RESOLUÇÃO N. XX DE DE 2012 Aprova o Regimento Didático e
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RESOLUÇÃO N. XX DE DE 2012 Aprova o Regimento Didático e
Universidade Federal do Pará Instituto de Tecnologia RESOLUÇÃO N. XX DE DE 2012 Aprova o Regimento Didático e Curricular do Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Recursos Naturais da Amazônia, Nível de Doutorado. O COORDENADOR DO COLEGIADO DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE RECURSOS NATURAIS DA AMAZÔNIA, no uso das atribuições que lhe conferem o Estatuto e o Regimento Geral, em............, aprova a seguinte RESOLUÇÃO: Art. 1º O Curso de Doutorado do Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Recursos Naturais da Amazônia (PRODERNA) do Instituto de Tecnologia (ITEC) da Universidade Federal do Pará (UFPA), está situado na área de concentração "Uso e Transformação de Recursos Naturais”. Parágrafo único. A área de concentração "Uso e Transformação de Recursos Naturais” insere-se no campo das engenharias, tendo como contornos gerais uma atuação multidisciplinar, com direcionamentos e aplicações na indústria de mineração, metalurgia, agro-florestal dentre outras. Art. 2º O PRODERNA se organiza segundo as seguintes linhas de pesquisa: a) Modelagem e Simulação de Processos: trata da aplicação de métodos matemáticos e técnicas computacionais na solução de problemas de engenharia. Especificamente os tópicos de pesquisa de interesse são: i) Desenvolvimento e aplicação de métodos híbridos em termociências; ii) Desenvolvimento e aplicação de métodos numéricos em termociências; iii) Dinâmica dos fluidos computacional; iv) Modelagem e simulação hidrológica e hidrodinâmica de rios e bacias hidrográficas; v) Análise de escoamentos bifásicos; vi) Escoamentos de sólidos e métodos dos elementos discretos. Resolução n. PRODERNA, de - Anexo 2 b) Meio Ambiente e Energia: nesta linha os seguintes tópicos de pesquisa são abordados: i) Uso de fontes renováveis para a geração de energia ou produção de biocombustíveis (biomassa, biodiesel, etc.); ii) Desenvolvimento de novas tecnologias para geração de energia através de fontes e formas alternativas (PCH, turbinas hidrocinéticas, eólica, solar, etc.); iii) Eficiência energética em saneamento ambiental; iv) Análise ambiental na Amazônia (no setor industrial e no uso dos recursos naturais) abordando aspectos técnicos, econômicos e sociais para o desenvolvimento de tecnologias para a geração de energia. c) Engenharia de Processos: nesta linha são desenvolvidos processos de transformação de recursos naturais, presentes em indústrias tais como: química, mineral, metalúrgica, de materiais, agro-florestal, etc. Especificamente os principais tópicos de pesquisa a serem abordados são: i) Processos de transformação de produtos e resíduos agro-florestais, minerais, resíduos de ETA e ETE; ii) Processo de transformação de óleos vegetais; iii) Processo de produção de biodiesel; iv) Craqueamento térmico-catalítico de óleos vegetais; v) Operações de separação convencionais e não convencionais (absorção, adsorção, extração sólido/líquido, tecnologia supercrítica, equilíbrio de fases, destilação por arraste a vapor). Art. 3º A estrutura curricular do Curso de Doutorado do PRODERNA está organizada em disciplinas de pós-graduação, proficiência em língua estrangeira, estágio docente, seminários em engenharia de recursos naturais, estudos dirigidos, exame de qualificação ao doutorado e da elaboração e apresentação de uma tese de doutorado. Art. 4º As disciplinas agrupam-se em obrigatórias e optativas. § 1º Disciplina obrigatória é aquela de caráter básico que enfocam conteúdos específicos relacionados às linhas de pesquisa, estando descritas no anexo I. § 2º Disciplina optativa é aquela que permitirá a integralização do conhecimento, fornecendo fundamentação necessária à construção do projeto de pesquisa, estando descritas no Anexo II. Art. 5º O Estágio Docente será desenvolvido através de práticas docentes em programas de pós-graduação da UFPA, supervisionadas por um docente do