PPC - Letras 2012 - UFRPE - Universidade Federal Rural de

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PPC - Letras 2012 - UFRPE - Universidade Federal Rural de
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO
SECRETARIA GERAL DOS CONSELHOS DA ADMINISTRAÇÃO SUPERIOR
CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO
RESOLUÇÃO Nº 236/2012.
EMENTA: Aprova reestruturação do Projeto Pedagógico
do Curso de Licenciatura em Letras da Unidade Acadêmica de Garanhuns desta Universidade.
A Presidente do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão
da Universidade Federal Rural de Pernambuco, no uso de suas atribuições estatutárias e considerando os termos da Decisão Nº 049/2012 do Pleno deste Conselho, em sua III Reunião Extraordinária,
realizada no dia 22 de outubro de 2012, exarada no Processo UFRPE Nº 23082.018509/2012,
R E S O L V E:
Art. 1º - Aprovar, em sua área de competência, a reestruturação do Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Letras da Unidade Acadêmica de Garanhuns desta Universidade, tendo como finalidade a adequação à legislação em vigor, conforme
consta do Processo acima mencionado.
Art. 2º - Revogam-se as disposições em contrário.
SALA DOS CONSELHOS DA UFRPE, em 23 de outubro de 2012.
PROFA. MARIA JOSÉ DE SENA
= PRESIDENTE =
Confere com o original assinado pela Reitora e arquivado nesta Secretaria Geral
UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO
UNIDADE ACADÊMICA DE GARANHUNS
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO
LICENCIATURA EM LETRAS: Português/Inglês e suas respectivas
Literaturas
REESTRUTURAÇÃO
Garanhuns / PE
2012
SUMÁRIO
1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO CURSO ............................................................. 5
2. JUSTIFICATIVA ...................................................................................................... 6
3. HISTÓRICO DA INSTITUIÇÃO ............................................................................. 15
4. OBJETIVOS .......................................................................................................... 20
4.1. GERAL............................................................................................................ 20
4.2. ESPECÍFICOS ................................................................................................ 20
5. CONCEPÇÃO DO PROJETO ............................................................................... 22
6. PERFIL DO EGRESSO ......................................................................................... 27
7. MATRIZ CURRICULAR, CARGA HORÁRIA, PRÉ E CO-REQUISITOS .............. 29
7.1. REFORMULAÇÕES NA MATRIZ CURRICULAR DO CURSO DE LETRAS
DAS DISCIPLINAS DO EIXO FUNDAMENTOS E APROFUNDAMENTOS EM
ESTUDOS LINGUÍSTICOS. .................................................................................. 31
7.2. REFORMULAÇÕES NA MATRIZ CURRICULAR DO CURSO DE LETRAS
DAS DISCIPLINAS DO EIXO FUNDAMENTOS E APROFUNDAMENTOS EM
ESTUDOS LITERÁRIOS. ...................................................................................... 32
7.3. REFORMULAÇÕES NA MATRIZ CURRICULAR DO CURSO DE LETRAS
DAS DISCIPLINAS DO EIXO FUNDAMENTOS E APROFUNDAMENTOS EM
LÍNGUA INGLESA. ................................................................................................ 33
7.4. DOS FUNDAMENTOS E APROFUNDAMENTOS EM ESTUDOS DA
EDUCAÇÃO, HUMANÍSTICOS E TECNOLÓGICOS ............................................ 37
7.5. COMPONENTES CURRICULARES E OS RESPECTIVOS PRÉREQUISITOS E CO-REQUISITOS ORGANIZADOS POR EIXOS TEMÁTICOS .. 39
8. EMENTA DAS DISCIPLINAS ................................................................................ 41
9. SOBRE AS ATIVIDADES COMPLEMENTARES .................................................. 63
10. SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM 64
11. AVALIAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO .................................. 66
12. ESTÁGIO SUPERVISIONADO OBRIGATÓRIO ................................................. 69
13. LABORATÓRIOS (Estudos da Linguagem e Ensino de Línguas) ....................... 70
14. BIBLIOGRAFIA BÁSICA POR GRANDE ÁREA .................................................. 72
14.1. ESTUDOS LINGÜÍSTICOS OU LINGÜÍSTICA ............................................ 72
3
14.2. ESTUDOS LITERÁRIOS OU LETRAS ......................................................... 78
4
1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO CURSO
Licenciatura em Letras – Habilitação Português/Inglês e Respectivas Literaturas.
Local de Oferta
Unidade Acadêmica de Garanhuns (UAG/UFRPE).
Modalidade
Presencial.
Turno
- Noturno;
- Livre para Prática de Ensino (Estágio Extracurricular), Atividades
Complementares, parte do Estágio Supervisionado Obrigatório, Relatórios
de Estágio e Trabalho de Conclusão de Curso.
Uma por semestre.
Entradas
Vagas
40
Mínimo
8 semestres;
Integralização
Médio
10 semestres;
Máximo 12 semestres.
Carga Horária
Disciplinas Obrigatórias
- Prática como Componente Curricular (PCC): 525 h
Disciplinas Optativas
Estágio Supervisionado Obrigatório (ESO)
Atividades Curriculares Complementares (ACC)
Trabalho de Conclusão de Curso (TCC)
Total
1980 h
180 h
420 h
210 h
105 h
2895 h
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2. JUSTIFICATIVA
Este Projeto Pedagógico do Curso (PPC) de Licenciatura em Letras:
Português/Inglês e respectivas Literaturas é fruto da versão que implantou o referido
curso na Unidade Acadêmica de Garanhuns: UFRPE, em 2009, bem como das
discussões e reflexões realizadas pelo Núcleo Docente Estruturante e pelo
Colegiado de Coordenação Didática do Curso de Letras, desde o final de 2010 ao
momento de apresentação deste. Resguardamos a concretização das orientações
previstas nas Diretrizes Nacionais para a formação de professores da Educação
Básica e outros documentos oficiais, constantes no primeiro texto, além das
orientações da Coordenadoria de Apoio Pedagógico – CAP e da Coordenadoria de
Planejamento do Ensino – CPE da Pró-Reitoria de Ensino de Graduação – PREG e
da diligência da Secretaria de Regulação e Supervisão da Educação Superior –
SERES e Diretoria de Regulação da Educação Superior – DIREG, encaminhada
pelo MEC, em 21/12/2011.
Passada a fase inicial de planejamento e implementação, cujas contribuições
foram tão necessárias e importantes à implantação do Projeto Pedagógico deste
curso de Letras na UAG-UFRPE1, as mudanças ocorridas que compõem o texto
atual partem da reflexão coletiva, que envolveu professores e alunos, do que
almejamos para o curso de Letras no que tange à formação docente dos alunos
egressos. Isto foi possível, também, pela vinda de professores que vem
complementando a formação do quadro docente e técnico-administrativo desta
Instituição, mesmo que o quadro de vagas previsto para o curso de Letras não tenha
ocorrido até o momento de explanação deste PPC2, os docentes que chegaram
puderam colaborar, de forma significativa, com as áreas relacionadas aos estudos
linguísticos e literários.
Outros motivos que contribuíram para a configuração política e organizacional
do curso de Letras e que se articulam com o Projeto Pedagógico de Curso foram as
1
Participaram da construção do Projeto Pedagógico do Curso de Letras em sua fase inicial e de
implantação do curso os professores Dr. Marcelo Machado Martins, Dra. Erica Reviglio Iliovitz, Dra.
Juliene da Silva Barros e Profa. Dra. Marlene Ogliari.
2
No final deste ano será realizado concurso para o curso de Letras, o que se espera preencher oito
vagas do quadro efetivo de professores. Essas vagas foram criadas para atender às mudanças
ocorridas na matriz curricular deste PPC que será demonstrada adiante.
6
criações do Colegiado de Coordenação Didática do Curso de Letras (CCD-Letras)3 e
do Núcleo Docente Estruturante4, em 2011, este último canalizando suas atenções
em encaminhar orientações para as mudanças no perfil e na matriz curricular, bem
como as Comissões (Organização de Horários; Resolução do TCC; Informações e
orientações sobre nova matriz curricular; Organização de Eventos) norteiam tais
trabalhos.
Preservando uma das forças motivadoras que respaldou a versão anterior
deste PPC que é a força externa, representada pelas demandas da realidade
educacional brasileira, aqui particularmente representada pela consolidação de um
curso de Letras com habilitação em Português/Inglês e suas respectivas literaturas
em
Garanhuns
e
cidades
circunvizinhas.
Por
hora
nos
voltamos
pelas
especificidades dos eixos: Fundamentos e aprofundamento em Estudos Linguísticos e
Textuais e Práticas de Ensino em Língua Portuguesa; Fundamentos e Aprofundamento
em Estudos Linguísticos e Textuais em Língua Inglesa; Fundamentos e
Aprofundamento em Estudos Literários e Fundamentos e Aprofundamento em
Estudos da Educação, Humanísticos e Tecnológicos, priorizando as pontuações dos
docentes com formação no curso de Letras (mestrado e/ou doutorado) relacionada
aos eixos apresentados, bem como as leis que regulamentam a criação de cursos
de licenciatura.
A sociedade brasileira defronta-se hoje com processos de globalização,
avanço da tecnologia e da ciência e utilização de novas linguagens que
desencadeiam transformações, exigindo cada vez mais de seus cidadãos um nível
de escolarização e conhecimentos especializados que se remetam a favor de
práticas sociais que de fato auto-capacitem o sujeito e a todos com os quais ele se
relaciona profissionalmente. Assim, é papel da Universidade como um todo, e da
UAG em particular, articular-se com a sociedade, contribuindo para a formação
profissional e humana de cidadãos capazes de pensar e agir criticamente e não
3
Criado oficialmente em julho de 2011, o CCD do curso de Letras tem, atualmente, como membros
os professores Ângela Valéria Alves da Silva, Juliene da Silva Barros, Marcelo Machado Martins,
Marcia Felix da Silva Cortez, Niege Guedes Matos, Nilson Pereira de Carvalho, Oséas Bezerra Viana
Júnior, Rafael Bezerra de Lima, Sônia Virgínia Martins e Wellington Marinho de Lira.
4
Criado oficialmente desde dezembro de 2011, embora as suas atividades tenham sido iniciadas
desde o final de 2010, o NDE de Letras apresenta a seguinte formação: Sônia Virgínia Martins e
Wellington Marinho de Lira, membros antigos que não fazem mais parte do NDE e, no presente
momento, os professores Lucas da Silva Castro, Marcia Felix da Silva Cortez, Nilson Pereira de
Carvalho, Rafael Bezerra de Lima e Oséas Bezerra Viana Júnior.
7
apenas de profissionais especializados em uma ou outra área do conhecimento.
Para atingir este intento, nossa Instituição deve firmar-se, portanto, com propostas e
serviços que satisfaçam realmente os interesses da população a que atende,
expandindo os trabalhos desenvolvidos para o estabelecimento de diálogos com
outras instituições de Ensino, Pesquisa e Extensão em nível nacional e
internacional.
Considerando esse cenário e reconhecendo as mudanças propostas para a
Educação Básica no Brasil, a UAG implantou o Curso de Licenciatura em Letras,
atentando-se ao que atualmente se esboça como exigências nas Diretrizes deste
curso, a exemplo das discussões acerca do papel do professor, que está sendo
questionado e redefinido a partir das discussões recentes sobre a profissionalização
do docente. Para isso, concorrem as novas concepções sobre a educação, as
revisões e atualizações acerca do desenvolvimento humano e dos processos de
aprendizagem, o impacto da tecnologia da informação e das comunicações sobre os
processos de ensino e de aprendizagem, suas metodologias, técnicas e materiais de
apoio.
Todos esses aspectos delineiam um cenário educacional com exigências para
cujo atendimento os professores não foram e não estão sendo preparados e
interferem diretamente no desempenho de professores de linguagens que não
acompanham ou não discutem os impactos de tais aspectos na formação dos
educandos dentro e fora da sala de aula. Dentre as exigências que devem configurar
o perfil identitário do professor formado em Letras, as Diretrizes Curriculares
Nacionais, instituídas em 20015, apontavam para as seguintes competências e
habilidades dos educandos egressos do curso:
a) Domínio do uso da língua portuguesa ou de uma língua estrangeira,
nas suas manifestações oral e escrita, em termos de recepção e
produção de textos;
b) Reflexão analítica e crítica sobre a linguagem como fenômeno
psicológico, educacional, social, histórico, cultural, político e ideológico;
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Cf. Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos de Filosofia, História, Geografia, Serviço Social,
Comunicação social, Ciências Sociais, Letras, Biblioteconomia, Arquivologia e Museologia, em
Parecer CNE/CES 492/2001, de 09/07/2001, e Retificação do paracer CNE/CES 492/2001 (...), em
Parecer CNE/CES 1363/2001, de 29/01/2002.
8
c) Visão crítica das perspectivas teóricas adotadas nas investigações
lingüísticas e literárias, que fundamentam sua formação profissional;
d) Preparação profissional atualizada, de acordo com a dinâmica do
mercado de trabalho;
e) Percepção de diferentes contextos interculturais;
f) Utilização dos recursos da informática;
g) Domínio dos conteúdos básicos que são objeto dos processos de
ensino e aprendizagem no ensino fundamental e médio;
h) Domínio dos métodos e técnicas pedagógicas que permitam a
transposição dos conhecimentos para os diferentes níveis de ensino.
Tais competências e habilidades são comunhadas com uma série de ações a
serem construídas e fortalecidas na formação do profissional a ser formado,
respondendo principalmente ao que rezam as Diretrizes para a formação inicial de
professores da educação básica em cursos de nível superior, instituídas em 20026 e
que apresentam as seguintes orientações para o educador em formação:
a) Orientar e mediar o ensino para a aprendizagem dos alunos;
b) Responsabilizar-se pelo sucesso da aprendizagem dos alunos;
c) Assumir e saber lidar com a diversidade existente entre os alunos;
d) Incentivar atividades de enriquecimento curricular;
e) Elaborar
curriculares;
e
executar
projetos
para
desenvolver
conteúdos
f) Utilizar novas metodologias, estratégias e materiais de apoio;
g) Desenvolver hábitos de colaboração e trabalho em equipe.
Diante dessas novas demandas, torna-se imprescindível rever os modelos de
formação docente, o que significa, conforme as mesmas Diretrizes citadas:
a) Fomentar e fortalecer processos de mudança no interior das
instituições formadoras;
b) Fortalecer e aprimorar a capacidade acadêmica e profissional dos
docentes formadores;
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Cf. Pareceres e Resoluções do Conselho Nacional de Educação. Diretrizes Curriculares Nacionais para os
cursos de Filosofia, História, Geografia, Serviço Social, Comunicação social, Ciências Sociais, Letras,
Biblioteconomia, Arquivologia e Museologia, em Parecer CNE/CES 492/2001, de 09/07/2001, e Retificação do
paracer CNE/CES 492/2001 (...), em Parecer CNE/CES 1363/2001, de 29/01/2002.
9
c) Atualizar e aperfeiçoar os currículos face às novas exigências;
d) Articular a formação com as demandas da realidade escolar na
sociedade contemporânea;
e) Articular a formação com as mudanças em curso na organização
pedagógica e curricular da educação básica brasileira, preparando os
professores para serem agentes dessas mudanças;
f) Garantir a oferta de recursos bibliográficos e tecnológicos em todas
as instituições ou programas de formação.
Desse modo, buscamos construir nesta proposta uma sintonia entre os
princípios que norteiam a formação de professores, em geral, e dos profissionais
formados pelo curso de Letras, em particular, a partir do que se encontra instituído
pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN), as Diretrizes
Nacionais para a Educação Infantil, para o Ensino Fundamental e para o Ensino
Médio, as recomendações constantes nos Parâmetros e Referenciais Curriculares
para a Educação Básica, bem como as Diretrizes Curriculares Nacionais para o
Curso de Graduação em Licenciatura em Letras. Além de fundamentar-se nesses
referenciais teóricos e legais, este projeto está de acordo com as normas presentes
na Resolução 313/2003 do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão –
CEPE/UFRPE, que dispõe sobre a formulação dos Projetos Pedagógicos da
Instituição.
Por se basear nesses referenciais, todo o marco teórico-metodológico do
curso em pauta prevê, para os futuros professores e demais profissionais a serem
formados no curso de Letras: Português/Inglês e suas respectivas literaturas, uma
formação que seja compatível com a importância e a com a complexidade da
atividade de ensino nos níveis definidos nas atuais Diretrizes de Letras. Assim,
considerando:
a) a necessidade de capacitação de profissionais de Letras para atuar
nos campos de trabalho emergentes na área;
b) os critérios e os padrões de qualidade estabelecidos pela UFRPE
para formação de profissionais;
c) a importância de um Projeto Político Pedagógico dinâmico e atual
que estará em constante processo de avaliação;
d) as diretrizes fixadas pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional, Lei 9.394/96, que orientam a elaboração curricular;
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e) as diretrizes do MEC para os Cursos de Graduação em Letras,
Resolução CNE/CES nº 18, de 13 de março de 2002;
f) a sistemática prevista na Resolução 313/2003 do Conselho de
Ensino, Pesquisa e Extensão – CEPE/UFRPE,
O primeiro currículo mínimo para o curso de Letras foi aprovado em 19 de
outubro de 1962, pelo Conselho Federal de Educação, conforme o parecer de no.
283, de Valnir Chagas. A idéia central era aprovar um módulo básico de formação,
que fosse diferenciado daquele extenso que havia, com cinco línguas estrangeiras,
incluindo duas línguas mortas, o grego (ático) e o latim (clássico).
A proposta deste PPC de Letras, após três anos de discussões e reflexões
desde a sua criação até o presente momento, envolve os seguintes aspectos das
áreas do curso de Letras a serem vivenciados pelos alunos: uma língua estrangeira
moderna, a língua inglesa, e duas vertentes de sua literatura, a americana e a
inglesa. A reflexão sobre o ensino de Literatura Brasileira e Portuguesa e dos
Estudos Literários a partir da ideia de Letramento Literário, o que acreditamos
ofertará ao aluno consistência para adotar esta área caso deseje em sua
profissionalização. O aporte histórico da Língua Portuguesa e sua historização a
partir do latim que, por sua vez, serão recuperados nos componentes curriculares
denominados de Língua Latina e Língua Portuguesa V (Português Histórico). Os
Estudos Linguísticos, então, são abordados em perspectivas diacrônica e sincrônica,
a partir de teorizações que contextualizam os debates e pontuações críticas sobre o
ensino de Língua Portuguesa e Línguas na contemporaneidade.
Desde a vigência da LDB de 1996 (Lei 9.394/96), a qualidade das
licenciaturas é uma preocupação do MEC. Nisso, as Diretrizes tomaram como
princípio a idéia de currículo mínimo. Tal princípio tem como base: i) uma ampla
liberdade na composição da carga horária; ii) o incentivo à formação geral na
medida em que se direciona formações específicas; iii) o estímulo de estudos
independentes, para desenvolver a autonomia de estudo dos discentes; iv) a oferta
de condições para o aproveitamento de conhecimento fora do ambiente escolar e v)
o fortalecimento da articulação entre teoria e prática.
Conseqüentemente,
toda
Instituição
de
Ensino
Superior
passou
a
desempenhar sua autonomia em relação à proposta curricular e a contemplar, mais
de perto, as orientações de estágio. Com isso, cada licenciatura vem conseguindo
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desempenhar um Projeto Pedagógico mais integrado à conjuntura epistemológica de
suas
áreas
de
conhecimento,
bem
como
atende
às
demandas
locais,
contextualizadas no cenário nacional.
