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Aqui você começa bem Publicação do Colégio Cruzeiro - Jacarepaguá . ano III . número 4 . novembro de 2008 Fala, garoto! Pesquisa desenvolvida pelos alunos do Ensino Médio revela o que pensam os adolescentes do Cruzeiro Jacarepaguá. Páginas 8 a 13 Sou migrante O Ensino de Jovens e Adultos do Colégio Cruzeiro recupera as histórias de migração dos alunos pág. 04 2 . Bom Dia Cruzeiro E D I T O R I A L SUMÁRIO Por dentro da adolescência O que se passa na cabeça do adolescente? Esta é uma das perguntas que mais intrigam pais e educadores. Foi a partir dela que os jovens pesquisadores do Ensino Médio realizaram a pesquisa Perfil do Adolescente do Colégio Cruzeiro, que procurou identificar a opinião dos estudantes sobre alguns dos temas que mais afetam esta fase tão rica e complexa da vida. Claro que não há uma resposta única e direta para questões tão complicadas, tampouco é nossa pretensão esclarecer este mistério. Antes, procuramos simplesmente ouvir o que nossos alunos têm a dizer. O resultado está na matéria de capa, que revela um pouco dos sonhos, desejos e projetos dos adolescentes. Mas atenção: a chave de leitura pode não estar nas respostas e sim nas perguntas. São elas que revelam, de fato, o que estes adolescentes consideram importante em relação à política, à religião, à sexualidade, à afetividade, à família, às drogas, ao futuro e à própria adolescência. Na sua forma de abordar os temas, eles definem o que importa e como estas diferentes dimensões da vida são experimentadas. Experimentação, aliás, tem tudo a ver com adolescência. Ou não? Confira as respostas da pesquisa e dê também sua opinião. Boa leitura. 03 Meio Ambiente Fogão à lenha 04 Educação Viver e aprender 06 Intercâmbio Nas terras da rainha Este projeto tem o apoio dos nossos parceiros 08 Matéria de Capa Auto-retrato 14 Solidariedade Aprendendo a compartilhar EXPEDIENTE COLÉGIO CRUZEIRO - JACAREPAGUÁ Diretor Coordenadora do 6º e 7º anos Valdomiro Dockhorn Orientadora Educacional do 6º e 7º anos Vice-Diretora Vânia Vasconcelos Norma Benjamin Coordenador do 8º ano ao Ensino Médio Coordenadora do 2º ao 5º ano João Aprígio Fátima Lopes Acar Dulce Motta Orientadora Educacional do 8º ano ao Orientadora Educacional do 2º ao 5º ano Ensino Médio Lílian Guimarães Maria Cecília Moreira da Costa BOM DIA CRUZEIRO é produzido pelos alunos do Colégio Cruzeiro - JPA, sob a orientação de professores e funcionários Revisão Jornalista responsável Fotolito e impressão Carla Baiense - Julio Bezerra Mtb 18788 Tiragem Edição 1.800 exemplares Carla Baiense Fátima Lopes Acar Projeto Gráfico e Diagramação Fabiana Antonini Meio Ambiente Bom Dia Cruzeiro . 3 Fogão à lenha Por Ana Flavia Delarue, Carolina Damasceno e Giuliana Possidente (turma 42) Numa das aulas do professor José Henrique (famoso J.H. – professor de Educação ambiental), a turma 42 foi levada para amassar o barro com a intenção de ajudar a construir tijolos para confecção de um forno à lenha. Nós amassamos o barro descalços (com o pé) e todas as turmas, desde o infantil até o 5º ano, participaram também. Depois desse processo ter terminado, nas aulas seguintes fomos ver o fogão pronto, e realmente foi construído um belo fogão à lenha. Esperamos usá-lo em breve. Na primeira etapa do trabalho, o terreno foi aplainado e, com o barro retirado, os alunos iniciaram a produção dos tijolos. Feitos com terra crua, eles são ecologicamente corretos e provocam um impacto ambiental mínimo “Cozinha da Roça” foi inspirado no projeto de fogão à lenha, desenvolvido pela Universidade Federal de Viçosa Depois de 15 dias, os tijolos estavam secos e prontos para construção do fogão à lenha. O projeto assegura que a maior parte dos gases emitidos durante a queima da lenha será consumido durante a própria utilização Quitutes da fazenda A cozinha da roça vai permitir que todos os alimentos produzidos na horta do Colégio Cruzeiro – frutas, legumes, hortaliças e ervas medicinais – sejam processados com a participação dos alunos. Também será um ponto de apoio às atividades pedagógicas, enriquecendo o conteúdo tratado em sala de aula. O 5º ano, por exemplo, está estudando a história dos engenhos e a utilização de mão-de-obra escrava na economia do período colonial. Para aprender um pouco mais sobre o tema, vai processar a mandioca plantada no Colégio e produzir farinha, um dos produtos fabricados pelos escravos. Depois de preparado, o alimento será torrado no fogão à lenha e servido aos alunos. O 4º ano também está estudando o Brasil colônia. Para enriquecer as aulas, vai conhecer o processamento da cana de açúcat, desde o plantio até a produção do melado, que será feito no fogão à lenha em tachos de cobre. A Educação Infantil vai preparar o Pão de Minuto, relembrando as receitas deliciosas de Tia Anastácia, do Sítio do Pica-pau