Português - Luís Simões
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Português - Luís Simões
© PEFKOS/FOTOLIA Relatório DE SUSTENTABILIDADE INTERCALAR 2010 português Sobre este Relatório © JEFF KINSEY/FOTOLIA Sobre este Relatório O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões (LS), no ano civil de 2010, nas seguintes áreas de negócio: transporte, logística e manutenção e comercialização de semi-reboques e rent-a-cargo. Este relatório intercalar actualiza os indicadores de desempenho da LS publicados no 1º Relatório de Sustentabilidade e inclui o conteúdo correspondente ao Relatório & Contas (nos capítulos “Garantir a robustez financeira” e “Contas”). O relatório de Sustentabilidade será publicado com uma periodicidade trienal em que os dados e objectivos económicos (Relatório & Contas) sejam actualizados anualmente, assim como os indicadores de desempenho da LS. O relatório regeu-se pelo protocolo Global Reporting Initiative (GRI) G3 e o seu conteúdo baseia-se na estratégia de sustentabilidade da LS, cuja elaboração teve em conta os princípios GRI, principalmente o da materialidade e o do envolvimento de stakeholders. Para mais detalhes sobre a forma de aplicação destes princípios, consultar o capítulo “LS na rota da Sustentabilidade”. Os indicadores reportados, que reflectem a realidade de todas as áreas de negócio, foram compilados para o Grupo. Foram também tidos em conta os documentos referidos pelo GRI, nomeadamente o GHG Protocol, e os dados publicados na legislação. O ponto de contacto para esclarecimento de dúvidas é: © MACEO/FOTOLIA Cláudia Simões Email: [email protected] Relatório de Sustentabilidade Intercalar 2010 | PORTUGUÊS 3 © PEAPOP/FOTOLIA Universo ls Universo LS PRESENÇA A actividade da Luís Simões desenvolve-se maioritariamente na Península Ibérica, onde está presente em 22 (sites), como apresentado abaixo: Oviedo La Coruña Bilbao Leon Perafita Gaia Mérida Daganzo Cabanillas Madrid Alovera Fuenlabrada Azuqueca de Henares Seseña Ciempozuelos Toledo Faro SedeSede Avila Carregado Loures Sines Barcelona Zaragoza Valladolid Macedo Cavaleiros Coimbra Portalegre Burgos Ciudad Real Sevilha Málaga Cuenca Seguros Seguros Valencia Alicante Plataformas Plataformas Cross-Docking Cross-Docking Centros Centros de de Operações Operações Logísticas (COL’s) Logísticas (COL’s) Centros Centros de de Operações Operações de de Transporte (COT’s) Transporte (COT’s) Granada Centros Centros de de Assistência Assistência Técnica (CAT’s) Técnica (CAT’s) Ilhas Baleares SECTORES DE ACTIVIDADE Os principais sectores de actividade da LS são: transporte de mercadorias, logística, manutenção e comercialização de viaturas, rent-a-cargo, e ainda a área de seguros, mas que por ter menor expressão não se encontra relatada neste documento. Relatório de Sustentabilidade Intercalar 2010 | PORTUGUÊS 5 INDICADORES CHAVE DO GRUPO Logística e Transportes Ano 2008 Ano 2009 Ano 2010 Área de armazéns (m2) 250.000 250.000 300.000 Lugares de Europaletes 263.000 268.000 318.000 3.146.680 3.176.295 4.085.795 502.000 512.853 1.823.479 2,5 3,5 5,1* 1.700 1.700 1.700 Toneladas transportadas por ano 6.150.000 5.800.000 3.690.000 Quilómetros percorridos por ano 148.000.000 145.000.000 142.100.000 Área total dos 3 centros de assistência (m2) 19.000 19.000 19.000 Estações lavadoras de viaturas pesadas 2 2 2 107.000 111.000 111.000 Unidades de picking/mês Unidades de co-packing/mês Idade média da frota própria (anos) Número de rotas diárias Manutenção Capacidade instalada de manutenção (horas) * O aumento da idade da frota deve-se à maior resistência em escoar as viaturas para o mercado, devido à dificuldade de obtenção de crédito pelos compradores FORMAÇÃO A COLABORADORES No que diz respeito à formação dos colaboradores, a LS conta com: • Duas décadas de formação estruturada; • Cerca de 37 mil horas de formação a 1832 colaboradores no ano de 2010. 62 Anos de empreendedorismo, valores éticos, visão estratégica, tecnologia e inovação...…para ir mais longe…até onde for o futuro. Relatório de Sustentabilidade Intercalar 2010 | PORTUGUÊS INOVAÇÃO E TECNOLOGIA A nível da Inovação e Tecnologia, a LS tem: • Sistemas de informação integrados com os clientes e com as aplicações de negócio, permitindo a rastreabilidade da mercadoria, da origem ao destino (dentro e fora dos armazéns); • Separação de rotas automatizada para túneis de expedição; • Automatização de movimento de paletes; • Traçabilidade de lotes na cadeia de abastecimento; • Seguimento de operações com padrões de aceitabilidade, permitindo que o controlo se focalize nas excepções; • Domínio de aplicações de BI (Business Inteligence) que suportam os diferentes Balanced Score Card. 6 © PEFKOS/FOTOLIA Relatório DE SUSTENTABILIDADE INTERCALAR 2010 Índice Mensagem do Presidente História LS 01| Perfil LS Visão Missão Valores Políticas 01.1| Organigrama 01.2| Governação 01.3| Negócios 02| LS na Rota da Sustentabilidade 02.1| Desenvolvimento da Estratégia 02.2| Envolvimento dos Stakeholders 02.3| Estratégia de Sustentabilidade 03| Serviço de Qualidade e Responsabilidade Elevadas 03.1| Enquadramento 03.2| Segurança Alimentar 03.3| Auditorias Externas 03.4| Comunicação com os Clientes 04| Garantir a Robustez Financeira 04.1| Enquadramento 04.2| Principais Indicadores Consolidados 04.3| Análise Macroeconómica 2010 04.4| Análise do Sector do Transporte 04.5| Análise do Sector da Logística 04.6| Desempenho Económico 04.7| Principais Acontecimentos em 2010 04.8| Prespectivas para o Futuro 05| Inovação e Vanguardismo 05.1| Enquadramento 05.2| Inovação nos Transportes e Logística 06| Captação, Formação e Retenção de Colaboradores 06.1| Enquadramento 06.2| Colaboradores 06.3| Qualificação e Categorias 10 11 14 14 14 14 15 16 17 20 20 20 22 22 23 23 25 25 26 27 27 28 29 30 33 33 36 36 37 06.4| Distribuição por Faixa Etária e Género 06.5| Atracção, Retenção e Desenvolvimento Profissional 07| Saúde e Segurança no Trabalho 07.1| Enquadramento 07.2| Monitorizar e Mitigar os Riscos associados à Actividade 07.3| Vigilância da Saúde 08| Promover a Segurança Rodoviária 08.1| Enquadramento 08.2| Formação para a Segurança 08.3| Reconhecimento 09| Eficiência Energética no Transporte de Mercadorias 09.1| Enquadramento 09.2| Investimento na Frota Própria 09.3| Desempenho do Motorista 09.4| Frota Subcontratada LS 10| Desempenho Ambiental das Instalações 10.1| Enquadramento 10.2| Eficiência Energética e Emissões Associadas 10.3| Gestão de Resíduos 10.4| Consumo de Água 11| Promover a Cidadania Interna e Externa 11.1| Enquadramento 11.2| Principais Acções em 2010 - Público Interno 11.3| Principais Acções 2010 - Público Externo 12| Comunicação Interna e Externa 12.1| Enquadramento 12.2| Canais de Comunicação Interna 12.3| Canais de Comunicação Externa 12.4| Formas de Envolvimento com os Stakeholders 13| Contas 13.1| Relatório de Gestão 13.2| Demonstrações Financeiras 37 38 40 40 41 43 43 43 46 46 47 48 50 50 50 52 54 54 55 57 57 59 59 62 69 © PEFKOS/FOTOLIA Relatório DE SUSTENTABILIDADE INTERCALAR 2010 13.3| Anexos Consolidados Relatório e Parecer do Fiscal Único Certificação Legal de Contas Luís Simões Logística Integrada, S.A. Relatório de Gestão Demonstrações Financeiras Relatório e Parecer do Fiscal Único e Certificação Legal de Contas Luís Simões Logística Integrada, S.A. (Sociedad Unipersnal) Relatório de Gestão Balanço e Conta de Perdas e Ganhos Relatório de Auditoria de Contas Anuais LS - Luís Simões SGPS, S.A. Relatório de Gestão Demonstrações Financeiras Relatório e Parecer do Fiscal Único e Certificação Legal de Contas RETA - Serviços Técnicos e Rent-a-Cargo, S.A. Relatório de Gestão Demonstrações Financeiras Relatório e Parecer do Fiscal Único e Certificação Legal de Contas Lusiseg - Mediadores de Seguros, Lda Relatório de Gestão Demonstrações Financeiras LS - Gestão Empresarial e Imobiliária, S.A. Relatório de Gestão Demonstrações Financeiras Relatório e Parecer do Fiscal Único e Certificação Legal de Contas Solmoninhos - Consultoria, Gestão e Execução Imobiliária, Lda Relatório de Gestão Demonstrações Financeiras Patrimundus - Investimentos Imobiliários, S.A. Relatório de Gestão Demonstrações Financeiras Relatório e Parecer do Fiscal Único e Certificação Legal de Contas Glossário Tabela GRI 75 104 105 106 110 148 150 153 186 187 189 210 212 215 245 247 249 271 274 302 305 307 325 326 344 347 349 HISTÓRIA ls Mensagem do Presidente A sustentabilidade, mais que uma palavra, é a nossa forma de encarar o futuro. Num contexto de crise como o que vivemos, em que o futuro é mais imprevisível, tomar decisões sustentáveis aos níveis económico, social e ambiental é a base para estruturar o caminho a seguir. Há que adoptar um novo paradigma de sustentabilidade. Quando fazer mais e melhor não chega, temos de fazer diferente. Ser competitivo é criar valor na cadeia com custos inferiores, criando diferenciação positiva, e assegurando a fidelidade dos clientes. As recentes alterações e fusões levadas a cabo na Luís Simões estão a mostrar-nos um caminho que implica reduzir custos, flexibilizar as actividades e fortalecer a organização. Temos de criar mais valor na cadeia de abastecimento. E isso pode implicar um custo inferior para garantir a mesma sustentabilidade social, ambiental e económica. A crise existe e prevê-se que tarde. Teremos de vivê-la e encontrar soluções, na altura em que os nossos clientes mais necessitam da nossa capacidade de adaptação. Aliás, nas palavras de Darwin, “não é o mais forte que sobrevive, nem o mais inteligente, mas o que melhor se adapta às mudanças”. É isso a sustentabilidade. José Luís Simões Presidente Relatório de Sustentabilidade Intercalar 2010 | PORTUGUÊS 10 História LS Na imagem baixo apresentamos a forma como a LS evoluiu desde a década de 30, data da sua fundação, até aos dias de hoje e o que sucedeu no nosso país e no mundo, durante o mesmo espaço temporal. Luís Simões Aumento da frota. Aparecimento da Novobra, empresa de construção De carroça, Fernando Luís Simões transporta hortaliças e fruta para os civil, um cliente Compra da primeira camioneta. mercados de Lisboa. decisivo na dinâmica comercial da Luís Simões. Diversificação dos serviços de transporte de produtos hortícolas para Entrada no mercado de transporte de cereais a granel. Fundação da empresa Transportes Luís Simões Limitada (1968). Fernando Luís Simões cede a gestão da Transportes Luís Simões Limitada aos filhos (1973). Primeiros passos na informatização da empresa. Iniciam-se os transportes especiais de carga indivisível. Levada a cabo a primeira experiência na distribuição domiciliária com cobertura total do território português. Consolidação da presença no mercado espanhol. Inicio da actividade logística, de forma a antecipar as consequências logísticas do mercado Europeu. Ministrada a primeira acção Segmentação e diversificação dos de formação aos motoristas. negócios. TLS: Certificação ISO 9002:1994 – 1.ª empresa de transportes em Portugal a ser certificada. Criação da holding e estruturação dos diferentes negócios. Inauguração do Centro de Internacionalização para Espanha. Aposta na diversificação de actividades. Operações Logísticas do Carregado. transporte de materiais de Certificação ISO 9002:1994 – Empresas DLS e LSE (Luís construção. Simões España). Década/Ano 30 Crise económica. 40 ONU aprova a Declaração dos Direitos Humanos. 50 Franco crescimento do sector da construção civil. 60 Boom ao nível de obras públicas do Estado Novo. Desenvolvimento da indústria de alimentos compostos para animais. Mundo/Portugal Relatório de Sustentabilidade Intercalar 2010 | PORTUGUÊS 70 80 90 | 1995 1997 | 1998 Recessão dos Estados Unidos da América derivada da crise petrolífera. Revolução de 25 de Abril de 1974. Crise económica. Avanços na tecnologia informática. 1999 São realizadas pesquisas, a nível mundial, para viabilizar a utilização de etiquetas RFID de baixo custo em todos os produtos. 11 Luís Simões RETA: Certificação ISO 9002:1994. Substituição de todas as aplicações informáticas de apoio aos negócios. Aquisição da LOALSA e posicionamento como operador logístico integrado à escala Ibérica. Introdução da informática embarcada nos veículos com GPS. Instalação nos armazéns da rádiofrequência e leitura óptica por código de barras. DLS, TLS, RETA, LSE: Transição para a certificação ISO 9001:2000. Fusão da LOALSA e “Luís Simões España”, dando origem à Luís Simões – Logística Integrada, S.A. Criação do Portal LSnet ferramenta tecnológica avançada na gestão em ambiente web e fonte de informação privilegiada de consulta pelos clientes. Auditoria de Grupo LS, SGPS (DLS, LSLI, TLS e RETA): Renovação da Certificação pela Norma ISO 9001:2000. Crescimento exponencial da logística em Espanha duplica a facturação face a 2005. Inauguração do Centro de Operações Logísticas do Futuro, no Carregado. Atribuição de Diploma de Honra da IRU a um motorista LS. Lançamento do 1º Relatório de Sustentabilidade LS. Atribuição de Diploma de Honra da IRU a três motorista LS. Atribuição de Diploma de Honra da IRU a três motorista LS. Fusão das empresas Transportes Luís Simões, DLS - Distribuição Luís Simões e Transportes Reunidos, dando lugar a Luís Simões Logística Integrada, S.A. Fusão das empresas Reta-Locação e Gestão de Frotas, S.A.e Socar – Equipamentos de Transporte e Serviços Técnicos, S.A. – acompanhada de alteração da imagem da marca – Dando Lugar à Reta Serviços Técnicos e Rent-a-Cargo, S.A. Atribuição do Prémio de Excelência Logística da APLOG ao COL do Futuro (Carregado). Década/Ano 2000 2001 2002 Alteração da Legislação Comunitária sobre os tempos de condução e repouso. 2003 2004 2005 Ratificação do Protocolo de Quioto. 2006 2007 2008 2009 2010 Utilização do tacógrafo digital na Europa. 12 Mundo/Portugal Relatório de Sustentabilidade Intercalar 2010 | PORTUGUÊS © STUART MONK/FOTOLIA Relatório DE SUSTENTABILIDADE INTERCALAR 2010 01.PERFIL ls 01| Perfil LS VISÃO A LS tem como visão: “Ser a referência ibérica em termos de qualidade de serviço do sector dos Transportes e da Logística.” à actividade e preservando o bem-estar dos colaboradores; • Património: Manter a qualidade de instalações, equipamentos e marcas, garantindo a valorização e respeito de todos, especialmente dos colaboradores, e dignificando o seu posto de trabalho. POLÍTICAS MISSÃO No que diz respeito à sua missão, a LS pretende: “Garantir soluções eficientes e competitivas de Transporte, Logística e serviços auxiliares, promovendo a satisfação de clientes e sociedade em geral, sob o ponto de vista, económico, social e ambiental.” VALORES Para realizar com sucesso esta missão, é essencial a divulgação e a partilha dos seguintes valores fundamentais: • Orientação para o cliente: Superar as expectativas dos clientes, através da prestação de serviços de valor acrescentado, suportados por soluções flexíveis, inovadoras e tecnologicamente avançadas; • Respeito pelas pessoas: Garantir a qualificação contínua de todos os colaboradores, desenvolvendo competências para diferentes e desafiadores desempenhos das actividades com qualidade e em segurança; • Sustentabilidade: Favorecer o desenvolvimento sustentado da organização através de uma conduta transparente, social e eticamente responsável; • Confiança: Pautar a actuação do grupo e dos seus colaboradores pelo respeito por colegas, clientes e fornecedores, acreditando nas capacidades de trabalho de cada um e na defesa dos valores LS; • Lealdade: Basear a prática quotidiana no profissionalismo, no rigor de operações e na transparência das relações, colocando o interesse da LS acima do interesse pessoal, por forma a salvaguardar a credibilidade e boa imagem institucional; • Inovação: Focalizar a gestão em processos estruturados e suportados por modernos sistemas tecnológicos, contribuindo para o desenvolvimento de vantagens competitivas face ao mercado; • Ambiente: Implementar boas práticas ambientais, reduzindo os efeitos adversos resultantes da actividade e protegendo o meio envolvente; • Preocupação pela segurança: Assegurar as melhores condições de trabalho com acções preventivas, por forma a eliminar os riscos inerentes Relatório de Sustentabilidade Intercalar 2010 | PORTUGUÊS Para concretizar a sua missão e a sua visão, a gestão da empresa compromete-se a seguir as seguintes políticas: Qualidade • Disponibilizar os recursos relevantes ao incremento da qualidade dos negócios e à sua melhoria contínua; • Privilegiar os ganhos de eficiência e de eficácia dos processos, como vantagem competitiva das empresas e valor acrescentado ao cliente, tendo em vista a sua fidelização; • Desenvolver a competência e motivação dos colaboradores face aos objectivos do negócio, em matéria de qualidade, segurança, higiene e saúde no trabalho, ambiente e segurança alimentar. Segurança Alimentar • Preservar a qualidade e segurança alimentar dos produtos, nas operações e serviços prestados, assegurando a comunicação com todas as partes intervenientes na cadeia alimentar: fornecedores, colaboradores, clientes e autoridades competentes. Segurança e Saúde no Trabalho • Disponibilizar os recursos necessários à prevenção dos riscos profissionais, à melhoria das condições de segurança no desempenho das actividades e à vigilância da saúde dos colaboradores, desenvolvendo as suas competências e reforçando a consciencialização em matéria de segurança e saúde no trabalho. Ambiente • Implementar medidas de minimização dos impactes ambientais resultantes da actividade, bem como de gestão e controlo dos resíduos produzidos, e sensibilizando os colaboradores para comportamentos e hábitos que promovam a protecção do ambiente. Responsabilidade Social • Desenvolver acções dirigidas aos colaboradores, por forma a promover a valorização pessoal, profissional e familiar, e actividades de informação, sensibilização e/ou de solidariedade, direccionadas para entidades externas com as quais interactuamos. 14 01.1| ORGANIGRAMA A estrutura organizacional da LS está distribuída da seguinte forma: Conselho de Administração Presidência Inovação e Processos Áreas de Suporte Áreas de Negócio Gabinete de Comunicação Transporte Ibérico Logística Ibérica Imobiliário Diversificação Serviços Partilhados Reta - Serviços Técnicos e Rent-a-cargo Sistemas de Informação Lusiseg - Seguros 15 Relatório de Sustentabilidade Intercalar 2010 | PORTUGUÊS 01.2| GOVERNAÇÃO O Conselho de Administração da Luís Simões SGPS considera que a condução dos negócios do Grupo é feita de acordo com padrões apropriados ao bom governo das sociedades. As empresas Luís Simões são detidas a 100% pela família Luís Simões. O Conselho de Administração inclui os três elementos da 2.ª geração. Metade dos elementos da 3.ª geração já incorpora os quadros da organização. CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO | Composição: José Luís Simões (Administrador Delegado do negócio “Imobiliário” e Presidente do Conselho de Administração), e Jorge Simões (Administrador Delegado da área de negócio “Diversificação”), Leonel Simões; Celeste Santos Administradora Delegada do negócio de Logística e Transporte • Três consultores externos. | Periodicidade: 4 vezes/ano. | Objectivos: • Aprovação da estratégia da Luís Simões, nomeadamente planos estratégicos do grupo e planos estratégicos de cada empresa/área de negócio; • Análise das grandes prioridades da organização: resultados, investimentos, estrutura directiva e assuntos societários. Comité(s) Directivo(s) por área de Negócio (Logistica e Transporte, Diversificação) | Composição: • Administrador(a) Delegado(a); • Directores Gerais e Corporativos. | Periodicidade: 4 vezes/ano. | Objectivos: • Assegurar que os objectivos de vendas e resultados são superados; • Aprovar planos de investimento; • Aprovar políticas de recursos humanos. Relatório de Sustentabilidade Intercalar 2010 | PORTUGUÊS COMITÉS EXECUTIVOS (por empresa) | Composição: • Director Geral; • Responsáveis da 1ª. linha. | Periodicidade: 3 a 4 vezes/ano. | Objectivos: • Assegurar que os objectivos de vendas e resultados de cada empresa são superados; • Assegurar que os planos de acção estão implementados. • Garantir a avaliação da gestão de desempenho das equipas; • Garantir que a comunicação acontece aos diferentes níveis de gestão. VISITA DO PRESIDENTE | Feita pelo Presidente da Luís Simões a cada site/empresa/área corporativa. | Periodicidade: a cada 2 anos. | Objectivos: • Conhecer antecipadamente as situações de relevo, para posterior tomada de decisões; • Transmitir critérios; • Fomentar a convivência entre os colaboradores. 16 01.2.1| Reestruturação da Organização Fusões A Luís Simões realizou um processo de reorganização empresarial no decorrer no ano de 2010, antecipando-se às tendências do mercado. Planos Estratégicos 2010 foi o ano de elaboração dos planos estratégicos dos Negócios da LS a 2015. Foram igualmente elaborados planos estratégicos das áreas corporativas: Direcção de Sistemas de Informação, Recursos Humanos e Área Financeira. 01.3| NEGÓCIOS Nos negócios “core” da organização verificaram-se 2 fusões simplificando a imagem da LS para o mercado: A TLS (Transportes Luís Simões, S.A.), a DLS (DLS - Distribuição Luís Simões, S.A.) e a TR (Transportes Reunidos, Lda.) foram objecto de uma operação de fusão, da qual resultou a empresa Luís Simões Logística Integrada, S.A., que passou a exercer as actividades antes exercidas pela TLS, pela DLS e pela TR. Também a Reta (Reta - Locação e Gestão de Frotas, S.A.) e a Socar (Socar – Equipamentos de Transporte e Serviços Técnicos, S.A.) foram objecto de uma operação de fusão, da qual resultou a empresa Reta – Serviços Técnicos e Rent-a-Cargo, S.A., que passou a exercer as actividades antes exercidas pela Reta e pela Socar. Por efeito da referida fusão foram garantidos os postos de trabalho de todos os colaboradores que, a partir do dia 1 de Outubro de 2010, passaram a ser empregados da Luís Simões Logística Integrada, S.A. e da Reta – Serviços Técnicos e Rent-a-Cargo, S.A., respectivamente, mantendo os seus direitos legais e contratuais, designadamente no que respeita à sua antiguidade, remuneração, categoria profissional e restantes direitos. Todo o património de TLS, DLS e TR foi transferido para Luís Simões Logística Integrada, S.A., e esta empresa adoptou a convenção colectiva de trabalho da TLS. Todo o património de Reta e Socar foi para transferido para a Reta – Serviços Técnicos e Rent-a-Cargo, S.A., que mantém a aplicação das convenções colectivas de trabalho em vigor. Em 2004, a Luís Simões efectuou a mesma simplificação em Espanha, e desde essa data, cresceu em vendas, número de clientes e número de colaboradores. É esse o objectivo da LS em Portugal. Negócio Logística LS Objecto Desenvolvimento de actividades de logística integrada, compreendendo transporte primário, armazenagem, preparação de pedidos, controlo de inventários, distribuição de produtos e outros serviços de valor acrescentado, como a manipulação de produtos ou logística de eventos promocionais. Localização Geográfica Península Ibérica. Dimensão 20 centros operacionais (7 em Portugal e 10 em Espanha), 3 plataformas de cross docking1 e 13 plataformas de cross-docking subcontratadas (3 em Portugal e 10 em Espanha), correspondendo a uma área total superior a 300mil m2. 7 Centros de co-packing (3 Portugal e 4 em Espanha). 300 equipamentos de movimentação envolvidos nas actividades de armazenagem. Rede de distribuição com mais de 600 rotas de distribuição por dia. Mais de 879 colaboradores em Portugal e Espanha. Carteira de Clientes Evolução do Volume de Vendas 300 empresas dos mais variados sectores: Alimentação e bebidas, higiene e limpeza, PLV, electrodomésticos e electrónica de consumo, sector automóvel. 24 maiores clientes representam 77% do total de vendas. Taxa de retenção de clientes (2010): Logística Portugal - 85% do volume de vendas assegurado por clientes com 3 ou mais anos. Logística Espanha - 70% do volume de vendas assegurado por clientes com 3 ou mais anos. Vendas (Milhões de Euros) 1| Plataformas de Coimbra, Alicante e Granada Relatório de Sustentabilidade Intercalar 2010 | PORTUGUÊS 2010 2009 2008 80 68 62 17 Negócio Transportes LS Objecto Localização Geográfica Negócio Diversificação LS Garantir soluções eficientes e competitivas de Transporte, promovendo a satisfação de clientes e sociedade em geral, sob os pontos de vista económico, social e ambiental. A actividade principal é o transporte rodoviário de mercadorias, embora se utilize como regime complementar de alguns fluxos as vias marítima e ferroviária. É constituída por 2 empresas em Portugal e Espanha, sob o mesmo nome: Luís Simões Logística Integrada SA. Manutenção e reparação de viaturas pesadas. Montagem e comercialização de semi-reboques. Rent-a-cargo. Localização Geográfica Carregado, Gaia e Perafita. Líder no transporte rodoviário em Portugal e no tráfego entre os dois países ibéricos. 10 centros operacionais distribuídos por Portugal (3) e Espanha (7). Dimensão Objecto Área total de 19 mil m2. Dimensão Gestão de cerca de 900 viagens/dia. 66 operacionais (próprios e em regime de parceria), com uma capacidade instalada de 111.000 horas /ano de manutenção. 633 Colaboradores em Portugal e 192 em Espanha, num total ibérico de 825 Colaboradores. Carteira de Clientes Evolução do Volume de Vendas Produtos alimentares e bebidas, papel e embalagem, grande distribuição, componentes auto e higiene e limpeza. 1265 clientes em 2010. 72 clientes são responsáveis por 80% das vendas. Taxa de retenção de clientes (2010): 87% do volume de vendas assegurado por clientes com 3 ou mais anos. 2010 Vendas (Milhões de Euros) 110 2009 101 2008 102 Duas estações lavadoras de viaturas pesadas, nos centros de assistência técnica do Carregado e de Gaia. Uma estufa de pintura no Carregado. Carteira de Clientes Evolução do Volume de Vendas Os produtos e serviços comercializados pela Reta destinam-se a empresas do sector de transportes rodoviários de mercadorias, sejam eles privados ou públicos. A Reta dispõe de uma carteira de clientes muito atomizada, do sector de transportes e logística. Vendas (Milhões de Euros) 2010 2009 2008 11,3 12,1 17,1 18 Relatório de Sustentabilidade Intercalar 2010 | PORTUGUÊS © danimages/FOTOLIA Relatório DE SUSTENTABILIDADE INTERCALAR 2010 02.ls na Rota da Sustentabilidade 02| LS na Rota da Sustentabilidade 02.1| DESENVOLVIMENTO DA ESTRATÉGIA group com os stakeholders internos, para aferir a percepção que têm da empresa, assim como as suas expectativas. O desenvolvimento da estratégia de sustentabilidade da Luís Simões teve como base a análise dos resultados do envolvimento dos stakeholders, do enquadramento sectorial, das orientações de gestão e das boas práticas internas e também do benchmarking das empresas congéneres. De salientar, que as entrevistas efectuadas aos stakeholders permitiram a identificação dos pontos fortes, dos pontos fracos, das oportunidades e das ameaças da LS. 02.2| ENVOLVIMENTO DOS STAKEHOLDERS 02.3| ESTRATÉGIA DE SUSTENTABILIDADE A identificação das partes interessadas, nomeadamente das suas preocupações e expectativas, tem uma importância vital no processo de definição de uma estratégia de sustentabilidade, bem como no conteúdo de um relatório de sustentabilidade. Desta forma, a LS fez o mapeamento dos stakeholders, com base na análise da importância que a LS tem para esses stakeholders e vice-versa. Os princípios de sustentabilidade da LS estão em sintonia com os seus valores, estando a sua operacionalização intimamente relacionada com as políticas já desenvolvidas pelo Grupo. A LS tem potenciado os seus negócios de forma a torná-los rentáveis e sustentáveis, criando, em simultâneo, prosperidade nas actividades que desenvolve com cada vez menos adversidade. Apresentam-se de seguida os princípios de sustentabilidade sobre os quais assenta a estratégia da LS: Colaboradores Clientes Subcontratados Permanentes Autoridades Nacionais/ Regionais/Locais Banca Universidades Outros Fornecedores Comunicação Social Subcontratados Eventuais ONG’s Sindicatos Associações No âmbito do 1º relatório de Sustentabilidade referente ao ano de 2008, foram realizadas 12 entrevistas a partes interessadas externas, bem como dois focus Relatório de Sustentabilidade Intercalar 2010 | PORTUGUÊS 1. Prestar um serviço de qualidade e responsabilidade elevadas; 2. Garantir a robustez financeira do Grupo; 3. Promover a inovação e o vanguardismo; 4. Captar, formar e reter colaboradores; 5. Promover a Saúde e Segurança no Trabalho; 6. Promover a Segurança Rodoviária; 7. Promover a Eficiência Energética no Transporte de Mercadorias; 8. Melhorar o desempenho ambiental das instalações e operações; 9. Promover a cidadania interna e externa; 10. Promover a comunicação interna e externa. Estes princípios são concretizados através da definição de metas e objectivos, e monitorizados através de indicadores avaliados periodicamente. A forma como se operacionalizam os princípios e desempenho da LS, face aos mesmos, está descrita nos capítulos que se seguem. 20 © RUTA SAULYTE/FOTOLIA Relatório DE SUSTENTABILIDADE INTERCALAR 2010 03.SERVIÇO DE QUALIDADE E responsabilidade elevadas 03| Serviço de Qualidade e Responsabilidade Elevadas 03.1| ENQUADRAMENTO A Qualidade é uma das principais formas de diferenciação da LS, por isso, faz parte da sua estratégia de sustentabilidade. A mesma passa por colocar as expectativas do cliente no centro dos seus valores: Orientação para o Cliente Superar as expectativas dos clientes, através da prestação de serviços de valor acrescentado, suportados por soluções flexíveis, inovadores e tecnologicamente avançadas. In Valores LS A preocupação pela Qualidade na LS esteve sempre presente desde o início da sua actividade, contudo foi a partir da década de 90 que foram desenvolvidos e atingidos objectivos concretos nesta área. A história destas certificações marca o curso da LS (a mesma pode ser analisada na linha temporal apresentada no início deste relatório). A LS distingue-se por ser a primeira empresa de transportes a obter a certificação pelo IPQ, sendo que actualmente existe a certificação do Grupo. A prática da Qualidade é responsabilidade de todos os colaboradores do Grupo, de acordo com a política definida (ver Perfil LS). A LS faz um acompanhamento constante da operacionalização desta política, avaliando os níveis de serviço prestados, os níveis de satisfação do cliente, os resultados das auditorias internas e externas, as reclamações recebidas e os vários canais de comunicação estreita estabelecidos com os seus clientes. Ao desenvolver um Serviço de Qualidade e Responsabilidade Elevadas, a LS trabalha para: • Responder às expectativas dos clientes, oferecendo soluções inovadoras e flexíveis; • Garantir elevados padrões de qualidade para a frota própria e subcontratada, para as operações internas de logística e para os serviços de Rent-a-cargo, venda e de assistência técnica a semi-reboques; Relatório de Sustentabilidade Intercalar 2010 | PORTUGUÊS • Garantir elevados padrões de segurança dos produtos, incluindo a segurança alimentar, no decorrer do seu envolvimento na cadeia de abastecimento. 03.2| SEGURANÇA ALIMENTAR Tendo em conta que a logística e os transportes são áreas integrantes da cadeia de abastecimento dos produtos alimentares, há vários anos que as empresas LS têm vindo a desenvolver o seu trabalho com especial enfoque na qualidade e segurança alimentar. A segurança alimentar também se encontra incluída na Política LS (ver Perfil LS). Por este motivo, o Sistema de Gestão da Segurança Alimentar (norma ISO 22000:2005) é um factor estratégico em termos de qualidade de produto e serviço ao cliente, encontrando-se em fase de implementação nas áreas de Transporte, Logística e Manutenção de Viaturas (desinfecção). Níveis de Serviço Os indicadores de nível de serviço são medidos diariamente, permitindo uma reflexão mensal sobre a qualidade do serviço prestado e eventuais medidas a implementar. Área de negócio Indicador 2008 2009 2010 Portugal 98% 98,6% 98,08% Espanha 96% 97,2% 96,86% Ibérico 98% 99,5% 99,7% Logística Transporte On-time Nível de Serviço On-time Global Tabela 1 - Valor médio de Nível de Serviço 22 03.3| AUDITORIAS EXTERNAS 03.4.2| Inquérito de satisfação do cliente (ISC) Os clientes da LS efectuam regularmente auditorias aos seus processos. Durante o ano de 2010, doze clientes realizaram 34 auditorias aos procedimentos operacionais seguidos na LS. Os Fóruns da Qualidade são eventos privilegiados de partilha de conhecimento com os clientes em áreas que afectam a cadeia de abastecimento e a competitividade das empresas que nela operam. Por isso, importa que os conceitos e as estratégias da qualidade se possam alinhar entre clientes e fornecedores, na busca das soluções mais eficientes para o processo logístico. 03.4| COMUNICAÇÃO COM OS CLIENTES No ano de 2010 as fusões das empresas levaram a LS a comunicar em vários formatos com os nossos clientes, partilhando a mudança ocorrida no mês de Outubro. Os vários formatos de comunicação são descritos no capítulo 12. Comunicação Interna e Externa. 03.4.1| Inquérito de satisfação do cliente (ISC) Desde 1997, que são realizados, com uma periodicidade anual, os Inquéritos de Satisfação dos Clientes, dirigidos aos principais clientes dos diferentes negócios tanto de Espanha, como de Portugal. No ano de 2010 foi feita uma alteração na análise de resultados do inquérito, incluindo um factor de ponderação relacionado com a facturação dos clientes avaliados. Desta forma, deixa de ser linear a comparação de resultados entre anos. A tabela resume os resultados dos inquéritos efectuadas desde 2006. No ano de 2010 o valor de Satisfação Global (LS) é de 79%, inferior ao registado noutros anos, embora não seja comparável. Empresa 2008 2009 2010 Logística Portugal 74% 69% 66% Logística Espanha 78% 79% 83% RETA 72% 81% 85% Transportes Ibéricos 88% 90% 82% 80% 80% 79% LS Realizou-se no dia 10 de Novembro de 2010 o V Fórum da Qualidade LS em Portugal, que contou com a presença de vários Clientes e Colaboradores internos. O tema tratado foi a “Segurança na Cadeia de Abastecimento”, tendo por base a qualidade como factor de criação de valor para o negócio. O programa constituído por uma 1ª parte de apresentações de Boas Práticas, onde clientes nos honraram com exemplos de projectos diferenciadores e impulsionadores de sucesso no fornecimento de serviços ao consumidor final. O evento culminou com uma mesa redonda de debate do tema. As empresas LS sentem que a realização deste Fórum da Qualidade é fundamental para consolidar as relações de parceria existentes com os clientes. A Luís Simões realizou no dia 21 de Outubro o III Fórum da Qualidade LS em Espanha, nas instalações do IESE Business School, em Madrid. Subordinado ao tema “Modelos de Distribuição”, este evento é orientado ao fortalecimento entre as relações operador logístico - cliente suportado no compromisso de prestar um serviço de qualidade. Neste evento participaram 37 pessoas. Tabela 2 - Evolução do nível de satisfação dos clientes nos ISC 23 No ISC 2010, a forte capacidade de resposta e flexibilidade em pedidos fora do âmbito normal de actividade foram factores evidenciados na avaliação efectuada ao desempenho da LS pelos seus clientes. Relatório de Sustentabilidade Intercalar 2010 | PORTUGUÊS © MACEO/FOTOLIA Relatório DE SUSTENTABILIDADE INTERCALAR 2010 04.Garantir a robustez financeira 04| Garantir a Robustez Financeira 04.1| ENQUADRAMENTO 04.2| PRINCIPAIS INDICADORES CONSOLIDADOS A evolução do desempenho económico da LS resulta de uma estratégia de negócio sustentada que lhe conferiu a posição líder que ocupa ao nível do sector dos transportes rodoviários de mercadorias em Portugal e que lhe permitiu também fundar as bases do seu posicionamento como um dos mais relevantes operadores logísticos e de transportes na Península Ibérica. De forma a impulsionar o aumento das receitas provenientes da sua actividade e a garantir a robustez financeira, a LS empenha-se em: Depósito de agua do serviço de incêndios, no Carregado • Promover uma política de retenção de Resultados, com reforço do seu Capital Próprio e consequente equilíbrio financeiro; • Adequar a estrutura temporal dos capitais alheios à natureza dos investimentos financeiros; • Gerir eficientemente a carteira de clientes, com enfoque na redução do PMR (Prazo Médio de Recebimento), garantindo o financiamento do ciclo de exploração. Na tabela que se segue são apresentados os principais indicadores económicos consolidados, associados à actividade da LS nos últimos anos. Milhares Euros 2007 2008 2009 2010 173.225 172.601 176.338 198.940 Resultados Líquidos 2.641 -663 5.109 4.668 Amortizações 9.624 10.739 12.156 13.308 EBITDA 12.905 10.731 19.189 20.122 Activos Fixos 58.709 71.723 108.660 100.223 Clientes 49.685 43.926 48.788 49.128 Total Activo 130.926 135.668 170.805 171.067 Capital Próprio 32.944 32.085 48.028 50.500 Total Passivo 97.980 103.582 122.777 120.567 Custos com Pessoal 37.419 42.119 45.756 47.273 Empregados 1.612 1.731 1.778 1.832 Vendas + Prest. Serviços 25 Autonomia Financeira 25% 24% 28% 30% Tabela 3 - Pricipais indicadores económicos consolidados Relatório de Sustentabilidade Intercalar 2010 | PORTUGUÊS Nota: O ano de 2009, encontra-se sob o efeito do novo Sistema de Normalização Contabilística No ano de 2010 foi possível à LS superar os compromisso que havia traçado, da seguinte forma: A Autonomia financeira fixou-se nos 30%, sinónimo de uma estrutura financeira mais sólida, superando o objectivo definido internamente (24%). O EBITDA a representar uma margem de 10% sobre o Volume de Vendas consolidado, e a encontrar-se influenciado positivamente pelo Resultado Operacional. Este desempenho é fruto de uma série de medidas de controlo de algumas rubricas de custos, que contribuíram para uma evolução da estrutura de custos proporcional à actividade do ano. Também o EBITDA superou o objectivo de crescimento de 10% face a 2008. 04.3| ANÁLISE MACROECONÓMICA 2010 Apesar do clima de instabilidade e de incerteza ter sido uma constante no passado recente, para os analistas, o ano de 2011 promete ser claramente melhor do que os anteriores, com o ciclo negativo dos últimos anos finalmente a inverter-se. A Economia Global deverá crescer, em média, 4,4% ao longo do ano, e 4,5% em 2012. Para 2010 perspectiva-se um crescimento de 5%, superando em muito a contracção verificada em 2009 de -0,6%. “A economia mundial está a recuperar, mas a duas velocidades” e “não fará recuar significativamente o desemprego”, adverte o FMI, que aconselha os bancos centrais a manterem uma política de taxas de juro baixas e estímulos aos circuitos de crédito. Na lista de possíveis riscos identificados pelo FMI como podendo abalar a economia mundial em 2011, encontram-se as possíveis tensões na periferia da zona euro, onde os analistas têm incluído, entre outros, países como a Irlanda, Grécia, Portugal, Espanha ou Itália, e a eventual falta de progresso na consolidação orçamental das economias avançadas, para além da fraqueza do mercado imobiliário nos Estados Unidos. Mas ainda que os EUA e a Europa pareçam presos a uma crise mais profunda no curto prazo e à estagnação no longo prazo, alguns analistas falam de um “desacoplamento” do Leste Asiático e de outras áreas em desenvolvimento em relação às economias ocidentais. A China permanecerá a região mais dinâmica do mundo, estimando-se um crescimento de 9,6% em 2011 e 9,5% em 2012, seguida da Índia com 8,4% e 8%, respectivamente. Para os Estados Unidos, a projecção de crescimento para 2011 situa-se nos 3%, Relatório de Sustentabilidade Intercalar 2010 | PORTUGUÊS um valor claramente favorável e positivo para a recuperação global, na medida que se trata da maior economia do mundo. Já em 2012 deverá crescer 2,7%. De acordo com o FMI, na Zona Euro o crescimento vai descer dos 1,7% de 2010 para 1,5% em 2011, voltando a acelerar para 1,7% em 2012. A Alemanha assume novamente o papel de locomotiva da economia europeia, devendo crescer 3,7% em 2011. A tendência para um crescimento divergente vai continuar. A Alemanha vai beneficiar do modelo de crescimento orientado para as exportações, enquanto que os países periféricos, como a Grécia, Portugal, Irlanda e Espanha, vão debater-se para conseguir manter um crescimento ainda que modesto. As pressões financeiras deverão manter-se elevadas na periferia da zona euro, onde o mercado continua preocupado com o risco soberano e o risco das instituições bancárias. O Fundo Monetário Internacional prevê ainda que os spreads, das dívidas soberanas europeias e os custos de financiamento para os bancos do continente deverão, manter-se elevados na primeira metade do ano, com o “re-intensificar” da turbulência financeira na região, tornando assim o crescimento da Zona euro mais fraco do que em qualquer outra região a nível global. Espanha, que em 2010 começou a sair lentamente da recessão, estima registar um crescimento negativo de 0,1% para o conjunto do ano, enquanto que para 2011 prevê um crescimento de 0,9%. Segundo o governo Espanhol, o esforço derivado do amplo conjunto de reformas executadas, contribuirá para aproximar o crescimento do país ao seu nível potencial, até situá-lo em torno de 2% a 2,5% no período 2011-2015. A débil recuperação da actividade económica continua no entanto a ser insuficiente para gerar emprego, tendo a taxa de desemprego atingido o valor mais alto dos últimos 13 anos, 20,33%. As perspectivas para a Economia Portuguesa apontam para um crescimento de 1,4% do PIB em 2010, a surgir após a contracção de 2,5% em 2009 e da estagnação de 2008, resultado em grande parte das exportações, sendo que, na primeira metade do ano o consumo interno também contribuiu positivamente. Já o investimento, a rubrica mais fustigada pela crise, continuou em queda. Apesar do crescimento verificado no ano, o INE aponta para uma contracção do PIB de 0,3% nos últimos três meses, resultado sobretudo de um menor dinamismo das despesas das famílias, o que adensa os receios de que 2011 seja ano de recessão em Portugal, com o banco de Portugal a estimar uma contracção de -1,3%, enquanto muitos analistas dão como certo o recurso à ajuda externa antes de Junho, data mais crítica nos reembolsos da dívida. 26 Valores Reais Projecções 2007 2008 2009 2010 2011 2012 Econ. Global 5.0 3.7 (0.6) 5.0 4.4 4.5 Zona Euro 2.8 0.7 (4.1) 1.7 1.5 1.7 Espanha 3.7 1.2 (3.6) (0.1) 0.9 1.9 Portugal 1.9 0.0 (2.5) 1.4 (1.3) 0.6 Tabela 4 - Crescimento Anual do PIB (%) 04.4| ANÁLISE DO SECTOR DO TRANSPORTE O sector de Transportes de Mercadorias iniciou em 2008 uma tendência de forte redução de actividade que se veio a confirmar nos anos seguintes, sendo que 2010 ainda não foi o ano de viragem. Este sector está avaliado em cerca de 16,5 Milhões de €, repartido sensivelmente entre 13,8 Milhões de € para o mercado espanhol e 2,7 Milhões de € para o mercado português. Estes valores, ainda previsionais, representam uma forte descida sobretudo em Espanha em consequência da retracção da procura interna no país, com grandes consequências nos fluxos de mercadorias, sendo esse efeito ainda mais notório, tendo em conta que aproximadamente 80% do mercado de transporte espanhol é baseado em fluxos nacionais. No mercado Português a redução é também evidente, quer em termos de fluxos para a vizinha Espanha quer nos próprios fluxos internos dentro do país. Naturalmente esta redução do volume de actividades tem visibilidade no número de empresas e veículos a operar. Ainda como valores previsionais, estima-se que o número de empresas seja de 123 mil, responsáveis pela circulação de 432 mil viaturas. A análise deste valor determina que em 2010 tenham encerrado cerca de 2500 empresas, o que dá mostra das dificuldades evidentes em operar neste sector. De qualquer forma, e mesmo com o encerramento de empresas, a marca dominante do sector de transporte rodoviário de mercadorias continua a ser a elevada atomicidade. O número de viaturas era, no final de 2010, de 432 mil, repartido por 377 mil em Espanha e 55 mil em Portugal, impondo um rácio de 3.5 viaturas por empresa. Um sinal adicional desta fraca concentração no sector é o facto de as 10 maiores empresas do sector apenas serem responsáveis por menos de 13% da facturação. Relatório de Sustentabilidade Intercalar 2010 | PORTUGUÊS Neste cenário de decréscimo estrutural do mercado, o crescimento da actividade transportadora no seio da Luís Simões é ainda mais digno de nota, e fez com que a quota de mercado tenha registado evolução significativa entre 2007 e 2010. Ainda assim, ficou apenas nos 0.68 % em face das características do sector. Para 2011 espera-se um aumento de 1 a 2% no mercado, quer pela recuperação da procura interna espanhola e por algum dinamismo (mesmo que diminuto) da actividade exportadora de Portugal. A confiança nesta recuperação é muito diminuta, pois há a consciência de que qualquer acidente terá como efeito a estagnação ou diminuição do volume deste mercado, sendo que a possibilidade da entrada do FMI em Portugal, trará alguma instabilidade ao sector. Por último, e como não poderia deixar de ser, o mercado viverá de acordo com os níveis de cotação do Brent e que caso venha a registar novas subidas terá como efeito a redução ainda mais forte do número de empresas a operar neste sector. 04.5| ANÁLISE DO SECTOR DA LOGÍSTICA O Sector Logístico sempre se caracterizou por um intenso dinamismo: nos últimos 15 anos o crescimento médio anual do mercado logístico na Península Ibéria foi superior a 15%. O volume de negócio dos operadores logísticos diminuiu 8,5% em 2010, até aos 4 Milhões de €, num contexto de quebra da actividade dos principais clientes deste sector. As aquisições efectuadas por alguns operadores e o desaparecimento de pequenas empresas fizeram com que nos últimos anos aumentasse o grau de concentração de oferta no sector. Contabilizavam-se 300 operadores logísticos, tendo-se registado ao longo do ano uma quebra deste número, após uma longa fase de aparecimento de um elevado número de empresas que se sentiram atraídas pelo forte crescimento desta actividade. O sector Logístico continuou a acusar uma quebra da procura, iniciada na segunda metade de 2008, consequência da deterioração da conjuntura económica e da contracção da actividade nos principais sectores clientes. Durante o ano de 2010 foi claro que os maiores operadores Ibéricos sofreram com a crise e registaram reduções no seu nível de vendas e na sua rentabilidades. A diminuição da actividade motivou que se levassem a cabo processos de redimensionamento e ajuste de alguns modelos, reduzindo-se o volume de emprego até aos 30.000 trabalhadores, 6% abaixo dos valores de 2009. As cinco primeiras empresas reuniram uma quota conjunta de 40% do volume de negócio sectorial, participação que aumenta até aos 57% quando considerado os dez primeiros operadores. Estes valores mostram uma manutenção da tendência de concentração da oferta que se vinha registando nos últimos anos e que, 27 previsivelmente, se prolongará a curto e médio prazo. Nos últimos 10 anos registou-se um aumento da externalização dos serviços logísticos, em grande parte a operadores logísticos 3PL (forward logistics), enquanto que apenas uma pequena percentagem a fornecedores de logística integrada 4PL (supply chain logistcs). Embora externalizar a logística de uma empresa pareça arriscado, é apenas uma questão de eleger o parceiro correcto. Um operador logístico 4PL pode oferecer know-how e um elevado conhecimento do sector, permitindo que a empresa possa focar os seus esforços no seu Core Business e deixar que seja o operador logístico a tratar da redução dos seus custos logísticos. Para 2011 é previsível que a reactivação da economia seja ainda frágil e desigual, e não esteja isenta de riscos, crises do petróleo, possível intervenção do FMI em Portugal, as elevadas taxas de desemprego em Espanha. Neste contexto está claro que surgem novas adversidades, mas também existirão oportunidades. Os clientes esperam dos operadores logísticos custos variáveis competitivos, capacidade para chegar diariamente aos seus pontos de venda cumprindo prazos e requisitos de entrega, permanente inovação tecnológica, para que a variável logística seja um factor diferenciador que possam incorporar na sua cadeia de valor, e que lhes permita serem mais competitivos. Apesar de todos os constrangimentos que se fizeram sentir, associados ao aumento galopante nos preços dos combustíveis, a Luís Simões vê crescer a sua actividade em todos os segmentos de negócio onde actua, com as actividade do core business a crescerem 13%. Analisando o referido crescimento por Unidade de Negócio, verifica-se que os Transportes Ibéricos registaram uma variação positiva no seu Volume de Vendas em 12%, enquanto que a Unidade de Negócio Logística Ibérica apresentou um crescimento de 15%. A evolução favorável ocorrida deve-se não só ao crescimento da actividade em actuais e novos clientes, mas também ao prolongamento contratual com clientes estruturais das empresas do Grupo, o que levou a Luís Simões ao reforço da sua equipa de gestão como forma de responder ao aumento da actividade, assegurando um grande domínio nos processos logísticos e de transporte, bem como uma clara capacidade para manter a qualidade do serviço prestado e, em simultâneo, assegurar a conquista de novos clientes em novos segmentos que permitirão, no futuro, traccionar a LS para crescimentos sustentados. Volume Vendas por Área Negócios (Milhões Euros) 04.6| DESEMPENHO ECONÓMICO Transporte Ibérico 8 80 O Volume de Vendas Consolidado da Luís Simões, fixou-se nos 199 Milhões Euros, o equivalente a um crescimento de 13%. Este desempenho foi conseguido num ano em que, na Península Ibérica, as medidas governamentais de combate ao deficit e as elevadas taxas de desemprego afectaram profundamente o consumo interno. Legenda 110 Logística Ibérica Diversificação Evolução de Vendas (Milhares de Euros) 198.940 173.225 2007 A Diversificação, Unidade de Negócio complementar às restantes actividades do Grupo, apresentou um crescimento de 8% no seu volume de vendas. Apesar das condições desfavoráveis do sector transportador, principal sector dos seus clientes, a Reta, tem procurado oferecer soluções abrangentes que flexibilizem a estrutura de custos dos transportadores, e que permitam a contenção dos seus custos, com reflexo positivo no volume de vendas do Grupo. 176.338 172.601 2008 2009 2010 Relatório de Sustentabilidade Intercalar 2010 | PORTUGUÊS 28 04.7| PRINCIPAIS ACONTECIMENTOS EM 2010 O desempenho evidenciado pelas diversas empresas Luís Simões são reflexo da conjunção de vários esforços. Consolidaram-se muitos dos projectos que vinham sendo desenvolvidos e foram delineadas estratégias que serão determinantes para que o Grupo continue a afirmar-se com a solidez e estabilidade que o tem caracterizado ao longo dos anos. Nesse sentido, e com o objectivo de tornar a sua estrutura organizacional mais ágil, a Luís Simões procedeu a duas fusões no seu seio, em empresas que têm vindo a sobrepor e complementar as actividades prestadas no mercado português; • No core business - logística e transporte - as empresas “Transportes Luís Simões”, “Distribuição Luís Simões” e “Transportes Reunidos” deram lugar à Luís Simões Logística Integrada S.A. • Nas actividades complementares, as empresas “Socar” e “Reta” assumiram a designação de Reta – Serviços Técnicos e Rent-a-Cargo, S.A. No entanto, outros projectos tiveram igual relevância ao longo do ano, destacando-se; No Negócio Core consolidaram-se alguns projectos que têm vindo a ser desenvolvidos no sentido de aumentar a competitividade da empresa. Foram eles: • Continuidade de uma política de centralização de gestão de operações de cariz inter-regional, com benefícios no aumento da produtividade das frotas e no domínio do nível de serviço aos clientes; • Aposta nas parcerias com transportadores permanentes, com a venda de viaturas a estas entidades em condições favoráveis e com serviço de transporte garantido, promovendo assim soluções estáveis de outsourcing numa lógica de win win; • Ainda no capítulo da relação com transportadores, a Luís Simões (na área de transporte) continua a apostar na continuidade dos prazos de pagamento praticados a estes, contrariando a tendência dominante de aumentos de prazos patente na economia em geral. Esta politica, conjugada com soluções de antecipação de fundos, baseada num processo de auto-facturação electrónica denominada E@sy7, foi uma fonte de credibilidade junto dos transportadores permanentes e eventuais que se relacionam com a Luís Simões; • Continuidade do programa Ecodriving com vista à redução de consumos de combustível, apostando numa forte monitorização e presença efectiva junto dos condutores; Relatório de Sustentabilidade Intercalar 2010 | PORTUGUÊS • Conclusão da implementação do projecto de Business Inteligence denominado HyTI que dotou a empresa e os seus gestores do acesso a um conjunto de indicadores operacionais, possibilitando um acompanhamento da actividade de forma mais incisiva; • Funcionamento, em todo o seu potencial, do Centro de Operações Logísticas do Futuro, situado no pólo logístico da Luís Simões no Carregado, inaugurado em Novembro de 2008. Este novo armazém, semi-automático, suportou a angariação de novos clientes, e atingiu ocupações superiores a 80% logo no primeiro ano de actividade, dentro dos objectivos previstos para o projecto; • Aumento da dimensão do negócio em Madrid, com a abertura de novos armazéns: Cabanillas e Cimpozuelos. A nova superfície total nesta região ascende a 100.000 m2; • Mudança definida em 2010 e realizada no início de 2011, das instalações de Barcelona e Bilbao, permitindo um desenvolvimento estruturado da actividade logística na Catalunha e Bilbau. Nos Negócios complementares, salientam-se os seguintes projectos, desenvolvidos ao longo do ano: • A empresa Reta focalizou-se nos seguintes vectores: • No cliente, pela procura e oferta de soluções estruturadas que acrescentem valor aos seus clientes e que sejam percebidas por estes. Recentemente, iniciou a prestação do serviço de aluguer de tractores, acreditando que este novo produto se apresenta como uma excelente solução para o mercado transportador; • Implementação de uma nova ferramenta de gestão, estrutural para o desenvolvimento do negócio a curto e a médio-longo prazo. • A actividade Imobiliária, centrou-se nas seguintes acções; • Procura de novas soluções para o desenvolvimento das actividades a Norte do país, tendo sido visitados alguns terrenos e mantidos contactos com as autarquias e vários investidores; • Foram superadas as questões administrativas relativas ao terreno no Machaveiro, com vista à obtenção de licenciamento para a construção do Terminal de Transportes da Azambuja; • Gestão corrente do património existente, nomeadamente quanto à manutenção, licenciamentos e apoio na resolução de situações específicas decorrentes da exploração dos activos na qual se inclui, no caso do novo Armazém Carregado 2, o início da obra de construção da nova zona de carregamento de baterias e demais espaços relacionados. 29 04.8| PERSPECTIVAS PARA O FUTURO Ao longo dos últimos 3 anos, a Luís Simões tem procurado minimizar os efeitos provocados pela crise financeira que assolou o mundo em 2007 e 2008, cujos efeitos financeiros, económicos e sociais têm penalizado fortemente Portugal e Espanha. De facto, a Luís Simões terminou 2010 com o preço mais alto do ano em termos de combustível e num cenário marcado pela ausência de crescimentos económicos na maior parte dos países. Assim sendo, a pressão para a gestão eficiente de recursos e para a inovação em projectos e processos que permitam fazer mais e melhor com menos custo, será a nota dominante no ano 2011. Neste sentido o Negócio Core, tem as suas linhas de actuação, assentes nos seguintes pontos: • Desenvolvimento de uma nova área de negócio: a logística promocional. Maior dedicação e esforço de venda na área de co-packing nas regiões da Catalunha, Valência e Andaluzia; • Manter o investimento no desenvolvimento de tecnologias da informação que suportem um domínio estruturado de todos os processos logísticos e que permitam ter uma melhor gestão da informação. Neste contexto há que assinalar: • Implantação do projecto de Co-packing, com uma aplicação informática que permita gerir este negócio de forma mais eficaz; • Manutenção e implementação do modelo estruturado de seguimento da produtividade individual das operações logísticas; • Consolidação do processo de quebras em toda a Península Ibéria; • Renovação do Portal LS Net e do LS Mobile (nova release do Mobidis); • Diversos projectos no âmbito da Facturação, Digitalização de facturas de fornecedores, Auto-Facturas de Subcontratados e Facturação electrónica a clientes. Relatório de Sustentabilidade Intercalar 2010 | PORTUGUÊS Evento de Portas Abertas em Madrid A Luís Simões encara 2011, por um lado, com o optimismo gerado por um ano de 2010 em que a organização interna saiu fortalecida e com uma dinâmica positiva em termos comerciais mas, por outro lado, com fortes preocupações pelo ambiente extremamente hostil que o próximo ano reserva. A actualização de preços a clientes chocará constantemente com intenções contrárias por parte destes, em virtude da pressão para racionalização de custos um pouco por todos os sectores. 30 • Forte orientação para a manutenção de um elevado domínio e qualidade nos processos logísticos, de forma a manter elevados níveis de serviço aos clientes actuais e capacidade para continuar a integrar novos negócios e actividades; • Enfoque no projecto de melhoria da gestão da produção das operações internas da operação logística, iniciado em 2010, cujo objectivo é assegurar níveis de excelência na qualidade e produtividade do serviço prestado; • Fortalecimento da equipa de gestão, de modo a reforçar o conhecimento das equipas, fazendo face ao crescimento de actividade e à complexidade dos sectores e serviços em que a Luís Simões tem vindo a apostar cada vez mais. Esta aposta será ao nível da contratação, mas também do reforço das competências internas, com programa lançado especificamente para o efeito; • Aposta num crescimento de vendas sobretudo em projectos de âmbito regional e com forte visibilidade local, continuando a apostar no equilíbrio das 5 zonas determinantes em termos ibéricos: Lisboa, Porto, Madrid, Andaluzia e Barcelona; • Centralização de gestão de operações em fluxos internacionais, prosseguindo uma politica há muito iniciada e que permite maior eficiência na gestão e melhor domínio do nível de serviço prestado a clientes; • Aposta numa área de inovação e desenvolvimento de projectos especifica para a área do transporte, que possa potenciar toda a necessidade de dominar processos e de aportar serviços inovadores e tecnologicamente evoluídos na cadeia de abastecimento; • Continuar a analisar soluções de transporte tecnicamente evoluídas e eficientes na gestão dos recursos ambientais. • Analisar em 2011 a possibilidade de entrar na gestão de fluxos em formato intermodal, mas sempre em regime de parceria e com reduzidos investimentos próprios; • Em termos da sempre cuidada gestão de outsourcing, continuar a privilegiar a venda de viaturas com serviço incluído, juntando em 2011 a aposta em soluções de parceria estratégica estruturada com empresas de alguma dimensão, em fluxos ou zonas que, pela sua particularidade, o justifiquem. Os Negócios complementares têm os seus projectos para o próximo ano, assente nos seguintes alicerces: • A Reta dará continuidade à implementação da estratégia definida para o quinquénio 2011-2015 que passa por: Relatório de Sustentabilidade Intercalar 2010 | PORTUGUÊS • Materializar a estratégia que conduz ao reforço da sua posição nos seus mercados preferenciais onde é líder ou tem posição relevante; • Desenvolver o aluguer de tractores, processo iniciado no final do ano de 2010; • Preparar a sua internacionalização, processo que só será materializado com um grau previsível de sucesso elevado, sendo imprescindível a parceria com clientes actuais ou futuros; • Consolidar o projecto relacionado com a implementação da nova aplicação de negócio e implementar filosofia de CRM; • Certificação total do negócio pela ISO 9001; • Aposta continua nos recursos humanos, quer através de formação, quer através do reforço da estrutura ao nível de quadros intermédios, suporte indispensável ao crescimento perspectivado da organização. • A actividade Imobiliária, irá dar seguimento às seguintes acções: • Gestão corrente do património existente; • Continuação das iniciativas tendentes à concretização dos novos investimentos em Gaia; • Concretização de uma solução de referência para as actividades da Luís Simões em Madrid; • Início/conclusão das obras referentes ao Terminal de Transportes da Azambuja; • Início do processo de redução de consumos energéticos e respectiva auditoria a realizar no Armazém Carregado 1. As Demonstrações Financeiras e o Anexo ao Balanço e à Demonstração dos Resultados Consolidados encontram-se no Capítulo 13 (Contas). 31 © FOXY_A/FOTOLIA Relatório DE SUSTENTABILIDADE INTERCALAR 2010 05.inovação e vanguardismo 05| Inovação e Vanguardismo Para a LS, a Inovação é um factor estratégico para ganhar competitividade, constituindo um dos seus valores fundamentais: Inovação Focalizar a gestão em processos estruturados e suportados por modernos sistemas tecnológicos, contribuindo para o desenvolvimento de vantagens competitivas face ao mercado. In Valores LS Organizacionalmente, a LS dispõe de uma estrutura que poderemos considerar como a incubadora de projectos inovadores e melhorias processuais: • Direcção de Sistemas de Informação; • Áreas de Processo em cada área de negócio, que estabelecem o elo de ligação entre as necessidades dos negócios e clientes e a Direcção de Sistemas de Informação, assegurando a inovação ou optimização nos processos e serviços. A LS promove a Inovação e o Vanguardismo, da seguinte forma: • Implementando uma cultura de inovação aos níveis de serviço, processo e organizacional, aumentando a eficiência e criando valor para o cliente e para o Grupo; • • Adoptando as melhores soluções disponíveis para o exercício da actividade e antecipando, sempre que possível, as necessidades dos clientes e o cumprimento das exigências regulamentares. 05.2| INOVAÇÃO NOS TRANSPORTES E LOGÍSTICA Os projectos de 2010 desenvolvidos na área da logística demonstram a adaptação das soluções às necessidades dos nossos clientes. Co-packing - Etiquetas de segurança para garrafas A Luís Simões caracteriza-se por adaptar as soluções às necessidades do cliente. Relatório de Sustentabilidade Intercalar 2010 | PORTUGUÊS Desta forma, cada armazém da LS possui uma característica singular que o diferencia dos restantes e cada operação é única. Um exemplo é a actividade de Co-packing, em que cada solução é desenhada para cada cliente. Uma área criada para que os clientes ganhem flexibilidade e competitividade perante as alterações dos mercados, seja no consumo ou sazonalidade, ou novas referências. Uma das soluções de Co-packing disponibilizada pela LS em Espanha a um dos seus clientes, consiste numa maquinaria automática, específica para a colocação de etiquetas traseiras de segurança em garrafas. Este tipo de etiquetas é específico do mercado Espanhol, inviabilizado a sua colocação em fábrica. A referência do produto que resulta da colocação desta etiqueta é específica do sector de retalho, de modo a que as quantidades e os períodos em que esta manipulação é necessária são muito variáveis. Com esta solução o nosso cliente pode fazer a gestão correcta do stock destas referências, mantendo um reduzido stock de segurança, que permite a produção por pedido, de modo a responder aos picos de actividade. Desta forma é possível manter os níveis de serviço, sem aumentar custos de stock ou manipulação. Esta solução permite amenizar as variações da procura destas referências. Maquinas automáticas, específicas para a colocação de etiquetas de segurança em garrafas 05.1| ENQUADRAMENTO 33 Michelin – Tapete de Descarga Durante o ano de 2010 a LS impulsionou, junto do seu cliente Michelin, diversos projectos no COL de Seseña para melhorar a ergonomia dos operadores de armazém que trabalham com os pneus. Entre eles, destacamos o Tapete de Descarga, bem como um inovador sistema de descarga de pneus em “pack”. O Tapete de Descarga consiste na incorporação, nos cais, de um sistema telescópico de bandas que “desliza” para o interior dos camiões, facilitando a descarga e reduzindo os tempos que o operador carrega com os pneus bem como os movimentos de elevação e torção do tronco. Este sistema permite melhorar a segurança do operador, reduzindo as lesões resultantes de quedas ao desmontar as correntes de carga, por estar dotado de um sistema de elevação e uma jaula de segurança. Este sistema foi acompanhado de um programa de rotação dos colaboradores, para que todos possam beneficiar desta melhoria. Este Projecto é acompanhado pela direcção do Centro de Operações, através da programação e seguimento dos camiões carregados/descarregados mediante esta solução. Inovação – Descarga por Packs A Michelin e a LS colaboraram igualmente na implementação do sistema de Descarga por “packs”. Este sistema pressupõe a descarga de pneus de turismo em pacotes de até 50 unidades através de um equipamento específico adaptado para esta função, que se acopla aos empilhadores. A LS participou com a Michelin na experiência piloto a nível europeu para medir os benefícios deste sistema e as melhorias a implementar. Tapete de Descarga Este método pressupôs uma reorganização dos sistemas de descarga, aplicando novos métodos de trabalho e melhorando substancialmente o árduo trabalho dos operários, ao reduzir os tempos de permanência no interior das caixas dos camiões, os movimentos de torção de tronco e extremidades, bem como as cargas que os operadores de armazém devem suportar. Relatório de Sustentabilidade Intercalar 2010 | PORTUGUÊS 34 Relatório DE SUSTENTABILIDADE INTERCALAR 2010 06.Captação, Formação e Retenção de Colaboradores 06| Captação, Formação e Retenção de Colaboradores 06.1| ENQUADRAMENTO Os colaboradores da LS estão no centro dos seus valores: Portugal Total LS 441 441 567 567 561 561 LSG 78 78 75 75 63 63 LUSISEG 14 14 9 9 9 9 A responsabilidade pela avaliação e cumprimento das políticas de recursos humanos e formação compete à Direcção Corporativa de Serviços Partilhados. A LS pretende continuar a: RETA 70 70 58 58 56 56 SOLMONINHOS 1 1 688 688 632 632 633 633 Garantir a qualificação contínua de todos os colaboradores, desenvolvendo competências para diferentes e desafiadores desempenhos das actividades com qualidade e em segurança. In Valores LS • Dinamizar a captação e retenção de colaboradores com potencial; • Assegurar a continuidade da capacidade de gestão por via da qualificação e motivação das pessoas; • Potenciar o desenvolvimento profissional e realização pessoal; • Transmitir uma visão de empresa comprometida com os seus profissionais e com o seu desenvolvimento; • Contribuir para a criação de emprego em zonas socialmente desertificadas, através da contratação de motoristas. 06.2| COLABORADORES A população da LS é composta por um quadro de pessoal de cerca de 1832 colaboradores, repartidos entre Portugal (1322) e Espanha (510). Todos os colaboradores LS trabalham a tempo inteiro e a grande maioria faz parte do quadro permanente da empresa. Relatório de Sustentabilidade Intercalar 2010 | PORTUGUÊS Espanha Total LS LSLI - Logística PT Respeito pelas Pessoas Espanha Ao longo dos seus 60 anos de existência, a LS tem contribuído para a criação de emprego nas 24 localidades (sites) onde está presente, bem como nas zonas mais interiores da Península Ibérica. Espanha Portugal 2010 Total LS 2009 Portugal 2008 Empresa LSLI - Transportes PT LSLI - Logística ES 304 304 288 288 318 318 LSLI - Transportes ES 157 157 180 180 192 192 Total LS 461 1292 1753 468 1341 1809 510 1322 1832 Quadro Permanente 294 766 1060 369 852 1221 402 918 1320 Contrato a termo 167 526 693 99 489 588 108 404 512 Total LS 461 1292 1753 468 1341 1809 510 1322 1832 Masculino 1030 345 1375 341 1043 1384 375 1021 1396 Feminino 262 116 378 127 298 425 135 301 436 Total LS 1292 461 1753 468 1341 1809 510 1322 1832 Tipo de Contrato Género Tabela 5 - Número de colaboradores por género e por tipo de vínculo 36 A LS não faz qualquer tipo de discriminação no recrutamento. Em 2010, a origem dos seus colaboradores apresenta a dispersão patente na figura (que corresponde a 31 países), o que evidencia o carácter multicultural da organização da LS. Distribuição dos colaboradores por nacionalidade Legenda 2% 3% África Europa de Leste Gráfico 1 Outros % Número % Número % Ensino Básico / Obrigatório 1027 59% 1054 58% 1028 58% Ensino Secundário/Profissional 564 32% 598 33% 626 34% Ensino Superior 148 8% 138 8% 162 9% Pós-Graduação / Mestrado 14 1% 18 1% 16 1% Os sectores de actividade onde a LS intervém caracterizam-se pela necessidade de colaboradores com especialização em Logística e Transporte. Assim, a grande maioria dos seus activos possui formação profissional qualificada nesses sectores. Na Diversificação, a LS tem profissionais qualificados em diversas áreas, desde serralheiros ou mecânicos a técnicos operacionais de seguros. As funções de operador de armazém (442) e motoristas (630) surgem assim como as mais representativas da população LS (cerca de 58% deste universo). 2008 Funções mais Representativas Número 2008 Portugal e Espanha 2009 2010 1530 87% 1590 88% 1615 88% África 47 3% 45 5% 47 3% Europa de Leste 88 5% 88 2% 62 3% América Latina 77 4% 73 4% 81 4% Outros 11 0,63% 13 1% 27 2% 2010 Tabela 6 - Distribuição de colaboradores por qualificação académica 88% América Latina 2009 Número Habilitações Portugal e Espanha 4% 3% 2008 Desde sempre, um dos factores essenciais da estratégia LS foi a aposta na profissionalização dos seus colaboradores. Relatório de Sustentabilidade Intercalar 2010 | PORTUGUÊS 2010 % Número % Número % Operadores Armazém 391 22% 482 27% 442 24% Motoristas 638 36% 593 33% 630 34% 06.4| DISTRIBUIÇÃO POR FAIXA ETÁRIA E GÉNERO A LS apresenta uma média de idades de 37 anos, sendo que quase metade dos colaboradores têm entre 30 e 40 anos e 19% tem menos de 30 anos. Apesar de contar com uma equipa jovem, cerca de 43% dos colaboradores trabalham na LS há mais de cinco anos. Escalões Etários 06.3| QUALIFICAÇÃO E CATEGORIAS 2009 2008 2009 2010 Menos de 30 anos 24% 24% 19% Entre 30 e 40 anos 49% 48% 47% Entre 41 e 50 anos 22% 22% 26% Mais de 50 anos 5% 6% 8% Idade Média 36 36 37 Tabela 7 - Distribuição por Escalão Etário 37 A política salarial da LS é clara e uniforme, não permitindo qualquer tipo de discriminação salarial devido ao género, origem, religião, etc.. 21% 23% Espanha 18% 19% 26% Tabela 8 - Percentagem do Sexo Feminino nas Operações Nas equipas que garantem a operacionalidade das actividades logísticas 24h/24h, 24% dos colaboradores são mulheres. 06.5| ATRACÇÃO, RETENÇÃO E DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL O investimento da LS na captação, desenvolvimento e retenção dos seus colaboradores tem permitido dar resposta às necessidades crescentes dos negócios. O momento da admissão de novos colaboradores é crucial para o sucesso da sua integração na LS. Por isso, a maioria das novas admissões são suportadas por Planos de Acolhimento e Integração específicos para as funções a desempenhar. Ao nível da formação, a LS dá grande enfoque à qualificação e desenvolvimento das suas funções operacionais – Formação Operacional. A bolsa de formadores internos é reflexo da forte aposta da LS na qualificação dos seus operacionais por via da Formação Interna. Em 2010, a LS realizou mais de dez mil horas de formação para motoristas. Entre os conteúdos formativos destacam-se temas como condução defensiva e os tempos de condução. Também a Formação de Quadros é uma aposta constante, através da promoção anual da participação de colaboradores de elevado potencial em programas de direcção de empresas em instituições como a AESE (Associação de Estudos Superiores de Empresa), o Instituto San Telmo, ou o IESE Business School em Barcelona e Madrid. Relatório de Sustentabilidade Intercalar 2010 | PORTUGUÊS Transportes PT 7.272 11 5.261 8 4.963 8 Transportes ES 4.487 29 4.991 28 8.423 41 Empresa Logística PT 9.454 21 13.358 24 7.209 13 Logística ES 6.749 22 4.628 16 13.028 43 Diversificação (RETA) 2.377 28 1.307 20 2.323 36 Áreas de Suporte (LSG) 3.983 50 1.989 27 1.107 18 Total de Horas 34.321 27 31.533 20 37.052 26 Tabela 9 - Número de horas de formação por área de negócio Como compromisso para 2010 assumimos a implementação do projecto de Gestão de Talentos com o envolvimento de 80 colaboradores com elevado potencial. Superou-se o objectivo, iniciando o projecto com mais de 180 colaboradores. Este projecto prevê resultados a médio prazo e visa capacitar os colaboradores de elevado potencial para os desafios dos negócios LS. Formação em motores de Frio, na Reta no Carregado 22% Horas por Colaborador Portugal Horas Formação 2010 Horas por Colaborador 2009 Horas Formação 2008 2010 Horas por Colaborador Operadores Femininos no Armazém 2009 Horas Formação A população feminina representa 24% do número total de colaboradores. 2008 38 Relatório DE SUSTENTABILIDADE INTERCALAR 2010 07.Saúde e Segurança no Trabalho 07| Saúde e Segurança no Trabalho 07.1| ENQUADRAMENTO • Monitorizar e mitigar os riscos associados à actividade; • Garantir os meios adequados para a promoção da segurança e saúde no desempenho profissional; • Melhorar as condições ergonómicas e o ambiente nos locais de trabalho; A preocupação pela segurança está expressa nos valores da LS: Assegurar as melhores condições de trabalho com acções preventivas, por forma a eliminar os riscos inerentes à actividade e preservando o bem-estar dos colaboradores. In Valores LS A LS procura promover e manter, nos locais de trabalho, as condições que asseguram a integridade física e mental dos colaboradores, ajudando-os a vigiar a sua saúde. 07.2| MONITORIZAR E MITIGAR OS RISCOS ASSOCIADOS À ACTIVIDADE 07.2.1| Prevenção dos riscos Foram realizadas acções de formação, num total de 295 horas em Portugal e 995 horas em Espanha sobre a prevenção de Riscos, alertando para os principais perigos e riscos inerentes às actividades desenvolvidas na organização. 07.2.2| Monitorização dos acidentes de trabalho e suas causas Em 2010, ocorreram 176 acidentes de trabalho (101 em Portugal e 75 em Espanha), cujo índice de gravidade2 foi de 1,08%. A esses acidentes de trabalho corresponderam os seguintes Índices de Frequência3: AT: Índice de Frequência das Empresas LS Legenda 2008 2009 2010 0,30 A prática da Segurança e Saúde no Trabalho é da responsabilidade de todos os colaboradores, de acordo com a política definida (ver Perfil LS), e o seu acompanhamento é assegurado por parceiros qualificados na área de higiene e segurança no trabalho, que garantem o cumprimento das normas de segurança através do acompanhamento das actividades, da realização periódicas de auditorias, da realização dos exames médicos, na avaliação das práticas operacionais do ponto de vista da sua ergonomia e investigação dos acidentes de trabalho. A Saúde e Segurança no Trabalho é uma condição necessária a um futuro sustentável. Por esse motivo a LS tem desenvolvido esforços no sentido de: Relatório de Sustentabilidade Intercalar 2010 | PORTUGUÊS 0,24 0,25 0,20 0,16 0,15 0,10 0,09 0,08 0,10 0,15 0,13 0,12 0,13 0,10 0,10 0,07 0,04 0,05 0,02 0,02 40 0,00 Transportes Logística PT Diversificação Áreas Suporte (LSG) Logística ES Gráfico 2 - Índice de Frequência de acidentes de trabalho na LS 2| Índice de Gravidade = N.º dias de ausência acumulados/N.º total de dias trabalháveis 3| Índice de Frequência = N.º Acidentes de Trabalho/N.º total de colaboradores O absentismo associado aos acidentes de trabalho no ano de 2010 foi o seguinte: Legenda AT: Absentismo em Dias Úteis e Horas 20500 20000 10500 10000 8944h Transportes 1912h 239d Logística PT Diversificação 4952h 0d 0h 619d Áreas Suporte (LSG) Horas Total Horas 24168h 1118d 3500 3000 2500 2000 1500 1000 500 0 3021d Dias Dias 5000 0 Logística ES Gráfico 3 - Absentismo associado a acidentes de trabalho na LS As principais causas do acidente de trabalho têm como origem os actos inseguros de alguns trabalhadores e as condições inseguras, internas e externas, em que algumas actividades são desenvolvidas. A LS tem vindo a realizar exames médicos periódicos aos seus colaboradores, ao longo dos últimos anos. Em 2010, foram realizados 1.110 exames médicos aos colaboradores da LS em Portugal e 346 em Espanha (em Espanha não é obrigatória a realização de exames médicos periódicos). Além da normal vigilância da saúde dos seus colaboradores, todos os anos a LS promove outras acções de prevenção e protecção da saúde, abertas a todos os colaboradores em Portugal, das quais se destaca: • Rastreios: PSA e mamografia • Rastreio de glicémia • Vacinação anti-gripal • Despiste aleatório de álcool Relatório de Sustentabilidade Intercalar 2010 | PORTUGUÊS Dádiva de Sangue no Carregado 07.3| VIGILÂNCIA DA SAÚDE 41 Relatório DE SUSTENTABILIDADE INTERCALAR 2010 08.Promover a Segurança Rodoviária 08| Promover a Segurança Rodoviária 08.1| ENQUADRAMENTO 08.2| FORMAÇÃO PARA A SEGURANÇA A natureza da actividade da LS implica que, todos os anos, centenas de pessoas percorram mais de 120 milhões de quilómetros ao seu serviço. A segurança destes colaboradores e fornecedores, assim como dos demais utentes da rede viária, ocupa, naturalmente, uma posição de topo nas preocupações da LS. Este compromisso com a segurança levou a LS a ser uma das primeiras organizações de transporte de mercadorias e logística na Península Ibérica a subscrever, em 2008 em Portugal, a Carta Europeia de Segurança Rodoviária (CESS). Em 2010 a LS subscreveu a carta Europeia de Segurança Rodoviária em Espanha. Em 2010, no programa de formação contínua que abrange a totalidade dos motoristas, foram ministradas 6.772 horas onde, entre outros, se incluíram os módulos: Estilo de Condução, e Segurança e Saúde no Trabalho. O indicador de Segurança Rodoviária assumido pela LS foi a “Percentagem de condutores com 500 ou mais dias, sem qualquer tipo de sinistralidade”. A meta apontada no compromisso foi de 60%. % Condutores com 500 dias ou + sem acidentes 2010 2009 2008 2007 Objectivo 84% 59% 53% 52% 60% Em 2010 o objectivo definido na Carta de Segurança Rodoviária, de 60% foi superado em 24%, fruto da formação e capacitação dos nossos colaboradores. A Segurança Rodoviária é uma prioridade em que a LS pretende continuar a investir: • Promovendo boas práticas de condução, através de formação e monitorização de desempenhos e premiando os bons comportamentos; • Garantindo adequadas condições de trabalho aos motoristas, do ponto de vista de ergonomia e dos tempos de condução e repouso; • Assegurando a manutenção preventiva das viaturas; • Criando canais de comunicação sobre segurança rodoviária, monitorizando a sinistralidade e assumindo compromissos com vista à sua redução. 08.3| RECONHECIMENTO Em 2009 foram atribuídos Diplomas de Honra da IRU (Internacional Road Transport Union) a três colaboradores da LS, a cerimónia de entrega foi agendada para 2010. Em 2010 a Luís Simões candidatou três motoristas mais, que receberam o Diploma de Honra da IRU no final do ano. A Luís Simões tem o orgulho de integrar na sua organização já 7 motoristas reconhecidos pela IRU. 2008 2009 2010 João da Mata Isidoro Motorista LS há 29 anos José Marques Motorista LS há 25 anos João José Rodrigues Toscano Motorista LS há 23 anos António Isidro Motorista LS há 23 anos Manuel Caeiro Correia Motorista LS há 22 anos Rui Justino Motorista LS há 19 anos António Carlos Vieira Pereira Motorista LS há 21 anos 43 Logo IRU Contas Consolidado 2010 | PORTUGUÊS Cerimónia de entrega dos Diplomas da IRU, 2010 A entrega dos diplomas da IRU está relatada também no capitulo 12. “Comunicação Interna e externa”, em “Eventos para os colaboradores no ano de 2010”. Contas Consolidado 2010 | PORTUGUÊS Esta distinção é atribuída anualmente pela Presidência da IRU. Do conjunto de critérios tidos em consideração pela IRU, destacam-se: a)O mínimo de 20 anos de exercício da profissão de forma ininterrupta e ter efectuado, enquanto condutor profissional, no mínimo, um milhão de quilómetros em transporte nacional ou internacional; b)Que o condutor, nos últimos 20 anos, não tenha causado, por responsabilidade sua, qualquer acidente grave de circulação rodoviária; c)Não tenha infringido gravemente as prescrições rodoviárias, aduaneiras ou administrativas do seu e de outros países, nos últimos cinco anos. 44 Relatório DE SUSTENTABILIDADE INTERCALAR 2010 09.Eficiência Energética no Transportes de Mercadorias 09| Eficiência Energética no Transporte de Mercadorias 09.1| ENQUADRAMENTO 2009, é um reflexo da contínua preocupação da empresa quer ao nível ambiental (redução das emissões de GEE), quer ao nível da eficiência energética. O sector dos transportes é caracterizado pelo seu consumo de derivados de petróleo e consequente emissões de Gases com Efeito de Estufa (GEE). Esta preocupação está expressa nos valores da LS: Implementar boas práticas ambientais, reduzindo os efeitos adversos resultantes da actividade (...). In Valores LS Comparativamente com o ano anterior, em termos evolutivos, o peso da frota de tracção equipada com motores Euro V passou dos 14,7% no final de 2007, para os 45,4% no final de 2010. Esta série de viaturas, mais amiga do ambiente, está equipada com caixa automatizada e com motor standard Euro V com tecnologia SCR (Redução Catalítica Selectiva). Evolução da distribuição da Frota LS por tipo de Norma Euro Relatório de Sustentabilidade Intercalar 2010 | PORTUGUÊS 0,0% Euro V 2009 Euro IV Euro II Euro I 0,0% 0,0% 0,2% 0,0% 0,0% 0,0% 0,2% Euro III Gráfico 4 57,3% 49,8% 2008 0,2% 10,0% 4,8% 20,0% 3,1% 30,0% 2007 2010 4,6% 40,0% 4,5% 33,0% 50,0% 14,7% A LS reforçou o investimento em viaturas equipadas com motores que cumprem os limites Euro V da Directiva Comunitária sobre emissões de gases poluentes. A antecipação, a partir de 2007, da entrada na frota de veículos que cumprem a referida norma, que se tornou obrigatória na Europa a partir de 1 de Setembro de 60,0% 38,2% 70,0% 45,4% 80,0% 09.2| INVESTIMENTO NA FROTA PRÓPRIA Legenda 81,8% 90,0% 62,3% A LS concretiza a eficiência energética na actividade de transporte, da seguinte forma: • Promovendo motorizações eficientes, combustíveis alternativos e soluções de inter e co-modalidade; • Optimizando as rotas, diminuindo os quilómetros em vazio e aumentando as taxas de ocupação dos veículos; • Investindo em formação sobre Eco-Driving; • Monitorizando os consumos de combustíveis, emissões de gases com efeitos de estufa e partículas; • Investindo na relação com subcontratados de transportes e outros fornecedores, apoiando-os numa adopção crescente de critérios de sustentabilidade. Consola do Camião A LS considera a gestão destes impactes como um desafio e um factor de diferenciação face à concorrência, tendo antecipado a aplicação da legislação ambiental nesta matéria, apostando em motorizações mais eco-eficientes aquando da renovação da frota. 46 Os motores Euro V, comparativamente com os veículos que cumprem a norma Euro III, permitem a redução das emissões de NOx (Óxido de Azoto) em cerca de 60% e das emissões de partículas em cerca de 80%, através de uma maior eficácia no sistema de combustão, em conjunto com o sistema de redução catalítica selectiva (tratamento dos gases de escape com o aditivo Adblue). 09.3| DESEMPENHO DO MOTORISTA 2009 2008 2007 Emissões GEE (ton CO2eq/l)/ 1000 Kms 1015 1003 1015 1.039 Variação face ano referência (2007) -2,5% -3,4% -2,3% Tabela 11 - Emissões de GEE associadas à frota Descrição 2007 2008 2009 2010 Variação 10/07 Variação 10/09 Camião 3,5 tons 17,3 16,6 16,1 16,6 -4,3% 3,0% Camião 12 tons 29,3 27,5 27,5 27,3 -7,0% -0,9% Camião 19 tons 32,6 32,6 32,7 33,5 2,5% 2,1% Camião 26 tons 32,6 28,8 0,0 0,0 Tractor Mega 38,4 37,8 37,1 37,1 -3,6% 0,0% Tractor Normal 37,7 36,9 36,8 37,2 -1,4% 1,0% Frota TI 37,4 36,5 36,09 36,53 -2,2% 1,2% Tabela 10 - Consumo médio da frota (l/100km) Relatório de Sustentabilidade Intercalar 2010 | PORTUGUÊS A análise das emissões de GEE da frota própria através da comparação com o ano de referência (2007) antes do projecto Eco-Driving permite identificar a redução da média de consumo de combustível como factor determinante nesta redução. Motorista LS A par do equipamento adequado, o desempenho do motorista é outro dos pilares chave para a redução dos consumos energéticos e impactes ambientais associados. Consciente desse facto, em Fevereiro de 2008, a LS lançou o projecto EcoDriving com o objectivo de obter uma redução do consumo de combustível em 500 000 litros. As actividades desenvolvidas no âmbito deste projecto foram suportadas por um musculado processo de formação e desenvolvimento de aplicações, reports para análise e seguimento de dados e uma equipa para controlo de resultados e correcção de desvios. A implementação deste projecto teve um impacte significativo no consumo de combustível da frota, evidenciado na tabela seguinte que, em 2010, apresenta uma redução da média de combustível em 2,2% face ao ano de referência (2007), e um aumento de 1,2% face ao ano anterior. * Consumo médio - Litros por 100 kms 2010 47 09.4| FROTA SUBCONTRATADA LS A idade média da frota subcontratada é de 8 anos tendo-se verificado um aumento de 1 ano face a 2009. Legenda TI 2010 25 LS LOG PT 2010 20 LS LOG ES 2010 Gráfico 5 Distribuição da Frota Subcontratada por Idade Média Anos 15 10 5 0 -5 Analisando a distribuição dos veículos por norma Euro, constata-se que o grupo com mais peso é o dos veículos Euro III, mas importa destacar o peso dos veículos EURO IV e V que, no seu conjunto, já representam 27% da frota subcontratada, corresponde a um aumento de 10% face a 2008, embora 2009 tenha sido ligeiramente superior (30%). Distribuição da Frota Subcontratada por tipo de Norma Euro Legenda Euro I 22% 3% 5% Euro II 20% Euro III Euro IV Euro V S/ Euro Gráfico 6 5% 45% 48 Relatório de Sustentabilidade Intercalar 2010 | PORTUGUÊS © MACEO/FOTOLIA Relatório DE SUSTENTABILIDADE INTERCALAR 2010 10.Desempenho Ambiental das Instalações 10| Desempenho Ambiental das Instalações 10.1| ENQUADRAMENTO Implementar medidas de minimização dos impactes ambientais resultantes da actividade, bem como de gestão e controlo dos resíduos produzidos, sensibilizando os colaboradores para Consumo de energia das Instalações Legenda 2008 MWh 2009 12000 2010 Gráfico 7 O desempenho ambiental das instalações, nomeadamente a sua eficiência energética, consumo de água e gestão dos resíduos, faz parte das preocupações da LS e reflecte-se na sua gestão do negócio. 10000 8000 comportamentos e hábitos que promovam a protecção do ambiente. In Política de Ambiente LS A implementação desta política é da responsabilidade de todos os colaboradores sendo coordenada pelo Gabinete de Ambiente e Desenvolvimento Sustentado desde 2007. 6000 4000 2000 0 A concretização da política ambiental é assegurada da seguinte forma: • Promovendo a eficiência energética ao nível dos armazéns, centros de assistência técnica a pesados e escritórios; • Promovendo a correcta gestão e valorização dos resíduos; • Monitorizando o consumo de água e promovendo a sua reutilização. 10.2| EFICIÊNCIA ENERGÉTICA E EMISSÕES ASSOCIADAS O consumo de energia eléctrica apresentado desde 2008 considera os centros de operações logísticas, os centros de assistência técnica e as áreas administrativas de Portugal e Espanha. De salientar que as unidades do sector da logística são as que apresentam maiores consumos de energia, representando a maior parte das instalações. Dos consumos energéticos apresentados resultam emissões de gases nocivos para a atmosfera, nomeadamente GEE. Na tabela que se segue são apresentadas as emissões de GEE associadas às instalações da LS, as emissões indirectas resultantes da utilização de energia eléctrica. Esta informação permite compreender que se verificou uma redução do consumo de energia, e das emissões de GEE. Relatório de Sustentabilidade Intercalar 2010 | PORTUGUÊS Transportes Logística PT Emissões indirectas de GEE (ton CO2eq) LS TOTAL Logística ES 2010 2009 2008 4.107 4.731 4.219 Tabela 12 - Emissões directas e indirectas de GEE associadas às instalações da LS 10.3| GESTÃO DE RESÍDUOS A gestão de resíduos na LS assegura a recolha e destino final de resíduos perigosos e não perigosos nas várias instalações da Península Ibérica. Existe uma preocupação em gerir adequadamente o seu destino e em trabalhar com operadores de resíduos que ajudem a encontrar soluções preferenciais de reciclagem. A LS produz cerca de 45 tipos de resíduos diferentes, 17 dos quais são enviados para reciclagem. 50 Foram produzidas, em 2010, cerca de 54 toneladas de resíduos perigosos, produzidas nos centros de assistência técnica (Diversificação - RETA), verificandose uma redução de 33 toneladas, consequente com a redução de vendas. Os equipamentos eléctricos e electrónicos fora de uso, que correspondem ao parque informático obsoleto da LS, representaram 3,43 toneladas de resíduos, sendo encaminhados para reciclagem. Foram produzidos, em 2010, cerca de 2.380 toneladas de resíduos não perigosos (12% aumento face a 2009), distribuídos da seguinte forma: • Centros de operações logísticas e áreas administrativas (91%); • Centros de assistência técnica (9%). Resíduos Não Perigosos ton/ano Legenda 1800,00 Em 2010, foram recolhidos 45 tipos de resíduos diferentes (5 mais do que em 2009) pelas várias empresas da LS: 19 do tipo perigosos e 26 não perigosos, verificando-se um aumento na separação de resíduos e consequente aumento na maturidade do sistema de recolha. 2010 2009 1600,00 Gráfico 9 10.3.1| Resíduos por Tipologia 2008 1400,00 1200,00 A sua distribuição pelas empresas LS, é a seguinte: 1000,00 Resíduos produzidos pela LS 800,00 Legenda 60% Resíduos Perigosos 600,00 Resíduos Não Perigosos 400,00 50% 40% Gráfico 8 70% 200,00 0,00 Transportes 30% Áreas Suporte (LSG) Logística PT Diversificação (RETA) Logística ES 20% 10% 0% Transportes Áreas Suporte (LSG) Logística PT Diversificação (RETA) Logística ES Relatório de Sustentabilidade Intercalar 2010 | PORTUGUÊS O aumento de resíduos não perigosos produzidos é resultado do aumento de operações de co-packing no negócio da logística. 51 © FOXY_A/FOTOLIA 10.3.2| Resíduos por Método de Deposição Os resíduos produzidos são encaminhados por operadores de resíduos licenciados, privilegiando-se como destino a reciclagem (75%), que verificou um aumento de 23%, em virtude do aumento de resíduos não perigosos serem recicláveis. Como se pode verificar pela análise do gráfico seguinte, os tratamentos de descontaminação estão associados às empresas que produzem resíduos perigosos (4%) com uma redução de 8% face a 2009. A deposição em aterro é relativa aos resíduos indiferenciados categorizados como Resíduos Industriais Banais, produzidos nas várias instalações. Destino dado aos resíduos produzidos pelas empresas LS em 2010 10.4| CONSUMO DE ÁGUA Reciclagem Tratamento/ Descontaminação Áreas Suporte (LSG) Logística PT Diversificação (RETA) Logística ES LS Total A água consumida nas instalações da LS é proveniente da rede, excepto a utilizada para rega em quatro instalações e que é proveniente de furos, devidamente licenciados para o efeito. O consumo de água é mais representativo nas unidades de logística, onde estão incluídas zonas administrativas. Consumo de Água nas Empresas LS (m3/ano) Legenda 20000 2008 2009 18000 2010 16000 14000 12000 10000 8000 6000 Gráfico 11 Transportes Gráfico 10 Aterro Sanitário © JEFF KINSEY/FOTOLIA 100% 90% 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% Legenda 4000 2000 0 Relatório de Sustentabilidade Intercalar 2010 | PORTUGUÊS Transportes Áreas Suporte (LSG) Logística PT Diversificação (RETA) Logística ES Lusiseg LS Total 52 Relatório DE SUSTENTABILIDADE INTERCALAR 2010 11.Promover a Cidadania Interna e Externa 11| Promover a Cidadania Interna e Externa 11.1| ENQUADRAMENTO 11.2.1| Dádivas de Sangue O envolvimento com os colaboradores e com as restantes partes interessadas está integrado nas políticas e práticas LS: Desenvolver acções dirigidas aos colaboradores, por forma a promover a valorização pessoal, profissional e familiar; e actividades de informação, sensibilização e/oude solidariedade direccionadas para entidades externas com as quais interactuamos. In Política de Responsabilidade Social Todas as empresas participam na implementação desta política, que é coordenada pelo Gabinete de Comunicação. A LS, em colaboração com o Instituto Português do Sangue (IPS), tem promovido dádivas de sangue nos seus sites em Portugal e Espanha. Na campanha de 2010, foi efectuada pela 1.ª vez uma dádiva de sangue em Madrid, a Unidade de Dadores do Hospital Universitário de Guadalajara deslocouse ao centro LS em Azuqueca. Em Portugal foram efectuadas duas dádivas no centro LS do Carregado, que contaram com 90 inscrições e 75 dadores. 11.2.2| Mini-Maratonas A LS estimula os seus colaboradores a praticar desporto. Promove a participação na Mini-maratona da Ponte 25 de Abril, uma competição e convívio de 7.200 metros, coordenando as inscrições e custeando 50% do valor das inscrições dos colaboradores. Maratona Vodafone A promoção da cidadania interna e externa é concretizada da seguinte forma: • Promovendo uma aproximação crescente à comunidade, através de uma estratégia de mecenato e apoio a iniciativas de cariz social; • Apoiando instituições, organizações e projectos de interesse público, disponibilizando capacidades técnicas, recursos humanos e financeiros; • Incentivando a cidadania dos seus colaboradores, promovendo a sua saúde e investindo em parcerias que os beneficiem. 11.2| PRINCIPAIS ACÇÕES EM 2010 - PÚBLICO INTERNO Dádiva de Sangue 11.2.3| Entrega de Presentes de Natal Relatório de Sustentabilidade Intercalar 2010 | PORTUGUÊS Na época de Natal a LS incentiva os seus colaboradores a serem solidários recolhendo ofertas nos principais centros, que são posteriormente entregues a instituições locais. Este ano pudemos contar com a participação dos centros de Espanha, Madrid, Azuqueca de Henares, Sevilha, Zaragoza e Valladolid. Em Portugal, pudemos contar com a participação de todos os centros, Gaia, Coimbra, Carregado e Loures. Conseguimos entregar os seguintes bens: roupa, calçado, livros didácticos, brinquedos e alimentos não perecíveis. 54 11.2.4| Parcerias e Protocolos 11.3| PRINCIPAIS ACÇÕES EM 2010 - PÚBLICO EXTERNO 11.3.1| Serviços de Transporte em regime de Mecenato A LS assumiu o compromisso de manter em 2010 a disponibilidade em prestar serviços de transporte ao Banco Alimentar contra a Fome e outras instituições de cariz social, das quais se destacam: • Associação Humanitária Mãos Abertas • Fundação Rotária Portuguesa (Rotary Clube de Sintra) • Entrajuda • Associação Dianova Portugal • ANAP – Associação Nacional de Ajuda aos Pobres • Associação Mão Amiga • Associação Protectora da Criança • ABEA – Associação para o Bem-estar de Alenquer • Associação Remar Portuguesa • APERCIM – Associação para a Educação e Reabilitação de Crianças Inadaptadas de Mafra • Banco Alimentar Contra a Fome 11.3.2| Participação em Instituições e Associações Consciente do seu papel no meio empresarial em que está inserido, a LS exerce o seu dever de cidadania participando em diversas instituições, das quais se destacam: Relatório de Sustentabilidade Intercalar 2010 | PORTUGUÊS Entrega de bens recolhidos por colaboradores LS, à instituição de caridade em Madrid Protocolo Museu João Mário – Alenquer Donativo mensal, durante doze meses, que teve como objectivo contribuir para a divulgação da cultura no concelho de Alenquer e reflectir a importância que os factores sociais têm na actividade desenvolvida pela empresa. A título de contrapartida pelo donativo a empresa pode usufruir, a título gratuito, do auditório existente no Museu JM – Espaço de Arte Figurativa, para a realização de colóquios, acções de formação ou qualquer evento no âmbito da sua actividade, bem como organizar visitas ao espaço do museu. Protocolo Farmácia Varela (Carregado) Aos colaboradores e família directa descontos serão atribuídos em Cartão da Farmácia, para puder usufruir em outros produtos, que não sejam medicamentos. Protocolo VivaFit (Portugal) A Vivafit proporciona às colaboradoras da Empresa e/ou respectivo agregado familiar directo (sexo feminino) o acesso ao Centro Vivafit da sua escolha (mediante apresentação de comprovativo da empresa) com opção de utilização dos serviços disponíves do Centro. • • • • • • • • • • • • • • • • • AEP – Associação Empresarial de Portugal; CCILE – Câmara Comércio e Indústria Luso-Espanhola; COTEC – Associação Empresarial para a Inovação; APEF – Associação Portuguesa para as Empresas Familares; ACICA – Associação Comercial e Industrial do Concelho de Alenquer; ACEGE – Associação Cristã de Empresários e Gestores; Amigaia – Agência Municipal de Investimento; BCSD Portugal – Conselho Empresarial para o Desenvolvimento Sustentável; APLOG – Associação Portuguesa de Logística; ANTRAM – Associação Nacional de Transportadores; AESE – Associação de Estudos Superiores de Empresa; ICIL – Instituto Catalán de Logistica; Lógica – Organización Empresarial de Operadores Logísticos; ASTIC –Asociación de Transportes Internacionales por Carretera AECOC – Asociación Española de Codificación Comercial; CHP – Cámara Hispano Portuguesa; AEC – Asociación Española para la calidad Para além destas participações, a LS é membro do Conselho Geral da Escola Secundária José Afonso, de Loures, como representante da comunidade local nesse órgão de gestão. 55 Relatório DE SUSTENTABILIDADE INTERCALAR 2010 12.Comunicação Interna e Externa 12| Comunicação Interna e Externa 12.1| ENQUADRAMENTO Uma eficiente comunicação interna e externa promove a disseminação da cultura da empresa pelas suas partes interessadas, sejam elas clientes, colaboradores, fornecedores ou instituições, fortalecendo a relação de parceria estabelecida. No caso concreto dos colaboradores, a comunicação é fundamental para congregar os esforços de todos em torno dos mesmos objectivos, estimulando a sua participação e potenciando a sua motivação. Outros Canais de Comunicação Interna • Cartazes com Missão, Visão, Valores e Políticas LS afixados em todas as delegações; Através de uma estratégia de comunicação, a gestão de topo assegura a divulgação de toda a informação necessária (…) de forma a garantir a sua eficácia, aos mais diversos destinatários. In Plano de Comunicação LS A implementação do plano de comunicação é da responsabilidade de todas as chefias, e é coordenada pelo Gabinete de Comunicação. Consciente de que a comunicação com os seus stakeholders é uma ferramenta essencial para o envolvimento destes últimos na sua actividade, a LS promove a comunicação interna e externa da seguinte forma: • Estruturando canais de comunicação internos e dinamizando actividades presenciais para motoristas e restantes colaboradores; • Promovendo comunicação estratégica e plataformas web de comunicação operacional com fornecedores e clientes; • Comunicando de forma transparente com os media, as autoridades locais e nacionais; • Promovendo visitas das instituições de ensino, famílias de colaboradores e/ou outras partes interessadas às localidades (sites) LS. 12.2| CANAIS DE COMUNICAÇÃO INTERNA Ao nível dos canais de comunicação interna, a LS possui um jornal interno, designado por Notícias LS. Este jornal conta com a participação dos colaboradores e dos seus familiares e é enviado por correio para a residência de cada um dos colaboradores da LS. Relatório de Sustentabilidade Intercalar 2010 | PORTUGUÊS • Bases de Dados de boas práticas, que constituem ferramentas de divulgação dos vários acontecimentos e acções aos colaboradores (responsabilidade social e desenvolvimento sustentável, segurança e sistemas de informação, recursos humanos). • Newsletter DIVER, uma monofolha impressa com informações sobre as empresas da área de negócios diversificados da LS, entregue mensalmente junto ao recibo de vencimento. • Mailing enviado para todos os colaboradores LS, a informar sobre a fusão das empresas. • Mailing enviado para os colaboradores da Reta a informar a nova imagem institucional da Reta – Serviços Técnicos e Rent-a-cargo,S.A. 12.2.1| Eventos para os Colaboradores no ano de 2010 • Festa aniversário do NLS (Maio 2010) O Notícias LS promove anualmente uma festa de aniversário que tem como objectivo o convívio entre os colaboradores do jornal e o estímulo para que continuem a participar activamente. 57 Evento de Portas Abertas em Sevilha • Jornada de Portas abertas – nas delegações de Portugal e Espanha Em 2008, foi criada uma ferramenta comunicação interna e informal para os colaboradores da LS e subcontratados – as Jornadas de Portas Abertas que permite a integração da família dos colaboradores com a LS, através de visitas guiadas às instalações (armazéns e zonas administrativas), com o objectivo de dar a conhecer o interior da organização. Em 2010, tiveram lugar Jornadas de Portas Abertas em: - Sevilha (Maio), que contou com 100 presenças - Carregado (Junho), onde se reuniram colaboradores (e respectivos familiares) das delegações de delegações Loures, Infantado, Carregado, Azambuja, Castanheira do Ribatejo e Alenquer. Este evento contou com a assistência de cerca de 600 pessoas. Relatório de Sustentabilidade Intercalar 2010 | PORTUGUÊS • Homenagens por antiguidade Integrado no programa das Jornadas de Portas Abertas, são distinguidos todos os colaboradores que, no ano anterior, completaram 15, 20, 25 e 30 anos de colaboração ininterrupta com a LS. Em 2010, foram homenageados 46 colaboradores (44 em Portugal e 2 em Espanha). Grupo de colaboradores homenageados por antiguidade no Carregado • Encontro de Gestores (Janeiro) Trata-se de um evento anual de apresentação dos planos de actividades de todas as áreas de negócio, que reúne a administração, os directores gerais, e os gestores até ao nível de coordenação. No ano 2010 este evento realizou-.se pela primeira vez em Espanha (Madrid). É também neste evento que são anunciados os Gestores do Ano anterior. • Entrega de Diplomas de Honra da IRU É uma cerimónia formal que celebramos para proceder à entrega dos Diplomas e Distintivos de Honra da IRU. Esta distinção é atribuída a condutores que: • Tenham efectuado, enquanto condutores profissionais, no mínimo 1 milhão de quilómetros em transporte nacional ou internacional; • Nos últimos 20 anos, por sua responsabilidade, não tenham causado, qualquer acidente grave (acarretando lesões corporais) de circulação rodoviária; • Nos últimos 5 anos, não tenha infringido gravemente as prescrições rodoviárias, aduaneiras ou administrativas do seu e dos outros países; • Exerçam a sua profissão, há pelo menos 20 anos, de forma ininterrupta e estejam há pelo menos 5 anos ao serviço do mesmo empregador; Em 2010, esta distinção foi entregue a 6 motoristas LS: Em Fevereiro de 2010, e referente ao ano de 2009, foram agraciados os senhores motoristas José Marques, colaborador LS há 25 anos, António Isidro, colaborador LS há 23 anos e Rui Justino, colaborador 58 LS há 19 anos. No mês de Dezembro de 2010, e referente ao ano de 2010 foram distinguidos os senhores motoristas José Toscano, colaborador LS há 23 anos, Manuel Correia, colaborador LS há 22 anos e António Pereira, colaborador LS há 21 anos. 12.3| CANAIS DE COMUNICAÇÃO EXTERNA De forma a promover a comunicação com os seus stakeholders externos, a LS desenvolveu várias ferramentas de comunicação, entre as quais se destacam: • Website LS (www.luis-simoes.com) - Portal da LS dirigido a todo o público; • Portal LSnet (www.luis-simoes.net) – Portal B2B dirigido a clientes e fornecedores de transporte; • Newsletter digital para clientes – Envio de informação regular e actualizada sobre a LS; • Relatório de Sustentabilidade e Contas - Publicado e disponibilizado ao público como ferramenta de comunicação desde 1997 (Contas desde 1997, Relatório Integrado desde 2008). • Informação enviado por carta a todos os clientes e fornecedores LS, a informar sobre as fusões das empresas e respectivas alterações. A LS promove também inúmeros eventos para os seus stakeholders externos que de seguida se enumeram. 