PPC - Letras 2012 - UFRPE - Universidade Federal Rural de
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PPC - Letras 2012 - UFRPE - Universidade Federal Rural de
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO SECRETARIA GERAL DOS CONSELHOS DA ADMINISTRAÇÃO SUPERIOR CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO RESOLUÇÃO Nº 236/2012. EMENTA: Aprova reestruturação do Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Letras da Unidade Acadêmica de Garanhuns desta Universidade. A Presidente do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão da Universidade Federal Rural de Pernambuco, no uso de suas atribuições estatutárias e considerando os termos da Decisão Nº 049/2012 do Pleno deste Conselho, em sua III Reunião Extraordinária, realizada no dia 22 de outubro de 2012, exarada no Processo UFRPE Nº 23082.018509/2012, R E S O L V E: Art. 1º - Aprovar, em sua área de competência, a reestruturação do Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Letras da Unidade Acadêmica de Garanhuns desta Universidade, tendo como finalidade a adequação à legislação em vigor, conforme consta do Processo acima mencionado. Art. 2º - Revogam-se as disposições em contrário. SALA DOS CONSELHOS DA UFRPE, em 23 de outubro de 2012. PROFA. MARIA JOSÉ DE SENA = PRESIDENTE = Confere com o original assinado pela Reitora e arquivado nesta Secretaria Geral UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO UNIDADE ACADÊMICA DE GARANHUNS PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO LICENCIATURA EM LETRAS: Português/Inglês e suas respectivas Literaturas REESTRUTURAÇÃO Garanhuns / PE 2012 SUMÁRIO 1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO CURSO ............................................................. 5 2. JUSTIFICATIVA ...................................................................................................... 6 3. HISTÓRICO DA INSTITUIÇÃO ............................................................................. 15 4. OBJETIVOS .......................................................................................................... 20 4.1. GERAL............................................................................................................ 20 4.2. ESPECÍFICOS ................................................................................................ 20 5. CONCEPÇÃO DO PROJETO ............................................................................... 22 6. PERFIL DO EGRESSO ......................................................................................... 27 7. MATRIZ CURRICULAR, CARGA HORÁRIA, PRÉ E CO-REQUISITOS .............. 29 7.1. REFORMULAÇÕES NA MATRIZ CURRICULAR DO CURSO DE LETRAS DAS DISCIPLINAS DO EIXO FUNDAMENTOS E APROFUNDAMENTOS EM ESTUDOS LINGUÍSTICOS. .................................................................................. 31 7.2. REFORMULAÇÕES NA MATRIZ CURRICULAR DO CURSO DE LETRAS DAS DISCIPLINAS DO EIXO FUNDAMENTOS E APROFUNDAMENTOS EM ESTUDOS LITERÁRIOS. ...................................................................................... 32 7.3. REFORMULAÇÕES NA MATRIZ CURRICULAR DO CURSO DE LETRAS DAS DISCIPLINAS DO EIXO FUNDAMENTOS E APROFUNDAMENTOS EM LÍNGUA INGLESA. ................................................................................................ 33 7.4. DOS FUNDAMENTOS E APROFUNDAMENTOS EM ESTUDOS DA EDUCAÇÃO, HUMANÍSTICOS E TECNOLÓGICOS ............................................ 37 7.5. COMPONENTES CURRICULARES E OS RESPECTIVOS PRÉREQUISITOS E CO-REQUISITOS ORGANIZADOS POR EIXOS TEMÁTICOS .. 39 8. EMENTA DAS DISCIPLINAS ................................................................................ 41 9. SOBRE AS ATIVIDADES COMPLEMENTARES .................................................. 63 10. SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM 64 11. AVALIAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO .................................. 66 12. ESTÁGIO SUPERVISIONADO OBRIGATÓRIO ................................................. 69 13. LABORATÓRIOS (Estudos da Linguagem e Ensino de Línguas) ....................... 70 14. BIBLIOGRAFIA BÁSICA POR GRANDE ÁREA .................................................. 72 14.1. ESTUDOS LINGÜÍSTICOS OU LINGÜÍSTICA ............................................ 72 3 14.2. ESTUDOS LITERÁRIOS OU LETRAS ......................................................... 78 4 1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO CURSO Licenciatura em Letras – Habilitação Português/Inglês e Respectivas Literaturas. Local de Oferta Unidade Acadêmica de Garanhuns (UAG/UFRPE). Modalidade Presencial. Turno - Noturno; - Livre para Prática de Ensino (Estágio Extracurricular), Atividades Complementares, parte do Estágio Supervisionado Obrigatório, Relatórios de Estágio e Trabalho de Conclusão de Curso. Uma por semestre. Entradas Vagas 40 Mínimo 8 semestres; Integralização Médio 10 semestres; Máximo 12 semestres. Carga Horária Disciplinas Obrigatórias - Prática como Componente Curricular (PCC): 525 h Disciplinas Optativas Estágio Supervisionado Obrigatório (ESO) Atividades Curriculares Complementares (ACC) Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) Total 1980 h 180 h 420 h 210 h 105 h 2895 h 5 2. JUSTIFICATIVA Este Projeto Pedagógico do Curso (PPC) de Licenciatura em Letras: Português/Inglês e respectivas Literaturas é fruto da versão que implantou o referido curso na Unidade Acadêmica de Garanhuns: UFRPE, em 2009, bem como das discussões e reflexões realizadas pelo Núcleo Docente Estruturante e pelo Colegiado de Coordenação Didática do Curso de Letras, desde o final de 2010 ao momento de apresentação deste. Resguardamos a concretização das orientações previstas nas Diretrizes Nacionais para a formação de professores da Educação Básica e outros documentos oficiais, constantes no primeiro texto, além das orientações da Coordenadoria de Apoio Pedagógico – CAP e da Coordenadoria de Planejamento do Ensino – CPE da Pró-Reitoria de Ensino de Graduação – PREG e da diligência da Secretaria de Regulação e Supervisão da Educação Superior – SERES e Diretoria de Regulação da Educação Superior – DIREG, encaminhada pelo MEC, em 21/12/2011. Passada a fase inicial de planejamento e implementação, cujas contribuições foram tão necessárias e importantes à implantação do Projeto Pedagógico deste curso de Letras na UAG-UFRPE1, as mudanças ocorridas que compõem o texto atual partem da reflexão coletiva, que envolveu professores e alunos, do que almejamos para o curso de Letras no que tange à formação docente dos alunos egressos. Isto foi possível, também, pela vinda de professores que vem complementando a formação do quadro docente e técnico-administrativo desta Instituição, mesmo que o quadro de vagas previsto para o curso de Letras não tenha ocorrido até o momento de explanação deste PPC2, os docentes que chegaram puderam colaborar, de forma significativa, com as áreas relacionadas aos estudos linguísticos e literários. Outros motivos que contribuíram para a configuração política e organizacional do curso de Letras e que se articulam com o Projeto Pedagógico de Curso foram as 1 Participaram da construção do Projeto Pedagógico do Curso de Letras em sua fase inicial e de implantação do curso os professores Dr. Marcelo Machado Martins, Dra. Erica Reviglio Iliovitz, Dra. Juliene da Silva Barros e Profa. Dra. Marlene Ogliari. 2 No final deste ano será realizado concurso para o curso de Letras, o que se espera preencher oito vagas do quadro efetivo de professores. Essas vagas foram criadas para atender às mudanças ocorridas na matriz curricular deste PPC que será demonstrada adiante. 6 criações do Colegiado de Coordenação Didática do Curso de Letras (CCD-Letras)3 e do Núcleo Docente Estruturante4, em 2011, este último canalizando suas atenções em encaminhar orientações para as mudanças no perfil e na matriz curricular, bem como as Comissões (Organização de Horários; Resolução do TCC; Informações e orientações sobre nova matriz curricular; Organização de Eventos) norteiam tais trabalhos. Preservando uma das forças motivadoras que respaldou a versão anterior deste PPC que é a força externa, representada pelas demandas da realidade educacional brasileira, aqui particularmente representada pela consolidação de um curso de Letras com habilitação em Português/Inglês e suas respectivas literaturas em Garanhuns e cidades circunvizinhas. Por hora nos voltamos pelas especificidades dos eixos: Fundamentos e aprofundamento em Estudos Linguísticos e Textuais e Práticas de Ensino em Língua Portuguesa; Fundamentos e Aprofundamento em Estudos Linguísticos e Textuais em Língua Inglesa; Fundamentos e Aprofundamento em Estudos Literários e Fundamentos e Aprofundamento em Estudos da Educação, Humanísticos e Tecnológicos, priorizando as pontuações dos docentes com formação no curso de Letras (mestrado e/ou doutorado) relacionada aos eixos apresentados, bem como as leis que regulamentam a criação de cursos de licenciatura. A sociedade brasileira defronta-se hoje com processos de globalização, avanço da tecnologia e da ciência e utilização de novas linguagens que desencadeiam transformações, exigindo cada vez mais de seus cidadãos um nível de escolarização e conhecimentos especializados que se remetam a favor de práticas sociais que de fato auto-capacitem o sujeito e a todos com os quais ele se relaciona profissionalmente. Assim, é papel da Universidade como um todo, e da UAG em particular, articular-se com a sociedade, contribuindo para a formação profissional e humana de cidadãos capazes de pensar e agir criticamente e não 3 Criado oficialmente em julho de 2011, o CCD do curso de Letras tem, atualmente, como membros os professores Ângela Valéria Alves da Silva, Juliene da Silva Barros, Marcelo Machado Martins, Marcia Felix da Silva Cortez, Niege Guedes Matos, Nilson Pereira de Carvalho, Oséas Bezerra Viana Júnior, Rafael Bezerra de Lima, Sônia Virgínia Martins e Wellington Marinho de Lira. 4 Criado oficialmente desde dezembro de 2011, embora as suas atividades tenham sido iniciadas desde o final de 2010, o NDE de Letras apresenta a seguinte formação: Sônia Virgínia Martins e Wellington Marinho de Lira, membros antigos que não fazem mais parte do NDE e, no presente momento, os professores Lucas da Silva Castro, Marcia Felix da Silva Cortez, Nilson Pereira de Carvalho, Rafael Bezerra de Lima e Oséas Bezerra Viana Júnior. 7 apenas de profissionais especializados em uma ou outra área do conhecimento. Para atingir este intento, nossa Instituição deve firmar-se, portanto, com propostas e serviços que satisfaçam realmente os interesses da população a que atende, expandindo os trabalhos desenvolvidos para o estabelecimento de diálogos com outras instituições de Ensino, Pesquisa e Extensão em nível nacional e internacional. Considerando esse cenário e reconhecendo as mudanças propostas para a Educação Básica no Brasil, a UAG implantou o Curso de Licenciatura em Letras, atentando-se ao que atualmente se esboça como exigências nas Diretrizes deste curso, a exemplo das discussões acerca do papel do professor, que está sendo questionado e redefinido a partir das discussões recentes sobre a profissionalização do docente. Para isso, concorrem as novas concepções sobre a educação, as revisões e atualizações acerca do desenvolvimento humano e dos processos de aprendizagem, o impacto da tecnologia da informação e das comunicações sobre os processos de ensino e de aprendizagem, suas metodologias, técnicas e materiais de apoio. Todos esses aspectos delineiam um cenário educacional com exigências para cujo atendimento os professores não foram e não estão sendo preparados e interferem diretamente no desempenho de professores de linguagens que não acompanham ou não discutem os impactos de tais aspectos na formação dos educandos dentro e fora da sala de aula. Dentre as exigências que devem configurar o perfil identitário do professor formado em Letras, as Diretrizes Curriculares Nacionais, instituídas em 20015, apontavam para as seguintes competências e habilidades dos educandos egressos do curso: a) Domínio do uso da língua portuguesa ou de uma língua estrangeira, nas suas manifestações oral e escrita, em termos de recepção e produção de textos; b) Reflexão analítica e crítica sobre a linguagem como fenômeno psicológico, educacional, social, histórico, cultural, político e ideológico; 5 Cf. Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos de Filosofia, História, Geografia, Serviço Social, Comunicação social, Ciências Sociais, Letras, Biblioteconomia, Arquivologia e Museologia, em Parecer CNE/CES 492/2001, de 09/07/2001, e Retificação do paracer CNE/CES 492/2001 (...), em Parecer CNE/CES 1363/2001, de 29/01/2002. 8 c) Visão crítica das perspectivas teóricas adotadas nas investigações lingüísticas e literárias, que fundamentam sua formação profissional; d) Preparação profissional atualizada, de acordo com a dinâmica do mercado de trabalho; e) Percepção de diferentes contextos interculturais; f) Utilização dos recursos da informática; g) Domínio dos conteúdos básicos que são objeto dos processos de ensino e aprendizagem no ensino fundamental e médio; h) Domínio dos métodos e técnicas pedagógicas que permitam a transposição dos conhecimentos para os diferentes níveis de ensino. Tais competências e habilidades são comunhadas com uma série de ações a serem construídas e fortalecidas na formação do profissional a ser formado, respondendo principalmente ao que rezam as Diretrizes para a formação inicial de professores da educação básica em cursos de nível superior, instituídas em 20026 e que apresentam as seguintes orientações para o educador em formação: a) Orientar e mediar o ensino para a aprendizagem dos alunos; b) Responsabilizar-se pelo sucesso da aprendizagem dos alunos; c) Assumir e saber lidar com a diversidade existente entre os alunos; d) Incentivar atividades de enriquecimento curricular; e) Elaborar curriculares; e executar projetos para desenvolver conteúdos f) Utilizar novas metodologias, estratégias e materiais de apoio; g) Desenvolver hábitos de colaboração e trabalho em equipe. Diante dessas novas demandas, torna-se imprescindível rever os modelos de formação docente, o que significa, conforme as mesmas Diretrizes citadas: a) Fomentar e fortalecer processos de mudança no interior das instituições formadoras; b) Fortalecer e aprimorar a capacidade acadêmica e profissional dos docentes formadores; 6 Cf. Pareceres e Resoluções do Conselho Nacional de Educação. Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos de Filosofia, História, Geografia, Serviço Social, Comunicação social, Ciências Sociais, Letras, Biblioteconomia, Arquivologia e Museologia, em Parecer CNE/CES 492/2001, de 09/07/2001, e Retificação do paracer CNE/CES 492/2001 (...), em Parecer CNE/CES 1363/2001, de 29/01/2002. 9 c) Atualizar e aperfeiçoar os currículos face às novas exigências; d) Articular a formação com as demandas da realidade escolar na sociedade contemporânea; e) Articular a formação com as mudanças em curso na organização pedagógica e curricular da educação básica brasileira, preparando os professores para serem agentes dessas mudanças; f) Garantir a oferta de recursos bibliográficos e tecnológicos em todas as instituições ou programas de formação. Desse modo, buscamos construir nesta proposta uma sintonia entre os princípios que norteiam a formação de professores, em geral, e dos profissionais formados pelo curso de Letras, em particular, a partir do que se encontra instituído pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN), as Diretrizes Nacionais para a Educação Infantil, para o Ensino Fundamental e para o Ensino Médio, as recomendações constantes nos Parâmetros e Referenciais Curriculares para a Educação Básica, bem como as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Graduação em Licenciatura em Letras. Além de fundamentar-se nesses referenciais teóricos e legais, este projeto está de acordo com as normas presentes na Resolução 313/2003 do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão – CEPE/UFRPE, que dispõe sobre a formulação dos Projetos Pedagógicos da Instituição. Por se basear nesses referenciais, todo o marco teórico-metodológico do curso em pauta prevê, para os futuros professores e demais profissionais a serem formados no curso de Letras: Português/Inglês e suas respectivas literaturas, uma formação que seja compatível com a importância e a com a complexidade da atividade de ensino nos níveis definidos nas atuais Diretrizes de Letras. Assim, considerando: a) a necessidade de capacitação de profissionais de Letras para atuar nos campos de trabalho emergentes na área; b) os critérios e os padrões de qualidade estabelecidos pela UFRPE para formação de profissionais; c) a importância de um Projeto Político Pedagógico dinâmico e atual que estará em constante processo de avaliação; d) as diretrizes fixadas pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei 9.394/96, que orientam a elaboração curricular; 10 e) as diretrizes do MEC para os Cursos de Graduação em Letras, Resolução CNE/CES nº 18, de 13 de março de 2002; f) a sistemática prevista na Resolução 313/2003 do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão – CEPE/UFRPE, O primeiro currículo mínimo para o curso de Letras foi aprovado em 19 de outubro de 1962, pelo Conselho Federal de Educação, conforme o parecer de no. 283, de Valnir Chagas. A idéia central era aprovar um módulo básico de formação, que fosse diferenciado daquele extenso que havia, com cinco línguas estrangeiras, incluindo duas línguas mortas, o grego (ático) e o latim (clássico). A proposta deste PPC de Letras, após três anos de discussões e reflexões desde a sua criação até o presente momento, envolve os seguintes aspectos das áreas do curso de Letras a serem vivenciados pelos alunos: uma língua estrangeira moderna, a