programa e aprovada pelo Colegiado do PRODERNA. Resolução n. PRODERNA, de - Anexo 3 Art. 6º Os seminários são direcionados para a abordagem metodológica, sendo direcionados às práticas investigativas de cada projeto de pesquisa. Art. 7º Cada disciplina Estudo Dirigido consistirá no estudo, elaboração e apresentação de pelo menos um artigo completo relacionado ao tema de tese, submetido a um periódico indexado de reconhecida qualidade na área da engenharia ou área correlata. § 1º A disciplina Estudo Dirigido I deverá ser integralizada no prazo mínimo de 12 (doze) meses e máximo de 36 (trinta e seis) meses. § 2º A disciplina Estudo Dirigido II deverá ser integralizada no prazo mínimo de 24 (vinte e quatro) meses e máximo de 48 (quarenta e oito) meses. § 3º É obrigatório a comprovação do aceite de publicação em periódico indexado de pelo menos um artigo, para efeito de apresentação e defesa de tese de doutorado. Art. 8º O regime didático será semestral, permitindo-se que disciplinas possam ser ministradas de forma intensiva. Art. 9º O número mínimo de créditos para a integralização do curso é de trinta e oito (38), assim divididos: § 1º 10 (dez) créditos devem ser obtidos em atividades/disciplinas obrigatórias e 28 (vinte e oito) em atividades/disciplinas optativas. § 2º Para cumprir os créditos obrigatórios, o discente deverá realizar uma disciplina obrigatória segundo sua linha de pesquisa, de acordo com o anexo I, além de Estudos Dirigidos I e II, Estágio Docente e Seminário em Engenharia de Recursos Naturais, o que corresponde: Disciplina obrigatória 4 créditos Estudo Dirigido I 1 crédito Estudo Dirigido II 1 crédito Estágio Docente 3 créditos Seminário em Engenharia de Recursos Naturais 1 crédito Art. 10 A critério do Colegiado do PRODERNA, o discente poderá obter até o limite de 16 (dezesseis) créditos oriundos da realização de programa de pós-graduação no nível de mestrado, para efeito de cumprimento dos 28 (vinte e oito) créditos de disciplinas optativas, sedo que os demais devem ser obtidos através da realização normal de disciplinas optativas. Parágrafo único. Para obtenção dos créditos citados acima, o discente deve encaminhar solicitação ao Colegiado, contendo cópia de diploma e histórico do curso de mestrado. Resolução n. PRODERNA, de - Anexo 4 Art. 11 No primeiro e no segundo semestres, o aluno em regime de tempo integral, deverá cursar um mínimo 16 (dezesseis) créditos. Art. 12 A critério do Colegiado do PRODERNA, poderão ser aceitos créditos obtidos em outros cursos de pós-graduação da UFPA ou de outras instituições, observando-se a paridade de carga horária/créditos. § 1º O número de créditos transferidos de cursos de outros programas de pósgraduação (créditos cursados em doutoramento) não pode ultrapassar a metade do número total de créditos exigidos para a obtenção do grau de doutor. § 2º Só serão aceitos para revalidação, os créditos obtidos em até no máximo 3 (três) anos antes da solicitação. § 3º O PRODERNA poderá revalidar créditos obtidos há mais de 3 (três) anos para o Doutorado, desde que o candidato se submeta a um exame na área correspondente aos créditos, definido a critério do Colegiado. § 4º A critério do Colegiado do PRODERNA, poderão ser revalidados todos os créditos do mestrado acadêmico obtidos em outros programas, atendidas as demais condições deste artigo, desde que o conceito seja igual ou superior a B. § 5º A critério do colegiado do PRODERNA, poderão ser revalidados os créditos do mestrado profissionalizante, atendidas as demais condições deste artigo. Art. 13. O prazo mínimo para conclusão do Curso de Doutorado é de 24 (vinte e quatro) meses e o máximo é de 48 (quarenta e oito) meses. § 1º O prazo máximo poderá ser prorrogado, desde que devidamente justificado e a critério do Colegiado, por até 12 (doze) meses, sendo que o doutorando não terá direito a bolsa durante este período. § 2º A solicitação de prorrogação de prazo deverá ser feita com 30 (trinta) dias de antecedência do encerramento do prazo máximo. § 3º Transcorrido o período acima citado, sem