Sementes_de_vida_7
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Sementes de vida Novembro de 2012 Associação Irmãs Franciscanas da Mãe Dolorosa Ordem Terceira de São Francisco Sumário Carta de ir. Teresina marra internacionalidade e inculturação a serviço do Evangelho page 2 #7 Queridas irmãs, noviças, postulantes, amigos leitores e leitoras, O tema escolhido para o número 7 de Sementes de Vida “Interculturalidade e Internacionalidade a Serviço do Evangelho”, deseja ser um desafio que nos estimula a responder com mais coerência às exigências do Evangelho no mundo, no qual somos chamadas a viver e agir. Os testemunhos que apresentamos são um pequeno sinal que é possível responder ao chamado da Igreja, que confia às comunidades de vida consagrada a particular tarefa de fazer crescer a espiritualidade de comunhão. A minha experiência de internacionalidade page 5 O trecho que segue, tirado integralmente da exortação Apostólica de Vida Consagrada, é a melhor introduçäo a esta publicaçäo, mas sobretudo é uma proposta a ser realizada com urgência. Primeiro Encontro internacional das Arquivistas SSm page 8 “Colocais nas diversas sociedades do nosso planeta... as comunidades de vida consagrada, nas quais se encontram como irmãos e irmãs pessoas de diversas idades, línguas e culturas, aparecem como sinal de um diálogo sempre possível e de uma comunhão capaz de harmonizar as diferenças. Encontro internacional da Formação com Votos Temporários e com Votos Perpétuos de 2005 a 2012 page 10 As comunidades de vida consagrada são enviadas a anunciar, pelo testemunho de sua vida, o valor da fraternidade cristã e a força transformadora da Boa Nova, que faz reconhecer a todos como filhos de Deus e leva ao amor oblativo para com todos, especialmente para com os últimos. Estas comunidades são lugares de esperança e de descoberta das bem-aventuranças, lugares onde o amor, haurido na fonte da comunhão que é a oração, é chamado a tornar-se lógica de vida e fonte de alegria”. Honrando o passado page 14 Celebrando o presente page 15 indo para o futuro page 17 Caminhemos juntas! page 20 Publicado pela: Administração Geral Casa Generalizia Via Paolo III, 7-9 00165 Roma, Italia Os Institutos internacionais, nesta época caracterizada pela repercussão universal dos problemas e simultaneamente pelo regresso dos ídolos do nacionalismo, sobretudo eles, têm a missão de manter vivo e testemunhar o sentido da comunhão entre os povos, as raças e as culturas. Num clima de fraternidade a abertura à dimensão mundial dos problemas não sufocará as riquezas particulares, nem a afirmação de uma particularidade gerará contrastes com as outras ou com o todo. “Os Institutos internacionais podem realizar isso eficazmente, já que eles próprios devem enfrentar criativamente o desafio da inculturação e conservar ao mesmo tempo a sua identidade...” (VC, 51) A história das SSM, desde o início, é caracterizada como congregação internacional e, por isso, mostramos sentimentos de gratidão à providência que assim nos pensou. Reforçar hoje este aspecto importante nos ajudará a responder de modo mais adequado à missão evangelizadora, à promoção e ao respeito pela pessoa humana e para toda a criação. Ir. M. Teresina Marra Superiora Geral Sementes de vida Novembro de 2012 internacionalidade e inculturação a serviço do Evangelho "Que todos sejam um. Como tu, Pai, estás em mim e eu em ti, que também eles estejam em nós, para que o mundo creia que tu me enviaste." (João 17,21) tação ambiental que causam separação nós experimentamos divisão e fragmentação. No entanto, como religiosas somos chamadas a promover a comunhão e unidade em nossa comunidade e no mundo. Refletindo sobre a oração de Jesus temos consciência de que o mundo é um só e, que somos chamados a promover a unidade entre as pessoas e a criação. No Novo Testamento lemos que Jesus estava constantemente empenhado para acabar com a divisão, o ódio e a injustiça, somos todos filhos do mesmo Pai, todos amados e valorizados da mesma forma. Em sua carta aos Efésios 4,4-6, São Paulo nos lembra que somos “um só corpo e um só Espírito ... como há somente uma esperança a que fostes chamados .... um só Senhor, uma só fé, um só batismo. Um só Deus e