Formulário de Referência 2013
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Formulário de Referência 2013
Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 Índice 1. Responsáveis pelo formulário 1.1 - Declaração e Identificação dos responsáveis 1 2. Auditores independentes 2.1/2.2 - Identificação e remuneração dos Auditores 2 2.3 - Outras informações relevantes 9 3. Informações financ. selecionadas 3.1 - Informações Financeiras 10 3.2 - Medições não contábeis 11 3.3 - Eventos subsequentes às últimas demonstrações financeiras 12 3.4 - Política de destinação dos resultados 13 3.5 - Distribuição de dividendos e retenção de lucro líquido 15 3.6 - Declaração de dividendos à conta de lucros retidos ou reservas 16 3.7 - Nível de endividamento 17 3.8 - Obrigações de acordo com a natureza e prazo de vencimento 19 3.9 - Outras informações relevantes 20 4. Fatores de risco 4.1 - Descrição dos fatores de risco 21 4.2 - Comentários sobre expectativas de alterações na exposição aos fatores de risco 27 4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes 28 4.4 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos cujas partes contrárias sejam administradores, ex-administradores, controladores, ex-controladores ou investidores 34 4.5 - Processos sigilosos relevantes 35 4.6 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais repetitivos ou conexos, não sigilosos e relevantes em conjunto 36 4.7 - Outras contingências relevantes 40 4.8 - Regras do país de origem e do país em que os valores mobiliários estão custodiados 41 5. Risco de mercado 5.1 - Descrição dos principais riscos de mercado 42 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 Índice 5.2 - Descrição da política de gerenciamento de riscos de mercado 45 5.3 - Alterações significativas nos principais riscos de mercado 46 5.4 - Outras informações relevantes 47 6. Histórico do emissor 6.1 / 6.2 / 6.4 - Constituição do emissor, prazo de duração e data de registro na CVM 48 6.3 - Breve histórico 49 6.5 - Principais eventos societários ocorridos no emissor, controladas ou coligadas 52 6.6 - Informações de pedido de falência fundado em valor relevante ou de recuperação judicial ou extrajudicial 60 6.7 - Outras informações relevantes 61 7. Atividades do emissor 7.1 - Descrição das atividades do emissor e suas controladas 62 7.2 - Informações sobre segmentos operacionais 64 7.3 - Informações sobre produtos e serviços relativos aos segmentos operacionais 68 7.4 - Clientes responsáveis por mais de 10% da receita líquida total 90 7.5 - Efeitos relevantes da regulação estatal nas atividades 91 7.6 - Receitas relevantes provenientes do exterior 97 7.7 - Efeitos da regulação estrangeira nas atividades 98 7.8 - Relações de longo prazo relevantes 99 7.9 - Outras informações relevantes 100 8. Grupo econômico 8.1 - Descrição do Grupo Econômico 106 8.2 - Organograma do Grupo Econômico 109 8.3 - Operações de reestruturação 110 8.4 - Outras informações relevantes 113 9. Ativos relevantes 9.1 - Bens do ativo não-circulante relevantes - outros 114 9.1 - Bens do ativo não-circulante relevantes / 9.1.a - Ativos imobilizados 117 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 Índice 9.1 - Bens do ativo não-circulante relevantes / 9.1.b - Patentes, marcas, licenças, concessões, franquias e contratos de transferência de tecnologia 118 9.1 - Bens do ativo não-circulante relevantes / 9.1.c - Participações em sociedades 190 9.2 - Outras informações relevantes 192 10. Comentários dos diretores 10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais 198 10.2 - Resultado operacional e financeiro 230 10.3 - Eventos com efeitos relevantes, ocorridos e esperados, nas demonstrações financeiras 232 10.4 - Mudanças significativas nas práticas contábeis - Ressalvas e ênfases no parecer do auditor 233 10.5 - Políticas contábeis críticas 235 10.6 - Controles internos relativos à elaboração das demonstrações financeiras - Grau de eficiência e deficiência e recomendações presentes no relatório do auditor 240 10.7 - Destinação de recursos de ofertas públicas de distribuição e eventuais desvios 241 10.8 - Itens relevantes não evidenciados nas demonstrações financeiras 242 10.9 - Comentários sobre itens não evidenciados nas demonstrações financeiras 243 10.10 - Plano de negócios 244 10.11 - Outros fatores com influência relevante 246 11. Projeções 11.1 - Projeções divulgadas e premissas 247 11.2 - Acompanhamento e alterações das projeções divulgadas 248 12. Assembleia e administração 12.1 - Descrição da estrutura administrativa 249 12.2 - Regras, políticas e práticas relativas às assembleias gerais 256 12.3 - Datas e jornais de publicação das informações exigidas pela Lei nº6.404/76 259 12.4 - Regras, políticas e práticas relativas ao Conselho de Administração 260 12.5 - Descrição da cláusula compromissória para resolução de conflitos por meio de arbitragem 262 12.6 / 8 - Composição e experiência profissional da administração e do conselho fiscal 263 12.7 - Composição dos comitês estatutários e dos comitês de auditoria, financeiro e de remuneração 267 12.9 - Existência de relação conjugal, união estável ou parentesco até o 2º grau relacionadas a administradores do emissor, controladas e controladores 271 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 Índice 12.10 - Relações de subordinação, prestação de serviço ou controle entre administradores e controladas, controladores e outros 274 12.11 - Acordos, inclusive apólices de seguros, para pagamento ou reembolso de despesas suportadas pelos administradores 285 12.12 - Outras informações relevantes 286 13. Remuneração dos administradores 13.1 - Descrição da política ou prática de remuneração, inclusive da diretoria não estatutária 288 13.2 - Remuneração total do conselho de administração, diretoria estatutária e conselho fiscal 292 13.3 - Remuneração variável do conselho de administração, diretoria estatutária e conselho fiscal 295 13.4 - Plano de remuneração baseado em ações do conselho de administração e diretoria estatutária 297 13.5 - Participações em ações, cotas e outros valores mobiliários conversíveis, detidas por administradores e conselheiros fiscais - por órgão 298 13.6 - Remuneração baseada em ações do conselho de administração e da diretoria estatutária 299 13.7 - Informações sobre as opções em aberto detidas pelo conselho de administração e pela diretoria estatutária 300 13.8 - Opções exercidas e ações entregues relativas à remuneração baseada em ações do conselho de administração e da diretoria estatutária 301 13.9 - Informações necessárias para a compreensão dos dados divulgados nos itens 13.6 a 13.8 - Método de precificação do valor das ações e das opções 302 13.10 - Informações sobre planos de previdência conferidos aos membros do conselho de administração e aos diretores estatutários 303 13.11 - Remuneração individual máxima, mínima e média do conselho de administração, da diretoria estatutária e do conselho fiscal 304 13.12 - Mecanismos de remuneração ou indenização para os administradores em caso de destituição do cargo ou de aposentadoria 305 13.13 - Percentual na remuneração total detido por administradores e membros do conselho fiscal que sejam partes relacionadas aos controladores 306 13.14 - Remuneração de administradores e membros do conselho fiscal, agrupados por órgão, recebida por qualquer razão que não a função que ocupam 307 13.15 - Remuneração de administradores e membros do conselho fiscal reconhecida no resultado de controladores, diretos ou indiretos, de sociedades sob controle comum e de controladas do emissor 308 13.16 - Outras informações relevantes 309 14. Recursos humanos 14.1 - Descrição dos recursos humanos 310 14.2 - Alterações relevantes - Recursos humanos 313 14.3 - Descrição da política de remuneração dos empregados 314 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 Índice 14.4 - Descrição das relações entre o emissor e sindicatos 315 15. Controle 15.1 / 15.2 - Posição acionária 316 15.3 - Distribuição de capital 323 15.4 - Organograma dos acionistas 324 15.5 - Acordo de acionistas arquivado na sede do emissor ou do qual o controlador seja parte 325 15.6 - Alterações relevantes nas participações dos membros do grupo de controle e administradores do emissor 326 15.7 - Outras informações relevantes 327 16. Transações partes relacionadas 16.1 - Descrição das regras, políticas e práticas do emissor quanto à realização de transações com partes relacionadas 328 16.2 - Informações sobre as transações com partes relacionadas 329 16.3 - Identificação das medidas tomadas para tratar de conflitos de interesses e demonstração do caráter estritamente comutativo das condições pactuadas ou do pagamento compensatório adequado 339 17. Capital social 17.1 - Informações sobre o capital social 342 17.2 - Aumentos do capital social 344 17.3 - Informações sobre desdobramentos, grupamentos e bonificações de ações 346 17.4 - Informações sobre reduções do capital social 347 17.5 - Outras informações relevantes 348 18. Valores mobiliários 18.1 - Direitos das ações 349 18.2 - Descrição de eventuais regras estatutárias que limitem o direito de voto de acionistas significativos ou que os obriguem a realizar oferta pública 350 18.3 - Descrição de exceções e cláusulas suspensivas relativas a direitos patrimoniais ou políticos previstos no estatuto 351 18.4 - Volume de negociações e maiores e menores cotações dos valores mobiliários negociados 352 18.5 - Descrição dos outros valores mobiliários emitidos 353 18.6 - Mercados brasileiros em que valores mobiliários são admitidos à negociação 354 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 Índice 18.7 - Informação sobre classe e espécie de valor mobiliário admitida à negociação em mercados estrangeiros 355 18.8 - Ofertas públicas de distribuição efetuadas pelo emissor ou por terceiros, incluindo controladores e sociedades coligadas e controladas, relativas a valores mobiliários do emissor 356 18.9 - Descrição das ofertas públicas de aquisição feitas pelo emissor relativas a ações de emissão de terceiros 357 18.10 - Outras informações relevantes 358 19. Planos de recompra/tesouraria 19.1 - Informações sobre planos de recompra de ações do emissor 359 19.2 - Movimentação dos valores mobiliários mantidos em tesouraria 360 19.3 - Informações sobre valores mobiliários mantidos em tesouraria na data de encerramento do último exercício social 361 19.4 - Outras informações relevantes 362 20. Política de negociação 20.1 - Informações sobre a política de negociação de valores mobiliários 363 20.2 - Outras informações relevantes 364 21. Política de divulgação 21.1 - Descrição das normas, regimentos ou procedimentos internos relativos à divulgação de informações 365 21.2 - Descrever a política de divulgação de ato ou fato relevante indicando o canal ou canais de comunicação utilizado(s) para sua disseminação e os procedimentos relativos à manutenção de sigilo acerca de informações relevantes não divulgadas 367 21.3 - Administradores responsáveis pela implementação, manutenção, avaliação e fiscalização da política de divulgação de informações 368 21.4 - Outras informações relevantes 369 22. Negócios extraordinários 22.1 - Aquisição ou alienação de qualquer ativo relevante que não se enquadre como operação normal nos negócios do emissor 370 22.2 - Alterações significativas na forma de condução dos negócios do emissor 371 22.3 - Contratos relevantes celebrados pelo emissor e suas controladas não diretamente relacionados com suas atividades operacionais 372 22.4 - Outras informações relevantes 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 1.1 - Declaração e Identificação dos responsáveis Nome do responsável pelo conteúdo do formulário Francisco Ivens de Sá Dias Branco Cargo do responsável Diretor Presidente Nome do responsável pelo conteúdo do formulário Geraldo Luciano Mattos Júnior Cargo do responsável Diretor de Relações com Investidores Os diretores acima qualificados, declaram que: a. reviram o formulário de referência b. todas as informações contidas no formulário atendem ao disposto na Instrução CVM nº 480, em especial aos arts. 14 a 19 c. o conjunto de informações nele contido é um retrato verdadeiro, preciso e completo da situação econômico-financeira do emissor e dos riscos inerentes às suas atividades e dos valores mobiliários por ele emitidos PÁGINA: 1 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 2.1/2.2 - Identificação e remuneração dos Auditores Possui auditor? SIM Código CVM 418-9 Tipo auditor Nacional PÁGINA: 2 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Nome/Razão social Versão : 7 KPMG AUDITORES INDEPENDENTES PÁGINA: 3 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 CPF/CNPJ 57.755.217/0001-29 Período de prestação de serviço 01/01/2010 a 31/12/2010 Descrição do serviço contratado a) Data da contratação: 26 de março de 2010 a.1) Serviços contratados: -Revisão especial das Informações trimestrais (ITRs) de 31 de março, 30 de junho e 30 de setembro de 2010; -Auditoria completa das demonstrações financeiras – individuais e consolidadas – da Companhia para o exercício findo em 31 de dezembro de 2010; e -Emissão das Demonstrações Financeiras em língua inglesa. b) Data da contratação: 31 de março de 2010 b.1) Serviço contratado: Revisão Tributária no ano de 2010. c) Data da contratação: 25 de outubro de 2010 c.1) Serviço contratado: consultoria técnica sobre diligência financeira, fiscal e trabalhista. Todos e quaisquer serviços prestados pelos auditores independentes e suas partes relacionadas nos exercícios encerrados em 31 de dezembro de 2010, foram descritos acima. Montante total da remuneração dos auditores independentes segregado por serviço Exercício de 2010 - (a) Honorários relativos a serviços de Auditoria Externa - R$ 553 mil; (b) Honorários relativos a serviços de Revisão Tributária - R$ 219 mil; (c) Honorários relativos a outros serviços - R$ 241 mil (a+b+c)Total dos Honorários pagos aos auditores - R$ 1.013 mil. Justificativa da substituição 2010 - Não ocorreu substituição dos auditores. Razão apresentada pelo auditor em caso da discordância da justificativa do emissor Não aplicável,visto que não ocorreu substituição dos auditores no período especificado. Nome responsável técnico Período de prestação de serviço JOÃO ALBERTO DA SILVA NETO 01/01/2010 a 31/12/2010 CPF 551.696.510-15 Endereço Rua Desembargador Leite Albuquerque, 685, Salas 501 e 502, Aldeota, Fortaleza, CE, Brasil, CEP 60150-150, Telefone (85) 33075105, Fax (85) 36842811, e-mail: [email protected] PÁGINA: 4 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Possui auditor? Versão : 7 SIM PÁGINA: 5 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Código CVM Versão : 7 418-9 PÁGINA: 6 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 Tipo auditor Nacional Nome/Razão social KPMG AUDITORES INDEPENDENTES CPF/CNPJ 57.755.217/0001-29 Período de prestação de serviço 01/01/2011 a 31/12/2011 Descrição do serviço contratado a) Data da contratação: 26 de março de 2011 a.1) Serviços contratados: -Revisão especial das Informações trimestrais (ITRs) de 31 de março, 30 de junho e 30 de setembro de 2011; -Auditoria completa das demonstrações financeiras – individuais e consolidadas – da Companhia para o exercício findo em 31 de dezembro de 2011; e -Emissão das Demonstrações Financeiras em língua inglesa. b) Data da contratação: 16 de fevereiro e 04 de março de 2011 b.1) Serviços contratados: Assessoria tributária no ano de 2011. c) Data da contratação: 25 de abril de 2011 c.1) Serviço contratado: revisão das demonstrações financeiras da empresa NPAP Alimentos; d) Data da contratação: 29 de novembro de 2011 d.1) Serviço contratado: assessoria no projeto de incorporação da controlada Adria. e) Data da contratação: 22 de dezembro de 2011 e.1) Serviço contratado: revisão das demonstrações financeiras das empresas Pelágio Participações e J. Brandão. Todos e quaisquer serviços prestados pelos auditores independentes e suas partes relacionadas nos exercícios encerrados em 31 de dezembro de 2011, foram descritos acima. Montante total da remuneração dos auditores independentes segregado por serviço Exercício de 2011 - (a) Honorários relativos a serviços de Auditoria Externa - R$ 749 mil; (b) Honorários relativos a serviços de Revisão Tributária - R$ 204 mil; (c) Honorários relativos a outros serviços - R$ 100 mil (a+b+c) Total dos Honorários pagos aos auditores - R$ 1.053 mil. Justificativa da substituição Em atendimento ao artigo 31 da Instrução CVM nº 308/99, que determina a rotatividade dos auditores independentes a cada período de cinco anos. Razão apresentada pelo auditor em caso da discordância da justificativa do emissor Não aplicável. Nome responsável técnico Período de prestação de serviço JOÃO ALBERTO DA SILVA NETO 01/01/2011 a 31/12/2011 CPF 551.696.510-15 Endereço Rua Desembargador Leite Albuquerque, 685, Salas 501 e 502, Aldeota, Fortaleza, CE, Brasil, CEP 60150-150, Telefone (85) 33075105, Fax (85) 36842811, e-mail: [email protected] PÁGINA: 7 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 Possui auditor? SIM Código CVM 471-5 Tipo auditor Nacional Nome/Razão social Ernst Young Terco Auditores Independentes S/S CPF/CNPJ 61.366.936/0001-25 Período de prestação de serviço 01/01/2012 Descrição do serviço contratado a) Data da contratação: 12 de dezembro de 2011 a.1) Serviços contratados: - Revisão especial das Informações trimestrais (ITRs) de 31 de março, 30 de junho e 30 de setembro de 2012; -Auditoria completa das demonstrações financeiras – individuais e consolidadas – da Companhia para o exercício findo em 31 de dezembro de 2012; e -Emissão das Demonstrações Financeiras em língua inglesa. b) Data da contratação: 07 de março de 2012 . b.1) Serviço contratado: análise do cálculo de juros sobre capital próprio relativo ao exercício de 2010. c) Data da contratação: 30 de março de 2012 . c.1) Serviço contratado: assessoria ao pleito de inovação tecnológica. Montante total da remuneração dos auditores independentes segregado por serviço Exercício de 2012 - (a) Honorários relativos a serviços de Auditoria Externa - R$ 390 mil; (b) Honorários relativos serviço de análise de juros sobre capital próprio - R$ 8,4 mil; (c) Honorários relativos a serviços de assessoria - R$ 28 mil (a+b+c)Total dos Honorários pagos aos auditores - R$ 426,4 mil. Justificativa da substituição Não aplicável. Razão apresentada pelo auditor em caso da discordância da justificativa do emissor Não aplicável. Nome responsável técnico Período de prestação de serviço Carlos Santos Mota Filho 01/01/2012 CPF 026.563.484-98 Endereço Av. Washington Soares, 55, Sala 508, Cocó, Fortaleza, CE, Brasil, CEP 60810-300, Telefone (85) 33925601, Fax (85) 33925600, e-mail: [email protected] PÁGINA: 8 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 2.3 - Outras informações relevantes Como parte da política interna da Companhia, todos os serviços prestados pela empresa de auditoria precisam ser autorizados pelo comitê de auditoria antes de sua realização, como forma de garantir que não haja conflito de interesse, perda de independência ou objetividade de seus auditores independentes. As demais informações relevantes pertinentes a este item foram citadas nos itens anteriores. PÁGINA: 9 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 3.1 - Informações Financeiras - Consolidado (Reais) Exercício social (31/12/2012) Exercício social (31/12/2011) Exercício social (31/12/2010) Patrimônio Líquido 2.410.615.910,24 2.005.771.318,51 1.760.517.049,06 Ativo Total 3.426.892.168,68 3.058.155.917,04 2.361.608.413,69 Rec. Liq./Rec. Intermed. Fin./Prem. Seg. Ganhos 3.545.152.250,69 2.911.033.326,62 2.443.999.994,95 Resultado Bruto 1.422.742.725,88 1.098.500.695,20 1.020.277.175,92 470.538.257,12 366.543.777,52 351.640.802,29 Número de Ações, Ex-Tesouraria (Unidades) 113.450.000 113.448.831 113.419.666 Valor Patrimonial de Ação (Reais Unidade) 21,248267 17,679965 15,522150 4,147540 3,230917 3,100351 Resultado Líquido Resultado Líquido por Ação PÁGINA: 10 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 3.2 - Medições não contábeis a. Informar o valor das medições não contábeis A Companhia também acompanha seu desempenho a partir do EBITDA, que nos termos da Instrução CVM nº 527/12, consiste no resultado líquido do período, acrescido dos tributos sobre o lucro, das despesas financeiras líquidas das receitas financeiras e das depreciações, amortizações e exaustões. O art. 4º da Instrução CVM nº 527/12 dispõe também que a companhia pode optar por divulgar os valores do EBITDA excluindo os resultados líquidos vinculados às operações descontinuadas e ajustado por outros itens que contribuam para a informação sobre o potencial de geração bruta de caixa. Dessa forma, conforme demonstrado na composição do EBITDA na demonstração dos resultados do exercício de 2012, item b, foi excluído o efeito do deságio na aquisição de investimentos, no valor de R$ 3,7 milhões, oriundo da aquisição da J. Brandão. Exercícios sociais encerrados em EBITDA b. 31/12/2010 31/12/2011 31/12/2012 466.313.607,93 481.169.069,09 621.625.755,63 Fazer as conciliações entre os valores divulgados e os valores das demonstrações financeiras auditadas Exercícios sociais encerrados em Lucro Líquido Impostos de renda e contribuição social Receitas financeiras 31/12/2011 31/12/2012 351.640.802,29 366.543.777,52 470.538.257,12 45.242.851,18 36.073.035,01 37.272.164,97 (39.391.722,35) (37.561.917,90) (28.754.944,74) Despesas financeiras 55.242.623,15 50.605.208,78 65.355.668,47 Depreciação e amortização sobre CPV 40.831.733,93 51.669.443,41 62.727.944,58 Depreciação e amortização despesas administrativas e comerciais 12.747.319,73 13.839.522,27 18.151.877,35 Ágio na aquisição de investimento EBITDA c. 31/12/2010 - - (3.665.212,12) 466.313.607,93 481.169.069,09 621.625.755,63 Explicar o motivo pelo qual entende que tal medição é mais apropriada para a correta compreensão da sua condição financeira e do resultado de suas operações Em virtude do EBITDA ser um indicador financeiro utilizado para avaliar o resultado de empresas sem a influência de sua estrutura de capital, de efeitos tributários e outros impactos contábeis sem reflexo direto no seu fluxo de caixa, como é o caso da depreciação, a Companhia acredita que o EBITDA é uma medição importante para a compreensão da sua solidez financeira e capacidade de geração de caixa, além de contribuir para a compreensão de seu desempenho operacional. Trata-se de uma informação adicional às suas demonstrações financeiras, sendo normalmente utilizada por investidores e analistas de mercado. No entender da administração a referida importância do EBITDA advém do fato de que é uma das medidas não contábeis mais apropriadas para revelar o potencial de geração de caixa da Companhia a partir de seus ativos operacionais, uma vez que excluem do resultado operacional contábil itens sem impacto no caixa do período, como a depreciação e amortização. PÁGINA: 11 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 3.3 - Eventos subsequentes às últimas demonstrações financeiras A data de repactuação das debêntures seria 17 de fevereiro de 2013, contudo, em atenção ao disposto no item 4.15.1 da Escritura Particular da 1ª Emissão Pública de Debêntures, a Administração optou por não repactuar as debêntures na data programada e propôs uma nova repactuação no dia 17 de fevereiro de 2014, mantendo inalterada a atual remuneração das debêntures até a referida data de repactuação. Esta decisão foi comunicada à CETIP e ao Agente Fiduciário em 31 de janeiro de 2013. A autorização para conclusão das demonstrações financeiras do exercício findo em 31 de dezembro de 2012 foi dada pela diretoria, em reunião realizada em 25 de fevereiro de 2013. PÁGINA: 12 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 3.4 - Política de destinação dos resultados a. Regras sobre retenção de lucros Exercício de 2010 O Estatuto Social da Companhia previa que a Assembleia Geral poderá, por proposta dos órgãos de administração, destinar para a reserva de incentivos fiscais a parcela do lucro líquido decorrente de doações ou subvenções governamentais para investimentos, que poderá ser excluída da base de cálculo do dividendo obrigatório. Após a constituição da reserva legal, da reserva de incentivos fiscais e da fixação dos dividendos, a parcela restante do lucro será aplicada, salvo deliberação diversa pela Assembleia Geral, na constituição de reserva estatutária denominada “Reserva para Plano de Investimento”. A Reserva para Plano de Investimento observará o limite de 95% do capital social e poderá, por deliberação do Conselho de Administração, ser capitalizada, utilizada na absorção de prejuízos ou na distribuição de dividendos aos acionistas. O saldo das reservas de lucros, exceto as para contingências, de incentivos fiscais e de lucros a realizar, não poderá ultrapassar o capital social. Atingindo esse limite, a Assembleia Geral deliberará sobre aplicação do excesso na integralização ou no aumento do capital social ou na distribuição de dividendos. Nas Assembleias Gerais Ordinária e Extraordinária, realizadas em 11 de abril de 2011, foi deliberada a destinação do saldo do lucro remanescente para a Reserva para Plano de Investimento, após absorção de prejuízo do ano de 2009, apurado após os efeitos de adoção inicial das novas práticas contábeis em vigor a partir de 01 de janeiro de 2010, aplicadas com efeitos retroativos ao ano 2009, após a destinação da reserva legal, reserva de incentivos fiscais e da fixação dos juros sobre o capital próprio, os quais devem ser considerados, em parte, como pagamento dos dividendos mínimos obrigatórios. Exercício de 2011 O Estatuto Social da Companhia previa que a Assembleia Geral poderá, por proposta dos órgãos de administração, destinar para a reserva de incentivos fiscais a parcela do lucro líquido decorrente de doações ou subvenções governamentais para investimentos, que poderá ser excluída da base de cálculo do dividendo obrigatório. Após a constituição da reserva legal, da reserva de incentivos fiscais e da fixação dos dividendos, a parcela restante do lucro será aplicada, salvo deliberação diversa pela Assembleia Geral, na constituição de reserva estatutária denominada “Reserva para Plano de Investimento”. A Reserva para Plano de Investimento observará o limite de 95% do capital social e poderá, por deliberação do Conselho de Administração, ser capitalizada, utilizada na absorção de prejuízos ou na distribuição de dividendos aos acionistas. O saldo das reservas de lucros, exceto as para contingências, de incentivos fiscais e de lucros a realizar, não poderá ultrapassar o capital social. Atingindo esse limite, a Assembleia Geral deliberará sobre aplicação do excesso na integralização ou no aumento do capital social ou na distribuição de dividendos. Nas Assembleias Gerais Ordinária e Extraordinária, realizadas em 09 de abril de 2012, foi deliberada a destinação do saldo do lucro remanescente para a Reserva para Plano de Investimento, após a destinação da reserva legal, reserva de incentivos fiscais e da fixação dos juros sobre o capital próprio, os quais devem ser considerados, em parte, como pagamento dos dividendos mínimos obrigatórios. Exercício de 2012 O Estatuto Social da Companhia previa que a Assembleia Geral poderá, por proposta dos órgãos de administração, destinar para a reserva de incentivos fiscais a parcela do lucro líquido decorrente de doações ou subvenções governamentais para investimentos, que poderá ser excluída da base de cálculo do dividendo obrigatório. Após a constituição da reserva legal, da reserva de incentivos fiscais e da fixação dos dividendos, a parcela restante do lucro será aplicada, salvo deliberação diversa pela Assembleia Geral, na constituição de reserva estatutária denominada “Reserva para Plano de Investimento”. A Reserva para Plano de Investimento observará o limite de 95% do capital social e poderá, por deliberação do Conselho de Administração, ser capitalizada, utilizada na absorção de prejuízos ou na distribuição de dividendos aos acionistas. O saldo das reservas de lucros, exceto as para contingências, de incentivos fiscais e de lucros a realizar, não poderá ultrapassar o capital social. Atingindo esse limite, a Assembleia Geral deliberará sobre aplicação do excesso na integralização ou no aumento do capital social ou na distribuição de dividendos. PÁGINA: 13 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 3.4 - Política de destinação dos resultados Na Assembleia Geral Ordinária, realizada em 19 de abril de 2013, foi deliberada a destinação do saldo do lucro remanescente para a Reserva para Plano de Investimento, após a destinação da reserva legal, reserva de incentivos fiscais e da fixação dos juros sobre o capital próprio, os quais devem ser considerados, em parte, como pagamento dos dividendos mínimos obrigatórios. b. Regras sobre distribuição de dividendos Exercício 2010 Segundo o Estatuto Social da Companhia, o saldo do lucro líquido foi ajustado na forma do artigo 202 da Lei nº 6.404/76, e 25% (vinte e cinco por cento) do saldo ajustado descontado dos valores destinados à Reserva de Incentivos Fiscais foi atribuído ao pagamento do dividendo obrigatório. A Companhia distribuiu o dividendo das ações à pessoa que, na data da Assembleia Geral que aprovou a distribuição do dividendo, estava inscrita como proprietária ou usufrutuária da ação. Em relação ao exercício de 2010, a Companhia distribuiu resultado na forma de juros sobre o capital próprio, os quais foram considerados, em parte, como pagamento dos dividendos mínimos obrigatórios. A remuneração total representou 40,58% do lucro líquido passível de distribuição em 2010. Exercício 2011 Segundo o Estatuto Social da Companhia, o saldo do lucro líquido foi ajustado na forma do artigo 202 da Lei nº 6.404/76, e 25% (vinte e cinco por cento) do saldo ajustado descontado dos valores destinados à Reserva de Incentivos Fiscais foi atribuído ao pagamento do dividendo obrigatório. A Companhia distribuiu o dividendo das ações à pessoa que na data da Assembleia Geral Extraordinária, realizada em 28 de dezembro de 2011 e que aprovou o crédito dos juros sobre o capital próprio aos acionistas, estava inscrita como proprietária ou usufrutuária da ação. Em relação ao exercício de 2011, a Companhia distribuiu resultado na forma de juros sobre o capital próprio, os quais foram considerados, em parte, como pagamento dos dividendos mínimos obrigatórios. A remuneração total representou 44,61% do lucro líquido passível de distribuição em 2011. Exercício 2012 Segundo o Estatuto Social da Companhia, o saldo do lucro líquido foi ajustado na forma do artigo 202 da Lei nº 6.404/76, e 25% (vinte e cinco por cento) do saldo ajustado descontado dos valores destinados à Reserva de Incentivos Fiscais foi atribuído ao pagamento do dividendo obrigatório. Em relação ao exercício de 2012, a Companhia distribuiu resultado na forma de juros sobre o capital próprio, os quais foram considerados, em parte, como pagamento dos dividendos mínimos obrigatórios. A remuneração total representou 43,60% do lucro líquido passível de distribuição em 2012. c. Periodicidade das distribuições de dividendos Nos últimos três exercícios sociais a distribuição de dividendos foi anual. d. Eventuais restrições à distribuição de dividendos impostas por legislação ou regulamentação especial aplicável à Companhia, assim como contratos, decisões judiciais, administrativas ou judiciais Não houve eventuais restrições à distribuição de dividendos impostas por legislação ou regulamentação especial que seja aplicável à Companhia. A Companhia, inclusive, distribui um percentual de dividendos ou juros sobre capital próprio imputado aos dividendos, superior ao mínimo estabelecido no Estatuto Social (estabelecido em 25% do lucro líquido ajustado). PÁGINA: 14 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 3.5 - Distribuição de dividendos e retenção de lucro líquido (Reais) Exercício social 31/12/2012 Lucro líquido ajustado Dividendo distribuído em relação ao lucro líquido ajustado Taxa de retorno em relação ao patrimônio líquido do emissor Exercício social 31/12/2011 Exercício social 31/12/2010 262.704.754,61 196.163.395,21 215.628.392,82 43,588128 44,605672 40,575440 19,519421 18,274455 19,973723 Dividendo distribuído total 114.508.084,02 87.500.000,00 87.492.170,20 Lucro líquido retido 356.030.173,10 279.043.777,52 264.148.632,09 21/12/2012 28/12/2011 11/04/2011 Data da aprovação da retenção Lucro líquido retido Montante Pagamento dividendo Montante Pagamento dividendo Montante Pagamento dividendo Juros Sobre Capital Próprio Ordinária 114.508.084,02 30/04/2013 87.500.000,00 27/04/2012 87.492.170,20 29/04/2011 PÁGINA: 15 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 3.6 - Declaração de dividendos à conta de lucros retidos ou reservas A Companhia não distribuiu dividendos à conta de lucros retidos ou reservas constituídas em exercícios anteriores. PÁGINA: 16 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 3.7 - Nível de endividamento Exercício Social 31/12/2012 Montante total da dívida, de qualquer natureza 1.016.276.258,45 0,00 Tipo de índice Índice de Endividamento Outros índices Índice de Descrição e motivo da utilização de outro índice endividamento 42,15836518 0,68682622 Dívida Líquida: R$ 426.948.869,52 / EBITDA dos últimos 12 meses: R$ 621.625.755,63. A Companhia analisa sua situação financeira e endividamento pelo indicador Dívida Líquida, que é composta pela dívida da Companhia com financiamentos e empréstimos, deduzida dos saldos de caixa e equivalentes de caixa, de títulos e valores mobiliários de curto e longo prazo e de aplicações financeiras de longo prazo. A Companhia entende que o índice DívidaLíquida/EBITDA dos últimos 12 meses pode contribuir para a correta compreensão da situação financeira e do nível de endividamento da Companhia, pois reflete de forma apropriada o nível relativo de endividamento da Companhia e da capacidade de pagamento. Em virtude do EBITDA ser um indicador financeiro utilizado para avaliar o resultado de empresas sem a influência de sua estrutura de capital, de efeitos tributários e outros impactos contábeis sem reflexo direto no seu fluxo de caixa, como é o caso da depreciação, a Companhia acredita que o EBITDA é uma medição importante para a compreensão da sua solidez financeira e capacidade de geração de caixa, além de contribuir para a compreensão de seu desempenho operacional. Para maiores detalhes, consultar o item 3.2 deste Formulário de Referência. Neste contexto, a capacidade do índice Dívida Líquida/EBITDA dos últimos 12 meses de representar apropriadamente a capacidade de pagamento da Companhia advém da crença da administração de que o EBITDA reflete o resultado operacional contábil sem o efeito de itens não caixa relevantes (como a depreciação). PÁGINA: 17 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 3.7 - Nível de endividamento Exercício Social 31/12/2012 Montante total da dívida, de qualquer natureza Tipo de índice 0,00 Outros índices Índice de Descrição e motivo da utilização de outro índice endividamento 17,71119438 Dívida Líquida : R$ 426.948.869,52/ Patrimônio Líquido R$ 2.410.615.910,24 A Companhia analisa sua situação financeira e endividamento pelo indicador Dívida Líquida, que é composta pela dívida da Companhia com financiamentos e empréstimos, deduzida dos saldos de caixa e equivalentes de caixa, de títulos e valores mobiliários de curto e longo prazo e de aplicações financeiras de longo prazo. A Companhia entende que o índice Dívida Líquida/Patrimônio Líquido pode contribuir para a correta compreensão da situação financeira e do nível de endividamento da Companhia, pois reflete de forma apropriada o nível relativo de endividamento da Companhia e da capacidade de pagamento. PÁGINA: 18 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 3.8 - Obrigações de acordo com a natureza e prazo de vencimento Exercício social (31/12/2012) Tipo de dívida Inferior a um ano Um a três anos Garantia Real 145.286.792,46 141.320.244,07 Quirografárias 351.679.550,70 Total 496.966.343,16 Três a cinco anos Superior a cinco anos Total 102.362.771,75 33.305.456,53 422.275.264,81 219.709.074,04 8.107.683,39 14.504.685,51 594.000.993,64 361.029.318,11 110.470.455,14 47.810.142,04 1.016.276.258,45 Observação As informações prestadas nesse item se referem às demonstrações financeiras consolidadas da Companhia. PÁGINA: 19 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 3.9 - Outras informações relevantes Nos contratos firmados pela Companhia, parte deles possui cláusulas restritivas (“covenants”), as quais estão abordadas no item i do tópico 10.1 deste formulário. Existem alguns contratos de FINAME e FNE, celebrados entre a M DIAS BRANCO e algumas Instituições Finnaceiras com cláusulas de cross-default. Todas as informações relevantes pertinentes a este tópico foram divulgadas nos itens acima. PÁGINA: 20 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 4.1 - Descrição dos fatores de risco Os riscos descritos abaixo são aqueles que, atualmente, a Companhia acredita que poderiam lhe afetar e/ou afetar suas controladas adversamente. Riscos adicionais desconhecidos pela Companhia ou que a mesma considera irrelevantes neste momento também poderão causar efeito adverso relevante em seus negócios e/ou no preço de negociação das ações de sua emissão. Para os fins desta seção e da seção 5 – Riscos de Mercado, exceto se expressamente indicado ou se o contexto assim o requerer, a indicação de que um risco, incerteza ou problema pode ter ou terá um "efeito adverso para a Companhia" significa que o risco, incerteza ou problema pode ter ou terá um efeito adverso nos seus negócios, condição financeira, liquidez, resultados de operações, futuros negócios e/ou valor das ações ordinárias de emissão da Companhia, inclusive de suas controladas. Expressões similares nesta seção devem ser lidas como tendo o mesmo significado. a. Riscos relacionados à Companhia A estratégia de crescimento da Companhia por meio de aquisições envolve certos riscos que podem ter um efeito adverso relevante para a Companhia. Parte da estratégia de crescimento futuro da Companhia pode envolver a aquisição de empresas ou outros ativos, caso surjam oportunidades interessantes nos mercados em que a Companhia atua ou em novos mercados. Qualquer aquisição de outras empresas ou ativos pode envolver os seguintes riscos: · Dificuldades operacionais de integração dos novos colaboradores, dos sistemas de informação, dos produtos e da base de clientes aos seus negócios. Como resultado de qualquer aquisição, podem surgir demandas adicionais dos seus administradores seniores, dos seus sistemas de informação e de outras áreas da Companhia; · As empresas adquiridas podem vir a apresentar obrigações e contingências não identificadas no processo de auditoria ou due diligence realizado quando da sua aquisição, ou para as quais a Companhia pode não obter indenização contratual do vendedor; · Qualquer atraso no processo de integração pode causar um aumento inesperado das suas despesas operacionais; · A emissão de ações ou de títulos de dívida como fonte de captação de recursos para novas aquisições pode diluir a participação dos seus acionistas no seu capital social ou sujeitar a Companhia a restrições ou obrigações que podem vir a impactar sua habilidade de colocar em prática outros elementos de sua estratégia; · O processo de aquisição pode ser competitivo e pode elevar o valor da transação pretendida ou, ainda, inviabilizar a consumação da potencial aquisição; · O resultado da aquisição de outros negócios pode, ainda, afetar adversamente a capacidade da Companhia de pagar dividendos aos seus acionistas; e · Complexidades na formação do preço de aquisição ou dificuldades de obtenção de autorizações das autoridades públicas de defesa da concorrência, em tempo hábil, podem levar a Companhia a desistir da aquisição ou podem resultar na aquisição de empresas menos atrativas. Caso qualquer um destes fatores surja quando da implementação das suas estratégias de aquisição, a Companhia poderá sofrer um efeito adverso relevante. Decisões desfavoráveis em processos judiciais ou administrativos podem causar efeitos adversos relevantes para a Companhia. A Companhia e suas controladas são partes em processos judiciais e administrativos relativos a questões tributárias, cíveis e trabalhistas e pode obter resultados desfavoráveis em alguns desses processos. A Companhia e suas Controladas estão tomando medidas com vistas a suspender a exigibilidade de certos créditos tributários, a evitar o ajuizamento e/ou prosseguimento de execuções fiscais contra ela e a exigibilidade de prestação de garantias no âmbito de tais execuções, sendo que, caso a Companhia ou suas Controladas não logrem êxito nessas medidas, é possível que tenham que efetuar desembolsos ou PÁGINA: 21 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 4.1 - Descrição dos fatores de risco prestar garantias em juízo. Além disso, as suas provisões para tais contingências poderão não ser suficientes para a satisfação do valor total que a Companhia poderá vir a ser exigida a pagar. Decisões desfavoráveis em relação a tais processos poderão ter um efeito adverso relevante para a Companhia. Para mais informações sobre esses processos, os valores envolvidos, bem como os montantes provisionados, ver neste Formulário de Referência os itens 4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais a 4.7 Descrever outras contingências relevantes não abrangidas pelos itens anteriores abaixo. A suspensão, o cancelamento ou a não obtenção de novos incentivos fiscais federais e estaduais de titularidade da Companhia e de suas Controladas podem afetar os seus resultados de forma adversa. Desde o final da década de 80, a Companhia é titular de incentivos fiscais estaduais, tendo hoje 9 (nove) de suas unidades contempladas com incentivos concedidos pelos estados do Ceará (4 unidades fabris), Pernambuco (2 unidades fabris), Bahia, Paraíba e Rio Grande do Norte. Desde a década de 90, a Companhia possui incentivos fiscais federais, tendo hoje 10 (dez) unidades industriais, todas sediadas no Nordeste do Brasil, com incentivos concedidos pela Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (SUDENE). Tais incentivos consistem na transferência de recursos a título de contrapartida dos respectivos governos para os investimentos da Companhia na construção, instalação e modernização de novas unidades industriais nos respectivos estados ou regiões. A concessão de tais incentivos é realizada somente após a Companhia comprovar que concluiu e colocou em operação as unidades industriais resultantes dos investimentos previstos em projetos aprovados pelos respectivos governos, nos termos das leis que autorizam os respectivos governos a conceder subvenções para a realização de tais investimentos. Mesmo se tratando de incentivos fiscais concedidos em função do atendimento a determinadas condições e por prazo certo – os quais, segundo a legislação brasileira não podem ser suprimidos unilateralmente pelos governos concedentes antes do transcurso do prazo de concessão – a Companhia poderá vir a sofrer a suspensão do direito ao recebimento dos mesmos, ou até seu cancelamento, caso descumpra algumas exigências que devem ser obedecidas durante seu prazo de fruição, tais como: (i) aplicação dos recursos oriundos do incentivo na implantação/modernização da atividade objeto do investimento; (ii) não distribuição aos seus acionistas do valor do incentivo fiscal recebido; (iii) manutenção de suas operações dentro da regularidade fiscal, especialmente pagando os tributos sem atrasos; e (iv) apresentação, anualmente, de certos documentos e relatórios às autoridades competentes. O não cumprimento de tais obrigações pode resultar na suspensão ou no cancelamento de tais incentivos fiscais, podendo até obrigar a Companhia e suas Controladas a devolverem o valor dos incentivos recebidos, acrescido de encargos, o que pode vir a ter um efeito adverso relevante para a Companhia. A Companhia não pode assegurar que continuará a obter novas subvenções para investimento depois de expirado os prazos de recebimento das atuais e, se conseguir, não pode assegurar que tais incentivos serão concedidos nas mesmas condições das que atualmente é titular. Caso novos incentivos fiscais não sejam efetivamente obtidos, a sua geração de caixa poderá sofrer um efeito adverso relevante. Há projetos em trâmite no Congresso Brasileiro objetivando ampla reforma tributária no Brasil. Nesses projetos existem propostas para a total extinção de incentivos fiscais estaduais, mesmo que preservando os atualmente concedidos até seu prazo final. Caso tais projetos venham a se transformar em alteração da Constituição Brasileira ou de leis tributárias, desaparecerão as oportunidades para a obtenção de novos incentivos fiscais estaduais, pelo menos nos moldes dos atualmente fruídos pela Companhia. Nessa hipótese, sua geração de caixa também poderá sofrer um efeito adverso relevante. Para mais detalhes sobre os incentivos fiscais de que a Companhia é titular, veja o item 7.9 - Fornecer outras informações que o emissor julgue relevantes – Incentivos Fiscais deste documento. Perdas não cobertas pelas apólices de seguro contratadas pela Companhia e suas Controladas ou que excedam os limites de indenizações contratados, podem causar efeitos adversos nos negócios da Companhia e de suas Controladas. A Companhia e suas Controladas contratam diversas apólices de seguro junto a grandes seguradoras brasileiras, líderes em seus mercados de atuação, com cobertura para parte de seu patrimônio contra potenciais riscos existentes. Nesse sentido, a Companhia e suas Controladas possuem apólices de seguro contratadas com cobertura para danos envolvendo as plantas industriais e demais estabelecimentos por ela ocupados, transporte de cargas, frota de veículos, transporte internacional de insumos, entre outros. PÁGINA: 22 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 4.1 - Descrição dos fatores de risco Não se pode garantir que as coberturas por elas contratadas são adequadas e/ou suficientes para garantir todas as eventuais perdas e danos decorrentes de sinistros que possam ocorrer no desenvolvimento de suas atividades diárias. Assim, na hipótese de ocorrência de quaisquer eventos não cobertos ou que excedam os limites máximos de indenização previstos nas apólices de seguro contratadas, a Companhia e suas Controladas poderão incorrer em significativos custos adicionais não previstos para a recomposição ou reforma de seus patrimônios, o que poderá impactar nos resultados operacionais da Companhia, causando efeitos adversos para os seus negócios. Além disso, a Companhia e suas Controladas não podem assegurar que serão capazes de manter apólices de seguro a taxas comerciais razoáveis ou em termos aceitáveis no futuro, o que também poderá gerar uma perda significativa nos resultados da Companhia. Adicionalmente, a Companhia poderá ser responsabilizada judicialmente pelo pagamento de indenização a terceiros de sinistros ocorridos que não estão cobertos nas apólices de seguros contratadas. b. Riscos relacionados ao seu controlador, direto ou indireto, ou grupo de controle O seu acionista controlador poderá tomar determinadas decisões em relação aos seus negócios que podem conflitar com o interesse dos potenciais investidores da Companhia. O seu acionista controlador poderá tomar medidas que podem ser contrárias aos interesses dos investidores da Companhia, inclusive reorganizações societárias e condições de pagamento de dividendos. O acionista controlador manterá o controle efetivo da Companhia, elegendo a maioria dos membros de seu Conselho de Administração. A decisão de seu acionista controlador quanto aos seus rumos pode divergir da decisão esperada pelos acionistas minoritários da Companhia. c. Riscos relacionados aos seus acionistas A volatilidade e falta de liquidez do mercado de valores mobiliários brasileiro poderão limitar substancialmente a capacidade dos investidores de vender as ações de emissão da Companhia pelo preço e na ocasião que desejarem. O investimento em valores mobiliários negociados em mercados emergentes, como o Brasil, envolve, com frequência, maior risco em comparação com outros mercados. O mercado de valores mobiliários brasileiro é substancialmente menor, menos líquido, mais volátil e mais concentrado que os principais mercados de valores mobiliários internacionais. Como exemplo, a BM&FBOVESPA apresentou capitalização bursátil de aproximadamente R$2,52 trilhões em dezembro de 2012. As dez ações mais negociadas em termos de volume contabilizaram, aproximadamente, 42,9% do volume de todas as ações negociadas na BM&FBOVESPA até em 31 de dezembro de 2012. Essas características de mercado podem limitar substancialmente a capacidade dos detentores de ações da Companhia de vendê-las ao preço e na ocasião em que desejarem fazê-lo e, consequentemente, poderão vir a afetar negativamente o preço de mercado das ações de sua emissão. A Companhia pode vir a realizar captação de recurso no futuro, por meio da emissão de ações ou títulos ou valores mobiliários conversíveis em ações, o que poderá resultar em uma diluição da participação do investidor em ações de sua emissão. A Companhia pode precisar de recursos adicionais e poderá optar por obtê-los por meio de colocação pública ou privada de títulos de dívida ou de ações ou outros valores mobiliários conversíveis em ações, principalmente na hipótese de financiamentos públicos ou privados não estarem disponíveis. Se os acionistas assim decidirem, os recursos adicionais a serem obtidos por meio de aumento do capital social da Companhia poderão resultar na diluição da participação do investidor nas ações da Companhia. A Companhia pode não pagar dividendos aos titulares de ações de sua emissão. De acordo com seu Estatuto Social, a Companhia deve pagar aos seus acionistas, no mínimo, 25,0% do seu lucro líquido anual ajustado, nos termos da Lei das Sociedades por Ações, sob a forma de dividendo obrigatório. Contudo, o lucro líquido pode ser capitalizado, utilizado para compensar prejuízo ou então retido, conforme previsto na Lei das Sociedades por Ações, podendo não ser disponibilizado para pagamento de dividendos. Assim, a Companhia pode não pagar dividendos aos seus acionistas em qualquer exercício social, caso seus administradores decidam que tal pagamento é desaconselhável diante de sua situação financeira e essa decisão venha a ser aprovada pela assembleia de acionistas. Ademais, a Companhia poderá mudar sua política de distribuição de dividendos a qualquer momento, observado os PÁGINA: 23 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 4.1 - Descrição dos fatores de risco limites legais. Caso qualquer destes eventos ocorra, os proprietários de suas ações podem não receber dividendos. d. Riscos relacionados às suas controladas e coligadas Os riscos relevantes relacionados às principais controladas e coligadas da Companhia são os mesmos relacionados à Companhia. e. Riscos relacionados aos seus fornecedores O preço das matérias-primas e embalagens utilizadas pela Companhia e suas Controladas é volátil e uma oscilação brusca ou inesperada nesses preços poderá ter um efeito adverso para os negócios da Companhia. As principais matérias-primas da Companhia e das suas Controladas são: o trigo, a farinha de trigo, os óleos vegetais, as gorduras vegetais e o açúcar, as quais contribuíram com aproximadamente 56,3% de seus custos de produtos vendidos no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2012. Tais matérias-primas e/ou seus componentes são commodities e, como tal, seus preços são fixados em Dólar ou definidos em Reais em função dos preços internacionais em Dólar. Portanto, os preços dessas commodities oscilam de acordo com sua cotação no mercado internacional de commodities, o qual é afetado pela variação da oferta e procura mundial por tais commodities. Historicamente, a cotação de tais commodities no mercado internacional sofreu flutuações devido a uma série de fatores. A Companhia e suas Controladas não têm e não terão controle sobre os fatores que afetam a flutuação da cotação de tais commodities. As embalagens também são importantes componentes do seu processo produtivo, tendo representado, no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2012, aproximadamente, 11,0%, de seus custos de produtos vendidos. O preço das embalagens sofre influência, direta ou indireta, de diversos fatores, dentre estes os preços internacionais do petróleo, que são estabelecidos com base no Dólar. Historicamente, o preço das embalagens sofreu flutuações devido a uma série de fatores. A Companhia não tem e não terá controle sobre os fatores que afetam a flutuação do preço das embalagens. Uma variação súbita ou inesperada dos preços de tais commodities e das embalagens decorrente de alterações resultantes de variações cambiais entre o Real em relação ao Dólar, e/ou mudanças na oferta ou demanda destes produtos, pode impactar diretamente o preço de suas matérias-primas e embalagens. Em caso de aumento de preços destes insumos, poderá não ser possível repassar integralmente, de forma imediata, tal aumento aos seus preços, o que poderá vir a diminuir sua margem de lucro e afetar a Companhia de forma adversa e relevante. f. Riscos relacionados aos seus clientes A Companhia está sujeita a reclamações de consumidores e a recall de produtos, o que poderia afetar negativamente sua imagem, bem como ter um impacto relevante em seus custos, negócios e resultados, acarretando um efeito adverso para a Companhia. A Companhia e suas Controladas produzem e vendem alimentos para consumo humano, o que envolve riscos, tais como contaminação, perecimento, adulteração, dentre outros. Caso a Companhia ou suas Controladas venham a ser responsabilizadas em algum processo de responsabilidade civil relacionado aos seus produtos ou venham a realizar algum recall de seus produtos, isto poderia impactar negativamente sua lucratividade por um período, dependendo: (i) do volume do produto no mercado; (ii) da reação dos concorrentes; e (iii) da reação dos seus consumidores acarretando, inclusive, custos relevantes de recall, explicações na mídia e com advogados, bem como possíveis pagamentos de indenizações. Mesmo que não sejam responsabilizadas em uma ação judicial, a publicidade negativa que poderia vir a ser gerada em relação aos seus produtos e à sua qualidade poderia afetar adversamente sua reputação perante atuais e futuros consumidores, assim como sua imagem corporativa e de suas marcas, o que acarretaria um efeito adverso para a Companhia, seus negócios e resultados. Mudanças nas preferências do consumidor podem afetar a demanda por produtos da Companhia O setor de alimentos, em geral, está sujeito a mudança nas tendências, exigências e preferências dos consumidores, as quais ocorrem frequentemente e, caso a Companhia não consiga ter êxito em antecipar, PÁGINA: 24 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 4.1 - Descrição dos fatores de risco identificar ou reagir a tais mudanças, poderá ocorrer uma redução na procura e nos preços de seus produtos, entre outros, podendo ter um efeito adverso relevante sobre o seu negócio, sua situação financeira, seus resultados operacionais e os preço de mercado de suas ações. g. Riscos relacionados aos setores da economia nos quais o emissor atue A Companhia e suas Controladas atuam num segmento de alta concorrência, tendo como competidores desde pequenas empresas a grandes multinacionais, incluindo fabricantes de produtos substitutos dos seus, o que pode ter um efeito adverso para seus negócios. O segmento de mercado em que a Companhia e suas Controladas atuam é altamente competitivo e enfrenta, há muitos anos, concorrência de outras empresas sólidas, com presença tanto nos mercados regionais e nacional, quanto internacional, o que facilita o acesso à capital de algumas dessas companhias. A Companhia enfrenta, ainda, concorrência de pequenos produtores locais que possuem boa aceitação em certos mercados. Além disso, novas empresas também poderão vir a entrar nesse mercados. A Companhia não tem como garantir que essa dinâmica competitiva não venha a resultar na diminuição do volume de suas vendas e/ou fazer com que tenha que reduzir seus preços, ou, ainda, que não provoque margens de lucro menores. A Companhia e suas Controladas também estão sujeitas à concorrência de outras linhas de produtos do setor de alimentos, por parte de fabricantes de produtos que podem ser substitutos de alguns dos seus produtos, como ocorre com o arroz em relação às massas, gerando uma ampliação do seu ambiente de concorrência. Em níveis diferenciados, seus atuais e futuros concorrentes podem ser bem sucedidos em determinadas linhas de produtos ou regiões, bem como ter maiores recursos financeiros e melhores campanhas de marketing, de forma que a competição com tais concorrentes pode levar a Companhia a reduzir preços, aumentar os seus gastos com marketing, perder participação de mercado, ou, ainda, não ser bem sucedida no lançamento de novos produtos, sendo que qualquer desses acontecimentos pode ter um efeito adverso para seus negócios. Um aumento na concentração do mercado varejista pode forçar uma redução nas margens praticadas pelas empresas do setor, podendo ter um efeito adverso para a Companhia. A maior parte da produção das empresas do setor alimentício é distribuída por meio do mercado varejista. A concentração do mercado varejista em poucas grandes empresas, o que a Companhia acredita ter sido uma tendência mundial e verificada no Brasil, ainda que em menor intensidade, aumenta o poder de barganha dessas empresas, que podem utilizar o seu poder de mercado para forçar a redução dos preços praticados pelas empresas do setor, inclusive da Companhia e de suas Controladas. Essa redução de preços pode ter um efeito adverso para a Companhia. Ademais, a continuidade do fenômeno de concentração dos setores varejistas pode provocar a diminuição da base de clientes, incluindo a da Companhia, elevando sua dependência dos grandes grupos varejistas muito acima dos patamares que historicamente as mesmas têm mantido, o que pode ter um efeito adverso para a Companhia. Os concorrentes da Companhia podem utilizar indevidamente as marcas, patentes e desenhos industriais de sua titularidade ou a Companhia ou suas Controladas podem ser impedidas de utilizar suas marcas mais conhecidas, o que poderia lhe causar um efeito adverso. As marcas, o design e a técnica utilizada na fabricação dos produtos da Companhia e de suas Controladas (patentes em análise perante o INPI) estão constantemente sujeitos à utilização indevida e/ou violação, por terceiros, de seus direitos de propriedade intelectual. A falsificação de produtos e a utilização indevida dos direitos de propriedade intelectual de titularidade da Companhia e de suas Controladas podem, não apenas causar efeitos adversos nas vendas, como também comprometer os resultados finais da Companhia, prejudicando o seu faturamento. Além disso, a veiculação e/ou associação dos produtos da Companhia e de suas Controladas pode atingir a integridade da Companhia, o que poderia causar efeitos adversos em seus resultados. Adicionalmente, apesar da Companhia possuir pedido de dois registros de patente, registros e pedidos de registro de diversas marcas e registro de desenhos industriais perante o INPI, não se pode assegurar que seus concorrentes não venham a alegar que a Companhia ou suas Controladas estão violando os direitos de propriedade intelectual de terceiros. Neste caso, na hipótese da Companhia ou suas Controladas serem PÁGINA: 25 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 4.1 - Descrição dos fatores de risco impedidas de fabricar determinado produto, com o emprego de técnica específica, ou utilizarem determinada marca, isso poderá causar um efeito adverso para a Companhia. Para mais informações sobre as marcas e patentes detidas pela Companhia, veja o item 9.1.b - Patentes, marcas, licenças, concessões, franquias e contratos de transferência de tecnologia deste Formulário de Referência. h. Riscos relacionados à regulação dos setores em que o emissor atue A Companhia e suas Controladas estão sujeitas a um rígido controle e extensa legislação ambiental e sanitária, o que pode implicar em um aumento de seus custos, provocando um efeito adverso relevante para suas atividades. As atividades da Companhia e de suas Controladas estão sujeitas a uma extensa legislação federal, estadual e municipal voltadas à preservação ambiental. Além disso, a Companhia e suas Controladas estão sujeitas à regulamentação de autoridades sanitárias federal, estaduais e municipais e à regulamentação do Ministério da Agricultura, relativamente ao processo de fabricação de seus produtos, bem como sua higiene, conservação, embalagem, armazenagem, distribuição e transporte. A inobservância das leis e regulamentos das autoridades ambientais e sanitárias pode resultar, sem prejuízo da obrigação de reparar eventuais danos, na aplicação de sanções de natureza penal e administrativa, tais como multa no valor de até R$50.000.000,00 (cinquenta milhões de reais), suspensão parcial ou total das atividades, perda ou restrição de incentivos fiscais e o cancelamento ou suspensão de linhas de financiamento junto a estabelecimentos oficiais de crédito, bem como a proibição de contratar com o poder público, sendo que qualquer dessas sanções pode ter um efeito adverso relevante para suas atividades. Mudanças ou alterações nas atuais leis e regulamentações ambientais e sanitárias poderiam acarretar a necessidade de efetuar investimentos substanciais para a adequação de suas atividades à nova legislação, o que poderá ter um efeito adverso para a Companhia. Ainda, eventuais demoras ou indeferimentos, por parte dos órgãos ambientais, na emissão ou renovação de licenças ambientais, assim como a sua eventual impossibilidade de atender às exigências estabelecidas por tais órgãos no curso do processo de licenciamento ambiental, poderão prejudicar, ou mesmo impedir, conforme o caso, a instalação e a operação dos seus empreendimentos. Além disso, a imposição de eventuais sanções pecuniárias ou de outra forma em decorrência de descumprimento da legislação ambiental ou da regulamentação sanitária poderá igualmente ter um efeito adverso relevante para suas atividades. i. Riscos relacionados aos países estrangeiros onde o emissor atue Não aplicável. PÁGINA: 26 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 4.2 - Comentários sobre expectativas de alterações na exposição aos fatores de risco A Companhia e suas controladas tem como prática de gestão a análise e monitoração constante dos riscos aos quais estão expostas e que possam afetar seus negócios, situação financeira e os resultados das suas operações de forma adversa. A Administração constantemente monitora as mudanças no cenário econômico, político e setorial que possam influenciar suas atividades, através de acompanhamento dos principais indicadores de performance. No momento, a Companhia e suas controladas não têm expectativa de aumento ou redução na exposição dos riscos descritos acima. PÁGINA: 27 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes A Companhia e suas Controladas são parte em ações judiciais e processos administrativos perante vários tribunais e órgãos governamentais, decorrentes do curso normal das operações, envolvendo questões tributárias, trabalhistas, aspectos cíveis e outros assuntos. Periodicamente, a Administração avalia os riscos contingentes, tendo como base fundamentos jurídicos, econômicos e tributários, com o objetivo de classificá-los, segundo suas chances de ocorrência e de exigibilidade, como prováveis, possíveis ou remotos, levando em consideração, conforme o caso, as análises dos escritórios de advocacia que patrocinam as causas da Companhia e sociedades controladas. Existem processos em discussão nos âmbitos administrativo e judicial, e as interpretações jurisprudenciais variam e se aplicam caso a caso, conforme as características peculiares de cada demanda. Em 31 de dezembro de 2012, do total dos processos de naturezas trabalhista e cível, de 1,86% estão sendo discutidos em âmbito administrativo e 98,14% estão sendo discutidos em âmbito judicial, em instâncias inferiores e superiores, conforme o caso. Já em relação aos processos de natureza tributária, 62% estão sendo discutidos em âmbito administrativo e 38% estão sendo discutidos em âmbito judicial, em instâncias inferiores e superiores, conforme o caso. Destes, somente as contingências cujos riscos são classificados como prováveis são provisionadas em valores considerados como suficientes para cobrir as perdas estimadas. As provisões para contingências registradas representam a melhor estimativa da Administração quanto aos riscos de perda envolvidos. Abaixo são destacados os processos em que a Companhia ou suas controladas são partes e que são relevantes individualmente. Trabalhistas Em 31 de dezembro de 2012, a Companhia e suas controladas figuravam como rés em 1.194 processos judiciais e administrativos de natureza trabalhista, perfazendo o valor total envolvido de, aproximadamente, R$ 129,1 milhões. Referidas ações versam basicamente sobre o reconhecimento de vínculo empregatício, hora extra e seus reflexos, indenização por acidente de trabalho, responsabilidade subsidiária, indenização por danos morais e materiais, dentre outras matérias. Em 31 de dezembro de 2012, a Companhia mantinha provisão para perdas prováveis em processos judiciais de natureza trabalhista no montante aproximado de R$ 30,1 milhões. Tributárias: Em 31 de dezembro de 2012, a Companhia era parte em 531 ações fiscais (judiciais e administrativas) e mantinha provisão para questões relativas às pendências tributárias da Companhia no montante aproximado de R$ 11,5 milhões. Administrativos IRPJ e CSLL A Receita Federal do Brasil lavrou 2 autos de infração referentes a exigência de IRPJ e CSLL pelas seguintes supostas irregularidades: (i) não inclusão das subvenções para investimento recebidas dos Estados do Ceará (PROVIN) e Rio Grande do Norte (PROADI) na base de cálculo do IRPJ e da CSLL; (ii) não escrituração do ganho proveniente da referida subvenção no momento em que pagava o tributo (ICMS) sobre o qual o Estado concedente calcula e libera a subvenção para investimento; (iii) não computação de adição da CSLL ao lucro real; (iv) suposta majoração indevida do incentivo fiscal federal concedido pela SUDENE; e (v) multa isolada. Os dois processos têm valor somado de, aproximadamente, R$ 95,2 milhões, atualizados até 31 de dezembro de 2012. A Companhia apresentou impugnações aos referidos autos de infração, as quais foram julgadas improcedentes pela Delegacia de Julgamento da Receita Federal. Em face de tais decisões, foram interpostos Recursos Voluntários perante o Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (antigo Conselho de Contribuintes), os quais foram julgados parcialmente procedentes. A Fazenda Nacional apresentou Recurso Especial à Câmara Superior de Recursos Fiscais em um dos processos, o qual aguarda julgamento. No outro auto de infração, a Companhia apresentou embargo de declaração e apresentados contrarazões ao Recurso da Fazenda. A Companhia avalia a possibilidade de êxito como possível. PÁGINA: 28 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes A Companhia classificou tais processos como relevantes em razão do critério do valor monetário envolvido, bem como porque discutem a pretensão do Fisco Federal de tributar as subvenções para investimento recebidas pela Companhia do Poder Público para a construção e implementação de novos empreendimentos econômicos. Seguem abaixo detalhes dos referidos processos: PROCESSO Nº 10380.009701/2004-72 Juízo Delegacia de Receita Federal do Brasil em Fortaleza-CE Instância Conselho Administrativo de Recursos Fiscais Data de instauração 22/10/2004 Partes no processo Pólo ativo: União Federal Pólo Passivo: M. Dias Branco S.A. Ind. e Com. Valores, bens ou direitos envolvidos Valor Atualizado R$ 15.753.218,51 Principais fatos Em 17/12/2003 a Receita Federal do Brasil lavrou auto de infração tendo em vista alegar existirem infrações na apuração da CSLL e IRPJ, relativo aos anos-calendários de outubro de 1999 a dezembro de 2003, pelas seguintes supostas irregularidades: (i) não tributação das subvenções para investimento (PROVIN e PROADI) pelo IRPJ e CSLL; (ii) exclusão da CSLL do Lucro da Exploração; e (iii) desconsideração de incentivo concedido pela SUDENE. Foi apresentado Recurso pela Companhia, o qual foi julgado parcialmente procedente pela 1° Câmara do então 1° Conselho de Contribuintes, para afastar a incidência sobre as subvenções para investimento e exclusão da CSLL do lucro da exploração. Recurso Especial interposto pela Fazenda pendente de exame de admissibilidade. O processo está em fase de recurso à Câmara Superior de Recursos Fiscais. A chance de perda é: Possível. Análise do impacto em caso de perda do processo Exclusivamente o Pagamento do valor discutido, com impacto relevante na situação financeira e patrimonial da Companhia. Valor provisionado, se houver provisão Processo atualmente não provisionado. No final do ano de 2012, em função da reavaliação da estimativa de perda realizada pelo escritório patrocinador da ação, esta ação que antes estava classificada como provável passou a ser classificada como possível, gerando, assim, a reversão da provisão. PÁGINA: 29 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes PROCESSO Nº 10.380.009931/2004-31 Juízo Delegacia de Receita Federal do Brasil em Fortaleza-CE Instância Conselho Administrativo de Recursos Fiscais Data de instauração 29/10/2004 Partes no processo Pólo ativo: Fazenda Pública da União Pólo Passivo: M. Dias Branco S.A. Ind. e Com. Valores, bens ou direitos envolvidos R$ 79.659.630,98 Principais fatos Em 17/12/2003 a Receita Federal do Brasil lavrou auto de infração tendo em vista ter apurado infrações na apuração de IRPJ e CSLL pelas seguintes supostas irregularidades: (i) escrituração de incentivos fiscais estaduais como subvenção para investimento, deixando de inseri-los no lucro líquido para fins de cálculo e apuração de IRPJ e CSLL; (ii) escrituração do ganho proveniente do subsídio fiscal na liquidação do financiamento do ICMS e não na ocasião do financiamento propriamente dito; (iii) não computação de adições de CSLL ao lucro real; e (iv) majoração do benefício fiscal. O Recurso Voluntário da Companhia foi julgado parcialmente procedente, sendo certo que somente não obtivemos êxito no que tange à majoração do benefício fiscal. A Fazenda Nacional protocolou Agravo contra o despacho proferido pelo Conselho de Contribuintes que negou seguimento a um dos capítulos do Recurso Especial por ela interposto. Atualmente o Agravo foi rejeitado, confirmando-se o despacho ora recorrido. Neste sentido opusemos embargos de declaração e contra-razões ao Recurso Especial da Fazenda Nacional. A chance de perda é: Possível Análise do impacto em caso de perda do processo Exclusivamente o Pagamento do valor discutido com impacto relevante na situação financeira e patrimonial da Companhia Valor provisionado, se houver provisão Processo atualmente não provisionado. No final do ano de 2012, em função da reavaliação da estimativa de perda realizada pelo escritório patrocinador da ação, esta ação que antes estava classificada como provável passou a ser classificada como possível, gerando, assim, a reversão da provisão. Subvenção para investimentos, PIS e COFINS Foram lavrados dois autos de Infração pela Receita Federal do Brasil visando à exigência de débitos relacionados às contribuições ao PIS e a COFINS relativas aos anos-calendários de 1999, 2000, 2001, 2002 e 2003, tendo em vista o cometimento de três supostas infrações na apuração desses tributos, às quais correspondem à aproximadamente 25% do valor autuado, razão pela qual a Companhia, em sede de preliminar de seu recurso administrativo, requereu a nulidade dos respectivos autos por cerceamento do direito de defesa, vez que desconhece os outros 75% dos valores cobrados. O valor atualizado, até 31 de dezembro de 2012, dos dois processos, é de, aproximadamente, R$108,3 milhões. As chances de êxito da Companhia com relação a não incidência de PIS e COFINS sobre a parte mais expressiva dos valores escriturados como subvenções é possível, vez que o período coberto pelo auto (janeiro de 1999 a dezembro de 2003) coincide em grande parte com o período onde a tributação pelo PIS e COFINS não poderia alcançar outras receitas senão o faturamento strictu senso, face ao trânsito em julgado de decisão do STF, em favor da Companhia, que reconheceu a inconstitucionalidade do alargamento da base de cálculo do PIS e COFINS trazida pela Lei nº 9.718/98. O Recurso Voluntário protocolado pela Companhia referente ao PIS foi provido parcialmente, reconhecendo-se a decadência dos lançamentos relativos aos períodos de apuração de janeiro de 1999 a setembro de 1999. Quanto ao longo período coberto pela Lei 9.718/98, a decisão se absteve de emitir juízo sobre o mesmo alegando a concomitância com a demanda judicial que tratou genericamente da inconstitucionalidade do mencionado alargamento. Acerca da preliminar de nulidade a decisão não a acolheu sob o argumento de que existiria uma quarta infração que supostamente justificaria a diferença de 75% da autuação, a qual não precisaria ser declinada pela autoridade autuante e, no entender do órgão julgador, poderia ter sido “descoberta” pelo autuado a partir de inferências ou deduções sobre o que o fiscal teria querido autuar. Considerando a obscuridade e omissão do Órgão julgador quanto à caracterização dessa quarta infração, além do fato de que a tal infração inferida pelo órgão julgador não alcançaria os 75% não explicados no auto de infração, a Companhia está aguardando retorno dos autos do Conselho Administrativo Fiscal para exame de admissibilidade de Recurso Especial. No que tange à COFINS, em 18/07/12, por votação unânime, foi dado provimento ao Recurso Voluntário interposto pela empresa, o qual, dado ciência ao contribuinte. PÁGINA: 30 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes A Companhia classificou tais processos como relevantes em razão do critério do valor monetário envolvido, bem como porque discutem a pretensão do Fisco Federal de tributar as subvenções para investimento recebidas pela Companhia do Poder Público para a construção e implementação de novos empreendimentos econômicos. PROCESSO Nº 10380.009928/2004-18 Juízo Delegacia de Receita Federal do Brasil em Fortaleza-CE Instância Conselho Administrativo de Recursos Fiscais Data de instauração 29/10/2004 Partes no processo Pólo ativo: União Federal Pólo Passivo: M. Dias Branco S.A. Ind. e Com. Valores, bens ou direitos envolvidos Valor Atualizado R$ 27.050.766,76 Principais fatos Em 17/12/2003 a Receita Federal do Brasil lavrou auto de infração tendo em vista alegar ter apurado infrações na apuração de PIS, relativo aos anos-calendários de 1999, 2000, 2001, 2002 e 2003, pelas seguintes supostas irregularidades: (i) divergências entre os valores declarados em DCTF e os valores devidos; (ii) registro errôneo das variações monetárias passivas e lançamento dos valores como créditos em contrapartida da diminuição de obrigações em moeda estrangeira; e (iii) não inclusão na base de cálculo dos valores escriturados de subvenções auferidas a título de incentivo fiscal dos Estados do Ceará e do Rio Grande do Norte. Em 1º instância a Companhia não obteve êxito, sendo a decisão a favor do lançamento consubstanciado no auto de infração. Já em 2º instância a 3ª Câmara do 2º Conselho de Contribuintes deu parcial provimento ao recurso voluntário, ocasião em que foi apresentado Embargos de Declaração pela Companhia tendo estes não sido admitidos. Desta última decisão, a Companhia apresentou Recurso Especial estando aguardando retorno dos autos ao Conselho Administrativo Fiscal para exame de admissibilidade do Recurso Especial. A chance de perda é: Possível Análise do impacto em caso de perda do processo Exclusivamente o pagamento do valor discutido, com impacto relevante na situação financeira e patrimonial da Companhia. Valor provisionado, se houver provisão Processo não provisionado PROCESSO Nº 10380.009929/2004-62 Juízo Delegacia de Receita Federal do Brasil em Fortaleza-CE Instância Conselho de Contribuintes Data de instauração 29/10/2004 Partes no processo Pólo ativo: Procuradoria da Fazenda Nacional Pólo Passivo: M. Dias Branco S.A. Ind. e Com. Valores, bens ou direitos envolvidos Valor Atualizado R$ 81.254.740,57 Principais fatos Em 17/12/2003 a Receita Federal do Brasil lavrou auto de infração tendo em vista ter apurado infrações na apuração de COFINS, relativo aos anos-calendários de 1999, 2000, 2001, 2002 e 2003, pelas seguintes supostas irregularidades: (i) divergências entre os valores declarados em DCTF e os valores devidos; (ii) registro errôneo das variações monetárias passivas e lançamento dos valores como créditos em contrapartida da diminuição de obrigações em moeda estrangeira; e (iii) não inclusão na base de cálculo os valores escriturados de subvenções auferidas a título de incentivo fiscal dos Estados do Ceará e do Rio Grande do Norte. Em 1º instancia a Companhia não obteve êxito, sendo a decisão a favor do lançamento consubstanciado no auto de infração. Por conseguinte, a Companhia interpôs Recurso Voluntário ao Conselho de Contribuintes. Em 18/07/12, por votação unânime, foi dado provimento ao Recurso Voluntário interposto pela empresa, o qual, ainda não foi dado ciência ao contribuinte. A chance de perda é: Possível Análise do impacto em caso de perda do processo Exclusivamente o pagamento do valor discutido, com impacto relevante na situação financeira e patrimonial da Companhia. Valor provisionado, se houver provisão Processo não provisionado PÁGINA: 31 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes Cível Em 31 de dezembro de 2012, a Companhia era ré em 261 processos judiciais e administrativos de natureza cível, totalizando aproximadamente R$ 38,0 milhões. A maior parte das ações de natureza cível nas quais a Companhia e suas controladas figuram como rés envolvem questões rotineiras de seus negócios, tais como pedidos de indenizações por supostas cobranças e inclusões em cadastro de inadimplentes realizadas de forma indevida, alegações de descumprimento contratual, indenizações por danos morais e materiais, dentre outras. A Companhia entende que não existe uma ação cível que individualmente seja relevante, exceto as ações de cunho ambiental, abaixo descritas. Em 31 de dezembro de 2012, a Companhia mantinha provisão para eventuais perdas em processos judiciais classificados com probabilidade de perda provável no montante aproximado de R$ 3,8 milhões, conforme critérios de provisionamento mencionado. Dentre as ações de natureza cível, a Companhia destaca duas ações judiciais de cunho ambiental relacionadas à regularidade do licenciamento ambiental da sua unidade de Moinho de Trigo e da fábrica de massas, ambos instalados no município de Cabedelo, no Estado da Paraíba, as quais foram consideradas relevantes em função de dois critérios: (i) um possível dano à imagem da Companhia perante a sociedade, em relação a um suposto descumprimento de normas ambientais, caso a unidade industrial tivesse sua operação proibida pelo Poder Público; e (ii) um possível dano financeiro, na medida em que a suspensão ou revogação da licença acarretaria a paralisação das atividades e até a demolição da mencionada unidade industrial. PROCESSO Nº 073.2011.003.018-3 (Ação Civil Pública) 03ª Vara Cível da Comarca de Cabedelo, Estado da Paraíba Juízo Instância 1ª Instância Data de instauração 10/02/2004 Partes no processo Pólo ativo: Associação Paraibana dos Amigos da Natureza (“APAN”) Pólo Passivo: M. Dias Branco S.A. Ind. e Com. e outros Valores, bens ou direitos envolvidos Questionamento da regularidade do licenciamento ambiental da unidade industrial localizada no município de Cabedelo, no Estado da Paraíba. A Companhia não tem como estimar os valores envolvidos. Para fins de mera referência, em razão de uma eventual penalidade, os advogados externos têm estimado um valor de contingência na ordem de R$1,0 milhão. Principais fatos A Companhia foi acionada judicialmente em virtude de questionamento acerca da regularidade do licenciamento ambiental que foi concedido para sua unidade industrial localizada no município de Cabedelo, no Estado da Paraíba. Este processo foi reunido com a ação popular n. 073.2011.003.018-3 (detalhada no tópico a seguir), haja vista a existência de conexa semelhança entre as ações. Foi realizada uma vistoria pelo IBAMA nas instalações da referida unidade e esse órgão requereu a adoção de algumas medidas pela Companhia. Instada a se manifestar, durante a dilação probatória, a Companhia reiterou os termos de suas contestações, no sentido de que fosse reconhecida a ilegitimidade do IBAMA para figurar como parte nessas ações, bem como para que os pedidos autorais fossem julgados improcedentes, considerando que o processo de licenciamento se deu de forma democrática, legítima e pública, e de acordo com todos os trâmites legais. De acordo com decisão judicial proferida, os autos foram encaminhados à Justiça Estadual da Comarca de Cabedelo/PB, por não haver interesse de autarquia federal (no caso, o IBAMA) a justificar a sua competência para processar e julgar o feito. Entendeu o juízo federal que as referidas ações discutem matéria de direito edilício, postura e licenciamento municipal, com meros reflexos na área portuária interna e evento visual em relação ao Forte de Santa Catarina de Cabedelo, popularmente conhecido como “Fortaleza de Santa Catarina”, não dizendo respeito à atuação do IBAMA, por não se cogitar de dano ambiental. Atualmente, o processo se encontra na Justiça Estadual, aguardando manifestação desta. A chance de perda é: Possível Tendo como base os elementos decorrentes da dilação probatória, considera-se remoto o risco de demolição da estrutura física da unidade industrial, e possível a probabilidade de eventual pagamento de indenização por danos ambientais, estimado pelo escritório externo no valor aproximado de R$ 1 milhão, na hipótese de desfecho desfavorável à Companhia. Análise do impacto em caso de perda do processo Valor provisionado, se houver provisão Processo não provisionado PÁGINA: 32 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes PROCESSO Nº 073.2011.003.018-3 (Ação Popular) 03ª Vara Cível da Comarca de Cabedelo, Estado da Paraíba Juízo Instância 1ª Instância Data de instauração 18/02/2004 Partes no processo Pólo Ativo: Gutemberg José C. M. Cabral e outro Pólo Passivo: M. Dias Branco S/A Indústria e Comércio de Alimentos e outros Valores, bens ou direitos envolvidos Questionamento da regularidade do licenciamento ambiental da unidade industrial localizada no município de Cabedelo, no Estado da Paraíba. A Companhia não tem como estimar os valores envolvidos. Para fins de mera referência, em razão de uma eventual penalidade, os advogados externos têm estimado um valor de contingência na ordem de R$1,0 milhão. Principais fatos A Companhia foi acionada judicialmente em virtude de questionamento acerca na regularidade do licenciamento ambiental que foi concedido para sua unidade industrial localizada no município de Cabedelo, no Estado da Paraíba. Foi realizada uma vistoria pelo IBAMA nas instalações da mencionada unidade e esse órgão requereu a adoção de algumas medidas pela Companhia. Instada a se manifestar, durante a dilação probatória, a Companhia reiterou os termos de suas contestações, no sentido de que fosse reconhecida a ilegitimidade do IBAMA para figurar como parte nessas ações, bem como para que os pedidos autorais fossem julgados improcedentes, considerando que o processo de licenciamento se deu de forma democrática, legítima e pública, e de acordo com todos os trâmites legais. De acordo com decisão judicial proferida, os autos foram encaminhados à Justiça Estadual da Comarca de Cabedelo/PB, por não haver interesse de autarquia federal (no caso, o IBAMA) a justificar a sua competência para processar e julgar o feito. Entendeu o juízo federal que as referidas ações discutem matéria de direito edilício, postura e licenciamento municipal, com meros reflexos na área portuária interna e evento visual em relação ao Forte de Santa Catarina de Cabedelo, popularmente conhecido como “Fortaleza de Santa Catarina”, não dizendo respeito à atuação do IBAMA, por não se cogitar de dano ambiental. Atualmente, o processo se encontra na Justiça Estadual, aguardando manifestação desta. A chance de perda é: Análise do impacto em caso de perda do processo Valor provisionado, se houver provisão Possível Tendo como base os elementos decorrentes da dilação probatória, considera-se remoto o risco de demolição da estrutura física da unidade industrial, e possível a probabilidade de eventual pagamento de indenização por danos ambientais, estimado pelo escritório externo no valor aproximado de R$ 1 milhão, na hipótese de desfecho desfavorável à Companhia. Processo não provisionado Para mais detalhes sobre os processos provisionados pela Companhia e suas controladas veja a seção 4.6 deste Formulário de Referência. PÁGINA: 33 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 4.4 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos cujas partes contrárias sejam administradores, ex-administradores, controladores, ex-controladores ou investidores Não existem processos judiciais, administrativos ou arbitrais em que o emissor ou suas controladas sejam parte e cujas partes contrárias sejam ou tenham sido administradores ou partes relacionadas do emissor ou de suas controladas. PÁGINA: 34 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 4.5 - Processos sigilosos relevantes A Companhia e suas controladas não são partes em nenhum processo sigiloso. Todos os processos relevantes foram descritos na seção 4.3 acima. PÁGINA: 35 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 4.6 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais repetitivos ou conexos, não sigilosos e relevantes em conjunto Trabalhista As principais matérias discutidas nos processos provisionados são: declaração de reconhecimento de vínculo empregatício, hora extra e seus reflexos, indenização por acidente de trabalho, responsabilidade subsidiária, indenização por danos morais e materiais, dentre outras matérias. a. valores envolvidos e b. valor provisionado, se houver No quadro abaixo, segue detalhamento da provisão, divididas por causas semelhantes: Provisão de Processos Trabalhistas Divididos por Causas Semelhantes Matérias Valor (Em Reais) Horas Extras e Reflexos 9.102.619,73 Indenização por Danos Morais 1.936.362,60 Reconhecimento de Vínculo Empregatício 1.876.805,80 Acidente de Trabalho 1.842.255,81 Doença Profissional 1.122.885,25 Indenização por Danos Materiais 536.465,98 Responsabilidade Subsidiária 282.081,88 Domingos e Feriados em Dobro Outras Matérias não especificadas 94.386,88 13.313.645,97 A companhia e suas controladas provisionam a totalidade dos valores discutidos desses processos. c. prática do emissor ou de sua controlada que causou tal contingência Horas Extras e Reflexos A Companhia figura como ré em diversos processos tendo como objeto o pleito de horas extraordinárias de trabalho supostamente pagas de forma indevida pela Companhia, em especial por ex-colaboradores que realizavam serviços fora das instalações da Companhia, tais como vendedores e promotores de vendas externos. É comum no judiciário trabalhista que ex-empregados, com o testemunho de outros exempregados, sustentem várias acusações contra as empresas, sem que as mesmas correspondam à verdade. A Companhia tem por prática pagar horas extras dentro das regras legais, inclusive adotando controle de ponto eletrônico, não havendo práticas específicas da Companhia que sejam causa dessas contingências. Para este tipo de matéria, a Companhia provisiona o valor de aproximadamente R$9,1 milhões. Indenização por Danos Morais A maioria dos processos de natureza trabalhista, além de outros pedidos específicos que serão adiante detalhados, requer indenização por danos morais supostamente causados pela Companhia, decorrentes dos mais variados tipos de ações ou omissões de seus colaboradores que tenham porventura ferido os bens de ordem moral do requerente, tais como os que se referem à sua liberdade, à sua honra, à sua pessoa ou à sua família. A Companhia tem a prática de observar estritamente a legislação trabalhista, não tendo sido identificado nenhum procedimento ou comportamento determinado da gestão da Companhia que possa ser associado como causa dessas contingências. Para este tipo de matéria na esfera trabalhista, a Companhia provisiona o valor de aproximadamente R$ 1,9 mil. Reconhecimento de Vínculo Empregatício A Companhia figura como ré em diversos processos tendo como objeto o reconhecimento de vínculo empregatício de empregados de empresas contratadas pela Companhia, em especial representantes comerciais. Tais processos tiveram origem no fato de a Companhia não ter adotado, no passado, os cuidados necessários para a não configuração do vínculo empregatício destes terceiros para com ela PÁGINA: 36 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 4.6 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais repetitivos ou conexos, não sigilosos e relevantes em conjunto (principalmente a mais clara caracterização da subordinação direta do colaborador a empresa contratada, e não à Companhia). Para este tipo de matéria, a Companhia provisiona o valor de aproximadamente R$1,9 milhão. Acidente de Trabalho A Companhia figura como ré em diversos processos que têm como objeto o pleito de indenizações por danos ligados a acidentes de trabalho sofridos pelos reclamantes, assim considerado todo e qualquer acontecimento infeliz que advém fortuitamente ou atinge o colaborador, quando no exercício normal de seu trabalho ou de suas atividades profissionais, e pelos quais as medidas de segurança adotadas no passado pela Companhia não foram plenamente suficientes para evitar os poucos casos de acidentes. Para este tipo de matéria, a Companhia provisiona o valor de aproximadamente R$ 1,8 milhão. Doença Profissional A Companhia figura como ré em diversos processos que têm como objeto o pleito de indenizações por danos ligados a doenças profissionais supostamente adquiridas pelo requerente no exercício de suas funções laborais para a Companhia, sem que esta tivesse tomado, no passado, os cuidados necessários para evitar tais moléstias. Por doença profissional, entende-se aquela no exercício de uma profissão, em conseqüência do exercício dela, e não apenas em função no tempo ou no momento em que exercia a atividade. As atividades exercidas em algumas áreas da Companhia podem expor o colaborador a desenvolver doenças profissionais caso não estejam utilizando adequadamente os equipamentos e métodos de proteção, sendo a falha no uso dessas medidas de proteção a principal causa das contingências. Para este tipo de matéria, a Companhia provisiona o valor de aproximadamente R$1,1 mil. Indenização por Danos Materiais Alguns dos processos de natureza trabalhista, além de outros pedidos específicos, requerem indenização por supostos danos materiais causados pela Companhia, decorrentes dos mais variados tipos de ações ou omissões de seus colaboradores que tenham porventura ferido um bem patrimonial do requerente, diminuindo o valor dele, restringindo sua utilidade, ou mesmo a anulando. A Companhia tem a prática de observar estritamente a legislação trabalhista, não tendo sido identificado nenhum procedimento ou comportamento da gestão da Companhia que possa ser associado como causa dessas contingências. Para este tipo de matéria na esfera trabalhista, a Companhia provisiona o valor de aproximadamente R$536 mil. Responsabilidade Subsidiária A Companhia figura como ré em diversos processos que tratam de questões de responsabilidade subsidiária da Companhia. A responsabilidade subsidiária trabalhista representa o estabelecimento de um traço de responsabilidade do tomador de serviços em relação ao trabalhador empregado da empresa prestadora de serviços, a efetiva empregadora. Pela responsabilidade subsidiária trabalhista atribui-se ao tomador de serviços a condição de garantidor do adimplemento dos créditos trabalhistas devidos pela empresa prestadora de serviços ao empregado, quando esta última não os honra. Tais contingências tiveram origem no fato de os controles internos adotados no passado pela Companhia não terem sido plenamente suficientes para acompanhar cuidadosamente a documentação das empresas contratadas que comprovam os pagamentos destas aos seus empregados. Para este tipo de matéria, a Companhia provisiona o valor de aproximadamente R$282 mil. Domingos e feriados em dobro A Companhia figura como ré em diversos processos tendo como objeto a suposta não concessão, pela Companhia, do descanso semanal remunerado previsto na legislação trabalhista, o que geraria a obrigação do empregador realizar o pagamento do valor correspondente em dobro. A Companhia tem a prática de observar estritamente a legislação trabalhista, não tendo sido identificado nenhum procedimento ou comportamento da gestão da Companhia que possa ser associado como causa dessas contingências. Para este tipo de matéria na esfera trabalhista, a Companhia provisiona o valor de aproximadamente R$94 mil. PÁGINA: 37 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 4.6 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais repetitivos ou conexos, não sigilosos e relevantes em conjunto Outras matérias não especificadas A Companhia figura como ré em processos trabalhistas que têm como objeto de discussão, além das causas acima mencionadas, diversas outras, tais como suposto descumprimento da concessão do intervalo interjornada (no mínimo 11 horas entre a saída do trabalho e o seu retorno), falta de pagamento