A participação do Brasil na Primeira Guerra Mundial e na Liga
das Nações. A aproximação com a Alemanha e a Segunda Guerra Mundial.
420 MAI
> VARGAS, REGIME MILITAR E REDEMOCRATIZAÇÃO
O Brasil na Guerra Fria: alinhamento ou autonomia? As relações do Brasil
com a África, de Vargas a Geisel. A diplomacia e o desenvolvimentismo. A
Política Externa Independente (1961-1964). A diplomacia brasileira durante o Regime Militar (1964-1985). Diplomacia e Redemocratização – semelhanças e diferenças entre a experiência dos anos 40 e a dos anos 80.
JOÃO DANIEL DE ALMEIDA. Historiador pela UFF e mestre em Relações Internacionais
pela PUC-Rio. Foi um dos fundadores do Curso Clio, pelo qual lecionou para cerca de
500 alunos, hoje diplomatas no Ministério das Relações Exteriores. Foi professor da
PUC-Rio e da FGV. É autor de Manual do candidato de história do Brasil.
História, Ciências
e atualidade
SEXTAS-FEIRAS, ÀS 19H30
R$ 100 NA INSCRIÇÃO + 2 PARCELAS DE R$ 150
Apoio acadêmico:
55
UMA HISTÓRIA DO IRÃ
DA CONQUISTA ÁRABE AO SÉCULO XIX
PAULO GABRIEL HILU
• 4 AULAS
O curso propõe uma leitura sobre a história do Irã, partindo da conquista árabe, no
século VII, até o início da chamada modernidade, no século XIX. Em quatro aulas, serão apresentados processos históricos e culturais que moldaram a sociedade
iraniana, com destaque para a dinastia Safávida (XVI-XVIII), que deu início à
conversão do Irã ao xiismo. Serão também examinadas as transformações ocorridas no período Qajar, em 1785, com crescente influência europeia.
103 MAI
> O IRÃ DA CONQUISTA ÁRABE AOS SAFÁVIDAS
Os episódios que moldaram a sociedade iraniana do período entre a conquista árabe (século VII) e a ascensão da dinastia Safávida (XVI).
História, Ciências
e atualidade
210 MAI > O XIISMO E A CULTURA RELIGIOSA NO PERÍODO SAFÁVIDA
A política religiosa da dinastia Safávida, que iniciou um processo de conversão da sociedade iraniana do sunismo para o xiismo: os rituais, a iconografia e a teologia xiita no Irã, bem como sua apropriação pela sociedade.
317 MAI
> ARTE E CULTURA NO PERÍODO SAFÁVIDA
O desenvolvimento artístico, literário e urbanístico no período Safávida,
marcado por tamanha criatividade artística e intelectual que sua influência
ultrapassou as fronteiras do império persa, chegando à Índia e à Ásia Central.
424 MAI > A DINASTIA QAJAR E AS TRANSFORMAÇÕES SOCIAIS
O Irã entre o final da dinastia Safávida, em 1722, e o início da dinastia
Qajar, em 1785. A influência europeia sobre o império persa e as transformações culturais e religiosas que apontam para uma modernidade iraniana.
PAULO GABRIEL HILU. Formado em História pela UFF, onde fez mestrado. Doutor em
Antropologia pela Universidade de Boston (EUA). Professor do Departamento de Antropologia da UFF, no qual dirige o Núcleo de Estudos sobre o Oriente Médio. Autor de
Islã, religião e civilização: uma abordagem antropológica, entre outros livros. Coautor
de Ethnographies of Islam: Ritual Performances and Everyday Practices.
TERÇAS-FEIRAS, ÀS 20H
R$ 150 NA INSCRIÇÃO + 2 PARCELAS DE R$ 185
Apoio acadêmico:
56
MIGRAÇÕES FORÇADAS
OS REFUGIADOS HOJE
FERNANDO BRANCOLI
• 4 AULAS
O curso vai abordar a cena contemporânea dos refugiados, analisando a situação
dos países que mais recebem essas correntes populacionais. Também proporá uma
reflexão sobre as respostas dadas pelas potências a essa crise e suas consequências
para o sul global.
109 MAI
> REFUGIADOS E MIGRANTES
Qual é a situação contemporânea?
216 MAI
> PARA ONDE VÃO OS REFUGIADOS?
Uma análise do Líbano e da Etiópia.
323 MAI > MIGRAÇÃO COMO AMEAÇA
Barreiras no Norte da África rumo à Europa.
430 MAI > ORGANIZAÇÕES DO SUL GLOBAL E REFÚGIO
Como criar modelos próprios?
FERNANDO BRANCOLI. Jornalista de formação, com doutorado em Relações Internacionais. Atua em áreas de conflito na África e no Oriente Médio, por meio de organizações
internacionais como a ONU e o Comitê Internacional da Cruz Vermelha.
SEGUNDAS-FEIRAS, ÀS 20H
R$ 150 NA INSCRIÇÃO + 2 PARCELAS DE R$ 150
Apoio acadêmico:
História, Ciências
e atualidade
Guerras, conflitos e perseguições obrigaram quase 60 milhões de pessoas a deixar
suas casas em todo o mundo, segundo levantamento divulgado pela ONU em
2014. Nos últimos anos, o mundo assistiu com apreensão às perigosas travessias
de africanos pelo Mar Mediterrâneo e acompanhou o drama de milhões de refugiados sírios. Apesar de o noticiário explorar principalmente a crise migratória
nas fronteiras europeias, o impacto é ainda mais devastador nas regiões vizinhas
aos países em conflito: o Líbano, por exemplo, já tem um quarto de sua população
formada por sírios.
57
OS SÓCIOS RECEBEM
INTERNET: passado, presente e futuro
ALEXANDRE RIBENBOIM, GUILHERME RIBENBOIM & BETO LARGMAN
• 1 ENCONTRO
História, Ciências
e atualidade
Para celebrar os dez anos de fundação da CASA DO SABER RIO O GLOBO, os
membros do seu conselho diretor recebem, para uma rodada de conversas, convidados que são destaque em suas áreas de interesse e atuação. O ciclo Os Sócios
Recebem ilustra a pluralidade de vozes e temas, característica da CASA desde
a sua concepção. Publicidade, artes, direito, tecnologia, economia, entre outros
assuntos, serão contempladas em seis encontros.
Nesse encontro, Alexandre Ribenboim, um dos fundadores da CASA, especialista e consultor em tecnologia, recebe Guilherme Ribenboim, vice-presidente do
Twitter para a América Latina, e o jornalista Beto Largman para um bate-papo
sobre uma série de questões acerca do futuro – e também do passado – da internet: a história de sua consolidação, as tendências para os próximos anos, as ferramentas da web e suas possibilidades, as diferentes plataformas e tecnologias,
entre outros assuntos.
GUILHERME RIBENBOIM. Vice-presidente do Twitter para a América Latina e presidente
do IAB Brasil (Interactive Advertising Bureau). Foi diretor-geral do Twitter no Brasil e
CEO da ClickON. Trabalhou por dez anos no Yahoo, onde ocupou os cargos de diretor
de E-commerce, gerente-geral e diretor para a América Latina. Mestre em Economia pela
PUC-Rio.
BETO LARGMAN. Jornalista, blogueiro e consultor especializado em Tecnologia, Inovação e Novas Mídias, desde 2005 edita o blog Feira Moderna, no site do jornal O Globo.
É consultor de Tecnologia e Cultura Digital e faz comentários regularmente sobre esses
assuntos no Canal Futura. Gerenciou projetos ligados a tecnologia, comunicação, mídias
digitais, arte e cultura, além de ter editado revistas e participado de diversos programas
no rádio e na TV.
20 MAI > SEXTA-FEIRA, ÀS 19H30
R$ 110
Apoio acadêmico:
58
PAZ
A RESOLUÇÃO DE CONFLITOS
NAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS
RAMON BLANCO
• 3 AULAS
103 JUN
> CONFLITOS E PAZ
O que é entendido como conflito e paz? Nessa aula, serão analisadas as
estruturas e as fases dos conflitos, bem como os principais instrumentos
normalmente empregados para solucioná-los.
210 JUN
> FONTES E ELEMENTOS DOS CONFLITOS VIOLENTOS
Os entendimentos sobre as origens dos conflitos violentos no mundo. Nessa
aula, serão discutidos os elementos geralmente apontados como responsáveis por desencadear ou alimentar os confrontos, tais como identidade,
religião, etnias. Em que medida esses fatores estão, de fato, na essência
dos conflitos?
317 JUN
> A PAZ DA ONU
O papel das Nações Unidas na construção da paz no cenário internacional.
Nessa aula, serão abordados os principais instrumentos desenhados pela
organização para lidar com conflitos violentos – o peacekeeping, o peacebuilding e o statebuilding.
>
História, Ciências
e atualidade
Com o fim da Guerra Fria, a agenda internacional se descolou de uma lógica bipolar para abraçar outras realidades, múltiplas e mais complexas. As transformações foram muitas, inclusive no jogo geopolítico e nas relações entre os países,
refletindo-se nos conflitos e nos meios utilizados para solucioná-los. Muito se
fala sobre a importância de se construir caminhos para a paz, mas é necessário ir
além da superfície para perceber que instrumentos a comunidade internacional
possui para atingir essa meta. Afinal, que paz é essa? Que conceitos servem de
motor para políticas públicas globais nesse sentido? Que papéis desempenham
as operações de paz? Essas e outras questões servem de guia para esse curso,
que propõe uma reflexão crítica acerca dos conflitos e de suas causas e sobre as
formas para superá-los.