12.3.1| Eventos para os Stakeholders Externos no ano de 2010 • Visitas aos Centros de Operações No ano 2010, a LS recebeu nos centros de operações logísticas as seguintes visitas: ▪ COL Gaia – 4 visitas institucionais: duas escolas secundárias e uma universidade, e um centro de formação, num total de 32 visitantes; ▪ COL Carregado - 45 visitas institucionais, das quais se destacam: duas embaixadas, sete clientes, uma escola de negócios, três centros de formação, cinco escolas secundárias, quatro universidades e duas empresas familiares, num total de 600 visitantes; ▪ COL Castanheira – Duas visitas institucionais, de um cliente e de uma escola secundária, num total de 61 visitantes; ▪ COL Azambuja – Uma visita institucional de uma escola secundária que contou com 14 visitantes; Relatório de Sustentabilidade Intercalar 2010 | PORTUGUÊS ▪ CAT Carregado – 4 visitas institucionais, duas de um centro de formação, um fornecedor, e um clube rotário, que contaram com 50 presenças. Na comunicação com os clientes existem momentos privilegiados de conhecimento, promovidos pela LS, da qual estes fazem parte integrante. • III Forum de la Calidad España – Madrid, Outubro 2010 • V Fórum da Qualidade Portugal – Carregado, Novembro 2010 • Presença Comercial e Institucional ▪ 7.ª Edição Fórum Empresas ISCTE - A LS esteve presente no fórum, com a apresentação do Departamento de Recursos Humanos – Fevereiro 2010. ▪ 13.º Congresso de Logística da APLOG – Outubro 2010. Presença de stand comercial da Reta, que constituiu um meio de contacto com clientes actuais e potenciais. ▪ XI Jornadas da Antram – Outubro 2010 Presença de stand comercial da Reta, enquanto ponto de contacto privilegiado com os transportadores, um dos seus principais stakeholders. 12.4| FORMAS DE ENVOLVIMENTO COM OS STAKEHOLDERS Tendo em conta a influência, a dependência e o poder que alguns stakeholders têm relativamente à LS, e de forma a promover a comunicação transparente com todas as suas partes interessadas, são apresentadas, na tabela que se segue, as formas de envolvimento do Grupo com os seus stakeholders. De salientar que a consulta de stakeholders desenvolvida e descrita no subcapítulo 2.3, no âmbito da definição da estratégia de sustentabilidade do Grupo, também foi um importante momento de envolvimento da LS com as suas partes interessadas (2008). 59 • Captar e reter • Responder às expectativas • Prestar um serviço de valor acrescentado Colaboradores • Captar e reter • Promover a qualificação contínua • Desenvolver competências Subcontratados permanentes Subcontratados eventuais Banca Comunicar de forma transparente e eficiente Clientes • Desenvolver competências • Desenvolver competências • Cumprir as orientações Formas de envolvimento • Inquérito de satisfação do cliente • Portal LS net • Newsletter digital • Apresentações • Fóruns de qualidade • Reuniões • Notícias LS • Inquérito de satisfação dos colaboradores • Acções de formação • Encontro de Gestores • Cartazes • Eventos • Portas abertas • Portal LS net • Intranet • Acções de formação • Portas abertas • Portal LS net • Portas abertas • Portal LS net • Reuniões periódicas Associações • Parcerias • Mecenato Comunicação Social • Divulgação Universidades • Parcerias ONG’s • Parcerias • Mecenato • Cartazes • Portas abertas • Comunicação regular • Portal LS net • E@sy7 • Negociações de convenções de trabalho • Reuniões eventuais • Desenvolvimento de protocolos • Participação em associações • Eventos • Comunicação eventual • Presença comercial e institucional • Visitas aos centros de operações • Parcerias • Comunicação eventual • Desenvolvimento de protocolos • Eventos Autoridades Nacionais/Regionais e Locais • Parcerias • Comunicação eventual Outros fornecedores Sindicatos • Cumprir prazo de pagamentos • Simplificação dos processos • Futura plataforma de comunicação web • Diálogo construtivo Relatório de Sustentabilidade Intercalar 2010 | PORTUGUÊS Ferramentas de comunicação • Site • Relatório e Contas • Relatório de Sustentabilidade Tabela 13 - Questões chave e envolvimento com os stakeholders Objectivos 60 Relatório DE SUSTENTABILIDADE INTERCALAR 2010 13.CoNTAS 13| Contas 13.1| RELATÓRIO DE GESTÃO ANÁLISE MACRO ECONÓMICA Apesar do clima de instabilidade e de incerteza ter sido uma constante no passado recente, para os analistas, o ano de 2011 promete ser claramente melhor do que os anteriores, com o ciclo negativo dos últimos anos finalmente a inverter-se. A Alemanha assume novamente o papel de locomotiva da economia europeia, devendo crescer 3,7% em 2011. A tendência para um crescimento divergente vai continuar, a Alemanha vai beneficiar do modelo de crescimento orientado para as exportações, enquanto que os países periféricos, Grécia, Portugal, Irlanda e Espanha, vão debater-se para conseguir manter um crescimento ainda que modesto. A Economia Global deverá crescer, em média, 4,4% ao longo do ano, e 4,5% em 2012. Para 2010 perspectiva-se um crescimento de 5%, superando em muito a contracção verificada em 2009 de -0,6%. As pressões financeiras deverão manter-se elevadas na periferia da zona euro, onde o mercado continua preocupado com o risco soberano e o risco das instituições bancárias. “A economia mundial está a recuperar, mas a duas velocidades” e “não fará recuar significativamente o desemprego”, adverte o FMI, que aconselha os bancos centrais a manterem uma política de taxas de juro baixas e estímulos aos circuitos de crédito. O Fundo Monetário Internacional prevê ainda que os spreads, das dívidas soberanas europeias e os custos de financiamento para os bancos do continente deverão, manter-se elevados na primeira metade do ano, com o “re-intensificar” da turbulência financeira na região, tornando assim, o crescimento da Zona euro mais fraco do que em qualquer outra região a nível global. Na lista de possíveis riscos, identificados pelo FMI, como podendo abalar a economia mundial em 2011, encontram-se as possíveis tensões na periferia da zona euro, onde os analistas têm incluído, entre outros, países como a Irlanda, Grécia, Portugal, Espanha ou Itália, e a eventual falta de progresso na consolidação orçamental das economias avançadas, para além da fraqueza do mercado imobiliário nos Estados Unidos. Mas ainda que os EUA e a Europa pareçam presos a uma crise mais profunda no curto prazo e à estagnação no longo prazo, alguns analistas falam de um “desacoplamento” do Leste Asiático e de outras áreas em desenvolvimento em relação às economias ocidentais. A China permanecerá a região mais dinâmica do mundo, estimando-se um crescimento de 9,6% em 2011 e 9,5% em 2012, seguida da Índia com 8,4% e 8%. Para os Estados Unidos, a projecção de crescimento para 2011, situa-se nos 3%, um valor claramente favorável e positivo para a recuperação global, na medida que se trata da maior economia do mundo. Já em 2012 deverá crescer 2,7%. De acordo com o FMI na Zona Euro, o crescimento vai descer dos 1,7% de 2010 para 1,5% em 2011, voltando a acelerar para 1,7% em 2012. Contas Consolidado 2010 | PORTUGUÊS Espanha, que em 2010 começou a sair lentamente da recessão, estima registar um crescimento negativo de 0,1% para o conjunto do ano, enquanto que para 2011 prevê um crescimento de 0,9%. Segundo o governo Espanhol, o esforço derivado do amplo conjunto de reformas executadas, contribuirão para aproximar o crescimento do país ao seu nível potencial, até situá-lo em torno de 2% a 2,5% no período 2011-2015. A débil recuperação da actividade económica continua no entanto a ser insuficiente para gerar emprego, tendo a taxa de desemprego, atingido o valor mais alto dos últimos 13 anos, 20,33%. As perspectivas para a Economia Portuguesa, apontam para um crescimento do PIB em 2011 de 1,4%, a surgir após a contracção de 2,5% em 2009 e da estagnação de 2008, resultado em grande parte das exportações, sendo que, na primeira metade do ano o consumo interno também contribuiu positivamente. Já o investimento, a rubrica mais fustigada pela crise, continuou em queda. Muito embora o crescimento verificado no ano, o INE aponta para uma contracção do PIB de 0,3% nos últimos três meses, resultado sobretudo de um menor dinamismo das despesas das famílias, o que adensa os receios de que 2011 seja ano de recessão em Portugal, com o banco de Portugal a estimar uma contracção 62 de -1,3%, enquanto muitos analistas dão como certo, o recurso à ajuda externa antes de Junho, data mais crítica nos reembolsos da dívida. Um sinal adicional desta fraca concentração no sector é o facto de as 10 maiores empresas do sector apenas serem responsáveis por menos de 13% da facturação. Crescimento Anual do PIB (%) Valores Reais Projecções 2007 2008 2009 2010 2011 2012 Econ. Global 5.0 3.7 (0.6) 5.0 4.4 4.5 Zona Euro 2.8 0.7 (4.1) 1.7 1.5 1.7 Espanha 3.7 1.2 (3.6) (0.1) 0.9 1.9 Portugal 1.9 0.0 (2.5) 1.4 (1.3) 0.6 Fonte: FMI ANÁLISE DO SECTOR O sector de Transportes de Mercadorias iniciou em 2008 uma tendência de forte redução de actividade que se veio a confirmar nos anos seguintes, sendo que 2010 ainda não foi o ano de viragem. Este sector está avaliado em cerca de 16,5 Mil Milhões de €, repartido sensivelmente entre 13,8 Mil Milhões de € para o mercado espanhol e 2,7 Mil Milhões de € para o mercado português. Estes valores ainda previsionais representam uma forte descida sobretudo em Espanha em consequência da retracção da procura interna no país, com grandes consequências nos fluxos de mercadorias, sendo esse efeito ainda mais notório, tendo em conta que aproximadamente 80% do mercado de transporte espanhol é baseado em fluxos nacionais. No mercado Português a redução é também evidente, quer em termos de fluxos para a vizinha Espanha quer nos próprios fluxos internos dentro do país. Naturalmente esta redução do volume de actividades tem visibilidade no número de empresas e veículos a operar. Ainda como valores previsionais, estima-se que o número de empresas seja de 123 mil, responsáveis pela circulação de 432 mil viaturas. A análise deste valor determina que em 2010 tenham encerrado cerca de 2500 empresas o que dá mostra das dificuldades evidentes em operar neste sector. De qualquer forma e mesmo com o encerramento de empresas a marca dominante do sector de transporte rodoviário de mercadorias continua a ser a elevada atomicidade. O número de viaturas era no final de 2010 de 432 mil, repartidos por 377 mil em Espanha e 55 mil em Portugal, impondo um rácio de 3.5 viaturas por empresa. Contas Consolidado 2010 | PORTUGUÊS Neste cenário de decrescimento estrutural do mercado, o crescimento da actividade transportadora no seio do Luís Simões é ainda mais digna de nota e fazendo naturalmente que a quota de mercado, tenha registado evolução significativa entre 2007 e 2010 mas, ainda assim, ficando em apenas 0.68 % em face das características do sector. Para 2011 espera-se um aumento de 1 a 2% no mercado, quer pela recuperação da procura interna espanhola e por algum dinamismo mesmo que diminuto da actividade exportadora de Portugal. A confiança nesta recuperação é muito diminuta pois há a consciência de que qualquer acidente terá como efeito a estagnação ou diminuição do volume deste mercado, sendo que a possibilidade da entrada do FMI em Portugal, trará alguma instabilidade ao sector. Por último e como não poderia deixar de ser, o mercado viverá de acordo com os níveis de cotação do Brent e que caso venha a registar novas subidas terá como efeito a redução ainda mais forte do número de empresas a operar neste sector. O Sector Logístico sempre se caracterizou por um intenso dinamismo: Nos últimos 15 anos o crescimento médio anual do mercado logístico na Península Ibéria foi superior a 15%. O volume de negócios dos operadores logísticos diminuiu 8,5% em 2010, até aos 4 Mil Milhões de €, num contexto de quebra da actividade dos principais clientes deste sector. As aquisições efectuadas por alguns operadores e o desaparecimento de pequenas empresas fizeram com que nos últimos anos aumentasse o grau de concentração de oferta no sector. Contabilizavam-se 300 operadores logísticos, tendo-se registado ao longo do ano uma quebra deste número, após uma longa fase de aparecimento de um elevado número de empresas que se sentiram atraídas pelo forte crescimento desta actividade. O sector Logístico continuou a acusar uma quebra da procura, iniciada na segunda metade de 2008, consequência da deterioração da conjuntura económica e da contracção da actividade nos principais sectores clientes. Durante o ano de 2010, foi claro que os maiores operadores Ibéricos sofreram com a crise e registaram reduções no seu nível de vendas e nas suas rentabilidades. A diminuição da actividade motivou que se levassem a cabo processos de redimensionamento e ajuste de alguns modelos, reduzindo-se o volume de emprego até aos 30.000 trabalhadores, 6% abaixo dos valores de 2009. 63 As cinco primeiras empresas reuniram uma quota conjunta de 40% do volume de negócios sectorial, participação que aumenta até aos 57% quando considerados os dez primeiros operadores. Estes valores mostram uma manutenção da tendência de concentração da oferta que se vinha registando nos últimos anos e que previsivelmente prolongar-se-á a curto e médio prazo. Nos últimos 10 anos registou-se um aumento da externalização dos serviços logísticos, em grande parte a operadores logísticos 3PL (forward logistics), enquanto que apenas uma pequena percentagem a fornecedores de logística integrada 4PL (supply chain logistcs). Embora externalizar a logística de uma empresa pareça arriscado, é apenas uma questão de eleger o parceiro correcto. Um operador logístico 4PL pode oferecer um know-how e um elevado conhecimento do sector, permitindo que a empresa possa focar os seus esforços no seu Core-Business e deixar que seja o operador logístico a tratar da redução dos seus custos logísticos. Para 2011 é previsível que a reactivação da economia iniciada seja ainda frágil e desigual, e não esteja isenta de riscos, crises petróleo, possível intervenção do FMI em Portugal, as elevadas taxas de desemprego em Espanha. Neste contexto está claro que surgem novas adversidades, mas também existirão oportunidades. Os clientes esperam dos operadores logísticos custos variáveis competitivos, capacidade para chegar diariamente aos seus pontos de venda cumprindo prazos e requisitos de entrega, permanente inovação tecnológica, para que a variável logística seja um factor diferenciador que possam incorporar na sua corrente de valor, e que lhes permita ser mais competitivos. O GRUPO LUÍS SIMÕES PRINCIPAIS ACONTECIMENTOS EM 2010 O desempenho evidenciado pelas diversas empresas do Grupo Luís Simões, são reflexo da conjunção de vários esforços. Consolidaram-se muitos dos projectos que vinham sendo desenvolvidos e foram delineadas estratégias que serão determinantes para que o Grupo continue a afirmar-se com a solidez e estabilidade que o tem caracterizado ao longo dos anos. Nesse sentido e com o objectivo de tornar a sua estrutura organizacional mais ágil, a Luís Simões procedeu a duas fusões no seio do Grupo, em empresas que têm vindo a sobrepor e complementar as actividades prestadas no mercado português: • No core business - logística e transporte, as empresas “Transportes Luís Simões”, “Distribuição Luís Simões” e “Transportes Reunidos” deram lugar à Luís Simões Logística Integrada S.A. Contas Consolidado 2010 | PORTUGUÊS • Nas actividades complementares, as empresas “Socar” e “Reta” assumiram a designação de Reta – Serviços Técnicos e Rent-a-Cargo, S.A. No entanto, outros projectos tiveram igual relevância ao longo do ano, destacando-se; No Negócio Core consolidaram-se alguns projectos que têm vindo a ser desenvolvidos no sentido de aumentar a competitividade da empresa, foram eles: • Continuidade de uma política de centralização de gestão de operações de cariz inter-regional, com benefícios no aumento da produtividade das frotas e no domínio do nível de serviço aos clientes; • Aposta nas parcerias com transportadores permanentes com a venda de viaturas a estas entidades em condições favoráveis e com serviço de transporte garantido, promovendo assim soluções estáveis de outsourcing numa lógica de win win; • Ainda no capítulo da relação com transportadores a Luís Simões na área de transporte, continua a apostar na continuidade dos prazos de pagamento praticados a estes, contrariando a tendência dominante de aumentos de prazos patente na economia em geral. Esta politica, conjugada com soluções de antecipação de fundos, baseada num processo de auto-facturação electrónica denominada E@sy7, foi uma fonte de credibilidade junto dos transportadores permanentes e eventuais que se relacionam com a Luís Simões; • Continuidade do programa Ecodriving com vista à redução de consumos de combustível, apostando numa forte monitorização e presença efectiva junto dos condutores; • Conclusão da implementação do projecto de Business Inteligence denominado HyTI que dotou a empresa e os seus gestores do acesso a um conjunto de indicadores operacionais, possibilitando um acompanhamento da actividade de forma mais incisiva; • Assegurado o funcionamento, em todo o seu potencial, do novo Centro de Operações Logísticas do Futuro, no pólo logístico da Luís Simões no Carregado, que havia sido inaugurado em Novembro de 2008. Este novo armazém, semi-automático, suportou a angariação de novos clientes, e atingiu ocupações superiores a 80% logo no primeiro ano de actividade, dentro dos objectivos previstos para o projecto; • Aumento da dimensão do negócio em Madrid, com a abertura de novos armazéns: Cabanillas e Cimpozuelos. A nova superfície total nesta região ascende a 100.000 m2; • Mudança definida em 2010 e realizada no início de 2011, das instalações 64 de Barcelona e Bilbao, permitindo um desenvolvimento estruturado da actividade logística na Catalunha e Bilbao. Evolução de Vendas (Milhares de Euros) 198.940 Nos Negócios complementares, salientam-se os seguintes projectos, desenvolvidos ao longo do ano: • A empresa Reta focalizou-se nos seguintes vectores: • No cliente, pela procura e oferta de soluções estruturadas que acrescentem valor aos seus clientes e que sejam percebidas por estes. Recentemente, entrou no aluguer de tractores, acreditando que este novo produto se apresentasse como uma excelente solução para o mercado transportador; • Implementação de uma nova ferramenta de gestão, estrutural para o desenvolvimento do negócio a curto e a médio-longo prazos. • A actividade Imobiliária, centrou-se nas seguintes acções: • Procura de novas soluções para o desenvolvimento das actividades a Norte do país, tendo sido visitados alguns terrenos e mantidos contactos com as autarquias e vários investidores; • Foram superadas as questões administrativas relativas ao terreno no Machaveiro, com vista à obtenção de licenciamento para a construção do Terminal de Transportes da Azambuja; • Gestão corrente do património existente, nomeadamente quanto à manutenção, licenciamentos e apoio na resolução de situações específicas decorrentes da exploração dos activos na qual se inclui, no caso do novo Armazém Carregado 2, o início da obra de construção da nova zona de carregamento de baterias e demais espaços relacionados. ANÁLISE ECONÓMICA E FINANCEIRA O Volume de Vendas Consolidado da Luís Simões, fixou-se nos 199 Milhões Euros, o equivalente a um crescimento de 13%. Este desempenho foi conseguido num ano, em que na Península Ibérica, as medidas governamentais de combate ao deficit e as elevadas taxas de desemprego, afectaram profundamente o consumo interno. Apesar de todos os constrangimentos que se fizeram sentir, associado ao aumento galopante nos preços dos combustíveis, o Grupo Luís Simões vê crescer a sua actividade em todos os segmentos de negócio onde actua, com as actividade do core business a crescerem 13%. Analisando o referido crescimento, por Unidade de Negócio verifica-se que os Transportes Ibéricos, registaram uma variação positiva no seu Volume de Vendas de 12%, enquanto que a Unidade de Negócio Logística Ibérica apresentou um crescimento de 15%. Contas Consolidado 2010 | PORTUGUÊS 176.338 173.225 172.601 2007 2008 2009 2010 A evolução favorável ocorrida, deve-se não só, ao crescimento da actividade, em actuais e novos clientes, como ao prolongamento contratual com clientes estruturais às empresas do Grupo, o que levou a Luís Simões, ao reforço da sua equipa de gestão, como forma de responder ao aumento da actividade, assegurando um grande domínio nos processos logísticos e de transporte, bem como, uma clara capacidade para manter a qualidade do serviço prestado, e em simultâneo, assegurar a conquista de novos clientes, em novos segmentos, que permitirão no futuro traccionar o Grupo para crescimentos sustentados. Volume Vendas por Área Negócios (Milhões Euros) Transporte Ibérico Logística Ibérica 8 80 Legenda 110 Diversificação 65 A Diversificação, Unidade de Negócio complementar às restantes actividades do Grupo, apresentou um crescimento de 8% no seu volume de vendas. Apesar das condições desfavoráveis do sector transportador, principal sector dos seus clientes, a Reta, tem procurado oferecer soluções abrangentes que flexibilizem a estrutura de custos dos transportadores e que permitam a contenção dos seus custos, com reflexo positivo no volume de vendas do Grupo. O EBITDA fixou-se nos 20 122 Mil Euros, e a representar uma margem de 10% sobre o Volume de Vendas consolidado. A Política Financeira do Grupo Luís Simões assenta em três vectores principais: o Autofinanciamento como forma de financiamento do Investimento, a adequação da estrutura temporal dos Capitais Alheios à natureza das aplicações e a manutenção de uma estrutura financeira equilibrada. Evolução do Cash Flow e do Investimento (Milhares de Euros) Cash Flow 27.646 13.229 30.000 19.189 Investimento 23.455 Evolução do EBITDA (Milhares Euros) 20.000 Legenda 18.153 10.910 14.020 18.684 8.493 20.122 12.905 2007 10.000 2008 2009 2010 10.731 0 2007 2008 2009 2010 O EBITDA a encontrar-se influenciado positivamente pelo Resultado Operacional que registou o valor de 6 480 Mil Euros. Este desempenho, é fruto de uma serie de medidas de controlo de algumas rubricas de custos, que contribuíram para uma evolução da estrutura de custos proporcional à actividade do ano, com a Rubrica “Fornecimentos e Serviços Externos” a crescer ligeiramente acima do crescimento das vendas, 19%, muito embora penalizada pelo aumento dos combustíveis sentido a partir do 4º trimestre, este aumento representou um custo acrescido no ano de 1 537 Mil Euros no total da rubrica “Combustível”, e com efeito penalizador nos resultados do Grupo. Apesar do crescimento do EBITDA, o Resultado liquido, foi de 4 668 Mil Euros, cerca de 9% abaixo do ano transacto. A principal razão para esta evolução devese em parte à alteração da política contabilística relativa às amortizações dos Activos Industriais, tendo o período de vida útil descido de 50 anos para 30 anos, reflectindo de forma mais adequada a realidade económica subjacente. Contas Consolidado 2010 | PORTUGUÊS A preferência dada ao autofinanciamento, para o qual tem contribuído o bom nível de Cash Flow, no valor de 18 625 Mil Euros, constituí factor decisivo na materialização dos objectivos prosseguidos. O Investimento no ano, foi de 8 493 Mil Euros, na sua maioria afecto a viaturas, o Grupo assume como responsabilidade social, adequar em cada ano o seu investimento em frota, às condições do mercado, isto, em função da maior ou menor oferta de viaturas a circular no mercado, tendo-se identificado nos dois últimos anos, um excesso dessa mesma oferta. Os indicadores financeiros evidenciam uma estrutura financeira saudável e sólida, com um Rácio de Autonomia Financeira de 30%, em conjunto com a actual performance económica, será uma importante base de apoio ao desenvolvimento futuro projectado da Luís Simões. PERSPECTIVAS PARA O FUTURO Ao longo destes últimos 3 anos, a Luís Simões, tem procurado minimizar os efeitos provocados pela crise financeira que assolou o mundo em 2007 e 2008, cujos efeitos financeiros, económicos e sociais têm penalizado fortemente, Portugal 66 e Espanha. De facto, o Grupo terminou 2010 com o preço mais alto do ano em termos de combustível e num cenário marcado pela ausência de crescimentos económicos na maior parte dos países. • Enfoque no projecto iniciado em 2010 de melhoria da gestão da produção das operações internas da operação logística, cujo objectivo é assegurar níveis de excelência na qualidade e produtividade do serviço prestado; A Luís Simões, encara 2011, por um lado, com o optimismo gerado por um ano de 2010, em que a organização interna saiu fortalecida e com uma dinâmica positiva em termos comerciais, mas por outro lado com fortes preocupações pelo ambiente extremamente hostil que o próximo ano reserva. A actualização de preços a clientes chocará constantemente com intenções contrárias por parte destes, em virtude da pressão para racionalização de custos um pouco por todos os sectores. • Fortalecimento da equipa de gestão de modo a reforçar o conhecimento das equipas, fazendo face ao crescimento de actividade e à complexidade dos sectores e serviços que o Grupo tem vindo cada vez mais a apostar. Esta aposta será ao nível da contratação mas também do reforço das competências internas com programa lançado especificamente para o efeito; Assim sendo, a pressão para a gestão eficiente de recursos e para a inovação em projectos e processos que permitam fazer mais e melhor com menos custo, será a nota dominante neste próximo ano. Neste sentido o Negócio Core, tem as suas linhas de actuação, assentes nos seguintes pontos: • Desenvolvimento de uma nova área de negócio, a logística promocional. Maior dedicação e esforço de venda na área de copacking nas regiões da Catalunha, Valência e Andaluzia; • Manter o investimento no desenvolvimento de tecnologias da informação que suportem um domínio estruturado de todos os processos logísticos e permitam ter uma melhor gestão da informação. Neste contexto há que assinalar: • Implantação do projecto de Copacking , utilizar uma aplicação que faça a gestão do negócio de CoPacking; • Manutenção e implementação do modelo estruturado de seguimento da produtividade individual das operações logísticas; • Consolidação do processo de quebras em toda a península Ibéria; • Renovação Portal e Mobidis; • Diversos projectos no âmbito da facturação, Digitalização de facturas de fornecedores, Auto-Facturas de Subcontratados e Facturação electrónica a clientes. • Grande orientação para manutenção de elevado domínio e qualidade nos processos logísticos, de forma a assegurar a manutenção de elevados níveis de serviço aos clientes actuais, e capacidade para continuar a integrar novos negócios e actividades; Contas Consolidado 2010 | PORTUGUÊS • Aposta num crescimento de vendas sobretudo em projectos de âmbito regional e com forte visibilidade local, continuando a apostar no equilíbrio das 5 zonas determinantes em termos ibéricos: Lisboa, Porto, Madrid, Andaluzia e Barcelona; • Centralização de gestão de operações em fluxos internacionais, prosseguindo uma politica há muito iniciada e que permite maior eficiência na gestão e melhor domínio do nível de serviço prestado a clientes; • Aposta numa área de inovação e desenvolvimento de projectos especifica para a área do transporte, que possa potenciar toda a necessidade de dominar processos e de aportar serviços inovadores e tecnologicamente evoluídos na cadeia de abastecimento; • Continuar a analisar soluções de transporte tecnicamente evoluídas e eficientes na gestão dos recursos ambientais. Neste sentido a aposta em veículos movidos a gás natural poderá ser uma das realidades já em 2011; • Analisar em 2011 a possibilidade de entrar na gestão de fluxos em formato intermodal, mas sempre em regime de parceria e com reduzidos investimentos próprios; • Em termos da sempre cuidada gestão de outsourcing, continuar a privilegiar a venda de viaturas com serviço incluído, juntando em 2011 a aposta em soluções de parceria estratégica estruturada com empresas de alguma dimensão, em fluxos ou zonas que pela sua particularidade o justifiquem. 67 Os Negócios complementares, têm os seus projectos para o próximo ano, assente nos seguintes alicerces: • A Reta dará continuidade à implementação da estratégia definida para o quinquénio 2011-2015 que passa por: • Materializar a estratégia que conduz ao reforço da sua posição nos seus mercados preferenciais, onde é líder ou tem posição relevante; • Desenvolver o aluguer de tractores, processo iniciado no final do ano de 2010; • Preparar a sua internacionalização, processo que só será materializado com um grau previsível de sucesso elevado, sendo imprescindível a parceria com clientes actuais ou futuros; • Consolidar o projecto relacionado com a implementação da nova aplicação de negócio e implementar filosofia de CRM; • Certificação total do negócio pela ISO 9001; • Aposta continua nos recursos humanos, quer através de formação, quer através do reforço da estrutura ao nível de quadros intermédios, suporte indispensável ao crescimento perspectivado da organização. A gestão de riscos de crédito, de taxa de juro, de tesouraria e restantes riscos financeiros é da responsabilidade da Direcção Financeira do Grupo. Adicionalmente, o Grupo aplica a gestão de riscos a outras áreas, nomeadamente: de seguros, ambiente, SSHT (saúde, segurança e higiene no trabalho) e tecnologias de informação, cuja responsabilidade está actualmente descentralizada por cada uma dessas áreas. Moninhos, 28 de Fevereiro de 2011 José Luís Soares Simões - Presidente Leonel Fernando Soares Simões - Vogal Jorge Manuel Soares Simões - Vogal • A actividade Imobiliária, irá dar seguimento às seguintes acções: • Gestão corrente do património existente; • Continuação das iniciativas tendentes à concretização dos novos investimentos em Gaia; • Concretização de uma solução de referência para as actividades da Luís Simões em Madrid; • Início/conclusão das obras referentes ao Terminal de Transportes da Azambuja; • Início do processo de redução de consumos energéticos e respectiva auditoria a realizar no Armazém Carregado 1. POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCOS A política de gestão de riscos do Grupo é definida pelo Conselho de Administração, sendo da responsabilidade de cada uma das áreas a sua aplicação prática. O Grupo pretende que as Políticas de Gestão de Riscos, actualmente descentralizadas pelas diversas áreas da sua estrutura, sejam no futuro consolidadas com o objectivo de promover uma actuação integrada das diversas vertentes de gestão de risco. Contas Consolidado 2010 | PORTUGUÊS 68 13.2| DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS BALANÇO CONSOLIDADO Valores em Euros 31 de Dezembro de 2010 Rubricas Notas Datas 31.12.2010 31.12.2009 ACTIVO NÃO CORRENTE Activos fixos tangíveis 7 95.860.853,69 104.146.454,84 Propriedades de investimento 9 386.237,00 393.655,16 Goodwill 2.812.990,00 2.812.990,00 1.163.174,44 1.306.517,88 Activos intangíveis 6 Participações financeiras - outros métodos 17 9.859,86 9.859,86 Outros activos financeiros 17 641.750,25 480.583,13 Activos por impostos diferidos 16 2.884.796,07 3.110.370,97 103.759.661,31 112.260.431,84 ACTIVO CORRENTE Inventários 10 3.652.768,60 3.858.635,90 Clientes 17 49.127.525,89 48.787.887,77 Adiantamentos a fornecedores 17 322.231,45 437.071,10 Estado e outros entes públicos 19.4 3.057.082,40 1.721.586,11 17 8.694.751,93 2.770.408,70 Outras contas a receber Diferimentos 19.1 782.366,13 647.436,78 Outros activos financeiros 17 90.149,81 - Caixa e depósitos bancários 17 1.580.848,81 321.680,59 Total do activo 67.307.725,02 58.544.706,95 171.067.386,33 170.805.138,79 69 Contas Consolidado 2010 | PORTUGUÊS CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO CAPITAL PRÓPRIO Capital realizado 17 29.578.950,00 29.578.950,00 Acções (quotas) próprias 17 (1.360.271,75) (3.840.354,44) Outros instrumentos de capital próprio 17 6.830.400,00 - Reservas legais 614.967,83 593.100,00 Outras reservas 1.093.315,70 14.535.049,72 Resultados transitados 7.559.235,08 849.975,14 268.414,41 49.744,69 44.585.011,28 41.766.465,11 Resultado líquido do período 4.561.411,74 5.061.672,38 Interesses monoritários 1.353.460,31 1.199.764,23 Total do capital próprio 50.499.883,33 48.027.901,72 Ajustamentos em activos financeiros PASSIVO: Provisões 12 872.228,17 508.000,42 Financiamentos obtidos 17 36.389.724,36 41.275.594,49 Passivos por impostos diferidos 16 4.485.191,66 5.043.617,52 41.747.144,19 46.827.212,43 PASSIVO CORRENTE Fornecedores 17 29.550.957,17 23.405.697,04 Adiantamentos de clientes 17 11.753,37 13.842,16 Estado e outros entes públicos 19.4 4.143.331,47 4.412.672,96 Financiamentos obtidos 17 33.124.973,40 35.762.820,96 Outras contas a pagar 17 11.719.343,44 11.296.239,23 269.999,96 354.583,89 - 704.168,40 78.820.358,81 75.950.024,64 Diferimentos 19.1 Passivos financeiros detidos para negociação 17 Total do passivo 120.567.503,00 122.777.237,07 Total do capital próprio e do passivo 171.067.386,33 170.805.138,79 O Técnico Oficial de Contas A Administração Vitor José Caetano Sousa José Luís Soares Simões - Presidente | Leonel Fernando Soares Simões - Vogal | Jorge Manuel Soares Simões - Vogal Contas Consolidado 2010 | PORTUGUÊS 70 DEMONSTRAÇÃO CONSOLIDADA DOS RESULTADOS POR NATUREZA Período findo em 31 de Dezembro de 2010 Valores em Euros Rubricas Notas Períodos 2010 2009 Vendas e serviços prestados 11 Subsídios à exploração 13 27.415,90 145.283,91 Variação nos inventários da produção 10 (266.603,35) (512.826,71) Trabalhos para a própria entidade 19.5 198.939.645,31 176.337.680,38 106.727,21 294.272,02 10 (14.527.497,96) (12.320.310,67) 19.6 (127.588.328,43) (107.593.064,33) Gastos com o pessoal 18 (47.272.819,62) (45.756.222,38) Imparidade de inventários (perdas / reversões) 10 (21.561,41) - Imparidade de dívidas a receber (perdas / reversões) 17 (352.352,77) (618.807,47) Provisões (aumentos / reduções) 12 (334.077,94) (270.288,21) Custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas Fornecimentos e serviços externos Aumentos / reduções de justo valor 19.7 63.889,86 201.931,49 Outros rendimentos e ganhos 19.8 12.709.881,30 10.653.658,56 Outros gastos e perdas 19.9 (1.696.272,59) (1.642.784,40) 19.788.045,51 18.918.522,19 (13.308.052,72) (12.155.618,65) 6.479.992,79 6.762.903,54 Resultado antes de depreciações, gastos de financiamento e impostos Gastos / reversões de depreciação e de amortização 19.10 Resultado operacional (antes de gastos de financiamento e impostos) Juros e rendimentos similares obtidos 19.11 152,41 21.631,43 Juros e gastos similares suportados 19.12 (1.345.199,12) (2.156.616,72) Resultado antes de impostos 5.134.946,08 4.627.918,25 (466.839,89) 480.755,77 Resultado líquido do período 4.668.106,19 5.108.674,02 4.561.411,74 5.061.672,38 106.694,45 47.001,64 4.668.106,19 5.108.674,02 0,79 0,86 Imposto sobre o rendimento do período Resultado líquido do período atribuível a: Detentores do capital da empresa mãe Interesses minoritários Resultado por acção básico O Técnico Oficial de Contas A Administração Vitor José Caetano Sousa José Luís Soares Simões -Presidente| Leonel Fernando Soares Simões - Vogal | Jorge Manuel Soares Simões - Vogal Contas Consolidado 2010 | PORTUGUÊS 71 DEMONSTRAÇÃO CONSOLIDADA DOS FLUXOS DE CAIXA Período findo em 31 de Dezembro de 2010 e 31 de Dezembro de 2009 Rubricas Valores em Euros Notas Períodos 2010 2009 Fluxos de caixa das actividades operacionais - método directo Recebimentos de clientes Pagamentos a fornecedores Pagamentos ao pessoal Caixa gerada pelas operações Pagamento/recebimento do imposto sobre o rendimento 246.244.152,65 214.575.698,33 (168.753.027,68) (145.566.236,31) (33.282.127,61) (32.330.109,42) 44.208.997,36 36.679.352,60 (516.286,62) (154.532,58) (26.971.654,93) (23.828.821,75) 16.721.055,81 12.695.998,27 (4.758.166,57) (8.518.283,93) (89.731,00) - Investimentos financeiros - (14.867.975,00) Outros activos - (121.523,21) 3.845.996,38 5.084.080,78 224,37 3.112,62 Outros recebimentos/pagamentos Fluxos de caixa das actividades operacionais (1) Fluxos de caixa das actividades de investimento Pagamentos respeitantes a: Activos fixos tangíveis Activos intangíveis Recebimentos provenientes de: Activos fixos tangíveis Investimentos financeiros Juros e rendimentos similares - 1.958,69 (1.001.676,82) (18.418.630,05) 60.281.663,40 48.797.183,43 6.830.400,00 13.743.950,00 27.415,90 103.117,40 Financiamentos obtidos (53.709.368,19) (41.809.529,88) Juros e gastos similares (1.453.644,92) (2.320.484,30) Dividendos (8.562.900,00) (7.500,00) - - (12.987.213,19) (12.694.334,38) (9.573.647,00) 5.812.402,27 6.145.731,99 89.770,49 Fluxos de caixa das actividades de investimento (2) Fluxos de caixa das actividades de financiamento Recebimentos provenientes de: Financiamentos obtidos Realizações de capital e de outros instrumentos de capital próprio Doações Pagamentos respeitantes a: Reduções de capital e de outros instrumentos de capital próprio Outras operações de financiamento Fluxos de caixa das actividades de financiamento (3) Variação de caixa e seus equivalentes (1)+(2)+(3) Caixa e seus equivalentes no início do período 4 (23.171.384,56) (23.261.155,05) Caixa e seus equivalentes no fim do período 4 (17.025.652,57) (23.171.384,56) O Técnico Oficial de Contas A Administração Vitor José Caetano Sousa José Luís Soares Simões -Presidente| Leonel Fernando Soares Simões - Vogal | Jorge Manuel Soares Simões - Vogal Contas Consolidado 2010 | PORTUGUÊS 72 DEMONSTRAÇÃO CONSOLIDADA DAS ALTERAÇÕES NO CAPITAL PRÓPRIO No período de 2009 Valores em Euros Notas Posição no início do período 2009 Capital Realizado Acções (Quotas) Próprias Reservas Legais 16.650.000,00 Outras Reservas 1.778.993,00 14.078.674,00 Resultados Transitados Ajustamentos em Activos Financeiros 126.852,00 Excedentes de Revalorização 113.248,00 Resultado Líquido do Período Total Interesses Minoritários 1.617,00 Total do Capital Próprio (662.863,00) 32.084.904,00 32.086.521,00 3.637.424,82 (479.442,58) (479.442,58) (3.840.354,44) (3.840.354,44) Alterações no período: Primeira adopção de novo referencial contabilístico Efeito de aquisição / alienação de participadas 2 (4.116.867,40) 17.10 (3.840.354,44) Outras alterações reconhecidas no capital próprio: Reclassificações (1.332.569,46) 1.082.408,13 1.151.145,59 2.233.553,72 2.974.561,82 28.847.515,11 1.152.762,59 30.000.277,70 Resultado líquido do período 5.061.672,38 5.061.672,38 47.001,64 5.108.674,02 Resultado integral 8.036.234,20 33.909.187,49 1.199.764,23 35.108.951,72 16.650.000,00 (3.840.354,44) 104.892,63 2.373.588,27 49.744,69 (113.248,00) 446.423,54 14.183.566,63 (1.616.427,13) 49.744,69 - Operações com detentores de capital no período Realizações de capital 17.10 Distribuições 19.2 Posição no fim do período 2009 12.928.950,00 12.928.950,00 12.928.950,00 - 29.578.950,00 (3.840.354,44) 146.676,46 351.483,09 2.466.402,27 146.676,46 351.483,09 2.466.402,27 - 593.100,00 14.535.049,72 849.975,14 49.744,69 12.928.950,00 (2.974.561,82) (10.000,00) - (2.974.561,82) 12.918.950,00 - 12.918.950,00 (10.000,00) - 5.061.672,38 46.828.137,49 1.199.764,23 48.027.901,72 73 Contas Consolidado 2010 | PORTUGUÊS No período de 2010 Valores em Euros Notas Posição no início do período 2010 Capital Realizado Acções (Quotas) Próprias Outros Inst. de Capital Próprio 29.578.950,00 (3.840.354,44) - Reservas Legais 593.100,00 Outras Reservas 14.535.049,72 Resultados Transitados 849.975,14 Ajustamentos em Activos Financeiros 49.744,69 Resultado Líquido do Período 5.061.672,38 Total Interesses Minoritários 46.828.137,49 1.199.764,23 Total do Capital Próprio Alterações no período: Outras alterações reconhecidas no capital próprio: Diferença de fusão da FLS, concretizada em 2010 2.480.082,69 (2.480.082,69) Outras alterações efectuadas directamente nos CP (49.453,08) Variação ajustamentos imobilizado 218.669,72 169.216,64 (632.841,22) 29.578.950,00 (1.360.271,75) - 593.100,00 12.054.967,03 167.680,84 (632.841,22) 268.414,41 5.061.672,38 46.364.512,91 1.199.764,23 47.564.277,14 4.561.411,74 4.561.411,74 106.694,45 9.623.084,12 50.925.924,65 1.306.458,68 (5.061.672,38) (54.501,63) 47.001,63 Resultado líquido do período Resultado integral Operações com detentores de capital no período 19.2 Distribuições 17.10 21.867,83 4.985.302,92 6.830.400,00 6.830.400,00 Prestações Suplementares/Acessórias Outras operações Distribuição Dividendos Posição no fim do período 2010 19.3 (10.961.651,33) 2.406.251,33 - - 6.830.400,00 21.867,83 (10.961.651,33) 7.391.554,25 - (5.061.672,38) (8.555.400,00) (1.779.501,63) 29.578.950,00 (1.360.271,75) 6.830.400,00 614.967,83 1.093.315,70 7.559.235,09 268.414,41 4.561.411,74 49.146.423,02 47.001,63 1.353.460,31 50.499.883,33 74 Contas Consolidado 2010 | PORTUGUÊS 13.3| ANEXO CONSOLIDADOS 1.5 - Designação dos detentores de capital: A empresa é detida pelas entidades descritas no quadro seguinte: 1 - IDENTIFICAÇÃO DA ENTIDADE 1.1 - Designação da entidade: O Grupo Luis Simões (“Grupo”), é constituído pela LS – Luis Simões, SGPS, S.A., e subsidiárias. A LS – Luis Simões, SGPS, S.A., sociedade anónima, com sede em Moninhos, Loures, foi constituída em 5 de Agosto de 1996 e tem como objecto social a gestão de participações sociais de outras sociedades, como forma indirecta de exercício de actividades económicas. 1.2 - Sede: A entidade tem a sua sede social na Rua Fernando Namora em Moninhos, concelho de Loures. 1.3 - Natureza da actividade: O Grupo opera nas seguintes áreas de negócio: 1- A actividade do transporte rodoviário de mercadorias que representa cerca de 56% do volume de negócios do Grupo, lidera o mercado do transporte nacional e o mercado dos fluxos rodoviários na Península Ibérica. 2- A actividade logística que representa cerca de 40% do volume de negócios do Grupo, lidera na Logística e Distribuição de produtos de grande consumo, em Portugal, prestando serviços integrados de transporte, armazenagem, preparação de encomendas, controle de inventários e distribuição, para além de outros serviços de valor acrescentado. Em Espanha, esta actividade é também especializada em Logística e Distribuição de produtos de grande consumo. 3- As outras actividades que representam cerca de 4% da facturação global do Grupo, cumprem dois objectivos fundamentais: apoiar as actividades principais do Grupo e desenvolver negócios autónomos nos seus mercados específicos. 1.4 - Designação da empresa-mãe: A empresa-mãe denomina-se LS – Luís Simões, SGPS, S.A. Contas Consolidado 2010 | PORTUGUÊS Accionistas Nº Acções Detidas % Direito de Voto % Participação Leonel Simões & Filhas, SGPS, S.A. 1.646.910 29,19% 27,84% Varanda do Vale, SGPS; S.A. 1.646.910 29,19% 27,84% Mira Serra SGPS; S.A. 1.646.910 29,19% 27,84% José Luís Simões 234.000 4,15% 3,96% Leonel Fernando Simões 234.000 4,15% 3,96% Jorge Manuel Simões 234.000 4,15% 3,96% Acções Próprias 273.060 - 4,62% 5.915.790 100,00% 100,00% 2 - REFERENCIAL CONTABILÍSTICO DE PREPARAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Com a publicação do Decreto-Lei n.º 158/2009 de 13 de Julho, foi revogado o Plano Oficial de Contabilidade (POC) e as Directrizes Contabilísticas com efeitos a partir de 1 de Janeiro de 2010. Assim, para o exercício que se iniciou após esta data o Grupo passou a fazer o relato contabilístico das suas contas individuais de acordo com as Normas de Contabilidade e Relato Financeiro (NCRF) que fazem parte integrante do SNC. Tendo em conta que foram aplicadas as disposições da NCRF 3 – Aplicação pela primeira vez das NCRF, designadamente a preparação de um balanço de abertura em referência a 1 de Janeiro de 2009 e a adopção das mesmas políticas contabilísticas nas demonstrações financeiras consolidadas de 2009 e 2010, não existem contas, seja do balanço seja da demonstração de resultados, cujos conteúdos não sejam comparáveis com os do exercício anterior. Adopção pela primeira vez das Normas Contabilísticas e de Relato Financeiro (“NCRF”) Tendo em conta o disposto na NCRF 3 – Aplicação pela Primeira Vez das NCRF, no Balanço de Abertura, reportado a 1 de Janeiro de 2009: 75 (a) Foram reconhecidos todos os activos e passivos cujo reconhecimento é exigido pelas NCRF; (b) Foram desreconhecidos todos os itens que as NCRF não permitem reconhecer como activos ou passivos; (c) Foram reclassificados itens que segundo o POC eram reconhecidos como um tipo de activo, passivo ou componente do capital próprio, mas que são um tipo diferente de activo, passivo ou componente do capital próprio segundo as NCRF; (d) Foram aplicadas as NCRF na mensuração de todos os activos e passivos reconhecidos; (e) Os ajustamentos foram reconhecidos directamente nos resultados transitados ou, se apropriado, noutro item do capital próprio à data da transição. Os efeitos da adopção da NCRF 3 na posição financeira, em referência a 1 de Janeiro de 2009, encontram-se reflectidos no quadro seguinte: Reconciliação do resultado e do capital próprio: Total de acordo com o POC Corrente Não Corrente Corrente Não Corrente Total de acordo com o POC 56.067.609,00 79.600.834,00 70.375.688,00 33.206.234,00 32.086.521,00 Passivo em 01.01.2009 Capitais Próprios 31.12.2009 1.471.249,20 48.937.854,40 Ajustamento de Transição (4.116.867,40) Reexpressão de exercício de 2009 Anulação das amortizações das Desp. Invetigação Desreconhecimento gastos referentes a Swap Diesel 39.599,55 39.599,55 3.129.014,00 3.129.014,00 201.931,49 201.931,49 (133.726,00) (133.726,00) Ganhos Justo valor Swap Diesel Reconhecimentos como gasto das gratificações e colaboradores Imposto Diferido - Revalorização Activos Fixos Tangíveis (430.510,10) Desreconhecimento amortização goodwill 401.855,78 401.855,78 (1.250,00) (1.250,00) 5.108.674,02 48.027.901,72 Correcção de Erros Total de acordo com as NCRF Capitais Próprios em 01.01.2009 Activo em 01.01.2009 Resultados do Exercício 31.12.2009 Não ocorreu qualquer reconhecimento ou reversão de perdas por imparidade ao preparar o Balanço de Abertura em 1 de Janeiro de 2009. As presentes demonstrações financeiras consolidadas, que são as primeiras apresentadas de acordo com as NCRF não são as primeiras demonstrações financeiras apresentadas pelo Grupo. Alteração de Políticas Contabilisticas Desreconhecimento das Despesas de Investigação (81.753,51) (81.753,51) 3 - PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS Reconhecimento Swap Diesel 4.035.113,89 (4.035.113,89) Activo/Passivo por Imposto Diferido (2.374.910,00) 2.374.910,00 (666.769,00) 666.769,00 Total de acordo com as NCRF 53.692.699,00 81.893.990,49 73.744.032,89 33.873.003,00 As principais políticas contabilísticas adoptadas na preparação das demonstrações financeiras consolidadas anexas são as seguintes: 27.969.653,60 A adopção das NCRF não teve qualquer impacto ao nível dos fluxos de caixa. Contas Consolidado 2010 | PORTUGUÊS 3.1 - Bases de apresentação Na preparação das demonstrações financeiras consolidadas a que se referem as presentes notas, o Grupo adoptou: • As Bases de Preparação das Demonstrações Financeiras constantes do anexo ao Decreto-Lei nº158/2009, de 13 de Julho, que instituiu o SNC; 76 • As NCRF em vigor, na presente data, com as Isenções descritas no parágrafo 2. Assim, as demonstrações financeiras consolidadas foram preparadas tendo em conta as bases da continuidade, do regime do acréscimo, da consistência de apresentação, da materialidade e agregação, da não compensação e da informação comparativa. Tendo por base o disposto nas NCRF, as políticas contabilísticas adoptadas pelo Grupo foram as seguintes: 3.1.1 - Activos fixos tangíveis O Grupo adoptou o custo considerado na mensuração dos Activos Fixos Tangíveis em referência a 1 de Janeiro de 2009 (data de transição para as NCRF), nos termos da isenção permitida pela NCRF 3 – Adopção pela Primeira vez das NCRF. Todos os activos fixos tangíveis encontram-se contabilizados ao valor constante nas anteriores demonstrações financeiras consolidadas preparadas de acordo com o POC, o qual incluía reservas de reavaliação livres e reservas de reavaliação efectuadas ao abrigo de diversos diplomas legais que tiveram em conta coeficientes de desvalorização da moeda. As amortizações são calculadas numa base duodecimal, após o momento em que o bem se encontra em condições de ser utilizado, em conformidade com o período de vida útil estimado para cada grupo de bens. As taxas de amortização utilizadas estão definidas tendo em vista amortizar totalmente os bens até ao fim da sua vida útil esperada e são as seguintes: Bem 2010 2009 Edifícios e Outras Construções 2.00 - 33.33 2.00 - 33.33 Equipamento Básico 5.00 - 33.33 5.00 - 33.33 Equipamento de Transporte 10.00 - 33.00 10.00 - 33.00 Equipamento Administrativo 8.33 - 33.33 8.33 - 33.33 Outros Activos Fixos Tangíveis 10.00 - 33.00 10.00 - 33.00 Contas Consolidado 2010 | PORTUGUÊS Os bens adquiridos em regime de locação financeira são amortizados utilizando as mesmas taxas dos restantes activos fixos tangíveis i.e. tendo por base a respectiva vida útil. Considera-se que o valor residual é nulo pelo que o valor depreciável sobre o qual incidem as amortizações é coincidente com o custo. O gasto com amortizações é reconhecido na demonstração de resultados na rubrica Gastos/Reversões de Depreciação e Amortização. Os custos com substituições e grandes reparações são capitalizados sempre que aumentem a vida útil do imobilizado a que respeitem e são amortizadas no período remanescente da vida útil desse imobilizado ou no seu próprio período de vida útil, se inferior. As despesas de manutenção e reparação (dispêndios subsequentes) que não são susceptíveis de gerar benefícios económicos futuros são registadas como gastos no período em que são incorridas. O ganho (ou a perda) resultante da alienação ou abate de um activo fixo tangível é determinado como a diferença entre o montante recebido na transacção e a quantia escriturada do activo e é reconhecido em resultados no período em que ocorre a alienação. Os Activos Fixos Tangíveis em Curso dizem respeito a bens que ainda se encontram em fase de construção ou desenvolvimento e estão mensurados ao custo de aquisição sendo somente amortizados quando se encontram disponíveis para uso. 3.1.2 – Locações As locações são classificadas como financeiras sempre que os seus termos transferem substancialmente todos os riscos e recompensas associados à propriedade do bem para o locatário. As restantes locações são classificadas como operacionais. A classificação das locações é feita em função da substância e não da forma do contrato. Os activos adquiridos mediante contratos de locação financeira, bem como as correspondentes responsabilidades, são registados ao custo histórico. 77 3.1.3 – Propriedades de Investimento As propriedades de investimento são constituídas por terrenos e edifícios cujos fins são a obtenção de rendas e não para uso na produção ou fornecimento de bens e serviços, ou para fins administrativos, ou para venda no decurso da actividade corrente dos negócios. 3.1.5 - Imparidade de activos fixos tangíveis e intangíveis excluindo goodwill Em cada data de relato é efectuada uma revisão das quantias escrituradas dos activos fixos tangíveis e intangíveis do Grupo com vista a determinar se existe algum indicador de que possam estar em imparidade. As propriedades de investimento são registadas pelo seu custo de aquisição e encontram-se valorizadas ao custo. Sempre que a quantia escriturada do activo ou da unidade geradora de caixa for superior à sua quantia recuperável, é reconhecida uma perda por imparidade. A perda por imparidade é registada de imediato na demonstração dos resultados na rubrica de “Perdas por imparidade”, salvo se tal perda compensar um excedente de revalorização registado no capital próprio. Neste último caso, tal perda será tratada como um decréscimo de revalorização. As amortizações são calculadas numa base duodecimal, após o momento em que o bem se encontra em condições de ser utilizado, em conformidade com o período de vida útil estimado. As taxas de amortização utilizadas estão definidas tendo em vista amortizar totalmente os bens até ao fim da sua vida útil esperada e são as seguintes: Bem Edifícios e Outras Construções 2010 2009 2.00 - 5.00 2.00 - 5.00 3.1.4 – Intangíveis Os activos intangíveis adquiridos são registados ao custo deduzido de amortizações e perdas por imparidade acumuladas. As amortizações são reconhecidas numa base de linha recta durante a vida útil estimada dos activos intangíveis. As vidas úteis e método de amortização dos vários activos intangíveis são revistos anualmente. O efeito de alguma alteração a estas estimativas é reconhecido na demonstração dos resultados prospectivamente. As taxas de amortização estão definidas tendo em vista amortizar totalmente os bens até ao fim da sua vida útil esperada e são as seguintes: Bem Programas de Computador 2010 2009 33.33 33.33 Contas Consolidado 2010 | PORTUGUÊS A reversão de perdas por imparidade reconhecidas em exercícios anteriores é registada quando há evidências de que as perdas por imparidade reconhecidas já não existem ou diminuíram. A reversão das perdas por imparidade é reconhecida na demonstração dos resultados na rubrica de “Reversões de perdas por imparidade”. A reversão da perda por imparidade é efectuada até ao limite da quantia que estaria reconhecida (líquida de amortizações) caso a perda não tivesse sido registada. 3.1.6 – Participações Financeiras – outros métodos O Grupo utiliza o modelo do custo para o reconhecimento inicial das participações financeiras em entidades em que não seja obrigatório a utilização do método da equivalência patrimonial e nas quais não existam condições para a utilização do justo valor, designadamente participações financeiras em empresas não cotadas. De acordo com o modelo do custo as participações financeiras são reconhecidas inicialmente pelo seu custo de aquisição, que inclui custos de transacção, sendo subsequentemente o seu valor diminuído por perdas por imparidade, sempre que ocorram. 3.1.7 – Activos e Passivos por Imposto Diferido e Imposto sobre o rendimento O imposto sobre o rendimento corresponde à soma dos impostos correntes com os impostos diferidos. Os impostos correntes e os impostos diferidos são registados em resultados, salvo quando se relacionam com itens registados directamente no capital próprio. Nestes casos os impostos correntes e os impostos diferidos são igualmente registados no capital próprio. 78 Imposto corrente: o imposto corrente a pagar é baseado no lucro tributável do exercício das várias entidades incluídas no perímetro de consolidação. O lucro tributável difere do resultado contabilístico, uma vez que exclui diversos custos e proveitos que apenas serão dedutíveis ou tributáveis noutros exercícios. O lucro tributável exclui ainda custos e proveitos que nunca serão dedutíveis ou tributáveis. Imposto diferido: os impostos diferidos referem-se às diferenças temporárias entre os montantes dos activos e passivos para efeitos de relato contabilístico e os respectivos montantes para efeitos de tributação. Os activos e os passivos por impostos diferidos são mensurados utilizando as taxas de tributação que se espera estarem em vigor à data da reversão das correspondentes diferenças temporárias, com base nas taxas de tributação (e legislação fiscal) que esteja formal ou substancialmente emitida na data de relato. Nos termos da legislação em vigor, as declarações fiscais estão sujeitas a revisão por parte das autoridades fiscais durante um período que varia entre 4 e 5 anos, o qual pode ser prolongado em determinadas circunstâncias, nomeadamente quando existem prejuízos fiscais, ou estejam em curso inspecções, reclamações ou impugnações. 3.1.8 – Inventários Os inventários são registados ao custo de aquisição, sendo adoptado como método de custeio das saídas dos inventários o custo médio ponderado. Sempre que o valor realizável líquido é inferior ao custo de aquisição ou de produção, procede-se à redução de valor dos inventários, mediante o reconhecimento de uma perda por imparidade, a qual é revertida quando deixam de existir os motivos que a originaram. Para este efeito, o valor realizável líquido é o preço de venda estimado no decurso ordinário da actividade empresarial menos os custos estimados de acabamento e os custos necessários para efectuar a venda. As estimativas tomam em consideração as variações relacionadas com acontecimentos ocorridos após o final do período na medida em que tais acontecimentos confirmem condições existentes no fim do período. Contas Consolidado 2010 | PORTUGUÊS 3.1.9 – Activos e Passivos Os activos e os passivos financeiros são classificados nas seguintes categorias: ao custo e ao justo valor com as alterações reconhecidas na demonstração dos resultados. São classificados na categoria “ao custo” os activos e os passivos financeiros que apresentem as seguintes características: • Sejam à vista ou tenham uma maturidade definida; e • Tenham associado um retorno fixo ou determinável; e • Não sejam um instrumento financeiro derivado ou não incorporem um instrumento financeiro derivado. Estes activos e passivos financeiros são mensurados ao custo deduzido de perdas por imparidade acumuladas. No final do ano o Grupo avaliou a imparidade destes activos. Sempre que existia uma evidência objectiva de imparidade, a empresa reconheceu uma perda por imparidade na demonstração de resultados. A evidência objectiva de que um activo financeiro ou um grupo de activos poderia estar em imparidade teve em conta dados observáveis que chamassem a atenção sobre os seguintes eventos de perda: • Significativa dificuldade financeira do devedor; • Quebra contratual, tal como não pagamento ou incumprimento no pagamento do juro ou amortização da dívida; • Tornar-se provável que o devedor irá entrar em falência ou qualquer outra reorganização financeira; • Informação observável indicando que existe uma diminuição na mensuração da estimativa dos fluxos de caixa futuros de um grupo de activos financeiros desde o seu reconhecimento inicial. Os activos financeiros individualmente significativos foram avaliados individualmente para efeitos de imparidade. Os restantes foram avaliados com base em similares características de risco de crédito. A imparidade apurada nos termos atrás referidos difere daquela que é apurada com critérios e para efeitos fiscais, sendo efectuadas as respectivas correcções fiscais. Seguem-se algumas especificidades relativas a cada um dos tipos de Activos Financeiros. 79 a) Clientes: As contas a receber de Clientes são mensuradas, aquando do reconhecimento inicial, de acordo com os critérios de mensuração de Vendas e Prestações de Serviços descritos no ponto 3.1.15 sendo subsequentemente mensuradas ao custo menos imparidade. A imparidade é determinada com base nos critérios definidos anteriormente. g) Passivos financeiros detidos para negociação O valor dos passivos financeiros detidos para negociação refere-se ao produto derivado de não cobertura (swap diesel), que se encontra mensurado ao justo valor, por resultados. Os créditos sobre clientes cedidos sem recurso i.e em que no caso de não pagamento por parte dos Clientes a perda é assumida pela empresa de factoring são desreconhecidos do Balanço aquando do recebimento das quantias provenientes da empresa de factoring. O Grupo desreconhece activos financeiros apenas quando os direitos contratuais aos seus fluxos de caixa expiram, ou quando transfere para outra entidade os activos financeiros e todos os riscos e benefícios significativos associados à posse dos mesmos. São desreconhecidos os activos financeiros transferidos relativamente aos quais o Grupo reteve alguns riscos e benefícios significativos, desde que o controlo sobre os mesmos tenha sido cedido. b) Adiantamentos a Fornecedores: Estes saldos não vencem juros nem têm implícito qualquer tipo de juro pelo que são apresentadas pelo respectivo valor nominal, deduzido de perdas por imparidade, sempre que aplicável, determinada com base nos critérios definidos anteriormente. c) Accionistas Os empréstimos a accionistas encontram-se valorizados ao custo. d) Outras contas a Receber As outras contas a receber encontram-se valorizados ao custo. e) Depósitos Bancários Os montantes incluídos na rubrica de Caixa e Bancos correspondem aos valores de depósitos bancários vencíveis a menos de três meses, e que possam ser imediatamente mobilizáveis com risco insignificante de alteração de valor. Estes valores estão valorizados ao custo. Para efeitos da demonstração dos fluxos de caixa, a rubrica de ‘‘Caixa e equivalentes de caixa’’ compreende, além da Caixa e Bancos, também os descobertos bancários incluídos na rubrica de Financiamentos Obtidos do Balanço. f) Financiamentos Obtidos Os financiamentos obtidos são registados no passivo e encontram-se valorizados ao custo. Contas Consolidado 2010 | PORTUGUÊS Desreconhecimento de activos e passivos financeiros O Grupo desreconhece passivos financeiros apenas quando a correspondente obrigação seja liquidada, cancelada ou expire. 3.1.10 - Estado e Outros Entes Públicos Os saldos activos e passivos desta rubrica são apurados com base na legislação em vigor. No que respeita aos activos não foi reconhecida qualquer imparidade por se considerar que tal não é aplicável dada a natureza específica do relacionamento. 3.1.11 - Diferimentos Activos e Passivos Esta rubrica reflecte as transacções e outros acontecimentos relativamente aos quais não é adequada a sua integral imputação aos resultados num único exercício. 3.1.12 - Subsídios do Governo Os subsídios do Governo apenas são reconhecidos quando uma certeza razoável de que o Grupo irá cumprir com as condições de atribuição dos mesmos e de que os mesmos irão ser recebidos. Os subsídios do Governo associados à aquisição ou produção de activos não correntes (Subsídios ao Investimento) são inicialmente reconhecidos no capital próprio, sendo subsequentemente imputados numa base sistemática (proporcionalmente às amortizações dos activos subjacentes) como rendimentos do exercício durante as vidas úteis dos activos com os quais se relacionam. 80 Outros subsídios do Governo (Subsídios à Exploração) são, de uma forma geral, reconhecidos como rendimentos de uma forma sistemática durante os períodos necessários para os balancear com os gastos que é suposto compensarem. Subsídios do Governo que têm por finalidade compensar perdas já incorridas ou que não têm custos futuros associados são reconhecidos como rendimentos do período em que se tornam recebíveis. Actualmente apenas estão registados Subsídios à Exploração. 3.1.13 - Provisões São reconhecidas provisões apenas quando o Grupo tem uma obrigação presente (legal ou construtiva) resultante dum acontecimento passado, sendo provável que para a liquidação dessa obrigação ocorra uma saída de recursos e o montante da obrigação possa ser razoavelmente estimado. O montante reconhecido das provisões consiste no valor presente da melhor estimativa na data de relato dos recursos necessários para liquidar a obrigação. Tal estimativa é determinada tendo em consideração os riscos e incertezas associados à obrigação. 3.1.14 - Rédito O rédito é mensurado pelo justo valor da contraprestação recebida ou a receber. O rédito a reconhecer é deduzido do montante estimado de devoluções, descontos e outros abatimentos. O rédito reconhecido não inclui IVA e outros impostos liquidados relacionados com a venda. O rédito proveniente da venda de bens é reconhecido quando todas as seguintes condições são satisfeitas: • Todos os riscos e vantagens da propriedade dos bens foram transferidos para o comprador; • A Empresa não mantém qualquer controlo sobre os bens vendidos; • O montante do rédito pode ser mensurado com fiabilidade; • É provável que benefícios económicos futuros associados à transacção fluam para a Empresa; • Os custos incorridos ou a incorrer com a transacção podem ser mensurados com fiabilidade. O rédito proveniente da prestação de serviços é reconhecido com referência à fase de acabamento da transacção à data de relato, desde que todas as seguintes condições sejam satisfeitas: Contas Consolidado 2010 | PORTUGUÊS • O montante do rédito pode ser mensurado com fiabilidade; • É provável que benefícios económicos futuros associados à transacção fluam para a Empresa; • Os custos incorridos ou a incorrer com a transacção podem ser mensurados com fiabilidade; • A fase de acabamento da transacção à data de relato pode ser mensurada com fiabilidade. O rédito de juros é reconhecido utilizando o método do juro efectivo, desde que seja provável que benefícios económicos fluam para a Empresa e o seu montante possa ser mensurado com fiabilidade. 3.1.15 - Encargos financeiros com empréstimos obtidos Os encargos financeiros relacionados com empréstimos obtidos são geralmente reconhecidos como gastos à medida que são incorridos. 3.1.16 – Activos e Passivos Contingentes Um Activo Contingente é um possível activo proveniente de acontecimentos passados e cuja existência só será confirmada pela ocorrência ou não de um ou mais acontecimentos futuros incertos não totalmente sob o controlo da entidade. Os Activos Contingentes não são reconhecidos nas demonstrações financeiras consolidadas para não resultarem no reconhecimento de rendimentos que podem nunca ser realizados. Contudo, são divulgados quando for provável a existência de um influxo futuro. Um Passivo Contingente é: • Uma obrigação possível que provém de acontecimentos passados e cuja existência só será confirmada pela ocorrência ou não de um ou mais acontecimentos futuros incertos não totalmente sob o controlo da entidade, ou • Uma obrigação presente que decorra de acontecimentos passados mas que não é reconhecida porque: • Não é provável que uma saída de recursos seja exigida para liquidar a obrigação, • A quantia da obrigação não pode ser mensurada com suficiente fiabilidade. 81 Os Passivos Contingentes não são reconhecidos nas demonstrações financeiras consolidadas para não resultarem no reconhecimento de gastos que podem nunca se tornar efectivos. Contudo, são divulgados sempre que existe uma probabilidade de exfluxos futuros que não seja remota. 3.1.17 – Rubricas de Capitais Próprios a) Capital Realizado O capital social encontra-se totalmente subscrito e realizado. b) Acções Próprias O contrato de sociedade não proíbe totalmente a aquisição de acções próprias nem reduz os casos de permissão de aquisição lícita de acções descritos nos nºs 2 e 3 do art.º 317 do CSC. O numero de acções detidas não excedem os 10% do capital da sociedade, conforme estabelecido no nº 2 do art. 317 do CSC. De acordo com o art. 394 do mesmo código, enquanto as acções pertencerem à sociedade, encontra-se indisponível para distribuir uma reserva de montante igual àquele pelo qual elas se encontram contabilizadas. c) Outros Instrumentos de Capital Próprio Esta rubrica inclui Prestações Acessórias que foram efectuadas pelos accionistas, na sequência de deliberação em Conselho de Administração. d) Reservas Legais De acordo com o artº 295 do CSC, pelo menos 5% do resultado tem de ser destinado à constituição ou reforço da reserva legal até que esta represente pelo menos 20% do Capital Social. A reserva legal não é distribuível a não ser em caso de liquidação e só pode ser utilizada para absorver prejuízos, depois de esgotadas todas as outras reservas, ou para incorporação no Capital Social (artº 296 do CSC). 3.1.18 – Outras Políticas Contabilísticas Bases de Consolidação O universo empresarial do Grupo é composto pelas Subsidiárias descritas na Nota 5. Em obediência ao disposto no artº 6 do Decreto-lei nº 158/2009, de 15 de Contas Consolidado 2010 | PORTUGUÊS Julho, que aprovou o SNC, a entidade apresenta contas consolidadas do Grupo constituído por ela própria e por todas as Subsidiárias nas quais: • Independentemente da titularidade do capital, se verifique que, em alternativa: - Pode exercer, ou exerce efectivamente, influência dominante ou controlo; - Exerce a gestão como se as duas constituíssem uma única entidade; • Sendo titular de capital: - Tem a maioria dos direitos de voto, excepto se se demonstrar que esses direitos não conferem o controlo; - Tem o direito de designar ou de destituir a maioria dos titulares do órgão de gestão de uma entidade com poderes para gerir as políticas financeiras e operacionais dessa entidade; - Exerce uma influência dominante sobre uma entidade, por força de um contrato celebrado com esta ou de uma outra cláusula do contrato social desta; - Detém pelo menos 20 % dos direitos de voto e a maioria dos titulares do órgão de gestão de uma entidade com poderes para gerir as políticas financeiras e operacionais dessa entidade, que tenham estado em funções durante o exercício a que se reportam as demonstrações financeiras consolidadas, bem como, no exercício precedente e até ao momento em que estas sejam elaboradas, tenham sido exclusivamente designados como consequência do exercício dos seus direitos de voto; - Dispõe, por si só ou por força de um acordo com outros titulares do capital desta entidade, da maioria dos direitos de voto dos titulares do capital da mesma. A existência e o efeito dos direitos de voto potenciais que sejam correntemente exercíveis ou convertíveis são considerados quando se avalia se existe ou não controlo. As Subsidiárias são consolidadas, pelo método integral, a partir da data em que o controlo é transferido para o Grupo, sendo excluídas da consolidação a partir da data em que o controlo cessa. É utilizado o método de compra para contabilizar a aquisição das Subsidiárias. O custo de uma aquisição é mensurado pelo justo valor dos bens entregues, dos Instrumentos de Capital emitidos e dos Passivos incorridos, ou assumidos na data de aquisição, adicionados dos custos directamente atribuíveis à aquisição. 82 O excesso do custo de aquisição relativamente ao justo valor da parcela do Grupo dos Activos e Passivos identificáveis adquiridos é reconhecido como Goodwill. Se o custo de aquisição for inferior ao justo valor dos activos líquidos da subsidiária adquirida a diferença é reconhecida directamente na demonstração dos resultados no exercício em que é apurada. No processo de consolidação, as transacções, saldos e ganhos não realizados em transacções intragrupo e dividendos distribuídos entre empresas do grupo são eliminados. As perdas não realizadas são também eliminadas, excepto se a transacção revelar evidência da existência de imparidade nos activos transferidos e ainda não alienados. As políticas contabilísticas utilizadas pelas Subsidiárias na preparação das suas demonstrações financeiras individuais foram alteradas, sempre que necessário, de forma a garantir consistência com as políticas adoptadas pelo Grupo. Às diferenças temporárias que surgiram da eliminação dos resultados provenientes de transacções intragrupo foi aplicado o disposto na NCRF 25 — Impostos sobre o Rendimento. O saldo de Caixa e Equivalentes constante na Demonstração de Fluxos de Caixa decompõe-se da seguinte forma: 2010 Caixa Depósitos à Ordem Descobertos Bancários 4 - FLUXOS DE CAIXA A rubrica de Caixa e Bancos no Balanço decompõe-se da seguinte forma: 2010 Caixa Depósitos à Ordem 2009 22.561,06 22.444,61 1.558.287,75 299.235,98 1.580.848,81 321.680,59 (18.606.501,38) (23.493.065,15) (17.025.652,57) (23.171.384,56) 5 - PARTES RELACIONADAS 5.1 – Entidades do Grupo O Grupo é composto pelas seguintes entidades: Subsidiárias O Capital Próprio e o Resultado Líquido das Subsidiárias que são detidos por terceiros alheios ao Grupo, são apresentados nas rubricas de Interesses Minoritários no Balanço consolidado (de forma autónoma dentro do Capital Próprio) e na Demonstração Consolidada dos Resultados, respectivamente. 2009 LS – Luís Simões, SGPS, S.A. (Holding) Sede % Participação Controlo Efectivo 2010 Controlo Efectivo 2009 Moninhos – Loures Luís Simões Logística Integrada, S.A. (Portugal) Moninhos – Loures 100% 100% 100% Luís Simões Logística Integrada, S.A. (Espanha) Guadalajara - Espanha 100% 100% 100% Reta – Serviços Técnicos e Rent-a-Cargo, S.A. Moninhos – Loures 100% 100% 100% Lusiseg – Mediadores de Seguros, Lda. Moninhos – Loures 100% 100% 100% LS - Gestão Empresarial e Imobiliária, S.A. Moninhos – Loures 100% 100% 100% Patrimundus - Investimentos Imobiliários, S.A. Carregado - Alenquer 11,76% 100% 100% Solmoninhos - Consultoria, Gestão e Execução Imobiliária, Lda. Moninhos – Loures 11,51% 100% 100% DLS - Distribuição Luís Simões, S.A. Moninhos – Loures - - 100% Transportes Reunidos, Lda. Moninhos – Loures - - 100% 22.561,06 22.444,61 1.558.287,75 299.235,98 Socar - Equipamentos Transporte e Serviços Técnicos, S.A. Moninhos – Loures - - 100% 1.580.848,81 321.680,59 F.L.Simões, SGPS, S.A. Moninhos – Loures - - 100% Contas Consolidado 2010 | PORTUGUÊS 83 De referir as seguintes fusões ocorridas nas participadas: - fusão por incorporação ocorrida a 01 de Outubro de 2010 e com efeitos a 01 de Janeiro de 2010, das sociedades Transportes Reunidos, Lda e DLS - Distribuição Luis Simões, S.A. na sociedade Transportes Luís Simões, SA, que por sua vez alterou a designação social para Luís Simões Logística Integrada, SA. - fusão por incorporação ocorrida a 01 de Outubro de 2010 e com efeitos a 01 de Janeiro de 2010, da sociedade Socar – Equipamentos de Transporte e Serviços Técnicos , S.A. na sociedade Reta - Gestão e Locação de Frotas, SA, que por sua vez alterou a designação social para Reta – Serviços Técnicos e Rent-a-Cargo, SA. - fusão por incorporação ocorrida a 01 de Outubro de 2010 e com efeitos a 01 de Janeiro de 2010, da sociedade F. L. Simões. SGPS, S.A. na sociedade LS – Luís Simões SGPS, SA. 5.2 - Remuneração do pessoal chave da gestão No decurso dos exercícios findos em 31.12.2010 e 31.12.2009 foram efectuadas as seguintes remunerações ao pessoal chave da gestão: Remuneração 31.12.2010 Benefícios de curto prazo dos empregados 31.12.2009 318.491,51 354.948,35 318.491,51 354.948,35 5.3 – Transacções com partes relacionadas As subsidiárias do Grupo têm relações entre si que se qualificam como transacções com partes relacionadas. Nos procedimentos de consolidação estas transacções são eliminadas, uma vez que as demonstrações financeiras consolidadas apresentam informação da detentora e das suas subsidiárias como se de uma única empresa se tratassem. dos Resultados por Naturezas na rubrica denominada “Gastos/Reversões de Depreciação e Amortização”. Durante os exercícios findos em 31.12.2010 e em 31.12.2009 o movimento ocorrido na quantia escriturada dos activos intangíveis, bem como nas respectivas amortizações acumuladas e perdas por imparidade, foi o seguinte: Programas computador Quantias brutas escrituradas 2.131.114,78 - 2.131.114,78 (1.839.300,77) - (1.839.300,77) 291.814,01 - 291.814,01 Adições 1.103.225,91 69.835,00 1.173.060,91 Amortizações (158.356,94) - (158.356,94) 3.234.340,59 69.835,00 3.304.175,59 (1.997.657,71) - (1.997.657,71) 1.236.682,88 69.835,00 1.306.517,88 223.208,05 - 223.208,05 69.835,00 (69.835,00) - (366.551,49) - (366.551,49) 3.527.383,64 - 3.527.383,64 (2.364.209,20) - (2.364.209,20) 1.163.174,44 - 1.163.174,44 Amortizações e perdas por imparidade acumuladas Quantias líquidas escrituradas Valores em 31.12.2009 Quantias brutas escrituradas Amortizações e perdas por imparidade acumuladas Quantias líquidas escrituradas Adições Transferências Amortizações Valores em 31.12.2010 Amortizações e perdas por imparidade acumuladas 6.1 - Divulgações para cada classe de activos intangíveis, distinguindo entre os activos intangíveis gerados internamente e outros activos intangíveis: Todos os Activos Intangíveis do Grupo têm um período de vida útil finito, sendo mensurados ao custo de aquisição e amortizados pelo método da linha recta. O Grupo não possui no seu património Activos intangíveis com vida útil indefinida. As amortizações dos Activos Intangíveis estão reflectidas na Demonstração Contas Consolidado 2010 | PORTUGUÊS Total Valores em 01.01.2009 Quantias brutas escrituradas 6 - ACTIVOS INTANGÍVEIS Activos intangíveis em curso Quantias líquidas escrituradas 6.2 - Activos Intangíveis com titularidade restringida, e dados como garantias de passivos Os Programas de Computador não são propriedade do Grupo, a qual se limita a ter os respectivos direitos de uso nos termos do contrato celebrado com o fornecedor. Não existem activos intangíveis dados como garantias de passivos. 84 7 - ACTIVOS FIXOS TANGÍVEIS As bases de mensuração utilizadas para determinar a quantia escriturada bruta, assim como os métodos e taxas de depreciação utilizadas no exercício de 2010 encontram-se descritas na Nota 3.1.1. Durante os exercícios findos em 31.12.2010 e em 31.12.2009 o movimento ocorrido na quantia escriturada dos activos fixos tangíveis, bem como nas respectivas amortizações acumuladas e perdas por imparidade, foi o seguinte: Terrenos e recursos naturais Edifícios e outras construções Equipamento básico Equipamento de transporte Equipamento administrativo Outros activos fixos tangíveis Activos fixos tangíveis em curso Totais Valores em 01.01.2009 Quantias brutas escrituradas 6.752.566,18 Depreciações e perdas por imparidade acumuladas Quantias líquidas escrituradas 6.752.566,18 Adições 28.230.420,18 67.703.396,85 1.023.881,67 8.448.747,75 1.643.834,84 (11.138.708,66) (28.624.084,45) (821.542,95) (7.122.651,69) (587.970,95) 17.091.711,52 39.079.312,40 202.338,72 1.326.096,06 1.055.863,89 23.141.600,91 88.649.489,68 221.138,26 13.869.816,84 22.720,88 547.117,57 57.522,89 178.053,89 14.896.370,33 Revalorizações 4.481.789,16 22.082.027,41 Transferências 1.255.440,12 12.941.726,66 8.158.677,42 446.790,00 124.425,02 174.002,14 (321.726,48) (347.581,12) (11.563.383,29) (147.742,24) (484.178,12) (9.093,07) 23.141.600,91 136.944.448,38 (48.294.958,70) 26.563.816,57 (23.135.053,59) (33.992,23) Alienações, sinistros e abates Quantias brutas escrituradas Amortizações e perdas por imparidade acumuladas Depreciações (12.873.704,32) 140.344,07 5.801.329,33 129.660,86 488.353,01 1.469,32 6.561.156,59 (9.130.416,35) (9.612.714,56) (116.208,55) (578.338,43) (179.003,88) (19.616.681,77) Valores em 31.12.2009 Quantias brutas escrituradas 12.168.068,98 Depreciações e perdas por imparidade acumuladas Quantias líquidas escrituradas 12.168.068,98 Adições 63.127.731,39 78.168.507,82 1.345.650,31 8.636.112,22 1.866.266,80 (20.128.780,94) (32.435.469,68) (808.090,64) (7.212.637,12) (765.505,51) 42.998.950,45 45.733.038,14 537.559,67 1.423.475,10 1.100.761,29 184.601,21 104.146.454,84 22.361,67 7.029.158,26 38.347,00 531.175,93 209.223,77 439.929,81 8.270.196,44 (124.809,47) (16.605,36) Transferências 108.204,11 184.601,21 165.496.938,73 (61.350.483,89) Alienações, sinistros e abates Quantias brutas escrituradas (190.109,65) Amortizações e perdas por imparidade acumuladas Depreciações (8.312.343,88) (581.730,78) (2.413.709,94) (89.277,45) (11.587.171,70) 190.109,65 4.804.375,26 581.730,78 2.335.229,19 70.615,69 7.982.060,56 (2.523.809,03) (9.489.038,95) (159.040,93) (554.988,05) (207.204,14) (12.934.081,10) Valores em 31.12.2010 Quantias brutas escrituradas 12.168.068,98 Depreciações e perdas por imparidade acumuladas Quantias líquidas escrituradas 12.168.068,98 62.959.983,41 76.993.526,31 802.266,53 6.753.578,21 1.986.213,12 (22.462.480,32) (37.120.133,37) (385.400,79) (5.432.395,98) (902.093,96) 40.497.503,09 39.873.392,94 416.865,74 1.321.182,23 1.084.119,16 Contas Consolidado 2010 | PORTUGUÊS 499.721,55 162.163.358,11 (66.302.504,42) 499.721,55 95.860.853,69 85 7.1 - Titularidade de activos fixos tangíveis dados como garantia de passivos Não existem activos tangíveis dados como garantias de passivos, nem hipotecas sobre Terrenos e os Edifícios que sejam propriedade do Grupo nos exercícios de 2010 e 2009. 7.2 - Dispêndios reconhecidos na quantia escriturada de cada um dos seguintes itens do activo fixo tangível no decurso da sua construção A quantia de dispêndios reconhecida no imobilizado tangível em curso decompõese da forma indicada no quadro seguinte: 31.12.2010 31.12.2009 Viaturas em Preparação 314.925,47 113.204,11 Outros 184.796,09 71.397,10 499.721,56 184.601,21 8 – Locações Locações financeiras 8.1 - Quantia escriturada líquida à data do balanço A quantia escriturada líquida dos bens em regime de locação financeira à data de balanço, para cada categoria de activo, é a constante do quadro seguinte: 31.12.2010 31.12.2009 4.207.187,81 4.207.187,81 Edifícios e outras construções 14.815.766,39 15.417.933,92 Equipamento básico 20.725.918,69 25.955.214,91 39.748.872,89 45.580.336,64 801.605,12 967.372,16 801.605,12 967.372,16 40.550.478,01 46.547.708,80 Activos Fixos Tangíveis Terrenos e recursos naturais Activos Intangíveis 7.3 - Quantia incluída nos resultados, relativa a compensação de terceiros por itens do activo fixo tangível com imparidade, perdidos ou cedidos Durante o exercício, foram reconhecidos como valor de realização na alienação de viaturas 69 462€ referentes a indemnizações a receber de seguradoras relativas a sinistros com perda total, cujos salvados foram vendidos como sucata pelo montante de 11 500€. Contas Consolidado 2010 | PORTUGUÊS Programas de Computador 86 8.2 - Futuros pagamentos mínimos da locação e o seu valor presente Os pagamentos mínimos das locações financeiras em 31.12.2010 e 31.12.2009 são detalhados conforme se segue: 31.12.2010 Até 1 ano Entre 1 ano e 5 anos A mais de 5 anos Total dos pagamentos minimos Encargos financeiros Valor presente dos pagamentos mínimos Locações operacionais 8.4 - Futuros pagamentos mínimos Os futuros pagamentos mínimos das locações operacionais em 31.12.2010 e 31.12.2009 são detalhados conforme se segue: 31.12.2009 Pagamentos Mínimos Valor Presente de Pagamentos 8.983.451,89 31.12.2010 Valor Presente de Pagamentos Alugueres Imóveis 8.508.871,50 11.384.928,72 10.808.470,54 18.938.910,43 18.100.169,29 23.976.351,05 22.865.603,91 6.469.255,48 8.478.266,69 8.179.981,52 34.391.617,80 32.884.686,81 43.839.546,45 41.854.055,97 500.399,73 6.275.646,02 Pagamentos Mínimos n/a 964.302,95 n/a 34.892.017,53 32.884.686,81 44.803.849,40 41.854.055,97 Os contratos referidos não prevêem rendas contingentes e incluem opção de compra. Pagamentos futuros mínimos Até 1 ano 1 ano e 5 anos A mais de 5 anos 10.269.111,15 9.107.799,02 6.809.770,12 - Alugueres de Viaturas Ligeiras 228.923,02 205.728,99 221.409,17 - Alugueres de Viaturas Pesadas 9.827,56 20.972,44 - - 1.546.835,64 1.176.328,11 1.147.186,22 - 12.054.697,37 10.510.828,56 8.178.365,52 - Empilhadores Pagamentos futuros mínimos Gasto do exercício Até 1 ano 9.047.832,20 9.904.567,23 6.424.580,19 - Alugueres Viaturas Turismo 211.959,86 171.929,14 166.332,68 - Alugueres Viaturas Ligeiras 1.409.957,72 1.092.313,00 947.562,00 - 10.669.749,78 11.168.809,37 7.538.474,87 - 31.12.2009 8.3 - Descrição geral dos acordos de locação significativos: O Grupo tem contratos de locação para terrenos e edifícios, para diversos itens de equipamento básico de transporte (incluindo tractores e semi reboques) e de equipamento básico de armazém (estantaria e equipamento armazém automático do Futuro). Apresenta ainda um contrato de locação para aquisição de software, registado em activos intangíveis. Em 2009, celebrou ainda um contrato de venda seguida de locação (leaseback) para equipamento básico de transporte, que está incluído nos valores acima mencionados. Gasto do exercício Alugueres Imóveis 1 ano e 5 anos A mais de 5 anos 9 – Propriedades de Investimento 9.1 – Modelo aplicado Conforme descrito na nota 3 o Grupo adopta o modelo do custo na valorização das suas propriedades de investimento, os métodos de depreciação utilizados e as vidas úteis estimadas estão também descritos na nota referida O movimento ocorrido entre as quantias escrituradas de propriedades de investimento no inicio e fim do período encontra-se descrita no quadro seguinte: Contas Consolidado 2010 | PORTUGUÊS 87 31.12.2010 31.12.2009 Propriedades de investimento Saldo inicial 393.655,16 - Aquisições - 393.655,16 (7.418,16) - 386.237,00 393.655,16 Depreciações Saldo final 10.2 – Quantia de inventários reconhecida como um gasto durante o período Durante os exercícios findos em 31.12.2010 e 31.12.2009, as quantias de inventários reconhecidas como gasto foram as seguintes: Mercadorias Existências em 1 de Janeiro de 2009 9.2 - Critérios usados para distinguir propriedades de investimento de propriedades ocupadas pelo dono e de propriedades detidas para venda no curso ordinário dos negócios. As Propriedades de Investimento são detidas para obter rendas ou para valorização de capital ou para ambas as finalidades. Por isso, uma Propriedade de Investimento gera fluxos de caixa altamente independentes dos outros activos detidos pela entidade. É este facto que distingue fundamentalmente as Propriedade de Investimento da propriedade ocupada pelo dono. Os activos detidos para venda distinguem-se pelo facto de se destinarem a venda a curto prazo no curso ordinário do negócio. 9.3 - Rendimentos de rendas de propriedades de investimento O Grupo reconheceu na Demonstração de Resultados por Naturezas, na rubrica Outros Rendimentos e Ganhos, um montante de 7,424.37 euros relativo a rendas de Propriedades de Investimento. MP, subsid. consumo Total 7.652,86 1.074.842,40 1.082.495,26 2.271.955,42 12.326.382,62 14.598.338,04 Imparidades - - - Regularizações de inventários - (509,07) (509,07) 2.079.078,44 1.281.953,26 3.361.031,70 200.529,84 12.119.780,83 12.320.310,67 2.079.078,44 1.291.551,98 3.370.630,42 35.955,36 14.539.431,00 14.575.386,36 - (21.561,41) (21.561,41) 649,06 - 649,06 2.075.695,28 1.363.735,89 3.439.431,17 38.689,46 14.488.808,50 14.527.497,96 Compras Existências em 31 de Dezembro de 2009 Custo das merc. vendidas e das mat. consumidas Existências em 1 de Janeiro de 2010 Compras Imparidades Regularizações de inventários Existências em 31 de Dezembro de 2010 Custo das merc. vendidas e das mat. consumidas 10 – Inventários 10.1 – Quantia total escriturada de inventários Em 31.12.2010 e em 31.12.2009, os inventários do Grupo eram detalhados conforme se segue: 31.12.2010 31.12.2009 Mercadorias 2.075.695,28 2.079.078,44 Matérias-Primas, subsidiárias e de consumo 1.342.174,48 1.281.953,26 202.023,39 382.300,48 32.875,45 115.303,72 3.652.768,60 3.858.635,90 Produtos acabados e intermédios Produtos e trabalhos em curso Contas Consolidado 2010 | PORTUGUÊS 88 Variação da Produção: Produtos acabados Saldo inicial a 1 de Janeiro de 2009 Regularizações Saldo final a 31 de Dezembro de 2009 Variação dos inventários da produção Saldo inicial a 1 de Janeiro se 2010 Regularizações Saldo final a 31 de Dezembro de 2010 Variação dos inventários da produção Produtos trab. curso Total 381.800,48 628.130,43 1.009.930,91 500,00 - 500,00 (382.300,48) (115.303,72) (497.604,20) - 512.826,71 512.826,71 382.300,48 115.303,72 497.604,20 3.897,99 - 3.897,99 (202.023,39) (32.875,45) (234.898,84) 184.175,08 82.428,27 266.603,35 A repartição do rédito apurado por negócio e por mercados geográficos, é a seguinte: 2010 Logística Transportes Outros 2009 80.392.295,42 70.067.551,18 110.239.486,29 98.720.401,72 8.307.863,60 7.549.727,48 198.939.645,31 176.337.680,38 2010 2009 Mercado Interno 186.579.324,18 138.486.629,38 Mercado Externo 12.360.321,13 37.851.051,00 198.939.645,31 176.337.680,38 10.3 – Quantia de ajustamento reconhecida como gasto do período No exercício de 2010 o Grupo reconheceu como gasto o valor de 21 561.41€ referente a perdas por imparidade em matérias primas, subsidiárias e de consumo. 11 – Rédito O rédito reconhecido pelo Grupo em 2010 e em 2009 é detalhado conforme se segue: 2010 2009 Mercadorias 212.390,55 419.941,14 Produtos Acabados e Intermédios 594.420,11 1.198.687,30 806.810,66 1.618.628,44 198.132.834,65 174.719.051,94 198.132.834,65 174.719.051,94 198.939.645,31 176.337.680,38 198.939.645,31 176.337.680,38 Venda de Mercadorias Prestação de Serviços Serviços Contas Consolidado 2010 | PORTUGUÊS 89 12 - Provisões, passivos contingentes e activos contingentes 14 - Alterações em taxas de câmbio 12.1 - Provisões O movimento ocorrido na rubrica de provisões durante os exercícios findos em 31.12.2010 e 31.12.2009, encontra-se reflectido no quadro seguinte: Provisões para processos judiciais em curso A 1 de Janeiro de 2009 97.911,62 Aumentos do ano A 31 de Dezembro de 2009 2010 Outras provisões Total 2009 Diferenças de câmbio favoráveis incluídas em: Outros rendimentos e ganhos 259.800,59 357.712,21 (120.000,00) (120.000,00) 12.081,16 258.207,05 270.288,21 109.992,78 398.007,64 508.000,42 Utilizações no ano Diferenças de câmbio No decurso dos exercício findo em 31.12.2010 e 31.12.2009 foram reconhecidos rendimentos e gastos relativos a diferenças de câmbio favoráveis e desfavoráveis, como se apresenta no quadro seguinte: Outras diferenças de câmbio operacionais 6.527,79 6.527,79 - 10.278,20 109,20 10.278,20 109,20 Diferenças de câmbio desfavoráveis incluídas em: Juros e gastos similares suportados A 1 de Janeiro de 2010 109.992,78 Utilizações no ano (10.000,00) Reversões do ano (35.787,13) Aumentos do ano A 31 de Dezembro de 2010 64.205,65 398.007,64 508.000,42 (10.000,00) (28.363,05) (64.150,18) 438.377,93 438.377,93 808.022,52 872.228,17 15 – Acontecimentos após a data do balanço 15.1 – Autorização para emissão das Demonstrações Financeiras Consolidadas As demonstrações financeiras consolidadas foram autorizadas para emissão, pelo Conselho de Administração, em 28 de Fevereiro de 2011. 13 – Subsídios e Apoios do Governo A natureza e extensão dos subsídios do governo reconhecidos nas demonstrações financeiras consolidadas encontram-se descriminados no quadro seguinte: 2010 Subsídios do Estado Diferenças de câmbio financeiras 2009 27.415,90 145.283,91 27.415,90 145.283,91 Subsídios de Outras Entidades O Grupo não beneficiou directamente de quaisquer outras formas de apoio do Governo Contas Consolidado 2010 | PORTUGUÊS 15.2 - Acontecimentos após a data de balanço que originaram alterações nas divulgações Não ocorrerem quaisquer acontecimentos após a data do balanço que originem alterações nas divulgações. 15.3 – Acontecimentos após a data de balanço que não deram lugar a ajustamento Não ocorrerem quaisquer acontecimentos após a data do balanço a referir. 90 16 - Impostos sobre o rendimento O Grupo encontra-se sujeita a Imposto sobre os Rendimentos das Pessoas Colectivas (IRC), sendo a taxa actual de 25% acrescida de Derrama à taxa máxima de 1,5 % sobre o lucro tributável, atingindo uma taxa de imposto agregada de 26,5%. Nos termos do artigo 81º do CIRC, o Grupo está sujeita a tributação autónoma sobre um conjunto de encargos às taxas aí previstas. As empresas do Grupo, encontram-se desde o exercício de 2007, englobadas no Regime Especial de Tributação de Grupos de Sociedades (“RETGS”), nos termos do artigo 63º e seguintes do CIRC, liderado pela accionista LS – Luís Simões, SGPS,S.A., pelo que os impostos apurados individualmente estão reflectidos no saldo da accionista incluído na rubrica de Accionistas / Sócios. De acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais estão sujeitas a revisão e correcção por parte das autoridades fiscais durante um período de quatro anos (cinco anos para a Segurança Social), excepto quando tenham havido prejuízos fiscais, ou estejam em curso inspecções, reclamações ou impugnações, casos estes em que, dependendo das circunstâncias, os prazos são prolongados ou suspensos. 16.1 - Divulgação separada dos seguintes principais componentes de gasto (rendimento) de impostos: a) Gasto (rendimento) por impostos correntes; O Gasto (rendimento) por impostos correntes é o indicado no quadro seguinte: 2010 2010 1.182,54 571,94 Insuficiência de Estimativa para Impostos 3.050,80 25.551,29 4.233,34 26.123,23 c) Quantia de gasto (rendimento) por impostos diferidos relacionada com a origem e reversão de diferenças temporárias; A quantia de gasto (rendimento) por impostos diferidos relacionada com a origem e reversão de diferenças temporárias encontra-se evidenciada no quadro apresentado na alínea a) do presente parágrafo. d) Quantia de gasto (rendimento) por impostos diferidos relacionada com alterações nas taxas de tributação ou com o lançamento de novos impostos; Não houve alterações nas taxas de tributação nem lançamento de novos impostos pelo que a quantia de gasto (rendimento) por impostos diferidos não sofreu quaisquer alterações decorrentes de tais situações. e) Gasto por impostos diferidos provenientes de uma redução, ou reversão de uma diminuição anterior, de um activo por impostos diferidos; O efeito no Gasto por Impostos Diferidos de ajustamentos em contas de Impostos Diferidos Activos é o indicado no quadro seguinte: Reversão de Ajustamentos e Provisões anteriores 401.741,76 146.204,05 Mais Valias resultantes do Leaseback Prejuízos fiscais utilizados no exercício Imposto Diferido Originados e objecto de reversão por diferenças temporárias Outros movimentos Utilização SIFIDE 78.680,34 (639.823,80) (13.582,21) 12.863,98 65.098,13 (626.959,82) 466.839,89 (480.755,77) Contas Consolidado 2010 | PORTUGUÊS 2009 Excesso de Estimativa para Impostos 2009 Imposto Corrente IRC do ano b) Ajustamentos reconhecidos no período de impostos correntes de períodos anteriores; O Ajustamento reconhecido no período de impostos correntes de períodos anteriores é o indicado no quadro seguinte: 2010 2009 130.202,55 115.133,37 20.575,90 20.575,90 565.543,80 105.047,44 35.165,59 170.876,30 751.487,83 411.633,01 91 16.2 - Imposto diferido e corrente agregado relacionado com itens debitados ou creditados ao capital próprio: O Imposto diferido e corrente agregado relacionado com itens debitados ou creditados ao capital próprio é o indicado no quadro seguinte: 2010 2009 Ganhos líquidos na revalorização de activos fixos tangíveis Reconhecidos em Outras Reservas 186.604,63 - 186.604,63 - Contas Consolidado 2010 | PORTUGUÊS 16.3 - Relacionamento entre gasto (rendimento) de impostos e lucro contabilístico (em uma ou em ambas das seguintes formas): A reconciliação numérica entre a taxa média efectiva de imposto e a taxa de imposto aplicável é a indicada no quadro seguinte: 92 Base de Imposto 2010 Resultado antes de impostos 5.134.946,08 Taxa de imposto sobre o rendimento em Portugal Imposto sobre o Rendimento à taxa nominal Taxa de Imposto 2009 2010 2009 4.627.918,25 26,50% 26,50% 1.359.198,21 1.224.648,34 26,50% 26,50% 18,50% 0,00% Proveitos não tributáveis Correcções relativas a exercícios anteriores Reversão de perdas de imparidade tributadas em anos anteriores Reversão de provisões tributadas em anos anteriores Restituição de Impostos não dedutíveis e excesso da estimativa para impostos Mais Valias Contabilísticas Menos Valias Fiscais Benefícios Fiscais Correcções por alteração políticas contab. SNC Outros Variações patrimoniais negativas 30,00 - 37.727,99 556.297,53 449.707,37 - 1.182,54 571,94 2.826.778,60 3.070.641,69 - 49.120,91 777.569,90 - - 3.370.545,04 46.444,34 676.969,17 227.814,47 196.522,02 4.367.255,21 7.920.668,30 Custos não dedutíveis para efeitos fiscais Diferenças Amortizações/Resultados apurados na Consolidação Reintegrações e amortizações não aceites como custos 153.740,48 - 1.181.858,83 566.472,12 Donativos 8.746,25 6.356,00 IRC e outros impostos incidentes sobre os lucros 3.050,80 26.801,29 65.538,03 158.456,99 Multas, coimas e juros compensatórios Encargos não devidamente documentados Constituição de provisões contabilísticas ( para além limites legais) Menos Valias Contabilísticas 1.067,11 1.524,20 638.072,12 258.207,05 - - Mais Valias Fiscais 112.306,21 110.284,84 Registo de perdas de imparidade 821.202,62 229.228,31 Correcções por alteração políticas contab. SNC - 133.726,00 Correcções relativas a exercícios anteriores - 8,36 51.944,52 51.008,00 3.037.526,97 1.542.073,16 3.805.217,84 (1.750.676,89) 25,00% 25,00% 1,50% 0,00% Outros Lucro tributável/Prejuízo fiscal Taxa de imposto sobre o rendimento em Portugal Taxa da derrama IRC Calculado Derrama Tributação autónoma Benefícios Fiscais utilizados Outras deduções à Colecta Efeito da existência de taxas de imposto diferentes das em vigor em Portugal Utilização de perdas fiscais Efeito do aumento / reversão de impostos diferidos Ajustamentos Estimativas ( exercícios anteriores) Imposto sobre o rendimento Contas Consolidado 2010 | PORTUGUÊS 949.741,96 - 60.684,14 49.226,86 66.404,05 60.312,56 (167.880,79) - (570,46) (869,79) 1.780,09 50.398,41 (522.253,30) - 78.680,34 (639.823,80) 93 253,86 - (482.902,07) (480.755,77) - 9,40% - 10,39% 466.839,89 (480.755,77) 9,09% - 10,39% 16.4 - Explicação de alterações na taxa de imposto aplicável comparada com o período contabilístico anterior Não houve alterações na taxa de imposto aplicável comparada com o período contabilístico anterior. 16.5 - Quantia (e a data de extinção, se houver) de diferenças temporárias dedutíveis, perdas fiscais não usadas, e créditos por impostos não usados relativamente aos quais nenhum activo por impostos diferidos foi reconhecido no balanço. A quantia e a data de extinção de diferenças temporárias dedutíveis, perdas fiscais não usadas, e créditos por impostos não usados relativamente aos quais nenhum activo por impostos diferidos foi reconhecido no balanço são as indicadas no quadro seguinte. Data de extinção 2010 2009 Crédito por impostos não usados SIFIDE 2006 2012 81.253,59 122.981,84 SIFIDE 2007 2013 237.547,47 237.547,47 SIFIDE 2008 2014 839.650,18 839.650,18 1.158.451,24 1.200.179,49 Os Créditos não usados referem-se ao SIFIDE cujo prazo de recuperação é de 6 anos. 16.6 - Quantia agregada de diferenças temporárias associadas com investimentos em subsidiárias, sucursais e associadas e interesses em empreendimentos conjuntos, relativamente aos quais não foram reconhecidos passivos por impostos diferidos. Não há diferenças temporárias associadas com investimentos em subsidiárias, sucursais e associadas e interesses em empreendimentos conjuntos, relativamente aos quais não tenham sido reconhecidos passivos por impostos diferidos. 94 Contas Consolidado 2010 | PORTUGUÊS 16.7 - Por cada tipo de diferença temporária e com respeito a cada tipo de perdas por impostos não usadas e créditos por impostos não usados: As quantias de activos e passivos por impostos diferidos reconhecidos no balanço para cada período apresentado por cada tipo de diferença temporária e com respeito a cada tipo de perdas por impostos não usadas e créditos por impostos não usados são as indicadas no quadro seguinte: a) Quantia de activos e passivos por impostos diferidos reconhecidos no balanço para cada período apresentado; Contas Balanço 2010 Contas Dem. Resultados 2009 2010 Outras Rubricas de Cap. Próprio 2009 2010 2009 Impostos Diferidos Activos Diferenças temporárias: Ajustamentos de transição para o SNC Despesas de instalação 4.505,82 - (1.126,46) - 5.632,28 - - 24.819,32 (24.819,32) (24.819,32) - - 149.283,70 - (37.320,93) - - - - - 3.204,94 - - - 2.041.085,13 2.603.144,99 (509.877,10) 678.294,26 - - Benefícios Fiscais-SIFIDE 207.055,64 238.247,68 (35.165,59) 23.428,33 - - Provisões não aceites fiscalmente 431.425,21 172.142,51 259.282,70 (21.480,33) - - 51.440,57 72.016,47 (20.575,90) 72.016,47 - - 2.884.796,07 3.110.370,97 (366.397,66) 727.439,41 5.632,28 - Despesas de investigação e desenvolvimento Ajustamentos referentes a produtos derivados Correcção de erros Outras Prejuízos Fiscais Relocação Financeira Contas Balanço 2010 2009 Contas Dem. Resultados 2010 2009 Outras Rubricas de Cap. Próprio 2010 2009 Impostos Diferidos Passivos Diferenças temporárias: Mais Valias não Tributadas por reinvestimento Relocação Financeira-Amortizações não aceites 7.801,79 22.153,07 (14.351,28) (19.749,10) - - 207.563,85 243.577,99 (36.014,14) 9.488,15 - - - 25.664,20 - 18.111,69 - - 3.967.487,17 4.204.839,06 (237.351,89) (93.087,48) - 430.509,71 302.338,85 547.383,20 (13.582,22) 185.716,33 148.493,03 361.666,87 4.485.191,66 5.043.617,52 (301.299,53) 100.479,59 148.493,03 792.176,58 Outros Outras Revalorização de activos fixos tangíveis Transitadas do POC Diferenças em taxas de amortizações Contas Consolidado 2010 | PORTUGUÊS 95 17 - Instrumentos financeiros Instrumentos de Capital 17.1 – Rubricas de balanço abrangidas pelas divulgações da presente nota As divulgações desta nota abrangem as seguintes rubricas do balanço: 31.12.2010 31.12.2009 Capital 29.578.950,00 29.578.950,00 Acções próprias (1.360.271,75) (3.840.354,44) Outros instrumentos de capital 6.830.400,00 35.049.078,25 Activos 31.12.2010 25.738.595,56 31.12.2009 Não Corrente Participações financeiras - Outros métodos Outras empresas Outros activos financeiros 9.859,86 9.859,86 641.750,25 480.583,13 49.127.525,89 48.787.887,77 322.231,45 437.071,10 8.694.751,93 2.770.408,70 90.149,81 - 1.580.848,81 321.680,59 60.467.118,00 52.807.491,15 17.2 – Activos financeiros mensurados ao custo Os activos financeiros mensurados ao custo são os indicados no quadro seguinte: Corrente Clientes Adiantamentos a fornecedores Outras contas a receber Outros activos financeiros Caixa e bancos 31.12.2010 Participações financeiras - outros métodos Participações de capital em empresas não cotadas 9.859,86 9.859,86 625.910,27 464.743,15 15.839,98 15.839,98 49.127.525,89 48.787.887,77 322.231,45 437.071,10 Devedores por acréscimo de rendimentos 1.274.118,88 1.125.031,43 Factoring 5.104.970,02 152.993,80 112.773,56 17.511,47 2.202.889,47 1.474.872,00 Outros activos financeiros Cauções Outros Clientes c/c Passivos 31.12.2010 31.12.2009 31.12.2009 Adiantamentos a fornecedores Outras contas a receber - Corrente Não Corrente Financiamentos obtidos 36.389.724,36 41.275.594,49 Corrente Fornecedores 29.550.957,17 23.405.697,04 11.753,37 13.842,16 Financiamentos obtidos 33.124.973,40 35.762.820,96 Outras contas a pagar 11.719.343,44 11.296.239,23 - 704.168,40 Adiantamento de clientes Passivos financeiros detidos para negociação 110.796.751,74 112.458.362,28 Pessoal Outros devedores Outros activos financeiros Outros depósitos Caixa e depósitos bancários Caixa Outros depósitos bancários Contas Consolidado 2010 | PORTUGUÊS 90.149,81 22.561,06 22.444,61 1.558.287,75 299.235,98 60.467.118,00 52.807.491,15 96 17.3 – Activos financeiros mensurados ao custo para os quais foi reconhecida imparidade Os Activos Financeiros mensurados ao custo para os quais foi reconhecida imparidade encontram-se descritos no quadro seguinte: 31.12.2010 31.12.2009 Quantia bruta 52.726.000,98 52.035.579,55 Imparidade acumulada (3.598.475,09) (3.247.691,78) Quantia escriturada líquida 49.127.525,89 48.787.887,77 Clientes 17.4 – Passivos financeiros mensurados ao custo Os passivos financeiros mensurados ao custo são os indicados no quadro seguinte: 31.12.2010 Locações Financeiras Participantes de Capital Fornecedores Adiantamento de clientes 8.637.009,06 24.375.725,53 31.045.585,43 3.029.728,92 1.593.000,00 29.550.957,17 23.405.697,04 11.753,37 13.842,16 Empréstimos bancários 5.686.877,44 1.323.093,08 Descobertos bancários 18.606.500,36 23.493.065,15 Locações Financeiras 8.508.960,63 10.881.350,67 322.634,97 0,08 - 65.311,98 Factoring Derivados Derivados de não cobertura - 704.168,40 - 704.168,40 17.6 – Bases de determinação do justo valor As bases de determinação do justo valor para os activos e passivos financeiros, mensurados ao justo valor, detidos pelo Grupo nos exercícios findos em 31.12.2010 e 31.12.2009 são os indicados no quadro seguinte: Passivos financeiros mensurados ao justo valor por resultados Bases de determinação do justo valor Passivos Financeiros detidos para negociação Outras contas a pagar - Correntes Fornecedores de Investimentos 1.541.251,03 1.520.698,43 Acréscimo para férias e sub. férias 3.596.811,15 3.544.425,37 Prémios e ajudas de custo 680.084,77 564.876,09 Acréscimo subcontratação 2.465.949,27 1.893.385,12 Outros Acréscimos de Gastos 438.800,70 475.810,72 Pessoal 138.567,78 33.708,06 2.857.878,74 3.263.335,44 Outras contas a pagar 31.12.2009 Passivos Financeiros detidos para negociação 8.984.269,91 Financiamentos obtidos - Correntes Participantes de Capital 31.12.2010 31.12.2009 Financiamentos - Não correntes Empréstimos bancários 17.5 – Passivos financeiros mensurados ao justo valor por contrapartida de resultados Os passivos financeiros mensurados ao justo valor por contrapartida de resultados são os indicados no quadro seguinte: 110.796.751,74 111.754.193,88 Contas Consolidado 2010 | PORTUGUÊS Derivados Derivados de não cobertura Valor de cotação em mercados oficiais 17.7 – Situações em incumprimento para empréstimos contraídos reconhecidos à data de balanço Todos os incumprimentos ocorridos durante o período que permitiam ao credor exigir o pagamento acelerado foram sanados ou os termos do compromisso renegociados, até à data de balanço. 