Segmento do alumínio está esperançoso com a economia
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Segmento do alumínio está esperançoso com a economia
Editorial A construção sustentável Nunca se ouviu falar tanto de sustentabilidade como nos dias atuais. Cada vez mais as pessoas estão se conscientizando da importância das práticas sustentáveis e percebendo que o conceito não é um simples modismo, é uma necessidade inadiável que contribui para diminuir o impacto da vida humana no ecossistema. Essa consciência reflete não só em pequenas atitudes, mas principalmente na esfera corporativa, em empresas que adotam a responsabilidade social e buscam por ideais ecologicamente corretas. E como em todos os setores, a construção civil também tem incorporado a sustentabilidade em sua rotina. Esta edição da Revista Alumínio & Cia. traz um exemplo bem sucedido desta afirmação: a realização da primeira escola sustentável da América Latina. Localizada em Santa Cruz (RJ), o projeto destaca a importância da certificação verde para os empreendimentos, incluindo os ginásios que atenderão aos eventos esportivos no País, e o papel essencial que as esquadrias de alumínio exercem nestas construções. Embora a escola seja o destaque entre as construções verdes, há outros empreendimentos como o Clube Botânica, em Curitiba, que conta com um reservatório para utilizar a água da chuva, e o Queiroz Galvão Centro Empresarial, situado em Recife, que busca ao máximo o aproveitamento da luz natural. O sucesso da sustentabilidade, no entanto, depende, além das práticas, fundamentalmente das discussões e compartilhamento das ações, papel que hoje as mídias sociais têm feito com força e efetividade. Essa inserção, portanto, no ambiente digital é um benefício estratégico que se tornou imprescindível, seja no rápido contato com seu público ou demonstrando proativamente suas excelências. A evolução tecnológica inevitavelmente chegou a restaurantes, shoppings, companhias telefônicas, bancos, lugares públicos e a construtoras. Gafisa e Tecnisa são duas que iniciaram suas atividades na rede e estão estreitando relacionamentos com sucesso. Além destas reportagens, na seção Entrevista você vai poder desfrutar um bate-papo muito interessante com o especialista Henrique Cambiaghi, sócio-diretor da CFA Cambiaghi Arquitetura Ltda., que revela um pouco da evolução, história, conceitos e perspectivas da arquitetura. Boa leitura! Leandro Giometti Editor Executivo 4 www.aluminioecia.com.br Ano IV Março/Abril 2012 Produzida para Alcoa Alumínio S.A. por CDI Comunicação Corporativa 11 3817-7900 Coordenação Técnica Nathalia Coelho Editor Executivo Leandro Giometti – Mtb 41.229-SP Redação Juliana Pirajá Luiz Felipe T. Erdei Colaboração Pedro Marcos Terzi Projeto Gráfico e Diagramação CDI Comunicação Corporativa Revisão Leandro Giometti Luiz Felipe T. Erdei Milena Sartorelli Impressão Eskenazi Indústria Gráfica Ltda. Tiragem: 12 mil exemplares Fale conosco Encaminhe suas dúvidas, críticas ou sugestões para a Alumínio & Cia. em revista, por meio do endereço eletrônico [email protected] ou via Correios para a Av. Dom Pedro II, 2954 – Bairro Campestre, Santo André (SP), CEP 09080-001. Telefone (11) 3799-5269 CURTAS Brasil passa Grã-Bretanha em ranking de PIB Pg. 07 Espaço Alcoa Empresa reconhece ações inventivas Pg. 08 EQUIPE Alumínio & Cia. Fabricantes da Amazônia movimentam economia com barcos de alumínio Pg. 10 Entrevista A Arquitetura e a representação de poder Pg. 14 Em foco Custos para o setor industrial prejudicam competitividade Pg. 16 OPINIÃO Fitas 3M beneficiam vida útil de esquadrias Pg. 18 PROJETOS Linhas Alcoa harmonizam prédios em Recife Pg. 32 CONSULTORIA Enjoy Residence proporciona conforto e comodidade Pg. 36 CAPA Edifícios verdes são a nova tendência Pg. 24 março/abril 2012 5 sumário Alumínio & Cia. # 21 curtas Mecânica tem presença da Alcoa Principal evento da América Latina do setor industrial, metal mecânico e fabricantes de máquinas e equipamentos, a Feira Internacional de Mecânica, em sua 29ª edição, será realizada entre os dias 22 e 29 de maio no Parque de Exposições do Anhembi, em São Paulo. O evento tem como público alvo compradores, engenheiros, técnicos e universitários. Além de fortalecer a presença da rede Alumínio & Cia., o grande objetivo da Alcoa, que participa pela primeira vez da feira, é manter o posicionamento de soluções em alumínio dentro do mercado industrial por meio de suas 39 lojas situadas nas principais cidades brasileiras, em pontos estratégicos e de ótima acessibilidade aos clientes. Durante o evento, a Alcoa terá a oportunidade de apresen- Foto: Divulgação Empresa participa pela primeira vez da feira tar seus diferenciais que atendem, constantemente, à demanda desse exigente mercado. “A Alcoa vai expor os produtos da divisão de Primários, Laminados, Extrudados e Fixadores para mostrar que estamos ao longo de toda a cadeia produtiva do alumínio, e que cada fase gera produtos que podem ser, direta ou indiretamente, aplicados no mercado de máquinas e equipamentos”, destaca Reginaldo Otsu, gerente de Produtos de Extrudados da Alcoa. Programa habitacional deve atingir meta em 2012 O sonho da casa própria ficou mais palpável para famílias de baixa renda e de classe média com o “Minha Casa, Minha Vida”, programa de habitação popular do governo federal realizado em parceria com Estados, municípios, empresas e movimentos sociais, cuja primeira fase teve como meta a edificação de um milhão de unidades. Roberto de Souza, diretor-presidente do Centro de Tecnologia de Edificações (CTE), assinala que o foco da primeira etapa, traçado em abril de 2009, foi cumprido, tanto que grande parte dos beneficiados já está morando, enquanto os demais devem se mudar até o final de 2012. “A segunda fase prevê a construção de dois milhões de unidades. Um diferencial, agora, é a prioridade no atendimento às famílias com renda mensal de zero a três salários mínimos, faixa que compreende o maior déficit habitacional do País”, descreve. Devido aos problemas de prazo de entrega e má qualidade do produto final constatados na primeira fase do 6 www.aluminioecia.com.br MCMV, a Caixa Econômica Federal (CEF) tem dado mais ênfase ao processo de seleção das empresas participantes. Por isso, o programa é visto como um grande incentivador das construtoras e de seus negócios, face ao maior subsídio às famílias de baixa renda, ao maior acesso ao financiamento pelo Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), à redução do risco do financiamento e ao prêmio seguro. “Todos estes fatores criam um interessante mercado para as construtoras”, enfatiza Roberto. Com base no parecer do diretor-presidente do CTE, para os fornecedores, em especial o segmento do alumínio, campos interessantes ainda podem ser explorados. A Alcoa, por exemplo, possui um produto específico para atender a esse programa de habitação popular: a linha Domus, que proporciona flexibilidade do sistema construtivo, permitindo a instalação de esquadrias diretamente no vão ou por meio da utilização de contramarcos; possui excelente desempenho no conjunto por ser resistente a pressões de vento e água. Brasil É a 6ª maior ECONOMIA do planeta Quando a economia brasileira fechou 2010 com índice positivo de 7,5%, a euforia e a exaltação foram amplas entre os mais variados setores. Contudo, tanto o Banco Central do Brasil (BACEN) como grande parte dos economistas, e até diversas entidades e associações, estimaram que a alta seria mais amena nos anos seguintes. É o que está acontecendo. Devido à crise europeia – que perdura desde 2008 – e ao bom momento econômico das nações emergentes, recentemente o Brasil ultrapassou a Grã-Bretanha em lista que elenca as maiores economias do planeta; ocupa, agora, a sexta posição, atrás de Estados Unidos, China, Japão, Alemanha e França. O fato gera inúmeras constatações, principalmente porque o País passa a ter um peso ainda maior em vários debates internacionais. “O Brasil pode ser ainda mais influente, passa a ter uma palavra mais importante em decisões de interesse global”, destaca Rudinei Toneto Junior, professor titular de Economia da Universidade de São Paulo (USP). O bom crescimento brasileiro em 2010 e o satisfatório resultado do ano passado são umas das justificativas para o inédito acontecimento. “A mudança de posições demonstra duas tendências simultâneas. De um lado a crise europeia, que está provocando o declínio da maioria dos países, não apenas a Grã-Bretanha, com um cenário de recessão que deverá se prolongar por alguns anos. De outro lado o crescimento dos países emergentes, entre os quais o Brasil”, explica Evaldo Alves, economista da Fundação Getúlio Vargas (FGV) Management. Embora o Produto Interno Bruto (PIB) per capita da Grã-Bretanha seja, pelo menos, três vezes superior ao do Brasil, o fator populacional é outro ponto que explica o melhor posicionamento brasileiro. Porém, o otimismo precisa ser calibrado por alguma moderação na medida em que o crescimento vem ocorrendo, princi- palmente porque acontece de forma modesta se comparado com os resultados de outros emergentes mais dinâmicos, como é o caso da China, da Coreia do Sul, da Índia ou mesmo do México. “Falta muita coisa a ser feita para que o Brasil tenha um desempenho exuberante como esses países”, elucida Evaldo. Dentre as questões que merecem atenção, as principais se referem à infraestrutura, ainda deficitária, e a saúde, área diretamente relacionada à falta de saneamento básico em várias regiões. “Nosso custo com o ensino de base é outro exemplo. Considero também o fator logístico, pois algumas rodovias não apresentam a qualidade necessária, além, claro, dos sufocados portos e aeroportos”, explana Rudinei.