De 17 de Setembro a 14 de Outubro de 2014
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De 17 de Setembro a 14 de Outubro de 2014
1 7 POLÍTICA S e t e m b r o a 1 4 d e O u t u b r o d e 2 0 1 4 TAAG e EMIRATES Executivo aprecia parceria A Comissão Económica A Comissão Económica apreciou o Contrato de Condo Conselho cessão de Gestão entre a TAAG de Ministros realizou - Linhas Aéreas de Angola e a (02/10), no Palácio EMIRATES, que possibilitará a transferência, para a operadora Presidencial, em aérea angolana, de conheciLuanda, a sua 16ª mentos e boas práticas de Sessão Ordinária, sob gestão a todos os níveis, conorientação do tribuindo para a sua rentabilidade e para a formação de Presidente gestores e técnicos nacionais. da República de A Comissão Económica proAngola, Camarada cedeu à análise do Relatório do Ministério da Defesa Nacional, José Eduardo dos sobre a situação actual da Caixa Santos. de Segurança Social das FAA (Forças Armadas Angolanas), tendo recomendado o reforço do seu papel, com vista a garantir os interesses dos beneficiários. A Comissão Económica tomou conhecimento do quadro de estabilidade dos mercados monetário e cambial no período de 22 a 30 de Setembro, durante o qual se registou uma expansão das reservas internacionais líquidas, que atingiram o valor global de 28.813,75 milhões de dólares dos Estados Unidos da América. Por outro lado, tomou conhecimento das propostas de novos instrutivos do Banco Nacional de Angola, referentes aos procedimentos para a constituição de provisões nas institu- ições financeiras bancárias. No âmbito da preparação do Orçamento Geral do Estado, para o exercício económico de 2015, a Comissão Económica apreciou o memorando sobre a proposta preliminar do Programa de Investimentos Públicos, para o mesmo ano. No domínio das finanças públicas, a Comissão Económica apreciou a proposta de Decreto Executivo das Instruções para o encerramento do exercício financeiro de 2014, que orienta às unidades orçamentais a observarem, como limite de emissão de ordens de saque, o dia 19 de Dezembro de 2014, bem como a submissão das mesmas ao banco operador, até ao dia 23 de Dezembro de 2014. A sessão apreciou, também, a proposta para a organização de um Open de Golf, no ano de 2016, em Angola, no Campo dos Mangais, enquadrado no circuito mundial da modalidade. Finalmente, a Comissão Económica apreciou o memorando da missão de Angola que irá participar, entre os dias seis e 12 de Outubro, nas reuniões anuais do Banco Mundial e do Fundo Monetário Internacional, em Washington, capital dos Estados Unidos da América. Presidente da República inspecciona novos empreendimentos na ZEE O Presidente da República, José Eduardo dos Santos, em jornada de campo, na província de Luanda, constatou as condições para arranque de dois novos empreendimentos na Zona Económica Especial (ZEE), no município de Viana. O estadista, acompanhado do Vice-presidente da República, Manuel Vicente, entre outros membros do Executivo, iniciou a sua visita na nova fábrica de cerveja, designada Cif Lowenda Brewery Company Lda, ao que se seguirá uma nova empresa de cimento. A cervejeira, cuja construção das instalações iniciou-se a 8 de Maio de 2011, tem capacidade de produção de cem milhões de INSCRITO NO MINISTÉRIO DA COMUNICAÇÃO SOCIAL SOB O Nº: 129/B/96 Propriedade: MPLA www.mpla.ao hectolitros, por ano, arregimentando como trabalhadores 250 angolanos, entre outros expatriados. O novo produto (cerveja), denominado BELA, será inteira- mente processado nesta fábrica. Para tanto, as infra-estruturas do empreendimento comportam salas de fabrico, fermentação e das máquinas, caldeiras de geradores e de secagem, ala de tratamento de água residuais, parque de vasilhame, área de enchimento e armazém para produto acabado, escritórios, refeitórios, dormitórios, entre outras dependências afins. Na oportunidade, a delegação presidencial recebeu explicações detalhadas do funcionamento e capacidade de produção da unidade económica. DIRECÇÃO – Director: Emanuel Mangueira da Silva ([email protected]); Administrador: Fernando Jaime; Chefe de Redacção: Hermínia Tiny ([email protected]) – REDACÇÃO – Política: Hermínia Tiny (Editora); Sociedade: João Valente (Editor); Reconstrução e Desenvolvimento: Joaquim Guilherme (Editor); Actualidade: Estêvão Rodrigues (Editor); Cultura e Desporto: Ferraz Neto (Editor); Redactores: Ema Mungala, Nelson José, Domingos Luís Ganga, Ermelinda Júnior, Marimba e João Cipriano; Fotografia: Hélder Neto (Editor), Domingos Gaio e João Luís; Concepção Gráfica e Composição: Leonel Ganho (Editor) e António Pompílio – ADMINISTRAÇÃO: Contabilidade: Fátima Daniel, Relações Públicas e Marketing: Marisa de Oliveira; Distribuição e Vendas: Ângelo Vunda e José Mambo – DIRECÇÃO, ADMINISTRAÇÃO E REDACÇÃO: Sede Nacional do MPLA, 3º andar/DIP/CC; TLM: 912513004; AGÊNCIA DE NOTÍCIAS: ANGOP; RESPONSABILIDADE EDITORIAL: Secretariado do Bureau Político do MPLA; TIRAGEM: 10.000 exemplares. 2 1 7 S e t e m b r o a 1 4 d e O u t u b r o d e 2 0 1 4 POLÍTICA Prevenção e combate ao ébola MPLA lança campanha em Mbanza Congo Uma delegação do Comité Central do MPLA chefiada pelo vice presidente do Partido camarada Roberto de Almeida trabalhou (03/10) na província do Zaire, com vista ao lançamento da campanha nacional para a prevenção do vírus Ébola, que afecta, entre outros países Oeste africanos, a vizinha República Democrática do Congo. O acto realizado na comuna do Luvu, município de M’Banza Congo, serviu também para informar aos cidadãos, sobre as medidas de prevenção e as formas pelas quais a doença se transmite. Outros objectivos do acto foram, o de levar a população a adoptar comportamentos que possam reduzir a contaminação da endemia e o de encorajar as equipas médicas a trabalharem nessa campanha preventiva, com espírito patriótico. Ainda no quadro da abertura da referida campanha, foi lançada nessa comuna fronteiriça do Luvu, a primeira pedra para a construção de um Centro de Quarentena, contra o eventual surgimento de casos do vírus ébola. A unidade sanitária vai ter a capacidade de internamento de 20 camas, para homens, mulheres e crianças, mas também vai comportar gabinetes, consultórios médicos, entre outras áreas de trabalho concebidas no sentido de se evitar a propagação e contágio da doença aos futuros técnicos de saúde ali destacados. O centro vai ocupar uma superfície de 15 mil metros quadrados, estando reservada para a implantação uma área total de 20 mil, 625 metros quadrados. O prazo previsto para a duração das obras é de três meses e a sua execução está à cargo de uma construtora chinesa. A campanha tem como lema “Juntos contra o ébola” e no acto de abertura participaram membros do Bureau Político do MPLA, deputados à assembleia nacional, o ministro da saúde, José Van-Dúnem, o primeiro secretário provincial do Zaire do MPLA, José Joanes André, autoridades tradicionais, membros do Executivo local do Baixo Congo entre outros convidados. Ao falar no lançamento da campanha, o vice presidente do MPLA camarada Roberto de Almeida, apelou a participação e o apoio da sociedade para o êxito da campanha, que contempla um trabalho de vigilância epidemiológica, através do acompanhamento da entrada de pessoas nas comunidades, bem como a comunicação de casos suspeitos da doença. “A campanha cuja abertura estamos hoje a proceder tem carácter nacional, com maior incidência nas províncias fronteiriças e enquanto prevalecer a ameaça dessa doença, devera ser encarada como tarefa permanente do Partido, o que alargara o âmbito de actividades dos Comités de Acção e das organizações sociais e associadas do MPLA” - sublinhou. De acordo com o camarada Roberto de Almeida, o MPLA é o Partido de vanguarda do povo angolano e é com este propósito consciente do alcance da sua acção junto das populações, que considera imprescindível a participação dos dirigentes, responsáveis, quadros, militantes, simpatizantes e amigos do Partido, num amplo movimento de sensibilização contra o ébola em todo o território nacional. Em resposta, o primeiro secretário provincial do Zaire do MPLA, camarada José Joanes André, manifestou a sua satisfação pelo facto da direcção do Partido ter escolhido a sua área de jurisdição, para albergar o acto do lançamento da campanha nacional de prevenção do ébola. Para Joanes André, a escolha foi acertada, por se tratar de uma zona fronteiriça com a Republica Democrática do Congo, país já afectado pela epidemia. Com efeito, o Luvo é uma placa giratória do ponto de vista de transacções comerciais e de trânsito, de e para a RDC e é, igualmente, a maior fronteira de tráfego terrestre na província do Zaire. Por outro lado, o Posto Aduaneiro do Luvo este considerado como uma das maiores fontes de arrecadação de receitas. Na ocasião, o ministro da Saúde enalteceu a iniciativa da Direcção do MPLA, uma vez que a melhor forma para se combater a epidemia do ébola em Angola, continua a ser a prevenção, adiantando já haver em todo o País, equipamentos de segurança para atender eventuais casos que possam surgir. Antes de seguir viagem para comuna fronteiriça do Luvo, o camarada Roberto de Almeida, ofereceu Mbanza Congo, dois autocarros de 45 lugares, às autoridades tradicionais e religiosas, para facili- tar as deslocações locais dos beneficiários. Noutro momento, o vice presidente do MPLA observou a maquete do Hospital Provincial do Zaire, ainda em construção na cidade de Mbanza Congo, que vai ter a capacidade de internamento de 377 camas, esperando que com a sua conclusão, venham a ser melhoradas, a assistência medica e medicamentosa às populações locais. Ainda no quadro da municipalização dos Serviços de Saúde, foi inaugurado o mesmo dia, na aldeia do Kinzau, um Centro de Saúde com uma capacidade de internamento de 50 camas, construído no âmbito do Programa de Combate à Fome e à Pobreza. Joaquim Guilherme Diplomata elogia Governo Angolano na prevenção do Ébola A embaixadora dos Estados Unidos da América em Angola, Helena Lalime, elogiou (08/10), em Luanda, os esforços das autoridades angolanas, na prevenção da entrada do Vírus Ébola no país. A diplomata norte-americana que falava no final da audiência, que lhe foi concedida pelo Vice-presidente da República, Manuel Domingos 3 Vicente elogiou o povo e o Governo angolano pela forma como está a responder à preocupação. “Falámos do Ébola e dos bons trabalhos que estão a ser feitos aqui em Angola, para informar o público sobre esta doença”, sublinhou. Helena Lalime destacou, igualmente, a liderança de Angola na busca da paz e estabilidade na Região dos Grandes Lagos. Disse ainda que caso Angola seja eleita como membro não permanente do Conselho de Segurança da ONU, poderá dar um grande apoio às Nações Unidas. “Vamos esperar até Janeiro, e depois discutiremos sobre o trabalho que se vai fazer. Mas, é bem clara a liderança que Angola está a mostrar em África”, completou. 1 7 POLÍTICA S e t e m b r o a 1 4 d e O u t u b r o d e 2 0 1 4 17 de Setembro Caxito acolhe o Acto Central O acto político que teve lugar no Largo da Ingamba, foi presidido pelo ministro da Administração do Território, Bornito de Sousa em representação do Chefe de Estado angolano, José Eduardo dos Santos, na presença dos ministros da Juventude e Desportos, Gonçalves Muandumba, da Cultura, Rosa Cruz e Silva, e da Educação, Mpinda Simão, bem como do governador provincial do Bengo, João Bernardo de Miranda. O programa inscreveu a deposição de uma coroa de flores no busto do Presidente António Agostinho Neto, no bairro da Açucareira. Posteriormente, o ministro e a delegação que o acompanharam visitaram a área da Nova Urbanização (Bairro Sassa Cária), destinada à construção dirigida. De regresso à Açucareira, Bornito de Sousa procedeu à inauguração do Centro de Formação Musical e Artes Cénicas de Caxito, e do Cine Teatro de Caxito. O programa de trabalho incluiu ainda a visita as obras da Estação de Tratamento de Águas Residuais e da Estação de Captação, Tratamento e Distribuição de Água à Caxito (Mabubas). Ao intervir no acto central o ministro da Administração do Território, afirmou que na província do Bengo se desenvolveu um dos mais importantes focos de resistência contra o colonialismo português. De acordo com o governante, no Bengo se basificou uma das regiões político-militares mais dinâmicas na luta de resistência armada e que Austral e um defensor intransigente da luta de libertação dos povos em África e no mundo. No mesmo acto que decorreu sob o lema “com o legado de Neto edifiquemos a nova Angola”, o governador da província do Bengo, João Bernardo de Miranda, afirmou que o legado do primeiro Presidente de Angola, António Agostinho Neto, continua a ser a bússola que vem guiando o povo na sua histórica caminhada para o desenvolvimento sustentável, reconciliação e unidade nacional. contribuiu decisivamente para a libertação e a independência nacional de Angola. Ainda sobre a vida e obra de António Agostinho Neto, o vice-presidente do MPLA, Roberto de Almeida, disse que a realização do sonho do primeiro presidente de Angola passa pela conquista da independência económica do Povo angolano. O camarada Roberto de Almeida reconheceu que a realização do sonho de Agos- tinho Neto e de outros precursores do MPLA só será completo com a conquista da independência económica de Angola. Considerou que “este sonho não pode ser realizado de uma vez, para completar realmente os anseios do Povo angolano e para cumprir integralmente os propósitos que o partido traçou”. Disse ainda que o Presidente Agostinho Neto foi impulsionador da libertação da África MPLA reafirma importância do Dia do Herói Nacional O Bureau Político do Comité Central do MPLA considera que, 35 anos após o desaparecimento físico de Agostinho Neto, os ensinamentos daquele que é o Guia Imortal da Revolução Angolana e Fundador da Nação continuam vivos na memória e prática quotidiana dos continuadores da sua obra imortal. Esta consideração está contida numa declaração sobre o 17 de Setembro, dia do Fundador da Nação e do Herói Nacional tornada publica (16/09). Eis a mensagem na íntegra: DECLARAÇÃO SOBRE O DIA DO FUNDADOR DA NAÇÃO E DO HERÓI NACIONAL Os angolanos, de Cabinda ao Cunene e nos quatro cantos do Mundo, estão a comemorar o 17 de Setembro, DIA DO FUNDADOR DA NAÇÃO E DO HERÓI NACIONAL, sob o lema “COM O LEGADO DE NETO, EDIFIQUEMOS A NOVA ANGOLA”, em reconhecimento ao papel determinante e inolvidá- vel do saudoso Camarada Presidente AGOSTINHO NETO, na luta pela libertação de Angola e contra a dominação estrangeira, onde o 11 de Novembro de 1975 é o marco mais importante dessa epopeia gloriosa. Por ocasião desta data, o Bureau Político do Comité Central do MPLA rende homenagem ao Camarada Presidente ANTÓNIO AGOSTINHO NETO, como um patriota convicto, no qual se reuniram as virtudes superiores do revolucionário sem mancha, do militante total, do intelectual e poeta universal, do médico profundamente humano, do Chefe amigo, do Líder clarividente, do companheiro de todas as horas, do incan- sável servidor do Povo. O Bureau Político do Comité Central do MPLA considera que, 35 anos após o seu desaparecimento físico e numa altura em que cumpriria o seu 92º aniversário natalício, os ensinamentos daquele que é o Guia Imortal da Revolução Angolana e Fundador da Nação continuam vivos na memória e prática quotidiana dos continuadores da sua obra imortal, particularmente do seu digno sucessor, o Camarada Presidente José Eduardo dos Santos, o Arquitecto da Paz e artífice número um do desenvolvimento do país. A aposta do MPLA e do seu Executivo, no sentido de fazer Angola crescer cada vez mais 4 de modo gradual e consistente. Ao comemorar-se esta data, tão marcante na memória do povo, empenhado na luta pela liberdade e pela afirmação do Homem angolano, o Bureau Político do Comité Central do MPLA exorta todos os cidadãos, sem excepção, dentro e fora do país, a honrarem os heróis da Pátria, edificando a Nova Angola, com o legado de Neto. HONRA E GLÓRIA AOS HERÓIS ANGOLANOS e continuar a distribuir melhor os seus rendimentos, o amplo diálogo com a juventude, com a mulher rural e com todas as forças vivas do país, para a identificação e resolução dos seus principais problemas, dentre outras acções centradas em todas as camadas mais vulneráveis, mostram, claramente, que o legado do Presidente AGOSTINHO NETO, de que “o mais importante é resolver os problemas do Povo”, é uma aspiração já enraizada na memória colectiva dos angolanos e que está a ser concretizada, MPLA – ANGOLA A CRESCER MAIS E A DISTRIBUIR MELHOR PAZ, TRABALHO E LIBERDADE A LUTA CONTINUA A VITÓRIA É CERTA. Luanda, 16 de Setembro de 2014. O BUREAU POLÍTICO DO COMITÉ CENTRAL DO MPLA. 1 7 S e t e m b r o a 1 4 d e O u t u b r o d e 2 0 1 4 POLÍTICA Antigos Movimentos de Libertação da África Austral Secretários Gerais reúnem-se em Johannesburgo Um encontro de concertação entre o MPLA, ANC (Congresso Nacional Africano), CCM (Chama Cha Mapinduzi), ZANU-PF e a SWAPO, decorreu nos dias nove e 10 de Setembro deste ano, na cidade de Johannesburgo, capital económica da África do Sul, no qual, estiveram presentes delegações dos cinco Partidos atrás referidos, chefiadas pelos seus respectivos Secretários Gerais. O único Partido ausente foi a Frelimo, pelo facto de Moçambique encontrar-se em vésperas de eleições gerais. Os Secretários Gerais destes seis antigos Movimentos de Libertação, hoje constituídos em Partidos, reúnem-se regularmente uma vez por ano, em cada um dos seus respectivos países, mas desta vez reuniram-se extraordinariamente, com o propósito de estabelecer os mecanismos de implementação do Projecto de Criação de uma Escola Política dos “Seis” e formular uma resposta ao convite do Partido Comunista da China, endereçado a essas seis entidades, para uma visita oficial ao seu País. Quanto à primeira questão, importa recordar que, de uns anos à esta parte, os “Seis” decidiram construir uma Escola Política Conjunta, na Tanzânia, numa área que albergou muitos combatentes e vários escritórios e bases suas, durante as respectivas Lutas de Libertação Nacional, sendo que para o efeito, foi superiormente solicitado, apoio ao Partido Comunista Chinês. Tratando-se de uma solicitação feita por Partidos amigos, mereceu o pronto beneplácito do Partido Comunista Chinês, pelo que o projecto já ganhou “pernas” para ir dando os primeiros passos, tanto é que na sua +ultima reunião ordinária, realizada em Outubro do ano passado em Dar-Es-Salam, na Tanzânia, os SG dos “Seis” já produziram grandes reflexões sobre a estrutura orgânica da Escola, os conteúdos dos programas curriculares dos cursos a leccionar e os mecanismos de gestão e de auto-sustentação do Projecto. Ainda no quadro das reflexões, os SG são da opinião que os Partidos donos do Projecto, devem cumprir pontualmente com as suas obrigações, por forma a depositar maior confiança, quer junto da parceria chinesa, quanto das populações circunvizinhas do empreendimento. Nesta senda, foram bastante pertinentes as questões colocadas pelo SG do MPLA, camarada Julião Mateus Paulo, começando por evocar a necessidade de cada Partido ter que pagar uma quota, para liquidar as despesas de implementação do Projecto. Além da necessidade de cada um dos “Seis” honrar com pontualidade as suas obrigações, como já atrás nos refe- rimos, Dino Matrosse é da opinião que a Escola deverá gerar receitas próprias, de modo a sobreviver com estabilidade, mesmo quando os seus patronos deixarem de estar no poder. Relativamente ao convite do Partido Comunista da Cina endereçado aos SG dos “Seis”, é, como intuitivamente se pode notar, decorrente da intervenção que a parte chinesa irá ter no processo de edificação da Escola, pelo que, os representantes dos Patronos do Pro- jecto estão convidados a permanecer em território chinês, entre 10 a 14 dias, para acertar pormenores atinentes à execução do empreendimento, incluindo