Norma Técnica Interna SABESP NTS 004

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Norma Técnica Interna SABESP NTS 004
Norma Técnica Interna SABESP
NTS 004
DQO - Demanda Química de Oxigênio
Método de Ensaio
São Paulo
Maio - 1997
NTS 004 : 1997
Norma Técnica Interna SABESP
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ...................................................................................................................... 1
1 ESCOPO ............................................................................................................................ 1
2 CAMPO DE APLICAÇÃO.................................................................................................. 1
3 INTERFERENTES ............................................................................................................. 1
4 REFERÊNCIAS .................................................................................................................. 2
5 DEFINIÇÃO ........................................................................................................................ 2
6 PRINCÍPIOS....................................................................................................................... 2
7 REAÇÕES .......................................................................................................................... 2
8 REAGENTES ..................................................................................................................... 2
8.1 LISTA DE REAGENTES ................................................................................................ 2
9 VIDRARIAS E EQUIPAMENTOS...................................................................................... 3
9.1 VIDRARIAS ..................................................................................................................... 3
9.2 EQUIPAMENTOS ........................................................................................................... 3
9.3 LIMPEZA E PREPARAÇÃO DE MATERIAIS ............................................................... 3
10 COLETA E PRESERVAÇÃO DE AMOSTRAS .............................................................. 3
11 PROCEDIMENTOS.......................................................................................................... 3
12 EXPRESSÃO DE RESULTADOS................................................................................... 5
13 REPRESENTAÇÃO ESQUEMÁTICA DO PROCEDIMENTO....................................... 6
13.1 MÉTODO A (DQO ≥ 50 MG O2/L)................................................................................ 6
13.2 MÉTODO B (DQO < 50 MG O2/L)................................................................................ 7
14 BIBLIOGRAFIA................................................................................................................ 8
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Norma Técnica Interna SABESP
NTS 004 : 1997
DQO (Demanda Química de Oxigênio)
INTRODUÇÃO
A necessidade de avaliar-se a medida
de matéria orgânica de um despejo
líquido, num intervalo de tempo menor
que os 5 dias, necessários para o teste
de DBO, tem levado à substituição por
outros testes mais rápidos, como por
exemplo o teste da DQO.
A DQO é usada como uma medida de
oxigênio equivalente ao necessário para
oxidar a matéria orgânica contida numa
amostra usando um agente oxidante .
1 ESCOPO
O método de análise de DQO para medir
de maneira indireta o conteúdo de
matéria orgânica de amostras líquidas,
nesta norma, refere-se ao método do
refluxo aberto.
2 CAMPO DE APLICAÇÃO
O teste de DQO é
uma análise
indispensável
nos
estudos
de
caracterização de esgotos sanitários e
industriais. Este teste, em conjunto com
a DBO, é muito útil para observar a
biodegradabilidade de despejos.
Como a medida de DBO representa
apenas a fração biodegradável, quanto
mais esta se aproximar da DQO, mais
facilmente biodegradável será o esgoto.
A DQO tem-se demonstrado uma
análise bastante eficiente no controle de
sistemas anaeróbios de tratamento de
esgotos sanitários e industriais. Por
exemplo, no RAFA - Reator Anaeróbio
de Fluxo Ascendente, a DQO é uma
análise essencial no controle de cargas
orgânicas aplicadas e na eficiência de
remoção. Neste caso, a DQO é
preferível a DBO, pois há indícios de que
os sólidos presentes nos efluentes
destes
reatores,
carreados
pela
ascensão das bolhas de gás produzidas
ou pelo próprio escoamento, trazem
maiores desvios nos resultados de DBO
do que nos de DQO. Portanto, nestes
casos, a DBO tem importância
secundária, sendo utilizada mais para
verificar o atendimento da legislação,
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uma vez que, tanto a legislação federal
quanto a do Estado de São Paulo, não
incluem a DQO.
Outro uso importante que se faz da DQO
é para a previsão das diluições das
amostras na análise de DBO, (v. NTS
003/1997: DBO).
3 INTERFERENTES
3.1 Cloretos: certos íons orgânicos
reduzidos podem ser oxidados nas
condições do teste de DQO e isto pode
causar grandes discrepâncias nos
resultados obtidos. Os cloretos podem
causar sérios problemas devido a sua
alta concentração em muitos esgotos.