que o aluno tenha preenchido os requisitos necessários para a obtenção do grau, o mesmo será desligado do PRODERNA. Art. 14. O aluno poderá solicitar ao Colegiado trancamento de matrícula por motivos relevantes, até o prazo máximo de 01 (um) ano, sendo o período de trancamento contado dentro do prazo de integralização do curso previsto no artigo anterior. Parágrafo único: Esgotado o período máximo de trancamento, caso não retorne às atividades do Programa, o aluno será automaticamente desligado. Art. 15. O aluno poderá solicitar ao Colegiado o trancamento da matrícula em uma disciplina antes de transcorridos 1/4 (um quarto) das atividades da mesma. Resolução n. PRODERNA, de - Anexo 5 Art. 16. A inscrição em disciplinas isoladas é facultada aos alunos matriculados em cursos de pós-graduação da UFPA e de outras instituições, ouvido o coordenador e o professor da disciplina. Parágrafo único: A critério do colegiado, poderá ser aceita a matrícula especial em disciplinas do Programa, na forma de disciplinas isoladas, para alunos que não estejam matriculados em outro programa de pós-graduação, desde que estes alunos tenham efetuado inscrição no PRODERNA, atendendo os requisitos e o calendário normal e tenham passado pelo processo seletivo, com recomendação para seleção nesta condição. Art. 16 Os casos omissos serão resolvidos pelo Colegiado do PRODERNA. Art. 17 Esta Resolução se aplica aos discentes ingressantes a partir de 2011. Resolução n. PRODERNA, de - Anexo 6 ANEXO I DISCIPLINAS OBRIGATÓRIAS Linha de Pesquisa: Modelagem e Simulação de Processos – Fenômenos de Transporte (60 h, 04 CR) Linha de Pesquisa: Meio Ambiente e Energia – Engenharia Ambiental (60 h, 04 CR) Linha de Pesquisa: Engenharia de Processos – Dinâmica dos Processos de Separação (60 h, 04 CR) Resolução n. PRODERNA, de - Anexo 7 ANEXO II DISCIPLINAS OPTATIVAS – Métodos Híbridos em Termociências (60 h, 04 CR) – Métodos Computacionais para Equações Diferenciais (60 h, 04 CR) – Dinâmica dos Fluidos Computacional (60 h, 04 CR) – Modelagem de Sistemas Hídricos (60 h, 04 CR) – Escoamentos Bifásicos (60 h, 04 CR) – Escoamento de Sólidos e Métodos dos Elementos Discretos (60 h, 04 CR) – Sistema de Saneamento (60 h, 04 CR) – Eficiência Energética no Abastecimento de Água (60 h, 04 CR) – Geração de Energia em Pequena Escala (60 h, 04 CR) – Equilíbrio de Fases (60 h, 04 CR) – Secagem de Produtos Naturais (60 h, 04 CR) – Técnicas de Caracterização de Materiais (60 h, 04 CR) – Metalurgia Física (60 h, 04 CR) Resolução n. PRODERNA, de - Anexo 8 ANEXO III EMENTAS DISCIPLINAS OBRIGATÓRIAS Fenômenos de Transporte Carga Horária: 60 h Ementa Álgebra de vetores e tensores. Cálculo tensorial. Teoria dos campos vetoriais: teoremas da divergência, Stokes e de kelvin. Cinemática do escoamento: linhas material, de fluxo e de rastro, teorema de transporte de Reynolds, equação da continuidade, conservação de quantidade de movimento e de momento angular. Tensor deformação, tensor rotação e vorticidade. Tipos de forças. Forças de superfície e de corpo. Tensão em fluidos: Tensor tensão, fluidos Newtonianos, equações de Navier-Stokes. Equilíbrio hidrostático, escoamento potencial de fluido ideal. Escoamentos viscosos: escoamento de Stokes, camada limite. Turbulência. Alguns modelos de fluidos não-Newtonianos. Equação da energia para substâncias puras: conservação de energia interna e de energia cinética, formas de transmissão de calor, forma funcional do vetor fluxo térmico, desigualdade entrópica. Conservação de massa de espécies químicas em uma mistura multicomponente: teorema de transporte para uma espécie química, balanço de massa para um componente, definições básicas de concentrações, velocidades e fluxos mássicos, revisão dos postulados para a mistura multicomponente. Transferência de calor e massa em misturas binárias: leis de Fourier e Fick. Aplicações usando problemas difusivos e convectivos. Transferência de massa em misturas multicomponentes: forças de interação, equação de Maxwell-Stefan, estimativa dos coeficientes de transferência de