a possibilidade de serem visitadas instituições congéneres, já lá existentes. O convite foi aceite por unanimidade e após uma rápida consulta às agendas singulares, consensualmente foi indicada a segunda quinzena de Janeiro próximo, como a melhor altura para se realizar a visita. A reunião como tal, decorreu na Sala Magna do Hotel Moloko, local onde tudo mais aconteceu. Assim dizemos, porque um dia antes, chegou a maioria dos participantes e foi no cair da noite de (09/09), que o Secretário-Geral do ANC, camarada Gwede Mantashe, ofereceu um jantar de boas-vindas às delegações presentes, durante o qual dirigiu amáveis palavras de circunstância a todos os visitantes. Em resposta ao breve discurso de boas-vindas do anfitrião, usou da palavra, em nome de todos os visitantes, o Secretário-Geral do CCM, camarada Abdulahman Kinana, exprimindo os profundos sentimentos de gratidão, pela calorosa recepção que havia sido brindada e pelas excelentes condições de estadia que para todos estavam devidamente preparadas e reservadas. Enviado Especial: Estêvão S. Rodrigues Fotos: João André Luís Huambo Segundo secretário do CPP pede patriotismo aos jovens O segundo secretário Provincial do MPLA no Huambo, exortou (20/09), nesta cidade, a juventude da província do Huambo a pautar pela educação dos demais jovens ao amor a Pátria para a exaltar o patriotismo condição necessária para o fortalecimento da unidade e coesão nacional. Armando Capunda, fez estes pronunciamentos no discurso de abertura da IX assembleia provincial ordinária de renovação de mandatos da JMPLA, no Anfiteatro do Instituto Superior Politécnico do Huambo, que juntou 341 delegados provenientes dos onzes comités municipais, no âmbito do VII Congresso Ordinário da Organização Política juvenil do Partido no poder. O camarada Capunda, reforçou que um dos objectivos da organização política juvenil do MPLA, prende-se com a educação dos jovens para a orientação política do MPLA para contribuir na concretização da linha política do MPLA correspondendo com os ideais mais nobres da condução dos destinos do país. ada a responsabilidade de ser dirigentes do futuro. Armando Capunda, recomendou a JMPLA a redobrar atenção especial aos jovens desmobilizados tendo em conta a concretização das linhas de força para o próximo mandato de 2014/2019 e exortou a mobilização dos jovens de todas camadas sociais para as fileiras da Organização tornando-a cada vez mais forte e assegurou a JMPLA constituir a fonte segura os grandes desafios do MPLA para o futuro. O primeiro secretário Provincial da JMPLA no Huambo, disse na sua intervenção que foi o mandato de muito trabalho político por um lado, por outro com contexto adverso e exprimiu que quando o mandato termina vem logo a pergunta, o que se fez, o que não se fez e porque não foi feito. Para Júlio Cabral Paulo, a JMPLA na Província do Huambo contínua crescer, tendo destacado as acções desenvolvidas no âmbito da mobilização dos jovens para as fileiras da O segundo secretário provincial, defendeu que a realização da IX assembleia, constitui o momento de reafirmação da unidade e durante o período em análise, a Organização mostrou a capacidade política de mobilização, no que toca a reconstrução e desenvolvimento da Província, para concretização dos princípios de organização interna das suas estruturas. A juventude angolana sempre desempenhou e vai continuar a desempenhar o seu papel de trabalhar cada vez mais para se ter uma juventude instruída e educada condição primária para o desenvolvimento de angola e augura continuidade da nova direcção prosseguir com este espírito que tem servido de orgulho do Partido na Província. O camarada Armando Capunda, aconselhou a JMPLA a promover a educação dos jovens ao amor à pátria, ligado as normas de educação moral e cívica, para incentivar o patriotismo dos jovens conduta e princípios de hierarquia de que, a Juventude de hoje, será confi- 5 Organização, campanhas contra sinistralidade rodoviárias e das doenças sexualmente transvieis, a educação patriótica e ideológica dos jovens e da sua inserção na vida activa e outras actividades em vários domínios. A Organização da mulher angolana OMA na Província, saudou a IX assembleia com o assalto e mensagem, ofertas com produtos de campo diversos e enalteceu a realização do evento. A IX assembleia foi testemunhada pela Camarada Maricela Marinho da Silva, membro do Secretariado Nacional da JMPLA, Coordenadora do Grupo de Acompanhamento do Secretariado Nacional à Província do Huambo. Neste conclave foram eleitos os novos membros do Comité Provincial ,pré-candidatos aos Órgãos superiores e delegados para o VII Congresso Ordinário da JMPLA a realizar-se ainda este ano na capital do país, Valentim Cavindi 1 7 POLÍTICA S e t e m b r o a 1 4 d e O u t u b r o d e 2 0 1 4 MPLA na reunião da Internacional Socialista (Nova Iorque) Insegurança Mundial em foco Uma delegação do MPLA chefiada pelo secretário geral, camarada Julião Mateus Paulo “Dino Matrosse” participou em Nova Iorque (25/09) na Sede da ONU em mais uma reunião anual do Presidium da Internacional Socialista dos chefes de Estado e de Governo desta organização política Mundial. Delegados da Internacional Socialista Os trabalhos foram orientados pelo seu presidente Georgios Papandreou coadjuvado pelo secretário geral, Luís Ayala, e contaram com a presença de ilustres personalidades como o Presidente da África do Sul Jacob Zuma, Alpha Condé da Guiné Conacri, Mahandou issoufou do Niger e Ibraime Boubacar Keita do Mali entre outros. Temas como a contribuição da Internacional Socialista a Paz e a Segurança Internacional, os Actuais Conflitos e Agenda da IS sobre a igualdade e na economia global dominaram a agenda de trabalhos que decorreu a margem da 69ª Assembleia Geral de debates das Nações Unidas Ao intervir no encontro o secretário-geral do MPLA que também é um dos vice-presidentes da IS caracterizou o momento como oportuno pela presença de convidados a mais alto nível permitindo assim maior reflexão sobre as questões que afligem a comunidade internacional. De acordo com Dino Matrosse a situação actual de insegurança é bastante preocupante “não há memória de que nos últimos trinta anos tivéssemos vivido um ambiente de insegurança Mesa do presidium internacional como a que vivemos hoje” concluiu. O vice-presidente enfatizou que os conflitos em várias regiões do planeta com particular incidência no norte de África e Médio Oriente, associadas ao flagelo do Ébola na África Ocidental, que tem dizimado milhares de seres humanos remetenos a uma conjuntura sem precedentes mobilizando todos a uma resposta adequada. Ao abordar o momento político vivenciado no Continente Africano, Dino Matrosse não deixou de focalizar a situação na conturbada região dos Grandes Lagos da qual Angola assume a presidência, destacando o empenho pessoal do Camarada Presidente José Eduardo dos Santos, na busca de uma solução pacífica. Sobre as reformas do sistema das Nações Unidas 6 Para o dirigente estas reformas passam necessariamente pela ampliação do Conselho de Segurança das Nações Unidas através da inclusão de membros permanentes “ nos moldes actuais torna-se difícil esta instituição mundial assumir uma acção preventiva e indiscriminadamente punitiva , onde as circunstâncias assim obriguem” salientou. O político terminou a sua intervenção com uma mensa- gem transmitida ao chileno Luís Ayala para a sua presidente Michelle Bachelet que recentemente visitou Angola. Em síntese os discursos proferidos pelos distintos representantes dos partidos presentes ao encontro, por sinal bastante concorrido, fizeram referência ao estado de segurança mundial que consideraram como um caos a julgar pela intensificação da violência a vários níveis que se tem verificado. Os participantes apelaram a união dos membros de forma a trabalharem na prevenção de conflitos evitando assim perdas humanas, desfalque na economia e o êxodo massivo da população submetendo-as a condições precárias. Um outro aspecto que mereceu atenção dos participantes esteve relacionado com a definição de uma agenda sobre mudanças climatéricas destacando os desastres naturais,o abate indiscriminado de animais,e derrube de árvores. Os membros discutiram ainda questões sobre a igualdade da economia global pelo que recomendaram a criação de uma comissão que passará a tratar destes assuntos a nível da IS. A Internacional Socialista cuja origem remota a formação das primeiras organizações internacionais do movimento operário existe na sua forma actual desde 1951 que reúne hoje 161 partidos e organizações politica.É uma organização supra regional, que busca a divulgação e implementação do socialismo democrático, e incorporam no seu seio partidos socialistas, democráticos, trabalhistas e sociais democráticos. Nesta sua deslocação o secretário-geral do MPLA, fez-se acompanhar por funcionários séniores das estruturas centrais do Partido nomedamente Pedro Chaves e João Neto ambos do Departamento de Relações Internacionais. Ermelinda Júnior e Ema Mungala 1 7 S e t e m b r o a 1 4 d e O u t u b r o d e 2 0 1 4 Vice- presidente defende empreendedorismo activo POLÍTICA volvimento económico", disse. Referiu a necessidade de explorar as potencialidades agrícolas do país dada a sua importância para a segurança e a auto-suficiência alimentar e para potenciar a industrialização do país, o desenvolvimento tecnológico e a criação de empregos, sublinhando o facto de nos últimos anos ter sido criados mais de 700 mil postos de trabalho nos diferentes sectores da vida nacional. .Explicou que o programa nacional de desenvolvimento 2013/ 2017 tem como principais objectivos garantir a estabilidade, o crescimento e o emprego. Disse ainda que a luta contra a pobreza constitui um dos objectivos centrais do programa, tarefa que exige uma enorme mobilização de recursos, inteligência criatividade dos decisores políticos a todos os níveis da sociedade angolana e para o qual conta com o apoio da comunidade internacional. Declarou que a qualidade e o acesso ao ensino triplicou nos últimos 10 anos nos vários níveis de ensino, mais de 60% da população tem acesso a água potável e que está em curso em todo país a construção e reabilitação de novas barragens de produção de energia eléctrica, esperando até 2017 os principais problemas de água e energia estejam em via de resolução definitiva. O vice presidente da República de Angola, Manuel Domingos Vicente, apelou (25/09)em Nova Iorque, Estados Unidos de América, a participação activa de cidadãos nacionais e estrangeiros para manter a actual dinâmica de crescimento económico e social. Depois de se referir aos actuais indicadores de crescimento, Manuel Vicente disse que havendo ainda “muito por fazer” a participação de todos, nacionais e estrangeiros, é bem-vinda, porque “Angola necessita imperiosamente da participação de todos (…) para manter a actual dinâmica de crescimento económico. Intervindo num jantar em sua honra pela participação no debate geral da 69ª sessão da Assembleia Geral da ONU, que decorreu de 24 de Setembro a 3 de Outubro, o vice-presidente da República afirmou que “Angola está aberta a parcerias público - privadas pelo que reitera o convite aos empresários interessados em investir no País”.. "A diversificação da economia angolana constitui o mais importante desafio que se coloca à Angola e ao seu desen- SG fala sobre à entrada de Angola no CS O secretário geral do MPLA, Julião Mateus Paulo “Dino Matrosse”, referiu que a candidatura de Angola a membro não permanente do Conselho de Segurança das Nações Unidas vai permitir maior visibilidade ao pais e a partilha de experiencia na resolução de conflitos .Dino Matrosse que falava a imprensa, durante um jantar oferecido pela missão de Angola na ONU salientou que os êxitos alcançados pelo país nestes 12 anos de paz mormente nos capítulos económico social, permite privilegiar o diálogo para a cultura da paz, respeito pela diferença e transição democrática. Na sua abordagem defendeu que actual presidência de Angola a região dos Grandes Lagos está a ser um exercício da nossa visão de como se resolver conflitos em África. Sobre actual, alertou a comunidade internacional à investir mais na prevenção de conflitos para evitar perdas de vidas humanas, “ e isto significa que tem que haver uma mudança da análise que se faz da situação em África e noutras partes do mundo ” No âmbito do processo de reforma do sistema das Nações Unidas o dirigente defende a intensificação de esforços para um Conselho de Segurança mais eficiente e equilibrado que passa pela inclusão de mais países, na to- mada de decisão. Como parceiro credível das Nações Unidas, Angola tem contribuído para o orçamento regular desta organização fazendo simultaneamente contribuições voluntárias para as agências especializadas da ONU. O Conselho de Segurança da ONU cuja incumbência é a resolução de conflitos, é composta por 15 países sendo cinco permanentes do qual fa- zem parte, a Rússia, Estados Unidos, França, Reino Unido, e China e 10 não permanentes o que implica mandato rotativo. A candidatura de angola a membro não permanente foi apresentada em 2013 e obteve em Janeiro do corrente ano o endosso da União Africana. As eleições serão realizadas no dia 16 de Outubro. Ermelinda Júnior e Ema Mungala 7 Manuel Capenda novo secretário do Comité provincial da Huíla O Comité Provincial da Huíla do MPLA elegeu, (25/09), um novo segundosecretário, o camarada Manuel Capenda, que substitui Vigílio Tyova, que esteve no cargo nos últimos quatro anos. A eleição teve lugar durante a 13ª Reunião Ordinária do CPP, na presença do coordenador do Grupo de Acompanhamento do Secretariado do Bureau Político do Comité Central do MPLA à província da Huíla, camarada Virgílio de Fontes Pereira, que encorajou o novo dirigente a trabalhar em prol do crescimento do Partido. Fontes Pereira elogiou o desempenho do camarada Virgílio Tyova, tanto como dirigente partidário, como deputado, tendo-o considerado com um dos mais competentes e dinâmicos parlamentares do MPLA. “Por esta razão, não é com surpresa que encaramos a solução do Comité Provincial do Partido, para libertar o camarada Tyova, de tarefas que, em razão de compromissos legais e insti- tucionais, não poderia desempenhar”, ressaltou. O camarada Manuel Capenda, substituiu o deputado Virgílio Tyova, libertado de tarefas que, em razão de compromissos legais e institucionais, não poderia desempenhar. 1 7 POLÍTICA S e t e m b r o a 1 4 d e O u t u b r o d e 2 0 1 4 Saurimo /Lunda-Sul Conferência Provincial do MPLA contará com 250 delegados Duzentos e cinquenta é o número de militantes da Lunda-Sul apurados para participarem na Conferência Provincial, a ter lugar em Saurimo no próximo dia 9 de Outubro do ano em curso. Este dado, resulta das ultimas conferências municipais realizadas em simultâneas na Lunda-Sul, (19/09), no âmbito da preparação do V Congresso Extraordinário do MPLA, a ter lugar em Dezembro de 2014. O acto foi presenciado pelo coordenador do Grupo de Acompanhamento do SBP e do CC do MPLA a esta província, camarada Mário António. Os primeiros secretários dos Comités Municipais de Saurimo, Dala e Muconda, nomeadamente Norberto Quembuissa, João Txiculo Martins e Moisés Maria da Silva, cessaram o mandato, tendo os delegados a conferência municipal de Cacolo reconduzido a Camarada Idalina de Fátima Issanzo. No município de Saurimo, o discurso de abertura foi proferido pela 1ª secretária provincial do MPLA, camarada Cândida Maria Guilherme Narciso, que na ocasião apelou a uma maior entrega dos participantes na discussão dos documentos. A sessão de encerramento coube ao camarada Mário António, que exortou a necessidade da unidade e coesão no seio do Partido, bem como o acompanhamento do Plano Nacional de Desenvolvimento, que visa satisfazer as necessidades das populações e a criação de condições de habitabilidade para as comunidades. No cumprimento da sua agenda de trabalho serviu para manter um encontro com os membros da Comissão Executiva, onde foram abordados temas ligados a actual situação político-partidária, económica e social da província. O dirigente esclareceu aos membros sobre as principais preocupações da direcção do Partido em várias frentes da vida na sociedade angolana. Francisco Memória Eleitos representantes dos Comités de Especialidades No âmbito da preparação do 5º Congresso Extraordinário do MPLA, os comités de especialidade do Partido realizaram de 19 a 26 de Setembro as suas assembleias, para elegerem os respectivos delegados à Conferência Provincial e ao Congresso. A abertura das assembleias teve o seu primeiro momento no dia 19, com o Comité de Jornalistas , num acto orientado pelo seu primeiro secretário, Manuel Miguel de Carvalho “Wadijimbi”, e supervisionado pela secretária do Departamento de Organização e Mobilização do Comité Provincial de Luanda do MPLA, Albina Guilhermina. Os participantes elegeram nove delegados à Conferência Provincial de Luanda do MPLA, a realizar-se em Outubro próximo, sendo dois suplentes.Além de eleger os delegados, os participantes discutiram o relatório de balanço do ano em curso e a preparação das linhas de força até 2016.O primeiro secretário do comité de especialidade dos jornalistas, Manuel de Carvalho “Wadijimbi”, pediu mais trabalho aos 300 profissionais filiados no MPLA, de forma a ajudarem na consul- toria técnica ao partido em matérias ligadas à classe e noutras em que seja útil o contributo deste órgão. A vida política em Angola é cada vez mais activa em função das novas realidades sociológicas, disse Wadijimbi, que lembrou aos participantes a importância do pagamento das quotizações pelos militantes. Professores elogiam políticas educativas em Angola Por outro lado aconteceu no Instituto Médio Industrial de Luanda a assembleia dos comités de especialidade dos professores. No acto o Comité de Professores do MPLA louvou os esforços que o Camarada José Eduardo dos Santos, Presidente do Partido e da República de Angola está a empreender, na condução de políticas educativas, que se traduzem na expansão contínua da rede escolar, por todo o país. 8 Numa Moção de Apoio, aprovada pelo conclave, os docentes encorajaram o mais alto mandatário da Nação angolana a prosseguir com a sua firme liderança, em prol da consolidação da paz, da reconciliação nacional e do desenvolvimento sustentável de Angola e disseram estar orgulhosos pela sua acção, na busca de soluções para a pacificação dos países africanos, com realce para a região dos Grandes Lagos. O Comité de Professores do MPLA elegeu oito delegados à Conferência Provincial de Luanda e dois para a reunião magna. Ao passo que no anfiteatro do Instituto Médio Industrial de Luanda (IMIL), aconteceu a assembleia dos psicólogos do MPLA . Psicólogos e sociólogos reiteram o seu testemunho ao Presidente de todos os angolanos Os psicólogos e sociólogos, militantes do MPLA, aprovaram (19/09) uma moção de apoio ao Camarada Presidente José Eduardo dos Santos e elegeram 10 delegados entre os quais oito a Conferência Provincial e dois ao V Congresso. Os militantes do MPLA, reiteraram o seu fiel testemunho ao Camarada Presidente José Eduardo dos Santos, de que ele é, sem margem para dúvidas, o Arquitecto da Paz, o garante da unidade dos angolanos e o artífice número um das mudanças, para melhor, que o país tem vivido. O Comité dos Psicólogos e Sociólogos do MPLA na moção manifestamos seu “total e indiscutível apoio aos esforços empreendidos pelo Camarada Presidente, na arena internacional, com particular destaque na região dos Grandes Lagos, tendentes à solução dos problemas candentes desta sub-região de África”. Nessa assembleia, foram eleitos oito delegados à Conferência Provincial de Luanda do MPLA e dois ao 5º Congresso Extraordinário do Partido. Os trabalhos foram orientados pelo respectivo primeirosecretário, camarada Narciso Benedito, aprovou, igualmente o Relatório de Balanço das Actividades do Comité e o Programa de Trabalho para o mandato seguinte. 