97 17.8 – Ganhos líquidos e perdas líquidas reconhecidas Rendimentos e gastos Nos exercícios findos em 31.12.2010 e em 31.12.2009 os rendimentos, gastos, ganhos e perdas relacionados com instrumentos financeiros são detalhados conforme se segue: 31.12.2010 Rendimentos 31.12.2009 Gastos Rendimentos Diferenças de câmbio 152,29 6.527,79 21.631,09 10.278,20 815.885,76 455.778,64 990.355,59 371.548,12 826.163,96 63.889,86 63.889,86 393.179,21 990.464,79 201.931,49 - 201.931,49 - Passivos financeiros ao custo: Juros suportados Desconto pronto pagamento obtidos Utilização 3.247.691,78 801.451,33 (4.274,06) 6.310,73 - (2.704,60) 3.254.002,51 801.451,33 (6.978,66) Saldo Inicial Imparidade Utilização 2.614.642,65 990.355,59 0,00 7.663,03 - (1.352,30) 2.622.305,68 990.355,59 (1.352,30) 1.345.199,12 2.156.616,72 Clientes c/c Outros activos financeiros 645.373,59 731.427,46 1.345.199,12 645.373,59 2.156.616,72 1.251.095,96 2.171.363,08 1.240.484,29 3.147.081,51 (446.393,96) 3.598.475,09 - 3.606,13 (446.393,96) 3.602.081,22 Reversão Saldo Final (357.306,45) 3.247.691,78 - 6.310,73 (357.306,45) 3.254.002,51 31.12.2010 31.12.2009 29.578.950,00 29.578.950,00 - - 29.578.950,00 29.578.950,00 (1.360.271,75) (3.840.354,44) - - 28.218.678,25 25.738.595,56 Capital Capital não realizado Acções/quotas próprias Prémios / descontos Contas Consolidado 2010 | PORTUGUÊS Saldo Final 17.10 - Instrumentos de capital próprio a) Quantia escriturada do capital próprio A quantia escriturada do capital social emitido pelo Grupo em 31.12.2010 e em 31.12.2009 é detalhada conforme se segue: Valor nominal 731.427,46 Reversão Activos financeiros mensurados ao custo menos imparidade Passivos financeiros ao justo valor por resultados: Ganhos por aumento do justo valor Imparidade 109,20 Ano de 2009 449.098,56 Saldo Inicial Activos financeiros mensurados ao custo menos imparidade Outros activos financeiros Perdas por imparidade Reversões de Perdas por Imparidade Ano de 2010 Clientes c/c Gastos Activos financeiros ao custo: Juros 17.9 – Quantia de perda por imparidade reconhecida em cada uma das classes de activos financeiros A quantia de perdas por imparidade reconhecidas em cada uma das classes de activos financeiros é a indicada nos quadros seguintes: 98 b) Número de acções representativas do capital social O número de acções representativas do capital social, são as indicadas no quadro seguinte: 2010 Valor Quantidade Acções emiitidas Acções ordinárias a 5€ cada 29.578.950,00 5.915.790 29.578.950,00 5.915.790 c) Quantias e descrição de Outros Instrumentos de Capital Próprio 31.12.2010 31.12.2009 Outros Instrumentos de Capital Próprio Prestações Suplementares 6.830.400,00 6.830.400,00 - 19 – Outras informações 18– Benefícios dos Empregados 19.1 – Diferimentos Em 31.12.2010 e em 31.12.2009 as rubricas do activo corrente e do passivo corrente “Diferimentos” apresentavam a seguinte composição: 18.1 – Gastos com o Pessoal O detalhe dos Gastos com o Pessoal é o indicado no quadro seguinte: 2010 2009 37.911.190,71 36.436.542,88 420.446,26 821.544,82 7.830.241,47 7.510.849,20 Seguros de ac. trabalho e doenças prof. 430.052,29 431.462,43 Outros 680.888,89 555.823,05 47.272.819,62 45.756.222,38 Remunerações do pessoal Indemnizações Encargos sobre remunerações O número médio de colaboradores ao serviço do Grupo no ano de 2010 foi de 1832 (em 2009 foi de 1778). Contas Consolidado 2010 | PORTUGUÊS 31.12.2010 31.12.2009 Diferimentos activos Custos Diferidos - Seguros 572.501,13 305.002,03 Custos Diferidos - Fornecimentos e Serviços Externos 209.865,00 342.434,75 782.366,13 647.436,78 194.115,34 271.760,26 75.884,62 82.823,63 269.999,96 354.583,89 Diferimentos passivos Proveitos Diferidos - Leaseback Outros Proveitos Diferidos 99 19.2 – Resultados e Outras variações nos Capitais Próprios As rubricas de reservas, resultados e outras variações nos capitais próprios, decompõe-se da forma indicada no quadro seguinte: Reservas Legais Saldos em 1 de Janeiro de 2010 593.100,00 Dividendos Aplicação de resultados Outras Reservas Resultados Transitados 14.535.049,72 849.975,14 (10.961.651,33) 2.398.751,33 21.867,83 5.039.804,55 Resultado do ano Outros - Concretização Difusão FLS 614.967,83 Excedentes de Revalorização Saldos em 1 de Janeiro de 2009 Reservas Legais 113.248,00 1.778.993,00 1.093.315,70 Outras Reservas 14.078.674,00 Dividendos 146.676,46 351.483,09 0,00 4.561.411,74 4.561.411,74 (2.480.082,69) 7.559.235,09 Resultados Transitados 126.852,00 2.476.402,27 Resultado do ano Outros - Primeira adopção novo referencial contabilistico 21.039.797,24 (5.061.672,38) (729.295,93) 4.561.411,74 Resultados Líquidos do Periodo (662.863,00) (10.000,00) Aplicação de resultados Total (8.562.900,00) (729.295,93) Saldo em 31 de Dezembro de 2010 Saldo em 31 de Dezembro de 2009 5.061.672,38 (2.480.082,69) Outros Outros Resultados Líquidos do Periodo (4.116.867,40) (113.248,00) (1.332.569,46) 104.892,63 2.373.588,27 - 593.100,00 14.535.049,72 849.975,14 13.828.930,36 Total 15.434.904,00 (10.000,00) (2.974.561,82) - 5.061.672,38 5.061.672,38 3.637.424,82 (479.442,58) 1.032.663,44 5.061.672,38 21.039.797,24 19.3 – Dividendos Pagos Durante o exercício de 2010 o Grupo procedeu ao pagamento de dividendos no valor total de 8 555 400 euros. 100 Contas Consolidado 2010 | PORTUGUÊS 19.4 – Estado e Outros Entes Públicos Em 31.12.2010 e em 31.12.2009 as rubricas de “Estado e outros entes públicos” apresentavam a seguinte composição: 31.12.2010 Activo 2010 2009 89.316.679,42 75.014.465,06 2.660.625,90 1.783.331,00 Publicidade e Propaganda 282.681,06 116.648,23 Vigilância e Segurança 875.505,22 758.664,83 Conservação e Reparação 2.191.894,42 2.952.650,30 Electricidade 1.214.333,55 1.036.204,19 Combustíveis 13.079.642,15 10.710.535,86 Deslocações e Estadas 1.222.439,84 1.123.070,96 Rendas e Alugueres 9.005.788,49 7.641.313,84 928.427,76 836.714,23 Seguros 1.603.969,48 1.715.947,85 Limpeza, higiene e conforto 1.093.568,14 1.088.776,45 Portagens 1.590.505,38 1.338.746,86 Outros 2.522.267,62 1.475.994,67 31.12.2009 Passivo Activo Subcontratos Passivo Trabalhos especializados Imposto sobre o rendimento das pessoas colectivas Pagamentos por conta 542.357,48 (171.005,11) 466.536,24 - Estimativa de imposto (79.305,71) 270.519,75 (67.935,35) 38.317,77 Retenção na Fonte 10.447,72 18.312,09 3.759,07 13.593,56 Imposto sobre o rendimento das pessoas singulares - 500.538,24 - 402.706,75 Imposto sobre o valor acrescentado - a recuperar 2.583.582,91 Imposto sobre o valor acrescentado - a pagar - Contribuições para a Segurança Social - 2.756.022,38 Outros Impostos - - 1.284.126,15 768.944,12 - - 817.765,51 - 3.140.024,37 - 35.100,00 265,00 3.057.082,40 4.143.331,47 1.721.586,11 4.412.672,96 19.5 – Trabalhos para a Própria Entidade Esta rubrica decompõe-se da forma indicada no quadro seguinte: 2010 Comunicação 127.588.328,43 107.593.064,33 19.7 – Aumentos / reduções de justo valor A decomposição da rubrica de “Aumentos / reduções de justo valor” nos exercícios findos em 31.12.2010 e em 31.12.2009 é conforme se segue: 2010 2009 2009 Ganhos por aumentos de Justo Valor Em instrumentos financeiros Trabalhos para a Própria Entidade Activos Fixos Tangíveis 19.6 - Fornecimentos e serviços externos A rubrica de “Fornecimentos e serviços externos” nos exercícios findos em 31.12.2010 e em 31.12.2009 é detalhada conforme se segue: 106.727,21 294.272,02 106.727,21 294.272,02 Contas Consolidado 2010 | PORTUGUÊS Passivos Derivados de não cobertura 63.889,86 201.931,49 63.889,86 201.931,49 101 19.8 - Outros Rendimentos e Ganhos A decomposição da rubrica de “Outros rendimentos e ganhos” nos exercícios findos em 31.12.2010 e em 31.12.2009 é conforme se segue: 2010 2009 2010 Rendimentos suplementares: Cedência de gasóleo/adblue 19.9 - Outros Gastos e Perdas A decomposição da rubrica de “Outros gastos e perdas” nos exercícios findos em 31.12.2010 e em 31.12.2009 é conforme se segue: Impostos e Taxas 464.939,89 484.216,14 Dívidas incobráveis 117.821,08 262.557,40 4.130,00 130.230,65 Perdas em imobilizado 94.474,87 18.612,55 Donativos 50.723,45 50.730,00 Quotizações 43.956,13 52.176,87 713.961,89 410.820,22 - 24.358,67 Multas 56.742,14 151.668,13 Taxa Início Contrato Pneus 68.492,27 - Outros 81.030,87 57.413,77 1.696.272,59 1.642.784,40 8.741.267,96 7.247.553,15 Cedência de pessoal 56.697,68 4.460,16 Seguros 86.366,66 72.850,00 Cedência de Exploração 43.484,34 7.180,08 Conserv. e Reparação Viatura 83.486,03 55.004,96 Outros rendimentos suplementares 275.864,41 206.257,21 Sinistros Descontos de pronto pagamento obtidos 731.432,43 641.398,41 Insuficiência estimativa de imposto 1.537,13 16.550,84 Indemnizações sinistros 112.113,08 120.929,58 Ganhos em imobilizado 1.710.469,44 1.199.227,38 Taxa Início Contrato Pneus 161.144,20 251.037,93 Correcções relativas a exercícios anteriores 547.648,03 111.458,27 7.424,37 - 150.945,54 719.750,59 12.709.881,30 10.653.658,56 Recuperação de dívidas a receber Rendas Propriedades de Investimento Outros 2009 Correcções relativas a exercícios anteriores 19.10 – Depreciações A decomposição da rubrica de “Gastos / reversões de depreciação e de amortização” nos exercícios findos em 31.12.2010 e em 31.12.2009 é conforme se segue: 2010 Intangíveis (Nota 7) Activos fixos tangíveis (Nota 8) Propriedades de investimento (Nota 12) 2009 366.551,61 158.457,02 12.934.082,95 11.997.161,63 7.418,16 - 13.308.052,72 12.155.618,65 102 Contas Consolidado 2010 | PORTUGUÊS 19.11 – Juros e Rendimentos Similares Obtidos A decomposição da rubrica de “Juros e Rendimentos Similares Obtidos” nos exercícios findos em 31.12.2010 e em 31.12.2009 é conforme se segue: 2010 19.14 - Valores Globais de Esforço de I&D 2009 Juros Obtidos De depósitos 1.686,85 Outros rendimentos similares Adicionalmente, as empresas apresentam livranças a terceiros como garantias de pagamento de dívidas, que a 31 de Dezembro de 2010 ascendem a 50 940 745 euros. 152,41 19.944,58 152,41 21.631,43 Resumo Investimento I&D Rubricas C.Pessoal 1.231.267,00 433.042,50 395.586,63 Imobilizado 35.400,00 144.134,62 Participação Capital 12.000,00 12.000,00 1.924.089,88 1.782.988,25 198.939.645,31 176.337.680,38 47.272.819,62 45.756.222,38 Total Investimento I&D Volume Vendas 2010 2009 31.12.2009 1.443.647,39 Custos Gerais 19.12 – Juros e Gastos Similares Suportados A decomposição da rubrica de “Juros e Gastos Similares Suportados” nos exercícios findos em 31.12.2010 e em 31.12.2009 é conforme se segue: 31.12.2010 Custos C/Pessoal Juros Suportados De financiamentos obtidos Ao custo 149.093,85 351.030,52 43.775,64 - De descobertos bancários 393.484,87 652.691,38 De Locações Financeiras 486.408,59 1.051.262,69 25.733,54 - 236.298,18 101.215,43 10.278,20 109,20 126,25 307,56 1.345.199,12 2.156.616,72 De financiamentos obtidos - Out Ent Relac De Factoring Outros Ao custo Diferenças de Câmbio Desfavoráveis Outros Gastos e Perdas de Financiamento Outros 19.13 – Garantias Prestadas A responsabilidade por garantias prestadas das empresas incluídas na consolidação é de 1 105 681 euros e refere-se essencialmente a garantias bancárias. Contas Consolidado 2010 | PORTUGUÊS Os valores apresentados no ano de 2010 referem-se a Despesas de Investigação e Desenvolvimento relacionadas com: - Na actividade de transportes: conclusão da implementação do projecto de Business Inteligence denominado HyTI que dotou o Grupo e os seus gestores do acesso a um conjunto de indicadores operacionais, possibilitando um acompanhamento da actividade de forma mais incisiva e continuidade do programa Ecodriving com vista à redução de consumos de combustível, apostando numa forte monitorização e presença efectiva junto dos condutores; - Na actividade da Logística: Diversos projectos no âmbito da facturação, nomeadamente, Digitalização de facturas de fornecedores, Auto-Facturas de Subcontratados, desenvolvimentos no âmbito do Armazém do Futuro - Na Reta: com a conclusão da implementação de uma nova aplicação informática, mais vocacionada para o negócio, que culminou numa redefinição de processos internos, num aumento de produtividades e em novas formas de abordagem do mercado e clientes. O Técnico Oficial de Contas A Administração Vítor José Caetano Sousa José Luís Soares Simões - Presidente Leonel Fernando Soares Simões - Vogal Jorge Manuel Soares Simões - Vogal 103 Ernst & Young Audit & Associados - SROC, S.A. Avenida da República, 90-6° 1600-206 Lisboa, Portugal Telf: +351 217 912 000 Fax: +351 217 957 586 www.ey.com dos registos contabilísticos no final do exercício; - Averiguámos da observância pelo cumprimento da lei e do contrato de sociedade, - Cumprimos as demais atribuições constantes da lei e do contrato de sociedade. No decurso dos nossos actos de verificação e validação que efectuamos com vista ao cumprimento das nossas obrigações de fiscalização, obtivemos do Conselho de Administração e dos Serviços as provas e os esclarecimentos que consideramos necessários. | RELATÓRIO E PARECER DO FISCAL ÚNICO No âmbito do trabalho de revisão legal contas que efectuamos, foi emitida, nesta data a correspondente Certificação Legal das Contas sobre as contas individuais e consolidadas sem reservas e sem ênfases. Senhores Accionistas, Face ao exposto decidimos emitir o seguinte parecer: (CONTAS CONSOLIDADAS) Em cumprimento do disposto na alínea g) do artº 420 conjugado com o no nº 1 do Artigo 508 D do Código das Sociedades Comerciais, compete-nos emitir o relatório anual sobre a nossa acção fiscalizadora e dar parecer sobre o Relatório de Gestão individual e consolidado, as Demonstrações financeiras individuais e consolidadas e a proposta de aplicação de resultados apresentados pelo Conselho de Administração de LS – Luís Simões, SGPS, S.A., referente ao exercício findo em 31 de Dezembro de 2010. No decurso do exercício, acompanhamos a actividade da empresa tendo efectuado os seguintes procedimentos: - Verificamos, com a extensão considerada necessária, os registos contabilísticos e documentos que lhe servem de suporte; - Verificamos, quando julgamos conveniente, da forma que julgamos adequada e na extensão considerada apropriada, a existência de bens ou valores pertencentes à sociedade ou por ela recebidos em garantia, deposito ou outro titulo; - Verificamos que a definição do perímetro de consolidação e as operações de consolidação efectuadas estão de harmonia com o estabelecido nas normas de consolidação aplicáveis; - Verificamos a adequacidade dos documentos de prestação de contas individuais e consolidados; - Verificámos que as politicas contabilísticas e os critérios valorimétricos adoptados nas contas individuais, as quais incluem as decorrentes da adopção pela primeira vez do Sistema de Normalização Contabilística aprovado pelo Decreto-Lei nº 158/2009 de 13 de Julho, conduzem a uma adequada apresentação do património e dos resultados da sociedade; - Verificamos que as politicas contabilísticas e os critérios valorimétrico adoptados nas contas consolidadas, conduzem a uma adequada apresentação do património e dos resultados do Grupo do qual a sociedade é a empresa-mãe; - Estivemos disponíveis para receber as comunicações de irregularidades provenientes dos accionistas, colaboradores da sociedade e outros; - Confirmamos que o Relatório de Gestão das contas individuais, o Balanço, a Demonstração dos Resultados por Naturezas, a Demonstração das Alegações no Capital Próprio, a Demonstração dos Fluxos de Caixa e o anexo, satisfazem os requisitos legais aplicáveis e reflectem a posição dos registos contabilísticos no final do exercício; - Confirmamos que o Relatório de Gestão Consolidado, o Balanço Consolidado, a Demonstração Consolidada dos Resultados por naturezas, a Demonstração Consolidada das alterações no Capital Próprio, a Demonstração Consolidada dos Fluxos de Caixa e o Anexo Consolidado, satisfazem os requisitos legais aplicáveis e reflectem a posição Contas Consolidado 2010 | PORTUGUÊS Parecer do Fiscal Único Senhores Accionistas, Procedemos à acção de fiscalização da LS – Luís Simões, SGPS, S.A., nos termos do artº 420 conjugado com o no nº 1 do Artigo 508 D do Código das Sociedades Comerciais, em resultado da qual somos a parecer que: (a)A proposta de aplicação de resultados constante do Relatório de Gestão do exercício de 2010 cumpre com os requisitos relativos à constituição da reserva legal e com os limites de distribuição de lucros aos accionistas previstos no Código das Sociedades Comerciais; (b)O Relatório de Gestão e o Relatório de Gestão Consolidado do exercício de 2010 satisfazem os requisitos previstos no Código das Sociedades Comerciais. (c)O Balanço, as Demonstrações dos Resultados por Naturezas, a Demonstração das Alterações no Capital Próprio, a Demonstração dos Fluxos de Caixa e o anexo do exercício de 2010, satisfazem os requisitos legais e contabilísticos aplicáveis; (d)O Balanço Consolidado, a Demonstração Consolidada dos Resultados por Naturezas, a Demonstração Consolidada das Alterações no Capital Próprio, a Demonstração Consolidada dos Fluxos de Caixa e o Anexo Consolidado, satisfazem os requisitos legais e contabilísticos aplicáveis. Lisboa, 15 de Abril de 2011 O Fiscal único Ernst & Young Audit &Associados – SROC, S.A. Sociedade de Revisores Oficiais de Contas (nº178) Representada por: 104 Paulo Jorge Luís Silva (ROC nº 1334) Sociedade Anónima – Capital Social 1.105.000 euros – Inscrição nº 178 na Ordem dos Revisores Oficiais de Contas – Inscrição nº 9011 na Comissão do Mercado de Valores Mobiliários - Contribuinte 505 988 283 – C.R. Comercial de Lisboa sob o mesmo número – A member firm of Ernst & Young Global Limited Ernst & Young Audit & Associados - SROC, S.A. Avenida da República, 90-6° 1600-206 Lisboa, Portugal Telf: +351 217 912 000 Fax: +351 217 957 586 www.ey.com | CERTIFICAÇÃO LEGAL DAS CONTAS Introdução 1. Examinamos as demonstrações financeiras consolidadas anexas de LS- Luís Simões, SGPS, S.A., as quais compreendem o Balanço Consolidado em 31 de Dezembro de 2010 (que evidencia um total de 171.067.386 Euros e um total de capital próprio de 50.499.883 Euros, incluindo um resultado líquido de 4.668.106 Euros), a Demonstração Consolidada dos Resultados por Naturezas, a Demonstração Consolidada das Alterações no Capital Próprio e a Demonstração Consolidada dos Fluxos de Caixa do exercício findo naquela data, e o Anexo Consolidado. Responsabilidades 2. É da responsabilidade do Conselho de Administração a preparação de demonstrações financeiras consolidadas que apresentem de forma verdadeira e apropriada a posição financeira do conjunto das empresas englobadas na consolidação, o resultado consolidado das suas operações, as alterações consolidadas no seu capital próprio e os seus fluxos de caixa consolidados, bem como a adopção de politicas e critérios contabilísticos adequados e a manutenção de sistemas de controlo interno apropriados. 3. A nossa responsabilidade consiste em expressar uma opinião profissional e independente baseada no nosso exame daquelas demonstrações financeiras. Âmbito 4. O exame a que procedemos foi efectuado de acordo com as Normas Técnicas e Directrizes de Revisão/Auditoria da Ordem dos Revisores Oficiais de Contas, as quais exigem que o mesmo seja planeado e executado com o objectivo de obter um grau de segurança aceitável sobre se as demonstrações financeiras consolidadas estão isentas de distorções materialmente relevantes. Para tanto o referido exame incluiu: - a verificação de as demonstrações financeiras das empresas englobadas na consolidação terem sido apropriadamente examinadas e, para os casos significativos em que o não tenham sido, a verificação, numa base de Contas Consolidado 2010 | PORTUGUÊS amostragem, do suporte das quantias e divulgações nelas constantes e a avaliação das estimativas, baseadas em juízos e critérios definidos pelo Conselho de Administração, utilizadas na sua preparação; - a verificação das operações de consolidação; - a apreciação sobre se são adequadas as politicas contabilísticas adoptadas, a sua aplicação uniforme e a sua divulgação tendo em conta as circunstâncias; - a verificação da aplicabilidade do principio de continuidade; e - a apreciação sobre se é adequada, em termos globais, a apresentação das demonstrações financeiras consolidadas. 5. O nosso exame abrangeu também a verificação da concordância da informação financeira constante do Relatório de Gestão consolidado com as demonstrações financeiras consolidadas. 6. Entendemos que o exame efectuado proporciona uma base aceitável para a expressão da nossa opinião. Opinião 7. Em nossa opinião as demonstrações financeiras consolidadas referidas apresentam de forma verdadeira e apropriada, em todos os aspectos materialmente relevantes, a posição financeira consolidada de LS – Luís Simões, SGPS, S.A., em 31 de Dezembro de 2010, o resultado consolidado das suas operações, as alterações consolidadas no seu capital próprio e os seus fluxos de caixa consolidados, no exercício findo naquela data, em conformidade com os princípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal. Relato sobre outros requisitos legais 8. É também nossa opinião que a informação constante do Relatório de Gestão consolidado é concordante com as demonstrações financeiras consolidadas do exercício. Lisboa, 15 de Abril de 2011 Ernst & Young Audit &Associados – SROC, S.A. Sociedade de Revisores Oficiais de Contas (nº178) Representada por: 105 Paulo Jorge Luís Silva (ROC nº 1334) Sociedade Anónima – Capital Social 1.105.000 euros – Inscrição nº 178 na Ordem dos Revisores Oficiais de Contas – Inscrição nº 9011 na Comissão do Mercado de Valores Mobiliários - Contribuinte 505 988 283 – C.R. Comercial de Lisboa sob o mesmo número – A member firm of Ernst & Young Global Limited Luís Simões Logística Integrada, S.A. A| RELATÓRIO DE GESTÃO Carregado, que havia sido inaugurado em Novembro de 2008. Este novo armazém, semi-automático, suportou a angariação de novos clientes, e atingiu ocupações superiores a 80% logo no primeiro ano de actividade, dentro dos objectivos previstos para o projecto. ACTIVIDADE NO EXERCÍCIO No ano de 2010 as empresa DLS - Distribuição Luís Simões e TR- Transportes Reunidos, foram incorporadas na empresa TLS - Transportes Luís Simões, dando origem à empresa LSLI – Luís Simões Logística Integrada, SA. Esta fusão teve como objectivo potenciar as capacidades de ambas as empresas, criando sinergias nas actividades realizadas, com uma clara mais valia para o serviço prestado aos clientes. A LSLI como Transportadora do Grupo Luís Simões em Portugal, presta serviços de transporte rodoviário de mercadorias, operando numa lógica de gestão integrada de abordagem ao mercado ibérico de transporte, em conjunto com a empresa Luís Simões Logística Integrada S.A., sedeada em Madrid. A LSLI como Operador Logístico do Grupo Luís Simões em Portugal, presta serviços integrados de transporte, armazenagem, preparação de encomendas, controlo de inventários e distribuição, para além de outros serviços de valor acrescentado, tais como, embalagem, etiquetagem, confecção de pack’s promocionais e “customização” de produtos. Estas empresas são lideres de mercado nos serviços entre Portugal e Espanha detendo mais de 12% de quota de mercado nesse segmento especifico, medido em toneladas transportadas. Num ano em que o mercado ibérico teve fortemente condicionado, a aposta em fluxos internacionais e em fluxos locais, foi a nota dominante. É líder em Portugal na Logística e Distribuição de Produtos de Grande Consumo (Alimentação, Bebidas, Higiene e limpeza, etc…) operando ainda no sector automóvel, electrodomésticos e produtos de alta tecnologia. A actividade da empresa foi ainda marcada por alguns acontecimentos, que importa destacar: • Continuidade na politica de centralização de gestão de operações de cariz inter-regional, com benefícios no aumento da produtividade das frotas e no domínio do nível de serviço aos clientes; • Aposta nas parcerias com transportadores permanentes com a venda de viaturas a estas entidades em condições favoráveis e com serviço de transporte garantido, promovendo assim soluções estáveis de outsourcing numa lógica de win win; • Ainda no capítulo da relação com transportadores, a Luís Simões na área de transporte, continua a apostar na continuidade dos prazos de pagamento praticados a transportadores contrariando a tendência dominante de aumentos de prazos de pagamento patente na economia em geral. Esta politica, conjugada com soluções de antecipação de fundos baseada num processo de auto-facturação electrónica denominada E@sy7, foi naturalmente uma fonte de credibilidade junto do nosso mercado de transportadores permanentes e eventuais; • Continuidade do programa Ecodriving com vista à redução de consumos de O ano de 2010 foi marcado pelos seguintes factores: • Reforço da posição da LSLI nos segmentos do mercado em que actua: • Segmento das bebidas, com abertura em 2009 de um armazém na Castanheira, que durante o ano de 2010 ficou dedicado a 100% a este segmento; • Segmento de limpeza/higiene e alimentar, com entrada em funcionamento do novo armazém Carregado II em 2008, e que em 2010 apresentou uma taxa de ocupação próxima dos 100%. • Assegurado o funcionamento, em todo o seu potencial, do novo Centro de Operações Logísticas do Futuro, no pólo logístico da Luís Simões no Luís Simões Logística Integrada, S.A. Nº Matricula/NIF: 500 289 050 | C.R.C. Loures | Capital Social: 11.000.000,00 Euros Moninhos, 2671-951 Loures Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS EMPRESA | Luís Simões Logística Integrada, S.A. 106 combustível, apostando numa forte monitorização e presença efectiva junto dos condutores; • Conclusão da implementação do projecto de Business Inteligence denominado HyTI que dotou a empresa e os seus gestores do acesso a um conjunto de indicadores operacionais, possibilitando um acompanhamento da actividade de forma mais incisiva. ANÁLISE ECONÓMICA E FINANCEIRA A Luís Simões Logística Integrada, fixou o seu Volume de Vendas nos 128 579 Mil Euros. O acréscimo face a 2009 (72 948 Mil Euros), resulta do efeito da fusão ocorrida em 2010. Comparando as vendas do ano, com dados a 2009, corrigidos sob esse efeito, este crescimento foi de 9,3%. A evolução favorável ocorrida, deve-se não só, ao crescimento da actividade, em actuais e novos clientes, como ao prolongamento contratual com clientes estruturais à empresa, o que levou a Luís Simões, ao reforço da sua equipa de gestão, como forma de responder ao aumento da actividade, assegurando grande domínio dos processos logísticos e de transporte, e uma clara capacidade para manter a qualidade do serviço prestado, e em simultâneo, assegurar a conquista de novos clientes, em novos segmentos, que permitam traccionar a empresa para crescimentos sustentados. Evolução de Vendas (Milhares de Euros) 128.579 117.630 81.683 2007 81.199 2008 72.948 2009 2009 2010 Corrigido Efeito Fusão O EBITDA fixou-se nos 9 951 Mil Euros, e a representar uma margem de 8% sobre o Volume de Vendas da empresa. O EBITDA a encontrar-se influenciado positivamente pelo Resultado Operacional que registou o valor de 3 074 Mil Euros. Este desempenho, é fruto de uma série Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS de medidas de controlo de algumas rubricas de custos, que contribuíram para uma evolução da estrutura de custos proporcional à actividade do ano, com a Rubrica “Fornecimentos e Serviços Externos” a crescer ligeiramente acima do crescimento das vendas, 12% (2009 corrigido efeito fusão), muito embora penalizada pelo aumento dos combustíveis, sentido a partir do 4º trimestre, este aumento representou um custo acrescido no ano, de 1 261 Mil Euros, no total da rubrica “Combustível”, e com efeito penalizador nos resultados da empresa. Evolução EBITDA (Milhares de Euros) 9.548 6.816 9.951 7.384 5.196 2007 2008 2009 2009 Corrigido Efeito Fusão 2010 As mais valias obtidas com a alienação de viaturas, utilizadas para assegurar a reduzida idade média da frota, foram de 1 422 Mil Euros, e também a concorrer para o desempenho do Resultado Operacional da empresa. Em conjunto com uma diminuição dos encargos financeiros em 32%, permitiram que o Resultado Liquido se tenha fixado nos 2 431 Mil Euros. O Investimento no ano, foi de 2 748 Mil Euros, na sua maioria afecto a viaturas, a empresa assume como responsabilidade social, adequar o seu investimento em frota, às condições do mercado, isto, em função da maior ou menor oferta de viaturas a circular no mercado, tendo-se identificado nos dois últimos anos, como existindo um excesso de oferta. A diminuição do investimento no ano, encontra-se reflectido na diminuição do Total do Activo, por via da rubrica Activo Não Corrente, em conjunto com o nível de Resultados, conduziram a uma melhoria substancial do rácio de Autonomia Financeira, o qual passou de 19%, no final de 2009 ( corrigido efeito fusão), para EMPRESA | Luís Simões Logística Integrada, S.A. 107 24% no final de 2010, o que denota um fortalecimento da situação financeira da empresa. PERSPECTIVAS PARA 2011 A LSLI encara 2011, por um lado, com o optimismo gerado por um ano de 2010, em que a organização interna saiu fortalecida e com uma dinâmica positiva em termos comerciais, mas por outro lado com fortes preocupações pelo ambiente extremamente hostil que o próximo ano reserva. De facto, a empresa terminou 2010 com o preço mais alto do ano em termos de combustível e num cenário marcado pela ausência de crescimentos económicos, a actualização de preços a clientes chocará constantemente com intenções contrárias por parte destes, em virtude da pressão para racionalização de custos um pouco por todos os sectores. Assim sendo, a pressão para a gestão eficiente de recursos e para a inovação em projectos e processos que permitam fazer mais e melhor com menos custo, será a nota dominante neste próximo ano. Neste sentido o Negócio Logístico, tem as suas linhas actuação, assentes nos seguintes pontos; • Grande orientação para manutenção de elevado domínio e qualidade nos processos logísticos, de forma a assegurar a manutenção de elevados níveis de serviço aos clientes actuais, e capacidade para continuar a integrar novos negócios e actividades; • Enfoque no projecto iniciado em 2010 de melhoria da gestão da produção das operações internas da operação logística, cujo objectivo é assegurar níveis de excelência na qualidade e produtividade do serviço prestado; • Grande atenção aos clientes e ao mercado, devendo ser dada prioridade ao crescimento de negócio com a conquista de novos clientes, seja nos segmentos actuais ou em novos segmentos de mercado; • Manter o investimento no desenvolvimento de tecnologias de informação que suportem um domínio estruturado de todos os processos logísticos, e permitam ter mais e melhor informação de gestão. Neste contexto estão definidas prioridades para: • Conclusão do projecto de desenvolvimento de uma aplicação para gerir a actividade de CoPacking; • Aposta continuada na implementação da Rádio Frequência em todas as operações; • Introdução de novos módulos de informação de gestão na Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS ferramenta de Business Inteligence (Produtividade Individual, Gestão Frota, Indicadores RH). • Diversos projectos no âmbito da facturação, nomeadamente, Digitalização de facturas de fornecedores, Auto-Facturas de Subcontratados e Facturação electrónica a clientes; O Negócio do Transporte, tem como grandes factores marcantes na sua estratégia, os seguintes pontos: • Fortalecimento da equipa de gestão de modo a reforçar o conhecimento das equipas, fazendo face ao crescimento de actividade e à complexidade dos sectores e serviços que a empresa tem vindo cada vez mais a apostar. Esta aposta será ao nível da contratação mas também do reforço das competências internas com programa lançado especificamente para o efeito; • Aposta num crescimento de vendas sobretudo em projectos de âmbito regional e com forte visibilidade local, continuando a apostar no equilíbrio das 5 zonas determinantes em termos ibéricos: Lisboa, Porto, Madrid, Andaluzia e Barcelona; • Centralização de gestão de operações em fluxos internacionais, prosseguindo uma politica há muito iniciada e que permite maior eficiência na gestão e melhor domínio do nível de serviço prestado a clientes; • Aposta em novos formatos de gestão de operações mais intensivos, duplicando a produtividade em alguns fluxos pela utilização de terminais ou outros recursos que o permitam; • Analisar em 2011 a possibilidade de entrar na gestão de fluxos em formato intermodal, mas sempre em regime de parceria e com reduzidos investimentos próprios; • Em termos da sempre cuidada gestão de outsoursing, continuar a privilegiar a venda de viaturas com serviço incluído, juntando em 2011 a aposta em soluções de parceria estratégica estruturada com empresas de alguma dimensão, em fluxos ou zonas que pela sua particularidade o justifiquem; • O sector de alimentação e bebidas continuará a ser uma das grandes apostas, configurando a necessidade de uma aposta na distribuição alimentar local incluindo canal Horeca; • Aposta numa área de inovação e desenvolvimento de projectos especifica para a área do transporte, que possa potenciar toda a necessidade de dominar processos e de aportar serviços inovadores e tecnologicamente EMPRESA | Luís Simões Logística Integrada, S.A. 108 evoluídos na cadeia de abastecimento; • Continuar naturalmente a analisar soluções de transporte tecnicamente evoluídas e eficientes na gestão dos recursos ambientais. Neste sentido a aposta em veículos movidos a gás natural poderá ser uma das realidades já em 2011. POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCOS A política de gestão de riscos da Empresa é definida pelo Conselho de Administração, sendo da responsabilidade de cada uma das áreas a sua aplicação prática. APLICAÇÃO DE RESULTADOS A empresa Transportes Luís Simões, S.A., encerrou o exercício de 2010 com Resultados Líquidos no valor de 2.430.913,63 Euros. Atendendo às disposições legais e estatutárias aplicáveis, é proposta a seguinte aplicação de resultados: Reservas Legais Outras Reservas Dividendos 121.545,68 1.167.367,95 1.142.000,00 A Empresa pretende que as Políticas de Gestão de Riscos, actualmente descentralizadas pelas diversas áreas da sua estrutura, sejam no futuro consolidadas com o objectivo de promover uma actuação integrada das diversas vertentes de gestão de risco. A gestão de riscos de crédito, de taxa de juro, de tesouraria e restantes riscos financeiros é da responsabilidade da Direcção Financeira do Grupo. Adicionalmente, a Empresa aplica a gestão de riscos a outras áreas, nomeadamente: de seguros, ambiente, SSHT (saúde, segurança e higiene no trabalho) e tecnologias de informação, cuja responsabilidade está actualmente descentralizada por cada uma dessas áreas. ÓRGÃOS SOCIAIS Moninhos, 15 de Fevereiro de 2010 José Luís Soares Simões - Presidente Leonel Fernando Soares Simões Vogal Jorge Manuel Soares Simões Vogal Conselho de Administração José Luís Soares Simões Leonel Fernando Soares Simões Jorge Manuel Soares Simões Presidente/Admin. Delegado Vogal Vogal Mesa da Assembleia Geral Clara Maria Campos Monteiro Ribeiro Isabel Maria Blazquez Pereira Silva Presidente Secretária Fiscal Único Ernst & Young Audit & Associados João Carlos Miguel Alves Efectivo Suplente 109 Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS EMPRESA | Luís Simões Logística Integrada, S.A. B| DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAs BALANÇO Valores em Euros Balanço em 31 de Dezembro de 2010 Rubricas Notas Datas 2010 2009 ACTIVO NÃO CORRENTE Activos fixos tangiveis 8 23.651.422,71 14.921.285,94 Activos intangíveis 7 964.100,89 88.857,39 Participações financeiras - outros métodos 28 2.797,26 2.298,46 Accionistas / sócios 28 - 1.400.000,00 Activos por impostos diferidos 26 1.740.945,59 1.631.190,46 26.359.266,45 18.043.632,25 ACTIVO CORRENTE Inventários 19 266.774,37 200.351,51 Clientes 28 25.560.452,89 13.966.183,61 Adiantamentos a fornecedores 28 295.095,06 - Estado e outros entes públicos 31.4 2.560.621,19 993.135,45 Accionistas / sócios 28 - 984.289,47 Outras contas a receber 28 8.850.171,36 3.632.279,43 Diferimentos 31.1 Caixa e depósitos bancários 28 Total do activo 442.172,74 39.013,12 1.367.504,91 964.571,41 39.342.792,52 20.779.824,00 65.702.058,97 38.823.456,25 110 Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS EMPRESA | Luís Simões Logística Integrada, S.A. CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO CAPITAL PRÓPRIO Capital realizado 28 11.000.000,00 7.000.000,00 Outros instrumentos de capital próprio 28 3.103.900,00 - Reservas legais 31.2 Outras reservas 783.466,73 481.858,22 - 3.703.692,07 (516.833,91) (5.298.183,00) Resultados transitados 31.2 Excedentes de revalorização 31.2 1.961,50 - Outras variações no capital próprio 31.2 27.502,48 27.502,48 14.399.996,80 5.914.869,77 2.430.913,63 2.042.062,74 Resultado líquido do período Dividendos antecipados 31.3 (1.142.000,00) - 15.688.910,43 7.956.932,51 22 687.843,34 74.189,96 Financiamentos obtidos 28 9.928.423,15 8.945.260,36 Passivos por impostos diferidos 26 56.664,46 93.104,31 10.672.930,95 9.112.554,63 28 20.096.642,57 10.063.214,44 31.4 Total do capital próprio PASSIVO: PASSIVO NÃO CORRENTE Provisões PASSIVO CORRENTE Fornecedores Estado e outros entes publicos 1.004.238,28 471.416,53 Accionistas / sócios 28 60.350,41 - Financiamentos obtidos 28 11.485.676,74 6.780.835,88 28 6.467.527,57 3.430.906,92 225.782,02 303.426,94 - 704.168,40 39.340.217,59 21.753.969,11 Outras contas a pagar Diferimentos 31.1 Passivos financeiros detidos para negociação 28 Total do passivo 50.013.148,54 30.866.523,74 Total do capital próprio e do passivo 65.702.058,97 38.823.456,25 111 O Técnico Oficial de Contas A Administração Cesaltina Maria Soares Gonçalves José Luís Soares Simões -Presidente| Leonel Fernando Soares Simões - Vogal | Jorge Manuel Soares Simões - Vogal Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS EMPRESA | Luís Simões Logística Integrada, S.A. DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS POR NATUREZAS Período findo em 31 de Dezembro de 2010 Valores em Euros Rubricas Notas Períodos 2010 2009 Vendas e serviços prestados 21 Subsídios à exploração 23 4.778,81 40.913,61 Custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas 19 (11.296.271,19) (9.414.082,63) 31.5 (93.277.011,15) (49.591.677,48) 29 Fornecimentos e serviços externos Gastos com o pessoal Imparidade de dívidas a receber (perdas / reversões) Provisões (aumentos / reduções) 128.579.204,01 72.947.822,13 (26.151.312,19) (15.637.821,68) 28.10 (256.902,11) (385.842,09) 22 (319.643,51) (12.081,16) Aumentos / reduções de justo valor 31.6 63.889,86 201.931,49 Outros rendimentos e ganhos 31.7 13.230.998,93 9.917.550,79 Outros gastos e perdas 31.8 (946.028,34) (695.256,72) 9.631.703,12 7.371.456,26 (6.556.867,36) (5.701.886,86) 3.074.835,76 1.669.569,40 Resultado antes de depreciações, gastos de financiamento e impostos Gastos / reversões de depreciação e de amortização 31.9 Resultado operacional (antes de gastos de financiamento e impostos) Juros e rendimentos similares obtidos 31.10 87.793,22 63.513,09 Juros e gastos similares suportados 31.11 (544.468,52) (523.797,31) 2.618.160,46 1.209.285,18 Resultado antes de impostos Imposto sobre o rendimento do período 26 Resultado líquido do período (187.246,83) 832.777,56 2.430.913,63 2.042.062,74 O Técnico Oficial de Contas A Administração Cesaltina Maria Soares Gonçalves José Luís Soares Simões -Presidente| Leonel Fernando Soares Simões - Vogal | Jorge Manuel Soares Simões - Vogal 112 Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS EMPRESA | Luís Simões Logística Integrada, S.A. DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA Valores em Euros Demonstração individual de fluxos de caixa do período findo em 31.12.2010 e 31.12.2009 Rubricas Notas Períodos 2010 Empresas Fusionadas 2009 2009 (*) 2009 (**) Fluxos de caixa das actividades operacionais - método directo Recebimentos de clientes Pagamentos a fornecedores Pagamentos ao pessoal Caixa gerada pelas operações Pagamento/recebimento do imposto sobre o rendimento Outros recebimentos/pagamentos Fluxos de caixa das actividades operacionais (1) 171.755.532,09 96.552.448,18 52.219.626,19 3.001.376,38 (135.072.920,01) (76.415.910,58) (40.921.916,18) (2.841.682,17) (18.898.366,13) (12.242.404,19) (6.418.217,15) (78.885,79) 17.784.245,95 7.894.133,41 4.879.492,86 80.808,42 129.557,01 102.645,14 (176.974,85) (48,37) (10.161.366,50) (4.576.222,25) (4.354.778,40) (202.231,31) 7.752.436,46 3.420.556,30 347.739,61 (121.471,26) (2.614.818,14) (848.326,33) (1.439.033,42) - - (121.523,21) - - 1.799.792,20 3.624.293,06 - - 54.361,07 50.777,23 38.388,71 54.994,76 - - - - (760.664,87) 2.705.220,75 (1.400.644,71) 54.994,76 106.405.992,73 52.743.610,96 29.905.016,02 720.000,00 Fluxos de caixa das actividades de investimento Pagamentos respeitantes a: Activos fixos tangíveis Outros activos Recebimentos provenientes de: Activos fixos tangíveis Juros e rendimentos similares Dividendos Fluxos de caixa das actividades de investimento (2) Fluxos de caixa das actividades de financiamento Recebimentos provenientes de: Financiamentos obtidos Realizações de capital e de outros instrumentos de capital próprio 3.103.900,00 - - - 4.778,81 40.913,61 10.225,17 - Financiamentos obtidos (103.601.360,62) (50.500.887,83) (28.376.224,65) (710.000,00) Juros e gastos similares (541.978,00) (626.170,03) (254.190,74) (881,94) Doações Pagamentos respeitantes a: Dividendos (3.103.900,00) - (559.180,64) - Outras operações de financiamento (8.144.177,78) (7.842.417,09) (1.032.726,41) - (5.876.744,86) (6.184.950,38) (307.081,25) 9.118,06 (57.358,44) Fluxos de caixa das actividades de financiamento (3) Variação de caixa e seus equivalentes (1)+(2)+(3) Caixa e seus equivalentes no início do período (empresas incorporadas na fusão) Caixa e seus equivalentes no início do período Caixa e seus equivalentes no fim do período (*) Valores referentas à empresa DLS incorporada em 2010 por motivos de Fusão. 1.115.026,73 (59.173,33) (1.359.986,35) (1.780.528,25) - - - 326.741,04 385.914,37 (425.082,71) 61.899,25 (338.760,48) 326.741,04 (1.785.069,06) 4.540,81 (**) Valores referentas à empresa Transportes Reunidos, Lda, incorporada em 2010 por motivos de Fusão. O Técnico Oficial de Contas A Administração Cesaltina Maria Soares Gonçalves José Luís Soares Simões -Presidente| Leonel Fernando Soares Simões - Vogal | Jorge Manuel Soares Simões - Vogal Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS EMPRESA | Luís Simões Logística Integrada, S.A. 113 DEMONSTRAÇÃO DAS ALTERAÇÕES NO CAPITAL PRÓPRIO Período de 2009 Valores em Euros Capital Próprio Atribuido aos Detentores do Capital da Empresa Mãe Notas Posição no início do período 2009 Capital Realizado Reservas Legais Outras Reservas Resultados Transitados 7.000.000,00 481.858,22 3.703.692,07 24.508,65 Outras Variações no Capital Próprio 27.502,48 Resultado Líquido do Período (1.286.744,34) Total do Capital Próprio Total 9.950.817,08 9.950.817,08 (4.035.947,31) (4.035.947,31) (1.286.744,34) 5.914.869,77 5.914.869,77 2.042.062,74 2.042.062,74 2.042.062,74 755.318,40 7.956.932,51 7.956.932,51 1.286.744,34 - - Alterações no período: Primeira adopção de novo referencial contabilístico 2 (4.035.947,31) 7.000.000,00 481.858,22 3.703.692,07 (4.011.438,66) 27.502,48 Resultado líquido do período Resultado integral Operações com detentores de capital no período Distribuições Posição no fim do período 2009 (1.286.744,34) - - - (1.286.744,34) - 1.286.744,34 - - 7.000.000,00 481.858,22 3.703.692,07 (5.298.183,00) 27.502,48 2.042.062,74 7.956.932,51 7.956.932,51 114 Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS EMPRESA | Luís Simões Logística Integrada, S.A. Período de 2010 Capital Próprio Atribuido aos Detentores do Capital da Empresa Mãe Notas Posição no início do período 2010 Capital Realizado 7.000.000,00 Outros Instrumentos de Capital Próprio - Reservas Legais 481.858,22 Outras Reservas Excedentes de Revalorização Outras Variações no Capital Próprio (5.298.183,00) - 27.502,48 (738,12) Resultados Transitados 3.703.692,07 Resultado Líquido do Período Total do Capital Próprio Total (2.042.062,74) 7.956.932,51 7.956.932,51 - - 186.604,63 186.604,63 508.559,20 3.769.675,84 3.769.675,84 (16.066,23) 1.344.783,82 1.344.783,82 2.534.555,71 13.257.996,80 13.257.996,80 2.430.913,63 2.430.913,63 2.430.913,63 (1.142.000,00) (1.142.000,00) (1.142.000,00) 3.823.469,34 14.546.910,43 14.546.910,43 - - - (2.534.555,71) - - 3.103.900,00 3.103.900,00 Alterações no período: Realização do excedente de revalorização de activos fixos tangíveis e intangíveis 8 738,12 Variações dos excedentes de revalorização de activos fixos tangíveis e intangíveis 8 186.604,63 Outras alterações reconhecidas no capital próprio: Incorporação por fusão da DLS 2.500.000,00 253.868,11 407.120,86 97.428,05 Incorporação por fusão da TR 1.496.394,00 19.960,99 49.385,33 (204.890,27) 755.687,32 4.160.198,26 (5.218.302,47) 10.996.394,00 - 2.699,62 1.961,50 27.502,48 Resultado líquido do período Dividendos Antecipados Resultado integral Operações com detentores de capital no período Realizações de capital 28 3.606,00 (3.606,00) Distribuições 27.779,41 Prestações Suplementares 2.506.776,30 3.103.900,00 Outras operações Cobertura Prejuízos 2008 e 2009 Distribuição Dividendos Posição no fim do período 2010 (2.576.460,51) 2.576.460,51 - - - (1.580.131,75) (381.768,25) - (1.961.900,00) (1.961.900,00) 3.606,00 3.103.900,00 27.779,41 (4.160.198,26) 4.701.468,56 - - (2.534.555,71) 1.142.000,00 1.142.000,00 11.000.000,00 3.103.900,00 783.466,73 - (516.833,91) 1.961,50 27.502,48 2.430.913,63 28.946.907,22 15.688.910,43 Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS EMPRESA | Luís Simões Logística Integrada, S.A. 115 ANEXO (Informação em Euros) 1 – Identificação da Entidade 1.1 - Designação da entidade: A empresa foi constituída em 26 de Novembro de 1968 com a denominação Social de Transportes Luis Simões, Lda, com o NIF 500 289 050. Em 1996 a empresa foi transformada em sociedade anónima. Em 1 de Outubro de 2010, foi objecto de uma fusão por incorporação, com efeitos a 01 de Janeiro de 2010, sendo a sociedade incorporante das sociedades Transportes Reunidos, Lda e DLS Distribuição Luis Simões, S.A., tendo também alterado a sua denominação social para LUIS SIMÕES LOGISTICA INTEGRADA, S.A. 1.2 - Sede: A entidade tem a sua sede social na Rua Fernando Namora em Moninhos, concelho de Loures. 1.3 - Natureza da actividade: A actividade da Empresa consiste na prestação de serviços de transporte rodoviário de mercadorias, operando numa lógica de gestão integrada de abordagem ao mercado ibérico de transportes, em conjunto com a empresa Luís Simões Logística Integrada, SA (Espanha); prestação de serviços integrados de logística (transporte, armazenagem, preparação de encomendas, controlo de inventários e distribuição, para além de outros serviços de valor acrescentado, tal, como, embalagem, etiquetagem, confecção de pack’s promocionais e “customização” de produtos) e restantes actividades auxiliares e complementares. 1.4 - Designação da empresa-mãe: A empresa-mãe denomina-se LS – Luís Simões, SGPS, S.A. 1.5 - Sede da empresa-mãe: A empresa-mãe tem sede social na Rua Fernando Namora em Moninhos, concelho de Loures. 2 – Referencial contabilístico de preparação das Demonstrações Financeiras a partir de 1 de Janeiro de 2010. Assim, para o exercício que se iniciou após esta data a empresa passou a fazer o relato contabilístico das suas contas individuais de acordo com as Normas de Contabilidade e Relato Financeiro (NCRF) que fazem parte integrante do SNC. Tendo em conta que foram aplicadas as disposições da NCRF 3 – Aplicação pela primeira vez das NCRF, designadamente a preparação de um balanço de abertura em referência a 1 de Janeiro de 2009 e a adopção das mesmas políticas contabilísticas nas demonstrações financeiras de 2009 e 2010, não existem contas, seja do balanço seja da demonstração de resultados, cujos conteúdos não sejam comparáveis com os do exercício anterior. No entanto, são de referir os efeitos da fusão por incorporação da Socar, SA, com efeitos a 01-01-2010, que faz com que os saldos referidos nas Demonstrações Financeiras relativos a 31-12-2010 (com a fusão), apresentem significativas variações face aos saldos a 31-12-2009. Adopção pela primeira vez das Normas Contabilísticas e de Relato Financeiro (“NCRF”) Tendo em conta o disposto na NCRF 3 – Aplicação pela Primeira Vez das NCRF, no Balanço de Abertura, reportado a 1 de Janeiro de 2009: (a) Foram reconhecidos todos os activos e passivos cujo reconhecimento é exigido pelas NCRF; (b) Foram desreconhecidos todos os itens que as NCRF não permitem reconhecer como activos ou passivos; (c) Foram reclassificados itens que segundo o POC eram reconhecidos como um tipo de activo, passivo ou componente do capital próprio, mas que são um tipo diferente de activo, passivo ou componente do capital próprio segundo as NCRF; (d) Foram aplicadas as NCRF na mensuração de todos os activos e passivos reconhecidos; (e) Os ajustamentos foram reconhecidos directamente nos resultados transitados ou, se apropriado, noutro item do capital próprio à data da transição. Os efeitos da adopção da NCRF 3 na posição financeira, em referência a 1 de Janeiro de 2009, encontram-se reflectidos no quadro seguinte: Com a publicação do Decreto-Lei n.º 158/2009 de 13 de Julho, foi revogado o Plano Oficial de Contabilidade (POC) e as Directrizes Contabilísticas com efeitos Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS EMPRESA | Luís Simões Logística Integrada, S.A. 116 Activo em 01.01.2009 Corrente Total de acordo com o POC 22.101.774,72 Capitais Próprios em 01.01.2009 Passivo em 01.01.2009 Não Corrente 21.386.028,44 Corrente 20.345.791,56 Não Corrente 13.191.194,52 9.950.817,08 Alteração de Políticas Contabilísticas Desreconhecimento das Despesas de Investigação (833,42) Reconhecimento Swap Diesel 4.035.113,89 Activo / Passivo por Imposto Diferido Total de acordo com as NCRF (921.982,01) 921.982,01 (41.902,17) 41.902,17 22.307.177,03 24.339.003,28 13.233.096,69 Reconciliação do resultado e do capital próprio: Total de acordo com o POC Resultados do Exercício 31.12.2009 Capitais Próprios 31.12.2009 (1.289.716,17) 8.661.100,91 Ajustamentos de Transição em (Nota 2.4 a)) (4.035.947,31) Reexpressão do exercício de 2009 Anulação das amortizações das Desp. Investigação 833,42 833,42 3.129.014,00 3.129.014,00 201.931,49 201.931,49 2.042.062,74 7.956.932,51 Ganhos Justo valor Swap Diesel Total de acordo com as NCRF (4.035.113,89) 21.179.792,71 A adopção das NCRF não teve qualquer impacto ao nível dos fluxos de caixa. Desreconhecimento gastos referentes a Swap Diesel (833,42) Não ocorreu qualquer reconhecimento ou reversão de perdas por imparidade ao preparar o Balanço de Abertura em 1 de Janeiro de 2009. As presentes demonstrações financeiras, que são as primeiras apresentadas de acordo com as NCRF não são as primeiras demonstrações financeiras apresentadas pela empresa. 3 – Principais políticas contabilísticas As principais políticas contabilísticas adoptadas na preparação das demonstrações financeiras anexas são as seguintes: Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS 5.914.869,77 3.1 - Bases de apresentação Na preparação das demonstrações financeiras a que se referem as presentes notas, a Empresa adoptou: • As Bases de Preparação das Demonstrações Financeiras constantes do anexo ao Decreto-Lei nº158/2009, de 13 de Julho, que instituiu o SNC; • As NCRF em vigor, na presente data, com as Isenções descritas no parágrafo 2 Assim, as demonstrações financeiras foram preparadas tendo em conta as bases da continuidade, do regime do acréscimo, da consistência de apresentação, da materialidade e agregação, da não compensação e da informação comparativa. Tendo por base o disposto nas NCRF, as políticas contabilísticas adoptadas pela empresa foram as seguintes: 3.1.1 - Activos fixos tangíveis O Empresa adoptou o custo considerado na mensuração dos Activos Fixos Tangíveis em referência a 1 de Janeiro de 2009 (data de transição para as NCRF), nos termos da isenção permitida pela NCRF 3 – Adopção pela Primeira vez das NCRF. Todos os activos fixos tangíveis encontram-se contabilizados ao valor constante nas anteriores demonstrações financeiras preparadas de acordo com o POC, o qual incluía reservas de reavaliação efectuadas ao abrigo de diversos diplomas legais que tiveram em conta coeficientes de desvalorização da moeda. As amortizações são calculadas numa base duodecimal, após o momento em que o bem se encontra em condições de ser utilizado, em conformidade com o período de vida útil estimado para cada grupo de bens. EMPRESA | Luís Simões Logística Integrada, S.A. 117 As taxas de amortização utilizadas estão definidas tendo em vista amortizar totalmente os bens até ao fim da sua vida útil esperada e são as seguintes: Bem Edifícios e Outras Construções Equipamento básico 2010 2.00 - 33.33 2009 2.00 - 33.33 5.00 - 33.33 5.00 - 33.33 Equipamento de transporte 10.00 - 33.00 10.00 - 33.00 Equipamento administrativo 8.33 - 33.33 8.33 - 33.33 10.00 - 33.00 10.00 - 33.00 Outros Activos Fixos Tangíveis Os bens adquiridos em regime de locação financeira são amortizados utilizando as mesmas taxas dos restantes activos fixos tangíveis i.e. tendo por base a respectiva vida útil. Considera-se que o valor residual é nulo pelo que o valor depreciável sobre o qual incidem as amortizações é coincidente com o custo. O gasto com amortizações é reconhecido na demonstração de resultados na rubrica Gastos/Reversões de Depreciação e Amortização. Os custos com substituições e grandes reparações são capitalizados sempre que aumentem a vida útil do imobilizado a que respeitem e são amortizadas no período remanescente da vida útil desse imobilizado ou no seu próprio período de vida útil, se inferior. As despesas de manutenção e reparação (dispêndios subsequentes) que não são susceptíveis de gerar benefícios económicos futuros são registadas como gastos no período em que são incorridas. 3.1.2 - Locações As locações são classificadas como financeiras sempre que os seus termos transferem substancialmente todos os riscos e recompensas associados à propriedade do bem para o locatário. As restantes locações são classificadas como operacionais. A classificação das locações é feita em função da substância e não da forma do contrato. Os activos adquiridos mediante contratos de locação financeira, bem como as correspondentes responsabilidades, são registados ao custo histórico. 3.1.3 - Intangíveis Os activos intangíveis adquiridos são registados ao custo deduzido de amortizações e perdas por imparidade acumuladas. As amortizações são reconhecidas numa base de linha recta durante a vida útil estimada dos activos intangíveis. As vidas úteis e método de amortização dos vários activos intangíveis são revistos anualmente. O efeito de alguma alteração a estas estimativas é reconhecido na demonstração dos resultados prospectivamente. As taxas de amortização estão definidas tendo em vista amortizar totalmente os bens até ao fim da sua vida útil esperada e são as seguintes: Bem Programas de computador 2010 2009 33.33 33.33 O ganho (ou a perda) resultante da alienação ou abate de um activo fixo tangível é determinado como a diferença entre o montante recebido na transacção e a quantia escriturada do activo e é reconhecido em resultados no período em que ocorre a alienação. 3.1.4 - Imparidade de activos fixos tangíveis e intangíveis excluindo goodwill Em cada data de relato é efectuada uma revisão das quantias escrituradas dos activos fixos tangíveis e intangíveis da Empresa com vista a determinar se existe algum indicador de que possam estar em imparidade. Os Activos Fixos Tangíveis em Curso dizem respeito a bens que ainda se encontram em fase de construção ou desenvolvimento e estão mensurados ao custo de aquisição sendo somente amortizados quando se encontram disponíveis para uso. Sempre que a quantia escriturada do activo ou da unidade geradora de caixa for superior à sua quantia recuperável, é reconhecida uma perda por imparidade. A perda por imparidade é registada de imediato na demonstração dos resultados na rubrica de “Perdas por imparidade”, salvo se tal perda compensar um excedente Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS EMPRESA | Luís Simões Logística Integrada, S.A. 118 de revalorização registado no capital próprio. Neste último caso, tal perda será tratada como um decréscimo de revalorização. A reversão de perdas por imparidade reconhecidas em exercícios anteriores é registada quando há evidências de que as perdas por imparidade reconhecidas já não existem ou diminuíram. A reversão das perdas por imparidade é reconhecida na demonstração dos resultados na rubrica de “Reversões de perdas por imparidade”. A reversão da perda por imparidade é efectuada até ao limite da quantia que estaria reconhecida (líquida de amortizações) caso a perda não tivesse sido registada. 3.1.5 – Participações Financeiras – outros métodos A Empresa utiliza o modelo do custo para o reconhecimento inicial das participações financeiras em entidades em que não seja obrigatório a utilização do método da equivalência patrimonial e nas quais não existam condições para a utilização do justo valor, designadamente participações financeiras em empresas não cotadas. De acordo com o modelo do custo as participações financeiras são reconhecidas inicialmente pelo seu custo de aquisição, que inclui custos de transacção, sendo subsequentemente o seu valor diminuído por perdas por imparidade, sempre que ocorram. 3.1.6 – Activos e Passivos por Imposto Diferido e Imposto sobre o rendimento O imposto sobre o rendimento corresponde à soma dos impostos correntes com os impostos diferidos. Os impostos correntes e os impostos diferidos são registados em resultados, salvo quando se relacionam com itens registados directamente no capital próprio. Nestes casos os impostos correntes e os impostos diferidos são igualmente registados no capital próprio. Imposto corrente: o imposto corrente a pagar é baseado no lucro tributável do exercício. O lucro tributável difere do resultado contabilístico, uma vez que exclui diversos custos e proveitos que apenas serão dedutíveis ou tributáveis noutros exercícios. O lucro tributável exclui ainda custos e proveitos que nunca serão dedutíveis ou tributáveis. Imposto diferido: os impostos diferidos referem-se às diferenças temporárias entre os montantes dos activos e passivos para efeitos de relato contabilístico e os respectivos montantes para efeitos de tributação. Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS Os activos e os passivos por impostos diferidos são mensurados utilizando as taxas de tributação que se espera estarem em vigor à data da reversão das correspondentes diferenças temporárias, com base nas taxas de tributação (e legislação fiscal) que esteja formal ou substancialmente emitida na data de relato. Nos termos da legislação em vigor, as declarações fiscais estão sujeitas a revisão por parte das autoridades fiscais durante um período que varia entre 4 e 5 anos, o qual pode ser prolongado em determinadas circunstâncias, nomeadamente quando existem prejuízos fiscais, ou estejam em curso inspecções, reclamações ou impugnações. 3.1.7 - Inventários Os inventários são registados ao custo de aquisição, sendo adoptado como método de custeio das saídas dos inventários o custo médio ponderado. Sempre que o valor realizável líquido é inferior ao custo de aquisição ou de produção, procede-se à redução de valor dos inventários, mediante o reconhecimento de uma perda por imparidade, a qual é revertida quando deixam de existir os motivos que a originaram. Para este efeito, o valor realizável líquido é o preço de venda estimado no decurso ordinário da actividade empresarial menos os custos estimados de acabamento e os custos necessários para efectuar a venda. As estimativas tomam em consideração as variações relacionadas com acontecimentos ocorridos após o final do período na medida em que tais acontecimentos confirmem condições existentes no fim do período. 3.1.8 – Activos e Passivos Os activos e os passivos financeiros são classificados nas seguintes categorias: ao custo e ao justo valor com as alterações reconhecidas na demonstração dos resultados. São classificados na categoria “ao custo” os activos e os passivos financeiros que apresentem as seguintes características: • Sejam à vista ou tenham uma maturidade definida; e • Tenham associado um retorno fixo ou determinável; e • Não sejam um instrumento financeiro derivado ou não incorporem um instrumento financeiro derivado EMPRESA | Luís Simões Logística Integrada, S.A. 119 Estes activos e passivos financeiros são mensurados ao custo deduzido de perdas por imparidade acumuladas. No final do ano a empresa avaliou a imparidade destes activos. Sempre que existia uma evidência objectiva de imparidade, a empresa reconheceu uma perda por imparidade na demonstração de resultados. A evidência objectiva de que um activo financeiro ou um grupo de activos poderia estar em imparidade teve em conta dados observáveis que chamassem a atenção sobre os seguintes eventos de perda: Significativa dificuldade financeira do devedor; Quebra contratual, tal como não pagamento ou incumprimento no pagamento do juro ou amortização da dívida; Tornar -se provável que o devedor irá entrar em falência ou qualquer outra reorganização financeira; Informação observável indicando que existe uma diminuição na mensuração da estimativa dos fluxos de caixa futuros de um grupo de activos financeiros desde o seu reconhecimento inicial. Os activos financeiros individualmente significativos foram avaliados individualmente para efeitos de imparidade. Os restantes foram avaliados com base em similares características de risco de crédito. A imparidade apurada nos termos atrás referidos difere daquela que é apurada com critérios e para efeitos fiscais, sendo efectuadas as respectivas correcções fiscais. Seguem-se algumas especificidades relativas a cada um dos tipos de Activos Financeiros. a) Clientes: As contas a receber de Clientes são mensuradas, aquando do reconhecimento inicial, de acordo com os critérios de mensuração de Vendas e Prestações de Serviços descritos no ponto 3.1.11 sendo subsequentemente mensuradas ao custo menos imparidade. A imparidade é determinada com base nos critérios definidos anteriormente. Os créditos sobre clientes cedidos sem recurso i.e em que no caso de não pagamento por parte dos Clientes a perda é assumida pela empresa de factoring são desreconhecidos do Balanço aquando do recebimento das quantias provenientes da empresa de factoring. b) Adiantamentos a Fornecedores: Estes saldos não vencem juros nem têm implícito qualquer tipo de juro pelo Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS que são apresentadas pelo respectivo valor nominal, deduzido de perdas por imparidade, sempre que aplicável, determinada com base nos critérios definidos anteriormente c) Accionistas Os empréstimos a accionistas encontram-se valorizados ao custo. d) Outras contas a Receber As outras contas a receber encontram-se valorizados ao custo. e) Depósitos Bancários Os montantes incluídos na rubrica de Caixa e Bancos correspondem aos valores de depósitos bancários vencíveis a menos de três meses, e que possam ser imediatamente mobilizáveis com risco insignificante de alteração de valor. Estes valores estão valorizados ao custo. Para efeitos da demonstração dos fluxos de caixa, a rubrica de ‘‘Caixa e equivalentes de caixa’’ compreende, além da Caixa e Bancos, também os descobertos bancários incluídos na rubrica de Financiamentos Obtidos do Balanço. f) Financiamentos Obtidos Os financiamentos obtidos são registados no passivo e encontram-se valorizados ao custo. g) Passivos financeiros detidos para negociação O valor dos passivos financeiros detidos para negociação refere-se ao produto derivado de não cobertura (swap diesel), que se encontra mensurado ao justo valor, por resultados. Desreconhecimento de activos e passivos financeiros A Empresa desreconhece activos financeiros apenas quando os direitos contratuais aos seus fluxos de caixa expiram, ou quando transfere para outra entidade os activos financeiros e todos os riscos e benefícios significativos associados à posse dos mesmos. São desreconhecidos os activos financeiros transferidos relativamente aos quais a Empresa reteve alguns riscos e benefícios significativos, desde que o controlo sobre os mesmos tenha sido cedido. 120 A Empresa desreconhece passivos financeiros apenas quando a correspondente obrigação seja liquidada, cancelada ou expire. EMPRESA | Luís Simões Logística Integrada, S.A. 3.1.9 - Estado e Outros Entes Públicos Os saldos activos e passivos desta rubrica são apurados com base na legislação em vigor. No que respeita aos activos não foi reconhecida qualquer imparidade por se considerar que tal não é aplicável dada a natureza específica do relacionamento. 3.1.10 - Diferimentos Activos e Passivos Esta rubrica reflecte as transacções e outros acontecimentos relativamente aos quais não é adequada a sua integral imputação aos resultados num único exercício. 3.1.11 - Subsídios do Governo Os subsídios do Governo apenas são reconhecidos quando uma certeza razoável de que a Empresa irá cumprir com as condições de atribuição dos mesmos e de que os mesmos irão ser recebidos. Os subsídios do Governo associados à aquisição ou produção de activos não correntes (Subsídios ao Investimento) são inicialmente reconhecidos no capital próprio, sendo subsequentemente imputados numa base sistemática (proporcionalmente às amortizações dos activos subjacentes) como rendimentos do exercício durante as vidas úteis dos activos com os quais se relacionam. Outros subsídios do Governo (Subsídios à Exploração) são, de uma forma geral, reconhecidos como rendimentos de uma forma sistemática durante os períodos necessários para os balancear com os gastos que é suposto compensarem. Subsídios do Governo que têm por finalidade compensar perdas já incorridas ou que não têm custos futuros associados são reconhecidos como rendimentos do período em que se tornam recebíveis. Tal estimativa é determinada tendo em consideração os riscos e incertezas associados à obrigação. 3.1.13 - Rédito O rédito é mensurado pelo justo valor da contraprestação recebida ou a receber. O rédito a reconhecer é deduzido do montante estimado de devoluções, descontos e outros abatimentos. O rédito reconhecido não inclui IVA e outros impostos liquidados relacionados com a venda. O rédito proveniente da venda de bens é reconhecido quando todas as seguintes condições são satisfeitas: • Todos os riscos e vantagens da propriedade dos bens foram transferidos para o comprador; • A Empresa não mantém qualquer controlo sobre os bens vendidos; • O montante do rédito pode ser mensurado com fiabilidade; • É provável que benefícios económicos futuros associados à transacção fluam para a Empresa; • Os custos incorridos ou a incorrer com a transacção podem ser mensurados com fiabilidade. O rédito proveniente da prestação de serviços é reconhecido com referência à fase de acabamento da transacção à data de relato, desde que todas as seguintes condições sejam satisfeitas: • O montante do rédito pode ser mensurado com fiabilidade; • É provável que benefícios económicos futuros associados à transacção fluam para a Empresa; • Os custos incorridos ou a incorrer com a transacção podem ser mensurados com fiabilidade; • A fase de acabamento da transacção à data de relato pode ser mensurada com fiabilidade. Actualmente apenas estão registados Subsídios à Exploração. 3.1.12 - Provisões São reconhecidas provisões apenas quando a Empresa tem uma obrigação presente (legal ou construtiva) resultante dum acontecimento passado, é provável que para a liquidação dessa obrigação ocorra uma saída de recursos e o montante da obrigação possa ser razoavelmente estimado. O rédito de juros é reconhecido utilizando o método do juro efectivo, desde que seja provável que benefícios económicos fluam para a Empresa e o seu montante possa ser mensurado com fiabilidade. 3.1.14 - Encargos financeiros com empréstimos obtidos Os encargos financeiros relacionados com empréstimos obtidos são geralmente reconhecidos como gastos à medida que são incorridos. O montante reconhecido das provisões consiste no valor presente da melhor estimativa na data de relato dos recursos necessários para liquidar a obrigação. Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS EMPRESA | Luís Simões Logística Integrada, S.A. 121 3.1.15 – Activos e Passivos Contingentes Um Activo Contingente é um possível activo proveniente de acontecimentos passados e cuja existência só será confirmada pela ocorrência ou não de um ou mais acontecimentos futuros incertos não totalmente sob o controlo da entidade. destinado à constituição ou reforço da reserva legal até que esta represente pelo menos 20% do Capital Social. A reserva legal não é distribuível a não ser em caso de liquidação e só pode ser utilizada para absorver prejuízos, depois de esgotadas todas as outras reservas, ou para incorporação no Capital Social (artº 296 do CSC) Os Activos Contingentes não são reconhecidos nas demonstrações financeiras para não resultarem no reconhecimento de rendimentos que podem nunca ser realizados. Contudo, são divulgados quando for provável a existência de um influxo futuro. d) Dividendos Antecipados Esta conta reflecte o Adiantamento sobre Lucros efectuado no decurso de exercício ao abrigo do disposto no artº 297 o CSC. Foi efectuado tendo por base um balanço intercalar em referência a 30 de Novembro de 2010, certificado pelo Revisor Oficial de Contas, que demonstrou a existência, nessa ocasião, de importâncias disponíveis para o adiantamento; Um Passivo Contingente é: • Uma obrigação possível que provém de acontecimentos passados e cuja existência só será confirmada pela ocorrência ou não de um ou mais acontecimentos futuros incertos não totalmente sob o controlo da entidade, ou • Uma obrigação presente que decorra de acontecimentos passados mas que não é reconhecida porque: • Não é provável que uma saída de recursos seja exigida para liquidar a obrigação, • A quantia da obrigação não pode ser mensurada com suficiente fiabilidade. Os Passivos Contingentes não são reconhecidos nas demonstrações financeiras para não resultarem no reconhecimento de gastos que podem nunca se tornar efectivos. Contudo, são divulgados sempre que existe uma probabilidade de exfluxos futuros que não seja remota. 3.1.16 – Rubricas de Capitais Próprios a) Capital Realizado O capital social encontra-se totalmente subscrito e realizado. b) Outros Instrumentos de Capital Próprio Esta rubrica inclui Prestações Acessórias que foram efectuadas pelos accionistas, na sequência de deliberação em Conselho de Administração. c) Reservas Legais De acordo com o artº 295 do CSC, pelo menos 5% do resultado tem de ser Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS 4 – Fluxos de Caixa A rubrica de Caixa e Bancos no Balanço decompõe-se da seguinte forma: 2010 Depósitos à Ordem 2009 2009 (*) 2009 (**) 1.367.504,91 964.571,41 6.648,12 4.540,81 1.367.504,91 964.571,41 6.648,12 4.540,81 (*) Valores referentes à empresa DLS incorporada em 2010 por motivos de fusão. (**) Valores referentes à empresa Transportes Reunidos, Lda, incorporada em 2010 por motivos de fusão. O saldo de Caixa e Equivalentes constante na Demonstração de Fluxos de Caixa decompõe-se da seguinte forma: 2010 Depósitos à Ordem Descobertos Bancários 2009 2009 (*) 2009 (**) 1.367.504,91 964.571,41 6.648,12 4.540,81 1.367.504,91 964.571,41 6.648,12 4.540,81 (1.706.265,39) (637.830,37) (1.791.717,18) 0,00 (338.760,48) 326.741,04 (1.785.069,06) 4.540,81 (*) Valores referentes à empresa DLS incorporada em 2010 por motivos de fusão. (**) Valores referentes à empresa Transportes Reunidos, Lda, incorporada em 2010 por motivos de fusão. EMPRESA | Luís Simões Logística Integrada, S.A. 122 Natureza do relacionamento com as partes relacionadas 6 – Partes Relacionadas Natureza do relacionamento (Serviços que presta) 6.1 - Identificação de partes relacionadas A Empresa é detida em 100% pela entidade LS – Luís Simões, SGPS, S.A. sendo as suas demonstrações financeiras consolidadas na referida entidade. Natureza do relacionamento (Serviços que recebe) Empresa-mãe: Luís Simões SPGS, S.A. 6.2 - Remuneração do pessoal chave da gestão No decurso dos exercícios findos em 31.12.2010 e 31.12.2009 não existiram remunerações atribuídas pela empresa ao pessoal chave da gestão. Financiamentos Dividendos Serviços transporte e logística Serviços transporte e logística Aluguer semi reboques; Serviços de manutenção Cedência gasóleo Serviços de Administração; Serviços Técnicos, Administrativos e de Gestão Cedência gasóleo; Outras partes relacionadas: Luís Simões Logística Integrada, S.A. - Espanha Reta, S.A. 6.3 - Transacções com partes relacionadas a) Natureza do relacionamento com as partes relacionadas LS - Gestão Empresarial e Imobiliária, S.A. (ver tabela) Lusiseg, Lda. b) Quantias de transacções e saldos pendentes com partes relacionadas Seguros Pessoal chave da gestão n/a n/a A quantia das transacções e dos saldos pendentes de partes relacionadas são os indicados no quadro seguinte. Ano Vendas / Prest Serviços Outros Rendimentos e Ganhos Compras Bens / Serviços Outros Custos e Perdas Contas a Receber Contas a Pagar Empresa-mãe: Luís Simões SPGS, S.A. 2009 284.289,47 2010 87.641,03 130.577,95 2.757.845,58 264.869,02 2.549.062,94 352.128,94 191.094,23 Outras partes relacionadas: Luís Simões Logística Integrada, S.A. - Espanha Socar - Equip. Transporte e Serviços Técnicos, S.A. (incorporada na Reta, SA, a 01.01.2010) 2009 18.934.537,14 966.899,00 1.982.587,14 2010 28.626.961,18 1.422.308,34 1.279.161,82 1.693.617,69 40.438,22 126.844,87 788,07 2009 658,00 2010 - - - - - - 2009 360,00 1.681.943,45 599.597,22 373,91 8.523,52 158.320,27 2010 59.669,00 3.372.253,64 286.581,59 160.370,65 30.093,50 392.560,04 2009 617.150,63 419.029,35 36.740,00 149.506,08 76.642,35 (incorporada na LSLI, SA, a 01.01.2010) 2010 - - - - - - DLS - Distribuição Luís Simões, S.A. 2009 1.293.823,06 158.417,36 24.390,84 1.149,00 261.825,43 32.332,78 2010 - - Reta, S.A. Transportes Reunidos, Lda. (incorporada na LSLI, SA, a 01.01.2010) LS - Gestão Empresarial e Imobiliária, S.A. 2009 2010 Lusiseg, Lda. 70.692,00 - - 1.845.453,25 9.275,02 6.573.657,36 27.156,58 7.607,21 2009 2010 - - 604,38 192.904,86 105.175,66 17.873,67 362.598,20 552,00 Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS 2.316,95 EMPRESA | Luís Simões Logística Integrada, S.A. 191,37 123 Não existem ajustamentos de dívidas de cobranças duvidosas relacionados com a quantia de saldos pendentes, nem gastos reconhecidos durante o período a respeito de dívidas incobráveis ou de cobrança duvidosa de partes relacionadas. A quantia dos financiamentos a receber e a pagar de partes relacionadas bem como dos rendimentos e gastos de juros são os indicados no quadro seguinte. Rendimentos de Juros Ano Financiamentos a Receber Financiamentos a Pagar Gastos de Juros 2009 2.100.000,00 700.000,00 43.648,19 22.134,46 322.634,97 87.640,93 70.227,54 Empresa-mãe: Luís Simões SPGS, S.A. 2010 7 – Activos Intangíveis 7.1 - Divulgações para cada classe de activos intangíveis, distinguindo entre os activos intangíveis gerados internamente e outros activos intangíveis: Todos os Activos Intangíveis da Empresa são finitos, sendo mensurados ao custo de aquisição e amortizados pelo método da linha recta. A Empresa não possui no seu património Activos intangíveis com vida útil indefinida. As amortizações dos Activos Intangíveis estão reflectidas na Demonstração dos Resultados por Naturezas na rubrica denominada “Gastos/Reversões de Depreciação e Amortização”. Durante os exercícios findos em 31.12.2010 e em 31.12.2009 o movimento ocorrido na quantia escriturada dos activos intangíveis, bem como nas respectivas amortizações acumuladas e perdas por imparidade, foi o seguinte: Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS 124 EMPRESA | Luís Simões Logística Integrada, S.A. Programas computador Outros activos intangíveis Total Valores em 01.01.2009 Quantias brutas escrituradas Amortizações e perdas por imparidade acumuladas Quantias líquidas escrituradas 74.722,56 74.722,56 (67.904,46) (67.904,46) 6.818,10 - 6.818,10 Adições 20.967,53 69.835,00 90.802,53 Amortizações (8.763,24) (8.763,24) Valores em 31.12.2009 - Quantias brutas escrituradas 95.690,09 Amortizações e perdas por imparidade acumuladas 69.835,00 165.525,09 (76.667,70) - (76.667,70) Quantias líquidas escrituradas 19.022,39 69.835,00 88.857,39 Adições 59.190,77 Transferências 69.835,00 59.190,77 (69.835,00) - Incorporação DLS Quantias brutas escrituradas Amortizações e perdas por imparidade acumuladas Amortizações 2.093.306,76 2.093.306,76 (1.014.189,54) (1.014.189,54) (263.064,49) (263.064,49) Valores em 31.12.2010 - Quantias brutas escrituradas Amortizações e perdas por imparidade acumuladas Quantias líquidas escrituradas 2.318.022,62 - 2.318.022,62 (1.353.921,73) - (1.353.921,73) 964.100,89 - 964.100,89 7.2 - Activos Intangíveis com titularidade restringida, e dados como garantias de passivos Os Programas de Computador não são propriedade da empresa, a qual se limita a ter os respectivos direitos de uso nos termos do contrato celebrado com o fornecedor. Não existem activos intangíveis dados como garantias de passivos. 8 - Activos Fixos Tangíveis As bases de mensuração utilizadas para determinar a quantia escriturada bruta, assim como os métodos e taxas de depreciação utilizadas no exercício de 2010 encontram-se descritas na Nota 3.2. Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS Durante os exercícios findos em 31.12.2010 e em 31.12.2009 o movimento ocorrido na quantia escriturada dos activos fixos tangíveis, bem como nas respectivas amortizações acumuladas e perdas por imparidade, foi o seguinte: EMPRESA | Luís Simões Logística Integrada, S.A. 125 Edifícios e outras construções Equipamento básico Equipamento de transporte Equipamento administrativo Outros activos fixos tangíveis Activos fixos tangíveis em curso Totais Valores em 01.01.2009 Quantias brutas escrituradas Depreciações e perdas por imparidade acumuladas Quantias líquidas escrituradas 371.964,74 38.538.685,45 50.510,98 2.192.812,64 42.345,88 (3.364,67) (17.952.500,73) (50.510,98) (2.169.828,53) (40.095,58) 368.600,07 20.586.184,72 - 22.984,11 2.250,30 Adições 3.131.771,51 Transferências 157.465,46 387.746,51 396.059,26 41.592.378,95 (20.216.300,49) 396.059,26 21.376.078,46 119.809,47 3.409.046,44 (396.059,26) (8.312,75) Alienações, sinistros e abates Quantias brutas escrituradas Amortizações e perdas por imparidade acumuladas Depreciações (7.158.275,11) (5.287,26) (346,76) (384,07) (7.164.293,20) 2.995.872,52 5.287,26 346,76 384,07 - (36.399,50) (323,04) (5.693.123,62) (31.393,92) (5.625.007,16) Quantias brutas escrituradas 371.964,74 34.899.928,36 45.223,72 2.349.931,34 41.961,81 119.809,47 37.828.819,44 Depreciações e perdas por imparidade acumuladas (34.758,59) (20.581.635,37) (45.223,72) (2.205.881,27) (40.034,55) - (22.907.533,50) Quantias líquidas escrituradas 337.206,15 14.318.292,99 - 144.050,07 1.927,26 119.809,47 14.921.285,94 8.541,67 2.460.752,74 227.753,63 31.737,62 19.380,00 2.748.165,66 (119.809,47) (11.605,36) Valores em 31.12.2009 Adições Transferências 108.204,11 Alienações, sinistros e abates Quantias brutas escrituradas (9.799,40) (4.715.700,10) (578.079,58) (2.167.315,50) (57.277,45) (7.528.172,03) 9.799,40 4.560.571,90 578.079,58 2.167.315,50 57.277,45 7.373.043,83 759.143,36 13.566.271,30 984.775,36 2.828.419,11 425.853,32 18.564.462,45 (453.912,29) (2.663.968,23) (570.715,70) (2.271.038,73) (162.321,16) (6.121.956,11) (110.610,49) (5.766.849,60) (75.448,63) (288.875,39) (52.017,56) (6.293.801,67) Quantias brutas escrituradas 1.129.850,37 46.319.456,41 451.919,50 3.238.788,58 442.275,30 Depreciações e perdas por imparidade acumuladas (589.481,97) (24.451.881,30) (113.308,47) (2.598.479,89) (197.095,82) 540.368,40 21.867.575,11 338.611,03 640.308,69 245.179,48 Amortizações e perdas por imparidade acumuladas Outras alterações Incorporação DLS Quantias brutas escrituradas Amortizações e perdas por imparidade acumuladas Depreciações Perdas por imparidade Valores em 31.12.2010 Quantias líquidas escrituradas Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS EMPRESA | Luís Simões Logística Integrada, S.A. 19.380,00 51.601.670,16 (27.950.247,45) 19.380,00 23.651.422,71 126 8.1 - Titularidade de activos fixos tangíveis dados como garantia de passivos Não existem activos tangíveis dados como garantias de passivos, nem hipotecas sobre Terrenos e os Edifícios que sejam propriedade da Empresa nos exercícios de 2010 e 2009. 8.2 - Dispêndios reconhecidos na quantia escriturada de cada um dos seguintes itens do activo fixo tangível no decurso da sua construção A quantia de dispêndios reconhecida no imobilizado tangível em curso decompõese da forma indicada no quadro seguinte. 2010 Viaturas em Preparação 2009 19,380 119,809 19,380 119,809 8.3 - Quantia incluída nos resultados, relativa a compensação de terceiros por itens do activo fixo tangível com imparidade, perdidos ou cedidos Durante o exercício, foram reconhecidos como valor de realização na alienação de viaturas 69 462€ referentes a indemnizações a receber de seguradoras relativas a sinistros com perda total, cujos salvados foram vendidos como sucata pelo montante de 11 500€. Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS 10 – Locações Locações financeiras a) Quantia escriturada líquida à data do balanço A quantia escriturada líquida dos bens em regime de locação financeira à data de balanço, para cada categoria de activo, é a constante do quadro seguinte. 2010 2009 2009* 17.716.172,45 12.995.390,99 9.442.133,17 17.716.172,45 12.995.390,99 9.442.133,17 Activos Fixos Tangíveis Equipamento básico Activos Intangíveis Programas de Computador 801.605,12 967.372,16 801.605,12 967.372,16 18.517.777,57 12.995.390,99 10.409.505,33 * quantias escrituradas dos bens em regime de locação financeira à data de 31-12-2009, da incorporada Distribuição Luís Simões, S.A. EMPRESA | Luís Simões Logística Integrada, S.A. 127 b) Futuros pagamentos mínimos da locação e o seu valor presente Os pagamentos mínimos das locações financeiras em 31.12.2010 e 31.12.2009 são detalhados conforme se segue: 2010 Pagamentos Mínimos Até 1 ano Entre 1 ano e 5 anos 2009 Valor Presente de Pagamentos Pagamentos Mínimos 2009* Valor Presente de Pagamentos Pagamentos Mínimos Valor Presente de Pagamentos 6.283.330,12 6.055.028,61 5.506.954,15 5.253.178,63 1.709.362,47 1.600.501,75 10.130.766,22 9.928.423,14 9.180.329,06 8.945.260,36 6.346.274,32 6.152.890,74 16.414.096,34 15.983.451,75 14.687.283,21 14.198.438,99 8.055.636,78 7.753.392,49 (430.645,23) n/a (488.843,37) n/a 302.244,29 n/a 15.983.451,11 15.983.451,75 14.198.439,84 14.198.438,99 8.357.881,07 7.753.392,49 A mais de 5 anos Total dos pagamentos minimos Encargos financeiros Valor presente dos pagamentos mínimos * Valores referentes à incorporada Distribuição Luís Simões, S.A. 2010 c) Descrição geral dos acordos de locação significativos: A Empresa tem contratos de locação para diversos itens de equipamento básico de transporte (incluindo tractores e semi reboques) e de equipamento básico de armazém (estantaria e equipamento armazém automático do Futuro). Apresenta ainda um contrato de locação para aquisição de software, registado em activos intangíveis. Em 2009, celebrou ainda um contrato de venda seguida de locação (leaseback) para equipamento básico de transporte, que está incluído nos valores acima mencionados. Gasto do exercício Alugueres Imóveis Pagamentos futuros mínimos Até 1 ano 6.500.752,39 5.483.200,05 - 79.593,12 84.029,52 - Alugueres de Viaturas Pesadas 9.827,56 20.972,44 - - 748.086,15 495.387,47 278.619,53 - 7.339.865,15 6.079.153,08 1.689.456,75 - Empilhadores 2009 Alugueres Imóveis Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS 1.326.807,70 81.199,05 Gasto do exercício Os futuros pagamentos mínimos das locações operacionais em 31.12.2010 e 31.12.2009 são detalhados conforme se segue no quadro ao lado: A mais de 5 anos Alugueres de Viaturas Ligeiras Os contratos referidos não prevêem rendas contingentes e incluem opção de compra. Locações operacionais a) Futuros pagamentos mínimos 1 ano e 5 anos Pagamentos futuros mínimos Até 1 ano 1 ano e 5 anos A mais de 5 anos 360.010,91 387.158,24 19.987,50 - Alugueres Viaturas Turismo 12.537,36 13.926,48 8.211,23 - Alugueres Viaturas Ligeiras 8.034,36 8.034,36 8.060,30 - 380.582,63 409.119,08 36.259,03 - EMPRESA | Luís Simões Logística Integrada, S.A. 128 De referir que parte das locações operacionais referentes a alugueres de imóveis, alugueres de viaturas ligeiras e a totalidade de locações operacionais referentes a empilhadores, transitam da DLS – Distribuição Luís Simões, AS, incorporada pela fusão reportada a 01 de Janeiro de 2010. Mercadorias 19 – Inventários Existências em 1 de Janeiro de 2009 19.1 – Quantia total escriturada de inventários Em 31.12.2010 e em 31.12.2009, os inventários da Empresa eram detalhados conforme se segue: 2010 Compras 61.235,11 Existências em 31 de Dezembro de 2009 Custo das merc. vendidas e das mat. consumidas 61.235,11 2009 Existências em 1 de Janeiro de 2010 Mercadorias Matérias-Primas, subsidiárias e de consumo 19.2 – Quantia de inventários reconhecida como um gasto durante o período Durante os exercícios findos em 31.12.2010 e 31.12.2009, as quantias de inventários reconhecidas como gasto foram as seguintes: 266.774,37 200.351,51 266.774,37 200.351,51 11.605,36 Compras Existências em 31 de Dezembro de 2010 Custo das merc. vendidas e das mat. consumidas 11.605,36 MP, subsid. consumo Total 119.025,64 119.025,64 9.434.173,39 9.495.408,50 200.351,51 200.351,51 9.352.847,52 9.414.082,63 200.351,51 200.351,51 11.351.088,69 11.362.694,05 266.774,37 266.774,37 11.284.665,83 11.296.271,19 21 – Rédito O rédito reconhecido pela Empresa em 31.12.2010 e em 31.12.2009 é detalhado conforme se segue: 2010 2009 2009* 2009** Venda de Mercadorias Mercadorias 35.000,00 71.000,00 35.000,00 71.000,00 - - 128.544.204,01 72.876.822,13 42.049.491,18 2.632.919,59 128.544.204,01 72.876.822,13 42.049.491,18 2.632.919,59 128.579.204,01 72.947.822,13 42.049.491,18 2.632.919,59 Prestação de Serviços Serviços * valores referentes à incorporada Distribuição Luís Simões, S.A. ** valores referentes à incorporada Transportes Reunidos, Lda. Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS EMPRESA | Luís Simões Logística Integrada, S.A. 129 A repartição do rédito apurado nos exercícios findos em 31.12.2010 e 31.12.2009, por negócio e por mercados geográficos, é a seguinte: 2010 2009 2009* 2009** Logística 43.832.598,85 42.049.491,18 Transportes 84.746.605,16 72.947.822,13 128.579.204,01 72.947.822,13 42.049.491,18 2.632.919,59 Mercado Interno 94.692.306,99 50.173.530,61 39.004.705,66 2.501.509,41 Mercado Externo 33.886.897,02 22.774.291,52 3.044.785,52 131.410,18 128.579.204,01 72.947.822,13 42.049.491,18 2.632.919,59 23 – Subsídios e Apoios do Governo A natureza e extensão dos subsídios do governo reconhecidos nas demonstrações financeiras encontram-se descriminados no quadro seguinte: 2010 2.632.919,59 * valores referentes à incorporada Distribuição Luís Simões, S.A. Subsídios do Estado 2009 2009* 4.778,81 40.913,61 10.225,17 4.778,81 40.913,61 10.225,17 * - valores referentes à incorporada Distribuição Luís Simões, S.A. A Empresa não beneficiou directamente de quaisquer outras formas de apoio do Governo ** valores referentes à incorporada Transportes Reunidos, Lda. 24 - Alterações em taxas de câmbio 22 - Provisões, passivos contingentes e activos contingentes 22.1 - Provisões O movimento ocorrido na rubrica de provisões durante os exercícios findos em 31.12.2010 e 31.12.2009, encontra-se reflectido no quadro seguinte: Provisões para processos judiciais em curso A 1 de Janeiro de 2009 Aumentos do ano 12.081,16 12.081,16 A 1 de Janeiro de 2010 74.189,96 Incorporação DLS Incorporação TR Total 62.108,80 74.189,96 - 74.189,96 74.189,96 258.207,05 258.207,05 35.802,82 35.802,82 Utilizações no ano (10.000,00) (10.000,00) Reversões do ano (35.787,13) Aumentos do ano A 31 de Dezembro de 2010 64.205,65 2010 2009 Diferenças de câmbio favoráveis incluídas em: Outras provisões 62.108,80 A 31 de Dezembro de 2009 Diferenças de câmbio No decurso dos exercício findo em 31.12.2010 e 31.12.2009 foram reconhecidos rendimentos e gastos relativos a diferenças de câmbio favoráveis e desfavoráveis, como se apresenta no quadro seguinte: (28.363,05) (64.150,18) 393.793,69 393.793,69 623.637,69 687.843,34 Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS Outros rendimentos e ganhos Outras diferenças de câmbio operacionais 6.527,79 6.527,79 - 10.278,20 109,20 10.278,20 109,20 Diferenças de câmbio desfavoráveis incluídas em: Juros e gastos similares suportados Diferenças de câmbio financeiras 25 – Acontecimentos após a data do balanço 25.1 – Autorização para emissão das Demonstrações Financeiras As demonstrações financeiras foram autorizadas para emissão, pelo Conselho de Administração, em 15 de Fevereiro de 2011. EMPRESA | Luís Simões Logística Integrada, S.A. 130 25.2 - Acontecimentos após a data de balanço que originaram alterações nas divulgações Não ocorrerem quaisquer acontecimentos após a data do balanço que originem alterações nas divulgações. 25.3 – Acontecimentos após a data de balanço que não deram lugar a ajustamento Não ocorrerem quaisquer acontecimentos após a data do balanço a referir. Nos termos do artigo 81º do CIRC, a Empresa está sujeita a tributação autónoma sobre um conjunto de encargos às taxas aí previstas. As empresas do Grupo, encontram-se desde o exercício de 2007, englobadas no Regime Especial de Tributação de Grupos de Sociedades (“RETGS”), nos termos do artigo 63º e seguintes do CIRC, liderado pela accionista LS – Luís Simões, SGPS,S.A., pelo que os impostos apurados individualmente estão reflectidos no saldo da accionista incluído na rubrica de Accionistas / Sócios. De acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais estão sujeitas a revisão e correcção por parte das autoridades fiscais durante um período de quatro anos (dez anos para a Segurança Social até 2000, inclusive, e cinco anos a partir de 2001), excepto quando tenham havido prejuízos fiscais, ou estejam em curso inspecções, reclamações ou impugnações, casos estes em que, dependendo das circunstâncias, os prazos são prolongados ou suspensos. 26.1 - Divulgação separada dos seguintes principais componentes de gasto (rendimento) de impostos: a) Gasto (rendimento) por impostos correntes; O Gasto (rendimento) por impostos correntes é o indicado no quadro seguinte. Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS 2009 2009* 67.338,05 20.477,18 53.018,07 119.908,78 (853.254,74) (926.075,38) 119.908,78 (853.254,74) (926.075,38) 187.246,83 (832.777,56) (873.057,30) Imposto Corrente IRC do ano Imposto Diferido Originados e objecto de reversão por diferenças temporárias 26 - Impostos sobre o rendimento A Empresa encontra-se sujeita a Imposto sobre os Rendimentos das Pessoas Colectivas (IRC), sendo a taxa actual de 25% acrescida de Derrama à taxa máxima de 1,5 % sobre o lucro tributável, atingindo uma taxa de imposto agregada de 26,5%. 2010 (*) valores referentes às incorporadas Distribuição Luís Simões, S.A. e Transportes Reunidos, Lda b) Ajustamentos reconhecidos no período de impostos correntes de períodos anteriores; O Ajustamento reconhecido no período de impostos correntes de períodos anteriores é o indicado no quadro seguinte. 2010 Excesso de Estimativa para Impostos 2009 2009* 86,34 Insuficiência de Estimativa para Impostos 86,34 6.669,40 21.946,17 6.669,40 21.946,17 (*) valores referentes às incorporadas Distribuição Luís Simões, S.A. e Transportes Reunidos, Lda c) Quantia de gasto (rendimento) por impostos diferidos relacionada com a origem e reversão de diferenças temporárias; A quantia de gasto (rendimento) por impostos diferidos relacionada com a origem e reversão de diferenças temporárias encontra-se evidenciada no quadro apresentado na alínea a) do presente parágrafo. d) Quantia de gasto (rendimento) por impostos diferidos relacionada com alterações nas taxas de tributação ou com o lançamento de novos impostos; Não houve alterações nas taxas de tributação nem lançamento de novos impostos pelo que a quantia de gasto (rendimento) por impostos diferidos não sofreu quaisquer alterações decorrentes de tais situações. EMPRESA | Luís Simões Logística Integrada, S.A. 131 e) Gasto por impostos diferidos provenientes de uma redução, ou reversão de uma diminuição anterior, de um activo por impostos diferidos; O efeito no Gasto por Impostos Diferidos de ajustamentos em contas de Impostos Diferidos Activos é o indicado no quadro seguinte: 26.2 - Imposto diferido e corrente agregado relacionado com itens debitados ou creditados ao capital próprio. O Imposto diferido e corrente agregado relacionado com itens debitados ou creditados ao capital próprio é o indicado no quadro seguinte. 2010 2010 2009 Reversão de Ajustamentos e Provisões anteriores 78.422,79 27.117,05 27.978,51 Ganhos líquidos na revalorização de activos fixos tangíveis Mais Valias resultantes do Leaseback 20.575,90 20.575,90 20.575,90 Reconhecidos em Outras Reservas 319.070,29 - - 418.068,98 47.692,95 48.554,41 Prejuízos fiscais utilizados no exercício 2009* (*) valores referentes às incorporadas Distribuição Luís Simões, S.A. e Transportes Reunidos, Lda 2009 2009* 186.604,63 - - 186.604,63 - - (*) valores referentes às incorporadas Distribuição Luís Simões, S.A. e Transportes Reunidos, Lda 26.3 - Relacionamento entre gasto (rendimento) de impostos e lucro contabilístico (em uma ou em ambas das seguintes formas): a) Reconciliação numérica entre a taxa média efectiva de imposto e a taxa de imposto aplicável, e indicação da base pela qual é calculada a taxa de imposto aplicável. 132 Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS EMPRESA | Luís Simões Logística Integrada, S.A. A reconciliação numérica entre a taxa média efectiva de imposto e a taxa de imposto aplicável é a indicada no quadro seguinte. Base de Imposto 2010 Resultado antes de impostos Taxa de imposto sobre o rendimento em Portugal Imposto sobre o Rendimento à taxa nominal 2009 Taxa de Imposto 2009 (*) 2010 2.618.160,46 (2.122.493,73) 26,50% 26,50% 26,50% 692.250,02 (530.623,43) (405.812,88) 2009 2009 (*) (1.623.251,51) 26,50% 26,50% 26,50% 12,19% 0,00% 0.0011,60% Proveitos não tributáveis Reversão de perdas de imparidade tributadas em anos anteriores Reversão de provisões tributadas em anos anteriores Restituição de Impostos não dedutíveis e excesso da estimativa para impostos Mais Valias Contabilísticas Benefícios Fiscais Correcções por alteração políticas contab. SNC Outros Variações patrimoniais negativas 37.727,99 102.328,50 105.579,30 258.207,05 0,00 0,00 86,34 0,00 0,00 1.451.590,14 806.428,23 812.645,85 777.569,90 0,00 0,00 0,00 3.331.778,91 3.331.778,91 669.205,38 35.631,15 656.926,38 140.833,68 0,00 41.273,00 2.701.646,25 1.565.683,11 1.628.703,53 140.136,02 117.367,07 118.819,89 7.506,25 4.746,00 4.996,00 0,00 6.669,40 21.946,17 52.636,30 45.067,87 48.089,99 1.067,11 1.524,20 1.524,20 623.637,69 0,00 258.207,05 Custos não dedutíveis para efeitos fiscais Reintegrações e amortizações não aceites como custos Donativos IRC e outros impostos incidentes sobre os lucros Multas, coimas e juros compensatórios Encargos não devidamente documentados Constituição de provisões contabilísticas (para além limites legais) Mais Valias Fiscais Registo de perdas de imparidade Correcções relativas a exercícios anteriores Outros Lucro tributável/Prejuízo fiscal Taxa de imposto sobre o rendimento em Portugal Taxa da derrama IRC Calculado 64,50 67.497,21 73.714,83 502.193,68 31.654,02 37.727,99 0,00 0,00 8,36 32.525,41 8.974,51 27.250,69 1.359.766,96 283.500,28 592.285,17 1.276.281,17 (3.404.676,56) (2.659.669,87) 25,00% 25,00% 25,00% 1,50% 1,50% 1,50% 319.070,29 0,00 188.247,81 Derrama 19.144,22 0,00 11.388,62 Tributação autónoma 48.193,83 20.477,18 41.629,45 0,00 0,00 (188.105,69) (142,12) Benefícios Fiscais utilizados Outras deduções à Colecta 0,00 0,00 Utilização de perdas fiscais (319.070,29) 0,00 0.00 119.908,78 (853.254,74) (926.075,38) (131.823,46) (832.777,56) (1.061.305,12) -5,03% -68,87% -63,88% 187.246,83 (832.777,56) (873.057,31) 7,15% -68,87% -52,55% Efeito do aumento / reversão de impostos diferidos Imposto sobre o rendimento 133 (*) valores referentes às incorporadas Distribuição Luís Simões, S.A. e Transportes Reunidos, Lda Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS EMPRESA | Luís Simões Logística Integrada, S.A. 26.4 - Explicação de alterações na taxa de imposto aplicável comparada com o período contabilistico anterior Não houve alterações na taxa de imposto aplicável comparada com o período contabilístico anterior. 26.5 - Quantia (e a data de extinção, se houver) de diferenças temporárias dedutíveis, perdas fiscais não usadas, e créditos por impostos não usados relativamente aos quais nenhum activo por impostos diferidos foi reconhecido no balanço A quantia e a data de extinção de diferenças temporárias dedutíveis, perdas fiscais não usadas, e créditos por impostos não usados relativamente aos quais nenhum activo por impostos diferidos foi reconhecido no balanço são as indicadas no quadro ao lado. Data de extinção 2010 2009 2009 (*) Diferenças temporárias dedutíveis Crédito por impostos não usados SIFIDE 2006 2012 81.253,59 50.786,72 81.253,59 SIFIDE 2007 2013 164.980,38 - 164.980,38 SIFIDE 2008 2014 791.415,83 - 791.415,83 1.037.649,80 50.786,72 1.037.649,80 (*) valores referentes às incorporadas Distribuição Luís Simões, S.A. e Transportes Reunidos, Lda Os Créditos não usados referem-se ao SIFIDE cujo prazo de recuperação é de 6 anos. 26.6 - Por cada tipo de diferença temporária e com respeito a cada tipo de perdas por impostos não usadas e créditos por impostos não usados: Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS a) Quantia de activos e passivos por impostos diferidos reconhecidos no balanço para cada período apresentado; As quantias de activos e passivos por impostos diferidos reconhecidos no balanço para cada período apresentado por cada tipo de diferença temporária e com respeito a cada tipo de perdas por impostos não usadas e créditos por impostos não usados são as indicadas no quadro seguinte. EMPRESA | Luís Simões Logística Integrada, S.A. 134 Contas Balanço 2010 2009 Contas Dem. Resultados 2009(*) 2010 2009 Outras Rubricas de Cap. Próprio 2009(*) 2010 2009 2009(*) Impostos Diferidos Activos Diferenças temporárias: Ajustamentos referentes a produtos derivados 149.283,70 - - (37.320,93) - - 186.604,63 - - 1.241.876,06 1.550.785,66 Outras Prejuízos Fiscais Provisões não aceites fiscalmente Relocação Financeira 1.558.290,39 (308.909,60) 655.920,71 658.650,32 - - - 298.345,26 8.388,33 78.422,81 289.956,93 8.388,32 78.422,80 - - - 51.440,57 72.016,47 72.016,47 (20.575,90) 72.016,47 72.016,47 - - - 1.740.945,59 1.631.190,46 1.708.729,67 (76.849,50) 736.325,50 809.089,59 186.604,63 - - 1.740.945,59 1.631.190,46 1.708.729,67 (76.849,50) 736.325,50 809.089,59 186.604,63 - - Contas Balanço 2010 2009 Contas Dem. Resultados 2009(*) 2010 2009 Outras Rubricas de Cap. Próprio 2009(*) 2010 2009 2009(*) Impostos Diferidos Passivos Diferenças temporárias: Mais Valias não Tributadas por reinvestimento Revalorização de activos fixos tangíveis Relocação Financeira-Amortizações não aceites 7.801,79 22.153,07 22.153,07 (14.351,28) (19.749,10) (19.749,10) - - - 617,78 - 696,02 617,78 - 696,02 - - - 48.244,89 70.951,24 70.951,24 (22.706,35) 70.951,24 70.951,24 - - - 56.664,46 93.104,31 93.800,33 (36.439,85) 51.202,14 51.898,16 - - - (*) valores referentes às incorporadas Distribuição Luís Simões, S.A. e Transportes Reunidos, Lda 135 Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS EMPRESA | Luís Simões Logística Integrada, S.A. 28 - Instrumentos financeiros 28.1 – Rubricas de balanço abrangidas pelas divulgações da presente nota As divulgações desta nota abrangem as seguintes rubricas do balanço: Activos 2010 2009 2009 (*) 2009 (**) Não Corrente Participações financeiras - Outros métodos - Outras empresas 2.797,26 Accionistas 2.298,46 498,80 1.400.000,00 890.000,00 Corrente Clientes 25.560.452,89 Adiantamentos a fornecedores 13.966.183,61 295.095,06 Accionistas 13.048.434,70 702.198,85 435.636,10 1.435,00 984.289,47 32.911,80 Outras contas a receber 8.850.171,36 3.632.279,43 414.296,65 79.663,46 Caixa e bancos 1.367.504,91 964.571,41 6.648,12 4.540,81 36.076.021,48 20.949.622,38 13.905.015,57 1.711.248,72 Passivos 2010 2009 2009 (*) 2009 (**) Não Corrente Financiamentos obtidos 9.928.423,15 8.945.260,36 8.152.890,74 20.096.642,57 10.063.214,44 6.441.343,45 Corrente Fornecedores Accionistas 60.350,41 Financiamentos obtidos Outras contas a pagar Instrumentos de Capital Capital 65.813,90 11.485.676,74 6.780.835,88 4.649.357,19 6.467.527,57 3.430.906,92 3.720.692,90 211.890,98 48.038.620,44 29.220.217,60 23.030.098,18 504.103,01 2010 11.000.000,00 Outros instrumentos de capital 292.212,03 2009 2009 (*) 2009 (**) 7.000.000,00 2.500.000,00 1.496.394,00 7.000.000,00 2.500.000,00 1.496.394,00 3.103.900,00 14.103.900,00 136 * valores referentes à incorporada Distribuição Luís Simões, S.A. ** valores referentes à incorporada Transportes Reunidos, Lda. Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS EMPRESA | Luís Simões Logística Integrada, S.A. 28.2 – Activos financeiros mensurados ao custo Os activos financeiros mensurados ao custo são os indicados no quadro seguinte: 2010 2009 2009 (*) 2009 (**) Participações financeiras - outros métodos Participações de capital em empresas não cotadas 2.797,26 2.298,46 498,80 1.400.000,00 890.000,00 Accionistas Empréstimos Clientes c/c 25.560.452,89 Adiantamentos a fornecedores 13.966.183,61 295.095,06 Accionistas 13.048.434,70 702.198,85 435.636,10 1.435,00 984.289,47 32.911,80 Outras contas a receber - Corrente Devedores por acréscimo de rendimentos 2.690.775,03 Factoring 5,100.488,32 Pessoal Outros devedores 3.326.937,62 122.496,12 79.022,35 141.418,35 12.746,65 7.110,39 3.611,56 1.046.161,36 298.231,42 146.770,62 641,11 1.367.504,91 964.571,41 6.648,12 4.540,81 36.076.021,48 20.949.622,38 13.905.015,57 1.711.248,72 Caixa e depósitos bancários Outros depósitos bancários * valores referentes à incorporada Distribuição Luís Simões, S.A. ** valores referentes à incorporada Transportes Reunidos, Lda. 28.3 – Activos financeiros mensurados ao custo para os quais foi reconhecida imparidade Os Activos Financeiros mensurados ao custo para os quais foi reconhecida imparidade encontram-se descritos no quadro seguinte: 2010 2009 2009 (*) 2009 (**) Quantia bruta 27.094.374,88 15.153.006,48 13.058.368,26 782.461,76 Imparidade acumulada (1.533.921,99) (1.186.822,87) (9.933,56) (80.262,91) Quantia escriturada líquida 25.560.452,89 13.966.183,61 13.048.434,70 702.198,85 Clientes * valores referentes à incorporada Distribuição Luís Simões, S.A. ** valores referentes à incorporada Transportes Reunidos, Lda. Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS EMPRESA | Luís Simões Logística Integrada, S.A. 137 28.4 – Passivos financeiros mensurados ao custo Os passivos financeiros mensurados ao custo são os indicados no quadro seguinte: 2010 2009 2009 (*) 2009 (**) Financiamentos - Não correntes Locações Financeiras 9.928.423,15 8.945.260,36 Participantes de Capital 6.152.890,74 2.000.000,00 Fornecedores 20.096.642,57 Accionistas 10.063.214,44 60.350,41 6.441.343,45 292.212,03 65.813,90 Financiamentos obtidos - Correntes Empréstimos bancários 3.401.748,43 124.512,28 285.296,93 Descobertos bancários 1.706.265,39 637.830,37 1.791.717,18 Locações Financeiras 6.055.027,95 5.253.180,13 1.673.380,38 322.634,97 700.000,00 898.962,70 Participantes de Capital Factoring 65.313,10 Outras contas a pagar - Correntes Fornecedores de Investimentos 114.063,82 212.511,99 245.549,26 2.663.021,58 1.370.921,20 1.201.239,06 Prémios e ajudas de custo 477.093,77 427.279,09 Acréscimo subcontratação 856.510,02 818.550,34 Acréscimo para férias e sub. férias Acréscimo cobertura diesel 15.651,76 2.824,00 193.244,24 145.221,26 198.133,52 Pessoal Outras contas a pagar 9.863,18 4.186,19 3.699,42 2.346.975,20 399.324,59 2.076.960,92 48.193,96 48.038.620,44 29.220.217,60 23.030.098,18 504.103,01 * valores referentes à incorporada Distribuição Luís Simões, S.A. ** valores referentes à incorporada Transportes Reunidos, Lda. 28.5 - Passivos financeiros mensurados ao justo valor por contrapartida de resultados Os passivos financeiros mensurados ao justo valor por contrapartida de resultados são os indicados no quadro seguinte: Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS 2010 2009 Passivos Financeiros detidos para negociação Derivados Derivados de não cobertura EMPRESA | Luís Simões Logística Integrada, S.A. 138 - 704.168,40 - 704.168,40 28.6 – Bases de determinação do justo valor As bases de determinação do justo valor para os activos e passivos financeiros, mensurados ao justo valor, detidos pela Empresa nos exercícios findos em 31.12.2010 e 31.12.2009 são os indicados no quadro seguinte: Passivos financeiros mensurados ao justo valor por resultados Bases de determinação do justo valor 28.8 – Ganhos líquidos e perdas líquidas reconhecidas Rendimentos e gastos Nos exercícios findos em 31.12.2010 e em 31.12.2009 os rendimentos, gastos, ganhos e perdas relacionados com instrumentos financeiros são detalhados conforme se segue: Passivos Financeiros detidos para negociação Derivados Derivados de não cobertura Valor de cotação em mercados oficiais 2010 Rendimentos 28.7 – Situações em incumprimento para empréstimos contraídos reconhecidos à data de balanço Todos os incumprimentos ocorridos durante o período que permitiam ao credor exigir o pagamento acelerado foram sanados ou os termos do compromisso renegociados, até à data de balanço. 2009 Gastos Rendimentos 2009 (*) Gastos Rendimentos 2009 (**) Gastos Rendimentos Gastos Activos financeiros ao custo: Juros 87.793,22 43.648,19 3.478,49 32.847,35 Alienações Diferenças de câmbio 6.527,79 Perdas por imparidade Reversões de Perdas por Imparidade 10.278,20 109,20 512.756,38 556.406,94 255.854,27 350.175,28 170.564,85 523.034,58 214.213,04 11.531,17 6.205,15 556.516,14 115.374,42 9.683,64 - 148.221,77 11.531,17 - - - - Passivos financeiros ao justo valor por resultados: Perdas por redução do justo valor Ganhos por aumento do justo valor 63.889,86 - 63.889,86 201.931,49 - 201.931,49 Passivos financeiros ao custo: Juros suportados 534.190,32 Desconto pronto pagamento obtidos 507.911,13 523.688,11 275.090,28 261.757,82 163.709,58 11.523,51 12.510,42 507.911,13 534.190,32 275.090,28 523.688,11 163.709,58 261.757,82 12.510,42 11.523,51 858.086,41 1.057.224,90 489.303,32 1.080.204,25 173.393,22 261.757,82 160.732,19 23.054,68 * valores referentes à incorporada Distribuição Luís Simões, S.A. ** valores referentes à incorporada Transportes Reunidos, Lda. Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS EMPRESA | Luís Simões Logística Integrada, S.A. 139 28.9 – Quantia de perda de imparidade reconhecida em cada uma das classes de activos financeiros A quantia de perdas por imparidade reconhecidas em cada uma das classes de activos financeiros é a indicada nos quadros seguintes: Ano de 2010 Saldo Inicial Incorporação DLS Incorporação TR Imparidade Reversão Saldo Final Activos financeiros mensurados ao custo menos imparidade Clientes c/c 1.186.822,87 9.933,56 80.262,91 512.756,38 (255.854,27) 1.533.921,45 1.186.822,87 9.933,56 80.262,91 512.756,38 (255.854,27) 1.533.921,45 Ano de 2009 Saldo Inicial Imparidade Reversão Saldo Final Activos financeiros mensurados ao custo menos imparidade Clientes c/c Ano de 2009* 800.980,78 556.406,94 (170.564,85) 1.186.822,87 800.980,78 556.406,94 (170.564,85) 1.186.822,87 Saldo Inicial Imparidade Reversão Saldo Final Activos financeiros mensurados ao custo menos imparidade Clientes c/c 16.138,71 16.138,71 Ano de 2009** Saldo Inicial Imparidade (6.205,15) 9.933,56 (6.205,15) 9.933,56 Reversão Saldo Final Activos financeiros mensurados ao custo menos imparidade Clientes c/c 184.106,17 11.531,17 -115.374,42 80.262,91 184.106,17 11.531,17 -115.374,42 80.262,91 * valores referentes à incorporada Distribuição Luís Simões, S.A. ** valores referentes à incorporada Transportes Reunidos, Lda. 28.10 - Instrumentos de capital próprio a) Quantia escriturada do capital próprio A quantia escriturada do capital social emitido pela Empresa em 31.12.2010 e em 31.12.2009 é detalhada conforme se segue: 2010 2009 2009* 2009** 11.000.000,00 7.000.000,00 2.500.000,00 1.496.394,00 11.000.000,00 7.000.000,00 2.500.000,00 1.496.394,00 Capital Valor nominal 140 * quantia escriturada à data de 31-12-2009, da incorprada Distribuição Luís Simões, S.A. ** quantia escriturada à data de 31-12-2009, da incorprada Transportes Reunidos, Lda. Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS EMPRESA | Luís Simões Logística Integrada, S.A. b) Número de acções representativas do capital social O número de acções representativas do capital social, são as indicadas no quadro seguinte: 2010 Valor 2009 Quantidade Valor d) Excedentes de revalorização O movimento do excedente de revalorização (rubrica “Excedentes de revalorização de activos fixos tangíveis e intangíveis”) no exercício findo em 31.12.2010 foi conforme se segue: Excedente de revalorização act. fixos tang. Quantidade Acções emitidas Acções ordinárias a 5€ cada 7.000.000,00 Acções incorporação DLS, 5€ cada 2.500.000,00 500.000,00 Acções incorporação TR 1.500.000,00 300.000,00 11.000.000,00 2.200.000,00 1.400.000,00 7.000.000,00 1.400.000,00 Saldo no início do período Incorporação DLS Amortizações e imparidades Saldo no final do período Excedente de revalorização total - - 2.699,62 2.699,62 (738,12) (738,12) 1.961,50 1.961,50 7.000.000,00 1.400.000,00 29 - Benefícios dos Empregados Por efeito da fusão ocorrida a 01.01.2010, o capital da empresa Transportes Reunidos S.A.(TR) no montante de 1.496.394 euros foi aumentado em 3.606 euros e transformado em acções integralmente atribuídas à accionista única LSSGPS. Desta forma, devido à fusão foram emitidas mais 800.000 acções de valor nominal de 5 euros cada uma. Em 31.12.2010 e em 31.12.2009 o capital subscrito é detido na sua totalidade pela LS- Luís Simões, SGPS, S.A.. c) Quantias e descrição de Outros Instrumentos de Capital Próprio 2010 2009 Outros Instrumentos de Capital Próprio Prestações Suplementares 3.103.900,00 3.103.900,00 - 29.1 – Gastos com o Pessoal O detalhe dos Gastos com o Pessoal é o indicado no quadro seguinte: 2010 Remunerações do pessoal Indemnizações 2009 21.617.529,76 13.235.470,57 2009* 7.821.529,38 2009** 93.421,46 163.821,81 144.301,54 19.469,20 Encargos sobre remunerações 3.686.860,33 1.884.926,21 1.670.123,87 19.349,85 Seguros de ac. trabalho e doenças prof. 386.822,48 243.657,06 136.014,98 908,82 Outros 296.277,81 129.466,30 159.867,96 902,20 26.151.312,00 15.637.821,68 9.807.005,39 114.582,33 * quantia escriturada à data de 31-12-2009, da incorprada Distribuição Luís Simões, S.A. ** quantia escriturada à data de 31-12-2009, da incorprada Transportes Reunidos, Lda. O número médio de colaboradores ao serviço da empresa no ano de 2010 foi de 1196. Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS EMPRESA | Luís Simões Logística Integrada, S.A. 141 30 – Informações Exigidas por diplomas legais 30.1 - Valores Globais de Esforço de I&D Resumo Investimento I&D Rubricas 2010 2009* C.Pessoal 619.432,82 619.432,82 Custos Gerais 187.494,16 185.637,78 - 144.134,62 12.000,00 12.000,00 818.926,98 961.205,22 128.579.204,01 114.997.313,31 26.151.312,19 25.444.827,07 Imobilizado Participação Capital Total Investimento I&D Volume Vendas Custos c/ Pessoal * os valores de 2009 incluem os da incorporada Distribuição Luís Simões, SA Os valores apresentados no ano de 2010 referem-se a Despesas de Investigação e Desenvolvimento relacionadas com: - Na actividade de transportes: conclusão da implementação do projecto de Business Inteligence denominado HyTI que dotou a empresa e os seus gestores do acesso a um conjunto de indicadores operacionais, possibilitando um acompanhamento da actividade de forma mais incisiva e continuidade do programa Ecodriving com vista à redução de consumos de combustível, apostando numa forte monitorização e presença efectiva junto dos condutores; - Na actividade da Logística: Diversos projectos no âmbito da facturação, nomeadamente, Digitalização de facturas de fornecedores, AutoFacturas de Subcontratados, desenvolvimentos no âmbito do Armazém do Futuro 30.2 - SIFIDE No âmbito da candidatura ao Sistema de Incentivos Fiscais à Investigação e Desenvolvimento (SIFIDE) – Decreto-Lei nº 40/2005 de 3 de Agosto, a incorporada DLS – Distribuição Luís Simões, SA, teria obtido no exercício de 2007 uma poupança fiscal de 30 446.87 € e de 188 1905.69€ no exercício de 2009. No entanto, dado que a empresa está englobada no Regime Especial de Tributação de Grupos de Sociedades (“RETGS”), a referida poupança fiscal não pode ser utilizada. Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS EMPRESA | Luís Simões Logística Integrada, S.A. 142 31 – Outras informações 31.1 – Diferimentos Em 31.12.2010 e em 31.12.2009 as rubricas do activo corrente e do passivo corrente “Diferimentos” apresentavam a seguinte composição: 2010 2009 2009* 2009** Diferimentos activos Custos Diferidos Seguros 299.859,02 13.088,36 37.986,06 410,00 Custos Diferidos Fornecimentos e Serviços Externos 142.313,72 25.924,76 184.236,71 385,28 442.172,74 39.013,12 222.222,77 795,28 194.115,34 271.760,26 - - 31.666,68 31.666,68 - - 225.782,02 303.426,94 - - Diferimentos passivos Proveitos Diferidos - Leaseback Outros Proveitos Diferidos * quantia escriturada à data de 31-12-2009, da incorprada Distribuição Luís Simões, S.A. ** quantia escriturada à data de 31-12-2009, da incorprada Transportes Reunidos, Lda. 31.2 – Resultados e Outras variações nos Capitais Próprios A rubrica de reservas decompõe-se da forma indicada no quadro seguinte: Excedentes de Revalorização Saldos em 1 de Janeiro de 2010 Incorporação DLS Reservas Legais Outras Reservas Outras Variações - 481.858,22 3.703.692,07 2.699,62 253.868,11 19.960,99 Incorporação TR Dividendos Aplicação de resultados 27.502,48 Resultados Transitados 2.042.062,74 956.932,51 407.120,86 97.428,05 508.559,20 1.269.675,84 49.385,33 (204.890,27) (16.066,23) (151.610,18) (1.580.131,75) (381.768,25) 2.506.776,30 Resultado do ano (738,12) Cobertura prejuízos 2008 e 2009 Outros Saldo em 31 de Dezembro de 2010 1.961,50 783.466,73 Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS Total (5.298.183,00) 27.779,41 Regularização do excedente de revalorização Resultados Líquidos do Periodo (1.961.900,00) (2.534.555,71) - 2.430.913,63 2.430.913,63 738,12 - (2.576.460,51) 2.576.460,51 - (3.606,00) 186.604,63 182.998,63 - 27.502,48 (516.833,91) 2.430.913,63 EMPRESA | Luís Simões Logística Integrada, S.A. 2.727.010,43 143 Excedentes de Revalorização Reservas Legais Saldos em 1 de Janeiro de 2009 Outras Reservas 481.858,22 Outras Variações 3.703.692,07 Resultados Transitados 27.502,48 Aplicação de resultados Total 24.508,65 (1.286.744,34) 2.950.817,08 (1.286.744,34) 1.286.744,34 - 2.042.062,74 2.042.062,74 Resultado do ano Outros Resultados Líquidos do Periodo (4.035.947,31) Saldo em 31 de Dezembro de 2009 - 481.858,22 3.703.692,07 27.502,48 (5.298.183,00) (4.035.947,31) 2.042.062,74 956.932,51 31.3 – Dividendos Pagos Durante o exercício de 2010 a empresa procedeu ao pagamento de dividendos no valor total de 3 103 900€, dos quais 1 142 000€ correspondem a dividendos antecipados do próprio ano. 31.4 – Estado e Outros Entes Públicos Em 31.12.2010 e em 31.12.2009 as rubricas de “Estado e outros entes públicos” apresentavam a seguinte composição: 2010 2009 Activo Passivo Imposto sobre o rendimento das pessoas singulares Activo Passivo 199.028,00 Imposto sobre o valor acrescentado - a recuperar 2.560.621,00 Contribuições para a Segurança Social Activo 71.007,26 993.135,00 Imposto sobre o valor acrescentado - a pagar 2009 (**) Passivo 1.102,00 184.746,53 761.153,00 371.124,77 341.997,36 70,00 165,00 993.135,00 471.416,53 1.102,00 612.730,25 * quantia escriturada à data de 31-12-2009, da incorprada Distribuição Luís Simões, S.A. ** quantia escriturada à data de 31-12-2009, da incorprada Transportes Reunidos, Lda. Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS Passivo 1.563,84 169.123,00 29.214,50 1.004.238,00 Activo 85.821,00 44.057,00 Outros Impostos 2.560.621,00 2009 (*) 3.980,01 169.123,00 5.543,85 144 EMPRESA | Luís Simões Logística Integrada, S.A. 31.5 - Fornecimentos e serviços externos A rubrica de “Fornecimentos e serviços externos” nos exercícios findos em 31.12.2010 e em 31.12.2009 é detalhada conforme se segue: 2010 2009 2009* Subcontratos 60.502.406,50 31.160.971,51 Combustíveis 10.054.537,41 8.381.036,42 Rendas 9.429.778,15 2.309.660,67 6.575.851,34 Conservação e Reparação 3.451.577,57 2.935.149,51 339.270,75 Trabalhos especializados 2.939.153,37 1.980.396,54 1.263.020,63 Portagens 1.339.893,15 1.096.695,39 9.708,86 Seguros 913.145,22 921.252,11 95.129,72 Electricidade 780.980,32 2.876,06 720.247,38 Limpeza, higiene e conforto 591.885,33 9.743,29 Vigilância e Segurança 875.505,22 2.398.148,91 Outros 31.7 - Outros Rendimentos e Ganhos A decomposição da rubrica de “Outros rendimentos e ganhos” nos exercícios findos em 31.12.2010 e em 31.12.2009 é conforme se segue: 2010 2009** 19.519.245,39 2.488.186,99 13.909,58 2009 2009* 2009** Rendimentos suplementares: Cedência de gasóleo/ adblue Cedência de pessoal Seguros 8.953.257,82 7.447.553,15 385.721,62 459.888,16 86.366,66 72.850,00 1.143.565,38 1.078.519,11 74.909,27 48.541,00 507.911,13 275.646,02 163.709,58 12.510,42 Recuperação de dívidas a receber 1.537,13 16.550,84 522.372,77 Indemnizações sinistros 63.190,99 79.958,76 8.641,73 36.832,10 700.727,80 Ganhos em imobilizado 1.422.016,20 803.254,30 6.213,62 757.063,88 1.317.518,19 Correcções relativas a exercícios anteriores 547.648,03 30.836,00 8.048,87 Outros 119.783,97 112.382,61 546.051,38 2.495,06 13.230.998,93 9.917.550,79 1.267.462,61 63.550,48 93.277.011,15 49.591.677,48 91.077,91 Descontos de pronto pagamento obtidos 16.389,95 31.063.092,83 2.609.564,43 * quantia escriturada à data de 31-12-2009, da incorprada Distribuição Luís Simões, S.A. ** quantia escriturada à data de 31-12-2009, da incorprada Transportes Reunidos, Lda. 31.6 – Aumentos / reduções de justo valor A decomposição da rubrica de “Aumentos / reduções de justo valor” nos exercícios findos em 31.12.2010 e em 31.12.2009 é conforme se segue: 2010 Outros rendimentos suplementares 4,00 * quantia escriturada à data de 31-12-2009, da incorprada Distribuição Luís Simões, S.A. ** quantia escriturada à data de 31-12-2009, da incorprada Transportes Reunidos, Lda. 2009 Ganhos por aumentos de Justo Valor Em instrumentos financeiros Passivos Derivados de não cobertura 63.889,86 201.931,49 145 63.889,86 201.931,49 Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS EMPRESA | Luís Simões Logística Integrada, S.A. 31.8 - Outros Gastos e Perdas A decomposição da rubrica de “Outros gastos e perdas” nos exercícios findos em 31.12.2010 e em 31.12.2009 é conforme se segue: 2010 Impostos Dívidas incobráveis 2009 2009* 246.590,65 190.627,41 13.386,36 2.950,77 35.571,74 123.310,50 6.205,15 114.944,43 70.674,42 59.547,87 8,36 Correcções relativas a exercícios anteriores 19.006,03 Donativos 44.483,45 34.360,00 15.010,00 Quotizações 25.329,76 37.221,00 12.750,00 526.346,95 184.373,98 54.875,64 6.669,46 15.240,88 Insuficiência estimativa de imposto 43.648,19 152,29 19.864,90 87.793,22 63.513,09 2009** Juros Obtidos De financiamentos concedidos a emp. mãe Outros rendimentos similares 3.478,49 32.847,35 3.478,49 32.847,35 35,59 45.333,30 45.067,87 3.172,64 Outros 3.366,46 2.952,08 3.381,31 6,15 946.028,34 695.256,72 183.569,85 117.945,30 31.9 – Depreciações A decomposição da rubrica de “Gastos / reversões de depreciação e de amortização” nos exercícios findos em 31.12.2010 e em 31.12.2009 é conforme se segue: 2010 263.064,49 2010 2009 2009 2009* 8.763,24 79.271,90 6.293.802,87 5.693.123,62 1.001.637,88 6.556.867,36 5.701.886,86 1.080.909,78 * quantia escriturada à data de 31-12-2009, da incorprada Distribuição Luís Simões, S.A. 70.227,54 22.134,46 37.599,42 De descobertos bancários 160.131,62 97.098,68 40.532,85 De Locações Financeiras 268.222,84 386.002,45 154.419,09 De Factoring 25,733,54 9.874,78 18.452,52 29.206,46 10.278,20 109,20 544.468,52 523.797,31 2009** De financiamentos obtidos Outros Diferenças de Câmbio Desfavoráveis 261.757,82 11.523,51 11.523,51 * quantia escriturada à data de 31-12-2009, da incorprada Socar, S.A. ** quantia escriturada à data de 31-12-2009, da incorprada Transportes Reunidos, Lda. 146 31.10 – Juros e Rendimentos Similares Obtidos A decomposição da rubrica de “Juros e Rendimentos Similares Obtidos” nos exercícios findos em 31.12.2010 e em 31.12.2009 é conforme se segue: Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS 2009* Juros Suportados De financiamentos obtidos - Emp mãe * quantia escriturada à data de 31-12-2009, da incorprada Distribuição Luís Simões, S.A. ** quantia escriturada à data de 31-12-2009, da incorprada Transportes Reunidos, Lda. Activos fixos tangíveis (Nota 8) 87.640,93 2009* 31.11 – Juros e Gastos Similares Suportados A decomposição da rubrica de “Juros e Gastos Similares Suportados” nos exercícios findos em 31.12.2010 e em 31.12.2009 é conforme se segue: Multas Intangíveis (Nota 7) 2009 * quantia escriturada à data de 31-12-2009, da incorprada Distribuição Luís Simões, S.A. ** quantia escriturada à data de 31-12-2009, da incorprada Transportes Reunidos, Lda. Perdas em imobilizado Sinistros 2009** 2010 EMPRESA | Luís Simões Logística Integrada, S.A. 31.11 – Garantias Prestadas Avalista Montante Entidade Beneficiária Tipo de Garantia Banco Bilbao Viscaya Argentaria 69.964,00 EDP Bancária Banco Bilbao Viscaya Argentaria 3.337,00 EDP Bancária Banco Espírito Santo 5.513,00 EDP Bancária Banco Espírito Santo 10.250,00 EDP Bancária Banco Espírito Santo 5.339,00 EDP Bancária Banco Espírito Santo 30.050,61 Servisa Tarjetas Bancária Banco Espírito Santo 71.344,38 Tribunal Trabalho de Évora Bancária Caixa Geral de Depósitos 1.219,94 Tribunal Trabalho de Loures Depósito Obrigatório Caixa Geral de Depósitos 13.412,50 CTT Bancária Caixa Geral de Depósitos 11.626,94 CTT Bancária Caixa Geral de Depósitos 200.000,00 Repsol Portugal Bancária Adicionalmente, a empresa apresentou livranças a terceiros como garantias de pagamento de dívidas, que a 31 de Dezembro de 2010 ascendem a 19 482 758.16 euros. 31.10 – Resultado por Acção O resultado por acção dos exercícios findos em 31.12.2010 e em 31.12.2009 foi determinado conforme se segue: 2010 2009 Resultados: Resultado líquido do período 2.430.913,63 2.042.062,74 2.200.000,00 1.400.000,00 1,10 1,46 Número de acções Número médio ponderado de acções em circulação Resultado por acção básico Nota: As notas não indicadas não se aplicam. 147 O Técnico Oficial de Contas A Administração Cesaltina Maria Soares Gonçalves José Luís Soares Simões -Presidente Leonel Fernando Soares Simões - Vogal Jorge Manuel Soares Simões - Vogal Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS EMPRESA | Luís Simões Logística Integrada, S.A. C| RELATÓRIO E PARECER DO FISCAL ÚNICO E CERTIFICAÇÃO LEGAL DE CONTAS Ernst & Young Audit & Associados - SROC, S.A. Avenida da República, 90-6° 1600-206 Lisboa, Portugal Telf: +351 217 912 000 Fax: +351 217 957 586 www.ey.com | RELATÓRIO E PARECER DO FISCAL ÚNICO - Cumprimos as demais atribuições constantes da lei e do contrato de sociedade. No decurso dos nosso actos de verificação e validação que efectuámos com vista ao cumprimento das nossas obrigações de fiscalização, obtivémos do Conselho de Administração e dos Serviços as provas e os esclarecimentos que consideramos necessários. No âmbito do trabalho de revisão legal contas que efectuámos, foi emitida, nesta data, a correspondente Certificação Legal das Contas sem reservas e sem ênfases. Face ao exposto decidimos emitir o seguinte parecer: Parecer do Fiscal Único Senhores Accionistas, Senhores Accionistas, Em cumprimento do disposto na alínea g) do artº 420 do Código das Sociedades Comerciais, compete-nos emitir o relatório anual sobre a nossa acção fiscalizadora e dar parecer sobre o Relatório de Gestão, as Demonstrações financeiras e a proposta de aplicação de resultados apresentados pelo Conselho de Administração de Luís Simões Logística Integrada, S.A., referente ao exercício findo em 31 de Dezembro de 2010. No decurso do exercício, acompanhámos a actividade da empresa tendo efectuado os seguintes procedimentos: - Verificámos, com a extensão considerada necessária, os registos contabilísticos e documentos que lhes servem de suporte; - Verificámos., quando julgámos conveniente, da forma que julgámos adequada e na extensão considerada apropriada, a existência de bens ou valores pertencentes à sociedade ou por ela recebidos em garantia, depósito ou outro título; - Verificámos a adequacidade dos documentos de prestação de contas; - Verificámos que as políticas contabilísticas e os critérios valorimétricos adoptados, as quais incluem as decorrentes da adopção pela primeira vez do Sistema de Normalização Contabilística aprovado pelo Decreto –Lei nº. 158/2009 de 13 de Julho, conduzem a uma adequada apresentação do património e dos resultados da sociedade; - Confirmámos que o Relatório de Gestão, o Balanço, a Demonstração dos Resultados por Naturezas, a Demostração das Alterações no Capital Próprio, a Demonstração dos Fluxos de caixa e o Anexo, satisfazem os requisitos legais aplicáveis e refletem a posição dos registos contabilísticos no final do exercício; - Averiguámos da observância pelo cumprimento da lei e do contrato de sociedade; Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS Procedemos à acção de fiscalização da Luís Simões Logística Integrada, S.A., nos termos do artº 420º do Código das Sociedades Comerciais, em resultado da qual somos parecer que: (a) A proposta de aplicação de resultados constante do Relatório de Gestão do exercício de 2010 cumpre com os requisitos relativos à constituição da reserva legal e com os limites de distribuição de lucros aos sócios previstos no Código das Sociedades Comerciais; (b) O Relatório de Gestão do exercício de 2010 satisfaz os requisitos previstos no Código nas Sociedades Comerciais. (c) O Balanço, a Demonstração dos Resultados por Natureza, a Demonstração das Alterações no Capital Próprio, a Demonstração dos Fluxos de Caixa e o Anexo do exercício de 2010, satisfazem os requisitos legais e contabilísticos aplicáveis; Lisboa, 5 de Abril de 2011 O Fiscal Único Ernst & Young Audit & Associados – SROC, S.A. Sociedade de Revisores Oficiais de Contas (nº 178) Representada por: Paulo Jorge Luís Silva (ROC nº. 1334) 148 Sociedade Anónima – Capital Social 1.105.000 euros – Inscrição nº 178 na Ordem dos Revosores Oficiais de Contas – Inscrição nº 9011 na Comissão do Mercado dos Valores Mobiliários - Contribuinte 505 988 283 – C.R. Comercial de Lisboa sob o mesmo número – A member firm of Ernest & Young Global Limited EMPRESA | Luís Simões Logística Integrada, S.A. Ernst & Young Audit & Associados - SROC, S.A. Avenida da República, 90-6° 1600-206 Lisboa, Portugal Telf: +351 217 912 000 Fax: +351 217 957 586 www.ey.com | CERTIFICAÇÃO LEGAL DAS CONTAS - a verificação da aplicabilidade do princípio da continuidade; e - a apreciação sobre se é adequada, em termos globais, a apresentação das demonstrações financeiras. 5. O nosso exame abrangeu também a verificação da concordância da informação financeira constante do Relatório de Gestão com as demonstrações financeiras. 6. Entendemos que o exame efectuado proporciona uma base aceitável para a expressão da nossa opinião. Opinião Introdução 1. Examinámos as demonstrações financeiras anexas de Luís Simões Logística Integrada, S.A., as quais compreendem o Balanço em 31 de Dezembro de 2010 (que evidencia um total de 65.702.059 Euros e um total de capital próprio de 15.688.910 Euros, incluindo um resultado líquido de 2.430.914 Euros), a Demonstração dos resultados por Naturezas, a Demonstração das Alterações no Capital Próprio e a Demonstração dos Fluxos de Caixa do exercício findo naquela data, e o Anexo. 7. Em nossa opinião, as demonstrações financeiras referidas apresentam de forma verdadeira e apropriada, em todos os aspectos materialmente relevantes, a posição financeira de Luís Simões Logística Integrada, S.A., em 31 de Dezembro de 2010, o resultado de 2010, o resultado das suas operações, as alterações no seu capital próprio e os seus fluxos de caixa no exercício findo naquela data, em conformidade com os princípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal. Relato sobre outros requisitos legais Responsabilidades 2. É da responsabilidade do Conselho de Administração a preparação de demonstrações financeiras que apresentem de forma verdadeira e apropriada a posição financeira da Empresa, o resultado das suas operações, as alterações no seu capital próprio e os seus fluxos de caixa, bem como a adopção de politicas e critérios contabilísticos adequados e a manutenção de um sistema de controlo interno apropriado. 3. A nossa responsabilidade consiste em expressar uma opinião profissional e independente, baseada no nosso exame daquelas demonstrações financeiras. 8. É também nossa opinião que a informação constante do Relatório de Gestão é concordante com as demonstrações financeiras do exercício. Lisboa, 5 de Abril de 2011 Ernest & Young Audit & Associados – SROC, S.A. Sociedade4 de Revisores Oficiais de Contas (nº. 178) Representada por: Âmbito 4. O exame a que procedemos foi efectuado de acordo com as Normas Técnicas e Directrizes de Revisão/Auditoria da Ordem dos Revisores Oficiais de Contas, as quais exigem que o mesmo seja planeado e executado com o objectivo de obter um grau de segurança aceitável sobre se as demonstrações financeiras estão isentas de distorções materialmente relevantes. Para tanto o referido exame incluiu: - a verificação, numa base de amostragem, do suporte das quantias e divulgações constantes das demonstrações financeiras e a avaliação das estimativas, baseadas em juízos e critérios definidos pelo Conselho de Administração, utilizadas na sua preparação; - a apreciação sobre se são adequadas as politicas contabilísticas adoptadas e a sua divulgação, tendo em conta as circunstâncias; Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS Paulo Jorge Luís da Silva (ROC n.º 1334) 149 Sociedade Anónima – Capital Social 1.105.000 euros – Inscrição nº 178 na Ordem dos Revosores Oficiais de Contas – Inscrição nº 9011 na Comissão do Mercado dos Valores Mobiliários - Contribuinte 505 988 283 – C.R. Comercial de Lisboa sob o mesmo número – A member firm of Ernest & Young Global Limited EMPRESA | Luís Simões Logística Integrada, S.A. Luís Simões Logística Integrada, S.A. (Sociedad Unipersonal) A| RELATÓRIO DE GESTÃO Esay@7, foi uma fonte de credibilidade no mercado dos transportadores permanentes e eventuais. ACTIVIDADE NO EXERCÍCIO A Logística e o Transporte definem-se cada vez mais como um processo estratégico que acrescenta valor, permite a diferenciação e cria vantagem competitiva. Trata-se, cada vez menos, de um negócio baseado em activos físicos e cada vez mais, de serviços baseados em conhecimentos avançados e sofisticados sistemas de informação, destinado aos mais altos níveis de serviço e satisfação do cliente. A Luís Simões Logística Integrada desenvolve a sua actividade em 2 áreas diferentes mas complementares: A Área de negócio de transportes, baseado no transporte de mercadorias a partir da Espanha e que tem o seu negócio principal no tráfego ibérico. Presta serviços de carga completa, de e para toda a Península Ibérica. Desenvolve a sua actividade em segmentos de mercado exigentes, tais como produtos de grande consumo, embalagens e sector automobilístico. Ao longo de 2010 foram consolidados alguns projectos que foram desenvolvidos no sentido de se aumentar a competitividade da empresa: • A continuidade da política de centralização nas operações de carácter inter-regional, com benefícios no aumento da produtividade da frota e do nível de serviço aos clientes. • Relativamente ao capítulo da relação com os transportadores, a Luis Simoes continua a confiar na continuidade dos prazos de pagamento efectuados a transportadores contra a tendência dominante de aumento de prazo de pagamento patente que se reflecte na economia global. Esta política, combinada com soluções de adiantamento de fundos baseado num processo de autofacturação electrónica denominada Luís Simões Logística Integrada, S.A. (Sociedad Unipersonal) CIF: A79502357 | Inscrita en el Registro Mercantil de Guadalajara, en el Tomo 403, Libro 0, Folio 52, Hoja GU-4744, Inscripción 2 Capital: 6.000.000,00 Euros | Av. de la Industria n.º 5 | 19200 Azuqueca de Henares (Guadalajara) Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS • Continuidade no programa Ecodriving, programa de condução eficiente destinado à redução do consumo de carburante, apostando numa supervisão constante e presencial face aos condutores. • Conclusão da implementação do projecto de Bussines Intelligence denominado HyT, que dotou a empresa e os seus gestores de acesso a um conjunto de indicadores operativos que possibilitam o acompanhamento da actividade de uma forma mais eficaz. A Área de negócio de Logística desenvolve a sua actividade no território espanhol, identifica-se como um operador especializado no mercado de logística e distribuição de produtos de grande consumo (alimentação, bebidas, higiene e limpeza, etc.), também desenvolve a sua actividade no sector automobilístico, electrodomésticos e componentes de automóveis Durante o ano de 2010 foram desenvolvidas as seguintes acções: • Crescimento relevante da actividade em novos clientes e novos negócios, garantindo-se o crescimento da actividade global, compensando-se a redução da actividade nos clientes actuais pela redução das vendas, consequência do clima de desaceleração económica semelhante ou pior do que a existente no ano de 2009. • Aumento da dimensão de negócios em Madrid, com a abertura de dois novos armazéns (Cabanillas e Ciempozuelos). A nova superfície total gerida nesta região ascende a 100.000 m2. • Alteração definida em 2010 e efectuada durante o primeiro mês de 2011 (Janeiro) das instalações de Barcelona e Bilbau, o que permite um desenvolvimento estruturado da actividade logística na Catalunha e Bilbau. • O desenvolvimento das equipas de gestão de cada centro (gestores e comandos intermédios) permitiu a consolidação da gestão dos clientes, garantindo níveis de serviço de acordo com as suas exigências; EMPRESA | Luís Simões Logística Integrada, S.A. (Sociedad Unipersonal) 150 ANÁLISE ECONÓMICA E FINANCEIRA O volume de vendas da Luis Simoes Logística Integrada, apresentou em 2010 um crescimento de 21%, tendo fixado as suas vendas em 92 095 Mil euros. Tal sucesso foi conseguido num ano em que na península ibérica, as medidas do governo para combater o défice e a alta taxa de desemprego afectaram profundamente o consumo interno. Neste contexto, a Luis Simoes Logística Integrada orientou esforços não só para manter a actual carteira de clientes mas também para o crescimento da actividade de clientes estruturais, assim como para a captação de novos clientes, disponibilizando soluções inovadoras, que garantem altos níveis de serviço que permitirão à empresa um crescimento sustentado. Evolução de Vendas (Milhares de Euros) 92.095 76.189 72.739 72.133 2007 2009 2008 2010 O lucro líquido da empresa situou-se em 622 Mil Euros o que reflecte o crescimento operacional de algumas parcelas de despesas da empresa, directamente relacionadas com a abertura em 2010 de dois novos centros logísticos: Cabanillas e Ciempozuelos. Estes dois novos centros pretendem dar resposta ao crescimento da actividade da empresa e simultaneamente a uma optimização dos processos operativos, tendo por objectivo final garantir uma resposta de alta qualidade aos clientes. Evolução EBITDA (Milhares Euros) 4.000 3.003 3.000 2.000 1.000 2.225 1.296 1.350 0 2007 2008 2009 2010 Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS Ao mesmo tempo, o aumento do preço do combustível, especialmente a partir do 4º trimestre, penalizou o rendimento dos resultados da empresa, e representou uma despesa acumulada durante o ano de 276 Mil Euros, ao todo na parcela de “combustíveis”. O EBITDA situou-se em 2.225 Mil Euros. A Luis Simoes Logística Integrada encerrou o ano de 2010 com uma situação financeira estável, com uma autonomia financeira de 21% e um ratio de solvência de 27%, indicadores que proporcionam a solidez financeira necessária para que a empresa continue o seu afiançamento como uma referência em toda a Península Ibérica. PERSPECTIVAS PARA 2011 A LSLI enfrenta o ano de 2011, por um lado com o optimismo gerado por um ano de 2010 em que a organização interna ficou fortalecida com uma dinâmica muito positiva em termos comerciais, mas por outro lado com grandes preocupações com o ambiente hostil que o próximo ano nos reserva. De facto, a empresa terminou o ano de 2010 com o preço mais alto do ano em termos de combustível e num cenário marcado pela ausência de crescimento económico, uma actualização dos preços aos clientes que constantemente enfrentam as intenções contrárias por parte destes, com base na pressão para a racionalização de custos em todos os sectores. Por isso, a pressão para a gestão eficaz dos recursos e projectos de inovação, assim como de processos que permitam que se faça mais e melhor com menor custo, será a nota dominante neste próximo ano. Neste sentido, o Negócio Logístico tem as suas linhas de actuação baseadas nos pontos seguintes: • Desenvolvimento de uma nova área de negócio: a logística promocional. Uma maior dedicação e esforço de vendas na área de copacking nas regiões da Catalunha, Valência e Andaluzia. • Maior atenção aos nossos clientes e ao nosso mercado, manutenção e fidelização dos clientes actuais. • Deve-se dar prioridade ao crescimento do negócio com a angariação de novos clientes; em novos nichos de mercado, a situação económica pode favorecer os processos de externalização logística por parte dos clientes; • Manutenção das margens de Distribuição apesar dos possíveis protestos e reclamações dos transportadores. EMPRESA | Luís Simões Logística Integrada, S.A. (Sociedad Unipersonal) 151 • Manter o investimento no desenvolvimento de tecnologias da informação que suportem um domínio estruturado de todos os processos logísticos e permitam que se consiga uma melhor gestão das informações. Neste contexto deve-se assinalar: ACTIVIDADES EM MATÉRIA DE INVESTIGAÇÃO E DESENVOLVIMENTO Durante o exercício de 2010 a Sociedade não incorreu em despesas em actividades de investigação e desenvolvimento. • Implantação do projecto de Copacking para a utilização de uma aplicação que movimenta o negócio de CoPacking. • Manutenção e Implementação do modelo estruturado de seguimento da produtividade individual das nossas operações logísticas. • Consolidação do processo de falências em toda a península Ibérica. • Renovação Portal e Mobidis • Diversos projectos no âmbito da facturação, Digitalização de facturas dos fornecedores, Auto-Facturas de Subcontratados e Facturação electrónica aos clientes. AQUISIÇÃO DE PARTICIPAÇÕES PRÓPRIAS Não ocorreram na nossa sociedade aquisições de participações próprias durante o exercício de 2010. O Negócio dos Transportes aponta para os pontos seguintes, como grandes factores diferenciadores na sua estratégia para o ano de 2011. • Fortalecimento da equipa de gestão para se melhorar o conhecimento das equipas, fazendo face ao crescimento da actividade e à complexidade dos sectores empresariais e serviços em que a empresa tem vindo a apostar. Esta aposta será feita ao nível da contratação e do reforço das competências internas com um programa especificamente posto em funcionamento para tal fim. • Aposta num crescimento de vendas especialmente em projectos de Nível regional e local sem se deixar de apostar no equilíbrio de 5 zonas determinantes em termos ibéricos: Lisboa, Porto, Madrid, Andaluzia e Barcelona. • Centralização da gestão de operações em fluxos internacionais, prosseguindo uma política já iniciada há muito tempo e que permite uma maior eficácia na gestão e um melhor domínio do nível de serviço prestado aos clientes. • Aposta em novos formatos de gestão de operações mais intensas, duplicando a produtividade em alguns fluxos pela utilização de diversos recursos que o permitam. • Aposta numa área de inovação e desenvolvimento de projectos específica para a área dos transportes, que possa potenciar a necessidade de dominar processos e de proporcionar serviços inovadores e tecnologicamente avançados na cadeia de fornecimentos. • Prosseguir a análise de soluções de transporte tecnicamente avançadas e eficientes na gestão dos recursos ambientais. Neste sentido, a aposta em veículos impulsionados por gás natural pode ser uma das realidades em 2.011. Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS INFORMAÇÃO SOBRE RISCOS Incluímos na nota 17 da memória as informações sobre a natureza e o nível de risco proveniente dos instrumentos financeiros. ÓRGÃOS SOCIAIS Conselho de Administração José Luís Soares Simões Leonel Fernando Soares Simões Jorge Manuel Soares Simões Presidente/Conselheiro Delegado Vogal/Conselheiro Delegado Secretário/Conselheiro Delegado APLICAÇÃO DE RESULTADOS A empresa Luís Simoes Logística Integrada, S.A., terminou o Exercício de 2010 com resultados líquidos de 621.984,01 Euros. De acordo com as disposições legais e estatuárias aplicáveis, é proposta a seguinte aplicação dos resultados: Reserva Legal Reservas Voluntárias 62.198,40 Euros 559.785,61 Euros Madrid, 15 de Fevereiro de 2011 José Luís Soares Simões Presidente/Conselheiro Delegado 152 Leonel Fernando Soares Simões Vogal/Conselheiro Delegado Jorge Manuel Soares Simões Secretário/Conselheiro Delegado EMPRESA | Luís Simões Logística Integrada, S.A. (Sociedad Unipersonal) B| BALANÇO E CONTA DE PERDAS E GANHOS BALANÇO Valores em Euros Balanço no encerramento do exercício de 2010 Activo Notas da Memória ACTIVO NÃO CORRENTE Imobilizado incorpóreo. 9.241.524 9.106.508 6 74.251 - 74.251 - 5 8.332.527 8.160.120 8.332.527 8.160.120 Aplicações informáticas. Imobilizado corpóreo. 2009 Reexpresso 2010 Instalações técnicas e outro imobilizado corpóreo. Investimentos financeiros a longo prazo. 625.911 464.743 Outros activos financeiros. 8 625.911 464.743 Activos pelo imposto diferido. 13 208.835 478.440 24.495.177 21.772.260 24.264.637 21.579.851 23.346.344 20.749.028 187.812 131.791 726.541 658.785 3.212 4.419 13 728 35.828 8 90.150 - 90.150 - 127.103 122.452 13.287 69.957 13.287 69.957 33.736.701 30.875.563 ACTIVO CORRENTE Devedores comerciais e outras contas a cobrar. 8 Clientes por vendas e prestações de serviços. Clientes, empresas do grupo e associadas. 15 Devedores vários. Pessoal. Outros créditos a favor das Administrações Públicas. Investimentos financeiros a curto prazo. Outros activos financeiros. Regularizações a curto prazo. Numerário e outros activos líquidos equivalentes. Tesouraria. TOTAL ACTIVO 10 153 Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS EMPRESA | Luís Simões Logística Integrada, S.A. (Sociedad Unipersonal) BALANÇO Balanço no encerramento do exercício de 2010 Património Líquido e Passivo PATRIMÓNIO LÍQUIDO Valores em Euros Notas da Memória 11 Fundos próprios. Capital. Capital escriturado. 2009 Reexpresso 2010 7.108.995 6.487.011 7.108.995 6.487.011 6.000.000 6.000.000 6.000.000 6.000.000 487.011 1.488.681 Legal e estatutárias. 339.318 247.481 Outras reservas. 147.693 1.241.200 - (4.220.036) - (4.220.036) Reservas. Resultados de exercícios anteriores. (Resultados negativos de exercícios anteriores). Outras contribuições de sócios. Resultado do exercício. PASSIVO NÃO CORRENTE 8 Dívidas a longo prazo. Dívidas para com instituições de crédito. PASSIVO CORRENTE Provisões a curto prazo. 12 Dívidas a curto prazo. - 2.300.000 621.984 918.366 2.748.353 3.637.009 2.748.353 3.637.009 2.748.353 3.637.009 23.879.353 20.751.543 184.385 139.801 7.475.694 6.292.358 Dívidas para com instituições de crédito. 8 7.249.509 6.245.571 Outros passivos financeiros. 8 226.185 46.787 Dívidas para com empresas do grupo e associadas a curto prazo. Credores comerciais e outras contas a pagar. 8, 15 8 Fornecedores Fornecedores, empresas do grupo e associadas. 15 Credores vários. Pessoal (remunerações pendentes de pagamento). - 10.551 16.057.381 14.159.995 9.116.568 7.332.632 312.559 402.395 3.535.282 3.185.319 533.511 393.836 Passivos pelo imposto corrente. 13 779 15.776 Outras dívidas para com as Administrações Públicas. 13 2.558.682 2.830.037 161.893 148.838 33.736.701 30.875.563 Regularizações a curto prazo. TOTAL PATRIMÓNIO LÍQUIDO E PASSIVO Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS EMPRESA | Luís Simões Logística Integrada, S.A. (Sociedad Unipersonal) 154 CONTA DE PERDAS E GANHOS conta de perdas e ganhos correspondente ao exercício terminado em 31 de dezembro de 2010 Valores em Euros Nota (Deve) Haver 2010 (Deve) Haver 2009 OPERAÇÕES CONTINUADAS Montante líquido do volume de negócios. Prestações de serviços. Aprovisionamentos. 92.095.037 76.188.939 14 92.095.037 76.188.939 14 (58.188.859) (46.136.882) (125.228) (230.296) (58.063.631) (45.906.586) 340.963 574.814 340.963 504.614 Consumo de matérias-primas e outras matérias consumíveis. Trabalhos efectuados por outras empresas. Outras receitas de operação. Rendimentos acessórios e outros de gestão corrente. Subvenções de exploração incorporadas no resultado do exercício. Despesas com o pessoal. 14 Ordenados, salários e similares. Encargos sociais. Outras despesas de operação Serviços exteriores. 14 Tributos. Perdas, deterioração e variação de provisões para operações comerciais. 12 Outras despesas de gestão corrente Amortização do imobilizado 5e6 Deterioração e resultado por alienações do imobilizado 5 Resultados por alienações e outras. RESULTADO DE EXPLORAÇÃO Receitas financeiras. 14 De valores negociáveis e outros instrumentos financeiros. De empresas do grupo e associadas. De terceiros. Despesas financeiras. 14 Por dívidas para com empresas do grupo e associadas. Por dívidas para com terceiros. Deterioração e resultado por alienações de instrumentos financeiros. Deteriorações e perdas. RESULTADO FINANCEIRO RESULTADO ANTES DOS IMPOSTOS Impostos sobre os lucros. 13 RESULTADO DO EXERCÍCIO PROVENIENTE DE OPERAÇÕES CONTINUADAS RESULTADO DO EXERCÍCIO 3 Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS - 70.200 (16.691.447) (14.878.845) (13.009.312) (11.545.190) (3.682.135) (3.333.655) (15.309.822) (12.942.487) (14.761.663) (12.216.423) (84.902) (63.686) (44.584.) (197.914) (418.673) (464.464) (1.310.969) (1.277.456) (55.491) (297) (55.491) (297) 879.412 1.527.786 219.399 193.914 219.399 193.914 - 4.851 219.399 189.063 (208.894) (382.532) - (17.264) (208.894) (365.268) 2.705 520 2.705 520 13.210 (188.098) 892.622 1.339.688 (270.638) (421.322) 621.984 918.366 621.984 918.366 EMPRESA | Luís Simões Logística Integrada, S.A. (Sociedad Unipersonal) 155 ESTADO DE ALTERAÇÕES NO PATRIMÓNIO LÍQUIDO A) Estado das receitas e despesas reconhecidas correspondente ao exercício anual terminado em 31 de Dezembro de 2010 Valores em Euros 2010 Resultado da conta de perdas e ganhos 2009 621.984 918.366 Receitas e despesas imputadas directamente no património líquido - - Transferências para a conta de perdas e ganhos - - 621.984 918.366 Total receitas e despesas reconhecidas B) Estado total de alterações no património líquido correspondente ao exercício anual terminado em 31 de Dezembro de 2010 Capital Escriturado (Nota 11ª.) SALDO, FIM DO ANO DE 2008 6.000.000 Prémio de emissão Não exigido - Reservas (Nota 11.b) - Ajustes por erro (Nota 2) SALDO, INICIAL DO ANO DE 2009 1.365.817 Resultados de exercícios anteriores (Nota 11.d) Outras contribuições de sócios Resultado do exercício (4.220.036) 2.300.000 126.069 (3.205) 6.000.000 - - 1.362.612 SALDO, FIM DO ANO DE 2009 (4.220.036) 2.300.000 126.069 6.000.000 - - 1.488.681 (4.220.036) 2.300.000 Total receitas e despesas reconhecidas. Outras variações do património líquido. SALDO, FIM DO ANO DE 2010 6.000.000 - - 5.571.850 (3.205) Total receitas e despesas reconhecidas. Outras variações do património líquido. Total 126.069 5.568.645 918.366 918.366 (126.069) - 918.366 6.487.011 621.984 621.984 (1.001.670) 4.220.036 (2.300.000) (918.366) - 487.011 - - 621.984 7.108.995 156 Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS EMPRESA | Luís Simões Logística Integrada, S.A. (Sociedad Unipersonal) ESTADO DOS FLUXOS DE CAIXA Estado dos fluxos de caixa correspondente ao exercício terminado em 31 de Dezembro de 2010 Valores em Euros Notas 2010 2009 FLUXOS DE CAIXA DAS ACTIVIDADES DE EXPLORAÇÃO Resultado do exercício antes dos impostos. 892.622 1.339.688 1.390.866 1.628.664 1.310.969 1.277.456 Correcções valorativas por deterioração (+/-). 20.477 197.914 Variação de provisões (+/-). 14.434 Ajustes do resultado. Amortização do imobilizado (+). 5e6 Imputação de subvenções (-) (35.100) Resultados por baixas e alienações do imobilizado (+/-). 55.491 297 Receitas financeiras (-). 14 (219.399) (193.914) Despesas financeiras (+). 14 208.894 382.532 Outras receitas e despesas (-/+). - (520) Alterações no capital corrente. (897.876) 2.281.643 Existências (+/-). Devedores e outras contas a cobrar (+/-). Outros activos correntes (+/-). Credores e outras contas a pagar (+/-). Outros passivos correntes (+/-). - 63.513 (2.835.812) (2.242.647) (4.651) (99.589) 1.929.533 4.107.318 13.054 Outros activos e passivos não correntes (+/-). 28.838 424.210 Outros fluxos de caixa das actividades de exploração. Pagamentos de juros (-). (5.271) (412.988) (208.894) (383.279) Cobranças de juros (+). 14 219.399 4.878 Cobranças (pagas) pelo imposto sobre os lucros(+/-). 13 (15.777) (34.587) 1.380.341 4.837.007 (2.006.074) (4.182.157) Fluxos de caixa das actividades de exploração FLUXOS DE CAIXA DAS ACTIVIDADES DE INVESTIMENTO Pagamentos por investimentos (-). Imobilizado incorpóreo. 6 (89.731) Imobilizado corpóreo. 5 (1.695.176) Outros activos financeiros. (4.182.157) (221.167) Cobranças por desinvestimentos (+). 284.934 Imobilizado corpóreo. 5 Fluxos de caixa das actividades de investimento 559.094 284.934 559.094 (1.721.140) (3.623.063) FLUXOS DE CAIXA DAS ACTIVIDADES DE FINANCIAMENTO Cobranças e pagamentos por instrumentos do passivo financeiro. 284.127 (1.168.755) 1.183.334 5.317.214 (888.656) (5.624.386) (10.551) (861.584) Fluxos de caixa das actividades de financiamento 284.127 (1.168.755) AUMENTO/DIMINUIÇÃO LÍQUIDA DO NUMERÁRIO OU EQUIVALENTES (56.672) 45.189 69.957 24.769 Dívidas para com instituições de crédito (+). Dívidas para com instituições de crédito (-). Dívidas para com empresas do grupo e associadas (-). Numerário ou equivalentes no início do exercício. Numerário ou equivalentes no fim do exercício. 15 Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS 10 10 EMPRESA | Luís Simões Logística Integrada, S.A. (Sociedad Unipersonal)69.957 13.287 157 MEMÓRIA 2. BASES DE APRESENTAÇÃO DAS CONTAS ANUAIS MEMÓRIA CORRESPONDENTE AO EXERCÍCIO TERMINADO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 1. ACTIVIDADE DA EMPRESA Luis Simoes Logística Integrada, S.A. (Sociedad unipersonal) Avenida de la Industria, n. º 5 Azuqueca de Henares (Guadalajara) Esta empresa desenvolve as suas actividades nos seguintes locais: • 6 Centros de Operações de Transportes: Barcelona, Fuenlabrada, Madrid, Sevilha, Valladolid e Saragoça. • 11 Centros de Operações Logísticas: Alovera, Azuqueca de Henares, Barcelona, Bilbau, Cabanillas, Daganzo, Valência, Alicante, Granada, Seseña e Sevilha. O objecto social consiste no armazenamento e distribuição, manuseamento e logística de mercadorias, incluindo a actividade de operador de transportes, operador logístico, gestão aduaneira, transporte de mercadorias por estrada, tanto nacional como internacional, assim como intermediação nos transportes por estrada e quaisquer outros modos de transporte, e restantes actividades de comissionista e auxiliares e complementares do transporte de mercadorias, incluindo as de agência de transportes, tanto de carga completa como de carga fraccionada, trânsito, subcontratação de transportes e arrendamento de veículos (excluindo expressamente o leasing), publicidade de produtos ou serviços próprios ou alheios nos seus veículos ou instalações, a construção, exploração e compra e venda de todo o tipo de bens imóveis, móveis e veículos de todos os tipos, o comércio, tanto nacional como de exportação e de importação, de produtos de qualquer género, tanto próprios como de outras empresas, e restantes actividades lícitas correlacionadas, que forem acordadas pelo Órgão de Administração. A Sociedade tem uma duração indefinida. A sociedade está integrada no grupo de empresas Luis Simoes, com sede social em Portugal, através do seu accionista único Luis Simoes SGPS, S.A. Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS As Contas Anuais, de que esta Memória faz parte, foram obtidas dos registos contabilísticos da Sociedade e são apresentadas de acordo com o Plano Geral de Contabilidade aprovado pelo Real Decreto 1514/2007, de 16 de Novembro, o qual foi modificado pelo RD 1159/2010 de 17 de Setembro, assim como com a restante legislação comercial em vigor. As contas anuais foram formuladas pelos Administradores da Sociedade para serem submetidas à aprovação do Accionista Único, considerando-se que serão aprovadas sem qualquer modificação. a) Imagem Fiel As Contas Anuais foram preparadas a partir dos registos contabilísticos da Sociedade, encerrados em 31 de Dezembro de 2010, tendo sido aplicadas as disposições legais vigentes em matéria contabilística, tendo em vista mostrar a imagem fiel do património, da situação financeira e dos resultados das suas operações e igualmente da veracidade dos fluxos incorporados no estado dos fluxos de caixa. b) Comparação das informações De acordo com a legislação comercial, apresenta-se, para efeitos comparativos, com cada uma das parcelas do balanço, da conta de perdas e ganhos, do estado das alterações no património líquido e do estado dos fluxos de caixa, além dos valores do exercício de 2010, os correspondentes ao exercício anterior. Na memória também se incluem informações quantitativas do exercício anterior, salvo quando uma norma contabilística estabelece especificamente que não é necessário. Durante o exercício foram aplicadas pela primeira vez as seguintes modificações às normas ou novas normas, aspecto que deverá ser tido em conta na comparação com o exercício anterior. Modificações introduzidas no Plano Geral de Contabilidade mediante o Real Decreto 1159/2010. As presentes contas anuais são as primeiras que os administradores da Sociedade formulam aplicando as modificações introduzidas no Plano Geral de Contabilidade mediante o Real Decreto 1159/2010, de 17 de Setembro. Neste sentido, com base no que está disposto na secção a) da Disposição Transitória Quinta deste EMPRESA | Luís Simões Logística Integrada, S.A. (Sociedad Unipersonal) 158 Real Decreto, as informações comparativas são apresentadas sem adaptação aos novos critérios, qualificando-se, por conseguinte, as contas anuais como iniciais para os efeitos derivados da aplicação do princípio de uniformidade e do requisito de comparabilidade. Informação relativamente aos aprazamentos de pagamento a fornecedores em operações comerciais No presente exercício é aplicável pela primeira vez a Resolução de 29 de Dezembro de 2010, do Instituto de Contabilidade e Auditoria de Contas, sobre as informações a incorporar na memória das contas anuais relativamente aos aprazamentos de pagamento a fornecedores em operações comerciais. Com base no que está disposto na sua Disposição Transitória Segunda, no primeiro exercício com aplicação desta Resolução, a Sociedade fornece exclusivamente as informações relativas ao montante do saldo pendente de pagamento aos fornecedores, que no encerramento do mesmo acumula um aprazamento superior ao prazo legal de pagamento e não são apresentadas informações comparativas correspondentes a esta nova obrigação, qualificando-se as contas anuais como iniciais, para estes efeitos exclusivos, no que se refere à aplicação do princípio de uniformidade e do requisito de comparabilidade. Posteriormente à aprovação das contas anuais do exercício de 2009, a Sociedade detectou um erro no montante dos activos diferidos registado, proveniente do exercício de 2007. Por conseguinte, procedeu-se à correcção dos valores comparativos das parcelas afectadas por tal erro, tal como detalhado em seguida. c) Princípios contabilísticos obrigatórios Não existe nenhum princípio contabilístico obrigatório que, sendo o seu efeito significativo para a elaboração das Contas Anuais, se tenha deixado de aplicar. d) Aspectos críticos da valorização e estimativa da incerteza Na elaboração das contas anuais foram utilizadas estimativas efectuadas pelos Administradores da Sociedade para se valorizarem alguns dos activos, passivos, receitas, despesas e compromissos que estão registados nas mesmas. Basicamente estas estimativas referem-se a: • Vida útil dos activos corpóreos e incorpóreos (veja a Nota 4) • Cálculo das provisões (veja-se Nota 12) e) Agrupamento de parcelas Determinadas parcelas do balanço, da conta de perdas e ganhos, do estado das alterações no património líquido e do estado dos fluxos de caixa são apresentadas de forma agrupada para se facilitar a sua compreensão, se bem que, na medida em que sejam significativas, se incluem as informações detalhadas nas respectivas notas da memória. 3. DISTRIBUIÇÃO DOS RESULTADOS A proposta de distribuição dos resultados formulada pelos Administradores pendente de aprovação pelo accionista único é a seguinte, expressa em euros: Base de distribuição As correcções efectuadas nos valores comparativos de cada uma das parcelas dos documentos que integram as contas anuais são as seguintes: • Balanço em 31 de Dezembro de 2009 Epígrafe Activos pelo imposto diferido. Reservas voluntárias deve/(haver) (3.205) 3.205 2010 Saldo da conta de perdas e ganhos (lucro) Total base de distribuição Aplicação Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS 621.984 2010 Para reserva legal 62.198 Para reservas voluntárias Dado que este ajuste corresponde a uma diferença que provinha de exercícios anteriores a 2008, não foram reexpressas as conta de perdas e ganhos nem o estado do fluxo de caixa correspondentes ao exercício de 2009. 621.984 559.786 Total aplicação 621.984 EMPRESA | Luís Simões Logística Integrada, S.A. (Sociedad Unipersonal) 159 4. NORMAS DE REGISTO E VALORIZAÇÃO As principais normas de valorização utilizadas na elaboração das Contas Anuais do exercício de 2010, de acordo com as estabelecidas no Plano Geral de Contabilidade, foram as seguintes: a) Imobilizado incorpóreo Os activos incorpóreos são inicialmente reconhecidos pelo seu custo de aquisição ou produção e, posteriormente, são valorizados pelo custo líquido da respectiva amortização acumulada e das perdas por deterioração que, se for caso disso, tenham experimentado. Os activos incorpóreos são amortizados na sua vida útil que, na maior parte dos casos, se avalia em 3 anos. b) Imobilizado corpóreo Os activos corpóreos são inicialmente reconhecidos pelo seu custo de aquisição ou produção e, posteriormente, são valorizados pelo custo líquido da respectiva amortização acumulada e das perdas por deterioração que, se for caso disso, tenham experimentado. O imobilizado corpóreo é amortizado distribuindo-se linearmente o custo dos diferentes elementos que o compõem pelos anos de vida útil prevista que constituem o período em que a sociedade espera utilizá-los. Apresentam-se em seguida os períodos de vida útil utilizados para a amortização dos activos: Taxas Anos Elementos de Transporte: Camiões e Tractores 10 % 10 Semirreboques 10 % 10 10 % 10 Equipamentos de Escritório 12,5 %-14,5 % 7–8 Instalações 4 % – 12, 5 % 8 – 25 Maquinaria 5,5 % 18 Equipamento Informático 25 % 4 Mobiliário c) Arrendamentos operativos As despesas derivadas dos acordos de arrendamento operativo são debitadas na conta de perdas e ganhos no exercício em que se vencem. Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS Qualquer cobrança ou pagamento que possa ser efectuada(o) ao contratar um arrendamento operativo será tratada(o) como um pagamento antecipado que será imputado aos resultados ao longo do período do arrendamento, à medida que forem recebidos os lucros do activo arrendado. d) Instrumentos financeiros i) Activos financeiros. A Sociedade classifica os seus activos financeiros, tanto a longo como a curto prazo, nas seguintes categorias: • Empréstimos e parcelas a cobrar: são activos financeiros originados na venda de bens ou na prestação de serviços por operações de tráfego da empresa, ou os que, não tendo uma origem comercial, não são instrumentos do património nem derivados e cujas cobranças são de quantia fixa ou determi¬nável e não são negociados num mercado activo. Valorização inicial: Os activos financeiros são inicialmente registados pelo valor razoável da contraprestação entregue, mais os custos da transacção que forem directa¬mente atribuíveis. Valorização posterior: Os empréstimos, parcelas a cobrar e investimentos mantidos até ao vencimento são valorizados pelo seu custo. Em particular, e relativamente às correcções valorativas relativas aos devedores comerciais e outras contas a cobrar, o critério utilizado pela Sociedade para o cálculo das respectivas correcções valorativas, se houver, tem em conta os vencimentos de tais dívidas e a situação patrimonial específica de tais devedores. A Sociedade cancela os activos financeiros quando expiram ou são cedidos os direitos sobre os fluxos de caixa do respectivo activo financeiro e foram transferidos substancialmente os riscos e benefícios inerentes à sua propriedade, tais como vendas de activos em definitivo. ii) Passivos financeiros. São passivos financeiros os débitos e parcelas a pagar que a Sociedade tem e que foram originados na compra de bens e serviços por ope¬rações de tráfego EMPRESA | Luís Simões Logística Integrada, S.A. (Sociedad Unipersonal) 160 da empresa, e igualmente os que, não tendo uma origem comercial, não podem ser considerados como instrumentos financeiros derivados. Os débitos e as parcelas a pagar são inicialmente valorizados pelo valor razoável da contraprestação recebida, ajustada pelos custos da transacção direc¬tamente atribuíveis. Os instrumentos financeiros derivados do passivo são valorizados pelo seu valor razoável, registando-se na conta de perdas e ganhos o resultado das variações em tal valor razoável. A Sociedade cancela os passivos financeiros quando se extinguem as obrigações que os geraram. e) Classificação dos activos e passivos em correntes e não correntes No balanço anexo a classificação dos saldos, tanto a cobrar como a pagar, é efectuada em função do período compreendido entre a data de vencimento dos respectivos saldos e a de encerramento das contas anuais. Classificam-se como correntes as contas para as quais o período anterior não ultrapassa os doze meses, assim como as dívidas vinculadas a promoções que, embora o seu vencimento seja a longo prazo, a sua subrogação esteja prevista para um prazo inferior a 12 meses. Caso contrário, são classificadas como não correntes. f) Existências As aquisições de existências são valorizadas pelo seu preço de aquisição ou custo de produção. As saídas são valorizadas seguindo o método do preço médio ou custo médio ponderado. g) Imposto sobre os lucros A despesa pelo imposto sobre as sociedades do exercício é determinada como a soma do imposto corrente da Sociedade que resulta da aplicação da taxa de tributação sobre a base tributável do exercício, uma vez aplicadas as deduções fiscalmente admissíveis, mais a variação dos activos e passivos por impostos diferidos e créditos fiscais, tanto por bases tributáveis negativas como por deduções. As diferenças entre o valor contabilístico dos activos e passivos e a sua base fiscal geram os saldos de impostos diferidos do activo ou do passivo que são calculados utilizando as taxas fiscais que se espera que estejam em vigor quando os activos e passivos forem realizados. Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS Os activos por impostos diferidos e créditos fiscais só são reconhecidos quando se considera provável que a Sociedade virá a dispor de ganhos fiscais futuros suficientes para recuperar as deduções por diferenças temporárias e tornar efectivos os créditos fiscais. Reconhecem-se passivos por impostos diferidos para todas as diferenças temporárias tributáveis, excepto as que são derivadas do reconhecimento inicial de fundos de comércio ou de outros activos e passivos numa operação que não afecta o resultado fiscal nem o resultado contabilístico e não é uma combinação de negócios, assim como as associadas a investimentos em empresas dependentes, associadas e negócios conjuntos em que a Sociedade pode controlar o momento da restituição e é provável que não revertam no futuro previsível. As deduções da quota originadas por factos económicos ocorridos no exercício minoram a despesa vencida pelo imposto sobre as sociedades, salvo se existirem dúvidas quanto à sua execução, caso em que não são reconhecidas até à sua materialização efectiva. Em cada encerramento do exercício contabilístico revêem-se os impostos diferidos, tanto activos como passivos registados, tendo por objectivo verificar se continuam em vigor, efectuando-se as oportunas correcções dos mesmos de acordo com o resultado da referida análise. h) Receitas e despesas As receitas e despesas são imputadas em função do critério do rendimento, independentemente da data de cobrança ou pagamento. O rendimento ordinário é reconhecido quando se verifica a entrada bruta de lucros económicos originados no decurso das actividades ordinárias da Sociedade durante o exercício, sempre que tal entrada de lucros provoque um aumento no património líquido que não esteja relacionado com as contribuições de proprietários desse património e estes lucros possam ser valorizados de forma fiável. Os rendimentos ordinários são valorizados pelo valor razoável da contrapartida recebida ou a receber, derivada dos mesmos. Só são reconhecidos rendimentos ordinários da prestação de serviços quando os mesmos podem ser avaliados de forma fiável e em função do grau de execução da prestação de serviço à data do Balanço. Os rendimentos por juros são contabilizados considerando-se a taxa de juro efectiva aplicável ao capital pendente de amortização durante o respectivo período de vencimento. EMPRESA | Luís Simões Logística Integrada, S.A. (Sociedad Unipersonal) 161 i) Subvenções As subvenções são qualificadas como sendo a fundo perdido quando se verificaram as condições estabelecidas para a sua concessão, sendo registadas nesse momento directamente no património líquido, uma vez deduzido o respectivo efeito impositivo. As subvenções reintegráveis são registadas como passivos da Sociedade até adquirirem a condição de não reintegráveis, não se registando nenhum rendimento até esse momento. As subvenções recebidas para o financiamento de despesas específicas são imputadas à conta de perdas e ganhos do exercício em que se vencerem as despesas que estão a financiar. As subvenções recebidas para a aquisição de activos corpóreos são imputadas como rendimentos do exercício na proporção da sua amortização. j) Provisões e contingências As obrigações existentes à data do Balanço surgidas em consequência de eventos passados de que podem derivar prejuízos patrimoniais de materialização provável para a Sociedade cujo montante e momento de cancelamento são incertos, são registadas no Balanço como provisões pelo valor actual do montante mais provável que se prevê que a Sociedade terá que desembolsar para cancelar a obrigação. As provisões são quantificadas tendo em consideração a melhor informação disponível na data da formulação das contas sobre as consequências do evento que as causou e são novamente avaliadas na altura de cada encerramento contabilístico. Os passivos contingentes não são reconhecidos nas contas anuais, mas informa-se sobre os mesmos nas notas da memória, na medida em que não sejam considerados como remotos. k) Transacções com empresas vinculadas A Sociedade efectua as suas operações com entidades vinculadas de acordo com os métodos seguintes: • Prestação de serviços entre empresas do grupo: preço de custo das operações com a adição de uma margem. • Serviços de Transporte, armazenamento e distribuição: preços de mercado. • As entregas em espécies de um negócio a uma empresa do grupo são valorizadas, em geral, pelo valor contabilístico dos elementos patrimoniais entregues nas contas anuais consolidadas na data em que se efectua a operação. • Nas operações de fusão e cisão de um negócio, os elementos adquiridos são valorizados, em geral, pelo montante correspondente aos mesmos, Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS uma vez efectuada a operação, nas contas anuais consolidadas. As diferenças que são originadas são registadas nas reservas. Os preços das operações efectuadas com partes vinculadas estão adequadamente suportados, pelo que os Administradores da Sociedade consideram que não existem riscos que possam originar passivos fiscais significativos (situação semelhante à do exercício de 2009). l) Numerário e outros activos líquidos equivalentes Sob esta epígrafe do balanço regista-se o numerário em caixa, depósitos à ordem e outros investimentos a curto prazo de alta liquidez que são rapidamente realizáveis em caixa e que não têm risco de alterações no seu valor. m) Deterioração do valor de activos financeiros Um activo financeiro ou grupo de activos financeiros está deteriorado e ocorreu uma perda por deterioração, se existir evidência objectiva da deterioração em resultado de um ou mais eventos que tenham ocorrido depois do reconhecimento inicial do activo e esse evento ou eventos causador(es) da perda tiver(em) um impacto sobre os futuros fluxos de caixa previstos do activo ou grupo de activos financeiros, que possa ser estimado de forma fiável. A sociedade segue o critério do registo das oportunas correcções valorativas por deterioração de empréstimos e parcelas a cobrar e instrumentos de dívida, quando tiver ocorrido uma redução ou atraso nos fluxos de caixa previstos futuros, motivados pela insolvência do devedor. n) Deterioração do valor dos activos não financeiros Pelo menos no encerramento do exercício, a Sociedade avalia se existem indícios de que algum activo não corrente ou, se for caso disso, alguma unidade geradora de numerário possa estar deteriorado(a). Se existirem indícios e, em qualquer caso, para os fundos de comércio e os activos incorpóreos com vida útil indefinida, avaliam-se os seus montantes recuperáveis. O montante recuperável é o maior de entre o valor razoável menos os custos de venda e o valor em uso. Quando o valor contabilístico é superior ao montante recuperável, verifica-se uma perda por deterioração. O valor em uso é o valor actual dos futuros fluxos de caixa esperados, utilizando-se taxas de juro de mercado sem risco, ajustadas pelos riscos específicos associados ao activo. No caso dos activos que não geram fluxos de caixa, em boa medida, independentes dos derivados de outros activos ou grupos de activos, o montante recuperável EMPRESA | Luís Simões Logística Integrada, S.A. (Sociedad Unipersonal) 162 cumprimento da legislação ambiental são registadas como despesas do exercício em que se verificam, salvo se corresponderem ao custo de compra de elementos que se incorporem no património da Sociedade tendo por objectivo utilizá-los de forma duradoura, caso em que são contabilizadas nas respectivas parcelas da epígrafe “Imobilizado corpóreo”, sendo amortizadas com os mesmos critérios. é determinado para as unidades geradoras de numerário a que tais activos pertencem. As correcções valorativas por deterioração e a sua restituição são contabilizadas na conta de perdas e ganhos. As correcções valorativas por deterioração revertemse quando as circunstâncias que as motivaram deixam de existir, excepto as correspondentes aos fundos de comércio. A restituição da deterioração tem como limite o valor contabilístico do activo que figuraria se não se tivesse reconhecido previamente a respectiva deterioração do valor. 5. IMOBILIZADO CORPÓREO o) Elementos patrimoniais de natureza ambiental As despesas relativas às actividades de descontaminação e restauração de lugares contaminados, eliminação de resíduos e outras despesas derivadas do Exercício de 2010 A composição e os movimentos do imobilizado corpóreo no exercício de 2010 foram os seguintes: Saldo em 01/01/10 Altas Baixas Trespasses Saldo em 31/12/10 Custo Maquinaria 573.588 101.329 2.339.599 794.819 85.156 3.049.262 Mobiliário e equipamento de escritório 252.838 38.359 1.947 289.250 Equipamentos e processos informação 397.625 165.419 59.160 503.884 7.001.501 368.064 239.891 7.129.674 463.727 40.860 433 504.154 - 168.922 11.028.878 1.677.772 216.949 59.994 1.044.465 334.896 43.924 Mobiliário e equipamento de escritório 152.869 22.710 1.103 Equipamentos e processos informação 333.368 57.119 49.100 341.387 Elementos de transporte 981.964 752.128 82.399 1.651.693 Outro imobilizado 139.143 68.642 185 19.920 227.520 Total 2.868.758 1.295.489 176.711 - 3.987.536 Valor líquido contabilístico 8.160.120 382.283 209.876 - 8.332.527 Outras instalações Elementos de transporte Outro imobilizado Inst. técnicas em montagem Total 674.917 168.922 386.587 - 12.320.063 Amortização acumulada Maquinaria Outras instalações Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS 276.943 1.335.437 (19.920) 154.556 EMPRESA | Luís Simões Logística Integrada, S.A. (Sociedad Unipersonal) 163 A composição e os movimentos do imobilizado corpóreo no exercício de 2009 são os seguintes: Exercício de 2010 Saldo em 01/01/09 Altas Baixas Trespasses Saldo em 31/12/09 Custo Maquinaria 573.588 Outras instalações 573.588 2.184.440 167.777 Mobiliário e equipamento de escritório 233.730 19.108 252.838 Equipamentos e processos informação 372.116 25.509 397.625 4.962.469 1.624.288 1.214.644 468.482 3.049 7.804 10.424.213 1.839.731 1.235.066 Maquinaria 165.794 51.155 Outras instalações 748.518 305.842 Mobiliário e equipamento de escritório 120.945 21.964 Equipamentos e processos informação 300.822 32.546 Elementos de transporte 882.391 799.080 699.507 82.637 66.769 303 (9.960) 139.143 Total 2.301.107 1.277.356 709.705 - 2.868.758 Valor líquido contabilístico 8.123.106 562.375 525.361 - 8.160.120 Elementos de transporte Outro imobilizado Elementos transporte em montagem 12.618 1.629.388 Total 2.339.599 1.629.388 7.001.501 463.727 (1.629.388) - - 11.028.878 Amortização acumulada Outro imobilizado 2010 2009 Tractores e semirreboques (incluindo os elementos em montagem) 368.064 1.624.288 Estantes e outras instalações 794.819 137.249 1.162.883 1.761.537 Total 9.895 1.044.465 9.960 152.869 333.368 981.964 Principais trespasses no imobilizado corpóreo: Principais aquisições do imobilizado corpóreo: Descrição 216.949 Descrição Tractores e semirreboques Total Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS 2010 2009 - 1.629.388 - 1.629.388 EMPRESA | Luís Simões Logística Integrada, S.A. (Sociedad Unipersonal) 164 Principais baixas no imobilizado corpóreo, correspondentes ao exercício de 2010: Descrição Montante aquisição Tractores e semirreboques Amortização acumulada Montante Líquido 239.891 82.399 157.492 Estante 40.091 20.262 19.829 Outras instalações 45.065 23.662 21.403 Equipamentos e processos informação 59.160 49.100 10.060 384.207 175.423 208.784 Total Detalhe dos Activos adquiridos a empresas do Grupo: 2010 2009 Descrição Custo Amortização acumulada Elementos de transporte 48.021 6.667 Equipamentos e processos informação 14.151 4.616 62.172 11.283 Total 2010 2009 Maquinaria 27.599 13.084 Mobiliário e equipamento de escritório 43.455 32.359 Outras instalações 473.364 176.577 Equipamentos e processos informação 245.750 267.994 70.080 67.494 860.248 557.508 Outro imobilizado Total Amortização acumulada 965.819 69.038 965.819 69.038 Durante o exercício de 2010 foram alienados elementos de imobilizado corpóreo por um valor líquido contabilístico de 209.876 euros (538.243 euros em 2009) gerando-se uma perda líquida de 55.491 euros (297 euros em 2009). Elementos do imobilizado Corpóreo totalmente amortizados: Descrição Custo Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS A Sociedade tem apólices de seguros contratadas que cobrem os danos próprios que os diversos elementos do imobilizado corpóreo da empresa possam sofrer, com limites e coberturas adequados aos tipos de risco. Estão igualmente cobertas as eventuais reclamações que lhe possam ser apresentadas pelo exercício da sua actividade. 165 EMPRESA | Luís Simões Logística Integrada, S.A. (Sociedad Unipersonal) 6. IMOBILIZADO INCORPÓREO As aplicações informáticas são registadas pelo seu custo de aquisição e amortizadas pelo método linear num período de 3 anos. A composição e os movimentos do imobilizado incorpóreo no exercício de 2010 foram os seguintes: Exercício de 2010 Saldo em 01/01/10 Altas por combinações de negócios Altas Baixas Saldo em 31/12/10 Trespasses Custo Aplicações informáticas Total 5.789 89.731 - - - 95.520 5.789 89.731 - - - 95.520 5.789 15.480 - - - 21.269 5.789 15.480 - - - 21.269 - 74.251 - - - 74.251 Amortização acumulada Aplicações informáticas Total Valor líquido contabilístico A composição e os movimentos do imobilizado incorpóreo no exercício de 2009 foram os seguintes: Exercício de 2009 Saldo em 01/01/09 Altas por combinações de negócios Altas Baixas Saldo em 31/12/09 Trespasses Custo Aplicações informáticas 5.789 Total 5.789 5.789 - - - - 5.789 5.689 (100) 5.689 (100) - - - 5.789 100 (100) - - - - Amortização acumulada Aplicações informáticas Total Valor líquido contabilístico Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS 5.789 EMPRESA | Luís Simões Logística Integrada, S.A. (Sociedad Unipersonal) 166 Elementos do imobilizado incorpóreo totalmente amortizados: Descrição 2010 2009 Aplicações informáticas 5.789 5.789 Total 5.789 5.789 7. ARRENDAMENTOS E OUTRAS OPERAÇÕES DE NATUREZA SEMELHANTE p) Arrendamentos operativos Os detalhes dos pagamentos mínimos futuros por arrendamentos operativos não canceláveis no encerramento do exercício de 2010 são os seguintes: Arrendamentos operativos: informação do arrendatário q) Descrição geral dos acordos significativos de arrendamentos operativos: Os acordos de arrendamento de imóveis referem-se principalmente a Armazéns e escritórios, onde a Sociedade desenvolve as suas actividades. Os contratos assinados pela Sociedade têm prazos definidos entre um e oito anos. Se existir por parte da Sociedade a intenção de não renovar algum contrato, é necessário comunicar com uma antecedência mínima de 1 mês, 3 meses, 6 meses ou 12 meses a intenção de não continuar. Os acordos de arrendamento operativo de veículos “renting” têm prazos definidos de 3 anos. Os acordos de arrendamento operativo de empilhadores têm prazos definidos com a duração máxima de 5 anos. Nenhum contrato tem opção de compra. As cláusulas de actualização de preços têm como referência o IPC, adicionandose em alguns casos alguns pontos ao índice de referência. Não há restrições impostas à Sociedade com base nos contratos de arrendamento. Pagamentos reconhecidos como despesas do exercício -Imóveis Pagamentos futuros mínimos por arrendamentos não canceláveis, dos quais: Até 1 ano 1 - 5 anos mais de 5 anos 3.058.760 2.929.598 5.482.962 - -Renting veículos 129.924 106.257 115.298 - -Aluguer de empilhadores 798.749 680.941 868.567 - 3.987.434 3.716.796 6.466.827 - Total No encerramento do exercício de 2009, os detalhes dos pagamentos mínimos futuros por arrendamentos operativos não canceláveis são os seguintes: Arrendamentos operativos: informação do arrendatário Pagamentos reconhecidos como despesas do exercício -Imóveis -Renting veículos -Aluguer de empilhadores Total Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS Pagamentos futuros mínimos por arrendamentos não canceláveis, dos quais: Até 1 ano 1 - 5 anos mais de 5 anos 2.800.636 2.478.551 3.880.760 - 112.365 72.168 48.101 - 709.958 642.313 697.562 - 3.662.959 3.193.032 4.626.423 - EMPRESA | Luís Simões Logística Integrada, S.A. (Sociedad Unipersonal) 167 8. INSTRUMENTOS FINANCEIROS r) Activos Financeiros Os detalhes dos instrumentos financeiros da empresa no exercício de 2010 foram os seguintes: Instrumentos financeiros não correntes Categorias / Classes Valores represent. de dívida Instrum. do Património Créditos Derivados Outros Empréstimos e parcelas a cobrar Instrumentos financeiros correntes Valores represent. de dívida Instrum. do Património Créditos Derivados Outros 625.911 TOTAL - - 625.911 - - Total 24.354.787 24.980.698 24.354.787 24.980.698 Os detalhes dos instrumentos financeiros da empresa no exercício de 2009 são os seguintes: Instrumentos financeiros não correntes Categorias / Classes Valores represent. de dívida Instrum. do Património Créditos Derivados Outros Empréstimos e parcelas a cobrar Instrumentos financeiros correntes Valores represent. de dívida Instrum. do Património Créditos Derivados Outros 464.743 TOTAL - - 464.743 - - Total 21.579.851 22.044.594 21.579.851 22.044.594 i) Activos financeiros não correntes Os detalhes dos activos financeiros não correntes da empresa no exercício de 2010 foram os seguintes: Instrumentos financeiros não correntes Categorias / Classes Valores represent. de dívida Instrum. do Património Créditos Derivados Outros Empréstimos e parcelas a cobrar TOTAL Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS - - Total 625.911 625.911 625.911 625.911 EMPRESA | Luís Simões Logística Integrada, S.A. (Sociedad Unipersonal) 168 Esta epígrafe refere-se a Fianças constituídas a longo prazo. Os detalhes dos activos financeiros não correntes da empresa no exercício de 2009 são os seguintes: Instrumentos financeiros não correntes Categorias / Classes Valores represent. de dívida Instrum. do Património Créditos Derivados Outros Empréstimos e parcelas a cobrar TOTAL - - Total 464.743 464.743 464.743 464.743 ii) Activos financeiros correntes Os detalhes dos activos financeiros correntes da empresa no exercício de 2010 foram os seguintes: Instrumentos financeiros correntes Categorias / Classes Valores represent. de dívida Instrum. do Património Créditos Derivados Outros Empréstimos e parcelas a cobrar TOTAL - - Total 24.354.787 24.354.787 24.354.787 24.354.787 Os detalhes dos activos financeiros correntes da empresa no exercício de 2009 são os seguintes: Instrumentos financeiros correntes Categorias / Classes Valores represent. de dívida Instrum. do Património Créditos Derivados Outros Empréstimos e parcelas a cobrar TOTAL Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS - - Total 21.579.851 21.579.851 21.579.851 21.579.851 EMPRESA | Luís Simões Logística Integrada, S.A. (Sociedad Unipersonal) 169 1) Créditos por operações comerciais e Investimentos financeiros a curto prazo Descrição 2010 2009 Clientes: Clientes por vendas e prestações de serviços 22.756.866 20.112.786 Clientes de cobrança duvidosa 589.479 636.242 Clientes, empresas do grupo e associadas 187.812 131.791 23.534.157 20.880.819 85.397 120.005 641.144 538.780 726.541 658.785 3.212 4.419 728 35.828 24.264.637 21.579.851 90.150 - 90.150 - 24.354.787 21.579.851 Devedores vários: I.V.A. a recuperar países comunitários Outros devedores Pessoal Outros Créditos a favor das Administrações Públicas Investimentos financeiros a curto prazo Outros activos financeiros Total Movimentos na conta de clientes de cobrança duvidosa durante o exercício de 2010 Descrição Clientes cobrança duvidosa Saldo 31/12/2009 Aumentos Excessos Aplicações e pagamentos Saldo 31/12/2010 636.242 80.811 (60.333) (4.275) 652.445 636.242 80.811 (60.333) (4.275) 652.445 Movimentos na conta de clientes de cobrança duvidosa durante o exercício de 2009 Descrição Clientes cobrança duvidosa Saldo 31/12/2008 Aumentos Excessos Aplicações e pagamentos Saldo 31/12/2009 425.770 210.458 (12.544) 12.558 636.242 425.770 210.458 (12.544) 12.558 636.242 Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS EMPRESA | Luís Simões Logística Integrada, S.A. (Sociedad Unipersonal) 170 2) Outros activos financeiros Nesta epígrafe incluem-se dois depósitos a curto prazo cujo juro médio do exercício foi de 1%. s) Passivos Financeiros Os detalhes dos passivos financeiros da empresa no exercício de 2010 foram os seguintes: Instrumentos financeiros não correntes Dívidas para com instituições de crédito Categorias / Classes Obrigações e outros valores negociáveis Derivados Outros Instrumentos financeiros correntes Dívidas para com instituições de crédito Obrigações e outros valores negociáveis Total Derivados Outros Débitos e parcelas a pagar: Débitos por operações comerciais 16.057.381 Dívidas para com instituições de crédito 2.748.353 7.249.509 16.057.381 9.997.862 Passivos a valor razoável com alterações em perdas e ganhos -Outros TOTAL 2.748.353 7.249.509 226.185 226.185 16.283.566 26.281.428 Os detalhes dos passivos financeiros da empresa no exercício de 2009 são os seguintes: Instrumentos financeiros não correntes Dívidas para com instituições de crédito Categorias / Classes Obrigações e outros valores negociáveis Derivados Outros Instrumentos financeiros correntes Dívidas para com instituições de crédito Obrigações e outros valores negociáveis Total Derivados Outros Débitos e parcelas a pagar: Débitos por operações comerciais 14.170.546 Dívidas para com instituições de crédito 3.637.009 6.245.571 14.170.546 9.882.580 Passivos a valor razoável com alterações em perdas e ganhos 171 -Outros TOTAL 3.637.009 Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS 6.245.571 46.787 46.787 14.217.333 24.099.913 EMPRESA | Luís Simões Logística Integrada, S.A. (Sociedad Unipersonal) i) Passivos financeiros não correntes Os detalhes dos passivos financeiros não correntes da empresa no exercício de 2010 foram os seguintes: Instrumentos financeiros não correntes Dívidas para com instituições de crédito Categorias / Classes Obrigações e outros valores negociáveis Total Derivados Outros Débitos e parcelas a pagar: Dívidas para com instituições de crédito 2.748.353 TOTAL 2.748.353 2.748.353 - - 2.748.353 Os detalhes dos passivos financeiros não correntes da empresa no exercício de 2009 são os seguintes: Instrumentos financeiros não correntes Dívidas para com instituições de crédito Categorias / Classes Débitos e parcelas a pagar: TOTAL 1) Dívidas para com instituições de Crédito a Longo Prazo 2010 3.637.009 3.637.009 - - 3.637.009 2.748.353 - - 2.748.353 O desdobramento dos empréstimos por vencimentos são os seguintes: Os detalhes dos saldos mantidos com instituições de crédito em 31 de Dezembro do exercício de 2010 e 2009 são os seguintes: Apólices de empréstimo Total Derivados Outros 3.637.009 Dívidas para com instituições de crédito Descrição Obrigações e outros valores negociáveis Dívidas a Longo Prazo 2012 2013 2014 2015 TOTAL 907.893 927.602 451.269 461.590 2.748.353 2009 2.748.353 3.637.009 2.748.353 3.637.009 Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS As taxas de juro pagas pela Sociedade durante o exercício de 2010 e 2009 pelos empréstimos contraídos e apólices de crédito subscritas com instituições de crédito estão principalmente indexadas à Euribor mais um diferencial de mercado. EMPRESA | Luís Simões Logística Integrada, S.A. (Sociedad Unipersonal) 172 ii) Passivos financeiros correntes Os detalhes dos passivos financeiros correntes da empresa no exercício de 2010 foram os seguintes: Instrumentos financeiros a curto prazo Categorias / Classes Dívidas para com instituições de crédito Obrigações e outros valores negociáveis Derivados Outros Total Débitos e parcelas a pagar: Débitos por operações comerciais 16.057.381 Dívidas para com instituições de crédito 7.249.509 16.057.381 7.249.509 Passivos a valor razoável com alterações em perdas e ganhos -Mantidos para negociação -Outros Total 7.249.509 - 226.185 226.185 16.283.566 23.533.075 Os detalhes dos passivos financeiros correntes da empresa no exercício de 2009 são os seguintes: Instrumentos financeiros a curto prazo Categorias / Classes Dívidas para com instituições de crédito Obrigações e outros valores negociáveis Derivados Outros Total Débitos e parcelas a pagar: Débitos por operações comerciais 14.170.546 Dívidas para com instituições de crédito 6.245.571 14.170.546 6.245.571 Passivos a valor razoável com alterações em perdas e ganhos -Mantidos para negociação -Outros Total Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS 6.245.571 - 46.787 46.787 14.217.333 20.462.904 EMPRESA | Luís Simões Logística Integrada, S.A. (Sociedad Unipersonal) 173 1) Dívidas para com instituições de Crédito a Curto prazo: Os detalhes dos saldos mantidos com instituições de crédito em 31 de Dezembro do exercício de 2010 são os seguintes: Descrição Apólices de empréstimo Descobertos bancários Parte disponibilizada Montante Concedido (1) - 888.603 11.801.518 6.352.236 11.801.518 7.240.839 Descrição 8.670 7.249.509 (1) Apólices de Crédito em conta corrente a juro variável. Parte disponibilizada Montante Concedido (1) Apólices de empréstimo Curto prazo 2009 - 10.551 9.116.568 7.332.632 312.559 402.395 3.535.282 3.185.319 533.511 393.836 779 15.776 Outras dívidas para com as administrações públicas 2.558.682 2.830.037 Subtotal 16.057.381 14.159.995 Total 16.057.381 14.170.546 Credores comerciais e outras dívidas: Fornecedores, empresas do grupo e associadas Credores vários Remunerações pendentes de pagamento Os detalhes dos saldos mantidos com instituições de crédito em 31 de Dezembro do exercício de 2009 são os seguintes: 2010 Dívidas para com empresas do grupo e associadas (Nota 15) Fornecedores Total Descobertos bancários 2) Débitos por operações comerciais Curto prazo Juros Vencidos Pendentes de Pagamento Descrição As taxas de juro pagas pela Sociedade durante o exercício de 2010 e 2009 pelos empréstimos contraídos e apólices de crédito subscritas com instituições de crédito estão principalmente indexadas à Euribor mais um diferencial de mercado. Passivos pelo imposto corrente - 913.284 13.401.518 5.317.213 Descrição 13.401.518 6.230.497 Fornecedores de imobilizado a curto prazo 226.185 46.787 Total 226.185 46.787 Juros Vencidos Pendentes de Pagamento 3) Outros passivos financeiros 2010 2009 15.074 Total 6.245.571 9. EXISTÊNCIAS (1) Apólices de Crédito em conta corrente a juro variável. O montante dos juros vencidos e não vencidos que foram aprovisionados no exercício de 2010 é de 11,154 euros (22.480 euros em 2009). Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS A sociedade não tem existências em 31 de Dezembro de 2010 e de 2009. No entanto, em determinados momentos dispõe de existências para o acondicionamento das mercadorias transportadas. EMPRESA | Luís Simões Logística Integrada, S.A. (Sociedad Unipersonal) 174 10. NUMERÁRIO E OUTROS ACTIVOS LÍQUIDOS EQUIVALENTES Descrição 2010 2009 Caixa 6.929 6.895 Contas correntes 6.358 63.062 Total tesouraria 13.287 69.957 4.220.036 euros e teve origem em consequência da operação de fusão efectuada no ano de 2004, ao absorver a sociedade participada Logística Alimentaria Loal, S.A., sociedade que apresentava um património negativo. Movimentos nas contas de reservas Saldo Inicial Distribuição Resultado 2009 247.481 91.837 Não há restrições à disponibilidade destes saldos. Reserva Legal 11. PATRIMÓNIO LÍQUIDO E FUNDOS PRÓPRIOS a) Capital social O Capital Social da sociedade em 31 de Dezembro de 2010 é de 6.000.000 de euros e está representado por 60.000 acções de 100 euros de valor nominal cada uma delas, totalmente subscritas e desembolsadas. A totalidade das acções pertence à sociedade portuguesa LS-Luis Simões, SGPS, S.A. b) Reserva legal Esta reserva foi constituída em conformidade com o que está estabelecido na Lei sobre as sociedades anónimas, com pelo menos 10% dos lucros obtidos em cada ano, até atingir 20% do capital social, que é o seu limite mínimo exigido. A reserva legal poderá ser utilizada para aumentar o capital na parte do seu saldo que ultrapasse 10% do capital já aumentado. Salvo para a finalidade anteriormente referida, e enquanto não ultrapassar os 20% do capital social, esta reserva só poderá ser destinada à compensação de perdas e, em caso de dissolução e liquidação da sociedade, seria distribuível pelos accionistas. c) Outras reservas O saldo desta epígrafe do Balanço do exercício terminado em 31 de Dezembro de 2010, de 147.693 euros (1.244.405 euros em 2009) refere-se a reservas voluntárias. d) Resultado de exercícios anteriores O resultado negativo de exercícios anteriores foi coberto pela utilização de reservas voluntárias e contribuições de sócios. O saldo desta conta em 2009 era de Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS Reservas voluntárias 1.241.200 Resultado negativo exercícios Anteriores (4.220.036) Contribuições de Sócios 826.529 2.300.000 (431.355) Decisão Assembleia geral Dez-2010 Saldo Final 339.318 (1.093.507) 147.693 3.393.507 - (2.300.000) - - 487.011 918.366 12. PROVISÕES E OUTROS PASSIVOS CONTINGENTES Os Administradores da Sociedade, na formulação das contas anuais, diferenciam entre: • Provisões: saldos credores que cobrem obrigações actuais derivadas de eventos passados, cujo cancelamento é provável que origine uma saída de recursos, mas que são indeterminados quanto ao seu montante e/ou momento de cancelamento. • Passivos contingentes: obrigações possíveis surgidas em consequência de eventos passados, cuja materialização futura está condicionada ao facto de ocorrer, ou não, um ou mais eventos futuros independentes da vontade da Sociedade. As contas anuais registam todas as provisões relativamente às quais se considera que a probabilidade de se ter que atender a obrigação é maior do que o contrário. Os passivos contingentes não são reconhecidos nas contas anuais, mas informa-se sobre os mesmos nas notas da memória, na medida em que não sejam considerados como remotos. EMPRESA | Luís Simões Logística Integrada, S.A. (Sociedad Unipersonal) 175 As provisões são valorizadas pelo valor actual da melhor estimativa possível do montante necessário para cancelar ou transferir a obrigação, tendo em conta as informações disponíveis sobre o evento e as suas consequências, e registandose os ajustes que surjam pela actualização de tais provisões como uma despesa financeira, à medida que se vai vencendo. A compensação a receber de um terceiro no momento da liquidação da obrigação, sempre que não existam dúvidas de que tal reembolso será recebido, é registada como activo, excepto se existir um vínculo legal pelo qual se tenha exteriorizado parte do risco, e com base no qual a Sociedade não seja obrigada a responder; nesta situação, a compensação será tida em conta para se avaliar o montante pelo qual, se for caso disso, figurará a respectiva provisão. Os movimentos da provisão durante o exercício de 2010 são os seguintes: Saldo 01/01/2010 Provisões outras op. Comerciais Provisões outras responsabilidades Aumentos Diminuições Saldo 31/12/2010 139.801 14.434 - 154.235 - 30.150 - 30.150 139.801 44.584 - 184.385 13. SITUAÇÃO FISCAL Em conformidade com as disposições legais em vigor, as liquidações de impostos não podem ser consideradas como definitivas enquanto não forem inspeccionadas pelas autoridades fiscais ou não tiver decorrido o prazo de prescrição de 4 anos. Em 31 de Dezembro de 2010, a Sociedade tem pendentes de inspecção todos os impostos a que está sujeita pelos últimos quatro anos. Os Administradores da Sociedade não esperam que, em caso de inspecção, surjam passivos adicionais relevantes. a) Saldos com as administrações públicas Os detalhes dos saldos mantidos com administrações públicas em 31 de Dezembro do exercício de 2010 são os seguintes: 2010 Correntes: Administrações públicas devedoras 728 35.828 (779) (15.776) I.V.A. (474.278) (389.356) Retenções efectuadas (228.816) (175.385) (1.855.588) (2.265.297) 208.836 481.645 (2.349.897) (2.328.341) Passivos por impostos sobre os ganhos correntes Administrações públicas credoras: Segurança social Os movimentos da provisão durante o exercício de 2009 são os seguintes: Saldo 01/01/2009 Provisões outras op. Comerciais Aumentos Diminuições Saldo 31/12/2009 259.801 - 120.000 139.801 259.801 - 120.000 139.801 A diminuição da provisão para outras operações comerciais no exercício de 2009 deve-se ao montante recuperado de um aval bancário num montante de 120.000 euros. Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS 2009 Não Correntes: Activos por impostos diferidos Saldo Em conformidade com a resolução de 26 de Junho de 2008, da Tesouraria Geral da Segurança Social, na qual se autoriza o diferimento do pagamento das quotas empresariais da Segurança Social aos sujeitos responsáveis que exercem a sua actividade no sector dos transportes por estrada, a Sociedade adiou por 24 meses o pagamento das quotas correspondentes ao período que vai desde Outubro de 2008 até Maio de 2009. Desta forma, a quota correspondente a Dezembro de 2008 vence-se em Janeiro de 2010 e assim sucessivamente no que respeita às restantes quotas. EMPRESA | Luís Simões Logística Integrada, S.A. (Sociedad Unipersonal) 176 2010 2009 Quotas da segurança social aprazadas: Dezembro de 2008 216.698 Janeiro de 2011 Janeiro de 2009 238.418 Fevereiro de 2011 Fevereiro de 2009 252.236 Março de 2011 Março de 2009 257.421 Abril de 2011 Abril de 2009 250.101 Maio de 2011 Maio de 2009 258.760 Junho de 2011 1.473.634 b) Imposto sobre os lucros A conciliação entre o montante líquido das receitas e despesas do exercício e a base tributável (resultado fiscal) do Imposto sobre as Sociedades é a seguinte: 2010 2009 Conta de Perdas e Ganhos Receitas e despesas directamente imputadas ao património líquido Conta de Perdas e Ganhos Receitas e despesas directamente imputadas ao património líquido Aumentos/(Diminuições) Aumentos/(Diminuições) Aumentos/(Diminuições) Aumentos/(Diminuições) Saldo de receitas e despesas do exercício 892.622 Imposto sobre as Sociedades 270.638 421.322 11.409 96.766 79.348 29.491 Diferenças permanentes - 1.339.688 Diferenças temporárias: - com origem no exercício - com origem em exercícios anteriores (29.491) (82.730) (121.832) (82.730) Compensação de bases tributáveis negativas de exercícios anteriores (865.810) (1.176.746) Base tributável (resultado fiscal) 88.078 (82.730) 167.367 (82.730) Quota integral (1) 26.424 (24.819) 50.210 (24.819) Deduções por dupla tributação (570) Quota integral ajustada positiva Deduções Quota líquida (728) 25.853 (24.819) 49.482 (255) - (8.887) 25.598 (24.819) 40.596 (24.819) (24.819) (1) A taxa tributária para o exercício terminado em 31/12/09 e 31/12/2008 é de 30% Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS EMPRESA | Luís Simões Logística Integrada, S.A. (Sociedad Unipersonal) 177 A conciliação entre a despesa pelo imposto sobre os lucros e o resultado da multiplicação das taxas de tributação aplicáveis ao total de receitas e despesas reconhecidas, diferenciando o saldo da conta de perdas e ganhos são os seguintes: 2010 Conta de Perdas e Ganhos Resultado antes de impostos por operações continuadas Taxa tributária aplicável Carga tributária teórica 2009 Receitas e despesas directamente imputadas ao património líquido 892.622 30% 30% 267.787 Conta de Perdas e Ganhos 1.339.688 30% - Receitas e despesas directamente imputadas ao património líquido 30% 401.906 - Efeito de: Despesas não dedutíveis Deduções e outros 90.757 39.876 (29.491) (82.730) (48.162) (82.730) 98.716 (24.819) 393.619 (24.819) Corrente 25.852 (24.819) 15.777 (24.819) Diferido 269.605 Despesa tributária efectiva Detalhe: Despesa tributária efectiva 295.457 405.545 (24.819) 421.322 (24.819) As diferenças permanentes são principalmente devidas a despesas fiscalmente não dedutíveis, correspondentes a sanções e a multas. As diferenças temporárias são principalmente devidas às geradas por dotações para perdas e deterioração de dívidas de clientes e dotações para provisões para outras operações comerciais. 178 Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS EMPRESA | Luís Simões Logística Integrada, S.A. (Sociedad Unipersonal) c) Cálculo do imposto sobre as sociedades Determinação da Base tributável do Imposto sobre as Sociedades no exercício de 2010: 2010 RESULTADO CONTABILÍSTICO 01/01/2010 Reexpresso 2009 621.984 918.366 (82.730) (82.730) 61.266 4.426 270.638 421.322 Correcções ao resultado contabilístico: Ajustes aplicação NPGC Dotações contabilísticas para provisões fiscalmente não dedutíveis Imposto sobre as sociedades Outras despesas fiscalmente não dedutíveis Bases tributáveis negativas períodos anteriores BASE TRIBUTÁVEL (865.810) (1.176.746) 5.348 84.637 30% 30% 1.605 25.391 (825) (9.615) Taxa tributária QUOTA INTEGRAL POSITIVA Outras deduções O movimento dos activos por impostos diferidos e dos passivos por impostos diferidos para o exercício de 2010 é apresentado em seguida: 779 15.777 d) Impostos diferidos Os impostos diferidos em 31 de Dezembro do exercício de 2010 e 2009 são os seguintes: 2010 2009 Diferenças temporárias: Conversão ao Novo Plano Geral Contabilístico Créditos por Perdas a Compensar Dotações provisões contabilísticas fiscalmente não dedutíveis - 24.819 143.091 406.039 65.744 50.787 208.835 481.645 Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS Baixas 31/12/2010 Activos por impostos diferidos: Créditos por Perdas a Compensar 402.834 - 259.743 143.091 Dotações e provisões contabilizadas fiscalmente não dedut. 50.787 23.804 8.847 65.744 Conversão ao Novo Plano Geral Contabilístico 24.819 - 24.819 - 478.440 23.804 293.409 208.835 O movimento dos activos por impostos diferidos e dos passivos por impostos diferidos para o exercício de 2009 é apresentado em seguida: 01/01/2009 QUOTA LÍQUIDA POSITIVA Altas Altas Baixas 31/12/2009 Reexpresso Activos por impostos diferidos: Créditos por Perdas a Compensar 759.063 Dotações e provisões contabilizadas fiscalmente não dedut. 78.490 Conversão ao Novo Plano Geral Contabilístico 49.638 887.191 8.847 8.847 353.024 402.834 36.550 50.787 24.819 24.819 414.393 478.440 179 EMPRESA | Luís Simões Logística Integrada, S.A. (Sociedad Unipersonal) Os activos por impostos diferidos relativos a créditos por perdas a compensar e prazos de compensação em 31 de Dezembro de 2010 são os seguintes: Ano de Origem 2003 Taxa Imposto sobre as Sociedades Ajustes imposto s/ os lucros Bases tributáveis negativas 476.970 Até ao Ano 2018 2003 Taxa Imposto sobre as Sociedades Ajustes imposto s/ os lucros a) Montante líquido do volume de negócios A distribuição do montante líquido do volume de negócios da Sociedade correspondente às suas actividades ordinárias, por categorias de actividades, assim como por mercados geográficos é a seguinte: 2010 30% Bases tributáveis negativas 1.342.780 2009 Segmentação por categorias de actividades: 143.091 Os activos por impostos diferidos relativos a créditos por perdas a compensar e prazos de compensação em 31 de Dezembro de 2009 são os seguintes: Ano de Origem 14. RECEITAS E DESPESAS Até ao Ano 2018 30% 402.834 A Sociedade efectuou uma estimativa dos benefícios fiscais que espera obter nos próximos exercícios de acordo com os orçamentos. Também analisou o período de restituição das diferenças temporárias tributáveis, identificando as que revertem nos exercícios em que podem ser utilizadas as bases tributáveis negativas pendentes de compensação. Com base nesta análise, a Sociedade registou os activos pelo imposto diferido correspondentes às bases tributáveis negativas pendentes de compensação e às diferenças temporárias dedutíveis para as quais considera provável a geração de benefícios fiscais futuros suficientes. Transportes 52.999.242 45.287.849 Logística 39.095.795 30.901.090 92.095.037 76.188.939 83.850.799 42.217.145 8.228.226 33.971.794 Mercado extra-comunitário 16.012 - Total 92.095.037 76.188.939 Total Segmentação por mercados geográficos: Mercado interno Mercado comunitário b) Compras O desdobramento das compras é o seguinte: 2010 2009 Compras e outros aprovisionamentos: Mercado Nacional 125.228 230.296 Mercado Nacional 26.958.696 19.964.237 Mercado Comunitário 28.375.672 24.832.041 - 1.164 55.334.368 44.797.442 2.729.263 1.109.144 58.188.859 43.136.882 Subcontratação de transportes: Outros Mercados Outras subcontratações Total Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS EMPRESA | Luís Simões Logística Integrada, S.A. (Sociedad Unipersonal) 180 c) Despesas com o pessoal Os detalhes das despesas com pessoal da Sociedade são os seguintes: 2010 Ordenados e salários Indemnizações 2009 12.794.976 11.367.634 214.336 177.556 Segurança social Outros encargos sociais Despesas com o pessoal 3.459.645 3.168.489 222.490 165.166 16.691.447 14.878.845 d) Serviços exteriores Os detalhes dos Serviços exteriores da Sociedade relativamente ao exercício terminado em 31 de Dezembro de 2010 são os seguintes: 2010 2009 Rendas e direitos 4.214.094 3.741.521 Serviços subcontratados 1.153.654 686.008 Combustíveis 3.018.482 2.137.846 Trabalhos especializados 2.476.670 2.507.828 Reparações e conservação 929.556 744.584 Comunicações 280.856 359.808 Prémios de seguros 374.313 344.772 Publicidade, propaganda e relações públicas 106.152 123.215 Limpeza, higiene e segurança 626.389 453.000 1.581.497 1.117.841 14.761.663 12.216.423 Outros fornecimentos e serviços Total de Serviços exteriores e) Receitas financeiras 2010 Receitas financeiras correspondentes a pagamentos antecipados Total de receitas financeiras 2010 2009 Juros de dívidas: Empresas do grupo Encargos sociais: Outras receitas financeiras f) Despesas financeiras - 17.264 Instituições de crédito 149.094 351.031 Outras despesas financeiras 59.800 14.237 208.894 382.532 Total de receitas financeiras 15. OPERAÇÕES COM PARTES VINCULADAS a) Sociedades vinculadas As partes vinculadas com as quais a Sociedade manteve transacções durante os exercícios de 2009 e 2010, assim como a natureza de tal vinculação são as seguintes: Nome LS-Luis Simões, SGPS, SA Natureza da vinculação Accionista único Luis Simões Logistica Integrada, SA Empresa do grupo Transportes Luis Simões, SA Empresa do grupo Reta-Serviços Técnicos e Rent-A-Cargo, SA Empresa do grupo Lusiseg, Lda Empresa do grupo Socar SA Empresa do grupo Transportes Reunidos, Lda Empresa do grupo Lusiseg, Lda Empresa do grupo LS - Gestão Empresarial e Imobiliária, SA Empresa do grupo 2009 219.360 189.036 39 4.878 219.399 193.914 Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS 181 EMPRESA | Luís Simões Logística Integrada, S.A. (Sociedad Unipersonal) b) Saldos entre sociedades vinculadas Os saldos mantidos com as partes vinculadas detalhadas no quadro anterior em 31 de Dezembro de 2010 são os seguintes: Nome Luis Simões Logistica Integrada, SA Clientes, empresas do grupo e associadas Fornecedores, empresas do grupo e associadas Créditos a empresas do grupo 187.812 (261.905) Reta-Serviços Técnicos e Rent-A-Cargo, SA - (41.321) Lusiseg, Lda - (2.375) LS - Gestão Empresarial e Imobiliária, SA - (6.958) 187.812 (312.559) Os saldos mantidos com as partes vinculadas em 31 de Dezembro de 2009 são os seguintes: Nome Clientes, empresas do grupo e associadas Fornecedores, empresas do grupo e associadas Créditos a empresas do grupo Luis Simões, SGPS, SA (10.551) Transportes Luís Simões, SA 75.178 (18.076) Distribuição Luís Simões, SA 45.612 (231.554) Socar, SA 10.943 (8.746) Reta, SA Transportes Reunidos, Lda (3.515) Lusiseg, Lda (34.433) LS - Gestão Empresarial e Imobiliária, SA c) Operações efectuadas entre Sociedades vinculadas As transacções mantidas com as partes vinculadas anteriormente detalhadas para o exercício de 2010 são as seguintes: 58 (106.071) 131.791 (402.395) Nome Luis Simões Logistica Integrada, SA Reta-Serviços Técnicos e Rent-A-Cargo, SA LS - Gestão Empresarial e Imobiliária, SA Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS (10.551) Compras e Serviços Exteriores 29.906.123 Vendas 1.284.585 130.797 1.189.348 EMPRESA | Luís Simões Logística Integrada, S.A. (Sociedad Unipersonal) 182 Durante o exercício de 2010 a Sociedade adquiriu imobilizado corpóreo por um montante de 62.172 euros à sociedade do grupo Luis Simões Logistica Integrada, S.A. (Nota 5) As transacções mantidas com as partes vinculadas anteriormente detalhadas para o exercício de 2009 foram as seguintes: Nome Compras e Serviços Exteriores Vendas Transportes Luís Simões, SA 18.934.537 826.491 Distribuição Luís Simões, SA 2.459.903 104.983 Socar, SA Transportes Reunidos, Lda LS - Gestão Empresarial e Imobiliária, SA 169.093 26.200 8.139 1.172.868 Durante o exercício de 2009 a Sociedade adquiriu imobilizado corpóreo por um montante de 965.819 euros à sociedade do grupo Transportes Luis Simões, S.A. d) Administradores e alta direcção Retribuições e outras prestações: i) Remuneração dos membros do Conselheiro de Administração durante o exercício de 2010: Outras informações relativas ao Conselho de Administração: Os membros do Conselho de Administração não receberam qualquer retribuição durante o Exercício de 2010 e 2009. Não há adiantamentos, nem créditos concedidos ao conjunto dos membros do Conselho de Administração da Sociedade, assim como não há operações garantidas nem obrigações contraídas em matéria de pensões e seguros de vida. ii) Remuneração total dos membros da alta direcção: Na Sociedade não há pessoal de alta direcção que não corresponda aos membros do conselho de administração. Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS Relativamente aos artigos 229 e 230 da Lei sobre as Sociedades de Capital, os administradores comunicaram que em 31 de Dezembro de 2010 e de 2009 nem eles nem as pessoas a eles vinculadas têm situações de conflito com os interesses da Sociedade e que não detêm participações no capital de outras sociedades diferentes das Empresas do Grupo com um género de actividade igual, análogo ou complementar ao da Luís Simões Logística Integrada, S.A. Adicionalmente, os administradores confirmaram o que segue, relativamente ao exercício de cargos ou funções em sociedades com um género de actividade igual, análogo ou complementar do que constitui o objecto social da Sociedade ou à execução por conta própria ou alheia, dum género de actividade igual, análogo ou complementar do que constitui o objecto social da Sociedade. EMPRESA | Luís Simões Logística Integrada, S.A. (Sociedad Unipersonal) 183 Administrador Participação directa Participação indirecta Cargo/Função Sociedade José Luis Soares Simões 0% 33,33% Administrador Luis Simões Logistica Integrada, SA José Luis Soares Simões 0% 33,33% Administrador Reta-Serviços Técnicos e Rent-A-Cargo, SA Jorge Manuel Soares Simões 0% 33,33% Administrador Luis Simões Logistica Integrada, SA Jorge Manuel Soares Simões 0% 33,33% Administrador Reta-Serviços Técnicos e Rent-A Leonel Fernando Soares Simões 0% 33,33% Administrador Luis Simões Logistica Integrada, SA Leonel Fernando Soares Simões 0% 33,33% Administrador Reta-Serviços Técnicos e Rent-A 16. OUTRAS INFORMAÇÕES a) Número médio de pessoas empregadas no decurso do exercício: Estrutura do pessoal em 31 de Dezembro de 2010: No fim do exercício Homens Mulheres Média do exercício Total Directores, engenheiros e técnicos 50 16 66 63 Administradores 56 94 150 145 261 30 291 283 2 - 2 2 369 140 509 493 Pessoal da produção Pessoal da distribuição e venda Total Estrutura do pessoal em 31 de Dezembro de 2009: No fim do exercício Homens Directores, engenheiros e técnicos Administradores Pessoal da produção Pessoal da distribuição e venda Total Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS Mulheres Média do exercício Total 37 9 46 46 46 85 131 132 255 32 287 285 2 - 2 2 340 126 466 465 EMPRESA | Luís Simões Logística Integrada, S.A. (Sociedad Unipersonal) 184 b) Montante dos honorários de auditoria de contas: No cumprimento do que está estabelecido na Disposição Adicional Décima Quarta da Lei 44/2002 de 22 de Novembro, sobre Medidas de Reforma do Sistema Financeiro, informa-se que o total de honorários recebidos pelos auditores de contas da sociedade no exercício de 2010 foi de 20.000 euros (20.000 euros em 2009). c) Informação sobre meio ambiente: Dada a actividade a que a Sociedade se dedica, a mesma não tem responsabilidades, despesas, activos, nem provisões e contingências de natureza ambiental que possam ser significativas relativamente ao património, à situação financeira e aos resultados da mesma. Por este motivo, não são incluídos desdobramentos específicos na presente memória das contas anuais relativamente à informação sobre questões ambientais. d) Informação sobre o montante de saldo pendente de pagamento aos fornecedores com aprazamento superior ao prazo legal de pagamento: Em conformidade com as exigências da Lei n.º 15/2010, de 5 de Julho, informase que o montante do saldo pendente de pagamento aos fornecedores em 31 de Dezembro de 2010 com aprazamento superior ao prazo legal de pagamento (85 dias) ascende a 943.632 euros. 17. INFORMAÇÕES SOBRE A NATUREZA E O NÍVEL DE RISCO PROVENIENTE DE INSTRUMENTOS FINANCEIROS A gestão dos riscos financeiros da Sociedade está centralizada na Direcção Corporativa Financeira, a qual tem estabelecidos os mecanismos necessários para controlar a exposição às variações nas taxas de juro, assim como aos riscos de crédito e liquidez. Indicam-se em seguida os principais riscos financeiros que causam impacto na Sociedade: • Risco de crédito De uma forma geral a Sociedade mantém a sua tesouraria e os seus activos líquidos equivalentes em instituições financeiras de alto nível creditício. Não existe uma concentração significativa do risco de crédito a terceiros. A exposição mais relevante ao risco de crédito verifica-se relativamente Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS aos saldos a débito comerciais e outras contas a cobrar. A política de gestão do risco de crédito foi concebida para minimizar os eventuais impactos de faltas de pagamento por parte dos seus clientes. Além disso, foi implementada uma política de vendas a clientes com limite de crédito, o que ajudou ao controlo da incobrabilidade. • Risco de liquidez A Sociedade mantém uma política de liquidez que consiste na contratação de linhas de crédito e investimentos financeiros temporários no montante suficiente para suportar as necessidades de financiamento com base nas expectativas de evolução dos negócios. A Sociedade dispõe da tesouraria que o seu balanço mostra, assim como das linhas creditícias e de financiamento que estão detalhadas na Nota 10, tendo em vista garantir a liquidez e poder atender todos os compromissos de pagamento derivados da sua actividade. • Risco de mercado A Sociedade, devido ao seu sector de actividade, está sujeita ao risco de mercado pela flutuação do preço do petróleo e, por conseguinte, do preço do gasóleo. Este risco é diminuído devido à política de subcontratação de frota alheia que representa mais de 70 por cento de toda a frota gerida. 18. FACTOS POSTERIORES AO ENCERRAMENTO Não se verificaram acontecimentos relevantes posteriores ao encerramento do Exercício em 31 de Dezembro de 2010 que possam afectar de forma significativa os estados financeiros que aqui se apresentam. Azuqueca de Henares, 15 de Fevereiro de 2011. José Luís Soares Simões Presidente/Conselheiro Delegado 185 Leonel Fernando Soares Simões Vogal/Conselheiro Delegado Jorge Manuel Soares Simões Secretário/Conselheiro Delegado EMPRESA | Luís Simões Logística Integrada, S.A. (Sociedad Unipersonal) C| RELATÓRIO DE AUDITORIA DE CONTAS ANUAIS Ernst & Young, S.L. Torre Picasso Plaza Pablo Ruiz Picasso, 1 28020 Madrid Telf: 902 365 456 Fax: 915 727 300 O relatório de gestão anexo do exercício de 2010 contém as explicações que os administradores consideram oportunas sobre a situação da Sociedade, a evolução dos seus negócios e sobre outros assuntos e não fazem parte integrante das contas anuais. Verificámos que as informações contabilísticas que o referido relatório de gestão contém concordam com as das contas anuais do exercício de 2010. O nosso trabalho como auditores limita-se à verificação do relatório de gestão com o alcance mencionado neste mesmo parágrafo e não inclui a revisão de informações diferentes das obtidas a partir dos registos contabilísticos da Sociedade. 1 de Abril de 2011 | RELATÓRIO DE AUDITORIA DE CONTAS ANUAIS ERNST & YOUNG, S.L. (Inscrita no Registo Oficial de Auditores de Contas com o Nº S0530) Ao accionista único da Luis Simoes Logística Integrada, S.A. (Sociedade Unipessoal) Auditámos as contas anuais da Luis Simoes Logística Integrada, S.A. (Sociedade Unipessoal), que compreendem o balanço em 31 de Dezembro de 2010, a conta de perdas e ganhos, o estado de alterações no património líquido, o estado dos fluxos de caixa e a memória correspondentes ao exercício anual terminado em tal data. Os administradores são responsáveis pela formulação das contas anuais da Sociedade, de acordo com o quadro normativo de informação financeira aplicável à entidade (que se identifica na Nota 2 da memória anexa) e, em particular, com os princípios e critérios contabilísticos contidos no mesmo. A nossa responsabilidade consiste em expressar uma opinião sobre as referidas contas anuais no seu conjunto, baseada no trabalho efectuado de acordo com a regulamentação reguladora da actividade de auditoria de contas em vigor na Espanha, que requer o exame, mediante a execução de provas selectivas, da evidência justificativa das contas anuais e a avaliação para se saber se a sua apresentação, os princípios e critérios contabilísticos utilizados e as estimativas efectuadas estão de acordo com o quadro normativo de informação financeira que é aplicável. Em nossa opinião, as contas anuais do exercício de 2010 anexas expressam, em todos os aspectos significativos, a imagem fiel do património e da situação financeira da Luis Simoes Logística Integrada, S.A. (Sociedade Unipessoal), em 31 de Dezembro de 2010, assim como dos resultados das suas operações e dos seus fluxos de caixa correspondentes ao exercício anual terminado em tal data, em conformidade com o quadro normativo de informação financeira que é aplicável e, em particular, com os princípios e critérios contabilísticos contidos no mesmo. Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS Rafael Páez Martínez INSTITUTO DE CENSORES DE CONTAS AJURAMENTADOS DA ESPANHA Membro em exercício ERNST & YOUNG, S.L. Ano 2011 Nº. 11/11/00005 VALOR COLEGIAL 90,00 EUR Este relatório está sujeito à taxa aplicável estabelecida na Lei 44/2002 de 22 de Novembro EMPRESA | Luís Simões Logística Integrada, S.A. (Sociedad Unipersonal) 186 LS - Luís Simões SGPS, S.A. A| RELATÓRIO DE GESTÃO ACTIVIDADE NO EXERCÍCIO A actividade da empresa LS- Luís Simões SGPS consiste na gestão das participações sociais do Grupo Luís Simões e na negociação centralizada de financiamentos. Estes, são posteriormente canalizados para as diversas empresas do grupo sob a forma de empréstimos concedidos em regime de curto ou médio e longo prazos, a uma taxa que reflecte o custo médio do capital alheio. ANÁLISE ECONÓMICA E FINANCEIRA Tendo em consideração a sua actividade, a empresa apresenta essencialmente, Custos e Proveitos Financeiros. Em 2010, o Resultado Líquido foi de 4 595 Mil Euros. Tendo-se verificado um aumento de 4%. Esta melhoria foi originada principalmente pelo melhor desempenho das suas participadas. A variação no valor do Capital Próprio da empresa, fixado em 45 538 Mil Euros, resultou essencialmente do efeito da aplicação do Método da Equivalência Patrimonial, o qual teve um impacto positivo de cerca de 4 597 Mil Euros, e por Evolução do Capital Próprio (Milhares de Euros) 43.866 43.866 45.538 28.975 outro lado, o efeito que resultou da fusão por incorporação da FLS-SGPS, a qual teve um efeito negativo de 1 300 Mil Euros, e da distribuição de dividendos não aplicados na empresa no valor de 1 725 Mil Euros A empresa, apresenta uma estrutura financeira sólida, com um rácio de Autonomia Financeira de 71% e um Rácio de Solvabilidade de 240%. PERSPECTIVAS PARA 2011 Em 2011 a empresa pretende manter o papel de negociadora e angariadora corporativa de financiamento para o Grupo Luis Simões, continuando a focalizarse na redução do custo dos mesmos. POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCOS A política de gestão de riscos da Empresa é definida pelo Conselho de Administração, sendo da responsabilidade de cada uma das áreas a sua aplicação prática. A Empresa pretende que as Políticas de Gestão de Riscos, actualmente descentralizadas pelas diversas áreas da sua estrutura, sejam no futuro consolidadas com o objectivo de promover uma actuação integrada das diversas vertentes de gestão de risco. A gestão de riscos de crédito, de taxa de juro, de tesouraria e restantes riscos financeiros é da responsabilidade da Direcção Financeira do Grupo. Adicionalmente, a Empresa aplica a gestão de riscos a outras áreas, nomeadamente: de seguros, ambiente, SSHT (saúde, segurança e higiene no trabalho) e tecnologias de informação, cuja responsabilidade está actualmente descentralizada por cada uma dessas áreas. 2007 2008 2009 2010 187 LS - Luís Simões, SGPS, S.A. Nº Matricula/NIF: 503 717 789 | C.R.C. Loures | Capital Social: 29.578.950,00 Euros Rua Fernando Namora, S/N, Moninhos, 2671-951 Loures Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS EMPRESA | LS - Luís Simões SGPS, S.A. ÓRGÃOS SOCIAIS Conselho de Administração José Luís Soares Simões Leonel Fernando Soares Simões Jorge Manuel Soares Simões Presidente/Admin. Delegado Vogal Vogal Mesa da Assembleia Geral Clara Maria Campos Monteiro Ribeiro Isabel Maria Blazquez Pereira Silva Presidente Secretária Fiscal Único Ernst & Young Audit & Associados João Carlos Miguel Alves Efectivo Suplente APLICAÇÃO DE RESULTADOS A empresa LS - Luís Simões, SGPS, S.A., encerrou o exercício de 2010 com um Resultado Líquido positivo no valor de 4,595,621.39 Euros. Atendendo às disposições legais e estatutárias aplicáveis, é proposta a seguinte aplicação de resultados: Reserva Legal Outras Reservas Dividendos 229.781,07 Euros 4.358.340,32 Euros 7.500,00 Euros Moninhos, 15 de Fevereiro de 2011 José Luís Soares Simões - Presidente Leonel Fernando Soares Simões - Vogal Jorge Manuel Soares Simões - Vogal 188 Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS EMPRESA | LS - Luís Simões SGPS, S.A. B| DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAs BALANÇO Balanço em 31 de Dezembro de 2010 Valores em Euros Rubricas Notas Datas 2010 2009 ACTIVO NÃO CORRENTE Participações financeiras - método da equivalência patrimonial 9 38.413.477,86 Participações financeiras - outros métodos 9 5.000,00 43.975.099,43 5.000,00 Outros activos financeiros 9 24.516.739,47 23.474.462,70 Activos por impostos diferidos 8 284.887,72 262.034,56 63.220.105,05 67.716.596,69 ACTIVO CORRENTE Estado e outros entes públicos 10.3 471.771,10 393.302,67 Accionistas / sócios 9 117.865,68 731.757,09 Outras contas a receber 9 627.146,51 - 10.1 17.294,47 22.291,65 Diferimentos Caixa e depósitos bancários 9 Total do activo 68.486,05 3.359,44 1.302.563,81 1.150.710,85 64.522.668,86 68.867.307,54 29.578.950,00 CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO CAPITAL PRÓPRIO Capital realizado 9 29.578.950,00 Acções (quotas) próprias 9 (1.360.271,75) - Outros instrumentos de capital próprio 9 6.830.400,00 - Reservas legais 10.2 614.967,83 593.100,00 Outras reservas 10.2 1.093.315,70 11.722.059,72 Resultados transitados 10.2 3.917.012,80 - 268.414,41 (2.431.588,00) 40.942.788,99 39.462.521,72 Ajustamentos em activos financeiros Resultado líquido do período Total do capital próprio 4.595.621,39 4.403.822,37 45.538.410,38 43.866.344,10 9.257.770,33 10.983.860,00 9.257.770,33 10.983.860,00 PASSIVO: PASSIVO NÃO CORRENTE Financiamentos obtidos 9 PASSIVO CORRENTE Estado e outros entes publicos 10.3 9.411,75 727,67 9 72.603,65 302.732,20 Financiamentos obtidos 9 9.501.623,12 13.698.035,53 Outras contas a pagar 9 142.849,63 15.608,04 9.726.488,15 14.017.103,44 Total do passivo 18.984.258,48 25.000.963,44 Total do capital próprio e do passivo 64.522.668,86 68.867.307,54 Accionistas / sócios O Técnico Oficial de Contas A Administração Vitor José Caetano de Sousa José Luís Soares Simões -Presidente| Leonel Fernando Soares Simões - Vogal | Jorge Manuel Soares Simões - Vogal Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS EMPRESA | LS - Luís Simões SGPS, S.A. 189 DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS POR NATUREZAS Período findo em 31 de Dezembro de 2010 Valores em Euros Rubricas Notas Ganhos / perdas imputados de subsidiárias, associadas e empreendimentos conjuntos 9 Períodos 2010 2009 4.597.889,58 4.383.086,51 Fornecimentos e serviços externos 10.4 (24.118,96) (21.291,43) Outros rendimentos e ganhos 10.5 67,54 0,10 Outros gastos e perdas 10.6 (51.619,21) (71.589,21) Resultado antes de depreciações, gastos de financiamento e impostos 4.522.218,95 4.290.205,97 Resultado operacional (antes de gastos de financiamento e impostos) 4.522.218,95 4.290.205,97 Juros e rendimentos similares obtidos 10.7 627.146,51 698.361,00 Juros e gastos similares suportados 10.8 (552.009,27) (570.744,08) 4.597.356,19 4.417.822,89 (1.734,80) (14.000,52) 4.595.621,39 4.403.822,37 Resultado antes de impostos Imposto sobre o rendimento do período Resultado líquido do período O Técnico Oficial de Contas A Administração Vitor José Caetano de Sousa José Luís Soares Simões -Presidente| Leonel Fernando Soares Simões - Vogal | Jorge Manuel Soares Simões - Vogal 190 Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS EMPRESA | LS - Luís Simões SGPS, S.A. DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA Período findo em 31 de Dezembro de 2010 Valores em Euros Rubricas Notas Períodos 2010 2009 Fluxos de caixa das actividades operacionais - método directo Pagamentos a fornecedores (21.168,94) (4.816,75) Caixa gerada pelas operações (21.168,94) (4.816,75) (345.793,48) (200.192,74) Pagamento/recebimento do imposto sobre o rendimento Outros recebimentos/pagamentos (40.679,43) (97.134,63) (407.641,85) (302.144,12) (7.191.700,00) (15.777.815,00) 664.343,69 1.240.200,34 7.756.513,56 559.180,64 1.229.157,25 (13.978.434,02) 167.769.115,29 136.930.524,56 6.830.400,00 12.928.950,00 Financiamentos obtidos (160.967.363,80) (134.179.700,34) Juros e gastos similares (489.772,11) (791.075,84) (8.562.900,00) (10.000,00) Fluxos de caixa das actividades de financiamento (3) 4.579.479,38 14.878.698,38 Variação de caixa e seus equivalentes (1)+(2)+(3) 5.400.994,78 598.120,24 Fluxos de caixa das actividades operacionais (1) Pagamentos Respeitantes a: Investimentos Financeiros Recebimentos provenientes de: Juros e rendimentos similares Dividendos Fluxos de caixa das actividades de investimento (2) Fluxos de caixa das actividades de financiamento Recebimentos provenientes de: Financiamentos obtidos Realizações de capital e de outros instrumentos de capital próprio Pagamentos respeitantes a: Dividendos Caixa e seus equivalentes no início do período (empresas incorporadas na fusão) * 1.216,06 - Caixa e seus equivalentes no início do período 4 (13.522.155,47) (14.120.275,71) Caixa e seus equivalentes no fim do período 4 (8.119.944,63) (13.522.155,47) (*) Valores referentas à empresa FLS incorporada em 2010 por motivos de Fusão. 191 O Técnico Oficial de Contas A Administração Vitor José Caetano de Sousa José Luís Soares Simões -Presidente| Leonel Fernando Soares Simões - Vogal | Jorge Manuel Soares Simões - Vogal Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS EMPRESA | LS - Luís Simões SGPS, S.A. DEMONSTRAÇÃO DAS ALTERAÇÕES NO CAPITAL PRÓPRIO No Período 2009 Valores em Euros Notas Posição no início do período 2009 Capital Realizado 16.650.000 Reservas Legais 505.566,00 Outras Reservas Ajustamentos em Activos Financeiros Resultado Líquido do Período 10.068.914,41 Total Total do Capital Próprio 1.750.679,31 28.975.159,72 28.975.159,72 49.744,69 - 49.744,69 49.744,69 (2.481.332,69) - (2.481.332,69) (2.431.588,00) 1.750.679,31 26.543.571,72 26.543.571,72 Resultado líquido do período 4.403.822,37 4.403.822,37 4.403.822,37 Resultado integral 6.154.501,68 30.947.394,09 30.947.394,09 12.928.950,00 12.928.950,00 Alterações no período: Primeira adopção de novo referencial contabilístico 2 Primeira adopção de novo referencial contabilístico - Aquisição FLS 31.12.2009 16.650.000 505.566,00 10.068.914,41 Operações com detentores de capital no período Realizações de capital 9 12.928.950 Distribuições Posição no fim do período 2009 87.534,00 1.653.145,31 (1.750.679,31) (10.000,00) (10.000,00) 12.928.950 87.534,00 1.653.145,31 - (1.750.679,31) 12.918.950,00 12.918.950,00 29.578.950 593.100,00 11.722.059,72 (2.431.588,00) 4.403.822,37 43.866.344,09 43.866.344,09 192 Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS EMPRESA | LS - Luís Simões SGPS, S.A. No Período 2010 Valores em Euros Acções (Quotas) Próprias Capital Realizado Outros Instrumentos de Capital Próprio Prémios de Emissão - Ajustamentos em Activos Financeiros Total do Capital Próprio 4.403.822,37 43.866.344,09 43.866.344,09 - 5.103.000,00 5.103.000,00 (1.143.942,78) (6.463.271,75) (6.463.271,75) (49.453,08) (49.453,08) (49.453,08) 218.669,72 218.669,72 4.403.822,37 42.675.288,98 42.675.288,98 Resultado líquido do período 4.595.621,39 4.595.621,39 4.595.621,39 Resultado integral 8.999.443,76 47.270.910,37 47.270.910,37 (4.403.822,37) (7.499,99) (7.499,99) 6.830.400,00 6.830.400,00 Posição no início do período 2010 29.578.950 - Reservas Legais Outras Reservas Resultados Transitados - 593.100,00 11.722.059,72 2.262,04 60.655,46 2.977,03 1.143.942,78 (2.262,04) (60.655,46) (2.484.309,72) Resultado Líquido do Período Total Notas - (2.431.588,00) Alterações no período: Outras alterações reconhecidas no capital próprio: Incorporação por fusão da FLS 1.411.830 Diferença fusão FLS (1.411.830) (1.360.271,75) Anulação PEC's perdidos MEP: Variações decorrentes do CP 2.481.332,69 218.669,72 29.578.950 (1.360.271,75) - - 593.100,00 9.240.727,03 (49.453,08) 268.414,41 Operações com detentores de capital no período Distribuições Prestações Acessórias 21.867,83 9 407.988,67 3.966.465,88 6.830.400,00 Outras operações Tranferências Distribuição Dividendos Posição no fim do período 2010 (407.988,67) 407.988,67 - - (8.147.411,33) (407.988,67) (8.555.400,00) (8.555.400,00) (4.403.822,37) (1.732.499,99) (1.732.499,99) - 6.830.400,00 - 21.867,83 (8.147.411,33) 3.966.465,88 - 29.578.950 (1.360.271,75) 6.830.400,00 - 614.967,83 1.093.315,70 3.917.012,80 268.414,41 Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS 4.595.621,39 EMPRESA | LS - Luís Simões SGPS, S.A. 45.538.410,38 45.538.410,38 193 ANEXO a partir de 1 de Janeiro de 2010. Assim, para o exercício que se iniciou após esta data a empresa passou a fazer o relato contabilístico das suas contas individuais de acordo com as Normas de Contabilidade e Relato Financeiro (NCRF) que fazem parte integrante do SNC. (Montantes expressos em Euros) 1 – Identificação da Entidade 1.1 - Designação da entidade: A empresa foi constituída em 5 de Agosto de 1996 com a denominação Social de LS – Luís Simões, SGPS, S.A., com o NIF 503 717 789. Em 1 de Outubro de 2010, foi objecto de uma fusão por incorporação, com efeitos a 01 de Janeiro de 2010, sendo a sociedade incorporante da sociedade F.L. Simões, SGPS, S.A. Tendo em conta que foram aplicadas as disposições da NCRF 3 – Aplicação pela primeira vez das NCRF, designadamente a preparação de um balanço de abertura em referência a 1 de Janeiro de 2009 e a adopção das mesmas políticas contabilísticas nas demonstrações financeiras de 2009 e 2010, não existem contas, seja do balanço seja da demonstração de resultados, cujos conteúdos não sejam comparáveis com os do exercício anterior. 1.2 - Sede: A entidade tem a sua sede social na Rua Fernando Namora em Moninhos, concelho de Loures. Adopção pela primeira vez das Normas Contabilísticas e de Relato Financeiro (“NCRF”) 1.3 - Natureza da actividade: A actividade da Empresa consiste na gestão de participações sociais. Tendo em conta o disposto na NCRF 3 – Aplicação pela Primeira Vez das NCRF, no Balanço de Abertura, reportado a 1 de Janeiro de 2009: 1.4 - Designação dos detentores de capital: A empresa é detida pelas entidades descritas no quadro seguinte: (a) Foram reconhecidos todos os activos e passivos cujo reconhecimento é exigido pelas NCRF; Accionistas Nº Acções detidas % Direito de Voto % Participação Leonel Simões & Filhas, SGPS,S.A. 1.646.910 29,19% 27,84% Varanda do Vale, SGPS, S.A. 1.646.910 29,19% 27,84% Mira Serra, SGPS, S.A. 1.646.910 29,19% 27,84% José Luís Simões 234.000 4,15% 3,96% Leonel Fernando Simões 234.000 4,15% 3,96% Jorge Manuel Simões 234.000 4,15% 3,96% Acções Próprias 273.060 0,00 4,62% (b) Foram desreconhecidos todos os itens que as NCRF não permitem reconhecer como activos ou passivos; (c) Foram reclassificados itens que segundo o POC eram reconhecidos como um tipo de activo, passivo ou componente do capital próprio, mas que são um tipo diferente de activo, passivo ou componente do capital próprio segundo as NCRF; (d) Foram aplicadas as NCRF na mensuração de todos os activos e passivos reconhecidos; (e) Os ajustamentos foram reconhecidos directamente nos resultados transitados ou, se apropriado, noutro item do capital próprio à data da transição. 2 – Referencial contabilístico de preparação das Demonstrações Financeiras Os efeitos da adopção da NCRF 3 na posição financeira, em referência a 1 de Janeiro de 2009, encontram-se reflectidos no quadro seguinte: Com a publicação do Decreto-Lei n.º 158/2009 de 13 de Julho, foi revogado o Plano Oficial de Contabilidade (POC) e as Directrizes Contabilísticas com efeitos Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS EMPRESA | LS - Luís Simões SGPS, S.A. 194 Activo em 01.01.2009 Corrente Total de acordo com o POC 4.255.636,85 Passivo em 01.01.2009 Não Corrente 44.174.966,55 Corrente Capitais Próprios em 01.01.2009 Não Corrente 18.555.443,68 900.000,00 28.975.159,72 Alteração de Políticas Contabilísticas Reconhecimento participações financeiras MEP 49.744,69 Activo / Passivo por Imposto Diferido Total de acordo com as NCRF (58.572,62) 58.572,62 - 4.197.064,23 44.233.539,17 18.555.443,68 900.000,00 29.024.904,41 A adopção das NCRF não teve qualquer impacto ao nível dos fluxos de caixa. Reconciliação do resultado e do capital próprio: Resultados do Exercício 31.12.2009 Total de acordo com o POC 437.356,50 Ajustamentos de Transição em (Nota 2.4 a)) Capitais Próprios 31.12.2009 42.331.466,22 (2.431.587,99) Reconhecimento participações financeiras MEP 4.525.646,51 4.525.646,51 Ajustamento dividendos recebidos (559.180,64) (559.180,64) 4,403.822,37 43.866.344,10 Total de acordo com as NCRF Não ocorreu qualquer reconhecimento ou reversão de perdas por imparidade ao preparar o Balanço de Abertura em 1 de Janeiro de 2009. As presentes demonstrações financeiras, que são as primeiras apresentadas de acordo com as NCRF não são as primeiras demonstrações financeiras apresentadas pela empresa. 3 - PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS As principais políticas contabilísticas adoptadas na preparação das demonstrações financeiras anexas são as seguintes: 3.1 - Bases de apresentação Na preparação das demonstrações financeiras a que se referem as presentes notas, a Empresa adoptou: Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS • As Bases de Preparação das Demonstrações Financeiras constantes do anexo ao Decreto-Lei nº158/2009, de 13 de Julho, que instituiu o SNC; • As NCRF em vigor, na presente data, com as Isenções descritas no parágrafo 2. Assim, as demonstrações financeiras foram preparadas tendo em conta as bases da continuidade, do regime do acréscimo, da consistência de apresentação, da materialidade e agregação, da não compensação e da informação comparativa. Tendo por base o disposto nas NCRF, as políticas contabilísticas adoptadas pela empresa foram as seguintes: 3.1.1 – Participações Financeiras – método da equivalência patrimonial Estão valorizados de acordo com o método de equivalência patrimonial os investimentos em Subsidiárias, definindo-se como tal as entidades que são controladas pela Empresa. Para determinação do controlo, são levados em conta os interesses existentes à data tendo em conta potenciais direitos de voto. O método da equivalência patrimonial foi utilizado a partir da data em que cada uma das participadas se enquadrou como entidade subsidiária. Na data da aquisição do investimento, a diferença entre o custo do investimento e a parte do Grupo no justo valor líquido dos activos, passivos e passivos contingentes identificáveis da adquirida foi contabilizada de acordo com a NCRF 14 — Concentrações de Actividades Empresariais. Desta forma: • O Goodwill relacionado foi incluído na quantia escriturada do investimento. Contudo, a amortização desse Goodwill não é permitida e não é portanto incluída na determinação dos resultados resultantes de participadas; EMPRESA | LS - Luís Simões SGPS, S.A. 195 • O excesso da parte do Grupo no justo valor líquido dos activos, passivos e passivos contingentes identificáveis das participadas acima do custo do investimento foi excluído da quantia escriturada do investimento e foi incluído como rendimento na determinação dos resultados resultantes das participadas no período em que o investimento foi adquirido. Subsequentemente à data de aquisição a quantia escriturada dos investimentos: • Foi aumentada ou diminuída para reconhecer, nos resultados consolidados, a parte nos resultados das participadas depois da data da aquisição; • Foi diminuída pelas distribuições de resultados recebidas; • Foi aumentada ou diminuída para reflectir, por contrapartida de Capitais Próprios, alterações no interesse proporcional do Grupo nas participadas resultantes de alterações nos capitais próprios destas que não tenham sido reconhecidas nos respectivos resultados. Tais alterações incluem, entre outras situações, as resultantes da Revalorização de Activos Fixos Tangíveis e das diferenças de transposição de moeda estrangeira. 3.1.2 – Participações Financeiras – outros métodos A Empresa utiliza o modelo do custo para o reconhecimento inicial das participações financeiras em entidades em que não seja obrigatório a utilização do método da equivalência patrimonial e nas quais não existam condições para a utilização do justo valor, designadamente participações financeiras em empresas não cotadas. De acordo com o modelo do custo as participações financeiras são reconhecidas inicialmente pelo seu custo de aquisição, que inclui custos de transacção, sendo subsequentemente o seu valor diminuído por perdas por imparidade, sempre que ocorram. 3.1.3 – Activos e Passivos por Imposto Diferido e Imposto sobre o rendimento O imposto sobre o rendimento corresponde à soma dos impostos correntes com os impostos diferidos. Os impostos correntes e os impostos diferidos são registados em resultados, salvo quando se relacionam com itens registados directamente no capital próprio. Nestes casos os impostos correntes e os impostos diferidos são igualmente registados no capital próprio. Imposto corrente: o imposto corrente a pagar é baseado no lucro tributável do exercício das várias entidades incluídas no perímetro de consolidação. O lucro Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS tributável difere do resultado contabilístico, uma vez que exclui diversos custos e proveitos que apenas serão dedutíveis ou tributáveis noutros exercícios. O lucro tributável exclui ainda custos e proveitos que nunca serão dedutíveis ou tributáveis. Imposto diferido: os impostos diferidos referem-se às diferenças temporárias entre os montantes dos activos e passivos para efeitos de relato contabilístico e os respectivos montantes para efeitos de tributação. Os activos e os passivos por impostos diferidos são mensurados utilizando as taxas de tributação que se espera estarem em vigor à data da reversão das correspondentes diferenças temporárias, com base nas taxas de tributação (e legislação fiscal) que esteja formal ou substancialmente emitida na data de relato. Nos termos da legislação em vigor, as declarações fiscais estão sujeitas a revisão por parte das autoridades fiscais durante um período que varia entre 4 e 5 anos, o qual pode ser prolongado em determinadas circunstâncias, nomeadamente quando existem prejuízos fiscais, ou estejam em curso inspecções, reclamações ou impugnações. 3.1.4 – Activos e Passivos Financeiros Os Activos financeiros estão valorizados ao custo, líquido de perdas por imparidade, quando aplicável. No final do ano a empresa avaliou a imparidade destes activos. Sempre que existia uma evidência objectiva de imparidade, a empresa reconheceu uma perda por imparidade na demonstração de resultados. A evidência objectiva de que um activo financeiro ou um grupo de activos poderia estar em imparidade teve em conta dados observáveis que chamassem a atenção sobre os seguintes eventos de perda: Significativa dificuldade financeira do devedor; Quebra contratual, tal como não pagamento ou incumprimento no pagamento do juro ou amortização da dívida; Tornar -se provável que o devedor irá entrar em falência ou qualquer outra reorganização financeira; Informação observável indicando que existe uma diminuição na mensuração da estimativa dos fluxos de caixa futuros de um grupo de activos financeiros desde o seu reconhecimento inicial. Os activos financeiros individualmente significativos foram avaliados individualmente para efeitos de imparidade. Os restantes foram avaliados com EMPRESA | LS - Luís Simões SGPS, S.A. 196 base em similares características de risco de crédito. A imparidade apurada nos termos atrás referidos difere daquela que é apurada com critérios e para efeitos fiscais, sendo efectuadas as respectivas correcções fiscais. Seguem-se algumas especificidades relativas a cada um dos tipos de Activos Financeiros. a) Accionistas Os empréstimos a accionistas encontram-se valorizados ao custo. b) Outras contas a Receber As outras contas a receber encontram-se valorizados ao custo. c) Depósitos Bancários Os montantes incluídos na rubrica de Caixa e Bancos correspondem aos valores de depósitos bancários vencíveis a menos de três meses, e que possam ser imediatamente mobilizáveis com risco insignificante de alteração de valor. Estes valores estão valorizados ao custo. Para efeitos da demonstração dos fluxos de caixa, a rubrica de ‘‘Caixa e equivalentes de caixa’’ compreende, além da Caixa e Bancos, também os descobertos bancários incluídos na rubrica de Financiamentos Obtidos do Balanço. Desreconhecimento de activos e passivos financeiros A Empresa desreconhece activos financeiros apenas quando os direitos contratuais aos seus fluxos de caixa expiram, ou quando transfere para outra entidade os activos financeiros e todos os riscos e benefícios significativos associados à posse dos mesmos. São desreconhecidos os activos financeiros transferidos relativamente aos quais a Empresa reteve alguns riscos e benefícios significativos, desde que o controlo sobre os mesmos tenha sido cedido. A Empresa desreconhece passivos financeiros apenas quando a correspondente obrigação seja liquidada, cancelada ou expire. 3.1.5 - Estado e Outros Entes Públicos Os saldos activos e passivos desta rubrica são apurados com base na legislação em vigor. No que respeita aos activos não foi reconhecida qualquer imparidade por se considerar que tal não é aplicável dada a natureza específica do relacionamento. Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS 3.1.6 - Diferimentos Activos e Passivos Esta rubrica reflecte as transacções e outros acontecimentos relativamente aos quais não é adequada a sua integral imputação aos resultados num único exercício. 3.1.7 - Encargos financeiros com empréstimos obtidos Os encargos financeiros relacionados com empréstimos obtidos são geralmente reconhecidos como gastos à medida que são incorridos. 3.1.8 – Activos e Passivos Contingentes Um Activo Contingente é um possível activo proveniente de acontecimentos passados e cuja existência só será confirmada pela ocorrência ou não de um ou mais acontecimentos futuros incertos não totalmente sob o controlo da entidade. Os Activos Contingentes não são reconhecidos nas demonstrações financeiras para não resultarem no reconhecimento de rendimentos que podem nunca ser realizados. Contudo, são divulgados quando for provável a existência de um influxo futuro. Um Passivo Contingente é: • Uma obrigação possível que provém de acontecimentos passados e cuja existência só será confirmada pela ocorrência ou não de um ou mais acontecimentos futuros incertos não totalmente sob o controlo da entidade, ou • Uma obrigação presente que decorra de acontecimentos passados mas que não é reconhecida porque: • Não é provável que uma saída de recursos seja exigida para liquidar a obrigação, • A quantia da obrigação não pode ser mensurada com suficiente fiabilidade. Os Passivos Contingentes não são reconhecidos nas demonstrações financeiras para não resultarem no reconhecimento de gastos que podem nunca se tornar efectivos. Contudo, são divulgados sempre que existe uma probabilidade de exfluxos futuros que não seja remota. EMPRESA | LS - Luís Simões SGPS, S.A. 197 3.1.9 – Rubricas de Capitais Próprios a)Capital Realizado O capital social encontra-se totalmente subscrito e realizado. b)Outros Instrumentos de Capital Próprio Esta rubrica inclui Prestações Acessórias que foram efectuadas pelos accionistas, na sequência de deliberação em Conselho de Administração. c)Reservas Legais De acordo com o artº 295 do CSC, pelo menos 5% do resultado tem de ser destinado à constituição ou reforço da reserva legal até que esta represente pelo menos 20% do Capital Social. A reserva legal não é distribuível a não ser em caso de liquidação e só pode ser utilizada para absorver prejuízos, depois de esgotadas todas as outras reservas, ou para incorporação no Capital Social (artº 296 do CSC) 5 - PARTES RELACIONADAS 4 - FLUXOS DE CAIXA 5.1 - Identificação de partes relacionadas A rubrica de Caixa e seus equivalentes decompõem-se conforme se segue: 31.12.2010 Depósitos bancários imediatamente mobilizáveis Descobertos bancários 31.12.2009 68.486,05 3.359,44 68.486,05 3.359,44 (8.188.430,68) (13.525.514,91) (8.119.944,63) (13.522.155,47) A Empresa é detida pelas entidades indicadas no quadro seguinte: Nº Acções detidas % Direito de Voto % Participação Leonel Simões & Filhas, SGPS,S.A. 1.646.910 29,19% 27,84% Varanda do Vale, SGPS, S.A. 1.646.910 29,19% 27,84% Mira Serra, SGPS, S.A. 1.646.910 29,19% 27,84% José Luís Simões 234.000 4,15% 3,96% Leonel Fernando Simões 234.000 4,15% 3,96% Jorge Manuel Simões 234.000 4,15% 3,96% Acções Próprias 273.060 - 4,62% Accionistas 5.2 - Remuneração do pessoal chave da gestão No decurso dos exercícios findos em 31.12.2010 e 31.12.2009 não foram efectuadas remunerações ao pessoal chave da gestão. Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS EMPRESA | LS - Luís Simões SGPS, S.A. 198 Ano Contas a Receber Contas a Pagar Suprimentos Prestações Acessórias Outras partes relacionadas: Leonel Simões & Filhas, SGPS,S.A. Varanda do Vale, SGPS, S.A. Mira Serra, SGPS, S.A. F.L.Simões, SGPS, S.A. 5.3 - Transacções com partes relacionadas a) Natureza do relacionamento com as partes relacionadas Natureza do relacionamento (Serviços que presta) Outros Natureza do relacionamento (Serviços que recebe) Outras partes relacionadas: Leonel Simões & Filhas, SGPS,S.A. Suprimentos Dividendos Varanda do Vale, SGPS, S.A. Suprimentos Dividendos Mira Serra, SGPS, S.A. Suprimentos Dividendos Outros accionistas Suprimentos Dividendos Financiamentos Financiamentos e dividendos Financiamentos Financiamentos e dividendos Financiamentos Financiamentos e dividendos Financiamentos Financiamentos e dividendos Financiamentos Financiamentos e dividendos Financiamentos Financiamentos e dividendos Financiamentos Financiamentos e dividendos Subsidiárias Luís Simões Logística Integrada, S.A. - Espanha Luís Simões Logística Integrada, S.A. - Portugal Reta - Serviços Técnicos e Rent-a-Cargo, S.A. Lusiseg - Mediadores de Seguros, Lda. Solmoninhos - Consultoria, Gestão e Execução Imobiliária,Lda. Patrimundus - Investimentos Imobiliários, S.A. LS - Gestão Empresarial e Imobiliária, S.A. b) Quantias de transacções e saldos pendentes com partes relacionadas A quantia das transacções e dos saldos pendentes de partes relacionadas são os indicados no quadro seguinte: Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS 2009 2010 - 575.000,00 - 575.000,00 2009 2010 2009 2010 575.000,00 2009 1.255.860,00 2010 2009 1.593.000,00 2010 1.627.363,89 Subsidiárias: Luís Simões Logística Integrada, S.A. Portugal 2009 2010 50.027,00 Luís Simões Logística Integrada, S.A. - Espanha 2009 10.550,80 Socar - Equip. Transporte e Serviços Técnicos, S.A. (incorporada na Reta, SA, a 01.01.2010) 2009 Reta, S.A. 3.103.900,00 2010 16.272,00 2010 2009 125.834,96 2010 81.457,95 Transportes Reunidos, Lda. (incorporada na LSLI, SA, a 01.01.2010) 2009 32.847,35 DLS - Distribuição Luís Simões, S.A. (incorporada na LSLI, SA, a 01.01.2010) 2009 Solmoninhos - Consultoria, Gestão e Execução Imobiliária,Lda. 2009 Patrimundus - Investimentos Imobiliários, S.A. 2009 Transportes Luís Simões, S.A. 2.299.700,00 2010 34.120,93 2010 8.555,89 2010 53.351,79 2010 2009 21.513,72 2010 LS - Gestão Empresarial e Imobiliária, S.A. 2009 Lusiseg - Mediadores de Seguros, Lda. 2009 431.929,32 2010 2010 1.788.100,00 13.096,21 55.501,28 EMPRESA | LS - Luís Simões SGPS, S.A. 199 Não existem ajustamentos de dívidas de cobranças duvidosas relacionados com a quantia de saldos pendentes, nem gastos reconhecidos durante o período a respeito de dívidas incobráveis ou de cobrança duvidosa de partes relacionadas. A quantia dos financiamentos a receber e a pagar de partes relacionadas bem como dos rendimentos e gastos de juros são os indicados no quadro seguinte: Ano Financiamentos a receber Financiamentos a pagar Rendimentos de juros Gastos de juros 70.227,54 87.640,93 17.263,81 189.035,61 Subsidiárias: Luís Simões Logística Integrada, S.A. Portugal 2009 Luís Simões Logística Integrada, S.A. Espanha 2009 Socar - Equip. Transporte e Serviços Técnicos, S.A. (incorporada na Reta, SA, a 01.01.2010) 2009 Reta, S.A. 2010 322.634,97 2010 673.500,00 16.272,00 2010 2009 5.439.000,00 125.834,96 2010 2.300.010,79 118.404,50 Transportes Reunidos, Lda. (incorporada na LSLI, SA, a 01.01.2010) 2009 DLS - Distribuição Luís Simões, S.A. (incorporada na LSLI, SA, a 01.01.2010) 2009 Solmoninhos - Consultoria, Gestão e Execução Imobiliária,Lda. 2009 1.262.140,00 8.555,89 2010 1.390.235,40 Patrimundus - Investimentos Imobiliários, S.A. 2009 2010 Transportes Luís Simões, S.A. LS - Gestão Empresarial e Imobiliária, S.A. Lusiseg - Mediadores de Seguros, Lda. 890.000,00 6 – INVESTIMENTOS EM SUBSIDIÁRIAS Os investimentos em subsidiárias encontram-se discriminados no quadro seguinte: 2010 20.156,42 32.847,35 2009 Método da equivalência patrimonial Luís Simões Logística Integrada, S.A. - Espanha 7.108.994,77 6.490.215,70 Luís Simões Logística Integrada, S.A. - Portugal 12.585.010,43 13.071.392,17 2.529.088,32 3.887.516,67 206.649,75 86.342,33 Solmoninhos - Consultoria, Gestão e Execução Imobiliária,Lda. 97.709,32 100.173,75 39.124,14 Patrimundus - Investimentos Imobiliários, S.A. 72.882,25 56.102,78 1.779.500,00 53.351,79 LS - Gestão Empresarial e Imobiliária, S.A. 15.813.143,02 17.661.688,72 1.751.943,14 50.571,49 - 2.621.667,31 38.413.477,86 43.975.099,43 5.000,00 5.000,00 13.100,69 5.000,00 5.000,00 13.130,08 38.418.477,86 43.980.099,43 2010 2.898.962,70 37.599,42 3.478,49 Reta, S.A. Lusiseg, Lda. 2010 2009 1.499.020,62 22.134,46 43.648,19 2010 2009 12.094.860,00 431.929,32 2010 11.560.215,11 348.818,62 2009 245.000,00 2010 336.156,29 4,48 FLS-SGPS, SA Custo PLIE-Guarda Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS EMPRESA | LS - Luís Simões SGPS, S.A. 200 Os movimentos ocorridos durante o ano nas subsidiárias mensuradas pelo método da equivalência patrimonial foi o indicado no quadro seguinte: Saldo em 01.01.2010 Resultado Líquido Variações nos capitais próprios Fusão Saldo em 31.12.2010 Luís Simões Logística Integrada, S.A. - Espanha 6.490.215,70 621.984,01 (3.204,94) 7.108.994,77 Luís Simões Logística Integrada, S.A. - Portugal 13.071.392,17 2.430.913,63 (2.917.295,37) 12.585.010,43 3.887.516,67 935.639,37 (2.294.067,72) 2.529.088,32 86.342,33 156.092,11 (35.784,69) 206.649,75 100.173,75 (2.464,43) 97.709,32 56.102,78 16.779,47 72.882,25 (2.287.491,12) 15.813.143,02 Reta, S.A. Lusiseg, Lda. Solmoninhos - Consultoria, Gestão e Execução Imobiliária,Lda. Patrimundus - Investimentos Imobiliários, S.A. LS - Gestão Empresarial e Imobiliária, S.A. 17.661.688,72 FLS-SGPS, SA 438.945,42 2.621.667,31 (2.621.667,31) 43.975.099,43 38.413.477,86 Os movimentos ocorridos durante o ano nas subsidiárias mensuradas ao custo foi o indicado no quadro seguinte: Saldo em 01.01.2010 PLIE-Guarda Alienações Saldo em 31.12.2010 Imparidade 5.000,00 5.000,00 5.000,00 - - 5.000,00 7 – Acontecimentos após a data do balanço 7.1 – Autorização para emissão das Demonstrações Financeiras As demonstrações financeiras foram autorizadas para emissão, pelo Conselho de Administração, em 15 de Fevereiro de 2011. 7.2 - Acontecimentos após a data de balanço que originaram alterações nas divulgações Não ocorrerem quaisquer acontecimentos após a data do balanço que originem alterações nas divulgações. 8 - Impostos sobre o rendimento A Empresa encontra-se sujeita a Imposto sobre os Rendimentos das Pessoas Colectivas (IRC), sendo a taxa actual de 12,5% para os primeiros 12,500 euros de lucro tributável e 25% para a parte excedente do lucro tributável. A taxa referida de 25% é acrescida de Derrama à taxa máxima de 1,5 % sobre o lucro tributável, atingindo uma taxa de imposto agregada de 26,5%. Nos termos do artigo 81º do CIRC, a Empresa está sujeita a tributação autónoma sobre um conjunto de encargos às taxas aí previstas. As empresas do Grupo cuja participação seja superior a 90%, encontram-se desde o exercício de 2007, englobadas no Regime Especial de Tributação de Grupos de Sociedades (“RETGS”), nos termos do artigo 63º e seguintes do CIRC, liderado pela accionista LS – Luís Simões, SGPS,S.A., pelo que os impostos apurados individualmente estão reflectidos no saldo da accionista incluído na rubrica de Accionistas / Sócios. 7.3 – Acontecimentos após a data de balanço que não deram lugar a ajustamento Não ocorrerem quaisquer acontecimentos após a data do balanço a referir. Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS EMPRESA | LS - Luís Simões SGPS, S.A. 201 As empresas incluídas no “RETGS” são apresentadas no quadro seguinte: Empresa LS - Luís Simões, SGPS, S.A. Luís Simões Logística Integrada, S.A. - Portugal Reta, S.A. Lusiseg, Lda. De acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais estão sujeitas a revisão e correcção por parte das autoridades fiscais durante um período de quatro anos (cinco anos para a Segurança Social) excepto quando tenham havido prejuízos fiscais, ou estejam em curso inspecções, reclamações ou impugnações, casos estes em que, dependendo das circunstâncias, os prazos são prolongados ou suspensos. 8.1 - Divulgação separada dos seguintes principais componentes de gasto (rendimento) de impostos: a) Gasto (rendimento) por impostos correntes; O Gasto (rendimento) por impostos correntes é o indicado no quadro seguinte. 2010 2009 Imposto Corrente IRC do ano 89,47 14.000,52 1.645,33 - 1.645,33 - 1.734,80 14.000,52 Imposto Diferido Originados e objecto de reversão por diferenças temporárias b) Ajustamentos reconhecidos no período de impostos correntes de períodos anteriores; O Ajustamento reconhecido no período de impostos correntes de períodos anteriores é o indicado no quadro seguinte. 2010 Excesso de Estimativa para Impostos Insuficiência de Estimativa para Impostos 2009 67,54 - 1.250,00 1.082,95 1.317,54 1.082,95 Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS c) Quantia de gasto (rendimento) por impostos diferidos relacionada com a origem e reversão de diferenças temporárias; A quantia de gasto (rendimento) por impostos diferidos relacionada com a origem e reversão de diferenças temporárias encontra-se evidenciada no quadro apresentado na alínea a) do presente parágrafo. d) Quantia de gasto (rendimento) por impostos diferidos relacionada com alterações nas taxas de tributação ou com o lançamento de novos impostos; Não houve alterações nas taxas de tributação nem lançamento de novos impostos pelo que a quantia de gasto (rendimento) por impostos diferidos não sofreu quaisquer alterações decorrentes de tais situações. 8.2 - Relacionamento entre gasto (rendimento) de impostos e lucro contabilístico (em uma ou em ambas das seguintes formas): a) Reconciliação numérica entre a taxa média efectiva de imposto e a taxa de imposto aplicável, e indicação da base pela qual é calculada a taxa de imposto aplicável. EMPRESA | LS - Luís Simões SGPS, S.A. 202 A reconciliação numérica entre a taxa média efectiva de imposto e a taxa de imposto aplicável é a indicada no quadro seguinte. Base de Imposto 2010 Resultado antes de impostos Taxa de imposto sobre o rendimento em Portugal Imposto sobre o Rendimento à taxa nominal Taxa de Imposto 2009 2010 4.597.356,19 4.417.822,89 26,50% 26,50% 1.216.736,89 1.168.973,07 4.600.354,01 4.525.646,51 2009 26,50% 26,50% 0,00% 0,17% Proveitos não tributáveis Anulação efeito do MEP Restituição de Impostos não dedutíveis e excesso da estimativa para impostos 67,54 - 4.600.421,55 4.525.646,51 Custos não dedutíveis para efeitos fiscais Anulação efeito do MEP 2.464,43 - IRC e outros impostos incidentes sobre os lucros 1.250,00 1.082,95 13,62 - - 142.560,00 3.728,05 143.642,95 Lucro tributável/Prejuízo fiscal 662,69 35.819,33 Taxa de imposto sobre o rendimento em Portugal Multas, coimas e juros compensatórios Menos Valias Contabilísticas 25,00% 25,00% Taxa da derrama 1,00% 1,00% IRC Calculado 82,84 7.392,33 6,63 358,19 - 6.250,00 1.645,33 - 1.651,96 6.608,19 0,04% 0,15% 1.734,80 14.000,52 0,04% 0,32% Derrama Tributação autónoma Efeito da existência de taxas de imposto diferentes das em vigor em Portugal Efeito do aumento / reversão de impostos diferidos Imposto sobre o rendimento Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS EMPRESA | LS - Luís Simões SGPS, S.A. 203 8.3 - Explicação de alterações na taxa de imposto aplicável comparada com o período contabilístico anterior Não houve alterações na taxa de imposto aplicável comparada com o período contabilístico anterior 8.4 - Por cada tipo de diferença temporária e com respeito a cada tipo de perdas por impostos não usadas e créditos por impostos não usados: a) Quantia de activos e passivos por impostos diferidos reconhecidos no balanço para cada período apresentado; As quantias de activos e passivos por impostos diferidos reconhecidos no balanço para cada período apresentado por cada tipo de diferença temporária e com respeito a cada tipo de perdas por impostos não usadas e créditos por impostos não usados são as indicadas no quadro seguinte. Contas Balanço 2010 2009 Contas Dem. Resultados Outras Rubricas de Cap. Próprio 2010 2010 2009 9 - Instrumentos financeiros 9.1 – Rubricas de balanço abrangidas pelas divulgações da presente nota As divulgações desta nota abrangem as seguintes rubricas do balanço: Activos 2010 2009 38.413.477,86 43.975.099,43 5.000,00 5.000,00 24.516.739,47 23.474.462,70 Accionistas 117.865,68 731.757,09 Outras contas a receber 627.146,51 - 68.486,05 3.359,44 25.335.237,71 24.214.579,23 2010 2009 Não Corrente Participações financeiras - Método da Equivalência patrimonial Participações financeiras - Outros métodos Outras empresas Outros activos financeiros Corrente Caixa e bancos 2009 Impostos Diferidos Activos Passivos Diferenças temporárias: Não Corrente Financiamentos obtidos Outras Prejuízos Fiscais Benefícios Fiscais-SIFIDE 89.031,85 66.178,69 (1.645,33) - - - 195.855,87 195.855,87 - - - - 284.887,72 262.034,56 1.645,33 - - 284.887,72 262.034,56 1.645,33 - - 9.257.770,33 10.983.860,00 72.603,65 302.732,20 9.501.623,12 13.698.035,53 142.849,63 15.608,04 18.974.846,73 25.000.235,77 2010 2009 Capital 29.578.950,00 29.578.950,00 Acções próprias (1.360.271,75) - 6.830.400,00 - 35.049.078,25 29.578.950,00 Corrente Accionistas Financiamentos obtidos Outras contas a pagar Instrumentos de Capital Outros instrumentos de capital Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS EMPRESA | LS - Luís Simões SGPS, S.A. 204 9.2 – Activos financeiros mensurados ao custo Os activos financeiros mensurados ao custo são os indicados no quadro seguinte: 2010 2009 Participações financeiras - método equivalência patrimonial 7.108.994,77 6.490.215,70 Luís Simões Logística Integrada, S.A. - Portugal 12.585.010,43 13.071.392,17 2.529.088,32 3.887.516,67 206.649,75 86.342,33 Solmoninhos - Consultoria, Gestão e Execução Imobiliária,Lda. 97.709,32 100.173,75 Patrimundus - Investimentos Imobiliários, S.A. 72.882,25 56.102,78 15.813.143,02 17.661.688,72 - 2.621.667,31 Lusiseg, Lda. LS - Gestão Empresarial e Imobiliária, S.A. FLS-SGPS, SA Participações de capital em empresas não cotadas 5.000,00 5.000,00 17.325.039,47 23.474.462,70 7.191.700,00 - 117.865,68 731.757,09 627.146,51 - 68.486,05 3.359,44 25.335.237,71 24.214.579,23 Outros activos financeiros Empréstimos concedidos subsidiárias Prestações acessórias Accionistas Outras contas a receber - Corrente Devedores - Subsidiárias 2009 Empréstimos obtidos 5.569.250,15 5.000.000,00 Participantes de Capital 3.352.363,89 2.848.860,00 336.156,29 3.135.000,00 72.603,65 302.732,20 Decobertos bancários 8.188.430,68 13.525.514,91 Empréstimos obtidos 1.313.192,44 - - 172.520,72 15.312,39 9.439,73 120.927,53 - Outros acréscimos de gasto 4.846,20 4.305,00 Outras contas a pagar 1.763,51 1.863,31 18.974.846,73 25.000.235,87 Accionistas Financiamentos obtidos - Correntes Subsidiárias Participações financeiras - outros métodos 2010 Financiamentos - Não correntes Subsidiárias Luís Simões Logística Integrada, S.A. - Espanha Reta, S.A. Passivos Outras contas a pagar - Correntes Acréscimo financiamentos bancários Acréscimo partes relacionadas 9.4 – Situações em incumprimento para empréstimos contraídos reconhecidos à data de balanço Todos os incumprimentos ocorridos durante o período que permitiam ao credor exigir o pagamento acelerado foram sanados ou os termos do compromisso renegociados, até à data de balanço. Caixa e depósitos bancários Outros depósitos bancários 9.3 – Passivos financeiros mensurados ao custo Os passivos financeiros mensurados ao custo são os indicados no quadro seguinte: Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS 205 EMPRESA | LS - Luís Simões SGPS, S.A. b) Número de acções representativas do capital social O número de acções representativas do capital social, são as indicadas no quadro seguinte: 9.5 – Ganhos líquidos e perdas líquidas reconhecidas Rendimentos e gastos Nos exercícios findos em 31.12.2010 e em 31.12.2009 os rendimentos, gastos, ganhos e perdas relacionados com instrumentos financeiros são detalhados conforme se segue: 2010 Rendimentos Rendimentos Valor Acções ordinárias a 5€ cada Gastos Activos financeiros ao custo: Juros obtidos Aplicação método equivalência patrimonial 627.146,51 - 698.361,00 - 4.591.693,35 2.464,43 4.525.646,51 - 5.218.839,86 2.464,43 5.224.007,51 - - 552.009,27 5.218.839,86 554.473,70 Quantidade Valor Quantidade 29.578.950,00 5.915.790 29.578.950,00 5.915.790 29.578.950,00 5.915.790 29.578.950,00 5.915.790 Em 31.12.2010 e em 31.12.2009 o capital subscrito é detido na sua totalidade pelas entidades descritas no quadro seguinte: Accionistas Passivos financeiros ao custo: Juros suportados 2009 Acções emitidas 2009 Gastos 2010 - 570.744,08 5.224.007,51 570.744,08 9.7 - Instrumentos de capital próprio a) Quantia escriturada do capital próprio A quantia escriturada do capital social emitido pela Empresa em 31.12.2010 e em 31.12.2009 é detalhada conforme se segue: 2010 2009 29.578.950,00 29.578.950,00 29.578.950,00 29.578.950,00 Nº Acções detidas Valor participação % Participação Leonel Simões & Filhas, SGPS,S.A. 1.646.910 8.234.550,00 27,84% Varanda do Vale, SGPS, S.A. 1.646.910 8.234.550,00 27,84% Mira Serra, SGPS, S.A. 1.646.910 8.234.550,00 27,84% José Luís Simões 234.000 1.170.000,00 3,96% Leonel Fernando Simões 234.000 1.170.000,00 3,96% Jorge Manuel Simões 234.000 1.170.000,00 3,96% Acções Próprias 273.060 1.365.300,00 4,62% 5.915.790 29.578.950,00 100,00% Capital Valor nominal c) Quantias e descrição de Outros Instrumentos de Capital Próprio 2010 Acções/quotas próprias (1.365.300,00) - Outros Instrumentos de Capital Próprio Prestações Acessórias Prémios / descontos 5.028,25 - 28.218.678,25 29.578.950,00 Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS 2009 6.830.400,00 - 6.830.400,00 - 206 EMPRESA | LS - Luís Simões SGPS, S.A. 10 – OUTRAS INFORMAÇÕES 10.1 – DIFERIMENTOS Em 31.12.2010 e em 31.12.2009 as rubricas do activo corrente e do passivo corrente “Diferimentos” apresentavam a seguinte composição: 2010 2009 17.294,47 22.291,65 17.294,47 22.291,65 Diferimentos activos Outros gastos a reconhecer 10.2 – RESERVAS, RESULTADOS E OUTRAS VARIAÇÕES NOS CAPITAIS PRÓPRIOS A rubrica de reservas e de resultados decompõe-se da forma indicada no quadro seguinte: Reservas Legais Saldos em 1 de Janeiro de 2010 593.100,00 Constituição da Reserva Legal Outras Reservas Resultados Líquidos do Periodo Resultados Transitados 11.722.059,72 - 21.867,82 Dividendos Aplicação de resultados Incorporação por fusão da FLS Diferença fusão FLS 4.403.822,37 16.718.982,09 (21.867,82) - (7.500,00) (7.500,00) (4.374.454,55) - 407.988,67 3.966.465,88 60.655,45 2.977,03 1.143.942,78 1.207.575,26 (60.655,45) (2.484.309,72) (1.143.942,78) (3.688.907,95) Resultado do ano 4.595.621,39 Transferências Distribuição Dividendos (da SGPS para cima) 614.967,83 4.595.621,39 (407.988,67) 407.988,67 - (8.147.411,33) (407.988,67) (8.555.400,00) (49.453,08) (49.453,08) Anulação PEC's perdidos (na SGPS) Saldo em 31 de Dezembro de 2010 Total 1.093.315,70 3.917.012,80 4.595.621,39 10.220.917,72 207 Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS EMPRESA | LS - Luís Simões SGPS, S.A. Reservas Legais Saldos em 1 de Janeiro de 2009 505.566,00 Constituição da Reserva Legal Outras Reservas Resultados Líquidos do Periodo Resultados Transitados 10.068.914,41 87.534,00 Dividendos Aplicação de resultados 1.653.145,31 Resultado do ano Saldo em 31 de Dezembro de 2009 593.100,00 10.3 – ESTADO E OUTROS ENTES PÚBLICOS Em 31.12.2010 e em 31.12.2009 as rubricas de “Estado e outros entes públicos” apresentavam a seguinte composição: 2010 Activo Passivo Activo 541.357,48 456.287,06 Estimativa de imposto (79.305,71) (66.015,06) 9.719,33 3.030,67 Imposto sobre o rendimento das pessoas singulares 9.411,75 471.771,10 9.411,75 Passivo 727,67 10.4 – FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS A rubrica de “Fornecimentos e serviços externos” nos exercícios findos em 31.12.2010 e em 31.12.2009 é detalhada conforme se segue: Trabalhos especializados Comissões bancárias Contencioso e notariado Comunicação - (10.000,00) - (1.653.145,31) - 4.403.822,37 4.403.822,37 4.403.822,37 16.728.982,09 2009 67,54 - 67,54 - 10.6 – OUTROS GASTOS E PERDAS A decomposição da rubrica de “Outros gastos e perdas” nos exercícios findos em 31.12.2010 e em 31.12.2009 é conforme se segue: Impostos Outros 2010 (87.534,00) Outros 727,67 393.302,67 12.325.159,72 2010 Excesso estimativa imposto Pagamentos por conta - 1.750.679,31 10.5 – OUTROS RENDIMENTOS E GANHOS A decomposição da rubrica de “Outros rendimentos e ganhos” nos exercícios findos em 31.12.2010 e em 31.12.2009 é conforme se segue: 2009 Imposto sobre o rendimento das pessoas colectivas Retenção na Fonte 11.722.059,72 Total 2009 5.028,55 5.299,64 17.632,75 15.173,79 1.457,66 753,00 - 65,00 24.118,96 21.291,43 Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS 2010 2009 50.369,21 70.446,26 1.250,00 1.142,95 51.619,21 71.589,21 10.7 – JUROS E GASTOS SIMILARES OBTIDOS A decomposição da rubrica de “Juros e Gastos Similares Obtidos” nos exercícios findos em 31.12.2010 e em 31.12.2009 é conforme se segue: 2010 2009 Juros suportados De financiamentos concedidos - subsidiárias De depósitos EMPRESA | LS - Luís Simões SGPS, S.A. 627.146,51 696.674,15 - 1.686,85 627.146,51 698.361,00 208 10.8 – JUROS E GASTOS SIMILARES SUPORTADOS A decomposição da rubrica de “Juros e Gastos Similares Suportados” nos exercícios findos em 31.12.2010 e em 31.12.2009 é conforme se segue: 2010 2009 Juros suportados De financiamentos obtidos 226.423,40 53.556,45 De financiamentos obtidos partes relacionadas 164.703,17 114.197,84 De descobertos bancários 160.869,08 402.682,23 13,62 307,56 552.009,27 570.744,08 Juros de mora 30.9 – GARANTIAS PRESTADAS A empresa apresentou livranças a terceiros como garantias de pagamento de dívidas a empresas do grupo, que, a 31 de Dezembro de 2010, ascendem a 5,184,630 euros. Adicionalmente, a empresa apresentou livranças a terceiros como garantias de pagamento de dívidas que, a 31 de Dezembro de 2010, ascendem a 7,270,204 euros. 10.10 – RESULTADO POR ACÇÃO O resultado por acção dos exercícios findos em 31.12.2010 e em 31.12.2009 foi determinado conforme se segue: 2010 2009 Resultados: Resultado líquido do período 4.595.621,39 4.403.822,37 5.915.790,00 5.915.790,00 0,78 0,74 Número de acções Número médio ponderado de acções em circulação Resultado por acção básico O Técnico Oficial de Contas A Administração Vitor José Caetano de Sousa José Luís Soares Simões -Presidente Leonel Fernando Soares Simões - Vogal Jorge Manuel Soares Simões - Vogal Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS 209 EMPRESA | LS - Luís Simões SGPS, S.A. C| RELATÓRIO E PARECER DO FISCAL ÚNICO E CERTIFICAÇÃO LEGAL DE CONTAS Ernst & Young Audit & Associados - SROC, S.A. Avenida da República, 90-6° 1600-206 Lisboa, Portugal Telf: +351 217 912 000 Fax: +351 217 957 586 www.ey.com | RELATÓRIO E PARECER DO FISCAL ÚNICO Senhores Accionistas, Em cumprimento do disposto na alínea g) do artº 420 conjugado com o no nº 1 do Artigo 508 D do Código das Sociedades Comerciais, compete-nos emitir o relatório anual sobre a nossa acção fiscalizadora e dar parecer sobre o Relatório de Gestão individual e consolidado, as Demonstrações financeiras individuais e consolidadas e a proposta de aplicação de resultados apresentados pelo Conselho de Administração de LS – Luís Simões, SGPS, S.A., referente ao exercício findo em 31 de Dezembro de 2010. No decurso do exercício, acompanhamos a actividade da empresa tendo efectuado os seguintes procedimentos: - Verificamos, com a extensão considerada necessária, os registos contabilísticos e documentos que lhe servem de suporte; - Verificamos, quando julgamos conveniente, da forma que julgamos adequada e na extensão considerada apropriada, a existência de bens ou valores pertencentes à sociedade ou por ela recebidos em garantia, deposito ou outro titulo; - Verificamos que a definição do perímetro de consolidação e as operações de consolidação efectuadas estão de harmonia com o estabelecido nas normas de consolidação aplicáveis; - Verificamos a adequacidade dos documentos de prestação de contas individuais e consolidados; - Verificámos que as politicas contabilísticas e os critérios valorimétricos adoptados nas contas individuais, as quais incluem as decorrentes da adopção pela primeira vez do Sistema de Normalização Contabilística aprovado pelo Decreto-Lei nº 158/2009 de 13 de Julho, conduzem a uma adequada apresentação do património e dos resultados da sociedade; - Verificamos que as politicas contabilísticas e os critérios valorimétrico adoptados nas contas consolidadas, conduzem a uma adequada apresentação do património e dos resultados do Grupo do qual a sociedade é a empresa-mãe; - Estivemos disponíveis para receber as comunicações de irregularidades provenientes dos accionistas, colaboradores da sociedade e outros; - Confirmamos que o Relatório de Gestão das contas individuais, o Balanço, a Demonstração dos Resultados por Naturezas, a Demonstração das Alegações no Capital Próprio, a Demonstração dos Fluxos de Caixa e o anexo, satisfazem os requisitos legais aplicáveis e reflectem a posição dos registos contabilísticos no final do exercício; - Confirmamos que o Relatório de Gestão Consolidado, o Balanço Consolidado, a Demonstração Consolidada dos Resultados por naturezas, a Demonstração Consolidada Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS das alterações no Capital Próprio, a Demonstração Consolidada dos Fluxos de Caixa e o Anexo Consolidado, satisfazem os requisitos legais aplicáveis e reflectem a posição dos registos contabilísticos no final do exercício; - Averiguámos da observância pelo cumprimento da lei e do contrato de sociedade, - Cumprimos as demais atribuições constantes da lei e do contrato de sociedade. No decurso dos nossos actos de verificação e validação que efectuamos com vista ao cumprimento das nossas obrigações de fiscalização, obtivemos do Conselho de Administração e dos Serviços as provas e os esclarecimentos que consideramos necessários. No âmbito do trabalho de revisão legal contas que efectuamos, foi emitida, nesta data a correspondente Certificação Legal das Contas sobre as contas individuais e consolidadas sem reservas e sem ênfases. Face ao exposto decidimos emitir o seguinte parecer: Parecer do Fiscal Único Senhores Accionistas, Procedemos à acção de fiscalização da LS – Luís Simões, SGPS, S.A., nos termos do artº 420 conjugado com o no nº 1 do Artigo 508 D do Código das Sociedades Comerciais, em resultado da qual somos a parecer que: (a)A proposta de aplicação de resultados constante do Relatório de Gestão do exercício de 2010 cumpre com os requisitos relativos à constituição da reserva legal e com os limites de distribuição de lucros aos accionistas previstos no Código das Sociedades Comerciais; (b)O Relatório de Gestão e o Relatório de Gestão Consolidado do exercício de 2010 satisfazem os requisitos previstos no Código das Sociedades Comerciais. (c)O Balanço, as Demonstrações dos Resultados por Naturezas, a Demonstração das Alterações no Capital Próprio, a Demonstração dos Fluxos de Caixa e o anexo do exercício de 2010, satisfazem os requisitos legais e contabilísticos aplicáveis; (d)O Balanço Consolidado, a Demonstração Consolidada dos Resultados por Naturezas, a Demonstração Consolidada das Alterações no Capital Próprio, a Demonstração Consolidada dos Fluxos de Caixa e o Anexo Consolidado, satisfazem os requisitos legais e contabilísticos aplicáveis. Lisboa, 15 de Abril de 2011 O Fiscal único Ernst & Young Audit &Associados – SROC, S.A. Sociedade de Revisores Oficiais de Contas (nº178) Representada por: 210 Paulo Jorge Luís Silva (ROC nº 1334) Sociedade Anónima – Capital Social 1.105.000 euros – Inscrição nº 178 na Ordem dos Revisores Oficiais de Contas – Inscrição nº 9011 na Comissão do Mercado de Valores Mobiliários - Contribuinte 505 988 283 – C.R. Comercial de Lisboa sob o mesmo número – A member firm of Ernst & Young Global Limited EMPRESA | LS - Luís Simões SGPS, S.A. Ernst & Young Audit & Associados - SROC, S.A. Avenida da República, 90-6° 1600-206 Lisboa, Portugal Telf: +351 217 912 000 Fax: +351 217 957 586 www.ey.com | CERTIFICAÇÃO LEGAL DAS CONTAS Introdução 1. Examinamos as demonstrações financeiras anexas de LS - Luís Simões, SGPS, S.A., as quais compreendem o Balanço em 31 de Dezembro de 2010 (que evidencia um total de 64.522.669 Euros e um total de capital próprio de 45.538.410 Euros, incluindo um resultado líquido de 4.595.621 Euros), a Demonstração dos Resultados por Naturezas, a Demonstração das Alterações no Capital Próprio e a Demonstração dos Fluxos de Caixa do exercício findo naquela data, e o Anexo. Responsabilidades 2. É da responsabilidade do Conselho de Administração a preparação de demonstrações financeiras que apresentem de forma verdadeira e apropriada a posição financeira da Empresa, o resultado das suas operações, as alterações no seu capital próprio e os seus fluxos de caixa, bem como a adopção de politicas e critérios contabilísticos adequados e a manutenção de sistemas de controlo interno apropriado. 3. A nossa responsabilidade consiste em expressar uma opinião profissional e independente baseada no nosso exame daquelas demonstrações financeiras. Âmbito 4. O exame a que procedemos foi efectuado de acordo com as Normas Técnicas e Directrizes de Revisão/Auditoria da Ordem dos Revisores Oficiais de Contas, as quais exigem que o mesmo seja planeado e executado com o objectivo de obter um grau de segurança aceitável sobre se as demonstrações financeiras consolidadas estão isentas de distorções materialmente relevantes. Para tanto o referido exame incluiu: - a verificação, numa base de amostragem, do suporte das quantias e divulgações nelas constantes e a avaliação das estimativas, baseadas em juízos e critérios definidos pelo Conselho de Administração, utilizadas na sua preparação; - a apreciação sobre se são adequadas as politicas contabilísticas Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS adoptadas, a sua aplicação uniforme e a sua divulgação tendo em conta as circunstâncias; - a verificação da aplicabilidade do principio de continuidade; e - a apreciação sobre se é adequada, em termos globais, a apresentação das demonstrações financeiras consolidadas. 5.O nosso exame abrangeu também a verificação da concordância da informação financeira constante do Relatório de Gestão com as demonstrações financeiras. 6. Entendemos que o exame efectuado proporciona uma base aceitável para a expressão da nossa opinião. Opinião 7. Em nossa opinião as demonstrações financeiras referidas apresentam de forma verdadeira e apropriada, em todos os aspectos materialmente relevantes, a posição financeira de LS – Luís Simões, SGPS, S.A., em 31 de Dezembro de 2010, o resultado das suas operações, as alterações no seu capital próprio e os seus fluxos de caixa, no exercício findo naquela data, em conformidade com os princípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal. Relato sobre outros requisitos legais 8. É também nossa opinião que a informação constante do Relatório de Gestão é concordante com as demonstrações financeiras do exercício. Lisboa, 15 de Abril de 2011 Ernst & Young Audit &Associados – SROC, S.A. Sociedade de Revisores Oficiais de Contas (nº178) Representada por: Paulo Jorge Luís Silva (ROC nº 1334) 211 Sociedade Anónima – Capital Social 1.105.000 euros – Inscrição nº 178 na Ordem dos Revisores Oficiais de Contas – Inscrição nº 9011 na Comissão do Mercado de Valores Mobiliários - Contribuinte 505 988 283 – C.R. Comercial de Lisboa sob o mesmo número – A member firm of Ernst & Young Global Limited EMPRESA | LS - Luís Simões SGPS, S.A. RETA - Serviços Técnicos e Rent-a-Cargo, S.A. A| RELATÓRIO DE GESTÃO ACTIVIDADE NO EXERCÍCIO A actividade da Reta está centrada no sector de operadores logísticos e transportes, comercializando produtos e serviços relacionados com o mercado de viaturas pesadas, com particular incidência no segmento de semi-reboques. Oferece aos seus clientes um portfólio alargado de soluções, como o aluguer de semi-reboques, a venda de semi-reboques novos e usados e serviços de manutenção e reparação a viaturas pesadas. Recentemente, entrou no aluguer de tractores, pois acredita que este novo produto é uma excelente solução para o mercado transportador. O sector transportador tem vivido, nestes últimos 3 anos, dificuldades acrescidas em consequência da subida galopante dos combustíveis e dos custos com portagens, a que acresce a redução da actividade devido ao abrandamento económico. Consciente destas dificuldades, a Reta tem procurado oferecer soluções abrangentes que, por um lado, flexibilizem a estrutura de custos dos transportadores e preços controlados e, por outro lado, que permitam a contenção dos seus custos e, consequentemente, dos preços praticados no mercado. A filosofia de gestão da Reta focaliza-se em três vectores: • No cliente, ou seja, na procura e oferta de soluções estruturadas que acrescentem valor aos seus clientes e que sejam percebidas por estes; • No accionista, isto é, na agregação de valor que permita a rentabilização dos investimentos efectuados e a sustentabilidade futura do negócio; • Nas soluções, pois são estas que nos permitem aproveitar as oportunidades e superar os constrangimentos e adversidades induzidos pelos mercados e pelas conjunturas desfavoráveis. Estes princípios orientadores, tiveram na base do sucesso que foi o ano de 2010, realçando-se 4 acontecimentos relevantes, numa conjuntura desfavorável: RETA - Serviços Técnicos e Rent-a-Cargo, S.A. Nº Matricula/NIF: 502 611 308 | C.R.C. Loures | Capital Social: 1.350.000,00 Euros Moninhos, 2671-951 Loures Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS • Fusão dos negócios da Reta – Locação e Gestão de Frotas, S.A. (Reta) e da Socar – Equipamentos de Transporte e Serviços Técnicos S.A., (Socar) tendo-se renomeado o nome da empresa para Reta – Serviços Técnicos e Rent-a-Cargo, S.A. (Reta); Este facto não trouxe alterações relevantes de funcionamento da estrutura, visto que as equipas de gestão (Direcção Geral, Comercial, Produção e Desenvolvimento, Qualidade, Recursos Humanos e Administrativa e Financeira) já eram comuns e interpretaram correctamente os objectivos desta fusão. No entanto, a junção das empresas permitiu a renovação da imagem, assente numa única marca forte e reconhecida pelos diversos players, que vem facilitar e agilizar a comunicação com o mercado. • Elaboração e aprovação do Plano Estratégico para os próximos 5 anos; • Implementação de uma nova ferramenta de gestão, a qual é estrutural para o desenvolvimento do negócio a curto e a médio-longo prazos; • Excelente performance económica e financeira registada, que é o culminar das medidas adoptadas em meados de 2008, que permitiram vencer as primeiras e violentas contrariedades provocadas pela crise financeira, e subsequente crise económica, e encetar a desejável recuperação, visível em 2009 e firmada em 2010. ANÁLISE ECONÓMICA E FINANCEIRA A RETA, fixou o seu Volume de Vendas nos 11 300 Mil Euros, o acréscimo face a 2009 ( 5 572 Mil Euros), resulta do efeito da fusão ocorrida em 2010. Comparando as vendas do ano, com dados a 2009 corrigidos sob esse efeito, este crescimento foi de 8%, e a fazer notar a fidelização de clientes estruturais ao negócio. Apesar da difícil conjuntura económica, dos últimos anos, com efeitos desfavoráveis, no Sector Transportador e Logístico, principais áreas de actuação dos clientes da Reta, a empresa, registou no ano, um crescimento da sua actividade ao mercado, em todos os segmentos de negócio, com os Alugueres de viaturas a contribuírem com um crescimento de 10%, enquanto que o segmento Manutenção e Reparação com um crescimento de 13%. EMPRESA | RETA - Serviços Técnicos e Rent-a-Cargo, S.A. 212 cresceu , a um ritmo inferior ao aumento da actividade, 6,2% (2009, corrigido sob efeito fusão). Evolução de Vendas (Milhares de Euros) 10.463 4.635 5.135 11.300 Outras rubricas deram igualmente contributo para o referido desempenho, tais como os “Gastos com pessoal “, através de uma melhor adequação da sua estrutura face aos dois últimos anos, realçando-se o facto de não ter havido qualquer redução do quadro de pessoal por efeito da fusão, atendendo que ambas as empresas (Reta e Socar) já funcionavam com se de uma só se tratasse. Também um controlo de crédito mais adequado e rigoroso , associado ao crescimento das vendas, permitiram uma redução das necessidades de financiamento da empresa, contribuindo positivamente para a formação do resultado do ano. 5.572 As mais valias obtidas com a alienação de viaturas em 2010, foram de 1 367 Mil Euros. 2007 2008 2009 2009 corrigido efeito Fusão 2010 A performance do Resultado Operacional do ano, 988 Mil Euros, encontra-se reflectido no desempenho do EBITDA, que em 2010, fixou-se nos 4 627 Mil Euros, e consequentemente no Resultado Liquido da empresa que apresentou um crescimento bem expressivo face ao ano anterior, um aumento de 198%, e a fixar-se nos 936 Mil Euros. Este desempenho dos Resultados da empresa, traduz o elevado controlo em algumas rubricas de custos, que culminou numa estrutura de custos mais eficiente. Destaca-se a rubrica “ Fornecimentos e Serviços Externos “ que Evolução EBITDA (Milhares Euros) 6.000 5.000 4.004 4.627 4.000 3.000 3.789 2.155 2.000 1.000 0 2008 A Reta apresenta uma situação financeira equilibrada com uma melhoria substancial do seu Rácio de Autonomia Financeira, o qual passou de 26%, no final de 2009 ( corrigido efeito fusão), para 37% no final de 2010. PERSPECTIVAS PARA 2011 Ao longo destes últimos 3 anos (2008-2010) a Reta tem procurado minimizar os efeitos provocados pela crise financeira que assolou o mundo em 2007 e 2008 e a subsequente crise económica, cujos efeitos financeiros, económicos e sociais têm sido bastante negativos em Portugal e Espanha. Findo o ano de 2010, as decisões tomadas e implementadas, durante o referido período, conduziram ao sucesso da organização, tendo sido criados os alicerces que conduzirão ao cumprimento dos objectivos delineados para 2011, em tudo semelhantes aos valores alcançados no ano anterior. Em 2011, a Reta dará continuidade à implementação da estratégia definida para o quinquénio 2011-2015 que passa por: 2.107 2007 O Investimento, essencialmente em Semi-Reboques, ascendeu a 3 823 Mil Euros, tendo como objectivo manter a reduzida idade média da frota, o forte controlo do investimento e da taxa de ocupação da frota, permitiram uma maior rentabilização dos meios e o reforço do equilíbrio financeiro da empresa. 2009 2009 corrigido efeito Fusão 2010 Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS • Materializar a estratégia que conduz ao reforço da sua posição nos seus mercados preferenciais, onde é líder ou tem posição relevante; • Desenvolver o aluguer de tractores, processo iniciado no final do ano de 2010; EMPRESA | RETA - Serviços Técnicos e Rent-a-Cargo, S.A. 213 • Preparar a sua internacionalização, processo que só será materializado com um grau previsível de sucesso elevado, sendo imprescindível a parceria com clientes actuais ou futuros; • Consolidar o projecto relacionado com a implementação da nova aplicação de negócio e implementar filosofia de CRM; • Certificação total do negócio pela ISO 9001; • Aposta continua nos recursos humanos, quer através de formação, quer através do reforço da estrutura ao nível de quadros intermédios, suporte indispensável ao crescimento perspectivado da organização. APLICAÇÃO DE RESULTADOS A RETA – Serviços Técnicos e Rent-a-Cargo, S.A., encerrou o exercício de 2010 com Resultados Líquidos no valor de 935.639,37 Euros. Atendendo às disposições legais e estatutárias aplicáveis, é proposta a seguinte aplicação de resultados: Reservas Legais Outras Reservas 46.781,97 888.857,40 Moninhos, 15 de Fevereiro de 2011 POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCOS A política de gestão de riscos da Empresa é definida pelo Conselho de Administração, sendo da responsabilidade de cada uma das áreas a sua aplicação prática. A Empresa pretende que as Políticas de Gestão de Riscos, actualmente descentralizadas pelas diversas áreas da sua estrutura, sejam no futuro consolidadas com o objectivo de promover uma actuação integrada das diversas vertentes de gestão de risco. Jorge Manuel Soares Simões Presidente Leonel Fernando Soares Simões Vogal José Luís Soares Simões Vogal A gestão de riscos de crédito, de taxa de juro, de tesouraria e restantes riscos financeiros é da responsabilidade da Direcção Financeira do Grupo. Adicionalmente, a Empresa aplica a gestão de riscos a outras áreas, nomeadamente: de seguros, ambiente, SSHT (saúde, segurança e higiene no trabalho) e tecnologias de informação, cuja responsabilidade está actualmente descentralizada por cada uma dessas áreas. ÓRGÃOS SOCIAIS Conselho de Administração Presidente/Admin. Delegado Vogal Vogal Leonel Fernando Soares Simões José Luís Soares Simões Jorge Manuel Soares Simões Mesa da Assembleia Geral Clara Maria Campos Monteiro Ribeiro Isabel Maria Blazquez Pereira Silva Presidente Secretária Fiscal Único Ernst & Young Audit & Associados João Carlos Miguel Alves Efectivo Suplente Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS 214 EMPRESA | RETA - Serviços Técnicos e Rent-a-Cargo, S.A. B| DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAs BALANÇO Valores em Euros Balanço em 31 de Dezembro de 2010 Rubricas Notas Datas 2010 2009 ACTIVO NÃO CORRENTE Activos fixos tangiveis 8 9.724.605,49 10.787.207,67 Activos intangíveis 7 12.043,55 - Participações financeiras - outros métodos 28 997,60 997,60 Activos por impostos diferidos 26 632.064,70 578.924,24 10.369.711,34 11.367.129,51 ACTIVO CORRENTE Inventários 19 176.429,53 - Clientes 28 2.024.340,17 1.005.035,20 Adiantamentos a fornecedores 28 245,00 - Estado e outros entes públicos 31.3 Accionistas / sócios Outras contas a receber Diferimentos Caixa e depósitos bancários - 81.630,50 28 72.603,65 55.183,36 28 456.289,21 335.939,98 31.1 21.780,71 23.692,18 28 Total do activo 10.954,22 50.589,51 2.762.642,49 1.552.070,73 13.132.353,83 12.919.200,24 CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO CAPITAL PRÓPRIO Capital realizado 28 1.350.000,00 750.000,00 Outros instrumentos de capital próprio 28 2.299.700,00 - 237.789,36 163.722,92 Reservas legais 31.2 Outras reservas 31.2 27,31 1.543.958,58 Resultados transitados 31.2 5.632,28 338.748,56 3.893.148,95 2.796.430,06 935.639,37 190.668,81 4.828.788,32 2.987.098,87 Resultado líquido do período Total do capital próprio Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS EMPRESA | RETA - Serviços Técnicos e Rent-a-Cargo, S.A. 215 PASSIVO: PASSIVO NÃO CORRENTE Financiamentos obtidos 28 3.409.536,58 4.445.605,19 3.409.536,58 4.445.605,19 PASSIVO CORRENTE Fornecedores 28 1.295.405,79 193.066,71 Adiantamentos de clientes 28 - 6.000,00 178.215,95 75.149,69 Estado e outros entes publicos 31.3 Accionistas / sócios 28 - 125.834,96 Financiamentos obtidos 28 1.739.158,70 4.088.443,13 Outras contas a pagar 28 1.638.105,55 948.069,74 Diferimentos 31.1 Total do passivo Total do capital próprio e do passivo 43.142,94 49.931,95 4.894.028,93 5.486.496,18 8.303.565,51 9.932.101,37 13.132.353,83 12.919.200,24 O Técnico Oficial de Contas A Administração Cesaltina Maria Soares Gonçalves Jorge Manuel Soares Simões - Presidente | Leonel Fernando Soares Simõe - Vogal | José Luís Soares Simões - Vogal 216 Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS EMPRESA | RETA - Serviços Técnicos e Rent-a-Cargo, S.A. DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS POR NATUREZAS Período findo em 31 de Dezembro de 2010 Valores em Euros Rubricas Notas Vendas e serviços prestados 21 Subsídios à exploração Variação nos inventários da produção Trabalhos para a própria entidade Fornecimentos e serviços externos Gastos com o pessoal Imparidade de inventários (perdas / reversões) 2009 11.300.264,51 5.571.955,50 23 22.637,09 3.243,80 19 (82.428,27) - 89.273,92 - 31.4 Custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas Períodos 2010 19 (3.528.838,57) (107.808,52) 31.5 (3.279.303,84) (2.378.217,64) 29 (1.338.413,85) (290.553,53) 19 (21.561,41) - Imparidade de dívidas a receber (perdas / reversões) 28.10 (77.677,19) (136.624,75) Outros rendimentos e ganhos 31.6 1.758.957,37 1.194.171,55 Outros gastos e perdas 31.7 (215.090,60) (54.952,66) 4.627.819,16 3.801.213,75 (3.638.927,61) (3.617.368,06) 988.891,55 183.845,69 31.9 20.156,42 - 31.10 Resultado antes de depreciações, gastos de financiamento e impostos Gastos / reversões de depreciação e de amortização 31.8 Resultado operacional (antes de gastos de financiamento e impostos) Juros e rendimentos similares obtidos Juros e gastos similares suportados (169.288,45) (234.905,33) Resultado antes de impostos 839.759,52 (51.059,64) 95.879,85 241.728,45 Resultado líquido do período 935.639,37 190.668,81 Imposto sobre o rendimento do período O Técnico Oficial de Contas A Administração Cesaltina Maria Soares Gonçalves Jorge Manuel Soares Simões - Presidente | Leonel Fernando Soares Simõe - Vogal | José Luís Soares Simões - Vogal 217 Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS EMPRESA | RETA - Serviços Técnicos e Rent-a-Cargo, S.A. DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA Demonstração Individual de fluxos de caixa do período findo em 31.12.2010 e 31.12.2009 Rubricas Notas Valores em Euros Períodos 2010 2009 2009 (*) Fluxos de caixa das actividades operacionais - método directo Recebimentos de clientes Pagamentos a fornecedores Pagamentos ao pessoal Caixa gerada pelas operações Pagamento/recebimento do imposto sobre o rendimento Outros recebimentos/pagamentos Fluxos de caixa das actividades operacionais 19.347.653,37 7.054.295,59 9.789.536,53 (12.150.846,69) (3.601.006,37) (6.846.004,01) (1.693.616,51) (264.537,09) (865.594,06) 5.503.190,17 3.188.752,13 2.077.938,46 49.592,77 41.332,29 (4.295,69) (2.526.627,92) (549.581,12) (1.689.319,60) 3.026.155,02 2.680.503,30 384.323,17 (1.038.298,62) (3.044.912,54) (40.216,56) 2.139.871,98 2.475.801,65 - - - 83.872,65 1.101.573,36 (569.110,89) 43.656,09 11.370.443,98 3.296.000,00 2.295.000,00 Fluxos de caixa das actividades de investimento Pagamentos respeitantes a: Activos fixos tangíveis Recebimentos provenientes de: Activos fixos tangíveis Juros e rendimentos similares Fluxos de caixa das actividades de investimento Fluxos de caixa das actividades de financiamento Recebimentos provenientes de: Financiamentos obtidos Realizações de capital e de outros instrumentos de capital próprio 2.299.700,00 - - 22.637,09 3.243,80 48.734,82 Financiamentos obtidos (13.085.909,79) (1.410.000,00) (2.849.500,00) Juros e gastos similares (29.363,49) (245.155,26) (2.092,59) Doações Pagamentos respeitantes a: Dividendos (2.299.700,00) - - Outras operações de financiamento (2.690.996,72) (2.913.276,21) - (4.413.188,93) (1.269.187,67) (507.857,77) (285.460,55) 842.204,74 (79.878,51) 24.614,14 - - Caixa e seus equivalentes no início do período (418.553,02) (1.260.757,76) 104.492,65 Caixa e seus equivalentes no fim do período (679.399,43) (418.553,02) 24.614,14 Fluxos de caixa das actividades de financiamento Variação de caixa e seus equivalentes Caixa e seus equivalentes no início do período (empresas incorporadas na fusão) (*) Valores referentas à empresa Socar incorporada em 2010 por motivos de Fusão. O Técnico Oficial de Contas A Administração Cesaltina Maria Soares Gonçalves Jorge Manuel Soares Simões - Presidente | Leonel Fernando Soares Simõe - Vogal | José Luís Soares Simões - Vogal Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS EMPRESA | RETA - Serviços Técnicos e Rent-a-Cargo, S.A. 218 DEMONSTRAÇÃO DAS ALTERAÇÕES NO CAPITAL PRÓPRIO No Período de 2009 Valores em Euros Capital Próprio Atribuido aos Detentores do Capital da Empresa Mãe Notas Posição no início do período 2009 Capital Realizado Reservas Legais Outras Reservas Resultados Transitados Resultado Líquido do Período Total do Capital Próprio Total 750.000 148.580,85 1.543.958,58 51.049,15 302.841,48 2.796.430,06 2.796.430,06 750.000 148.580,85 1.543.958,58 51.049,15 302.841,48 2.796.430,06 2.796.430,06 Resultado líquido do período 190.668,81 190.668,81 190.668,81 Resultado integral 493.510,29 2.987.098,87 2.987.098,87 Operações com detentores de capital no período Dsitribuições Posição no fim do período 2009 287.699,41 (302.841,48) - - - 15.142,07 15.142,07 - 287.699,41 (302.841,48) - - 750.000 163.722,92 1.543.958,58 338.748,56 190.668,81 2.987.098,87 2.987.098,87 31.2 Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS EMPRESA | RETA - Serviços Técnicos e Rent-a-Cargo, S.A. 219 No Período de 2010 Valores em Euros Capital Próprio Atribuido aos Detentores do Capital da Empresa Mãe Notas Posição no início do período 2010 Outros Instrumentos de Capital Próprio Capital Realizado 750.000 - Reservas Legais 163.722,92 Outras Reservas 1.543.958,58 Resultados Transitados 338.748,56 Resultado Líquido do Período 190.668,81 Total do Capital Próprio Total 2.987.098,87 2.987.098,87 Alterações no período: (21.062,60) 26.694,88 59.492,68 279.684,87 (161.645,36) 223.215,60 1.802.580,85 203.798,08 Ajustamentos por impostos diferidos 5.632,28 5.632,28 122.885,61 900.417,80 900.417,80 313.554,42 3.893.148,95 3.893.148,95 935.639,37 935.639,37 935.639,37 1.249.193,79 4.828.788,32 4.828.788,32 (313.554,42) - - 2.299.700,00 2.299.700,00 Outras alterações reconhecidas no capital próprio: 600.000 Incorporação por fusão da Socar 1.350.000 - Resultado líquido do período Resultado integral Operações com detentores de capital no período Realizações de capital Distribuições Prestações Suplementares 31.2 14.573,76 28 (22.546,20) 321.526,86 2.299.700,00 Outras operações Distribuição Dividendos Posição no fim do período 2010 31.2 (1.780.007,34) (519.692,66) - - (2.299.700,00) (2.299.700,00) - 2.299.700,00 14.573,76 (1.802.553,54) (198.165,80) (313.554,42) - - 1.350.000 2.299.700,00 237.789,36 27,31 5.632,28 935.639,37 4.828.788,32 4.828.788,32 220 Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS EMPRESA | RETA - Serviços Técnicos e Rent-a-Cargo, S.A. ANEXO (Informação em Euros) 1 – Identificação da Entidade 1.1 - Designação da entidade: A empresa foi constituída em 26 de Agosto de 1991 com a denominação social de Reta – Locação e Gestão de Frotas, SA, com o NIF 502 611 308. Em 1 de Outubro de 2010, foi objecto de uma fusão por incorporação, com efeitos a 01 de Janeiro de 2010, sendo a sociedade incorporante da sociedade Socar – Equipamentos de Transporte e Serviços Técnicos S.A., tendo também alterado a sua denominação social para RETA – Serviços Técnicos e Rent-a-Cargo, S.A. 1.2 - Sede: A entidade tem a sua sede social na Rua Fernando Namora em Moninhos, concelho de Loures. 1.3 - Natureza da actividade: A actividade da Empresa consiste em: - aluguer de viaturas sem condutor; - gestão de frotas de veículos e da respectiva documentação; - importação, comercialização e montagem de viaturas - importação, comercialização, fabrico, montagem, reparação e assistência de carroçarias de carga; - prestação de serviços de manutenção, reparação e assistência a veículos; - comercialização e montagem de pneus; 1.4 - Designação da empresa-mãe: A empresa-mãe denomina-se LS – Luís Simões, SGPS, S.A. a partir de 1 de Janeiro de 2010. Assim, para o exercício que se iniciou após esta data a empresa passou a fazer o relato contabilístico das suas contas individuais de acordo com as Normas de Contabilidade e Relato Financeiro (NCRF) que fazem parte integrante do SNC. Tendo em conta que foram aplicadas as disposições da NCRF 3 – Aplicação pela primeira vez das NCRF, designadamente a preparação de um balanço de abertura em referência a 1 de Janeiro de 2009 e a adopção das mesmas políticas contabilísticas nas demonstrações financeiras de 2009 e 2010, não existem contas, seja do balanço seja da demonstração de resultados, cujos conteúdos não sejam comparáveis com os do exercício anterior. No entanto, são de referir os efeitos da fusão por incorporação da Socar, SA, com efeitos a 01-01-2010, que faz com que os saldos referidos nas Demonstrações Financeiras relativos a 31-12-2010 (com a fusão), apresentem significativas variações face aos saldos a 31-12-2009. Adopção pela primeira vez das Normas Contabilísticas e de Relato Financeiro (“NCRF”) Tendo em conta o disposto na NCRF 3 – Aplicação pela Primeira Vez das NCRF, no Balanço de Abertura, reportado a 1 de Janeiro de 2009: (a) Foram reconhecidos todos os activos e passivos cujo reconhecimento é exigido pelas NCRF; (b) Foram desreconhecidos todos os itens que as NCRF não permitem reconhecer como activos ou passivos; (c) Foram reclassificados itens que segundo o POC eram reconhecidos como um tipo de activo, passivo ou componente do capital próprio, mas que são um tipo diferente de activo, passivo ou componente do capital próprio segundo as NCRF; 1.5 - Sede da empresa-mãe: A empresa-mãe tem sede social na Rua Fernando Namora em Moninhos, concelho de Loures. 2 – Referencial contabilístico de preparação das Demonstrações Financeiras 221 Com a publicação do Decreto-Lei n.º 158/2009 de 13 de Julho, foi revogado o Plano Oficial de Contabilidade (POC) e as Directrizes Contabilísticas com efeitos Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS EMPRESA | RETA - Serviços Técnicos e Rent-a-Cargo, S.A. (d) Foram aplicadas as NCRF na mensuração de todos os activos e passivos reconhecidos; (e) Os ajustamentos foram reconhecidos directamente nos resultados transitados ou, se apropriado, noutro item do capital próprio à data da transição. Os efeitos da adopção da NCRF 3 na posição financeira, em referência a 1 de Janeiro de 2009, encontram-se reflectidos no quadro seguinte: Activo em 01.01.2009 Corrente Total de acordo com o POC Passivo em 01.01.2009 Não Corrente 1.513.212,60 11.684.335,27 -396.281,07 396.281,07 1.116.931,53 12.080.616,34 Corrente Capitais Próprios em 01.01.2009 Não Corrente 5.173.504,01 5.227.613,80 2.796.430,06 5.173.504,01 5.227.613,80 2.796.430,06 Alteração de Políticas Contabilísticas Activos / Passivos por Impostos Diferidos Total de acordo com as NCRF A adopção das NCRF não teve qualquer impacto ao nível dos fluxos de caixa. Os saldos incluídos nas Demonstrações Financeiras referentes à incorporação por fusão da Socar, SA, foram também ajustados de acordo com o disposto na NCRF 3. O efeito deste ajustamento traduziu-se no aumento do Resultado do Exercício findo a 31-12-2009 no valor de 22 079.17 euros e na redução dos Capitais Próprios na mesma data no valor de 30 340.87 euros. Não ocorreu qualquer reconhecimento ou reversão de perdas por imparidade ao preparar o Balanço de Abertura em 1 de Janeiro de 2009. As presentes demonstrações financeiras, que são as primeiras apresentadas de acordo com as NCRF não são as primeiras demonstrações financeiras apresentadas pela empresa. 3 – Principais políticas contabilísticas As principais políticas contabilísticas adoptadas na preparação das demonstrações financeiras anexas são as seguintes: Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS 3.1 - Bases de apresentação Na preparação das demonstrações financeiras a que se referem as presentes notas, a Empresa adoptou: • As Bases de Preparação das Demonstrações Financeiras constantes do anexo ao Decreto-Lei nº158/2009, de 13 de Julho, que instituiu o SNC; • As NCRF em vigor, na presente data, com as Isenções descritas no parágrafo 2 Assim, as demonstrações financeiras foram preparadas tendo em conta as bases da continuidade, do regime do acréscimo, da consistência de apresentação, da materialidade e agregação, da não compensação e da informação comparativa. Tendo por base o disposto nas NCRF, as políticas contabilísticas adoptadas pela empresa foram as seguintes: 3.1.1 - Activos fixos tangíveis O Empresa adoptou o custo considerado na mensuração dos Activos Fixos Tangíveis em referência a 1 de Janeiro de 2009 (data de transição para as NCRF), nos termos da isenção permitida pela NCRF 3 – Adopção pela Primeira vez das NCRF. EMPRESA | RETA - Serviços Técnicos e Rent-a-Cargo, S.A. 222 Todos os activos fixos tangíveis encontram-se contabilizados ao valor constante nas anteriores demonstrações financeiras preparadas de acordo com o POC, o qual incluía reservas de reavaliação efectuadas ao abrigo de diversos diplomas legais que tiveram em conta coeficientes de desvalorização da moeda. O ganho (ou a perda) resultante da alienação ou abate de um activo fixo tangível é determinado como a diferença entre o montante recebido na transacção e a quantia escriturada do activo e é reconhecido em resultados no período em que ocorre a alienação. As amortizações são calculadas numa base duodecimal, após o momento em que o bem se encontra em condições de ser utilizado, em conformidade com o período de vida útil estimado para cada grupo de bens. Os Activos Fixos Tangíveis em Curso dizem respeito a bens que ainda se encontram em fase de construção ou desenvolvimento e estão mensurados ao custo de aquisição sendo somente amortizados quando se encontram disponíveis para uso. As taxas de amortização utilizadas estão definidas tendo em vista amortizar totalmente os bens até ao fim da sua vida útil esperada e são as seguintes: Bem 2010 2009 Edifícios e Outras Construções 2.00 - 33.33 2.00 - 33.33 Equipamento básico 5.00 - 33.33 5.00 - 33.33 10.00 - 33.00 10.00 - 33.00 Equipamento de transporte Equipamento administrativo Outros Activos Fixos Tangíveis 8.33 - 33.33 8.33 - 33.33 10.00 - 33.00 10.00 - 33.00 Os bens adquiridos em regime de locação financeira são amortizados utilizando as mesmas taxas dos restantes activos fixos tangíveis i.e. tendo por base a respectiva vida útil. Considera-se que o valor residual é nulo pelo que o valor depreciável sobre o qual incidem as amortizações é coincidente com o custo. O gasto com amortizações é reconhecido na demonstração de resultados na rubrica Gastos/Reversões de Depreciação e Amortização. Os custos com substituições e grandes reparações são capitalizados sempre que aumentem a vida útil do imobilizado a que respeitem e são amortizadas no período remanescente da vida útil desse imobilizado ou no seu próprio período de vida útil, se inferior. As despesas de manutenção e reparação (dispêndios subsequentes) que não são susceptíveis de gerar benefícios económicos futuros são registadas como gastos no período em que são incorridas. Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS 3.1.2 - Locações As locações são classificadas como financeiras sempre que os seus termos transferem substancialmente todos os riscos e recompensas associados à propriedade do bem para o locatário. As restantes locações são classificadas como operacionais. A classificação das locações é feita em função da substância e não da forma do contrato. Os activos adquiridos mediante contratos de locação financeira, bem como as correspondentes responsabilidades, são registados ao custo histórico. 3.1.3 - Intangíveis Os activos intangíveis adquiridos são registados ao custo deduzido de amortizações e perdas por imparidade acumuladas. As amortizações são reconhecidas numa base de linha recta durante a vida útil estimada dos activos intangíveis. As vidas úteis e método de amortização dos vários activos intangíveis são revistos anualmente. O efeito de alguma alteração a estas estimativas é reconhecido na demonstração dos resultados prospectivamente. As taxas de amortização estão definidas tendo em vista amortizar totalmente os bens até ao fim da sua vida útil esperada e são as seguintes: Bem Programas de computador 2010 33,33 EMPRESA | RETA - Serviços Técnicos e Rent-a-Cargo, S.A. 2009 33,33 223 De acordo com o modelo do custo as participações financeiras são reconhecidas inicialmente pelo seu custo de aquisição, que inclui custos de transacção, sendo subsequentemente o seu valor diminuído por perdas por imparidade, sempre que ocorram. 3.1.6 – Activos e Passivos por Imposto Diferido e Imposto sobre o rendimento O imposto sobre o rendimento corresponde à soma dos impostos correntes com os impostos diferidos. Os impostos correntes e os impostos diferidos são registados em resultados, salvo quando se relacionam com itens registados directamente no capital próprio. Nestes casos os impostos correntes e os impostos diferidos são igualmente registados no capital próprio. 3.1.4 - Imparidade de activos fixos tangíveis e intangíveis excluindo goodwill Em cada data de relato é efectuada uma revisão das quantias escrituradas dos activos fixos tangíveis e intangíveis da Empresa com vista a determinar se existe algum indicador de que possam estar em imparidade. Sempre que a quantia escriturada do activo ou da unidade geradora de caixa for superior à sua quantia recuperável, é reconhecida uma perda por imparidade. A perda por imparidade é registada de imediato na demonstração dos resultados na rubrica de “Perdas por imparidade”, salvo se tal perda compensar um excedente de revalorização registado no capital próprio. Neste último caso, tal perda será tratada como um decréscimo de revalorização. A reversão de perdas por imparidade reconhecidas em exercícios anteriores é registada quando há evidências de que as perdas por imparidade reconhecidas já não existem ou diminuíram. A reversão das perdas por imparidade é reconhecida na demonstração dos resultados na rubrica de “Reversões de perdas por imparidade”. A reversão da perda por imparidade é efectuada até ao limite da quantia que estaria reconhecida (líquida de amortizações) caso a perda não tivesse sido registada. 3.1.5 – Participações Financeiras – outros métodos A Empresa utiliza o modelo do custo para o reconhecimento inicial das participações financeiras em entidades em que não seja obrigatório a utilização do método da equivalência patrimonial e nas quais não existam condições para a utilização do justo valor, designadamente participações financeiras em empresas não cotadas. Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS Imposto corrente: o imposto corrente a pagar é baseado no lucro tributável do exercício. O lucro tributável difere do resultado contabilístico, uma vez que exclui diversos custos e proveitos que apenas serão dedutíveis ou tributáveis noutros exercícios. O lucro tributável exclui ainda custos e proveitos que nunca serão dedutíveis ou tributáveis. Imposto diferido: os impostos diferidos referem-se às diferenças temporárias entre os montantes dos activos e passivos para efeitos de relato contabilístico e os respectivos montantes para efeitos de tributação. Os activos e os passivos por impostos diferidos são mensurados utilizando as taxas de tributação que se espera estarem em vigor à data da reversão das correspondentes diferenças temporárias, com base nas taxas de tributação (e legislação fiscal) que esteja formal ou substancialmente emitida na data de relato. Nos termos da legislação em vigor, as declarações fiscais estão sujeitas a revisão por parte das autoridades fiscais durante um período que varia entre 4 e 5 anos, o qual pode ser prolongado em determinadas circunstâncias, nomeadamente quando existem prejuízos fiscais, ou estejam em curso inspecções, reclamações ou impugnações. 