massa. Bibliografia: a BIRD, R.B., ARMSTRONG, R.C. & HASAGER, O., Dinamics of Polimeric Liquids, 2 Ed., v.1: Fluid Mechanics, John Wiley, 1987. SKELLAND, A.H.P., Non-Newtonian Flow and Heat Transfer, John Wiley, 1967. BIRD, R.B., STEWART, W.E. e LIGHTFOOT, E.N., Transport Phenomena, Wiley, 2002; WELT, J.R., WILSON, R.E. e WILKS, C.E., Fundamentals of Momentum, Heat and Mass Transfer, 2nd ed. Wiley, 1976 Resolução n. PRODERNA, de - Anexo 9 Engenharia Ambiental Carga Horária: 60 h Ementa Definição de ciências do ambiente, meio ambiente e engenharia ambiental; Noções gerais de Ecologia; Ecossistemas; Recursos Naturais e Energia; Urbanização: Energia e Resíduos; Desenvolvimento e Legislação Ambiental. Estudos de Impacto ambiental e Relatório de Impacto Ambiental; Procedimentos e técnicas de controle ambiental: Absorção e adsorção; Princípios de sedimentologia; Princípios de filtragem; Dispersão de poluentes; Poluição gerada por máquinas e motores; Técnicas para medida e controle de rejeitos industriais. Passivo ambiental. Perícia e Crime Ambiental. Normas ambientais ISO 14000. Potencialidades, usos e gestão ambiental integrada dos recursos naturais na Região Amazônica. Bibliografia Branco, S. M. e Rocha, A. A., Elementos de Ciências do Ambiente, 2ª ed. São Paulo, CETESB, 1987. BRAGA, Benedito et al. Introdução à Engenharia Ambiental. São Paulo: Prentice Hall, 2002.305 p. HINRICHS, R.A e KLEINBACH, M. Energia e Meio Ambiente. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2003.543 p. MACZULAK, A.E. Environment Engineering – designing a sustainable future. São Paulo: Editora Green Technology, 2003. 213 p. Mastera, G. M., Introduction to Environmental Science and Technology, New York, John Wiley, 1974. PHILLIPPI JR., A. et al. Curso de Gestão Ambiental. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2004. 1045 p. SCHIANETZ, Bojan. Passivos ambientais. Curitiba: SENAI, 1999. 200 p. SANCHEZ, Luis Enrique. Desengenharia – o passivo ambiental na desativação de empreendimentos industriais. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2001. 254 p. Dinâmica dos Processos de Separação Carga Horária: 60 h Ementa Comportamento de fases de componente puro e de mistura. Relações generalizadas para mudanças na entropia, energia interna e entalpia. Equações de balanço para Resolução n. PRODERNA, de - Anexo 10 transferência simultânea de calor e massa. Balanço global para sistemas multicomponentes. Aplicações. Bibliografia: SANDLER, S. I. Chemical and Engineering Thermodynamics, 2nd Ed., John Wiley & Sons. Inc., Toronto, 1989. GYFTOPOULOS, E. P. Thermodynamics Foundation and Aplication, Ed. Mac Millan Publishing, New York, 2005. TAYLOR, R. & KRISHNA, R. Multicomponent Mass Transfer, Ed. John Wiley & Sons, Inc, New York, 1993. BIRD, R. B.; STEWART, W. E.; LIGHTFOOT, E. N. Transport Phenomena, 2nd Ed., John Wiley & Sons. Inc., N. York, 2002. Estudo Dirigido I Carga Horária: 15 h Ementa Disciplinas sem ementa que consistem, cada uma, no estudo, elaboração, apresentação e defesa de artigo submetido a periódico indexado, correspondendo cada uma a 01 crédito. Bibliografia Dependente do tópico a ser abordado na elaboração do artigo. Estudo Dirigido II Carga Horária: 15 h Ementa Disciplinas sem ementa que consistem, cada uma, no estudo, elaboração, apresentação e defesa de artigo submetido a periódico indexado, correspondendo cada uma a 01 crédito. Bibliografia Dependente do tópico a ser abordado na elaboração do artigo. Resolução n. PRODERNA, de - Anexo 11 DISCIPLINAS OPTATIVAS Métodos Híbridos em Termociências Carga Horária: 60 h Ementa Classificação das EDP’s. Problemas clássicos, representações matemáticas. O método da transformada integral clássica. O método da transformada integral generalizada. Transformada de Laplace com inversão numérica. Aplicações. Bibliografia: M.N. Özisik, “Heat Conduction”, 2nd Ed., John Wiley, New York, 1993. M.D. Mikhailov & M.N. Özisik, “Unified Analysis and Solutions of Heat and Mass Diffusion”, John Wiley, New York, 1984. R.M. Cotta, “Integral Transforms in Computational Heat