Pai de todos, que está acima de tudo e por todos e em todos”. Infelizmente, o mundo em que vivemos é, frequentemente, em nítido contraste com este desejo de comunhão e de unidade. Por causa das guerras, ganância, violência e devas- No Antigo Testamento, na história de Noé, Deus se revela como nosso Deus e declara que somos o seu povo. Jesus lembra aos discípulos, dizendo que com esta aliança nunca os deixará sozinhos, ou melhor lhes promete a presença do Espírito Santo. Deus está sempre conosco em uma relação de aliança e isso elimina as diferenças, disputas ou conflitos que nos colocam em confronto um com o outro. Se temos um relacionamento com Deus,conosco e com a Criação entendemos que temos de aceitar e honrar-nos com respeito e dignidade. 2 Sementes de vida Novembro de 2012 Como Irmãs da Mãe Dolorosa, somos chamadas a criar um mundo mais justo e sustentável, um mundo que promove a paz, unidade e igualdade, incluindo para a criação. Somos uma congregação internacional e compartilhamos a mesma visão da vida religiosa que expressamos em diferentes língua, cultura, costumes e tradições . Nossa visão é fundamentada no Evangelho. Sabemos por experiência que a vida religiosa internacional é uma oportunidade para experimentar a metanoia e kenosis, se vivida com uma ótica do Evangelho. Na verdade, a palavra internacionalidade inclui o conceito de respeito mútuo, de aceitação das diferenças,d o diálogo e da aceitação da diversidade cultural de toda a riqueza. 3 Sementes de vida Novembro de 2012 Como Irmãs da Mãe Dolorosa, somos uma congregação com diferentes culturas e grupos étnicos, e essa realidade,mesmo oferecendo continuos desafios, é acima de tudo uma graça. Assim, temos a oportunidade de experimentar uma união mais profunda, ou seja que surge da riqueza da diversidade. Este é o ensinamento que vem de Deus e que encontramos expresso em toda a criação. Para se tornar uma congregação internacional, devemos reconhecer, aceitar e promover o que nos une, isto é o nosso carisma e nossa missão. Depois disso, a simplificação das estruturas de governo ajuda-nos a realizar a esperança e o sonho de nos tornarmos mais unidas como uma congregação. Falando de intercultural e internacional, P. Daniel Pietrzak escreve que cada cultura, portanto, precisa de olhar para si em relação aos valores que possui, sua relação com os valores de outros povos e culturas e, sua compatibilidade real com os valores do Evangelho. Só desta forma, os membros podem entrar de forma mais significativa em relação profunda com os membros de diferentes culturas, com o objetivo final a alcançar juntos o “reino de justiça, de amor e de paz” que Jesus pregou e instaurou através de sua vida, morte e ressurreição. Ser uma congregação unida também significa considerar isto em relação àqueles a quem servimos. (Idéias tiradas: Catherine Harmer “Multiculturalism na Vida Religiosa hoje” Revisão dos Religiosos, Janet Malone, “internacionalidade a que preço” 1992, revisão para os religiosos, o Padre Daniel Pietrzak, “Interculturalidade e internacionalidade: uma utopia ou uma tensão construtiva para Missiologia franciscana? )”. 4 Sementes de vida Novembro de 2012 A minha experiência de internacionalidade Em contato com o nosso Mundo: Uma Chamada Evangélica à Conversão vivendo e compartilhando com a criação o Nosso Carisma era o tema do nosso 19° Capítulo Geral. Irmã Alessandra Maria Zonato e eu estávamos no Comitê de Preparação e muitas vezes questionamo-nos como podemos fazer que este tema se torne uma realidade na nossa vida pessoal e na congregação. Um “louco sonho do qual falavamos muitas vezes, é de abrir uma nova missão na África com algumas Irmãs, cada de um país onde está presente a nossa congregação. Dez anos depois poderemos ver bem como este sonho tornou-se realidade! outros lugares do mundo; vinham da Corsega, da Serbia, do Maroco, do Kenya, da Nigeria, do Sudan, da Colombia e de outras partes. A Internacionalidade completa é o amor universal, é reconhecer e aceitar as diversidades culturais. Uma fé vívida, pede uma tomada de consciência completa do outro, quer dizer da sua etnia, cultura, religião e de todo aquilo que é como pessoa. Compartilhar a vida com estas mulheres e homens, fez-me