Amarelo Educação 4 . Bom Dia Cruzeiro Viver e aprender A partir das suas próprias histórias de vida, jovens e adultos do programa de alfabetização do Colégio Cruzeiro desenvolvem o gosto pela escrita Por Liliana Pereira de Freitas Dona Maria José tem 43 anos, nasceu no Nordeste e só veio para o Rio de Janeiro aos 17 anos. Romário, de 32, é baiano, e chegou ao Rio ainda na infância. Além do fato de serem migrantes, eles têm uma outra história em comum: não tiveram, quando crianças, a oportunidade de freqüentar a escola regularmente. Agora, eles fazem parte do EJA, o programa de Educação de Jovens e Adultos do Colégio Cruzeiro Jacarepaguá. As aulas do EJA acontecem, todas as noites, numa sala do Retiro dos Artistas e os alunos estão em diferentes estágios de aprendizado. O programa utiliza a metodologia e os materiais didáticos adotados pela rede municipal na alfabetização de adultos. Ao longo do primeiro semestre, o grupo desenvolveu um trabalho sobre migrações. Através dele, os alunos puderam contar suas histórias de vida, trocando informações sobre a cultura local e apropriando-se da palavra escrita. O trabalho teve início com a proposta do livro “Viver e Aprender”, utilizado pela turma de alfabetização. A partir do significado das palavras Mi gra ção e Migrante e da diferença entre elas, Migra gração vários alunos relataram suas lembranças dos lugares e dos acontecimentos que viveram antes de chegarem ao Rio de Janeiro. Outros, já nascidos na cidade, contaram suas lembranças de família. Os registros destas histórias aparecem nos textos, nos desenhos e também nas cores e sabores da culinária regional, como revelam os relatos, as imagens e as receitas que selecionamos. História de um migrante “Valdi Rodrigues de Santana nasceu em Recife. Aos 62 anos, pernambucano, tem a profissão de motorista. Veio morar no Rio de Janeiro em 1954. Foram oito dias de viagem no navio “Raul Soares”, com os pais e 10 irmãos pequenos. O pai, motorista e mecânico, como não tinha casa própria, foi morar em Bangu e depois em Jacarepaguá, de aluguel. Foi muito difícil a vida com as crianças pequenas, mas venceram. Os filhos cresceram e estudaram e se formaram. Os quatro filhos maiores casaram, a mãe morreu e os filhos menores ficaram morando cada um com um dos irmãos casados. Passaramse anos, casaram todos e formaram suas famílias.” Na Festa da Migração, alunos e professores comemoraram o sucesso do projeto que resgatou as histórias de vida dos migrantes que vieram para o Rio em busca de melhores condições “Eu sou Romário Juracy Chaves, nascido na Bahia. Eu tenho 32 anos. Moro na Cidade de Deus, mas fico no Retiro dos Artistas, onde trabalho. Vim para o Rio de Janeiro criança, com meus pais. Vivi toda infância no Rio. Fui morar na Cidade de Deus. Depois, a minha irmã veio para cá com a minha tia. Eu ia para o Jardim Botânico, onde eu engraxava sapato. As belezas do Rio de Janeiro são o Corcovado, Barra, Recreio, Jardim Botânico, São Conrado, Cristo Redentor e Praia de Copacabana”. “Eu sou migrante. Marenita de Souza Vidal, 73 anos, nasci em Campos, vim para o Rio de Janeiro com os meus pais para melhorar o modo de vida e trabalhei muito como doméstica. Com 25 anos me casei. Tive dois filhos, que já estão casados, e tenho quatro netos. Somos muito amigos. Sinto saudade da roça e da lavoura, mas foi muito sacrificado. A cidade do Rio é muito bonita e sou muito feliz. Estou muito contente por ter esta oportunidade de estar estudando neste projeto do Colégio Cruzeiro”. Educação Bom Dia Cruzeiro . 5 “Maria Silva do Nascimento, nasci em Muriaé. Eu vim da minha terra com quatro anos de idade. A minha mãe me deu para uma família do Rio. Eu sou filha da dona Iza, a pessoa que me criou. Cheguei aqui na rua Luiz Beltrão. Não tinha nada, era uma roça, nem rua tinha. Só tinha sítio, fazenda e muito gado. Até hoje eu moro no mesmo lugar”. “Eu sou Maria José, tenho 43 anos e sou nascida na região Nordeste. Vim para o Rio com 17 anos. Moro na Rua Retiro dos Artistas, tenho dois filhos e uma neta. Ela vive com a vovó e tem quatro anos. O nome dela é Maria Clara. Os nomes dos meus filhos são Devid e Jeferson e meu esposo se chama Francisco. Eu nasci em Campina Grande, vim para cá com a minha tia Tereza. Fiquei na casa dela três meses, depois fui trabalhar no restaurante Viena, no shopping da Barra da Tijuca. Fui visitar minha mamãe uma vez em Campina Grande e fiquei muito feliz. Aqui no Rio de Janeiro é melhor para trabalhar. Eu agradeço a Deus pela minha vida. Bendito seja o Senhor, minha rocha e meu rei!” “Maria José da Silva Dias, nasci em Passo de Camaragibe, em 1982. Vim para o Rio de Janeiro em 2007, para trabalhar. Eu vim com o meu marido e a minha filha. Nós viemos para a casa do meu cunhado. Depois, conseguimos emprego e saímos da casa dele e fomos para a nossa casa. Eu comecei uma nova vida. Eu