and Fluid Flow”, CRC Press, Boca Raton, 1993. Métodos Computacionais para Equações Diferenciais Carga Horária: 60 h Ementa Conceitos fundamentais: Modelos físicos e matemáticos. Equações diferenciais: problemas elípticos, parabólicos e hiperbólicos. Equações de conservação de energia, Transferência de calor por convecção. Métodos para solução de sistemas de equações algébricas. Método iterativo para aproximação de equações não lineares. Métodos de Diferenças Finitas: Conceito, derivação de esquemas de diferenças finitas, Esquemas implícitos e explícitos. Consistência, estabilidade e convergência. Discretização das equações de difusão térmica em regime estacionário, convecção e da equação da onda. Análise da estabilidade e da ordem de esquemas de avanço no tempo: CrankNicolson, implícito, explícito, Lax, Lax-Wendroff, MacCormack e Upwind. Tratamento das condições de contorno. Problemas bidimensionais e tridimensionais. Aplicação na solução de problemas de difusão. Geração Numérica de Malha: Definição. Aplicação. Mapeamentos de domínios arbitrários para domínios regulares, equações de transformações de coordenadas, utilizando as equações de Poisson e Laplace. Transformação da equação diferencial. Bibliografia: T. CEBECI, J. P. SHAO, F. K. e E. LAURENDEAU, Computational Fluid Dynamics for Engineers, Springer, 2005. Resolução n. PRODERNA, de - Anexo 12 J. D. HOFFMAN, Numerical Methods for Engineers and Scientists, 2ª. ed., Marcel Dekker, 2001. D.A. ANDERSON, J.C. TANNEHILL e R.H. PLETCHER, Computational Fluid Mechanics and Heat Transfer, Hemisphere Publishing Corporation, New York, 1984. C. R. MALISKA, Transferência de Calor e Mecânica dos Fluidos Computacional, Editora LTC, 2ª. ed., 2004. M. N. OZISIK, Finite Difference Methods in Heat Transfer, CRC Press, 1994. Dinâmica dos Fluidos Computacional Carga Horária: 60 h Ementa Revisão e classificação dos escoamentos. Equações de conservação: massa, momentum e energia. Fundamentos da simulação numérica de escoamentos. Conceitos de diferenças e volumes finitos. Discretização das equações. Formulações numéricas para aproximação do termo convectivo. Falsa difusão. Regime permanente e transiente (métodos explícitos e implícitos). Acoplamento Velocidade-Pressão: SIMPLE, SIMPLEC, PISO e Acoplado. Algoritmos iterativos para escoamento incompressíveis. Métodos segregados e acoplados. Estabilidade e precisão da solução numérica. Malhas estruturadas e não estruturadas. Geração de malha. Aplicação de softwares comerciais para a solução de problemas reais de mecânica dos fluidos e transferência de calor. Bibliografia: PATANKAR, S.V., Numerical Heat Transfer and Fluid Flow, McGraw Hill, New York, 1980. VERSTEEG, H.K. e MALALASEKERA, Introduction to Computational Fluid Dynamics, Longman Scientific & Technical, 1995. MALISKA, C.R., Transferência de Calor e Mecânica dos Fluidos Computacional - LTC Livros Técnicos e Científicos Editora S. A., 1995. PANTANKAR, S.V., Numerical Heat Transfer and Fluid Flow McGraw-Hill, 1980. HIRSCH, C., Numerical Computation of Internal and External Flows - Volume 1 Fundamentals of Numerical Discretization - John Wiley & Sons, 1988. Resolução n. PRODERNA, de - Anexo 13 Modelagem de Sistemas Hídricos Carga Horária: 60 h Ementa O ciclo hidrológico e a Bacia Hidrográfica; Pequenas e grandes Bacias Hidrográficas; - Modelos Hidrológicos: Do Balanço Hídrico, Chuva-Vazão, De regressão, lineares e não-lineares, calibração, validação (ou verificação); Transposição de Modelos Chuva-Vazão; Regionalização de Vazões; Modelos Hidrossedimentológicos; Modelos baseados na “Universal Soil Loss Equation”; Modelos Probabilísticos. Bibliografia BLANCO, Claudio. J. C. ; SECRETAN, Yves e FAVRE, Anne-Catherine e SLIVITZKY, Michel. Modèle pluie-débit pour la simulation de courbes de débits classés sur des petits bassins non jaugés de l'Amazonie. Canadian Journal of Civil Engineering, v.32, p.803 811, 2005. BLANCO, Claudio J. C.; SECRETAN, Y. ; FAVRE, A. Análise, Aplicação e Transposição de um Modelo Chuva-Vazão para Simulação de Curvas de Permanência de