Movidos pelos objetivos e metas do princípio acima descrito, vimos
apresentar este Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Letras com
Habilitação em Português/Inglês e suas respectivas Literaturas. A idéia também
habita o espírito contemporâneo das Licenciaturas, porque está voltada às
atividades acadêmicas que integralizam o curso e, não necessariamente a
disciplinas, conforme fora modulado durante muito tempo, estas centradas no
ensino, pesquisa e extensão.
Do ponto de vista legal, esta proposta não está lançada aleatoriamente. Ela
se integra às Diretrizes Curriculares Nacionais para Formação de Professores da
Educação Básica, conforme Resolução no. 18, de 13 de março de 2002, com carga
horária apreendida do que está proposto na Resolução CNE/CP2, de 19 de fevereiro
de 2002. Vincada a esse ponto de vista e ao princípio de Educação Superior como
formação, antes de tudo, de um profissional conhecedor de uma especialidade e
como cidadão ético — conforme o Art. no. 43, dos incisos de I a VII, da Lei 9.394/96
—, nossa proposta alarga seus motivos de inserção no cenário da UFRPE/UAG.
Mais especificamente, um Curso de Licenciatura em Letras com Habilitação
em Português/Inglês e suas Literaturas, levando em conta sua extensa tradição na
cultura acadêmica brasileira, é concebido como uma proposta que amplia os
horizontes político-pedagógicos da UFRPE e, com relação às expansões
universitárias, como é o caso da UAG, o curso vem a consolidar a ampliação do
espaço do Ensino, da Pesquisa e da Extensão prevista na interiorização do Ensino
Superior em nível Federal.
Junto aos demais cursos já existentes na UAG (Agronomia, Licenciatura em
Pedagogia, Medicina Veterinária e Zootecnia), e os que estão em franco processo
de consolidação (Ciência da Computação e Engenharia de Alimentos), a
Licenciatura em Letras: Português/Inglês e suas Literaturas é concebida como uma
necessidade interna à Instituição e responderá, em primeiro lugar, a uma demanda
de formação de professores para a região em que se insere a UAG. Ademais, o
Curso de Letras, porque integra um conjunto de disciplinas e atividades pedagógicas
que promovem um efetivo acesso ao letramento em todos seus âmbitos (lingüístico,
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literário, gramatical, infanto-juvenil, adulto-senil, materno e estrangeiro, sincrônico e
diacrônico), torna-se irremediavelmente relevante para qualquer contexto sócioeconômico brasileiro. Logo, sua relevância não é diferente para o Agreste Meridional
pernambucano.
Em termos mais restritos, este Curso de Licenciatura em Letras, tendo uma
de suas habilitações em Inglês, proporcionará a construção de um Centro de
Línguas, estabelecido na UFRPE/UAG. Esse tipo de estrutura na Instituição aponta
para uma série de vantagens, dentre as quais se destacam: i) a capacitação do
corpo discente e de funcionários da UFRPE/UAG; ii) o aperfeiçoamento do corpo
docente e, iii) o atendimento direto da comunidade em geral, por meio de atividades
de Ensino e Extensão. Assim, pode-se dizer que, além de participar ativamente na
formação de profissionais competentes no âmbito das diversas instâncias de
letramento, este Curso de Licenciatura em Letras pode, também, atuar
especificamente no âmbito da comunidade acadêmica e não-acadêmica.
Não devemos esquecer de que um Curso de Licenciatura em Letras se
justifica para UFRPE/UAG devido a seu direcionamento voltado para as
manifestações culturais vinculadas à língua materna em âmbito local, regional e
universal. No primeiro caso, como já se anunciou, devido à demanda da falta de
professores e da ausência de opções para a manutenção de uma formação inicial e
principalmente continuada nas reflexões de práticas docentes. No segundo caso,
porque possibilita à região do Agreste Meridional pernambucano a se reconhecer no
contexto contemporâneo das comunidades lingüísticas e culturais de língua
portuguesa. Por fim, no terceiro caso, permite que as sociedades do Agreste passe
a estabelecer diálogo direto com as manifestações contemporâneas dos grandes
centros culturais, bem como com a literatura canônica do Ocidente. Ademais, tal
direcionamento se vincula a um acervo artístico e literário que permite um estudo
mais local de suas variadas manifestações nos setores da cultura popular.
A essa mesma linha da necessidade de uma Licenciatura em Letras no
Agreste Meridional pernambucano, converge o fato de que muitos dos universitários
que integram hoje o quadro discente da UAG passaram por cursos de ―nivelamento‖
em diversas disciplinas, pois no início do funcionamento da Instituição foi logo
percebida a necessidade um acompanhamento inicial aos alunos, devido ao
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despreparo e à dificuldade da maioria, muitos dos quais recém-concluintes do
Ensino Médio, no que concerne à leitura, à interpretação e à produção de textos.
Vale dizermos que a dificuldade enfrentada pelo alunado decorre, dentre
outras coisas, de uma formação insuficiente dos professores no campo dos Estudos
Lingüísticos e dos Estudos Literários, os quais, em grande parte, embasados numa
pedagogia liberal tradicional, desconhecem os avanços e os resultados de pesquisa
nestas áreas. Em geral, nega-se à linguagem o seu caráter dialógico e dinâmico,
excluindo dessa forma o trabalho com a Língua Portuguesa, como lugar de efeitos
de sentido, do imprevisível. Tal ensino pauta-se, sobretudo, no ensino das regras
prescritas nos compêndios gramaticais, que são exclusivas da Norma Padrão.
Nessa acepção, o texto não é objeto de estudo das aulas, a análise e demais
trabalhos reflexivos com ―outras‖ normas lingüísticas são postos de lado, deixando
de haver reflexão e discussão sobre alguns dos fenômenos lingüísticos que ocorrem
fora e dentro do contexto escolar no âmbito fonológico, morfossintático, semântico e
de produção de sentido dos textos, entendidos a partir da variabilidade dos gêneros
textuais e discursivos que integram a comunicação em nossa sociedade
contemporânea.
Vale ressaltar que, embora haja uma Pós-Graduação em Letras e Literatura
oferecida na Faculdade de Formação de Professores na cidade de Garanhuns, os
resultados apontam que o trabalho realizado com os profissionais nestas áreas não
tem dado conta o suficiente das competências necessárias para o bom
desenvolvimento no processo ensino-aprendizagem, no que concerne aos aspectos
referentes à leitura e à produção de textos, tendo em vista que é significativo o
número de universitários e de professores em exercício com dificuldade nesses
aspectos. A última afirmativa baseia-se nos trabalhos de formação continuada de
professores que desenvolvemos em Garanhuns e região, tanto para professores das
esferas municipal e estadual, como para os que atuam na rede particular de ensino.
Um reflexo disto são os projetos de ensino, pesquisa e extensão que atuam há, pelo
menos dois anos, em algumas escolas de Garanhuns, os quais têm contribuído,
positivamente, nos resultados do IDEB favorecendo, com as atividades realizadas,
uma inserção maior do curso de Letras UAG-UFRPE na comunidade local.
Por fim, destacamos que a formação que desejamos estender aos alunos
do curso de Letras com esta proposta de Projeto Pedagógico de Curso pretende
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ampliar os conhecimentos dos mesmos, bem como ofertar subsídios para que os
egressos se insiram em programas de pós-graduação (latu e stricto sensu), os
quais, em futuro próximo, pretendemos aprovar para Unidade Acadêmica de
Garanhuns, sobretudo, após a consolidação do quadro docente, tendo em vista que
o mesmo terá formação qualificada para tal.
3. HISTÓRICO DA INSTITUIÇÃO
A Unidade Acadêmica de Garanhuns (UAG/UFRPE) iniciou suas atividades
de ensino com quatro Cursos de Graduação (Agronomia, Pedagogia, Medicina
Veterinária e Zootecnia), tendo sua aula inaugural em 05 de setembro de 2005.
Tendo sido a primeira expansão universitária no cenário nacional originária de um
novo plano governamental de interiorização do ensino superior, a UAG viria a
compor a centenária história da Universidade Federal Rural de Pernambuco,
polarizando o Agreste Meridional Pernambucano, simultaneamente à Unidade
Acadêmica de Serra Talhada (UAST) que, por sua vez, polariza o Sertão
Pernambucano.
Entretanto, tais unidades passam a contribuir para a formação de
profissionais além do âmbito das Ciências Agrárias, inserindo cursos de natureza
tecnológica, bem como as licenciaturas. Essa diversidade tem atendido às
demandas básicas das regiões envolvidas, sobretudo no que tange à formação de
professores.
A fim de dar continuidade a essa diversidade em expansão, tendo origem no
Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades
Federais (REUNI), a UAG implementou três novos cursos em 2009, a saber,
Licenciatura em Letras – Português/Inglês e suas respectivas literaturas,
Bacharelado em Ciência da Computação e Engenharia de Alimentos, sendo os dois
primeiros oferecidos no período noturno, inaugurando as aulas neste turno. Esta
iniciativa passou a valorizar um público diferenciado na região, considerando que
havia demanda de estudantes trabalhadores no horário comercial, carentes de
formação superior que fosse oferecida em horário compatível. No caso da
Licenciatura em Letras, sua implementação oportunizou uma alternativa viável, uma
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vez que outra instituição, a Universidade Estadual de Pernambuco (UPE), Já
oferecia o mesmo curso em horário diurno. Acresce-se ainda que a UPE oferece
uma licenciatura simples, isto é, com habilitação em Língua Portuguesa.
Especificamente, o Curso
de
Licenciatura
em
Letras
na UAG foi
implementado devido aos esforços concentrados de professores atuantes no Curso
de Licenciatura em Pedagogia7, professores estes que vislumbraram a viabilidade e
o sucesso de uma nova licenciatura na Unidade. No decorrer de sua história, o curso
passou a contar com docentes concursados nas áreas diversas e abrangentes,
sobretudo nos eixos principais (Linguística e Língua Portuguesa, Literatura, Língua
Inglesa e as disciplinas de dimensão pedagógica). É necessário destacar que
docentes de formação específica em Letras, bem como de áreas afins, que já
atuavam em Licenciatura em Pedagogia, passaram a compor também o corpo
docente do novo curso. Ao passo que, reciprocamente, vários docentes concursados
para atuarem no Curso de Letras também ensinam em Licenciatura em Pedagogia.
Assim, desde seu início, o curso tem dialogado com as diversas áreas da
universidade, compreendendo o ―tripé‖ ensino, pesquisa e extensão. Para tanto, a
maioria dos professores coordenam projetos diversos, os quais sempre envolvem
discentes, bem como parcerias com unidades de ensino básico, agências oficiais de
fomento e comunidade local, em seus segmentos sociais, educacionais e culturais.
Em pouco mais de três anos de existência, já houve contemplação de
projetos de pesquisa em editais como Pibic/FACEPE (02), Pibic/Rural (03), com
respectivas bolsas de iniciação científica, número expressivo, considerando que nem
todo o corpo docente possui o título de doutorado. Também houve contemplação em
editais de financiamento e apoio financeiro, como Edital Universal/Rural e Própesquisador. As pesquisas oriundas de tais projetos têm se repercutido em
publicações orais e escritas, apresentadas em diversos eventos acadêmicos no
país, além de influenciarem na definição de temas monográficos a serem estudados
como Trabalho de Conclusão de Curso (TCC).
Alguns docentes também se envolvem com orientação de monitores de
disciplinas, os quais, por sua vez, atuam com os colegas de graduação, auxiliando a
didática dos ministrantes das disciplinas, bem como tendo experiência docente,
7
Professores já citados neste projeto (v. Página 04). Por sinal, o texto agora apresentado baseia-se
no trabalho já realizado em 2009 por estes colegas.
16
desejável para a formação mais ampla no ensino superior. A tempo, é preciso
salientar que a não expansão dessa atividade deve-se à reduzida cota de bolsas
oferecidas ao curso. Ainda assim, vários docentes ainda orientam monitores
voluntários.
No campo da extensão, vários projetos já são desenvolvidos por docentes e
discentes, sendo que dois projetos foram contemplados em editais para concessão
de bolsas de extensão. Outros projetos funcionam sem bolsistas e têm agregado
trabalho e envolvimentos social a contento.
Por outro lado, o projeto que mais contempla bolsistas no curso é o Programa
de Iniciação à Docência (PIBID/CAPES). O curso conta com 20 bolsistas, os quais
desempenham atividades de docência em escolas de ensino básico da região,
acompanhados por professores da escola e orientados por professores tutores da
Universidade. No terceiro ano de atuação do programa, além da experiência prática
e in loco, os discentes têm divulgado seus resultados em eventos acadêmicos
locais, regionais e nacionais. Tendo como meta o aumento do índice do IDEB das
escolas envolvidadas, compreende-se que esse programa tem surtido efeitos
interessantes na região, haja vista a divulgação dos órgãos oficiais, em que se
confirma tal aumento na cidade de Garanhus-PE.
O curso tem proporcionado eventos acadêmicos de pequeno e médio porte
para os discentes. Já no segundo semestre de implementação do curso, realizou-se,
em parceria com a Gerência de Ensino do Estado (GRE-PE), a ―Caravana da
Crônica‖. Neste evento, discentes receberam uma oficina de leitura de crônicas e
depois viajaram para escolas da circunvizinhança, divulgando o projeto da GRE. Tal
iniciativa foi o primeiro elo consolidado do curso com entidades educacionais da
região. Já em 2010 foi realizado o I Colóquio de Letras da UAG, oferecendo
gratuitamente a inscrição para todos os discentes, contando com a apresentação da
maioria dos docentes, bem como a presença de uma palestrante externo (que tratou
da perspectiva de profissionalização em Letras) e um fórum discente, no qual se
discutiu diretamente com os discentes sua formação e demandas do curso). Por
iniciativa da ministrante da disciplina ―Leitura e interpretação de textos‖, foi realizado
o evento ―Encontro de letras‖ em que se apresentaram novos professores chegados
ao curso. Em parceria com Assessoria de Cooperação Internacional da UFRPE, foi
realizado intercâmbio internacional com alunas canadenses. Nessa mesma parceria,
17
um dos discentes do curso de Letras foi contemplado para realizar disciplina na
Universidade Americana Appalachion Station. Mais recentemente, aos cuidados da
disciplina ―Arte e cultura popular‖, houve uma série de eventos de natureza artística
e acadêmica, em que discentes estiveram em papel de programadores de eventos,
trazendo para o ambiente acadêmico artistas locais. Tal evento tem trazido
experiência ímpar aos discentes, bem como tem feito visibilizar a produção artística
local. Também ocorreu o Encontro de Letras e Artes através da realização de
Projetos de Pesquisa, Ensino e Extensão Poesias Utópicas e de professores de
Letras, no qual se vivenciou reflexões sobre os diálogos da Literatura e do Cinema;
o lançamento de Tablóide, originário do Projeto de Extensão Infiltrações Literárias, e
a participação de poetisa e professora da Universidade Estadual da Bahia, bem
como criamos o CINECLUBE UAG, em junho do corrente ano, através do Projeto de
Extensão Literatura em Cinema.
Nessa perspectiva, as atividades curriculares de Estágio Supervisionado
Obrigatório (ESO), desde o quarto semestre do funcionamento do curso, já tem
movimentado a prática pedagógica dos discentes, tanto na observação como em
regência de sala-de-aula em escolas de ensino fundamental e médio na região.
Orientados por uma professora, com carga-horária presencial, essas atividades já
demonstram articulação entre teoria e prática, sobretudo trazendo envolvimento dos
discentes em seu futuro campo de trabalho, o que, por sua vez, provoca
transformações sensíveis nos sistemas de ensino de Língua Portuguesa, Inglesa e
suas Literaturas. Além disso, vários discentes também atuam de forma contratual
em escolas da região, o que caracteriza um Estágio complementar.
Considerando outras ações de apoio e manutenção dos discentes na
universidade, muitos deles já se envolvem com atividades como bolsistas de apoio
didático na unidade, bem como há casos de contemplados com auxílios de
permanência, como bolsa-alimentação, transporte, além de terem o benefício de
moradia estudantil, conforme a previsibilidade de vagas. Essas são ações
proporcionadas pelo Núcleo de Apoio Psicológico e Social (NAPS-UAG), por meio
da Pró-Reitoria de Gestão Estudantil (PROGEST-UFRPE).
Com essa estrutura e infraestrutura no ambiente da Unidade, consolida-se a
presença e atuação de um curso de graduação completa e complexa nas áreas que
18
se exige para uma Universidade Pública, ainda que inserida num ambiente de
Unidade Acadêmica Local.
Atualmente, estando em funcionamento a turma de 7º período, de um curso
de duração de 8 períodos, portanto, a um semestre da formação da primeira turma,
também se consolida o primeiro trabalho de análise, avaliação, execução de uma
revisão do então denominado Projeto Político Pedagógico (agora Projeto
Pedagógico de Curso). Assim, este trabalho foi desenvolvido, primeiramente, pela
instituição do Núcleo Docente Estruturante (NDE-LETRAS/UAG), cujos integrantes
representam as áreas do curso, a saber: Língua Portuguesa e Línguística, Língua
Inglesa,
Literatura
e
as
disciplinas
de
dimensão
pedagógica,
além
da
arregimentação a cargo da coordenação do curso.
O contexto de 70% do previsto corpo docente já efetivado, além do concurso
para preenchimento de oito vagas ainda este ano; a proximidade de formação da
primeira turma; a instituição do Colegiado de Coordenação Didática (CCDLETRAS/UAG); a terceira geração de gestão/coordenação e do Núcleo Docente
Estruturante
(NDE-LETRAS/UAG)
foram
avaliados
como
suficientes
para
empreender uma revisão dos elementos norteadores do curso, visando ao
aperfeiçoamento da formação, sobretudo considerando a experiência e vivência
desse corpo docente na observação dos parâmetros curriculares do curso de
Licenciatura em Letras, bem como sendo sensível à natureza regional e suas
demandas.
O NDE, em observação às exigências curriculares nacionais, propôs, sob
consulta das reuniões de áreas específicas, um nova Matriz Curricular, ajustando
cargas-horárias, incluindo disciplinas exigíveis oficialmente para o curso, bem como
outras que se reconhece como imprescindíveis para o profissional de Letras. Em
decorrência disso, foi necessário o deslocamento de disciplinas para o contingente
de optativas, tornando possível uma certa maleabilidade na formação integral e
genuína do discente.
Entre as substanciais alterações está o modo e a carga-horária das
disciplinas de ESO, sendo proposto a equiparação das práticas em Língua
Portuguesa e Língua Inglesa, bem como o ajuste de carga horário conforme a Lei
dos Estágios. Essa carga-horária também foi reajustada, procurando disponibilizar
mais tempo nas atividades de observação e regência em sala-de-aula.
19
As várias modificações sugeridas pelo NDE e aprovadas no CCD, bem como
no Colegiado Técnico Administrativo (CTA/UAG) foram resultado de quase dois
anos de discussões envolvendo a totalidade dos docentes em incansáveis debates e
ponderações. Com o amadurecimento da proposta, o NDE formatou o trabalho final,
encaminhando para as instâncias superiores, até sua aprovação final na câmara de
graduação, com a perspectiva de implementação no início do segundo semestre de
2012.
Como epílogo deste histórico, torna-se imperioso, em face das oportunidades
que se abrem, a constituição de debates que levem à implantação de cursos de pósgraduação lato sensu e stricto sensu, sobretudo quando se percebe a contínua
formação do corpo docente, envolvidos em ensino, pesquisa e extensão.
Finalmente, compreende-se que o momento atual reserva para um futuro bem
próximo desafios que aprofundem e acirrem a situação do curso de letras, a fim de
se descobrirem novos desafios posteriormente, sempre numa atitude de avaliação e
auto-avaliação de seus vários setores.