Felizmente, esta interferência pode ser
eliminada pela adição de sulfato
mercúrico, HgSO4,na amostra, antes da
adição de outros reagentes. A proporção
utilizada para esta eliminação de
interferência é de 10:1 (HgSO4: Cl-1).
A eliminação é efetiva nos casos de
concentrações de cloreto de até 2000
mg/L, não sendo válida portanto para
água do mar.;
3.2 Matéria Orgânica: O método elimina
a interferência de traços de matéria
orgânica da vidraria, de água deionizada
e dos reagentes, efetuando uma prova
em branco para cada lote de reagentes e
de água deionizada;
3.3 Compostos Alifáticos, Hidrocarbonetos e Piridina: O método deixa de
oxidar compostos alifáticos de cadeia
longa, hidrocarbonetos aromáticos e
piridina.
3.4 Nitritos: os nitritos (NO -2) exercem
uma DQO de 1,1 mg O2/mg N- NO -2 .
Entretanto,
raramente
ocorrem
quantidades significativas de nitrito nos
esgotos e nas águas naturais. Por isso,
normalmente esta interferência é
ignorada. O mesmo raciocínio é válido
para outras espécies inorgânicas
reduzidas como ferro ferroso, sulfeto,
manganês manganoso etc.
No entanto, para eliminar uma
interferência significativa devido ao NO 2,
adicionar 10 mg de ácido sulfâmico para
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cada mg de N-NO 2- presente no volume
de amostra usado; adicionar a mesma
quantidade no balão de refluxo da prova
em branco.
4 REFERÊNCIAS
NTS 003/1997: DBO.
5 DEFINIÇÃO
DQO (Demanda Química de Oxigênio) é
um teste utilizado para medir o oxigênio,
equivalente ao conteúdo de matéria
orgânica de uma amostra, que é
susceptível à oxidação por um agente
oxidante forte.
6 PRINCÍPIOS
Este teste baseia-se no fato de que
todos os compostos orgânicos, com
poucas exceções, podem ser oxidados
pela ação de agentes oxidantes fortes
em condições ácidas. Após um extenso
estudo ficou indicado o dicromato de
potássio, K2Cr2O7, como o agente
oxidante mais prático isto, devido a sua
capacidade de oxidar uma grande
variedade de substâncias orgânicas, de
modo quase completo, em dióxido de
carbono e água. Como todos os agentes
oxidantes são usados em excesso,
deve-se
medir
a
quantidade
remanescente no final da reação, de
modo a se calcular a quantidade
realmente usada na oxidação da matéria
orgânica. Como ponto favorável ao uso
do dicromato de potássio, tem-se o fato
do seu excesso ser facilmente medido.
Para o dicromato de potássio oxidar
completamente a matéria orgânica, a
solução deve ser fortemente ácida e ter
elevada temperatura. Como resultante,
são
liberados
materiais
voláteis,
originalmente presentes e também
aqueles formados durante o período de
digestão. De modo a evitar a perda
destes materiais, normalmente são
utilizados condensadores de refluxo.
Para catalisar a reação de oxidação
utiliza-se a prata, adicionando-se a
mesma na forma de sulfato de prata ao
ácido sulfúrico, previamente dissolvido.
A principal dificuldade da análise está no
estabelecimento das diluições corretas
das amostras, já que a conclusão dos
testes consiste na titulação do dicromato
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de potássio, em excesso, com sulfato
ferroso amoniacal. Se a amostra for
pouco diluída, poderá ocorrer consumo
total de dicromato; caso contrário, a
diferença entre a quantidade de sulfato
ferroso amoniacal gasta no branco e na
amostra será mínima, o que não conduz
a bons resultados. O final da reação é
indicada pela viragem de amarelo para
marrom, devido à presença de indicador
à base de orto-fenantrolina, que é
adicionada à mistura a ser titulada. O
sulfato ferroso amoniacal, por sofrer
decomposição na presença de luz, deve
ser repadronizado toda vez que for
utilizado para a análise de DQO.