coloquei minha filha no colégio e o colégio é muito legal. Eu estou muito satisfeita. O meu marido está trabalhando na fábrica da Coca-cola e eu estou em casa, mas estou procurando emprego. Estamos bem, muito melhor do que lá em Maceió”. História de um migrante em Alagoas A minhã irmã se chama Jane Barbosa e tem 70 anos. Ela é casada, tem 5 filhos e não trabalha, porque tem uma pensão que é do pai, porque meu pai era militar. Ela gosta muito de Alagoas, porque a minha vovó morava lá. O esposo da minha vovó tinha um sítio e nós íamos todos para o sítio. A minha irmã gosta da cidade que ela mora, porque ela está acostumada com o lugar, mas o lugar é muito calmo para ela, porque lá tem um rio. Eu fui para lá e ela estava doente e eu tive que ir de avião para chegar mais rápido na casa dela. Quando ela me viu, ficou alegre. Eu tive que andar de barco e subir na pedra para chegar ao Rio São Francisco e fiquei com muito medo. Eu passei dez dias na casa dela e foi muito bom. Canjica Receita escolhida por Luiz Fabiano Ingredientes · 500g de milho para canjica · 1 lata de leite condensado · 2 paus de canela · 1 litro de leite · 200 ml de leite de coco · 1 colher (sopa) de manteiga · sal a gosto “Luzia Wandermurem, 73 anos, costureira, moradora da cidade do Rio de Janeiro. Sou nascida no Espírito Santo, morei 30 anos naquele lugar, me casei e em 1966 mudamos para o Rio. Aqui chegando, morei na casa da minha cunhada por seis meses e comecei a costurar para uma alfaiataria. Em seguida, aluguei uma quitinete e morei lá por sete anos. Foi um sufoco, porque eu estava costurando por conta própria. As freguesas tinham que provar as roupas no banheiro, mas mesmo assim continuei trabalhando muito e consegui comprar a minha casa. Fiz uma grande reforma, que ficou muito boa. É lá que estou morando, feliz da vida, até hoje”. “Sou Matilde Ramona de Oliveira, matogrossense e comerciante. Sou casada, tenho um filho de 14 anos e vim para o Rio de Janeiro em 1981. Conheci o meu marido numa boate, no centro da cidade. Trabalhava na casa do doutor Ivan como empregada doméstica, na Rua Vieira Souto, em Ipanema. Morava no meu emprego e nos fins de semana eu ia para casa de amigos. Nós saíamos para o Pão de Açúcar e também para a praia. Trabalhei na casa do doutor Ivan até me casar e comecei uma nova vida! Já estou no Rio de Janeiro há 29 anos. Hoje sou uma microempresária”. Modo de Preparo Coloque o milho de molho de um dia para o outro, troque a água e ponha na panela de pressão juntamente com os paus de canela, de 30 a 40 minutos. Resfrie e observe se o milho está macio. Se necessário, ponha no fogo mais alguns minutos. Quando o milhor estiver macio, acrescente o leite condensado, o leite de coco, o sal e a manteiga. Misture bem e acrscente o leite fervente. Deixe ferver e desligues o fogo. Aguarde que esfrie um pouco e sirva salpicado de canela em pó. O caldo fica bem cremoso, mas, quando esfria, torna-se muito grosso; para reaquecer, será necessário colocar mais um pouco de leite. Intercâmbio 6 . Bom Dia Cruzeiro Nas terras da rainha fotos de arquivo pessoal Por Rosane Thiebaut Passar semanas fora de casa, conhecer outras culturas, falar uma língua diferente. Viagens de imersão em outro idioma trazem sempre uma série de novas experiências para jovens e adolescentes que se arriscam a pisar em terras estrangeiras em busca de conhecimento. Em julho, um grupo de 27 estudantes do 9º ano do Colégio Cruzeiro embarcou rumo a Salisbury, Inglaterra, para uma viagem de três semanas, acompanhado das professoras Rosane Thiebaut e Eneida Scherer. Hospedados em casas de família - homestay - ou no campus da escola, cumpriram uma rotina diária de três horas de aula na Salisbury School of English, pela manhã, e atividades culturais, esportivas e sociais, com jovens de diferentes nacionalidades, à tarde e à noite. Além disso, os alunos tiveram a oportunidade de fazer vários passeios e excursões pelo Reino Unido, tais como Cardiff, Stonehenge, Oxford, Bournemouth, Bath, Winchester e Windsor. Ao final, alguns alunos ainda fizeram um tour por Paris e Amsterdam. Foi uma excelente oportunidade para todos aperfeiçoarem a língua inglesa e agregarem uma enorme experiência de vida, uma visão de mundo diferente, com mais tolerância, sem preconceitos. Ao final, todos adquiriram certificados reconhecidos internacionalmente. Grupo do 9º ano que participou da Viagem de Imersão à Inglaterra em julho de 2008: novos conhecimentos e muitas histórias para contar na volta ao Brasil “In the Madame Tussauds, I could ‘meet’ Will Smith, although it wasn’t real I felt safe with a handsome cowboy beside me, and famous like a Hollywood actor. There were many others famous personalities in Madame Tussauds and I took pictures of everything. I had a lot of fun taking pictures of my new friends in the museum. When we were in the