língua inglesa, e duas vertentes de sua literatura, a americana e a inglesa. A reflexão sobre o ensino de Literatura Brasileira e Portuguesa e dos Estudos Literários a partir da ideia de Letramento Literário, o que acreditamos ofertará ao aluno consistência para adotar esta área caso deseje em sua profissionalização. O aporte histórico da Língua Portuguesa e sua historização a partir do latim que, por sua vez, serão recuperados nos componentes curriculares denominados de Língua Latina e Língua Portuguesa V (Português Histórico). Os Estudos Linguísticos, então, são abordados em perspectivas diacrônica e sincrônica, a partir de teorizações que contextualizam os debates e pontuações críticas sobre o ensino de Língua Portuguesa e Línguas na contemporaneidade. Desde a vigência da LDB de 1996 (Lei 9.394/96), a qualidade das licenciaturas é uma preocupação do MEC. Nisso, as Diretrizes tomaram como princípio a idéia de currículo mínimo. Tal princípio tem como base: i) uma ampla liberdade na composição da carga horária; ii) o incentivo à formação geral na medida em que se direciona formações específicas; iii) o estímulo de estudos independentes, para desenvolver a autonomia de estudo dos discentes; iv) a oferta de condições para o aproveitamento de conhecimento fora do ambiente escolar e v) o fortalecimento da articulação entre teoria e prática. Conseqüentemente, toda Instituição de Ensino Superior passou a desempenhar sua autonomia em relação à proposta curricular e a contemplar, mais de perto, as orientações de estágio. Com isso, cada licenciatura vem conseguindo 11 desempenhar um Projeto Pedagógico mais integrado à conjuntura epistemológica de suas áreas de conhecimento, bem como atende às demandas locais, contextualizadas no cenário nacional. Movidos pelos objetivos e metas do princípio acima descrito, vimos apresentar este Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Letras com Habilitação em Português/Inglês e suas respectivas Literaturas. A idéia também habita o espírito contemporâneo das Licenciaturas, porque está voltada às atividades acadêmicas que integralizam o curso e, não necessariamente a disciplinas, conforme fora modulado durante muito tempo, estas centradas no ensino, pesquisa e extensão. Do ponto de vista legal, esta proposta não está lançada aleatoriamente. Ela se integra às Diretrizes Curriculares Nacionais para Formação de Professores da Educação Básica, conforme Resolução no. 18, de 13 de março de 2002, com carga horária apreendida do que está proposto na Resolução CNE/CP2, de 19 de fevereiro de 2002. Vincada a esse ponto de vista e ao princípio de Educação Superior como formação, antes de tudo, de um profissional conhecedor de uma especialidade e como cidadão ético — conforme o Art. no. 43, dos incisos de I a VII, da Lei 9.394/96 —, nossa proposta alarga seus motivos de inserção no cenário da UFRPE/UAG. Mais especificamente, um Curso de Licenciatura em Letras com Habilitação em Português/Inglês e suas Literaturas, levando em conta sua extensa tradição na cultura acadêmica brasileira, é concebido como uma proposta que amplia os horizontes político-pedagógicos da UFRPE e, com relação às expansões universitárias, como é o caso da UAG, o curso vem a consolidar a ampliação do espaço do Ensino, da Pesquisa e da Extensão prevista na interiorização do Ensino Superior em nível Federal. Junto aos demais cursos já existentes na UAG (Agronomia, Licenciatura em Pedagogia, Medicina Veterinária e Zootecnia), e os que estão em franco processo de consolidação (Ciência da Computação e Engenharia de Alimentos), a Licenciatura em Letras: Português/Inglês e suas Literaturas é concebida como uma necessidade interna à Instituição e responderá, em primeiro lugar, a uma demanda de formação de professores para a região em que se insere a UAG. Ademais, o Curso de Letras, porque integra um conjunto de disciplinas e atividades pedagógicas que promovem um efetivo acesso ao letramento em todos seus âmbitos (lingüístico, 12 literário, gramatical, infanto-juvenil, adulto-senil, materno e estrangeiro, sincrônico e diacrônico), torna-se irremediavelmente relevante para qualquer contexto sócioeconômico brasileiro. Logo, sua relevância não é diferente para o Agreste Meridional pernambucano. Em termos mais restritos, este Curso de Licenciatura em Letras, tendo uma de suas habilitações em Inglês, proporcionará a construção de um Centro de Línguas, estabelecido na UFRPE/UAG. Esse tipo de estrutura na Instituição aponta para uma série de vantagens, dentre as quais se destacam: i) a capacitação do corpo discente e de funcionários da UFRPE/UAG; ii) o aperfeiçoamento do corpo docente e, iii) o atendimento direto da comunidade em geral, por meio de atividades de Ensino e Extensão. Assim, pode-se dizer que, além de participar ativamente na formação de profissionais competentes no âmbito das diversas instâncias de letramento, este Curso de Licenciatura em Letras pode, também, atuar especificamente no âmbito da comunidade acadêmica e não-acadêmica. Não devemos esquecer de que um Curso de Licenciatura em Letras se justifica para UFRPE/UAG devido a seu direcionamento voltado para as manifestações culturais vinculadas à língua materna em âmbito local, regional e universal. No primeiro caso, como já se anunciou, devido à demanda da falta de professores e da ausência de opções para a manutenção de uma formação inicial e principalmente continuada nas reflexões de práticas docentes. No segundo caso, porque possibilita à região do Agreste Meridional pernambucano a se reconhecer no contexto contemporâneo das comunidades lingüísticas e culturais de língua portuguesa. Por fim, no terceiro caso, permite que as sociedades do Agreste passe a estabelecer diálogo direto com as manifestações contemporâneas dos grandes centros culturais, bem como com a literatura canônica do Ocidente. Ademais, tal direcionamento se vincula a um acervo artístico e literário que permite um estudo mais local de suas variadas manifestações nos setores da cultura popular. A essa mesma linha da necessidade de uma Licenciatura em Letras no Agreste Meridional pernambucano, converge o fato de que muitos dos universitários que integram hoje o quadro discente da UAG passaram por cursos de ―nivelamento‖ em diversas disciplinas, pois no início do funcionamento da Instituição foi logo percebida a necessidade um acompanhamento inicial aos alunos, devido ao 13 despreparo e à dificuldade da maioria, muitos dos quais recém-concluintes do Ensino Médio, no que concerne à leitura, à interpretação e à produção de textos. Vale dizermos que a dificuldade enfrentada pelo alunado decorre, dentre outras coisas, de uma formação insuficiente dos professores no campo dos Estudos Lingüísticos e dos Estudos Literários, os quais, em grande parte, embasados numa pedagogia liberal tradicional, desconhecem os avanços e os resultados de pesquisa nestas áreas. Em geral, nega-se à linguagem o seu caráter dialógico e dinâmico, excluindo dessa forma o trabalho com a Língua Portuguesa, como lugar de efeitos de sentido, do imprevisível. Tal ensino pauta-se, sobretudo, no ensino das regras prescritas nos compêndios gramaticais, que são exclusivas da Norma Padrão. Nessa acepção, o texto não é objeto de estudo das aulas, a análise e demais trabalhos reflexivos com ―outras‖ normas lingüísticas são postos de lado, deixando de haver reflexão e discussão sobre alguns dos fenômenos lingüísticos que ocorrem fora e dentro do contexto escolar no âmbito fonológico, morfossintático, semântico e de produção de sentido dos textos, entendidos a partir da variabilidade dos gêneros textuais e discursivos que integram a comunicação em nossa sociedade contemporânea. Vale ressaltar que, embora haja uma Pós-Graduação em Letras e Literatura oferecida na Faculdade de Formação de Professores na cidade de Garanhuns, os resultados apontam que o trabalho realizado com os profissionais nestas áreas não tem dado conta o suficiente das competências necessárias para o bom desenvolvimento no processo ensino-aprendizagem, no que concerne aos aspectos referentes à leitura e à produção de textos, tendo em vista que é significativo o número de universitários e de professores em exercício com dificuldade nesses aspectos. A última afirmativa baseia-se nos trabalhos de formação continuada de professores que desenvolvemos em Garanhuns e região, tanto para professores das esferas municipal e estadual, como para os que atuam na rede particular de ensino. Um reflexo disto são os projetos de ensino, pesquisa e extensão que atuam há, pelo menos dois anos, em algumas escolas de Garanhuns, os quais têm contribuído, positivamente, nos resultados do IDEB favorecendo, com as atividades realizadas, uma inserção maior do curso de Letras UAG-UFRPE na comunidade local. Por fim, destacamos que a formação que desejamos estender aos alunos do curso de Letras com esta proposta de Projeto Pedagógico de Curso pretende 14 ampliar os conhecimentos dos mesmos, bem como ofertar subsídios para que os egressos se insiram em programas de pós-graduação (latu e stricto sensu), os quais, em futuro próximo, pretendemos aprovar para Unidade Acadêmica de Garanhuns, sobretudo, após a consolidação do quadro docente, tendo em vista que o mesmo terá formação qualificada para tal. 3. HISTÓRICO DA INSTITUIÇÃO A Unidade Acadêmica de Garanhuns (UAG/UFRPE) iniciou suas atividades de ensino com quatro Cursos de Graduação (Agronomia, Pedagogia, Medicina Veterinária e Zootecnia), tendo sua aula inaugural em 05 de setembro de 2005. Tendo sido a primeira expansão universitária no cenário nacional originária de um novo plano governamental de interiorização do ensino superior, a UAG viria a compor a centenária história da Universidade Federal Rural de Pernambuco, polarizando o Agreste Meridional Pernambucano, simultaneamente à Unidade Acadêmica de Serra Talhada (UAST) que, por sua vez, polariza o Sertão Pernambucano. Entretanto, tais unidades passam a contribuir para a formação de profissionais além do âmbito das Ciências Agrárias, inserindo cursos de natureza tecnológica, bem como as licenciaturas. Essa diversidade tem atendido às demandas básicas das regiões envolvidas, sobretudo no que tange à formação de professores. A fim de dar continuidade a essa diversidade em expansão, tendo origem no Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (REUNI), a UAG implementou três novos cursos em 2009, a saber, Licenciatura em Letras – Português/Inglês e suas respectivas literaturas, Bacharelado em Ciência da Computação e Engenharia de Alimentos, sendo os dois primeiros oferecidos no período noturno, inaugurando as aulas neste turno. Esta iniciativa passou a valorizar um público diferenciado na região, considerando que havia demanda de estudantes trabalhadores no horário comercial, carentes de formação superior que fosse oferecida em horário compatível. No caso da Licenciatura em Letras, sua implementação oportunizou uma alternativa viável, uma 15 vez que outra instituição, a Universidade Estadual de Pernambuco (UPE), Já oferecia o mesmo curso em horário diurno. Acresce-se ainda que a UPE oferece uma licenciatura simples, isto é, com habilitação em Língua Portuguesa. Especificamente, o Curso de Licenciatura em Letras na UAG foi implementado devido aos esforços concentrados de professores atuantes no Curso de Licenciatura em Pedagogia7, professores estes que vislumbraram a viabilidade e o sucesso de uma nova licenciatura na Unidade. No decorrer de sua história, o curso passou a contar com docentes concursados nas áreas diversas e abrangentes, sobretudo nos eixos principais (Linguística e Língua Portuguesa, Literatura, Língua Inglesa e as disciplinas de dimensão pedagógica). É necessário destacar que docentes de formação específica em Letras, bem como de áreas afins, que já atuavam em Licenciatura em Pedagogia, passaram a compor também o corpo docente do novo curso. Ao passo que, reciprocamente, vários docentes concursados para atuarem no Curso de Letras também ensinam em Licenciatura em Pedagogia. Assim, desde seu início, o curso tem dialogado com as diversas áreas da universidade, compreendendo o ―tripé‖ ensino, pesquisa e extensão. Para tanto, a maioria dos professores coordenam projetos diversos, os quais sempre envolvem discentes, bem como parcerias com unidades de ensino básico, agências oficiais de fomento e comunidade local, em seus segmentos sociais, educacionais e culturais. Em pouco mais de três anos de existência, já houve contemplação de projetos de pesquisa em editais como Pibic/FACEPE (02), Pibic/Rural (03), com respectivas bolsas de iniciação científica, número expressivo, considerando que nem todo o corpo docente possui o título de doutorado. Também houve contemplação em editais de financiamento e apoio financeiro, como Edital Universal/Rural e Própesquisador. As pesquisas oriundas de tais projetos têm se repercutido em publicações orais e escritas, apresentadas em diversos eventos acadêmicos no país, além de influenciarem na definição de temas monográficos a serem estudados como Trabalho de Conclusão de Curso (TCC). Alguns docentes também se envolvem com orientação de monitores de disciplinas, os quais, por sua vez, atuam com os colegas de graduação, auxiliando a didática dos ministrantes das disciplinas, bem como tendo experiência docente, 7 Professores já citados neste projeto (v. Página 04). Por sinal, o texto agora apresentado baseia-se no trabalho já realizado em 2009 por estes colegas. 16 desejável para a formação mais ampla no ensino superior. A tempo, é preciso salientar que a não expansão dessa atividade deve-se à reduzida cota de bolsas oferecidas ao curso. Ainda assim, vários docentes ainda orientam monitores voluntários. No campo da extensão, vários projetos já são desenvolvidos por docentes e discentes, sendo que dois projetos foram contemplados em editais para concessão de bolsas de extensão. Outros projetos funcionam sem bolsistas e têm agregado trabalho e envolvimentos social a contento. Por outro lado, o projeto que mais contempla bolsistas no curso é o Programa de Iniciação à Docência (PIBID/CAPES). O curso conta com 20 bolsistas, os quais desempenham atividades de docência em escolas de ensino básico da região, acompanhados por professores da escola e orientados por professores tutores da Universidade. No terceiro ano de atuação do programa, além da experiência prática e in loco, os discentes têm divulgado seus resultados em eventos acadêmicos locais, regionais e nacionais. Tendo como meta o aumento do índice do IDEB das escolas envolvidadas, compreende-se que esse programa tem surtido efeitos interessantes na região, haja vista a divulgação dos órgãos oficiais, em que se confirma tal aumento na cidade de Garanhus-PE. O curso tem proporcionado eventos acadêmicos de pequeno e médio porte para os discentes. Já no segundo semestre de implementação do curso, realizou-se, em parceria com a Gerência de Ensino do Estado (GRE-PE), a ―Caravana da Crônica‖. Neste evento, discentes receberam uma oficina de leitura de crônicas e depois viajaram para escolas da circunvizinhança, divulgando o projeto da GRE. Tal iniciativa foi o primeiro elo consolidado do curso com entidades educacionais da região. Já em 2010 foi realizado o I Colóquio de Letras da UAG, oferecendo gratuitamente a inscrição para todos os discentes, contando com a apresentação da maioria dos docentes, bem como a presença de uma palestrante externo (que tratou da perspectiva de profissionalização em Letras) e um fórum discente, no qual se discutiu diretamente com os discentes sua formação e demandas do curso). Por iniciativa da ministrante da disciplina ―Leitura e interpretação de textos‖, foi realizado o evento ―Encontro de letras‖ em que se apresentaram novos professores chegados ao curso. Em parceria com Assessoria de Cooperação Internacional da UFRPE, foi realizado intercâmbio internacional com alunas canadenses. Nessa mesma parceria, 17 um dos discentes do curso de Letras foi contemplado para realizar disciplina na Universidade Americana Appalachion Station. Mais recentemente, aos cuidados da disciplina ―Arte e cultura popular‖, houve uma série de eventos de natureza artística e acadêmica, em que discentes estiveram em papel de programadores de eventos, trazendo para o ambiente acadêmico artistas locais. Tal evento tem trazido experiência ímpar aos discentes, bem como tem feito visibilizar a produção artística local. Também ocorreu o Encontro de Letras e Artes através da realização de Projetos de Pesquisa, Ensino e Extensão Poesias Utópicas e de professores de Letras, no qual se vivenciou reflexões sobre os diálogos da Literatura e do Cinema; o lançamento de Tablóide, originário do Projeto de Extensão Infiltrações Literárias, e a participação de poetisa e professora da Universidade Estadual da Bahia, bem como criamos o CINECLUBE UAG, em junho do corrente ano, através do Projeto de Extensão Literatura em Cinema. Nessa perspectiva, as atividades curriculares de Estágio Supervisionado Obrigatório (ESO), desde o quarto semestre do funcionamento do curso, já tem movimentado a prática pedagógica dos discentes, tanto na observação como em regência de sala-de-aula em escolas de ensino fundamental e médio na região. Orientados por uma professora, com carga-horária presencial, essas atividades já demonstram articulação entre teoria e prática, sobretudo trazendo envolvimento dos discentes em seu futuro campo de trabalho, o que, por sua vez, provoca transformações sensíveis nos sistemas de ensino de Língua Portuguesa, Inglesa e suas Literaturas. Além disso, vários discentes também atuam de forma contratual em escolas da região, o que caracteriza um Estágio complementar. Considerando outras ações de apoio e manutenção dos discentes na universidade, muitos deles já se envolvem com atividades como bolsistas de apoio didático na unidade, bem como há casos de contemplados com auxílios de