garrafões, garrafas, frascos e artigos semelhantes de plástico

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garrafões, garrafas, frascos e artigos semelhantes de plástico
O MERCADO BRASILEIRO PARA “GARRAFÕES, GARRAFAS,
FRASCOS E ARTIGOS SEMELHANTES DE PLÁSTICO” PERUANOS
Identificação do produto
Garrafões, garrafas, frascos e artigos semelhantes de plástico, conforme
informações constantes na Tarifa Externa Comum (TEC)1, correspondem o
código 3923.30.00 da Nomenclatura Comum do MERCOSUL (NCM).
Incluem-se na subposição os esboços de garrafões, garrafas e frascos de
plástico, que são produtos intermediários de forma tubular, fechados em uma
extremidade e abertos na outra, munidos de uma rosca sobre a qual é adaptada
uma tampa. A parte abaixo da rosca pode ser estruturada em formas e
dimensões desejadas.
Suas propriedades são inalteráveis e, normalmente, inquebráveis e
invioláveis. Resistem à corrosão e a agressões atmosféricas e, quando em
contato direto com alimentos, não altera suas características, pois é
impermeável a gases, vapores e odores.
Garrafões, garrafas e frascos são embalagens plásticas de estrutura rígida
e podem ser fabricadas com a utilização de: polímeros polietileno de alta
densidade (PEAD); polipropileno (PP); policloreto de vinila (PVC); polietileno de
baixa densidade (PEDB); poliestireno (PS) e politereftalato de etileno (PET). São
utilizadas para embalar, dentre outros, refrigerantes, água mineral, maioneses,
margarinas e produtos de limpeza.
Características gerais do mercado
Segundo a Associação Brasileira da Indústria do Plástico (ABIPLAST)2, o
setor de embalagens constituiu, em 2005, o maior mercado do plástico,
absorvendo aproximadamente 42% da produção. O setor agroalimentar
apresenta-se como maior consumidor de embalagens de plástico, já que mais de
50% dos produtos desse tipo de indústria são embalados com material plástico.
Conforme estudo da ABIPLAST3, o custo de produção é mais baixo em
relação a embalagens de outros materiais, pois consome menos recursos
naturais e energia. O custo de transporte também é menor, uma vez que o peso
da embalagem plástica é mais baixo. Há que se notar, ainda, a reutilização que
estende a vida útil da embalagem, que pode ser utilizada para outros produtos,
tais como detergentes, desinfetantes e outros.
Esses fatores contribuíram para a larga utilização do produto no mercado
mundial. As indústrias de embalagens também têm seguido o ritmo de
inovações do mercado, procurando adaptar seus produtos de forma a
acompanhar as mudanças nos hábitos dos consumidores, que atribuem cada vez
mais importância às embalagens e relacionam sua qualidade à do próprio
produto.
No âmbito do comércio exterior mundial, observa-se um crescimento
médio, entre 2000 e 2004, de 11,0% ao ano, evoluindo de US$ 2,9 bilhões para
US$ 4,4 bilhões, conforme estatísticas da UNCTAD/ITC/Trademap4. Foram
listados, em 2004, 119 países exportadores, mas somente 23 apresentaram
participação no total maior ou igual a 1%. Os países europeus foram os
principais exportadores, com mais de 65% das vendas. Em seguida
posicionaram-se a América (24,3%) e a Ásia (9,2%).
Ainda com relação às estatísticas do Trademap5, no ranking das
exportações mundiais destacaram-se os seguintes fornecedores: Alemanha
(13,0% do total); Estados Unidos (9,8%); França (7,2%); Bélgica (5,8%);
Áustria (5,3%); Canadá (5,1%) e Reino Unido (5,0%). O Brasil ocupou a 30ª
posição, com cerca de 0,6% do mercado.
As exportações peruanas6 experimentaram, entre 2000 e 2004,
crescimento médio da ordem de 16,8% ao ano, evoluindo de US$ 20,9 milhões
para US$ 38,9 milhões. Em volume, as vendas passaram de 13,2 mil toneladas
para 23,9 mil toneladas. Em 2004, o país ocupou o 26º lugar entre os maiores
exportadores, com aproximadamente 0,9% do mercado mundial.