“Para começar a resolver algumas dificuldades, o Brasil deveria investir 25% do total do seu PIB, mas investe aproximadamente 17% ou 19%. A China, que cresce a passos largos, foca 40% da soma de todas as suas riquezas em investimentos”, compara. março/abril 2012 7 O Prêmio Alcoa de Inovação em Alumínio, que tem como objetivo estimular a utilização do alumínio na concepção de projetos criativos e inovadores a partir de ideias de estudantes e de profissionais da área, comemora 10 anos de existência. Para marcar a data, além da premiação tradicional a Alcoa instituiu o Troféu Inovação da Década, que concederá ao melhor projeto de todas as edições do prêmio um troféu e uma viagem para a Alcoa Technical Center (ATC), nos Estados Unidos. Participam todos os projetos vencedores de cada uma das dez edições, sem distinção de modalidade e categoria. Também serão premiados a instituição com mais projetos inscritos e o cliente da década. Estudantes e profissionais que se inscreveram até março saberão o resultado em maio. E o vencedor, estudante ou equipe, receberá R$ 9 mil, diploma e troféu, com bonificação também para seu professor orientador. O segundo e o terceiro colocados levarão para casa, respectivamente, R$ 5 mil e R$ 3 mil. O professor orientador de cada um terá direito a um notebook. Na modalidade profissional, três projetos serão contemplados, e o melhor Foto: Divulgação Espaço ALCOA Projetos inovadores e criativos Projeto Nexus, de autoria de Silvia Resende Xavier, 2º lugar na categoria Produtos e Aplicações em 2009 posicionado receberá R$ 11 mil, um troféu e um diploma. O segundo e o terceiro colocados conquistarão, respectivamente, R$ 6 mil e R$ 3 mil. Assim como aconteceu nos anos anteriores, o Prêmio Alcoa 2012 conta com o apoio institucional das principais entidades do setor de alumínio, além do apoio técnico da Associação Brasileira do Alumínio (ABAL), da Associação de Ensino/Pesquisa de Nível Superior em Design no Brasil (AEnD-BR), da Associação Brasileira de Metalurgia, Materiais e Mineração (ABM), da Associação dos Designers de Produto (ADP), da Associação Brasileira das Empresas de Design (ABEDESIGN), do Instituto de Engenharia (IE) e do Instituto Ethos. Ações para diminuir gastos Uma empresa comprometida não é aquela que apenas entrega produtos de qualidade, pois também deve oferecer à sociedade ações de cooperação com o meio ambiente. A Alcoa é um exemplo de comprometimento sustentável. Seu Programa de Eficiência Energética na América Latina e Caribe tem por base a otimização de processos e o compartilhamento de melhores práticas e desenvolvimento de novas tecnologias para a diminuição de gastos com energia elétrica. Baseadas em diagnósticos realizados por especialistas internos e externos e conectadas à Estratégia Global de Sustentabilidade 2020/2030, as ações viraram referência. Entre 2010 e 2011, o objetivo de identificar oportunidades de melhoria 8 www.aluminioecia.com.br resultou em 120 ideias transformadas em cerca de 50 projetos, 20% dos quais já concluídos e aproximadamente 50% em andamento. Um interessante exemplo partiu da área de compressores de ar da planta da Alumar, situada em São Luís (MA). Durante a etapa de apuração de melhorias, os especialistas encontraram oportunidades de aprimorar o sistema de controle e demanda final de ar comprimido. Os resultados são animadores, pois a quantidade de compressores ligados o tempo todo diminuiu 30%, culminando em uma redução de aproximados 4MW de demanda da planta. Outra iniciativa de destaque teve início em 2010, na Alcoa de Poços de Caldas, em Minas Gerais, por meio de um projeto de substituição do óleo combustível por gás natural nos calcinadores e nas caldeiras da área produtiva da Refinaria. A utilização do combustível fóssil tem possibilitado ganhos à empresa devido ao aumento da eficiência dos equipamentos e para o próprio meio ambiente, pois, de acordo com cálculos técnicos, a ação deve reduzir em cerca de 31% a emissão de CO2 à atmosfera no período de um ano, o que praticamente elimina as emissões de SO2. As ações não terminam nesta localidade, tanto que, atualmente, a fábrica de Poços de Caldas estuda a expansão do uso de gás natural em outros processos, assim como para outras unidades da Alcoa no Brasil onde o recurso está disponível. Loja chega ao mercado de Porto Velho para atender à demanda da construção civil timentos que estimulam, paralelamen- Jacques Barbosa, gerente geral da Aluacro. te, o surgimento de empreendimentos A Loja, uma dos maiores da Rede residenciais e comerciais, a Rede Alumínio Alumínio & Cia, tem como foco disponi& Cia. inaugurou, em 26 de abril de 2012, bilizar o maior número possível de linhas, a Aluacro, sua primeira Loja no Estado. tanto para o setor habitacional, como Jorge Cruz, gerente regional da Alcoa, para o naval e o moveleiro. “O objetivo afirma que está sendo observada uma é o de também oferecer perfis para box mudança cultural na região, apoiada pelo de banheiro e para divisórias”, afirma “boom” da construção civil. “Vemos que Jorge Cruz. muita gente está procurando se inserir e Atualmente a Aluacro conta com morar na cidade. O surgimento da Aluacro 12 funcionários, mas a intenção é que chegou para viabilizar os projetos de muita o número suba para 20 em um cenário gente”, avalia. de seis meses. Todos orientados por Devido a esse avanço, diversos setores Murilo, responsável pelas áreas adminise instituições passaram a ficar carentes trativa e financeira da Loja, que atuará por produtos específicos do segmento em conjunto a Alan Santos, escolhido de construção. Esquadrias é um dos como gerente comercial. A quantidade ANUNCIO_GU.pdf 1 5/2/12 9:14 PM ANUNCIO_GU.pdf 1 5/2/12 9:14 PM exemplos. “Nossa ideia é viabilizar essa de colaboradores pode avançar, pois além ANUNCIO_GU.pdf 1 5/2/12 9:14 PM mudança de cultura. Por isso, queremos de abranger Porto Velho, há propósitos de fornecer materiais de qualidade, que atuação no interior do Estado, em locais ANUNCIO_GU.pdf 1 5/2/12 9:14 PM A intenção é promover uma mudança de cultura deem conta Unitas da demanda”, Murilo como Jialemã Paraná,com Cacoal e Guajará-Mirim. O grupo Gretsch é umaaponta empresa de origem mais de 100 anos de Foto: Divulgação Porto Velho (RO) é uma cidade concebida em plena floresta Amazônica, região moldada por planícies e serras relativamente baixas. Com mais de 430 mil habitantes, é a capital que mais cresce economicamente no Brasil devido a investimentos oriundos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e a mega usinas Hidrelétricas (Jiraú e Santo Antônio). Com um cenário propício a inves- O grupo Gretsch Unitas uma empresa de origem existência detentora dasémarcas G-U, FERCO e BKS.alemã com mais de 100 anos de O grupo Gretsch Unitas uma empresa de origem existência detentora dasémarcas G-U, FERCO e BKS.alemã com mais de 100 anos de Fundada 2.007, nós G-U doG-U, Brasil, somos uma das 40 filiais do grupo, existênciaem detentora dasda marcas FERCO e BKS. O grupo Gretsch Unitas é uma empresa de origem alemã com mais 100 de Fundada em 2.007, nós da G-U do Brasil, somos uma daspara 40 filiais dode grupo, oferecendo, também, soluções completas de ferragens Esquadrias de anos Alumínio. Fundada em 2.007, nós da G-U do Brasil, somos uma daspara 40 filiais do grupo, existência detentora das marcas G-U, FERCO BKS. oferecendo, também, soluções completas deeferragens Esquadrias de Alumínio. oferecendo, também, soluções completas de ferragens para Esquadrias de Alumínio. Fundada em 2.007, nós da G-U do Brasil, somos uma das 40 filiais do grupo, oferecendo, também, soluções completas de ferragens para Esquadrias de Alumínio. Fornecedor Homologado - ALCOA - Linha Única Fornecedor Homologado - ALCOA - Linha Única Fornecedor Homologado - ALCOA - Linha Única Fornecedor Homologado - ALCOA - Linha Única Abre Tomba, Tombar, Porta e Janela de Giro, Oscilo Pararlela, Maxim-Ar, Elevável e Articulada Abre Tomba, Tombar, Porta e Janela de Giro, Oscilo Pararlela, Maxim-Ar, Elevável e Articulada Abre Tomba, Tombar, Porta e Janela de Giro, Oscilo Pararlela, Maxim-Ar, Elevável e Articulada Abre Tomba, Tombar, Porta e Janela de Giro, Oscilo Pararlela, Maxim-Ar, Elevável emarço/abril Articulada 2012 9 Equipe Al. & Cia. Inauguração da aluacro Barcos de alumínio predominam em Manaus O aumento da disponibilidade do metal abre novas perspectivas para a Fort Alumínio, responsável por atender inúmeros fabricantes da região de suas fronteiras estaduais, mas de uns tempos para cá a situação tem melhorado e gerado benefícios. Há mais de 15 anos no mercado, a Fort Alumínio, localizada em Manaus, se orgulha de participar da melhoria da condição de vida da população local, principalmente no que diz respeito ao seu principal meio de transporte: barcos. “Vendemos materiais para fabricantes de barcos de pequenas, médias ou grandes embarcações, desde chapas de alumínio até máquinas de solda e demais insumos necessários para atender às necessidades dos moradores”, destaca Pedro Pankov, sócio-proprietário da Loja. Embora não existam grandes fabricantes em atuação, são os pequenos que conduzem o fornecimento do material final aos moradores. “Existia uma grande empresa na região, porém devido às dificuldades do segmento de fabricação de barcos de alumínio ela faliu. A mão de Foto: Divulgação A diversidade é o que diferencia o Brasil de outros países. Viver em uma nação que em seu extremo norte o clima é predominantemente quente e em seu ponto oposto é frio durante quase o ano todo é, no mínimo, um desafio – e dos grandes. A vastidão territorial possibilita ao Brasil agregar, em uma mesma região, natureza e complexas construções feitas pelo homem. Em grandes centros como São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Porto Alegre, prédios, indústrias e ruas pavimentadas refletem e determinam o estilo de vida de seus moradores; já a região Amazônica, diferentemente, circunda um modo de vida peculiar, onde, em sua maior fatia de terra, animais e vegetação vivem em harmonia. Nos mais de seus 6,9 milhões de quilômetros quadrados pelo lado brasileiro, a Amazônia abriga diversos setores de atividade, entre eles o de alumínio. Há algumas décadas, o produto não era encontrado em abundância dentro O uso do alumínio na composição de barcos diminui gastos com manutenção e tempo de trajeto 10 www.aluminioecia.com.br obra, portanto, ficou totalmente disponível, e é justamente essa mesma força de trabalho que desempenha as atuais atividades”, explica o sócio-proprietário da Fort Alumínio. “Investir nesse mercado é essencial, uma vez que devido às limitações impostas pela própria natureza e de localização a rede de transportes terrestre é restrita”, elucida Pedro.