Pequenas Bacias da Amazônia. Revista Brasileira de Recursos Hídricos, v.12, p.205 - 216, 2007. BLANCO, Claudio J. C.; SECRETAN, Y. e FAVRE, Anne-Catherine. Transférabilité d’un modèle pluie-débit pour la simulation de courbes de débits classés sur des petits bassins non jaugés de l’Amazonie. Canadian Journal of Civil Engineering, v.35, p.803 811, 2008. PAIVA, J. B. D.; PAIVA, E. M. C. Hidrologia aplicada à gestão de pequenas bacias hidrográficas. Porto Alegre: ABRH/UFSM, 2003. TUCCI, C.E.M. (org.) Hidrologia: ciência e aplicação. Porto Alegre: ABRH, Editora da Universidade/UFRGS, 1993. MAIDMENT D.R. (org.) Hydrologic and hydraulic modeling support: with geographic information systems. New York: Environmental Systems Research Institute, 2000. HELSEL, D.R.R e HIRSCH, R. M. Statistical methods in water resources. New York, Elsevier science, 1993. Escoamentos Bifásicos Carga Horária: 60 h Ementa Propriedades de sistemas particulados; reologia; fluidização; modelagem do escoamento bifásico gás-sólido; velocidades críticas em escoamento gás-sólido; análise de sistemas de transporte pneumático; modelagem do escoamento bifásico líquidosólido; velocidade de deposição; análise de sistemas de bombeamento de polpas e lamas Resolução n. PRODERNA, de - Anexo 14 Bibliografia: GUPTA, C. K. and SATHIYAMOORTHY, D., Fluid Bed Technology in Materials Processisng, CRC Press, 1999. GOVIER, G. W. and Aziz, K., The Flow of Complex Mixtures in Pipes, Van Nostrand Reinholds Co., 1972. GUPTA, R. and CHEREMISINOFF, N. P., Handbook of Fluid in Motion, Ann Arbor Science, 1983. KLINZING, G. E., MARCUS, R. D., RIZK, F., LEUNG, S., “Pneumatic Conveying of Solids: A Theoretical and Practical Approach”, second edition, Chapman & Hall, 1997. KUNII, D. and LEVENSPIEL, O., Fluidization Engineering, Butterworth-Heinemann, 1991. MILLS, D., “Pneumatic Conveying Design Guide”, Butterworths, 1990. WILSON, K.C., ADDIE, G.R., SELLGREN, A. Centrifugal Pumps, Springer, 2006 and CLIFT, R. Slurry Transport Using Escoamento de Sólidos e Método dos Elementos Discretos Carga Horária: 60 h Ementa Propriedades de sólidos granel; análise de tensões e meio granular; princípios de ensaios de cisalhamento; propriedades e caracterização do escoamento de sólidos; aspectos práticos dos ensaios de cisalhamento em sólidos a granel; tensões em silos; dimensionamento de silos; interações em meio granular; introdução ao métodos dos elementos discretos; Aplicações com o software EDEM. Bibliografia SCHULZE, D. Powders and Bulk Solids - Behavior, Characterization, Storage and Flow, Springer, 2007 DURAN, J., SANDS, POWDERS AND GRAINS – An Introduction to the Physics of Granular Materials, Springer, 1999. NEDDERMAN, R. M., Statics and Kinematics of Granular Materials, Cambridge, 1992. KONIETZKY, H. (ED,) Numerical Modeling in Micromechanics Via Particle Methods, Swets & Zeitinger, 2003 RAPAPORT, D. C. The Art of Molecular Dynamics Simulation, Cambridge University, second edition, 2004 Resolução n. PRODERNA, de - Anexo 15 Sistemas de Saneamento Carga Horária: 60 h Ementa Cidades e Infraestrutura de Saneamento. Legislação e política de Saneamento. Sistema de abastecimento de água. Sistema de esgotamento sanitário. Sistema de limpeza urbana e manejo de resíduos Sólidos. Sistema de Manejo e Drenagem de Águas Pluviais. Operação e Controle de Sistemas de Saneamento. Desenvolvimento tecnológico e Indicadores de Saneamento. Bibliografia: CAMPOS, José Roberto (coordenador). Tratamento de Esgotos Sanitários por Processo Anaeróbio e Disposição Controlada no Solo. Rio de Janeiro: Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental ABES, 1999. 435 p. DROSTE, Ronald .L. Theory and Practice of Water and Wastewater Treatment. New York: Ed. John Wiley & Sons, Inc, 1997. 800 p. METCALF & EDDY. Wastewater engineering – treatmente, disposal and reuse. Nova York : Ed. McGraw Hill, 1998. 1334 p.. MUÑOZ, Aurelio Hernández. (1997). Saneamiento y alcantarillado – vertidos residuales. Madri – Espanha: Colegio de Ingenieros de Caminos, Canales y Puertos, 1997. Colección Seinor – no 7. 