4. OBJETIVOS
4.1. GERAL
Graduar professores aptos ao ensino de Língua Portuguesa e de Língua
Inglesa e suas respectivas Literaturas, de acordo com os princípios de Ensino,
Pesquisa e Extensão, de sorte que UFRPE/UAG possa proporcionar à comunidade
geral do Agreste Meridional pernambucano uma participação ativa em um dos
âmbitos mais tradicionais da formação escolar de base dos cidadãos, que é o
letramento.
4.2. ESPECÍFICOS
4.2.1. Formar professores de Língua Portuguesa e de Língua Inglesa
para o Ensino Fundamental e Médio;
20
4.2.2. Formar professores de Literatura com desempenho em Literatura
Brasileira,
Literatura
Portuguesa,
Literatura
Inglesa,
Literatura
Americana e Letramento Literário;
4.2.3. Formar professores capacitados para as exigências das áreas de
Leitura e de Redação do contexto educacional, comunicacional e
mercadológico contemporâneo;
4.2.4. Colaborar com o estudo e o reconhecimento das variações
lingüísticas, artísticas e culturais do Agreste Meridional pernambucano;
4.2.5. Promover a extensão aberta à participação da população do
Agreste Meridional pernambucano, visando à difusão das conquistas e
benefícios resultantes da pesquisa cultural, científica e tecnológica
desenvolvidas no âmbito da Universidade;
4.2.6. Problematizar questões teóricas e práticas no âmbito da Língua
Portuguesa e da Língua Inglesa e suas respectivas Literaturas, levando
em conta os desenvolvimentos recentes nessas áreas, que possam
contribuir
para
o
processo
ensino-aprendizagem
dos
futuros
professores;
4.2.7. Contribuir para o desenvolvimento da competência comunicativa
e textual-discursiva dos futuros profissionais em Língua Portuguesa e
Língua Inglesa e suas respectivas Literaturas, o que contribuirá para a
sua prática docente enquanto responsáveis pela formação de cidadãos
críticos e agentes no contexto histórico-social;
4.2.8. Refletir sobre as várias práticas metodológicas utilizadas no
processo ensino-aprendizagem da Língua Portuguesa e da Língua
Inglesa e suas respectivas Literaturas, a fim de proporcionar a geração
de novas ações metodológicas para a realização de um ensino
consciente, inovador, cooperativo e dialógico nessa área, levando em
conta, sobretudo, o papel político-social do profissional dessas áreas.
4.2.9. Formar profissionais capazes e competentes para desenvolver
estratégias de resolução de problemas, tomadas de decisões e
21
comunicação, dentro da multidisciplinaridade dos diversos saberes
inerentes à formação em Letras;
4.2.10. Contribuir para o desenvolvimento da ética do educando,
entendida como responsabilidade social e educacional, inserida em
diferentes áreas do mercado de trabalho que demandam de um
profissional formado em Letras.
5. CONCEPÇÃO DO PROJETO
As orientações que concebem este projeto, em suas alterações, não divergem
daquelas elaboradas na criação do curso. Por este motivo, o texto que se inicia é
literalmente transposto do projeto inicial do curso, acrescido de discretos elementos
que consideram a nova situação proposta.
Neste tópico, tratamos dos aspectos fundamentais que nortearam a criação
do curso em termos de inserção no contexto global e das principais abordagens
teórico-práticas pretendidas, além dos aspectos de inovação introduzidos por meio
do Programa apresentado. Para tanto, concebem-se os seguintes pontos:
a) Semestre de implantação das alterações: segundo semestre de
2012.
b) Duração do curso: 4 anos.
c) Quantidade de disciplinas obrigatórias: 37 (incluindo ESO)
d) Quantidade de disciplinas optativas criadas: 12
e) Total geral de disciplinas: 49
f) Quantidade prevista de professores: 25 professores.
Descritos tais pontos, cabe compreender qual o viés pedagógico proposto.
É sobejamente conhecido que grande parte do processo de ensino-aprendizagem
de Língua Portuguesa e de Língua Inglesa (bem como de suas literaturas) no Ensino
Fundamental e Médio ainda se embasa numa tendência pedagógica liberal
tradicional, em que o papel do professor é transmitir ao aluno um conjunto de regras
gramaticais prescritas nas gramáticas, implicando, portanto, na total inexistência da
22
discussão sobre os múltiplos usos da língua e dos valores da literatura – mesmo
neste momento em que estudos e pesquisas das áreas e de áreas correlatas
destacam nesses campos do saber o papel do dialogismo e a amplitude deste
conceito que engloba a importância de sua concretização em forma de práticas
sociais que se inserem, por sua vez, na construção de identidades individuais e
coletivas e no reconhecimento das trocas comunicativas como espaço em constante
construção de interações diversas. Não é demais dizer que os altos índices de
analfabetismo e de evasão escolar são bastante frequentes nesses níveis de ensino
em decorrência de tais fatores, situação ainda mais agravada pelo fato do ensino de
línguas desvincular-se das diferentes formas de linguagens existentes.
Com base no acima exposto, este projeto, que se encontra vinculado à
UFRPE/UAG, visa atender a uma das exigências atuais do mundo globalizado: o
processo de interiorização do Ensino Superior, acompanhado por discussões acerca
das mais recentes concepções de estudos nas áreas de Letras. Para tanto, serão
implementadas propostas e ações inovadoras que viabilizem a boa formação de
futuros licenciados em Letras que, ao trabalharem de forma consciente e crítica com
a Língua Portuguesa, a Língua Inglesa e suas respectivas Literaturas, serão
capazes de promover a transformação da sociedade, pois é na e com a linguagem
que os sujeitos (inter)agem no contexto sócio-histórico.
Para a realização de uma ação significativa, integrada e cooperativa de
reflexão sobre a Língua Portuguesa, a Língua Inglesa e suas respectivas Literaturas,
questões teóricas e práticas serão trabalhadas, visando a capacitar os profissionais
a desenvolverem uma prática consciente (coesa e coerente) com relação à
produção e leitura de textos, orais e escritos. Isso se estende à formação de
produtores de diferentes tipos e gêneros textuais e leitores críticos, levando em
conta o que está previsto nos Parâmetros Curriculares Nacionais, cujo objetivo
central do ensino é desenvolver a competência comunicativa dos discentes,
levando-os a desenvolverem e a ampliarem seu conhecimento sobre os múltiplos
usos da língua tanto na oralidade quanto na escrita. A partir disso, julgamos que
formaremos um profissional com esse princípio bastante desenvolvido e integrado à
sua identidade profissional, que, consequentemente, será manifestada na sua
atuação, quer no exercício do magistério, quer em outras áreas que acolhem a
formação de um licenciado em Letras.
23
O Curso, portanto, terá como viés condutor um trabalho de reflexão sobre a
prática de produção e leitura de textos em seus diversos tipos e gêneros,
problematizando questões sobre a organização estrutural destes, enfocando, dentre
outras questões, aspectos gramaticais e discursivos, teoria e crítica literária, visando
ao desenvolvimento de habilidades e competências de ordem textual, discursiva e
pragmática.
Nesse sentido, o texto (oral ou escrito) não será visto apenas como
materialidade linguística, mas como prática social, processo dialógico historicamente
situado devido aos sujeitos que o produzem. Por conseguinte, esses sujeitos devem
ser vistos como sujeitos da linguagem no sentido de que, sendo históricos,
(re)constroem e (re)siginificam seus conhecimentos, estabelecendo uma relação
dialógica em que um age sobre o outro através da língua. Nessa acepção, pelo fato
de o Curso contemplar, dentre outros aspectos, não só o caráter organizacional do
texto no âmbito lingüístico geral e no literário, como também o caráter dialógico
deste, fundamentar-se-á não apenas na teoria, mas também na prática.
O marco teórico-metodológico deste projeto, em sua dimensão pedagógica,
assenta-se no âmbito da reflexão teórico-conceitual que orienta as discussões sobre
Educação na atualidade, bem como nos instrumentos legais que acolhem esses
ideais e os transformam em diretrizes norteadoras para a formação docente, em
particular as discussões recentes acerca dos estudos de língua e de linguagens
como espaço de interação entre sujeitos e sociedades.
No que diz respeito à compreensão do papel do professor, é preciso
reconhecer que se trata de um profissional que está muito além de um aplicador de
teorias às ações de sala de aula. Ante à multi-referencialidade que hoje se põe como
realidade para o profissional de Educação, faz-se necessário, antes de tudo, a
reflexão sobre seu saber-fazer. Nessa perspectiva, o professor deve ser um
profissional capaz de gerir sua prática de forma reflexiva e autônoma, sendo,
portanto, melhor definido como um professor-pesquisador (BORBA, 1997).
A partir dessa definição do professor como pesquisador e gestor de sua
prática, é necessária a compreensão de que o eixo em que se assenta a formação
docente deve ser o espaço da articulação entre teoria e prática. É da exploração
deste espaço de interface que deve sobressair o profissional que se objetiva formar.
O conceito de práxis (conforme a discussão de FREIRE, 1993), entendida como
24
prática reflexiva, por meio da qual se vai da ação, à reflexão e, desta, novamente à
ação, pois toda ação é orientada cognitivamente, é iluminador dessa discussão.
Esses dois princípios são traduzidos nos eixos norteadores da formação
docente8, que se orientam para:
a) Atendimento aos dispositivos da Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional e às normas emanadas dos Conselhos Nacional e
Estadual, no que se refere à formação de professores;
b) Reconhecimento do conjunto das atribuições do professor: docência,
produção do conhecimento (ensino e pesquisa), trabalho como membro
da equipe escolar e promoção da articulação da escola com as famílias
e a comunidade;
c) Articulação entre a formação inicial e a formação continuada do
professor, na perspectiva do seu desenvolvimento profissional
permanente;
d) Organização das atividades de formação do professor, priorizando a
problematização do cotidiano escolar e a reflexão sobre a prática
pedagógica
(ensino
e
pesquisa),
visando
à
construção
das
competências necessárias para sua atuação profissional;
e) Valorização da formação científica e da compreensão dos
fundamentos teórico/metodológicos da prática pedagógica;
f) Articulação teórico/prática em todas as etapas do desenvolvimento
do currículo;
g) Desenvolvimento profissional dos professores, tanto no âmbito da
ampliação da titulação como no do atendimento às necessidades de
formação demandadas pela avaliação da execução das propostas
pedagógicas dos diversos cursos e programas de formação inicial e
continuada;
8
Diretrizes para a Formação de Professores das séries iniciais e que são reconhecidas na formação
docente para toda a Educação Básica.
25
h) Desenvolvimento de processos contínuos de avaliação interna e
externa que abranjam diferentes dimensões da formação, incluindo as
condições institucionais em que essa formação ocorre: a organização
do trabalho, a atuação dos formadores e os resultados da
aprendizagem dos alunos.
Os princípios orientadores da formação de professores sinalizam, portanto,
para a compreensão de que é imprescindível a coerência entre a formação oferecida
e a prática esperada do professor, o que é expresso pelo conceito de simetria
invertida entre as situações de formação e de exercício profissional (Parecer
CNE/CP nº 09/2001). Tal conceito tem a dimensão de acentuar a experiência, como
aluno, daquele que se está formando para ser professor, experiência esta
considerada, ao longo de sua trajetória escolar, como constitutiva do papel que
exercerá futuramente como docente. Ao discutir esse conceito, Melo (1999) indica
também um isomorfismo entre a atuação prática do formador e a aprendizagem do
futuro professor. Tais princípios trazem concepções acerca da centralidade e da
importância da prática. A prática, em tais cursos, não deverá ficar reduzida ao
estágio, desarticulada do restante dos componentes curriculares do curso; deverá,
ao contrário, estar presente desde seu início, o que significa que todos os
componentes curriculares deverão ter uma dimensão teórico-prática. Cada
componente assenta-se num espaço plural, em que se interrelacionam, num mesmo
gesto, os conteúdos teóricos necessários, inseridos no contexto de ensino, um
recorte já direcionado por diretrizes e documentos oficiais que orientam a seleção de
temas, saberes e conceitos e seu modo de abordagem para as séries iniciais, com
vistas ao desenvolvimento das competências previstas.
No que se refere às diretrizes metodológicas, a formação inicial e continuada
de professores será orientada para o desenvolvimento das competências científicas
e profissionais. Para tanto, o curso será um espaço de comunicação, reflexão,
interação e intervenção, considerando as diversas dimensões da atividade
profissional do professor. Nesse contexto, são imprescindíveis conceitos como
interdisciplinaridade, flexibilidade e transposição didática, que visam justamente a
orientar a formação docente para o objetivo do desenvolvimento de competências.
Por isso, as metodologias dialógicas a serem adotadas buscarão conduzir os
26
envolvidos no processo educativo à reflexão sobre a prática pedagógica e à
compreensão dos fundamentos e contradições que são inerentes a esse processo,
assim como à definição de seus determinantes. Não será demais afirmar que por
terem justamente em sua base definidora o compromisso com a resolução de
diferentes situações-problema pertinentes para o contexto educativo e social, todas
as práticas devem orientar-se para a contextualização da ação educativa que
garanta o contato e o diálogo com as realidades locais.
Norteia, portanto, este Projeto de Curso, a perspectiva que inscreve as práticas
educativas numa visão processual e contínua, e que reflete, assim, na concepção de
avaliação formativa, que permite a mobilização de formas distintas de avaliação
(diagnóstica, comparativa, contínua, auto-avaliação) e de instrumentos de avaliação
diversificados (trabalhos em grupo, exposições orais, relatórios de projetos e outros),
sempre inseridos em uma visão democrática, emancipatória e, principalmente,
construtiva para o educando em formação e para o futuro professor. Nessa
perspectiva, a avaliação é entendida como um dos momentos de aprendizagem e
não como um instrumento de verificação do produto acumulado.
6. PERFIL DO EGRESSO
Espera-se que o profissional egresso do Curso de Licenciatura em Letras com
habilitação em Português/Inglês e suas Respectivas Literaturas apresente domínio
teórico,
descritivo
e
pragmático
dos
componentes
fonéticos,
fonológicos,
morfossintáticos, lexicais, semânticos e estilísticos da língua portuguesa e da língua
inglesa contemporâneas, a partir do estudo descritivo de diferentes noções de
gramática e do (re)conhecimento das variedades lingüísticas existentes, bem como
dos vários níveis e registros da linguagem. Além disso, o conhecimento de aspectos
relacionados à área de formação docente, bem como a instrumentalização para a
leitura e interpretação de textos e de discursos veiculados por mídias diversas
contribuirão para que tal desenvolva a competências e habilidades de i) analisar,
descrever e explicar, diacrônica e sincronicamente, a estrutura e funcionamento de
uma língua, em particular da língua portuguesa e da língua inglesa e, ii) entender o
funcionamento da produção textual e discursiva voltada para a massa, inserida em
27
determinado momento e espaço históricos, em diferentes manifestações de
linguagem. O perfil do profissional delineado neste Projeto Pedagógico de Curso
deve conduzir o formando em Letras a compreender os fatos da língua (e das
linguagens), investigando-a por meio da análise de diferentes teorias, bem como de
sua aplicação a problemas de ensino e aprendizagem. Ademais, espera-se desse
profissional um domínio ativo e crítico de um repertório representativo de literatura
em língua portuguesa e inglesa, a partir de conhecimentos histórico e teórico
necessários para refletir sobre as condições culturais e lingüísticas implicadas nesse
conhecimento.
Considerando a formação específica para o Ensino, mas também a
multiplicidade de papéis que o licenciado em Letras exerce ou pode vir a exercer no
âmbito
da
sociedade
e
nas
diversas
aplicações
profissionais
de
seus
conhecimentos, o egresso do Curso deve apresentar condições de trabalho, tendo,
em linhas gerais, habilidades e competências para:
a) organizar trabalhos pedagógicos nas áreas de língua(s) e
literatura(s), tendo em vista a realidade dos alunos, da escola e da
comunidade;
b) promover situações educativas, tendo por base a relação açãoreflexão-ação e articulada à teoria e à prática;
c) planejar, acompanhar e avaliar sistemas e projetos educacionais;
d) produzir saber científico e tecnológico no campo educacional;
e) estimular aprendizagem intelectual, social e humana, contribuindo na
formação de cidadãos críticos e solidários.
f) analisar autoralmente aspectos de linguagens e, em particular,
lingüísticos, necessários ao desempenho profissional, com domínio
teórico
e
descritivo
dos
componentes
fonéticos/fonológicos,
morfossintático, lexicais, semântico e textuais-discursivos da língua
portuguesa e da língua inglesa;
g) compreender os fatos da língua e conduzir investigações de língua e
linguagem, por meio de análise de diferentes teorias, bem como da
28
aplicação das mesmas a problemas de ensino e aprendizagem da
língua materna e/ou estrangeira;
h) dominar as diferentes noções de gramática e o (re)conhecimento
das variedades lingüísticas existentes, bem como dos vários níveis de
registros da linguagem;
i) analisar, descrever e explicar, diacrônica e sincronicamente, a
estrutura e o funcionamento de uma língua, em particular da língua
portuguesa e inglesa;
j) dominar ativa e criticamente um repertório representativo de literatura
brasileira, literatura portuguesa, literatura americana e literatura
inglesa;
k) compreender histórica e teoricamente as condições sob as quais a
escrita se torna literatura;
l) entender e explicitar em seu campo de atuação a necessidade de
haver coerência entre o discurso e a prática no processo de trabalho;
m) ter autonomia para formulação, gestão e administração de projetos;
n) compreender que a ação solidária/conjunta é determinante para o
sucesso profissional;
o) aderir a uma prática da avaliação condizente com a proposta do
projeto de ensino, entendendo que os resultados dela devem ser
usados, sistematicamente, para a melhoria do processo de ensino e
aprendizagem;
p) entender, aceitar e praticar o fato de que sua formação e atuação
profissionais
implicam
na
assunção
de
um
compromisso
e
sociocultural.
7. MATRIZ CURRICULAR, CARGA HORÁRIA, PRÉ E CO-REQUISITOS
A matriz curricular deste curso de Licenciatura em Letras: Português/Inglês e
respectivas Literaturas contempla três eixos de formação: específica, complementar
29
e livre. No primeiro eixo estão compreendidos todos os conteúdos básicos fixados
pelas Diretrizes norteadoras do Curso, destacando-se a inclusão do Estágio
Supervisionado e das Práticas de Ensino, totalizando até 70% da carga horária total
do curso. No segundo eixo, o da formação complementar, incluem-se créditos
referentes às atividades acadêmicas voltadas para uma formação específica ou para
uma formação interdisciplinar, totalizando até 50% da carga-horária do curso. Por
fim, no terceiro eixo, o da formação livre, abarcam-se as atividades a serem
realizadas por opção dos alunos e orientadas pela Coordenação do Curso, que
julgará a relevância delas para a formação do educando. Tais atividades totalizam
30% da carga horária do curso.
Deve-se ressaltar que as atividades referentes à Formação Complementar
desdobram-se em conteúdos complementares obrigatórios, optativos e flexíveis,
conforme reza a Resolução 313/2003 do CEPE/UFRPE:
a)
Os
Conteúdos
determinados
pelo
Complementares
Colegiado
do
Obrigatórios
Curso,
são
considerados
aqueles
como
fundamentais para complementar a Formação Específica;
b) Os Conteúdos Complementares Optativos são constituídos por
áreas de aprofundamento e de componentes livres, regulamentadas
pelo Colegiado do Curso, mas de livre escolha do aluno;
c) Os Conteúdos Complementares Flexíveis, de caráter eletivo, são
constituídos a partir de proposição do aluno, sob a orientação de um
Docente e condicionada à autorização do Colegiado de Curso.