Principais exportadores, 2004
Principais importadores, 2004
(US$ milhões)
País
Alemanha
Estados Unidos
França
Bélgica
Áustria
Países Baixos
Canadá
Reino Unido
México
Itália
Subtotal
Outros países
Total
Valor
571,1
429,3
317,1
257,2
231,1
228,3
224,1
218,9
165,8
129,1
Part.%
(US$ milhões)
País
13,0%
9,8%
7,2%
5,8%
5,3%
5,2%
5,1%
5,0%
3,8%
2,9%
Estados Unidos
França
Alemanha
Bélgica
Canadá
Reino Unido
Países Baixos
Itália
México
Suíça
2.772,0 63,0%
1.628,3 37,0%
4.400,3 100,0%
Subtotal
Outros países
Total
Valor
470
390
335
312
249
223
187
174
133
123
Part.%
10,9%
9,1%
7,8%
7,3%
5,8%
5,2%
4,3%
4,0%
3,1%
2,9%
2.594,8 60,4%
1.701,2 39,6%
4.296,0 100,0%
Fonte: UNCTAD/ITC/Trademap.
No que se refere às importações mundiais7, os países europeus são
também os principais importadores de garrafões, garrafas e frascos de plástico.
Em 2004, o continente absorveu mais de 60% das vendas totais, seguido das
Américas (27,5%); Ásia (9,4%); e África (1,8%). Uma análise do
comportamento das compras mundiais do produto, verifica-se crescimento
médio de 11,3% ao ano, passando de US$ 2,8 bilhões em 2000, para US$ 4,3
bilhões em 2004.
Individualmente, os principais compradores em 2004 foram: Estados
Unidos (10,9% do total); França (9,1%); Alemanha (7,8%); Bélgica (7,3%);
Canadá (5,8%); Reino Unido (5,2%); Países Baixos (4,3%) e Itália (4,0%). O
2
Brasil absorveu aproximadamente 1,8% do total das vendas (US$ 77,6 milhões),
o que garantiu a 13ª posição entre os principais importadores mundiais.
Perfil do mercado brasileiro
O PET (politereftalato de etileno), polímero termoplástico e, segundo a
Associação Brasileira da Indústria do PET (ABIPET)8, é o melhor e mais
resistente plástico para fabricação de garrafas e embalagens para refrigerantes,
águas, sucos, óleos comestíveis, medicamentos, cosméticos, produtos de higiene
e limpeza, destilados, cervejas, entre outros. Além de possuir uma excelente
barreira para gases e odores, o PET proporciona alta resistência química e de
impacto. Devido às suas características e peso muito menor do que o das
embalagens tradicionais, o PET mostrou ser o recipiente ideal para a indústria de
bebidas em todo o mundo, reduzindo custos de transporte e de produção. É a
resina mais reciclada do país e oferece ao consumidor um produto
substancialmente mais barato, seguro e moderno.
Segundo a ABIPET9, o consumo brasileiro girou em torno de 300 mil
toneladas em 2003, o que representa menos de 5% da produção mundial da
resina. Do montante, a indústria brasileira de refrigerantes, terceira maior do
mundo, foi responsável pelo consumo de 66% desse total; de água mineral
(11,8%); e de óleos comestíveis (11,4%). Em 2004, foram consumidas, no
mercado de embalagem, aproximadamente 9,4 bilhões de unidades de garrafas.
O segmento de frascos, sobretudo os destinados à indústria farmacêutica,
apresenta tendência de crescimento, e o consumo passou de 5 milhões de
unidades em 2000, para 93 milhões de unidades em 2003, de acordo com a
ABIPET10.
A reciclagem de PET também apresentou crescimento nos últimos anos.
Em 2002, mais de 100 mil toneladas de embalagem foram recicladas, segundo a
ABIPET11. O índice brasileiro é de 16,5%, perdendo somente para a reciclagem
da Alemanha (31,1%) e Áustria (19,1%). A reutilização da embalagem tem
diversas aplicações, tais como a aplicação na indústria de produtos de limpeza e
também na indústria têxtil para a fabricação de tapetes, fios para cordas e
outros tecidos.
As maiores indústrias de pré-formas (esboços de garrafas PET) brasileiras
estão instaladas na Zona Franca de Manaus, utilizando, em grande parte,
matéria-prima importada. Isenções fiscais também incentivam os desembarques
de pré-formas originários do MERCOSUL, em particular do Uruguai. Em regra, os
fabricantes de pré-formas no Uruguai importam PET, inclusive de terceiros
mercados, com o objetivo de exportar ao Brasil o produto semi-acabado, a préforma, garantindo a isenção da alíquota de importação.