7 REAÇÕES
As seguintes reações ocorrem durante a
análise de DQO:
- Oxidação da matéria orgânica pelo
dicromato de potássio:
∆
Cn Ha Ob + c Cr2 O7 −2 + 8 c H+ 

→
n CO2 +
a + 8c
H2 O + 2 c Cr 3+
2
onde:
c =
2n
a
b
+
3
6
3
- Titulação do excesso de dicromato
pelo sulfato ferroso amoniacal:
6Fe2++ Cr2O72- + 14 H+ → 6 Fe 3+ + 2 Cr3+
+ 7 H2O
- Interferência dos cloretos no teste da
DQO:
6 Cl- + Cr2O72- + 14H+ à 3 Cl2 + 2 Cr3+ +
7H2O
- Eliminação da interferência
cloretos:
Hg2+ + 2Cl- ↔ HgCl2
dos
8 REAGENTES
8.1 Lista de reagentes
- sulfato de prata p.a. Ag 2SO4;
- ácido sulfúrico p.a. H2SO4;
- fenantrolina p.a.;
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- sulfato ferroso heptahidratado p.a.,
FeSO4.7H2O;
- sulfato ferroso amoniacal p.a.,
Fe(NH4)2(SO4)2.6H2O;
- biftalato de potássio p.a., KHC 8H4O4;
- sulfato de mercúrio p.a., HgSO4.
8.2 Solução de ácido sulfúrico/sulfato
de prata : Adicionar 10 g de sulfato de
prata p.a. Ag 2SO4 a 1 litro de ácido
sulfúrico p.a. H2SO4. A dissolução do
Ag2SO4 pode ser feita deixando-se a
solução em repouso por 1 a 2 dias ou
então com o auxílio de um agitador
magnético, até se verificar a dissolução
total;
8.3 Solução padrão de dicromato de
potássio, 0,0417M: Dissolver 12,2590 g
de dicromato de potássio K2Cr2O7,
previamente seco a 103°C por 2 horas,
em água deionizada e diluir o volume a
1000 mL. Armazenar em frasco âmbar;
8.4 Solução padrão dicromato de
potássio 0,00417M: Dissolver 1,2259g
de dicromato de potássio K2Cr2O7,
previamente seco a 103°C por 2 horas,
em água deionizada e diluir o volume a
1000 mL. Armazenar em frasco âmbar;
8.5 Solução indicadora de ferroin:
Dissolver 1,485 g de 1,10 fenantrolina
monohidratada p.a., juntamente com
0,695 g sulfato ferroso heptahidratado
p.a., FeSO4 . 7H2O, em água deionizada
e diluir a 100 mL. Armazenar em frasco
âmbar sob refrigeração;
8.6 Solução de sulfato ferroso
amoniacal, aproximadamente 0,25M:
Dissolver 98 g de sulfato ferroso
amoniacal p.a., Fe(NH4)2(SO4)2.6 H2O,
em água deionizada. Adicionar 20 mL de
ácido sulfúrico p.a., H2SO4, esfriar e diluir
a 1000 mL com água deionizada.
Armazenar em frasco âmbar;
8.7 Solução de sulfato ferroso
amoniacal, aproximada-mente, 0,025M:
Diluir 100 mL da solução sulfato ferroso
amoniacal, aproximadamente 0,25M,
com
água
deionizada
até
aproximadamente 500 mL. Adicionar em
seguida 20 mL de ácido sulfúrico p.a.,
H2SO4 e deixe esfriar. Diluir com água
deionizada até o volume de 1000 mL.
Armazenar em frasco âmbar;
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8.8 Solução padrão de biftalato de
potássio: pesar 0,425 g de biftalato de
potássio p.a. KHC 8H4O4 , previamente
seco até peso constante a 120ºC. Diluir
a 1000 mL. O biftalato de potássio
possui uma DQO teórica de 1,176 mg
O2/mg e sua solução possui uma DQO
teórica de 500 mg O2/L. Armazenar em
frasco âmbar.
9 VIDRARIAS E EQUIPAMENTOS
9.1 Vidrarias
- Balões de fundo chato de 250mL e
500mL, com junta 24/40;
- Conta-gotas;
- Erlenmeyer de 250 mL;
- Provetas de 100, 500 e 1000 mL;
- Bécher de 250 mL;
- Barra magnética;
- Pérolas de ebulição;
- Pipetas volumétricas de 10, 20, 25 e
50mL;
- Bureta de 50 mL;
- Balão volumétrico de 100 mL;
- colher dosadora em vidro boro-silicato
de 0,2 a 0,4 g.
9.2 Equipamentos
- Condensadores Friedrichs, 300 mm
junta inferior 24/40;
- Chapa de aquecimento, com su-porte
para a fixação de vidrarias;
- Agitador Magnético.