horror camara, I felt very scared, but in general, I loved the Madame Tussauds and the whole trip.” Liz Marques, turma 91 “I won’t ever forget this trip. It was the best ever. It means a lot to me because I was with my friends. They made this last month perfect. The British culture is amazing. They are very polite and nice. My host family was very friendly, and the mother very happy. I visited many cool places. We used to go every Monday and Thursday to the disco. And at the end of the trip we went to Paris. The hotel was perfect and Paris is very beautiful. I met people from every country in the world. And I met other students from Brazil.” Maria Fernanda Brum Ribeiro, turma 93 “I think this is the best Picture to describe what was happened to me in England. Of course going to another country, knowing its culture and some really nice places of it was amazing, being with my best friends and knowing new ones was wonderful, but finding my true love was priceless. It was, is and will always be love. But, that’s not the point. This was my case. What you really should know is that no matter your gender, if you are in a group or alone, how old you are or who you are, an interchange is always a unique experience in with you’ll find out more about either, other people and even about yourself, learn another language as well as how to take care of your one and realizing what is to be independent. It’s really worth trying.” João Gabriel Thiebaut Jardim, turma 93 “My trip to England was perfect. I could make friends from other countries who I’m still in touch with. There and I also had the opportunity to get to know other friends better. I learnt more about myself and another culture.” Mateus Alves, turma 93 Intercâmbio Bom Dia Cruzeiro . 7 “In July 2008 I have gone to England and to Paris and everything was very good, really perfect! I met people from Spain, Kazakhstan, Italy and others. In England, I have stayed in Salisbury with a host family with another girl from Spain. She is very funny, and special. My host mum is very nice. Every day I went to the school, then all of my friends and I went to the center to eat and to buy a lot of things. After leaving the center, I went to my host house to take a shower and to change my clothes. Then I went to the Disco or to a Barbecue. This trip was really important for me, and Joana Figueira, turma 93 I will never forget it.” “This Trip was amazing! I learned a lot about British people and the English language. I made lots of friends: Spanish, Italian and Russian. Salisbury is a wonderful city and I had a good time in this trip. I had a lot of fun with my Brazilian and Spanish friends. I still talk to my Spanish friends through MSN. After Salisbury I went to Paris. It was great. I loved the trip and I had a great experience Rebecca Jardim, turma 93 of life.” “This trip was wonderful. I loved travelling with my friends and sharing each moment with them. Each laugh, the famous English rain, the fast-food, having met new friends, purchases and photos were memorable! This trip will be unforgettable in all ways, and certainly will be kept in my heart for the rest of my life, mainly for having started dating.” Juliana Ramos Vianna, turma 92 “Well, I was wondering which would be a typical photo of England, so I’ve chosen this one. In this photo there’s a soldier wearing the Windsor uniform. It is common for people to confuse the uniform of the guard of Buckingham and the uniform of the Windsor guard. Nowadays the soldiers are not so serious as people say. In fact they’re like a statue that people can take photos with. Something interesting is that the official castle of the queen is the Buckingham one, but she also has the summer castle which is for me much more fascinating than the Buckingham one. In the Buckingham castle it is prohibited to go inside it, but in the Windsor one is free and we can visit it. All the rooms into the Windsor castle were made of gold and there were a lot of pictures of lords, kings and queens.” Thales Barbosa, turma 92 “This trip was amazing for me, I meet new friends and went to new places, but people in St. Mary’s were very close. In every problem or every funny thing we were together as a real family. By the end, there were two mixed feelings: happiness, for all the great things that happened, and sadness, for the fact that the best experience of my life had finished.” Nathalia Quilelli, turma 92 “Despite the huge responsibility, taking my students to England was one of the most exciting trips of my life. We could visit different places, learn about different cultures and lifestyles, meet people, improve the language, taste new food, and so on. We became aware of the fact that we are just a tiny part of the world... There is much more to see and learn abroad than we can imagine. Great experience and