de diárias para viagens a trabalho (pagamento de estadia e alimentação durante as viagens a trabalho), pedido de equiparação salarial (sendo idêntica a função, a todo trabalho de igual valor, prestado ao mesmo empregador, na mesma localidade, corresponderá igual salário, sem distinção de sexo, nacionalidade ou idade), desvio de função (quando um empregado é contratado para uma determinada função, e o empregador lhe atribui atividades inerentes a outros cargos), dentre outras. A Companhia tem a prática de observar estritamente a legislação trabalhista, não tendo sido identificado nenhum procedimento ou prática da gestão da Companhia que possa ser associado como causa dessas contingências. Para este tipo de matéria, a Companhia provisiona o valor de aproximadamente R$13,3 milhões. Tributário Em 31 de dezembro de 2012, a Companhia e suas controladas não possuem processos judiciais, administrativos e arbitrais repetitivos ou conexos de natureza tributária, baseados em fatos e causas jurídicas semelhantes, que não estejam sob sigilo e que em conjunto sejam relevantes, além dos processos judiciais ou administrativos mencionados no item 4.3. Cível As principais matérias discutidas nos processos cíveis provisionados são alegações de cobranças e inclusões em cadastro de inadimplentes realizadas de forma indevida, alegações de descumprimento contratual, indenizações por danos morais e materiais, dentre outras. a. valores envolvidos e b. valor provisionado, se houver No quadro abaixo, segue detalhamento da provisão, divididas por causas semelhantes: 1. Provisão de Processos Cíveis Divididos por Causas Semelhantes Matérias Valor (Em Reais) Descumprimento Contratual / Indenização por Rescisão de Contratos de Representação ou de Distribuição 1.324.234,46 Colisão de Veículos 1.157.271,50 Indenização por Danos Morais 679.600,55 Cobrança Indevida / Protesto Indevido 300.330,62 Indenização por Danos Materiais 250.954,86 Corpo Estranho encontrado nos Produtos 66.592,01 Inscrição em Cadastro de Inadimplentes SPC e SERASA 22.651,18 Marcas e Patentes 4.754,14 A companhia e suas controladas provisionam a totalidade dos valores discutidos desses processos. a. prática do emissor ou de sua controlada que causou tal contingência Descumprimento Contratual / Indenização por Rescisão de Contratos de Representação ou de Distribuição A Companhia figura como ré em alguns processos tendo como objeto a alegação de descumprimento contratual por parte da Companhia, em relação a obrigações contratualmente previstas, especialmente em PÁGINA: 38 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 4.6 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais repetitivos ou conexos, não sigilosos e relevantes em conjunto contratos de prestação de serviços e de representação ou de distribuição comercial, tais como o descumprimento de regras de exclusividade no território de atuação, vendas diretas realizadas pela Companhia, dentre outras questões. Para este tipo de matéria, a Companhia provisiona o valor de aproximadamente R$1,3 milhão. Colisão de Veículos A Companhia figura como ré em alguns processos tendo como objeto a reivindicação de terceiros por danos decorrentes de colisão de veículos ocasionada por colaboradores da Companhia. Para este tipo de matéria, a Companhia provisiona o valor de aproximadamente R$ 1,2 milhão. Indenizações por Danos Morais A maioria dos processos de natureza cível, além de outros pedidos específicos que serão adiante detalhados, requer indenização por danos morais causados pela Companhia, decorrentes dos mais variados tipos de ações ou omissões de seus colaboradores que tenham porventura ferido os bens de ordem moral do requerente, tais como os que se referem à sua liberdade, à sua honra, à sua pessoa ou à sua família. Para este tipo de matéria, a Companhia provisiona o valor de aproximadamente R$ 680 mil. Cobrança Indevida / Protesto Indevido A Companhia figura como ré em processos cíveis que discutem danos decorrentes de cobranças e protestos realizados pela Companhia de forma supostamente indevida. Grande parte destas reclamações teve origem quando da mudança do sistema operacional realizada pela Companhia. Para este tipo de matéria, a Companhia provisiona o valor de aproximadamente R$ 300 mil. Indenização por Danos Materiais Alguns dos processos de natureza cível, além de outros pedidos específicos, requer indenização por supostos danos materiais causados pela Companhia, decorrentes dos mais variados tipos de ações ou omissões de seus colaboradores que tenham porventura ferido um bem patrimonial do requerente, diminuindo o valor dele, restringindo sua utilidade, ou mesmo a anulando. Para este tipo de matéria, a Companhia provisiona o valor de aproximadamente R$ 251 mil. Corpo Estranho encontrado em Produtos A Companhia figura como ré em alguns processos tendo como objeto a reivindicação de consumidores que alegam ter encontrados corpos estranhos em produtos fabricados e comercializados pela Companhia, tais como objetos, insetos, dentre outros, provavelmente infectados no processo de embalagem. Para este tipo de matéria, a Companhia provisiona o valor de aproximadamente R$ 67 mil. Inscrição em Cadastro de Inadimplentes SPC e SERASA A Companhia figura como ré em alguns processos tendo como objeto a reivindicação de clientes que alegam ter tido seus nomes ou de suas empresas inscritos ou permanecidos em cadastros de inadimplentes, mesmo após terem quitados os seus débitos. Assim como os pleitos de cobrança indevida e de protesto indevido, grande parte destas contingências teve origem quando da mudança do sistema operacional realizada pela Companhia, o qual permitiu que, em pouquíssimos casos, ocorresse um apontamento equivocado, imediatamente resolvido, antes que qualquer dano ou dissabor fosse provocado a terceiros. Para este tipo de matéria, a Companhia provisiona o valor de aproximadamente R$ 23 mil. Marcas e Patentes A Companhia figura como ré em alguns processos tendo como objeto a discussão de questões de propriedade intelectual, especialmente em relação a marcas e patentes de seus produtos diante dos produtos de empresas concorrentes (Ex: semelhança de marcas e produtos). Para este tipo de matéria, a Companhia provisiona o valor de aproximadamente R$ 5 mil. PÁGINA: 39 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 4.7 - Outras contingências relevantes Todas as contingências relevantes que a Companhia ou suas controladas são partes foram descritas nos itens 4.3 a 4.6 acima. PÁGINA: 40 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 4.8 - Regras do país de origem e do país em que os valores mobiliários estão custodiados Não aplicável, pois a Companhia é uma empresa de origem nacional e todos os valores mobiliários por ela emitidos estão custodiados no mercado brasileiro. PÁGINA: 41 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 5.1 - Descrição dos principais riscos de mercado Para os fins desta seção e da seção 4 – Fatores de Riscos, exceto se expressamente indicado ou se o contexto assim o requerer, a indicação de que um risco, incerteza ou problema pode ter ou terá um "efeito adverso para Companhia" significa que o risco, incerteza ou problema pode ter ou terá um efeito adverso nos negócios da Companhia, condição financeira, liquidez, resultados de operações, futuros negócios e/ou valor das ações ordinárias de sua emissão. Expressões similares nesta seção devem ser lidas como tendo o mesmo significado. A seguir são apresentados os riscos de mercado que, atualmente, a Companhia acredita que podem lhe afetar e afetar suas Controladas adversamente. Riscos de mercado adicionais desconhecidos pela Companhia ou que pareçam irrelevantes neste momento também poderão causar efeito adverso relevante em seus negócios e/ou no preço de negociação das ações de sua emissão. O Governo Federal exerceu e continua a exercer influência significativa sobre a economia brasileira. Essa influência, bem como a conjuntura econômica e política brasileira, poderão vir a causar um efeito adverso para a Companhia e para o valor de mercado das ações de sua emissão. O Governo Federal frequentemente intervém na economia do País e ocasionalmente realiza modificações significativas em suas políticas, normas monetárias, fiscais, creditícias e tarifárias e regulamentos. As medidas tomadas pelo Governo Federal para controlar a inflação, além de outras políticas, normas e regulamentos, muitas vezes envolvem, entre outras medidas, aumentos das taxas de juros, mudanças das políticas fiscais, controles de preços, desvalorizações cambiais, controles de capital e limitações às importações. A Companhia e suas Controladas não têm controle sobre quais medidas ou políticas o Governo Federal poderá adotar no futuro, e não pode prevê-las. Os seus negócios, sua situação financeira e os seus resultados operacionais, bem como o preço de mercado das ações de sua emissão poderão ser adversamente afetados por modificações nas políticas ou normas que envolvam ou afetem certos fatores, tais como: · Política monetária, cambial e taxas de juros; · Políticas de controle cambial e restrições sobre remessas ao exterior; · Inflação; · Liquidez dos mercados financeiros e de capitais domésticos; · Política fiscal e alterações na legislação tributária; · Desapropriação de propriedades privadas; · Leis e regulamentos aplicáveis ao setor, inclusive ambientais e sanitários; · Interpretação de leis trabalhistas e previdenciárias; · Racionamento de energia elétrica; e · Outros fatores políticos, diplomáticos, sociais e econômicos que venham a ocorrer no Brasil ou que o afetem. A incerteza quanto à implementação de mudanças por parte do Governo Federal nas políticas ou normas que venham a afetar esses ou outros fatores no futuro pode contribuir para a incerteza econômica no Brasil e para aumentar a volatilidade do mercado de valores mobiliários brasileiros e dos valores mobiliários emitidos no exterior por companhias brasileiras. Sendo assim, tais incertezas e outros acontecimentos futuros na economia brasileira poderão prejudicar as atividades da Companhia e os seus resultados operacionais, podendo inclusive afetar adversamente a negociação das ações de sua emissão. A inflação e certas medidas do Governo Federal para combatê-la podem contribuir significativamente para a incerteza econômica do Brasil, podendo prejudicar as atividades da Companhia e a negociação das ações de sua emissão. No passado, o Brasil registrou índices de inflação extremamente altos. A inflação e algumas medidas tomadas pelo Governo Federal com o intuito de controlá-la, combinada com a especulação sobre PÁGINA: 42 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 5.1 - Descrição dos principais riscos de mercado eventuais medidas governamentais a serem adotadas, tiveram efeito negativo significativo sobre a economia brasileira, contribuindo para a incerteza econômica existente no Brasil e para o aumento da volatilidade do mercado de valores mobiliários brasileiro. As medidas do Governo Federal para controle da inflação, frequentemente, têm incluído a manutenção de política monetária restritiva com altas taxas de juros, restringindo assim a disponibilidade de crédito e reduzindo o crescimento econômico. Como consequência, as taxas de juros têm flutuado de maneira significativa. Por exemplo, as taxas de juros oficiais no Brasil em 31 de dezembro de 2012 foram de 7,14% e no final de 2004, 2005, 2006, 2007, 2008, 2009, 2010 e 2011 foram de 17,74%, 18,00%, 13,19%, 11,18%, 13,66%, 8,65%, 10,66% e 10,90% respectivamente, conforme estabelecido pelo COPOM. A taxa de inflação, conforme medida pelo IPCA, em 2012 foi de 5,8% e para os anos de 2011 a 2004, foi de 6,5%, 5,9%, 4,3%, 5,9%, 4,5%, 3,1%, 5,7% e 7,6%, respectivamente. O Brasil pode passar por aumentos relevantes da taxa de inflação no futuro. Pressões inflacionárias podem levar à intervenção do governo sobre a economia, incluindo a implementação de políticas governamentais que podem ter um efeito adverso para a Companhia. Além disso, se o Brasil experimentar altas taxas de inflação, a Companhia pode não ser capaz de reajustar os preços de seus produtos de maneira suficiente para compensar os efeitos da inflação em sua estrutura de custos, o que poderá ter um efeito adverso para a Companhia. A volatilidade do Real em relação ao Dólar pode ter um efeito adverso para a Companhia e para as ações de sua emissão. A moeda corrente brasileira desvalorizou-se várias vezes frente ao Dólar durante as últimas quatro décadas. Durante este período, o Governo Federal implementou diversos planos econômicos e utilizou diversas políticas cambiais, dentre as quais desvalorizações repentinas, mini-desvalorizações periódicas (durante as quais a frequência dos ajustes variou de diária para mensal), controles cambiais, mercados de câmbio paralelos e o sistema do mercado de câmbio flutuante. De tempos em tempos, houve volatilidade significativa no valor do Real frente ao Dólar e a outras moedas. Por exemplo, o Real desvalorizou 18,7% em 2001 e 52,3% em 2002 com relação ao Dólar e em 2005, 2006 e 2007, o Real valorizou 11,8%, 8,7% e 17,2%, respectivamente, com relação ao Dólar. Em 2008, em decorrência do agravamento da crise econômica mundial, o Real se desvalorizou 32% frente ao Dólar, tendo fechado em R$2,337 por US$1,00 em 31 de dezembro de tal ano. Em 2009 e 2010, a moeda brasileira voltou a se valorizar, registrando uma variação do Real frente ao Dólar de 25,5% e 4,3%, respectivamente. Em 2011, o ano terminou com a taxa de câmbio entre o Real e o Dólar de R$1,8758 por US$1,00, apresentando uma desvalorização do Real em 12,6% com relação a 2010. Em 2012, o Real se desvalorizou 8,9% frente ao Dólar, tendo fechado o ano em R$ 2,0435 por US$ 1,00. As desvalorizações do Real face ao Dólar podem criar pressões inflacionárias no Brasil, através do aumento dos preços dos produtos importados ou cujo preço é atrelado ao Dólar, dentre os quais o trigo, os óleos vegetais, o açúcar e embalagens, que são as principais matérias-primas e insumos da Companhia, podendo acarretar a adoção de políticas recessivas por parte do Governo Federal. Por outro lado, a valorização do Real frente ao Dólar pode levar à deterioração das contas correntes do País e da balança de pagamentos, bem como a uma desaceleração do crescimento baseado nas exportações, o que poderá, assim, afetar de maneira adversa os negócios da Companhia. Acontecimentos e a percepção de riscos em outros países, sobretudo em países de economia emergente e nos Estados Unidos, podem prejudicar o preço de mercado dos valores mobiliários brasileiros, inclusive da negociação das ações da Companhia, e causar um impacto negativo nos seus resultados operacionais e em sua condição financeira. O valor de mercado de valores mobiliários de emissão de companhias brasileiras é influenciado, em diferentes graus, pelas condições econômicas e de mercado de outros países, inclusive países da América Latina e países de economia emergente, inclusive nos Estados Unidos. A reação dos investidores aos acontecimentos nesses outros países pode causar um efeito adverso sobre o valor de mercado dos valores mobiliários de companhias brasileiras, inclusive de ações da Companhia. Crises em outros países de economia emergente podem reduzir o interesse dos investidores nos valores mobiliários das companhias brasileiras, inclusive os valores mobiliários da sua emissão. No passado, o desenvolvimento de condições econômicas adversas em outros países do mercado emergente resultou, em geral, na saída de investimentos e, consequentemente, na redução de recursos PÁGINA: 43 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 5.1 - Descrição dos principais riscos de mercado externos investidos no Brasil. A crise financeira originada nos Estados Unidos no terceiro trimestre de 2008 resultou em um cenário recessivo em escala global, com diversos reflexos, que direta ou indiretamente afetam de forma negativa o mercado acionário e a economia do Brasil, tais como oscilações nas cotações de valores mobiliários de companhias abertas, falta de disponibilidade de crédito, redução de gastos, desaceleração generalizada da economia mundial, instabilidade cambial e pressão inflacionária. Além disso, as instituições financeiras podem não estar dispostas a renovar, estender ou conceder novas linhas de crédito em condições economicamente favoráveis, ou até mesmo ser incapazes ou não estar dispostas a honrar seus compromissos. Qualquer dos acontecimentos acima mencionados poderá prejudicar a negociação de ações da Companhia, além de dificultar o seu acesso ao mercado de capitais e ao financiamento das suas operações no futuro, em termos aceitáveis ou absolutos. Para mais informações sobre esses riscos consultar a seção 4 – Fatores de Riscos e a nota explicativa nº 28 no tópico “Gerenciamento de Riscos” das demonstrações financeiras padronizadas (DFP) relativas ao exercício de 2012. PÁGINA: 44 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 5.2 - Descrição da política de gerenciamento de riscos de mercado a. Riscos para os quais se busca proteção A Companhia busca proteção quanto ao risco da variação da taxa de câmbio sobre os passivos atrelados a moedas estrangeiras, principalmente do Dólar, decorrentes principalmente da importação de trigo em grão e óleo vegetal de palma. b. Estratégia de proteção patrimonial (hedge) Como estratégia para prevenção e redução dos efeitos da flutuação da taxa de câmbio nos resultados, a Administração tem adotado, ao longo dos anos, a prática de manter ativos suscetíveis também a variação cambial, e assim, de evitar o descasamento entre ativos e passivos indexados em moeda estrangeira. Além dessa estratégia, a Companhia contrata operações de swaps, nas transações de importação de insumos. c. Instrumentos utilizados para proteção patrimonial (hedge) O hedge de proteção quanto à variação cambial é feito pela manutenção de ativos atreladas ao Dólar ou em operações tradicionais de troca de indexadores (operação de swap) nas transações de importações de insumo. d. Parâmetros utilizados para o gerenciamento desses riscos Além da análise de descasamentos temporais entre fluxos de caixa ativos e passivos sensíveis a determinados fatores de riscos, bem como, no caso da variação cambial, as expectativas quanto à oscilação da taxa de câmbio em relação ao Real, a Companhia realiza, periodicamente, se relevante, análise de sensibilidade de seus passivos financeiros à variação do Dólar, de forma a atender à Instrução CVM nº 475/08. e. Se o emissor opera instrumentos financeiros com objetivos diversos de proteção patrimonial (hedge) e quais são esses objetivos A Companhia não opera instrumentos financeiros com objetivos diversos de proteção patrimonial. f. Estrutura organizacional de controle de gerenciamento de riscos A Companhia tem aplicado recursos no mapeamento dos seus principais riscos estratégicos e na implantação de controles para mitigar sua exposição a estes riscos. Com base em uma estrutura organizacional multidisciplinar, a Companhia atribui a todas as áreas a responsabilidade pela gestão de riscos. g. Adequação da estrutura operacional e controles internos para verificação da efetividade da política adotada Os riscos mapeados e seus respectivos controles internos são periodicamente avaliados pela administração da Companhia quanto à sua efetividade. A Companhia conta com um departamento de auditoria interna, que se reporta ao Comitê de Auditoria, o qual possui membros externos e independentes, e está vinculado diretamente ao Conselho de Administração. A implementação de melhorias de controles identificadas é realizada permanentemente e seus processos operacionais atualizados de forma a buscar o atendimento às melhores práticas de mercado. Desta forma, a estrutura operacional da Companhia e seus controles internos estão sob constante processo de adequação às práticas e políticas relacionadas ao ambiente de governança corporativa. PÁGINA: 45 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 5.3 - Alterações significativas nos principais riscos de mercado No último exercício social não houve alterações significativas nos principais riscos de mercado, bem como no monitoramento de riscos adotado pela Companhia. PÁGINA: 46 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 5.4 - Outras informações relevantes Todas as informações relevantes, referentes a esta seção, já foram descritas nos itens acima. PÁGINA: 47 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 6.1 / 6.2 / 6.4 - Constituição do emissor, prazo de duração e data de registro na CVM Data de Constituição do Emissor 21/05/1951 Forma de Constituição do Emissor Sociedade Limitada País de Constituição Brasil Prazo de Duração Prazo de Duração Indeterminado Data de Registro CVM 11/10/2006 PÁGINA: 48 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 6.3 - Breve histórico A M. Dias Branco S.A. Indústria e Comércio de Alimentos deu início às suas atividades no dia 21 de maio de 1951, como denominação de M. Dias & Cia. Ltda., mas desde a década de 40, o idealizador da Companhia, o Sr. Manuel Dias Branco, já explorava, no Estado do Ceará, atividades ligadas à panificação e à fabricação de biscoitos, com utilização de técnicas artesanais. A partir de 1953, com a entrada do Sr. Francisco Ivens de Sá Dias Branco na sociedade, então conhecida como M. Dias Branco & Cia. Ltda., novas diretrizes passaram a ser adotadas nos negócios, especialmente no que se refere aos investimentos, os quais passaram a ser concentrados na produção industrial, em larga escala, dos biscoitos e massas então comercializados. No início da década de 60, a Companhia foi transformada em uma sociedade por ações (em 04 de outubro de 1961) e passou a ser denominada de M. Dias Branco S/A – Comércio e Indústria, e começou a desenvolver seu atual modelo de distribuição pulverizado, voltado a atender principalmente ao micro, pequeno e médio varejos, com um sistema de vendas porta-a-porta e de visitas pelo menos semanais a seus clientes, que permitiam verificar in loco quais produtos e preços os seus clientes compravam e vendiam, viabilizando o permanente ajuste de seu posicionamento de mercado, estratégias de comercialização e relacionamento. O desenvolvimento do modelo de distribuição, associado à produção em larga escala, possibilitou a enorme expansão das vendas da então única unidade industrial, denominada “Fábrica Fortaleza”, inicialmente no Estado do Ceará, e em seguida para Estados vizinhos. Esse crescimento motivou a transferência do então complexo industrial e comercial, localizado em Fortaleza, para o município do Eusébio, distante cerca de 25 km da antiga sede, processo integralmente concluído em 1980. Nesse período, a Companhia já possuía a marca Fortaleza, originária da década de 50, bastante consolidada, e trabalhava na inserção e consolidação da marca Richester, surgida em 1978, nos seus mercados de atuação. Por ocasião da desregulamentação do setor de trigo no Brasil, ocorrida em 1990, iniciou-se um novo ciclo de crescimento dos negócios da Companhia. Em 1992, foi inaugurada, no Estado do Ceará, sua primeira unidade de moagem de trigo e iniciado o processo de verticalização da produção de biscoitos e massas, uma vez que a nova unidade, denominada “Moinho Dias Branco”, lhe permitiu produzir a principal matéria-prima dos seus produtos. Na mesma época a Companhia também ingressou no competitivo mercado de farinhas e farelo de trigo. Em 1995, a Companhia iniciou um amplo processo de modernização tecnológica de seu modelo de distribuição pulverizado, passando a equipar sua equipe de vendas com computadores portáteis (handheld), mediante os quais substituiu a sistemática de controles em papel das operações de comercialização por comandos automatizados e integrados, permitindo, ainda, o registro das informações levantadas pela equipe nas visitas aos clientes, de modo a alimentar sua base de dados com informações do mercado e facilitar o seu planejamento comercial e de marketing. No ano de 2000, dando continuidade ao projeto de expansão da Companhia, foi inaugurado o segundo moinho de trigo, no Estado do Rio Grande do Norte (denominado de “Grande Moinho Potiguar”), instalando, e no mesmo complexo industrial e com atuação integrada, a sua segunda fábrica de massas alimentícias. Nesse complexo foi iniciado o modelo de eliminação de custos de transporte da farinha de trigo para a fabricação de massas. Nesse mesmo ano (2000), a Companhia obteve sua primeira certificação de qualidade com base na ISO 9001 (NBR ISO 9001:2000), visando alcançar o reconhecimento externo de seu sistema de gestão da qualidade dos produtos. Em meados de 2002, buscando maior verticalização de insumos e ingresso em novos segmentos, foi inaugurada, no Estado do Ceará, uma unidade de produção de gorduras, margarinas e cremes vegetais (denominada de “Gorduras e Margarinas Especiais - GME”). Em consequência, a Companhia passou a produzir internamente parte da sua segunda principal matéria-prima para fabricação de biscoitos e massas – a gordura vegetal, além de iniciar sua atuação na atividade de produção e comercialização de margarinas e gorduras vegetais. No ano de 2003, foi inaugurado, no Estado da Bahia, o terceiro moinho de trigo (denominado de “Grande Moinho Aratu”) e foi adquirido o controle total do capital da Adria, tradicional fabricante de biscoitos e PÁGINA: 49 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 6.3 - Breve histórico massas, líder nas regiões Sudeste e Sul do País (segundo dados da AC Nielsen), o que proporcionou à Companhia, maior presença em tais regiões e a conquista da liderança no mercado nacional de massas e biscoitos, segundo dados da AC Nielsen. Com a aquisição da Adria, as marcas Adria, Basilar, Isabela e Zabet somaram-se às suas marcas Richester e Fortaleza, passando a atingir um leque ainda maior de consumidores em todo o País. Além disso, seu potencial produtivo tornou-se ainda maior, tendo em vista que a Adria dispõe de três unidades industriais no Estado de São Paulo e uma no Rio Grande do Sul, as quais incluem três fábricas de massas e duas de biscoitos. No mesmo ano de 2003, em 08 de outubro, a Companhia foi transformada em uma sociedade limitada e passou a ser denominada como M. Dias Branco Indústria e Comércio de Alimentos Ltda. No ano de 2004, a Companhia, dando mais um passo na obtenção do reconhecimento de entidades de certificação de qualidade, obteve seu primeiro certificado ISO 14.900, que desde 2007 passou a ser ISO 22.000, confirmando a qualidade de seu Sistema de Gestão de Segurança de Alimentos. No ano de 2005, dentro do modelo de integrar, numa mesma unidade de produção, moinhos de trigo com fábricas de massas e biscoitos, foi inaugurada, no Estado da Bahia, a sua segunda fábrica de biscoitos e terceira fábrica de massas alimentícias, ambas integradas ao Moinho Aratu, instalado em 2003. Nessa unidade da Bahia: (i) foi adotado o modelo de eliminação de custos de transporte da farinha de trigo para a fabricação de biscoitos e massas; (ii) foram empregados não apenas as tecnologias mais modernas no mundo em moagem e em fabricação de massas e biscoitos, mas também tecnologias que permitissem à Companhia produzir produtos que ainda não tinha condições de produzir; (iii) foram criadas as bases de produção para atender o seu projeto de expansão para o Sudeste e Sul do Brasil, considerando a posição estratégica da Bahia para tanto e a proximidade das fábricas da Adria no Estado de São Paulo; e (iv) a integração desse complexo com um moderno porto privado de uso misto, mediante o qual a Companhia passou a importar o trigo em grão com custos muito menores quando comparados com portos públicos. No mesmo ano foi inaugurado, no Estado da Paraíba, o seu quarto moinho de trigo (denominado de “Grande Moinho Tambaú”), na cidade de Cabedelo, e a sua sétima fábrica de massas alimentícias, seguindo o modelo de total integração desta com o moinho, de modo a eliminar os custos de transporte da farinha de trigo. A partir da facilidade advinda do fato da Companhia produzir a sua própria gordura vegetal, foram lançados no mercado os seus primeiros produtos “zero gordura trans”, atendendo a uma demanda de parte de seus clientes. Em todas essas realizações, a Companhia empreendeu idêntica expansão de seu modelo de distribuição pulverizado, voltado para o micro, pequeno e médio varejo, inclusive no Sudeste e no Sul do País, áreas cobertas principalmente pelas marcas e estrutura de vendas da controlada Adria. Essa expansão do modelo de distribuição da Companhia foi acompanhada com o crescente uso de novas tecnologias à disposição de sua equipe de vendas, proporcionando atualização on-line de condições de vendas, dados de produtos e mercado à disposição de seus profissionais de vendas. Em 06 de abril de 2006, a Companhia voltou a ser transformada em sociedade por ações e passou a ter a denominação atual e, no mês de outubro de 2006, a Companhia realizou sua abertura de capital e início de um relacionamento mais intenso com o mercado de capitais, abrindo a negociação de suas ações no segmento do Novo Mercado da BM&FBOVESPA sob o ticker “MDIA3”. Em abril de 2008, dentro de sua estratégia de crescimento por aquisições, foi concluído o processo de negociação e aquisição da Indústria de Alimentos Bomgosto Ltda., conhecida como Vitarella, empresa do setor de biscoitos e massas com forte atuação no Nordeste, especialmente em Estados onde a Companhia não possuía participação majoritária. A operação contribuiu para a ampliação da sua liderança nacional nos segmentos de biscoitos e massas, além da consolidação de uma participação relevante e homogênea nos Estados do Nordeste, região que tem apresentado expressivo crescimento econômico quando comparado com a média do País. Ainda no mesmo ano, a Companhia obteve o certificado ISO 14.001, que atestou a qualidade de seu Sistema de Gestão Ambiental, confirmando que a Companhia observa os mais elevados procedimentos e requisitos quanto à gestão ambiental, integrando seus esforços de responsabilidade social. Em 26 de abril de 2011, dando continuidade a sua estratégia de crescimento por aquisições, a Companhia, através da controlada Indústria de Alimentos Bomgosto Ltda. (Vitarella), adquiriu a NPAP Alimentos S.A., empresa que industrializa e comercializa biscoitos e massas “PILAR”, localizada em Recife – PE. PÁGINA: 50 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 6.3 - Breve histórico Em 23 de dezembro de 2011, a Companhia adquiriu a totalidade das ações representativas do capital social da J. Brandão Comércio e Indústria Ltda. e da Pelágio Participações S.A., empresa que detém a totalidade das ações da Pelágio Oliveira S.A., localizadas no município de Maracanaú – CE. As referidas empresas atuam sob o nome fantasia “Estrela”, comercializando biscoitos, massas e snacks nas regiões Nordeste e Norte do País, com as marcas “Estrela”, “Pelaggio” e “Salsito”. Em reunião do Conselho de Administração da Companhia, realizada em 30 de janeiro de 2012, foi aprovada a 1ª emissão de debêntures simples da Companhia, não conversíveis em ações, da espécie quirografária, em série única, para distribuição pública, a qual foi emitida no dia 17 de fevereiro de 2012. Em 30 de março de 2012, foi aprovada em Assembleia Geral Extraordinária a incorporação da controlada Adria Alimentos do Brasil Ltda., pela Companhia, empresa adquirida em 22 de setembro de 2003. Na mesma data também foi aprovada a incorporação na NPAP Alimentos S.A., pela controlada Indústria de Alimentos Bomgosto Ltda.. Em 25 de maio de 2012, a Companhia adquiriu a totalidade das ações representativas do capital social do Moinho Santa Lúcia Ltda., empresa que atua na atividade de moagem de trigo e fabricação de seus derivados, além da industrialização e comercialização de biscoitos e massas alimentícias em geral, com as marcas “Predilleto” e “Bonsabor”. Em 30 de abril e em 30 de junho de 2012, foram aprovadas, respectivamente, a incorporação da J. Brandão Comércio e Indústria Ltda. e Pelágio Participações S.A., pela Pelágio Oliveira S.A., que por sua vez foi incorporada pela Companhia em 31 de agosto de 2012. Em 28 de dezembro de 2012, foi aprovada pela Assembleia Geral Extraordinária a incorporação do Moinho Santa Lúcia Ltda. pela Companhia. As operações contribuirão para a ampliação de sua liderança nacional nos segmentos de massas e biscoitos, além de proporcionar o aumento de sua capacidade competitiva e presença na região Nordeste. Após mais de sessenta anos de existência, a M. Dias Branco é hoje uma empresa com cobertura nacional, líder de mercado no seu segmento de atuação, com processo produtivo verticalizado, marcas fortes, sistema de distribuição com grande penetração no micro e pequeno varejo, flexibilidade de produção, certificações que asseguram a qualidade de processos e produtos, além de uma equipe de executivos experiente e alinhada com os interesses de seus acionistas. PÁGINA: 51 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 6.5 - Principais eventos societários ocorridos no emissor, controladas ou coligadas Dentre os eventos societários ocorridos nos últimos três exercícios sociais com a Companhia e suas controladas destacamos: Aquisição da controlada NPAP Alimentos S.A. (“Pilar”) a.Evento Em 26 de abril de 2011, a Companhia adquiriu, por meio da sua controlada Indústria de Alimentos Bomgosto Ltda - Vitarella, a totalidade das ações representativas do capital social de NPAP Alimentos S.A., que industrializa e comercializa biscoitos e massas e está sediada no município do Recife – PE, passando esta a ser controlada indireta da Companhia. b.Principais condições do negócio A aquisição foi realizada pelo valor máximo de R$ 69,9 milhões, sendo (i) R$ 45,1 milhões pagos à vista, (ii) R$ 3,8 milhões pagos em 90 (noventa) dias, após a assinatura do contrato, reduzidos dos valores necessários à constituição de provisão para perda do valor recuperável de contas a receber, e (iii) o saldo remanescente, no valor de R$ 21,0 milhões a ser pago ao final de 6 (seis) anos, descontado do valor das possíveis contingências decorrentes de atos ou fatos ocorridos até a celebração do Contrato e que venham a ser exigidas da sociedade adquirida após a data da celebração daquele contrato. A operação está inserida na estratégia da Companhia de participar ativamente do processo de consolidação do setor, ampliando sua liderança nacional nos segmentos de massas e biscoitos, além de agregar valor pelo ganho decorrente da verticalização, fortalecendo sua atuação no Nordeste do Brasil. c.Sociedades envolvidas A controlada Vitarella e a controlada Pilar. d.Efeitos resultantes da operação no quadro acionário, especialmente, sobre a participação do controlador, de acionistas com mais de 5% do capital social e dos administradores do emissor O referido evento societário não causou quaisquer alterações no quadro acionário da Companhia. e.Quadro societário Com o referido evento a Companhia passou a deter o controle indireto do capital da Pilar. Depois da operação M. DIAS BRANCO FISDB 99,99% 99,99% Adria Vitarella 0,01% 100% Pilar 0,01% 33,33% Tergran 98,33% M. Dias Branco Argentina S.A 1,67% 100% M. Dias Branco Int. Trading LLC 100% M. Dias Branco Int Trading Uruguay S.A. PÁGINA: 52 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 6.5 - Principais eventos societários ocorridos no emissor, controladas ou coligadas Aquisição da controlada Pelágio Participações S.A. e J. Brandão Comércio e Indústria Ltda. (“Estrela”) a.Evento Em 23 de dezembro de 2011, a Companhia adquiriu a totalidade das ações representativas do capital social da J. Brandão Comércio e Indústria Ltda. e da Pelágio Participações S.A., empresa que detém a totalidade das ações da Pelágio Oliveira S.A.. As empresas industrializam e comercializam biscoitos, massas e snacks nas regiões Nordeste e Norte do País, com as marcas “Estrela”, “Pelaggio” e “Salsito”. b.Principais condições do negócio A aquisição foi realizada pelo valor máximo de R$ 240,0 milhões, sendo (i) R$ 100,0 milhões pagos à vista, (ii) R$ 100,0 milhões em 4 (quatro) parcelas de R$ 25,0 milhões com vencimento em 30/03/2012, 29/06/2012, 28/09/2012 e 28/12/2012, as quais deverão ser pagas acrescidas do valor equivalente à aplicação da taxa do CDI sobre o valor da parcela, desde a data de aquisição até a data do efetivo pagamento, (iii) o saldo remanescente, no valor de até R$ 40,0 milhões a ser pago ao final de 6 (seis) anos, descontado do valor das contingências decorrentes de atos ou fatos ocorridos até a celebração do Contrato e que venham a ser exigidas da sociedade adquirida. Assim como na aquisição da Pilar, essa operação também está inserida na estratégia da Companhia de participar do processo de consolidação do setor, ampliando sua liderança nacional, além de agregar valor pelo ganho de eficiência nas unidades moageiras e na fábrica de gorduras vegetais da Companhia. c.Sociedades envolvidas A Companhia e as controladas Pelágio Participações S.A., Pelágio Oliveira S.A. e J. Brandão Alimentos Ltda. d.Efeitos resultantes da operação no quadro acionário, especialmente, sobre a participação do controlador, de acionistas com mais de 5% do capital social e dos administradores do emissor O referido evento societário não causou quaisquer alterações no quadro acionário da Companhia. e.Quadro societário Com o referido evento a Companhia passou a deter o controle direto do capital da Pelágio Participações S.A. e J. Brandão Alimentos Ltda, e o controle indireto da Pelágio Oliveira S.A. Depois da operação M. DIAS BRANCO FISDB 100% Pelágio Participações 100% Pelágio Oliveira 99,99% 99,99% J. Brandão 0,01% 99,99% Vitarella 0,01% Adria 0,01% 100% Pilar 33,33% Tergran 98,33% M. Dias Branco Argentina S.A 1,67% 100% M. Dias Branco Int. Trading LLC 100% M. Dias Branco Int Trading Uruguay S.A. PÁGINA: 53 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 6.5 - Principais eventos societários ocorridos no emissor, controladas ou coligadas Incorporação das controladas Adria Alimentos Ltda. e NPAP Alimentos S.A. a.Evento Em 30 de março de 2012, foi aprovada em Assembleia Geral Extraordinária a incorporação da controlada Adria Alimentos do Brasil Ltda., pela Companhia, e a incorporação na NPAP Alimentos S.A., por parte da controlada Indústria de Alimentos Bomgosto Ltda. b.Principais condições do negócio A operação não representou qualquer alteração na posição patrimonial consolidada, pois a Companhia já detinha o controle direto ou indireto das entidades incorporadas. Tais reorganizações societárias tiveram por objetivo a simplificação da estrutura societária da Companhia, bem como ganhos de sinergias pela redução de custos operacionais, promovidos pelo compartilhamento de estruturas, sobretudo administrativas. Os acervos líquidos incorporados pela Companhia e sua controlada estão assim representados: NPAP Alimentos Adria Alimentos S.A. do Brasil Ltda. 28.280 Ativo circulante 147.122 Ativo não circulante 176.536 36.512 323.658 64.792 70.488 43.828 9.588 3.762 Total do passivo 114.316 13.350 Acervo líquido incorporado 209.342 51.442 Total do ativo Passivo circulante Passivo não circulante c.Sociedades envolvidas A Companhia e as controladas Adria, Vitarella e Pilar. d.Efeitos resultantes da operação no quadro acionário, especialmente, sobre a participação do controlador, de acionistas com mais de 5% do capital social e dos administradores do emissor O referido evento societário não causou quaisquer alterações no quadro acionário da Companhia. e.Quadro societário Depois da operação M. DIAS BRANCO FISDB 99,99% 100% Pelágio Participações 100% Pelágio Oliveira Vitarella 0,01% 99,99% J. Brandão 0,01% 33,33% Tergran 100,0% M. Dias Branco Argentina S.A 100% M. Dias Branco Int. Trading LLC 100% M. Dias Branco Int Trading Uruguay S.A. PÁGINA: 54 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 6.5 - Principais eventos societários ocorridos no emissor, controladas ou coligadas Incorporação da controlada J. Brandão Comércio e Indústria Ltda. a.Evento Em 30 de abril de 2012, foi aprovada a incorporação da controlada J. Brandão Comércio e Indústria Ltda., pela controlada Pelágio Oliveira S.A.. b.Principais condições do negócio A operação não representou qualquer alteração na posição patrimonial consolidada, pois a Companhia já detinha o controle indireto da entidade incorporada. Tal reorganização societária tem por objetivo a simplificação da estrutura societária da Companhia, bem como ganhos de sinergias pela redução de custos operacionais, promovidos pelo compartilhamento de estruturas, sobretudo administrativas. O acervo líquido incorporado pela Pelágio Oliveira S.A. está assim representado: J. Brandão Ativo circulante Ativo não circulante 10.629 8.088 Total do ativo 18.717 Passivo circulante Passivo não circulante 1.827 1.859 Total do passivo 3.686 Acervo líquido incorporado 15.031 c.Sociedades envolvidas As controladas Pelágio Oliveira S.A. e a J. Brandão Comércio e Indústria Ltda. d.Efeitos resultantes da operação no quadro acionário, especialmente, sobre a participação do controlador, de acionistas com mais de 5% do capital social e dos administradores do emissor O referido evento societário não causou quaisquer alterações no quadro acionário da Companhia. e.Quadro societário Depois da operação M. DIAS BRANCO FISDB 18,87% 100% Pelágio Participações 81,12% 0,01% Pelágio Oliveira 99,99% Vitarella 0,01% 33,33% Tergran 100,0% M. Dias Branco Argentina S.A 100% M. Dias Branco Int. Trading LLC 100% M. Dias Branco Int Trading Uruguay S.A. PÁGINA: 55 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 6.5 - Principais eventos societários ocorridos no emissor, controladas ou coligadas Aquisição da controlada Moinho Santa Lúcia Ltda. (“Moinho Santa Lúcia”) a.Evento Em 25 de maio de 2012, a Companhia adquiriu a totalidade das ações representativas do capital social do Moinho Santa Lúcia Ltda. A referida empresa atua na atividade de moagem de trigo e fabricação de seus derivados, além da industrialização e comercialização biscoitos e massas alimentícias em geral, com as marcas “Predilleto” e “Bonsabor”. b.Principais condições do negócio A aquisição foi realizada pelo valor máximo de R$ 90,0 milhões, sendo (i) R$ 45,0 milhões pagos à vista, (ii) R$ 27,0 milhões em 5 (cinco) parcelas de R$ 5,4 milhões com vencimento em 25/05/2013, 25/05/2014, 25/05/2015, 25/05/2016 e 25/05/2017 e (iii) R$ 18,0 milhões a ser pago ao final de 6 (seis) anos. As parcelas a serem pagas deverão ser acrescidas do valor equivalente à aplicação da taxa do CDI (Certificado de Depósito Interbancário), desde a data do referido contrato até a data do efetivo pagamento, descontadas do valor de possíveis contingências decorrentes de atos ou fatos ocorridos até a celebração do Contrato e que venham a ser exigidas da sociedade adquirida. A operação está inserida na estratégia da Companhia de participar ativamente do processo de consolidação do setor, fortalecendo sua posição competitiva em biscoitos e massas, além de agregar valor pelo ganho de eficiência operacional. c.Sociedades envolvidas A Companhia e a controlada Moinho Santa Lúcia Ltda. d.Efeitos resultantes da operação no quadro acionário, especialmente, sobre a participação do controlador, de acionistas com mais de 5% do capital social e dos administradores do emissor O referido evento societário não causou quaisquer alterações no quadro acionário da Companhia. e.Quadro societário Depois da operação M. DIAS BRANCO FISDB 100% Moinho Santa Lúcia 18,87% 100% Pelágio Participações 81,12% 0,01% Pelágio Oliveira 99,99% Vitarella 33,33% Tergran 100,0% M. Dias Branco Argentina S.A 0,01% 100% M. Dias Branco Int. Trading LLC 100% M. Dias Branco Int Trading Uruguay S.A. Incorporação das controladas Pelágio Participações S.A. e Pelágio Oliveira S.A. a.Evento Em 30 de junho de 2012, a Pelágio Participações S.A. foi incorporada pela controlada Pelágio Oliveira S.A., e em 31 de agosto de 2012, foi aprovada na Assembleia Geral Extraordinária a incorporação da controlada Pelágio Oliveira S.A. pela Companhia. PÁGINA: 56 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 6.5 - Principais eventos societários ocorridos no emissor, controladas ou coligadas b.Principais condições do negócio A operação não representou qualquer alteração na posição patrimonial consolidada, pois a Companhia já detinha o controle direto ou indireto das entidades incorporadas. Tal reorganização societária tem por objetivo a simplificação da estrutura societária da Companhia, bem como ganhos de sinergias pela redução de custos operacionais, promovidos pelo compartilhamento de estruturas, sobretudo administrativas. Em 30 de junho de 2012, foi aprovada a incorporação da Pelágio Participações S.A. pela Pelágio Oliveira S.A., que por sua vez foi incorporada pela Companhia em 31 de agosto de 2012. Os acervos líquidos incorporados pela Companhia e suas controladas estão assim representados: Pelágio Oliveira S.A. Pelágio Participações S.A. 69.565 104.413 4.546 173.978 4.546 56.596 100.049 - Total do passivo 156.645 - Acervo líquido incorporado 17.333 4.546 Ativo circulante Ativo não circulante Total do ativo Passivo circulante Passivo não circulante c. Sociedades envolvidas As controladas Pelágio Oliveira S.A. e Pelágio Participações S.A.. d. Efeitos resultantes da operação no quadro acionário, especialmente, sobre a participação do controlador, de acionistas com mais de 5% do capital social e dos administradores do emissor O referido evento societário não causou quaisquer alterações no quadro acionário da Companhia. e. Quadro societário Depois da operação M. DIAS BRANCO FISDB 100% Moinho Santa Lúcia 99,99% Vitarella 0,01% 33,33% Tergran 100,0% M. Dias Branco Argentina S.A 100% M. Dias Branco Int. Trading LLC 100% M. Dias Branco Int Trading Uruguay S.A. PÁGINA: 57 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 6.5 - Principais eventos societários ocorridos no emissor, controladas ou coligadas Incorporação da controlada Moinho Santa Lúcia Ltda. a. Evento Em 28 de dezembro de 2012, foi aprovada na Assembleia Geral Extraordinária a incorporação da controlada Moinho Santa Lúcia Ltda. pela Companhia. b. Principais condições do negócio A operação não representou qualquer alteração na posição patrimonial consolidada, pois a Companhia já detinha o controle direto da entidade incorporada. Tal reorganização societária tem por objetivo a simplificação da estrutura societária da Companhia, bem como ganhos de sinergias pela redução de custos operacionais, promovidos pelo compartilhamento de estruturas, sobretudo administrativas. O acervo líquido incorporado pela Companhia está assim representado: Moinho Santa Lúcia Ltda. Ativo circulante Ativo não circulante 25.157 28.596 Total do ativo 53.753 Passivo circulante Passivo não circulante 24.299 19.081 Total do passivo 43.380 Acervo líquido incorporado 10.373 c.Sociedade envolvida A controlada Moinho Santa Lúcia Ltda. e a Companhia. d.Efeitos resultantes da operação no quadro acionário, especialmente, sobre a participação do controlador, de acionistas com mais de 5% do capital social e dos administradores do emissor O referido evento societário não causou quaisquer alterações no quadro acionário da Companhia. e. Quadro societário Depois da operação M. DIAS BRANCO FISDB 99,99% Vitarella 0,01% 33,33% Tergran 100,0% M. Dias Branco Argentina S.A 100% M. Dias Branco Int. Trading LLC 100% M. Dias Branco Int Trading Uruguay S.A. PÁGINA: 58 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 6.5 - Principais eventos societários ocorridos no emissor, controladas ou coligadas Incorporação da controlada Indústria de Alimentos Bomgosto Ltda. a. Evento Em 27 de dezembro de 2013, foi aprovada na Assembleia Geral Extraordinária a incorporação da controlada Indústria de Alimentos Bomgosto Ltda. pela Companhia. b. Principais condições do negócio A operação não representou qualquer alteração na posição patrimonial consolidada, pois a Companhia já detinha o controle direto de 100% da entidade incorporada. Tal reorganização societária tem por objetivo a simplificação da estrutura societária da Companhia, bem como ganhos de sinergias pela redução de custos operacionais, promovidos pelo compartilhamento de estruturas, sobretudo administrativas. Vale informar que as quotas pertencidas ao FISDB foram transferidas à Companhia em 09 de setembro de 2013. c.Sociedade envolvida A controlada Indústria de Alimentos Bomgosto Ltda. e a Companhia. d.Efeitos resultantes da operação no quadro acionário, especialmente, sobre a participação do controlador, de acionistas com mais de 5% do capital social e dos administradores do emissor O referido evento societário não causou quaisquer alterações no quadro acionário da Companhia. e. Quadro societário Depois da operação M. DIAS BRANCO 33,33% 100,0% Tergran M. Dias Branco Argentina S.A 100,0% M. Dias Branco Int. Trading LLC 100,0% M. Dias Branco Int Trading Uruguay S.A. PÁGINA: 59 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 6.6 - Informações de pedido de falência fundado em valor relevante ou de recuperação judicial ou extrajudicial A Companhia nunca passou por processo de falência, ou de recuperação judicial ou extrajudicial. PÁGINA: 60 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 6.7 - Outras informações relevantes Todas as informações relevantes da Companhia pertinentes a este tópico foram descritas nos itens acima. PÁGINA: 61 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 7.1 - Descrição das atividades do emissor e suas controladas Atualmente, o estatuto social da Companhia define seu objeto social como: (i) industrialização e comércio de produtos alimentícios derivados do trigo, especialmente biscoitos, bolachas, massas e farinha de trigo; (ii) fabricação de gorduras hidrogenadas, margarinas, óleos vegetais, sua importação e exportação; (iii) importação, industrialização e comércio de trigo, de milho, de ração animal, de outros cereais e de mercadorias relacionadas às anteriores para revenda; (iv) importação de matérias primas, materiais secundários e de materiais de embalagem; (v) importação de máquinas, equipamentos, peças sobressalentes e de outros bens, destinados a uso próprio, bem como para venda, locação ou arrendamento; e (vi) participação no capital de outras sociedades, no país ou no exterior, em empresas coligadas, controladas ou subsidiárias. A controlada Vitarella tem como objeto social, dentre outros, a industrialização, a comercialização e a distribuição de produtos alimentícios derivados do trigo, especialmente biscoitos e massas. As controladas M. Dias Branco International Trading LLC e M. Dias Branco International Trading Uruguay S.A tem como principal atividade a intermediação de compra de matérias-primas, principalmente, o trigo para moagem e o óleo vegetal que a Companhia utiliza em seu processo produtivo. A controlada M. Dias Branco Argentina S.A. tem como objetivo principal adquirir, importar e exportar trigo em grão, farinha de trigo e seus derivados. Até a presente data, a sociedade ainda não iniciou suas atividades. A Tergran - Terminais de Grãos de Fortaleza Ltda. tem como objeto social a exploração da atividade de operadora portuária, realizando, em especial, a importação, exportação e comercialização de grãos e subprodutos. A Companhia é líder nacional nos mercados de biscoitos e massas no Brasil, com participação de mercado em volume de vendas, no final de 2012, de 26,9% em biscoitos (25,6% em dezembro de 2011, 22,0% em dezembro de 2010) e 26,0% em massas (25,3% em dezembro de 2011, 22,7% em dezembro de 2010), conforme dados divulgados pela AC Nielsen para o bimestre findo em dezembro de 2012. Sua atuação no mercado consiste em produzir, comercializar e distribuir produtos alimentícios, em cinco linhas de produtos: (i) biscoitos; (ii) massas; (iii) farinha e farelo de trigo; (iv) margarinas e gorduras vegetais; (v) bolos e snacks. O Brasil é o seu principal mercado, e foi responsável por 99,8% da sua receita líquida de descontos no ano de 2012, sendo que a região Nordeste concentra 72,7% da referida receita, onde também a Companhia desfruta de uma posição de liderança de mercado em volume, com 60,6% em biscoitos, e 56,2% em massas, de acordo com os dados divulgados pela AC Nielsen para dezembro de 2012. A Companhia também possui uma participação relevante no mercado brasileiro de farinha e farelo de trigo, uma das suas principais matérias-primas, no qual acredita estar entre as três maiores empresas de produção de tais produtos, em termos de volume de consumo, medido em toneladas. Além disso, desde 2002, a Companhia atua no segmento de margarinas e gorduras vegetais, que além de usar em seu processo produtivo, também comercializa. A ampla presença nacional e a alta proximidade com o mercado consumidor se dá através de 14 unidades industriais, estrategicamente localizadas em sete estados do País, as quais, além de utilizarem as mais modernas tecnologias disponíveis para a produção dos produtos, conferem relevante flexibilidade na definição do local e tipo de produto a ser fabricado, a depender da melhor combinação entre a distância do mercado consumidor a ser atendido, dos custos logísticos, dos custos de produção e dos ônus fiscais aplicáveis a cada unidade industrial. Como resultado, pode-se fornecer ao mercado amplo portfólio de produtos, desde os mais populares até os de maior valor agregado, em qualquer que seja a região do País. Uma característica importante da Companhia, com reflexos relevantes em sua condição financeira e patrimonial, reside no fato de ser verticalizada, isto é, produzir a maior parte das duas principais matériasprimas utilizadas na produção dos biscoitos e massas: farinha de trigo e gorduras vegetais. No ano de 2012, 73,7% de toda a farinha de trigo e 70,5% de toda a gordura vegetal utilizadas no processo produtivo foram fabricadas internamente. A cadeia produtiva integrada também proporciona condições à Companhia para um melhor planejamento de sua produção, buscando: (i) maior qualidade de seus produtos; (ii) maior eficiência de consumo dos principais insumos; (iii) preços mais competitivos para os produtos; e (iv) melhor controle dos custos de produção. PÁGINA: 62 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 7.1 - Descrição das atividades do emissor e suas controladas Um outro aspecto importante para a condição financeira e patrimonial da Companhia está no fato de que, ao longo de mais de 50 anos, desenvolveu e consolidou um modelo de distribuição pulverizado, o qual, sem prejuízo do atendimento personalizado aos grandes clientes, é estruturado para atender principalmente ao micro, pequeno e médio varejos, com um sistema de vendas porta-a-porta, com visitas semanais aos clientes. Os esforços de construção de sólido relacionamento de negócios com os clientes, aliados à pulverização da base de clientes, tem permitido realizar vendas a prazo para os clientes com um nível de inadimplência que se acredita ser pouco significativo. No mapa abaixo apresentamos as unidades industriais e os centros de distribuição da Companhia: Em decorrência da ampliação de sua capacidade produtiva e do aumento do seu nível de utilização nos últimos anos, além das aquisições realizadas, a Companhia obteve um expressivo crescimento nos volumes de produção, medida em toneladas, o que se refletiu diretamente em suas vendas, principalmente entre os anos de 2006 a 2012, quando o seu volume de vendas cresceu a uma taxa composta anual de, aproximadamente, 9,7%, com destaque para as linhas de produtos de biscoitos e massas, que cresceram, no referido período, a taxas compostas anuais de 16,5% e 10,1%, respectivamente. Na comparação entre 31 de dezembro de 2011 a 2012, o volume de vendas da Companhia cresceu, aproximadamente, 12,5%, crescimento obtido, principalmente, por conta do aumento do volume de vendas nas linhas de produtos de biscoitos e massas de 17,4% e 14,3%, respectivamente. PÁGINA: 63 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 7.2 - Informações sobre segmentos operacionais a. Produtos e serviços comercializados A Companhia atua no segmento alimentício com cinco linhas de produtos: biscoitos, massas, farinha e farelo de trigo, margarinas e gorduras vegetais, bolos e snacks. Tais linhas de produtos são geridas de forma integrada. Sua estrutura de produção é verticalizada. Parte da produção de farinha de trigo e gordura vegetal é destinada ao processo produtivo de massas e biscoitos. Além disso, a Companhia possui unidades industriais em vários estados do Brasil, o que lhe permite ter uma flexibilidade na produção de suas diversas marcas, diminuindo os seus custos logísticos e aumentando a sua eficiência de distribuição. Além dos produtos já desenvolvidos pela Companhia, foram agregados ao seu portfólio os produtos de empresas adquiridas (Adria em 2003, Vitarella em 2008, Pilar e Estrela em 2011 e Moinho Santa Lúcia em 2012). Essas aquisições também permitiram a geração de sinergias operacionais, de distribuição e de receitas, em função da venda de produtos que não existiam nos portfólios das marcas adquiridas. Linha de Produtos e Marcas A Companhia oferece uma grande variedade de produtos, tendo como principais marcas: Fortaleza, Richester, Adria, Isabela, Basilar, Zabet, Vitarella, Treloso, Pilar, Estrela, Pelaggio, Salsito, Predilleto e Bonsabor. A Companhia opta por manter diversas marcas para muitos produtos idênticos em virtude de sua reputação e notoriedade, que têm por alvo atender aos mais diferentes perfis de consumidores, de classes A/B/C/D/E abrangendo, desta forma, diversas regiões do território brasileiro. Para melhor compreensão da sua área de atuação, as informações são apresentadas por linha de produtos. A sua linha de produto mais representativa, em termos de receita, é a de biscoitos, seguido da linha de produto de massas. A tabela abaixo indica os valores, em milhões de Reais, da sua receita operacional líquida decorrente das vendas de biscoitos, massas, farinha e farelo de trigo, margarinas e gorduras vegetais, bolos e snacks, assim como o percentual representativo de cada uma das linhas de produtos em relação ao valor total de receita líquida, em cada um dos períodos indicados: Exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2010 Biscoitos % AV 2011 % AV %AV 1.942,8 54,8 1.344,8 55,0 1.586,9 Massas 518,8 21,2 622,7 21,4 781,2 22,0 Farinha e farelo 481,7 19,7 578,1 19,9 626,6 17,7 Margarinas e Gorduras 92,2 3,8 112,3 3,9 159,9 4,5 - - - 23,5 0,7 6,5 0,3 0,4 11,1 0,3 Bolos e Snacks Diversos 0,4 10,6 54,5 2012 Em linha com os conceitos modernos, a Companhia segue desenvolvendo novos produtos e estendendo o seu portfólio atual. Em 2010, foi lançado o biscoito salgado mini cocktail (sabores queijo e presunto) da marca Fortaleza, assim como biscoitos amanteigados (sabores banana e canela, leite e mel) e wafers (sabores chocolate branco e beijinho) da marca Vitarella. Em 2011 foram lançados novos sabores de massas instantâneas das marcas Adria e Isabela, além de biscoitos cream cracker (sabores gergelim, pani, amanteigado e fibras da marca Fortaleza e sabores pão passado e integral da marca Vitarella), recheados amori 1000 da marca Richester (sabores coco e chocolate), wafer mega recheio da marca Vitarella (sabores chocolate, brigadeiro e morango) e tortinhas (sabores trufa e pão de mel da marca Isabela e sabores brigadeiro e beijinho da marca Richester), dentre outros. PÁGINA: 64 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 7.2 - Informações sobre segmentos operacionais Em 2012 foram lançados novos sabores de massas instantâneas das marcas Adria (Ligerro e GRANO D´ORO), Fortaleza (Express lasanha pré-cozida) e Vitarella (Lámen sabor bacon e picanha), recheados richester amori mini cookies (sabores baunilha e chocolate), amanteigado da marca Pilar (sabores chocolate, coco, leite e laranja) e wafer sabor brigadeiro, dentre outros. Ao longo de 2010 a 2012, a Companhia lançou no mercado 86 novos produtos que obtiveram R$83,9 milhões reais de receita bruta no período. Biscoitos e Massas A produção de biscoitos engloba biscoitos do tipo salgados, crackers, recheados, amanteigados, cobertos, doces, tortinhas, barrinhas, roscas, maria, maizena e wafers. Com relação às massas, a Companhia tem participação nas famílias de macarrão comum, espaguete, talharim, sêmola, sêmola com ovos, grano duro, lasanha, massa para microondas e macarrão instantâneo. Suas principais marcas de biscoitos e massas são Vitarella, Fortaleza, Richester, Treloso, Adria, Isabela, Zabet, Basilar, Predilleto e Bonsabor. A Companhia tem a liderança nacional nas linhas de produtos de massas e biscoitos, com 26,0% e 26,9% de participação no mercado, respectivamente, em termos de volume de vendas, 24,0% e 20,1%, respectivamente, em termos de faturamento, segundo pesquisa da AC Nielsen para dezembro de 2012. A marca Fortaleza, pioneira no portfólio da Companhia, tem como produto mais relevante biscoitos tipo cream cracker e macarrão tipo espaguete. A marca Vitarella, líder de vendas na região Nordeste, tem como produtos mais relevantes os biscoitos tipos cream cracker e recheados. A marca Richester, por sua vez, tem a percepção de marca moderna, jovem, divertida e figura no rol de marcas Premium com amplo portfólio de biscoitos. Atualmente, a Richester está entre as três marcas de biscoitos mais vendidas na região Nordeste, com participações mais concentradas nos Estados que vão do Maranhão ao Rio Grande do Norte. Os gráficos abaixo demonstram a representatividade das marcas de biscoitos e massas sobre a receita líquida de descontos no ano de 2012: BISCOITOS Representatividade das Marcas sobre a Receita Liquída de Descontos 21,1% 17,3% 16,0% 11,7% 6,8% 6,3% 5,2% 3,8% 3,5% 3,4% 3,1% 1,7% PÁGINA: 65 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 7.2 - Informações sobre segmentos operacionais MASSAS Representatividade das Marcas sobre a Receita Liquída de Descontos 21,7% 15,7% 11,7% 9,2% 8,4% 7,0% 7,0% 6,4% 6,3% 5,0% 1,6% Farinha e Farelo de Trigo A produção de farinha de trigo e farelo engloba farinha do tipo doméstica e industrial e farelo do tipo grosso, fino e remoído. As suas principais marcas de farinha de trigo são Medalha de Ouro, destinada ao segmento de panificação, e Finna, destinada ao consumidor final, voltada para os mercados das classes de A a D. O gráfico abaixo demonstra a representatividade das marcas de farinha sobre a receita líquida de descontos no ano de 2012: FARINHA DE TRIGO Representatividade das Marcas sobre a Receita Liquída de Descontos 44,9% 26,3% MEDALHA DE OURO FINNA 6,5% 6,1% 5,4% 4,8% 6,0% ARATU ADORITA MONARCA IMPERIAL OUTROS Dentre estas marcas, a marca Medalha de Ouro, utilizada para o setor de panificação, é a mais relevante, tendo atingido, no ano de 2012, 44,9% da receita líquida de descontos na linha de produto de farinha de trigo, seguida da marca Finna, caracterizada como farinha doméstica, que atingiu 26,3% de representatividade no mesmo período. PÁGINA: 66 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 7.2 - Informações sobre segmentos operacionais Margarinas e Gorduras A produção da Companhia engloba margarinas do tipo doméstica e industrial e gorduras para diversas aplicações, tais como frituras de imersão, sorvete, cobertura, recheio e spray. Suas principais marcas são Puro Sabor e Adorita, que atendem aos mercados das classes B/C/D, e Medalha de Ouro, destinada à food service. Dentre as marcas de margarina, a Puro Sabor é a que se destaca, tendo no ano de 2012, 48,7% da sua receita líquida de descontos, seguida da marca Medalha de Ouro, que atingiu no mesmo período 31,4% da receita líquida de descontos. MARGARINAS Representatividade das Marcas sobre a Receita Liquída de Descontos 48,7% 31,4% 9,3% PURO SABOR MEDALHA DE OURO GME 8,6% ADORITA 1,2% 0,4% 0,3% AMORELA BOULANGER MARCA DE TERCEIROS b. Receita proveniente do segmento e sua participação na receita líquida do emissor Toda a receita líquida da Companhia é proveniente do segmento de produtos alimentícios, que nos exercícios de 2010, 2011 e 2012 foi de R$ 2.444,0 milhões, R$2.911,0 milhões e R$3.545,1 milhões, respectivamente. c. Lucro ou prejuízo resultante do segmento e sua participação no lucro líquido do emissor A totalidade do resultado da Companhia advém do segmento de produtos alimentícios, que nos exercícios de 2010, 2011 e 2012 foram de R$351,7 milhões, R$ 366,5 milhões e R$470,5 milhões, respectivamente. PÁGINA: 67 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 7.3 - Informações sobre produtos e serviços relativos aos segmentos operacionais a. Características do processo de produção A Companhia conta com um moderno parque industrial estrategicamente localizado nos principais mercados onde atua, com equipamentos de última geração, atendendo aos mais rigorosos padrões de qualidade. A tabela abaixo relaciona as plantas industriais da Companhia e de suas controladas em 31 de dezembro de 2012: Unidade Localização Fábrica de Biscoitos e Massas Eusébio - CE Fábrica de Gorduras e Margarinas Moinho de trigo Fábrica de Biscoitos e Massas Fortaleza - CE Fortaleza - CE Maracanaú-CE Fábrica de Biscoitos e Massas Aquiraz-CE Moinho de trigo e Fábrica de Massas Área Total (em m²) Área Construída (em m²) 697.725,66 53.332,50 9.885,00 93.716,00 Titularidade da Planta 160.809,64 Companhia 39.945,18 Companhia 38.963,80 Companhia (arrendatária) 45.455,21 Companhia 647.058,00 6.082,83 Companhia Natal - RN 9.107,00 20.519,00 Companhia Moinho de Trigo e Fábrica de Biscoitos e Massas Aratu - BA 243.883,94 116.565,77 Companhia Moinho de Trigo e Fábrica de Massas Cabedelo - PB Fábrica de Massas São Caetano do Sul - SP Fábrica de Massas Jaboticabal - SP Fábrica de Biscoitos 37.993,00 26.820,91 Companhia (arrendatária) 9.777,00 14.671,00 Companhia 21.600,00 19.238,00 Companhia Lençóis Paulistas - SP 9.600,00 10.427,60 Companhia Fábrica de Biscoitos e Massas Bento Gonçalves - RS 133.242,00 32.213,43 Companhia Fábrica de Biscoitos e Massas Jaboatão dos Guararapes PE 268.673,90 116.129,02 Vitarella Fábrica de Biscoitos e Massas Recife-PE 31.378,93 42.413,14 Vitarella O processo de produção da Companhia não depende significativamente de nenhum dos seus equipamentos considerados individualmente. No quadro abaixo são apresentados os principais detentores da tecnologia utilizada no seu processo industrial: Linha Produto Biscoitos de Massas Farinha e Farelo Margarinas e Gorduras Principais Fornecedores de Equipamentos FPS, Imaforni, Haas do Brasil, Sig, Gotesp, Bosch, Mettler Toledo Safeline, Rotia., Food Processing Equipment SRL, Hebleimar Indústria Ltda, BL Ind e Com de Máq e Fornos Ltda, Liteq Indústria e comércio.Ltda. Bühler, Braibanti, Pavan, Mapa, Varpe, Altopack SPA, Mega Brasil Ind e Com de Equiq Industriais, Landucci Bühler, Haver & Boecker e Fawema GMBH Gerstenberg , Westfalia, Johnson Controls BE do Brasil e SPX Flow Technology do Brasil As manutenções dos equipamentos utilizados no processo de produção são realizadas de forma sistemática e preventiva, de acordo com um calendário desenhado pela área de engenharia de manutenção, considerando as especificações de cada fornecedor. Antes ou quando necessário, durante as substituições dos elementos que constituem as máquinas, os manuais de manutenção do fabricante sempre são consultados. Os intervalos de substituição dos elementos que constituem as máquinas são efetuados por técnicos de manutenção qualificados ou por técnicos do próprio fabricante. Os programas de manutenção são preparados de forma a restringir ao máximo o tempo de paradas dos equipamentos. A Companhia e suas controladas possuem apólices de seguro contratadas para prédios, mercadorias, matérias primas, produtos em elaboração, embalagens, maquinismos, ferramentas, móveis, utensílios e instalações com as seguintes coberturas: Tipo de cobertura Limite máximo de indenização - R$ Vigência da apólice PÁGINA: 68 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 7.3 - Informações sobre produtos e serviços relativos aos segmentos operacionais Incêndio (inclusive decorrente de tumultos), queda de raio no local e explosão de qualquer natureza e queda de aeronave 265 milhões 01/12/2012 a 01/12/2013 Vendaval, furacão, ciclone, tornado, granizo, impacto de veículos terrestres 20 milhões 01/12/2012 a 01/12/2013 Desmoronamento 10 milhões 01/12/2012 a 01/12/2013 5 milhões 01/12/2012 a 01/12/2013 4,5 milhões 01/12/2012 a 01/12/2013 2 milhões 01/12/2012 a 01/12/2013 Tumultos, greves, lock-out e atos dolosos Quebra de máquina - Danos materiais Fermentação própria e combustão espontânea Ao longo de sua história, a Companhia nunca passou por grandes paralisações do seu processo produtivo, seja por problemas com equipamentos ou por greve dos seus funcionários. Para maiores informações sobre o relacionamento com os sindicatos de empregados, veja o item 14.5 - Descrever as relações entre o emissor e sindicatos deste documento. A tabela abaixo mostra a capacidade de produção, a produção anual total, em mil toneladas, e o nível de utilização em cada uma das unidades industriais da Companhia (incluindo as unidades de suas controladas), nos períodos indicados: Biscoitos Farinha de Trigo e Farelo Massas 2011 2012 2011 2011 Capacidade Produtiva / Produção Efetiva 2011 2012 2012 2012 107,6 112,6 75,2 75,0 386,7 596,2 - - - Moinho de trigo (Fortaleza - CE) - - - - 384,8 445,0 - - Moinho de Trigo e Fábrica de Massas (Cabedelo PB) - - 41,2 35,9 265,3 316,8 - Fábrica de Biscoitos e Massas (Eusébio - CE) 158,0 198,4 61,6 68,5 - - Fábrica de Biscoitos e Massas (Jaboatão dos Guararapes-PE) 182,3 240,3 41,2 41,0 - - - 36,0 24,2 - - - 38,4 43,7 Fábrica de Massas (São Caetano do Sul - SP) - Fábrica de Massas (Jaboticabal - SP) Total 2011 2012 - 569,5 783,8 - - 384,8 445,0 - - - 306,5 352,7 - - - - 219,6 266,9 - - - - - 223,5 281,3 174,4 172,8 - - - - 210,4 197,0 - - - 180,0 180,0 - - 180,0 180,0 33,6 40,7 - - - - - - 72,0 84,4 - 54,0 55,3 - - - - - - 54,0 55,3 - - 50,4 55,4 - - - - - - 50,4 55,4 Fábrica de Biscoitos (Lençóis Paulistas - SP) 30,0 35,1 - - - - - - - - 30,0 35,1 Fábrica de Biscoitos e Massas (Recife - PE) Fábrica de Biscoitos e Massas (Bento Gonçalves RS) 2012 Bolos e Snacks Moinho de Trigo e Fábrica de Biscoitos e Massas (Aratu-BA) Moinho de trigo e Fábrica de Massas (Natal - RN) Fábrica de Gorduras e Margarinas (Fortaleza CE) 2011 Margarinas e Gorduras 15,2 24,6 20,5 34,2 - - - - - - 35,7 58,8 Fábrica de Biscoitos, Massas, Bolos e Snacks (Maracanaú - CE) - 85,8 - 37,5 - - - - - 6,4 - 129,7 Fábrica de Biscoitos (Aquiraz - CE) - 13,1 - - - - - - - - - 13,1 531,5 753,6 413,7 467,7 1.211,2 1.530,8 180,0 180,0 - 6,4 2.336,4 2.938,5 Capacidade Total de Produção Produção Total Nível de Utilização da Capacidade 422,8 496,8 275,7 315,8 988,1 1.131,8 86,6 113,9 - 2,0 1.773,2 2.060,3 79,5% 65,9% 66,6% 67,5% 81,6% 73,9% 48,1% 63,3% - 31,3% 75,9% 70,1% No desenvolvimento e na execução de suas atividades industriais, a Companhia busca adotar as melhores práticas de gestão ambiental disponíveis. Atualmente, suas unidades operacionais encontram-se em operação com as devidas licenças ambientais em vigor ou em processo de renovação. Ainda com relação às questões ambientais, a unidade instalada na Paraíba (complexo Tambaú), está envolvida em duas ações judiciais, que requerem o cancelamento da licença ambiental. Os advogados da Companhia avaliam a possibilidade de perda como possível. PÁGINA: 69 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 7.3 - Informações sobre produtos e serviços relativos aos segmentos operacionais Processo Produtivo Para melhor compreensão do processo de produção da Companhia as informações são detalhadas por linha de produtos. Biscoitos A principal linha de produtos na geração de receitas para a Companhia é o Biscoito. Dentre um universo diversificado de produtos, os biscoitos são agrupados da seguinte forma: secos, doces, salgados, crackers, recheados, cobertos e wafers. O processo de produção do biscoito varia quanto aos grupos acima mencionados, e estando assim dividido: Dosimetria dos ingredientes, Homogenização, Fermentação, Laminação / Estampagem / Corte, Moldagem ou deposição, Forneamento, Adição de recheio, Resfriamento, Empilhamento, Empacotamento, Encaixotamento, Palletização, Estocagem e Distribuição. O início do supracitado processo se dá com a pesagem dos ingredientes e preparação das massas, de acordo com as especificações técnicas referentes a cada tipo de produto. Nesta etapa os ingredientes utilizados são divididos em três categorias, a saber: os microingredientes, que são aqueles utilizados em pequena quantidade, até aproximadamente 3 kg; os ingredientes intermediários, que são aqueles dosados em médias quantidades, acima de 3 kg até 45 kg; e os macro ingredientes, que são os ingredientes utilizados em grandes quantidades, controlados e dosados de forma automatizada. Do mixer (masseiras), onde os ingredientes são misturados e homogeneizados, a massa segue para a etapa de fermentação ou estampagem. O processo de fermentação é realizado por microorganismos que transformam amidos e açúcares em álcool e ácidos, onde o tempo de permanência é determinado pelo tipo de massa necessária pela qualidade do produto. Decorrido o tempo ideal de fermentação, a massa segue, por meio de um sistema de lonas de alimentação, para o setor de laminação. Nesta etapa a massa é direcionada aos alimentadores de massa, passando por um sistema de laminação com rolos cortadores e marcadores correspondentes a cada produto, que seguem uma rígida padronização. A laminação é a etapa que segue a mistura das massas dos biscoitos e possui a função de preparar, compactar e relaxar a massa antes do corte e formato final do biscoito. A moldagem caracteriza o formato que é dado para os biscoitos rotativos, como biscoitos amanteigados e recheados. Funciona através de um conjunto de três cilindros: pressão, molde e extração. A massa é pressionada nas cavidades do molde para formar as peças individuais. No caso do biscoito wafer, a massa de consistência bem líquida, sai do misturador e é bombeada e depositada por meio de um tubo furado, diretamente sobre as placas de cozimento do forno. Passado o processo de laminação, corte, ou moldagem, os biscoitos seguem para o forneamento, onde é realizado o seu cozimento, obedecendo a padrões de qualidade preestabelecidos, em conformidade com cada linha de produção e produto. O biscoito já cozido passa por um processo de resfriamento natural, onde o produto troca calor com o ar ambiente enquanto é transportado por lonas, ou resfriamento forçado (túnel de refrigeração), no caso de recheados e wafers. No caso dos biscoitos wafers as placas recheadas e resfriadas passam pela etapa de corte, onde recebem o formato final do produto para embalagem. Depois do resfriamento, os biscoitos (exceto biscoitos à granel) seguem para o processo de empilhamento por meio de calhas que funcionam como guias, para em seguida serem conduzidos ao setor de embalagem. Ressaltamos que no decorrer de todo o processo de produção, os biscoitos passa por detectores de metais, com vista a garantir a segurança do produto que chega ao consumidor. O processo de empacotamento do biscoito é todo automatizado. Depois de embalados, os produtos são acondicionados em caixas de papelão ou em fardos e organizados em “pallets” para serem conduzidos para o setor de expedição de produtos acabados para posterior distribuição, respeitando o sistema FIFO (First In, First off). PÁGINA: 70 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 7.3 - Informações sobre produtos e serviços relativos aos segmentos operacionais Todo o processo produtivo ocorre em condições controladas e obedecendo as boas práticas de fabricação. Há registros de controles de processos, bem como do controle de qualidade dos insumos e produtos acabados. Massas A Companhia produz diversos produtos a base de 02 (dois) tipos massas: Massa de Sêmola com Corantes naturais e Massa de Sêmola com Ovo em Pó e Corantes Naturais. O processo produtivo das referidas massas é o mesmo, diferenciando-se, somente, pelos ingredientes adicionados. O supracitado processo de produção é iniciado com o transporte (por sistema pneumático) da sêmola de trigo dos silos de estocagem para os mini-silos, que são depósitos entre os silos e as masseiras, já localizados na área de produção. Em outra etapa do processo, no misturador de “pré-mix”, são dosados e misturados ingredientes como o ovo em pó e/ou os corantes naturais e Sêmola. Essa mistura, agora chamada “pré-mix”, é transportada para mini-silos onde fica até ser misturada à sêmola. A quantidade de “pré-mix” a ser misturada à sêmola é controlada por um equipamento chamado dosador de “pré-mix”. Posteriormente, um sistema pneumático transfere a sêmola e o pré-mix para o dosador das masseiras. Nesse dosador, a sêmola, o “pré-mix” e a água são dosados em quantidades pré-determinadas e proporcionais para poderem seguir para a próxima etapa do processo. Na masseira ocorre a mistura e homogeneização dos ingredientes com a água. Através do caracol a massa segue para trafila (molde). O sistema a vácuo permite a retirada de ar, com a finalidade de se prevenir a oxidação e a coloração não característica da massa depois de processada. Ocorrendo a mistura e extrusão da massa, onde a mesma é prensada, seguindo então para a “trafila” que possui certo número de pastilhas que definem o formato do produto. Uma vez estrusados nas trafilas, o macarrão segue para a etapa de pré-secagem, que é a primeira etapa de secagem do macarrão, onde a massa tomará sua forma definitiva sofrendo uma forte ventilação acompanhada de calor para que não colem entre si, ficando adequada para a secagem final que se dá na “Galeria de secagem”, que também se dá com forte ventilação e calor. A próxima etapa do processo é o resfriamento para ter sua temperatura equiparada com a externa, evitando choque térmico ao entrar em contato com o ambiente. As condições de secagem variam para os diferentes tipos de massa alimentícia. Após o resfriamento as massas longas passam por uma serra de corte para que fique no tamanho ideal para ser embalada. As sobras que são geradas no processo de corte da massa são levadas para um moinho e voltam para o processo de produção. O processo de embalagem é todo automático, sendo realizado em “empacotadeiras”. Neste processo, os pacotes devidamente pesados e checados automaticamente são submetidos a detectores de metais, utilizados para detectar possíveis partículas metálicas no produto, realizando a rejeição do mesmo, atendendo assim às normas de Segurança Alimentar. Em seguida, os pacotes passam pelas “enfardadeiras”, onde serão agrupados em fardos e depois colocados em “pallets” que são conduzidos ao setor de expedição de produtos acabados para posterior distribuição, respeitando o sistema FIFO (First In, Firts off). Todo o processo produtivo ocorre em condições controladas e obedecendo as boas práticas de fabricação. Há registros de controles de processos, bem como de controle de qualidade dos insumos e produto acabado. Farinha de Trigo PÁGINA: 71 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 7.3 - Informações sobre produtos e serviços relativos aos segmentos operacionais O processo de produção da Farinha de Trigo está divido nas seguintes fases: Recepção do Trigo, Preparação do Trigo para Moagem, Moagem do Trigo e Produtos Acabados. O trigo é recebido por via marítima, diretamente na empresa, sendo esta operação realizada por um descarregador mecânico de navios. Trata-se de um equipamento de concepção moderna, composto de uma torre que se movimenta no sentido longitudinal do cais, operacionalizado em uma cabine de comando, composto também, por um transportador de corrente móvel para movimentação nos porões do navio e sistema próprio de aspiração, filtragem e recolhimento de resíduos, possuindo ainda uma cabine acústica que abriga o compressor e o sistema hidráulico, para a minimização dos ruídos. Após a descarga do navio, o trigo passa por uma pré-limpeza. Nesta fase, são retiradas impurezas com dimensões maiores que o trigo, materiais ferrosos e impurezas mais leves que o grão, constituídas basicamente de pó e palha que são adicionadas ao Farelo (subproduto do trigo). Este então será armazenado em silos e entre-silos de concreto. Os silos possuem instalações de transporte e válvulas pneumáticas que permitem operações de transilagem entre os mesmos, gerando uma otimização da capacidade de armazenamento e a aeração dos lotes armazenados por mais tempo. Todos os processos de movimentação do trigo são submetidos a sistemas de aspiração, compostos de dutos de diâmetros diversos, filtros de manga, ventiladores de média pressão, que recolhem e filtram partículas, o que garante retorno de ar limpo à atmosfera. Vale ressaltar ainda que, o produto aspirado é decantado no filtro e dosado pela eclusa no silo de resíduo, para que seja adicionado ao farelo. Antecedendo a moagem, o trigo passa por um processo de “preparação” composto por duas etapas de limpeza, intercaladas por uma etapa de umidificação e descanso. A fase de preparação irá garantir a qualidade e um melhor aproveitamento do trigo no processo de moagem. A moagem de trigo é um processo físico de redução gradual e seletiva que tem como objetivo principal separar a parte interna do grão do trigo, denominada endosperma, da sua casca, reduzindo os produtos intermediários até a obtenção da farinha, que é o produto, e do farelo que é um subproduto do trigo. O supracitado processo consiste em submeter o trigo e seus produtos intermediários às sucessivas etapas de fragmentação, intercaladas por fases de peneiração e classificação granulométrica e dessimétrica, até a redução das sêmolas em granulometria de farinha. Nas diferentes passagens de peneiração, ocorridas no processo de moagem, são produzidas farinhas de características qualitativas distintas. Através de transportadores helicoidais, as referidas farinhas são mescladas, resultando em 2 tipos de farinhas intermediárias, denominadas “F1” e “F2”. A primeira farinha é mais clara, com baixo teor de matéria mineral retirada da parte mais interna do grão. A segunda farinha, mais escura, tem maior teor de matéria mineral, sendo composta de farinhas retiradas da parte do endosperma mais próxima da casca. Ambas são transportadas até os silos de farinha através de transportes pneumáticos à pressão, e serão matérias-primas para a mistura e produção de farinhas finais. Ressaltamos que todas as movimentações de farinha são controladas por balanças eletrônicas de fluxo, que em conjunto com as demais balanças de trigo e farelo, são integradas em um sistema on-line de controle de rendimento do processo. Em um momento seguinte as farinhas “F1” e “F2” são misturadas em diferentes proporções, em conjunto com microingredientes corretores de farinha e complexos de vitaminas. Todas as misturas são comandadas e monitoradas via computador que, em conjunto com um moderno sistema de automação e de balanças eletrônicas, garantem alta precisão e confiabilidade na dosagem, tornando-se um dos grandes diferenciais da farinha produzida pela M. Dias Branco. Das linhas de mistura, as farinhas seguem para os silos de produto acabado onde serão envasados em diferentes cortes de produção, seguindo então para a expedição. O processo produtivo da farinha de trigo gera um subproduto, denominado de farelo. Os farelos produzidos no moinho são: Farelo Grosso e Farelo Fino. Os farelos produzidos possuem linhas de transporte independentes e podem ser armazenados em silos. Como no armazenamento do trigo, as instalações permitem uma transilagem contínua do farelo, garantindo assim a sua movimentação contínua, o que evita a sua estagnação no silo. PÁGINA: 72 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 7.3 - Informações sobre produtos e serviços relativos aos segmentos operacionais O ensacamento do farelo pode ser efetuado em linhas distintas, em sacos de 30 ou 40 kg, que podem ser expedidos diretamente aos caminhões ou estocados em área exclusiva para este fim. Margarinas e Gorduras Vegetais No processo de produção das gorduras, a matéria-prima básica utilizada é o óleo vegetal. Os mais comumente utilizados são os óleos de soja - obtido através do esmagamento dos grãos de soja –, o de palma – extraído da polpa da palma – e o de algodão – extraído do caroço deste. Adquirimos estes óleos no mercado nacional e internacional. A soja é normalmente adquirida no mercado nacional, podendo ser importada algumas vezes. O óleo de palma normalmente é importado da Colômbia, Venezuela e Ásia por ser pequena a oferta no mercado nacional. O óleo de algodão é adquirido no mercado nacional. A primeira etapa do referido processo é constituída pelo refino do óleo bruto, compreendendo as operações de: neutralização, branqueamento, hidrogenação, interesterificação e desodorização. A neutralização consiste na remoção da acidez livre do óleo bruto, através de procedimentos químicos e mecânicos de centrifugação. No branqueamento, é feita a remoção de impurezas indesejáveis e de pigmentos para clarificar o produto. Em um momento seguinte, o óleo irá para o processo de hidrogenação que consiste na injeção de gás hidrogênio num reator, em condições determinadas e na presença de um catalisador. Outro processo utilizado é a interesterificação. Neste processo são misturados gorduras totalmente ou parcialmente hidrogenadas com óleos líquidos e com a adição de um catalisador se obtém a reação. O produto final deste processo é conhecido como gordura zero trans. Obtemos assim as gorduras hidrogenadas e/ou interesterificadas (zero trans) que são as bases para a produção das gorduras vegetais. Na fase de desodorização é feita a remoção de ácidos graxos residuais, responsáveis pelo odor e paladar próprios dos óleos e/ou gorduras, por meio de um processo de destilação com a injeção direta de vapor. Obtém-se, assim, as gorduras vegetais desodorizadas, que são a base para a fabricação das gorduras vegetais para usos industriais diversos como panificação, fabricação de biscoitos, bolos, sorvetes, chocolates e para a fabricação das margarinas. As gorduras vegetais para uso industrial podem ter diferentes especificações, de acordo com a sua utilização final e às especificações de clientes que precisam de um produto diferenciado. A margarina é um produto elaborado a partir de óleos e gorduras desodorizados, de origem vegetal, e outros ingredientes tais como: sal, leite, aromas, corantes naturais, estabilizantes, emulsificantes, vitaminas e água. Cada um dos ingredientes é pesado em tanques-balança, sendo adicionados na quantidade correta de acordo com a fórmula do produto, para a obtenção da emulsão. A mencionada emulsão é composta de uma fase aquosa, com ingredientes hidrossolúveis (sal e conservantes) e uma fase oleosa, constituída de óleo vegetal e/ou gordura vegetal hidrogenada e/ou interesterificada (zero trans), com os ingredientes lipossolúveis (emulsificantes, aromas etc.). Esta emulsão é direcionada para o processo de cristalização e homogeneização, do qual surgirá a margarina. Em seguida, a margarina segue para o acondicionamento, que pode ser em potes ou baldes no caso de consumo doméstico, ou em caixas, no caso de utilização industrial ou institucional. Após o acondicionamento, a margarina deverá ser estocada em câmaras frias à temperatura entre 8°C e 16°C, dependendo do produto e sua destinação, por no mínimo, 24 horas para sua devida estabilização. Bolos A linha que produz bolos possui duas famílias do produto: bolo infantil, que possui gramatura de 40g; e bolo família, com gramatura de 200g. Este último tem a produção de bolos com e sem recheio. O processo produtivo ocorre em diversas etapas, sendo estas: Preparação da Massa, Dosagem de Massa em Formas, Forneamento, Resfriamento, Recheamento, Empacotamento, Encaixotamento, Paletização, Expedição/Estocagem/Distribuição. A etapa de preparação da massa se dá com a adição manual de ingredientes, com pesos específicos para cada tipo de produto. Decorrido o batimento da massa (preparação), a batelada segue para o sugador de PÁGINA: 73 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 7.3 - Informações sobre produtos e serviços relativos aos segmentos operacionais massa que alimentará o dosador. Nesta etapa a massa passa por um sistema de dosagem com controle manual, onde se tem o peso cru específico para cada tipo de produto, após esta etapa, agora em bandejas, o produto segue para o forneamento. O forneamento é a etapa em que o produto é cozido, obedecendo a padrões de temperatura e tempo preestabelecidos. O bolo já cozido passa pelo processo de resfriamento natural, onde o produto troca calor com o ar ambiente quando é transportado por uma esteira. Depois do resfriamento, o produto é recheado, ou seja, recebe a quantidade de recheio específico para cada produto por um sistema de agulhas. Após o recheamento os bolos são retirados das bandejas por um processo automático e segue em lonas até o processo de embalagem. Antes de embalar, o produto passa por um detector de metais, a fim de se garantir a segurança do produto e em seguida recebe o conservante (anti-mofo) através da saída que dosa a quantidade preestabelecida, para garantir o shelf-life desejado do produto. Todo o processo de empacotamento dos bolos é o automatizado. Os colaboradores envolvidos no processo de empacotamento são devidamente treinados para avaliarem a conformidade dos produtos. Depois de embalados os produtos são acondicionados em displays com doze unidades e posteriormente em caixas de papelão com seis displays e organizados em pallets para serem conduzidos para o setor de expedição de produtos acabados. Snacks Snacks de milho Os snacks de milho são divididos em: tradicionais (com gramatura 32g e 25g) e Power (60g). Além de diferenciarem na gramatura, o snack de milho power é uma linha de produtos com restrição em alguns ingredientes, como baixo teor de sal, aroma e gordura. O processo se dá através de extrusão da farinha de milho, onde esta é colocada em um misturador com ingredientes específicos para cada produto até obter uma mistura homogênea. Na sequência, é transportada até um dosador. Nele a farinha de milho é misturada com água e conduzida por um sistema de roscas a altas pressões e temperaturas por um equipamento chamado de extrusora, que dá nome ao processo. É nessa etapa que os snacks ficam leves e aerados, em consequência da diferença de temperatura e pressão de dentro da extrusora para o meio ambiente. A massa cozida de farinha de milho é expandida pela diferença de pressão do equipamento com o meio exterior. No ato da expansão, o formato é dado por uma peça localizada na extrusora chamada matriz e facas rotativas. Após a extrusão o produto passa por uma esteira secadora, a fim de se retirar umidade do produto e deixá-lo crocante. Após a secagem, o produto passa por um túnel misturador, onde aroma, sal e gordura são adicionados a fim de conferir sabor ao produto. A quantidade de cada ingrediente é específica para cada produto e segue especificação técnica. Durante o processo, os produtos são inspecionados por um colaborador treinado, que realiza análises de controle de qualidade, como: umidade, ph, análise sensorial e quantidade de aroma adquirido no processo. Todos esses aspectos são padronizados para cada produto. O produto agora é levado para o empacotamento por canecas elevatórias e, em seguida, empacotado automaticamente. Após o empacotamento, os produtos são enfardados em sacos plásticos com selagem manual. Em seguida, os fardos são palletizados e filmados com filme winpack para serem conduzidos para o setor de expedição de produtos acabados. Snacks de trigo A linha de snacks de trigo produz salgadinhos com o mesmo padrão de massa, diferindo apenas o sabor, ou seja, o aroma adicionado ao produto. O processo se dá da seguinte forma: inicialmente a massa é preparada, adicionando os ingredientes de forma manual de acordo com as especificações técnicas; em uma batedeira com tempo e rotação determinados, eles são misturados e homogeneizados; logo após, a massa segue para a etapa de fermentação. O processo de fermentação ocorre em temperatura ambiente, com controle de tempo. Decorrido o tempo ideal de fermentação, a massa é cortada manualmente e levada para laminadores, passando por um sistema de laminação com rolos e cortador ao fim da laminação, onde o produto é cortado de acordo com o padrão preestabelecido. PÁGINA: 74 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 7.3 - Informações sobre produtos e serviços relativos aos segmentos operacionais Passado o processo de laminação e corte, o produto entra em uma câmara de descanso, para posteriormente ser mergulhado em gordura aquecida à temperatura estabelecida. Após a fritura, o produto passa por exaustores para retirar o excesso de gordura. Logo após, o produto entra em um túnel aromatizador e recebe a quantidade específica de aroma para cada produto. Nessa etapa, há um colaborador treinado para fazer a inspeção do produto em processo e que fará a liberação destes para o empacotamento. O empacotamento é automático, e os produtos são acondicionados em caixas de papelão de forma manual por colaboradores treinados, que verificam conformidades na selagem dos produtos antes do encaixotamento. Em seguida, as caixas devidamente seladas e datadas são organizadas em palletes para serem conduzidos para o setor de expedição de produtos acabados. b. Características do processo de distribuição As vendas da Companhia são preponderantemente efetuadas no Brasil. Nos anos de 2010, 2011 e 2012, 99,7%, 99,7% e 99,8% da sua receita operacional líquida advieram de vendas realizadas no território nacional, respectivamente. No Brasil, suas vendas são realizadas por meio da combinação de canais de vendas diretos e indiretos. Vendas diretas compreendem as vendas realizadas por meio de seus representantes comerciais, do sistema de pronta-entrega e também por meio da equipe de pré-venda. As vendas indiretas compreendem as vendas realizadas por distribuidores e atacados. A Companhia e suas controladas e coligadas possuem 31 centros de distribuição localizados em 17 Estados do país, os quais são responsáveis pela comercialização e distribuição de