permanência, como bolsa-alimentação, transporte, além de terem o benefício de moradia estudantil, conforme a previsibilidade de vagas. Essas são ações proporcionadas pelo Núcleo de Apoio Psicológico e Social (NAPS-UAG), por meio da Pró-Reitoria de Gestão Estudantil (PROGEST-UFRPE). Com essa estrutura e infraestrutura no ambiente da Unidade, consolida-se a presença e atuação de um curso de graduação completa e complexa nas áreas que 18 se exige para uma Universidade Pública, ainda que inserida num ambiente de Unidade Acadêmica Local. Atualmente, estando em funcionamento a turma de 7º período, de um curso de duração de 8 períodos, portanto, a um semestre da formação da primeira turma, também se consolida o primeiro trabalho de análise, avaliação, execução de uma revisão do então denominado Projeto Político Pedagógico (agora Projeto Pedagógico de Curso). Assim, este trabalho foi desenvolvido, primeiramente, pela instituição do Núcleo Docente Estruturante (NDE-LETRAS/UAG), cujos integrantes representam as áreas do curso, a saber: Língua Portuguesa e Línguística, Língua Inglesa, Literatura e as disciplinas de dimensão pedagógica, além da arregimentação a cargo da coordenação do curso. O contexto de 70% do previsto corpo docente já efetivado, além do concurso para preenchimento de oito vagas ainda este ano; a proximidade de formação da primeira turma; a instituição do Colegiado de Coordenação Didática (CCDLETRAS/UAG); a terceira geração de gestão/coordenação e do Núcleo Docente Estruturante (NDE-LETRAS/UAG) foram avaliados como suficientes para empreender uma revisão dos elementos norteadores do curso, visando ao aperfeiçoamento da formação, sobretudo considerando a experiência e vivência desse corpo docente na observação dos parâmetros curriculares do curso de Licenciatura em Letras, bem como sendo sensível à natureza regional e suas demandas. O NDE, em observação às exigências curriculares nacionais, propôs, sob consulta das reuniões de áreas específicas, um nova Matriz Curricular, ajustando cargas-horárias, incluindo disciplinas exigíveis oficialmente para o curso, bem como outras que se reconhece como imprescindíveis para o profissional de Letras. Em decorrência disso, foi necessário o deslocamento de disciplinas para o contingente de optativas, tornando possível uma certa maleabilidade na formação integral e genuína do discente. Entre as substanciais alterações está o modo e a carga-horária das disciplinas de ESO, sendo proposto a equiparação das práticas em Língua Portuguesa e Língua Inglesa, bem como o ajuste de carga horário conforme a Lei dos Estágios. Essa carga-horária também foi reajustada, procurando disponibilizar mais tempo nas atividades de observação e regência em sala-de-aula. 19 As várias modificações sugeridas pelo NDE e aprovadas no CCD, bem como no Colegiado Técnico Administrativo (CTA/UAG) foram resultado de quase dois anos de discussões envolvendo a totalidade dos docentes em incansáveis debates e ponderações. Com o amadurecimento da proposta, o NDE formatou o trabalho final, encaminhando para as instâncias superiores, até sua aprovação final na câmara de graduação, com a perspectiva de implementação no início do segundo semestre de 2012. Como epílogo deste histórico, torna-se imperioso, em face das oportunidades que se abrem, a constituição de debates que levem à implantação de cursos de pósgraduação lato sensu e stricto sensu, sobretudo quando se percebe a contínua formação do corpo docente, envolvidos em ensino, pesquisa e extensão. Finalmente, compreende-se que o momento atual reserva para um futuro bem próximo desafios que aprofundem e acirrem a situação do curso de letras, a fim de se descobrirem novos desafios posteriormente, sempre numa atitude de avaliação e auto-avaliação de seus vários setores. 4. OBJETIVOS 4.1. GERAL Graduar professores aptos ao ensino de Língua Portuguesa e de Língua Inglesa e suas respectivas Literaturas, de acordo com os princípios de Ensino, Pesquisa e Extensão, de sorte que UFRPE/UAG possa proporcionar à comunidade geral do Agreste Meridional pernambucano uma participação ativa em um dos âmbitos mais tradicionais da formação escolar de base dos cidadãos, que é o letramento. 4.2. ESPECÍFICOS 4.2.1. Formar professores de Língua Portuguesa e de Língua Inglesa para o Ensino Fundamental e Médio; 20 4.2.2. Formar professores de Literatura com desempenho em Literatura Brasileira, Literatura Portuguesa, Literatura Inglesa, Literatura Americana e Letramento Literário; 4.2.3. Formar professores capacitados para as exigências das áreas de Leitura e de Redação do contexto educacional, comunicacional e mercadológico contemporâneo; 4.2.4. Colaborar com o estudo e o reconhecimento das variações lingüísticas, artísticas e culturais do Agreste Meridional pernambucano; 4.2.5. Promover a extensão aberta à participação da população do Agreste Meridional pernambucano, visando à difusão das conquistas e benefícios resultantes da pesquisa cultural, científica e tecnológica desenvolvidas no âmbito da Universidade; 4.2.6. Problematizar questões teóricas e práticas no âmbito da Língua Portuguesa e da Língua Inglesa e suas respectivas Literaturas, levando em conta os desenvolvimentos recentes nessas áreas, que possam contribuir para o processo ensino-aprendizagem dos futuros professores; 4.2.7. Contribuir para o desenvolvimento da competência comunicativa e textual-discursiva dos futuros profissionais em Língua Portuguesa e Língua Inglesa e suas respectivas Literaturas, o que contribuirá para a sua prática docente enquanto responsáveis pela formação de cidadãos críticos e agentes no contexto histórico-social; 4.2.8. Refletir sobre as várias práticas metodológicas utilizadas no processo ensino-aprendizagem da Língua Portuguesa e da Língua Inglesa e suas respectivas Literaturas, a fim de proporcionar a geração de novas ações metodológicas para a realização de um ensino consciente, inovador, cooperativo e dialógico nessa área, levando em conta, sobretudo, o papel político-social do profissional dessas áreas. 4.2.9. Formar profissionais capazes e competentes para desenvolver estratégias de resolução de problemas, tomadas de decisões e 21 comunicação, dentro da multidisciplinaridade dos diversos saberes inerentes à formação em Letras; 4.2.10. Contribuir para o desenvolvimento da ética do educando, entendida como responsabilidade social e educacional, inserida em diferentes áreas do mercado de trabalho que demandam de um profissional formado em Letras. 5. CONCEPÇÃO DO PROJETO As orientações que concebem este projeto, em suas alterações, não divergem daquelas elaboradas na criação do curso. Por este motivo, o texto que se inicia é literalmente transposto do projeto inicial do curso, acrescido de discretos elementos que consideram a nova situação proposta. Neste tópico, tratamos dos aspectos fundamentais que nortearam a criação do curso em termos de inserção no contexto global e das principais abordagens teórico-práticas pretendidas, além dos aspectos de inovação introduzidos por meio do Programa apresentado. Para tanto, concebem-se os seguintes pontos: a) Semestre de implantação das alterações: segundo semestre de 2012. b) Duração do curso: 4 anos. c) Quantidade de disciplinas obrigatórias: 37 (incluindo ESO) d) Quantidade de disciplinas optativas criadas: 12 e) Total geral de disciplinas: 49 f) Quantidade prevista de professores: 25 professores. Descritos tais pontos, cabe compreender qual o viés pedagógico proposto. É sobejamente conhecido que grande parte do processo de ensino-aprendizagem de Língua Portuguesa e de Língua Inglesa (bem como de suas literaturas) no Ensino Fundamental e Médio ainda se embasa numa tendência pedagógica liberal tradicional, em que o papel do professor é transmitir ao aluno um conjunto de regras gramaticais prescritas nas gramáticas, implicando, portanto, na total inexistência da 22 discussão sobre os múltiplos usos da língua e dos valores da literatura – mesmo neste momento em que estudos e pesquisas das áreas e de áreas correlatas destacam nesses campos do saber o papel do dialogismo e a amplitude deste conceito que engloba a importância de sua concretização em forma de práticas sociais que se inserem, por sua vez, na construção de identidades individuais e coletivas e no reconhecimento das trocas comunicativas como espaço em constante construção de interações diversas. Não é demais dizer que os altos índices de analfabetismo e de evasão escolar são bastante frequentes nesses níveis de ensino em decorrência de tais fatores, situação ainda mais agravada pelo fato do ensino de línguas desvincular-se das diferentes formas de linguagens existentes. Com base no acima exposto, este projeto, que se encontra vinculado à UFRPE/UAG, visa atender a uma das exigências atuais do mundo globalizado: o processo de interiorização do Ensino Superior, acompanhado por discussões acerca das mais recentes concepções de estudos nas áreas de Letras. Para tanto, serão implementadas propostas e ações inovadoras que viabilizem a boa formação de futuros licenciados em Letras que, ao trabalharem de forma consciente e crítica com a Língua Portuguesa, a Língua Inglesa e suas respectivas Literaturas, serão capazes de promover a transformação da sociedade, pois é na e com a linguagem que os sujeitos (inter)agem no contexto sócio-histórico. Para a realização de uma ação significativa, integrada e cooperativa de reflexão sobre a Língua Portuguesa, a Língua Inglesa e suas respectivas Literaturas, questões teóricas e práticas serão trabalhadas, visando a capacitar os profissionais a desenvolverem uma prática consciente (coesa e coerente) com relação à produção e leitura de textos, orais e escritos. Isso se estende à formação de produtores de diferentes tipos e gêneros textuais e leitores críticos, levando em conta o que está previsto nos Parâmetros Curriculares Nacionais, cujo objetivo central do ensino é desenvolver a competência comunicativa dos discentes, levando-os a desenvolverem e a ampliarem seu conhecimento sobre os múltiplos usos da língua tanto na oralidade quanto na escrita. A partir disso, julgamos que formaremos um profissional com esse princípio bastante desenvolvido e integrado à sua identidade profissional, que, consequentemente, será manifestada na sua atuação, quer no exercício do magistério, quer em outras áreas que acolhem a formação de um licenciado em Letras. 23 O Curso, portanto, terá como viés condutor um trabalho de reflexão sobre a prática de produção e leitura de textos em seus diversos tipos e gêneros, problematizando questões sobre a organização estrutural destes, enfocando, dentre outras questões, aspectos gramaticais e discursivos, teoria e crítica literária, visando ao desenvolvimento de habilidades e competências de ordem textual, discursiva e pragmática. Nesse sentido, o texto (oral ou escrito) não será visto apenas como materialidade linguística, mas como prática social, processo dialógico historicamente situado devido aos sujeitos que o produzem. Por conseguinte, esses sujeitos devem ser vistos como sujeitos da linguagem no sentido de que, sendo históricos, (re)constroem e (re)siginificam seus conhecimentos, estabelecendo uma relação dialógica em que um age sobre o outro através da língua. Nessa acepção, pelo fato de o Curso contemplar, dentre outros aspectos, não só o caráter organizacional do texto no âmbito lingüístico geral e no literário, como também o caráter dialógico deste, fundamentar-se-á não apenas na teoria, mas também na prática. O marco teórico-metodológico deste projeto, em sua dimensão pedagógica, assenta-se no âmbito da reflexão teórico-conceitual que orienta as discussões sobre Educação na atualidade, bem como nos instrumentos legais que acolhem esses ideais e os transformam em diretrizes norteadoras para a formação docente, em particular as discussões recentes acerca dos estudos de língua e de linguagens como espaço de interação entre sujeitos e sociedades. No que diz respeito à compreensão do papel do professor, é preciso reconhecer que se trata de um profissional que está muito além de um aplicador de teorias às ações de sala de aula. Ante à multi-referencialidade que hoje se põe como realidade para o profissional de Educação, faz-se necessário, antes de tudo, a reflexão sobre seu saber-fazer. Nessa perspectiva, o professor deve ser um profissional capaz de gerir sua prática de forma reflexiva e autônoma, sendo, portanto, melhor definido como um professor-pesquisador (BORBA, 1997). A partir dessa definição do professor como pesquisador e gestor de sua prática, é necessária a compreensão de que o eixo em que se assenta a formação docente deve ser o espaço da articulação entre teoria e prática. É da exploração deste espaço de interface que deve sobressair o profissional que se objetiva formar. O conceito de práxis (conforme a discussão de FREIRE, 1993), entendida como 24 prática reflexiva, por meio da qual se vai da ação, à reflexão e, desta, novamente à ação, pois toda ação é orientada cognitivamente, é iluminador dessa discussão. Esses dois princípios são traduzidos nos eixos norteadores da formação docente8, que se orientam para: a) Atendimento aos dispositivos da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional e às normas emanadas dos Conselhos Nacional e Estadual, no que se refere à formação de professores; b) Reconhecimento do conjunto das atribuições do professor: docência, produção do conhecimento (ensino e pesquisa), trabalho como membro da equipe escolar e promoção da articulação da escola com as famílias e a comunidade; c) Articulação entre a formação inicial e a formação continuada do professor, na perspectiva do seu desenvolvimento profissional permanente; d) Organização das atividades de formação do professor, priorizando a problematização do cotidiano escolar e a reflexão sobre a prática pedagógica (ensino e pesquisa), visando à construção das competências necessárias para sua atuação profissional; e) Valorização da formação científica e da compreensão dos fundamentos teórico/metodológicos da prática pedagógica; f) Articulação teórico/prática em todas as etapas do desenvolvimento do currículo; g) Desenvolvimento profissional dos professores, tanto no âmbito da ampliação da titulação como no do atendimento às necessidades de formação demandadas pela avaliação da execução das propostas pedagógicas dos diversos cursos e programas de formação inicial e continuada; 8 Diretrizes para a Formação de Professores das séries iniciais e que são reconhecidas na formação docente para toda a Educação Básica. 25 h) Desenvolvimento de processos contínuos de avaliação interna e externa que abranjam diferentes dimensões da formação, incluindo as condições institucionais em que essa formação ocorre: a organização do trabalho, a atuação dos formadores e os resultados da aprendizagem dos alunos. Os princípios orientadores da formação de professores sinalizam, portanto, para a compreensão de que é imprescindível a coerência entre a formação oferecida e a prática esperada do professor, o que é expresso pelo conceito de simetria invertida entre as situações de formação e de exercício profissional (Parecer CNE/CP nº 09/2001). Tal conceito tem a dimensão de acentuar a experiência, como aluno, daquele que se está formando para ser professor, experiência esta considerada, ao longo de sua trajetória escolar, como constitutiva do papel que exercerá futuramente como docente. Ao discutir esse conceito, Melo (1999) indica também um isomorfismo entre a atuação prática do formador e a aprendizagem do futuro professor. Tais princípios trazem concepções acerca da centralidade e da importância da prática. A prática, em tais cursos, não deverá ficar reduzida ao estágio, desarticulada do restante dos componentes curriculares do curso; deverá, ao contrário, estar presente desde seu início, o que significa que todos os componentes curriculares deverão ter uma dimensão teórico-prática. Cada componente assenta-se num espaço plural, em que se interrelacionam, num mesmo gesto, os conteúdos teóricos necessários, inseridos no contexto de ensino, um recorte já direcionado por diretrizes e documentos oficiais que orientam a seleção de temas, saberes e conceitos e seu modo de abordagem para as séries iniciais, com vistas ao desenvolvimento das competências previstas. No que se refere às diretrizes metodológicas, a formação inicial e continuada de professores será orientada para o desenvolvimento das competências científicas e profissionais. Para tanto, o curso será um espaço de comunicação, reflexão, interação e intervenção, considerando as diversas dimensões da atividade profissional do professor. Nesse contexto, são imprescindíveis conceitos como interdisciplinaridade, flexibilidade e transposição didática, que visam justamente a orientar a formação docente para o objetivo do desenvolvimento de competências. Por isso, as metodologias dialógicas a serem adotadas buscarão conduzir os 26 envolvidos no processo educativo à reflexão sobre a prática pedagógica e à compreensão dos fundamentos e contradições que são inerentes a esse processo, assim como à definição de seus determinantes. Não será demais afirmar que por terem justamente em sua base definidora o compromisso com a resolução de diferentes situações-problema pertinentes para o contexto educativo e social, todas as práticas devem orientar-se para a contextualização da ação educativa que garanta o contato e o diálogo com as realidades locais. Norteia, portanto, este Projeto de Curso, a perspectiva que inscreve as práticas educativas numa visão processual e contínua, e que reflete, assim, na concepção de avaliação formativa, que permite a mobilização de formas distintas de avaliação (diagnóstica, comparativa, contínua, auto-avaliação) e de instrumentos de avaliação diversificados (trabalhos em grupo, exposições orais, relatórios de projetos e outros), sempre inseridos em uma visão democrática, emancipatória e, principalmente, construtiva para o educando em formação e para o futuro professor. Nessa perspectiva, a avaliação é entendida como um dos momentos de aprendizagem e não como um instrumento de verificação do produto acumulado. 