contribuiçao metodologica para analise dos beneficios na
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CONTRIBUIÇAO METODOLOGICA PARA ANALISE DOS BENEFICIOS NA SEGURANÇA DO TRANSITO DEVIDO A MODIFICAÇOES VIARIAS Daniel Monte Malveira Unifor – Universidade de Fortaleza Daniel Lustosa Mendes de Sousa Paulo Cezar Martins Ribeiro Programa de Engenharia de Transportes COPPE/ UFRJ Alvaro Cesar de Sousa Leite AMC – Autarquia Municipal de Transito de Fortaleza RESUMO Esta pesquisa tem o objetivo de contribuir com uma metodologia de análise dos impactos causados no tráfego por modificações viárias, servindo de auxilio para os tomadores de decisão. O interesse em analisar os impactos na circulação viária de uma determinada área onde se realizar modificações na infraestrutura, seja pela supressão ou acréscimo de acessos, é de suma importância. Sob a ótica da segurança viária, utilizando como principal auxilio a UPS, demonstrando-se assim, a viabilidade de implantação ou a constatação de que novas intervenções devam ser propostas, não prejudicando os usuários com soluções ineficientes. ABSTRACT This research aims to contribute a methodology for analyzing impacts on traffic by road modifications, serving as assistance to decision makers. The interest in analyzing the impacts on road traffic of a particular area where you make changes in the infrastructure, either by deletion or addition of hits, is of paramount importance. From the perspective of road safety, using as its main aid UPS, demonstrating thus the feasibility of implantation or the realization that new interventions should be proposed, not harming users with inefficient solutions. PALAVRAS CHAVE: Segurança Viária, UPS, Acidentes. INTRODUÇÃO: Nas últimas décadas, o Brasil tem vivenciado um processo de urbanização desenfreado, com 85% da população em zona urbana, enquanto que em meados de 1950, eram apenas 36,16% da população. (IBGE, 2010) Segundo Gurgel, N.K.L.B (2015) Análise Operacional de BRS (Bus rapid service) de Fortaleza/CE: Grandes cidades do mundo buscam alternativas para solucionar seus problemas urbanos. Essa expansão desordenada, associada à falta de infraestrutura urbana e a dependência do transporte individual motorizado, tem levado à perda de sua qualidade de vida. Diante dessa realidade, considerando as melhorias almeijadas na busca pela mobilidade urbana sustentável, surge a necessidade de análises das consequências de alterações viárias, para um melhor entendimento social, econômico e comportamental do fluxo de tráfego na área selecionada. Portanto, nesta pesquisa, utilizou-se informações coletas na Autarquia Municipal de Trânsito de Fortaleza (AMC) sobre o número de acidentes cadastrados em uma confluência viária, onde ocorreu a implantação de um complexo de viadutos, objetivando analisar se os impactos foram positivos ou negativos, sob a ótica da segurança viária. 2. OBJETIVO: O objetivo pretendido por essa pesquisa, é buscar contribuir com uma metodologia que vislumbra analisar os impactos no tráfego em uma certa região, devido a aplicação de um complexo de viadutos, utilizando as informações de acidentes de transito, antes e depois. O estudo de caso foi feito na Interseção entre as Avenidas Eng. Santana Junior e Av. Antônio Sales em Fortaleza, Ceará. 