Nesta proposição de Projeto, a Matriz do curso de Letras:
Português/Inglês e suas respectivas Literaturas estrutura-se em quatro grandes
eixos, cujos conteúdos constituintes do ementário, devem ser, respeitadas as
especificidades das disciplinas, interrelacionados – inclusive no que diz respeito à
forma de avaliação, tomando como exemplo uma proposta de avaliação semestral,
realizada com conteúdos de todas as disciplinas do semestre, cujo resultado
individual dos alunos deve ser incorporado às Verificações de Aprendizagens das
disciplinas envolvidas, em porcentagem a ser discutida pelo Colegiado do Curso.
30
7.1. REFORMULAÇÕES NA MATRIZ CURRICULAR DO CURSO DE LETRAS
DAS DISCIPLINAS DO EIXO FUNDAMENTOS E APROFUNDAMENTOS EM
ESTUDOS LINGUÍSTICOS.
Em decorrência das discussões iniciadas no ano de 2010 e das análises
sistematizadas no decorrer do primeiro semestre de 2011 pelo corpo docente do
Curso de Letras da UAG, especificamente os professores que compõem o quadro
do eixo Linguística e Língua Portuguesa, chegou-se à decisão de que se deveria
proceder à urgente reorganização das disciplinas e ementas desse eixo, visto que
conteúdos específicos de teorias linguísticas estariam pulverizados nas disciplinas
destinadas ao estudo da Língua Portuguesa, ficando este estudo comprometido,
pela ausência de aspectos importantes para a formação sólida de professores de
português, inclusive, no que se refere à dimensão diacrônica dos estudos de nossa
língua materna, em que não eram contemplados os estudos clássicos da língua, a
exemplo do Latim e do processo histórico de formação da língua portuguesa.
Diante desse fato, houve a necessidade de se incluir na Matriz Curricular a
disciplina Língua Latina e Estudos Linguísticos III, em que a primeira disciplina
funciona como base para os estudos da Língua Portuguesa I, II, III e a segunda
como eixo centralizador das teorias linguísticas contemporâneas que estavam
fragmentadas, em alguns de seus pontos, nas disciplinas de Língua Portuguesa já
citadas. À disciplina Língua Portuguesa IV acrescentou-se o conteúdo de Estilística
e a disciplina Língua Portuguesa V foi transformada em português histórico, por
motivos expostos.
Ressalte-se que a nova proposta curricular é decorrente da necessidade de
organização didática da Matriz, pois, na versão anterior, havia o entendimento de
que o estudo do português seria o estudo da Linguística, o que é um equívoco
conceitual. Não se deve, entretanto, pensar que as novas teorias linguísticas
deixarão de subsidiar a formação dos licenciandos quanto ao ensino da Língua
Portuguesa, pelo contrário, entende-se que estes, com o conhecimento aprofundado
sobre conteúdos importantes da língua da qual serão os especialistas em seu
campo de atuação profissional – a escola, estarão aptos a relacionar as novas
concepções da Linguística ao processo de ensino e aprendizagem da Língua
31
Portuguesa, uma vez que as ementas e conteúdos das disciplinas do eixo apontam
para uma perspectiva em que essas concepções são valorizadas.
Além dessas principais mudanças no eixo, outras foram efetivadas, como as
referentes às disciplinas Leitura e Produção de Textos e Gêneros Acadêmicos e
Metodologia Científica, para a formalização dos estudos de metodologia científica
nesta última, com base em abordagens atuais de estudo do texto acadêmico.
Também as disciplinas de Estágio sofreram alteração devido à exclusão do Estágio
III, para que os alunos tenham uma carga horária de prática maior que na proposta
anterior com os três estágios, sem prejuízo à relação teoria e prática, haja vista os
assuntos abordados em três estágios serem contemplados em duas disciplinas, por
estarem presentes em outras disciplinas do curso. Nisso, a configuração dessas
disciplinas ficou assim estabelecida: Estágio em Língua Portuguesa I: 60 horas
presenciais para aulas teóricas, 30 de estágio no Ensino Fundamental II e 15 para
confecção do relatório. Estágio em Língua Portuguesa II: 50 horas presenciais para
aulas teóricas, 35 de estágio no Ensino Médio e 20 para confecção do relatório.
7.2. REFORMULAÇÕES NA MATRIZ CURRICULAR DO CURSO DE LETRAS
DAS DISCIPLINAS DO EIXO FUNDAMENTOS E APROFUNDAMENTOS EM
ESTUDOS LITERÁRIOS.
Com a finalidade de esclarecer as modificações ocorridas na matriz curricular
do curso de Letras, habilitação em inglês e português e suas respectivas literaturas,
relacionadas ao eixo Fundamentos e Aprofundamentos em Estudos Literários, para
assim ofertar ao egresso da UAG/UFRPE uma formação mais condizente com o
mercado de trabalho das escolas de Garanhuns e região, pontuamos as seguintes
alterações.
Acrescentamos aos conteúdos da disciplina Literatura Brasileira II alguns
movimentos literários que não foram contemplados na ementa anterior, pela sua
perspectiva
histórico-cronológica
estar
restrita
ao
Brasil-Império.
Assim,
acrescentamos os aspectos contextuais e textuais das obras e autores do realismo,
naturalismo, simbolismo e parnasianismo brasileiros.
32
Introduzimos a disciplina Literatura Brasileira III, por acharmos necessário que
o aluno do curso de Letras com habilitação em Inglês e Português e suas
respectivas Literaturas não poderia formar-se nesta instituição sem o conhecimento,
mesmo que panorâmico, da literatura produzida no século XX e contemporaneidade.
Isso seria uma grande perda de conteúdos pedagógicos, pois os graduados do
nosso curso não teriam informações básicas de obras e escritores fundamentais, a
exemplo de Oswald e Mario de Andrade; Graciliano Ramos; Carlos Drummond de
Andrade; José Lins do Rego, entre outros.
A disciplina Literatura Portuguesa I teve o seu conteúdo redistribuído para que
o aluno tivesse acesso a todos os movimentos literários ocorridos em Portugal nas
duas disciplinas destinadas ao programa de Literatura Portuguesa. Assim,
acrescentamos os movimentos classicismo; barroco e arcadismo ao conteúdo do
trovadorismo já contemplado.
Na disciplina Literatura Portuguesa II, o movimento romântico foi preservado e
acrescentamos o realismo, simbolismo e modernismo, o que, acreditamos, ofertará
uma visão, mesmo que panorâmica, das principais obras e autores de Portugal, a
exemplo de Eça de Queirós, Fernando Pessoa, Antero de Quental, entre outros, e,
quem sabe, ampliando as possibilidades de diálogos entre a literatura brasileira,
portuguesa e inglesa.
Por outro lado, a matriz anterior propunha duas disciplinas de Literatura
Inglesa e mais duas literaturas americanas. Portanto, a fim de beneficiar outros eixos
cuja necessidade seria bem mais producente, considerando distanciamento cultural
da língua inglesa, comparada à necessidade em língua portuguesa, optou-se pela
visão panorâmica dessas literaturas. Assim, procedeu-se a compactação dessas
literaturas em três disciplinas, assim distribuídas: Literatura Inglesa I, Literatura
Inglesa II e uma disciplina de Literatura Americana, considerando seus aspectos
cronológicos.
7.3. REFORMULAÇÕES NA MATRIZ CURRICULAR DO CURSO DE LETRAS
DAS DISCIPLINAS DO EIXO FUNDAMENTOS E APROFUNDAMENTOS EM
LÍNGUA INGLESA.
33
A redistribuição das disciplinas nesse eixo foram mais pertinentemente no
aspecto dos conteúdos das ementas, sobretudo no que tange a uma abordagem de
vivenciamento e prática da língua.
Nesse sentido, a natureza de envolver as quatro habilidades no ensinoaprendizagem de segunda língua (falar, ouvir, ler e escrever) são enfatizadas, bem
como praticadas na observação e regência de práticas de ensino na disciplinas de
Estágio em Língua Inglesa I e II , assim distribuídas: Estágio em Língua Inglesa I: 50
horas presenciais para aulas teóricas, 35 de estágio no Ensino Fundamental II e 20
para confecção do relatório. Estágio em Língua Inglesa II: 50 horas presenciais para
aulas teóricas, 35 de estágio no Ensino Médio e 20 para confecção do relatório.
Para uma operacionalização de tais abordagens, a alteração relevante foi a
de estabelecer os níveis de Língua Inglesa desde a primeira disciplina, ofertada no
primeiro período do curso, substituindo o título ―Leitura e interpretação em Língua
inglesa‖ por ―Língua Inglesa I‖, uma vez que a atividade de leitura e interpretação,
bem como de redação, são recorrentes nas demais disciplinas de língua inglesa.
Assim, os eixos estruturadores do curso são:
Eixos
Fundamentos e
aprofundamento em
Estudos Linguísticos e
Textuais e práticas de
ensino em Língua
Portuguesa
Fundamentos e
aprofundamento em
Estudos Linguísticos e
Textuais em Língua Inglesa
Fundamentos e
aprofundamento em
Estudos Literários
Componentes
Língua Latina
Leitura e Produção de Textos
Língua Portuguesa I
Língua Portuguesa II
Língua Portuguesa III
Língua Portuguesa IV
Língua Portuguesa V
Estudos Linguísticos I
Estudos Linguísticos II
Estudos Linguísticos III
Estágio em Língua Portuguesa I
Estágio em Língua Portuguesa II
Língua Inglesa I
Língua Inglesa II
Língua Inglesa III
Língua Inglesa IV
Língua Inglesa V
Estágio em Língua Inglesa I
Estágio em Língua Inglesa II
Introdução aos Estudos Literários
Teoria Literária
Literatura Portuguesa I
Literatura Portuguesa II
Literatura Brasileira I
34
Fundamentos e
aprofundamento em
Estudos da Educação,
Humanísticos e
Tecnológicos
Disciplinas Optativas
Trabalho de Conclusão de
Curso - TCC
Fóruns Permanentes de
Prática de Ensino
Literatura Brasileira II
Literatura Brasileira III
Literatura Inglesa I
Literatura Inglesa II
Literatura Norte Americana
Informática e Linguagem
Fundamentos Filosóficos, Históricos e Sociológicos da
Educação
Psicologia do Desenvolvimento e da Aprendizagem
Libras
Educação das Relações Étnico-Raciais
Gêneros Acadêmicos e Metodologia Científica
Seminário de Monografia
Didática e Avaliação de Aprendizagem
Optativas 1
Optativas 2
Optativas 3
Trabalho de Conclusão de curso – TCC
Fóruns Permanentes de Prática de Ensino
A distribuição dessas disciplinas do tempo de integralização do curso encontra-se
discriminada abaixo – e por semestre:
1º período
2º. Período
3º. Período
4º. Período
5º. Período
6º. Período
7º período
8º. período
Educação
das
Relações
Étnicoraciais
60h
Língua
Latina
60h
Língua
Portuguesa I
60h
Língua
Portuguesa
II
60h
Língua
Portuguesa
III
60h
Língua
Portuguesa
IV
60h
Língua
Portuguesa
V
60h
Seminário de
Monografia
60h
Língua
Inglesa I
60h
Língua
Inglesa II
60h
Língua
Inglesa III
60h
Língua
Inglesa IV
60h
Língua
Inglesa V
60h
OPTATIVA
60h
Didática e
Avaliação de
aprendizage
m
60h
OPTATIVA
60h
Psicologia
do
Desenvolvim
ento e da
Aprendizage
m
60h
Literatura
Inglesa I
60h
Literatura
Inglesa II
60h
Literatura
Norte
Americana
60h
Introdução
aos Estudos
Literários
60h
Teoria
Literária
60h
Literatura
Portuguesa I
60h
Literatura
Portuguesa
II
60h
Informática e
Linguagem
60h
Estudos
Linguísticos I
60h
Estudos
Linguísticos
II
60h
Estudos
Linguísticos
III
60h
Estágio em
Língua
Portuguesa I
105h
Estágio em
Língua
Portuguesa
II
105h
Estágio em
Língua
Inglesa I
105h
Estágio em
Língua
Inglesa II
105h
Leitura e
Produção de
Textos
60h
Gêneros
Acadêmicos
e
Metodologia
Científica
60h
Fundamento
s Filosóficos,
Históricos e
Sociológicos
da Educação
60h
Literatura
Brasileira I
60h
Literatura
Brasileira II
60h
Literatura
Brasileira III
60h
OPTATIVA
60h
Libras
60h
35
PROPOSTAS DE OPTATIVAS:
a) Letramento Digital
b) Arte e Cultura Popular
c) Identidade, cultura e sociedade
d) Ideologia, discurso e prática pedagógica
e) Discursos midiáticos e identidade
f) Variação lingüística e ensino
g) Linguagens e tecnologias
h) Linguística e Literatura
i) Tópicos de Literatura Comparada
j) Teoria da Literatura Dramática
k) Linguística Aplicada e Transculturalidade
l) Linguística Formal: a sintaxe do português
Vale ressaltar que, além da carga horária curricular total, o discente do
Curso de Licenciatura em Letras, para obter seu Certificado de Conclusão, deverá
realizar Atividades Curriculares Complementares e Estágio Curricular (fora do
horário de aula), produzir um relatório para Estágio Curricular em Língua Portuguesa
e suas respectivas literaturas, um relatório para o Estágio Curricular em Língua
Inglesa e suas respectivas literaturas e produzir um Trabalho de Conclusão de
Curso (TCC). Para tanto, segue-se as cargas horárias a serem cumpridas:
ATIVIDADES
Atividades Curriculares Complementares (ACC)
Prática como Componente Curricular (PCC)
Estágio Curricular
Trabalho de Conclusão de Curso (TCC)
CARGA HORÁRIA
210 h
525 h
420 h
105 h
Para a elaboração do TCC, cuja defesa será pública, o discente deverá ser
orientado por um docente que pertença ao quadro funcional efetivo do Curso de
Licenciatura em Letras da UFRPE/UAG (podendo haver convidado das demais
unidades da UFRPE, e, logicamente, da sede da Universidade). Dessa forma, a
comissão examinadora do TCC será composta pelo orientador e mais dois docentes.
36
7.4. DOS FUNDAMENTOS E APROFUNDAMENTOS EM ESTUDOS DA
EDUCAÇÃO, HUMANÍSTICOS E TECNOLÓGICOS
As revisões procedidas neste eixo têm o aspecto operacional e estratégico,
no sentido de atender à formação de professores, a respeito dos conteúdos
pedagógicos e da perspectiva interacionista da linguagem, bem como atender às
Diretrizes do Conselho Nacional de Educação, o qual postula carga-horária do Eixo
pedagógico não menor que 1/5 da carga-horária total das disciplinas.
Para tanto, procedeu-se revisão dos conteúdos das ementas das disciplinas,
oferecendo elementos de discussões modernas da dimensão pedagógica, sobretudo
considerando suas fontes e bases históricas, filosóficas, sociológicas, psicológicas,
bem como os elementos precípuos de atualização tecnológica digital.
Para um melhor aproveitamento do discente desse referencial, também se
procedeu
ao
remanejamento
da
perspectiva
engessada
da
periodização,
concedendo a oportunidade de cursar tais disciplinas em quaisquer períodos do
curso, o que torna o discente autônomo em administrar seu histórico.
Nessa perspectiva, também foi acrescentada a disciplina Didática e Avaliação
de aprendizagem, a qual buscará, juntamente com a efetivação dos estágios, refletir
as relações decorrentes da prática pedagógica do professor em formação.
Também atendendo ao que regulamenta a resolução 2 (CNE/CP) de 19 de
fevereiro de 2002 sobre a carga horária de 400h destinadas às Práticas como
Componentes Curriculares (PCC) entendemos, primeiramente, que as disciplinas
elencadas a seguir, em tabela, contemplam a perspectiva do diálogo entre o ensino
e a aprendizagem dos conteúdos ofertados durante o curso de graduação quando
oportunizam a reflexão dos alunos com as suas prática pedagógicas. Além disso,
acreditamos ser importante aprofundar tais debates com a criação dos Fóruns
Permanentes de Práticas de Ensino, componente com 45h, nas quais serão
fomentadas tais discussões ao longo do semestre, preferencialmente aos sábados,
com a participação de alunos e docentes internos e externos a UAG/UFRPE.
TABELA DAS DISCIPLINAS COM DIMENSÃO DE PCC
DISCIPLINA
Fundamentos Filosóficos, Históricos e Sociológicos da
Educação
CH OBRIGATÓRIA
45
CH DE PCC
15
CH TOTAL
60
37
DISCIPLINA
Linguagem e Informática
Estudos Literários
Teoria e Crítica Literária
Variação Linguística e Ensino
Ideologia Discurso e Prática Pedagógica
Leitura e Produção de Textos
Língua Portuguesa I
Língua Portuguesa II
Língua Portuguesa III
Língua Portuguesa IV
Estudos Linguísticos I
Estudos Linguísticos II
Estudos Linguísticos III
Língua Inglesa I
Língua Inglesa II
Língua Inglesa III
Língua Inglesa IV
Literatura Brasileira I
Literatura Brasiliera II
Literatura Brasiliera III
Arte e Cultura Popular
Literatura Portuguesa I
Literatura Portuguesa II
Psicologia do Desenvolvimento e da Aprendizagem
Estágio em Língua Portuguesa I
Estágio em Língua Portuguesa II
Estágio em Língua Inglesa I
Estágio em Língua Inglesa II
Educação das Relações Étinicos-Raciais
Didática e Avaliação da Aprendizagem
31 DISCIPLINAS
CH OBRIGATÓRIA
45
45
45
45
45
45
45
45
45
45
45
45
45
45
45
45
45
45
45
45
45
45
45
45
45
45
45
45
45
45
1395
CH DE PCC
15
15
15
15
15
15
15
15
15
15
15
15
15
15
15
15
15
15
15
15
15
15
15
15
15
15
15
15
15
15
465
CH TOTAL
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
1860
Complementa a formação humana/holística do profissional de Letras a
disciplina Educação das Relações Étnico-raciais. Tal inserção, por sua vez, também
atende ao que predispõe a Lei 10.639 e complementos, no que tange às reflexões
críticas sobre a formação étnica do povo brasileiro, recuperando elementos caros,
no entanto, por muito tempo suprimidos da História oficial, sobretudo, em relação às
etnias ―minoritárias‖.
Em tempo, é sob o direcionamento da idéia de autonomia na formação do
discente que se optou por flexibilizar os componentes optativos do Curso, podendo o
discente cursá-los conforme seu desempenho histórico-escolar, combinando-os com
suas necessidades das disciplinas do eixo pedagógico.
Por fim, destacamos a importância das alterações explanadas por
fomentarem um aprofundamento e ampliação dos conteúdos relacionados aos
estudos da área de Letras, permitindo, além disso, auxiliar o aluno na produção de
seu trabalho de conclusão de curso, bem como o motivando a ampliar as suas
pesquisas e os seus estudos em programas de pós-graduação.