knowledge for the rest of our lives!” Teacher/Group Leader Rosane Thiebaut “Travelling abroad with some of my students was a great opportunity to know them better sharing and enjoying interesting and cultural sightseeings, parties and trips, activities that most of the times were done together. An Exchange program is a great opportunity to improve skills, such as Maturity, Self-Confidence and Communicativeness and at the same time, students have the chance to be in contact with the host country culture, learning to appreciate different lifestyles, seeing the world from a new point of view.” Teacher Eneida Scherer – 92 & 93 Capa 8 . Bom Dia Cruzeiro Auto-retrato Alunos do Ensino Médio fazem pesquisa exclusiva sobre o perfil do adolescente que freqüenta o Cruzeiro Por Edir Mello O que pensam os adolescentes, quais suas motivações, suas perspectivas e projetos futuros? Essas foram algumas das questões que os alunos da 1ª série do Ensino Médio investigaram, ao longo do segundo trimestre de 2008. O resultado foi apresentada na pesquisa “Perfil do Estudante do Colégio Cruzeiro”. Contudo, mais do que desvendar este universo que muitas vezes parece pouco inteligível e cheio de nuances, a maior importância do projeto foi propiciar aos nossos estudantes a iniciação científica, a partir de uma temática próxima à realidade deles e, por isto mesmo, estimulante. A pesquisa foi desenvolvida utilizando a técnica de entrevistas por questionário semi-aberto. Os alunos foram divididos em grupos de trabalho e cada um deles ficou responsável por um tópico a ser analisado: adolescência, afetividade, drogas, família, política, projetos de vida, religiosidade e sexualidade. Foram aplicados mais de 300 questionários a entrevistados entre 14 e 17 anos. Após a coleta de dados e tabulação do material, os grupos apresentaram os resultados através de seminários, assistidos por colegas de turma e professores. Abaixo, alguns dados da pesquisa. Grupo da 1ª série do Ensino Médio na aula de Sociologia: apresentação dos resultados da pesquisa foi acompanhada de um debate sobre as respostas encontradas para os temas tratados O jogo de poder na ótica dos adolescentes Por Alain, Beatriz Matafora, Daniel Bastos, Gabriela Braz e Hugo Bueno As decisões políticas tomadas no futuro serão responsabilidade das próximas gerações. Em um mundo globalizado, com constantes conflitos e crises, é fundamental ter segurança na eleição dos nossos representantes políticos. As crianças, que hoje freqüentam escolas e creches, serão a população majoritária, os cidadãos com direito ao voto e até os representantes do povo nos Três Poderes, exercendo a democracia e trabalhando o mais arduamente para o bem do país e dos que aqui residem. Por isso é tão importante entender o que os futuros eleitores pensam e o grau de interesse deles pela política. Na pesquisa feita com os Para 72% dos adolescentes as CPIs não têm efeito sobre a postura dos políticos corruptos. Os outros 28% ainda acreditam nesta prática como punição. estudantes do Ensino Médio, foi possível observar a opinião dos adolescentes em relação à política brasileira. Em breve, serão eles os responsáveis por decidir o futuro do país. Confira a posição dos 25 estudantes entrevistados sobre o quadro político atual. A primeira questão da pesquisa se relaciona ao nível de conhecimento da situação política em que o país se encontra hoje e o interesse do adolescente em manter-se atualizado sobre o tema. Os resultados foram equilibrados: 52% dos participantes dizem que acompanham o quadro político do Brasil. Os 48% restantes não se interessam pelos acontecimentos políticos. A segunda questão aborda o maior instrumento para o exercício da democracia: o voto. Segundo a pesquisa, 84% dos entrevistados são a favor desta prática. Os demais - 16% - se dizem contra. Este resultado revela que a maioria preza pela democracia e acredita que ela corresponda a um sistema funcional de organização política. A pesquisa também abordou temas polêmicos, como o desempenho do atual presidente da República e os resultados de suas medidas, desde a primeira eleição. Apenas 12% dos estudantes se dizem satisfeitos com o mandato do presidente Lula, enquanto 88% se mostram descontentes com o rendimento do governo. Por fim, a pesquisa ouviu a opinião dos adolescentes em relação à corrupção no meio político e às medidas tomadas quando ações ilícitas são executadas por representantes do governo, a partir das CPIs. O resultado foi o seguinte: 28% ainda acreditam nestas formas de punição e 72% dos adolescentes negam que as CPIs tenham algum efeito na postura dos políticos corruptos. Capa O que nos afeta? Bom Dia Cruzeiro . 