“A rodoviária local, apenas para exemplificação, possui espaço para seis ônibus, os quais são os responsáveis por deslocar, sob rodas, os passageiros da região para as cidades de Boa Vista e Itacoatiara”, completa. As principais características de um barco de alumínio Com o capital humano disponível, basta trabalhar o alumínio. Por ser um material durável, leve e reciclável, gera impactos positivos aos que dependem da navegação fluvial – moradores locais ou turistas. A manutenção baixa em comparação aos modelos desenvolvidos em madeira e em aço traz benefícios inclusive no tempo de duração de um trajeto. Pedro é enfático ao citar o diferencial. “Um barco de alumínio realiza trajetos praticamente na metade do tempo, ou até menos. Isto considerando uma mesma embarcação, com a mesma quantidade de pessoas”, destaca. Outra importante característica favorável aos barcos de alumínio desenvolvidos na região é o fato de serem soldados. Na parte sul do País e também nos Estados Unidos, por outro lado, a preferência ainda é pelo rebitamento. “A solda se mostra mais eficiente e proporciona durabilidade maior. Se uma embarcação fabricada na região bater em pedras e em galhos, a probabilidade de o casco rasgar é bem menor”, finaliza Pedro. nova edição do PEC A Universidade Alumínio & Cia. realiza, a cada três meses, o Programa de Educação Continuada (PEC), tem como finalidade promover mecanismos de desenvolvimento e aprimoramento para os técnicos das Redes Alumínio & Cia. e Esquadria & Cia., por meio de um conteúdo programático idealizado pela equipe técnica da Alcoa. O primeiro encontro de 2012 ocorreu em março, e na ocasião os participantes receberam todo o cronograma dos eventos do ano. Com esse primeiro ponto acertado, Paulo Gentile, coordenador do Centro Técnico Alcoa (CTA), e uma equipe formada por diversos técnicos apresentaram em detalhes informações precisas sobre os novos portões da linha Fit e deram continuidade ao treinamento da linha Unit aos novos perfis das linhas Cittá Due e Soluta. Os participantes também tiveram acesso a uma palestra dirigida pela empresa Hard, que demonstrou a aplica- dores de conhecimento. ção de fixadores e testes de arrancamenNo transcorrer do PEC outra novidade, to de chumbadores. Além disso, foram muito bem recebida, foi a divisão dos partirealizadas duas visitas externas, uma delas cipantes por regiões de atuação, diferente na empresa Hilti, onde foram apresenta- do que ocorria em edições anteriores, dos o sistema Fire Stop para fachadas, quando técnicos de diversos pontos do produtos para fixação e equipamentos Brasil se reuniam para trocar experiências, para furação de concreto. iniciativa perdurará durante este ano, uma A grande novidade ficou para as avalia- vez que é benéfica porque cada localidade ções de nível de conhecimento; de agora apresenta suas particularidades. em diante, ao término de cada treinamento todos os técnicos passarão por uma avaliação, cujo objetivo é apreciar como absorveram o material apresentado. Além de todo o estudo sobre os produtos Alcoa, os técnicos receberam orientações para atuarem como multiplica- Participantes trocam experiências de suas regiões março/abril 2012 11 Foto: Divulgação Encontro teve como novidade as avaliações de nível de desempenho Mercado Mercado prevê pib positivo Segmento do alumínio está esperançoso com a economia brasileira A s perspectivas de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) para 2012 estão próximas de 3,2%, estimativa que, caso seja confirmada, será superior ao índice de 2011, cuja taxa, publicada oficialmente pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no início de março, alcançou positivos 2,7%. Embora sem o mesmo fôlego de 2010 (alta de 7,5%), o mercado ainda se mostra otimista. André Sacconato, diretor de pesquisas da associação Brasil Investimentos & Negócios (BRAiN), destaca que consultorias, bancos e o próprio governo convergem na expectativa de avanço do PIB para 2012. Este caso não é muito comum, pois o governo geralmente adota postura com taxas superiores às previstas pelas demais alas do mercado. “É um sinal positivo, mesmo não sendo um crescimento tão expressivo se comparado ao da China, situação que coloca o Brasil num avanço maior que a média dos países puxados, pra baixo, pelos Estados Unidos e pela Europa”, avalia. Na visão de Jorge Abrahão de Castro, diretor de Estudos Sociais (Disoc) do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), o PIB brasileiro de 2010 foi um dos maiores da última década, mas no ano seguinte não registrou o crescimento esperado. Um dos motivos, o baixo crescimento industrial. “Os gastos das famílias sustentaram a alta. Esta situação tem a ver com questões externas e internas, tanto que o cenário econômico atual caminha para expectativas melhores caso não haja agravamento da situação de algumas nações europeias e a China, por sua vez, não restrinja seu crescimento”, enfatiza. A forte ampliação da competição por mercado de produtos industriais e a questão cambial são dois fatores que lesam o setor industrial. Por outro lado, o governo tem se manifestado e realizado ações para melhorar a situação do segmento e de áreas envolvidas. “As ações vão desde a recuperação do câmbio e ampliações de linha de crédito até propostas de desonerações da folha das indústrias. Tudo isso pode trazer melhorias para a vida das empresas, assim como para a própria competitividade”, pondera Abrahão. Apesar de o discurso soar como algo a ser conquistado em um futuro não muito distante, o setor do alumínio tem conseguido se firmar, principalmente no que se refere ao consumo doméstico, conforme descrevem os dados divulgados pela Associação Brasileira do Alumínio (ABAL) em março. O levantamento aponta alta de 8,2% em 2011, o que confirma o bom desempenho dos principais setores transformadores, com destaque para fios e cabos, cuja valorização chegou a 58,7%. Mesmo que os segmentos de chapas, folhas e extrusão não tenham obtido similar avanço, as perspectivas para 2012 são otimistas (vide tabela), em conformidade, portanto, aos prognósticos para o crescimento econômico. Consumo Doméstico de Produtos Transformados de Alumínio (mil toneladas) Composição Chapas (1) Folhas Extrusão Fios/Cabos Fundição Pó Destrutivos Outros Total Segmento de fios e cabos apresenta aumento de quase 59% 12 www.aluminioecia.com.br (p) – previsão Fonte: Empresas do setor 2010 501,3 88,2 315,3 105,5 210,2 41,4 39,1 40,9 1.341,9 Ano 2011 520,9 89,6 333,5 167,4 226,4 42,5 41,9 29,5 1.451,7 2012(p) 560,4 94,7 365,7 152,7 232,2 44,3 42,0 29,8 1.521,8 Variação (%) 2011/20102012/2011 3,9 7,6 1,6 5,7 5,8 9,7 58,7 -8,8 7,7 2,6 2,7 4,2 7,2 0,2 -27,9 1,0 8,2 4,8 entrevista “Do homem das cavernas até a atualidade, a Arquitetura reflete modos de vida” Foto: Divulgação Estádios de futebol, museus e outras construções representam expressões simbólicas e manifestação de poder Henrique Cambiaghi A maioria dos dicionários de Língua Portuguesa indica a terminologia “arquitetura” como arte de projetar e construir prédios, edifícios ou outras estruturas por meio de um plano, de um projeto. A palavra, no entanto, não deve ser entendida puramente assim, pois há muito mais a ser discorrido. Por meio das disciplinas História, Geografia e Artes, estudantes ficam sabendo sobre os principais acontecimentos da Antiguidade, mas ainda assim algumas das passagens da época do homem das cavernas permanecem em mistério; um pouco mais além, não são apenas os desenhos em cavernas que geram inúmeras compreensões, mas o modo como os povos primitivos se organizavam – em grupos e até com residência fixa. Inúmeros especialistas dizem que a comida escassa numa região em que esses grupos ficavam os obrigava a buscar outro local para dar continuidade à sua sobrevivência. Da história dos primeiros homens até o que se conhece hoje em termos de civilização e organização, muitas mudanças ocorreram. Os egípcios, por exemplo, moldaram bom número de pirâmides; os Incas, por sua vez, edificaram fascinantes construções nos Andes; na Grécia, o culto ao Belo se refletiu diretamente nos grandes templos; no Brasil, o Barroco ainda se mantém vivo em Minas Gerais; e lendas indicam que uma sociedade avançadíssima supostamente residiu na famigerada Ilha de Atlântida. Os exemplos são infinitos e dariam milhares de páginas. Para debater um pouco sobre a evolução da Arquitetura, alguns de seus conceitos e perspectivas, a Revista Alumínio & Cia. conversou com Henrique Cambiaghi, sócio-diretor da CFA Cambiaghi Arquitetura Ltda., o qual expôs, de acordo com sua experiência profissional, o que de mais importante aconteceu no decorrer da trajetória da espécie humana. 14 www.aluminioecia.com.br A evolução da arquitetura ocorreu de forma lenta e progressiva? É possível relatar brevemente o processo? Responder a esta pergunta daria uma enciclopédia (risos). O que podemos dizer é que a função inicial da arquitetura foi dar abrigo aos homens das intempéries, ou seja, ao homem das cavernas. Ao longo do tempo, a Arquitetura assumiu um lado simbólico e de manifestação de poder, que, evidentemente, encontramos em vários lugares, desde as exuberantes pirâmides até em palácios e igrejas. Mais recentemente, isto é, no último século, encontramos isso com certa facilidade em sedes de empresas, museus, teatros e em estádios de futebol. A evolução se faz presente no decorrer da história. E hoje, podemos dizer que continuamos a evoluir? Sim, com certeza. No entanto, continuamos a evoluir por um lado, mas no Brasil, por exemplo, face à crescente demanda na construção civil, estamos nos deparando com falta de mão de obra qualificada, que abrange desde arquitetos e engenheiros até operários. Resulta, infelizmente, numa qualidade sofrível da indústria imobiliária. Voltando ao início da conversa, podemos entender que a Arquitetura leva em consideração as condições sociais, políticas e econômicas de cada região do mundo? Deveria levar, com certeza. Mas diante de uma padronização e internacionalização da arquitetura mundial, nem sempre isso é levado em conta como realmente deveria. Cada fase da arquitetura criou suas próprias características, ou um movimento reinventou-se a partir de seu antecessor? A arquitetura é um processo evolutivo, em que suas características mudam em função das necessidades do ser humano, sob todos os seus aspectos, sejam eles sociais, econômicos ou tecnológicos, entre outros. Somam-se a isso as evoluções da estética e os valores. Em relação a materiais, quais os mais comuns que foram utilizados antigamente e que ainda predominam? A arquitetura começou utilizando, basicamente, pedra, madeira e folhagens. Depois vieram tijolos de taipa e de pilão. O vidro, por sua vez, surge bem depois e em sua história não há informações muito