entender, que a aceitação de todos, é a lógica conseqência, que deriva do grande mandamento: Ama o Senhor teu Deus com todo o teu coração, com toda a tua alma e com toda a tua mente… ame o próximo como a ti mesmo. Na nossa última reunião de preparação na Áustria, Ir. Alessandra disse-me: “Julie, nós podemos não ir para África, mas Deus está enviando a África a nós. Vens a Assis. Há muitas mulheres nigereinas na Itália que se prostituem. Eu respondi logo “Sim virei“. Naquele período não podia deixar o ministério que eu estava desempenhando, mas organizei-me para ter um mês livre. Cheguei em Assis no dia 17 de setembro de 2002, e no dia 18, viajei para Fabriano em direção a”Casa entre as Nuvens, um centro de acolhida para mulheres envolvidas no tráfico de seres humanos, vendidas no mercado de sexo que procuravam deixar a “estrada”. Aquelas mulheres deram um grande testemunho deste mandamento com o seu modo de viver a hospedagem; ali viviam como um evento sagrado. O testemunho que deram com os seus desejos de encontrar-me, creio que seja uma das características de hospedagem. No Gênesis 15,2 Abrão “corre” para encontrar o seu hóspede e no caminho para Emaús os discípulos “insistem” a fim de que, o seu companeiro permaneça juntamente com eles. (Lc 24,29). Uma atitude de atenção, alegria e cuidado, característico da Virtude de hospedagem, é essencial e fundamental para viver a nossa internacionalidade como SSM e também sem dúvida, como comunidade global. O raciscmo é a recusa de amar os outros nas suas diversidades, enquanto a hospedagem é o ministério de aceitação das divergências e de acolhida do estrangeiro. Nas Sagradas Escrituras lemos, Amai o estrangeiro, porque fostes estrangeiros na terra do Egito. (Dt. 10,19) Esta foi uma verdadeira e própria imersão nos processos de inculturação e, a minha primeira e verdadeira experiência da qual definiria “internacionalidade completa”; para mim, estas palavras significam transcendência de egogentrismoconversão de pensamento de crer que a minha cultura seja a melhor. Haviam mulheres provenientes de toda a Europa e de 5 Sementes de vida Novembro de 2012 A minha segunda experiência de internacionalidade, foi aquela de fazer parte do segundo pequeno grupo de Irmãs, enviadas a Tanzânia para uma experiência e um discernimento sobre a possibilidade de inicar uma nova missão. A minha experiência foi simplesmente isso; com uma finalidade, intenção, atenção e uma ou mais necessidades que nos impelem de ir além de nós mesmas, então o Evangelho, o Carisma, a tradição católica e a compaixão pela humanidade, tornam-se critérios de base a guiar, julgar, avaliar, motivar, transcender e nos apoiar. Isso nos ajuda a quebrar a ilusão, a qual chamarei “particularismo cultural”. A nossa reflexão teológica de cada dia, sobre a nossa experiência como modus operandi enraizou-nos nos elementos essenciais. Contudo em diversos lugares, nos une o Evangelho, o Carisma das SSM, os documentos da Igreja e as necessidades do povo. Esta reflexão ajudou-me a enfrentar a ilusão de sentir-me separada e a juntar-me novamente ao coração da minha (nossa) identidade. Acima de tudo, nós somos manifestação de Deus-Imago Die.Não somos feitos só a imagem de Deus, também nós “ nele vivemos, nos movemos e existimos, (At 17,28). Cristo assumiu uma dimensão humana e é o Verbo em que tudo foi criado. Como diz Alyward Schorter, Isso significa que é Ele o coração de todas as culturas, Ele é o responsável de tudo isso o que há de verdadeiro e de bom nelas, é Ele que as torna veículos de salvação. Lembro que um dia, enquanto éramos noviças escutamos por três vezes, estas palavras do Evangelho: “vós mesmos daí a eles de comer.” Estas palavras do Evangelho nunca haviam causado em mim uma tal aflição psicológica e espiritual como aquele dia. Senti muita raiva, e quando nos reunimos para a reflexão teológica, disse às Irmãs que não teria condiçôes escutá-las uma outra vez. Outro motivo foi também, porque aquele dia encontramos muitas crianças famintas, algumas desmariaram na escola diante dos nossos olhos e nós não tinhamos nada para oferece-lhes para comer. Esta experiência nunca abandonou-me; como pode a mente diante destas realidades continuar a construir-se