Quanto ao comércio exterior, observa-se que o Brasil é importador líquido
de garrafões, garrafas e frascos de plástico, apresentando déficit comercial em
todos os anos do último decênio (1996-2005). Em 2005, de acordo com
estatísticas do MDIC/SECEX/AliceWeb12, o déficit comercial foi da ordem de US$
73 milhões, resultante de US$ 24,9 milhões de exportações e US$ 97,9 milhões
de importações.
3
As estatísticas do AliceWeb13 mostram que o fluxo geral de comércio
exterior (exportações + importações) do produto entrou na casa dos US$ 100
milhões a partir de 2004, graças ao bom desempenho, sobretudo, das
importações brasileiras. Uma análise dos valores comercializados, no intervalo
de 1996-2005, revela crescimento médio da ordem de 12,2%, quando o volume
comercializado evoluiu de 23,1 para 64,9 mil toneladas.
As exportações brasileiras saltaram de 1,2 mil toneladas em 1996, para
11,6 mil toneladas em 2005, evidenciando crescimento médio, em volume, da
ordem de 28,7% ao ano, conforme dados do AliceWeb14. O melhor desempenho
das vendas brasileiras ocorreu em 2001, quando foi registrado volume de 12,3
mil toneladas, representando vendas de US$ 28,4 milhões.
Comércio exterior brasileiro de garrafões, garrafas e frascos de plástico,
1996-2005
(US$ mil)
Ano
Exportações Importações
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
5.823
8.251
6.177
9.293
17.503
28.410
16.846
22.786
24.806
24.902
65.186
35.602
41.440
33.454
34.963
44.221
49.044
56.631
75.464
97.924
Saldo
-59.363
-27.350
-35.264
-24.162
-17.460
-15.810
-32.197
-33.846
-50.658
-73.022
Fonte: MDIC/SECEX/Aliceweb.
Perfil das importações15
As importações brasileiras apresentaram expressivo dinamismo nos
últimos anos. Os volumes importados evoluíram de 23,1 mil toneladas, em
1996, para 53,3 mil toneladas, em 2005, indicando expansão média da ordem
de 9,7% ao ano. Em valores, as compras saltaram de US$ 65,2 milhões para
US$ 97,9 milhões.
As estatísticas indicam que, entre 1996 e 1999, as compras brasileiras
apresentaram-se instáveis, com decréscimos sucessivos. Mas a partir de 2000
experimentaram, até o fim do período, expressivo dinamismo, registrando, em
2004, o maior crescimento, cerca de 33,3% em relação a 2003.
4
Importações brasileiras de garrafões,
garrafas e frascos de plástico, 1996-2005
(US$ mil)
Ano
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
Valor
65.186
35.602
41.440
33.454
34.963
44.221
49.044
56.631
75.464
97.924
(mil tons.)
Var. %
-37,9%
-45,4%
16,4%
-19,3%
4,5%
26,5%
10,9%
15,5%
33,3%
29,8%
Quantidade
23.104
18.370
18.863
14.925
16.549
23.491
35.739
41.437
49.255
53.306
Var. %
-34,8%
-20,5%
2,7%
-20,9%
10,9%
41,9%
52,1%
15,9%
18,9%
8,2%
Fonte: MDIC/SECEX/Aliceweb.
Principais países fornecedores16
Os principais fornecedores de garrafões, garrafas e frascos de plástico ao
mercado brasileiro, nos últimos anos, foram os países do MERCOSUL, sobretudo
o Uruguai, responsável por mais da metade das importações nos últimos sete
anos. Entre 1996 e 2005, esse país deteve a primeira posição entre os principais
exportadores do produto ao Brasil. Em segundo lugar, até 2001, posicionaramse os Estados Unidos, com cerca de 1/3 do total das compras brasileiras.
Entretanto, a partir de 2002, as importações desse mercado foram desviadas,
em parte, para a Argentina e Paraguai, que ocuparam a segunda e terceira
posições. Vale destacar o expressivo aumento médio anual de 32,5% ocorrido
no volume das vendas argentinas ao Brasil, no período 1996-2005, que
passaram de 1,8 mil toneladas para 22,7 mil toneladas.