6. PERFIL DO EGRESSO Espera-se que o profissional egresso do Curso de Licenciatura em Letras com habilitação em Português/Inglês e suas Respectivas Literaturas apresente domínio teórico, descritivo e pragmático dos componentes fonéticos, fonológicos, morfossintáticos, lexicais, semânticos e estilísticos da língua portuguesa e da língua inglesa contemporâneas, a partir do estudo descritivo de diferentes noções de gramática e do (re)conhecimento das variedades lingüísticas existentes, bem como dos vários níveis e registros da linguagem. Além disso, o conhecimento de aspectos relacionados à área de formação docente, bem como a instrumentalização para a leitura e interpretação de textos e de discursos veiculados por mídias diversas contribuirão para que tal desenvolva a competências e habilidades de i) analisar, descrever e explicar, diacrônica e sincronicamente, a estrutura e funcionamento de uma língua, em particular da língua portuguesa e da língua inglesa e, ii) entender o funcionamento da produção textual e discursiva voltada para a massa, inserida em 27 determinado momento e espaço históricos, em diferentes manifestações de linguagem. O perfil do profissional delineado neste Projeto Pedagógico de Curso deve conduzir o formando em Letras a compreender os fatos da língua (e das linguagens), investigando-a por meio da análise de diferentes teorias, bem como de sua aplicação a problemas de ensino e aprendizagem. Ademais, espera-se desse profissional um domínio ativo e crítico de um repertório representativo de literatura em língua portuguesa e inglesa, a partir de conhecimentos histórico e teórico necessários para refletir sobre as condições culturais e lingüísticas implicadas nesse conhecimento. Considerando a formação específica para o Ensino, mas também a multiplicidade de papéis que o licenciado em Letras exerce ou pode vir a exercer no âmbito da sociedade e nas diversas aplicações profissionais de seus conhecimentos, o egresso do Curso deve apresentar condições de trabalho, tendo, em linhas gerais, habilidades e competências para: a) organizar trabalhos pedagógicos nas áreas de língua(s) e literatura(s), tendo em vista a realidade dos alunos, da escola e da comunidade; b) promover situações educativas, tendo por base a relação açãoreflexão-ação e articulada à teoria e à prática; c) planejar, acompanhar e avaliar sistemas e projetos educacionais; d) produzir saber científico e tecnológico no campo educacional; e) estimular aprendizagem intelectual, social e humana, contribuindo na formação de cidadãos críticos e solidários. f) analisar autoralmente aspectos de linguagens e, em particular, lingüísticos, necessários ao desempenho profissional, com domínio teórico e descritivo dos componentes fonéticos/fonológicos, morfossintático, lexicais, semântico e textuais-discursivos da língua portuguesa e da língua inglesa; g) compreender os fatos da língua e conduzir investigações de língua e linguagem, por meio de análise de diferentes teorias, bem como da 28 aplicação das mesmas a problemas de ensino e aprendizagem da língua materna e/ou estrangeira; h) dominar as diferentes noções de gramática e o (re)conhecimento das variedades lingüísticas existentes, bem como dos vários níveis de registros da linguagem; i) analisar, descrever e explicar, diacrônica e sincronicamente, a estrutura e o funcionamento de uma língua, em particular da língua portuguesa e inglesa; j) dominar ativa e criticamente um repertório representativo de literatura brasileira, literatura portuguesa, literatura americana e literatura inglesa; k) compreender histórica e teoricamente as condições sob as quais a escrita se torna literatura; l) entender e explicitar em seu campo de atuação a necessidade de haver coerência entre o discurso e a prática no processo de trabalho; m) ter autonomia para formulação, gestão e administração de projetos; n) compreender que a ação solidária/conjunta é determinante para o sucesso profissional; o) aderir a uma prática da avaliação condizente com a proposta do projeto de ensino, entendendo que os resultados dela devem ser usados, sistematicamente, para a melhoria do processo de ensino e aprendizagem; p) entender, aceitar e praticar o fato de que sua formação e atuação profissionais implicam na assunção de um compromisso e sociocultural. 7. MATRIZ CURRICULAR, CARGA HORÁRIA, PRÉ E CO-REQUISITOS A matriz curricular deste curso de Licenciatura em Letras: Português/Inglês e respectivas Literaturas contempla três eixos de formação: específica, complementar 29 e livre. No primeiro eixo estão compreendidos todos os conteúdos básicos fixados pelas Diretrizes norteadoras do Curso, destacando-se a inclusão do Estágio Supervisionado e das Práticas de Ensino, totalizando até 70% da carga horária total do curso. No segundo eixo, o da formação complementar, incluem-se créditos referentes às atividades acadêmicas voltadas para uma formação específica ou para uma formação interdisciplinar, totalizando até 50% da carga-horária do curso. Por fim, no terceiro eixo, o da formação livre, abarcam-se as atividades a serem realizadas por opção dos alunos e orientadas pela Coordenação do Curso, que julgará a relevância delas para a formação do educando. Tais atividades totalizam 30% da carga horária do curso. Deve-se ressaltar que as atividades referentes à Formação Complementar desdobram-se em conteúdos complementares obrigatórios, optativos e flexíveis, conforme reza a Resolução 313/2003 do CEPE/UFRPE: a) Os Conteúdos determinados pelo Complementares Colegiado do Obrigatórios Curso, são considerados aqueles como fundamentais para complementar a Formação Específica; b) Os Conteúdos Complementares Optativos são constituídos por áreas de aprofundamento e de componentes livres, regulamentadas pelo Colegiado do Curso, mas de livre escolha do aluno; c) Os Conteúdos Complementares Flexíveis, de caráter eletivo, são constituídos a partir de proposição do aluno, sob a orientação de um Docente e condicionada à autorização do Colegiado de Curso. Nesta proposição de Projeto, a Matriz do curso de Letras: Português/Inglês e suas respectivas Literaturas estrutura-se em quatro grandes eixos, cujos conteúdos constituintes do ementário, devem ser, respeitadas as especificidades das disciplinas, interrelacionados – inclusive no que diz respeito à forma de avaliação, tomando como exemplo uma proposta de avaliação semestral, realizada com conteúdos de todas as disciplinas do semestre, cujo resultado individual dos alunos deve ser incorporado às Verificações de Aprendizagens das disciplinas envolvidas, em porcentagem a ser discutida pelo Colegiado do Curso. 30 7.1. REFORMULAÇÕES NA MATRIZ CURRICULAR DO CURSO DE LETRAS DAS DISCIPLINAS DO EIXO FUNDAMENTOS E APROFUNDAMENTOS EM ESTUDOS LINGUÍSTICOS. Em decorrência das discussões iniciadas no ano de 2010 e das análises sistematizadas no decorrer do primeiro semestre de 2011 pelo corpo docente do Curso de Letras da UAG, especificamente os professores que compõem o quadro do eixo Linguística e Língua Portuguesa, chegou-se à decisão de que se deveria proceder à urgente reorganização das disciplinas e ementas desse eixo, visto que conteúdos específicos de teorias linguísticas estariam pulverizados nas disciplinas destinadas ao estudo da Língua Portuguesa, ficando este estudo comprometido, pela ausência de aspectos importantes para a formação sólida de professores de português, inclusive, no que se refere à dimensão diacrônica dos estudos de nossa língua materna, em que não eram contemplados os estudos clássicos da língua, a exemplo do Latim e do processo histórico de formação da língua portuguesa. Diante desse fato, houve a necessidade de se incluir na Matriz Curricular a disciplina Língua Latina e Estudos Linguísticos III, em que a primeira disciplina funciona como base para os estudos da Língua Portuguesa I, II, III e a segunda como eixo centralizador das teorias linguísticas contemporâneas que estavam fragmentadas, em alguns de seus pontos, nas disciplinas de Língua Portuguesa já citadas. À disciplina Língua Portuguesa IV acrescentou-se o conteúdo de Estilística e a disciplina Língua Portuguesa V foi transformada em português histórico, por motivos expostos. Ressalte-se que a nova proposta curricular é decorrente da necessidade de organização didática da Matriz, pois, na versão anterior, havia o entendimento de que o estudo do português seria o estudo da Linguística, o que é um equívoco conceitual. Não se deve, entretanto, pensar que as novas teorias linguísticas deixarão de subsidiar a formação dos licenciandos quanto ao ensino da Língua Portuguesa, pelo contrário, entende-se que estes, com o conhecimento aprofundado sobre conteúdos importantes da língua da qual serão os especialistas em seu campo de atuação profissional – a escola, estarão aptos a relacionar as novas concepções da Linguística ao processo de ensino e aprendizagem da Língua 31 Portuguesa, uma vez que as ementas e conteúdos das disciplinas do eixo apontam para uma perspectiva em que essas concepções são valorizadas. Além dessas principais mudanças no eixo, outras foram efetivadas, como as referentes às disciplinas Leitura e Produção de Textos e Gêneros Acadêmicos e Metodologia Científica, para a formalização dos estudos de metodologia científica nesta última, com base em abordagens atuais de estudo do texto acadêmico. Também as disciplinas de Estágio sofreram alteração devido à exclusão do Estágio III, para que os alunos tenham uma carga horária de prática maior que na proposta anterior com os três estágios, sem prejuízo à relação teoria e prática, haja vista os assuntos abordados em três estágios serem contemplados em duas disciplinas, por estarem presentes em outras disciplinas do curso. Nisso, a configuração dessas disciplinas ficou assim estabelecida: Estágio em Língua Portuguesa I: 60 horas presenciais para aulas teóricas, 30 de estágio no Ensino Fundamental II e 15 para confecção do relatório. Estágio em Língua Portuguesa II: 50 horas presenciais para aulas teóricas, 35 de estágio no Ensino Médio e 20 para confecção do relatório. 7.2. REFORMULAÇÕES NA MATRIZ CURRICULAR DO CURSO DE LETRAS DAS DISCIPLINAS DO EIXO FUNDAMENTOS E APROFUNDAMENTOS EM ESTUDOS LITERÁRIOS. Com a finalidade de esclarecer as modificações ocorridas na matriz curricular do curso de Letras, habilitação em inglês e português e suas respectivas literaturas, relacionadas ao eixo Fundamentos e Aprofundamentos em Estudos Literários, para assim ofertar ao egresso da UAG/UFRPE uma formação mais condizente com o mercado de trabalho das escolas de Garanhuns e região, pontuamos as seguintes alterações. Acrescentamos aos conteúdos da disciplina Literatura Brasileira II alguns movimentos literários que não foram contemplados na ementa anterior, pela sua perspectiva histórico-cronológica estar restrita ao Brasil-Império. Assim, acrescentamos os aspectos contextuais e textuais das obras e autores do realismo, naturalismo, simbolismo e parnasianismo brasileiros. 32 Introduzimos a disciplina Literatura Brasileira III, por acharmos necessário que o aluno do curso de Letras com habilitação em Inglês e Português e suas respectivas Literaturas não poderia formar-se nesta instituição sem o conhecimento, mesmo que panorâmico, da literatura produzida no século XX e contemporaneidade. Isso seria uma grande perda de conteúdos pedagógicos, pois os graduados do nosso curso não teriam informações básicas de obras e escritores fundamentais, a exemplo de Oswald e Mario de Andrade; Graciliano Ramos; Carlos Drummond de Andrade; José Lins do Rego, entre outros. A disciplina Literatura Portuguesa I teve o seu conteúdo redistribuído para que o aluno tivesse acesso a todos os movimentos literários ocorridos em Portugal nas duas disciplinas destinadas ao programa de Literatura Portuguesa. Assim, acrescentamos os movimentos classicismo; barroco e arcadismo ao conteúdo do trovadorismo já contemplado. Na disciplina Literatura Portuguesa II, o movimento romântico foi preservado e acrescentamos o realismo, simbolismo e modernismo, o que, acreditamos, ofertará uma visão, mesmo que panorâmica, das principais obras e autores de Portugal, a exemplo de Eça de Queirós, Fernando Pessoa, Antero de Quental, entre outros, e, quem sabe, ampliando as possibilidades de diálogos entre a literatura brasileira, portuguesa e inglesa. Por outro lado, a matriz anterior propunha duas disciplinas de Literatura Inglesa e mais duas literaturas americanas. Portanto, a fim de beneficiar outros eixos cuja necessidade seria bem mais producente, considerando distanciamento cultural da língua inglesa, comparada à necessidade em língua portuguesa, optou-se pela visão panorâmica dessas literaturas. Assim, procedeu-se a compactação dessas literaturas em três disciplinas, assim distribuídas: Literatura Inglesa I, Literatura Inglesa II e uma disciplina de Literatura Americana, considerando seus aspectos cronológicos. 7.3. REFORMULAÇÕES NA MATRIZ CURRICULAR DO CURSO DE LETRAS DAS DISCIPLINAS DO EIXO FUNDAMENTOS E APROFUNDAMENTOS EM LÍNGUA INGLESA. 33 A redistribuição das disciplinas nesse eixo foram mais pertinentemente no aspecto dos conteúdos das ementas, sobretudo no que tange a uma abordagem de vivenciamento e prática da língua. Nesse sentido, a natureza de envolver as quatro habilidades no ensinoaprendizagem de segunda língua (falar, ouvir, ler e escrever) são enfatizadas, bem como praticadas na observação e regência de práticas de ensino na disciplinas de Estágio em Língua Inglesa I e II , assim distribuídas: Estágio em Língua Inglesa I: 50 horas presenciais para aulas teóricas, 35 de estágio no Ensino Fundamental II e 20 para confecção do relatório. Estágio em Língua Inglesa II: 50 horas presenciais para aulas teóricas, 35 de estágio no Ensino Médio e 20 para confecção do relatório. Para uma operacionalização de tais abordagens, a alteração relevante foi a de estabelecer os níveis de Língua Inglesa desde a primeira disciplina, ofertada no primeiro período do curso, substituindo o título ―Leitura e interpretação em Língua inglesa‖ por ―Língua Inglesa I‖, uma vez que a atividade de leitura e interpretação, bem como de redação, são recorrentes nas demais disciplinas de língua inglesa. Assim, os eixos estruturadores do curso são: Eixos Fundamentos e aprofundamento em Estudos Linguísticos e Textuais e práticas de ensino em Língua Portuguesa Fundamentos e aprofundamento em Estudos Linguísticos e Textuais em Língua Inglesa Fundamentos e aprofundamento em Estudos Literários Componentes Língua Latina Leitura e Produção de Textos Língua Portuguesa I Língua Portuguesa II Língua Portuguesa III Língua Portuguesa IV Língua Portuguesa V Estudos Linguísticos I Estudos Linguísticos II Estudos Linguísticos III Estágio em Língua Portuguesa I Estágio em Língua Portuguesa II Língua Inglesa I Língua Inglesa II Língua Inglesa III Língua Inglesa IV Língua Inglesa V Estágio em Língua Inglesa I Estágio em Língua Inglesa II Introdução aos Estudos Literários Teoria Literária Literatura Portuguesa I Literatura Portuguesa II Literatura Brasileira I 34 Fundamentos e aprofundamento em Estudos da Educação, Humanísticos e Tecnológicos Disciplinas Optativas Trabalho de Conclusão de Curso - TCC Fóruns Permanentes de Prática de Ensino Literatura Brasileira II Literatura Brasileira III Literatura Inglesa I Literatura Inglesa II Literatura Norte Americana Informática e Linguagem Fundamentos Filosóficos, Históricos e Sociológicos da Educação Psicologia do Desenvolvimento e da Aprendizagem Libras Educação das Relações Étnico-Raciais Gêneros Acadêmicos e Metodologia Científica Seminário de Monografia Didática e Avaliação de Aprendizagem Optativas 1 Optativas 2 Optativas 3 Trabalho de Conclusão de curso – TCC Fóruns Permanentes de Prática de Ensino A distribuição dessas disciplinas do tempo de integralização do curso encontra-se discriminada abaixo – e por semestre: 1º período 2º. Período 3º. Período 4º. Período 5º. Período 6º. Período 7º período 8º. período Educação das Relações Étnicoraciais 60h Língua Latina 60h Língua Portuguesa I 60h Língua Portuguesa II 60h Língua Portuguesa III 60h Língua Portuguesa IV 60h Língua Portuguesa V 60h Seminário de Monografia 60h Língua Inglesa I 60h Língua Inglesa II 60h Língua Inglesa III 60h Língua Inglesa IV 60h Língua Inglesa V 60h OPTATIVA 60h Didática e Avaliação de aprendizage m 60h OPTATIVA 60h Psicologia do Desenvolvim ento e da Aprendizage m 60h Literatura Inglesa I 60h Literatura Inglesa II 60h Literatura Norte Americana 60h Introdução aos Estudos Literários 60h Teoria Literária 60h Literatura Portuguesa I 60h Literatura Portuguesa II 60h Informática e Linguagem 60h Estudos Linguísticos I 60h Estudos Linguísticos II 60h Estudos Linguísticos III 60h Estágio em Língua Portuguesa I 105h Estágio em Língua Portuguesa II 105h Estágio em Língua Inglesa I 105h Estágio em Língua Inglesa II 105h Leitura e Produção de Textos 60h Gêneros Acadêmicos e Metodologia Científica 60h Fundamento s Filosóficos, Históricos e Sociológicos da Educação 60h Literatura Brasileira I 60h Literatura Brasileira II 60h Literatura Brasileira III 60h OPTATIVA 60h Libras 60h 35 PROPOSTAS DE OPTATIVAS: a) Letramento Digital b) Arte e Cultura Popular c) Identidade, cultura e sociedade d) Ideologia, discurso e prática pedagógica e) Discursos midiáticos e identidade f) Variação lingüística e ensino g) Linguagens e tecnologias h) Linguística e Literatura i) Tópicos de Literatura Comparada j) Teoria da Literatura Dramática k) Linguística Aplicada e Transculturalidade l) Linguística Formal: a sintaxe do português Vale ressaltar que, além da carga horária curricular total, o discente do Curso de Licenciatura em Letras, para obter seu Certificado de Conclusão, deverá realizar Atividades Curriculares Complementares e Estágio Curricular (fora do horário de aula), produzir um relatório para Estágio Curricular em Língua Portuguesa e suas respectivas literaturas, um relatório para o Estágio Curricular em Língua Inglesa e suas respectivas literaturas e produzir um Trabalho de Conclusão de Curso (TCC). Para tanto, segue-se as cargas horárias a serem cumpridas: ATIVIDADES Atividades Curriculares Complementares (ACC) Prática como Componente Curricular (PCC) Estágio Curricular Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) CARGA HORÁRIA 210 h 525 h 420 h 105 h Para a elaboração do TCC, cuja defesa será pública, o discente deverá ser orientado por um docente que pertença ao quadro funcional efetivo do Curso de Licenciatura em Letras da UFRPE/UAG (podendo haver convidado das demais unidades da UFRPE, e, logicamente, da sede da Universidade). Dessa forma, a comissão examinadora do TCC será composta pelo orientador e mais dois docentes. 