9 Você é afetuoso? Jovens discutem o peso das relações interpessoais Namoro, amizade, relações familiares, demonstrações públicas de carinho e afeto. Um dos temas mais caros e mais difíceis de serem tratados com os adolescentes, sem dúvida, é afetividade. Uma breve análise dos gráficos revela os sinais de mudança e os momentos de continuidade na forma como os jovens vivenciam suas relações afetivas no mundo de hoje. O primeiro dado a chamar a atenção é o foco de atenção dos jovens, quando o assunto é afeto. A maioria, 44%, concentra o afeto na figura da mãe, enquanto 4% concentram no pai. Para os jovens, este resultado representa o papel tradicional do pai, o de “saldo bancário” da família. Mas também se relaciona a novas configurações familiares. Os filhos de pais separados, por exem- A maior parte dos entrevistados respondeu que demonstra afeto através de palavras e de carinho. Outros preferem não demonstrar. plo, ficam, com maior freqüência, sob os cuidados das mães. A relação dos pais de final de semana colaboraria, assim, para enfraquecer os laços de afeto com os filhos. Também chama a atenção a relação entre a importância atribuída à afetividade e a avaliação dos entrevistados sobre sua própria situação. Para 80% dos entrevistados é importante ser afetivo. Deste total, 56% consideram a afetividade muito importante. Já em relação à sua própria condição, apenas 12% se disseram pouco afetuosos ou nada afetuosos. Ou seja, 88% dos jovens ouvidos se consideram afetuosos. Uma pergunta aberta sobre a forma como os entrevistados demonstram o afeto no seu dia-adia revelou algumas dificuldades dos jovens em falarem sobre o assunto. A maior parte respondeu que demonstra o afeto através de palavras e gestos de carinho. Alguns, porém, disseram que simplesmente não demonstram. O desejo de demonstrar afeto, no entanto, fica explícito quando o assunto é relações entre sexos opostos. O grupo perguntou aos entrevistados O que é ser um adolescente? Por Daniel Sá, Felipe Gouvêa, Kevin Guerra e Pedro Mello “É ter a responsabilidade aumentada, é uma fase de descoberta, pois você deixa de ser criança para se tornar um adulto”. Você acha que é importante ser afetuoso? “É fazer o que quiser”. “Ser adolescente é ter deveres, responsabilidades, pensamento de adulto e também ter lazer e zuar muito, pois esta é a melhor fase da vida”. Por quem você tem mais afeto? “É estar em uma fase de transição, em que você tem que ser responsável por seus atos. É também diversão, amigos, escola, etc”. “Aprender a ter mais responsabilidade, apesar da idade, e saber lidar com pressão”. Como a afetividade deveria ser demonstrada na escola? “É ser responsável nas suas tarefas, mas não agir como criança nem como adulto. Aproveitar esse meio termo das idades, aprender e experimentar coisas novas”. “É me tornar responsável e curtir muito bem a vida”. “Viver em constante mutação e saber conviver com ela, tendo que, ao mesmo tempo, mostrarse estável com as mudanças alheias e adquirir responsabilidade suficiente para conviver na sociedade e se tornar um adulto ‘correto’, o que depende da bagagem adquirida durante a vida”. como deveria ser demonstrada a afetividade entre estudantes de sexos distintos em ambiente escolar. Ninguém optou pela resposta “Não demonstrar”, proposta entre as possibilidades. Qual o principal espaço de socialização do jovem hoje? Para 56%, a afetividade deve ser demonstrada livremente, enquanto 44% disseram que deve ser demonstrada com restrições. Trabalho desenvolvido pelos alunos Carolina Leitão, Daniel Merelender, Edgard Pires, Gustav Carl Skrader e Renato Baroni Capa 10 . Bom Dia Cruzeiro Religião: a polêmica continua A pesquisa dos alunos mostrou que o universo religioso ainda exerce uma influência importante no comportamento e nas decisões dos adolescentes. Esta constatação aparece, por exemplo, nas respostas para perguntas sobre sexo e afetividade e mais diretamente nas questões sobre religião. Os pesquisadores ouviram a opinião de 25 jovens a respeito de suas práticas religiosas. Os entrevistadores fizeram cinco perguntas abertas, para não restringir o leque de respostas ou intimidar os estudantes. A pesquisa mostrou que a maioria dos pais dos jovens ouvidos é católica – 60% do total – e que há uma tendência de os filhos seguirem a religião dos pais. Apesar disto, só 48% dos estudantes se disseram católicos, o que mostra um quadro religioso mais diversificado em relação à geração mais velha.Religiões evangélicas apareceram com maior ênfase entre os jovens do que entre os mais velhos. Outro dado importante revelado pela pesquisa é há quanto tempo os adolescentes seguem a religião escolhida. Religiões mais tradicionais, como a católica, geralmente são seguidas desde o nascimento, enquanto religiões novas e em expansão – por exemplo, a espírita – têm seguidores a menos tempo. Quanto à negociação entre praticantes de religiões diferentes, a pesquisa mostrou um dado curioso: quem não respeita nenhuma religião quase sempre respondeu que teria uma reação violenta se alguém tentasse convertê-lo. Trabalho desenvolvido pelos alunos Pedro Barros, Flávio, Júlia, Katherine e Paulo Na produção dos questionários e na interpretação dos resultados, os jovens imprimiram sua visão de mundo Qual é a sua religião? Você respeita todas as religiões religiões?? Há quanto tempo você segue sua religião? Qual a sua reação se alguém tenta convertê-lo? Qual a religião dos seus pais? Capa Bom Dia Cruzeiro . 