RAMON BLANCO. Professor no curso de Relações Internacionais e Integração da Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila), onde coordena o Núcleo de
Estudos para a Paz (NEP) e a Cátedra de Estudos para a Paz (Cepaz). É doutor em Relações Internacionais – Política Internacional e Resolução de Conflitos pela Universidade
de Coimbra. Tem experiência como observador eleitoral internacional em cenários pós-conflito e suas pesquisas centram-se em estudos para a paz e para transformação dos
conflitos, política internacional, segurança internacional e conflitos internacionais.
História, Ciências
e atualidade
SEXTAS-FEIRAS, ÀS 19H30
R$ 100 NA INSCRIÇÃO + 2 PARCELAS DE R$ 100
Apoio acadêmico:
59
UM RIGOR OU VÁRIOS?
A MATEMÁTICA AO LONGO DA HISTÓRIA
tATIANA ROQUE
• 3 AULAS
A matemática é frequentemente associada à ideia de rigor. Mas o rigor não é eterno. Essa noção, bem como muitas outras consideradas valores universais da prática científica, transformou-se ao longo da história. Em três aulas, serão dados
alguns exemplos de episódios nos quais praticantes da matemática desenvolveram
estratégias muito distintas para dar legitimidade e generalidade a seus procedimentos. Práticas que podem ser ditas abstratas ou gerais em um sentido singular
para cada época.
> ABSTRAÇÃO E IMAGEM
Números partem do processo concreto de contagem, mas são entidades abstratas. Numeração na antiga Babilônia. O problema dos incomensuráveis e
o divórcio entre números e geometria. Áreas nos padrões euclidianos.
213 JUN > EQUAÇÕES
A prática de resolução de problemas que hoje chamamos equações. Os problemas de segundo grau e aquela técnica que não é fórmula e não é de
Bhaskara.
320 JUN
> UMA MATEMÁTICA DAS RELAÇÕES
A cidadania matemática de números que não existem: surdos, falsos, imaginários. A arte da invenção e Leibniz e a física de Newton. A função e o
estudo das variações na natureza e para além dela. A camisa de força dos
conjuntos.
TATIANA ROQUE. Doutora em História e Filosofia das Ciências com estágio na Equipe
REHSEIS (Pesquisas Históricas e Epistemológicas sobre as Ciências Exatas e as Instituições Científicas) e membro do Instituto de Pesquisa Archives Poincaré, ambos na França.
Professora do Instituto de Matemática/UFRJ. Seu livro História da matemática: uma
visão crítica, desfazendo mitos e lendas foi um dos vencedores do Prêmio Jabuti 2013.
SEGUNDAS-FEIRAS, ÀS 20H
R$ 100 NA INSCRIÇÃO + 2 PARCELAS DE R$ 100
Apoio acadêmico:
História, Ciências
e atualidade
106 JUN
60
ORIENTE MÉDIO – POR QUE AS PEÇAS
NÃO SE ENCAIXAM?
MICHEL GHERMAN E MURILO SEBE BON MEIHY
• 4 AULAS
História, Ciências
e atualidade
Esqueçam as análises desgastadas que resumem as tensões entre Israel e Palestina
a um enfrentamento inevitável entre árabes e judeus. A complexidade do conflito
árabe-israelense está intimamente relacionada a características específicas da história e do cenário geopolítico regional do Oriente Médio. O objetivo desse curso
é quebrar mitos sobre os principais temas que moldam a imagem de ameaça que
marca o Oriente Médio atual.
106 JUN
> ISRAEL E PALESTINA: A MAIOR DE TODAS AS POLÊMICAS
Aspectos do conflito: as múltiplas perspectivas israelenses e palestinas.
213 JUN
> SÍRIA E IRAQUE: O ESTADO ISLÂMICO E A AMEAÇA TERRORISTA
Formação dos Estados nacionais. A guerra civil em ambos os cenários.
Estado Islâmico: apenas uma dimensão do conflito.
320 JUN
> IRÃ E ARÁBIA SAUDITA: O IMPACTO DA DISPUTA REGIONAL
Muito além do sectarismo entre sunitas e xiitas. O petróleo como maldição.
A disputa pela liderança regional.
427 JUN
> AS RELAÇÕES DE ISRAEL E PALESTINA COM O BRASIL
A relação histórica do Brasil com a região. Política externa brasileira,
o Estado de Israel e o reconhecimento do Estado Palestino.
MICHEL GHERMAN. Formado em História pela Universidade Federal do Rio de Janeiro
(UFRJ), mestre em Antropologia e Sociologia pela Hebrew University Of Jerusalem (Israel) e doutor pelo Programa de Pós-Graduação em História Social na UFRJ. Atualmente
é bolsista do Programa Nacional de Pós-Doutorado (PNPD), vinculado ao Programa de
Pós- Graduação da UFRJ, e é co-coordenador do Núcleo Interdisciplinar de Estudos Judaicos (NIEJ) na mesma universidade.
MURILO SEBE BON MEIHY. Formado em História pela PUC-Rio, mestre em História
Social da Cultura pela mesma instituição, mestre em Estudos Árabes e Islâmicos pela
Universidad Autónoma de Madrid (Espanha) e doutor em Estudos Árabes pela USP.
É professor de História Contemporânea na UFRJ e autor de As mil e uma noites mal
dormidas: a formação da República Islâmica do Irã e Os libaneses, entre outros livros.
SEGUNDAS-FEIRAS, ÀS 20H
R$ 135 NA INSCRIÇÃO + 2 PARCELAS DE R$ 135
Apoio acadêmico:
61
PERDOAR E PECAR
LEANDRO KARNAL
• 2 AULAS
A ideia de perdão envolve sentimentos e ações tão diferentes quanto as de culpa,
crime, castigo, pecado, sofrimento, morte, esquecimento e reconciliação. Sendo
um tema de fronteira, está presente em discursos diversos, como o religioso, o jurídico, o político, o ético, o psicanalítico, entre tantos outros. O curso realiza uma
filosofia histórica que leva a pensar, a partir da perspectiva religiosa, sobre o que
significa pecar e perdoar nos últimos e tumultuados tempos.
124 JUN > O PRAZER DE PECAR E A MEDIDA DO PERDOAR:
SETENTA VEZES SETE
201 JUL > NOVOS PECADOS E NOVOS PERDÕES
LEANDRO KARNAL. Historiador. Doutor em História Social pela USP. Autor, entre outros
SEXTAS-FEIRAS, ÀS 17H
R$ 145 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 145
Apoio acadêmico:
História, Ciências
e atualidade
livros, de Teatro da fé: representação religiosa no Brasil e no México do século XVI;
História na sala de aula; e História dos Estados Unidos: das origens ao século XXI.
62
OS FUNDAMENTALISMOS DO SÉCULO XXI
LEANDRO KARNAL
• 2 AULAS
O curso trata dos fundamentalismos que marcam o século XXI: o fundamentalismo religioso, invocado a cada vez que se fala de conflitos no Oriente Médio, mas
também presente no debate cotidiano brasileiro, e o fundamentalismo econômico,
que enxerga no liberalismo a solução para todos os problemas do país. Afinal, o
que é uma coisa e outra?
124 JUN
21 JUL
> EM NOME DE DEUS
O fundamentalismo religioso
> O FUNDAMENTALISMO ECONÔMICO E AS POLÍTICAS SOCIAIS
O que é o liberalismo?
LEANDRO KARNAL. Historiador. Doutor em História Social pela USP. Autor, entre outros
História, Ciências
e atualidade
livros, de Teatro da fé: representação religiosa no Brasil e no México do século XVI;
História na sala de aula; e História dos Estados Unidos: das origens ao século XXI.
SEXTAS-FEIRAS, ÀS 19H30
R$ 145 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 145
Apoio acadêmico:
63
OS SÓCIOS RECEBEM
O SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL HOJE
ANTONIO ALBERTO GOUVEA VIEIRA & LUIZ FUX
• 1 ENCONTRO
Para celebrar os dez anos de fundação da CASA DO SABER RIO O GLOBO, os
membros do seu conselho diretor recebem, para uma rodada de conversas, convidados que são destaque em suas áreas de interesse e atuação. O ciclo Os Sócios
Recebem ilustra a pluralidade de vozes e temas, característica da CASA desde
a sua concepção. Publicidade, artes, direito, tecnologia, economia, entre outros
assuntos, serão contemplados em seis encontros.
LUIZ FUX. Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF). Foi professor titular de Processo Civil e chefe do Departamento de Direito Processual da Uerj. Foi professor convidado
de uma série de instituições, com destaque para a PUC-Rio, a Universidade Federal do
Rio Grande do Sul (UFRGS) e o Cyrus R. Vance Center for International Justice (EUA).
Doutor em Direito Processual Civil pela Uerj. Em 2001, foi nomeado ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ). É autor de dezenas de livros, entre os quais Jurisdição
constitucional: democracia e direitos fundamentais e O novo processo de execução: o
cumprimento da sentença e a execução extrajudicial.
DATA A CONFIRMAR > SEXTA-FEIRA, ÀS 19H30
R$ 110
Apoio acadêmico:
História, Ciências
e atualidade
Nesse encontro, o advogado Antonio Alberto Gouvea Vieira recebe o ministro
do Supremo Tribunal Federal (STF) Luiz Fux para um bate-papo sobre o atual
momento da mais alta instância do poder judiciário brasileiro.
artes
64
INTRODUÇÃO À HISTÓRIA DA ARTE
HÉLIO DIAS FERREIRA
• 5 AULAS
O curso oferece uma introdução ao universo da história da arte ocidental a partir
de aspectos artísticos desenvolvidos da Pré-História à Antiguidade. Em aulas fartamente ilustradas, as análises abrangerão das pinturas das cavernas ao legado do
antigo Egito, passando pelos monumentos da Mesopotâmia.