precisas. Alguns dizem que foram os fenícios que o criaram de forma acidental, mas outros dizem que surgiu na Idade do Bronze. Enfim, depois do vidro apareceram a estrutura metálica e, em seguida, o concreto armado. Contudo, foi a partir da Revolução Industrial, no século XVIII, bom domínio de processos de desenho em CAD e, mais recentemente, em 3D, mas não dominam a arquitetura, o projeto, a forma “de” e “como” desenvolver esses projetos. Eu penso que, quando chegam aos escritórios, os recém-formados precisam ser instruídos e preparados, e isso demanda grandes investimentos. As fórmulas utilizadas pelos arquitetos, hoje, são as mesmas de antigamente? Não. Só podemos ter os edifícios que vemos hoje porque a informática, os computadores e os programas permitem elaborar projetos cada vez mais sofisticados em termos tecnológicos, sobretudo em relação à forma. Entretanto, a concepção ainda é um ato de criatividade, que sai da cabeça dos arquitetos. Por fim, a questão da estética como forma de expressão. A estética das novas edificações apresenta novida- A arquitetura é um processo evolutivo, em que suas características mudam em função das necessidades do ser humano, sob todos os seus aspectos” que o processo de industrialização se aprimorou, o que permitiu um aumento considerável da variedade de materiais disponíveis. E isso só vem aumentando, o que é algo muito bom, pois cria inúmeras opções para arquitetos, construtores e consumidor final. Você acredita que os cursos superiores de arquitetura, hoje, têm fornecido bons subsídios aos estudantes? Na verdade, não o suficiente. Os profissionais, com raras exceções, se formam devidamente instrumentais, com des, ou os conceitos utilizados atualmente estão presos no passado? Podemos dizer que a estética evolui junto aos recursos tecnológicos. Se às vezes nos deparamos com edifícios não-clássicos ou outras estéticas do passado é porque os meios eletrônicos permitem produzir desenhos com mais facilidade, e a tecnologia industrial possibilita produzir estes edifícios de forma semi-industrializada. Contudo, são nos edifícios modernos, isto é, os atuais, que encontramos expressões de nosso momento social, econômico, cultural e tecnológico. março/abril 2012 15 em foco Boas oportunidades para o alumínio Foto: Divulgação O setor deve contar com o apoio do governo para uma política de melhoria Foto: Divulgação A 16 Era das Grandes Navegações, entre os séculos XV e XVI, foi marcada pela expansão dos europeus pelos mares em busca de novas terras. Quando os primeiros contatos com civilizações ainda não conhecidas aconteceram, deram-se os passos iniciais para o que se conhece hoje por Globalização, termo que significa, em curtas palavras, integração entre países e pessoas sob diversos aspectos, como comerciais, econômicos e culturais. O fato é visto como positivo para muitos por permitir que um cidadão consiga, por exemplo, comprar um produto de outra nação em poucos dias; possobilita que esta mesma pessoa também saiba mais sobre um estilo específico de dança de outro ponto do planeta, ingredientes de uma comida exótica ou, ainda, um modo de viver particular de uma sociedade situada a quilômetros de distância. A Globalização envolve vários aspectos, e um deles é o processo de compra e venda de objetos e serviços “de” e “para” outros países, sistematização também conhecida por importação e exportação, respectivamente; abrange todos os setores de atividades, inclusive o alumínio. Nos dias atuais, o mercado nacional deste setor, especificamente, presencia um ambiente de excelentes oportunidades de negócios em função do crescimento econômico do País nos últimos anos, promovendo mobilidade social, um movimento que incide diretamente na aquisição de bens de consumo de maior valor agregado – onde o alumínio se faz presente. Adjarma Azevedo, presidente da Associação Brasileira do Alumínio (ABAL), avalia existir oportunidades realmente interessantes para o segmento no momento, em especial nos projetos habitacionais encabeçados pelo governo, assim como nas obras “Os produtos nacionais têm de lidar com as dificuldades da forte competição”, reflete Adjarma de infraestrutura e também na Copa do Mundo de 2014 e www.aluminioecia.com.br Para melhorar este contexto, depende-se muito do ambiente interno, pois os encargos trabalhistas, a logística e a energia elétrica são caros. O atual modelo energético, aliás, não beneficia em nada o segmento, uma vez que o alumínio atua no mercado livre e, em geral, o setor é marginalizado, não participa das tarifas mais acessíveis dirigidas ao ambiente cativo. O modelo também dificulta, por exemplo, a atuação dos autoprodutores, restringindo-os sempre a uma pequena parcela do leilão de energia. Exige-se, portanto, vontade política para resolver o problema da competitivi- dade, e o governo parece estar despertando para esse fato, sobretudo porque a desindustrialização de todos os setores é evidente, em especial o alumínio. “Entre 2006 e 2010 foram cortados mais de 17 mil postos de trabalho no setor. Carecemos de uma política industrial ampla, que é com o que o governo tem acenado por meio do plano Brasil Maior, criando conselhos de competitividade em diversos setores”, conta Adjarma. “Por outro lado, estamos otimistas, pois acreditamos que a esfera pública nos ajudará a criar uma política industrial que apoie na retomada dessa competitividade”, completa. A estrutura da abal Além da baixa competitividade perante os produtos estrangeiros, a ABAL também está atenta às soluções fora de conformidade, sempre prejudiciais ao setor. O respeito às normas, qualidade e segurança são custosas para a ABAL, associação que mantém, em sua estrutura, diversas comissões de estudo de normas técnicas, sendo também coordenadora e mantenedora do Comitê Brasileiro de Normas Técnicas do Alumínio – CB 35 da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). “Tudo que foge do padrão só tende a prejudicar a indústria e o consumidor, que vai adquirir algo abaixo de sua expectativa”, diz Azevedo. A ABAL é uma das mais eficientes associações de classe presentes no Brasil. Atualmente, conta com 41 comissões, comitês e grupos de trabalho para todas as questões inerentes ao segmento. Mais de 320 profissionais da indústria do alumínio transitam por essas frentes. Justamente por meio delas é que a associação atua em conjunto ao governo, às federações e às confederações da indústria em fóruns de associações, com o objetivo de mensurar dificuldades e propor soluções. Foto: Divulgação Olimpíadas de 2016. “Por outro lado, as oportunidades no mercado externo são menores, uma vez que devemos perder competitividade no decorrer dos anos devido aos custos da produção interna. Além disso, os produtos nacionais têm de lidar com as dificuldades da forte competição global”, explica. A exportação tem diminuído particularmente em um dos segmentos do alumínio que move cifras expressivas todos os anos: lingotes de alumínio primário. O mercado interno, com sua demanda em crescimento, tem requerido todo o produto antes do destinado ao exterior, ao mesmo tempo em que a exportação tem aumentado na fase da cadeia produtiva, a qual envolve, basicamente, alumina e bauxita. “Exportamos pouco quando o assunto é produtos transformados devido a dificuldades em lidar com a concorrência. Isto é, a menos que tenhamos produtos com ampla tecnologia embutida”, reflete o presidente da ABAL. Não é muito confortante quando são citadas também as importações perniciosas, as mesmas que aparecem no final da cadeia produtiva e que incluem o alumínio e o próprio produto transformado, como cabos de alumínio, chapas, fios e folhas. “Isso vem crescendo com grande força, não só porque não somos competitivos, principalmente porque parte das importações vêm da China, que possui um incentivo governamental muito grande para exportar, mas também pela facilidade de importações que são criadas pelo próprio Brasil”, diz Adjarma. março/abril 2012 17 Opinião Fitas 3M contemplam grande lista de benefícios Pedro Marcos Terzi, gerente de desenvolvimento de negócios N o mercado da construção civil vários são os produtos que oferecem proteção e conforto. Esquadrias de alumínio que atendam a normas fixadas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) são essenciais para que consumidores não tenham de enfrentar sentimentos indesejáveis durante anos, como infiltrações. Quem escolhe uma janela ou uma porta de alumínio para sua casa às vezes não tem ideia das diferenças entre um produto de qualidade, com valor agregado, e outro com não-conformidade. O mesmo pode acontecer a um empresário que procura materiais para a fachada de um edifício comercial. A fim de propiciar segurança e qualidade aos seus clientes, a 3M do Brasil disponibiliza ótimas soluções em fitas para acabamento e fixação permanente de alto desempenho. Uma das opções é a linha VHB 4972, focada para envidraçamento estrutural, que tem como diferencial o fato de apresentar ótima colagem e ser bastante resistente – em termos dinâmicos e de condições ambientais (força dos ventos e incidência de raios Ultra Violeta). Outra linha relacionada ao setor de alumínio é a VHB 4970, voltada mais exclusivamente à fixação de painéis metálicos. Para o envidraçamento estrutural, até por questões de segurança, o consumidor não consegue efetuar a compra diretamente numa loja de distribuição da 3M. O produto é comercializado apenas depois de o cliente preencher um formulário minucioso contendo todos os dados da obra, como nome, localização, tipo de acabamento e qual perfil utilizará. Só recebe o pedido caso sua equipe realize treinamentos constantes junto à própria 3M. Antes mesmo de lançar uma solução confiável e exigir que os aplicadores 18 www.aluminioecia.com.br realizem treinamentos, a empresa efetua rigorosos testes com base nas normas do setor, então catalogadas pela ABNT. A última certificação ocorreu após ensaios realizados na empresa Winwall Technology, em Singapura, único lugar no mundo com uma câmara de vento com velocidade igual ou superior a 465 km/h (equivalente a um tornado categoria 5).Todo o material necessário – vidro, perfis de alumínio e a própria fita 3M – passou pelos testes; o vidro laminado de 08 mm foi o único a apresentar falhas quando a velocidade dos ventos atingiu 426 km/h, comprovando que as fitas cumprem com o prometido. Além dos ensaios envolvendo a ação dos ventos, foram