As compras brasileiras no mercado norte-americano apresentaram
tendência decrescente ao longo do último decênio, conforme estatísticas da
SECEX. Em média, a retração foi da ordem de 26,6% ao ano, passando de US$
24,2 milhões em 1996, para US$ 1,5 milhão em 2005. Em se tratando da
participação no total de compras brasileiras, os Estados Unidos passaram de
37,1% para 1,6%.
No decênio, foram registradas importações brasileiras originárias do Peru
somente em 2004, no valor de US$ 172. No entanto, as oportunidades para o
Peru no mercado brasileiro são promissoras diante das perspectivas de
crescimento do setor.
5
Importações brasileiras de garrafões, garrafas e
frascos de plástico, 2003-2005
(US$ mil)
2003
2004
2005
País
Part.% Valor
Part.% Valor
Part.%
Valor
80,3 47.521
63,0 49.184
50,2
Uruguai
45.478
12,1 21.847
28,9 41.257
42,1
Argentina
6.826
1,9
2,0
2,3
Paraguai
1.078
1.525
2.212
1,5
1,4
1,6
Estados Unidos
848
1.087
1.546
1,0
1,4
1,0
França
582
1.033
982
0,9
1,5
0,7
Alemanha
495
1.161
723
0,2
0,2
0,5
Reino Unido
110
147
473
0,3
0,3
0,3
Países Baixos
180
198
272
0,0
0,1
0,3
México
5
109
260
0,1
0,3
0,2
Espanha
62
191
193
Subtotal
55.665
Outros países
966
Total
56.631
98,3 74.820
1,7
644
100,0 75.464
99,1 97.100
0,9
824
100,0 97.924
99,2
0,8
100,0
Fonte: MDIC/SECEX/Aliceweb.
Questões logísticas17
Em 2005, cerca de 83,0% do volume total de 53,3 mil toneladas de
garrafões, garrafas e frascos de plásticos foram desembarcados no Brasil por
via rodoviária, provenientes do Uruguai, Argentina, Paraguai, Bolívia e Chile. Do
restante, o desembarque de 15,7% utilizou o modal marítimo, e 1,3%, o aéreo.
A carga rodoviária teve como ponto de entrada no Brasil a região Sul (Rio
Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná) e foram utilizadas as seguintes
rodovias: Santana do Livramento-RS (22,9% do total); Uruguaiana-RS (22,7%);
Jaguarão-RS (20,7%); Foz do Iguaçu-PR (17,5%); e Itajaí-SC (8,1%).
Da carga marítima cerca de 55,3% foram desembarcadas no porto de
Itajaí-SC; seguido pelos portos de Santos-SP (31,7%); Rio de Janeiro-RJ
(5,6%); Manaus (2,7%); Fortaleza (1,1%) e Paranaguá-PR (1,1%).
Aproximadamente 88% da carga aérea foram desembarcadas no estado de São
Paulo (aeroportos Internacional de São Paulo e Internacional de Campinas). Em
seguida destacaram-se os aeroportos Internacional do Rio de Janeiro-RJ (8,9%)
e de Brasília-DF (1,5%).
Tratamento tarifário18
O Imposto de Importação (II) incidente nas compras brasileiras de
garrafões, garrafas e frascos de plástico é de 18%, conforme registrado na TEC.
O produto é tributado, também, pelo Imposto sobre Circulação de Mercadorias e
Serviços (ICMS), imposto de competência estadual, cuja alíquota pode variar,
normalmente, de 0 a 25%, em função da essencialidade ou seletividade do
produto, podendo ultrapassar esse percentual em alguns casos, por exemplo, de
serviços de telecomunicação (30%). Incidem, ainda, sobre a mercadoria, as
tarifas referentes aos Programas de Integração Social e de Formação do
Patrimônio do Servidor Público - PIS/PASEP - (1,65%) e à Contribuição para o
Financiamento da Seguridade Social – Cofins - (7,6%).
6
O Decreto nº 5.062/04 fixa em 0,73% o coeficiente de redução das
alíquotas para o PIS/PASEP e para a Cofins, previstas na Lei nº 10.833/03, na
importação de embalagens. Com a utilização do coeficiente de redução
determinado, aplicáveis às garrafas e garrafões, com capacidade nominal igual
ou superior a 10 litros, ficam reduzidas, respectivamente, para R$ 0,0046
(quarenta e seis décimos de milésimo do real) e R$ 0,0212 (duzentos e doze
décimos de milésimo do real) por litro de capacidade nominal de envazamento.