9.3 Limpeza e preparação de materiais
Todos os materiais utilizados (vidraria)
devem ser lavados com solução
sulfocrômica e água deionizada.
10 COLETA E PRESERVAÇÃO DE
AMOSTRAS
A coleta de amostras é efetuada
preferencialmente em frascos de vidro e
o volume necessário é de 200 mL.
Amostras não analisadas imediatamente
se preservam por até 7 dias, pela adição
de H2SO4 até pH ≤ 2.
11 PROCEDIMENTOS
11.1 Método A- Aplicado para amostras
com DQO ≥ 50 mg O2/L. Exemplos:
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águas poluídas, esgotos domésticos e
industriais.
- Adicionar num balão de 250 mL,
através de uma pipeta, 20 mL de
amostra (para amostras com DQO > 900
mg O2/L usar porções menores de
amostra diluídas num volume de 20 mL);
- Adicionar no balão 0,2 a 0,4g de
sulfato mercúrico p.a. e pérolas de
ebulição;
- Adicionar no balão, através de uma
pipeta, 10 mL de solução de ácido
sulfúrico/sulfato de prata e misturar para
dissolução do sal;
- Adicionar no balão, através de uma
pipeta, 10 mL de solução padrão de
dicromato de potássio 0,0417M e
misturar;
- Adicionar no balão, através de uma
pipeta, mais 20 mL de solução de ácido
sulfúrico/sulfato de prata;
- Preparar de maneira semelhante ao
balão com amostra, a prova em branco,
utilizando 20 mL de água deionizada e o
controle do padrão, utilizando 20 mL de
solução de biftalato de potássio;
- Deixar os balões por 2 horas em
refluxo na chapa. Esperar esfriar, lavar
as paredes do condensador com água
deionizada
e
desconectar
os
condensadores;
- Lavar as paredes internas dos balões
com água deionizada;
- Titular o conteúdo de cada balão sob
agitação magnética com solução de
sulfato
ferroso
amoniacal,
0,25M
utilizando como indicador 2 a 3 gotas de
solução indicadora de ferroin;
- Anotar
os
volumes
gastos
correspondentes da solução de sulfato
ferroso amoniacal;
- Proceder a padronização da solução
de
sulfato
ferroso
amoniacal
diariamente, conforme descrito a seguir;
- Num erlenmeyer de 250 mL, adicionar
através de uma pipeta 10 mL de solução
padrão de dicromato de potássio
0,0417M;
- Adicionar no erlenmeyer, 100 mL de
água deionizada, através de um balão
volumétrico ou proveta e 30 mL de
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solução de ácido sulfúrico/sulfato de
prata, através de uma pipeta;
- Deixar esfriar e adicionar algumas
gotas de solução indicadora de ferroin;
- Titular com solução de sulfato ferroso
amoniacal 0,25M até a viragem de verde
para marrom avermelhado. Anotar o
volume de titulante. Com este volume
calcular a molaridade M da solução
padronizada, conforme a fórmula:
Molaridade =
mL K2 Cr2O 7
x 0,25
mL Fe(NH 4 ) 2 (SO 4 )2 6H 2O
- Calcular a DQO conforme item 12.
11.2
Método B - Aplicado para
amostras com DQO<50 mg O2/L.
Exemplos: águas brutas em geral, de
rios, represas e na ausência de poluição
elevada e esgotos com baixo teor de
matéria orgânica.
- Adicionar num balão de 500 mL,
através de uma pipeta, 50 mL de
amostra;
- Adicionar no balão 1,0g de sulfato
mercúrico p.a. e pérolas de ebulição;
- Adicionar no balão, através de uma
pipeta, 20 mL de solução de ácido
sulfúrico/sulfato de prata para dissolução
do sal;
- Adicionar no balão, através de uma
pipeta, 25 mL de solução padrão de
dicromato de potássio 0,00417M e
misturar;
- Adicionar
50
ml
de
ácido
sulfúrico/sulfato de prata lentamente
pelas paredes do balão, de modo que o
ácido chegue ao fundo sem reagir com a
solução;
- Preparar de maneira semelhante ao
balão com amostra, a prova em branco,
utilizando 50 mL de água deionizada e o
controle do padrão utilizando 50 mL de
solução padrão de biftalato de potássio.