todos os produtos. Não existe comercialização dos produtos da Companhia por empresas de propriedade do acionista controlador. Nesse contexto, o mix de faturamento da Companhia, líquido de descontos, relativo às vendas diretas a consumidores e às vendas a intermediários é a seguinte: Em 31 de dezembro de 2010 Vendas Diretas Vendas a Intermediários Total 2011 2012 41,1% 39,4% 58,9% 60,6% 100,0% 100,0% 40,6% 59,4% 100,0% A representatividade das vendas diretas diminuiu em função da reestruturação do modelo de distribuição em alguns Estados, devido ao processo de integração com a Vitarella. A Companhia acredita que a extensa rede de vendas diretas e o estreito relacionamento com os canais indiretos asseguram a forte presença no território nacional e o contato próximo com os seus clientes, criando um vínculo que garante a fidelização da sua clientela e, ao mesmo tempo, aumentando a sua base de clientes, o que permite a Companhia ter um baixo grau de dependência das suas vendas em relação às grandes redes. Ainda no que se refere aos canais de vendas diretos, são produzidos itens da linha de produtos de massas e margarinas para determinados clientes supermercadistas e indústrias que possuem suas próprias marcas. A Companhia refere-se a esta atividade como produção de marcas de terceiros. Ademais, a distribuição dos produtos da Companhia é realizada, predominantemente, através de transporte rodoviário, onde conta com uma frota própria de 577 veículos e 3.086 terceirizados. Além desses veículos de carga, a Companhia também se utiliza de uma frota própria de 30 veículos e 121 motocicletas utilizadas pelos vendedores de pré-venda. Vendas por Meio de Canais Diretos PÁGINA: 75 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 7.3 - Informações sobre produtos e serviços relativos aos segmentos operacionais As vendas por meio de canais diretos são realizadas para varejistas e consumidores finais por vendedores próprios e representantes comerciais. Em 31 de dezembro de 2012, a Companhia e suas controladas contavam com 860 vendedores próprios e 161 representantes comerciais. A remuneração de cada vendedor interno do sistema Pré-venda é composta por um valor fixo e uma parcela variável que é determinada com uma combinação de diversos fatores de medição de desempenho tais como: volume de vendas, índice de inadimplência da carteira e mix de produtos de valor agregado. Os representantes comerciais e os vendedores –Sistema Pronta Entrega recebem, a título de remuneração, uma comissão baseada no total de vendas efetuadas e efetivamente recebidas. São utilizados, basicamente, dois sistemas de comercialização para o atendimento dos canais diretos: o de pronta-entrega, para o varejo tradicional (pequenos e médios comerciantes) e o de pré-venda para atendimento às grandes redes e médios supermercados varejistas. Sistema de pronta-entrega De acordo com esse sistema, a venda e a entrega dos produtos são realizadas no mesmo instante pela própria equipe de vendedores, que executam seu trabalho em veículos previamente abastecidos com os produtos em uma de suas unidades industriais ou comerciais. Nesse sistema, os veículos utilizados são próprios, os quais atuam com grande autonomia em relação ao atendimento aos clientes devendo, contudo, cumprir rotas e frequência de visitas, cujo cumprimento é garantido por supervisores que, alternadamente, acompanham os vendedores em suas rotas. Sistema de pré-venda De acordo com esse sistema, a venda é realizada por vendedores munidos de palm top / pocket / smartphones, que se locomovem através de motocicletas ou veículos próprios seguindo rotas préestabelecidas. Os pedidos são recepcionados e distribuídos por rotas previamente estabelecidas pela área de logística com um software roteirizador, que programa a entrega dos produtos nas condições contratadas com o cliente. Os sistemas utilizados pela área de vendas são integrados com o ERP. As entregas dos produtos vendidos são realizadas com veículos próprios e de terceiros, conforme mencionada anteriormente. As vendas por meio de canais indiretos são realizadas a atacadistas e distribuidores que, mediante um limite de crédito, adquirem os produtos e revendem a pequenos e médios comerciantes. Em 31 de dezembro de 2012, a Companhia e suas controladas contavam com, aproximadamente, 110 distribuidores indiretos. c. Características dos mercados de atuação, em especial: A Indústria de Trigo e de Moagem de Trigo no Brasil Breve Histórico da Indústria de Trigo e Moagem de Trigo no Brasil A moagem de trigo é uma atividade bastante antiga no Brasil. O primeiro moinho a vapor foi instalado em 1819, mas a atividade industrial passou a se desenvolver no final do século XIX, época em que o governo brasileiro considerava a necessidade de reduzir as importações de trigo, chegando a formular algumas políticas com este objetivo. A partir da 1ª Guerra Mundial, as importações feitas pelo Brasil se tornaram mais difíceis, e o governo fez nova tentativa de aumentar a produção nacional. Durante a década de 50, o setor tritícola funcionava precariamente. O fornecimento do trigo e seus derivados passou por frequentes crises devido a fraudes no setor. Durante este período, a produção de trigo no Brasil sofreu muitas oscilações, que perduraram até a promulgação do Decreto-Lei 210, ocorrida em 1967 (“Decreto-Lei 210”), que fez com que a indústria de moagem de trigo passasse a sofrer intervenção do Governo Federal. Tal controle do governo tinha por objetivo conseguir a auto-suficiência do País em trigo e reduzir o custo de vida das classes populares do País. Em 22 de novembro de 1990, entrou em vigor a Lei 8.096, que revogou o Decreto-Lei 210. A Lei 8.096/90 previa a extinção da regulamentação da cadeia do trigo, e como consequência, a comercialização e industrialização do trigo foram liberadas e os moinhos passaram a comprar o cereal diretamente dos fornecedores, importando-o principalmente da Argentina ou adquirindo-o no mercado interno. O setor passou por intensa transformação como resultado da abrupta desregulamentação e abertura ao comércio PÁGINA: 76 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 7.3 - Informações sobre produtos e serviços relativos aos segmentos operacionais exterior, notadamente à Argentina, cujos custos de produção eram inferiores aos verificados no Brasil e, por consequência, produzia trigo a preços mais competitivos que o Brasil. Em 1991, a produção de trigo foi reduzida a 3,3 milhões de toneladas, volume 46,0% abaixo do verificado na safra de 1987. A área plantada também foi reduzida em 42,0% no ano de 1991 em comparação a 1987. Como consequência, a situação de quase autosuficiência do trigo atingida em 1988, ano em que foram importadas apenas 11,3% das necessidades de trigo – foi revertida com o fim da regulamentação, tendo em vista que em 1991 o Brasil teve que importar mais de 70,0% do volume consumido. Aspectos mais Recentes da Indústria de Moagem de Trigo no Brasil Atualmente, o Governo adota medidas intervencionistas direcionadas ao setor, seja por meio de Empréstimos do Governo Federal (EGF), da Política de Garantia de Preços Mínimos (PGPM), do Prêmio de Escoamento da Produção (PEP). Na prática, o PEP representa um subsídio nas duas pontas. Na do produtor, onde cobre a diferença entre o preço mínimo e o preço de mercado, e na das empresas, com o subsídio no transporte do trigo da região produtora até o moinho. A produtividade da triticultura nacional, apesar de ter apresentado considerável evolução nos últimos anos ainda é baixa em relação aos principais produtores mundiais de trigo. As desvantagens envolvem condições climáticas desfavoráveis à cultura de inverno na maior parte do território nacional o que, associado às características do solo, influencia a qualidade do trigo brasileiro e/ou os custos de produção do grão. Apesar do esforço do Estado em garantir a renda do produtor, os fornecedores, em especial a Argentina, conseguem desembarcar o grão a custos inferiores aos custos nacionais e/ou em padrões da qualidade superiores. A tabela abaixo apresenta o consumo brasileiro de trigo nos últimos 4 anos: Consumo de Trigo no Brasil Ano Nacional Variação Importado Variação Total Variação (Em Mil Toneladas - ano calendário, exceto porcentagens) 2008 4.267 - 6.033 - 10.300 - 2009 5.254 23,13% 5.446 -9,73% 10.700 3,88% 2010 4.677 -10,98% 6.323 16,10% 11.000 2,80% 2011 5.060 8,19% 5.740 -9,22% 10.800 -1,82% 2012 5.285 4,45% 5.915 3,05% 11.200 3,70% ________ Fonte: United States Department of Agriculture – USDA A produção doméstica continua sendo insuficiente para suprir o consumo. Desta forma, o Brasil ainda é extremamente dependente da importação de trigo em grão, principalmente, da Argentina. A necessidade de importação imputa aos moinhos uma forte vulnerabilidade quanto às oscilações dos preços internacionais da commodity, que absorve a influência de fatores externos, inclusive movimentos expeculativos. Atualmente, as importações correspondem a cerca de metade do consumo nacional. Como consequência, nos últimos anos estão sendo observados esforços na área de pesquisa e tecnologia, principalmente por parte da Embrapa, para aumentar a produção de trigo no Brasil, com vistas a torná-lo autosuficiente. Após a crise vivenciada pelos triticultores após a desregulamentação do setor, tem-se observado uma tendência de crescimento da produtividade da atividade. Após pesquisas, uma cultivar de trigo desenvolvida pela Embrapa apresentou boa adaptação produtiva em climas menos favoráveis a esta cultura de inverno. Diante disso, a possibilidade de aumento das áreas cultiváveis, sob bons níveis de qualidade e produtividade, é um fator relevante para o setor. Aspectos Gerais da Concorrência da Indústria de Moagem de Trigo PÁGINA: 77 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 7.3 - Informações sobre produtos e serviços relativos aos segmentos operacionais De acordo com o USDA (United States Department of Agriculture), a produção mundial estimada de trigo referente à safra 2012/2013 ficará em torno de 677 milhões de toneladas, quantidade menor que as 695 milhões de toneladas obtidos em 2011/2012. Destacam-se como grandes produtores de trigo, a União Europeia, China, Índia, Estados Unidos e Rússia, sendo que os Estados Unidos são os maiores exportadores do mundo. A Argentina, embora não tenha grande representatividade na produção mundial, se destaca como o maior produtor da América do Sul e, historicamente, este país têm sido o maior fonecedor de trigo para o Brasil (cerca de 80% das importações brasileiras de trigo vem da Argentina), que está entre os 3 maiores importadores do mundo. As tabelas abaixo mostram os maiores produtores, consumidores e exportadores mundiais de trigo, bem como a produção e consumo do Brasil e da Argentina: Maiores Produtores Mundiais de Trigo Ano União Europeia China Índia Estados Unidos (Em Mil Toneladas) Rússia Produção Mundial 2006/07 124.870 108.466 69.350 2007/08 120.133 114.500 75.810 49.217 44.927 596.253 55.821 49.368 2008/09 151.122 112.464 612.095 78.570 68.016 63.765 2009/10 138.816 682.190 115.120 80.680 60.366 61.770 2010/11 686.189 135.697 115.180 80.800 60.062 41.508 2011/12 651.140 137.383 117.920 86.870 54.413 56.231 694.637 _______ Fonte: United States Department of Agriculture – USDA Maiores Consumidores Mundiais de Trigo Ano União Europeia China Índia Rússia (Em Mil Toneladas) Estados Unidos Consumo Mundial 2006/07 125.500 102.000 73.477 36.400 30.940 618.292 2007/08 116.536 106.000 76.423 37.650 28.614 613.280 2008/09 127.000 105.500 70.924 38.900 34.293 634.755 2009/10 125.000 107.000 78.150 39.600 30.978 650.015 2010/11 122.000 110.500 81.760 38.600 30.710 653.670 2011/12 126.750 120.500 81.605 38.500 32.345 689.073 _______ Fonte: United States Department of Agriculture – USDA Maiores Exportadores Mundiais de Trigo Ano Estados Unidos União Europeia Canadá (Em Mil Toneladas) Rússia Austrália Exportação Mundial 2006/07 25.041 13.816 19.278 10.584 11.241 115.671 2007/08 34.328 12.271 16.561 12.552 7.449 116.459 2008/09 27.295 25.318 18.583 18.393 13.452 142.597 2009/10 23.930 22.115 19.042 18.556 14.827 137.222 2010/11 35.076 22.906 16.575 13.983 18.655 132.433 2011/12 27.896 16.500 17.300 21.000 22.000 146.740 _______ Fonte: United States Department of Agriculture - USDA PÁGINA: 78 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 7.3 - Informações sobre produtos e serviços relativos aos segmentos operacionais Produção x Consumo de Trigo Argentina Ano Brasil Produção Consumo Produção Consumo 2001/2002 15.700 5.150 3.250 9.802 2002/2003 12.700 5.300 2.925 9.690 2003/2004 15.100 5.350 5.851 9.700 2004/2005 16.900 5.350 5.845 9.900 2005/2006 13.800 5.075 4.873 10.450 2006/2007 16.300 5.350 2.234 10.300 2007/2008 18.600 5.650 3.825 10.300 2008/2009 11.000 5.325 5.880 10.700 2009/2010 12.000 4.925 5.026 11.000 2010/2011 16.100 6.000 5.900 10.800 2011/2012 14.500 4.900 5.800 11.200 (Em Mil Toneladas) ________ Fonte: United States Department of Agriculture – USDA Conforme dados da ABITRIGO em 2011 havia, no Brasil, 229 moinhos de trigo em atividade. Boa parte encontra-se concentrada nas regiões Sul e Sudeste do País (e, assim, próximas aos principais fornecedores da matéria-prima). A região Sul é a que detem o maior percentual de moagem de trigo (44,0%), seguida pelas regiões Norte e Nordeste, (27,5%), que ultrapassaram a Região Sudeste (24,8%) em 2012 em volume de moagem. O Centro Oeste é a região com menor participação, apenas 3,6%. Conforme a ABITRIGO, os três maiores grupos do setor são o Grupo Santista (Grupo Bunge Alimentos), J. Macedo e M. Dias Branco. Sob a ótica da demanda, esse mercado é extremamente pulverizado. Segundo a ABIP – Associação Brasileira da Indústria de Panificação e Confeitaria o setor de panificação está entre os maiores segmentos industriais do Brasil e é composto por mais de 63 mil panificadoras em todo o país que atendem, em média, 40 milhões de clientes por dia, gerando 700 mil empregos diretos. A elevada capacidade ociosa e o grande número de moinhos com pequena capacidade de processamento se destacam como principais problemas que afetam a competitividade do setor brasileiro de moagem de trigo. A baixa capacidade de processamento de trigo dos moinhos no Brasil caso superada, proporcionaria uma significativa redução do custo de produção. Concomitantemente, o custo de moagem também acaba sendo elevado em função da elevada capacidade ociosa dos moinhos, especialmente das pequenas unidades localizadas na região Sul do País. Perspectivas para a Indústria de Moagem de Trigo A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) apontou que a área plantada de trigo na safra 2012/13 apresenta uma redução de 12,5% em relação ao ano anterior, atingindo 1.895,4 de hectares, resultando em queda de produção de 25,7% em relação ao ano anterior. A produção deve cair 25,7%, atingindo 4.300,4 toneladas, contra as 5.788,6 registradas no ano anterior. Apesar disso, a perspectiva de longo prazo para o setor de trigo é positiva. O trigo brasileiro sofre concorrência dos subsídios concedidos pela União Europeia, Estados Unidos e Canadá. Na ausência de subsídios, o Brasil seria competitivo neste setor, pois apesar de sofrer com aspectos climáticos, que são menos favoráveis que o clima de outros países, e preços mais caros para alguns insumos, possui mão-deobra relativamente barata e pode contar com duas safras anuais. O consumo per capita de pão no Brasil é, em média, de 33,50 Kg/ano (segundo a ABIP – Associação Brasileira da Indústria de Panificação e Confeitaria), volume que representa metade do consumo recomendado pela OMC (aproximadamente 60 Kg/ano). Também é inferior ao consumo da Argentina (83 kg) e Chile (98kg). O consumo é limitado em função de fatores relacionados com os hábitos alimentares, além da concorrência com produtos substitutos, como o milho e a farinha de mandioca. O poder aquisitivo da população é mais um dos fatores que contribuem para o baixo consumo per capita. Dos pães consumidos no Brasil, 86% correspondem aos pães artesanais (sendo 46% de pão francês). O consumo per capita também difere regionalmente, uma vez que nas regiões Sudeste e Sul ele chega a 35 kg/ano, enquanto no Nordeste está em torno de 10 kg/ano. PÁGINA: 79 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 7.3 - Informações sobre produtos e serviços relativos aos segmentos operacionais Outro fator que vem ocorrendo no segmento é a mudança no mix do consumo da farinha de trigo. Segundo dados do Sindicato da Indústria de Panificação e Confeitaria do Estado de São Paulo (Sindipan), até 1996, a fabricação de pão representava 60,0% do consumo da farinha. Em 2011, esse número representou 54,2%. Ao mesmo tempo, os biscoitos que até então representavam 5,0% do consumo de farinha, passaram para 10,0%. O consumo de trigo no Brasil tem crescido nos últimos anos em função do crescimento de renda da população e consequente aumento da demanda de alimentos. O gráfico abaixo demonstra a evolução do consumo de trigo no Brasil durante a última década. KE^hDKdZ/'KEKZ^/> ϭϭ͘ϱϬϬ ϭϭ͘ϮϬϬ ϭϭ͘ϬϬϬ ϭϭ͘ϬϬϬ ϭϬ͘ϴϬϬ ϭϬ͘ϳϬϬ ϭϬ͘ϰϱϬ ϭϬ͘ϯϬϬ ϭϬ͘ϯϬϬ ϮϬϬϲͬϮϬϬϳ ϮϬϬϳͬϮϬϬϴ ϵ͘ϵϬϬ ϭϬ͘ϬϬϬ ϵ͘ϲϵϬ ϵ͘ϳϬϬ ϮϬϬϮͬϮϬϬϯ ϮϬϬϯͬϮϬϬϰ ϴ͘ϱϬϬ ϮϬϬϰͬϮϬϬϱ ϮϬϬϱͬϮϬϬϲ ϮϬϬϴͬϮϬϬϵ ϮϬϬϵͬϮϬϭϬ ϮϬϭϬͬϮϬϭϭ ϮϬϭϭͬϮϬϭϮ ϮϬϭϮͬϮϬϭϯ _______ Fonte: United States Department of Agriculture - USDA A Indústria de Massas no Brasil Breve Descrição do Setor de Massas no Brasil Segundo a Abima, a indústria de massas alimentícias no Brasil é composta por mais de 80 empresas de pequeno, médio e grande porte, além de mais de uma centena de micro empresas que trabalham na produção de massa artesanal. No total, são cerca de 140 fábricas que geram mais de 20.000 empregos diretos. A capacidade instalada da indústria de massas alimentícias no Brasil está em torno de 1,3 milhão de toneladas, ficando atrás somente da Itália (3,3 milhões de toneladas) e dos Estados Unidos (2,0 milhões de toneladas). PÁGINA: 80 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 7.3 - Informações sobre produtos e serviços relativos aos segmentos operacionais Produção Mundial de Massas (2012) País Mil Toneladas Itália 3.316.728 Estados Unidos 2.000.000 Brasil 1.300.000 Rússia 1.083.000 Turquia 851.830 Irã 560.000 Egito 400.000 Venezuela 341.554 Alemanha 334.179 México 330.000 Argentina 324.437 Peru 297.162 Espanha 252.208 França 241.933 Tunísia 183.000 Canadá 170.000 Polônia 160.000 Grécia 145.000 Japão 144.500 Colômbia 131.270 Chile 126.080 Índia 100.000 Fonte: International Pasta Organization - IPO (outubro de 2012) O processo produtivo das massas permite ao produtor de um tipo de massa produzir qualquer outro tipo, com apenas pequenas adaptações no processo produtivo e baixos investimentos. A flexibilidade da indústria na adaptação do processo produtivo com necessidade de baixos investimentos, permite ao produtor a oferta de uma grande variedade de massas alimentícias. Assim, a indústria de massas apresenta uma baixa barreira de entrada em termos de diversidade de produto. A massa é um produto de baixo valor agregado, e o frete tem peso significativo em seu preço final, justificando, desta forma, o estabelecimento de núcleos regionais de produção, consumo e distribuição. Com relação ao consumo de massas alimentícias, o Brasil figura como o terceiro maior consumidor de macarrão do mundo, atrás somente da Itália e dos Estados Unidos. No entanto, ao ser comparado o consumo per capita do alimento, a disparidade se torna evidente. A diferença entre o consumo per capita de macarrão do italiano e do brasileiro chega a 22 kg por habitante. De acordo com a ABIMA, o que dificulta uma expansão maior do nível de consumo nacional é o fato de que o brasileiro vê as massas como um complemento e não como um prato principal. Além disso, o arroz é o maior concorrente da massa em função de se tratar de um carboidrato de preço mais baixo. Segundo IBGE, o consumo per capita de arroz no Brasil é de, aproximadamente, 58,5 kg/ano, muito mais que o da demanda por massas (6,2 kg/ano, em 2012, segundo a Abima e Nielsen). Apesar do baixo consumo per capita, o Brasil é o terceiro maior produtor mundial de massas. PÁGINA: 81 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 7.3 - Informações sobre produtos e serviços relativos aos segmentos operacionais Consumo per Capita de Massas (2012 ) Países Consumo per Capita (Kg/ano) Itália 26,0 Venezuela 12,3 Tunísia 11,9 Grécia 10,5 Suíça 9,3 Suécia 9,0 Estados Unidos 8,8 Irã 8,5 Chile 8,4 Peru 8,2 França 8,1 Alemanha 8,1 Argentina 7,9 Rússia 7,8 Hungria 7,5 Uruguai 7,5 Croácia 7,3 Áustria 7,0 Eslovênia 6,7 Portugal 6,6 Canadá 6,5 Brasil 6,2 Fonte: International Pasta Organization - IPO (outubro de 2012) Segundo o IBGE, o consumo de massas em famílias que têm renda mensal superior a R$4 mil é 86,0% superior àquelas famílias que possuem renda mensal de até R$400. A despeito do baixo consumo per capita no Brasil, aumentos reais de renda provocam substituição de alimentos como arroz por massas, pães e biscoitos. O gráfico abaixo mostra o consumo de alimentos, de acordo com o nível de renda, das famílias brasileiras: CONSUMO DE ALIMENTOS DE ACORDO COM NÍVEL DE RENDA – MASSAS (BASE 100) 450 413,9 400 350 318,3 277,3 300 222,2 250 200 150 100 186,5 146,2 138,9 171,1 100 124,8 104,1 100 86,1 100 271,0 200,6 165,1 134,9 100 100 50 0 Consumo Domést ico de Aliment os Arroz Massa P ão até R$400 R$1000-R$1200 R$2000-R$3000 superior a R$4000 Biscoito ______ Fonte: IBGE PÁGINA: 82 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 7.3 - Informações sobre produtos e serviços relativos aos segmentos operacionais Desempenho Recente do Setor de Massas no Brasil O Brasil tem um papel de destaque no cenário mundial, ocupando a posição de terceiro maior produtor de massas alimentícias, atrás apenas da Itália e dos Estados Unidos, com um volume anual de mais de 1 milhão de toneladas. O processo de abertura econômica vivenciado pelo país, a partir dos anos 90, introduziu novos desafios no mercado brasileiro de bens de consumo e resultou em mudanças estruturais na indústria. No setor de massas alimentícias, este processo assumiu contornos decisivos em termos de consolidação mercadológica e impulsionou as empresas a investir em tecnologia, equipamentos de última geração e capacitação de seus profissionais. O resultado destes investimentos é um parque industrial entre os mais modernos do mundo, com capacidade instalada de 1,4 milhão de toneladas e perfeitamente apto a fornecer produtos de qualidade. As massas alimentícias secas, no Brasil, são produzidas, em quase sua totalidade, a partir de trigo soft e estão segmentadas em: massa de sêmola com ovos, massa de sêmola, massa comum e massa tipo caseira. A designação "macarrão" é popularmente utilizada, inclusive nas embalagens, como sinônimo de "massa alimentícia". Há produção também de massas de grano duro, a partir de matéria prima totalmente importada e que representa 3,0% do volume total comercializado. Muitas empresas do setor possuem processo integrado com moinho de trigo e, em geral, possuem um amplo portfólio com outros produtos derivados do trigo, como farinha, mistura para bolo, biscoitos, bolo pronto, etc. O macarrão instantâneo é um dos produtos oferecidos pelas empresas, com possibilidade de adequação de sabores ao mercado alvo. As massas secas têm atualmente a maior representatividade do setor de massas alimentícias, com 80,4% do consumo de toda a categoria de massas em 2011, de acordo com dados da Abima. Considerando dados da AC Nielsen de novembro e dezembro de 2012, as vendas de massas secas subdividiram-se em: (i) 40,7% do tipo sêmola sem ovos; (ii) 31,1% sêmola com ovos; (iii) 21,5% do comum; (iv) 3,5% do grano duro; e (v) 3,1% do caseiro. Até 1997, o mercado brasileiro de massas era bastante disperso, sendo que as duas principais representantes do setor, a Adria e a Santista Alimentos, detinham respectivamente 6,8% e 6,7% do consumo. Este setor se tornou mais concentrado com a intensificação das fusões e aquisições. Atualmente, mais da metade do mercado, em termos de volume vendido, é dominado por seis empresas: M. Dias Branco, J. Macedo, Selmi, Santa Amália, Piraque e Vilma. A tabela abaixo mostra a participação de mercado dos competidores no setor de massas alimentícias nacional e o das regiões Nordeste e Sudeste do País para o período indicado: M. Dias Branco J. Macedo Selmi Santa Amália Piraque Vilma Outros Setor de Massas Participação de mercado em termos de Volume vendido Brasil Nordeste Sudeste 26,0% 56,2% 16,5% 9,7% 14,4% 11,0% 11,6% 1,7% 14,3% 8,4% 1,0% 16,3% 5,6% 0,2% 11,4% 5,1% 2,6% 8,8% 33,6% 23,9% 21,7% ________ Fonte: AC Nielsen (Nov-Dez/12) Nota: Importa ressaltar que a AC Nielsen não audita os Estados da Região Norte do País e que na Região Nordeste não estão contabilizados o interior dos Estados do Piauí e Maranhão. Além disso, também não considera o Estado do Mato Grosso (Centro-Oeste). M. Dias Branco J. Macedo Selmi Santa Amália Piraque Vilma Outros ________ Setor de Massas Participação de mercado em termos de Faturamento Brasil Nordeste Sudeste 24,0% 55,8% 15,5% 9,3% 14,3% 10,6% 13,2% 2,2% 15,7% 8,4% 1,2% 16,0% 5,6% 0,3% 11,3% 4,5% 3,2% 7,3% 35,0% 23,0% 23,6% Fonte: AC Nielsen (Nov-Dez/12) Nota: Importa ressaltar que a AC Nielsen não audita os Estados da Região Norte do País e que na Região Nordeste não estão contabilizados o interior dos Estados do Piauí e Maranhão, além do Estado do Mato Grosso (Centro-Oeste). PÁGINA: 83 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 7.3 - Informações sobre produtos e serviços relativos aos segmentos operacionais Segundo dados da Nilsen e Abima, entre 2008 e 2012, os tipos de massas que mais cresceram, foram as massas instantâneas e massas frescas, com crescimento de 15,4% e 28,8%, respectivamente, em volume. De acordo com a AC Nielsen, 85,0% dos lares brasileiros consumiram este produto. O aumento do consumo e das vendas decorreu da praticidade no preparo da refeição, atraindo o público infantil, jovem e adulto. Assim, as empresas aumentaram os investimentos no desenvolvimento de novos produtos de pratos prontos, como por exemplo, a comercialização de massa instantânea com sachê de molho pronto e as lasanhas pré-cozidas. Outro fator determinante para a expansão de novos investimentos na produção do macarrão instantâneo é a rentabilidade. De acordo com a Abima e Nilsen, no varejo, o quilo de massa seca comum custou em 2012, em média, R$ 3,91 e o instantâneo em torno de R$ 10,38 o quilo. Segundo a AC Nielsen, dados de novembro e dezembro de 2012, a região Sudeste é responsável pelo consumo de 48,4% das massas no País, a região Nordeste por 26,7%, a Sul por 19,5% e a Centro-Oeste por 5,4%. A Indústria de Biscoitos no Brasil Breve Descrição do Setor de Biscoitos no Brasil Os biscoitos são segmentados em Recheados, Crackers e Água e Sal, Wafers, Maria e Maisena, doces secos, Amanteigados, Salgados, rosquinhas e outros. O segmento conta com aproximadamente 876 empresas no Brasil, que colocam o Brasil ocupando a posição de 2º maior produtor mundial de biscoitos com registro de 1.250 milhões de toneladas produzidas em 2012 que representou crescimento de 2,5% em relação à 2011, segundo a ANIB – Associação Nacional das indústrias de Biscoito. Cerca de 69% dessas empresas estão concentradas na região Sudeste que possui a maior renda per capita do país, já que o consumo destes produtos são fortemente influenciados pelo poder aquisitivo das famílias. Em 2012, o setor exportou 52 mil toneladas para mais de 100 países, sendo que os 10 maiores destinos representaram 86,62% das vendas internacionais. Em consumo per capita, o País figurava, em 2006, como o 16º no ranking mundial (6,0 kg/ano), onde a Holanda era líder com o consumo per capita de 18,7 kg/ ano. Atualmente, o Brasil consome 6,3 kg/ ano. Consumo per Capita de Biscoitos (2006) País Consumo per Capita (Kg/ano) Holanda Inglaterra Itália Dinamarca Suiça França Portugal Alemanha Total União Européia Suécia Finlândia Bélgica Espanha Áustria Eslovênia Brasil 18,7 9,2 9,0 8,8 8,5 8,4 8,4 8,0 8,0 8,0 7,3 7,2 6,7 6,6 6,6 6,0 ________ Fonte: Lafis / Simabesp Até o início do Plano Real (implementado em meados de 1994), o setor era caracterizado como sendo predominantemente de capital nacional e dirigido por empresas familiares. O setor passou por um acentuado crescimento, levando ao início de um processo de compra das empresas menores pelas grandes marcas internacionais. Em 2003, com o controle da Adria passando para a Companhia, a liderança do mercado brasileiro voltou a pertencer a uma empresa de capital nacional. Naquele ano, a Nestlé passou para o segundo lugar e, atualmente, possui participação de 8,2%, seguida pela Kraft (7,1%) e Marilan (6,3%), enquanto a Companhia lidera o mercado, com 26,9%, de acordo com dados da AC Nielsen referentes a nov/dez de 2012. O restante do mercado encontra-se fragmentado entre um grande número de empresas. PÁGINA: 84 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 7.3 - Informações sobre produtos e serviços relativos aos segmentos operacionais Performance Recente do Setor de Biscoitos no Brasil Em 2012, a produção de biscoitos no Brasil, segundo dados do Sindicato da Indústria de Massas Alimentícias e Biscoitos no Estado de São Paulo - Simabesp totalizou 1,250 milhão de toneladas, elevando-se 2,5% em relação ao ano anterior. O consumo Per Capita no Brasil atingiu 6,3 Kg por habitante. A ascensão social da população está incentivando o consumo de biscoitos, inclusive com maior valor agregado. Os biscoitos tidos como saudáveis também estão apresentando taxas de crescimento bastante expressivas, evidenciando uma oportunidade de expansão da produção. A tabela abaixo mostra a participação de mercado dos competidores no setor de biscoitos nacional e o das regiões Nordeste e Sudeste do País para o período indicado, em termos de volume e faturamento: Setor de Biscoitos Participação de mercado em termos de Volume vendido Brasil Nordeste Sudeste M. Dias Branco 26,9% 60,6% 10,9% Nestlé 8,2% 4,2% 10,1% Nabisco 7,1% 2,2% 9,8% Arcor 6,4% 0,1% 11,8% Marilan 6,3% 3,6% 8,5% Bauducco 5,9% 2,4% 8,3% Outros 39,2% 26,9% 40,6% ________ Fonte: AC Nielsen (Nov-Dez/12) Nota: Importa ressaltar que a AC Nielsen não audita os Estados da Região Norte do País e que na Região Nordeste não estão contabilizados o interior dos Estados do Piauí e Maranhão, além do Estado do Mato Grosso (Centro-Oeste). Setor de Biscoitos M. Dias Branco Nestlé Nabisco Bauducco Arcor Marilan Outros Participação de mercado em termos de Faturamento Brasil Nordeste Sudeste 20,1% 53,8% 7,7% 11,5% 6,7% 12,9% 11,7% 5,7% 14,1% 7,0% 4,0% 8,8% 5,8% 0,1% 9,7% 5,4% 3,8% 6,6% 38,5% 25,9% 40,2% _______ Fonte: AC Nielsen (Nov-Dez/12) Nota: Importa ressaltar que a AC Nielsen não audita os Estados da Região Norte do País e que na Região Nordeste não estão contabilizados o interior dos Estados do Piauí e Maranhão, além do Estado do Mato Grosso (Centro-Oeste). Segundo a AC Nielsen, dados de novembro e dezembro de 2012, a região Sudeste é responsável pelo consumo de 47,9% dos biscoitos no País, a região Nordeste por 29,9%, a Sul por 15,7% e a Centro-Oeste por 6,5%. i. Participação em cada um dos mercados A tabela abaixo apresenta o mix de receita operacional líquida de descontos da Companhia por segmento e por região nos períodos indicados: Exercícios sociais encerrados em 31 de dezembro de 2011 % 2012 % 1.585,9 100,0 1.878,0 100,0 2.310,0 100,0 60,0 3,2 68,8 3,0 65,4 1.233,6 65,7 1.564,9 67,7 2010 Biscoitos Centro-Oeste Nordeste Norte Sudeste Sul Exportação 38,5 1.036,8 % 2,4 56,5 3,6 68,5 3,6 101,8 4,4 301,9 19,0 351,2 18,7 402,1 17,4 146,0 9,2 159,1 8,5 165,6 7,2 6,2 0,4 5,6 0,3 6,8 0,3 PÁGINA: 85 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 7.3 - Informações sobre produtos e serviços relativos aos segmentos operacionais Exercícios sociais encerrados em 31 de dezembro de % 2011 % 2012 % 625,9 100,0 749,7 100,0 850,4 100,0 2010 Massas Centro-Oeste Nordeste Norte Sudeste Sul Exportação Farinha e Farelo 10,6 1,7 12,1 1,6 11,2 1,3 343,4 54,9 428,0 57,1 530,2 62,3 7,7 1,2 9,2 1,2 22,9 2,7 203,6 32,5 231,2 30,8 219,6 25,8 60,4 9,7 67,3 9,0 65,5 7,7 0,2 - 1,9 0,3 1,0 0,1 537,8 100,0 639,9 100,0 693,2 100,0 - - - - 0,5 0,1 519,5 96,6 613,0 95,8 666,4 96,1 14,7 2,7 20,8 3,3 23,9 3,4 3,6 0,7 6,1 1,0 2,3 0,3 - - - - 0,1 - - - - - - - 116,1 100,0 141,0 100,0 201,8 100,0 Centro-Oeste Nordeste Norte Sudeste Sul Exportação Margarinas e Gorduras - - - - - - 108,9 93,8 133,8 94,9 190,7 94,5 6,7 5,8 6,9 4,9 10,3 5,1 0,1 0,1 - - 0,3 0,1 - - - - - - 0,4 0,3 0,3 0,2 0,5 0,2 - - 0,5 100,0 29,7 100,0 - - - - - - Nordeste - - 100,0 28,3 95,3 Norte - - - - 1,4 4,7 - - - - - - - - - - - - - - - Centro-Oeste Nordeste Norte Sudeste Sul Exportação Bolos e Snacks Centro-Oeste Sudeste Sul Exportação Consolidado Centro-Oeste Nordeste Norte Sudeste Sul Exportação Outros 1 1 0,5 4.096,7 100,0 72,1 2,1 80,5 2,0 69,9 2.408,9 70,4 2.980,5 72,8 2.872,2 100,0 3.419,8 49,1 2.008,6 100,0 1,7 85,6 3,0 105,4 3,1 160,3 3,9 509,2 17,7 588,5 17,2 624,3 15,2 206,4 7,2 226,4 6,6 231,2 5,6 6,8 0,2 7,8 0,2 8,3 0,2 6,5 0,2 10,7 0,3 11,6 0,3 Refere-se à receita de vendas de outras mercadorias, principalmente, trigo. PÁGINA: 86 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 7.3 - Informações sobre produtos e serviços relativos aos segmentos operacionais Os volumes de vendas da Companhia são apresentados na tabela abaixo, para os períodos indicados, por segmento e por região: Exercícios sociais encerrados em 31 de dezembro de Biscoitos Centro-Oeste Nordeste Norte Sudeste Sul Exportação Massas Centro-Oeste Nordeste Norte Sudeste Sul Exportação Farinha e Farelo Centro-Oeste Nordeste Norte 2010 % 2011 % 2012 % 383,9 100,0 423,4 100,0 497,0 100,0 10,0 2,6 14,8 3,5 16,4 3,3 250,5 65,3 272,7 64,4 323,0 65,0 16,8 4,4 18,7 4,4 28,1 5,7 72,6 18,9 82,2 19,4 93,9 18,9 31,6 8,2 32,9 7,8 33,5 6,7 2,4 0,6 2,1 0,5 2,1 0,4 244,6 3,5 100,0 1,4 277,4 3,9 100,0 1,4 317,0 3,8 100,0 1,2 139,8 57,2 162,1 58,4 204,0 64,4 2,8 1,1 3,1 1,1 6,9 2,2 77,1 31,5 83,8 30,2 79,2 25,0 21,3 8,7 23,0 8,3 22,4 7,1 0,1 - 1,5 0,5 0,7 0,2 598,8 100,0 625,4 100,0 667,8 100,0 574,8 96,0 - - 0,4 0,1 12,4 2,1 594,5 95,1 642,3 96,2 11,6 1,9 15,9 2,5 17,4 2,6 - 15,0 2,4 5,5 0,8 - 2,2 0,3 Sudeste - Sul - Exportação - Margarinas e Gorduras - - - - 39,2 100,0 41,4 100,0 - - 39,1 94,4 36,4 92,9 2,2 5,3 51,5 94,0 2,3 5,9 - - 3,1 5,7 0,3 0,8 0,1 0,2 0,1 0,2 - - - 0,2 0,5 - - Bolos e Snacks - - Centro-Oeste - - - - Nordeste - - - - Norte - - - - Sudeste - - - - - Sul - - - - - Exportação - - - - - Centro-Oeste Nordeste Norte Sudeste Sul Exportação - - - 54,8 - - - 100,0 - - 0,1 0,2 12,9 100,0 - - 12,3 95,3 0,6 4,7 - PÁGINA: 87 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 7.3 - Informações sobre produtos e serviços relativos aos segmentos operacionais Exercícios sociais encerrados em 31 de dezembro de Consolidado 2010 % 2011 % 2012 % 1.276,0 100,0 1.379,2 100,0 1.552,1 100,0 588,3 46,1 57,8 4,2 20,6 1,3 439,1 34,4 1.031,5 74,8 1.233,1 79,4 33,5 2,6 37,7 2,7 56,1 3,6 150,0 11,8 181,1 13,1 178,7 11,5 52,9 4,1 55,9 4,1 58,1 3,7 2,7 0,2 3,6 0,3 2,9 0,2 9,5 0,7 11,6 0,8 2,6 0,2 Centro-Oeste Nordeste Norte Sudeste Sul Exportação Outros 1 ___________ 1 Refere-se à receita de vendas de outras mercadorias, principalmente, trigo. Para mais detalhes sobre a participação de mercado dos competidores de cada uma destas linhas de produtos, veja a seção “7.3 “c” Características dos mercados de atuação”, deste documento. ii. Condições de competição nos mercados Concorrência O segmento de mercado em que a Companhia atua é altamente competitivo e pulverizado e conta com a presença de outras companhias tradicionais, tanto nacionais quanto multinacionais, tais como Nestlé, J. Macedo, Kraft Foods, Bunge, Bauducco, Arcor, Brasil Foods e Marilan, dentre outras. A Companhia enfrenta, ainda, concorrência de pequenos produtores locais que possuem boa aceitação em certos mercados. Para o melhor entendimento sobre o mercado de atuação da Companhia, apresentamos as informações por linha de produto. Abaixo apresentamos os seus principais concorrentes por linha de produto: x x x x Biscoitos: Nestlé, Bauducco, Nabisco (Kraft Foods), Arcor, Marilan e Cipa/Mabel; Massas: Selmi, J. Macedo, Santa Amália, Piraquê e Vilma; Farinha de trigo: Bunge, J. Macedo, Rosa Branca, Moinho Cearense, Moinho Canuelas e Grupo Motrisa; e Margarinas e gorduras vegetais: Bunge, Brasil Foods e Unilever. d. Eventual sazonalidade De modo geral, a demanda pelos produtos da Companhia não está sujeita à sazonalidade. e. Principais insumos e matérias primas, informando: As principais matérias-primas utilizadas no processo produtivo da Companhia são o trigo, a farinha de trigo, o óleo vegetal, a gordura, o açúcar que contribuíram no ano de 2012, com 65,7% dos seus custos dos produtos vendidos no referido período. Vale destacar também a importância das embalagens no processo produtivo da Companhia, que representou no ano de 2012 11,0% dos custos do produtos vendidos. i. Descrição das relações mantidas com fornecedores, inclusive se estão sujeitas a controle ou regulamentação governamental, com indicação dos órgãos e da respectiva legislação aplicável A Companhia não mantém contratos de exclusividade com fornecedores dessas matérias primas. No entanto muitos de seus fornecedores têm relacionamento de longo prazo com a mesma. Os prazos de pagamentos de matérias-primas variam entre 28 e 45 dias após a entrega das mesmas, exceto no que se refere à aquisição de trigo em grão e óleos vegetais, cuja aquisição é realizada à vista ou através de financiamento com prazo de pagamento de até 360 dias. No ano de 2012, 85,6% do volume do PÁGINA: 88 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 7.3 - Informações sobre produtos e serviços relativos aos segmentos operacionais trigo comprado pela Companhia foi pago à vista enquanto que, no caso do óleo vegetal 71,5% do volume foi comprado à vista. As relações entre a Companhia e seus fornecedores não estão sujeitas a controles ou regulamentações governamentais. ii. Eventual dependência de poucos fornecedores A Companhia não é dependente de qualquer fornecedor específico. iii. Eventual volatilidade em seus preços O trigo, o óleo vegetal e o açúcar são considerados commodities e seu valor varia de acordo com os preços internacionais de mercado, que oscilam de acordo com a oferta e demanda, condições climáticas, etc. Desta forma a Companhia não controla os seus preços. O preço das embalagens é relativamente volátil, uma vez que tende a acompanhar o preço do petróleo que, historicamente, sofreu grandes flutuações. A oscilação nos preços do trigo e do óleo vegetal (de soja ou de palma), nos mercados interno e externo, afeta significativamente o custos de produtos vendidos da Companhia, uma vez que são as principais matérias-primas utilizadas no seu negócio. Ademais, dentre as principais matérias primas da Companhia, parte do trigo e do óleo vegetal são comprados de fornecedores no exterior, o que expõe os seus preços a variação cambial. No ano de 2011 80,9% dessas matérias primas advieram do mercado internacional. Em 2012, 100,0% do trigo e óleo consumido na Companhia foi adquirido através de importações. A Companhia possui passivos indexados em moeda estrangeira (dólar em sua maior parte), decorrentes da importação do trigo e de financiamentos de máquinas. Em 31 de dezembro de 2012, o montante de R$ 42,1 milhões, representado por importação de insumos, encontrava-se protegido por operações de swap, que consiste na troca do risco cambial por CDI, os quais são registrados pelo valor justo e cujos resultados são contabilizados no resultado financeiro. PÁGINA: 89 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 7.4 - Clientes responsáveis por mais de 10% da receita líquida total Até 31 de dezembro de 2012, a Companhia não apresentou clientes que compreendessem mais de 10% da sua receita líquida de descontos. A tabela abaixo indica a representatividade de seus clientes em relação à receita líquida de descontos: Exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2010 2011 2012 1 Maior 10 Maiores (1) 50 Maiores (2) 100 Maiores (3) Demais Total (4) 5,5 15,4 32,3 41,3 58,7 100,00 6,3 16,1 32,7 41,0 59,0 100,00 7,1 16,5 29,6 39,0 61,0 100,00 __________ Inclui o Maior; (2) Inclui os 10 Maiores; (3) Inclui os 50 Maiores; (4) Soma dos 100 Maiores com os Demais. (1) Em 31 de dezembro de 2012, a Companhia contava com cerca de 73 mil clientes ativos dos mais diversos ramos de atividades, que, predominantemente, eram empresas de médio e pequeno porte. A dispersão da sua base de clientes tem colaborado para minimizar a sua exposição ao risco de impacto de redução de receita em razão de eventual perda de um ou alguns dos seus maiores clientes. Em 2012, seus 10 maiores clientes representaram, aproximadamente, 16,5% do total de sua receita líquida de descontos e seu maior cliente representou 7,1% do total da sua receita líquida de descontos. A tabela abaixo demonstra a representatividade, em termos de receita líquida de descontos, dos principais clientes da Companhia, agrupados conforme seu segmento: Exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2010 2011 Varejo (1) Atacado/ Distribuidor Grandes Redes (2) Industrial Outros Total 37,4 42,3 16,4 3,7 0,2 100,0 36,0 44,4 15,7 3,4 0,5 100,0 2012 38,1 46,1 12,6 2,5 0,7 100,0 ________ (1) Não incluídas as grandes redes. (2) São consideradas grandes redes as seguintes: Carrefour Com. e Ind. Ltda., Cia Brasileira Distribuição, Wal Mart Brasil Ltda, Carvalho & Fernandes Ltda, Assai Atacadista, Bom Preço, Guanabara, Parceria, Rikoi, Sendas, Frangolândia, Prezunic, Empresa Baiana de Alimentos Sa Ebal, G.Barbosa Coml Ltda, Lider Supermercados e Magazine Ltda., Armazém Mateus Ltda, Supermercados Nordestao Ltda, Rondeli & Rondelli Ltda, UNIFORÇA, Super Rede, Y. Yamada S.A. Comercio e Indústria, Supercop, Avern, Rede Mais, Praias Belas, Makro Atacadista S.A., Sonda, Formosa, Extra Bom, dentre outras. a. Montante total de receitas provenientes do cliente Não aplicável, pois, conforme mencionado acima, a Companhia não possui clientes com participação maior ou igual a 10% de sua receita líquida. b. Segmentos operacionais afetados pelas receitas provenientes do cliente Não aplicável, pois, conforme mencionado acima, a Companhia não possui clientes com participação maior ou igual a 10% de sua receita líquida. PÁGINA: 90 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 7.5 - Efeitos relevantes da regulação estatal nas atividades a. Necessidade de autorizações governamentais para o exercício das atividades e histórico de relação com a administração pública para obtenção de tais autorizações As atividades da Companhia estão sujeitas à abrangente legislação ambiental brasileira nas esferas federal, estadual e municipal. O cumprimento desta legislação é fiscalizado por órgãos e agências governamentais, que podem impor sanções administrativas contra a Companhia por eventual inobservância da legislação – a exemplo da ausência de licença ambiental para operação de atividade potencialmente poluidora - tais como a aplicação de multas de até R$50 milhões (aplicáveis em dobro ou no seu triplo, em caso de reincidência) e suspensão temporária ou definitiva de atividades. Violações à Lei de Crimes Ambientais (Lei nº 9.605/98) podem, ainda, caracterizar crime ambiental, resultando na aplicação de sanções penais, tais como: a suspensão ou interdição de atividades do respectivo empreendimento; a perda de benefícios, tais como suspensão de financiamentos e não habilitação para certificação e concorrência, e incentivos fiscais. Os diretores, administradores e outras pessoas físicas que atuem como prepostos ou mandatários da Companhia, e que concorram para a prática de crimes ambientais atribuídos a ela, estão também sujeitos, na medida de sua culpabilidade, a penas restritivas de direitos e privativas de liberdade. Adicionalmente, a Lei de Crimes Ambientais prevê a possibilidade de desconsideração da personalidade jurídica, relativamente à pessoa jurídica causadora da infração ambiental, sempre que essa for obstáculo ao ressarcimento de prejuízos causados à qualidade do meio ambiente. Ressalte-se que as sanções administrativas e penais serão aplicadas independentemente da obrigação de reparar a degradação causada ao meio ambiente e a terceiros afetados, haja vista que as três esferas de responsabilidade ambiental – administrativa, criminal e civil - são diversas e independentes. Na esfera civil, os danos ambientais podem implicar responsabilidade solidária e objetiva, direta e indireta. Isto significa que a obrigação de reparar a degradação causada poderá afetar a todos, direta ou indiretamente envolvidos, independentemente da comprovação de culpa dos agentes. Como consequência, a contratação de terceiros para proceder a qualquer intervenção nas operações da Companhia, como, por exemplo, a disposição final de resíduos, não exime sua responsabilidade por eventuais danos ambientais causados pela contratada. A legislação ambiental brasileira determina que o regular funcionamento de atividades consideradas efetiva ou potencialmente poluidoras, ou que, de qualquer forma, causem degradação do meio ambiente, está condicionado ao prévio licenciamento ambiental. Este procedimento é necessário tanto para a instalação inicial e operação do empreendimento quanto para as ampliações nele procedidas, sendo que as licenças emitidas precisam ser renovadas periodicamente. O licenciamento ambiental de atividades cujos impactos ambientais são considerados significativos está sujeito ao Estudo Prévio de Impacto Ambiental e seu respectivo Relatório de Impacto Ambiental (EIA/RIMA), ou outros estudos ambientais, assim como a implementação de medidas mitigadoras e compensatórias dos impactos ambientais causados pelo empreendimento. O processo de licenciamento ambiental dessas atividades está sujeito, ainda, ao pagamento de compensação ambiental, correspondente a 0,5% do custo total previsto para a implantação do empreendimento, conforme o impacto ambiental causado pelo empreendimento e identificado no EIA/RIMA, para a criação e manutenção de uma Unidade de Conservação. O processo de licenciamento ambiental, de acordo com a legislação aplicável, é trifásico e compreende, basicamente, a emissão de três licenças, todas com prazo determinado de validade: Licença Prévia (“LP”), Licença de Instalação (“LI”) e Licença de Operação (“LO”). Cada uma dessas licenças é emitida conforme a fase em que se encontra a implantação do empreendimento e a manutenção de sua validade depende do cumprimento das condicionantes estabelecidas pelo órgão ambiental licenciador. A ausência de licença ambiental, independentemente da atividade estar ou não causando danos efetivos ao meio ambiente, caracteriza a prática de crime ambiental, além de sujeitar o infrator a penalidades administrativas tais como multas que, no âmbito federal, podem chegar a R$10 milhões (aplicáveis em dobro ou no seu triplo, em caso de reincidência) e interdição de atividades. PÁGINA: 91 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 7.5 - Efeitos relevantes da regulação estatal nas atividades Ademais, é importante ressaltar que a Resolução nº 237/97 do CONAMA prevê que a solicitação de renovação de uma LO deve ser realizada em até 120 (cento e vinte) dias antes do prazo de validade, para que a validade da licença seja prorrogada automaticamente até que o órgão ambiental manifeste-se acerca da renovação. As demoras ou indeferimentos, por parte dos órgãos ambientais licenciadores, na emissão ou renovação dessas licenças, assim como a eventual impossibilidade da Companhia de atender às exigências estabelecidas por tais órgãos ambientais no curso do processo de licenciamento ambiental, poderão prejudicar, ou mesmo impedir, conforme o caso, a instalação e a operação dos seus empreendimentos. A Companhia procura executar todas as suas atividades com a observância da legislação ambiental vigente, incluindo a obtenção das licenças e autorizações ambientais exigidas pelos órgãos competentes. Todas as suas unidades operacionais foram submetidas a processo de licenciamento ambiental e encontram-se em operação com as devidas licenças ambientais em vigor ou em processo de renovação. Em alguns casos, contudo, o prazo de 120 (cento e vinte) dias para renovação de suas licenças ambientais não foi atendido, o que significa que a Companhia esta sujeita à aplicação de penalidades administrativas em razão da ausência de licença ambiental válida para realização de suas atividades. Ainda com relação a questões ambientais, a unidade instalada na Paraíba (complexo Tambaú), está envolvida em duas ações judiciais, que requerem o cancelamento da licença ambiental. Os advogados da Companhia avaliam a possibilidade de perda como possível. b. Política ambiental do emissor e custos incorridos para o cumprimento da regulação ambiental e, se for o caso, de outras práticas ambientais, inclusive a adesão a padrões internacionais de proteção ambiental No desenvolvimento e na execução de suas atividades industriais ao longo de seus 60 anos, a Companhia busca adotar as melhores práticas de gestão ambiental. A conservação do meio ambiente sempre esteve presente em sua filosofia empresarial, direcionando muitas de suas ações, especialmente na tentativa de equilibrar o crescimento sócio-econômico com a conservação ambiental, com vista à materialização de um efetivo desenvolvimento sustentável. Em 2012, a Companhia investiu R$ 3,9 milhões para o cumprimento da regulação ambiental e em ações voltadas para a conservação do meio ambiente. A Unidade Fábrica Fortaleza possui Sistema de Gestão Ambiental implantado e certificado conforme NBR ISO 14001:2004 desde dezembro de 2008. A Companhia não assinou nenhum contrato de adesão a padrões internacionais de proteção ambiental. Recursos hídricos A Política Nacional de Recursos Hídricos (Lei 9.433/97) determina que o uso de corpos d’água para fins de captação ou lançamento de efluentes deverá ser previamente autorizado pelas autoridades competentes, por meio de documento de outorga de direito de uso. Em suas atividades, a Companhia utiliza recursos hídricos provenientes de captação superficial, subterrânea ou, ainda, de abastecimento público por empresas concessionárias. A Companhia procura obter outorga de direito de uso de recursos hídricos para todas as captações de água superficial e subterrânea que realiza em seus empreendimentos. Os efluentes gerados em seu processo industrial são previamente tratados em estações próprias de tratamento de efluentes para posteriormente serem lançados na rede pública coletora de esgotos ou em cursos d’água. A Companhia busca, com isso, observar os padrões de emissão estabelecidos na legislação aplicável. Resíduos sólidos O transporte, tratamento e destinação final adequados de um resíduo dependem da classe a que ele pertence e os projetos nesse sentido estão sujeitos à prévia aprovação do órgão ambiental competente. Vale observar que a atividade de tratamento de resíduos é passível de licenciamento, de maneira que as empresas contratadas para realizar essa atividade devem demonstrar sua regularidade quanto ao PÁGINA: 92 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 7.5 - Efeitos relevantes da regulação estatal nas atividades licenciamento ambiental, sob pena de, inclusive, o gerador de resíduos ser responsabilizado administrativamente, caso não destine os resíduos para entidade devidamente licenciada. A disposição inadequada, bem como os acidentes decorrentes do transporte de resíduos sólidos, pode ser um fator de contaminação de solo e águas subterrâneas e, portanto, ensejar a aplicação de sanções nas esferas administrativa e penal, e a responsabilidade pela reparação do dano causado na esfera cível. As penalidades administrativas aplicáveis incluem: advertência, multa, embargo, suspensão de financiamentos e benefícios fiscais, dentre outras. As atividades industriais da Companhia geram resíduos sólidos que devem ser gerenciados, segundo a legislação ambiental aplicável, desde seu armazenamento temporário, até sua destinação final. Tais resíduos incluem matérias recicláveis como papel e papelão, plásticos, metais ferrosos e não ferrosos, e ainda lodos de estações de tratamento de efluentes, produtos fora dos padrões de qualidade da Companhia ou com prazo de validade vencido e embalagens vazias, entre outros. Dependendo do tipo de resíduo, a Companhia os envia para o tratamento adequado: incineração, reutilização, descontaminação, devolução ao fornecedor, reciclagem ou envio a fabricantes de ração animal ou para aterros sanitários devidamente licenciados. Apesar de essa ser uma exigência no processo de contratação, algumas das empresas que recebem seus resíduos sólidos, mais especificamente os resíduos orgânicos, não se encontram na sua totalidade licenciadas, o que significa que podemos ser responsabilizados administrativamente pela não-observância da legislação ambiental aplicável. Ademais, apesar de remota, a Companhia não descarta a eventual possibilidade da Companhia ser responsabilizada solidariamente por danos ocasionados pelas empresas terceirizadas para gerenciamento de seus resíduos sólidos. Ver a seção “4.1 “h” Fatores de riscos inerentes á regulação dos setores em que o emissor atue”. Produtos controlados Em suas atividades industriais, a Companhia utiliza produtos controlados pela Polícia Federal, como, hidróxido de sódio, entre outros, que são empregados no processo de tratamento de seus efluentes. Para o uso de tais produtos, a Companhia mantém as licenças exigidas pela legislação aplicável e protocola mensalmente a demanda utilizada. Regulação de Vigilância Sanitária A Companhia desenvolve atividades relacionadas à produção, distribuição e comercialização de alimentos, estando, portanto, sujeita à regulação e fiscalização do Poder Público, em especial da ANVISA e do MAPA. A Companhia também está sujeita às leis trabalhistas, ambientais, comerciais, tributárias e outras leis no curso normal de seu negócio. Visando fornecer os elementos necessários à compreensão das suas atividades, apresentamos, a seguir, os principais aspectos da atual regulamentação a que se sujeitam os produtores e comercializadores, em relação aos seguintes produtos alimentícios: (i) farinha de trigo; (ii) bolachas/biscoitos; (iii) massas; (iv) margarinas; e (v) cremes, gorduras vegetais e óleos vegetais, (vi) bolos, (vii) salgadinho de milho e de trigo e (viii) batata. A Lei nº 9.782, de 26 de janeiro de 1999, que criou a ANVISA, define entre as suas competências a regulamentação, o controle e a fiscalização de produtos e serviços que envolvam risco à saúde pública, sendo que entre os bens e produtos submetidos ao controle e fiscalização sanitária temos os alimentos, inclusive bebidas, seus insumos, suas embalagens, aditivos alimentares e contaminantes. A Resolução ANVISA nº 23/00, posteriormente complementada pela Resolução RDC ANVISA nº 27/10, elenca os produtos alimentícios que devem ser registrados perante a ANVISA e aqueles que são dispensados da obrigatoriedade de registro. De forma geral, os produtos destinados a segmentos especiais, tais como: alimentos com alegação de propriedade funcional e ou de saúde, alimentos para nutriçãoenteral, alimentos infantis, novos alimentos e novos ingredientes, embalagens novas tecnologias (recicladas), substâncias bioativas e probióticos isolados com alegação de propriedades funcional e ou de saúde dependem obrigatoriamente de registro perante a ANVISA para início da sua produção e comercialização. Os demais produtos alimentícios são dispensados da obrigatoriedade de registro. PÁGINA: 93 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 7.5 - Efeitos relevantes da regulação estatal nas atividades Ocorre que, mesmo para os produtos dispensados da obrigatoriedade de registro, conforme definem as Resoluções ANVISA nº 23/00 e nº 27/10, é necessário que as empresas, antes de iniciarem a produção e comercialização do produto, informem à autoridade sanitária estadual ou municipal, o início da fabricação do produto. Conforme determinado pela Resolução ANVISA nº 23/00 o registro de produtos junto à ANVISA serão válidos por cinco anos, em todo o território nacional, sendo que a sua revalidação deve ser solicitada no prazo de 60 dias antes da data do seu vencimento, ao passo que sua não revalidação implicará na aplicação de penalidades que poderão variar de advertências à multas variáveis quanto a gravidade da infração. Independentemente da obrigatoriedade, ou não, de registro do produto perante a ANVISA, as empresas produtoras e comercializadoras de produtos alimentícios devem observar a regulamentação específica relacionada aos requisitos técnicos para a produção e embalagem de cada produto, adotando as práticas constantes do Manual de Boas Práticas de Fabricação/Armazenagem e Análises de Perigo e Pontos Críticos de Controle, bem como a manutenção de informações atualizadas referentes às fórmulas dos produtos dispensados de registro, que deverão estar disponíveis para análise da autoridade sanitária, sempre que solicitado. Adicionalmente, as empresas produtoras e comercializadoras de alimentos devem observar a regulamentação referente à rotulagem de produtos, tanto com relação aos aspectos técnicos, definidos pela ANVISA, MAPA, INMETRO, conforme estabelecido no Decreto-Lei nº 986/69, quanto com relação à defesa do consumidor, nos termos da Lei nº 8.078/90, que instituiu o Código de Defesa do Consumidor. Vale ressaltar, ainda, que as empresas que desenvolvem atividades relacionadas à produção, industrialização, distribuição, armazenagem, transporte e comercialização de alimentos, previamente ao início de suas atividades, deverão estar devidamente licenciadas pela autoridade sanitária estadual ou municipal competente, nos termos da legislação aplicável, que expedirá Alvará Sanitário ou Licença de Funcionamento. As fábricas e estabelecimentos da Companhia relacionados à produção, armazenamento, distribuição, manipulação e transporte de alimentos observam as regras de licenciamento impostas pelas autoridades locais competentes. Ainda, de acordo com a legislação sanitária, e sem prejuízo das sanções de natureza civil ou penal cabíveis, a não observância da legislação sanitária, em especial a operação de unidades sem o devido licenciamento sanitário e a comercialização de produtos sem os respectivos registros ou notificações poderão ser consideradas infrações puníveis, alternativa ou cumulativamente, com as penalidades de advertência, multa, apreensão de produto, inutilização de produto, interdição de produto, suspensão de vendas e/ou fabricação de produto, cancelamento de registro de produto, interdição parcial ou total do estabelecimento, proibição de propaganda, cancelamento de autorização para funcionamento de empresa, e/ou cancelamento do alvará de licenciamento de estabelecimento, nos termos da Lei nº 6.437/77, garantidos os direitos constitucionais da ampla defesa e do contraditório em regular processo administrativo a ser instaurado pela autoridade competente. c. Dependência de patentes, marcas, licenças, concessões, franquias, contratos de royalties relevantes para o desenvolvimento das atividades Marcas As marcas mais relevantes da Companhia estão devidamente registradas no Instituto Nacional da Propriedade Industrial – INPI, no segmento de mercado de atuação da Companhia, sendo elas: Fortaleza, Richester, Adria, Isabela, Basilar, Zabet, Vitarella, Treloso, Pilar, Estrela, Pelaggio, Salsito, Predilleto e Bonsabor. Em adição, a Companhia possui diversos pedidos de registro de marcas secundárias em análise perante o INPI, que garantem à Companhia o lançamento e divulgação de novos produtos ou novas marcas no mercado. Desta forma, a Companhia atinge os diferentes perfis de consumidores, abrangendo todas as regiões e camadas sociais da população brasileira e, consequentemente, aumenta o faturamento da Companhia, razão pela qual as marcas e os pedidos de registro de marcas são fundamentais para o desenvolvimento das atividades da Companhia. Além de buscar a proteção das marcas no Brasil, a Companhia busca proteger suas principais marcas em outros países, como a Argentina, Bolívia, Chile, Costa Rica, Equador, Estados Unidos, Panamá, Peru, PÁGINA: 94 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 7.5 - Efeitos relevantes da regulação estatal nas atividades Uruguai, Austrália e outros. As principais marcas registradas no exterior são Adria, Basilar, Elaine, Isabela, Nikito, Zabet, dentre outras. Para maiores informações sobre as marcas da Companhia veja a seção 9.1.b deste Formulário de Referência. Patentes Em 31 de dezembro de 2012, a controlada Adria possuía dois pedidos de registro de patentes depositados perante o INPI, ambos relacionadas ao processo de fabricação de tipos específicos de biscoitos. Para maiores informações sobre as marcas da Companhia veja a seção 9.1.b deste Formulário de Referência. Desenhos industriais Em 31 de dezembro de 2012, a Companhia possuía um conjunto de, aproximadamente, 69 registros de desenhos industriais concedidos pelo INPI e 1 (um) pedido de registro de desenho industrial, a saber: “Configuração aplicada em embalagem”, que visam proteger a forma dos seus produtos. Dentre os desenhos industriais, destacam-se diferentes tipos de configurações aplicadas em biscoitos e salgadinhos, essenciais para o desenvolvimento das atividades diárias da Companhia e para a proteção da identidade dos produtos por ela fabricados e comercializados. Licenças de uso de software A Companhia possui licenças de uso de software adquiridos no mercado e usualmente utilizados pela maior parte das empresas do país, como Microsoft e Oracle, além de possuir as licenças de uso dos softwares de prateleira. Por meio da funcionalidade das licenças de uso de software adquiridos no mercado, a Companhia dispõe de ferramentas necessárias para a gestão das suas atividades diárias. Domínios A Companhia é titular de, aproximadamente, 136 domínios registrados no Brasil e 9 no exterior, sendo os mais relevantes: (i) “www.mdiasbranco.com.br”; (ii) “www.adria.com.br”; (iii) “ www.vitarella.com.br”; (iv)“www.treloso.com.br”; (v)“www.pilar.ind.br”; (vi)“www.fabricaestrela.com.br” e (vii) “www.moinhosantalucia.com.br”. Os nomes de domínio consistem em um mecanismo que facilita a memorização e a utilização dos endereços na Internet, proporcionando, desta forma, mais exposição e notoriedade para os produtos fabricados pela Companhia. Direitos autorais A Companhia é titular de, aproximadamente, 133 registros de direitos autorais junto à Escola de Belas Artes da Universidade Federal do Rio de Janeiro, que visam proteger, principalmente, figuras (desenhos) que se destacam nas embalagens de seus produtos e que também são utilizados como marcas figurativas ou mistas perante o INPI. Referidos registros de direitos autorais são essenciais para o desenvolvimento das atividades diárias da Companhia em razão dos referidos desenhos ser utilizados nas embalagens dos produtos da Companhia, criando, desta maneira, uma identidade visual, permitindo aos consumidores diferenciar os produtos da Companhia dos demais produtos expostos nas prateleiras dos supermercados do país. A Companhia é titular também de 5 (cinco) registros de músicas junto a Biblioteca Nacional. Concessões Não aplicável, pois a Companhia não depende de concessões para o desenvolvimento das suas atividades. Franquias Não aplicável, pois a Companhia não se utiliza de franquias para o desenvolvimento das suas atividades. Contratos de Royalties A Companhia possui um contrato de royalties para a utilização de imagens de personagens da Disney nas embalagens de alguns produtos da marca Pelaggio. PÁGINA: 95 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 7.5 - Efeitos relevantes da regulação estatal nas atividades Para mais informações relacionadas às marcas, patentes, desenhos industriais, domínios, direitos autorais e licenças de uso de software relevantes para o desenvolvimento das atividades da Companhia, veja o item 9.1.”b” deste Formulário de Referência. PÁGINA: 96 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 7.6 - Receitas relevantes provenientes do exterior a. Receita proveniente dos clientes atribuídos ao país sede do emissor e sua participação na receita líquida total do emissor: Exercícios sociais encerrados em 31 de dezembro de 2009 2010 2011 Receita dos clientes atribuídos ao país sede do emissor: 2.331,7 2.437,2 2.903,0 % Receita no país sede do emissor 99,3% 99,7% 99,7% b. Receita proveniente dos clientes atribuídos a cada país estrangeiro e sua participação na receita líquida total do emissor As vendas nos países estrangeiros não são relevantes ao negócio da Companhia. Nos anos de 2009, 2010 e 2011, somente 0,7%, 0,3% e 0,3% da sua receita operacional líquida advieram de vendas realizadas no mercado internacional, respectivamente. c. Receita total proveniente de países estrangeiros e sua participação na receita líquida total do emissor Conforme mencionada no item acima as receitas proveniente aos países estrangeiros não são relevantes aos negócios da Companhia. PÁGINA: 97 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 7.7 - Efeitos da regulação estrangeira nas atividades Conforme mencionado no item 7.6, a atuação da Companhia em países estrangeiros não é relevante em suas operações e não produz efeitos relevantes nos seus negócios. PÁGINA: 98 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 7.8 - Relações de longo prazo relevantes A M. Dias Branco possui vários projetos no âmbito da responsabilidade social e ambiental, com foco tanto na sua comunidade interna quanto na externa. A Companhia está ciente da importância do tema e da necessidade de apresentação e detalhamento dessas informações para a sociedade, e está se articulando internamente para logo após o encerramento do exercício de 2014, iniciar a publicação de seu relatório de sustentabilidade. As informações relativas às ações socioambientais realizadas pela Companhia estão disponíveis no site http://www.mdiasbranco.com.br/ri/ na seção “A Companhia | Sustentabilidade”. As demais relações de longo prazo relevantes para a Companhia já foram mencionadas em outros tópicos deste formulário. PÁGINA: 99 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 7.9 - Outras informações relevantes Pontos Fortes e Vantagens Competitivas Os principais pontos fortes e vantagens competitivas da Companhia incluem: Liderança nos mercados de biscoitos e de massas no Brasil e posição relevante no mercado nacional de farinha de trigo. Desde 2003, a Companhia é líder nos mercados de biscoitos e de massas no Brasil, tanto em volume (medido em toneladas), como em valor de vendas, com base na pesquisa de market share realizada pela AC Nielsen em dezembro de 2012. A Companhia apresentou um crescimento consistente nessa liderança no Brasil em termos de market share em volume de vendas, passando de 13,5% para 26,9% em biscoitos, e de 17,8% para 26,0% em massas, conforme dados divulgados pela AC Nielsen para os bimestres findos em dezembro de 2003 e dezembro de 2012, respectivamente. Adicionalmente, com base no comparativo dos seus números com os da ABIMA, que indica o consumo total no Brasil de aproximadamente 10,2 milhões de toneladas de trigo 2011/2012, a Companhia acredita que está entre as três maiores empresas de produção de farinha e farelo de trigo no País. A Companhia acredita que essa liderança e posição relevante nas linhas de produtos que a mesma atua, estão associadas, principalmente: (i) à força de seu portfólio de marcas que é reconhecido junto ao seu público consumidor, tais como Richester, Fortaleza,Vitarella, Treloso, Pilar e Estrela, líderes no Nordeste do Brasil, de acordo com a AC Nielsen, e que a mesma acredita ser líder também no Norte, e Adria, Isabella e Zabet, líderes no Sul e Sudeste do Brasil, de acordo com a AC Nielsen; (ii) à alta qualidade de seus produtos, juntamente com sua abrangência para atender os mais diferentes mercados (de populares a Premium); (iii) ao seu modelo de distribuição – que permite uma grande penetração especialmente no pequeno e médio varejo; e (iv) à logística de produção de âmbito nacional. Alto nível de integração do processo produtivo. A Companhia produz a maior parte de duas das suas principais matérias-primas para a produção de biscoitos e massas: farinha de trigo e gorduras vegetais. Em 2012, a Companhia consumiu em seu processo produtivo de biscoitos e massas 73,7% de toda a farinha de trigo e 70,5% de toda a gordura vegetal fabricada internamente. A Companhia acredita que tal nível de verticalização não encontra paralelo entre quaisquer de seus concorrentes no Brasil. Além disso, algumas de suas plantas possuem moinho no mesmo complexo, eliminando custos de transporte da farinha de trigo utilizada na produção de biscoitos e massas. Sua cadeia produtiva integrada também lhe proporciona condições para um melhor planejamento da sua produção, da maior qualidade de seus produtos (incluindo saudabilidade), da utilização de seus principais insumos, da prática de preços mais competitivos para seus produtos e da melhor administração dos seus custos de produção. Portfólio de marcas fortes com abrangência nacional e distribuição pulverizada. Por meio de suas principais marcas, as quais são altamente reconhecidas junto a seus consumidores, a Companhia atua em todo país, tanto com marcas nacionais (como a Adria), como com marcas regionais (como Fortaleza, Richester, Vitarella, Treloso, Isabela, Pilar e Estrela), todas ocupando posição de liderança de mercado nas regiões Nordeste, Sul e Sudeste e a Companhia acredita também possuir liderança no Norte do País. Sua distribuição permite uma grande penetração no pequeno varejo, seja por meio do seu sistema de distribuição direta, seja por meio de distribuidores e atacadistas, contribuindo substancialmente para a baixa dependência das grandes redes de supermercados. Em 2012, considerando a receita líquida de descontos, a Companhia realizou 38,1% das suas vendas para o pequeno e médio varejo e 46,1% para atacadistas e distribuidores, através dos quais ela também atinge o pequeno e médio varejo. A Companhia acredita que isto lhe permite chegar aos consumidores de diferentes perfis, inclusive nas mais distantes localidades do Brasil, proporcionando os mesmos diferenciais de atendimento aos seus clientes em localidades onde ela não possui plantas industriais. No mesmo período, a Companhia vendeu para, aproximadamente, 73 mil clientes ativos, sendo que seu maior cliente representou, no ano de 2012, apenas 7,1% da sua receita líquida de descontos, enquanto que os cinquenta maiores representaram apenas 29,6%. Adicionalmente, apenas 12,6% da sua receita líquida de descontos no mesmo período é proveniente de vendas para grandes redes. Moderno parque de produção, com plantas estrategicamente localizadas. A Companhia possui atualmente, 14 unidades industriais, dotadas do que há de mais moderno em tecnologia de produção de produtos alimentícios no mundo. Todas as plantas estão estrategicamente localizadas e próximas de seus principais mercados de atuação (dez no Nordeste, três no Sudeste e uma no Sul). Tal estrutura de produção permite ampla flexibilidade na escolha da melhor planta de produção para atender cada mercado que a Companhia atende, além de contribuir para: (i) a redução de custos de transporte até seus clientes; (ii) a agilidade na entrega; (iii) o maior conhecimento e abastecimento regular dos mercados locais; e (iv) maior amplitude do portfólio de produtos. PÁGINA: 100 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 7.9 - Outras informações relevantes A Companhia tem realizado expansões estratégicas ao longo dos anos, por meio da construção programada de novas unidades industriais e comerciais espalhadas por todo o País. Entre os anos de 2003 e 2005 investiu, aproximadamente, R$516,7 milhões, dos quais aproximadamente R$508,5 milhões em expansão e modernização de seu parque fabril. Já entre 2006 e 2008 os investimentos totalizaram R$166,9 milhões, excluindo o valor referente à aquisição da Vitarella. Em 2009 foram investidos R$45,1 milhões voltados para ampliação da produção de farinha e margarinas e gorduras, além da expansão nas linhas de produção de biscoitos e massas. Em 2010 foram investidos R$85,2 milhões destinados, principalmente, à ampliação da capacidade de produção. Em 2011 foram investidos R$ 142,5 milhões, excluindo o valor referente à aquisição da Pilar e Estrela, destinados, principalmente, a atender ao crescimento da demanda e necessidade de matérias primas para consumo interno (verticalização). Em 2012, os investimentos totalizaram R$ 117,2 milhões distribuídos entre expansão e manutenção da capacidade produtiva, além da aquisição do Moinho Santa Lúcia, realizada em 25 de maio de 2012 no valor de R$ 83,5 milhões. Em 2013, a Companhia deverá prosseguir com esse processo de expansão de capacidade, com previsão de investimentos para construção de três unidades de moagem, sendo duas no Nordeste e uma no Sul do país, além de expansões em linhas de produção de biscoitos e massas para atendimento da demanda, e instalações de linhas de mistura para bolos e produção de torradas. A Companhia acredita ter grande capacidade de crescimento orgânico a baixo custo marginal de expansão nos próximos anos, tendo em vista que: (i) em 2012, o nível de utilização de sua capacidade de produção estava em 70,1%, o que lhe permite aumentar sua produção até seu nível total sem a realização de investimentos maciços, (ii) a maioria de suas plantas industriais foram projetadas contemplando estruturas capazes de absorver novos equipamentos com grande agilidade e sem custos significativos; e (iii) a Companhia conta, ainda, com terrenos disponíveis em praticamente todas as suas plantas para ampliação rápida da sua estrutura física. Solidez financeira e forte geração de caixa para sustentar estratégia de crescimento. O EBITDA da Companhia atingiu R$ 621,6 milhões em 2012, 15,8% de CAGR quando comparado com 2006. Ao final de 2012, a Companhia possuía uma relação dívida líquida/EBITDA igual a 0,7. A manutenção dos níveis do endividamento se deve às aquisições e emissão de debêntures. A Companhia acredita que tais aquisições lhe possibilitará prosseguir com sua estratégia de crescimento e lhe qualifica como um importante candidato para consolidação do mercado nacional de biscoitos e massas. A Companhia acredita que seus vários diferenciais competitivos têm permitido administrar sua estratégia de vendas e política de preços para adequar oscilações conjunturais em seus custos de produção, mantendo seu histórico de geração de lucros. Linhas de produção predominantemente localizadas em regiões de incentivo fiscal. Dentre as unidades industriais, nove delas são contempladas com incentivos fiscais estaduais e dez delas (todas no Nordeste do Brasil) com incentivos fiscais federais, uma vez que tais unidades foram construídas e implantadas nos termos de Projetos de Investimento de novos empreendimentos econômicos apresentados e aprovados pelos respectivos estados ou, no caso federal, pela Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (SUDENE), no âmbito das políticas públicas estaduais ou federais de fomento ao desenvolvimento. Tais incentivos, concedidos como subvenções para investimento, nos garantem recursos de capital para investimento nos seus negócios. Os incentivos e benefícios fiscais concedidos proporcionaram à Companhia uma geração adicional de caixa no valor aproximado de R$111,4 milhões, R$148,3 milhões e R$ 182,3 nos anos de 2010, 2011 e 2012. Para mais informações sobre os referidos benefícios fiscais, veja a seção “7. Atividades do Emissor – Incentivos Fiscais” deste documento. Equipe experiente de administradores e quadro qualificado de colaboradores. Sua equipe de administradores possui ampla e sedimentada experiência nos setores em que atua, o que a Companhia acredita ter contribuído para o consistente crescimento de sua liderança de mercado, suas receitas e resultados, a despeito de condições econômicas instáveis e ocasionalmente adversas. A Companhia acredita que o crescimento histórico das suas receitas e a expansão bem sucedida dos seus negócios é resultado direto de estratégias executadas por sua experiente equipe de administradores. Adicionalmente, a Companhia conta com um quadro de colaboradores formado por mais de 15,9 mil profissionais, tomando-se como base dados de dezembro de 2012, treinados, motivados e envolvidos num plano de participação nos resultados, conforme alcancem metas específicas, alinhadas ao seu plano estratégico e orçamentário. PÁGINA: 101 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 7.9 - Outras informações relevantes Estratégia As principais estratégias da Companhia são: Expansão da liderança de mercado. A Companhia está comprometida em expandir e fortalecer sua posição de liderança nos mercados onde atua e em aumentar sua rentabilidade e lucratividade. Para isso, pretende: (i) prosseguir com o processo de fortalecimento de suas marcas, por meio de investimento em marketing na mídia e esforço institucional em pontos de venda; (ii) aumentar sua já significativa base de clientes e, concomitantemente, diversificá-la mediante expansão geográfica, seja por crescimento orgânico, especialmente em áreas onde não tem market share relevante ou por meio de aquisições no Brasil ou exterior; (iii) ampliar as vendas para o mercado de serviços de alimentação fora do lar e transformação de alimentos (food service), tais como restaurantes, hotéis, bares, hospitais, clubes, confeitarias e padarias; (iv) fortalecer sua estrutura de vendas a pequenos comércios visando o crescimento da pulverização da base de clientes e a venda de novos produtos mediante uma identificação com os seus produtos líderes de mercado, por meio, inclusive, da política de remuneração da equipe de vendas pautada no incentivo à venda de produtos de maior valor agregado e os recém-lançados; e (v) oferecer aos seus clientes uma maior gama de produtos por meio de suas vendas cruzadas (cross-selling). Melhoria da eficiência operacional e Controle de Custos. A Companhia está comprometida em melhorar a eficiência de seus processos e em avançar na sua estratégia de verticalização a fim de agregar maiores margens. Para isso, pretende aumentar sua produtividade mediante: (i) a otimização do uso de sua infraestrutura; (ii) a otimização da flexibilização de sua cadeia produtiva; (iii) a manutenção de um parque industrial moderno com tecnologias de ponta e operações state-of-the-art; (iv) o aumento do fornecimento de farinha de trigo e gordura vegetal para suas unidades industriais produtoras de biscoitos e massas, com o objetivo de atender 100% de sua necessidade; e (v) o aumento da eficiência de sua rede de distribuição no país. Além disso, a Companhia continuará a implementar controles de custos cada vez mais rígidos e modernos, visando aumentar sua lucratividade, inclusive pelo fortalecimento de programas voltados à otimização do consumo de energia e de redução do tempo de estocagem de insumos pelo uso ainda mais intenso das ferramentas de planejamento de compras e produção. Desenvolvimento e lançamento de novos produtos e produtos complementares às linhas existentes. A Companhia pretende continuar focando suas atividades no desenvolvimento, produção e marketing de produtos com maior valor agregado, tais como novas linhas ou linhas complementares de produtos voltadas para áreas de mercados onde já atua. Crescimento orgânico e busca por novas aquisições. No tocante ao crescimento orgânico, a Companhia pretende: (i) aumentar sua capacidade de produção com a realização dos investimentos necessários para o atendimento da demanda de seus clientes por seus produtos; (ii) utilizar as estruturas de suas atuais plantas para absorver novos equipamentos rapidamente e sem custos significativos; e (iii) utilizar seus terrenos disponíveis em praticamente todas as suas plantas para ampliação rápida da sua estrutura física. Pela sua liderança nacional nas linhas de produtos de biscoitos e massas, a Companhia acredita que é um importante candidato para consolidação desses mercados. Assim, a Companhia continua atenta às oportunidades de expansão por aquisições de empresas, seja nas linhas de produtos atuais ou outros correlatas. Poderemos acelerar a implantação de estratégias de negócios aproveitando oportunidades de aquisições de empresas que apresentem características tais como: (i) marcas fortes em suas regiões de atuação; (ii) sólida base de clientes; (iii) extensa rede de distribuição ou possibilidades de seu desenvolvimento; (iv) presença em regiões onde a Companhia não atua ou onde tem menor presença; ou (v) possibilidade de aproveitamento de sinergias operacionais e de distribuição. Manutenção da Política de Dividendos. A Companhia pretende manter, sempre que possível e sem afetar a sua qualidade operacional e estratégica, sua política de distribuição de dividendos dos últimos anos, que foi consistentemente acima do mínimo obrigado pelas normas aplicáveis a M. Dias Branco. Incentivos Fiscais Atualmente, a Companhia é beneficiária de subvenções equivalentes a 75,0% e 12,5% do Imposto de Renda sobre lucros operacionais derivados de suas atividades principais (lucro da exploração) nas unidades industriais da controladora e da controlada Vitarella, sediadas no Nordeste do Brasil, conforme detalhado na tabela abaixo: PÁGINA: 102 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 7.9 - Outras informações relevantes Unidades industriais Percentual de redução do IRPJ Período de validade Fábrica de biscoitos e de massas (Eusébio-CE) 75,0% Jan de 2007 até Dez de 2016 Moinho de trigo (Fortaleza - CE) 75,0% Jan de 2010 até Dez de 2019 Fábrica de gorduras e margarinas especiais (Fortaleza-CE) 75,0% Jan de 2012 até Dez de 2021 Moinho de trigo e fábrica de massas (Natal-RN) 12,5% Set de 2011 até Dez de 2013 Moinho de trigo (Salvador - BA) 75,0% Jan de 2004 até Dez de 2013 Fábrica de massas e de biscoitos (Salvador - BA) 75,0% Jan de 2007 até Dez de 2016 Moinho de trigo (Cabedelo - PB) Produção de até 114.683 toneladas 75,0% Jan de 2007 até Dez de 2016 Moinho de trigo (Cabedelo - PB) Produção de 114.684 a 317.952 toneladas 75,0% Jan de 2011 até Dez de 2020 Fábrica de massas (Cabedelo-PB) 75,0% Jan de 2007 até Dez de 2016 Fábrica de massas (Recife – PE) 12,5% Jan de 2009 até Dez de 2013 Fábrica de biscoitos e de massas (Jaboatão dos Guararapes - PE) 75,0% Jan de 2009 até Dez de 2018 Fábrica de Produtos devirados do milho (Maracanaú- CE) Produção de até 2.160 toneladas 75,0% Jan de 2004 até Dez de 2013 Fábrica de Produtos devirados do milho (Maracanaú-CE) Produção de até 2.160 a 4.320 toneladas 75,0% Jan de 2007 até Dez de 2016 Fábrica de bolos, biscoitos e wafer (Maracanaú- CE) 75,0% Jan de 2007 até Dez de 2016 Fábrica de massas (Maracanaú- CE) Produção até 12.000 toneladas 12,5% Jan de 2009 até Dez de 2013 Fábrica de massas (Maracanaú- CE) Produção de 12.001 até 30.000 toneladas 75,0% Jan de 2006 até Dez de 2015 Fábrica de biscoitos e massas (Aquiraz-CE) 75,0% Jan de 2005 até Dez de 2014 Moinho de Trigo (Aquiraz-CE) 75,0% Jan de 2011 até Dez de 2020 Fábrica de biscoitos recheados (Aquiraz-CE) 75,0% Jan de 2007 até Dez de 2015 A Administração do Grupo cumpre todas as exigências para obtenção dessas subvenções, especialmente as relacionadas à comprovação dos investimentos, geração dos empregos, volume de produção, etc., bem como não distribui na forma de dividendos os valores deles decorrentes. Até então, entende-se que não foi descumprido qualquer condição que impeça a continuidade do direito de usufruir os benefícios das subvenções governamentais que lhe foram concedidas. Incentivos Estaduais As subvenções para investimento estaduais de que a Companhia usufrui podem ser descritos conforme detalhados a seguir: DESENVOLVE - Estado da Bahia O Governo do Estado da Bahia, considerando atender aos interesses do desenvolvimento daquele Estado, decidiu conceder recursos destinados a subvencionar os investimentos necessários à construção e implantação de uma unidade industrial dotada de um moinho de trigo e uma fábrica de biscoitos e de PÁGINA: 103 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 7.9 - Outras informações relevantes massas, no município de Salvador - BA. A transferência dos recursos públicos à unidade incentivada ocorre mediante a aplicação de um desconto, quando do vencimento do tributo, de até 81,00% do ICMS devido ao Estado da Bahia, conforme gerado nas operações da unidade industrial referida. A manutenção desses incentivos é condicionada à comprovação contábil e física da integral realização do investimento projetado e da geração de empregos prevista no projeto de investimento. Além desses requisitos quanto ao investimento realizado, exige-se que não haja atraso no pagamento do ICMS devido para não gerar a suspensão do incentivo. O incentivo é válido até novembro de 2015, podendo ser prorrogado por mais 120 meses. FDI/PROVIN - Estado do Ceará O Governo do Estado do Ceará, dentro das políticas públicas estaduais voltadas à promoção do desenvolvimento industrial do Ceará, decidiu alocar recursos destinados a subvencionar os investimentos necessários à construção e implantação de duas unidades industriais, sendo (i) um moinho de trigo; e (ii) uma fábrica de gorduras e margarinas especiais, ambas sediadas na cidade de Fortaleza CE. O incentivo consiste, no caso da unidade de moagem de trigo, no diferimento do pagamento de parte do ICMS devido sobre a aquisição do trigo em grão e, ao final do prazo, na quitação de 63,75% desse ICMS com recursos do Fundo de Desenvolvimento Industrial - FDI, correspondentes à subvenção para investimento concedida. No caso da unidade industrial de Margarinas e Gorduras vegetais, a subvenção consiste na quitação de 56,25% do ICMS devido com recursos do Fundo de Desenvolvimento Industrial - FDI, correspondentes à subvenção para investimento concedida. A legislação atual e os protocolos assinados com o Estado estabelecem parâmetros de pontuação para obtenção do incentivo, considerando o volume de investimento realizado, a geração de empregos, a demanda por matérias-primas e insumos, bem como a localização e aspectos sociais e ambientais. O direito ao recebimento da subvenção está ainda condicionado ao pagamento no vencimento das parcelas devidas do ICMS. Para ambas as plantas industriais, a mencionada a subvenção para investimentos findará em novembro de 2024. A J. Brandão, incorporada em 30 de abril de 2012, assim como o Moinho Santa Lúcia, incorporado em 28 de dezembro de 2012, também são beneficiários de subvenção para investimentos, que consiste no diferimento do pagamento de parte do ICMS apurado mensalmente e a quitação de 43,35% e 63,75%, respectivamente, no final do período com recursos do FDI. O incentivo é valido até novembro de 2014 e dezembro de 2024, respectivamente. PROADI - Estado do Rio Grande do Norte O Governo do Estado do Rio Grande do Norte, considerando atender aos interesses do desenvolvimento daquele Estado, decidiu conceder recursos destinados a subvencionar os investimentos necessários à construção e implantação de uma unidade industrial, localizada na cidade de Natal - RN, na qual foram instalados um moinho de trigo e uma fábrica de massas alimentícias. O benefício consiste no diferimento do pagamento de parte do ICMS devido sobre a aquisição do trigo em grão e, ao final do prazo, na quitação de 74,25% desse ICMS com recursos do PROADI, correspondentes à subvenção para investimento concedida. A referida subvenção para investimento foi concedida até agosto de 2020. FAIN - Estado da Paraíba O Governo do Estado da Paraíba, considerando atender aos interesses do desenvolvimento daquele Estado, decidiu conceder recursos destinados a subvencionar os investimentos necessários à construção e implantação de uma unidade industrial na cidade de Cabedelo - PB, na qual foram instalados um moinho de trigo e uma fábrica de massas alimentícias. O benefício consiste na concessão de um desconto de 81% no valor do ICMS incidente nas aquisições do trigo em grão. O desconto é operado mediante o registro de um crédito presumido na escrita fiscal da unidade incentivada, em valor correspondente à subvenção pactuada. PÁGINA: 104 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 7.9 - Outras informações relevantes A concessão da mencionada subvenção para investimento se estende até dezembro de 2032. PRODEPE - Estado de Pernambuco O Governo do Estado de Pernambuco, considerando atender aos interesses do desenvolvimento daquele Estado, concedeu recursos de forma a subvencionar os investimentos realizados na construção, implantação e expansão de uma unidade industrial na cidade de Jaboatão dos Guararapes - PE, na qual foi instalada uma fábrica de biscoitos e de massas alimentícias, operadas pela controlada Vitarella. Tal subvenção foi concedida no bojo do Programa de Desenvolvimento do Estado de Pernambuco PRODEPE, regulado pelo Decreto no 21.959/99. A subvenção é calculada mediante a aplicação do percentual de 75% sobre o valor do ICMS incidente sobre o trigo em grão, consumido pela indústria em equivalente de farinha de trigo. O valor dos recursos correspondentes à subvenção assim calculada é recebido pela indústria mediante a emissão de Nota Fiscal de ressarcimento contra o fornecedor da farinha de trigo adquirida, ou contra o Estado, no caso de aquisição do exterior ou de Estado não signatário do Protocolo 46/2000 de farinha de trigo ou trigo em grão, ao qual compete receber do Estado de Pernambuco o ressarcimento dos valores correspondentes à subvenção entregues às indústrias de massas e biscoitos incentivadas. Além dos 75% antes mencionados, a subvenção inclui um valor equivalente a 5% do frete incidente sobre as vendas para fora da Região Nordeste, desde que o valor total da subvenção não ultrapasse a um montante equivalente a 85% do ICMS sobre o trigo em grão contido na farinha de trigo consumida. A concessão da subvenção se estende até março de 2024. No caso da unidade industrial instalada em Recife-PE (PILAR), adquirida em 26 de abril de 2011 e incorporada em 30 de março de 2012, a subvenção concedida é calculada nos mesmos termos da subvenção concedida à Vitarella. A concessão do benefício ocorreu em 29 de setembro de 2003 e se estende até outubro de 2015. PÁGINA: 105 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 8.1 - Descrição do Grupo Econômico a. Controladores diretos e indiretos O capital social da Companhia é de R$ 990.013.884,86, totalmente subscrito, integralizado e dividido em 113.450.000 ações, todas ordinárias, nominativas, escriturais e sem valor nominal. A tabela abaixo contém informações sobre a quantidade de ações ordinárias da Companhia detidas por acionistas titulares de 5,0% ou mais das ações, bem como ações em tesouraria e outros, em 16 de abril de 2014. Acionista Dibra Fundo de Investimento em Participações Quantidade de Ações 71.550.000 Administradores Free Float (1) 63,07 12.978.504 28.921.496 11,44 - - 113.450.000 100,00 Ações em Tesouraria Total (%) 25,49 Para informações sobre os quotistas do nosso acionista controlador, o Dibra Fundo de Investimento em Participações, até o nível de pessoa física, vide o item “Dibra Fundo de Investimento em Participações” abaixo. Dibra Fundo de Investimento em Participações O Dibra Fundo de Investimento em Participações é um Fundo de Investimento em Participações constituído sob a forma de condomínio fechado, com sede na Praça Alfredo Egydio de Souza Aranha, nº 100, na Cidade e Estado de São Paulo, n.° 501, 5° andar, inscrito no CNPJ/MF sob o número 07.973.152/0001-10, e administrado por Intrag Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários Ltda. O Sr. Francisco Ivens de Sá Dias Branco, quotista majoritário do Dibra Fundo de Investimento em Participações e titular de, aproximadamente, 99,82% das suas quotas, é também o Diretor-presidente e Presidente do Conselho de Administração Companhia. Os quadros abaixo indicam os quotistas do Dibra Fundo de Investimento em Participações até o nível de pessoa natural. Quotistas Nº de Quotas Francisco Ivens de Sá Dias Branco Dias Branco Adm. e Participações Ltda. IDIBRA Participações Ltda. Total (%) 539,63 0,90 99,82 0,17 0,07 0,01 540,60 100,00 Dias Branco Adm. e Participações Ltda. Quotistas Francisco Ivens de Sá Dias Branco 29.034.011.829 (%) 64,42 IDIBRA Participações Ltda. 12.091.749.628 26,83 Francisco Ivens de Sá Dias Branco Júnior 1.000.698.930 2,22 Maria das Graças Dias Branco da Escóssia 667.116.935 1,48 Maria Regina S. L. Dias Branco Ximenes 667.116.935 1,48 Francisco Marcos Saraiva L. Dias Branco 667.116.935 1,48 Francisco Cláudio Saraiva L. Dias Branco 667.116.935 1,48 Márcia Maria Silvestre Dias Branco 243.241.536 0,54 17.890.432 0,04 Heloísa Maria de Castro Jereissati 8.945.216 0,02 Maria Consuelo Saraiva Leão Dias Branco 7.012.837 0,01 Selma de Sá Vidal Dias Branco Total Nº de Quotas 45.072.018.148 100,00 PÁGINA: 106 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 8.1 - Descrição do Grupo Econômico IDIBRA Participações Ltda. Quotistas Francisco Ivens de Sá Dias Branco Maria Consuelo Saraiva Leão Dias Branco Total Nº de Quotas (%) 13.346.554.886 5.449.738 13.352.004.624 99,96 0,04 100,00 b. Controladas e coligadas Descrevemos brevemente, abaixo, as sociedades nas quais a Companhia tem participações relevantes. M. Dias Branco International Trading LLC A M. Dias Branco International Trading LLC, sediada nos Estados Unidos, é controlada direta da Companhia e tem como principal atividade a intermediação de compra de matérias-primas, principalmente, o trigo para moagem e o óleo vegetal que a Companhia utiliza em seu processo produtivo. M. Dias Branco International Trading Uruguay S.A. A M. Dias Branco International Trading Uruguay S.A., sediada no Uruguai, é controlada indireta da Companhia e tem como principal atividade a intermediação de compra de matérias-primas, principalmente, o trigo para moagem que a Companhia utiliza em seu processo produtivo. M. Dias Branco Argentina S.A. Com os objetivos principais de adquirir, importar e exportar trigo em grão, farinha de trigo e seus derivados, foi constituída, em 18 de outubro de 2007, a M. Dias Branco Argentina S.A., sociedade anônima com sede em Buenos Aires. Até a presente data, a sociedade ainda não iniciou suas atividades. c. Participações do emissor em sociedades do grupo Controladas e controladas em conjunto Tergran - Terminal de Grãos de Fortaleza Ltda.