38
7.5. COMPONENTES CURRICULARES E OS RESPECTIVOS PRÉ-REQUISITOS
E CO-REQUISITOS ORGANIZADOS POR EIXOS TEMÁTICOS
Eixos
Fundamentos e
aprofundamento em
Estudos Linguísticos e
Textuais e práticas de
ensino em Língua
Portuguesa
Fundamentos e
aprofundamento em
Estudos Linguísticos e
Textuais em Língua
Inglesa
Fundamentos e
aprofundamento em
Estudos Literários
Fundamentos e
aprofundamento em
Estudos da Educação,
Humanísticos e
Tecnológicos
DISCIPLINAS
OPTATIVAS
Trabalho de Conclusão
de Curso - TCC
Componentes
Língua Latina
Leitura e Produção de Textos
Língua Portuguesa I
Língua Portuguesa II
Língua Portuguesa III
Língua Portuguesa IV
Língua Portuguesa V
Estudos Linguísticos I
Estudos Linguísticos II
Estudos Linguísticos III
Estágio em Língua Portuguesa I
Estágio em Língua Portuguesa II
Língua Inglesa I
Língua Inglesa II
Língua Inglesa III
Língua Inglesa IV
Língua Inglesa V
Estágio em Língua Inglesa I
Estágio em Língua Inglesa II
Introdução aos Estudos Literários
Teoria Literária
Literatura Portuguesa I
Literatura Portuguesa II
Literatura Brasileira I
Literatura Brasileira II
Literatura Brasileira III
Literatura Inglesa I
Literatura Inglesa II
Literatura Norte Americana
Informática e Linguagem
Fundamentos Filosóficos, Históricos e
Sociológicos da Educação
Psicologia do Desenvolvimento e da
Aprendizagem
Libras
Educação das Relações ÉtnicoRaciais
Gêneros Acadêmicos e Metodologia
Científica
Seminário de Monografia
Didática e Avaliação de
Aprendizagem
Optativas 1
Optativas 2
Optativas 3
Trabalho de Conclusão de curso TCC
Pré-requisitos
Não tem
Não tem
Não tem
Língua Portuguesa I
Língua Portuguesa II
Língua Portuguesa III
Língua Portuguesa IV
Não tem
Estudos Linguísticos I
Estudos Linguísticos II
960 horas cursadas
Estágio em Língua Portuguesa
I
Não tem
Língua Inglesa I
Língua Inglesa II
Língua Inglesa III
Língua Inglesa IV
960 horas cursadas
Estágio em Língua Inglesa I
Não tem
Introdução aos Estudos
Literários
Não tem
Literatura Portuguesa I
Não tem
Literatura Brasileira I
Literatura Brasileira II
Não tem
Literaturas de Língua Inglesa I
Não tem
Não tem
Não tem
Não tem
Não tem
Não tem
Não tem
Não tem
Não tem
Pré-requisitos conforme cada
disciplina
Teoria Literária
Gêneros Acadêmicos e
39
Metodologia Científica
Língua Inglesa V
Língua Portuguesa III
Literatura Brasileira III
Fóruns Permanentes de
Prática de Ensino
Fóruns Permanentes de Prática de
Ensino
Não tem
40
8. EMENTA DAS DISCIPLINAS
FUNDAMENTOS E APROFUNDAMENTO EM ESTUDOS LINGUÍSTICOS E
TEXTUAIS E PRÁTICAS DE ENSINO EM LÍNGUA PORTUGUESA
Disciplina
LÍNGUA LATINA
Ementa
Elementos da fonética latina, estrutura morfossintática da língua latina,
conjugação verbal e preposição latina, declinações, casos: nominativo
genitivo, acusativo, dativo, vocativo, ablativo e pronomes latinos.
Bibliografia Básica
ALMEIDA, Napoleão Mendes de. Gramática Latina. 24a ed; São Paulo; Saraiva, 1992.
ARS LATINA, Curso prático de língua latina. 24a ed; Petrópolis RJ, vozes, 1991.
FONTANA, Dino F. Curso de Latim. 5a. ed, São Paulo, Saraiva, 1987.
Disciplina
LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTOS
Ementa
Práticas de leitura e produção de textos orais e escritos de gêneros
diversificados. Análise de gêneros textuais da ordem do argumentar.
Resumo, fichamento e resenha como estratégias de estudo.
Bibliografia Básica
ELIAS, Vanda Maria e KOCH, Ingedore . Ler e compreender: os sentidos do texto. São
Paulo:Contexto, 2006.
______. Ler e escrever – estratégias de produção textual. São Paulo: Contexto, 2009.
FARACO, C. A.; TEZZA, C. Prática de texto para estudantes universitários. Petrópolis, RJ: Vozes,
2008.
PLATÃO & FIORIN. Para entender o texto: leitura e redação. São Paulo: Ática, 2007.
Disciplina
LÍNGUA PORTUGUESA I
Ementa
Fonética e fonologia. Transcrição fonética e fonológica. Língua falada e
língua escrita, grafemas e fonemas. Fonemas e alofones. Neutralização e
arquifonema. Estrutura de sílaba.
Bibliografia Básica
BISOL, Leda (org.). Introdução a estudos de fonologia do Português Brasileiro. Porto Alegre:
EDIPUCRS, 1999.
CÂMARA JR., Joaquim Mattoso. Estrutura da Língua Portuguesa. Petrópolis: Vozes, 1972.
SILVA, Thaïs Cristófaro. Introdução à fonética e à fonologia. São Paulo: Contexto, 2002.
______. Fonética e Fonologia do português: roteiro de estudos e guia de exercícios. 9ed. 1ª
reimpressão. São Paulo: Contexto, 2008.
41
Disciplina
LÍNGUA PORTUGUESA II
Ementa
Morfologia sincrônica. O estudo do léxico e do vocabulário. Vocábulo do
português e análise mórfica: classe, estrutura, processo de formação,
flexão. As categorias gramaticais e sua relação com o texto à luz da
gramática textual e dos pressupostos semânticos. Morfologia e ensino.
Bibliografia Básica
BASÍLIO, Margarida. Teoria Lexical. São Paulo: Ática, 2007.
CARONE, F. B. Morfossintaxe. São Paulo: Ática, 1986.
KEHDI, Valter. Formação das palavras em português. 3ª ed. São Paulo: Ática, 2001.
MACAMBIRA, J. R. A estrutura morfo-sintática do português. Fortaleza: Universidade do Ceará,
1994.
MARTELLOTA, M.E. (org.) Manual de Linguística. São Paulo: Contexto, 2009.
MONTEIRO, J. L. Morfologia Portuguesa. Campinas: Pontes, 2002.
ROSA, M. C. Introdução à Morfologia. São Paulo: Contexto, 2009.
Disciplina
LÍNGUA PORTUGUESA III
Ementa
Sintaxe da Língua Portuguesa: estudo dos períodos simples e composto
nas perspectivas formal e funcional. O uso linguístico do português
brasileiro.
Bibliografia Básica
BECHARA, Evanildo. Moderna Gramática portuguesa. Rio de Janeiro: lucerna, 2003.
CASTILHO, Ataliba T. de; ELIAS, Vanda M. Pequena Gramática do Português Brasileiro. São
Paulo: Contexto, 2012.
CARONE, Flávia de Barros. Morfossintaxe. São Paulo: Ática, 1998.
_______. Subordinação e Coordenação: confrontos e contrastes. São Paulo: Ática, 1993
FERRAREZI JÚNIOR, Celso. Sintaxe para a educação básica. São Paulo: Contexto, 2012.
MIOTO, C.; SILVA, M. C. F.; LOPES, R. E. V. Manual de Sintaxe. Florianólis: Insular, 1999.
NEVES, Maria Helena de Moura. Texto e Gramática. São Paulo: contexto, 2006.
SOUZA-e-SILVA, M. C. P.; KOCH, I. V. Linguística Aplicada ao Português: Sintaxe. São Paulo:
Cortez
Disciplina
LÍNGUA PORTUGUESA IV
Ementa
Estudo da significação do português. Análise de frases e expressões do
ponto de vista de sua significação, sentido e referência, sob a perspectiva
de diversas teorias. Aspectos semânticos e pragmáticos da língua
portuguesa.
Bibliografia Básica
CANÇADO, M. Manual de semântica: noções básicas e exercícios. Belo Horizonte: Editora UFMG,
42
2008.
CHIERCHIA, G. Semântica. Campinas: Editora da Unicamp, 2003.
ILARI, R. Introdução à semântica: brincando com a gramática. São Paulo: Contexto, 2004.
ILARI, R.; GERALDI, J. W. Semântica. São Paulo: Ática, 1994.
MULLER, A. L. de P.; VIOTTI, E. de C. Semântica formal. In: FIORIN, J. L. (org.). Introdução à
linguistica II: princípios de análise. 2.ed. São Paulo: Contexto, 2003. pp. 111-136.
PIETROFORTE, A. V. S.; LOPES, I. C. Semântica lexical. In: FIORIN, J. L. (org.). Introdução à
linguistica II: princípios de análise. 2ed. São Paulo: Contexto, 2003. Pp. 137-160.
Disciplina
LÍNGUA PORTUGUESA V
Ementa
Estudo dos aspectos do português, em perspectiva diacrônica e
sincrônica. Estudo do latim clássico e latim vulgar. A expansão das
línguas românicas. Aspectos do português arcaico. A formação e
expansão da língua portuguesa.
Bibliografia Básica
CASTILHO, A. T. de. Gramática do português brasileiro. São Paulo: Contexto, 2010.
FARACO, C. A. Linguística histórica: uma introdução ao estudo da história das línguas. São Paulo:
Ática, 1991.
ILARI, R. Linguística românica. São Paulo: Ática, 1992.
MATTOS E SILVA, R. V. Caminhos da Linguística Histórica: ouvir o inaudível. São Paulo: Parábola
Editorial, 2008
MATTOS E SILVA, R. V. Caminhos da mudança sintático-semãnticas no português arcaico.
Revista de Estudos da Linguagem, 1. Belo Horizonte, 1992, p. 85-99.
SILVA NETO, Serafim. História do latim vulgar. Rio de Janeiro: Livraria Acadêmica,1957. p. 40.
TEYSSIER, P. História da língua portuguesa. São Paulo: Martins Fontes, 1997.
VIDOS, B. E. Manual de lingüística românica. Madrid: Aguilar, 1973.
Disciplina
ESTUDOS LINGUÍSTICOS I
Ementa
Concepções de linguagem, língua, fala, código, signo, significante,
significado a partir das principais correntes teóricas da Linguística, o
formalismo e o funcionalismo. Visão geral sobre a Linguística e suas
subáreas.
Bibliografia Básica
BASSETTO, Bruno Fregni. Elementos de filologia românica. São Paulo: Edusp, 2001.
CARVALHO, Castelar de. Para compreender Saussure. 12ª ed. Petrópolis: Vozes, 2003.
MUSSALIM, Fernanda; BENTES, Anna Christina. Introdução à Linguística: fundamentos
epistemológicos. São Paulo: Cortez, 2007. 3 v.
SAUSSURE, Ferdinand de. Curso de lingüística geral. São Paulo: Cultrix, 1997.
WEEDWOOD, Bárbara. História concisa da Lingüística. São Paulo: Parábola, 2002.
43
Disciplina
ESTUDOS LINGUÍSTICOS II
Ementa
Teorias contemporâneas da Linguística: Funcionalismo, Sociolinguística.
Estudos em Linguística Aplicada, Análise de Gêneros e Linguística de
Texto. O estudo da Linguística como uma ciência voltada às discussões
teórico-práticas de fenômenos sociais e do ensino-aprendizagem da
língua.
Bibliografia Básica
BAKHTIN, Mikhail. Estética da Criação Verbal. São Paulo, Martins Fontes, 2003.
CALVET, Louis-Jean. Sociolinguística: uma introdução à crítica. São Paulo: Parábola, 2002.
FIORIN, José Luiz (Org.) Introdução à Linguística: objetos teóricos. São Paulo: Contexto, 2002.
FLORES, V.N.; TEIXEIRA, M. Introdução à Lingüística da Enunciação. São Paulo: Contexto, 2005.
FREIRE, Maximina et alii (orgs.). Lingüística Aplicada: contemporaneidade. São Paulo, ALAB;
Campinas, Pontes Editores, 2005.
HERZOG, Marvin I.; WEINREICH, Uriel. LABOV, William. Fundamentos empíricos para uma teoria
da mudança lingüística. São Paulo: Parábola, 2006.
KOCH, I.G.V. Introdução à Lingüística Textual. São Paulo: Martins Fontes, 2004.
LABOV, William. Padrões sociolingüísticos. São Paulo: Parábola Editorial, 2008.
MARCUSCHI, Luiz Antônio. Gêneros textuais: o que são e como se constituem. Recife, UFPE,
2000. Mimeo.
MARTELOTTA, M. Manual de Lingüística. São Paulo: Contexto, 2003.
MOLLICA, M.C.; BRAGA, M.L. Introdução à Sociolingüística: o tratamento da variação. São Paulo:
Contexto, 2003.
NEVES, M.H.M. A gramática funcional. São Paulo: Martins Fontes, 1997.
______. Ensino de língua e vivência de linguagem – temas em confronto. São Paulo: Contexto,
2010.
WEEDWOOD, Bárbara. História concisa da Lingüística. São Paulo: Parábola, 2002.
Disciplina
ESTUDOS LINGUÍSTICOS III
Ementa
Teorias contemporâneas da Linguística: Linguística de Texto; Análise(s)
do Discurso; Análise de Gêneros; Semântica e Pragmática.
Bibliografia Básica
BAKHTIN, Mikhail. Estética da Criação Verbal. São Paulo, Martins Fontes, 2003.
FIORIN, José Luiz. As astúcias da enunciação. São Paulo: Ática, 1996.
FLORES, Valdir do Nascimento. Introdução à Linguística da Enunciação. São Paulo: Contexto,
2005.
KOCH, Ingedore Villaça. Introdução à Linguística Textual. São Paulo: Martins Fontes, 2004.
______. O Texto e a construção dos sentidos. São Paulo: Contexto, 2005.
SIGNORINI, I. (org). [Re]discutir texto, gênero e discurso. São Paulo, Parábola, 2008.
SANTAELLA, Lucia et al. (Re)Discutir Texto, Gênero e Discurso. São Paulo: Parábola, 2008.
MAINGUENEAU, Dominique. Novas Tendências em Análise do Discurso. Campinas, SP: Pontes,
44
1997.
MICHELETTI, Guaraciaba. Enunciação e gêneros discursivos. São Paulo: Cortez, 2008.
Disciplina
ESTÁGIO EM LÍNGUA PORTUGUESA I
Ementa
Estudo de fundamentos teórico-metodológicos do ensino-aprendizagem
da língua materna, tendo como eixos principais a leitura, a produção de
textos e o trabalho com a gramática. Orientação pedagógica para o
estágio e a aplicação prática em turmas de Ensino Fundamental II.
Bibliografia Básica
ANTUNES, Irandé. Aula de Português: Encontro e Interação. São Paulo: Parábola Editorial, 2003.
BRASIL.Ministério da Educação. Parâmetros curriculares nacionais para o ensino fundamental linguagens, códigos e suas tecnologias. Brasília: MEC, 2000.
BRASIL.Ministério da Educação. Parâmetros curriculares nacionais para o ensino médio linguagens, códigos e suas tecnologias. Brasília: MEC, 2000.
DIONÍSIO, Angela; BEZERRA, Maria Auxiliadora (orgs.). O Livro Didático de Língua Portuguesa:
Múltiplos Olhares. Rio de Janeiro: Lucerna, 2001.
GERALDI, João W. O Texto na Sala de Aula. São Paulo: Martins Fontes, 1999.
ROJO, Roxane (org.). A prática da linguagem em sala de aula, praticando os PCN(s). São Paulo:
Mercado de Letras, 2000.
SOARES, Magda. Letramento: um tema em três gêneros. Belo Horizonte: Autêntica, 2004.
Disciplina
ESTÁGIO EM LÍNGUA PORTUIGUESA II
Ementa
Estudo de fundamentos teórico-metodológicos do ensino-aprendizagem
da língua materna, tendo como eixos principais a leitura, a produção de
textos e o trabalho com a gramática. Avaliação e aprendizagem.
Orientação pedagógica para o estágio e a aplicação prática em turmas do
Ensino Médio.
Bibliografia Básica
ANTUNES, Irandé. Língua, Texto e Ensino: outra escola possível. São Paulo: Parábola, 2009.
BRASIL.Ministério da Educação. Parâmetros curriculares nacionais para o ensino fundamental linguagens, códigos e suas tecnologias. Brasília: MEC, 2000.
BRASIL.Ministério da Educação. Parâmetros curriculares nacionais para o ensino médio linguagens, códigos e suas tecnologias. Brasília: MEC, 2000.
BUNZEN, Clécio; MENDONÇA, Márcia (orgs.) Português no Ensino Médio e formação do
professor. São Paulo: Parábola Editorial, 2006.
DIONÍSIO, Angela; MACHADO, Anna Rachel; BEZERRA, Maria Auxiliadora (orgs.). Gêneros
Textuais e Ensino. Rio de Janeiro: Lucerna, 2002.
GERALDI, João W. Portos de Passagem. São Paulo: Martins Fontes, 1985.
ILARI, Rodolfo. A Linguística e o Ensino da Língua Portuguesa. SP: Martins Fontes, 1997.
45
FUNDAMENTOS E APROFUNDAMENTO EM ESTUDOS LINGUÍSTICOS E
TEXTUAIS EM LÍNGUA INGLESA
DISCIPLINA
LÍNGUA INGLESA I
EMENTA
Desenvolvimento da competência comunicativa, em nível básico, a partir do
estudo de estruturas básicas da língua estrangeira, bem como de suas
funções em situações de comunicação, envolvendo as quatro habilidades da
língua de forma integrada.
Bibliografia Básica
AZAR, B. Fundamentals of English Grammar. 3. ed. With answers. New York: Pearson Education,
2003.
SWAM, M. Practical English Usage. 3. ed. Oxford: Oxford University Press, 2007.
WALKER, E. ELSWORTH, S. Grammar practice for elementary students. England: Longman
Pearson Education, 2000.
DISCIPLINA
LÍNGUA INGLESA II
EMENTA
Aperfeiçoamento da competência comunicativa, em nível básico,
ampliando o vocabulário e o estudo de estruturas linguísticas, a partir de
atividades de prática de uso da língua estrangeira, envolvendo as quatro
habilidades de forma integrada.
Bibliografia Básica
AZAR, B. Understanding and Using English Grammar. Inter. Ed. 3. ed. New York: Pearson
Education, 2002.
CLARCKE, V. Macmillan English Grammar in Context. Essential with key. Oxford: Macmillan
education, 2008.
SWAM, M.; WALTER, C. The Good Grammar Book: a new grammar practice book for elementary to
low-intermediate students of English. Oxford: Oxford University Press, 2007.
DISCIPLINA
LÍNGUA INGLESA III
EMENTA
Desenvolvimento da competência comunicativa em nível intermediário,
aprimorando as habilidades de expressão oral e escrita, através de práticas
de comunicação em situações contextualizadas.
Bibliografia Básica
VINCE, M. Macmillan English Grammar in Context. Intermediate with key. Oxford: Macmillan
education, 2007.
JONES, L. Progress t Proficiency. New ed. Cambridge: Cambridge University Press, 1993.
SWAM, M.; WALTER, C. The Good Grammar Book: a new grammar practice book for elementary to
low-intermediate students of English. Oxford: Oxford University Press, 2007.
DISCIPLINA
LÍNGUA INGLESA IV
46
EMENTA
Desenvolvimento da competência comunicativa nas quatro habilidades de
forma integrada. Introdução aos aspectos fonéticos e fonológicos da língua
inglesa: acentuação, ritmo e entonação; treinamento no uso dos símbolos
fonêmicos de inglês; apresentação de estratégias de estudo para
aprimoramento da pronúncia do aluno: sensibilização para as variantes
fonológicas da língua inglesa.
Bibliografia Básica
OGDEN, R. An Introduction to English phonetics. Edinburgh: Edinburgh University Press, 2009.
GILBERT, J. Clear Speech: Pronunciation and Listening Comprehension in North American English.
3. ed. Cambridge: Cambridge University Press, 2005.