Esta solução deve estar diluída de modo
a cair na faixa de DQO < 50 mg O2/L.;
- Deixar os balões por 2 horas em
refluxo na chapa. Esperar esfriar, lavar
as paredes do condensador com água
deionizada
e
desconectar
os
condensadores;
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- Lavar as paredes internas dos balões
com água deionizada;
- Titular o conteúdo de cada balão sob
agitação magnética com solução de
sulfato ferroso amoniacal, 0,025M
utilizando como indicador 2 a 3 gotas de
solução indicadora de ferroin;
- Anotar
os
volume
gastos
correspondentes da solução de sulfato
ferroso amoniacal. A mudança de cor é
nítida, de azul esverdeado a marron
avermelhado.
- Proceder à padronização da solução
de
sulfato
ferroso
amoniacal
diariamente, conforme descrito a seguir:
- Num erlenmeyer de 250 mL adicionar,
através de uma pipeta, 10 mL de
solução padrão de dicromato de potássio
0,00417M;
- Adicionar no erlenmeyer, através de
um balão volumétrico, 100 mL de água
deionizada e, através de uma pipeta, 30
mL de solução de ácido sulfúrico/sulfato
de prata;
- Deixar esfriar e adicionar algumas
gotas de solução indicadora de ferroin;
- Titular com solução de sulfato ferroso
amoniacal 0,025M até a viragem de
verde para marrom avermelhado. Anotar
o volume de titulante gasto na
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padronização da solução de sulfato
ferroso amoniacal. Com este volume
calcular a molaridade M da solução,
conforme a fórmula:
Molaridade =
mL K2Cr2O7
mL Fe(NH 4 ) 2 (SO4 )2 6H 2O
x 0,025
- Calcular a DQO conforme item 12.
12 EXPRESSÃO DE RESULTADOS
DQO (mg O 2 / L) =
(A - B) x M x 8000
V
onde,
A = volume (mL) de solução
sulfato ferroso amoniacal
titulação da prova em branco;
B = volume (mL) de solução
sulfato ferroso amoniacal
titulação da amostra;
M = Molaridade da solução
sulfato ferroso amoniacal;
V (mL) = volume da amostra
padrão de
gasto na
padrão de
gasto na
padrão de
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13 Representação Esquemática do Procedimento
13.1 Método A (DQO ≥ 50 mg O2/L)
Misturar a amostra no
frasco de coleta
Separar 200 mL num
copo Griffin de 250 mL
Introduzir num balão de
fundo chato de 250 mL,
com uma pipeta, 20 mL
da amostra
homogeneizada.
Adicionar no balão 0,2 0,4 g de sulfato
mercúrico + algumas
pérolas de ebulição
Esfriar. Lavar os
condensadores com
água deionizada e
desconectar os balões.
Com água deionizada, lavar
as paredes dos balões e
acrescentar algumas gotas
da solução indicadora de
ferroin.
Com os conteúdos dos balões sob
agitação magnética, titular com
solução de sulfato ferroso amoniacal
0,25M até viragem de verde azulado
para marrom avermelhado. Anotar os
volumes gastos de titulante.
Se foi feita a
padronização da solução
de sulfato ferroso amoniacal
no dia do ensaio
NÃO
Adicionar, com uma
pipeta, 10 mL de solução
de ácido sulfúrico/sulfato
de prata. Misturar até
dissolução do sal.
Adicionar, com uma
pipeta, 10 mL de solução
padrão de dicromato de
potássio 0,0417M.
Misturar.
Padronização da solução
de sulfato ferroso
amoniacal:
Para um erlenmeyer de 250
mL, pipetar 10 mL de
solução padrão de
dicromato de potássio
0,0417M.
Acrescentar 100 mL de
água deionizada + 30
mL de solução de ácido
sulfúrico/sulfato de prata.
SIM
Adicionar, com uma
pipeta, 20 mL de solução
de ácido sulfúrico/sulfato
de prata. Agitar.
Proceder da mesma
forma para a Pb,
substituindo a amostra
por água deionizada. E
para o padrão,
substituindo a amostra
por solução padrão de
biftalato de potássio.
Conectar os balões ao
sistema de refluxo
durante 2 horas.
6
Deixar esfriar e adicionar
algumas gotas de solução
indicadora de ferroin.
Titular com solução de sulfato
ferroso amoniacal 0,25M até
viragem de verde para marrom
avermelhado. Anotar o volume
de titulante e calcular a
Molaridade.