(a) M.Dias Branco International Trading LLC(b) M.Dias Branco International Trading Uruguay S.A.(b) M.Dias Branco Argentina S.A.(c) Porcentagem de participação Direta Indireta 33,33 100,00 100,00 100,00 - _______ (a) Investimento com controle compartilhado. (b) Investimentos no exterior. (c) Investimentos no exterior em fase pré-operacional. d. Participações de sociedades do grupo no emissor Nenhuma sociedade do grupo econômico tem participações na Companhia. e. Sociedades sob controle comum A Companhia possui o controle compartilhado da Tergran - Terminais de Grãos de Fortaleza Ltda., tendo como sócios a J. Macêdo S.A. e o Grande Moinho Cearense S.A., dois concorrentes no segmento de moagem de trigo. Os sócios detêm participações iguais no capital social e nomeiam, de comum acordo, o diretor operacional encarregado da administração da Tergran. A Tergran - Terminais de Grãos de Fortaleza Ltda. foi constituída em 22 de setembro de 1996, com prazo de duração até 30 de setembro de 2026, e tem como objeto social a exploração da atividade de operadora PÁGINA: 107 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 8.1 - Descrição do Grupo Econômico portuária, realizando, em especial, a importação, exportação e comercialização de grãos e subprodutos. A empresa é responsável pela descarga e a armazenagem de trigo no Porto de Fortaleza, com o objetivo prioritário de aumentar a produtividade e reduzir custos na descarga dos navios cargueiros de trigo para os três sócios. PÁGINA: 108 de 373 //ZWĂƌƚŝĐŝƉĂĕƁĞƐ >ƚĚĂ͘ Ϯϲ͕ϴϯй Ϭ͕Ϭϭй ϲϰ͕ϰϮй ŝĂƐ ƌĂŶĐŽ ĚŵŝŶŝƐƚƌĂĕĆŽĞ ϵϵ͕ϴϮй Ϭ͕ϭϳй ŽŶƐĞůŚŽĚĞ ĚŵŝŶŝƐƚƌĂĕĆŽĞ ŝƌĞƚŽƌŝĂƐƚĂƚƵƚĄƌŝĂ /Z&ƵŶĚŽĚĞ /ŶǀĞƐƚŝŵĞŶƚŽƐĞ WĂƌƚŝĐŝƉĂĕƁĞƐ &ƌĞĞ&ůŽĂƚ Ϯϱ͕ϰϵй ϲϯ͕Ϭϳй ϭϭ͕ϰϰй ĕƁĞƐĞŵdĞƐŽƵƌĂƌŝĂ Ϭ͕Ϭй D͘/^ZEK Ϭ͕Ϭϭй ϵϵ͕ϵϵй s/dZ>> ϯϯ͕ϯϯй dZ'ZE ϭϬϬ͕Ϭй D͘/^ZEK Z'Ed/E^͘͘ ϭϬϬ͕Ϭй D͘/^ZEK/Ed͘ dZ/E'>> Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS ϵϵ͕ϵϲй 8.2 - Organograma do Grupo Econômico &/^ ϭϬϬ͕Ϭй D͘/^ZEK/Ed͘ dZ/E'hZh'hz Versão : 7 PÁGINA: 109 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 8.3 - Operações de reestruturação Data da operação 27/12/2013 Evento societário Incorporação Descrição da operação Foi aprovada na Assembleia Geral Extraordinária a incorporação da Indústria de Alimentos Bomgosto Ltda. pela Companhia. A operação não representou qualquer alteração na posição patrimonial consolidada, pois a Companhia já detinha o controle direto da entidade incorporada. Tal reorganização societária tem por objetivo a simplificação da estrutura societária da Companhia, bem como ganhos de sinergias pela redução de custos operacionais, promovidos pelo compartilhamento de estruturas, sobretudo administrativas. Para maiores informações sobre essa operação veja o item 6.5 acima. Data da operação 28/12/2012 Evento societário Incorporação Descrição da operação Foi aprovada na Assembleia Geral Extraordinária a incorporação do Moinho Santa Lúcia Ltda. pela Companhia.A operação não representou qualquer alteração na posição patrimonial consolidada, pois a Companhia já detinha o controle direto da entidade incorporada. Tal reorganização societária tem por objetivo a simplificação da estrutura societária da Companhia, bem como ganhos de sinergias pela redução de custos operacionais, promovidos pelo compartilhamento de estruturas, sobretudo administrativas. Para maiores informações sobre essa operação veja o item 6.5 acima. Data da operação 31/08/2012 Evento societário Incorporação Descrição da operação Foi aprovada na Assembleia Geral Extraordinária a incorporação da controlada Pelágio Oliveira S.A. pela Companhia. A operação não representou qualquer alteração na posição patrimonial consolidada, pois a Companhia já detinha o controle direto da entidade incorporada. Tal reorganização societária tem por objetivo a simplificação da estrutura societária da Companhia, bem como ganhos de sinergias pela redução de custos operacionais, promovidos pelo compartilhamento de estruturas, sobretudo administrativas. Para maiores informações sobre essa operação veja o item 6.5 acima. Data da operação 30/06/2012 Evento societário Incorporação Descrição da operação Foi aprovada a incorporação da Pelágio Participações S.A. pela controlada Pelágio Oliveira S.A. A operação não representou qualquer alteração na posição patrimonial consolidada, pois a Companhia já detinha o controle direto ou indireto das entidades incorporadas. Tal reorganização societária tem por objetivo a simplificação da estrutura societária da Companhia, bem como ganhos de sinergias pela redução de custos operacionais, promovidos pelo compartilhamento de estruturas, sobretudo administrativas. Para maiores informações sobre essa operação veja o item 6.5 acima. Data da operação 25/05/2012 Evento societário Outro Descrição do evento societário Aquisição de controle societário "Outro" PÁGINA: 110 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 8.3 - Operações de reestruturação Descrição da operação A Companhia adquiriu a totalidade das ações representativas do capital social do Moinho Santa Lúcia Ltda. A referida empresa atua na atividade de moagem de trigo e fabricação de seus derivados, além da industrialização e comercialização biscoitos e massas alimentícias em geral, com as marcas “Predilleto” e “Bonsabor”. A aquisição foi realizada pelo valor máximo de R$ 90,0 milhões, sendo (i) R$ 45,0 milhões pagos à vista, (ii) R$ 27,0 milhões em 5 (cinco) parcelas de R$ 5,4 milhões com vencimento em 25/05/2013, 25/05/2014, 25/05/2015, 25/05/2016 e 25/05/2017 e (iii) R$ 18,0 milhões a ser pago ao final de 6 (seis) anos. As parcelas a serem pagas deverão ser acrescidas do valor equivalente à aplicação da taxa do CDI (Certificado de Depósito Interbancário), desde a data do referido contrato até a data do efetivo pagamento, descontadas do valor de possíveis contingências decorrentes de atos ou fatos ocorridos até a celebração do Contrato e que venham a ser exigidas da sociedade adquirida. A operação está inserida na estratégia da Companhia de participar ativamente do processo de consolidação do setor, fortalecendo sua posição competitiva em biscoitos e massas, além de agregar valor pelo ganho de eficiência operacional. Para maiores informações sobre essa operação veja o item 6.5 acima. Data da operação 30/04/2012 Evento societário Incorporação Descrição da operação Foi aprovada a incorporação da controlada J. Brandão Comércio e Indústria Ltda., pela controlada Pelágio Oliveira S.A.. A operação não representou qualquer alteração na posição patrimonial consolidada, pois a Companhia já detinha o controle indireto da entidade incorporada. Tal reorganização societária tem por objetivo a simplificação da estrutura societária da Companhia, bem como ganhos de sinergias pela redução de custos operacionais, promovidos pelo compartilhamento de estruturas, sobretudo administrativas. Para maiores informações sobre essa operação veja o item 6.5 acima. Data da operação 30/03/2012 Evento societário Incorporação Descrição da operação Foi aprovada em Assembleia Geral Extraordinária a incorporação da controlada Adria Alimentos do Brasil Ltda., pela Companhia, e a incorporação na NPAP Alimentos S.A., por parte da controlada Indústria de Alimentos Bomgosto Ltda. Tais reorganizações societárias tiveram por objetivo a simplificação da estrutura societária da Companhia, bem como ganhos de sinergias pela redução de custos operacionais, promovidos pelo compartilhamento de estruturas, sobretudo administrativas. Para maiores informações sobre essa operação veja o item 6.5 acima. Data da operação 23/12/2011 Evento societário Outro Descrição do evento societário Aquisição de controle societário "Outro" PÁGINA: 111 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 8.3 - Operações de reestruturação Descrição da operação A Companhia adquiriu a totalidade das ações representativas do capital social da J. Brandão Comércio e Indústria Ltda. e da Pelágio Participações S.A., empresa que detém a totalidade das ações da Pelágio Oliveira S.A.. As empresas industrializam e comercializam biscoitos, massas e snacks nas regiões Nordeste e Norte do País, com as marcas “Estrela”, “Pelaggio”e “Salsito”.A aquisição foi realizada pelo valor máximo de R$ 240,0 milhões, sendo (i) R$ 100,0 milhões pagos à vista, (ii) R$ 100,0 milhões em 4 (quatro) parcelas de R$ 25,0 milhões com vencimento em 30/03/2012, 29/06/2012, 28/09/2012 e 28/12/2012, as quais deverão ser pagas acrescidas do valor equivalente à aplicação da taxa do CDI sobre o valor da parcela, desde a data de aquisição até a data do efetivo pagamento, (iii) o saldo remanescente, no valor de até R$ 40,0 milhões a ser pago ao final de 6 (seis) anos, descontado do valor das contingências decorrentes de atos ou fatos ocorridos até a celebração do Contrato e que venham a ser exigidas da sociedade adquirida. Assim como na aquisição da Pilar, essa operação também está inserida na estratégia da Companhia de participar do processo de consolidação do setor, ampliando sua liderança nacional, além de agregar valor pelo ganho de eficiência nas unidades moageiras e na fábrica de gorduras vegetais da Companhia. Para maiores informações sobre essa operação veja o item 6.5 acima. Data da operação 26/04/2011 Evento societário Outro Descrição do evento societário Aquisição de controle societário "Outro" Descrição da operação A Companhia adquiriu, por meio da sua controlada Indústria de Alimentos Bomgosto Ltda - Vitarella, a totalidade das ações representativas do capital social de NPAP Alimentos S.A., que industrializa e comercializa biscoitos e massas e está sediada no município do Recife – PE, passando esta a ser controlada indireta da Companhia. A aquisição foi realizada pelo valor máximo de R$ 69,9 milhões, sendo (i) R$ 45,1 milhões pagos à vista, (ii) R$ 3,8 milhões pagos em 90 (noventa) dias, após a assinatura do contrato, reduzidos dos valores necessários à constituição de provisão para perda do valor recuperável de contas a receber, e (iii) o saldo remanescente, no valor de R$ 21,0 milhões a ser pago ao final de 6 (seis) anos, descontado do valor das possíveis contingências decorrentes de atos ou fatos ocorridos até a celebração do Contrato e que venham a ser exigidas da sociedade adquirida após a data da celebração daquele contrato. A operação está inserida na estratégia da Companhia de participar ativamente do processo de consolidação do setor, ampliando sua liderança nacional nos segmentos de massas e biscoitos, além de agregar valor pelo ganho decorrente da verticalização, fortalecendo sua atuação no Nordeste do Brasil. Para maiores informações sobre essa operação veja o item 6.5 acima. PÁGINA: 112 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 8.4 - Outras informações relevantes Conforme já mencionado no item 6.3 – Breve Histórico, em 26 de abril de 2011, a Companhia adquiriu por meio da sua controlada Indústria de Alimentos Bomgosto Ltda - Vitarella, a totalidade das ações representativas do capital social de NPAP Alimentos S.A.. A aquisição foi aprovada pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) em 10 de agosto de 2011 e foi ratificada pela Assembleia Geral Extraordinária de Acionistas em 10 de outubro de 2011, convocada com este objetivo, nos termos do parágrafo primeiro do artigo 256 da Lei nº 6.404/76. Em 30 de março de 2012, a empresa adquirida foi incorporada pela Vitarella. Em 23 de dezembro de 2011, a Companhia adquiriu a totalidade das ações representativas do capital social da J. Brandão Comércio e Indústria Ltda. e da Pelágio Participações S.A., empresa que detém a totalidade das ações da Pelágio Oliveira S.A. A aquisição foi aprovada pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) em 14 de março de 2012 e foi ratificada pela Assembleia Geral Extraordinária de Acionistas. A J. Brandão Comércio e Indústria Ltda. e a Pelágio Participações S.A. foram incorporadas pela Pelágio Oliveira S.A. em 30 de abril e 30 de junho de 2012, respectivamente. Em 31 de agosto de 2012, a Pelágio Oliveira S.A. foi incorporada pela Companhia. Em 25 de maio de 2012, a Companhia adquiriu a totalidade das ações representativas do capital social do Moinho Santa Lúcia Ltda. A aquisição foi aprovada pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) em 12 de setembro de 2012 e foi ratificada pela Assembleia Geral Extraordinária de Acionistas. Em 28 de dezembro de 2012, foi aprovada a incorporação do Moinho Santa Lúcia Ltda. pela Companhia. Os efeitos das transações estão demonstrados na seção 6.5 – Principais eventos societários. As demais informações relevantes e pertinentes a este tópico foram divulgadas nos itens acima. PÁGINA: 113 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 9.1 - Bens do ativo não-circulante relevantes - outros Desenhos industriais Em 31 de dezembro de 2012, a Companhia possuía um conjunto de, aproximadamente, 69 registros de desenhos industriais concedidos pelo INPI e 1 (um) pedido de registro de desenho industrial, a saber: “Configuração aplicada em embalagem”, que visam proteger a forma dos seus produtos. Dentre os desenhos industriais, destacam-se diferentes tipos de configurações aplicadas em biscoitos e salgadinhos, essenciais para o desenvolvimento das atividades diárias da Companhia e para a proteção da identidade dos produtos por ela fabricados e comercializados. i. Duração De acordo com a legislação brasileira, o registro de Desenho Industrial vigora por 10 anos contados da data do depósito, prorrogáveis por mais 03 períodos sucessivos de 05 anos, até atingir o prazo máximo de 25 anos contados da data do depósito. ii. Território atingido Os registros de desenhos industriais no Brasil asseguram à Companhia a proteção dos desenhos industriais e uso exclusivo em todo o território nacional. iii. Eventos que podem causar a perda dos direitos relativos a tais ativos A extinção do registro dos desenhos industriais é causada pela: (i) expiração do prazo de vigência; (ii) pela renúncia do seu titular, ressalvado o direito de terceiros; ou (iii) pela falta de pagamento da retribuição prevista. iv. Possíveis consequências da perda de tais direitos para o emissor O desenho industrial proporciona um resultado novo e original na configuração externa dos produtos em que são aplicados. A perda da proteção dos desenhos industriais conferida pelos registros perante o INPI acarreta na possibilidade de terceiros produzir, usar, colocar a venda ou vender produtos com a mesma forma ornamental dos produtos fabricados pela Companhia. Desta forma, na hipótese de perda destes direitos, os concorrentes da Companhia poderão colocar no mercado produtos com a mesma forma ornamental, o que poderá gerar confusão aos consumidores no momento da escolha dos produtos, causando um efeito adverso nos resultados financeiros da Companhia. Domínios Em 31 de dezembro de 2012, a Companhia era titular de, aproximadamente, 136 domínios registrados no Brasil e 9 no exterior, sendo os mais relevantes: (i)“www.mdiasbranco.com.br”; (ii) “www.adria.com.br”; (iii)“www.vitarella.com.br”; (iv) “www.treloso.com.br”; (v) “www.pilar.ind.br”; (vi) “www.fabricaestrela.com.br” e (vii) “www.moinhosantalucia.com.br”. Duração O prazo de vigência dos registros de domínios no Brasil pode ser contratado pelo período de um, três, quatro ou dez anos mediante o pagamento da retribuição correspondente, podendo ser indefinidamente renovados por qualquer dos prazos acima descritos. i. Território atingido Os registros de domínios no Brasil asseguram à Companhia a proteção dos domínios e uso exclusivo em todo o território nacional, com efeitos no mundo inteiro, salvo países com restrição de conteúdo, onde houver acesso à Internet. Com relação aos registros dos domínios no exterior, a extensão de sua proteção é determinada de acordo com as normas do país ou região em que os domínios encontram-se registrados, embora possam ser acessados no mundo inteiro, salvo países com restrição de conteúdo. ii. Eventos que podem causar a perda dos direitos relativos a tais ativos Os domínios da Companhia registrados no Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br) estão inseridos na categoria “com.br” e “net.br”, utilizados para fins comerciais. Não podem ser registrados nomes de domínio que (i) desrespeitem a legislação em vigor; (ii) induzam terceiros a erro; PÁGINA: 114 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 9.1 - Bens do ativo não-circulante relevantes - outros (iii) violem direitos de terceiros; (iv) representem conceitos predefinidos na rede Internet; (v) conceituem palavras de baixo calão ou abusivas; (vi) que simbolize siglas de Estados, Ministérios, dentre outras vedações. A perda dos direitos relativos a tais ativos está relacionada à: (i) falta de pagamento da manutenção do domínio; (ii) constatação, no ato do registro ou posteriormente, da utilização de CNPJ, CPF, razão social ou nome falso, inválido, incorreto ou desatualizado; (iii) não atendimento, em tempo hábil, da apresentação de documentos; (iv) pedido de registro formulado por detentor de pedido de marca ou marca registrada relacionada ao domínio, com direito de preferência ao antigo titular do domínio em caso de disputa entre detentores de pedidos de marcas ou marcas registradas de classes diferentes; e (v) por ordem judicial; ou expressa solicitação do requerente do registro do domínio. iii. Possíveis consequências da perda de tais direitos para o emissor Os nomes de domínio consistem em um mecanismo que facilita a memorização e a utilização dos endereços na Internet. Consequentemente, duas pessoas interessadas em registrar o mesmo nome para permitir que usuários da Internet possam lhes visitar as páginas na rede poderão entrar em uma potencial disputa. Não obstante, o registro de nomes de domínio que refletem, de forma direita ou indireta, pedidos de registro de marcas ou marcas registradas por terceiros tornou-se conduta reiterada na Internet. Essa situação foi proporcionada pelo sistema adotado para o registro de nomes de domínio. Por meio deste sistema, o indivíduo que primeiro apresentar o requerimento para registro do nome de domínio será, salvo algumas exceções, o seu titular. Em uma disputa, no entanto, o detentor do pedido de registro de marca ou da marca registrada tem preferência no registro do domínio. Desta forma, a Companhia pode não obter o registro de novos nomes de domínios relacionados aos novos produtos a serem lançados no mercado, na hipótese destes nomes dos domínios já estarem registrados no NIC.br, pois é vedada a solicitação de registro do domínio já registrado por terceiros, salvo se for detentora de pedidos de registro de marcas ou de marcas registradas correspondentes a esses domínios. Direitos autorais Em 31 de dezembro de 2012, a Companhia era titular de, aproximadamente, 133 registros de direitos autorais junto à Escola de Belas Artes da Universidade Federal do Rio de Janeiro, que visam proteger, principalmente, figuras (desenhos) que se destacam nas embalagens de seus produtos e que também são utilizados como marcas figurativas ou mistas perante o INPI. A Companhia é titular também de 5 (cinco) registros de músicas junto a Biblioteca Nacional. i. Duração Em regra, a duração dos direitos patrimoniais do autor perdura por 70 anos contados de 1° de janeiro do ano subsequente ao de seu falecimento. Após esse período, a obra cai em domínio público. A cessão dos direitos patrimoniais das obras de direitos autorais à Companhia vigora por prazo indeterminado. ii. Território atingido Os registros de obras de direitos autorais no Brasil asseguram à Companhia a sua proteção em todo o território nacional. Estas obras também podem ser utilizadas em embalagens, anúncios e demais materiais de natureza promocional de produtos alimentícios fabricados e/ou comercializados pela Companhia destinados à exportação. iii. Eventos que podem causar a perda dos direitos relativos a tais ativos O registro das obras de direitos autorais permite o reconhecimento de sua autoria, especifica direitos morais e patrimoniais e estabelece prazos de proteção, tanto para o titular quanto para seus sucessores. A exploração dos direitos de autor poderá ser total ou parcialmente transferida a terceiros, por ele ou por seus sucessores, a título universal ou singular, pessoalmente ou por meio de representantes com poderes especiais, por meio de licenciamento, concessão, cessão ou por outros meios admitidos em Direito. Em regra, as hipóteses de descumprimento contratual e a utilização das obras de direitos autorais sem a anuência do autor, ferem os direitos de terceiros e ensejam na perda dos direitos relativos a tais ativos, com o possível pagamento de indenização por perdas e danos. PÁGINA: 115 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 9.1 - Bens do ativo não-circulante relevantes - outros iv. Possíveis consequências da perda de tais direitos para o emissor Os desenhos obtidos por meio da cessão dos direitos autorais à Companhia são utilizados em embalagens, anúncios e demais materiais de natureza promocional de produtos alimentícios fabricados e/ou comercializados pela Companhia, e que também são utilizados como marcas figurativas ou mistas perante o INPI. Dessa forma, estes desenhos criam uma identidade visual aos produtos da Companhia. Na hipótese da Companhia utilizar estes desenhos sem a autorização do seu criador, isso poderá causar um efeito adverso para a Companhia, podendo, inclusive, a Companhia figurar no pólo passivo de demandas judiciais na esfera penal e cível. PÁGINA: 116 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 9.1 - Bens do ativo não-circulante relevantes / 9.1.a - Ativos imobilizados Descrição do bem do ativo imobilizado País de localização UF de localização Município de localização Tipo de propriedade Fábrica de Biscoitos e Massas Brasil CE EUSÉBIO Própria Fábrica de Gorduras e Margarinas Brasil CE Fortaleza Própria Moinho de trigo e Fábrica de Massas Brasil RN Natal Própria Moinho de trigo Brasil CE Fortaleza Arrendada Moinho de Trigo e Fábrica de Biscoitos e Massas Brasil BA ARATU Própria Moinho de Trigo e Fábrica de Massas Brasil PB Cabedelo Arrendada Fábrica de Biscoitos Brasil SP JABOTICABAL Própria Fábrica de Massas Brasil SP SÃO CAETANO DO SUL Própria Fábrica de Massas Brasil SP LENÇÓIS PAULISTAS Própria Fábrica de Biscoitos e Massas Brasil RS Bento Gonçalves Própria Fábrica de Biscoitos e Massas Brasil PE Jaboatão dos Guararapes Própria Fábrica de Biscoitos e Massas Brasil PE Recife Própria Fábrica de Biscoitos, Massas, Snacks e Bolos Brasil CE Maracanaú Própria Fábrica de Biscoitos e Massas Brasil CE Aquiraz Própria PÁGINA: 117 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 9.1 - Bens do ativo não-circulante relevantes / 9.1.b - Patentes, marcas, licenças, concessões, franquias e contratos de transferência de tecnologia Tipo de ativo Descrição do ativo Território atingido Duração Eventos que podem causar a perda dos direitos Consequência da perda dos direitos Marcas Símbolo da Brasil Fábrica Fortaleza atual até 25/09/2017 Pela expiração do prazo de vigência, sem o devido e tempestivo pagamento das taxas oficiais para renovação; pela renúncia do direito por seu titular, que poderá ser total ou parcial em relação aos produtos ou serviços assinalados pela marca; pela caducidade do registro, decorrente da não utilização injustificada da marca; pela utilização da marca com modificação significativa que implique em alteração de seu caráter distintivo original, tal como constante do certificado de registro, por período igual ou superior a 05 anos, contados a qualquer tempo a partir da data da concessão do registro. Na esfera judicial, terceiros podem propor ação objetivando a nulidade de um registro de marca perante a Justiça Federal, dentro do prazo prescricional de 05 anos da data de sua concessão. Na esfera da Justiça Estadual, terceiros legitimados podem ingressar com ação de abstenção de uso de uma marca, objetivando anular o ato administrativo que concedeu o registro da marca em favor do titular. Caso seja impedida de fabricar determinado produto ou utilizar determinada marca, isso poderá causar um efeito adverso em suas vendas. Para mais informações relacionada a possíveis consequências da perda do direito de utilização das marcas relevantes da Companhia, veja o item 4.1.g - “Fatores de Risco - Os concorrentes da Companhia podem utilizar indevidamente as suas marcas, patentes e desenhos industriais de sua titularidade ou a Companhia ou suas Controladas podem ser impedidas de utilizar suas marcas mais conhecidas, o que poderia lhe causar um efeito adverso - deste Formulário de Referência. PÁGINA: 118 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 9.1 - Bens do ativo não-circulante relevantes / 9.1.b - Patentes, marcas, licenças, concessões, franquias e contratos de transferência de tecnologia Tipo de ativo Descrição do ativo Território atingido Duração Eventos que podem causar a perda dos direitos Consequência da perda dos direitos Marcas Nome Fortaleza até 22/06/2020 Pela expiração do prazo de vigência, sem o devido e tempestivo pagamento das taxas oficiais para renovação; pela renúncia do direito por seu titular, que poderá ser total ou parcial em relação aos produtos ou serviços assinalados pela marca; pela caducidade do registro, decorrente da não utilização injustificada da marca; pela utilização da marca com modificação significativa que implique em alteração de seu caráter distintivo original, tal como constante do certificado de registro, por período igual ou superior a 05 anos, contados a qualquer tempo a partir da data da concessão do registro. Na esfera judicial, terceiros podem propor ação objetivando a nulidade de um registro de marca perante a Justiça Federal, dentro do prazo prescricional de 05 anos da data de sua concessão. Na esfera da Justiça Estadual, terceiros legitimados podem ingressar com ação de abstenção de uso de uma marca, objetivando anular o ato administrativo que concedeu o registro da marca em favor do titular. Caso seja impedida de fabricar determinado produto ou utilizar determinada marca, isso poderá causar um efeito adverso em suas vendas. Para mais informações relacionada a possíveis consequências da perda do direito de utilização das marcas relevantes da Companhia, veja o item 4.1.g - “Fatores de Risco - Os concorrentes da Companhia podem utilizar indevidamente as suas marcas, patentes e desenhos industriais de sua titularidade ou a Companhia ou suas Controladas podem ser impedidas de utilizar suas marcas mais conhecidas, o que poderia lhe causar um efeito adverso - deste Formulário de Referência. Brasil PÁGINA: 119 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 9.1 - Bens do ativo não-circulante relevantes / 9.1.b - Patentes, marcas, licenças, concessões, franquias e contratos de transferência de tecnologia Tipo de ativo Descrição do ativo Território atingido Duração Eventos que podem causar a perda dos direitos Consequência da perda dos direitos Marcas Nome Fortaleza até 12/05/2020 Pela expiração do prazo de vigência, sem o devido e tempestivo pagamento das taxas oficiais para renovação; pela renúncia do direito por seu titular, que poderá ser total ou parcial em relação aos produtos ou serviços assinalados pela marca; pela caducidade do registro, decorrente da não utilização injustificada da marca; pela utilização da marca com modificação significativa que implique em alteração de seu caráter distintivo original, tal como constante do certificado de registro, por período igual ou superior a 05 anos, contados a qualquer tempo a partir da data da concessão do registro. Na esfera judicial, terceiros podem propor ação objetivando a nulidade de um registro de marca perante a Justiça Federal, dentro do prazo prescricional de 05 anos da data de sua concessão. Na esfera da Justiça Estadual, terceiros legitimados podem ingressar com ação de abstenção de uso de uma marca, objetivando anular o ato administrativo que concedeu o registro da marca em favor do titular. Caso seja impedida de fabricar determinado produto ou utilizar determinada marca, isso poderá causar um efeito adverso em suas vendas. Para mais informações relacionada a possíveis consequências da perda do direito de utilização das marcas relevantes da Companhia, veja o item 4.1.g - “Fatores de Risco - Os concorrentes da Companhia podem utilizar indevidamente as suas marcas, patentes e desenhos industriais de sua titularidade ou a Companhia ou suas Controladas podem ser impedidas de utilizar suas marcas mais conhecidas, o que poderia lhe causar um efeito adverso - deste Formulário de Referência. Uruguai PÁGINA: 120 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 9.1 - Bens do ativo não-circulante relevantes / 9.1.b - Patentes, marcas, licenças, concessões, franquias e contratos de transferência de tecnologia Tipo de ativo Descrição do ativo Território atingido Duração Eventos que podem causar a perda dos direitos Consequência da perda dos direitos Marcas Fábrica Fortaleza até 10/07/2016 Pela expiração do prazo de vigência, sem o devido e tempestivo pagamento das taxas oficiais para renovação; pela renúncia do direito por seu titular, que poderá ser total ou parcial em relação aos produtos ou serviços assinalados pela marca; pela caducidade do registro, decorrente da não utilização injustificada da marca; pela utilização da marca com modificação significativa que implique em alteração de seu caráter distintivo original, tal como constante do certificado de registro, por período igual ou superior a 05 anos, contados a qualquer tempo a partir da data da concessão do registro. Na esfera judicial, terceiros podem propor ação objetivando a nulidade de um registro de marca perante a Justiça Federal, dentro do prazo prescricional de 05 anos da data de sua concessão. Na esfera da Justiça Estadual, terceiros legitimados podem ingressar com ação de abstenção de uso de uma marca, objetivando anular o ato administrativo que concedeu o registro da marca em favor do titular. Caso seja impedida de fabricar determinado produto ou utilizar determinada marca, isso poderá causar um efeito adverso em suas vendas. Para mais informações relacionada a possíveis consequências da perda do direito de utilização das marcas relevantes da Companhia, veja o item 4.1.g - “Fatores de Risco - Os concorrentes da Companhia podem utilizar indevidamente as suas marcas, patentes e desenhos industriais de sua titularidade ou a Companhia ou suas Controladas podem ser impedidas de utilizar suas marcas mais conhecidas, o que poderia lhe causar um efeito adverso - deste Formulário de Referência. Brasil PÁGINA: 121 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 9.1 - Bens do ativo não-circulante relevantes / 9.1.b - Patentes, marcas, licenças, concessões, franquias e contratos de transferência de tecnologia Tipo de ativo Descrição do ativo Território atingido Duração Eventos que podem causar a perda dos direitos Consequência da perda dos direitos Marcas Fortinho até 25/01/2019 Pela expiração do prazo de vigência, sem o devido e tempestivo pagamento das taxas oficiais para renovação; pela renúncia do direito por seu titular, que poderá ser total ou parcial em relação aos produtos ou serviços assinalados pela marca; pela caducidade do registro, decorrente da não utilização injustificada da marca; pela utilização da marca com modificação significativa que implique em alteração de seu caráter distintivo original, tal como constante do certificado de registro, por período igual ou superior a 05 anos, contados a qualquer tempo a partir da data da concessão do registro. Na esfera judicial, terceiros podem propor ação objetivando a nulidade de um registro de marca perante a Justiça Federal, dentro do prazo prescricional de 05 anos da data de sua concessão. Na esfera da Justiça Estadual, terceiros legitimados podem ingressar com ação de abstenção de uso de uma marca, objetivando anular o ato administrativo que concedeu o registro da marca em favor do titular. Caso seja impedida de fabricar determinado produto ou utilizar determinada marca, isso poderá causar um efeito adverso em suas vendas. Para mais informações relacionada a possíveis consequências da perda do direito de utilização das marcas relevantes da Companhia, veja o item 4.1.g - “Fatores de Risco - Os concorrentes da Companhia podem utilizar indevidamente as suas marcas, patentes e desenhos industriais de sua titularidade ou a Companhia ou suas Controladas podem ser impedidas de utilizar suas marcas mais conhecidas, o que poderia lhe causar um efeito adverso - deste Formulário de Referência. Brasil PÁGINA: 122 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 9.1 - Bens do ativo não-circulante relevantes / 9.1.b - Patentes, marcas, licenças, concessões, franquias e contratos de transferência de tecnologia Tipo de ativo Descrição do ativo Território atingido Duração Eventos que podem causar a perda dos direitos Consequência da perda dos direitos Marcas Nome Richester até 17/12/2020 Pela expiração do prazo de vigência, sem o devido e tempestivo pagamento das taxas oficiais para renovação; pela renúncia do direito por seu titular, que poderá ser total ou parcial em relação aos produtos ou serviços assinalados pela marca; pela caducidade do registro, decorrente da não utilização injustificada da marca; pela utilização da marca com modificação significativa que implique em alteração de seu caráter distintivo original, tal como constante do certificado de registro, por período igual ou superior a 05 anos, contados a qualquer tempo a partir da data da concessão do registro. Na esfera judicial, terceiros podem propor ação objetivando a nulidade de um registro de marca perante a Justiça Federal, dentro do prazo prescricional de 05 anos da data de sua concessão. Na esfera da Justiça Estadual, terceiros legitimados podem ingressar com ação de abstenção de uso de uma marca, objetivando anular o ato administrativo que concedeu o registro da marca em favor do titular. Caso seja impedida de fabricar determinado produto ou utilizar determinada marca, isso poderá causar um efeito adverso em suas vendas. Para mais informações relacionada a possíveis consequências da perda do direito de utilização das marcas relevantes da Companhia, veja o item 4.1.g - “Fatores de Risco - Os concorrentes da Companhia podem utilizar indevidamente as suas marcas, patentes e desenhos industriais de sua titularidade ou a Companhia ou suas Controladas podem ser impedidas de utilizar suas marcas mais conhecidas, o que poderia lhe causar um efeito adverso - deste Formulário de Referência. Argentina PÁGINA: 123 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 9.1 - Bens do ativo não-circulante relevantes / 9.1.b - Patentes, marcas, licenças, concessões, franquias e contratos de transferência de tecnologia Tipo de ativo Descrição do ativo Território atingido Duração Eventos que podem causar a perda dos direitos Consequência da perda dos direitos Marcas Nome Adria até 23/04/2015 Pela expiração do prazo de vigência, sem o devido e tempestivo pagamento das taxas oficiais para renovação; pela renúncia do direito por seu titular, que poderá ser total ou parcial em relação aos produtos ou serviços assinalados pela marca; pela caducidade do registro, decorrente da não utilização injustificada da marca; pela utilização da marca com modificação significativa que implique em alteração de seu caráter distintivo original, tal como constante do certificado de registro, por período igual ou superior a 05 anos, contados a qualquer tempo a partir da data da concessão do registro. Na esfera judicial, terceiros podem propor ação objetivando a nulidade de um registro de marca perante a Justiça Federal, dentro do prazo prescricional de 05 anos da data de sua concessão. Na esfera da Justiça Estadual, terceiros legitimados podem ingressar com ação de abstenção de uso de uma marca, objetivando anular o ato administrativo que concedeu o registro da marca em favor do titular. Caso seja impedida de fabricar determinado produto ou utilizar determinada marca, isso poderá causar um efeito adverso em suas vendas. Para mais informações relacionada a possíveis consequências da perda do direito de utilização das marcas relevantes da Companhia, veja o item 4.1.g - “Fatores de Risco - Os concorrentes da Companhia podem utilizar indevidamente as suas marcas, patentes e desenhos industriais de sua titularidade ou a Companhia ou suas Controladas podem ser impedidas de utilizar suas marcas mais conhecidas, o que poderia lhe causar um efeito adverso - deste Formulário de Referência. Brasil PÁGINA: 124 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 9.1 - Bens do ativo não-circulante relevantes / 9.1.b - Patentes, marcas, licenças, concessões, franquias e contratos de transferência de tecnologia Tipo de ativo Descrição do ativo Território atingido Duração Eventos que podem causar a perda dos direitos Consequência da perda dos direitos Marcas Registro Misto da Adria até 23/04/2015 Pela expiração do prazo de vigência, sem o devido e tempestivo pagamento das taxas oficiais para renovação; pela renúncia do direito por seu titular, que poderá ser total ou parcial em relação aos produtos ou serviços assinalados pela marca; pela caducidade do registro, decorrente da não utilização injustificada da marca; pela utilização da marca com modificação significativa que implique em alteração de seu caráter distintivo original, tal como constante do certificado de registro, por período igual ou superior a 05 anos, contados a qualquer tempo a partir da data da concessão do registro. Na esfera judicial, terceiros podem propor ação objetivando a nulidade de um registro de marca perante a Justiça Federal, dentro do prazo prescricional de 05 anos da data de sua concessão. Na esfera da Justiça Estadual, terceiros legitimados podem ingressar com ação de abstenção de uso de uma marca, objetivando anular o ato administrativo que concedeu o registro da marca em favor do titular. Caso seja impedida de fabricar determinado produto ou utilizar determinada marca, isso poderá causar um efeito adverso em suas vendas. Para mais informações relacionada a possíveis consequências da perda do direito de utilização das marcas relevantes da Companhia, veja o item 4.1.g - “Fatores de Risco - Os concorrentes da Companhia podem utilizar indevidamente as suas marcas, patentes e desenhos industriais de sua titularidade ou a Companhia ou suas Controladas podem ser impedidas de utilizar suas marcas mais conhecidas, o que poderia lhe causar um efeito adverso - deste Formulário de Referência. Brasil PÁGINA: 125 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 9.1 - Bens do ativo não-circulante relevantes / 9.1.b - Patentes, marcas, licenças, concessões, franquias e contratos de transferência de tecnologia Tipo de ativo Descrição do ativo Território atingido Duração Eventos que podem causar a perda dos direitos Consequência da perda dos direitos Marcas Nome Basilar até 08/12/2019 Pela expiração do prazo de vigência, sem o devido e tempestivo pagamento das taxas oficiais para renovação; pela renúncia do direito por seu titular, que poderá ser total ou parcial em relação aos produtos ou serviços assinalados pela marca; pela caducidade do registro, decorrente da não utilização injustificada da marca; pela utilização da marca com modificação significativa que implique em alteração de seu caráter distintivo original, tal como constante do certificado de registro, por período igual ou superior a 05 anos, contados a qualquer tempo a partir da data da concessão do registro. Na esfera judicial, terceiros podem propor ação objetivando a nulidade de um registro de marca perante a Justiça Federal, dentro do prazo prescricional de 05 anos da data de sua concessão. Na esfera da Justiça Estadual, terceiros legitimados podem ingressar com ação de abstenção de uso de uma marca, objetivando anular o ato administrativo que concedeu o registro da marca em favor do titular. Caso seja impedida de fabricar determinado produto ou utilizar determinada marca, isso poderá causar um efeito adverso em suas vendas. Para mais informações relacionada a possíveis consequências da perda do direito de utilização das marcas relevantes da Companhia, veja o item 4.1.g - “Fatores de Risco - Os concorrentes da Companhia podem utilizar indevidamente as suas marcas, patentes e desenhos industriais de sua titularidade ou a Companhia ou suas Controladas podem ser impedidas de utilizar suas marcas mais conhecidas, o que poderia lhe causar um efeito adverso - deste Formulário de Referência. Brasil PÁGINA: 126 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 9.1 - Bens do ativo não-circulante relevantes / 9.1.b - Patentes, marcas, licenças, concessões, franquias e contratos de transferência de tecnologia Tipo de ativo Descrição do ativo Território atingido Duração Eventos que podem causar a perda dos direitos Consequência da perda dos direitos Marcas Registro misto da Basilar até 02/07/2017 Pela expiração do prazo de vigência, sem o devido e tempestivo pagamento das taxas oficiais para renovação; pela renúncia do direito por seu titular, que poderá ser total ou parcial em relação aos produtos ou serviços assinalados pela marca; pela caducidade do registro, decorrente da não utilização injustificada da marca; pela utilização da marca com modificação significativa que implique em alteração de seu caráter distintivo original, tal como constante do certificado de registro, por período igual ou superior a 05 anos, contados a qualquer tempo a partir da data da concessão do registro. Na esfera judicial, terceiros podem propor ação objetivando a nulidade de um registro de marca perante a Justiça Federal, dentro do prazo prescricional de 05 anos da data de sua concessão. Na esfera da Justiça Estadual, terceiros legitimados podem ingressar com ação de abstenção de uso de uma marca, objetivando anular o ato administrativo que concedeu o registro da marca em favor do titular. Caso seja impedida de fabricar determinado produto ou utilizar determinada marca, isso poderá causar um efeito adverso em suas vendas. Para mais informações relacionada a possíveis consequências da perda do direito de utilização das marcas relevantes da Companhia, veja o item 4.1.g - “Fatores de Risco - Os concorrentes da Companhia podem utilizar indevidamente as suas marcas, patentes e desenhos industriais de sua titularidade ou a Companhia ou suas Controladas podem ser impedidas de utilizar suas marcas mais conhecidas, o que poderia lhe causar um efeito adverso - deste Formulário de Referência. Brasil PÁGINA: 127 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 9.1 - Bens do ativo não-circulante relevantes / 9.1.b - Patentes, marcas, licenças, concessões, franquias e contratos de transferência de tecnologia Tipo de ativo Descrição do ativo Território atingido Duração Eventos que podem causar a perda dos direitos Consequência da perda dos direitos Marcas Nome Isabela até 01/08/2020 Pela expiração do prazo de vigência, sem o devido e tempestivo pagamento das taxas oficiais para renovação; pela renúncia do direito por seu titular, que poderá ser total ou parcial em relação aos produtos ou serviços assinalados pela marca; pela caducidade do registro, decorrente da não utilização injustificada da marca; pela utilização da marca com modificação significativa que implique em alteração de seu caráter distintivo original, tal como constante do certificado de registro, por período igual ou superior a 05 anos, contados a qualquer tempo a partir da data da concessão do registro. Na esfera judicial, terceiros podem propor ação objetivando a nulidade de um registro de marca perante a Justiça Federal, dentro do prazo prescricional de 05 anos da data de sua concessão. Na esfera da Justiça Estadual, terceiros legitimados podem ingressar com ação de abstenção de uso de uma marca, objetivando anular o ato administrativo que concedeu o registro da marca em favor do titular. Caso seja impedida de fabricar determinado produto ou utilizar determinada marca, isso poderá causar um efeito adverso em suas vendas. Para mais informações relacionada a possíveis consequências da perda do direito de utilização das marcas relevantes da Companhia, veja o item 4.1.g - “Fatores de Risco - Os concorrentes da Companhia podem utilizar indevidamente as suas marcas, patentes e desenhos industriais de sua titularidade ou a Companhia ou suas Controladas podem ser impedidas de utilizar suas marcas mais conhecidas, o que poderia lhe causar um efeito adverso - deste Formulário de Referência. Brasil PÁGINA: 128 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 9.1 - Bens do ativo não-circulante relevantes / 9.1.b - Patentes, marcas, licenças, concessões, franquias e contratos de transferência de tecnologia Tipo de ativo Descrição do ativo Território atingido Duração Eventos que podem causar a perda dos direitos Consequência da perda dos direitos Marcas Registro nominativo de serviço Isabela até 16/02/2014 Pela expiração do prazo de vigência, sem o devido e tempestivo pagamento das taxas oficiais para renovação; pela renúncia do direito por seu titular, que poderá ser total ou parcial em relação aos produtos ou serviços assinalados pela marca; pela caducidade do registro, decorrente da não utilização injustificada da marca; pela utilização da marca com modificação significativa que implique em alteração de seu caráter distintivo original, tal como constante do certificado de registro, por período igual ou superior a 05 anos, contados a qualquer tempo a partir da data da concessão do registro. Na esfera judicial, terceiros podem propor ação objetivando a nulidade de um registro de marca perante a Justiça Federal, dentro do prazo prescricional de 05 anos da data de sua concessão. Na esfera da Justiça Estadual, terceiros legitimados podem ingressar com ação de abstenção de uso de uma marca, objetivando anular o ato administrativo que concedeu o registro da marca em favor do titular. Caso seja impedida de fabricar determinado produto ou utilizar determinada marca, isso poderá causar um efeito adverso em suas vendas. Para mais informações relacionada a possíveis consequências da perda do direito de utilização das marcas relevantes da Companhia, veja o item 4.1.g - “Fatores de Risco - Os concorrentes da Companhia podem utilizar indevidamente as suas marcas, patentes e desenhos industriais de sua titularidade ou a Companhia ou suas Controladas podem ser impedidas de utilizar suas marcas mais conhecidas, o que poderia lhe causar um efeito adverso - deste Formulário de Referência. Brasil PÁGINA: 129 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 9.1 - Bens do ativo não-circulante relevantes / 9.1.b - Patentes, marcas, licenças, concessões, franquias e contratos de transferência de tecnologia Tipo de ativo Descrição do ativo Território atingido Duração Eventos que podem causar a perda dos direitos Consequência da perda dos direitos Marcas Registro misto da Isabela até13/03/2017 Pela expiração do prazo de vigência, sem o devido e tempestivo pagamento das taxas oficiais para renovação; pela renúncia do direito por seu titular, que poderá ser total ou parcial em relação aos produtos ou serviços assinalados pela marca; pela caducidade do registro, decorrente da não utilização injustificada da marca; pela utilização da marca com modificação significativa que implique em alteração de seu caráter distintivo original, tal como constante do certificado de registro, por período igual ou superior a 05 anos, contados a qualquer tempo a partir da data da concessão do registro. Na esfera judicial, terceiros podem propor ação objetivando a nulidade de um registro de marca perante a Justiça Federal, dentro do prazo prescricional de 05 anos da data de sua concessão. Na esfera da Justiça Estadual, terceiros legitimados podem ingressar com ação de abstenção de uso de uma marca, objetivando anular o ato administrativo que concedeu o registro da marca em favor do titular. Caso seja impedida de fabricar determinado produto ou utilizar determinada marca, isso poderá causar um efeito adverso em suas vendas. Para mais informações relacionada a possíveis consequências da perda do direito de utilização das marcas relevantes da Companhia, veja o item 4.1.g - “Fatores de Risco - Os concorrentes da Companhia podem utilizar indevidamente as suas marcas, patentes e desenhos industriais de sua titularidade ou a Companhia ou suas Controladas podem ser impedidas de utilizar suas marcas mais conhecidas, o que poderia lhe causar um efeito adverso - deste Formulário de Referência. Brasil PÁGINA: 130 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 9.1 - Bens do ativo não-circulante relevantes / 9.1.b - Patentes, marcas, licenças, concessões, franquias e contratos de transferência de tecnologia Tipo de ativo Descrição do ativo Território atingido Duração Eventos que podem causar a perda dos direitos Consequência da perda dos direitos Marcas Registro misto da Zabet até 02/01/2018 Pela expiração do prazo de vigência, sem o devido e tempestivo pagamento das taxas oficiais para renovação; pela renúncia do direito por seu titular, que poderá ser total ou parcial em relação aos produtos ou serviços assinalados pela marca; pela caducidade do registro, decorrente da não utilização injustificada da marca; pela utilização da marca com modificação significativa que implique em alteração de seu caráter distintivo original, tal como constante do certificado de registro, por período igual ou superior a 05 anos, contados a qualquer tempo a partir da data da concessão do registro. Na esfera judicial, terceiros podem propor ação objetivando a nulidade de um registro de marca perante a Justiça Federal, dentro do prazo prescricional de 05 anos da data de sua concessão. Na esfera da Justiça Estadual, terceiros legitimados podem ingressar com ação de abstenção de uso de uma marca, objetivando anular o ato administrativo que concedeu o registro da marca em favor do titular. Caso seja impedida de fabricar determinado produto ou utilizar determinada marca, isso poderá causar um efeito adverso em suas vendas. Para mais informações relacionada a possíveis consequências da perda do direito de utilização das marcas relevantes da Companhia, veja o item 4.1.g - “Fatores de Risco - Os concorrentes da Companhia podem utilizar indevidamente as suas marcas, patentes e desenhos industriais de sua titularidade ou a Companhia ou suas Controladas podem ser impedidas de utilizar suas marcas mais conhecidas, o que poderia lhe causar um efeito adverso - deste Formulário de Referência. Brasil PÁGINA: 131 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 9.1 - Bens do ativo não-circulante relevantes / 9.1.b - Patentes, marcas, licenças, concessões, franquias e contratos de transferência de tecnologia Tipo de ativo Descrição do ativo Território atingido Duração Eventos que podem causar a perda dos direitos Consequência da perda dos direitos Marcas Nome Zabet até 02/07/2015 Pela expiração do prazo de vigência, sem o devido e tempestivo pagamento das taxas oficiais para renovação; pela renúncia do direito por seu titular, que poderá ser total ou parcial em relação aos produtos ou serviços assinalados pela marca; pela caducidade do registro, decorrente da não utilização injustificada da marca; pela utilização da marca com modificação significativa que implique em alteração de seu caráter distintivo original, tal como constante do certificado de registro, por período igual ou superior a 05 anos, contados a qualquer tempo a partir da data da concessão do registro. Na esfera judicial, terceiros podem propor ação objetivando a nulidade de um registro de marca perante a Justiça Federal, dentro do prazo prescricional de 05 anos da data de sua concessão. Na esfera da Justiça Estadual, terceiros legitimados podem ingressar com ação de abstenção de uso de uma marca, objetivando anular o ato administrativo que concedeu o registro da marca em favor do titular. Caso seja impedida de fabricar determinado produto ou utilizar determinada marca, isso poderá causar um efeito adverso em suas vendas. Para mais informações relacionada a possíveis consequências da perda do direito de utilização das marcas relevantes da Companhia, veja o item 4.1.g - “Fatores de Risco - Os concorrentes da Companhia podem utilizar indevidamente as suas marcas, patentes e desenhos industriais de sua titularidade ou a Companhia ou suas Controladas podem ser impedidas de utilizar suas marcas mais conhecidas, o que poderia lhe causar um efeito adverso - deste Formulário de Referência. Brasil PÁGINA: 132 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 9.1 - Bens do ativo não-circulante relevantes / 9.1.b - Patentes, marcas, licenças, concessões, franquias e contratos de transferência de tecnologia Tipo de ativo Descrição do ativo Território atingido Duração Eventos que podem causar a perda dos direitos Consequência da perda dos direitos Marcas Nome Vitarella até 01/03/2015 Pela expiração do prazo de vigência, sem o devido e tempestivo pagamento das taxas oficiais para renovação; pela renúncia do direito por seu titular, que poderá ser total ou parcial em relação aos produtos ou serviços assinalados pela marca; pela caducidade do registro, decorrente da não utilização injustificada da marca; pela utilização da marca com modificação significativa que implique em alteração de seu caráter distintivo original, tal como constante do certificado de registro, por período igual ou superior a 05 anos, contados a qualquer tempo a partir da data da concessão do registro. Na esfera judicial, terceiros podem propor ação objetivando a nulidade de um registro de marca perante a Justiça Federal, dentro do prazo prescricional de 05 anos da data de sua concessão. Na esfera da Justiça Estadual, terceiros legitimados podem ingressar com ação de abstenção de uso de uma marca, objetivando anular o ato administrativo que concedeu o registro da marca em favor do titular. Caso seja impedida de fabricar determinado produto ou utilizar determinada marca, isso poderá causar um efeito adverso em suas vendas. Para mais informações relacionada a possíveis consequências da perda do direito de utilização das marcas relevantes da Companhia, veja o item 4.1.g - “Fatores de Risco - Os concorrentes da Companhia podem utilizar indevidamente as suas marcas, patentes e desenhos industriais de sua titularidade ou a Companhia ou suas Controladas podem ser impedidas de utilizar suas marcas mais conhecidas, o que poderia lhe causar um efeito adverso - deste Formulário de Referência. Brasil PÁGINA: 133 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 9.1 - Bens do ativo não-circulante relevantes / 9.1.b - Patentes, marcas, licenças, concessões, franquias e contratos de transferência de tecnologia Tipo de ativo Descrição do ativo Território atingido Duração Eventos que podem causar a perda dos direitos Consequência da perda dos direitos Marcas Registro misto da Vitarella até 19/01/2020 Pela expiração do prazo de vigência, sem o devido e tempestivo pagamento das taxas oficiais para renovação; pela renúncia do direito por seu titular, que poderá ser total ou parcial em relação aos produtos ou serviços assinalados pela marca; pela caducidade do registro, decorrente da não utilização injustificada da marca; pela utilização da marca com modificação significativa que implique em alteração de seu caráter distintivo original, tal como constante do certificado de registro, por período igual ou superior a 05 anos, contados a qualquer tempo a partir da data da concessão do registro. Na esfera judicial, terceiros podem propor ação objetivando a nulidade de um registro de marca perante a Justiça Federal, dentro do prazo prescricional de 05 anos da data de sua concessão. Na esfera da Justiça Estadual, terceiros legitimados podem ingressar com ação de abstenção de uso de uma marca, objetivando anular o ato administrativo que concedeu o registro da marca em favor do titular. Caso seja impedida de fabricar determinado produto ou utilizar determinada marca, isso poderá causar um efeito adverso em suas vendas. Para mais informações relacionada a possíveis consequências da perda do direito de utilização das marcas relevantes da Companhia, veja o item 4.1.g - “Fatores de Risco - Os concorrentes da Companhia podem utilizar indevidamente as suas marcas, patentes e desenhos industriais de sua titularidade ou a Companhia ou suas Controladas podem ser impedidas de utilizar suas marcas mais conhecidas, o que poderia lhe causar um efeito adverso - deste Formulário de Referência. Brasil PÁGINA: 134 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 9.1 - Bens do ativo não-circulante relevantes / 9.1.b - Patentes, marcas, licenças, concessões, franquias e contratos de transferência de tecnologia Tipo de ativo Descrição do ativo Território atingido Duração Eventos que podem causar a perda dos direitos Consequência da perda dos direitos Marcas Nome treloso até 09/11/2019 Pela expiração do prazo de vigência, sem o devido e tempestivo pagamento das taxas oficiais para renovação; pela renúncia do direito por seu titular, que poderá ser total ou parcial em relação aos produtos ou serviços assinalados pela marca; pela caducidade do registro, decorrente da não utilização injustificada da marca; pela utilização da marca com modificação significativa que implique em alteração de seu caráter distintivo original, tal como constante do certificado de registro, por período igual ou superior a 05 anos, contados a qualquer tempo a partir da data da concessão do registro. Na esfera judicial, terceiros podem propor ação objetivando a nulidade de um registro de marca perante a Justiça Federal, dentro do prazo prescricional de 05 anos da data de sua concessão. Na esfera da Justiça Estadual, terceiros legitimados podem ingressar com ação de abstenção de uso de uma marca, objetivando anular o ato administrativo que concedeu o registro da marca em favor do titular. Caso seja impedida de fabricar determinado produto ou utilizar determinada marca, isso poderá causar um efeito adverso em suas vendas. Para mais informações relacionada a possíveis consequências da perda do direito de utilização das marcas relevantes da Companhia, veja o item 4.1.g - “Fatores de Risco - Os concorrentes da Companhia podem utilizar indevidamente as suas marcas, patentes e desenhos industriais de sua titularidade ou a Companhia ou suas Controladas podem ser impedidas de utilizar suas marcas mais conhecidas, o que poderia lhe causar um efeito adverso - deste Formulário de Referência. Brasil PÁGINA: 135 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 9.1 - Bens do ativo não-circulante relevantes / 9.1.b - Patentes, marcas, licenças, concessões, franquias e contratos de transferência de tecnologia Tipo de ativo Descrição do ativo Território atingido Duração Eventos que podem causar a perda dos direitos Consequência da perda dos direitos Marcas Registro misto do Treloso até 31/10/2020 Pela expiração do prazo de vigência, sem o devido e tempestivo pagamento das taxas oficiais para renovação; pela renúncia do direito por seu titular, que poderá ser total ou parcial em relação aos produtos ou serviços assinalados pela marca; pela caducidade do registro, decorrente da não utilização injustificada da marca; pela utilização da marca com modificação significativa que implique em alteração de seu caráter distintivo original, tal como constante do certificado de registro, por período igual ou superior a 05 anos, contados a qualquer tempo a partir da data da concessão do registro. Na esfera judicial, terceiros podem propor ação objetivando a nulidade de um registro de marca perante a Justiça Federal, dentro do prazo prescricional de 05 anos da data de sua concessão. Na esfera da Justiça Estadual, terceiros legitimados podem ingressar com ação de abstenção de uso de uma marca, objetivando anular o ato administrativo que concedeu o registro da marca em favor do titular. Caso seja impedida de fabricar determinado produto ou utilizar determinada marca, isso poderá causar um efeito adverso em suas vendas. Para mais informações relacionada a possíveis consequências da perda do direito de utilização das marcas relevantes da Companhia, veja o item 4.1.g - “Fatores de Risco - Os concorrentes da Companhia podem utilizar indevidamente as suas marcas, patentes e desenhos industriais de sua titularidade ou a Companhia ou suas Controladas podem ser impedidas de utilizar suas marcas mais conhecidas, o que poderia lhe causar um efeito adverso - deste Formulário de Referência. Brasil PÁGINA: 136 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 9.1 - Bens do ativo não-circulante relevantes / 9.1.b - Patentes, marcas, licenças, concessões, franquias e contratos de transferência de tecnologia Tipo de ativo Descrição do ativo Território atingido Duração Eventos que podem causar a perda dos direitos Consequência da perda dos direitos Marcas Predilleto até 01/06/2020 Pela expiração do prazo de vigência, sem o devido e tempestivo pagamento das taxas oficiais para renovação; pela renúncia do direito por seu titular, que poderá ser total ou parcial em relação aos produtos ou serviços assinalados pela marca; pela caducidade do registro, decorrente da não utilização injustificada da marca; pela utilização da marca com modificação significativa que implique em alteração de seu caráter distintivo original, tal como constante do certificado de registro, por período igual ou superior a 05 anos, contados a qualquer tempo a partir da data da concessão do registro. Na esfera judicial, terceiros podem propor ação objetivando a nulidade de um registro de marca perante a Justiça Federal, dentro do prazo prescricional de 05 anos da data de sua concessão. Na esfera da Justiça Estadual, terceiros legitimados podem ingressar com ação de abstenção de uso de uma marca, objetivando anular o ato administrativo que concedeu o registro da marca em favor do titular. Caso seja impedida de fabricar determinado produto ou utilizar determinada marca, isso poderá causar um efeito adverso em suas vendas. Para mais informações relacionada a possíveis consequências da perda do direito de utilização das marcas relevantes da Companhia, veja o item 4.1.g - “Fatores de Risco - Os concorrentes da Companhia podem utilizar indevidamente as suas marcas, patentes e desenhos industriais de sua titularidade ou a Companhia ou suas Controladas podem ser impedidas de utilizar suas marcas mais conhecidas, o que poderia lhe causar um efeito adverso - deste Formulário de Referência. Brasil PÁGINA: 137 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 9.1 - Bens do ativo não-circulante relevantes / 9.1.b - Patentes, marcas, licenças, concessões, franquias e contratos de transferência de tecnologia Tipo de ativo Descrição do ativo Território atingido Duração Eventos que podem causar a perda dos direitos Consequência da perda dos direitos Marcas Registro misto da Adria até 19/06/2015 Pela expiração do prazo de vigência, sem o devido e tempestivo pagamento das taxas oficiais para renovação; pela renúncia do direito por seu titular, que poderá ser total ou parcial em relação aos produtos ou serviços assinalados pela marca; pela caducidade do registro, decorrente da não utilização injustificada da marca; pela utilização da marca com modificação significativa que implique em alteração de seu caráter distintivo original, tal como constante do certificado de registro, por período igual ou superior a 05 anos, contados a qualquer tempo a partir da data da concessão do registro. Na esfera judicial, terceiros podem propor ação objetivando a nulidade de um registro de marca perante a Justiça Federal, dentro do prazo prescricional de 05 anos da data de sua concessão. Na esfera da Justiça Estadual, terceiros legitimados podem ingressar com ação de abstenção de uso de uma marca, objetivando anular o ato administrativo que concedeu o registro da marca em favor do titular. Caso seja impedida de fabricar determinado produto ou utilizar determinada marca, isso poderá causar um efeito adverso em suas vendas. Para mais informações relacionada a possíveis consequências da perda do direito de utilização das marcas relevantes da Companhia, veja o item 4.1.g - “Fatores de Risco - Os concorrentes da Companhia podem utilizar indevidamente as suas marcas, patentes e desenhos industriais de sua titularidade ou a Companhia ou suas Controladas podem ser impedidas de utilizar suas marcas mais conhecidas, o que poderia lhe causar um efeito adverso - deste Formulário de Referência. Argélia PÁGINA: 138 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 9.1 - Bens do ativo não-circulante relevantes / 9.1.b - Patentes, marcas, licenças, concessões, franquias e contratos de transferência de tecnologia Tipo de ativo Descrição do ativo Território atingido Duração Eventos que podem causar a perda dos direitos Consequência da perda dos direitos Marcas Registro misto da adria até 05/05/2015 Pela expiração do prazo de vigência, sem o devido e tempestivo pagamento das taxas oficiais para renovação; pela renúncia do direito por seu titular, que poderá ser total ou parcial em relação aos produtos ou serviços assinalados pela marca; pela caducidade do registro, decorrente da não utilização injustificada da marca; pela utilização da marca com modificação significativa que implique em alteração de seu caráter distintivo original, tal como constante do certificado de registro, por período igual ou superior a 05 anos, contados a qualquer tempo a partir da data da concessão do registro. Na esfera judicial, terceiros podem propor ação objetivando a nulidade de um registro de marca perante a Justiça Federal, dentro do prazo prescricional de 05 anos da data de sua concessão. Na esfera da Justiça Estadual, terceiros legitimados podem ingressar com ação de abstenção de uso de uma marca, objetivando anular o ato administrativo que concedeu o registro da marca em favor do titular. Caso seja impedida de fabricar determinado produto ou utilizar determinada marca, isso poderá causar um efeito adverso em suas vendas. Para mais informações relacionada a possíveis consequências da perda do direito de utilização das marcas relevantes da Companhia, veja o item 4.1.g - “Fatores de Risco - Os concorrentes da Companhia podem utilizar indevidamente as suas marcas, patentes e desenhos industriais de sua titularidade ou a Companhia ou suas Controladas podem ser impedidas de utilizar suas marcas mais conhecidas, o que poderia lhe causar um efeito adverso - deste Formulário de Referência. Austrália PÁGINA: 139 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 9.1 - Bens do ativo não-circulante relevantes / 9.1.b - Patentes, marcas, licenças, concessões, franquias e contratos de transferência de tecnologia Tipo de ativo Descrição do ativo Território atingido Duração Eventos que podem causar a perda dos direitos Consequência da perda dos direitos Marcas Registro misto da Isabela até 09/02/2017 Pela expiração do prazo de vigência, sem o devido e tempestivo pagamento das taxas oficiais para renovação; pela renúncia do direito por seu titular, que poderá ser total ou parcial em relação aos produtos ou serviços assinalados pela marca; pela caducidade do registro, decorrente da não utilização injustificada da marca; pela utilização da marca com modificação significativa que implique em alteração de seu caráter distintivo original, tal como constante do certificado de registro, por período igual ou superior a 05 anos, contados a qualquer tempo a partir da data da concessão do registro. Na esfera judicial, terceiros podem propor ação objetivando a nulidade de um registro de marca perante a Justiça Federal, dentro do prazo prescricional de 05 anos da data de sua concessão. Na esfera da Justiça Estadual, terceiros legitimados podem ingressar com ação de abstenção de uso de uma marca, objetivando anular o ato administrativo que concedeu o registro da marca em favor do titular. Caso seja impedida de fabricar determinado produto ou utilizar determinada marca, isso poderá causar um efeito adverso em suas vendas. Para mais informações relacionada a possíveis consequências da perda do direito de utilização das marcas relevantes da Companhia, veja o item 4.1.g - “Fatores de Risco - Os concorrentes da Companhia podem utilizar indevidamente as suas marcas, patentes e desenhos industriais de sua titularidade ou a Companhia ou suas Controladas podem ser impedidas de utilizar suas marcas mais conhecidas, o que poderia lhe causar um efeito adverso - deste Formulário de Referência. Australia PÁGINA: 140 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 9.1 - Bens do ativo não-circulante relevantes / 9.1.b - Patentes, marcas, licenças, concessões, franquias e contratos de transferência de tecnologia Tipo de ativo Descrição do ativo Território atingido Duração Eventos que podem causar a perda dos direitos Consequência da perda dos direitos Marcas Nome Adria até 27/09/2014 Pela expiração do prazo de vigência, sem o devido e tempestivo pagamento das taxas oficiais para renovação; pela renúncia do direito por seu titular, que poderá ser total ou parcial em relação aos produtos ou serviços assinalados pela marca; pela caducidade do registro, decorrente da não utilização injustificada da marca; pela utilização da marca com modificação significativa que implique em alteração de seu caráter distintivo original, tal como constante do certificado de registro, por período igual ou superior a 05 anos, contados a qualquer tempo a partir da data da concessão do registro. Na esfera judicial, terceiros podem propor ação objetivando a nulidade de um registro de marca perante a Justiça Federal, dentro do prazo prescricional de 05 anos da data de sua concessão. Na esfera da Justiça Estadual, terceiros legitimados podem ingressar com ação de abstenção de uso de uma marca, objetivando anular o ato administrativo que concedeu o registro da marca em favor do titular. Caso seja impedida de fabricar determinado produto ou utilizar determinada marca, isso poderá causar um efeito adverso em suas vendas. Para mais informações relacionada a possíveis consequências da perda do direito de utilização das marcas relevantes da Companhia, veja o item 4.1.g - “Fatores de Risco - Os concorrentes da Companhia podem utilizar indevidamente as suas marcas, patentes e desenhos industriais de sua titularidade ou a Companhia ou suas Controladas podem ser impedidas de utilizar suas marcas mais conhecidas, o que poderia lhe causar um efeito adverso - deste Formulário de Referência. Bolívia PÁGINA: 141 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 9.1 - Bens do ativo não-circulante relevantes / 9.1.b - Patentes, marcas, licenças, concessões, franquias e contratos de transferência de tecnologia Tipo de ativo Descrição do ativo Território atingido Duração Eventos que podem causar a perda dos direitos Consequência da perda dos direitos Marcas Registro misto da adria até 14/06/2022 Pela expiração do prazo de vigência, sem o devido e tempestivo pagamento das taxas oficiais para renovação; pela renúncia do direito por seu titular, que poderá ser total ou parcial em relação aos produtos ou serviços assinalados pela marca; pela caducidade do registro, decorrente da não utilização injustificada da marca; pela utilização da marca com modificação significativa que implique em alteração de seu caráter distintivo original, tal como constante do certificado de registro, por período igual ou superior a 05 anos, contados a qualquer tempo a partir da data da concessão do registro. Na esfera judicial, terceiros podem propor ação objetivando a nulidade de um registro de marca perante a Justiça Federal, dentro do prazo prescricional de 05 anos da data de sua concessão. Na esfera da Justiça Estadual, terceiros legitimados podem ingressar com ação de abstenção de uso de uma marca, objetivando anular o ato administrativo que concedeu o registro da marca em favor do titular. Caso seja impedida de fabricar determinado produto ou utilizar determinada marca, isso poderá causar um efeito adverso em suas vendas. Para mais informações relacionada a possíveis consequências da perda do direito de utilização das marcas relevantes da Companhia, veja o item 4.1.g - “Fatores de Risco - Os concorrentes da Companhia podem utilizar indevidamente as suas marcas, patentes e desenhos industriais de sua titularidade ou a Companhia ou suas Controladas podem ser impedidas de utilizar suas marcas mais conhecidas, o que poderia lhe causar um efeito adverso - deste Formulário de Referência. Canadá PÁGINA: 142 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 9.1 - Bens do ativo não-circulante relevantes / 9.1.b - Patentes, marcas, licenças, concessões, franquias e contratos de transferência de tecnologia Tipo de ativo Descrição do ativo Território atingido Duração Eventos que podem causar a perda dos direitos Consequência da perda dos direitos Marcas Registro misto da Basilar até 15/05/2018 Pela expiração do prazo de vigência, sem o devido e tempestivo pagamento das taxas oficiais para renovação; pela renúncia do direito por seu titular, que poderá ser total ou parcial em relação aos produtos ou serviços assinalados pela marca; pela caducidade do registro, decorrente da não utilização injustificada da marca; pela utilização da marca com modificação significativa que implique em alteração de seu caráter distintivo original, tal como constante do certificado de registro, por período igual ou superior a 05 anos, contados a qualquer tempo a partir da data da concessão do registro. Na esfera judicial, terceiros podem propor ação objetivando a nulidade de um registro de marca perante a Justiça Federal, dentro do prazo prescricional de 05 anos da data de sua concessão. Na esfera da Justiça Estadual, terceiros legitimados podem ingressar com ação de abstenção de uso de uma marca, objetivando anular o ato administrativo que concedeu o registro da marca em favor do titular. Caso seja impedida de fabricar determinado produto ou utilizar determinada marca, isso poderá causar um efeito adverso em suas vendas. Para mais informações relacionada a possíveis consequências da perda do direito de utilização das marcas relevantes da Companhia, veja o item 4.1.g - “Fatores de Risco - Os concorrentes da Companhia podem utilizar indevidamente as suas marcas, patentes e desenhos industriais de sua titularidade ou a Companhia ou suas Controladas podem ser impedidas de utilizar suas marcas mais conhecidas, o que poderia lhe causar um efeito adverso - deste Formulário de Referência. Chile PÁGINA: 143 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 9.1 - Bens do ativo não-circulante relevantes / 9.1.b - Patentes, marcas, licenças, concessões, franquias e contratos de transferência de tecnologia Tipo de ativo Descrição do ativo Território atingido Duração Eventos que podem causar a perda dos direitos Consequência da perda dos direitos Marcas Registro misto da Isabela até 09/05/2018 Pela expiração do prazo de vigência, sem o devido e tempestivo pagamento das taxas oficiais para renovação; pela renúncia do direito por seu titular, que poderá ser total ou parcial em relação aos produtos ou serviços assinalados pela marca; pela caducidade do registro, decorrente da não utilização injustificada da marca; pela utilização da marca com modificação significativa que implique em alteração de seu caráter distintivo original, tal como constante do certificado de registro, por período igual ou superior a 05 anos, contados a qualquer tempo a partir da data da concessão do registro. Na esfera judicial, terceiros podem propor ação objetivando a nulidade de um registro de marca perante a Justiça Federal, dentro do prazo prescricional de 05 anos da data de sua concessão. Na esfera da Justiça Estadual, terceiros legitimados podem ingressar com ação de abstenção de uso de uma marca, objetivando anular o ato administrativo que concedeu o registro da marca em favor do titular. Caso seja impedida de fabricar determinado produto ou utilizar determinada marca, isso poderá causar um efeito adverso em suas vendas. Para mais informações relacionada a possíveis consequências da perda do direito de utilização das marcas relevantes da Companhia, veja o item 4.1.g - “Fatores de Risco - Os concorrentes da Companhia podem utilizar indevidamente as suas marcas, patentes e desenhos industriais de sua titularidade ou a Companhia ou suas Controladas podem ser impedidas de utilizar suas marcas mais conhecidas, o que poderia lhe causar um efeito adverso - deste Formulário de Referência. Costa Rica PÁGINA: 144 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 9.1 - Bens do ativo não-circulante relevantes / 9.1.b - Patentes, marcas, licenças, concessões, franquias e contratos de transferência de tecnologia Tipo de ativo Descrição do ativo Território atingido Duração Eventos que podem causar a perda dos direitos Consequência da perda dos direitos Marcas Registro misto da Zabet até 23/03/2019 Pela expiração do prazo de vigência, sem o devido e tempestivo pagamento das taxas oficiais para renovação; pela renúncia do direito por seu titular, que poderá ser total ou parcial em relação aos produtos ou serviços assinalados pela marca; pela caducidade do registro, decorrente da não utilização injustificada da marca; pela utilização da marca com modificação significativa que implique em alteração de seu caráter distintivo original, tal como constante do certificado de registro, por período igual ou superior a 05 anos, contados a qualquer tempo a partir da data da concessão do registro. Na esfera judicial, terceiros podem propor ação objetivando a nulidade de um registro de marca perante a Justiça Federal, dentro do prazo prescricional de 05 anos da data de sua concessão. Na esfera da Justiça Estadual, terceiros legitimados podem ingressar com ação de abstenção de uso de uma marca, objetivando anular o ato administrativo que concedeu o registro da marca em favor do titular. Caso seja impedida de fabricar determinado produto ou utilizar determinada marca, isso poderá causar um efeito adverso em suas vendas. Para mais informações relacionada a possíveis consequências da perda do direito de utilização das marcas relevantes da Companhia, veja o item 4.1.g - “Fatores de Risco - Os concorrentes da Companhia podem utilizar indevidamente as suas marcas, patentes e desenhos industriais de sua titularidade ou a Companhia ou suas Controladas podem ser impedidas de utilizar suas marcas mais conhecidas, o que poderia lhe causar um efeito adverso - deste Formulário de Referência. Costa Rica PÁGINA: 145 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 9.1 - Bens do ativo não-circulante relevantes / 9.1.b - Patentes, marcas, licenças, concessões, franquias e contratos de transferência de tecnologia Tipo de ativo Descrição do ativo Território atingido Duração Eventos que podem causar a perda dos direitos Consequência da perda dos direitos Marcas Registro misto da Adria até 12/03/2017 Pela expiração do prazo de vigência, sem o devido e tempestivo pagamento das taxas oficiais para renovação; pela renúncia do direito por seu titular, que poderá ser total ou parcial em relação aos produtos ou serviços assinalados pela marca; pela caducidade do registro, decorrente da não utilização injustificada da marca; pela utilização da marca com modificação significativa que implique em alteração de seu caráter distintivo original, tal como constante do certificado de registro, por período igual ou superior a 05 anos, contados a qualquer tempo a partir da data da concessão do registro. Na esfera judicial, terceiros podem propor ação objetivando a nulidade de um registro de marca perante a Justiça Federal, dentro do prazo prescricional de 05 anos da data de sua concessão. Na esfera da Justiça Estadual, terceiros legitimados podem ingressar com ação de abstenção de uso de uma marca, objetivando anular o ato administrativo que concedeu o registro da marca em favor do titular. Caso seja impedida de fabricar determinado produto ou utilizar determinada marca, isso poderá causar um efeito adverso em suas vendas. Para mais informações relacionada a possíveis consequências da perda do direito de utilização das marcas relevantes da Companhia, veja o item 4.1.g - “Fatores de Risco - Os concorrentes da Companhia podem utilizar indevidamente as suas marcas, patentes e desenhos industriais de sua titularidade ou a Companhia ou suas Controladas podem ser impedidas de utilizar suas marcas mais conhecidas, o que poderia lhe causar um efeito adverso - deste Formulário de Referência. Equador PÁGINA: 146 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 9.1 - Bens do ativo não-circulante relevantes / 9.1.b - Patentes, marcas, licenças, concessões, franquias e contratos de transferência de tecnologia Tipo de ativo Descrição do ativo Território atingido Duração Eventos que podem causar a perda dos direitos Consequência da perda dos direitos Marcas Registro misto Zabet até 29/08/2016 Pela expiração do prazo de vigência, sem o devido e tempestivo pagamento das taxas oficiais para renovação; pela renúncia do direito por seu titular, que poderá ser total ou parcial em relação aos produtos ou serviços assinalados pela marca; pela caducidade do registro, decorrente da não utilização injustificada da marca; pela utilização da marca com modificação significativa que implique em alteração de seu caráter distintivo original, tal como constante do certificado de registro, por período igual ou superior a 05 anos, contados a qualquer tempo a partir da data da concessão do registro. Na esfera judicial, terceiros podem propor ação objetivando a nulidade de um registro de marca perante a Justiça Federal, dentro do prazo prescricional de 05 anos da data de sua concessão. Na esfera da Justiça Estadual, terceiros legitimados podem ingressar com ação de abstenção de uso de uma marca, objetivando anular o ato administrativo que concedeu o registro da marca em favor do titular. Caso seja impedida de fabricar determinado produto ou utilizar determinada marca, isso poderá causar um efeito adverso em suas vendas. Para mais informações relacionada a possíveis consequências da perda do direito de utilização das marcas relevantes da Companhia, veja o item 4.1.g - “Fatores de Risco - Os concorrentes da Companhia podem utilizar indevidamente as suas marcas, patentes e desenhos industriais de sua titularidade ou a Companhia ou suas Controladas podem ser impedidas de utilizar suas marcas mais conhecidas, o que poderia lhe causar um efeito adverso - deste Formulário de Referência. EUA PÁGINA: 147 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 9.1 - Bens do ativo não-circulante relevantes / 9.1.b - Patentes, marcas, licenças, concessões, franquias e contratos de transferência de tecnologia Tipo de ativo Descrição do ativo Território atingido Duração Eventos que podem causar a perda dos direitos Consequência da perda dos direitos Marcas Registro misto da Isabela até 07/07/2015 Pela expiração do prazo de vigência, sem o devido e tempestivo pagamento das taxas oficiais para renovação; pela renúncia do direito por seu titular, que poderá ser total ou parcial em relação aos produtos ou serviços assinalados pela marca; pela caducidade do registro, decorrente da não utilização injustificada da marca; pela utilização da marca com modificação significativa que implique em alteração de seu caráter distintivo original, tal como constante do certificado de registro, por período igual ou superior a 05 anos, contados a qualquer tempo a partir da data da concessão do registro. Na esfera judicial, terceiros podem propor ação objetivando a nulidade de um registro de marca perante a Justiça Federal, dentro do prazo prescricional de 05 anos da data de sua concessão. Na esfera da Justiça Estadual, terceiros legitimados podem ingressar com ação de abstenção de uso de uma marca, objetivando anular o ato administrativo que concedeu o registro da marca em favor do titular. Caso seja impedida de fabricar determinado produto ou utilizar determinada marca, isso poderá causar um efeito adverso em suas vendas. Para mais informações relacionada a possíveis consequências da perda do direito de utilização das marcas relevantes da Companhia, veja o item 4.1.g - “Fatores de Risco - Os concorrentes da Companhia podem utilizar indevidamente as suas marcas, patentes e desenhos industriais de sua titularidade ou a Companhia ou suas Controladas podem ser impedidas de utilizar suas marcas mais conhecidas, o que poderia lhe causar um efeito adverso - deste Formulário de Referência. Moçambique PÁGINA: 148 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 9.1 - Bens do ativo não-circulante relevantes / 9.1.b - Patentes, marcas, licenças, concessões, franquias e contratos de transferência de tecnologia Tipo de ativo Descrição do ativo Território atingido Duração Eventos que podem causar a perda dos direitos Consequência da perda dos direitos Marcas Registro misto da Basilar até 19/04/2017 Pela expiração do prazo de vigência, sem o devido e tempestivo pagamento das taxas oficiais para renovação; pela renúncia do direito por seu titular, que poderá ser total ou parcial em relação aos produtos ou serviços assinalados pela marca; pela caducidade do registro, decorrente da não utilização injustificada da marca; pela utilização da marca com modificação significativa que implique em alteração de seu caráter distintivo original, tal como constante do certificado de registro, por período igual ou superior a 05 anos, contados a qualquer tempo a partir da data da concessão do registro. Na esfera judicial, terceiros podem propor ação objetivando a nulidade de um registro de marca perante a Justiça Federal, dentro do prazo prescricional de 05 anos da data de sua concessão. Na esfera da Justiça Estadual, terceiros legitimados podem ingressar com ação de abstenção de uso de uma marca, objetivando anular o ato administrativo que concedeu o registro da marca em favor do titular. Caso seja impedida de fabricar determinado produto ou utilizar determinada marca, isso poderá causar um efeito adverso em suas vendas. Para mais informações relacionada a possíveis consequências da perda do direito de utilização das marcas relevantes da Companhia, veja o item 4.1.g - “Fatores de Risco - Os concorrentes da Companhia podem utilizar indevidamente as suas marcas, patentes e desenhos industriais de sua titularidade ou a Companhia ou suas Controladas podem ser impedidas de utilizar suas marcas mais conhecidas, o que poderia lhe causar um efeito adverso - deste Formulário de Referência. México PÁGINA: 149 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 9.1 - Bens do ativo não-circulante relevantes / 9.1.b - Patentes, marcas, licenças, concessões, franquias e contratos de transferência de tecnologia Tipo de ativo Descrição do ativo Território atingido Duração Eventos que podem causar a perda dos direitos Consequência da perda dos direitos Marcas Resgistro misto da Nova Zelândia Adria até 23/07/2018 Pela expiração do prazo de vigência, sem o devido e tempestivo pagamento das taxas oficiais para renovação; pela renúncia do direito por seu titular, que poderá ser total ou parcial em relação aos produtos ou serviços assinalados pela marca; pela caducidade do registro, decorrente da não utilização injustificada da marca; pela utilização da marca com modificação significativa que implique em alteração de seu caráter distintivo original, tal como constante do certificado de registro, por período igual ou superior a 05 anos, contados a qualquer tempo a partir da data da concessão do registro. Na esfera judicial, terceiros podem propor ação objetivando a nulidade de um registro de marca perante a Justiça Federal, dentro do prazo prescricional de 05 anos da data de sua concessão. Na esfera da Justiça Estadual, terceiros legitimados podem ingressar com ação de abstenção de uso de uma marca, objetivando anular o ato administrativo que concedeu o registro da marca em favor do titular. Caso seja impedida de fabricar determinado produto ou utilizar determinada marca, isso poderá causar um efeito adverso em suas vendas. Para mais informações relacionada a possíveis consequências da perda do direito de utilização das marcas relevantes da Companhia, veja o item 4.1.g - “Fatores de Risco - Os concorrentes da Companhia podem utilizar indevidamente as suas marcas, patentes e desenhos industriais de sua titularidade ou a Companhia ou suas Controladas podem ser impedidas de utilizar suas marcas mais conhecidas, o que poderia lhe causar um efeito adverso - deste Formulário de Referência. PÁGINA: 150 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 9.1 - Bens do ativo não-circulante relevantes / 9.1.b - Patentes, marcas, licenças, concessões, franquias e contratos de transferência de tecnologia Tipo de ativo Descrição do ativo Território atingido Duração Eventos que podem causar a perda dos direitos Consequência da perda dos direitos Marcas Registro misto da Adria até 19/03/2017 Pela expiração do prazo de vigência, sem o devido e tempestivo pagamento das taxas oficiais para renovação; pela renúncia do direito por seu titular, que poderá ser total ou parcial em relação aos produtos ou serviços assinalados pela marca; pela caducidade do registro, decorrente da não utilização injustificada da marca; pela utilização da marca com modificação significativa que implique em alteração de seu caráter distintivo original, tal como constante do certificado de registro, por período igual ou superior a 05 anos, contados a qualquer tempo a partir da data da concessão do registro. Na esfera judicial, terceiros podem propor ação objetivando a nulidade de um registro de marca perante a Justiça Federal, dentro do prazo prescricional de 05 anos da data de sua concessão. Na esfera da Justiça Estadual, terceiros legitimados podem ingressar com ação de abstenção de uso de uma marca, objetivando anular o ato administrativo que concedeu o registro da marca em favor do titular. Caso seja impedida de fabricar determinado produto ou utilizar determinada marca, isso poderá causar um efeito adverso em suas vendas. Para mais informações relacionada a possíveis consequências da perda do direito de utilização das marcas relevantes da Companhia, veja o item 4.1.g - “Fatores de Risco - Os concorrentes da Companhia podem utilizar indevidamente as suas marcas, patentes e desenhos industriais de sua titularidade ou a Companhia ou suas Controladas podem ser impedidas de utilizar suas marcas mais conhecidas, o que poderia lhe causar um efeito adverso - deste Formulário de Referência. Panamá PÁGINA: 151 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 9.1 - Bens do ativo não-circulante relevantes / 9.1.b - Patentes, marcas, licenças, concessões, franquias e contratos de transferência de tecnologia Tipo de ativo Descrição do ativo Território atingido Duração Eventos que podem causar a perda dos direitos Consequência da perda dos direitos Marcas Nome Zabet até 28/11/2014 Pela expiração do prazo de vigência, sem o devido e tempestivo pagamento das taxas oficiais para renovação; pela renúncia do direito por seu titular, que poderá ser total ou parcial em relação aos produtos ou serviços assinalados pela marca; pela caducidade do registro, decorrente da não utilização injustificada da marca; pela utilização da marca com modificação significativa que implique em alteração de seu caráter distintivo original, tal como constante do certificado de registro, por período igual ou superior a 05 anos, contados a qualquer tempo a partir da data da concessão do registro. Na esfera judicial, terceiros podem propor ação objetivando a nulidade de um registro de marca perante a Justiça Federal, dentro do prazo prescricional de 05 anos da data de sua concessão. Na esfera da Justiça Estadual, terceiros legitimados podem ingressar com ação de abstenção de uso de uma marca, objetivando anular o ato administrativo que concedeu o registro da marca em favor do titular. Caso seja impedida de fabricar determinado produto ou utilizar determinada marca, isso poderá causar um efeito adverso em suas vendas. Para mais informações relacionada a possíveis consequências da perda do direito de utilização das marcas relevantes da Companhia, veja o item 4.1.g - “Fatores de Risco - Os concorrentes da Companhia podem utilizar indevidamente as suas marcas, patentes e desenhos industriais de sua titularidade ou a Companhia ou suas Controladas podem ser impedidas de utilizar suas marcas mais conhecidas, o que poderia lhe causar um efeito adverso - deste Formulário de Referência. Paraguai PÁGINA: 152 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 9.1 - Bens do ativo não-circulante relevantes / 9.1.b - Patentes, marcas, licenças, concessões, franquias e contratos de transferência de tecnologia Tipo de ativo Descrição do ativo Território atingido Duração Eventos que podem causar a perda dos direitos Consequência da perda dos direitos Marcas Nome Basilar até 22/11/2016 Pela expiração do prazo de vigência, sem o devido e tempestivo pagamento das taxas oficiais para renovação; pela renúncia do direito por seu titular, que poderá ser total ou parcial em relação aos produtos ou serviços assinalados pela marca; pela caducidade do registro, decorrente da não utilização injustificada da marca; pela utilização da marca com modificação significativa que implique em alteração de seu caráter distintivo original, tal como constante do certificado de registro, por período igual ou superior a 05 anos, contados a qualquer tempo a partir da data da concessão do registro. Na esfera judicial, terceiros podem propor ação objetivando a nulidade de um registro de marca perante a Justiça Federal, dentro do prazo prescricional de 05 anos da data de sua concessão. Na esfera da Justiça Estadual, terceiros legitimados podem ingressar com