122 FEV
> INTRODUÇÃO AO ESTUDO DE HISTÓRIA DA ARTE
E AS QUESTÕES DO BELO
Como estudar a evolução artística através dos séculos? Um panorama geral
desse universo e uma metodologia do estudo. Do termo kalós às múltiplas
ideias de beleza e a variedade do “gosto”, de acordo com a preferência das
mais diversas épocas. O conceito de mímesis e de uma certa “necessidade
de espelhos”: padrões da Antiguidade até os primeiros ready-made de Marcel Duchamp.
229 FEV
> ARTE NA PRÉ-HISTÓRIA E NA MESOPOTÂMIA
Das primeiras Vênus esteatopígias às pinturas rupestres, serão discutidas
questões sobre o nascimento da arte. A arte dos sumerianos e os exemplos
deixados pelos persas permitirão uma viagem pelo tempo com investigações no antigo território que hoje constitui o Iraque e o Irã. Do Código
de Hamurabi à Porta de Ishtar, de zigurates ao palácio de Persépolis: um
legado artístico de imenso valor para a história da humanidade.
O valioso passado artístico do Antigo Egito é o tema desta e das duas aulas
seguintes. Das pirâmides do planalto de Gizeh ao Vale dos Reis, do templo
de Hatshepsut aos de Amon em Luxor, será feita uma viagem pelo Nilo e
por templos como Horus, em Edfu, e Kom Ombo, até chegar a Assuã, no
templo de Philae, e no complexo de Abu Simbel.
414 MAR
521 MAR
> ARTE NO EGITO (2)
> ARTE NO EGITO (3)
HÉLIO DIAS FERREIRA. Professor da Uni-Rio, mestre em História da Arte pela UFRJ e
doutor em Educação pela UFF, com parte dos estudos realizada na Universidade Paris
III – Sorbonne (França). É autor de livros de arte como Uma história da arte ao alcance
de todos e Ivan Serpa: o expressionista concreto.
SEGUNDAS-FEIRAS, ÀS 20H
R$ 200 NA INSCRIÇÃO + 2 PARCELAS DE R$ 225
ARTES
307 MAR > ARTE NO EGITO (1)
65
DA IDEIA AO PAPEL
OFICINA DE ESCRITA
MARIA CLARA MATTOS
• 6 AULAS
A escrita é uma partitura. E, como tal, é feita de ritmo. De adágios, alegretes,
noturnos. Essa oficina pretende instrumentalizar os alunos com ferramentas que
permitam que ele consiga se apropriar de sua partitura: ou seja, torne-se dono da
história que quer contar. Mais do que ensinar um método ou uma técnica específica, a ideia é dotar o escritor de armas para que ele domine o coração de seu
enredo, “sinta” a progressão da narrativa e aprenda a erguer a trama (plot) a partir
da necessidade dos personagens.
Todas as aulas serão ilustradas com exemplos do cinema, das séries de TV e da
literatura. Será requerido ao aluno que faça alguns exercícios em casa, para posterior análise e aplicação nas aulas.
123 FEV
> PREMISE LINE OU STORY LINE
Como traduzir uma ideia vaga em uma frase de causa e efeito que apresente
os cinco elementos básicos da história: o protagonista, o parceiro de jornada, o antagonista, a jornada em si e o gênero.
201 MAR > PERSONAGENS
ARTES
Como transformar uma sensação de personagem em um ser humano tridimensional. Como identificar seu protagonista e dar a ele contornos e camadas e como trazer para sua rede um parceiro e um antagonista que ajudem a
traduzir a grande questão do protagonista, seus conflitos e a maneira como
ele pode, finalmente, superar as dificuldades e transformar sua vida.
308 MAR > ESTRUTURA
Como ordenar fatos e sentimentos de maneira a construir causas e consequências orgânicas para a sua história. Como organizar a forma da história;
apresentar os personagens e o tema; criar uma progressão de um ato a outro
até a questão do protagonista, ao final.
415 MAR > APLICAÇÃO: BREAKING BAD, PARTE 1
Exibição e análise do episódio piloto da premiada série Breaking bad, com
aplicação das técnicas aprendidas ao longo das aulas teóricas.
522 MAR
> APLICAÇÃO: BREAKING BAD, PARTE 2
Novos exercícios serão iniciados em sala de aula, para complementação
em casa.
629 MAR > PONDO TUDO EM PRÁTICA
Análise dos exercícios feitos em casa. Discussão e revisão do que foi
aprendido.
MARIA CLARA MATTOS. Roteirista, escritora, tradutora e atriz. Formada em roteiro na es-
cola Writers Boot Camp, em Los Angeles (EUA). Integrou a equipe de redatores dos programas Tapas e beijos (TV Globo), Quase anônimos (TV Globo), Cilada (Multishow),
Alucinadas (Multishow), As canalhas (GNT) e Nem vem que não tem (Fox). Escreveu os
longas-metragens Regra de três e Não é amor, este último em parceria com David França
Mendes. Ambos estão em fase de captação. Traduziu livros de Nora Roberts, Robin Pilcher e Marian Keyes, entre outros best-sellers, e a peça Sex, drugs, rock & roll, de Eric
Bogosian. Adaptou e dirigiu O conto da ilha desaparecida, de José Saramago, para o
teatro. Tem contos publicados em diversas revistas no Brasil e no exterior. Seu primeiro
romance, O céu pode esperar mais um pouquinho, foi finalista do Prêmio Açorianos de
Literatura (2013). Atuou em várias peças, novelas e minisséries, como Xica da Silva (TV
Manchete); e O beijo do vampiro, Um só coração, Escrito nas estrelas e Amor eterno
amor (TV Globo).
ARTES
TERÇAS-FEIRAS, ÀS 17H
R$ 220 NA INSCRIÇÃO + 2 PARCELAS DE R$ 220
1
66
INTERPRETAÇÕES DE TOSCA
MARCEL GOTTLIEB
• 1 ENCONTRO
Tosca, de Giacomo Puccini, obra baseada em peça de Victorien Sardou, conta
a trágica história de amor entre a cantora lírica Floria Tosca e o pintor Mario
Cavaradossi. Desde sua estreia em Roma, em 1900, essa ópera vem sendo reapresentada milhares vezes, sendo hoje uma das mais populares do mundo. Nesse
encontro, faremos um passeio por interpretações inesquecíveis de gênios como
Jonas Kaufmann, Maria Callas, Renata Tebaldi, Tito Gobbi, Bryn Terfel, Angela
Gheorghiu, Ruggero Raimondi, Placido Domingo, Luciano Pavarotti.
MARCEL GOTTLIEB. Fundador da Musicativa, espaço cultural destinado há mais de dez
anos à divulgação da música através de palestras e cursos. Formado em Engenharia pela
PUC-Rio, com MBA na Fundação Getulio Vargas (FGV).
ARTES
23 FEV > TERÇA-FEIRA, ÀS 20H
R$ 110
67
UM PERCURSO PELOS MUSEUS DO RIO
AULAS SEGUIDAS DE VISITAS AO CCBB, MAM, MAR E IMS
FRANZ MANATA
• 8 ENCONTROS
A cada mês, um museu carioca será explorado em dois momentos diferentes. No
primeiro momento, na CASA, o artista plástico Franz Manata fala sobre a história,
o formato e o conceito do Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), do Museu de
Arte Moderna (MAM), do Museu de Arte do Rio (MAR) e do Instituto Moreira
Salles (IMS). No segundo, a turma realizará uma visita guiada a cada um desses espaços para discutir a proposta de diferentes exposições previamente trabalhadas em
aula. A primeira instituição abordada será o CCBB, com visita guiada à exposição
Guilherme Vaz – Uma fração do infinito, com curadoria assinada por Franz Manata.
> CENTRO CULTURAL BANCO DO BRASIL (CCBB)
Aula na Casa do Saber Rio O Globo
202 MAR
> VISITA GUIADA À EXPOSIÇÃO GUILHERME VAZ –
UMA FRAÇÃO DO INFINITO
331 MAR
> MUSEU DE ARTE MODERNA DO RIO DE JANEIRO (MAM RIO)
Aula na Casa do Saber Rio O Globo
406 ABR
514 ABR
> VISITA GUIADA AO MAM RIO
620 ABR
702 JUN
> VISITA GUIADA AO IMS
808 JUN
> INSTITUTO MOREIRA SALLES (IMS)
Aula na Casa do Saber Rio O Globo
> MUSEU DE ARTE DO RIO (MAR)
Aula na Casa do Saber Rio O Globo
> VISITA GUIADA AO MAR
*A ordem das instituições abordadas e das exposições poderá sofrer alterações.
FRANZ MANATA. Artista, curador e consultor de arte. Mestre em Linguagens Visuais pela
EBA-UFRJ, é professor da Escola de Artes Visuais do Parque Lage (EAV), no Rio de
Janeiro. Tem formação em Economia com especialização em Sociologia e Administração
Financeira pela PUC-Minas. Trabalhou durante oito anos no Departamento de Curadoria
do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM-RJ). Participa, desde 1994, de projetos diversos no Brasil e no exterior, entre os quais se destaca SoundSystem, em parceria
com Saulo Laudares.