Calcular a DQO e anotar os
resultados em planilhas
apropriadas
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13.2 Método B (DQO < 50 mg O2/L)
Misturar a amostra no
frasco de coleta
Separar 200 mL num
copo Griffin de 250 mL
Introduzir num balão de
fundo chato de 500 mL,
com uma pipeta, 50 mL
da amostra
homogeneizada.
Esfriar. Lavar o
condensadores com
água deionizada e
desconectar os balões.
Com água deionizada,
lavar as paredes do
balões e acrescentar
algumas gotas da
solução indicadora de
ferroin.
Com os conteúdos dos balões sob
agitação, titular com solução de sulfato
ferroso amoniacal 0,025 M até viragem
de verde azulado para marrom
avermelhado. Anotar os volumes gastos
de titulante.
Adicionar no balão 1 g
de sulfato mercúrico +
algumas pérolas de
ebulição
Se foi feita a
padronização da solução
de sulfato
ferroso amoniacal no
dia do ensaio
Adicionar, com uma
pipeta, 20 mL de solução
de ácido sulfúrico/sulfato
de prata. Misturar até
dissolução do sal.
Adicionar, com uma
pipeta, 25 mL de solução
padrão de dicromato de
potássio 0,00417M.
Misturar.
NÃO
Padronização da solução
de sulfato ferroso
amoniacal:
Para um erlenmeyer de 250
mL, pipetar 10 mL de
solução de dicromato de
potássio 0,00417M.
Acrescentar 100 mL de
água deionizada + 30
mL de solução de ácido
sulfúrico/sulfato de prata.
Adicionar, com uma
pipeta, 50 mL de solução
de ácido sulfúrico/sulfato
de prata. Agitar
SIM
Deixar esfriar e adicionar
algumas gotas de solução
indicadora de ferroin.
Proceder da mesma
forma para a Pb,
substituindo a amostra
por água deionizada. E
para o padrão,
substituindo a amostra
por solução padrão de
biftalato de potássio.
Conectar os balões ao
sistema de refluxo
durante 2 horas.
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Titular com solução de sulfato
ferroso amoniacal 0,025M até
viragem de verde para marrom
avermelhado. Anotar o volume de
titulante e calcular a Molaridade.
Calcular a DQO e anotar os
resultados em planilhas
apropriadas
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NTS 004 : 1997
14 BIBLIOGRAFIA
American Public Health Association.
Standard Methods for the Examination of
Water and Wastewater, 19th edition,
1995.
CETESB. Legislação estadual, controle
da poluição ambiental, Estado de São
Paulo; Série legislação, São Paulo,
1991.
8
Norma Técnica Interna SABESP
Metcalf & Eddy, Inc. Wastewater
Engineering - Treatment, Disposal and
Reuse, third edition. McGraw-Hill book
Co, 1991.
Morita D.M., Piveli, R.P. Apostila do
Curso de Caracterização de Água
Residuárias/Oxigênio
Dissolvido
e
Medidas de Matéria Orgânica; SABESP.
1996.
Sawyer, C.N.; McCarty, P.L. Chemistry
for Environmental Engineering, third
edition. McGraw-Hill book Co,1978
01/12/1997
Norma Técnica Interna SABESP
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DQO (Demanda Química de Oxigênio)
Considerações finais:
1) Esta norma técnica agrega informações de diversas normas da ABNT;
2) Esta norma técnica seguiu as orientações dadas na ISO 78/2 – International
Standard – Layouts for standards – Part 2: Standard for chemical analysys,
first edition, 1982.
3) Tomaram parte na elaboração desta Norma.
ÁREA
UNIDADE DE
TRABALHO
A
A
A
A
I
L
MC
TD
TG
AANG
AELS
AEOB
APQG
IGTC
LBTC
MCEC
TDD
TGTT
01/12/1997
NOME
José Henrique da Silva O Aguiar
Hideki Abe
Vera Lúcia de Andrade Aguiar
Edvaldo Sorrini
Orlando A Cintra Filho
Marco Antônio Silva de Oliveira
Maria Teresa Berardis
Marcelo Kenji Miki
Rosane Ebert
NTS 004 : 1997
Norma Técnica Interna SABESP
Sabesp - Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo
Diretoria Técnica e Meio Ambiente - T
Superintendência de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico - TD
Departamento de Serviços Tecnológicos e Acervo - TDS
Divisão de Normalização Técnica - TDSN
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- Palavras Chave:
DQO, esgoto, análise físico-química
- 08 páginas
01/12/1997