1 7 S e t e m b r o a 1 4 d e O u t u b r o d e 2 0 1 4 POLÍTICA Histórico Américo Boavida faleceu há 46 anos O médico-responsável dos Serviços de Assistência Médica (SAM) da então 3ª Região Político-Militar do MPLA foi morto no dia 25 de Setembro de 1968, vítima de bombardeamento aéreo da antiga aviação colonial portuguesa. A história assinala no dia 25 de Setembro de 2014, 46 anos sobre a data da morte, em 1968, do camarada Américo Boavida “Ngola Kimbanda”, vítima de um bombardeamento aéreo da força aérea portuguesa, a uma base do MPLA, ainda durante o período da Luta Armada de Libertação Nacional contra o colonialismo, em Angola. O MPLA (Movimento Popular de Libertação de Angola) e o povo angolano registavam, assim, uma perda grave, na sequência desse bombardeamento, levado a cabo, durante duas horas, na região dos Bundas, província do Moxico, por três helicópteros e igual número de bombardeiros do exército colonial português. À data sua morte, o camarada Américo Boavida contava 44 anos de idade e era o médicoresponsável dos Serviços de Assistência Médica (SAM) da 3ª Região Político-Militar do MPLA, no leste de Angola, cargo que exercia desde Janeiro de 1967. Dados biográficos Américo Alberto de Barros e Assis Boavida nasceu em Luanda, a 20 de Novembro de 1923 e faleceu, no município dos Bundas, província do Moxico, em 25 de Setembro de 1968. Filho de Joaquim Fernandes Alves Boavida e de Acília Van-Dúnem de Assis, foi médico e activista político do MPLA. Viveu a sua infância na Ingombota, em Luanda e frequentou o Liceu Salvador Correia. Em 1947, partiu para Portugal, onde, cinco anos depois, licenciou-se em Medicina, pela Faculdade de Medicina da Universidade do Porto. Em 1953, especializou-se em Medicina Tropical, no Instituto de Medicina Tropical de Lisboa e em Saúde Pública, no Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge, também na capital portuguesa. Em 1954, fez o seu estágio em Ginecologia, na Faculdade de Medicina da Universidade de Barcelona, no Reino de Espanha. Regressado a Angola, em 1955, começou a exercer a profissão de médico, por conta própria, celebrizando-se por atender, no seu consultório, pacientes de condição social desfavorecida. Em Luanda, conheceu Maria da Conceição Deolinda Dias Jerónimo, com quem se casou, em 1958. Após nova passagem por Barcelona (Espanha), em 1960 partiu para Paris (França), onde frequentou um estágio de três meses, na Clínica Ginecológica da Universidade de Paris. Animado pelas ideias nacionalistas, partiu para a República da Guiné-Conacry, para integrar o primeiro Comité Director do Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA), conjuntamente com Viriato da Cruz, Mário Pinto de Andrade e Lúcio Lara, sendo escolhido para dirigir o Corpo Voluntário Angolano de Assistência aos Refugiados (CVAAR), que, em 1961, foi criado na então cidade de Léopoldville, hoje Kinshasa, capital da República Democrática do Congo. Em 1963, abandonou Léopoldville, fixando-se em Rabat, capital do Reino de Marrocos, onde residiu durante quase três anos, Aí, manteve uma intensa actividade profissional e de reflexão, escrevendo o livro “Angola, cinco séculos de exploração portuguesa”. Em 1965, cumpriu um estágio, no Instituto Checoslovaco de Aperfeiçoamento de Médicos, em Praga e, no ano seguinte, fez um curso de pós-graduação em Planeamento Familiar, em Estocolmo, Reino da Suécia, onde participou, como delegado ao 5º Congresso Mundial sobre Fertilidade e Esterilidade. A 13 de Outubro de 1966, nasceu o seu único filho, Mudumane Diógenes Van-Dúnem Boavida. Regressando à África, em 1967, fixou-se em Brazzaville, capital da República do Congo. Respondendo a um apelo da Direcção do MPLA, para a abertura da Frente Leste, Américo Boavida, acompanhado pelo comandante José Mendes de Carvalho “Hoji-ya-Henda”, deslocou-se para a nova frente de combate, onde desenvolveu uma extenuante acção médico-sanitária, em vastas regiões do Moxico e do Cuando-Cubango, organizando os Serviços de Assistência Médica do MPLA. Na manhã do dia 25 de Setembro de 1968, Américo Boavida foi vitimado por um bombardeamento aéreo do exército português à “Base Hanói II” do MPLA, onde se encontrava, perto do Rio Luati e da floresta de Cambule, no Moxico. O seu nome está associado ao Hospital Américo Boavida, no município do Rangel, em Luanda e, também, à rua onde morou, no distrito urbano da Ingombota, também na capital do país.A data da sua morte foi escolhida para institucionalizar, em Angola, o “Dia Nacional do Trabalhador da Saúde”. Homenagem Direcção da Saúde realiza encontro A direcção provincial da saúde de Luanda promoveu, (03/09), um encontro com os profissionais deste ramo em alusão ao 25 de Setembro, Dia do Trabalhador da Saúde. A data da morte do Dr. Américo Boavida, 25 de Setembro de 1968, foi escolhida para institucionlizar o "Dia Nacional do Trabalhador da Saúde em Angola". A directora provincial da saúde de Luanda, Rosa Bessa, apelou ao engajamento dos profissionais do sector para que a Campanha de vacinação contra o sarampo e a poliomielite, entre 22 de Setembro e 5 de Outubro, tenha êxitos. Rosa Bessa sublinhou que o êxito da Campanha se inscreve nos esforços do Executivo, de redução da morbimortalidade infantil no país em geral e na província de Luanda, em particular, onde se prevê vacinar um milhão e 100 crianças contra o sarampo, um milhão 700 contra a poliomielite, bem como a administração de vitamina A a um milhão 700 menores. Segundo a directora provincial, a participação voluntária dos profissionais, médicos e 9 outros técnicos do secto,r nas campanhas de vacinação e trabalhos comunitários de saúde, é fundamental para a humanização do atendimento, pois dão suporte emocional aos pacientes, além de servir como facilitadores do trabalho com a comunidade. Por outro lado, Rosa frisou que, com base no Programa de Desenvolvimento Sanitário 2012/2017, o Executivo angolano fez grandes investimentos na saúde, particularmente em Luanda, com a construção de hospitais municipais, centros e postos de saúde equipados com tecnologia moderna, para melhorar a prestação de cuidados de saúde. Por todo este esforço, disse, os profissionais de saúde devem mudar de comportamento e desenvolver práticas correctas para o alcance dos Objectivos do Milênio estabelecidos pelas Nações Unidas. "Estas acções permitiram melhorar o acesso aos cuidados primários de saúde e aos medicamentos essenciais, que deve ser aliada à humanização no atendimento nas nossas unidades sanitárias", disse, apelando o redobrar das acções dos profissionais e do amor ao próximo que se passa pela atenção e acolhimento caloroso prestado aos doentes e seus familiares. É importante que os profissionais da saúde em Angola desenvolvam as suas competências e acreditem nelas, mas que tenham sempre presente que a razão de ser da sua existência são os doentes. Prestar serviços de qualidade e mais humanizados deve ser o seu grande objectivo e que neste dia deve ser lembrado. 1 7 S e t e m b r o a 1 4 d e O u t u b r o d e 2 0 1 4 MULHER ANGOLANA UNIDA PELA IGUALDADE E DESENVOLVIMENTO Organização realiza seminário sobre Empreendedorismo O Secretariado Provincial da Organização da Mulher Angolana (OMA) realizou (09/09) em Luanda um seminário metodológico sobre o empreendedorismo. O evento que decorreu na sala de reuniões do Comité Provincial de Luanda da OMA teve como objectivo aumentar o acesso das mulheres nos sistemas de créditos existentes e garantir a sua formação. Durante o seminário metodológico, o membro da Organização da OMA na província de Luanda, camarada Emília Fer- nandes afirmou que o empreendedorismo é essencial para a geração de riquezas dentro de um país, promovendo o crescimento económico e melhorando as condições de vida da população. “Todo o empreendedor tem um novo olhar sobre o mundo à medida que presencia a evolução, valorizando as suas ex- Bié OMA apela a solidariedade periências, o seu valor, tomando decisões acertadas”, acrescentou. No acto, foram destacadas as causas que levam ao fracasso dos negócios do empreendedorismo dentre eles a falta de planeamento, localização adequadas, crescimento de stock ruim, investimento exagerado em activos, falta de capital, vendas baixas e a negligência. Por outro o empreendedor deve ser alguém versátil, que possui as habilidades técnicas para saber produzir, e capitalista ao reunir recursos financeiros, para as operações internas e que realiza as vendas da sua empresa, porque o empreende- dor tem como característica básica o espírito criativo e pesquisador. O empreendedorismo é o principal factor promotor do desenvolvimento económico e social de um país. Estiveram presentes as secretárias municipais da OMA, militantes e simpatizantes da Organização entre outras entidades. Ema Mungala Cazenga Mais de mil alfabetizados sob controlo A secretária provincial da OMA no Bié, camarada Amélia Calumbo Quintas, apelou recentemente na cidade do Cuíto, a necessidade das mulheres filiadas na organização desenvolverem mais acções de solidariedade, visando ajudar as famílias mais desfavorecidos. Em declarações à imprensa, acerca das actividades daquela instituição em prol dos mais desfavorecidos, a dirigente apontou a importância da sociedade civil, mormente militantes da OMA, a um maior empenho na realização de acções filantrópicas, de modo a reforçar a unidade e fraternidade das populações nas comunidades. Realçou ainda a necessidade de se incentivar a promoção de pequenos projectos em benefício das famílias tuteladas por mulheres, de modo a acelerar o combate à fome e à pobreza nas zonas rurais.Aproveitou a ocasião para apelar às militantes e mulheres no geral, a dedicarem-se na formação académica e profissional e nas aulas de alfabetização, de modo a ajudar o governo na implementação e preservação de projectos sociais (escolas, hospitais e outros) na província. A Organização da Mulher Angolana (OMA), no município do Cazenga, em Luanda, controla mais de mil alfabetizados que frequentam as aulas nos Centros criados pela agremiação feminina. De acordo com a responsável da Organização Feminina do MPLA no Distrito Urbano do Cazenga, camarada Madalena Vicente, existe uma parceria entre o Executivo e a OMA no combate ao analfabetismo, o que satisfaz o número de mulheres que frequentam as salas de aulas. A camarada informou que actualmente estão controlados, mil cento e vinte alunas, sendo 460 na comuna do Hoji ya Henda, 410 no Cazenga Popular e 250 na comuna do Tala Hadi. Deste número, 90 alfabetizados já sabem ler e 10 escrever e participam nas aulas, os outros, por várias razões continuam com dificuldades. Adiantou que a OMA possui 50 alfabetizadores que trabalham no município. Madalena Vicente disse que a Organização não alfabetiza apenas mulheres, mas também homens, por isso todos interessados podem e devem ingressar nesse processo. Apesar de ser um número reduzido, referiu que existem homens que fazem-se presentes nas salas de alfabetização. O grande interesse das mulheres que frequentam as aulas é de saber ler porque facilita na leitura de livros, evangelho da igreja, documentos, fazer contas dos seus negócios entre outros. 1 7 S e t e m b r o a 1 4 d e O u t u b r o d e 2 0 1 4 OMA Cunene OMA enaltece esforço do PR A secretária provincial da Organização da Mulher Angolana (OMA) na província do Cunene, camarada Madalena Ndafuluma, enalteceu (07/10) na cidade de Ondjiva, o contributo do Presidente da República, José Eduardo dos Santos, na criação de políticas a favor da mulher e da sua emancipação. Em declarações à imprensa, a propósito do Dia da Mulher Rural, a assinalar-se a 15 de Outubro, a dirigente frisou que o estadista angolano esforça-se em promover políticas públicas, que visam a igualdade no género e a valorização e dignificação das mulheres em Angola. Madalena Ndafuluma, disse que a iniciativa do titular do Executivo, na criação do programa de auscultação a mulher rural a nível do país, culminou com a realização do fórum nacional, é, sem sombra de dúvida, um dos grandes exemplos de que o Presidente está preocupado com a melhoria dos principais anseios desta camada na sociedade. Entretanto, a responsável manifestou o desejo das mulheres afectas à organização em contribuir na erradicação da pobreza e eliminação do analfabetismo, tendo em vista o programa do Executivo. A dirigente encorajou igualmente as mulheres no sentido de continuarem a desenvolver acções de combate à violência doméstica e de outras actividades em prol da melhoria dos serviços básicos como a saúde e educação, do combate à fome e à pobreza. O Dia Internacional da Mulher Rural foi assinalado, pela primeira vez, em 2008, com o objectivo de chamar a atenção para o papel crítico e a contribuição de todas as mulheres rurais, promover o desenvolvimento agrícola e rural, melhorar a segurança alimentar e a erradicação da pobreza. Zaire Mulheres inteiram-se do funcionamento da Angop Um grupo mulheres da Organização da Mulher Angolana (OMA) visitou (09/09) as instalações da Delegação da Agência Angola Press (Angop) em Mbanza Congo, Zaire, para inteirar-se do seu funcionamento. A visita enquadrou-se nas actividades alusivas ao 8 de Setembro, Dia Internacional do Jornalista, assinalado recentemente. Durante a sua permanência neste órgão público de Comunicação Social, a comitiva visitou as principais áreas que compõem a estrutura da Angop em Mbanza Congo, onde recebeu, por parte do delegado provincial, João Lundoloka, informações de- Reconhecido papel decisivo da imprensa talhadas sobre o seu funcionamento. Em declarações à imprensa, a secretária do Departamento do Desenvolvimento e Promoção da Mulher do Comité Provincial da OMA, camarada Bia Graça Fortunato Carlos, mostrou-se impressionada pelo grau de modernização da delegação da Angop. “A visita visou mostrar às mães da nossa organização o funcionamento deste órgão es- tatal de comunicação social”, enfatizou, para quem o trabalho desenvolvido pelos profissionais da Angop nesta região é mais do que evidente. A delegação da Angop no Zaire funciona com cinco jornalistas, entre os quais o delegado provincial e um repórter no município do Soyo. Tem também três correspondentes distribuídos pelos municípios do Cuimba, Tomboco e Nzeto. Saneamento básico mobiliza mulheres do Bita As mulheres da OMA no Bita Vila-Flor, município de Belas em Luanda, estão preocupadas com o lixo que tem proliferado nas artérias do bairro. P O Secretariado Executivo Nacional da Organização da Mulher Angolana (OMA) afirmou (08/09) que os jornalistas são actores sociais que jogam um papel importante e decisivo na formação do cidadão e no fortalecimento da democracia. A afirmação vem expressa numa mensagem de felicitações em alusão ao Dia Internacional dos Jornalistas, que se assinalou recentemente, onde a OMA reconhece a ded- icação e o sacrifício demonstrado pelos profissionais de informação. A OMA deseja, neste dia de reflexão, prosperidade na nobre tarefa de informar, na certeza de que a liberdade de imprensa seja sempre um marco decisivo na construção de um futuro melhor para todos angolanos. O secretariado executivo exorta aos profissionais da Comunicação Social para que exer- çam a sua actividade com isenção e responsabilidade, de informar com mais qualidade, clareza, objectividade, pautando sempre pela deontologia profissional e por princípios éticos e morais no exercício das suas funções. O 8 de Setembro, Dia Internacional do Jornalista, foi instituído pelas Nações Unidas em homenagem ao jornalista checo Júlios Fucik, assassinado nesta data. 11 ara responder a esta preocupação uniram-se numa campanha de limpeza realizada pelo Comité de Acção do MPLA "CAP 223", em parceria com a OMA, JMPLA, organização juvenil do partido maioritário, e a Comissão de Moradores, realizada no quadro da jornada comemorativa do Dia do Herói Nacional. Segundo a responsável da OMA no Bita, camarada Catarina Francisco Paulo as actividades de saneamento básico têm sido das tarefas prioritárias mas reconhece para que tal acção “tenha êxito é necessária a colaboração de todos os munícipes”. A interlocutora adiantou que o saneamento básico do bairro é uma das apostas da OMA, com o apoio do MPLA, por ser um dos métodos de prevenção contra várias doenças. A responsável louvou a colaboração dos munícipes, visto que tem permitido a realização de um trabalho de êxito de saneamento básico do bairro. Por sua vez, o presidente da comissão de moradores do bairro Bita Vila-Flor, Jorge Figueira, frisou que as unidades sanitárias da circunscrição estão orientadas a realizar palestras, para educar a população sobre como deve prevenir-se contra esta doença. Apelou a comunidade para que tenha um comportamento humanitário, a cultura de ir as unidades sanitárias sempre que a pessoa apresentar sintoma febril. 1 7 POLÍTICA S e t e m b r o a 1 4 d e O u t u b r o d e 2 0 1 4 Comité Municipal do Icolo e Bengo MPLA elege indica delegados representantes ao 5º congresso extraordinário Os militantes do Comité Municipal do MPLA do Icolo e Bengo, elegeram (26/09) em Luanda, os pré-delegados para paraticipar no V Congresso Extraordinário do Partido. Destes militantes eleitos pela V conferência extraordinária municipal de Icolo e Bengo realizado no Centro Cultural Agostinho Neto, na Vila de Catete, 60 foram eleitos por membros dos comités de acção. O evento, que teve uma participação efectiva de 359 militantes, elegeu também, nove pré-delegados, dos quais cinco foram votados pela base, que devem participar no V Congresso extraordinário do MPLA a ter lugar de 7 a 10 de Dezembro do ano em curso. A V conferência que decorreu com o lema “ Revitalizar as estruturas para fortalecer o Partido” procedeu a entrega de 11 menções honrosas a empresas locais que ajudaram o trabalho político do MPLA na região. Na ocasião foram igualmente entregues diplomas a militantes que participaram na formação política e ideológica desta organização política. Finalmente, a conferência apreciou e aprovou duas moções, uma de apoio ao Presidente do Partido, José Eduardo dos Santos e outra de agradecimento a sua dedicação a Pátria Angolana. O Comité Municipal de Icolo e Bengo, possui até ao momento 22 mil 815 militantes, distribuídos em 210 comités de acção, enquanto a OMA tem enquadrado nas sua fileiras 11 mil 215 militantes, repartidos em 250 secções de base, sendo que a JMPLA, controla oito mil e 259 membros divididos em 100 organizações de base. Os delegados foram eleitos durante a V conferência extraordinária municipal do Icolo e Bengo, que decorreu sob o lema “ Revitalizar as estruturas para fortalecer o Partido”. Na ocasião foram eleitos também os cento e 35 militantes para participar na V conferência extraordinária provincial de Luanda que terá lugar no mês de Outubro. Em seguida procedeu-se a entrega de 11 menções honrosas as empresas locais que ajudaram o trabalho político do MPLA na região. A conferência municipal extraordinária do MPLA de Cacuaco, realizada (27/09) nesta cidade, elegeu os nove delegados para participarem no 5º Congresso Extraordinário do Partido que terá lugar em Dezembro do corrente ano. O encontro decorreu sob o lema “Revitalizar as Estruturas para Fortalecer o Partido”, os delegados aprovaram o relatório das actividades desenvolvidas pelo Comité municipal, as linhas de força para o período de 2014/2016, as propostas do projecto do ajustamento dos estatutos, bem como as propostas de tese sobre “o melhoramento da vida interna do partido e maior inserção do MPLA na sociedade”. Na sua intervenção, o coordenador do grupo de acompanhamento do Comité provincial, Bento Canganba, referido que a formação metodológica está ligada ao movimento de revitalização das estruturas de base do partido, para torná-las mais acti- vas e prontas aos desafios dos angolanos. O também secretário para a organização periférica e rural de Luanda disse que o MPLA é um partido forte e coeso, com uma visão clara do trabalho desenvolvido e por desenvolver. Para o membro do Comité Central do MPLA, com dedicação e espírito de militância serão consolidadas as vitórias nas próximas “batalhas políticas do partido no poder”. Por seu turno, A primeira secretaria do Comité Municipal do MPLA de Cacuaco, Rosa João Janota, apelou aos jovens a resgatarem os valores morais, por formas a dignificarem Angola e contribuírem para o processo de desenvolvimento do país. Concluiu que III conferência municipal de Cacuaco, visou balancear as actividades desenvolvidas, elegeu os delegados a conferência provincial do MPLA de Luanda e os pré-delegados ao congresso do partido do corrente ano. Comité de Viana realiza VII Conferência Municipal Com vista a preparar condignamente o Vº Congresso Extraordinário do MPLA, o Comité Municipal do Partido em Viana, realizou (12/09), no campo Multiuso, “Dream Space”, a VII Conferência Municipal do Partido, onde foi analisado, o Relatório de balanço do mandato actual, linhas de forças do programa de trabalho para o período 2014/2916, bem como a situação sócio - económico do município. Constou também da agenda de trabalho, a proposta sobre o ajustamento dos estatutos do MPLA, e a aprovação de algumas emendas a tese sobre o melhoramento da vida interna do Partido. Durante a conferência, os 953 dos 1001 delegados previstos, representando 95,3% de participação, elegeram 12 delegados ao V Congresso Extraordinária do Partido e 215 delegados a Conferência Provincial de Luanda. No discurso de abertura proferido pela 1ª secretária municipal, camarada Dulce Ginga, que dirigiu os trabalhos destacou, na sua intervenção as visitas de ajuda e controle realizadas pela estrutura superior do Partido, cujas orientações transformaram-se em linha de estudo e aplicação prática de forma a manter o município uma vanguarda do MPLA. Aquela dirigente, considerou também que as campanhas de crescimento do Partido e o movimento de revitalização que os Comités de Acção (CAPs), realizaram, deram um grande impulso nos dados estatísticos do Partido e que a mesma têm servido como uma nova dinâmica no trabalho de organização e estruturação das bases. 