QUINTAS-FEIRAS, ÀS 20H • QUARTAS-FEIRAS, ÀS 18H
R$ 265 na inscrição + 2 parcelas de R$ 265
ARTES
125 FEV
68
DA FOTOGRAFIA MODERNA
À CONTEMPORÂNEA
MAURO TRINDADE
• 4 AULAS
Desde que foi inventada, no século XIX, a fotografia provocou uma forte discussão sobre suas potencialidades artísticas. Com o progressivo abandono da concepção de pureza e o rompimento com o passado, a fotografia das últimas décadas
retomou práticas pioneiras, como colagens e montagens, reafirmando a “descategorização” e o caráter conceitualista da arte. Esse curso vai abordar as transformações da fotografia moderna e contemporânea a partir de uma interpretação crítica
de seus períodos e movimentos na Europa, nos Estados Unidos e no Brasil. Ao
longo de quatro aulas, serão revistas as obras de László Moholy-Nagy, El Lissitzky, Florence Henri, Lenora de Barros, Imogen Cunningham, Edward Weston,
Ansel Adams, Jeff Wall, Sam Taylor-Wood, Sebastião Salgado, Vik Muniz, Mona
Hatoum, Nan Goldin, entre outros.
103 MAR > A REDESCOBERTA DA AVANT-GARDE EUROPEIA
E OS LIMITES DA HISTÓRIA DA ARTE
210 MAR > TÉCNICA E FORMALISMO NA PAISAGEM URBANA
E NATURAL DA FOTOGRAFIA AMERICANA
317 MAR > SIMULAÇÃO E DOCUMENTO COMO ESTRATÉGIAS
DO CONTEMPORÂNEO
424 MAR > A VIDA SOCIAL DAS IMAGENS ENTRE MEMÓRIA,
ARTES
DESEJO E IDENTIDADE
MAURO TRINDADE. Jornalista, doutor em História e Crítica da Arte pela Escola de Belas
Artes (EBA) da UFRJ e professor do Instituto de Artes da Uerj. Foi professor de História
da Arte na EBA/UFRJ. Trabalhou como repórter, crítico e editor nos jornais Tribuna
da Imprensa, Jornal do Brasil e O Globo, e nas revistas Veja Rio e Bravo!, entre outras
publicações. Lecionou nas universidades Estácio de Sá e Veiga de Almeida e na Pós-Graduação em Estéticas do Movimento na Faculdade Angel Vianna.
QUINTAS-FEIRAS, ÀS 20H
R$ 145 NA INSCRIÇÃO + 2 PARCELAS DE R$ 145
69
CLUBE DA ÓPERA
MOZART, VERDI, PUCCINI, BOUBLIL E SCHÖNBERG
MARCEL GOTTLIEB
• 4 AULAS
Há 400 anos, a música, o teatro e a dança se uniram na Itália para criar uma nova
forma de arte: a ópera. O êxito foi imediato e ela se tornou o estilo musical preferido em todo o continente europeu. De lá para cá, o mundo passou por muitas
mudanças, assim como a ópera. Após o Concerto nas Termas de Caracala, em
1990, o gênero renasceu e se popularizou e, ainda hoje, continua em processo de
renovação na voz de grandes cantores, regentes e produtores.
Em quatro encontros, às 15 horas, vamos analisar os fenômenos da ópera na atualidade, de Maria Callas a Jonas Kaufmann. Um curso para apaixonados pelo tema
e para quem pretende se iniciar no gênero.
18 MAR
> AS BODAS DE FIGARO, DE MOZART
Com interpretações de Anna Netrebko, Ildebrando d’Arcangelo, Bryn Terfel, Gardiner e Harnoncourt.
215 MAR > OTELLO, DE VERDI
322 MAR
> TURANDOT, DE PUCCINI
Com interpretações de Plácido Domingo, Éva Marton, Giovanna Casolla,
Sergej Larin, Irina Gordei e Nicola Martinucci. As diferentes leituras de
Zhang Yimou e de Franco Zeffirelli; de Zubin Mehta e James Levine.
429 MAR > LES MISÉRABLES, DE BOUBLIL E SCHÖNBERG
Com interpretações de Colm Wilkinson, Philip Quast, Lea Salonga, Michael Ball, Alfie Boe, Nick Jonas, Norm Lewis e Samantha Barks.
MARCEL GOTTLIEB. Fundador da Musicativa, espaço cultural destinado há mais de dez
anos à divulgação da música através de palestras e cursos. Formado em Engenharia pela
PUC-Rio, com MBA na Fundação Getulio Vargas (FGV).
TERÇAS-FEIRAS, ÀS 15H
R$ 160 NA INSCRIÇÃO + 2 PARCELAS DE R$ 160
ARTES
Com interpretações de Mario del Monaco, Plácido Domingo, Renée Fleming, James Morris, Jon Vickers, Mirella Freni, Levine, Karajan, Muti e
Serafin.
70
TRAGÉDIA GREGA EM QUATRO ATOS
EDUARDO WOTZIK E CONVIDADOS
• 4 ENCONTROS
Heroísmo, honra, destino, livre-arbítrio, glória, piedade. A universalidade dos temas presentes nas tragédias gregas ajuda a explicar como elas foram capazes de
sobreviver ao tempo e continuaram a ser objeto de investigação e análise dos mais
diversos campos do saber, da filosofia às artes, passando pela psicanálise. Eduardo Wotzik, destacado diretor teatral, realizou mergulhos profundos nas obras de
Eurípides e Sófocles para traduzi-las em duas premiadas peças: Troia e Édipo Rei.
A CASA DO SABER RIO O GLOBO recebe Wotzik para propor uma nova imersão
nesses dois textos, dissecando o processo criativo das narrativas possíveis para
cada uma de suas montagens. Em um segundo momento, atores convidados realizam, em conjunto com a turma, leituras das peças seguidas de discussões sobre
os textos.
108 MAR > TRAGÉDIAS GREGAS, UM PROCESSO CRIATIVO
215 MAR > ÉDIPO REI: LEITURA E DISCUSSÃO
322 MAR > TROIA: LEITURA E DISCUSSÃO
429 MAR > ÚLTIMO ATO: CONCLUSÕES E ENCERRAMENTO
ARTES
EDUARDO WOTZIK. Diretor teatral. Iniciou carreira no Grupo TAPA, onde desempenhou
as funções de ator, produtor, diretor e coordenador. Estreou na direção em O homem que
sabia javanês (1986). Dirigiu mais de vinte peças e espetáculos, entre eles Bonitinha, mas
ordinária (1992), Troia (1993), Yerma (1995), Sonata Kreutzer (1996), Édipo Rei (2012),
O interrogatório (2009). Estreou como autor com o musical ficcional Aracy de Almeida
no país de Araca (2001). Concebeu e roteirizou Millôr impossível (2006). Em cartaz com
Um estudo para missa para Clarice, entre outros. Recebeu o Prêmio Mambembe pela
direção de Hanzel e Grethel (1987), o Molière pela direção de O pássaro azul (1989), o
Prêmio Ibeu de Melhor Direção por Um equilíbrio delicado, de Edward Albee (2001), o
Prêmio de Incentivo da Eletrobras por Estilhaços (2011) e Édipo Rei (2012), o Funarte
pela remontagem de Bonitinha, mas ordinária (2012) e o FATE da Secretaria Municipal
de Cultura do Rio de Janeiro, por Emily (2013).
TERÇAS-FEIRAS, ÀS 20H
R$ 130 NA INSCRIÇÃO + 2 PARCELAS DE R$ 130
71
OS FIOS DO TEMPO
NA ESCRITA DE PROUST
MARCELA OLIVEIRA
• 4 AULAS
Em sua busca pelo tempo perdido, o escritor francês Marcel Proust (1871-1922)
procurava narrar o passado. Acabou por encontrar sua vocação literária e a própria forma de ser do tempo. Nessas quatro aulas, serão apresentados oito temas
centrais de sua escrita.
109 MAR > DESPERTAR E MEMÓRIA
Despertar: entre o sono e a vigília
Memória: o acaso no chá com madeleine
216 MAR > AMOR E CIÚME
Amor: um estado de nossa alma
Ciúme: a imaginação é sempre presente
323 MAR > PINTURA E FOTOGRAFIA
Pintura: ver o mundo através da arte
Fotografia: instantâneos do passado
430 MAR > LITERATURA E TEMPO
MARCELA OLIVEIRA. Professora do Departamento de Filosofia da PUC-Rio, onde se formou doutora e mestre, atuando na graduação e na pós-graduação com especialização em
Arte e Filosofia. Possui graduação em Jornalismo pela UFRJ. Desenvolve estudos em
Filosofia Contemporânea, Estética e Teoria do Teatro.
QUARTAS-FEIRAS, ÀS 20H
R$ 145 NA INSCRIÇÃO + 2 PARCELAS DE R$ 145
ARTES
Literatura: descoberta da vocação
Tempo: os fios da narrativa se entrecruzam
72
1
CINEMA POR TODOS OS ÂNGULOS
A ARTE DE FAZER FILMES
MONTAGEM, SOM, FOTOGRAFIA, DIREÇÃO DE ARTE E
INTERPRETAÇÃO
ALBERTO FLAKSMAN
• 5 AULAS
Um filme é aclamado pela crítica: você vai assistir e detesta. Ou, ao contrário, vai
ver um filme que levou um “bonequinho dormindo” e gosta muito. Por que isso
acontece? É só uma questão de gosto pessoal? Ou os críticos estão vendo alguma
coisa que você não percebe? Como se avalia a qualidade técnica e artística de uma
produção cinematográfica?