uma identidade baseada sobre a raça, a proveniência, côr da pele, a religião, ou a própria 6 Sementes de vida Novembro de 2012 congregação religiosa, quer dizer sobre as coisas que para nós são casuais e marginalizadas? Depois das orações, tornamo-nos como aquilo que dizemos, comecemos a conhecer o significado e a importância das coisas, e escolher as prioridades que são verdadeiramente importantes, aquelas quer dizer que encarnam as palavras do Evangelho. Citação de Aylward Shorter “Toward A Theology Of Inculturation (Para uma teológia de Inculturação)” Orbis Books. Ir. Julie Marie Peters, Trinidad 7 Sementes de vida Novembro de 2012 Algumas irmãs, compartilham as suas experiências de internacionalidade, tida durante os recentes encontros da congregação, organizados para promover mais com seriedade a unidade a internacionalidade. PrimEiro ENCoNTro iNTErNACioNAL DAS ArQuiViSTAS SSm romA, 23-27 JANEiro 2012 Foi uma semana repleta para as arquivistas da congregação que se reuniram para discutirem os objetivos e as atividades regionais/provinciais e decidir outras modalidades para um mais estreito contato. Eis algumas reflexões sobre a experiência internacional: O carater internacional de encontro e a unidade nas diversidades para mim, foram evidentes de quanto segue: • Cada participante contribuiu com a oração, breves apresentações, revisão e traduções dos textos; • A interpretação e as traduções foram feitos dentro do grupo; • Todas ajudaram-se reciprocamente apesar da dificuldade da língua; • As participantes foram incentivadas para continuarem os trabalhos não completados depois da reunião com a colaboração recíproca. Uma outra bela experiência internacional foi a noite passada juntamente com as nossas Irmãs em Borgo. Ir. M. Margarita Schütz, Alemanha 8 Sementes de vida Novembro de 2012 Viemos da Áustria, da Alemanha, da Itália e dos Estados Unidos. Uma Irmã fez experiência do ministério no Brasil e muitas visitaram as missões SSM em Barbedos, Graneda. St. Lúcia. Trinidad/Tobago e Tanzânia. O que nos reuniu, foi o nosso comum ministério de arquivistas. Com o programa computadorizado Midosa, cada arquivista, tem a possiblidade de ceder à lista do material de arquivo, contido nos outros repositores. Ajudou-nos também muito a compartilhar um pouco de conehecimento das línguas comuns. No final de janeiro de 2012, tive a oportunidade de viver uma semana internacional com todas as arquivistas da Congregação. Foi um encontro muito interessante que nos forneceu ótimas indicações, para entender como arquivar melhor o grande número de documentos de vários genêros, que cada arquivista tem guardado. Sobretudo é interessante a modalidade com a qual foi organizada a semana. Mesmo que não houve interpretações profissionais, comunicamo-nos bem e criou-se também um bom clima de abertura e partilha. Ir. M. Helen Malolepsy, Estados Unidos Ir. Miryam Elisa Stella, Itália 9 Sementes de vida Novembro de 2012 Encontro internacional da Formação com Votos Temporários e com Votos Perpétuos de 2005 a 2012 roma, 20-30 de junho de 2012 As 23 jovens irmãs chegaram de diversos países para aprofundarem o carisma e a missão das SSm e compartilharem os seus sonhos e esperanças pra o futuro. isso foi o primeiro encontro como grupo. Eis algumas reflexões sobre a experiência international. O meeting internacional organizado em Roma para os novos membros da Congregação, foi um tempo de graça para viver a fraternidade, a amizade e o conhecimento com as Irmãs provenientes de diversos países onde está presente a nossa Congregação. Apesar das divergências culturais e lingüísticas, encontramo - nos juntamente com o desejo de viver o nosso carisma e enfrentar o futuro com a esperança e fé. Um agradecimento especial ao Conselho Geral que acreditou nesta possibilidade que pode tornar-se semente de esperança e fecundidade também para os próximos anos. Ir. M. Nicoletta Cortese, Itália Para mim, os dias de formação internacional, foram um verdadeiro momento de Graça. De fato, experimentei a fadiga e a beleza da comunicação: o obstáculo lingüístico colocou-nos à provação, mas todas nos empenhamos, para fazer o melhor para enfrentá-lo, animadas pelo vivo desejo de conhecer-nos e compartilhar