HANCOCK, M. English Pronunciation in Use: self-study and classroom use. Cambridge: Cambridge
University Press, 2003.
DISCIPLINA
LÍNGUA INGLESA V
EMENTA
Desenvolvimento das habilidades de comunicação, focalizando a gramática
em uso através da exploração da relação entre forma e conteúdo tanto na
oralidade quanto na escrita, a partir de um ponto de vista funcional. Análise
formal de estruturas linguísticas contextualizadas, através de dados retirados
de textos autênticos.
Bibliografia Básica
BIBER, D. et al. Longman Student Grammar of Spoken and written English. Essex: Longman,
2002.
JEFFRIES, L. Discovering Language: The Structure of Modern English. Palgrave McMillan, 2006.
CELCE-MURICA, M.; LARSEN-FREEMAN, D. The grammar book: an ESL/EFL teacher‘s course. 2.
ed. Newbury House: Heinle & Heinle, 1999.
MILLER, J. An Introduction to English Syntax. Edinburgh: Edinburgh University Press, 2002.
LOCK, G. Functional Grammar: an Introduction for Second Language Teachers. Cambridge:
Cambridge University Press, 1996.
Disciplina
ESTÁGIO EM LÍNGUA INGLESA I
Ementa
Prática de estágio curricular supervisionado em escola pública ou privada,
enfocando o ensino de Língua Inglesa no Ensino Fundamental da Escola
Brasileira, com base nos PCN e nas teorias didáticas e pedagógicas antes
estudadas, aprofundando a investigação no âmbito da estrutura de ensino
e das políticas educacionais vigentes.
Bibliografia Básica
BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais. Brasília: MEC/SEF, 1997.
LIBÂNEO, José Carlos. Didática. São Paulo: Cortez, 2000.
MASETTO, Marcos Tarciso. Didática: a aula como centro. São Paulo: FTD, 1997.
ZABALA, Antoni. A prática educativa: como ensinar. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998.
47
Disciplina
ESTÁGIO ESTÁGIO EM LÍNGUA INGLESA II
Ementa
Prática de estágio curricular supervisionado em escola pública ou privada,
enfocando o ensino de Língua Inglesa no Ensino Médio da Escola Brasileira,
com base nos PCN e nas teorias didáticas e pedagógicas. Elaboração de
projetos de intervenção didática.
Bibliografia Básica
BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais. Brasília: MEC/SEF, 1997.
LITTLEWOOD, William T. Foreign and Second Language Learning: language acquisition research
and its implications for the classroom. Cambridge: Cambridge University Press, 2004.
LEECH, G. & SVARTVIK, J. A. A Communicative Grammar of English. London: Longman, 1990.
RICHARDS J. C.; RODGERS, J. S. Approaches and methods in Language Teaching. Cambridge:
CUP, 2001.
48
FUNDAMENTOS E APROFUNDAMENTO EM ESTUDOS LITERÁRIOS
Disciplina
INTRODUÇÃO AOS ESTUDOS LITERÁRIOS
Ementa
Letramento literário. O texto literário e o não literário. Elementos para
análise do texto literário de espécies diversas. Panorama das abordagens
teóricas e metodológicas da litertura.
Bibliografia Básica
COSSON, Rildo. Letramento Literário: teoria e prática. São Paulo: Contexto, 2006.
FIORIM, José Luiz; SAVIOLI, Francisco Platão. Lições de texto: leitura e redação. São Paulo: Ática,
1999.
PROENÇA FILHO, Domício. A linguagem literária. São Paulo: Ática, 2000.
SOUZA, Roberto Acízelo de. Iniciação aos Estudos Literários. São Paulo: Martins Fontes, São
Paulo, 2006.
Disciplina
TEORIA LITERÁRIA
Ementa
Natureza e objeto da teoria e da crítica literárias. Conceitos e concepções
de literatura. Gêneros literários: história, evolução e contemporaneidade.
Elementos e formas do Lírico. Elementos e formas do épico. Elementos e
formas do dramático. Formas híbridas.
Bibliografia Básica
ARISTÓTELES; HORÁCIO; LONGINO. A poética clássica. São Paulo: Cultrix, s/d.
CANDIDO, Antonio (Org). A personagem de ficção. São Paulo: Perspectiva, 1970.
COMPAGNON, Antoine. O Demônio da Teoria: literatura e senso comum. Belo Horizonte: Editora
Ufmg, 2010.
EAGLETON, Terry. Teoria da literatura: uma introdução. São Paulo: Martins Fontes, s/d.
GONÇALVES, Magaly Trindade; BELLODI, Zina C. Teoria da literatura “revisitada”. Petrópolis:
Vozes, 2005.
JOBIM, José Luís (Org). Introdução aos termos literários. Rio de Janeiro: Ed. Uerj, 1999.
STAIGER, Emil. Conceitos fundamentais de poética. Trad. Celeste Aída Galeão. 3 ed. Rio de
Janeiro: Tempo Brasileiro, 1997.
Disciplina
LITERATURA PORTUGUESA I
Ementa
Literatura em prosa e verso em Portugal, compreendendo o período
medieval: trovadorismo; o teatro vicentino; o classicismo de Camões e o
neoclassicismo de Bocage.
Bibliografia Básica
ABDALA Jr, Benjamin; PASCHOALIN, Maria Aparecida. História Social da Literatura Portuguesa.
São Paulo: Ática, 1994.
MOISÉS, Massaud. A literatura portuguesa através de textos. São Paulo: Cultrix, 1997.
49
MOISÉS, Massaud. A literatura portuguesa. São Paulo: Cultrix, 2001.
PICCHIO, Luciana Stegagno. História do teatro português. Lisboa, Portugália, 1999
SPINA, Segismundo. Presença da Literatura Portuguesa - A Era Medieval. Rio de Janeiro:
Bertrand Brasil, 2006.
Disciplina
LITERATURA PORTUGUESA II
Ementa
Literatura em prosa e verso em Portugal, compreendendo o romantismo,
realismo, simbolismo e modernismo.
Bibliografia Básica
FRANCHETTI, Paulo. Estudos de Literatura Brasileira e Portuguesa. São Paulo: Ateliê Editorial,
2007.
MOISÉS, Massaud. A Literatura Portuguesa através dos textos. São Paulo: Cultrix, 1988.
MOISÉS, Massaud. A literatura portuguesa. São Paulo: Cultrix, 2001.
D‘ONOFRIO, Salvatore. Literatura ocidental: autores e obras fundamentais. São Paulo: Ática, 1990.
Disciplina
LITERATURA BRASILEIRA I
Ementa
Conhecimento da vida e obra dos principais autores das manifestações
literárias do período colonial (quinhentismo, barroco, arcadismo e préromantismo) no Brasil, abordando os aspectos contextuais e textuais das
obras representativas de cada momento.
Bibliografia Básica
BOSI, Alfredo. Dialética da colonização. São Paulo: Companhia das Letras, 2001.
CANDIDO, Antonio. Formação da literatura brasileira. Belo Horizonte: Itatiaia, 1981, v. I.
CANDIDO, Antonio ; CASTELLO, José Aderaldo. Presença da Literatura Brasileira. 7 ed. Rio de
Janeiro: Bertrand Brasil, 1996, v. I.
CASTELLO, José Aderaldo. A Literatura Brasileira: origens e unidade. São Paulo: UNESP, 1999, v.
I.
HOLANDA, Sergio Buarque de. Capítulos de literatura colonial. São Paulo: Brasiliense, 1991.
JÚNIOR, Milton Marques. Fundamentos da Literatura no Brasil: o século XVI. João Pessoa:
Manufatura, 2001.
______. O clássico na Marília de Dirceu. João Pessoa: CCHLA/idéia, 1994.
Disciplina
LITERATURA BRASILEIRA II
Ementa
Conhecimento da vida e obra dos principais autores do século XIX
(romantismo: poesia e prosa; realismo; naturalismo; parnasianismo e
simbolismo) no Brasil, abordando os aspectos contextuais e textuais das
obras representativas de cada momento.
Bibliografia Básica
CANDIDO, Antonio. Formação da literatura brasileira. Belo Horizonte: Itatiaia, 1981, v. II.
CANDIDO, Antonio; CASTELLO, José Aderaldo. Presença da Literatura Brasileira. 7 ed. Rio de
50
Janeiro: Bertrand Brasil, 1996, v. II.
CASTELLO, José Aderaldo. A Literatura Brasileira: origens e unidade. São Paulo: UNESP, 1999, v.
I.
MOISÉS, Massaud. História da Literatura Brasileira – realismo e simbolismo. 9 ed. São Paulo,
Cultrix, 2009.
Disciplina
LITERATURA BRASILEIRA III
Ementa
Conhecimento da vida e obra dos principais autores do século XX e da
contemporaneidade (pré-modernismo; vanguardas europeias; primeira fase
modernista: 1922-1930; segunda fase modernista: 1930-1945; terceira fase
modernista: 1945-1964; movimento concretista; tropicalismo e tendências
atuais: rock anos 90, mangue beat e rap), abordando aspectos textuais e
contextuais das obras representativas de cada momento.
Bibliografia Básica
BERMAN, Marshal. Tudo que é sólido se desmancha no ar. São Paulo: Companhia das Letras,
1981.
CANDIDO, Antonio. Formação da literatura brasileira. Belo Horizonte: Itatiaia, 1981, v. I. e II.
CANDIDO, Antonio; CASTELLO, José Aderaldo. Presença da Literatura Brasileira. 7 ed. Rio de
Janeiro: Bertrand Brasil, 1996, v. II.
CASTELLO, José Aderaldo. A Literatura Brasileira: origens e unidade. São Paulo: UNESP, 1999, v.
II.
HALL, Stuart. A identidade cultural na pós-modernidade. 10 ed. Rio de Janeiro: DP&A Editoras,
2005.
SCHWARTZ, Jorge. Vanguardas Latino- Americanas: polêmicas, manifestos e textos críticos. São
Paulo: Iluminuras/Fapesq, 1995.
STANGOS, Nikos. Conceitos de arte moderna. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1995.
TELES, Gilberto Mendonça. Vanguarda Européia e Modernismo Brasileiro. 15 ed. Rio de Janeiro:
Vozes, 1997.
DISCIPLINA
LITERATURA INGLESA I
EMENTA
Um panorama da Literatura Inglesa por meio das importantes formas literárias
(poesia, drama, romance), passando pelo período anglo-saxônico, medieval,
elisabetano até o período puritano.
Bibliografia Básica
BARNARD, R. A Short History of English Literature. Oxford: Blackwell, 1984.
BURGESS, A. A literatura inglesa. 2. ed. São Paulo: Ática, 2004.
GRENBLATT, S. et al. The Northon Anthology of English Literature. Single vol. 8. ed. USA: W.W.
Norton & Company, 2006.
FOWLER, A. A History of English Literature. Oxford: Blackwell, 1989.
THORNLEY, G.C.; GWYNETH, R. An Outline of English Literature. London: Longman, 1968.
DISCIPLINA
LITERATURA INGLESA II
51
EMENTA
Estudo de obras selecionadas dentre as mais significativas do conto e do
romance na literatura inglesa do século XX.
Bibliografia Básica
GRENBLATT, S. et al. The Northon Anthology of English Literature, vol. 2: The romantic Period
Through the Twentieth Century. 8. ed. USA: W.W. Norton & Company, 2006.
HEAD, D. The Cambridge Guide to Literature in English. 3. ed. Cambridge: Cambridge University
Press, 2006.
HEBERT, G. English Literature: modern – home university library of modern knowledge. USA:
Cambridge University Press, 2010.
DISCIPLINA
LITERATURA NORTE-AMERICANA
EMENTA
Principais movimentos, escritores e obras da literatura americana, abordando
as narrativas do período colonial nos Estados Unidos, passando pela ‗época
do florescentismo‘ até o Século XX.
Bibliografia Básica
BESSA, M. C. Panorama da Literatura Norte Americana. São Paulo: Alexa Cultural, 2008.
HIGH, P. An Outline of American Literature. Essex (U.K): Longman, 1996.
ROYOT, D. A literatura Americana. São Paulo: Ática, 2009.
52
FUNDAMENTOS E APROFUNDAMENTO EM ESTUDOS DA EDUCAÇÃO,
HUMANÍSTICOS E TECNOLÓGICOS
Disciplina
INFORMÁTICA E LINGUAGEM
Ementa
Tecnologias da Informação e da Comunicação (TIC) no processo ensinoaprendizagem (presencial ou distância). Implicações do uso das TIC no
ensino de língua e literatura. As TIC como fonte de dados para a
pesquisa, como recurso didático e também como meio de construção do
conhecimento.
Bibliografia Básica
ALVES, Wiliam Pereira. Informática Fundamental: Introdução ao Processamento de dados. São
Paulo: Erica, 2010.
COX, K.K. Informática na Educação Escolar. Campinas, SP: Autores Associados, 2003.
LÉVY, P. Cibercultura, Editora 34, 1999.
______. A emergência do Cyberspace e as mutações culturais. In: PELLANDA, N.M.C.; PELLANDA
E.C. Ciberespaço: um hipertexto com Pierre Lévy. Porto Alegre: Artes e Ofícios, 2000.
______. A Inteligência Coletiva: por uma Antropologia do Ciberespaço, Loyola, 1998.
______. Tecnologias da Inteligência, Editora 34, 2004.
MARCUSCHI, L.A. O hipertexto como um novo espaço de escrita em sala de aula. Linguagem &
Ensino, Vol. 4, nº 1, 2001.
MARCUSCHI, Luis, Antõnio; XAVIER, Antônio C. S. Hipertexto e gêneros digitais. Rio de Janeiro:
Lucerna, 2004.
OLIVEIRA, V.B. Sala de aula e tecnologias. São Bernardo do Campo: UMESP, 2005.
SOARES, M.B. Novas Práticas de Leitura e Escrita: Letramento na Cibercultura. Educ. Soc.,
Campinas, vol. 23, n. 81, p. 143-160, dez. 2002. Disponível em <http://www.cedes.unicamp.br>
Disciplina
FUNDAMENTOS FILOSÓFICOS, HISTÓRICOS E SOCIOLÓGICOS DA
EDUCAÇÃO.
Ementa
Princípios de Filosofia e de Sociologia que formaram os fundamentos da
educação ao longo da história, servindo como fonte de orientação para
as vertentes pedagógicas do ocidente. Partindo da reflexão sobre o
idealismo e o realismo, para desenvolver a reflexão sobre os
fundamentos da educação; a ideia de natureza humana, a relação
ensino-aprendizagem, a finalidade da educação etc. Pensar
historicamente os fundamentos da educação na Antiguidade Clássica
Ocidental, no período Medieval, na Idade Moderna (Renascimento e
Iluminismo), e no mundo contemporâneo; O Historicismo do século XIX e
a condição política Pós-moderna.
Bibliografia Básica
ADORNO, Theodor W. Educação e emancipação. 3 ed. Tradução Wolfgang Leo Maar. São Paulo:
Paz e Terra, 2001.
AGOSTINHO, Santo. De Magistro. Tradução Bento Silva Santos. – Petrópolis: Vozes 2009.
ALTHUSSER, Louis. Aparelhos Ideológicos do Estado: nota sobre os aparelhos ideológicos do
estado. Tradução de Walter José Evangelista e Maria Laura Viveiros de Castro. 7. Ed. Rio de Janeiro:
53
Graal, 1985.
AQUINO, Tomás. Sobre o Ensino. Tradução Luiz Jean Lauand. – São Paulo: Martins Fontes, 2000.
ARIÈS, Philippe. História social da criança e da família. Rio de Janeiro: Guanabara, 1981.
ARISTOTELES. Ética a Nicômacos. Tradução de Mário da Gama Kury. 4ª Ed. Brasília: Editora
Universidade de Brasília, 2001.
BOURDIEU, Pierre. A economia das trocas simbólicas. São Paulo: Perspectiva, 2009. (Coleção
Estudos; 20/ dirigida por J. Guinsburg).
BOURDIEU, Pierre; PASSERON, Jean Claude. A Reprodução: elementos para uma teoria do
sistema de ensino. Tradução de Reynaldo Bairão. Rio de Janeiro: Livraria Francisco Alves, 1975.
DURKHEIM, Émile. Educação e Sociologia. Tradução de Prof. Lourenço Filho. 7 ed. São Paulo:
Melhoramento, 1967.
FOUCAULT, Michel. Microfísica do Poder. 21 ed. São Paulo: Graal, 2005.
FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1981.
GADOTTI, Moacir. Histórias da Idéias Pedagógicas. 5 ed. São Paulo: Ática, 1997. (série educação)
GHIRALDELLI JR., Paulo (Org.). O que é Filosofia da Educação. 3 ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2002.
GRAMSCI, Antônio. Os Intelectuais e a Organização da Cultura. Tradução de Nelson Carlos
Coutinho. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1968. (Coleção Perspectivas do Homem)
HELLER, Agnes; FEHÉR, Ferenc. A condição política pós-moderna. Tradução Maros Santarrita. 2
Ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2002.
KANT, Immanuel. Sobre a pedagogia. Tradução de Francisco Cock Fontanella. 2 ed. Piracicaba:
Unimep, 1999.
MANACORDA, Mario Alighiero. História da Educação: da antiguidade aos nossos dias.11ª ed. São
Paulo: Cortez. 2004.
MARX, Karl. Manuscrito econômico-filosófico. Tradução, apresentação e notas de Jesus Ranieri.
São Paulo: Boitempo, 2004.
______; ENGELS, Friedrich. A Ideologia Alemã. Tradução Luis Claudio de Castro e Costa. São
Paulo: Martins Fontes, 2002.
PLATÃO. A República. Tradução de Carlos Alberto Nunes. 3 ed. Belém: UFPA, 2000.
______. Menão. Tradução de Carlos Alberto Nunes. Belém: UFPA, 2001.
ROUSSEAU, Martins Jean-Jacques. Emílio, ou, Da Educação. Tradução Roberto Leal Ferreira. 2
ed. São Paulo: Fontes, 1999.
_____. Discurso sobre a origem e os fundamentos da desigualdade entre os homens. São
Paulo: Nova Cultural, 1997. (coleção Os Pensadores).
Disciplina
PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO E DA APRENDIZAGEM
Ementa
Contribuições teóricas da Psicologia da Educação. Caracterização da
Psicologia do Desenvolvimento e da Aprendizagem e sua importância
para a formação do professor. Estudos dos principais aspectos do
desenvolvimento/aprendizagem
humana,
com
ênfase
na
adolescência/juventude, e suas implicações educacionais.
Bibliografia Básica
BEE, H. O Ciclo Vital. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997.
BOCK, A. et al. Psicologias: uma introdução ao estudo da Psicologia. São Paulo: Ed. Saraiva,
54
2002.
CALLIGARIS, C. A adolescência. São Paulo: Publifolha, 2000.
COLL, C., PALACIOS, J.; MARCHESI, A. Desenvolvimento psicológico e educação – Psicologia
evolutiva. v. 1, 2ª.edição. Porto Alegre: Artmed, 2004.
CORREIA, M. (Org.) Psicologia e Escola: uma parceria necessária. Campinas – SP: Alínea, 2004.
OLIVEIRA, M. K. Aprendizado e desenvolvimento: um processo sócio-histórico. SP: Scipione,
1997.
WADSWORTH, B. J. Inteligência e afetividade da criança na teoria de Piaget. São Paulo:
Pioneira, 2003.
Disciplina
LIBRAS
Ementa
Aspectos clínicos, educacionais e sócio-antropológicos da surdez. A
Língua de Sinais Brasileira - Libras: características básicas da fonologia.
Noções básicas de léxico, de morfologia e de sintaxe. Noções de
variação.