1º Secretário provincial de Luanda, camarada Bento Bento “Viana é um dos destacamentos seguro do MPLA em Luanda” Ao encerrar o acto, o 1º Secretário provincial de Luanda do MPLA, camarada, Bento Bento, aproveitou a ocasião para felicitar o Comité municipal de Viana, por ter realizado uma conferência exemplar no quadro do processo orgânico do Vº Congresso do MPLA, considerando que Viana é um dos destacamentos seguro do MPLA em Luanda. 1º Secretário provincial de Luanda, camarada Bento Bento Ao falar da importância do processo de revitalização, o 1º Secretário provincial de Luanda lembrou aos presentes que o processo visa reconfirmar o número de militantes do MPLA e das bases e que o município de Viana conseguiu confirmar a maioria dos militantes. Assistiram ao acto o 2º secretário provincial, camara- 12 1ª secretária municipal de Viana, camarada Dulce Ginga da Jesuíno Silva membro do CC/MPLA, e coordenador do grupo de acompanhamento do Secretariado da CE/CPPL ao município de Viana, e o camarada Adriano Meireles Patrocínio, membro do GB/ s Província de Luanda, a camarada Isabel Malungo, secretária geral Adjunta da OMA e do camarada Bento dos Santos Kangamba, membro do CC/MPLA. Os delegados a conferência, aprovaram duas moções, sendo uma de agradecimento e outra de apoio ao Camarada Presidente José Eduardo dos Santos, pelo seu trabalho e empenho na vida do país. João Cipriano 1 7 S e t e m b r o a 1 4 d e O u t u b r o d e 2 0 1 4 POLÍTICA Segunda Conferência Extraordinária de Balanço do MPLA do Cazenga Partido mais reforçado A realização de Assembleias e reuniões para a eleição dos delegados e a discussão do projecto da resolução política, ilustram a força e a determinação do Partido no município de Cazenga e Viana À semelhança do que acontece em vários municípios hoje é com o MPLA que os municípes do Cazenga e Viana contam na sua luta pelo progresso, o bem-estar e a justiça social. Isto ficou uma vez mais evidente na 2.ª Conferência Extraordinária de Balanço do MPLA de Luanda realizada (21/09), onde foram discutidos os programas e estatutos do partido e eleitos os delegados que vão representar o município na conferência provincial e no congresso do MPLA. Os militantes do MPLA reunidos durante a segunda conferência extraordinária de balanço do MPLA do Cazenga, , discutiram os programas e estatutos do partido e procederam a análise de trabalhos real- izados na fase de preparação. O primeiro secretário provincial de Luanda do MPLA, camarada Bento Bento, concluiu que num período de intensa actividade partidária, os municípios do Cazenga e Viana foram os primeiros a terminar o processo de revitalização de forma exitosa. O político fez este pronunciamento durante a segunda MPLA elege representantes ao Congresso Extraordinário A conferência municipal extraordinária do MPLA de Cacuaco, realizada (27/09) nesta cidade, os nove delegados para participarem no 5º Congresso Extraordinário do Partido que terá lugar em Dezembro do corrente ano. O encontro decorreu sob o lema “Revitalizar as Estruturas para Fortalecer o Partido”, os delegados aprovaram o relatório das actividades desenvolvidas pelo Comité municipal, as linhas de força para o período de 2014/2016, as propostas do projecto do ajustamento dos estatutos, bem como as propostas de tese sobre “o melhoramento da vida interna do partido e maior inserção do MPLA na sociedade”. Na sua intervenção, o coordenador do grupo de acompanhamento do Comité provincial, Bento Cangamba, referiu que a formação metodológica está ligada ao movimento de revitalização das estruturas de base do partido, para torná-las mais acti- conferência extraordinária de balanço do MPLA do Cazenga, adiantando que o município conseguiu, em tempo oportuno, confirmar a maioria dos militantes neste território. Solicitou aos militantes a levarem uma mensagem de esperança as organizações de base no sentido de apoiar a governação e os programas em curso a nível do município. Para Bento Bento, o engaja- mento de todos vai ajudar na resolução dos problemas ligados a saúde, estradas, saneamento básico, energia elétrica e fornecimento de água potável. O político disse que as orientações baixadas pelo executivo são de esperança, porque o programa traçado até 2017 visa dias melhores e perspectivas de vida boa para todos. MPLA saúda trabalho da RNA Em mensagem enviada pelos 37 anos da Rádio Nacional de Angola, que se celebra a 05 de Outubro de 2014, o Secretariado do Bureau Político do Comité Central do MPLA, endereçou “as suas melhores saudações e votos de bem-estar e de bom trabalho” , ao Conselho de Administração e ao colectivo de trabalhadores da RNA. Eis o teor da mensagem: vas e prontas aos desafios dos angolanos. O também secretário para a Organização Periférica e Rural de Luanda disse que o MPLA é um partido forte e coeso, com uma visão clara do trabalho desenvolvido e por desenvolver. Para o membro do Comité Central do MPLA, com dedicação e espírito de militância serão consolidadas as vitórias nas próximas “batalhas políticas do partido no poder”. Por seu turno, a primeira secretária do Comité Municipal do MPLA de Cacuaco, Rosa João Janota, apelou aos jovens a resgatarem os valores morais, por formas a dignificarem Angola e contribuírem para o processo de desenvolvimento do país. Concluiu que a III conferência municipal de Cacuaco, visou balancear as actividades desenvolvidas, elegeu os delegados a conferência provincial do MPLA de Luanda e os pré-delegados ao congresso do partido do corrente ano. 13 Pela passagem do 37º aniversário da Rádio Nacional de Angola, que se assinala no dia 05 de Outubro de 2014, o Secretariado do Bureau Político do MPLA endereça, ao Conselho de Administração e ao colectivo de trabalhadores da RNA, as suas melhores saudações e votos de bem-estar e de bom trabalho. Nesta data, em que o MPLA e todo o povo angolano rememoram a célebre visita de trabalho e de incentivo, realizada, em 1977, pelo Fundador da Nação e então Presidente da República, o saudoso Camarada Agostinho Neto, aos Estúdios Centrais da RNA, o Secretariado do Bureau Político do Partido dá o seu testemunho de que o serviço de informar, prestado por este órgão, tem servido a causa da paz, da democracia, da unidade e reconciliação nacional. O MPLA está consciente de que novos desafios se apresentam à RNA, neste início de século cheio de transformações e inovações no domínio científico e tecnológico e continua a defender a existência de um serviço de Comunicação Social, assegurado por entidades públicas e privadas, que promovam os valores e o interesse nacional, em prol de um público cada vez mais exigente, diversificado e sujeito a todo o tipo de desinformações. Neste dia de aniversário, o MPLA, em nome dos seus militantes, simpatizantes e amigos, reitera o seu encorajamento, ao Conselho de Administração e ao colectivo de trabalhadores da RNA, para continuarem a sua tarefa de garantir um serviço moderno e pragmático de radiodifusão, ao serviço da cidadania participativa e da objectividade deontológica que a profissão exige. MPLA – ANGOLA A CRESCER MAIS E A DISTRIBUIR MELHOR PAZ, TRABALHO E LIBERDADE A LUTA CONTINUA A VITÓRIA É CERTA. Luanda, 04 de Outubro de 2014. O SECRETARIADO DO BUREAU POLÍTICO DO COMITÉ CENTRAL DO MPLA”. 1 7 JMPLA S e t e m b r o a 1 4 d e O u t u b r o d e 2 0 1 4 Tomás Bica reeleito 1º secretário provincial da JMPLA de Luanda Os membros do secretariado da JMPLA na província de Luanda reelegeram (19/09) o camarada Tomás Bica Mumbundo, para mais um mandato à frente desta organização juvenil do Partido. A reeleição aconteceu durante a XII Assembleia de balanço e renovação de mandato, durante a qual os presentes elegeram também, por unanimidade, 95 membros do secretariado para o mandato 2014 / 2019 e sete pré candidatos a membros do Comité Nacional da JMPLA e 120 delegados para o Congresso de 16 de Outubro do corrente ano. Segundo, Tomás Bica, a JMPLA em Luanda vai continuar a crescer, “temos as lições de humildade que nunca nos faltaram, por ser os ideias e principios do nosso Partido, o que nos torna fortes, face as ingentes tarefas da maior praça política do país”. Acrescentou estar consciente que não é uma tarefa fácil, mas é possível se houver o engajamento de todos e manter a coesão, a unidade e a nossa fidelidade em torno do MPLA e ao nosso líder, o Camarada José Eduardo dos Santos.“A JMPLA em Luanda, deve transformar-se numa trincheira firme com vista a defender os ideias do MPLA, principios e valores firmes na manutenção das conquistas já alcansadas pelo povo angolano, transmitindo a nova geração o que custou a liberdade”, disse. Apelou aos jovens militantes, a defenderem Angola e os angolanos contra todas actitudes divisionistas através da intriga, da calunia e a difamação, promovida por certos segmentos politicos quer no plano interno e externo. Uíge Dirigente apela à abstinência alcoólica O primeiro-secretário municipal da JMPLA no Uíge, camarada Distinto Manuel, apelou (07/10) na província do Uíge, à juventude local a abster-se do consumo de álcool. Segundo o responsável, sendo a juventude a força motriz do desenvolvimento de qualquer sociedade, é importante que se engaje em acções que possa contribuir para o bem-estar da sociedade. O dirigente sublinhou que o consumo excessivo de bebidas alcoólicas tem consequências para o organismo humano e efeitos psicológicos, entre outras enfermidades. Por isso, aconselhou a sociedade a optar por caminhos socialmente úteis, que dignifiquem a comunidade, visando apoiar os esforços do governo para o desenvolvimento do país. “Apelou a todos os jovens filiados na organização no sentido de desistirem dos males que comprometem a boa convivência social”, enfatizou. Lembrou que a JMPLA ao nível do município do Uíge tem realizado campanhas de doação de sangue, de sinistralidade rodoviária, contra consumo excessivo de álcool e drogas e delinquência juvenil. Secretário destaca empenho do Executivo O primeiro secretário provincial da JMPLA do Bengo, José Domingos Muginga da Silva, considerou (11/09) em Caxito, que os projectos implementados desde 2009 a 2014 pelo governo provincial do Bengo vão de encontro a resolução dos problemas da juventude da província. Numa mensagem lida em saudação à IV Conferência Extraordinária Provincial do MPLA no Bengo, o responsável disse que as acções satisfazem a juventude local, citando como exemplo o facto de haver escolas do ensino médio em todos os municípios da província e duas do ensino superior no Dande. O governo, de acordo com Muginga da Silva, criou dois grandes projectos para os jovens, nomeadamente a meia maratona atlética “Fuga para resistência”, que homenageia os antigos combatentes e veteranos da pátria, através de uma maratona desportiva, assim como "A fogueira da liberdade" (concurso jovem sabe), que para além de ser um encontro da juventude é um espaço de conhecimento. 14 Apontou ainda a elaboração e aprovação do plano provincial de desenvolvimento, a reconstrução e ampliação do cine teatro Caxito, que acolhe a IV conferência provincial extraordinário do partido como provas mais do que evidente das várias acções que têm sido implementadas na província para resolver os problemas da juventude local. Lembrou que a JMPLA continuará a trabalhar com a juventude no resgate dos valores éticos e morais, na sensibilização dos jovens sobre a delinquência juvenil, sinistralidade rodoviária, prevenção do consumo exagerado do álcool e no recrutamento de novos militantes para organização com vista a fortalecer cada vez mais a organização juvenil na província. Por seu turno, a secretária provincial da OMA, Ginga Afonso, assegurou que a organização continuará a trabalhar com afinco para o fortalecimento das suas fileiras, tendo frisado que as secções de base da OMA continuarão a ser o alicerce da organização. Canada Reconduzida direcção da JMPLA no Canada A direcção do comité da JMPLA no Canada foi reconduzida durante a assembleia de balanço e de renovação de mandatos realizado (06 /10) na cidade de Toronto, no âmbito da preparação do sétimo congresso ordinário da organização, a decorrer de 16 a 17 deste ano em Luanda. A lista vencedora, encabeçada pelo primeiro secretário Victor Manuel Bernardo, tem ainda Francisco Pegado, como segundo secretário e Olímpio Andrade, como secretário para a mobilização e propaganda. Lídia Mendonça irá ocupar-se da promoção da mulher e género, Joyce dos Santos, cultura e eventos, enquanto Dorzílio Roberto Dias dos Santos, da recreação e desporto. Fazem ainda parte deste elenco Messias Mutchabata e António Morango Baptista, que coordena a comissão de auditoria e disciplina, coadjuvado por quatro vogais. Durante a reunião, realizada sob o lema JMPLA, Paz, patriotismo rumo ao futuro melhor, foi igualmente analisado e aprovado, por unanimidade, o relatório de actividades do ano 2009 a 2014. Foram ainda eleitos os integrantes da delegação ao VII congresso desta organização, composta por Victor Bernardo e António Baptista, este último igualmente candidato ao comité nacional. Ao intervir no final dos trabalhos, o primeiro secretário eleito, fez um resumo da trajectória da JMPLA no Canada e prometeu continuar a trabalhar para honrar o bom nome da organização e de Angola. Victor Manuel Bernardo solicitou aos presentes maior empenho na promoção de sentimos patrióticos no seio das comunidades angolanas no Canada. Na sua opinião, o desejo que muitos jovens têm manifestado de regressar ao país demonstra uma tomada de consciência do papel que deve desempenhar no processo de desenvolvimento de Angola. “Queremos manifestar o nosso profundo reconhecimento, por toda força e apoio moral disponibilizado pelo nosso partido que, sob a liderança do Presidente José Eduardo dos Santos, confere especial atenção na promoção de políticas públicas a favor das mulheres, dignificando assim a nossa organização”, precisou. 1 7 S e t e m b r o a 1 4 d e O u t u b r o d e 2 0 1 4 JMPLA Muamdumba aconselha jovens a acreditar nas suas capacidades O ministro da Juventude e Desportos, Gonçalves Muandumba, aconselhou (11/09) em Luanda, os jovens no sentido de acreditarem mais nas suas capacidades e terem iniciativas viradas ao engrandecimento da sociedade, para serem apoiados no quadro do Plano Nacional de Desenvolvimento da Juventude. O governante falava à imprensa, após uma visita ao projecto Sanuby Su LDA, uma indústria transformadora e de prestação de serviços mercantis. Frisou ser importante que os jovens apresentem ideias próprias nas diferentes áreas como indústria, prestação de serviço, cultura e desporto. Referiu que, após a apreciação da indústria transformadora, se pode perce- ber que o projecto tem tudo para dar certo. "Um empreendedor não desiste por qualquer dificuldade, porque em termos de criação e iniciativa o mais difícil já foi feito e agora estamos aqui para dar uma ajuda para que o projecto possa começar a ser implementado”, sublinhou. Gonçalves Muandumba garante a colaboração com o Inapem no cumpri- mento dos passos subsequentes, para que no quadro do programa Angola Investe o financiamento seja entregue, de formas que o autor do projecto possa montar o seu próprio negócio. Por outro lado, o responsável avançou que, no quadro do Plano Nacional de Desenvolvimento da Juventude, continuarão a ser acompanhados projectos desta dimensão, para que os fundos disponibilizados sejam bem encaminhados. “O jovem com sucesso participa no combate ao desemprego, dando emprego para outras pessoas, criando ri-queza, satisfação e bem-estar”, concluiu. A indústria transformadora de prestação de serviços mercantis (Sanuby Su LDA) é um projecto que conquistou o primeiro lugar do concurso “Ideias Brilhantes” de 2013. Ingombota (Luanda) JMPLA lança campanha contra Ébola U ma campanha de prevenção contra o vírus do Ébola foi lançado (03/09), no bairro da Boavista, comuna do Patrice Lumumba, em Luanda, pelo secretariado local da JMPLA. No lançamento da campanha, que decorreu num mercado informal, o secretário distrital da organização juvenil, Hélder Leonardo Chahuá, apelou a comu- nidade, na sua maioria jovem a seguir rigorosamente com as instruções das autoridades sanitárias.O líder juvenil alertou sobre as consequências em relação a doença, que já matou mais de três mil pessoas, em países do continente africano. “ O MPLA é o partido de vanguarda do povo angolano e é com base neste propósito e consciente do alcance da sua acção junto da população que considera imprescindível a participação dos dirigentes, quadros, militantes, simpatizantes e amigos do partido num amplo movimento de sensibilização contra o Ébola”, referiu.Segundo a médica da direcção provincial da saúde, Marinela dos Santos, alertou os líderes comunitários, a prestarem maior atenção a causas de mortes e aos sintomas do Ébola. “O surto de Ébola pode devastar famílias e comunidades, mas a infecção pode ser controlada pelo uso de medidas de protecção apropriadas em uni- dades sanitárias nos pontos de entrada fronteiriços e durante as cerimónias fúnebres e domicilio”, reforçou.Explicou que para a prevenção deve-se proteger as mãos com luvas ou sacos plásticos fortes, não furados, antes de pegar no doente. Posteriormente lava-se as mãos com água e sabão, assim como todos utensílios de uso pessoal. Referiu que em caso de óbito, o ente querido que tenha falecido por vírus do Ébola não poderá ser lavado, tocado, abraçado. O corpo deverá ser mantido sob responsabilidade das autoridades de saúde. Acrescentou que o corpo deverá sair do hospital directamente para o cemitério. O bairro da Boavista, com mais de dez mil habitantes, é um dos mais populosos