as nossas experiências. Creio que o dom mais belo foi ter reavivado este desejo de um recíproco conhecimento e de profunda partilha fraterna. Ir. M. Stefania Sangalli, Itália 10 Sementes de vida Novembro de 2012 Este encontro foi uma linda oportunidade para poder compartilhar com outras Irmãs jovens, os meus pensamentos sobre o nosso carisma, esperanças e desafios. O modo em que nós rezamos, trabalhamos e rimos, foi uma experiência que me enrequeceu. A maneira em que colaboramos neste encontro internacional pode ser um sinal para o mundo de hoje, onde, é possível viver juntas e em paz entre as pessoas de diversas culturas. Quando houver a boa vontade para fazê-lo. Ir. Elisabeth Maria Knapp, Áustria Encontrar as Irmãs de outros países da nossa congregação, foi verdadeiramente uma oportunidade maravilhosa. Compartilhar as experiências do nosso carisma e escutar diretamente pelas nossas coirmãs, como o Espírito Santo nos une também nas situações muitas diversas, fez -me refletir sobre a beleza de ter uma congregação multicultural em que, cada uma de nós pode expressar na realidade do próprio país, com certeza modalidades diversas por cultura e hábitos, a mesma herança que nos deixou Madre Francisca, compartilhando as alegrias e as fadigas e aprendendo ter um olhar mais amplo sobre a realidade do mundo. Ir. M. Rosa Toccolini, Itália Quando cheguei ao aeroporto de Roma senti imediatamente “as boas vindas” de Ir. Claudia Maria Bonacina. O calor, a hospedagem, o amor e o cuidado experimentados durante o período que passei em Roma, são todas bênçãos, da qual agradeço ao Senhor. Escutar as reflexões sobre Madre Francisca, São Francisco e, visitar os lugares onde viveram e testemunharam os seus amores a Cristo, para mim teve um grande significado, que me inspirou a dar mais ainda de mim mesma. Nutro uma grande esperança e entusiasmo pela nossa Congregação, porque observei a paixão, a alegria e o desejo das nossas jovens Irmãs de servir Cristo. Nós somos membros da Congregação das Irmãs da Mãe Dolorosa, mas somos alegres e sabemos como experimentá-la. Sinto-me rejuvenescida. Ir. Yvette Marie Fernander, Graneda 11 Sementes de vida Novembro de 2012 Foi uma experiência positiva, que me fez crescer muito, sobretudo na atenção das coirmäs. Geralmente é mais fácil cuidar aqueles que estão longe. Vivi a fadiga dos diversos ritmos de tempo, devido às diversidades pessoais e culturais, mas sobretudo experimentei o clima fraterno e de comunhão profunda. Cresceu sempre mais o desejo de compartilhar a minha fé com as outras, a um nível mais profundo. Ir. Claudia Maria Bonacina, Itália Foi uma experiência muito rica e importante, pois durante o encontro percebi a beleza do nosso Carisma que apesar da distância geográfica, vivemos a comunhão na diversidade, e isso é muito bonito, pois, percebe-se que quem nos une é o mesmo Espirito e para mim isso ficou bem claro no dia em que partilhamos a nossa história vocacional e o nosso apostolado. Pois para mim foi um momento de aprendizagem e troca de experiência que me fez retornar com mais entusiasmo e coragem, tendo em mente que como Maria, também eu, sou chamada a estar aos pés da Cruz e ir de encontro com as necessidades dos irmãos menos favorecidos. Ir. M. Lucilda Borges Cantuária, Brasil O encontro internacional de formação dos novos membros SSM, vivido em Roma no mês de junho de 2012, para mim foi uma experiência positiva e importante. Foi uma ocasião para abrir os horizontes da mente, do coração e crescer no conhecimento recíproco, na comunhão e união entre nós, novos membros SSM. Todas nós somos pequenas pedras, cada uma de côr diferente, com a sua particularidade e originalidade, mas todas faz parte de uma grande mosaico. Ir. M. Silvia Benetton, Itália 12 Sementes de vida Novembro de 2012 O encontro internacional de formação, foi simplesmente respirar uma bocada deste ar, feita de atenção recíproca, respeito, escuta e muita benevolência, onde brotaram fontes de água viva, para uma forte comunhão humana, de fé evangélica e esperanças/objetivos comuns para o futuro, para viver juntamente como as SSM na Igreja e no mundo. Ir. Tatiana Maria Murador, Itália Estes dias de encontro, foram para mim, dias de graça e de