ação de abstenção de uso de uma marca, objetivando anular o ato administrativo que concedeu o registro da marca em favor do titular. Caso seja impedida de fabricar determinado produto ou utilizar determinada marca, isso poderá causar um efeito adverso em suas vendas. Para mais informações relacionada a possíveis consequências da perda do direito de utilização das marcas relevantes da Companhia, veja o item 4.1.g - “Fatores de Risco - Os concorrentes da Companhia podem utilizar indevidamente as suas marcas, patentes e desenhos industriais de sua titularidade ou a Companhia ou suas Controladas podem ser impedidas de utilizar suas marcas mais conhecidas, o que poderia lhe causar um efeito adverso - deste Formulário de Referência. Paraguai PÁGINA: 153 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 9.1 - Bens do ativo não-circulante relevantes / 9.1.b - Patentes, marcas, licenças, concessões, franquias e contratos de transferência de tecnologia Tipo de ativo Descrição do ativo Território atingido Duração Eventos que podem causar a perda dos direitos Consequência da perda dos direitos Marcas Nome Adria até 11/04/2016 Pela expiração do prazo de vigência, sem o devido e tempestivo pagamento das taxas oficiais para renovação; pela renúncia do direito por seu titular, que poderá ser total ou parcial em relação aos produtos ou serviços assinalados pela marca; pela caducidade do registro, decorrente da não utilização injustificada da marca; pela utilização da marca com modificação significativa que implique em alteração de seu caráter distintivo original, tal como constante do certificado de registro, por período igual ou superior a 05 anos, contados a qualquer tempo a partir da data da concessão do registro. Na esfera judicial, terceiros podem propor ação objetivando a nulidade de um registro de marca perante a Justiça Federal, dentro do prazo prescricional de 05 anos da data de sua concessão. Na esfera da Justiça Estadual, terceiros legitimados podem ingressar com ação de abstenção de uso de uma marca, objetivando anular o ato administrativo que concedeu o registro da marca em favor do titular. Caso seja impedida de fabricar determinado produto ou utilizar determinada marca, isso poderá causar um efeito adverso em suas vendas. Para mais informações relacionada a possíveis consequências da perda do direito de utilização das marcas relevantes da Companhia, veja o item 4.1.g - “Fatores de Risco - Os concorrentes da Companhia podem utilizar indevidamente as suas marcas, patentes e desenhos industriais de sua titularidade ou a Companhia ou suas Controladas podem ser impedidas de utilizar suas marcas mais conhecidas, o que poderia lhe causar um efeito adverso - deste Formulário de Referência. Peru PÁGINA: 154 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 9.1 - Bens do ativo não-circulante relevantes / 9.1.b - Patentes, marcas, licenças, concessões, franquias e contratos de transferência de tecnologia Tipo de ativo Descrição do ativo Território atingido Duração Eventos que podem causar a perda dos direitos Consequência da perda dos direitos Marcas Registro misto da adria até 01/03/2018 Pela expiração do prazo de vigência, sem o devido e tempestivo pagamento das taxas oficiais para renovação; pela renúncia do direito por seu titular, que poderá ser total ou parcial em relação aos produtos ou serviços assinalados pela marca; pela caducidade do registro, decorrente da não utilização injustificada da marca; pela utilização da marca com modificação significativa que implique em alteração de seu caráter distintivo original, tal como constante do certificado de registro, por período igual ou superior a 05 anos, contados a qualquer tempo a partir da data da concessão do registro. Na esfera judicial, terceiros podem propor ação objetivando a nulidade de um registro de marca perante a Justiça Federal, dentro do prazo prescricional de 05 anos da data de sua concessão. Na esfera da Justiça Estadual, terceiros legitimados podem ingressar com ação de abstenção de uso de uma marca, objetivando anular o ato administrativo que concedeu o registro da marca em favor do titular. Caso seja impedida de fabricar determinado produto ou utilizar determinada marca, isso poderá causar um efeito adverso em suas vendas. Para mais informações relacionada a possíveis consequências da perda do direito de utilização das marcas relevantes da Companhia, veja o item 4.1.g - “Fatores de Risco - Os concorrentes da Companhia podem utilizar indevidamente as suas marcas, patentes e desenhos industriais de sua titularidade ou a Companhia ou suas Controladas podem ser impedidas de utilizar suas marcas mais conhecidas, o que poderia lhe causar um efeito adverso - deste Formulário de Referência. República Dominicana PÁGINA: 155 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 9.1 - Bens do ativo não-circulante relevantes / 9.1.b - Patentes, marcas, licenças, concessões, franquias e contratos de transferência de tecnologia Tipo de ativo Descrição do ativo Território atingido Duração Eventos que podem causar a perda dos direitos Consequência da perda dos direitos Marcas Registro misto da Isabela até 10/03/2015 Pela expiração do prazo de vigência, sem o devido e tempestivo pagamento das taxas oficiais para renovação; pela renúncia do direito por seu titular, que poderá ser total ou parcial em relação aos produtos ou serviços assinalados pela marca; pela caducidade do registro, decorrente da não utilização injustificada da marca; pela utilização da marca com modificação significativa que implique em alteração de seu caráter distintivo original, tal como constante do certificado de registro, por período igual ou superior a 05 anos, contados a qualquer tempo a partir da data da concessão do registro. Na esfera judicial, terceiros podem propor ação objetivando a nulidade de um registro de marca perante a Justiça Federal, dentro do prazo prescricional de 05 anos da data de sua concessão. Na esfera da Justiça Estadual, terceiros legitimados podem ingressar com ação de abstenção de uso de uma marca, objetivando anular o ato administrativo que concedeu o registro da marca em favor do titular. Caso seja impedida de fabricar determinado produto ou utilizar determinada marca, isso poderá causar um efeito adverso em suas vendas. Para mais informações relacionada a possíveis consequências da perda do direito de utilização das marcas relevantes da Companhia, veja o item 4.1.g - “Fatores de Risco - Os concorrentes da Companhia podem utilizar indevidamente as suas marcas, patentes e desenhos industriais de sua titularidade ou a Companhia ou suas Controladas podem ser impedidas de utilizar suas marcas mais conhecidas, o que poderia lhe causar um efeito adverso - deste Formulário de Referência. Uruguai PÁGINA: 156 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 9.1 - Bens do ativo não-circulante relevantes / 9.1.b - Patentes, marcas, licenças, concessões, franquias e contratos de transferência de tecnologia Tipo de ativo Descrição do ativo Território atingido Duração Eventos que podem causar a perda dos direitos Consequência da perda dos direitos Marcas Registro misto da adria até 01/06/2026 Pela expiração do prazo de vigência, sem o devido e tempestivo pagamento das taxas oficiais para renovação; pela renúncia do direito por seu titular, que poderá ser total ou parcial em relação aos produtos ou serviços assinalados pela marca; pela caducidade do registro, decorrente da não utilização injustificada da marca; pela utilização da marca com modificação significativa que implique em alteração de seu caráter distintivo original, tal como constante do certificado de registro, por período igual ou superior a 05 anos, contados a qualquer tempo a partir da data da concessão do registro. Na esfera judicial, terceiros podem propor ação objetivando a nulidade de um registro de marca perante a Justiça Federal, dentro do prazo prescricional de 05 anos da data de sua concessão. Na esfera da Justiça Estadual, terceiros legitimados podem ingressar com ação de abstenção de uso de uma marca, objetivando anular o ato administrativo que concedeu o registro da marca em favor do titular. Caso seja impedida de fabricar determinado produto ou utilizar determinada marca, isso poderá causar um efeito adverso em suas vendas. Para mais informações relacionada a possíveis consequências da perda do direito de utilização das marcas relevantes da Companhia, veja o item 4.1.g - “Fatores de Risco - Os concorrentes da Companhia podem utilizar indevidamente as suas marcas, patentes e desenhos industriais de sua titularidade ou a Companhia ou suas Controladas podem ser impedidas de utilizar suas marcas mais conhecidas, o que poderia lhe causar um efeito adverso - deste Formulário de Referência. Zâmbia PÁGINA: 157 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 9.1 - Bens do ativo não-circulante relevantes / 9.1.b - Patentes, marcas, licenças, concessões, franquias e contratos de transferência de tecnologia Tipo de ativo Descrição do ativo Território atingido Duração Eventos que podem causar a perda dos direitos Consequência da perda dos direitos Marcas Registro misto da Zabet até 12/03/2018 Pela expiração do prazo de vigência, sem o devido e tempestivo pagamento das taxas oficiais para renovação; pela renúncia do direito por seu titular, que poderá ser total ou parcial em relação aos produtos ou serviços assinalados pela marca; pela caducidade do registro, decorrente da não utilização injustificada da marca; pela utilização da marca com modificação significativa que implique em alteração de seu caráter distintivo original, tal como constante do certificado de registro, por período igual ou superior a 05 anos, contados a qualquer tempo a partir da data da concessão do registro. Na esfera judicial, terceiros podem propor ação objetivando a nulidade de um registro de marca perante a Justiça Federal, dentro do prazo prescricional de 05 anos da data de sua concessão. Na esfera da Justiça Estadual, terceiros legitimados podem ingressar com ação de abstenção de uso de uma marca, objetivando anular o ato administrativo que concedeu o registro da marca em favor do titular. Caso seja impedida de fabricar determinado produto ou utilizar determinada marca, isso poderá causar um efeito adverso em suas vendas. Para mais informações relacionada a possíveis consequências da perda do direito de utilização das marcas relevantes da Companhia, veja o item 4.1.g - “Fatores de Risco - Os concorrentes da Companhia podem utilizar indevidamente as suas marcas, patentes e desenhos industriais de sua titularidade ou a Companhia ou suas Controladas podem ser impedidas de utilizar suas marcas mais conhecidas, o que poderia lhe causar um efeito adverso - deste Formulário de Referência. Uruguai PÁGINA: 158 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 9.1 - Bens do ativo não-circulante relevantes / 9.1.b - Patentes, marcas, licenças, concessões, franquias e contratos de transferência de tecnologia Tipo de ativo Descrição do ativo Território atingido Duração Eventos que podem causar a perda dos direitos Consequência da perda dos direitos Marcas Registro misto Adria até 12/11/2017 Pela expiração do prazo de vigência, sem o devido e tempestivo pagamento das taxas oficiais para renovação; pela renúncia do direito por seu titular, que poderá ser total ou parcial em relação aos produtos ou serviços assinalados pela marca; pela caducidade do registro, decorrente da não utilização injustificada da marca; pela utilização da marca com modificação significativa que implique em alteração de seu caráter distintivo original, tal como constante do certificado de registro, por período igual ou superior a 05 anos, contados a qualquer tempo a partir da data da concessão do registro. Na esfera judicial, terceiros podem propor ação objetivando a nulidade de um registro de marca perante a Justiça Federal, dentro do prazo prescricional de 05 anos da data de sua concessão. Na esfera da Justiça Estadual, terceiros legitimados podem ingressar com ação de abstenção de uso de uma marca, objetivando anular o ato administrativo que concedeu o registro da marca em favor do titular. Caso seja impedida de fabricar determinado produto ou utilizar determinada marca, isso poderá causar um efeito adverso em suas vendas. Para mais informações relacionada a possíveis consequências da perda do direito de utilização das marcas relevantes da Companhia, veja o item 4.1.g - “Fatores de Risco - Os concorrentes da Companhia podem utilizar indevidamente as suas marcas, patentes e desenhos industriais de sua titularidade ou a Companhia ou suas Controladas podem ser impedidas de utilizar suas marcas mais conhecidas, o que poderia lhe causar um efeito adverso - deste Formulário de Referência. Paraguai PÁGINA: 159 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 9.1 - Bens do ativo não-circulante relevantes / 9.1.b - Patentes, marcas, licenças, concessões, franquias e contratos de transferência de tecnologia Tipo de ativo Descrição do ativo Território atingido Duração Eventos que podem causar a perda dos direitos Consequência da perda dos direitos Marcas Registro misto da Basilar até 12/03/2018 Pela expiração do prazo de vigência, sem o devido e tempestivo pagamento das taxas oficiais para renovação; pela renúncia do direito por seu titular, que poderá ser total ou parcial em relação aos produtos ou serviços assinalados pela marca; pela caducidade do registro, decorrente da não utilização injustificada da marca; pela utilização da marca com modificação significativa que implique em alteração de seu caráter distintivo original, tal como constante do certificado de registro, por período igual ou superior a 05 anos, contados a qualquer tempo a partir da data da concessão do registro. Na esfera judicial, terceiros podem propor ação objetivando a nulidade de um registro de marca perante a Justiça Federal, dentro do prazo prescricional de 05 anos da data de sua concessão. Na esfera da Justiça Estadual, terceiros legitimados podem ingressar com ação de abstenção de uso de uma marca, objetivando anular o ato administrativo que concedeu o registro da marca em favor do titular. Caso seja impedida de fabricar determinado produto ou utilizar determinada marca, isso poderá causar um efeito adverso em suas vendas. Para mais informações relacionada a possíveis consequências da perda do direito de utilização das marcas relevantes da Companhia, veja o item 4.1.g - “Fatores de Risco - Os concorrentes da Companhia podem utilizar indevidamente as suas marcas, patentes e desenhos industriais de sua titularidade ou a Companhia ou suas Controladas podem ser impedidas de utilizar suas marcas mais conhecidas, o que poderia lhe causar um efeito adverso - deste Formulário de Referência. Uruguai PÁGINA: 160 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 9.1 - Bens do ativo não-circulante relevantes / 9.1.b - Patentes, marcas, licenças, concessões, franquias e contratos de transferência de tecnologia Tipo de ativo Descrição do ativo Território atingido Duração Eventos que podem causar a perda dos direitos Consequência da perda dos direitos Marcas Registro misto da Basilar até 01/03/2018 Pela expiração do prazo de vigência, sem o devido e tempestivo pagamento das taxas oficiais para renovação; pela renúncia do direito por seu titular, que poderá ser total ou parcial em relação aos produtos ou serviços assinalados pela marca; pela caducidade do registro, decorrente da não utilização injustificada da marca; pela utilização da marca com modificação significativa que implique em alteração de seu caráter distintivo original, tal como constante do certificado de registro, por período igual ou superior a 05 anos, contados a qualquer tempo a partir da data da concessão do registro. Na esfera judicial, terceiros podem propor ação objetivando a nulidade de um registro de marca perante a Justiça Federal, dentro do prazo prescricional de 05 anos da data de sua concessão. Na esfera da Justiça Estadual, terceiros legitimados podem ingressar com ação de abstenção de uso de uma marca, objetivando anular o ato administrativo que concedeu o registro da marca em favor do titular. Caso seja impedida de fabricar determinado produto ou utilizar determinada marca, isso poderá causar um efeito adverso em suas vendas. Para mais informações relacionada a possíveis consequências da perda do direito de utilização das marcas relevantes da Companhia, veja o item 4.1.g - “Fatores de Risco - Os concorrentes da Companhia podem utilizar indevidamente as suas marcas, patentes e desenhos industriais de sua titularidade ou a Companhia ou suas Controladas podem ser impedidas de utilizar suas marcas mais conhecidas, o que poderia lhe causar um efeito adverso - deste Formulário de Referência. Republica Dominicana PÁGINA: 161 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 9.1 - Bens do ativo não-circulante relevantes / 9.1.b - Patentes, marcas, licenças, concessões, franquias e contratos de transferência de tecnologia Tipo de ativo Descrição do ativo Território atingido Duração Eventos que podem causar a perda dos direitos Consequência da perda dos direitos Marcas Marca Adria até 14/01/2020 Pela expiração do prazo de vigência, sem o devido e tempestivo pagamento das taxas oficiais para renovação; pela renúncia do direito por seu titular, que poderá ser total ou parcial em relação aos produtos ou serviços assinalados pela marca; pela caducidade do registro, decorrente da não utilização injustificada da marca; pela utilização da marca com modificação significativa que implique em alteração de seu caráter distintivo original, tal como constante do certificado de registro, por período igual ou superior a 05 anos, contados a qualquer tempo a partir da data da concessão do registro. Na esfera judicial, terceiros podem propor ação objetivando a nulidade de um registro de marca perante a Justiça Federal, dentro do prazo prescricional de 05 anos da data de sua concessão. Na esfera da Justiça Estadual, terceiros legitimados podem ingressar com ação de abstenção de uso de uma marca, objetivando anular o ato administrativo que concedeu o registro da marca em favor do titular. Caso seja impedida de fabricar determinado produto ou utilizar determinada marca, isso poderá causar um efeito adverso em suas vendas. Para mais informações relacionada a possíveis consequências da perda do direito de utilização das marcas relevantes da Companhia, veja o item 4.1.g - “Fatores de Risco - Os concorrentes da Companhia podem utilizar indevidamente as suas marcas, patentes e desenhos industriais de sua titularidade ou a Companhia ou suas Controladas podem ser impedidas de utilizar suas marcas mais conhecidas, o que poderia lhe causar um efeito adverso - deste Formulário de Referência. Japão PÁGINA: 162 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 9.1 - Bens do ativo não-circulante relevantes / 9.1.b - Patentes, marcas, licenças, concessões, franquias e contratos de transferência de tecnologia Tipo de ativo Descrição do ativo Território atingido Duração Eventos que podem causar a perda dos direitos Consequência da perda dos direitos Marcas Registro misto Adria até 03/02/2014 Pela expiração do prazo de vigência, sem o devido e tempestivo pagamento das taxas oficiais para renovação; pela renúncia do direito por seu titular, que poderá ser total ou parcial em relação aos produtos ou serviços assinalados pela marca; pela caducidade do registro, decorrente da não utilização injustificada da marca; pela utilização da marca com modificação significativa que implique em alteração de seu caráter distintivo original, tal como constante do certificado de registro, por período igual ou superior a 05 anos, contados a qualquer tempo a partir da data da concessão do registro. Na esfera judicial, terceiros podem propor ação objetivando a nulidade de um registro de marca perante a Justiça Federal, dentro do prazo prescricional de 05 anos da data de sua concessão. Na esfera da Justiça Estadual, terceiros legitimados podem ingressar com ação de abstenção de uso de uma marca, objetivando anular o ato administrativo que concedeu o registro da marca em favor do titular. Caso seja impedida de fabricar determinado produto ou utilizar determinada marca, isso poderá causar um efeito adverso em suas vendas. Para mais informações relacionada a possíveis consequências da perda do direito de utilização das marcas relevantes da Companhia, veja o item 4.1.g - “Fatores de Risco - Os concorrentes da Companhia podem utilizar indevidamente as suas marcas, patentes e desenhos industriais de sua titularidade ou a Companhia ou suas Controladas podem ser impedidas de utilizar suas marcas mais conhecidas, o que poderia lhe causar um efeito adverso - deste Formulário de Referência. Chile PÁGINA: 163 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 9.1 - Bens do ativo não-circulante relevantes / 9.1.b - Patentes, marcas, licenças, concessões, franquias e contratos de transferência de tecnologia Tipo de ativo Descrição do ativo Território atingido Duração Eventos que podem causar a perda dos direitos Consequência da perda dos direitos Marcas Registro misto Zabet até 24/01/2016 Pela expiração do prazo de vigência, sem o devido e tempestivo pagamento das taxas oficiais para renovação; pela renúncia do direito por seu titular, que poderá ser total ou parcial em relação aos produtos ou serviços assinalados pela marca; pela caducidade do registro, decorrente da não utilização injustificada da marca; pela utilização da marca com modificação significativa que implique em alteração de seu caráter distintivo original, tal como constante do certificado de registro, por período igual ou superior a 05 anos, contados a qualquer tempo a partir da data da concessão do registro. Na esfera judicial, terceiros podem propor ação objetivando a nulidade de um registro de marca perante a Justiça Federal, dentro do prazo prescricional de 05 anos da data de sua concessão. Na esfera da Justiça Estadual, terceiros legitimados podem ingressar com ação de abstenção de uso de uma marca, objetivando anular o ato administrativo que concedeu o registro da marca em favor do titular. Caso seja impedida de fabricar determinado produto ou utilizar determinada marca, isso poderá causar um efeito adverso em suas vendas. Para mais informações relacionada a possíveis consequências da perda do direito de utilização das marcas relevantes da Companhia, veja o item 4.1.g - “Fatores de Risco - Os concorrentes da Companhia podem utilizar indevidamente as suas marcas, patentes e desenhos industriais de sua titularidade ou a Companhia ou suas Controladas podem ser impedidas de utilizar suas marcas mais conhecidas, o que poderia lhe causar um efeito adverso - deste Formulário de Referência. Chile PÁGINA: 164 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 9.1 - Bens do ativo não-circulante relevantes / 9.1.b - Patentes, marcas, licenças, concessões, franquias e contratos de transferência de tecnologia Tipo de ativo Descrição do ativo Território atingido Duração Eventos que podem causar a perda dos direitos Consequência da perda dos direitos Marcas Registro misto da Isabela atá 28/09/2020 Pela expiração do prazo de vigência, sem o devido e tempestivo pagamento das taxas oficiais para renovação; pela renúncia do direito por seu titular, que poderá ser total ou parcial em relação aos produtos ou serviços assinalados pela marca; pela caducidade do registro, decorrente da não utilização injustificada da marca; pela utilização da marca com modificação significativa que implique em alteração de seu caráter distintivo original, tal como constante do certificado de registro, por período igual ou superior a 05 anos, contados a qualquer tempo a partir da data da concessão do registro. Na esfera judicial, terceiros podem propor ação objetivando a nulidade de um registro de marca perante a Justiça Federal, dentro do prazo prescricional de 05 anos da data de sua concessão. Na esfera da Justiça Estadual, terceiros legitimados podem ingressar com ação de abstenção de uso de uma marca, objetivando anular o ato administrativo que concedeu o registro da marca em favor do titular. Caso seja impedida de fabricar determinado produto ou utilizar determinada marca, isso poderá causar um efeito adverso em suas vendas. Para mais informações relacionada a possíveis consequências da perda do direito de utilização das marcas relevantes da Companhia, veja o item 4.1.g - “Fatores de Risco - Os concorrentes da Companhia podem utilizar indevidamente as suas marcas, patentes e desenhos industriais de sua titularidade ou a Companhia ou suas Controladas podem ser impedidas de utilizar suas marcas mais conhecidas, o que poderia lhe causar um efeito adverso - deste Formulário de Referência. Barbados PÁGINA: 165 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 9.1 - Bens do ativo não-circulante relevantes / 9.1.b - Patentes, marcas, licenças, concessões, franquias e contratos de transferência de tecnologia Tipo de ativo Descrição do ativo Território atingido Duração Eventos que podem causar a perda dos direitos Consequência da perda dos direitos Marcas Registro misto da Zabet até 26/10/2020 Pela expiração do prazo de vigência, sem o devido e tempestivo pagamento das taxas oficiais para renovação; pela renúncia do direito por seu titular, que poderá ser total ou parcial em relação aos produtos ou serviços assinalados pela marca; pela caducidade do registro, decorrente da não utilização injustificada da marca; pela utilização da marca com modificação significativa que implique em alteração de seu caráter distintivo original, tal como constante do certificado de registro, por período igual ou superior a 05 anos, contados a qualquer tempo a partir da data da concessão do registro. Na esfera judicial, terceiros podem propor ação objetivando a nulidade de um registro de marca perante a Justiça Federal, dentro do prazo prescricional de 05 anos da data de sua concessão. Na esfera da Justiça Estadual, terceiros legitimados podem ingressar com ação de abstenção de uso de uma marca, objetivando anular o ato administrativo que concedeu o registro da marca em favor do titular. Caso seja impedida de fabricar determinado produto ou utilizar determinada marca, isso poderá causar um efeito adverso em suas vendas. Para mais informações relacionada a possíveis consequências da perda do direito de utilização das marcas relevantes da Companhia, veja o item 4.1.g - “Fatores de Risco - Os concorrentes da Companhia podem utilizar indevidamente as suas marcas, patentes e desenhos industriais de sua titularidade ou a Companhia ou suas Controladas podem ser impedidas de utilizar suas marcas mais conhecidas, o que poderia lhe causar um efeito adverso - deste Formulário de Referência. Barbados PÁGINA: 166 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 9.1 - Bens do ativo não-circulante relevantes / 9.1.b - Patentes, marcas, licenças, concessões, franquias e contratos de transferência de tecnologia Tipo de ativo Descrição do ativo Território atingido Duração Eventos que podem causar a perda dos direitos Consequência da perda dos direitos Marcas Finna até 18/12/2017 Pela expiração do prazo de vigência, sem o devido e tempestivo pagamento das taxas oficiais para renovação; pela renúncia do direito por seu titular, que poderá ser total ou parcial em relação aos produtos ou serviços assinalados pela marca; pela caducidade do registro, decorrente da não utilização injustificada da marca; pela utilização da marca com modificação significativa que implique em alteração de seu caráter distintivo original, tal como constante do certificado de registro, por período igual ou superior a 05 anos, contados a qualquer tempo a partir da data da concessão do registro. Na esfera judicial, terceiros podem propor ação objetivando a nulidade de um registro de marca perante a Justiça Federal, dentro do prazo prescricional de 05 anos da data de sua concessão. Na esfera da Justiça Estadual, terceiros legitimados podem ingressar com ação de abstenção de uso de uma marca, objetivando anular o ato administrativo que concedeu o registro da marca em favor do titular. Caso seja impedida de fabricar determinado produto ou utilizar determinada marca, isso poderá causar um efeito adverso em suas vendas. Para mais informações relacionada a possíveis consequências da perda do direito de utilização das marcas relevantes da Companhia, veja o item 4.1.g - “Fatores de Risco - Os concorrentes da Companhia podem utilizar indevidamente as suas marcas, patentes e desenhos industriais de sua titularidade ou a Companhia ou suas Controladas podem ser impedidas de utilizar suas marcas mais conhecidas, o que poderia lhe causar um efeito adverso - deste Formulário de Referência. Brasil PÁGINA: 167 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 9.1 - Bens do ativo não-circulante relevantes / 9.1.b - Patentes, marcas, licenças, concessões, franquias e contratos de transferência de tecnologia Tipo de ativo Descrição do ativo Território atingido Duração Eventos que podem causar a perda dos direitos Consequência da perda dos direitos Marcas Medalha de Ouro até 06/09/2021 Pela expiração do prazo de vigência, sem o devido e tempestivo pagamento das taxas oficiais para renovação; pela renúncia do direito por seu titular, que poderá ser total ou parcial em relação aos produtos ou serviços assinalados pela marca; pela caducidade do registro, decorrente da não utilização injustificada da marca; pela utilização da marca com modificação significativa que implique em alteração de seu caráter distintivo original, tal como constante do certificado de registro, por período igual ou superior a 05 anos, contados a qualquer tempo a partir da data da concessão do registro. Na esfera judicial, terceiros podem propor ação objetivando a nulidade de um registro de marca perante a Justiça Federal, dentro do prazo prescricional de 05 anos da data de sua concessão. Na esfera da Justiça Estadual, terceiros legitimados podem ingressar com ação de abstenção de uso de uma marca, objetivando anular o ato administrativo que concedeu o registro da marca em favor do titular. Caso seja impedida de fabricar determinado produto ou utilizar determinada marca, isso poderá causar um efeito adverso em suas vendas. Para mais informações relacionada a possíveis consequências da perda do direito de utilização das marcas relevantes da Companhia, veja o item 4.1.g - “Fatores de Risco - Os concorrentes da Companhia podem utilizar indevidamente as suas marcas, patentes e desenhos industriais de sua titularidade ou a Companhia ou suas Controladas podem ser impedidas de utilizar suas marcas mais conhecidas, o que poderia lhe causar um efeito adverso - deste Formulário de Referência. Brasil PÁGINA: 168 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 9.1 - Bens do ativo não-circulante relevantes / 9.1.b - Patentes, marcas, licenças, concessões, franquias e contratos de transferência de tecnologia Tipo de ativo Descrição do ativo Território atingido Duração Eventos que podem causar a perda dos direitos Consequência da perda dos direitos Marcas Nome Isabela até 28/08/2018 Pela expiração do prazo de vigência, sem o devido e tempestivo pagamento das taxas oficiais para renovação; pela renúncia do direito por seu titular, que poderá ser total ou parcial em relação aos produtos ou serviços assinalados pela marca; pela caducidade do registro, decorrente da não utilização injustificada da marca; pela utilização da marca com modificação significativa que implique em alteração de seu caráter distintivo original, tal como constante do certificado de registro, por período igual ou superior a 05 anos, contados a qualquer tempo a partir da data da concessão do registro. Na esfera judicial, terceiros podem propor ação objetivando a nulidade de um registro de marca perante a Justiça Federal, dentro do prazo prescricional de 05 anos da data de sua concessão. Na esfera da Justiça Estadual, terceiros legitimados podem ingressar com ação de abstenção de uso de uma marca, objetivando anular o ato administrativo que concedeu o registro da marca em favor do titular. Caso seja impedida de fabricar determinado produto ou utilizar determinada marca, isso poderá causar um efeito adverso em suas vendas. Para mais informações relacionada a possíveis consequências da perda do direito de utilização das marcas relevantes da Companhia, veja o item 4.1.g - “Fatores de Risco - Os concorrentes da Companhia podem utilizar indevidamente as suas marcas, patentes e desenhos industriais de sua titularidade ou a Companhia ou suas Controladas podem ser impedidas de utilizar suas marcas mais conhecidas, o que poderia lhe causar um efeito adverso - deste Formulário de Referência. Chile PÁGINA: 169 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 9.1 - Bens do ativo não-circulante relevantes / 9.1.b - Patentes, marcas, licenças, concessões, franquias e contratos de transferência de tecnologia Tipo de ativo Descrição do ativo Território atingido Duração Eventos que podem causar a perda dos direitos Consequência da perda dos direitos Marcas Registro misto Adria até 10/06/2016 Pela expiração do prazo de vigência, sem o devido e tempestivo pagamento das taxas oficiais para renovação; pela renúncia do direito por seu titular, que poderá ser total ou parcial em relação aos produtos ou serviços assinalados pela marca; pela caducidade do registro, decorrente da não utilização injustificada da marca; pela utilização da marca com modificação significativa que implique em alteração de seu caráter distintivo original, tal como constante do certificado de registro, por período igual ou superior a 05 anos, contados a qualquer tempo a partir da data da concessão do registro. Na esfera judicial, terceiros podem propor ação objetivando a nulidade de um registro de marca perante a Justiça Federal, dentro do prazo prescricional de 05 anos da data de sua concessão. Na esfera da Justiça Estadual, terceiros legitimados podem ingressar com ação de abstenção de uso de uma marca, objetivando anular o ato administrativo que concedeu o registro da marca em favor do titular Caso seja impedida de fabricar determinado produto ou utilizar determinada marca, isso poderá causar um efeito adverso em suas vendas. Para mais informações relacionada a possíveis consequências da perda do direito de utilização das marcas relevantes da Companhia, veja o item 4.1.g - “Fatores de Risco - Os concorrentes da Companhia podem utilizar indevidamente as suas marcas, patentes e desenhos industriais de sua titularidade ou a Companhia ou suas Controladas podem ser impedidas de utilizar suas marcas mais conhecidas, o que poderia lhe causar um efeito adverso - deste Formulário de Referência. Costa Rica PÁGINA: 170 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 9.1 - Bens do ativo não-circulante relevantes / 9.1.b - Patentes, marcas, licenças, concessões, franquias e contratos de transferência de tecnologia Tipo de ativo Descrição do ativo Território atingido Duração Eventos que podem causar a perda dos direitos Consequência da perda dos direitos Marcas Registro misto Isabela até 19/04/2017 Pela expiração do prazo de vigência, sem o devido e tempestivo pagamento das taxas oficiais para renovação; pela renúncia do direito por seu titular, que poderá ser total ou parcial em relação aos produtos ou serviços assinalados pela marca; pela caducidade do registro, decorrente da não utilização injustificada da marca; pela utilização da marca com modificação significativa que implique em alteração de seu caráter distintivo original, tal como constante do certificado de registro, por período igual ou superior a 05 anos, contados a qualquer tempo a partir da data da concessão do registro. Na esfera judicial, terceiros podem propor ação objetivando a nulidade de um registro de marca perante a Justiça Federal, dentro do prazo prescricional de 05 anos da data de sua concessão. Na esfera da Justiça Estadual, terceiros legitimados podem ingressar com ação de abstenção de uso de uma marca, objetivando anular o ato administrativo que concedeu o registro da marca em favor do titular. Caso seja impedida de fabricar determinado produto ou utilizar determinada marca, isso poderá causar um efeito adverso em suas vendas. Para mais informações relacionada a possíveis consequências da perda do direito de utilização das marcas relevantes da Companhia, veja o item 4.1.g - “Fatores de Risco - Os concorrentes da Companhia podem utilizar indevidamente as suas marcas, patentes e desenhos industriais de sua titularidade ou a Companhia ou suas Controladas podem ser impedidas de utilizar suas marcas mais conhecidas, o que poderia lhe causar um efeito adverso - deste Formulário de Referência. México PÁGINA: 171 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 9.1 - Bens do ativo não-circulante relevantes / 9.1.b - Patentes, marcas, licenças, concessões, franquias e contratos de transferência de tecnologia Tipo de ativo Descrição do ativo Território atingido Duração Eventos que podem causar a perda dos direitos Consequência da perda dos direitos Marcas Isabela até 03/06/2019 Pela expiração do prazo de vigência, sem o devido e tempestivo pagamento das taxas oficiais para renovação; pela renúncia do direito por seu titular, que poderá ser total ou parcial em relação aos produtos ou serviços assinalados pela marca; pela caducidade do registro, decorrente da não utilização injustificada da marca; pela utilização da marca com modificação significativa que implique em alteração de seu caráter distintivo original, tal como constante do certificado de registro, por período igual ou superior a 05 anos, contados a qualquer tempo a partir da data da concessão do registro. Na esfera judicial, terceiros podem propor ação objetivando a nulidade de um registro de marca perante a Justiça Federal, dentro do prazo prescricional de 05 anos da data de sua concessão. Na esfera da Justiça Estadual, terceiros legitimados podem ingressar com ação de abstenção de uso de uma marca, objetivando anular o ato administrativo que concedeu o registro da marca em favor do titular. Caso seja impedida de fabricar determinado produto ou utilizar determinada marca, isso poderá causar um efeito adverso em suas vendas. Para mais informações relacionada a possíveis consequências da perda do direito de utilização das marcas relevantes da Companhia, veja o item 4.1.g - “Fatores de Risco - Os concorrentes da Companhia podem utilizar indevidamente as suas marcas, patentes e desenhos industriais de sua titularidade ou a Companhia ou suas Controladas podem ser impedidas de utilizar suas marcas mais conhecidas, o que poderia lhe causar um efeito adverso - deste Formulário de Referência. OAPI PÁGINA: 172 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 9.1 - Bens do ativo não-circulante relevantes / 9.1.b - Patentes, marcas, licenças, concessões, franquias e contratos de transferência de tecnologia Tipo de ativo Descrição do ativo Território atingido Duração Eventos que podem causar a perda dos direitos Consequência da perda dos direitos Marcas Adria-Chef até 20/10/2020 Pela expiração do prazo de vigência, sem o devido e tempestivo pagamento das taxas oficiais para renovação; pela renúncia do direito por seu titular, que poderá ser total ou parcial em relação aos produtos ou serviços assinalados pela marca; pela caducidade do registro, decorrente da não utilização injustificada da marca; pela utilização da marca com modificação significativa que implique em alteração de seu caráter distintivo original, tal como constante do certificado de registro, por período igual ou superior a 05 anos, contados a qualquer tempo a partir da data da concessão do registro. Na esfera judicial, terceiros podem propor ação objetivando a nulidade de um registro de marca perante a Justiça Federal, dentro do prazo prescricional de 05 anos da data de sua concessão. Na esfera da Justiça Estadual, terceiros legitimados podem ingressar com ação de abstenção de uso de uma marca, objetivando anular o ato administrativo que concedeu o registro da marca em favor do titular. Caso seja impedida de fabricar determinado produto ou utilizar determinada marca, isso poderá causar um efeito adverso em suas vendas. Para mais informações relacionada a possíveis consequências da perda do direito de utilização das marcas relevantes da Companhia, veja o item 4.1.g - “Fatores de Risco - Os concorrentes da Companhia podem utilizar indevidamente as suas marcas, patentes e desenhos industriais de sua titularidade ou a Companhia ou suas Controladas podem ser impedidas de utilizar suas marcas mais conhecidas, o que poderia lhe causar um efeito adverso - deste Formulário de Referência. Brasil PÁGINA: 173 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 9.1 - Bens do ativo não-circulante relevantes / 9.1.b - Patentes, marcas, licenças, concessões, franquias e contratos de transferência de tecnologia Tipo de ativo Descrição do ativo Território atingido Duração Eventos que podem causar a perda dos direitos Consequência da perda dos direitos Marcas Elaine até 25/02/2015 Pela expiração do prazo de vigência, sem o devido e tempestivo pagamento das taxas oficiais para renovação; pela renúncia do direito por seu titular, que poderá ser total ou parcial em relação aos produtos ou serviços assinalados pela marca; pela caducidade do registro, decorrente da não utilização injustificada da marca; pela utilização da marca com modificação significativa que implique em alteração de seu caráter distintivo original, tal como constante do certificado de registro, por período igual ou superior a 05 anos, contados a qualquer tempo a partir da data da concessão do registro. Na esfera judicial, terceiros podem propor ação objetivando a nulidade de um registro de marca perante a Justiça Federal, dentro do prazo prescricional de 05 anos da data de sua concessão. Na esfera da Justiça Estadual, terceiros legitimados podem ingressar com ação de abstenção de uso de uma marca, objetivando anular o ato administrativo que concedeu o registro da marca em favor do titular. Caso seja impedida de fabricar determinado produto ou utilizar determinada marca, isso poderá causar um efeito adverso em suas vendas. Para mais informações relacionada a possíveis consequências da perda do direito de utilização das marcas relevantes da Companhia, veja o item 4.1.g - “Fatores de Risco - Os concorrentes da Companhia podem utilizar indevidamente as suas marcas, patentes e desenhos industriais de sua titularidade ou a Companhia ou suas Controladas podem ser impedidas de utilizar suas marcas mais conhecidas, o que poderia lhe causar um efeito adverso - deste Formulário de Referência. Brasil PÁGINA: 174 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 9.1 - Bens do ativo não-circulante relevantes / 9.1.b - Patentes, marcas, licenças, concessões, franquias e contratos de transferência de tecnologia Tipo de ativo Descrição do ativo Território atingido Duração Eventos que podem causar a perda dos direitos Consequência da perda dos direitos Marcas Estrela até 16/06/2022 Pela expiração do prazo de vigência, sem o devido e tempestivo pagamento das taxas oficiais para renovação; pela renúncia do direito por seu titular, que poderá ser total ou parcial em relação aos produtos ou serviços assinalados pela marca; pela caducidade do registro, decorrente da não utilização injustificada da marca; pela utilização da marca com modificação significativa que implique em alteração de seu caráter distintivo original, tal como constante do certificado de registro, por período igual ou superior a 05 anos, contados a qualquer tempo a partir da data da concessão do registro. Na esfera judicial, terceiros podem propor ação objetivando a nulidade de um registro de marca perante a Justiça Federal, dentro do prazo prescricional de 05 anos da data de sua concessão. Na esfera da Justiça Estadual, terceiros legitimados podem ingressar com ação de abstenção de uso de uma marca, objetivando anular o ato administrativo que concedeu o registro da marca em favor do titular. Caso seja impedida de fabricar determinado produto ou utilizar determinada marca, isso poderá causar um efeito adverso em suas vendas. Para mais informações relacionada a possíveis consequências da perda do direito de utilização das marcas relevantes da Companhia, veja o item 4.1.g - “Fatores de Risco - Os concorrentes da Companhia podem utilizar indevidamente as suas marcas, patentes e desenhos industriais de sua titularidade ou a Companhia ou suas Controladas podem ser impedidas de utilizar suas marcas mais conhecidas, o que poderia lhe causar um efeito adverso - deste Formulário de Referência. Brasil PÁGINA: 175 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 9.1 - Bens do ativo não-circulante relevantes / 9.1.b - Patentes, marcas, licenças, concessões, franquias e contratos de transferência de tecnologia Tipo de ativo Descrição do ativo Território atingido Duração Eventos que podem causar a perda dos direitos Consequência da perda dos direitos Marcas Pelaggio até 13/10/2019 Pela expiração do prazo de vigência, sem o devido e tempestivo pagamento das taxas oficiais para renovação; pela renúncia do direito por seu titular, que poderá ser total ou parcial em relação aos produtos ou serviços assinalados pela marca; pela caducidade do registro, decorrente da não utilização injustificada da marca; pela utilização da marca com modificação significativa que implique em alteração de seu caráter distintivo original, tal como constante do certificado de registro, por período igual ou superior a 05 anos, contados a qualquer tempo a partir da data da concessão do registro. Na esfera judicial, terceiros podem propor ação objetivando a nulidade de um registro de marca perante a Justiça Federal, dentro do prazo prescricional de 05 anos da data de sua concessão. Na esfera da Justiça Estadual, terceiros legitimados podem ingressar com ação de abstenção de uso de uma marca, objetivando anular o ato administrativo que concedeu o registro da marca em favor do titular. Caso seja impedida de fabricar determinado produto ou utilizar determinada marca, isso poderá causar um efeito adverso em suas vendas. Para mais informações relacionada a possíveis consequências da perda do direito de utilização das marcas relevantes da Companhia, veja o item 4.1.g - “Fatores de Risco - Os concorrentes da Companhia podem utilizar indevidamente as suas marcas, patentes e desenhos industriais de sua titularidade ou a Companhia ou suas Controladas podem ser impedidas de utilizar suas marcas mais conhecidas, o que poderia lhe causar um efeito adverso - deste Formulário de Referência. Brasil PÁGINA: 176 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 9.1 - Bens do ativo não-circulante relevantes / 9.1.b - Patentes, marcas, licenças, concessões, franquias e contratos de transferência de tecnologia Tipo de ativo Descrição do ativo Território atingido Duração Eventos que podem causar a perda dos direitos Consequência da perda dos direitos Marcas Salsito até 05/01/2023 Pela expiração do prazo de vigência, sem o devido e tempestivo pagamento das taxas oficiais para renovação; pela renúncia do direito por seu titular, que poderá ser total ou parcial em relação aos produtos ou serviços assinalados pela marca; pela caducidade do registro, decorrente da não utilização injustificada da marca; pela utilização da marca com modificação significativa que implique em alteração de seu caráter distintivo original, tal como constante do certificado de registro, por período igual ou superior a 05 anos, contados a qualquer tempo a partir da data da concessão do registro. Na esfera judicial, terceiros podem propor ação objetivando a nulidade de um registro de marca perante a Justiça Federal, dentro do prazo prescricional de 05 anos da data de sua concessão. Na esfera da Justiça Estadual, terceiros legitimados podem ingressar com ação de abstenção de uso de uma marca, objetivando anular o ato administrativo que concedeu o registro da marca em favor do titular. Caso seja impedida de fabricar determinado produto ou utilizar determinada marca, isso poderá causar um efeito adverso em suas vendas. Para mais informações relacionada a possíveis consequências da perda do direito de utilização das marcas relevantes da Companhia, veja o item 4.1.g - “Fatores de Risco - Os concorrentes da Companhia podem utilizar indevidamente as suas marcas, patentes e desenhos industriais de sua titularidade ou a Companhia ou suas Controladas podem ser impedidas de utilizar suas marcas mais conhecidas, o que poderia lhe causar um efeito adverso - deste Formulário de Referência. Brasil PÁGINA: 177 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 9.1 - Bens do ativo não-circulante relevantes / 9.1.b - Patentes, marcas, licenças, concessões, franquias e contratos de transferência de tecnologia Tipo de ativo Descrição do ativo Território atingido Duração Eventos que podem causar a perda dos direitos Consequência da perda dos direitos Marcas Registro Misto Pilar até 05/11/2015 Pela expiração do prazo de vigência, sem o devido e tempestivo pagamento das taxas oficiais para renovação; pela renúncia do direito por seu titular, que poderá ser total ou parcial em relação aos produtos ou serviços assinalados pela marca; pela caducidade do registro, decorrente da não utilização injustificada da marca; pela utilização da marca com modificação significativa que implique em alteração de seu caráter distintivo original, tal como constante do certificado de registro, por período igual ou superior a 05 anos, contados a qualquer tempo a partir da data da concessão do registro. Na esfera judicial, terceiros podem propor ação objetivando a nulidade de um registro de marca perante a Justiça Federal, dentro do prazo prescricional de 05 anos da data de sua concessão. Na esfera da Justiça Estadual, terceiros legitimados podem ingressar com ação de abstenção de uso de uma marca, objetivando anular o ato administrativo que concedeu o registro da marca em favor do titular. Caso seja impedida de fabricar determinado produto ou utilizar determinada marca, isso poderá causar um efeito adverso em suas vendas. Para mais informações relacionada a possíveis consequências da perda do direito de utilização das marcas relevantes da Companhia, veja o item 4.1.g - “Fatores de Risco - Os concorrentes da Companhia podem utilizar indevidamente as suas marcas, patentes e desenhos industriais de sua titularidade ou a Companhia ou suas Controladas podem ser impedidas de utilizar suas marcas mais conhecidas, o que poderia lhe causar um efeito adverso - deste Formulário de Referência. Brasil PÁGINA: 178 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 9.1 - Bens do ativo não-circulante relevantes / 9.1.b - Patentes, marcas, licenças, concessões, franquias e contratos de transferência de tecnologia Tipo de ativo Descrição do ativo Território atingido Duração Eventos que podem causar a perda dos direitos Consequência da perda dos direitos Marcas Elaine até 06/12/2014 Pela expiração do prazo de vigência, sem o devido e tempestivo pagamento das taxas oficiais para renovação; pela renúncia do direito por seu titular, que poderá ser total ou parcial em relação aos produtos ou serviços assinalados pela marca; pela caducidade do registro, decorrente da não utilização injustificada da marca; pela utilização da marca com modificação significativa que implique em alteração de seu caráter distintivo original, tal como constante do certificado de registro, por período igual ou superior a 05 anos, contados a qualquer tempo a partir da data da concessão do registro. Na esfera judicial, terceiros podem propor ação objetivando a nulidade de um registro de marca perante a Justiça Federal, dentro do prazo prescricional de 05 anos da data de sua concessão. Na esfera da Justiça Estadual, terceiros legitimados podem ingressar com ação de abstenção de uso de uma marca, objetivando anular o ato administrativo que concedeu o registro da marca em favor do titular. Caso seja impedida de fabricar determinado produto ou utilizar determinada marca, isso poderá causar um efeito adverso em suas vendas. Para mais informações relacionada a possíveis consequências da perda do direito de utilização das marcas relevantes da Companhia, veja o item 4.1.g - “Fatores de Risco - Os concorrentes da Companhia podem utilizar indevidamente as suas marcas, patentes e desenhos industriais de sua titularidade ou a Companhia ou suas Controladas podem ser impedidas de utilizar suas marcas mais conhecidas, o que poderia lhe causar um efeito adverso - deste Formulário de Referência. Paraguai PÁGINA: 179 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 9.1 - Bens do ativo não-circulante relevantes / 9.1.b - Patentes, marcas, licenças, concessões, franquias e contratos de transferência de tecnologia Tipo de ativo Descrição do ativo Território atingido Duração Eventos que podem causar a perda dos direitos Consequência da perda dos direitos Marcas Registro Nominativo Pilar até 25/05/2016 Pela expiração do prazo de vigência, sem o devido e tempestivo pagamento das taxas oficiais para renovação; pela renúncia do direito por seu titular, que poderá ser total ou parcial em relação aos produtos ou serviços assinalados pela marca; pela caducidade do registro, decorrente da não utilização injustificada da marca; pela utilização da marca com modificação significativa que implique em alteração de seu caráter distintivo original, tal como constante do certificado de registro, por período igual ou superior a 05 anos, contados a qualquer tempo a partir da data da concessão do registro. Na esfera judicial, terceiros podem propor ação objetivando a nulidade de um registro de marca perante a Justiça Federal, dentro do prazo prescricional de 05 anos da data de sua concessão. Na esfera da Justiça Estadual, terceiros legitimados podem ingressar com ação de abstenção de uso de uma marca, objetivando anular o ato administrativo que concedeu o registro da marca em favor do titular. Caso seja impedida de fabricar determinado produto ou utilizar determinada marca, isso poderá causar um efeito adverso em suas vendas. Para mais informações relacionada a possíveis consequências da perda do direito de utilização das marcas relevantes da Companhia, veja o item 4.1.g - “Fatores de Risco - Os concorrentes da Companhia podem utilizar indevidamente as suas marcas, patentes e desenhos industriais de sua titularidade ou a Companhia ou suas Controladas podem ser impedidas de utilizar suas marcas mais conhecidas, o que poderia lhe causar um efeito adverso - deste Formulário de Referência. Brasil PÁGINA: 180 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 9.1 - Bens do ativo não-circulante relevantes / 9.1.b - Patentes, marcas, licenças, concessões, franquias e contratos de transferência de tecnologia Tipo de ativo Descrição do ativo Território atingido Duração Eventos que podem causar a perda dos direitos Consequência da perda dos direitos Marcas Nikito até 21/09/2013 Pela expiração do prazo de vigência, sem o devido e tempestivo pagamento das taxas oficiais para renovação; pela renúncia do direito por seu titular, que poderá ser total ou parcial em relação aos produtos ou serviços assinalados pela marca; pela caducidade do registro, decorrente da não utilização injustificada da marca; pela utilização da marca com modificação significativa que implique em alteração de seu caráter distintivo original, tal como constante do certificado de registro, por período igual ou superior a 05 anos, contados a qualquer tempo a partir da data da concessão do registro. Na esfera judicial, terceiros podem propor ação objetivando a nulidade de um registro de marca perante a Justiça Federal, dentro do prazo prescricional de 05 anos da data de sua concessão. Na esfera da Justiça Estadual, terceiros legitimados podem ingressar com ação de abstenção de uso de uma marca, objetivando anular o ato administrativo que concedeu o registro da marca em favor do titular. Caso seja impedida de fabricar determinado produto ou utilizar determinada marca, isso poderá causar um efeito adverso em suas vendas. Para mais informações relacionada a possíveis consequências da perda do direito de utilização das marcas relevantes da Companhia, veja o item 4.1.g - “Fatores de Risco - Os concorrentes da Companhia podem utilizar indevidamente as suas marcas, patentes e desenhos industriais de sua titularidade ou a Companhia ou suas Controladas podem ser impedidas de utilizar suas marcas mais conhecidas, o que poderia lhe causar um efeito adverso - deste Formulário de Referência. Brasil PÁGINA: 181 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 9.1 - Bens do ativo não-circulante relevantes / 9.1.b - Patentes, marcas, licenças, concessões, franquias e contratos de transferência de tecnologia Tipo de ativo Descrição do ativo Território atingido Duração Eventos que podem causar a perda dos direitos Consequência da perda dos direitos Marcas Nikito até 13/06/2021 Pela expiração do prazo de vigência, sem o devido e tempestivo pagamento das taxas oficiais para renovação; pela renúncia do direito por seu titular, que poderá ser total ou parcial em relação aos produtos ou serviços assinalados pela marca; pela caducidade do registro, decorrente da não utilização injustificada da marca; pela utilização da marca com modificação significativa que implique em alteração de seu caráter distintivo original, tal como constante do certificado de registro, por período igual ou superior a 05 anos, contados a qualquer tempo a partir da data da concessão do registro. Na esfera judicial, terceiros podem propor ação objetivando a nulidade de um registro de marca perante a Justiça Federal, dentro do prazo prescricional de 05 anos da data de sua concessão. Na esfera da Justiça Estadual, terceiros legitimados podem ingressar com ação de abstenção de uso de uma marca, objetivando anular o ato administrativo que concedeu o registro da marca em favor do titular. Caso seja impedida de fabricar determinado produto ou utilizar determinada marca, isso poderá causar um efeito adverso em suas vendas. Para mais informações relacionada a possíveis consequências da perda do direito de utilização das marcas relevantes da Companhia, veja o item 4.1.g - “Fatores de Risco - Os concorrentes da Companhia podem utilizar indevidamente as suas marcas, patentes e desenhos industriais de sua titularidade ou a Companhia ou suas Controladas podem ser impedidas de utilizar suas marcas mais conhecidas, o que poderia lhe causar um efeito adverso - deste Formulário de Referência. Uruguai PÁGINA: 182 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 9.1 - Bens do ativo não-circulante relevantes / 9.1.b - Patentes, marcas, licenças, concessões, franquias e contratos de transferência de tecnologia Tipo de ativo Descrição do ativo Território atingido Duração Eventos que podem causar a perda dos direitos Consequência da perda dos direitos Marcas Medalha de Ouro até 12/12/2015 Pela expiração do prazo de vigência, sem o devido e tempestivo pagamento das taxas oficiais para renovação; pela renúncia do direito por seu titular, que poderá ser total ou parcial em relação aos produtos ou serviços assinalados pela marca; pela caducidade do registro, decorrente da não utilização injustificada da marca; pela utilização da marca com modificação significativa que implique em alteração de seu caráter distintivo original, tal como constante do certificado de registro, por período igual ou superior a 05 anos, contados a qualquer tempo a partir da data da concessão do registro. Na esfera judicial, terceiros podem propor ação objetivando a nulidade de um registro de marca perante a Justiça Federal, dentro do prazo prescricional de 05 anos da data de sua concessão. Na esfera da Justiça Estadual, terceiros legitimados podem ingressar com ação de abstenção de uso de uma marca, objetivando anular o ato administrativo que concedeu o registro da marca em favor do titular. Caso seja impedida de fabricar determinado produto ou utilizar determinada marca, isso poderá causar um efeito adverso em suas vendas. Para mais informações relacionada a possíveis consequências da perda do direito de utilização das marcas relevantes da Companhia, veja o item 4.1.g - “Fatores de Risco - Os concorrentes da Companhia podem utilizar indevidamente as suas marcas, patentes e desenhos industriais de sua titularidade ou a Companhia ou suas Controladas podem ser impedidas de utilizar suas marcas mais conhecidas, o que poderia lhe causar um efeito adverso - deste Formulário de Referência. Senegal PÁGINA: 183 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 9.1 - Bens do ativo não-circulante relevantes / 9.1.b - Patentes, marcas, licenças, concessões, franquias e contratos de transferência de tecnologia Tipo de ativo Descrição do ativo Território atingido Duração Eventos que podem causar a perda dos direitos Consequência da perda dos direitos Marcas Puro Sabor até 12/06/2019 Pela expiração do prazo de vigência, sem o devido e tempestivo pagamento das taxas oficiais para renovação; pela renúncia do direito por seu titular, que poderá ser total ou parcial em relação aos produtos ou serviços assinalados pela marca; pela caducidade do registro, decorrente da não utilização injustificada da marca; pela utilização da marca com modificação significativa que implique em alteração de seu caráter distintivo original, tal como constante do certificado de registro, por período igual ou superior a 05 anos, contados a qualquer tempo a partir da data da concessão do registro. Na esfera judicial, terceiros podem propor ação objetivando a nulidade de um registro de marca perante a Justiça Federal, dentro do prazo prescricional de 05 anos da data de sua concessão. Na esfera da Justiça Estadual, terceiros legitimados podem ingressar com ação de abstenção de uso de uma marca, objetivando anular o ato administrativo que concedeu o registro da marca em favor do titular. Caso seja impedida de fabricar determinado produto ou utilizar determinada marca, isso poderá causar um efeito adverso em suas vendas. Para mais informações relacionada a possíveis consequências da perda do direito de utilização das marcas relevantes da Companhia, veja o item 4.1.g - “Fatores de Risco - Os concorrentes da Companhia podem utilizar indevidamente as suas marcas, patentes e desenhos industriais de sua titularidade ou a Companhia ou suas Controladas podem ser impedidas de utilizar suas marcas mais conhecidas, o que poderia lhe causar um efeito adverso - deste Formulário de Referência. OAPI PÁGINA: 184 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 9.1 - Bens do ativo não-circulante relevantes / 9.1.b - Patentes, marcas, licenças, concessões, franquias e contratos de transferência de tecnologia Tipo de ativo Descrição do ativo Território atingido Duração Eventos que podem causar a perda dos direitos Consequência da perda dos direitos Marcas Puro Sabor até 30/10/2018 Pela expiração do prazo de vigência, sem o devido e tempestivo pagamento das taxas oficiais para renovação; pela renúncia do direito por seu titular, que poderá ser total ou parcial em relação aos produtos ou serviços assinalados pela marca; pela caducidade do registro, decorrente da não utilização injustificada da marca; pela utilização da marca com modificação significativa que implique em alteração de seu caráter distintivo original, tal como constante do certificado de registro, por período igual ou superior a 05 anos, contados a qualquer tempo a partir da data da concessão do registro. Na esfera judicial, terceiros podem propor ação objetivando a nulidade de um registro de marca perante a Justiça Federal, dentro do prazo prescricional de 05 anos da data de sua concessão. Na esfera da Justiça Estadual, terceiros legitimados podem ingressar com ação de abstenção de uso de uma marca, objetivando anular o ato administrativo que concedeu o registro da marca em favor do titular. Caso seja impedida de fabricar determinado produto ou utilizar determinada marca, isso poderá causar um efeito adverso em suas vendas. Para mais informações relacionada a possíveis consequências da perda do direito de utilização das marcas relevantes da Companhia, veja o item 4.1.g - “Fatores de Risco - Os concorrentes da Companhia podem utilizar indevidamente as suas marcas, patentes e desenhos industriais de sua titularidade ou a Companhia ou suas Controladas podem ser impedidas de utilizar suas marcas mais conhecidas, o que poderia lhe causar um efeito adverso - deste Formulário de Referência. Colômbia PÁGINA: 185 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 9.1 - Bens do ativo não-circulante relevantes / 9.1.b - Patentes, marcas, licenças, concessões, franquias e contratos de transferência de tecnologia Tipo de ativo Descrição do ativo Território atingido Duração Eventos que podem causar a perda dos direitos Consequência da perda dos direitos Marcas Bonsabor até 22/11/2021 Pela expiração do prazo de vigência, sem o devido e tempestivo pagamento das taxas oficiais para renovação; pela renúncia do direito por seu titular, que poderá ser total ou parcial em relação aos produtos ou serviços assinalados pela marca; pela caducidade do registro, decorrente da não utilização injustificada da marca; pela utilização da marca com modificação significativa que implique em alteração de seu caráter distintivo original, tal como constante do certificado de registro, por período igual ou superior a 05 anos, contados a qualquer tempo a partir da data da concessão do registro. Na esfera judicial, terceiros podem propor ação objetivando a nulidade de um registro de marca perante a Justiça Federal, dentro do prazo prescricional de 05 anos da data de sua concessão. Na esfera da Justiça Estadual, terceiros legitimados podem ingressar com ação de abstenção de uso de uma marca, objetivando anular o ato administrativo que concedeu o registro da marca em favor do titular. Caso seja impedida de fabricar determinado produto ou utilizar determinada marca, isso poderá causar um efeito adverso em suas vendas. Para mais informações relacionada a possíveis consequências da perda do direito de utilização das marcas relevantes da Companhia, veja o item 4.1.g - “Fatores de Risco - Os concorrentes da Companhia podem utilizar indevidamente as suas marcas, patentes e desenhos industriais de sua titularidade ou a Companhia ou suas Controladas podem ser impedidas de utilizar suas marcas mais conhecidas, o que poderia lhe causar um efeito adverso - deste Formulário de Referência. Brasil PÁGINA: 186 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 9.1 - Bens do ativo não-circulante relevantes / 9.1.b - Patentes, marcas, licenças, concessões, franquias e contratos de transferência de tecnologia Tipo de ativo Descrição do ativo Território atingido Duração Eventos que podem causar a perda dos direitos Consequência da perda dos direitos Marcas Medalha de Ouro até 18/04/2018 Pela expiração do prazo de vigência, sem o devido e tempestivo pagamento das taxas oficiais para renovação; pela renúncia do direito por seu titular, que poderá ser total ou parcial em relação aos produtos ou serviços assinalados pela marca; pela caducidade do registro, decorrente da não utilização injustificada da marca; pela utilização da marca com modificação significativa que implique em alteração de seu caráter distintivo original, tal como constante do certificado de registro, por período igual ou superior a 05 anos, contados a qualquer tempo a partir da data da concessão do registro. Na esfera judicial, terceiros podem propor ação objetivando a nulidade de um registro de marca perante a Justiça Federal, dentro do prazo prescricional de 05 anos da data de sua concessão. Na esfera da Justiça Estadual, terceiros legitimados podem ingressar com ação de abstenção de uso de uma marca, objetivando anular o ato administrativo que concedeu o registro da marca em favor do titular. Caso seja impedida de fabricar determinado produto ou utilizar determinada marca, isso poderá causar um efeito adverso em suas vendas. Para mais informações relacionada a possíveis consequências da perda do direito de utilização das marcas relevantes da Companhia, veja o item 4.1.g - “Fatores de Risco - Os concorrentes da Companhia podem utilizar indevidamente as suas marcas, patentes e desenhos industriais de sua titularidade ou a Companhia ou suas Controladas podem ser impedidas de utilizar suas marcas mais conhecidas, o que poderia lhe causar um efeito adverso - deste Formulário de Referência. Chile PÁGINA: 187 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 9.1 - Bens do ativo não-circulante relevantes / 9.1.b - Patentes, marcas, licenças, concessões, franquias e contratos de transferência de tecnologia Tipo de ativo Descrição do ativo Território atingido Duração Eventos que podem causar a perda dos direitos Consequência da perda dos direitos Marcas Nome Richester até 18/12/2017 Pela expiração do prazo de vigência, sem o devido e tempestivo pagamento das taxas oficiais para renovação; pela renúncia do direito por seu titular, que poderá ser total ou parcial em relação aos produtos ou serviços assinalados pela marca; pela caducidade do registro, decorrente da não utilização injustificada da marca; pela utilização da marca com modificação significativa que implique em alteração de seu caráter distintivo original, tal como constante do certificado de registro, por período igual ou superior a 05 anos, contados a qualquer tempo a partir da data da concessão do registro. Na esfera judicial, terceiros podem propor ação objetivando a nulidade de um registro de marca perante a Justiça Federal, dentro do prazo prescricional de 05 anos da data de sua concessão. Na esfera da Justiça Estadual, terceiros legitimados podem ingressar com ação de abstenção de uso de uma marca, objetivando anular o ato administrativo que concedeu o registro da marca em favor do titular. Caso seja impedida de fabricar determinado produto ou utilizar determinada marca, isso poderá causar um efeito adverso em suas vendas. Para mais informações relacionada a possíveis consequências da perda do direito de utilização das marcas relevantes da Companhia, veja o item 4.1.g - “Fatores de Risco - Os concorrentes da Companhia podem utilizar indevidamente as suas marcas, patentes e desenhos industriais de sua titularidade ou a Companhia ou suas Controladas podem ser impedidas de utilizar suas marcas mais conhecidas, o que poderia lhe causar um efeito adverso - deste Formulário de Referência. Brasil PÁGINA: 188 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 9.1 - Bens do ativo não-circulante relevantes / 9.1.b - Patentes, marcas, licenças, concessões, franquias e contratos de transferência de tecnologia Tipo de ativo Descrição do ativo Território atingido Duração Eventos que podem causar a perda dos direitos Consequência da perda dos direitos Marcas Marca Richester até 04/09/2020 Pela expiração do prazo de vigência, sem o devido e tempestivo pagamento das taxas oficiais para renovação; pela renúncia do direito por seu titular, que poderá ser total ou parcial em relação aos produtos ou serviços assinalados pela marca; pela caducidade do registro, decorrente da não utilização injustificada da marca; pela utilização da marca com modificação significativa que implique em alteração de seu caráter distintivo original, tal como constante do certificado de registro, por período igual ou superior a 05 anos, contados a qualquer tempo a partir da data da concessão do registro. Na esfera judicial, terceiros podem propor ação objetivando a nulidade de um registro de marca perante a Justiça Federal, dentro do prazo prescricional de 05 anos da data de sua concessão. Na esfera da Justiça Estadual, terceiros legitimados podem ingressar com ação de abstenção de uso de uma marca, objetivando anular o ato administrativo que concedeu o registro da marca em favor do titular. Caso seja impedida de fabricar determinado produto ou utilizar determinada marca, isso poderá causar um efeito adverso em suas vendas. Para mais informações relacionada a possíveis consequências da perda do direito de utilização das marcas relevantes da Companhia, veja o item 4.1.g - “Fatores de Risco - Os concorrentes da Companhia podem utilizar indevidamente as suas marcas, patentes e desenhos industriais de sua titularidade ou a Companhia ou suas Controladas podem ser impedidas de utilizar suas marcas mais conhecidas, o que poderia lhe causar um efeito adverso - deste Formulário de Referência. Brasil PÁGINA: 189 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 9.1 - Bens do ativo não-circulante relevantes / 9.1.c - Participações em sociedades Razão social CNPJ Código CVM Exercício social Valor contábil - variação % Valor mercado variação % Montante de dividendos recebidos (Reais) Indústria de Alimentos Bomgosto Ltda. 35.603.679/0001-98 Controlada - Tipo sociedade País sede Brasil UF sede Município sede Data Valor (Reais) PE Jaboatão dos Guararapes Descrição das atividades desenvolvidas Industrialização, comercialização, distribuição, importação e exportação de produtos alimentícios. Participação do emisor (%) 99,990000 Valor mercado 31/12/2012 9,587589 0,000000 0,00 31/12/2011 7,022268 0,000000 0,00 31/12/2010 10,348516 0,000000 0,00 Valor contábil 31/12/2012 989.091.421,63 Razões para aquisição e manutenção de tal participação Consolidação do setor com ampliação de sua liderança nacional nas linhas de massas e biscoitos e ganho de eficiência da suas unidades moagerias e de produção de gorduras e margarinas. M.Dias Branco Argentina S.A. 00.000.000/0000-00 - Controlada Argentina Buenos Aires Aquisição e moagem de trigo e comercialização ou exportação ou exportação de farinha de trigo em grão e seus derivados 100,000000 Comercialização de trigo em grão 100,000000 Valor mercado 31/12/2012 0,000000 0,000000 0,00 31/12/2011 -47,629559 0,000000 0,00 31/12/2010 -77,579565 0,000000 0,00 Valor contábil 31/12/2012 5.323,31 Razões para aquisição e manutenção de tal participação Otimizar o processo de aquisição da compra de trigo importado através da intermediação. M.Dias Branco International Trading LLC 00.000.000/0000-00 - Controlada Estados Unidos WILMINGTON Valor mercado 31/12/2012 -13,667967 0,000000 0,00 31/12/2011 -56,950151 0,000000 0,00 31/12/2010 -27,916864 0,000000 0,00 Valor contábil 31/12/2012 119.865,21 Razões para aquisição e manutenção de tal participação Otimizar o processo de aquisição da compra de trigo importado através da intermediação. PÁGINA: 190 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 9.1 - Bens do ativo não-circulante relevantes / 9.1.c - Participações em sociedades Razão social CNPJ Código CVM Exercício social Valor contábil - variação % Valor mercado variação % Montante de dividendos recebidos (Reais) Tergran - Terminal de Grãos de Fortaleza Ltda. 01.591.524/0001-67 Controlada - Tipo sociedade País sede Brasil UF sede Município sede Data Valor (Reais) CE Fortaleza Descrição das atividades desenvolvidas Operadora Portuária, podendo, para tanto, arrendar e explorar instalações portuárias especializadas, atuar como agente de navegação e realizar operações portuárias previstas em lei e, mais especificamente, o trânsito intermodal, transporte de cargas em geral, representações e armazéns gerais, importação, exportação e comercialização de grãos e subprodutos em geral. Participação do emisor (%) 33,330000 Valor mercado 31/12/2012 -7,930882 0,000000 0,00 31/12/2011 7,826213 0,000000 0,00 31/12/2010 12,626131 0,000000 134.000,00 Valor contábil 31/12/2012 2.822.405,76 Razões para aquisição e manutenção de tal participação Redução de custos por compartilhamento de serviço de descarga de trigo. PÁGINA: 191 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 9.2 - Outras informações relevantes Em 31 de dezembro de 2012, a Companhia possuía 14 unidades industriais estrategicamente localizadas em sete Estados do País (Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Bahia, São Paulo, Rio Grande do Sul). Fábrica Fortaleza: sediada no município de Eusébio, Estado do Ceará, é a maior indústria de biscoitos e massas alimentícias da América Latina. GME: situada em Fortaleza, Estado do Ceará, compreende uma refinaria de multi-óleos vegetais, uma usina de hidrogênio e uma fábrica de gorduras hidrogenadas, cremes vegetais e margarinas. É considerado o mais moderno complexo industrial da América Latina em seu setor. Moinho Dias Branco: localizado em Fortaleza, Estado do Ceará, equipado com alta tecnologia e dispondo da maior capacidade de armazenagem de grãos do país. É ainda um dos únicos moinhos da América Latina com silos dotados de sistema de resfriamento, tecnologia que permite manter totalmente preservada a integridade do glúten no trigo e garantir a máxima qualidade da diversificada linha de produtos que oferece ao mercado. Fábrica de Biscoitos, Massas, Snacks e Bolos: localizada em Maracanaú, no Estado do Ceará. Fábrica de Biscoitos e Massas: localizada em Aquiraz, no Estado do Ceará. GMP - Grande Moinho Potiguar: situado na região do Porto de Natal, foi erguido com o que existia de mais avançado em tecnologia de moinhos. O complexo Potiguar centraliza um moinho de trigo, uma fábrica de massas e um terminal de recebimento de grãos de trigo a granel. GMA – Grande Moinho do Aratu: localizado na baía de Aratu, região metropolitana de Salvador, Estado da Bahia. A unidade industrial do complexo Aratu conta com a mais moderna tecnologia mundial para fabricação de biscoitos e massas e está inserida num complexo que inclui, além da fábrica e do moinho de trigo, um terminal portuário de grãos, controlado por Francisco Ivens de Sá Dias Branco. A Companhia acredita que a localização do terminal no próprio complexo de Aratu garante agilidade e redução de custos no recebimento do trigo. Além disso, a favorece no que diz respeito à integração logística devido a sua localização – entre o Sudeste e Nordeste – bem como proporciona o aumento do nível de verticalização do grupo, abastecendo suas fábricas de massas e biscoitos, além de abastecer as três unidades industriais instaladas em São Paulo. GMT - Grande Moinho Tambaú: além do moinho de trigo, o complexo Tambaú também integra uma fábrica de massas e um centro de distribuição para todos os produtos fabricados nesta unidade, que está situada na região do Porto de Cabedelo, na Paraíba. O complexo Tambaú foi projetado de modo a permitir expansão rápida e de baixo custo de implementação. A sua capacidade de moagem foi ampliada em 2010, com o intuito de atender a necessidade do consumo de farinha de trigo da planta industrial de massas e biscoitos instalada no Estado de Pernambuco (Vitarella), proporcionando ainda mais o aumento no nível de verticalização no grupo. Fábrica de Massas: localizada em São Caetano do Sul, Estado de São Paulo. Fábrica de Massas: localizada na cidade de Jaboticabal, Estado de São Paulo Fábrica de Biscoitos: localizada em Lençóis Paulistas, Estado de São Paulo. Fábrica de Biscoitos e Massas: localizada em Bento Gonçalves, Estado do Rio Grande do Sul. Fábrica de Biscoitos e Massas: possui duas unidades fabris localizadas em Jaboatão dos Guararapes e em Recife, no Estado de Pernambuco, ambas são unidades fabris da controlada Indústria de Alimentos Bomgosto Ltda. PÁGINA: 192 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 9.2 - Outras informações relevantes Na tabela abaixo, segue a área total e a área construída de cada uma das unidades industriais da Companhia: Área Total (em m²) Unidade Localização Fábrica de Biscoitos e Massas Eusébio - CE 697.725,66 Fábrica de Gorduras e Margarinas Fortaleza - CE 53.332,50 Moinho de trigo Fortaleza - CE 9.885,00 Fábrica de Biscoitos e Massas Maracanaú-CE 93.716,00 Área Construída (em m²) Titularidade da Planta 160.809,64 Companhia 39.945,18 Companhia 38.963,80 Companhia(arrendatária) 45.455,21 Companhia Fábrica de Biscoitos e Massas Aquiraz-CE 647.058,00 6.082,83 Companhia Moinho de trigo e Fábrica de Massas Natal - RN 9.107,00 20.519,00 Companhia Moinho de Trigo e Fábrica de Biscoitos e Massas Aratu - BA 243.883,94 116.565,77 Companhia Moinho de Trigo e Fábrica de Massas Fábrica de Massas Cabedelo - PB 37.993,00 São Caetano do Sul - SP 9.777,00 14.671,00 Companhia Jaboticabal - SP 21.600,00 19.238,00 Companhia Lençóis Paulistas - SP 9.600,00 10.427,60 Companhia Fábrica de Massas Fábrica de Biscoitos 26.820,91 Companhia(arrendatária) Fábrica de Biscoitos e Massas Bento Gonçalves - RS 133.242,00 Fábrica de Biscoitos e Massas Jaboatão dos Guararapes PE 268.673,90 116.129,02 Vitarella 32.213,43 Companhia Fábrica de Biscoitos e Massas Recife-PE 31.378,93 42.413,14 Vitarella Em 31 de dezembro de 2012, a Companhia também possuía 31 centros de distribuição, e parte deles são integrados às unidades industriais. O ativo imobilizado de todas as unidades industriais e centros de distribuição da Companhia estão apresentados na tabela abaixo: Descrição Imobilizado Operacional Edificações Máquinas e equipamentos Móveis e utensílios Veículos Equipamentos de computação Instalações Terrenos Benfeitorias Peças e materiais de reposição Importações em andamento Adiantamentos a fornecedores Outros (-) Lucros não realizados em transações com Controladas Valor Justo Imobilização em Andamento Obras Civis Maquinas em montagem Imobilizado Total Taxa (*) depreciação 3,21 7,42 9,70 10,38 19,88 7,71 3,36 19,46 12,54 - Custo 1.956.605 474.761 1.084.131 44.076 48.916 27.660 147.662 60.781 16.794 902 6.723 12.162 31.825 31/12/2012 Depreciação Acumulada (814.049) (131.206) (522.579) (28.107) (39.045) (19.975) (61.898) (8.390) (594) (2.255) (3.129) 3.341 191.918 71.088 120.830 2.148.523 (814.049) Imobilizado Líquido 1.142.556 343.555 561.552 15.969 9.871 7.685 85.764 60.781 8.404 308 6.723 12.162 29.570 31/12/2011 Imobilizado Líquido 972.627 334.125 426.269 16.479 10.013 7.655 74.304 45.501 8.464 200 3.670 13.481 32.466 31/12/2010 Imobilizado Líquido 913.779 332.672 394.533 19.851 8.908 7.805 71.466 44.880 8.535 128 4.312 16.407 4.282 (3.129) 3.341 191.918 71.088 120.830 1.334.474 208.688 58.171 150.517 1.181.315 63.927 16.115 47.812 977.706 _____ * Taxa média anual de depreciação atual (% a.a). PÁGINA: 193 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 9.2 - Outras informações relevantes Abaixo apresentamos o imobilizado por localização: Valor líquido Período (em R$ mil) AL BA CE DF MA PB PE PI RJ RN RS SP Edificações 2010 332.672 0,4 37,8 19,3 - 0,5 9,4 23,5 0,2 - 3,1 2,3 3,5 2011 334.125 0,7 36,1 22,0 - 0,5 9,0 23,1 0,2 - 2,9 2,2 3,3 2012 343.555 0,6 33,9 20,5 - 0,4 8,4 26,7 0,1 - 2,7 3,5 3,2 - 0,2 10,3 - - 5,5 81,8 - - 2,2 - - Imobilização em Andamento 2010 63.927 2011 208.688 - 11,1 20,4 - - 0,2 47,6 0,1 - 2,9 10,1 7,6 2012 191.918 - 4,6 13,4 - - 7,3 52,6 0,1 - 5,5 4,4 12,1 Instalações 2010 71.466 - 32,5 19,4 - - 7,5 37,2 - - 0,8 1,5 1,1 2011 74.304 - 29,0 17,6 - 0,1 6,4 43,8 0,2 - 0,6 1,2 1,1 2012 85.764 - 22,4 18,7 - 0,1 5,0 51,3 0,1 - 0,4 1,1 0,9 Máquinas e Equipamentos 2010 394.533 - 33,2 16,6 - - 9,4 25,6 - - 1,6 9,3 4,3 2011 426.269 - 28,9 24,2 - - 8,2 28,8 - - 1,3 6,2 2,4 2012 561.552 - 22,8 34,6 - - 5,9 26,2 - - 1,1 7,6 1,8 Outras imobilizações 2010 115.108 0,1 11,5 28,7 - 0,1 0,4 38,4 0,5 0,1 1,1 3,9 15,2 2011 137.929 - 7,1 33,8 - - 4,5 40,5 0,4 0,1 0,9 0,1 12,6 2012 151.685 - 7,5 38,5 - 0,3 - 42,7 - - 1,1 1,4 8,5 Outras informações relevantes patentes, marcas, licenças, concessões, franquias e contratos de transferência de tecnologia Marcas Em 31 de dezembro de 2012, a Companhia possuía, aproximadamente, 1.209 marcas registradas e 387 pedidos de registro de marcas perante o INPI. As principais marcas da Companhia são Fortaleza, Richester, Adria, Isabela, Basilar, Zabet, Vitarella, Treloso, Pilar, Estrela, Pellagio, Salsito, Predilleto e Bonsabor. A Companhia opta por manter diversas marcas para muitos produtos idênticos em virtude de sua reputação e notoriedade, que têm por alvo atender os diferentes perfis de consumidores, abrangendo todas as camadas sociais da população brasileira. Isto permite que a Companhia atue em todo país, sendo reconhecidas tanto pelas marcas nacionais (como a Adria), quanto pelas marcas regionais (como Fortaleza, Richester, Vitarella, Isabela, Pilar, Estrela, Predilleto e Bonsabor). Além disso, as marcas de titularidade da Companhia são altamente reconhecidas junto a seus consumidores, razão pela qual a Companhia adota uma forte política de proteção das marcas de sua titularidade. Nesse sentido, a proteção das marcas não se limita, apenas, a assegurar os direitos e interesses da Companhia, mas também a do público consumidor, que poderá associar a qualidade dos produtos fabricados às marcas da Companhia, diferenciando os seus produtos daqueles comercializados e fabricados pelas empresas concorrentes. Além de buscar a proteção das marcas no Brasil, a Companhia busca proteger suas principais marcas em outros países. Dessa forma, a Companhia possui, aproximadamente, 79 registros de marcas no exterior e 37 pedidos de registro em análise pelo órgão competente de vários países, incluindo Argentina, Bolívia, PÁGINA: 194 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 9.2 - Outras informações relevantes Chile, Costa Rica, Equador, Estados Unidos, Panamá, Peru, Uruguai, Austrália e outros. As principais marcas registradas no exterior são Adria, Basilar, Elaine, Isabela, Nikito, Zabet, dentre outras check list. i. Duração No Brasil, a propriedade de uma marca adquire-se somente pelo registro validamente expedido pelo INPI, órgão responsável pelo registro de marcas e patentes, sendo assegurado ao titular seu uso exclusivo em todo o território nacional por um prazo determinado de 10 anos, passível de sucessivas renovações por períodos iguais. Durante o processo de registro, o depositante tem apenas uma expectativa de direito para utilização das marcas depositadas aplicadas para a identificação de seus produtos ou serviços. O prazo de vigência e os requisitos para a prorrogação dos registros de marca no exterior são determinados de acordo com as normas do país em que as marcas encontram-se registradas. ii. Território atingido Os registros de marcas no Brasil asseguram à Companhia a proteção das marcas e uso exclusivo em todo o território nacional. Os registros de marca no exterior têm a extensão de sua proteção determinada de acordo com as normas do país ou região em que a marca encontra-se registrada. iii. Eventos que podem causar a perda dos direitos relativos a tais ativos De acordo com a Lei nº 9.279/96 (Lei de Propriedade Industrial), o direito sobre a marca decorre da concessão do registro validamente expedido, que pode ser extinto (i) pela expiração do prazo de vigência, sem o devido e tempestivo pagamento das taxas oficiais para renovação; (ii) pela renúncia do direito por seu titular, que poderá ser total ou parcial em relação aos produtos ou serviços assinalados pela marca; (iii) pela caducidade do registro, decorrente da não utilização injustificada da marca; (iv) ou utilização da marca com modificação significativa que implique em alteração de seu caráter distintivo original, tal como constante do certificado de registro, por período igual ou superior a 05 anos, contados a qualquer tempo a partir da data da concessão do registro. Em sede administrativa, o INPI ex officio ou terceiros legitimamente interessados podem instaurar procedimento administrativo de nulidade contra o registro, no prazo de até 180 dias contados da data da concessão do registro. Na esfera judicial, o INPI ou terceiros interessados podem propor ação objetivando a nulidade de um registro de marca perante a Justiça Federal, dentro do prazo prescricional de 05 anos da data de sua concessão. Na esfera da Justiça Estadual, terceiros legitimados podem ingressar com ação pleiteando a abstenção de uso de uma marca, que, em que pese não anular o ato administrativo que concedeu o registro da marca em favor do titular, o impede de usar a marca no território nacional, podendo, inclusive, requerer indenização decorrente do uso indevido de marca. Ressalta-se que os pedidos de registro de marca em análise perante o INPI não garantem a seu titular o direito de uso exclusivo no Brasil e podem, inclusive, ao final do procedimento de exame ser indeferidos pela autoridade marcária. Da mesma forma, não garantem que terceiros não possam se opor a utilização da marca, sob alegação de violar seus supostos direitos anteriores. Não obstante, as marcas e pedidos de registro de marcas da Companhia estão sujeitas a pedidos de oposição formulada por terceiros, pedidos administrativos de nulidade de marca e, na esfera judicial, a demandas pleiteando a nulidade do registro de marca e a abstenção de sua utilização, em razão da Companhia possuir uma vasta gama de registros e pedidos de registro de marcas perante o INPI. Porém, a Companhia acredita nunca ter violado marcas de titularidade de terceiros. PÁGINA: 195 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 9.2 - Outras informações relevantes iv. Possíveis consequências da perda de tais direitos para o emissor A Companhia acredita nunca ter violado marcas de titularidade de terceiros, razão pela qual acredita que não sofrerá nenhum efeito adverso decorrente de questionamentos de propriedade intelectual. Em contrapartida, em razão do grande número de marcas registradas e de pedidos de registro de marcas detidas, a Companhia não pode assegurar que não está sujeita a figurar no pólo passivo de processos de oposição e pedidos de nulidade de marca e/ou abstenção da utilização da marca, tanto na esfera administrativa quanto na esfera judicial. Nessa hipótese, caso seja impedida de fabricar determinado produto ou utilizar determinada marca, isso poderá causar um efeito adverso em suas vendas. Para mais informações relacionada a possíveis consequências da perda do direito de utilização das marcas relevantes da Companhia, veja o item 4.1.g - “Fatores de Risco - Os concorrentes da Companhia podem utilizar indevidamente as suas marcas, patentes e desenhos industriais de sua titularidade ou a Companhia ou suas Controladas podem ser impedidas de utilizar suas marcas mais conhecidas, o que poderia lhe causar um efeito adverso” deste Formulário de Referência. Patentes Em 31 de dezembro de 2012, a Companhia possuía 5 (cinco) pedidos de registro de patentes depositados perante o INPI, a saber: (i) “Processo de fabricação de biscoito e biscoito obtido, com recheio externo”; e (ii) “Base comestível para preparação de guloseimas”, ambas relacionadas ao processo de fabricação de tipos específicos de biscoitos. i. Duração No Brasil, as patentes de invenção possuem prazo de vigência de 20 anos contados da data de depósito. A legislação brasileira determina que o prazo de vigência não será inferior a 10 anos para a patente de invenção, a contar da data de concessão, ressalvada a hipótese de o INPI estar impedido de proceder ao exame de mérito do pedido, por pendência judicial comprovada ou por motivo de força maior. Após este período, a patente cai em domínio público, não sendo possível a obtenção de nova proteção. ii. Território atingido Os registros de patentes no Brasil asseguram à Companhia a proteção das marcas e uso exclusivo em todo o território nacional. iii. Eventos que podem causar a perda dos direitos relativos a tais ativos A concessão da carta-patente é a afirmação de que o pedido de registro de patente cumpriu todas as exigências e requisitos legais. O depósito de pedido de patente constitui ao depositante uma mera "expectativa de direito", que pode lograr êxito ou não. Após a publicação do pedido da patente, este é examinado tecnicamente mediante o chamado requerimento de exame técnico. O prazo para a apresentação deste requerimento tem início no depósito e segue por até 36 meses. A não apresentação deste requerimento enseja no arquivamento simples do depósito do pedido. Da mesma forma, o indeferimento ou mesmo abandono do pedido podem causar a perda dos direitos relativos a tais ativos. iv. Possíveis consequências da perda de tais direitos para o emissor A proteção à patente é concedida desde a data do seu depósito perante o INPI. Portanto, a Companhia somente sofrerá efeitos adversos na venda de produtos que utilizam as patentes citadas na hipótese de violação de direitos de terceiros. Ainda que tais biscoitos patenteados deixassem de ser vendidos não traria um efeito adverso relevante para a Companhia. Licenças de uso de software A Companhia possui licenças de uso de software adquiridos no mercado e usualmente utilizados pela maior parte das empresas do país, como Microsoft e Oracle, além de possuir as licenças de uso de software de prateleira. Por meio da funcionalidade dos softwares adquiridos no mercado, a Companhia dispõe de ferramentas necessárias para a gestão das suas atividades diárias. Neste sentido, a política adotada pela Companhia não fere os direitos autorais de terceiros. Ainda nesta linha, a Companhia implementa a política de não reproduzir, instalar, utilizar e/ou distribuir cópias não autorizadas de software ou programas aplicativos, produtos, informações, e e-mails a pessoas não PÁGINA: 196 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 9.2 - Outras informações relevantes autorizadas bem como a instalação, uso e/ou manuseio de software não homologado pela área de Tecnologia da Informação nos servidores e estações de trabalho da Companhia. i. Duração A duração das licenças de uso dos softwares depende dos aspectos gerais de cada licença de uso de software contratada. Desta forma, as principais licenças de uso de programas de computador da Companhia, vigoram, em geral, entre 12 e 36 meses, com possibilidade de renovação. Não obstante, algumas licenças de uso de softwares vigoram por prazo indeterminado. ii. Território atingido A abrangência territorial das licenças dos programas de computador é limitada na forma específica de cada licença concedida à Companhia. Algumas licenças de programas de computador são destinadas à uma quantidade limitada de usuários ou de máquinas em que serão instaladas. iii. Eventos que podem causar a perda dos direitos relativos a tais ativos A perda do direito