11 O futuro é logo ali Talvez a pesquisa que tenha apontado mais diferenças entre o passado e o presente tenha sido a do futuro pensado pelos jovens estudantes. A pesquisa mostra que o ideal de casar e ter filhos ainda está presente na sociedade. Para 60% dos entrevistados, esta possibilidade está nos planos. Mas, certamente, este já é um número que reflete uma mudança importante em relação às gerações passadas, quando o casamento e a constituição de uma família eram quase que obrigatórios. Para 20% dos entrevistados, ao menos hoje, este projeto está fora do projeto de futuro, enquanto 20% ainda não se decidiram. A forma de criar os filhos também mudou. A preocupação de outras gerações com o acúmulo de uma herança para a geração seguinte foi substituída pelo desejo de auto-realização. É o que apontam as repostas para a pergunta sobre o que pretendem fazer com o dinheiro que conseguirem acumular com seu trabalho. Enquanto 44% afirmam que vão guardar uma poupança para os filhos, 48% dizem que vão economizar e comprar alguma coisa para si. E o tipo de bem de consumo também mostra uma mudança de perspectiva. A casa própria, símbolo de segurança em décadas passadas, já não é o sonho de consumo destes jovens. Para eles, o projeto de vida que merece investimento financeiro é o de viajar muito, com 56% das respostas. Em segundo lugar vem a compra da casa, com 28% das opções, e, em último, a economia para os filhos. Mudaram os sonhos das novas gerações ou estes são sonhos típicos de uma geração que ainda não ingressou na maturidade? Trabalho desenvolvido pelos alunos Os estudantes criaram gráficos para aproveitar os resultados das pesquisas: foram produzidos 48 gráficos, no total Qual é o seu projeto de vida? O projeto de vida que merece investimento financeiro é o de viajar muito, com 56% das respostas. Em segundo lugar vem a compra da casa, com 28% das opções, e, em último, a economia para os filhos. Você pretende casar e ter filhos? Qual a atividade que você mais gosta de fazer? O que pretende fazer com o dinheiro que guardar? O que mais impactou sua adolescência? Capa 12 . Bom Dia Cruzeiro Drogas: problema de polícia? As novas famílias Para entender o que os estudantes pensam a respeito das drogas, duas perguntas da pesquisa são fundamentais. A primeira diz respeito ao que leva o jovem a experimentá-las. Houve um equilíbrio entre as respostas, todas bastante reveladoras: falta de orientação, desculpa para problemas pessoais e indicação. Pode parecer que as alternativas refletem a maneira como o grupo enxerga a questão. Mas a última pergunta da pesquisa mostra que o caminho apontado pelos entrevistadores estava correto. O grupo perguntou “Por que tantos jovens de classe média alta, que têm tantas oportunidades, acabam se viciando em drogas?”. Não havia respostas pré-definidas. Os jovens podiam expressar sua opinião sem nenhuma influência, mas foi a influência dos grupos sociais, os problemas pessoais e a falta de orientação, traduzida na ausência dos pais, que voltaram a aparecer. Tanto os entrevistadores quanto os entrevistados apontaram, portanto, um roteiro para quem investiga ou trabalha o tema da dependência química entre os jovens. Mas, sem dúvida, a questão mais importante aparece na visão dos entrevistados sobre a melhor forma de lidar com o tráfico de drogas, identificado como fonte da violência no Rio de Janeiro. Para os adeptos da política de confronto, aqui vai o recado: 53,80% acreditam que a melhor estratégia é o investimento em educação. Trabalho realizado pelas alunas Clara Branco, Joana Moura, Julia do Valle, Juliana Passamani e Tatiana Pasqualette Por que muitos jovens utilizam drogas hoje em dia? Todas as mudanças sociais – as conquistas femininas, as novas rotinas de trabalho, a liberdade sexual – quem diria?, foram parar na mesa de jantar. Foi justamente lá que os adolescentes localizaram o novo retrato da família brasileira. A dificuldade de reunir as famílias em torno das refeições, uma velha tradição, é, na leitura dos pesquisadores, um dos sintomas mais claros das mudanças nas relações familiares. Não só as perguntas, mas também as repostas mostraram a importância da mesa como ponto de encontro familiar. Os entrevistadores fizeram uma pergunta aberta aos adolescentes: “O que a família faz para melhorar a interação entre seus membros no dia-a-dia?”