3. SEGURANÇA VIARIA: No quesito segurança viária encontra-se inserido metodologias que buscam desenvolver métodos ou medidas para reduzir o risco de acidentes em determinada região ou país. Entre os utilizadores das vias, temos: pedestres, ciclistas, condutor, autocarros (ônibus) e elétricos (bonde). Uma análise na segurança viária consiste em avaliar o nível de segurança de um trecho em relação a acidentes, os quais serão classificados adiante, em relação aos utilizadores de tal via e gravidade dos mesmos. Segundo dados da (EmBarq-Brasil, 2014) , as porcentagens dos fatores que contribuem para acidentes de trânsito são, respectivamente: Figura 1 – Porcentagem dos fatores que contribuem para acidentes de trânsito Logo, a engenharia de transportes e tráfego tenta reduzir os 19% relacionados aos acidentes relacionados a via e condutor, buscando também um aprimoramento da consciência dos condutores, a procura de reduzir os 68% demonstrados no diagrama constante da Figura 1. 3.1 TIPOS DE ACIDENTES DE TRANSITO: Segundo o DNIT (1998) a classificação para os acidentes nas vias é mais detalhada, contendo 14 tipos: colisão traseira, saída de pista, abalroamento lateral mesmo sentido, choque com objeto fixo, abalroamento transversal, atropelamento, abalroamento lateral sentido oposto, atropelamento de animal, capotagem, tombamento, colisão frontal, atropelamento e fuga, choque com veículo estacionado, e outros tipos. A Tabela mostra essas categorias por ordem de frequência na rede federal. Tabela 1 - Tipos de acidentes de trânsito e suas frequências em rede federal. TIPO DE ACIDENTE FREQUÊNCIA 25% Colisão traseira 18% Saída de pista 12% Abalroamento lateral mesmo sentido 9% Choque com objeto fixo 7% Abalroamento transversal 5,2% Atropelamento 4,8% Abalroamento lateral sentido oposto 3,7% Atropelamento animalde animal 3,3% Capotagem 3,2% Tombamento 2,8% Colisão Frontal 1,4% Atropelamento e fuga 0,5% Choque com veículo estacionado 4,6% Outros tipos FONTE: DNIT, 2005. 3.2 ACIDENTES DE TRANSITO EM FORTALEZA: No relatório anual de estatísticas dos acidentes de trânsito, referente ao ano de 2011, e publicado pelos órgãos: Autarquia Municipal de Trânsito, Serviços Públicos e de Cidadania de Fortaleza (AMC), Sistema de Informações de Acidentes de Trânsito (SIAT) e o Núcleo de Trânsito (NUTRAN), mostra que foram registrados 23.759 acidentes de trânsito em Fortaleza em 2011 conforme mostra a Tabela 2. Desse total, 15.432 foram acidentes que envolveram apenas danos materiais, sem vítimas, 7.960 tiveram pelo menos uma vítima ferida, sem o envolvimento de vítima fatal, e 366 acidentes com ao menos uma vítima fatal. Tabela 2 – Número de Acidentes de Trânsito em Fortaleza pelo tipo de vítima ACIDENTES C/ VÍTIMAS Fatais Feridas Ilesas TOTAL DE ACIDENTES POR ANO 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 Var. (%) 2011/2010 360 8.704 10.583 317 9.637 11.587 318 10.979 11.544 355 12.105 11.713 325 11.593 11.525 327 10.768 12.607 332 9.961 14.370 305 9.910 14.812 351 9.933 15.619 366 7.961 15.430 4,6 -19,9 -1,2 Total de Acidentes Média Mensal 19.647 21.541 22.841 24.173 23.443 23.702 24.663 25.027 25.903 23.757 1.637 1.795 1.903 2.014 1.954 1.975 2.055 2.086 2.159 1.980 -8,3 FONTE: AMC/SIAT/NUTRAN, 2011. Observa-se que houve uma queda de 8,3% na quantidade total de acidentes em relação ao ano de 2010. Além disso, analisando apenas os acidentes com vítimas fatais, observa-se um aumento de 4,5% em relação ao ano anterior, menor que o aumento entre 2009 para 2010, de 15%. Cabe destacar que o crescimento da frota de veículos na cidade de Fortaleza, entre 2010 e 2011, foi de aproximadamente 10%. Seria possível afirmar que a quantidade de acidentes tem relação com o aumento do número de veículos. Porém de 2010 para 2011 o número de acidentes diminuiu, mas o número de vítimas fatais aumentou em quase 20%. Pode-se levar em consideração que isso decorreu da quantidade de motocicletas a mais nas ruas em relação ao ano anterior, número que aumentou em quase 20%, isto é, cerca de 30.000 motos a mais em circulação até o final de 2011. Assim, é possível afirmar que a violência no trânsito de Fortaleza aumentou em 2011. Segundo os registros do