Bibliografia Básica
QUADROS, Ronice Muller de. Língua de sinais brasileira: estudos lingüísticos. Porto Alegre:
Artmed, 2004.
SACKS, Oliver. Vendo Vozes: uma viagem ao mundo dos surdos. São Paulo: Companhia das Letras,
1998.
SKLIAR, Carlos. A Surdez: um olhar sobre as diferenças. Porto Alegre: Mediação, 1998.
Disciplina
EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS
Ementa
Panorama geral da história do racismo, suas principais doutrinas, usos e
sentidos de alguns conceitos relacionados à questão étnico-racial. Temas
atuais relacionados com o racismo. Discursos, orientações e ações antiracistas na educação das relações étnico-raciais.
Bibliografia Básica
ALTHUSSER, Louis. Aparelhos ideológicos do Estado. Lisboa: Presença-Martins Fontes,
1974.AZEVEDO, Thales de. Democracia Racial: Ideologia e realidade. Petrópolis: Vozes, 1975.
BRASIL. Lei 10.639 de 09 de janeiro de 2003 que altera a Lei 9.394, de 20 de dezembro de 1996,
que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da Rede
de Ensino a obrigatoriedade da temática ―História e cultura Afro-Brasileira‖, e dá outras providências.
Brasília, 2003.
_______. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Etnicorraciais e para
o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana. Brasília: MEC/CNE 10/03/2004.
CANCLINI, Néstor Garcia. Culturas Híbridas. Edusp: São Paulo, 2003.
CASHMORE. Dicionários de Relações Étnicas e Raciais. São Paulo-SP: Summus, 2000.
D‘ADESKY, Jacques. Racismo e Anti-Racismo No Brasil. Rio de Janeiro: Pallas, 2001.
FOUCAULT, Michael. Microfísica do poder. 17 ed. Rio de Janeiro: Edições Graal, 2002.
MEC/SECAD. Orientações e Ações para a Educação das Relações Etnicorraciais. Brasília-DF:
MEC/SECAD, 2006.
55
MUNANGA, Kabengele. Rediscutindo A Mestiçagem no Brasil. Petrópolis: Vozes, 1999.
______.(org). Estratégias e Políticas de combate à discriminação racial. São Paulo: Estação
Ciência/Edusp, 1996.
PAIXÃO, M. Manifesto Anti-Racista.Idéias em prol de uma utopia chamada Brasil. Rio de
Janeiro-RJ: DP&A Editora, 2006.
RIBEIRO, Darcy. O povo brasileiro: a formação e o sentido do Brasil. São Paulo: Companhia das
Letras, 2008.
Disciplina
GÊNEROS ACADÊMICOS E METODOLOGIA CIENTÍFICA
Ementa
Argumentação científica. Gêneros textuais acadêmicos. Procedimentos de
leitura e produção de textos técnico-científicos. Planejamento e produção
de gêneros acadêmicos: projeto de pesquisa, resumo, resenha, artigo
científico.
Bibliografia Básica
KOCH, I. G. V.. Argumentação e linguagem. 4. ed. São Paulo: Cortez, 1996.
MACHADO, Anna Rachel; LOUSADA, Eliane & ABREU-TARDELLI, Lílian Santos (ORGS.). Planejar
gêneros acadêmicos. São Paulo: Parábola, 2005.
RUIZ, João Álvaro. Metodologia científica: guia para eficiência nos estudos. 6 ed. 2. reimpr. –
São Paulo: Atlas, 2008.
SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico. São Paulo: Cortez, 1997.
Disciplina
SEMINÁRIO DE MONOGRAFIA
Ementa
Elementos básicos de composição do gênero monografia; apresentação
de projetos de monografia; orientação de pesquisa e escrita do texto
monográfico.
Bibliografia Básica
GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. Ed. São Paulo: Atlas, 2002.
LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia científica. 3 ed. São Paulo:
Atlas, 1999.
______. Metodologia científica. 3 ed. São Paulo: Atlas, 2001.
MEDEIROS, João Bosco. Manual de elaboração de referências bibliográficas: a nova NBR
6023:2000 da ABNT: exemplos e comentários. São Paulo: Atlas, 2001
Disciplina
DIDÁTICA E AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM
Ementa
Didática: O contexto da prática pedagógica; Os objetivos de ensino, os
conteúdos escolares, as estratégias de ensino aprendizagem; as
interações em sala de aula: o papel dos professores e dos alunos;
Princípios metodológicos do trabalho pedagógico: intencionalidade,
criticidade, construção, reflexão, criatividade, parceria, auto-avaliação,
autonomia, inclusão e indissociabilidade (ensino, pesquisa e extensão); A
vivência e o aperfeiçoamento da didática.
Avaliação: A avaliação do processo educativo: natureza, concepções,
56
procedimentos; Técnicas e instrumentos de avaliação; avaliação numa
perspectiva histórica. Avaliação em Língua Portuguesa: avaliação da
compreensão leitora, da produção de texto e na análise linguística.
Bibliografia Básica
ALVES, Nilda. Formação de professor: pensar e fazer. São Paulo: Cortez, 1992.
CANDAU, V. A Didática em questão. Petrópolis: Vozes, 1983
CORDEIRO. Didática. São Paulo: Contexto, 2007.
DEMO, Pedro. Avaliação qualitativa. Campinas. São Paulo: Autores Associados, 2008.
HOFFMANN, Jussara. Avaliação mediadora: uma prática em construção da pré-escola
à universidade. 28 ed. Porto Alegre: Editora Mediação, 2009.
LIBÂNEO, José Carlos. Didática. São Paulo: Cortez, 2005.
LUCKESI, Cipriano. Avaliação da aprendizagem escolar: estudos e proposições. 19 ed. São
Paulo: Cortez, 2008.
MARCUSCHI, B.; SUASSUNA, L. Avaliação em Língua Portuguesa: contribuições para a prática
pedagógica. Belo Horizonte: Autêntica, 2007.
MIZUKAMI, M. G. Ensino: as abordagens do processo. São Paulo: EPU, 2000
PERRENOUD, Philippe. Dez novas competências para ensinar. Porto Alegre: Artmed, 2000.
______. Avaliação: da excelência à regulação das aprendizagens. Porto Alegre: ArtMed, 1999.
SANTANNA, I.M. Por que avaliar? Como avaliar? Critérios e instrumentos. 13 ed. Petrópolis:
Vozes, 2008.
57
DISCIPLINAS OPTATIVAS
Disciplina
LETRAMENTO DIGITAL
Ementa
Relação entre letramento e tecnologia; estudo da natureza do texto
eletrônico e das práticas letradas na comunicação mediada por
computadores; estudo das implicações sociais e cognitivas da
textualidade digital e suas práticas.
Bibliografia Básica
ARAÚJO, J.C.; BIASI-RODRIGUES, B. Interação na Internet – novas formas de usar a linguagem.
Rio de Janeiro: Lucerna, 2005.
ARAÚJO, J.C.; BIASI-RODRIGUES, B; DIEB, Messias (orgs.). Letramentos na Web: Gêneros,
Interação e Ensino. Fortaleza: Edições UFC, 2009.
BRAGA, Denise B. A construção de sentido em hipertextos: questões de autoria e leitura
relevantes para a interação crítica com hipertextos. In.: BRAGA. D.B; RICARTE, I.L.M.. Letramento
na era digital: construindo sentidos através da interação com hipertextos. ANPOLL, Campinas, 2005,
nº 18, p. 59-82.
BRAGA, Denise B; RICARTE, I.L.M. 2005. Letramento na era digital: construindo sentidos através
da interação com hipertextos. ANPOLL, Campinas, nº 18, p. 59-82.
CASTELLS, M.; CARDOSO, G. A Sociedade em Rede: do conhecimento à acção política. Lisboa:
2006.
COSCARELLI, C.V. Novas tecnologias, novos textos, novas formas de pensar. Belo Horizonte:
Autêntica, 2003.
RIBEIRO, Ana Elisa. Navegar lendo, ler navegando: aspectos do letramento digital e da leitura de
jornais. 2008. 248f. Tese de Doutorado em Estudos Linguísticos, Linguagem e Tecnologia. Faculdade
de Letras, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte: 2008.
SOUZA, António Adelino Abreu. Aplicação da Teoria da Flexibilidade Cognitiva ao 1º Ciclo do
Ensino Básico – um estudo sobre a qualidade no ambiente. Dissertação de Mestrado. Braga:
Universidade do Minho, 2004.
XAVIER, Antônio C. S. Letramento digital e ensino. In.: SANTOS, C.F. e MENDONÇA, M.
Alfabetização e letramento: conceitos e relações. Belo Horizonte: Autêntica, 2005.
______. A Era do hipertexto – linguagem e tecnologia. Recife: UFPE, 2011.
Disciplina
ARTE E CULTURA POPULAR
Ementa
Arte e cultura popular na formação do professor, nas diretrizes oficiais e
nos materiais didáticos. A construção dos saberes artísticos na escola.
Reconhecimento e análise de artistas e produções locais.
Bibliografia Básica
ARANTES, Antonio Augusto. O que é cultura popular? 14 ed. São Paulo: Brasiliense, 1990.
BARBOSA, Ana Mae; COUTINHO, Rejane; MARGARIDO, Heloisa. Artes Visuais: da exposição à
sala de aula. São Paulo: EDUSP, 2006.
BOSI, Alfredo. Reflexões sobre arte. 7 ed. São Paulo: Ática, 2001.
CANCLINI, Nestor Garcia. Culturas Híbridas: estratégias para entra e sair da modernidade. São
58
Paulo: Edusp, 2006.
CANTON, Kátia. Novíssima Arte Brasileira. São Paulo: Iluminuras, 2000.
CALÁBRIA, Carla Paula Brandi; MARTINS, Raquel Valle. Arte, História e Produção. São Paulo:
FTD, 2001.
FILHO, Ciro Marcondes. Quem manipula quem? 3 ed. Rio de Janeiro: Vozes, 1986.
THOMPSON, John B. Ideologia e Cultura Moderna. 6 ed. Riod e Janeiro: Vozes, 1995.
Disciplina
LINGUÍSTICA E LITERATURA
Ementa
Estudo e discussão de ideias e de autores que articulam elementos
linguísticos e literários. Linguagem ordinária e linguagem literária. Estilo,
ethos, autor e escritura.
Bibliografia Básica
ECO, Umberto. Tratado geral de semiótica. São Paulo: Perspectiva, 2000.
JAKOBSON, Roman. Linguística e Comunicação. São Paulo: Cultrix, 2001.
MAINGUENEAU, Dominique. Elementos de Linguística para o Texto Literário. São Paulo: Martins
Fontes, 2001.
Disciplina
TÓPICOS DE LITERATURA COMPARADA
Ementa
Introdução à Literatura Comparada: natureza e função. Intertextualidade,
metalinguagem, autoria, originalidade e genialidade. A inter-relação entre
a literatura e a cultura nacional. Crítica literária e leitura de obras numa
perspectiva comparativista.
Bibliografia Básica
BRUNEL, P. et al. Que é literatura comparada? São Paulo: Perspectiva, 1995.
NITRINI, Sandra. Literatura Comparada: História, teoria e crítica. São Paulo EDUSP, 2000.
CAMPOS, Haroldo de. Metalinguagem. São Paulo: Cultrix, 1976.
CARVALHAL. Tânia Franco. Literatura comparada. Princípios. São Paulo. 1986.
COUTINHO, Eduardo & CARVALHALH, Tânia Franco. Literatura comparada. Textos fundadores. Rio
de Janeiro. Rocco. 1994.
NITRINI, Sandra. Literatura Comparada: História, teoria e crítica. São Paulo: EDUSP, 1997.
SANT‘ANNA, Afonso Romano de. Paródia, Paráfrase & Cia. São Paulo: Ática, 1985.
SANTIAGO, Silviano. Uma Literatura nos trópicos. São Paulo: Perspectiva,1978.
WELLEK,WELLEK, René & Warren, Austin. Teoria da literatura. Mira-Sintra-Mem Martins:
Publicações Europa-América. s/d.
Disciplina
TEORIA DA LITERATURA DRAMÁTICA
Ementa
Origem e percurso panorâmico do teatro ocidental. Conceitos
fundamentais da literatura dramática. Tragédia e Comédia: da antiguidade
aos nossos dias. Teatro e Sociedade.
59
Bibliografia Básica
ARISTÓTELES; HORÁCIO; LONGINO. A Poética Clássica. São Paulo: Cultrix, 2005.
COSTA, Lígia. A Poética de Aristóteles; Mímese e verossimilhança. São Paulo: Ática, 1992.
(Coleção Fundamentos).
PRADO, Décio de Almeida. A personagem no teatro. In: CANDIDO, Antonio et al. A personagem de
ficção. 7. ed. São Paulo: Perspectiva, 1985. (Debates, 1). p. 81-101.
ROSENFELD, Anatol. O teatro épico. São Paulo: Desa, 1965. (Buriti, 5). [Nova edição:
ROSENFELD, Anatol. O teatro épico. São Paulo: Perspectiva. (Debates, 193).]
STAIGER, Emil. Conceitos fundamentais da poética. Trad. Celeste Aída Galeão. Rio de Janeiro:
Tempo Brasileiro, 1972.
BRECHT, Bertolt. Estudos sobre teatro. Coletado por Siegfried Unseld. Trad. Fiama Pais Brandão.
Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1978
MAGALDI, Sábato. Panorama do teatro brasileiro. s.l.: Serviço Nacional de Teatro / Ministério da
Educação e Cultura / DAC / FUNARTE, s.d. (Ensaios, 4).
BERTHOLD, Margot. História Mundial do Teatro. São Paulo: Perspectiva, 2000.
BORNHEIM, Gerd A. O sentido e a máscara. 2. ed. São Paulo: Perspectiva, 1969. (Debates, 8).
LESKY, Albin. A tragédia Grega. São Paulo, Perspectiva, 1998.
BRANDÃO, Junito de Souza. Teatro Grego: Tragédia e Comédia.A tragédia/comédia. 8 Ed.
Petrópolis: Vozes, 1985.
NIETZSCHE, Frederich. O Nascimento da tragédia. Trad. J. Guinsburg. São Paulo: Cia das Letras,
2004.
STAIGER, Emil. Conceitos fundamentais de poética. Trad. Celeste Aída Galeão. 3 ed. Rio de
Janeiro: Tempo Brasileiro, 1997.
Disciplina
IDENTIDADE, CULTURA E SOCIEDADE
Ementa
Tempo, espaço e Linguagem como mecanismos de produção e
reprodução dos fenômenos históricos e geográficos. Sociedade. Cultura e
identidade. Diversidade e Multiculturalidade.
Bibliografia Básica
LARAIA, Roque de Barros. Cultura: um conceito antropológico. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2004.
MONEIRA, José Roberto. Identidades Sociais: ruralidades no Brasil contemporâneo. Rio de Janeiro: DP&A,
2005.
ORTIZ, Renato. Cultura Brasileira e Identidade Nacional. São Paulo: Brasiliense, 1986.
Disciplina
VARIAÇÃO LINGUÍSTICA E ENSINO
Ementa
Relação entre língua e sociedade. Variação e mudança linguísticas.
Diversidade linguística, pluralidade cultural no Brasil e ensino de língua
materna.
Bibliografia Básica
BAGNO, M. Preconceito lingüístico: o que é, como se faz. São Paulo: Loylola, 1999.
BORTONI-RICARDO, Stella Mariz. Educação em língua materna: a sociolingüística na sala de aula.
60
São Paulo: Parábola Editorial, 2004.
MOLLICA, Maria Cecília; BRAGA, Maria Luiza (Orgs.) Introdução à Sociolinguística: o tratamento
da variação. São Paulo: Contexto, 2003.
Disciplina
LINGUÍSTICA APLICADA E TRANSCULTURALIDADE
Ementa
Visão contemporânea da Linguística Aplicada. Conceituação, domínio e
terminologias específicas da área. A Linguística Aplicada e o ensino e
aprendizagem de línguas materna e estrangeira e em contextos de
minorias linguísticas.
Bibliografia Básica
KLEIMAN, A. B.; CAVALCANTI, M. C. (Org.). Lingüística Aplicada: Suas Faces e Interfaces.
Campinas, SP: Mercado de Letras, 2007.
MOITA LOPES, L. P. (org) Por uma Lingüística Aplicada Indisciplinar. São Paulo: Parábola
Editorial. 2006.
PASCHOAL, M. S. Z.; CELANI, M. A. A. (Org.) Linguística Aplicada: da aplicação da linguística à
linguística aplicada transdiciplinar. São Paulo: EDUC, 1992.
PEREIRA, R. C.; ROCA, P. Linguística Aplicada: um caminho com diferentes acessos. São Paulo:
Contexto, 2009.
SIGNORINI, I.; M. C. CAVALCANTI (Orgs.). Lingüística Aplicada e Transdisciplinaridade:
Questões e Perspectivas. Campinas: Mercado de Letras. 1998.
Disciplina
LINGUÍSTICA FORMAL: A SINTAXE DO PORTUGUÊS
Ementa
Estudo da estrutura sintática da língua portuguesa, sob uma perspectiva
formalista da linguagem, levando em consideração os pressupostos
teóricos da Teoria Gerativa. Análise e classificação algorítmica de
sentenças do português brasileiro.
Bibliografia Básica
CHOMSKY, N. Knowledge of language: its nature, origin and use. London: Praege Publishers,
1986.
KOCH, Ingedore Villaça & SOUZA e SILVA, Maria Cecília Pereira. Lingüística Aplicada ao
Português: Sintaxe. 9ed. São Paulo: Cortez, 2000.
MIOTO, C. FIGUEIREDO SILVA, M. C. e LOPES, R. Novo manual de sintaxe. Florianópolis, Editora
Insular, 2004.
RAPOSO, E, P. Teoria da Gramática: a faculdade da linguagem. Lisboa: Caminho, 1992.
Disciplina
IDEOLOGIA, DISCURSO E PRÁTICA PEDAGÓGICA
Ementa
Ideologia e Ciências Sociais. Linguagem, discurso e construção da
realidade. Produção de discurso na prática pedagógica.
Bibliografia Básica
CHAUÍ, Marilena. O que é ideologia. São Paulo: Brasiliense, 1986.
FARIA, Ana Lúcia G. de. Ideologia no livro Didático. 14 Ed. São Paulo: Cortez, 2002.
ORLANDI, Eni. Análise de discurso. Campinas, Pontes, 1999.
61
Disciplina
DISCURSOS MIDIÁTICOS E IDENTIDADE
Ementa
Mídia, linguagem, discurso. Circulação da cultura e do conhecimento.
Fronteira disciplinar e identidade. Teoria do discurso. Principais
tendências contemporâneas em análises discursivas.
Bibliografia Básica
SIGNORINI, I. (Og.). Lingua(gem) e Identidade. Campinas: Mercado de Letras, 1999.
SPINK, M. J. (Org.) Práticas discursivas e produção de sentidos no cotidiano: aproximações
teóricas e metodológicas. São Paulo: Cortez, 1997.
THOMPSON, J. B. A mídia e a modernidade. Petrópolis: Vozes, 2004.
Disciplina
LINGUAGENS E TECNOLOGIAS
Ementa
Introdução aos conceitos de Novas Tecnologias e dos Recursos digitais,
como ferramentas metodológicas em Educação; utilidade, aplicabilidade,
limites, éticas, segurança pessoal e profissional e a reutilização desta para
assistir a aprendizagem.
Bibliografia Básica
LEVY, Pierre. As tecnologias das inteligências: o futuro do pensamento na era da Informática. São
Paulo: Editora 34, 1995.