sobre as licenças de uso dos softwares dependerá dos aspectos gerais de cada licença correspondente. Em regra, as hipóteses de descumprimento contratual e utilização dos softwares sem a aquisição das respectivas licenças ou fora dos seus parâmetros, ferem os direitos de terceiros, ensejam a interrupção do uso desses ativos e o pagamento de indenização por perdas e danos. iv. Possíveis consequências da perda de tais direitos para o emissor A perda do direito sobre as licenças dos programas de computador principais da Companhia implica na impossibilidade de utilização dos referidos programas nas atividades da Companhia e na possível necessidade de substituição dos mesmos. Existe ainda, a possibilidade do usuário do programa de computador com licença de uso expirada ou que o utilize fora dos parâmetros especificados na licença de uso sofrer demandas judiciais na esfera penal e cível. PÁGINA: 197 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais Ă͘ Condições financeiras e patrimoniais gerais ±ǡ ʹͲͲ͵ǡ À ǡ ǡʹͲͳʹǡʹǡͻΨ ȋʹͷǡΨʹͲͳͳ ʹʹǡͲΨʹͲͳͲȌʹǡͲΨȋʹͷǡ͵ΨʹͲͳͳʹʹǡΨʹͲͳͲȌǡ ʹͲͳʹǤ ǡ À ǡ ǣȋȌ ǢȋȌǢȋȌ Ǣ ȋȌ Ǣ ȋȌ Ǥ ± ǡͻͻǡͺΨ À ʹͲͳʹǤ ± ͳͶ Àǡǡ± À ǡ ǡ ǡ À ǡ Ø ǤǡǦ × ǡ±ǡ ÀǤ À ǡ ǡ ǡ ±ǡ ±Ǧ ǣǤ ʹͲͳʹǡ ͵ǡΨͲǡͷΨ Ǥ ± Ù ǡ ǣ ȋȌ ǢȋȌ ² ǢȋȌ ǢȋȌ Ǥ ǡ ͷͲ ǡǡ À ǡ± ǡ ± ǡ ǦǦǡ Ǥ × × ǡ ǡ À ² Ǥ ʹͲͳʹǡ ͵ͺǡͳΨ ± ͶǡͳΨ Ǥǡǡ͵ ǡ ʹͲͳʹǡͳΨ À ǡ ͵ͻǡͺΨǤ ǡ ͳʹǡΨ À ÀǤ ǡ × ǡ ȋ Ȍǡ ȋ ǡ ǡ ǡ ǡ ǡ ǡ ǡ ǡǡǡ Ȍǡ Ù ǡǡ Ǧ±Àȋ ȌǤ ǡ × ǡǡ ǡ × Ȃ À ² Ȃ± À Ù ȋ Ȁ PÁGINA: 198 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais ȌǤǦ Ù Ǥ ² À ǡ ǡ ǡ ǡ Ǥ ǡ ǡ± ±Ǧȋ×Ȍǡ ǡʹͲͳʹ ͶʹȋͶͷʹͲͳͳ͵ͺʹͲͳͲȌǤ × Ù ǡ × Ù ±Ǥ Ù ǡ À ǡ ×ÙǤ À ͵ͳ A ͵ͳȀͳʹȀʹͲͳͲ ͵ͳȀͳʹȀʹͲͳͳ ͵ͳȀͳʹȀʹͲͳʹ ͳǡ͵ Ͳǡͻ ͳǡʹͷ ʹǡ͵ ͳǡͷͲ ʹǡʹͶ ʹǡͳ Ͳǡͻͷ ͳǡ͵ͷ Ͳǡͳͻ Ͳǡͳ Ͳǡʹͻ Ù Ù ǡ ͵Ǥʹ͵Ǥ ² Ǥ ď͘ Estrutura de capital e possibilidade de resgate de ações ou quotas ͵ͳʹͲͳͳǡØÀ̈́ʹǤͲͲͷǡͺÙ̈́ ͳǤͲǡͷÙ͵ͳʹͲͳͲǡ ± ͳ͵ǡͻΨǤ ǡ ̈́ ʹͻǡͲ Ù À ǡ ×Ǥǡ ̈́ͻͷǡ͵Ùǡ Ù ̈́ͳͳǡͺ ÙǤ À À ̈́ Ͷͺǡ͵ Ùǡ ͳʹͳǡΨ ʹͲͳͲǡ ʹ͵ǡ͵Ψ ×Ǥ Ù ǡ ͵ͳʹͲͳͳǡ ̈́ͳ͵ Ùǡ ± ǡ̈́ͳͳͲÙǤ ͵ͳʹͲͳʹǡØÀ̈́ʹǤͶͳͲǡÙ̈́ ʹǤͲͲͷǡͺÙ͵ͳʹͲͳͳǡ ± ʹͲǡʹΨǤ ǡ ̈́͵ͷ͵ǡͻÙ À ×Ǥ ǡ ̈́ͳͶ͵ǡͲÙǡ Ù ̈́ Ͷǡ ÙǤ À À ̈́ Ͷʹǡͳ Ù ͺǡͺΨ ʹͲͳͳǡ ͳǡΨ ×Ǥ ǡ ǡ À À × ǡ ̈́ͳͳǡ Ùǡ ȋ̈́ͺǡÙ͵ͳʹͲͳͳȌ ²ǡ ͵ͳʹͲͳʹ̈́ͳͷ͵ǡͻÙǤ PÁGINA: 199 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais × Ù ± Ǥ Đ͘ Capacidade de pagamento em relação aos compromissos financeiros assumidos ǡ͵ͳʹͲͳͳǡ̈́ͶͺͳǡʹÙǡ͵ǡʹΨ͵ͳ ʹͲͳͲǡ Ù ̈́ͳǡͺ Ù ʹͲͳͳǤ ǡ À ʹͺǡ Ù À ͵ͳʹͲͳͳǤ ͵ͳʹͲͳʹ̈́ʹͳǡÙǡʹͻǡʹΨ͵ͳ ʹͲͳͳǡ Ù ̈́Ͷǡʹ Ù ʹͲͳʹǤ ǡÀ ͻǡÙ À ͵ͳʹͲͳʹǤ À ï͵ À ǣ À ͵ͳ ͵ͳȀͳʹȀʹͲͳͲ ͵ͳȀͳʹȀʹͲͳͳ ͵ͳȀͳʹȀʹͲͳʹ ȋͳȌ ʹǡʹ ͷͷǡͶ ͷͶǡͺ ͳͲͺǡ͵ ȋͲǡͳȌ ȋʹȌ À ȋͷǡͲȌ ȋͳͲǡͳȌ ȋͳͶǡȌ Ͷǡͺ ͵ǡͻ ʹͳͳǡʹ Ͷͺǡ͵ Ͷʹǡͳ ͳʹͳǡ ȋͺǡͺȌ Ͷǡ͵ Ͷͺͳǡʹ ʹͳǡ ͵ǡʹ ʹͻǡʹ ͳǡͲ Ͳǡ ÀȀ ïͳʹȋ͵Ȍ Ͳǡͷ ʹͲͳͳȀʹͲͳͲ ȋΨȌ ͳͲͲǡͲ ʹͲͳʹȀʹͲͳͳ ȋΨȌ ȋ͵ͲǡͲȌ _____ ǣÙǦÙ Ǥ ȋͳȌ± Ǥ ȋʹȌǡ Ù À Ǥ ȋ͵Ȍ ͑ ͷʹȀͳʹǡ Ȁ À Àǡ ǡ À ÙǡÙÙǤǤͶ͑ ͑ͷʹȀͳʹÙ ± À Ù Ǥǡ À ʹͲͳʹǡͳͲǤͳǡ À ǡ̈́͵ǡÙǡ Ǥ Ǥ ǡ ǡ ǡǡ À × ǡ Ǥ ± Ùǡ ǦǤ Ùǡ ǡ ͳͲǤͳǤ Ě͘ Fontes de financiamento para capital de giro e para investimentos em ativos não-circulantes utilizadas ǡ ǡ Ǥ ǡ ǡ ± ǡ PÁGINA: 200 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais × ± Ǥ ± ²Ǥ͵Ͳ ʹͲͳʹǡ ǡͳ͐ ²ǤÙǡ ͳͲǤͳǤǤ ǡ ȋ×Ȍǡ ±͵Ͳǡ± ǡ Ǥ ǡ ǡ Ǥ ǡ Ù ǡ Ù Ǥ ǡ ǡ ÙÙ À À ǡ ×Ǥ Ğ͘ Fontes de financiamento para capital de giro e para investimentos em ativos não-circulantes que pretende utilizar para cobertura de deficiências de liquidez ǡ ͳͲǤͳ ȋȌ Dz ± dzǤ ǡ ² ǡ Ǥ ǡ ǡ ±Ù ǡ ±± ǡȋ ÙȌ±ǡǤ Ĩ͘ Níveis de endividamento e as características de tais dívidas À ͵ͳʹͲͳͲǡʹͲͳͳʹͲͳʹǣ Ǧ Ǧ Ǧ ȋȌ ȋȌ Ȃ ȋ×Ȍ ǦǦ Ǧ±Ǧ Ǧ Ǧ Ǧ±Ǧ Ǧ Ù ï ² ̈́ Ǧ Ǧ Ǧ Ǧ Ǧ Ǧ Ǧ Ǥ ͳͲͲΨ ͳͲͲΨ ͳͲͲΨ ͳͲͲΨ ͳͲͲΨ ʹͲͳͲ ʹͲͳͳ ʹͲͳʹ ̈́ ̈́ ȋǤǤȌ ȋÙȌ ͳǡͲ ͳͳǡͺ ʹǡͳͺΨ Ͷǡ͵ ͻͶǡͺ ͷǡͷ͵Ψ Ǧ ͳǡͷ ǡͳͲΨ ͳͷǡͻ ͳͺǡͲ Ǧ ͵ǡͲ ͶǡͲ Ǧ ͻͷǡ ͻͷǡ͵ ͳͲǡͲͲΨ ʹǡ ͳǡ ͲǡͻͶΨ ͳǡʹ Ǧ Ǧ Ǧ ͳͺǡͷ Ǧ Ǧ ʹǡ Ǧ Ǧ ͳͲǡͻ Ǧ Ǧ ͳǡͷ Ǧ Ǧ ͳͲǡͲ Ǧ Ͳǡ Ͳǡͷ ʹǡͶͻΨ Ͳǡ͵ Ͳǡʹ ʹǡͶͻΨ ͻͲǡͳ ͳͲͲǡͶ Ǧ Ǧ ʹʹǡ Ǧ Ǧ ͳͶͲǡ͵ Ǧ Ǧ Ǧ Ǧ Ǧ Ǧ ͲǡͷͲΨ ̈́ ǡʹ ͳͲʹǡͻ ͳǡ͵ ʹͳǡʹ ͶǡͶ ͳͲʹǡʹ Ͳǡͳ Ǧ Ǧ Ǧ Ǧ Ǧ Ǧ Ͳǡ͵ Ͳǡʹ ͷ͵ǡͷ ʹͶǡ ͳͺǡͷ ͶͲǡͷ ͳͷ͵ǡͻ PÁGINA: 201 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais ʹͲͳͲ ̈́ ʹͲͳͳ ̈́ ʹͳǡͺ ͷͷͻǡͺ Ǧ Ǧ ͶǡͶ ͶǡͶ ʹǡʹ ʹͲͳʹ ȋǤǤȌ ̈́ ͷʹͻǡͻ ͳͳǡ͵ Ͳǡ ͵ǡ ͳͷǡ ͷͷǡͶ ͳǡ͵Ψ Ǧ ΪͳǡͷͲΨ Ͷʹǡͳ Ǧ ʹǡͺ ͶͶǡͻ ͷͶǡͺ ȋͶͳǡͲȌ ȋʹʹǡʹȌ ȋͳ͵ǡ͵Ȍ ʹ͵ͷǡʹ ͵Ͷͺǡʹ Ͷͳͳǡͷ ͵ͳʹͲͳͳǡ ̈́ͷͷǡͶÙȋ͵ͻǡͷΨ ͲǡͷΨ Ȍǡ ͳͲͺǡ͵Ψ ͵ͳ ʹͲͳͲǡ ǡ ǡ ȀÙ ǡ À À × ǡ± Ǥ ͵ͳ ʹͲͳʹǡ ̈́ͷͶǡͺ Ù ȋʹͺǡͶΨ ͳǡΨȌǡͲǡͳΨ͵ͳʹͲͳͳǡ ǡ ǡ À ǡ ǡ ǡ ²Ǥ Ù À ͵ͳʹͲͳͲǡʹͲͳͳʹͲͳʹǣ ʹͲͳʹ ʹͲͳ͵ ʹͲͳͶ ʹͲͳͷ ʹͲͳ ʹͲͳ±ʹͲʹʹ À ͵ͳ ʹͲͳͲ ʹͲͳͳ ʹͲͳʹ ȋÙȌ ͻͶǡʹ Ǧ Ǧ ͵ǡ ͳʹʹǡͲ Ǧ ʹ͵ǡ ͳͲͳǡͺ ͵ǡ ͳͻǡͷ ͵ʹǡͶ ʹͲʹǡͺ ǡͶ ͳͷǡͻ ʹǡͻ ͳǡ ǡͳ ͳͳͺǡʹ ʹ͵ͷǡʹ ͵Ͷͺǡʹ Ͷͳͳǡͷ Ǥ ± ͷǤÙ ͵ͳ ʹͲͳʹǡ À ǡ ̈́ ͷͶǡͺ ÙǤ ǡ Ͷͷ ǡ ̈́ ʹʹͶǡͷ ÙǤ Ù ǡ ǡǡ ï Ǥ ± PÁGINA: 202 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais ͻ Ȁ ͵ͳ ʹͲͳʹǡǤ 186.2009.926.1716 192.2009Ǥ906.1864 ï ͲʹͲͺͳǦ Ǥ Ǥ ͲʹͲͺͳǦ ͳǤʹͲͳͲǤͶͳͶͷ ͳʹȀͶ͵ͷͳ͵Ǧͷ Ǥ ͳʹȀͶ͵ͺͷͷͻʹǦͻ Ǥ ͳʹȀͶͶʹ͵ͳʹǦͷ Ǥ ͳʹȀͶͶʹͻͷͲǦ Ǥ ȋÙ Ȍ ʹ͵ǡͺ ͶǤͶ ͵ͳǡͶͷ ͵Ͳǡ͵ͷ ͳͻǡͶͷ ͻǡͺ ͳͲǡͷ ͳͳǡͻ ͻǡͻ ͳͲΨǤǤ ͳͲΨǤǤ ͳͲΨǤǤ ͳͲΨǤǤ ͳͲΨǤǤǤ Ϊ ͳǡʹΨǤǤ Ϊ ͳǡʹΨǤǤ Ϊ ͳǡͷʹΨǤǤ Ϊ ͳǡͷʹΨǤǤ ͳȀͲͻȀʹͲͲͻ ͳͳȀͲͳȀʹͲͳͲ ʹͻȀͲͻȀʹͲͲ͵ ʹͻȀͲͻȀʹͲͲ͵ ͳȀͲͻȀʹͲͳͺ ͳͳȀͲͳȀʹͲͳ ʹͻȀͲͻȀʹͲͳͷ ʹͻȀͲͻȀʹͲͳͷ ͵ͳȀͳʹȀʹͲͳʹȋ Ù̈́Ȍ ͳǡͷ ͵ͺǡ͵ ͳͲǡͲ ͻǡ͵ ʹʹȀͲͺȀʹͲͲͺ ͳͻȀͲȀʹͲͳ ͳǡ ͵ͲȀͳͳȀʹͲͳʹ ͳͲȀͲȀʹͲͳ͵ ͻǡͺ ͵ͲȀͳͳȀʹͲͳʹ ͳͲȀͲȀʹͲͳ͵ ͳͲǡͷ ͳʹȀͳʹȀʹͲͳʹ Ͳ͵ȀͳʹȀʹͲͳ͵ ͳͳǡͻ ͳʹȀͳʹȀʹͲͳʹ Ͳ͵ȀͳʹȀʹͲͳ͵ ͻǡͻ ǡ Ǧ Ǥ Ǧ ͵ͳ ʹͲͳʹǡ ͳͲ Ǥ ǡ ͺ ǡ ̈́ ͳͲͲǡͻ ÙǤ À Ù Àǡ ïǤ ² ± ʹͲͳͻǡ ǡ ǡ ͳͲǡͲΨ ǤǤ ȋȌǤ ǡ × Ù ǡ ïȋȌǤ ï ͵ͳ ʹͲͳʹǡ ͳͲͺ ï Ǥ ǡʹ͵ ǡ ǡ±ǡ ǡ ± ͷǡͶͺΨ ǤǤ ï ʹͲʹͳǤ À Ǥ ǡǡ̈́ͷͺǡͺÙǤ ï ǡ ǡ Ǥ ͵ͳ ʹͲͳʹǡ ͵ͺ ǤǡͳͲ ǡ ±ʹͲʹʹǤ ±ǡǡ ±ͶǡͷΨǤǤǤ À ǡǡ̈́ʹʹǡÙǤ ǡ ǡ Ǥ PÁGINA: 203 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais ͵ͳ ʹͲͳʹǡ ͲͶ ǡ ǡ ̈́ Ͷʹǡͳ Ùǡ ± ʹͲͳ͵ ± ͳǡ͵Ψ ǤǤ Ǥ Ǥ Ǥ Ǧ ȀÙ ǡǡ ǡǤ ǡï Ȁ ͳͲͲΨ ǡǡ ǡǤ ï ǡ Ǥ ǡ ͵ͳ ʹͲͳʹǡ ̈́ ͳ͵ǡ͵ Ùǡ ͳͲͲǡͲΨ ± ʹͲͳǤ × ǡ Ǥ ² ǡ ͵Ͳ ʹͲͳʹǡ ͳ͐ ² ǡ À Ùǡ ± ǡ ± ï ǡ ï ǡ ǡ ǡ ȋDzdzȌ͑ͶǡͳʹͲͲͻ͑ǤͶͲͶǡ ± ̈́ͳͷͲ Ùǡ ͵ ǡ ǡ × ͳͲͲΨ ± Ȃ × ǡ ͲǡͷͲΨ Ǥ ͳ ʹͲͳʹ ͳͷͲ ² ± ǡ̈́ͳǤͲͲͲǤͲͲͲǡͲͲȋ ȌǤ Ǥ Ù Ù Ù Ù Ù Ǥ Ǥ À ÀǤ Ǥ Ù ǡ ǡ Àǡ ǡ ǡ Ǥ ǡ ǡ ± ± ǡ ͳ͐ ï ² ǡ ² ǡ ǡ ǡ Ù Ǥ PÁGINA: 204 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais ǡ Ùǡ ǡ ǡ ǣ ȋȌ ǢȋȌ ǡ Ǣ Ȁ ȋȌ ² ǡ ǡ ǡ± Ǥ ǡ ǡǡǣȋȌ ÀǢȋȌ Ùǡ ǡ ǡ Ù ǢȋȌ ² Ù Ǣ ȋȌ ²ǢȋȌ ² ȋȌ À ǡ ̈́ʹͲǤͲͲͲǤͲͲͲǡͲͲȋÙȌǤ ǡ × Ǥ Ǥ Ù × ͷ͑ǡǡ× Ù ǡDz dzǡ ² ± ± ǡ ǡ ̈́͵ʹǡͶ Ù ǡ Ǥǡ± Ǥ͵ͳ ʹͲͲ ȋ ǤȌ ǡ ǡ À ǡ Ǥ ǡ± Ǥ ǡǡ ǡ ² Ǥ Ő͘ Limites de utilização dos financiamentos já contratados Ùǡǡ̈́ͲǡͺÙǡÙ Ù ǡ± ±Ǧǡ Ǥ±͵ͳʹͲͳʹǡ À ±ǡ À Ǥ Ś͘ Alterações significativas em cada item das demonstrações financeiras Ù À ͵ͳ ʹͲͳͲǡ ʹͲͳͳ ʹͲͳʹ ǡ À Ù Ǥ Ù ȋDzdzȌ ȋDzdzȌ À ȋ Ȍ ǡ ǡ Ù À Ǥ PÁGINA: 205 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais Ù À ǡ À Ùǡ ǡ ǡ À ǣ Ùǡ À ͷͶͷͷͶͷ À ͵ͳ ʹͲͳͳ ά ʹͲͳʹ ȋÙǡ Ȍ À ʹǤͻͳͳǡͲ ͳͲͲǡͲ ͵ǤͷͶͷǡͳ ȋͳǤͻ͵ͶǡȌ ȋǡͷȌ ȋʹǤʹͷͺǡ͵Ȍ ͳʹʹǡͳ Ͷǡʹ ͳ͵ͷǡͻ Ù ͳǤͲͻͺǡͷ ͵ǡ ͳǤͶʹʹǡ ȋͷͳͺǡͻȌ ȋͳǡͺȌ ȋʹǡ͵Ȍ ȋͳʹͶǡȌ ȋͶǡ͵Ȍ ȋͳͶǡȌ ȋͺǡȌ ȋͲǡ͵Ȍ ȋͻǡ͵Ȍ ȋͳͶǡͺȌ ȋͲǡͷȌ ȋͳͺǡͲȌ ȋͳ͵ǡͻȌ ȋͲǡͷȌ ȋͳͺǡʹȌ ȋȌ ȋʹǡͳȌ ȋͲǡͳȌ ͳͶǡͳ Ǧ Ͷͳͷǡ ͳͶǡ͵ ͷͶͶǡͶ ͵ǡ ͳǡ͵ ʹͺǡͺ ȋͷͲǡȌ ȋͳǡȌ ȋͷǡͶȌ ȋÀȌ ͶͲʹǡ ͳ͵ǡͺ ͷͲǡͺ ȋ͵ǡͳȌ ȋͳǡʹȌ ȋ͵ǡ͵Ȍ À ͵ǡͷ ͳʹǡ ͶͲǡͷ À ͵ǡͷ ͳʹǡ ͶͲǡͷ ͵ǡͳ ͳǡʹ ͵ǡ͵ ȋ͵ǡȌ ȋͳǡ͵Ȍ ȋʹͺǡͺȌ ͷͲǡ ͳǡ ͷǡͶ ͷͳǡ ͳǡͺ ʹǡ ͳ͵ǡͻ Ͳǡͷ ͳͺǡʹ ȋ͵ǡȌ ͳ Ͷͺͳǡʹ ͳǡͷ ʹͳǡ ά ʹͲͳʹȀ ʹͲͳͳȋΨȌ ͳͲͲǡͲ ȋ͵ǡȌ ͵ǡͺ ͶͲǡͳ ȋͳͻǡͲȌ ȋͶǡͻȌ ȋͲǡ͵Ȍ ȋͲǡͷȌ ȋͲǡͷȌ ͲǡͶ ʹͳǡͺ ͳǡ ͳͳǡ͵ ʹͻǡͷ ʹͻǡ ͶͲǡͳ ͺǡͳ ʹͳǡ ͵Ͳǡͻ ȋͳǡͶȌ ͳͷǡͶ Ͳǡͺ ȋͳǡͺȌ ͳͶǡ͵ ȋͳǡͳȌ ͳ͵ǡ͵ ͳ͵ǡ͵ ͳǡͳ ȋͲǡͺȌ ͳǡͺ ͳǡͺ ͵ͳǡͲ ȋʹ͵ǡͶȌ ʹͻǡʹ ʹǡͳ ͵ǡ͵ ʹͺǡͶ ʹͺǡͶ ͵ǡ͵ ȋʹ͵ǡͶȌ ʹͻǡʹ ʹͳǡ͵ Ͳǡͷ ȋͲǡͳȌ ͳǡͷ ͵Ͳǡͻ Ǧ ʹͻǡʹ ̴̴̴̴̴̴̴̴̴ ǣ ȋΨȌ± ÀǤ ȋͳȌ ͑ͷʹȀͳʹǡȀ ÀÀǡ ǡ À Ùǡ Ù ÙǤ Ǥ Ͷ͑ ͑ ͷʹȀͳʹ Ù ± À Ù Ǥ ǡ ǡ ǡ À ǡ̈́͵ǡʹÙǡ Ǥ Ǥ ǡ Ù À ǡ À ͵ͳ ʹͲͳͳ ʹͲͳʹǡ Ǧ Ù ȋȌǡ ȋȌǡ ǡÙÀ ȋ Ȍǡ͵ͳ ʹͲͳʹǤ PÁGINA: 206 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais ± Ù × Ȁ ± À ±Ǥ ȀǤ Ǥ Ù Ù ² Ù À ±Ǥ ȀǤ Ǥ ² Ù ² ØÀ À ØÀ À ͵ͳ ʹͲͳʹȀʹͲͳͳ ʹͲͳͳ Ψ ʹͲͳʹ Ψ ȋΨȌ ȋÙǡ Ȍ ͵ʹǡͷ ͺͶͲǡ ʹǡͷ ͳǤͳͳ͵ǡ ͵ʹǡͷ ͷͲǡͳ ͻͷǡ͵ ͵ǡͳ ͳͶ͵ǡͲ Ͷǡʹ ͳǡͲ ͵ͷʹǡ ͳͳǡͷ Ͷͳʹǡͷ ͳʹǡͲ Ͷ͵ǡͶ ͵ͲͺǡͲ ͳͲǡͳ ͶͶͳǡ ͳʹǡͻ ͳǡͻ ʹǡͲ ʹǡͶ ͺͶǡʹ ʹǡͷ ͵ͲͲǡͲ ͳǡ Ͳǡͳ ǡͶ Ͳǡʹ ͳͷʹǡͲ ͻǡͺ Ͳǡ͵ ʹͶǡ Ͳǡ ȋǡȌ ͳǡ͵ Ǧ ͳǡʹ Ǧ ʹǡͷ ͷǡ ͲǡͶ ͳǡͶ ʹǡ Ͳǡͻ Ͳǡͷ Ǧ ͵ͺǡ ʹͺǡʹ ʹǤ͵ͳ͵ǡʹ ͳͷͷǡͳ Ͷǡ ͷ͵ǡ ͺʹǡͻ Ǧ ͳ͵ǡͺ Ͳǡͳ ͳǤ͵͵Ͷǡͷ ͺʹ͵ǡͷ ǡͷ Ͷǡͷ Ͳǡͳ ͳǡ ʹǡͶ Ǧ ͲǡͶ Ǧ ͵ͺǡͻ ʹͶǡͲ Ͷǡ͵ ȋͳͳǡ͵Ȍ ȋͲǡʹȌ ʹͺǡͷ ͵ǡͳ ȋͳͲͲǡͲȌ ȋǡͺȌ Ǧ ͳͲͲǡͲ ͵ǤͶʹǡͻ ͳͲͲǡͲ ͳʹǡͳ ͷͷͻǡͺ ͻ͵ǡͲ ͳʹͲǡͳ ǡͻ ͳͲͲǡʹ ǡͷ Ͷͷǡ Ͳǡͷ ͵ǡʹ Ǧ ʹͳǡͷ ͺͶǡʹ ǡͳ Ͷͻʹǡͷ ͳͺǡ͵ ͵ǡͲ ͵ǡͻ Ͳǡʹ ͵ǡ͵ ʹǡͷ ͳǡͷ Ǧ Ͳǡͳ Ǧ Ͳǡ ʹǡͺ Ͳǡʹ ͳǡͳ ͶͻǡͲ ǡ͵ ͻͳǡͺ ͳ͵ǡͻ ͷ͵ǡ ͺʹǡͻ ͷͻǡ ͳǡ͵ Ͷǡͻ ͶǡͲ ͵ͲǡͲ ͷǡ ͳͳǡͻ ͷͳͻǡ͵ ͳͶǡͷ ʹǡ͵ ʹǡ ͲǡͶ ͳǡ ʹǡͶ ͳǡ Ǧ Ͳǡͳ Ͳǡͳ Ͳǡͻ ͳǡͻ Ͳǡ͵ ͳͷǡʹ ȋͳͳǡʹȌ ȋͳǡͻȌ ȋʹ͵ǡȌ ͳͲͳǡͶ ȋͶǡͷȌ ǡͲ ͵Ͳǡͻ ͳͲǡͲ ͷ͵ǡͳ Ǧ ͵ͻǡͷ ȋʹʹǡͲȌ ǡ ͷǡͶ Ͷͻʹǡͷ ͳͲǡͲ ͳͷǡͳ ͳ͵ǡͳ Ǧ Ͷǡ͵ ͺǡͶ Ͷǡʹ ͷǡͶ ͳǡͳ ͷǡ Ͳǡͷ ͷǡ͵ Ǧ Ͳǡͳ ʹǡ Ͳǡͳ ͳǡͻ ͷͳͻǡ͵ ͳǡʹ ͳͳǡ ͺ͵ǡ ͳͶͻǡͻ ͳǡͷ ͷͳǡͲ ͺǡͶ Ͷǡͻ ͳͷǡʹ Ͷǡͺ Ͳǡ͵ ʹǡͶ ͶǡͶ Ǧ ͳǡͷ Ͳǡʹ ͳǡͶ ͷǡͶ ȋʹǡʹȌ ȋʹʹǡͷȌ ȋͶͺǡȌ Ǧ ȋͷǡͳȌ ȋ͵ͶǡͻȌ ͳͲͲǡͲ ȋͳͺǡ͵Ȍ ʹǤͲͲͷǡͺ ǡͺ ͳʹʹǡͲ Ͳǡͳ ͳǤͳͲͺǡ͵ Ǧ ȋʹǡͶȌ ͵ǤͲͷͺǡͳ ͷǡ ʹͷǡͶ ͶǡͲ Ǧ ͵ǡʹ Ǧ ȋͲǡͳȌ ͳͲͲǡͲ ʹǤͶͳͲǡ ͺͲʹǡ ͳʹʹǡͲ Ǧ ͳǤͶ͵ǡͶ Ͷͺǡͺ ȋͲǡʹȌ ͵ǤͶʹǡͻ Ͳǡ͵ ʹ͵ǡͶ ͵ǡ Ǧ Ͷͳǡͻ ͳǡͶ Ǧ ͳͲͲǡͲ ʹͲǡʹ ͵ǡʹ Ǧ ȋͳͲͲǡͲȌ ʹͻǡ Ǧ ȋͻͳǡȌ ͳʹǡͳ ʹǤʹͳǡͶ ͳͶǡͺ ͳͳǡͺ Ͷͳǡͺ ͺͲǡͶ ʹǡͲ ͳͶǡͺ Ͳǡͳ ͳǤͳͺͳǡ͵ ͺͳǡʹ ͵ǤͲͷͺǡͳ ͳ͵ǡͲ ȋͶǡͶȌ ̴̴̴̴̴̴̴̴̴̴ ǣ ȋΨȌ± Ǥ PÁGINA: 207 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais À ǣ Ù Ù Ù ȋȌ ȋȌ ȋȌ ȋȌ ± ȋ Ȍ ȋ Ȍ Ù ȋ ȌÙ ȋ Ȍ Ù À ǡÀ À Ù Ù À À Àȋ Ȍ À À À À ͵ͳ ʹͲͳʹȀ ʹͲͳͳȋΨȌ ȋÙǡ Ȍ ͶͲʹǡ ͷͲǡͺ ʹǡͳ ʹͲͳͳ ʹͲͳʹ ͷǡ ͵ǡͲ ʹǡͺ Ǧ ȋͳǡͺȌ ȋ͵Ͷǡ͵Ȍ Ͳǡͺ ȋ͵ͷǡͶȌ ȋͳͻǡ͵Ȍ ȋͳͶǡͺȌ ͵Ͷǡͳ ͳǡͻ ͳͶǡͶ ȋͳǡͺȌ Ͷǡ Ͷ͵ͳǡͷ ȋͳ͵ͲǡͲȌ ȋͳͶ͵ǡͷȌ ȋͲǡͷȌ Ͳǡ͵ ͺͲǡͻ ͳǡͶ ͷ͵ǡͺ ȋ͵ǡȌ ȋͶǡʹȌ ȋʹǡͻȌ ͳǡ ȋͷǡȌ ȋͳʹͷǡͲȌ ȋͻǡȌ ȋʹͳǡͳȌ ȋͳͻǡȌ ͳͲǡͻ Ͷǡ ʹǡͷ ͵͵Ͷǡ ȋͳͳʹǡʹȌ ȋͳͷǡͳȌ Ǧ Ǧ ʹ͵ǡ͵ ȋͷ͵ǡ͵Ȍ ͳͲͲǡ Ǧ ʹͺʹǡͳ ȋͳͺǡȌ ͳͲͲǡͲ ʹǡ ͷͶǡ ȋ͵ͷǡͳȌ ȋͳͳǡͻȌ ȋͳǤͳ͵ǡͺȌ ȋʹͶǡ͵Ȍ ȋ͵ͷͷǡȌ ȋͶǡͺȌ ȋʹʹǡͶȌ ȋͳ͵ǡȌ ʹʹǡͲ ȋͳͲͲǡͲȌ ȋͳͲͲǡͲȌ ȋʹ͵ǡȌ ȋͺǡͷȌ ͳͺǡʹ ȋʹͳͷǡȌ ȋʹͺǡ͵Ȍ ȋͺͶǡʹȌ ʹͺͺǡͶ ȋʹͲ͵ǡͻȌ ͷǡͲ ȋ͵ǡͺȌ ͷͶǡͻ ȋͷǡͶȌ ȋͳͳǡͻȌ Ͳǡ͵ ȋͳͲͲǡ͵Ȍ ͶͲǡͻ ͷͶǡͶ ͻͷǡ͵ ͶͲǡͻ Ͷǡ ͻͷǡ͵ ͳͶ͵ǡͲ Ͷǡ ͳǡ ͷǡʹ ͷͲǡͳ ͳǡ ̴̴̴̴̴̴̴̴̴̴ Nota: As informações apresentadas referem-se às demonstrações financeiras consolidadas da Companhia. PÁGINA: 208 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais À ͵ͳ ʹͲͳͳ À ͵ͳʹͲͳʹ À À À ͵ͳʹͲͳͳ ͳǤ͵ǡͺǡ À ͵ͳ ʹͲͳʹ ͳǤͷ͵͵ǡʹ ǡͳʹǡͳΨǤ ǡǡ ͷͶǡͺΨǡʹʹǡͲΨǡͳǡΨͶǡͷΨǡ ǡ À À ͵ͳ ʹͲͳʹǡ ͷͶǡͷΨǡ ʹͳǡͶΨǡ ͳͻǡͻΨ ͵ǡͻΨǡ ǡ À À ͵ͳʹͲͳͳǤ ±ͺǡͷΨǡ̈́ʹǡͳ͵ À ͵ͳ ʹͲͳͳ ̈́ʹǡ͵ͳ À ͵ͳ ʹͲͳʹǡ ǡ ǡ ȀǤ ǣȋȌ ǢȋȌǢȋȌǢ ȋȌ Ǣ ȋȌ ǡ À Ǥ À ʹͲͳͳ Àȗ ȗ ±ȗ À ʹͲͳʹ Àȗ ȗ ʹͲͳʹȀʹͲͳͳȋΨȌ À ±ȗ ȗ ȗ ±ȗ ͳǤͷͺǡͻ Ͷͳͺǡ͵ ͵ǡͻ ͳǤͻͶʹǡͺ Ͷͺͻǡ͵ ͵ǡͻ ʹʹǡͶΨ ʹͷǡͷΨ ͺǡͶΨ ͳǡͲΨ ͳ͵ǡͶΨ ǡΨ ʹʹǡ ͷͺǡͳ ʹ͵ǡͶ ʹ͵ǡͺ ʹǡʹͺ Ͳǡͻ͵ ͺͳǡʹ ʹǡ ͵Ͳͻǡͻ Ͷǡͺ ʹǡͷʹ ͲǡͻͶ ͳͳʹǡ͵ ͲǡͶ ͳͲǡ ʹǤͻͳͳǡͲ ͶͲǡ Ǧ ͳͳǡ ͳǤ͵ǡͺ ʹǡ ͳͲǡͷʹ Ͳǡͻͳ ʹǡͳ͵ ͳͷͻǡͻ ͷ͵ǡͻ ʹ͵ǡͷ ʹǡͳ ͳͳǡͳ ͳ͵ǡʹ ͵ǤͷͶͷǡͳ ͳǤͷ͵͵ǡʹ ʹǡͻ ͳͳǡͳͻ ͲǡͺͶ ʹǡ͵ͳ ͶǡΨ ͳͲǡͷΨ ͳǡͳΨ ͶʹǡͶΨ Ǧ Ǧ ʹͳǡͺΨ ͵ʹǡͺΨ Ǧ Ǧ ͳʹǡͳΨ ǡʹΨ Ǧ Ǧ ͺǡͷΨ ̴̴̴̴̴̴ ȗ À̈́Ùǡ±̈́ȀǤ À ̈́ͳǤͷͺǡͻ Ù À ͵ͳʹͲͳͳȋͷͶǡͷΨ ÀȌǡ Ͷͳͺǡ͵ǡ̈́ͳǤͻͶʹǡͺ À ͵ͳ ʹͲͳʹ ȋ ͷͶǡͺΨ Àǡ Ͳǡ͵ Ȍǡ Ͷͺͻǡ͵ Ǥ À ʹʹǡͶΨǡ ʹͲͳʹǡ ǡ ǡ ͳǡͲΨǡ À ͵ͳ ʹͲͳͳǤ ± ̈́͵ǡͻ À ͵ͳʹͲͳͳ̈́͵ǡͻ À ͵ͳʹͲͳʹǡͶǡΨǤ PÁGINA: 209 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais À̈́ʹʹǡÙ À ͵ͳʹͲͳͳȋʹͳǡͶΨ ÀȌǡ ʹ͵ǡͶ ǡ ̈́ͺͳǡʹ Ù À ͵ͳ ʹͲͳʹȋʹʹǡͲΨ ÀǡͲǡ Ȍǡ ͵ͲͻǡͻǤ ± ÀʹͷǡͷΨǡ ͳ͵ǡͶΨ À ͵ͳ ʹͲͳͳǤ ǡ Ùǡ ï Ǥ ± ̈́ʹǡʹͺ À ͵ͳʹͲͳͳ̈́ʹǡͷʹ À ͵ͳʹͲͳʹǡ ͳͲǡͷΨǤ À ̈́ͷͺǡͳÙ À ͵ͳ ʹͲͳͳ ȋ ͳͻǡͻΨ ÀȌǡ ʹ͵ǡͺ ̈́ʹǡ Ù À ͵ͳʹͲͳʹȋͳǡΨ À Ȍǡ ͶǡͺǤǡʹͲͳʹǡ ÀͺǡͶΨǡ ǡ ǡ À ͵ͳʹͲͳͳǤ ± ̈́Ͳǡͻ͵ À ͵ͳʹͲͳͳ̈́ͲǡͻͶ À ͵ͳ ʹͲͳʹǡ ͳǡͳΨǡ Ǥ À ̈́ͳͳʹǡ͵ Ù À ͵ͳʹͲͳͳȋ͵ǡͻΨ ÀȌǡ ͶͲǡǡ̈́ͳͷͻǡͻÙ À ͵ͳʹͲͳʹȋͶǡͷΨ À ǡͲǡ Ȍǡͷ͵ǡͻǤ Ù ǡ ǡ ǡ ² À À Ǥ ± ̈́ʹǡ À ͵ͳʹͲͳͳ̈́ʹǡͻ À ͵ͳʹͲͳʹǡ ǡʹΨǤ ± ͶʹǡͶΨǤ ± ͳǡΨ À ͵ͳʹͲͳʹ À ͵ͳ ʹͲͳͳǡ ʹǡͺ ÀǤ ǣ ȋȌ ǢȋȌaquisições da Pelágio e Moinho Santa Lúcia, (iii) crescimento orgânico de 5,6% no volume de vendasǢȋȌumento do custo médio do óleo vegetal, em função da alta de preços praticada no mercado para aquisição de óleo de palma e soja, de 5,0% entre 2011 e 2012ǡȋȌedução do custo com farinha e gorduras de terceiros, ocasionada pelo aumento da verticalização da Companhia, ou seja, maior consumo de farinha e gordura vegetal produzidos internamenteǢ ȋȌ ± ǦǦ ǡ Ǣ ȋȌ aumento no valor nominal decorrente das aquisições da Estrela e Moinho Santa Lúcia, tais como, gastos com pessoal, gastos gerais de fabricação e PÁGINA: 210 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais depreciação no montante de R$ 52,6 milhões em 2012Ǣ ȋȌ apesar da alta dos preços praticados no mercado para aquisição de trigo em grão, a M.Dias Branco obteve custo médio de trigo abaixo dos preços de mercado, em função do seu modelo de verticalização e sua capacidade de estocagem e, portanto, no comparativo do ano de 2011 com 2012, o custo médio do trigo na Companhia variou apenas 0,2% e a economia média comparada com o preço de mercado foi de 8,3%. À ǣ À ͵ͳ ʹͲͳͳ ±Ǧ V ï ǦǦ ͳǤ͵Ͳ͵ǡͳ ͵ǡ͵ Ψ ʹͲͳʹ Ψ ȋÙǡ Ȍ ͶͶǡͺ ͳǤͶͷǡ͵ Ͷͳǡ͵ ʹ͵ǡͳ Ͷ͵ǡͲ ʹͳǡͲ ʹͲͳʹȀʹͲͳͳ ȋΨȌ ͳʹǡͶ ͳͲǡͶ ͳͷǡͶ ͻͷǡͳ ͳͷǡͳ ͷǡͶ ͵ǡ͵ ͷǡͶ ʹʹͺǡ͵ ͻͺǡͻ ͳ͵ͻǡͻ ǡͶ ʹǡͺ ͵ǡͻ ͶͷǡͲ ͶǡͲ ȋͳͲǡͻȌ ͷǡͳ ʹǡʹ Ͳǡ͵ ͳǡ ȋǡͶȌ ͳͷͷǡͳ ʹͲʹǡʹ ʹʹͶǡͷ ͳͶͻǡ ͷͳǡ ͵ǡͷ ͳǤͻ͵Ͷǡ ͷǡ͵ ǡͻ ǡ ͷǡͳ ͳǡͺ Ͳǡͳ ǡͷ ͳͻͶǡͻ ʹͶͻǡͲ ʹͺͶǡͶ ͳͻǡʹ ʹǡ Ͳǡ ʹǤʹͷͺǡ͵ ͷǡͷ ǡͲ ͺǡͲ ͷǡͷ ͳǡͺ Ǧ ͵ǡ ʹͷǡ ʹ͵ǡͳ ʹǡ ͵ͳǡͳ ʹͳǡ͵ ȋͺͲǡͲȌ ͳǡ ̴̴̴̴̴̴̴̴̴ ǣ ȋΨȌ± ÀǤ Ù Ù̈́ͳʹʹǡͳÙ͵ͳ ʹͲͳͳ ̈́ͳ͵ͷǡͻ Ù ͵ͳ ʹͲͳʹǡ ͳͳǡ͵ΨǤ À Ù ǡ ǡ ͳͶǡͺΨ ʹͲͳͳʹͲͳʹǤ Ùǡ À ² Ø ǡ × ǡ ǡ À ʹͲͲͺǡ À ǡͲȂÙ Ǥ ʹͻǡͷΨʹͲͳʹǡ ʹǡͶ Ǥ ǡ À ͵ͳʹͲͳʹǡ ± ʹͻǡΨ ʹͲͳͳǤ± ǡ ǡ ǡǣȋȌ ̈́ͷǡ͵ Ùǡ ǢȋȌÙ ̈́Ͳǡͻ ǢȋȌ PÁGINA: 211 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais ̈́ ͻǡʹ ÙǢ ȋȌ ̈́ͳǡͺÙȋȌ ̈́ǡʹÙǤ ͶͲǡͳΨ À ͵ͳʹͲͳʹ À ͵ͳʹͲͳͳ ǡ ǡ ǡ ± ǣ ȋȌ ȋ̈́ Ͷǡͳ ÙȌǢ ȋȌ ² ʹͲͲͶȋ̈́ͷǡͻ ÙȌ ̈́ ͳǡʹ ÙǤ ǡ À ͵ͳ ʹͲͳʹǡ ͺǡͳΨ À ͵ͳ ʹͲͳͳǡ ǡ ǡ Ǥ ȋ Ȍ ̈́ͳͶǡͳÙ À ͵ͳ ʹͲͳʹǡ ± ͳǡͶΨ À ͵ͳ ʹͲͳͳǡ ̈́ʹǡͳ ÙǤ Ǧǡ ǡ ² ǡ ʹͲͲͶǡ Ùǡï Ù ǡǡǡ ̈́ͳ͵ǡͷÙǤ Ù ǡ ǡ ǡ Ù Àǣ À ʹͲͳʹȀʹͲͳͳ Ψ ʹͲͳʹ Ψ ȋΨȌ ȋÙǡ Ȍ ʹͳǡͻ Ͳǡ ʹͲǡͺ Ͳǡ ȋͷǡͲȌ ʹͲͳͳ ȋ͵ͷǡͻȌ ͳǡͲ Ǧ ȋͳǡʹȌ Ǧ Ǧ ȋͷ͵ǡͺȌ ȋǡȌ Ͷǡͳ ȋͳǡͷȌ ȋͲǡʹȌ Ͳǡͳ Ͷͻǡͻ ȋͺͲǡͲȌ Ǧ ȋͳ͵ǡͲȌ ȋͲǡͷȌ ȋ͵ǡȌ ȋͳǡͲȌ ͳͺͳǡͷ ̴̴̴̴̴̴̴̴̴̴ ǣ ȋΨȌ± ÀǤ ǡ À ͵ͳ ʹͲͳʹǡ ͷǡͲΨ À ͵ͳ ʹͲͳͳǤ Ù ʹͲͳʹ À ǡ Ǧ × ͳͳǡͷͻΨʹͲͳͳͺǡ͵ͻΨʹͲͳʹǤ PÁGINA: 212 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais ǡ À ͵ͳʹͲͳʹǡ ± ͶͻǡͻΨ À ͵ͳ ʹͲͳͳǡ ǡ ǡ × ï ǡ ²Ǥ Ȁ ̈́ͳǡͲ À ͵ͳ ʹͲͳͳ ̈́ǡ Ù À ͵ͳ ʹͲͳʹǡ ͺͲǡͲΨǤ ± × ʹͲͳʹǡ ǤʹͲͳʹǡ× ͺǡͻΨǡ ʹͲͳͳ À ͳʹǡΨǤ ǡ ǡ ǡÀ Ù Ǥ À ʹͲͳʹȀ Ψ ʹͲͳʹ Ψ ʹͲͳͳȋΨȌ ȋÙǡ Ȍ ͳǡͳ ʹǡͳ ͺ͵ǡ ʹǡͶ ͵ǡͲ ȋʹͷǡͲȌ ȋͲǡͻȌ ȋͶǡͶȌ ȋͳǡ͵Ȍ ͺͷǡ ʹͲͳͳ ͵ǡͳ ͳǡʹ ͵ǡ͵ ͳǡͳ ͵ǡ͵ ̴̴̴̴̴̴̴̴̴̴ ǣ ȋΨȌ± ÀǤ ̈́ͳǡͳ Ù À ͵ͳʹͲͳͳȋʹǡͳΨ ÀȌ ̈́ͺ͵ǡÙ À ͵ͳʹͲͳʹȋʹǡͶΨ ÀȌǡ ± ͵ǡͲΨ À ͵ͳʹͲͳͳǤ ± ǡ Ǥ Ǥ ̈́ʹͷǡͲ Ù À ͵ͳ ʹͲͳͳ ȋ ͲǡͻΨ ÀȌ ̈́ͶǡͶ Ù À ͵ͳʹͲͳʹȋͳǡ͵Ψ ÀȌǡ ͺͷǡΨ À ͵ͳ ʹͲͳͳǡ ǡ± × ǤǤ À Ùǡ À̈́͵ǡͷÙ À ͵ͳ ʹͲͳͳ ȋ ͳʹǡΨ ÀȌ ̈́ͶͲǡͷ Ù À ͵ͳ ʹͲͳʹ ȋ ͳ͵ǡ͵Ψ Àǡ Ͳǡ Ȍǡ ± ʹͺǡͶΨǤ PÁGINA: 213 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais ̈́ͶͺͳǡʹÙ À ͵ͳʹͲͳͳ ȋ ͳǡͷΨ ÀȌ ̈́ʹͳǡ Ù À ͵ͳʹͲͳʹȋͳǡͷΨ Àǡ ͳǡͲ Ȍǡ ± ʹͻǡʹΨǤ Ù ͵ͳʹͲͳͳ ͵ͳʹͲͳʹǤ ǡ͵ͳʹͲͳͳǡ̈́ͻͷǡ͵Ùǡ͵ͳ ʹͲͳʹ ̈́ͳͶ͵ǡͲ Ùǡ ͷͲǡͳΨǤ ǡ ǡ Ù ̈́ͳͳǡͻÙǤ͵ͳʹͲͳͳǡ ͵ǡͳΨ ǡ ͵ͳ ʹͲͳʹǡ ͶǡʹΨ ǡ ͳǡͳ ÀǤ O saldo de estoques passou de R$308,0 milhões em 31 de dezembro de 2011 para R$441,7 milhões em 31 de dezembro de 2012, representando um acréscimo de 43,4%. Tal acréscimo é explicado pelo aumento nos estoques de matérias-primas. ̈́ͳǡ ͵ͳʹͲͳͳ ̈́ǡͶ Ù ͵ͳ ʹͲͳʹǡ ͵ͲͲǡͲΨǤ ǡ ǡ̈́ͶǡͲÙ ǡ Ǥ͵ͳ ʹͲͳͳǡ ͲǡͳΨ͵ͳ ʹͲͳʹǡͲǡʹΨǡͲǡͳ ÀǤ ± ±̈́ͻǡͺÙ͵ͳʹͲͳͳ͵ͳ ʹͲͳʹ̈́ʹͶǡÙǡͳͷʹǡͲΨǤ± ȀǤ ï ̈́ͷǡ͵ Ù ± ̈́ ͷǡ Ùǡ ×ǡ ǡ± ǡͳͻ ʹͲͳ͵Ǥ͵ͳʹͲͳͳǡ Ͳǡ͵Ψ ͵ͳʹͲͳʹǡͲǡΨǡ ͲǡͶ Ǥ PÁGINA: 214 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais Ù Ù ͵ͳ ʹͲͳͳ ̈́ͳͳǡͺ Ù ͵ͳ ʹͲͳʹǡ ̈́Ͷǡ Ùǡ ͲǡʹΨǤ ± Ù ̈́ ͷǡʹ ÙǤ͵ͳʹͲͳͳ Ù ͲǡͶΨ ͵ͳʹͲͳʹͲǡͳ Ǥ × × ̈́ͶͳǡͺÙ͵ͳʹͲͳͳ̈́ͷ͵ǡ Ù ͵ͳ ʹͲͳʹǡ ʹͺǡͷΨǤ × Ù Ǥ ͵ͳ ʹͲͳͳǡ × ͳǡͶΨ ͵ͳ ʹͲͳʹǡ ͳǡΨ ǡ Ͳǡʹ ÀǤ ͵ͳ ʹͲͳͳ ̈́ ʹǡͲ ÙǤ ͵ͳ ʹͲͳʹǡ Ǥ ± Ù ± Ù ̈́ͳʹͲǡͳ Ù͵ͳʹͲͳͳ͵ͳʹͲͳʹ̈́ͻͳǡͺÙǡ ʹ͵ǡΨǤ Ǧǡ ǡ Ǥ ̈́ͳǡͷ ÙǤ ͵ͳ ʹͲͳͳǡ ͵ǡͻΨǡ͵ͳʹͲͳʹǡ ʹǡΨǡ ͳǡʹ ÀǤ ǡ ͵ͳ ʹͲͳͳ ̈́ǡͻ Ùǡ ̈́ ͳ͵ǡͻ Ù ͵ͳ ʹͲͳʹǡ ͳͲͳǡͶΨ Ù ±Ǧ ǡ Ǥ ͵ͳ ʹͲͳͳ ͲǡʹΨ ͵ͳ ʹͲͳʹ ͲǡͶΨ Ǥ ǡ ͵ͳ ʹͲͳͳ ̈́ͳͲͲǡʹ Ùǡ ̈́ͷ͵ǡÙ͵ͳʹͲͳʹǡ ͶǡͷΨ À Ǥ ͵ͳ ʹͲͳͳǡ ͵ǡ͵Ψ ͵ͳ ʹͲͳʹ ͳǡΨǤ Ù Ù̈́ͶͷǡÙ͵ͳʹͲͳͳ ̈́ ͷͻǡ Ù ͵ͳ ʹͲͳʹǡ ͵ͲǡͻΨ ± ±Ȃ Ȁ ×Ǥ ͵ͳ ʹͲͳͳ Ù ͳǡͷΨ PÁGINA: 215 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais ͵ͳ ʹͲͳʹǡ Ù ͳǡΨ ǡ Ͳǡʹ ÀǤ ̈́ͺͶǡʹÙ͵ͳʹͲͳͳ̈́ͷǡÙ ͵ͳʹͲͳʹǡ ʹʹǡͲΨǤ ̈́ ͳͳͶǡͷ Ù ×ǡ À ʹͲͳʹǡ ǡ ×ǡ ̈́ ͷǡ Ùǡ ̈́ Ͷͺǡͺ Ù Ø À Ǥ ͵ͳ ʹͲͳͳǡ ʹǡͺΨ ǡ ͵ͳ ʹͲͳʹǡ ͳǡͻΨ ǡ Ͳǡͻ ÀǤ ǦÀ ̈́ͳͷǡͳÙ͵ͳʹͲͳͳ ̈́ͳͳǡÙ͵ͳʹͲͳʹǡ ʹʹǡͷΨǤ ǡ ǡ ² Ǥ ͵ͳ ʹͲͳͳǡ ͲǡͷΨ͵ͳ ʹͲͳʹ Ͳǡ͵Ψ ǡ Ͳǡʹ Ǥ ̈́ͳ͵ǡͳ Ù ͵ͳ ʹͲͳͳ ̈́ͺ͵ǡÙ͵ͳʹͲͳʹǡ ͶͺǡΨǤ ± ² À ǡ Ù Ù Ǥ ǡ ͳ͑ ǡ̈́ͳǡÙǤ͵ͳ ʹͲͳͳǡ ͷǡ͵Ψ ǡ ͵ͳ ʹͲͳʹǡ ʹǡͶΨ ǡ ʹǡͻ ÀǤ ² ͵Ͳ ʹͲͳʹ ͳ͐ ² ǡ ÀÙǡ± ǡ±ï ǡ±̈́ͳͷͲÙǤ ²͵ͳʹͲͳʹ̈́ͳͶͻǡͻÙǡͶǡͶΨ Ǥ ͵ͳ ʹͲͳͳ ̈́ ͺǡͶ Ù ͵ͳ ʹͲͳʹ ̈́ ͷͳǡͲ Ùǡ ͵ͶǡͻΨǤ Ǧ Ǥ ² ² ̈́ͷǡͶÙ͵ͳʹͲͳͳ ̈́Ͷǡͻ Ù ͵ͳ ʹͲͳʹǡ ͳͺǡ͵Ψǡ ² ǡ ǡ ǡ ǡ ÙǤ͵ͳ ʹͲͳͳǡ ² ͳǡͻΨǡ͵ͳ ʹͲͳʹǡ ͳǡͶΨ ǡ Ͳǡͷ ÀǤ PÁGINA: 216 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais ØÀ Ø À ̈́ʹǤͲͲͷǡͺ Ù ͵ͳ ʹͲͳͳ ̈́ʹǤͶͳͲǡ Ù ͵ͳ ʹͲͳʹǡ ± ʹͲǡʹΨǡ ǡ ǡ À ǡ ͳͻʹͲͳ͵Ǥ͵ͳʹͲͳͳǡØÀ ͷǡΨ ǡ ͵ͳ ʹͲͳʹǡ Ͳǡ͵Ψ ǡ Ͷǡ ÀǤ Ù͵ͳʹͲͳͳ͵ͳ ʹͲͳʹǤ ± ǡ ǡ ǡ ǡ ǡ Ǥ ± ǡ ǡ ǡ × ǡ Ù Ù ǡ ǡ ǡ Ǥ À À ʹͲͳͳʹͲͳʹǤ À ͵ͳ À ʹͲͳͳ ʹͲͳʹȀʹͲͳͳ ȋΨȌ ͵͵Ͷǡ ȋÙȌ Ͷ͵ͳǡͷ ÀȋȌ ȋʹ͵ǡȌ ÀȋȌ ȋͳͳǡͻȌ ʹͲͳʹ ͶͲǡͻ ȋʹͺǡ͵Ȍ Ͳǡ͵ Ͷǡ ȋʹʹǡͶȌ ͷǡͲ ȋͳͲͲǡ͵Ȍ ͳǡ À ̈́ Ͷ͵ͳǡͷ Ù ͵ͳ ʹͲͳͳ̈́͵͵ͶǡÙ͵ͳʹͲͳʹǡ ʹʹǡͶΨǤ ǦÙ ȋ̈́ͶǡʹÙʹͲͳʹ ̈́ͳǡͺÙʹͲͳͳȌǡ À ǡ ±±Ǧ͵ͳʹͲͳʹǤ À ̈́ ʹ͵ǡ Ù ͵ͳ ʹͲͳͳ̈́ʹͺǡ͵Ù͵ͳʹͲͳʹǡͷǡͲΨǡ ǡ ǡ À ǡ ʹͲͳͳȋ̈́ͳͷǡͳÙʹͲͳʹ ̈́ͳͶ͵ǡͷÙʹͲͳͳȌǤ ͵ͳʹͲͳͳǡ À ̈́ ͳͳǡͻ Ù ͵ͳ ʹͲͳʹǡ À ̈́Ͳǡ͵ ǡ ͳͲͲǡ͵ΨǤ ȋ̈́ʹͺͺǡͶÙʹͲͳʹ ̈́ͳͺǡʹÙ ʹͲͳͳȌǤ PÁGINA: 217 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais Ù ǡ À ͷͶͷͶͶͷͷ À ͵ͳ ʹͲͳͲ ά ʹͲͳͳ ȋÙǡ Ȍ À ʹǤͶͶͶǡͲ ͳͲͲǡͲ ʹǤͻͳͳǡͲ ȋͳǤͷͳ͵ǡ͵Ȍ ȋͳǡͻȌ ȋͳǤͻ͵ͶǡȌ ͺͻǡ ͵ǡ ͳʹʹǡͳ Ù ͳǤͲʹͲǡ͵ Ͷͳǡ ͳǤͲͻͺǡͷ ȋͶͶǡͺȌ ȋͳͺǡ͵Ȍ ȋͷͳͺǡͻȌ ȋͳͳͳǡͺȌ ȋͶǡȌ ȋͳʹͶǡȌ ȋǡͻȌ ȋͲǡ͵Ȍ ȋͺǡȌ ȋͳͷǡȌ ȋͲǡȌ ȋͳͶǡͺȌ ȋͳʹǡȌ ȋͲǡͷȌ ȋͳ͵ǡͻȌ ȋȌ ȋͳʹǡȌ ȋͲǡͷȌ ȋʹǡͳȌ Ǧ Ͷͳʹǡͺ ͳǡͻ Ͷͳͷǡ ͵ͻǡͶ ͳǡ ͵ǡ ȋͷͷǡ͵Ȍ ȋʹǡ͵Ȍ ȋͷͲǡȌ ȋÀȌ ͵ͻǡͻ ͳǡʹ ͶͲʹǡ ȋͶͷǡʹȌ ȋͳǡͺȌ ȋ͵ǡͳȌ À ͵ͷͳǡ ͳͶǡͶ ͵ǡͷ À ͵ͷͳǡ ͳͶǡͶ ͵ǡͷ Ͷͷǡʹ ͳǡͺ ͵ǡͳ ȋ͵ͻǡͶȌ ȋͳǡȌ ȋ͵ǡȌ ͷͷǡ͵ ʹǡ͵ ͷͲǡ ͶͲǡͺ ͳǡ ͷͳǡ ͳʹǡ Ͳǡͷ ͳ͵ǡͻ ͳ Ͷǡ͵ ͳͻǡͳ Ͷͺͳǡʹ ά ʹͲͳͳȀ ʹͲͳͲȋΨȌ ͳͲͲǡͲ ȋǡͷȌ Ͷǡʹ ͵ǡ ȋͳǡͺȌ ȋͶǡ͵Ȍ ȋͲǡ͵Ȍ ȋͲǡͷȌ ȋͲǡͷȌ ȋͲǡͳȌ ͳͻǡͳ ʹǡͺ ͵ǡ͵Ψ ǡ ͳǡͳ ͳͳǡͶ ͺǡͻ ȋͷǡȌ ͻǡͶ ȋͺ͵ǡ͵Ȍ ͳͶǡ͵ ͳǡ͵ ȋͳǡȌ ͳ͵ǡͺ ȋͳǡʹȌ ͳʹǡ ͳʹǡ ͳǡʹ ȋͳǡ͵Ȍ ͳǡ ͳǡͺ Ͳǡ ȋͶǡȌ ȋͺǡͷȌ ͳǡͶ ȋʹͲǡͳȌ Ͷǡʹ Ͷǡʹ ȋʹͲǡͳȌ ȋͶǡȌ ȋͺǡͷȌ ʹǡ Ͳǡͷ ͳǡͷ ͻǡͶ ͵ǡʹ ̴̴̴̴̴̴̴̴̴̴ ǣ ȋΨȌ± ÀǤ ȋͳȌ ͳǤͻǤǡAǦȀȀȀ͑ͲͳȀʹͲͲǡǦ ǡ ǡ ǡ À ǡ Àȋ Ȍǡ ǡ Ǥ ± Ǥ Àǡ ǡ ǡ À À Ǥ ǡ Ù À ǡ À ͵ͳʹͲͳͲʹͲͳͳǡǦ Ù ȋȌǡ ȋȌǡ ǡÙÀ ȋ Ȍǡ͵ͳ ʹͲͳͳǤ PÁGINA: 218 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais ± ±Ǧ Ù × Ȁ ± À ±Ǥ ȀǤ Ǥ Ù Ù Ù À ±Ǥ ȀǤ Ǥ Ù ² ØÀ À ØÀ À ͵ͳ ʹͲͳͳȀʹͲͳͲ Ψ ʹͲͳͳ Ψ ȋΨȌ ȋÙǡ Ȍ ʹ͵ǡ ͺͲǡͶ ʹͺǡͺ ͺͶͲǡͺ ʹǡͷ ͷǡʹ ͷͶǡͶ ʹǡ͵ ͻͷǡ͵ ͵ǡͳ ͵ͷǡͻ ʹͷͻǡͷ ͳͳǡͲ ͵ͷʹǡ ͳͳǡͷ ͳǡͶ ʹͶǡͷ ͳͳǡʹ ͵ͲͺǡͲ ͳͲǡͳ ʹͻǡ͵ ͷͷǡ ʹǡͶ ʹǡͲ ʹǡͶ ȋͻͶǡȌ ʹͻǡͷ ͳǡʹ ͳǡ Ͳǡͳ ȋ͵ͳǡͻȌ ͳͶǡͶ Ͳǡ ͻǡͺ Ͳǡ͵ ȋͺǡͷȌ Ͳǡͺ Ǧ Ͳǡͳ Ǧ ȋͳͺǡͺȌ ͳǡ Ͳǡͳ ͳǡ͵ Ǧ ʹͲͳͲ ͳǤͺͳǡʹ ͳͶǡͲ ͳͲǡ ͵Ͳǡͺ ͳǡͻ ʹǡͲ ͷǡ Ͳǡͳ ͻǡ ͷͷǡͶ ͳǡʹ ǡʹ ͲǡͶ ͳǡ͵ ͵ǡͲ ͳǡͳ Ͳǡʹ Ǧ ͶͳǡͶ ʹ͵ǡ ʹǤʹͳǡͶ ͳͶǡͺ ͳͳǡͺ Ͷͳǡͺ ͺͲǡͶ ʹǡͲ ͳͶǡͺ Ͳǡͳ ͳǤͳͺͳǡ͵ ͺͳǡʹ ʹǡͷ ͷǡ ͲǡͶ ͳǡͶ ʹǡ Ͳǡͻ Ͳǡͷ Ǧ ͵ͺǡ ʹͺǡʹ ͵ͳǡͻ ͳͻǡ ͳͳǡ͵ ͵ͷǡ ͳͳǡͺ ȋ͵ǡȌ ͳͷͻǡ Ǧ ʹǤ͵ͳǡ ͳͲͲǡͲ ͵ǤͲͷͺǡʹ ͳͲͲǡͲ ʹͻǡͷ ʹͺǡʹ ʹǡͶ ͵͵ǡ ǡͶ Ǧ ʹǡͳ Ͷͷǡͺ ͳǡ ͳǡ͵ ͳͲǡʹ ͷ͵ǡͻ ͺǡͻ ͵ͳ͵ǡͻ ͳʹǡʹ ʹǡ ͳǡͶ Ͳǡ͵ Ǧ ʹǡ ͳǡͻ Ͳǡͳ Ͳǡͳ ͲǡͶ ʹǡ͵ ͲǡͶ ͳ͵ǡ͵ ͷͷͻǡͻ ͻ͵ǡͲ ͳʹͲǡͳ ǡͻ ͳͲͲǡ͵ ǡͷ Ͷͷǡ Ͳǡͷ ͵ǡʹ ʹͳǡͷ ͺͶǡʹ ǡͳ Ͷͻʹǡͷ ͳͺǡ͵ ͵ǡͲ ͵ǡͻ Ͳǡʹ ͵ǡ͵ ʹǡͷ ͳǡͷ Ǧ Ͳǡͳ Ͳǡ ʹǡͺ Ͳǡʹ ͳǡͳ ͻͷǡͲ ͶͻǡͲ ʹͷǡͶ ȋǡͺȌ Ǧ ʹͶǡͺ ȋͲǡͶȌ ȋͺǡͺȌ ͳͶǡʹ ͳͳͲǡͺ ͷǡʹ ȋʹͲǡʹȌ ͷǡͻ ͵ͳ͵ǡͻ ͳ͵͵ǡ ͳͳǡͷ ͻͲǡͳ ͳǡͺ ʹǡͶ ʹǡͺ Ͷǡ ͳ͵ǡ͵ ͷǡ Ͳǡͷ ͵ǡͺ Ͳǡͳ ͳǡͳ Ͳǡͳ ʹǡͲ Ͷͻʹǡͷ ͳͲǡͲ ͳͷǡͳ ͳ͵ǡͳ Ͷǡ͵ ͺǡͶ Ͷǡʹ ͷǡͶ ͳǡͳ ͷǡ Ͳǡͷ ͷǡ͵ Ͳǡͳ ʹǡ Ͳǡͳ ͳǡͻ ͷǡͻ ʹǡʹ ͵ͳǡ͵ ͺͳǡͲ ͳ͵ͺǡͻ ͳͻǡͲ ͷͲǡͲ ʹͲǡ͵ ͳǤͲǡͷ Ͷǡͷ ͳʹ͵ǡʹ Ͳǡͳ ͺ͵ǡͶ ͵͵ǡ ȋǡ͵Ȍ ʹǤ͵ͳǡ Ͷǡͷ ͵ͳǡ ͷǡʹ Ǧ ͵ǡ ͳǡͶ ȋͲǡ͵Ȍ ͳͲͲǡͲ ʹǤͲͲͷǡͺ ǡͺ ͳʹʹǡͲ Ͳǡͳ ͳǤͳͲͺǡ͵ Ǧ ȋʹǡͶȌ ͵ǤͲͷͺǡʹ ͷǡ ʹͷǡͶ ͶǡͲ Ǧ ͵ǡʹ Ǧ ȋͲǡͳȌ ͳͲͲǡͲ ͳ͵ǡͻ Ͷǡʹ ȋͳǡͲȌ Ǧ ʹͺǡͶ ȋͳͲͲǡͲȌ ȋͳǡͻȌ ʹͻǡͷ ʹͲǡͺ ͷͶǡͷ ǣ ȋΨȌ± Ǥ PÁGINA: 219 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais À ǣ Ù Ù ȋȌ ȋȌ ȋȌ ȋȌ ȋ Ȍ ȋ Ȍ Ù ȋ ȌÙ ȋ Ȍ Ù À ǡÀ À Ù × Ù À À À À ȋ Ȍ À À À ȋ Ȍ À ͵ͳ ʹͲͳͳȀ ʹͲͳͲ ʹͲͳͳ ʹͲͳͲȋΨȌ ȋÙǡ Ȍ ͵ͻǡͻ ͶͲʹǡ ͳǡͶ ͷ͵ǡ ʹǡͻ ʹǡͲ ͳǡ ȋͳǡʹȌ ȋͶͶǡͺȌ ͳǡ ȋʹͲǡ͵Ȍ ͷǡ͵ ȋ͵ͻǡͶȌ ȋ͵ʹǡȌ ǡʹ ͵ǡʹ ͳǡ ǡ ͵Ͷ͵ǡͶ ȋͳʹǡ͵Ȍ ȋͳǡͷȌ ȋ͵ǡͺȌ ͵ǡʹ ͵ǡ ͷǡ ͵ǡͲ ʹǡͺ Ǧ ȋͳǡͺȌ ȋ͵Ͷǡ͵Ȍ Ͳǡͺ ȋ͵ͷǡͶȌ ȋͳͻǡ͵Ȍ ȋͳͶǡͺȌ ͵Ͷǡͳ ͳǡͻ ͳͶǡͶ ȋͳǡͺȌ Ͷǡ Ͷ͵ͳǡͷ ȋͳ͵ͲǡͲȌ ȋͳͶ͵ǡͷȌ ȋͲǡͷȌ Ͳǡ͵ Ǧ ʹʹǡͶ ͵ǡͶ ȋͲǡȌ ȋͳͲͲǡͲȌ ȋʹǡͷȌ ȋʹ͵ǡͶȌ ȋͷͲǡͲȌ ͶǡͶ ȋͶͶǡʹȌ ȋʹǡͶȌ ȋʹͲͶǡȌ ȋ͵ǡȌ ȋͲǡʹȌ ȋʹͳʹǡͷȌ ȋ͵ͻǡͲȌ ʹͷǡ ʹǡͳ ȋͳͺǡȌ ȋͺǡͺȌ ȋͻͲǡȌ ȋͳͲͲǡͲȌ ȋʹͶͲǡȌ ȋǡ͵Ȍ ͳʹǡ͵ ȋͳͷͺǡͳȌ ȋʹ͵ǡȌ ȋͺǡͷȌ ͳͺǡʹ ȋʹͳͷǡȌ ͳ͵ǡ ͳͶǡ Ͷǡ͵ ͵ǡͶ ȋͳͲǡͳȌ ȋͳͳǡͻȌ ͻǡʹ ȋͶǡͶȌ ͷͺǡͺ ͷͶǡͶ ȋͶǡͶȌ ͶͲǡͻ ͷͶǡͶ ͻͷǡ͵ ͶͲǡͻ ȋͳǤͲʹͻǡͷȌ ȋǡͷȌ ͷǡʹ ȋͳǤͲʹͻǡͷȌ ̴̴̴ Nota: As informações apresentadas referem-se às demonstrações financeiras consolidadas da Companhia. PÁGINA: 220 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais À ͵ͳ ʹͲͳͲ À ͵ͳʹͲͳͳ À À À ͵ͳʹͲͳͲ ͳǤʹǡʹǡ À ͵ͳʹͲͳͳ À ͳǤ͵ǡͺ ǡͺǡͲΨǤ ǡǡ ͷͶǡͷΨǡʹͳǡͶΨǡͳͻǡͻΨ͵ǡͻΨǡ ǡ À À ͵ͳ ʹͲͳͳǡ ͷͷǡͲΨǡ ʹͳǡʹΨǡ ͳͻǡΨ ͵ǡͺΨǡ ǡ À ͵ͳʹͲͳͲǤ ± ͳͲǡͶΨǡ ̈́ͳǡͻ͵ À ͵ͳʹͲͳͲ̈́ʹǡͳ͵ À ͵ͳʹͲͳͳǡǡ ǡ ȀǤ ǣȋȌ ǢȋȌǢȋȌǢ ȋȌǡ À Ǥ À ʹͲͳͲ Àȗ ȗ ±ȗ À ʹͲͳͳ Àȗ ȗ ʹͲͳͳȀʹͲͳͲȋΨȌ À ȗ ±ȗ ±ȗ ȗ ͳǤ͵ͶͶǡͺ ͵ͺͲǡͲ ͵ǡͷͶ ͳǤͷͺǡͻ Ͷͳͺǡ͵ ͵ǡͻ ͳͺǡͲΨ ʹͲǡͲΨ ʹͲǡͲΨ ͳͲǡͳΨ ͳ͵ǡͶΨ ͶǡͷΨ ͷͳͺǡͺ Ͷͺͳǡ ʹͶͳǡͳ ͷͻǡͳ ʹǡͳͷ Ͳǡͺͳ ʹʹǡ ͷͺǡͳ ʹ͵ǡͶ ʹ͵ǡͺ ʹǡʹͺ Ͳǡͻ͵ ͻʹǡʹ Ǧ ǡͷ ʹǤͶͶͶǡͲ ͵ͺǡͷ Ǧ ͻǡͷ ͳǤʹǡʹ ʹǡ͵ͻ Ǧ Ͳǡͺ ͳǡͻ͵ ͳͳʹǡ͵ ͶͲǡ ͲǡͶ Ǧ ͳͲǡ ͳͳǡ ʹǤͻͳͳǡͲ ͳǤ͵ǡͺ ʹǡ ͳͲǡͷʹ Ͳǡͻͳ ʹǡͳ͵ ǡͳΨ ǡͲΨ ͳͶǡͺΨ ʹͳǡͺΨ Ǧ Ǧ ͳͻǡͳΨ ͷǡͷΨ Ǧ Ǧ ͺǡͲΨ ͳͷǡͻΨ Ǧ Ǧ ͳͲǡͶΨ ̴̴̴̴̴̴ ȗ À̈́Ùǡ±̈́ȀǤ À ̈́ͳǤ͵͵Ͷǡͺ Ù À ͵ͳʹͲͳͲȋͷͷǡͲΨ ÀȌǡ ͵ͺͲǡͲǡ̈́ͳǤͷͺǡͻ À ͵ͳ ʹͲͳͳ ȋ ͷͶǡͷΨ Àǡ Ͳǡͷ Ȍǡ Ͷͳͺǡ͵ Ǥ À ͳͺǡͲΨǡ ʹͲͳͳǡ ǡ ǡ ͳͲǡͳΨǡ À ͵ͳ ʹͲͳͲǤ ± ̈́͵ǡͷͶ À ͵ͳʹͲͳͲ̈́͵ǡͻ À ͵ͳʹͲͳͳǡǡͳΨǤ PÁGINA: 221 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais À̈́ͷͳͺǡͺÙ À ͵ͳʹͲͳͲȋʹͳǡʹΨ ÀȌǡ ʹͶͳǡͳ ǡ ̈́ʹʹǡ Ù À ͵ͳ ʹͲͳͳȋʹͳǡͶΨ ǡͲǡʹ Ȍǡ ʹ͵ǡͶǤ ± À ʹͲǡͲΨ ͳ͵ǡͶΨ À ͵ͳʹͲͳͲǤ ǡ ǡ Ǥ ± ̈́ʹǡͳͷ À ͵ͳʹͲͳͲ̈́ʹǡʹͺ À ͵ͳʹͲͳͳǡ ± ǡͲΨǡǡ ǡ Ǥ À ̈́ͶͺͳǡÙ À ͵ͳ ʹͲͳͲ ȋ ͳͻǡΨ ÀȌǡ ͷͻǡͳ ̈́ͷͺǡͳ Ù À ͵ͳʹͲͳͳȋͳͻǡͻΨ À Ȍǡ ʹ͵ǡͺǤǡʹͲͳͳǡ ÀʹͲǡͲΨǡ ǡ ǡ ± À ͵ͳʹͲͳͲǤ ± ̈́ Ͳǡͺͳ À ͵ͳʹͲͳͲ̈́Ͳǡͻ͵ À ͵ͳʹͲͳͳǡ ͳͶǡͺΨǡ ±Ǥ À ̈́ͻʹǡʹ Ù À ͵ͳʹͲͳͲȋ͵ǡͺΨ ÀȌǡ ͵ͺǡͷǡ̈́ͳͳʹǡ͵Ù À ͵ͳʹͲͳͳȋ͵ǡͻΨ À ǡͲǡͳ ȌǡͶͲǡǤ ± ̈́ʹǡ͵ͻ À ͵ͳʹͲͳͲ̈́ʹǡ À ͵ͳʹͲͳͳǡ ͳͷǡͻΨǤ ± ʹͳǡͺΨǤ ± ʹǡͺΨ À ͵ͳʹͲͳͳ À ͵ͳ ʹͲͳͲǡ ± Ͷǡ ÀǤ ǣȋȌ ǢȋȌ ± × ͵͵ǡʹΨǡ ȋȌ ± ʹ͵ǡͷΨǡȋȌ ± ǦǦǡ ǦǦ ǡȋȌ ǡ ǡ ǡ Ǥ PÁGINA: 222 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais À ǣ À ͵ͳ ʹͲͳͲ ±Ǧ V ï ǦǦ ͻͻͶǡͺ Ͷͻͷǡ͵ Ψ ʹͲͳͳ Ψ ȋÙǡ Ȍ ͶͲǡ ͳǤ͵Ͳ͵Ǥͳ ͶͶǡͺ ʹͲǡ͵ ͵ǡ͵ ʹ͵ǡͳ ʹͲͳͳȀʹͲͳͲ ȋΨȌ ͵ͳǡͲ ͵ͷǡͻ ͻǡͺ ͷǡͻ ͳʹͻǡ͵ ͶǡͲ ͵ǡͳ ͷǡ͵ ͳͷǡͶ ͻͷǡͳ ͳͷǡͳ ͷǡͶ ͵ǡ͵ ͷǡͶ ʹǡ ʹͷǡ͵ ʹͳǡͷ Ͳǡ ʹǡͻ ͷǡͳ ʹǡʹ ȋǡͺȌ ͳʹǡͻ ͳͷǡͲ ͳͻǡ ͳʹͻǡͳ ͶͲǡͺ ͶǡͲ ͳǤͷͳ͵ǡ͵ ͷǡʹ ǡͺ ǡ͵ ͷǡ͵ ͳǡ Ͳǡʹ ͳǡͻ ͳͷͷǡͳ ʹͲʹǡʹ ʹʹͶǡͷ ͳͶͻǡ ͷͳǡ ͵ǡͷ ͳǤͻ͵Ͷǡ ͷǡ͵ ǡͻ ǡ ͷǡͳ ͳǡͺ Ͳǡͳ ǡͷ ʹʹǡʹ ʹʹǡͷ ʹͷǡͲ ͳͷǡͻ ʹǡ ȋͳʹǡͷȌ ʹǡͺ ̴̴̴̴̴̴̴̴̴̴ ǣ ȋΨȌ± ÀǤ Ù Ù̈́ͺͻǡÙ͵ͳ ʹͲͳͲ̈́ͳʹʹǡͳÙ͵ͳʹͲͳͳǡ͵ǡ͵ΨǤ Ǥ × Ǥ Ùǡ À ² Ø ǡ × ǡ ǡ À ʹͲͲͺǡ À ǡͲȂÙ Ǥ ͶǡͲ ǡ ǡ Ǥ ǡ À ͵ͳʹͲͳͳǡ ± ͳǡͳΨ ʹͲͳͲǤ ǡ ǣ ȋȌ ̈́ͶͷǡͶ Ù À ͵ͳ ʹͲͳͲ ̈́ʹǡʹÙ À ͵ͳʹͲͳͳǡ͵ǡͲΨǢ ȋȌ ̈́ͳͲ͵ǡͳÙ À ͵ͳ ʹͲͳͲ̈́ͳʹʹǡͶÙ À ͵ͳ ʹͲͳͳǡͳͺǡΨǡ ǢȋȌ ̈́ͳͳǡ͵Ù À ͵ͳʹͲͳͲ ̈́ͳͺͳǡͲÙ À ͵ͳʹͲͳͳǡ ͳʹǡʹΨǡ ² Ǥ PÁGINA: 223 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais ͳͳǡͶΨ À ͵ͳʹͲͳͳ À ͵ͳʹͲͳͲ ǡ ǣȋȌ ǡ̈́͵ǡͻÙ À ͵ͳʹͲͳͲ̈́ͺͳǡͺÙ À ͵ͳ ʹͲͳͳǡ ± ̈́ ǡͻ Ùǡ ǢȋȌ ǡ ̈́ͳͻǡ͵ Ù À ͵ͳ ʹͲͳͲ ̈́ʹͶǡ͵ Ù À ͵ͳ ʹͲͳͳǡ ± ʹͷǡͻΨǤ ǡ À ͵ͳ ʹͲͳͳǡ ͺǡͻΨ À ͵ͳ ʹͲͳͲǡ ǡ ǡ Ǥ ȋȌ ̈́ʹǡͳÙ À ͵ͳ ʹͲͳͳǡ ͺ͵ǡ͵Ψ À ͵ͳ ʹͲͳͲǡ ̈́ͳʹǡ ÙǤ Ǧǡ ǡ ǡ ǡ À ʹͲͲ ʹͲͲͻ ʹͲͳͳǡ Ù ² ʹͲͳͳǤ Ù ǡ ǡ ǡ Ù Àǣ À ʹͲͳͲ ʹͲͳͳȀʹͲͳͲ Ψ ʹͲͳͳ Ψ ȋΨȌ ȋÙǡ Ȍ ͳͺǡͷ Ͳǡͺ ʹͳǡͻ Ͳǡ ͳͺǡͶ ȋͶʹǡȌ ͺǡʹ ȋͳǡȌ Ͳǡ͵ ȋ͵ͷǡͻȌ ͳǡͲ ȋͳǡʹȌ Ǧ ȋͳͷǡȌ ȋͺǡͺȌ ȋͳͷǡͻȌ ȋͲǡȌ ȋͳ͵ǡͲȌ ȋͲǡͷȌ ȋͳͺǡʹȌ ̴̴̴̴̴̴̴̴̴̴ ǣ ȋΨȌ± ÀǤ ǡ À ͵ͳ ʹͲͳͳǡ ± ͳͺǡͶΨ À ͵ͳ ʹͲͳͲǤ ± Ù ʹͲͳͳǤ ǡ À ͵ͳʹͲͳͳǡ ͳͷǡΨ À ͵ͳ ʹͲͳͲǡ ǡ ǡ À Ǥ PÁGINA: 224 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais ̈́ͺǡʹ Ù À ͵ͳʹͲͳͲȋͲǡ͵Ψ ÀȌ ̈́ͳǡͲ À ͵ͳ ʹͲͳͳ ȋ ͲǡͲ͵Ψ ÀȌǤ ± ×ʹͲͳͳǡ ǤʹͲͳͳǡ× ͳʹǡΨǡʹͲͳͲ À Ͷǡ͵ΨǤ À ʹͲͳͳȀ Ψ ʹͲͳͳ Ψ ʹͲͳͲȋΨȌ ȋÙǡ Ȍ ǡͷ ʹǡ ͳǡͳ ʹǡͳ ȋͺǡͳȌ ȋʹͳǡ͵Ȍ ȋͲǡͻȌ ȋʹͷǡͲȌ ȋͲǡͻȌ ͳǡͶ ʹͲͳͲ Ͷͷǡʹ ͳǡͺ ͵ǡͳ ͳǡʹ ȋʹͲǡͳȌ ̴̴̴̴̴̴̴̴̴̴ ǣ ȋΨȌ± ÀǤ ̈́ǡͷ Ù À ͵ͳ ʹͲͳͲ ȋ ͳǡͺΨ ÙȌ ̈́ͳǡͳ Ù À ͵ͳ ʹͲͳͳ ȋͳͷǡͺΨ ÙȌǡ ± ͺǡͳΨ À ͵ͳ ʹͲͳͲǤ ± Ǧ ǡ ± Ǥ ̈́ʹͳǡ͵ Ù À ͵ͳ ʹͲͳͲ ȋ ͲǡͻΨ ÀȌ ̈́ʹͷǡͲ Ù À ͵ͳʹͲͳͳȋͲǡͻΨ ÀȌǡ ͳǡͶΨ À ͵ͳ ʹͲͳͲǡ ʹͲͲͻ ʹͲͳͲǡ ȋȌǡÀ ͳͳǤͻͶͳȀͲͻǡ ȋ ȌǤ À Ùǡ À̈́͵ͷͳǡÙ À ͵ͳ ʹͲͳͲ ȋ ͳͶǡͶΨ ÀȌ ̈́͵ǡͷ Ù À ͵ͳ ʹͲͳͳ ȋ ͳʹǡΨ Àǡ ͳǡͺ Ȍǡ ± ͶǡʹΨ À À ͵ͳʹͲͳͲǤ ̈́Ͷǡ͵Ù À ͵ͳʹͲͳͲ ȋ ͳͻǡͳΨ ÀȌ ̈́Ͷͺͳǡʹ Ù À ͵ͳʹͲͳͳȋͳǡͷΨ Àǡ PÁGINA: 225 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais ʹǡ Ȍǡ ± ͵ǡʹΨ À ͵ͳʹͲͳͲǡÙǤ Ù ͵ͳʹͲͳͲ ͵ͳʹͲͳͳǤ ǡ Ǥ Ù ͵ͳ ʹͲͳͳ ͵ͳ ʹͲͳͲǡ ǡ ǡ ǡ ± Ù ǡ ǡ ǡ Ù Ǥ Ùǣ ǡ͵ͳʹͲͳͲǡ̈́ͷͶǡͶÙǡ͵ͳ ʹͲͳͳ ̈́ͻͷǡ͵ Ùǡ ͷǡʹΨǤ ǡ ǡ Ù ̈́ ͵ǡ͵ ÙǤ ͵ͳ ʹͲͳͲǡ ʹǡ͵Ψ ǡ ͵ͳ ʹͲͳͳǡ ͵ǡͳΨ ǡ Ͳǡͺ ÀǤ ̈́ʹͻǡͷÙ͵ͳʹͲͳͲ ̈́ͳǡ ͵ͳ ʹͲͳͳǡ ͻͶǡΨǤ ǡ ǡ ±Ǧǡ ǡ Ǥ͵ͳʹͲͳͲǡ ͳǡʹΨ ͵ͳ ʹͲͳͳǡ ͲǡͳΨ ǡ ͳǡͳ ÀǤ Ù Ù ͵ͳ ʹͲͳͲ ̈́ͳͲǡ Ù ͵ͳ ʹͲͳͳǡ ̈́ͳͳǡͺ Ùǡ ͳͳǡ͵ΨǤ ± ÀǤ͵ͳʹͲͳͲʹͲͳͳǡ Ù ͲǡͶΨǤ ̈́ͳǡͻ Ù ͵ͳ ʹͲͳͲ ̈́ͺͲǡͶÙ͵ͳʹͲͳͳǡͳͳǡͺΨǤ Ǧ ǡ Ù Ù ̈́ ͳͺǡ ÙǤ ͵ͳ ʹͲͳͲǡ ͵ǡͲΨǡ͵ͳʹͲͳͳǡʹǡΨ ǡ ͲǡͶ Ǥ PÁGINA: 226 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais ͵ͳʹͲͳͲǡ̈́ͻǡÙǡ͵ͳʹͲͳͳǡ ̈́ͳǤͳͺͳǡ͵ Ùǡ ʹͲǡͺΨǡ ͳʹǡΨ Ǥ Ǧ Ǥ ͵ͳ ʹͲͳͲǡ ͶͳǡͶΨ ǡ ͵ͳ ʹͲͳͳǡ ͵ͺǡΨ ǡ ʹǡͺ ÀǤ À ͵ͳʹͲͳͲǡÀ̈́ͷͷǡͶÙǡ͵ͳʹͲͳͳǡ ̈́ͺͳǡʹÙǡͷͶǡͷΨǡ ǡ À Ù ǤǤǡǤǤ ± ïǤǤ͵ͳ ʹͲͳͲǡ À ʹ͵ǡΨ ǡ ͵ͳ ʹͲͳͳǡʹͺǡʹΨǡͶǡ ÀǤ ± Ù ± Ù ̈́͵͵ǡ Ù ͵ͳʹͲͳͲ̈́ͳʹͲǡͳÙ͵ͳʹͲͳͳǡ ʹͷǡͶΨǤ Ǧǡ ǡ ǤǤǡǤǤ ± ï Ǥǡ ̈́ǡͺ Ùǡ ǡ Ǥ͵ͳʹͲͳͲǡ ͳǡͶΨ ǡ͵ͳʹͲͳͳǡ͵ǡͻΨǡ ʹǡͷ ÀǤ ǡ ͵ͳ ʹͲͳͳ ± ̈́ͳͲͲǡ͵ Ùǡ Ǧ ǤǤ ± ïǤ ͵ǡ͵ΨǤ ̈́ͷ͵ǡͻ Ù ͵ͳ ʹͲͳͲ ̈́ͺͶǡʹÙ͵ͳʹͲͳͳǡͷǡʹΨǤ Ǧ ± × ʹͲͳͳǤʹͲͳͲǡ × Ø ǡ ǡ ͳͳʹͲͳͳǡǤ͵ͳʹͲͳͲǡ ʹǡ͵Ψ ǡ ͵ͳ ʹͲͳͳǡ ʹǡͺΨǡͲǡͷ ÀǤ ǦÀ ± Ù ± Ù ̈́ͳ͵͵ǡÙ ͵ͳʹͲͳͲ̈́ͳͲǡͲÙ͵ͳʹͲͳͳǡ ʹǡʹΨǤ Ǧǡ ǡ PÁGINA: 227 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais × Ǥǡ Ǥ Ǥ ± ï Ǥǡ ̈́ Ͷ͵ǡͷ Ù ǡ Ǥ͵ͳʹͲͳͲ ± Ù ͷǡΨ͵ͳ ʹͲͳͳǡͷǡΨǡ Ͳǡͳ Ǥ ̈́ͳͳǡͷÙ͵ͳʹͲͳͲ ̈́ͳͷǡͳÙ͵ͳʹͲͳͳǡ͵ͳǡ͵ΨǤ ǡ ǡ À ̈́ͳʹǡͳ Ùǡ ̈́͵ǡͳ Ù Ǥ ͵ͳ ʹͲͳͲ ͵ͳ ʹͲͳͳ ͲǡͷǤ ̈́ͻͲǡͳ Ù ͵ͳ ʹͲͳͲ ̈́ͳ͵ǡͳÙ͵ͳʹͲͳͳǡͺͳǡͲΨǤ ǡ ǡ ǤǤǡ Ǥ Ǥ ± ï Ǥ ȋ̈́ʹǡ Ù ͵ͳ ʹͲͳͳȌǡ À ʹͲͳͳǤ ͵ͳ ʹͲͳͲǡ ͵ǡͺΨǡ͵ͳʹͲͳͳǡ ͷǡ͵Ψ ǡ ͳǡͷ ÀǤ ̈́ʹǡͶÙ͵ͳʹͲͳͲ̈́ͺǡͶ Ù͵ͳʹͲͳͳǡͳͻǡͲΨǤǡ ǡ ǡ À ǡ ̈́ͳͶǡ͵ Ùǡ Ȃ ǡ ̈́ͷǡͷ Ù × ̈́ ͵Ͳǡͻ ÙǤ͵ͳʹͲͳͲǡͳǡͳΨ ǡ ͵ͳ ʹͲͳͳǡ ʹǡΨ ǡ ͳǡͷ ÀǤ ² ² ̈́ͶǡÙ͵ͳʹͲͳͲ ̈́ͷǡͶÙ͵ͳʹͲͳͳǡʹͲǡ͵Ψǡ ² Àǡ × ǡ À Ǥ ± ǡ ̈́ͶǡͻÙ × Ǥ ͵ͳʹͲͳͲǡ ² ʹǡͲΨǡ ͵ͳʹͲͳͳǡͳǡͻΨǡ Ͳǡͳ ÀǤ ØÀ Ø À ̈́ͳǤͲǡͷ Ù ͵ͳ ʹͲͳͲ ̈́ʹǤͲͲͷǡͺ Ù ͵ͳ ʹͲͳͳǡ ± ͳ͵ǡͻΨǡ ǡ ǡ ÀǤ͵ͳʹͲͳͲǡØ ÀͶǡͷΨǡ͵ͳʹͲͳͳǡͷǡΨ ǡ ͺǡͻ ÀǤ PÁGINA: 228 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais Ù͵ͳʹͲͳͲ͵ͳ ʹͲͳͳǤ ± ǡ ǡ ǡ ǡ ǡ Ǥ ± ǡ ǡ ǡ × ǡ Ù Ù ǡ ǡ ǡ Ǥ À À ʹͲͳͲʹͲͳͳǤ À ͵ͳ À ʹͲͳͲ ʹͲͳͳ ʹͲͳͳȀʹͲͳͲ ȋΨȌ Ͷ͵ͳǡͷ ʹͷǡ ȋʹ͵ǡȌ ͳ͵ǡ ȋͳͳǡͻȌ ͻǡʹ ͶͲǡͻ ȋͳǤͲʹͻǡͷȌ ȋÙȌ ͵Ͷ͵ǡͶ ÀȋȌ ȋʹͶͲǡȌ ÀȋȌ ȋͳͲǡͳȌ ȋ Ȍ ȋͶǡͶȌ À ̈́ ͵Ͷ͵ǡͶ Ù ͵ͳ ʹͲͳͲ̈́Ͷ͵ͳǡͷÙ͵ͳʹͲͳͳǡʹͷǡΨǤ ± Ǧ ʹͲͳͳ ǡ Ù ǡ ̈́ͳǡʹÙ͵ͳʹͲͳͲ̈́ͳǡͺÙ͵ͳ ʹͲͳͳǤ À ̈́ ʹͶͲǡ Ù ͵ͳ ʹͲͳͲ̈́ʹ͵ǡÙ͵ͳʹͲͳͳǡͳ͵ǡΨǡ ǡ ǡ ǡÀ ǡ ʹͲͳͲȋ̈́ͳͶ͵ǡͷÙʹͲͳͳ ̈́ͳǡͷÙʹͲͳͲȌ ± À ʹͲͳͲ ǡ̈́͵ǡÙǡ ÀǤ ͵ͳʹͲͳͲǡ À ̈́ ͳͲǡͳ Ù ͵ͳ ʹͲͳͳǡ À ̈́ͳͳǡͻÙǡͻǡʹΨǤ ǡ ̈́ͻǡͺ Ù ǡ ̈́ͷͺǡͻ Ù ̈́ͷǡͷÙǤ PÁGINA: 229 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 10.2 - Resultado operacional e financeiro a. Resultados das operações do emissor, em especial: i. Descrição de quaisquer componentes importantes da receita As receitas advêm da fabricação e comercialização de cinco linhas de produtos: (i) biscoitos; (ii) massas; (iii) farinha e farelo de trigo; (iv) margarinas e gorduras vegetais e (v) bolos e snacks, com ampla presença nacional e alta proximidade com o mercado consumidor. Exercício social encerrado em 31 de dezembro de Linhas de Produto Biscoitos Massas Farinha e Farelo Margarinas e Gorduras Bolos e snacks Diversos TOTAL 2010 2011 2012 1.344,8 1.586,9 1.942,8 518,8 622,7 781,2 481,7 578,1 626,6 92,2 112,3 159,9 - 0,4 23,5 6,5 10,6 11,1 2.444,0 2.911,0 3.545,1 Os principais motivos de variações nas receitas em 2010, 2011 e 2012 estão descritos e comentados na seção 10.1 item h. ii. Fatores que afetaram materialmente os resultados operacionais Não houve fatores que influenciaram materialmente os exercícios de 2010, 2011 e 2012. iii. Variações das receitas atribuíveis a modificações de preços, taxas de câmbio, inflação, alterações de volumes e introdução de novos produtos e serviços As variações nas receitas da Companhia que possam ser atribuídas a modificações em preços, taxas de câmbio, inflação, alterações em volumes e introdução de novos produtos, estão comentadas no item 10.1.h, anterior, e no item 10.10.c, em relação aos anos de 2010, 2011 e 2012, inclusive para cada linha de produto comercializada pela Companhia. b. Impacto da inflação, da variação de preços dos principais insumos e produtos, do câmbio e da taxa de juros no resultado operacional e no resultado financeiro do emissor A Companhia está exposta a riscos de mercado, principalmente, em virtude das oscilações dos preços dos seus principais insumos, e flutuações na taxa de câmbio e de juros, em função das suas obrigações de empréstimos e financiamentos. Preços dos insumos O custo dos produtos vendidos e o lucro bruto são afetados diretamente pelo preço das principais matérias-primas da Companhia, que incluem: (i) commodities, tais como o trigo, o óleo vegetal e o açúcar, que representaram 32,9%, 10,1% e 4,4% do total do custo dos produtos vendidos em 2012, respectivamente; e (ii) as embalagens. Em 2011, o custo médio do trigo e óleo vegetal apresentou um aumento de 23,5% e 33,2%, respectivamente, em relação a 2010. Em 2012, o custo médio do trigo e do óleo vegetal apresentou um aumento de 0,2% e 5,0%, respectivamente, em relação a 2011. É importante ressaltar que devido à rápida queda dos preços de mercado do trigo (em USD) durante o segundo semestre de 2011, os preços médios em estoque do trigo adquirido pela PÁGINA: 230 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 10.2 - Resultado operacional e financeiro Companhia ficaram em patamares acima dos preços de mercado ao longo do referido período. Já no ano de 2012, isso foi normalizado, então o preço médio de aquisição da Companhia voltou a ser inferior ao preço praticado no mercado. Vale ressaltar, que mesmo diante deste cenário volátil das commodities, os resultados operacionais da Companhia cresceram tanto no ano de 2011 quanto no ano de 2012, confirmando a solidez da Companhia, a eficiência de seu modelo de gestão e a consistência dos seus resultados. Variação cambial Os resultados operacionais e a situação financeira da Companhia têm sido e continuarão sendo afetados pela taxa de depreciação ou apreciação do Real em relação ao Dólar, pois parte relevante de seus custos – tais como o trigo em grão, o óleo vegetal de soja ou de palma, e o açúcar - é vinculada, direta ou indiretamente, ao Dólar. Além do mais, a Companhia possui passivos indexados à moeda estrangeira (Dólar em sua maior parte), decorrentes, principalmente, da importação do trigo e óleo vegetal, contudo, tem adotado, ao longo dos anos, a política de manter ativos suscetíveis também à variação cambial e, assim, evitar ou minimizar o descasamento entre ativos e passivos indexados em moeda estrangeira, mediante avaliação de contratação de operações de hedge, mais usualmente operações de swaps, nas transações de importação de insumos. Na posição de 31 de dezembro de 2012, os passivos indexados ao Dólar somavam US$ 22,0 milhões (US$ 8,3 milhões em 31 de dezembro de 2011 e US$ 2,7 milhões em 31 de dezembro de 2010), onde parte encontra-se protegido por contratos de swap (US$ 20,6 milhões em 2012 e US$ 6,0 milhões em 2011), que consiste na troca do risco cambial por CDI. As variações cambiais, em 2012, apresentaram despesa de R$ 7,7 milhões (receita de R$ 1,0 milhão em 2011 e de R$8,2 milhões em 2010). Tal redução ocorreu em virtude, principalmente, do aumento de passivos em dólar ao longo desses anos. Taxa de juros A Companhia está exposta, principalmente, às variações nas taxas de juros CDI, TJLP e URTJLP. Em 31 de dezembro de 2012, os financiamentos atrelados a essas taxas somavam o montante de R$ 324,6 milhões (R$300,8 milhões em 31 de dezembro de 2011), correspondendo a 56,5% do total do endividamento da Companhia. A razão do incremento deve-se, principalmente, ao aumento do endividamento com os passivos assumidos com a aquisição do Moinho Santa Lúcia realizada em 25 de maio de 2012. As despesas financeiras passaram de R$42,6 milhões no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2010 para R$35,9 milhões no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2011, apresentando uma redução de 15,7%. A redução dessas despesas deveu-se, principalmente, à diminuição do endividamento relativo à aquisição da Vitarella. As despesas financeiras passaram de R$35,9 milhões no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2011 para R$53,8 milhões no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2012, apresentando um aumento de 49,9%. O aumento dessas despesas deveu-se, principalmente, aos juros incidentes sobre a dívida de aquisição de empresas e aos juros incidentes sobre as debêntures emitidas em 2012. PÁGINA: 231 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 10.3 - Eventos com efeitos relevantes, ocorridos e esperados, nas demonstrações financeiras Ǥ À ʹͲͳͲǡ ʹͲͳͳ ʹͲͳʹ ǡ ǡ ȋ ȌǤ Ǥ ǡ ʹͷ ʹͲͳʹǡ Ù ï Ǥ Ø ȋȌ ͳʹ ʹͲͳʹ Ǥ Dzldzǡ ǡ ± À Ǥ ± ǡ ǡ ± ² Ǥ ʹͺ ʹͲͳʹǡ ï Ǥ Ǥ Ǥ Ù Ǥ PÁGINA: 232 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 10.4 - Mudanças significativas nas práticas contábeis - Ressalvas e ênfases no parecer do auditor a. Mudanças significativas nas práticas contábeis Em 2010, a Companhia passou a preparar suas Demonstrações Financeiras Consolidadas de acordo com o International Financial Reporting Standards (“IFRS”) emitidos pelo International Accounting Standards Board (IASB). Dentro do processo de convergência das práticas contábeis adotadas no Brasil para as normas internacionais de relatórios financeiros (IFRS) diversos pronunciamentos, interpretações e orientações foram emitidos durante o ano de 2009 pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) e aprovados pela CVM, os quais tiveram aplicação mandatória para os exercícios encerrados a partir de dezembro de 2010 e para as demonstrações financeiras de 2009 divulgadas em conjunto com as demonstrações financeiras de 2010 para fins de comparação. Esse processo de convergência deu início com a promulgação da Lei n.º 11.638/07 e edição da Medida Provisória (MP) nº 449/08, posteriormente convertida na Lei n.º 11.941/09, com vigência a partir do encerramento das demonstrações contábeis referentes ao exercício encerrado em 31 de dezembro de 2008. As modificações introduzidas pela referida legislação, bem como os diversos pronunciamentos, interpretações e orientações emitidos pelo CPC, caracterizam-se como mudança de prática contábil. Assim, as demonstrações financeiras consolidadas da Companhia relativas aos exercícios de 2010, 2011 e 2012 foram preparadas em conformidade com o International Financial Reporting Standards (“IFRS”) emitidos pelo International Accounting Standards Board (IASB) e estão aderentes as normas estabelecidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis – CPC. Portanto, a Companhia informa que não houve mudança de prática contábil para as demonstrações financeiras encerradas em 31 de dezembro de 2012. a. Efeitos significativos das alterações em práticas contábeis Nos últimos três exercícios não houve efeitos significativos das alterações nas práticas contábeis. b. Ressalvas e ênfases presentes no parecer do auditor As demonstrações financeiras dos anos de 2010 e 2011 foram auditadas pela KPMG Auditores Independentes, e do ano de 2012 foi auditada pela Ernst Young Terco Auditores Independentes, de acordo com as normas de auditoria aplicáveis no Brasil. O parecer dos auditores independentes, referente ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2012, contém parágrafo de ênfase informando que: “Conforme descrito na nota explicativa 4.a, as demonstrações contábeis individuais foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. No caso da M. Dias Branco S.A., essas práticas diferem do IFRS, aplicável às demonstrações contábeis separadas, somente no que se refere à avaliação dos investimentos em controladas e controlada em conjunto pelo método de equivalência patrimonial, enquanto que para fins de IFRS seria custo ou valor justo e pela opção da manutenção do saldo de ativo diferido existente em 31 de dezembro de 2008, que vem sendo amortizado. Nossa opinião não está ressalvada em função desses assuntos.” O parecer dos auditores independentes, referente ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2011, contém parágrafo de ênfase informando que: “Conforme descrito na nota explicativa 3, as demonstrações financeiras individuais foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. No caso da M. Dias Branco S.A. Indústria e Comércio de Alimentos essas práticas diferem da IFRS, aplicável às demonstrações financeiras separadas, somente no que se refere à avaliação dos investimentos em controladas e controlada em conjunto pelo método de equivalência patrimonial, enquanto que para fins de IFRS seria custo ou valor justo; e pela opção pela manutenção do saldo de ativo diferido, existente em 31 de dezembro de 2008, que vem sendo amortizado. Nossa opinião não está ressalvada em função desses assuntos.” PÁGINA: 233 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 10.4 - Mudanças significativas nas práticas contábeis - Ressalvas e ênfases no parecer do auditor O parecer dos auditores independentes, referente ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2010, contém parágrafos de ênfase referindo-se aos seguintes assuntos: (i) conforme descrito na nota explicativa 4.2, as demonstrações financeiras individuais foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. No caso da M. Dias Branco S.A. Indústria e Comércio de Alimentos essas práticas diferem do IFRS, aplicável às demonstrações financeiras separadas, somente no que se refere à avaliação dos investimentos em controladas e controladas em conjunto pelo método de equivalência patrimonial, enquanto que para fins de IFRS seria custo ou valor justo; e pela opção pela manutenção do saldo de ativo diferido, existente em 31 de dezembro de 2008, que vem sendo amortizado. (ii) examinamos, também, as demonstrações individual e consolidada do valor adicionado (DVA), referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2010, cuja apresentação é requerida pela legislação societária brasileira para companhias abertas, e como informação suplementar pelas IFRS que não requerem a apresentação da DVA. Essas demonstrações foram submetidas aos mesmos procedimentos de auditoria descritos anteriormente e, em nossa opinião, estão adequadamente apresentadas, em todos os seus aspectos relevantes, em relação às demonstrações financeiras tomadas em conjunto. Como já citado no parecer da auditoria, as demonstrações financeiras individuais da Companhia, elaboradas de acordo com o BR GAAP apresentam práticas contábeis que diferem das IFRS aplicáveis para demonstrações financeiras separadas, em função da avaliação dos investimentos em controladas e controlada em conjunto (joint venture) pelo método de equivalência patrimonial no BR GAAP, enquanto para fins de IFRS seria pelo custo ou valor justo. Além disso, a Companhia e a controlada Vitarella optaram pela manutenção do ativo diferido nas demonstrações financeiras individuais, conforme facultado pelos CPC 37 - Adoção Inicial das Normas Internacionais de Contabilidade e CPC 43 - Adoção Inicial dos Pronunciamentos Técnicos CPC 15 a 40. No caso da Companhia, a amortização do ativo diferido foi concluída em 30 de junho de 2012, mas na controlada Vitarella ainda continua sendo amortizado. Dessa forma, há diferença entre o patrimônio líquido e o resultado consolidado apresentado pelo Grupo e o patrimônio líquido e resultado da Companhia (controladora) em suas demonstrações financeiras individuais. PÁGINA: 234 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 10.5 - Políticas contábeis críticas A preparação de demonstrações financeiras consolidadas em conformidade com as IFRS requer o uso de certas estimativas contábeis críticas e também o exercício de julgamento por parte da Administração da Companhia e de suas controladas no processo de aplicação das políticas contábeis. Desta forma, os resultados reais podem divergir dessas estimativas. Na elaboração das demonstrações financeiras consolidadas, nos baseamos em estimativas e premissas derivadas de nossa experiência histórica e de vários outros fatores que entendemos ser razoáveis e relevantes. As “Políticas e Estimativas Contábeis Críticas” são aquelas consideradas importantes para a determinação da posição financeira da Companhia e dos resultados de suas operações e cuja determinação é mais difícil, subjetiva e complexa de se calcular, exigindo, frequentemente, que adotemos estimativas sobre questões futuras que são inerentemente incertas. A aplicação das “Políticas e Estimativas Contábeis Críticas” geralmente requer julgamento por parte da administração com relação ao valor de determinados itens do ativo e passivo e dos resultados das operações. A liquidação das transações envolvendo essas estimativas poderá afetar a situação patrimonial e financeira da Companhia, bem como os resultados das suas operações, caso as estimativas não se confirmem. Estimativas e premissas são revistas de uma maneira contínua e tais revisões são reconhecidas no exercício em que são revisadas e em quaisquer exercícios futuros afetados. Ativos e passivos sujeitos a estimativas e premissas incluem valor residual do ativo imobilizado, determinação da vida útil dos bens, provisão para redução do valor recuperável, imposto de renda e contribuição social diferidos, provisão para contingências, mensuração de instrumentos financeiros. Segue, abaixo, discussão sobre o que a Administração considera como políticas e estimativas contábeis críticas, incluindo algumas variáveis, premissas e o reconhecimento de que tais estimativas são subjetivas. Provisões Provisões são reconhecidas quando o Grupo possui uma obrigação legal ou construtiva como resultado de um evento passado e é provável que benefícios econômicos sejam requeridos para saldar a obrigação e uma estimativa confiável do valor possa ser feita. Quando o Grupo espera que parte ou toda provisão possa ser reembolsada, por exemplo, no âmbito de um contrato de seguro, o reembolso é reconhecido como um ativo separado, mas apenas quando a expectativa de reembolso é praticamente certa. A despesa relativa a qualquer provisão é apresentada na demonstração do resultado, líquida de qualquer reembolso. Redução ao Valor Recuperável (i) Ativos financeiros Na data de cada demonstração financeira, o Grupo analisa se existem evidências objetivas que determinem se o valor contábil de um ativo financeiro, ou grupo de ativos financeiros, não será recuperado. Caso se identifique tais evidências, a Companhia estima o valor recuperável do ativo. Essas evidências devem refletir que um evento de perda teve um efeito negativo nos fluxos de caixa futuros projetados e que podem ser estimados de uma maneira confiável. A evidência objetiva de que os ativos financeiros perderam valor pode incluir o não-pagamento ou atraso no pagamento por parte do devedor, indicações de que o devedor ou emissor entrará em processo de falência, ou o desaparecimento de um mercado ativo para um título, dentre outras. (ii) Ativos financeiros mensurados pelo custo amortizado O Grupo considera evidência de perda de valor de ativos mensurados pelo custo amortizado (principalmente recebíveis) tanto no nível individualizado como no nível coletivo. Ativos PÁGINA: 235 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 10.5 - Políticas contábeis críticas individualmente significativos são avaliados quanto à perda de valor específico. Todos os recebíveis individualmente significativos identificados como não tendo sofrido perda de valor individualmente são então avaliados coletivamente quanto a qualquer perda de valor que tenha ocorrido, mas não tenha sido ainda identificada. Esses ativos individualmente importantes são incluídos em um grupo de ativos com características de risco similares e são avaliados em conjunto. Ao avaliar a perda de valor recuperável de forma coletiva o Grupo utiliza tendências históricas da probabilidade de inadimplência, do prazo de recuperação e dos valores de perda incorridos, ajustados para refletir o julgamento da Administração quanto as premissas se as condições econômicas e de crédito atuais são tais que as perdas reais provavelmente serão maiores ou menores que as sugeridas pelas tendências históricas. Uma redução do valor recuperável com relação a um ativo financeiro mensurado pelo custo amortizado é calculada como a diferença entre o valor contábil e o valor presente dos futuros fluxos de caixa estimados descontados à taxa de juros efetiva original do ativo. As perdas são reconhecidas no resultado e refletidas em uma conta de provisão contra recebíveis ou ativos mantidos até o vencimento. Os juros sobre o ativo que perdeu valor continuam sendo reconhecidos. Quando um evento subsequente indica reversão da perda de valor, a diminuição na perda de valor é revertida e registrada no resultado. Para monitorar a adequação da provisão para redução do valor recuperável de clientes, a Administração avalia constantemente o valor e as características dos créditos da Companhia e, para registrar uma provisão, leva em consideração: (i) seu histórico de perdas; (ii) o atraso no recebimento de valores relevantes; e (iii) a análise caso a caso de que os valores registrados poderão não ser recebidos em sua totalidade. A Companhia não registra uma provisão para redução do valor recuperável quando os créditos possuem garantias sólidas ou quando existem outras evidências razoáveis de que os créditos serão recebidos. (iii) Ativos não financeiros A Administração revisa anualmente o valor contábil líquido dos ativos com o objetivo de avaliar eventos ou mudanças nas circunstâncias econômicas, operacionais ou tecnológicas, que possam indicar deterioração ou perda de seu valor recuperável. Quando tais evidências são identificadas e o valor contábil líquido exceder o valor recuperável, é constituída provisão para desvalorização ajustando o valor contábil líquido ao valor recuperável. O valor recuperável de um ativo ou de determinada unidade geradora de caixa é definido como sendo o maior entre o valor em uso e o valor líquido de venda. Na estimativa do valor em uso do ativo, os fluxos de caixa futuros estimados são descontados ao seu valor presente, utilizando uma taxa de desconto antes dos impostos que reflita o custo médio ponderado de capital para a indústria em que opera a unidade geradora de caixa. O valor líquido de venda é determinado, sempre que possível, com base em contrato de venda firme em uma transação em bases comutativas, entre partes conhecedoras e interessadas, ajustado por despesas atribuíveis à venda do ativo, ou, quando não há contrato de venda firme, com base no preço de mercado de um mercado ativo, ou no preço da transação mais recente com ativos semelhantes. O seguinte critério é também aplicado para avaliar perda por redução ao valor recuperável de ativos específicos: Ágio pago por expectativa de rentabilidade futura O teste de perda por redução do valor recuperável do ágio é feito anualmente (em 31 de dezembro) ou sempre que houver uma indicação de desvalorização do valor contábil. Ativos intangíveis Ativos intangíveis com vida útil indefinida são testados em relação à perda por redução ao valor recuperável anualmente em 31 de dezembro, individualmente ou no nível da unidade geradora de PÁGINA: 236 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 10.5 - Políticas contábeis críticas caixa, conforme o caso ou quando as circunstâncias indicarem perda por desvalorização do valor contábil. Perdas por redução no valor recuperável são reconhecidas no resultado. Perdas reconhecidas referentes à unidade geradora de caixa são inicialmente alocadas na redução de qualquer ágio alocado a ela (ou grupo de unidade geradora de caixa), e subsequentemente na redução dos outros ativos desta unidade geradora de caixa (ou grupo de unidade geradora de caixa) de forma pro rata. Uma perda por redução ao valor recuperável relacionada a ágio não é revertida. Quanto a outros ativos, as perdas de valor recuperável são revertidas somente na condição em que o valor contábil do ativo não exceda o valor contábil que teria sido apurado, líquido de depreciação ou amortização, caso a perda de valor não tivesse sido reconhecida. Depreciação e Amortização dos Ativos Imobilizado e Intangível com vida útil definida Reconhecemos as despesas de depreciação dos ativos imobilizados e a amortização dos ativos intangíveis com vida útil definida de acordo com o método linear. O tempo de vida útil dos ativos é revisado periodicamente com base em fatos e circunstâncias existentes, à luz do que dispõe o §3º, inciso II, do art. 183, da Lei nº 6.404/76, com a alteração promovida pela Lei nº 11.638/07. Devido à natureza dos negócios da Companhia, a determinação do tempo de vida útil dos ativos requer um grau de julgamento considerável. Se formos requeridos a alterar materialmente as premissas utilizadas, as despesas de depreciação e amortização, as perdas por obsolescência e o valor contábil dos ativos imobilizados e intangíveis poderão ser materialmente diferentes. Tais procedimentos não alteram os critérios tributários, definidos em legislação específica, para efeito da determinação do prazo de vida útil fiscalmente admitidos, no âmbito do RTT - Regime Tributário de Transição, previsto na Medida Provisória nº 449/08, convertida na Lei nº 11.941/09. Impostos Diferidos O Imposto de Renda e Contribuição Social diferidos ativos são reconhecidos na extensão de todas as diferenças temporárias e de créditos fiscais não utilizados, em que seja provável a existência de base tributável positiva, na qual as diferenças temporárias possam ser utilizadas e os prejuízos fiscais possam ser compensados. O Imposto de Renda e Contribuição Social diferidos passivos são reconhecidos para todas as diferenças tributárias temporárias. O valor contábil dos impostos e da contribuição social diferidos ativos é revisto a cada data do balanço e é reduzido até o limite em que não se torna mais provável que os lucros tributáveis disponíveis poderão permitir a utilização do crédito fiscal. Os montantes de Imposto de Renda e Contribuição Social diferidos ativos e passivos são compensados somente quando há um direito exequível legal de compensar os ativos fiscais circulantes contra os passivos fiscais circulantes e/ou quando o Imposto de Renda e a Contribuição Social diferidos ativos e passivos se relacionam com o Imposto de Renda e a Contribuição Social incidentes pela mesma autoridade tributária sobre a entidade tributável ou diferentes entidades tributáveis em que há intenção de liquidar os saldos em uma base líquida. Conforme dispunha o artigo 15 da MP nº 449/08 (atual art. 15 da Lei nº 11.941/09), o Grupo optou pelo Regime Tributário de Transição (RTT) para apuração de Imposto de Renda e Contribuição Social a partir do exercício findo em 31 de dezembro de 2009, de forma a garantir, na determinação dos valores efetivamente devidos desses tributos, a neutralidade quanto a eventuais efeitos tributários decorrentes dos novos métodos e critérios contábeis introduzidos pela Lei nº 11.638/07 e Lei nº 11.941/09. Instrumentos financeiros Ativos financeiros não derivativos O Grupo possui os seguintes ativos financeiros não derivativos: aplicações financeiras, contas a receber e outros recebíveis, caixa e equivalentes de caixa. O Grupo reconhece os empréstimos e recebíveis e depósitos inicialmente na data em que foram originados. Todos os outros ativos PÁGINA: 237 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 10.5 - Políticas contábeis críticas financeiros (incluindo os ativos designados pelo valor justo por meio do resultado) são reconhecidos inicialmente na data da negociação na qual o Grupo se torna uma das partes das disposições contratuais do instrumento. Os ativos financeiros podem ser classificados nas seguintes categorias, dependendo da finalidade para a qual foram adquiridos ou contratados: (i) Ativo financeiro mensurado pelo valor justo por meio do resultado: um ativo financeiro é classificado pelo valor justo por meio do resultado caso seja classificado como mantido para negociação, ou seja, designado como tal no momento do reconhecimento inicial e quando o Grupo gerencia esses investimentos e toma as decisões de compra e venda com base em seu valor justo. Após o reconhecimento inicial, os custos de transação atribuíveis são reconhecidos no resultado financeiro quando incorridos, assim como as flutuações do valor justo. (ii) Investimentos mantidos até o vencimento: quando o Grupo tem a intenção positiva e capacidade de manter até o vencimento seus instrumentos financeiros. Após a mensuração inicial, esses ativos financeiros são contabilizados ao custo amortizado, utilizando o método de juros efetivos (taxa de juros efetiva), menos perda por redução ao valor recuperável. Eventual venda ou reclassificação de um valor maior que irrisório de investimentos mantidos até o vencimento que não estejam próximos de seu vencimento poderá resultar na reclassificação de todos os investimentos mantidos até o vencimento como disponíveis para venda e impedirá o Grupo de classificar títulos de investimentos como os mantidos até o vencimento para o exercício corrente e os próximos dois exercícios financeiros. (iii) Empréstimos e recebíveis: são ativos financeiros não derivativos, com pagamentos fixos ou determináveis, não cotados em um mercado ativo. Após a mensuração inicial, esses ativos financeiros são contabilizados ao custo amortizado, utilizando o método de juros efetivos (taxa de juros efetiva), menos perda por redução ao valor recuperável. Os empréstimos e recebíveis abrangem caixa e equivalente de caixas, clientes e outros créditos. Caixa e equivalentes de caixa abrangem saldos de caixa e investimentos financeiros com vencimento original de três meses ou menos a partir da data da contratação. Os quais são sujeitos a um risco insignificante de alteração no valor, e são utilizadas na liquidação das obrigações de curto prazo. As contas a receber de clientes são registradas pelo valor faturado, ajustado ao valor presente quando aplicável, incluindo os respectivos impostos diretos de responsabilidade tributária do Grupo. (iv) Ativos financeiros disponíveis para a venda: quando o Grupo destina como tal ou não são classificados em nenhuma das categorias anteriores. Após o reconhecimento inicial, eles são medidos pelo valor justo e as mudanças, que não sejam perdas por redução ao valor recuperável e diferenças de moedas estrangeiras sobre instrumentos de dívida disponíveis para venda são reconhecidas em outros resultados abrangentes e apresentadas dentro do patrimônio líquido. Quando um investimento é baixado, o resultado acumulado em outros resultados abrangentes é transferido para o resultado. O Grupo não reconhece um ativo financeiro quando os direitos contratuais aos fluxos de caixa do ativo expiram, ou quando o Grupo transfere os direitos ao recebimento dos fluxos de caixa contratuais sobre um ativo financeiro em uma transação no qual essencialmente todos os riscos e benefícios da titularidade do ativo financeiro são transferidos. PÁGINA: 238 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 10.5 - Políticas contábeis críticas Passivos financeiros não derivativos Passivos financeiros são reconhecidos inicialmente pelo valor justo acrescido de quaisquer custos de transação atribuíveis. Após o reconhecimento inicial, esses passivos financeiros são medidos pelo custo amortizado através do método dos juros efetivos, quando aplicável. Os ativos e passivos financeiros são compensados e o valor líquido é apresentado no balanço patrimonial quando, e somente quando, há um direito legal de compensar os valores e tenha a intenção de liquidar em uma base líquida ou de realizar o ativo e quitar o passivo simultaneamente. O Grupo tem os seguintes passivos financeiros não derivativos: empréstimos, financiamentos, fornecedores e outras contas a pagar. Capital social Ações ordinárias são classificadas como patrimônio líquido. Os dividendos mínimos obrigatórios, conforme definido em Estatuto, são reconhecidos como passivo no encerramento do exercício. Instrumentos financeiros derivativos O Grupo mantém instrumentos derivativos para proteger suas exposições de risco de variação de moeda estrangeira e taxa de juros nos contratos de financiamentos de insumos (trigo e óleo). Os instrumentos financeiros derivativos são inicialmente reconhecidos ao valor justo, na data em que o contrato derivativo é contratado, sendo reavaliado subsequentemente também ao valor justo. Tais derivativos são apresentados como ativos financeiros quando o valor justo do instrumento for positivo, e como passivos financeiros quando o valor justo for negativo. Quaisquer ganhos ou perdas resultantes de mudanças no valor justo dos derivativos durante o exercício são registrados diretamente na demonstração do resultado. PÁGINA: 239 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 10.6 - Controles internos relativos à elaboração das demonstrações financeiras - Grau de eficiência e deficiência e recomendações presentes no relatório do auditor Ǥ ² ǡ Ù ² Ǧ Ù Ù ǡ Ù Ǥ ǡ ȋǡ Ȍǡ ǡ ǡ ǡ Ù Ǥ ǡ ÙÙ ǡ Ǥ ²ǡ ǡ ǡ Ù Ǥ À Ǥ Ǥ ² Ù × × À ʹͲͳʹ ² Ǥ PÁGINA: 240 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 10.7 - Destinação de recursos de ofertas públicas de distribuição e eventuais desvios Ǥ ͵Ͳ ʹͲͳʹ ͳ͐ ² ǡ ÀÙǡ± ǡ±ï ǡ±̈́ͳͷͲÙǡ ͵ ǡ ǡ × ͳͲͲΨ ± Ȃ× ǡ ͲǡͷͲΨǤ ²ͳʹͲͳʹǡͳͷͲǡͳ͵ ʹͲͳʹǡ ̈́ͳͷͶÙǤ Ǥ Ǥ Ǥ Ǥ ǡÙ ǡ ͳͲǤǤǤ PÁGINA: 241 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 10.8 - Itens relevantes não evidenciados nas demonstrações financeiras a. Os ativos e passivos detidos pelo emissor, direta ou indiretamente, que não aparecem no seu balanço patrimonial (off - balance sheet items): A Companhia não possui ativos e passivos que não estejam refletidos nas demonstrações financeiras e suas notas explicativas. b. Outros itens não evidenciados nas demonstrações financeiras Não aplicável. PÁGINA: 242 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 10.9 - Comentários sobre itens não evidenciados nas demonstrações financeiras a. Como tais itens alteram ou poderão vir a alterar as receitas, as despesas, o resultado operacional, as despesas financeiras ou outros itens das demonstrações financeiras do emissor Conforme explanado no item 10.8, não há itens não evidenciados nas demonstrações financeiras. b. Natureza e o propósito da operação Conforme explanado no item 10.8, não há itens não evidenciados nas demonstrações financeiras. c. Natureza e montante das obrigações assumidas e dos direitos gerados em favor do emissor em decorrência da operação Conforme explanado no item 10.8, não há itens não evidenciados nas demonstrações financeiras. PÁGINA: 243 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 10.10 - Plano de negócios a. Investimentos, incluindo: (i) descrição quantitativa e qualitativa dos investimentos em andamento e dos investimentos previstos; (iii) Fontes de financiamento dos investimentos; (v) desinvestimentos relevantes em andamento e desinvestimentos previstos A Companhia manteve seu orçamento em projetos de investimentos voltados para expansão, diversificação e modernização da capacidade de produção e correspondente aumento de sua eficiência. Tais investimentos se destinam basicamente a: (i) construção das unidades de moagem nos Estados de Pernambuco e Rio Grande do Sul; (ii) ampliação da capacidade de armazenagem de grãos em Natal; (iii) instalação de linha de torradas no Estado do Ceará e de pré-mistura para bolos na Bahia; (iv) modernização do processo de produção e distribuição de diversos produtos. A Diretoria estima que serão investidos cerca de R$234,6 milhões em 2013. Os investimentos estimados estão subdivididos em categorias e incluem toda a expansão e modernização das plantas industriais: 2013 (Em milhões de Reais) Instalações Máquinas e equipamentos Obras civis 22,8 116,4 64,3 Veículos 2,7 Computadores e Periféricos 8,4 Móveis e Utensílios 0,5 Outros 0,1 Intangível Total 19,6 234,6 Os investimentos elencados acima constituem projeções da Companhia e se baseiam em nossas estimativas. A Companhia não está obrigada a investir as quantias elencadas acima, e os montantes efetivamente investidos podem ser significativamente diferentes em função de fatores variados, como a evolução do mercado e os índices inflacionários, emissão de licenças, entre outros. A Companhia obterá os recursos necessários para realização dos investimentos através da sua geração de caixa (recursos próprios) e de crédito a ser obtido junto a bancos de desenvolvimento, especialmente junto à linha de financiamento do BNDES (Finame). Não há qualquer desinvestimento em andamento e nem qualquer previsão nesse sentido. Essas projeções de investimentos não incluem eventuais valores a serem aplicados em futuras aquisições de empresas. b. Desde que já divulgada, indicar a aquisição de plantas, equipamentos, patentes ou outros ativos que devam influenciar materialmente a capacidade produtiva do emissor Dentre os projetos de investimentos citados na seção 10.10 item a, aquele que deverá influenciar materialmente a nossa capacidade produtiva será o projeto de construção da unidade de moagem no Estado de Pernambuco, que quando concluído terá a capacidade de produção de 1.200 toneladas/dia, bem como da unidade de moagem no Estado do Rio Grande do Sul, que terá capacidade de produção de 650 toneladas/dia, e as novas linhas de torradas e de pré-mistura para bolos. PÁGINA: 244 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 10.10 - Plano de negócios c. Novos produtos e serviços: As pesquisas em andamento representam informações confidenciais não divulgadas antes do efetivo lançamento do produto. No período de 2010 a 2012, a Companhia lançou 86 novos produtos no mercado. Em 2010 foram lançados os biscoitos da marca Fortaleza, dos tipos mini cocktail nos sabores queijo e presunto. Também foram lançados pela Vitarella biscoitos amanteigados (sabores banana com canela e leite com mel), além dos biscoitos tipo wafer nos sabores chocolate branco e beijinho. Em 2011 foram lançados novos sabores de massas instantâneas das marcas Adria e Isabela, além de biscoitos cream cracker (sabores gergelim, pani, amanteigado e fibras da marca Fortaleza e sabores pão passado e integral da marca Vitarella), recheados amori 1000 da marca Richester (sabores coco e chocolate), wafer mega recheio da marca Vitarella (sabores chocolate, brigadeiro e morango) e tortinhas (sabores trufa e pão de mel da marca Isabela e sabores brigadeiro e beijinho da marca Richester), dentre outros. Em 2012 foram lançados novos sabores de massas instantâneas das marcas Adria (Ligerro e GRANO D´ORO), Fortaleza (Express lasanha pré-cozida) e Vitarella (Lámen sabor bacon e picanha), recheados richester amori mini cookies (sabores baunilha e chocolate), amanteigado da marca Pilar (sabores chocolate, coco, leite e laranja) e wafer sabor brigadeiro, dentre outros. No exercício social findo em 31 de dezembro de 2012, investimos em pesquisa e desenvolvimento de produtos o montante de R$ 4,1 milhões (R$3,1 milhões investidos em 2011 e R$2,5 milhões investidos em 2010). Tais valores representaram da nossa receita líquida 0,20%, 0,10% e 0,10% da nossa receita líquida nos anos de 2012, 2011 e 2010, respectivamente. Em 2013, o setor de Pesquisa e Desenvolvimento de Produtos e Embalagens do grupo trabalha com um portfólio de mais de 100 projetos de novos produtos e de melhorias para conclusão neste e nos próximos dois anos. Os investimentos em instalações e estruturação continuam e os esforços focam inovação e produtos de maior valor agregado, estabelecendo acordos estratégicos com alguns fornecedores e universidades. PÁGINA: 245 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 10.11 - Outros fatores com influência relevante Todas as informações relevantes e pertinentes a este tópico foram divulgadas nos itens acima. PÁGINA: 246 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 11.1 - Projeções divulgadas e premissas A Companhia não tem como prática divulgar projeções operacionais e financeiras. PÁGINA: 247 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 11.2 - Acompanhamento e alterações das projeções divulgadas Não aplicável, pois conforme mencionado no tópico 11.1 a Companhia não tem como prática divulgar projeções operacionais e financeiras. PÁGINA: 248 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 12.1 - Descrição da estrutura administrativa De acordo com seu Estatuto Social, elaborado sob as regras da Lei das Sociedades por Ações e segundo as exigências contidas no Regulamento do Novo Mercado da BM&FBOVESPA, a Companhia é administrada por um Conselho de Administração e uma Diretoria. Além do Conselho de Administração e da Diretoria, a Companhia possui um Comitê de Auditoria para assessoramento ao Conselho de Administração, além do Comitê de Estratégia e Desempenho Empresarial para assessoramento à Diretoria. A gestão da Companhia está estruturada de forma que o Conselho de Administração e a Diretoria Estatutária atuem com forte visão estratégica e colegiada, apoiados por diretorias executivas (não estatutária), que são responsáveis pela gestão das diversas áreas da Companhia e pelo cumprimento das diretrizes definidas pelo Conselho de Administração e pela Diretoria Estatutária. a. Atribuições de cada órgão e comitê Conselho de Administração O Conselho de Administração é um órgão de deliberação colegiada, responsável pela orientação geral dos negócios da Companhia, incluindo a sua estratégia de longo prazo. É responsável, também, dentre outras atribuições, pela eleição de seus diretores e fiscalização da respectiva gestão. As decisões do Conselho de Administração são tomadas pelo voto favorável da maioria dos seus membros presentes nas respectivas reuniões, tendo o Presidente do Conselho de Administração ou seu substituto o voto de qualidade. Segundo o Estatuto Social da Companhia compete ao seu Conselho de Administração: x Fixar a orientação geral dos negócios da Companhia; x Fiscalizar a gestão da Diretoria e examinar, a qualquer tempo, os livros e documentos da Companhia; x Convocar as Assembleias Gerais; x Manifestar-se previamente sobre o Relatório da Administração, as contas da Diretoria, as Demonstrações Financeiras do exercício e examinar os balancetes mensais; x Distribuir a remuneração fixada pela Assembleia Geral entre os administradores da Companhia; x Eleger e destituir os diretores, bem como fixar as suas atribuições e remunerações; x Autorizar a venda de bens do ativo permanente de valor superior a R$1.000.000,00 (hum milhão de reais) quando se tratar de bens imóveis e a R$500.000,00 (quinhentos mil reais) quando se tratar de bens móveis, bem como autorizar a prestação de garantias de qualquer natureza a obrigações de terceiros; x Escolher e destituir os auditores independentes da Companhia; e x Autorizar a aquisição pela Companhia de ações de sua própria emissão, para efeito de cancelamento ou permanência em tesouraria, e a alienação posterior das mesmas. x Manifestar-se favorável ou contrariamente a respeito de qualquer oferta pública de aquisição de ações que tenha por objeto as ações de emissão da Companhia, por meio de parecer prévio fundamentado, divulgado em até 15 (quinze) dias da publicação do edital da oferta pública de aquisição de ações, que deverá abordar, no mínimo (i) a conveniência e oportunidade da oferta pública de aquisição de ações quanto ao interesse do conjunto dos acionistas e em relação à liquidez dos valores mobiliários de sua titularidade; (ii) as repercussões da oferta pública de aquisição de ações sobre os interesses da Companhia; (iii) os planos estratégicos divulgados pelo ofertante em relação à Companhia; (iv) outros pontos que o Conselho de Administração considerar pertinentes, bem como as informações exigidas pelas regras aplicáveis estabelecidas pela CVM; e PÁGINA: 249 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 12.1 - Descrição da estrutura administrativa x Definir lista tríplice de empresas especializadas em avaliação econômica de empresas para a elaboração de laudo de avaliação das ações da Companhia, nos casos de OPA para cancelamento de registro de companhia aberta ou para saída do Novo MercadoǤ Para maiores informações sobre o Conselho de Administração da Companhia veja a item 12.4 – Descrição das regras, políticas e práticas do emissor relativas ao conselho de administração. Diretoria Estatutária Os diretores da Companhia são os seus representantes legais, responsáveis, principalmente, pela administração cotidiana e pela implementação das políticas e diretrizes gerais estabelecidas pela Assembleia Geral dos seus acionistas e pelo seu Conselho de Administração. Além disso, de acordo com o seu Estatuto Social, a prática, pela Companhia, de todo e qualquer ato que não seja de competência privativa da Assembleia Geral incumbirá aos seus diretores. De acordo com a Lei das Sociedades por Ações, cada membro da sua Diretoria deve ser residente e domiciliado no País, podendo ser acionista ou não. Além disso, no máximo um terço dos membros do Conselho de Administração poderá ser eleito para a Diretoria da Companhia. Os diretores são eleitos pelo Conselho de Administração da Companhia, para mandato de três anos, permitida a reeleição, podendo, a qualquer tempo, ser por ele destituídos. De acordo com o seu Estatuto Social, a Diretoria é composta de sete membros, sendo um diretor presidente, um diretor vice-presidente industrial – biscoitos, massas e margarinas, um diretor vice-presidente industrial – moinhos, um diretor vice-presidente comercial, um diretor vice-presidente de administração e desenvolvimento, um diretor vice-presidente financeiro e um diretor vice-presidente de investimentos e controladoria, podendo haver acúmulo de funções. A Diretoria foi eleita na reunião do Conselho de Administração realizada em 23 de abril de 2012. O Regulamento do Novo Mercado também prevê que todos os diretores devem subscrever um termo de anuência dos administradores, condicionando a posse nos respectivos cargos à assinatura de tal documento. Por meio da assinatura deste termo os seus diretores assumiram expressamente responsabilidade pessoal pelo cumprimento das regras constantes do Contrato de Participação no Novo Mercado, do Regulamento do Novo Mercado e do Regulamento da Câmara de Arbitragem do Mercado. De acordo com o Estatuto Social da Companhia compete a Diretoria exercer as atribuições que a lei, a Assembleia Geral, o Conselho de Administração e este estatuto social lhe conferirem para a prática dos atos necessários ao funcionamento regular da Companhia, incumbindo-lhe a administração da companhia e a prática de todo e qualquer ato que não seja de competência privativa da Assembleia Geral, na forma do artigo 122 da Lei das Sociedades por Ações. Segundo o artigo 17 do seu Estatuto, compete ainda a Diretoria da Companhia: x Zelar pela observância da lei e deste estatuto social; x Administrar, gerir e supervisionar os negócios sociais; x Elaborar o relatório e as demonstrações financeiras de cada exercício; e x Praticar os atos de sua competência, conforme estabelecido neste estatuto social e no Regimento Interno da Diretoria. Conselho Fiscal De acordo com a Lei das Sociedades por Ações, o Conselho Fiscal é um órgão independente da administração e da auditoria externa da Companhia. A responsabilidade principal do Conselho Fiscal é fiscalizar os atos dos administradores e analisar as demonstrações financeiras, relatando suas observações aos acionistas. O Estatuto Social da Companhia prevê um Conselho Fiscal de caráter não-permanente, podendo ser instalado e ter seus membros eleitos pela Assembleia Geral a qualquer momento, desde que requerida a sua instalação na forma da legislação aplicável. O seu Conselho Fiscal, quando instalado, será composto de três a cinco membros efetivos e igual número de suplentes, acionistas ou não. Somente poderão ser PÁGINA: 250 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 12.1 - Descrição da estrutura administrativa eleitas para o Conselho Fiscal pessoas residentes no Brasil, diplomadas em curso universitário, ou que tenham exercido, pelo prazo mínimo de três anos, cargo de administrador de empresa ou de membro de conselho fiscal. De acordo com as regras do Novo Mercado, os membros do Conselho Fiscal deverão subscrever, previamente à sua investidura no cargo, termo de anuência dos membros do Conselho Fiscal previsto no Regulamento do Novo Mercado. Nos termos da Lei das Sociedades por Ações, quando seu funcionamento não é permanente, o Conselho Fiscal poderá ser instalado pela Assembleia Geral, a pedido de acionistas que representem, no mínimo, 10,0% das ações com direito a voto. Este percentual pode ser reduzido para até 2,0% do capital social votante dependendo do valor do capital social da companhia, nos termos da Instrução CVM n.° 324 de 19 de janeiro de 2000. Atualmente, considerando o capital social da Companhia e a espécie de ações emitidas, acionistas representando, no mínimo, 2,0% do capital social podem solicitar a instalação do Conselho Fiscal. Adicionalmente, os acionistas minoritários que representem, no mínimo, 10,0% das ações com direito a voto têm direito de eleger, em votação em separado, um membro do Conselho Fiscal e seu suplente, e os demais acionistas poderão eleger um membro a mais do que o número total de membros eleitos pelo processo de eleição em separado. O funcionamento do Conselho Fiscal da Companhia, quando instalado, termina na primeira Assembleia Geral Ordinária após a sua instalação, podendo seus membros ser reeleitos. A remuneração dos membros do Conselho Fiscal é fixada pela Assembleia Geral de acionistas que os eleger e deve ser de, no mínimo, 10,0% da média da remuneração paga aos diretores, aí não se computando benefícios, verbas de representação e participações nos lucros e resultados. Não podem ser eleitos para o Conselho Fiscal da Companhia as pessoas inelegíveis para cargo de administrador, e, ainda, aquelas que façam parte do Conselho de Administração, da Diretoria ou do quadro de empregados da Companhia, de empresa controlada ou de empresa do mesmo grupo, tampouco um cônjuge ou parente, até o terceiro grau, de administrador da Companhia. Comitês No âmbito das iniciativas de melhoria dos níveis de governança da Companhia foram criados dois comitês de caráter não estatutário: em 2007 foi criado o Comitê de Auditoria e em 2010 foi criado o Comitê de Estratégia e Desempenho Empresarial. Os comitês de Auditoria e de Estratégia e Desempenho Empresarial participam do processo de decisão dos órgãos da administração na qualidade de consultores. Comitê de Auditoria O Comitê de Auditoria foi criado em 16 de março de 2007 e é um órgão de assessoramento ao Conselho de Administração da Companhia em sua missão de gerir a Companhia e suas controladas, seus negócios e estratégias, criando e aumentando valor para os acionistas. Nesse sentido, o Comitê deverá avaliar continuamente o trabalho da auditoria interna e externa, os sistemas de identificação de riscos e os controles internos da Companhia e de suas controladas, bem como assegurar as condições de controle de riscos às quais a Companhia e suas controladas estão sujeitas e deverá avaliar a qualidade e efetividade das decisões tomadas para gerir os riscos. Em reunião do Conselho de Administração, em 05 de maio de 2014, foram eleitos três membros efetivos e um membro suplente para compor o Comitê de Auditoria, com mandato de um ano a encerrar-se na data da reunião do Conselho de Administração que deliberar sobre as demonstrações financeiras do primeiro trimestre de 2015, sendo um executivo da Companhia e três membros independentes, dos quais informamos os seguintes dados de seus currículos: Antônio Carlos Dias Coelho (Efetivo): O Sr. Coelho, 66 anos, é brasileiro, graduado em História pela Universidade Estadual do Ceará (1976), Mestrado em Administração pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1981), e com Doutorado em Controladoria e Contabilidade pela Universidade de São Paulo (2007) e Pós-Doutorado em Contabilidade na FEA-USP (2008). Foi Presidente e Diretor Financeiro do Banco do Estado do Ceará – BEC e foi funcionário de carreira do Banco do Nordeste do Brasil S.A. – BNB, onde passou por diversas funções de gestão até atingir o cargo de Superintendente Financeiro. É professor adjunto do Departamento de Contabilidade da Faculdade de Economia, Administração, Atuárias, Contabilidade, Secretariado Executivo e Finanças da Universidade Federal do Ceará – FEAACUFC. Leciona na Graduação, Cursos de Especialização e no Mestrado em Administração e Controladoria PÁGINA: 251 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 12.1 - Descrição da estrutura administrativa (Programa de Pós Graduação em Administração e Controladoria), da mesma Universidade. Tem experiência na área de Administração, com ênfase em Administração Financeira, atuando principalmente nos seguintes temas: Eficiência Informacional da Contabilidade, Informatividade da Contabilidade (Antecipação Assimétrica de Perdas Econômicas/Conservadorismo Condicional), Gerenciamento de Resultados Contábeis, Mercado de Capitais, Análise Fundamentalista de Investimentos e Estrutura de Capital. Tem artigos publicados nos principais periódicos científicos brasileiros da área (RAE, RAC, RC&F, BBR, BAR, REA, dentre outras). Vera Maria Rodrigues Ponte (Efetivo): A Sra. Vera, 50 anos, é brasileira, Doutora em Ciências Contábeis pela Universidade de São Paulo. É professora adjunta na Universidade Federal do Ceará, atuando no programa de Pós - graduação em Administração e Controladoria. Ex- funcionária do Banco do Nordeste do Brasil S.A., tendo ocupado os cargos de membro de Conselho de Administração do banco e de Diretora-Presidente da Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Nordeste de Brasil (CAPEF). José Carlos Pinho de Paiva Timbó (Efetivo): O Sr. José Carlos, 66 anos, é brasileiro, graduado em Ciências Contábeis e em Ciências Econômicas pela Universidade Federal do Ceará, possui Mestrado em Administração de Empresas pela Escuela Superior de Administración y Dirección de Empresas – ESAD – Barcelona – Espanha. É consultor empresarial especializado nas áreas de administração e finanças, foi Diretor de Negócios Especiais do Banco Econômico, com responsabilidade em âmbito nacional, pela implantação e gestão de programa de reestruturação de empresas e recuperação de créditos problemáticos e também foi funcionário de carreira do Banco do Nordeste onde passou por diversos departamentos em cargos de gestão; foi Superintendente de Recuperação de Créditos e de Controle Operacional, bem como Diretor Financeiro e de Crédito à Infra-Estrutura do banco; foi Diretor Presidente da CAPEF. Marcos Antônio Magalhães Borges (Suplente): O Sr. Marcos, 54 anos, é brasileiro, graduado em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Federal do Ceará (1982) e MBA Executivo Sênior pelo Instituto COPPEAD de Administração da Universidade Federal do Rio de Janeiro (2011). Foi funcionário do Banco do Estado do Ceará onde chefiou diversos departamentos, entre eles a Consultoria Técnica da Presidência, encerrando suas atividades no Banco como Superintendente Regional. Atuou com Coordenador de Projetos de Cooperação Internacional do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação, Autarquia vinculada ao Ministério da Educação – Governo Federal. Atualmente é Gerente Executivo da Dias Branco Administração e Participações Ltda., empresa do Grupo Dias Branco, com investimentos diversificados em portos (descarregamento e exportação de commodities), imóveis, hotéis, posto de combustíveis, indústria de cimento e incorporação imobiliária. Comitê de Estratégia e Desempenho Empresarial O Comitê de Estratégia e Desempenho Empresarial, criado em 12 de abril de 2010, é um órgão de assessoramento à Diretoria Estatutária, sendo de caráter permanente e tem como objetivo analisar cenários e oportunidades de crescimento, propor o direcionamento estratégico, coordenar o desdobramento das metas corporativas em metas setoriais e facilitar o processo de monitoramento de resultado. É composto pelos membros da Diretoria Não Estatutária. b. Data de instalação do conselho fiscal, se este não for permanente, e de criação dos comitês Em reunião de Assembleia Geral Ordinária e Extraordinária em 29 de abril de 2008 foi requerida e aprovada a instalação do Conselho Fiscal. Contudo, na reunião de Assembleia Geral Ordinária e Extraordinária, de 24 de abril de 2009, não foi requerida a sua continuidade. Assim, atualmente, não temos Conselho Fiscal instalado. O Comitê de Auditoria foi criado em 16 de março de 2007 e o Comitê de Estratégia e Desempenho Empresarial em 12 de abril de 2010. c. Mecanismos de avaliação de desempenho de cada órgão ou comitê A Companhia não possui nenhum mecanismo específico de avaliação de desempenho para os membros do Conselho de Administração, do Conselho Fiscal e dos comitês. A Companhia não possui Conselho Fiscal instalado desde abril de 2009. Os membros da Diretoria Estatutária e Não Estatutária da Companhia são avaliados através de indicadores de desempenho estratégicos atrelados a metas corporativas, definidos anualmente no PÁGINA: 252 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 12.1 - Descrição da estrutura administrativa planejamento estratégico da Companhia que são utilizados para o pagamento do plano de participação dos lucros. d. Em relação aos membros da diretoria, suas atribuições e poderes individuais Segundo o Estatuto da Companhia, os membros da sua Diretoria têm as seguintes atribuições individuais: Compete ao Presidente: (a) definir, implementar e coordenar ações que objetivem a preservação da visão, missão e valores da Companhia; (b) superintender e promover ações coordenadas e integradas do processo produtivo e de desenvolvimento das atividades da companhia; (c) supervisionar e controlar os níveis de produção e de rentabilidade de cada Divisão; (d) representar a Companhia, ativa e passivamente, em juízo ou fora dele; (e) assinar contratos, contrair empréstimos e financiamentos, alienar, adquirir, hipotecar, ou, de qualquer modo, onerar bens da sociedade, móveis, imóveis e outros direitos; (f) aceitar, sacar, endossar e avalizar documentos cambiais, duplicatas, cheques, notas promissórias e quaisquer outros títulos de créditos que impliquem responsabilidade para a sociedade; (g) abrir, movimentar e encerrar contas bancárias. Vice-Presidente Industrial - Biscoitos, Massas e Margarinas: (a) Definir políticas e promover a gestão corporativa dos processos produtivos de biscoitos, massas e margarinas, zelando pelo seu aperfeiçoamento contínuo, de acordo com as diretrizes estratégicas estabelecidas pelo Presidente; (b) Dirigir as atividades de produção, embalagem e estocagem de produtos acabados, bem como desenvolver projetos de engenharia da produção, nos segmentos de biscoitos, massas e margarinas; (c) Assegurar excelência no processo de manutenção dos parques industriais de biscoitos, massas e margarinas, mediante adoção de procedimentos preventivos e corretivos; (d) Propor e coordenar a execução de projetos de atualização tecnológica, de renovação e de expansão dos parques fabris de biscoitos, massas e margarinas; (e) Estabelecer políticas e gerir o processo de compras corporativas de insumos produtivos, nos segmentos de biscoitos, massas e margarinas, assegurando qualidade dos produtos adquiridos e competitividade nas condições negociadas com os fornecedores; (f) Comandar as atividades de gerenciamento dos sistemas da qualidade, segurança alimentar e meio ambiente, nos segmentos de biscoitos, massas e margarinas, de forma a assegurar o cumprimento da legislação vigente e intensificar as certificações por organismos especializados; (g) Impulsionar os níveis de produção e rentabilidade das unidades fabris de biscoitos, massas e margarinas, em consonância com as estratégias corporativas; (h) Prestar ao Presidente, mediante relatórios gerenciais, informações sistematizadas das atividades desenvolvidas e resultados gerados nas unidades fabris de biscoitos, massas e margarinas, e (i) Cooperar com o Presidente na formulação de estratégias de desenvolvimento e monitoramento dos resultados da Companhia, contribuindo para a melhoria contínua da performance empresarial, em integração com os demais Vice-Presidentes. Vice-Presidente Industrial - Moinhos: (a) Definir políticas e promover a gestão corporativa dos processos produtivos de derivados de trigo, de milho e de outros cereais, nas unidades moageiras da Companhia, zelando pelo seu aperfeiçoamento contínuo, de acordo com as diretrizes estratégicas estabelecidas pelo Presidente; (b) Dirigir as atividades de produção, embalagem e estocagem de produtos acabados, bem como desenvolver projetos de engenharia da produção, no segmento de moinhos; (c) Assegurar excelência no processo de manutenção dos parques industriais das unidades moageiras, mediante adoção de procedimentos preventivos e corretivos; (d) Propor e coordenar a execução de projetos de atualização tecnológica, de renovação e de expansão dos parques fabris nas unidades moageiras; (e) Estabelecer políticas e gerir o processo de compras corporativas de insumos produtivos no segmento de moinhos, assegurando qualidade dos produtos adquiridos e competitividade nas condições negociadas com os fornecedores; (f) Comandar as atividades de gerenciamento dos sistemas da qualidade, segurança alimentar e meio ambiente, no segmento de moinhos, de forma a assegurar o cumprimento da legislação vigente e intensificar as certificações por organismos especializados; (g) Impulsionar os níveis de produção e rentabilidade das unidades moageiras, em consonância com as estratégias corporativas; (h) Prestar ao Presidente, mediante relatórios gerenciais, informações sistematizadas das atividades desenvolvidas e resultados gerados nas unidades moageiras, e (i) Cooperar com o Presidente na formulação de estratégias de desenvolvimento e monitoramento dos resultados da Companhia, contribuindo para a melhoria contínua da performance empresarial, em integração com os demais VicePresidentes. Vice-Presidente Comercial: (a) Dirigir o processo corporativo de comercialização dos produtos fabricados pela Companhia, implementando ações de desenvolvimento de mercado, de acordo com as diretrizes estratégicas estabelecidas pelo Presidente; (b) Planejar as vendas de produtos, estabelecendo PÁGINA: 253 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 12.1 - Descrição da estrutura administrativa estratégias, objetivos e metas, bem como monitorar a execução do Plano Comercial; (c) Assegurar excelência no processo de vendas de produtos da Companhia, mediante gestão das equipes próprias e dos operadores e distribuidores; (d) Coordenar as atividades de estudos de mercado e concorrência, de forma a subsidiar a proposição de estratégias mercadológicas corporativas; (e) Gerir as atividades corporativas de Marketing, estabelecendo os Planos de Marketing e monitorando a sua implementação, com o objetivo de incrementar os negócios da Companhia; (f) Comandar o processo corporativo de logística de distribuição dos produtos, envolvendo a gestão dos centros de distribuição, do estoque, dos operadores logísticos e da estrutura de transporte, de forma a alcançar máxima eficiência, menor custo e qualidade na distribuição; (g) Promover estudos periódicos de capacidade e de localização da rede logística de distribuição, propondo melhorias monitorando sua implementação; (h) Impulsionar os níveis de produtividade e rentabilidade das unidades comerciais, em consonância com as estratégias corporativas; (i) Prestar ao Presidente, mediante relatórios gerenciais, informações sistematizadas das atividades desenvolvidas e resultados gerados nas unidades comerciais, e (j) Cooperar com o Presidente na formulação de estratégias de desenvolvimento e monitoramento dos resultados da Companhia, contribuindo para a melhoria contínua da performance empresarial, em integração com os demais VicePresidentes. Vice-Presidente de Administração e Desenvolvimento: (a) Dirigir e exercer a coordenação das atividades de administração e desenvolvimento, no âmbito corporativo, de acordo com as diretrizes estratégicas estabelecidas pelo Presidente; (b) Promover o desenvolvimento da tecnologia da informação, a nível corporativo, buscando disponibilizar soluções compatíveis com os objetivos estratégicos da Companhia; (c) Assegurar a infra-estrutura adequada de tecnologia da informação, bem como adotar política de segurança da informação e prestar suporte de hardware e software; (d) Definir políticas corporativas e implementar ações de desenvolvimento de pessoas, incluindo recrutamento e seleção, treinamento, gestão do desempenho, cargos e salários, benefícios, cultura e clima organizacional, de forma a impulsionar o alcance dos resultados empresarias estabelecidos; (e) Instituir políticas corporativas e ações de desenvolvimento de processos, aplicando normas e procedimentos de racionalização e melhoria contínua dos fluxos de trabalho, com o objetivo de impulsionar a performance empresarial; (f) Coordenar as atividades corporativas de administração de pessoal, contemplando a gestão da folha de pagamentos, encargos trabalhistas, concessão de benefícios e segurança e medicina do trabalho, em consonância com a legislação e políticas de desenvolvimento de pessoas vigentes; (g) Prestar suporte administrativo às diversas unidades da Companhia, envolvendo serviços corporativos de portaria, recepção, manutenção predial, segurança patrimonial, controle de bens móveis, gestão de arquivos e compras administrativas; (h) Impulsionar os níveis de produtividade e eficiência das atividades administrativas e de desenvolvimento, em consonância com as estratégias corporativas; (i) Prestar ao Presidente, mediante relatórios gerenciais, informações sistematizadas das atividades administrativas e de desenvolvimento, e (j) Cooperar com o Presidente na formulação de estratégias de desenvolvimento e monitoramento dos resultados da Companhia, contribuindo para a melhoria contínua da performance empresarial, em integração com os demais Vice-Presidentes. Vice-Presidente Financeiro: (a) Dirigir e exercer a coordenação das atividades financeiras, no âmbito corporativo, de acordo com as diretrizes estratégicas estabelecidas pelo Presidente; (b) Definir e implementar política corporativa de concessão de crédito, incluindo a avaliação de crédito e de garantias apresentadas, de forma a minimizar riscos financeiros para a Companhia; (c) Estabelecer critérios e gerir o processo corporativo de contas a receber, adotando ações que assegurem eficiência nas atividades de faturamento, controle de recebimentos e cobrança; (d) Coordenar as atividades corporativas de contas a pagar, mediante controle de vencimentos das obrigações, preparação de pagamentos, controle de contratos e administração da posição financeira; (e) Desenvolver as atividades corporativas de tesouraria, por meio da administração do fluxo de caixa, das movimentações bancárias e do controle de numerários e cheques; (f) Impulsionar os níveis de produtividade e eficiência das atividades financeiras, em consonância com as estratégias corporativas do Grupo; (g) Prestar ao Presidente, mediante relatórios gerenciais, informações sistematizadas das atividades financeiras, e (h) Cooperar com o Presidente na formulação de estratégias de desenvolvimento e monitoramento dos resultados da Companhia, contribuindo para a melhoria contínua da performance empresarial, em integração com os demais VicePresidentes. Vice-Presidente de Investimentos e Controladoria e Diretor de Relações com investidores: (a) Dirigir e exercer a coordenação das atividades de investimentos e controladoria, no âmbito corporativo, de acordo com as diretrizes estratégicas estabelecidas pelo Presidente; (b) Definir e implementar a política corporativa de investimentos, captar fontes alternativas de recursos e desenvolver estudos de viabilidade econômico-financeira de empreendimentos; (c) Desenvolver as atividades de relações com investidores, PÁGINA: 254 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 12.1 - Descrição da estrutura administrativa no âmbito corporativo, contemplando a preparação de documentos institucionais, realização de apresentações e encaminhamento de negociações, em consonância com os dispositivos legais e estratégias da Companhia; (d) Coordenar as atividades corporativas de controladoria gerencial e societária, incluindo a elaboração de demonstrativos gerenciais e demonstrações contábeis, suporte a auditorias externas, gestão da documentação societária, controle de custos e gestão orçamentária; (e) Dirigir as atividades corporativas de controladoria fiscal, mediante planejamento tributário, assessoramento fiscal, gestão das obrigações tributárias e do contencioso fiscal, bem como suporte às auditorias fiscais; (f) Coordenar as atividades jurídicas consultiva e contenciosa; (g) Impulsionar os níveis de produtividade e eficiência das atividades de investimentos e controladoria, em consonância com as estratégias corporativas do Grupo; (h) Prestar ao Presidente, mediante relatórios gerenciais, informações sistematizadas das atividades de investimentos e controladoria, e (i) Cooperar com o Presidente na formulação de estratégias de desenvolvimento e monitoramento dos resultados da Companhia, contribuindo para a melhoria contínua da performance empresarial, em integração com os demais Vice-Presidentes. e. Mecanismos de avaliação de desempenho dos membros do conselho de administração, dos comitês e da diretoria Como já mencionado no item c deste tópico, a Companhia não possui nenhum mecanismo específico de avaliação de desempenho para os membros do Conselho de Administração e dos comitês. Os membros da Diretoria Estatutária e Não Estatutária da Companhia são avaliados através de indicadores de desempenho estratégicos atrelados a metas corporativas, definidos anualmente no planejamento estratégico da Companhia que são utilizados para o pagamento do plano de participação dos lucros. PÁGINA: 255 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 12.2 - Regras, políticas e práticas relativas às assembleias gerais a. Prazos de convocação A Assembleia Geral da Companhia reunir-se-á, ordinariamente, dentro dos 4 (quatro) meses subsequentes ao término do exercício social para fins previstos em lei e, extraordinariamente, sempre que os interesses sociais assim o exigirem. De acordo com a Lei das Sociedades por Ações, as assembleias gerais da Companhia são convocadas mediante três publicações no “Diário Oficial do Estado do Ceará” e em outro jornal de grande circulação, que no caso da Companhia, é o “Valor Econômico” e o jornal “O Povo” do Estado do Ceará. A primeira convocação deve ser feita, no mínimo, 15 dias antes da data da realização da assembleia geral, e a segunda convocação deve ser feita com oito dias de antecedência. A CVM poderá, todavia, a pedido de qualquer acionista e ouvida a Companhia, em determinadas circunstâncias, prorrogar a data de realização da assembleia geral para que seja feita até 30 dias depois da data de convocação. A CVM poderá ainda, a pedido de qualquer acionista, interromper por até 15 dias o curso do prazo de antecedência de convocação da assembleia geral, a fim de conhecer e analisar as propostas a serem submetidas à assembleia geral. A assembleia geral que tiver por objeto deliberar sobre o cancelamento do registro de companhia aberta ou a saída do Novo Mercado deverá ser convocada com, no mínimo, 30 dias de antecedência. O edital de convocação da assembleia geral deverá conter o local, a data, hora e ordem do dia da assembleia geral, e, no caso de reforma do estatuto social, indicação da matéria. b. Competências De acordo com a Lei das Sociedades por ações e com o Estatuto da Companhia compete a assembleia geral, exclusivamente, discutir sobre as matérias abaixo, sem prejuízo de outras matérias de sua competência: · reforma do seu Estatuto Social; · eleição e destituição dos membros do seu Conselho de Administração e do Conselho Fiscal, se instalado; · fixação da remuneração global dos membros do seu Conselho de Administração e da sua Diretoria, assim como da remuneração dos membros do Conselho Fiscal, quando instalado; · atribuição de bonificações em ações; · aprovação de grupamentos ou desdobramentos de ações de sua emissão; · aprovação de planos de opção de subscrição ou compra de ações aos seus administradores e empregados, assim como aos administradores e empregados de outras sociedades que sejam controladas direta ou indiretamente pela Companhia; · tomada das contas dos administradores e deliberação sobre as demonstrações financeiras por eles apresentadas; · destinação do lucro líquido do exercício e pagamento de dividendos, de acordo com proposta apresentada pela sua administração; · saída