SIAT, em 2011, conforme a tabela 3 e a tabela 2, os acidentes mais frequentes, com 19.886 ocorrências, foram do tipo colisão/abalroamento, representando 83,7% do total de acidentes. Comparando os acidentes desse tipo com os do ano de 2010, foi verificada uma queda de 7% no número de ocorrências. Tabela 3 – Número de acidentes de trânsito em Fortaleza pelo tipo de colisão FONTE: AMC/SIAT/NUTRAN, 2011. A tabela 4 e a tabela 5, apresentam o histórico, entre os anos de 2002 e 2011, de acidentes de trânsito com vítimas feridas e fatais, respectivamente. Tabela 4 - Histórico dos acidentes trânsito com vítimas feridas por tipo de acidente FONTE: AMC/SIAT/NUTRAN, 2011. Tabela 5 - Histórico dos acidentes de trânsito com vítimas fatais por tipo de acidente FONTE: AMC/SIAT/NUTRAN, 2011. Analisando-se os dados da tabela 5, verifica-se que o acidente do tipo colisão/abalroamento é o que apresenta maior envolvimento de vítimas feridas. No entanto, o acidente do tipo atropelamento detém o maior número de vítimas fatais (FONTE: AMC/SIAT/NUTRAN, 2011.) Esse dado torna-se mais preocupante quando se leva em consideração o aumento de quase 10% na quantidade de acidentes envolvendo atropelamento em relação ao ano de 2010. A tabela 6 mostra a distribuição dos acidentes de 2011 por severidade. Tabela 6 – Distribuição dos acidentes por severidade dos acidentes FONTE: AMC/SIAT/NUTRAN 3.3 CONSIDERAÇOES SOBRE MODELOS E METODOS: Em vias urbanas, onde a quantidade de interseções é muito elevada, existem diversos meios de se regular e prevenir acidentes. Com relação a prevenção de acidentes, gera-se a hipótese de que método seria mais seguro para preveni-los. Em relação a introdução de radares semafóricos, ou em inglês “Red Light Cameras”, um estudo de caso feito por Flávio Cunto e Sean Nix (Abril, 2007), “Road Safety Audit Report: Intersection of Lawrence Ave and Bellamy Rd”, mostrou que: A introdução de radares semafóricos na interseção seria um método de melhor execução. Entretanto esse método seria uma medida cara para perseguir, a presença desses radares sozinhos teriam um impacto na velocidade de viagem, particularmente em horários foram de pico, quando o volume de tráfico é menor. Pesquisas anteriores indicaram que esse tipo de tratamento tem um potencial de reduzir o número geral de colisões, entretanto isso aumentaria o número de colisões traseiras (em 14,9%) e reduziria o número de colisões angulares (em 24,6%), assim reduzindo a incidência de colisões (FI to PDO). Sob a premissa de que a análise meticulosa das informações disponíveis nos bancos de dados de acidentes de trânsito pode aumentar a compreensão dos principais fatores contribuintes para a ocorrência de acidentes e de suas consequências, diversos pesquisadores vêm desenvolvendo esforços de modelagem estatística voltados à estimação do grau de severidade como variável de resposta qualitativa (Ferreira, 2010; Kockelman e Kweon, 2002). Esses modelos também denominados modelos categóricos ou modelos de escolha discreta têm sido utilizados com relativo sucesso na modelagem da demanda por transportes em sua etapa de divisão modal, passaram a ser explorados na modelagem da segurança viária em suas estruturas mais convencionais: binário/multinomial logit ou probit (O’Donnell e Connor, 1996; Ferreira, 2010; Kononen et al, 2011; Ye e Lord, 2014). Os modelos categóricos são muito utilizados em diversas áreas de estudo como: social, educacional e biomédica. As variáveis categóricas podem ser nominais, quando as categorias não têm uma ordenação natural, ou ordinais quando existe uma ordenação natural. Quando a variável resposta categórica possui mais de 2 categorias, utiliza-se o modelo de múltiplas categorias. Nos modelos com variáveis