alegria. Experimentei a beleza da nossa Congregação, que está presente em cada irmã, na sua diversidade. Nestes dias, o nosso Carisma, apareceu como uma força poderosa, presente na nossa vida e na vida da Igreja. Um caminho de esperança, feito de muitos rostos e de muitos acontecimentos. Ir. Helena Maria Alves de Jesus, Brasil Foi bonito conhecer Ir. Yvette e Ir. Gillian e rever as Irmãs que vivem no Brasil, Tanzânia e na Áustria. Contemplei os rostos das Irmãs americanas que pela primeira vez conheciam os lugares importantes da nossa espiritualidade. A alegria delas aumentava cada dia, e, de fato, lia-se nos olhos. Infelizmente as dificuldades de comunicar verbalmente, foi um handicap mas, os gestos e os olhares ajudaram-me. Compartilhar e escutar as várias experiências foi para mim, uma verdadeira riqueza, apesar de minha fadiga pessoal. Obrigada por esta oportunidade! Ir. M. Luciana Desini, Itália 13 Sementes de vida Novembro de 2012 Honrando o passado “Quem nos separará do amor de Cristo?” (Rm 8,35) Celebremos as irmãs que entraram na beatitude eterna. As nossas irmãs falecidas de 2 de novembro de 2011 a 2 de novembro de 2012 ✟ Ir. M. Anakleta Kirsch Ir. M. Mathilde Gottschalk Ir. M. Loretta Jacobs Ir. M. Regina Bruen Ir. M. Nemesia Nieberle Ir. M. Sebaldina Weger Ir. M. Maura Voegerl Ir. Jean Marie Krueger Ir. M. Bernarda Schnörer Ir. M. Dorothy Bruder Ir. Mary David Kolc Ir. M. Severina Kaestel Ir. M. Corinne Peerenboom Ir. M. Theolinda Russell Ir. M. Susanne Geiger 14 Sementes de vida Novembro de 2012 Celebrando o presente Jubileus 2012 “Verá como o Senhor fará crescer a sua obra, e haverá frutos maravilhosos para a santa Igreja nesta nova árvore para a glória de Deus.” (M. Francisca Streitel, Carta 2(2), ao Pe. Jordan)) Rezemos, de modo especial, pelas Irmãs que celebraram o Jubileu, para que elas continuem a viver o chamado batismal, através da oração, do exemplo e das obras. 75 Anni Ir. M. Agape Rabl (Província US/Caraibi) 70 Anni Ir. M. Dominika Graml (Região Deutschland-Österreich) Ir. Marie Hilgers (Província US/Caraibi) 60 Anni Ir. M. Albana Diemer Ir. M. Armella Meier Ir. M. Bernardina Girbinger Ir. M. Ehrenfrieda Vinzens Ir. M. Melchiada Winner Ir. M. Nolaska Hollweck (Região Deutschland-Österreich) Ir. Frieda Marie Mohnl Ir. M. Rosella Romero Ir. M. Sebastiana Langecker Ir. M. Sylvia Egan (Província US/Caraibi) 50 Anni Ir. M. Magdalena Gaismeier (Região Deutschland-Österreich) 25 Anni Ir. Maria Auxiliadora Chaveiro (Delegação Madre Francisca Streitel) 15 Sementes de vida Novembro de 2012 Oshkosh, Estados Unidos Abenberg, Alemanha Goiânia, Brasil Bruck, Áustria 16 Sementes de vida Novembro de 2012 Indo para o futuro O 21° Capítulo Geral realizado em Roma de 14 a 27 de outubro de 2012, teve como tema “levar vida plena aos outros”. A congregação inteira, preparou-se para este evento eclesial com a escuta, a oração e a reflexão. Todas as Irmãs, participaram enviando sugestões e considerações às delegadas. Durante o retiro e durante a realização do Capítulo, as delegadas ouviram com coração aberto as relações e as apresentações da Superiora Geral, da Provincial, das Regionais e da Delegação, como também a mensagem das irmãs mais novas da Congregação. 17 Sementes de vida Novembro de 2012 Olhamos com serenidade a nossa realidade, os nossos profundos desejos, os recursos e também as nossas fragilidades e, expressamos o empenho de querer transformar com a graça de Deus, nós mesmas e as nossas comunidades para evangelizar as pessoas do nosso tempo nas diversas culturas onde estamos presentes. Queridas Irmãs, caminhemos sem temor, porque Deus está conosco, não estamos sozinhas! Com a Igreja, fortalecidas na fé, queremos ser pessoas credíveis e alegres, que anunciam com a vida o Senhor morto e ressuscitado para toda a humanidade. 18 Sementes de vida Novembro de 2012 Agora inicia o trabalho, para atualizar este programa que nos chama para uma mais profunda conversão. Todos os níveis congregacionais, o realizarão nas suas realidades e, juntamente com os nossos colaboradores e benfeitores leigos, empenhamo-nos com fé, paciência, coragem e esperança. 19 Sementes de vida Novembro de 2012 Caminhemos juntas! ...Levar vida plena aos outros... 20