36 7.4. DOS FUNDAMENTOS E APROFUNDAMENTOS EM ESTUDOS DA EDUCAÇÃO, HUMANÍSTICOS E TECNOLÓGICOS As revisões procedidas neste eixo têm o aspecto operacional e estratégico, no sentido de atender à formação de professores, a respeito dos conteúdos pedagógicos e da perspectiva interacionista da linguagem, bem como atender às Diretrizes do Conselho Nacional de Educação, o qual postula carga-horária do Eixo pedagógico não menor que 1/5 da carga-horária total das disciplinas. Para tanto, procedeu-se revisão dos conteúdos das ementas das disciplinas, oferecendo elementos de discussões modernas da dimensão pedagógica, sobretudo considerando suas fontes e bases históricas, filosóficas, sociológicas, psicológicas, bem como os elementos precípuos de atualização tecnológica digital. Para um melhor aproveitamento do discente desse referencial, também se procedeu ao remanejamento da perspectiva engessada da periodização, concedendo a oportunidade de cursar tais disciplinas em quaisquer períodos do curso, o que torna o discente autônomo em administrar seu histórico. Nessa perspectiva, também foi acrescentada a disciplina Didática e Avaliação de aprendizagem, a qual buscará, juntamente com a efetivação dos estágios, refletir as relações decorrentes da prática pedagógica do professor em formação. Também atendendo ao que regulamenta a resolução 2 (CNE/CP) de 19 de fevereiro de 2002 sobre a carga horária de 400h destinadas às Práticas como Componentes Curriculares (PCC) entendemos, primeiramente, que as disciplinas elencadas a seguir, em tabela, contemplam a perspectiva do diálogo entre o ensino e a aprendizagem dos conteúdos ofertados durante o curso de graduação quando oportunizam a reflexão dos alunos com as suas prática pedagógicas. Além disso, acreditamos ser importante aprofundar tais debates com a criação dos Fóruns Permanentes de Práticas de Ensino, componente com 45h, nas quais serão fomentadas tais discussões ao longo do semestre, preferencialmente aos sábados, com a participação de alunos e docentes internos e externos a UAG/UFRPE. TABELA DAS DISCIPLINAS COM DIMENSÃO DE PCC DISCIPLINA Fundamentos Filosóficos, Históricos e Sociológicos da Educação CH OBRIGATÓRIA 45 CH DE PCC 15 CH TOTAL 60 37 DISCIPLINA Linguagem e Informática Estudos Literários Teoria e Crítica Literária Variação Linguística e Ensino Ideologia Discurso e Prática Pedagógica Leitura e Produção de Textos Língua Portuguesa I Língua Portuguesa II Língua Portuguesa III Língua Portuguesa IV Estudos Linguísticos I Estudos Linguísticos II Estudos Linguísticos III Língua Inglesa I Língua Inglesa II Língua Inglesa III Língua Inglesa IV Literatura Brasileira I Literatura Brasiliera II Literatura Brasiliera III Arte e Cultura Popular Literatura Portuguesa I Literatura Portuguesa II Psicologia do Desenvolvimento e da Aprendizagem Estágio em Língua Portuguesa I Estágio em Língua Portuguesa II Estágio em Língua Inglesa I Estágio em Língua Inglesa II Educação das Relações Étinicos-Raciais Didática e Avaliação da Aprendizagem 31 DISCIPLINAS CH OBRIGATÓRIA 45 45 45 45 45 45 45 45 45 45 45 45 45 45 45 45 45 45 45 45 45 45 45 45 45 45 45 45 45 45 1395 CH DE PCC 15 15 15 15 15 15 15 15 15 15 15 15 15 15 15 15 15 15 15 15 15 15 15 15 15 15 15 15 15 15 465 CH TOTAL 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 1860 Complementa a formação humana/holística do profissional de Letras a disciplina Educação das Relações Étnico-raciais. Tal inserção, por sua vez, também atende ao que predispõe a Lei 10.639 e complementos, no que tange às reflexões críticas sobre a formação étnica do povo brasileiro, recuperando elementos caros, no entanto, por muito tempo suprimidos da História oficial, sobretudo, em relação às etnias ―minoritárias‖. Em tempo, é sob o direcionamento da idéia de autonomia na formação do discente que se optou por flexibilizar os componentes optativos do Curso, podendo o discente cursá-los conforme seu desempenho histórico-escolar, combinando-os com suas necessidades das disciplinas do eixo pedagógico. Por fim, destacamos a importância das alterações explanadas por fomentarem um aprofundamento e ampliação dos conteúdos relacionados aos estudos da área de Letras, permitindo, além disso, auxiliar o aluno na produção de seu trabalho de conclusão de curso, bem como o motivando a ampliar as suas pesquisas e os seus estudos em programas de pós-graduação. 38 7.5. COMPONENTES CURRICULARES E OS RESPECTIVOS PRÉ-REQUISITOS E CO-REQUISITOS ORGANIZADOS POR EIXOS TEMÁTICOS Eixos Fundamentos e aprofundamento em Estudos Linguísticos e Textuais e práticas de ensino em Língua Portuguesa Fundamentos e aprofundamento em Estudos Linguísticos e Textuais em Língua Inglesa Fundamentos e aprofundamento em Estudos Literários Fundamentos e aprofundamento em Estudos da Educação, Humanísticos e Tecnológicos DISCIPLINAS OPTATIVAS Trabalho de Conclusão de Curso - TCC Componentes Língua Latina Leitura e Produção de Textos Língua Portuguesa I Língua Portuguesa II Língua Portuguesa III Língua Portuguesa IV Língua Portuguesa V Estudos Linguísticos I Estudos Linguísticos II Estudos Linguísticos III Estágio em Língua Portuguesa I Estágio em Língua Portuguesa II Língua Inglesa I Língua Inglesa II Língua Inglesa III Língua Inglesa IV Língua Inglesa V Estágio em Língua Inglesa I Estágio em Língua Inglesa II Introdução aos Estudos Literários Teoria Literária Literatura Portuguesa I Literatura Portuguesa II Literatura Brasileira I Literatura Brasileira II Literatura Brasileira III Literatura Inglesa I Literatura Inglesa II Literatura Norte Americana Informática e Linguagem Fundamentos Filosóficos, Históricos e Sociológicos da Educação Psicologia do Desenvolvimento e da Aprendizagem Libras Educação das Relações ÉtnicoRaciais Gêneros Acadêmicos e Metodologia Científica Seminário de Monografia Didática e Avaliação de Aprendizagem Optativas 1 Optativas 2 Optativas 3 Trabalho de Conclusão de curso TCC Pré-requisitos Não tem Não tem Não tem Língua Portuguesa I Língua Portuguesa II Língua Portuguesa III Língua Portuguesa IV Não tem Estudos Linguísticos I Estudos Linguísticos II 960 horas cursadas Estágio em Língua Portuguesa I Não tem Língua Inglesa I Língua Inglesa II Língua Inglesa III Língua Inglesa IV 960 horas cursadas Estágio em Língua Inglesa I Não tem Introdução aos Estudos Literários Não tem Literatura Portuguesa I Não tem Literatura Brasileira I Literatura Brasileira II Não tem Literaturas de Língua Inglesa I Não tem Não tem Não tem Não tem Não tem Não tem Não tem Não tem Não tem Pré-requisitos conforme cada disciplina Teoria Literária Gêneros Acadêmicos e 39 Metodologia Científica Língua Inglesa V Língua Portuguesa III Literatura Brasileira III Fóruns Permanentes de Prática de Ensino Fóruns Permanentes de Prática de Ensino Não tem 40 8. EMENTA DAS DISCIPLINAS FUNDAMENTOS E APROFUNDAMENTO EM ESTUDOS LINGUÍSTICOS E TEXTUAIS E PRÁTICAS DE ENSINO EM LÍNGUA PORTUGUESA Disciplina LÍNGUA LATINA Ementa Elementos da fonética latina, estrutura morfossintática da língua latina, conjugação verbal e preposição latina, declinações, casos: nominativo genitivo, acusativo, dativo, vocativo, ablativo e pronomes latinos. Bibliografia Básica ALMEIDA, Napoleão Mendes de. Gramática Latina. 24a ed; São Paulo; Saraiva, 1992. ARS LATINA, Curso prático de língua latina. 24a ed; Petrópolis RJ, vozes, 1991. FONTANA, Dino F. Curso de Latim. 5a. ed, São Paulo, Saraiva, 1987. Disciplina LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTOS Ementa Práticas de leitura e produção de textos orais e escritos de gêneros diversificados. Análise de gêneros textuais da ordem do argumentar. Resumo, fichamento e resenha como estratégias de estudo. Bibliografia Básica ELIAS, Vanda Maria e KOCH, Ingedore . Ler e compreender: os sentidos do texto. São Paulo:Contexto, 2006. ______. Ler e escrever – estratégias de produção textual. São Paulo: Contexto, 2009. FARACO, C. A.; TEZZA, C. Prática de texto para estudantes universitários. Petrópolis, RJ: Vozes, 2008. PLATÃO & FIORIN. Para entender o texto: leitura e redação. São Paulo: Ática, 2007. Disciplina LÍNGUA PORTUGUESA I Ementa Fonética e fonologia. Transcrição fonética e fonológica. Língua falada e língua escrita, grafemas e fonemas. Fonemas e alofones. Neutralização e arquifonema. Estrutura de sílaba. Bibliografia Básica BISOL, Leda (org.). Introdução a estudos de fonologia do Português Brasileiro. Porto Alegre: EDIPUCRS, 1999. CÂMARA JR., Joaquim Mattoso. Estrutura da Língua Portuguesa. Petrópolis: Vozes, 1972. SILVA, Thaïs Cristófaro. Introdução à fonética e à fonologia. São Paulo: Contexto, 2002. ______. Fonética e Fonologia do português: roteiro de estudos e guia de exercícios. 9ed. 1ª reimpressão. São Paulo: Contexto, 2008. 41 Disciplina LÍNGUA PORTUGUESA II Ementa Morfologia sincrônica. O estudo do léxico e do vocabulário. Vocábulo do português e análise mórfica: classe, estrutura, processo de formação, flexão. As categorias gramaticais e sua relação com o texto à luz da gramática textual e dos pressupostos semânticos. Morfologia e ensino. Bibliografia Básica BASÍLIO, Margarida. Teoria Lexical. São Paulo: Ática, 2007. CARONE, F. B. Morfossintaxe. São Paulo: Ática, 1986. KEHDI, Valter. Formação das palavras em português. 3ª ed. São Paulo: Ática, 2001. MACAMBIRA, J. R. A estrutura morfo-sintática do português. Fortaleza: Universidade do Ceará, 1994. MARTELLOTA, M.E. (org.) Manual de Linguística. São Paulo: Contexto, 2009. MONTEIRO, J. L. Morfologia Portuguesa. Campinas: Pontes, 2002. ROSA, M. C. Introdução à Morfologia. São Paulo: Contexto, 2009. Disciplina LÍNGUA PORTUGUESA III Ementa Sintaxe da Língua Portuguesa: estudo dos períodos simples e composto nas perspectivas formal e funcional. O uso linguístico do português brasileiro. Bibliografia Básica BECHARA, Evanildo. Moderna Gramática portuguesa. Rio de Janeiro: lucerna, 2003. CASTILHO, Ataliba T. de; ELIAS, Vanda M. Pequena Gramática do Português Brasileiro. São Paulo: Contexto, 2012. CARONE, Flávia de Barros. Morfossintaxe. São Paulo: Ática, 1998. _______. Subordinação e Coordenação: confrontos e contrastes. São Paulo: Ática, 1993 FERRAREZI JÚNIOR, Celso. Sintaxe para a educação básica. São Paulo: Contexto, 2012. MIOTO, C.; SILVA, M. C. F.; LOPES, R. E. V. Manual de Sintaxe. Florianólis: Insular, 1999. NEVES, Maria Helena de Moura. Texto e Gramática. São Paulo: contexto, 2006. SOUZA-e-SILVA, M. C. P.; KOCH, I. V. Linguística Aplicada ao Português: Sintaxe. São Paulo: Cortez Disciplina LÍNGUA PORTUGUESA IV Ementa Estudo da significação do português. Análise de frases e expressões do ponto de vista de sua significação, sentido e referência, sob a perspectiva de diversas teorias. Aspectos semânticos e pragmáticos da língua portuguesa. Bibliografia Básica CANÇADO, M. Manual de semântica: noções básicas e exercícios. Belo Horizonte: Editora UFMG, 42 2008. CHIERCHIA, G. Semântica. Campinas: Editora da Unicamp, 2003. ILARI, R. Introdução à semântica: brincando com a gramática. São Paulo: Contexto, 2004. ILARI, R.; GERALDI, J. W. Semântica. São Paulo: Ática, 1994. MULLER, A. L. de P.; VIOTTI, E. de C. Semântica formal. In: FIORIN, J. L. (org.). Introdução à linguistica II: princípios de análise. 2.ed. São Paulo: Contexto, 2003. pp. 111-136. PIETROFORTE, A. V. S.; LOPES, I. C. Semântica lexical. In: FIORIN, J. L. (org.). Introdução à linguistica II: princípios de análise. 2ed. São Paulo: Contexto, 2003. Pp. 137-160. Disciplina LÍNGUA PORTUGUESA V Ementa Estudo dos aspectos do português, em perspectiva diacrônica e sincrônica. Estudo do latim clássico e latim vulgar. A expansão das línguas românicas. Aspectos do português arcaico. A formação e expansão da língua portuguesa. Bibliografia Básica CASTILHO, A. T. de. Gramática do português brasileiro. São Paulo: Contexto, 2010. FARACO, C. A. Linguística histórica: uma introdução ao estudo da história das línguas. São Paulo: Ática, 1991. ILARI, R. Linguística românica. São Paulo: Ática, 1992. MATTOS E SILVA, R. V. Caminhos da Linguística Histórica: ouvir o inaudível. São Paulo: Parábola Editorial, 2008 MATTOS E SILVA, R. V. Caminhos da mudança sintático-semãnticas no português arcaico. Revista de Estudos da Linguagem, 1. Belo Horizonte, 1992, p. 85-99. SILVA NETO, Serafim. História do latim vulgar. Rio de Janeiro: Livraria Acadêmica,1957. p. 40. TEYSSIER, P. História da língua portuguesa. São Paulo: Martins Fontes, 1997. VIDOS, B. E. Manual de lingüística românica. Madrid: Aguilar, 1973. Disciplina ESTUDOS LINGUÍSTICOS I Ementa Concepções de linguagem, língua, fala, código, signo, significante, significado a partir das principais correntes teóricas da Linguística, o formalismo e o funcionalismo. Visão geral sobre a Linguística e suas subáreas. Bibliografia Básica BASSETTO, Bruno Fregni. Elementos de filologia românica. São Paulo: Edusp, 2001. CARVALHO, Castelar de. Para compreender Saussure. 12ª ed. Petrópolis: Vozes, 2003. MUSSALIM, Fernanda; BENTES, Anna Christina. Introdução à Linguística: fundamentos epistemológicos. São Paulo: Cortez, 2007. 3 v. SAUSSURE, Ferdinand de. Curso de lingüística geral. São Paulo: Cultrix, 1997. WEEDWOOD, Bárbara. História concisa da Lingüística. São Paulo: Parábola, 2002. 43 Disciplina ESTUDOS LINGUÍSTICOS II Ementa Teorias contemporâneas da Linguística: Funcionalismo, Sociolinguística. Estudos em Linguística Aplicada, Análise de Gêneros e Linguística de Texto. O estudo da Linguística como uma ciência voltada às discussões teórico-práticas de fenômenos sociais e do ensino-aprendizagem da língua. Bibliografia Básica BAKHTIN, Mikhail. Estética da Criação Verbal. São Paulo, Martins Fontes, 2003. CALVET, Louis-Jean. Sociolinguística: uma introdução à crítica. São Paulo: Parábola, 2002. FIORIN, José Luiz (Org.) Introdução à Linguística: objetos teóricos. São Paulo: Contexto, 2002. FLORES, V.N.; TEIXEIRA, M. Introdução à Lingüística da Enunciação. São Paulo: Contexto, 2005. FREIRE, Maximina et alii (orgs.). Lingüística Aplicada: contemporaneidade. São Paulo, ALAB; Campinas, Pontes Editores, 2005. HERZOG, Marvin I.; WEINREICH, Uriel. LABOV, William. Fundamentos empíricos para uma teoria da mudança lingüística. São Paulo: Parábola, 2006. KOCH, I.G.V. Introdução à Lingüística Textual. São Paulo: Martins Fontes, 2004. LABOV, William. Padrões sociolingüísticos. São Paulo: Parábola Editorial, 2008. MARCUSCHI, Luiz Antônio. Gêneros textuais: o que são e como se constituem. Recife, UFPE, 2000. Mimeo. MARTELOTTA, M. Manual de Lingüística. São Paulo: Contexto, 2003. MOLLICA, M.C.; BRAGA, M.L. Introdução à Sociolingüística: o tratamento da variação. São Paulo: Contexto, 2003. NEVES, M.H.M. A gramática funcional. São Paulo: Martins Fontes, 1997. ______. Ensino de língua e vivência de linguagem – temas em confronto. São Paulo: Contexto, 2010. WEEDWOOD, Bárbara. História concisa da Lingüística. São Paulo: Parábola, 2002. Disciplina ESTUDOS LINGUÍSTICOS III Ementa Teorias contemporâneas da Linguística: Linguística de Texto; Análise(s) do Discurso; Análise de Gêneros; Semântica e Pragmática. Bibliografia Básica BAKHTIN, Mikhail. Estética da Criação Verbal. São Paulo, Martins Fontes, 2003. FIORIN, José Luiz. As astúcias da enunciação. São Paulo: Ática, 1996. FLORES, Valdir do Nascimento. Introdução à Linguística da Enunciação. São Paulo: Contexto, 2005. KOCH, Ingedore Villaça. Introdução à Linguística Textual. São Paulo: Martins Fontes, 2004. ______. O Texto e a construção dos sentidos. São Paulo: Contexto, 2005. SIGNORINI, I. (org). [Re]discutir texto, gênero e discurso. São Paulo, Parábola, 2008. SANTAELLA, Lucia et al. (Re)Discutir Texto, Gênero e Discurso. São Paulo: Parábola, 2008. MAINGUENEAU, Dominique. Novas Tendências em Análise do Discurso. Campinas, SP: Pontes, 44 1997. MICHELETTI, Guaraciaba. Enunciação e gêneros discursivos. São Paulo: Cortez, 2008. Disciplina ESTÁGIO EM LÍNGUA PORTUGUESA I Ementa Estudo de fundamentos teórico-metodológicos do ensino-aprendizagem da língua materna, tendo como eixos principais a leitura, a produção de textos e o trabalho com a gramática. Orientação pedagógica para o estágio e a aplicação prática em turmas de Ensino Fundamental II. Bibliografia Básica ANTUNES, Irandé. Aula de Português: Encontro e Interação. São Paulo: Parábola Editorial, 2003. BRASIL.Ministério da Educação. Parâmetros curriculares nacionais para o ensino fundamental linguagens, códigos e suas tecnologias. Brasília: MEC, 2000. BRASIL.Ministério da Educação. Parâmetros curriculares nacionais para o ensino médio linguagens, códigos e suas tecnologias. Brasília: MEC, 2000. DIONÍSIO, Angela; BEZERRA, Maria Auxiliadora (orgs.). O Livro Didático de Língua Portuguesa: Múltiplos Olhares. Rio de Janeiro: Lucerna, 2001. GERALDI, João W. O Texto na Sala de Aula. São Paulo: Martins Fontes, 1999. ROJO, Roxane (org.). A prática da linguagem em sala de aula, praticando os PCN(s). São Paulo: Mercado de Letras, 2000. SOARES, Magda. Letramento: um tema em três gêneros. Belo Horizonte: Autêntica, 2004. Disciplina ESTÁGIO EM LÍNGUA PORTUIGUESA II Ementa Estudo de fundamentos teórico-metodológicos do ensino-aprendizagem da língua materna, tendo como eixos principais a leitura, a produção de textos e o trabalho com a gramática. Avaliação e aprendizagem. Orientação pedagógica para o estágio e a aplicação prática em turmas do Ensino Médio. Bibliografia Básica ANTUNES, Irandé. Língua, Texto e Ensino: outra escola possível. São Paulo: Parábola, 2009. BRASIL.Ministério da Educação. Parâmetros curriculares nacionais para o ensino fundamental linguagens, códigos e suas tecnologias. Brasília: MEC, 2000. BRASIL.Ministério da Educação. Parâmetros curriculares nacionais para o ensino médio linguagens, códigos e suas tecnologias. Brasília: MEC, 2000. BUNZEN, Clécio; MENDONÇA, Márcia (orgs.) Português no Ensino Médio e formação do professor. São Paulo: Parábola Editorial, 2006. DIONÍSIO, Angela; MACHADO, Anna Rachel; BEZERRA, Maria Auxiliadora (orgs.). Gêneros Textuais e Ensino. Rio de Janeiro: Lucerna, 2002. GERALDI, João W. Portos de Passagem. São Paulo: Martins Fontes, 1985. ILARI, Rodolfo. A Linguística e o Ensino da Língua Portuguesa. SP: Martins Fontes, 1997. 