efetuados outros testes de certificação, tais como o de penetração de água, de desempenho estrutural e também de envelhecimento natural. O último abrangeu um levantamento minucioso que verificou a ação de envelhecimento de 5 mil horas com exposição a ondas Ultra Violeta (UV), o mesmo que 15 anos. Mesmo assim, a 3M quis certificar-se que suas fitas duram bem mais, e outro batalhão de testes foi realizado, agora com 7.500h e 10.000h; resultado: nenhuma irregularidade foi observada no produto, mantendo sua viscoelasticidade e adesão aos substratos. Os benefícios da solução para o mercado da construção civil são incontestáveis, a começar pela aplicação, sempre limpa, rápida, fácil e também uniforme, uma vez que chega às mãos do cliente com as dimensões exatas, anulando qualquer possibilidade de desperdícios. Outro benefício é a inexistência de cura, ou seja, a aplicação da fita e a colagem do vidro são realizadas diretamente na esquadria. Completa esta lista a diminuição da área de estocagem, pois o produto pode ser transferido diretamente à obra ou, então, preparado no próprio canteiro. Enfim, a aplicação em linhas de fachada não é a única desenvolvida pela 3M. Consta também o uso de soluções à linha Extrema, feita em parceria com a Alcoa, a qual substitui o tradicional sistema encaixilhado, visto em praticamente todas as edificações brasileiras. Neste caso, as grandes vantagens, além da durabilidade e da qualidade, é a questão visual, mais clean, bem como rapidez nos processos de fabricação e de instalação. Prédio Iguatemi (RS), cuja esquadria possui tecnologia 3M www.fermax.com.br, o novo site da Fermax do jeito que você sonhou! O novo site da Fermax está do jeito que você sempre quis: mais moderno, mais rápido, mais dinâmico e muito, muito mais bonito. Nele você tem acesso às especificações técnicas, faz download de catálogos, busca produtos e serviços, e descobre tudo que a Fermax pode oferecer para facilitar o seu dia-a-dia. Fermax, líder em soluções e sempre presente na sua vida. Curitiba: 41 3301-3536 São Paulo: 11 3616-6850 Outras localidades: 0800-724 2200 [email protected] Atualidades O poder das mídias digitais na construção O entendimento das redes sociais e a aplicação dos mecanismos corretos têm aproximado os consumidores do centro de decisões das empresas A comunicação, em seu contexto mais básico, envolve um emissor, que quer comunicar algo, a mensagem propriamente dita e um receptor, também conhecido como público alvo, que recebe as informações e as compreende à sua maneira. Os homens das cavernas (emissor), estabeleciam contato com seus semelhantes (receptor) por meio de gestos e ruídos para comunicar algo (mensagem), situação que, no decorrer dos anos, repetiu-se e se transformou, gradualmente, em formas mais sofisticadas de interação. A fala é o mais claro exemplo. Os grupos humanos se formam com base em interesses mútuos, mas desde o advento da internet o modo como passaram a se relacionar também sofreu mudanças consideráveis. Hoje, as redes sociais, uma das mais importantes ferramentas de comunicação, exercem grande influência no âmbito familiar ou em questões ainda mais coletivas, como informações acerca de um time de futebol, de um artista ou até de uma empresa. ” Procuramos abordar os clientes de forma cortês e informal, oferecendo meios de ajudá-los a sanar suas dúvidas Erika Fugiwara 20 www.aluminioecia.com.br ” ” As mídias digitais provaram que chegaram para ditar tendências e expor o modo como uma sociedade pensa. Por motivos como estes é que pequenas, médias e grandes companhias enxergam como relevantes muitos dos assuntos que circundam as principais ferramentas do mercado, dentre elas as construtoras que, atentas ao acentuado crescimento da construção civil, começaram a utilizar os mecanismos virtuais como forma de estabelecer comunicação rápida, direta e efetiva com seus clientes e interessados. O ambiente digital tem evoluído entre as construtoras, principalmente devido ao crescimento observado em termos de volume e acesso e do tempo de permanência dos usuários brasileiros nas redes virtuais, destaca Erika Fugiwara, gerente de Marketing da Gafisa. Ela afirma que, desde o segundo semestre de 2010, a empresa atua nas principais do mercado. “Geramos conteúdos todos os dias sobre decoração, arquitetura, sustentabilidade e produtos. Além de todo o portfólio de empreendimentos no Facebook, por exemplo, expomos outras funcionalidades, tais como canais de contato e venda, simulador financeiro e até ideias para auxiliar na decoração da planta”, enfatiza. Cerca de 90% das pessoas que acessaram nosso site e nossas redes foram até os locais de venda dos empreendimentos Marcelo Trevisani ” A Gafisa iniciou suas atividades nas redes sociais com base na necessidade de aumentar a interação com seus clientes. A marca já era citada em perfis pessoais, mas a variedade de redes a obrigou a introduzir diferentes frentes de atuação, partindo do próprio conteúdo e se estendendo a campanhas e divulgação de produtos. Os resultados das ações também se refletem em outras empresas desse mesmo setor, como é o caso da Tecnisa. De acordo com Marcelo Trevisani, especialista da área de Business da empresa, quase metade das vendas tem origem na internet. Afirma, ainda, não ser possível mensurar um índice preciso, mas a internet já impacta na visitação das pessoas nos estandes. “Cerca de 90% das pessoas que acessaram nosso site e nossas redes foram até os locais de venda dos empreendimentos”, diz. Um erro muito comum nas redes sociais é as empresas pensarem apenas em vendas. O mais importante deve ser o atendimento e a interação, pois de nada adianta uma marca ingressar no meio virtual porque isso está em voga ou porque todo mundo tem uma página; adentrar no campo online vai muito além. “Nas nossas redes sociais chegam, por exemplo, dúvidas referentes a boletos bancários, sobre o produto e questões de localização do empreendimento. março/abril 2012 21 ” Vender é fácil, mas renovar a assinatura com o consumidor, dar continuidade ao relacionamento, é mais complicado Juliana Lima mais elevada e mudanças também na fechadura da porta.”, enfatiza. No blog corporativo da Tecnisa, um dos assuntos mais comentados foi como utilizar o FGTS. Isso mostra que é mais que necessário haver troca de informações entre empresa e clientes”, elucida Trevisani. Essa relação com o consumidor começou há mais de cinco anos na Tecnisa. Foi por meio do blog corporativo, o primeiro no País para tal fim, que a empresa deu início às ações virtuais, e esse meio de comunicação, afirma Trevisani, oferece resultados até hoje. “O consumidor conseguiu mostrar para a empresa que a população, daqui a cinco ou dez anos, será composta por grande número de idosos, o que gerou uma campanha de gerontologia. Preocupar-se com esse público e dar-lhe soluções é importante, tanto que em breve entregaremos o primeiro empreendimento contendo rampas em escadas e piscinas, tomadas com altura 22 www.aluminioecia.com.br O papel do consumidor (influenciador) na internet A preocupação com as redes sociais não é à toa. Isto porque, há cerca de três anos, o consumidor passou de ator coadjuvante para formador de opinião. Por isso as empresas, mais que nunca, precisam entender as suas necessidades e reagir, indica Juliana Lima, estrategista de comunicação digital. “As companhias, principalmente as grandes, devem encontrar os influenciadores, ou seja, o público que costuma falar sobre elas com intensidade, principalmente em casos de menções negativas”, diz. As redes sociais apresentam três frentes importantes e passíveis de análise: relações públicas, que é justamente o modo como as relações entre empresa e consumidor são tratadas; o próprio relacionamento, que é a maneira como a marca é trabalhada e para quem, do público primário ao terciário e até investidores; e engajamento, ou participação. Marcelo Trevisani também garante que as redes sociais não devem ser vistas apenas como um mecanismo para venda. “Pensamos em vender, mas queremos proporcionar um valor agregado, e não o produto pura e simplesmente. Nossa intenção é criar um universo em torno do que oferecemos, queremos dar uma experiência completa”, articula. As construtoras, assim como empresas de outros ramos, precisam realizar um estudo minucioso, chamado monitoramento, para dispor suas ” contas em Facebook, Twitter e demais redes sociais. É necessário que haja uma pessoa para elaborar os relatórios preliminares que indiquem quais são os pontos positivos e negativos da marca na concepção do público. Juliana afirma que os resultados colhidos têm influenciado estratégias de marketing. Por isso é que as equipes precisam estar preparadas para dar continuidade na valorização do consumidor. “Vender é fácil, mas renovar a assinatura com o cliente, dar continuidade ao relacionamento, é mais complicado. É crucial que a área de marketing de uma empresa lide bem com isso”, especifica. Fale bem ou fale mal, mas fale Toda a empresa que faz parte de redes sociais deve saber que esse meio de comunicação compreende tanto as pessoas que podem falar bem como as que podem falar mal. É preciso saber o que está acontecendo e interagir no momento certo, com os instrumentos mais eficazes. “As menções positivas devem ser agradecidas, mas se as pessoas simplesmente citam a marca, sem qualquer expressividade, uma intervenção não é necessária. Agora, o usuário que fala mal, independente do motivo, deve receber atenção especial; precisa ser atendido com clareza e maior brevidade possíveis”, diz Trevisani. Erika Fugiwara assinala que a Gafisa monitora as menções de todos os perfis das mídias digitais em que atua. “Procuramos abordar os clientes de forma cortês e informal, oferecendo meios para ajudá-los a sanar suas dúvidas. Realizamos um levantamento com a área responsável pela questão e procuramos retornar a requisição, tanto por meio de telefone como, também, através do local onde foi registrada a citação”, conclui. março/abril 2012 23 capa Desenvolvimento sustentável: assunto da construção civil Especialistas indicam as características que precisam ser destacadas nos edifícios verdes O homem procura, há décadas, meios de frear os danos causados ao planeta em função de suas atividades. Queimadas e desmatamento, emissão de gases nocivos à atmosfera, poluição de rios, crescimento populacional desenfreado e desorganizado, entre outros exemplos são parte dos motivos que têm causado preocupação às gerações atuais e futuras. Logicamente, a intervenção humana não é o único motivo para a ocorrência de fenômenos relacionados ao clima, principalmente porque a Terra já vivenciou por vezes a Era Glacial – períodos em que camadas espessas de gelo cobriram parte dos territórios. Apesar de acelerar alguns processos tidos como naturais – aquecimento do planeta é um –, os seres humanos, em contrapartida, têm procurado fazer sua parte para melhorar as condições do mundo e dos seres que nele vivem. Sustentabilidade, termo cunhado por Gro Harlem Brundtland, ex-ministra da Noruega há cerca de 20 anos, reflete o pensamento dessa busca por melhorias que, embora não estejam em total aplicação, apresentam resultados. 