No âmbito do MERCOSUL, o Brasil concede preferências tarifárias a alguns
países da América do Sul, como no caso, por exemplo, do Peru com margem de
preferência de 40%. Ou seja, o produto peruano entra no Brasil com II de 6%.
Vale ressaltar que os produtos uruguaios, argentinos e paraguaios entram no
Brasil livres de II.
Tratamento administrativo19
A importação de embalagens para utilização na indústria alimentícia está
sujeita a registro de licenciamento de importação no SISCOMEX e à fiscalização
sanitária, antes do seu desembaraço no local aduaneiro. As importações
destinadas ao comércio, à indústria ou consumo direto, deverão ter a
autorização de importação. Para tanto é necessário que estejam regularizadas
formalmente perante o Sistema Nacional de Vigilância Sanitária, no que se
refere à obrigatoriedade de registro, notificação, cadastro, autorização de
modelo, isenção de registro, ou qualquer outra forma de controle regulamentada
pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA).
Documentação Técnica Administrativa – Fiscalização sanitária após a chegada da
mercadoria:
A empresa interessada ou seu representante legal deverá apresentar, no
local do desembaraço da mercadoria, a Petição para Fiscalização e Liberação
Sanitária - Pós Chegada da Mercadoria no Território Nacional – preenchida e
acompanhada dos seguintes documentos:
• Guia de Recolhimento da União, da Secretaria do Tesouro Nacional - GRU,
original.
• Licença de Funcionamento (alvará) ou documento correspondente válido para
a atividade prevista, emitido pela autoridade sanitária competente do Estado,
Município ou do Distrito Federal;
• Declaração do detentor do registro autorizando a importação por terceiros,
original e cópia, quando couber;
• Documento de procuração que legaliza o vínculo do representante legal à
pessoa jurídica detentora do documento de regularização do produto na
ANVISA, somente no caso de não cadastramento desse vínculo, pela
autoridade sanitária competente, no Cadastro de Terceiros Legalmente
Habilitados a Representar o Importador;
Empresas peruanas exportadoras
Empresas brasileiras interessadas em fazer negócios com o Peru poderão
ter acesso a informações no sítio de promoção comercial desse país, Comisión
para la Promoción de Exportaciones – PROMPEX (http://www.prompex.gob.pe).
7
Relação de empresas exportadoras poderá ser solicitada diretamente ao
PROMPEX.
Empresas brasileiras importadoras20
Ciente da importância de apresentar diretório importador para produtos
da demanda brasileira, o Ministério das Relações Exteriores (MRE), em parceria
com a Fundação Centro de Estudos de Comércio Exterior (Funcex), lançou em
2006, no âmbito do Programa de Substituição Competitiva de Importações
(PSCI), o Catálogo de Importadores Brasileiros (CIB). O catálogo foi produzido a
partir de informações obtidas diretamente das empresas importadoras, em
atendimento a consulta específica da Funcex. Trata-se de uma iniciativa pioneira
e que vem ao encontro das tradicionais demandas da comunidade empresarial
sul-americana.
O CIB, disponível em formato eletrônico e na BrazilTradeNet (“PSCI”),
traz dados completos de 5.307 empresas importadoras e permite consulta tanto
por código quanto por nome da empresa importadora. É possível, ainda, filtrar a
consulta por faixas de valor importado. Tendo em vista a necessidade de facilitar
as consultas, foi adotada a nomenclatura do Sistema Harmonizado (SH), em
nível de seis dígitos (SH 6). As empresas relacionadas no catálogo
representaram mais de 80% do volume importado pelo País anualmente. O CIB
está disponível em português, espanhol e inglês. Entretanto, conforme
salientado, as listagens do CIB não são exaustivas. Compreendem apenas as
empresas que se dispuseram a responder questionário encaminhado pela
Funcex, a respeito do perfil importador das firmas brasileiras.
No que tange ao mercado de garrafões, garrafas, frascos e semelhantes,
de plástico, o CIB mostra a presença de cinqüenta empresas brasileiras
importadoras, conforme relacionadas a seguir, em ordem alfabética, com a
respectiva indicação de endereço eletrônico e fax:
Empresas brasileiras importadoras de garrafões, garrafas, frascos
e semelhantes, de plástico
Nome da Empresa
E-mail
Fax
A. W. Faber Castell S.A.
55 16 272-1080
Agape Intercomex - Comércio Exterior Ltda.