da periferia da Ingombota. Este distrito é composto pelas comunas da Ingombota (sede), Maculusso, Patrice Lumumba, Ilha do Cabo e Kinanga. Cuanza sul Fortalecida estruturas de bases O primeiro secretário provincial da JMPLA do Cuanza Sul, Eliseu Segunda Miranda, considerou, recentemente, que o processo de revitalização, das estruturas de base, à nível da província, “decorreu sem sobressaltos.” Eliseu Miranda reeleito 1ª secretário O dirigente juvenil que fazia um balanço sobre o processo, acrescentou que o trabalho desenvolvido, serviu para a recontagem definitiva dos militantes e ajudou na confirmação dos militantes inactivos. “Fruto desse processo, está o crescimento e o fortalecimento da base social. A organização, que contava com cerca de 10 mil militantes, hoje o número aumentou para cerca de 11 mil. Preocupação do dirigente Dos vários fóruns realizados pelo secretariado provincial da JMPLA do Cuanza Sul, com o objectivo de interagir com a juventude local, com vista a diagnosticarem as preocupações sociais constatou-se a necessidade de adquirirem o primeiro emprego, uma formação profissional e a falta de habitação, como os mais prementes. Aquele dirigente reconheceu que as escolas académicas e de formação superior, bem como de 15 formação profissional existentes na província, ainda não satisfazem as ansiedades dos jovens em termos de cursos de formação técnico-profissional. Os cursos mais solicitados pela juventude, local, são os de direito, informática, electrónica, construção civil, arquitectura e de outros, que lhes garantam estabilidade social e profissionalmente. De forma a atender as necessidades profissionais da juventude, o secretariado provincial têm enviado anualmente, cerca de 10 jovens, anualmente para várias instituições de formação profissional e académica. Outra preocupação não menos importante, apontada pelo dirigente, é o uso excessivo do álcool que, os jovens têm consumido originando o aumento da sinistralidade rodoviária e de doenças transmissíveis l . Por esse facto existe no plano de actividades do secretariado provincial, o combate para a diminuição da sinistralidade rodoviária, com equipas de voluntários para sensibilização, denominada, Tolerância Zero no combate as D.T.S. Sobre o processo de alfabetização e aceleração escolar, criado pelo Executivo angolano, com intenção de diminuir o índice de analfabetos no país, o nosso entrevistado disse que a JMPLA, na província, preocupado com a situação, têm estado a formar jovens adultos e inseri-los na “Brigada Henda”, para alfabetizar a população que se encontram nessa situação. João Cipriano 1 7 ENTREVISTA S e t e m b r o a 1 4 d e O u t u b r o d e 2 0 1 4 Roberto de Almeida e as memórias sobre Agostinho Neto O vice-presidente do MPLA, camarada Roberto de Almeida, disse (17/09) em Luanda, que o Presidente Agostinho Neto foi um dos impulsionadores da libertação da África Austral e um defensor intransigente da luta de libertação dos povos em África e no mundo. mente, estávamos conscientes da sua luta, da luta em que ele já estava empenhado. - P – Pode-se dizer que Agostinho Neto influenciou essa veia militante que há em si? - ANGOP (P) – Angola vive, neste momento, a semana do Herói Nacional. Sabemos que, quando jovem, o Sr. Vice-presidente viveu em casa de D. Maria da Silva, mãe de Agostinho Neto e sua parente directa. Que memórias tem dessa época? - Roberto de Almeida (RA) Foi um momento particular da minha juventude, em que, pelo facto dos meus pais não viverem em Luanda, em determinada altura e eu ter que continuar os estudos, ter ficado alojado em casa da minha tia Maria da Silva Neto, que era a mãe do saudoso presidente Agostinho Neto. Essa casa, que ficava no bairro Operário e ainda lá está, é agora o Centro Cultural Dr. Agostinho Neto - a casa albergava vários jovens provenientes de várias partes do país e em situação semelhante a minha que, por não terem os pais cá a viver e terem que continuar a estudar, também foram alojados,… foram viver na mesma casa que eu. Nessa altura, Luanda era uma cidade característica dos tempos coloniais, em que havia cidadãos angolanos de várias camadas sociais, mas a maioria era de cidadãos de nível médio num bairro muito frequentado, com muitas casas de baile, com prostitutas à volta e, por isso mesmo, frequentado, também, por militares, soldados portugue- ses que vinham a Angola combater. Foi nesse ambiente que nós vivemos nesses anos; eu vivi no bairro Operário de 1955 a 1959, embora muito antes disso eu já frequentasse o bairro e depois disso também muitas vezes me desloquei, por razão das amizades que eu tinha; Então, neste ambiente a nossa vida foi feita em casa da D. Maria da Silva Neto, como sabem, era professora primária e também muito religiosa, frequentava a igreja todas as semanas, era metodista e nós, naturalmente, também acompanhávamos em algumas dessas asaídas e fomos crescendo nesse ambiente; éramos livres, não tínhamos pressões de natureza nenhuma, mas claro que tínhamos que contribuir, prestando serviços em casa, havia dias que um estava escalado para comprar o pão, outro para lavar a louça, outro para pôr a mesa etc…, mas eram trabalhos que nós fazíamos, a par dos nossos estudos, sem grandes constrangimentos. - P - O que se ouvia sobre Agostinho Neto nas lides familiares? - R A - Bom, nessa altura, Agostinho Neto não estava cá, naturalmente, sabíamos que ele estava preso, particularmente creio que, nessa altura, esteve preso por duas ocasiões; recor- do-me que numa dessas ocasiões circulou pela casa um abaixo-assinado que era dirigido ao ministro do Ultramar, salvo erro, para que lhe fosse restituída a liberdade e, salvo erro também, para que ele fosse autorizado a fazer uns exames do curso de Medicina, que estava a frequentar em Lisboa. Alguns de nós subscrevemos esse abaixo-assinado, sabíamos, portanto, a situação em que Agostinho Neto se encontrava fora do país e comentávamos entre nós essa situação, porque, também, sabíamos que não era a primeira vez que ele era preso, já tinha estado preso outras vezes, e o quanto isso pesava na conclusão do seu curso e os atrasos que sofria por causa disso etc.., mas a nível familiar falávamos pouco, principalmente a mãe, a D. Maria da Silva, a minha tia, não se queixava, não falava, pelo menos connosco, talvez por sermos jovens, mais novos, talvez com outras pessoas ela falasse. - P- Nessa altura, o Sr. já tinha noção da grandeza de Agostinho Neto? - R A – Sim, já tinha, pelo facto de que sabia que ele já tinha estado preso várias vezes e comentávamos isso a nível familiar, que ele tinha ideias contrárias aos interesses do regime português de Salazar e, natural- 16 - R A – Naturalmente, apesar da idade, tinha aí os meus 14, 16 anos, estávamos perfeitamente conscientes, eu, José Mendes de Carvalho “Hoje Ya Henda”, vivia lá connosco, o Lázaro Diogo, um jovem dos Dembos, o Jacob Caetano, que veio a ser o “Monstro Imortal”, crescemos todos nesse ambiente e estávamos conscientes da luta que estava em preparação, dos problemas e das dificuldades que tínhamos que vencer e, também, da contribuição que teríamos que dar, depois de devidamente preparados. - P- Quando se fala de Agostinho Neto que memórias lhe vêm? - R A - Embora seja primo directo, eu só conheci Agostinho Neto em 1959, quando ele, já depois de acabar o curso, regressou ao país, já casado com a camarada Maria Eugénia, nessa altura é que fisicamente nos encontramos. - P - E onde foi esse encontro? - R A - Foi em casa da mãe dele, onde eu vivia, ele chegou e ficou lá uns dias até arranjar casa onde morar; então durante esses dias vivemos lá. - P - E como foi esse convívio com Neto? - R A - Víamo-lo com muito respeito, víamos, assim, como algo sobrenatural, e não é por razão de ser família ou não, mas pelo pouco que nós sabíamos que já lhe tinha sucedido na vida, do que ele estava a fazer a bem de Angola, a favor de todos os angolanos, nós já o tínhamos numa escala superior; não era uma pessoa que se chegasse e se ficava assim “taco a taco”, porque para nós era uma pessoa muito mais alta, muito mais adulta e era, naturalmente, e por isso as nossas abordagens naquela altura, o que nós falávamos, aproveitando um momento ou outro, era mais sobre os nos- sos estudos; ele interessava-se pelo que estávamos a estudar, como era o ambiente no liceu, a relação com os colegas, tanto angolanos como não angolanos etc…, e falávamos sobre essas questões e não me lembro, politicamente sobre a situação de Angola ele falar directamente connosco, porque éramos miúdos; mas claro que isso influenciou o nosso pensamento e a nossa vida a partir daí. Já antes tínhamos conhecimento de várias situações, porque antes de morar no bairro Operário, morei no Marçal, ali ao pé da D. Rosa, onde havia a lagoa do Moreira, e então nós já conhecíamos aquele ambiente da rusga geral, daqueles problemas que havia no musseque e que afectava a vida de todo angolano. Naquela altura, e nesse ambiente nós fomos formando a nossa consciência de que era preciso modificar aquela situação em que vivíamos, tínhamos consciência que o ambiente não era favorável aos angolanos, que tinham poucas oportunidades na sociedade de então; tínhamos consciência de que o colonialismo português fazia tudo para não deixar o angolano ascender socialmente; tínhamos conhecimento das dificuldades que havia de conseguirmos boa formação, bons estudos, boas escolas; Tínhamos consciência da dificuldade de conseguir bom emprego e aqui devo dizer que nós privamos muito, enquanto estudantes do liceu - pelo ambiente que tínhamos ao sábado à tarde, no largo por detrás do hotel Trópico, quando jogávamos a bola com jovens da nossa idade que serviam como criados nas casas daqueles senhores, que viviam ali nas redondezas e que tinham vindo de localidades do interior para estudar aqui, em Luanda, à noite, já que de dia tinham de trabalhar - trocávamos impressões com esses jovens e foi-se forjando uma amizade. - P - Qual foi a sua primeira grande iniciativa política? - R A – Bom, para procurar a minha primeira, primeira mes- 1 7 mo, iniciativa política foi uma distribuição de panfletos, em meados de 1958, porque em casa da minha tia também vivia a minha irmã, Deolinda Rodri-gues e então ao nosso nível o contacto era mais terra-a-terra. - P- Como era essa relação militante de dois jovens irmãos? - R A - Bom, não posso dizer que militei com Deolinda Rodrigues, porque ela era mais velha que eu, fazia alguns pequenos trabalhos que ela me pedia e não me pedia como irmão, pedia a mim e pedia aos outros (risos) éramos todos arregimentados para distribuir panfletos, levar cartas ao correio, entre outras tarefas; eu nem sabia se ela pertencia a algum movimento, se estava ligada a alguma actividade, porque ela era muito discreta na sua acção e, naturalmente, esses eram cuidados que tinha que ter naquela altura, porque uma pessoa descuidavase, dizia qualquer coisinha, e a coisa podia ser perigosa. Mas, a primeira grande relação (política) que tivemos com a Deolinda foi uma manifestação, em que os alunos do Salvador Correia eram obrigados a participar - numa altura em que os territórios coloniais que Portugal tinha na Índia, “Goa, Damão e Dio, bem como os enclaves de Dadra e Nagara Veli, começaram a ser objecto de ataques da União Indiana, bem como um caso no actual Benin sobre o forte português de São João Baptista de Ajudá que tinha sido ocupado”. Então os portugueses exigiam que os estudantes se fossem manifestar também, mas alguns iam contra a vontade e decidimos conversar com a Deolinda e ela esclareceu-nos, que não éramos obrigados a participar, dado o relacionamento entre Angola e Portugal, mas era em casa que falávamos, ela era muito discreta; de maneira simples organizava convívios onde acabava arregimentando várias pessoas para coisas mais importantes. - P - No seu entender, a Nação angolana já prestou a devida homenagem ao Presidente Agostinho Neto? - R A - Aos poucos vai prestando, levou muito tempo, e temos aí hoje, finalmente, o Memorial Dr. António Agostinho Neto, é uma obra grandiosa, que está à dimensão do Herói Nacional que é Agostinho Neto. Mas, se há alguma coisa mais que podia ser feita, é a divulgação do seu pensamento e também, mesmo a nível da formação das novas gerações, talvez sobre Agostinho Neto devesse haver cursos específicos em alguns níveis de escolaridade, mesmo (introduzindo) no curriculum escolar, no conteúdo dos livros, para inculcar nas mais jovens gerações alguma coisa sobre quem foi António Agostinho Neto. - P - O último Congresso do MPLA ficou marcado pela adopção de um novo Programa e Estatutos, que incluíram a refundação dos S e t e m b r o a 1 4 d e O u t u b r o d e 2 0 1 4 “NAS ESTRUTUTAS DO PARTIDO DEVE VIGORAR A DEMOCRACIA INTERNA” seus princípios, ideologias, objectivos, estratégias e métodos de organização e acção. O que o MPLA prepara para este VII Congresso? - R A - Este próximo congresso é um congresso extraordinário, não é o congresso ordinário que deveria ter lugar este ano, porque nós realizamos congressos de cinco em cinco anos, e o último foi em 2009, mas decidimos não realizar o ordinário agora porque: Primeiro, está em curso um programa que foi aprovado no VI congresso ordinário e que traçou um plano de desenvolvimento para o país até 2017. Ora, antes de fazermos um novo congresso ordinário, teríamos que balancear o programa que ainda está em curso, logo o balanço não seria completo, por essa razão entendeu-se que, como teremos novas eleições em 2017, e para isso teremos que rever a estratégia eleitoral aprovada no último congresso e, assim, não seria correcto revermos essa estratégia enquanto ela está em curso, decidimos, então, realizar agora apenas um congresso extraordinário. Este V congresso extraordinário tem por finalidade fazer ajustamentos pontuais aos nossos estatutos, haverá questões que, estando em vigor neste momento, podem não estar devidamente adaptadas à situação actual que vivemos no país e haverá que rever, mexer um pouco nos nossos estatutos e haverá também que rever a estrutura do partido a nível municipal e comunal, onde se deve realizar a renovação de mandatos, uma vez que os mandatos a estes níveis são mais curtos, são de dois em dois anos, ao passo que a nível central a regularidade dos mandatos é outra. Por todos estes motivos é que se resolveu fazer apenas um congresso extraordinário este ano, que vai, naturalmente também, abordar teses sobre o momento actual da sociedade e temos preparada uma tese principal, que é “O melhoramento da vida interna do MPLA e sua melhor inserção na sociedade”. Há uma segunda tese, que ainda está em elaboração, intitulada “O MPLA e os desafios político-eleitorais”. Portanto, na base desta discussão serão tomadas decisões importantes, tendo em conta que continua a vigorar, no seio do MPLA, a nossa matriz ideológica, que é o Socialismo Democrático e que continuamos a viver num sistema económico livre de economia de mercado. - P - Esta melhoria da estrutura interna do MPLA tem a ver com os CAP? - R A - Tem a ver com tudo, porque no congresso, naturalmente, vão participar os militantes de base desde os CAP até as estruturas intermédias e superiores do partido, portanto estas teses vão todas ser estu- dadas a nível dos CAP e dai os militantes poderão emitir as suas opiniões. Uma decisão importante que foi tomada já, e que vai ser aplicada durante o processo orgânico de preparação deste congresso, é o facto de que nas estruturas do partido deve vigorar a democracia interna. No passado já tivemos este regime, mas a partir de determinada altura houve uma alteração e, normalmente, as eleições para quadros superiores, mesmo a nível dos CAP, eram feitas na base de uma lista única, agora foi reposto o sistema de candidaturas múltiplas a todos os níveis, os cidadãos podem candidatar-se, elaborar as suas listas e apresentarem-se às eleições que se organizarem; Isto vai, naturalmente, resultar numa maior liberdade dos militantes, que poderão fazer as suas escolhas e opções de acordo com as suas convicções e também poderemos apurar e eleger os quadros mais bem preparados, os militantes mais dedicados a causa do partido, de maneira a melhorarmos o nosso funcionamento. - P - 58 anos depois da sua fundação, continua actual o lema “O MPLA é o Povo e o Povo é o MPLA”? - R A – Sim, é um lema actual e é um lema muito feliz, porque retratou uma situação do MPLA, como vanguarda do Povo angolano, porque realmente foi o MPLA que levantou as massas, que se dirigiu à frente de todos os angolanos para conquistar a independência, por isso a recepção triunfal que foi tributada ao MPLA, à sua chegada à Luanda, tanto a delegação que chegou a 8 de Novembro de 74, dirigida pelo camarada Lúcio Lara, como a delegação dirigida pelo camarada Presidente Agostinho Neto, em 4 de Fevereiro de 1975, tiveram aqui uma recepção, manifestações que jamais se repetiram no nosso pais até aos dias de hoje. Isso foi uma demonstração clara de que o MPLA estava e continua a estar inserido no seio do Povo e que o Povo continua a confiar neste antigo movimento, hoje partido, como a força motriz para dirigir a nação angolana. P - Falando um pouco dos percursores do MPLA, o partido tem sabido realizar o seu sonho? R A - Este sonho está a ser realizado, não pode ser realizado de uma vez, para completar realmente os anseios do Povo angolano e para cumprir integralmente os propósitos que o partido traçou; isto porque é uma caminhada longa, nós partimos, durante a luta de libertação, de dois pontos:Um Programa Mínimo e um Programa Maior. O Programa Mínimo foi alcançado com a conquista da Independência Nacional, a 11 de 17 ENTREVISTA Novembro de Fotos: Alberto Julião 1975, mas o Programa Maior continua por realizar, e esse contempla a independência económica do nosso país, portanto a satisfação das aspirações legítimas do Povo angolano no seu todo; e isso continua em curso, nós estamos, do ponto de vista económico, a ter grandes realizações neste momento, exactamente com esse objectivo: Conquistarmos cada vez mais uma independência económica, o que nós procuramos hoje, a diversidade económica, por exemplo, para não estarmos dependentes da produção petrolífera apenas, é um caso muito sério, mas que nós estamos a realizar pouco a pouco. - P – Em seu entender, a África já prestou o tributo devido a Angola, depois de todo o empenho de se transformar “Angola na trincheira firme da revolução em África”, quando na Namíbia, no Zimbabwe e na África do Sul estava a continuação da nossa luta? - R A - Agostinho Neto, para além de ter sido o herói da libertação de Angola e pai da Independência, deu um apoio incomensurável, inestimável à libertação da Namíbia, do Zimbabwe e também a erradicação do Apartheid na África do Sul, isso é sabido, essa contribuição hoje é cada vez mais reconhecida, sobretudo aqui na nossa região, na região Austral de África. Mas mesmo assim, pensamos que ainda não é o reconhecimento que integralmente devia ser dado a Angola, ao país que suportou, até, várias vicissitudes por causa do seu apoio aos movimentos de libertação nesta zona, como a própria figura de Agostinho Neto, que foi o impulsionador dessa libertação, que foi o defensor intransigente da luta de libertação dos povos em África e não só. Nós sabemos que Agostinho Neto teve uma visão muito mais ampla sobre a luta de libertação dos povos, foi assim mesmo durante aqueles anos antes da luta pela independência; Ele já tinha círculos de amizade muito mais distantes, com povos de outras regiões para além de África. Lembramo-nos aqui do secretário-geral do partido Comunista do Uruguai, Rodney Arismendi, que esteve cá várias vezes, lembramo-nos de outras figuras que vieram aqui ao encontro de Agostinho Neto, provenientes de diferentes países do mundo, da Europa, da América, da Ásia, enfim nós tivemos, sem dúvida, a felicidade de termos encontrado em Agostinho Neto um