SAMPAIO, M, N.; LEITE, L.S. Alfabetização Tecnológica do Professor. Petrópolis: Vozes, 2002.
SANTOS, Gilberto Lacerda. Tecnologias na Educação e Formação de Professores. São Paulo:
Plano, 2003.
TAJRA, F. Sanmya. Informática na Educação. 5 Ed. São Paulo: Érica, 2004.
62
9. SOBRE AS ATIVIDADES COMPLEMENTARES
Para integralização do currículo, no Curso de Licenciatura em Letras –
Português/Inglês e respectivas Literaturas da Unidade Acadêmica de Garanhuns
(UAG/UFRPE), o discente deverá apresentar à Coordenação do Curso certificados
comprobatórios das atividades complementares desenvolvidas ao longo curso, cuja
carga horária total seja de, no mínimo, 210h, contemplando pelo menos duas destas
atividades acadêmicas: Pesquisa, Ensino e Extensão.
Entende-se
por
atividade
de
Pesquisa
(cf.
resolução
313/2003-
CEPE/UFRPE):
I-
Iniciação à Pesquisa;
II-
Vivências Profissionais Complementares;
III-
Práticas de Ensino;
IV-
Estágio Curricular Obrigatório.
Entende-se por atividade de Extensão (cf. resolução 313/2003- CEPE/UFRPE):
I-
Programas;
II-
Projetos;
III-
Cursos;
IV-
Eventos;
V-
Produtos;
VI-
Prestação de serviços.
Para cômputo da carga horária de atividades similares, nos casos das
Atividades ―Cursos de Extensão‖ e ―Eventos de Extensão‖, o discente deverá reunir
comprovação de participação em tantas atividades similares quantas sejam
necessárias à integralização da atividade pertinente (cf. resolução 313/2003CEPE/UFRPE).
Nos casos em que a certificação referente a uma determinada atividade não
contiver carga horária específica, fica definida a tabela abaixo como critério de
atribuição de carga horária máxima para cada atividade descrita.
63
Os casos omissos deverão ser julgados pela comissão de resolução de
TCC/coordenação do curso.
A tabela a seguir será aplicada, sob ponderação da comissão e coordenação
de curso, para computação das Atividades Complementares em cujos certificados
não constarem a carga-horária devida:
ATIVIDADES
Participação em congresso – como ouvinte
Organização de eventos
Apresentação em eventos (pôsteres, palestras, etc.)
Atividades culturais
Minicursos – apresentação
Específicos
Monitoria
-
CH máxima
40h
60h
5h
5h
15h
Em tempo, com relação à soma da carga-horária destas atividades com a do
Estágio Supervisionado Obrigatório, percebe-se que é maior do que 20% da cargahorária total do curso.
10. SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM
O Sistema avaliativo do processo de ensino e aprendizagem no Curso de
Licenciatura em Letras: Português/Inglês e respectivas Literaturas, da Unidade
Acadêmica de Garanhuns - UAG, da Universidade Federal Rural de Pernambuco –
UFRPE, será norteado pela Avaliação Processual, na qual se permite identificar o
ritmo de evolução dos educadores no processo de formação proposto, mensurando
os aspectos ligados ao como fazer e propiciar informações que permitem
redirecionar ou replanejar o programa ou algumas de suas atividades e pela
resolução 05/90, do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão da (CEPE/UFRPE).
A avaliação do desempenho do discente de Curso de Licenciatura em Letras:
Português/Inglês e respectivas Literaturas da UAG\UFRPE será feita por disciplinas
e abrangerá, simultaneamente, os aspectos relativos à frequência e à aprendizagem
(cf. Art. 1 da resolução 05/90 –CEPE/UFRPE). A frequência às aulas e demais
atividades são obrigatórias, considerando-se reprovado o discente que não
comparecer ao mínimo de setenta e cinco por cento (75%) das aulas ministradas
(práticas e teóricas) (Cf. Art. 2 da resolução 05/90- CEPE/UFRPE).
64
Em cada disciplina serão realizadas três Verificações de Aprendizagem e o
Exame Final. (cf. Art 3 da resolução 05/90- CEPE/UFRPE).
De acordo com o Art. 8 da resolução 05/90- CEPE/UFRPE, será considerado
aprovado na disciplina o discente que, cumprindo o mínimo exigido de frequência,
obtiver:
I-
média igual ou superior a sete (7,0) em duas Verificações de
Aprendizagem, ficando dispensado do Exame Final.
II-
média igual ou superior a cinco (5,0) entre a média de duas Verificações
de Aprendizagem e a nota do Exame Final.
III-
De acordo com o Art. 9 da resolução 05/90, será considerado reprovado
na disciplina o discente que se enquadre em um ou mais dos seguintes
casos:
IV-
obtiver frequência às aulas inferior a 75% (setenta e cinco por cento).
V-
obtiver média inferior a três (3,0), consideradas as duas maiores notas
obtidas nas Verificações de Aprendizagem.
VI-
obtiver média final inferior a cinco (5,0) entre a média de duas (02)
Verificações de aprendizagem e a nota do Exame Final.
O discente pode requerer dispensa de disciplina(s) cursada(s) em outra
instituição de Ensino ou em curso da UFRPE. Para isto, o discente deverá preencher
o requerimento específico, à disposição na Pró-reitoria de Ensino e nas
Coordenações de Curso, e anexar os seguintes documentos: Histórico Escolar
original (ou declaração de cumprimento da(s) disciplina(s) em outra Instituição) e
o(s) programa(s) da(s) disciplina(s) cursada(s). Se a disciplina foi cursada na
UFRPE, não é necessário anexar o programa de disciplina. O discente, ainda,
poderá pedir dispensa de disciplina no decorrer do semestre letivo.
O discente que estiver insatisfeito com a nota conferida pelo professor da
disciplina pode requerer Revisão da Nota devendo solicitá-la ao Diretor do
Departamento onde é ministrada a disciplina, no prazo de dois dias úteis após a
divulgação do resultado.
65
11. AVALIAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO
Compreende-se que o Curso de Licenciatura em Letras, em seus atributos de
formador científico, metodológico, social, histórico e político, por sua natureza, e, no
papel de proporcionar aos seus envolvidos (discentes, docentes, comunidade) a
teoria, a prática e a consciência indissociáveis, deve empreender sua autoavaliação
e de seu projeto, considerando suas metas mais prementes como instituição pública
atuante na sociedade.
Assim, este Projeto Pedagógico de Curso estará em constante avaliação,
sobretudo considerando as Diretrizes Nacionais do Curso de Letras, do Ministério da
Educação (MEC), bem como a Resolução 313/2003 – CEPE/UFRPE e atualizações,
o que, por conseguinte, prevê atenção às essas instâncias signatárias. De forma
mais direta, o projeto deve-se aferir por meio, respectivamente, do Colegiado de
Coordenação Didática do Curso de Letras (CCD-LETRAS/UAG/UFRPE), o Conselho
Técnico Administrativo (CTA/UAG/UFRPE) e ao Conselho de Ensino, Pesquisa e
Extensão (CEPE/UFRPE).
Conforme Art.6º. da Resolução 313/2003 – CEPE/UFRPE, ―o Projeto
Pedagógico é de responsabilidade do CCD do Curso de graduação e será
supervisionado pela Coordenação Geral de Cursos de Graduação da Pró-Reitoria de
Ensino de Graduação.‖ Portanto, essa prerrogativa será pertinentemente atendida
em todas as etapas de avaliação do projeto.
Para fins de execução das ações de avaliação e reformulação do projeto, a
resolução supracitada prevê, no parágrafo único do Art. 6º: ―O CCD poderá delegar
tarefas e/ou ações para serem executadas por comissões‖. Por este motivo, o
executor de tais ações, e dos processos que visem a avaliar o curso, será o Núcleo
de Docente Estruturante (NDE/LETRAS/UAG/UFRPE), instituído pela Resolução
01/2010 da Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior (CONAES) e
nomeado pela Pró-reitoria de Ensino e Graduação, conforme indicação do CCD do
Curso de Letras.
Como forma de direcionar as ações de avaliação e consequente
reformulação, devem ser considerados os seguintes aspectos:
66
1. Acatamento às Diretrizes Nacionais do Curso de Licenciatura em Letras e
à orientação pedagógica vigente na Universidade Federal de Pernambuco,
por meio de suas resoluções e normas;
2. Percepção das possibilidades de inovação, atualização e procedimentos,
com vistas à adequação do currículo, à formação ampla do professor na
área da linguagem, inserto em contexto multidisciplinar e suas respectivas
habilidades e competências na atuação do ensino-aprendizagem;
3. Compromisso com o desenvolvimento da região e comunidade onde o
curso se insere, por meio de práticas que dialoguem com as necessidades
e desafios na área da educação, visando a complementar as práticas de
intervenção, por meio de projetos de pesquisa, ensino e extensão;
4. Atenção ao desempenho prático, teórico, metodológico dos discentes,
inclusive egressos, em seu percurso de formação, na vivência acadêmica,
e em seus diversos segmentos, em ensino, pesquisa e extensão;
5. Acompanhamento
dos
desempenhos
pontuais
dos
discentes
nos
processos avaliativos formais, como Verificações e aprendizagem (VA‘s),
Exame Nacional de Curso (ENADE), processos seletivos dentro ou fora da
instituição;
6. Atenção especial aos índices de retenção, evasão e jubilamento de
discentes ao longo dos períodos;
7. Assimilação das atividades de ensino, pesquisa e extensão, ligados ou
não a projetos orientados por docentes do curso,
8. Arregimentação das diversas atividades de ensino, pesquisa e extensão
desenvolvidas pelo corpo docente, bem como sua progressão acadêmica
em programas de pós-graduação, bem como suas publicações científicas
e/ou culturais;
9. Levantamento de recursos físicos, científicos, tecnológicos e humanos no
contexto acadêmico, inclusive acervo bibliográfico disponível e de
referência, equipamentos multimidiáticos etc.;
67
10. Quantidade e qualidade dos componentes da matriz curricular, dos
Estágios
Obrigatórios
Supervisionados
e
das
demais
atividades
desempenhadas pelos discentes na integralização do curso, bem como a
respectiva carga-horária;
11. Sensibilidade às demandas de revisão e revitalização do curso, oriundas
de todos os segmentos que contribuam e/ou sejam beneficiados, como
docentes, discentes, comunidade acadêmica, outras instituições escolares,
sociais, culturais, governamentais e não-governamentais;
Nesse sentido, e objetivando a constante melhoria de desempenho do Curso
de Licenciatura em Letras da UAG/UFRPE, o NDE poderá e deverá utilizar-se de
meios diversos, tantos quanto forem pertinentes e/ou convenientes, atendendo às
necessidades e desafios que se interponham na execução deste projeto.
De forma sistemática, a orientação destes processos seguirá as ações
expostas em seguida, em suas diretrizes, necessidades e periodicidade:
1.
Contabilização semestral detalhada dos índices de retenção, evasão
e
jubilamento
de
discentes,
inclusive
de
forma
preventiva
(acompanhados e jubiláveis), bem como dos índices de numéricos
das notas de aprovação e reprovação, por meio de resumos e
relatórios do sistema eletrônico de avaliação;
2.
Apreciação semestral das ofertas de disciplinas optativas e eletivas,
por meio de resumos e relatórios do sistema eletrônico de avaliação;
3.
Levantamento anual das atividades desempenhadas por docentes e
discentes, por meio de questionários impressos e/ou digitais;
4.
Instituição de Fórum permanente de avaliação, presencial e/ou
virtual, que coloque em discussão o andamento do curso;
5.
Pesquisa/questionário bienal a docentes e discentes, relacionada aos
elementos diversos que compõem o projeto do curso, sobretudo os
componentes curriculares;
6.
Execução de, pelo menos, um seminário de avaliação global do curso
e de seu projeto em evento que congregue e em que dialoguem seus
68
diversos segmentos diretos (docentes, discentes, cooperados e
cooperadores), em intervalos de quatro anos;
7.
Reuniões periódicas do NDE (no mínimo, duas por semestre), nas
quais serão discutidas as demandas provenientes de todas as
demais ações de avaliação, em busca de propor ao CCD do Curso as
respectivas revisões do projeto.
12. ESTÁGIO SUPERVISIONADO OBRIGATÓRIO
O
estágio
supervisionado
obrigatório,
regulamentado
pelas
Diretrizes
Curriculares Nacionais, também faz parte do quadro de disciplinas para discentes do
curso de Licenciatura em Letras: Português/Inglês, e suas respectivas literaturas, da
Unidade Acadêmica de Garanhuns (UAG). Componente obrigatório para a obtenção
de diploma (cf. REs. 678/2008 do CEPE/UFRPE), a realização do estágio
supervisionado contemplará tanto a área de língua portuguesa quanto a de língua
inglesa, bem como suas respectivas literaturas.
De acordo com a Resolução 02 do CNE/CP, de 19 de fevereiro de 2002,
reguladora da duração e da carga horária dos cursos de licenciatura, de graduação
plena, ao se referir, particularmente, ao estágio supervisionado, orienta que deverá
haver o cumprimento de uma carga horária de, no mínimo, 400h, as quais servirão
para a integralização e constituição das 2800 horas do total exigido para as
licenciaturas.
Assim sendo, no curso de Licenciatura em Letras da UAG/UFRPE, os estágios
supervisionados ocorrerão do 5º ao 8º semestre, totalizando quatro semestres, e
compreendendo atividades de observação e regência, teoria, bem como a realização
do Relatório. Cada estágio, vinculado à disciplina de mesmo nome e orientado pelo
respectivo professor que ministra a disciplina, perfaz uma carga horária de 105h
para cada uma das disciplinas de Estágio Supervisionado em Língua Portuguesa I, II
e Estágio Supervisionado em Língua Inglesa I e II, constituindo uma carga horária
total de 420h, com a seguinte distribuição: a) a regência e a observação
compreendem 60h; b) a teoria compreende 15h e c) o relatório final constitui de 30h.
69
OBS.: Os estudos especializados por área da Lingüística, bem como as obras e os
estudos de Crítica e de História específicos das Literaturas deverão ser indicados
pelos docentes que assumirem as respectivas disciplinas de cada área. Portanto, a
bibliografia acima representa apenas um panorama dos dois principais eixos do
Curso. Do mesmo modo, as disciplinas não inclusas nos eixos epistêmicos do Curso
— Organização do Trabalho Intelectual; Psicologia do Desenvolvimento e da
Aprendizagem; Fundamentos Históricos, Filosóficos e Sociológicos da Educação; e
Estágio I (Teoria Didática e Pedagógica) — deverão ter sua bibliografia básica
indicada pelos docentes que as assumirem.
13. LABORATÓRIOS (Estudos da Linguagem e Ensino de Línguas)
9
Para a instalação do Curso de Licenciatura em Letras: Português/Inglês e
suas respectivas Literaturas, tendo em vista as possibilidades de linha de pesquisas
a serem adotadas a partir das grandes áreas, Lingüística (CNPq 8.01.00.00-7) e
Letras (CNPq 8.02.00.00-1), faz-se necessário a montagem de um Laboratório de
Estudos da Linguagem e de um Laboratório de Ensino de Línguas.
O Laboratório de Estudos da Linguagem deverá ser um ambiente restrito aos
docentes e discentes do Curso de Letras, tendo em vista suas necessidades de
armazenamento, análise e apreciação de dados coletados em campo, conforme
prevê o conjunto de ementas das disciplinas apresentadas, distribuídas em diversas
áreas.
Esse Laboratório se faz necessário para a produção de textos acadêmicos
por parte dos discentes, uma vez que a leitura e redação é uma prática tão intensa
quanto recorrente em um Curso de Letras. Nas áreas ligadas à grande área das
Letras (Estudos Literários e Estudos Linguísticos), o trabalho de leitura e redação faz
parte da sistemática adotada durante todas as aulas. A estrutura de montagem de
um Laboratório de Estudos da Linguagem leva em conta a ambientação de um
9
Em relação aos laboratórios, este projeto também reitera o que se propôs na versão inicial do curso,
excetuando-se a questão orçamentária, conforme se justifica no final deste texto. Por esse motivo,
esta revisão faz permanecer o texto literal anterior, senão por discretas revisões e atualizações.
70
espaço no qual o corpo docente poderá acompanhar os alunos no desenvolvimento
de pesquisa, bem como no acompanhamento de atividades de extensão e de
ensino. Dessa maneira, o Curso, sem comprometer o uso do espaço dos demais
cursos da UAG, poderá formar profissionais que tenham as mesmas condições
como as promovidas pelos grandes centros de Ensino Superior do Brasil.
Já o Laboratório de Ensino de Línguas deverá ser um ambiente propício para
desenvolver trabalhos no âmbito da Língua Estrangeira, a partir de trabalhos efetivos
como, por exemplo, os aspectos fonético/fonológicos dessa língua, por meio de
aparelhos tecnológicos específicos para esse fim. Esse laboratório deverá ser
disponibilizado não só aos discentes/docentes do Curso de Letras, mas também à
comunidade acadêmica da UAG. Além disso, esse laboratório procederá a
montagem de Bancos de Dados Lingüísticos, promovendo através destes a geração
de pesquisas, além do aprimoramento da língua estrangeira, tanto na modalidade
oral quanto na modalidade escrita, a fim de desenvolver um ensino de língua
estrangeira de qualidade.
Para tanto, será necessária a aquisição de softwares especializados na área,
dentre outros recursos tecnológicos de fundamental importância para os trabalhos
que serão realizados nesse laboratório. Espera-se que, com o ensino de língua
estrangeira conjugado à montagem desse laboratório, a UAG possa se tornar um
centro de excelente referência para a região no que se refere ao ensino dessa
língua, promovendo a boa qualificação do profissional que atuará nesse ensino cuja
língua estrangeira é de grande importância para o desenvolvimento tecnológicocientífico em diversas áreas do saber.
Com o apoio dos órgãos de fomento, além da Assessoria de Cooperação
Internacional da UFRPE, a viabilização desses laboratórios poderá se concretizar,
considerando que já existe tal parceria, sobretudo por conta do programa Ciência
sem Fronteiras, do governo Federal, bem como a implantação de cursos
preparatórios para a avaliação do Toffel na unidade.
Entretanto, como se prescreve, este projeto tão somente versará aqui em
termos de concepção e não propriamente como proposta. Os projetos de laboratório
especificamente deverão ser encaminhados em separado, ficando liberados a
buscar exeqüibilidade e financiamento em agências de fomento, tanto quanto por
meio da Pró-Reitoria de Planejamento (PROPLAN-UFRPE), devendo seus
71
proponentes submeterem ao CCD de curso as respectivas propostas. É por esse
motivo que não se apresenta aqui projeto detalhado e orçamentado, mesmo porque
a depreciação do orçamento aconteceria naturalmente.
14. BIBLIOGRAFIA BÁSICA POR GRANDE ÁREA
14.1. ESTUDOS LINGÜÍSTICOS OU LINGÜÍSTICA
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Pires Ferreira. São Paulo: Companhia das Letras, 2001.
OBS.: Os estudos especializados por área da Lingüística, bem como as obras e os
estudos de Crítica e de História específicos das Literaturas deverão ser indicados pelos
docentes que assumirem as respectivas disciplinas de cada área. Portanto, a bibliografia
acima representa apenas um panorama dos dois principais eixos do Curso. Do mesmo
modo, as disciplinas não inclusas nos eixos epistêmicos do Curso — Organização do
Trabalho Intelectual; Psicologia do Desenvolvimento e da Aprendizagem; Fundamentos
Históricos, Filosóficos e Sociológicos da Educação; e Estágio I (Teoria Didática e
Pedagógica) — deverão ter sua bibliografia básica indicada pelos docentes que as
assumirem.
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