Pensando em responder a essas e outras questões, o ciclo Cinema por Todos os
Ângulos se propõe a fornecer um panorama estendido sobre a sétima arte – dos
bastidores ao produto final, passando por gêneros e escolas cinematográficas.
O objetivo é permitir uma apreciação mais ampla e fundamentada das produções.
ARTES
Nesse módulo, em cinco aulas com exibição de trechos de filmes, serão explorados os papéis de profissionais envolvidos no fazer cinematográfico, para além das
funções de diretor e roteirista. Como se avalia a qualidade técnica e artística de
uma montagem? O que faz e como trabalha o diretor de fotografia? E, afinal, até
que ponto os atores – que são indiscutivelmente o fator mais importante na “venda” de um filme – são de fato decisivos para a qualidade artística de um filme?
110 MAR > FOTOGRAFIA
A fotografia como elemento mais importante para a construção dramática.
O trabalho do diretor de fotografia e sua equipe. A evolução das câmeras.
Exibição de trechos de O cidadão Kane (Citizen Kane), direção de fotografia de Gregg Toland, EUA (1941); Fanny e Alexander (Fanny och Alexander), direção de fotografia de Sven Nykvist, Suécia (1982); Tropa de elite,
direção de fotografia de Lula Carvalho, Brasil (2007); Visions of light – The
art of cinematography (documentário inédito).
217 MAR > MONTAGEM
Como trabalha um montador? A montagem clássica, “invisível”; a montagem russa, “dialética”; e a montagem contemporânea. Como apreciar uma
boa montagem? Exibição de trechos de O encouraçado Potemkin (Bronenosets Potemkin), dirigido por Sergei Eisenstein, URSS (1925); Casablanca, dirigido por Michael Curtiz, EUA (1942); Cidade de Deus, dirigido por
Fernando Meirelles, Brasil (2002); The cutting edge – The magic of movie
editing (documentário inédito).
324 MAR > SOM
O cinema é uma arte audiovisual. O som tem, em consequência, um papel
essencial na qualidade de um filme. Os elementos que compõem a trilha
sonora: diálogos, ruídos de fundo, música. Exibição de trechos de Era uma
vez no Oeste (C’era una volta il West), com música de Ennio Morricone,
Itália/EUA (1968); Easy rider (Sem destino), dirigido por Dennis Hopper,
EUA (1969).
431 MAR > DIREÇÃO DE ARTE
Cenografia em estúdios. Escolha e ambientação em locações. Os figurinos e
sua harmonização com a direção de arte. Filmes de época, filmes contemporâneos. Exibição de trechos de O demônio das onze horas (Pierrot le fou),
dirigido por Jean-Luc Godard, França (1965); Blade runner, o caçador de
androides (Blade runner), dirigido por Ridley Scott, EUA (1982).
Atores ou estrelas? A escola de Stanislavski e o Actor’s Studio (O Método).
A escola inglesa de composição e a escola brechtiana do “distanciamento”. A importância do diretor na qualidade da interpretação. Exibição de
trechos de Sindicato de ladrões (On the waterfront), com Marlon Brando,
EUA (1954); Tom Jones, com Susannah York e Albert Finney, Inglaterra
(1963); Darling – A que amou demais (Darling), com Julie Christie, Inglaterra (1965); Touro indomável (Touro indomável), com Robert de Niro,
EUA (1980).
ALBERTO FLAKSMAN. Coordenador acadêmico e professor dos cursos de Formação
Executiva em Cinema e TV (Film & Television Business) da Fundação Getulio Vargas
(FGV), com turmas no Rio de Janeiro e em São Paulo. Foi superintendente de Comércio
Exterior da Agência Nacional do Cinema (Ancine); e diretor e produtor executivo da
Videofilmes.
QUINTAS-FEIRAS, ÀS 20H
R$ 185 NA INSCRIÇÃO + 2 PARCELAS DE R$ 185
ARTES
507 ABR > INTERPRETAÇÃO
73
OS SÓCIOS RECEBEM
AS CORES DE BEATRIZ MILHAZES
MARCIO FAINZILIBER & BEATRIZ MILHAZES
• 1 ENCONTRO
Para celebrar os dez anos de fundação da CASA DO SABER RIO O GLOBO, os
membros do seu conselho diretor recebem, para uma rodada de conversas, amigos
que são destaque em suas áreas de interesse e atuação. O ciclo Os Sócios Recebem
ilustra a pluralidade de vozes e temas, característica da CASA desde a sua concepção. Publicidade, artes, direito, tecnologia, economia, entre outros assuntos, serão
contemplados em seis encontros.
ARTES
Nesse encontro, Marcio Fainziliber, presidente do conselho do Museu de Arte do
Rio de Janeiro (MAR), colecionador e fundador da CASA, recebe Beatriz Milhazes para um bate-papo com esta artista, que ocupa um dos mais destacados lugares
no cenário da arte contemporânea brasileira.
BEATRIZ MILHAZES. Considerada uma das mais importantes artistas brasileiras. Participou das Bienais de Veneza (2003), São Paulo (1998 e 2004) e Xangai (2006) e teve
exposições individuais na Pinacoteca do Estado de São Paulo (2008); na Fondantion
Cartier, em Paris (2009); na Fondation Beyeler, em Basel (2011); e mais recentemente na
Fundação Calouste Gulbekian, em Lisboa; no Museo de Arte Latinoamericano (Malba),
em Buenos Aires (2012); no Paço Imperial, no Rio de Janeiro e no Pérez Art Museus,
em Miami (2014/2015). Suas obras integram as coleções do Museum of Modern Art
(Moma); Solomon R. Guggenheim Museum; The Metropolitan Museum of Art (Met),
em Nova York; do 21st Century Museum of Contemporary Art, no Japão; e do Museo
Reina Sofia, em Madri, entre outros.
11 MAR > SEXTA-FEIRA, ÀS 19H30
R$ 110
74
ARTE, O LEGADO GRECO-ROMANO
HÉLIO DIAS FERREIRA
• 5 AULAS
O curso oferece um panorama sobre o universo da história da arte no Ocidente,
do período grego ao romano. Em aulas fartamente ilustradas, se analisará o singular legado artístico deixado pelos gregos, que, mesmo em ruínas, continua a nos
revelar sua grandeza. Em seguida, o foco se voltará para a magnitude do Império
Romano e o início da arte paleocristã.
128 MAR
> ARTE NA GRÉCIA (1)
Nesta e nas duas aulas seguintes, será proposta uma viagem pela evolução
da arte grega, desde os primeiros exemplos em Micenas, nas Cíclades, em
Creta, Olímpia, Delfos, até a arte clássica do século V a.C., durante o período de Péricles, momento da construção de monumentos como os prédios
da Acrópole de Atenas. Depois, o passeio seguirá pela arte do helenismo em
direção ao crepúsculo de uma das maiores civilizações de todos os tempos.
204 ABR
311 ABR
418 ABR
> ARTE NA GRÉCIA (2)
525 ABR
> ROMA E ARTE PALEOCRISTÃ (2)
> ARTE NA GRÉCIA (3)
HÉLIO DIAS FERREIRA. Professor da Uni-Rio, mestre em História da Arte pela UFRJ e
doutor em Educação pela UFF, com parte dos estudos realizada na Universidade Paris
III – Sorbonne (França). É autor de livros de arte como Uma história da arte ao alcance
de todos e Ivan Serpa: o expressionista concreto.
SEGUNDAS-FEIRAS, ÀS 20H
R$ 200 NA INSCRIÇÃO + 2 PARCELAS DE R$ 225
ARTES
> ROMA E ARTE PALEOCRISTÃ (1)
Nesta e na aula seguinte, a viagem gira em torno do Império Romano, com
seu legado artístico de influência grega e helenística, até o seu declínio.
A fundação de Constantinopla e a glória da arte bizantina, dentro e fora de
Bizâncio, em locais como Veneza, Ravena e Rússia. O nascimento da arte
paleocristã e seus desdobramentos.
75
TCHAIKOVSKY, STRAVINSKY
E SHOSTAKOVICH
TRÊS MESTRES RUSSOS
ARTHUR DAPIEVE
• 3 AULAS
ARTES
Depois de três mestres da tradição germânica (Bach, Mozart e Beethoven) e três
mestres italianos (Monteverdi, Vivaldi e Verdi), é a vez de apreciar três dos grandes expoentes de outra rica escola da música clássica europeia. Tchaikovsky foi
um dos maiores compositores do Romantismo – alguns diriam o maior de todos,
enquanto outros, até hoje, o consideram um exagerado. O modernista Stravinsky
também nunca viveu a salvo de polêmicas, mas atualmente é reconhecido como
um desbravador de novos caminhos. Por fim, Shostakovich reuniu elementos pós-românticos e contemporâneos em uma forma de expressão vigorosamente pessoal. O curso busca discutir, tanto com curiosos quanto com iniciados, a obra desses
três criadores russos. Para tal, serão lembrados episódios de suas biografias em
paralelo a exemplos retirados de suas obras mais importantes.
106 ABR
> PIOTR TCHAIKOVSKY (1840-1893)
O compositor da sinfonia Patética e da ópera Eugene Onegin, encarnação
do artista romântico. A controversa vida pessoal.
213 ABR
> IGOR STRAVINSKY (1882-1971)
A revolução dos “balés russos”, em especial A sagração da primavera.
A fase neoclássica. O flerte com o serialismo.