55 21 2623-2440
[email protected]
[email protected]
Alcoa Alumínio S.A.
[email protected]
Avon Industrial Ltda.
[email protected]
Bahia Pet Ltda.
[email protected]
Bayer Polímeros S.A.
[email protected]
Botica Comercial Farmacêutica Ltda.
[email protected]
Brasalpla Brasil Ltda.
[email protected]
Buaiz S.A. Indústria e Comércio
[email protected]
Cimplast Embalagens Imp. Exp. E Com. Ltda. [email protected]
Cisa Trading S.A.
[email protected]
Columbia Trading S.A.
[email protected]
Cia Antarctica Paulista Ind. Bras. Bebidas
[email protected]
Consulte Imp. e Exp. Ltda.
[email protected]
55 11 3741-8300
55 11 523-6323
55 71 2106-0459
55 71 834-6126
55 41 382-3500
55 11 4142-5581
55 27 3331-7103
55 11 3601-1105
55 11 3707-2999
55 11 3305-9777
55 11 3243-1309
55 84 223-6822
8
Contém 1g S.A.
[email protected] 55 19 3634-1336
Continental Pet Technologies do Brasil Ltda.
55 15 228-3144
Convenção S. P. Ind. Bebidas e Conexos Ltda [email protected]
55 11 431-2055
Engepack Embalagens São Paulo Ltda.
[email protected]
[email protected]
[email protected]
[email protected]
[email protected]
[email protected]
55 11 3848-8801
[email protected]
[email protected]
[email protected]
[email protected]
[email protected]
[email protected]
[email protected]
[email protected]
[email protected]
[email protected]
[email protected]
[email protected]
55 84 451-3388
Esteves do Brasil Ind. e Com. Ltda.
Expand Importadora Ltda.
Fort Dodge Saúde Animal Ltda.
Fouad Center Exp. De Manufaturados Ltda.
Henkel Ltda.
Herbalife International do Brasil Ltda.
Il Ponte Artefatos de Couro Ltda.
Interprise Instrumentos Analíticos Ltda.
Jedal Redentor Ind. e Com. Ltda.
K T R Comercial e Importadora Ltda.
Labcor Laboratórios Ltda.
Laboratórios Pfizer Ltda.
Libbs Farmacêutica Ltda.
Lorenpet Ind. e Com. de Plásticos Ltda.
M. Agostini S.A.
Multigrain Vitória Exp. e Imp. Ltda
Neopan Artigos Infantis Ltda.
Nordesclor S.A.
Prataria Universal Ltda.
Procosa Produtos de Beleza Ltda.
Produtos Roche Químicos e Farmac. S.A.
Recofarma Ind. do Amazonas Ltda.
Rural Trading S/A
Tapuzim Comercial Ltda.
Tec Screen Ind. Prods Técs. p/ Serig. Ltda.
Trop Companhia de Comércio Exterior
U T C Engenharia S/A
Via Importer Com. Exterior Ltda.
Vonpar Refrescos S.A.
55 19 3745-6186
55 45 523-2727
55 11 3848-2300
55 19 3874-7140
55 11 3658-9399
55 11 3051-3344
55 31 3371-1373
55 11 6464-1440
55 11 3611-0957
55 12 3153-1270
55 21 2582-5432
55 27 3222-8191
55 11 4451-5463
55 92 617-2725
[email protected]
[email protected]
[email protected]
[email protected]
[email protected]
55 11 865-0716
[email protected]
[email protected]
[email protected]
[email protected]
[email protected]
[email protected]
[email protected]
[email protected]
55 43 4525-0614
Refrigerantes Marajá Ltda.
Rexam do Brasil Embalagens Ltda.
55 11 4613-3333
55 11 3211-1397
Pepsi-Cola Industrial da Amazônia Ltda.