3.1.7 - Inventários Os inventários são registados ao custo de aquisição, sendo adoptado como método de custeio das saídas dos inventários o custo médio ponderado. EMPRESA | RETA - Serviços Técnicos e Rent-a-Cargo, S.A. 224 Sempre que o valor realizável líquido é inferior ao custo de aquisição ou de produção, procede-se à redução de valor dos inventários, mediante o reconhecimento de uma perda por imparidade, a qual é revertida quando deixam de existir os motivos que a originaram. Para este efeito, o valor realizável líquido é o preço de venda estimado no decurso ordinário da actividade empresarial menos os custos estimados de acabamento e os custos necessários para efectuar a venda. As estimativas tomam em consideração as variações relacionadas com acontecimentos ocorridos após o final do período na medida em que tais acontecimentos confirmem condições existentes no fim do período. 3.1.8 – Activos e Passivos Financeiros Os Activos financeiros estão valorizados ao custo, líquido de perdas por imparidade, quando aplicável. No final do ano a empresa avaliou a imparidade destes activos. Sempre que existia uma evidência objectiva de imparidade, a empresa reconheceu uma perda por imparidade na demonstração de resultados. A evidência objectiva de que um activo financeiro ou um grupo de activos poderia estar em imparidade teve em conta dados observáveis que chamassem a atenção sobre os seguintes eventos de perda: Significativa dificuldade financeira do devedor; Quebra contratual, tal como não pagamento ou incumprimento no pagamento do juro ou amortização da dívida; Tornar -se provável que o devedor irá entrar em falência ou qualquer outra reorganização financeira; Informação observável indicando que existe uma diminuição na mensuração da estimativa dos fluxos de caixa futuros de um grupo de activos financeiros desde o seu reconhecimento inicial. Os activos financeiros individualmente significativos foram avaliados individualmente para efeitos de imparidade. Os restantes foram avaliados com base em similares características de risco de crédito. A imparidade apurada nos termos atrás referidos difere daquela que é apurada com critérios e para efeitos fiscais, sendo efectuadas as respectivas correcções fiscais. Seguem-se algumas especificidades relativas a cada um dos tipos de Activos Financeiros. Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS a) Clientes: As contas a receber de Clientes são mensuradas, aquando do reconhecimento inicial, de acordo com os critérios de mensuração de Vendas e Prestações de Serviços descritos no ponto 3.1.11 sendo subsequentemente mensuradas ao custo menos imparidade. A imparidade é determinada com base nos critérios definidos anteriormente. b) Accionistas Os empréstimos a accionistas encontram-se valorizados ao custo. c) Outras contas a Receber As outras contas a receber encontram-se valorizados ao custo. d) Depósitos Bancários Os montantes incluídos na rubrica de Caixa e Bancos correspondem aos valores de depósitos bancários vencíveis a menos de três meses, e que possam ser imediatamente mobilizáveis com risco insignificante de alteração de valor. Estes valores estão valorizados ao custo. Para efeitos da demonstração dos fluxos de caixa, a rubrica de ‘‘Caixa e equivalentes de caixa’’ compreende, além da Caixa e Bancos, também os descobertos bancários incluídos na rubrica de Financiamentos Obtidos do Balanço. Desreconhecimento de activos e passivos financeiros A Empresa desreconhece activos financeiros apenas quando os direitos contratuais aos seus fluxos de caixa expiram, ou quando transfere para outra entidade os activos financeiros e todos os riscos e benefícios significativos associados à posse dos mesmos. São desreconhecidos os activos financeiros transferidos relativamente aos quais a Empresa reteve alguns riscos e benefícios significativos, desde que o controlo sobre os mesmos tenha sido cedido. A Empresa desreconhece passivos financeiros apenas quando a correspondente obrigação seja liquidada, cancelada ou expire. 3.1.9 - Estado e Outros Entes Públicos Os saldos activos e passivos desta rubrica são apurados com base na legislação em vigor. EMPRESA | RETA - Serviços Técnicos e Rent-a-Cargo, S.A. 225 No que respeita aos activos não foi reconhecida qualquer imparidade por se considerar que tal não é aplicável dada a natureza específica do relacionamento. 3.1.10 - Diferimentos Activos e Passivos Esta rubrica reflecte as transacções e outros acontecimentos relativamente aos quais não é adequada a sua integral imputação aos resultados num único exercício. 3.1.11 - Subsídios do Governo Os subsídios do Governo apenas são reconhecidos quando uma certeza razoável de que a Empresa irá cumprir com as condições de atribuição dos mesmos e de que os mesmos irão ser recebidos. Os subsídios do Governo associados à aquisição ou produção de activos não correntes (Subsídios ao Investimento) são inicialmente reconhecidos no capital próprio, sendo subsequentemente imputados numa base sistemática (proporcionalmente às amortizações dos activos subjacentes) como rendimentos do exercício durante as vidas úteis dos activos com os quais se relacionam. Outros subsídios do Governo (Subsídios à Exploração) são, de uma forma geral, reconhecidos como rendimentos de uma forma sistemática durante os períodos necessários para os balancear com os gastos que é suposto compensarem. Subsídios do Governo que têm por finalidade compensar perdas já incorridas ou que não têm custos futuros associados são reconhecidos como rendimentos do período em que se tornam recebíveis. Actualmente apenas estão registados Subsídios à Exploração. 3.1.12 - Rédito O rédito é mensurado pelo justo valor da contraprestação recebida ou a receber. O rédito a reconhecer é deduzido do montante estimado de devoluções, descontos e outros abatimentos. O rédito reconhecido não inclui IVA e outros impostos liquidados relacionados com a venda. O rédito proveniente da venda de bens é reconhecido quando todas as seguintes condições são satisfeitas: • A Empresa não mantém qualquer controlo sobre os bens vendidos; • O montante do rédito pode ser mensurado com fiabilidade; • É provável que benefícios económicos futuros associados à transacção fluam para a Empresa; • Os custos incorridos ou a incorrer com a transacção podem ser mensurados com fiabilidade. O rédito proveniente da prestação de serviços é reconhecido com referência à fase de acabamento da transacção à data de relato, desde que todas as seguintes condições sejam satisfeitas: • O montante do rédito pode ser mensurado com fiabilidade; • É provável que benefícios económicos futuros associados à transacção fluam para a Empresa; • Os custos incorridos ou a incorrer com a transacção podem ser mensurados com fiabilidade; • A fase de acabamento da transacção à data de relato pode ser mensurada com fiabilidade. O rédito de juros é reconhecido utilizando o método do juro efectivo, desde que seja provável que benefícios económicos fluam para a Empresa e o seu montante possa ser mensurado com fiabilidade. 3.1.13 - Encargos financeiros com empréstimos obtidos Os encargos financeiros relacionados com empréstimos obtidos são geralmente reconhecidos como gastos à medida que são incorridos. 3.1.14 – Activos e Passivos Contingentes Um Activo Contingente é um possível activo proveniente de acontecimentos passados e cuja existência só será confirmada pela ocorrência ou não de um ou mais acontecimentos futuros incertos não totalmente sob o controlo da entidade. Os Activos Contingentes não são reconhecidos nas demonstrações financeiras para não resultarem no reconhecimento de rendimentos que podem nunca ser realizados. Contudo, são divulgados quando for provável a existência de um influxo futuro. • Todos os riscos e vantagens da propriedade dos bens foram transferidos para o comprador; Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS EMPRESA | RETA - Serviços Técnicos e Rent-a-Cargo, S.A. 226 Um Passivo Contingente é: • Uma obrigação possível que provém de acontecimentos passados e cuja existência só será confirmada pela ocorrência ou não de um ou mais acontecimentos futuros incertos não totalmente sob o controlo da entidade, ou • Uma obrigação presente que decorra de acontecimentos passados mas que não é reconhecida porque: • Não é provável que uma saída de recursos seja exigida para liquidar a obrigação, • A quantia da obrigação não pode ser mensurada com suficiente fiabilidade. Os Passivos Contingentes não são reconhecidos nas demonstrações financeiras para não resultarem no reconhecimento de gastos que podem nunca se tornar efectivos. Contudo, são divulgados sempre que existe uma probabilidade de exfluxos futuros que não seja remota. 3.1.15 – Rubricas de Capitais Próprios a) Capital Realizado O capital social encontra-se totalmente subscrito e realizado. b) Outros Instrumentos de Capital Próprio Esta rubrica inclui Prestações Acessórias que foram efectuadas pelos accionistas, na sequência de deliberação em Conselho de Administração. c) Reservas Legais De acordo com o artº 295 do CSC, pelo menos 5% do resultado tem de ser destinado à constituição ou reforço da reserva legal até que esta represente pelo menos 20% do Capital Social. A reserva legal não é distribuível a não ser em caso de liquidação e só pode ser utilizada para absorver prejuízos, depois de esgotadas todas as outras reservas, ou para incorporação no Capital Social (artº 296 do CSC) 4 – Fluxos de Caixa A rubrica de Caixa e Bancos no Balanço decompõe-se da seguinte forma: 2010 2009 Caixa 4.762,19 - 5.100,00 Depósitos à Ordem 6.192,03 50.589,51 19.514,14 10.954,22 50.589,51 24.614,14 (*) Valores referentas à empresa Socar incorporada em 2010 por motivos de Fusão. O saldo de Caixa e Equivalentes constante na Demonstração de Fluxos de Caixa decompõe-se da seguinte forma: 2010 2009 2009(*) Caixa 4.762,19 - 5.100,00 Depósitos à Ordem 6.192,03 50.589,51 19.514,14 10.954,22 50.589,51 24.614,14 (690.353,65) (469.142,53) - (679.399,43) (418.553,02) 24.614,14 Descobertos Bancários (*) Valores referentas à empresa Socar incorporada em 2010 por motivos de Fusão. Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS 2009(*) EMPRESA | RETA - Serviços Técnicos e Rent-a-Cargo, S.A. 227 6 – Partes Relacionadas 6.1 - Identificação de partes relacionadas A Empresa é detida em 100% pela entidade LS – Luís Simões, SGPS, S.A. sendo as suas demonstrações financeiras consolidadas na referida entidade. Natureza do relacionamento (Serviços que presta) Natureza do relacionamento (Serviços que recebe) Financiamentos Dividendos Serviços transporte e logística Serviços transporte e logística Aluguer semi reboques; Serviços de manutenção Cedência gasóleo Serviços de Administração; Serviços Técnicos, Administrativos e de Gestão Cedência gasóleo; Empresa-mãe: 6.2 - Remuneração do pessoal chave da gestão No decurso dos exercícios findos em 31.12.2010 e 31.12.2009 não existiram remunerações atribuídas pela empresa ao pessoal chave da gestão: Luís Simões Logística Integrada, S.A. - Espanha Reta, S.A. 6.3 - Transacções com partes relacionada a) Natureza do relacionamento com as partes relacionadas (tabela ao lado) LS - Gestão Empresarial e Imobiliária, S.A. b) Quantias de transacções e saldos pendentes com partes relacionadas A quantia das transacções e dos saldos pendentes de partes relacionadas são os indicados no quadro seguinte. Ano Luís Simões SPGS, S.A. Outras partes relacionadas: Lusiseg, Lda. Seguros Pessoal chave da gestão Vendas / Prest Compras Bens / Serviços Serviços Outros Rendimentos e Ganhos n/a Outros Custos e Perdas n/a Contas a Receber Contas a Pagar Empresa-mãe: Luís Simões SPGS, S.A. 2009 55.183,36 125.834,96 2010 72.603,65 118.404,50 Outras partes relacionadas: Luís Simões Logística Integrada, S.A. - Portugal Socar - Equip. Transporte e Serviços Técnicos, S.A. (incorporada na Reta, SA, a 01.01.2010) Luís Simões Logística Integrada, S.A. - Espanha Transportes Reunidos, Lda. (incorporada na LSLI, SA, a 01.01.2010) 2009 1.681.943,45 599.957 (373,91) 158.320,27 8.523,52 2010 3.472.406,95 282.776,36 60.217,34 63.474,23 392.560,04 30.093,50 2009 31.120,42 2.231.216,26 118.844,00 30.622,11 21.700,92 85.077,58 (2.360,72) 30.783,29 (10.537,98) 2010 2009 2010 146.807,69 2009 12.987,59 1.283,21 2010 DLS - Distribuição Luís Simões, S.A. 2009 (incorporada na LSLI, SA, a 01.01.2010) 2010 LS - Gestão Empresarial e Imobiliária, S.A. 2009 Lusiseg, Lda. 2009 Patrimundus, S.A. 2009 2010 67.427,56 1.992,00 187.083,40 60,75 532.615,07 2010 2010 Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS 325,00 6.744,00 589,20 115,00 1.120,69 19.419,17 2.724,47 118,03 (168,00) 16.204,18 15.063,36 522.091,44 EMPRESA | RETA - Serviços Técnicos e Rent-a-Cargo, S.A. 146,20 228 Não existem ajustamentos de dívidas de cobranças duvidosas relacionados com a quantia de saldos pendentes, nem gastos reconhecidos durante o período a respeito de dívidas incobráveis ou de cobrança duvidosa de partes relacionadas. A quantia dos financiamentos a receber e a pagar de partes relacionadas bem como dos rendimentos e gastos de juros são os indicados no quadro seguinte. Ano Financiamentos a Pagar Programas computador - Valores em 31.12.2009 5.439.000,00 125.834,96 2010 2.300.010,79 118.404,50 Adições 14.966,32 - Incorporação Socar Amortizações e perdas por imparidade acumuladas Amortizações 7.1 - Divulgações para cada classe de activos intangíveis, distinguindo entre os activos intangíveis gerados internamente e outros activos intangíveis: Todos os Activos Intangíveis da Empresa são finitos, sendo mensurados ao custo de aquisição e amortizados pelo método da linha recta. A Empresa não possui no seu património Activos intangíveis com vida útil indefinida. As amortizações dos Activos Intangíveis estão reflectidas na Demonstração dos Resultados por Naturezas na rubrica denominada “Gastos/Reversões de Depreciação e Amortização”. 14.966,32 Outras alterações Quantias brutas escrituradas 7 – Activos Intangíveis - Quantias líquidas escrituradas 2009 Total Valores em 01.01.2009 Quantias líquidas escrituradas Gastos de Juros Empresa-mãe: Luís Simões SPGS, S.A. Durante os exercícios findos em 31.12.2010 e em 31.12.2009 o movimento ocorrido na quantia escriturada dos activos intangíveis, bem como nas respectivas amortizações acumuladas e perdas por imparidade, foi o seguinte: 44.085,34 44.085,34 (41.536,95) (41.536,95) (5.471,16) (5.471,16) Valores em 31.12.2010 Quantias brutas escrituradas Amortizações e perdas por imparidade acumuladas Quantias líquidas escrituradas 59.051,66 59.051,66 (47.008,11) (47.008,11) 12.043,55 12.043,55 7.2 - Activos Intangíveis com titularidade restringida, e dados como garantias de passivos Os Programas de Computador não são propriedade da empresa, a qual se limita a ter os respectivos direitos de uso nos termos do contrato celebrado com o fornecedor. Não existem activos intangíveis dados como garantias de passivos. 8 – Activos Fixos Tangíveis As bases de mensuração utilizadas para determinar a quantia escriturada bruta, assim como os métodos e taxas de depreciação utilizadas no exercício de 2010 encontram-se descritas na Nota 3.2. Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS EMPRESA | RETA - Serviços Técnicos e Rent-a-Cargo, S.A. 229 Durante os exercícios findos em 31.12.2010 e em 31.12.2009 o movimento ocorrido na quantia escriturada dos activos fixos tangíveis, bem como nas respectivas amortizações acumuladas e perdas por imparidade, foi o seguinte: Edifícios e outras construções Equipamento básico Equipamento de transporte Equipamento administrativo Outros activos fixos tangíveis Activos fixos tangíveis em curso Totais Valores em 01.01.2009 Quantias brutas escrituradas 17.279.505,29 6.572,94 1.541,84 Depreciações e perdas por imparidade acumuladas (5.717.183,81) (2.073,75) Quantias líquidas escrituradas 11.562.321,48 4.499,19 Adições 116.517,00 17.404.137,07 (1.541,84) - (5.720.799,40) - 116.517,00 11.683.337,67 3.817.740,99 5.000,00 3.822.740,99 96.804,00 (116.517,00) (19.713,00) Transferências Reclassificações para activos não correntes detidos para venda Alienações, sinistros e abates Quantias brutas escrituradas (3.145.796,53) Amortizações e perdas por imparidade acumuladas (3.145.796,53) 2.064.006,61 Depreciações (3.615.596,32) (1.771,74) (3.617.368,06) Perdas por imparidade Valores em 31.12.2009 Quantias brutas escrituradas 18.048.253,75 6.572,94 1.541,84 5.000,00 18.061.368,53 Depreciações e perdas por imparidade acumuladas (7.268.773,52) (3.845,50) (1.541,84) - (7.274.160,86) Quantias líquidas escrituradas 10.779.480,23 2.727,44 - 5.000,00 10.787.207,67 3.123.638,13 10.719,51 35.296,54 174.947,28 3.344.601,46 (5.000,00) (5.000,00) Adições Transferências Alienações, sinistros e abates Quantias brutas escrituradas (47.817,82) (3.271.376,13) (3.651,20) (4.294,43) (31.567,00) (3.358.706,58) 47.817,82 2.387.542,50 3.651,20 4.294,43 13.152,92 2.456.458,87 58.910,36 311.235,72 3.651,20 16.459,93 69.194,66 459.451,87 (47.738,07) (241.714,07) (3.651,20) (11.632,36) (21.215,65) (325.951,35) (2.205,83) (3.616.156,17) (6.007,88) (9.086,57) (3.633.456,45) Quantias brutas escrituradas 11.092,54 18.211.751,47 29.457,95 74.466,04 Depreciações e perdas por imparidade acumuladas (2.126,08) (8.739.101,26) (17.191,31) 8.966,46 9.472.650,21 12.266,64 Amortizações e perdas por imparidade acumuladas Outras alterações Incorporação Socar Quantias brutas escrituradas Amortizações e perdas por imparidade acumuladas Depreciações Valores em 31.12.2010 Quantias líquidas escrituradas Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS - 174.947,28 18.501.715,28 (18.691,14) - (8.777.109,79) 55.774,90 174.947,28 9.724.605,49 EMPRESA | RETA - Serviços Técnicos e Rent-a-Cargo, S.A. 230 8.1 - Titularidade de activos fixos tangíveis dados como garantia de passivos Não existem activos tangíveis dados como garantias de passivos nos exercícios de 2010 e 2009. b) Futuros pagamentos mínimos da locação e o seu valor presente Os pagamentos mínimos das locações financeiras em 31.12.2010 e 31.12.2009 são detalhados conforme se segue: 2010 8.2 - Dispêndios reconhecidos na quantia escriturada de cada um dos seguintes itens do activo fixo tangível no decurso da sua construção A quantia de dispêndios reconhecida no imobilizado tangível em curso decompõese da forma indicada no quadro seguinte. Pagamentos Mínimos 2009 Valor Presente de Pagamentos Pagamentos Mínimos Valor Presente de Pagamentos Até 1 ano 694.658,87 665.371,15 2.200.131,26 2.180.300,60 Entre 1 ano e 5 anos 786.292,69 742.959,69 447.524,50 445.605,19 A mais de 5 anos 2010 Viaturas em Preparação Outros 2009 126.624,00 5.000,00 Total dos pagamentos minimos 1.480.951,56 1.408.330,84 2.647.655,76 2.625.905,79 48.324,00 - Encargos financeiros (72.620,72) n/a (21.749,97) n/a 174.947,00 5.000,00 1.408.330,84 1.408.330,84 2.625.905,79 2.625.905,79 Valor presente dos pagamentos mínimos 10 – Locações Locações financeiras a) Quantia escriturada líquida à data do balanço A quantia escriturada líquida dos bens em regime de locação financeira à data de balanço, para cada categoria de activo, é a constante do quadro seguinte. 2010 2009 3.009.746,24 3.517.690,75 3.009.746,24 3.517.690,75 Activos Fixos Tangíveis Equipamento básico c) Descrição geral dos acordos de locação significativos: A Empresa tem contratos de locação para itens de equipamento básico de transporte (semi reboques). Os contratos referidos não prevêem rendas contingentes e incluem opção de compra. Locações operacionais a) Futuros pagamentos mínimos Os futuros pagamentos mínimos das locações operacionais em 31.12.2010 e 31.12.2009 são detalhados conforme se segue: 231 Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS EMPRESA | RETA - Serviços Técnicos e Rent-a-Cargo, S.A. inventários reconhecidas como gasto foram as seguintes: 2010 Pagamentos futuros mínimos Gasto do exercício Alugueres Imóveis 1 ano e 5 anos Até 1 ano A mais de 5 anos 678.732,56 663.982,56 - - 2.650,44 2.429,57 - - 681.383,00 666.412,13 - - Alugueres de Viaturas 2009 Pagamentos futuros mínimos Gasto do exercício Alugueres Imóveis - Reta Alugueres Imóveis - incorp. Socar Até 1 ano 1 ano e 5 anos A mais de 5 anos 55.719,48 55.719,48 - - 643.606,56 643.606,56 - - 2.650,44 2.650,44 2.429,57 - 701.976,48 701.976,48 2.429,57 - Alugueres de Viaturas 19 – Inventários 19.1 – Quantia total escriturada de inventários Em 31.12.2010 e em 31.12.2009, os inventários da Empresa eram detalhados conforme se segue: 2010 Mercadorias Subprodutos, desperdícios, resíduos e refugos Adiantamentos por conta de compras 2009 2009* 143.554,08 - 170.324,34 32.875,45 - 115.303,72 176.429,53 - 285.628,06 Variação da Produção: Produtos Acabados Subprodutos Produtos Trab. Curso Saldo inicial a 1 de Janeiro de 2009 Activos Biológicos Total - - Regularizações - Saldo final a 31 de Dezembro de 2009 - Variação dos inventários da produção - - - - Produtos Trab. Curso - Total Saldo inicial a 1 de Janeiro se 2010 Incorporação Socar 115.303,72 115.303,72 Saldo final a 31 de Dezembro de 2010 32.875,45 32.875,45 Variação dos inventários da produção 82.428,27 82.428,27 Custo das mercadorias vendidas e matérias consumidas: Mercadorias MP, subsid. consumo Total Existências em 1 de Janeiro de 2009 Compras Existências em 31 de Dezembro de 2009 Custo das merc. vendidas e das mat. consumidas 107.808,52 - 107.808,52 - - - 107.808,52 - 107.808,52 170.324,34 170.324,34 24.350,00 3.499.279,72 3.523.629,72 - 165.115,49 165.115,49 24.350,00 3.504.488,57 3.528.838,57 Existências em 1 de Janeiro de 2010 * valores referentes à incorporada Socar, S.A. Incorporação Socar 19.2 – Quantia de inventários reconhecida como um gasto durante o período Durante os exercícios findos em 31.12.2010 e 31.12.2009, as quantias de Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS Compras Existências em 31 de Dezembro de 2010 Custo das merc. vendidas e das mat. consumidas EMPRESA | RETA - Serviços Técnicos e Rent-a-Cargo, S.A. 232 19.3 – Quantia de ajustamento de ajustamentos reconhecida como gasto do período No exercício de 2010 a empresa reconheceu como gasto o valor de 21 561.41€ referente a perdas por imparidade em matérias primas, subsidiárias e de consumo. Reconhecidos em Resultados no ano: 2010 Subsídios do Estado 2009 2009* 22.637,09 3.243,80 20.701,33 22.637,09 3.243,80 20.701,33 * valores referentes à incorporada Socar, S.A. 21 – Rédito O rédito reconhecido pela Empresa em 31.12.2010 e em 31.12.2009 é detalhado conforme se segue: 2010 2009 2009* Venda de Mercadorias Mercadorias Produtos Acabados e Intermédios 234.298,26 154.970,71 182.065,75 694.814,83 - 1.198.687,30 929.113,09 154.970,71 1.380.753,05 10.381.714,37 5.416.984,79 5.634.102,30 Prestação de Serviços Serviços Descontos e Abatimentos (10.562,95) - (4.214,84) 10.371.151,42 5.416.984,79 5.629.887,46 11.300.264,51 5.571.955,50 7.010.640,51 * valores referentes à incorporada Socar, S.A. A repartição do rédito apurado nos exercícios findos em 31.12.2010 e 31.12.2009 é a seguinte: 2010 Mercado Interno Mercado Extreno 11.035.903,54 2009 5.536.083,44 2009* 6.713.373,60 264.360,97 35.872,06 297.266,91 11.300.264,51 5.571.955,50 7.010.640,51 A Empresa não beneficiou directamente de quaisquer outras formas de apoio do Governo 25 – Acontecimentos após a data do balanço 25.1 – Autorização para emissão das Demonstrações Financeiras As demonstrações financeiras foram autorizadas para emissão, pelo Conselho de Administração, em 15 de Fevereiro de 2011. 25.2 - Acontecimentos após a data de balanço que originaram alterações nas divulgações Não ocorrerem quaisquer acontecimentos após a data do balanço que originem alterações nas divulgações. 25.3 – Acontecimentos após a data de balanço que não deram lugar a ajustamento Não ocorrerem quaisquer acontecimentos após a data do balanço a referir. 26 - Impostos sobre o rendimento A Empresa encontra-se sujeita a Imposto sobre os Rendimentos das Pessoas Colectivas (IRC), sendo a taxa actual de 25% acrescida de Derrama à taxa máxima de 1,5 % sobre o lucro tributável, atingindo uma taxa de imposto agregada de 26,5%. * valores referentes à incorporada Socar, S.A. 23 – Subsídios e Apoios do Governo A natureza e extensão dos subsídios do governo reconhecidos nas demonstrações financeiras encontram-se descriminados no quadro seguinte: Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS Nos termos do artigo 81º do CIRC, a Empresa está sujeita a tributação autónoma sobre um conjunto de encargos às taxas aí previstas. As empresas do Grupo, encontram-se desde o exercício de 2007, englobadas no Regime Especial de Tributação de Grupos de Sociedades (“RETGS”), nos termos EMPRESA | RETA - Serviços Técnicos e Rent-a-Cargo, S.A. 233 do artigo 63º e seguintes do CIRC, liderado pela accionista LS – Luís Simões, SGPS,S.A., pelo que os impostos apurados individualmente estão reflectidos no saldo da accionista incluído na rubrica de Accionistas / Sócios. A quantia de gasto (rendimento) por impostos diferidos relacionada com a origem e reversão de diferenças temporárias encontra-se evidenciada no quadro apresentado na alínea a) do presente parágrafo. De acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais estão sujeitas a revisão e correcção por parte das autoridades fiscais durante um período de quatro anos (dez anos para a Segurança Social até 2000, inclusive, e cinco anos a partir de 2001), excepto quando tenham havido prejuízos fiscais, ou estejam em curso inspecções, reclamações ou impugnações, casos estes em que, dependendo das circunstâncias, os prazos são prolongados ou suspensos. d) Quantia de gasto (rendimento) por impostos diferidos relacionada com alterações nas taxas de tributação ou com o lançamento de novos impostos; Não houve alterações nas taxas de tributação nem lançamento de novos impostos pelo que a quantia de gasto (rendimento) por impostos diferidos não sofreu quaisquer alterações decorrentes de tais situações. 26.1 - Divulgação separada dos seguintes principais componentes de gasto (rendimento) de impostos: a) Gasto (rendimento) por impostos correntes; O Gasto (rendimento) por impostos correntes é o indicado no quadro seguinte. 2010 2009 2009* 6.025,26 3.226,97 8.053,32 Imposto Diferido Originados e objecto de reversão por diferenças temporárias (101.905,12) (244.955,42) (211.205,91) (95.879,86) (241.728,45) (203.152,59) b) Ajustamentos reconhecidos no período de impostos correntes de períodos anteriores; O Ajustamento reconhecido no período de impostos correntes de períodos anteriores é o indicado no quadro seguinte. 2010 Excesso de Estimativa para Impostos Insuficiência de Estimativa para Impostos 2009 2010 2009 42.932,52 55.644,23 87.154,85 Prejuízos fiscais utilizados no exercício - - 7.606,07 Utilização SIFIDE - - 6.682,36 42.932,52 55.644,23 101.443,28 Reversão de Ajustamentos e Provisões anteriores Imposto Corrente IRC do ano e) Gasto por impostos diferidos provenientes de uma redução, ou reversão de uma diminuição anterior, de um activo por impostos diferidos; O efeito no Gasto por Impostos Diferidos de ajustamentos em contas de Impostos Diferidos Activos é o indicado no quadro seguinte: 2009* 26.3 - Relacionamento entre gasto (rendimento) de impostos e lucro contabilístico (em uma ou em ambas das seguintes formas): a) Reconciliação numérica entre a taxa média efectiva de imposto e a taxa de imposto aplicável, e indicação da base pela qual é calculada a taxa de imposto aplicável. 2009* 74,32 - - - 2.362,32 2.412,74 74,32 2.362,32 2.412,74 234 c) Quantia de gasto (rendimento) por impostos diferidos relacionada com a origem e reversão de diferenças temporárias; Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS EMPRESA | RETA - Serviços Técnicos e Rent-a-Cargo, S.A. A reconciliação numérica entre a taxa média efectiva de imposto e a taxa de imposto aplicável é a indicada no quadro seguinte. Base de Imposto Resultado antes de impostos Taxa de imposto sobre o rendimento em Portugal Imposto sobre o Rendimento à taxa nominal Taxa de Imposto 2010 2009 839.759,52 (51.059,64) 2009 (*) 88.322,66 2010 26,50% 26,50% 26,50% 220.973,77 (12.764,91) 21.655,50 30,00 - - 2009 2009 (*) 26,50% 26,50% 26,50% 0,00% 0,00% 17,39% Proveitos não tributáveis Correcções relativas a exercícios anteriores Reversão de perdas de imparidade tributadas em anos anteriores Reversão de provisões tributadas em anos anteriores Restituição de Impostos não dedutíveis e excesso da estimativa para impostos Mais Valias Contabilísticas - 209.978,24 328.886,23 162.009,52 - - 74,32 - - 1.374.139,43 977.962,13 977.962,13 Outros 2.376,94 443,94 902,94 Variações patrimoniais negativas 4.250,77 0,00 4.132,00 1.542.880,98 1.188.384,31 1.311.883,30 18.414,08 - - - 2.362,32 2.412,74 Custos não dedutíveis para efeitos fiscais Reintegrações e amortizações não aceites como custos IRC e outros impostos incidentes sobre os lucros Multas, coimas e juros compensatórios 1.366,64 4.410,53 6.939,38 Mais Valias Fiscais 111.789,37 36.570,01 36.570,01 Registo de perdas de imparidade 254.095,03 115.995,76 162.009,52 Outros 2.940,69 662,25 3.860,89 388.605,81 160.000,87 211.792,54 (314.515,65) (1.079.443,08) (1.011.768,10) 25,00% 25,00% 25,00% IRC Calculado - - 15.356,25 Derrama - - 1.015,12 Lucro tributável/Prejuízo fiscal Taxa de imposto sobre o rendimento em Portugal Taxa da derrama Tributação autónoma 6.025,26 3.226,97 7.038,20 Benefícios Fiscais utilizados - - (7.750,18) Utilização de perdas fiscais - - (7.606,07) (101.905,12) (244.955,42) (211.205,91) (95.879,86) (241.728,45) (218.508,83) -11,42% 473,42% -247,40% (95.879,86) (241.728,45) (203.152,59) -11,42% 473,42% -230,01% Efeito do aumento / reversão de impostos diferidos Imposto sobre o rendimento Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS 235 EMPRESA | RETA - Serviços Técnicos e Rent-a-Cargo, S.A. 26.4 - Explicação de alterações na taxa de imposto aplicável comparada com o período contabilístico anterior Não houve alterações na taxa de imposto aplicável comparada com o período contabilístico anterior 26.5 - Quantia (e a data de extinção, se houver) de diferenças temporárias dedutíveis, perdas fiscais não usadas, e créditos por impostos não usados relativamente aos quais nenhum activo por impostos diferidos foi reconhecido no balanço. A quantia e a data de extinção de diferenças temporárias dedutíveis, perdas fiscais não usadas, e créditos por impostos não usados relativamente aos quais nenhum activo por impostos diferidos foi reconhecido no balanço são as indicadas no quadro seguinte. Data de extinção 2010 2009 2009 (*) Crédito por impostos não usados SIFIDE 2006 2012 - - 41.728,25 SIFIDE 2007 2013 72.567,09 - 72.567,09 SIFIDE 2008 2014 48.234,35 - 48.234,35 120.801,44 - 162.529,69 Os Créditos não usados referem-se ao SIFIDE cujo prazo de recuperação é de 6 anos. 26.6 - Por cada tipo de diferença temporária e com respeito a cada tipo de perdas por impostos não usadas e créditos por impostos não usados: a) Quantia de activos e passivos por impostos diferidos reconhecidos no balanço para cada período apresentado; As quantias de activos e passivos por impostos diferidos reconhecidos no balanço para cada período apresentado por cada tipo de diferença temporária e com respeito a cada tipo de perdas por impostos não usadas e créditos por impostos não usados são as indicadas no quadro seguinte. Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS 236 EMPRESA | RETA - Serviços Técnicos e Rent-a-Cargo, S.A. Contas Balanço 2010 2009 Contas Dem. Resultados 2009(*) 2010 2009 Outras Rubricas de Cap. Próprio 2009(*) 2010 2009 2009(*) Impostos Diferidos Activos Diferenças temporárias: Ajustamentos de transição para o SNC Despesas de instalação 4.505,82 - - 4.505,82 - - - - - 549.023,93 548.185,36 548.185,36 838,57 - - - - - 11.199,77 - 11.199,77 11.199,77 - - - - - Outras Prejuízos Fiscais Benefícios Fiscais-SIFIDE Provisões não aceites fiscalmente 67.335,18 30.738,88 42.932,53 36.596,30 - - - - - 632.064,70 578.924,24 602.317,66 53.140,46 - - - - - 28 - Instrumentos financeiros Passivos 28.1 – Rubricas de balanço abrangidas pelas divulgações da presente nota As divulgações desta nota abrangem as seguintes rubricas do balanço: 2010 2009 Accionistas 3.409.536,58 4.445.605,19 - 1.295.405,79 193.066,71 1.184.471,29 Adiantamento de clientes - 6.000,00 - Accionistas - 125.834,96 4.826,35 Financiamentos obtidos 1.739.158,70 4.088.443,13 - Outras contas a pagar 1.638.105,55 948.069,74 209.168,08 8.082.206,62 9.807.019,73 1.398.465,72 2010 2009 2009* Fornecedores 2009* 997,60 997,60 - - - 600.000,00 Corrente Clientes Adiantamentos a fornecedores Accionistas Outras contas a receber Caixa e bancos 2009* Corrente Não Corrente Participações financeiras - Outros métodos - Outras empresas 2009 Não Corrente Financiamentos obtidos Activos 2010 2.024.340,17 1.005.035,20 1.174.285,15 245,00 - - 72.603,65 55.183,36 89.772,00 Capital 1.350.000,00 750.000,00 600.000,00 456.289,21 335.939,98 11.965,92 Outros instrumentos de capital 2.299.700,00 - - 10.954,22 50.589,51 24.614,14 3.649.700,00 750.000,00 600.000,00 2.565.429,85 1.447.745,65 1.900.637,21 Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS Instrumentos de Capital * valores referentes à incorporada Socar, S.A. EMPRESA | RETA - Serviços Técnicos e Rent-a-Cargo, S.A. 237 28.2 – Activos financeiros mensurados ao custo Os activos financeiros mensurados ao custo são os indicados no quadro seguinte: 2010 2009 2010 2009* Participações financeiras - outros métodos 997,60 997,60 - Empréstimos 600.000,00 2.024.340,17 1.005.035,20 1.174.285,15 245,00 - - 72.603,65 55.183,36 89.772,00 Adiantamentos a fornecedores Outras contas a receber - Corrente Devedores por acréscimo de rendimentos 38.845,64 - - 1.467,07 1.296,13 128,35 415.976,50 334.643,85 11.837,57 Caixa 4.762,19 - 5.100,00 Outros depósitos bancários 6.192,03 50.589,51 19.514,14 2.565.429,85 1.447.745,65 1.900.637,21 Pessoal Outros devedores Caixa e depósitos bancários 2010 2009 2009* Clientes Quantia escriturada líquida - - Locações Financeiras 742.869,90 445.605,19 - 2.000.000,00 4.000.000,00 - 1.295.405,79 193.066,71 1.184.471,29 Adiantamento de Clientes - 6.000,00 - Accionistas - 125.834,96 4.826,35 Empréstimos bancários 83.333,32 - - Descobertos bancários 690.353,65 469.142,53 - Locações Financeiras 665.460,94 2.180.300,60 - Participantes de Capital 300.010,79 1.439.000,00 - 1.170.912,21 900.259,32 242,40 150.014,38 26.900,54 128.705,08 59.865,00 1.047,00 9.087,00 250.075,43 11.499,32 70.175,71 656,50 99,00 957,89 6.582,03 8.264,56 - 8.082.206,62 9.807.019,73 1.398.465,72 Fornecedores Financiamentos obtidos - Correntes Outras contas a pagar - Correntes Acréscimo para férias e sub. férias Prémios e ajudas de custo Outros Acréscimos de Gastos Pessoal 28.3 – Activos financeiros mensurados ao custo para os quais foi reconhecida imparidade Os Activos Financeiros mensurados ao custo para os quais foi reconhecida imparidade encontram-se descritos no quadro seguinte: Imparidade acumulada 666.666,68 Fornecedores de Investimentos * valores referentes à incorporada Socar, S.A. Quantia bruta 2009* Empréstimos Bancários Participantes de Capital Accionistas Accionistas 2009 Financiamentos - Não correntes Participações de capital em empresas não cotadas Clientes c/c 28.4 – Passivos financeiros mensurados ao custo Os passivos financeiros mensurados ao custo são os indicados no quadro seguinte: 3.436.448,19 1.963.796,44 1.549.954,74 (1.412.108,02) (958.761,24) (375.669,59) 2.024.340,17 1.005.035,20 1.174.285,15 Outras contas a pagar * valores referentes à incorporada Socar, S.A. 28.5 – Situações em incumprimento para empréstimos contraídos reconhecidos à data de balanço Todos os incumprimentos ocorridos durante o período que permitiam ao credor exigir o pagamento acelerado foram sanados ou os termos do compromisso renegociados, até à data de balanço. * valores referentes à incorporada Socar, S.A. Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS EMPRESA | RETA - Serviços Técnicos e Rent-a-Cargo, S.A. 238 28.6 – Ganhos líquidos e perdas líquidas reconhecidas Rendimentos e gastos Nos exercícios findos em 31.12.2010 e em 31.12.2009 os rendimentos, gastos, ganhos e perdas relacionados com instrumentos financeiros são detalhados conforme se segue: 2010 Rendimentos 2009 Gastos Rendimentos 2009* Gastos Rendimentos Gastos Activos financeiros ao custo: Juros Perdas por imparidade Reversões de Perdas por Imparidade 20.156,42 - - - 16.272,00 - - 207.883,73 - 165.866,93 - 46.092,57 130.206,54 - 29.242,18 - 35.933,48 - 150.362,96 207.883,73 29.242,18 165.866,93 52.205,48 46.092,57 Passivos financeiros ao custo: Juros suportados Desconto pronto pagamento obtidos 169.288,45 1.561,84 234.905,33 2.941,08 18.332,09 1.603,16 1.561,84 169.288,45 2.941,08 234.905,33 1.603,16 18.332,09 151.924,80 377.172,18 32.183,26 400.772,26 53.808,64 64.424,66 * valores referentes à incorporada Socar, S.A. 239 Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS EMPRESA | RETA - Serviços Técnicos e Rent-a-Cargo, S.A. 28.7 – Quantia de perda de imparidade reconhecida em cada uma das classes de activos financeiros A quantia de perdas por imparidade reconhecidas em cada uma das classes de activos financeiros é a indicada nos quadros seguintes: 2010 2009 2009* Capital Ano de 2010 Saldo Inicial Incorporação SOCAR Imparidade Reversão Saldo Final Activos financeiros mensurados ao custo menos imparidade Clientes c/c Valor nominal 1.350.000,00 750.000,00 600.000,00 1.350.000,00 750.000,00 600.000,00 * quantia escriturada à data de 31-12-2009, da incorprada Socar, S.A. 958.761,24 375.669,59 207.883,73 (130.206,54) 1.412.108,02 958.761,24 375.669,59 207.883,73 (130.206,54) 1.412.108,02 b) Número de acções representativas do capital social O número de acções representativas do capital social, são as indicadas no quadro seguinte: 2010 Ano de 2009 Saldo Inicial Imparidade Reversão Ano de 2009* 822.136,49 165.866,93 (29.242,18) 958.761,24 822.136,49 165.866,93 (29.242,18) 958.761,24 Saldo Inicial Imparidade Reversão 365.510,50 46.092,57 (35.933,48) 375.669,59 365.510,50 46.092,57 (35.933,48) 375.669,59 Saldo Final Activos financeiros mensurados ao custo menos imparidade Clientes c/c Quantidade Valor Quantidade Acções emitidas Activos financeiros mensurados ao custo menos imparidade Clientes c/c Valor Saldo Final 2009 * valores referentes à incorporada Socar, S.A. Acções ordinárias a 5€ cada 750.000,00 150.000,00 750.000,00 150.000,00 Acções incorporação Socar, 5€ cada 600.000,00 120.000,00 - - 1.350.000,00 270.000,00 750.000,00 150.000,00 * quantia escriturada à data de 31-12-2009, da incorprada Socar, S.A. Em 31.12.2010 e em 31.12.2009 o capital subscrito é detido na sua totalidade pela LS- Luís Simões, SGPS, S.A.. c) Quantias e descrição de Outros Instrumentos de Capital Próprio 2010 28.8 - Instrumentos de capital próprio 2009 Outros Instrumentos de Capital Próprio a) Quantia escriturada do capital próprio A quantia escriturada do capital social emitido pela Empresa em 31.12.2010 e em 31.12.2009 é detalhada conforme se segue na tabela ao lado: Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS Prestações Suplementares 2.299.700,00 - 2.299.700,00 - EMPRESA | RETA - Serviços Técnicos e Rent-a-Cargo, S.A. 240 29 – Benefícios dos Empregados Os valores apresentados no ano de 2010 referem-se a Despesas de Investigação e Desenvolvimento relacionadas com a conclusão da implementação de uma nova aplicação informática, mais vocacionada para o negócio, que culminou numa redefinição de processos internos, num aumento de produtividades e em novas formas de abordagem do mercado e clientes; 29.1 – Gastos com o Pessoal O detalhe dos Gastos com o Pessoal é o indicado no quadro seguinte: 2010 Remunerações do pessoal 2009 2009* 1.067.977,84 196.984,14 955.349,48 5.830,87 45.152,69 11.657,20 193.317,03 40.578,14 181.628,68 Seguros de ac. trabalho e doenças prof. 15.146,90 1.891,62 17.536,25 Outros 56.141,21 5.946,94 24.676,37 Indemnizações Encargos sobre remunerações 1.338.413,85 30.2- SIFIDE No âmbito da candidatura ao Sistema de Incentivos Fiscais à Investigação e Desenvolvimento (SIFIDE) – Decreto-Lei nº 40/2005 de 3 de Agosto, a incorporada Socar, SA teria obtido nos exercícios de 2007 e 2009 uma poupança fiscal de 22 778.30 € e de 7 750.18€, respectivamente. No entanto, dado que a empresa está englobada no Regime Especial de Tributação de Grupos de Sociedades (“RETGS”), a referida poupança fiscal não pode ser utilizada. 290.553,53 1.190.847,98 * quantia escriturada à data de 31-12-2009, da incorprada Socar, S.A. 31 – Outras Informações O número médio de colaboradores ao serviço da empresa no ano de 2010 foi de 54. 31.1 – Diferimentos Em 31.12.2010 e em 31.12.2009 as rubricas do activo corrente e do passivo corrente “Diferimentos” apresentavam a seguinte composição: 30 – Informações Exigidas por diplomas legais Diferimentos activos 30.1 - Valores Globais de Esforço de I&D Custos Diferidos Seguros Custos Diferidos Fornecimentos e Serviços Externos Resumo Investimento I&D Rubricas C.Pessoal Custos Gerais Imobilizado Total Investimento I&D Volume Vendas 2010 2009* 120.564,20 119.370,50 22.964,61 22.737,24 35.400,00 - 178.928,81 142.107,74 11.300.264,51 12.069.769,30 1.338.413,85 Custos c/ Pessoal 1.472.314,51 * os valores de 2009 incluem os da incorporada Socar, SA Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS 2010 2009 2009* 14.534,81 23.692,18 7.101,72 7.245,90 - 7.469,72 21.780,71 23.692,18 14.571,44 Diferimentos passivos Outros Proveitos Diferidos 43.142,94 49.931,95 150,00 43.142,94 49.931,95 150,00 * quantia escriturada à data de 31-12-2009, da incorprada Socar, S.A. 31.2 – Reservas, Resultados e Outras variações nos Capitais Próprios A rubrica de reservas e de resultados decompõe-se da forma indicada no quadro seguinte: EMPRESA | RETA - Serviços Técnicos e Rent-a-Cargo, S.A. 241 Reservas Legais Saldos em 1 de Janeiro de 2010 Incorporação Socar Outras Reservas Resultados Líquidos do Periodo Total 163.722,92 1.543.958,58 338.748,56 190.668,81 2.237.098,87 59.492,68 279.684,87 (161.645,36) 122.885,61 300.417,80 (1.780.007,34) (519.692,66) (22.546,20) 321.526,86 Dividendos Aplicação de resultados Outras Variações 14.573,76 Resultado do ano Outros (21.062,60) 26.694,88 (2.299.700,00) (313.554,42) - 935.639,37 935.639,37 5.632,28 Saldo em 31 de Dezembro de 2010 237.789,36 27,31 5.632,28 935.639,37 1.179.088,32 Saldos em 1 de Janeiro de 2009 148.580,85 1.543.958,58 51.049,15 302.841,48 2.046.430,06 287.699,41 (302.841,48) - 190.668,81 190.668,81 190.668,81 2.237.098,87 Aplicação de resultados 15.142,07 Resultado do ano Saldo em 31 de Dezembro de 2009 163.722,92 1.543.958,58 338.748,56 31.3 – Estado e Outros Entes Públicos Em 31.12.2010 e em 31.12.2009 as rubricas de “Estado e outros entes públicos” apresentavam a seguinte composição: 2010 Activo 2009 Passivo Activo 2009 (**) Passivo Activo Passivo Imposto sobre o rendimento das pessoas colectivas Pagamentos por conta Estimativa de imposto Retenção na Fonte 19.706,79 2.656,96 12.252,90 Imposto sobre o rendimento das pessoas singulares Imposto sobre o valor acrescentado - a recuperar 81.630,50 Imposto sobre o valor acrescentado - a pagar Contribuições para a Segurança Social 10.564,50 118.732,10 65.073,45 23.988,62 39.777,06 7.419,28 35.558,48 Outros Impostos 10,00 0,00 178.215,95 81.630,50 75.149,69 10.564,50 * quantia escriturada à data de 31-12-2009, da incorprada Socar, S.A. Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS EMPRESA | RETA - Serviços Técnicos e Rent-a-Cargo, S.A. 71.810,00 242 31.6 – Outros Rendimentos e Ganhos A decomposição da rubrica de “Outros rendimentos e ganhos” nos exercícios findos em 31.12.2010 e em 31.12.2009 é conforme se segue: 2010 2009 2009* Rendimentos suplementares: Cedência de Pessoal 31.4 – Trabalhos para a própria entidade Esta rubrica decompõe-se da forma indicada no quadro seguinte: 2010 37.500,00 102.072,00 Cedência de Exploração 43.484,34 - 127.180,08 Conserv. e Reparação Viatura 83.486,03 53.737,72 1.267,24 Outros rendimentos suplementares 30.653,75 - 68.648,50 1.561,84 - - Indemnizações sinistros 26.019,47 5.411,18 - 1.386.639,43 982.734,19 - 161.144,20 81.344,00 169.693,93 17.752,29 33.444,46 3.104,40 1.758.957,37 1.194.171,55 471.966,15 Descontos de pronto pagamento obtidos 2009 Trabalhos para a Própria Entidade Activos Fixos Tangíveis 8.216,02 89.273,92 - Ganhos em imobilizado 89.273,92 - Taxa Início Contrato Pneus Outros 31.5 – Fornecimentos e Serviços Externos A rubrica de “Fornecimentos e serviços externos” nos exercícios findos em 31.12.2010 e em 31.12.2009 é detalhada conforme se segue: 2010 2009 2009* * quantia escriturada à data de 31-12-2009, da incorprada Socar, S.A. 31.7 – Outros Gastos e Perdas A decomposição da rubrica de “Outros gastos e perdas” nos exercícios findos em 31.12.2010 e em 31.12.2009 é conforme se segue: Subcontratos 744.101,52 - 618.544,82 Trabalhos especializados 717.180,99 347.562,35 534.742,44 Publicidade e Propaganda 58.790,92 12.967,48 6.071,27 Conservação e Reparação 163.532,97 1.353.392,67 37.871,99 Electricidade 51.382,55 - 49.434,32 Correcções relativas a exercícios anteriores Combustíveis 204.885,77 158.284,72 12.679,85 Perdas em imobilizado Rendas e Alugueres 743.379,79 97.523,35 775.187,73 Seguros 224.109,87 257.995,78 4.926,30 66.534,19 - 64.441,50 Insuficiência estimativa de imposto Deslocações e Estadas 111.038,24 52.223,49 68.182,75 Taxa Início Contrato Pneus Outros 194.367,03 98.267,80 69.720,39 Outros Limpeza, higiene e conforto 3.279.303,84 2.378.217,64 2.241.803,36 * quantia escriturada à data de 31-12-2009, da incorprada Socar, S.A. Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS 2010 2009 2009* Impostos e Taxas 13.843,02 8.270,73 5.074,86 Dívidas incobráveis 82.249,34 11.130,18 6.635,60 4.130,00 - - 18.414,08 4.774,02 - 4.753,87 887,87 918,00 15.979,22 3.194,05 - - 2.362,32 50,42 68.492,27 - 169.719,43 7.228,80 24.333,49 3.494,88 215.090,60 54.952,66 185.893,19 Quotizações Sinistros * quantia escriturada à data de 31-12-2009, da incorprada Socar, S.A. EMPRESA | RETA - Serviços Técnicos e Rent-a-Cargo, S.A. 243 31.8 – Depreciações A decomposição da rubrica de “Gastos / reversões de depreciação e de amortização” nos exercícios findos em 31.12.2010 e em 31.12.2009 é conforme se segue: 2010 Intangíveis (Nota 7) Activos fixos tangíveis (Nota 8) 2009 31.11 – Garantias Prestadas Avalista Banco Espírito Santo 2009* 5.471,16 - 2.678,93 3.633.456,45 3.617.368,06 31.612,01 3.638.927,61 3.617.368,06 34.290,94 Entidade Beneficiária Tipo De Garantia EDP - Distribuição Energia Bancária Montante 5.298,00 Adicionalmente, a empresa apresentou livranças a terceiros como garantias de pagamento de dívidas, que a 31 de Dezembro de 2010 ascendem a 1 993 365.12 euros. * quantia escriturada à data de 31-12-2009, da incorprada Socar, S.A. 31.9 – Juros e Rendimentos Similares Obtidos A decomposição da rubrica de “Juros e Rendimentos Similares Obtidos” nos exercícios findos em 31.12.2010 e em 31.12.2009 é conforme se segue: 2010 2009 2009* 2010 2009 2009* 935.639,37 190.668,81 122.885,61 270.000,00 150.000,00 120.000,00 3,47 1,27 1,02 Resultados: Juros Obtidos De financiamentos concedidos a Associados 31.12 – Resultado por Acção O resultado por acção dos exercícios findos em 31.12.2010 e em 31.12.2009 foi determinado conforme se segue: Resultado líquido do período 20.156,42 - 16.272,00 Número de acções 20.156,42 - 16.272,00 Número médio ponderado de acções em circulação * quantia escriturada à data de 31-12-2009, da incorprada Socar, S.A. Resultado por acção básico * referente à incorprada Socar, S.A. 31.10 – Juros e Gastos Similares Suportados A decomposição da rubrica de “Juros e Gastos Similares Suportados” nos exercícios findos em 31.12.2010 e em 31.12.2009 é conforme se segue: 2010 2009 2009* Juros Suportados De financiamentos obtidos - Emp mãe Nota: As notas não indicadas não se aplicam. 118.404,50 125.834,96 - De descobertos bancários 30.163,93 23.022,01 18.332,09 De Locações Financeiras 20.720,02 86.048,36 - 169.288,45 234.905,33 18.332,09 O Técnico Oficial de Contas A Administração Cesaltina Maria Soares Gonçalves Jorge Manuel Soares Simões - Presidente Leonel Fernando Soares Simões - Vogal José Luís Soares Simões - Vogal * quantia escriturada à data de 31-12-2009, da incorprada Socar, S.A. Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS 244 EMPRESA | RETA - Serviços Técnicos e Rent-a-Cargo, S.A. C| RELATÓRIO E PARECER DO FISCAL ÚNICO E CERTIFICAÇÃO LEGAL DE CONTAS Ernst & Young Audit & Associados - SROC, S.A. Avenida da República, 90-6° 1600-206 Lisboa, Portugal Telf: +351 217 912 000 Fax: +351 217 957 586 www.ey.com | RELATÓRIO E PARECER DO FISCAL ÚNICO Senhores Accionistas, Em cumprimento do disposto na alínea g) do artº 420 do Código das Sociedades Comerciais, compete-nos emitir o relatório anual sobre a nossa acção fiscalizadora e dar parecer sobre o Relatório de Gestão, as Demonstrações financeiras e a proposta de aplicação de resultados apresentados pelo Conselho de Administração de RETA – Serviços Técnicos e Rent-a-Cargo, S.A., referente ao exercício findo em 31 de Dezembro de 2010. No decurso do exercício, acompanhámos a actividade da empresa tendo efectuado os seguintes procedimentos: - Verificámos, com a extensão considerada necessária, os registos contabilísticos e documentos que lhes servem de suporte; - Verificámos., quando julgámos conveniente, da forma que julgámos adequada e na extensão considerada apropriada, a existência de bens ou valores pertencentes à sociedade ou por ela recebidos em garantia, depósito ou outro título; - Verificámos a adequacidade dos documentos de prestação de contas; - Verificámos que as políticas contabilísticas e os critérios valorimétricos adoptados, as quais incluem as decorrentes da adopção pela primeira vez do Sistema de Normalização Contabilística aprovado pelo Decreto –Lei nº. 158/2009 de 13 de Julho, conduzem a uma adequada apresentação do património e dos resultados da sociedade; - Confirmámos que o Relatório de Gestão, o Balanço, a Demonstração dos Resultados por Naturezas, a Demostração das Alterações no Capital Próprio, a Demonstração dos Fluxos de caixa e o Anexo, satisfazem os requisitos legais aplicáveis e refletem a posição dos registos contabilísticos no final do exercício; - Averiguámos da observância pelo cumprimento da lei e do contrato de sociedade; - Cumprimos as demais atribuições constantes da lei e do contrato de sociedade. Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS No decurso dos nosso actos de verificação e validação que efectuámos com vista ao cumprimento das nossas obrigações de fiscalização, obtivémos do Conselho de Administração e dos Serviços as provas e os esclarecimentos que consideramos necessários. No âmbito do trabalho de revisão legal contas que efectuámos, foi emitida, nesta data, a correspondente Certificação Legal das Contas sem reservas e sem ênfases. Face ao exposto decidimos emitir o seguinte parecer: Parecer do Fiscal Único Senhores Accionistas, Procedemos à acção de fiscalização da Luís Simões Logística Integrada, S.A., nos termos do artº 420º do Código das Sociedades Comerciais, em resultado da qual somos parecer que: (a) A proposta de aplicação de resultados constante do Relatório de Gestão do exercício de 2010 cumpre com os requisitos relativos à constituição da reserva legal e com os limites de distribuição de lucros aos sócios previstos no Código das Sociedades Comerciais; (b) O Relatório de Gestão do exercício de 2010 satisfaz os requisitos previstos no Código nas Sociedades Comerciais. (c) O Balanço, a Demonstração dos Resultados por Natureza, a Demonstração das Alterações no Capital Próprio, a Demonstração dos Fluxos de Caixa e o Anexo do exercício de 2010, satisfazem os requisitos legais e contabilísticos aplicáveis; Lisboa, 5 de Abril de 2011 O Fiscal Único Ernest & Young Audit & Associados – SROC, S.A. Sociedade4 de Revisores Oficiais de Contas (nº. 178) Representada por: Paulo Jorge Luís Silva (ROC nº. 1334) Sociedade Anónima – Capital Social 1.105.000 euros – Inscrição nº 178 na Ordem dos Revosores Oficiais de Contas – Inscrição nº 9011 na Comissão do Mercado dos Valores Mobiliários - Contribuinte 505 988 283 – C.R. Comercial de Lisboa sob o mesmo número – A member firm of Ernest & Young Global Limited EMPRESA | RETA - Serviços Técnicos e Rent-a-Cargo, S.A. 245 Ernst & Young Audit & Associados - SROC, S.A. Avenida da República, 90-6° 1600-206 Lisboa, Portugal Telf: +351 217 912 000 Fax: +351 217 957 586 www.ey.com | CERTIFICAÇÃO LEGAL DAS CONTAS Introdução 1. Examinámos as demonstrações financeiras anexas de RETA – Serviços Técnicos e Rent-a-cargo, S.A., as quais compreendem o Balanço em 31 de Dezembro de 2010 (que evidencia um total de 13.132.354 Euros e um total de capital próprio de 4.828.788 Euros, incluindo um resultado líquido de 935.639 Euros), a Demonstração dos resultados por Naturezas, a Demonstração das Alterações no Capital Próprio e a Demonstração dos Fluxos de Caixa do exercício findo naquela data, e o Anexo. Responsabilidades 2. É da responsabilidade do Conselho de Administração a preparação de demonstrações financeiras que apresentem de forma verdadeira e apropriada a posição financeira da Empresa, o resultado das suas operações, as alterações no seu capital próprio e os seus fluxos de caixa, bem como a adopção de politicas e critérios contabilísticos adequados e a manutenção de um sistema de controlo interno apropriado. 3. A nossa responsabilidade consiste em expressar uma opinião profissional e independente, baseada no nosso exame daquelas demonstrações financeiras. Âmbito 4. O exame a que procedemos foi efectuado de acordo com as Normas Técnicas e Directrizes de Revisão/Auditoria da Ordem dos Revisores Oficiais de Contas, as quais exigem que o mesmo seja planeado e executado com o objectivo de obter um grau de segurança aceitável sobre se as demonstrações financeiras estão isentas de distorções materialmente relevantes. Para tanto o referido exame incluiu: - a verificação, numa base de amostragem, do suporte das quantias e divulgações constantes das demonstrações financeiras e a avaliação das estimativas, baseadas em juízos e critérios definidos pelo Conselho de Administração, utilizadas na sua preparação; - a apreciação sobre se são adequadas as politicas contabilísticas Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS adoptadas e a sua divulgação, tendo em conta as circunstâncias; - a verificação da aplicabilidade do princípio da continuidade; e - a apreciação sobre se é adequada, em termos globais, a apresentação das demonstrações financeiras. 5. O nosso exame abrangeu também a verificação da concordância da informação financeira constante do Relatório de Gestão com as demonstrações financeiras. 6. Entendemos que o exame efectuado proporciona uma base aceitável para a expressão da nossa opinião. Opinião 7. Em nossa opinião, as demonstrações financeiras referidas apresentam de forma verdadeira e apropriada, em todos os aspectos materialmente relevantes, a posição financeira de Luís Simões Logística Integrada, S.A., em 31 de Dezembro de 2010, o resultado de 2010, o resultado das suas operações, as alterações no seu capital próprio e os seus fluxos de caixa no exercício findo naquela data, em conformidade com os princípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal. Relato sobre outros requisitos legais 8. É também nossa opinião que a informação constante do Relatório de Gestão é concordante com as demonstrações financeiras do exercício. Lisboa, 5 de Abril de 2011 Ernest & Young Audit & Associados – SROC, S.A. Sociedade4 de Revisores Oficiais de Contas (nº. 178) Representada por: Paulo Jorge Luís Silva (ROC nº. 1334) Sociedade Anónima – Capital Social 1.105.000 euros – Inscrição nº 178 na Ordem dos Revosores Oficiais de Contas – Inscrição nº 9011 na Comissão do Mercado dos Valores Mobiliários - Contribuinte 505 988 283 – C.R. Comercial de Lisboa sob o mesmo número – A member firm of Ernest & Young Global Limited EMPRESA | RETA - Serviços Técnicos e Rent-a-Cargo, S.A. 246 Lusiseg - Mediadores de Seguros, Lda A| RELATÓRIO DE GESTÃO ACTIVIDADE NO EXERCÍCIO A Lusiseg é uma mediadora de seguros, cuja actividade se centra essencialmente na comercialização de apólices do segmento Não Vida, para empresas e particulares. De acordo com a Associação Portuguesa de Seguradores, o crescimento nominal do sector em 2010, face ao ano anterior, é de 12,7%, medido através dos prémios brutos emitidos. Caso se segmente a análise, constata-se que o segmento Vida registou um crescimento nominal de 17,2% e o Não Vida, mercado preferencial da Lusiseg, situou-se nos 0,9%, sendo o crescimento real homólogo negativo em 0,6%. Como se constata, este crescimento é essencialmente suportado pelo segmento Vida, cujo canal de distribuição, devido às características do produto, é fortemente dominado pelas instituições financeiras e seguradoras, face aos restantes agentes de mediação e de corretagem, que normalmente actuam com maior preponderância no segmento Não Vida. • As soluções, como meio de aproveitar as oportunidades e superar os constrangimentos e adversidades induzidos pelos mercados e pelas conjunturas desfavoráveis. ANÁLISE ECONÓMICA E FINANCEIRA No ano de 2010, o Volume de Vendas da Lusiseg totalizou 726 Mil Euros, o equivalente a um crescimento de 8,7%. O ano 2010 foi o melhor ano de sempre da empresa, num contexto económico altamente desfavorável. Após o período difícil compreendido entre 2006-2008, devido à sucessiva redução de tarifas praticadas pelas seguradoras, com impacto directo nas rubrica de resultados da empresa, a equipa de gestão optou por efectuar uma reestruturação em 2009 que conduziu, ainda nesse ano, a uma excelente performance económica e financeira, a melhor de sempre, que foi superada e consolidada em 2010. A reestruturação consistiu em abandonar mercados que não eram rentáveis e centrar esforços naqueles onde a posição da empresa era mais consistente e rentável. Evolução de Vendas (Milhares de Euros) O ano 2010 foi um ano em que apesar do contexto económico desfavorável a Lusiseg apresentou um elevado desempenho quer no crescimento das comissões, quer dos resultados. Para este facto, contribuiu em muito a filosofia de gestão que rege a organização, salientando-se: • O Cliente, ou seja, a procura constante de soluções que acrescentem valor aos clientes e que sejam percebidas por estes, num mercado onde o preço é muitas vezes o factor único de decisão; • O accionista, pois só a agregação de valor permite a rentabilização dos investimentos efectuados e a sustentabilidade futura do negócio; Lusiseg - Mediadores de Seguros, Lda Nº Matricula/NIF: 502 274 085 | C.R.C. Loures | Capital Social: 49.880,00 Euros Rua Fernando Namora, S/N, Moninhos, 2671-951 Loures Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS 726 668 643 621 2007 2008 2009 2010 Assente nestes princípios, e fruto do trabalho desenvolvido pela equipa de gestão e dos colaboradores em geral, a Lusiseg superou as expectativas delineadas para 2010, como reflecte o crescimento do Resultado Líquido em 97,2% e fixado nos 156 Mil Euros. EMPRESA | Lusiseg - Mediadores de Seguros, Lda 247 O equilíbrio financeiro da organização é um outro vector de preocupação constante da gestão. Os indicadores evidenciam uma estrutura financeira saudável e sólida, com um Rácio de Autonomia Financeira de 41%, em conjunto com a actual performance económica, será uma importante base de apoio ao desenvolvimento futuro projectado do negócio da Lusiseg. O desenvolvimento referido, consta do plano estratégico para os próximos 5 anos, elaborado e aprovado no último trimestre de 2010, marcando uma nova e importante etapa no crescimento e expansão do negócio da Lusiseg. PERSPECTIVAS PARA 2011 O ano de 2011 será marcado por três factores, que concentrarão todos os esforços da gestão: • Materialização da estratégia, com a implementação das bases que suportarão o desenvolvimento futuro do negócio, perspectivado para 2011-2015; • Focalização no cumprimento dos objectivos económicos e financeiros definidos para 2011; • Manutenção do actual bom equilíbrio financeiro da empresa. POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCOS A política de gestão de riscos da Empresa é definida pela Gerência, sendo da sua responsabilidade a sua aplicação prática. A Empresa pretende que as Políticas de Gestão de Riscos, actualmente descentralizadas pelas diversas áreas da sua estrutura, sejam no futuro consolidadas com o objectivo de promover uma actuação integrada das diversas vertentes de gestão de risco. trabalho) e tecnologias de informação, cuja responsabilidade está actualmente descentralizada por cada uma dessas áreas. ÓRGÃOS SOCIAIS Gerência Jorge Manuel Soares Simões Rogério Paulo Farinha Henriques Morato Mesa da Assembleia Geral Clara Maria Campos Monteiro Ribeiro Isabel Maria Blazquez Pereira Silva Gerente Gerente Presidente Secretária APLICAÇÃO DE RESULTADOS A empresa LUSISEG – Mediadores de Seguros, Lda., encerrou o exercício de 2010 com Resultados Líquidos no valor de 156,092.11 Euros. Atendendo às disposições legais e estatutárias aplicáveis, é proposta a seguinte aplicação de resultados: Reserva Legal Resultados Transitados Outras Reservas 7,804.61 15,361.57 132,925.93 Moninhos, 15 de Fevereiro de 2011 Jorge Manuel Soares Simões Gerente Rogério Paulo Farinha Henriques Morato Gerente A gestão de riscos de crédito, de taxa de juro, de tesouraria e restantes riscos financeiros é da responsabilidade da Direcção Financeira do Grupo. 248 Adicionalmente, a Empresa aplica a gestão de riscos a outras áreas, nomeadamente: de seguros, ambiente, SSHT (saúde, segurança e higiene no Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS EMPRESA | Lusiseg - Mediadores de Seguros, Lda B| DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAs BALANÇO Balanço em 31 de Dezembro de 2010 Rubricas Valores em Euros Notas Datas 2010 2009 ACTIVO NÃO CORRENTE Activos fixos tangiveis 7 3.423,87 Activos intangíveis 6 3.989,75 2.390,85 5.103,26 Accionistas / sócios 12 336.156,29 245.000,00 Outros activos financeiros 12 15.839,98 15.839,98 359.409,89 268.334,09 226,93 ACTIVO CORRENTE Clientes 12 226,93 Adiantamentos a fornecedores 12 2.375,07 - Accionistas / sócios 12 - 13.096,21 Outras contas a receber Diferimentos Caixa e depósitos bancários 12 20.612,19 20.570,14 15.1 11.184,83 8.041,42 12 108.340,50 346,50 142.739,52 42.281,20 502.149,41 310.615,29 Total do activo CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO CAPITAL PRÓPRIO Capital realizado 12 49.880,00 49.880,00 Reservas legais 15.2 23.068,25 19.009,76 Outras reservas 15.2 174,69 174,69 Resultados transitados 15.2 (22.565,30) (61.690,95) 50.557,64 7.373,50 Resultado líquido do período 156.092,11 78.968,83 Total do capital próprio 206.649,75 86.342,33 - 5.538,52 - 5.538,52 13.814,14 PASSIVO: PASSIVO NÃO CORRENTE Passivos por impostos diferidos PASSIVO CORRENTE Fornecedores 12 5.659,15 Adiantamentos de clientes 12 11.753,37 7.841,73 15.3 15.754,94 13.493,71 Accionistas / sócios 12 57.515,27 30.894,08 Financiamentos obtidos 12 81.020,96 99.071,61 Outras contas a pagar 12 123.795,97 53.619,17 295.499,66 218.734,44 295.499,66 224.272,96 502.149,41 310.615,29 Estado e outros entes publicos Total do passivo Total do capital próprio e do passivo O Técnico Oficial de Contas A Gerência Vítor José Caetano Sousa Jorge Manuel Soares Simões - Gerente | Rogério Paulo Farinha Henriques Morato - Gerente Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS EMPRESA | Lusiseg - Mediadores de Seguros, Lda 249 DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS POR NATUREZAS Período findo em 31 de Dezembro de 2010 Valores em Euros Rubricas Notas Vendas e serviços prestados 9 Fornecimentos e serviços externos Gastos com o pessoal Períodos 2010 2009 726.247,08 667.778,44 15.4 (203.156,30) (223.608,51) 13 (300.984,56) (320.621,26) Outros rendimentos e ganhos 15.5 13.070,83 16.398,02 Outros gastos e perdas 15.6 (16.316,53) (16.460,23) 218.860,52 123.486,46 (8.430,49) (16.173,83) 210.430,03 107.312,63 13.130,08 13.180,01 Resultado antes de depreciações, gastos de financiamento e impostos Gastos / reversões de depreciação e de amortização 15.7 Resultado operacional (antes de gastos de financiamento e impostos) Juros e rendimentos similares obtidos 15.9 Juros e gastos similares suportados 15.8 Resultado antes de impostos Imposto sobre o rendimento do período 11 Resultado líquido do período (9.952,73) (12.643,72) 213.607,38 107.848,92 (57.515,27) (28.880,09) 156.092,11 78.968,83 A Gerência Vítor José Caetano Sousa Jorge Manuel Soares Simões - Gerente | Rogério Paulo Farinha Henriques Morato - Gerente © JEFF KINSEY/FOTOLIA O Técnico Oficial de Contas 250 Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS EMPRESA | Lusiseg - Mediadores de Seguros, Lda DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA Período findo em 31 de Dezembro de 2010 Valores em Euros Rubricas Notas Períodos 2010 2009 Fluxos de caixa das actividades operacionais - método directo Recebimentos de clientes 370.287,13 350.615,07 Pagamentos a fornecedores (188.316,41) (239.022,33) Pagamentos ao pessoal (204.929,00) (228.580,87) (22.958,28) (116.988,13) Caixa gerada pelas operações Pagamento/recebimento do imposto sobre o rendimento (30.028,31) (7.173,13) Outros recebimentos/pagamentos 314.155,71 436.793,24 261.169,12 312.631,98 Fluxos de caixa das actividades operacionais (1) Fluxos de caixa das actividades de investimento Pagamentos respeitantes a: Activos fixos tangíveis (2.424,37) - Activos intangíveis - - Investimentos financeiros - - Outros activos - - Activos fixos tangíveis - - Activos intangíveis - - Investimentos financeiros - 3.112,62 Outros activos - - Subsídios ao investimento - - 13.096,21 11.896,68 Recebimentos provenientes de: Juros e rendimentos similares Dividendos Fluxos de caixa das actividades de investimento (2) - - 10.671,84 15.009,30 Fluxos de caixa das actividades de financiamento Recebimentos provenientes de: Financiamentos obtidos 1.232.575,49 1.270.000,00 Realizações de capital e de outros instrumentos de capital próprio - - Cobertura de prejuízos - - Doações - - Outras operações de Financiamento - - Financiamentos obtidos (1.323.731,78) (1.550.000,00) Juros e gastos similares (13.316,81) (16.085,61) Dividendos (41.323,21) - Reduções de capital e de outros instrumentos de capital próprio - - Outras operações de financiamento - - (145.796,31) (296.085,61) Pagamentos respeitantes a: Fluxos de caixa das actividades de financiamento (3) Variação de caixa e seus equivalentes (1)+(2)+(3) 126.044,65 31.555,67 Efeito das diferenças de câmbio - - Caixa e seus equivalentes no início do período (empresas incorporadas na fusão) - - (98.725,11) (130.280,78) 27.319,54 (98.725,11) Caixa e seus equivalentes no início do período Caixa e seus equivalentes no fim do período O Técnico Oficial de Contas A Gerência Vítor José Caetano Sousa Jorge Manuel Soares Simões - Gerente | Rogério Paulo Farinha Henriques Morato - Gerente Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS EMPRESA | Lusiseg - Mediadores de Seguros, Lda 251 DEMONSTRAÇÃO DAS ALTERAÇÕES NO CAPITAL PRÓPRIO No Período de 2009 Valores em Euros Notas Posição no início do período 2009 Capital Realizado Reservas Legais 49.880 Outras Reservas 19.009,76 174,69 Resultados Transitados (24.575,68) Resultado Líquido do Período (1.062,71) Total do Capital Próprio Total 43.426,06 43.426,06 (28.500,05) (28.500,05) (28.500,05) (7.552,51) (7.552,51) Alterações no período: Primeira adopção de novo referencial contabilístico 2 Ajustamentos por impostos diferidos 49.880 19.009,76 174,69 (1.062,71) 7.373,50 7.373,50 Resultado líquido do período 78.968,83 78.968,83 78.968,83 Resultado integral 77.906,12 86.342,33 86.342,33 (1.062,71) 1.062,71 - - Operações com detentores de capital no período Distribuições Posição no fim do período 2009 (60.628,24) - - - (1.062,71) 1.062,71 - - 49.880 19.009,76 174,69 (61.690,95) 78.968,83 86.342,33 86.342,33 Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS EMPRESA | Lusiseg - Mediadores de Seguros, Lda 252 No Período de 2010 Valores em Euros Notas Posição no início do período 2010 Capital Realizado Reservas Legais 49.880 19.009,76 Outras Reservas 174,69 Resultados Transitados (61.690,95) Resultado Líquido do Período 78.968,83 Total do Capital Próprio Total 86.342,33 86.342,33 Alterações no período: 5.538,52 5.538,52 78.968,83 91.880,85 91.880,85 Resultado líquido do período 156.092,11 156.092,11 156.092,11 Resultado integral 235.060,94 247.972,96 247.972,96 (37.645,62) - - - - (41.323,21) (41.323,21) (41.323,21) Primeira adopção de novo referencial contabilístico 5.538,52 2 49.880 Operações com detentores de capital no período Distribuições Posição no fim do período 2010 19.009,76 174,69 4.058,49 (56.152,43) 33.587,13 - 4.058,49 - 33.587,13 (78.968,83) (41.323,21) (41.323,21) 49.880 23.068,25 174,69 (22.565,30) 156.092,11 206.649,75 206.649,75 253 Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS EMPRESA | Lusiseg - Mediadores de Seguros, Lda ANEXO (Montantes expressos em Euros) 1 – Identificação da Entidade 1.1 - Designação da entidade: A empresa foi constituída em 23 de Novembro de 1989 com a denominação Social de Lusiseg - Mediadores de Seguros, Lda., com o NIF 502 274 085. 1.2 - Sede: A entidade tem a sua sede social na Rua Fernando Namora em Moninhos, concelho de Loures. Adopção pela primeira vez das Normas Contabilísticas e de Relato Financeiro (“NCRF”) Tendo em conta o disposto na NCRF 3 – Aplicação pela Primeira Vez das NCRF, no Balanço de Abertura, reportado a 1 de Janeiro de 2009: (a) Foram reconhecidos todos os activos e passivos cujo reconhecimento é exigido pelas NCRF; (b) Foram desreconhecidos todos os itens que as NCRF não permitem reconhecer como activos ou passivos; 1.3 - Natureza da actividade: A actividade da Empresa consiste na mediação de seguros. (c) Foram reclassificados itens que segundo o POC eram reconhecidos como um tipo de activo, passivo ou componente do capital próprio, mas que são um tipo diferente de activo, passivo ou componente do capital próprio segundo as NCRF; 1.4 - Designação da empresa-mãe: A empresa-mãe denomina-se LS – Luís Simões, SGPS, S.A. (d) Foram aplicadas as NCRF na mensuração de todos os activos e passivos reconhecidos; 1.5 - Sede da empresa-mãe: A empresa-mãe tem sede social na Rua Fernando Namora em Moninhos, concelho de Loures. (e) Os ajustamentos foram reconhecidos directamente nos resultados transitados ou, se apropriado, noutro item do capital próprio à data da transição. 2 - REFERENCIAL CONTABILÍSTICO DE PREPARAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Com a publicação do Decreto-Lei n.º 158/2009 de 13 de Julho, foi revogado o Plano Oficial de Contabilidade (POC) e as Directrizes Contabilísticas com efeitos a partir de 1 de Janeiro de 2010. Assim, para o exercício que se iniciou após esta data a empresa passou a fazer o relato contabilístico das suas contas individuais de acordo com as Normas de Contabilidade e Relato Financeiro (NCRF) que fazem parte integrante do SNC. Tendo em conta que foram aplicadas as disposições da NCRF 3 – Aplicação pela primeira vez das NCRF, designadamente a preparação de um balanço de abertura em referência a 1 de Janeiro de 2009 e a adopção das mesmas políticas contabilísticas nas demonstrações financeiras de 2009 e 2010, não existem contas, seja do balanço seja da demonstração de resultados, cujos conteúdos não sejam comparáveis com os do exercício anterior. Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS 254 EMPRESA | Lusiseg - Mediadores de Seguros, Lda Os efeitos da adopção da NCRF 3 na posição financeira, em referência a 1 de Janeiro de 2009, encontram-se reflectidos no quadro seguinte: Activo em 01.01.2009 Corrente Total de acordo com o POC 224.779,00 Capitais Próprios em 01.01.2009 Passivo em 01.01.2009 Não Corrente 71.120,59 Corrente Não Corrente 252.473,53 - 43.426,06 Alteração de Políticas Contabilísticas Desconhecimento de Propriedade Industrial (28.500,05) Passivo por Impostos Diferidos 28.500,05 (46.387,71) Gratificação a funcionários 46.387,71 9.801,00 Total de acordo com as NCRF 224.779,00 A adopção das NCRF não teve qualquer impacto ao nível dos fluxos de caixa. Reconciliação do resultado e do capital próprio: Resultados do Exercício 31.12.2009 Capitais Próprios 31.12.2009 81.169,87 117.043,42 7.599,96 (20.900,09) Gratificação a funcionários (9.801,00) (9.801,00) Total de acordo com as NCRF 78.968,83 86.342,33 Total de acordo com o POC Ajustamento Propried. Industrial Não ocorreu qualquer reconhecimento ou reversão de perdas por imparidade ao preparar o Balanço de Abertura em 1 de Janeiro de 2009. As presentes demonstrações financeiras, que são as primeiras apresentadas de acordo com as NCRF não são as primeiras demonstrações financeiras apresentadas pela empresa. 3 - PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS As principais políticas contabilísticas adoptadas na preparação das demonstrações financeiras anexas são as seguintes: Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS 42.620,54 215.886,82 (9.801,00) 46.387,71 62.125,11 3.1 - Bases de apresentação Na preparação das demonstrações financeiras a que se referem as presentes notas, a Empresa adoptou: • As Bases de Preparação das Demonstrações Financeiras constantes do anexo ao Decreto-Lei nº158/2009, de 13 de Julho, que instituiu o SNC; • As NCRF em vigor, na presente data, com as Isenções descritas no parágrafo 2. Assim, as demonstrações financeiras foram preparadas tendo em conta as bases da continuidade, do regime do acréscimo, da consistência de apresentação, da materialidade e agregação, da não compensação e da informação comparativa. Tendo por base o disposto nas NCRF, as políticas contabilísticas adoptadas pela empresa foram as seguintes: 3.1.1 - Activos fixos tangíveis O Empresa adoptou o custo considerado na mensuração dos Activos Fixos Tangíveis em referência a 1 de Janeiro de 2009 (data de transição para as NCRF), nos termos da isenção permitida pela NCRF 3 – Adopção pela Primeira vez das NCRF. Todos os activos fixos tangíveis encontram-se contabilizados ao valor constante nas anteriores demonstrações financeiras preparadas de acordo com o POC, o qual incluía reservas de reavaliação efectuadas ao abrigo de diversos diplomas legais que tiveram em conta coeficientes de desvalorização da moeda. EMPRESA | Lusiseg - Mediadores de Seguros, Lda 255 As amortizações são calculadas numa base duodecimal, após o momento em que o bem se encontra em condições de ser utilizado, em conformidade com o período de vida útil estimado para cada grupo de bens. As taxas de amortização utilizadas estão definidas tendo em vista amortizar totalmente os bens até ao fim da sua vida útil esperada e são as seguintes: Bem 2010 2009 Edifícios e Outras Construções 2,00 - 33,33 2,00 - 33,33 Equipamento básico 5,00 - 33,33 5,00 - 33,33 Equipamento de transporte 10,00 - 33,00 10,00 - 33,00 Equipamento administrativo 8,33 - 33,33 8,33 - 33,33 10,00 - 33,00 10,00 - 33,00 Outros Activos Fixos Tangíveis Os bens adquiridos em regime de locação financeira são amortizados utilizando as mesmas taxas dos restantes activos fixos tangíveis i.e. tendo por base a respectiva vida útil. Considera-se que o valor residual é nulo pelo que o valor depreciável sobre o qual incidem as amortizações é coincidente com o custo. O gasto com amortizações é reconhecido na demonstração de resultados na rubrica Gastos/Reversões de Depreciação e Amortização. Os custos com substituições e grandes reparações são capitalizados sempre que aumentem a vida útil do imobilizado a que respeitem e são amortizadas no período remanescente da vida útil desse imobilizado ou no seu próprio período de vida útil, se inferior. As despesas de manutenção e reparação (dispêndios subsequentes) que não são susceptíveis de gerar benefícios económicos futuros são registadas como gastos no período em que são incorridas. O ganho (ou a perda) resultante da alienação ou abate de um activo fixo tangível é determinado como a diferença entre o montante recebido na transacção e a quantia escriturada do activo e é reconhecido em resultados no período em que ocorre a alienação. Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS Os Activos Fixos Tangíveis em Curso dizem respeito a bens que ainda se encontram em fase de construção ou desenvolvimento e estão mensurados ao custo de aquisição sendo somente amortizados quando se encontram disponíveis para uso. 3.1.2 – Locações As locações são classificadas como financeiras sempre que os seus termos transferem substancialmente todos os riscos e recompensas associados à propriedade do bem para o locatário. As restantes locações são classificadas como operacionais. A classificação das locações é feita em função da substância e não da forma do contrato. Os activos adquiridos mediante contratos de locação financeira, bem como as correspondentes responsabilidades, são registados ao custo histórico. 3.1.3 – Intangíveis Os activos intangíveis adquiridos são registados ao custo deduzido de amortizações e perdas por imparidade acumuladas. As amortizações são reconhecidas numa base de linha recta durante a vida útil estimada dos activos intangíveis. As vidas úteis e método de amortização dos vários activos intangíveis são revistos anualmente. O efeito de alguma alteração a estas estimativas é reconhecido na demonstração dos resultados prospectivamente. As taxas de amortização estão definidas tendo em vista amortizar totalmente os bens até ao fim da sua vida útil esperada e são as seguintes: Bem Programas de computador 2010 33,33 2009 33,33 3.1.4 - Imparidade de activos fixos tangíveis e intangíveis excluindo goodwill Em cada data de relato é efectuada uma revisão das quantias escrituradas dos activos fixos tangíveis e intangíveis da Empresa com vista a determinar se existe algum indicador de que possam estar em imparidade. EMPRESA | Lusiseg - Mediadores de Seguros, Lda 256 Sempre que a quantia escriturada do activo ou da unidade geradora de caixa for superior à sua quantia recuperável, é reconhecida uma perda por imparidade. A perda por imparidade é registada de imediato na demonstração dos resultados na rubrica de “Perdas por imparidade”, salvo se tal perda compensar um excedente de revalorização registado no capital próprio. Neste último caso, tal perda será tratada como um decréscimo de revalorização. A reversão de perdas por imparidade reconhecidas em exercícios anteriores é registada quando há evidências de que as perdas por imparidade reconhecidas já não existem ou diminuíram. A reversão das perdas por imparidade é reconhecida na demonstração dos resultados na rubrica de “Reversões de perdas por imparidade”. A reversão da perda por imparidade é efectuada até ao limite da quantia que estaria reconhecida (líquida de amortizações) caso a perda não tivesse sido registada. 3.1.5 – Activos e Passivos por Imposto Diferido e Imposto sobre o rendimento O imposto sobre o rendimento corresponde à soma dos impostos correntes com os impostos diferidos. Os impostos correntes e os impostos diferidos são registados em resultados, salvo quando se relacionam com itens registados directamente no capital próprio. Nestes casos os impostos correntes e os impostos diferidos são igualmente registados no capital próprio. Imposto corrente: o imposto corrente a pagar é baseado no lucro tributável do exercício das várias entidades incluídas no perímetro de consolidação. O lucro tributável difere do resultado contabilístico, uma vez que exclui diversos custos e proveitos que apenas serão dedutíveis ou tributáveis noutros exercícios. O lucro tributável exclui ainda custos e proveitos que nunca serão dedutíveis ou tributáveis. Imposto diferido: os impostos diferidos referem-se às diferenças temporárias entre os montantes dos activos e passivos para efeitos de relato contabilístico e os respectivos montantes para efeitos de tributação. Os activos e os passivos por impostos diferidos são mensurados utilizando as taxas de tributação que se espera estarem em vigor à data da reversão das correspondentes diferenças temporárias, com base nas taxas de tributação (e legislação fiscal) que esteja formal ou substancialmente emitida na data de relato. Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS Nos termos da legislação em vigor, as declarações fiscais estão sujeitas a revisão por parte das autoridades fiscais durante um período que varia entre 4 e 5 anos, o qual pode ser prolongado em determinadas circunstâncias, nomeadamente quando existem prejuízos fiscais, ou estejam em curso inspecções, reclamações ou impugnações. 3.1.6 – Activos e Passivos Financeiros Os Activos financeiros estão valorizados ao custo, líquido de perdas por imparidade, quando aplicável. No final do ano a empresa avaliou a imparidade destes activos. Sempre que existia uma evidência objectiva de imparidade, a empresa reconheceu uma perda por imparidade na demonstração de resultados. A evidência objectiva de que um activo financeiro ou um grupo de activos poderia estar em imparidade teve em conta dados observáveis que chamassem a atenção sobre os seguintes eventos de perda: Significativa dificuldade financeira do devedor; Quebra contratual, tal como não pagamento ou incumprimento no pagamento do juro ou amortização da dívida; Tornar -se provável que o devedor irá entrar em falência ou qualquer outra reorganização financeira; Informação observável indicando que existe uma diminuição na mensuração da estimativa dos fluxos de caixa futuros de um grupo de activos financeiros desde o seu reconhecimento inicial. Os activos financeiros individualmente significativos foram avaliados individualmente para efeitos de imparidade. Os restantes foram avaliados com base em similares características de risco de crédito. A imparidade apurada nos termos atrás referidos difere daquela que é apurada com critérios e para efeitos fiscais, sendo efectuadas as respectivas correcções fiscais. Seguem-se algumas especificidades relativas a cada um dos tipos de Activos Financeiros. a) Clientes: As contas a receber de Clientes são mensuradas, aquando do reconhecimento inicial, de acordo com os critérios de mensuração de Vendas e Prestações de Serviços descritos no ponto 3.1.9 sendo subsequentemente mensuradas ao custo menos imparidade. A imparidade é determinada com base nos critérios definidos anteriormente. EMPRESA | Lusiseg - Mediadores de Seguros, Lda 257 b) Accionistas Os empréstimos a accionistas encontram-se valorizados ao custo. A Empresa desreconhece passivos financeiros apenas quando a correspondente obrigação seja liquidada, cancelada ou expire. c) Outras contas a Receber As outras contas a receber encontram-se valorizados ao custo. 3.1.7 - Estado e Outros Entes Públicos Os saldos activos e passivos desta rubrica são apurados com base na legislação em vigor. No que respeita aos activos não foi reconhecida qualquer imparidade por se considerar que tal não é aplicável dada a natureza específica do relacionamento. d) Depósitos Bancários Os montantes incluídos na rubrica de Caixa e Bancos correspondem aos valores de depósitos bancários vencíveis a menos de três meses, e que possam ser imediatamente mobilizáveis com risco insignificante de alteração de valor. Estes valores estão valorizados ao custo. Para efeitos da demonstração dos fluxos de caixa, a rubrica de ‘‘Caixa e equivalentes de caixa’’ compreende, além da Caixa e Bancos, também os descobertos bancários incluídos na rubrica de Financiamentos Obtidos do Balanço. Desreconhecimento de activos e passivos financeiros A Empresa desreconhece activos financeiros apenas quando os direitos contratuais aos seus fluxos de caixa expiram, ou quando transfere para outra entidade os activos financeiros e todos os riscos e benefícios significativos associados à posse dos mesmos. São desreconhecidos os activos financeiros transferidos relativamente aos quais a Empresa reteve alguns riscos e benefícios significativos, desde que o controlo sobre os mesmos tenha sido cedido. 3.1.8 - Diferimentos Activos e Passivos Esta rubrica reflecte as transacções e outros acontecimentos relativamente aos quais não é adequada a sua integral imputação aos resultados num único exercício. 3.1.9 - Rédito O rédito é mensurado pelo justo valor da contraprestação recebida ou a receber. O rédito a reconhecer é deduzido do montante estimado de devoluções, descontos e outros abatimentos. O rédito reconhecido não inclui IVA e outros impostos liquidados relacionados com a venda. O rédito proveniente da venda de bens é reconhecido quando todas as seguintes condições são satisfeitas: • Todos os riscos e vantagens da propriedade dos bens foram transferidos para o comprador; • A Empresa não mantém qualquer controlo sobre os bens vendidos; • O montante do rédito pode ser mensurado com fiabilidade; • É provável que benefícios económicos futuros associados à transacção fluam para a Empresa; • Os custos incorridos ou a incorrer com a transacção podem ser mensurados com fiabilidade. O rédito proveniente da prestação de serviços é reconhecido com referência à fase de acabamento da transacção à data de relato, desde que todas as seguintes condições sejam satisfeitas: • O montante do rédito pode ser mensurado com fiabilidade; • É provável que benefícios económicos futuros associados à transacção fluam para a Empresa; Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS EMPRESA | Lusiseg - Mediadores de Seguros, Lda 258 • Os custos incorridos ou a incorrer com a transacção podem ser mensurados com fiabilidade; • A fase de acabamento da transacção à data de relato pode ser mensurada com fiabilidade. O rédito de juros é reconhecido utilizando o método do juro efectivo, desde que seja provável que benefícios económicos fluam para a Empresa e o seu montante possa ser mensurado com fiabilidade. 3.1.10 - Encargos financeiros com empréstimos obtidos Os encargos financeiros relacionados com empréstimos obtidos são geralmente reconhecidos como gastos à medida que são incorridos. 3.1.11 – Activos e Passivos Contingentes Um Activo Contingente é um possível activo proveniente de acontecimentos passados e cuja existência só será confirmada pela ocorrência ou não de um ou mais acontecimentos futuros incertos não totalmente sob o controlo da entidade. Os Activos Contingentes não são reconhecidos nas demonstrações financeiras para não resultarem no reconhecimento de rendimentos que podem nunca ser realizados. Contudo, são divulgados quando for provável a existência de um influxo futuro. Um Passivo Contingente é: • Uma obrigação possível que provém de acontecimentos passados e cuja existência só será confirmada pela ocorrência ou não de um ou mais acontecimentos futuros incertos não totalmente sob o controlo da entidade, ou • Uma obrigação presente que decorra de acontecimentos passados mas que não é reconhecida porque: • Não é provável que uma saída de recursos seja exigida para liquidar a obrigação, • A quantia da obrigação não pode ser mensurada com suficiente fiabilidade. Os Passivos Contingentes não são reconhecidos nas demonstrações financeiras para não resultarem no reconhecimento de gastos que podem nunca se tornar Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS efectivos. Contudo, são divulgados sempre que existe uma probabilidade de exfluxos futuros que não seja remota. 3.1.12 – Rubricas de Capitais Próprios a) Capital Realizado O capital social encontra-se totalmente subscrito e realizado. b) Outros Instrumentos de Capital Próprio Esta rubrica inclui Prestações Acessórias que foram efectuadas pelos accionistas, na sequência de deliberação em Conselho de Administração. c) Reservas Legais De acordo com o artº 295 do CSC, pelo menos 5% do resultado tem de ser destinado à constituição ou reforço da reserva legal até que esta represente pelo menos 20% do Capital Social. A reserva legal não é distribuível a não ser em caso de liquidação e só pode ser utilizada para absorver prejuízos, depois de esgotadas todas as outras reservas, ou para incorporação no Capital Social (artº 296 do CSC) 4 - FLUXOS DE CAIXA A rubrica de Caixa e seus equivalentes decompõem-se conforme se segue: 31.12.2010 Caixa Depósitos bancários imediatamente mobilizáveis Descobertos bancários (Nota 28) 31.12.2009 286,84 346,50 108.053,66 - 108.340,50 346,50 (81.020,96) (99.071,61) 27.319,54 (98.725,11) 5 - PARTES RELACIONADAS 5.1 - Identificação de partes relacionadas A Empresa é detida em 100% pela entidade LS – Luís Simões, SGPS, S.A. sendo as suas demonstrações financeiras consolidadas na referida entidade. EMPRESA | Lusiseg - Mediadores de Seguros, Lda 259 5.2 - Remuneração do pessoal chave da gestão No decurso dos exercícios findos em 31.12.2010 e 31.12.2009 foram efectuadas as seguintes remunerações ao pessoal chave da gestão: Remuneração 31.12.2010 b) Quantias de transacções e saldos pendentes com partes relacionadas A quantia das transacções e dos saldos pendentes de partes relacionadas são os indicados no quadro seguinte: 31.12.2009 Ano Benefícios de curto prazo dos empregados 67.137,41 61.296,07 67.137,41 61.296,07 Vendas / Prest Serviços Compras Bens / Serviços Outros Rendimentos e Ganhos Contas a Receber Contas a Pagar Empresa-mãe: Luís Simões SPGS, S.A. 2009 13.096,21 2010 55.501,28 Outras partes relacionadas: 5.3 - Transacções com partes relacionadas a) Natureza do relacionamento com as partes relacionadas Natureza do relacionamento (Serviços que presta) Natureza do relacionamento (Serviços que recebe) Empresa-mãe: Luís Simões SPGS, S.A. Reta, S.A. 2010 2.868,95 Financiamentos Dividendos Socar - Equip. Transporte e Serviços Técnicos, S.A. (incorporada na Reta, SA, a 01.01.2010) 2009 13.263,36 Cedência de Gasóleo Mediador de Seguros Cedência de Gasóleo Mediador de Seguros Serviços de Administração; Serviços Técnicos, Administrativos e de Gestão Mediador de Seguros Transportes Reunidos, Lda. (incorporada na LSLI, SA, a 01.01.2010) 362.598,20 2010 2.130,13 2009 16.036,18 2010 15.063,36 2009 263,39 2010 DLS - Distribuição Luís Simões, S.A. (incorporada na LSLI, SA, a 01.01.2010) 2009 LS - Gestão Empresarial e Imobiliária, S.A. 2009 1.988,00 23.605,01 84,00 111.653,03 6.710,10 10.773,69 2010 2010 15,00 75.799,39 © PEAPOP/FOTOLIA LS - Gestão Empresarial e Imobiliária, S.A. 2009 Reta, S.A. Outras partes relacionadas: Luís Simões Logística Integrada, S.A. - Espanha Luís Simões Logística Integrada, S.A. - Portugal 260 Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS EMPRESA | Lusiseg - Mediadores de Seguros, Lda Não existem ajustamentos de dívidas de cobranças duvidosas relacionados com a quantia de saldos pendentes, nem gastos reconhecidos durante o período a respeito de dívidas incobráveis ou de cobrança duvidosa de partes relacionadas. A quantia dos financiamentos a receber e a pagar de partes relacionadas bem como dos rendimentos e gastos de juros são os indicados no quadro seguinte: Ano Financiamentos a Receber Financiamentos a Pagar Durante os exercícios findos em 31.12.2010 e em 31.12.2009 o movimento ocorrido na quantia escriturada dos activos intangíveis, bem como nas respectivas amortizações acumuladas e perdas por imparidade, foi o seguinte: Rendimentos de Juros Empresa-mãe: Luís Simões SPGS, S.A. As amortizações dos Activos Intangíveis estão reflectidas na Demonstração dos Resultados por Naturezas na rubrica denominada “Gastos/Reversões de Depreciação e Amortização”. 2009 245.000,00 13.100,69 2010 336.156,29 13.130,08 Programas computador Valores em 01.01.2009 Quantias brutas escrituradas Amortizações e perdas por imparidade acumuladas Quantias líquidas escrituradas 6 - ACTIVOS INTANGÍVEIS Totais Amortizações 43,925.31 43,925.31 (24,181.80) (24,181.80) 19,743.51 19,743.51 (14,640.25) (14,640.25) Valores em 31.12.2009 6.1 - Divulgações para cada classe de activos intangíveis, distinguindo entre os activos intangíveis gerados internamente e outros activos intangíveis: Todos os Activos Intangíveis da Empresa são finitos, sendo mensurados ao custo de aquisição e amortizados pelo método da linha recta. A Empresa não possui no seu património Activos intangíveis com vida útil indefinida. Quantias brutas escrituradas Amortizações e perdas por imparidade acumuladas Quantias líquidas escrituradas 43,925.31 43,925.31 (38,822.05) (38,822.05) 5,103.26 5,103.26 (6,227.66) (6,227.66) Adições Amortizações 5114.15 Valores em 31.12.2010 Quantias brutas escrituradas Amortizações e perdas por imparidade acumuladas Quantias líquidas escrituradas 49,039.46 49,039.46 (45,049.71) (45,049.71) 3,989.75 3,989.75 6.2 - Activos Intangíveis com titularidade restringida, como garantias de passivos e compromissos contratuais para aquisição dos mesmos Os Programas de Computador não são propriedade da empresa, a qual se limita a ter os respectivos direitos de uso nos termos do contrato celebrado com o fornecedor. Não existem activos intangíveis dados como garantias de passivos. 261 Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS EMPRESA | Lusiseg - Mediadores de Seguros, Lda 7 - ACTIVOS FIXOS TANGÍVEIS 8 – LOCAÇÕES As bases de mensuração utilizadas para determinar a quantia escriturada bruta, assim como os métodos e taxas de depreciação utilizadas no exercício de 2010 encontram-se descritas na Nota 3.2. Locações operacionais a) Futuros pagamentos mínimos Durante os exercícios findos em 31.12.2010 e em 31.12.2009 o movimento ocorrido na quantia escriturada dos activos fixos tangíveis, bem como nas respectivas amortizações acumuladas e perdas por imparidade, foi o seguinte: Equipamento administrativo Outros activos fixos tangíveis Depreciações e perdas por imparidade acumuladas Quantias líquidas escrituradas Depreciações Pagamentos futuros mínimos Gasto do exercício Alugueres Imóveis 16.419,05 359,08 16.778,13 (12.494,79) (359,08) (12.853,87) 3.924,26 - 3.924,26 (1.533,58) 2010 Totais Valores em 01.01.2009 Quantias brutas escrituradas Os futuros pagamentos mínimos das locações operacionais em 31.12.2010 e 31.12.2009 são detalhados conforme se segue: Alugueres Viaturas Turismo 359,08 16.778,13 (14.028,20) (359,08) (14.387,28) Quantias líquidas escrituradas 2.390,85 - 2.390,85 Adições 3.235,66 3.235,66 (2.202,64) (2.202,64) Depreciações e perdas por imparidade acumuladas Depreciações Quantias brutas escrituradas Quantias líquidas escrituradas 28.018,20 - - 8.239,75 12.162,39 22.082,12 - 36.105,54 40.180,59 22.082,12 - Pagamentos futuros mínimos Gasto do exercício Alugueres Imóveis Alugueres Viaturas Turismo Até 1 ano 1 ano e 5 anos A mais de 5 anos 30.632,84 27.865,79 28.018,20 - 5.350,76 8.239,75 34.244,51 - 35.983,60 36.105,54 62.262,71 - 9 – Rédito Valores em 31.12.2010 Depreciações e perdas por imparidade acumuladas A mais de 5 anos 27.865,79 (1.533,58) 16.419,05 1 ano e 5 anos 2009 Valores em 31.12.2009 Quantias brutas escrituradas Até 1 ano 19.654,71 359,08 20.013,79 (16.230,84) (359,08) (16.589,92) 3.423,87 - 3.423,87 O rédito reconhecido pela Empresa em 31.12.2010 e em 31.12.2009 é detalhado conforme se segue: 2010 2009 Prestação de Serviços 7.1 - Titularidade de activos fixos tangíveis dados como garantia de passivos Não existem activos tangíveis dados como garantias de passivos., nem hipotecas sobre Terrenos e os Edifícios que sejam propriedade da Empresa nos exercícios de 2010 e 2009. Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS Serviços 726.247,08 667.778,44 726.247,08 667.778,44 262 EMPRESA | Lusiseg - Mediadores de Seguros, Lda A repartição do rédito apurado nos exercícios findos em 31.12.2010 e 31.12.2009 é a seguinte: 2010 Mercado Interno 2009 726.247,08 667.778,44 726.247,08 667.778,44 10 – Acontecimentos após a data do balanço 10.1 – Autorização para emissão das Demonstrações Financeiras As demonstrações financeiras foram autorizadas para emissão, pelo Conselho de Administração, em 15 de Fevereiro de 2011. 10.2 - Acontecimentos após a data de balanço que originaram alterações nas divulgações Não ocorrerem quaisquer acontecimentos após a data do balanço que originem alterações nas divulgações. De acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais estão sujeitas a revisão e correcção por parte das autoridades fiscais durante um período de quatro anos (cinco anos para a Segurança Social), excepto quando tenham havido prejuízos fiscais, ou estejam em curso inspecções, reclamações ou impugnações, casos estes em que, dependendo das circunstâncias, os prazos são prolongados ou suspensos. 11.1 - Divulgação separada dos seguintes principais componentes de gasto (rendimento) de impostos: a) Gasto (rendimento) por impostos correntes; O Gasto (rendimento) por impostos correntes é o indicado no quadro seguinte. 2010 2009 57.515,27 30.894,08 - (2.013,99) - - - (2.013,99) 57.515,27 28.880,09 Imposto Corrente IRC do ano Imposto Diferido 10.3 – Acontecimentos após a data de balanço que não deram lugar a ajustamento Não ocorrerem quaisquer acontecimentos após a data do balanço a referir. Originados e objecto de reversão por diferenças temporárias Outros movimentos 11 - Impostos sobre o rendimento A Empresa encontra-se sujeita a Imposto sobre os Rendimentos das Pessoas Colectivas (IRC), sendo a taxa actual de 25% acrescida de Derrama à taxa máxima de 1,5 % sobre o lucro tributável, atingindo uma taxa de imposto agregada de 26,5%. b) Ajustamentos reconhecidos no período de impostos correntes de períodos anteriores; O Ajustamento reconhecido no período de impostos correntes de períodos anteriores é o indicado no quadro seguinte. Nos termos do artigo 81º do CIRC, a Empresa está sujeita a tributação autónoma sobre um conjunto de encargos às taxas aí previstas. 2010 Excesso de Estimativa para Impostos As empresas do Grupo, encontram-se desde o exercício de 2007, englobadas no Regime Especial de Tributação de Grupos de Sociedades (“RETGS”), nos termos do artigo 63º e seguintes do CIRC, liderado pela accionista LS – Luís Simões, SGPS,S.A., pelo que os impostos apurados individualmente estão reflectidos no saldo da accionista incluído na rubrica de Accionistas / Sócios. Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS Insuficiência de Estimativa para Impostos EMPRESA | Lusiseg - Mediadores de Seguros, Lda 2009 865,77 - - - 865,77 - 263 © MACEO/FOTOLIA Base de Imposto 2010 Resultado antes de impostos Taxa de imposto sobre o rendimento em Portugal Imposto sobre o Rendimento à taxa nominal Taxa de Imposto 2009 213.607,38 107.848,92 26,50% 26,50% 55.043,46 26.829,96 - - 1.152,02 14.333,96 - - 112,63 17.400,96 212.567,99 110.915,92 25,00% 25,00% 1,50% 1,50% 2010 2009 26,50% 26,50% 24,15% 24,26% Proveitos não tributáveis Anulação efeito do MEP Custos não dedutíveis para efeitos fiscais IRC e outros impostos incidentes sobre os lucros c) Quantia de gasto (rendimento) por impostos diferidos relacionada com a origem e reversão de diferenças temporárias; A quantia de gasto (rendimento) por impostos diferidos relacionada com a origem e reversão de diferenças temporárias encontra-se evidenciada no quadro apresentado na alínea a) do presente parágrafo. d) Quantia de gasto (rendimento) por impostos diferidos relacionada com alterações nas taxas de tributação ou com o lançamento de novos impostos; Não houve alterações nas taxas de tributação nem lançamento de novos impostos pelo que a quantia de gasto (rendimento) por impostos diferidos não sofreu quaisquer alterações decorrentes de tais situações. 11.2 - Relacionamento entre gasto (rendimento) de impostos e lucro contabilístico (em uma ou em ambas das seguintes formas): Lucro tributável/Prejuízo fiscal Taxa de imposto sobre o rendimento em Portugal Taxa da derrama IRC Calculado 51.579,50 26.166,48 Derrama 3.188,52 1.663,74 Tributação autónoma 2.747,25 3.063,86 - (2.013,99) 5.935,77 2.713,61 2,78% 2,52% 57.515,27 28.880,09 26,93% 26,78% 57.515,27 28.880,09 Efeito do aumento / reversão de impostos diferidos Imposto sobre o rendimento a) Reconciliação numérica entre a taxa média efectiva de imposto e a taxa de imposto aplicável, e indicação da base pela qual é calculada a taxa de imposto aplicável. A reconciliação numérica entre a taxa média efectiva de imposto e a taxa de imposto aplicável é a indicada no quadro seguinte. Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS 264 EMPRESA | Lusiseg - Mediadores de Seguros, Lda 11.3 - Explicação de alterações na taxa de imposto aplicável comparada com o período contabilístico anterior Não houve alterações na taxa de imposto aplicável comparada com o período contabilístico anterior 11.4 - Por cada tipo de diferença temporária e com respeito a cada tipo de perdas por impostos não usadas e créditos por impostos não usados: a) Quantia de activos e passivos por impostos diferidos reconhecidos no balanço para cada período apresentado; As quantias de activos e passivos por impostos diferidos reconhecidos no balanço para cada período apresentado por cada tipo de diferença temporária e com respeito a cada tipo de perdas por impostos não usadas e créditos por impostos não usados são as indicadas no quadro seguinte. Contas Dem. Resultados Contas Balanço 2010 2009 2010 2009 Outras Rubricas de Cap. Prórpio 2010 2009 12 - Instrumentos financeiros 12.1 – Rubricas de balanço abrangidas pelas divulgações da presente nota As divulgações desta nota abrangem as seguintes rubricas do balanço: Activos Participações financeiras - Outros métodos - Outras empresas Accionistas Outros activos financeiros Corrente Clientes Adiantamentos a fornecedores Outras contas a receber Passivos - 5.538,52 - (2.013,99) (5.538,52) - - 5.538,52 - (2.013,99) (5.538,52) - 336.156,29 245.000,00 15.839,98 15.839,98 117.265,05 987.430,87 226,93 226,93 2.375,07 - - 13.096,21 20.612,19 20.570,14 Accionistas Diferenças temporárias: Outros 2009 Não Corrente Caixa e bancos Impostos Diferidos Passivos 2010 108.340,50 346,50 483.550,96 295.079,76 2010 2009 Não Corrente Financiamentos obtidos Accionistas Outros passivos financeiros Outras contas a pagar Corrente 5.659,15 13.814,14 Adiantamento de clientes Fornecedores 11.753,37 7.841,73 Accionistas 57.515,27 30.894,08 Financiamentos obtidos Outras contas a pagar Instrumentos de Capital Capital Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS EMPRESA | Lusiseg - Mediadores de Seguros, Lda 81.020,96 99.071,61 123.795,97 53.619,17 279.744,72 205.240,73 2010 2009 49.880,00 49.880,00 49.880,00 49.880,00 265 12.2 – Activos financeiros mensurados ao custo Os activos financeiros mensurados ao custo são os indicados no quadro seguinte: 2010 2009 Accionistas Empréstimos 336.156,29 245.000,00 15.839,58 15.839,58 226,93 226,93 Outros activos financeiros Seguro de capitalização Clientes c/c Adiantamentos a fornecedores 2.375,07 - - 13.096,21 7.285,14 14.413,84 13.130,08 - 196,97 6.156,30 286,84 346,50 108.053,66 - 483.550,56 295.079,36 Accionistas Outras contas a receber - Corrente Devedores por acréscimo de rendimentos - entidades relacionadas Juros a receber - entidades relacionadas Outros devedores Caixa e depósitos bancários Caixa Outros depósitos bancários 12.3 – Passivos financeiros mensurados ao custo Os passivos financeiros mensurados ao custo são os indicados no quadro seguinte: 2010 Fornecedores 12.5 – Ganhos líquidos e perdas líquidas reconhecidas Rendimentos e gastos Nos exercícios findos em 31.12.2010 e em 31.12.2009 os rendimentos, gastos, ganhos e perdas relacionados com instrumentos financeiros são detalhados conforme se segue: 2010 Rendimentos 5.659,15 13.814,14 11.753,37 7.841,73 Accionistas 57.515,27 30.894,08 81.020,96 99.072 34.161,94 35.109,68 Prémios 9.927,00 9.801,00 Pessoal 2.498,07 416,37 Outros acréscimos de gasto 14.271,13 8.292,12 Outras contas a pagar 62.937,83 - 279.744,72 205.240,73 Financiamentos obtidos - Correntes 2009 Gastos Juros Obtidos 13.130,08 Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS Gastos 13.180,01 13.130,08 - 13.180,01 - - 9.952,73 - 12.643,72 Passivos financeiros ao custo: Juros suportados - 9.952,73 - 12.643,72 13.130,08 9.952,73 13.180,01 12.643,72 12.6 - Instrumentos de capital próprio a) Quantia escriturada do capital próprio A quantia escriturada do capital social emitido pela Empresa em 31.12.2010 e em 31.12.2009 é detalhada conforme se segue: Outras contas a pagar - Correntes Acréscimo para férias e sub. férias Rendimentos Activos financeiros ao custo: 2009 Adiantamento de clientes Decobertos bancários 12.4 – Situações em incumprimento para empréstimos contraídos reconhecidos à data de balanço Todos os incumprimentos ocorridos durante o período que permitiam ao credor exigir o pagamento acelerado foram sanados ou os termos do compromisso renegociados, até à data de balanço. 