24 www.aluminioecia.com.br ” A adoção de práticas sustentáveis é um desafio para as construtoras Renata Motta ” Os edifícios verdes, uma das iniciativas, integram a nova tendência entre arquitetos e construtoras. Muitos já querem prover uma melhor qualidade de vida à população e, em paralelo, contribuir para um planeta ambientalmente mais apropriado. Por isso, neste caso, o empreendimento deve ser ecologicamente correto e, ao mesmo tempo, social e financeiramente viável. “A adoção de práticas sustentáveis é um desafio para as construtoras, uma vez que têm de aliar a intenção de compra dos consumidores, os quais nem sempre sabem o que são essas práticas, ao custo”, expõe Renata Motta, arquiteta e diretora da Arquitetura Cíclica. Embora o termo sustentabilidade esteja sendo utilizado exageradamente por várias alas de mercado, de acordo com Renata, alguns fatos demonstram progressos. Desde 2007, conforme dados colhidos até março de 2012 pelo Green Building Council Brasil (GBC Brasil), organização não-governamental fomentadora da indústria de construção sustentável, 46 empreendimentos no País receberam a certificação verde e outros 503 passam, atualmente, pelo processo, números que põem Brasil na 4ª colocação do ranking global, atrás de Estados Unidos, China e Emirados Árabes Unidos. O GBC Brasil fornece o Leadership in Energy and Environmental Design (LEED), selo de reconhecimento criado pelo U.S. Green Building Council, presente em mais de 130 países. Marcos Casado, gerente técnico da ONG, afirma que para um imóvel ser sustentável deve estimar os impactos causados em todas as suas etapas de edificação, da escolha do local, concepção e projetos até a construção propriamente dita, a operação e o descarte ao final de sua vida útil. “O empreendedor deve analisar todo o ciclo de vida do edifício visando a redução dos impactos ambientais”, explica. Com base neste contexto, vários coeficientes precisam ser considerados, dentre eles renovação do ar, controle de compostos orgânicos voláteis (VOC’s – Volatile Organic Compounds), iluminação e ventilação naturais, redução da geração de resíduos e correta reciclagem desses resíduos, além de diminuição do consumo de energia e água. Quando um edifício segue esses preceitos, há economias inclusive no valor do condomínio – quando o empreendimento já está em funcionamento. “Geralmente, a redução do consumo de energia pode chegar até 30% e a de água, 50%. Pode acontecer também atenuação de até 80% dos resíduos, valorização de 10% a 20% no preço de revenda do imóvel e redução média de 9% no custo de operação do empreendimento no decorrer dos anos”, estima Casado. março/abril 2012 25 Soluções que fazem a diferença Com empreendedores e consumidores mais conscientes quanto à sustentabilidade, o número de edifícios verdes só tende a aumentar. Lâmpadas eficientes e tecnologias que reduzam o consumo de água e viabilizem a eficiência energética, entre outras, são satisfatórias? Suficientes podem até ser dependendo da proposta do projeto, mas existem soluções que podem melhorar um pouco mais a vida útil de empreendimentos e a qualidade de vida das pessoas. Ao basear-se em uma questão como essas é que a Nanotech do Brasil desenvolve produtos para diversos segmentos, um deles a construção civil. Em conformidade às exigências internacionais, um de seus produtos 26 www.aluminioecia.com.br é o isolante térmico Nanothermic 4, desenvolvido com base em estudos climáticos. “Elaboramos nossas soluções a partir da nanotecnologia, a qual está na contramão das tendências, pois o mercado tem trabalhado com massa para tratar de isolamento térmico e acústico”, destaca José Faria, diretor da empresa. Em algumas aplicações, a tinta térmica, batizada de Nanothermic 1, é a saída ideal. Isto porque possui propriedades refletivas comprovadas em estudos – assim como suas demais linhas; é capaz de diminuir cerca de 30% o nível de calor, especialmente quanto citadas as telhas de amianto, onde a temperatura pode se aproxi- mar de 70º C. Além da grande aplicabilidade do Nanothermic, existe outro produto focado à questão do desempenho acústico: o Nanosound. Quer um exemplo? As placas Drywall exigem, geralmente, mão de obra para massa corrida e depois uma camada selante para fechar os poros, em seguida aplicação de tinta. “Com o Nanosound diminuímos todos os processos para apenas um, tanto que o revestimento pode ser aplicado já na cor que o consumidor deseja. Trata todas as frequências e diminui a reverberação, funcionando também como bloqueador de ruídos oriundos do outro lado da parede”, assegura. Case de sucesso Muita gente imagina que apenas edifícios comerciais (escritórios) e residenciais recebem os conceitos verdes. Quebrando paradigmas, a Arktos desenvolveu o piloto da primeira unidade escolar sustentável da América Latina, o Colégio Estadual Erich Walter Heine, situado em Santa Cruz, zona oeste do Rio de Janeiro. Inaugurado em 2011 já com as mudanças, passou a se chamar Unidade de Ensino Catavento (UEC). O empreendimento foi projetado num curioso formato de catavento, o qual permite que a escola aproveite, da melhor maneira possível, as correntes de vento de modo a propiciar circulação interna do ar, e, consequentemente, oferecer agradável sensação térmica. Além disso, a UEC faz bom uso da iluminação natural, o que reduz o consumo de energia. Ao visar o conforto de todos os alunos, a escola adaptou suas dependências para portadores de necessidades especiais com portas mais largas, rampas com pouca inclinação, pisos táteis e inscrições em braile. O que mais foi feito na escola? • Telhado verde (ao reter água da chuva, diminui a temperatura interna da edificação) • Pavimentação permeável (permite a permeabilidade do solo) • Reaproveitamento das quadras existentes • Redução de ilhas de calor • Reaproveitamento de 100% do entulho que seria gerado na obra • Área para reciclagem março/abril 2012 27 28 www.aluminioecia.com.br ” Para atender à realidade brasileira, o LEED teve de passar por um processo de adaptação. Quando a operação do GBC Brasil teve início, em 2007, já havia experiência de outros GBCs parceiros pelo mundo. “Era fundamental termos um modelo de certificação claro e objetivo para alavancar o entendimento do conceito”, destaca Marcos. Para esta mudança de cultura foi montado um comitê técnico responsável por avaliar e validar todos os critérios de certificação para o País, mesmo sabendo que um ou outro levaria um pouco mais de tempo para ser consolidado. Além do LEED, o Brasil conta com o Processo de Alta Qualidade Ambiental (AQUA) desenvolvido pela Fundação Vanzolini, entidade de origem privada e sem fins lucrativos, criada, mantida e gerida por professores do Departamento de Engenharia de Produção da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP). “Para um determinado empreendimento atender aos critérios do AQUA ele deve ser desenvolvido sustentavelmente desde o início de sua idealização”, explana Manuel Carlos Reis Martins, coordenador executivo do Processo AQUA para a Certificação da Construção Sustentável. A certificação em questão é dividida em planejamento, que é a fase de programa, concepção, quando são realizados os projetos executivos, e a realização, ou seja, quando a obra e sua entrega são efetuadas. Assim como o LEED, o AQUA teve de ser adaptado à realidade brasileira. De origem francesa, a certificação, aborda, entre vários pontos, soluções de desempenho. “Cada projeto tem uma. Vai depender muito para quem é aquele edifício, qual sua localização e quais as características que abrangerá. Em um empreendimento o foco pode circundar a questão da iluminação natural, do quesito térmico e também do acústico, mas em outro pode ser que nem todos estejam presentes”, assinala Manuel. Quem imagina que edifícios verdes são focados às classes A e B e que, por isso, custam muito mais caros se comparados a um prédio comum, pode se surpreender. “Existe um empreendimento habitacional em Pindamonhangaba, no interior de São Paulo, para famílias com faixa salarial de três a dez O projeto precisa ser orientado, basicamente, para exigir menos dos sistemas de água e luz a fim de proporcionar conforto e economia durante sua utilização Renata Motta salários mínimos. O projeto leva em consideração fatores particulares da região, das necessidades locais. Não quer dizer que por ser verde é inacessível”, assegura Martins. Economia verde Quanto mais investimentos em práticas sustentáveis, mais bem visto fica o próprio empreendedor. A opção por focar a obra nos moldes de um edifício verde começa da escolha do próprio terreno, não apenas do ponto de vista ” de comercialização e das características do local. “O projeto precisa ser orientado, basicamente, para exigir menos dos sistemas de água e luz a fim de proporcionar conforto e economia durante sua utilização”, avalia Renata. Na opinião de Maria José de Mello, arquiteta urbanista da Arktos Arquitetura Sustentável, aos poucos o Brasil tem acordado para o tema sustentabilidade, em especial nos dias atuais, pois as arenas e os ginásios voltados à Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016, por exemplo, precisam passar pela certificação verde. “Em seu dia-a-dia, as pessoas devem entender que compensa instalar uma lâmpada LED num dormitório, uma vez que ela não requer manutenção, assim como sensores de presença. O investimento inicial pode até ser pesado, mas ao longo dos anos o valor gasto é recompensado”, pondera. “Falo sempre que temos de reaprender a revisitar o passado. Havia muita coisa lá trás sem a tecnologia de hoje e que, aos poucos, foi se desfazendo. Precisamos olhar pra isso e observar que os edifícios verdes não são mais caros em comparação aos comuns”, acrescenta. Portanto, ao adquirir um edifício sustentável o consumidor estará contribuindo com o meio ambiente e também com os próprios bolsos. Vale salientar, porém, que não se tem uma construção sustentável juntando um monte de materiais ecológicos; prédios verdes devem ter como base projetos coerentes, que aproveitam as carac- terísticas de cada local e utilizam itens em suas melhores formas. É o caso do alumínio. As esquadrias exercem importante papel em uma edificação, tanto no relativo à iluminação quanto em termos acústicos e, consequentemente, no que diz respeito à energia elétrica.