5a Ed. 889 p. von SPERLING, Marcos. Introdução à qualidade das águas e ao tratamento de esgotos. Belo Horizonte: DESA - UFMG, 1995. 240 p. TUCCI, C.E.M & MARQUES, D.M.L.M. (2000). Avaliação e Controle da Drenagem Urbana. Ed. Universidade Federal do Rio Grande do Sul. 558 p. Porto Alegre - RS. TSUTIYA, Milton Tomoyuki. Abastecimento de Água. São Paulo: Departamento de Engenharia Hidráulica e Sanitária da Escola Politécnica de São Paulo, 2004. 643p. Eficiência Energética Abastecimento de Água Carga Horária: 60 h Ementa Alternativas de produção, tratamento e distribuição de água. Concepção e projeto de Sistemas de Abastecimento de Água. Despesas de Exploração e custo da água potável. Demanda, consumo e perda de água. Equipamentos eletromecânicos e sistemas de bombeamento. Consumo e perda de energia elétrica. Medições de grandezas hidráulicas e elétricas. Balanço hidráulico. Sistemas Informatizados para Simulação e Controle das grandezas hidráulicas e elétricas. Gestão Hidroenergética de Sistemas de Abastecimento de Água. Resolução n. PRODERNA, de - Anexo 16 Bibliografia: BRASIL. Secretaria Especial de Desenvolvimento Urbano/ Secretaria de Política Urbana. Programa nacional de combate ao desperdício de água: DTA-A2 Indicadores de Perdas nos Sistemas de Abastecimento de Água. Brasília, 2004. CENTRAIS ELÉTRICAS BRASILEIRAS. Eficiência energética em sistemas bombeamento: livro bomba. Rio de Janeiro: Procel-Sanear/Eletrobrás, 2005; de GOMES, H.P. Eficiencia hidráulica e energética em saneamento. Rio de Janeiro: Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental, 2005. 114p. ELFRICK, A.D. & COOPER, W.D. Instrumentação eletrônica moderna e técnicas de medição. Rio de Janeiro: Prentice Hall do Brasil, 1990. MACINTYRE, A. J. – Bombas e Instalações de Bombeamento, Ed. LTC –Livros Técnicos e científicos editora S. A., 2ª edição revista, Rio de Janeiro, 1997. MEDEIROS FILHO, S. DE. Medição de Energia Elétrica. Rio de Janeiro, Editora Livros Técnicos e científicos, 4ª edição, 1997. MINISTÉRIO DAS CIDADES. Programa de Modernização do Setor de Saneamento. Guia prático para controle de pressões na rede e operação de válvulas reguladoras. Brasília [s.n.], 2005b. OLIVEIRA, A.A.C.C.; SÁ JR, J.C DE. Uso Eficiente de Energia Elétrica. Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 1998. THOMTON, J et al. Water Loss Control. New York: editora McGraw Hill, 2008. 2ª Ed. 632p. TSUTIYA, Milton Tomoyuki. Redução do Custo de Energia Elétrica em Sistemas de Abastecimento de Água. São Paulo: editora Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental, 2001 Geração de Energia em Pequena Escala Carga Horária: 60 h Ementa Grades lineares e triângulos de velocidade; equações governantes para a análise do escoamento em turbomáquinas; modelagem do escoamento em grades lineares; análise do equilíbrio radial; critérios de dimensionamento de turbinas hidráulicas axiais; teoria do disco atuador; modelo BEM; dimensionamento de turbinas eólicas de eixo horizontal Bibliografia: JAPIKSE, D. and BAINES, N. Introduction to Turbomachinery, Lavoisier, 1994. Resolução n. PRODERNA, de - Anexo 17 LAKSHMINARAYANA, B. Fluid Dynamics and Heat Transfer of Turbomachinery, John Wiley & Sons, 1996. LEWIS, R. I. Turbomachinery Performance Analysis, Arnold, 1996. SPERA, D. E. (ED.), Wind Turbine Technology – ASME Press, 1994. Técnicas de Caracterização de Materiais Carga Horária: 60 h Ementa Amostragem e preparação de amostras; Técnicas metalográficas de preparação de superfícies; Microscopia eletrônica de varredura; Análise de Raios-X, fluorescência e difratometria; Microscopia ótica de luz polarizada; Microscopia eletrônica de transmissão; Espectrometria de emissão óptica; Microscopia de força atômica; Análise térmica diferencial; Análise termo-gravimétrica; Análise de dilatometria; Caracterização Reológica de polpas e sistemas particulados. Aplicação e limitações das técnicas Bibliografia: D. Brandon; W. D. Kaplan. Microstructural Characterization of Materials; New York: John Wiley, 1999. Sibilia, J.P., Ed., A Guide to Materials Characterization and Chemical Analysis. SKOOG, DA; HOLLER, FJ; NIEMAN, Timothy A. Princípios de análise instrumental. 