Pomar S.A. Industrial e Comercial
55 11 5031-6939
55 21 2472-4400
55 11 819-0320
55 92 615-2968
55 65 686-3450
55 11 3066-9983
55 11 3858-6762
55 11 3849-7759
55 11 3529-2539
55 27 3299-5522
55 51 2139-8882
Ainda com referência ao universo de empresas importadoras do produto em
questão, cumpre esclarecer que o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e
Comércio Exterior do Brasil (MDIC) dispõe de relação completa das empresas
brasileiras importadoras do Peru. Tal relação, contudo, não permite realizar as
consultas utilizando como filtro o código dos produtos. O endereço eletrônico da
Secretaria
de
Comércio
Exterior
do
MDIC
é:
http://www.desenvolvimento.gov.br/sitio/secex/depPlaDesComExterior/indEstati
sticas/empExpImp_Importadoras.php
9
Endereços úteis
A seguir lista das representações diplomáticas peruanas no Brasil, bem
como das brasileiras no Peru, cujos dados completos encontram-se disponíveis
no sítio do Ministério das Relações Exteriores (http://www.mre.gov.br):
Embaixada do Peru em Brasília
SES - Av. das Nações, Quadra 811, Lote 43
70428-900 - Brasília - DF
Telefones: (061) 3242-9933 / 3242-9435 / 3242-9835
Fax: (061) 3244-9344
Sítio: www.embperu.org.br
E-mail: [email protected]
Expediente: segunda a sexta-feira das 09h00 às 13h00 e das 15h00 às 19h00
Consulados peruanos no Brasil:
Consulado-Geral em São Paulo - SP
Tels.: (011)870-1793/1794
Fax: (011)870-1795
Consulado-Geral no Rio de Janeiro - RJ
Tel.: (021)551-9596
Fax: (021)551-9796
Embaixada do Brasil em Lima
Av. Jose Pardo, 850
Miraflores
Lima 18 - Peru
Apartado Postal 2405
Tels: (511) 241-4066 / 242-7997
Fax: (511) 445-2421
E-mail:[email protected]
Consulado brasileiro no Peru:
Consulado em Iquitos
Calle Napo, 274
Departamento B
Frente a La Plaza de Armas
Tels.: (5165) 23-5151 / 23-5153
Fax: (5165) 23-5147
Empresários brasileiros e peruanos com interesse em aprofundar
informações sobre a importação brasileira/exportação peruana de garrafões,
garrafas, frascos, de plásticos, poderão consultar os seguintes endereços:
Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC)
(http://www.desenvolvimento.gov.br/sitio/inicial/index.php)
Ministério das Relações Exteriores
(http://www.mre.gov.br/)
10
BrazilTradeNet
(http://www.braziltradenet.gov.br/)
Receita Federal
(http://www.receita.fazenda.gov.br)
Associação Brasileira de Embalagem (ABRE)
(http://www.abre.org.br/
Comisión para la Promoción de Exportaciones - PROMPEX
(http://www.prompex.gob.pe/)
1
Tarifa Externa Comum – TecWin 2006 – Acesso em 15/05/06. A Tarifa Externa Comum
(TEC) foi implantada no Brasil pelo Decreto 1343/94. A TecWin é a versão eletrônica da TEC,
que contempla o tratamento tarifário e administrativo aplicado às importações brasileiras. É
atualizada diariamente via internet e está disponível em www.aduaneiras.com.br.
2
www.abiplast.org.br – Acesso em 15/05/06.
3
Idem.
4
O Trademap é uma ferramenta de análise de mercados, cobrindo 5.300 produtos e 180
países. É desenvolvido pela Seção de Análise de Mercados do International Trade Centre
(ITC), da UNCTAD/OMC. Disponível na BrazilTradeNet (www.braziltradenet.gov.br) – Acesso
em 16/05/06. O Trademap também está disponível em inglês no sítio do ITC
(www.intracen.org).
5
Idem.
6
Idem.
7
Idem.
8
www.abipet.org.br – Acesso em 16/05/06.
9
Idem.
10
Idem.
11
Idem – Acesso em 17/05/06.
12
www.desenvolvimento.gov.br – Acesso em 17/05/06. O Ministério do Desenvolvimento,
Indústria e Comércio Exterior (MDIC) mantém o sistema AliceWeb. O AliceWeb disponibiliza
estatísticas, em meio eletrônico, das importações e exportações brasileiras, por produtos e
países de destino. Para tanto, utiliza o Sistema Harmonizado de Designação e de Codificação
de Mercadorias, ou simplesmente Sistema Harmonizado (SH).
13
Idem – Acesso em 18/05/06.
14
Idem.
15
Idem.
16
Idem.
17
Idem.
18
Tecwin – Acesso em 19/05/06.
19
Idem.
20
Catálogo de Importadores Brasileiros – CIB. Disponível na BrazilTradeNet/PSCI. Acesso em
19/05/06.
Brasília, maio de 2006.
♣
♣
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11