nominais, costuma-se modelar a probabilidade da variável resposta estar em uma determinada categoria. Já nos modelos com variáveis ordenadas, costuma-se modelar a probabilidade acumulada da variável resposta estar numa determinada categoria ou abaixo dela, ou seja, usa-se o modelo de ligação acumulado (Velozo, 2009). No estudo da severidade dos acidentes, foi utilizado um modelo nominal denominado, UPS (Unidade Padrão de Severidade). Modelo este bastante utilizado pelos orgaos de transito nacionais. O DENATRAN (1987) recomenda alguns aspectos complementares de fundamental importância para que se leve em conta o valor da integridade física e da vida humana no trânsito, considerando o grau de severidade dos acidentes, onde será utilizado o conceito de Unidade Padrão de Severidade (UPS), em que se atribui um peso a cada acidente, dependendo de sua gravidade (SCHMITZ & GOLDNER, 2010, p. 11). Para apurar o grau de severidade dos acidentes, uma das metodologias mais utilizadas, consiste no cálculo da UPS – Unidade Padrão de Severidade. O índice de severidade do acidente, medido em Unidade Padrão de Severidade (UPS), é o resultado da soma dos produtos da frequência de cada tipo de severidade do acidente pelo peso atribuído à respectiva severidade. Deve-se lembrar que não importa a quantidade de vítimas em cada acidente e sim o tipo de ocorrência. Esta metodologia divide os acidentes ocorridos em uma determinada interseção ou trecho em grupos de severidade, sendo eles: acidentes sem vítimas (A); acidentes com feridos (B), acidentes com pedestres feridos (C) e acidentes com mortos (D). Ao total de acidentes com as respectivas severidades são atribuídos pesos, sendo eles: A: Para os acidentes com vítimas ilesas – Peso: 01 B: Para acidentes com vítimas feridas – Peso: 04 C: Para acidentes com vítimas feridas pedestres – Peso: 06 D: Para acidentes com vítimas fatais – Peso: 13 Desta forma, o grau de severidade de um acidente e, por consequência, de um local, pode ser expresso pela seguinte fórmula, demonstrada pela Equação 1: (Equação 1) 4. PROCEDIMENTO METODOLOGICO DE PESQUISA: A contribuição metodológica desenvolvida para a pesquisa, a partir do fluxograma contido na Figura 2, apresenta todo o procedimento proposto: ` Figura 2 – Procedimento de Pesquisa O procedimento metodológico proposto tem como objetivo contribuir no estabelecimento de uma sequência lógica dos passos a serem seguidos pela comunidade técnico-cientifica que busca investigar as contribuições de uma alteração viária na malha viária de uma cidade, sob a ótica da segurança, utilizando dados da quantidade e severidade dos acidentes, p.e.: UPS - (Unidade Padrão de Severidade). 5. APLICAÇAO METODOLOGICA: Utilizando-se a metodologia proposta, o primeiro passo se constitui na ‘Escolha/Seleção da alteração viária a ser avaliada’. Para esta pesquisa, foi avaliada a alteração viária ocorrida na interseção entre as avenidas Engenheiro Santana Junior e Antônio Sales. Nesta confluência, foi construído um complexo de viadutos com dois níveis, como se mostra na Figura 3, com uma imagem antes da alteração, e na figura 4, com uma imagem após. Figura 3 – imagem de satélite com a interseção anterior à modificação(Sinditaxi) Figura 4 – imagem ilustrativa da interseção posterior à modificação(Diário do Nordeste) O segundo passo, é a “Delimitação dos períodos a serem avaliados”. Para esses, pede-se que sejam escolhidos dois períodos, um anterior e outro posterior. Para isto, foi necessário pesquisar o período em que ocorreu a obra de construção do complexo viário. Segundo dados da Autarquia Municipal de Trânsito de Fortaleza - (AMC), a obra teve início em 29 de Outubro de 2013, e foi concluída em 9 de novembro de 2014. Tendo em vista essas