do Novo Mercado, ressalvada a hipótese de a mesma ocorrer em razão do descumprimento do Regulamento do Novo Mercado; · cancelamento do registro de companhia aberta perante a CVM, ressalvada a hipótese de a mesma ocorrer em razão do descumprimento da regulamentação aplicável; · escolha de sociedade especializada responsável pela determinação do seu valor econômico para fins das ofertas públicas previstas no em seu Estatuto Social e no Regulamento do Novo Mercado, dentre as sociedades indicadas, em lista tríplice, pelo seu Conselho de Administração; · emissão de debêntures conversíveis e/ou com garantia real de sua emissão; PÁGINA: 256 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 12.2 - Regras, políticas e práticas relativas às assembleias gerais · suspensão do exercício dos direitos de acionista que deixar de cumprir obrigação prevista em lei ou em seu Estatuto Social; · nomeação de peritos ou empresa especializada para avaliação de bens com os quais um acionista pretende subscrever ações do seu capital social; · a transformação da Companhia em uma sociedade limitada ou qualquer outra forma prevista na legislação societária; · a sua fusão, incorporação em outra sociedade ou de qualquer sociedade da Companhia ou cisão; · sua dissolução e liquidação, bem como eleição e destituição do liquidante e aprovação das contas por ele apresentadas; · autorização para que seus administradores confessem sua falência ou requeiram sua recuperação judicial ou extrajudicial; e · outras matérias que lhe sejam submetidas pelo Conselho de Administração. De acordo com o seu Estatuto Social, a prática, pela Companhia, de todo e qualquer ato que não seja de competência privativa da assembleia geral incumbirá à Diretoria. c. Endereços (físico ou eletrônico) nos quais os documentos relativos à assembleia geral estarão à disposição dos acionistas para análise Os documentos relativos às assembleias gerais da Companhia estarão disponíveis na sua sede, na Rodovia BR 116 - Km 18, CEP 61760-000, Município de Eusébio, no Estado do Ceará. Eletronicamente a Companhia disponibiliza estes documentos na rede mundial de computadores no seu endereço (www.mdiasbranco.com.br/ri), no site da CVM (www.cvm.gov.br) e no site da BM&FBOVESPA (www.bmfbovespa.com.br). d. Identificação e administração de conflitos de interesses Conforme estabelecido no Código de Melhores Práticas de Governança Corporativa, editado pelo IBGC, é dever dos membros do Conselho de Administração monitorar e administrar potenciais conflitos. Caso seja estabelecido o conflito, o Estatuto Social da Companhia estabelece que, a Companhia, seus acionistas, administradores e membros do Conselho Fiscal obrigam-se a resolver por meio de arbitragem. Toda e qualquer disputa ou controvérsia que possa surgir entre eles, relacionada ou oriunda, em especial, da aplicação, validade, eficácia, interpretação, violação e seus efeitos, das disposições contidas no Regulamento do Novo Mercado, no Estatuto Social, na Lei das Sociedades por Ações, nas normas editadas pelo CMN, pelo BACEN e pela CVM, nas demais normas aplicáveis ao funcionamento do mercado de capitais em geral, além daquelas constantes do Regulamento do Novo Mercado, do Contrato de Participação no Novo Mercado, do Regulamento de Arbitragem da Câmara de Arbitragem do Mercado, deve ser conduzida junto à Câmara de Arbitragem do Mercado instituída pela BM&FBOVESPA, em conformidade com o regulamento da referida câmara, podendo as partes escolher de comum acordo outra Câmara ou centro de arbitragem para resolver seus litígios. e. Solicitação de procurações pela administração para o exercício do direito de voto Segundo o Estatuto da Companhia e a Lei das Sociedades por Ações, os acionistas poderão ser representados nas Assembleias Gerais por procuradores, constituído há menos de 1 (um) ano, que seja acionista, administrador da companhia ou advogado; na companhia aberta, o procurador pode, ainda, ser instituição financeira, cabendo ao administrador de fundos de investimento representar os condôminos. f. Formalidades necessárias para aceitação de instrumentos de procuração outorgados por acionistas, indicando se o emissor admite procurações outorgadas por acionistas por meio eletrônico O pedido de procuração pode ser feito mediante correspondência, ou anúncio publicado, sem prejuízo da regulamentação que, sobre o assunto vier a baixar a Comissão de Valores Mobiliários. A procuração deverá satisfazer aos seguintes requisitos: (a) conter todos os elementos informativos necessários ao exercício do voto pedido; (b) facultar ao acionista o exercício de voto contrário à decisão com indicação PÁGINA: 257 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 12.2 - Regras, políticas e práticas relativas às assembleias gerais de outro procurador para o exercício desse voto; (c) ser dirigido a todos os titulares de ações cujos endereços constem da companhia. A Companhia admite procurações outorgadas por acionistas por meio eletrônico. g. Manutenção de fóruns e páginas na rede mundial de computadores destinados a receber e compartilhar comentários dos acionistas sobre as pautas das assembleias A Companhia não mantém fóruns e páginas na rede mundial de computadores destinados a receber e compartilhar comentários dos acionistas sobre as pautas das assembleias. h. Transmissão ao vivo do vídeo e/ou do áudio das assembleias A Companhia não transmite ao vivo o vídeo e/ou o áudio das assembleias. i. Mecanismos destinados a permitir a inclusão, na ordem do dia, de propostas formuladas por acionistas Não há, visto que até a presente data nunca foi solicitada à Companhia tal inclusão. A Companhia poderá atender tais solicitações, caso apresentadas e observadas às disposições legais e regulamentares, em cada caso específico. PÁGINA: 258 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 12.3 - Datas e jornais de publicação das informações exigidas pela Lei nº6.404/76 Exercício Social Publicação Jornal - UF Datas 31/12/2012 Demonstrações Financeiras Diário Oficial do Estado - CE 05/03/2013 O Povo - CE 05/03/2013 Valor Econômico - SP 05/03/2013 Diário Oficial do Estado - CE 20/03/2013 O Povo - CE 20/03/2013 Valor Econômico - SP 20/03/2013 Diário Oficial do Estado - CE 19/04/2013 O Povo - CE 19/04/2013 Valor Econômico - SP 19/04/2013 Diário Oficial do Estado - CE 05/03/2012 O Povo - CE 05/03/2012 Valor Econômico - SP 05/03/2012 Diário Oficial do Estado - CE 06/03/2012 O Povo - CE 06/03/2012 Valor Econômico - SP 06/03/2012 Diário Oficial do Estado - CE 09/04/2012 O Povo - CE 09/04/2012 Valor Econômico - SP 09/04/2012 Diário Oficial do Estado - CE 01/03/2011 O Povo - CE 01/03/2011 Valor Econômico - SP 01/03/2011 Diário Oficial do Estado - CE 16/03/2011 O Povo - CE 15/03/2011 Diário Oficial do Estado - CE 05/07/2011 O Povo - CE 05/07/2011 Valor Econômico - SP 05/07/2011 Convocação da AGO que Apreciou as Demonstrações Financeiras Ata da AGO que Apreciou as Demonstrações Financeiras 31/12/2011 Demonstrações Financeiras Convocação da AGO que Apreciou as Demonstrações Financeiras Ata da AGO que Apreciou as Demonstrações Financeiras 31/12/2010 Demonstrações Financeiras Convocação da AGO que Apreciou as Demonstrações Financeiras Ata da AGO que Apreciou as Demonstrações Financeiras PÁGINA: 259 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 12.4 - Regras, políticas e práticas relativas ao Conselho de Administração Segundo o Estatuto Social da Companhia, o Conselho de Administração será composto por, no mínimo 5 (cinco), e, no máximo, 9 (nove) membros efetivos, eleitos com seus respectivos suplentes, dos quais, no mínimo, 20,0% deverão ser Conselheiros Independentes, conforme definido no Regulamento do Novo Mercado. Atualmente, seu Conselho de Administração é composto por cinco membros e igual número de suplentes, dos quais 3 (três) são conselheiros independentes e dois deles indicados por acionistas minoritários. Todos os conselheiros são eleitos em Assembleia Geral de acionistas para mandato unificado de um ano, sendo permitida a reeleição, podendo ser destituídos por seus acionistas reunidos também em Assembleia Geral. A adoção do processo de voto múltiplo para eleição de membros do Conselho de Administração somente pode ser requerida por acionistas que representem, no mínimo, 10,0% do capital social da Companhia (que é formado exclusivamente por ações ordinárias com direito a voto). No âmbito deste processo, são assegurados a cada ação tantos votos quantos sejam os membros do Conselho de Administração a serem eleitos, sendo reconhecido aos acionistas o direito de cumular os votos num só candidato ou distribuí-los entre vários. Segundo a Instrução da CVM 282, o percentual mínimo do capital votante exigido para que se solicite a adoção do processo de voto múltiplo em companhias abertas pode ser reduzido em função do valor do capital social, podendo variar de 5,0% a 10,0% do capital social. Considerando o atual valor do seu capital social e a espécie de ações emitidas, acionistas representando 5,0% ou mais do capital social da Companhia poderão requerer a adoção do processo de voto múltiplo para eleição de membros ao Conselho de Administração. De acordo com a Lei das Sociedades por Ações, acionistas representando 15,0% do capital da Companhia poderão eleger um conselheiro em votação em separado (considerando a espécie de ações que emitidos pela mesma). Entretanto, segundo decisão recente do Colegiado da CVM, caso tal direito não possa ser exercido por falta de quorum, o quorum para eleição de conselheiro em separado pode ser diminuído para 10,0% do capital social. O Regulamento do Novo Mercado também prevê que todos os membros do Conselho de Administração devem subscrever um termo de anuência dos administradores, condicionando a posse nos respectivos cargos à assinatura deste documento. Por meio da assinatura deste termo, os conselheiros da Companhia assumiram expressamente responsabilidade pessoal pelo cumprimento das regras constantes do Contrato de Participação no Novo Mercado, do Regulamento do Novo Mercado e do Regulamento da Câmara de Arbitragem do Mercado. Em conformidade com a Lei das Sociedades por Ações, qualquer membro do seu Conselho de Administração está proibido de votar em qualquer assembleia ou reunião do Conselho, ou de atuar em qualquer operação ou negócios nos quais tenha interesses conflitantes com os da Companhia. Os conselheiros da Companhia não estão sujeitos a aposentadoria obrigatória por idade. a. Frequência das reuniões O Conselho de Administração reunir-se-á, ordinariamente, a cada trimestre do ano calendário, e, extraordinariamente, mediante convocação do Presidente ou de três de seus membros sendo necessária, para sua realização, a presença, no mínimo, da maioria de seus membros em exercício e, lavrando-se ata de suas deliberações no livro próprio. b. Se existirem, as disposições do acordo de acionistas que estabeleçam restrição ou vinculação ao exercício do direito de voto de membros do conselho Até a presente data não existe na sede da Companhia nenhum acordo de acionista arquivado. c. Regras de identificação e administração de conflitos de interesses Em conformidade com a Lei das Sociedades por Ações, qualquer membro do seu Conselho de Administração está proibido de votar em qualquer assembleia ou reunião do Conselho, ou de atuar em qualquer operação ou negócios nos quais tenha interesses conflitantes com os da Companhia. Ademais, atualmente os cargos de presidente do Conselho de Administração e de diretor-presidente são exercidos pela mesma pessoa, contudo o atual Regulamento do Novo Mercado, válido a partir de 10 de PÁGINA: 260 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 12.4 - Regras, políticas e práticas relativas ao Conselho de Administração maio de 2011, veda a acumulação de tais cargos, com exceção para as hipóteses de vacância que deverão ser objeto de divulgação específica ao mercado e para as quais deverão ser tomadas as providências para preenchimento dos respectivos cargos no prazo de 180 dias. Para fins de transição, o atual Regulamento do Novo Mercado estabelece um prazo de 3 anos para adequação a essa nova exigência. A Companhia não adota quaisquer outras regras para identificação e resolução de conflitos de interesse além das previstas em lei. PÁGINA: 261 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 12.5 - Descrição da cláusula compromissória para resolução de conflitos por meio de arbitragem Conforme artigo 35 do Estatuto Social da Companhia, a Companhia, seus acionistas, administradores e os membros do Conselho Fiscal obrigam-se a resolver, por meio de arbitragem, toda e qualquer disputa ou controvérsia que possa surgir entre eles, relacionada ou oriunda, em especial, da aplicação, validade, eficácia, interpretação, violação e seus efeitos, das disposições contidas na Lei das Sociedades por Ações, no Estatuto, nas normas editadas pelo Conselho Monetário Nacional, pelo Banco Central do Brasil e pela Comissão de Valores Mobiliários, bem como nas demais normas aplicáveis ao funcionamento do mercado de capitais em geral, além daquelas constantes do Regulamento de Listagem do Novo Mercado, do Contrato de Participação no Novo Mercado e do Regulamento de Arbitragem da Câmara de Arbitragem do Mercado. PÁGINA: 262 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 12.6 / 8 - Composição e experiência profissional da administração e do conselho fiscal Nome Idade Orgão administração Data da eleição Prazo do mandato CPF Profissão Cargo eletivo ocupado Data de posse Foi eleito pelo controlador Francisco Ivens de Sá Dias Branco Júnior 52 Pertence apenas à Diretoria 23/04/2012 3 anos 155.400.143-91 Empresário 11 - Diretor Vice Presidente/ Superintendente 23/04/2012 Não Daniel Mota Gutierrez 41 Pertence apenas ao Conselho de Administração 28/04/2014 1 ano 468.231.903-53 Advogado 23 - Conselho de Administração (Suplente) 05/05/2014 Sim Outros cargos e funções exercidas no emissor Vice-Presidente Industrial- Biscoitos, Massas e Margarinas Diretor Jurídico Corporativo e Membro do Comitê de Estratégia e Desempenho Empresarial Maria Consuelo Saraiva Leão Dias Branco 79 Pertence apenas ao Conselho de Administração 28/04/2014 1 ano 272.898.853-68 Empresária 22 - Conselho de Administração (Efetivo) 05/05/2014 Sim Affonso Celso Pastore 74 Pertence apenas ao Conselho de Administração 28/04/2014 1 ano 011.327.848-91 Ecomonista 27 - Conselho de Adm. Independente (Efetivo) 05/05/2014 Não João Batista Santos 71 Pertence apenas ao Conselho de Administração 28/04/2014 1 ano 000.990.233-34 Advogado 27 - Conselho de Adm. Independente (Efetivo) 05/05/2014 Não Francisco Cláudio Saraiva Leão Dias Branco 47 Pertence à Diretoria e ao Conselho de Administração 23/04/2012 3 anos 262.329.013-04 Engenheiro 37 - Conselheiro(Suplente) e Dir. Vice Pres. 23/04/2012 Não GERALDO LUCIANO MATTOS JÚNIOR 51 Pertence à Diretoria e ao Conselho de Administração 23/04/2012 3 anos 144.388.523-15 Administrador de Empresas/Advogado 37 - Conselheiro(Suplente) e Dir. Vice Pres. 23/04/2012 Não Não exerce outro cargo na Companhia. Não exerce outro cargo na Companhia Não exerce outro cargo na Companhia Membro Suplente do Conselho de Administração Diretor de Relações com Investidores e Membro Suplente do Conselho de Administração Maria Regina Saraiva Leão Dias Branco Ximenes 52 Pertence à Diretoria e ao Conselho de Administração 23/04/2012 3 anos 235.899.653-04 Administrador de Empresas 37 - Conselheiro(Suplente) e Dir. Vice Pres. 23/04/2012 Não GERALDO LUCIANO MATTOS JÚNIOR 51 Pertence à Diretoria e ao Conselho de Administração 28/04/2014 1 ano 144.388.523-15 Administrador de Empresa/Advogado 37 - Conselheiro(Suplente) e Dir. Vice Pres. 05/05/2014 Sim Pertence à Diretoria e ao Conselho de Administração 23/04/2012 3 anos Membro Suplente do Conselho de Administração Diretor de Relações com Investidores e Vice Presidente de Investimentos e Controladoria Francisco Marcos Saraiva Leão Dias Branco 49 PÁGINA: 263 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 12.6 / 8 - Composição e experiência profissional da administração e do conselho fiscal Nome Idade Orgão administração Data da eleição Prazo do mandato CPF Profissão Cargo eletivo ocupado Data de posse Foi eleito pelo controlador Empresário 37 - Conselheiro(Suplente) e Dir. Vice Pres. 23/04/2012 Não Francisco Ivens de Sá Dias Branco 79 Pertence à Diretoria e ao Conselho de Administração 28/04/2014 1 ano 000.165.433-00 Empresário 30 - Presidente do C.A. e Diretor Presidente 05/05/2014 Sim Francisco Ivens de Sá Dias Branco 79 Pertence à Diretoria e ao Conselho de Administração 23/04/2012 3 anos 000.165.433-00 Empresário 30 - Presidente do C.A. e Diretor Presidente 23/04/2012 Não Maria das Graças Dias Branco da Escóssia 54 Pertence à Diretoria e ao Conselho de Administração 28/04/2014 1 ano 273.184.433-72 Advogada 34 - Conselheiro(Efetivo) e Dir. Vice Pres. 05/05/2014 Sim Maria das Graças Dias Branco da Escóssia 53 Pertence à Diretoria e ao Conselho de Administração 23/04/2012 3 anos 273.184.433-72 Advogada 34 - Conselheiro(Efetivo) e Dir. Vice Pres. 23/04/2012 Não Francisco Marcos Saraiva Leão Dias Branco 49 Pertence à Diretoria e ao Conselho de Administração 28/04/2014 1 ano 220.794.163-91 Empresário 37 - Conselheiro(Suplente) e Dir. Vice Pres. 05/05/2014 Sim Francisco Cláudio Saraiva Leão Dias Branco 47 Pertence à Diretoria e ao Conselho de Administração 28/04/2014 1 ano 262.329.013-04 Engenheiro 37 - Conselheiro(Suplente) e Dir. Vice Pres. 05/05/2014 Sim Maria Regina Saraiva Leão Dias Branco Ximenes 52 Pertence à Diretoria e ao Conselho de Administração 28/04/2014 1 ano 235.899.653-04 Administradora de Empresas 37 - Conselheiro(Suplente) e Dir. Vice Pres. 05/05/2014 Sim Outros cargos e funções exercidas no emissor 220.794.163-91 Membro suplente do Conselho de Administração Diretor Presidente Presidente do Conselho de Administração Vice-Presidente Financeira (a partir 2006) . Diretora Corporativa de Relações com Investidores (2003-2006) Membro do Conselho de Administração Vice-Presidente Comercial Vice Presidente Industrial- Moinhos Vice Presidente de Administração e Desenvolvimento Experiência profissional / Declaração de eventuais condenações Francisco Ivens de Sá Dias Branco Júnior - 155.400.143-91 PÁGINA: 264 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 O Sr. Ivens Jr., 52 anos, é Vice-Presidente Industrial – Biscoitos, Massas e Margarinas, Bolos e Snacks da Companhia desde 2006. Iniciou suas atividades profissionais na própria Companhia, em 1976, percorrendo vários de seus setores. Em 1981, por destacar-se na área industrial, tornou-se acionista da Companhia e assumiu sua Diretoria Industrial. Em 2002, contribuiu fundamentalmente para a implantação da G.M.E. (CE), unidade industrial produtora de margarinas e gorduras vegetais da Companhia. Em 2003, o Sr. Ivens Jr. tornou-se Diretor Superintendente da Companhia, cargo que ocupou até a nomeação para seu atual cargo. Ao longo de sua carreira, o Sr. Ivens Jr. foi agraciado com diversos prêmios e títulos, destacando-se a Medalha Edson Queiroz, conferido em 2005 pela Assembleia Legislativa do Ceará. Em 2006, assumiu a VicePresidência Industrial do Grupo. O Sr. Francisco Ivens de Sá Dias Branco Júnior não trabalhou em outras companhias abertas. Daniel Mota Gutierrez - 468.231.903-53 Sr. Daniel, 41 anos, é Diretor Jurídico do Grupo M. Dias Branco e membro Suplente do Conselho. Ingressou na Companhia em julho de 2006, no cargo de Assessor Jurídico Corporativo. É Advogado inscrito na Ordem dos Advogados do Brasil, Secção Ceará-OAB/CE, desde 1995 e na Secção São Paulo OAB/SP, desde 2004. É especialista em Direito Processual Civil pela Universidade de Fortaleza-UNIFOR. É Mestre e Doutorando também em Direito Processual Civil pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo-PUC/SP. Ex-Gestor da Assessoria Jurídica Coorporativa da Cia. de Seguros Aliança do Brasil, tendo exercido suas funções em São Paulo. Ex- Professor do Curso de Direito da Faculdade Christus. Ex-Professor da Pós-Graduação em Direito da Universidade de Fortaleza. Ex-Bolsista da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior-CAPES, durante o curso de Mestrado em Direito na PUC/SP. Foi Vice-Presidente da Comissão de Seguridade Social da OAB/CE e atualmente, é membro da Comissão de Direito Processual Civil da mesma Seccional. Atuando como Advogado-Sócio de escritório de advocacia, prestou serviços a diversas empresas e entidades regionais e nacionais, no campo do Direito Empresarial, notadamente nas áreas cível, consumerista, administrativas e trabalhistas. Maria Consuelo Saraiva Leão Dias Branco - 272.898.853-68 A Sra. Consuelo, 79 anos, é membro efetivo do Conselho de Administração da Companhia. Idealizou o Centro Histórico M. Dias Branco e coordena ações ligadas a questões sociais em comunidades afetadas à zona de influência da Companhia. Seu primeiro mandato na Companhia iniciou-se em abril de 2006. A Sra. Consuelo não trabalhou em outras companhias abertas. Affonso Celso Pastore - 011.327.848-91 O Sr. Pastore, 74 anos, é membro efetivo e independente do Conselho. Bacharel em Economia pela Faculdade de Ciências Econômicas e Administrativas da Universidade de São Paulo (1961) e Doutor em Economia pela mesma Faculdade (1969). Do período de 1973 a 1999 foi Professor Livre-Docente, Professor Adjunto na disciplina de Econometria e Professor Titular do Departamento de Economia e Administração FEA-USP e Diretor. Atuou como Secretário dos Negócios da Fazenda do Estado de São Paulo no período de março de 1979 a março de 1983, presidiu o Banco Central do Brasil em setembro de 1983 a março de 1985. É membro do Conselho da Administração da Gerdau S.A., Metalúrgica Gerdau desde 2002; foi membro do Conselho da EVEN Construtora de fevereiro de 2010 a abril de 2013. Atua desde 1993, como Sócio fundador, Economista e Consultor da A C Pastore & Associados. Nos últimos cinco anos trabalhou como Economista, analista e consultor econômico, produzindo artigos, relatórios e estudos sobre temas ligados a área de seu conhecimento que é a Econômica. Participou de seminários, e proferiu palestras sobre temas relacionados à Economia Brasileira e Mundial. Foi membro do conselho de administração da Engevix (Engenharia Consultiva) de 2008 a 2009, da JBS S.A (Frigorífico e derivados) de 2007 a 2008 e da Klabin Segall (Incorporação, Compra e Venda de Imóveis) de 2006 a 2008. O Sr. Pastore não é conselheiro de nenhuma empresa que faça parte do grupo econômico da Companhia ou que tenha participação 5% ou mais de suas ações. João Batista Santos - 000.990.233-34 O Sr. João Batista, 71 anos, é membro efetivo e independente do Conselho. Formado em direito pela Universidade de Fortaleza e em química industrial e engenharia química pela Universidade Federal do Ceará. Mestre em Engenharia da Produção pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Sua carreira começou como Analista de Projetos Industriais do Banco do Nordeste, sendo que em 1981 chegou à Chefia do Departamento de Administração Financeira desta mesma instituição, permanecendo até 1987. De 1987 a 1991, foi Interventor e Presidente do Banco do Estado do Ceará. Trabalhou na Estruturação de saneamento financeiro e privatização de bancos estaduais. Atuou como consultor financeiro de vários Bancos e empresas não financeiras. Foi membro do Conselho de Administração (2006/2007) e Presidente do Comitê de Auditoria (2007/2008) da Companhia. Atualmente é empresário da construção civil (sócio e administrador da Renda Construções Ltda.). O Sr. João Batista não é conselheiro de nenhuma empresa que faça parte do grupo econômico da Companhia ou que tenha participação 5% ou mais de suas ações. Francisco Cláudio Saraiva Leão Dias Branco - 262.329.013-04 Francisco Cláudio Saraiva Leão Dias Branco - 262.329.013-04 O Sr. Cláudio, 47 anos, é Vice-Presidente Industrial – Moinhos da Companhia, da qual é acionista desde 1998 e Membro Suplento do Conselho. Iniciou suas atividades empresariais na própria Companhia, assumindo, em 1992, a função de Diretor Industrial do Moinho Dias Branco, a primeira unidade de moagem de trigo da Companhia. Em 2003, assumiu o cargo de Diretor Industrial Corporativo – Divisão Moinhos da Companhia. À frente da implantação de todas as unidades moageiras da Companhia, o Sr. Cláudio graduou-se em Engenharia Mecânica pela Universidade de Fortaleza, em 1990, e iniciou longa trajetória de especialização em moagem de trigo, participando de inúmeros cursos em diversos países, podendo-se destacar o Curso em Tecnologia de Moagem, promovido pela Swiss Milling School, St. Gallen, em 1991. O Sr. Cláudio obteve, em 1992, junto ao Centro de Treinamento da Buhler, em Uzwil, Suiça, o certificado de Tecnologia de Moagem de Trigo. Também em 1992, o Sr. Cláudio estagiou no WestonResearch, Maidenhead, Inglaterra. Em 1999, participou do Programa da Abitrigo de Panificação e Moagem. Foi Diretor da Federação das Indústrias do Estado do Ceará – FIEC, entre 1999 –e 2002, e Diretor da Associação Brasileira das Indústrias de Trigo – ABITRIGO, entre 2002 e 2004. Seu primeiro mandato na Companhia iniciou-se em 6 de abril de 2006. O Sr. Claudio não trabalhou em outras companhias abertas. GERALDO LUCIANO MATTOS JÚNIOR - 144.388.523-15 PÁGINA: 265 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 GERALDO LUCIANO MATTOS JÚNIOR - 144.388.523-15 O Sr. Geraldo, 51 anos, é Vice-Presidente de Investimentos e Controladoria e Diretor de Relações com Investidores da Companhia desde 2006 e membro Suplento do Conselho. Iniciou suas atividades empresariais no grupo econômico de que é parte a Companhia em 1995, no cargo de Diretor Financeiro do Banco Equatorial. Em 2000 ingressou na Companhia, exercendo a função de Assessor da Diretoria, cargo que ocupou até 2003, quando foi nomeado Diretor de Finanças da Companhia. Durante seus diversos anos na Diretoria da Companhia foi o responsável pela implantação da atual política de mitigação de riscos financeiros e da política de crédito, além de estratégias de hedge e outros mecanismos financeiros de igual relevância. Em 2009 fez parte do comitê de Auditoria da Companhia. Entre 1977 e 1995 compôs o quadro Banco do Nordeste do Brasil – BNB, onde, dentre outras, exerceu as funções de Assessor da Presidência, Chefe do Departamento de Mercado de Capitais e Diretor Executivo da Caixa de Previdência dos Funcionários do BNB. Em 1994, foi cedido ao Governo do Estado do Ceará, onde exerceu a função de Diretor Financeiro e de Câmbio do Banco do Estado do Ceará, até 1995. Exerceu a Presidência da Associação Brasileira dos Analistas de Mercado de Capitais-Seção Nordeste (ABAMEC), no período de 1995 e 1996. Atualmente é Membro do Conselho de Administração da Pague Menos e Conselheiro do IEDI. Graduado em Administração de Empresas pela Universidade Estadual do Ceará - UECE, em 1985, graduou-se também em Direito, pela UNIFOR, em 1998, e adquiriu o grau de Mestre em Administração de Empresas pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (COPPEAD), em 1993. O Sr. Geraldo não trabalhou em outras companhias abertas. Maria Regina Saraiva Leão Dias Branco Ximenes - 235.899.653-04 Maria Regina Saraiva Leão Dias Branco Ximenes - 235.899.653-04 A Sra. Regina, 52 anos, atualmente é Vice-Presidente de Administração e Desenvolvimento da Companhia, da qual é acionista desde 1998 e membro Suplente do Conselho. Iniciou suas atividades empresariais na própria Companhia, em 1980. Em 1989 assumiu a Diretoria Administrativa da Companhia, onde permaneceu até 2003, ano em que foi nomeada Diretora Administrativa Corporativa. Graduou-se em Administração de Empresas em 1987, pela Universidade de Fortaleza – UNIFOR. Em 2008 conclui MBA em Gestão Empresarial pela Fundação Getúlio Vargas. Participa anualmente de evento direcionado para dirigentes de grandes organizações sobre liderança, estratégia e gestão. Paralelamente é Diretora Administrativa da Idibra Participações S.A., empresa integrante do mesmo grupo econômico da Companhia, atuante no mercado de incorporação imobiliária e construção civil. Seu primeiro mandato na Companhia iniciou-se em abril de 2006. A Sra. Regina não trabalhou em outras companhias abertas. Francisco Marcos Saraiva Leão Dias Branco - 220.794.163-91 Francisco Marcos Saraiva Leão Dias Branco - 220.794.163-91 O Sr. Marcos, 49 anos, é Vice-Presidente Comercial da Companhia, da qual é acionista desde 1998 e membro Suplente do Conselho. O Sr. Marcos iniciou sua carreira empresarial na própria Companhia, em 1980. Destacando-se na área comercial da Companhia, o Sr. Marcos foi nomeado Diretor Comercial em 1989, sendo posteriormente empossado no cargo de Diretor Comercial Corporativo, em 2003. É membro do conselho gestor da Associação Brasileira das Indústrias de Massas Alimentícias (ABIMA). O Sr. Marcos não trabalhou em outras companhias abertas. Seu primeiro mandato na Companhia iniciou-se em abril de 2006. Francisco Ivens de Sá Dias Branco - 000.165.433-00 Francisco Ivens de Sá Dias Branco - 000.165.433-00 O Sr. Ivens, 79 anos, é Presidente do Conselho de Administração, Diretor Presidente e controlador indireto da Companhia. Iniciou suas atividades empresariais em 1953, ano em que ingressou na sociedade M. Dias Branco & Cia. Ltda., tornando-se sócio de seu pai e idealizador da Companhia, Sr. Manoel Dias Branco. Em 1961 tornou-se o principal gestor da Companhia. Em sua trajetória empresarial recebeu diversos títulos e condecorações, destacando-se, dentre outros: o Troféu Sereia de Ouro, outorgado pelo Sistema Verdes Mares de Comunicação; Grau de Comendador do Quadro Ordinário da Ordem do Mérito Judiciário do Trabalho, por admissão do Tribunal Superior do Trabalho; a Medalha Edson Queiroz, conferida pela Assembleia Legislativa do Estado do Ceará; a Medalha do Mérito Industrial, outorgada pela Federação das Indústrias do Estado do Ceará - FIEC; e a Ordem do Mérito Militar, conferido pelo Exército Brasileiro. Seu primeiro mandato na Companhia, como membro do Conselho de Administração, iniciou-se em abril de 2006. O Sr. Ivens não trabalhou em outras companhias abertas. Maria das Graças Dias Branco da Escóssia - 273.184.433-72 Maria das Graças Dias Branco da Escóssia - 273.184.433-72 A Sra. Graça, 54 anos é Vice Presidente Financeira e membro do Conselho de Administração da Companhia, figurando dentre seus acionistas desde 1998. A Sra. Graça iniciou suas atividades no meio empresarial em 1985, na administração de empresa do ramo de hotelaria, do qual tornou-se Diretora Vice-Presidente anos depois, em 1987. Em 2001, a Sra. Graça assumiu a Diretoria de Relações Institucionais da Companhia, tornando-se, mais tarde, Diretora Corporativa de Relações Institucionais, em 2003, função que exerceu até abril de 2006, quando foi nomeada para seu atual cargo na Companhia, Vice-Presidente Financeira. A Sra. Graça graduou-se em Direito pela Universidade Federal do Ceará, no ano de 1985 e MBA em Gestão Empresarial no ano de 2008. É membro do Comitê de Auditoria desde 2010. A Sra. Graças não trabalhou em outras companhias abertas. PÁGINA: 266 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 12.7 - Composição dos comitês estatutários e dos comitês de auditoria, financeiro e de remuneração Nome Tipo comitê Cargo ocupado Profissão Data eleição CPF Descrição outros comitês Descrição outros cargos ocupados Idade Data posse Outros cargos/funções exercidas no emissor Experiência Profissional / Declaração de Eventuais Condenações Antônio Carlos Dias Coelho Membro do Comitê (Efetivo) Comitê de Auditoria 002.836.493-72 Não exerce outro cargo na Companhia. José Carlos Pinho de Paiva Timbó Comitê de Auditoria Não exerce outro cargo na Companhia Membro do Comitê (Efetivo) Comitê de Auditoria Não exerce outro cargo na Companhia 212.540.603-91 1 ano Ecomonista 05/05/2014 66 05/05/2014 1 ano O Sr. José Carlos, 66 anos, é brasileiro, graduado em Ciências Contábeis e em Ciências Econômicas pela Universidade Federal do Ceará, possui Mestrado em Administração de Empresas pela Escuela Superior de Administración y Dirección de Empresas – ESAD – Barcelona – Espanha. É consultor empresarial especializado nas áreas de administração e finanças, foi Diretor de Negócios Especiais do Banco Econômico, com responsabilidade em âmbito nacional, pela implantação e gestão de programa de reestruturação de empresas e recuperação de créditos problemáticos e também foi funcionário de carreira do Banco do Nordeste onde passou por diversos departamentos em cargos de gestão; foi Superintendente de Recuperação de Créditos e de Controle Operacional, bem como Diretor Financeiro e de Crédito à Infra-Estrutura do banco; foi Diretor Presidente da CAPEF. Membro do Comitê (Suplente) 187.206.763-87 Vera Maria Rodrigues Ponte 05/05/2014 05/05/2014 O Sr. Coelho, 66 anos, é brasileiro, graduado em História pela Universidade Estadual do Ceará (1976), Mestrado em Administração pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1981), e com Doutorado em Controladoria e Contabilidade pela Universidade de São Paulo (2007) e Pós-Doutorado em Contabilidade na FEA-USP (2008). Foi Presidente e Diretor Financeiro do Banco do Estado do Ceará – BEC e foi funcionário de carreira do Banco do Nordeste do Brasil S.A. – BNB, onde passou por diversas funções de gestão até atingir o cargo de Superintendente Financeiro. É professor adjunto do Departamento de Contabilidade da Faculdade de Economia, Administração, Atuárias, Contabilidade, Secretariado Executivo e Finanças da Universidade Federal do Ceará – FEAAC-UFC. Leciona na Graduação, Cursos de Especialização e no Mestrado em Administração e Controladoria (Programa de Pós Graduação em Administração e Controladoria), da mesma Universidade. Tem experiência na área de Administração, com ênfase em Administração Financeira, atuando principalmente nos seguintes temas: Eficiência Informacional da Contabilidade, Informatividade da Contabilidade (Antecipação Assimétrica de Perdas Econômicas/Conservadorismo Condicional), Gerenciamento de Resultados Contábeis, Mercado de Capitais, Análise Fundamentalista de Investimentos e Estrutura de Capital. Tem artigos publicados nos principais periódicos científicos brasileiros da área (RAE, RAC, RC&F, BBR, BAR, REA, dentre outras). 005.053.313-49 Marcos Antônio Magalhães Borges Professor 66 Prazo mandato Arquiteto 05/05/2014 54 05/05/2014 1 ano O Sr. Marcos, 54 anos, é brasileiro, graduado em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Federal do Ceará (1982) e MBA Executivo Sênior pelo Instituto COPPEAD de Administração da Universidade Federal do Rio de Janeiro (2011). Foi funcionário do Banco do Estado do Ceará onde chefiou diversos departamentos, entre eles a Consultoria Técnica da Presidência, encerrando suas atividades no Banco como Superintendente Regional. Atuou com Coordenador de Projetos de Cooperação Internacional do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação, Autarquia vinculada ao Ministério da Educação – Governo Federal. Atualmente é Gerente Executivo da Dias Branco Administração e Participações Ltda., empresa do Grupo Dias Branco, com investimentos diversificados em portos (descarregamento e exportação de commodities), imóveis, hotéis, posto de combustíveis, indústria de cimento e incorporação imobiliária. Comitê de Auditoria Membro do Comitê (Efetivo) Professora 05/05/2014 50 05/05/2014 1 ano PÁGINA: 267 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 12.7 - Composição dos comitês estatutários e dos comitês de auditoria, financeiro e de remuneração Nome Tipo comitê Cargo ocupado Profissão Data eleição CPF Descrição outros comitês Descrição outros cargos ocupados Idade Data posse Prazo mandato Outros cargos/funções exercidas no emissor Experiência Profissional / Declaração de Eventuais Condenações Não exerce outro cargo na Companhia. A Sra. Vera, 50 anos, é brasileira, Doutora em Ciências Contábeis pela Universidade de São Paulo. É professora adjunta na Universidade Federal do Ceará, atuando no programa de Pós - graduação em Administração e Controladoria. Ex- funcionária do Banco do Nordeste do Brasil S.A., tendo ocupado os cargos de membro de Conselho de Administração do banco e de DiretoraPresidente da Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Nordeste de Brasil (CAPEF). Aristófanes Martins de Alexandre Outros Comitês 600.487.004-87 Comitê de Estratégia e Desempenho Empresarial Membro do Comitê (Efetivo) Administrador de Empresas 01/10/2010 48 01/10/2010 Contador 12/04/2010 46 05/05/2010 Contador 16/11/2010 51 16/11/2010 Advogado 12/04/2010 41 05/05/2010 Publicitária 18/08/2010 45 18/08/2010 Engenheiro de Alimentos 01/02/2013 Indeterminado Diretor Comercial (Desde 2010) Carlos Alberto Santos Filho Outros Comitês 393.195.803-59 Comitê de Estratégia e Desempenho Empresarial Membro do Comitê (Efetivo) Indeterminado - Diretor de Controladoria ( a partir de 2013) - Diretor de Controladoria Gerencial e Societária (Desde 2010) - Diretor Corporativo de Auditoria Interna e de Risco (20072010). Celso Robertson de Araújo Outros Comitês 014.625.528-38 Comitê de Estratégia e Desempenho Empresarial Membro do Comitê (Efetivo) Indeterminado - Diretor Comercial ( a partir de 2011) - Gerente Comercial (2010-2011). Daniel Mota Gutierrez Outros Comitês 468.231.903-53 Comitê de Estratégia e Desempenho Empresarial Membro do Comitê (Efetivo) Indeterminado -Membro (suplente) do Conselho de Administração (Desde 2011) - Diretor Jurídico Corporativo (A partir de 2009) - Assessor Jurídico (2006-2009). Eliana Lopes Outros Comitês 107.760.168-90 Comitê de Estratégia e Desempenho Empresarial Membro do Comitê (Efetivo) Indeterminado -Diretora de Markenting ( A partir de 2011) - Gerente de Marketing da Vitarella( 20082011). Fernando Bocchi Outros Comitês Membro do Comitê (Efetivo) Indeterminado PÁGINA: 268 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 12.7 - Composição dos comitês estatutários e dos comitês de auditoria, financeiro e de remuneração Nome Tipo comitê Cargo ocupado Profissão Data eleição CPF Descrição outros comitês Descrição outros cargos ocupados Idade Data posse Outros cargos/funções exercidas no emissor 101.789.668-27 Prazo mandato Experiência Profissional / Declaração de Eventuais Condenações Comitê de Estratégia e Desempenho Empresarial 47 01/02/2013 Administrador de Empresas 21/11/2011 36 21/11/2011 Economista 12/04/2010 41 05/05/2010 -Diretor de Pequisa e Desenvolvimento( a partir de 2013) - Gerente de Desenvolvimento de Novos Produtos (2004-2013). Júlio Borges de Carvalho Outros Comitês 033.604.546-85 Comitê de Estratégia e Desempenho Empresarial Membro do Comitê (Efetivo) Indeterminado -Diretor de Auditoria e Riscos ( Desde 2011). Luís Cristiano Prazeires Albuquerque Outros Comitês 426.857.963-04 Comitê de Estratégia e Desempenho Empresarial Membro do Comitê (Efetivo) Indeterminado - Diretor Administrativo e de TI ( Desde 2009) -Diretor Administrativo (2008-2009) Gerente Administrativo da Unidade Grande Moinho Aratu (2006-2008). Luiz Eugênio Lopes Pontes Outros Comitês 213.185.303-34 Comitê de Estratégia e Desempenho Empresarial Membro do Comitê (Efetivo) Engenheiro Civil 12/04/2010 55 05/05/2010 Indeterminado - Diretor Corporativo Comercial de Moinhos e Relações Institucionais (Desde 2006) -Diretor Comercial da Divisão Moinhos (2002-2006) -Gerente Comercial do Moinho Dias Branco (1992-2002). Luiza Andréia Farias Nogueira Ribeiro Outros Comitês Outros Administrador de Empresas 12/04/2010 231.470.753-20 Comitê de Estratégia e Desempenho Empresarial Coordenadora 49 05/05/2010 Membro do Comitê (Efetivo) Administrador de Empresas 21/11/2011 44 21/11/2011 Técnico em moagem 12/04/2010 Indeterminado -Diretora de Desenvolvimento Organizacional (Desde 2006) Marcos Roberto Pinheiro da Silveira Outros Comitês 475.066.950-49 Comitê de Estratégia e Desempenho Empresarial Indeterminado -Diretor de Logística Integrada ( Desde 2011). Mark Stanley Luyt Outros Comitês Membro do Comitê (Efetivo) Indeterminado PÁGINA: 269 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 12.7 - Composição dos comitês estatutários e dos comitês de auditoria, financeiro e de remuneração Nome Tipo comitê Cargo ocupado Profissão Data eleição CPF Descrição outros comitês Descrição outros cargos ocupados Idade Data posse Outros cargos/funções exercidas no emissor 617.051.793-04 Prazo mandato Experiência Profissional / Declaração de Eventuais Condenações Comitê de Estratégia e Desempenho Empresarial 52 05/05/2010 Administrador de Empresas 01/02/2013 47 01/02/2013 -Diretor Industrial de Moinhos ( A partir de 2006). -Diretor Técnico da Divisão de Moinhos (2003-2006). -Gerente de Produção do Moinho Dias Branco (1999-2003). SIDNEY LEITE DOS SANTOS Outros Comitês 062.489.078-38 Comitê de Estratégia e Desempenho Empresarial Membro do Comitê (Efetivo) Indeterminado Diretor Técnico e de Operações( Desde 2013) PÁGINA: 270 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 12.9 - Existência de relação conjugal, união estável ou parentesco até o 2º grau relacionadas a administradores do emissor, controladas e controladores Nome CPF Nome empresarial do emissor, controlada ou controlador CNPJ Tipo de parentesco com o administrador do emissor ou controlada Cargo Administrador do emissor ou controlada Francisco Ivens de Sá Dias Branco 000.165.433-00 M. Dias Branco S.A. Ind e Com de alimentos 07.206.816/0001-15 Pai ou Mãe (1º grau por consangüinidade) Presidente do Conselho de Administração e Diretor Presidente Pessoa relacionada Francisco Ivens de Sá Dias Branco Júnior 155.400.143-91 M. Dias Branco S.A. Ind e Com de alimentos 07.206.816/0001-15 Diretor Vice-Presidente Industrial – Biscoitos, Massas e Margarinas Observação Srs. Francisco Ivens de Sá Dias Branco Júnior, Francisco Marcos Saraiva Leão Dias Branco, Francisco Cláudio Saraiva Leão Dias Branco, Maria das Graças Dias Branco da Escóssia e Maria Regina Saraiva Leão Dias Branco Ximenes, são filhos do Sr. Francisco Ivens de Sá Dias Branco e Maria Consuelo Saraiva Leão Dias Branco. Administrador do emissor ou controlada Francisco Ivens de Sá Dias Branco 000.165.433-00 M. Dias Branco S.A. Ind e Com de alimentos 07.206.816/0001-15 Pai ou Mãe (1º grau por consangüinidade) Presidente do Conselho de Administração e Diretor Presidente Pessoa relacionada Maria das Graças Dias Branco da Escóssia 273.184.433-72 M. Dias Branco S.A. Ind e Com de alimentos 07.206.816/0001-15 Membro do Conselho de Administração e Diretora Vice-Presidente Financeira Observação Os Srs. Francisco Ivens de Sá Dias Branco Júnior, Francisco Marcos Saraiva Leão Dias Branco, Francisco Cláudio Saraiva Leão Dias Branco, Maria das Graças Dias Branco da Escóssia e Maria Regina Saraiva Leão Dias Branco Ximenes, são filhos do Sr. Francisco Ivens de Sá Dias Branco e Maria Consuelo Saraiva Leão Dias Branco. Administrador do emissor ou controlada Francisco Ivens de Sá Dias Branco 000.165.433-00 M. Dias Branco S.A. Ind e Com de alimentos 07.206.816/0001-15 Pai ou Mãe (1º grau por consangüinidade) Presidente do Conselho de Administração e Diretor Presidente Pessoa relacionada Francisco Marcos Saraiva Leão Dias Branco 220.794.163-91 M. Dias Branco S.A. Ind e Com de alimentos 07.206.816/0001-15 Diretor Vice-Presidente Comercial Observação Os Srs. Francisco Ivens de Sá Dias Branco Júnior, Francisco Marcos Saraiva Leão Dias Branco, Francisco Cláudio Saraiva Leão Dias Branco, Maria das Graças Dias Branco da Escóssia e Maria Regina Saraiva Leão Dias Branco Ximenes, são filhos do Sr. Francisco Ivens de Sá Dias Branco e Maria Consuelo Saraiva Leão Dias Branco. PÁGINA: 271 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 12.9 - Existência de relação conjugal, união estável ou parentesco até o 2º grau relacionadas a administradores do emissor, controladas e controladores Nome CPF Nome empresarial do emissor, controlada ou controlador CNPJ Tipo de parentesco com o administrador do emissor ou controlada Cargo Administrador do emissor ou controlada Francisco Ivens de Sá Dias Branco 000.165.433-00 M. Dias Branco S.A. Ind e Com de alimentos 07.206.816/0001-15 Pai ou Mãe (1º grau por consangüinidade) Presidente do Conselho de Adminsitração e Diretor Presidente Pessoa relacionada Maria Regina Saraiva Leão Dias Branco Ximenes 235.899.653-04 M. Dias Branco S.A. Ind e Com de alimentos 07.206.816/0001-15 Diretora Vice-Presidente de Administração e Desenvolvimento Observação Os Srs. Francisco Ivens de Sá Dias Branco Júnior, Francisco Marcos Saraiva Leão Dias Branco, Francisco Cláudio Saraiva Leão Dias Branco, Maria das Graças Dias Branco da Escóssia e Maria Regina Saraiva Leão Dias Branco Ximenes, são filhos do Sr. Francisco Ivens de Sá Dias Branco e Maria Consuelo Saraiva Leão Dias Branco. Administrador do emissor ou controlada Francisco Ivens de Sá Dias Branco 000.165.433-00 M. Dias Branco S.A. Ind e Com de alimentos 07.206.816/0001-15 Pai ou Mãe (1º grau por consangüinidade) Presidente do Conselho de administração e Diretor Presidente Pessoa relacionada Francisco Cláudio Saraiva Leão Dias Branco 262.329.013-04 M. Dias Branco S.A. Ind e Com de alimentos 07.206.816/0001-15 Diretor Vice-Presidente Industrial Moinhos Observação Os Srs. Francisco Ivens de Sá Dias Branco Júnior, Francisco Marcos Saraiva Leão Dias Branco, Francisco Cláudio Saraiva Leão Dias Branco, Maria das Graças Dias Branco da Escóssia e Maria Regina Saraiva Leão Dias Branco Ximenes, são filhos do Sr. Francisco Ivens de Sá Dias Branco e Maria Consuelo Saraiva Leão Dias Branco. Administrador do emissor ou controlada Francisco Ivens de Sá Dias Branco 000.165.433-00 M. Dias Branco S.A. Ind e Comercio de Alimentos 07.206.816/0001-15 Marido ou Esposa (1º grau por afinidade) Presidente do Conselho de Administração e Diretor Presidente Pessoa relacionada Maria Consuelo Saraiva Leão Dias Branco 272.898.853-68 M. Dias Branco S.A. Ind e Comercio de Alimentos 07.206.816/0001-15 Membro do Conselho de Administração Observação PÁGINA: 272 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 12.9 - Existência de relação conjugal, união estável ou parentesco até o 2º grau relacionadas a administradores do emissor, controladas e controladores Nome CPF Nome empresarial do emissor, controlada ou controlador CNPJ Tipo de parentesco com o administrador do emissor ou controlada Cargo Os Srs. Francisco Ivens de Sá Dias Branco Júnior, Francisco Marcos Saraiva Leão Dias Branco, Francisco Cláudio Saraiva Leão Dias Branco, Maria das Graças Dias Branco da Escóssia e Maria Regina Saraiva Leão Dias Branco Ximenes, são filhos do Sr. Francisco Ivens de Sá Dias Branco e Maria Consuelo Saraiva Leão Dias Branco. PÁGINA: 273 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 12.10 - Relações de subordinação, prestação de serviço ou controle entre administradores e controladas, controladores e outros Identificação CPF/CNPJ Tipo de relação do Administrador com a pessoa relacionada Tipo de pessoa relacionada 000.165.433-00 Controle Controlada Direta Controle Controlador Direto Controle Devedor Cargo/Função Exercício Social 31/12/2012 Administrador do Emissor Francisco Ivens de Sá Dias Branco Presidente do Conselho de Administração e Diretor Presidente Pessoa Relacionada Indústria de Alimentos Bomgosto Ltda. 35.603.679/0001-98 Diretor Presidente Observação Administrador do Emissor Francisco Ivens de Sá Dias Branco 000.165.433-00 Presidente do Conselho de Administração e Diretor Presidente Pessoa Relacionada Dibra Fundo de Investimento em Participações 07.973.152/0001-10 Presidente do comitê de investimentos. Observação Administrador do Emissor Francisco Ivens de Sá Dias Branco 000.165.433-00 Presidente do Conselho de Administração e Diretor Presidente Pessoa Relacionada Dias Branco Adm. e Participações Ltda. 07.886.385/0001-85 Sócio Majoritário Observação Referente compartilhamento de infraestrutura. Administrador do Emissor PÁGINA: 274 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 12.10 - Relações de subordinação, prestação de serviço ou controle entre administradores e controladas, controladores e outros Identificação CPF/CNPJ Tipo de relação do Administrador com a pessoa relacionada Tipo de pessoa relacionada 000.165.433-00 Controle Fornecedor Controle Devedor Controle Fornecedor Controle Fornecedor Cargo/Função Francisco Ivens de Sá Dias Branco Presidente do Conselho de Administração e Diretor Presidente Pessoa Relacionada Petroposto Com. de Derivados de Petróleo Ltda. 41.452.236/0001-46 Controlador indireto Observação Fornecimento de combustível Administrador do Emissor Francisco Ivens de Sá Dias Branco 000.165.433-00 Presidente do Conselho de Administração e Diretor Presidente Pessoa Relacionada Terminal Portuário Cotegipe S.A. 40.561.649/0001-04 Controlador indireto Observação Administrador do Emissor Francisco Ivens de Sá Dias Branco 000.165.433-00 Presidente do Conselho de Administração e Diretor Presidente Pessoa Relacionada Praia Centro Hotéis, Viagens e Turismo Ltda. 07.415.391/0001-54 Controlador Indireto Observação Serviço de hotelaria Administrador do Emissor Francisco Ivens de Sá Dias Branco Júnior 155.400.143-91 Diretor Vice-Presidente Industrial -Biscoitos, Massas e Margarinas Pessoa Relacionada PÁGINA: 275 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 12.10 - Relações de subordinação, prestação de serviço ou controle entre administradores e controladas, controladores e outros Identificação CPF/CNPJ Tipo de relação do Administrador com a pessoa relacionada Tipo de pessoa relacionada Cargo/Função LDB Transportes de Cargas Ltda 09.411.448/0001-72 Controle compartilhado Observação Serviço de transporte de cargas Exercício Social 31/12/2011 Administrador do Emissor Francisco Ivens de Sá Dias Branco 000.165.433-00 Controle Controlada Direta Controle Controlada Direta Controle Controlada Direta Presidente do Conselho de Administração e Diretor Presidente Pessoa Relacionada Adria Alimentos do Brasil Ltda 51.423.747/0001-93 Diretor Presidente Observação Administrador do Emissor Francisco Ivens de Sá Dias Branco 000.165.433-00 Presidente do Conselho de Administração e Diretor Presidente Pessoa Relacionada Indústria de Alimentos Bomgosto Ltda. 35.603.679/0001-98 Diretor Presidente Observação Administrador do Emissor Maria das Graças Dias Branco da Escóssia 273.184.433-72 Membro do Conselho de Administração e Vice-Presidente Financeiro Pessoa Relacionada Adria Alimentos do Brasil Ltda 51.423.747/0001-93 PÁGINA: 276 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 12.10 - Relações de subordinação, prestação de serviço ou controle entre administradores e controladas, controladores e outros Identificação CPF/CNPJ Tipo de relação do Administrador com a pessoa relacionada Tipo de pessoa relacionada 155.400.143-91 Controle Controlada Direta Controle Controlada Direta Controle Controlada Direta Cargo/Função Diretor Observação Administrador do Emissor Francisco Ivens de Sá Dias Branco Júnior Diretor Vice - Presidente Industrial- Biscoitos,Massas e Margarinas Pessoa Relacionada Adria Alimentos do Brasil Ltda 51.423.747/0001-93 Diretor Vice-Presidente Observação Administrador do Emissor Francisco Marcos Saraiva Leão Dias Branco 220.794.163-91 Diretor Vice -Presidente Comercial Pessoa Relacionada Adria Alimentos do Brasil Ltda 51.423.747/0001-93 Diretor Observação Administrador do Emissor Maria Regina Saraiva Leão Dias Branco Ximenes 235.899.653-04 Diretora Vice-Presidente de Administração e Desenvolvimento Pessoa Relacionada Adria Alimentos do Brasil Ltda 51.423.747/0001-93 Diretor Observação PÁGINA: 277 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 12.10 - Relações de subordinação, prestação de serviço ou controle entre administradores e controladas, controladores e outros Identificação CPF/CNPJ Tipo de relação do Administrador com a pessoa relacionada Tipo de pessoa relacionada 000.165.433-00 Controle Controlador Direto Controle Devedor Controle Fornecedor Controle Devedor Cargo/Função Administrador do Emissor Francisco Ivens de Sá Dias Branco Presidente do Conselho de Administração e Diretor Presidente Pessoa Relacionada Dibra Fundo de Investimento em Participações 07.973.152/0001-10 Presidente do comitê de investimentos. Observação Administrador do Emissor Francisco Ivens de Sá Dias Branco 000.165.433-00 Presidente do Conselho de Administração e Diretor Presidente Pessoa Relacionada Dias Branco Adm. e Participações Ltda. 07.886.385/0001-85 Sócio Majoritário Observação Referente compartilhamento de infraestrutura Administrador do Emissor Francisco Ivens de Sá Dias Branco 000.165.433-00 Presidente do Conselho da Administração e Diretor Presidente Pessoa Relacionada Petroposto Com. de Derivados de Petróleo Ltda. 41.452.236/0001-46 Controlador indireto Observação Fornecimento de combustível Administrador do Emissor Francisco Ivens de Sá Dias Branco 000.165.433-00 Presidente do conselho de Administração e Diretor Presidente PÁGINA: 278 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 12.10 - Relações de subordinação, prestação de serviço ou controle entre administradores e controladas, controladores e outros Identificação CPF/CNPJ Tipo de relação do Administrador com a pessoa relacionada Tipo de pessoa relacionada Cargo/Função Pessoa Relacionada Terminal Portuário Cotegipe S.A. 40.561.649/0001-04 Controlador indireto Observação Administrador do Emissor Francisco Ivens de Sá Dias Branco 000.165.433-00 Controle Fornecedor Controle Fornecedor Controle Controlada Indireta Presidente do Conselho de Administração e Diretor Presidente Pessoa Relacionada Praia Centro Hotéis, Viagens e Turismo Ltda. 07.415.391/0001-54 Controlador Indireto Observação Serviço de hotelaria Administrador do Emissor Francisco Ivens de Sá Dias Branco Júnior 155.400.143-91 Diretor Vice-Presidente Industrial -Biscoitos, Massas e Margarinas Pessoa Relacionada LDB Transportes de Cargas Ltda 09.411.448/0001-72 Controle compartilhado Observação Serviço de transporte de cargas Administrador do Emissor Francisco Ivens de Sá Dias Branco 000.165.433-00 Presidente do Conselho de Admistração e Diretor Presidente Pessoa Relacionada NPAP Alimentos S.A 04.723.759/0001-53 Presidente PÁGINA: 279 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 12.10 - Relações de subordinação, prestação de serviço ou controle entre administradores e controladas, controladores e outros Identificação CPF/CNPJ Tipo de relação do Administrador com a pessoa relacionada Tipo de pessoa relacionada 000.165.433-00 Controle Controlada Indireta Controle Controlada Direta Controle Controlada Direta Cargo/Função Observação Administrador do Emissor Francisco Ivens de Sá Dias Branco Presidente do Conselho de Administração e Diretor Presidente Pessoa Relacionada Pelágio Oliveira S.A 07.224.090/0001-43 Diretor Presidente Observação Administrador do Emissor Francisco Ivens de Sá Dias Branco 000.165.433-00 Presidente do Conselho de Administração e Diretor Presidente Pessoa Relacionada J. Brandão Comércio e Indústria Ltda. 06.822.340/0001-84 Diretor Presidente Observação Exercício Social 31/12/2010 Administrador do Emissor Francisco Ivens de Sá Dias Branco 000.165.433-00 Presidente do Conselho de Administração e Diretor Presidente Pessoa Relacionada Adria Alimentos do Brasil Ltda 51.423.747/0001-93 Diretor Presidente Observação PÁGINA: 280 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 12.10 - Relações de subordinação, prestação de serviço ou controle entre administradores e controladas, controladores e outros Identificação CPF/CNPJ Tipo de relação do Administrador com a pessoa relacionada Tipo de pessoa relacionada 000.165.433-00 Controle Controlada Direta Controle Controlada Direta Controle Controlada Direta Controle Controlada Direta Cargo/Função Administrador do Emissor Francisco Ivens de Sá Dias Branco Presidente do Conselho de Administração e Diretor Presidente Pessoa Relacionada Indústria de Alimentos Bomgosto Ltda. 35.603.679/0001-98 Diretor Presidente Observação Administrador do Emissor Maria das Graças Dias Branco da Escóssia 273.184.433-72 Membro do Conselho de Administração e Vice-Presidente Financeiro Pessoa Relacionada Adria Alimentos do Brasil Ltda 51.423.747/0001-93 Diretor Observação Administrador do Emissor Francisco Ivens de Sá Dias Branco Júnior 155.400.143-91 Diretor Vice-Presidente Industrial – Biscoitos, Massas e Margarinas Pessoa Relacionada Adria Alimentos do Brasil Ltda 51.423.747/0001-93 Diretor Vice-presidente Observação Administrador do Emissor Francisco Marcos Saraiva Leão Dias Branco 220.794.163-91 PÁGINA: 281 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 12.10 - Relações de subordinação, prestação de serviço ou controle entre administradores e controladas, controladores e outros Identificação CPF/CNPJ Tipo de relação do Administrador com a pessoa relacionada Tipo de pessoa relacionada Cargo/Função Diretor Vice-Presidente Comercial Pessoa Relacionada Adria Alimentos do Brasil Ltda 51.423.747/0001-93 Diretor Observação Administrador do Emissor Maria Regina Saraiva Leão Dias Branco Ximenes 235.899.653-04 Controle Controlada Direta Controle Controlador Direto Controle Devedor Diretora Vice-Presidente de Administração e Desenvolvimento Pessoa Relacionada Adria Alimentos do Brasil Ltda 51.423.747/0001-93 Diretor Observação Administrador do Emissor Francisco Ivens de Sá Dias Branco 000.165.433-00 Presidente do Conselho de Administração e Diretor Presidente Pessoa Relacionada Dibra Fundo de Investimento em Participações 07.973.152/0001-10 Presidente do comitê de investimentos. Observação Administrador do Emissor Francisco Ivens de Sá Dias Branco 000.165.433-00 Presidente do Conselho de Administração e Diretor Presidente Pessoa Relacionada Dias Branco Adm. e Participações Ltda. 07.886.385/0001-85 PÁGINA: 282 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 12.10 - Relações de subordinação, prestação de serviço ou controle entre administradores e controladas, controladores e outros Identificação CPF/CNPJ Tipo de relação do Administrador com a pessoa relacionada Tipo de pessoa relacionada 000.165.433-00 Controle Fornecedor Controle Devedor Controle Fornecedor Cargo/Função Sócio majoritário Observação Referente compartilhamento de infraestrutura e venda de imobilizado. Administrador do Emissor Francisco Ivens de Sá Dias Branco Presidente do Conselho de Administração e Diretor Presidente Pessoa Relacionada Petroposto Com. de Derivados de Petróleo Ltda. 41.452.236/0001-46 Controlador indireto Observação Fornecimento de combustível Administrador do Emissor Francisco Ivens de Sá Dias Branco 000.165.433-00 Presidente do Conselho de Administração e Diretor Presidente Pessoa Relacionada Terminal Portuário Cotegipe S.A. 40.561.649/0001-04 Controlador indireto Observação Venda de imobilizado Administrador do Emissor Francisco Ivens de Sá Dias Branco 000.165.433-00 Presidente do Conselho de Administração e Diretor Presidente Pessoa Relacionada Praia Centro Hotéis, Viagens e Turismo Ltda. 07.415.391/0001-54 Controlador indireto Observação PÁGINA: 283 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 12.10 - Relações de subordinação, prestação de serviço ou controle entre administradores e controladas, controladores e outros Identificação CPF/CNPJ Tipo de relação do Administrador com a pessoa relacionada Tipo de pessoa relacionada 155.400.143-91 Controle Cargo/Função Serviço de hotelaria. Administrador do Emissor Francisco Ivens de Sá Dias Branco Júnior Fornecedor Diretor Vice-Presidente Industrial – Biscoitos, Massas e Margarinas Pessoa Relacionada LDB Transportes de Cargas Ltda 09.411.448/0001-72 Controle compartilhado Observação Serviço de transporte de cargas. PÁGINA: 284 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 12.11 - Acordos, inclusive apólices de seguros, para pagamento ou reembolso de despesas suportadas pelos administradores Segundo o seu Estatuto, a Companhia poderá contratar, às suas expensas, seguro para proteção do patrimônio da Companhia e dos Conselheiros e Diretores Estatutários contra eventuais perdas motivadas por conflitos ou demandas derivadas de atos de gestão no âmbito do mercado de capitais ou fora dele. A Companhia poderá, ainda, contratar, também às suas expensas, advogados e outros profissionais que sejam necessários à defesa dos Conselheiros e Diretores Estatutários em demandas motivadas por atos praticados na gestão da Companhia, ainda que tais conflitos surjam após o término de mandato dos administradores. PÁGINA: 285 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 12.12 - Outras informações relevantes As informações sobre cargos ocupados em conselho de administração, conselho fiscal, comitês ou órgãos executivos, exercidos por membros do Conselho de Administração da Companhia em outras sociedades ou entidades foram devidamente prestadas na seção 12.6/8. Com relação às Assembleias Gerais realizadas nos últimos 3 anos, seguem mais algumas informações: Ano 2010 No dia 05 de abril de 2010, foi realizada Assembleia Geral Ordinária e Extraordinária, em primeira convocação, com quórum de acionistas representando 75,56% do capital social da Companhia, na qual foram abordados os seguintes assuntos: (i) aprovação do relatório anual da administração e as demonstrações financeiras relativas ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2009; (ii) deliberação sobre a proposta de alteração do Estatuto Social;(iii) deliberação sobre a destinação do lucro líquido do exercício de 2009;(iv) fixação da remuneração global anual da administração da Companhia; e (v) eleição dos membros do Conselho de Administração. No dia 01 de julho de 2010, foi realizada Assembleia Geral Extraordinária, em primeira convocação, com quórum de acionistas representando 76,06% do capital social da Companhia, na qual foi deliberada a alteração de membro do Conselho de Administração. Ano 2011 No dia 11 de abril de 2011, foi realizada Assembleia Geral Ordinária e Extraordinária, em primeira convocação, com quórum de acionistas representando 68,64% do capital social da Companhia, na qual foram abordados os seguintes assuntos: (i) aprovação do relatório anual da administração e as demonstrações financeiras relativas ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2010; (ii) deliberação sobre a proposta de alteração do Estatuto Social;(iii) deliberação sobre a destinação do lucro líquido do exercício de 2010;(iv) fixação da remuneração global anual da administração da Companhia; e (v) eleição dos membros do Conselho de Administração. No dia 10 de outubro de 2011, foi realizada Assembleia Geral Extraordinária, em primeira convocação, com quórum de acionistas representando 76,21% do capital social da Companhia, na qual foram abordados os seguintes assuntos: (i) aprovação de compra da NPAP Alimentos S.A. (“PILAR”); e (ii) deliberação sobre a proposta de alteração do Estatuto Social. No dia 28 de dezembro de 2011, foi realizada Assembleia Geral Extraordinária, em primeira convocação, com quórum de acionistas representando 67,20% do capital social da Companhia, na qual foi deliberado sobre o creditamento aos acionistas de juros sobre o capital próprio. Ano 2012 No dia 30 de março de 2012, foi realizada Assembleia Geral Extraordinária, em primeira convocação, com quórum de acionistas representando 100,0% do capital social da Companhia, na qual foram abordados os seguintes assuntos: (i) aprovação do Protocolo e Justificação de incorporação da NPAP Alimentos S.A. (“PILAR”); e (ii) aprovação da incorporação da “Pilar” pela Indústria de Alimentos Bomgosto Ltda. (“Vitarella”). No dia 30 de março de 2012, foi realizada Assembleia Geral Extraordinária, em primeira convocação, com quórum de acionistas representando 66,72% do capital social da Companhia, na qual foram abordados os seguintes assuntos: (i) aprovação do Protocolo e Justificação de incorporação da Adria Alimentos do Brasil (“ADRIA”); (ii) aprovação da incorporação da “Adria” pela Companhia; e (iii) outros assuntos relacionados. No dia 09 de abril de 2012, foi realizada Assembleia Geral Ordinária e Extraordinária, em primeira convocação, com quórum de acionistas representando 71,45% do capital social da Companhia, na qual PÁGINA: 286 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 12.12 - Outras informações relevantes foram abordados os seguintes assuntos: (i) aprovação do relatório anual da administração e as demonstrações financeiras relativas ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2011; (ii) deliberação sobre a proposta de alteração do Estatuto Social;(iii) deliberação sobre a destinação do lucro líquido do exercício de 2011;(iv) fixação da remuneração global anual da administração da Companhia; e (v) eleição dos membros do Conselho de Administração. No dia 31 de agosto de 2012, foi realizada Assembleia Geral Extraordinária, em primeira convocação, com quórum de acionistas representando 70,69% do capital social da Companhia, na qual foram abordados os seguintes assuntos: (i) deliberação acerca da compra pela Companhia das sociedades empresárias Pelágio Participações S.A., controladora integral da Pelágio Oliveira S.A., e J. Brandão Comércio e Indústria Ltda.; e (ii) discussão e deliberação sobre a proposta de incorporação pela Companhia de sua controlada integral Pelágio Oliveira S.A.. No dia 28 de dezembro de 2012, foi realizada Assembleia Geral Extraordinária, em primeira convocação, com quórum de acionistas representando 71,9379% do capital social da Companhia, na qual foram abordados os seguintes assuntos: (i) deliberação acerca da compra pela Companhia da sociedade empresária Moinho Santa Lúcia Ltda.; e (ii) discussão e deliberação sobre a proposta de incorporação pela Companhia de sua controlada integral Moinho Santa Lúcia Ltda.. PÁGINA: 287 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 13.1 - Descrição da política ou prática de remuneração, inclusive da diretoria não estatutária a. Objetivos da política ou prática de remuneração Conselho de Administração: A prática de remuneração da Companhia, no que tange aos membros do seu Conselho de Administração, objetiva corresponder à contraprestação devida pelo relevante papel exercido pelo Conselho na gestão, obedecido o limite fixado pela Assembleia de Acionistas. A remuneração atualmente estabelecida é somente o pró-labore e é destinada apenas aos membros do Conselho que não integram a Diretoria Estatutária da Companhia. Diretoria Estatutária: A prática de remuneração da Diretoria visa contratar e garantir a permanência dos profissionais de grande qualificação na administração da Companhia. A remuneração da diretoria estatutária, que obedece o limite fixado pela Assembleia de acionistas, é composta de pró-labore, reajustado nas mesmas bases dos reajustes concedidos aos empregados, e remuneração variável. A título de remuneração variável, a Companhia oferece um plano de participação nos resultados, segundo indicadores de desempenho e resultados, alinhada com os interesses da Companhia e de seus integrantes, não havendo qualquer remuneração ou benefício vinculado a ocorrência de determinado evento societário. Diretoria Não Estatutária: A remuneração da Companhia no que tange aos membros da sua Diretoria não estatutária é baseada nas práticas de mercado, identificadas mediante pesquisas e sondagens que consideram empresas de porte ou características similares, existindo um alinhamento entre os resultados obtidos e uma boa remuneração aos diretores. A prática de remuneração visa contratar e garantir a permanência dos profissionais de grande qualificação na administração da Companhia. A política de remuneração dos seus membros é segundo a legislação existente, pois todos são contratados em regime CLT, objetivando a busca de resultados no aferimento da remuneração de cada diretor. Aos diretores, a Companhia oferece um plano de participação nos resultados, segundo indicadores de desempenho e resultados com base em acompanhamento de mercado. A política de remuneração deve estar alinhada com os interesses do emissor e de seus integrantes, não havendo qualquer remuneração ou benefício vinculado a ocorrência de determinado evento societário. Conselho Fiscal: A Companhia não tem atualmente Conselho Fiscal instalado. Quando o mesmo existiu, até abril de 2009, não existia qualquer remuneração para os seus membros. Comitês: Comitê de Auditoria Não existe uma remuneração adicional para membros da Diretoria estatutária ou não estatutária, por participação em comitês. Já quanto aos dois membros externos do Comitê de Auditoria, eles recebem remuneração baseada em pró-labore, de acordo com pesquisas de mercado e sondagens em empresas de porte ou características similares as da Companhia, e objetiva proporcionar a remuneração adequada para a responsabilidade desempenhada no Comitê. Comitê Estratégico e de Desempenho Empresarial Não existe qualquer remuneração para os membros do Comitê Estratégico e de Desempenho Empresarial da Companhia. b. Composição da remuneração, indicando: i. Descrição dos elementos da remuneração e os objetivos de cada um deles PÁGINA: 288 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 13.1 - Descrição da política ou prática de remuneração, inclusive da diretoria não estatutária Conselho de Administração • Pró-labore – correspondem à remuneração mensal e tem por objetivo oferecer a contraprestação fixa pelo desempenho das responsabilidades em cada cargo. Diretoria Estatutária • Salários e pró-labore – correspondem à remuneração mensal e tem por objetivo oferecer a contraprestação fixa pelo desempenho das responsabilidades em cada cargo. • Benefícios diretos e indiretos – correspondem a benefícios diversos tais como, seguro de vida em grupo, incentivo a educação, assistência médica e etc, e tem como objetivo dar melhores condições de qualidade de vida aos seus profissionais, trazendo como consequência uma satisfação na busca pelos resultados da organização. • Participação nos resultados – correspondem à remuneração variável e tem por objetivo alinhar mais estritamente o desempenho de cada gestor com os resultados pretendidos pela Companhia. Diretoria não Estatutária • Salários – correspondem à remuneração mensal e tem por objetivo oferecer a contraprestação fixa pelo desempenho das responsabilidades em cada cargo. • Benefícios diretos e indiretos – correspondem a benefícios diversos tais como, seguro de vida em grupo, incentivo a educação, assistência médica e etc, e tem como objetivo dar melhores condições de qualidade de vida aos seus profissionais, trazendo como consequência uma satisfação na busca pelos resultados da organização. • Participação nos resultados – correspondem à remuneração variável e tem por objetivo alinhar mais estritamente o desempenho de cada gestor com os resultados pretendidos pela Companhia. Comitê de Auditoria • Pró-labore - correspondem à remuneração mensal e tem por objetivo oferecer a contraprestação fixa pelo desempenho das responsabilidades dos membros independentes do Comitê. Comitê Estratégico e de Desempenho Empresarial • Esse comitê é formado por profissionais da empresa que não recebem qualquer remuneração adicional por participação no Comitê. ii. Qual a proporção de cada elemento na remuneração total Salário e Pró-labore Benefícios Remuneração Variável Conselho da Administração 100,0% - Comitê de Auditoria 100,0% Diretoria Estatutária 60,8% Diretoria Não estatutária 53,6% 27,2% Total Remuneração - 100,0% - - 100,0% 16,4% 22,8% 100,0% 19,2% 100,0% iii. Metodologia de cálculo e de reajuste de cada um dos elementos da remuneração: A remuneração dos membros do conselho de administração e comitê de auditoria que fazem parte da diretoria estatutária segue a mesma metodologia de reajuste da diretoria estatutária, PÁGINA: 289 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 13.1 - Descrição da política ou prática de remuneração, inclusive da diretoria não estatutária conforme descrito abaixo. No caso dos conselheiros independentes e membros do comitê, a negociação é feita anualmente, em condições de mercado. O reajuste da remuneração fixa da diretoria estatutária e da diretoria não estatutária, é feito anualmente, seguindo o mesmo parâmetro de reajuste definido nos acordos coletivos celebrados com os sindicatos para os colaboradores da Companhia, enquanto que a variável é definida com base em metas a serem atingidas. iv. Razões que justificam a composição da remuneração Remunerar os profissionais de acordo com as responsabilidades do cargo, práticas de mercado e nível de competitividade da Companhia. c. Principais indicadores de desempenho que são levados em consideração na determinação de cada elemento da remuneração. • Conselho de Administração: a Companhia não possui indicadores de desempenho para a determinação dos elementos de remuneração do Conselho de Administração; • Diretoria Estatutária: No caso do salário ou pró-labore, e dos benefícios diretos e indiretos, a Companhia não possui mecanismos de indicadores de desempenho. Quanto à participação nos resultados, anualmente a Companhia, em seu planejamento estratégico, fixa objetivos a serem alcançados, determinando, a partir deles, as metas corporativas, bem como os critérios de remuneração variável aplicável quando do alcance de tais metas, respeitando o limite de remuneração global definido em Assembleia de acionistas para o Conselho de Administração e a Diretoria Estatutária; • Diretoria não-estatutária: No caso do salário, e dos benefícios diretos e indiretos, a Companhia não possui mecanismos de indicadores de desempenho. Quanto à participação nos resultados, anualmente a Companhia, em seu planejamento estratégico, fixa objetivos a serem alcançados, determinando, a partir deles, as metas corporativas, bem como os critérios de remuneração variável aplicável quando do alcance de tais metas, nos termos negociados e definidos periodicamente junto aos sindicatos de cada categoria/estado; • Comitê de Auditoria: a Companhia não possui mecanismos de indicadores de desempenho para a determinação dos elementos de remuneração do Comitê de Auditoria. • Comitê Estratégico e de Desempenho Empresarial: não existe qualquer remuneração para os membros do comitê estratégico da Companhia. d. Como a remuneração é estruturada para refletir a evolução dos indicadores de desempenho: A única parcela da remuneração estruturada para refletir a evolução de indicadores de desempenho é a remuneração variável conferida à diretoria estatutária e não estatutária, a qual será proporcional ao alcance dos objetivos estratégicos definidos, conforme já mencionado anteriormente. e. Como a política ou prática de remuneração se alinha aos interesses do emissor de curto, médio e longo prazo O alinhamento aos interesses da Companhia de curto, médio e longo prazo se dá na medida em que a remuneração, seguindo os parâmetros de mercado, estimula a manutenção dos melhores talentos, mantém-se compatível com as responsabilidades atribuídas a cada gestor, e estimula a produção de resultados e o alcance de objetivos empresariais conforme o plano estratégico da Companhia. f. Existência de remuneração suportada controladores diretos ou indiretos por subsidiárias, controladas ou PÁGINA: 290 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 13.1 - Descrição da política ou prática de remuneração, inclusive da diretoria não estatutária Não existem remunerações suportadas por subsidiárias, controladas ou controladores diretos ou indiretos da Companhia. g. Existência de qualquer remuneração ou benefício vinculado à ocorrência de determinado evento societário, tal como a alienação do controle societário do emissor. Não há qualquer remuneração ou benefício vinculado à ocorrência de determinado evento societário. PÁGINA: 291 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 13.2 - Remuneração total do conselho de administração, diretoria estatutária e conselho fiscal Remuneração total prevista para o Exercício Social corrente 31/12/2013 - Valores Anuais Conselho de Administração Nº de membros Diretoria Estatutária Conselho Fiscal Total 5,00 7,00 12,00 272.638,09 9.575.032,25 9.847.670,34 Benefícios direto e indireto 0,00 2.587.654,17 2.587.654,17 Participações em comitês 0,00 0,00 0,00 Outros 0,00 0,00 0,00 Bônus 0,00 0,00 0,00 Participação de resultados 0,00 3.617.943,37 3.617.943,37 Participação em reuniões 0,00 0,00 0,00 Comissões 0,00 0,00 0,00 Outros 0,00 0,00 0,00 Pós-emprego 0,00 0,00 0,00 Cessação do cargo 0,00 0,00 0,00 Baseada em ações 0,00 0,00 0,00 15.780.629,79 16.053.267,88 Remuneração fixa anual Salário ou pró-labore Descrição de outras remunerações fixas Remuneração variável Descrição de outras remunerações variáveis Observação Total da remuneração Foi aprovada pela Assembleia Geral a remuneração dos administradores no ano de 2013, no valor de R$ 16.200.000,00, sendo destinado R$ 272.638,09 ao Conselho de Administração, R$ 15.780.629,79 à Diretoria Estatutária e R$ 146.732,12 relativo ao pró-labore do Comitê de Auditoria. 272.638,09 Remuneração total do Exercício Social em 31/12/2012 - Valores Anuais Conselho de Administração Nº de membros Diretoria Estatutária Conselho Fiscal Total 5,00 7,00 12,00 253.805,71 8.911.496,15 9.165.301,86 Benefícios direto e indireto 0,00 2.408.912,84 2.408.912,84 Participações em comitês 0,00 0,00 0,00 Outros 0,00 0,00 0,00 Remuneração fixa anual Salário ou pró-labore PÁGINA: 292 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 Descrição de outras remunerações fixas Remuneração variável Bônus 0,00 0,00 0,00 Participação de resultados 0,00 3.338.152,92 3.338.152,92 Participação em reuniões 0,00 0,00 0,00 Comissões 0,00 0,00 0,00 Outros 0,00 0,00 0,00 Pós-emprego 0,00 0,00 0,00 Cessação do cargo 0,00 0,00 0,00 Baseada em ações 0,00 0,00 0,00 253.805,71 14.658.561,91 14.912.367,62 Descrição de outras remunerações variáveis Observação Total da remuneração Remuneração total do Exercício Social em 31/12/2011 - Valores Anuais Conselho de Administração Nº de membros Diretoria Estatutária Conselho Fiscal Total 5,00 7,00 12,00 254.324,24 8.264.593,52 8.518.917,76 Benefícios direto e indireto 0,00 2.190.321,82 2.190.321,82 Participações em comitês 0,00 0,00 0,00 Outros 0,00 0,00 0,00 Bônus 0,00 0,00 0,00 Participação de resultados 0,00 3.058.070,07 3.058.070,07 Participação em reuniões 0,00 0,00 0,00 Comissões 0,00 0,00 0,00 Outros 0,00 0,00 0,00 Remuneração fixa anual Salário ou pró-labore Descrição de outras remunerações fixas Remuneração variável PÁGINA: 293 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 Descrição de outras remunerações variáveis Pós-emprego 0,00 0,00 0,00 Cessação do cargo 0,00 0,00 0,00 Baseada em ações 0,00 0,00 0,00 254.324,24 13.512.985,41 13.767.309,65 Observação Total da remuneração Remuneração total do Exercício Social em 31/12/2010 - Valores Anuais Conselho de Administração Nº de membros Diretoria Estatutária Conselho Fiscal Total 5,00 7,00 12,00 189.990,65 7.685.275,22 7.875.265,87 Benefícios direto e indireto 0,00 2.299.006,86 2.299.006,86 Participações em comitês 0,00 0,00 0,00 Outros 0,00 0,00 0,00 Bônus 0,00 0,00 0,00 Participação de resultados 0,00 0,00 0,00 Participação em reuniões 0,00 0,00 0,00 Comissões 0,00 0,00 0,00 Outros 0,00 0,00 0,00 Pós-emprego 0,00 0,00 0,00 Cessação do cargo 0,00 0,00 0,00 Baseada em ações 0,00 0,00 0,00 189.990,65 9.984.282,08 10.174.272,73 Remuneração fixa anual Salário ou pró-labore Descrição de outras remunerações fixas Remuneração variável Descrição de outras remunerações variáveis Observação Total da remuneração PÁGINA: 294 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 13.3 - Remuneração variável do conselho de administração, diretoria estatutária e conselho fiscal No exercício de 2010 não foi concedido remuneração variável ao conselho de administração e diretoria estatutária. À ʹͲͳͳʹͲͳʹ ȋ Ȍ Ǥ À ʹͲͳ͵ ± Ǥ Remuneração variável prevista para o exercício social corrente (2013) Nº de membros Bônus Valor mínimo previsto no plano de remuneração Valor máximo previsto no plano de remuneração Valor previsto no plano de remuneração, caso as metas fossem atingidas Valor efetivamente reconhecido no resultado do exercício social Participação nos resultados Valor mínimo previsto no plano de remuneração Valor máximo previsto no plano de remuneração Valor previsto no plano de remuneração, caso as metas fossem atingidas Valor efetivamente reconhecido no resultado do exercício social _____ Conselho de Administração - Diretoria Estatutária 6 Conselho Fiscal - - - - - - - - - - - - - - 2.910.374,98 - 3.617.943,37 - 3.617.943,37 - 3.617.943,37 - 3.617.943,37 - - - - Total 6 2.910.374,98 - Nota: Para o valor mínimo previsto no plano de remuneração considerou-se 80% de atingimento das metas. Remuneração variável prevista para o exercício social encerrado em 31/12/2012 Nº de membros Bônus Valor mínimo previsto no plano de remuneração Valor máximo previsto no plano de remuneração Valor previsto no plano de remuneração, caso as metas fossem atingidas Valor efetivamente reconhecido no resultado do exercício social Participação nos resultados Valor mínimo previsto no plano de remuneração Valor máximo previsto no plano de remuneração Valor previsto no plano de remuneração, caso as metas fossem atingidas Valor efetivamente reconhecido no resultado do exercício social _____ Conselho de Administração - Diretoria Estatutária 6 Conselho Fiscal - - - - - - - - - - - - - - 2.719.976,45 3.604.078,23 - 2.719.976,45 3.604.078,23 - 3.604.078,23 - 3.604.078,23 - 3.338.152,92 - 3.338.152,92 - Total 6 Nota: Para o valor mínimo previsto no plano de remuneração considerou-se 80% de atingimento das metas. Remuneração variável prevista para o exercício social encerrado em 31/12/2011 Nº de membros Bônus Valor mínimo previsto no plano de remuneração Valor máximo previsto no plano de remuneração Valor previsto no plano de remuneração, caso as metas fossem atingidas Valor efetivamente reconhecido no resultado do exercício social Participação nos resultados Valor mínimo previsto no plano de remuneração Valor máximo previsto no plano de remuneração Valor previsto no plano de remuneração, caso as metas fossem atingidas Valor efetivamente reconhecido no resultado do exercício social _____ Conselho de Administração - Diretoria Estatutária 6 Conselho Fiscal - - - - - - - - - - - - - - 2.553.968,26 2.760.724,00 - 2.553.968,26 2.760.724,00 - 2.760.724,00 - 2.760.724,00 - 3.058.070,07 - 3.058.070,07 Total 6 Nota: Para o valor mínimo previsto no plano de remuneração considerou-se 80% de atingimento das metas. PÁGINA: 295 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 13.3 - Remuneração variável do conselho de administração, diretoria estatutária e conselho fiscal Remuneração variável prevista para o exercício social encerrado em 31/12/2010 Nº de membros Bônus Valor mínimo previsto no plano de remuneração Valor máximo previsto no plano de remuneração Valor previsto no plano de remuneração, caso as metas fossem atingidas Valor efetivamente reconhecido no resultado do exercício social Participação nos resultados Valor mínimo previsto no plano de remuneração Valor máximo previsto no plano de remuneração Valor previsto no plano de remuneração, caso as metas fossem atingidas Valor efetivamente reconhecido no resultado do exercício social Conselho de Administração - Diretoria Estatutária - Conselho Fiscal - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - Total - PÁGINA: 296 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 13.4 - Plano de remuneração baseado em ações do conselho de administração e diretoria estatutária Não aplicável, dado que o último e único plano de opções outorgado pela Companhia foi lançado em 05 de dezembro de 2006, e alcançou apenas um membro da diretoria estatutária, que exerceu a opção em 2009. Os demais membros da diretoria estatutária e os membros do Conselho de Administração não foram contemplados no Plano de Opções da Companhia. Não há previsão de lançamento de plano de remuneração baseado em ações para o ano de 2013. PÁGINA: 297 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 13.5 - Participações em ações, cotas e outros valores mobiliários conversíveis, detidas por administradores e conselheiros fiscais - por órgão Ações Detidas diretamente Ações Detidas indiretamente Conselho da Administração 2.296.003 Diretoria Estatutária 10.674.001 71.550.000 - As ações dos membros da diretoria Estatutária que também fazem parte do Conselho de Administração estão contempladas no Conselho de Administração. O Sr. Francisco Ivens Sá Dias Branco, Presidente do Conselho de Administração e Diretor Presidente da Companhia é titular das 71.550.000 ações detidas indiretamente, através do Dibra Fundo de Investimento em Participações. PÁGINA: 298 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 13.6 - Remuneração baseada em ações do conselho de administração e da diretoria estatutária A Companhia não reconheceu remuneração baseada em ações no resultado do exercício social findo em 31 de dezembro de 2012, 2011 e 2010, em razões das considerações feitas no item 13.4., e não prevê o lançamento de nenhum outro Programa de remuneração baseado em ações para o exercício de 2013. O único e último plano foi concedido no ano de 2006. PÁGINA: 299 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 13.7 - Informações sobre as opções em aberto detidas pelo conselho de administração e pela diretoria estatutária Em 31 de dezembro de 2012 não havia nenhuma opção em aberto de membro do Conselho da Administração e da Diretoria Estatutária. PÁGINA: 300 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 13.8 - Opções exercidas e ações entregues relativas à remuneração baseada em ações do conselho de administração e da diretoria estatutária Exercício de 2010 Conselho da Administração - Diretoria Estatutária - NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA Conselho da Administração - Diretoria Estatutária - NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA Conselho da Administração Diretoria Estatutária - - Número de ações NA NA Preço médio ponderado de exercício Valor total da diferença entre o valor de exercício e o valor de mercado das ações relativas às opções exercidas NA NA NA NA NA NA Número de ações NA NA Preço médio ponderado de aquisição Valor total da diferença entre o valor de aquisição e o valor de mercado das ações adquiridas NA NA NA NA Órgão Número de membros Em relação às opções exercidas informar: Número de ações Preço médio ponderado de exercício Valor total da diferença entre o valor de exercício e o valor de mercado das ações relativas às opções exercidas Em relação às ações entregues informar: Número de ações Preço médio ponderado de aquisição Valor total da diferença entre o valor de aquisição e o valor de mercado das ações adquiridas Exercício de 2011 Órgão Número de membros Em relação às opções exercidas informar: Número de ações Preço médio ponderado de exercício Valor total da diferença entre o valor de exercício e o valor de mercado das ações relativas às opções exercidas Em relação às ações entregues informar: Número de ações Preço médio ponderado de aquisição Valor total da diferença entre o valor de aquisição e o valor de mercado das ações adquiridas Exercício de 2012 Órgão Número de membros Em relação às opções exercidas informar: Em relação às ações entregues informar: PÁGINA: 301 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 13.9 - Informações necessárias para a compreensão dos dados divulgados nos itens 13.6 a 13.8 - Método de precificação do valor das ações e das opções a. Modelo de precificação Não se aplica, em razão das considerações feitas no item 13.4. b. Dados e premissas utilizadas no modelo de precificação, incluindo o preço médio ponderado das ações, preço de exercício, volatilidade esperada, prazo de vida da opção, dividendos esperados e a taxa de juros livre de risco. Não se aplica, em razão das considerações feitas no item 13.4. c. Método utilizado e as premissas assumidas para incorporar os efeitos esperados de exercício antecipado Não se aplica, em razão das considerações feitas no item 13.4. d. Forma de determinação da volatilidade esperada Não se aplica, em razão das considerações feitas no item 13.4. e. Se alguma outra característica da opção foi incorporada na mensuração de seu valor justo Não se aplica, em razão das considerações feitas no item 13.4. PÁGINA: 302 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 13.10 - Informações sobre planos de previdência conferidos aos membros do conselho de administração e aos diretores estatutários Não há planos de previdência em vigor conferidos aos membros do conselho de administração e aos diretores estatutários pela Companhia. PÁGINA: 303 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 13.11 - Remuneração individual máxima, mínima e média do conselho de administração, da diretoria estatutária e do conselho fiscal Valores anuais Diretoria Estatutária 31/12/2012 Nº de membros 31/12/2011 Conselho de Administração 31/12/2010 31/12/2012 31/12/2011 31/12/2010 7,00 7,00 7,00 5,00 5,00 5,00 Valor da maior remuneração(Reais) 2.419.864,48 2.217.251,74 1.848.436,24 169.853,99 170.324,24 70.990,65 Valor da menor remuneração(Reais) 1.503.812,72 1.394.521,43 1.361.140,07 83.951,72 84.000,00 56.000,00 Valor médio da remuneração(Reais) 2.094.080,27 1.930.426,49 1.426.326,01 126.902,86 127.162,12 94.995,33 Observação Diretoria Estatutária 31/12/2012 (i) A remuneração dos membros da diretoria estatutária que também fazem parte do Conselho de Administração está contemplada na diretoria estatutária. (ii) Os membros da Diretoria Estatutária com a maior e menor remuneração individual exerceram suas funções durante os 12 meses do exercício de 2012. (iii) Considerou-se como remuneração da diretoria estatutária o somatório do pró-labore/salário, benefícios diretos/indiretos e participação nos resultados. 31/12/2011 (i) a remuneração dos membros da diretoria estatutária que também fazem parte do Conselho de Administração está contemplada na diretoria estatutária. (ii) Os membros da Diretoria Estatutária com a maior e menor remuneração individual exerceram suas funções durante os 12 meses do exercício de 2011. (iii) Considerou-se como remuneração da diretoria estatutária o somatório do pró-labore/salário, benefícios diretos/indiretos e participação nos resultados. 31/12/2010 (i) a remuneração dos membros da diretoria estatutária que também fazem parte do Conselho de Administração está contemplada na diretoria estatutária. (ii) Os membros da Diretoria Estatutária com a maior e menor remuneração individual exerceram suas funções durante os 12 meses do exercício de 2010. (iii) Considerou-se como remuneração da diretoria estatutária o somatório do pró-labore/salário e benefícios diretos/indiretos. Conselho de Administração 31/12/2012 (i) Para o cálculo do valor médio de remuneração individual do conselho de administração foi considerado o somatório da remuneração dos conselheiros dividido por dois, que é quantidade média de membros independentes do conselho de administração, pois somente eles são remunerados. (ii) Para o cálculo do valor da menor remuneração foram excluídos membros do Conselho de Administração com remuneração igual a zero. Nenhum dos membros exerceu sua função por menos de 12 meses. 31/12/2011 (i) Para o cálculo do valor médio de remuneração individual do conselho de administração foi considerado o somatório da remuneração dos conselheiros dividido por dois, que é quantidade média de membros independentes do conselho de administração, pois somente eles são remunerados. (ii) Para o cálculo do valor da menor remuneração foram excluídos membros do Conselho de Administração com remuneração igual a zero. Nenhum dos membros exerceram suas funções por menos de 12 meses. 