. Não havia alternativas pré-definidas para a questão e as respostas mais comuns reforçam o resultado anterior: promover churrascos e festas, ir a restaurantes, procurar almoçar ou jantar em casa juntos. Por que um hábito tão comum vem se perdendo? Uma outra pergunta do grupo ajuda a entender: “Seus pais trabalham?”. Em 84% dos casos a resposta foi sim, revelando um dos motivos pelos quais esta tradição vem desaparecendo. Mas outros hábitos também se modificaram. Embora uma boa parte dos entrevistados ainda diga que ajuda em pequenas tarefas domésticas, como arrumar a cama, lavar a roupa e a louça, uma parte importante – 40% - declarou que não colabora. Além de revelar a atitude dos jovens, o dado mostra uma outra mudança: a presença cada vez mais comum das empregadas domésticas no ambiente familiar. Trabalho realizado pelos alunos Matheus Laveglia, Igor Pireda, Gabriel Paixão, Victor Thiete e Mateus Gusmão Seus pais trabalham? Para 53,8% dos jovens ouvidos, a solução para o problema das drogas é investir em educação Qual seria a solução para o tráfico de drogas, que gera tanta violência no nosso país? Para retomar o convívio, pais e filhos investem em festas, churrascos e encontros em restaurantes Sua família tem o hábito de ir a lugares de cultura junta? Capa Bom Dia Cruzeiro . 13 Sexo? 1 Se você estivesse grávida qual seria a sua atitude? A sexualidade ainda é um tema delicado para o adolescente. Mas, segundo a pesquisa, o jovem está bem informado sobre os cuidados e riscos envolvidos Apesar de todo o apelo televisivo e da quantidade de informação a respeito do tema, sexo ainda é um tabu entre os adolescentes. Para abordar o assunto sem invadir a intimidade alheia, o grupo de pesquisadores usou a sensibilidade para fazer as perguntas certas. Em vez de ir direto ao assunto, através de questões como “Você usa camisinha?”, que poderiam constranger e intimidar os entrevistados, preferiu uma abordagem mais sutil. Assim surgiram perguntas como “Para que serve a camisinha?”. A intenção não era avaliar se os entrevistados tinham ou não vida sexual ativa, mas saber como o adolescente lida com as questões que envolvem a sexualidade: a prevenção de doenças, a gravidez precoce, a influências dos amigos, dos pais e da religião na decisão sobre o momento para iniciar a vida sexual e a escolha do parceiro. Dessa forma, avaliam os pesquisadores, as respostas não revelam apenas o grau de conhecimento sobre o assunto, mas, como a educação, a religião e outras dimensões do cotidiano influenciam sua maneira de ver o tema. Trabalho desenvolvido por Thayane, Marina, Willians, Igor Franz, Anna Carolina e Julia Rocha Quando você acha que deve começar sua vida sexual? Com quem teria relações? Por que você acha que deve iniciar sua vida sexual? Os alunos puderam exercitar sua capacidade de apresentação em público Para que serve a camisinha? Solidariedade 14 . Bom Dia Cruzeiro Aprendendo a compartilhar Fotos Carla Baiense Alunos do Ensino Médio iniciam projeto de monitoria junto aos alunos do Inpar De um lado, gente bem preparada, com todos os recursos e muita disposição para ensinar. Do outro, uma meninada inteligente em busca de uma oportunidade para aprender. Apostando nesta parceria, os alunos do Ensino Médio do Colégio Cruzeiro iniciaram o projeto de monitoria junto aos alunos do Inpar, instituição beneficente localizada na Rua Edgard Werneck, em Jacarepaguá. O projeto, que é coordenado pelo professor José Ricardo, já conta com a participação de um pequeno grupo de estudantes do Cruzeiro, mas espera a adesão de novos voluntários para ajudar no reforço escolar das crianças atendidas pelo instituto. Moradoras de Rio das Pedras, Cidade de Deus e Gardênia Azul, em sua maioria, elas dividem seu Estudantes do Ensino Médio na entrega das latas de leite arrecadadas na campanha tempo entre as aulas na rede regular de ensino municipal e as desenvolvida pelo Colégio no segundo trimestre atividades do Inpar, entre elas, o reforço escolar. Para atender a esse público especial, os alunos do Cruzeiro se preparam em reuniões semanais de planejamento das atividades. Às segundas-feiras, eles visitam a instituição e desenvolvem o trabalho de monitoria junto às crianças atendidas pela instituição. Na primeira visita, além de conhecerem o espaço e os alunos atendidos pelo Inpar, os estudantes do Cruzeiro fizeram a entrega das latas de leite doadas pelas famílias na campanha de arrecadação desenvolvida pelo Colégio. Atualmente, as turmas da tarde do Inpar, que serão atendidas pelos alunos monitores, são divididas por faixa etária: até 5 anos, dos 5 aos 8 anos e a partir dos 8 anos Para a monitoria, os estudantes indicaram as matérias que teriam mais interesse em ensinar Os alunos do Inpar ainda recebem aulas regulares de reforço em Matemática e Língua Portuguesa A Informática é uma das atividades extraclasse mais concorridas entre as oferecidas pela instituição