5 ed. Porto Alegre: Bookman, (2002). BRANDON, DG; KAPLAN, WD. Microstructural characterization of materials. Chichester: John Wiley (1999). KAUFMANN, Elton N. Characterization of Materials. Hoboken, NJ: John Wiley & sons (2003) – Vol1 e 2. Metalurgia Física Carga Horária: 60 h Ementa Estrutura Cristalina dos Elementos Metálicos; Teoria eletrônica dos Metais; Estrutura e estabilidade das ligas; Fatores que governam a solubilidade sólida; Termodinâmica metalúrgica. Bibliografia: Robert W. Cahn & Peter Haasen, Physical Metallurgy, North Holland, Amsterdam, 1998.( 1 o, 2o e 3o volumes). Resolução n. PRODERNA, de - Anexo 18 Smith, William F. Princípios de Ciência e Engenharia de Materiais. Terceira edição, 1996 Tradução, Editora McGraw-Hill. Mahan, Bruce M. Química: um curso universitário Tradução da 4ª Ed. Americana. São Paulo, Edgard Blüncher, 2003. Reed-Hill, Roberto E. Princípios de Metalurgia Física, Segunda edição Guanabara Dois Tradução, 1983. LINGEN, E. V., et al. Metallography end microstructure of precious metal alloys, metalography and microstructure, vol 9 ASM International, 2004 p 2043 – 2075. KLIAUGA, Andréa Madeira, FERRANTE, Maurizio. Metalurgia Básica para ourives e designers – do metal a jóia. Editora Blucher, São Paulo, p 340 il 2009. CAMPOS FILHO, Mauricio Prates de. Solidificação e fundição de metais e sua ligas. Rio de Janeiro : Livros Técnicos e Científicos, São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 1978- capitulo 6 pg 139 a 143. Secagem de Produtos Naturais Carga Horária: 60 h Ementa: Transporte de calor e massa na secagem. Relação psicrométrica. Umidade dos materiais; Métodos de determinação. Teorias de capilaridade e da difusão. Cinética de secagem. Métodos experimentais em secagem. Modelagem matemática de processos de secagem. Métodos de secagem e Classificação de secadores. Bibliografia: KEEY, R. B. Introduction to Industrial drying operations. Oxford:Pergamon Press, 1978. KEEY, R. B. Drying of loose and particulate materials. New York: Hemisphere Publishing, 1992. MUJUMDAR, A. S. (Ed.) Handbook of Industrial Drying. New York: Marcel Dekker, 1987. STRUMILLO, C.; KUDRA, T. Drying: principles, applications and design. New York: Gordon and Breach Science Publishers, 1986. (Topics in Chemical Engineering, v. 3) VAN´T LAND, C. M. Industrial drying equipment: selection and application. New York: Marcel Dekker, 1991. Resolução n. PRODERNA, de - Anexo 19 Equilíbrio de Fases Carga Horária: 60 h Ementa: Conceitos Fundamentais. Termodinâmica do Equilíbrio. Propriedades Termodinâmicas de Substâncias Puras. Relações P-V-T. Tratamento Termodinâmico de Soluções. Teoria de Soluções. Potencial Químico. Fugacidade e Coeficiente de Fugacidade. Equações de Estado. Equilíbrio Químico. Equilíbrio em Sistemas Homogêneos. Equilíbrio em Sistemas Heterogêneos. Bibliografia: MODELL, M. e REID, R. C., "Thermodynamics and its Application", Prentice-Hall, 1974. VAN NESS, H. C. e ABBOTT, M. M., "Classical Thermodynamics of Noneletrolyte Solutions", McGraw-Hill, 1982. PRAUSNITZ, J. M. et alli, "Molecular Thermodynamics of Fluid Phase Equilibria", 2nd. Ed., Prentice-Hall, 1986. WALAS, S. M., "Phase Equilibria in Chemical Engineering", Butterworth, 1975. REID, R. C.; PRAUSNITZ, J. M. e SHERWOOD, T. K.,"The Properties of Gases and Liquids", 3nd. Ed., Mc Graw-Hill, 1977. Tópicos Especiais em Modelagem e Simulação Tópicos Especiais em Energia Tópicos Especiais em Processos de Transformação Tópicos Especiais em Processos de Separação Carga Horária: 60 h Ementa Disciplina aberta a estudos especializados e de interesse direcionado a um tópico de pesquisa específica. Cada disciplina oferecida como Tópicos Especiais deverá ter a ementa elaborada por um conjunto de docentes da área afim, a qual será analisada pela Comissão de Pós-Graduação do curso que então deliberará sobre sua criação, creditação e período a ser ministrada. Bibliografia Dependente do tópico a ser oferecido.