320 ABR
> DMITRI SHOSTAKOVICH (1906-1975)
O menino prodígio. A ópera Lady Macbeth, de Mtsensk, e os problemas
com Stalin. A redenção com a sinfonia Leningrado.
ARTHUR DAPIEVE. Professor do Departamento de Comunicação Social da PUC-Rio. Colunista do jornal O Globo desde 1993. Autor de 12 livros, entre ficção e não ficção, como
a coletânea de contos Maracanazo e outras histórias e o perfil Renato Russo: o Trovador
Solitário. Apresenta um programa de música clássica na Rádio Batuta, do Instituto Moreira Salles. Integra o conselho de programação da Sala Cecília Meireles.
QUARTAS-FEIRAS, ÀS 20H
R$ 115 NA INSCRIÇÃO + 2 PARCELAS DE R$ 115
76
MANOEL DE BARROS
O POETA DE UM MILHÃO DE LIVROS
MARCELA MEDINA
• 2 AULAS
“O brasileiro não lê poesia.” Parece frase feita, mas a afirmação se confirma, de
maneira geral, pelos dados do mercado editorial, somados à dificuldade de se editar e de se fazer circular obras poéticas, de autores novos ou consagrados. É nesse
aspecto que se encontra a peculiaridade do poeta cuiabano Manoel de Barros.
Morto em 2014 com quase 100 anos de idade, o Poeta do Pantanal, como muitos
o chamavam, foi um verdadeiro best-seller, chegando a vender mais de 1 milhão
de cópias de livros inteiramente escritos na rubrica da imaginação e do delírio.
125 ABR
> TODO POETA É UMA ESFINGE?
Ou: como se elabora a imagem de um poeta.
202 MAI
> POESIA, INFÂNCIA E NATUREZA
Facetas de um mesmo projeto.
MARCELA MEDINA. Doutora pela PUC-Rio com tese sobre o poeta Manoel de Barros, é
professora em dois cursos de especialização na instituição: Literatura, Arte e Pensamento
Contemporâneo e Formação do Escritor. Também atua como professora de graduação,
sempre voltada para disciplinas ligadas à literatura, leitura, interpretação e cultura.
SEGUNDAS-FEIRAS, ÀS 20H
R$ 100 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 100
ARTES
Manoel de Barros inspirou montagens teatrais, filmes experimentais, atores, cantores e vários profissionais da cultura e das artes, além de atingir significativo
apelo popular. Em duas aulas, será proposta uma discussão sobre esse diferencial
que levou Manoel de Barros a ser reconhecido como um dos maiores poetas brasileiros contemporâneos, não apenas por seus pares, mas também por um público
não especializado.
77
A LITERATURA NO BARRIL DE PÓLVORA
ARÁBIA, TURQUIA, ISRAEL, IRÃ, SÍRIA, LÍBANO E AFEGANISTÃO
MARCELO BACKES
• 6 AULAS
ARTES
A literatura é capaz de reconstituir o surgimento político da Arábia, mostrar o
processo de formação da Turquia moderna, narrar a construção de Israel, a história pujante do Irã, os tropeços da Síria e do Líbano e ainda descobrir a poesia
e o horror que sobrevivem à guerra no Afeganistão. Por meio de uma série de
autores e obras, um clássico, um Prêmio Nobel e vários candidatos, tentaremos
compreender historicamente alguns dos maiores conflitos da contemporaneidade:
os embates entre judeus e muçulmanos, entre sunitas e xiitas, turcos e curdos.
Viajaremos por uma região que se revela o calcanhar de aquiles de um mundo
que está longe de exibir a fortaleza do herói grego — muito ao contrário, às vezes
ameaça sucumbir prematuramente, como ele.
126 ABR
> A ARÁBIA DE T.E. LAWRENCE
A formação da Arábia no século XX e o romance Os sete pilares da sabedoria, de T.E. Lawrence.
203 MAI
> A TURQUIA DE ORHAN PAMUK
A Turquia do século XX na obra do Prêmio Nobel de Literatura Ohran
Pamuk e o papel do Curdistão, nação sem território.
310 MAI
> ISRAEL E PALESTINA DE AMÓS OZ
A formação de Israel e a Palestina no romance De amor e trevas, de Amós
Oz.
417 MAI
> O IRÃ DE NIZAMI, SATRAPI E NAFISI
A história milenar e atual do Irã em obras como Laila & Majnun, de Nizami; Persépolis, de Marjane Satrapi; e Lendo Lolita em Teerã, de Azar
Nafisi.
524 MAI
> A SÍRIA DE SHAMI E ADONIS E O LÍBANO DE MAALOUF
A formação da Síria e do Líbano e a obra de Rafik Shami, Adonis e Amin
Maalouf.
631 MAI
> O AFEGANISTÃO DE HOSSEINI E RAHIMI
A história afegã e os romances O caçador de pipas, de Khaled Hosseini, e
Terra e cinzas e Maldito seja Dostoiévski, de Atiq Rahimi.
MARCELO BACKES. Doutor em Germanística e Romanística pela Universidade de Frei-
burg (Alemanha). Escritor, professor, tradutor e crítico literário, é autor de O último minuto e de A casa cai, entre outras obras. Seus livros, ensaios e poesias estão sendo publicadas em vários países da Europa.
ARTES
TERÇAS-FEIRAS, ÀS 17H
R$ 250 NA INSCRIÇÃO + 2 PARCELAS DE R$ 250
78
A CONSTRUÇÃO DO OLHAR NA ARTE
FRED CARVALHO
• 3 AULAS
Qual o sentido de uma obra de arte? De que maneiras é possível abordá-la? Esse
curso propõe analisar artistas e seus trabalhos, não por meio de um percurso cronológico, mas segundo critérios conceituais, tais como: corpo, imagem, paisagem,
ecologia, discurso, retrato, objeto, forma, entre outros. Em três aulas, conceitos,
formas e teorias sobre a arte serão questionados através de um olhar instigante e
especulativo.
129 ABR
> RETRATO
O que determina o sentido de uma obra de arte? Ela tem uma essência eterna ou está em transformação contínua? O que é um retrato? Quando nasce
o indivíduo? O realismo subjetivo do retrato. Sujeito e sociedade, o retrato
burguês. Autorretrato e retrato contemporâneo.
206 MAI
> ESPAÇO
Espaço e lugar: especulações, teorias e definições. A invenção da paisagem.
Terras estrangeiras e exóticas. O espaço e a geopolítica. Eco arte e ecotopia.
Terra, terreno, terrenos baldios e pós-terra.
313 MAI
> CORPO
O que podemos dizer de um corpo? Corpo e tempo. A construção do corpo
como unidade. A fragmentação do corpo. Corpo e espaço. O corpo pós-orgânico.
ARTES
FRED CARVALHO. Artista e professor da Escola de Belas Artes (EBA) da UFRJ e da Es-
cola de Artes Visuais do Parque Lage (EAV). Doutor em Linguagens Visuais pela UFRJ,
trabalha com pintura, fotografia e vídeo. Desenvolve pesquisas em desenho tradicional e
desenho contemporâneo.
SEXTAS-FEIRAS, ÀS 19H30
R$ 110 NA INSCRIÇÃO + 2 PARCELAS DE R$ 110
79
O IMPRESSIONISMO
HÉLIO DIAS FERREIRA
• 3 AULAS
105 MAI
> MANET E O IMPRESSIONISMO
Édouard Manet, o “inventor” do moderno, sua obra e a importância do Salão dos Recusados. O movimento do Impressionismo e a revolução no campo da pintura. O novo grupo de pintores e suas exposições: Pissarro, Monet,
Renoir, Degas, entre outros.
212 MAI
> AUGUSTE RENOIR
Renoir, um dos mais importantes pintores da história da arte e seu universo pictórico. A origem humilde em Limoges, sua chegada em Paris e os
primeiros passos no Impressionismo. Um universo rico de paisagens, mas
também de retratos do joie de vivre de sua época.
319 MAI
> CLAUDE MONET
Monet, o “poeta da água”, e sua contribuição para a história da arte. A trajetória entre Honfleur, Paris e Giverny. Sua vida particular e suas pinturas
antes, durante e depois do Impressionismo. O mundo pictórico do universo
das ninfeias.
HÉLIO DIAS FERREIRA. Professor da Uni-Rio, mestre em História da Arte pela UFRJ e
doutor em Educação pela UFF, com parte dos estudos realizada na Universidade Paris
III – Sorbonne (França). É autor de livros de arte como Uma história da arte ao alcance
de todos e Ivan Serpa: o expressionista concreto.
QUINTAS-FEIRAS, ÀS 15H
R$ 130 NA INSCRIÇÃO + 2 PARCELAS DE R$ 130
ARTES
O curso, fartamente ilustrado, oferece uma visão do que foi o movimento do Impressionismo. Desde as inovações pictóricas de Édouard Manet até o início efetivo do movimento impressionista, em abril de 1874. Na primeira aula, serão analisadas obras de artistas como Pissarro, Degas, Caillebotte, entre outros. As duas
seguintes serão dedicadas ao legado artístico de Renoir e Monet, respectivamente.
80
CARLOS DRUMMOND DE VERDADE
MONÓLOGO A PARTIR DA OBRA DO POETA
JOICE NISKIER (DIREÇÃO), SERGIO MOTA (ATUAÇÃO)
E JAVIER PARED (PARTICIPAÇÃO ESPECIAL)
• 2 APRESENTAÇÕES
Com um recorte que atravessa boa parte dos livros de um dos mais multifacetados
poetas brasileiros do século XX, o espetáculo passa em revista textos que expressam uma atormentada e também galhofeira autoanálise das trilhas do tempo. Ao
evidenciar o embate entre o EU e o MUNDO na poesia do autor de “José”, Carlos
Drummond de Verdade revela a trajetória poética de um homem em sintonia com
as angústias de seu tempo.