informações, duas Situações foram consideradas: 1a : 6 meses imediatamente anteriores ao inicio da obra /6 meses imediatamente posteriores à obra 2a: 6 meses anteriores relativos aos posteriores à obra/ 6 meses imediatamente posteriores a obra A escolha dos períodos especificados, se justifica, na primeira situação, por uma amostragem direta de resultados relativos às mudanças imediatas causadas pela alteração. Na Segunda situação, é abordada a questão da sazonalidade relativa aos períodos do ano em que serão analisados os 6 meses, tendo em vista a diferença na questão comportamental e na diferença no fluxo de carros em diferentes meses do ano. O Terceiro passo, “ Levantamento da severidade dos acidentes da área diretamente afetada ”, realizou-se, com contribuição da AMC, coleta detalhada e criteriosa da quantidade de acidentes ocorridos nos períodos desejados. Para um melhor esclarecimento, esses dados estão mostrados abaixo em gráficos, como nas tabelas 7 e 8. Tabela 7: UPS aos 6 meses imediatamente anteriores/ 6 meses imediatamente posteriores FONTE: AMC – Autarquia Municipal de Trânsito de Fortaleza, 2015 Tabela 8: UPS aos 6 meses anteriores relativos/ 6 meses imediatamente posteriores FONTE: AMC – Autarquia Municipal de Trânsito de Fortaleza, 2015 Como a UPS é calculada contemplando uma ponderação entre o número de acidentes com vítimas ilesas, com vítimas feridas, com vítimas feridas pedestres e com vítimas fatais, os gráficos apresentam informações de cada uma das variáveis, e o valor da UPS já calculada. Com as informações da UPS já apresentadas, o próximo passo foi a verificação do método. A confirmação do método foi dada pela comparação dos números nos períodos especificados. Contemplando a primeira situação, mostrada na tabela 7, obtêm-se que a UPS nos 6 meses imediatamente anteriores ao inicio da obra totalizou 16 pontos, enquanto a UPS nos 6 meses imediatamente posteriores à obra totalizou 5 pontos, concluindo-se pela verificação do método que a UPS diminuiu, logo houve “Melhorias na Segurança Viária” Analisando a segunda situação, mostrada na tabela 8, têm-se que a UPS nos 6 meses anteriores relativos aos posteriores à obra foi de 22 pontos, enquanto, nos 6 meses imediatamente posteriores a obra totalizou 5 pontos, ou seja, a sazonalidade influiu também, concluindo-se pela verificação do método, que a UPS diminuiu, igualando-se ao caso da primeira situação, logo houve “Melhorias na Segurança Viária”. Contanto, é relevante lembrar, que caso ocorresse um aumento da UPS durante os períodos analisados, a conclusão seria: “Não apresentou, primariamente, benefícios em relação à segurança viária. Medidas de engenharia de tráfego precisam ser efetivadas”. Este resultado procederia para uma reanálise quanto a escolha da alteração viária implantada, e escolha de medidas de tráfego que resolvam a situação dos acidentes, buscando a diminuição da UPS. 6. CONCLUSAO: Após a metodologia aplicada, é possível observar que a implantação da modificação viária na interseção entre as avenidas Antônio Sales e Eng. Santana Junior apresentou melhorias sob a ótica da segurança viária. O resultado da análise apresentou que os valores da UPS diminuíram para as duas ocasiões em que foram avaliados, tanto os 6 meses imediatamente anterior e posterior, quanto os 6 meses apresentando a mesma sazonalidade no tráfego naquela área. É interessante ressaltar que uma futura análise da UPS com o fluxo de tráfego pode trazer também, um resultado mais analítico e detalhado dos benefícios quanto a segurança viária, nos sentidos em que a modificação viária foi implantada. REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS: Cunto, F. e Nix, S. 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