45 FUNDAMENTOS E APROFUNDAMENTO EM ESTUDOS LINGUÍSTICOS E TEXTUAIS EM LÍNGUA INGLESA DISCIPLINA LÍNGUA INGLESA I EMENTA Desenvolvimento da competência comunicativa, em nível básico, a partir do estudo de estruturas básicas da língua estrangeira, bem como de suas funções em situações de comunicação, envolvendo as quatro habilidades da língua de forma integrada. Bibliografia Básica AZAR, B. Fundamentals of English Grammar. 3. ed. With answers. New York: Pearson Education, 2003. SWAM, M. Practical English Usage. 3. ed. Oxford: Oxford University Press, 2007. WALKER, E. ELSWORTH, S. Grammar practice for elementary students. England: Longman Pearson Education, 2000. DISCIPLINA LÍNGUA INGLESA II EMENTA Aperfeiçoamento da competência comunicativa, em nível básico, ampliando o vocabulário e o estudo de estruturas linguísticas, a partir de atividades de prática de uso da língua estrangeira, envolvendo as quatro habilidades de forma integrada. Bibliografia Básica AZAR, B. Understanding and Using English Grammar. Inter. Ed. 3. ed. New York: Pearson Education, 2002. CLARCKE, V. Macmillan English Grammar in Context. Essential with key. Oxford: Macmillan education, 2008. SWAM, M.; WALTER, C. The Good Grammar Book: a new grammar practice book for elementary to low-intermediate students of English. Oxford: Oxford University Press, 2007. DISCIPLINA LÍNGUA INGLESA III EMENTA Desenvolvimento da competência comunicativa em nível intermediário, aprimorando as habilidades de expressão oral e escrita, através de práticas de comunicação em situações contextualizadas. Bibliografia Básica VINCE, M. Macmillan English Grammar in Context. Intermediate with key. Oxford: Macmillan education, 2007. JONES, L. Progress t Proficiency. New ed. Cambridge: Cambridge University Press, 1993. SWAM, M.; WALTER, C. The Good Grammar Book: a new grammar practice book for elementary to low-intermediate students of English. Oxford: Oxford University Press, 2007. DISCIPLINA LÍNGUA INGLESA IV 46 EMENTA Desenvolvimento da competência comunicativa nas quatro habilidades de forma integrada. Introdução aos aspectos fonéticos e fonológicos da língua inglesa: acentuação, ritmo e entonação; treinamento no uso dos símbolos fonêmicos de inglês; apresentação de estratégias de estudo para aprimoramento da pronúncia do aluno: sensibilização para as variantes fonológicas da língua inglesa. Bibliografia Básica OGDEN, R. An Introduction to English phonetics. Edinburgh: Edinburgh University Press, 2009. GILBERT, J. Clear Speech: Pronunciation and Listening Comprehension in North American English. 3. ed. Cambridge: Cambridge University Press, 2005. HANCOCK, M. English Pronunciation in Use: self-study and classroom use. Cambridge: Cambridge University Press, 2003. DISCIPLINA LÍNGUA INGLESA V EMENTA Desenvolvimento das habilidades de comunicação, focalizando a gramática em uso através da exploração da relação entre forma e conteúdo tanto na oralidade quanto na escrita, a partir de um ponto de vista funcional. Análise formal de estruturas linguísticas contextualizadas, através de dados retirados de textos autênticos. Bibliografia Básica BIBER, D. et al. Longman Student Grammar of Spoken and written English. Essex: Longman, 2002. JEFFRIES, L. Discovering Language: The Structure of Modern English. Palgrave McMillan, 2006. CELCE-MURICA, M.; LARSEN-FREEMAN, D. The grammar book: an ESL/EFL teacher‘s course. 2. ed. Newbury House: Heinle & Heinle, 1999. MILLER, J. An Introduction to English Syntax. Edinburgh: Edinburgh University Press, 2002. LOCK, G. Functional Grammar: an Introduction for Second Language Teachers. Cambridge: Cambridge University Press, 1996. Disciplina ESTÁGIO EM LÍNGUA INGLESA I Ementa Prática de estágio curricular supervisionado em escola pública ou privada, enfocando o ensino de Língua Inglesa no Ensino Fundamental da Escola Brasileira, com base nos PCN e nas teorias didáticas e pedagógicas antes estudadas, aprofundando a investigação no âmbito da estrutura de ensino e das políticas educacionais vigentes. Bibliografia Básica BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais. Brasília: MEC/SEF, 1997. LIBÂNEO, José Carlos. Didática. São Paulo: Cortez, 2000. MASETTO, Marcos Tarciso. Didática: a aula como centro. São Paulo: FTD, 1997. ZABALA, Antoni. A prática educativa: como ensinar. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998. 47 Disciplina ESTÁGIO ESTÁGIO EM LÍNGUA INGLESA II Ementa Prática de estágio curricular supervisionado em escola pública ou privada, enfocando o ensino de Língua Inglesa no Ensino Médio da Escola Brasileira, com base nos PCN e nas teorias didáticas e pedagógicas. Elaboração de projetos de intervenção didática. Bibliografia Básica BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais. Brasília: MEC/SEF, 1997. LITTLEWOOD, William T. Foreign and Second Language Learning: language acquisition research and its implications for the classroom. Cambridge: Cambridge University Press, 2004. LEECH, G. & SVARTVIK, J. A. A Communicative Grammar of English. London: Longman, 1990. RICHARDS J. C.; RODGERS, J. S. Approaches and methods in Language Teaching. Cambridge: CUP, 2001. 48 FUNDAMENTOS E APROFUNDAMENTO EM ESTUDOS LITERÁRIOS Disciplina INTRODUÇÃO AOS ESTUDOS LITERÁRIOS Ementa Letramento literário. O texto literário e o não literário. Elementos para análise do texto literário de espécies diversas. Panorama das abordagens teóricas e metodológicas da litertura. Bibliografia Básica COSSON, Rildo. Letramento Literário: teoria e prática. São Paulo: Contexto, 2006. FIORIM, José Luiz; SAVIOLI, Francisco Platão. Lições de texto: leitura e redação. São Paulo: Ática, 1999. PROENÇA FILHO, Domício. A linguagem literária. São Paulo: Ática, 2000. SOUZA, Roberto Acízelo de. Iniciação aos Estudos Literários. São Paulo: Martins Fontes, São Paulo, 2006. Disciplina TEORIA LITERÁRIA Ementa Natureza e objeto da teoria e da crítica literárias. Conceitos e concepções de literatura. Gêneros literários: história, evolução e contemporaneidade. Elementos e formas do Lírico. Elementos e formas do épico. Elementos e formas do dramático. Formas híbridas. Bibliografia Básica ARISTÓTELES; HORÁCIO; LONGINO. A poética clássica. São Paulo: Cultrix, s/d. CANDIDO, Antonio (Org). A personagem de ficção. São Paulo: Perspectiva, 1970. COMPAGNON, Antoine. O Demônio da Teoria: literatura e senso comum. Belo Horizonte: Editora Ufmg, 2010. EAGLETON, Terry. Teoria da literatura: uma introdução. São Paulo: Martins Fontes, s/d. GONÇALVES, Magaly Trindade; BELLODI, Zina C. Teoria da literatura “revisitada”. Petrópolis: Vozes, 2005. JOBIM, José Luís (Org). Introdução aos termos literários. Rio de Janeiro: Ed. Uerj, 1999. STAIGER, Emil. Conceitos fundamentais de poética. Trad. Celeste Aída Galeão. 3 ed. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1997. Disciplina LITERATURA PORTUGUESA I Ementa Literatura em prosa e verso em Portugal, compreendendo o período medieval: trovadorismo; o teatro vicentino; o classicismo de Camões e o neoclassicismo de Bocage. Bibliografia Básica ABDALA Jr, Benjamin; PASCHOALIN, Maria Aparecida. História Social da Literatura Portuguesa. São Paulo: Ática, 1994. MOISÉS, Massaud. A literatura portuguesa através de textos. São Paulo: Cultrix, 1997. 49 MOISÉS, Massaud. A literatura portuguesa. São Paulo: Cultrix, 2001. PICCHIO, Luciana Stegagno. História do teatro português. Lisboa, Portugália, 1999 SPINA, Segismundo. Presença da Literatura Portuguesa - A Era Medieval. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2006. Disciplina LITERATURA PORTUGUESA II Ementa Literatura em prosa e verso em Portugal, compreendendo o romantismo, realismo, simbolismo e modernismo. Bibliografia Básica FRANCHETTI, Paulo. Estudos de Literatura Brasileira e Portuguesa. São Paulo: Ateliê Editorial, 2007. MOISÉS, Massaud. A Literatura Portuguesa através dos textos. São Paulo: Cultrix, 1988. MOISÉS, Massaud. A literatura portuguesa. São Paulo: Cultrix, 2001. D‘ONOFRIO, Salvatore. Literatura ocidental: autores e obras fundamentais. São Paulo: Ática, 1990. Disciplina LITERATURA BRASILEIRA I Ementa Conhecimento da vida e obra dos principais autores das manifestações literárias do período colonial (quinhentismo, barroco, arcadismo e préromantismo) no Brasil, abordando os aspectos contextuais e textuais das obras representativas de cada momento. Bibliografia Básica BOSI, Alfredo. Dialética da colonização. São Paulo: Companhia das Letras, 2001. CANDIDO, Antonio. Formação da literatura brasileira. Belo Horizonte: Itatiaia, 1981, v. I. CANDIDO, Antonio ; CASTELLO, José Aderaldo. Presença da Literatura Brasileira. 7 ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1996, v. I. CASTELLO, José Aderaldo. A Literatura Brasileira: origens e unidade. São Paulo: UNESP, 1999, v. I. HOLANDA, Sergio Buarque de. Capítulos de literatura colonial. São Paulo: Brasiliense, 1991. JÚNIOR, Milton Marques. Fundamentos da Literatura no Brasil: o século XVI. João Pessoa: Manufatura, 2001. ______. O clássico na Marília de Dirceu. João Pessoa: CCHLA/idéia, 1994. Disciplina LITERATURA BRASILEIRA II Ementa Conhecimento da vida e obra dos principais autores do século XIX (romantismo: poesia e prosa; realismo; naturalismo; parnasianismo e simbolismo) no Brasil, abordando os aspectos contextuais e textuais das obras representativas de cada momento. Bibliografia Básica CANDIDO, Antonio. Formação da literatura brasileira. Belo Horizonte: Itatiaia, 1981, v. II. CANDIDO, Antonio; CASTELLO, José Aderaldo. Presença da Literatura Brasileira. 7 ed. Rio de 50 Janeiro: Bertrand Brasil, 1996, v. II. CASTELLO, José Aderaldo. A Literatura Brasileira: origens e unidade. São Paulo: UNESP, 1999, v. I. MOISÉS, Massaud. História da Literatura Brasileira – realismo e simbolismo. 9 ed. São Paulo, Cultrix, 2009. Disciplina LITERATURA BRASILEIRA III Ementa Conhecimento da vida e obra dos principais autores do século XX e da contemporaneidade (pré-modernismo; vanguardas europeias; primeira fase modernista: 1922-1930; segunda fase modernista: 1930-1945; terceira fase modernista: 1945-1964; movimento concretista; tropicalismo e tendências atuais: rock anos 90, mangue beat e rap), abordando aspectos textuais e contextuais das obras representativas de cada momento. Bibliografia Básica BERMAN, Marshal. Tudo que é sólido se desmancha no ar. São Paulo: Companhia das Letras, 1981. CANDIDO, Antonio. Formação da literatura brasileira. Belo Horizonte: Itatiaia, 1981, v. I. e II. CANDIDO, Antonio; CASTELLO, José Aderaldo. Presença da Literatura Brasileira. 7 ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1996, v. II. CASTELLO, José Aderaldo. A Literatura Brasileira: origens e unidade. São Paulo: UNESP, 1999, v. II. HALL, Stuart. A identidade cultural na pós-modernidade. 10 ed. Rio de Janeiro: DP&A Editoras, 2005. SCHWARTZ, Jorge. Vanguardas Latino- Americanas: polêmicas, manifestos e textos críticos. São Paulo: Iluminuras/Fapesq, 1995. STANGOS, Nikos. Conceitos de arte moderna. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1995. TELES, Gilberto Mendonça. Vanguarda Européia e Modernismo Brasileiro. 15 ed. Rio de Janeiro: Vozes, 1997. DISCIPLINA LITERATURA INGLESA I EMENTA Um panorama da Literatura Inglesa por meio das importantes formas literárias (poesia, drama, romance), passando pelo período anglo-saxônico, medieval, elisabetano até o período puritano. Bibliografia Básica BARNARD, R. A Short History of English Literature. Oxford: Blackwell, 1984. BURGESS, A. A literatura inglesa. 2. ed. São Paulo: Ática, 2004. GRENBLATT, S. et al. The Northon Anthology of English Literature. Single vol. 8. ed. USA: W.W. Norton & Company, 2006. FOWLER, A. A History of English Literature. Oxford: Blackwell, 1989. THORNLEY, G.C.; GWYNETH, R. An Outline of English Literature. London: Longman, 1968. DISCIPLINA LITERATURA INGLESA II 51 EMENTA Estudo de obras selecionadas dentre as mais significativas do conto e do romance na literatura inglesa do século XX. Bibliografia Básica GRENBLATT, S. et al. The Northon Anthology of English Literature, vol. 2: The romantic Period Through the Twentieth Century. 8. ed. USA: W.W. Norton & Company, 2006. HEAD, D. The Cambridge Guide to Literature in English. 3. ed. Cambridge: Cambridge University Press, 2006. HEBERT, G. English Literature: modern – home university library of modern knowledge. USA: Cambridge University Press, 2010. DISCIPLINA LITERATURA NORTE-AMERICANA EMENTA Principais movimentos, escritores e obras da literatura americana, abordando as narrativas do período colonial nos Estados Unidos, passando pela ‗época do florescentismo‘ até o Século XX. Bibliografia Básica BESSA, M. C. Panorama da Literatura Norte Americana. São Paulo: Alexa Cultural, 2008. HIGH, P. An Outline of American Literature. Essex (U.K): Longman, 1996. ROYOT, D. A literatura Americana. São Paulo: Ática, 2009. 52 FUNDAMENTOS E APROFUNDAMENTO EM ESTUDOS DA EDUCAÇÃO, HUMANÍSTICOS E TECNOLÓGICOS Disciplina INFORMÁTICA E LINGUAGEM Ementa Tecnologias da Informação e da Comunicação (TIC) no processo ensinoaprendizagem (presencial ou distância). Implicações do uso das TIC no ensino de língua e literatura. As TIC como fonte de dados para a pesquisa, como recurso didático e também como meio de construção do conhecimento. Bibliografia Básica ALVES, Wiliam Pereira. Informática Fundamental: Introdução ao Processamento de dados. São Paulo: Erica, 2010. COX, K.K. Informática na Educação Escolar. Campinas, SP: Autores Associados, 2003. LÉVY, P. Cibercultura, Editora 34, 1999. ______. A emergência do Cyberspace e as mutações culturais. In: PELLANDA, N.M.C.; PELLANDA E.C. Ciberespaço: um hipertexto com Pierre Lévy. Porto Alegre: Artes e Ofícios, 2000. ______. A Inteligência Coletiva: por uma Antropologia do Ciberespaço, Loyola, 1998. ______. Tecnologias da Inteligência, Editora 34, 2004. MARCUSCHI, L.A. O hipertexto como um novo espaço de escrita em sala de aula. Linguagem & Ensino, Vol. 4, nº 1, 2001. MARCUSCHI, Luis, Antõnio; XAVIER, Antônio C. S. Hipertexto e gêneros digitais. Rio de Janeiro: Lucerna, 2004. OLIVEIRA, V.B. Sala de aula e tecnologias. São Bernardo do Campo: UMESP, 2005. SOARES, M.B. Novas Práticas de Leitura e Escrita: Letramento na Cibercultura. Educ. Soc., Campinas, vol. 23, n. 81, p. 143-160, dez. 2002. Disponível em <http://www.cedes.unicamp.br> Disciplina FUNDAMENTOS FILOSÓFICOS, HISTÓRICOS E SOCIOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO. Ementa Princípios de Filosofia e de Sociologia que formaram os fundamentos da educação ao longo da história, servindo como fonte de orientação para as vertentes pedagógicas do ocidente. Partindo da reflexão sobre o idealismo e o realismo, para desenvolver a reflexão sobre os fundamentos da educação; a ideia de natureza humana, a relação ensino-aprendizagem, a finalidade da educação etc. Pensar historicamente os fundamentos da educação na Antiguidade Clássica Ocidental, no período Medieval, na Idade Moderna (Renascimento e Iluminismo), e no mundo contemporâneo; O Historicismo do século XIX e a condição política Pós-moderna. Bibliografia Básica ADORNO, Theodor W. Educação e emancipação. 3 ed. Tradução Wolfgang Leo Maar. São Paulo: Paz e Terra, 2001. AGOSTINHO, Santo. De Magistro. Tradução Bento Silva Santos. – Petrópolis: Vozes 2009. ALTHUSSER, Louis. Aparelhos Ideológicos do Estado: nota sobre os aparelhos ideológicos do estado. Tradução de Walter José Evangelista e Maria Laura Viveiros de Castro. 7. Ed. Rio de Janeiro: 53 Graal, 1985. AQUINO, Tomás. Sobre o Ensino. Tradução Luiz Jean Lauand. – São Paulo: Martins Fontes, 2000. ARIÈS, Philippe. História social da criança e da família. Rio de Janeiro: Guanabara, 1981. ARISTOTELES. Ética a Nicômacos. Tradução de Mário da Gama Kury. 4ª Ed. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 2001. BOURDIEU, Pierre. A economia das trocas simbólicas. São Paulo: Perspectiva, 2009. (Coleção Estudos; 20/ dirigida por J. Guinsburg). BOURDIEU, Pierre; PASSERON, Jean Claude. A Reprodução: elementos para uma teoria do sistema de ensino. Tradução de Reynaldo Bairão. Rio de Janeiro: Livraria Francisco Alves, 1975. DURKHEIM, Émile. Educação e Sociologia. Tradução de Prof. Lourenço Filho. 7 ed. São Paulo: Melhoramento, 1967. FOUCAULT, Michel. Microfísica do Poder. 21 ed. São Paulo: Graal, 2005. FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1981. GADOTTI, Moacir. Histórias da Idéias Pedagógicas. 5 ed. São Paulo: Ática, 1997. (série educação) GHIRALDELLI JR., Paulo (Org.). O que é Filosofia da Educação. 3 ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2002. GRAMSCI, Antônio. Os Intelectuais e a Organização da Cultura. Tradução de Nelson Carlos Coutinho. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1968. (Coleção Perspectivas do Homem) HELLER, Agnes; FEHÉR, Ferenc. A condição política pós-moderna. Tradução Maros Santarrita. 2 Ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2002. KANT, Immanuel. Sobre a pedagogia. Tradução de Francisco Cock Fontanella. 2 ed. Piracicaba: Unimep, 1999. MANACORDA, Mario Alighiero. História da Educação: da antiguidade aos nossos dias.11ª ed. São Paulo: Cortez. 2004. MARX, Karl. Manuscrito econômico-filosófico. Tradução, apresentação e notas de Jesus Ranieri. São Paulo: Boitempo, 2004. ______; ENGELS, Friedrich. A Ideologia Alemã. Tradução Luis Claudio de Castro e Costa. São Paulo: Martins Fontes, 2002. PLATÃO. A República. Tradução de Carlos Alberto Nunes. 3 ed. Belém: UFPA, 2000. ______. Menão. Tradução de Carlos Alberto Nunes. Belém: UFPA, 2001. ROUSSEAU, Martins Jean-Jacques. Emílio, ou, Da Educação. Tradução Roberto Leal Ferreira. 2 ed. São Paulo: Fontes, 1999. _____. Discurso sobre a origem e os fundamentos da desigualdade entre os homens. São Paulo: Nova Cultural, 1997. (coleção Os Pensadores). Disciplina PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO E DA APRENDIZAGEM Ementa Contribuições teóricas da Psicologia da Educação. Caracterização da Psicologia do Desenvolvimento e da Aprendizagem e sua importância para a formação do professor. Estudos dos principais aspectos do desenvolvimento/aprendizagem humana, com ênfase na adolescência/juventude, e suas implicações educacionais. Bibliografia Básica BEE, H. O Ciclo Vital. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997. BOCK, A. et al. Psicologias: uma introdução ao estudo da Psicologia. São Paulo: Ed. Saraiva, 54 2002. CALLIGARIS, C. A adolescência. São Paulo: Publifolha, 2000. COLL, C., PALACIOS, J.; MARCHESI, A. Desenvolvimento psicológico e educação – Psicologia evolutiva. v. 1, 2ª.edição. Porto Alegre: Artmed, 2004. CORREIA, M. (Org.) Psicologia e Escola: uma parceria necessária. Campinas – SP: Alínea, 2004. OLIVEIRA, M. K. Aprendizado e desenvolvimento: um processo sócio-histórico. SP: Scipione, 1997. WADSWORTH, B. J. Inteligência e afetividade da criança na teoria de Piaget. São Paulo: Pioneira, 2003. Disciplina LIBRAS Ementa Aspectos clínicos, educacionais e sócio-antropológicos da surdez. A Língua de Sinais Brasileira - Libras: características básicas da fonologia. Noções básicas de léxico, de morfologia e de sintaxe. Noções de variação. Bibliografia Básica QUADROS, Ronice Muller de. Língua de sinais brasileira: estudos lingüísticos. Porto Alegre: Artmed, 2004. SACKS, Oliver. Vendo Vozes: uma viagem ao mundo dos surdos. São Paulo: Companhia das Letras, 1998. SKLIAR, Carlos. A Surdez: um olhar sobre as diferenças. Porto Alegre: Mediação, 1998. Disciplina EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS Ementa Panorama geral da história do racismo, suas principais doutrinas, usos e sentidos de alguns conceitos relacionados à questão étnico-racial. Temas atuais relacionados com o racismo. Discursos, orientações e ações antiracistas na educação das relações étnico-raciais. Bibliografia Básica ALTHUSSER, Louis. Aparelhos ideológicos do Estado. Lisboa: Presença-Martins Fontes, 1974.AZEVEDO, Thales de. Democracia Racial: Ideologia e realidade. Petrópolis: Vozes, 1975. BRASIL. Lei 10.639 de 09 de janeiro de 2003 que altera a Lei 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática ―História e cultura Afro-Brasileira‖, e dá outras providências. Brasília, 2003. _______. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Etnicorraciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana. Brasília: MEC/CNE 10/03/2004. CANCLINI, Néstor Garcia. Culturas Híbridas. Edusp: São Paulo, 2003. CASHMORE. Dicionários de Relações Étnicas e Raciais. São Paulo-SP: Summus, 2000. D‘ADESKY, Jacques. Racismo e Anti-Racismo No Brasil. Rio de Janeiro: Pallas, 2001. FOUCAULT, Michael. Microfísica do poder. 17 ed. Rio de Janeiro: Edições Graal, 2002. MEC/SECAD. Orientações e Ações para a Educação das Relações Etnicorraciais. Brasília-DF: MEC/SECAD, 2006. 55 MUNANGA, Kabengele. Rediscutindo A Mestiçagem no Brasil. Petrópolis: Vozes, 1999. ______.(org). Estratégias e Políticas de combate à discriminação racial. São Paulo: Estação Ciência/Edusp, 1996. PAIXÃO, M. Manifesto Anti-Racista.Idéias em prol de uma utopia chamada Brasil. Rio de Janeiro-RJ: DP&A Editora, 2006. RIBEIRO, Darcy. O povo brasileiro: a formação e o sentido do Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 2008. Disciplina GÊNEROS ACADÊMICOS E METODOLOGIA CIENTÍFICA Ementa Argumentação científica. Gêneros textuais acadêmicos. Procedimentos de leitura e produção de textos técnico-científicos. Planejamento e produção de gêneros acadêmicos: projeto de pesquisa, resumo, resenha, artigo científico. Bibliografia Básica KOCH, I. G. V.. Argumentação e linguagem. 4. ed. São Paulo: Cortez, 1996. MACHADO, Anna Rachel; LOUSADA, Eliane & ABREU-TARDELLI, Lílian Santos (ORGS.). Planejar gêneros acadêmicos. São Paulo: Parábola, 2005. RUIZ, João Álvaro. Metodologia científica: guia para eficiência nos estudos. 6 ed. 2. reimpr. – São Paulo: Atlas, 2008. SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico. São Paulo: Cortez, 1997. Disciplina SEMINÁRIO DE MONOGRAFIA Ementa Elementos básicos de composição do gênero monografia; apresentação de projetos de monografia; orientação de pesquisa e escrita do texto monográfico. Bibliografia Básica GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. Ed. São Paulo: Atlas, 2002. LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia científica. 3 ed. São Paulo: Atlas, 1999. ______. Metodologia científica. 3 ed. São Paulo: Atlas, 2001. MEDEIROS, João Bosco. Manual de elaboração de referências bibliográficas: a nova NBR 6023:2000 da ABNT: exemplos e comentários. São Paulo: Atlas, 2001 Disciplina DIDÁTICA E AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM Ementa Didática: O contexto da prática pedagógica; Os objetivos de ensino, os conteúdos escolares, as estratégias de ensino aprendizagem; as interações em sala de aula: o papel dos professores e dos alunos; Princípios metodológicos do trabalho pedagógico: intencionalidade, criticidade, construção, reflexão, criatividade, parceria, auto-avaliação, autonomia, inclusão e indissociabilidade (ensino, pesquisa e extensão); A vivência e o aperfeiçoamento da didática. Avaliação: A avaliação do processo educativo: natureza, concepções, 56 procedimentos; Técnicas e instrumentos de avaliação; avaliação numa perspectiva histórica. Avaliação em Língua Portuguesa: avaliação da compreensão leitora, da produção de texto e na análise linguística. Bibliografia Básica ALVES, Nilda. Formação de professor: pensar e fazer. São Paulo: Cortez, 1992. CANDAU, V. A Didática em questão. Petrópolis: Vozes, 1983 CORDEIRO. Didática. São Paulo: Contexto, 2007. DEMO, Pedro. Avaliação qualitativa. Campinas. São Paulo: Autores Associados, 2008. HOFFMANN, Jussara. Avaliação mediadora: uma prática em construção da pré-escola à universidade. 28 ed. Porto Alegre: Editora Mediação, 2009. LIBÂNEO, José Carlos. Didática. São Paulo: Cortez, 2005. LUCKESI, Cipriano. Avaliação da aprendizagem escolar: estudos e proposições. 19 ed. São Paulo: Cortez, 2008. MARCUSCHI, B.; SUASSUNA, L. Avaliação em Língua Portuguesa: contribuições para a prática pedagógica. Belo Horizonte: Autêntica, 2007. MIZUKAMI, M. G. Ensino: as abordagens do processo. São Paulo: EPU, 2000 PERRENOUD, Philippe. Dez novas competências para ensinar. Porto Alegre: Artmed, 2000. ______. Avaliação: da excelência à regulação das aprendizagens. Porto Alegre: ArtMed, 1999. SANTANNA, I.M. Por que avaliar? Como avaliar? Critérios e instrumentos. 13 ed. Petrópolis: Vozes, 2008. 57 DISCIPLINAS OPTATIVAS Disciplina LETRAMENTO DIGITAL Ementa Relação entre letramento e tecnologia; estudo da natureza do texto eletrônico e das práticas letradas na comunicação mediada por computadores; estudo das implicações sociais e cognitivas da textualidade digital e suas práticas. Bibliografia Básica ARAÚJO, J.C.; BIASI-RODRIGUES, B. Interação na Internet – novas formas de usar a linguagem. Rio de Janeiro: Lucerna, 2005. ARAÚJO, J.C.; BIASI-RODRIGUES, B; DIEB, Messias (orgs.). Letramentos na Web: Gêneros, Interação e Ensino. Fortaleza: Edições UFC, 2009. BRAGA, Denise B. A construção de sentido em hipertextos: questões de autoria e leitura relevantes para a interação crítica com hipertextos. In.: BRAGA. D.B; RICARTE, I.L.M.. Letramento na era digital: construindo sentidos através da interação com hipertextos. ANPOLL, Campinas, 2005, nº 18, p. 59-82. BRAGA, Denise B; RICARTE, I.L.M. 2005. Letramento na era digital: construindo sentidos através da interação com hipertextos. ANPOLL, Campinas, nº 18, p. 59-82. CASTELLS, M.; CARDOSO, G. A Sociedade em Rede: do conhecimento à acção política. Lisboa: 2006. COSCARELLI, C.V. Novas tecnologias, novos textos, novas formas de pensar. Belo Horizonte: Autêntica, 2003. RIBEIRO, Ana Elisa. Navegar lendo, ler navegando: aspectos do letramento digital e da leitura de jornais. 2008. 248f. Tese de Doutorado em Estudos Linguísticos, Linguagem e Tecnologia. Faculdade de Letras, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte: 2008. SOUZA, António Adelino Abreu. Aplicação da Teoria da Flexibilidade Cognitiva ao 1º Ciclo do Ensino Básico – um estudo sobre a qualidade no ambiente. Dissertação de Mestrado. Braga: Universidade do Minho, 2004. XAVIER, Antônio C. S. Letramento digital e ensino. In.: SANTOS, C.F. e MENDONÇA, M. Alfabetização e letramento: conceitos e relações. Belo Horizonte: Autêntica, 2005. ______. A Era do hipertexto – linguagem e tecnologia. Recife: UFPE, 2011. Disciplina ARTE E CULTURA POPULAR Ementa Arte e cultura popular na formação do professor, nas diretrizes oficiais e nos materiais didáticos. A construção dos saberes artísticos na escola. Reconhecimento e análise de artistas e produções locais. Bibliografia Básica ARANTES, Antonio Augusto. O que é cultura popular? 14 ed. São Paulo: Brasiliense, 1990. BARBOSA, Ana Mae; COUTINHO, Rejane; MARGARIDO, Heloisa. Artes Visuais: da exposição à sala de aula. São Paulo: EDUSP, 2006. BOSI, Alfredo. Reflexões sobre arte. 7 ed. São Paulo: Ática, 2001. CANCLINI, Nestor Garcia. Culturas Híbridas: estratégias para entra e sair da modernidade. São 58 Paulo: Edusp, 2006. CANTON, Kátia. Novíssima Arte Brasileira. São Paulo: Iluminuras, 2000. CALÁBRIA, Carla Paula Brandi; MARTINS, Raquel Valle. Arte, História e Produção. São Paulo: FTD, 2001. FILHO, Ciro Marcondes. Quem manipula quem? 3 ed. Rio de Janeiro: Vozes, 1986. THOMPSON, John B. Ideologia e Cultura Moderna. 6 ed. Riod e Janeiro: Vozes, 1995. Disciplina LINGUÍSTICA E LITERATURA Ementa Estudo e discussão de ideias e de autores que articulam elementos linguísticos e literários. Linguagem ordinária e linguagem literária. Estilo, ethos, autor e escritura. Bibliografia Básica ECO, Umberto. Tratado geral de semiótica. São Paulo: Perspectiva, 2000. JAKOBSON, Roman. Linguística e Comunicação. São Paulo: Cultrix, 2001. MAINGUENEAU, Dominique. Elementos de Linguística para o Texto Literário. São Paulo: Martins Fontes, 2001. Disciplina TÓPICOS DE LITERATURA COMPARADA Ementa Introdução à Literatura Comparada: natureza e função. Intertextualidade, metalinguagem, autoria, originalidade e genialidade. A inter-relação entre a literatura e a cultura nacional. Crítica literária e leitura de obras numa perspectiva comparativista. Bibliografia Básica BRUNEL, P. et al. Que é literatura comparada? São Paulo: Perspectiva, 1995. NITRINI, Sandra. Literatura Comparada: História, teoria e crítica. São Paulo EDUSP, 2000. CAMPOS, Haroldo de. Metalinguagem. São Paulo: Cultrix, 1976. CARVALHAL. Tânia Franco. Literatura comparada. Princípios. São Paulo. 1986. COUTINHO, Eduardo & CARVALHALH, Tânia Franco. Literatura comparada. Textos fundadores. Rio de Janeiro. Rocco. 1994. NITRINI, Sandra. Literatura Comparada: História, teoria e crítica. São Paulo: EDUSP, 1997. SANT‘ANNA, Afonso Romano de. Paródia, Paráfrase & Cia. São Paulo: Ática, 1985. SANTIAGO, Silviano. Uma Literatura nos trópicos. São Paulo: Perspectiva,1978. WELLEK,WELLEK, René & Warren, Austin. Teoria da literatura. Mira-Sintra-Mem Martins: Publicações Europa-América. s/d. Disciplina TEORIA DA LITERATURA DRAMÁTICA Ementa Origem e percurso panorâmico do teatro ocidental. Conceitos fundamentais da literatura dramática. Tragédia e Comédia: da antiguidade aos nossos dias. Teatro e Sociedade. 59 Bibliografia Básica ARISTÓTELES; HORÁCIO; LONGINO. A Poética Clássica. São Paulo: Cultrix, 2005. COSTA, Lígia. A Poética de Aristóteles; Mímese e verossimilhança. São Paulo: Ática, 1992. (Coleção Fundamentos). PRADO, Décio de Almeida. A personagem no teatro. In: CANDIDO, Antonio et al. A personagem de ficção. 7. ed. São Paulo: Perspectiva, 1985. (Debates, 1). p. 81-101. ROSENFELD, Anatol. O teatro épico. São Paulo: Desa, 1965. (Buriti, 5). [Nova edição: ROSENFELD, Anatol. O teatro épico. São Paulo: Perspectiva. (Debates, 193).] STAIGER, Emil. Conceitos fundamentais da poética. Trad. Celeste Aída Galeão. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1972. BRECHT, Bertolt. Estudos sobre teatro. Coletado por Siegfried Unseld. Trad. Fiama Pais Brandão. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1978 MAGALDI, Sábato. 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Cultura: um conceito antropológico. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2004. MONEIRA, José Roberto. Identidades Sociais: ruralidades no Brasil contemporâneo. Rio de Janeiro: DP&A, 2005. ORTIZ, Renato. Cultura Brasileira e Identidade Nacional. São Paulo: Brasiliense, 1986. Disciplina VARIAÇÃO LINGUÍSTICA E ENSINO Ementa Relação entre língua e sociedade. Variação e mudança linguísticas. Diversidade linguística, pluralidade cultural no Brasil e ensino de língua materna. Bibliografia Básica BAGNO, M. Preconceito lingüístico: o que é, como se faz. São Paulo: Loylola, 1999. BORTONI-RICARDO, Stella Mariz. Educação em língua materna: a sociolingüística na sala de aula. 60 São Paulo: Parábola Editorial, 2004. MOLLICA, Maria Cecília; BRAGA, Maria Luiza (Orgs.) Introdução à Sociolinguística: o tratamento da variação. São Paulo: Contexto, 2003. Disciplina LINGUÍSTICA APLICADA E TRANSCULTURALIDADE Ementa Visão contemporânea da Linguística Aplicada. Conceituação, domínio e terminologias específicas da área. A Linguística Aplicada e o ensino e aprendizagem de línguas materna e estrangeira e em contextos de minorias linguísticas. Bibliografia Básica KLEIMAN, A. B.; CAVALCANTI, M. C. (Org.). Lingüística Aplicada: Suas Faces e Interfaces. Campinas, SP: Mercado de Letras, 2007. MOITA LOPES, L. P. (org) Por uma Lingüística Aplicada Indisciplinar. São Paulo: Parábola Editorial. 2006. PASCHOAL, M. S. Z.; CELANI, M. A. A. (Org.) Linguística Aplicada: da aplicação da linguística à linguística aplicada transdiciplinar. São Paulo: EDUC, 1992. PEREIRA, R. C.; ROCA, P. Linguística Aplicada: um caminho com diferentes acessos. São Paulo: Contexto, 2009. SIGNORINI, I.; M. C. CAVALCANTI (Orgs.). Lingüística Aplicada e Transdisciplinaridade: Questões e Perspectivas. Campinas: Mercado de Letras. 1998. Disciplina LINGUÍSTICA FORMAL: A SINTAXE DO PORTUGUÊS Ementa Estudo da estrutura sintática da língua portuguesa, sob uma perspectiva formalista da linguagem, levando em consideração os pressupostos teóricos da Teoria Gerativa. Análise e classificação algorítmica de sentenças do português brasileiro. Bibliografia Básica CHOMSKY, N. Knowledge of language: its nature, origin and use. London: Praege Publishers, 1986. KOCH, Ingedore Villaça & SOUZA e SILVA, Maria Cecília Pereira. Lingüística Aplicada ao Português: Sintaxe. 9ed. São Paulo: Cortez, 2000. MIOTO, C. FIGUEIREDO SILVA, M. C. e LOPES, R. Novo manual de sintaxe. Florianópolis, Editora Insular, 2004. RAPOSO, E, P. Teoria da Gramática: a faculdade da linguagem. Lisboa: Caminho, 1992. Disciplina IDEOLOGIA, DISCURSO E PRÁTICA PEDAGÓGICA Ementa Ideologia e Ciências Sociais. Linguagem, discurso e construção da realidade. Produção de discurso na prática pedagógica. Bibliografia Básica CHAUÍ, Marilena. O que é ideologia. São Paulo: Brasiliense, 1986. FARIA, Ana Lúcia G. de. Ideologia no livro Didático. 14 Ed. São Paulo: Cortez, 2002. ORLANDI, Eni. Análise de discurso. Campinas, Pontes, 1999. 61 Disciplina DISCURSOS MIDIÁTICOS E IDENTIDADE Ementa Mídia, linguagem, discurso. Circulação da cultura e do conhecimento. Fronteira disciplinar e identidade. Teoria do discurso. Principais tendências contemporâneas em análises discursivas. Bibliografia Básica SIGNORINI, I. (Og.). Lingua(gem) e Identidade. Campinas: Mercado de Letras, 1999. SPINK, M. J. (Org.) Práticas discursivas e produção de sentidos no cotidiano: aproximações teóricas e metodológicas. São Paulo: Cortez, 1997. THOMPSON, J. B. A mídia e a modernidade. Petrópolis: Vozes, 2004. Disciplina LINGUAGENS E TECNOLOGIAS Ementa Introdução aos conceitos de Novas Tecnologias e dos Recursos digitais, como ferramentas metodológicas em Educação; utilidade, aplicabilidade, limites, éticas, segurança pessoal e profissional e a reutilização desta para assistir a aprendizagem. Bibliografia Básica LEVY, Pierre. As tecnologias das inteligências: o futuro do pensamento na era da Informática. São Paulo: Editora 34, 1995. SAMPAIO, M, N.; LEITE, L.S. Alfabetização Tecnológica do Professor. Petrópolis: Vozes, 2002. SANTOS, Gilberto Lacerda. Tecnologias na Educação e Formação de Professores. São Paulo: Plano, 2003. TAJRA, F. Sanmya. Informática na Educação. 5 Ed. São Paulo: Érica, 2004. 