“Não existe algo mais sustentável, pois esse metal é reciclado e também reciclável. O do tipo anodizado, por exemplo, não pede manutenção porque não sofre com desgastes do tempo. Além disso, combinado a vidros específicos, oferece conforto acústico”, destaca Maria José. Novo projeto X reforma de edifício Ao começar um novo projeto, precisam ser pontuados todos os pormenores que o comporão, quais os materiais que serão utilizados. E em um edifício antigo, onde os conceitos de desenvolvimento sustentável não estão empregados, é possível mudar, torná-lo sustentável? Décadas atrás, efetuar uma reforma, principalmente obra pública, gerava desperdícios à própria natureza, pois do quebra-quebra resultavam entulhos que formavam camadas impermeáveis em algum lugar. Nos dias atuais, existe um procedimento chamado Retrofit, o qual, na Língua Portuguesa, significa reforma; no Brasil, ganhou a seguinte conotação: adaptar, customizar e melhorar as condições de conforto de um edifício. Incentivada pelo LEED, a prática também é considerada sustentável, justamente por diminuir os resíduos sólidos de uma construção.“As instalações elétricas podem ser revistas e as bitolas, trocadas. O mesmo pode acontecer na substituição de torneiras e vasos sanitários antigos. Dependendo dos materiais adquiridos, pode-se economizar até 25% no uso de água”, destaca Maria José. É importante, tanto em um edifício novo como num que será adaptado, prezar pela iluminação e ventilação natural, tornando-o melhor ecológica e economicamente. Um dos pontos mais importantes, por fim, é diminuir o consumo de energia elétrica. março/abril 2012 29 Fique por dentro Edifício oferece vista privilegiada para área verde Observar a natureza e residir em um empreendimento com materiais de qualidade são os diferenciais do Clube Botânica C om a vida urbana dominando o ritmo das pessoas, as paisagens naturais ficam, geralmente, esquecidas. A verticalização de residências, tanto nos grandes centros como em regiões mais distantes de pólos industriais e comerciais, muda, já há anos, a caracterização das cidades, agora cada vez mais cinzentas e povoadas. Em compensação, tem quem afirme existir muitos benefícios em locais como Minas Gerais, Paraná e São Paulo, por exemplo. Uma das justificativas é o acesso facilitado e abundante a bens e serviços. O privilégio de morar em áreas metropolitanas, fartas de prédios e indústrias, com uma vista para bosques, árvores e lagos é possível? Sim, não apenas possível como palpável. Com base nessa proposta, a Construtora e Incorporadora JL está erguendo o Clube Botânica, no Cristo Rei, em Curitiba, empreendimento que além de em seu lançamento ter sido o mais relevante na região em termos de quantidade de apartamentos, fica localizado bem em frente ao Jardim Botânico e a cerca de 10 minutos do centro da cidade. “O empreendimento veio preencher a vontade de pessoas que desejam morar com segurança e mais espaço, com muito conforto e bem-estar”, cita Joacir Luís Félix, sócio-proprietário da JL. 30 www.aluminioecia.com.br Perspectiva do prédio de 28 andares, com projeto de esquadria executado pela Alcotyba E em épocas onde a questão sustentabilidade tem se tornado quase um quesito obrigatório entre consumidores e empreendedores, o Clube Botânica não poderia ficar de fora, tanto que a ele foi designado um importante diferencial. “Preocupado com o meio ambiente, o condomínio Botânica conta com reservatório de reuso de água, que acaba por economizar 240 mil litros a cada chuva. Da mesma forma, tendo em vista a grande quantidade de resíduos que os moradores do empreendimento produzirão, é previsto um sistema de separação de resíduos e coleta diferenciada do lixo”, celebra Joacir. Devido ao compromisso com a qualidade e a questão ambiental, na época foram indicadas as linhas Cittá Due, Gradil Universal, Gold, Inova e Master, pois cada uma delas se adequou perfeitamente às características do projeto, desenvolvido pela Alcotyba. “A Alcotyba e a Alcoa, consequentemente, foram escolhidas pelos trabalhos anteriores realizados no Paraná e já executados juntamente à construtora. Desta vez, o empreendimento está consumindo mais de 120 toneladas de alumínio”, diz Claudio Augusto Santos, diretor comercial da Loja. Ele afirma que todo o projeto recebeu o acompanhamento da Loja, dos primeiros esboços até a concepção final. “Nos adequamos e procuramos entender as necessidades do cliente antes de começar o trabalho. Depois, iniciamos o fornecimento das esquadrias levando em consideração a melhor relação custo-benefício para todos e dentro dos prazos exigidos”, explica. Para Joacir, trabalhar com as linhas Alcoa assegura qualidade ao produto, principalmente pela tradição e confiabilidade da marca. Estrutura Os 28 andares de cada uma de suas cinco torres compartilham inúmeras opções de lazer, com apartamentos residenciais configurados em três ou quatro dormitórios distribuídos em duas metragens diferentes: 113 e 182 m². Para suportar toda sua estrutura, que também engloba salas comerciais de 44 a 616 m², a construtora precisou se apoiar em produtos de qualidade, no caso as esquadrias da Alcoa, que, com o passar dos anos, garantam a preservação da segurança dos moradores e trabalhadores durante a obra e ainda apresentem a mesma beleza de quando foram entregues. Além de todos os benefícios nas áreas de lazer e privativas do Botânica, a região conta com excelente infraestrutura composta por comércios, supermercados, postos de combustíveis e o mercado municipal. “Junta-se a esses privilégios a proximidade do edifício a vias de acesso ao litoral paranaense”, conclui o sócio-proprietário da construtora. Detalhes da linha desenvolvida pela Alcoa março/abril 2012 31 Projetos Centro Empresarial opta pela qualidade da linha Unit Processo de montagem da fachada e incidência da luz natural estimulam a utilização do sistema unitizado I magine um empreendimento inserido em um local onde se concentram as grandes empresas de seu Estado e vizinho de um shopping de referência. Este é o Queiroz Galvão Centro Empresarial, localizado em Recife (PE), que reflete, numa primeira impressão, uso harmônico de elementos que o compõem, em plantas livres e amplas. Sua fachada, particularmente, transmite as características de um autêntico edifício empresarial, e até as – geralmente – esquecidas garagens, que emolduram toda a construção, são bem trabalhadas, dimensionadas para proporcionar sensação de conforto e bem-estar. O Queiroz Galvão Centro Empresarial é dividido em três torres. Duas delas, a Acácio Gil Borsoi e a Cícero Dias, possuem salas prontas para receber pisos elevados, peculiaridade que permite aos homens de negócios personalizarem o ambiente em sua totalidade, a seu gosto, conforme suas necessidades. Cada conjunto, com áreas de 235 m² ou 470 m², dispõe quatro banheiros, dois masculinos e dois femininos, e sistema de ar condicionado totalmente individual. A torre Janete Costa aposta na flexibilidade como um de seus diferenciais. Nela, empresários conseguem estabelecer o espaço ideal para o desenvolvimento das atividades de suas empresas, independente do segmento de atuação. Contempla salas modulares – oito por pavimento – a partir de 40 m², entradas de serviço e social independentes, além de recepção. Completam as principais usabilidades um auditório e um espaço ao ar livre, ambos para a realização de eventos. Para que uma obra desse porte e importância seja segura, funcional e de beleza única, um trabalho de consultoria precisa ser realizado correta e minucio- 32 www.aluminioecia.com.br samente, sempre levando em apreço inúmeros aspectos, como materiais confiáveis e mão de obra qualificada. Para a fachada das torres Acácio Gil Borsoi e Janete Costa, o grupo Queiroz Galvão aproveitou a experiência e a qualidade demonstrada no passado pela Pórtico Esquadrias Ltda. “Neste quesito optamos, sem dúvida alguma, pela linha Unit, desen- volvida pela Alcoa. Nas partes curvas foram aplicados perfis com angulações, o que permitiu o perfeito encaixe dos painéis e o atendimento mais que necessário às perspectivas consolidadas no projeto”, destaca Leonardo Maranhão, diretor da empresa. A execução da fachada da torre Cícero Dias ficou a cargo da Squadra Engenharia em Esquadrias, que também optou pela linha Unit, pois, de acordo com Gustavo Pinto Coelho, diretor técnico e comercial da empresa, as grandes e atuais obras estão partindo para os sistemas unitizados, que conferem maior velocidade de montagem e melhor desempenho. “Começamos a aplicação dos materiais para fachada em julho de 2011 e, antes da virada do ano, finalizamos o trabalho. A opção pela Unit, que tem a agilidade na montagem como uma de suas principais características, leva em consideração o fator desempenho, tanto acústico quanto de estanqueidade”, relata. O processo de escolha dos perfis Alcoa se deveu também por sua tradição entre as empresas, com projeto de consultoria elaborado pelo arquiteto Paulo César de Oliveira. “Designei a linha Unit pela característica da fachada, e não apenas no que se refere aos aspectos técnicos. A velocidade de execução durante a instalação dos perfis só foi possível porque eles são fixados praticamente por encaixes. O custo e o desempenho inerentes às Normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas são outros pontos que não consegui deixar de considerar”, explica. Outro ponto importante, principalmente quando um dos assuntos em voga, na atualidade, é sustentabilidade, é que tanto nas torres Acácio Gil Borsoi e Cícero Dias como na Janete Costa o projeto de fachada ponderou essencialmente a incidência da luz natural. Isto porque o conceito da linha Unit permite explorar esse campo, algo que reduz, no dia