presidente com uma visão global da nossa luta e também com a visão esclarecida de que a nossa luta não estaria completa sem a libertação de vários outros povos do mundo. Por isso, quando eu digo que o reconhecimento actual ainda não é aquele, porque sentimos que às vezes ainda há alguma modéstia em enaltecer a figura de Agostinho Neto; Felizmente, o Presidente José Eduardo dos Santos continuou, também, nesta via e a ele também devem ser tributadas, como continuador dessa politica, no plano externo, as devidas honras e o devido reconhecimento, por ter sabido colocar-se à altura do tempo vivido na luta de libertação dos povos. - P - Há alguma coisa mais sobre Agostinho Neto que nos queira contar? - R A - O que retenho de Agostinho Neto é a sua firmeza, que até entre os militantes do MPLA muitos tratavam, comummente, como teimosia, muitos diziam “o velho é muito teimoso”, porque ele quando fazia as suas reflexões e chegava a determinadas conclusões, ficava nessa posição até conseguir os resultados que queria obter e muitas vezes alguns dos seus companheiros o abandonaram sozinho nas suas ideias, mas mesmo assim ele prosseguiu, ele continuou a defender aqueles princípios intransigentemente e essa não era uma obstinação cega, era uma convicção que nascia da justeza das suas ideias, ele tinha absoluta confiança que aquelas eram ideias justas e que valia a pena lutar por elas, defende-las, se necessário, até à morte e foi essa posição que sempre admirei. - P - Fale-nos um pouco do cidadão Roberto de Almeida. - R A – Sou um cidadão comum, angolano que ama a sua terra, que ama o Povo angolano, que está disposto a fazer alguma coisa, tem vindo a fazer alguma coisa a favor dos objectivos preconizados pelo partido a que pertence; temos procurado realizar o velho sonho de trazer felicidade a todos os angolanos e na medida do possível eu dou a minha contribuição à realização deste sonho. P - Quando não está nas vestes de político, na privacidade do seu lar, vai para a cozinha? R A - Eu vou para a cozinha, às vezes, destapar as panelas, para ver o que está a ser feito, mas não para cozinhar. P – Porquê, falta-lhe tempo ou jeito? R A - Não sei cozinhar, sei fazer um ovo estrelado, sei fazer flocos de aveia e pouco mais… P- Há alguma outra actividade que lhe desperte algum interesse? R A - … sempre gostei de música e de poesia; Gosto de ouvir todos os géneros musicais, até Kuduro eu oiço, às vezes, quando tenho tempo, faço algumas gravações, alguns trabalhos para mim, para reter algumas recordações. Já coleccionei discos, ainda tenho aí uns milhares, inclusive já ofereci vinis à Rádio Nacional; tenho vinis, mas agora tenho mais CDs, que também já estão a desaparecer pela possibilidade que as pessoas têm de baixar música pela internet, já não é preciso ter volumes e volumes de discos. Stella Silveira (Angop) ROBERTO DE ALMEIDA VICE-PRESIDENTE DO MPLA 1 7 ACTUALIDADE S e t e m b r o a 1 4 d e O u t u b r o d e 2 0 1 4 Jornada de celebrações do Herói Nacional MPLA promove palestras com estudantes O Gabinete para Cidadania e Sociedade Civil do CC do MPLA na pessoa da sua directora camarada Fátima Viegas dirigiu (16/09) na Escola de Formação de Técnicos de Saúde de Luanda, afecto ao Hospital Josina Machel, uma palestra sobre “Ética e Cidadania”, no quadro das comemorações do 17 de Setembro, Dia do Herói Nacional. Promovida pela referida escola, a actividade que juntou mais de 200 estudantes no auditório, visou lembrar a figura do primeiro Presidente da República de Angola, António Agostinho Neto, que deu grande parte da sua vida para que Angola se tornasse independente. A palestra serviu também para trocar algumas impressões com os participantes em relação aos valores sociais, culturais e morais, legados pelo fundador da nação, que vão solidificar a cidadania através de um maior conhecimento sobre os seus feitos. Como se sabe, o Fundador da Nação, esteve sempre na vanguarda da defesa dos direitos de cidadania de todos os angolanos, adquiridos a 11 de Novembro de 1975, com a independência de Angola. Ao longo da palestra, foi exibida uma peça teatral que retrata a importância do trabalho em equipa e a valorização dos diferentes cursos seja qual for a especialidade. Segundo a palestrante, camarada Fátima Viegas esclareceu que a palavra cidadão é usada correntemente para designar o nacional de um determinado país e cidadania designa os que são membros de uma comunidade, os direitos e deveres de que desfrutam enquanto membros desta comunidade. Aos futuros quadros da saúde, a oradora pediu que primam por uma boa postura no local de trabalho e pela ética profissional como ferramenta que vai dignificar a sua missão, tendo em conta a necessidade de serem preservados o respeito, a liberdade, a tolerância, a amizade e o amor, que constituem a pedra angular da formação de uma cidadania activa e plena. Por seu turno, o director da instituição, Dadi Bucusso Ntemo, considerou a palestra, como mais uma oportunidade para os estudantes da saúde melhor actuarem nas suas diversas áreas de actividade, onde lhes é exigido o humanismo, porque alguns valores vãose perdendo, à medida que as sociedades se desenvolvem. Para além dos cursos tradicionais (enfermagem, análises clínicas, farmácia, fisioterapia e radiologia) com duração de quatro anos, o instituto também oferece outros cursos de três anos de especialização, nas áreas de cuidados intensivos, instrumentação, cirurgia, anestesia e reanimação. Neto na educação patriótica dos jovens A margem das comemo- rações do Fundador da Nação, o Gabinete para a Cidadania e Sociedade Civil do MPLA promoveu (19/09) na Catedral da Igreja do Nosso Senhor Jesus Cristo no Mundo (Tocoístas), em Luanda, outra palestra com o tema “O papel desempenhado pelo Camarada Agostinho Neto na educação dos jovens” e “A relação de amizade e de solidariedade entre o Presidente Neto e o profeta Simão Toco”. A actividade contou com a colaboração do Centro Cultural António Agostinho Neto, do Distrito do Sambizanga e visou enaltecer a dimensão histórica do Fundador da Nação, que sacrificou e dedicou a sua juventude para a libertação dos povos oprimidos africanos em particular do povo angolano. Outro objectivo da jornada, foi reflectir de forma mais profunda, a sua relação de amizade com o profeta Simão Toco que também no seu carácter religioso, acabou por abraçar a mesma causa. Para amenizar as memórias, na palestra que jun- 18 tou numa das salas de conferências da Igreja o conselho geral da juventude, membros da comissão executiva das mulheres, conselho central das crianças e anciãs, foram realizadas momento cultural que antecederam as intervenções com cânticos de louvores e apresentação de poesias. Na ocasião, o director do Centro Cultural Agostinho Neto camarada Amarildo da Conceição que dissertou sobre o primeiro tema, exortou os presentes a estudarem mais sobre a vida e obra de Agostinho Neto, para aumentarem os seus conhecimentos académicos e os aplicarem com toda a sabedoria. O responsável, pediu aos alunos que nunca digam que estudar é difícil, porque quando se quer atingir um patamar é necessário sacrifício, pois a iniciativa visa elevar o conhecimento dos alunos sobre o percurso histórico deste nacionalista angolano. O orador destacou igualmente o percurso histórico da vida de Agostinho Neto, que desde tenra idade idealizou o pensamento da liberdade de Angola contra a opressão colonial e o alcance da independência nacional. “Os seus feitos jamais deverão ser esquecidos”- disse, tendo ressaltado ser importante informá-los aos alunos, uma vez que poucos conhecem o percurso de Agostinho Neto na história de Angola. Por sua vez, o bispo da Igreja de Nosso Senhor Jesus Cristo no Mundo, Afonso Nunes que apresentou o segundo tema, abordou a convergência de pontos de vista nacionalistas que o profeta Simão Toco tinha com Agostinho Neto. Segundo o líder espiritual dos tocoistas, Agostinho Neto e Simão Toco partilharam o mesmo lar no bairro operário em Luanda, durante cerca de quatro anos, tendo recebido a mesma educação religiosa e ambos frequentaram também o Liceu Salvador Correia. Para as referidas actividades, o GCSC do MPLA levou na sua bagagem, mais de mil e 700 brochuras “Conheça os Símbolos Nacionais” e mais de 600 livros sobre “ O Bom Cidadão” que foram distribuídas nos locais, com vista auxiliar a juventude, a conhecer as boas maneiras e a portar-se cada vez melhor no seio da família e da sociedade. Joaquim Guilherme 1 7 S e t e m b r o a 1 4 d e O u t u b r o d e 2 0 1 4 ACTUALIDADE Grupo Parlamentar reúne com coordenadores dos círculos eleitorais O Grupo Parlamentar do MPLA deu início (01/10), em Cabinda a um círculo de encontros com os deputados dos círculos eleitorais províncias para análise do funcionamento dos grupos, assim como a sua interacção com as estruturas do Partido e governos provinciais. Trata-se do primeiro exercício neste formato que surge para disseminar informações e orientações do Partido em relação as novas estratégias de trabalho entre o Grupo Parlamentar, comissões da Assembleia Nacional e os círculos eleitorais provinciais. No encontro, abordou-se a questão do relacionamento dos parlamentares com as estruturas do Partido, disponibilidade em trabalharem com as comissões de trabalho da Assembleia Nacional e o aproveitamento que os deputados dão as estruturas do Partido, como os Comités de especialidade na busca de subsídios para a sua actividade, mormente técnica. Segundo o presidente da Bancada Parlamentar do MPLA, Virgílio de Fontes Pereira que presidiu o encontro, foram tratadas igualmente as questões relativas a organização que doravante vão permitir que o Grupo Parlamentar e os deputados que residem nas províncias desenvolvam actividades . Para Virgílio de Fontes Pereira, a intenção é fazer com que haja um recrudescimento das iniciativas legislativas por parte dos deputados. Fiscalização das acções do Executivo As actividades dos parlamentares estão de certo modo limitadas depois do acórdão do Tribunal Constitucional, que vem clarificar o modelo de fiscalização. Virgílio de Fontes Pereira fez igualmente saber que a reorientação tem permitido que haja uma colaboração e entrosamento com as estruturas do Partido e sobretudo que haja uma maior aproximação e diálogo com as estruturas do governo. O presidente do Grupo Parlamentar citou como exemplo, as deslocações dos deputados aos municípios que tem possibilitado que estes dialogam com os militantes trabalhadores das administrações locais, governos provinciais e por esta via, tem conseguido fazer passar a nossa mensagem. Os parlamentares aproveitam os encontros para tomar conhecimento dos planos e projectos que cada administração ou governo provincial tem para que ao nível do tratamento do orçamento os deputados estejam melhor habilitados a lidar com os projectos que são executados ao nível do município ou província. Metodologia de preparação do OGE O parlamentar referiu que a expectativa é de ver no orçamento as grandes ambições que as nossas populações têm e pensamos que as orientações do Partido que existem neste sentido vão nos levar a produzir um orçamento consentâneo com os projectos do MPLA e os projectos de governação que temos estado a executar. “Um partido como o MPLA não se pode dar ao luxo de querer dirigir a agenda política do país com controlo remoto, o MPLA é um partido vivo e os seus militantes tem esse contacto directo, assíduo e constante com o eleitorado, e fazem-no para municiar as estruturas da direcção do partido e encontrarem os melhores caminhos e decisões para a nossa actividade” frisou.Neste momento o que preocupa o GP do MPLA são questões de natureza social, sobretudo os projectos que o Executivo tem em carteira, mormente nos domínios da educação, energia, água, reabilitação das infra-estruturas e saneamento básico. Na visão do presidente da Bancada Parlamentar do MPLA são as grandes preocupações que hoje afligem os angolanos e que se encontram na agenda do Executivo, do nosso líder e também dos deputados do Grupo Parlamentar do MPLA. CAP -196 “Enaltecer os esforços do PR na luta contra a pobreza” O Comité de Acção do Partido (CAP), nº 196 do Condomínio Pelicano, localizado no município de Belas, comuna do Musseque Camama, em Luanda, reconduziu (16/08), o camarada Manuel Cardoso Ferreira, como seu primeiro secretário para um mandato de três meses. Durante o acto que aconteceu na quadra de jogos do Condomínio, a margem da Assembleia de Revitalização, os presentes aprovaram o relatório de balanço das actividades desenvolvidas, de Dezembro de 2012 a Agosto de 2014. As actividades desenvolvidas pela comissão instaladora do C.A.P, até a sua constituição também foi descrita no acto . Na óptica do camarada, César de Almeida, um dos mem- bros da assembleia que assistiu ao acto, todos os militantes envolvidos no processo, devem ter maior responsabilidade e engajamento, para que se obtenha o melhor sucesso durante o Processo de Revitalização. O novo secretariado que vai dirigir os destinos do Comité de Acção 196, até Setembro deste ano, apresentou o plano de actividade que consta como prioridade, a mobilização de mais militantes para o ingresso no seu Comité, aconselhar a direcção do condomínio a criar um posto médico para os primeiros socorros, bem como mobilizar recursos financeiros e materiais para a criação de uma biblioteca comunitária. Assistiram ao acto, o Soba do Musseque Camama, Manuel António, convidados a assembleia, o coordenador do grupo de acompanhamento ao CAP, camarada Marques Augusto, membro do Comité Municipal do Partido de Belas, que dirigiu o encontro, e 60 militantes dos 76 inscritos. Moção de apoio ao Presidente do MPLA Os presentes a assembleia de revitalização, do CAP 196, do Condomínio Pelicano aprovaram uma Moção de Apoio ao Camarada Presidente José Eduardo dos Santos, pelos incansáveis esforços que têm desenvolvido na condução do Partido e da Nação bem como na garantIa da estabilidade social e politica e na preservação das principais conquistas 19 Camarada Manuel Cardoso, novo primeiro Secretário do CAP 196 do povo angolano. Na moção, os militantes aproveitaram também para enaltecer os contínuos esforços do Camarada Presidente, José Eduardo dos Santos na luta contra a pobreza. PUBLICIDADE 1 7 S e t e m b r o 20 a 1 4 d e O u t u b r o d e 2 0 1 4 1 7 S e t e m b r o a 1 4 d e O u t u b r o d e 2 0 1 4 SOCIEDADE Comissão da Corrente Fria de Benguela Angola assume direcção Angola assumiu recentemente a direcção da Comissão da Corrente Fria de Benguela. O facto aconteceu durante a reunião da 3ª conferência ministerial que teve lugar em Benguela. No encontro, Angola, Namíbia e África do Sul assinaram também a convenção da corrente fria de Benguela. Os três países assumem o compromisso de fazer a gestão sustentável e a protecção do ecossistema da corrente fria de Benguela, comprometendo-se em respeitar os princípios da Convenção, entre os quais prevenir e minimizar a poluição e tomar medidas para proteger o ecossistema marinho contra quaisquer impactos adversos, promover a realização de avaliações de impacto ambiental para as actividades que possam ter reflexos negativos no sector marinho e costeiro. A Convenção assinada pelos governos de Angola, Namíbia e África do Sul prevê, a par da recolha, partilha e troca de dados, reverter e prevenir sempre que possível a alteração de habitat e destruição, proteger espécies vulneráveis e da integridade biológica e melhorar a capacidade humana e infra-estrutura. Criada em Janeiro de 2007, através da assinatura de um Acordo Interino entre os três países, a BCC, sendo a primeira comissão do género no mundo, é uma iniciativa multissectorial e intergovernamental de Angola, Namíbia e África do Sul, com o objectivo de promover a gestão sustentável e a protecção do Grande Ecos- sistema Marinho da Corrente de Benguela. A ministra das Pescas, Vitória de Barros Neto é a nova titular do órgão e substitui a sul africana, Edna Molewa. Na abertura da conferência Victória de Barros Neto salientou que a província, dadas as suas características oceanográficas, é detentora de grande abundância de pescado, e um dos principais pólos industriais pesqueiros do país. A governante frisou que a conferência visa concertar ideias para uma contribuição sustentável do ecossistema de Benguela, para a segurança alimentar e o desenvolvimento socioeconómico dos países que partilham o referido ecossistema. “Estamos convictos de que os múltiplos desafios que teremos que enfrentar requerem o estabelecimento de instrumentos e acções integradas e neste sentido, a Comissão da Corrente de Benguela é um protótipo destes instrumentos, em que o foco central é a contribuição sustentável do ecossistema de Benguela para a segurança alimentar e para o desenvolvimento sócio-económico dos países que partilham o referido ecossistema”, referiu. Apontou que ao longo destes anos têm sido discutidas, em diferentes encontros e reuniões, políticas e acções para garantir esta contribuição e muitos projectos foram já implementados em áreas de âmbito transfronteiriço. Os projectos enquadram-se fundamentalmente em campanhas de investigação científica, monitorização ambiental, avaliação das possíveis acções de poluição e o impacto ambiental da actividade humana. O resultado destes trabalhos constituem a base para o desenvolvimento de estratégias e politicas de governação, de modo a balancear o crescimento sócio-económico da re- gião e a conservação do ecossistema marinho. A ministra realçou que o desequilíbrio do ecossistema é uma ameaça para todos nós, uma vez que 89% da vida do planeta depende dos oceanos. Neste contexto, os países estão dispostos a promover a gestão regional integrada do ecossistema marinho de Benguela, cujos princípios encontram-se espelhados no Plano de Acção Estratégico da Comissão da Corrente Fria de Benguela para o período 2015/2019, documento que pode ser adoptado e assinado durante a conferência. Victória de Barros Neto expressou, em nome de todos os países que partilham a corrente fria de Benguela, o seu apreço ao governo da Noruega, à FAO e à União Europeia que, desde o início acreditaram neste projecto, tendo apoiado a pesquisa para que as decisões de gestão fossem tomadas com base em resultados da investigação científica, o que constitui um valioso património da região. Malanje Ministro anuncia melhorias na energia e água O Ministro da Energia e Águas, João Baptista Borges, anunciou recentemente em Malanje, que o seu pelouro está a levar a cabo um processo de restruturação e modernização dos dois subsectores de forma a permitir que as populações tenham melhorias no fornecimento destes bens vitais para o país. encontra-se em execução e que o resultado do investimento feito pelo executivo já atinge contornos positivos. João Baptista Borges, enumerou as grandes metas a atingir do subsector da energia tendo definido o Plano Nacional de Desenvolvimento (P.N.D) de 2013 à 2017, como a base fundamental o aumento da capacidade de produção com cerca de 2.200 MW e um défice de 1.500 MW dos 5000 MW previstos até 2017. Nessa ordem de ideia, revelou, o Executivo tem como objectivo ampliar até 2025 a taxa de electrificação do país para 65 por cento. Para o efeito, acrescentou, o Governo angolano, traçou metas e programas de investimento com a participação de empresas privadas, que vão permitir a médio e longo prazos anular o défice no atendimento às populações e propiciar os O governante que falava, a imprensa, a margem do 4º Conselho Consultivo alargado deste órgão 25 e 26 de Agosto último naquela província, disse que o processo de restruturação do seu sector 21 melhores serviços. Quanto ao subsector de águas o ministro da Energia e Águas, apontou como desafios, o aumento da taxa de cobertura de abastecimento, em cem por cento para as capitais provinciais e 85% nas áreas rurais até finais de 2017 bem como previu o aumento da