2010 2009 49.880,00 49.880,00 49.880,00 49.880,00 Capital Valor nominal EMPRESA | Lusiseg - Mediadores de Seguros, Lda 266 13– Benefícios dos Empregados 14.1.3 – Total das remunerações relativas aos contratos de seguros desagregadas por Ramos “Vida”, Fundos de Pensões e conjuntos dos ramos “Não Vida”, e por origem 13.1 – Gastos com o Pessoal O detalhe dos Gastos com o Pessoal é o indicado no quadro seguinte: 2010 Remunerações do pessoal Ramo Vida 2009 244.152,05 249.129,85 - 10.023,85 49.655,60 52.597,13 Seguros de ac. trabalho e doenças prof. 2.155,78 2.176,02 Seguros de saúde 3.690,02 4.299,88 Outros 1.331,11 2.394,53 300.984,56 320.621,26 Indemnizações Encargos sobre remunerações O número médio de colaboradores ao serviço da empresa no ano de 2010 foi de 9 funcionários. 14.1 – Prestações do serviço de mediação de seguros 14.1.2 – Total das remunerações recebidas desagregadas por natureza e por tipo Comissões 2009 62,11 2.856,00 596.603,71 559.130,17 - - 129.581,26 105.792,27 62,11 2.856,00 726.184,97 664.922,44 Outros mediadores 14.1.4 – Níveis de concentração das remunerações auferidas pela carteira 2010 2009 Empresas de seguros 82% 84% Outros mediadores 18% 16% 100% 100% 14.1.5 – Valores das contas “clientes” 2009 Início exercício 4.853,54 159.500,09 Final exercício (49.684,84) 4.853,54 24.364.147,98 35.281.763,42 (24.418.686,36) (35.436.409,97) (49.684,84) 4.853,54 2009 A débito A crédito 14.1.6 – Contas a receber e a pagar desagregadas por origem Contas a Receber Tomadores de seguro, segurados ou beneficiários 667.778,44 Empresas de resseguros 726.247,08 667.778,44 Outros mediadores 2009 726.247,08 667.778,44 726.247,08 667.778,44 Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS 2010 2009 1.472.800,00 894.963,87 Empresas de seguros 726.247,08 2010 2010 Volume movimentado no exercício 14.1.1 – Políticas contabilísticas adoptadas para reconhecimento das remunerações A empresa reconhece o rédito, remuneração de acordo com as normas em vigor, sendo que, em particular e por regra no exercício da actividade de mediação de seguros, reconhece contabilisticamente o rendimento aquando do pagamento, por parte do tomador, dos prémios relativos aos contratos de seguros. Numerário Empresas de seguros 2009 2010 14 – INFORMAÇÕES EXIGIDAS POR DIPLOMAS LEGAIS 2010 2010 Ramo Não Vida - Contas a Pagar 2010 2009 (1.456.742,21) (863.901,15) (65.742,63) (26.209,18) 267 Clientes (outros) 1.472.800,00 894.963,87 EMPRESA | Lusiseg - Mediadores de Seguros, Lda (1.522.484,84) (890.110,33) 14.1.7 – Valores agregados incluídos nas contas a receber e a pagar Contas a Receber Contas a Pagar 2009 2010 Fundos recebidos com vista a serem transferidos para as empresas 1.472.800,00 894.963,87 de (res) seguros para pagamento de prémios de (res) seguros 1.472.800,00 894.963,87 Fundos em cobrança com vista a serem transferidos para as empresas de (res) - seguros para pagamento de prémios de (res) seguro 1.472.800,00 894.963,87 2009 2009 Diferimentos activos Custos Diferidos - Seguros 7.476,99 4.449,01 Outros 3.707,84 3.592,41 11.184,83 8.041,42 © danimages/FOTOLIA 2010 2010 (65.742,63) (26.209,18) (1.522.484,84) (890.110,33) (1.522.484,84) (890.110,33) 14.1.8 – Idade das contas a receber vencidas à data de relato Sem Imparidade 2010 De 0 a 6 meses 2009 453.667,11 602.133,06 1.408.140,47 152.514,20 De 12 a 18 meses 40.074,12 18.996,50 De 18 a 24 meses 40.063,31 14.310,37 Mais 24 meses 77.646,30 17.675,54 2.019.591,31 805.629,67 De 6 a 12 meses 15 – OUTRAS INFORMAÇÕES 15.1 – DIFERIMENTOS Em 31.12.2010 e em 31.12.2009 as rubricas do activo corrente e do passivo corrente “Diferimentos” apresentavam a seguinte composição: Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS 268 EMPRESA | Lusiseg - Mediadores de Seguros, Lda 15.2 – RESERVAS, RESULTADOS E OUTRAS VARIAÇÕES NOS CAPITAIS PRÓPRIOS A rubrica de reservas e de resultados decompõe-se da forma indicada no quadro seguinte: Reservas Legais Saldos em 1 de Janeiro de 2010 Outras Reservas 19.009,76 174,69 Resultados Transitados Resultados Líquidos do Periodo (61.690,95) Dividendos Aplicação de resultados 4.058,49 33.587,13 Resultado do ano Ajustamentos de SNC Total 78.968,83 36.462,33 (41.323,21) (41.323,21) (37.645,62) - 156.092,11 156.092,11 5.538,52 5.538,52 Saldo em 31 de Dezembro de 2010 23.068,25 174,69 (22.565,30) 156.092,11 156.769,75 Saldos em 1 de Janeiro de 2009 19.009,76 174,69 (24.575,68) (1.062,71) (6.453,94) Aplicação de resultados (1.062,71) Resultado do ano Impostos Diferidos Ajustamentos de SNC Saldo em 31 de Dezembro de 2009 19.009,76 15.3 – ESTADO E OUTROS ENTES PÚBLICOS Em 31.12.2010 e em 31.12.2009 as rubricas de “Estado e outros entes públicos” apresentavam a seguinte composição: Imposto sobre o rendimento das pessoas singulares Contribuições para a Segurança Social 2010 2009 Passivo Passivo 4.674,33 3.529,81 11.080,61 9.963,90 15.754,94 13.493,71 15.4 – FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS A rubrica de “Fornecimentos e serviços externos” nos exercícios findos em 31.12.2010 e em 31.12.2009 é detalhada conforme se segue: 174,69 78.968,83 (7.552,51) (7.552,51) (28.500,05) (28.500,05) (61.690,95) 78.968,83 2010 Trabalhos especializados Publicidade 36.462,33 2009 91.591,79 96.938,08 321,23 1.445,08 Honorários 1.749,00 - Comissões bancárias 2.714,55 1.805,52 Conservação e Reparação 7.762,97 7.854,19 Materiais 2.935,89 2.492,65 Energia e fluidos 5.257,95 4.926,36 Deslocações e estadas 22.873,08 30.799,86 Rendas e alugueres 46.185,99 50.817,48 Comunicação 15.944,20 18.004,66 2.105,71 1.709,33 217,40 5.658,79 Seguros Contencioso e notariado Despesas de representação 1.218,20 - Limpeza e higiene 1.559,54 579,71 718,80 576,80 203.156,30 223.608,51 Outros Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS 1.062,71 78.968,83 EMPRESA | Lusiseg - Mediadores de Seguros, Lda 269 15.5 – OUTROS RENDIMENTOS E GANHOS A decomposição da rubrica de “Outros rendimentos e ganhos” nos exercícios findos em 31.12.2010 e em 31.12.2009 é conforme se segue: 2010 Outros 15.8 – JUROS E GASTOS SIMILARES SUPORTADOS A decomposição da rubrica de “Juros e Gastos Similares Suportados” nos exercícios findos em 31.12.2010 e em 31.12.2009 é conforme se segue: 2009 2010 13.070,83 16.398,02 Juros suportados 13.070,83 16.398,02 De financiamentos obtidos - Empresa Mãe De descobertos bancários 15.6 – OUTROS GASTOS E PERDAS A decomposição da rubrica de “Outros gastos e perdas” nos exercícios findos em 31.12.2010 e em 31.12.2009 é conforme se segue: 2010 Impostos Quotizações 2009 15.735,34 16.048,73 572,50 400,00 8,69 11,50 16.316,53 16.460,23 Outros 15.7 – DEPRECIAÇÕES A decomposição da rubrica de “Gastos / reversões de depreciação e de amortização” nos exercícios findos em 31.12.2010 e em 31.12.2009 é conforme se segue: 2010 2009 Intangíveis 6.227,66 14.640,25 Tangiveis 2.202,83 1.533,58 8.430,49 16.173,83 Outros 2009 - 4,48 9.840,10 12.639,24 112,63 - 9.952,73 12.643,72 15.9 – JUROS E GASTOS SIMILARES OBTIDOS A decomposição da rubrica de “Juros e Gastos Similares Obtidos” nos exercícios findos em 31.12.2010 e em 31.12.2009 é conforme se segue: 2010 2009 Juros obtidos De financiamentos concedidos - Outras partes relacionadas Outros 13.130,08 13.100,69 - 79,32 13.130,08 13.180,01 15.10 – Garantias Prestadas A empresa apresentou livranças a terceiros como garantia de pagamento de dívidas, que a 31 de Dezembro de 2010 ascendem a 72,627.99 euros. O Técnico Oficial de Contas A Gerência Vítor José Caetano Sousa Jorge Manuel Soares Simões - Gerente Rogério Paulo Farinha Henriques Morato - Gerente 270 Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS EMPRESA | Lusiseg - Mediadores de Seguros, Lda LS - Gestão Empresarial e Imobiliária, S.A. A| RELATÓRIO DE GESTÃO Norte do país, tendo sido visitadas algumas dezenas de terrenos e mantidos contactos com as autarquias de Gaia e Maia e vários investidores; ACTIVIDADE NO EXERCÍCIO O actual enquadramento de empresas e negócios do Grupo Luís Simões caracteriza-se pela clara distinção entre uma estrutura que congrega todas as operações de suporte aos negócios, centrada na empresa LS – Gestão Empresarial e Imobiliária, e as empresas vocacionadas, exclusivamente, para a exploração das diversas áreas de negócio em que o Grupo se encontra posicionado. Esta Organização tem perseguido os seguintes objectivos: • Permitir que cada empresa se focalize unicamente no negócio, concentrando-se no acompanhamento dos clientes, na conquista de novos e maiores mercados e na optimização da gestão operacional do negócio; • Profissionalizar a gestão de todos os serviços de apoio aos negócios, funcionando como elemento agregador de conhecimento e com faculdade de transferir esse conhecimento entre as empresas LS ; • Aumentar a competência dos serviços que não constituem o Core Business do Grupo Luís Simões, garantindo aumento de produtividade e capacidade para absorver novas actividades, negócios ou empresas; • Concentrar, optimizar e flexibilizar a utilização dos recursos disponíveis, que se encontravam dispersos pelas diversas empresas do Grupo; Adicionalmente a empresa detém e gere o Património Imobiliário do Grupo Luís Simões que se encontra afecto às actividades operacionais. Neste particular, relativamente à actividade desenvolvida durante o ano de 2010, salienta-se: • Foram superadas as questões administrativas relativas ao terreno no Machaveiro, com vista à obtenção de licenciamento para a construção do Terminal de Transportes da Azambuja; • Foi acompanhada a gestão dos activos na óptica do proprietário, tendo sido efectuadas as acções de gestão da sua competência e responsabilidade nomeadamente quanto à manutenção, licenciamentos e apoio na resolução de situações específicas decorrentes da exploração dos activos na qual se inclui, no caso do Carregado 2, o inicio da obra de construção da nova zona de carregamento de baterias e demais espaços relacionados. ANÁLISE ECONÓMICA E FINANCEIRA Em 2010, o Volume de Vendas da empresa registou uma evolução positiva, com um crescimento de 6%, fixou-se nos 8 610 Mil Euros. A LSG presta os seus serviços exclusivamente para as empresas do Grupo, pelo que as suas vendas resultam de projectos com o envolvimento de recursos corporativos e de arrendamentos de edifícios para as actividades principais do Grupo. Evolução EBITDA (Milhares Euros) 4.000 3.000 3.005 2.868 3.620 2.000 1.000 1.423 0 2007 2008 2009 2010 271 • A procura de novas soluções para o desenvolvimento das actividades a LS - Gestão Empresarial e Imobiliária, S.A. Nº Matricula/NIF: 502 626 976 | C.R.C. Loures | Capital Social: 5.000.000,00 Euros Rua Fernando Namora, S/N, Moninhos, 2671-951 Loures Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS A empresa encerrou o ano com um EBITDA, de 3 620 Mil Euros, sendo este o mais elevado dos últimos 5 anos, para este nível de desempenho contribuiu não EMPRESA | LS - Gestão Empresarial e Imobiliária, S.A. só o comportamento positivo das vendas, como também o rigoroso controlo em algumas das rubricas de Custos, nomeadamente sobre a rubrica “ Gastos com pessoal”. Apesar de se ter verificado, um crescimento substancial do EBITDA, o Resultado liquido, foi de 438 Mil Euros, cerca de 35% abaixo do ano transacto. A principal razão para esta evolução deve-se quase exclusivamente à alteração da política contabilística relativa às amortizações dos Activos Industriais, tendo o período de vida útil descido de 50 anos para 30 anos, reflectindo de forma mais adequada a realidade económica subjacente. Os índices de Autonomia Financeira e Solvabilidade, encerraram o ano, nos 35% e 54%, sendo estes indicadores da solidez financeira da empresa. PERSPECTIVAS PARA 2011 No ano de 2011, a LSG pretende implementar diversos projectos com o objectivo de aumentar a produtividade das áreas corporativas e, consequentemente, a das empresas do GLS a quem presta os seus serviços. Quanto à actividade Imobiliária, a perspectiva para 2011 centra-se nos seguintes pontos; • Gestão corrente do património existente; • Continuação das iniciativas tendentes à concretização dos novos investimentos em Gaia; • Concretização de uma solução de referência para as actividades da Luís Simões em Madrid; • Início/conclusão das obras referentes ao Terminal de Transportes da Azambuja; • Conclusão da obra do armazém Carregado II; • Início do processo de redução de consumos energéticos e respectiva auditoria a realizar no Armazém Carregado 1. • Desenvolvimento de dois projectos de grande impacto, não só pela simplificação de tarefas administrativas, como pela rapidez no acesso à informação, quer a nível interno, quer na relação com os fornecedores, eles são: • Digitalização de facturas; • Portal do Fornecedor. • Implementação pela Direcção de Sistemas de Informação dos seguintes projectos; • LSnet, novo portal B2B que permitirá um relacionamento da Luís Simões com os seus parceiros; clientes e fornecedores, com a adição de novas funcionalidades e nova dinâmica na prestação Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS de serviço. Plataforma que disponibiliza toda a informação de serviço, permitindo track&trace das encomendas, gestão de stock, resolução online de incidências, facturação; • Copacking, solução que possibilitará o controlo da produção dos produtos manipulados, com enfoque na optimização de processo e rastreabilidade completa da actividade. • Outsourcing da Gestão Administrativa de Recursos Humanos que permitirá a Flexibilização de custos; Recursos humanos e Tecnológicos, com a focalização dos Recursos Humanos no apoio à Gestão, por via da melhoria e estandardização de processos. POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCOS A política de gestão de riscos da Empresa é definida pelo Conselho de Administração, sendo da responsabilidade de cada uma das áreas a sua aplicação prática. A Empresa pretende que as Políticas de Gestão de Riscos, actualmente descentralizadas pelas diversas áreas da sua estrutura, sejam no futuro consolidadas com o objectivo de promover uma actuação integrada das diversas vertentes de gestão de risco. A gestão de riscos de crédito, de taxa de juro, de tesouraria e restantes riscos financeiros é da responsabilidade da Direcção Financeira do Grupo. Adicionalmente, a Empresa aplica a gestão de riscos a outras áreas, nomeadamente: de seguros, ambiente, SSHT (saúde, segurança e higiene no trabalho) e tecnologias de informação, cuja responsabilidade está actualmente descentralizada por cada uma dessas áreas. ÓRGÃOS SOCIAIS Conselho de Administração José Luís Soares Simões Leonel Fernando Soares Simões Jorge Manuel Soares Simões Presidente/Admin. Delegado Vogal Vogal Mesa da Assembleia Geral Clara Maria Campos Monteiro Ribeiro Isabel Maria Blazquez Pereira Silva Presidente Secretária Fiscal Único Ernst & Young Audit & Associados João Carlos Miguel Alves Efectivo Suplente EMPRESA | LS - Gestão Empresarial e Imobiliária, S.A. 272 APLICAÇÃO DE RESULTADOS A empresa LS – Gestão Empresarial e Imobiliária, S.A., encerrou o exercício de 2010 com Resultados Líquidos de 438,945.42 Euros. Atendendo às disposições legais e estatutárias aplicáveis, é proposta a seguinte aplicação de resultados: Reserva Legal Outras Reservas 21.947,27 416.998,15 Moninhos, 15 de Fevereiro de 2011 José Luís Soares Simões - Presidente Leonel Fernando Soares Simões - Vogal Jorge Manuel Soares Simões - Vogal 273 Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS EMPRESA | LS - Gestão Empresarial e Imobiliária, S.A. B| DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAs BALANÇO Valores em Euros Balanço em 31 de Dezembro de 2010 Rubricas Notas Datas 2010 2009 ACTIVO NÃO CORRENTE Activos fixos tangiveis 7 48.122.370,29 50.535.418,99 Activos intangíveis 6 108.789,19 130.891,72 Participações financeiras - outros métodos 14 1.065,00 1.065,00 Activos por impostos diferidos 13 - 31.192,04 48.232.224,48 50.698.567,75 ACTIVO CORRENTE Inventários 9 1.286.852,26 1.470.512,51 Clientes 14 117.265,05 987.430,87 Adiantamentos a fornecedores 24.516,32 - Estado e outros entes públicos 470,94 532,34 Outras contas a receber Diferimentos Caixa e depósitos bancários 14 146.840,99 14.430,02 17.1 147.170,46 177.921,17 14 Total do activo 10.814,54 10.290,35 1.733.930,56 2.661.117,26 49.966.155,04 53.359.685,01 CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO CAPITAL PRÓPRIO Capital realizado 14 500.000,00 500.000,00 Outros instrumentos de capital próprio 14 1.788.100,00 - 212.944,33 175.864,03 Reservas legais Outras reservas Resultados transitados Excedentes de revalorização Outras variações no capital próprio Resultado líquido do período Total do capital próprio Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS - 873.770,99 539.647,02 801.063,17 14.097.840,57 14.613.427,77 23.765,68 23.765,68 17.162.297,60 16.987.891,64 438.945,42 673.797,08 17.601.243,02 17.661.688,72 EMPRESA | LS - Gestão Empresarial e Imobiliária, S.A. 274 PASSIVO: PASSIVO NÃO CORRENTE Financiamentos obtidos 14 22.729.134,18 25.071.878,49 4.126.188,35 4.396.895,47 26.855.322,53 29.468.773,96 14 620.407,47 437.611,72 17.3 349.246,88 314.929,80 - 431.929,32 Passivos por impostos diferidos PASSIVO CORRENTE Fornecedores Estado e outros entes publicos Accionistas / sócios Financiamentos obtidos 14 3.460.138,74 3.873.781,85 Outras contas a pagar 14 1.079.596,40 1.169.894,64 200,00 1.075,00 Diferimentos 5.509.589,49 6.229.222,33 Total do passivo 32.364.912,02 35.697.996,29 Total do capital próprio e do passivo 49.966.155,04 53.359.685,01 O Técnico Oficial de Contas A Administração Vítor José Caetano de Sousa José Luís Soares Simões - Presidente | Leonel Fernando Soares Simões - Vogal | Jorge Manuel Soares Simões - Vogal 275 Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS EMPRESA | LS - Gestão Empresarial e Imobiliária, S.A. DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS POR NATUREZAS Período findo em 31 de Dezembro de 2010 Valores em Euros Rubricas Notas Vendas e serviços prestados 10 Ganhos / perdas imputados de subsidiárias, associadas e empreendimentos conjuntos Períodos 2010 2009 8.610.896,21 8.135.930,25 - (1.440,00) Variação nos inventários da produção 9 (184.175,08) - Custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas 9 (2.734,10) (41.084,93) 17.4 (1.958.031,05) (1.674.888,04) 15 Fornecimentos e serviços externos Gastos com o pessoal (2.799.206,71) (3.471.968,89) Imparidade de dívidas a receber (perdas / reversões) 14.6 - 331,54 Outros rendimentos e ganhos 17.5 12.781,11 174.361,61 Outros gastos e perdas 17.6 Resultado antes de depreciações, gastos de financiamento e impostos Gastos / reversões de depreciação e de amortização 17.7 Resultado operacional (antes de gastos de financiamento e impostos) Juros e gastos similares suportados 17.8 Resultado antes de impostos Imposto sobre o rendimento do período Resultado líquido do período (59.185,67) (116.640,28) 3.620.344,71 3.004.601,26 (2.624.712,76) (1.619.140,14) 995.631,95 1.385.461,12 (536.707,41) (786.613,39) 458.924,54 598.847,73 (19.979,12) 74.949,35 438.945,42 673.797,08 O Técnico Oficial de Contas A Administração Vítor José Caetano de Sousa José Luís Soares Simões - Presidente | Leonel Fernando Soares Simões - Vogal | Jorge Manuel Soares Simões - Vogal 276 Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS EMPRESA | LS - Gestão Empresarial e Imobiliária, S.A. DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA Período findo em 31 de Dezembro de 2010 Valores em Euros Rubricas Notas Períodos 2010 2009 Fluxos de caixa das actividades operacionais - método directo Recebimentos de clientes 11.187.752,23 9.858.765,20 Pagamentos a fornecedores (2.004.764,24) (2.912.658,82) Pagamentos ao pessoal (1.892.553,78) (2.426.279,52) 7.290.434,21 4.519.826,86 (184.798,32) 49.020,40 (2.540.327,82) (2.380.471,09) 4.565.308,07 2.188.376,17 (355.147,08) (1.019.070,67) Activos fixos tangíveis - 1.111.205,50 Juros e rendimentos similares - 456,56 (355.147,08) 92.591,39 8.468.530,44 10.025.000,00 Financiamentos obtidos (9.003.175,33) (10.747.140,00) Juros e gastos similares (653.584,43) (1.211.529,14) Dividendos (523.490,35) - Caixa gerada pelas operações Pagamento/recebimento do imposto sobre o rendimento Outros recebimentos/pagamentos Fluxos de caixa das actividades operacionais (1) Fluxos de caixa das actividades de investimento Pagamentos respeitantes a: Activos fixos tangíveis Recebimentos provenientes de: Fluxos de caixa das actividades de investimento (2) Fluxos de caixa das actividades de financiamento Recebimentos provenientes de: Financiamentos obtidos Pagamentos respeitantes a: Outras operações de financiamento Fluxos de caixa das actividades de financiamento (3) Variação de caixa e seus equivalentes (1)+(2)+(3) (1.608.640,72) (397.384,79) (3.320.360,39) (2.331.053,93) 889.800,60 (50.086,37) Caixa e seus equivalentes no início do período 4 (2.445.369,49) (2.395.283,12) Caixa e seus equivalentes no fim do período 4 (1.555.568,89) (2.445.369,49) O Técnico Oficial de Contas A Administração Vítor José Caetano de Sousa José Luís Soares Simões - Presidente | Leonel Fernando Soares Simões - Vogal | Jorge Manuel Soares Simões - Vogal Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS EMPRESA | LS - Gestão Empresarial e Imobiliária, S.A. 277 DEMONSTRAÇÃO DAS ALTERAÇÕES NO CAPITAL PRÓPRIO Período de 2009 Valores em Euros Notas Posição no início do período 2009 Capital Realizado Reservas Legais 500.000,00 Outras Reservas 175.864,03 1.121.432,26 Resultados Transitados 657.447,00 Resultado Líquido do Período (113.226,43) Total do Capital Próprio Total 2.341.516,86 2.341.516,86 Alterações no período: Primeira adopção de novo referencial contabilístico 2 (430.509,71) (430.509,71) (430.509,71) Realização do excedente de revalorização de activos fixos tangíveis e intangíveis 7 18.944.296,43 18.944.296,43 18.944.296,43 Variações dos excedentes de revalorização de activos fixos tangíveis e intangíveis 7 (291.690,11) 291.690,11 - - (3.832.564,43) (34.847,51) 15.510.964,44 914.289,60 Ajustamentos por impostos diferidos (3.867.411,94) (3.867.411,94) (113.226,43) 16.987.891,64 16.987.891,64 Resultado líquido do período 673.797,08 673.797,08 673.797,08 Resultado integral 560.570,65 17.661.688,72 17.661.688,72 (113.226,43) 113.226,43 - - 500.000,00 175.864,03 Operações com detentores de capital no período Distribuições Posição no início do período 2009 - - - (113.226,43) 113.226,43 - - 500.000,00 175.864,03 15.510.964,44 801.063,17 673.797,08 17.661.688,72 17.661.688,72 278 Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS EMPRESA | LS - Gestão Empresarial e Imobiliária, S.A. Período findo em 31 de Dezembro de 2010 Valores em Euros Rubricas Períodos Notas 2009 Vendas e serviços prestados 10 Ganhos / perdas imputados de subsidiárias, associadas e empreendimentos conjuntos Variação nos inventários da produção 9 Custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas 9 Fornecimentos e serviços externos Gastos com o pessoal Imparidade de dívidas a receber (perdas / reversões) 2010 8.610.896,21 8.135.930,25 - (1.440,00) (184.175,08) - (2.734,10) (41.084,93) 17,4 (1.958.031,05) (1.674.888,04) 15 (2.799.206,71) (3.471.968,89) - 331,54 14.6 Outros rendimentos e ganhos 17,5 12.781,11 174.361,61 Outros gastos e perdas 17,6 (59.185,67) (116.640,28) 3.620.344,71 3.004.601,26 (2.624.712,76) (1.619.140,14) 995.631,95 1.385.461,12 (536.707,41) (786.613,39) 458.924,54 598.847,73 (19.979,12) 74.949,35 438.945,42 673.797,08 Resultado antes de depreciações, gastos de financiamento e impostos Gastos / reversões de depreciação e de amortização 17,7 Resultado operacional (antes de gastos de financiamento e impostos) Juros e gastos similares suportados 17.8 Resultado antes de impostos Imposto sobre o rendimento do período Resultado líquido do período 279 Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS EMPRESA | LS - Gestão Empresarial e Imobiliária, S.A. ANEXO (Montantes expressos em Euros) 1 - Identificação da Entidade 1.1 - Designação da entidade: A empresa foi constituída em 17 de Setembro de 1991 com a denominação Social de LS – Gestão Empresarial e Imobiliária, S.A., com o NIF 502 626 976. 1.2 - Sede: A entidade tem a sua sede social na Rua Fernando Namora em Moninhos, concelho de Loures. 1.3 - Natureza da actividade: A actividade da Empresa consiste na prestação de serviços administrativos e financeiros de suporte à exploração das diversas áreas de negócios do Grupo. 1.4 - Designação da empresa-mãe: A empresa-mãe denomina-se LS – Luís Simões, SGPS, S.A. 1.5 - Sede da empresa-mãe: A empresa-mãe tem sede social na Rua Fernando Namora em Moninhos, concelho de Loures. 2 - REFERENCIAL CONTABILÍSTICO DE PREPARAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Com a publicação do Decreto-Lei n.º 158/2009 de 13 de Julho, foi revogado o Plano Oficial de Contabilidade (POC) e as Directrizes Contabilísticas com efeitos a partir de 1 de Janeiro de 2010. Assim, para o exercício que se iniciou após esta data a empresa passou a fazer o relato contabilístico das suas contas individuais de acordo com as Normas de Contabilidade e Relato Financeiro (NCRF) que fazem parte integrante do SNC. Tendo em conta que foram aplicadas as disposições da NCRF 3 – Aplicação pela primeira vez das NCRF, designadamente a preparação de um balanço de abertura em referência a 1 de Janeiro de 2009 e a adopção das mesmas políticas contabilísticas nas demonstrações financeiras de 2009 e 2010, não existem contas, seja do balanço seja da demonstração de resultados, cujos conteúdos não sejam comparáveis com os do exercício anterior. Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS Adopção pela primeira vez das Normas Contabilísticas e de Relato Financeiro (“NCRF”) Tendo em conta o disposto na NCRF 3 – Aplicação pela Primeira Vez das NCRF, no Balanço de Abertura, reportado a 1 de Janeiro de 2009: (a) Foram reconhecidos todos os activos e passivos cujo reconhecimento é exigido pelas NCRF; (b) Foram desreconhecidos todos os itens que as NCRF não permitem reconhecer como activos ou passivos; (c) Foram reclassificados itens que segundo o POC eram reconhecidos como um tipo de activo, passivo ou componente do capital próprio, mas que são um tipo diferente de activo, passivo ou componente do capital próprio segundo as NCRF; (d) Foram aplicadas as NCRF na mensuração de todos os activos e passivos reconhecidos; (e) Os ajustamentos foram reconhecidos directamente nos resultados transitados ou, se apropriado, noutro item do capital próprio à data da transição. EMPRESA | LS - Gestão Empresarial e Imobiliária, S.A. 280 Os efeitos da adopção da NCRF 3 na posição financeira, em referência a 1 de Janeiro de 2009, encontram-se reflectidos no quadro seguinte: Activo em 01.01.2009 Corrente Total de acordo com o POC 2.097.778,16 Passivo em 01.01.2009 Não Corrente 33.331.615,25 Corrente 6.520.793,45 Capitais Próprios em 01.01.2009 Não Corrente 26.567.083,10 2.341.516,86 Alteração de Políticas Contabilísticas Reclassificação Impostos Diferidos Total de acordo com as NCRF (68.037,40) 68.037,40 (233.309,73) 233.309,73 2.029.740,76 33.399.652,65 6.287.483,72 26.800.392,83 2.341.516,86 A adopção das NCRF não teve qualquer impacto ao nível dos fluxos de caixa. notas, a Empresa adoptou: • As Bases de Preparação das Demonstrações Financeiras constantes do anexo ao Decreto-Lei nº158/2009, de 13 de Julho, que instituiu o SNC; • As NCRF em vigor, na presente data, com as Isenções descritas no parágrafo 2. Reconciliação do resultado e do capital próprio: Resultados do Exercício 31.12.2009 Total de acordo com o POC Capitais Próprios 31.12.2009 741.606,08 13.241.301,45 - (430.509,71) Gratificação a funcionários (67.809,00) - Total de acordo com as NCRF 673.797,08 12.810.791,74 Imposto Diferido- Revalorização Activos Fixos Tangíveis Não ocorreu qualquer reconhecimento ou reversão de perdas por imparidade ao preparar o Balanço de Abertura em 1 de Janeiro de 2009. As presentes demonstrações financeiras, que são as primeiras apresentadas de acordo com as NCRF não são as primeiras demonstrações financeiras apresentadas pela empresa. 3 - PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS As principais políticas contabilísticas adoptadas na preparação das demonstrações financeiras anexas são as seguintes: 3.1 - Bases de apresentação Na preparação das demonstrações financeiras a que se referem as presentes Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS Assim, as demonstrações financeiras foram preparadas tendo em conta as bases da continuidade, do regime do acréscimo, da consistência de apresentação, da materialidade e agregação, da não compensação e da informação comparativa. Tendo por base o disposto nas NCRF, as políticas contabilísticas adoptadas pela empresa foram as seguintes: 3.1.1 - Activos fixos tangíveis O Empresa adoptou o custo considerado na mensuração dos Activos Fixos Tangíveis em referência a 1 de Janeiro de 2009 (data de transição para as NCRF), nos termos da isenção permitida pela NCRF 3 – Adopção pela Primeira vez das NCRF. Todos os activos fixos tangíveis encontram-se contabilizados ao valor constante nas anteriores demonstrações financeiras preparadas de acordo com o POC, o qual incluía reservas de reavaliação efectuadas ao abrigo de diversos diplomas legais que tiveram em conta coeficientes de desvalorização da moeda. As amortizações são calculadas numa base duodecimal, após o momento em que o bem se encontra em condições de ser utilizado, em conformidade com o período de vida útil estimado para cada grupo de bens. EMPRESA | LS - Gestão Empresarial e Imobiliária, S.A. 281 As taxas de amortização utilizadas estão definidas tendo em vista amortizar totalmente os bens até ao fim da sua vida útil esperada e são as seguintes: Bem 2010 2009 Edifícios e Outras Construções 2,00 - 33,33 2,00 - 33,33 Equipamento básico 5,00 - 33,33 5,00 - 33,33 Equipamento de transporte 10,00 - 33,00 10,00 - 33,00 Equipamento administrativo 8,33 - 33,33 8,33 - 33,33 10,00 - 33,00 10,00 - 33,00 Outros Activos Fixos Tangíveis Os bens adquiridos em regime de locação financeira são amortizados utilizando as mesmas taxas dos restantes activos fixos tangíveis i.e. tendo por base a respectiva vida útil. Considera-se que o valor residual é nulo pelo que o valor depreciável sobre o qual incidem as amortizações é coincidente com o custo. O gasto com amortizações é reconhecido na demonstração de resultados na rubrica Gastos/Reversões de Depreciação e Amortização. Os custos com substituições e grandes reparações são capitalizados sempre que aumentem a vida útil do imobilizado a que respeitem e são amortizadas no período remanescente da vida útil desse imobilizado ou no seu próprio período de vida útil, se inferior. As despesas de manutenção e reparação (dispêndios subsequentes) que não são susceptíveis de gerar benefícios económicos futuros são registadas como gastos no período em que são incorridas. O ganho (ou a perda) resultante da alienação ou abate de um activo fixo tangível é determinado como a diferença entre o montante recebido na transacção e a quantia escriturada do activo e é reconhecido em resultados no período em que ocorre a alienação. Os Activos Fixos Tangíveis em Curso dizem respeito a bens que ainda se encontram em fase de construção ou desenvolvimento e estão mensurados ao custo de aquisição sendo somente amortizados quando se encontram disponíveis para uso. Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS 3.1.2 - Locações As locações são classificadas como financeiras sempre que os seus termos transferem substancialmente todos os riscos e recompensas associados à propriedade do bem para o locatário. As restantes locações são classificadas como operacionais. A classificação das locações é feita em função da substância e não da forma do contrato. Os activos adquiridos mediante contratos de locação financeira, bem como as correspondentes responsabilidades, são registados ao custo histórico. 3.1.3 - Intangíveis Os activos intangíveis adquiridos são registados ao custo deduzido de amortizações e perdas por imparidade acumuladas. As amortizações são reconhecidas numa base de linha recta durante a vida útil estimada dos activos intangíveis. As vidas úteis e método de amortização dos vários activos intangíveis são revistos anualmente. O efeito de alguma alteração a estas estimativas é reconhecido na demonstração dos resultados prospectivamente. As taxas de amortização estão definidas tendo em vista amortizar totalmente os bens até ao fim da sua vida útil esperada e são as seguintes: Bem Programas de computador 2010 2009 33,33 33,33 3.1.4 - Imparidade de activos fixos tangíveis e intangíveis excluindo goodwill Em cada data de relato é efectuada uma revisão das quantias escrituradas dos activos fixos tangíveis e intangíveis da Empresa com vista a determinar se existe algum indicador de que possam estar em imparidade. Sempre que a quantia escriturada do activo ou da unidade geradora de caixa for superior à sua quantia recuperável, é reconhecida uma perda por imparidade. A perda por imparidade é registada de imediato na demonstração dos resultados na rubrica de “Perdas por imparidade”, salvo se tal perda compensar um excedente de revalorização registado no capital próprio. Neste último caso, tal perda será tratada como um decréscimo de revalorização. EMPRESA | LS - Gestão Empresarial e Imobiliária, S.A. 282 A reversão de perdas por imparidade reconhecidas em exercícios anteriores é registada quando há evidências de que as perdas por imparidade reconhecidas já não existem ou diminuíram. A reversão das perdas por imparidade é reconhecida na demonstração dos resultados na rubrica de “Reversões de perdas por imparidade”. A reversão da perda por imparidade é efectuada até ao limite da quantia que estaria reconhecida (líquida de amortizações) caso a perda não tivesse sido registada. 3.1.5 – Participações Financeiras – outros métodos A Empresa utiliza o modelo do custo para o reconhecimento inicial das participações financeiras em entidades em que não seja obrigatório a utilização do método da equivalência patrimonial e nas quais não existam condições para a utilização do justo valor, designadamente participações financeiras em empresas não cotadas. De acordo com o modelo do custo as participações financeiras são reconhecidas inicialmente pelo seu custo de aquisição, que inclui custos de transacção, sendo subsequentemente o seu valor diminuído por perdas por imparidade, sempre que ocorram. 3.1.6 – Activos e Passivos por Imposto Diferido e Imposto sobre o rendimento O imposto sobre o rendimento corresponde à soma dos impostos correntes com os impostos diferidos. Os impostos correntes e os impostos diferidos são registados em resultados, salvo quando se relacionam com itens registados directamente no capital próprio. Nestes casos os impostos correntes e os impostos diferidos são igualmente registados no capital próprio. Imposto corrente: o imposto corrente a pagar é baseado no lucro tributável do exercício das várias entidades incluídas no perímetro de consolidação. O lucro tributável difere do resultado contabilístico, uma vez que exclui diversos custos e proveitos que apenas serão dedutíveis ou tributáveis noutros exercícios. O lucro tributável exclui ainda custos e proveitos que nunca serão dedutíveis ou tributáveis. Imposto diferido: os impostos diferidos referem-se às diferenças temporárias entre os montantes dos activos e passivos para efeitos de relato contabilístico e os respectivos montantes para efeitos de tributação. Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS Os activos e os passivos por impostos diferidos são mensurados utilizando as taxas de tributação que se espera estarem em vigor à data da reversão das correspondentes diferenças temporárias, com base nas taxas de tributação (e legislação fiscal) que esteja formal ou substancialmente emitida na data de relato. Nos termos da legislação em vigor, as declarações fiscais estão sujeitas a revisão por parte das autoridades fiscais durante um período que varia entre 4 e 5 anos, o qual pode ser prolongado em determinadas circunstâncias, nomeadamente quando existem prejuízos fiscais, ou estejam em curso inspecções, reclamações ou impugnações. 3.1.7 - Inventários Os inventários são registados ao custo de aquisição, sendo adoptado como método de custeio das saídas dos inventários o custo médio ponderado. Sempre que o valor realizável líquido é inferior ao custo de aquisição ou de produção, procede-se à redução de valor dos inventários, mediante o reconhecimento de uma perda por imparidade, a qual é revertida quando deixam de existir os motivos que a originaram. Para este efeito, o valor realizável líquido é o preço de venda estimado no decurso ordinário da actividade empresarial menos os custos estimados de acabamento e os custos necessários para efectuar a venda. As estimativas tomam em consideração as variações relacionadas com acontecimentos ocorridos após o final do período na medida em que tais acontecimentos confirmem condições existentes no fim do período. 3.1.8 – Activos e Passivos Financeiros Os Activos financeiros estão valorizados ao custo, líquido de perdas por imparidade, quando aplicável. No final do ano a empresa avaliou a imparidade destes activos. Sempre que existia uma evidência objectiva de imparidade, a empresa reconheceu uma perda por imparidade na demonstração de resultados. A evidência objectiva de que um activo financeiro ou um grupo de activos poderia estar em imparidade teve em conta dados observáveis que chamassem a atenção sobre os seguintes eventos de perda: Significativa dificuldade financeira do devedor; Quebra contratual, tal como não pagamento ou incumprimento no pagamento do juro ou amortização da dívida; EMPRESA | LS - Gestão Empresarial e Imobiliária, S.A. 283 Tornar -se provável que o devedor irá entrar em falência ou qualquer outra reorganização financeira; Informação observável indicando que existe uma diminuição na mensuração da estimativa dos fluxos de caixa futuros de um grupo de activos financeiros desde o seu reconhecimento inicial. contratuais aos seus fluxos de caixa expiram, ou quando transfere para outra entidade os activos financeiros e todos os riscos e benefícios significativos associados à posse dos mesmos. São desreconhecidos os activos financeiros transferidos relativamente aos quais a Empresa reteve alguns riscos e benefícios significativos, desde que o controlo sobre os mesmos tenha sido cedido. Os activos financeiros individualmente significativos foram avaliados individualmente para efeitos de imparidade. Os restantes foram avaliados com base em similares características de risco de crédito. A imparidade apurada nos termos atrás referidos difere daquela que é apurada com critérios e para efeitos fiscais, sendo efectuadas as respectivas correcções fiscais. Seguem-se algumas especificidades relativas a cada um dos tipos de Activos Financeiros. A Empresa desreconhece passivos financeiros apenas quando a correspondente obrigação seja liquidada, cancelada ou expire. a) Clientes: As contas a receber de Clientes são mensuradas, aquando do reconhecimento inicial, de acordo com os critérios de mensuração de Vendas e Prestações de Serviços descritos no ponto 3.1.11 sendo subsequentemente mensuradas ao custo menos imparidade. A imparidade é determinada com base nos critérios definidos anteriormente. b) Accionistas Os empréstimos a accionistas encontram-se valorizados ao custo. c) Outras contas a Receber As outras contas a receber encontram-se valorizados ao custo. d) Depósitos Bancários Os montantes incluídos na rubrica de Caixa e Bancos correspondem aos valores de depósitos bancários vencíveis a menos de três meses, e que possam ser imediatamente mobilizáveis com risco insignificante de alteração de valor. Estes valores estão valorizados ao custo. Para efeitos da demonstração dos fluxos de caixa, a rubrica de ‘‘Caixa e equivalentes de caixa’’ compreende, além da Caixa e Bancos, também os descobertos bancários incluídos na rubrica de Financiamentos Obtidos do Balanço. Desreconhecimento de activos e passivos financeiros A Empresa desreconhece activos financeiros apenas quando os direitos Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS 3.1.9 - Estado e Outros Entes Públicos Os saldos activos e passivos desta rubrica são apurados com base na legislação em vigor. No que respeita aos activos não foi reconhecida qualquer imparidade por se considerar que tal não é aplicável dada a natureza específica do relacionamento. 3.1.10 - Diferimentos Activos e Passivos Esta rubrica reflecte as transacções e outros acontecimentos relativamente aos quais não é adequada a sua integral imputação aos resultados num único exercício. 3.1.11 - Subsídios do Governo Os subsídios do Governo apenas são reconhecidos quando uma certeza razoável de que a Empresa irá cumprir com as condições de atribuição dos mesmos e de que os mesmos irão ser recebidos. Os subsídios do Governo associados à aquisição ou produção de activos não correntes (Subsídios ao Investimento) são inicialmente reconhecidos no capital próprio, sendo subsequentemente imputados numa base sistemática (proporcionalmente às amortizações dos activos subjacentes) como rendimentos do exercício durante as vidas úteis dos activos com os quais se relacionam. Outros subsídios do Governo (Subsídios à Exploração) são, de uma forma geral, reconhecidos como rendimentos de uma forma sistemática durante os períodos necessários para os balancear com os gastos que é suposto compensarem. Subsídios do Governo que têm por finalidade compensar perdas já incorridas ou que não têm custos futuros associados são reconhecidos como rendimentos do período em que se tornam recebíveis. EMPRESA | LS - Gestão Empresarial e Imobiliária, S.A. 284 3.1.12 - Rédito O rédito é mensurado pelo justo valor da contraprestação recebida ou a receber. O rédito a reconhecer é deduzido do montante estimado de devoluções, descontos e outros abatimentos. O rédito reconhecido não inclui IVA e outros impostos liquidados relacionados com a venda. 3.1.14 - Activos e Passivos Contingentes Um Activo Contingente é um possível activo proveniente de acontecimentos passados e cuja existência só será confirmada pela ocorrência ou não de um ou mais acontecimentos futuros incertos não totalmente sob o controlo da entidade. O rédito proveniente da venda de bens é reconhecido quando todas as seguintes condições são satisfeitas: Os Activos Contingentes não são reconhecidos nas demonstrações financeiras para não resultarem no reconhecimento de rendimentos que podem nunca ser realizados. Contudo, são divulgados quando for provável a existência de um influxo futuro. • Todos os riscos e vantagens da propriedade dos bens foram transferidos para o comprador; • A Empresa não mantém qualquer controlo sobre os bens vendidos; • O montante do rédito pode ser mensurado com fiabilidade; • É provável que benefícios económicos futuros associados à transacção fluam para a Empresa; • Os custos incorridos ou a incorrer com a transacção podem ser mensurados com fiabilidade. O rédito proveniente da prestação de serviços é reconhecido com referência à fase de acabamento da transacção à data de relato, desde que todas as seguintes condições sejam satisfeitas: • O montante do rédito pode ser mensurado com fiabilidade; • É provável que benefícios económicos futuros associados à transacção fluam para a Empresa; • Os custos incorridos ou a incorrer com a transacção podem ser mensurados com fiabilidade; • A fase de acabamento da transacção à data de relato pode ser mensurada com fiabilidade. O rédito de juros é reconhecido utilizando o método do juro efectivo, desde que seja provável que benefícios económicos fluam para a Empresa e o seu montante possa ser mensurado com fiabilidade. 3.1.13 - Encargos financeiros com empréstimos obtidos Os encargos financeiros relacionados com empréstimos obtidos são geralmente reconhecidos como gastos à medida que são incorridos. Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS Um Passivo Contingente é: • Uma obrigação possível que provém de acontecimentos passados e cuja existência só será confirmada pela ocorrência ou não de um ou mais acontecimentos futuros incertos não totalmente sob o controlo da entidade, ou • Uma obrigação presente que decorra de acontecimentos passados mas que não é reconhecida porque: • Não é provável que uma saída de recursos seja exigida para liquidar a obrigação, • A quantia da obrigação não pode ser mensurada com suficiente fiabilidade. Os Passivos Contingentes não são reconhecidos nas demonstrações financeiras para não resultarem no reconhecimento de gastos que podem nunca se tornar efectivos. Contudo, são divulgados sempre que existe uma probabilidade de exfluxos futuros que não seja remota. 3.1.15 - Rubricas de Capitais Próprios a) Capital Realizado O capital social encontra-se totalmente subscrito e realizado. b) Outros Instrumentos de Capital Próprio Esta rubrica inclui Prestações Acessórias que foram efectuadas pelos accionistas, na sequência de deliberação em Conselho de Administração. EMPRESA | LS - Gestão Empresarial e Imobiliária, S.A. 285 c) Reservas Legais De acordo com o artº 295 do CSC, pelo menos 5% do resultado tem de ser destinado à constituição ou reforço da reserva legal até que esta represente pelo menos 20% do Capital Social. A reserva legal não é distribuível a não ser em caso de liquidação e só pode ser utilizada para absorver prejuízos, depois de esgotadas todas as outras reservas, ou para incorporação no Capital Social (artº 296 do CSC) 5.2 - Remuneração do pessoal chave da gestão No decurso dos exercícios findos em 31.12.2010 e 31.12.2009 foram efectuadas as seguintes remunerações ao pessoal chave da gestão: Remuneração 31.12.2010 Benefícios de curto prazo dos empregados 4 - FLUXOS DE CAIXA A rubrica de Caixa e Bancos no Balanço decompõem-se conforme se segue: 31.12.2010 Caixa Depósitos bancários imediatamente mobilizáveis 31.12.2009 10.583,29 10.103,30 231,25 187,05 10.814,54 10.290,35 O saldo de Caixa e Equivalentes constante na Demonstração de Fluxos de Caixa decompõe-se da seguinte forma: 31.12.2010 Caixa Depósitos bancários imediatamente mobilizáveis Descobertos bancários 31.12.2009 10.583,29 10.103,30 231,25 187,05 10.814,54 10.290,35 (1.566.383,43) (2.455.659,84) (1.555.568,89) (2.445.369,49) 5 - PARTES RELACIONADAS Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS 318.491,51 354.948,35 318.491,51 354.948,35 5.3 - Transacções com partes relacionadas a) Natureza do relacionamento com as partes relacionadas Natureza do relacionamento (Serviços que presta) Natureza do relacionamento (Serviços que recebe) Financiamentos Dividendos Luís Simões Logística Integrada, S.A. - Espanha Cedência de Gasóleo Serviços Administrativos e Financeiros Luís Simões Logística Integrada, S.A. - Portugal n/a Serviços Administrativos e Financeiros Cedência de Gasóleo Serviços Administrativos e Financeiros n/a Serviços Administrativos e Financeiros Solmoninhos - Consultoria, Gestão e Execução Imobiliária,Lda. n/a Serviços Administrativos e Financeiros Patrimundus - Investimentos Imobiliários, S.A. n/a Serviços Administrativos e Financeiros Serviços de Administração Benefícios de empregados Empresa-mãe: Luís Simões SPGS, S.A. Outras partes relacionadas: Reta, S.A. Lusiseg, Lda. Pessoal chave da gestão 5.1 - Identificação de partes relacionadas A Empresa é detida em 100% pela entidade LS – Luís Simões, SGPS, S.A. sendo as suas demonstrações financeiras consolidadas na referida entidade. 31.12.2009 EMPRESA | LS - Gestão Empresarial e Imobiliária, S.A. 286 b) Quantias de transacções e saldos pendentes com partes relacionadas A quantia das transacções e dos saldos pendentes de partes relacionadas são os indicados no quadro seguinte: Vendas / Prest Serviços Compras Bens / Serviços 2010 6.581.264,57 97.848,58 2009 Ano Outros Rendimentos e Ganhos Outros Custos e Perdas Contas a Receber Contas a Pagar Outras partes relacionadas: Luís Simões Logística Integrada, S.A. - Portugal Luís Simões Logística Integrada, S.A. - Espanha Socar - Equip. Transporte e Serviços Técnicos, S.A. (incorporada na Reta, SA, a 01.01.2010) 105.555,42 17.873,67 1.172.868,28 106.071,11 58,00 2010 1.189.348,03 6.958,38 2009 401.979,06 346,00 4.253,21 41.219,09 5.403,16 19.419,17 1.120,69 2.724,47 118,03 2010 Reta, S.A. Transportes Reunidos, Lda. (incorporada na LSLI, SA, a 01.01.2010) 2009 187.198,40 2010 532.615,07 2009 51.749,02 60,75 5.019,31 2010 DLS - Distribuição Luís Simões, S.A. 2009 (incorporada na LSLI, SA, a 01.01.2010) 4.354.527,41 73.844,50 1.427,95 515.415,55 9.006,07 6.710,10 2010 Lusiseg, Lda. Solmoninhos - Consultoria, Gestão e Execução Imobiliária,Lda. Patrimundus - Investimentos Imobiliários, S.A. Transportes Luís Simões, S.A. 2009 2009 111.653,03 10.773,69 2010 75.814,39 575,55 2009 5.465,33 2010 9.142,27 605,00 2009 1.587,84 158,78 2010 1.689,76 266,20 2009 1.845.453,25 2010 - 582.080,00 9.275,02 25.060,00 96.020,07 192.904,86 Não existem ajustamentos de dívidas de cobranças duvidosas relacionados com a quantia de saldos pendentes, nem gastos reconhecidos durante o período a respeito de dívidas incobráveis ou de cobrança duvidosa de partes relacionadas. Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS 148,46 604,38 - 287 EMPRESA | LS - Gestão Empresarial e Imobiliária, S.A. A quantia dos financiamentos a receber e a pagar de partes relacionadas bem como dos rendimentos e gastos de juros são os indicados no quadro seguinte: Ano Financiamentos a Pagar Gastos de Juros Empresa-mãe: Luís Simões SPGS, S.A. 2009 12.094.860,00 431.929,32 2010 11.560.215,11 348.818,62 Programas computador Total Valores em 01.01.2009 Quantias brutas escrituradas 864.285,50 864.285,50 (767.649,55) (767.649,55) Quantias líquidas escrituradas 96.635,95 96.635,95 Adições 87.258,28 87.258,28 (53.002,51) (53.002,51) 951.543,78 951.543,78 (820.652,06) (820.652,06) 130.891,72 130.891,72 54.206,16 54.206,16 (76.308,69) (76.308,69) 1.005.749,94 1.005.749,94 (896.960,75) (896.960,75) 108.789,19 108.789,19 Amortizações e perdas por imparidade acumuladas Amortizações Valores em 31.12.2009 Quantias brutas escrituradas Amortizações e perdas por imparidade acumuladas Quantias líquidas escrituradas Adições Amortizações Valores em 31.12.2010 Quantias brutas escrituradas Amortizações e perdas por imparidade acumuladas Quantias líquidas escrituradas 6 - ACTIVOS INTANGÍVEIS 6.2 - Activos Intangíveis com titularidade restringida, como garantias de passivos e compromissos contratuais para aquisição dos mesmos Os Programas de Computador não são propriedade da empresa, a qual se limita a ter os respectivos direitos de uso nos termos do contrato celebrado com o fornecedor. Não existem activos intangíveis dados como garantias de passivos. 6.1 - Divulgações para cada classe de activos intangíveis, distinguindo entre os activos intangíveis gerados internamente e outros activos intangíveis: Todos os Activos Intangíveis da Empresa são finitos, sendo mensurados ao custo de aquisição e amortizados pelo método da linha recta. A Empresa não possui no seu património Activos intangíveis com vida útil indefinida. As amortizações dos Activos Intangíveis estão reflectidas na Demonstração dos Resultados por Naturezas na rubrica denominada “Gastos/Reversões de Depreciação e Amortização”. 7 - ACTIVOS FIXOS TANGÍVEIS Durante os exercícios findos em 31.12.2010 e em 31.12.2009 o movimento ocorrido na quantia escriturada dos activos intangíveis, bem como nas respectivas amortizações acumuladas e perdas por imparidade, foi o seguinte: As bases de mensuração utilizadas para determinar a quantia escriturada bruta, assim como os métodos e taxas de depreciação utilizadas no exercício de 2010 encontram-se descritas na Nota 3.2. Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS EMPRESA | LS - Gestão Empresarial e Imobiliária, S.A. 288 Durante os exercícios findos em 31.12.2010 e em 31.12.2009 o movimento ocorrido na quantia escriturada dos activos fixos tangíveis, bem como nas respectivas amortizações acumuladas e perdas por imparidade, foi o seguinte: Terrenos e recursos naturais Edifícios e outras construções 4.741.799,48 23.619.915,16 754.032,59 (10.299.890,07) (616.458,04) 13.320.025,09 137.574,55 Equipamento básico Equipamento de transporte Equipamento administrativo Outros activos fixos tangíveis 2.882.633,76 287.738,57 (110.500,01) (2.380.413,21) (156.286,74) Activos fixos tangíveis em curso Totais Valores em 01.01.2009 Quantias brutas escrituradas Depreciações e perdas por imparidade acumuladas Quantias líquidas escrituradas 4.741.799,48 Adições 312.000,03 201.500,02 144.972,23 Revalorizações 4.481.789,16 Depreciações Revalorizações Transferências 14.197.902,78 46.796.022,37 (13.563.548,07) 502.220,55 131.451,83 14.197.902,78 33.232.474,30 244.714,71 4.449,73 64.849,78 458.986,45 22.082.027,41 26.563.816,57 (7.619.520,14) (7.619.520,14) 1.255.440,12 12.935.915,34 - (14.191.355,46) - (321.726,48) (284.439,61) (359.501,78) (2.145,00) (967.812,87) 77.202,56 355.627,72 782,03 433.612,31 (1.566.137,63) Alienações, sinistros e abates Quantias brutas escrituradas Amortizações e perdas por imparidade acumuladas Depreciações (1.234.265,98) (30.245,95) (78.000,01) (205.150,70) (18.474,99) 10.157.302,28 58.498.390,53 754.032,59 312.000,03 2.767.846,69 290.043,30 - (19.076.473,63) (646.703,99) (188.500,02) (2.229.936,19) (173.979,70) 10.157.302,28 39.421.916,90 107.328,60 Valores em 31.12.2009 Quantias brutas escrituradas Depreciações e perdas por imparidade acumuladas Quantias líquidas escrituradas Adições 13.820,00 123.500,01 537.910,50 38.347,00 85.689,56 116.063,60 71.397,10 72.851.012,52 - (22.315.593,53) 71.397,10 50.535.418,99 65.075,25 202.931,81 Alienações, sinistros e abates Quantias brutas escrituradas Amortizações e perdas por imparidade acumuladas Depreciações (132.492,43) (220,57) (180.992,98) (313.705,98) 132.492,43 220,57 113.416,54 246.129,54 (2.239.026,59) (30.246,55) (83.592,30) (178.073,37) (17.465,26) 58.379.718,10 753.812,02 350.347,03 2.672.543,27 290.043,30 (21.183.007,79) (676.729,97) (272.092,32) (2.294.593,02) (191.444,96) 37.196.710,31 77.082,05 (2.548.404,07) Valores em 31.12.2010 Quantias brutas escrituradas 10.157.302,28 Depreciações e perdas por imparidade acumuladas Quantias líquidas escrituradas 10.157.302,28 Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS 78.254,71 377.950,25 98.598,34 136.472,35 72.740.238,35 - (24.617.868,06) 136.472,35 EMPRESA | LS - Gestão Empresarial e Imobiliária, S.A. 48.122.370,29 289 7.1 - Titularidade de activos fixos tangíveis dados como garantia de passivos Não existem activos tangíveis dados como garantias de passivos, nem hipotecas sobre Terrenos e os Edifícios que sejam propriedade da Empresa nos exercícios de 2010 e 2009. 7.2 - Dispêndios reconhecidos na quantia escriturada de cada um dos seguintes itens do activo fixo tangível no decurso da sua construção A quantia de dispêndios reconhecida no imobilizado tangível em curso decompõese da forma indicada no quadro seguinte: 2010 Projectos de arquitectura Terminal Azambuja 2009 4.860,00 4.860,00 131.612,35 66.537,10 136.472,35 71.397,10 2010 Pagamentos Mínimos 2009 Valor Presente de Pagamentos Pagamentos Mínimos Valor Presente de Pagamentos Até 1 ano 1.509.688,25 1.333.540,20 1.478.120,73 1.323.262,01 Entre 1 ano e 5 anos 6.038.752,96 5.524.775,98 6.038.752,98 5.447.992,63 A mais de 5 anos 6.397.645,63 6.204.358,20 7.916.537,97 7.623.885,86 13.946.086,84 13.062.674,38 15.433.411,68 14.395.140,50 n/a (1.038.271,18) n/a Total dos pagamentos minimos Encargos financeiros Valor presente dos pagamentos mínimos (883.412,46) 13.062.674,38 13.062.674,38 14.395.140,50 14.395.140,50 c) Descrição geral dos acordos de locação significativos: A Empresa tem um contrato de locação financeira afecto ao terreno e edifício do Carregado. O contrato referido não prevê rendas contingentes e inclui opção de compra. 8 - LOCAÇÕES Locações financeiras a) Quantia escriturada líquida à data do balanço A quantia escriturada líquida dos bens em regime de locação financeira à data de balanço, para cada categoria de activo, é a constante do quadro seguinte. 2010 2009 Activos Fixos Tangíveis Terrenos e recursos naturais Edifícios e outras construções 2.196.421,11 2.196.421,11 12.064.308,42 12.494.509,88 14.260.729,53 14.690.930,99 b) Futuros pagamentos mínimos da locação e o seu valor presente Os pagamentos mínimos das locações financeiras em 31.12.2010 e 31.12.2009 são detalhados conforme se segue: Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS 290 EMPRESA | LS - Gestão Empresarial e Imobiliária, S.A. Locações operacionais a) Futuros pagamentos mínimos Os futuros pagamentos mínimos das locações operacionais em 31.12.2010 e 31.12.2009 são detalhados conforme se segue: 9.2 - Quantia de inventários reconhecida como um gasto durante o período Durante os exercícios findos em 31.12.2010 e 31.12.2009, as quantias de inventários reconhecidas como gasto foram as seguintes: Custo da Mercadoria Vendida e Consumida: 2010 Mercadorias Pagamentos futuros mínimos Gasto do exercício 1 ano e 5 anos Até 1 ano A mais de 5 anos Alugueres Imóveis 3.000,00 3.000,00 - - Alugueres Viaturas Turismo 6.909,99 5.286,51 - - 9.909,99 8.286,51 - - Existências em 1 de Janeiro de 2009 MP, subsid. consumo Total 7.652,86 7.652,86 Compras 1.121.644,10 1.121.644,10 Existências em 31 de Dezembro de 2009 1.088.212,03 1.088.212,03 Custo das merc. vendidas e das mat. consumidas 41.084,93 Existências em 1 de Janeiro de 2010 1.088.212,03 1.088.212,03 649,06 649,06 1.084.828,87 1.084.828,87 - 41.084,93 2009 Pagamentos futuros mínimos Gasto do exercício 1 ano e 5 anos Até 1 ano A mais de 5 anos Alugueres Imóveis 3.000,00 3.000,00 3.000,00 - Alugueres Viaturas Turismo 6.876,72 6.909,99 5.286,51 - 9.876,72 9.909,99 8.286,51 - Regularizações de inventários Existências em 31 de Dezembro de 2010 Custo das merc. vendidas e das mat. consumidas 2.734,10 - 2.734,10 9 - Inventários Variação da Produção: 9.1 - Quantia total escriturada de inventários Em 31.12.2010 e em 31.12.2009, os inventários da Empresa eram detalhados conforme se segue: 2010 Mercadorias Produtos acabados e intermédios 2009 Produtos acabados e Intermédios Saldo inicial a 1 de Janeiro de 2009 Total 381.800,48 381.800,48 500,00 500,00 Regularizações 1.084.828,87 1.088.212,03 202.023,39 382.300,48 Saldo final a 31 de Dezembro de 2009 382.300,48 382.300,48 1.286.852,26 1.470.512,51 Variação dos inventários da produção - - 291 Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS EMPRESA | LS - Gestão Empresarial e Imobiliária, S.A. Produtos acabados Saldo inicial a 1 de Janeiro se 2010 A repartição do rédito apurado nos exercícios findos em 31.12.2010 e 31.12.2009 é a seguinte: Total 382.300,48 382.300,48 3.897,99 3.897,99 Saldo final a 31 de Dezembro de 2010 202.023,39 202.023,39 Variação dos inventários da produção 184.175,08 184.175,08 Regularizações 9.3 - Quantia de ajustamento e reversão de ajustamentos reconhecida como gasto do período Nos exercícios findos em 31.12.2010 e 31.12.2009 não existem ajustamentos nem reversões dos mesmos relativos a inventários. 2010 2009 Mercado Interno 7.398.369,49 6.944.250,50 Mercado Externo 1.212.526,72 1.191.679,75 8.610.896,21 8.135.930,25 11 - Subsídios e Apoios do Governo A natureza e extensão dos subsídios do governo reconhecidos nas demonstrações financeiras encontram-se descriminados no quadro seguinte: Reconhecidos em Capital Próprio: 9.4 - Quantia escriturada de inventários dados como penhor de garantia a passivos Nos exercícios findos em 31.12.2010 e 31.12.2009 não existem penhores sobre os inventários. 2010 V. Bruto Saldo inicial 10 - Rédito O rédito reconhecido pela Empresa em 31.12.2010 e em 31.12.2009 é detalhado conforme se segue: 2010 Produtos Acabados e Intermédios 1.636,11 11.904,68 220.000,00 - 221.636,11 11.904,68 Prestação de Serviços Serviços 8.389.260,10 8.124.025,57 8.389.260,10 8.124.025,57 8.610.896,21 Imp. V. líquido Diferidos V. Bruto Imp. V. líquido Diferidos 23.765,68 - Recebidos durante o ano - - - - - - Transferidos para resultados - - - - - - 23.765,68 - Saldo final 23.765,68 23.765,68 23.765,68 23.765,68 - 23.765,68 - 23.765,68 2009 Venda de Mercadorias Mercadorias 2009 8.135.930,25 Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS A Empresa não beneficiou directamente de quaisquer outras formas de apoio do Governo 12 - Acontecimentos após a data do balanço 12.1 - Autorização para emissão das Demonstrações Financeiras As demonstrações financeiras foram autorizadas para emissão, pelo Conselho de Administração, em 15 de Fevereiro de 2011. 12.2 - Acontecimentos após a data de balanço que originaram alterações nas divulgações Não ocorrerem quaisquer acontecimentos após a data do balanço que originem alterações nas divulgações. EMPRESA | LS - Gestão Empresarial e Imobiliária, S.A. 292 12.3 - Acontecimentos após a data de balanço que não deram lugar a ajustamento Não ocorrerem quaisquer acontecimentos após a data do balanço a referir. 13.1 - Divulgação separada dos seguintes principais componentes de gasto (rendimento) de impostos: a) Gasto (rendimento) por impostos correntes; O Gasto (rendimento) por impostos correntes é o indicado no quadro seguinte: 2010 13 - Impostos sobre o rendimento 2009 Imposto Corrente A Empresa encontra-se sujeita a Imposto sobre os Rendimentos das Pessoas Colectivas (IRC), sendo a taxa actual de 25% acrescida de Derrama à taxa máxima de 1,5 % sobre o lucro tributável, atingindo uma taxa de imposto agregada de 26,5%. Nos termos do artigo 81º do CIRC, a Empresa está sujeita a tributação autónoma sobre um conjunto de encargos às taxas aí previstas. As empresas do Grupo, encontram-se desde o exercício de 2007, englobadas no Regime Especial de Tributação de Grupos de Sociedades (“RETGS”), nos termos do artigo 63º e seguintes do CIRC, liderado pela accionista LS – Luís Simões, SGPS,S.A., pelo que os impostos apurados individualmente estão reflectidos no saldo da accionista incluído na rubrica de Accionistas / Sócios. De acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais estão sujeitas a revisão e correcção por parte das autoridades fiscais durante um período de quatro anos (dez anos para a Segurança Social até 2000, inclusive, e cinco anos a partir de 2001), excepto quando tenham havido prejuízos fiscais, ou estejam em curso inspecções, reclamações ou impugnações, casos estes em que, dependendo das circunstâncias, os prazos são prolongados ou suspensos. IRC do ano 235.394,97 22.541,20 (215.415,85) (97.490,55) (215.415,85) (97.490,55) 19.979,12 (74.949,35) Imposto Diferido Originados e objecto de reversão por diferenças temporárias b) Ajustamentos reconhecidos no período de impostos correntes de períodos anteriores; O Ajustamento reconhecido no período de impostos correntes de períodos anteriores é o indicado no quadro seguinte. 2010 Excesso de Estimativa para Impostos 2009 88,57 571,94 88,57 571,94 c) Quantia de gasto (rendimento) por impostos diferidos relacionada com a origem e reversão de diferenças temporárias; A quantia de gasto (rendimento) por impostos diferidos relacionada com a origem e reversão de diferenças temporárias encontra-se evidenciada no quadro apresentado na alínea a) do presente parágrafo. d) Quantia de gasto (rendimento) por impostos diferidos relacionada com alterações nas taxas de tributação ou com o lançamento de novos impostos; Não houve alterações nas taxas de tributação nem lançamento de novos impostos pelo que a quantia de gasto (rendimento) por impostos diferidos não sofreu quaisquer alterações decorrentes de tais situações. Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS EMPRESA | LS - Gestão Empresarial e Imobiliária, S.A. 293 e) Gasto por impostos diferidos provenientes de uma redução, ou reversão de uma diminuição anterior, de um activo por impostos diferidos; O efeito no Gasto por Impostos Diferidos de ajustamentos em contas de Impostos Diferidos Activos é o indicado no quadro seguinte: 2010 Prejuízos fiscais utilizados no exercício Utilização SIFIDE 2009 - 68.023,87 35.165,59 164.193,94 35.165,59 232.217,81 13.2 - Imposto diferido e corrente agregado relacionado com itens debitados ou creditados ao capital próprio O Imposto diferido e corrente agregado relacionado com itens debitados ou creditados ao capital próprio é o indicado no quadro seguinte: 2010 2009 Ganhos líquidos na revalorização de activos fixos tangíveis Reconhecidos em Reservas de Revalorização 4.278.095,26 4.278.564,76 4.278.095,26 4.278.564,76 Base de Imposto 2010 Resultado antes de impostos Taxa de imposto sobre o rendimento em Portugal Imposto sobre o Rendimento à taxa nominal a) Reconciliação numérica entre a taxa média efectiva de imposto e a taxa de imposto aplicável, e indicação da base pela qual é calculada a taxa de imposto aplicável. A reconciliação numérica entre a taxa média efectiva de imposto e a taxa de imposto aplicável é a indicada no quadro seguinte: 458.924,54 598.847,73 26,50% 26,50% 120.052,50 156.944,65 88,57 571,94 1.049,03 76.547,49 - 49.120,91 8.150,00 - 2010 2009 26,50% 26,50% 80,89% 39,02% Proveitos não tributáveis Restituição de impostos não dedutíveis e excesso da estimativa para impostos Mais valias contabilísticas Menos valias fiscais Outros Variações patrimoniais negativas - 61.853,00 9.287,60 188.093,34 1.041.479,49 530.271,51 1.491.116,43 941.025,90 25,00% 25,00% 1,50% 1,50% 371.216,61 233.693,98 22.366,75 14.115,39 9.437,71 8.425,81 (215.415,85) (97.490,55) (351.237,49) (308.643,33) -76,53% -51,54% 19.979,12 (74.949,36) 4,35% -12,52% 19.979,12 (74.949,35) Custos não dedutíveis para efeitos fiscais Lucro tributável/Prejuízo fiscal Taxa de imposto sobre o rendimento em Portugal 13.3 - Relacionamento entre gasto (rendimento) de impostos e lucro contabilístico (em uma ou em ambas das seguintes formas): Taxa de Imposto 2009 Taxa da derrama IRC Calculado Derrama Tributação autónoma Efeito do aumento / reversão de impostos diferidos Imposto sobre o rendimento 294 Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS EMPRESA | LS - Gestão Empresarial e Imobiliária, S.A. Contas Balanço 2010 13.4 - Explicação de alterações na taxa de imposto aplicável comparada com o período contabilístico anterior Não houve alterações na taxa de imposto aplicável comparada com o período contabilístico anterior. 13.5 - Por cada tipo de diferença temporária e com respeito a cada tipo de perdas por impostos não usadas e créditos por impostos não usados: a) Quantia de activos e passivos por impostos diferidos reconhecidos no balanço para cada período apresentado; As quantias de activos e passivos por impostos diferidos reconhecidos no balanço para cada período apresentado por cada tipo de diferença temporária e com respeito a cada tipo de perdas por impostos não usadas e créditos por impostos não usados são as indicadas no quadro seguinte. Contas Balanço 2010 Contas Dem. Resultados 2009 2010 2009 Outras Rubricas de Cap. Próprio 2010 2009 Impostos Diferidos Activos Benefícios FiscaisSIFIDE 2010 2009 2010 2009 Diferenças temporárias: Revalorização de activos fixos tangíveis - - - - - 4.263.074,14 Relocação FinanceiraAmortizações não aceites 159.318,96 172.626,75 (13.307,79) (61.463,09) - - - 20.125,68 0,00 20.125,68 - - 3.966.869,39 4.204.143,04 (237.273,65) (92.998,50) - 430.509,71 4.126.188,35 4.396.895,47 (250.581,44) (134.335,91) - 4.693.583,85 Outros Outras Revalorização de activos fixos tangíveis Transitadas do POC 14 - Instrumentos financeiros 14.1 - Rubricas de balanço abrangidas pelas divulgações da presente nota As divulgações desta nota abrangem as seguintes rubricas do balanço: 2010 2009 Não Corrente Outras Prejuízos Fiscais 2009 Impostos Diferidos Passivos Activos Diferenças temporárias: Outras Rubricas de Cap. Próprio Contas Dem. Resultados - - - (68.023,87) - - - 31.192,04 (35.165,59) 31.178,51 - - - 31.192,04 (35.165,59) (36.845,36) - - Participações financeiras - Outros métodos Outras empresas 1.065,00 117.265,05 987.430,87 24.516,32 - 146.840,99 14.430,02 Outros activos financeiros Corrente Clientes Adiantamentos a fornecedores Outras contas a receber Caixa e bancos Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS 1.065,00 10.814,54 10.290,35 300.501,90 1.013.216,24 EMPRESA | LS - Gestão Empresarial e Imobiliária, S.A. 295 Passivos 2010 2009 Não Corrente Financiamentos obtidos 22.729.134,18 25.071.878,49 620.407,47 437.611,72 Financiamentos obtidos 3.460.138,74 3.873.781,85 Outras contas a pagar 1.079.596,40 1.169.894,64 27.889.276,79 30.553.166,70 2010 2009 14.3 - Passivos financeiros mensurados ao custo Os passivos financeiros mensurados ao custo são os indicados no quadro seguinte: Corrente Fornecedores Instrumentos de Capital Capital Outros instrumentos de capital Passivos 2010 2009 Locações Financeiras 11.729.134,18 13.071.878,49 Participantes de Capital 11.000.000,00 12.000.000,00 620.407,47 437.611,72 Decobertos bancários 1.566.383,43 2.455.659,84 Locações 1.333.540,20 1.323.262,01 560.215,11 94.860,00 27.891,48 115.348,21 Acréscimo para férias e sub. férias 341.524,16 396.136,28 Prémios 133.199,00 67.809,00 Pessoal 128,03 275,28 Acréscimo partes relacionadas 348.818,62 - Outros acréscimos de gasto 127.592,05 147.932,29 Outras contas a pagar 100.443,06 442.393,58 27.889.276,79 30.553.166,70 Financiamentos - Não correntes Fornecedores 500.000,00 500.000,00 1.788.100,00 - 2.288.100,00 500.000,00 Financiamentos obtidos - Correntes Participantes de Capital 14.2 - Activos financeiros mensurados ao custo Os activos financeiros mensurados ao custo são os indicados no quadro seguinte: 2010 2009 Participações financeiras - outros métodos Participações de capital em empresas não cotadas 1.065,00 1.065,00 Accionistas Empréstimos Clientes c/c Adiantamentos a fornecedores 117.265,05 987.430,87 24.516,32 - Outras contas a pagar - Correntes Fornecedores de Investimento Accionistas Outras contas a receber - Corrente Devedores por acréscimo de rendimentos Devedores grupo 23.624,00 - 4.481,70 11.575,45 Pessoal 94.904,15 656,10 Outros devedores 23.831,14 2.198,47 14.4 - Situações em incumprimento para empréstimos contraídos reconhecidos à data de balanço Todos os incumprimentos ocorridos durante o período que permitiam ao credor exigir o pagamento acelerado foram sanados ou os termos do compromisso renegociados, até à data de balanço. 296 Caixa e depósitos bancários Outros depósitos bancários 10.814,54 10.290,35 300.501,90 1.013.216,24 Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS EMPRESA | LS - Gestão Empresarial e Imobiliária, S.A. 14.5 - Ganhos líquidos e perdas líquidas reconhecidas Rendimentos e gastos Nos exercícios findos em 31.12.2010 e em 31.12.2009 os rendimentos, gastos, ganhos e perdas relacionados com instrumentos financeiros são detalhados conforme se segue: 2010 Rendimentos Gastos Rendimentos - - - 331,54 - - - 331,54 - 536.707,41 - 786.613,39 Desconto de pronto pagamento obtidos - - 40,22 - Desconto por antecipação de pagamento 2.564,58 - 456,56 - 2.564,58 536.707,41 496,78 786.944,93 14.6 - Quantia de perda de imparidade reconhecida em cada uma das classes de activos financeiros A quantia de perdas por imparidade reconhecidas em cada uma das classes de activos financeiros é a indicada nos quadros seguintes: Ano de 2010 Saldo Inicial Imparidade Utilização Reversão Reversão Saldo Final Clientes c/c 331,54 - - (331,54) - 331,54 - - (331,54) - 14.7 - Instrumentos de capital próprio a) Quantia escriturada do capital próprio A quantia escriturada do capital social emitido pela Empresa em 31.12.2010 e em 31.12.2009 é detalhada conforme se segue: 2010 2009 Capital Valor nominal 500.000,00 500.000,00 500.000,00 500.000,00 b) Número de acções representativas do capital social O número de acções representativas do capital social, são as indicadas no quadro seguinte: 2010 Valor 2009 Quantidade Valor Quantidade Acções emitidas Saldo Final Acções ordinárias a 5€ cada Activos financeiros mensurados ao custo menos imparidade Clientes c/c Utilização Gastos Passivos financeiros ao custo: Juros suportados Imparidade Activos financeiros mensurados ao custo menos imparidade 2009 Activos financeiros ao custo: Perdas por imparidade Saldo Inicial Ano de 2009 - - - - - - - - - - Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS 500.000,00 100.000 500.000,00 100.000 500.000,00 100.000 500.000,00 100.000 Em 31.12.2010 e em 31.12.2009 o capital subscrito é detido na sua totalidade pela LS- Luís Simões, SGPS, S.A.. EMPRESA | LS - Gestão Empresarial e Imobiliária, S.A. 297 16 - Informações Exigidas por diplomas legais c) Quantias e descrição de Outros Instrumentos de Capital Próprio 2010 2009 16.1 - Valores Globais de Esforço de I&D Outros Instrumentos de Capital Próprio Resumo Investimento I&D Prestações Suplementares 1.788.100 - 1.788.100 - Rubricas 2010 2009 249.316,27 232.444,24 88.083,73 87.211,61 337.400,00 319.655,86 Volume Vendas 8.610.896,21 8.135.930,25 Custos c/ Pessoal 2.799.206,71 3.404.159,89 C.Pessoal Custos Gerais d) Excedentes de revalorização O movimento do excedente de revalorização (rubrica “Excedentes de revalorização de activos fixos tangíveis e intangíveis”) no exercício findo em 31.12.2010 foi conforme se segue: Excedente de revalorização act. fixos tang. Saldo no início do período Amortizações e imparidades Impostos Diferidos Saldo no final do período Excedente de revalorização total 14.613.427,77 14.613.427,77 (800.769,14) (800.769,14) 285.181,94 285.181,94 14.097.840,57 14.097.840,57 15 - Benefícios dos Empregados 15.1 - Gastos com o Pessoal O detalhe dos Gastos com o Pessoal é o indicado no quadro seguinte: 2010 Remunerações do pessoal Indemnizações Encargos sobre remunerações Seguros de ac. trabalho e doenças prof. Total Investimento I&D Os valores apresentados em 2010 referem-se a despesas de investigação e desenvolvimento relacionadas com a equipa da Direcção de Sistemas de Informação, no apoio de vários projectos do grupo 16.2 - SIFIDE No âmbito da candidatura ao Sistema de Incentivos Fiscais à Investigação e Desenvolvimento (SIFIDE) – Decreto-lei nº40/2005 de 3 de Agosto, empresa obteve no exercício de 2006 uma poupança fiscal de 81,083.48 euros, no exercício de 2007 de 167,164.76 euros, no exercício de 2009 de 165,670.11 euros e no exercício de 2010 de 167,626.10 euros. 17 - OUTRAS INFORMAÇÕES 2009 2.186.554,98 2.394.515,15 36.457,99 403.714,46 440.763,86 491.649,05 25.927,13 29.277,68 Prémio - 67.809,00 Outros 109.502,75 85.003,55 2.799.206,71 3.471.968,89 O número médio de colaboradores ao serviço da empresa no ano de 2010 foi de 64 colaboradores. Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS 17.1 - DIFERIMENTOS Em 31.12.2010 e em 31.12.2009 as rubricas do activo corrente e do passivo corrente “Diferimentos” apresentavam a seguinte composição: 2010 2009 Diferimentos activos Custos Diferidos - Seguros Custos Diferidos - Fornecimentos e Serviços Externos 114.777,39 87.341,70 32.393,07 90.579,47 147.170,46 177.921,17 298 Diferimentos passivos Outros Proveitos Diferidos EMPRESA | LS - Gestão Empresarial e Imobiliária, S.A. 200,00 1.075,00 200,00 1.075,00 17.2 - RESERVAS, RESULTADOS E OUTRAS VARIAÇÕES NOS CAPITAIS PRÓPRIOS A rubrica de reservas e de resultados decompõe-se da forma indicada no quadro seguinte: Reservas Legais Saldos em 1 de Janeiro de 2010 175.864,03 Constituição da Reserva Legal 37.080,30 Dividendos Outras Reservas 15.510.964,44 (873.770,99) Aplicação de resultados Resultados Transitados 801.063,17 Ajustamentos por Impostos Diferidos Total 673.797,08 17.161.688,72 (37.080,30) - (914.329,01) (523.490,35) (2.311.590,35) 113.226,43 (113.226,43) - 438.945,42 438.945,42 Resultado do ano Variações de excedentes de revalorização Resultados Líquidos do Periodo (800.769,14) 800.299,64 (469,50) 285.181,94 (264.586,76) 20.595,18 3.973,55 3.973,55 Outros Saldo em 31 de Dezembro de 2010 212.944,33 14.121.606,25 539.647,02 438.945,42 15.313.143,02 Saldos em 1 de Janeiro de 2009 175.864,03 1.121.432,26 657.447,00 (113.226,43) 1.841.516,86 (113.226,43) 113.226,43 - 673.797,08 673.797,08 Aplicação de resultados Resultado do ano Revalorização do ano 18.944.296,43 Variações de excedentes de revalorização (291.690,11) Ajustamentos de SNC (430.509,71) Ajustamentos por Impostos Diferidos Saldo em 31 de Dezembro de 2009 175.864,03 18.944.296,43 291.690,11 (430.509,71) (3.832.564,43) (34.847,51) 15.510.964,44 801.063,17 (3.867.411,94) 673.797,08 17.161.688,72 299 Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS EMPRESA | LS - Gestão Empresarial e Imobiliária, S.A. 17.3 - ESTADO E OUTROS ENTES PÚBLICOS Em 31.12.2010 e em 31.12.2009 as rubricas de “Estado e outros entes públicos” apresentavam a seguinte composição: 2010 Activo 2009 Passivo Activo 2010 Passivo Imposto sobre o rendimento das pessoas colectivas Pagamentos por conta (163.661,93) Estimativa de imposto 235.394,97 22.541,20 (1.394,70) (1.316,24) 58.608,12 63.614,78 Retenção na Fonte Imposto sobre o rendimento das pessoas singulares Imposto sobre o valor acrescentado - a recuperar 17.4 - FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS A rubrica de “Fornecimentos e serviços externos” nos exercícios findos em 31.12.2010 e em 31.12.2009 é detalhada conforme se segue: 470,94 Conservação e Reparação 613.751,53 376.575,07 Trabalhos especializados 305.419,75 217.510,73 Publicidade e propaganda 47.780,79 47.839,78 Honorários 55.333,48 63.767,24 Material de escritório 16.841,30 17.518,70 Combustiveis 13.726,65 12.093,68 Electricidade 11.993,75 6.075,03 306.047,88 314.178,23 82.710,83 84.500,77 276.907,26 270.802,00 Seguros 83.441,44 81.363,69 Limpeza e higiene 33.450,41 30.719,34 110.625,98 151.943,78 1.958.031,05 1.674.888,04 Deslocações e estadas 532,34 Rendas e alugueres Imposto sobre o valor acrescentado - a pagar Contribuições para a Segurança Social 131.876,87 125.387,52 88.423,55 104.682,54 Outros Impostos 20,00 470,94 349.246,88 532,34 314.929,80 2009 Comunicação Outros 300 Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS EMPRESA | LS - Gestão Empresarial e Imobiliária, S.A. 17.5 - OUTROS RENDIMENTOS E GANHOS A decomposição da rubrica de “Outros rendimentos e ganhos” nos exercícios findos em 31.12.2010 e em 31.12.2009 é conforme se segue: 2010 Intangíveis (Nota 6) Activos fixos tangíveis (Nota 7) 2010 2009 2009 76.308,71 53.002,51 2.548.404,05 1.566.137,63 2.624.712,76 1.619.140,14 Rendimentos suplementares: Outros rendimentos suplementares 8.855,28 8.774,88 Descontos de pronto pagamento obtidos 40,22 Descontos antecipação de pagamento 2.564,58 456,56 Ganhos em imobilizado 1.129,30 86.668,79 Correcções relativas a exercícios anteriores Outros 72.573,40 231,95 5.847,76 12.781,11 174.361,61 17.8 - JUROS E GASTOS SIMILARES SUPORTADOS A decomposição da rubrica de “Juros e Gastos Similares Suportados” nos exercícios findos em 31.12.2010 e em 31.12.2009 é conforme se segue: 2010 Juros suportados De financiamentos obtidos - Empresa Mãe De descobertos bancários De locações financeiras 17.6 - OUTROS GASTOS E PERDAS A decomposição da rubrica de “Outros gastos e perdas” nos exercícios findos em 31.12.2010 e em 31.12.2009 é conforme se segue: 2010 Impostos Dívidas incobráveis Perdas em activos tangíveis e intangíveis Donativos Perdas em inventários Quotizações Outros 2009 38.412,55 101.568,52 - 331,54 584,04 13.379,34 6.240,00 1.360,00 649,06 - 13.300,00 - 0,02 0,88 59.185,67 116.640,28 348.818,62 431.929,32 32.086,38 45.693,24 155.802,41 308.990,83 536.707,41 786.613,39 17.9 - GARANTIAS PRESTADAS A empresa apresentou livranças a terceiros como garantias de pagamento de dívidas, que a 31 de Dezembro de 2010 ascendem a 794,944.08 euros. 17.7 - DEPRECIAÇÕES A decomposição da rubrica de “Gastos / reversões de depreciação e de amortização” nos exercícios findos em 31.12.2010 e em 31.12.2009 é conforme se segue: Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS 2009 301 EMPRESA | LS - Gestão Empresarial e Imobiliária, S.A. 17.10 - RESULTADO POR ACÇÃO O resultado por acção dos exercícios findos em 31.12.2010 e em 31.12.2009 foi determinado conforme se segue: 2010 C| RELATÓRIO E PARECER DO FISCAL ÚNICO E CERTIFICAÇÃO LEGAL DE CONTAS Ernst & Young Audit & Associados - SROC, S.A. Avenida da República, 90-6° 1600-206 Lisboa, Portugal Telf: +351 217 912 000 Fax: +351 217 957 586 www.ey.com 2009 Resultados: Resultado líquido do período 438.945,42 673.797,08 | RELATÓRIO E PARECER DO FISCAL ÚNICO Número de acções Número médio ponderado de acções em circulação Resultado por acção básico 100.000,00 100.000,00 4,39 O Técnico Oficial de Contas A Administração Vítor José Caetano de Sousa José Luís Soares Simões - Presidente Leonel Fernando Soares Simões - Vogal Jorge Manuel Soares Simões - Vogal 6,74 Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS Senhores Accionistas, Em cumprimento do disposto na alínea g) do artº 420 do Código das Sociedades Comerciais, compete-nos emitir o relatório anual sobre a nossa acção fiscalizadora e dar parecer sobre o Relatório de Gestão, as Demonstrações financeiras e a proposta de aplicação de resultados apresentados pelo Conselho de Administração de LS – Gestão Empresarial e Imobiliária S.A., referente ao exercício findo em 31 de Dezembro de 2010. No decurso do exercício, acompanhamos a actividade da empresa tendo efectuado os seguintes procedimentos: - Verificamos, com a extensão considerada necessária, os registos contabilísticos e documentos que lhe servem de suporte; - Verificamos, quando julgamos conveniente, da forma que julgamos adequada e na extensão considerada apropriada, a existência de bens ou valores pertencentes à sociedade ou por ela recebidos em garantia, deposito ou outro titulo; - Verificamos a adequacidade dos documentos de prestação de contas; - Verificámos que as politicas contabilísticas e os critérios valorimétricos adoptados, as quais incluem as decorrentes da adopção pela primeira vez do Sistema de Normalização Contabilística aprovado pelo Decreto-Lei nº 158/2009 de 13 de Julho, conduzem a uma adequada apresentação do património e dos resultados da sociedade; - Confirmamos que o Relatório de gestão, o Balanço, a Demonstração dos Resultados por Naturezas, a Demonstração das Alegações no Capital Próprio, a Demonstração dos Fluxos de Caixa e o Anexo, satisfazem os requisitos legais aplicáveis e reflectem a posição dos registos contabilísticos no final do exercício; - Averiguámos da observância pelo cumprimento da lei e do contrato de sociedade, - Cumprimos as demais atribuições constantes da lei e do contrato de sociedade. EMPRESA | LS - Gestão Empresarial e Imobiliária, S.A. 302 No decurso dos nossos actos de verificação e validação que efectuamos com vista ao cumprimento das nossas obrigações de fiscalização, obtivemos do Conselho de Administração e dos Serviços as provas e os esclarecimentos que consideramos necessários. Ernst & Young Audit & Associados - SROC, S.A. Avenida da República, 90-6° 1600-206 Lisboa, Portugal Telf: +351 217 912 000 Fax: +351 217 957 586 www.ey.com No âmbito do trabalho de revisão legal contas que efectuamos, foi emitida, nesta data a correspondente Certificação Legal das Contas sem reservas e sem ênfases. Face ao exposto decidimos emitir o seguinte parecer: | CERTIFICAÇÃO LEGAL DAS CONTAS Introdução Parecer do Fiscal único Senhores Accionistas, Procedemos à acção de fiscalização da LS – Gestão Empresarial e Imobiliária S.A., nos termos do artº do Código das Sociedades Comerciais, em resultado da qual somos a parecer que: (a) A proposta de aplicação de resultados constante do Relatório de Gestão do exercício de 2010 cumpre com os requisitos relativos à constituição da reserva legal e com os limites de distribuição de lucros aos accionistas previstos no Código das Sociedades Comerciais; (b) O Relatório de Gestão do exercício de 2010 satisfazem os requisitos previstos no Código das Sociedades Comerciais. (c) O Balanço, as Demonstrações dos Resultados por Naturezas, a Demonstração das Alterações no Capital Próprio, a Demonstração dos Fluxos de Caixa e o anexo do exercício de 2010, satisfazem os requisitos legais e contabilísticos aplicáveis; Lisboa, 5 de Abril de 2011 1. Examinamos as demonstrações financeiras anexas de LS – Gestão Empresarial e Imobiliária, S.A., as quais compreendem o Balanço em 31 de Dezembro de 2010 (que evidencia um total de 49.966.155 Euros e um total de capital próprio de 17.601.243 Euros, incluindo um resultado líquido de 438.945 Euros), a Demonstração dos Resultados por Naturezas, a Demonstração das Alterações no Capital Próprio e a Demonstração dos Fluxos de Caixa do exercício findo naquela data, e o Anexo. Responsabilidades 2. É da responsabilidade do Conselho de Administração a preparação de demonstrações financeiras que apresentem de forma verdadeira e apropriada a posição financeira da Empresa, o resultado das suas operações, as alterações no seu capital próprio e os seus fluxos de caixa, bem como a adopção de politicas e critérios contabilísticos adequados e a manutenção de sistemas de controlo interno apropriado. 3. A nossa responsabilidade consiste em expressar uma opinião profissional e independente baseada no nosso exame daquelas demonstrações financeiras. Âmbito O Fiscal Único Ernst & Young Audit &Associados – SROC, S.A. Sociedade de Revisores Oficiais de Contas (nº178) Representada por: Paulo Jorge Luís Silva (ROC nº 1334) Sociedade Anónima – Capital Social 1.105.000 euros – Inscrição nº 178 na Ordem dos Revisores Oficiais de Contas – Inscrição nº 9011 na Comissão do Mercado de Valores Mobiliários - Contribuinte 505 988 283 – C.R. Comercial de Lisboa sob o mesmo número – A member firm of Ernst & Young Global Limited Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS 4. O exame a que procedemos foi efectuado de acordo com as Normas Técnicas e Directrizes de Revisão/Auditoria da Ordem dos Revisores Oficiais de Contas, as quais exigem que o mesmo seja planeado e executado com o objectivo de obter um grau de segurança aceitável sobre se as demonstrações financeiras consolidadas estão isentas de distorções materialmente relevantes. Para tanto o referido exame incluiu: - a verificação, numa base de amostragem, do suporte das quantias e divulgações nelas constantes e a avaliação das estimativas, baseadas em juízos e critérios definidos pelo Conselho de Administração, utilizadas na sua preparação; - a apreciação sobre se são adequadas as politicas contabilísticas adoptadas, a sua aplicação uniforme e a sua divulgação tendo em conta as circunstâncias; EMPRESA | LS - Gestão Empresarial e Imobiliária, S.A. 303 - a verificação da aplicabilidade do principio de continuidade; e - a apreciação sobre se é adequada, em termos globais, a apresentação das demonstrações financeiras consolidadas. 5. O nosso exame abrangeu também a verificação da concordância da informação financeira constante do Relatório de Gestão com as demonstrações financeiras. 6. Entendemos que o exame efectuado proporciona uma base aceitável para a expressão da nossa opinião. Opinião 7. Em nossa opinião as demonstrações financeiras referidas apresentam de forma verdadeira e apropriada, em todos os aspectos materialmente relevantes, a posição financeira de LS – Gestão Empresarial e Imobiliária, S.A., em 31 de Dezembro de 2010, o resultado das suas operações, as alterações no seu capital próprio e os seus fluxos de caixa, no exercício findo naquela data, em conformidade com os princípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal. Relato sobre outros requisitos legais 8. É também nossa opinião que a informação constante do Relatório de Gestão é concordante com as demonstrações financeiras do exercício. Lisboa, 5 de Abril de 2011 Ernst & Young Audit &Associados – SROC, S.A. Sociedade de Revisores Oficiais de Contas (nº178) Representada por: Paulo Jorge Luís Silva (ROC nº 1334) 304 Sociedade Anónima – Capital Social 1.105.000 euros – Inscrição nº 178 na Ordem dos Revisores Oficiais de Contas – Inscrição nº 9011 na Comissão do Mercado de Valores Mobiliários - Contribuinte 505 988 283 – C.R. Comercial de Lisboa sob o mesmo número – A member firm of Ernst & Young Global Limited Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS EMPRESA | LS - Gestão Empresarial e Imobiliária, S.A. Solmoninhos - Consultoria, Gestão e Execução Imobiliária, Lda A| RELATÓRIO DE GESTÃO ACTIVIDADE NO EXERCÍCIO A actividade da empresa, exclusivamente centrada em projectos de promoção imobiliária para o sector habitacional, foi ajustada à tendência verificada durante o ano de 2010, tendo este sido um ano particularmente complexo, em linha com o acontecido no ano anterior, com a maioria dos sectores de actividade a terminar o ano com níveis de performance baixos. Assim, no âmbito das atribuições da empresa e relativamente aos projectos que tem vindo a desenvolver, salienta-se: • Com a obtenção da aprovação do Projecto de Roussada junto da Câmara Municipal de Mafra, encontrando-se a respectiva licença de construção a pagamento. No início de 2010 foi contratualizada a alteração do projecto e entregue o mesmo à empresa de mediação imobiliária para comercialização. As condicionantes verificadas no mercado de crédito ao investimento em projectos imobiliários ditou a ausência de propostas exequíveis tendentes à venda do imóvel. • Quanto ao projecto K1/K17 (Covas, Covão Pequeno) e K16 (Eira Velha), tendo presente a menor rentabilidade associada à solução urbanística proposta, foram desenvolvidos estudos com vista à integração de uma área a urbanizar de dimensão superior, permitindo reduzir os custos unitários decorrentes dos fortes investimentos necessários em infraestruturas dos projectos iniciais. Durante o ano de 2011 uma proposta concreta será apresentada à Autarquia com vista a uma eventual implementação; • Quanto ao terreno do Machaveiro adquirido no final de 2009, a ISM participa, desde Outubro de 2010, na iniciativa tendente à elaboração do Plano de Pormenor da Frente Ribeirinha da Azambuja, tendo o seu inicio formal acontecido com a publicação em Diário da Republica da respectiva decisão já em 2011. Com a adesão da ISM a este processo, dáse início ao processo formal de alteração de usos do terreno, estimandose que este facto permita a transformação de um terreno actualmente Rústico em terreno Urbano de uso Industrial. ANÁLISE ECONÓMICA E FINANCEIRA O verificado na alteração dos hábitos de consumo presente na tipologia e qualidade dos empreendimentos, a excessiva oferta patente no corredor Norte/ Oeste e as dificuldades inerentes a um mercado com uma procura limitada, implicaram a continuidade da estratégia conservadora iniciada no ano de 2009, efectuando-se exclusivamente o necessário para a resolução das questões de licenciamento em aberto e na procura de soluções mais adequadas ao perfil da procura. Neste sentido a estrutura financeira da empresa, não registou alterações significativas face ao ano anterior, registando o Total do Activo o valor de 2 335 Mil Euros, sendo de referir que em 2009 foram adquiridos pela empresa um conjunto de activos relevantes constituídos por imóveis habitacionais construídos e em exploração, imóveis de Serviços em exploração dentro e fora do grupo e por um conjunto de propriedades Agrícolas e Urbanizáveis centradas essencialmente em Moninhos. Total do Activo (Milhares de Euros) 480 484 2007 2008 2.319 2.335 2009 2010 Quanto aos indicadores financeiros da empresa, eles conferem uma estrutura financeira equilibrada, com uma Autonomia Financeira de 37% e uma Solvabilidade de 58%. 305 Solmoninhos - Consultoria, Gestão e Execução Imobiliária, Lda Nº Matricula/NIF: 504 862 332 | C.R.C. Loures | Capital Social: 250.000,00 Euros Rua Fernando Namora, S/N, Moninhos, 2671-951 Loures Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS EMPRESA | Solmoninhos - Consultoria, Gestão e Execução Imobiliária, Lda PERSPECTIVAS PARA 2011 A quantidade e qualidade relativa dos activos na posse da empresa a par do momento particularmente difícil do mercado, não aconselham o desenvolvimento de investimentos cujo risco de mercado e rentabilidade associadas não se enquadrem no perfil da Solmoninhos. Desta forma, relativamente à globalidade dos activos detidos, a empresa pretende manter um ritmo de trabalho estável, em linha com os objectivos e estratégia delineada, não se equacionando investimentos significativos durante o ano de 2011. Quanto ao património Habitacional é expectável a necessidade de se promoverem algumas obras de manutenção, sobretudo ao nível das coberturas, verificandose também alguma pressão nos recebimentos de rendas dado o enquadramento macroeconómico que ainda subsiste. APLICAÇÃO DE RESULTADOS A empresa Solmoninhos – Consultoria, Gestão e Execução Imobiliária, Lda., encerrou o exercício de 2010 com Resultados Líquidos negativos no valor de 21,627.89 Euros. Atendendo às disposições legais e estatutárias aplicáveis, é proposta a seguinte aplicação de resultados: Resultados Transitados -21.627,89 Moninhos, 15 de Fevereiro de 2011 Jorge Manuel Soares Simões - Gerente José Luís Soares Simões - Gerente POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCOS A política de gestão de riscos da Empresa é definida pela Gerência, sendo da sua responsabilidade a sua aplicação prática. Leonel Fernando Soares Simões - Gerente A gestão de riscos de crédito, de taxa de juro, de tesouraria e restantes riscos financeiros é da responsabilidade da Direcção Financeira do Grupo. Adicionalmente, a Empresa aplica a gestão de riscos a outras áreas, nomeadamente: de seguros, ambiente, SSHT (saúde, segurança e higiene no trabalho) e tecnologias de informação, cuja responsabilidade está actualmente descentralizada por cada uma dessas áreas. ÓRGÃOS SOCIAIS Conselho de Administração Gerente Gerente Gerente Jorge Manuel Soares Simões José Luís Soares Simões Leonel Fernando Soares Simões Mesa da Assembleia Geral Clara Maria Campos Monteiro Ribeiro Isabel Maria Blazquez Pereira Silva Presidente Secretária 306 Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS EMPRESA | Solmoninhos - Consultoria, Gestão e Execução Imobiliária, Lda B| DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAs BALANÇO Valores em Euros Balanço em 31 de Dezembro de 2010 Rubricas Notas Datas 2010 2009 ACTIVO NÃO CORRENTE Propriedades de investimento 386.237,00 Activos por impostos diferidos 10 393.655,16 18.062,29 10.852,99 404.299,29 404.508,15 ACTIVO CORRENTE Inventários 8 1.922.712,44 1.911.742,54 Clientes 11 3.223,46 - 13.3 3.979,25 2.995,17 Estado e outros entes públicos Outras contas a receber 11 Diferimentos 13.1 Total do activo - 75,06 269,77 - 1.930.184,92 1.914.812,77 2.334.484,21 2.319.320,92 921.000,00 921.000,00 CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO CAPITAL PRÓPRIO Capital realizado 11 Reservas legais 13.2 1.001,79 1.001,79 Outras reservas 13.2 4.894,26 4.894,26 Resultados transitados 13.2 (47.768,67) (14.687,50) 879.127,38 912.208,55 Resultado líquido do período (21.627,89) (33.081,17) Total do capital próprio 857.499,49 879.127,38 307 Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS EMPRESA | Solmoninhos - Consultoria, Gestão e Execução Imobiliária, Lda PASSIVO: PASSIVO NÃO CORRENTE Financiamentos obtidos 11 1.390.235,46 1.262.140,00 1.390.235,46 1.262.140,00 PASSIVO CORRENTE Fornecedores 28.216,26 148.420,88 13.3 11 - 1.212,67 Accionistas / sócios 11 - 8.555,89 Financiamentos obtidos 11 16.342,70 18.000,99 Outras contas a pagar 11 41.315,30 1.863,11 875,00 - 86.749,26 178.053,54 Total do passivo 1.476.984,72 1.440.193,54 Total do capital próprio e do passivo 2.334.484,21 2.319.320,92 Estado e outros entes públicos Diferimentos O Técnico Oficial de Contas A Gerência Vítor José Caetano de Sousa Jorge Manuel Soares Simões - Gerente | José Luís Soares Simões - Gerente | Leonel Fernando Soares Simões - Gerente 308 Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS EMPRESA | Solmoninhos - Consultoria, Gestão e Execução Imobiliária, Lda DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS POR NATUREZAS Período findo em 31 de Dezembro de 2010 Valores em Euros Rubricas Notas Fornecimentos e serviços externos 13.4 Gastos com o pessoal 12 Períodos 2010 2009 (17.663,79) (12.620,08) - (19.341,87) Outros rendimentos e ganhos 13.5 38.819,19 0,03 Outros gastos e perdas 13.6 (3.133,60) (2.186,71) 18.021,80 (34.148,63) (7.418,16) - 10.603,64 (34.148,63) (39.440,83) (9.630,29) (28.837,19) (43.778,92) 7.209,30 10.697,75 (21.627,89) (33.081,17) Resultado antes de depreciações, gastos de financiamento e impostos Gastos / reversões de depreciação e de amortização 13.7 Resultado operacional (antes de gastos de financiamento e impostos) Juros e gastos similares suportados 13.8 Resultado antes de impostos Imposto sobre o rendimento do período 10 Resultado líquido do período O Técnico Oficial de Contas A Gerência Vítor José Caetano de Sousa Jorge Manuel Soares Simões - Gerente | José Luís Soares Simões - Gerente | Leonel Fernando Soares Simões - Gerente 309 Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS EMPRESA | Solmoninhos - Consultoria, Gestão e Execução Imobiliária, Lda DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA Demonstração Individual de fluxos de caixa do período findo em 31.12.2010 Rubricas Valores em Euros Notas Períodos 2010 2009 Fluxos de caixa das actividades operacionais - método directo Recebimentos de clientes Pagamentos a fornecedores Pagamentos ao pessoal Caixa gerada pelas operações Pagamento/recebimento do imposto sobre o rendimento Outros recebimentos/pagamentos 34.827,87 - (147.318,08) (1.405.719,12) - (22.701,99) (112.490,21) (1.428.421,11) (1.155,24) 1.544,13 (3.892,06) (23.327,81) (117.537,51) (1.450.204,79) Activos fixos tangíveis - (21.060,00) Investimentos financeiros - (346.020,00) 224,37 - 224,37 (367.080,00) 133.000,00 1.767.140,00 - 815.000,00 Financiamentos obtidos (4.904,54) (670.000,00) Juros e gastos similares (9.124,03) (8.319,49) 118.971,43 1.903.820,51 1.658,29 86.535,72 Fluxos de caixa das actividades operacionais (1) Fluxos de caixa das actividades de investimento Pagamentos referentes a: Recebimentos provenientes de: Investimentos financeiros Fluxos de caixa das actividades de investimento (2) Fluxos de caixa das actividades de financiamento Recebimentos provenientes de: Financiamentos obtidos Realizações de capital e de outros instrumentos de capital próprio Pagamentos respeitantes a: Fluxos de caixa das actividades de financiamento (3) Variação de caixa e seus equivalentes (1)+(2)+(3) Caixa e seus equivalentes no início do período 4 (18.000,99) (104.536,71) Caixa e seus equivalentes no fim do período 4 (16.342,70) (18.000,99) O Técnico Oficial de Contas A Gerência Vítor José Caetano de Sousa Jorge Manuel Soares Simões - Gerente | José Luís Soares Simões - Gerente | Leonel Fernando Soares Simões - Gerente Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS EMPRESA | Solmoninhos - Consultoria, Gestão e Execução Imobiliária, Lda 310 DEMONSTRAÇÃO DAS ALTERAÇÕES NO CAPITAL PRÓPRIO No Período de 2009 Valores em Euros Notas Posição no início do período 2009 Capital Realizado Reservas Legais 250.000 Outras Reservas 1.001,79 Resultados Transitados 4.894,26 (94.318,30) Resultado Líquido do Período (49.867,26) Total do Capital Próprio Total 111.710,49 111.710,49 (14.501,94) (14.501,94) Alterações no período: Efeito de aquisição / alienação de participadas (14.501,94) Outras alterações reconhecidas no capital próprio: Cobertura de perdas (144.000) - - (49.867,26) 97.208,55 97.208,55 Resultado líquido do período (33.081,17) (33.081,17) (33.081,17) Resultado integral (82.948,43) 64.127,38 64.127,38 815.000,00 815.000,00 106.000 144.000,00 1.001,79 4.894,26 35.179,76 Operações com detentores de capital no período Realizações de capital 28 815.000 Dsitribuições Posição no fim do período 2009 (49.867,26) 49.867,26 - - 815.000 - - (49.867,26) 49.867,26 815.000,00 815.000,00 921.000 1.001,79 4.894,26 (14.687,50) (33.081,17) 879.127,38 879.127,38 No Período de 2010 Valores em Euros Notas Posição no início do período 2010 Capital Realizado Reservas Legais Outras Reservas Resultados Transitados Resultado Líquido do Período Total do Capital Próprio Total 921.000 1.001,79 4.894,26 (14.687,50) (33.081,17) 879.127,38 879.127,38 921.000 1.001,79 4.894,26 (14.687,50) (33.081,17) 879.127,38 879.127,38 Resultado líquido do período (21.627,89) (21.627,89) (21.627,89) Resultado integral (54.709,06) 857.499,49 857.499,49 (33.081,17) 33.081,17 - - Operações com detentores de capital no período Dsitribuições Posição no fim do período 2010 - - - (33.081,17) 33.081,17 - - 921.000 1.001,79 4.894,26 (47.768,67) (21.627,89) 857.499,49 857.499,49 Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS EMPRESA | Solmoninhos - Consultoria, Gestão e Execução Imobiliária, Lda 311 ANEXO (Montantes expressos em Euros) 1 – Identificação da Entidade 1.1 - Designação da entidade: A empresa foi constituída em 23 de Fevereiro de 2000 com a denominação Social de Solmoninhos – Consultoria, Gestão e Execução Imobiliária, Lda., com o NIF 504 862 332. 1.2 - Sede: A entidade tem a sua sede social na Rua Fernando Namora em Moninhos, concelho de Loures. 1.3 - Natureza da actividade: A actividade da Empresa consiste na compra, venda e revenda de bens imóveis. 1.4 - Designação dos detentores de capital: A empresa é detida pelos seguintes detentores de capital descritos no quadro seguinte: Accionistas V. Quotas % Participação 104.945 11,39% 1.060 0,11% José Luís Simões 271.665 29,50% Leonel Simões 271.665 29,50% Jorge Simões 271.665 29,50% Luís Simões, SGPS, S.A. LS - Gestão Empresarial e Imobiliária, S.A. Tendo em conta que foram aplicadas as disposições da NCRF 3 – Aplicação pela primeira vez das NCRF, designadamente a preparação de um balanço de abertura em referência a 1 de Janeiro de 2009 e a adopção das mesmas políticas contabilísticas nas demonstrações financeiras de 2009 e 2010, não existem contas, seja do balanço seja da demonstração de resultados, cujos conteúdos não sejam comparáveis com os do exercício anterior. Adopção pela primeira vez das Normas Contabilísticas e de Relato Financeiro (“NCRF”) Tendo em conta o disposto na NCRF 3 – Aplicação pela Primeira Vez das NCRF, no Balanço de Abertura, reportado a 1 de Janeiro de 2009: (a) Foram reconhecidos todos os activos e passivos cujo reconhecimento é exigido pelas NCRF; (b) Foram desreconhecidos todos os itens que as NCRF não permitem reconhecer como activos ou passivos; (c) Foram reclassificados itens que segundo o POC eram reconhecidos como um tipo de activo, passivo ou componente do capital próprio, mas que são um tipo diferente de activo, passivo ou componente do capital próprio segundo as NCRF; (d) Foram aplicadas as NCRF na mensuração de todos os activos e passivos reconhecidos; (e) Os ajustamentos foram reconhecidos directamente nos resultados transitados ou, se apropriado, noutro item do capital próprio à data da transição. 2 - REFERENCIAL CONTABILÍSTICO DE PREPARAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Com a publicação do Decreto-Lei n.º 158/2009 de 13 de Julho, foi revogado o Plano Oficial de Contabilidade (POC) e as Directrizes Contabilísticas com efeitos a partir de 1 de Janeiro de 2010. Assim, para o exercício que se iniciou após esta data a empresa passou a fazer o relato contabilístico das suas contas individuais de acordo com as Normas de Contabilidade e Relato Financeiro (NCRF) que fazem parte integrante do SNC. Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS 312 EMPRESA | Solmoninhos - Consultoria, Gestão e Execução Imobiliária, Lda Os efeitos da adopção da NCRF 3 na posição financeira, em referência a 1 de Janeiro de 2009, encontram-se reflectidos no quadro seguinte: Activo em 01.01.2009 Corrente Total de acordo com o POC 483.239,77 Capitais Próprios em 01.01.2009 Passivo em 01.01.2009 Não Corrente Corrente - Não Corrente 206.529,28 165.000,00 111.710,49 206.529,28 165.000,00 111.710,49 Alteração de Políticas Contabilísticas Activos / Passivos por Impostos Diferidos (14.682,69) 14.682,69 468.557,08 14.682,69 Total de acordo com as NCRF A adopção das NCRF não teve qualquer impacto ao nível dos fluxos de caixa. Reconciliação do resultado e do capital próprio: Resultados do Exercício 31.12.2009 Capitais Próprios 31.12.2009 Total de acordo com o POC (33.081,17) 912.208,55 Total de acordo com as NCRF (33.081,17) 912.208,55 Não ocorreu qualquer reconhecimento ou reversão de perdas por imparidade ao preparar o Balanço de Abertura em 1 de Janeiro de 2009. 