106 MAI
213 MAI
> PRIMEIRA APRESENTAÇÃO
> REAPRESENTAÇÃO
JOICE NISKIER. Atriz, educadora e diretora de teatro, especialista em Comunicação Cor-
porativa.
SERGIO MOTA. Ator, professor do Departamento de Comunicação Social da PUC-Rio,
onde leciona Cinema Brasileiro e Comunicação e Literatura, na graduação, e Imagens e
Representações da Cidade, no curso de pós-graduação Comunicação e Imagem. Doutor
em Estudos de Literatura pela PUC-Rio e mestre em Letras pela Uerj. É curador de cinema e teatro no Centro Cultural Justiça Federal (CCJF).
ARTES
JAVIER PARED. Cantor.
SEXTAS-FEIRAS, ÀS 18H
R$ 60
R$ 30 (DESCONTO PARA ESTUDANTE)
* Será exigido documento que comprove a matrícula ativa
em qualquer instituição de ensino.
81
INTERPRETAÇÕES DE DON GIOVANNI
MARCEL GOTTLIEB
• 1 ENCONTRO
A ópera Don Giovanni, de Wolfgang Amadeus Mozart, conta a história de um
jovem amoral e libertino que coleciona conflitos em razão de suas conquistas.
Aclamada desde sua estreia, em 1787, no Teatro de Praga, é considerada uma das
mais importantes composições líricas já realizadas. Nesse encontro, faremos um
passeio por interpretações inesquecíveis, como as de Bryn Terfel, Ferruccio Furlanetto, Renée Fleming, Ruggero Raimondi, Jose van Dam, Thomas Hampson.
MARCEL GOTTLIEB. Fundador da Musicativa, espaço cultural destinado há mais de dez
anos à divulgação da música através de palestras e cursos. Formado em Engenharia pela
PUC-Rio, com MBA na Fundação Getulio Vargas (FGV).
ARTES
20 MAI > SEXTA-FEIRA, ÀS 19H30
R$ 120
82
(OUTROS) GRANDES NOMES
DA CHANSON FRANÇAISE
ANGELA PERRICONE
• 5 AULAS
Claude Nougaro, Maxime Le Forestier, Renaud Séchan, Jean Ferrat e Georges
Moustaki são alguns dos milhares de representantes da chanson française. Com
músicas que bebem das mais variadas fontes – de Georges Brassens e Edith Piaf
a Chico Buarque, passando por Allen Ginsberg e Pablo Neruda –, esses cinco
intérpretes e compositores se destacam pelo valor que conferem à língua francesa.
Suas composições são classificadas como chansons à texte, gênero de canção popular de elevada qualidade literária, muitas vezes engajada e com críticas sociais.
* Para melhor aproveitamento desse curso, é desejável que o aluno tenha noções
básicas de francês.
102 JUN
209 JUN
316 JUN
423 JUN
530 JUN
> CLAUDE NOUGARO
> MAXIME LE FORESTIER
> RENAUD SÉCHAN
> JEAN FERRAT
> GEORGES MOUSTAKI
ARTES
ANGELA PERRICONE. Formada em Francês na PUC-Rio, com mestrado na mesma instituição e doutorado em Letras Neolatinas pela UFRJ. Professora de Francês do Departamento de Letras da PUC- Rio. Autora de seis livros, entre os quais Imagens de Paris
nos trópicos.
QUINTAS-FEIRAS, ÀS 17H
R$ 190 NA INSCRIÇÃO + 2 PARCELAS DE R$ 190
83
GRANDES TEMAS NA POESIA BRASILEIRA
AMOR, MORTE, NATUREZA, CIDADE
EUCANAÃ FERRAZ
• 4 AULAS
102 JUN
> AMOR
Amor e erotismo na poesia barroca de Gregório de Matos: convenção literária, religiosidade e raça no Brasil do século XVII. A mediania burguesa e o
lar na poesia neoclássica. Amor e medo na lírica romântica; a idealização da
mulher e os códigos afetivos do século XIX; o poeta e a prostituta. Os processos de desromantização do Modernismo; a rima improvável: amor-humor.
209 JUN
> MORTE
O romantismo e o desejo de morte; a ambiência fúnebre; morte como fuga.
Poetas da morte no século XX: Manuel Bandeira e a intimidade doméstica
com “a Indesejada das Gentes”; Carlos Drummond de Andrade e o tema do
suicídio; Vinicius de Moraes e o grotesco.
316 JUN
> NATUREZA
Século XVII: o campo como ideal, o bucolismo. A reinvenção da natureza
no século XIX; Romantismo e paisagem; o sublime da natureza; deslocando os paradigmas para o Novo Mundo. A antinatureza modernista. A tensão
entre natureza e urbanidade: o elevador e a roça.
423 JUN
> CIDADE
Quase cidade e cidade. Moralismo religioso versus urbe no Brasil setecentista. Da Bahia para Minas Gerais: a inadaptação dos poetas árcades.
O romantismo e a independência: o Rio de Janeiro da Família Real. Virando
o século com a poesia urbana de Augusto dos Anjos. A estética modernista
e contemporânea como expressão da experiência na cidade.
EUCANAÃ FERRAZ. Poeta e professor associado de Literatura Brasileira na UFRJ, onde
obteve o título de mestre com dissertação sobre Carlos Drummond de Andrade, e de doutor, com tese sobre João Cabral de Melo Neto. É autor de Sentimental, A lua no cinema e
outros poemas, O caminho para a distância, entre outros livros.
QUINTAS-FEIRAS, ÀS 20H
R$ 140 NA INSCRIÇÃO + 2 PARCELAS DE R$ 140
ARTES
Esse curso pretende abordar quatro grandes temas – universais – na poesia brasileira: amor, morte, natureza, cidade. Os encontros serão guiados pela leitura de
poemas, a fim de destacar estéticas coincidentes ou antagônicas em relação ao
tema proposto. Serão observados momentos considerados decisivos de interação
entre situação histórica, ideologia, filosofia e singularidades autorais, tendo sempre como ponto de interesse a expressão poética.
AULAS ABERTAS
aulas abertas
84
{
CICLO philos TV
{
AL CAPONE: VILÃO OU ANTI-HERÓI?
EXIBIÇÃO DE DOCUMENTÁRIO + BATE-PAPO
MARIA CLARA MATTOS
• 1 ENCONTRO
Ele já foi nomeado o homem mais importante do ano pela revista Time de 1929, ao
lado de personalidades como Einstein e Gandhi. Inspirou diretores de cinema da
magnitude de Fellini e atores como Robert De Niro e Al Pacino. Na música, suas
boates clandestinas serviram de ambiente ideal para o florescimento do jazz e o
despertar de artistas como Louis Armstrong, Anita, O’Day e Billie Holiday. Aquele
que era para ser um típico filho de imigrantes italianos perdido no mundo do crime
acabou se tornando um dos ícones da cultura dos Estados Unidos. Expulso da escola por ter agredido a professora e conhecido por uma cicatriz no rosto, Al Capone
desafia nosso julgamento ao ser, ao mesmo tempo, objeto de censura e admiração. MARIA CLARA MATTOS. Roteirista, escritora, tradutora e atriz. Formada em roteiro na
escola Writers Boot Camp, em Los Angeles (EUA). Integrou a equipe de redatores dos
programas Tapas e beijos (TV Globo), Quase anônimos (TV Globo), Cilada (Multishow), Alucinadas (Multishow), As canalhas (GNT) e Nem vem que não tem (Fox).
Escreveu os longas-metragens Regra de três e Não é amor, este último em parceria com
David França Mendes. Ambos estão em fase de captação. Traduziu livros de Nora Roberts, Robin Pilcher e Marian Keyes, entre outros best-sellers, e a peça Sex, drugs, rock &
roll, de Eric Bogosian. Adaptou e dirigiu O conto da ilha desaparecida, de José Saramago, para o teatro. Tem contos publicados em diversas revistas no Brasil e no exterior. Seu
primeiro romance, O céu pode esperar mais um pouquinho, foi finalista do Prêmio Açorianos de Literatura (2013). Atuou em várias peças, novelas e minisséries, como Xica da
Silva (TV Manchete); e O beijo do vampiro, Um só coração, Escrito nas estrelas e Amor
eterno amor (TV Globo).
28 MAR > SEGUNDA-FEIRA, ÀS 17H
gratuito
Apoio acadêmico:
AULAS ABERTAS
Sua biografia é o tema do documentário Al Capone: um ícone americano (Al
Capone: Icon), dirigido por Danielle DiStefano e Danielle Gervais. A CASA DO
SABER RIO O GLOBO, em parceria com o CANAL PHILOS, realiza a exibição
desse filme seguida de um bate-papo com a roteirista Maria Clara Mattos sobre o
impacto da figura do criminoso no imaginário social.
85
{
CICLO philos TV
{
PALESTINA, ORIGENS DO CONFLITO
EXIBIÇÃO DE DOCUMENTÁRIO + BATE-PAPO
MONIQUE SOCHACZEWSKI
• 1 ENCONTRO
Até a metade do século XIX, mais de 400 mil muçulmanos, 60 mil cristãos e 20
mil judeus viviam na região da Palestina em relativa harmonia. Como esse lugar
tão fértil em cultura e diversidade virou o cenário bélico e aparentemente insolúvel que vemos nos dias de hoje? Indo de encontro à visão que considera o conturbado período da década de 1920 como a origem do conflito Israel-Palestina, uma
nova perspectiva examina o crescimento de forças sociais divergentes na região
antes da Segunda Guerra Mundial, quando árabes e judeus ainda compartilhavam
o mesmo espaço como otomanos.