taxa de saneamento básico nas áreas urbanas até 80% no mesmo período. Revelou que constam do Programa de Reabilitação do Sistema de Abastecimento de Água, 17 projectos para todas as capitais das Províncias, cabendo dois grandes para Luanda e outras obras nas províncias do Cuando Cubango, Moxico, Lunda- Norte e Sul, Cuanza Sul, Cunene, e Namibe, e em fase de preparação na província do Huambo. João Cipriano 1 7 ACTUALIDADE S e t e m b r o a 1 4 d e O u t u b r o d e 2 0 1 4 Embaixador Alberto Neto visita Hannover O Embaixador da República de Angola na República Federal da Alemanha, Alberto Correia Neto, apelou os jovens angolanos residentes em território alemão a assimilarem o máximo de conhecimentos que lhes são transmitidos, quer a nível de educação, quer a nível profissional, para que melhor possam servir o país que lhes está a formar e o seu país de origem. O representante do Estado angolano na Alemanha fez esta abordagem no último fim-desemana, em Hannover, a capital do Estado de Niedersachsen (Baixa Saxónia), num encontro que reuniu angolanos e alemães na abordagem de questões ligadas à vida dos jovens angolanos na diáspora, nomeadamente em território alemão. “O futuro está nas mãos da juventude”, frisou o Embaixador, recordando que sendo este um extracto importante da sociedade angolana merece do Executivo angolano uma atenção especial, como ficou provado com a realização o ano passado do Fórum Nacional da Juventude, actividade que foi presidida pelo Presidente da República, José Eduardo dos Santos, que teve a iniciativa deste processo. O Embaixador Alberto Neto sublinhou a necessidade dos jovens assimilarem bem o legado que os mais-velhos estão a transmitir-lhes, para que as sociedades possam viver um futuro sem os graves problemas que hoje enfrentam no que diz respeito à fome, o desemprego e outros problemas sociais. Os jovens devem aproveitar ao máximo as oportunidades que o Estado alemão lhes pro- porciona para uma formação integral e fazer tudo para evitar mergulhar no mundo das negatividades que estão à espreita, nomeadamente do consumo de estupefacientes e o alcoolismo. Durante a reunião tiveram ainda a palavra a responsável pelo Gabinete de Relações Internacionais da Escola Superior de Hannover, o presidente da empresa Ziegra GmbH e o 1º secretário do MPLA na região. No encontro com a comunidade, o Embaixador de Angola na RFA falou da cooperação com a Alemanha, destacando a importância da parce- ria estratégica estabelecida entre os dois países, e traçou uma panorâmica da situação vigente em Angola nos vários domínios. Alberto Correia Neto realçou a participação de empresas alemãs no processo de electrificação de Angola, que pretende ver desenvolvida a sua indústria. Nenhum país se industrializa com geradores, referiu. O Embaixador sublinhou que Angola só vai atingir o desenvolvimento desejado quando o país produzir energia eléctrica suficiente para pôr a funcionar as fábricas que necessita para reduzir significativamente as importações e melhorar significativamente o índice de desenvolvimento humano. Alberto Neto considerou que “precisamos de fazer com que a nossa agricultura seja realmente a base para o surgimento da agro-indústria, da industrialização do pai, dado que os angolanos não podem viver eternamente da importação de produtos básicos. Sobre a comunidade, o Embaixador realçou a importância da sua organização em associações para que todos possam, em conjunto, encontrar soluções para os problemas mais candentes do dia-adia, encontre o caminho para a sua inserção na sociedade e possa preservar a cultura do seu país de origem. No que à comunidade angolana no Estado da Baixa Saxónia diz respeito, o Embaixador Alberto Neto recomendou a constituição da associação da comunidade o mais célere possível para que os angolanos residentes na região se unam na busca de soluções para os seus problemas. O programa da visita do Embaixador Alberto Neto a Hannover iniciou com uma visita de cortesia ao Governador da cidade, Stefan Schostok, que lhe desejou as boas-vindas, ofereceu um livro com imagens da cidade e convidou para o pequeno-almoço. No livro de ouro da cidade, o Embaixador angolano escreveu algumas palavras de agradecimento e satisfação, bem como destacou a importância das relações de cooperação entre Angola e a Alemanha. O Governador de Hannover informou o visitante sobre a disponibilidade da Universidade local participar na formação dos médicos angolanos, nomeadamente em proporcionar estágios a profissionais, para troca de experiências e especialização. O diplomata angolano visitou ainda uma fábrica de produção de máquinas para produção de gelo e a feira de Hannover, onde decorria a exposição de viaturas pesadas e ligeiras para serviços diversos, desde autocarros a camiões, a ambulâncias e outras. O Embaixador fez-se acompanhar do 2º Secretário para o Sector Consular, Rui Bernardo, e o Adido de Imprensa, Fernando Tati. Comité de Acção saúda fundador da Nação O Comité de Acção do Partido número 40 da Vila Residencial do Gamek realizou (17 /09) em Luanda, actividades políticas, desportivas e culturais para saudar o Dia do Herói Nacional. Programa de actividades da jornada promovida pelo Comité de Acção do Partido constou palestras sobre a vida e obra de Agostinho Neto, torneio de futebol, campanhas de limpeza e festival de teatro. Segundo o secretário para informação do Comité de Acção do Partido, camarada Egílio Campos, Agostinho Neto foi um homem de cultura para quem as manifestações culturais tinham que ser antes de mais a expressão viva das aspirações dos oprimidos. “Dotado de um invulgar dinamismo e capacidade de trabalho, Agostinho Neto, até a hora do seu desaparecimento físico, foi incansável na sua participação pessoal para resolução de todos problemas relacionados com a vida do Partido”, concluiu. 22 1 7 S e t e m b r o a 1 4 d e O u t u b r o d e 2 0 1 4 SOCIEDADE Cacula (Huila) Autoridades tradicionais satisfeitas com construção do hospital As autoridades tradicionais do município da Cacula, 98 quilómetros a norte da cidade do Lubango, província da Huíla, manifestaram-se (07/10), satisfeitas com a construção de um hospital municipal O soba grande da Cacula, Alberto Moyo Caludundi, disse que a nova unidade hospitalar vai proporcionar aos munícipes melhor atendimento nas mais variadas especial- idade da medicina e diminuir as mortes provocadas por várias doenças. Alberto Moyo Caludundi enalteceu a intenção do governo em melhorar as condições de vida das populações, principalmente na construção de infraestruturas sociais, evitando que os cidadãos se desloquem para o Lubango em busca destes serviços“ A Longonjo (Huambo) Governador exorta Cacula subiu há três anos a categoria de município e hoje temos estado a assistir o crescimento da mesma, pois foram erguidas escolas, casas, reabilitação das vias, entre outras infra-estruturas sociais”, realçou o soba. A nova unidade sanitária da Cacula terá capacidade para 100 camas e vai comportar serviços de maternidade, consultas externas, área técnica, raio X, morgue, internamento com 20 salas, bloco operatório, uma farmácia, programa alargado de vacinação, urologia e sectores administrativos. Cacula tem uma população estimada em 77 mil e 716 habitantes e a sua maioria dedica-se a pastorícia e agricultura. à uma agricultura dinâmica Os munícipes do Longonjo foram exortados (07/10), pelo governador da província do Huambo, Kundi Paihama, à dedicarem-se mais na agricultura, na perspectiva de se aumentar e diversificar a produção, visando garantir a subsistência das famílias. Discursando no acto das comemorações dos 51 anos da vila do Longonjo, a 64 quilómetros a oeste da capital provincial, o governador disse que a luta contra a fome e a pobreza, para o aumento da produção agrícola, requer conhecimentos, o desenvolvimento de habilidades e aumento do nível de escolaridade. Kundi Paihama, que pela primeira vez visitou este município, desde que assumiu o cargo em Abril deste ano, reconheceu a necessidade de fazerem investimentos na mecanização da agricultura e nos sistemas de rega, factores fundamentais para o aumento da produtividade. Para que o município atinja os níveis de desenvolvimento idealizados, o governador do Huambo instou aos cidadãos para que ajudem a administração local nas suas acções, através de ideias e críticas construtivas. “Neste dia, que deve servir de reflexão para todos os munícipes do Longonjo, peço-vos que ajudem o administrador, aconselhando-o a caminhar na direcção certa, para o desenvolvimento socioeconómico desta circunscrição”, solicitou. Perante autoridades tradicionais, religiosas, membros da sociedade civil e do governo da província, Kundi Paihama destacou, também, a importância dos pais e encarregados de educação na formação dos filhos. Segundo ele, é importante cuidar da educação, Lubango (Huila) MINARS assiste mais de 22 mil vítimas da seca aprendizagem e sapiência das crianças, para que tenham um futuro digno e próspero, sendo imperioso haver mais responsabilidade das famílias. O acto das comemorações do 51º aniversário da vila municipal do Longonjo foi marcado com corridas de bicicletas, motorizadas, sacos, bem como a plantação das 10 primeiras árvores de eucaliptos na futura cortina de ventos desta circunscrição, localizada no bairro Elavoco. Com uma superfície de dois mil 915 quilómetros quadrados e uma população estimada em 65 mil habitantes, na sua maioria camponesa, o município do Longonjo é constituída pelas comunas da Catabola, Chilata e Lépi, tendo como principais recursos naturais o fósforo, manganês e ouro, todos por explorar. A sua vila ascendeu a esta categoria a 07 de Outubro de 1963, pela portaria número 10.955, do distrito de Angola. 23 Pelo menos 22 mil 597 pessoas afectadas pelas consequências da estiagem em cinco municípios da província da Huíla recebem mensalmente, desde o começo do ano, ajuda alimentar da Direcção local do MINARS, afirmou hoje, quarta-feira, a sua responsável, Amélia Cassimiro. Em declarações à imprensa (08/10). A responsável salientou disse que só este ano foram distribuídos mais de 450 mil toneladas de produtos diversos a estas pessoas. Segundo ela, o número de assistidos tende a diminuir, já que chegam notícias animadoras da Chibia, onde a situação melhorou. Afirmou que a assistência a este grupo é feita em cinco municípios, sendo que Quilengues recebeu em Setembro 26 mil 931 toneladas de produtos, a Humpata 124 mil, os Gambos 137 mil, a Chibia 22 mil e a Cacula 144 mil toneladas. Amélia Casimiro afirmou que nestes bens constam os básicos como o arroz, óleo alimentar, farinha de milho, sal e sabão. “Há um programa de assistência e nós trabalhamos com base nas orientações do governo provincial, e todos os meses fazemos o encaminhamento de bens alimentares e não alimentares”, disse. Afirmou que inicialmente esta ajuda era prestada a 11 dos 14 municípios da província, nomeadamente Quilengues, Lubango, Humpata, Quipungo, Matala, Gambos, Jamba, Chipindo, Chibia, Chicomba e Cacula, mas depois de começar a chover o número de pessoas e de municipios assistidos reduziu. 1 7 CULTURA S e t e m b r o a 1 4 d e O u t u b r o d e 2 0 1 4 Em Luanda Sumbe Precisa de um museu As novas obras literárias do escritor Luís Fernando Os livros “Clandestinos no Paraíso” e “Três Anos de Vida” são os mais recentes trabalhos literários do escritor angolano Luís Fernando que foram apresentadas no Centro Cultural Português (CCP), em Luanda. O romance ‘‘Clandestinos no Paraíso’’ trás ao público questões relativas ao quotidiano de um jovem empresário industrial que vagueia pelas noites na cidade de Luanda, sem convicções ou valores que demarquem o seu comportamento desviante. Através desta personagem, Luís Fernando traça o perfil da cidade, marcada por profundas contradições, próprias de tempos de mudança. Já nos “Três Anos de Vida”, o escritor reuniu 47 crónicas em temas diversificados, que publicou semanalmente no semanário “O País”, entre Novembro de 2010 e Novembro de 2011, mencionando pessoas concretas, factos e acontecimentos marcantes em Angola e no mundo, sem descurar do espaço de reflexão. “Três Anos de Vida é um valor acrescentado que denuncia o olhar do autor sobre o mundo que o rodeia”. Luís Fernando nasceu no Uíge em 1961. É jornalista desde os 17 anos. Trabalhou na Rádio Nacional de Angola, onde foi chefe de redacção e director de Informação. Foi igualmente director Geral do Jornal de Angola e do semanário “O País”. Constam do seu vasto reportório obras como “A Saúde do Morto”, “Antes do Quarto”, “João Kyomba em Nova Iorque”, “A cidade e as Duas Órfãs Malditas”, “Um ano de Vida” e “Dois Anos de vida”. Ondjiva (Cunene) Balanço positivo nas acções do Fenacult O director provincial da Cultura no Cunene, Celestino Vicente, considerou na cidade de Ondjiva, como positivo o balanço das actividades do Festival Nacional da Cultura (Fenacult) decorrido de 30 de Agosto a 20 de Setembro a nível daquela região. Celestino Vicente, que fazia o balanço das acções realizadas naquele território, afirmou que foram realizadas diversas actividades, com destaque para o colóquio sobre o fenómeno religioso em Angola, conferência internacional sobre a língua Oshikwanyama, exposição fotográfica documental da vida e obra do rei Mandume ya Ndemufaho, palestra sobre a Lei da Protecção do Património Cultural. O responsável referiu ainda que o evento serviu para a promoção da unidade e diversidade cultural de Angola, dando oportunidade aos criadores, bem como do resgate e valorização, cada vez mais, dos instrumentos tradicionais, pela sua identidade e utilidade nos mais variados festejos culturais. Sob o lema “A cultura como factor de paz e desenvolvimento”, o evento, uma promoção do Governo, através do Ministério da Cultura, o Festival Nacional de Cultura (FENACULT) visou exaltar a cultura nacional, discutir o seu desenvolvimento e apresentar a excelência da criação angolana. Ndalatando (Cuanza Norte) Defendida rentabilização dos monumentos e sítios O director provincial do Cuanza Norte da Cultura, David João Buba, defendeu na última terça-feira de Setembro, na cidade de Ndalatando, a necessidade dos agentes culturas e das administrações municipais estabelecerem parcerias com empresas, para promover a rentabilização dos locais e sítios históricos. Segundo David João Buba 24 a iniciativa possibilitaria o fomento de receitas destinadas à manutenção e à conservação do património histórico e cultural, tendo sublinhado que tal património representa um testemunho que contribui para que as novas gerações conheçam o passado do país. Entretanto adiantou, que, tais parcerias podem consistir na assinatura de protocolos Os cidadãos do Sumbe manifestaram o desejo de verem aberto, a curto ou médio prazo, um museu local para pesquisar e conservar a identidade dos povos da região. A infra-estrutura permitirá a investigação cultural e a preservação dos hábitos e costumes do seu povo. Segundo o estudante Alfredo Pedro, a falta de um museu local põe em risco os símbolos e outros valores culturais da região, bem com a transmissão do testemunho cultural às novas gerações. “É através dos museus que as novas gerações vão receber conhecimentos sobre a formação das tribos, como lutavam, etnia de um determinado povo”,disse Alfredo Pedro. Referiu que o museu é uma instituição de grande utilidade para a área académica e científica, por permitir a pesquisa sobre o modo de vida dos antepassados e onde são expostos vários materiais da história dos homens e da região. Por sua vez, o professor Elísio Manuel disse que um museu ajuda na construção de noções contextuais da evolução cultural no tempo e espaço. Referiu que a falta de um museu na província tem reflectido na vida dos estudantes e crianças que querem saber da natureza, da vida dos povos e não só. para a criação de serviços sociais nos arredores dos monumentos históricos, para apoio aos turistas e visitantes que queiram conhecer melhor o património histórico da região. “A criação destes serviços permitiria uma rentabilidade financeira que contribuiria para a manutenção dos próprios monumentos, assim como para o pagamento dos trabalhadores de tais locais”, referiu. David João Buba informou existirem no Cuanza Norte 11 monumentos históricos classificados, dez dos quais encontram-se no município de Cambambe, destacando-se as ruinas da comuna de Massangano, a velha cidade do Dondo, a Antiga fábrica de fundição de ferro de Nova Oeiras, a Fortaleza de Cambambe e a Igreja da Nossa Senhora do Rosário, todos situados no corredor do rio Kwanza, assim como as Rui-nas da Igreja Santo António de Cahenda, no município de Samba Cajú. Além destes monumentos classificados, existe igualmente uma lista de 87 locais históricos da província remetida á Direcção Nacional do Património, para sua classificação, indicou o entrevistado. 1 7 S e t e m b r o a 1 4 d e O u t u b r o d e 2 0 1 4 CULTURA Barceló de Carvalho “Bonga” Realização do Fenacult deve ter realização bienal O músico angolano Barceló de Carvalho “Bonga”, a favor da realização do Festival Nacional da Cultura (Fenacult) a cada dois anos, para melhor valorizar-se e exaltar as artes angolanas e os seus fazedores. Em entrevista à margem do espectáculo de encerramento do Fenacult/2014, Bonga most-rou-se lisonjeado por participar da referida festa, mas reprovou a ideia da organização quadrienalmente. Entretanto, disse que o viável Miss Moxico Soli Wima Mafo berão como prémios quantias monetárias igualmente não reveladas. O concurso elegeu também para a categoria de Miss simpatia, Esmeralda de Sousa, e Miss Fitness, Núria Felicidade, enquanto Sílvia Gonçalves e Telma José foram eleitas Miss Fotogenia e Miss glamur, respectivamente. Soli Wima Mafo substituiu Edith Pedro, que ostentou a coroa desde 2012, uma vez que a edição de 2013 não aconteceu devido a falta de apoio financeiro. Assistiu a gala de eleição da Miss, animada pelos músicos Ary, Kueno Aionda, Namanhonga e General Michael, o Vice - Governador da província do Moxico para área de Serviços Técnicos e Infra-estruturas, Manuel Lituai, membros do governo e público interessado. nacional, e a criação de novas linguagens artísticas. De igual modo, impulsionar o turismo cultural e o intercâmbio entre os “players” do sector. O mesmo decorreu sob o lema “A cultura como factor de paz e desenvolvimento”, visando igualmente homenagem ao Presidente da República, José Eduardo dos Santos, pelo seu empenho e dedicação na preservação e impulsionamento das artes. A primeira edição do Festival Nacional da Cultura realizou-em 1989. Manu Dibango brilha no Cine Tropical Cerca de duas centenas de fãs estiveram na sala do Cine Tropical, em Luanda, para ver e ouvir ao vivo uma das “estrelas” da música africana, Manu Dibango. Num espectáculo incluído na agenda do Festival Nacional de Cultura (Fenacult) que encerrou com um mega espectáculo músico-cultural no Estádio Nacional da Cidadela, Manu Dibanga cantou e encantou quem fez do Cine Tropical o local para passar o dia ao som e ritmo do afro-jazz. Aberto pela angolana Sandra Cordeiro, juntou jovens e adultos ávidos em ouvir o que de melhor se produz no continente Berço da humanidade (África). Em pouco mais de uma hora, Manu Dibango desfilou charme, talento e muita A jovem Soli Wima Mafo é desde o último domingo de Setembro, a Miss Moxico edição 2014, durante o concurso realizado no pavilhão gimnodesportivo “27 de Março”, em que participaram 15 candidatas. Dentre as concorrentes, Wima Mafo, 18 anos, com um metro e 73 centímetros, estudante da 10º classe do curso de gestão e contabilidade, foi quem convenceu o júri encabeçado pelo director provincial da comunicação social, Duarte Cauaha. A vencedora do concurso da mulher mais bonita da terra das chanas do leste recebeu como prémio uma viatura e um cheque cujo valor não foi revelado. Para a primeira e segunda dama de honor foram eleitas, respectivamente, Telma José e Ezenilda Yura, que rece- é o acto acontecer de dois em dois anos.