3 - PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS As principais políticas contabilísticas adoptadas na preparação das demonstrações financeiras anexas são as seguintes: 3.1 - Bases de apresentação Na preparação das demonstrações financeiras a que se referem as presentes notas, a Empresa adoptou: • As Bases de Preparação das Demonstrações Financeiras constantes do anexo ao Decreto-Lei nº158/2009, de 13 de Julho, que instituiu o SNC; • As NCRF em vigor, na presente data, com as Isenções descritas no parágrafo 2. Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS Assim, as demonstrações financeiras foram preparadas tendo em conta as bases da continuidade, do regime do acréscimo, da consistência de apresentação, da materialidade e agregação, da não compensação e da informação comparativa. Tendo por base o disposto nas NCRF, as políticas contabilísticas adoptadas pela empresa foram as seguintes: 3.1.1 – Propriedades de Investimento A empresa adoptou o custo considerado na mensuração das Propriedades de Investimento em 1 de Janeiro de 2009 (data de transição para as NCRF), nos termos da isenção permitida pela NCRF 3 – Adopção pela Primeira vez das NCRF. As amortizações são calculadas numa base duodecimal, após o momento em que o bem se encontra em condições de ser utilizado, em conformidade com o período de vida útil estimado para cada grupo de bens. As taxas de amortização utilizadas estão definidas tendo em vista amortizar totalmente os bens até ao fim da sua vida útil esperada e são as seguintes: Bem Edifícios e outras construções 2010 2.00 - 5.00 2009 2.00 - 5.00 O gasto com amortizações é reconhecido na demonstração de resultados na rubrica Gastos/Reversões de Depreciação e Amortização. EMPRESA | Solmoninhos - Consultoria, Gestão e Execução Imobiliária, Lda 313 O ganho (ou a perda) resultante da alienação ou abate de uma propriedade de investimento é determinado como a diferença entre o montante recebido na transacção e a quantia escriturada do activo e é reconhecido em resultados no período em que ocorre a alienação. As rendas obtidas com o arrendamento dos imóveis detidos como propriedades de investimento são reconhecidas na demonstração de resultados na rubrica Outros Rendimentos e Ganhos. 3.1.2 - Locações As locações são classificadas como financeiras sempre que os seus termos transferem substancialmente todos os riscos e recompensas associados à propriedade do bem para o locatário. As restantes locações são classificadas como operacionais. A classificação das locações é feita em função da substância e não da forma do contrato. Os activos adquiridos mediante contratos de locação financeira, bem como as correspondentes responsabilidades, são registados ao custo histórico. 3.1.3 – Activos e Passivos por Imposto Diferido e Imposto sobre o rendimento O imposto sobre o rendimento corresponde à soma dos impostos correntes com os impostos diferidos. Os impostos correntes e os impostos diferidos são registados em resultados, salvo quando se relacionam com itens registados directamente no capital próprio. Nestes casos os impostos correntes e os impostos diferidos são igualmente registados no capital próprio. Imposto corrente: o imposto corrente a pagar é baseado no lucro tributável do exercício. O lucro tributável difere do resultado contabilístico, uma vez que exclui diversos custos e proveitos que apenas serão dedutíveis ou tributáveis noutros exercícios. O lucro tributável exclui ainda custos e proveitos que nunca serão dedutíveis ou tributáveis. Imposto diferido: os impostos diferidos referem-se às diferenças temporárias entre os montantes dos activos e passivos para efeitos de relato contabilístico e os respectivos montantes para efeitos de tributação. Os activos e os passivos por impostos diferidos são mensurados utilizando as taxas de tributação que se espera estarem em vigor à data da reversão das correspondentes diferenças temporárias, com base nas taxas de tributação (e Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS legislação fiscal) que esteja formal ou substancialmente emitida na data de relato. Nos termos da legislação em vigor, as declarações fiscais estão sujeitas a revisão por parte das autoridades fiscais durante um período que varia entre 4 e 5 anos, o qual pode ser prolongado em determinadas circunstâncias, nomeadamente quando existem prejuízos fiscais, ou estejam em curso inspecções, reclamações ou impugnações. 3.1.4 - Inventários Os inventários são registados ao custo de aquisição, sendo adoptado como método de custeio das saídas dos inventários o custo especifíco. Sempre que o valor realizável líquido é inferior ao custo de aquisição ou de produção, procede-se à redução de valor dos inventários, mediante o reconhecimento de uma perda por imparidade, a qual é revertida quando deixam de existir os motivos que a originaram. Para este efeito, o valor realizável líquido é o preço de venda estimado no decurso ordinário da actividade empresarial menos os custos estimados de acabamento e os custos necessários para efectuar a venda. As estimativas tomam em consideração as variações relacionadas com acontecimentos ocorridos após o final do período na medida em que tais acontecimentos confirmem condições existentes no fim do período. 3.1.5 – Activos e Passivos Financeiros Os Activos financeiros estão valorizados ao custo, líquido de perdas por imparidade, quando aplicável. No final do ano a empresa avaliou a imparidade destes activos. Sempre que existia uma evidência objectiva de imparidade, a empresa reconheceu uma perda por imparidade na demonstração de resultados. A evidência objectiva de que um activo financeiro ou um grupo de activos poderia estar em imparidade teve em conta dados observáveis que chamassem a atenção sobre os seguintes eventos de perda: Significativa dificuldade financeira do devedor; Quebra contratual, tal como não pagamento ou incumprimento no pagamento do juro ou amortização da dívida; Tornar -se provável que o devedor irá entrar em falência ou qualquer outra reorganização financeira; Informação observável indicando que existe uma diminuição na EMPRESA | Solmoninhos - Consultoria, Gestão e Execução Imobiliária, Lda 314 mensuração da estimativa dos fluxos de caixa futuros de um grupo de activos financeiros desde o seu reconhecimento inicial. transferidos relativamente aos quais a Empresa reteve alguns riscos e benefícios significativos, desde que o controlo sobre os mesmos tenha sido cedido. Os activos financeiros individualmente significativos foram avaliados individualmente para efeitos de imparidade. Os restantes foram avaliados com base em similares características de risco de crédito. A imparidade apurada nos termos atrás referidos difere daquela que é apurada com critérios e para efeitos fiscais, sendo efectuadas as respectivas correcções fiscais. Seguem-se algumas especificidades relativas a cada um dos tipos de Activos Financeiros. A Empresa desreconhece passivos financeiros apenas quando a correspondente obrigação seja liquidada, cancelada ou expire. a) Clientes: As contas a receber de Clientes são mensuradas, aquando do reconhecimento inicial, de acordo com os critérios de mensuração de Vendas e Prestações de Serviços descritos na nota 3.1.10, sendo subsequentemente mensuradas ao custo menos imparidade. A imparidade é determinada com base nos critérios definidos anteriormente. b) Accionistas Os empréstimos a accionistas encontram-se valorizados ao custo. c) Outras contas a Receber As outras contas a receber encontram-se valorizados ao custo. d) Depósitos Bancários Os montantes incluídos na rubrica de Caixa e Bancos correspondem aos valores de depósitos bancários vencíveis a menos de três meses, e que possam ser imediatamente mobilizáveis com risco insignificante de alteração de valor. Estes valores estão valorizados ao custo. Para efeitos da demonstração dos fluxos de caixa, a rubrica de ‘‘Caixa e equivalentes de caixa’’ compreende, além da Caixa e Bancos, também os descobertos bancários incluídos na rubrica de Financiamentos Obtidos do Balanço. Desreconhecimento de activos e passivos financeiros A Empresa desreconhece activos financeiros apenas quando os direitos contratuais aos seus fluxos de caixa expiram, ou quando transfere para outra entidade os activos financeiros e todos os riscos e benefícios significativos associados à posse dos mesmos. São desreconhecidos os activos financeiros Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS 3.1.6 - Estado e Outros Entes Públicos Os saldos activos e passivos desta rubrica são apurados com base na legislação em vigor. No que respeita aos activos não foi reconhecida qualquer imparidade por se considerar que tal não é aplicável dada a natureza específica do relacionamento. 3.1.7 - Diferimentos Activos e Passivos Esta rubrica reflecte as transacções e outros acontecimentos relativamente aos quais não é adequada a sua integral imputação aos resultados num único exercício. 3.1.8 – Activos e Passivos Contingentes Um Activo Contingente é um possível activo proveniente de acontecimentos passados e cuja existência só será confirmada pela ocorrência ou não de um ou mais acontecimentos futuros incertos não totalmente sob o controlo da entidade. Os Activos Contingentes não são reconhecidos nas demonstrações financeiras para não resultarem no reconhecimento de rendimentos que podem nunca ser realizados. Contudo, são divulgados quando for provável a existência de um influxo futuro. Um Passivo Contingente é: • Uma obrigação possível que provém de acontecimentos passados e cuja existência só será confirmada pela ocorrência ou não de um ou mais acontecimentos futuros incertos não totalmente sob o controlo da entidade, ou • Uma obrigação presente que decorra de acontecimentos passados mas que não é reconhecida porque: • Não é provável que uma saída de recursos seja exigida para liquidar a obrigação, • A quantia da obrigação não pode ser mensurada com suficiente fiabilidade. EMPRESA | Solmoninhos - Consultoria, Gestão e Execução Imobiliária, Lda 315 Os Passivos Contingentes não são reconhecidos nas demonstrações financeiras para não resultarem no reconhecimento de gastos que podem nunca se tornar efectivos. Contudo, são divulgados sempre que existe uma probabilidade de exfluxos futuros que não seja remota. 3.1.9 – Rubricas de Capitais Próprios a) Capital Realizado O capital social encontra-se totalmente subscrito e realizado. b) Outros Instrumentos de Capital Próprio Esta rubrica inclui Prestações Acessórias que foram efectuadas pelos accionistas, na sequência de deliberação em Conselho de Administração. c) Reservas Legais De acordo com o artº 295 do CSC, pelo menos 5% do resultado tem de ser destinado à constituição ou reforço da reserva legal até que esta represente pelo menos 20% do Capital Social. A reserva legal não é distribuível a não ser em caso de liquidação e só pode ser utilizada para absorver prejuízos, depois de esgotadas todas as outras reservas, ou para incorporação no Capital Social (artº 296 do CSC). 3.1.10 - Rédito O rédito é mensurado pelo justo valor da contraprestação recebida ou a receber. O rédito a reconhecer é deduzido do montante estimado de devoluções, descontos e outros abatimentos. O rédito reconhecido não inclui IVA e outros impostos liquidados relacionados com a venda. O rédito proveniente da venda de bens é reconhecido quando todas as seguintes condições são satisfeitas: • Todos os riscos e vantagens da propriedade dos bens foram transferidos para o comprador; • A Empresa não mantém qualquer controlo sobre os bens vendidos; • O montante do rédito pode ser mensurado com fiabilidade; • É provável que benefícios económicos futuros associados à transacção fluam para a Empresa; • Os custos incorridos ou a incorrer com a transacção podem ser mensurados com fiabilidade. Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS O rédito proveniente da prestação de serviços é reconhecido com referência à fase de acabamento da transacção à data de relato, desde que todas as seguintes condições sejam satisfeitas: • O montante do rédito pode ser mensurado com fiabilidade; • É provável que benefícios económicos futuros associados à transacção fluam para a Empresa; • Os custos incorridos ou a incorrer com a transacção podem ser mensurados com fiabilidade; • A fase de acabamento da transacção à data de relato pode ser mensurada com fiabilidade. O rédito de juros é reconhecido utilizando o método do juro efectivo, desde que seja provável que benefícios económicos fluam para a Empresa e o seu montante possa ser mensurado com fiabilidade. 4 - FLUXOS DE CAIXA A rubrica de Caixa e seus equivalentes decompõem-se conforme se segue: 31.12.2010 Descobertos bancários 31.12.2009 (16.342,70) (18.000,99) (16.342,70) (18.000,99) 5 - PARTES RELACIONADAS 5.1 - Identificação de partes relacionadas A Empresa é detida pelos detentores de capitais descriminados no quadro seguinte: Accionistas V. Quotas % Participação 104.945 11,39% 1.060 0,11% José Luís Simões 271.665 29,50% Leonel Simões 271.665 29,50% Jorge Simões 271.665 29,50% Luís Simões, SGPS, S.A. LS - Gestão Empresarial e Imobiliária, S.A. EMPRESA | Solmoninhos - Consultoria, Gestão e Execução Imobiliária, Lda 316 6 – LOCAÇÕES 5.2 - Transacções com partes relacionadas a) Natureza do relacionamento com as partes relacionadas Natureza do relacionamento (Serviços que presta) Natureza do relacionamento (Serviços que recebe) Outras partes relacionadas: Luís Simões SPGS, S.A. LS - Gestão Empresarial e Imobiliária, S.A. Financiamentos Dividendos Serviços de Gestão e Administrativos n/a b) Quantias de transacções e saldos pendentes com partes relacionadas A quantia das transacções e dos saldos pendentes de partes relacionadas são os indicados no quadro seguinte: Ano Compras Bens / Serviços Contas a Receber Locações operacionais a) Futuros pagamentos mínimos Os futuros pagamentos mínimos das locações operacionais em 31.12.2010 e 31.12.2009 são detalhados conforme se segue: 2010 Pagamentos futuros mínimos Gasto do exercício Alugueres Imóveis Até 1 ano 6.073,92 - - 5.950,38 6.073,92 - - Contas a Pagar 2009 Pagamentos futuros mínimos 2009 8.555,89 2010 LS - Gestão Empresarial e Imobiliária, S.A. 605,00 2009 612.605,33 2010 9.142,27 96.020,07 A quantia dos financiamentos a receber e a pagar de partes relacionadas bem como dos rendimentos e gastos de juros são os indicados no quadro seguinte: Financiamentos a Pagar Gastos de Juros 2009 1.262.140,00 8.555,89 2010 1.390.235,46 39.124,14 Ano Gasto do exercício 39.272,60 Não existem ajustamentos de dívidas de cobranças duvidosas relacionados com a quantia de saldos pendentes, nem gastos reconhecidos durante o período a respeito de dívidas incobráveis ou de cobrança duvidosa de partes relacionadas. Outras partes relacionadas: Luís Simões SPGS, S.A. A mais de 5 anos 5.950,38 Outras partes relacionadas: Luís Simões SPGS, S.A. 1 ano e 5 anos Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS Alugueres Imóveis Até 1 ano 1 ano e 5 anos A mais de 5 anos 2.017,26 5.950,38 6.073,92 - 2.017,26 5.950,38 6.073,92 - 7 – PROPRIEDADES DE INVESTIMENTO 7.1 – Modelo aplicado Conforme descrito na nota 3 a empresa adopta o modelo do custo na valorização das suas propriedades de investimento, os métodos de depreciação utilizados e as vidas úteis estimadas estão também descritos na nota referida a) Reconciliação entre as quantias escrituradas de propriedades de investimento no inicio e fim do período O movimento ocorrido entre as quantias escrituradas de propriedades de investimento no inicio e fim do período encontra-se descrita no quadro seguinte: EMPRESA | Solmoninhos - Consultoria, Gestão e Execução Imobiliária, Lda 317 2010 2009 Propriedades de investimento Saldo inicial 393.655,16 - Aquisições - 393.655,16 (7.418,16) - 386.237,00 393.655,16 Depreciações Saldo final 8.2 – Quantia de inventários reconhecida como um gasto durante o período Durante os exercícios findos em 31.12.2010 e 31.12.2009, as quantias de inventários reconhecidas como gasto foram as seguintes: Custo da Mercadoria Vendida e Consumida: Mercadorias Existências em 1 de Janeiro de 2009 7.2 - Critérios usados para distinguir propriedades de investimento de propriedades ocupadas pelo dono e de propriedades detidas para venda no curso ordinário dos negócios. As Propriedades de Investimento são detidas para obter rendas ou para valorização de capital ou para ambas as finalidades. Por isso, uma Propriedade de Investimento gera fluxos de caixa altamente independentes dos outros activos detidos pela entidade. É este facto que distingue fundamentalmente as Propriedade de Investimento da propriedade ocupada pelo dono. Os activos detidos para venda distinguem-se pelo facto de se destinarem a venda a curto prazo no curso ordinário do negócio. 7.3 — Rendimentos de rendas de propriedades de investimento A empresa reconheceu na Demonstração de Resultados por Naturezas, na rubrica Outros Rendimentos e Ganhos, um montante de 7,424.37 euros relativo a rendas de Propriedades de Investimento. 8 – Inventários 8.1 – Quantia total escriturada de inventários Em 31.12.2010 e em 31.12.2009, os inventários da Empresa eram detalhados conforme se segue: 2010 MP, subsid. consumo Total - 463.745,65 463.745,65 Compras 990.866,41 457.130,48 1.447.996,89 Existências em 31 de Dezembro de 2009 990.866,41 920.876,13 1.911.742,54 - - - 990.866,41 920.876,13 1.911.742,54 - 10.969,90 10.969,90 990.866,41 931.846,03 1.922.712,44 - - - Custo das merc. vendidas e das mat. consumidas Existências em 1 de Janeiro de 2010 Compras Existências em 31 de Dezembro de 2010 Custo das merc. vendidas e das mat. consumidas 8.3 – Quantia de ajustamento e reversão de ajustamentos reconhecida como gasto do período Nos exercícios findos em 31.12.2010 e 31.12.2009 não existem ajustamentos nem reversões dos mesmos relativos a inventários. 8.4 – Quantia escriturada de inventários dados como penhor de garantia a passivos Nos exercícios findos em 31.12.2010 e 31.12.2009 não existem penhores sobre os inventários. 2009 Mercadorias 990.866,41 990.866,41 Matérias-Primas, subsidiárias e de consumo 931.846,03 920.876,13 1.922.712,44 1.911.742,54 Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS 9 – Acontecimentos após a data do balanço 9.1 – Autorização para emissão das Demonstrações Financeiras As demonstrações financeiras foram autorizadas para emissão, pelo Conselho de Administração, em 15 de Fevereiro de 2011. EMPRESA | Solmoninhos - Consultoria, Gestão e Execução Imobiliária, Lda 318 9.2 - Acontecimentos após a data de balanço que originaram alterações nas divulgações Não ocorrerem quaisquer acontecimentos após a data do balanço que originem alterações nas divulgações. 9.3 – Acontecimentos após a data de balanço que não deram lugar a ajustamento Não ocorrerem quaisquer acontecimentos após a data do balanço a referir. 10 - Impostos sobre o rendimento A Empresa encontra-se sujeita a Imposto sobre os Rendimentos das Pessoas Colectivas (IRC), sendo a taxa actual de 25% acrescida de Derrama à taxa máxima de 1,5 % sobre o lucro tributável, atingindo uma taxa de imposto agregada de 26,5%. Nos termos do artigo 81º do CIRC, a Empresa está sujeita a tributação autónoma sobre um conjunto de encargos às taxas aí previstas. De acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais estão sujeitas a revisão e correcção por parte das autoridades fiscais durante um período de quatro anos (cinco anos para a Segurança Social), excepto quando tenham havido prejuízos fiscais, ou estejam em curso inspecções, reclamações ou impugnações, casos estes em que, dependendo das circunstâncias, os prazos são prolongados ou suspensos. 10.1 - Divulgação separada dos seguintes principais componentes de gasto (rendimento) de impostos: a) Gasto (rendimento) por impostos correntes; O Gasto (rendimento) por impostos correntes é o indicado no quadro seguinte. 2010 2009 Imposto Corrente IRC do ano - 155,24 (7.209,30) (10.852,99) (7.209,30) (10.852,99) (7.209,30) (10.697,75) Imposto Diferido Originados e objecto de reversão por diferenças temporárias Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS b) Ajustamentos reconhecidos no período de impostos correntes de períodos anteriores; O Ajustamento reconhecido no período de impostos correntes de períodos anteriores é o indicado no quadro seguinte. 2010 Insuficiência de Estimativa para Impostos 2009 - 109,43 - 109,43 c) Quantia de gasto (rendimento) por impostos diferidos relacionada com a origem e reversão de diferenças temporárias; A quantia de gasto (rendimento) por impostos diferidos relacionada com a origem e reversão de diferenças temporárias encontra-se evidenciada no quadro apresentado na alínea a) do presente parágrafo. d) Quantia de gasto (rendimento) por impostos diferidos relacionada com alterações nas taxas de tributação ou com o lançamento de novos impostos; Não houve alterações nas taxas de tributação nem lançamento de novos impostos pelo que a quantia de gasto (rendimento) por impostos diferidos não sofreu quaisquer alterações decorrentes de tais situações. 10.2 - Relacionamento entre gasto (rendimento) de impostos e lucro contabilístico (em uma ou em ambas das seguintes formas): a) Reconciliação numérica entre a taxa média efectiva de imposto e a taxa de imposto aplicável, e indicação da base pela qual é calculada a taxa de imposto aplicável. EMPRESA | Solmoninhos - Consultoria, Gestão e Execução Imobiliária, Lda 319 A reconciliação numérica entre a taxa média efectiva de imposto e a taxa de imposto aplicável é a indicada no quadro seguinte. Base de Imposto 2010 Resultado antes de impostos Taxa de imposto sobre o rendimento em Portugal Imposto sobre o Rendimento à taxa nominal 2009 Taxa de Imposto 2010 2009 26,50% 26,50% (28.837,19) (43.778,92) 26,50% 26,50% 2010 109,43 Outros - 257,53 - Tributação autónoma Efeito do aumento / reversão de impostos diferidos Imposto sobre o rendimento 2010 2009 Outras Rubricas de Cap. Próprio 2010 2009 Diferenças temporárias: - Taxa da derrama 2009 Contas Dem. Resultados Impostos Diferidos Activos IRC e outros impostos incidentes sobre os lucros Lucro tributável/Prejuízo fiscal Contas Balanço (7.641,86) (10.944,73) Custos não dedutíveis para efeitos fiscais Taxa de imposto sobre o rendimento em Portugal As quantias de activos e passivos por impostos diferidos reconhecidos no balanço para cada período apresentado por cada tipo de diferença temporária e com respeito a cada tipo de perdas por impostos não usadas e créditos por impostos não usados são as indicadas no quadro seguinte. Outras Prejuízos Fiscais 366,96 18.062,29 10.852,99 7.209,30 10.852,99 - - 18.062,29 10.852,99 7.209,30 10.852,99 - - (28,837.19) (43,411.96) 25,00% 25,00% 1,50% 1,50% - 155,24 (7.209,30) (10.852,99) (7.209,30) (10.697.75) 25,00% 24.44% (7.209,30) (10.697.75) 25,00% 24.44% 10.3 - Explicação de alterações na taxa de imposto aplicável comparada com o período contabilístico anterior Não houve alterações na taxa de imposto aplicável comparada com o período contabilístico anterior. 10.4 - Por cada tipo de diferença temporária e com respeito a cada tipo de perdas por impostos não usadas e créditos por impostos não usados: a) Quantia de activos e passivos por impostos diferidos reconhecidos no balanço para cada período apresentado; Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS 320 EMPRESA | Solmoninhos - Consultoria, Gestão e Execução Imobiliária, Lda 11 - Instrumentos financeiros 11.1 – Rubricas de balanço abrangidas pelas divulgações da presente nota As divulgações desta nota abrangem as seguintes rubricas do balanço: Activos 2010 11.3 – Passivos financeiros mensurados ao custo Os passivos financeiros mensurados ao custo são os indicados no quadro seguinte: 2009 Corrente Clientes 3.223,46 - - 75,06 3.223,46 75,06 Outras contas a receber Passivos 2010 Participantes de Capital 1.390.235,46 1.262.140,00 28.216,26 148.420,88 - 8.555,89 Financiamentos obtidos 16.342,70 18.000,99 Outras contas a pagar 41.315,30 1.863,11 1.476.109,72 1.438.980,87 Corrente Fornecedores Accionistas Instrumentos de Capital Capital 2010 2009 921.000,00 921.000,00 921.000,00 921.000,00 Clientes c/c 2009 3.223,46 Fornecedores Accionistas 1.390.235,46 1.262.140,00 28.216,26 148.420,88 - 8.555,89 16.342,70 18.000,99 39.124,14 - 2.135,19 1.468,43 55,97 44,68 - 350,00 1.476.109,72 1.438.980,87 Financiamentos obtidos - Correntes Descobertos bancários Outras contas a pagar - Correntes Acréscimo - partes relacionadas IMI Outros Acréscimos de Gastos Outras contas a pagar 11.2 – Activos financeiros mensurados ao custo Os activos financeiros mensurados ao custo são os indicados no quadro seguinte: 2010 2009 Financiamentos - Não correntes 2009 Não Corrente Financiamentos obtidos 2010 11.4 – Situações em incumprimento para empréstimos contraídos reconhecidos à data de balanço Todos os incumprimentos ocorridos durante o período que permitiam ao credor exigir o pagamento acelerado foram sanados ou os termos do compromisso renegociados, até à data de balanço. - 321 Outras contas a receber - Corrente Devedores grupo - 75,06 3.223,46 75,06 Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS EMPRESA | Solmoninhos - Consultoria, Gestão e Execução Imobiliária, Lda 12 – Benefícios dos Empregados 11.5 – Ganhos líquidos e perdas líquidas reconhecidas Rendimentos e gastos Nos exercícios findos em 31.12.2010 e em 31.12.2009 os rendimentos, gastos, ganhos e perdas relacionados com instrumentos financeiros são detalhados conforme se segue: 2010 Rendimentos 2009 Gastos Rendimentos Gastos Passivos financeiros ao custo: Juros suportados Desconto pronto pagamento obtidos - 39.440,83 - 9.630,29 - - 34,76 - - 39.440,83 34,76 9.630,29 - 39.440,83 34,76 9.630,29 12.1 – Gastos com o Pessoal O detalhe dos Gastos com o Pessoal é o indicado no quadro seguinte: 2010 2009 Remunerações do pessoal - 7.670,93 Indemnizações - 9.669,53 Encargos sobre remunerações - 1.506,94 Seguros de ac. trabalho e doenças prof. - 78,60 Seguros saúde - 257,53 Outros - 158,34 - 19.341,87 13 – OUTRAS INFORMAÇÕES 11.6 - Instrumentos de capital próprio a) Quantia escriturada do capital próprio A quantia escriturada do capital social emitido pela Empresa em 31.12.2010 e em 31.12.2009 é detalhada conforme se segue: 2010 13.1 – DIFERIMENTOS Em 31.12.2010 e em 31.12.2009 as rubricas do activo corrente e do passivo corrente “Diferimentos” apresentavam a seguinte composição: 2010 2009 2009 Diferimentos activos Capital Valor nominal 921.000,00 921.000,00 921.000,00 921.000,00 b) Quotas representativas do capital social As quotas representativas do capital social, são as indicadas no quadro seguinte: Entidades V. Quotas % Participação 104.945 11,39% 1.060 0,11% José Luís Simões 271.665 29,50% Leonel Simões 271.665 29,50% Jorge Simões 271.665 29,50% Luís Simões, SGPS, S.A. LS - Gestão Empresarial e Imobiliária, S.A. Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS Custos Diferidos - Seguros 269,77 - 269,77 - 875,00 - 875,00 - Diferimentos passivos Outros Proveitos Diferidos 322 EMPRESA | Solmoninhos - Consultoria, Gestão e Execução Imobiliária, Lda 13.2 – RESERVAS, RESULTADOS E OUTRAS VARIAÇÕES NOS CAPITAIS PRÓPRIOS A rubrica de reservas e de resultados decompõe-se da forma indicada no quadro seguinte: Reservas Legais Saldos em 1 de Janeiro de 2010 1.001,79 Outras Reservas 4.894,26 Aplicação de resultados Resultados Transitados Resultados Líquidos do Periodo Total (14.687,50) (33.081,17) (41.872,62) (33.081,17) 33.081,17 - (21.627,89) (21.627,89) Resultado do ano Saldo em 31 de Dezembro de 2010 1.001,79 4.894,26 (47.768,67) (21.627,89) (63.500,51) Saldos em 1 de Janeiro de 2009 1.001,79 4.894,26 (94.318,30) (49.867,26) (138.289,51) (49.867,26) 49.867,26 - (33.081,17) (33.081,17) Aplicação de resultados Resultado do ano Cobertura resultados ano anteriores 144.000,00 144.000,00 Ajustamentos por Imposto Diferidos (14.501,94) (14.501,94) Saldo em 31 de Dezembro de 2009 1.001,79 4.894,26 (14.687,50) (33.081,17) (41.872,62) 13.3 – ESTADO E OUTROS ENTES PÚBLICOS Em 31.12.2010 e em 31.12.2009 as rubricas de “Estado e outros entes públicos” apresentavam a seguinte composição: 2010 Activos 2009 Passivo Activo Passivo Imposto sobre o rendimento das pessoas colectivas Pagamentos por conta 1.000,00 Estimativa de imposto (155,24) Retenção na Fonte Imposto sobre o valor acrescentado a recuperar (1.057,43) 2.979,25 3.979,25 323 2.995,17 - 2.995,17 (1.212,67) Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS EMPRESA | Solmoninhos - Consultoria, Gestão e Execução Imobiliária, Lda 13.4 – FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS A rubrica de “Fornecimentos e serviços externos” nos exercícios findos em 31.12.2010 e em 31.12.2009 é detalhada conforme se segue: 2010 Trabalhos especializados 4.907,65 433,79 304,30 1.738,23 - 26,75 163,57 155,98 - - 2.414,49 6.036,49 2.202,63 - 119,34 Seguros 612,60 - Contencioso e notariado 285,00 193,33 - 2.144,20 210,68 170,57 17.663,79 12.620,08 Conservação e Reparação Material de economato Electricidade Deslocações e estadas Rendas e alugueres Comunicação Limpeza e higiene Outros 13.5 – OUTROS RENDIMENTOS E GANHOS A decomposição da rubrica de “Outros rendimentos e ganhos” nos exercícios findos em 31.12.2010 e em 31.12.2009 é conforme se segue: 2010 2009 Rendimentos suplementares: Rendas Descontos antecipação de pagamento Rendas propriedades investimento Impostos 2009 3.133,60 1.733,83 - 452,88 3.133,60 2.186,71 Outros 2009 8.164,27 Comissões bancárias 2010 13.7 – DEPRECIAÇÕES A decomposição da rubrica de “Gastos / reversões de depreciação e de amortização” nos exercícios findos em 31.12.2010 e em 31.12.2009 é conforme se segue: 2010 Propriedades de Investimento 2009 7.418,16 - 7.418,16 - 13.8 – JUROS E GASTOS SIMILARES SUPORTADOS A decomposição da rubrica de “Juros e Gastos Similares Suportados” nos exercícios findos em 31.12.2010 e em 31.12.2009 é conforme se segue: 2010 2009 Juros suportados De financiamentos obtidos - Empresa Mãe De descobertos bancários 39.124,14 8.555,89 316,69 1.074,40 39.440,83 9.630,29 13.9 – GARANTIAS A empresa apresentou livranças a terceiros como garantia de pagamento de dívidas, que a 31 de Dezembro de 2010 ascendem a 16,342.70 euros. 31.360,06 - 34,76 - 7.424,37 - O Técnico Oficial de Contas A Gerência 38.819,19 - Vítor José Caetano de Sousa Jorge Manuel Soares Simões - Gerente | José Luís Soares Simões - Gerente Leonel Fernando Soares Simões - Gerente 13.6 – OUTROS GASTOS E PERDAS A decomposição da rubrica de “Outros gastos e perdas” nos exercícios findos em 31.12.2010 e em 31.12.2009 é conforme se segue: Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS 324 EMPRESA | Solmoninhos - Consultoria, Gestão e Execução Imobiliária, Lda Patrimundus - Investimentos Imobiliários, S.A. A| RELATÓRIO DE GESTÃO A gestão de riscos de crédito, de taxa de juro, de tesouraria e restantes riscos financeiros é da responsabilidade da Direcção Financeira do Grupo. ACTIVIDADE NO EXERCÍCIO Em 2010 o património detido pela Patrimundus composto pelo Centro de Assistência Técnica localizado no Carregado, entrou de forma estável num período de resultados positivos, contribuindo de forma decisiva na redução do forte endividamento necessário à aquisição e construção do imóvel. Adicionalmente, a Empresa aplica a gestão de riscos a outras áreas, nomeadamente: de seguros, ambiente, SSHT (saúde, segurança e higiene no trabalho) e tecnologias de informação, cuja responsabilidade está actualmente descentralizada por cada uma dessas áreas. ANÁLISE ECONÓMICA E FINANCEIRA A exploração do imóvel efectuada pela cessionária teve o desenvolvimento esperado, verificando-se que o valor das receitas auferidas pela Patrimundus durante o ano foram suficientes para a cobertura dos custos incorridos, tendose libertado margem suficiente para a cobertura de parte significativa dos resultados negativos de exercícios anteriores. O Resultado Operacional fixou-se nos 284 Mil Euros, enquanto que o Resultado Líquido, nos 143 Mil Euros, o equivalente a um crescimento de 65%. Os Rácios de Autonomia Financeira e Solvabilidade registaram 13% e 14% respectivamente. PERSPECTIVAS PARA 2011 Durante o ano de 2011, conforme previsto em orçamento, a Patrimundus continuará a desenvolver a sua actividade na gestão do activo que detém, sendo expectável a manutenção de um nível de resultados positivo mas um pouco inferiores ao verificado em 2010, fruto do peso dos custos financeiros e seu expectável acréscimo. POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCOS A política de gestão de riscos da Empresa é definida pelo Conselho de Administração, sendo da responsabilidade de cada uma das áreas a sua aplicação prática. A Empresa pretende que as Políticas de Gestão de Riscos, actualmente descentralizadas pelas diversas áreas da sua estrutura, sejam no futuro consolidadas com o objectivo de promover uma actuação integrada das diversas vertentes de gestão de risco. Patrimundus - Investimentos Imobiliários, S.A. Nº Matricula/NIF: 506 861 341 | C.R.C. Alenquer | Capital Social: 510.000,00 Euros E.N. 3, Km 1,1 - Ap. 58, 2584-955 Carregado Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS ÓRGÃOS SOCIAIS Conselho de Administração José Luís Soares Simões Leonel Fernando Soares Simões Jorge Manuel Soares Simões Presidente Vogal Vogal Mesa da Assembleia Geral Clara Maria Campos Monteiro Ribeiro Isabel Maria Blazquez Pereira Silva Presidente Secretária Fiscal Único Ernst & Young Audit & Associados João Carlos Miguel Alves Efectivo Suplente APLICAÇÃO DE RESULTADOS A empresa Patrimundos – Investimentos Imobiliários, S.A , encerrou o exercício de 2010 com Resultados Líquidos no valor de 142,637.38 Euros. Atendendo às disposições legais e estatutárias aplicáveis, é proposta a seguinte aplicação de resultados: Reserva Legal Resultados Transitados Outras Reservas 7,131.87 Euros 38,076.86 Euros 97,428.65 Euros Moninhos, 15 de Fevereiro de 2011 José Luís Soares Simões - Presidente Leonel Fernando Soares Simões - Vogal Jorge Manuel Soares Simões - Vogal EMPRESA | Patrimundus - Investimentos Imobiliários, S.A. 325 B| DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAs BALANÇO Balanço em 31 de Dezembro de 2010 Valores em Euros Rubricas Notas Datas 2010 2009 ACTIVO NÃO CORRENTE Activos fixos tangiveis 6 Activos por impostos diferidos 10.4 4.885.602,59 5.097.967,59 - 13.598,56 4.885.602,59 5.111.566,15 ACTIVO CORRENTE - 52.209,14 Estado e outros entes públicos Clientes 12.3 11 19.511,53 28.777,07 Diferimentos 12.1 15.507,49 16.435,42 11 1.461,68 6.730,67 36.480,70 104.152,30 4.922.083,29 5.215.718,45 510.000,00 510.000,00 Caixa e depósitos bancários Total do activo CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO CAPITAL PRÓPRIO Capital realizado 11 Reservas legais Resultados transitados 4.990,23 665,86 (38.076,86) (120.239,95) 476.913,37 390.425,91 Resultado líquido do período 142.637,38 86.487,46 Total do capital próprio 619.550,75 476.913,37 3.727.241,44 4.209.450,65 3.727.241,44 4.209.450,65 11 9.342,73 158,78 12.3 30.464,03 - - 53.351,79 PASSIVO: PASSIVO NÃO CORRENTE Financiamentos obtidos 11 PASSIVO CORRENTE Fornecedores Estado e outros entes publicos Accionistas / sócios Financiamentos obtidos 11 460.400,51 451.323,94 Outras contas a pagar 11 75.083,83 24.519,92 575.291,10 529.354,43 Total do passivo 4.302.532,54 4.738.805,08 Total do capital próprio e do passivo 4.922.083,29 5.215.718,45 O Técnico Oficial de Contas A Gerência Vítor José Caetano de Sousa José Luís Soares Simões - Presidente | Jorge Manuel Soares Simões - Vogal | Leonel Fernando Soares Simões - Vogal Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS EMPRESA | Patrimundus - Investimentos Imobiliários, S.A. 326 DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS POR NATUREZAS Período findo em 31 de Dezembro de 2010 Valores em Euros Rubricas Notas Vendas e serviços prestados Períodos 2010 2009 8 522.091,44 522.091,44 Fornecimentos e serviços externos 12.4 (12.964,52) (12.387,30) Outros gastos e perdas 12.5 (11.953,73) (10.422,26) 497.173,19 499.281,88 (212.365,00) (212.365,00) 284.808,19 286.916,88 - 0,02 (92.311,88) (169.246,88) 192.496,31 117.670,02 (49.858,93) (31.182,56) 142.637,38 86.487,46 Resultado antes de depreciações, gastos de financiamento e impostos Gastos / reversões de depreciação e de amortização 12.6 Resultado operacional (antes de gastos de financiamento e impostos) Juros e rendimentos similares obtidos Juros e gastos similares suportados 12.7 Resultado antes de impostos Imposto sobre o rendimento do período 10.1 Resultado líquido do período O Técnico Oficial de Contas A Gerência Vítor José Caetano de Sousa José Luís Soares Simões - Presidente | Jorge Manuel Soares Simões - Vogal | Leonel Fernando Soares Simões - Vogal 327 Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS EMPRESA | Patrimundus - Investimentos Imobiliários, S.A. DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA Período findo em 31 de Dezembro de 2010 Rubricas Valores em Euros Notas Períodos 2010 2009 Fluxos de caixa das actividades operacionais - método directo Recebimentos de clientes 681.329,30 626.509,68 Pagamentos a fornecedores (3.701,75) (12.757,38) Caixa gerada pelas operações 677.627,55 613.752,30 (3.609,05) (2.873,18) (10.825,70) (10.419,53) 663.192,80 600.459,59 Pagamento/recebimento do imposto sobre o rendimento Outros recebimentos/pagamentos Fluxos de caixa das actividades operacionais (1) Fluxos de caixa das actividades de investimento Recebimentos provenientes de: Juros e rendimentos similares - 0,02 - 0,02 499.238,50 730.000,00 Financiamentos obtidos (526.795,36) (624.000,00) Juros e gastos similares (102.879,54) (200.245,96) Outras operações de financiamento (543.397,97) (508.529,88) (673.834,37) (602.775,84) (10.641,57) (2.316,23) Fluxos de caixa das actividades de investimento (2) Fluxos de caixa das actividades de financiamento Recebimentos provenientes de: Financiamentos obtidos Pagamentos respeitantes a: Fluxos de caixa das actividades de financiamento (3) Variação de caixa e seus equivalentes (1)+(2)+(3) Efeito das diferenças de câmbio - - Caixa e seus equivalentes no início do período 4 6.634,28 8.950,51 Caixa e seus equivalentes no fim do período 4 (4.007,29) 6.634,28 O Técnico Oficial de Contas A Gerência Vítor José Caetano de Sousa José Luís Soares Simões - Presidente | Jorge Manuel Soares Simões - Vogal | Leonel Fernando Soares Simões - Vogal 328 Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS EMPRESA | Patrimundus - Investimentos Imobiliários, S.A. DEMONSTRAÇÃO DAS ALTERAÇÕES NO CAPITAL PRÓPRIO No Período de 2009 Valores em Euros Notas Posição no início do período 2009 Capital Realizado Resultados Transitados Reservas Legais Resultado Líquido do Período Total do Capital Próprio Total 510.000,00 665,86 (107.105,25) (13.134,70) 390.425,91 390.425,91 510.000,00 665,86 (107.105,25) (13.134,70) 390.425,91 390.425,91 Resultado líquido do período 86.487,46 86.487,46 86.487,46 Resultado integral 73.352,76 476.913,37 476.913,37 (13.134,70) 13.134,70 - - Operações com detentores de capital no período Distribuições Posição no fim do período 2009 - - (13.134,70) 13.134,70 - - 510.000,00 665,86 (120.239,95) 86.487,46 476.913,37 476.913,37 No Período de 2010 Valores em Euros Notas Posição no início do período 2010 Capital Realizado 510.000,00 Reservas Legais 665,86 Resultados Transitados (120.239,95) Resultado Líquido do Período 86.487,46 Total do Capital Próprio Total 476.913,37 476.913,37 510.000,00 665,86 (120.239,95) 86.487,46 476.913,37 476.913,37 Resultado líquido do período 142.637,38 142.637,38 142.637,38 Resultado integral 229.124,84 619.550,75 619.550,75 Operações com detentores de capital no período 4.324,37 82.163,09 (86.487,46) - - - 4.324,37 82.163,09 (86.487,46) - - 510.000,00 4.990,23 (38.076,86) 142.637,38 619.550,75 619.550,75 Distribuições Posição no fim do período 2010 Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS EMPRESA | Patrimundus - Investimentos Imobiliários, S.A. 329 ANEXO (Montantes expressos em Euros) 1 – Identificação da Entidade 1.1 - Designação da entidade: A empresa foi constituída em 20 de Abril de 2004 com a denominação Social de Patrimundus – Investimentos Imobiliários, S.A. com o NIF 506 861 341. 1.2 - Sede: A entidade tem a sua sede social na Rua Fernando Namora em Moninhos, concelho de Loures. 1.3 - Natureza da actividade: A actividade da Empresa consiste na compra e venda de imóveis e revenda de imóveis adquiridos para esse fim; gestão, administração e exploração de propriedades para fins habitacionais, comerciais, industriais ou turísticos; construção civil. 1.4 - Designação dos detentores de capital: A empresa é detida pelas entidades descriminados no quadro seguinte: Entidades % Participação Nº Acções José Luís Soares Simões 29.41% 30,000 Jorge Manuel Soares Simões 29.41% 30,000 Leonel Fernando Soares Simões 29.41% 30,000 LS - Luís Simões, SGPS, S.A. 11.76% 11,999 LS - Gestão Empresarial e Imobiliária, S.A. 0.01% 1 100.00% 102,000 data a empresa passou a fazer o relato contabilístico das suas contas individuais de acordo com as Normas de Contabilidade e Relato Financeiro (NCRF) que fazem parte integrante do SNC. Tendo em conta que foram aplicadas as disposições da NCRF 3 – Aplicação pela primeira vez das NCRF, designadamente a preparação de um balanço de abertura em referência a 1 de Janeiro de 2009 e a adopção das mesmas políticas contabilísticas nas demonstrações financeiras de 2009 e 2010, não existem contas, seja do balanço seja da demonstração de resultados, cujos conteúdos não sejam comparáveis com os do exercício anterior. Adopção pela primeira vez das Normas Contabilísticas e de Relato Financeiro (“NCRF”) Tendo em conta o disposto na NCRF 3 – Aplicação pela Primeira Vez das NCRF, no Balanço de Abertura, reportado a 1 de Janeiro de 2009: (a) Foram reconhecidos todos os activos e passivos cujo reconhecimento é exigido pelas NCRF; (b) Foram desreconhecidos todos os itens que as NCRF não permitem reconhecer como activos ou passivos; (c) Foram reclassificados itens que segundo o POC eram reconhecidos como um tipo de activo, passivo ou componente do capital próprio, mas que são um tipo diferente de activo, passivo ou componente do capital próprio segundo as NCRF; (d) Foram aplicadas as NCRF na mensuração de todos os activos e passivos reconhecidos; 2 - REFERENCIAL CONTABILÍSTICO DE PREPARAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 330 Com a publicação do Decreto-Lei n.º 158/2009 de 13 de Julho, foi revogado o Plano Oficial de Contabilidade (POC) e as Directrizes Contabilísticas com efeitos a partir de 1 de Janeiro de 2010. Assim, para o exercício que se iniciou após esta Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS EMPRESA | Patrimundus - Investimentos Imobiliários, S.A. (e) Os ajustamentos foram reconhecidos directamente nos resultados transitados ou, se apropriado, noutro item do capital próprio à data da transição. Os efeitos da adopção da NCRF 3 na posição financeira, em referência a 1 de Janeiro de 2009, encontram-se reflectidos no quadro seguinte: Activo em 01.01.2009 Corrente Total de acordo com o POC Reclassificação de Impostos Diferidos Total de acordo com as NCRF Passivo em 01.01.2009 Não Corrente 164.678,89 5.310.332,59 (43.016,07) 43.016,07 121.662,82 5.353.348,66 Corrente Capitais Próprios em 01.01.2009 Não Corrente 675.131,89 4.409.453,68 390.425,91 675.131,89 4.409.453,68 390.425,91 A adopção das NCRF não teve qualquer impacto ao nível dos fluxos de caixa. Reconciliação do resultado e do capital próprio: Resultados do Exercício 31.12.2009 Capitais Próprios 31.12.2009 Total de acordo com o POC 86.487,46 390.425,91 Total de acordo com as NCRF 86.487,46 390.425,91 Não ocorreu qualquer reconhecimento ou reversão de perdas por imparidade ao preparar o Balanço de Abertura em 1 de Janeiro de 2009. As presentes demonstrações financeiras, que são as primeiras apresentadas de acordo com as NCRF não são as primeiras demonstrações financeiras apresentadas pela empresa. 3 - PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS As principais políticas contabilísticas adoptadas na preparação das demonstrações financeiras anexas são as seguintes: 3.1 - Bases de apresentação Na preparação das demonstrações financeiras a que se referem as presentes notas, a Empresa adoptou: • As Bases de Preparação das Demonstrações Financeiras constantes do anexo ao Decreto-Lei nº158/2009, de 13 de Julho, que instituiu o SNC; Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS • As NCRF em vigor, na presente data, com as Isenções descritas no parágrafo 2. Assim, as demonstrações financeiras foram preparadas tendo em conta as bases da continuidade, do regime do acréscimo, da consistência de apresentação, da materialidade e agregação, da não compensação e da informação comparativa. Tendo por base o disposto nas NCRF, as políticas contabilísticas adoptadas pela empresa foram as seguintes: 3.1.1 - Activos fixos tangíveis A Empresa adoptou o custo considerado na mensuração dos Activos Fixos Tangíveis em referência a 1 de Janeiro de 2009 (data de transição para as NCRF), nos termos da isenção permitida pela NCRF 3 – Adopção pela Primeira vez das NCRF. Todos os activos fixos tangíveis encontram-se contabilizados ao valor constante nas anteriores demonstrações financeiras preparadas de acordo com o POC, o qual incluía reservas de reavaliação efectuadas ao abrigo de diversos diplomas legais que tiveram em conta coeficientes de desvalorização da moeda. As amortizações são calculadas numa base duodecimal, após o momento em que o bem se encontra em condições de ser utilizado, em conformidade com o período de vida útil estimado para cada grupo de bens. EMPRESA | Patrimundus - Investimentos Imobiliários, S.A. 331 As taxas de amortização utilizadas estão definidas tendo em vista amortizar totalmente os bens até ao fim da sua vida útil esperada e são as seguintes: Bem 2010 2009 Edifícios e outras construções 2,00 - 33,33 2,00 - 33,33 Equipamento Básico 5,00 - 33,33 5,00 - 33,33 Os bens adquiridos em regime de locação financeira são amortizados utilizando as mesmas taxas dos restantes activos fixos tangíveis i.e. tendo por base a respectiva vida útil. Considera-se que o valor residual é nulo pelo que o valor depreciável sobre o qual incidem as amortizações é coincidente com o custo. O gasto com amortizações é reconhecido na demonstração de resultados na rubrica Gastos/Reversões de Depreciação e Amortização. Os custos com substituições e grandes reparações são capitalizados sempre que aumentem a vida útil do imobilizado a que respeitem e são amortizadas no período remanescente da vida útil desse imobilizado ou no seu próprio período de vida útil, se inferior. As despesas de manutenção e reparação (dispêndios subsequentes) que não são susceptíveis de gerar benefícios económicos futuros são registadas como gastos no período em que são incorridas. O ganho (ou a perda) resultante da alienação ou abate de um activo fixo tangível é determinado como a diferença entre o montante recebido na transacção e a quantia escriturada do activo e é reconhecido em resultados no período em que ocorre a alienação. propriedade do bem para o locatário. As restantes locações são classificadas como operacionais. A classificação das locações é feita em função da substância e não da forma do contrato. Os activos adquiridos mediante contratos de locação financeira, bem como as correspondentes responsabilidades, são registados ao custo histórico. 3.1.3 - Imparidade de activos fixos tangíveis e intangíveis excluindo goodwill Em cada data de relato é efectuada uma revisão das quantias escrituradas dos activos fixos tangíveis e intangíveis da Empresa com vista a determinar se existe algum indicador de que possam estar em imparidade. Sempre que a quantia escriturada do activo ou da unidade geradora de caixa for superior à sua quantia recuperável, é reconhecida uma perda por imparidade. A perda por imparidade é registada de imediato na demonstração dos resultados na rubrica de “Perdas por imparidade”, salvo se tal perda compensar um excedente de revalorização registado no capital próprio. Neste último caso, tal perda será tratada como um decréscimo de revalorização. A reversão de perdas por imparidade reconhecidas em exercícios anteriores é registada quando há evidências de que as perdas por imparidade reconhecidas já não existem ou diminuíram. A reversão das perdas por imparidade é reconhecida na demonstração dos resultados na rubrica de “Reversões de perdas por imparidade”. A reversão da perda por imparidade é efectuada até ao limite da quantia que estaria reconhecida (líquida de amortizações) caso a perda não tivesse sido registada. Os Activos Fixos Tangíveis em Curso dizem respeito a bens que ainda se encontram em fase de construção ou desenvolvimento e estão mensurados ao custo de aquisição sendo somente amortizados quando se encontram disponíveis para uso. 3.1.4 – Activos e Passivos por Imposto Diferido e Imposto sobre o rendimento O imposto sobre o rendimento corresponde à soma dos impostos correntes com os impostos diferidos. Os impostos correntes e os impostos diferidos são registados em resultados, salvo quando se relacionam com itens registados directamente no capital próprio. Nestes casos os impostos correntes e os impostos diferidos são igualmente registados no capital próprio. 3.1.2 - Locações As locações são classificadas como financeiras sempre que os seus termos transferem substancialmente todos os riscos e recompensas associados à Imposto corrente: o imposto corrente a pagar é baseado no lucro tributável do exercício das várias entidades incluídas no perímetro de consolidação. O lucro tributável difere do resultado contabilístico, uma vez que exclui diversos custos Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS EMPRESA | Patrimundus - Investimentos Imobiliários, S.A. 332 e proveitos que apenas serão dedutíveis ou tributáveis noutros exercícios. O lucro tributável exclui ainda custos e proveitos que nunca serão dedutíveis ou tributáveis. Imposto diferido: os impostos diferidos referem-se às diferenças temporárias entre os montantes dos activos e passivos para efeitos de relato contabilístico e os respectivos montantes para efeitos de tributação. Os activos e os passivos por impostos diferidos são mensurados utilizando as taxas de tributação que se espera estarem em vigor à data da reversão das correspondentes diferenças temporárias, com base nas taxas de tributação (e legislação fiscal) que esteja formal ou substancialmente emitida na data de relato. Nos termos da legislação em vigor, as declarações fiscais estão sujeitas a revisão por parte das autoridades fiscais durante um período que varia entre 4 e 5 anos, o qual pode ser prolongado em determinadas circunstâncias, nomeadamente quando existem prejuízos fiscais, ou estejam em curso inspecções, reclamações ou impugnações. 3.1.5 – Activos e Passivos Financeiros Os Activos financeiros estão valorizados ao custo, líquido de perdas por imparidade, quando aplicável. No final do ano a empresa avaliou a imparidade destes activos. Sempre que existia uma evidência objectiva de imparidade, a empresa reconheceu uma perda por imparidade na demonstração de resultados. A evidência objectiva de que um activo financeiro ou um grupo de activos poderia estar em imparidade teve em conta dados observáveis que chamassem a atenção sobre os seguintes eventos de perda: Significativa dificuldade financeira do devedor; Quebra contratual, tal como não pagamento ou incumprimento no pagamento do juro ou amortização da dívida; Tornar -se provável que o devedor irá entrar em falência ou qualquer outra reorganização financeira; Informação observável indicando que existe uma diminuição na mensuração da estimativa dos fluxos de caixa futuros de um grupo de activos financeiros desde o seu reconhecimento inicial. Os activos financeiros individualmente significativos foram avaliados individualmente para efeitos de imparidade. Os restantes foram avaliados com Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS base em similares características de risco de crédito. A imparidade apurada nos termos atrás referidos difere daquela que é apurada com critérios e para efeitos fiscais, sendo efectuadas as respectivas correcções fiscais. Seguem-se algumas especificidades relativas a cada um dos tipos de Activos Financeiros. a) Clientes: As contas a receber de Clientes são mensuradas, aquando do reconhecimento inicial, de acordo com os critérios de mensuração de Vendas e Prestações de Serviços descritos no ponto 3.1.11 sendo subsequentemente mensuradas ao custo menos imparidade. A imparidade é determinada com base nos critérios definidos anteriormente. b) Accionistas Os empréstimos a accionistas encontram-se valorizados ao custo. c) Outras contas a Receber As outras contas a receber encontram-se valorizados ao custo. d) Depósitos Bancários Os montantes incluídos na rubrica de Caixa e Bancos correspondem aos valores de depósitos bancários vencíveis a menos de três meses, e que possam ser imediatamente mobilizáveis com risco insignificante de alteração de valor. Estes valores estão valorizados ao custo. Para efeitos da demonstração dos fluxos de caixa, a rubrica de ‘‘Caixa e equivalentes de caixa’’ compreende, além da Caixa e Bancos, também os descobertos bancários incluídos na rubrica de Financiamentos Obtidos do Balanço. Desreconhecimento de activos e passivos financeiros A Empresa desreconhece activos financeiros apenas quando os direitos contratuais aos seus fluxos de caixa expiram, ou quando transfere para outra entidade os activos financeiros e todos os riscos e benefícios significativos associados à posse dos mesmos. São desreconhecidos os activos financeiros transferidos relativamente aos quais a Empresa reteve alguns riscos e benefícios significativos, desde que o controlo sobre os mesmos tenha sido cedido. A Empresa desreconhece passivos financeiros apenas quando a correspondente obrigação seja liquidada, cancelada ou expire. EMPRESA | Patrimundus - Investimentos Imobiliários, S.A. 333 3.1.6 - Estado e Outros Entes Públicos Os saldos activos e passivos desta rubrica são apurados com base na legislação em vigor. No que respeita aos activos não foi reconhecida qualquer imparidade por se considerar que tal não é aplicável dada a natureza específica do relacionamento. 3.1.7 - Diferimentos Activos e Passivos Esta rubrica reflecte as transacções e outros acontecimentos relativamente aos quais não é adequada a sua integral imputação aos resultados num único exercício. 3.1.8 - Rédito O rédito é mensurado pelo justo valor da contraprestação recebida ou a receber. O rédito a reconhecer é deduzido do montante estimado de devoluções, descontos e outros abatimentos. O rédito reconhecido não inclui IVA e outros impostos liquidados relacionados com a venda. O rédito proveniente da venda de bens é reconhecido quando todas as seguintes condições são satisfeitas: • Todos os riscos e vantagens da propriedade dos bens foram transferidos para o comprador; • A Empresa não mantém qualquer controlo sobre os bens vendidos; • O montante do rédito pode ser mensurado com fiabilidade; • É provável que benefícios económicos futuros associados à transacção fluam para a Empresa; • Os custos incorridos ou a incorrer com a transacção podem ser mensurados com fiabilidade. O rédito proveniente da prestação de serviços é reconhecido com referência à fase de acabamento da transacção à data de relato, desde que todas as seguintes condições sejam satisfeitas: • O montante do rédito pode ser mensurado com fiabilidade; • É provável que benefícios económicos futuros associados à transacção fluam para a Empresa; • Os custos incorridos ou a incorrer com a transacção podem ser mensurados com fiabilidade; Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS • A fase de acabamento da transacção à data de relato pode ser mensurada com fiabilidade. O rédito de juros é reconhecido utilizando o método do juro efectivo, desde que seja provável que benefícios económicos fluam para a Empresa e o seu montante possa ser mensurado com fiabilidade. 3.1.9 - Encargos financeiros com empréstimos obtidos Os encargos financeiros relacionados com empréstimos obtidos são geralmente reconhecidos como gastos à medida que são incorridos. 3.1.10 – Activos e Passivos Contingentes Um Activo Contingente é um possível activo proveniente de acontecimentos passados e cuja existência só será confirmada pela ocorrência ou não de um ou mais acontecimentos futuros incertos não totalmente sob o controlo da entidade. Os Activos Contingentes não são reconhecidos nas demonstrações financeiras para não resultarem no reconhecimento de rendimentos que podem nunca ser realizados. Contudo, são divulgados quando for provável a existência de um influxo futuro. Um Passivo Contingente é: • Uma obrigação possível que provém de acontecimentos passados e cuja existência só será confirmada pela ocorrência ou não de um ou mais acontecimentos futuros incertos não totalmente sob o controlo da entidade, ou • Uma obrigação presente que decorra de acontecimentos passados mas que não é reconhecida porque: • Não é provável que uma saída de recursos seja exigida para liquidar a obrigação, • A quantia da obrigação não pode ser mensurada com suficiente fiabilidade. Os Passivos Contingentes não são reconhecidos nas demonstrações financeiras para não resultarem no reconhecimento de gastos que podem nunca se tornar efectivos. Contudo, são divulgados sempre que existe uma probabilidade de exfluxos futuros que não seja remota. EMPRESA | Patrimundus - Investimentos Imobiliários, S.A. 334 3.1.11 – Rubricas de Capitais Próprios 5 - PARTES RELACIONADAS a) Capital Realizado O capital social encontra-se totalmente subscrito e realizado. 5.1 - Identificação de partes relacionadas A Empresa é detida pelas entidades descriminadas no quadro seguinte: b) Outros Instrumentos de Capital Próprio Esta rubrica inclui Prestações Acessórias que foram efectuadas pelos accionistas, na sequência de deliberação em Conselho de Administração. c) Reservas Legais De acordo com o artº 295 do CSC, pelo menos 5% do resultado tem de ser destinado à constituição ou reforço da reserva legal até que esta represente pelo menos 20% do Capital Social. A reserva legal não é distribuível a não ser em caso de liquidação e só pode ser utilizada para absorver prejuízos, depois de esgotadas todas as outras reservas, ou para incorporação no Capital Social (artº 296 do CSC). Entidades % Participação José Luís Soares Simões 29.41% Jorge Manuel Soares Simões 29.41% Leonel Fernando Soares Simões 29.41% LS - Luís Simões, SGPS, S.A. 11.76% LS - Gestão Empresarial e Imobiliária, S.A. 0.01% 100.00% 4 - FLUXOS DE CAIXA 5.2 - Remuneração do pessoal chave da gestão No decurso dos exercícios findos em 31.12.2010 e 31.12.2009 não existiram remunerações atribuídas pela empresa ao pessoal chave da gestão. O saldo de Caixa e Equivalentes constante na Demonstração de Fluxos de Caixa decompõe-se da seguinte forma: 5.3 - Transacções com partes relacionadas a) Natureza do relacionamento com as partes relacionadas 31.12.2010 Depósitos bancários imediatamente mobilizáveis Descobertos bancários 31.12.2009 1.461,68 6.730,67 1.461,68 6.730,67 (5.468,97) (96,39) (4.007,29) 6.634,28 Natureza do relacionamento (Serviços que presta) Natureza do relacionamento (Serviços que recebe) Financiamentos Dividendos n/a Aluguer imóveis Serviços Administrativos e Financeiros n/a Empresa-mãe: Luís Simões SPGS, S.A. Outras partes relacionadas: Reta, S.A. LS - Gestão Empresarial e Imobiliária, S.A. 335 Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS EMPRESA | Patrimundus - Investimentos Imobiliários, S.A. b) Quantias de transacções e saldos pendentes com partes relacionadas A quantia das transacções e dos saldos pendentes de partes relacionadas são os indicados no quadro seguinte: Ano Vendas / Prest Serviços Socar - Equip. Transporte e Serviços Técnicos, S.A. 2009 522.091,44 (incorporada na Reta, SA, a 01.01.2010) 2010 Compras Bens / Serviços Contas a Receber Contas a Pagar Outras partes relacionadas: Reta, S.A. 2009 2010 LS - Gestão Empresarial e Imobiliária, S.A. 52.209,14 522.091,44 2009 1.587,84 2010 1.689,76 158,78% Não existem ajustamentos de dívidas de cobranças duvidosas relacionados com a quantia de saldos pendentes, nem gastos reconhecidos durante o período a respeito de dívidas incobráveis ou de cobrança duvidosa de partes relacionadas. A quantia dos financiamentos a receber e a pagar de partes relacionadas bem como dos rendimentos e gastos de juros são os indicados no quadro seguinte: Financiamentos a Pagar Gastos de Juros 2009 (1.779.500,00) 53.351,79 2010 (1.751.943,14) 50.571,49 Ano Outras partes relacionadas: Luís Simões SPGS, S.A. 6 - ACTIVOS FIXOS TANGÍVEIS As bases de mensuração utilizadas para determinar a quantia escriturada bruta, assim como os métodos e taxas de depreciação utilizadas no exercício de 2010 encontram-se descritas na Nota 3.2. Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS 336 EMPRESA | Patrimundus - Investimentos Imobiliários, S.A. Durante os exercícios findos em 31.12.2010 e em 31.12.2009 o movimento ocorrido na quantia escriturada dos activos fixos tangíveis, bem como nas respectivas amortizações acumuladas e perdas por imparidade, foi o seguinte: Terrenos e recursos naturais "Edifícios e outras construções" Equipamento básico Totais Valores em 01.01.2009 Quantias brutas escrituradas 2.010.766,70 Depreciações e perdas por imparidade acumuladas Quantias líquidas escrituradas 3.439.322,40 282.606,94 - (343.932,24) (78.431,21) (422.363,45) 2.010.766,70 3.095.390,16 204.175,73 5.310.332,59 (171.966,12) (40.398,88) (212.365,00) 2.010.766,70 3.439.322,40 282.606,94 5.732.696,04 - (515.898,36) (118.830,09) (634.728,45) 2.010.766,70 2.923.424,04 163.776,85 5.097.967,59 (171.966,12) (40.398,88) (212.365,00) 3.439.322,40 282.606,94 5.732.696,04 (687.864,48) (159.228,97) (847.093,45) 2.751.457,92 123.377,97 4.885.602,59 Depreciações 5.732.696,04 Valores em 31.12.2009 Quantias brutas escrituradas Depreciações e perdas por imparidade acumuladas Quantias líquidas escrituradas Depreciações Valores em 31.12.2010 Quantias brutas escrituradas 2.010.766,70 Depreciações e perdas por imparidade acumuladas Quantias líquidas escrituradas 2.010.766,70 6.1 - Titularidade de activos fixos tangíveis dados como garantia de passivos Não existem activos tangíveis dados como garantias de passivos, nem hipotecas sobre Terrenos e os Edifícios que sejam propriedade da Empresa nos exercícios de 2010 e 2009. 2010 2009 Terrenos e recursos naturais 2.010.766,70 2,010,766.70 Edifícios e outras construções 2.751.457,97 2,923,424.04 4.762.224,67 4,934,190.74 Activos Fixos Tangíveis 7 – LOCAÇÕES Locações financeiras a) Quantia escriturada líquida à data do balanço A quantia escriturada líquida dos bens em regime de locação financeira à data de balanço, para cada categoria de activo, é a constante do quadro seguinte. Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS 337 EMPRESA | Patrimundus - Investimentos Imobiliários, S.A. b) Futuros pagamentos mínimos da locação e o seu valor presente Os pagamentos mínimos das locações financeiras em 31.12.2010 e 31.12.2009 são detalhados conforme se segue: 2010 Pagamentos Mínimos 2009 Valor Presente de Pagamentos Pagamentos Mínimos Valor Presente de Pagamentos 495.774,65 454.931,54 490.360,11 451.227,55 1.983.098,56 1.904.010,48 1.963.470,19 1.873.854,99 A mais de 5 anos 71.609,85 71.287,82 561.728,72 556.095,66 Total dos pagamentos minimos 2.550.483,06 2.430.229,84 3.015.559,02 2.881.178,20 120.253,22 n/a 134.380,82 n/a 2.430.229,84 2.430.229,84 2.881.178,20 2.881.178,20 Até 1 ano Entre 1 ano e 5 anos Encargos financeiros Valor presente dos pagamentos mínimos 9 – Acontecimentos após a data do balanço 9.1 – Autorização para emissão das Demonstrações Financeiras As demonstrações financeiras foram autorizadas para emissão, pelo Conselho de Administração, em 15 de Fevereiro de 2011. 9.2 - Acontecimentos após a data de balanço que originaram alterações nas divulgações Não ocorrerem quaisquer acontecimentos após a data do balanço que originem alterações nas divulgações. 9.3 – Acontecimentos após a data de balanço que não deram lugar a ajustamento Não ocorrerem quaisquer acontecimentos após a data do balanço a referir. 10 - Impostos sobre o rendimento c) Descrição geral dos acordos de locação significativos: A Empresa tem um contrato de locação financeira afecto ao terreno e edifício do Centro de Assistência Técnica localizado no Carregado. O contrato referido não prevê rendas contingentes e inclui opção de compra. A Empresa encontra-se sujeita a Imposto sobre os Rendimentos das Pessoas Colectivas (IRC), sendo a taxa actual de 25% acrescida de Derrama à taxa máxima de 1,5 % sobre o lucro tributável, atingindo uma taxa de imposto agregada de 26,5%. 8 – Rédito Nos termos do artigo 81º do CIRC, a Empresa está sujeita a tributação autónoma sobre um conjunto de encargos às taxas aí previstas. O rédito reconhecido pela Empresa em 31.12.2010 e em 31.12.2009 é detalhado conforme se segue: 2010 2009 Prestação de Serviços Serviços 522.091,44 522.091,44 522.091,44 522.091,44 A repartição do rédito apurado nos exercícios findos em 31.12.2010 e 31.12.2009 é a seguinte: 2010 Mercado Interno 2009 522.091,44 522.091,44 522.091,44 522.091,44 Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS De acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais estão sujeitas a revisão e correcção por parte das autoridades fiscais durante um período de quatro anos (dez anos para a Segurança Social até 2000, inclusive, e cinco anos a partir de 2001), excepto quando tenham havido prejuízos fiscais, ou estejam em curso inspecções, reclamações ou impugnações, casos estes em que, dependendo das circunstâncias, os prazos são prolongados ou suspensos. 10.1 - Divulgação separada dos seguintes principais componentes de gasto (rendimento) de impostos: a) Gasto (rendimento) por impostos correntes; O Gasto (rendimento) por impostos correntes é o indicado no quadro seguinte. EMPRESA | Patrimundus - Investimentos Imobiliários, S.A. 338 2010 2009 Imposto Corrente Prejuízos fiscais utilizados no exercício IRC do ano 37.807,21 1.765,05 2009 12.051,72 29.417,51 12.051,72 29.417,51 10.2 - Relacionamento entre gasto (rendimento) de impostos e lucro contabilístico (em uma ou em ambas das seguintes formas): Imposto Diferido Originados e objecto de reversão por diferenças temporárias 12.051,72 29.417,51 12.051,72 29.417,51 49.858,93 31.182,56 b) Ajustamentos reconhecidos no período de impostos correntes de períodos anteriores; O Ajustamento reconhecido no período de impostos correntes de períodos anteriores é o indicado no quadro seguinte. 2010 Insuficiência de Estimativa para Impostos 2010 2009 1.546,84 1.546,84 c) Quantia de gasto (rendimento) por impostos diferidos relacionada com a origem e reversão de diferenças temporárias; A quantia de gasto (rendimento) por impostos diferidos relacionada com a origem e reversão de diferenças temporárias encontra-se evidenciada no quadro apresentado na alínea a) do presente parágrafo. d) Quantia de gasto (rendimento) por impostos diferidos relacionada com alterações nas taxas de tributação ou com o lançamento de novos impostos; Não houve alterações nas taxas de tributação nem lançamento de novos impostos pelo que a quantia de gasto (rendimento) por impostos diferidos não sofreu quaisquer alterações decorrentes de tais situações. a) Reconciliação numérica entre a taxa média efectiva de imposto e a taxa de imposto aplicável, e indicação da base pela qual é calculada a taxa de imposto aplicável. A reconciliação numérica entre a taxa média efectiva de imposto e a taxa de imposto aplicável é a indicada no quadro seguinte. Base de Imposto Resultado antes de impostos Taxa de imposto sobre o rendimento em Portugal Imposto sobre o Rendimento à taxa nominal Taxa de Imposto 2010 2009 192.496,31 117.670,02 26,50% 26,50% 49.449,02 29.432,56 1.546,84 - 1.546,84 - 194.043,15 117.670,02 25,00% 25,00% 1,50% 1,50% 46.948,29 29.417,51 2.910,65 1.765,05 2010 2009 26,50% 26,50% 24,39% 25,00% Custos não dedutíveis para efeitos fiscais IRC e outros impostos incidentes sobre os lucros Lucro tributável/Prejuízo fiscal Taxa de imposto sobre o rendimento em Portugal Taxa da derrama IRC Calculado Derrama Tributação autónoma e) Gasto por impostos diferidos provenientes de uma redução, ou reversão de uma diminuição anterior, de um activo por impostos diferidos; O efeito no Gasto por Impostos Diferidos de ajustamentos em contas de Impostos Diferidos Activos é o indicado no quadro seguinte: Utilização de perdas fiscais Efeito do aumento / reversão de impostos diferidos Imposto sobre o rendimento Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS (12.051,73) (29.417,51) 339 12.051,72 29.417,51 2.910,64 1.765,06 1,51% 1,50% 49.858,93 31.182,56 25,90% 26,50% EMPRESA | Patrimundus - Investimentos Imobiliários, S.A. 10.3 - Explicação de alterações na taxa de imposto aplicável comparada com o período contabilístico anterior Não houve alterações na taxa de imposto aplicável comparada com o período contabilístico anterior 10.4 - Por cada tipo de diferença temporária e com respeito a cada tipo de perdas por impostos não usadas e créditos por impostos não usados: a) Quantia de activos e passivos por impostos diferidos reconhecidos no balanço para cada período apresentado; As quantias de activos e passivos por impostos diferidos reconhecidos no balanço para cada período apresentado por cada tipo de diferença temporária e com respeito a cada tipo de perdas por impostos não usadas e créditos por impostos não usados são as indicadas no quadro seguinte. Contas Balanço 2010 Contas Dem. Resultados 2009 2010 2009 Outras Rubricas de Cap. Próprio 2010 Passivos 2010 2009 Não Corrente Financiamentos obtidos 3.727.241,44 4.209.450,65 9.342,73 158,78 - 53.351,79 460.400,51 451.323,94 75.083,83 24.519,92 4.272.068,51 4.738.805,08 Corrente Fornecedores Accionistas Financiamentos obtidos Outras contas a pagar Instrumentos de Capital Capital 2009 2010 2009 510.000,00 510.000,00 510.000,00 510.000,00 Impostos Diferidos Activos Diferenças temporárias: Outras Prejuízos Fiscais - 13.598,56 (12.051,72) (29.417,51) - - - 13.598,56 (12.051,72) (29.417,51) - - - 13.598,56 (12.051,72) (29.417,51) - - 2010 52.209,14 1.461,68 6.730,67 1.461,68 58.939,81 Caixa e depósitos bancários 11.1 – Rubricas de balanço abrangidas pelas divulgações da presente nota As divulgações desta nota abrangem as seguintes rubricas do balanço: 2010 Outros depósitos bancários 2009 Corrente Clientes Outras contas a receber 2009 - Clientes c/c 11 - Instrumentos financeiros Activos 11.2 – Activos financeiros mensurados ao custo Os activos financeiros mensurados ao custo são os indicados no quadro seguinte: - 52.209,14 1.461,68 6.730,67 1.461,68 58.939,81 Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS 340 EMPRESA | Patrimundus - Investimentos Imobiliários, S.A. 11.3 – Passivos financeiros mensurados ao custo Os passivos financeiros mensurados ao custo são os indicados no quadro seguinte: Passivos 2010 2009 Financiamentos - Não correntes Locações Financeiras 1.975.298,30 2.429.950,65 Participantes de Capital 1.751.943,14 1.779.500,00 9.342,73 158,78 - 53.351,79 5.468,97 96,39 454.931,54 451.227,55 IMI 23.362,34 23.369,92 Acréscimo partes relacionadas 50.571,49 - 1.150,00 1.150,00 4.272.068,51 4.738.805,08 Fornecedores Accionistas Financiamentos obtidos - Correntes Decobertos bancários Locações Rendimentos e gastos Nos exercícios findos em 31.12.2010 e em 31.12.2009 os rendimentos, gastos, ganhos e perdas relacionados com instrumentos financeiros são detalhados conforme se segue: 2010 2009 Rendimentos Gastos Rendimentos Gastos Activos financeiros ao custo: Juros obtidos Outras contas a pagar - Correntes Outros acréscimos de gasto 11.5 – Ganhos líquidos e perdas líquidas reconhecidas - - 0,02 - - - 0,02 - - 92.311,88 - 169.246,88 - 92.311,88 - 169.246,88 - 92.311,88 0,02 169.246,88 Passivos financeiros ao custo: 11.4 – Situações em incumprimento para empréstimos contraídos reconhecidos à data de balanço Todos os incumprimentos ocorridos durante o período que permitiam ao credor exigir o pagamento acelerado foram sanados ou os termos do compromisso renegociados, até à data de balanço. Juros suportados 11.6 - Instrumentos de capital próprio a) Quantia escriturada do capital próprio A quantia escriturada do capital social emitido pela Empresa em 31.12.2010 e em 31.12.2009 é detalhada conforme se segue: 2010 2009 Capital Valor nominal 510.000,00 510.000,00 510.000,00 510.000,00 341 Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS EMPRESA | Patrimundus - Investimentos Imobiliários, S.A. b) Número de acções representativas do capital social O número de acções representativas do capital social, são as indicadas no quadro seguinte: 2010 Valor 2009 Quantidade Valor 12.2 – RESERVAS, RESULTADOS E OUTRAS VARIAÇÕES NOS CAPITAIS PRÓPRIOS A rubrica de reservas e de resultados decompõe-se da forma indicada no quadro seguinte: Reservas Legais Resultados Transitados Saldos em 1 de Janeiro de 2010 665,86 (120.239,95) Constituição da Reserva Legal 4.324,37 Quantidade Acções emiitidas Acções ordinárias a 5€ cada 510.000,00 102.000 510.000,00 102.000 510.000,00 102.000 510.000,00 102.000 Aplicação de resultados 12 – OUTRAS INFORMAÇÕES Resultados Líquidos do Periodo 82.163,09 Resultado do ano 12.1 – DIFERIMENTOS Em 31.12.2010 e em 31.12.2009 as rubricas do activo corrente e do passivo corrente “Diferimentos” apresentavam a seguinte composição: 2010 2009 Diferimentos activos 8.597,49 8.480,67 Custos Diferidos - Juros 6.910,00 7.954,75 15.507,49 16.435,42 86.487,46 (33.086,63) (4.324,37) - (82.163,09) - 142.637,38 142.637,38 Saldo em 31 de Dezembro de 2010 4.990,23 (38.076,86) 142.637,38 109.550,75 Saldos em 1 de Janeiro de 2009 665,86 (107.105,25) (13.134,70) (119.574,09) (13.134,70) 13.134,70 - 86.487,46 86.487,46 86.487,46 (33.086,63) Aplicação de resultados Custos Diferidos - Seguros Total Resultado do ano Saldo em 31 de Dezembro de 2009 665,86 (120.239,95) 12.3 – ESTADO E OUTROS ENTES PÚBLICOS Em 31.12.2010 e em 31.12.2009 as rubricas de “Estado e outros entes públicos” apresentavam a seguinte composição: 2010 Activos 2009 Passivo Activo Passivo Imposto sobre o rendimento das pessoas colectivas Pagamentos por conta - Estimativa de imposto - Imposto sobre o valor acrescentado - a recuperar Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS 7.343,18 5.499,18 - (37.807,21) (1.765,05) - 19.511,53 - 25.042,94 - 19.511,53 (30.464,03) 28.777,07 - EMPRESA | Patrimundus - Investimentos Imobiliários, S.A. 342 12.4 – FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS A rubrica de “Fornecimentos e serviços externos” nos exercícios findos em 31.12.2010 e em 31.12.2009 é detalhada conforme se segue: 2010 Trabalhos especializados 3.430,28 Comissões Seguros Contencioso e notariado 2009 3.012,68 489,53 490,62 8.959,71 8.799,00 85,00 85,00 12.964,52 12.387,30 12.8 – GARANTIAS PRESTADAS A empresa apresentou livranças a terceiros como garantia de pagamento de dívidas, que a 31 de Dezembro de 2010 ascendem a 2,430,310.14 euros. 12.9 – RESULTADO POR ACÇÃO O resultado por acção dos exercícios findos em 31.12.2010 e em 31.12.2009 foi determinado conforme se segue: Impostos 2010 2009 11.953,73 10.422,26 11.953,73 10.422,26 12.6 – DEPRECIAÇÕES A decomposição da rubrica de “Gastos / reversões de depreciação e de amortização” nos exercícios findos em 31.12.2010 e em 31.12.2009 é conforme se segue: 2010 Activos fixos tangíveis 2009 142.637,38 86.487,46 102.000,00 102.000,00 1,40 0,85 Resultados: Resultado líquido do período 12.5 – OUTROS GASTOS E PERDAS A decomposição da rubrica de “Outros gastos e perdas” nos exercícios findos em 31.12.2010 e em 31.12.2009 é conforme se segue: 2010 Número de acções Número médio ponderado de acções em circulação Resultado por acção básico O Técnico Oficial de Contas A Administração Vítor José Caetano de Sousa José Luís Soares Simões - Presidente Jorge Manuel Soares Simões - Vogal Leonel Fernando Soares Simões - Vogal 2009 212.365,00 212.365,00 212.365,00 212.365,00 12.7 – JUROS E GASTOS SIMILARES SUPORTADOS A decomposição da rubrica de “Juros e Gastos Similares Suportados” nos exercícios findos em 31.12.2010 e em 31.12.2009 é conforme se segue: 2010 2009 50.571,49 53.351,79 77,07 93,13 41.663,32 115.801,96 92.311,88 169.246,88 Juros suportados De financiamentos obtidos - Empresa Mãe De descobertos bancários De locações financeiras Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS 343 EMPRESA | Patrimundus - Investimentos Imobiliários, S.A. C| RELATÓRIO E PARECER DO FISCAL ÚNICO E CERTIFICAÇÃO LEGAL DE CONTAS Ernst & Young Audit & Associados - SROC, S.A. Avenida da República, 90-6° 1600-206 Lisboa, Portugal Telf: +351 217 912 000 Fax: +351 217 957 586 www.ey.com - Cumprimos as demais atribuições constantes da lei e do contrato de sociedade. No decurso dos nossos actos de verificação e validação que efectuamos com vista ao cumprimento das nossas obrigações de fiscalização, obtivemos do Conselho de Administração e dos Serviços as provas e os esclarecimentos que consideramos necessários. No âmbito do trabalho de revisão legal contas que efectuamos, foi emitida, nesta data a correspondente Certificação Legal das Contas s sem reservas e sem ênfases. Face ao exposto decidimos emitir o seguinte parecer: | RELATÓRIO E PARECER DO FISCAL ÚNICO Parecer do Fiscal Único Senhores Accionistas, Senhores Accionistas, Em cumprimento do disposto na alínea g) do artº 420 do Código das Sociedades Comerciais, compete-nos emitir o relatório anual sobre a nossa acção fiscalizadora e dar parecer sobre o Relatório de Gestão, as Demonstrações financeiras e a proposta de aplicação de resultados apresentados pelo Conselho de Administração de Patrimundus – Investimentos Imobiliários S.A., referente ao exercício findo em 31 de Dezembro de 2010. No decurso do exercício, acompanhamos a actividade da empresa tendo efectuado os seguintes procedimentos: - Verificamos, com a extensão considerada necessária, os registos contabilísticos e documentos que lhe servem de suporte; - Verificamos, quando julgamos conveniente, da forma que julgamos adequada e na extensão considerada apropriada, a existência de bens ou valores pertencentes à sociedade ou por ela recebidos em garantia, deposito ou outro titulo; - Verificamos que a definição do perímetro de consolidação e as operações de consolidação efectuadas estão de harmonia com o estabelecido nas normas de consolidação aplicáveis; - Verificamos a adequacidade dos documentos de prestação de contas; - Verificámos que as politicas contabilísticas e os critérios valorimétricos adoptados, as quais incluem as decorrentes da adopção pela primeira vez do Sistema de Normalização Contabilística aprovado pelo Decreto-Lei nº 158/2009 de 13 de Julho, conduzem a uma adequada apresentação do património e dos resultados da sociedade; - Confirmamos que o Relatório de gestão, o Balanço, a Demonstração dos Resultados por Naturezas, a Demonstração das Alegações no Capital Próprio, a Demonstração dos Fluxos de Caixa e o Anexo, satisfazem os requisitos legais aplicáveis e reflectem a posição dos registos contabilísticos no final do exercício; - Averiguámos da observância pelo cumprimento da lei e do contrato de sociedade, Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS Procedemos à acção de fiscalização da Patrimundus – iInvestimentos Imobiliários, S.A., nos termos do artº do Código das Sociedades Comerciais, em resultado da qual somos a parecer que: (a)A proposta de aplicação de resultados constante do Relatório de Gestão do exercício de 2010 cumpre com os requisitos relativos à constituição da reserva legal e com os limites de distribuição de lucros aos accionistas previstos no Código das Sociedades Comerciais; (b)O Relatório de Gestão do exercício de 2010 satisfazem os requisitos previstos no Código das Sociedades Comerciais. (c)O Balanço, as Demonstrações dos Resultados por Naturezas, a Demonstração das Alterações no Capital Próprio, a Demonstração dos Fluxos de Caixa e o anexo do exercício de 2010, satisfazem os requisitos legais e contabilísticos aplicáveis; Lisboa, 5 de Abril de 2011 O Fiscal Único Ernst & Young Audit &Associados – SROC, S.A. Sociedade de Revisores Oficiais de Contas (nº178) Representada por: Paulo Jorge Luís Silva (ROC nº 1334) Sociedade Anónima – Capital Social 1.105.000 euros – Inscrição nº 178 na Ordem dos Revisores Oficiais de Contas – Inscrição nº 9011 na Comissão do Mercado de Valores Mobiliários - Contribuinte 505 988 283 – C.R. Comercial de Lisboa sob o mesmo número – A member firm of Ernst & Young Global Limited EMPRESA | Patrimundus - Investimentos Imobiliários, S.A. 344 Ernst & Young Audit & Associados - SROC, S.A. Avenida da República, 90-6° 1600-206 Lisboa, Portugal Telf: +351 217 912 000 Fax: +351 217 957 586 www.ey.com | CERTIFICAÇÃO LEGAL DAS CONTAS Introdução 1. Examinamos as demonstrações financeiras anexas de Patrimundus – Investimentos Imobiliários, S.A., as quais compreendem o Balanço Consolidado em 31 de Dezembro de 2010 (que evidencia um total de 4.922.083 Euros e um total de capital próprio de 619.551 Euros, incluindo um resultado líquido de 142.637 Euros), a Demonstração dos Resultados por Naturezas, a Demonstração das Alterações no Capital Próprio e a Demonstração dos Fluxos de Caixa do exercício findo naquela data, e o Anexo. Responsabilidades 2. É da responsabilidade do Conselho de Administração a preparação de demonstrações financeiras que apresentem de forma verdadeira e apropriada a posição financeira da Empresa, o resultado das suas operações, as alterações no seu capital próprio e os seus fluxos de caixa, bem como a adopção de politicas e critérios contabilísticos adequados e a manutenção de sistemas de controlo interno apropriados 3. A nossa responsabilidade consiste em expressar uma opinião profissional e independente baseada no nosso exame daquelas demonstrações financeiras. Âmbito 4. O exame a que procedemos foi efectuado de acordo com as Normas Técnicas e Directrizes de Revisão/Auditoria da Ordem dos Revisores Oficiais de Contas, as quais exigem que o mesmo seja planeado e executado com o objectivo de obter um grau de segurança aceitável sobre se as demonstrações financeiras consolidadas estão isentas de distorções materialmente relevantes. Para tanto o referido exame incluiu: - a verificação, numa base de amostragem, do suporte das quantias e divulgações nelas constantes e a avaliação das estimativas, baseadas em juízos e critérios definidos pelo Conselho de Administração, utilizadas na sua preparação; - a apreciação sobre se são adequadas as politicas contabilísticas Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS adoptadas, a sua aplicação uniforme e a sua divulgação tendo em conta as circunstâncias; - a verificação da aplicabilidade do principio de continuidade; e - a apreciação sobre se é adequada, em termos globais, a apresentação das demonstrações financeiras. 5. O nosso exame abrangeu também a verificação da concordância da informação financeira constante do Relatório de Gestão com as demonstrações financeiras consolidadas. 6. Entendemos que o exame efectuado proporciona uma base aceitável para a expressão da nossa opinião. Opinião 7. Em nossa opinião as demonstrações financeiras referidas apresentam de forma verdadeira e apropriada, em todos os aspectos materialmente relevantes, a posição financeira consolidada de Patrimundus – investimentos Imobiliários, S.A., em 31 de Dezembro de 2010, o resultado das suas operações, as alterações no seu capital próprio e os seus fluxos de caixa, no exercício findo naquela data, em conformidade com os princípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal. Relato sobre outros requisitos legais 8. É também nossa opinião que a informação constante do Relatório de Gestão é concordante com as demonstrações financeiras consolidadas do exercício. Lisboa, 15 de Abril de 2011 Ernst & Young Audit &Associados – SROC, S.A. Sociedade de Revisores Oficiais de Contas (nº178) Representada por: Paulo Jorge Luís Silva (ROC nº 1334) Sociedade Anónima – Capital Social 1.105.000 euros – Inscrição nº 178 na Ordem dos Revisores Oficiais de Contas – Inscrição nº 9011 na Comissão do Mercado de Valores Mobiliários - Contribuinte 505 988 283 – C.R. Comercial de Lisboa sob o mesmo número – A member firm of Ernst & Young Global Limited EMPRESA | Patrimundus - Investimentos Imobiliários, S.A. 345 © PEAPOP/FOTOLIA Relatório DE SUSTENTABILIDADE INTERCALAR 2010 GLOSSÁRIO Glossário • BENCHMARK – Processo contínuo e sistemático, utilizado pelas empresas para melhorar a sua gestão mediante a realização de levantamentos, comparações e análises de politicas, produtos, programas e estratégias prestados por outras empresas (normalmente dentro do mesmo sector) reconhecidas como representantes das melhores práticas. • CESR – Carta Europeia de Segurança Rodoviária. • COL – Centro de Operações e Logísticas. • DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL – Desenvolvimento que satisfaz as necessidades presentes, sem comprometer as necessidades das gerações futuras. (Fonte: The Brundtland Report, UN World Commission on Environment and Development, 1987). • DGERT - Direcção-Geral do Emprego e das Relações de Trabalho. • EBITDA - Earnings Before Interest, Taxes, Depreciation and Amortization, termo inglês que corresponde aos Resultados Antes de Impostos, Encargos Financeiros e Amortizações. • EPI – Equipamentos de Protecção Individual. • Focus Group – Técnica de pesquisa em que se avalia, de forma qualitativa, a atitude de um grupo de pessoas relativamente a um produto, serviço, empresa ou conceito. • GEE (Gases com efeito de estufa) – Componentes gasosos da atmosfera responsáveis pelo fenómeno de efeito de estufa. • GRI – Global Reporting Initiative. • I&D – Inovação e Desenvolvimento. • ISC – Inquérito de satisfação de clientes. • ISO 14001:2004 – Certificação de Sistema de Gestão de Ambiente. • ISO 9001:2000 – Certificação de Sistema de Gestão de Qualidade. • ISO 22000:2005 – Certificação de Sistema de Gestão de Segurança Alimentar. • ONG – Organizações Não Governamentais. • ONRH - Observatório Nacional de Recursos Humanos. • POC – Plano Oficial de Contabilidade. • STAKEHOLDER – Termo inglês utilizado para representar as partes envolvidas associadas à actividade de determinada empresa e todos aqueles sobre os quais a empresa tem qualquer tipo de influência. Este termo é bastante utilizado num contexto de responsabilidade social e representa todos os “actores” da empresa (colaboradores, clientes, fornecedores, accionistas e administradores), os “observadores” (o Estado, os Sindicatos, as instituições e a comunicação social) e a sociedade civil (associações da região onde está implantada a empresa). • S&ST – Saúde e Segurança no Trabalho. Relatório de Sustentabilidade Intercalar 2010 | PORTUGUÊS 347 © FOXY_A/FOTOLIA Relatório DE SUSTENTABILIDADE INTERCALAR 2010 TABELA GRI PERFIL LOCALIZAÇÃO OU AVALIAÇÃO 1 ESTRATÉGIA E ANÁLISE 1.1 Declaração do conselho de administração. Mensagem do presidente 1.2 Descrição dos principais impactos, riscos e oportunidades. 02.3. Tabela 1 2 PERFIL ORGANIZACIONAL 2.1 Nome da organização. Sobre este relatório 2.2 Principais marcas, produtos e/ou serviços. Universo LS 2.3 Estrutura operacional da organização. 01.1. 2.4 Localização da sede da organização. Moninhos, Apartado 41, 2671-951 Loures 2.5 Número e nome de países em que a organização opera. Portugal e Espanha 2.6 Tipo e natureza jurídica da propriedade. Sociedade anónima de capitais sociais 2.7 Mercados atendidos (incluindo discriminação geográfica, sectores atendidos e tipos de clientes/beneficiários). Universo LS 2.8 Dimensão da organização. 01. 2.9 Principais mudanças durante o período coberto pelo relatório. 01.21. 2.10 Prémios recebidos no período coberto pelo relatório. n.a. 3 PARÂMETROS PARA O RELATÓRIO PERFIL DO RELATÓRIO 3.1 Período coberto pelo relatório. 2010 3.2 Data do relatório anterior mais recente. 2009 3.3 Ciclo de emissão de relatórios. Sobre este relatório 3.4 Contacto para questões. Sobre este relatório ÂMBITO E LIMITE DO RELATÓRIO 3.5 Processo para a definição do conteúdo do relatório. Relatório 2009 3.6 Limite do relatório. Sobre este relatório 3.7 Declaração sobre quaisquer limitações específicas quanto ao âmbito ou ao limite do relatório. Sobre este relatório Base para a elaboração do relatório no que se refere a joint ventures, subsidiárias, instalações arrendadas, operações 3.8 atribuídas a serviços externos e outras entidades passíveis de afectar significativamente a comparação entre diferentes períodos e/ou organizações. Sobre este relatório 3.9 Técnicas de medição de dados e as bases de cálculos, incluindo hipóteses e técnicas. Referido ao longo do relatório 3.10 Explicação das consequências de quaisquer reformulações de informações fornecidas em relatórios anteriores. Referido ao longo do relatório 3.11 Mudanças significativas em comparação com anos anteriores. Referido ao longo do relatório Relatório de Sustentabilidade Intercalar 2010 | PORTUGUÊS 349 SUMÁRIO DE CONTEÚDO DO GRI 3.12 Tabela que identifica a localização das informações no relatório. Presente tabela VERIFICAÇÃO 3.13 Política e prática actual relativa à busca de verificação externa para o relatório. Neste relatório não foi procurada verificação externa. 4 GOVERNAÇÃO, COMPROMISSOS E ENVOLVIMENTO GOVERNAÇÃO 4.1 Estrutura de governação da organização. 01.2. 4.2 Indicação caso o presidente do mais alto órgão de governação também seja um director executivo. 01.2. 4.3 Para organizações com uma estrutura de administração unitária, declaração do número de membros independentes ou nãoexecutivos do mais alto órgão de governação. 01.2. 4.4 Mecanismos que permitam a accionistas e funcionários transmitir recomendações ou dêem orientações ao mais alto órgão de governação. 01.2. 4.5 Relação entre remuneração para membros do mais alto órgão de governação, directoria executiva e demais executivos (incluindo acordos rescisórios), e o desempenho da organização (incluindo desempenho social e ambiental). n.a. 4.6 Processos ao dispor do órgão de governação hierarquicamente mais elevado para evitar a ocorrência de conflitos de interesse. n.a. Processo para determinação das qualificações e conhecimento dos membros do mais alto órgão de Governação para definir a 4.7 estratégia da organização para questões relacionadas a temas económicos, ambientais e sociais. n.e. 4.8 Declarações de missão e valores, códigos de conduta e princípios internos relevantes para o desempenho económico, ambiental e social, assim como o estágio de sua implementação. 01. 4.9 Procedimentos do mais alto órgão de governação para supervisionar a identificação e gestão por parte da organização do desempenho económico, ambiental e social. R&C Relatório de Sustentabilidade Processos para a auto-avaliação do desempenho do mais alto órgão de governação, especialmente com respeito ao desempenho económico, ambiental e social. Relatório de Sustentabilidade 4.10 COMPROMISSOS COM INICIATIVAS EXTERNAS 4.11 Explicação sobre se o principio da precaução é abordado pela organização e de que forma. Gestão do risco na segurança alimentar e prevenção da segurança rodoviária. 4.12 Cartas, princípios ou outras iniciativas desenvolvidas externamente, de carácter económico, ambiental e social, que a organização subscreve ou endossa. IRU 4.13 Participação significativa em associações (como federações de indústrias) e/ou organismos nacionais/ internacionais de defesa, a nível de organização. BCSD Portugal ENVOLVIMENTO DOS STAKEHOLDERS 4.14 Relação de grupos de stakeholders envolvidos pela organização. 02.2. 4.15 Base para a identificação e selecção de stakeholders. 02.2. 4.16 Formas e frequência do envolvimento dos stakeholders, por tipo e por grupos de stakeholders. 12.4. 4.17 Principais temas e preocupações que foram levantados pelos stakeholders e que medidas a organização tem adoptado para tratá-los. Relatório de Sustentabilidade Intercalar 2010 | PORTUGUÊS 12.2. e 12.3. 350 INDICADORES DE DESEMPENHO ESSENCIAL/ACESSÓRIO LOCALIZAÇÃO OU AVALIAÇÃO DESEMPENHO ECONÓMICO EC1 Valor económico directo gerado e distribuído. E 04.2. Implicações financeiras e outros riscos e oportunidades para as actividades da organização devido às EC2 alterações climáticas. E n.a. EC3 Cobertura das obrigações referentes ao plano de benefícios definidos pela organização. E n.e. EC4 Apoio financeiro significativo recebida do governo. E 13 EC5 Rácio entre o salário mais baixo e o salário mínimo local, nas unidades operacionais importantes. A n.d. EC6 Políticas, práticas e proporção de gastos com fornecedores locais em unidades operacionais Importantes. E n.d. EC7 Procedimentos para contratação local e proporção de membros de gestão de topo ocupados por indivíduos provenientes da comunidade local, nas unidades operacionais mais importantes. E n.e. EC8 Desenvolvimento e impacto de investimentos em infra-estrutura e serviços que visam essencialmente o benefício público, através de envolvimento comercial, em géneros ou pro bono. E n.e. EC9 Descrição e análise dos impactes económicos indirectos mais significativos, incluindo a sua extensão. A n.d. INDICADORES DE DESEMPENHO ESSENCIAL/ACESSÓRIO LOCALIZAÇÃO OU AVALIAÇÃO DESEMPENHO AMBIENTAL EN1 Materiais usados por peso ou volume. E n.d. EN2 Percentagem de materiais utilizada que são provenientes de reciclagem. E n.d. EN3 Consumo de energia directa discriminado por fonte de energia primária. E Consumo total de gasóleo da frota própria 19.174.437 litros EN4 Consumo de energia indirecta discriminado por fonte primária. E 10.2 – Gráfico 7 EN5 Total de poupança de energia devido a melhorias na conservação energética. A 09.3 Iniciativas para fornecer produtos e serviços com baixo consumo de energia ou que usem energia EN6 gerada por recursos renováveis, e a redução no consumo de energia resultante dessas iniciativas. A 09.3. EN7 Iniciativas para reduzir o consumo de energia indirecto e as reduções obtidas. A 09.3. EN8 Consumo total de água, por fonte. E 10.4 – Gráfico 11 EN9 Recursos hídricos significativamente afectados pelo consumo de água. A n.a. EN10 Percentagem e volume total de água reciclada e reutilizada. A n.a. Localização e área dos terrenos pertencentes, arrendados ou administrados pela organização, no EN11 interior de zonas protegidas ou a elas adjacente, e áreas de alto índice de biodiversidade fora das zonas protegidas. E n.d. Relatório de Sustentabilidade Intercalar 2010 | PORTUGUÊS 351 EN12 Descrição de impactos significativos na biodiversidade de actividades, produtos e serviços em áreas protegidas e em áreas de alto índice de biodiversidade, fora das áreas protegidas. E n.d. EN13 Habitats protegidos ou recuperados. A n.e. EN14 Estratégias e programas, actuais e futuros, de gestão de impactes na biodiversidade. A n.e. Número de espécies na Lista Vermelha da IUCN e em listas nacionais de conservação com habitats em EN15 áreas afectadas por operações, discriminadas pelo nível de risco de extinção. E n.e. EN16 Emissões totais directas e indirectas de gases de efeito estufa, por peso. E 09.3. – Tabela 12 / 10.2. – Tabela 13 EN17 Outras emissões indirectas relevantes de gases de efeito estufa, por peso. E n.d. EN18 Iniciativas para reduzir as emissões de gases de efeito estufa, assim como as reduções obtidas. A 09.3. EN19 Emissões de substâncias destruidoras da camada de ozono, por peso. E n.d. EN20 NOx, SOx e outras emissões atmosféricas significativas, por tipo e peso. E n.d. EN21 Descarga total de água, por qualidade e destino. E 8.979,6 m3 EN22 Quantidade total de resíduos, por tipo e método de eliminação. E 10.3.1. / 10.3.2. EN23 Número e volume total de derrames significativos. E n.e. Peso de resíduos transportados, importados, exportados ou tratados considerados perigosos nos EN24 termos da Convenção da Basileia – Anexos I, II, III e IV, e percentagem de resíduos transportados por navio, a nível internacional. A n.e. EN25 Identificação, tamanho, estatuto de protecção e valor para a biodiversidade de recursos hídricos e respectivos habitats, significativamente afectados por descargas de água e escoamento superficial. A n.e. EN26 Iniciativas para mitigar os impactos ambientais de produtos e serviços e a extensão da redução desses impactos. E 9.3. EN27 Percentagem de produtos e suas embalagens recuperados em relação ao total de produtos vendidos, por categoria de produto. E n.d. EN28 Valor monetário de multas significativas e número total de sanções não-monetárias resultantes da não-conformidade com leis e regulamentos ambientais. E n.a. EN29 Impactos ambientais significativos do transporte de produtos e outros bens e materiais utilizados nas operações da organização, bem como do transporte de colaboradores. A n.d. A n.d. EN30 Total de custos e investimentos com a protecção ambiental, por tipo. 352 Relatório de Sustentabilidade Intercalar 2010 | PORTUGUÊS INDICADORES DE DESEMPENHO ESSENCIAL/ACESSÓRIO LOCALIZAÇÃO OU AVALIAÇÃO DESEMPENHO SOCIAL- Desempenho em matéria de práticas de trabalho e trabalho digno LA1 Total de trabalhadores, por tipo de emprego, contrato de trabalho e região. E 06.2. – Tabela 5 LA2 Número total e taxa de rotatividade de empregados, por faixa etária, género e região. E 06.4. Benefícios assegurados aos funcionários a tempo integral que não são oferecidos a funcionários temporários ou a LA3 tempo parcial. A n.e. LA4 Percentagem de empregados abrangidos por acordos de contratação colectiva. E n.e. LA5 Prazo mínimo para notificação com antecedência referente a mudanças operacionais, incluindo se esse procedimento está especificado em acordos de contratação colectiva. E n.e. LA6 Percentagem da totalidade de mão-de-obra representada em comissões formais de segurança e saúde, que ajudam no acompanhamento e aconselhamento sobre programas de segurança e saúde ocupacional. A n.e. LA7 Taxas de lesões, doenças profissionais, dias perdidos, absentismo e óbitos relacionados com o trabalho, por região. E 07.02.2. E 07.02.1. A n.e. E 06.5. – Tabela 9 A n.e. A n.e. E 06.3. e 06.4 E 06.4. LA8 Programas em curso de educação, formação, aconselhamento, prevenção e controle de risco para assistir a empregados, seus familiares ou membros da comunidade, em relação a doenças graves. LA9 Temas relativos a segurança e saúde cobertos por acordos formais com sindicatos. LA10 Média de horas de formação por ano, por funcionário, discriminadas por categoria funcional. LA11 Programas para gestão de competências e aprendizagem contínua que apoiam a continuidade da empregabilidade dos funcionários e para a gestão de carreira. LA12 Percentagem de funcionários que recebem regularmente análises de desempenho e de desenvolvimento de carreira. LA13 Composição dos grupos responsáveis pela governação corporativa e discriminação de empregados por categoria, de acordo com género, faixa etária, minorias e outros indicadores de diversidade LA14 Proporção de salário base entre homens e mulheres, por categoria funcional. © MACEO/FOTOLIA 353 Relatório de Sustentabilidade Intercalar 2010 | PORTUGUÊS INDICADORES DE DESEMPENHO ESSENCIAL/ACESSÓRIO LOCALIZAÇÃO OU AVALIAÇÃO HR1 Percentagem e número total de contratos de investimentos significativos que incluam cláusulas referentes a direitos humanos ou que foram submetidos a avaliações referentes a direitos humanos. E n.e. HR2 Percentagem de empresas contratadas e fornecedores críticos que foram submetidos a avaliações referentes a direitos humanos e as medidas tomadas. E n.e. HR3 Total de horas de formação para empregados em políticas e procedimentos relativos a aspectos de direitos humanos relevantes para as operações, incluindo a percentagem de empregados que recebeu formação. A n.e. E 06.4. DESEMPENHO SOCIAL- Direitos Humanos HR4 Número total de casos de discriminação e as medidas tomadas. HR5 Operações identificadas em que o direito de exercer a liberdade de associação e a negociação colectiva pode correr risco significativo e as medidas tomadas para apoiar esse direito. E n.e. HR6 Operações identificadas como de risco significativo de ocorrência de trabalho infantil e as medidas tomadas para contribuir para a abolição do trabalho infantil. E n.e. HR7 Operações identificadas como de risco significativo de ocorrência de trabalho forçado ou análogo ao escravo e as medidas tomadas para contribuir para a erradicação do trabalho forçado ou análogo ao escravo. E n.e. HR8 Percentagem do pessoal de segurança submetido a formação nas políticas ou procedimentos da organização relativos a aspectos de direitos humanos. A n.e. A n.a. HR9 Número total de casos de violação de direitos dos povos indígenas e medidas tomadas. INDICADORES DE DESEMPENHO ESSENCIAL/ACESSÓRIO LOCALIZAÇÃO OU AVALIAÇÃO DESEMPENHO SOCIAL- Sociedade Natureza, âmbito e eficácia de quaisquer programas e práticas para avaliar e gerir os impactos das operações nas comunidades, incluindo a entrada, operação e saída. E n.e. S02 Percentagem e número total de unidades de negócios submetidas a avaliações de riscos relacionados a corrupção. E n.e. S01 S03 Percentagem de empregados formados nas políticas e procedimentos anti-corrupção da organização. E n.e. S04 Medidas tomadas em resposta a casos de corrupção. E n.a. S05 Posições quanto a políticas públicas e participação na elaboração de políticas públicas e lobbies. E n.d. A n.e. A n.e. E n.e. SO6 Valor total de contribuições financeiras e em espécie para partidos políticos, políticos ou instituições relacionadas, discriminadas por país. S07 Número total de acções judiciais por concorrência desleal, práticas antitrust e monopólio e seus resultados. S08 Valor monetário de multas significativas e número total de sanções não-monetárias resultantes da não-conformidade com leis e regulamentos. Relatório de Sustentabilidade Intercalar 2010 | PORTUGUÊS 354 INDICADORES DE DESEMPENHO ESSENCIAL/ACESSÓRIO LOCALIZAÇÃO OU AVALIAÇÃO DESEMPENHO SOCIAL – Responsabilidade pelo Produto PR1 Fases do ciclo de vida de produtos e serviços em que os impactos na saúde e segurança são avaliados visando melhoria, e o percentagem de produtos e serviços sujeitos a esses Procedimentos. E 03.2. PR2 Número total de casos de não-conformidade com regulamentos e códigos voluntários relacionados aos impactos causados por produtos e serviços na saúde e segurança durante o ciclo de vida, discriminados por tipo de resultado. A n.e. PR3 Tipo de informação sobre produtos e serviços exigida por procedimentos de rotulagem, e a percentagem de produtos e serviços sujeitos a tais exigências. E n.a. PR4 Número total de casos de não-conformidade com regulamentos e códigos voluntários relacionados a informações e rotulagem de produtos e serviços, discriminados por tipo de resultado. A n.e. A 03.4.1. PR5 Práticas relacionadas à satisfação do cliente, incluindo resultados de pesquisas que medem essa satisfação. PR6 Programas de adesão às leis, normas e códigos voluntários relacionados a comunicações de marketing, incluindo publicidade, promoção e patrocínio. E n.a. PR7 Número total de casos de não-conformidade com regulamentos e códigos voluntários relativos a comunicações de marketing, incluindo publicidade, promoção e patrocínio, discriminados por tipo de resultado. A n.e. A n.e. E n.e. PR8 Número total de reclamações comprovadas relativas a violação de privacidade e perda de dados de clientes. PR9 Valor monetário de multas (significativas) por não-conformidade com leis e regulamentos relativos ao fornecimento e uso de produtos e serviços. © MACEO/FOTOLIA Nota: · n.a. - não aplicável · n.d. - não desenvolvido · n.e. - não existente 355 Relatório de Sustentabilidade Intercalar 2010 | PORTUGUÊS © PEFKOS/FOTOLIA Ficha Técnica Título| Relatório de Sustentabilidade Intercalar 2010 Propriedade| Luís Simões SGPS, S.A. Direcção| Gabinete de Comunicação Design| Complementar Consultoria em Marketing, Lda.