a dia, gastos desnecessários com eletricidade. Não são apenas as esquadrias que devem conferir qualidade ao projeto. A aplicação de um tipo de vidro correto é essencial para que os requisitos necessários sejam atendidos. Gustavo Coelho é bem claro ao afirmar algumas das características do vidro de alto desempenho utilizado nas torres. “Escolhemos um produto de baixa emissividade, que permite o ambiente interno ficar iluminado naturalmente, e que, ao mesmo tempo, tenha a entrada dos raios infravermelho e ultravioleta reduzida”, sinaliza. Leonardo converge com as infor- março/abril 2012 33 mações de Gustavo. Assinala que as fachadas dos edifícios atendem aos mais elevados conceitos de conforto térmico e acústico, a começar pela escolha dos vidros seletivos Neutral 50 On Green, laminados, de 9 mm, que possibilitaram ao empreendimento captar, da forma mais inteligente possível, a grande oferta de luz natural presente na região, mas sem permitir a incômoda entrada de calor. “Nos peitoris de Reynobond fornecidos pela Alcoa foram destacados painéis de gesso corta-fogo e lã de rocha com densidade de 100 quilos por metro quadrado, proporcionando também atenuação acústica de alta relevância”, explica. Embora seja uma referência, ainda não houve tempo hábil para os prédios, de construção recente, conquistarem premiações. Mesmo assim, o empreendimento se configura como um marco na arquitetura comercial de Pernambuco e, claro, do Nordeste. “Isto porque a beleza plástica do projeto, o requinte dos materiais empregados em cada centímetro e a qualidade na execução fazem da obra um ícone da construção civil na região”, exalta o diretor da Pórtico. Linha Unit valoriza desempenho acústico e estanqueidade 34 www.aluminioecia.com.br Velocidade da instalação é possível devido ao sistema por encaixes R2mix.com.br SISTEMA DE AUTOMAÇÃO UDINESE PARA PERSIANAS A linha de motores tubulares UDMOTORS vai agregar mais qualidade, acabamento e robustez ao seu projeto. Apresentam a melhor relação custo x benefício do mercado, são de fácil instalação, podem ser aplicados em tubos octogonais de 40 e 60 mm e são acionados por controle remoto ou interruptor. • Interruptores de parede • Controle remoto com 1 ou 5 canais • Tensão 110 ou 220 Volts • Assitência técnica Associada Certificada www.udinese.com.br / 0800 701 4443 março/abril 2012 35 consultoria Edifício mineiro recebe consultoria da Alumínio & Cia. Instalado em bairro nobre de Belo Horizonte, Enjoy Residence conta com linhas Alcoa M inas Gerais é uma das regiões que congrega as mais interessantes expressões artístico-culturais de toda a história brasileira. Quem nunca ouviu falar, ao menos uma vez, sobre as esculturas de Antônio Francisco Lisboa, mais conhecido por Aleijadinho? Cidades como Congonhas, Mariana, Ouro Preto, São João Del Rey e Tiradentes ostentam belas obras sacras dele e de outros artistas, as quais devem durar durante séculos e séculos. Além das cidades históricas, Minas Gerais possui como metrópole de referência Belo Horizonte, capital do Estado igualmente importante para a atividade turística e econômica local e do Brasil. Em meio à expansão imobiliária, é certo afirmar que a região não ficaria de fora, e exemplo disso são as obras brandidas pela construtora e incorporadora MASB. O empreendimento Enjoy Residence, localizado em Gutierrez, bairro nobre da capital mineira, é a síntese do bom gosto desenvolvido pela MASB. Voltado ao exigente público das classes A e B, conta 36 www.aluminioecia.com.br com projeto feito pela Aludir Alumínio, da Rede Alumínio & Cia. “Usamos quatro linhas da Alcoa, da mais simples até a mais rebuscada. A Aludir trabalhou na orientação do projeto de arquitetura para indicar qual produto melhor caberia a um determinado ambiente”, conta Ana Cristina A. Adeodato, engenheira da Loja. Com projeto arquitetônico desenvolvido pela Dávila Arquitetura e Projeto Paisagístico concebido por Benedito Abbud, o edifício já está em fase final de acabamento. São 75 unidades de 158,66 m² cada, distribuídas em torre única. O terreno possui 5 mil m², metragem mais que suficiente para empreender lazer e comodidade aos futuros moradores. Quatro quartos – duas suítes e duas semi-suítes –, cozinha integrada com varanda gourmet e salas de estar e de jantar são as outras benfeitorias do empreendimento. “As linhas da Alcoa são ideais porque atendem com qualidade as características pretendidas pelo projeto e também por suportarem a demanda de uma construção desse porte”, diz Ana Cristina. Foto: Divulgação Os benefícios Alcoa não se fixam apenas pela beleza. É sabido que a empresa se preocupa em entregar esquadrias que atendam especificações da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Considera-se também como fator determinante o bom custo-benefício. “Em termos de custo a linha Master é a mais econômica, e onde ela pôde ser aplicada nós fizemos a indicação, como nas áreas de cozinha, serviço e quarto de empregada. Também recomendamos a Inova e a Gold, porém para as áreas sociais dos apartamentos. E a Cittá Due, por sua vez, focamos para a área de Pilotis”, ressalta a engenheira. “Conseguimos ainda sugerir e aplicar a linha Gradil Universal, que proporciona segurança e beleza para a fachada”, conclui. Linha Gradil Universal de fachadas apresenta bom custo-benefício março/abril 2012 37 CONTATOS Rede Alumínio e Cia. Saiba, a seguir, onde estão localizadas as principais lojas Alumínio & Cia. instaladas no País. Quem estiver fora do Brasil deve acrescentar 55 antes dos números dos telefones indicados abaixo. Região Norte Amazonas CAA - Comércio Amazonenese de Alumínio Av. Senador Álvaro Botelho Maia, 526 São Geraldo - Manaus - AM CEP 69025-070 Tel. (92) 2123-0123 Centro do Alumínio Av.Tancredo Neves, 831 Lote Parque Shangrilá I Parque 10 de Novembro - Manaus - AM CEP 69054-700 Tel. (92) 3643-9000 Fort Alumínio Av. Desembargador João Machado, 200 Alvorada - Manaus - AM CEP 69043-000 Tel. (92) 3656-6111 Metal Alumínio LTDA. Av. Senador Raimundo Parente, 620 Paz - Manaus - AM CEP 69048-015 Tel. (92) 4009-2253 Amapá A. D. Junior Av. dos Aymorés, 842 Buritizal - Macapá - AP CEP 68902-868 Tel. (96) 3225-0500 Pará Alupará - Belém Travessa Lomas Valentina, 843 Pedreira - Belém - PA CEP 66080-320 Tel. (91) 3276-8899 Alupará - Marabá Quadra Quarenta, FL 28 - Lote 05 Nova Marabá - Marabá - PA CEP 68506-400 Tel. (94) 3321-4519 Santarém Alumínio Av. Curua Una, 2769 - B Bairro Urumari – Santarém – PA Tel. (93) 3523-1272 Rondônia Aluacro Av. Rio Madeira, 950 Agenor Martins de Carvalho - Porto Velho - RO CEP 76820-200 Tel. (69) 3222-6000 Tocantins Pernambuco Equador Alumínio Quadra 812 Sul, Alameda 07 Lote 19 ASRS SE 85 Plano Diretor Sul - Palmas - TO CEP 77023-118 Tel. (63) 3224-4246 Meganordeste - Carpina Av. Congresso Eucarístico Internacional, 1280 - A Santa Cruz - Carpina - PE CEP 55811-000 Tel. (81) 3878-4526 Região Nordeste Alagoas Aluma - Arapiraca Rodovia AL 220, 4418 Planalto - Arapiraca - AL CEP 57308-000 Tel. (82) 3530-9237 Aluma (Matriz) - Maceió Av. Durval de Goes Monteiro, 8653 - C Tabuleiro dos Martins - Maceió - AL CEP 57061-000 Tel. (82) 3324-1186 Meganordeste - Recife Av. Marechal Mascarenhas de Morais, 4754/4762 Imbiribeira - Recife - PE CEP 51200-000 Tel. (81) 3339-8198 São Paulo Aluquality Rua Hamilton Cesar Zoccal, 145 Lote 15 - Qd. 12 Parque Quinta das Paineiras São José do Rio Preto - SP CEP 15080-390 Tel. (17) 32163020 Raw Alumínio - Matriz Rua Rosa Kasinski, 1109 - cj. 11,12,13 Capuava - Mauá - SP CEP 09380-128 Tel. (11) 4513-1222 Raw Alumínio - Filial/Loja SP Av. Professor Luiz Ignácio de Anhaia Mello, 1142 Vila Prudente - São Paulo - SP CEP 03154-000 Tel. (11) 2341-0546 Piauí Aluma - Maceió Av. Walter Ananias, 933 Jaraguá - Maceió - AL CEP 57022-080 Tel. (82) 3311-5757 Alumapi - Teresina Av. João XXIII, 1529 Jockey Club - Teresina - PI CEP 64049-010 Tel. (86) 3233-3363 Comaço Rua Uruguai, 1540 Vila Mariana - Ribeirão Preto - SP CEP: 14075-330 Tel. (16) 3626-0138 Bahia Rio Grande do Norte Minas Gerais Bahia Alumínio Rua Tio Juca, 100 Jardim Eldorado - Salvador - BA CEP 40323-205 Tel. (71) 3616-0711 / 3616-0702 Alunor Av. Antonio Basilio, 2515 Lagoa Nova – Natal – RN CEP 59056-500 Tel. (84) 3213-2001 Aludir - Belo Horizonte Av. Amazonas, 8285 Nova Gameleira - Belo Horizonte - MG CEP 30510-000 Tel. (31) 3383-6622 Ceará Metalnor Av. Presidente Dutra, 2220 Alto de São Manoel – Mossoró – RN CEP 58628-000 Tel. (84) 3312-3700 Aludir - Divinópolis Rua Rio de Janeiro, 2570 Levindo Paula Ferreira - Divinópolis - MG CEP 30502-024 Tel. (37) 3691-7002 Sergipe Espírito Santo AlumiBox Rua Rafael de Aguiar, 1366 Pereira Lobo - Aracaju - SE CEP 49050-660 Tel. (79) 3211-9270 Estrela Vidros Av. Carlos Lindemberg, 5415 Aribiri - Vila Velha - ES CEP 29120-568 Tel. (27) 2124-7500 Região Centro-Oeste Região Sul Alumapi - São Luís Av. Lourenço Vieira da Silva, 14 - Qd. 59 Cohapam - São Luís - MA CEP 65055-310 Tel. (98) 3269-1010 Mato Grosso Paraná Alumínio Pantanal - Cuiabá Av. Fernando Correa da Costa, 3700 Coxipó - Cuiabá - MT CEP 78015-285 Tel. (65) 3627-1500 Alcotyba Rua O Brasil para Cristo, 2021 Boqueirão - Curitiba - PR CEP 81730-070 Tel. (41) 3344-1100 Paraíba Mato Grosso do Sul Rio Grande do Sul Meganordeste - Campina Grande Av. Marechal Floriano Peixoto, 3445 Galpão 02 - Santa Rosa Campina Grande - PB CEP 58416-440 Tel. (81) 3339-8198 Alumínio Pantanal - Campo Grande Rua Aziz Moacar Orro, 123 Eldorado - Campo Grande - MS CEP 79011-390 Tel. (67) 3351-1500 Alcont Av. Rubem Bento Alves, 8134 Cinquentenário - Caxias do Sul - RS CEP 95012-500 Tel. (54) 3218-7777 Distrito Federal Santa Catarina Albra Alumínio CIA Treixo 02 - Lote 505/15 Brasília - DF CEP 71200-020 Tel. (61) 3233-3355 Alumínio São José Rua Eliane Motta, 2097 Barreiros - São José - SC CEP 88111-140 Tel. (48) 2106-6600 Alconort - Cariri Av. Padre Cícero, 3313 Triângulo - Juazeiro do Norte - CE CEP 63041-140 Tel. (85) 3571-6464 Alconort - Fortaleza Av. Francisco Sá, 5700 Álvaro Weyne - Fortaleza - CE CEP 60310-002 Tel. (85) 3464-2255 Maranhão Roraima Alumínio Boa Vista Av. São Sebastião, 1745 Santa Tereza - Boa Vista - RO CEP 69314-152 Tel. (95) 3627-4666 Meganordeste - Garanhuns Av. Simoa Gomes, 762 Bairro Heliópolis - Garanhuns - PE CEP 55295-480 Tel. (87) 3762-3002 Região Sudeste Meganordeste - João Pessoa Rua Elias Pereira de Araújo, 33 Mangabeira I - João Pessoa - PB CEP 58056-010 Tel. (81) 3878-4526