“É uma festa muito bonita e à moda angolana que junta ao mesmo tempo todos os artistas. Portanto, acho errada a periodicidade adoptada, tendo em conta que a cultura é dinâmica e todos os anos surgem novos artistas. Este evento permite-nos mostrar o nosso potencial cultural”, salientou. O Fenacult/2014 teve como objectivo incitar a valorização e consumo dos bens nacionais, através da criação de redes culturais, a nível interno e inter- boa música numa tarde de domingo imprópria para quem não aguenta tantas emoções. Com um cardápio retirado do seu “velho” mais rico baú musical, Manu Dibango correspondeu as expectativas que quem teve a paciência de esperar por mais de 24 horas, tendo em conta que o show sofreu adiamento por imperativos técnicos. Nem mesmo os seus 81 anos, impediram Manu Dibango de mostrar em palco à sua agilidade para com o saxofone, o seu instrumento predilecto de trabalho, marcando à sua actuação cheia de interactividade para com o público. O artista e sua banda, que na parte final da sua actuação surpreenderam os angolanos ao interpretarem “Muxima”, como fez questão de referir em homenagem a Agostinho Neto, deixou no ar a raiz cultural africana. Combate a violência doméstica A Miss Moxico2014, Soli Wima Mafo, prometeu hoje, domingo, no Luena, trabalhar com a Direcção Provincial da Família e Promoção da Mulher e as demais instituições públicas no combate à violência doméstica que assola a sociedade. Em declarações à imprensa após a sua eleição, disse ter notado elevados índices de violência doméstica no país e no Moxico em particular, razão pela qual pretende prestar a sua contribuição nessa área. Explicou que durante o seu mandato vai promover 25 palestras, debates e colóquios para sensibilizar os cidadãos a criarem a cultura de paz. Argumentou que estas acções irão influenciar os beligerantes a resolverem as divergências pacificamente, preferencialmente, por via do diálogo entre conselhos de família e outras maneiras aceitáveis na sociedade. A Miss Moxico disse prever ser também solidária, principalmente, para com as crianças vulneráveis localizadas nas áreas mais longínquas desta região, pelas quais pretende mobilizar apoios em bens ali- mentares e vestuários. “Agora devo preparar-me para participar da gala de eleição de Miss Angola, para que possa condignamente representar a minha província e quiçá arrebatar a coroa”, frisou a Miss Moxico. Soli Wima Mafo é estudante da 10ºclasse do curso de gestão e contabilidade do Instituto Médio de Adminis-tração e Gestão (IMAG), tem 18 anos de idade, com um metro e 73 centímetros de altura. Substituiu no cargo Edith Pedro que esteve no trono desde 2012. PUBLICIDADE 1 7 S e t e m b r o 26 a 1 4 d e O u t u b r o d e 2 0 1 4 1 7 S e t e m b r o a 1 4 d e O u t u b r o d e 2 0 1 4 FACTUALIDADES No Instituto Camões Expostas expressões artísticas António Olé Uma exposição de pintura, escultura/instalação e fotografia, intitulada “Observatório dos Sentidos”, do artista plástico angolano António Olé, inaugurada no Instituto Camões, em Luanda. A mostra, que estará patente até ao dia 13 de Outubro deste ano, integra ainda o lançamento de um Caderno de Arte e documentário sobre “ A vida e obra” de António Olé. No “Observatório dos sentidos”, segundo um documento nota da organização, António Olé apresenta uma síntese de diversas expressões artísticas, reafirmando a sua visão ecléctica e multidisciplinar da Arte. Segundo o artista, todas as disciplinas artísticas têm a capacidade de se cruzarem e de assumirem um só discurso, potenciado com novas ferramentas actuais, que alargam a liberdade expressiva. “A pintura, escultura/instalação, fotografia ou cinema cruzam-se na minha obra de uma forma muito orgânica. Existe uma razão de ser e uma ideia que as liga, em tudo próxima à procura da cimentação de uma identidade. É como um laboratório onde se traçam pro- Huambo Dinheiros arrecadados no Festival de Poesia doados jectos, sonhando com a sua viabilidade. Investir na inovação e experimentar. Tudo isto tem uma relação umbilical com o mundo que me rodeia”, reforça. A nota acrescenta que na mostra de fotografia, António Olé revisita os anos 70, reunindo 20 das muitas obras que produziu, desde essa época até os dias de hoje, que dão a conhecer a evolução do artista, nesta expressão que acompanha, desde o início, o seu percurso. António Olé avança que o que lhe interessa na fotografia não é apenas o “lado do testemunho de uma imagem e de um momento, mas também a possibilidade de pintar com uma câmara fotográfica”. Em pintura e escultura/instalação, para além de reunir alguns trabalhos de épocas diversas, alguns deles sobre o tema “paisagens”, António Olé irá apresentar, pela primeira vez, a público, 25 obras inseridas no seu trabalho mais recente, denominado “Ínsula”, que resulta de uma reflexão em torno de 9 Ilhas “nas mares que bordejam o Continente africano”. Será também exibido um documentário sobre a vida e obra de António Olé realizado por Rui Simões e produzido por Jacinta Barros e Rui Simões. Nascido em Luanda em 1951, António Olé é um dos artistas angolanos actuais de renome. Depois do seu primeiro aparecimento fora de Angola, no Museu de Arte AfroAmericana, em Los Angeles, 1984, os seus trabalhos nunca mais deixaram de circular pelo mercado internacional de arte. Conhecido também como fotógrafo e realizador de cinema, Olé criou uma obra ímpar no contexto da recente história cultural de Angola, sendo os seus trabalhos mostrados em várias partes do mundo nos mais diversos festivais e bienais de arte. Entre muitas outras intervenções, participou três vezes na Bienal de Havana (1986, 1988 e 1997), duas vezes na Bienal de Joanesburgo (1995 3 1997). Em 1992, foi um dos artistas angolanos que estiveram presentes no Pavilhão Africano na Exposição Internacional de Sevilha e no ano de 2013, algumas das suas séries de fotos foram incluídas na exposição “Structure of Survival”, no Festival de Veneza. Huambo Fashion Week Resgate cultural dominou mais uma edição O s fundos arrecadados durante o II Festival Nacional de Poesia, encerrado na cidade do Huambo, serão entregues, a um centro local de acolhimento de crianças desfavorecidas. Chico Pobre um dos organizadores do evento disse, que para além de valores monetários, em montante não revelado, foram também angariados bens alimentares, material higiénico e escolar. Esclareceu que o festival, que teve a duração de três dias, teve por finalidade saudar os 102 anos da cidade do Huambo, assinalados no passado dia 21 de Outubro, bem como a jornada dedicada ao “poeta maior” António Agostinho Neto e dinamizar a arte poética na província. Chico Pobre disse que o evento contou com a presença de 22 poetas em representação das províncias de Benguela, Bengo, Bié, Cuando Cubango, Cuanza Sul, Cuanza Norte, Luanda, Cunene, Malanje, Namibe, Huíla e Huambo. Fez um balanço positivo da actividade, em termos organizativos e participativos, salientando que esta edição superou a anterior, em 2013, onde participaram poetas de Luanda, Benguela, Huíla, Bié e Huambo. Questionado sobre as perspectivas da terceira edição do festival, no próximo ano, Chico Pobre prometeu que será melhor que esta, já que contará com poetas das 18 províncias do país. O resgate cultural foi o tema escolhido este ano pela organização do “Huambo Fashion Week”, evento de moda que aconteceu no último domingo de Setembro. O evento, segundo a estilista Alexa Tomás, organizadora do evento, visou promover os trajes africanos e sensibilizar as pessoas ao seu uso, por serem parte da identidade africana. Alexa Tomás informou ainda que a actividade cultural 27 teve ainda por finalidade incentivar os criadores de moda locais e proporcionar um intercâmbio com os profissionais do país, para que possam desenvolver cada vez mais e melhor os seus trabalhos, em prol do desenvolvimento da moda na região. Afirmou que o “Huambo Fashion Week” serve de plataforma para a descoberta de novos talentos e levá-los ao mundo profissional da moda, contando, para tal, com a parceria de criadores do país. O desfile contou com a participação de 36 modelos, sendo 21 do sexo feminino e 15 masculinos, de carreira nacional e internacional, com destaque para Carina Silva. Os intervalos do desfile dos modelos no palco foram preenchidos com a actuação musical dos grupo de kuduristas do Huambo Tribais do Pânico e BWG. 1 7 DESPORTO S e t e m b r o Desportos radicais Amantes de patins em linha e skate iniciam formação a 1 4 d e O u t u b r o d e 2 0 1 4 Torneio internacional de Golfe em Angola Campo dos Mangais com condições apropriadas O primeiro Open internacional em Golfe em Angola, marcado para Fevereiro de 2016, disputa-se no campo dos Mangais, nos arredores da cidade de Luanda, revelou fonte da organização. P elo menos 100 riders que praticam desportos radicais (Patins em Linha e Skate) nas ruas da cidade de Luanda iniciaram uma acção formativa em construção de meios para a prática da modalidade em segurança. A acção formativa realiza-se na Baía de Luanda, no âmbito da realização da segunda edição do Speed Sem Limites, numa organização da empresa de refrigerantes Refriango, com prelectores portugueses. A agenda inscreve os temas como construir uma prancha e outros obstáculos e locais onde devem realizar-se as actividades radicais, onde não estão sujeitos a riscos. Na sexta-feira, os prelectores (Francisco Lopes, campeão luso dos desportos radicais na categoria de Skate) e Ricardo Alves, campeão de patins em velocidade) vão dar continuidade da formação mas já na vertente das regras e regulamentos das competições. Na abertura, procedeu-se a uma escalada de 100 metros, com uma corda que saiu do topo do Museu de História Militar e desceu até à Baía de Luanda; e algumas acrobacias com patins e Skates na Prancha. A parte final do programa do primeiro dia esteve dedicada à animação Judo Selecção aprimora detalhes para os jogos da SADC A pré-selecção nacional de judc cumpre a terceira fase preparatória da sétima edição dos jogos da comunidade de desenvolvimento da África Austral (SADC), em Harare, entre dia 5 a 14 de Dezembro. O director técnico da Federação Angolana de Judo, André de Sousa, afirmou que a terceira e penúltima fase do conjunto nacional vai até a primeira quinzena de Novembro, altura em que a equipa técnica irá realizar triagem final do grupo, escreve o jornal dos desportos na sua edição de hoje. Segundo André de Sousa garantiu que os trabalhos decorrem sem sobressaltos, porquanto é um trabalho contínuo desde a preparação dos jogos da comunidade de países de Língua Portuguesa (CPLP). De acordo com Francisco Faísca, membro das Organizações Mangais, um consórcio privado, as condições para o recinto acolher a competição foram aprovadas pela comissão técnica da TGA no primeiro semestre deste anos, depois de em 2013 a mesma organização ter apresentado uma lista de exigências para o melhoramento do campo. “Nós estamos dentro das normas exigidas pela TGA. Os mangais têm tudo para acolher a prova”, afirmou, adiantando que, apesar de ter passado pelo “crivo” da instituição internacional da modalidade, a sua instituição irá redobrar esforços para em 2015 aumentar a qualidade do recinto, nomeadamente com inauguração de mais 18 buracos.O campo de Golfe dos Mangais, de consórcio privado, localiza-se na Barra do kwanza (há 75 km a sul de Luanda) e tem um perímetro de sete mil e 500 metros quadrados. Foi construído há cinco anos próximo ao maior rio de Angola, o Kwanza, é relvado e tem actualmente 18 buracos e uma área adjacente que comporta um complexo hoteleiro. Nos próximos anos será construído no local um aeródromo para aviões de turismo, segundo a fonte que não especificou a data. A prova em questão foi analisada pela Comissão Económica do Conselho de Ministros durante a sua 16ª sessão ordinária, orientada pelo Presidente da República, José Eduardo dos Santos. A sua realização foi negociada por mais de um ano entre o Ministério da Juventude e Desportos de Angola e a Associação Professional Golfistas (PGA). Mundial feminino de basquetebol (2014) EUA lideram distinções na Turquia selecção sénior feminina dos Estados Unidos da América liderou em Istambul, na Turquia, a lista de distinções da 17ª edição do Campeonato Mundial da modalidade, disputado de 27 de Setembro a 5 do corrente, neste país da Europa. Depois da conquista do seu nono título, ao vencer a congénere de Espanha, por 77-64, em jogo da final da prova, disputado no Fenerbahçe Arena, as campeãs colocaram A 28 duas jogadoras nos cinco ideais do mundial (All-Star Five), composta por Alba Torrens (Espanha), Penny Taylor (Austrália), Maya Moore, Brittney Griner (USA) e Sancho Lyttle (Espanha). A MVP (Most Valuable Player), no caso, a jogadora Maya Moore, também pertence a equipa americana, enquanto que Esmeral Tuncluer, da Turquia, ficou com prémio "Fair play".Anteceder a final, dis- putou-se o desafio do terceiro lugar, com Austrália a superar a anfitriã Turquia, por 74-44, bem como as classificativas do quinto e sexto, em que o Canadá bateu a China, por 61-53, e do sétimo ao oitavo, onde a Sérvia perdeu com a França, por 7488. No encerramento da prova foram entregues medalhas correspondentes aos três primeiros classificados e taça de campeão aos Estados Unidos da América. 1 7 S e t e m b r o a 1 4 d e O u t u b r o 29 d e 2 0 1 4 PUBLICIDADE PUBLICIDADE 1 7 S e t e m b r o 30 a 1 4 d e O u t u b r o d e 2 0 1 4 1 7 S e t e m b r o a 1 4 d e O u t u b r o d e 2 0 1 4 BOA SAÚDE Trombose A trombose venosa profunda é a formação de um coágulo sanguíneo em uma veia localizada no interior de uma parte do corpo, geralmente nas pernas. Causas A trombose venosa profunda (TVP) afecta principalmente as veias grandes no segmento inferior das pernas e das coxas. O coágulo pode bloquear o fluxo sanguíneo e causar inchaço e dor. Quando um coágulo se desprende e se movimenta na corrente sanguínea, é chamado de embolia. Uma embolia pode ficar presa no cérebro, nos pulmões, no coração ou em outra área, levando a lesões graves. Os coágulos de sangue podem se formar quando algo retarda ou altera o fluxo de sangue nas veias. Os factores de risco incluem: Após um cateter de marca-passo ter sido passado através da veia na virilha, repouso absoluto, hábito de fumar, histórico familiar de coágulos sanguíneos, fracturas na pélvis ou nas pernas, parto nos últimos 6 meses, e insuficiência cardíaca. As TVPs são mais comuns em adultos com mais de 60 anos, mas podem ocorrer em qualquer idade. Ficar sentado por períodos longos ao viajar pode aumentar o risco de TVPs. É mais provável quando um ou mais dos factores de risco listados acima também estejam presentes. Os seguintes testes que podem ser feitos: Exame de sangue de dímero Exame de ultra-som Doppler das pernas Pletismografia (medição do fluxo sanguíneo) das pernas Raio X para mostrar as veias na área afectada (venografia) Exames de sangue podem ser feitos para verificar se há mais chance de coagulação de sangue (Híper coagulabilidade). Esses testes incluem: Resistência à proteína C activada (verifica se há a mutação do factor V de Leiden) Níveis de anti trombina III Anticorpos anti fosfolipídeos Sintomas de Trombose Alterações na cor da pele (vermelhidão) em uma perna Aumento de calor em uma perna Dor em uma perna Sensibilidade em uma perna Pele que parece quente ao toque Inchaço (edema) em uma perna Tratamento de Trombose O médico receitará um medicamento para afinar o seu sangue (chamado anticoagulante). Isso evitará que se formem mais coágulos ou que os antigos fiquem maiores. Essas drogas não podem dissolver coágulos existentes. A heparina é geralmente a primeira droga ministrada. •Se a heparina for ministrada por via intravenosa (IV) deverá ficar no hospital. •Formas mais novas de heparina podem ser ministradas por injecção uma ou duas vezes por dia. É possível que você não precise ser hospitalizado, ou tenha de ficar pouco tempo, se for prescrita esta forma mais nova de heparina. Complicações possíveis Um coágulo sanguíneo pode desprender-se da perna e deslocar-se para os pulmões (embolia pulmonar) ou para qualquer outro local do corpo, podendo colocar sua vida em risco. O tratamento rápido de TVP ajuda a prevenir esse problema. A síndrome pós-flébica se refere a inchaço de longo tempo (edema) na perna que teve a trombose venosa profunda. Alterações na cor da pele e dor também podem estar presentes. Esses sintomas podem ser notados imediatamente ou não se desenvolver por um ou mais anos depois disso. Este problema é chamado síndrome pós-trombótica. Prevenção Use as meias de compressão que o seu médico prescreveu. Elas melhorarão o fluxo sanguíneo em suas pernas e reduzirão o risco de ter coágulos sanguíneos. Como prevenir a trombose Os médicos podem prescrever anticoagulantes para ajudar a prevenir a TVP em pessoas com risco alto ou naquelas que estiverem sendo submetidas a uma cirurgia de alto risco. Movimentar suas pernas com frequência durante longas viagens de avião ou automóvel ou em outras situações nas quais você fica sentado ou deitado por longos períodos pode ajudar a prevenir a TVP. As pessoas com alto risco de coágulos sanguíneos podem precisar de injecções de heparina quando estiverem em um voo que dura mais que 4 horas. Não fumar. Se você fuma, deve parar. As mulheres que estiverem a tomar pílulas anticoncepcionais ou estrogénio devem parar de fumar. Hemorragia Uterina Disfuncional A hemorragia uterina disfuncional corresponde a um sangramento anormal que é característico dos ciclos em que não ocorre a ovulação. Ela somente será considerada caso não existam doenças orgânicas ou alterações na anatomia do corpo da mulher. Quais as mulheres que são mais frequentemente acometidas A hemorragia uterina disfuncional é mais frequentemente observada em mulheres nos extremos do menacma, ou seja, naquelas que iniciaram os ciclos menstruais e naquelas que estão próximas à menopausa. O que corresponde um ciclo de ovulação normal As mulheres que possuem um ciclo de ovulação normal apresentam menstruações a cada 21 a 35 dias e cerca de 2 a 8 dias de fluxo menstrual. O volume do fluxo é normal se a mulher perder entre 30 a 80 ml de sangue menstrual. Os padrões anormais de sangramento Os padrões de sangramentos men- .Polimenorréia: quando os intervalos entre as menstruações forem menores que 21 dias. As possíveis causas de um sangramento uterino anormal Muitas são as causas de um sangramento uterino anormal e a frequência dessas varia de acordo com a idade da mulher: Relacionadas à gravidez Alterações hormonais, Alterações anatómicas , Doenças sistémicas, Doenças do sangue. Os exames que podem ser feitos para se descobrir a causa da hemorragia Para toda mulher, deverá ser solicita- struais anormais são: . Menorragia: os intervalos entre as menstruações são normais, porém com duração prolongada e o fluxo é intenso. . Metrorragia: quando os intervalos entre as menstruações são irregulares, com duração prolongada e um fluxo normal. . Hipermenorreia: quando os intervalos entre as menstruações são regulares, com duração normal, porém o fluxo é muito intenso. . Oligomenorréia: quando os intervalos entre as menstruações forem maiores que 35 dias. 31 do um teste de gravidez, hemograma completo e exames de coagulação do sangue, além do ultra-som. Naquelas que já tiveram a menopausa, deverá ser feito um estudo do endométrio (tecido que se encontra dentro do útero). Tratamento O tratamento dependerá da intensidade do sangramento e das repercussões que o mesmo esteja a causar no organismo da mulher. A causa da anulação sempre que possível deverá ser investigada e tratada. Lembre-se, somente que o seu médico será capaz de avaliar o caso individual e orientá-la quanto às situações mencionadas. 1 7 S e t e m b r o a 1 4 d e O u t u b r o Publicidade d e 2 0 1 4