Esse é o tema do documentário 1913: Seeds of conflict, dirigido por Ben Loeterman. A CASA DO SABER RIO O GLOBO, em parceria com o CANAL PHILOS,
realiza a exibição desse filme seguida de um bate-papo com a historiadora Monique Sochaczewski.
MONIQUE SOCHACZEVSKI. Doutora em História, Política e Bens Culturais pelo CPDoc/
FGV e professora do Programa de Pós-Graduação em Ciências Militares da Escola de
Comando e Estado-Maior do Exército (Eceme).
AULAS ABERTAS
25 ABR > SEGUNDA-FEIRA, ÀS 17H
gratuito
Apoio acadêmico:
86
{
CICLO philos TV
{
A GERAÇÃO BEAT
EXIBIÇÃO DE DOCUMENTÁRIO + BATE-PAPO
ARTHUR DAPIEVE
• 1 ENCONTRO
Eles se conheceram em Nova York no fim da Segunda Guerra Mundial (19391945). Rompendo com os costumes puritanos da época em sua busca por autoconhecimento, experimentaram o caminho do sexo e das drogas, revolucionaram
a literatura mundial e influenciaram o comportamento de gerações. Por trás dos
livros Uivo (Ginsberg, 1956), Pé na estrada (Kerouac, 1957) e O almoço nu (Burroughs, 1959), está a amizade de Allen Ginsberg, Jack Kerouac e William Burroughs, três autores que acabaram se tornando ícones de um dos mais importantes
movimentos de contracultura do século XX: a Geração Beat.
A amizade entre esses três jovens e suas reverberações são o tema do documentário A influência da Geração Beat (Beat Generation), dirigido por Xavier Villetard.
A CASA DO SABER RIO O GLOBO, em parceria com o CANAL PHILOS, realiza
a exibição do filme seguida de um bate-papo com Arthur Dapieve.
ARTHUR DAPIEVE. Professor do Departamento de Comunicação Social da PUC-Rio. Colunista do jornal O Globo desde 1993. Autor de 12 livros, entre ficção e não ficção, como
a coletânea de contos Maracanazo e outras histórias e o perfil Renato Russo: o Trovador
Solitário. Apresenta um programa de música clássica na Rádio Batuta, do Instituto Moreira Salles. Integra o conselho de programação da Sala Cecília Meireles.
AULAS ABERTAS
30 MAI > SEGUNDA-FEIRA, ÀS 17H
gratuito
Apoio acadêmico:
87
{
CICLO philos TV
{
FOUCAULT x FOUCAULT
EXIBIÇÃO DE DOCUMENTÁRIO + BATE-PAPO
AUTERIVES MACIEL JUNIOR
• 1 ENCONTRO
Morto há mais de 30 anos, Michel Foucault deixou uma obra vasta que ainda
hoje serve de inspiração para pensadores do mundo todo. Homem complexo e de
atitudes contrastantes, foi ao mesmo tempo um militante político radical e professor em uma das mais tradicionais instituições da França, o Collège de France.
Estudioso de filosofia, era um intelectual em crise com seu tempo que extraiu da
experiência pessoal a matéria-prima para suas reflexões e seus livros. A vivência
num hospital psiquiátrico serviu de base para o livro A história da loucura, enquanto a situação dos presídios franceses o ajudaram a pensar questões que mais
tarde resultariam no livro Vigiar e punir.
A vida e a influência desse brilhante filósofo é tema do filme Foucault x Foucault
(Foucault contre lui-même), dirigido por François Caillat. A CASA DO SABER
RIO O GLOBO, em parceria com o CANAL PHILOS, realiza a exibição desse filme
seguida de um bate-papo com Auterives Maciel Junior.
AUTERIVES MACIEL JUNIOR. Mestre em Filosofia pela Uerj e doutor em Teoria Psicanalítica pela UFRJ. Leciona no Departamento de Psicologia da PUC-Rio e no programa
interdisciplinar de Psicanálise, Saúde e Sociedade da Universidade Veiga de Almeida.
É autor dos livros Os pré-socráticos: a invenção da razão e Polifonias: clínica, política
e criação.
AULAS ABERTAS
27 JUN > SEGUNDA-FEIRA, ÀS 17H
gratuito
Apoio acadêmico:
88
FEIRA MODERNA 10
GAMES, MOVIMENTO MAKER
e FICÇÃO CIENTÍFICA
ARTHUR PROTASIO, MARCELA SABINO E STEVENS REHEN
COORDENAÇÃO E MODERAÇÃO: BETO LARGMAN
• 1 ENCONTRO
Para comemorar os dez anos da CASA DO SABER RIO O GLOBO e a décima edição da série Feira Moderna, o jornalista Beto Largman vai contar com a presença
de alguns dos convidados das edições mais concorridas do evento até hoje. Já há
alguns anos os jogos eletrônicos desbancaram o cinema e outras áreas do setor
de entretenimento, tornando-se a que mais fatura no mundo: a tecnologia desenvolvida para os games está presente em áreas tão distintas quanto treinamento,
medicina e educação.
O pesquisador e roteirista Arthur Protasio vai explicar como se deu essa espetacular evolução, tanto da parte técnica quanto do mercado de games. Marcela
Sabino, diretora do Laboratório de Atividades do Amanhã do Museu do Amanhã,
abordará temas como a cultura maker e seus desdobramentos e o impacto dos
avanços tecnológicos – como inteligência artificial, internet das coisas, robótica e
fabricação digital – na sociedade. Em sua participação, o neurocientista Stevens
Rehen analisará, junto com a plateia, a tecnologia descrita em alguns dos filmes de
ficção científica mais marcantes de todos os tempos. Enquanto algumas já fazem
parte do nosso dia a dia, outras ainda estão bem distantes de se tornarem realidade.
teúdo narrativo especializada em escrever roteiros e desenvolver histórias para projetos
multiplataforma e transmídia nos ramos de entretenimento, educação e publicidade. É
bacharel em Direito e mestre em Design pela PUC-Rio, autor dos livros Negra cicatriz e
Jogador de mil fases; criador do canal LudoBardo; roteirista da atração aquática Xpirado, dos jogos Ballistic, Cavaleiros do Zodíaco: Cards, Webmotors Racing. Atualmente,
roteiriza o game Sword Legacy: Omen e seu universo narrativo.
BETO LARGMAN. Jornalista, blogueiro e consultor especializado em Tecnologia, Inovação e Novas Mídias, desde 2005 edita o blog Feira Moderna, no site do jornal O Globo.
É consultor de Tecnologia e Cultura Digital e faz comentários regularmente sobre esses
assuntos no Canal Futura. Gerenciou projetos ligados a tecnologia, comunicação, mídias
digitais, arte e cultura, além de ter editado revistas e participado de diversos programas
no rádio e na TV.
>
AULAS ABERTAS
ARTHUR PROTASIO. Sócio fundador e diretor Criativo da Fableware, produtora de con-
MARCELA SABINO. Diretora do Laboratório de Atividades do Museu do Amanhã. É espe-
cialista em Inovação e estuda o impacto de tecnologias exponenciais, como inteligência
artificial, fabricação digital, robótica, biohacking, big data e internet das coisas, na sociedade. Formada pela Universidade Harvard (EUA), cria estratégias e soluções para problemas complexos a partir de tecnologias emergentes com foco em desenvolvimento social.
STEVENS REHEN. Professor titular do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade
Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pesquisador do Instituto D’Or de Pesquisa e Ensino
(IDOR). Atua também em divulgação científica. É autor do livro Células-tronco: o que
são? Para que servem?, publicado para o grande público. Foi colunista do Instituto Ciência Hoje, além de apresentador de um programa de entrevistas com cientistas brasileiros
na internet e de uma coluna semanal ao vivo sobre ciência no canal de TV Globo News.
AULAS ABERTAS
02 MAI > SEGUNDA-FEIRA, ÀS 20H
gratuito
A CASA NAS
REDES SOCIAIS
facebook/casadosaberrio
twitter/casadosaberrio
AULAS ABERTAS
youtube/casadosaber
especiaIS
1
assistente DE CONTEÚDO
ISADORA BARRETTO
FINANCEIRO
MARCELO BRAGA
ADMINISTRATIVo
ADRIANA MORAES
Auxiliar Administrativo
Leonardo farias
INFORMÁTICA
JAIRO FERNANDES
Recepção
Aline tavares
Camilla rodrigues
CATÁLOGO
CURADORIA
BRUNA CARVALHO
ISADORA BARRETTO
com Consultoria de
Pedro Doria
Joice Niskier
PROJETO GRÁFICO
CAROLINA FERMAN
REVISÃO
KATHIA FERREIRA
IMPRESSÃO
STAMPPA
O BISTRÔ DA CASA DO SABER RIO É OPERADO
PELA ARTE TEMPERADA E SERVE CAFÉ ORFEU.
ARTE TEMPERADA
BISTRÔS E SERVIÇO DE BUFFET
T (21) 2253-2589 [email protected]
Leve a casa do saber rio
para a sua empresa...
...ou traga a sua empresa
para o nosso espaço.
[email protected]
Apoio acadêmico
APOIO
rj.casadosaber.com.br
parceria