31/12/2010 (i) Para o cálculo do valor médio de remuneração individual do conselho de administração foi considerado o somatório da remuneração dos conselheiros dividido por dois, que é quantidade média de membros independentes do conselho de administração, pois somente eles são remunerados. (ii) Para o cálculo do valor da menor remuneração foram excluídos os membros do Conselho de Administração que não recebem remuneração. Todos os membros remunerados em 2010 exerceram suas funções por menos de 12 meses. O membro do Conselho da Administração com a menor remuneração individual exerceu suas funções durante 4 meses do exercício de 2010. (iii) O membro do Conselho da Administração com a maior remuneração individual exerceu suas funções durante 6 meses do exercício de 2010. PÁGINA: 304 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 13.12 - Mecanismos de remuneração ou indenização para os administradores em caso de destituição do cargo ou de aposentadoria Não há apólices de seguro contratadas que estruturem instrumentos de remuneração ou indenização aos administradores em caso de destituição do cargo ou de aposentadoria. PÁGINA: 305 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 13.13 - Percentual na remuneração total detido por administradores e membros do conselho fiscal que sejam partes relacionadas aos controladores Exercício de 2010 % Remuneração administradores - partes relacionadas Conselho da Administração - Diretoria Estatutária 79,6% Conselho da Administração - Diretoria Estatutária 82,0% Conselho da Administração - Diretoria Estatutária 83,5% Exercício de 2011 % Remuneração administradores - partes relacionadas Exercício de 2012 % Remuneração administradores - partes relacionadas Nenhum membro do Conselho da Administração que recebeu remuneração no exercício de 2010, 2011 e 2012 é parte relacionada da Companhia. Não havia conselho fiscal instalado nos exercícios de 2010, 2011 e 2012. PÁGINA: 306 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 13.14 - Remuneração de administradores e membros do conselho fiscal, agrupados por órgão, recebida por qualquer razão que não a função que ocupam Nenhum membro do Conselho da Administração, da Diretoria Estatutária ou do Conselho fiscal recebeu da Companhia remuneração por quaisquer serviços que não estejam relacionados à função que ocupam, seja por prestação de serviço de consultoria, assessoria ou comissões nos últimos três exercícios sociais. PÁGINA: 307 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 13.15 - Remuneração de administradores e membros do conselho fiscal reconhecida no resultado de controladores, diretos ou indiretos, de sociedades sob controle comum e de controladas do emissor Os controladores, diretos ou indiretos, as sociedades sob controle comum e as controladas da Companhia não remuneraram membros do conselho de administração nem a diretoria estatutária e nenhum outro órgão da administração nos últimos três exercícios sociais. PÁGINA: 308 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 13.16 - Outras informações relevantes Não há outras informações relevantes adicionais àquelas já mencionadas. PÁGINA: 309 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 14.1 - Descrição dos recursos humanos A política de recursos humanos da Companhia está pautada em três premissas fundamentais: alinhamento com a estratégia do negócio, profissionalização e orientação para resultados. Assim, todos os projetos de desenvolvimento dos empregados têm forte vinculação com o alcance dos objetivos estratégicos da Companhia, buscando consolidar práticas corporativas de gestão de pessoas que impulsionem o alto desempenho e favoreçam o clima de trabalho. Os processos de recrutamento e seleção são realizados com base em requisitos técnicos e comportamentais, direcionados para a captação de talentos com o perfil requerido pelo negócio e com potencial para desenvolvimento de novas competências. Os programas de desenvolvimento são realizados com base nas competências essenciais que pautam a cultura da organização: ação sistêmica, foco em resultados, inovação, inteligência emocional, relacionamento interpessoal, conhecimento técnico e liderança, com oferta de treinamentos internos e externos que enriquecem a base de conhecimentos, incluindo ferramenta de educação à distância (e-learning). Destaca-se também o programa Gestão de Desempenho que viabiliza avaliações sistemáticas de competências e de resultados entre os colaboradores e os seus gestores, proporcionando a construção de um ambiente de trabalho transparente e favorável ao diálogo, em que os colaboradores podem conhecer melhor as suas responsabilidades, seus pontos fortes e também as oportunidades de desenvolvimento. São promovidas ações intensas de comunicação interna voltadas para o engajamento dos colaboradores, fomentando a visão sistêmica dos negócios e estimulando o aprendizado para a melhoria contínua dos resultados, utilizando diversos canais: murais corporativos, painéis de gestão a vista, intranet, jornal impresso (MDB Notícias), canal ético, e-mails e mensagens SMS para equipes que atuam externamente. A Companhia possui o programa “MDBem Estar” que realiza ações corporativas de saúde, segurança no trabalho e qualidade de vida em todas as Unidades do Grupo. O programa de qualidade de vida tem o objetivo de estimular e apoiar os seus colaboradores a manterem um estilo de vida pautado em hábitos saudáveis e equilibrados, que reforcem bons valores no trabalho e em casa. Com o programa “Fazer Acontecer”, o Grupo M. Dias Branco dissemina junto a todos os colaboradores o direcionamento estratégico, traduzido didaticamente em objetivos estratégicos com seus respectivos indicadores e metas. A partir dos indicadores corporativos definidos, são estabelecidos indicadores setoriais para cada área, de forma a orientar as equipes na busca dos resultados planejados. Mensalmente são realizadas reuniões desde o nível operacional até o estratégico, avaliando os resultados alcançados em relação às metas estabelecidas, com elaboração de planos de ação para as oportunidades de melhoria identificadas. Com este modelo de gestão, a empresa busca consolidar um clima de trabalho voltado para maximizar o desempenho empresarial. Já o “Programa DialogaRH” representa uma iniciativa para assegurar alto nível de proximidade da equipe de Recursos Humanos com os gestores e os colaboradores, de forma a potencializar o entendimento dos processos e das soluções ofertadas pela área de RH. Destaca-se, também, a Gestão do Clima Organizacional em todas as unidades do Grupo, por meio da realização de pesquisas periódicas e adoção de meta de Índice de Clima Organizacional (ICO) para todas as áreas, subsidiando ações de desenvolvimento a serem realizadas pelas lideranças da organização, em parceria com a área de Recursos Humanos. a. Número de empregados (total, por grupos com base na atividade desempenhada e por localização geográfica) Em 31 de dezembro 2010 2011 2012 Área Produção Comercial Logística Administrativa/Financeira Tecnologia da Informação Recursos Humanos Total Geral 6.417 2.272 1.414 1.043 99 276 11.521 7.978 3.140 1.761 1.182 131 374 14.566 9.035 3.408 1.793 1.153 137 373 15.899 PÁGINA: 310 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 14.1 - Descrição dos recursos humanos 2010 Plantas Industriais Fábrica de Biscoitos e Massas (Eusébio - CE) Fábrica de Margarinas e Gorduras Vegetais (Fortaleza – CE) Moinho de Trigo e Fábrica de Massas (Natal – RN) Moinho de Trigo (Fortaleza – CE) Moinho de Trigo e Fábrica de Biscoitos e Massas (Salvador – BA) Moinho de Trigo e Fábrica de Massas (Cabedelo – PB) Fábrica de Massas (São Caetano do Sul – SP) Fábrica de Biscoitos (Lençóis Paulista – SP) Fábrica de Massas (Jaboticabal - SP) Fábrica de Biscoitos e Massas (Bento Gonçalves – RS) Fábrica de Biscoitos e Massas (Jaboatão dos Guararapes– PE) Fábrica de Biscoitos e Massas (Recife– PE) Fábrica de Biscoitos, Massas, Bolos e Snacks (Maracanaú- CE) Fábrica de Biscoitos e Massas (Aquiraz-CE) Subtotal Unidades Comerciais Amazonas (Manaus) Aracaju (Sergipe) Belém (Pará) Brasília (Distrito Federal) Campo Grande (Paraíba) Canoas (Rio Grande do Sul) Crato (Ceará) Imperatriz (Maranhão) Jaboatão/Olinda (Pernambuco) João Pessoa (Paraíba) Juazeiro (Bahia) Juazeiro do Norte (Ceará) Maceió (Alagoas) Petrolina (Pernambuco) Pinhais (Paraná) Recife (Pernambuco) Rio de Janeiro (Rio de Janeiro) Rio Grande do Norte (Natal) Salvador (Bahia) São Luiz (Maranhão) Teresina (Piauí) Timon (Maranhão) Uberlândia (Minas Gerais) Subtotal Total Geral Em 31 de dezembro 2011 2012 3.362 306 238 249 1.487 263 634 538 437 916 2.174 10.604 3.447 358 269 277 1.835 276 659 539 484 913 2.214 675 1.189 13.135 3.851 422 317 285 2.040 346 692 536 489 876 2.622 545 1.131 451 14.603 9 12 45 100 110 31 33 50 121 19 26 166 195 917 11.521 52 8 20 54 32 1 107 6 64 29 20 64 34 20 53 3 116 79 89 210 317 40 13 1.431 14.566 44 8 63 51 188 81 1 29 88 114 26 49 243 292 19 1.296 15.899 b. Número de terceirizados (total, por grupos com base na atividade desempenhada e por localização geográfica); Em 31 de dezembro 2010 2011 2012 541 325 123 440 20 1.449 919 277 218 568 4 113 2.099 Área Produção Comercial Logística Administrativa/Financeira Tecnologia da Informação Recursos Humanos Total Geral 664 439 232 385 4 75 1.779 PÁGINA: 311 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 14.1 - Descrição dos recursos humanos Plantas Industriais Fábrica de Biscoitos e Massas (Eusébio - CE) Fábrica de Margarinas e Gorduras Vegetais (Fortaleza – CE) Moinho de Trigo e Fábrica de Massas (Natal – RN) Moinho de Trigo (Fortaleza – CE) Moinho de Trigo e Fábrica de Biscoitos e Massas (Salvador – BA) Moinho de Trigo e Fábrica de Massas (Cabedelo – PB) Fábrica de Massas (São Caetano do Sul – SP) Fábrica de Biscoitos (Lençóis Paulista – SP) Fábrica de Massas (Jaboticabal - SP) Fábrica de Biscoitos e Massas (Bento Gonçalves – RS) Fábrica de Biscoitos e Massas (Jaboatão dos Guararapes - PE) Fábrica de Biscoitos e Massas (Recife – PE) Fábrica de Biscoitos, Massas, Bolos e Salgados (Maracanaú- CE) Fábrica de Biscoitos (Aquiraz – CE) Subtotal Unidades Comerciais Belém (Pará) Campo Grande (Paraíba) Crato (Ceará) Jaboatão (Pernambuco) Juazeiro do Norte (Ceará) Maracanaú (Ceará) Maceió (Alagoas) Recife (Pernambuco) Rio de Janeiro (Rio de janeiro) Rio Grande do Norte (Natal) Rio Grande do Sul (Pinhas) Salvador (Bahia) Em 31 de dezembro 2010 2011 2012 23 20 28 8 229 39 35 37 5 44 932 1.400 36 35 30 2 216 52 62 35 5 49 975 96 103 1.696 48 62 45 3 382 141 76 35 6 43 932 129 122 24 2.048 4 24 7 - 7 2 4 5 9 6 5 4 6 5 1 4 1 3 - 6 10 22 8 49 1.449 20 83 1.779 20 51 2.099 São Luiz (Maranhão) Teresina (Piauí) Subtotal Total Geral c. Índice de rotatividade Ano 2010 2011 1. 2012 Índice de Rotatividade 20,1% 21,6% 15,23% Índice de Rotatividade (Média Mensal) 1,67% 1,80% 1,27% d. Exposição do emissor a passivos e contingências trabalhistas Os passivos e contingências trabalhistas da Companhia estão descritos nos itens 4.3 a 4.7 deste documento. PÁGINA: 312 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 14.2 - Alterações relevantes - Recursos humanos Variação da Quantidade de Colaboradores Em 31 de dezembro de Nº de Colaboradores 2010 2011 2011/2010 (%) 2012 2012/2011 (%) 11.521 14.566 26,4% 15.899 9,15% No exercício social de 2011, a Companhia apresentou uma variação de 26,4% em seu número de colaboradores quando comparado o exercício social findo em 2010. Essa variação ocorreu em decorrência da aquisição da Pilar e Estrela no exercício social de 2011. Em virtude, principalmente, da aquisição do Moinho Santa Lúcia em 2012, a Companhia apresentou um aumento de 9,15% em seu quadro de colaboradores comparado com o exercício findo em 31 de dezembro de 2011. PÁGINA: 313 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 14.3 - Descrição da política de remuneração dos empregados a. Política de salários e remuneração variável A Companhia adota uma estratégia de remuneração baseada em três pilares: alinhamento com as prioridades estratégicas do negócio, fortalecimento da cultura de resultados e equilíbrio salarial interno/externo (práticas de mercado), de forma a assegurar atratividade na captação e retenção de talentos. Os salários fixos são reajustados, anualmente, conforme acordos ou convenções coletivas das categorias de empregados e a legislação trabalhista. A Companhia concede, ainda, reajustes salariais por mérito, mediante promoção dos colaboradores que se destacam em seu desempenho e contribuem de uma maneira diferenciada para o atendimento das demandas do negócio, em alinhamento com o modelo de Gestão do Desempenho e com a Política de Cargos, Salários e Remuneração. A remuneração variável mensal é concedida para a equipe comercial, como forma de impulsionar o alcance dos resultados estabelecidos na Gestão Estratégica e Orçamentária do Grupo. Além disso, adota-se de forma corporativa o programa de Participação nos Lucros ou Resultados (PLR), que contempla todos os colaboradores, vinculado ao alcance de metas setoriais e corporativas, com múltiplos de salários alinhados às práticas de mercado em organizações de porte semelhante, definidos conforme a natureza do cargo. Com os incentivos variáveis, o Grupo utiliza a gestão de pessoas para impulsionar o alinhamento e reconhecimento das equipes, fortalecendo a cultura de meritocracia. b. Política de benefícios O pacote de benefícios concedidos aos empregados da Companhia inclui seguro de vida, assistência médica, custeio de treinamentos técnicos e comportamentais, transporte coletivo ou vale-transporte, refeição ou valerefeição, cesta básica e auxílio-creche. PÁGINA: 314 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 14.4 - Descrição das relações entre o emissor e sindicatos A Companhia possui um relacionamento de diálogo permanente com as entidades sindicais nas unidades onde atua no Brasil, mediante realização de reuniões periódicas em que permanentemente são tratadas as demandas que requerem algum ajuste nas práticas de gestão de pessoas. As negociações são conduzidas pelas áreas de Recursos Humanos e Jurídico, sempre buscando parâmetros com o mercado para subsidiar as decisões da Diretoria Executiva. PÁGINA: 315 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 15.1 / 15.2 - Posição acionária Acionista CPF/CNPJ acionista Nacionalidade-UF Qtde. ações ordinárias (Unidades) Participa de acordo de acionistas Ações ordinárias % Acionista controlador Qtde. ações preferenciais (Unidades) Última alteração Ações preferenciais % Qtde. total de ações (Unidades) Total ações % Detalhamento por classes de ações (Unidades) Classe ação Qtde. de ações (Unidades) Ações % Estados Unidos Não MFS Investment Management 5.701.012 5,025132% Não 0 16/04/2014 0,000000% 5.701.012 5,025132% Dibra Fundo de Investimento em Participações 07.973.152/0001-10 Brasileira-SP Não Sim 17/03/2011 71.550.000 63,067431% 0 0,000000% 71.550.000 63,067431% 36.198.988 31,907437% 0 0,000000% 36.198.988 31,907437% 0 0,000000% 0 0,000000% 0 0,000000% 113.450.000 100,000000% 0 0,000000% 113.450.000 100,000000% OUTROS AÇÕES EM TESOURARIA - Data da última alteração: TOTAL PÁGINA: 316 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 15.1 / 15.2 - Posição acionária CONTROLADORA / INVESTIDORA ACIONISTA CPF/CNPJ acionista Nacionalidade-UF Participa de acordo de acionistas Acionista controlador Última alteração Ações ordinárias % Qtde. ações preferenciais (Unidades) Ações preferenciais % Qtde. total de ações (Unidades) Total ações % CPF/CNPJ acionista Composição capital social Detalhamento de ações (Unidades) Qtde. ações ordinárias (Unidades) CONTROLADORA / INVESTIDORA Dibra Fundo de Investimento em Participações 07.973.152/0001-10 Dias Branco Adm. e Participações Ltda. 07.886.385/0001-85 Brasileira-CE Não Não 13/03/2013 1 0,165949 0 0,000000 1 0,165949 Não Sim 0 0,000000 539 99,820291 Não Não 13/02/2012 0 0,000000 1 0,013760 Classe ação Qtde. de ações (Unidades) Ações % TOTAL 0 0.000000 Francisco Ivens de Sá Dias Branco 000.165.433-00 Brasileira-CE 539 99,820291 Classe ação Qtde. de ações (Unidades) Ações % TOTAL 0 0.000000 IDIBRA Participações Ltda. 06.258.768/0001-46 Brasileira-CE 1 0,013760 Classe ação Qtde. de ações (Unidades) Ações % TOTAL 0 0.000000 OUTROS 0 0,000000 0 0,000000 0 0,000000 541 100,000000 0 0,000000 541 100,000000 TOTAL PÁGINA: 317 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 15.1 / 15.2 - Posição acionária CONTROLADORA / INVESTIDORA ACIONISTA CPF/CNPJ acionista Nacionalidade-UF Participa de acordo de acionistas Acionista controlador Última alteração Ações ordinárias % Qtde. ações preferenciais (Unidades) Ações preferenciais % Qtde. total de ações (Unidades) Total ações % CPF/CNPJ acionista Composição capital social Detalhamento de ações (Unidades) Qtde. ações ordinárias (Unidades) CONTROLADORA / INVESTIDORA Dias Branco Adm. e Participações Ltda. 07.886.385/0001-85 Francisco Cláudio Saraiva Leão Dias Branco 262.329.013-04 Brasileira-CE Não Não 12/12/2013 667.116.935 1,480113 0 0,000000 667.116.935 Não Sim 12/12/2013 0 0,000000 29.034.011.829 Não Não 12/12/2013 0 0,000000 1.000.698.930 Classe ação Qtde. de ações (Unidades) Ações % TOTAL 0 0.000000 1,480113 Francisco Ivens de Sá Dias Branco 000.165.433-00 Brasileira-CE 29.034.011.829 64,416934 Classe ação Qtde. de ações (Unidades) Ações % TOTAL 0 0.000000 64,416934 Francisco Ivens de Sá Dias Branco Júnior 155.400.143-91 Brasileira-CE 1.000.698.930 2,220222 Classe ação Qtde. de ações (Unidades) Ações % TOTAL 0 0.000000 2,220222 Francisco Marcos Saraiva Leão Dias Branco 220.794.163-91 Brasileira-CE Não Não 12/12/2013 667.116.935 1,480113 0 0,000000 667.116.935 Classe ação Qtde. de ações (Unidades) Ações % TOTAL 0 0.000000 1,480113 PÁGINA: 318 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 15.1 / 15.2 - Posição acionária CONTROLADORA / INVESTIDORA ACIONISTA CPF/CNPJ acionista Nacionalidade-UF Participa de acordo de acionistas Acionista controlador Última alteração Ações ordinárias % Qtde. ações preferenciais (Unidades) Ações preferenciais % Qtde. total de ações (Unidades) Total ações % CPF/CNPJ acionista Composição capital social Detalhamento de ações (Unidades) Qtde. ações ordinárias (Unidades) CONTROLADORA / INVESTIDORA Dias Branco Adm. e Participações Ltda. 07.886.385/0001-85 Heloísa Maria de Castro Jereissati 284.757.803-00 Brasileira-CE Não Não 12/12/2013 8.945.216 0,019847 0 0,000000 8.945.216 Não Não 12/12/2013 0 0,000000 12.091.749.628 Não Não 12/12/2013 0 0,000000 243.241.536 Classe ação Qtde. de ações (Unidades) Ações % TOTAL 0 0.000000 0,019847 IDIBRA Participações Ltda. 06.258.768/0001-46 Brasileira-CE 12.091.749.628 26,827620 Classe ação Qtde. de ações (Unidades) Ações % TOTAL 0 0.000000 26,827620 Márcia Silvestre Dias Branco 443.193.123-68 Brasileira-CE 243.241.536 0,539673 Classe ação Qtde. de ações (Unidades) Ações % TOTAL 0 0.000000 0,539673 Maria Consuelo Saraiva Leão Dias Branco 272.898.853-68 Brasileira-CE Não Não 12/12/2013 7.012.837 0,015559 0 0,000000 7.012.837 Classe ação Qtde. de ações (Unidades) Ações % TOTAL 0 0.000000 0,015559 PÁGINA: 319 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 15.1 / 15.2 - Posição acionária CONTROLADORA / INVESTIDORA ACIONISTA CPF/CNPJ acionista Nacionalidade-UF Participa de acordo de acionistas Acionista controlador Última alteração Ações ordinárias % Qtde. ações preferenciais (Unidades) Ações preferenciais % Qtde. total de ações (Unidades) Total ações % CPF/CNPJ acionista Composição capital social Detalhamento de ações (Unidades) Qtde. ações ordinárias (Unidades) CONTROLADORA / INVESTIDORA Dias Branco Adm. e Participações Ltda. 07.886.385/0001-85 Maria das Graças Dias Branco da Escóssia 273.184.433-72 Brasileira-CE Não Não 12/12/2013 667.116.935 1,480113 0 0,000000 667.116.935 Não Não 12/12/2013 0 0,000000 667.116.935 1,480113 0,000000 0 0,000000 0 0,000000 Brasileira-CE Não Não 12/12/2013 0 0,000000 17.890.432 0,039693 0 0,000000 45.072.018.148 100,000000 Classe ação Qtde. de ações (Unidades) Ações % TOTAL 0 0.000000 1,480113 Maria Regina Saraiva Leão Dias Branco Ximenes 235.899.653-04 Brasileira-CE 667.116.935 1,480113 Classe ação Qtde. de ações (Unidades) Ações % TOTAL 0 0.000000 OUTROS 0 Selma de Sá Vidal Dias Branco 387.072.257-68 17.890.432 0,039693 Classe ação Qtde. de ações (Unidades) Ações % TOTAL 0 0.000000 TOTAL 45.072.018.148 100,000000 PÁGINA: 320 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 15.1 / 15.2 - Posição acionária CONTROLADORA / INVESTIDORA ACIONISTA CPF/CNPJ acionista Nacionalidade-UF Participa de acordo de acionistas Acionista controlador Última alteração Ações ordinárias % Qtde. ações preferenciais (Unidades) Ações preferenciais % Qtde. total de ações (Unidades) Total ações % CPF/CNPJ acionista Composição capital social Detalhamento de ações (Unidades) Qtde. ações ordinárias (Unidades) CONTROLADORA / INVESTIDORA IDIBRA Participações Ltda. 06.258.768/0001-46 Francisco Ivens de Sá Dias Branco 000.165.433-00 Brasileira-CE Não Sim 13/02/2012 13.346.554.886 99,959184 0 0,000000 13.346.554.886 Não Não 13/02/2012 0 0,000000 5.449.738 0,040816 Classe ação Qtde. de ações (Unidades) Ações % TOTAL 0 0.000000 99,959184 Maria Consuelo Saraiva Leão Dias Branco 272.898.853-68 Brasileira-CE 5.449.738 0,040816 Classe ação Qtde. de ações (Unidades) Ações % TOTAL 0 0.000000 OUTROS 0 0,000000 0 0,000000 0 0,000000 13.352.004.624 100,000000 0 0,000000 13.352.004.624 100,000000 TOTAL PÁGINA: 321 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 15.1 / 15.2 - Posição acionária CONTROLADORA / INVESTIDORA ACIONISTA CPF/CNPJ acionista Nacionalidade-UF Participa de acordo de acionistas Acionista controlador Última alteração Ações ordinárias % Qtde. ações preferenciais (Unidades) Ações preferenciais % Qtde. total de ações (Unidades) Total ações % CPF/CNPJ acionista Composição capital social Detalhamento de ações (Unidades) Qtde. ações ordinárias (Unidades) CONTROLADORA / INVESTIDORA IDIBRA Participações Ltda. 06.258.768/0001-46 Francisco Ivens de Sá Dias Branco 000.165.433-00 Brasileira-CE Não Sim 13/02/2012 13.346.554.886 99,959184 0 0,000000 13.346.554.886 Não Não 13/02/2012 0 0,000000 5.449.738 0,040816 Classe ação Qtde. de ações (Unidades) Ações % TOTAL 0 0.000000 99,959184 Maria Consuelo Saraiva Leão Dias Branco 272.898.853-68 Brasileira-CE 5.449.738 0,040816 Classe ação Qtde. de ações (Unidades) Ações % TOTAL 0 0.000000 OUTROS 0 0,000000 0 0,000000 0 0,000000 13.352.004.624 100,000000 0 0,000000 13.352.004.624 100,000000 TOTAL PÁGINA: 322 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 15.3 - Distribuição de capital Data da última assembleia / Data da última alteração 30/12/2013 Quantidade acionistas pessoa física (Unidades) 937 Quantidade acionistas pessoa jurídica (Unidades) 66 Quantidade investidores institucionais (Unidades) 661 Ações em Circulação Ações em circulação correspondente a todas ações do emissor com exceção das de titularidade do controlador, das pessoas a ele vinculadas, dos administradores do emissor e das ações mantdas em tesouraria Quantidade ordinárias (Unidades) 28.921.496 25,492725% Quantidade preferenciais (Unidades) 0 0,000000% Preferencial Classe A 0 0,000000% Total 28.921.496 25,492725% PÁGINA: 323 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 15.4 - Organograma dos acionistas * _____ * Francisco Ivens de Sá Dias Branco, controlador do Dibra Fundo de Investimento em Participações. PÁGINA: 324 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 15.5 - Acordo de acionistas arquivado na sede do emissor ou do qual o controlador seja parte Como mencionado no item 15.1 acima a Companhia não possui acordos de acionistas. PÁGINA: 325 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 15.6 - Alterações relevantes nas participações dos membros do grupo de controle e administradores do emissor Nos últimos três exercícios sociais não ocorreram alterações relevantes no grupo de controle da Companhia. Desta forma, Francisco Ivens de Sá Dias Branco sempre foi, direta ou indiretamente, acionista controlador da Companhia. Em 16 de abril de 2014, os membros do Conselho de Administração e os Diretores Estatutários detinham, direta ou indiretamente, em conjunto, 84.528.504 ações ordinárias, o que representa 74,51% do capital social da Companhia. O quadro abaixo indica a quantidade de ações detidas por acionistas titulares de 5% ou mais das ações da Companhia, pelos membros do Conselho de Administração da Companhia e pelo Acionista Vendedor, na data deste documento. Acionista Ações (%) Dibra Fundo de Investimento em Participações 71.550.000 63,07 Administradores 12.978.504 11,44 Free Float 28.921.496 25,49 - - 113.450.000 100,00 Ações em Tesouraria Total PÁGINA: 326 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 15.7 - Outras informações relevantes Informamos que na seção 15.1., no demonstrativo da participação societária da empresa Dibra Fundos de Investimento e participações, há quotistas com quantidade de quotas fracionadas em valor inferior a uma unidade. Portanto, os valores foram arredondados para 1 (uma) unidade. PÁGINA: 327 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 16.1 - Descrição das regras, políticas e práticas do emissor quanto à realização de transações com partes relacionadas Em linha com o disposto na Deliberação da Comissão de Valores Mobiliários nº 642 e o Pronunciamento Técnico do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) nº 05, para fins desta seção, parte relacionada é a pessoa ou a entidade que está relacionada com a entidade que está elaborando suas demonstrações contábeis – conforme apresentação no presente Formulário. A Companhia não possui regra ou política formal sobre partes relacionadas, seguindo, entretanto, as normas e legislação aplicáveis sobre o assunto. Ainda que não haja nenhuma política ou regra formalizada, a Companhia, por meio de decisões tomadas por sua Diretoria, realiza seus procedimentos com partes relacionadas em observância aos termos dispostos na Lei nº 6.404, de 15 de novembro de 1976 (“Lei das S/As”), conforme alterada, que estabelecem, entre outros, o dever do acionista ou o administrador, conforme o caso, nas assembleias gerais ou nas reuniões da administração, de se abster de votar nas deliberações relativas: (i) à aprovação de suas contas como administrador; e (ii) a quaisquer matérias que possam beneficiá-lo de modo particular ou que seu interesse conflite com o da Companhia. A Companhia também realiza, por meio de sua Diretoria, análises prévias das condições das transações com partes relacionadas, visando sempre o melhor interesse da Companhia. Dessa forma, as transações são baseadas no objeto de cada transação, sendo analisados preços e condições que a Administração entenda não gerar qualquer prejuízo à Companhia, que não sejam decorrentes de condições normais a qualquer uma das partes. Em regra, a Companhia não realiza operações de natureza financeira com sociedades sob o mesmo controle. Contudo, no que tange à prestação de garantias, o Diretor Presidente da Companhia figura em parte dos contratos financeiros na posição de avalista. PÁGINA: 328 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 16.2 - Informações sobre as transações com partes relacionadas Parte relacionada Data transação Montante envolvido (Reais) Saldo existente Montante (Reais) Duração Empréstimo Taxa de ou outro tipo juros de divida cobrados ADRIA ALIMENTOS DO BRASIL LTDA. 05/01/2010 291.826.854,47 31/12/2012 R$ 0,00 Não se aplica até 30/03/2012 NÃO 0,000000 Relação com o emissor Controlada Objeto contrato Venda de produtos fabricados pela Controladora Garantia e seguros Não se aplica Rescisão ou extinção Não se aplica 31/12/2012 R$ 0,00 Não se aplica até 31/08/2012 NÃO 0,000000 31/12/2012 R$ 0,00 Não se aplica até 30/03/2012 NÃO 0,000000 Não se aplica até 30/03/2012 NÃO 0,000000 Natureza e razão para a operação PELÁGIO OLIVEIRA S.A 27/12/2011 69.386.634,88 Relação com o emissor Controlada Objeto contrato Adiantamento para subscrição de capital Garantia e seguros Não se aplica Rescisão ou extinção Não se aplica Natureza e razão para a operação ADRIA ALIMENTOS DO BRASIL LTDA. 19/01/2010 5.276.063,98 Relação com o emissor Controlada Objeto contrato Compra de produtos fabricados pela controlada Garantia e seguros Não se aplica Rescisão ou extinção Não se aplica Natureza e razão para a operação ADRIA ALIMENTOS DO BRASIL LTDA. 31/03/2010 5.041.000,00 Relação com o emissor Controlada Objeto contrato Adiantamento para subscrição de capital 31/12/2012 R$ 0,00 PÁGINA: 329 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 16.2 - Informações sobre as transações com partes relacionadas Parte relacionada Data transação Garantia e seguros Não se aplica Rescisão ou extinção Não se aplica Montante envolvido (Reais) Saldo existente Montante (Reais) Duração Empréstimo Taxa de ou outro tipo juros de divida cobrados 215.000.000,00 31/12/2012 R$ 0,00 Não se aplica Indeterminado NÃO 0,000000 31/12/2012 R$ 0,00 Não se aplica Indeterminado NÃO 0,000000 31/12/2012: R$12.205.963,59 Não se aplica Indeterminado NÃO 0,000000 Natureza e razão para a operação INDÚSTRIA DE ALIMENTOS BOMGOSTO LTDA. 10/02/2010 Relação com o emissor Controlada Objeto contrato Adiantamento para subscrição de capital Garantia e seguros Não se aplica Rescisão ou extinção Não se aplica Natureza e razão para a operação M.DIAS BRANCO INTERNATIONAL TRADING LLC 07/01/2010 46.550.568,40 Relação com o emissor Controlada Objeto contrato Compra de insumo da Controlada Garantia e seguros Não se aplica Rescisão ou extinção Não se aplica Natureza e razão para a operação INDÚSTRIA DE ALIMENTOS BOMGOSTO LTDA. 05/01/2010 381.191.307,22 Relação com o emissor Controlada Objeto contrato Venda de produtos fabricados pela Controladora Garantia e seguros Não se aplica Rescisão ou extinção Não se aplica PÁGINA: 330 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 16.2 - Informações sobre as transações com partes relacionadas Parte relacionada Data transação Montante envolvido (Reais) Saldo existente Montante (Reais) Duração Empréstimo Taxa de ou outro tipo juros de divida cobrados 1.070.172,41 31/12/2012 R$ 0,00 Não se aplica até 30/04/2012 NÃO 0,000000 31/12/2012 : R$ 0,00 Não se aplica até 31/08/2012 NÃO 0,000000 Não se aplica até 30/04/2012 NÃO 0,000000 Não se aplica até 28/12/2012 NÃO 0,000000 Natureza e razão para a operação J.BRANDÃO COMÉRCIO E INDÚSTRIA LTDA. 27/12/2011 Relação com o emissor Controlada Objeto contrato Adiantamento para subscrição de capital Garantia e seguros Não se aplica Rescisão ou extinção Não se aplica Natureza e razão para a operação PELÁGIO OLIVEIRA S.A. 31/12/2011 40.716.784,30 Relação com o emissor Controlada Objeto contrato Venda de produtos fabricados pela controladora Garantia e seguros Não se aplica Rescisão ou extinção Não se aplica Natureza e razão para a operação J.BRANDÃO COMÉRCIO E INDÚSTRIA LTDA. 04/01/2012 324.812,35 31/12/2012 : R$ 0,00 Relação com o emissor Controlada Objeto contrato Venda de produtos fabricados pela controladora Garantia e seguros Não se aplica Rescisão ou extinção Não se aplica Natureza e razão para a operação MOINHO SANTA LÚCIA LTDA. 30/05/2012 Relação com o emissor Controlada 12.471.731,90 31/12/2012 R$ 0,00 PÁGINA: 331 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 16.2 - Informações sobre as transações com partes relacionadas Parte relacionada Data transação Montante envolvido (Reais) Saldo existente Montante (Reais) Duração Empréstimo Taxa de ou outro tipo juros de divida cobrados Objeto contrato Venda de produtos fabricados pela controladora Garantia e seguros Não se aplica Rescisão ou extinção Não se aplica 31/12/2012: R$ 863.015,67 Não se aplica Até 31/12/2013 NÃO 0,000000 31/12/2012: R$ 0,00 Não se aplica Ate 30/03/2012 NÃO 0,000000 Não se aplica Indeterminado NÃO 0,000000 Natureza e razão para a operação DIAS BRANCO ADMINISTRAÇÃO E PARTICIPAÇÕES LTDA. 31/01/2010 16.809.492,11 Relação com o emissor Parte relacionada Objeto contrato Compartilhamento de infraestrutura Garantia e seguros Não prevista Rescisão ou extinção Não prevista Natureza e razão para a operação NPAP ALIMENTOS S.A. 27/05/2011 5.882.666,42 Relação com o emissor Controlada Objeto contrato Venda de produtos fabricados pela controladora Garantia e seguros Não se aplica Rescisão ou extinção Não se aplica Natureza e razão para a operação INDUSTRIA DE ALIMENTOS BOMGOSTO LTDA. 03/01/2010 9.315.050,19 31/12/2012: R$ 202.722,00 Relação com o emissor Controlada Objeto contrato Compra de produtos fabricados pela controlada Garantia e seguros Não se aplica PÁGINA: 332 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 16.2 - Informações sobre as transações com partes relacionadas Parte relacionada Data transação Rescisão ou extinção Não se aplica Montante envolvido (Reais) Saldo existente Montante (Reais) Duração Empréstimo Taxa de ou outro tipo juros de divida cobrados 61.485.830,34 31/12/2012: R$ 616.600,00 Não se aplica Indeterminado NÃO 0,000000 31/12/2012: R$ 23.000,00 Não se aplica Não se aplica NÃO 0,000000 Indeterminado NÃO 0,000000 Natureza e razão para a operação LDB TRANSPORTES DE CARGAS LTDA. 05/01/2010 Relação com o emissor Parte relacionada Objeto contrato Serviço de transporte de cargas Garantia e seguros Não se aplica Rescisão ou extinção Não se aplica Natureza e razão para a operação INDUSTRIA DE ALIMENTOS BOMGOSTO LTDA. 21/12/2012 23.000,00 Relação com o emissor Controlada Objeto contrato Valor a ressarcir a Controlada relacionado a despesa com serviços de terceiros. Garantia e seguros Não se aplica Rescisão ou extinção Não se aplica Natureza e razão para a operação M.DIAS BRANCO INTERNATIONAL TRADING LLC 02/01/2005 0,00 Relação com o emissor Controlada Objeto contrato Subscrição de capital social Garantia e seguros Não se aplica Rescisão ou extinção Não se aplica 31/12/2012 R$ 2.869,20 Não se aplica Natureza e razão para a operação PÁGINA: 333 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 16.2 - Informações sobre as transações com partes relacionadas Parte relacionada Data transação Montante envolvido (Reais) Saldo existente Montante (Reais) Duração Empréstimo Taxa de ou outro tipo juros de divida cobrados ROWENA S.A. 29/01/2010 12.020.867,03 31/12/2012: R$ 0,00 Não se aplica Até 12/2015 NÃO Relação com o emissor Parte relacionada Objeto contrato Locação de aeronave Garantia e seguros A locatária, as suas próprias expensas, assegurará a cobertura de seguros de danos pessoais, incluindo passageiros, danos materiais e seguro do casco. Rescisão ou extinção No caso de rescisão, a locatária deverá devolver a aeronave à proprietária nas mesmas condições em que foi entregue, exceto somente pelo desgaste natural. Também deverão estar com todos os certificados de vôos atualizados. Caso a aeronave não seja devolvida de acordo com as exigências, a locatária pagará à proprietária a soma necessária para colocar a aeronave em tais condições, mais transporte e custos de armazenamento adequado, mais um aluguel de US$ 1,690.36 por dia até que a proprietária seja capaz de colocar a aeronave em tal condição. Pode ser rescindido a qualquer tempo, sem previsão de penalidades, desde que comunique à outra parte com, no mínimo, 30 dias de antecedência da data pretendida para o término. 0,000000 Natureza e razão para a operação PELÁGIO OLIVEIRA S.A 03/01/2012 3.335.227,82 31/12/2012 R$ 0,00 Relação com o emissor Controlada Objeto contrato Compra de produtos fabricados pela Controlada Garantia e seguros Não se aplica Rescisão ou extinção Não se aplica Não se aplica até 31/08/2012 NÃO 0,000000 Não se aplica. até junho/2015 NÃO 0,000000 Natureza e razão para a operação TERMINAL PORTUÁRIO COTEGIPE LTDA. 28/06/2004 0,00 31/12/2012 R$ 11.110.813,56 Relação com o emissor Parte relacionada Objeto contrato A controladora é avalista em dois contratos firmados pela sociedade Terminal Portuário Cotegipe Ltda., antiga controlada, junto ao Banco do Nordeste do Brasil para financiamento das obras físicas e pela hipoteca do imóvel onde está instalada a unidade industrial no município de Salvador (BA). Nessa operação não foi cobrada nenhuma contraprestação pela concessão de aval. Garantia e seguros Não se aplica. Rescisão ou extinção Não se aplica. PÁGINA: 334 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 16.2 - Informações sobre as transações com partes relacionadas Parte relacionada Data transação Montante envolvido (Reais) Saldo existente Montante (Reais) Duração Empréstimo Taxa de ou outro tipo juros de divida cobrados IDIBRA PARTICIPAÇÕES LTDA. 29/01/2002 0,00 31/12/2012 R$ 0,00 Não se aplica. Indeterminado NÃO Relação com o emissor Parte relacionada Objeto contrato Contrato de comodato de bem imóvel relativo a uma sala localizada na Rodovia BR 116 KM 18, no qual a Controladora figura como comodante. Garantia e seguros Não se aplica. Rescisão ou extinção Não se aplica. Natureza e razão para a operação 0,000000 Natureza e razão para a operação TERGRAN- TERMINAL DE GRÃOS DE FORTALEZA 31/01/2010 8.507.074,87 Relação com o emissor Controlada em conjunto Objeto contrato Serviços de descarga de trigo. Garantia e seguros Não se aplica Rescisão ou extinção Não se aplica 31/12/2012 R$ 0,00 Não se aplica Indeterminado NÃO 0,000000 31/12/2012 R$ 0,00 Não se aplica Até 30/03/2012 NÃO 0,000000 Não se aplica Indeterminado NÃO 0,000000 Natureza e razão para a operação NPAP ALIMENTOS S.A. 27/05/2011 3.634.474,05 Relação com o emissor Controlada Objeto contrato Compra de produtos fabricados pela Controlada Garantia e seguros Não se aplica Rescisão ou extinção Não se aplica Natureza e razão para a operação IDIBRA PARTICIPAÇÕES LTDA 27/02/2004 0,00 31/12/2012 R$ 0,00 PÁGINA: 335 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 16.2 - Informações sobre as transações com partes relacionadas Parte relacionada Data transação Montante envolvido (Reais) Saldo existente Montante (Reais) Duração Empréstimo Taxa de ou outro tipo juros de divida cobrados Relação com o emissor Parte relacionada Objeto contrato Contratos de comodato de bens móveis relativos a equipamentos de informática, nos quais a Controladora figura como comodante. Garantia e seguros Não se aplica Rescisão ou extinção Não se aplica Natureza e razão para a operação J.BRANDÃO COMÉRCIO E INDÚSTRIA LTDA. 04/01/2012 6.602.937,37 31/12/2012 R$ 0,00 Relação com o emissor Controlada Objeto contrato Compra de produtos fabricados pela Controlada Garantia e seguros Não se aplica Rescisão ou extinção Não se aplica Não se aplica até 30/04/2012 NÃO 0,000000 Não se aplica Indeterminado NÃO 0,000000 Natureza e razão para a operação DIAS BRANCO ADMINISTRAÇÃO E PARTICIPAÇÃO LTDA. 01/03/2012 0,00 31/12/2012 R$ 0,00 Relação com o emissor Parte relacionada Objeto contrato Contrato de comodato de bens imóveis situados na Av. Vicente de Castro, Mucuripe, no qual a Controladora figura como comodatária. Garantia e seguros Não se aplica Rescisão ou extinção Não se aplica Natureza e razão para a operação DIAS BRANCO ADMINISTRAÇÃO E PARTICIPAÇÃO LTDA 01/12/2007 0,00 31/12/2012 R$ 0,00 Não se aplica Indeterminado NÃO 0,000000 Relação com o emissor Parte relacionada Objeto contrato Contrato de comodato de bem imóvel relativo a uma sala localizada na Rodovia BR 116 KM 18, no qual a Controladora figura como comodante. PÁGINA: 336 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 16.2 - Informações sobre as transações com partes relacionadas Parte relacionada Data transação Garantia e seguros Não se aplica Rescisão ou extinção Não se aplica Montante envolvido (Reais) Saldo existente Montante (Reais) Duração Empréstimo Taxa de ou outro tipo juros de divida cobrados 2.209.991,58 31/12/2012 R$ 0,00 Não se aplica. Até junho/2012 NÃO Natureza e razão para a operação IDIBRA PARTICIPAÇÕES LTDA 31/01/2011 0,000000 Relação com o emissor Parte relacionada Objeto contrato Prestação de serviço de empreitada à controlada Indústria de Alimentos Bomgosto Ltda. ("Vitarella") para execução de obras civis destinadas à ampliação de suas instalações. Garantia e seguros Não se aplica. Rescisão ou extinção Não se aplica. Natureza e razão para a operação FRANCISCO IVENS DE SÁ DIAS BRANCO 22/01/2010 176.832.819,30 31/12/2012 - R$ 192.427.066,01 Não se aplica Relação com o emissor Acionista controlador indireto, Diretor Presidente e Presidente do Conselho da Companhia. Objeto contrato Prestação de garantias em parte dos contratos financeiros da Companhia. Garantia e seguros Não se aplica Rescisão ou extinção Não se aplica Até 15/09/2022 NÃO 0,000000 Indeterminado NÃO 0,000000 Natureza e razão para a operação PRAIA CENTRO HOTÉIS, VIAGENS E TURISMO LTDA. 25/02/2010 211.862,50 Relação com o emissor Parte relacionada Objeto contrato Serviços de hotelaria Garantia e seguros Não se aplica Rescisão ou extinção Não se aplica 31/12/2012 R$ 0,00 Não se aplica PÁGINA: 337 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 16.2 - Informações sobre as transações com partes relacionadas Parte relacionada Data transação Montante envolvido (Reais) Saldo existente Montante (Reais) Duração Empréstimo Taxa de ou outro tipo juros de divida cobrados TERGRAN - TERMINAL DE GRÃOS DE FORTALEZA 12/03/2007 0,00 31/12/2012: R$ 1.200.000,00 Não se aplica Indeterminado NÃO 0,000000 Relação com o emissor Controlada em conjunto Objeto contrato Recebimentos de adiantamentos para futuras distribuições de lucros Garantia e seguros Não se aplica Rescisão ou extinção Não se aplica Não se aplica Indeterminado NÃO 0,000000 31/12/2012: R$ 3.907,00 Não se aplica Indeterminado NÃO 0,000000 Natureza e razão para a operação Natureza e razão para a operação TERGRAN - TERMINAL DE GRÃOS DE FORTALEZA 19/04/2010 960.494,00 31/12/2012: R$ 0,00 Relação com o emissor Controlada em conjunto Objeto contrato Recebimentos de juros sobre o capital próprio Garantia e seguros Não se aplica Rescisão ou extinção Não se aplica Natureza e razão para a operação PETROPOSTO COMÉRCIO DE DERIVADOS DE PETRÓLEO LTDA. 04/01/2010 9.845.787,13 Relação com o emissor Parte relacionada Objeto contrato Fornecimento de combustível Garantia e seguros Não se aplica Rescisão ou extinção Não se aplica Natureza e razão para a operação PÁGINA: 338 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 16.3 - Identificação das medidas tomadas para tratar de conflitos de interesses e demonstração do caráter estritamente comutativo das condições pactuadas ou do pagamento compensatório adequado a. Identificar as medidas tomadas para tratar de conflitos de interesses Todas as operações da Companhia, especialmente aquelas que se deram com partes relacionadas, foram devidamente submetidas à Administração a que estavam subordinadas, em linha com as práticas existentes atualmente na Companhia. Conforme mencionado no item 16.1, a Companhia realiza, por meio de sua Diretoria, análises prévias das condições das transações com partes relacionadas. Adicionalmente, adota práticas de governança corporativa, do Regulamento do Novo Mercado, e atua em conformidade à Lei das Sociedades por Ações, a qual prevê, dentre outras, que qualquer acionista ou membro do Conselho de Administração está proibido de votar em deliberação acerca da matéria em que tenha interesses conflitantes com os da Companhia. b. Demonstrar o caráter estritamente comutativo das condições pactuadas ou o pagamento compensatório adequado As operações entre as partes relacionadas são realizadas em condições satisfatórias aos interesses da Companhia, levando em consideração análises feitas pela Administração para cada operação. A escolha da empresa a ser contratada também leva em consideração as condições comerciais e/ou qualificações técnicas aplicáveis. Nos contratos mencionados no item 16.2 não há taxas de juros tendo em vista a natureza de tais contratos. Para mais informações, favor ver o item 16.2 acima. Os negócios e operações entre a Companhia e partes relacionadas, atualmente em vigor até a data de publicação deste documento, estão brevemente resumidos abaixo. Compra de Matéria Prima As controladas M. Dias Branco International Trading LLC e M. Dias Branco International Trading Uruguay, fazem o processo de intermediação da compra de trigo para Companhia, repassando o produto adquirido no exterior pelo preço de aquisição, o qual segue as condições de preço do mercado internacional de trigo vigente no momento de cada operação. O pagamento a essas controladas é feito à vista, com recursos obtidos em financiamento no exterior, com prazo de 360 dias para pagamento. Com relação aos montantes envolvidos nos três últimos exercícios sociais e saldos existentes em 31 de dezembro de 2012, ver item 16.2. Não houve transações entre a Companhia e a M. Dias Branco International Trading Uruguay nos três últimos exercícios. Comodato de Bens Móveis A Companhia é comodante em alguns contratos de comodato de bens móveis com a Idibra Participações Ltda., empresa não controlada e nem coligada à Companhia, mas da qual o Sr. Francisco Ivens de Sá Dias Branco é sócio majoritário. Contratos de Locação A Companhia é locatária de um bem imóvel de propriedade da Dias Branco Administração e Participações Ltda., empresa não controlada e nem coligada à Companhia, mas da qual o Sr. Francisco Ivens de Sá Dias Branco é sócio majoritário. As condições e preços fixados no contrato são satisfatórios à Companhia. Comodato de Bens Imóveis A Companhia celebrou os seguintes contratos de comodato de bens imóveis: (i) dois contratos com Dias Branco Administração e Participações Ltda., empresa não controlada e nem coligada à Companhia, mas da qual o Sr. Francisco Ivens de Sá Dias Branco é sócio majoritário; (ii) um contrato com Idibra Participações Ltda., empresa não controlada e nem coligada à Companhia, mas da qual o Sr. Francisco Ivens de Sá Dias Branco é sócio majoritário. PÁGINA: 339 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 16.3 - Identificação das medidas tomadas para tratar de conflitos de interesses e demonstração do caráter estritamente comutativo das condições pactuadas ou do pagamento compensatório adequado Fornecimento de Matéria-prima e de Produtos (Biscoitos e Massas) A Companhia fornece farinha de trigo para sua controlada Indústria de Alimentos Bomgosto Ltda., e fornecem entre si produtos para comercialização com preços e condições adequados aos interesses do Grupo. Importante mencionar que nas mesmas condições, a Companhia realizou transações com as controladas Adria Alimentos do Brasil Ltda., Pelágio Oliveira S.A., J. Brandão Comércio e Indústria Ltda., Moinho Santa Lúcia Ltda, e NPAP Alimentos S.A.. Estas empresas foram incorporadas pela M. Dias Branco S.A. no exercício de 2012. Com relação aos montantes envolvidos nos três últimos exercícios sociais e saldos existentes em 31 de dezembro de 2012, ver item 16.2. Arrendamento de Aeronave A Companhia arrenda para seu uso comercial duas aeronaves de propriedade da empresa Rowena S.A. controlada pelo acionista Sr. Francisco Ivens de Sá Dias Branco. O processo de seleção da aeronave foi feito com base em contatos com profissionais do mercado de aviação, a fim de avaliar os modelos de aeronaves adequados ao interesse da Companhia. Dando continuidade ao processo, a empresa ora mencionada foi selecionada após contatos da nossa Administração com Instituições Financeiras com o intuito de verificar os custos de um contrato desta natureza. Por fim, foi decidido pela Diretoria da Companhia, por meio de comparativos dos valores informados pelas Instituições Financeiras, que as condições oferecidas pela parte relacionada eram satisfatórias à Companhia. O prazo de arrendamento é de 36 meses e o aluguel, de US$550 mil para Aeronave Challenger 300 e de US$ 580 mil para Aeronave Falcon 2000LX, é devido trimestralmente, sendo que metade desse valor é assumido por Dias Branco Administração e Participações Ltda., em função do compartilhamento do uso da aeronave em suas operações. Com relação aos montantes envolvidos nos três últimos exercícios sociais e saldos existentes em 31 de dezembro de 2012, ver item 16.2. Prestação de Serviço de Descarga de Trigo A Tergran - Terminais de Grãos de Fortaleza Ltda., empresa com controle compartilhado, presta serviço de descarga de trigo para a Companhia com preços e condições de mercado. Nessas mesmas condições, também ocorre operações de descarga de trigo contratadas entre a Companhia e o Terminal Portuário Cotegipe S.A., empresa não controlada e nem coligada à Companhia, mas da qual o Sr. Francisco Ivens de Sá Dias Branco é controlador indireto. Com relação aos montantes envolvidos nos três últimos exercícios sociais e saldos existentes em 31 de dezembro de 2012, ver item 16.2. Hipoteca de Imóvel e Aval A Companhia constituiu hipoteca de 5º grau, em favor do BNB, sobre os imóveis que compõem a planta industrial situada no Estado da Bahia, internamente denominada “Grande Moinho Aratu”, em decorrência de garantias prestadas em uma cédula de crédito comercial no valor de, aproximadamente, R$32,4 milhões na data de sua emissão, emitida pelo então Terminal Portuário do Cotegipe Ltda., empresa, à época, controlada da Companhia sendo também avalista da referida cédula. Numa segunda cédula de crédito comercial, emitida no valor de, aproximadamente, R$5,7 milhões, pelo mesmo Terminal Portuário do Cotegipe Ltda, em favor do BNB, a Companhia concedeu aval ao referido título. Desde 31 de março de 2006, a empresa (hoje denominada Terminal Portuário Cotegipe S.A.) foi, mediante operação de cisão, excluída do rol das controladas e coligadas à Companhia, sem afetar a continuidade da hipoteca. Atualmente, a empresa é controlada indiretamente pelo Sr. Francisco Ivens de Sá Dias Branco. Compra de Combustível A Companhia compra combustível para o abastecimento de alguns de seus veículos de distribuição da empresa Petroposto Comércio de Derivados de Petróleo Ltda., a qual não é controlada e nem coligada à PÁGINA: 340 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 16.3 - Identificação das medidas tomadas para tratar de conflitos de interesses e demonstração do caráter estritamente comutativo das condições pactuadas ou do pagamento compensatório adequado Companhia, mas tem o Sr. Francisco Ivens de Sá Dias Branco como controlador indireto. A Companhia não celebra contratos formais para realizar essas operações. Com relação aos montantes envolvidos nos três últimos exercícios sociais e saldos existentes em 31 de dezembro de 2012, ver item 16.2. Transporte de Cargas A Companhia contrata serviço de transporte de cargas da LDB Transporte de Cargas Ltda, empresa não controlada e nem coligada à Companhia, mas da qual o Sr. Francisco Ivens de Sá Dias Branco Junior é sócio. Como usual neste tipo de contratação, a Companhia não celebra contratos formais para realizar essas operações, mas as contrata por demanda, formalizada por meio de conhecimentos de frete. O valor das operações é determinado mediante negociação específica com a empresa supracitada e também comparado com preços de transporte do mercado, por meio do Índice Nacional do Custo de Transportes de Lotações – INCTL, que é aceito como uma referência de mercado para este tipo de serviço. A Administração entende que as condições praticadas nessas operações são satisfatórias à Companhia. Com relação aos montantes envolvidos nos três últimos exercícios sociais e saldos existentes em 31 de dezembro de 2012, ver item 16.2. Compartilhamento de infraestrutura A Companhia possui um contrato e aditivos celebrados, o último com vencimento previsto para 31 de dezembro de 2013, com Dias Branco Administração e Participações Ltda., empresa não controlada e nem coligada à Companhia, mas da qual o Sr. Francisco Ivens de Sá Dias Branco é sócio majoritário, versando sobre o compartilhamento do uso de sistemas e equipamentos de tecnologia de informação e estruturas de comunicação de voz/dados, bem como o uso, em salas separadas, de espaço no prédio da sede da Companhia por alguns empregados da parte relacionada para o desempenho das atividades da mesma, com ressarcimento integral de todas as despesas. No caso das despesas com aeronave arrendada, o ressarcimento é de 50%, O contrato celebrado ocorreu em função da operação de cisão de ativos da Companhia, realizada antes de sua Oferta Publica de Ações, oportunidade em que a Administração, à época dos fatos, entendeu que haveria benefícios em prol da Companhia com relação aos preços praticados, em especial na redução dos custos com a utilização compartilhada do sistema de tecnologia da informação, por exemplo. Os gestores entenderam satisfatórias as condições do acordo, sem que houvesse qualquer prejuízo à Companhia. Com relação aos montantes envolvidos nos três últimos exercícios sociais e saldos existentes em 31 de dezembro de 2012, ver item 16.2. Contratação de serviços de hotelaria A Companhia contrata serviços de hotelaria para seus colaboradores e prestadores de serviços com a empresa Praia Centro Hotel Viagens e Turismo Ltda., cujo controlador indireto é o Sr. Francisco Ivens de Sá Dias Branco. A contratação do serviço é feita por agência de turismo independente. Com relação aos montantes envolvidos nos três últimos exercícios sociais e saldos existentes em 31 de dezembro de 2012, ver item 16.2. Prestação de Garantias O Sr. Francisco Ivens de Sá Dias Branco figura como garantidor em grande parte dos contratos financeiros da Companhia. Com relação aos montantes envolvidos nos três últimos exercícios sociais e saldos existentes em 31 de dezembro de 2012, ver item 16.2. PÁGINA: 341 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 17.1 - Informações sobre o capital social Data da autorização ou aprovação Tipo de capital 28/02/2011 Tipo de capital 28/02/2011 0 113.450.000 827.720.504,36 113.450.000 0 113.450.000 827.720.504,36 113.450.000 0 113.450.000 802.631.260,36 113.450.000 0 113.450.000 802.631.260,36 113.450.000 0 113.450.000 801.289.985,33 113.450.000 0 113.450.000 801.289.985,33 113.450.000 0 113.450.000 777.795.761,48 113.450.000 0 113.450.000 113.450.000 0 113.450.000 Capital Emitido Capital Integralizado 05/03/2012 Tipo de capital 113.450.000 Capital Integralizado 05/03/2012 Tipo de capital 990.013.884,86 Capital Emitido 23/04/2012 Tipo de capital 113.450.000 Capital Integralizado 23/04/2012 Tipo de capital 0 Capital Emitido 04/03/2013 Tipo de capital 113.450.000 Capital Integralizado 04/03/2013 Tipo de capital Quantidade total de ações (Unidades) 990.013.884,86 10/03/2014 Tipo de capital Quantidade de ações preferenciais (Unidades) Prazo de integralização Capital Emitido 10/03/2014 Tipo de capital Quantidade de ações ordinárias (Unidades) Valor do capital (Reais) Capital Emitido Capital Integralizado 777.795.761,48 PÁGINA: 342 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Tipo de capital 23/08/2010 Tipo de capital 23/08/2010 Tipo de capital 27/06/2006 Versão : 7 Capital Emitido 746.528.932,95 113.450.000 0 113.450.000 113.450.000 0 113.450.000 459.200.000 0 459.200.000 Capital Integralizado 746.528.932,95 Capital Autorizado 0,00 PÁGINA: 343 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 17.2 - Aumentos do capital social Data de deliberação Orgão que deliberou o aumento 01/03/2010 Conselho de Administração Valor total emissão (Reais) Tipo de aumento Ordinárias (Unidades) Preferênciais (Unidades) Total ações (Unidades) 01/03/2010 16.619.485,56 Sem emissão de ações 0 0 0 0,00000000 0,00 R$ por Unidade 23/08/2010 1.573.564,06 Sem emissão de ações 0 0 0 0,00000000 0,00 R$ por Unidade 28/02/2011 31.266.828,53 Sem emissão de ações 0 0 0 0,00000000 0,00 R$ por Unidade 05/03/2012 23.494.223,85 Sem emissão de ações 0 0 0 0,00000000 0,00 R$ por Unidade 23/04/2012 1.341.275,03 Sem emissão de ações 0 0 0 0,00000000 0,00 R$ por Unidade 04/03/2013 25.089.244,00 Sem emissão de ações 0 0 0 0,00000000 0,00 R$ por Unidade Data emissão Subscrição / Capital anterior Preço emissão Fator cotação Critério para determinação do preço de emissão Forma de integralização 23/08/2010 Conselho de Administração Critério para determinação do preço de emissão Forma de integralização 28/02/2011 Conselho de Administração Critério para determinação do preço de emissão Forma de integralização 05/03/2012 Conselho de Administração Critério para determinação do preço de emissão Forma de integralização 23/04/2012 Conselho de Administração Critério para determinação do preço de emissão Forma de integralização 04/03/2013 Conselho de Administração Critério para determinação do preço de emissão Forma de integralização PÁGINA: 344 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 17.2 - Aumentos do capital social Data de deliberação Orgão que deliberou o aumento 10/03/2014 Conselho de Administração Data emissão 10/03/2014 Valor total emissão (Reais) Tipo de aumento Ordinárias (Unidades) Preferênciais (Unidades) Total ações (Unidades) 162.293.380,50 Sem emissão de ações 0 0 0 Subscrição / Capital anterior Preço emissão 0,00000000 0,00 Fator cotação R$ por Unidade Critério para determinação do preço de emissão Forma de integralização PÁGINA: 345 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 17.3 - Informações sobre desdobramentos, grupamentos e bonificações de ações Justificativa para o não preenchimento do quadro: Não houve desdobramento, grupamento e bonificações no período de janeiro de 2010 a dezembro de 2012. PÁGINA: 346 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 17.4 - Informações sobre reduções do capital social Justificativa para o não preenchimento do quadro: Não houve redução de Capital Social de janeiro de 2010 a dezembro de 2012. PÁGINA: 347 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 17.5 - Outras informações relevantes Em 01 de março de 2010, os membros do Conselho de Administração aprovaram o aumento de capital social em R$16.619.485,56, sem emissão de novas ações ordinárias, mediante capitalização de Reserva de Incentivos Fiscais, relativa à parcela de incentivos auferidos pela controladora M. Dias Branco S.A. Indústria e Comércio de Alimentos, no exercício social de 2008, conforme previsto no § 4º do artigo 5º do Estatuto Social da Companhia. Nesta data o capital social da Companhia passou a ser R$744.955.368,89, dividido em 113.450.000 ações ordinárias. Em 23 de agosto de 2010, os membros do Conselho de Administração aprovaram o aumento de capital social em R$1.573.564,06, sem modificação no número de ações, mediante capitalização de incentivos fiscais auferidos pela controladora M. Dias Branco S.A. Indústria e Comércio de Alimentos, referentes ao depósito para reinvestimento do ano calendário 2007, constante da Declaração de Imposto Renda Pessoa Jurídica de 2008, conforme Ofício SUDENE nº 0873/2010. Nesta data o capital social da Companhia passou a ser R$746.528.932,95, dividido em 113.450.000 ações ordinárias. Em 28 de fevereiro de 2011, os membros do Conselho de Administração aprovaram aumento de capital social em R$ 31.266.828,53, sem modificação no número de ações, mediante capitalização de Reservas de Incentivos Fiscais auferidos pela controladora M. Dias Branco S.A. Indústria e Comércio de Alimentos, durante o ano de 2009 e face às retificações das Declarações de Imposto Renda Pessoa Jurídica – DIPJ relativas aos anos calendário 2006, 2007, 2008 apresentadas pela empresa em 09 de novembro, 30 de novembro e 07 de dezembro de 2010, respectivamente. A partir desta data o capital social passou a ser de R$777.795.761,48, dividido em 113.450.000 ações ordinárias. Em 05 de março de 2012, os membros do Conselho de Administração aprovaram aumento de capital social em R$ 23.494.223,85, sem modificação no número de ações, mediante capitalização de parte da Reserva de Incentivos Fiscais relativa aos incentivos fiscais federais de redução do Imposto de Renda Pessoa Jurídica auferidos pela M. Dias Branco, controladora, durante o ano de 2010, passando o capital a ser de R$ 801.289.985,33. Em 23 de abril de 2012, os membros do Conselho de Administração aprovaram aumento de capital social em R$ 1.341.275,03, sem modificação no número de ações, mediante capitalização de Reservas de Incentivos Fiscais relativa aos incentivos fiscais para reinvestimento auferidos pela controladora M. Dias Branco S.A. Indústria e Comércio de Alimentos, durante o ano de 2008. A partir desta data o capital social passou a ser de R$802.631.260,36, dividido em 113.450.000 ações ordinárias. Em 04 de março de 2013, os membros do Conselho de Administração aprovaram aumento de capital social em R$ 25.089.244,00, sem modificação no número de ações mediante a capitalização dos seguintes valores: (i) R$ 22.321.266,75 referentes à parte da Reserva de Incentivos Fiscais relativa aos incentivos fiscais federais de redução do Imposto de Renda Pessoa Jurídica auferidos pela M. Dias Branco, controladora, durante o ano de 2011; e (ii) R$ 2.767.977,25; referentes a capitalização do valor do incentivo para reinvestimento relativo ao exercício de 2009. A partir desta data o capital social passou a ser de R$ 827.720.504,36, dividido em 113.450.000 ações ordinárias, conforme demonstrado no item 17.1 deste documento. Em 10 de março de 2014, os membros do Conselho de Administração aprovaram aumento de capital social em R$ 162.293.380,50, sem modificação no número de ações mediante a capitalização dos seguintes valores: (i) R$ 42.828.412,71 referente à parte da Reserva de Incentivos Fiscais relativa aos incentivos fiscais federais de redução do Imposto de Renda Pessoa Jurídica auferidos pela M. Dias Branco, controladora, durante o ano de 2012; (ii) R$ 107.110.781,69 relativo a reservas de incentivos fiscais do ICMS, registradas como reservas de capital; (iii) R$ 10.269.772,81 relativo a reservas de incentivos fiscais de redução do Imposto de Renda Pessoa Jurídica auferidos pela empresa Indústria de Alimentos Bomgosto Ltda., incorporada em 27 de dezembro de 2013; e (iv) R$ 2.084.413,29 referentes às alterações necessárias nas capitalizações da reserva de incentivos fiscais, decorrentes das retificações das Declarações de Imposto de Renda Pessoa Jurídica – DIRPJ relativas aos anos calendário 2010 e 2011. A partir desta data o capital social passou a ser de R$ 990.013.884,86, dividido em 113.450.000 ações ordinárias, conforme demonstrado no item 17.1 deste documento. PÁGINA: 348 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 18.1 - Direitos das ações Espécie de ações ou CDA Ordinária Tag along 100,000000 Direito a dividendos As ações ordinárias da Companhia conferem direito ao recebimento de dividendos, na proporção das participações dos seus titulares no capital social. Direito a voto Pleno Conversibilidade Não Direito a reembolso de capital Sim Descrição das características do reembolso de capital No caso de liquidação da Companhia, é conferido aos titulares das ações de suas ações emissão direito ao reembolso do capital, na proporção das participações por eles detidas no seu capital social, após o cumprimento de todas as obrigações sociais. Restrição a circulação Sim Descrição da restrição A companhia está sujeita às regras estabelecidas na Instrução CVM 358 quanto à negociação de valores mobiliários de emissão da Companhia. Sendo assim, é proibida a negociação de valores mobiliários de sua emissão, incluindo operações com derivativos que envolvam valores mobiliários de emissão por parte da Companhia, de seus acionistas, diretos ou indiretos, membros do Conselho de Administração, de seus diretores e membros do Conselho Fiscal, quando instalado, membros de seus comitês e de quaisquer outros órgãos com funções técnicas ou consultivas, criados por disposição estatutária e por quem quer que, em virtude de seu cargo, função ou posição na Companhia, seu controlador, suas controladas ou coligadas, tenha conhecimento da informação relativa ao ato ou fato relevante (considerados insiders para efeito da Lei do Mercado de Valores Mobiliários) nas seguintes previstas na referida instrução. Condições para alteração dos direitos assegurados por tais valores mobiliários De acordo com a Lei das Sociedades por Ações, o Estatuto Social da Companhia e o Regulamento do Novo Mercado, conforme o caso, as deliberações aprovadas em assembleia geral não podem privar os nossos acionistas dos direitos previstos em lei, podendo, contudo, suspender direitos do acionista remisso. Outras características relevantes Todas as características relevantes foram citadas nesse tópico. PÁGINA: 349 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 18.2 - Descrição de eventuais regras estatutárias que limitem o direito de voto de acionistas significativos ou que os obriguem a realizar oferta pública Conforme disposto no Estatuto Social, a Companhia estará obrigada a realizar oferta pública de ações nas seguintes situações: a) Alienação do controle acionário: A alienação do controle acionário da Companhia, tanto por meio de uma única operação, como por meio de operações sucessivas, deverá ser contratada sob condição, suspensiva ou resolutiva, de que o adquirente do controle se obrigue a efetivar, observando as condições e os prazos previstos na legislação vigente e no Regulamento do Novo Mercado, oferta pública de aquisição das ações ordinárias aos demais acionistas, de forma a lhes assegurar tratamento igualitário ao do Acionista Controlador Alienante. Aquele que já detiver ações da Companhia e venha a adquirir o Poder de Controle acionário, em razão de contrato particular de compra e venda de ações celebrado com o Acionista Controlador, envolvendo qualquer quantidade de ações, estará obrigado a efetivar a oferta pública referida no Estatuto, bem como ressarcir os acionistas a quantia equivalente à diferença entre o preço da oferta pública e o valor pago por ação eventualmente adquirida de quem tenha comprado ações em bolsa nos 6 (seis) meses anteriores à data da Alienação de Controle, devidamente atualizado até a data do pagamento; a referida quantia deverá ser distribuída entre todas as pessoas que venderam ações da Companhia nos pregões em que o Adquirente realizou as aquisições, proporcionalmente ao saldo líquido vendedor diário de cada uma, cabendo à BM&FBOVESPA operacionalizar a distribuição, nos termos de seus regulamentos. b) Saída do Novo Mercado: A saída da Companhia do Novo Mercado será aprovada em assembleia geral pela maioria dos votos dos acionistas presentes e comunicada à BM&FBOVESPA por escrito com antecedência prévia de 30 (trinta) dias. Para que as ações da Companhia passem a ter o registro para negociação fora do Novo Mercado, o Acionista Controlador deverá efetivar oferta pública de aquisição de ações pertencentes aos demais acionistas da Companhia, no mínimo, pelo valor econômico apurado em laudo de avaliação elaborado por empresa especializada, com experiência comprovada e independência quanto ao poder de decisão da Companhia, seus administradores e/ou Acionista Controlador, além de satisfazer os requisitos do § 1º do artigo 8º, da Lei das S.A., e conter a responsabilidade prevista no § 6º do mesmo artigo. A escolha da empresa especializada responsável pela determinação do valor econômico da Companhia é de competência privativa da assembléia geral, a partir da apresentação, pelo Conselho de Administração, de lista tríplice, devendo a respectiva deliberação, não se computando os votos em branco, ser tomada pela maioria dos votos dos acionistas representantes das Ações em Circulação presentes naquela assembléia que, se instalada em primeira convocação, deverá contar com a presença de acionistas que representem, no mínimo, 20% (vinte por cento) do total de Ações em Circulação, ou que se instalada em segunda convocação poderá contar com a presença de qualquer número de acionistas representantes das Ações em Circulação. c) Cancelamento de Registro de Companhia Aberta: Sem prejuízo das disposições legais e regulamentares, o cancelamento do registro de companhia aberta será precedido por oferta pública de aquisição de ações, tendo como preço mínimo, obrigatoriamente, o valor econômico apurado mediante laudo de avaliação também apurado por empresa especializada, nas mesmas condições apresentadas no caso da saída do Novo Mercado. PÁGINA: 350 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 18.3 - Descrição de exceções e cláusulas suspensivas relativas a direitos patrimoniais ou políticos previstos no estatuto Não se aplica, tendo em vista que o Estatuto Social da Companhia atualmente não prevê nenhuma situação que implique na suspensão de direitos patrimoniais/políticos. PÁGINA: 351 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 18.4 - Volume de negociações e maiores e menores cotações dos valores mobiliários negociados Exercício social 31/12/2012 Trimestre Valor Mobiliário Espécie 31/03/2012 Ações 30/06/2012 Volume financeiro negociado (Reais) Valor maior cotação (Reais) Valor menor cotação (Reais) Fator cotação BM&FBOVESPA S.A. - Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros 361.493.348 49,60 44,41 R$ por Unidade Bolsa BM&FBOVESPA S.A. - Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros 705.936.358 59,59 48,20 R$ por Unidade Ordinária Bolsa BM&FBOVESPA S.A. - Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros 884.986.032 66,40 53,51 R$ por Unidade Ordinária Bolsa BM&FBOVESPA S.A. - Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros 593.189.418 78,06 64,42 R$ por Unidade Mercado Entidade administrativa Volume financeiro negociado (Reais) Valor maior cotação (Reais) Valor menor cotação (Reais) Fator cotação Ordinária Bolsa BM&FBOVESPA S.A. - Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros 252.002.171 40,00 35,00 R$ por Unidade Ações Ordinária Bolsa BM&FBOVESPA S.A. - Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros 310.918.945 43,00 38,50 R$ por Unidade 30/09/2011 Ações Ordinária Bolsa BM&FBOVESPA S.A. - Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros 215.067.996 42,49 33,00 R$ por Unidade 31/12/2011 Ações Ordinária Bolsa BM&FBOVESPA S.A. - Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros 226.405.926 48,00 37,05 R$ por Unidade Exercício social 31/12/2010 Trimestre Valor Mobiliário Espécie Mercado Entidade administrativa Volume financeiro negociado (Reais) Valor maior cotação (Reais) Valor menor cotação (Reais) Fator cotação 31/03/2010 Ações Ordinária Bolsa BM&FBOVESPA S.A. - Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros 156.499.521 49,80 40,61 R$ por Unidade 30/06/2010 Ações Ordinária Bolsa BM&FBOVESPA S.A. - Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros 89.407.349 45,02 34,75 R$ por Unidade 30/09/2010 Ações Ordinária Bolsa BM&FBOVESPA S.A. - Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros 67.509.757 42,70 38,00 R$ por Unidade 31/12/2010 Ações Ordinária Bolsa BM&FBOVESPA S.A. - Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros 560.466.058 45,40 38,70 R$ por Unidade Classe Mercado Entidade administrativa Ordinária Bolsa Ações Ordinária 30/09/2012 Ações 31/12/2012 Ações Exercício social 31/12/2011 Trimestre Valor Mobiliário Espécie 31/03/2011 Ações 30/06/2011 Classe Classe PÁGINA: 352 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 18.5 - Descrição dos outros valores mobiliários emitidos Valor mobiliário Debêntures Identificação do valor mobiliário Oferta Restrita e Instrução CVM nº 476/09 Data de emissão 17/02/2012 Data de vencimento 17/02/2015 Quantidade (Unidades) 150 Valor total (Reais) 150.000.000,00 Restrição a circulação Sim Descrição da restrição As debêntures são objeto de oferta restrita destinada exclusivamente a investidores qualificados, em conformidade com o plano de distribuição acordado entre a Emissora e o Coordenador. As debêntures somente poderão ser adquiridas por, no máximo, 20 (vinte) investidores qualificados. Conversibilidade Não Possibilidade resgate Sim Hipótese e cálculo do valor de resgate A Emissora poderá efetuar o resgate antecipado, desde que abranja a totalidade dos titulares das debêntures em circulação. O resgate antecipado poderá ser realizado mediante comunicação ao agente fiduciário e à totalidade dos debenturistas, com antecedência de, no mínimo, 5 (cinco) dias úteis da data do resgate antecipado, o qual deverá obrigatoriamente atender às seguintes condições: (i) o preço de resgate será equivalente ao saldo do valor nominal unitário das debêntures, acrescido da remuneração devida até a data do resgate antecipado ("Preço de resgate"), (ii) o pagamento será obrigatoriamente realizado em moeda corrente nacional, e (iii) o pagamento deverá ocorrer obrigatoriamente na data do resgate antecipado. O resgate antecipado deverá ocorrer em uma única data. Características dos valores mobiliários A emissão é realizada em série única, sob a forma nominativa, escritural, sem emissão de cautelas ou certificados. É composta por 150 Debêntures de espécie quirografária, com valor nominal unitário de R$ 1.000.000,00. Os juros serão pagos semestralmente e incidirão sobre o saldo do valor nominal unitário a amortizar, equivalentes a 100% das taxas médias diária dos DI - Depósitos Interfinanceiros de um dia, over extra grupo, expressa na forma percentual ao ano (calculado pela CETIP), acrescido de uma sobretaxa de 0,5% ao ano, calculados de forma exponencial e pro rata temporis. As Debêntures têm prazo de vigência de 36 (trinta e seis) meses contados da Data de Emissão, vencendo-se, portanto, em 17 de fevereiro de 2015 ("Data de Vencimento"). As debêntures serão repactuadas em 17 de fevereiro de 2013 ("Data de Repactuação Programada"), e ainda, a critério da Emissora, poderão ser repactuadas em 17 de fevereiro de 2014 ("Data de Repactuação Opcional"). O Valor Nominal Unitário será integralmente pago na Data de Vencimento, exceto se houver vencimento antecipado ou resgate antecipado, conforme as condições previstas na Escritura Particular de Emissão de Debêntures da Companhia. Condições para alteração dos direitos assegurados por tais valores mobiliários N/A PÁGINA: 353 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 18.6 - Mercados brasileiros em que valores mobiliários são admitidos à negociação As ações ordinárias da Companhia são admitidas à negociação no Novo Mercado da BM&FBOVESPA sob o código “MDIA3” desde outubro de 2006. Originalmente, a M. Dias Branco S.A. Indústria e Comércio de Alimentos possuía a razão social de M. Dias Branco Indústria e Comércio de Alimentos LTDA., alterada quando da abertura do capital da Companhia e a sua adesão ao segmento de listagem do Novo Mercado junto à BM&FBOVESPA. PÁGINA: 354 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 18.7 - Informação sobre classe e espécie de valor mobiliário admitida à negociação em mercados estrangeiros A Companhia não possui ações negociadas em mercados estrangeiros. Todas as suas ações são negociadas na BM&FBOVESPA. PÁGINA: 355 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 18.8 - Ofertas públicas de distribuição efetuadas pelo emissor ou por terceiros, incluindo controladores e sociedades coligadas e controladas, relativas a valores mobiliários do emissor Em 16 de novembro de 2006, a Companhia encerrou a oferta pública inicial secundária de 19.560.300 ações ordinárias, livres e desembaraçadas de quaisquer ônus ou gravames, sendo 17.220.000 ações ordinárias inicialmente ofertadas e 2.340.300 ações ordinárias decorrentes do exercício do lote de ações suplementares. O preço de venda da ação foi fixado no procedimento de bookbuiliding em R$21,00 por ação ordinária, totalizando a oferta em R$410.766.300,00. A referida oferta inicial compreendeu a distribuição pública de ações no Brasil, em mercado de balcão não organizado, em conformidade com a Instrução CVM 400, por intermédio do coordenador líder daquela oferta, com a participação de determinadas instituições integrantes do sistema de distribuição de valores mobiliários e corretoras consorciadas, bem como esforços de colocação no exterior, sendo, nos Estados Unidos, junto a investidores institucionais qualificados (Qualified Institutional Buyers), definidos em conformidade com a Regra 144A do U.S. Securities Act of 1933, conforme alterado (“Securities Act”), e nos demais países (exceto Brasil e Estados Unidos), para investidores institucionais e outros investidores que não fossem U.S. persons, definidos em conformidade com o Regulamento S do Securities Act, em ambos os casos, sob as isenções de registro previstas no Securities Act. Não foi realizado qualquer registro daquela oferta ou das ações em qualquer agência ou órgão regulador do mercado de capitais de qualquer outro País, exceto o Brasil. Tal oferta inicial foi registrada na CVM sob o nº CVM/SRE/REM/2006/028 e começaram a ser negociadas na BM&FBOVESPA em 18 de outubro de 2006. Em cumprimento ao disposto do art. 12, § 4º, da Instrução CVM nº 358/02, em 22 de novembro de 2010, a Companhia atingiu o percentual mínimo de 25% de ações em circulação (free-float) após a alienação de 9.200.000 (nove milhões e duzentas mil) ações ordinárias de emissão da Companhia, representativas de 8,11% do capital social, em leilão realizado na BM&FBOVESPA. PÁGINA: 356 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 18.9 - Descrição das ofertas públicas de aquisição feitas pelo emissor relativas a ações de emissão de terceiros Não aplicável, pois a Companhia não realizou nenhuma oferta pública de aquisição de ações de terceiros nos três últimos exercícios sociais. PÁGINA: 357 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 18.10 - Outras informações relevantes Todas as informações relevantes relativas a este item foram citadas anteriormente. PÁGINA: 358 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 19.1 - Informações sobre planos de recompra de ações do emissor Justificativa para o não preenchimento do quadro: Não houve aprovação de plano de recompra de ações no período de janeiro de 2010 a dezembro de 2012. PÁGINA: 359 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 19.2 - Movimentação dos valores mobiliários mantidos em tesouraria Exercício social 31/12/2012 Ações Espécie de ação Classe ação preferencial Descrição dos valores mobiliários Ordinária Quantidade (Unidades) Valor total (Reais) Preço médio ponderado (Reais) Saldo inicial 0 0,00 0,00 Aquisição 0 0,00 0,00 Alienação 0 0,00 0,00 Cancelamento 0 0,00 0,00 Saldo final 0 0,00 0,00 Movimentação Exercício social 31/12/2011 Ações Espécie de ação Classe ação preferencial Descrição dos valores mobiliários Ordinária Quantidade (Unidades) Valor total (Reais) Preço médio ponderado (Reais) Saldo inicial 0 0,00 0,00 Aquisição 0 0,00 0,00 Alienação 0 0,00 0,00 Cancelamento 0 0,00 0,00 Saldo final 0 0,00 0,00 Movimentação Exercício social 31/12/2010 Ações Espécie de ação Classe ação preferencial Descrição dos valores mobiliários Ordinária Quantidade (Unidades) Valor total (Reais) Preço médio ponderado (Reais) 145.239 4.706.923,68 32,41 Aquisição 0 0,00 0,00 Alienação 145.239 4.706.923,68 32,41 Cancelamento 0 0,00 0,00 Saldo final 0 0,00 0,00 Movimentação Saldo inicial PÁGINA: 360 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 19.3 - Informações sobre valores mobiliários mantidos em tesouraria na data de encerramento do último exercício social Justificativa para o não preenchimento do quadro: Em 31 de dezembro de 2012, a Companhia não possuia valores mobiliários mantidos em tesouraria. PÁGINA: 361 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 19.4 - Outras informações relevantes Todas as informações relevantes relativas a este item foram citadas anteriormente. PÁGINA: 362 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 20.1 - Informações sobre a política de negociação de valores mobiliários Data aprovação 11/08/2006 Cargo e/ou função Administradores ou controladores da Companhia ou do Acionista Vendedor; Administradores ou controladores de quaisquer das Instituições Participantes da Oferta ou de quaisquer dos Agentes de Colocação Internacional Outras pessoas vinculadas a oferta Cônjuges, companheiros, ascendentes, descendentes ou colaterais até o segundo grau de qualquer uma das pessoas referidas nos itens anteriores Principais características Os administradores e os membros do Conselho Fiscal da Companhia devem comunicar à BM&FBOVESPA, logo após a investidura no cargo, e o acionista controlador, imediatamente após a aquisição do poder de controle, acerca da quantidade e as características dos valores mobiliários de emissão da Companhia de que sejam titulares, direta ou indiretamente, inclusive seus Derivativos, conforme definido no Regulamento do Novo Mercado da BM&FBOVESPA. Conforme as regras do Novo Mercado, os acionistas controladores devem comunicar à BM&FBOVESPA a quantidade e as características dos valores mobiliários de emissão da Companhia de que seja titular direta ou indiretamente, inclusive seus Derivativos. Tal comunicação deverá ser feita imediatamente após a aquisição do poder de controle. Além disso, quaisquer negociações a serem efetuadas, relativas aos valores mobiliários e seus derivativos, deverão ser comunicados em detalhe à BM&FBOVESPA, informando, inclusive, o preço, no prazo de 10 dias após o término do mês em que se verificar a negociação. Períodos de vedação e descrição A Companhia está sujeita às regras estabelecidas na Instrução CVM 358 quanto à negociação de dos procedimentos de fiscalização valores mobiliários de sua emissão. Sendo assim, é proibida a negociação de valores mobiliários de emissão da Companhia, incluindo operações com derivativos que envolvam valores mobiliários com emissão por parte da própria Companhia, acionista, direto ou indireto, membros do nosso Conselho de Administração, diretores e membros do Conselho Fiscal, quando instalado, membros dos comitês e de quaisquer outros órgãos com funções técnicas ou consultivas, criados por disposição estatutária e por quem quer que, em virtude de seu cargo, função ou posição na Companhia, seu controlador, suas controladas ou coligadas, tenha conhecimento da informação relativa ao ato ou fato relevante (considerados insiders para efeito da Lei do Mercado de Valores Mobiliários) nas seguintes hipóteses: • antes da divulgação ao mercado de ato ou fato relevante ocorrido nos seus negócios; • sempre que existir a intenção de se promover incorporação, cisão total ou parcial, fusão, transformação ou reorganização societária; • durante o período de 15 dias anteriores à divulgação das informações trimestrais (ITR) e anuais (Formulário de Referência e DFP) exigidas pela CVM; e • somente em relação ao acionista controlador, direto ou indireto, e administradores da Companhia, sempre que estiver em curso ou houver sido outorgada opção ou mandato para o fim de aquisição ou a alienação de ações de emissão da Companhia pela própria Companhia, suas controladas, suas coligadas ou outra sociedade sob controle comum. A vedação de negociação com valores mobiliários de emissão da Companhia também se aplica aos seus administradores que se afastem da administração da Companhia antes da divulgação pública de negócio ou fato iniciado durante seu período de gestão, e se estenderá: (i) por um período de seis meses a contar da data em que tais pessoas se afastaram de seus cargos; ou (ii) até a divulgação do fato relevante ao mercado, salvo se a negociação puder interferir nas condições dos referidos negócios, em prejuízo da Companhia ou de seus acionistas. Dentre tais alternativas, prevalecerá sempre o evento que ocorrer em primeiro lugar. PÁGINA: 363 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 20.2 - Outras informações relevantes Todas as informações relevantes e pertinentes a este tópico foram divulgadas nos itens acima. PÁGINA: 364 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 21.1 - Descrição das normas, regimentos ou procedimentos internos relativos à divulgação de informações A Companhia possui Política de Divulgação de Uso de Informações e de Negociação de Valores, que foi aprovada em reunião do Conselho de Administração em 11 de agosto de 2006. Esta Política tem como propósito o estabelecimento de elevados padrões de conduta e transparência, a serem compulsoriamente observados por (i) Administradores, Acionistas Controladores, Conselheiros Fiscais e integrantes dos demais Órgãos com Funções Técnicas ou Consultivas da Companhia; (ii) Funcionários e Executivos com acesso a Informação Relevante; e, ainda, (iii) por quem quer que, em virtude de seu cargo, função ou posição na Controladora, nas Sociedades Controladas e nas Sociedades Coligadas, tenha conhecimento de informação relativa a Ato ou Fato Relevante sobre a Companhia, a fim de adequar a política interna da Companhia aos princípios de transparência e boas práticas de conduta no uso e na divulgação de Informações Relevantes. Essas pessoas devem firmar o respectivo “Termo de Adesão” à presente Política. A Companhia manterá em sua sede, relação das pessoas que firmarem o Termo de Adesão, a qual será atualizada continuamente à medida que for necessária a adesão de novas pessoas. Cópia dos Termos assinados será entregue ao Vice Presidente de Investimentos e Controladoria e Diretor de Relações com Investidores. Sempre que houver alteração desta Política, os subscritores dos Termos de Adesão deverão assinar novos Termos e entregá-los prontamente à Companhia. Tais documentos serão mantidos à disposição dos órgãos reguladores. Os Termos de Adesão deverão permanecer arquivados na sede da Companhia enquanto seus signatários mantiverem vínculo com a Companhia, e por, no mínimo, cinco anos após o seu desligamento. Princípios da comunicação corporativa Ética - Todas as pessoas sujeitas a esta Política deverão pautar a sua conduta em conformidade com os valores de boa-fé, lealdade e veracidade. Acesso à Informação – É essencial que a Companhia garanta a disponibilidade de informações relevantes com regularidade e qualidade. É ainda, obrigação das pessoas sujeitas às disposições previstas nesta Política assegurar que a divulgação de informações acerca da situação patrimonial e financeira da Companhia seja correta, completa, contínua e desenvolvida por meio dos administradores incumbidos dessa função, devendo, também, abranger dados sobre a evolução das suas respectivas posições acionárias no capital social da Companhia, na forma prevista nesta Política e na legislação em vigor. Igualdade de Tratamento - A informação transparente, precisa e oportuna constitui o principal instrumento à disposição do público investidor e, especialmente, dos Acionistas e Investidores da Companhia, para que lhes seja assegurado o indispensável tratamento equitativo. O relacionamento da Companhia com os participantes e com os formadores de opinião no mercado de valores mobiliários darse-á de modo uniforme e transparente. O fluxo de informações será contínuo, mesmo em situações de crise. Transparência – As informações disponibilizadas ao público investidor devem pautar-se pela transparência, ou seja, devem refletir fielmente as operações e a situação econômico-financeira da Companhia, bem como, toda divulgação de Ato ou Fato Relevante, ou qualquer outra divulgação de informação, deverá observar o disposto nesta Política e na legislação em vigor. Liberdade de Decisão – As decisões de investimento (venda, compra ou permanência) são atos exclusivos de cada Investidor, bem como a busca pelos melhores retornos que se devem pautar pela análise e pela interpretação da informação divulgada ao mercado e jamais pelo acesso privilegiado a tal informação. Práticas de divulgação de resultados da companhia O sistema utilizado pela Companhia para comunicação com o público investidor é composto pelos instrumentos descritos nos itens abaixo: Relatórios Obrigatórios Os relatórios obrigatórios (ex. DFP, ITR, FC e FR) são entregues pela Companhia dentro da forma e do prazo estipulados em lei e na regulamentação aplicável. Esses relatórios obrigatórios devem ser entregues simultaneamente na CVM, nas Bolsas de Valores e no Website de RI (português e inglês). PÁGINA: 365 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 21.1 - Descrição das normas, regimentos ou procedimentos internos relativos à divulgação de informações Informativos Constituem informativos da Companhia as notas de Atos ou Fatos Relevantes e atos societários que dizem respeito a editais, avisos e atas de assembleia e reuniões de Conselho de Administração publicados em jornais no local da sede da Companhia, no local onde a Companhia tem suas ações negociadas e na imprensa oficial no Brasil. Para maiores informações sobre a Política de Divulgação de Fatos Relevantes veja o tópico 21.2 a seguir. Qualquer divulgação de informativos deve levar em consideração as disposições aplicáveis aos Relatórios Obrigatórios descritos acima. Website de RI O Website de RI é um importante veículo de comunicação da Companhia com seu mercado de capitais, o qual deve conter a totalidade das informações relevantes com regularidade, qualidade e equidade (idiomas português e inglês). Deve ser mantido continuamente atualizado e conter, minimamente: a totalidade das informações da Companhia enviadas para a CVM; relatórios de resultados trimestrais e análises do desempenho; apresentações realizadas ao público investidor e transcrição de teleconferências; ferramenta básica que possibilite o acompanhamento das cotações dos Valores Mobiliários; calendário de eventos, práticas de governança corporativa, política de dividendos e estimativas de analistas; relatório anual; emails de alerta e/ou envio de notificações aos cadastrados pelo Website de RI; informação de contato da equipe de relações com investidores da Companhia. Rumores Salvo deliberação da Diretoria, a Companhia não se manifestará sobre rumores ou especulações existentes no mercado a seu respeito. Participação da Companhia nas Relações com Investidores As áreas da Companhia fornecerão prontamente amplas informações (de caráter estratégico, operacional, técnico ou financeiro) ao Vice Presidente de Investimentos e Controladoria e Diretor de Relações com Investidores que, por sua vez, julgará, se o assunto deverá ou não ser tornado público e em que detalhamento. Todos os Administradores, Acionistas Controladores, Conselheiros Fiscais e integrantes dos demais Órgãos com Funções Técnicas ou Consultivas da Companhia, Funcionários e Executivos com acesso a Informação Relevante e, ainda, por quem quer que, em virtude de seu cargo, função ou posição na Companhia, nas Sociedades Controladas e nas Sociedades Coligadas, tenha conhecimento de informação relativa a Ato ou Fato Relevante sobre a Companhia, deverão observar o contido nesta Política, em especial no que se refere a divulgação de informação. Feedback à Administração É responsabilidade da área de Relações com Investidores manter a administração da Companhia informada sobre a percepção do mercado em relação aos resultados, estratégias e perspectivas da Companhia. PÁGINA: 366 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 21.2 - Descrever a política de divulgação de ato ou fato relevante indicando o canal ou canais de comunicação utilizado(s) para sua disseminação e os procedimentos relativos à manutenção de sigilo acerca de informações relevantes divulgadas A Companhia adotanão ainda, conforme a Instrução CVM 358, uma Política de Divulgação de Informações do Mercado, contida no Manual de Divulgação e Uso de Informações e de Negociação de Valores Mobiliários elaborado pela Companhia. Informação relevante consiste em qualquer decisão de acionista controlador, deliberação de assembleia geral ou dos órgãos de administração da Companhia, ou qualquer outro ato ou fato de caráter políticoadministrativo, técnico, negocial ou econômico-financeiro ocorrido ou relacionado aos negócios da Companhia, que possa influir de modo ponderável: (i) na cotação dos valores mobiliários; (ii) na decisão dos investidores de comprar, vender ou manter os valores mobiliários; ou (iii) na determinação de os investidores exercerem quaisquer direitos inerentes à condição de titulares de valores mobiliários. É de responsabilidade do Vice Presidente de Investimentos e Controladoria e Diretor de Relações com Investidores divulgar e comunicar à CVM e às Bolsas de Valores, qualquer ato ou fato relevante ocorrido ou relacionado aos negócios da Companhia que seja considerado informação relevante, bem como zelar pela ampla e imediata disseminação da informação relevante nas bolsas de valores e ao público em geral, inclusive por meio de anúncio publicado em jornal de grande circulação. Em circunstâncias especiais, podemos submeter à CVM um pedido de tratamento confidencial com relação a um ato ou fato relevante, quando os administradores entenderem que a divulgação pode colocar em risco interesse legítimo da Companhia. Todas as pessoas vinculadas (os acionistas controladores da Companhia, seus diretores, membros do Conselho de Administração, do Conselho Fiscal e de quaisquer outros órgãos com funções técnicas ou consultivas criados por disposição estatutária, gerentes e funcionários da Companhia que tenham acesso frequente a informações relevantes e outros que a Companhia considere necessário ou conveniente) deverão assinar termo de adesão à Política de Divulgação de Informações do Mercado, e guardar sigilo sobre as informações ainda não divulgadas, sob pena de indenizar a Companhia e as demais pessoas vinculadas dos prejuízos que venham a ocorrer. Procedimentos internos para informar e divulgar ato ou fato relevante da companhia Todas as informações sobre Ato ou Fato Relevante da Companhia serão consubstanciadas em um documento elaborado pela área de Relações com Investidores, a qual poderá solicitar a participação das Diretorias envolvidas no ato ou fato que deu origem ao Ato ou Fato Relevante. Os Acionistas Controladores, os Administradores, os Conselheiros Fiscais, os Funcionários e Executivos com acesso a Informação Relevante e, ainda, os membros de quaisquer Órgãos com Funções Técnicas ou Consultivas da Companhia deverão prontamente comunicar qualquer Ato ou Fato Relevante de que tenham conhecimento ao Vice Presidente de Investimentos e Controladoria e Diretor de Relações com Investidores que, nos termos desta Política, tomará as devidas providências junto à área de Relações com Investidores no tocante à preparação de um Documento de Divulgação para o mercado. Uma vez elaborado o referido documento, é de responsabilidade do Vice Presidente de Investimentos e Controladoria e Diretor de Relações com Investidores sua publicidade no mercado de valores mobiliários. Assim, para fins de orientação, sempre que houver dúvida a respeito da relevância acerca de Informação Privilegiada, deve-se entrar em contato com o Vice Presidente de Investimentos e Controladoria e Diretor de Relações com Investidores da Companhia a fim de sanar a dúvida. Os Acionistas Controladores, os Administradores, os Conselheiros Fiscais, os Funcionários e Executivos com acesso a Informação Relevante ou qualquer dos integrantes dos demais Órgãos com Funções Técnicas ou Consultivas da Companhia observarão as regulamentações que versam sobre a disponibilização de Informações Privilegiadas, bem como o seu uso na negociação dos Valores Mobiliários. PÁGINA: 367 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 21.3 - Administradores responsáveis pela implementação, manutenção, avaliação e fiscalização da política de divulgação de informações O Vice-Presidente de Investimentos e Controladoria e Diretor de Relações com Investidores da Companhia é responsável pelo acompanhamento do processo de divulgação de informações, atos e fatos relevantes da Companhia, assegurando a ampla disseminação e a qualidade das informações colocadas à disposição do Mercado, assim como a prática dos processos e controles de divulgação, observando aspectos técnicos, legais, contábeis e institucionais. Quando necessário, também revisa e atualiza a Política de divulgação da Companhia. PÁGINA: 368 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 21.4 - Outras informações relevantes Todas as informações relevantes e pertinentes a este tópico foram divulgadas nos itens acima. PÁGINA: 369 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 22.1 - Aquisição ou alienação de qualquer ativo relevante que não se enquadre como operação normal nos negócios do emissor A Companhia não adquiriu ou alienou qualquer ativo relevante que não se enquadre como operação normal em seus negócios. PÁGINA: 370 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 22.2 - Alterações significativas na forma de condução dos negócios do emissor Não houve alterações significativas na formação de condução dos negócios da Companhia. PÁGINA: 371 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 22.3 - Contratos relevantes celebrados pelo emissor e suas controladas não diretamente relacionados com suas atividades operacionais Não existem contratos relevantes celebrados entre a Companhia e suas Controladas que não estejam relacionados com suas atividades operacionais. PÁGINA: 372 de 373 Formulário de Referência - 2013 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : 7 22.4 - Outras informações relevantes Não existem outras informações relevantes. PÁGINA: 373 de 373