62 9. SOBRE AS ATIVIDADES COMPLEMENTARES Para integralização do currículo, no Curso de Licenciatura em Letras – Português/Inglês e respectivas Literaturas da Unidade Acadêmica de Garanhuns (UAG/UFRPE), o discente deverá apresentar à Coordenação do Curso certificados comprobatórios das atividades complementares desenvolvidas ao longo curso, cuja carga horária total seja de, no mínimo, 210h, contemplando pelo menos duas destas atividades acadêmicas: Pesquisa, Ensino e Extensão. Entende-se por atividade de Pesquisa (cf. resolução 313/2003- CEPE/UFRPE): I- Iniciação à Pesquisa; II- Vivências Profissionais Complementares; III- Práticas de Ensino; IV- Estágio Curricular Obrigatório. Entende-se por atividade de Extensão (cf. resolução 313/2003- CEPE/UFRPE): I- Programas; II- Projetos; III- Cursos; IV- Eventos; V- Produtos; VI- Prestação de serviços. Para cômputo da carga horária de atividades similares, nos casos das Atividades ―Cursos de Extensão‖ e ―Eventos de Extensão‖, o discente deverá reunir comprovação de participação em tantas atividades similares quantas sejam necessárias à integralização da atividade pertinente (cf. resolução 313/2003CEPE/UFRPE). Nos casos em que a certificação referente a uma determinada atividade não contiver carga horária específica, fica definida a tabela abaixo como critério de atribuição de carga horária máxima para cada atividade descrita. 63 Os casos omissos deverão ser julgados pela comissão de resolução de TCC/coordenação do curso. A tabela a seguir será aplicada, sob ponderação da comissão e coordenação de curso, para computação das Atividades Complementares em cujos certificados não constarem a carga-horária devida: ATIVIDADES Participação em congresso – como ouvinte Organização de eventos Apresentação em eventos (pôsteres, palestras, etc.) Atividades culturais Minicursos – apresentação Específicos Monitoria - CH máxima 40h 60h 5h 5h 15h Em tempo, com relação à soma da carga-horária destas atividades com a do Estágio Supervisionado Obrigatório, percebe-se que é maior do que 20% da cargahorária total do curso. 10. SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM O Sistema avaliativo do processo de ensino e aprendizagem no Curso de Licenciatura em Letras: Português/Inglês e respectivas Literaturas, da Unidade Acadêmica de Garanhuns - UAG, da Universidade Federal Rural de Pernambuco – UFRPE, será norteado pela Avaliação Processual, na qual se permite identificar o ritmo de evolução dos educadores no processo de formação proposto, mensurando os aspectos ligados ao como fazer e propiciar informações que permitem redirecionar ou replanejar o programa ou algumas de suas atividades e pela resolução 05/90, do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão da (CEPE/UFRPE). A avaliação do desempenho do discente de Curso de Licenciatura em Letras: Português/Inglês e respectivas Literaturas da UAG\UFRPE será feita por disciplinas e abrangerá, simultaneamente, os aspectos relativos à frequência e à aprendizagem (cf. Art. 1 da resolução 05/90 –CEPE/UFRPE). A frequência às aulas e demais atividades são obrigatórias, considerando-se reprovado o discente que não comparecer ao mínimo de setenta e cinco por cento (75%) das aulas ministradas (práticas e teóricas) (Cf. Art. 2 da resolução 05/90- CEPE/UFRPE). 64 Em cada disciplina serão realizadas três Verificações de Aprendizagem e o Exame Final. (cf. Art 3 da resolução 05/90- CEPE/UFRPE). De acordo com o Art. 8 da resolução 05/90- CEPE/UFRPE, será considerado aprovado na disciplina o discente que, cumprindo o mínimo exigido de frequência, obtiver: I- média igual ou superior a sete (7,0) em duas Verificações de Aprendizagem, ficando dispensado do Exame Final. II- média igual ou superior a cinco (5,0) entre a média de duas Verificações de Aprendizagem e a nota do Exame Final. III- De acordo com o Art. 9 da resolução 05/90, será considerado reprovado na disciplina o discente que se enquadre em um ou mais dos seguintes casos: IV- obtiver frequência às aulas inferior a 75% (setenta e cinco por cento). V- obtiver média inferior a três (3,0), consideradas as duas maiores notas obtidas nas Verificações de Aprendizagem. VI- obtiver média final inferior a cinco (5,0) entre a média de duas (02) Verificações de aprendizagem e a nota do Exame Final. O discente pode requerer dispensa de disciplina(s) cursada(s) em outra instituição de Ensino ou em curso da UFRPE. Para isto, o discente deverá preencher o requerimento específico, à disposição na Pró-reitoria de Ensino e nas Coordenações de Curso, e anexar os seguintes documentos: Histórico Escolar original (ou declaração de cumprimento da(s) disciplina(s) em outra Instituição) e o(s) programa(s) da(s) disciplina(s) cursada(s). Se a disciplina foi cursada na UFRPE, não é necessário anexar o programa de disciplina. O discente, ainda, poderá pedir dispensa de disciplina no decorrer do semestre letivo. O discente que estiver insatisfeito com a nota conferida pelo professor da disciplina pode requerer Revisão da Nota devendo solicitá-la ao Diretor do Departamento onde é ministrada a disciplina, no prazo de dois dias úteis após a divulgação do resultado. 65 11. AVALIAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO Compreende-se que o Curso de Licenciatura em Letras, em seus atributos de formador científico, metodológico, social, histórico e político, por sua natureza, e, no papel de proporcionar aos seus envolvidos (discentes, docentes, comunidade) a teoria, a prática e a consciência indissociáveis, deve empreender sua autoavaliação e de seu projeto, considerando suas metas mais prementes como instituição pública atuante na sociedade. Assim, este Projeto Pedagógico de Curso estará em constante avaliação, sobretudo considerando as Diretrizes Nacionais do Curso de Letras, do Ministério da Educação (MEC), bem como a Resolução 313/2003 – CEPE/UFRPE e atualizações, o que, por conseguinte, prevê atenção às essas instâncias signatárias. De forma mais direta, o projeto deve-se aferir por meio, respectivamente, do Colegiado de Coordenação Didática do Curso de Letras (CCD-LETRAS/UAG/UFRPE), o Conselho Técnico Administrativo (CTA/UAG/UFRPE) e ao Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CEPE/UFRPE). Conforme Art.6º. da Resolução 313/2003 – CEPE/UFRPE, ―o Projeto Pedagógico é de responsabilidade do CCD do Curso de graduação e será supervisionado pela Coordenação Geral de Cursos de Graduação da Pró-Reitoria de Ensino de Graduação.‖ Portanto, essa prerrogativa será pertinentemente atendida em todas as etapas de avaliação do projeto. Para fins de execução das ações de avaliação e reformulação do projeto, a resolução supracitada prevê, no parágrafo único do Art. 6º: ―O CCD poderá delegar tarefas e/ou ações para serem executadas por comissões‖. Por este motivo, o executor de tais ações, e dos processos que visem a avaliar o curso, será o Núcleo de Docente Estruturante (NDE/LETRAS/UAG/UFRPE), instituído pela Resolução 01/2010 da Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior (CONAES) e nomeado pela Pró-reitoria de Ensino e Graduação, conforme indicação do CCD do Curso de Letras. Como forma de direcionar as ações de avaliação e consequente reformulação, devem ser considerados os seguintes aspectos: 66 1. Acatamento às Diretrizes Nacionais do Curso de Licenciatura em Letras e à orientação pedagógica vigente na Universidade Federal de Pernambuco, por meio de suas resoluções e normas; 2. Percepção das possibilidades de inovação, atualização e procedimentos, com vistas à adequação do currículo, à formação ampla do professor na área da linguagem, inserto em contexto multidisciplinar e suas respectivas habilidades e competências na atuação do ensino-aprendizagem; 3. Compromisso com o desenvolvimento da região e comunidade onde o curso se insere, por meio de práticas que dialoguem com as necessidades e desafios na área da educação, visando a complementar as práticas de intervenção, por meio de projetos de pesquisa, ensino e extensão; 4. Atenção ao desempenho prático, teórico, metodológico dos discentes, inclusive egressos, em seu percurso de formação, na vivência acadêmica, e em seus diversos segmentos, em ensino, pesquisa e extensão; 5. Acompanhamento dos desempenhos pontuais dos discentes nos processos avaliativos formais, como Verificações e aprendizagem (VA‘s), Exame Nacional de Curso (ENADE), processos seletivos dentro ou fora da instituição; 6. Atenção especial aos índices de retenção, evasão e jubilamento de discentes ao longo dos períodos; 7. Assimilação das atividades de ensino, pesquisa e extensão, ligados ou não a projetos orientados por docentes do curso, 8. Arregimentação das diversas atividades de ensino, pesquisa e extensão desenvolvidas pelo corpo docente, bem como sua progressão acadêmica em programas de pós-graduação, bem como suas publicações científicas e/ou culturais; 9. Levantamento de recursos físicos, científicos, tecnológicos e humanos no contexto acadêmico, inclusive acervo bibliográfico disponível e de referência, equipamentos multimidiáticos etc.; 67 10. Quantidade e qualidade dos componentes da matriz curricular, dos Estágios Obrigatórios Supervisionados e das demais atividades desempenhadas pelos discentes na integralização do curso, bem como a respectiva carga-horária; 11. Sensibilidade às demandas de revisão e revitalização do curso, oriundas de todos os segmentos que contribuam e/ou sejam beneficiados, como docentes, discentes, comunidade acadêmica, outras instituições escolares, sociais, culturais, governamentais e não-governamentais; Nesse sentido, e objetivando a constante melhoria de desempenho do Curso de Licenciatura em Letras da UAG/UFRPE, o NDE poderá e deverá utilizar-se de meios diversos, tantos quanto forem pertinentes e/ou convenientes, atendendo às necessidades e desafios que se interponham na execução deste projeto. De forma sistemática, a orientação destes processos seguirá as ações expostas em seguida, em suas diretrizes, necessidades e periodicidade: 1. Contabilização semestral detalhada dos índices de retenção, evasão e jubilamento de discentes, inclusive de forma preventiva (acompanhados e jubiláveis), bem como dos índices de numéricos das notas de aprovação e reprovação, por meio de resumos e relatórios do sistema eletrônico de avaliação; 2. Apreciação semestral das ofertas de disciplinas optativas e eletivas, por meio de resumos e relatórios do sistema eletrônico de avaliação; 3. Levantamento anual das atividades desempenhadas por docentes e discentes, por meio de questionários impressos e/ou digitais; 4. Instituição de Fórum permanente de avaliação, presencial e/ou virtual, que coloque em discussão o andamento do curso; 5. Pesquisa/questionário bienal a docentes e discentes, relacionada aos elementos diversos que compõem o projeto do curso, sobretudo os componentes curriculares; 6. Execução de, pelo menos, um seminário de avaliação global do curso e de seu projeto em evento que congregue e em que dialoguem seus 68 diversos segmentos diretos (docentes, discentes, cooperados e cooperadores), em intervalos de quatro anos; 7. Reuniões periódicas do NDE (no mínimo, duas por semestre), nas quais serão discutidas as demandas provenientes de todas as demais ações de avaliação, em busca de propor ao CCD do Curso as respectivas revisões do projeto. 12. ESTÁGIO SUPERVISIONADO OBRIGATÓRIO O estágio supervisionado obrigatório, regulamentado pelas Diretrizes Curriculares Nacionais, também faz parte do quadro de disciplinas para discentes do curso de Licenciatura em Letras: Português/Inglês, e suas respectivas literaturas, da Unidade Acadêmica de Garanhuns (UAG). Componente obrigatório para a obtenção de diploma (cf. REs. 678/2008 do CEPE/UFRPE), a realização do estágio supervisionado contemplará tanto a área de língua portuguesa quanto a de língua inglesa, bem como suas respectivas literaturas. De acordo com a Resolução 02 do CNE/CP, de 19 de fevereiro de 2002, reguladora da duração e da carga horária dos cursos de licenciatura, de graduação plena, ao se referir, particularmente, ao estágio supervisionado, orienta que deverá haver o cumprimento de uma carga horária de, no mínimo, 400h, as quais servirão para a integralização e constituição das 2800 horas do total exigido para as licenciaturas. Assim sendo, no curso de Licenciatura em Letras da UAG/UFRPE, os estágios supervisionados ocorrerão do 5º ao 8º semestre, totalizando quatro semestres, e compreendendo atividades de observação e regência, teoria, bem como a realização do Relatório. Cada estágio, vinculado à disciplina de mesmo nome e orientado pelo respectivo professor que ministra a disciplina, perfaz uma carga horária de 105h para cada uma das disciplinas de Estágio Supervisionado em Língua Portuguesa I, II e Estágio Supervisionado em Língua Inglesa I e II, constituindo uma carga horária total de 420h, com a seguinte distribuição: a) a regência e a observação compreendem 60h; b) a teoria compreende 15h e c) o relatório final constitui de 30h. 69 OBS.: Os estudos especializados por área da Lingüística, bem como as obras e os estudos de Crítica e de História específicos das Literaturas deverão ser indicados pelos docentes que assumirem as respectivas disciplinas de cada área. Portanto, a bibliografia acima representa apenas um panorama dos dois principais eixos do Curso. Do mesmo modo, as disciplinas não inclusas nos eixos epistêmicos do Curso — Organização do Trabalho Intelectual; Psicologia do Desenvolvimento e da Aprendizagem; Fundamentos Históricos, Filosóficos e Sociológicos da Educação; e Estágio I (Teoria Didática e Pedagógica) — deverão ter sua bibliografia básica indicada pelos docentes que as assumirem. 13. LABORATÓRIOS (Estudos da Linguagem e Ensino de Línguas) 9 Para a instalação do Curso de Licenciatura em Letras: Português/Inglês e suas respectivas Literaturas, tendo em vista as possibilidades de linha de pesquisas a serem adotadas a partir das grandes áreas, Lingüística (CNPq 8.01.00.00-7) e Letras (CNPq 8.02.00.00-1), faz-se necessário a montagem de um Laboratório de Estudos da Linguagem e de um Laboratório de Ensino de Línguas. O Laboratório de Estudos da Linguagem deverá ser um ambiente restrito aos docentes e discentes do Curso de Letras, tendo em vista suas necessidades de armazenamento, análise e apreciação de dados coletados em campo, conforme prevê o conjunto de ementas das disciplinas apresentadas, distribuídas em diversas áreas. Esse Laboratório se faz necessário para a produção de textos acadêmicos por parte dos discentes, uma vez que a leitura e redação é uma prática tão intensa quanto recorrente em um Curso de Letras. Nas áreas ligadas à grande área das Letras (Estudos Literários e Estudos Linguísticos), o trabalho de leitura e redação faz parte da sistemática adotada durante todas as aulas. A estrutura de montagem de um Laboratório de Estudos da Linguagem leva em conta a ambientação de um 9 Em relação aos laboratórios, este projeto também reitera o que se propôs na versão inicial do curso, excetuando-se a questão orçamentária, conforme se justifica no final deste texto. Por esse motivo, esta revisão faz permanecer o texto literal anterior, senão por discretas revisões e atualizações. 70 espaço no qual o corpo docente poderá acompanhar os alunos no desenvolvimento de pesquisa, bem como no acompanhamento de atividades de extensão e de ensino. Dessa maneira, o Curso, sem comprometer o uso do espaço dos demais cursos da UAG, poderá formar profissionais que tenham as mesmas condições como as promovidas pelos grandes centros de Ensino Superior do Brasil. Já o Laboratório de Ensino de Línguas deverá ser um ambiente propício para desenvolver trabalhos no âmbito da Língua Estrangeira, a partir de trabalhos efetivos como, por exemplo, os aspectos fonético/fonológicos dessa língua, por meio de aparelhos tecnológicos específicos para esse fim. Esse laboratório deverá ser disponibilizado não só aos discentes/docentes do Curso de Letras, mas também à comunidade acadêmica da UAG. Além disso, esse laboratório procederá a montagem de Bancos de Dados Lingüísticos, promovendo através destes a geração de pesquisas, além do aprimoramento da língua estrangeira, tanto na modalidade oral quanto na modalidade escrita, a fim de desenvolver um ensino de língua estrangeira de qualidade. Para tanto, será necessária a aquisição de softwares especializados na área, dentre outros recursos tecnológicos de fundamental importância para os trabalhos que serão realizados nesse laboratório. Espera-se que, com o ensino de língua estrangeira conjugado à montagem desse laboratório, a UAG possa se tornar um centro de excelente referência para a região no que se refere ao ensino dessa língua, promovendo a boa qualificação do profissional que atuará nesse ensino cuja língua estrangeira é de grande importância para o desenvolvimento tecnológicocientífico em diversas áreas do saber. Com o apoio dos órgãos de fomento, além da Assessoria de Cooperação Internacional da UFRPE, a viabilização desses laboratórios poderá se concretizar, considerando que já existe tal parceria, sobretudo por conta do programa Ciência sem Fronteiras, do governo Federal, bem como a implantação de cursos preparatórios para a avaliação do Toffel na unidade. Entretanto, como se prescreve, este projeto tão somente versará aqui em termos de concepção e não propriamente como proposta. Os projetos de laboratório especificamente deverão ser encaminhados em separado, ficando liberados a buscar exeqüibilidade e financiamento em agências de fomento, tanto quanto por meio da Pró-Reitoria de Planejamento (PROPLAN-UFRPE), devendo seus 71 proponentes submeterem ao CCD de curso as respectivas propostas. É por esse motivo que não se apresenta aqui projeto detalhado e orçamentado, mesmo porque a depreciação do orçamento aconteceria naturalmente. 14. BIBLIOGRAFIA BÁSICA POR GRANDE ÁREA 14.1. 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Do mesmo modo, as disciplinas não inclusas nos eixos epistêmicos do Curso — Organização do Trabalho Intelectual; Psicologia do Desenvolvimento e da Aprendizagem; Fundamentos Históricos, Filosóficos e Sociológicos da Educação; e Estágio I (Teoria Didática e Pedagógica) — deverão ter sua bibliografia básica indicada pelos docentes que as assumirem. 84